Revista Pneus e Cia nº13
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Revista Pneus e Cia nº13
Ano 2 – Nº 13 – Janeiro/Fevereiro 2010 Publicação Bimestral do Sindipneus OS ATALHOS RUMO AO SUCESSO: SINDIPNEUS APONTA O CAMINHO Sindipneus em ação – Ações em destaque – Pág. 8 Conexão – Entrevista com Gerardo Tommasini – Pág. 22 Pneus e frotas – Suspenda os problemas com a suspensão – Pág. 24 EXPEDIENTE EDITORIAL Pneus & Cia. – Ano 2 – Nº 13 Órgão Informativo do Sindipneus Sindicato das empresas de revenda e prestação de serviços de reforma de pneus e similares do estado de Minas Gerais Diretoria Sindipneus Presidente Henrique Koroth Secretário geral Paulo César Pereira Bitarães Diretor de reforma de pneus Dênis Oliveira Tesoureiro e diretor de revenda de pneus Antônio Augusto da Silva Costa Conselheiro fiscal Renato Antônio Silva Costa Conselheiro fiscal Júlio Cesar Gonçalves de Lima Conselheiro fiscal Wilson Monteiro Navarro Amirp Rogério de Matos, Fernando Antônio Magalhães, Miguel Pires Matos e Júlio Vicente da Cruz Neto Sindipneus Ronaldo Lídio Navarro, Antônio Domingos Morales e Júlio Coelho Lima Filho Gerente executivo Ader de Pádua Consultor técnico Vanderlei Carvalho Analista Financeira Tatiane de Faria Analista de Projetos Eliza Soares Revista Pneus & Cia. Diretora Responsável Mariana Conrado – Reg.: MTb. 013438/MG Editores Mariana Conrado e Ruleandson do Carmo [email protected] Revisão Final Débora Santana Arte e Editoração In Foco Brasil (31) 3226-8463 Impressão Pampulha Editora Gráfica (31) 3465-5300 Tiragem 5.000 exemplares Circulação Janeiro e Fevereiro de 2010 Sindipneus Rua Aimorés, 462 • Sala 108 • Funcionários CEP 30140-070 • Belo Horizonte • MG Tel: (31) 3356-3342 / 3213-2909 [email protected] • www.sindipneus.com.br Mais um ano se inicia. E, se as projeções econômicas se confirmarem, 2010 será feliz para os empresários do Brasil, como é desejado nos votos de reveillon. Após um 2009 movimentado, de ruins, mas também de ótimas notícias para o setor de pneus em Minas Gerais – impactos da crise mundial, novas resoluções, proibição da importação de carcaça de pneus usados, fusão Amirp/Sindipneus, entre outras –, os empreendedores devem se preparar para um novo cenário que se aponta. Pré-sal, Copa do Mundo de 2014, Olimpíadas Rio 2016, novas obras, alta nos agronegócios, grandes investimentos empresariais, enfim, muito está para acontecer e, para isso, as transformações começam agora. Não pense você que alguns desses eventos não tem nada a ver com o setor de pneus, porque, ainda que indiretamente, têm. Os impactos econômicos dos próximos acontecimentos previstos estão prometendo um futuro de sucesso para o Brasil. A questão não é mais crescer, mas sim saber aproveitar as oportunidades para conseguir acompanhar o desenvolvimento. O cenário é positivo para o segmento de pneumáticos, mas exigirá muita atenção e mais: muitas ações dos empresários para fazer com que as chances do novo cenário econômico beneficiem os negócios. Por isso, a Pneus & Cia. traz uma matéria de capa especialmente sobre o setor de pneus, com uma lista de oportunidades, ameaças e ações citadas pelos consultores do Sindipneus. Em meio a tantos motivos para ficarmos otimistas, não podemos deixar de citar que esta edição é também de aniversário da revista Pneus & Cia., que já completa dois anos. Os parabéns vão para a equipe do Sindipneus, para os nossos anunciantes, articulistas e leitores. Queremos continuar contando com o apoio de todos para produzirmos uma revista cada vez melhor. A primeira edição do ano traz, além da reportagem de capa animadora, todas as ações do Sindipneus nos últimos meses; uma matéria sobre o balanço da operação especial de fiscalização de pneus reformados em Minas e sobre a destinação final ambientalmente correta dos pneus irregulares e inservíveis; uma entrevista especial com Gerardo Tommasini, um grande executivo do setor de pneus; a história exemplar de Edialeda Salgado na luta pelo movimento afrodescendente e muito mais. Boa leitura e feliz 2010! Diretoria Sindipneus 3 | Pneus & Cia. As opiniões expressas nos artigos assinados são de responsabilidade dos autores. É proibida a reprodução total ou parcial de textos e de ilustrações integrantes da edição impressa ou virtual, sem a prévia autorização dos editores. FELIZ CENÁRIO NOVO 08 SINDIPNEUS EM AÇÃO Ações em destaque 18 CAPA Dossiê pneus 22 CONEXÃO Fala a voz da experiência Serviços Qualidade comprovada 14 Ecoatividade Você faz o destino dos pneus e do meio ambiente 16 Fazendo a diferença Negra como tem que ser 26 Estratégia Receita do sucesso nos negócios 28 Valores e valores Um brinde a 2010! 29 Guia dos associados Revendedores e reformadores 30 4 | Pneus & Cia. 24 PNEUS E FROTAS Suspenda os problemas com a suspensão MOMENTO DO LEITOR Este espaço é seu. Está reservado para suas sugestões e opiniões. Fale com a gente: [email protected] Ano 1 – Nº 12 – Quero parabenizar a fusão do Sindipneus com a Amirp e todo o trabalho que está sendo realizado em prol do desenvolvimento do setor de pneus. Essa união é de grande importância, pois fortalece o sindicato e todo o segmento. Estou muito interessado em receber a revista do Sindipneus e todas as notícias do universo pneumático. A Pneus & Cia., além de muitas novidades e informações, nos traz também ótimos artigos que nos enriquece em conhecimento. 9 bro 200 ro/Dezem Novemb ipneus ão Publicaç al do Sind Bimestr S NA JUNTO ESTRADA A MESM GRA SE INTE AMIRP S DIPNEU AO SIN Ações ação – us em .8 Sindipne taque – Pág em des afio da – O des Cenário Pág. 24 tível o combus 22 ência: Pág. – Adimpl nçar – Serviços sindicato ava para o união Sou representante e formador de opinião no ramo de pneus novos, reformados e remould. Desde 1995, atuo no setor na região leste de Minas Gerais (Vale do Aço e Rio Doce). Acompanhei o trabalho fantástico, os projetos para o setor de pneus que a Amirp realizou, sob a presidência do companheiro Paulo Bitarães, que a rigor fez um trabalho de excelência para o nosso segmento. Aproveitando a oportunidade, venho me dispor a somar nesta jornada: estou me filiando ao Sindipneus, pois tenho muita informação e ideias que prospecto em minha região. Espero contribuir para fortalecer ainda mais o Sindicato para que haja novas e grandes conquistas para o nosso segmento. Contem comigo. João Pereira Junior Governador Valadares – MG TIV ECOA IDADE COM A EM DIA AMBIENTAL LAÇÃO LEGIS es não ge açõ por Mar iana Con rado ária exi da atividade planet ansão escala presaicos em início da exp ao setor em prono is s ecológ bienta com um com blema porativas. Se nte, cias am dos pro do bém cor II, as exigên sido desafia ao meio ambie mento O cresci uais, mas tam ulo XVI peito o tem res séc iad o ivid do sar ta com pre só ind , por vol e, o em seu negócio tentável. industrial mínimas, hoj de sus ão nto ans m olvime r a exp rial era rio concilia mado desenv so: obrigató mis ou a ser 6.938/81, ver o cha ral iental pass e promo vo pesso Foto: arqui Achei a matéria da editoria Ecoatividade, “Em dia com a legislação ambiental”, bem esclarecedora, ainda que o tema de desenvolvimento sustentável seja um assunto com diferentes princípios éticos que dão a origem a diferentes tipos de ética ambiental. Diogo Tubias Lajeado – RS 14 | Pne us & Cia . A al amb iente. a Lei Fede ciamento 1981, com l do Meio Amb modide O licen Naciona ncialmente ionar do ano de mer Política a partir pote em func ômicos, tuiu a dades ções, as ativi iente não pod a, de acordo que insti ntos econ de certifica uentão, amb disc o os assu os e nto. específic Desde as mais do meio ssim com tabela de preç reendime que é sive no dos tem ficadoras da licença, cada emp e é um resarial, inclu cado, de idor de a devi ambient era tido polu l emp s sem r meio ncia ante o pote idaos no seto . “O que com o internal difundid máticos é uma ados tidos e de pneu e, hoje incorpor segmento externalidadais’ devem ser s as fases do uma ambient resa em toda iental, com como tos ‘cus amb de. Os o da emp a legislação que determihá inistraçã à adm . Até porque ormidasoluções ativas/Redo com as conf iental, processo amb ções Norm es de acor r e gestor Delibera adequaçõ a o consulto nam as is”, afirm des lega Nogueira. máticos r de pneu ientais, Ubiratam do seto es amb resário o emp uar às legislaçõ básicas para liar ções Para auxi a se adeq informa negócios. á-lo dos algumas e alert iente e ultor lista meio amb o cons bem do cuidar amal questões ambient Licença role das por meio do o cont l para é regulada ferramenta uma ência lega reendimentos ientais, A exig -se de l. Trata s órgãos amb nos emp bientais ento ambienta , acom ada pelo da empresa até a licenciam público, aplic r instalação a implantação rais e do pode riza ou não a rsos natu as, desd que auto todas as etap que utilizam recu ente o meio s ando tivam pedade panh das ativi positiva ou nega que seja de l ao operação ctam , mesmo ento ambienta impa resa iental ciam ou que . “Toda emp l ão Amb de licen r ambienta ambiente e é passível ou de Autorizaç que o eme gesto port al consultor ciamento ções que queno dual/municip o licen Nogueira, cifica Ubiratam nível esta mento. É com todas as espe role ambieniona conhecer adequado cont de Func o passa a presário seguidas para o consultor. ser diz m ”, deve atividade tal de sua de nte a falta a preocupa ores sobre é também consumid e dos a diz que Nogueir ento por part pneus. gradesticonhecim inação dos idora/de seu rias clan dest e polu o óprios correta borracha ncialidad , considera-se dos impr são as r a pote s físico, resa cupações pneus em esta rança das pesclassifica de uma emp dos nos meio preo a “Par lizam do ao a segu Outras ações e, devi ctos gera ueira. perigo comercia dante das s os impa nas que colocando em meio ambient da dada às quai conta Nog s ao é a seporte e antrópico”, inadequa a queima para uso, ando dano e inação o a teoria até caus biótico e a dest s realizam menor licença, soas e permitido amento caso ade da não é l poluidor,renovação armazen “Em alguns e ão à valid r o potencia to, o que . s. “A constant maio Em relaç carcaças utos a céu aber ultor. quanto força-se uma das atividade segal guinte: do licada, dos prod comenta o cons pois assim role ambient ça. Depende foi pub do prazo, ter uma ações, por lei”, o 416 ider o de cont ada na licen , para se / luçã cons plan idor cific as do ama), 9, a Reso nto. Mas é espe ncial polu s e outr de 200 Ambiente (Conto dos validade empreendimetêm alto pote vá-la a cada Por essa setembro o men do de te m reno l do Mei o gerencia mento empresas que dia 30 justamen te, deve r. o Naciona disciplinar ideia, as te, geralmen de resários ulto Conselh nova reo cons a proposta eis pelos emp iental. A que degradan ”, comenta com a amb iona comredefine inservív degradação que func cia, 1999 e de pneus dois anos pneus s enir a empresa uma advertên dades. 