Relatório Final – Volume 2 - SigRH
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Relatório Final – Volume 2 - SigRH
RELATÓRIO TÉCNICO 131.057 - 205 Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE 29 de agosto de 2012 Volume 2 Cadastramento de pontos de erosão e inundação no Estado de São Paulo CLIENTE Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE UNIDADE RESPONSÁVEL Centro de Tecnologias Ambientais e Energéticas - CETAE Laboratório de Riscos Ambientais - LARA Relatório Técnico nº 131.057-205 - i APRESENTAÇÃO Este Relatório Final é apresentado em 4 (quatro) volumes, com a seguinte composição: Volume 1 (capítulos 1 a 4) – introdução, objetivos, revisão bibliográfica e a caracterização do uso e ocupação do solo no Estado de São Paulo, compondo as bases conceituais do trabalho; Volume 2 (capítulos 5 a 7) – método de levantamento de dados, resultados obtidos (incluindo uma avaliação do impacto das erosões nas Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos – UGRHIs e uma proposição metodológica de análise de risco de processos erosivos em relação ao meio urbano), as considerações finais acerca do trabalho e as referências bibliográficas. São apresentados também, no volume 2, os seguintes arquivos digitais, em CD-ROM: Anexo A: Relatório Final e Relatório Síntese, em formato PDF, os bancos de dados de erosão, inundação e referências bibliográficas, em formato MDB (Microsoft Access), e uma listagem dos municípios do Estado de São Paulo, seus geocódigos e distritos, em formato XLS; Anexo B: dossiês das UGRHIs e dos municípios do Estado de São Paulo, em formato PDF, incluindo também as fichas de campo dos processos erosivos lineares urbanos, dos pontos de inundação visitados e os registros fotográficos de campo, em formato JPEG; Anexo C: mapas dos processos erosivos lineares (por UGRHI), de ocorrência de processos de inundação/enchente em área urbana e do uso e ocupação do solo do Estado de São Paulo, em formato PDF, bem como as bases cartográficas digitais, em formato SHAPE; Volume 3 – Anexo D: mapas dos processos erosivos lineares do Estado de São Paulo, impressos por UGRHI, em escala 1:250.000 (UGRHI 1 a 13); Volume 4 – Anexo D: mapas dos processos erosivos lineares do Estado de São Paulo, impressos por UGRHI, em escala 1:250.000 (UGRHI 14 a 22); Anexo E: mapa de ocorrência de processos de inundação/enchente em área urbana nos municípios do Estado de São Paulo, impresso em escala 1:1.000.000; Anexo F: mapa de uso e ocupação do solo do Estado de São Paulo, impresso em escala 1:1.000.000. Relatório Técnico nº 131.057-205 - ii SUMÁRIO VOLUME 1 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 1 2 OBJETIVOS ................................................................................................................. 2 3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................ 3 3.1 Erosão ................................................................................................................ 3 3.1.1 Estado da Arte ............................................................................................. 4 3.1.2 Conceituação do fenômeno erosão ........................................................... 47 3.1.2.1 Tipos de Erosão .................................................................................. 50 3.1.2.2 Erosão laminar .................................................................................... 55 3.1.2.3 Erosão Linear ...................................................................................... 59 3.1.2.4 Sulcos e Ravinas ................................................................................ 60 3.1.2.5 Boçorocas ........................................................................................... 64 3.1.3 3.1.3.1 Erosão Urbana .................................................................................... 71 3.1.3.2 Erosão Rural ....................................................................................... 78 3.1.4 Condicionantes naturais e antrópicos ........................................................ 80 3.1.4.1 Fatores Climáticos .............................................................................. 84 3.1.4.2 Ação das águas pluviais e subterrâneas ............................................. 91 3.1.4.3 Relevo ................................................................................................. 93 3.1.4.4 Substrato Rochoso ............................................................................ 105 3.1.4.5 Solos ................................................................................................. 122 3.1.4.6 Cobertura Vegetal ............................................................................. 130 3.1.4.7 Tectônica........................................................................................... 133 3.1.4.8 Ação Antrópica .................................................................................. 134 3.1.5 3.2 Classificação da erosão no Estado de São Paulo ..................................... 71 Impactos nos recursos hídricos ............................................................... 143 Inundação e enchente .................................................................................... 150 3.2.1 Estado da Arte ......................................................................................... 151 3.2.2 Conceituação do fenômeno inundação/enchente .................................... 161 3.2.3 Cenários de risco de inundação/enchente ............................................... 164 3.2.3.1 Risco de inundação/enchente em terrenos de baixada .................... 164 3.2.3.2 Risco de inundação/enchente atingindo ocupação ribeirinha ........... 165 Relatório Técnico nº 131.057-205 - iii 4 3.2.3.3 Risco de inundação/enchente com alta energia de escoamento em cursos d’água serranos ..................................................................... 166 3.2.3.4 Risco de inundação/enchente com alta energia de escoamento e capacidade de transporte de material sólido. .................................... 167 3.2.4 Tipologias de intervenção antrópicas ....................................................... 168 3.2.5 Diagnóstico em áreas urbanas ................................................................ 170 3.2.6 Medidas para controle de inundação/enchente ....................................... 178 3.2.6.1 Medidas não estruturais .................................................................... 178 3.2.6.2 Medidas estruturais ........................................................................... 182 CARACTERIZAÇÃO DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO ...................................... 194 4.1 Processo histórico e dinâmica da ocupação ................................................... 195 4.1.1 Região Metropolitana da Baixada Santista .............................................. 201 4.1.2 Região Metropolitana de Campinas ......................................................... 203 4.1.3 Região Metropolitana de São Paulo ........................................................ 205 4.1.4 Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte ........................ 209 4.2 Ocupação e processos do meio físico ............................................................ 212 4.3 Panorama atual do uso e ocupação ............................................................... 213 VOLUME 2 5 MÉTODOS UTILIZADOS ......................................................................................... 219 5.1 Levantamentos preliminares ........................................................................... 219 5.1.1 Referências bibliográficas ........................................................................ 219 5.1.2 Material cartográfico ................................................................................ 220 5.1.3 Consulta aos gestores locais ................................................................... 221 5.1.4 Notícias e pesquisas ................................................................................ 223 5.2 Levantamento dos processos erosivos urbanos ............................................. 224 5.2.1 Considerações acerca da metodologia .................................................... 224 5.2.2 Método de trabalho .................................................................................. 226 5.3 5.2.2.1 Identificação dos processos erosivos ................................................ 227 5.2.2.2 Elaboração de fichas de cadastro ..................................................... 228 5.2.2.3 Visitas de campo ............................................................................... 231 Levantamento dos processos erosivos rurais ................................................. 232 5.3.1 Considerações acerca da metodologia .................................................... 232 5.3.2 Método de trabalho .................................................................................. 233 Relatório Técnico nº 131.057-205 - iv 5.4 6 5.3.2.1 Identificação dos processos erosivos ................................................ 234 5.3.2.2 Elaboração de fichas de cadastro ..................................................... 234 Levantamento dos processos de inundação/enchente em área urbana ......... 235 5.4.1 Considerações acerca da metodologia .................................................... 235 5.4.2 Método de trabalho .................................................................................. 238 RESULTADOS OBTIDOS ........................................................................................ 241 6.1 Processos erosivos......................................................................................... 241 6.1.1 6.1.1.1 Análise dos resultados ...................................................................... 246 6.1.1.2 Avaliação do método ......................................................................... 247 6.1.2 Erosões rurais .......................................................................................... 253 6.1.2.1 Análise dos resultados ...................................................................... 257 6.1.2.2 Avaliação do método ......................................................................... 258 6.1.3 Impacto nos recursos hídricos ................................................................. 262 6.1.4 Comparação com levantamentos anteriores............................................ 265 6.1.5 Condicionantes do meio físico ................................................................. 283 6.1.6 Criticidade em relação aos processos erosivos ....................................... 287 6.1.7 Análise de risco em relação ao meio urbano ........................................... 308 6.2 7 Erosões urbanas ...................................................................................... 241 6.1.7.1 Proposição metodológica .................................................................. 308 6.1.7.2 Aplicação da proposta metodológica ................................................ 314 6.1.7.3 Gerenciamento do grau de risco ....................................................... 327 Processos de inundação/enchente em área urbana....................................... 344 6.2.1 Análise Comparativa ................................................................................ 346 6.2.2 Análise dos resultados ............................................................................. 354 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 356 EQUIPE TÉCNICA .......................................................................................................... 360 ANEXO A – ARQUIVOS DIGITAIS DO RELATÓRIO FINAL, RELATÓRIO SÍNTESE E BANCOS DE DADOS ........................................................................... 361 ANEXO B – ARQUIVOS DIGITAIS DOS DOSSIÊS DAS UGRHIS E DOS MUNICÍPIOS ............................................................................................................ 362 ANEXO C – ARQUIVOS DIGITAIS DOS MAPAS DOS PROCESSOS EROSIVOS LINEARES, DE OCORRÊNCIA DE PROCESSOS DE INUNDAÇÃO / ENCHENTE EM ÁREA URBANA E DO USO E OCUPAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO ....................................... 363 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................... 364 Relatório Técnico nº 131.057-205 - v BIBLIOGRAFIA............................................................................................................... 405 VOLUME 3 ANEXO D – MAPAS DOS PROCESSOS EROSIVOS LINEARES DO ESTADO DE SÃO PAULO (UGRHIS 1 A 13) .......................................................................... 408 VOLUME 4 ANEXO D – MAPAS DOS PROCESSOS EROSIVOS LINEARES DO ESTADO DE SÃO PAULO (UGRHIS 14 A 22) ........................................................................ 421 ANEXO E – MAPA DE OCORRÊNCIA DE PROCESSOS DE INUNDAÇÃO/ENCHENTE EM ÁREA URBANA NOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO....................................................................................... 431 ANEXO F – MAPA DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO ESTADO DE SÃO PAULO ............................................................................................................ 433 Relatório Técnico nº 131.057-205 - 219/434 5 MÉTODOS UTILIZADOS O levantamento de dados foi sistematizado de tal forma a fornecer subsídios para o cadastramento dos pontos de erosão e dos municípios com ocorrência de processos de inundação/enchente no Estado de São Paulo, conforme os itens apresentados e descritos na sequência. Salienta-se que os trabalhos realizados fundamentaram-se na experiência da equipe do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) em vários projetos desenvolvidos na prevenção e controle de processos de erosão e inundação, destacando-se o “Programa de orientações para o combate à erosão no Estado de São Paulo” (IPT/DAEE, 1997) e os levantamentos de inundação realizados na Bacia do Paraíba do Sul e na região administrativa de Campinas. 5.1 Levantamentos preliminares A seguir são apresentados levantamentos preliminares, que subsidiaram os levantamentos principais de cadastramento dos pontos de erosão e dos municípios com ocorrência de processos de inundação/enchente. 5.1.1 Referências bibliográficas O levantamento de referências bibliográficas foi realizado com o objetivo de auxiliar na complementação de conhecimentos técnicos e gerar um banco de dados, contendo documentos relacionados aos processos erosivos e de inundação/enchente nos municípios do Estado de São Paulo. O levantamento constituiu-se de pesquisas por teses, dissertações, trabalhos de conclusão de curso, pesquisas de iniciação científica, relatórios técnicos, livros, artigos de congressos, seminários, cursos e revistas, por meio de palavras-chave tais como “erosão”, “processo erosivo”, “ravina”, “boçoroca”, “inundação” e “enchente”. As fontes consultadas foram bibliotecas de universidades (Universidade de São Paulo – USP, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP, Universidade de Campinas – UNICAMP, Universidade Federal de São Carlos – UFSCAR, entre outras); Relatório Técnico nº 131.057-205 - 220/434 anais e resumos de congressos e seminários; publicações em revistas científicas e de instituições como o Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE, Instituto Geológico – IG, Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI, Defesa Civil Municipal e Estadual e do próprio IPT. Foram elaborados dois bancos de dados, em formato MDB (Microsoft Access), conforme as temáticas erosão e inundação/enchente. O modelo de relatório do banco é apresentado na Figura 1. Figura 1. Modelo de relatório de banco de dados de referências bibliográficas. 5.1.2 Material cartográfico O levantamento de bases cartográficas do Estado de São Paulo teve por objetivo subsidiar a elaboração dos produtos cartográficos a serem apresentados nas Relatório Técnico nº 131.057-205 - 221/434 escalas 1:250.000 e 1:1.000.000. Destacam-se as seguintes bases, utilizadas em formato digital: limites admininstrativos dos municípios (IBGE, 2005); limites das Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos – UGRHIs (na escala 1:500.000); rede hidrográfica e hipsométrica (DAEE, 2008); mapa geológico (DAEE/UNESP, 1982); mapa geomorfológico (Ross & Moroz, 1997); mapa pedológico (Oliveira et. al., 1999); mapa do uso e ocupação do solo (SMA/CPLEA, 2009); e mapa de Erosão do Estado de São Paulo (IPT/DAEE, 1997). Sobre este último, trata-se do mapa elaborado pelo IPT com base em dados e informações obtidas no período de 1985 a 1997, no âmbito do Convênio com o DAEE, no projeto intitulado “Programa de orientações para o combate à erosão do Estado de São Paulo” (denominado deste ponto em diante simplesmente por Programa Orientações), que identificou as áreas com maior suscetibilidade ao desenvolvimento de processos erosivos, para subsidiar ações de governo no sentido do controle destes processos. 5.1.3 Consulta aos gestores locais Tendo-se em vista que o conhecimento e entendimento da ocorrência de desastres naturais, por parte dos gestores locais, é fundamental para a realização de ações preventivas, mitigadoras e de contenção, a fim de minimizar e evitar danos à população, à infraestrutura e ao meio ambiente, a consulta às Coordenadorias Municipais de Defesa Civil – COMDECs e aos representantes municipais dos Comitês de Bacias Hidrográfias foi considerada no método de levantamento do trabalho. Os gestores locais foram consultados por meio de um questionário (Figura 2) enviado por meio de correio eletrônico, sobre a presença dos processos erosivos e de inundação/enchente. Os contatos das COMDECs foram obtidos no Sistema Integrado de Defesa Civil – SIDEC (www.sidec.sp.gov.br), e os contatos dos representantes municipais dos Comitês de Bacias Hidrográficas no Sistema de Informações para o Relatório Técnico nº 131.057-205 - 222/434 Gerenciamento de Recursos Hídricos no Estado de São Paulo – SIGRH (www.sigrh.sp.gov.br). Figura 2. Questionário enviado as COMDECs. Contatos telefônicos a representantes das administrações municipais (Defesa Civil, Obras e Planejamento, Meio Ambiente e Agricultura) também foram realizados, quando necessário, a fim de se obterem endereços eletrônicos válidos para a realização da consulta, conforme descrito no fluxograma simplificado do método (Figura 3). Relatório Técnico nº 131.057-205 - 223/434 Figura 3. Fluxograma do método adotado para consulta a gestores locais. Os dados adquiridos serviram de subsídio à identificação dos processos erosivos e à indicação dos municípios com ocorrência de processos de inundação/enchente. 5.1.4 Notícias e pesquisas Foi realizado um levantamento de dados acerca de processos erosivos e ocorrência de inundação/enchente junto à Coordenadoria Estadual de Defesa Civil – CEDEC, por meio dos boletins de desastres naturais disponibilizados no SIDEC (www.sidec.sp.gov.br/dcs/todasNoticias.php). Foram também consultadas as pesquisas declaratórias Atlas de Saneamento 2011, elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (IBGE, 2011), e a Pesquisa Municipal de Drenagem Urbana / Manejo de Águas Pluviais 2011, elaborada pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados – SEADE (SEADE, 2011). Além desses, outros dados foram obtidos com a consulta a estudos e trabalhos divulgados por órgãos e institutos de pesquisa/universidades, à exemplo do Sistema Integrado de Bacias Hidrográficas, do DAEE (DAEE, 2009) e relatórios técnicos elaborados pelo IPT, IG, Universidades e Comitês de Bacias Hidrográficas. Esses dados também subsidiaram a identificação dos processos erosivos e a Relatório Técnico nº 131.057-205 - 224/434 indicação dos municípios com ocorrência de processos de inundação/enchente. 5.2 Levantamento dos processos erosivos urbanos É apresentado, nesse item, o desenvolvimento da metodologia proposta para essa etapa do levantamento, bem como breves comentários acerca de suas definições. 5.2.1 Considerações acerca da metodologia Inicialmente, consoante à proposta técnica do projeto, o método de cadastramento dos processos erosivos em áreas urbanas foi baseado na interpretação visual de imagens do satélite CBERS-2 (câmera CCD) e CBERS-2B (câmera HRC), uma vez que não há procedimentos automatizados, tal qual a classificação supervisionada, capazes de realizar a tarefa. Os arquivos digitais dessas imagens podem ser obtidos gratuitamente no website do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE. Alguns testes de identificação, realizados sobre as imagens selecionadas, demonstraram limitações técnicas de grande relevância, no que tange à qualidade dos resultados do trabalho, dentre as quais destacam-se: resolução da câmera CCD do satélite CBERS-2: esse satélite é dotado de sensores CCD multiespectrais, com resolução espacial de 20 metros (um pixel na imagem representa um quadrado de 20 metros de lado no terreno). O campo de visada desse sensor é relativamente grande, sendo que uma única imagem cobre uma área de 113 km2 de extensão. Tais características limitaram sua aplicação à identificação de feições erosivas de dimensões superiores ao tamanho do pixel da imagem (20 x 20 metros); confiabilidade cartográfica: as imagens dos satélites CBERS possuem apenas uma correção geométrica de sistema, realizada através de parâmetros do satélite, sem a utilização de pontos de controle em terra. Isso implica na ausência de confiabilidade cartográfica das coordenadas atribuídas às imagens. Para serem utilizadas, devem ser previamente submetidas a um processo de georreferenciamento e/ou ortorretificação, com uso de pontos de controle, a fim de eliminar o erro de posicionamento; Relatório Técnico nº 131.057-205 - 225/434 características da câmera HRC do satélite CBERS-2B: esse satélite apresenta um sensor pancromático de alta resolução (HRC), com resolução espacial nominal de 2,7 metros, com cobertura de cena de aproximadamente 27 km2. Entretanto, esse sensor opera em uma única faixa espectral (que cobre o visível e parte do infravermelho próximo), o que impede a produção de composições coloridas, resultando em arquivos digitais em tons de cinza. Isso se torna importante pois imagens coloridas oferecem certa noção de profundidade, proporcionada pelas sombras e distinguíveis pela tonalidade da cor, que auxiliam a evidenciar a existência de um processo erosivo; e desatualização das imagens do satélite CBERS-2B: o satélite sofreu avarias em seu sistema de controle no mês de maio de 2009 e teve sua vida útil declarada como encerrada em maio do ano seguinte, não havendo imagens atualizadas da câmera HRC desde esta data (INPE, 2011). Cabe ressaltar que a possibilidade de executar procedimentos de fusão espectral, compondo imagens pancromáticas da câmera HRC com as multiespectrais da câmera CCD, para produzir imagens coloridas de alta resolução, foi descartada, devido à grande exigência de tempo para processamento digital, ao fato de tais imagens não resultarem em características atuais do terreno (em face da interrupção das atividades do satélite CBERS-2B) e também por não haver cobertura completa do Estado de São Paulo pelas imagens da câmera HRC (Figura 4). Relatório Técnico nº 131.057-205 - 226/434 Figura 4. Mosaico de imagens CBERS-2B, câmera HCR (croqui sem escala). Frente à essas limitações, optou-se pela utilização das imagens dos diversos satélites disponíveis no software Google Earth (SPOT-5 e GEOEYE-1), por apresentarem alta resolução espacial, em geral superior a 2,5 metros, e atualização temporal. 5.2.2 Método de trabalho A Figura 5 apresenta um fluxograma simplicificado do método de trabalho adotado para a identificação e cadastramento dos processos erosivos urbanos. Seu detalhamento é apresentado nos sub-itens na sequência. Relatório Técnico nº 131.057-205 - 227/434 1. Identificação dos processos erosivos urbanos 2. Elaboração de fichas de cadastro •Interpretação visual das imagens do Google Earth; •Análise associada das cartas topográficas do IBGE, na escala 1:50.000, para interpretação do relevo e drenagem. •Identificação e caracterização do processo erosivo; •Caracterização dos principais apectos do meio físico. 3. Visitas de campo •Checagem do processo erosivo; •Correção dos dados interpretados (se necessário); •Registro fotográfico. Figura 5. Fluxograma do método para cadastramento dos processos erosivos urbanos. 5.2.2.1 Identificação dos processos erosivos A identificação dos processos erosivos urbanos foi conduzida em todos os 645 municípios do Estado, e seus respectivos distritos, através da interpretação visual das imagens dos diversos satélites disponíveis no Google Earth, associada à análise das características do relevo por meio das Cartas Topográficas do IBGE, na escala 1:50.000. Entende-se por processo erosivo urbano aquele deflagrado por ação das águas pluviais urbanas, ou seja, feições erosivas desencadeadas (ou aceleradas) pelo escoamento superficial das águas pluviais provenientes dos sistemas de microdrenagem urbana, por fluxos concentrados (tubulações e galerias) ou não. Dentro dos limites das manchas urbanas, as imagens foram sistematicamente interpretadas, buscando-se nas imagens indícios de processos erosivos. Nesse propósito, dois padrões visuais principais, válidos tanto para imanges quanto para a cartografia, serviram de base para a análise: cabeceiras de drenagem: principalmente aquelas cujas áreas de montante se encontram urbanizadas. Nesses locais, há grande probabilidade de existência de processos erosivos, pela tendência natural de concentração do fluxo das águas pluviais e pelos lançamentos concentrados, através de tubulações que comumente chegam à linha de drenagem; e ocupação em vertentes: loteamentos ou agrupamentos urbanos em vertentes, ocupadas desde o topo à meia-encosta, com áreas descampadas Relatório Técnico nº 131.057-205 - 228/434 a jusante. Nesses locais, há grande probabilidade de desencadeamento de processos erosivos pelo direcionamento, concentrado ou difuso, das águas pluviais na vertente, que naturalmente escoarão até o vale, mobilizando solo e deflagrando processos erosivos. 