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SELF-STUDY SERIES
Patrocinado por
HEALTHCARE PURCHASING NEWS
Dezembro de 2010
Este estudo autodirigido com um tópico relacionado ao serviço central foi desenvolvido pela 3M
Health Care. As lições são administradas pela KSR Publishing, Inc.
Série Earn CEUs
A série se destina a ajudar os leitores na manutenção de sua certificação CS. Depois do estudo
minucioso da lição, faça o exame no final desta seção. Envie o exame completo e o pagamento da
taxa para o Health-Care Purchasing News para receber sua nota. Iremos notificá-lo se você tiver
obtido a pontuação de 70 por cento ou mais, e você receberá um certificado de finalização de
curso no prazo de 30 dias. As lições anteriores são disponibilizadas pela Internet, no endereço
www.hponline.com.
Certificação
O CBSPD (Certification Board for Sterile Processing and Distribution) pré-aprovou este curso para 1
(uma) pessoa pelo período de 5 (cinco) anos a partir da data original de publicação. A finalização
bem-sucedida da lição e do teste deve ser documentada pela gerência do estabelecimento e esses
registros devem ser mantidos para a pessoa até que seja necessária uma nova certificação. NÃO
ENVIE ESTA LIÇÃO OU TESTE PARA O CBSPD.
Para mais informações sobre a certificação, contate: CBSPD - 148 Main Street, Suite B-1, Lebanon,
NJ 08833 (www.sterileprocessing.org). Para esclarecimentos, envie suas dúvidas para o Healthcare
Purchasing News (941) 927-9345, ramal 202.
Objetivos do Curso
1. Descrever as variáveis críticas da qualidade do vapor para uma esterilização bemsucedida.
2. Discutir o uso e aplicação de indicadores emuladores de Classe 6, segundo o
AAMIST79:2010.
3. Compreender as considerações relativas à avaliação de novos produtos para os quais a
AAMI não oferece orientação sobre a aplicação.
Patrocinado por: CBSPD
3M Health Care
30 de dezembro de 2010 – Healthcare Purchasing News www.hponline.com
Novidades da 2ª. Edição do ANSI/AAMI ST79
por Susan Flynn, BESc, CSPDT
Neste ano, a Association for the Advancement of Medical Instrumentation (AAMI) publicou a
segunda edição do ANSI/AAMI ST79, um guia abrangente sobre a esterilização a vapor e garantia
da esterilização em estabelecimentos médicos.1 (“Comprehensive guide to steam sterilization
and sterility assurance in health care facilities). A edição de 2010 traz duas mudanças em relação
à edição original de 2006 do documento, atualizando as referências e com revisões na seção de
qualidade do vapor. Foi publicada uma revisão do padrão A1:2010 na edição de 2010 com um guia
sobre o uso e aplicação de indicadores emuladores de Classe 6.
As principais mudanças do ST79:2010 & A1:2010 são:
Guia quantitativo sobre a aceitação da qualidade do vapor.
Guia sobre o uso e aplicação de indicadores emuladores de Classe 6;
Adição de uma seção fornecendo recomendações sobre a avaliação de novos produtos
liberados pelo FDA para os quais a AAMI ST79 ainda não oferece orientação de aplicação.
O que não mudou? O padrão AAMI ST79:2010 continua a recomendar que as cargas de implantes
sejam monitoradas com um Dispositivo de Desafio do Processo (Process Challenge Device - PCD)
contendo um indicador biológico e um indicador integrador de Classe 5 e que o implante seja
colocado em quarentena até que o resultado do indicador biológico seja conhecido, exceto em
situações de emergência.
Este estudo autodirigido discute detalhes das mudanças incluídas no padrão ST79:2010 e fornece,
com a permissão da AAMI, impressões da “Tabela 6 – Recomendações para o monitoramento do
processo de esterilização” e a “Tabela 7 – Tipos e aplicações para uso de dispositivos de
monitoramento da esterilização”, os quais foram revisados para incluir os indicadores químicos de
Classe 6.
