Índice de Preços Por Atacado segundo estágios de processamento

Transcrição

1. APRESENTAÇÃO
O Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getulio Vargas possui a
constante preocupação em aprimorar a qualidade das informações estatísticas
por ele geradas. Um dos mais importantes desafios perseguidos pelo IBRE tem sido
o de manter e desenvolver um sistema de índices que reúna informações,
analiticamente coerentes, sobre a diversidade de variações de preços existentes
na nossa economia.
Uma das formas de mensurar a qualidade dos índices de preços produzidos é
avaliar em que medida os mesmos contribuem para a compreensão do processo
inflacionário do país. Dentro deste princípio geral, o IBRE resolveu implementar o
Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento – IPA-EP, que é
uma nova abertura do tradicional IPA, mas, agora, detalhando a evolução de
preços nos diversos estágios de processamento econômico.
O IPA-EP é um novo critério de classificação dos mesmos 462 itens que formam as
duas outras estruturas já utilizadas para apresentação do IPA: origem e destino. De
agora em diante, o conceito de estágios será o principal formato de
apresentação do sistema de preços que compõem o IPA. Como os itens são os
mesmos, assim como os pesos e as fórmulas de cálculo, o resultado final do IPA-EP
é absolutamente idêntico aos obtidos pelas duas outras estruturas de classificação.
Desta forma, a variação percentual do índice continuará rigorosamente idêntica à
anterior, garantindo a continuidade da série até então divulgada. Os conceitos
até então usados para o IPA, origem (setores) e destino (uso), continuarão sendo
divulgados pelo IBRE, de forma a preservar as respectivas séries estatísticas.
O IPA-EP será classificado em três estágios: Matérias-Primas Brutas, Bens
Intermediários e Bens Finais. Cada um destes segmentos é subdividido
respectivamente em grupos, subgrupos e itens, segundo a classificação escolhida
pela equipe técnica do IBRE1.
Neste trabalho apresentamos: a importância econômica desta nova classificação,
a análise das séries históricas, e as séries mensais do IPA-EP, subdividido em: estágio
de processamento, grupo, subgrupo e item para o período compreendido entre
janeiro de 1999 e setembro de 2004, que se encontram no Anexo Estatístico.
1 A equipe do IBRE responsável pelo desenvolvimento do IPA-EP foi composta pelos seguintes técnicos: André Furtado Braz,
João Luis Ferreira Chaves, Rebecca Wellington dos Santos Barros, Salomão Lipcovitch Quadros da Silva e Vagner Laerte
Ardeo (Coordenador).
Índice de Preços por Atacado Segundo Estágios de Processamento
IPA-EP
2. TRANSFERÊNCIA DE PREÇOS NA CADEIA PRODUTIVA
Por traz deste novo conceito do IPA, já amplamente utilizada por diversos países2,
está a idéia de que uma economia pode ser subdividida em distintos segmentos,
que se relacionam entre si de forma seqüencial3. Nesta cadeia de segmentos, o
produto do primeiro seria utilizado como insumo pelo segmento seguinte, e assim
sucessivamente, até se atingir a demanda final. Sendo assim, este novo conceito
permitirá que os seus usuários tenham melhores elementos para modelar, de forma
consistente, o processo de transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva,
desde o nível de atacado até a sua chegada ao consumidor final. O que, entre
outros benefícios, contribuirá para elevar a precisão dos instrumentos de política
econômica, em particular, os de política monetária, baseados em um sistema de
metas de inflação.
Entretanto, como se sabe, as relações econômicas são complexas e intrincadas. E
a passagem dos preços do atacado para o consumidor não é necessariamente
direta e da mesma magnitude, por diversos fatores.
Primeiro, a classificação dos produtos nas três diferentes fases do processo
produtivo possui algum caráter de subjetividade. De acordo com o sistema de
classificação escolhido, alguns produtos poderiam ser alocados em mais de um
estágio produtivo, pois alguns bens tanto podem ser utilizados para consumo final,
como para insumos na produção de outros itens4. Nestes casos, o critério de
seleção utilizado foi o do uso principal, isto é, foram feitos estudos para determinar
qual a principal finalidade da produção do bem antes de classificá-lo dentro da
cadeia.
Isto não significa que está totalmente descartada a possibilidade de ocorrência de
transmissões reversas de preços ao longo dos estágios de processamento
escolhidos. Entretanto, uma das características dos estágios produtivos é a
diminuição da volatilidade das séries na medida em que nos deslocamos para
níveis mais próximos da demanda final. Isto ocorreria porque as matérias-primas
brutas, por exemplo, são mais susceptíveis a choques, e há naturalmente um
amortecimento destes choques ao longo da cadeia por diversos outros fatores
econômicos.
Segundo, é preciso destacar que os insumos representam apenas uma parte da
estrutura de custos de produção em uma indústria. Assim, é possível, por exemplo,
que um choque salarial dentro do estágio de bens finais eleve seus preços, sem isto
ter sido reflexo de alterações de preços dos bens intermediários nem das matériasprimas. Além disso, existem componentes nos bens intermediários e finais que não
passaram pelo processo produtivo da cadeia, mas que foram inseridos nestes
estágios diretamente, como é o caso dos alimentos in natura e combustíveis. A
opção de inseri-los nestes estágios foi adotada por coerência metodológica, uma
vez que eles seguirão a passagem tradicional em direção à demanda final.
Entretanto, esses itens transmitem volatilidades excessivas aos dois grupos, e por
isso, em várias de nossas análises, nos restringimos aos bens finais e intermediários
“filtrados” destas influências, que foram denominadas séries especiais.
2 Estados Unidos, Canadá, Itália e Espanha são exemplos de países que aderiram à classificação segundo estágios de
processamento. Para maiores informações da metodologia adotada por estes países consultar: http://www.bls.gov/;
http://www.statcan.ca/; http://www.istat.it/;.http://www.ine.es/.
3 Ver Referências Bibliográficas.
4 Veja por exemplo o caso do tomate, que tanto pode ser utilizado para consumo final in natura como ser utilizado para a
fabricação de molhos e polpas.
II
IPA-EP
Terceiro e por fim; não podemos desconsiderar as características da estrutura,
natureza e momento do mercado em questão, na hora de avaliarmos a
transmissão de preços ao longo da cadeia. Por exemplo, um elevado grau de
competição em determinado setor pode impedir o repasse de elevações de
custos aos seus preços. Para não perder mercado, a empresa do setor pode ser
obrigada a aceitar uma diminuição em suas margens, encerrando ali a onda de
elevações, sem que haja, naquele momento, repasse aos preços ao consumidor.
Entretanto, estas peculiaridades acima citadas, de forma alguma retiram a
relevância analítica da classificação segundo estágios de processamento. Elas
apenas precisam ser consideradas quando da análise da possibilidade de
aumentos de preços de bens finais, a partir de elevações nas matérias-primas e
bens intermediários.
3. ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DOS ESTÁGIOS DE PRODUÇÃO
A tabela 1A apresenta as ponderações dos três estágios de produção referentes a
janeiro de 19995.
Tabela 1A – IPA-EP - Ponderações Segundo
Estágios de Processamento
Estágios de Processamento
Bens Finais
Bens Intermediários
Matérias-Primas Brutas
IPA-EP
Ponderações
32,0
35,8
32,2
100,00
Fonte: Divisão de Gestão de Dados – IBRE/FGV
Nota: Ponderações referentes a janeiro de 1999
3.1.