258, de a dora nº prev as a para a de para ir de e importa o obrigad das ativi lidade revisa te, uapode parta suspensão send icantes A pena solução consisten vencida resíduo, almente adeqpara resas fabr lização licen licença uma multa, até ient as emp onsáveis pelo uma fisca primento da , os ão amb o de um um fletir em não realiza são resp a dar destinaç na proporçã do cum Sendo assim calizado, do ade e eis ercia r. Esta bilid radi O dedo coletar inservív u novo com responsa as pneus entes espo empreen pois a cada pne da aos erida ao se fazem pres ientais, e, ness seja, a os de ça é conf s amb onformilhido. um. Ou dos órgã coletas, acidente ja em desc lizado. ser reco tos de emagentes em casos de deverá pena rio este os pon as para as e resá será te tem pre ele emp men o had . “E a il exis or é sem , caso vigente, o Bras encamin itamento reciocasiões a legislação selha: “o melharcar com as Em todo carcaças são de reaprove ades de os”, dade com Nogueira aconediar e ter que que está onde as trituração ou as possibilid e outr , achar de eras o, entr que rem reendedor ades ambienPortanto presas são inúm lto ecológic uar do emp bilid o daí que adeq ir Se asfa onsa se iços part ncias. de resp outros serv sapatos, consequê ecarregado a. o ramo clagem: ão de ”. sobr Nogueir r a gest bém com iensendo atividade lembra deve faze conta tam dade amb as à sua ativi tais, não os inerente máticos carc m r de pneu s, que é umaa vida útil da o não seja pneu “O seto ar comenta a rma de prolong os utivo”, a prática da refo correta, por mas aind agregad ar ma prod pneus, pasServiços ao siste possível titul talmente nda de resário ao ser rnando-a e de reve iços, o emp e”. ça, reto que acredita resa é serv o referent r, ústria verd ulto “ind Se a emp os tipos de só à legislaçã por exemplo, o rtância cons outr a impo rma com presta r sujeito, não lações. “Se, emprepara a da refo também óleo, o do carcaça s do ressalta da al sa a esta às várias legisa troca de esso e ient resa o proc mas qualidad or amb as emp cientitambém pneu, em todo do resíduo. Ele O gest uma boa . Para ele, cons resa faz controle exigir deviuada as para a emp que o do pneu de se ter um ão adeq especializada indo lidade r campanh car e deixar para sário deveaté a destinaç inclu recapabi devem faze empresa se arris ribuiria lidade, l”, , r uma produto, segmento umidor a não que ainda contrma. E mais essa fina mento fina contrata e a refo deverá licenciada para e seu trata zar o conse careca, ação o m se unir . aça para damente te adequad pneu fiqu ção da carc empresas deve r do pneu spor us erva que as útil maio o tran coma cons r de pne o gestor. a enfatiza tes uma vida qualidade da ifique do seto ueir conta es ican na Nog raçõ se mod ção dos fabr uma melhora e conside r desafio um que solicitar ir dura ações iso exig . É muito com ele tenha a, o maioe a causa prec Preocup ueir “É volume Nog icos do pneu pneu para que r. Mas o Ubiratam de pneumát tão da desmaio posição do e a tenião de , ulação revenda grande, conclui: é Na opin do segmento ainda é a ques o se sabe form uma , a al Com is mercado ultor, que e assim infrações ambient rvível. menor, ados no pois des em loca ria das carcaça inse diz o conssem receio, os lanç disposta e pública da maio e de carr aumentar”, quando saúd final da é qualidad desuso, riscos à tinação ar subs orar a dência aças em ecem grandes podem liber e melh as carc d’água, faltar”. “pode-s os, ofer iente, pois poluir leitos não vai quiimprópri meio amb manda s de mos osfera, s ao na atm em criadouro os fatores. e dano tóxicas em entre outr sformar tâncias se tran de doenças, s além de sore smis tos tran CENÁRIO O DESA FIO DA UNIÃ O Valter César Belo Horizonte – MG . us & Cia Gostei muito do artigo “Desafio da União”, abordado na última edição da Pneus & Cia. Realmente é curioso constatar a dificuldade das pessoas em entender o óbvio. Os profissionais envolvidos na gestão sindical são obstinados, não medem esforços, trabalham incessantemente a fim de realizar o melhor para o seu público representado. Contudo, nem sempre são valorizados. Sugerimos aos ausentes e críticos de plantão um esforço honesto e um comprometimento com seus sindicatos a favor do seu próprio crescimento. 24 | Pne 6 | Pneus & Cia. É bastante curioso como muit cem óbvia em assoc s são tão difíce as coisas que pareis de se iações de exemplos obter. A e isso só classe é disso. união pode acon um dos nido num tecer quan maiores a do um grup São incon organizaç legenda, o que táveis os o está reuão e plane – por princ entidades casos de jamento ípio – signi associaçõe de ação ficuldade e outras frentes fica Num setor . que lutam s, sindicatos muito maio de inter contra uma , r que sua vemos um muito próximo esse de própria ao de recau diseus com isso a organizaçexemplo impr chutagem não é só pares. O grande causa: a falta essionant todo o setor a associação problema tie do que sociais reco ão. Há vinte é que ela anos é capaz representa que enfraquec que destinada lhidos pelas emp , parte dos e, encargos mas . Já assist Nacional ao Serviço Socia resas de trans ia porte era de Apre chutagem, esse filme em Os trans ndizagem l da Indústria/ diversos trans portadore Serviço porte, médi Industrial setores: nossa socie ao setor s entendiam de (Sesi/Sen co da “Não gostodade uma atitud e até estudantil. recauai). que benefícios indústria e e políti Falta à não receb não pertenciam de políti falamos ca”, dizem ca mais energ Iniciaram- condizentes de ética. com seus iam de volta os dos e sim política, não estam muitos. Mas organizar se as discussõe à discussão quando os nos refer s. Os transrecolhimentos. am, refor de, suas do pape ções e indo a partiçaram dificu l de um assoc seus sindi portadores se – principalm ldades, suas cinco anos iações, e o injustiças setor na sociedaente quan resultado catos, federae até ção de do são porte/Serv foi a criação do após quat justiça ou injustas. suas regalias ro ou quando injustiça Aliás, a porte (Sest iço Nacional de Serviço Social exerce uma vem da defin do Aprendiza Transipróp atitude e ços impa /Senat). Hoje uma discu ria sociedade esse siste gem do Trans gáveis ao Os bene ssão políti exemplo ma prest fícios que ca. brilhante setor e à noss a liticament um setor a sociedadeservide inter de orga e esses. nização . Um são inter organizado são angaria quando política essantes: está pomuitos. e defesa do gove Alguns no ano Por outro exemplos passado rno uma das baixar impo para a crise congresso lado, quem acom financeira respostas automoti stos de algun munha: sobre a importaçã panhou a discu s setores. mundial foi a de vo. É de quan ssão no O ção Nacio se perg ciação Brasi do o assunto o de carcaças untar: será primeiro deles nal dos foi chegou leira do testeres (Anfa Fabricante que a Asso : (ABR) se ao auge vea) não s , a Asso reorganizo Segmento de Será que teve pape de Veículos Auto ciaRefo jetivos e l decisivo motoações, e u, reunindo o setor rma de Pneu Leão não outros setores s foi à Brasí do assun , definindo abrandado nessa decisão? teriam tido lia. to Não faço obs passavam e outros sobre Projetos de lei acusações, resultados melh pela fome do tratando de gran ores apenas ginar as de cem. E é perfepneus e recau de questiono para o país? chutagem barbarida tamente importância de redenção uma des que itamente possí Brasília um dos vel imaa do que bene decisão em nosso setores mente orga setor e graça maioria conti ficiou jusde maio país. nha. sa nizada, r presença que, se pôde-se uma atuação politiPara políti não ca Assim como caque a refor é a mais dese chegar à situa ção atual o setor jável, ao camente , interesses ma de pneus no automoti menos organizad vo, há impediu Brasil sucu , que não funcionár os: em outros ficiam o mbisse a os legíti ios públi bancos, politipaís. mos do outros rejeitam, cos que por setor, que divulgam, vão, discu exemplo, há beneetc. etc. tem, solici Com base etc. tam, Não se antes de nesses exemplos trata de reclamar é discutir pois pela prédio, do estad que devemos certo ou socie onde é errado. muitos casos dade e se que estáv o do gramado pensar: de cond Isso virá houver do omín que deamo força para nosso – gativos. io? s na últim Mas o pontpor consenso – a reunião são posit isso. Há o comum ivos está na atuação e neLeoncio política Barão – assessor E-mail: contato@f de dmark.com marketing da Vulca .br flex SINDIPNEUS EM AÇÃO MAIS CRÉDITOS PARA CRESCER Foto: arquivo Sindipneus REUNIÕES DÃO ANDAMENTO AO PROJETO DE LINHAS DE CRÉDITO PARA O SETOR DE PNEUS EM MINAS Para a execução de alguns pontos das linhas de crédito propostas pelo sindicato, outro encontro foi realizado no dia 24 de novembro. Estiveram presentes: o presidente, o secretário geral e o gerente executivo do Sindipneus, Henrique Korotth, Paulo Bitarães e Ader de Pádua; o diretor da Câmara de reformadores, Denis Oliveira; e o coordenador do Proger, do MTE, José Paulo Loureiro. Encontro no Ministério do Trabalho e Emprego Linhas de crédito mais benéficas ao setor de pneumáticos em Minas Gerais. É isso que o empresariado do ramo no estado pode esperar para este ano. Nos últimos meses de 2010, reuniões foram realizadas para dar continuidade ao projeto. No dia 6 de novembro, foi feito, em Brasília, o 1º encontro solicitado pelo ministro do trabalho, Carlos Lupi, para que sejam desenvolvidas as linhas de crédito para o setor mineiro de pneu. Participaram dessa reunião: o secretário geral e o gerente executivo do Sindipneus, Paulo Bitarães e Ader de Pádua; o vice-presidente e a superintendente do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Belo Horizonte (Sincovaga), Gilson Lopes e Érica Fonseca; representantes do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o diretor do departamento de emprego e salário, Rodolfo Torelly, e os técnicos do MTE, Eustáquio Castro, José Loureiro e Reuber Lima; e ainda a coordenadora do Programa de Geração de Emprego, Trabalho e Renda (Proger – uma linha de crédito instituída pelo MTE), Lucilene Santana. Foto: arquivo Sindipneus 8 | Pneus & Cia. Sindipneus se reúne com MTE e Banco do Brasil “É a primeira vez que o setor de pneus em Minas vai ao encontro do agente financeiro, que, neste caso, é o Banco do Brasil, o que deixou uma ótima impressão em relação à firmeza de propósitos do Sindipneus quanto à busca de benefícios para o setor”, comenta o gerente executivo, Ader de Pádua. O coordenador do Proger, José Paulo Loureiro, esteve em Belo Horizonte para intermediar o encontro, atendendo a um pedido do ministro do MTE, Carlos Lupi. A reunião foi realizada para finalizar a proposta da