Qualidade do vapor
A má qualidade do vapor é uma das principais causas de falhas no processo de esterilização. A
esterilização a vapor bem-sucedida exige o suprimento de vapor saturado de qualidade, pureza e
quantidade apropriadas dentro do esterilizador. Mas o que é vapor de “boa” qualidade? O padrão
ST79:2010 revê a Seção 3.3.4, Vapor para o processamento de produtos esterilizados, com
informações sobre a qualidade do vapor. Existem três variáveis igualmente importantes para a
qualidade do vapor: secagem, nível de gases não condensáveis e superaquecimento. A secagem é
muito importante, pois o vapor úmido pode umedecer pacotes no final do ciclo de esterilização.
Como na edição anterior, o padrão ST79:2010 especifica que a secagem do vapor deve ficar entre
97% e 100% (Seção 3.3.4.2 a). Os gases não condensáveis (como o ar) contidos no fornecimento
de vapor podem prejudicar a penetração do vapor nas cargas. O padrão ST79 especifica o nível
aceitável de gases não condensáveis, expresso como fração por volume, como o nível inferior a
3,5% v/v (Seção 3.3.4.2 b). O vapor superaquecido ou “seco” é definido como o vapor existente
em uma temperatura superior à temperatura do ponto de ebulição correspondente à sua pressão
(temperatura de saturação) e resultados em condições de esterilização a vapor abaixo do ideal.2 O
ST79 especifica que o superaquecimento não deve ultrapassar 25°C (77°F) acima da temperatura
do vapor saturado à mesma pressão.
Além de especificar o nível aceitável de secagem, gases não condensáveis e superaquecimento, o
padrão ST79:2010 também oferece um novo guia para a frequência e localização dessas variáveis
importantes da qualidade do vapor. Os testes, realizados na conexão do vapor ao esterilizador,
devem ser feitos “depois da instalação ou mudança de local do esterilizador e depois de qualquer
mudança nas linhas de distribuição do vapor ou no fornecimento de água” (Seção 3.3.4.2). Os
resultados dos testes devem ser documentados.
Muitas instalações de atendimento médico não possuem recursos ou experiência necessários para
a condução de avaliações da qualidade do vapor e desta forma terão de contratar uma empresa
externa com experiência nesse campo. Walt Deacon da Thermo Diagnostics explica, “Você deve
ter técnicos qualificados para testar a qualidade do vapor. As avaliações e cálculos podem levar
muito tempo, podem acabar sendo incorretos e podem expor a pessoa sem experiência a
condições inseguras, como calor escaldante e ruído ensurdecedor. O ponto de amostragem da
qualidade do vapor deve ser próximo da entrada do esterilizador. A medição da amostra exige
uma fonte próxima de água fria e espaço para pesagem e medições da temperatura. O teste em si
somente leva alguns minutos depois dos ajustes dos instrumentos. Tenha em mente que os
números obtidos representam as condições do vapor durante o teste. Se os números forem baixos
demais (abaixo de 97% para o teste de secagem), é necessário um teste completo do sistema de
vapor para análise da qualidade da água, das operações, drenagem do sistema e isolamento. Se os
números forem aceitáveis mas ainda houver pacotes úmidos, o sistema deve ser analisado quanto
à movimentação da carga, tamanho da linha de vapor, mudanças do fornecimento de água, etc.
Portanto, o relatório de qualidade do vapor não deve ser somente um conjunto de números, mas
uma auditoria sistemática do vapor”.
Além de rever o guia sobre a qualidade do vapor, também foram feitas revisões sobre a pureza e
qualidade do vapor. No que diz respeito à pureza do vapor, é preciso cuidado com o uso de aminas
para condicionamento das linhas de vapor, pois existe o risco de manchar os itens nos pacotes.
Sobre a qualidade do vapor, o leitor é lembrado de que é necessário obter pressão constante do
vapor, atendimento das recomendações de pressão mínima do esterilizador para a operação
apropriada dos esterilizadores. Os sistemas de fornecimento de vapor devem ser, desta forma,
projetados e construídos de forma a atender consistentemente essa exigência.