As matérias-primas brutas, estágio que reúne produtos nas etapas iniciais
de comercialização, estão subdivididas em agropecuárias e minerais. As
matérias-primas agropecuárias, responsáveis pela maior parte do peso
atribuído ao estágio como um todo, estão segmentadas em
comercializáveis e destinadas ao processamento industrial, para fins
alimentares ou não.
As comercializáveis são aquelas passíveis de trocas internacionais, as
chamadas “commodities”. Sua principal característica é que seus preços
são fixados internacionalmente, por isso são extremamente sensíveis a
variações cambiais e à demanda internacional.
Esta sessão é um resumo da descrição completa da nova classificação do IPA que constará no relatório de revisão
metodológica dos índices de preços, a ser publicado pelo IBRE.
5
III
IPA-EP
As demais matérias-primas têm por finalidade o processamento industrial.
São divididas em processamento industrial para fins alimentares e
processamento industrial para fins não alimentares.
As matérias-primas minerais incluem minérios metálicos e não metálicos.
Não faz parte deste segmento o petróleo bruto, pela ausência de um
mercado interno que determine preços de compra e venda. O quadro
abaixo reproduz a composição das matérias-primas no IPA-EP.
Tabela 1B – IPA-EP – Ponderações dos Componentes
do Estágio Matérias-Primas Brutas
Estágio de Processamento
Agropecuárias
Comercializáveis
Processamento Industrial para fins Alimentares
Processamento Industrial para fins não Alimentares
Minerais
Ponderações
32,22
27,49
5,38
20,90
1,21
4,72
3.2.
Os bens intermediários constituem o maior dos três estágios que formam o
IPA-EP. Conceitualmente, separamos em dois significados distintos o termo
bem intermediário. O primeiro enfoca os produtos que serão transformados
em bens finais ou em outros intermediários antes de alcançar o fim da
cadeia produtiva. Neste critério, encontram-se os materiais e componentes
para a manufatura e para a construção. Neste significado estão
classificados os produtos siderúrgicos, químicos e os materiais de
construção.
O segundo contempla os itens que, já concluídos, são utilizados
diretamente para a produção de outros bens. Neste grupo encontram-se
os combustíveis destinados à produção, as embalagens, e os chamados
suprimentos. O quadro a seguir reproduz a estrutura dos bens
intermediários.
IV
IPA-EP
Tabela 1C – IPA-EP – Ponderações dos Componentes
do Estágio Bens Intermediários
Materiais e Componentes para a Manufatura
Materiais e Componentes para a Construção
Combustíveis e Lubrificantes para a Produção
Embalagens
Suprimentos
Ponderações
35,78
20,19
7,45
3,88
1,64
2,62
3.3.
Bens Finais
Na estrutura do IPA-EP, os bens finais se ramificam em bens de consumo e
bens de investimento. Entre os bens de consumo, o primeiro componente
listado é o dos produtos alimentares. Estes, por sua vez, repartem-se em
produtos “in natura” e processados. Os produtos “in natura” apresentam
acentuadas oscilações em seus movimentos de preços, característica que
se mostra relativamente atenuada entre os alimentos processados6. Por
esta razão, faz-se a separação.
O grupamento seguinte é formado pelos combustíveis. Neste grupo, estão
a gasolina, o GLP e o álcool hidratado, itens cujo uso predominante é o
consumo das famílias. Em seguida, há o grupo intitulado não duráveis
exceto alimentação e combustíveis. Encaixam-se nesta categoria os
seguintes itens: bebidas e fumo; vestuário, calçados e acessórios; e
medicamentos e artigos para residência, higiene e limpeza, cujas
denominações são auto-explicativas.
A quarta e última subdivisão dos bens de consumo é a dos bens de
consumo duráveis. Nela, há dois itens: utilidades domésticas e veículos e
acessórios. No primeiro estão relacionados os móveis, os eletrodomésticos e
os produtos eletrônicos para uso pessoal. No segundo, o representante de
maior peso são os automóveis.
Concluindo a estrutura dos bens finais aparecem os bens de investimento,
que podem ser também chamados de bens de capital, pois se destinam à
formação bruta de capital fixo. De um lado estão os veículos pesados,
como caminhões e ônibus. De outro, as máquinas e equipamentos, tanto
para a própria indústria, inclusive a construção, como para a agricultura. A
seguir apresenta-se a estrutura deste estágio:
6
Ver gráficos e tabelas anexos
V
IPA-EP
Tabela 1D – IPA-EP – Ponderações dos Componentes
do Estágio Bens Finais
Bens Finais
Bens de Consumo
Alimentação
Alimentação in natura
Alimentos Processados
Combustíveis
Não Duráveis exceto Alimentação e Combustíveis
Bebidas e Fumo
Vestuário, Calçados e Acessórios
Medicamentos e Artigos para Residência, Higiene e Limpeza
Bens de Consumo Duráveis
Utilidades Domésticas
Veículos e Acessórios
Bens de Investimento
Veículos Pesados
Máquinas e Equipamentos
Ponderações
32,01
25,17
10,02
4,86
5,16
2,58
7,41
1,44
3,60
2,37
5,16
3,36
1,79
6,84
1,23
5,61
4. RESULTADOS ANUAIS E MÉDIAS MENSAIS
Prosseguindo a análise dos resultados referentes à estrutura do IPA-EP no período
de janeiro de 1999 a setembro de 2004, faz-se agora uma abordagem
comparativa das séries componentes, em nível mais desagregado.
A tabela 2 mostra que, no período em questão, as variações de preços não foram
homogêneas. Enquanto a variação média mensal do IPA-EP foi de 1,40%, somente
o estágio dos bens finais apresentou taxa inferior a esta: 1,17%. Excluindo-se deste
grupo os alimentos “in natura” e os combustíveis, a média se reduz para 0,96% ao
mês. É possível encontrar entre os bens finais, subgrupos com taxas de variação
inferiores a esta média.
A menor variação média ocorreu no segmento vestuário, calçados e acessórios,
com 0,46%. Os bens de consumo duráveis registraram variação média de 0,83%. As
variações mais altas foram as dos alimentos “in natura” e dos combustíveis: 1,98% e
1,63%.
VI
IPA-EP
Tabela 2 – Média e Desvio-padrão das Variações Percentuais Mensais e Variações
Anuais e Acumuladas das Séries do IPA-EP, janeiro de 1999 a setembro de 2004
Média e Desv. Pad.
de 1999 a 2004
DESCRIÇÃO
IPA - EP
BENS FINAIS
Bens de Consumo
Alimentação
Alimentação in natura
Alimentos processados
Variações Percentuais acumuladas no ano e Desv. Pad.