linha de crédito da melhor forma possível. A pauta do encontro foi traçar metas e objetivos para que as linhas de crédito para o setor possam ser efetivamente traduzidas em aumento significativo do número de empregos e também no fortalecimento das empresas do ramo em Minas Gerais. Nesse sentido, vários pontos foram abordados, tais como: taxas, prazos de pagamento e carência, atendimento especializado para o segmento, agilidade no cadastro, geração e manutenção de empregos, tipos de linhas para o setor e outros detalhes técnicos. Um novo encontro será realizado em breve para definir detalhes de cada linha, visando garantir que os benefícios originais das linhas disponibilizadas pelo governo sejam adequados às necessidades e realidades do setor de pneus. Assim, espera-se desenhar um melhor atendimento para as empresas do ramo. Parceria com BB para efetivar o crédito Reunião com representantes do MTE e do BB Em 3 de dezembro, a diretoria do Sindipneus se reuniu com a superintendente do Banco do Brasil para pessoa jurídica, Sônia Costa, e a gerente de relacionamento, Giuliana Pardini. No encontro foram discutidos pontos sobre o projeto de linhas de crédito. As representantes do banco garantiram aos associados atendimento especial. SOLENIDADE DE POSSE NO SINDIBORES Foto: arquivo Sindibores Foto: arquivo Sindipneus CONSOLIDANDO APOIO Reunião com o deputado federal Mário Heringer No dia 9 de novembro, a equipe do Sindipneus – representada pelo presidente, Henrique Koroth; o secretário geral, Paulo Bitarães; o gerente executivo, Ader de Pádua, e o consultor técnico, Vanderlei Carvalho – se reuniu com o deputado federal Mário Heringer (PDT). O encontro foi realizado para que o deputado conheça os projetos propostos pelo sindicato para gerar empregos e qualificar os profissionais do setor de pneus. REUNIÃO NA ABRAPNEUS O presidente do Sindipneus, Henrique Koroth, e o consultor técnico, Vanderlei Carvalaho, participaram de reunião na Associação Brasileira dos Revendedores de Pneus (Abrapneus), em São Paulo, no dia 10 de novembro. Estiveram presentes: o presidente da Abrap, Márcio Olivio Fernandes da Costa; o presidente da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip), Eugenio Deliberato, e consultores; e representantes das revendedoras DPaschoal, Della Via, Caçula de Pneus, Caiado Pneus, Abouchar Pneus e Pneus Linhares. Entre os assuntos, destacam-se as discussões sobre a nova Resolução Conama 416; a revenda oficial; a mudança no conceito de balanceamento e alinhamento e as aspirações para o mercado de pneumáticos. Os presentes conversaram ainda sobre a importância da revenda e da indústria de pneus para a sociedade. A Eccox fez parceria com o Sindpneus para regularização ambiental dos reformadores e revendedores de pneus. Agilidade de processos, compromisso técnico e custos reduzidos são nossos diferenciais na busca da sustentabilidade das empresas do setor. ECCOX. CUIDANDO DA SUA EMPRESA E DA SUSTENTABILIDADE DO PLANETA. Av. Governador Valadares, 471 • Sala 301/302 CEP 32510-010 • Tel (31) 3591-1050 www.eccoxambiental.com.br Marcondes Caldeira, Vanderlei e Rogério dos Santos No dia 13 de novembro, o consultor técnico do Sindipneus, Vanderlei Carvalho, marcou presença na solenidade de posse da diretoria eleita para o triênio 2009/2012 do Sindicato da Indústria da Borracha e Recauchutagem de Pneus do Espírito Santo (Sindibores). O consultor técnico compareceu para prestigiar a diretoria eleita. Rogério Pereira dos Santos e Valkineria Bussular se mantiveram como presidente e vice, respectivamente. Os outros eleitos: • Diretoria administrativa: Silésio Barros, Financeiro: Marcondes Caldeira • Eventos e marketing: Mário César Santos • Assuntos governamentais: João Francisco Carvalho • Técnico: Júlio César Portes. • Suplentes: Maria Isabela Gobbi, Cloves Monteiro e Charles Patrocínio. Conselho Fiscal: • Efetivos: Edilson Flegler, Alexsandra Grechi e Armando Zampirolo. • Suplentes: Jadson Galon, Valter Filho e Elias Colodetti. Delegados representantes junto a Findes: • Efetivos: Rogério dos Santos e Valkineria Bussular. • Suplentes: Marcondes Caldeira e Mário César Santos. Nossos serviços: • Licenciamento ambiental; • Gestão da sustentabilidade; • Consultoria para destinação de resíduos; • Projeto de arquitetura; • Projeto de prevenção e combate a incêndio; • Gestão ambiental (ISO 14001); • Gestão da qualidade (ISO 9001); • Regularização de alvará; • Assessoria ambiental para certificação do INMETRO e obtenção de financiamentos. REUNIÃO SINDIPNEUS – NOVEMBRO Entre eles, a diretoria do Sindipneus comentou sobre: o sucesso dos cursos do Projeto TWI; a visita à Fentran (17º Salão Internacional do Transporte); as reuniões na Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR) e na Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip); o apoio do deputado Mário Heringer às ações para o segmento; a fiscalização nas reformadoras de pneus do estado realizada pelo Ipem/MG; o encontro com o ministro do trabalho, Carlos Lupi, e a reunião com os técnicos do Ministério do Trabalho e Emprego, em Brasília, quando discutiram sobre a proposta de linha de crédito para o setor. Ader de Pádua informou, também, sobre a parceria do Sindipneus com o Banco do Brasil. Outro tema abordado foi o projeto para incentivar e conscientizar o consumidor a descartar os pneus in- Foto: arquivo Sindipneus No dia 17 de novembro, a diretoria do Sindipneus se reuniu com os empresários do setor em sua sede para dar continuidade aos encontros mensais. Para manter um relacionamento transparente e estreito com os sindicalizados, o gerente executivo do Sindipneus, Ader de Pádua, apresentou todos os trabalhos realizados no mês de outubro. Empresários reunidos no Sindipneus servíveis em revendedoras e reformadoras. O projeto está em fase de estudo e disponível para consultas dos sindicalizados. Na ocasião, a diretoria do Sindipneus contou que estará presente na Bienal do Automóvel e convidou todos os sindicalizados a participarem do encontro no evento a ser agendado. PALESTRA EM TEÓFILO OTONI: RECICLAGEM DE PNEUS Foto: arquivo Prefeitura de Teófilo Otoni prima da natureza. Ao reformar esse mesmo pneu, gasta-se apenas 15 kg, ou seja, na reforma deixa-se de retirar 75% de recursos naturais”, discursou Vanderlei Carvalho. 10 | Pneus & Cia. Vanderlei Carvalho e participantes do evento No dia 24 de novembro, o consultor técnico do Sindipneus, Vanderlei Carvalho, e o diretor da reformadora Belo Vale, Iranelson Coelho, ministraram uma palestra na cidade mineira de Teófilo Otoni, a convite da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. O evento, intitulado “Sistema de gestão ambiental para reciclagem de pneus”, teve o objetivo de informar e conscientizar a população sobre a importância da reutilização de pneus e materiais recicláveis para o meio ambiente. “Para fabricar um pneu de carga (ônibus e caminhão) são retirados 60 kg de matéria- Autoridades políticas de Teófilo Otoni prestigiaram o encontro, entre eles: Antônio Walter (vice-prefeito), José Cangussú (secretário de meio ambiente), Agnaldo Coutrim (promotor regional de meio ambiente), cabo Wagner (policial ambiental), Erotides Filho (supervisor do Instituto Estadual de Florestas), Ailton Ramos (secretário de serviços urbanos) e Clécia Nunes (coordenadora do setor de educação ambiental), que foi a organizadora do evento. Em nota oficial no portal da prefeitura, o secretário de meio ambiente de Teófilo Otoni, José Cangussú, ressaltou a importância e os benefícios da reciclagem: “nós podemos diminuir em até 70% os resíduos despejados no aterro sanitário com a reciclagem e, com isso, pode-se aumentar a vida útil dos materiais, fornecendo um destino apropriado aos mesmos”. Além da palestra, o evento contou com uma apresentação artística com instrumentos reciclados e também com exposições de móveis e artefatos funcionais feitos com a reutilização de pneus. Foto: arquivo Grupo Vasconcelos CURSO TWI EM UBERLÂNDIA palestra fez parte da programação da 1ª Convenção de Vendas Velozes e Vitoriosos, realizada, no dia 5 de dezembro, pelo Grupo Vasconcelos, em Uberlândia. Vanderlei Carvalho ministrou o curso sobre as especificações técnicas dos pneus e orientou sobre o indicador de profundidade mínima de segurança dos sulcos da banda de rodagem. Diretores, gerentes das filias, vendedores e funcionários do Grupo Vasconcelos – composto pela Pneus Uberlândia, Velox Customs, MG Pneus, Pneutop Goiás, Pneutop Bahia –, participaram. Vanderlei Carvalho recebe homenagem O consultor técnico do Sindipneus, Vanderlei Carvalho, realizou mais um curso do projeto TWI. A Ainda no evento, o consultor técnico do Sindipneus foi homenageado com uma placa de agradecimento à sua presença. SINDIPNEUS MARCA PRESENÇA NA ABERTURA DA BIENAL DO AUTOMÓVEL Foto: arquivo Sindipneus A diretoria do Sindipneus prestigiou a abertura da segunda edição da Bienal do Automóvel. A feira contou com exposições e estandes de veículos nacionais e importados, autopeças, acessórios e outros serviços. Realizado de 9 a 13 de dezembro, no Expominas, em Belo Horizonte, o evento contou com a presença do governador Aécio Neves e do exjogador Pelé. Embaixador mundial e divulgador do Projeto 2014 da Góoc, Pelé discursou sobre a reciclagem de pneus e a importância da preservação do meio ambiente. Abertura da Bienal do Automóvel BALANCEAMENTO INTELIGENTE Conheça as vantagens: • Elimina as vibrações na direção/volante e suspensão; • Evita o desgaste irregular dos pneus; • Aumenta a vida útil do pneu e o balanceamento é constante; • Melhora a durabilidade do conjunto de suspensão do veículo; • Produto atóxico e não polui o ambiente; • Instalação fácil, rápida, prática e sem chumbo; • A carcaça tem melhor aproveitamento para recapagem. R. Itália Pontelo, 100 • Telefax: (31) 3773 0654 / 4062-7761 Chácara do Paiva • CEP 35.700-170 • Sete Lagoas • MG [email protected] www.counteractbalancing.com Foto: arquivo Sindipneus SINDIPNEUS REÚNE EMPRESÁRIOS DO SETOR NA BIENAL DO AUTOMÓVEL 1 2 3 5 4 6 1- Palestra Sindipneus 2- Henrique Koroth, Carlos Cortês, Cristina Gatti 3- Vanderlei Carvalho, Olavo Filho 4- J. Vitalino de Souza, Ronaldo Navarro, Paulo Bitarães 5- Ader de Pádua, Miguel Matos, Renato Campos 6- Fábio Santiago, Felipe Koroth, Alberto Koroth Para encerrar as atividades de um ano de grandes conquistas, o Sindipneus promoveu o encontro mensal com os empresários do setor em uma confraternização diretamente na Bienal do Automóvel. A reunião foi realizada no dia 11 de dezembro. Mais de 50 empresários do segmento prestigiaram o evento automobilístico e compareceram à sala de reunião do Expominas, em Belo Horizonte. 