Outras mudanças
Além dos requisitos de vapor, foram feitas outras revisões na 2ª edição do ST79. Por exemplo, na
Seção 7.3 Pré-imersão, foi acrescentado um novo texto: “A Pré-imersão deve ser iniciada o mais
rápido possível depois que o instrumento for usado”. Na Seção 7.5.3.3 Limpeza Mecânica, o novo
parágrafo reforça a necessidade de remover o sangue durante a fase de lavagem dos ciclos de
limpeza mecânica. O ST79 lembra o leitor de que proteínas solúveis em água existentes no sangue
serão desnaturadas, criando uma sujeira que é muito difícil de limpar, quando exposta aos
processos aquecidos que seguem a fase de lavagem dos ciclos de limpeza mecânica.
Os indicadores químicos internos (IQs) são interpretados no ponto de uso (como na sala de
operações). A Seção 10.5.2.2 Uso de indicadores químicos, esclarece que é responsabilidade do
usuário “interpretar” e devolver o pacote não usado e o indicador químico recusado e informar ao
supervisor se observar um indicador químico externo ou interno sugerindo processamento
inadequado do vapor, para que sejam adotadas as medidas apropriadas de acompanhamento.
Monitoramento dos ciclos de esterilização a vapor
Os ciclos de esterilização a vapor são monitorados por meio de indicadores físicos, químicos e
biológicos. Existem muitos indicadores químicos disponíveis aos estabelecimentos de atendimento
médico, cada um com diferentes características de resposta e diferentes aplicações de
monitoramento. As Tabelas 6 e 7 do ST79 sumarizam o uso recomendado dos dispositivos de
monitoramento da esterilização. As tabelas mostradas no ST79:2010 foram revisadas para incluir
um guia sobre o uso e aplicação de indicadores emuladores de Classe 6 como indicadores
químicos internos e, nos PCD's, para monitorar as cargas dos esterilizadores. As tabelas fornecem
um sumário de alto nível, mas também existem orientações adicionais fornecidas no texto,
destinadas a ajudar a esclarecer o uso recomendado pela AAMI de indicadores químicos de Classe
6.
Por exemplo, a Tabela 7 mostra que os indicadores químicos de Classe 6 podem agora ser usados
em atendimento da recomendação de que deve ser colocado um indicador químico em todos os
pacotes, bandejas e recipientes. O texto também lembra o leitor de que os indicadores químicos
de Classe 6 se destinam a ciclos específicos e que “devem ser usados somente em ciclos
específicos, para os quais são indicados” (Seção 10.5.2.2.2). Do ponto de vista prático, isso significa
que o estabelecimento deve manter um indicador químico de Classe 6 em separado para cada
ciclo de esterilização processado, e assegurar que o pessoal do Centro de Material e Esterilização
seja treinado para selecionar o produto correto de monitoramento e assegurar que os usuários
finais que abrem os pacotes saibam como interpretar cada indicador.
A primeira coluna da Tabela 6 foi revisada para acrescentar a opção de PCD de indicadores
emuladores de Classe 6 como parte dos critérios de liberação da carga sem implantes. As outras
opções são o PCD contendo um indicador biológico (sozinho); um indicador biológico e um
indicador integrador de Classe 5; ou um indicador integrador de Classe 5 (sozinho). Se você estiver
considerando o uso de um indicador químico (Classe 5 ou 6) para liberação de cargas sem
implantes, lembre-se de que deve revisar sua política sobre a liberação de cargas sem implantes e
incluir instruções sobre os passos a serem seguidos quando o indicador químico do PCD não
conseguir atingir o ponto final. Qualquer indicação de falha no processo de esterilização, inclusive
falha do indicador químico do PCD, precisa ser investigada. O ST79 Seção 10.7.5.1 diz “Se a causa
de falha não for identificada imediatamente, a carga deve ser colocada em quarentena e todas as
cargas até o último indicador biológico negativo devem ser recolhidas”. O A1:2010 revê o ST79
(Seção 10.7.5.1 a) dizendo: “Os PCDs (pacotes de teste de desafio com indicador biológico e
pacotes de teste de desafio com indicador químico) devem ser usados rotineiramente para
examinar a eficácia do esterilizador e para liberação das cargas do esterilizador, sendo que os
pacotes de teste de desafio com indicador biológico devem ser usados para testar rotineiramente
a eficácia do esterilizador. O PCD processado com um indicador biológico positivo (pacote de teste
de desafio com indicador biológico) ou um indicador químico integrador de Classe 5 que falhou, ou
um indicador emulador de Classe 6 (pacote de teste de desafio com indicador químico)
apresentando falha de toda a carga e devem ser imediatamente informados por telefone ou
mensagem ao supervisor e ao departamento de prevenção e controle da infecção”.