Média
mensal
(1999 2004)
Desvio
Parão
(Mês)
1999
2000
2001
2002
2003
1,40
1,61
28,90
12,06
11,87
35,41
6,26
12,31
161,12
1,17
1,40
21,04
12,13
10,32
27,74
5,80
9,97
122,52
1,18
1,57
21,53
13,53
10,49
30,26
4,20
8,32
124,15
1,50
2,44
23,22
15,20
17,41
49,11
3,29
8,75
179,16
1,98
4,91
26,46
27,11
12,83
71,40
-0,13
24,70
287,11
Var.%
jan a
acumuladas
set/2004
99 a 2004
1,18
2,29
19,82
6,50
18,58
39,57
4,50
2,14
125,40
Combustíveis
1,63
4,36
55,84
41,67
3,79
28,21
-1,90
5,95
205,36
Não duráveis ex. alimentação e combustíveis
0,68
0,76
9,04
4,18
6,35
11,72
9,14
8,08
59,20
Bebidas e fumo
0,68
1,04
3,82
7,33
9,22
11,93
10,21
6,66
60,14
Vestuário, calçados e acessórios
0,46
0,70
5,35
1,49
0,63
7,98
8,11
9,15
37,09
Medicam. e art. P/residência, higiene e limpeza
0,88
1,15
17,81
5,19
9,22
14,24
9,28
8,11
82,69
Bens de consumo duráveis
0,83
1,09
18,32
3,79
7,94
16,48
5,00
9,29
77,16
Utilidades domésticas
0,78
1,40
18,29
3,95
7,44
17,08
2,26
8,29
71,30
Veículos e acessórios
0,92
1,48
18,38
3,51
8,91
15,30
10,39
11,12
88,75
114,95
Bens de Investimento
1,12
0,97
19,19
6,36
9,53
17,10
13,04
16,96
Veículos pesados
0,88
1,26
12,66
4,76
5,10
9,69
18,48
13,90
83,64
Máquinas e equipamentos
1,16
1,05
20,62
6,74
10,25
18,24
12,26
17,42
121,22
BENS INTERMEDIÁRIOS
1,58
1,57
33,70
12,81
11,02
37,01
6,71
20,62
195,30
Materiais e componentes para a manufatura
1,50
1,53
30,84
10,72
9,56
31,57
7,05
24,88
179,19
Materiais e componentes para a construção
1,41
1,19
25,54
9,87
13,67
26,47
8,95
21,97
163,49
Combustíveis e lubrificantes para a produção
2,26
3,51
67,72
31,09
11,40
62,91
3,44
12,92
366,03
Embalagens
1,37
1,78
21,72
7,83
9,35
39,62
8,36
17,92
156,05
Suprimentos
1,49
2,31
36,06
5,60
13,62
41,78
6,75
12,37
177,64
MATÉRIAS PRIMAS BRUTAS
1,40
2,55
31,33
10,93
15,20
42,72
5,97
2,49
160,14
Agropecuárias
1,38
2,72
30,52
10,73
16,13
43,72
5,08
1,78
157,97
Comercializáveis
1,46
6,46
40,98
-1,36
17,92
89,56
-7,23
-6,00
171,04
Processamento indust. para fins alimentares
1,38
2,70
28,20
14,38
15,75
33,77
9,10
3,91
157,39
Processamento indust. para fins não alimentares
1,10
2,26
20,58
0,16
17,34
40,19
5,38
1,65
112,81
1,46
2,15
35,90
12,14
3,89
29,43
18,69
11,56
171,36
BENS FINAIS (EX)1
0,96
1,05
16,08
5,24
10,88
22,25
7,87
8,40
93,61
BENS INTERMEDIÁRIOS (EX)2
1,47
1,41
29,56
9,89
10,94
31,65
7,55
22,53
174,04
Minerais
SÉRIES ESPECIAIS
*Janeiro a Setembro
1Exclusive alimentos “in natura” e combustíveis
2Exclusive combustíveis
Entre os bens intermediários, as variações médias são maiores que nos demais
estágios. O subgrupo que registra a menor variação média é o das embalagens,
com 1,37% ao mês. No outro extremo, estão os combustíveis para a produção,
com 2,26%. Excluindo-se este subgrupo, a variação média mais alta corresponde
aos materiais e componentes para a manufatura, com 1,50%. A distância que
separa a variação máxima da mínima entre os bens intermediários (exceto
VII
IPA-EP
combustíveis) é bem reduzida, indicando relativa uniformidade de trajetórias neste
estágio7.
No estágio das matérias-primas brutas, as variações médias também não se
diferenciam muito de grupo para grupo. As agropecuárias comercializáveis e as
minerais registram médias idênticas: 1,46%. O valor mínimo corresponde às
industriais para fins não alimentares, com 1,10%.
Alguns fatos estilizados sobre as séries do IPA-EP podem ser observados a partir da
comparação entre média e desvio-padrão. Os combustíveis são um bom exemplo.
Os destinados ao consumo final tiveram, no período em questão, variação média
mensal de 1,63%, com desvio-padrão de 4,36%. Os combustíveis para a produção
variaram em média 2,26% ao mês, registrando um desvio-padrão de 3,51%. A
conclusão inequívoca é que os preços da primeira categoria são mais voláteis do
que os da segunda8. Duas possíveis razões para esta diferença de padrão podem
ser citadas: a presença, entre os combustíveis para consumo, do álcool hidratado,
cujos preços apresentam flutuações de grande magnitude, e a elasticidade da
demanda, maior entre consumidores finais do que entre produtores.
Os gráficos abaixo constituem uma primeira indicação do processo de transmissão
das variações de preços ao IPC-BR/FGV. Pelo gráfico 1 parece haver antecipação
dos grandes movimentos da média móvel de 12 meses do IPC pelos preços das
matérias-primas. Embora se encontrem em diferentes escalas, pois o nível de
variação das matérias-primas em muito supera o do IPC, as duas trajetórias
parecem possuir a mesma tendência, contudo, com uma defasagem por parte
das matérias-primas.
Gráfico 1 – Matérias-Primas Brutas e IPC-BR
Média Móvel 12 Meses (%)
60
18
M A TÉRIA S-P RIM A S B RUTA S
16
50
14
IP C-B R
40
12
10
30
8
20
6
4
10
2
0
jan/00
0
dez/00
no v/01
o ut/02
set/03
ago /04
Fo nte: Divisão de Gestão de Dado s - IB RE/FGV
7
Esta conclusão pode ser confirmada pelo gráfico (9) na seção 5.
O desvio-padrão é maior e a média mensal é menor entre os combustíveis para consumo. Logo, o coeficiente de
variação é maior.
8
VIII
IPA-EP
A mesma análise pode ser feita para os bens intermediários e finais, com destaque
para a “aproximação” das séries horizontalmente com avanço na cadeia
produtiva. Isto é, a antecipação das séries é cada vez mais curta, indicando,
como era de se esperar, uma maior proximidade da transmissão de preços para o
índice final ao consumidor.
Gráfico 2 – Bens Intermediários (*) e IPC-BR
18
45
40
16
B ENS INTERM EDIÁ RIOS (*)
14
35
IP C-B R
30
12
25
10
20
8
15
6
10
4
5
2
0
0
jan/00
dez/00
nov /01
out/02
set/03
ago/04
Fo nte: Divisão de Gestão de Dado s - IB RE/DGD
*Exclusive co mbustíveis
Gráfico 3 – Bens Finais (*) e IPC-BR
30
25
18
B ENS FINA IS (*)
16
IP C-B R
14
20
12
10
15
8
10
6
4
5
2
0
0
jan/00
dez/00
no v/01
o ut/02
*Exclusive alimento s "in natura" e co mbustíveis
IX
set/03
ago /04
IPA-EP
5. EVOLUÇÃO DAS PRINCIPAIS SÉRIES do IPA-EP
Os gráficos que se seguem descrevem o comportamento das principais séries
componentes do IPA-EP, desde janeiro de 1999. O gráfico 4 apresenta as variações
mensais do IPA e de seus três estágios de processamento. Por mera inspeção
visual, é possível observar que a volatilidade dos preços diminui à medida que se
avança no processamento dos produtos.