12 | Pneus & Cia. A diretoria do Sindipneus, representada pelo diretor executivo Ader de Pádua, apresentou todas as ações realizadas em 2009. Na retrospectiva, entre os trabalhos concluídos tiveram destaque: a fusão da Associação Mineira dos Reformadores de Pneus (Amirp) com o sindicato; a atuação junto ao Ministério do Trabalho e Emprego, na busca de linhas de crédito mais benéficas ao setor de pneumáticos em Minas Gerais; e o Projeto TWI, em que o consultor técnico Vanderlei Carvalho ministra cursos com o objetivo de conscientizar e orientar os profissionais da área de pneus e agentes de trânsito sobre a importância de se observar os elementos específicos da segurança dos pneus. Parcerias Na oportunidade, os mais recentes parceiros do sindicato foram apresentados formalmente aos associados. O gerente comercial da Segminas – corretora de planos de saúde oficial da Golden Cross no estado –, William Santana, apresentou a empresa e disse que, com o convênio, a Segminas oferecerá planos de saúde a um custo acessível para os empreendedores do ramo de pneus. A diretoria do Sindipneus também informou que o Banco do Brasil é mais um novo parceiro. Adislon Ferreira, gerente geral da agência Praça Sete, apresentou os serviços prestados, as linhas de crédito que melhor podem atender os empresários do ramo e garantiu um atendimento especial aos empreendedores associados. Outra empresa parceira é a Eccox Tecnologia e Soluções Ambientais. O sócio-diretor, João Ricardo Gonçalves, expôs aos associados os serviços prestados afirmando que a empresa oferece o que há de melhor no que se refere a projetos civis e consultoria na área ambiental. Todos os representantes das novas empresas conveniadas do sindicato se colocaram à disposição para atender os associados para qualquer dúvida ou informação. Otimismo para 2010 Para finalizar a reunião, Ader de Pádua falou sobre as oportunidades que o cenário projetado para os próximos anos vão garantir aos empresários (leia as projeções completas dos consultores do Sindipneus na matéria de capa, pág. 18) e também sobre os planos do sindicato. Novos projetos, continuidade das ações e intensificação dos trabalhos já realizados são as metas para 2010. Em nome de toda equipe do Sindipneus, o gerente executivo agradeceu a todos os associados pela confiança e pela colaboração prestada ao sindicato e desejou a todos um próspero ano novo. ASSOCIADOS SINDIPNEUS Foto: arquivo pessoal FAÇA PARTE DESTE TIME Quero parabenizar a equipe do Sindipneus por todo trabalho prestado em prol dos empresários do setor. Ainda quando era Amirp, solicitei consultas na área contábil e destaco o profissionalismo e a clareza das instruções que proporcionaram agilidade deliberativa no que foi requerido. Agora como Sindipneus, acredito e confio que o trabalho continuará igualmente bom e será mais intenso ainda. Registro que os benefícios em ser associado são muitos. A grade de serviços oferecida é abrangente e possibilita ao sindicalizado um acesso praticamente imediato à solução. Todos os meus colegas empreendedores do ramo deveriam se unir ao Sindipneus. Foto: arquivo pessoal Ricardo Moura Duron – Renovadora e Comércio de Pneus Ltda. A fusão da Amirp com o Sindipneus é algo a apoiar e comemorar, pois vem unir todas as forças do setor num objetivo comum: a efetiva representatividade do nosso setor de pneus. O processo de modernização da economia brasileira em curso requer entidades setoriais fortes, coesas, atuantes, com visão e atuação focadas nas transformações que uma economia aberta e globalizada requer. Torço e parabenizo a todos pelo sucesso. Ronaldo Navarro Sindipneus 13 | Pneus & Cia. Assim, unidas, em uma entidade única, nossos setores de pneus novos e reformas estarão se auto-fortalecendo, agindo na direção da modernização permanente da distribuição, comercialização de pneus e prestação de serviços; dos processos industriais de reforma, com qualidade, eficácia e segurança. E, mais importante, no acompanhamento à legislação e superação dos desafios que hoje nos impõem, o recolhimento e destinação final dos resíduos, a coleta e reciclagem de pneus usados, a operação de toda a cadeia do setor com o mínimo de agressão ao meio ambiente, exigências contemporâneas que vamos superar unidos. SERVIÇOS QUALIDADE COMPROVADA PNEUS REFORMADOS EM MG SÃO CERTIFICADOS PELO INMETRO por Mariana Conrado Resultado positivo é divulgado pelo Ipem/MG sobre a operação especial de fiscalização nos estabelecimentos que vendem pneus reformados no estado. a hora de trocar os pneus, optar pelos reformados é sim um bom negócio. Eles possuem qualidade e rendimento quilométrico semelhantes aos dos pneus novos e, além de contribuir para a preservação do meio ambiente, você ainda faz uma economia de até 40%, pois são mais baratos. N de 2007, os pneus reformados para uso em automóveis, camionetas, caminhonetes e seus rebocados devem ter a marca do Inmetro. “E é importante salientar também que as empresas que executarem os serviços de reforma devem ser registradas nos órgãos delegados do Inmetro nos estados”, afirma Costa. Entretanto, ao adquirir os produtos, atenção: observe o tipo de pneu adequado ao seu carro e, em seguida, certifique-se de que os pneus reformados possuem o selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial). Esse detalhe é fundamental para assegurar que os pneus foram reformados conforme dita a Instrução Normativa (IN) 252/2006 do Inmetro, que define os critérios técnicos para a reforma dos pneus de passeio de maneira segura e com qualidade. Segundo o consultor técnico do Sindipneus, Vanderlei Carvalho, essa IN será substituída pela Portaria 144/2009 do Inmetro, em que o Regulamento da Avaliação da Conformidade (RAC) para o serviço de reforma de pneus contemplará também as regras técnicas para a reforma nos pneus de carga (pneus de ônibus e caminhão). Balanço positivo 14 | Pneus & Cia. Pela segurança: fiscalização em MG Para atestar que os pneus de passeio reformados comercializados em Minas Gerais atendem aos requisitos mínimos de segurança exigidos pelo Inmetro, o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem/MG) – órgão responsável pela fiscalização no estado – realizou, entre 3 e 6 de novembro, com o apoio do Sindipneus, uma campanha de inspeção nos estabelecimentos que vendem os produtos em Belo Horizonte e nas cidades do interior. Segundo o gerente de fiscalização e verificação compulsória do Ipem/MG, Raimundo Costa, desde junho O gerente de fiscalização do Ipem/MG ficou satisfeito com o resultado da operação. No período da ação, foram fiscalizados 56 estabelecimentos que comercializam pneus reformados. Dos 8.084 pneus reformados, remoldados, recauchutados ou recapados examinados, apenas dez foram reprovados em seis estabelecimentos. “As empresas que executaram os serviços de reforma sem o devido registro tiveram os pneus apreendidos e encaminhados a uma destruição ambientalmente correta. Os estabelecimentos ainda ficaram sujeitos às penalidades previstas no artigo 8º da Lei 9.933/1999, do Inmetro, que pode ser de advertência ou multa pecuniária de R$100,00 à R$50.000,00”, explica Costa. (Leia sobre a destruição correta dos pneus recolhidos na página 16). Exija qualidade comprovada O desleixo com as normas estabelecidas pelo Inmetro não penaliza só o reformador irregular. O motorista que conduz o veículo com pneus em mau estado ou reprovado na avaliação de inspeção de segurança do Ipem, entre outros fatores, comente falha prevista no artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro. Essas ações resultam em perda de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação, em multa no valor de R$127,69 e, em determinados casos, na retenção do veículo até que o problema seja solucionado. Mas, mais do que sentir no bolso, o motorista coloca em risco a sua segurança e a de quem estiver ao redor. “Os pneus são peças de extrema importância do carro. Nunca arrisque circular com eles em maus estados ou sem a qualidade certificada”, diz o consultor técnico Vanderlei Carvalho, que aconselha: “para dirigir com segurança, fique atento à conservação dos pneus e exija o selo de certificação do Inmetro”. O técnico do Sindipneus, Vanderlei Carvalho, concorda que a inspeção do Ipem deve ser permanente, pois essas ações incentivam a qualidade técnica na prática da reforma e ainda contribuem com um dos objetivos do sindicato, que é regulamentar as empresas do segmento e evitar a concorrência predatória. Mas o técnico ainda atribui responsabilidade ao consumidor: “o motorista deve fazer a sua parte, adquirindo apenas mercadorias com o selo do Inmetro. Até porque só existe demanda, se houver o consumo. Ele ajudará o segmento e ainda preservará a sua segurança“, ressalta o consultor técnico. Consumidor fiscal De acordo com Raimundo Costa, a fiscalização do Ipem-MG nas reformadoras de pneus é realizada durante todo o ano. “Os esforços para reduzir a venda de pneus reformados irregulares são contínuos até eliminarmos esses produtos do mercado”, diz Costa. Empreendedores e comerciantes: registrem-se Toda empresa que atua no setor de reforma de pneus em Minas Gerais deve ter o registro de Declaração de Conformidade do Fornecedor devidamente regularizado no Ipem/MG. A solicitação do registro deve ser feita no Ipem em Belo Horizonte (R. Jacuí, 3921, Ipiranga). Para mais informações, procure os consultores do Sindipneus – Ader de Pádua e Vanderlei Carvalho –, ou entre em contato diretamente no Ipem/MG – tel.: (31) 3429-2501. Pneus só com o selo do Inmetro Na hora de adquirir o pneu, o gerente de fiscalização do Ipem/MG, Raimundo Costa, lista alguns tópicos aos quais você deve se atentar: • Verifique nas laterais do pneu a expressão: recauchutado, recapado ou remoldado. • Observe se em pelo menos uma das laterais do pneu há legível: o nome da reformadora e seu CNPJ; a data da reforma (grupo de quatro números onde os dois primeiros indicam cronologicamente a semana de reforma e os dois últimos indicam o ano); e o selo de identificação da conformidade (marca do Inmetro), acompanhada de um número de quatro dígitos, que corresponde ao número do registro da empresa reformadora junto ao Inmetro. • Analise também se existe a indicação de índice de desgaste da banda de rodagem (TWI). ECOATIVIDADE VOCÊ FAZ O DESTINO DOS PNEUS E DO MEIO AMBIENTE por Mariana Conrado F No dia 5 de novembro, foi realizada a destruição dos produtos reprovados na operação intensiva, juntamente com mais uma centena de pneus sem o selo do Inmetro e inservíveis. Essa ação de destruição foi simbólica, a título de exemplo do que acontece com os pneus que são recolhidos nas fiscalizações rotineiras do Ipem em todo estado. De acordo com o gerente da Racri, Marcelo Rezende, os pneus sem condições de uso são inteiramente aproveitados: “toda