Liberação de Rotina
(Ver 10.5 e 10.6)
Sem implantes
Com Implantes
Monitoramento físico do
ciclo
Monitoramento externo e
interno com indicador
químico nos pacotes
Monitoramento opcional da
carga com um PCD
contendo um dos
seguintes:
Monitoramento
físico do ciclo
Indicador químico
externo ou interno
nos pacotes
Monitoramento de
toda carga com
PCD contendo um
IB e um indicador
integrador de
Classe 5


IB
IB e indicador
integrador de Classe 5
 Indicador
integrador de Classe 5
 Indicador
emulador de Classe 6
Monitoramento de rotina
da eficácia do
esterilizador (Ver 10.7)
Testes de qualificação do esterilizador (depois da
instalação, mudança de local, avarias, grandes
reparos, falhas do processo de esterilização)
(Ver 10.8)
Testes periódicos de
garantia da qualidade do
produto (Ver 10.9)
Monitoramento físico do ciclo
Indicador químico externo e interno de
monitoramento dos pacotes
Semanal, preferivelmente diário (todos
os dias em que o esterilizador for
usado), monitoramento com um PCD
contendo um IB. (O PCD também pode
conter um IQ).
Para esterilizadores com mais de dois
pés cúbicos e para esterilizadores de
mesa, o monitoramento é feito em uma
câmara totalmente carregada.
Em ciclos de esterilização flash, o
monitoramento é feito em uma câmara
vazia.
Para esterilizadores com remoção
dinâmica do ar, teste diário de BowieDick em uma câmara vazia.
Ciclo de monitoramento físico
Monitoramento externo e interno com indicador
químico nos pacotes
Para esterilizadores com mais de dois pés cúbicos
e para esterilização flash, o monitoramento se
consiste de três ciclos consecutivos em uma
câmara vazia com PCD contendo um IB. (O PCD
também pode conter um IQ ).
Para esterilizadores de mesa, monitoramento de
três ciclos consecutivos em uma câmara totalmente
carregada com um PCD contendo um IB (O PCD
também pode conter um IQi).
Para esterilizadores com remoção dinâmica do ar,
monitoramento de três ciclos consecutivos em uma
câmara vazia com o pacote de teste de Bowie-Dick.
Monitoramento físico do
ciclo
Colocação de IBs e IQs
dentro das amostras de
teste do produto
NOTA 1—Ver a Seção 12 (Avaliação de novos produtos) para obter instruções gerais sobre como
avaliar as recomendações específicas de novos produtos comercialmente disponíveis.
Impressão do ANSI/AAMI ST79:2010 com permissão da of Association for the Advancement of
Medical Instrumentation, Inc. (C) 2010 AAMI www.aami.org. Todos os direitos reservados. É
proibida a reprodução ou distribuição.