Gráfico 4 – IPA-EP Segundo Etapas de Processamento
Variação % Mensal
12
IP A - EP
10
8
B ENS FINA IS
B ENS INTERM EDIÁ RIOS
6
4
2
0
-2
-4
jan/99
dez/99
no v/00
o ut/01
set/02
ago /03
jul/04
A diferença entre os estágios fica ainda mais nítida ao se excluir alguns itens de
grande variabilidade, tais como: (i) alimentos “in natura”, classificados como bens
finais, e (ii) combustíveis, incluídos tanto nos bens finais quanto nos intermediários.
Para efeito de comparação entre estágios de processamento, as exclusões são
plenamente justificáveis. Os preços destes itens flutuam, predominantemente, por
conta de eventos que atuam sobre o próprio item e não pelo efeito de transmissão
de preços de fases anteriores. Para excluir estes itens foram construídas as séries
especiais de bens finais e bens intermediários sem os referidos itens voláteis, e a
comparação dos mesmos com as séries originais se encontram nos gráficos 5A e
5B.
X
IPA-EP
Gráfico 5A – Bens Finais
Variação % Mensal
9
8
B ENS FINA IS
7
B ENS FINA IS (*)
6
5
4
3
2
1
0
-1
-2
jan/99
dez/99
no v/00
o ut/01
set/02
ago /03
jul/04
(*) Exclusive A limento s "in natura" e Co mbustíveis
Gráfico 5B – Bens Intermediários
Variação % Mensal
8
6
4
2
0
-2
-4
jan/99
dez/99
no v/00
o ut/01
set/02
ago /03
jul/04
(*) Exclusive Co mbustíveis
O gráfico 6 apresenta as séries relativas aos estágios de processamento em médias
móveis de 12 meses. É possível notar, por exemplo, que a desvalorização cambial
ocorrida em 2002 contribuiu para as grandes oscilações nas séries componentes
do IPA-EP, com intensidade decrescente de acordo com a etapa produtiva. Nesse
período, as oscilações se mostraram correlacionadas, com acelerações e
desacelerações simultâneas, embora em níveis diferentes.
XI
IPA-EP
Gráfico 6 – IPA-EP Segundo Etapas do Processamento
Média Móvel 12 meses (%)
60%
IP A - EP
50%
B ENS FINA IS (*)
40%
30%
20%
10%
0%
jan/00
dez/00
no v/01
o ut/02
set/03
ago /04
As matérias-primas costumam apresentar ciclos de menor duração, com picos
mais freqüentes, com caráter predominantemente sazonal. Estes picos nem
sempre se transmitem aos bens finais, ocorrido nos anos de 2000 e 2001. Já os bens
intermediários, normalmente sensíveis ao câmbio, sofreram, em 2004, uma
considerável aceleração, possivelmente motivada pelo aumento de preço das
commodities industriais nos mercados internacionais. A partir de meados deste
ano, os movimentos divergentes de matérias-primas e intermediários resultaram
em elevação suave da taxa de variação dos bens finais.
Passando agora a uma avaliação mais segmentada do IPA-EP, observa-se uma
virtual coincidência entre as trajetórias das séries de matérias-primas brutas e do
grupo agropecuárias. A aderência entre as duas séries se explica pelo peso das
matérias-primas agropecuárias: 92% do total. As do grupo minerais, embora menos
oscilantes, são influenciadas pela taxa de câmbio, com dinâmica similar, em taxas,
as outras séries do estágio.
XII
IPA-EP
Gráfico 7 – IPA-EP Matérias-Primas Brutas e Componentes
60%
50%
M A TÉRIA S-P RIM A S A GROP ECUÁ RIA S
40%
M INERA IS
30%
20%
10%
0%
jan/00
dez/00
no v/01
o ut/02
set/03
ago /04
Entre as matérias-primas agropecuárias, as do subgrupo comercializáveis são as que
apresentam a maior amplitude de variação. Quando o efeito da desvalorização
cambial de 2002 se fez sentir por completo, a variação anualizada deste subgrupo
ultrapassou a marca de 100%. Seis meses depois, a mesma taxa havia recuado para
algo próximo a –10%.
O subgrupo das matérias-primas destinadas ao processamento industrial, em maior
número e peso do que as do subgrupo comercializáveis, têm seus preços
determinados simultaneamente por referências internacionais e condições de
mercado interno. Por isto, suas flutuações são mais contidas, como se vê no gráfico
abaixo.
Gráfico 8 – IPA-EP – Matérias-Primas Agropecuárias e Componentes
120%
100%
80%
60%
COM ERCIA LIZÁ VEIS
P ROCESSA M ENTO INDUSTRIA L P A RA
FINS A LIM ENTA RES
P ROCESSA M ENTO INDUSTRIA L P A RA
FINS NÃ O A LIM ENTA RES
M A TÉRIA S-P RIM A S A GROP ECUÁ RIA S
40%
20%
0%
-20%
jan/00
dez/00
no v/01
XIII
o ut/02
set/03
ago /04
IPA-EP
Dos três grupos analisados, os bens intermediários apresentam a maior
uniformidade de comportamento entre as suas séries componentes. Esta
coordenação se verifica tanto nas fases de grande flutuação, como entre 2002 e
2003, quanto nas de estabilidade. Estas conclusões podem ser extraídas do gráfico
a seguir.
Gráfico 9 – IPA-EP e Bens intermediários e Componentes
60%
50%
40%
30%
M A TERIA IS E COM P ONENTES P A RA
M A NUFA TURA
M A TERIA IS E COM P ONENTES P A RA
CONSTRUÇÃ O
EM B A LA GENS
SUP RIM ENTOS
20%
10%
0%
jan/00
dez/00
no v/01
o ut/02
set/03
ago /04
Fonte: Divisão de Gest ão de Dados - IBRE/FGV
Entre os bens finais, alimentos “in natura” e combustíveis introduzem grande
instabilidade nos preços do grupo dos bens de consumo. Quando estas parcelas
são retiradas do cálculo, a série dos bens finais, formada agora basicamente de
produtos industrializados, torna-se muito semelhante à do grupo de bens de
investimento. Esta similaridade, no entanto, se enfraquece parcialmente depois de
2003, quando tem início um movimento de ampliação das exportações de
máquinas e equipamentos. O descolamento reflete a influência crescente, sobre
os preços destes bens, dos mercados externos, mais aquecidos neste momento do
que os domésticos, para onde se destinam majoritariamente os bens de consumo.
Isto pode ser constatado no gráfico seguinte.
XIV
IPA-EP
Gráfico 10 - IPA-EP - Bens Finais e Componentes
40%
35%
B ENS FINA IS (*)
30%
B ENS DE CONSUM O
25%
B ENS DE INVESTIM ENTO
20%
15%
10%
5%
0%
jan/00
dez/00
no v/01
o ut/02
set/03
ago /04
*Exclusiva alimento s "in natura" e co mbustíveis
Dentre os componentes do grupo bens de investimento, o subgrupo veículos
pesados (caminhões e ônibus) sentiram a retração das compras internas das
empresas, sobretudo nos anos de 2001 e 2002. Em 2003, a desvalorização cambial
sincronizou os aumentos e aproximou a série do subgrupo veículos pesados da
relativa ao subgrupo máquinas e equipamentos.