a composição dos pneus é extraída. O aço é retirado e o pneu é triturado até a borracha virar pó”. A partir daí, os materiais dos pneus destruídos viram matéria-prima e têm várias possibilidades de serem reutilizados. Segundo Rezende, o aço alimenta indústrias siderúrgicas e a borracha pode ser reaproveitada para fonte energética, fabricação de muros e obras de contenção, grama sintética, massa asfáltica, tapetes automotivos, estofados, calçados, entre outros produtos. Foto: arquivo Sindpneus elizmente o resultado da campanha especial de fiscalização dos pneus reformados em Minas foi positivo. O Instituto de Pesos e Medidas do estado (Ipem/MG) anunciou que menos de 1% dos 8.084 produtos analisados não comprovaram que atendiam os requisitos mínimos de segurança exigidos pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Os pneus irregulares foram apreendidos e, por não garantir segurança aos consumidores, foram encaminhados para uma destinação final ambientalmente correta, na indústria de reciclagem de pneus Racri. Destruição dos pneus sem o selo do Inmetro prefeituras municipais. A Reciclanip registra, até o momento, 430 pontos de coleta de pneus distribuídos por quase todos os estados brasileiros. Não só o serviço de limpeza urbana, mas também os reformadores, revendedores, demais comerciantes de pneus e, na verdade, toda a população pode contribuir encaminhando os pneus em desuso até os postos adequados. Para os empresários do setor de pneus, essa atitude é, além de ambientalmente necessária, exigida pela Resolução 416/2009 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Entre outras normas, fica regularizado que as empresas fabricantes e importadoras de pneus são responsáveis pelo resíduo e obrigadas a coletar e dar destinação adequada aos pneus inservíveis na proporção de um para um (a cada pneu novo comercializado, um deverá ser recolhido). 16 | Pneus & Cia. Responsabilidade com o meio ambiente No Brasil existem diversos pontos de coleta de pneus em desuso e empresas como a Racri, credenciadas para dar a destinação final correta ao produto inservível ou irregular. Os postos de coleta funcionam como um centro de recepção dos pneus sem condições de rodagem e de lá os produtos são encaminhados para as organizações de trituração e reaproveitamento. A insistência para que destinem os pneus inservíveis de forma correta é compreensível: os pneus são produtos de degradação lenta e, quando abandonados em locais impróprios, oferecem riscos à saúde pública e danos ao meio ambiente, pois podem liberar substâncias tóxicas na atmosfera, transformarem-se em criadouros de mosquitos transmissores de doenças, entre outros fatores. Uma entidade que desenvolve ativamente esse trabalho de receber os produtos nos ecopontos é a Reciclanip, iniciativa da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip) em parceria com as Por isso, é importante estruturar a cadeia de coleta e de destinação adequada dos pneus inservíveis. A participação dos empresários de todo o setor, do poder público e da sociedade é fundamental. CAPA OS ATALHOS RUMO AO SUCESSO: SINDIPNEUS APONTA O CAMINHO 18 | Pneus & Cia. por Ruleandson do Carmo Esqueça toda e qualquer perspectiva pessimista que porventura tenha ouvido em relação ao ramo de pneus para o ano de 2010. Abandone as velhas queixas sobre a já superada crise mundial. Renove as esperanças com o recomeçar propiciado pelo ano novo e aproveite o momento para planejar. Grande parte dos empresários conhece a estrada para o sucesso. No entanto, a reportagem especial da Pneus & Cia. traz informações e dicas que podem se tornar um atalho para quem deseja crescer no ramo de pneus nos próximos anos. Aperte os cintos! O início de um ano é sempre tempo de avaliar o ano que passou e traçar metas e objetivos para os próximos 12 meses. Não seria diferente para os empresários do setor de pneumáticos. De acordo com o gerente executivo do Sindicato das empresas de revenda e prestação de serviços de reforma de pneus e similares do estado de Minas Gerais (Sindipneus), Ader de Pádua, “o segmento precisa mostrar otimismo para o ano vindouro. Para quem ainda não sabe, há uma série de indicadores de que a economia se desenvolverá no próximo ano, pois teremos várias oportunidades em 2010 e nos anos seguintes. Além disso, grande parte das projeções aponta que, em breve, o Brasil será a 5ª economia do mundo”. Para o consultor técnico do Sindipneus, Vanderlei Carvalho, este ano • Ações do governo de recuperação da crise: o Brasil acaba de sair da crise sem grandes turbulências, pois somente alguns segmentos foram afetados de maneira significativa, como é o caso dos setores que produzem bens de capital, setores extrativistas, os de transportes e os de siderúrgicas em geral. No entanto, o governo federal, junto aos estados, desenvolveu diversas ações para desonerar tributariamente esses segmentos que, ao final de 2009, já apresentavam sinais de recuperação. • Impulsionamento da construção civil (programa Minha Casa, Minha Vida): este segmento da economia move uma série de outros setores, inclusive o de transporte. • Ações do PAC: como já anunciado pela Casa Civil, as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) tendem a serem aceleradas e concluídas até o final de 2010, principalmente por ser um ano eleitoral. Dessa forma, várias demandas surgirão devido a essas ações por parte do governo federal. Essas obras são de infraestrutura, meios de transporte e saneamento básico. • Governo de Minas: todos os servidores públicos estaduais ganharão nova sede administrativa em 2010. Um conjunto arquitetônico está sendo construído na região norte de Belo Horizonte, próximo Diante desse cenário positivo, os consultores do Sindipneus, Ader de Pádua e Vanderlei Carvalho, apresentam um parecer sobre oportunidades, ameaças e ações para desenvolver o setor de pneus no Brasil a partir de 2010. ao aeroporto de Confins. Com a cidade administrativa, o estado planeja economizar 80 milhões de reais por ano e essa economia deve ser aplicada em segurança, saúde, educação e mobilidade urbana, o que abrange de modo direto e indireto o setor de pneumáticos. • Crescimento do PIB: já é divulgado pelos órgãos do governo, como o Ministério da Fazenda e Banco Central do Brasil, que o crescimento do produto interno bruto (PIB) previsto para 2010 será de aproximadamente 5%. • Eventos esportivos: Copa do Mundo de 2014 – planejamento e realização do evento esportivo que terá doze sedes no Brasil. Olimpíadas Rio 2016 – planejamento e realização das Olimpíadas em 2016 no Rio de Janeiro, que tem previsões de orçamentos em torno de 30 bilhões de reais – mas que podem chegar a 10 vezes mais, segundo especialistas no assunto. Benefícios: Minas Gerais e as cidades sedes terão que reformar toda sua estrutura de mobilidade urbana para os próximos seis anos, a fim de acolher esses dois grandes eventos de importância mundial. Com isso, espera-se transformações, como criação de novas vias de acesso, reforma do tráfego existente, sistema aeroportuário, entre outras, criando novas oportunidades de emprego e negócios, com as visitas de investidores internacionais. O Governo Federal anunciou, em novembro de 2009, investimento de 1,4 bilhões de reais para Belo Horizonte, quantia a ser utilizada em obras para o estádio do 19 | Pneus & Cia. • PAC 2: a partir de março, o governo lançará o Plano de Aceleramento 2 (PAC 2), como novos investimentos em infraestutura, escoamemento de produção, dentre outros. deve trazer boas notícias ao ramo de pneus. “Haverá uma grande oportunidade para que todo o segmento produtivo aproveite as várias chances para recuperar eventuais perdas do passado. Entendemos que é o momento do empresário do setor de pneumáticos agregar valores aos seus serviços e produtos, bem como ampliar a rentabilidade e os lucros de suas atividades, valorizando a sustentabilidade, as práticas ecologicamente corretas, evidenciando, assim, a responsabilidade de cada empreendedor e consumidor”, avalia o consultor. Mineirão e em infraestrutura da cidade. Outro benefício claro que os eventos esportivos trarão para o Brasil é a oportunidade de conquistar a simpatia do mundo e mais, ter visibilidade e passar uma boa imagem do país, a fim de atrair a atenção de investidores estrangeiros. • Pré-sal: os segmentos que gravitam sobre o mercado de petróleo certamente terão grandes oportunidades entre os anos de 2010 a 2017, período previsto para extração do petróleo encontrado na chamada “Camada Pré-sal”. A Petrobras já divulgou investimentos de 174 bilhões de dólares até 2013, sendo que 29 bilhões desse montante será destinado ao Pré-sal. A expectativa é de que sejam abertos nos próximos anos cerca de 500 mil empregos em todos os setores da cadeia de petróleo. • Agronegócio: o agronegócio continua sendo um setor que gera grande demanda por outros produtos, inclusive reformas e pneus, e tende a se manter em evolução nos próximos anos devido a alta procura mundial por produtos agrícolas, com a ampliação das áreas de plantio. 20 | Pneus & Cia. • Aumento de consumidores: notoriamente, as camadas da população C e D estão migrando para classes mais favorecidas em função do aumento de suas rendas, do acesso ao crédito e das oportunidades de empregos. Juntas, essas classes podem superar o poder de compra das classes A e B somadas. Essa notícia impacta de maneira positiva na demanda do comércio varejista em geral. anunciados no Brasil. O dinheiro será aplicado na fábrica de Santo André, em São Paulo, gerando emprego e ampliação da capacidade produtiva. Em parecer oficial, a Pirelli afirma que nos próximos três anos o setor de pneus crescerá 7,5%. • Nova empresa do leste europeu: aplicação de 150 milhões de dólares de uma indústria multinacional do leste Europeu em uma fábrica de pneus a ser construída na região de Betim, em Minas Gerais. A previsão é que a obra comece no início deste ano, o que auxiliará na geração de emprego e estimulação do mercado de pneu e reforma. • Cherry: está em discussão a localidade de uma nova fábrica no Brasil da empresa chinesa de veículos, Cherry. Estima-se um investimento de 200 milhões de dólares. Os estados de Minas Gerais, São Paulo e Bahia estão no páreo para sediar a fábrica. • Ford: a Ford do Brasil anunciou investimento de dois bilhões de reais no Brasil até o ano de 2015, sendo que a maior parte desse montante será aplicado no estado da Bahia. O objetivo da empresa é expandir a produção e aproveitar o avanço econômico esperado para o Brasil e América Latina nos próximos anos. • Michelin: a fabricante francesa de pneus anunciou a construção de nova unidade de produção para automóveis na cidade de Resende, no Rio de Janeiro. A previsão é de que a