5.2.2.2 Elaboração de fichas de cadastro As feições erosivas identificadas por meio da interpretação visual foram submetidas à uma avaliação, cujas informações foram sistematizadas em fichas de cadastro, a fim de caracterizar os processos quanto à origem e forma de ocorrência, bem como relacioná-las aos principais condicionantes de meio físico. As informações extraídas foram: identificação do processo erosivo: por meio de uma sigla padronizada pelo símbolo ER, seguido do Geocódigo (código de identificação municipal do IBGE, composto por uma sequência de sete dígitos) e do número atribuído à erosão (sequencial dentro de um mesmo município); data de cadastro: dia/mês/ano em que foi realizado o cadastro; dados de localização: - município; - distrito (se aplicável); - localização: endereço próximo, quando da existência de mapas de arruamento; - carta topográfica: nome da folha topográfica do IBGE (escala 1:50.000); - zona e caracter UTM; - UGRHI; - coordenadas: da cabeceira do processo erosivo, com base no Datum WGS84, obtidas pelo software Google Earth e corrigidas em campo com uso de receptor GPS da marca Garmim, modelo GPSMap 60CSx; - altitude: baseada no modelo de terreno do software Google Earth; - equipe: técnico IPT responsável pelo cadastro do processo erosivo; tipologia do processo erosivo: - identificação: distinção entre ravina e boçoroca; Relatório Técnico nº 131.057-205 - 229/434 - distância da cabeceira à área urbana; - cadastro no SIBH: indicação de que o processo erosivo se encontra cadastrado no Sistema Integrado de Bacias Hidrográficas, da Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos (DAEE, 2009). Por não haver coincidências exatas de localização entre os cadastros, consequência dos diferentes métodos de aquisição de coordenadas, foi estabelecido um critério de proximidade, considerando-se coincidentes os pontos que distam no máximo 500 metros entre si (1 centímetro na escala 1:50.000); - cadastro no Programa Orientações: indicação de que o processo erosivo fora cadastrado anteriormente pelo Programa Orientações (IPT/DAEE, 1997), desenvolvido pelo IPT. Por não haver coincidências exatas de localização entre os cadastros, consequência dos diferentes métodos de aquisição de coordenadas, foi estabelecido um critério de proximidade, considerando-se coincidentes os pontos que distam no máximo 500 metros entre si (1 centímetro na escala 1:50.000); - agente desencadeador do processo: inferido pela observação das características da ocupação de montante (presença de lançamento concentrado de águas pluviais, escoamento superficial urbano, etc.); - previsão de evolução: distinção entre processos ativos, estabilizados ou parcialmente estabilizados; caracterização do meio físico: - bacia hidrográfica: identificação do curso d’água principal da micro-bacia (quando da existência de toponímia nas cartas topográfica); - geomorfologia: identificação da forma de relevo predominante, segundo Ross & Moroz (1997); - geologia: identificação da formação geológica, segundo DAEE/UNESP (1982); - pedologia: identificação da unidade pedológica, segundo Oliveira et. al. (1999); - criticidade no mapa de erosão: identificação da unidade de suscetibilidade à formação de processos erosivos, segundo IPT (1995); - uso de montante e jusante: caracterização do uso e ocupação do solo Relatório Técnico nº 131.057-205 - 230/434 predominante a montante e a jusante do processo; estimativa dos parâmetros geométricos: - comprimento: em metros, baseado na ferramenta régua do software Google Earth, medido da cabeceira ao ponto final do processo erosivo; - largura média: em metros, baseado na ferramenta régua do software Google Earth, medida em um ponto médio do processo erosivo; - profundidade estimada: em metros, baseada na interpretação de aspectos visuais, como sombra, e na comparação com referências próximas, como vegetação (confirmado posteriormente no trabalho de campo); - volume estimado: cálculo aproximado, obtido pela multiplicação do comprimento, largura média e profundidade, em metros cúbicos; e observações: oriundas da interpretação das imagens e/ou das observações de campo, incluindo a data da visita (quando aplicável). A fim de sistematizar os dados levantados, foi estruturado um banco de dados, em formato MDB (Microsoft Access), que permite a realização de consultas de forma rápida e consistente. O banco foi organizado de forma que os dados possam ser recuperados em formato tabular, facilitando a produção de informações para alimentar outros sistemas de dados, ou em formato de relatório, como o modelo apresentado na Figura 6. Além do Microsoft Access, os dados também foram manipulados em ambiente SIG, com o uso da suíte ArcGIS. Relatório Técnico nº 131.057-205 - 231/434 Figura 6. Modelo de relatório do banco de dados dos processos de erosão urbana. 5.2.2.3 Visitas de campo As visitas de campo, propostas inicialmente apenas para três áreas piloto, com o objetivo de validar o método, foram realizadas de forma intensiva em todo o Estado, a fim de incorporar maior qualidade ao produto final, permitindo a identificação de possíveis erros na interpretação das imagens orbitais, o refinamento das informações do banco de dados e a obtenção de um banco de imagens, com registro fotográfico atual dos processos erosivos. Relatório Técnico nº 131.057-205 - 232/434 As visitas de campo, bem como as tarefas de escritório (interpretação das imagens e elaboração da ficha de cadastro), foram conduzidas por UGRHI, iniciando pelo extremo oeste do Estado, região onde existe, reconhecidamente, grande concentração de processos erosivos em função das características do meio físico, finalizando no extremo Leste. Considerando-se o grande número de áreas urbanas (645 municípios e 226 distritos) do Estado, foi necessário estabelecer critérios para otimização das visitas de campo: todos os municípios e distritos com ao menos um processo erosivo cadastrado foram visitados; municípios com menos de dez processos erosivos cadastrados tiveram todos os pontos visitados, à excessão daqueles que ofereceram dificuldade de locomoção e acesso; nos municípios com mais de dez processos erosivos cadastrados foi utilizada a seguinte priorização, em ordem de importância: 5.3 - visita à feições erosivas de grande porte; - pontos que apresentaram dúvidas na interpretação visual; e - processos próximos à vias de fácil acesso. Levantamento dos processos erosivos rurais É apresentado, nesse item, o desenvolvimento da metodologia proposta para essa etapa do levantamento, bem como breves comentários acerca de suas definições. 5.3.1 Considerações acerca da metodologia As mesmas limitações técnicas das imagens dos satélites CBERS-2 e CBERS2B, apontadas no item 5.2.1., são válidas para o levantamento das erosões rurais. Sobre as imagens dos satélites disponíveis no software Google Earth, cabe observar que, em se tratando das áreas rurais, não é esperada a mesma qualidade e dinâmica de atualização do acervo disponível nas manchas urbanas. Optou-se, então, pela utilização do foto-mosaico do Projeto de Atualização Relatório Técnico nº 131.057-205 - 233/434 Cartográfica do Estado de São Paulo – Mapeia SP (http://www.emplasa.sp.gov.br/emplasa/cartografia/mapeiaSP.asp), desenvolvido pela Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano – EMPLASA. Trata-se de um mosaico georreferenciado das imagens advindas do levantamento aerofotogramétrico realizado entre 2010 e 2011, e não do produto final do levantamento (ortofotos), ainda indisponível. Apesar de não apresentar as mesmas características de alto padrão de qualidade e confiabilidade cartográfica de um produto final, trata-se de um mosaico de boa qualidade, que permite trabalhar em escala 1:5.000, considerada satisfatória para os objetivos do cadastramento rural (Figura 7). Figura 7. Mostra do produto disponibilizado para o cadastramento dos processos erosivos rurais. No detalhe, uma erosão no município de Presidente Venceslau. 5.3.2 Método de trabalho O método utilizado para o cadastro das erosões rurais, descrito no fluxograma da Figura 8, foi simplificado a partir do método urbano, apresentado na seção 5.2.2, com um menor número de informações levantadas no cadastro e ausência de visitas de campo. Relatório Técnico nº 131.057-205 - 234/434 1. Identificação dos processos erosivos rurais •Interpretação visual das imagens do fotomosaico do Projeto Mapeia SP; •Análise associada das cartas topográficas do IBGE, na escala 1:50.000, para interpretação do relevo e drenagem. 2. Elaboração de fichas de cadastro •Identificação e caracterização do processo erosivo. Figura 8. Fluxograma do método para cadastramento dos processos erosivos rurais. 5.3.2.1 Identificação dos processos erosivos Dentro dos limites municipais, e fora das manchas urbanas, as imagens foram sistematicamente avaliadas, em ambiente SIG, com o uso da suíte ArcGIS, buscandose nas imagens indícios de processos erosivos. Os padrões visuais que mais orientaram esse trabalho foram, além da observação das linhas de drenagem, a presença de vertentes com vias a montante (estradas rurais, rodovias ou ferrovias), pela possibilidade de desencadeamento de processos erosivos pelo lançamento concentrado de águas pluviais. No entanto, os padrões visuais rurais não são tão expressivos quanto os urbanos, sendo ainda mais necessária a varredura sistemática das imagens. A Cartas Topográficas do IBGE, disponíveis na escala 1:50.000, foram igualmente utilizadas para dirimir dúvidas quanto à dinâmica do escoamento superficial. 5.3.2.2 Elaboração de fichas de cadastro As feições erosivas identificadas por meio da interpretação visual foram submetidas à uma breve avaliação, a fim de caracterizar os processos quanto à origem e forma de ocorrência, cujas informações foram sistematizadas diretamente em um banco de dados espacial e convertidas em formato MDB (Microsoft Access). Se comparado ao levantamento urbano, observa-se um menor detalhamento das informações adquiridas, devido à expectativa de um grande número de processos Relatório Técnico nº 131.057-205 - 235/434 erosivos a serem cadastrados. Os seguintes dados constam no cadastro: identificação do processo erosivo: por meio de uma sigla padronizada pelo símbolo ER, seguido do Geocódigo (código de identificação municipal do IBGE, composto por uma sequência de sete dígitos) e do número atribuído à erosão (sequencial dentro de um mesmo município, iniciando imediatamente após o último número atribuído às erosões urbanas); dados de localização: - município; - UGRHI; - carta topográfica: nome da folha topográfica do IBGE (escala 1:50.000); - coordenadas geográficas: da cabeceira do processo erosivo, com base no Datum WGS84; tipologia do processo erosivo: - tipo de processo: distinção entre ravina e boçoroca; - agente desencadeador do processo: inferido pela observação das características da ocupação de montante (escoamento superficial, lançamento de águas pluviais de estrada, etc.); e caracterização do meio físico: - criticidade no mapa de erosão: identificação da unidade de suscetibilidade à formação de processos erosivos, segundo IPT (1995). 5.4 Levantamento dos processos de inundação/enchente em área urbana É apresentado, nesse item, o desenvolvimento da metodologia proposta para essa etapa do levantamento, bem como breves comentários acerca de suas definições. 5.4.1 Considerações acerca da metodologia Inicialmente, consoante à proposta técnica do projeto, o objetivo dessa etapa de levantamento era conduzir o cadastro dos pontos de inundação/enchente no Estado de Relatório Técnico nº 131.057-205 - 236/434 São Paulo. No entanto, uma vez que o método previsto para sua execução era baseado em obtenção e sistematização de dados secundários, não foi possível atingir esse objetivo inicial, necessitando de adequações metodológicas a fim de obterem-se informações confiáveis e homogêneas para todo o Estado. É importante ressaltar a dificuldade em se obterem informações técnicas específicas referentes aos processos de inundação/enchente, seja por meio de mídia impressa/escrita, seja por consulta a fontes bilbiográficas. Dados como coordenadas geográficas do local de ocorrência do evento, extensão das áreas atingidas, cotas de inundação, frequência de ocorrência, entre outros, não são encontrados de forma sistematizada, tão pouco generalizada. Para o cadastro e espacialização dos pontos de inundação/enchente, é necessária a aplicação de metodologias de análise em escala de detalhe, a exemplo dos trabalhos realizados pelo IG em estudos de mapeamento de risco à inundação, sintetizados na Tabela 1. Tabela 1. Relação dos municípios com processos de inundação mapeados pelo IG (continua) Município Referência bibliográfica Aluminío IG, 2005a Diadema IG, 2005b Mairinque IG, 2005c Rio Grande da Serra IG, 2005d Sorocaba IG, 2005e Votoratim IG, 2005f Franco da Rocha IG, 2006a Piedade IG, 2006b São Sebastião IG, 2006c Tapiraí IG, 2006d Ubatuba IG, 2006e Cotia IG, 2008a Ilha Bela IG, 2008b Itanhaém IG, 2008c Mongaguá IG, 2008d Relatório Técnico nº 131.057-205 - 237/434 Tabela 1. Relação dos municípios com processos de inundação mapeados pelo IG (continua) Município Referência bibliográfica Natividade da Serra IG, 2008e Paraibuna IG, 2008f Peruíbe IG, 2008g Poá IG, 2008h São Luiz de Paraitinga IG, 2008i Araraquara IG, 2008j Bebedouro IG, 2008k Cândido Rodrigues IG, 2008l Dumont IG, 2008m Fernando Prestes IG, 2008n Jaboticabal IG, 2008o Rincão IG, 2008p São Luis do Paraitinga IG, 2008r Sertaõzinho IG, 2008q Aparecida IG, 2011a Aparecida IG, 2011b Roseira IG, 2011c Guaratinguetá IG, 2012a Pindamonhangaba IG, 2012b Caçapava IG, 2012c Taubaté IG, 2012d São José do Rio Preto IG, 2012e Diante desse quadro, o método adotado buscou tão somente evidenciar os municípios do Estado de São Paulo com ocorrência de processos de inundação/enchente em suas áreas urbanas. Nesse escopo de trabalho, a proposta de obtenção de dados por consulta direta aos atores locais, tais como as COMDECs e órgãos da administração municipal, também apresentou dificuldades, principalmente no que se refere à obtenção de resposta por meio dos questionários encaminhados, muitas vezes com respostas incompletas ou sem informações. Relatório Técnico nº 131.057-205 - 238/434 Por fim, ficou evidenciada a necessidade de complementação do método, por meio de visitas de campo. As visitas, propostas inicialmente apenas para três áreas piloto, com o objetivo de detalhar o estudo nessas áreas, foram realizadas de forma intensiva em todo o Estado, a fim de incorporar maior qualidade ao produto final. 5.4.2 Método de trabalho O cadastro dos municípios com ocorrência de processos de inundação/enchente em área urbana consistiu basicamente de duas etapas, conforme ilustra a Figura 9. Figura 9. Fluxograma do método de levantamento dos processos de inundação/enchente em áreas urbanas. A Etapa 1 consistiu no levantamento dos municípios com potencial ao desenvolvimento de processos de inundação/enchente, por meio da análise da base topográfica do IBGE e imagens de sensores remotos. Nesta etapa foram obtidas Relatório Técnico nº 131.057-205 - 239/434 características iniciais referentes à disposição das drenagens em relação à área urbana, conforme ilustra a Figura 10. Figura 10. Características iniciais para o cadastro do ponto de inundação. Também fez parte desta etapa a obtenção de registros sobre a ocorrência destes processos, tendo sido consultadas as seguintes referências: SIBH/DAEE (DAEE, 2009); notícias publicadas no SIDEC; atlas de Saneamento, realizado pelo IBGE (IBGE, 2011); consulta aos gestores locais; e pesquisa Municipal de Drenagem, realizada pela SEADE (SEADE, 2011). A Etapa 2 correspondeu à verificação das informações levantadas na primeira etapa, mediante visitas técnicas. Nas visitas, foram realizadas entrevistas com a comunidade local e uma breve caracterização do ponto de ocorrência do processo de inundação/enchente. As informações foram coletadas em fichas de cadastro (Figura 11) e posteriormente sistematizadas em um banco de dados no formato MDB (Microsoft Access). Além do Microsoft Access, os dados também foram manipulados em ambiente SIG, com o uso da suíte ArcGIS. Relatório Técnico nº 131.057-205 - 240/434 Figura 11. Ficha de cadastro dos processos de inundação/enchente. A terceira etapa, análise comparativa, consistiu na verificação conjunta das informações das etapas 1 e 2 para ratificar, ou descartar, as hipóteses levantadas inicialmente, em relação às áreas urbanas pré-selecionadas com potencial ao desenvolvimento de inundação/enchente, registrando os municípios com ocorrência Relatório Técnico nº 131.057-205 - 241/434 desses processos, gerando o produto final dessa etapa de levantamento. 6 RESULTADOS OBTIDOS Preliminarmente, sobre as informações que subsidiaram os levantamentos principais, cabe destacar que foi elaborado um banco de referências bibliográficas (Volume 2 - Anexo A) onde constam 659 documentos sobre o tema erosão e 248 documentos sobre os temas inundação/enchente, em grande maioria referentes à última década. Os levantamentos realizados permitiram identificar e cadastrar grande parte dos processos erosivos lineares em todo o território do Estado de São Paulo, contendo informações quanto ao tipo de processo, origem e forma de ocorrência, bem como sua relação com os principais condicionantes do meio físico. No que diz respeito às inundações/enchentes, as visitas técnicas associadas às informações fornecidas pelas COMDECs, aos boletins do SIDEC e aos mapeamentos realizados pelo IG e IPT, dentre outros, possibilitaram a elaboração do mapa de ocorrência de processos de inundação/enchente, uma compilação que identifica as áreas urbanas dos municípios do Estado de São Paulo que convivem com esse tipo de processo. A seguir são descritos, de forma detalhada, os dados obtidos no levantamento dos processos erosivos e de inundação/enchente. 6.1 Processos erosivos São apresentados nesse item, de forma sucinta, os resultados obtidos no levantamento dos processos erosivos urbanos e rurais. 6.1.1 Erosões urbanas Foi cadastrado um total de 1.398 processos erosivos nas áreas urbanas de 326 municípios (e respectivos distritos) do Estado de São Paulo. Os mapas com a distribuição espacial dos processos erosivos são apresentados no Volume 2 - Anexo C, em formato digital, e nos Volumes 3 e 4 – Anexo D, em formato impresso. Uma Relatório Técnico nº 131.057-205 - 242/434 síntese dessa distribuição, por UGRHI, é apresentada na Tabela 2 e representada espacialmente na Figura 12 e Figura 13. Tabela 2. Distribuição dos processos erosivos urbanos por UGRHI. UGRHI Ravina Boçoroca Total 01 - MANTIQUEIRA 1 0 1 02 - PARAÍBA DO SUL 48 23 71 03 - LITORAL NORTE 0 0 0 04 - PARDO 13 47 60 05 - PIRACICABA/CAPIVARI/JUNDIAÍ 37 59 96 06 - ALTO TIETÊ 15 6 21 07 - BAIXADA SANTISTA 0 0 0 08 - SAPUCAÍ/GRANDE 0 69 69 09 - MOGI-GUAÇU 11 61 72 10 - TIETÊ/SOROCABA 19 61 80 11 - RIBEIRA DE IGUAPE/LITORAL SUL 3 1 4 12 - BAIXO PARDO/GRANDE 1 5 6 13 - TIETÊ/JACARÉ 16 50 66 14 - ALTO PARANAPANEMA 15 35 50 15 - TURVO/GRANDE 49 124 173 16 - TIETÊ/BATALHA 16 49 65 17 - MÉDIO PARANAPANEMA 15 48 63 18 - SÃO JOSÉ DOS DOURADOS 1 43 44 19 - BAIXO TIETÊ 18 30 48 20 - AGUAPEÍ 44 96 140 21 - PEIXE 76 89 165 22 - PONTAL DO PARANAPANEMA 51 53 104 Total Geral 449 949 1398 Relatório Técnico nº 131.057-205 - 243/434 Figura 12. Representação da distribuição espacial dos processos erosivos urbanos por UGRHI. Figura 13. Representação da distribuição espacial dos processos erosivos urbanos por UGRHI, sobreposta ao mapa de suscetibilidade à erosão do Estado de São Paulo (Modificado de IPT,1995). Relatório Técnico nº 131.057-205 - 244/434 Em linhas gerais, as UGRHIs 15, 20, 21 e 22 apresentaram o maior número de processos erosivos urbanos cadastrados, o que se justifica pelas características do meio-físico, por tratarem-se de regiões com alta susceptibilidade à erosão. A UGRHI 5 destaca-se também em virtude do uso e ocupação do solo (áreas de expansão urbana). Dos 1.398 processos cadastrados, 949 foram classificados como boçorocas e 449 como ravinas. A predominância de boçorocas é um forte indicio de que a forma de ocupação e disciplinamento da drenagem do solo urbano tem propiciado o aparecimento de erosões de grande porte, que com frequência atingem o lençol freático. Essa é uma avaliação importante, uma vez que as boçorocas apresentam uma dinâmica de evolução mais intensa e acelerada que as ravinas. A Tabela 3, apresenta os vinte e sete municípios com o maior número de processos erosivos urbanos cadastrados, o que representa 45% do total cadastrado no Estado. Tabela 3. Municípios com o maior número de processos erosivos urbanos cadastrados (continua) Município Erosões urbanas FRANCA 56 BOTUCATU 55 PRESIDENTE PRUDENTE 49 MARÍLIA 48 BAURU 42 MONTE ALTO 39 CAMPINAS 36 ÁLVARES MACHADO 31 SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 27 CATANDUVA 27 ADAMANTINA 22 CAJURU 19 FERNANDÓPOLIS 18 Relatório Técnico nº 131.057-205 - 245/434 Tabela 3. Municípios com o maior número de processos erosivos urbanos cadastrados (continua) Município Erosões urbanas POMPÉIA 16 DRACENA 14 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 13 JALES 13 SANTA ADÉLIA 12 SANTA ROSA DE VITERBO 11 MOGI DAS CRUZES 11 MIRANDÓPOLIS 11 MOJI MIRIM 10 MIRASSOL 10 ANDRADINA 10 APARECIDA 10 AVARÉ 10 DOIS CÓRREGOS 10 Da totalidade dos municípios do Estado, 319 não tiveram processos erosivos urbanos cadastrados. Sobre essa afirmação, é necessário considerar as limitações do método. Foram apenas considerados os processos erosivos lineares do tipo ravina e boçoroca, devido à dificuldade de se identificarem, por meio de interpretação visual de imagens orbitais, os processos lineares do tipo sulco e os laminares. Além disso, a resolução espacial das imagens limita as mínimas dimensões identificáveis. Por fim, o fator temporal deve também ser considerado, uma vez que processos erosivos são dinâmicos e novos podem ter surgido, ou pequenos terem evoluído, em data posterior à das imagens utilizadas para cadastro. Demais considerações acerca do método são apresentadas no item 6.1.1.2. Os resultados detalhados do levantamento são apresentados nos dossiês das UGRHIs e dos municípios, disponibilizados em formato digital (PDF) no Volume 2 Anexo B, juntamente com as fichas e registros fotográficos de campo. As informações também podem ser visualizadas de forma sistematizada no banco de dados dos Relatório Técnico nº 131.057-205 - 246/434 processos erosivos, em formato MDB, no Volume 2 - Anexo A. 6.1.1.1 Análise dos resultados Os processos erosivos urbanos estão associados diretamente à falta de planejamento dos municípios com relação às áreas de expansão e na deficiência da infraestrutura urbana. Boa parte das ravinas e boçorocas que se desenvolvem na área urbana e periurbana (áreas de contato urbano/rural) estão ligadas aos lançamentos das águas pluviais em cabeceiras de drenagens, pequenos vales e lançamentos do sistema viário. As erosões são provocadas pela concentração das águas pluviais nesses pontos, sendo suficiente para agravar e acelerar o desenvolvimento dos processos em vários municípios. Muitas vezes os municípios conduzem adequadamente os sistemas de captação dessas águas mas, no ponto de lançamento, não são realizadas obras terminais de dissipação para diminuir a velocidade de escoamento, além do fato de haver carência de manutenção dessas obras. No caso específico dos processos erosivos lineares do tipo boçoroca, em áreas urbanas, há uma maior preocupação devido à ação da água subterrânea no fundo e nos taludes do processo, que acelera sua evolução pela formação de piping, colocando em risco moradias e obras públicas. Nos perídos chuvosos, com o incremento das vazões e variações do nível freático, a dinâmica de evolução é ainda mais acelerada. A análise das erosões urbanas cadastradas no levantamento aponta que: as boçorocas ocorrem predominantemente nos eixos de cabeceiras de drenagens de 1ª ordem, onde evoluem por processos de reativação; as boçorocas típicas ocorrem, predominantemente, na Província Geomofológica do Planalto Ocidental, em terrenos arenosos de substrato arenítico e predominantemente em argissolos vermelho-amarelos e vermelhos; as boçorocas cadastradas possuem comprimento médio de 377 metros, sendo o máximo de 3000 e o mínimo de 10 metros. A profundidade média é de 3,65 metros, sendo a máxima de 25 e a mínima de 0,5 metro. A largura média é da ordem de 7,91 metros, sendo a máxima de 120 e a mínima de 1 metro; Relatório Técnico nº 131.057-205 - 247/434 as boçorocas encontradas na Província Geomorfológica do Planalto Ocidental Paulista normalmente apresentam porte mais desenvolvido, dadas as características de maior alteração do substrato arenítico, possibilitando um maior entalhe (arenitos das Formações Pirambóia, Botucatu, Adamantina, Caiuá, Marília, Santo Anastácio, Subgrupo Itararé e coberturas coluviais e de cimeira; muitas ravinas, formadas por concentração de águas pluviais forçadas, evoluem para boçorocas, quando o entalhe atinge o nível d’água subterrânea, normalmente, já próximo à parte inferior da encosta; as ravinas predominam em áreas de argissolos vermelho-amarelos e latossolos vermelhos e vermelho-amarelos e normalmente estão associadas ao escoamento das águas superficiais; nos terrenos da Província Geomorfológica do Planalto Atlântico, os processos erosivos predominantes são os ravinamentos, com poucas ocorrências de processos de boçorocamentos, dadas as características peculiares do nível d’água geralmente situado em grande profundidade em zona de rochas fraturadas; nos terrenos do embasamento cristalino, os solos superficiais apresentam textura predominantemente argilosa, sendo pouco suscetíveis à erosão. Os processos erosivos instalam-se em locais onde são promovidas a remoção da cobertura superficial do solo (movimento de terra tipo corte/aterro e áreas de terraplenagem), expondo o solo de alteração que, se derivado de rochas xistosas, se tornam altamente suscetíveis à erosão (pelas características texturais silto-arenosas) ao contrário dos solos de alteração derivados de rochas gnáissicas; e a maioria dos processos erosivos em área urbana foi causada pelo lançamento das águas pluviais e servidas, em drenagens próximas às cidades. 