Embora também se ressentisse da mesma falta de vigor das compras internas, o
setor de máquinas e equipamentos pode compensar esta insuficiência de
demanda dirigindo seus produtos à agropecuária, mais dinâmica no período, e ao
mercado externo. Estas séries são apresentadas no gráfico 11.
Gráfico 11 – IPA-EP - Bens de Investimento e seus Componentes
30%
B ENS DE INVESTIM ENTO
25%
20%
VEÍCULOS P ESA DOS
M Á QUINA S E EQUIP A M ENTOS
15%
10%
5%
0%
jan/00
dez/00
no v/01
o ut/02
XV
set/03
ago /04
IPA-EP
6. SÉRIES HISTÓRICAS
O período inicialmente calculado para a estrutura do IPA segundo estágios de
processamento retroage a agosto de 1994. Nesta data, as séries de números
índices dessa estrutura receberam o valor 100.
Por um período de tempo limitado, as séries do IPA-EP, com início em dezembro de
1998,
estarão
disponíveis
gratuitamente
no
“site”
FGVDADOS
(http://fgvdados.fgv.br).
As séries completas, com início em agosto de 1994, estarão disponíveis
permanentemente para assinantes do FGVDADOS a partir de 10 de novembro de
2004.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bureau of Labor Statistics. Stage-of-Processing Indexes. www.bls.gov
Bureau of Labor Statistics (1997) . Handbook of Methods, Capítulo 14, “Producer
Price Index”.
Clark, Todd (1995). “Do Producer Prices Lead Consumer Prices”, Federal Reserve
Bank of Kansas City Economic Review, third quarter, pp.26-39.Gaddie, Robert and
Maureen Zoller (1998). “New Stage of Process Prices System Developed for the
Producer Price Index”, Monthly Labor Review, April.
Garner, Alan (1995). “How Useful Are Leading Indicators of Inflation?”, Federal
Reserve Bank of Kansas City Economic Review, second quarter, pp.5-18.
Lee, Tae-Hwy e Stuart Scott, “Investigating Inflation Transmission by Stages of
Processing” in Robert Engle e Halbert White (Edit), Cointegration, causality, and
forecasting: A Festschrift in Honor of Clive W.J. Granger. Oxford, UK, Oxford University
Press, pp. 283-300.
Popkin, Joel (1974). “Consumer and Wholesale Prices in a Model of Price Behavior
by Stage of Processing”, The Review of Economics and Statistics, vol 55, N.4.
Weinhagen, Jonathan (2002). “An Empirical Analysis of Price transmission by Stage
of Processing”, Monthly Labor Review, November.
XVI
IPA-EP
ANEXO ESTATÍSTICO
XVII
IPA - EP (ESTÁGIO DE PROCESSAMENTO)
Descrição
Pond. Jan/1999
IPA - EP (ESTÁGIO DE PROCESSAMENTO)
BENS FINAIS
100,00
32,0077
BENS DE CONSUMO
25,1693
ALIMENTAÇÃO
10,0191
ALIMENTAÇÃO IN NATURA
4,8612
ALIMENTOS PROCESSADOS
5,1579
COMBUSTÍVEIS
2,5839
NÃO DURÁVEIS EXCETO ALIMENTAÇÃO E COMBUSTÍVEIS
7,4084
BEBIDAS E FUMO
1,4372
VESTUÁRIO, CALÇADOS E ACESSÓRIOS
3,6038
MEDICAMENTOS E ARTIGOS PARA RESIDÊNCIA, HIGIENE E LIMP
2,3674
BENS DE CONSUMO DURÁVEIS
5,1579
UTILIDADES DOMÉSTICAS
3,3635
AUTOMÓVEIS E ACESSÓRIOS
1,7944
BENS DE INVESTIMENTO
6,8384
VEÍCULOS PESADOS
1,2262
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
5,6122
35,7764
MATERIAIS E COMPONENTES PARA A MANUFATURA
20,1863
MATERIAIS E COMPONENTES PARA A CONSTRUÇÃO
7,4528
COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES PARA A PRODUÇÃO
3,8755
EMBALAGENS
1,6432
SUPRIMENTOS
2,6186
MATÉRIAS-PRIMAS BRUTAS
32,2159
AGROPECUÁRIAS
27,4930
COMERCIALIZÁVEIS
5,3809
PROCESSAMENTO INDUSTRIAL PARA FINS ALIMENTARES
20,9037
PROCESSAMENTO INDUSTRIAL PARA FINS NÃO ALIMENTARES
1,2084
MINERAIS
4,7229
SÉRIES ESPECIAIS
BENS FINAIS (EX)
BENS INTERMEDIÁRIOS (EX)
Fonte: FGV/IBRE/DGD
Base: agosto/1994=100
24,5626
31,9009
Obs.: Bens Finais (EX) exclui de seu cálculo os itens Alimentos "in natura" e Combustíveis para Consumo.
Bens Intermediários (EX) exclui de seu cálculo o item Combustíveis e Lubrificantes para a Produção.
Números Índices, base: ago/94 = 100
DESCRIÇÃO
IPA - EP
BENS FINAIS
BENS DE CONSUMO
ALIMENTAÇÃO
COMBUSTÍVEIS
BEBIDAS E FUMO
MEDICAMENTOS E ARTIGOS PARA RESIDÊNCIA, HIGIENE E LIMPEZA
VEÍCULOS E ACESSÓRIOS
VEÍCULOS PESADOS
EMBALAGENS
SUPRIMENTOS
AGROPECUÁRIAS
COMERCIALIZÁVEIS
MINERAIS
SÉRIES ESPECIAIS
BENS FINAIS (EX)
dez/98
jan/99
fev/99
mar/99
abr/99
mai/99
jun/99
jul/99
134,640
145,579
152,914
189,276
257,422
132,580
166,124
126,702
155,397
104,783
149,741
115,364
115,071
114,686
123,958
96,605
128,488
122,166
119,535
124,700
121,145
137,326
129,150
139,081
143,077
110,981
154,679
132,548
116,374
136,770
147,062
154,214
192,047
262,442
133,914
166,284
126,913
154,176
104,378
152,116
116,540
115,382
117,465
125,990
97,795
130,709
124,179
121,038
127,396
121,375
137,713
137,162
141,960
144,329
111,140
156,299
134,076
126,877
146,328
154,577
162,101
205,065
283,617
141,356
174,091
129,453
156,552
105,048
158,664
124,134
124,431
122,259
132,411
100,153
138,134
132,279
129,960
133,519
127,564
141,141
150,012
155,242
157,850
148,319
162,051
135,323
138,663
150,491
158,844
166,374
211,817
300,413
142,437
182,001
131,511
159,841
106,625
160,921
126,439
130,331
117,825
136,665
102,239
142,901
137,527
135,309
136,205
135,083
146,338
158,418
157,910
160,564
153,240
163,911
138,848
141,042
149,977
159,028
166,585
205,792
287,489
140,423
189,301
133,166
161,025
107,863
163,654
129,491
134,803
118,192
136,772
102,419
142,983
139,919
136,823
137,329
145,450
147,238
160,159
153,106
155,520
143,551
159,711
146,142
137,511
148,748
158,688
166,039
200,214
277,203
137,831
194,694
133,454
160,325
107,870
165,114
131,839
135,363
123,856
137,048
101,503
143,598
141,120
137,140
137,462
154,980
147,029
159,563
148,034
149,069
135,981
152,856
152,185
139,235
150,758
160,981
168,810
206,071
297,289
135,840
197,407
134,179
161,041
107,985
167,127
133,158
136,613
125,290
137,910
105,765
143,449
142,941
139,097
137,782
159,806
148,397
160,201
150,002
151,240
140,503
154,421
151,114
140,163
153,821
162,813
171,206
205,539
292,317
137,481
220,229
135,168
161,094
108,443
169,755
133,319
136,531
125,904
138,072
105,919
143,609
146,367
141,245
139,762
174,659
150,966
161,014
153,731
154,427
137,650
160,059
148,349
146,445
124,595
122,236
125,756
124,466
131,497