Resultados do Teste: 1. A, 2. A, 3. B, 4. A, 5. A, 6. A, 7. A, 8. A, 9. A, 10. B
A nova aplicação de Classe 6 da Tabela 7 mostra que os indicadores emuladores de Classe
6 dentro do PCD podem ser usados para monitorar as cargas do esterilizador. Como essa
aplicação funciona para cargas contendo implantes? O PCD IQ de Classe 6 pode fazer
parte dos critérios de liberação da carga, mas é importante compreender que o ST79
continua a recomendar que: “Toda carga de esterilização contendo implantes deve ser
monitorada com um PCD contendo um IB (pacote de teste de desafio com IB). O IQ
integrador de Classe 5, deve ser colocado no PCD. Os implantes devem ser colocados em
quarentena até que os resultados do teste de IB estejam disponíveis (CDC, 2008)”. (Seção
10.6). O motivo para incluir o IQ integrador de Classe 5 é explicado na Seção 10.5.2.1. O IQ
de Classe 5 “pode ser usado para liberação da carga em situações documentadas de
emergência somente”. Observe que o ST79:2010 não recomenda o uso de IQs de Classe 6
para liberação de emergência de implantes.
Avaliação de novos produtos
O tempo entre a liberação pelo Food and Drug Administration (FDA) para indicadores
emuladores de Classe 6 e o desenvolvimento da publicação e uso e aplicação das
diretrizes da AAMI podem levar a alguma confusão pelos Departamentos Centrais de
Esterilização. O ST79:2010 resolve esse problema para indicadores de Classe 6 dando uma
orientação clara. Para resolver esse problema em novos produtos, o ST79:2010 traz uma
seção nova, a “Seção 12 – Avaliação de novos produtos”.
O que é um “novo produto”? Para esclarecer essa questão, a definição de “novo produto”
foi acrescentada ao ST79: “Novos produtos ou novas tecnologias aprovados pelo FDA mas
para os quais a AAMI não tem uma diretriz de aplicação” (Seção 2.79). Com essa definição
em mente, vamos discutir a orientação sobre a avaliação de novos produtos, a qual foi
acrescentada à Seção 12 do ST79.
A seção define os fatores a serem considerados na avaliação de novos produtos liberados
pelo FDA para os quais a AAMI e outras organizações profissionais ainda não forneceram
uma diretriz. As considerações de avaliação de novos produtos são agrupadas em quatro
componentes, como segue:
1. Estabelecimento de um comitê multidisciplinar;
2. Coleta de informações (documentação de liberação do FDA, instruções de uso do
fabricante, artigos de pesquisa publicados em revistas especializadas, etc.) sobre o novo
produto;
3. Consideração de problemas como análise de custo/valor, contribuição para a segurança
do paciente, facilidade de uso, etc.; e
4. Diretrizes para a condução de testes de produto, se indicado.
Conclusão
A ANSI/AAMI ST79 continua a ser uma valiosa referência para os departamentos de
processamento da esterilização. A edição do padrão de 2010 contém uma orientação
prática sobre diversos tópicos. A importância do fornecimento apropriado de vapor, de
boa qualidade para a esterilização a vapor bem-sucedida é reforçada pela adição de
requisitos quantitativos para três variáveis críticas da qualidade do vapor. Os profissionais
de esterilização agora podem consultar o AAMI ST79 para obter informações sobre o uso
e aplicação de indicadores emuladores de Classe 6. Para casos de produtos liberados pelo
FDA para os quais o AAMI ST79 não oferece orientação de aplicação, uma nova seção
intitulada “Avaliação de novos produtos” será uma fonte de informações que os
departamentos devem considerar na avaliação de novos produtos. Todos os
estabelecimentos que utilizam esterilização a vapor devem encomendar uma cópia do
ST79:2010 e colocar à disposição de seus funcionários para eles terem acesso a esse
recurso importante.
Tabela 7—Tipos e aplicações de uso de dispositivos de monitoramento da esterilização
Monitoramento
Frequência de uso
Aplicação (Liberação do esterilizador, pacote, carga)
Devem ser usados em toda carga em todo esterilizador.
Parte do critério de liberação da carga.
Devem ser usados fora de todo pacote a não ser que o IQ interno
seja visível.
Parte do critério de liberação da carga e do pacote.