6.1.1.2 Avaliação do método Sobre o cenário de comparação entre as imagens dos satélites CBERS2/CBERS-2B e do software Google Earth (SPOT-5 e GEOEYE-1), são apresentados Relatório Técnico nº 131.057-205 - 248/434 alguns exemplos que atestam as observações levantadas no item 5.2.1 (Figura 14, Figura 15 e Figura 16). Figura 14. Comparação na visualização de um processo erosivo de pequeno porte em imagem do sensor HRC – 2009 (canto superior esquerdo) e Google Earth – 2011 (canto superior direito). Na porção inferior, uma imagem Google Earth em detalhe e uma foto de campo (município de Franca). Relatório Técnico nº 131.057-205 - 249/434 Figura 15. Comparação na visualização de um processo erosivo de grande porte em imagem do sensor HRC – 2008 (canto superior esquerdo) e Google Earth – 2010 (canto superior direito). Na porção inferior, uma imagem Google Earth em detalhe e uma foto de campo (município de Botucatu). Figura 16. Comparação na visualização de um processo erosivo vegetado em imagem do sensor HRC – 2008 (canto superior esquerdo) e Google Earth – 2009 (canto superior direito). Na porção inferior, uma imagem Google Earth em detalhe e uma foto de campo (município de Matão). A interpretação das imagens em escritório teria sido suficiente para validar as Relatório Técnico nº 131.057-205 - 250/434 imagens dos satélites disponíveis no software Google Earth como método de identificação visual de feições erosivas. No entanto, os trabalhos de campo colaboraram para validar outros aspectos relevantes, entre eles: confiabilidade cartográfica: houve real correspondência entre as coordenadas cadastradas pelas imagens Google Earth e as identificadas em campo, corroborando com os estudos de Silva & Nazareno (2009), que classificaram algumas imagens disponíveis no software com Padrão de Exatidão Cartográfica – PEC classe A, na escala de 1:5000, com 90% de nível de confiança; estimativa dos parâmetros geométricos iniciais: as medidas de campo relacionadas à largura e profundidade (em ponto médio do processo erosivo) demonstraram correspondência com relação às estimativas feitas no software Google Earth, embora, em geral, os valores estimados tenham se mostrado subestimados, fator esse possivelmente relacionado à evolução dos processos, com incremento de suas dimensões no intervalo de tempo entre o registro da imagem orbital e a visita de campo. Com relação ao comprimento, as estimativas obtidas nas imagens foram mantidas em todos os casos, pelas dificuldades impostas à medição de grandes extensões in loco; e qualidade e atualização das imagens: as características dos processos erosivos nas imagens Google Earth mostraram-se muito próximas à realidade de campo. Além das observações acima, dos 1.398 processos erosivos cadastrados, aproximadamente 68% foram identificados em imagens atualizadas entre 2009 e 2012. Estima-se que aproximadamente 40% dos processos cadastrados possuem características semelhantes às apresentadas nas figuras acima e, possivelmente, não teriam sido identificados nas imagens do sensor HRC (satélite CBERS-2B). As visitas de campo, conduzidas em 989 processos erosivos visitados (70% do total), mostraram-se fundamentais para qualidade dos resultados, tendo em vista: a ampliação do conhecimento sobre os processos erosivos no Estado, com reflexos diretos na acurácia da interpretação das imagens; Relatório Técnico nº 131.057-205 - 251/434 a identificação de erros na interpretação das imagens orbitais; o refinamento das características geométricas das feições; a avaliação temporal; e a criação de um banco com registro fotográfico dos processos erosivos. Pelo fato de o método depender da interpretação visual (pessoal e subjetiva), associada a uma intrínseca defasagem temporal, que depende da data de aquisição das imagens orbitais utilizadas, os trabalhos de campo também colaboraram com a identificação e correção de: processos erosivos com evidências de atividade nas imagens, mas que na realidade se encontravam estabilizados ou corrigidos por obras. Nas visitas por todo o Estado, foi comum encontrar locais com loteamentos implantados, ou em fase de execução, onde sequer havia indícios da presença de uma feição erosiva, implicando na redução do número total de processos identificados na fase inicial de interpretação visual; áreas identificadas com diversos processos de sulcos e ravinamentos mas que se tratavam de áreas de mobilização de solo para implantação de obras civis. Essas características desapareciam quando as obras eram concluídas, reduzindo também o número total de processos identificados, principalmente nas regiões metropolitanas; feições identificadas como processos erosivos lineares mas que se tratavam de cortes em taludes para empréstimo de material. Os solos nesses locais encontram-se expostos sem, no entanto, deflagrarem processos erosivos e confundiam-se, nas imagens orbitais, com processos lineares. Tais aspectos foram comumente encontrados na UGRHI 11; e movimentos de massa gravitacionais, interpretados como feições erosivas lineares. Nesse caso, o erro não é atribuído apenas à semelhança de características visuais entre os processos erosivos lineares e os de movimento de massa gravitacionais, mas também pela dificuldade de interpretação de imagens orbitais em regiões serranas. Tais aspectos foram comumente encontrados nas UGRHIs 2, 3 e 7. Sobre esse aspecto vale citar que, na fase de identificação, foram cadastrados Relatório Técnico nº 131.057-205 - 252/434 2020 processos, sendo que aproximadamente 30% do total foram cancelados em campo. A Tabela 4 apresenta esses números distribuídos pelas UGRHIs. Tabela 4. Quadro geral das erosões, por UGRHI, após as visitas de campo UGRHI 01 - Mantiqueira Identificadas Canceladas Cadastradas 2 1 1 02 - Paraíba do Sul 233 162 71 03 - Litoral Norte 36 36 0 04 - Pardo 67 7 60 05 - Piracicaba/Capivari/Jundiaí 137 41 96 06 - Alto Tietê 78 57 21 07 - Baixada Santista 2 2 0 08 - Sapucaí/Grande 71 2 69 09 - Mogi-Guaçu 117 45 72 10 - Tietê/Sorocaba 85 5 80 16 12 12 - Baixo Pardo/Grande 6 0 6 13 - Tietê/Jacaré 97 31 66 14 - Alto Paranapanema 89 39 50 15 - Turvo/Grande 230 57 173 16 - Tietê/Batalha 74 9 65 17 - Médio Paranapanema 69 6 63 18 - São José dos Dourados 50 6 44 19 - Baixo Tietê 69 21 48 20 - Aguapeí 195 55 140 21 - Peixe 189 24 165 22 - Pontal do Paranapanema 108 4 104 Total Geral 2020 622 1398 11 - Ribeira de Iguape/Litoral Sul 4 Relatório Técnico nº 131.057-205 - 253/434 Além desses fatores, a classificação da tipologia dos processos erosivos, principalmente no que se refere à distinção entre ravinas e boçorocas, também necessita de evidências constatáveis apenas em campo, como afloramento do lençol freático e presença de piping. A previsão de evolução do processo, por sua vez, depende de evidências como abatimentos e evoluções laterais ou remontantes para assegurar sua classificação. Os trabalhos de campo também demonstraram a necessidade de algumas definições prévias, de ordem prática, a fim de facilitar a compilação dos resultados. Trata-se de utilizar-se de fichas de cadastro manuais, com numeração simples e sequencial, para facilitar a identificação dos processos em campo e também dos registros fotográficos, registrando-se data e hora da visita. Após a filtragem dos dados, os cadastros mantidos podem ser inseridos em um banco de dados digital, renumerando-se os processos de acordo com a classificação desejada, mantendo-se ainda a numeração original, para fins de identificação das fichas de cadastro e dos registros fotográficos. Dessa forma, o uso das imagens dos satélites disponíveis no software Google Earth e a ampliação dos trabalhos de campo para todo o território do Estado incorporou um ganho expressivo de qualidade e confiabilidade da interpretação dos processos erovisos. 6.1.2 Erosões rurais Foi cadastrado um total de 39.864 processos erosivos nas áreas rurais de 593 municípios do Estado de São Paulo. Os mapas com a distribuição espacial dos processos erosivos são apresentados no Volume 2 – Anexo C, em formato digital, e nos Volumes 3 e 4 – Anexo D, em formato impresso. Uma síntese dessa distribuição, por UGRHI, é apresentada na Tabela 5 e representada espacialmente na Figura 17 e Figura 18. Relatório Técnico nº 131.057-205 - 254/434 Tabela 5. Distribuição dos processos erosivos rurais por UGRHI UGRHI Ravina Boçoroca Total 42 11 53 02 - PARAÍBA DO SUL 1228 2755 3983 03 - LITORAL NORTE 28 27 55 04 - PARDO 43 563 606 05 - PIRACICABA/CAPIVARI/JUNDIAÍ 947 2161 3108 06 - ALTO TIETÊ 146 621 767 07 - BAIXADA SANTISTA 9 24 33 08 - SAPUCAÍ/GRANDE 228 339 567 09 - MOGI-GUAÇU 156 3174 3330 10 - TIETÊ/SOROCABA 1493 2735 4228 11 - RIBEIRA DE IGUAPE/LITORAL SUL 209 219 428 4 41 45 13 - TIETÊ/JACARÉ 234 42 276 14 - ALTO PARANAPANEMA 737 4568 5305 15 - TURVO/GRANDE 240 240 480 16 - TIETÊ/BATALHA 10 528 538 17 - MÉDIO PARANAPANEMA 32 1317 1349 18 - SÃO JOSÉ DOS DOURADOS 161 1164 1325 19 - BAIXO TIETÊ 299 379 678 20 - AGUAPEÍ 1370 1254 2624 21 - PEIXE 1461 5364 6825 22 - PONTAL DO PARANAPANEMA 783 2478 3261 Total Geral 9860 30004 39864 01 - MANTIQUEIRA 12 - BAIXO PARDO/GRANDE Relatório Técnico nº 131.057-205 - 255/434 Figura 17. Representação da distribuição espacial dos processos erosivos rurais por UGRHI. Figura 18. Representação da distribuição espacial dos processos erosivos rurais por UGRHI, sobreposta ao mapa de suscetibilidade à erosão do Estado de São Paulo. (Modificado de IPT,1995). Relatório Técnico nº 131.057-205 - 256/434 Em linhas gerais, as UGRHIs 02, 05, 09, 10, 14, 20, 21 e 22 apresentaram o maior número de processos erosivos rurais cadastrados, o que se justifica tanto pelas características do meio-físico quanto pela forma de uso do solo agrícola. Dos 39.864 processos cadastrados, 30.004 foram classificados como boçorocas e 9.860 como ravinas. A predominância de boçorocas é um forte indício de que a forma de uso do solo agrícola, sem emprego de técnicas de conversação de solo, tem propiciado o aparecimento de erosões de grande porte, que com frequência atingem o lençol freático. Da mesma forma como ocorre nas áreas urbanas, essa é uma avaliação importante, uma vez que as boçorocas apresentam uma dinâmica de evolução mais intensa e acelerada que as ravinas, mobilizando grandes volumes de solo que são carreados para as principais drenagens das bacias hidrográficas provocando danos ambientais e econômicos. A Tabela 6 apresenta os dez municípios com o maior número de processos erosivos rurais cadastrados, o que representa 12,5% do total cadastrado no Estado. Tabela 6. Municípios com o maior número de processos erosivos rurais cadastrados. Município Erosões rurais MARÍLIA 651 PRESIDENTE PRUDENTE 618 POMPÉIA 536 MARTINÓPOLIS 518 ITAPETININGA 506 PRESIDENTE BERNARDES 473 PIRACICABA 431 SANTO ANASTÁCIO 424 CONCHAS 416 ITARARÉ 413 Da totalidade dos municípios do Estado, apenas 52 não tiveram processos erosivos rurais cadastrados. Sobre essa afirmação valem as mesmas considerações, Relatório Técnico nº 131.057-205 - 257/434 acerca do método, feitas para os processos erosivos urbanos, quais sejam: cadastro apenas dos processos erosivos lineares do tipo ravina e boçoroca (pela dificuldade de se identificarem processos lineares do tipo sulco e os laminares); limite mínimo de dimensões identificáveis (imposto pela resolução das imagens aéreas utilizadas); e o fator temporal (associado à data de aquisição das imagens). Demais considerações acerca do método são apresentadas no item 6.1.2.2. Os resultados detalhados do levantamento são apresentados nos dossiês das UGRHIs e dos municípios, disponibilizados em formato digital (PDF) no Volume 2 Anexo B, juntamente com as fichas e registros fotográficos de campo. As informações também podem ser visualizadas de forma sistematizada no banco de dados dos processos erosivos, em formato MDB, no Volume 2 - Anexo A. 6.1.2.1 Análise dos resultados Os processos erosivos em áreas rurais estão diretamente relacionados ao desmatamento e ao manejo inadequado do solo sem práticas conservacionistas que, associados à suscetibilidade do meio físico, justificam os elevados números apresentados no diagnóstico. Observa-se também a ocorrência destes processos associados a obras viárias (rodovias, estradas vicinais e ferrovias) e outras formas modificadoras do relevo (caminhos, carreadores, cercas, áreas de empréstimos, etc.), que alteram a dinâmica do escomento superficial, concentrando os fluxos das águas pluviais e desencadeando as erosões. Em geral, as obras de drenagem de rodovias e ferrovias apresentam problemas em suas porções terminais, por vezes com ausência de estruturas de dissipação de energia da água ou com estruturas ineficientes. Os processos erosivos desencadeados nesses locais podem evoluir de forma remontante e colocar as rodovias e ferrovias em risco. Outra característica marcante é a formação de ravinas e boçorocas por reativação de cabeceiras de drenagens, devido à alteração das condições hidrológicas das bacias de contribuição a montante, seja pelo intenso desmatamento induzido pela expansão das áreas agrícolas, seja por falta de práticas conservacionistas de solo. Processos erosivos desse tipo apresentam porte expressivo e podem evoluir em Relatório Técnico nº 131.057-205 - 258/434 diversos ramos laterais. 6.1.2.2 Avaliação do método O principal ponto a ser destacado na avaliação do método é a ausência de visitas de campo. Diferentemente do levantamento em áreas urbanas, onde a realização das visitas possibilitou a eliminação de erros de interpretação, o levantamento rural não contou com essa etapa e, consequentemente, falhas podem existir como limitação do próprio método, sendo as principais: identificação do tipo de processo, uma vez que a distinção entre ravinas e boçocoras depende de evidências como afloramento do lençol freático e presença de piping; cadastro de áreas degradadas/solo exposto como processos erosivos lineares, por padrões visuais semelhantes; cadastro de drenagens vegetadas com vegetação fechada às margens, sem indícios de processos erosivos, como processos erosivos com regeneração de vegetação no interior; e cadastro de movimentos de massa gravitacionais como boçorocas, pela semelhança entre alguns atributos visuais e pela dificuldade de interpretação de imagens orbitais em regiões serranas. Outra limitação do método decorre da utilização do foto-mosaico do Projeto Mapeia SP, por se tratar de um mosaico georreferenciado e não de ortofotos. A qualidade visual do foto-mosaico atendeu às expectativas, refletindo-se no expressivo número de processos erosivos cadastrados. No entanto, no que se refere à confiabilidade cartográfica, espera-se um erro de posicionamento associado ao cadastro. A titulo de comparação, da Figura 19 à Figura 24 são apresentas imagens do Google Earth, onde observam-se cabeceiras de processos erovisos e seus respectivos pontos cadastrados pelo foto-mosaico. O deslocamento linear aproximado, em metros, é apresentado nas legendas. Relatório Técnico nº 131.057-205 - 259/434 Figura 19. Processo erosivo na área rural do município de Presidente Venceslau. Deslocamento de aproximadamente 80 metros entre a coordenada cadastrada na cabeceira do processo erosivo (ícone em amarelo) e a cabeceira na imagem Google Earth. Figura 20. Processo erosivo na área rural do município de Bauru. Deslocamento de aproximadamente 90 metros entre a coordenada cadastrada na cabeceira do processo erosivo (icone em amarelo) e a cabeceira na imagem Google Earth. Relatório Técnico nº 131.057-205 - 260/434 Figura 21. Processo erosivo na área rural do município de Campinas. Deslocamento de aproximadamente 200 metros entre a coordenada cadastrada na cabeceira do processo erosivo (icone em amarelo) e a cabeceira na imagem Google Earth. Figura 22. Processo erosivo na área rural do município de São José dos Campos. Deslocamento de aproximadamente 30 metros entre a coordenada cadastrada na cabeceira do processo erosivo (icone em amarelo) e a cabeceira na imagem Google Earth. Relatório Técnico nº 131.057-205 - 261/434 Figura 23. Processo erosivo na área rural do município de Franca. Deslocamento de aproximadamente 15 metros entre a coordenada cadastrada na cabeceira do processo erosivo (icone em amarelo) e a cabeceira na imagem Google Earth. Figura 24. Processo erosivo na área rural do município de Barra do Turvo. Deslocamento de aproximadamente 60 metros entre a coordenada cadastrada na cabeceira do processo erosivo (icone em amarelo) e a cabeceira na imagem Google Earth. Relatório Técnico nº 131.057-205 - 262/434 6.1.3 Impacto nos recursos hídricos O impacto dos processos erosivos nos recursos hídricos pode ser verificado principalmente pelo aporte de sedimentos aos rios, lagos e reservatórios, uma vez que a erosão promove a remoção acelerada de grandes volumes de solo, provocando o assoreamento. A intensidade da concentração do escoamento superficial reflete a eficiência da produção de sedimentos pelo processo erosivo, tendendo a aumentar essa produção das erosões do tipo laminar para os sulcos, dos sulcos para as ravinas e destas para as boçorocas. Estas últimas, quando em processo de reativação de cabeceira, intensificam ainda mais o transporte dos sedimentos, pelos fluxos d’água subsuperficiais, dirigindo quase que a totalidade dos sedimentos mobilizados para os cursos d'água a jusante. A forma e a intensidade do transporte do material erodido dependem do tipo de processo, da natureza do solo e das condições do relevo. Os sedimentos mais grosseiros (areias), por exemplo, são transportados de acordo com a intensidade das chuvas (e escoamento superficial), porém há uma forte tendência a se depositarem próximos as áreas fontes, ao contrário dos sedimentos mais finos, que são mobilizados em suspenção na água. O material mobilizado que atinge as drenagens muitas vezes depositam-se na forma de bancos de areia, em virtude dos volumes aportados e da dificuldade de transporte por parte do curso d’água, diminuindo sua vazão e afetando diretamente o regime hídrico e a disponibilidade de água na região. A Figura 25 exemplifica, de forma didática, esse processo de produção, transporte e deposição de sedimentos, através de um recorte da microbacia hidrográfica do ribeirão da Grama, afluente do rio Bauru (município de Bauru). Por meio do levantamento e das visitas de campo realizadas, foi observada a ocorrência de oito processos erosivos, sendo quatro boçorocas de encosta (identificadas por ER-022, 027, 028 e 032, localizadas na vertente direita da microbacia) e quatro boçorocas de drenagem (identificadas por ER-003, 030, 035 e 040, localizadas na vertente esquerda da microbacia). Por tratar-se de uma microbacia urbanizada, com grande parte do solo impermeabilizado, esses processos representam a principal fonte de produção de sedimentos, que são transportados, através das encostas ou dos tributários de primeira Relatório Técnico nº 131.057-205 - 263/434 ordem, até o ribeirão da Grama. O material mais grosseiro encontra-se depositado, na forma de bancos de areia, ao longo do curso d’água, contribuindo sensivelmente para a diminuição da seção de escoamento nesses trechos. Próximo ao exutório da microbacia, foi cadastrado um ponto com registro de ocorrência de enchente/inundação (identificado por IN-002), na ponte da Avenida Comendador Daniel Pacífico, cujo registro fotográfico evidencia o assoreamento do curso d’água. Apenas uma avaliação hidrológica (da bacia) e hidráulica (das obras no curso d’água) poderia averiguar as causas da enchente/inundação ocorrida no local, mas a diminuição da capacidade de escoamento da drenagem, provocada pelo seu assoreamento, figura entre um dos possíveis agentes deflagradores do processo. Figura 25. Esquema didático do processo de produção, transporte e deposição de sedimentos na microbacia hidrográfica do ribeirão da Grama (município de Bauru). Relatório Técnico nº 131.057-205 - 264/434 Relatório Técnico nº 131.057-205 - 265/434 Deve-se considerar, ainda, que em áreas urbanas é comum a prática de disposição de resíduos sólidos (lixo e entulho) em processos erosivos, por parte das comunidades locais. Esse material também pode ser incorporado aos fluxos de escoamento superficial e, invariavelmente, atingem as drenagens a jusante, ampliando a área de abrangência dos impactos provocados pelo processo erosivo. 6.1.4 Comparação com levantamentos anteriores A Tabela 7 apresenta os resultados do levantamento dos processos erosivos, por município, confrontados com o histórico de resultados do projeto Programa Orientações (IPT/DAEE, 1997), com o objetivo de estabelecer uma comparação tanto quantitativa quanto metodológica deste histórico. Tabela 7. Tabela comparativa entre os resultados do Programa Orientações (IPT/DAEE, 1997) e os resultados atuais do levantamento dos processos erosivos (continua) PROGRAMA ORIENTAÇÕES EROSÕES URBANAS 13 EROSÕES RURAIS 60 ADOLFO 0 AGUAÍ 0 ÁGUAS DA PRATA CADASTRO ATUAL 73 EROSÕES URBANAS 22 0 0 0 0 0 1 1 0 129 129 2 8 10 0 60 60 ÁGUAS DE LINDÓIA 2 3 5 2 23 25 ÁGUAS DE SANTA BÁRBARA 0 7 7 0 20 20 ÁGUAS DE SÃO PEDRO 0 0 0 0 3 3 AGUDOS 9 76 85 8 124 132 ALAMBARI 0 0 0 0 96 96 ALFREDO MARCONDES 2 37 39 3 154 157 ALTAIR 1 12 13 0 6 6 ALTINÓPOLIS 1 82 83 2 123 125 ALTO ALEGRE 0 12 12 1 48 49 ALUMÍNIO 0 0 0 0 14 14 ÁLVARES FLORENCE 0 10 10 0 24 24 ÁLVARES MACHADO 5 45 50 31 261 292 ÁLVARO DE CARVALHO 0 6 6 4 63 67 ALVINLÂNDIA 0 5 5 2 40 42 AMERICANA 3 12 15 4 10 14 MUNICÍPIO ADAMANTINA TOTAL EROSÕES RURAIS 95 TOTAL 117 Relatório Técnico nº 131.057-205 - 266/434 Tabela 7. Tabela comparativa entre os resultados do Programa Orientações (IPT/DAEE, 1997) e os resultados atuais do levantamento dos processos erosivos (continua) PROGRAMA ORIENTAÇÕES AMÉRICO BRASILIENSE EROSÕES URBANAS 3 EROSÕES RURAIS 7 AMÉRICO DE CAMPOS 0 3 AMPARO 2 ANALÂNDIA CADASTRO ATUAL 10 EROSÕES URBANAS 3 EROSÕES RURAIS 13 3 0 5 5 4 6 4 99 103 3 27 30 0 41 41 ANDRADINA 7 36 43 10 31 41 ANGATUBA 0 1 1 1 164 165 ANHEMBI 0 50 50 3 251 254 ANHUMAS 1 24 25 6 178 184 APARECIDA 4 0 4 10 41 51 APARECIDA D'OESTE 0 7 7 2 53 55 APIAÍ 1 0 1 0 34 34 ARAÇARIGUAMA 0 0 0 0 30 30 ARAÇATUBA 7 40 47 3 65 68 ARAÇOIABA DA SERRA 0 4 4 0 197 197 ARAMINA 0 4 4 0 5 5 ARANDU 0 0 0 0 9 9 ARAPEÍ 0 13 13 0 62 62 ARARAQUARA 0 6 6 3 74 77 ARARAS 2 7 9 0 86 86 ARCO-ÍRIS 0 6 6 1 53 54 AREALVA 0 13 13 0 22 22 AREIAS 0 3 3 0 112 112 AREIÓPOLIS 0 1 1 0 0 0 ARIRANHA 0 3 3 3 0 3 ARTUR NOGUEIRA 0 2 2 2 41 43 ARUJÁ 0 1 1 1 9 10 ASPÁSIA 0 1 1 0 2 2 ASSIS 3 18 21 6 8 14 ATIBAIA 1 4 5 2 40 42 AURIFLAMA 2 4 6 4 98 102 AVAÍ 2 15 17 1 46 47 AVANHANDAVA 0 2 2 1 7 8 AVARÉ 0 9 9 10 89 99 BADY BASSITT 0 4 4 4 4 8 BALBINOS 1 15 16 1 15 16 BÁLSAMO 0 2 2 0 4 4 BANANAL 6 8 14 0 91 91 BARÃO DE ANTONINA 0 0 0 0 157 157 MUNICÍPIO TOTAL TOTAL 16 Relatório Técnico nº 131.057-205 - 267/434 Tabela 7. Tabela comparativa entre os resultados do Programa Orientações (IPT/DAEE, 1997) e os resultados atuais do levantamento dos processos erosivos (continua) PROGRAMA ORIENTAÇÕES EROSÕES URBANAS 0 EROSÕES RURAIS 0 BARIRI 0 3 BARRA BONITA 0 BARRA DO CHAPÉU CADASTRO ATUAL 0 EROSÕES URBANAS 0 EROSÕES RURAIS 2 3 0 14 14 2 2 1 2 3 0 0 0 0 54 54 BARRA DO TURVO 0 0 0 0 106 106 BARRETOS 1 43 44 1 13 14 BARRINHA 0 0 0 1 10 11 BARUERI 1 10 11 0 8 8 BASTOS 2 5 7 3 45 48 BATATAIS 1 6 7 0 21 21 BAURU 27 58 85 42 43 85 BEBEDOURO 0 15 15 0 1 1 BENTO DE ABREU 0 3 3 0 8 8 BERNARDINO DE CAMPOS 4 3 7 3 17 20 BERTIOGA 1 0 1 0 13 13 BILAC 0 3 3 1 32 33 BIRIGUI 0 12 12 1 17 18 BIRITIBA-MIRIM 0 0 0 0 33 33 BOA ESPERANÇA DO SUL 0 13 13 0 12 12 BOCAINA 0 5 5 2 19 21 BOFETE 4 23 27 2 270 272 BOITUVA 0 0 0 4 112 116 BOM JESUS DOS PERDÕES 0 1 1 2 7 9 BOM SUCESSO DE ITARARÉ 0 0 0 0 6 6 BORÁ 0 9 9 0 91 91 BORACÉIA 0 0 0 0 0 0 BORBOREMA 0 16 16 0 0 0 BOREBI 0 14 14 0 11 11 BOTUCATU 22 54 76 55 166 221 BRAGANÇA PAULISTA 0 9 9 1 45 46 BRAÚNA 2 8 10 0 24 24 BREJO ALEGRE 0 17 17 0 0 0 BRODOWSKI 3 7 10 1 4 5 BROTAS 0 6 6 0 12 12 BURI 0 24 24 0 159 159 BURITAMA 0 5 5 0 6 6 BURITIZAL 0 6 6 0 17 17 CABRÁLIA PAULISTA 6 17 23 5 30 35 MUNICÍPIO BARBOSA TOTAL TOTAL 2 Relatório Técnico nº 131.057-205 - 268/434 Tabela 7. Tabela comparativa entre os resultados do Programa Orientações (IPT/DAEE, 1997) e os resultados atuais do levantamento dos processos erosivos (continua) PROGRAMA ORIENTAÇÕES CABREÚVA EROSÕES URBANAS 1 EROSÕES RURAIS 1 CAÇAPAVA 0 3 CACHOEIRA PAULISTA 1 CACONDE CADASTRO ATUAL 2 EROSÕES URBANAS 0 EROSÕES RURAIS 23 3 7 129 136 0 1 0 195 195 0 0 0 2 0 2 CAFELÂNDIA 0 17 17 2 86 88 CAIABU 0 57 57 7 314 321 CAIEIRAS 0 0 0 0 23 23 CAIUÁ 0 19 19 0 94 94 CAJAMAR 0 0 0 0 31 31 CAJATI 0 0 0 0 28 28 CAJOBI 1 0 1 0 0 0 CAJURU 5 30 35 19 114 133 CAMPINA DO MONTE ALEGRE 0 1 1 0 16 16 CAMPINAS 16 27 43 36 128 164 CAMPO LIMPO PAULISTA 0 0 0 1 20 21 CAMPOS DO JORDÃO 10 2 12 1 7 8 CAMPOS NOVOS PAULISTA 0 3 3 0 11 11 CANANÉIA 0 0 0 0 3 3 CANAS 0 0 0 0 14 14 CÂNDIDO MOTA 0 1 1 0 6 6 CÂNDIDO RODRIGUES 1 19 20 2 2 4 CANITAR 0 0 0 0 0 0 CAPÃO BONITO 0 3 3 6 307 313 CAPELA DO ALTO 0 0 0 1 82 83 CAPIVARI 2 7 9 0 79 79 CARAGUATATUBA 5 0 5 0 15 15 CARAPICUÍBA 0 2 2 1 0 1 CARDOSO 0 3 3 1 5 6 CASA BRANCA 8 31 39 9 116 125 CÁSSIA DOS COQUEIROS 1 2 3 1 48 49 CASTILHO 0 38 38 2 32 34 CATANDUVA 7 15 22 27 0 27 CATIGUÁ 0 15 15 1 1 2 CEDRAL 1 32 33 2 7 9 CERQUEIRA CÉSAR 0 0 0 5 30 35 CERQUILHO 8 11 19 2 65 67 CESÁRIO LANGE 2 2 4 0 36 36 CHARQUEADA 2 15 17 0 104 104 MUNICÍPIO TOTAL TOTAL 23 Relatório Técnico nº 131.057-205 - 269/434 Tabela 7. Tabela comparativa entre os resultados do Programa Orientações (IPT/DAEE, 1997) e os resultados atuais do levantamento dos processos erosivos (continua) PROGRAMA ORIENTAÇÕES EROSÕES URBANAS 0 EROSÕES RURAIS 9 COLINA 1 8 COLÔMBIA 0 CONCHAL CADASTRO ATUAL 9 EROSÕES URBANAS 2 EROSÕES RURAIS 32 9 2 2 4 4 4 0 7 7 0 2 2 0 27 27 CONCHAS 0 35 35 2 416 418 CORDEIRÓPOLIS 0 6 6 0 0 0 COROADOS 0 2 2 0 3 3 CORONEL MACEDO 0 0 0 0 154 154 CORUMBATAÍ 0 12 12 0 130 130 COSMÓPOLIS 2 3 5 0 24 24 COSMORAMA 0 20 20 0 35 35 COTIA 0 1 1 0 14 14 CRAVINHOS 0 2 2 2 27 29 CRISTAIS PAULISTA 0 6 6 0 12 12 CRUZÁLIA 0 1 1 0 1 1 CRUZEIRO 6 0 6 5 152 157 CUBATÃO 0 0 0 0 2 2 CUNHA 0 0 0 5 384 389 DESCALVADO 0 11 11 4 109 113 DIADEMA 0 0 0 0 0 0 DIRCE REIS 0 2 2 0 51 51 DIVINOLÂNDIA 0 0 0 0 0 0 DOBRADA 0 5 5 0 10 10 DOIS CÓRREGOS 0 13 13 10 76 86 DOLCINÓPOLIS 1 2 3 1 16 17 DOURADO 0 0 0 0 17 17 DRACENA 6 50 56 14 92 106 DUARTINA 1 5 6 5 233 238 DUMONT 0 2 2 0 10 10 ECHAPORÃ 0 49 49 1 236 237 ELDORADO 1 0 1 0 37 37 ELIAS FAUSTO 0 0 0 0 87 87 ELISIÁRIO 0 8 8 1 3 4 EMBAÚBA 0 3 3 1 0 1 EMBU 0 4 4 0 3 3 EMBU-GUAÇU 0 2 2 0 28 28 EMILIANÓPOLIS 1 13 14 2 103 105 ENGENHEIRO COELHO 0 4 4 0 17 17 MUNICÍPIO CLEMENTINA TOTAL TOTAL 34 Relatório Técnico nº 131.057-205 - 270/434 Tabela 7. Tabela comparativa entre os resultados do Programa Orientações (IPT/DAEE, 1997) e os resultados atuais do levantamento dos processos erosivos (continua) PROGRAMA ORIENTAÇÕES ESPÍRITO SANTO DO PINHAL EROSÕES URBANAS 0 EROSÕES RURAIS 3 ESPÍRITO SANTO DO TURVO 0 31 ESTRELA D'OESTE 3 ESTRELA DO NORTE CADASTRO ATUAL 3 EROSÕES URBANAS 0 EROSÕES RURAIS 175 31 0 45 45 5 8 3 36 39 3 33 36 8 254 262 EUCLIDES DA CUNHA PAULISTA 4 5 9 0 7 7 FARTURA 0 0 0 1 214 215 FERNANDÓPOLIS 7 27 34 18 65 83 FERNANDO PRESTES 0 30 30 1 7 8 FERNÃO 0 4 4 2 32 34 FERRAZ DE VASCONCELOS 0 0 0 0 0 0 FLORA RICA 1 8 9 1 143 144 FLOREAL 0 4 4 3 36 39 FLÓRIDA PAULISTA 3 83 86 4 193 197 FLORÍNIA 0 2 2 0 0 0 FRANCA 32 57 89 56 73 129 FRANCISCO MORATO 0 0 0 1 13 14 FRANCO DA ROCHA 0 0 0 1 54 55 GABRIEL MONTEIRO 1 4 5 2 17 19 GÁLIA 0 12 12 1 133 134 GARÇA 3 25 28 6 297 303 GASTÃO VIDIGAL 0 0 0 0 10 10 GAVIÃO PEIXOTO 0 6 6 0 4 4 GENERAL SALGADO 0 3 3 5 75 80 GETULINA 1 34 35 3 98 101 GLICÉRIO 0 8 8 0 8 8 GUAIÇARA 0 2 2 0 4 4 GUAIMBÊ 1 8 9 2 21 23 GUAÍRA 0 2 2 2 4 6 GUAPIAÇU 1 12 13 4 7 11 GUAPIARA 0 0 0 0 57 57 GUARÁ 0 7 7 0 9 9 GUARAÇAÍ 1 14 15 6 23 29 GUARACI 0 11 11 0 5 5 GUARANI D'OESTE 1 0 1 0 2 2 GUARANTÃ 0 12 12 1 120 121 GUARARAPES 1 70 71 1 56 57 GUARAREMA 2 0 2 1 98 99 GUARATINGUETÁ 2 0 2 3 199 202 MUNICÍPIO TOTAL TOTAL 175 Relatório Técnico nº 131.057-205 - 271/434 Tabela 7. Tabela comparativa entre os resultados do Programa Orientações (IPT/DAEE, 1997) e os resultados atuais do levantamento dos processos erosivos (continua) PROGRAMA ORIENTAÇÕES EROSÕES URBANAS 0 EROSÕES RURAIS 5 GUARIBA 0 4 GUARUJÁ 0 GUARULHOS CADASTRO ATUAL 5 EROSÕES URBANAS 1 EROSÕES RURAIS 337 4 0 49 49 0 0 0 1 1 0 0 0 2 19 21 GUATAPARÁ 0 1 1 0 26 26 GUZOLÂNDIA 0 0 0 0 56 56 HERCULÂNDIA 1 53 54 2 117 119 HOLAMBRA 0 0 0 0 23 23 HORTOLÂNDIA 0 6 6 8 7 15 IACANGA 0 21 21 0 35 35 IACRI 1 30 31 1 49 50 IARAS 0 8 8 0 20 20 IBATÉ 0 4 4 1 27 28 IBIRÁ 0 14 14 3 20 23 IBIRAREMA 0 1 1 0 0 0 IBITINGA 2 22 24 0 15 15 IBIÚNA 0 0 0 0 4 4 ICÉM 0 16 16 1 11 12 IEPÊ 0 9 9 0 41 41 IGARAÇU DO TIETÊ 0 0 0 0 0 0 IGARAPAVA 0 4 4 1 5 6 IGARATÁ 0 0 0 0 131 131 IGUAPE 0 0 0 0 13 13 ILHABELA 3 0 3 0 12 12 ILHA COMPRIDA 0 0 0 0 0 0 ILHA SOLTEIRA 0 2 2 4 34 38 INDAIATUBA 0 2 2 0 37 37 INDIANA 1 10 11 7 101 108 INDIAPORÃ 1 5 6 0 9 9 INÚBIA PAULISTA 1 5 6 2 26 28 IPAUSSU 0 0 0 0 25 25 IPERÓ 0 0 0 0 27 27 IPEÚNA 0 27 27 0 124 124 IPIGUÁ 0 7 7 1 0 1 IPORANGA 0 0 0 0 20 20 IPUÃ 0 1 1 0 3 3 IRACEMÁPOLIS 2 0 2 0 9 9 IRAPUÃ 0 4 4 0 0 0 MUNICÍPIO GUAREÍ TOTAL TOTAL 338 Relatório Técnico nº 131.057-205 - 272/434 Tabela 7. Tabela comparativa entre os resultados do Programa Orientações (IPT/DAEE, 1997) e os resultados atuais do levantamento dos processos erosivos (continua) PROGRAMA ORIENTAÇÕES IRAPURU EROSÕES URBANAS 2 EROSÕES RURAIS 15 ITABERÁ 1 13 ITAÍ 2 ITAJOBI CADASTRO ATUAL 17 EROSÕES URBANAS 4 EROSÕES RURAIS 106 14 0 294 294 1 3 3 153 156 0 2 2 1 13 14 ITAJU 0 24 24 0 7 7 ITANHAÉM 0 0 0 0 2 2 ITAÓCA 0 0 0 0 9 9 ITAPECERICA DA SERRA 0 1 1 0 20 20 ITAPETININGA 5 27 32 8 506 514 ITAPEVA 6 0 6 5 258 263 ITAPEVI 0 0 0 0 20 20 ITAPIRA 0 8 8 0 282 282 ITAPIRAPUÃ PAULISTA 0 0 0 0 44 44 ITÁPOLIS 0 12 12 0 7 7 ITAPORANGA 4 6 10 8 389 397 ITAPUÍ 0 0 0 0 0 0 ITAPURA 0 11 11 0 3 3 ITAQUAQUECETUBA 0 0 0 2 2 4 ITARARÉ 0 0 0 1 413 414 ITARIRI 0 0 0 0 2 2 ITATIBA 0 1 1 2 70 72 ITATINGA 0 0 0 0 76 76 ITIRAPINA 1 0 1 1 83 84 ITIRAPUÃ 0 1 1 0 50 50 ITOBI 0 0 0 0 0 0 ITU 4 5 9 2 159 161 ITUPEVA 0 0 0 0 46 46 ITUVERAVA 0 4 4 0 21 21 JABORANDI 0 4 4 1 2 3 JABOTICABAL 1 12 13 0 95 95 JACAREÍ 9 9 18 5 117 122 JACI 1 1 2 1 2 3 JACUPIRANGA 0 0 0 0 28 28 JAGUARIÚNA 1 2 3 0 15 15 JALES 4 28 32 13 55 68 JAMBEIRO 0 0 0 1 93 94 JANDIRA 0 0 0 0 0 0 JARDINÓPOLIS 2 23 25 4 3 7 MUNICÍPIO TOTAL TOTAL 110 Relatório Técnico nº 131.057-205 - 273/434 Tabela 7. Tabela comparativa entre os resultados do Programa Orientações (IPT/DAEE, 1997) e os resultados atuais do levantamento dos processos erosivos (continua) PROGRAMA ORIENTAÇÕES EROSÕES URBANAS 0 EROSÕES RURAIS 1 JAÚ 0 4 JERIQUARA 1 JOANÓPOLIS CADASTRO ATUAL 1 EROSÕES URBANAS 0 EROSÕES RURAIS 17 4 5 11 16 3 4 0 3 3 0 0 0 0 55 55 JOÃO RAMALHO 0 18 18 0 51 51 JOSÉ BONIFÁCIO 0 5 5 1 11 12 JÚLIO MESQUITA 0 0 0 4 56 60 JUMIRIM 0 0 0 2 37 39 JUNDIAÍ 3 7 10 1 28 29 JUNQUEIRÓPOLIS 5 68 73 6 101 107 JUQUIÁ 0 0 0 0 14 14 JUQUITIBA 0 0 0 0 2 2 LAGOINHA 0 0 0 6 67 73 LARANJAL PAULISTA 0 1 1 0 169 169 LAVÍNIA 0 18 18 3 53 56 LAVRINHAS 0 0 0 0 57 57 LEME 0 1 1 2 67 69 LENÇÓIS PAULISTA 1 9 10 2 6 8 LIMEIRA 3 15 18 3 195 198 LINDÓIA 0 0 0 1 38 39 LINS 4 21 25 4 28 32 LORENA 0 0 0 0 205 205 LOURDES 0 0 0 0 3 3 LOUVEIRA 0 0 0 0 5 5 LUCÉLIA 7 29 36 6 114 120 LUCIANÓPOLIS 0 18 18 0 27 27 LUÍS ANTÔNIO 0 1 1 0 31 31 LUIZIÂNIA 0 7 7 3 30 33 LUPÉRCIO 0 5 5 1 37 38 LUTÉCIA 0 35 35 0 227 227 MACATUBA 0 0 0 0 1 