132,797
134,033
137,765
134,849
139,178
135,033
139,358
135,395
140,810
136,094
142,834
Fonte: FGV/IBRE/DGD
Base: Agosto/1994=100
DESCRIÇÃO
IPA - EP
BENS FINAIS
BENS DE CONSUMO
ALIMENTAÇÃO
COMBUSTÍVEIS
BEBIDAS E FUMO
VEÍCULOS PESADOS
EMBALAGENS
SUPRIMENTOS
AGROPECUÁRIAS
COMERCIALIZÁVEIS
MINERAIS
SÉRIES ESPECIAIS
BENS FINAIS (EX)
Fonte: FGV/IBRE/DGD
Obs.: Bens Finais (EX) exclui de seu cálculo os itens Alimentos "in natura" e Combustíveis para C
Bens Intermediários (EX) exclui de seu cálculo o item Combustíveis e Lubrificantes para a
ago/99
set/99
out/99
nov/99
dez/99
jan/00
fev/00
mar/00
157,131
164,297
172,623
207,166
293,902
138,929
230,352
135,665
159,263
108,655
172,203
132,435
134,668
126,858
139,759
105,919
145,740
150,771
144,611
143,528
187,546
154,101
163,305
157,366
158,235
145,215
162,703
149,982
149,142
160,744
166,092
174,141
210,032
294,757
142,458
235,451
136,100
160,098
108,841
172,918
132,267
133,638
128,304
142,389
108,177
148,405
154,437
147,627
147,804
191,997
160,763
167,576
162,585
163,433
150,896
167,799
153,905
154,334
164,889
167,998
176,232
212,258
285,381
150,359
237,646
137,199
160,460
109,544
175,239
135,134
134,250
135,352
143,747
108,840
149,928
158,021
151,267
151,427
195,881
162,964
170,916
169,486
171,179
152,705
177,992
155,014
156,941
170,810
172,366
181,147
222,529
302,712
155,720
250,017
137,452
160,341
109,898
175,474
136,129
135,660
135,561
146,468
108,840
153,365
161,815
155,049
154,799
200,617
165,517
175,303
179,454
182,896
156,658
192,976
156,821
158,112
173,546
176,208
185,840
233,222
325,530
158,854
258,887
138,152
161,339
110,390
176,411
136,498
136,118
135,761
147,749
108,840
154,983
163,331
156,403
156,553
203,190
167,149
175,722
182,651
186,739
156,456
198,297
159,828
158,155
175,315
178,145
187,859
237,317
335,091
160,212
262,115
138,929
162,676
110,010
179,159
136,883
137,046
135,241
149,455
110,138
156,758
165,451
159,684
157,956
203,548
169,206
173,726
183,704
188,215
152,913
201,504
159,981
156,801
175,612
177,655
187,123
233,394
324,468
159,414
263,276
139,416
163,938
109,665
180,728
137,802
137,581
136,789
149,768
110,123
157,170
166,958
161,120
160,896
203,681
170,625
174,218
183,155
186,784
153,685
199,338
158,717
161,226
175,517
178,280
187,756
233,513
329,327
157,727
267,410
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SÉRIES ESPECIAIS
BENS FINAIS (EX)
Fonte: FGV/IBRE/DGD
abr/04
mai/04
jun/04
jul/04
ago/04
set/04
328,422
309,084
329,649
522,648
956,522
299,916
431,640
196,772
246,467
137,847
267,664
196,998
190,809
207,060
246,356
164,760
262,639
324,708
298,143
295,979
504,273
321,865
340,899
350,880
357,631
356,475
363,221
291,030
309,583
334,023
311,897
332,233
529,434
991,690
300,688
431,638
197,444
246,257
139,253
267,985
198,313
191,758
209,077
249,860
165,612
266,725
330,377
302,239
302,800
516,597
323,402
346,793
360,004
366,820
357,696
375,509
293,350
318,736
339,272
315,961
336,110
529,755
1019,295
297,240
461,326
198,478
247,346
140,113
269,337
200,007
193,742
210,188
254,481
168,864
271,613
339,021
308,178
306,798
543,256
327,093
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360,674
367,484
346,818
379,650
299,739
319,513
343,845
319,577
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531,974
1028,588
297,817
478,482
199,987
248,632
142,145
270,494
200,514
194,217
210,753
259,471
174,697
276,346
346,449
315,567
310,227
562,232
330,601
367,598
361,370
368,067
320,684
389,414
294,012
321,391
349,295
325,401
345,069
543,069
1086,868
299,105
493,540
201,198
248,887
142,715
273,208
202,873
196,309
213,610
265,352
176,316
283,160
355,146
327,326
320,673
562,686
345,121
359,472
360,418
367,151
299,994
395,484
285,181
319,999
351,572
323,937
342,754
528,378
996,510
298,839
507,277
201,710
248,856
143,645
273,561
204,382
197,118
216,475
266,445
177,405
284,241
360,762
333,725
328,572
564,575
351,618
358,569
361,801
369,099
300,805
398,126
282,070
315,795
233,864
302,022
235,337
306,821
236,171
313,075
238,105
318,980
240,628
328,830
241,233
334,975
Variações percentuais ao mês
DESCRIÇÃO
IPA - EP
BENS FINAIS
BENS DE CONSUMO
ALIMENTAÇÃO
COMBUSTÍVEIS
BEBIDAS E FUMO
VEÍCULOS PESADOS
EMBALAGENS
SUPRIMENTOS
AGROPECUÁRIAS
COMERCIALIZÁVEIS
MINERAIS
SÉRIES ESPECIAIS
BENS FINAIS (EX)
Fonte: FGV/IBRE/DGD
jan/99
1,58
1,02
0,85
1,46
1,95
1,01
0,10
0,17
-0,79
-0,39
1,59
1,02
0,27
2,42
1,64
1,23
1,73
1,65
1,26
2,16
0,19
0,28
6,20
2,07
0,88
0,14
1,05
1,15
9,03
fev/99
6,99
5,11
5,11
6,78
8,07
5,56
4,69
2,00
1,54
0,64
4,30
6,52
7,84
4,08
5,10
2,41
5,68
6,52
7,37
4,81
5,10
2,49
9,37
9,36
9,37
33,45
3,68
0,93
9,29
mar/99
2,84
2,76
2,64
3,29
5,92
0,76
4,54
1,59
2,10
1,50
1,42
1,86
4,74
-3,63
3,21
2,08
3,45
3,97
4,12
2,01
5,89
3,68
5,60
1,72
1,72
3,32
1,15
2,60
1,72
abr/99
-0,34
0,12
0,13
-2,84
-4,30
-1,41
4,01
1,26
0,74
1,16
1,70
2,41
3,43
0,31
0,08
0,18
0,06
1,74
1,12
0,83
7,67
0,62
1,10
-3,04
-3,14
-6,32
-2,56
5,25
-2,50
mai/99
-0,82
-0,21
-0,33
-2,71
-3,58
-1,85
2,85
0,22
-0,43
0,01
0,89
1,81
0,42
4,79
0,20
-0,89
0,43
0,86
0,23
0,10
6,55
-0,14
-0,37
-3,31
-4,15
-5,27
-4,29
4,14
1,25
jun/99
1,35
1,44
1,67
2,93
7,25
-1,44
1,39
0,54
0,45
0,11
1,22
1,00
0,92
1,16
0,63
4,20
-0,10
1,29
1,43
0,23
3,11
0,93
0,40
1,33
1,46
3,33
1,02
-0,70
0,67
jul/99
2,03
1,14
1,42
-0,26
-1,67
1,21
11,56
0,74
0,03
0,42
1,57
0,12
-0,06
0,49
0,12
0,15
0,11
2,40
1,54
1,44
9,29
1,73
0,51
2,49
2,11
-2,03
3,65
-1,83
4,48
ago/99
2,15
0,91
0,83
0,79
0,54
1,05
4,60
0,37
-1,14
0,20
1,44
-0,66
-1,36
0,76
1,22
0,00
1,48
3,01
2,38
2,69
7,38
2,08
1,42
2,36
2,47
5,50
1,65
1,10
1,84
set/99
2,30
1,09
0,88
1,38
0,29
2,54
2,21
0,32
0,52
0,17
0,42
-0,13
-0,76
1,14
1,88
2,13
1,83
2,43
2,09
2,98
2,37
4,32
2,62
3,32
3,28
3,91
3,13
2,62
3,48
0,93
1,82
4,57
6,69
1,93
3,74
0,61
1,03
0,14
0,13
0,27
1,04
0,52
1,44
0,52
2,35
1,11
2,44
DESCRIÇÃO
IPA - EP
BENS FINAIS
BENS DE CONSUMO
ALIMENTAÇÃO
COMBUSTÍVEIS
BEBIDAS E FUMO
VEÍCULOS PESADOS
EMBALAGENS
SUPRIMENTOS
AGROPECUÁRIAS
COMERCIALIZÁVEIS
MINERAIS
SÉRIES ESPECIAIS