Monitoramento físico
Gravadores de impressão
digital e registros de tempo,
temperatura e pressão
Indicadores químicos (IQs)
IQs Externos
Classe I (indicadores de
processo)
Indicadores do tipo Bowie- Para teste de rotina do esterilizador (esterilizadores por
Dick
remoção dinâmica do ar somente), devem ser
Classe 2 (Bowie-Dick)
processados dentro do pacote de teste, todos os dias
em um esterilizador vazio antes da primeira carga a
ser processada.
Para testes de qualificação do esterilizador
(esterilizadores por remoção dinâmica do ar somente),
devem ser processados dentro de um pacote de teste,
depois da instalação do esterilizador, mudança de
local, avaria e grandes reparos e depois de falhas no
processo de esterilização; o teste deve ser feito três
vezes consecutivamente em uma câmara vazia depois
dos testes com o IB.
Testar o esterilizador quanto à eficiência da remoção
de ar e penetração do vapor; parte do critério de
liberação para uso do esterilizador durante o dia.
IQs Internos
Parte dos critérios de liberação do pacote em uso no
estabelecimento.
Parte do critério de liberação para mudanças feitas em itens
esterilizados rotineiramente, para configuração da carga e/ou do
pacote. O critério de liberação deve incluir os resultados do IB.
Parte do critério de liberação do pacote em uso no estabelecimento
Não deve ser usado para a liberação de cargas.;
Devem ser usados em todo pacote.
Devem ser usados nos testes periódicos de qualidade do produto.
Classe 3 (indicador de variável Podem ser usados para atendimento da recomendação interna de
única)
uso de IQ.
Classe 4 (indicador de variável
múltipla)
Classe 5 (indicator integrador)
Podem ser usados para atendimento da recomendação interna de
uso de IQ.
Dentro do PCD, podem ser usados para monitorar as cargas do
esterilizador sem implantes.
Dentro do PCD, deve ser usado para monitorar toda carga do
esterilizador contendo implantes. O PCD também deve ter um IB.
Classe 6 (indicador emulador)
Podem ser usados para atendimento da
recomendação interna de uso de IQ. Dentro do
PCD, podem ser usados para monitorar as cargas
do esterilizador.
Parte do critério de liberação para colocação do
esterilizador em operação depois do teste de
qualificação.
Parte do critério de liberação do pacote em uso no estabelecimento.
Parte do critério de liberação de cargas sem implantes.
Parte do critério de liberação de cargas contendo implantes. Exceto
para emergências, os implantes devem ser colocados em
quarentena até que os resultados do IB sejam conhecidos.
Parte do critério de liberação do pacote em uso no estabelecimento.
Parte do critério de liberação de cargas sem implantes.
Parte do critério de liberação de cargas contendo implantes. Os
implantes devem ser colocados em quarentena até que os
resultados do IB sejam conhecidos, exceto para situações de
emergência.
Indicadores biológicos (BIs)
Indicadores biológicos (BIs)
Dentro do PCD, podem ser usados para monitorar cargas sem
implantes.
Dentro do PCD, devem ser usados em toda carga contendo
implantes. O PCD também deve conter um indicador integrador de
Classe 5.
Dentro do PCD, devem ser usados semanalmente, de preferência
diariamente (todos os dias em que o esterilizador for usado), testes
de eficácia de rotina do esterilizador. (O PCD também pode conter o
IQ). Devem ser processados em uma carga completa com itens
embrulhados; para esterilização de mesa, deve ser processado em
uma câmara completa; para esterilização flash, devem ser
processados em uma câmara vazia.
Parte do critério de liberação da carga.
Parte do critério de liberação de cargas contendo implantes. Os
implantes devem ser colocados em quarentena até que os
resultados do IB sejam conhecidos, exceto para situações de
emergência. Parte do critério de liberação de cargas contendo
implantes. Exceto para situações de emergência, Os implantes
devem ser colocados em quarentena até que os resultados do IB
sejam conhecidos.
Parte do critério de liberação do esterilizador/carga e de
recolhimento.