1 MACAUBAL 3 2 5 4 3 7 MACEDÔNIA 0 7 7 1 23 24 MAGDA 0 3 3 0 18 18 MAIRINQUE 0 3 3 0 20 20 MAIRIPORÃ 0 0 0 0 60 60 MANDURI 0 3 3 1 9 10 MARABÁ PAULISTA 1 93 94 2 371 373 MUNICÍPIO JARINU TOTAL TOTAL 17 Relatório Técnico nº 131.057-205 - 274/434 Tabela 7. Tabela comparativa entre os resultados do Programa Orientações (IPT/DAEE, 1997) e os resultados atuais do levantamento dos processos erosivos (continua) PROGRAMA ORIENTAÇÕES EROSÕES URBANAS 0 EROSÕES RURAIS 0 MARAPOAMA 0 9 MARIÁPOLIS 3 MARÍLIA CADASTRO ATUAL 0 EROSÕES URBANAS 0 EROSÕES RURAIS 4 9 0 0 0 26 29 9 195 204 7 101 108 48 651 699 MARINÓPOLIS 0 4 4 1 40 41 MARTINÓPOLIS 2 96 98 5 518 523 MATÃO 1 47 48 7 9 16 MAUÁ 0 0 0 0 2 2 MENDONÇA 0 4 4 0 1 1 MERIDIANO 1 24 25 1 65 66 MESÓPOLIS 0 2 2 0 3 3 MIGUELÓPOLIS 0 1 1 0 10 10 MINEIROS DO TIETÊ 0 6 6 0 29 29 MIRACATU 0 0 0 0 3 3 MIRA ESTRELA 0 3 3 1 7 8 MIRANDÓPOLIS 2 28 30 11 104 115 MIRANTE DO PARANAPANEMA 3 32 35 4 399 403 MIRASSOL 5 4 9 10 5 15 MIRASSOLÂNDIA 0 9 9 0 3 3 MOCOCA 1 13 14 1 307 308 MOGI DAS CRUZES 0 5 5 11 80 91 MOGI GUAÇU 0 14 14 1 198 199 MOJI MIRIM 1 8 9 10 124 134 MOMBUCA 2 3 5 0 78 78 MONÇÕES 0 1 1 0 0 0 MONGAGUÁ 0 0 0 0 0 0 MONTE ALEGRE DO SUL 0 0 0 1 28 29 MONTE ALTO 11 54 65 39 57 96 MONTE APRAZÍVEL 3 14 17 5 56 61 MONTE AZUL PAULISTA 3 6 9 7 0 7 MONTE CASTELO 1 3 4 1 7 8 MONTEIRO LOBATO 0 0 0 0 34 34 MONTE MOR 1 7 8 0 33 33 MORRO AGUDO 0 6 6 0 2 2 MORUNGABA 1 3 4 1 19 20 MOTUCA 0 0 0 0 27 27 MURUTINGA DO SUL 0 5 5 0 18 18 NANTES 0 5 5 0 19 19 MUNICÍPIO MARACAÍ TOTAL TOTAL 4 Relatório Técnico nº 131.057-205 - 275/434 Tabela 7. Tabela comparativa entre os resultados do Programa Orientações (IPT/DAEE, 1997) e os resultados atuais do levantamento dos processos erosivos (continua) PROGRAMA ORIENTAÇÕES EROSÕES URBANAS 0 EROSÕES RURAIS 15 NATIVIDADE DA SERRA 0 0 NAZARÉ PAULISTA 2 NEVES PAULISTA CADASTRO ATUAL 15 EROSÕES URBANAS 0 EROSÕES RURAIS 72 0 2 205 207 5 7 4 26 30 0 2 2 1 17 18 NHANDEARA 0 10 10 2 44 46 NIPOÃ 1 1 2 0 4 4 NOVA ALIANÇA 0 7 7 1 1 2 NOVA CAMPINA 0 0 0 1 8 9 NOVA CANAÃ PAULISTA 0 9 9 1 48 49 NOVA CASTILHO 0 3 3 0 15 15 NOVA EUROPA 0 3 3 0 1 1 NOVA GRANADA 0 29 29 3 5 8 NOVA GUATAPORANGA 1 2 3 1 0 1 NOVA INDEPENDÊNCIA 0 16 16 0 13 13 NOVAIS 0 1 1 0 0 0 NOVA LUZITÂNIA 0 2 2 1 2 3 NOVA ODESSA 1 2 3 1 8 9 NOVO HORIZONTE 0 13 13 0 7 7 NUPORANGA 0 0 0 0 5 5 OCAUÇU 2 11 13 2 77 79 ÓLEO 2 9 11 0 29 29 OLÍMPIA 1 29 30 2 6 8 ONDA VERDE 0 15 15 1 10 11 ORIENTE 0 20 20 2 170 172 ORINDIÚVA 2 6 8 0 2 2 ORLÂNDIA 0 3 3 1 3 4 OSASCO 0 5 5 2 2 4 OSCAR BRESSANE 1 26 27 4 323 327 OSVALDO CRUZ 7 18 25 4 66 70 OURINHOS 2 5 7 4 2 6 OUROESTE 0 4 4 2 7 9 OURO VERDE 3 8 11 2 28 30 PACAEMBU 1 22 23 1 186 187 PALESTINA 1 12 13 1 6 7 PALMARES PAULISTA 1 5 6 1 0 1 PALMEIRA D'OESTE 4 11 15 1 100 101 PALMITAL 0 3 3 0 0 0 PANORAMA 3 11 14 2 19 21 MUNICÍPIO NARANDIBA TOTAL TOTAL 72 Relatório Técnico nº 131.057-205 - 276/434 Tabela 7. Tabela comparativa entre os resultados do Programa Orientações (IPT/DAEE, 1997) e os resultados atuais do levantamento dos processos erosivos (continua) PROGRAMA ORIENTAÇÕES EROSÕES URBANAS 3 EROSÕES RURAIS 27 PARAIBUNA 2 2 PARAÍSO 2 PARANAPANEMA CADASTRO ATUAL 30 EROSÕES URBANAS 5 EROSÕES RURAIS 26 4 1 288 289 5 7 1 0 1 0 0 0 2 199 201 PARANAPUÃ 0 0 0 3 8 11 PARAPUÃ 0 10 10 2 73 75 PARDINHO 0 0 0 0 87 87 PARIQUERA-AÇU 0 0 0 0 1 1 PARISI 0 5 5 0 4 4 PATROCÍNIO PAULISTA 0 49 49 3 106 109 PAULICÉIA 0 3 3 1 11 12 PAULÍNIA 1 8 9 1 6 7 PAULISTÂNIA 0 35 35 0 17 17 PAULO DE FARIA 0 53 53 1 24 25 PEDERNEIRAS 0 5 5 1 1 2 PEDRA BELA 0 0 0 0 32 32 PEDRANÓPOLIS 1 4 5 0 10 10 PEDREGULHO 0 9 9 7 21 28 PEDREIRA 0 0 0 0 41 41 PEDRINHAS PAULISTA 0 0 0 0 0 0 PEDRO DE TOLEDO 0 0 0 0 6 6 PENÁPOLIS 1 10 11 2 8 10 PEREIRA BARRETO 4 43 47 0 54 54 PEREIRAS 0 5 5 0 178 178 PERUÍBE 0 0 0 0 0 0 PIACATU 1 8 9 1 26 27 PIEDADE 0 0 0 0 85 85 PILAR DO SUL 0 1 1 2 156 158 PINDAMONHANGABA 0 0 0 1 102 103 PINDORAMA 0 14 14 1 3 4 PINHALZINHO 0 1 1 0 45 45 PIQUEROBI 2 42 44 1 270 271 PIQUETE 4 0 4 1 62 63 PIRACAIA 0 0 0 0 74 74 PIRACICABA 0 1 1 0 431 431 PIRAJU 2 2 4 1 87 88 PIRAJUÍ 5 71 76 5 175 180 PIRANGI 2 12 14 3 3 6 MUNICÍPIO PARAGUAÇU PAULISTA TOTAL TOTAL 31 Relatório Técnico nº 131.057-205 - 277/434 Tabela 7. Tabela comparativa entre os resultados do Programa Orientações (IPT/DAEE, 1997) e os resultados atuais do levantamento dos processos erosivos (continua) PROGRAMA ORIENTAÇÕES EROSÕES URBANAS 0 EROSÕES RURAIS 0 PIRAPOZINHO 5 47 PIRASSUNUNGA 1 PIRATININGA CADASTRO ATUAL 0 EROSÕES URBANAS 0 EROSÕES RURAIS 46 52 8 171 179 13 14 0 118 118 1 8 9 0 79 79 PITANGUEIRAS 0 6 6 0 21 21 PLANALTO 0 5 5 0 4 4 PLATINA 1 5 6 0 5 5 POÁ 0 0 0 2 0 2 POLONI 0 0 0 2 7 9 POMPÉIA 4 140 144 16 536 552 PONGAÍ 0 2 2 1 9 10 PONTAL 0 0 0 0 6 6 PONTALINDA 0 14 14 0 43 43 PONTES GESTAL 0 0 0 0 0 0 POPULINA 2 5 7 1 29 30 PORANGABA 0 23 23 0 162 162 PORTO FELIZ 0 1 1 1 280 281 PORTO FERREIRA 0 1 1 0 42 42 POTIM 0 0 0 0 0 0 POTIRENDABA 1 22 23 0 10 10 PRACINHA 0 16 16 1 69 70 PRADÓPOLIS 0 1 1 0 15 15 PRAIA GRANDE 0 0 0 0 0 0 PRATÂNIA 0 0 0 0 6 6 PRESIDENTE ALVES 2 15 17 4 87 91 PRESIDENTE BERNARDES 0 55 55 5 473 478 PRESIDENTE EPITÁCIO 12 45 57 6 141 147 PRESIDENTE PRUDENTE 17 106 123 49 618 667 PRESIDENTE VENCESLAU 3 66 69 8 306 314 PROMISSÃO 4 27 31 0 74 74 QUADRA 0 2 2 0 56 56 QUATÁ 4 22 26 4 239 243 QUEIROZ 0 18 18 1 73 74 QUELUZ 3 4 7 1 41 42 QUINTANA 6 75 81 4 308 312 RAFARD 0 0 0 0 104 104 RANCHARIA 4 57 61 2 194 196 REDENÇÃO DA SERRA 0 2 2 0 109 109 MUNICÍPIO PIRAPORA DO BOM JESUS TOTAL TOTAL 46 Relatório Técnico nº 131.057-205 - 278/434 Tabela 7. Tabela comparativa entre os resultados do Programa Orientações (IPT/DAEE, 1997) e os resultados atuais do levantamento dos processos erosivos (continua) PROGRAMA ORIENTAÇÕES EROSÕES URBANAS 1 EROSÕES RURAIS 23 REGINÓPOLIS 0 4 REGISTRO 1 RESTINGA CADASTRO ATUAL 24 EROSÕES URBANAS 8 EROSÕES RURAIS 182 4 0 20 20 1 2 2 4 6 0 6 6 0 13 13 RIBEIRA 0 0 0 0 23 23 RIBEIRÃO BONITO 1 7 8 1 16 17 RIBEIRÃO BRANCO 0 0 0 0 81 81 RIBEIRÃO CORRENTE 0 0 0 0 5 5 RIBEIRÃO DO SUL 0 2 2 1 3 4 RIBEIRÃO DOS ÍNDIOS 0 7 7 1 83 84 RIBEIRÃO GRANDE 0 0 0 1 37 38 RIBEIRÃO PIRES 0 0 0 1 11 12 RIBEIRÃO PRETO 0 9 9 1 21 22 RIVERSUL 0 0 0 2 389 391 RIFAINA 1 3 4 0 14 14 RINCÃO 0 0 0 0 17 17 RINÓPOLIS 2 6 8 2 90 92 RIO CLARO 8 38 46 6 116 122 RIO DAS PEDRAS 1 8 9 1 52 53 RIO GRANDE DA SERRA 0 0 0 1 0 1 RIOLÂNDIA 0 21 21 0 11 11 ROSANA 4 3 7 3 39 42 ROSEIRA 0 0 0 1 17 18 RUBIÁCEA 0 3 3 0 44 44 RUBINÉIA 0 7 7 1 47 48 SABINO 0 2 2 0 2 2 SAGRES 1 12 13 1 113 114 SALES 0 1 1 0 0 0 SALES OLIVEIRA 1 2 3 2 1 3 SALESÓPOLIS 0 0 0 0 122 122 SALMOURÃO 1 1 2 1 19 20 SALTINHO 0 0 0 0 23 23 SALTO 0 0 0 5 34 39 SALTO DE PIRAPORA 1 14 15 4 80 84 SALTO GRANDE 0 1 1 0 0 0 SANDOVALINA 0 11 11 0 64 64 SANTA ADÉLIA 3 45 48 12 13 25 SANTA ALBERTINA 5 12 17 4 30 34 MUNICÍPIO REGENTE FEIJÓ TOTAL TOTAL 190 Relatório Técnico nº 131.057-205 - 279/434 Tabela 7. Tabela comparativa entre os resultados do Programa Orientações (IPT/DAEE, 1997) e os resultados atuais do levantamento dos processos erosivos (continua) PROGRAMA ORIENTAÇÕES EROSÕES URBANAS 3 EROSÕES RURAIS 17 SANTA BRANCA 0 0 SANTA CLARA D'OESTE 0 SANTA CRUZ DA CONCEIÇÃO CADASTRO ATUAL 20 EROSÕES URBANAS 1 EROSÕES RURAIS 62 0 0 114 114 10 10 0 18 18 0 3 3 0 93 93 SANTA CRUZ DA ESPERANÇA 0 0 0 0 25 25 SANTA CRUZ DAS PALMEIRAS 0 1 1 0 70 70 SANTA CRUZ DO RIO PARDO 2 51 53 1 58 59 SANTA ERNESTINA 2 4 6 0 15 15 SANTA FÉ DO SUL 2 11 13 1 28 29 SANTA GERTRUDES 0 7 7 0 2 2 SANTA ISABEL 9 9 18 0 99 99 SANTA LÚCIA 1 4 5 1 17 18 SANTA MARIA DA SERRA 0 6 6 0 50 50 SANTA MERCEDES 0 3 3 0 7 7 SANTANA DA PONTE PENSA 0 5 5 1 23 24 SANTANA DE PARNAÍBA 0 4 4 1 27 28 SANTA RITA D'OESTE 1 9 10 1 34 35 SANTA RITA DO PASSA QUATRO 2 15 17 5 231 236 SANTA ROSA DE VITERBO 8 25 33 11 7 18 SANTA SALETE 0 2 2 0 22 22 SANTO ANASTÁCIO 2 72 74 2 424 426 SANTO ANDRÉ 0 0 0 1 17 18 SANTO ANTÔNIO DA ALEGRIA 0 16 16 0 66 66 SANTO ANTÔNIO DE POSSE 0 5 5 2 19 21 SANTO ANTÔNIO DO ARACANGUÁ 0 18 18 0 80 80 SANTO ANTÔNIO DO JARDIM 0 0 0 0 70 70 SANTO ANTÔNIO DO PINHAL 0 0 0 0 26 26 SANTO EXPEDITO 1 7 8 5 74 79 SANTÓPOLIS DO AGUAPEÍ 2 16 18 0 29 29 SANTOS 0 0 0 0 4 4 SÃO BENTO DO SAPUCAÍ 3 3 6 0 20 20 SÃO BERNARDO DO CAMPO 0 3 3 0 38 38 SÃO CAETANO DO SUL 0 0 0 0 0 0 SÃO CARLOS 4 6 10 6 92 98 SÃO FRANCISCO 0 4 4 1 35 36 SÃO JOÃO DA BOA VISTA 0 12 12 5 195 200 SÃO JOÃO DAS DUAS PONTES 3 10 13 1 30 31 SÃO JOÃO DE IRACEMA 0 7 7 1 19 20 MUNICÍPIO SANTA BÁRBARA D'OESTE TOTAL TOTAL 63 Relatório Técnico nº 131.057-205 - 280/434 Tabela 7. Tabela comparativa entre os resultados do Programa Orientações (IPT/DAEE, 1997) e os resultados atuais do levantamento dos processos erosivos (continua) PROGRAMA ORIENTAÇÕES EROSÕES URBANAS 2 EROSÕES RURAIS 3 SÃO JOAQUIM DA BARRA 0 4 SÃO JOSÉ DA BELA VISTA 0 SÃO JOSÉ DO BARREIRO CADASTRO ATUAL 5 EROSÕES URBANAS 1 EROSÕES RURAIS 2 4 0 5 5 2 2 0 8 8 0 11 11 0 72 72 SÃO JOSÉ DO RIO PARDO 0 0 0 3 2 5 SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 8 27 35 27 5 32 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 6 6 12 13 235 248 SÃO LOURENÇO DA SERRA 0 2 2 0 22 22 SÃO LUIS DO PARAITINGA 1 0 1 1 118 119 SÃO MANUEL 7 23 30 7 55 62 SÃO MIGUEL ARCANJO 0 4 4 1 225 226 SÃO PAULO 0 31 31 0 50 50 SÃO PEDRO 4 67 71 7 241 248 SÃO PEDRO DO TURVO 0 28 28 0 33 33 SÃO ROQUE 0 0 0 0 17 17 SÃO SEBASTIÃO 2 2 4 0 10 10 SÃO SEBASTIÃO DA GRAMA 0 2 2 0 0 0 SÃO SIMÃO 0 3 3 1 30 31 SÃO VICENTE 0 0 0 0 0 0 SARAPUÍ 3 15 18 0 232 232 SARUTAIÁ 0 0 0 0 49 49 SEBASTIANÓPOLIS DO SUL 0 4 4 0 22 22 SERRA AZUL 0 1 1 0 40 40 SERRANA 0 0 0 0 10 10 SERRA NEGRA 0 9 9 0 93 93 SERTÃOZINHO 0 1 1 0 12 12 SETE BARRAS 0 0 0 2 8 10 SEVERÍNIA 0 5 5 2 1 3 SILVEIRAS 0 0 0 0 121 121 SOCORRO 0 2 2 1 195 196 SOROCABA 2 10 12 1 89 90 SUD MENNUCCI 0 1 1 0 72 72 SUMARÉ 13 20 33 4 14 18 SUZANO 0 0 0 0 33 33 SUZANÁPOLIS 0 3 3 1 39 40 TABAPUÃ 0 13 13 0 1 1 TABATINGA 0 16 16 0 6 6 TABOÃO DA SERRA 0 2 2 0 0 0 MUNICÍPIO SÃO JOÃO DO PAU D'ALHO TOTAL TOTAL 3 Relatório Técnico nº 131.057-205 - 281/434 Tabela 7. Tabela comparativa entre os resultados do Programa Orientações (IPT/DAEE, 1997) e os resultados atuais do levantamento dos processos erosivos (continua) PROGRAMA ORIENTAÇÕES TACIBA EROSÕES URBANAS 1 EROSÕES RURAIS 22 TAGUAÍ 0 0 TAIAÇU 1 TAIÚVA CADASTRO ATUAL 23 EROSÕES URBANAS 1 EROSÕES RURAIS 137 0 1 132 133 8 9 1 6 7 1 7 8 0 31 31 TAMBAÚ 0 3 3 2 4 6 TANABI 4 29 33 3 30 33 TAPIRAÍ 0 0 0 0 3 3 TAPIRATIBA 0 4 4 1 0 1 TAQUARAL 0 1 1 0 14 14 TAQUARITINGA 2 8 10 3 30 33 TAQUARITUBA 0 0 0 0 50 50 TAQUARIVAÍ 0 0 0 1 18 19 TARABAI 2 17 19 3 34 37 TARUMÃ 0 3 3 0 0 0 TATUÍ 0 7 7 0 120 120 TAUBATÉ 3 5 8 1 178 179 TEJUPÁ 0 0 0 0 98 98 TEODORO SAMPAIO 5 24 29 5 80 85 TERRA ROXA 0 0 0 0 0 0 TIETÊ 0 2 2 3 252 255 TIMBURI 0 0 0 0 62 62 TORRE DE PEDRA 0 0 0 1 87 88 TORRINHA 0 4 4 0 36 36 TRABIJU 0 3 3 0 3 3 TREMEMBÉ 0 0 0 0 12 12 TRÊS FRONTEIRAS 0 16 16 1 45 46 TUIUTI 0 1 1 0 39 39 TUPÃ 3 77 80 8 206 214 TUPI PAULISTA 1 8 9 1 22 23 TURIÚBA 0 4 4 0 3 3 TURMALINA 0 1 1 0 12 12 UBARANA 0 1 1 0 1 1 UBATUBA 0 0 0 0 18 18 UBIRAJARA 0 23 23 0 64 64 UCHOA 0 13 13 0 1 1 UNIÃO PAULISTA 0 1 1 0 2 2 URÂNIA 2 11 13 2 43 45 URU 0 3 3 0 12 12 MUNICÍPIO TOTAL TOTAL 138 Relatório Técnico nº 131.057-205 - 282/434 Tabela 7. Tabela comparativa entre os resultados do Programa Orientações (IPT/DAEE, 1997) e os resultados atuais do levantamento dos processos erosivos (continua) PROGRAMA ORIENTAÇÕES EROSÕES URBANAS 2 EROSÕES RURAIS 16 VALENTIM GENTIL 1 11 VALINHOS 0 VALPARAÍSO CADASTRO ATUAL 18 EROSÕES URBANAS 1 EROSÕES RURAIS 10 12 1 19 20 1 1 0 17 17 4 20 24 3 50 53 VARGEM 0 0 0 0 21 21 VARGEM GRANDE DO SUL 0 5 5 0 56 56 VARGEM GRANDE PAULISTA 0 0 0 0 0 0 VÁRZEA PAULISTA 0 0 0 0 5 5 VERA CRUZ 4 11 15 9 198 207 VINHEDO 0 0 0 0 5 5 VIRADOURO 1 5 6 0 1 1 VISTA ALEGRE DO ALTO 1 9 10 3 0 3 VITÓRIA BRASIL 0 0 0 0 2 2 VOTORANTIM 7 17 24 1 35 36 VOTUPORANGA 8 27 35 8 35 43 ZACARIAS 0 4 4 0 3 3 CHAVANTES 0 0 0 0 6 6 ESTIVA GERBI 0 0 0 0 18 18 757 6604 7361 1398 39864 41262 MUNICÍPIO URUPÊS TOTAL TOTAL TOTAL 11 Quantitativamente, observa-se um incremento global da ordem de 5,6 vezes, de um total de 7.361 processos erosivos cadastrados no Programa Orientações para um total de 41.262 cadastros no levantamento atual. Analisando-se as erosões urbanas, o incremento foi da ordem de 1,8 vezes (de 757 para 1.398), enquanto que para as erosões rurais o incremento foi da ordem de 6 vezes (de 6.604 para 39.864). Apesar do incremento significativo, 101 municípios (15% do total do Estado) apresentaram uma redução do número total de erosões urbanas e rurais. Entretanto, mesmo frente à esses resultados, não é possível afirmar que houve um aumento expressivo no número de processos erosivos nas últimas duas décadas, uma vez que se devem considerar as sensíveis diferenças metodológicas entre os dois levantamentos. O Programa Orientações foi desenvolvido com base no conhecimento de campo de técnicos das prefeituras municipais, de onde as equipes do IPT e do DAEE obtinham as informações acerca dos processos erosivos existentes na área Relatório Técnico nº 131.057-205 - 283/434 urbana. Já os processos erosivos rurais foram levantados a partir de fotos aéreas do ano de 1972, em papel fotográfico, analisadas por pares estereoscópios na escala de 1:25.000. Em vista das geotecnologias utilizadas no presente levantamento, tais como imagens orbitais e alta resolução, foto-índices digitais, receptores GPS e Sistemas de Informações Geográficas, além das visitas de campo, é notória a evolução metodológica, resultando em ganhos qualitativos e quantitativos. 6.1.5 Condicionantes do meio físico Com o levantamento sistemático dos processos erosivos lineares (urbanos e rurais) em todo o estado de São Paulo, pode-se determinar o índice de concentração de erosões ( ) relacionadas aos condicionantes do meio físico (geologia, geomorfologia e pedologia). Este índice indica qual a unidade do meio físico que exerce maior influência no desenvolvimento dos processos erosivos e visa subsidiar diretrizes para planejamento de uso do solo quanto à prevenção e controle desses processos. O índice de concentração das ocorrências foi definido com base na seguinte relação (IPT, 1986): ⁄ Onde: : índice de concentração de erosões; : número de ocorrências por unidade do meio físico (formação geológica, sistema de relevo e classes pedológicas); e : área da unidade do meio físico, em km2. A Tabela 8 apresentada os resultados do em relação aos condicionantes geológicos. Tabela 8. Índice de concentração de erosões em relação às formações geológicas (continua) Formação geológica Complexo Costeiro 5579,18 583 0,10 Complexo Embu 10061,49 2091 0,21 Relatório Técnico nº 131.057-205 - 284/434 Tabela 8. Índice de concentração de erosões em relação às formações geológicas (continua) Formação geológica Complexo Juiz de Fora 1,34 2 1,49 Complexo Pinhal 4139,11 746 0,18 Complexo Setuva 1186,77 76 0,06 Complexo Silvanópolis 4271,89 755 0,18 Depósitos aluviais 7414,44 243 0,03 Depósitos coluviais 4112,18 579 0,14 Depósitos de cimeira 1284,45 128 0,10 Formação Adamantina 72390,8 12095 0,17 Formação Aquidauana 1078,07 288 0,27 Formação Botucatu 6211,5 573 0,09 Formação Caçapava 1139,09 55 0,05 Formação Caiuá 3580,05 291 0,08 Formação Cananéia 624,38 0 0,00 Formação Corumbataí 4675,85 1687 0,36 Formação Eleutério 4,92 3 0,61 Formação Furnas 562,77 43 0,08 Formação Irati 1458,66 251 0,17 Formação Marília 7967,83 2384 0,30 Formação Pariquera-Açu 167,62 0 0,00 Formação Pirambóia 9155,86 2877 0,31 Formação Rio Claro 124,12 28 0,23 Formação Santo Anastácio 15345,7 3305 0,22 Formação São Paulo 471,69 2 0,00 Formação Serra Geral 30948,05 1340 0,04 Formação Tatuí 2064,84 505 0,24 Formação Tremembé 205,5 9 0,04 Granitos e granodioritos 155,4 57 0,37 Grupo Açungui 7064,92 816 0,12 Grupo Amparo 1875,11 588 0,31 Grupo Araxá 178,12 6 0,03 Grupo São Roque 2045,56 412 0,20 Sedimentos marinhos 2729,87 19 0,01 Subgrupo Itararé 14778,21 5456 0,37 Suites alcalinas 246,02 50 0,20 Suites alcalinas α 158,3 1 0,01 Relatório Técnico nº 131.057-205 - 285/434 Tabela 8. Índice de concentração de erosões em relação às formações geológicas (continua) Formação geológica Suítes Básicas 4511,13 695 0,15 Suítes granitícas 1232,82 139 0,11 Suítes granitóides 11555,79 1622 0,14 Pelos resultados apresentados acima constata-se que as unidades Complexo Juiz de Fora e Formação Eleutério apresentam o maior . No entanto, deve-se atentar que se tratam de unidades com área muito pequena, razão pela qual o valor do índice não é representativo da realidade. No mesmo ponto de vista, as formações Adamantina e Santo Anastácio, apesar de possuirem alguns dos mais elevados números de ocorrências, possuem índices médio-baixos em função da grande área de ocorrência dessas unidades no Estado. No geral, nota-se um predomínio das unidades sedimentares com os maiores índices, seguidos pelas rochas granitóides. As Formações Marília, Pirambóia, Corumbataí e Subgrupo Itararé apresentam índices acima de 0,30, em função da litologia composta por arenitos. A Tabela 9 apresentada os resultados do em relação às classes pedológicas. Tabela 9. Índice de concentração de erosões em relação às classes pedológicas Classe Pedológica Argissolo 103095,6 26668 0,259 Cambissolo 18758,79 1442 0,077 Chernossolo 9,84 0 0,000 Espodossolo 1840,826 4 0,002 Gleissolo 2664,379 53 0,020 Latossolo 98327,72 9834 0,100 Neossolo 8685,634 2242 0,258 Nitossolo 2280,521 242 0,106 Organossolo 2486,885 130 0,052 Planossolo 340,1363 21 0,062 Relatório Técnico nº 131.057-205 - 286/434 Dentre as classes de solos, os argissolos e os neossolos apresentam a maior concentração de feições erosivas por km². Por fim, a Tabela 10 apresenta os resultados do em relação às unidades geomorfológicas. Tabela 10. Índice de concentração de erosões em relação às unidades geomorfológicas Unidades morfo-estruturais Unidades morfoesculturais Depressão Periférica Paulista 34726,53 9098 0,262 Planalto Ocidental Paulista (altitude predominante de 300 a 600 m) 134019,65 19981 0,149 Planalto Ocidental Paulista (altitude predominante de 500 a 1000 m) 21159,06 6866 0,324 Depressão Baixo Ribeira 2465,39 52 0,021 Depressão Médio Paraíba 1878,96 269 0,143 Planalto de São Paulo 853,19 3 0,004 Planície Fluvial 5152,13 308 0,060 Planície Litorânea 3097,43 15 0,005 Planalto Atlântico (altitude predominante acima de 900 m) 17791,12 2508 0,141 Planalto Atlântico (altitude Cinturão Orogênico do Altântico predominante de 800 a 900 m) 25480,39 4032 0,158 Planalto Atlântico (altitude predominante de 700 a 800 m) 6696,26 1488 0,222 Bacia Sedimentar do Paraná Bacias Sedimentares Cenozóicas / Depressões Tectônicas A unidade morfo-estrutural da Bacia Sedimentar do Paraná apresenta os maiores valores de , sendo o maior índice o do Planalto Ocidental Paulista, demonstrando tratar-se da unidade geomorfológica com maior incidência de processos erosivos, em concordância também com os índices dos demais condicionantes do Relatório Técnico nº 131.057-205 - 287/434 meio-físico. 6.1.6 Criticidade em relação aos processos erosivos Como critério para determinar a criticidade das UGRHIs e dos municípios em relação aos processos erosivos, foram estabelecidos os índices de concentração de erosões – (definido no item 6.1.5) e o índice de suscetibilidade à erosão – calculados para cada uma das unidades propostas. O , é aqui definido da seguinte forma: ( ) ( ) onde: : índice de suscetibilidade à erosão; : área total da unidade (UGRHI ou município), em km2; : área da unidade, inserida na Classe I de suscetibilidade à erosão (Muito Alta), em km2 (IPT/DAEE, 1997); e : área da unidade, inserida na Classe II de suscetibilidade à erosão (Alta), em km2 (IPT/DAEE, 1997). O resulta no percentual da UGRHI/município em condição de alta ou muito alta suscetibilidade à erosão, evidenciando a fragilidade do meio físico à formação de processos erosivos, enquanto o evidencia os processos erosivos efetivamente deflagrados. Calculados os índices para cada UGRHI/município, foram aqui definidas três classes (alto, médio e baixo), a fim de expressar os resultados de forma qualitativa, da seguinte forma: : a análise dos conjuntos de dados das UGRHIs e municípios demonstrou uma distribuição do tipo log-normal do índice de concentração de erosões. A partir da estatística descritiva da distribuição log-normal, da média (µ) e do desvio padrão (σ), foram definidos os seguintes intervalos: Relatório Técnico nº 131.057-205 - 288/434 ≤ µ-σ (classe baixa), µ-σ < ≤ µ+σ (classe média) e µ+σ < (classe alta); e : pelas características do índice, por representar um percentual em área, com variação limitada entre 0 e 100%, foram definidos intervalos simples, ≤ 33% (classe baixa), 33% < dispensando o uso de análises estatísticas: ≤ 66% (classe média) e 66% < (classe alta). Por fim, com base nos intervalos de classes dos índices e , foram também aqui definidas três classes (alta, média e baixa) para a criticidade, de acordo com as relações apresentadas na Tabela 11. Tabela 11. Definição da criticidade com base nos índices de concentração de erosão (ICE ) e de suscetibilidade à erosão (ISE ) Baixo Médio Alto Baixo Baixa Baixa Médio Médio Baixa Média Alta Alto Média Alta Muito alta A Tabela 12 apresenta os valores de , e criticidade para as UGRHIs do Estado de São Paulo, enquanto a Figura 26 representa os dados de forma espacial no território. Tabela 12. Resultados do ICE, ISE e criticidade para as UGRHIs do Estado de São Paulo (continua) Classe UGRHI 01 - MANTIQUEIRA 673,61 54 0,080 Médio Classe Criticidade 0,910 Alto Alta 02 - PARAÍBA DO SUL 14430,04 4054 0,281 Médio 0,609 Médio Média 03 - LITORAL NORTE 1951,63 55 0,028 Médio 0,838 Alto Alta 04 - PARDO 8963,58 666 0,074 Médio 0,515 Médio Média 05 - PIRACICABA/CAPIVARI/JUNDIAÍ 14194,92 3204 0,226 Médio 0,455 Médio Média 06 - ALTO TIETÊ 5850,91 788 0,135 Médio 0,449 Médio Média 07 - BAIXADA SANTISTA 2781,60 33 0,012 Baixo 0,390 Médio Baixa 08 - SAPUCAÍ/GRANDE 9141,45 636 0,070 Médio 0,302 Baixo Baixa 09 - MOGI-GUAÇU 15014,05 3402 0,227 Médio 0,293 Baixo Baixa Relatório Técnico nº 131.057-205 - 289/434 Tabela 12. Resultados do ICE, ISE e criticidade para as UGRHIs do Estado de São Paulo (continua) Classe UGRHI 10 - TIETÊ/SOROCABA 11850,51 4308 0,364 Alto Classe Criticidade 0,361 Médio Alta 11 - RIBEIRA DE IGUAPE/LITORAL SUL 16779,62 432 0,026 Baixo 0,635 Médio Baixa 12 - BAIXO PARDO/GRANDE 7254,37 51 0,007 Baixo 0,098 Baixo Baixa 13 - TIETÊ/JACARÉ 11811,61 342 0,029 Médio 0,342 Médio Média 14 - ALTO PARANAPANEMA 22757,20 5355 0,235 Médio 0,331 Baixo Baixa 15 - TURVO/GRANDE 16023,33 653 0,041 Médio 0,751 Alto Alta 16 - TIETÊ/BATALHA 13186,74 603 0,046 Médio 0,790 Alto Alta 17 - MÉDIO PARANAPANEMA 16855,83 1412 0,084 Médio 0,384 Médio Média 18 - SÃO JOSÉ DOS DOURADOS 6832,42 1369 0,200 Médio 0,863 Alto Alta 19 - BAIXO TIETÊ 15724,51 726 0,524 Médio Média 20 - AGUAPEÍ 13290,97 2764 0,208 Médio 0,823 Alto Alta 21 - PEIXE 10827,55 6990 0,646 Alto 0,849 Alto Muito alta 22 - PONTAL DO PARANAPANEMA 12590,00 3365 0,267 Médio 0,583 Médio Média 0,046 Médio Figura 26. Representação espacial da criticidade das UGRHIs em relação aos processos erosivos. Observa-se que, novamente, algumas UGRHIs destacam-se, como é o caso da 10, 15, 18, 20 e 21. Os índices gerados, baseados em potencial à formação de erosão Relatório Técnico nº 131.057-205 - 290/434 e em processos efetivamente deflagrados, corroboram com a classificação dessas UGRHIs como de alta criticidade em relação aos processos erosivos, refletindo as condições do meio físico e uso e ocupação do solo já observadas em análises anteriores. Aparece também, em destaque, a UGRHI 16, fato que se deve mais às características de suscetibilidade do meio físico do que ao número de erosões por unidade de área, não tão expressivo quando comparado com outras unidades. No que diz respeito às UGRHIs 1 e 3, a reduzida área territorial de ambas fez com que os índices de concentração de erosões resultassem em números elevados. Entende-se que, apesar de tratar-se de áreas classificadas como de alta suscetibilidade (IPT/DAEE, 1997), pelas características do meio físico, predomina a ocorrência de processos de movimento de massa gravitacional, e não de processos erosivos. Esse fato foi confirmado pela realidade de campo, e será também observado na classificação de criticidade dos municípios destas UGRHIs, apresentada na sequência. A Tabela 13 apresenta os valores de , e criticidade para os municípios do Estado de São Paulo, enquanto a Figura 27 representa os dados de forma espacial no território. Tabela 13. Resultados do ICE, ISE e criticidade para os municípios do Estado de São Paulo (continua) Município Classe Classe Criticidade ADAMANTINA 411,39 117 0,284 Médio 0,911 Alto Alta ADOLFO 211,08 0 0,000 Baixo 0,006 Baixo Baixa AGUAÍ 474,74 129 0,272 Médio 0,000 Baixo Baixa ÁGUAS DA PRATA 142,96 60 0,420 Médio 1,000 Alto Alta ÁGUAS DE LINDÓIA 60,13 25 0,416 Médio 0,623 Médio Média ÁGUAS DE SANTA BÁRBARA 404,94 20 0,049 Médio 0,262 Baixo Baixa 5,54 3 0,542 Alto 1,000 Alto Muito alta ÁGUAS DE SÃO PEDRO AGUDOS 966,16 132 0,137 Médio 0,705 Alto Alta ALAMBARI 159,27 96 0,603 Alto 0,458 Médio Alta ALFREDO MARCONDES 118,40 157 1,326 Alto 1,000 Alto Muito alta ALTAIR 313,86 6 0,019 Baixo 0,815 Alto Média ALTINÓPOLIS 928,96 125 0,135 Médio 0,638 Médio Média ALTO ALEGRE 319,04 49 0,154 Médio 0,990 Alto Alta Relatório Técnico nº 131.057-205 - 291/434 Tabela 13. Resultados do ICE, ISE e criticidade para os municípios do Estado de São Paulo (continua) Município Classe Classe Criticidade ALUMÍNIO 83,66 14 0,167 Médio 0,242 Baixo Baixa ÁLVARES FLORENCE 362,94 24 0,066 Médio 0,977 Alto Alta ÁLVARES MACHADO 347,38 292 0,841 Alto 1,000 Alto Muito alta ÁLVARO DE CARVALHO 153,17 67 0,437 Médio 0,942 Alto Alta ALVINLÂNDIA 84,80 42 0,495 Alto 1,000 Alto Muito alta AMERICANA 133,93 14 0,105 Médio 0,000 Baixo Baixa AMÉRICO BRASILIENSE 122,74 16 0,130 Médio 0,000 Baixo Baixa AMÉRICO DE CAMPOS 253,10 5 0,020 Baixo 0,969 Alto Média AMPARO 445,55 103 0,231 Médio 0,960 Alto Alta ANALÂNDIA 325,67 41 0,126 Médio 0,860 Alto Alta ANDRADINA 964,19 41 0,043 Médio 0,836 Alto Alta ANGATUBA 1027,98 165 0,161 Médio 0,390 Médio Média ANHEMBI 736,56 254 0,345 Médio 0,675 Alto Alta ANHUMAS 320,45 184 0,574 Alto 0,698 Alto Muito alta APARECIDA 121,08 51 0,421 Médio 0,628 Médio Média APARECIDA D'OESTE 179,02 55 0,307 Médio 0,857 Alto Alta APIAÍ 974,32 34 0,035 Médio 0,624 Médio Média ARAÇARIGUAMA 145,20 30 0,207 Médio 0,944 Alto Alta ARAÇATUBA 1167,44 68 0,058 Médio 0,318 Baixo Baixa ARAÇOIABA DA SERRA 255,43 197 0,771 Alto 0,061 Baixo Média ARAMINA 202,89 5 0,025 Baixo 0,029 Baixo Baixa ARANDU 285,91 9 0,031 Médio 0,241 Baixo Baixa ARAPEÍ 156,90 62 0,395 Médio 0,487 Médio Média ARARAQUARA 1003,67 77 0,077 Médio 0,190 Baixo Baixa ARARAS 644,83 86 0,133 Médio 0,000 Baixo Baixa ARCO-ÍRIS 264,73 54 0,204 Médio 0,922 Alto Alta AREALVA 504,97 22 0,044 Médio 0,470 Médio Média AREIAS 305,23 112 0,367 Médio 0,497 Médio Média AREIÓPOLIS 85,77 0 0,000 Baixo 0,000 Baixo Baixa ARIRANHA 133,15 3 0,023 Baixo 1,000 Alto Média ARTUR NOGUEIRA 178,03 43 0,242 Médio 0,364 Médio Média ARUJÁ 96,11 10 0,104 Médio 0,671 Alto Alta ASPÁSIA 69,34 2 0,029 Médio 1,000 Alto Alta ASSIS 460,31 14 0,030 Médio 0,186 Baixo Baixa ATIBAIA 478,52 42 0,088 Médio 0,413 Médio Média AURIFLAMA 433,99 102 0,235 Médio 1,000 Alto Alta AVAÍ 540,46 47 0,087 Médio 0,808 Alto Alta AVANHANDAVA 338,64 8 0,024 Baixo 0,220 Baixo Baixa AVARÉ 1213,06 99 0,082 Médio 0,089 Baixo Baixa BADY BASSITT 110,36 8 0,072 Médio 1,000 Alto Alta Relatório Técnico nº 131.057-205 - 292/434 Tabela 13. Resultados do ICE, ISE e criticidade para os municípios do Estado de São Paulo (continua) Município Classe Classe Criticidade BALBINOS 91,64 16 0,175 Médio 1,000 Alto Alta BÁLSAMO 150,60 4 0,027 Médio 1,000 Alto Alta BANANAL 616,43 91 0,148 Médio 0,644 Médio Média BARÃO DE ANTONINA 153,14 157 1,025 Alto 0,422 Médio Alta BARBOSA 205,15 2 0,010 Baixo 0,000 Baixo Baixa BARIRI 444,07 14 0,032 Médio 0,002 Baixo Baixa BARRA BONITA 149,91 3 0,020 Baixo 0,091 Baixo Baixa BARRA DO