BENS FINAIS (EX)
Fonte: FGV/IBRE/DGD
out/99
2,58
1,15
1,20
1,06
-3,18
5,55
0,93
0,81
0,23
0,65
1,34
2,17
0,46
5,49
0,95
0,61
1,03
2,32
2,47
2,45
2,02
1,37
1,99
4,24
4,74
1,20
6,07
0,72
1,69
nov/99
3,59
2,60
2,79
4,84
6,07
3,57
5,21
0,18
-0,07
0,32
0,13
0,74
1,05
0,15
1,89
0,00
2,29
2,40
2,50
2,23
2,42
1,57
2,57
5,88
6,84
2,59
8,42
1,17
0,75
dez/99
1,60
2,23
2,59
4,81
7,54
2,01
3,55
0,51
0,62
0,45
0,53
0,27
0,34
0,15
0,87
0,00
1,05
0,94
0,87
1,13
1,28
0,99
0,24
1,78
2,10
-0,13
2,76
1,92
0,03
jan/00
1,02
1,10
1,09
1,76
2,94
0,85
1,25
0,56
0,83
-0,34
1,56
0,28
0,68
-0,38
1,15
1,19
1,15
1,30
2,10
0,90
0,18
1,23
-1,14
0,58
0,79
-2,26
1,62
0,10
-0,86
fev/00
0,17
-0,28
-0,39
-1,65
-3,17
-0,50
0,44
0,35
0,78
-0,31
0,88
0,67
0,39
1,14
0,21
-0,01
0,26
0,91
0,90
1,86
0,07
0,84
0,28
-0,30
-0,76
0,50
-1,07
-0,79
2,82
mar/00
-0,05
0,35
0,34
0,05
1,50
-1,06
1,57
0,04
-0,03
-0,06
0,25
0,54
0,66
0,33
0,41
0,92
0,28
1,04
0,51
0,46
4,87
0,53
-0,08
-1,94
-2,15
-4,02
-1,85
0,77
-0,53
abr/00
-0,02
0,56
0,63
0,46
1,85
-0,62
1,62
0,50
0,20
0,71
0,48
0,49
0,15
1,06
0,23
0,00
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0,38
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-0,31
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-1,13
-1,33
0,03
-1,86
1,97
0,09
mai/00
0,69
0,28
0,28
0,78
2,75
-0,75
-1,05
0,23
0,36
0,21
0,14
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0,23
1,27
1,68
1,12
0,27
0,05
1,16
0,39
0,24
1,96
-0,07
-1,80
1,35
jun/00
1,45
0,88
0,83
1,75
2,25
1,35
0,00
0,32
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1,06
1,14
1,04
0,55
0,64
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0,21
0,42
0,59
3,33
3,63
0,68
4,71
-1,92
1,43
2,11
2,37
1,50
2,40
0,88
0,88
0,73
1,48
0,17
1,04
-0,04
0,44
0,16
0,43
0,01
1,43
0,74
0,61
DESCRIÇÃO
IPA - EP
BENS FINAIS
BENS DE CONSUMO
ALIMENTAÇÃO
COMBUSTÍVEIS
BEBIDAS E FUMO
VEÍCULOS PESADOS
EMBALAGENS
SUPRIMENTOS
AGROPECUÁRIAS
COMERCIALIZÁVEIS
MINERAIS
SÉRIES ESPECIAIS
BENS FINAIS (EX)
Fonte: FGV/IBRE/DGD
jul/00
2,79
3,13
3,80
3,82
3,31
4,22
15,44
0,17
0,03
0,09
0,39
0,73
0,62
0,92
0,40
0,71
0,32
2,10
1,21
0,81
7,87
2,37
1,25
3,32
3,57
-2,52
5,42
-2,99
1,67
ago/00
2,56
2,73
3,36
4,34
5,09
3,75
9,94
0,14
0,80
-0,30
0,18
0,53
0,42
0,70
0,02
-0,42
0,13
1,43
1,06
0,60
4,34
0,19
1,28
3,86
4,43
-3,57
6,43
0,49
0,09
set/00
1,09
0,86
0,87
0,78
1,25
0,43
1,45
0,80
1,12
0,94
0,35
0,61
0,82
0,26
0,84
1,01
0,80
0,48
0,34
0,59
0,42
0,73
1,21
2,11
2,19
3,00
2,11
0,38
1,57
out/00
0,56
0,60
0,63
1,26
3,70
-0,63
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0,44
0,55
0,44
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-0,36
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0,48
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0,49
0,40
0,50
0,03
0,64
1,82
0,59
0,29
2,04
-0,03
-0,55
2,60
nov/00
0,38
-0,18
-0,40
-0,89
-1,82
-0,16
0,12
-0,14
0,21
-0,13
-0,44
-0,15
0,02
-0,42
0,77
-0,62
1,10
0,93
0,54
0,91
3,28
-0,11
-0,20
0,28
0,24
2,41
-0,32
2,25
0,53
dez/00
0,85
1,54
1,81
1,94
4,93
-0,42
5,36
0,69
1,84
0,00
0,64
-0,11
0,08
-0,43
0,35
-0,40
0,52
1,30
0,49
0,45
6,63
0,34
-0,85
-0,47
-0,66
0,70
-1,11
2,42
0,82
jan/01
0,40
0,85
0,87
0,98
0,12
1,39
0,96
0,66
-0,38
-0,56
2,14
0,91
0,27
2,17
0,75
2,28
0,50
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0,56
1,07
0,49
2,11
-0,51
-0,57
-0,73
-3,73
-0,36
5,70
1,31
fev/01
0,31
0,70
0,73
1,78
5,50
0,04
-0,15
-0,01
0,01
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0,59
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1,37
-0,48
-0,49
-0,54
-0,57
1,45
-0,38
mar/01
1,01
1,34
1,54
3,66
11,41
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2,07
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0,21
0,70
0,39
0,56
DESCRIÇÃO
IPA - EP
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BENS DE CONSUMO
ALIMENTAÇÃO
COMBUSTÍVEIS
BEBIDAS E FUMO
VEÍCULOS PESADOS
EMBALAGENS
SUPRIMENTOS
AGROPECUÁRIAS
COMERCIALIZÁVEIS
MINERAIS
SÉRIES ESPECIAIS
BENS FINAIS (EX)
Fonte: FGV/IBRE/DGD
abr/01
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1,11
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-2,82
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-2,01
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mai/01
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-0,03
6,83
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jun/01
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1,18
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1,77
1,84
2,09
3,09
3,37
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jul/01
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1,91
2,25
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1,68
1,91
2,01
4,24
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ago/01
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set/01
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out/01
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1,68
1,23
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1,97
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2,48
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2,73
2,44
2,03
nov/01
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2,03
2,14
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dez/01
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IPA - EP
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BENS DE CONSUMO
ALIMENTAÇÃO
COMBUSTÍVEIS
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VEÍCULOS PESADOS
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AGROPECUÁRIAS
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SÉRIES ESPECIAIS
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Fonte: FGV/IBRE/DGD
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jun/02
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2,22
2,51
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1,93
1,85
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3,70
3,78
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2,60