nova fábrica começará a funcionar em 2013. • Pirelli: a fabricante italiana de pneus pretende investir 100 milhões de dólares adicionais, além dos 300 milhões já • Avanço na economia: grandes economistas e analistas de cenários globais prevêem que o Brasil será a 5ª maior economia do mundo nos próximos cinco anos. • Falta de uma regulamentação que normatize o setor de pneus, transformando estas empresas em indústrias verdes e que priorizem e proporcionem benefícios fiscais ao segmento devido à sua atividade sustentável. para o uso e deixar de fazer campanhas que desenvolvam treinamentos sobre a utilização adequada dos pneus e sua retirada dentro dos padrões de segurança conforme legislação em vigor. • Falta de ações que ofereçam visibilidade ao setor de pneus e que informem o mercado consumidor sobre a qualidade, segurança e sustentabilidade do produto. • Não estar em dia com a implementação de gestão responsável nas empresas em relação a custos, investimentos, elaboração de preços, impostos e obrigações acessórias, tais como, o certificado do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), obrigações trabalhistas, conformidade com o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), entre outros. • Inexistência de campanhas que levem informações importantes aos consumidores e à população em geral (campanhas de caráter social e educativa). • Não valorizar o produto nacional em função da má qualidade proveniente da falta de informação • Falta de valorização do produto, tanto do ramo de reforma quanto o de revenda, em relação a sua importância. • A desunião dos empresários pode enfraquecer as ações provenientes de instituições representativas do setor. • O risco de as instituições de representatividade do setor deixarem de prestar assessoria às empresas que desejam investir em certificações, estrutura, máquinas e novos colaboradores. • Deixar de capacitar os empresários para uma nova forma de gestão moderna, a fim de poder assumir as novas demandas que surgirão para os próximos anos. • Não aproveitar o preceito da nova resolução do Conama 416, nos aspectos relativos à destinação dos pneus inservíveis; deixar de trabalhar projetos que façam a interação das empresas de pneus com a população em geral, como, por exemplo, transformálas em um ponto de coleta dos pneus inservíveis para dar a destinação final ambientalmente correta. O Sindipneus, por meio de seus consultores, indica abaixo algumas ações que estão sendo executadas com sucesso pelo sindicato e que podem servir de exemplo para outras regiões do país, além de novos trabalhos necessários para a melhoria do setor de pneus. jetivo de conscientizá-los sobre a importância de observar a profundidade mínima de segurança dos sulcos da banda de rodagem dos pneus (1.6mm). Nos treinamentos, os agentes são orientados para melhor verificar as condições de segurança dos pneus. (Projeto já desenvolvido pelo Sindipneus). • Realização de reuniões mensais com os empresários do segmento para absorver ideias e ter auxílio para elaborar novos projetos. • Elaboração de Projeto de Lei para beneficiar o setor de pneus no Brasil. Um PL está sendo criado sob a responsabilidade do deputado federal José Fernando Aparecido de Oliveira (PV) e aborda, entre outros, os seguintes pontos: • Efetuação de pedidos de iniciativas dos estados para levar o pneu à discussão pública e para informar ao legislativo sobre a importância do setor para a economia, saúde pública, segurança de trânsito e meio ambiente. • Promoção, por meio das entidades representativas do setor, de serviços de consultorias a nível empresarial para orientar as decisões dos empresários em relação a tributos, contabilidade, meio ambiente e gestão financeira. – Redução de impostos. – Linhas de crédito com juros mais baixos. – Valorização do serviço de reforma e revenda de pneus. – Obrigatoriedade dos órgãos públicos em adquirirem pneus reformados em suas frotas. (Projeto já desenvolvido pelo Sindipneus). • Estimulação do crescimento dos cursos, como os do Projeto TWI, para todos os envolvidos no setor de pneus, para informá-los sobre a questão e orientá-los a identificar de forma segura os principais aspectos técnicos do pneu. – Infraestrutura. – Veículos. – Máquinas e equipamentos. – Capital de giro. (Projeto já desenvolvido pelo Sindipneus). O Projeto TWI consiste em cursos ministrados para os agentes de trânsito e outras entidades que representam o segmento de transportes com o ob- • Divulgação das notícias sobre o setor de pneus para todo o Brasil – é interessante manter um veículo de comunicação impresso e/ou virtual. 21 | Pneus & Cia. • Utilização de forma responsável da imagem da entidade de representação para construir alianças e parcerias com empresas que possam oferecer serviços aos empresários a um custo mais acessível. • Criação de projetos de linhas de crédito exclusiva para o segmento de pneumáticos. Busca-se, no Ministério do Trabalho e Emprego, por meio do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), linhas de crédito para financiar os seguintes itens: CONEXÃO FALA A VOZ DA EXPERIÊNCIA COM MAIS DE 50 ANOS DE ATUAÇÃO NO RAMO DE PNEUS, GERARDO TOMMASINI FAZ UM BALANÇO SOBRE O SETOR NO BRASIL por Ruleandson do Carmo Foto: arquivo pessoal D urante 53 anos, o executivo italiano Gerardo Tommasini participou ativamente do ramo de pneus. A carreira, iniciada em 1951, foi encerrada em 2004 quando se aposentou. No começo, atuou na área comercial da Pirelli, empresa na qual cresceu até se tornar diretor superintendente da Pirelli Pneus para a América Latina. “Nesse tempo todo acompanhei com enorme interesse o desenvolvimento excepcional do mercado de pneus com seus principais atores, tanto industriais quanto comerciais”, explica Tommasini. Entre os anos de 1995 e 2004, ele participou da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip) e do Sindicato Patronal da Indústria de Pneumáticos (Sinpec), onde foi eleito presidente por três mandatos consecutivos. Mesmo aposentado, Tommasini está sempre atento ao ramo. Nesta entrevista, ele usa sua experiência para avaliar o setor de pneus no país. Pneus & Cia.: Quais os pontos o senhor destaca na história do setor de pneus no Brasil? 22 | Pneus & Cia. G.Tommasini: Um dos pontos mais importantes a ser evidenciado foi a radialização do mercado (quando os pneus radiais ganharam mais espaço no cenário nacional), que começou timidamente nos anos 1960. As dificuldades iniciais foram enormes. As condições das estradas brasileiras e o tipo de suspensão dos carros fabricados na época não favoreciam a utilização dos pneus radiais de passeio. O tempo se encarregou de resolver o problema e, hoje, o mercado brasileiro de pneus de passeio é totalmente radializado como em qualquer país do primeiro mundo. A radialização no setor de pneus para caminhões e ônibus seguiu outro caminho. A “sabedoria do caminhoneiro” aliado ao interesse econômico das frotas organizadas e ao trabalho dos técnicos dos fabricantes se encarregaram de demonstrar a conveniência econômica dos pneus radiais. Pneus & Cia.: O mercado de pneumáticos em Minas Gerais tem alguma característica especial em relação ao restante do país? Gerardo Tommasini G.Tommasini: Talvez seja uma impressão minha, por ter vivido quase dois ótimos anos em Belo Horizonte, mas Minas Gerais possui uma característica singular. Os que atuam nesse mercado sempre foram bastante unidos entre si, no estudo e na solução dos problemas comuns, o que significa na prática: concorrentes sim, inimigos não. Pneus & Cia.: Como o senhor avalia a atuação dos setores de revenda e de reforma de pneus? G.Tommasini: A reforma é corolário natural da revenda, principalmente no setor de pneus para caminhão e ônibus. Os mercados mais evoluídos (como na Europa e nos Estados Unidos) confirmam isso. A recente fusão da Amirp com o Sindipneus mostra o quanto é real o exposto anteriormente sobre o mercado de pneus em Minas e sobre a ligação natural da reforma e da revenda. Pneus & Cia.: Para encerrar, o que senhor acha que falta para o setor de pneus avançar? Pneus & Cia.: O Sindipneus realiza cursos em todo o Brasil para a conscientização sobre o TWI (Tread Wear Indicator – indicador de desgaste da banda de rodagem). O senhor acha importante essa iniciativa? A motorização está em ritmo acelerado, pois no Brasil ainda existem espaços a serem preenchidos, tanto no setor leve, quanto, e principalmente, no pesado. O transporte em geral continuará sendo feito por muitos anos sobre rodas, tendo em vista que as alternativas viáveis (ferrovias e hidrovias) não estão facilmente ao alcance do governo, que tem outras prioridades. In Foco Brasil G.Tommasini: Acho que é uma ótima e elogiável iniciativa! A conscientização sobre o TWI é muito importante para a segurança do automobilista, que lamentavelmente não cuida como deveria dos pneus sobre os quais “trafega a sua vida”. Existem em circulação muitos pneus lisos ou com a banda de rodagem abaixo do recomendado. Era preciso mesmo fazer algo e a iniciativa mineira vem a calhar. Inclusive, os reformadores também são beneficiados, pois as carcaças chegarão em condições bem melhores. G.Tommasini: O setor de pneus, tanto para a indústria como para o comércio, tem um excelente futuro pela frente. As fábricas existentes no país continuam investindo, pois acreditam que o mercado brasileiro ainda é um dos poucos no mundo com efetivo potencial de crescimento. Haja vista o interesse latente dos fabricantes de pneus asiáticos. Os revendedores e reformadores devem se preparar para fazer o resto. Pediu, chegou. Produtos, ferramentas e acessórios para reformadoras, lojas de pneus e borracharias. Tel (31) 3291-6979 www.gebor.com.br R. Cassia, 26 - Loja 01 - Prado - Belo Horizonte - MG - [email protected] PNEUS E FROTAS SUSPENDA OS PROBLEMAS COM A SUSPENSÃO N os treinamentos e palestras que apresento costumo dizer que os pneus são vítimas de tudo o que esteja embaixo, dentro ou em cima dele. Embaixo, temos a condição do piso. Dentro, calibragem e consertos, nem sempre adequados. Em cima, motorista com seus hábitos de condução, carga com problemas de excesso de peso e de distribuição na carroceria e, principalmente, condição do conjunto mecânico. Devemos nos lembrar também que o pneu é a extremidade final de uma série de sistemas que compõem o veículo, entre eles a suspensão. 