Dentro do PCD, devem ser usados para testes de qualificação do
esterilizador (depois da instalação, mudança de local, avarias,
grandes reparos, falhas do processo de esterilização). (O PCD
também pode conter um IQ). O teste deve ser feito três vezes
consecutivamente em uma câmara vazia, exceto para esterilizadores
de mesa, em que o teste deve ser feito três vezes consecutivamente
em uma carga completa.
Devem ser usados para testes periódicos de garantia da qualidade
do produto.
Parte do critério de liberação para colocação do esterilizador em
operação depois dos testes de qualificação.
Parte do critério de liberação para mudanças feitas em implantes
esterilizados rotineiramente, configuração da carga e/ou do
pacote.
NOTA 1—Ver a Seção 12 (Avaliação de novos produtos) para obter instruções gerais sobre como
avaliar as recomendações específicas de novos produtos comercialmente disponíveis.
Impressão do ANSI/AAMI ST79:2010 com permissão da of Association for the Advancement of
Medical Instrumentation, Inc. (C) 2010 AAMI www.aami.org. Todos os direitos reservados. É
proibida a reprodução ou distribuição.
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Exame de Educação Continuada
Dezembro de 2010
Novidades na 2ª. Edição do ANSI/AAMI ST79
Circunde a resposta correta:
1. De acordo com o AAMI ST79, a secagem do vapor deve ficar entre 97% e 100%.
A. Verdadeiro B. Falso
2. Os gases não condensáveis podem prejudicar a penetração do vapor nas cargas de esterilização.
A. Verdadeiro B. Falso
3. A AAMI ST79 define “produto novo” como um produto que não tem ainda liberação do FDA.
A. Verdadeiro B. Falso
4. O PCD contendo um IQ de Classe 6 é uma nova opção para a liberação de cargas sem implantes.
A. Verdadeiro B. Falso
5. Cargas contendo implantes devem ser monitoradas com um PCD contendo um IB e um
indicador integrador de Classe 5.
A. Verdadeiro B. Falso
6. O ST79:2010 continua a recomendar que os implantes sejam colocados em quarentena até que
seja conhecido o resultado do IB.
A. Verdadeiro B. Falso
7. A recomendação é que os testes de qualidade do vapor sejam conduzidos depois da instalação
ou mudança de local do esterilizador.
A. Verdadeiro B. Falso
8. Os IQs de Classe 6 devem ser usados somente em ciclos específicos para os quais são
recomendados.
A. Verdadeiro B. Falso
9. A AAMI ST79 sugere que seja formado um comitê multidisciplinar para avaliar o novo produto.
A. Verdadeiro B. Falso
10. Os implantes podem ser liberados com base no resultado do IQ de Classe 6 do PCD.
A. Verdadeiro B. Falso
Apresentado por
Healthcare Purchasing News
Pedidos de Avaliação
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3M Health Care
Segue anexado o pagamento da taxa de avaliação de $10. (Em nome de KSR Publishing, Inc.
Lamentamos que não possa ser feita devolução da taxa. Podem ser pagos diversos pedidos em um
único cheque).
Destaque o exame e retorne para:
Continuing Education Division
KSR Publishing, Inc.
2477 Stickney Point Road, Suite 315B
Sarasota, FL 34231
Fone: 941-927-9345 Fax: 941-927-9588
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Cargo
Nome do Hospital
Endereço de Correspondência
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Cidade, Estado, CEP
Telefone
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Susan Flynn, BESc., CSPDT é uma especialista técnica do 3M Health Care,trabalhando no grupo de
Garantia da Esterilização em St. Paul, MN. Seu trabalho envolve a identificação de problemas de
esterilização. Sua função na 3M inclui o treinamento de clientes e do pessoal de vendas para melhoria do
processo de esterilização e para implantação das melhores práticas. Flynn é técnica certificada no
processamento e distribuição de materiais esterilizados e ela também é membro de comitês e grupos de
trabalho da AAMI para o desenvolvimento das práticas recomendadas.

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