jul/02
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1,65
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4,26
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4,29
ago/02
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set/02
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4,25
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1,36
2,01
1,35
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2,03
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2,95
3,44
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IPA - EP
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BENS DE CONSUMO
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COMBUSTÍVEIS
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VEÍCULOS PESADOS
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AGROPECUÁRIAS
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SÉRIES ESPECIAIS
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Fonte: FGV/IBRE/DGD
out/02
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2,13
5,22
nov/02
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2,11
2,02
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3,13
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7,25
7,57
0,30
10,63
-0,86
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dez/02
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5,19
8,52
3,78
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1,37
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3,46
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3,75
6,33
5,80
1,52
2,27
2,27
1,25
2,63
1,98
2,25
jan/03
2,21
2,07
1,97
1,46
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2,09
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3,39
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2,80
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0,60
0,58
-3,69
1,86
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fev/03
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2,44
2,56
2,11
8,39
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1,00
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1,91
2,10
2,20
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0,18
0,53
0,01
1,41
1,14
mar/03
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1,96
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-0,37
3,13
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4,45
1,06
-0,09
3,28
1,96
2,52
1,87
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3,69
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0,04
-0,45
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abr/03
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mai/03
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-2,88
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jun/03
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-1,47
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2,13
0,73
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0,79
1,48
-0,74
-0,21
-1,29
DESCRIÇÃO
IPA - EP
BENS FINAIS
BENS DE CONSUMO
ALIMENTAÇÃO
COMBUSTÍVEIS
BEBIDAS E FUMO
VEÍCULOS PESADOS
EMBALAGENS
SUPRIMENTOS
AGROPECUÁRIAS
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MINERAIS
SÉRIES ESPECIAIS
BENS FINAIS (EX)
Fonte: FGV/IBRE/DGD
jul/03
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-1,32
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-0,52
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ago/03
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0,95
set/03
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0,27
0,20
-0,12
-2,40
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out/03
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nov/03
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dez/03
0,74
0,92
1,00
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1,03
1,15
1,55
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1,23
-0,01
0,37
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1,03
0,70
-0,82
-0,12
2,81
0,61
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jan/04
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-0,26
fev/04
1,42
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2,02
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1,11
0,23
2,15
0,89
1,84
2,06
1,46
2,66
0,92
2,93
2,78
3,63
1,93
1,56
2,09
3,11
-1,53
-1,88
0,30
-2,71
2,39
2,88
mar/04
1,09
0,92
0,78
3,04
11,13
-0,42
-7,36
0,91
1,33
0,59
0,92
1,10
0,67
1,88
1,53
2,58
1,37
1,68
2,70
2,67
-2,47
3,14
2,33
0,34
0,07
5,94
-1,67
0,20
3,62
-0,09
-0,57
0,23
0,35
0,39
0,34
0,81
0,30
0,22
0,60
0,81
1,06
0,33
2,21
2,15
3,08
0,64
2,68
DESCRIÇÃO
IPA - EP
BENS FINAIS
BENS DE CONSUMO
ALIMENTAÇÃO
COMBUSTÍVEIS
BEBIDAS E FUMO
VEÍCULOS PESADOS
EMBALAGENS
SUPRIMENTOS
AGROPECUÁRIAS
COMERCIALIZÁVEIS
MINERAIS
SÉRIES ESPECIAIS
BENS FINAIS (EX)
Fonte: FGV/IBRE/DGD
abr/04
1,57
1,34
1,11
-0,30
-2,26
0,54
1,11
3,49
3,83
2,02
4,29
1,25
1,43
0,91
2,24
0,07
2,57
1,85
2,27
2,56
0,67
-0,08
1,33
1,38
1,25
3,08
0,72
0,33
2,87
mai/04
1,71
0,91
0,78
1,30
3,68
0,26
0,00
0,34
-0,09
1,02
0,12
0,67
0,50
0,97
1,42
0,52
1,56
1,75
1,37
2,30
2,44
0,48
1,73
2,60
2,57
0,34
3,38
0,80
2,96
jun/04
1,57
1,30
1,17
0,06
2,78
-1,15
6,88
0,52
0,44
0,62
0,50
0,85
1,03
0,53
1,85
1,96
1,83
2,62
1,97
1,32
5,16
1,14
4,83
0,19
0,18
-3,04
1,10
2,18
0,24
jul/04
1,35
1,14
0,94
0,42
0,91
0,19
3,72
0,76
0,52
1,45
0,43
0,25
0,25
0,27
1,96
3,45
1,74
2,19
2,40
1,12
3,49
1,07
1,12
0,19
0,16
-7,54
2,57
-1,91
0,59
ago/04
1,59
1,82
1,71
2,09
5,67
0,43
3,15
0,61
0,10
0,40
1,00
1,18
1,08
1,36
2,27
0,93
2,47
2,51
3,73
3,37
0,08
4,39
-2,21
-0,26
-0,25
-6,45
1,56
-3,00
-0,43
set/04
0,65
-0,45
-0,67
-2,71
-8,31
-0,09
2,78
0,25
-0,01
0,65
0,13
0,74
0,41
1,34
0,41
0,62
0,38
1,58
1,95
2,46
0,34
1,88
-0,25
0,38
0,53
0,27
0,67
-1,09
-1,31
1,89
2,12
0,63
1,59
0,35
2,04
0,82
1,89
1,06
3,09
0,25
1,87

Índice de Preços Por Atacado segundo estágios de processamento

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