CHAPÉU 405,68 54 0,133 Médio 0,742 Alto Alta BARRA DO TURVO 1007,82 106 0,105 Médio 0,868 Alto Alta BARRETOS 1565,64 14 0,009 Baixo 0,220 Baixo Baixa BARRINHA 145,64 11 0,076 Médio 0,000 Baixo Baixa BARUERI 65,69 8 0,122 Médio 0,262 Baixo Baixa BASTOS 171,89 48 0,279 Médio 1,000 Alto Alta BATATAIS 849,53 21 0,025 Baixo 0,199 Baixo Baixa BAURU 667,68 85 0,127 Médio 0,449 Médio Média BEBEDOURO 683,30 1 0,001 Baixo 0,414 Médio Baixa BENTO DE ABREU 301,40 8 0,027 Médio 0,652 Médio Média BERNARDINO DE CAMPOS 244,20 20 0,082 Médio 0,272 Baixo Baixa BERTIOGA 490,15 13 0,027 Médio 0,468 Médio Média BILAC 157,90 33 0,209 Médio 0,964 Alto Alta BIRIGUI 530,92 18 0,034 Médio 0,231 Baixo Baixa BIRITIBA-MIRIM 317,41 33 0,104 Médio 0,897 Alto Alta BOA ESPERANÇA DO SUL 690,76 12 0,017 Baixo 0,310 Baixo Baixa BOCAINA 363,93 21 0,058 Médio 0,339 Médio Média BOFETE 653,54 272 0,416 Médio 0,753 Alto Alta BOITUVA 248,95 116 0,466 Alto 0,000 Baixo Média BOM JESUS DOS PERDÕES 108,37 9 0,083 Médio 0,843 Alto Alta BOM SUCESSO DE ITARARÉ 133,58 6 0,045 Médio 1,000 Alto Alta BORÁ 118,45 91 0,768 Alto 0,680 Alto Muito alta BORACÉIA 122,11 0 0,000 Baixo 0,000 Baixo Baixa BORBOREMA 552,26 0 0,000 Baixo 0,926 Alto Média BOREBI 347,99 11 0,032 Médio 0,205 Baixo Baixa BOTUCATU 1482,64 221 0,149 Médio 0,481 Médio Média BRAGANÇA PAULISTA 512,62 46 0,090 Médio 0,211 Baixo Baixa BRAÚNA 195,33 24 0,123 Médio 0,923 Alto Alta BREJO ALEGRE 105,40 0 0,000 Baixo 0,000 Baixo Baixa BRODOWSKI 278,46 5 0,018 Baixo 0,390 Médio Baixa BROTAS 1101,38 12 0,011 Baixo 0,531 Médio Baixa BURI 1195,91 159 0,133 Médio 0,411 Médio Média BURITAMA 326,76 6 0,018 Baixo 0,078 Baixo Baixa Relatório Técnico nº 131.057-205 - 293/434 Tabela 13. Resultados do ICE, ISE e criticidade para os municípios do Estado de São Paulo (continua) Município Classe Classe Criticidade BURITIZAL 266,42 17 0,064 Médio 0,310 Baixo Baixa CABRÁLIA PAULISTA 239,91 35 0,146 Médio 1,000 Alto Alta CABREÚVA 260,23 23 0,088 Médio 0,625 Médio Média CAÇAPAVA 369,03 136 0,369 Médio 0,179 Baixo Baixa CACHOEIRA PAULISTA 287,99 195 0,677 Alto 0,330 Baixo Média CACONDE 469,98 2 0,004 Baixo 0,955 Alto Média CAFELÂNDIA 920,10 88 0,096 Médio 0,866 Alto Alta CAIABU 252,84 321 1,270 Alto 1,000 Alto Muito alta CAIEIRAS 96,10 23 0,239 Médio 0,553 Médio Média CAIUÁ 549,89 94 0,171 Médio 0,646 Médio Média CAJAMAR 131,33 31 0,236 Médio 0,730 Alto Alta CAJATI 454,44 28 0,062 Médio 0,801 Alto Alta CAJOBI 176,90 0 0,000 Baixo 0,981 Alto Média CAJURU 660,09 133 0,201 Médio 0,622 Médio Média CAMPINA DO MONTE ALEGRE 185,03 16 0,086 Médio 0,196 Baixo Baixa CAMPINAS 794,43 164 0,206 Médio 0,287 Baixo Baixa CAMPO LIMPO PAULISTA 79,40 21 0,264 Médio 0,100 Baixo Baixa CAMPOS DO JORDÃO 290,06 8 0,028 Médio 0,984 Alto Alta CAMPOS NOVOS PAULISTA 483,98 11 0,023 Baixo 0,516 Médio Baixa CANANÉIA 1239,38 3 0,002 Baixo 0,502 Médio Baixa CANAS 53,26 14 0,263 Médio 0,476 Médio Média CÂNDIDO MOTA 596,21 6 0,010 Baixo 0,000 Baixo Baixa CÂNDIDO RODRIGUES 70,31 4 0,057 Médio 1,000 Alto Alta CANITAR 57,23 0 0,000 Baixo 0,000 Baixo Baixa CAPÃO BONITO 1640,23 313 0,191 Médio 0,401 Médio Média CAPELA DO ALTO 169,89 83 0,489 Alto 0,070 Baixo Média CAPIVARI 322,88 79 0,245 Médio 0,000 Baixo Baixa CARAGUATATUBA 485,10 15 0,031 Médio 0,793 Alto Alta CARAPICUÍBA 34,55 1 0,029 Médio 0,000 Baixo Baixa CARDOSO 639,73 6 0,009 Baixo 0,269 Baixo Baixa CASA BRANCA 864,18 125 0,145 Médio 0,413 Médio Média CÁSSIA DOS COQUEIROS 191,68 49 0,256 Médio 0,972 Alto Alta CASTILHO 1065,80 34 0,032 Médio 0,197 Baixo Baixa CATANDUVA 290,60 27 0,093 Médio 0,978 Alto Alta CATIGUÁ 148,39 2 0,013 Baixo 1,000 Alto Média CEDRAL 197,69 9 0,046 Médio 1,000 Alto Alta CERQUEIRA CÉSAR 511,62 35 0,068 Médio 0,024 Baixo Baixa CERQUILHO 127,80 67 0,524 Alto 0,000 Baixo Média CESÁRIO LANGE 190,77 36 0,189 Médio 0,000 Baixo Baixa CHARQUEADA 175,85 104 0,591 Alto 0,408 Médio Alta Relatório Técnico nº 131.057-205 - 294/434 Tabela 13. Resultados do ICE, ISE e criticidade para os municípios do Estado de São Paulo (continua) Município Classe Classe Criticidade CHAVANTES 188,10 6 0,032 Médio 0,094 Baixo Baixa CLEMENTINA 168,84 34 0,201 Médio 1,000 Alto Alta COLINA 422,57 4 0,009 Baixo 0,288 Baixo Baixa COLÔMBIA 729,25 7 0,010 Baixo 0,000 Baixo Baixa CONCHAL 182,79 27 0,148 Médio 0,000 Baixo Baixa CONCHAS 466,02 418 0,897 Alto 0,681 Alto Muito alta CORDEIRÓPOLIS 137,58 0 0,000 Baixo 0,000 Baixo Baixa COROADOS 246,36 3 0,012 Baixo 0,229 Baixo Baixa CORONEL MACEDO 303,93 154 0,507 Alto 0,191 Baixo Média CORUMBATAÍ 278,62 130 0,467 Alto 0,469 Médio Alta COSMÓPOLIS 154,66 24 0,155 Médio 0,428 Médio Média COSMORAMA 441,71 35 0,079 Médio 0,987 Alto Alta COTIA 324,01 14 0,043 Médio 0,393 Médio Média CRAVINHOS 311,40 29 0,093 Médio 0,000 Baixo Baixa CRISTAIS PAULISTA 385,23 12 0,031 Médio 0,642 Médio Média CRUZÁLIA 149,05 1 0,007 Baixo 0,000 Baixo Baixa CRUZEIRO 305,70 157 0,514 Alto 0,772 Alto Muito alta CUBATÃO 142,88 2 0,014 Baixo 0,578 Médio Baixa CUNHA 1407,32 389 0,276 Médio 0,491 Médio Média DESCALVADO 753,71 113 0,150 Médio 0,354 Médio Média DIADEMA 30,80 0 0,000 Baixo 0,000 Baixo Baixa DIRCE REIS 88,35 51 0,577 Alto 1,000 Alto Muito alta DIVINOLÂNDIA 222,13 0 0,000 Baixo 1,000 Alto Média DOBRADA 149,73 10 0,067 Médio 0,410 Médio Média DOIS CÓRREGOS 632,97 86 0,136 Médio 0,756 Alto Alta DOLCINÓPOLIS 78,34 17 0,217 Médio 0,942 Alto Alta DOURADO 205,87 17 0,083 Médio 0,495 Médio Média DRACENA 488,04 106 0,217 Médio 0,515 Médio Média DUARTINA 264,56 238 0,900 Alto 1,000 Alto Muito alta DUMONT 111,36 10 0,090 Médio 0,000 Baixo Baixa ECHAPORÃ 515,43 237 0,460 Médio 0,677 Alto Alta ELDORADO 1654,26 37 0,022 Baixo 0,788 Alto Média ELIAS FAUSTO 202,69 87 0,429 Médio 0,000 Baixo Baixa ELISIÁRIO 93,98 4 0,043 Médio 1,000 Alto Alta EMBAÚBA 83,13 1 0,012 Baixo 0,907 Alto Média EMBU 70,39 3 0,043 Médio 0,348 Médio Média EMBU-GUAÇU 155,63 28 0,180 Médio 0,089 Baixo Baixa EMILIANÓPOLIS 224,49 105 0,468 Alto 0,818 Alto Muito alta ENGENHEIRO COELHO 109,94 17 0,155 Médio 0,019 Baixo Baixa ESPÍRITO SANTO DO PINHAL 389,42 175 0,449 Médio 0,363 Médio Média Relatório Técnico nº 131.057-205 - 295/434 Tabela 13. Resultados do ICE, ISE e criticidade para os municípios do Estado de São Paulo (continua) Município Classe Classe Criticidade ESPÍRITO SANTO DO TURVO 193,66 45 0,232 Médio 0,828 Alto Alta ESTIVA GERBI 74,21 18 0,243 Médio 0,000 Baixo Baixa ESTRELA DO NORTE 263,42 262 0,995 Alto 0,859 Alto Muito alta ESTRELA D'OESTE 296,41 39 0,132 Médio 1,000 Alto Alta EUCLIDES DA CUNHA PAULISTA 575,21 7 0,012 Baixo 0,317 Baixo Baixa FARTURA 429,17 215 0,501 Alto 0,276 Baixo Média FERNANDO PRESTES 170,67 8 0,047 Médio 1,000 Alto Alta FERNANDÓPOLIS 550,03 83 0,151 Médio 1,000 Alto Alta FERNÃO 100,76 34 0,337 Médio 1,000 Alto Alta FERRAZ DE VASCONCELOS 29,57 0 0,000 Baixo 0,344 Médio Baixa FLORA RICA 225,30 144 0,639 Alto 0,816 Alto Muito alta FLOREAL 204,30 39 0,191 Médio 1,000 Alto Alta FLÓRIDA PAULISTA 525,08 197 0,375 Médio 0,866 Alto Alta FLORÍNIA 225,63 0 0,000 Baixo 0,000 Baixo Baixa FRANCA 605,68 129 0,213 Médio 0,770 Alto Alta FRANCISCO MORATO 49,07 14 0,285 Médio 0,548 Médio Média FRANCO DA ROCHA 134,16 55 0,410 Médio 0,489 Médio Média GABRIEL MONTEIRO 138,55 19 0,137 Médio 1,000 Alto Alta GÁLIA 356,01 134 0,376 Médio 1,000 Alto Alta GARÇA 555,63 303 0,545 Alto 0,991 Alto Muito alta GASTÃO VIDIGAL 180,94 10 0,055 Médio 1,000 Alto Alta GAVIÃO PEIXOTO 243,77 4 0,016 Baixo 0,032 Baixo Baixa GENERAL SALGADO 493,35 80 0,162 Médio 1,000 Alto Alta GETULINA 678,70 101 0,149 Médio 0,880 Alto Alta GLICÉRIO 273,56 8 0,029 Médio 0,005 Baixo Baixa GUAIÇARA 271,14 4 0,015 Baixo 0,306 Baixo Baixa GUAIMBÊ 218,01 23 0,105 Médio 0,974 Alto Alta GUAÍRA 1258,48 6 0,005 Baixo 0,000 Baixo Baixa GUAPIAÇU 324,92 11 0,034 Médio 0,952 Alto Alta GUAPIARA 408,29 57 0,140 Médio 0,331 Baixo Baixa GUARÁ 362,48 9 0,025 Baixo 0,000 Baixo Baixa GUARAÇAÍ 569,87 29 0,051 Médio 0,807 Alto Alta GUARACI 641,50 5 0,008 Baixo 0,182 Baixo Baixa GUARANI D'OESTE 85,53 2 0,023 Baixo 0,506 Médio Baixa GUARANTÃ 461,15 121 0,262 Médio 0,791 Alto Alta GUARARAPES 956,34 57 0,060 Médio 0,533 Médio Média GUARAREMA 270,82 99 0,366 Médio 0,784 Alto Alta GUARATINGUETÁ 752,64 202 0,268 Médio 0,441 Médio Média GUAREÍ 566,35 338 0,597 Alto 0,530 Médio Alta GUARIBA 270,29 49 0,181 Médio 0,000 Baixo Baixa Relatório Técnico nº 131.057-205 - 296/434 Tabela 13. Resultados do ICE, ISE e criticidade para os municípios do Estado de São Paulo (continua) Município Classe Classe Criticidade GUARUJÁ 143,45 1 0,007 Baixo 0,339 Médio Baixa GUARULHOS 318,68 21 0,066 Médio 0,537 Médio Média GUATAPARÁ 413,74 26 0,063 Médio 0,000 Baixo Baixa GUZOLÂNDIA 252,01 56 0,222 Médio 1,000 Alto Alta HERCULÂNDIA 364,64 119 0,326 Médio 1,000 Alto Alta HOLAMBRA 65,58 23 0,351 Médio 0,381 Médio Média HORTOLÂNDIA 62,28 15 0,241 Médio 0,690 Alto Alta IACANGA 547,39 35 0,064 Médio 0,906 Alto Alta IACRI 322,63 50 0,155 Médio 0,966 Alto Alta IARAS 401,31 20 0,050 Médio 0,000 Baixo Baixa IBATÉ 290,66 28 0,096 Médio 0,743 Alto Alta IBIRÁ 271,91 23 0,085 Médio 1,000 Alto Alta IBIRAREMA 228,32 0 0,000 Baixo 0,000 Baixo Baixa IBITINGA 689,25 15 0,022 Baixo 0,454 Médio Baixa IBIÚNA 1058,08 4 0,004 Baixo 0,736 Alto Média ICÉM 362,59 12 0,033 Médio 0,040 Baixo Baixa IEPÊ 595,49 41 0,069 Médio 0,183 Baixo Baixa IGARAÇU DO TIETÊ 97,72 0 0,000 Baixo 0,027 Baixo Baixa IGARAPAVA 468,25 6 0,013 Baixo 0,111 Baixo Baixa IGARATÁ 292,95 131 0,447 Médio 0,939 Alto Alta IGUAPE 1977,95 13 0,007 Baixo 0,216 Baixo Baixa ILHA COMPRIDA 191,97 0 0,000 Baixo 0,000 Baixo Baixa ILHA SOLTEIRA 652,45 38 0,058 Médio 0,254 Baixo Baixa ILHABELA 347,54 12 0,035 Médio 0,988 Alto Alta INDAIATUBA 312,05 37 0,119 Médio 0,000 Baixo Baixa INDIANA 126,62 108 0,853 Alto 1,000 Alto Muito alta INDIAPORÃ 279,60 9 0,032 Médio 0,355 Médio Média INÚBIA PAULISTA 87,41 28 0,320 Médio 1,000 Alto Alta IPAUSSU 209,66 25 0,119 Médio 0,256 Baixo Baixa IPERÓ 170,28 27 0,159 Médio 0,108 Baixo Baixa IPEÚNA 190,01 124 0,653 Alto 0,366 Médio Alta IPIGUÁ 135,69 1 0,007 Baixo 1,000 Alto Média IPORANGA 1152,05 20 0,017 Baixo 1,000 Alto Média IPUÃ 465,88 3 0,006 Baixo 0,000 Baixo Baixa IRACEMÁPOLIS 115,12 9 0,078 Médio 0,092 Baixo Baixa IRAPUÃ 257,91 0 0,000 Baixo 0,545 Médio Baixa IRAPURU 214,90 110 0,512 Alto 0,759 Alto Muito alta ITABERÁ 1110,50 294 0,265 Médio 0,231 Baixo Baixa ITAÍ 1082,78 156 0,144 Médio 0,075 Baixo Baixa ITAJOBI 502,07 14 0,028 Médio 1,000 Alto Alta Relatório Técnico nº 131.057-205 - 297/434 Tabela 13. Resultados do ICE, ISE e criticidade para os municípios do Estado de São Paulo (continua) Município Classe Classe Criticidade ITAJU 229,82 7 0,030 Médio 0,476 Médio Média ITANHAÉM 601,67 2 0,003 Baixo 0,168 Baixo Baixa ITAÓCA 183,02 9 0,049 Médio 1,000 Alto Alta ITAPECERICA DA SERRA 150,87 20 0,133 Médio 0,580 Médio Média ITAPETININGA 1790,21 514 0,287 Médio 0,314 Baixo Baixa ITAPEVA 1826,26 263 0,144 Médio 0,145 Baixo Baixa ITAPEVI 82,66 20 0,242 Médio 0,688 Alto Alta ITAPIRA 518,39 282 0,544 Alto 0,856 Alto Muito alta ITAPIRAPUÃ PAULISTA 406,48 44 0,108 Médio 0,280 Baixo Baixa ITÁPOLIS 996,85 7 0,007 Baixo 0,903 Alto Média ITAPORANGA 507,71 397 0,782 Alto 0,657 Médio Alta ITAPUÍ 140,80 0 0,000 Baixo 0,000 Baixo Baixa ITAPURA 301,37 3 0,010 Baixo 0,291 Baixo Baixa ITAQUAQUECETUBA 82,61 4 0,048 Médio 0,698 Alto Alta ITARARÉ 1003,58 414 0,413 Médio 0,532 Médio Média ITARIRI 273,67 2 0,007 Baixo 0,944 Alto Média ITATIBA 322,23 72 0,223 Médio 0,214 Baixo Baixa ITATINGA 979,82 76 0,078 Médio 0,231 Baixo Baixa ITIRAPINA 564,76 84 0,149 Médio 0,440 Médio Média ITIRAPUÃ 161,12 50 0,310 Médio 0,391 Médio Média ITOBI 139,21 0 0,000 Baixo 0,766 Alto Média ITU 639,58 161 0,252 Médio 0,061 Baixo Baixa ITUPEVA 200,82 46 0,229 Médio 0,000 Baixo Baixa ITUVERAVA 705,24 21 0,030 Médio 0,026 Baixo Baixa JABORANDI 273,44 3 0,011 Baixo 0,000 Baixo Baixa JABOTICABAL 706,60 95 0,134 Médio 0,086 Baixo Baixa JACAREÍ 464,27 122 0,263 Médio 0,421 Médio Média JACI 145,52 3 0,021 Baixo 1,000 Alto Média JACUPIRANGA 704,09 28 0,040 Médio 0,585 Médio Média JAGUARIÚNA 141,40 15 0,106 Médio 0,239 Baixo Baixa JALES 368,52 68 0,185 Médio 1,000 Alto Alta JAMBEIRO 184,41 94 0,510 Alto 0,960 Alto Muito alta JANDIRA 17,45 0 0,000 Baixo 0,144 Baixo Baixa JARDINÓPOLIS 502,22 7 0,014 Baixo 0,165 Baixo Baixa JARINU 207,64 17 0,082 Médio 0,156 Baixo Baixa JAÚ 685,76 16 0,023 Baixo 0,229 Baixo Baixa JERIQUARA 141,97 3 0,021 Baixo 0,000 Baixo Baixa JOANÓPOLIS 374,28 55 0,147 Médio 0,857 Alto Alta JOÃO RAMALHO 415,25 51 0,123 Médio 0,601 Médio Média JOSÉ BONIFÁCIO 859,95 12 0,014 Baixo 0,455 Médio Baixa Relatório Técnico nº 131.057-205 - 298/434 Tabela 13. Resultados do ICE, ISE e criticidade para os municípios do Estado de São Paulo (continua) Município Classe Classe Criticidade JÚLIO MESQUITA 128,22 60 0,468 Alto 0,980 Alto Muito alta JUMIRIM 56,69 39 0,688 Alto 0,000 Baixo Média JUNDIAÍ 431,17 29 0,067 Médio 0,390 Médio Média JUNQUEIRÓPOLIS 582,96 107 0,184 Médio 0,643 Médio Média JUQUIÁ 812,75 14 0,017 Baixo 0,652 Médio Baixa JUQUITIBA 522,18 2 0,004 Baixo 0,447 Médio Baixa LAGOINHA 255,47 73 0,286 Médio 0,243 Baixo Baixa LARANJAL PAULISTA 384,02 169 0,440 Médio 0,190 Baixo Baixa LAVÍNIA 537,73 56 0,104 Médio 0,902 Alto Alta LAVRINHAS 167,07 57 0,341 Médio 0,580 Médio Média LEME 402,87 69 0,171 Médio 0,003 Baixo Baixa LENÇÓIS PAULISTA 809,49 8 0,010 Baixo 0,057 Baixo Baixa LIMEIRA 580,71 198 0,341 Médio 0,528 Médio Média LINDÓIA 48,76 39 0,800 Alto 0,938 Alto Muito alta LINS 571,54 32 0,056 Médio 0,802 Alto Alta LORENA 414,16 205 0,495 Alto 0,359 Médio Alta LOURDES 113,74 3 0,026 Médio 0,484 Médio Média LOUVEIRA 55,13 5 0,091 Médio 0,189 Baixo Baixa LUCÉLIA 314,76 120 0,381 Médio 0,921 Alto Alta LUCIANÓPOLIS 189,82 27 0,142 Médio 1,000 Alto Alta LUÍS ANTÔNIO 598,77 31 0,052 Médio 0,018 Baixo Baixa LUIZIÂNIA 166,55 33 0,198 Médio 0,977 Alto Alta LUPÉRCIO 154,49 38 0,246 Médio 0,971 Alto Alta LUTÉCIA 474,93 227 0,478 Alto 0,737 Alto Muito alta MACATUBA 225,21 1 0,004 Baixo 0,000 Baixo Baixa MACAUBAL 248,13 7 0,028 Médio 1,000 Alto Alta MACEDÔNIA 327,72 24 0,073 Médio 0,869 Alto Alta MAGDA 311,71 18 0,058 Médio 1,000 Alto Alta MAIRINQUE 210,31 20 0,095 Médio 0,124 Baixo Baixa MAIRIPORÃ 320,70 60 0,187 Médio 0,869 Alto Alta MANDURI 229,05 10 0,044 Médio 0,109 Baixo Baixa MARABÁ PAULISTA 918,77 373 0,406 Médio 0,882 Alto Alta MARACAÍ 533,94 4 0,007 Baixo 0,000 Baixo Baixa MARAPOAMA 111,27 0 0,000 Baixo 1,000 Alto Média MARIÁPOLIS 185,90 204 1,097 Alto 1,000 Alto Muito alta MARÍLIA 1170,25 699 0,597 Alto 0,949 Alto Muito alta 77,83 41 0,527 Alto 0,976 Alto Muito alta MARTINÓPOLIS 1252,71 523 0,417 Médio 0,753 Alto Alta MATÃO 524,86 16 0,030 Médio 0,714 Alto Alta MAUÁ 61,87 2 0,032 Médio 0,635 Médio Média MARINÓPOLIS Relatório Técnico nº 131.057-205 - 299/434 Tabela 13. Resultados do ICE, ISE e criticidade para os municípios do Estado de São Paulo (continua) Município Classe Classe Criticidade MENDONÇA 195,04 1 0,005 Baixo 0,547 Médio Baixa MERIDIANO 229,25 66 0,288 Médio 1,000 Alto Alta MESÓPOLIS 148,86 3 0,020 Baixo 0,597 Médio Baixa MIGUELÓPOLIS 821,96 10 0,012 Baixo 0,000 Baixo Baixa MINEIROS DO TIETÊ 213,24 29 0,136 Médio 0,718 Alto Alta MIRA ESTRELA 216,83 8 0,037 Médio 0,531 Médio Média MIRACATU 1001,54 3 0,003 Baixo 0,757 Alto Média MIRANDÓPOLIS 918,80 115 0,125 Médio 0,878 Alto Alta MIRANTE DO PARANAPANEMA 1239,08 403 0,325 Médio 0,669 Alto Alta MIRASSOL 243,29 15 0,062 Médio 1,000 Alto Alta MIRASSOLÂNDIA 166,17 3 0,018 Baixo 0,970 Alto Média MOCOCA 854,86 308 0,360 Médio 0,888 Alto Alta MOGI DAS CRUZES 712,67 91 0,128 Médio 0,692 Alto Alta MOGI GUAÇU 812,16 199 0,245 Médio 0,031 Baixo Baixa MOJI MIRIM 497,80 134 0,269 Médio 0,562 Médio Média MOMBUCA 133,70 78 0,583 Alto 0,000 Baixo Média MONÇÕES 104,24 0 0,000 Baixo 1,000 Alto Média MONGAGUÁ 142,01 0 0,000 Baixo 0,502 Médio Baixa MONTE ALEGRE DO SUL 110,31 29 0,263 Médio 1,000 Alto Alta MONTE ALTO 346,50 96 0,277 Médio 1,000 Alto Alta MONTE APRAZÍVEL 496,91 61 0,123 Médio 0,974 Alto Alta MONTE AZUL PAULISTA 263,44 7 0,027 Médio 1,000 Alto Alta MONTE CASTELO 232,57 8 0,034 Médio 0,545 Médio Média MONTE MOR 240,41 33 0,137 Médio 0,336 Médio Média MONTEIRO LOBATO 332,74 34 0,102 Médio 1,000 Alto Alta MORRO AGUDO 1388,20 2 0,001 Baixo 0,000 Baixo Baixa MORUNGABA 146,75 20 0,136 Médio 0,259 Baixo Baixa MOTUCA 228,70 27 0,118 Médio 0,000 Baixo Baixa MURUTINGA DO SUL 250,84 18 0,072 Médio 1,000 Alto Alta NANTES 286,16 19 0,066 Médio 0,355 Médio Média NARANDIBA 358,03 72 0,201 Médio 0,603 Médio Média NATIVIDADE DA SERRA 833,37 207 0,248 Médio 0,896 Alto Alta NAZARÉ PAULISTA 326,29 30 0,092 Médio 0,966 Alto Alta NEVES PAULISTA 218,34 18 0,082 Médio 1,000 Alto Alta NHANDEARA 435,77 46 0,106 Médio 1,000 Alto Alta NIPOÃ 137,82 4 0,029 Médio 1,000 Alto Alta NOVA ALIANÇA 217,31 2 0,009 Baixo 1,000 Alto Média NOVA CAMPINA 385,38 9 0,023 Baixo 0,577 Médio Baixa NOVA CANAÃ PAULISTA 124,42 49 0,394 Médio 0,979 Alto Alta NOVA CASTILHO 183,23 15 0,082 Médio 1,000 Alto Alta Relatório Técnico nº 131.057-205 - 300/434 Tabela 13. Resultados do ICE, ISE e criticidade para os municípios do Estado de São Paulo (continua) Município Classe Classe Criticidade NOVA EUROPA 160,35 1 0,006 Baixo 0,196 Baixo Baixa NOVA GRANADA 531,88 8 0,015 Baixo 0,736 Alto Média NOVA GUATAPORANGA 34,12 1 0,029 Médio 1,000 Alto Alta NOVA INDEPENDÊNCIA 265,78 13 0,049 Médio 0,477 Médio Média NOVA LUZITÂNIA 74,06 3 0,041 Médio 1,000 Alto Alta NOVA ODESSA 74,32 9 0,121 Médio 0,286 Baixo Baixa NOVAIS 117,77 0 0,000 Baixo 0,954 Alto Média NOVO HORIZONTE 931,67 7 0,008 Baixo 0,793 Alto Média NUPORANGA 348,27 5 0,014 Baixo 0,000 Baixo Baixa OCAUÇU 300,35 79 0,263 Médio 0,864 Alto Alta ÓLEO 198,14 29 0,146 Médio 0,414 Médio Média OLÍMPIA 802,65 8 0,010 Baixo 0,940 Alto Média ONDA VERDE 242,31 11 0,045 Médio 0,939 Alto Alta ORIENTE 218,61 172 0,787 Alto 1,000 Alto Muito alta ORINDIÚVA 248,11 2 0,008 Baixo 0,174 Baixo Baixa ORLÂNDIA 291,77 4 0,014 Baixo 0,000 Baixo Baixa OSASCO 64,95 4 0,062 Médio 0,077 Baixo Baixa OSCAR BRESSANE 221,34 327 1,477 Alto 1,000 Alto Muito alta OSVALDO CRUZ 248,39 70 0,282 Médio 0,968 Alto Alta OURINHOS 296,27 6 0,020 Baixo 0,000 Baixo Baixa OURO VERDE 267,61 30 0,112 Médio 0,477 Médio Média OUROESTE 288,84 9 0,031 Médio 0,333 Baixo Baixa PACAEMBU 338,50 187 0,552 Alto 0,697 Alto Muito alta PALESTINA 695,46 7 0,010 Baixo 0,541 Médio Baixa PALMARES PAULISTA 82,13 1 0,012 Baixo 0,976 Alto Média PALMEIRA D'OESTE 319,22 101 0,316 Médio 1,000 Alto Alta PALMITAL 547,81 0 0,000 Baixo 0,000 Baixo Baixa PANORAMA 356,31 21 0,059 Médio 0,055 Baixo Baixa PARAGUAÇU PAULISTA 1001,30 31 0,031 Médio 0,304 Baixo Baixa PARAIBUNA 809,58 289 0,357 Médio 0,756 Alto Alta PARAÍSO 155,84 1 0,006 Baixo 0,977 Alto Média PARANAPANEMA 1018,72 201 0,197 Médio 0,032 Baixo Baixa PARANAPUÃ 140,48 11 0,078 Médio 0,764 Alto Alta PARAPUÃ 365,69 75 0,205 Médio 1,000 Alto Alta PARDINHO 209,89 87 0,415 Médio 0,415 Médio Média PARIQUERA-AÇU 359,30 1 0,003 Baixo 0,105 Baixo Baixa PARISI 84,52 4 0,047 Médio 0,925 Alto Alta PATROCÍNIO PAULISTA 602,85 109 0,181 Médio 0,724 Alto Alta PAULICÉIA 373,57 12 0,032 Médio 0,235 Baixo Baixa PAULÍNIA 138,72 7 0,050 Médio 0,108 Baixo Baixa Relatório Técnico nº 131.057-205 - 301/434 Tabela 13. Resultados do ICE, ISE e criticidade para os municípios do Estado de São Paulo (continua) Município Classe Classe Criticidade PAULISTÂNIA 256,65 17 0,066 Médio 1,000 Alto Alta PAULO DE FARIA 738,29 25 0,034 Médio 0,182 Baixo Baixa PEDERNEIRAS 729,00 2 0,003 Baixo 0,022 Baixo Baixa PEDRA BELA 158,59 32 0,202 Médio 0,993 Alto Alta PEDRANÓPOLIS 260,19 10 0,038 Médio 0,789 Alto Alta PEDREGULHO 712,60 28 0,039 Médio 0,606 Médio Média PEDREIRA 108,59 41 0,378 Médio 0,868 Alto Alta PEDRINHAS PAULISTA 152,52 0 0,000 Baixo 0,000 Baixo Baixa PEDRO DE TOLEDO 670,44 6 0,009 Baixo 0,937 Alto Média PENÁPOLIS 710,83 10 0,014 Baixo 0,120 Baixo Baixa PEREIRA BARRETO 978,88 54 0,055 Médio 0,475 Médio Média PEREIRAS 223,27 178 0,797 Alto 0,134 Baixo Média PERUÍBE 324,14 0 0,000 Baixo 0,576 Médio Baixa PIACATU 232,36 27 0,116 Médio 0,983 Alto Alta PIEDADE 746,87 85 0,114 Médio 0,863 Alto Alta PILAR DO SUL 681,12 158 0,232 Médio 0,372 Médio Média PINDAMONHANGABA 729,89 103 0,141 Médio 0,467 Médio Média PINDORAMA 184,83 4 0,022 Baixo 1,000 Alto Média PINHALZINHO 154,53 45 0,291 Médio 0,939 Alto Alta PIQUEROBI 482,57 271 0,562 Alto 0,934 Alto Muito alta PIQUETE 176,00 63 0,358 Médio 0,784 Alto Alta PIRACAIA 385,53 74 0,192 Médio 0,859 Alto Alta PIRACICABA 1378,50 431 0,313 Médio 0,687 Alto Alta PIRAJU 504,50 88 0,174 Médio 0,169 Baixo Baixa PIRAJUÍ 824,20 180 0,218 Médio 0,722 Alto Alta PIRANGI 215,46 6 0,028 Médio 1,000 Alto Alta PIRAPORA DO BOM JESUS 108,52 46 0,424 Médio 0,739 Alto Alta PIRAPOZINHO 477,99 179 0,374 Médio 0,741 Alto Alta PIRASSUNUNGA 727,12 118 0,162 Médio 0,254 Baixo Baixa PIRATININGA 402,41 79 0,196 Médio 1,000 Alto Alta PITANGUEIRAS 430,64 21 0,049 Médio 0,057 Baixo Baixa PLANALTO 290,10 4 0,014 Baixo 0,239 Baixo Baixa PLATINA 326,73 5 0,015 Baixo 0,063 Baixo Baixa POÁ 17,26 2 0,116 Médio 0,000 Baixo Baixa POLONI 133,54 9 0,067 Médio 0,976 Alto Alta POMPÉIA 784,06 552 0,704 Alto 0,958 Alto Muito alta PONGAÍ 183,33 10 0,055 Médio 0,955 Alto Alta PONTAL 356,32 6 0,017 Baixo 0,000 Baixo Baixa PONTALINDA 210,19 43 0,205 Médio 1,000 Alto Alta PONTES GESTAL 217,38 0 0,000 Baixo 0,695 Alto Média Relatório Técnico nº 131.057-205 - 302/434 Tabela 13. Resultados do ICE, ISE e criticidade para os municípios do Estado de São Paulo (continua) Município Classe Classe Criticidade POPULINA 315,95 30 0,095 Médio 0,333 Baixo Baixa PORANGABA 265,69 162 0,610 Alto 0,331 Baixo Média PORTO FELIZ 556,71 281 0,505 Alto 0,000 Baixo Média PORTO FERREIRA 244,91 42 0,171 Médio 0,243 Baixo Baixa POTIM 44,47 0 0,000 Baixo 0,000 Baixo Baixa POTIRENDABA 342,38 10 0,029 Médio 1,000 Alto Alta PRACINHA 62,84 70 1,114 Alto 1,000 Alto Muito alta PRADÓPOLIS 167,38 15 0,090 Médio 0,000 Baixo Baixa PRAIA GRANDE 147,07 0 0,000 Baixo 0,330 Baixo Baixa PRATÂNIA 175,10 6 0,034 Médio 0,413 Médio Média PRESIDENTE ALVES 287,19 91 0,317 Médio 0,989 Alto Alta PRESIDENTE BERNARDES 748,95 478 0,638 Alto 0,760 Alto Muito alta PRESIDENTE EPITÁCIO 1260,24 147 0,117 Médio 0,308 Baixo Baixa PRESIDENTE PRUDENTE 562,79 667 1,185 Alto 1,000 Alto Muito alta PRESIDENTE VENCESLAU 756,74 314 0,415 Médio 0,876 Alto Alta PROMISSÃO 779,28 74 0,095 Médio 0,325 Baixo Baixa QUADRA 205,68 56 0,272 Médio 0,090 Baixo Baixa QUATÁ 650,37 243 0,374 Médio 0,617 Médio Média QUEIROZ 233,79 74 0,317 Médio 0,839 Alto Alta QUELUZ 249,83 42 0,168 Médio 0,447 Médio Média QUINTANA 319,57 312 0,976 Alto 0,697 Alto Muito alta RAFARD 121,65 104 0,855 Alto 0,000 Baixo Média RANCHARIA 1587,47 196 0,123 Médio 0,532 Médio Média REDENÇÃO DA SERRA 309,37 109 0,352 Médio 0,720 Alto Alta REGENTE FEIJÓ 265,07 190 0,717 Alto 1,000 Alto Muito alta REGINÓPOLIS 410,82 20 0,049 Médio 0,687 Alto Alta REGISTRO 722,41 6 0,008 Baixo 0,092 Baixo Baixa RESTINGA 245,75 13 0,053 Médio 0,239 Baixo Baixa RIBEIRA 335,75 23 0,069 Médio 0,969 Alto Alta RIBEIRÃO BONITO 471,55 17 0,036 Médio 0,306 Baixo Baixa RIBEIRÃO BRANCO 697,50 81 0,116 Médio 0,155 Baixo Baixa RIBEIRÃO CORRENTE 148,33 5 0,034 Médio 0,377 Médio Média RIBEIRÃO DO SUL 203,69 4 0,020 Baixo 0,756 Alto Média RIBEIRÃO DOS ÍNDIOS 196,34 84 0,428 Médio 0,725 Alto Alta RIBEIRÃO GRANDE 333,36 38 0,114 Médio 0,660 Médio Média RIBEIRÃO PIRES 99,12 12 0,121 Médio 0,764 Alto Alta RIBEIRÃO PRETO 650,96 22 0,034 Médio 0,000 Baixo Baixa RIFAINA 162,51 14 0,086 Médio 0,633 Médio Média RINCÃO 315,95 17 0,054 Médio 0,000 Baixo Baixa RINÓPOLIS 358,33 92 0,257 Médio 0,986 Alto Alta Relatório Técnico nº 131.057-205 - 303/434 Tabela 13. Resultados do ICE, ISE e criticidade para os municípios do Estado de São Paulo (continua) Município Classe Classe Criticidade RIO CLARO 498,42 122 0,245 Médio 0,122 Baixo Baixa RIO DAS PEDRAS 226,66 53 0,234 Médio 0,264 Baixo Baixa RIO GRANDE DA SERRA 36,34 1 0,028 Médio 0,544 Médio Média RIOLÂNDIA 633,38 11 0,017 Baixo 0,000 Baixo Baixa RIVERSUL 386,20 391 1,012 Alto 0,848 Alto Muito alta ROSANA 742,87 42 0,057 Médio 0,367 Médio Média ROSEIRA 130,65 18 0,138 Médio 0,577 Médio Média RUBIÁCEA 236,93 44 0,186 Médio 0,601 Médio Média RUBINÉIA 242,90 48 0,198 Médio 0,457 Médio Média SABINO 310,90 2 0,006 Baixo 0,536 Médio Baixa SAGRES 147,80 114 0,771 Alto 1,000 Alto Muito alta SALES 308,46 0 0,000 Baixo 0,046 Baixo Baixa SALES OLIVEIRA 305,64 3 0,010 Baixo 0,004 Baixo Baixa SALESÓPOLIS 425,00 122 0,287 Médio 0,956 Alto Alta SALMOURÃO 172,29 20 0,116 Médio 0,984 Alto Alta SALTINHO 99,74 23 0,231 Médio 0,211 Baixo Baixa SALTO 133,21 39 0,293 Médio 0,000 Baixo Baixa SALTO DE PIRAPORA 280,61 84 0,299 Médio 0,062 Baixo Baixa SALTO GRANDE 188,40 0 0,000 Baixo 0,000 Baixo Baixa SANDOVALINA 455,12 64 0,141 Médio 0,386 Médio Média SANTA ADÉLIA 330,90 25 0,076 Médio 0,985 Alto Alta SANTA ALBERTINA 272,77 34 0,125 Médio 0,746 Alto Alta SANTA BÁRBARA D'OESTE 270,90 63 0,233 Médio 0,314 Baixo Baixa SANTA BRANCA 272,24 114 0,419 Médio 0,966 Alto Alta SANTA CLARA D'OESTE 183,43 18 0,098 Médio 0,649 Médio Média SANTA CRUZ DA CONCEIÇÃO 150,13 93 0,619 Alto 0,695 Alto Muito alta SANTA CRUZ DA ESPERANÇA 148,06 25 0,169 Médio 0,557 Médio Média SANTA CRUZ DAS PALMEIRAS 295,34 70 0,237 Médio 0,385 Médio Média SANTA CRUZ DO RIO PARDO 1113,50 59 0,053 Médio 0,574 Médio Média SANTA ERNESTINA 134,42 15 0,112 Médio 0,402 Médio Média SANTA FÉ DO SUL 206,19 29 0,141 Médio 0,767 Alto Alta SANTA GERTRUDES 98,29 2 0,020 Baixo 0,000 Baixo Baixa SANTA ISABEL 363,30 99 0,273 Médio 0,973 Alto Alta SANTA LÚCIA 154,03 18 0,117 Médio 0,000 Baixo Baixa SANTA MARIA DA SERRA 252,62 50 0,198 Médio 0,466 Médio Média SANTA MERCEDES 166,87 7 0,042 Médio 0,758 Alto Alta SANTA RITA DO PASSA QUATRO 754,14 236 0,313 Médio 0,691 Alto Alta SANTA RITA D'OESTE 210,08 35 0,167 Médio 0,879 Alto Alta SANTA ROSA DE VITERBO 288,58 18 0,062 Médio 0,625 Médio Média SANTA SALETE 79,39 22 0,277 Médio 1,000 Alto Alta Relatório Técnico nº 131.057-205 - 304/434 Tabela 13. Resultados do ICE, ISE e criticidade para os municípios do Estado de São Paulo (continua) Município Classe Classe Criticidade SANTANA DA PONTE PENSA 130,26 24 0,184 Médio 1,000 Alto Alta SANTANA DE PARNAÍBA 179,93 28 0,156 Médio 0,495 Médio Média SANTO ANASTÁCIO 552,54 426 0,771 Alto 0,726 Alto Muito alta SANTO ANDRÉ 175,78 18 0,102 Médio 0,275 Baixo Baixa SANTO ANTÔNIO DA ALEGRIA 310,29 66 0,213 Médio 0,946 Alto Alta SANTO ANTÔNIO DE POSSE 154,00 21 0,136 Médio 0,471 Médio Média SANTO ANTÔNIO DO ARACANGUÁ 1308,24 80 0,061 Médio 0,664 Médio Média SANTO ANTÔNIO DO JARDIM 109,96 70 0,637 Alto 0,739 Alto Muito alta SANTO ANTÔNIO DO PINHAL 133,01 26 0,195 Médio 0,662 Médio Média SANTO EXPEDITO 94,44 79 0,837 Alto 0,978 Alto Muito alta SANTÓPOLIS DO AGUAPEÍ 127,91 29 0,227 Médio 0,976 Alto Alta SANTOS 280,67 4 0,014 Baixo 0,485 Médio Baixa SÃO BENTO DO SAPUCAÍ 253,05 20 0,079 Médio 0,989 Alto Alta SÃO BERNARDO DO CAMPO 409,48 38 0,093 Médio 0,059 Baixo Baixa SÃO CAETANO DO SUL 15,33 0 0,000 Baixo 0,000 Baixo Baixa 1137,33 98 0,086 Médio 0,477 Médio Média SÃO FRANCISCO 75,62 36 0,476 Alto 1,000 Alto Muito alta SÃO JOÃO DA BOA VISTA 516,42 200 0,387 Médio 0,825 Alto Alta SÃO JOÃO DAS DUAS PONTES 129,34 31 0,240 Médio 1,000 Alto Alta SÃO JOÃO DE IRACEMA 178,61 20 0,112 Médio 1,000 Alto Alta SÃO JOÃO DO PAU D'ALHO 117,72 3 0,025 Baixo 0,416 Médio Baixa SÃO JOAQUIM DA BARRA 410,60 5 0,012 Baixo 0,000 Baixo Baixa SÃO JOSÉ DA BELA VISTA 276,95 8 0,029 Médio 0,384 Médio Média SÃO JOSÉ DO BARREIRO 570,69 72 0,126 Médio 0,840 Alto Alta SÃO JOSÉ DO RIO PARDO 419,19 5 0,012 Baixo 0,973 Alto Média SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 431,96 32 0,074 Médio 1,000 Alto Alta SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 1099,41 248 0,226 Médio 0,611 Médio Média SÃO LOURENÇO DA SERRA 186,33 22 0,118 Médio 0,483 Médio Média SÃO LUIS DO PARAITINGA 617,32 119 0,193 Médio 0,633 Médio Média SÃO MANUEL 650,77 62 0,095 Médio 0,290 Baixo Baixa SÃO MIGUEL ARCANJO 930,34 226 0,243 Médio 