24 | Pneus & Cia. A suspensão, auxiliada pelos pneus, tem por finalidade absorver os impactos recebidos e as vibrações causadas por irregularidades no solo, manter as rodas em contato com o piso, proporcionar conforto aos ocupantes e manter a estabilidade e a segurança do veículo. Os sistemas de suspensão utilizados pelos veículos pesados, seja ele um caminhão, um reboque ou um ônibus, basicamente limitam-se a dois tipos: metálicos, com feixes de molas, ou pneumáticos. No caso de molas metálicas existem vários tipos e subtipos: parabólicas, semi-elípticas, trapezoidais, linear, progressivo, com auxiliar, de duplo estágio etc. Já a suspensão pneumática é composta por uma bol- sa, também chamada de mola pneumática, feita de borracha e inflada com ar. Tecnicamente, ambas construções devem ser auxiliadas por amortecedores. Enquanto a mola mantém a altura do veículo, o amortecedor neutraliza as vibrações. Um, sem o outro, não funciona corretamente e é aí que começam os problemas. Teoricamente, caminhões, reboques e ônibus são veículos concebidos para transportar peso. Na prática, isso nem sempre acontece, pois pode haver a necessidade de ir ou de retornar sem carga ou passageiros. Mesmo quando carregados, podem não atingir a capacidade máxima para a qual o conjunto da suspensão foi projetado. Em movimento e carregado, o peso não permite que o veículo sofra grandes oscilações. Mas, se estiver vazio ou leve vai andar “batendo lata”, como dizem os motoristas. Esse é o principal motivo de quebras de molas. Um vídeo de treinamento da Monroe, fabricante de peças para suspensão e amortecedores, informa que molas não quebram por excesso de peso, e sim por excesso de vibração, e que somente o amortecedor é capaz de neutralizar esse efeito. No mesmo vídeo, ficamos sabendo que, além da quebra de molas, outros sintomas do problema são a queima constante de lâmpadas – o filamento se rompe por causa das vibrações –, a quebra do suporte da bateria e do radiador, o rompimento da colméia do radiador e o surgimento de quebras e trincas em partes da carroceria, principalmente nos pára-lamas. Essa oscilação da carroceria provoca uma flutuação no eixo dianteiro e o resultado é um desgaste ondulado na banda de rodagem. Além do estado de conservação da suspensão, sua correta regulagem também é igualmente importante. Aqui temos o camber, o cáster e a convergência. A cambagem é o posicionamento vertical das rodas, determinada na parte superior das rodas, podendo ser positiva, negativa ou nula. Se for excessiva, causa desgastes acentuados no ombro externo (positiva) ou interno (negativa). Cáster é o ângulo de inclinação do pino-mestre, que fixa a roda à suspensão, em relação à vertical e à linha longitudinal do veículo. Se for excessivo, a banda de rodagem pode apresentar desgaste excessivo e rápido. Em pontos localizados, algo que pode ser descrito como gasto – não gasto. Convergência e divergência são os posicionamentos das rodas direcionais. Se estiver fora dos parâmetros determinados pelo fabricante do veículo o resultado será um desgaste conhecido como “dentes de serra” na banda de rodagem. Improvisa-se uma fixação para as extremidades do feixe de molas e o centro é forçado com um macaco hidráulico. O problema aqui é que não se mede se ambos os feixes estão iguais, com a mesma resistência e força. Construir uma mola é algo extremamente complexo, que requer cálculos matemáticos e conhecimentos de física e engenharia. Toda mola tem uma constante elástica e sua ação se divide em três fases de deformação ou limites, determinadas pelo diagrama de Hooke: limite elástico, de escoamento e de ruptura, sendo que a mola deve trabalhar sempre dentro da chamada zona elástica. Ao fazer o arqueamento das molas, passa-se a trabalhar mais no extremo dessa zona, aproximando-se dos limites de escoamento e ruptura. Outro problema é a utilização de calços entre a longarina do chassi e as molas para elevar a altura da carroceria. Quando feito isso somente no eixo de tração é alterado o ângulo de entrada do eixo candan nas extremidades. Uma vez alterado pode resultar em quebra do cardan ou em partes do equipamento, como câmbio ou diferencial. Ao mudar a inclinação do veículo ocorre uma maior incidência de peso sobre o eixo dianteiro, acelerando o desgaste dos pneus. Ao fazer uma curva, as rodas internas realizam um percurso menor que as externas. Se o ângulo de giro estiver fora de especificação, todos os pneus do veículo sofrerão arrasto, apresentando desgaste excessivo na banda. Quando a mola quebra, não adianta muito substituir apenas a mola. O correto é verificar o estado dos amortecedores e, se necessário, substituí-los por novos. Se não fizer isso, o moleiro acaba virando sócio da empresa. E não existe recondicionamento de amortecedores. O que tem por aí não atende às especificações originais do fabricante. Muitos erros acontecem na tentativa de solucionar determinadas situações. Um dos mais comuns é o arqueamento das molas, feito de forma amadora. Pércio Schneider – especialista em pneus da Pró-Sul E-mail: [email protected] A solução integral em peças diesel para caminhões Ford, Volks e Iveco. Referênc Referência eferênc no mercado de peças para caminhões e ônibus das m marcas Volks e Ford, a Rocha se prepara para ser também a número um em peças para caminhões Iveco. Venha nos conhecer, será um prazer atendê-lo. 3304-1900 (31) [email protected] Rod. BR 381, 3.479 - Bairro Amazonas 2ª Seção - Contagem/MG FAZENDO A DIFERENÇA NEGRA COMO TEM QUE SER CONSCIENTE DA LUTA PELA DIGNIDADE RACIAL por Ruleandson do Carmo militância, pediu-me para corrigir um texto, no qual perguntava: ‘Onde está o negro na política?’ Onde está o negro general de exército, almirante, brigadeiro, ministro das cortes superiores? Onde está o negro governador, senador, deputado, presidente da República? Minha primeira reação foi de crítica ao amigo, mas relendo seu texto, entendi que ele estava certo, e agradeço a ele por minha transformação em ativista da causa do negro”, conta. Assim, foi iniciado um tempo de constantes lutas das quais a presidente se orgulha: “foram várias vitórias, mas dentre elas destaco o Inciso 42 do Artigo 5º da Constituição Federal de 1988, que reconhece o racismo como crime inafiançável, emenda de autoria do deputado Carlos Alberto ‘Caó’ de Oliveira, do PDT”. São outras dezenas de conquistas para a população afro-descente das quais Edialeda participou, como a criação da Secretaria Extraordinária de Defesa e Pro- 26 | Pneus & Cia. No entanto, infelizmente, essa não foi a única situação de racismo enfrentada pela médica e atual presidente do Movimento Negro do Partido Democrático Trabalhista (PDT), o qual ajudou a fundar. Durante a infância, Edialeda estudou em colégio interno de freiras. Era a única aluna negra, e de “negra” foi por muitas vezes chamada, de modo depreciativo. Sem se deixar abalar, percebeu que a melhor maneira de vencer o preconceito era ser sempre a melhor que podia em tudo. “A partir da minha conscientização como negra, não deixo passar ‘em branco’ nenhuma situação em que percebo qualquer sinal de racismo, discriminação ou preconceito. Protesto na hora, porque este protesto é sempre didático, e extravaso minha indignação”, explica a presidente. Pensando nessa função didática de instruir as pessoas sobre a condição negra e de lutar pela extinção da discriminação racial, Edialeda aderiu oficialmente à causa do negro, durante a fundação do PDT – então Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), no início da década de 1980. “Um amigo de infância, Wanderley de Souza, companheiro na Edialeda Salgado Foto: arquivo pessoal Q uem é esta mulher?”. Era essa a pergunta mais ouvida pela ex-secretária de estado de Promoção Social do Rio de Janeiro, Edialeda Salgado. A indignação dos que perguntavam tinha uma única motivação: o preconceito com a cor negra da pele de Edialeda. Mas ela nem precisava se defender. Leonel Brizola, então governador do Rio, respondia furioso, listando o invejável currículo do membro de sua equipe: médica, especialista em ginecologia, obstetrícia, citologia oncológica e medicina do trabalho; poliglota, fluente em espanhol, francês, inglês, italiano e português; ex-funcionária pública; e militante da causa negra, da defesa de minorias e dos direitos de trabalhadores. Precisava de mais? Precisava! Quando se é mulher e negra no Brasil a cobrança é sempre maior. “Ninguém perguntava quem era a outra secretária branca, ou quem eram os demais secretários. A verdade é que nunca houve antes no Brasil, um país no qual se diz existir democracia racial, uma mulher negra secretária de estado”, desabafa Edialeda. “ moção das Populações Afro-brasileiras (Seafro), criada no segundo governo de Leonel Brizola (RJ, l991), primeiro órgão executivo de elaboração de programas contra o racismo; a Lei de 10639/2003, que estabelece a obrigatoriedade do ensino, em todos os níveis escolares, da história da África e dos afrobrasileiros; e a polêmica do sistema de cotas para afro-descendentes no que tange ao acesso ao ensino superior e ao serviço público. Todas as ações com um só objetivo: elevar a autoestima do negro e promover condições de igualdade independentemente da raça. Permanecendo incomodada com o verídico questionamento de seu amigo sobre “Onde está o negro na política?”, Edialeda também se empenhou para aumentar a representatividade da parcela negra da população brasileira no âmbito político. “Me orgulho de ter contribuído para hoje o Brasil ter eleito governadores, prefeitos, senadores, deputados federais e estaduais e vereadores negros em todo o país. Além disso, conquistamos a indicação de negros para cortes superiores: o ministro Joaquim Barbosa ao Supremo Tribunal Federal, e o ministro Benedito Gonçalves ao Superior Tribunal de Justiça, cargos nunca dante alcançados”, conta. Ter negros em posições de destaque é avaliado por Edialeda como fundamental em um país repleto de preconceito racial. “Ainda são comuns as frases de preconceito ditas em situação cotidianas”, lamenta a ativista. Para a presidente do Movimento Negro do PDT, a abolição ainda não saiu totalmente do papel no Brasil. “Embora o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ateste que os afro-descendentes já constituam a maioria da população brasileira, este percentual ainda não se reflete na presença dos negros em diversos segmentos. Por isso, estamos cobrando das autoridades, a começar pelo presidente da República, a abolição de fato, ou seja, o estabelecimento da igualdade de acesso e de oportunidades aos negros e negras do país”, planeja Edialeda. Outro projeto da presidente é a criação de um Plano Setorial de Qualificação e Inserção Profissional voltado aos afro-descendentes (Planseq). Também está em andamento um Planseq para a Copa do Mundo de Futebol de 2014, que visa qualificar profissionais, micro-empresários, artesãos e outros, que trabalharão antes, durante e depois da Copa, além do plano de levar água corrente e potável a inúmeros quilombos em todo o Brasil. Apesar da atuação política frente à questão negra, Edialeda pondera que não se deve esperar tudo do governo, pois cada negro deve fazer a sua parte. “A saída é a educação. Cada pai, cada mãe, cada família negra tem a obrigação de encaminhar seus filhos e filhas para a educação, não importando a dificuldade. Deve ser incutido nestas mentes que o crescimento como pessoa e a liberdade como indivíduo serão obtidos por meio de anos de estudo e de empenho. Deve ser ensinado aos jovens a prática da cidadania, por meio do conhecimento de deveres e de direitos”. Sintetizando bem sua personalidade forte, de quem não se intimida, Edialeda expressa a voz de quem faz a diferença: “o Movimento Negro deve dizer ‘basta’ para o genocídio de nossos jovens negros nas favelas, vilas e comunidades de risco. ‘Basta’ para os governos que não constroem escolas, mas querem aumentar o número de presídios; que não oferecem aos jovens oportunidades de qualificação e de emprego; e julgam que a política de segurança pública significa aumentar o número de policiais e de armamento. Existem armas não fatais, mas construtivas, de transformação de jovens marginalizados em cidadãos de fato, e a principal delas é o acesso à educação de qualidade”. A luta da presidente é, acima de tudo, pelo respeito, merecido por todos, e ainda mais pela população negra refém de um sistema que a discrimina ao invés de vê-la com igualdade. ESTRATÉGIA RECEITA DO SUCESSO NOS NEGÓCIOS S oichiro Honda passou a infância ajudando o pai na oficina de bicicletas e, aos 15 anos, viajou para Tóquio em busca de trabalho. Embora tenha arranjado emprego como aprendiz em uma oficina mecânica, acabou trabalhando como babá na casa do proprietário. Decepcionado, voltou para casa e, seis meses depois, foi chamado de volta. Desta vez, permaneceu seis anos trabalhando como mecânico de automóveis até retornar novamente para casa e montar a sua própria oficina, aos 22 anos de idade. Em 1936, após ter sofrido um grave acidente numa corrida de carros, sua esposa o convenceu a abandonar o hobby. Ele passou, então, a concentrar energia nos negócios e fundou a Tokai Seiki Heavy Industry, fabricante de anéis de pistão. Em 1937, constrangido pela falta de um diploma, matriculou-se na Hamamatsu School of Technology, porém revelou-se um péssimo aluno. Honda tinha pouco interesse nas aulas de engenharia que não envolvessem anéis de pistão e, acima de tudo, recusava-se a tomar nota da matéria e a fazer os exames escritos. Convidado a se retirar da escola, decidiu fazer fortuna à sua maneira. 28| Pneus & Cia. Ao lado de Konosuke Matsushita, Akio Morita e Eiji Toyoda, Soichiro Honda tornou-se um dos maiores industriais do Japão, ao transformar um hobby em empresa de sucesso que produz uma das melhores motocicletas do mundo. Para ele, “o sucesso só poderia ser atingido por meio de repetidos fracassos e da introspecção. Na verdade, o sucesso representa aquele 1% do seu trabalho combinado com 99% de ações denominadas fracassos”. Em outro caso de sucesso semelhante, a ideologia de Masaru Ibuka, definida no início da história da Sony e incorporada, mais tarde, por Akio Morita, teve um papel importante na orientação e na evolução da empresa. Os produtos da Sony nem sempre foram um sucesso, mas o primeiro toca-fitas magnético, o primeiro rádio transistorizado, o primeiro rádio de bolso, o primeiro videocassete doméstico e o walkman fizeram história. Em 1958, Akio Morita fez com que o nome da empresa fosse mudado. Defensor entusiasmado da globalização, ele logo percebeu que um nome como Tokyo Tshushin Kyogu – nome original da Sony – seria obstáculo para a conquista de mercados estrangeiros. O fato é que Morita acabou construindo uma das maiores empresas do mundo, famosa por seus sofisticados produtos em miniatura. O nome Sony era uma combinação da palavra sonus – som, em latim – e do termo coloquial sonny, uma forma familiar americana de se referir a meninos ou rapazes. A estratégia funcionou. Quando perguntaram aos comerciantes de rádios norte-americanos se já haviam comercializado rádios japoneses, a resposta foi um sonoro “não”. Ao perguntarem se já haviam comercializado rádios Sony, a resposta foi um inequívoco “sim”. O restante é história. Estratégia e ousadia. De posse dos exemplos mencionados e a despeito das dificuldades por eles enfrentadas, vale a pena relembrar os segredos do sucesso descritos por Jeffry Timmons, um dos maiores pesquisadores sobre o mundo do empreendedorismo. Com algumas observações adicionais, podemos considerá-los a receita do sucesso nos negócios: • Desenvolva uma estratégia convincente e clara. • Comunique a essência da visão e da missão; não perca o objetivo de vista; mantenha o foco. • Crie um diferencial nos seus produtos e serviços; é a sua vantagem competitiva. • Não há segredos; somente o trabalho duro dará resultados. • Nada é mais importante do que um fluxo de caixa positivo. • Se você ensina uma pessoa a trabalhar para outras, você a alimenta por um ano; se você a estimula a ser empreendedor, você a alimenta, e a muitas outras, durante toda a vida. • Um negócio bem-sucedido, antes de ser técnico ou financeiro, é fundamentalmente um processo humano; as pessoas são importantes. • Realizar com o sentido de contribuir é mais importante do que ganhar dinheiro. • A sorte favorece os que são persistentes; enquanto a sorte não vem, continue caminhando. Jerônimo Mendes – administrador, escritor e palestrante Site: www.jeronimomendes.com.br VALORES & VALORES UM BRINDE A 2010! M ais um ano se findou. Misto de esperanças que se renovam e constatações de incompletudes. Neste momento geralmente adquirimos novas agendas, para organizar nossos velhos e novos sonhos e listar infindáveis metas, muitas inalcançáveis para o recomeço. Quando dezembro se aproxima, surge um sentimento confuso, sucessos e fracassos rabiscados numa só folha. Hora de repensarmos no que nos prometemos, no que conquistamos e nos desejos não atingidos, que ficaram entre asteriscos no papel. Tantas dúvidas, algumas certezas, boas mudanças. Como se o ano novo nos permitisse fechar aquela agenda acabada, riscada e nos abrisse uma nova porta, repleta de possibilidades. Mas nossas possibilidades não estão no papel que listamos, estão em nossos desejos de poder recomeçar sempre. Que bom seria se conseguíssemos ludibriar o tempo que nos espreme, e nos permitíssemos viver as possibilidades. Viver intensamente cada dia e sonhar sempre, mas ter pelo menos um pé plantado no chão. Perceber que todo dia é um novo recomeço e quão tênue é a linha entre o ontem, o hoje e o amanhã. E mesmo que no início do ano aquela angústia do não cumprimento de todos os deveres teime em aparecer, é preciso acreditar que o amanhã sempre virá, que haverá dias de sol e dias de chuva e que o tempo só existe quando sonhamos. Então, que 2010 possa ser repleto de sonhos e realizações! Acreditar no recomeço é o que embala nossos sonhos e esses embalam nosso viver. A todos nós, um feliz recomeçar! Elane Delorice Bitarães – psicóloga e psicanalista 29 | Pneus & Cia. Que nossas agendas estejam sempre abertas, prontas para receber nossos desejos de dias melhores. Que o desejo persista até se realizar. Que o recomeço seja sempre de esperança. Que acreditemos naqueles que amamos. Que possamos apostar em nossa própria força. Que possamos apostar nas pessoas. Que nossos olhos vislumbrem ideais e nossas mãos os alcancem. Que haja sempre novos projetos. GUIA DOS ASSOCIADOS LEGENDA REFORMADORA REVENDEDORA ALFENAS RECALFENAS JARDIM BOA ESPERANÇA - TEL.: (35) 3292-6400 ANDRADAS RECAUCHUTAGEM ANDRADENSE CONTENDAS - TEL.: (35) 3731-1414 ARAXÁ PNEUARA – PNEUS ARAXÁ LTDA. VILA SILVÉRIA - TEL.: (34) 3661-8571 BARBACENA ASR RECAUCHUTADORA E COM. PNEUS CAIÇARAS - TEL.: (32) 3333-0227 PNEUSOLA ALÍPIO DE MELO - TEL.: (31) 3311-7736 / 3311-7742 AV. AMAZONAS - TEL.: (31) 3311-7772 / 3311-7774 AV. PEDRO II - TEL.: (31) 3311-7732 / 3311-7733 BR 262 -TEL.: (31) 3311-7766 / 3311-7767 CIDADE NOVA - TEL.: (31) 3311-7713 / 3311-7714 FLORESTA -TEL.: (31) 3311-7730 / 3311-7731 JARDINÓPOLIS -TEL.: (31) 3361-2522 LOURDES - TEL.: (31) 3311-7770 / (31) 3311-7771 LUXEMBURGO - TEL.: (31) 3311-7744 / (31) 3311-7745 MINAS SHOPPING - TEL.: (31) 3311-7760 / 3311-7761 NOVA SUÍÇA - TEL.: (31) 3311-7740 / 3311-7741 RAJA GABAGLIA - TEL.: (31) 3311-7750 / 3311-7751 SÃO LUCAS - TEL.: (31) 3311-7783 / 3311-7784 SAVASSI - TEL.: (31) 3311-7720 / 3311-7721 VIA SHOPPING TEL.: (31) 3311-7780 / 3311-7781 BQ PNEUS RECAUCHUTADORA E COMÉRCIO LTDA. PASSARINHO - TEL.: (32) 3332-2988 BARBACENA CENTRO AUTOMOTIVO PONTILHÃO - TEL.: (32) 3333-5000 BELO HORIZONTE FON FON PNEUS CARLOS PRATES - TEL.: (31) 3464-7909 ESTORIL - TEL.: (31) 3373-8344 POMPÉIA - TEL.: (31) 3261-7544 SAVASSI - TEL.: (31) 3281-3066 SHOPPING DEL REY - TEL.: (31) 3415-6166 VENDA NOVA - TEL.: (31) 3495-6000 JAC PNEUS LTDA. JARDIM MONTANHÊS - TEL.: (31) 3464-5553 RECAPE PNEUS LTDA. NOVA GRANADA - TEL.: (31) 3332-7778 RODAR PNEUS LTDA. CALAFATE - TEL.: (31) 3334-4065 SILVEIRA & SOUZA RENOV. COM. PNEUS DE MOTOS VENDA NOVA - TEL.: (31) 3451-5576 TC PNEUS MATRIZ BARREIRO DE BAIXO - TEL.: (31) 3384-2030 CALAFATE - TEL.: (31) 3371-1848 GAMELEIRA - TEL.: (31) 3386-4878 SANTA EFIGÊNIA - TEL.: (31) 3225-7575 UNIQUE PNEUS LTDA. CIDADE NOVA - TEL.: (31) 3369-9000 BETIM AD PNEUS E SERVIÇOS LTDA. JARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 2125-9100 MINAS PNEUS LTDA. CAIÇARA - TEL.: (31) 2103-4488 GUTIERREZ - TEL.: (31) 3292-2929 PNEUBRASA LTDA. GRAÇA - TEL.: (31) 3423-4578 30| Pneus & Cia. PNEUPAM LTDA. PAMPULHA - TEL.: (31) 3491-5000 REDE RECAP RENOVADORA DE PNEUS LTDA. JARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 3597-1335 TC PNEUS MATRIZ CENTRO - TEL.: (31) 3531- 2547 CAMPO BELO RECABEL LTDA. ZONA RURAL - TEL.: (35) 3882.2770 PNEUS NACIONAL LTDA. BARRO PRETO - TEL.: (31) 3274-4155 FLORESTA - TEL.: 3273-5590 FUNCIONÁRIOS - TEL.: 3281-2029 PAMPULHA - TEL.: (31) 3427-4907 CAPELINHA PNEUS CAP LTDA. PLANALTO - TEL.: (33) 3516-1512 CONTAGEM CORONEL FABRICIANO AUTORECAPE LTDA. DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3842-3900 ARAÚJO PNEUS LTDA. JARDIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3363-1840 RECAPAGEM RIO DOCE LTDA. CALADINHO - TEL.: (31) 3841-9050 DIAMANTINA GAMA PNEUS & CIA. CEASA MG KENNEDY - TEL.: (31) 3329-8000 GUANABARA - TEL.: (31) 3329-3700 PNEUSHOPPING LTDA. CAZUZA - TEL.: (38) 3531-2407 DIVINÓPOLIS JURANDIR PNEUS LTDA. INCONFIDENTES - TEL.: (31) 3333-1555 PNEUMAC LTDA. ORION - TEL.: (37) 3229-1111 LUMA PNEUS LTDA. JARDIM MARROCOS - TEL.: (31) 3352-2400 PNEUSOLA CENTRO - TEL.: (37) 3212-0777 MINAS PNEUS LTDA. CEASA - TEL.: (31) 3394-2559 PNEUCON PNEUS CONTAGEM LTDA. COLONIAL - TEL.: (31) 3353-9924 PNEUS AMAZONAS LTDA. 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