0,553 Médio Média SÃO PAULO 1521,10 50 0,033 Médio 0,143 Baixo Baixa SÃO PEDRO 609,09 248 0,407 Médio 0,912 Alto Alta SÃO PEDRO DO TURVO 731,76 33 0,045 Médio 0,892 Alto Alta SÃO ROQUE 306,91 17 0,055 Médio 0,780 Alto Alta SÃO SEBASTIÃO 399,68 10 0,025 Baixo 0,809 Alto Média SÃO SEBASTIÃO DA GRAMA 252,38 0 0,000 Baixo 1,000 Alto Média SÃO SIMÃO 617,25 31 0,050 Médio 0,298 Baixo Baixa SÃO VICENTE 147,89 0 0,000 Baixo 0,402 Médio Baixa SARAPUÍ 352,69 232 0,658 Alto 0,054 Baixo Média SÃO CARLOS Relatório Técnico nº 131.057-205 - 305/434 Tabela 13. Resultados do ICE, ISE e criticidade para os municípios do Estado de São Paulo (continua) Município Classe Classe Criticidade SARUTAIÁ 141,61 49 0,346 Médio 0,157 Baixo Baixa SEBASTIANÓPOLIS DO SUL 168,08 22 0,131 Médio 0,992 Alto Alta SERRA AZUL 283,14 40 0,141 Médio 0,228 Baixo Baixa SERRA NEGRA 203,74 93 0,456 Médio 0,950 Alto Alta SERRANA 126,05 10 0,079 Médio 0,196 Baixo Baixa SERTÃOZINHO 402,87 12 0,030 Médio 0,000 Baixo Baixa SETE BARRAS 1062,70 10 0,009 Baixo 0,422 Médio Baixa SEVERÍNIA 140,43 3 0,021 Baixo 1,000 Alto Média SILVEIRAS 414,78 121 0,292 Médio 0,408 Médio Média SOCORRO 449,03 196 0,436 Médio 0,936 Alto Alta SOROCABA 449,80 90 0,200 Médio 0,008 Baixo Baixa SUD MENNUCCI 591,30 72 0,122 Médio 0,615 Médio Média SUMARÉ 153,50 18 0,117 Médio 0,805 Alto Alta SUZANÁPOLIS 330,21 40 0,121 Médio 0,761 Alto Alta SUZANO 206,20 33 0,160 Médio 0,394 Médio Média TABAPUÃ 345,58 1 0,003 Baixo 0,971 Alto Média TABATINGA 369,56 6 0,016 Baixo 0,900 Alto Média TABOÃO DA SERRA 20,39 0 0,000 Baixo 0,000 Baixo Baixa TACIBA 607,31 138 0,227 Médio 0,684 Alto Alta TAGUAÍ 145,33 133 0,915 Alto 0,371 Médio Alta TAIAÇU 106,64 7 0,066 Médio 1,000 Alto Alta TAIÚVA 132,46 31 0,234 Médio 0,718 Alto Alta TAMBAÚ 561,79 6 0,011 Baixo 0,477 Médio Baixa TANABI 745,80 33 0,044 Médio 0,974 Alto Alta TAPIRAÍ 755,10 3 0,004 Baixo 0,928 Alto Média TAPIRATIBA 222,54 1 0,004 Baixo 1,000 Alto Média TAQUARAL 53,89 14 0,260 Médio 0,604 Médio Média TAQUARITINGA 593,58 33 0,056 Médio 0,892 Alto Alta TAQUARITUBA 448,43 50 0,112 Médio 0,065 Baixo Baixa TAQUARIVAÍ 231,79 19 0,082 Médio 0,000 Baixo Baixa TARABAI 201,54 37 0,184 Médio 0,419 Médio Média TARUMÃ 303,18 0 0,000 Baixo 0,000 Baixo Baixa TATUÍ 523,48 120 0,229 Médio 0,000 Baixo Baixa TAUBATÉ 624,89 179 0,286 Médio 0,583 Médio Média TEJUPÁ 296,28 98 0,331 Médio 0,557 Médio Média TEODORO SAMPAIO 1555,99 85 0,055 Médio 0,404 Médio Média TERRA ROXA 221,54 0 0,000 Baixo 0,000 Baixo Baixa TIETÊ 404,40 255 0,631 Alto 0,052 Baixo Média TIMBURI 196,79 62 0,315 Médio 0,564 Médio Média TORRE DE PEDRA 71,35 88 1,233 Alto 1,000 Alto Muito alta Relatório Técnico nº 131.057-205 - 306/434 Tabela 13. Resultados do ICE, ISE e criticidade para os municípios do Estado de São Paulo (continua) Município Classe Classe Criticidade TORRINHA 315,27 36 0,114 Médio 0,955 Alto Alta TRABIJU 63,42 3 0,047 Médio 0,134 Baixo Baixa TREMEMBÉ 191,36 12 0,063 Médio 0,287 Baixo Baixa TRÊS FRONTEIRAS 151,19 46 0,304 Médio 0,968 Alto Alta TUIUTI 126,70 39 0,308 Médio 0,725 Alto Alta TUPÃ 628,51 214 0,340 Médio 1,000 Alto Alta TUPI PAULISTA 245,34 23 0,094 Médio 0,809 Alto Alta TURIÚBA 153,13 3 0,020 Baixo 0,753 Alto Média TURMALINA 147,94 12 0,081 Médio 0,711 Alto Alta UBARANA 209,63 1 0,005 Baixo 0,000 Baixo Baixa UBATUBA 723,83 18 0,025 Baixo 0,862 Alto Média UBIRAJARA 282,37 64 0,227 Médio 1,000 Alto Alta UCHOA 252,46 1 0,004 Baixo 0,989 Alto Média UNIÃO PAULISTA 79,11 2 0,025 Baixo 0,837 Alto Média URÂNIA 208,94 45 0,215 Médio 1,000 Alto Alta URU 146,97 12 0,082 Médio 0,916 Alto Alta URUPÊS 323,75 11 0,034 Médio 1,000 Alto Alta VALENTIM GENTIL 149,69 20 0,134 Médio 1,000 Alto Alta VALINHOS 148,59 17 0,114 Médio 0,454 Médio Média VALPARAÍSO 857,50 53 0,062 Médio 0,867 Alto Alta VARGEM 142,61 21 0,147 Médio 0,537 Médio Média VARGEM GRANDE DO SUL 267,23 56 0,210 Médio 0,456 Médio Média VARGEM GRANDE PAULISTA 42,48 0 0,000 Baixo 0,139 Baixo Baixa VÁRZEA PAULISTA 35,12 5 0,142 Médio 0,059 Baixo Baixa VERA CRUZ 248,07 207 0,834 Alto 0,982 Alto Muito alta VINHEDO 81,60 5 0,061 Médio 0,263 Baixo Baixa VIRADOURO 217,73 1 0,005 Baixo 0,000 Baixo Baixa VISTA ALEGRE DO ALTO 94,98 3 0,032 Médio 1,000 Alto Alta VITÓRIA BRASIL 49,70 2 0,040 Médio 1,000 Alto Alta VOTORANTIM 184,10 36 0,196 Médio 0,009 Baixo Baixa VOTUPORANGA 421,03 43 0,102 Médio 1,000 Alto Alta ZACARIAS 319,14 3 0,009 Baixo 0,107 Baixo Baixa Relatório Técnico nº 131.057-205 - 307/434 Figura 27. Representação espacial da criticidade dos municípios em relação aos processos erosivos. Foram classificados 204 municípios na classe de muito alta criticidade, 208 na classe alta, 170 na classe média e 223 na classe baixa. A distribuição espacial da criticidade dos munípios corrobora com a criticidade das UGRHIs, apresentada na Figura 26, demonstrando a coerência do método de classificação. Como todo índice, é necessário interpretar as classes de criticidade como uma visão geral do Estado em relação aos processos erosivos, atentando que algumas especificidades locais podem não se evidenciar. Como exemplo, o município de Botucatu, que se destaca pelo alto número de processos erosivos urbanos cadastrados, por não ter apresentado um número igualmente expressivo de erosões rurais e por possuir uma área territorial considerável, não obteve classificação máxima de criticidade. Ainda assim, entende-se que o índice de criticidade proposto pode colaborar com o planejamento, em nível estadual e regional, no que tange ao controle e prevenção dos processos erosivos. Demandas mais específicas, onde seja necessário Relatório Técnico nº 131.057-205 - 308/434 priorizar os processos erosivos, de um determinado município, que apresentem maior risco à população, por exemplo, podem se utilizar da metodologia proposta no item 6.1.7, análise de risco em relação ao meio urbano. 6.1.7 Análise de risco em relação ao meio urbano No decorrer das atividades relativas ao cadastramento dos processos erosivos urbanos e durante as vistorias de campo, constataram-se diferentes situações que ofereciam, aparentemente, maior ou menor risco ao meio urbano. A partir dessas constatações detectou-se a necessidade da elaboração de uma metodologia capaz de quantificar o grau de risco que o meio urbano está submetido a partir da reativação/evolução de um determinado processo erosivo linear. Para tanto, seria necessário estabelecer critérios para determinar o grau de suscetibilidade para a reativação/evolução do processo e o grau de vulnerabilidade do elemento sob risco. Essa metodologia também seria importante para os municípios que possuem várias erosões urbanas, uma vez que permitiria, em função do grau de risco, estabelecer níveis de criticidade, permitindo assim, por meio de um planejamento, priorizar as ações para estabilizar ou recuperar esses processos e viabilizar a obtenção dos recursos necessários. 6.1.7.1 Proposição metodológica O desenvolvimento dos processos erosivos, principalmente aqueles que ocorrem nas áreas urbanas, pode gerar riscos às pessoas, bem como moradias, prédios públicos, sistema viário, redes de abastecimento de água e gás, redes de esgoto, galerias de águas pluviais, redes de distribuição de energia, fibras óticas etc. Embora nas últimas décadas tenha ocorrido um crescente avanço técnicocientífico em relação à área de conhecimento sobre riscos naturais, a terminologia usualmente empregada pelos profissionais que atuam com o tema ainda encontra algumas variações e divergências em sua definição. Neste trabalho, adotou-se a terminologia definida em Ministério das Cidades (2007), assim descrita: evento: fenômeno com características, dimensões e localização geográfica registrada no tempo, sem causar danos econômicos e/ou sociais; Relatório Técnico nº 131.057-205 - 309/434 perigo (Harzard): condição ou fenômeno com potencial para causar uma consequência desagradável; suscetibilidade: indica a potencialidade de ocorrência de processos naturais e induzidos em uma dada área, expressando-se segundo classes de probabilidade de ocorrência; vulnerabilidade: grau de perda para um dado elemento, grupo ou comunidade dentro de uma determinada área passível de ser afetada por um fenômeno ou processo; risco: relação entre a possibilidade de ocorrência de um processo ou fenômeno e a magnitude de danos ou consequências sociais e /ou econômicas sobre um dado elemento, grupo ou comunidade. Quanto maior a vulnerabilidade, maior o risco; e área de Risco: área passível de ser atingida por fenômenos ou processos naturais e/ou induzidos que causem efeito adverso. As pessoas que habitam essas áreas estão sujeitas a danos à integridade física, perdas materiais e patrimoniais. Conforme Ministério das Cidades/Cities Alliance (2006), a análise do conceito de risco ( ), pode ser feita a partir da seguinte expressão: ( ) ( )⁄ Essa expressão indica que o risco ( ) é a probabilidade ( ) de ocorrência de um acidente associado a um determinado perigo ou ameaça ( ), no caso, os processos erosivos, que podem resultar em consequências ( ) danosas em função da vulnerabilidade ( ) do meio exposto ao perigo, no caso, pessoas, bens, patrimônio público e infraestrutura em geral existente nas áreas urbanas das cidades. Estes podem ter seus efeitos reduzidos pelo grau de gerenciamento ( ) colocado em prática pela execução de medidas estruturais ou não estruturais, que visam erradicar ou reduzir a situação de risco no local. Segundo Ministério das Cidades/Cities Alliance (2006), essa equação indica Relatório Técnico nº 131.057-205 - 310/434 que, ao se olhar para uma “situação de risco”, deve-se, em primeiro lugar, identificar qual é o perigo, que processos naturais ou da ação humana o estão produzindo, em que condições a sua evolução poderá produzir um acidente e qual a probabilidade deste fenômeno físico ocorrer. Após chegar a este ponto – o de vislumbrar o processo gerador do acidente – devem-se avaliar as consequências que ele causará. Não há risco sem alguma probabilidade de acidente nem acidente sem qualquer consequência de perda ou de dano. Finalmente, pode-se atuar sobre o problema, diminuindo o risco através de um melhor gerenciamento. Nesta proposta procurou-se estabelecer um método visando quantificar o grau de risco que os processos erosivos podem oferecer ao meio urbano e às pessoas que ali residem. Os fatores que compõem essa proposta são simplificados, agrupados e avaliados de forma qualitativa, a partir da experiência adquirida dos técnicos envolvidos, das observações diretas realizadas em campo e dos critérios obtidos em Ministério das Cidades/Cities Alliance (2006; 2007). Essa proposta contempla somente os processos erosivos que foram cadastrados neste trabalho, ou seja, erosões do tipo ravina e boçorocas que são definidas conforme Almeida Filho et al. (2001). Nesse sentido, foram avaliados os seguintes fatores, considerados como essenciais à análise do risco: tipologia do processo erosivo e a sua suscetibilidade para ocorrência de reativação/evolução na sua cabeceira ou nas suas laterais; vulnerabilidade dos elementos sob risco; e probabilidade ou possibilidade da reativação/evolução do processo erosivo atingir o meio urbano. A probabilidade de ocorrência da evolução dos processos erosivos foi estimada a partir da identificação e análise das suas feições e características, as quais são indicadoras de maior ou menor potencial de evolução, sejam elas naturais e/ou induzidas pelas formas de uso e ocupação do solo. Os principais elementos de análise considerados incluíram: características pedológicas: espessura, textura e estrutura dos solos; características geológicas: estrutura da rocha (foliações, fraturas e outras descontinuidades geológicas) e sua textura (tamanho, forma, disposição, Relatório Técnico nº 131.057-205 - 311/434 contatos e arranjos de seus componentes minerais); características morfológicas e morfométricas do processo erosivo (declividade do fundo da erosão, comprimento e largura da erosão, altura e inclinação dos taludes); e evidências de evoluções recentes dos processos erosivos, (escorregamentos, trincas e degraus de abatimentos, concentração das águas pluviais e servidas por meio de canais e galerias, concentração do escoamento superficial, presença de erosão interna ao processo erosivo – piping –, situação da cobertura vegetal dos taludes, ramificações e depósitos de lixo e entulho). A Tabela 14 indica, de forma resumida, os critérios adotados para estabelecer o grau de suscetibilidade da reativação e/ou evolução de processo erosivo na sua cabeceira e laterais. Relatório Técnico nº 131.057-205 - 312/434 Tabela 14. Grau de Suscetibilidade de reativação e/ou evolução de processo erosivo na sua cabeceira e laterais Classe Alto Médio Baixo Critérios características geológicas, morfológicas, morfométricas e pedológicas da área de estudo; lançamento concentrado de águas pluviais/servidas, com galerias parcial ou totalmente destruídas; escoamento superficial de águas pluviais concentrado; evoluções recentes (rupturas, abatimentos e trincas) e significativas em quantidade e ou em dimensão; presença de vários pontos com erosão interna (piping); taludes não vegetados com declividade acima de 45 graus; ramificações expressivas; depósitos expressivos de entulho/lixo lançados nos taludes e ou no interior do processo erosivo. características geológicas, morfológicas, morfométricas e pedológicas da área de estudo; lançamento concentrado de águas pluviais/servidas, com galerias preservadas, sem obras de extremidade; escoamento superficial de águas pluviais parcialmente concentrado evoluções recentes (rupturas, abatimentos e trincas), porém com reduzida quantidade e ou dimensão; presença de alguns pontos de erosão interna (piping); taludes parcialmente vegetados com declividade entre 30 a 45 graus; ramificações pouco expressivas; depósitos de entulho/lixo lançados nos taludes e ou no interior do processo erosivo. características geológicas, morfológicas, morfométricas e pedológicas da área de estudo; lançamento concentrado de águas pluviais/servidas, com galerias preservadas e com obras de extremidade; escoamento superficial de águas pluviais difuso; evoluções recentes (rupturas, abatimentos e trincas), isoladas e não significativas; sem presença de erosão interna (piping); taludes vegetados com declividade inferior a 30 graus; sem ocorrência de ramificações; depósitos reduzidos ou inexistentes de entulho/lixo lançados nos taludes e ou no interior do processo erosivo. A vulnerabilidade dos elementos sob risco é relativa à maior ou menor distância desses em relação à cabeceira do processo erosivo ou de uma determinada ramificação. Ressalta-se que essa relação de distância está associada ao tipo de solo predominante na área de estudo. Conforme apresentado na Tabela 15 e Tabela 16, determinaram-se, em função da experiência adquirida dos técnicos envolvidos, intervalos de distância para solos predominantemente arenosos (Planalto Ocidental e Depressão Periférica) e outro intervalo para solos predominantemente argilosos (Planalto Atlântico). Relatório Técnico nº 131.057-205 - 313/434 Tabela 15. Grau de Vulnerabilidade da área urbana em função da distância da cabeceira da erosão e suas laterais – solos predominantemente arenosos Classe Intervalo de distância (m) Alto 0 – 100 Médio > 100 m -200 Baixo > 200 Tabela 16. Grau de vulnerabilidade da área urbana em função da distância da cabeceira da erosão e suas laterais – solos predominantemente argilosos Classe Intervalo de distância (m) Alto 0 – 50 m Médio > 50 – 100 m Baixo > 100 m É importante destacar que, durante o período chuvoso ou na ocorrência de chuvas intensas, o grau de vulnerabilidade do meio urbano poderá ser alterado em função da reativação e/ou evolução dos processos erosivos, razão pela qual, torna-se primordial realizar o monitoramento desses processos, por meio do controle das distâncias entre a cabeceira da erosão e o meio urbano. A partir da associação do grau de suscetibilidade (reativação e/ou evolução de processo erosivo na sua cabeceira ou nas suas laterais) com o grau de vulnerabilidade da área urbana (distância em relação à cabeceira ou ramificações da erosão), pode-se determinar o grau de risco que o meio urbano está sujeito, conforme apresentado na Tabela 17. Tabela 17. Grau de risco Suscetibilidade Vulnerabilidade Alto Médio Baixo Alto Muito Alto Alto Médio Médio Alto Médio Médio Baixo Médio Médio Baixo Relatório Técnico nº 131.057-205 - 314/434 Essa tabela indica quatro graus de risco, assim determinados: Muito Alto, Alto, Médio e Baixo. Os critérios de classificação utilizados são apresentados na Tabela 18. Tabela 18. Critérios utilizados para determinação do grau de risco para a ocorrência da reativação na cabeceira e laterais de processos erosivos do tipo ravina e boçoroca Grau de Risco Descrição Muito Alto A suscetibilidade associada à vulnerabilidade indica MUITO ALTA POTENCIALIDADE para o desenvolvimento de processo erosivo que pode atingir os elementos sobre risco (edificações e infraestrutura) situados na área urbana. Mantidas as condições atuais é MUITO PROVÁVEL que os elementos de risco sejam atingidos pelo processo de erosivo. Alto A suscetibilidade associada à vulnerabilidade indica ALTA POTENCIALIDADE para o desenvolvimento de processo erosivo que pode atingir os elementos sobre risco (edificações e infraestrutura) situados na área urbana. Mantidas as condições atuais, é PROVÁVEL que os elementos de risco sejam atingidos pelo processo erosivo. Médio A suscetibilidade associada à vulnerabilidade indica MÉDIA POTENCIALIDADE para o desenvolvimento de processo erosivo que pode atingir os elementos sobre risco (edificações e infraestrutura) situados na área urbana. Mantidas as condições atuais, é REDUZIDA A POSSIBILIDADE que os elementos de risco sejam atingidos pelo processo erosivo. Baixo A suscetibilidade associada à vulnerabilidade indica BAIXA POTENCIALIDADE para o desenvolvimento de processo erosivo que pode atingir os elementos sobre risco (edificações e infraestrutura) situados na área urbana. Mantidas as condições atuais, NÃO SE ESPERA que os elementos de risco sejam atingidos pelo processo erosivo. 6.1.7.2 Aplicação da proposta metodológica Com o intuito de verificar a aplicabilidade da proposta metodológica apresentada no item anterior e analisar os seus resultados, foram selecionadas vinte e uma erosões (boçorocas e ravinas) a partir do banco de dados de processos erosivos urbanos, gerado neste trabalho. Foram selecionadas treze erosões no Planalto Ocidental, sendo duas no município de Botucatu, duas no município de Marília, e uma em cada um dos municípios de Guaraporã, Indiana, Martinópolis, Mirante do Paranapanema, Nova Granada, São Manoel, São Pedro, São José do Rio Preto e Tupã. Relatório Técnico nº 131.057-205 - 315/434 Na Depressão Periférica, foram selecionadas cinco erosões, sendo duas no município de Campinas e uma nos municípios de Casa Branca, Hortolândia e Rio Claro. No planalto Atlântico, três erosões foram escolhidas e estão situadas nos municípios de Cruzeiro, Jacareí e Bragança Paulista. A Figura 28 apresenta a localização dos municípios mencionados. Essas erosões foram selecionadas pelas equipes que realizaram os levantamentos de campo levando-se em consideração, pelo menos uma das seguintes características do processo erosivo: dimensão; proximidade com o meio urbano (casas, prédios públicos e sistema viário); evidência de evolução recente; presença expressiva de “pipíng”; e concentração de águas pluviais e servidas, galerias e/ou dissipadores de energia destruídos. A Tabela 19 apresenta, segundo a proposta metodológica em questão, o grau de risco que o meio urbano está submetido em função das características e proximidade do processo erosivo. Além disso, apresenta a identificação do processo, o compartimento geomorfológico onde o município está inserido, fotos das erosões, principais características do processo, o grau de suscetibilidade de reativação e/ou evolução da cabeceira ou ramificações, o grau de vulnerabilidade do meio urbano devido a sua distância da cabeceira ou ramificações. Relatório Técnico nº 131.057-205 - 316/434 Figura 28. Locação dos municípios com processos erosivos selecionados. Relatório Técnico nº 131.057-205 - 317/434 Tabela 19. Resultados da aplicação da proposta metodológica para análise de risco dos processos erosivos em relação ao meio urbano Compartimento Geomorfológico Planalto Ocidental Planalto Ocidental Identificação do processo erosivo Botucatu ER-3507506013 Botucatu ER-3507506050 Classe de suscetibilidade Distância da área urbana Classe de vulnerabilidade Grau de Risco Na cabeceira do processo erosivo, os taludes encontravam-se sem proteção superficial vegetal e com declividades acentuadas; Verificou-se um número expressivo de instabilizações recentes (rupturas, abatimentos e trincas), sendo algumas de grande porte; Observaram-se vários pontos de erosão interna (piping); Constatou-se o lançamento concentrado de águas pluviais/servidas por meio de galeria de tubos de concreto que se encontrava parcialmente destruída; Não foram observados ramificações e depósitos de entulho/lixo. Alto 75 m Alto Muito Alto Na cabeceira do processo erosivo,os taludes encontravam-se sem proteção superficial vegetal e com declividades acentuadas; Verificou-se um número expressivo de instabilizações recentes (rupturas, abatimentos e trincas), sendo algumas de grande porte; Constatou-se o lançamento concentrado de águas pluviais/servidas por meio de galeria de tubos de concreto que se encontrava totalmente destruída; O processo erosivo atingiu o viário; Não foram observados pontos de erosão interna (piping), depósitos de entulho/lixo e ramificações na região da sua cabeceira. Alto 0m Alto Muito Alto Descrição Imagens continua... Relatório Técnico nº 131.057-205 - 318/434 ...continuação Planalto Ocidental Planalto Ocidental Planalto Ocidental Guarapuã (Dois Córregos) ER-3514106003 Na cabeceira e ao longo de todo o processo erosivo, os taludes encontravam-se parcialmente vegetados e com declividades moderadas a acentuadas; Verificaram-se algumas instabilizações recentes (rupturas, abatimentos e trincas) de pequeno a médio porte e ramificações pouco expressivas; Constatou-se escoamento superficial concentrado de águas pluviais; Não foram observados pontos de erosão interna (piping), e depósitos de entulho/lixo. Médio 190m Médio Médio Indiana ER-3520608001 Na cabeceira do processo erosivo,os taludes encontravam-se sem proteção superficial vegetal e com declividades acentuadas; Verificaram-se alguns processos de instabilizações recentes (rupturas, abatimentos e trincas), de pequeno porte; Constatou-se o lançamento concentrado de águas pluviais/servidas por meio de galeria de tubos de concreto que se encontrava preservada, porém sem obras de extremidade; Não foram observados pontos de erosão interna (piping), depósitos de entulho/lixo e ramificações. Médio 40m Alto Alto Marília ER-3529005016 Na cabeceira do processo erosivo,os taludes encontravam-se sem proteção superficial vegetal e com declividades acentuadas; Verificaram-se várias instabilizações recentes (rupturas, abatimentos e trincas), sendo algumas de grande porte; Constatou-se o lançamento concentrado de águas pluviais/servidas por meio de galeria de tubos de concreto que se encontrava parcialmente destruída; Observaram-se vários pontos de erosão interna (piping); Não foram observados depósitos de entulho/lixo e ramificações. Alto 230m Baixo Médio continua... Relatório Técnico nº 131.057-205 - 319/434 ...continuação Planalto Ocidental Planalto Ocidental Planalto Ocidental Marília ER-3529005001 Na cabeceira do processo erosivo,os taludes encontravam-se sem proteção superficial vegetal e com declividades acentuadas; Verificaram-se algumas instabilizações recentes (rupturas, abatimentos e trincas) de média magnitude; Constatou-se o lançamento concentrado de águas pluviais/servidas por meio de galeria de tubos de concreto, que se encontrava parcialmente destruída; Observaram-se alguns pontos de erosão interna (piping); Não foram observados depósitos de entulho/lixo e ramificações.. Alto 40m Alto Muito Alto Martinópolis ER-3529203002 Na cabeceira e ao longo de todo o processo erosivo, os taludes encontravam-se parcialmente vegetados e com declividades moderadas a acentuadas; Verificaram-se algumas instabilizações recentes (rupturas, abatimentos de trincas), de pequeno a médio porte; Constatou-se o lançamento concentrado de águas pluviais/servidas por meio de canal a céu aberto que se encontrava preservado, porem sem obras de extremidade; Observaram-se alguns pontos de erosão interna (piping); Não foram observados depósitos de entulho/lixo e ramificações. Médio 50m Alto Alto Médio 350m Baixo Médio Mirante do Paranapane ma ER-3530201001 Na cabeceira e ao longo de todo o processo erosivo, os taludes encontravam-se parcialmente vegetados e com declividades moderadas a acentuadas; Verificaram-se várias instabilizações recentes (rupturas, abatimentos de trincas), de pequeno porte; Constatou-se a concentração parcial do escoamento superficial das águas pluviais; Observaram-se alguns pontos de erosão interna (piping) e ramificações pouco expressivas; Não foram observados depósitos de entulho/lixo. continua... Relatório Técnico nº 131.057-205 - 320/434 ...continuação Planalto Ocidental Planalto Ocidental Planalto Ocidental Nova Granada ER-3533007001 São Manuel ER-3550100001 São Pedro ER-3550407001 Na cabeceira do processo erosivo, os taludes encontravam-se sem proteção superficial vegetal e com declividades acentuadas; Verificaram-se algumas instabilizações recentes (rupturas, abatimentos de trincas) de pequeno porte e ramificações pouco expressivas; Constatou-se a concentração parcial do escoamento superficial das águas pluviais; Foram observados vários depósitos de entulho/lixo de pequena magnitude no interior e nos taludes do processo erosivo; Não foram observados pontos de erosão interna (piping). Na cabeceira e ao longo do processo erosivo os taludes encontravam-se parcialmente vegetados e com declividades moderadas a acentuadas; Verificaram-se algumas instabilizações recentes (rupturas, abatimentos de trincas) de pequeno porte e ramificações; Constatou-se a concentração parcial do escoamento superficial das águas pluviais; Foi observado depósito de entulho/lixo de pequena/média magnitude na cabeceira do processo erosivo; Não foram observados pontos de erosão interna (piping). Na cabeceira do processo erosivo, os taludes encontravam-se sem proteção superficial vegetal e com declividades moderadas a acentuadas; Verificou-se um número expressivo de instabilizações recentes (rupturas, abatimentos e trincas), sendo algumas de maior porte; Observaram-se vários pontos de erosão interna (piping), depósitos de entulho/lixo de grande porte e ramificações expressivas; Constatou-se escoamento superficial concentrado de águas pluviais na cabeceira e lançamento concentrado, por meio de galeria de tubos de concreto, no trecho intermediário do processo. A galeria estava preservada. Médio 200m Médio Médio Médio 160m Médio Médio Alto 0m Alto Muito Alto continua... Relatório Técnico nº 131.057-205 - 321/434 ...continuação Planalto Ocidental Planalto Ocidental Depressão Periférica São José do Rio Preto ER-3549805016 Tupã ER-3555000002 Campinas ER-3509502013 Na cabeceira do processo erosivo, os taludes encontravam-se sem proteção superficial vegetal e com declividades acentuadas; Verificaram-se algumas instabilizações recentes (rupturas, abatimentos de trincas), de pequeno a médio porte; Constatou-se o lançamento concentrado de águas pluviais/servidas por meio de galeria de tubos de concreto que se encontrava totalmente destruída; Observaram-se alguns pontos de erosão interna (piping); Não foram observados depósitos de entulho/lixo e ramificações; Na cabeceira e ao longo do processo erosivo os taludes encontravam-se parcialmente vegetados e com declividades moderadas a acentuadas; Verificaram-se, na cabeceira, algumas instabilizações recentes (rupturas, abatimentos de trincas), de médio porte; Constatou-se o lançamento concentrado de águas pluviais/servidas por meio de galeria de tubos de concreto que se encontrava preservada. Verificou-se a presença de obras de extremidade no ponto de lançamento; Observaram-se alguns pontos de erosão interna (piping) e depósitos pouco expressivos de entulho/lixo Não foram constatadas ramificações.. Na cabeceira e ao longo do processo erosivo os taludes encontravam-se parcialmente vegetados e com declividades moderadas; Verificaram-se, na cabeceira, algumas instabilizações recentes (rupturas, abatimentos de trincas), de médio porte; Constatou-se o lançamento concentrado de águas pluviais/servidas por meio de galeria de tubos de concreto que se encontrava parcialmente destruída; Observaram-se alguns pontos de erosão interna (piping) e ramificações pouco expressivas; Não foram constatados depósitos de entulho/lixo. Alto 40m Alto Muito Alto Médio 80m Alto Alto Médio 30m Alto Alto continua... Relatório Técnico nº 131.057-205 - 322/434 ...continuação Depressão Periférica Depressão Periférica Depressão Periférica Campinas ER-3509502035 Na cabeceira do processo erosivo, os taludes encontravam-se sem proteção superficial vegetal e com declividades acentuadas; Verificou-se expressivo número de instabilizações recentes (rupturas, abatimentos e trincas), sendo várias de grande porte; Observaram-se alguns pontos de erosão interna (piping) e ramificações expressivas; Constatou-se o escoamento concentrado de águas pluviais provenientes da rodovia; Não foram observados depósitos de entulho/lixo. Alto 170m Médio Alto Casa Branca ER-3510807001 Na cabeceira do processo erosivo, os taludes encontravam-se sem proteção superficial vegetal e com declividades acentuadas; Verificou-se um número expressivo de instabilizações recentes (rupturas, abatimentos e trincas), sendo várias de média a grande magnitude; Observaram-se vários pontos de erosão interna (piping) e ramificações expressivas; Constatou-se o escoamento concentrado de águas pluviais; Não foram observados depósitos de entulho/lixo. Alto 80m Alto Muito Alto Hortolândia ER-3519071007 Na cabeceira do processo erosivo, os taludes encontravam-se sem proteção superficial vegetal e com declividades acentuadas; Verificou-se um número expressivo de instabilizações recentes (rupturas, abatimentos e trincas) de médio a grande porte; Observaram-se vários pontos de erosão interna (piping) e ramificações expressivas; Constatou-se o escoamento concentrado de águas pluviais e também o lançamento concentrado, por meio de galeria preservada, sem obras de extremidade; Não foram observados depósitos de entulho/lixo. Alto 20m Alto Muito Alto continua... Relatório Técnico nº 131.057-205 - 323/434 ...continuação Depressão Periférica Planalto Atlântico Planalto Atlântico Rio Claro ER-3543907005 Cruzeiro ER-3513405003 Jacareí ER-3524402004 Na cabeceira do processo erosivo, os taludes encontravam-se parcialmente vegetados e com declividades moderadas a acentuadas; Verificaram-se poucas instabilizações recentes (rupturas, abatimentos e trincas) de médio porte; Observaram-se alguns pontos de erosão interna (piping); Constatou-se o escoamento parcialmente concentrado de águas pluviais; Não foram observados depósitos de entulho/lixo e ramificações. Na cabeceira do processo erosivo, os taludes encontravam-se sem proteção superficial vegetal e com declividades acentuadas; Verificou-se instabilizações recentes (rupturas, abatimentos e trincas) de médio a grande porte; Observaram-se alguns pontos de erosão interna (piping) e ramificações Constatou-se o escoamento concentrado de águas pluviais; Não foram observados depósitos de entulho/lixo. Na cabeceira do processo erosivo, os taludes encontravam-se sem proteção superficial vegetal e com declividades acentuadas; Verificaram-se várias evoluções recentes (rupturas, abatimentos e trincas) de médio a grande porte; Observaram-se alguns pontos de erosão interna (piping); Constatou-se escoamento concentrado de águas pluviais; Não foram observados depósitos de entulho/lixo e ramificações. Médio 20m Alto Alto Alto 0m Alto Muito Alto Alto 70m Médio Alto continua... Relatório Técnico nº 131.057-205 - 324/434 ...continuação Planalto Atlântico Bragança Paulista ER-3507605001 Na cabeceira do processo erosivo, os taludes encontravam-se sem proteção superficial vegetal e com declividades acentuadas; Verificaram-se algumas instabilizações recentes (rupturas, abatimentos e trincas) de pequeno porte; Observaram-se alguns pontos de erosão interna (piping); Constatou-se escoamento concentrado de águas pluviais; Não foram observados depósitos de entulho/lixo e ramificações. Médio 35m Alto Alto Relatório Técnico nº 131.057-205 - 325/434 A Tabela 20 indica, de forma resumida, a identificação das erosões selecionadas, seu município, seu compartimento geomorfológico e, principalmente, o grau de risco que o meio urbano está sujeito em relação à reativação/evolução das suas cabeceiras ou ramificações. Tabela 20. Avaliação do grau de risco das erosões selecionadas Identificação da Erosão Município Compartimento Geomorfológico Grau de Risco ER-3507506-013 Botucatu Planalto Ocidental Muito Alto ER-3507506-050 Botucatu Planalto Ocidental Muito Alto ER-3514106-003 Guarapuã Planalto Ocidental Médio ER-3520608-001 Indiana Planalto Ocidental Alto ER-3529005-016 Marília Planalto Ocidental Médio ER-3529005-001 Marília Planalto Ocidental Muito Alto ER-3529203-002 Martinópolis Planalto Ocidental Alto ER-3530201-001 Mirante do Paranapanema Planalto Ocidental Médio ER-3533007-001 Nova Granada Planalto Ocidental Médio ER-3550100-001 São Manoel Planalto Ocidental Médio ER-3550407-001 São Pedro Planalto Ocidental Muito Alto ER-3549805-016 São José do Rio Preto Planalto Ocidental Muito Alto ER-3555000-002 Tupã Planalto Ocidental Alto ER-3509502-013 Campinas Depressão Periférica Alto ER-3509502-035 Campinas Depressão Periférica Alto ER-3510807-001 Casa Branca Depressão Periférica Muito Alto ER-3519071-007 Hortolândia Depressão Periférica Muito Alto ER-3543907-005 Rio Claro Depressão Periférica Alto ER-3507605-001 Bragança Paulista Planalto Atlântico Alto ER-3513405-003 Cruzeiro Planalto Atlântico Muito Alto ER-3524402-004 Jacareí Planalto Atlântico Alto Relatório Técnico nº 131.057-205 - 326/434 A Tabela 21 indica, por compartimento geomorfológico, os porcentuais relativos ao grau de risco obtido com a proposta metodológica apresentada. Tabela 21. Percentual do grau de risco Compartimento Geomorfológico Grau de Risco (%) Muito Alto Alto Médio Baixo Planalto Ocidental 38,5 23,0 38,5 0,0 Depressão Periférica 40,0 60,0 0,0 0,0 Planalto Atlântico 33,0 67,0 0,0 0,0 Para o universo analisado, nota-se que 61,5% das erosões do Planalto Ocidental e 100% das erosões situadas no Planalto Atlântico e na Depressão Periférica apresentam Grau de Risco Muito Alto e Alto. Os resultados da Tabela 20, sem levar em consideração a separação por compartimento geomorfológico, indicam que 38% das erosões apresentam grau de risco Muito Alto, 38% têm grau de risco Alto e 24% oferecem grau de risco Médio ao meio urbano. Indicam também que 76% das erosões analisadas encontram-se com grau de risco Muito Alto e Alto. Ressalta-se que essa amostragem não pode ser entendida como representativa da atual situação de risco que os processos erosivos oferecem ao meio urbano no Estado de São Paulo, visto que o universo de erosões analisadas é reduzido em relação ao número de erosões cadastradas. Além disso, o critério de escolha das erosões analisadas, mencionado anteriormente, certamente influiu no elevado número de erosões que apresentam grau de risco Muito Alto e Alto. O correto diagnóstico da situação de risco, para todo o Estado, somente poderá ser obtido a partir de estudo específico, onde a metodologia para avaliação do risco ao meio urbano seja devidamente aplicada para cada um dos processos erosivos cadastrados ou para a sua grande maioria. Finalmente, destaca-se que a proposta metodológica apresentada neste trabalho Relatório Técnico nº 131.057-205 - 327/434 indicou resultados (grau de risco) compatíveis com as expectativas da equipe técnica do IPT, as quais foram balizadas pela experiência dos técnicos envolvidos. Entretanto, a proposta metodológica poderá sofrer ajustes na medida em que for sendo utilizada, devido à constatação de situações não previstas ou utilizando-se outras características dos processos erosivos não contempladas. 6.1.7.3 Gerenciamento do grau de risco Conforme Ministério das Cidades/Cities Alliance (2006), o risco diminui à medida que aumenta o seu grau de gerenciamento, que poderá ser colocado em prática por meio da execução de medidas estruturais e não estruturais. A execução dessas medidas pode erradicar o risco ou reduzir o grau de risco no local avaliado. Paralelamente, medidas preventivas (não estruturais), visando reduzir a ocorrência de novos processos erosivos, também devem ser implementadas. 6.1.7.3.1 Medidas estruturais O desencadeamento e evolução dos processos erosivos nas áreas urbanas estão basicamente relacionados à expansão urbana descontrolada, a partir da execução de loteamentos, conjuntos habitacionais ou outros empreendimentos em locais não apropriados do ponto de vista geotécnico. De modo geral, essa condição é agravada pela deficiência ou inexistência de um sistema de drenagem superficial capaz de captar, conduzir e lançar adequadamente as águas pluviais e servidas. Outro aspecto importante, que contribui para esse agravamento, são os traçados inadequados do sistema viário, muitas vezes prejudicados pela falta de pavimentação, guias e sarjetas. A concepção de medidas estruturais para estabilização/recuperação de um determinado processo erosivo passa necessariamente pelo perfeito conhecimento dos fatores e mecanismos relacionados às causas do seu desenvolvimento, características do meio físico e as especificidades da erosão e sua dinâmica. Embora relacionadas existam com as processos erosivos características do com meio características físico e com semelhantes os agentes desencadeadores, as especificidades de cada processo e sua dinâmica de evolução Relatório Técnico nº 131.057-205 - 328/434 sempre deverão ser levadas em consideração, o que dificulta a generalização de soluções pra a sua estabilização/recuperação. É importante destacar, que a geometria dos processos erosivos pode sofrer modificações após curtos períodos de chuvas, exigindo flexibilidade nos projetos de estabilização/recuperação. Durante a fase de execução das obras, adequações no projeto, via de regra, são necessárias. De modo geral, respeitando-se as premissas anteriormente fixadas, a elaboração de projetos para a estabilização ou recuperação de processos erosivos urbanos requer um conjunto de medidas principais, conforme ilustra a Figura 29. Medidas Corretivas da Erosão Urbana Disciplinamento das águas superficiais Disciplinamento das águas subterrâneas Estabilização dos taludes Implantação e conservação das obras Figura 29. Medidas corretivas da erosão urbana. As águas superficiais, pluviais e servidas, provenientes da bacia de contribuição devem ser captadas e conduzidas desde a cabeceira do processo erosivo até um local adequado para descarga, onde sua energia possa ser dissipada. Na concepção do projeto deve-se ter como preocupação básica a diminuição gradual da energia das águas captadas, e a sua condução controlada, dentro ou fora da erosão (DAEE/IPT, 1990). As principais estruturas utilizadas para o disciplinamento das águas superficiais serão apresentadas na Tabela 22. A ação das águas subterrâneas é uma das principais causas do desenvolvimento lateral e remontante dos processos erosivos do tipo boçorocas. Ao atingir o lençol freático, os mecanismos de evolução do processo são intensificados em função do surgimento de um gradiente piezométrico que, ao emergir no pé do talude, remove as partículas sólidas, estabelecendo o processo de erosão regressiva (entubamento ou piping). Ocorre também a liquefação do material arenoso, gerando uma diminuição da coesão do solo e consequente solapamento do talude (DAEE/IPT, 1990). O tratamento convencional é feito com a aplicação de drenos enterrados, Relatório Técnico nº 131.057-205 - 329/434 visando à drenagem das águas subsuperficiais para impedir a remoção do solo pelo piping. Os principais tipos de drenos utilizados serão listados na Tabela 23. As medidas para a estabilização dos taludes dos processos erosivos contemplam, de modo geral, retaludamentos, obras de contenção em pontos específicos e proteção mecânica ou vegetal dos taludes contra a ação erosiva promovida pelas águas de escoamento superficial ou lançamento concentrado. Algumas estruturas utilizadas para a estabilização de processos erosivos serão descritas na Tabela 24. Ressalta-se que, no planejamento de uma obra, deve-se ter o cuidado de prever o inicio e fim dos trabalhos para a época de estiagem, onde não ocorram chuvas intensas. Outro aspecto de fundamental importância diz respeito ao acompanhamento do desempenho da solução empregada nos anos seguintes à sua execução, uma vez que, a maioria das obras, por mais bem concebida que tenha sido, requer medidas corretivas complementares após as estações chuvosas subsequentes (CARVALHO et al. 2006). A conservação das obras exige inspeções periódicas para verificação das condições das estruturas hidráulicas, além de monitoramentos específicos, tais como avaliação do funcionamento de drenos e filtros. Pequenas avarias em uma estrutura simples podem, ao longo do tempo, comprometer parcialmente ou todo o conjunto de obras devido à dinâmica das águas. Dessa forma, medidas de manutenção como a limpeza e desobstrução de canais e tubulações, reparos de danificações em canais, escadas hidráulicas e dissipadores podem prolongar a vida útil dessas obras. Na sequência são apresentadas a Tabela 22, Tabela 23 e Tabela 24, contendo, respectivamente, medidas para o disciplinamento das águas superficiais, medidas para o disciplinamento das águas de subsuperfície e medidas para a estabilização dos taludes dos processos erosivos. Essas tabelas contemplam as medidas propriamente ditas, sua tipologia, função e cuidados necessários. Tabela 22. Medidas estruturais para o disciplinamento das águas superficiais (adaptada de DAEE/ IPT, 1990; FENDRICH et al., 1997; CARVALHO et al., 2006; DNIT,2006; LIMA, 2010) Medidas Tipologia Função Critérios de projeto/cuidados Relatório Técnico nº 131.057-205 - 330/434 necessários - Respeitar a velocidade admissível de escoamento para evitar desgastes das tubulações ou assoreamento; Boca-de-lobo Galeria Concreto Gabião Canal Captação e Condução Sarjeta Captar e conduzir as águas pluviais e servidas até um local para descarga. Colchão Reno Geomembrana Geocomposto Bradley Impacto Peterka Dissipadores de Energia Controle e dissipação Munir Saad Mergulho - Apoiar a tubulação do sistema de condução em solo compactado ou em berço de brita ou concreto; - Construção de estruturas de desvio e de captação nas laterais do processo erosivo, assegurando a condução das águas até pontos de lançamentos mais estáveis. Dissipar a energia por impacto do jato d'água em um defletor vertical suspenso e pelos redemoinhos que se formam pela mudança de direção da corrente após o choque. - Normalmente indicadas para 3 vazões até 11,0 m /s e velocidades de escoamento inferiores a 9,0 m/s. Alteração do modelo Bradley-Peterka em relação às dimensões e à forma do defletor vertical e do tranquilizador. - Diâmetros de alimentação de 0,40 m a 1,50 m e velocidades limites de 5 m/s para fluxo afluente, podendo atingir velocidades da ordem de 6 m/s sem prejudicar demasiadamente a atuação do dissipador. Evitar o carreamento de partículas sólidas devido ao lançamento de água pelo emissário. - A profundidade da bacia de mergulho depende da vazão máxima afluente, do diâmetro do conduto e do diâmetro dos blocos de enrocamento a ser utilizado para revestimento do fundo e taludes; - É possível a substituição do filtro de brita e areia por manta geotêxtil. Calhas inclinadas com blocos dissipadores Evitar a aceleração excessiva do escoamento superficial. ...continuação Bacia de dissipação de energia tipo S.A.F. (Saint Anthony Falls Basin) Este tipo de bacia utiliza o ressalto hidráulico para dissipar energia. - Calha com declividade 2:1 ou menos, projetada para vazões até 3 5,0 m /s.m, e a queda pode ser tão alta quanto for exequível estruturalmente; - Deve-se colocar a primeira fileira de blocos dissipadores próximo ao topo da calha. - O dimensionamento baseia-se continua... nos modelos estudados por Soil Conservation Service; - Deve-se prever uma soleira disposta transversalmente à Relatório Técnico nº 131.057-205 - 331/434 extremidade da bacia. Ressalto Hidráulico Dissipar energia de escoamento ao longo do canal. - Em função do número de Froude, abaixo de 1,7 não há necessidade de dissipação de energia exceto quando o comprimento da bacia for excessivamente longo. Descidas d’água Conduzir as águas captadas por outros dispositivos de drenagem, pelos taludes de corte e aterro. - Podem ser do tipo rápido ou em degraus, a escolha será em função da velocidade limite do escoamento, das características geotécnicas do talude, da necessidade de quebra de energia do fluxo d’água e dos dispositivos de amortecimento na saída. Vertedores Conduzir de forma controlada a água em excesso. Aplicada em locais de barramento. - O subdimensionamento pode levar à ruptura do barramento e promover um processo de erosão ainda maior a jusante do local do acidente. - Respeitar as premissas de projeto (compactação e inclinação dos taludes) e implementar rígido controle tecnológico do barramento; Obras de represamento no interior do processo erosivo Barramento Reter energia da água e promover assoreamento de sedimentos transportados. - Para barragens de assoreamento devem ser considerados os seguintes parâmetros: a vazão de aporte e o volume de sólidos carreados; - A avaliação da quantidade de sedimentos carreados, a montante do processo erosivo, deve ser significativa para tornar viável a construção do barramento. Obras de controle do escoamento superficial no entorno do processo erosivo Terraços/Murundu Outras medidas e bacias de retenção/infiltração Canais Gramados Controle do escoamento das águas superficiais promovendo principalmente a diminuição da velocidade de escoamento, aumentando a infiltração e reduzindo a capacidade erosiva dessas águas. - O dimensionamento dessas obras depende das características pluviométricas da região, dos cálculos dos coeficientes de escoamento superficial e das taxas de infiltração do solo local. Conduzir as águas nas saídas de terraços; das valas de estradas ou Devem necessariamente, gramado. apresentar, continua... o fundo Relatório Técnico nº 131.057-205 - 332/434 ...continuação descarga de bueiros. Desviar as águas pluviais da cabeceira de um processo erosivo para deter sua evolução; Desvio Reduzir declividade escoamento; a do Desviar a água de construções e outras benfeitorias. - Todas as áreas situadas a montante do desvio e produtoras de sedimentos devem ser estabilizadas através de medidas de proteção superficial (revegetação); - Aumentar a capacidade do canal de desvio para permitir o armazenamento de sedimentos, quando não for possível controlar a produção de sedimentos a montante. Tabela 23. Medidas estruturais para o disciplinamento das águas subterrâneas (adaptada por CARVALHO et al., 2006) Medidas Tipologia Função Drenos Drenos Profundos Drenos Espinha de Controlar o Peixe nível do Colchão Drenante lençol freático. Valetões Laterais Drenos Verticais Critérios de projeto/cuidados necessários Para executar os drenos e colchões drenantes podem-se utilizar materiais geossintéticos ou granulares (areia e brita). Podem-se introduzir, no interior da camada de brita, tubulações ou feixes de bambu para aumentar a vazão máxima; Para garantir a eficácia dos drenos, evitando sua colmatação, devem-se empregar materiais filtrantes, tais como geotêxtil, materiais granulares (critérios de filtro) etc. Tipologia Função Critérios de projeto/cuidados necessários Obras de contenção Gabião, solocimento, bolsacreto, etc. Oferecer resistência à movimentação ou à ruptura de taludes, ou ainda reforçar parte do maciço, de modo que possa resistir aos esforços tendentes à instabilização do mesmo. - A estabilidade geral da contenção, bem como as localizadas (tombamento e deslizamento) deverá ser verificada. É necessário evitar forças de tração na base da estrutura e analisar a capacidade de suporte dos solos de fundação. Outras medidas Tabela 24. Medidas estruturais para a estabilização dos taludes do processo erosivo (adaptada por CARVALHO et al., 2006; IPT/DER-SP, 1991) Medidas - A análise de estabilidade do talude deve apresentar coeficientes de segurança compatíveis aos mencionados na Norma NBR Consiste em suavizar a 11682 (2009); Retaludame inclinação do talude para - Em locais em que as áreas laterais não nto que este seja estável. podem ser escavadas o processo do retaludamento deixa de ser viável, exigindo, nesses casos, obras de contenção específicas; continua... Relatório Técnico nº 131.057-205 - 333/434 ...continuação - Necessário implantar sistema de drenagem superficial. Plantio de vegetação - Deve-se plantar vegetação rasteira nos taludes (gramíneas), associada à espécies vegetais nativas da região. A cobertura vegetal pode ser acelerada utilizando técnicas de bioengenharia, tais como: aplicação de tela vegetal com matriz orgânica contendo Impedir a formação de sementes de espécies nativas e adubos novos processos adequados. erosivos e diminuir a - Espécies como o bambu podem ser infiltração de água no plantadas na parte inferior dos taludes, mas maciço. nunca plantado na borda superior do processo erosivo; - Bananeiras devem ser removidas das proximidades da erosão, pois alteram a resistência do solo devido à absorção e armazenamento de água. Proteção mecânica da face do talude Garantir maior resistência à face do - A proteção mecânica pode ser feita com talude em relação aos enrocamento, revestimento com colchão reno agentes erosivos, como argamassado ao etc. chuvas, ondas e enxurradas. - Combater as causas do processo erosivo antes de executar o aterro, pois, em caso contrário, todo o material do aterro pode ser erodido novamente. - Deficiências na compactação do solo podem gerar uma menor resistência e estabilidade. Reaterro - Em relação ao tipo de material utilizado, o emprego de “solo” muitas vezes é inviabilizado devido aos condicionantes Restaurar o estado ambientais e à distância de transporte. Outro anterior do local erodido. material como a disposição de entulhos em erosões, tem como objetivo a recuperação da erosão e a disposição correta de um resíduo na natureza. Entretanto, é necessário que os materiais lançados sejam inertes e previamente selecionados. Já a utilização do lixo domiciliar é totalmente desaconselhada em função da contaminação do solo e lençol freático provocado pela dissolução e transporte dos efluentes contidos e gerados com a decomposição do lixo. Relatório Técnico nº 131.057-205 - 334/434 6.1.7.3.2 Estimativa de custo das medidas estruturais A estabilização ou recuperação de processos erosivos do tipo boçoroca e ravina demandam um conjunto de obras que devem ser projetadas em função das características geológico-geotécnicas na área de estudo, associadas à dinâmica do processo. Em função disso, a padronização de obras torna-se inviável. Para elaborar a estimativa de custo de obras para controle de processos erosivos, em área urbana, optou-se por determinar uma seção empírica para cada tipo de processo (boçoroca e ravina) e indicar algumas soluções para controle destas erosões. A partir da análise das informações contidas no banco de dados do cadastro dos processos erosivos em área urbana (Volume 2 - Anexo A), foram determinados dados geométricos médios (comprimento, profundidade e largura) para ravina e boçoroca, conforme Tabela 25. Tabela 25. Valores médios dos dados geométricos dos processos erosivos em área urbana Ravina Boçoroca Processo Erosivo Dados Geométricos Ilustração Comprimento médio 400,0 m Profundidade média 4,0 m Largura média 8,0 m Comprimento médio 150,0 m Profundidade média 1,0 m Largura média 2,0 m Para as boçorocas, foram propostos quatro tipos de solução, sendo duas correspondentes à estabilização do processo (Figura 30 e Figura 31) e duas para recuperação da área degradada (Figura 32 e Figura 33). A primeira solução proposta para estabilização da boçoroca, Figura 30, admite que o nível de base do processo erosivo se encontra na camada de saprolito e a cota Relatório Técnico nº 131.057-205 - 335/434 máxima do lençol freático situa-se ligeiramente acima do pé dos taludes. A solução consiste em uma estrutura em gabião caixa, executada junto à base dos taludes, visando melhorar as condições de drenagem das águas de subsuperfície, evitar a formação de piping e proteger a base dos taludes contra a ação erosiva de fluxos mais intensos. Para melhorar as condições de estabilidade dos taludes, a solução proposta prevê, também, a partir do gabião caixa, o retaludamento dos taludes com inclinação máxima de 45 graus com a horizontal e a implementação da sua proteção superficial vegetal. A segunda solução proposta, conforme ilustra a Figura 31, refere-se à execução de canal a céu aberto em concreto armado. Prevê a execução de aterro compactado nas laterais do canal, dreno de talvegue, trincheira drenante e o retaludamento dos taludes e sua proteção superficial conforme indicado na primeira solução proposta. A terceira proposta de solução, Figura 32, refere-se à recuperação da área degradada e contempla aterrar parte do processo erosivo, por meio da execução de aterro compactado, incorporando, na base da erosão, dreno de talvegue e trincheira drenante, além da suavização da inclinação dos taludes laterais do processo e sua proteção superficial vegetal. A quarta solução proposta difere da terceira apenas por prever a execução de uma galeria em tubo de concreto armado sobre berço de concreto na base do aterro. Para as ravinas, a solução proposta consiste na execução do aterro compactado, suavização dos taludes laterais e construção de terraços no entorno do processo erosivo (Figura 34). Para todas as soluções recomenda-se a aplicação de técnicas de bioengenharia (tela vegetal) conforme especificado em cada proposta de solução indicada. As obras de extremidade não foram contabilizadas na estimativa de custo deste trabalho. Porém, ressalta-se que estas estruturas são de suma importância para assegurar a estabilização do processo. Segundo Carvalho et. al (2006), para iniciar o processo de escolha das melhores formas de controle de uma determinada erosão já instalada, faz-se necessário diagnosticar a situação atual. Conhecer o porquê do surgimento do processo erosivo é Relatório Técnico nº 131.057-205 - 336/434 primordial para o sucesso das medidas de controle. A estimativa de custo das soluções indicadas foi determinada a partir da Tabela de Preços Unitários Unificada, referente a 30/06/2012, publicada trimestralmente e desenvolvida pela Secretaria de Logística e Transportes do Estado de São Paulo, através do Departamento de Estradas de Rodagem – DER (http://www.der.sp.gov.br/website/Documentos/tabela_preco.aspx). Nesta tabela estão contidos os preços unitários dos serviços, cujos valores apresentados incluem o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas). Foram estimados os custos das soluções indicadas para controle dos processos erosivos considerando diferentes comprimentos de erosão estabilizada (Tabela 26 a Tabela 30). Figura 30. Estabilização do processo do tipo boçoroca com solução em gabião. Relatório Técnico nº 131.057-205 - 337/434 Tabela 26. Estimativa de custo: estabilização do processo do tipo boçoroca com solução em gabião Preços DER (1) Quantitativ o p/ metro construído Un. Preço Unitário (R$) Valor p/ metro construído (R$/m) Escavação 10,8 m³/m m³ 4,620 Transporte (2) (Bota-fora) 14,0 m³/m m³.km Regularização do material (Bota-fora) 14,0 m³/m Gabião Item Total (R$) 50,0 m 100,0 m 200,0 m 400,0 m 49,90 2.494,80 4.989,60 9.979,20 19.958,40 3,580 50,26 2.513,16 5.026,32 10.052,64 20.105,28 m³ 2,070 29,06 1.453,14 2.906,28 5.812,56 11.625,12 2,0 m³/m m³ 363,010 726,02 36.301,00 72.602,00 145.204,00 290.408,00 Geotêxtil 4,5 m²/m m² 9,920 44,64 2.232,00 4.464,00 8.928,00 17.856,00 Bio engenharia 8,5 m²/m m² 19,390 164,43 8.221,36 16.442,72 32.885,44 65.770,88 Canaleta 4,0 m/m m 77,310 309,24 15.462,00 30.924,00 61.848,00 123.696,00 1.373,55 68.677,46 137.354,92 274.709,84 549.419,68 TOTAL Observação: (1) Fonte: Tabela de Preços Unitários Unificada, referente a 30/06/2012, publicada trimestralmente e desenvolvida pela Secretaria de Logística e Transportes do Estado de São Paulo, através do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), disponível em http://200.144.30.103/tpu-internet/; (2) Considerações: empolamento igual a 30%; distância do local de empréstimo correspondente a 1 km. Figura 31. Estabilização do processo do tipo boçoroca com solução em canal aberto. Relatório Técnico nº 131.057-205 - 338/434 Tabela 27. Estimativa de custo: estabilização do processo do tipo boçoroca com solução em canal aberto Preços DER Item Aterro Escavação (3) (1) Quantitativo p/ metro construído Un. Preço Unitário (R$) 5,5 m³/m m³ 2,770 7,5 m³/m m³ Valor p/ metro construído (R$/m) Total (R$) 50,0 m 100,0 m 200,0 m 400,0 m 15,24 761,75 1.523,50 3.047,00 6.094,00 4,620 34,65 1.732,50 3.465,00 6.930,00 13.860,00 Transporte (2) (Bota-fora) 2,5 m³/m m³.km 3,580 8,95 447,50 895,00 1.790,00 3.580,00 Regularização do material (Bota-fora) 2,5 m³/m m³ 2,070 5,18 258,75 517,50 1.035,00 2.070,00 Dreno 1,0 m³/m m³ 106,310 106,31 5.315,50 10.631,00 21.262,00 42.524,00 Geotêxtil 5,0 m²/m m² 9,920 49,60 2.480,00 4.960,00 9.920,00 19.840,00 Geotêxtil Dreno 4,5 m²/m m² 9,920 44,64 2.232,00 4.464,00 8.928,00 17.856,00 Bio engenharia 16,0 m²/m m² 19,390 310,24 15.512,00 31.024,00 62.048,00 124.096,00 Aço (Galeria) 36,0 kg/m kg 7,480 269,28 13.464,00 26.928,00 53.856,00 107.712,00 Concreto (Galeria) 0,4 m³/m m³ 442,990 177,20 8.859,80 17.719,60 35.439,20 70.878,40 Canaleta 2,0 m/m m 77,310 154,62 7.731,00 15.462,00 30.924,00 61.848,00 1175,90 58.794,80 117.589,60 235179,20 470.358,40 TOTAL Observação: (1) Fonte: Tabela de Preços Unitários Unificada, referente a 30/06/2012, publicada trimestralmente e desenvolvida pela Secretaria de Logística e Transportes do Estado de São Paulo, através do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), disponível em http://200.144.30.103/tpu-internet/; (2) Considerações: empolamento igual a 30%; distância do local de empréstimo correspondente a 1 km; (3) Foram consideradas trincheiras drenantes com espaçamento de 10 m. Relatório Técnico nº 131.057-205 - 339/434 Figura 32. Recuperação da área degradada (boçoroca) com solução em aterro. Tabela 28. Estimativa de custo: recuperação da área degradada (boçoroca) com solução em aterro Preços DER (1) Valor p/ metro construído (R$/m) Total (R$) Quantitativo p/ metro construído Un. Preço Unitário (R$) 15,0 m³/m m³ 2,770 41,55 2.077,50 4.155,00 8.310,00 16.620,00 9,5 m³/m m³.km 3,580 34,01 1.700,50 3.401,00 6.802,00 13.604,00 7,5 m³/m m³ 4,620 34,79 1.739,52 3.479,04 6.958,09 13.916,18 Dreno 1,0 m³/m m³ 106,310 106,31 5.315,50 10.631,00 21.262,00 42.524,00 Geotêxtil Dreno 4,5 m²/m m² 9,920 44,64 2.232,00 4.464,00 8.928,00 17.856,00 Geotêxtil 5,0 m²/m m² 9,920 49,60 2.480,00 4.960,00 9.920,00 19.840,00 18,0 m²/m m² 19,390 349,02 17.451,00 34.902,00 69.804,00 139.608,00 2,0 m/m m 77,310 154,62 7.731,00 15.462,00 30.924,00 61.848,00 814,54 40.727,02 81.454,04 162.908,09 325.816,18 Item Aterro Empréstimo Escavação (3) Bio engenharia Canaleta (2) TOTAL 50,0 m 100,0 m 200,0 m 400.0 m Observação: (1) Fonte: Tabela de Preços Unitários Unificada, referente a 30/06/2012, publicada trimestralmente e desenvolvida pela Secretaria de Logística e Transportes do Estado de São Paulo, através do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), disponível em http://200.144.30.103/tpu-internet/; (2) Considerações: empolamento igual a 30%; distância do local de empréstimo correspondente a 1 km; (3) Foram consideradas trincheiras drenantes com espaçamento de 10 m. Relatório Técnico nº 131.057-205 - 340/434 Figura 33. Recuperação da área degradada (boçoroca) com solução em aterro com tubo de concreto. Relatório Técnico nº 131.057-205 - 341/434 Tabela 29. Estimativa de custo: recuperação da área degradada (boçoroca) com solução em aterro com tubo de concreto Preços DER Item Aterro Empréstimo Escavação (2) (3) (1) Valor p/ metro construído (R$/m) Total (R$) Quantitativo p/ metro construído Un. Preço Unitário (R$) 16,0 m³/m m³ 2,770 44,32 2.216,00 4.432,00 8.864,00 17.728,00 3,580 39,42 1.971,16 3.942,31 7.884,62 15.769,24 11,0 m³/m m³.km 50,0 m 100,0 m 200,0 m 400,0 m 7,5 m³/m m³ 4,620 34,78 1.739,25 3.478,49 6.956,98 13.913,96 Dreno 1,0 m³/m m³ 106,310 106,31 5.315,50 10.631,00 21.262,00 42.524,00 Geotêxtil 5,0 m²/m m² 9,920 49,60 2.480,00 4.960,00 9.920,00 19.840,00 Geotêxtil Dreno 4,5 m²/m m² 9,920 44,64 2.232,00 4.464,00 8.928,00 17.856,00 15,0 m²/m m² 19,390 290,85 14.542,50 29.085,00 58.170,00 116.340,00 1,0 m/m m 415,480 415,48 20.774,00 41.548,00 83.096,00 166.192,00 0,5 m³/m m³ 404,600 202,30 10.115,00 20.230,00 40.460,00 80.920,00 2,0 m/m m 77,310 154,62 7.731,00 15.462,00 30.924,00 61.848,00 1.382,33 69.116,40 138.232,80 276.465,60 552.931,20 Bio engenharia tubo Berço concreto Canaleta de TOTAL Observação: (1) Fonte: Tabela de Preços Unitários Unificada, referente a 30/06/2012, publicada trimestralmente e desenvolvida pela Secretaria de Logística e Transportes do Estado de São Paulo, através do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), disponível em http://200.144.30.103/tpu-internet/; (2) Considerações: empolamento igual a 30%; distância do local de empréstimo correspondente a 1 km; (3) Foram consideradas trincheiras drenantes com espaçamento de 10 m. Figura 34. Recuperação da área degradada (ravina) com solução em aterro. Relatório Técnico nº 131.057-205 - 342/434 Tabela 30. Estimativa de custo: recuperação da área degradada (ravina) com solução em aterro Preços DER Item Aterro Empréstimo (2) Escavação Bio engenharia Canaleta (1) Valor p/ metro construído (R$/m) Total (R$) Quantitativo p/ metro construído Un. Preço Unitário (R$) 4,7 m³/m m³ 2,770 13,10 655,11 1.310,21 1.834,29 3,9 m³/m m³.km 3,580 14,10 705,08 1.410,16 1.974,23 1,7 m³/m m³ 4,620 7,85 392,70 785,40 1.099,56 10,1 m²/m m² 19,390 194,87 9.743,48 19.486,95 27.281,73 2,0 m/m m 77,310 154,62 7.731,00 15.462,00 21.646,80 384,55 19.227,36 38.454,72 53.836,61 TOTAL 50.0 m 100.0 m 140.0 m Observação: (1) Fonte: Tabela de Preços Unitários Unificada, referente a 30/06/2012, publicada trimestralmente e desenvolvida pela Secretaria de Logística e Transportes do Estado de São Paulo, através do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), disponível em http://200.144.30.103/tpu-internet/; (2) Empolamento igual a 30%. Ressalta-se que as tipologias mencionadas foram realizadas para uma seção empírica, determinada a partir de valores médios obtidos no cadastro de processos erosivos. Portanto, os valores determinados neste trabalho são estimativas de custos para processos erosivos, considerando todas as premissas já mencionadas. Os custos inicialmente estimados poderão sofrer mudanças significativas, quando do detalhamento do projeto executivo, dada a possibilidade de alterações nas diretrizes propostas. 6.1.7.3.3 Medidas não estruturais As medidas não estruturais devem ser planejadas e executadas de forma contínua visando a prevenção de acidentes nas áreas de risco e a minimização das suas consequências enquanto não são executadas intervenções emergenciais ou definitivas (adaptado de Ministério das Cidades/Cities Alliance, 2006). Entre as principais medidas, destacam-se: vistorias periódicas e sistemáticas devem ser executadas nas áreas de risco por técnicos especializados para observação de possíveis evoluções dos processos erosivos, para registro de novos processos e tomada de ações junto à população quando novas situações de risco foram observadas; Relatório Técnico nº 131.057-205 - 343/434 as equipes responsáveis pelo monitoramento de cada área devem ser compostas, de preferência, sempre pelos mesmos profissionais, para que estes adquiram maior conhecimento sobre a área e possam ter condições para avaliar o grau de evolução dos processos; orientação aos moradores visando inibir intervenções que possam produzir novas situações de risco, tais como, construção de novas moradias em locais inadequados, lançamento de lixo, entulho ou água servida no interior da erosão; sinalizar e isolar o entorno do processo erosivo de modo a garantir que animais e pessoas, principalmente crianças, não circulem junto à crista dos taludes e no interior das erosões; disponibilização de um plantão de atendimento público e outros canais permanentes de comunicação com os moradores das áreas de risco para apresentação de demandas de manutenção, solicitação de vistorias e informação sobre “problemas que podem causar risco”; e instituir núcleos comunitários, constituídos por moradores das áreas de risco, voluntários e lideranças populares, informados e capacitados, de modo que possam envolver a população nas ações de prevenção, monitoramento e fiscalização das áreas de risco. Em paralelo, medidas preventivas para evitar a ocorrência de novos processos erosivos em áreas urbanas passam pela necessidade do desenvolvimento de soluções normativas em relação à legislação do parcelamento do solo urbano e ao código de obras conforme as características do meio físico encontrado. Um instrumento que apresenta as características do meio físico, apontando as limitações e potencialidades dos terrenos para a ocupação urbana ante os processos erosivos, é denominado Carta de Risco ou Carta Geotécnica. As orientações da Carta Geotécnica podem ser utilizadas no Plano Diretor, na lei do parcelamento do solo urbano, com orientações para a administração municipal na determinação das diretrizes dos projetos de loteamento em áreas de grande suscetibilidade aos processos erosivos, no código de obras, com o desenvolvimento de soluções normativas de obras de controle de erosões e diretrizes do sistema viário, entre outras. Pode auxiliar também na determinação do zoneamento de uso do solo, na delimitação Relatório Técnico nº 131.057-205 - 344/434 do perímetro urbano e no direcionamento do vetor preferencial de expansão urbana. A carta geotécnica pode orientar também a Prefeitura na escolha e seleção de áreas para instalação de futuros conjuntos habitacionais ou loteamentos populares de caráter social, que são, atualmente, potencializadores de processos erosivos, por serem executados geralmente em terrenos de menores custos, situados em áreas mais problemáticas sob o ponto de vista geotécnico. 6.2 Processos de inundação/enchente em área urbana Do total de 645 municípios do Estado de São Paulo, foram identificados 334 com ocorrência de processos de inundação/enchente em área urbana, representando aproximadamente 52% do total. O mapa com a distribuição espacial dos municípios com ocorrência de processos de inundação/enchente em área urbana é apresentado no Volume 2 – Anexo C, em formato digital, e no Volume 4 – Anexo E, em formato impresso. Uma síntese dessa distribuição, por UGRHI, é apresentada na Tabela 31. Tabela 31. Distribuição dos municípios com ocorrência de inundação/enchente em área urbana, por UGRHI (continua) UGRHI Número total de municípios com sede na UGRHI Municípios com ocorrência de Percentual inundação/enchente em área urbana 01 - MANTIQUEIRA 3 3 100% 02 - PARAÍBA DO SUL 34 31 91% 03 - LITORAL NORTE 4 4 100% 04 - PARDO 23 14 61% 05 – PIRACICABA / CAPIVARI / JUNDIAÍ 57 47 82% 06 - ALTO TIETÊ 34 34 100% 07 - BAIXADA SANTISTA 9 9 100% 08 - SAPUCAÍ / GRANDE 22 6 27% 09 - MOGI-GUAÇU 38 27 71% 10 - TIETÊ / SOROCABA 33 27 82% 11 - RIBEIRA DE IGUAPE / LITORAL SUL 23 22 96% Relatório Técnico nº 131.057-205 - 345/434 Tabela 31. Distribuição dos municípios com ocorrência de inundação/enchente em área urbana, por UGRHI (continua) Número total de municípios com sede na UGRHI UGRHI Municípios com ocorrência de Percentual inundação/enchente em área urbana 12 - BAIXO PARDO / GRANDE 12 7 58% 13 - TIETÊ / JACARÉ 34 22 65% 14 - ALTO PARANAPANEMA 34 25 74% 15 - TURVO / GRANDE 64 10 16% 16 - TIETÊ / BATALHA 33 15 45% 17 - MÉDIO PARANAPANEMA 42 13 31% 18 - SÃO JOSÉ DOS DOURADOS 25 2 8% 19 - BAIXO TIETÊ 42 8 19% 20 - AGUAPEÍ 32 4 13% 21 - PEIXE 26 1 4% 22 - PONTAL DO PARANAPANEMA 21 3 14% Total Geral 645 334 52% Em linhas gerais, as UGRHIs localizadas na porção sudeste do Estado (1, 2, 3, 5, 6, 7, 10 e 11) apresentaram o maior percentual de municípios com ocorrência de inundações/enchentes, fato que pode ser atribuído tanto às características geomorfológicas reginais (cursos d’água serranos com alta energia de escoamento, planícies litorâneas, redes de drenagem com alta densidade, etc.) quanto às características de uso e ocupação do solo (alteração do regime hidrológico pela impermeabilização do solo, ocupação de planícies de inundação de cursos d’água, alterações morfológicas da rede de drenagem, etc.). Nas demais regiões do Estado, a ocorrência de inundações/enchentes está mais ligada à ocupação de áreas ribeirinhas, áreas que naturalmente são responsáveis pelo amortecimento das ondas de cheias dos cursos d’água. Há, ainda, em especial nos municípios da porção oeste do Estado (UGRHIs 19, 20, 21 e 22), uma tendência predominante de desenvolvimento das áreas urbanas em altos topográficos, não havendo pré-disposição do meio físico à formação de processos de Relatório Técnico nº 131.057-205 - 346/434 inundação/enchente. Durante os trabalhos de campo, foram visitados 462 pontos com potencial ao desenvolvimento de inundação/enchente, em 322 municípios, selecionados conforme o método apresentado no item 5.4.2. Desses, em 409 pontos foram relatadas ocorrências de inudação/enchente pela comunidade local. Os resultados detalhados do levantamento são apresentados nos dossiês das UGRHIs e dos municípios, disponibilizados em formato digital (PDF) no Volume 2 Anexo B, juntamente com as fichas e registros fotográficos de campo. As informações dos municípios e dos pontos visitados também podem ser visualizadas de forma sistematizada no banco de dados de inundação, em formato MDB, no Volume 2 Anexo A. 6.2.1 Análise Comparativa A análise comparativa consistiu na verificação conjunta do levantamento dos municípios com potencial ao desenvolvimento de processos de inundação/enchente, dos registros de ocorrência (notícias, consulta aos gestores locais, pesquisas e trabalhos já realizados) e das visitas técnicas. Esse procedimento resultou no número final de 334 municípios com ocorrência de processos de inundação/enchente em áreas urbanas. As informações obtidas nas visitas técnicas e no levantamento de registros de ocorrência foram compiladas e seguem apresentadas, na forma de mapas, como segue: municípios cadastrados com inundação/enchente na área urbana durante visita técnica (Figura 35); respostas ao questionário enviado aos gestores locais – COMDECs (Figura 36); notícias dos boletins de desatres naturais publicadas no SIDEC (Figura 37); dados provenientes do SIBH/DAEE (Figura 38); informações do Atlas de Saneamento, realizado pelo IBGE (Figura 39); e informações da Pesquisa Municipal de Drenagem Urbana / Manejo de Águas Relatório Técnico nº 131.057-205 - 347/434 Pluviais, realizada pela SEADE (Figura 40). Figura 35. Mapa com a distribuição espacial dos municípios atingidos por processos de inundação/ levantamento de campo. Relatório Técnico nº 131.057-205 - 348/434 Figura 36. Municípios com inundação: COMDECs. Relatório Técnico nº 131.057-205 - 349/434 Figura 37. Municípios com notícias de inundação: SIDEC (Preliminar). Relatório Técnico nº 131.057-205 - 350/434 Figura 38. Municípios com inundação: SIBH (DAEE, 2009). Relatório Técnico nº 131.057-205 - 351/434 Figura 39. Municípios com inundação: IBGE (IBGE, 2011). Relatório Técnico nº 131.057-205 - 352/434 Figura 40. Municípios com inundação: SEADE (SEADE, 2011). Relatório Técnico nº 131.057-205 - 353/434 Relatório Técnico nº 131.057-205 - 354/434 A análise conjunta dos dados apresentados foi importante para balisar o enquadramento final do município quanto à ocorrência, ou não, de processos de inundação/enchente em área urbana, uma vez que foi constatado que os levantamentos consultados não diferenciavam processos em áreas urbanas e rurais, tão pouco inundações, enchentes e alagamentos. Dessa forma, as informações das visitas de campo dos técnicos do IPT prevalesceram sobre as demais na decisão, seguida das respostas das COMDECs e dos boletins divulgados pela SIDEC. As outras fontes foram descartadas na avaliação final. Mesmo com relação às COMDECs, foi notada confusão com relação à conceituação de inundação, enchente e alagamento nas respostas. Na ocorrência de informações incoerentes, foram reavaliadas as bases topográficas do IBGE e imagens de sensores remoto sobre a existência ou não de drenagem próxima à área urbana, além da busca por novas fontes de notícias ou, ainda, novo contato aos gestores locais para averiguação da informação. 6.2.2 Análise dos resultados Os processos de inundação/enchente apresentaram-se com ocorrência significativa no Estado de São Paulo. Inúmeros municípios desenvolveram suas malhas urbanas ao longo de cursos d’água, e hoje, com o adensamento e expansão dessas malhas, diversas comunidades ficam expostas ao risco. O crescimento desordenado e acelerado aumenta consideravelmente as consequências desses processos, ampliando os prejuízos sociais e materiais. Além desses fatores, já difundidos pela literatura, a partir dos resultados do levantamento foi observada certa correlação entre a ocorrência de inundação/enchente e algumas características do meio-físico, em especial a geomorfologia. A fim de representar espacialmente essa observação, a Figura 41 apresenta uma classificação das UGRHIs por percentual de municípios com ocorrência de inundação/enchente em área urbana (em quatro intervalos, quais sejam inferior a 25%, entre 25 e 50%, entre 50 e 75% e superior a 75%), sobreposta aos compartimentos compartimentos geomorfológicos do Estado (Planalto Atlântico, Depressão Periférica e Planalto Figura 41. Correlação entre as formas do relevo e a ocorrência de inundação/enchente. Relatório Técnico nº 131.057-205 - 355/434 Ocidental). Relatório Técnico nº 131.057-205 - 356/434 É possível notar uma tendência de ocorrência de inundação/enchente nos municípios localizados no Planalto Atlântico, fato esse associado a cursos d’água serranos com alta energia de escoamento, presença de planícies litorâneas, redes de drenagem com alta densidade, entre outras características intrínsecas a esse compartimento geomorfológico. Já os relevos menos acidentados do Planalto Ocidental Paulista apresentaram uma menor tendência de desenvolvimento desses processos, por sua vez associado ao desenvolvimento das malhas urbanas nos topos de colinas, em geral acompanhando o traçado das ferrovias que cortam o interior do Estado. 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS No que diz respeito aos processos erosivos, o diagnóstico apresentado aborda os principais aspectos referentes ao seu desenvolvimento, considerando os condicionantes naturais (solo, relevo e substrato rochoso) e a ação antrópica. Compreender a relação entre os mecanismos (fatores naturais) que regem a evolução dos processos erosivos e as modificações resultantes das intervenções humanas é fundamental para uma análise das alterações ambientais e consequentes impactos gerados por esses processos. Acerca dos levantamentos realizados, considera-se que houve um importante avanço tecnológico na aplicação das geotecnologias para a identificação de feições erosivas. Não descartando a importância da realização de trabalhos de campo, entende-se que o método proposto permite uma avaliação prévia satisfatória apenas com o uso de imagens orbitais em ambiete SIG. Uma simples comparação numérica dos resultados do cadastramento do Programa Orientações (7.361 processos erosivos cadastrados), da década de 1980, com os resultados atuais (41.262 cadastros) evidencia o avanço metodológico, ao mesmo tempo que torna impossível a comparação direta dos resultados desses trabalhos. Essa diferença não pode ser, portanto, atribuída ao aumento do número de processos erosivos, ligado a um possível retrocesso na aplicação das técnicas de conservação do solo urbano e rural, mas simplesmente ao avanço nos métodos de identificação. Relatório Técnico nº 131.057-205 - 357/434 Importante considerar que, uma vez que sua dinâmica de evolução é intensa e acelerada, este diagnóstico representa um “recorte” no tempo e no espaço. Novos processos podem formar-se ao mesmo tempo em que antigos estabilizam-se, configurando novos cenários. No entanto, a consequência dos processos erosivos perdura ao longo do tempo, uma vez que os sedimentos, uma vez produzidos, assumem dinâmica própria, intimamente ligada ao ciclo hidrológico das bacias hidrográficas, sendo carreados para os cursos d’água, depositando-se ao longo de margens fluviais, formando bancos de assoreamento, comprometendo a capacidade hidráulica das drenagens, a área útil de reservatórios de abastecimento, provocando ou intensificando a ocorrência de inundações/enchentes, entre outros impactos relevantes. Pelo diagnóstico, notou-se que a maior parte das erosões urbanas estão associadas à falta de planejamento na execução de loteamentos e conjuntos habitacionais, no que diz respeito à condução adequada das águas pluviais às drenagens. Já nas áreas rurais, é possível associá-las tanto ao uso do solo sem técnicas de conservação quanto à falta de disciplinamento das águas pluviais de estradas, rodovias e ferrovias. Uma vez deflagrados os processos erosivos, obras de controle resultam em custos elevados, conforme os dados apresentados nesse trabalho. Além disso, não se podem desconsiderar os custos com manutenção e com outras intervenções que se façam necessárias na bacia de contribuição, elevando ainda mais os investimentos de caráter corretivo. Nesse sentido, é importante a ação do governo do Estado através da aplicação dos recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos – FEHIDRO no controle de processos erosivos e do desenvolvimento dos programas de Microbacias, tanto pela atuação no controle quanto pela orientação de agricultores para a execução de práticas conservacionistas no uso do solo. A experiência em trabalhos de planejamento revela que a prevenção desses impactos é sempre mais econômica do que o controle, e como principal medida de prevenção revela-se o planejamento territorial, voltado ao disciplinamento do uso do solo em observância às características do meio físico e às limitações por ele impostas. Relatório Técnico nº 131.057-205 - 358/434 Nesse sentido, é fundamental a efetivação de políticas públicas, em nível estadual, regional e municipal, que observem o meio físico, à exemplo da instrumentalização das Cartas Geotécnicas no planejamento da ocupação do solo. Ainda nesse sentido, foi possível observar durante os trabalho de campo inúmeras obras, de controle e disciplinamento das águas pluviais, total ou parcialmente destruídas pelo avanço acelerado dos processos erosivos. Seja por falhas na concepção dos projetos, seja pela ausência de manutenção das obras, esse fato demonstra os altos custos e justifica a necessidade de investimento em planejamento preventivo. No que diz respeito aos processos de inundação/enchente em áreas urbanas, os resultados mostraram que mais de 50% dos municípios paulistas convivem com esses problemas. Vários são os fatores que contribuem para o desenvolvimento das inundações e enchentes, destacando-se a ocupação de áreas ribeirinhas e planícies de inundação. Outro fator de destaque, não pela representatividade geográfica no Estado mas pela magnitude dos eventos, é a ocupação de áreas serranas, onde estão presentes cursos d’água com alta energia de escoamento. Uma vez mais, a ocorrência desses processos associa-se à ausência de um planejamento territorial que observe as limitações do meio físico. Dessa forma, destaca-se a importância dos Comitês de Bacias Hidrográficas, tendo em vista de sua atuação direta e efetiva na conservação dos recursos hídricos, seja na obtenção de financiamento de projetos com foco no controle dos processos erosivos e de inundação/enchente, seja no desenvolvimento de estudos que subsidiem as administrações reginais e municipais no planejamento do uso e ocupação do solo. Entende-se que os apontamentos desse trabalho, referentes à criticidade dos municípios em relação aos processos erosivos e à análise de risco sobre o meio urbano, podem colaborar com ações regionais e locais de planejamento. Por fim, espera-se que os resultados desse trabalho sirvam de subsídio a ações de planejamento em diversas escalas de trabalho, sobretudo através dos Comitês de Bacias Hidrográficas, buscando a definição de regiões prioritárias para a prevenção e o controle dos processos erosivos e de inundação/enchente e o desenvolvimento de estudos e projetos detalhados que venham a contribuir efetivamente com a Relatório Técnico nº 131.057-205 - 359/434 conservação dos recursos hídricos e a melhoria da qualidade de vida nas áreas urbanas e rurais dos municípios do Estado de São Paulo. São Paulo, 29 de agosto de 2012. CENTRO DE TECNOLOGIAS AMBIENTAIS E ENERGÉTICAS LABORATÓRIO DE RISCOS AMBIENTAIS CENTRO DE TECNOLOGIAS AMBIENTAIS E ENERGÉTICAS LABORATÓRIO DE RISCOS AMBIENTAIS ______________________________________________ Engº Geraldo F.de C.Gama Junior Responsável pelo Laboratório CREA-SP Nº 0600617310 – RE Nº 04431 ______________________________________________ Tecgº Civil Msc. Gerson Salviano de Almeida Filho Gerente do Projeto CREA-SP Nº 0601857952 – RE Nº 02613 CENTRO DE TECNOLOGIAS AMBIENTAIS E ENERGÉTICAS ______________________________________________ Geólº Mestre Antonio Gimenez Filho Diretor do Centro CREA-SP Nº 0600693084 – RE Nº 04765 Relatório Técnico nº 131.057-205 - 360/434 EQUIPE TÉCNICA CENTRO DE TECNOLOGIAS AMBIENTAIS E ENERGÉTICAS – CETAE Laboratório de Riscos Ambientais – LARA Gerson Salviano de Almeida Filho – Tecgº Civil, Me. (Coordenador) Alessandra Cristina Corsi – Geóloga, Dra. Aline Fernandes Heleno – Engenheira Civil Claudio Luiz Ridente Gomes – Tecnólogo Civil, Me. Geraldo Figueiredo de Carvalho Gama Jr. – Engenheiro Civil Samuel Barsanelli Costa – Engenheiro Ambiental Zeno Hellmeister Jr. – Geólogo, Me. Airton Marambaia Santa - Técnico Aluízio de Souza Frota – Técnico Luis Celso Coutinho da Silva – Técnico Cibele Oliveira Lima - Estagiária Denise Yoneya Shinohara - Estagiária Felipe Sanchez Barbosa - Estagiário Simone Campos Carrera – Estagiária Laboratório de Recursos Hídricos e Avaliação Geoambiental – LABGEO José Luiz Albuquerque Filho – Geólogo, Dr. Maria Cristina Jacinto de Almeida – Geógrafa, Me. Relatório Técnico nº 131.057-205 - 361/434 ANEXO A – ARQUIVOS DIGITAIS DO RELATÓRIO FINAL, RELATÓRIO SÍNTESE E BANCOS DE DADOS Colar CD Relatório Técnico nº 131.057-205 - 362/434 ANEXO B – ARQUIVOS DIGITAIS DOS DOSSIÊS DAS UGRHIS E DOS MUNICÍPIOS Colar CD Relatório Técnico nº 131.057-205 - 363/434 ANEXO C – ARQUIVOS DIGITAIS DOS MAPAS DOS PROCESSOS EROSIVOS LINEARES, DE OCORRÊNCIA DE PROCESSOS DE INUNDAÇÃO/ENCHENTE EM ÁREA URBANA E DO USO E OCUPAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO Colar CD Relatório Técnico nº 131.057-205 - 364/434 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AB’ SABER, A. N. 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