Salmos - Igreja Metodista Central de Londrina

Transcrição

Salmos - Igreja Metodista Central de Londrina
Salmos
Propósito
Os salmos, como orações e louvores inspirados pelo Espírito, foram escritos para , de
modo geral, expressarem as mais profundas emoções íntimas da alma em relação a
Deus.
(1) Muitos foram escritos como orações a Deus, como expressão de (a) confiança,
amor, adoração, ação de graças, louvor e anelo por maior comunhão com
Deus; (b) desânimo, intensa aflição, medo, ansiedade, humilhação e clamor,
por livramento, cura ou vindicação.
(2) Outros foram escritos como cânticos de louvor, ação de graças e adoração,
exaltando a Deus por seus atributos e pelas grandes coisas que Ele tem feito.
(3) Certos salmos contêm importantes trechos messiânicos.
O livro de salmos ante o NT
Há 186 citações de salmos no NT, o que ultrapassa qualquer outro livro do AT. É claro
que Jesus e os escritores do NT conheciam muito bem os salmos, e que o Espírito
Santo usou muitas passagens do livro nos ensinos de Jesus, bom como em ocasiões
em que ele cumpriu as Escrituras como o Messias predito: por exemplo, o breve
Salmo 110 (com sete versículos) é mais citado no NT do que qualquer outro capítulo
do AT. Ele contém profecias sobre Jesus como o Messias, como o Filho de Deus e
como sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque. Outros salmos
messiânicos referentes a Jesus no NT são: 2;8;16;22;40;41;45;68;69;89;102;109 e
118. Referem-se a (1) Jesus como profeta, sacerdote e rei; (2) sua primeira e sua
segunda vinda; (3) sua qualidade de Filho de Deus e seu caráter; (4) seus sofrimentos
e morte expiatória; e (5) sua ressurreição. Resumindo: os salmos contêm algumas das
profecias mais minuciosas de todo o AT a respeito de Cristo e, a cada passo, vemo-las
fartamente entretecidas na mensagem dos escritores do NT.
Salmo 1
A felicidade dos justos e o castigo dos ímpios.
- 1:1- Bem-aventurado o varão.
O Sl 1 serve como introdução a todo o livro dos salmos. Ele contrasta os dois únicos
tipos de pessoas do ponto de vista de Deus, tendo cada tipo um conjunto distintivo de
princípios de vida: (1) os justos, que são caracterizados pela retidão, pelo amor, pela
obediência à Palavra de Deus e pela separação do mundo (vv. 1,2); e (2) os ímpios
que representam o modo de ser e as idéias do mundo, que não permanecem na
Palavra de Deus, e que por isso não têm parte na assembléia do povo de Deus (vv.
4,5). Deus conhece e abençoa o justo, mas o ímpio não tem parte no Reino de Deus (I
Co 6:9) e perecerá (v.6). A separação entre esses dois grupos de pessoas existirá no
decurso da história da redenção e continuará na eternidade.
- 1:1 – Que não anda segundo o conselho dos ímpios.
O primeiro versículo do livro dos Salmos ressalta a distinção entre os justos e os
ímpios. Os crentes verdadeiros podem ser conhecidos pelas coisas que praticam,
pelos lugares que freqüentam e pelas pessoas com as quais convivem. Ninguém pode
experimentar a benção de Deus sem evitar as coisas danosas ou destrutivas.
-1:2 – Tem o seu prazer na lei do Senhor.
Os santos de Deus não somente evitam o mal, como também edificam a sua vida em
torno das palavras do Senhor. Procuram obedecer à vontade de Deus porque seus
corações realmente têm prazer nos caminhos e mandamentos do Senhor (ver II Ts
2:10, onde os ímpios perecem porque não querem amar a verdade). A motivação dos
atos dos salvos provém dos seus espíritos e emoções redimidos, conquistados pela
verdade de Deus conforme a temos na sua Palavra.
-1: 2- Na sua lei medita de dia e de noite.
Aqueles que procuram viver na benção de Deus meditam na sua lei (e, na sua
Palavra), a fim de moldarem, seus pensamentos, atitudes e ações. Lêem as palavras
das Escrituras, meditam nelas e as comparam com outros trechos bíblicos. Ao
meditarem num texto bíblico, vêm as suas mentes perguntas como estas:
O Espírito de Deus está aplicando este versículo à minha condição no momento?
Há aqui uma promessa para eu buscar?
Este texto revela um pecado específico que devo empenhar-me em evitar?
Deus está dando-me uma ordem para eu obedecer?
Meu espírito está em harmonia com o que o Espírito Santo está dizendo aqui?
Este texto revela uma verdade a respeito de Deus, da salvação, do mundo, ou da
minha obediência pessoal a Deus, a respeito da qual preciso receber a iluminação do
Espírito Santo?
- 1:3 – Ribeiros de águas.
O resultado, para os que fielmente buscam a Deus e à sua Palavra, é ter vida no
Espírito. Uma vez que a água comumente representa o Espírito de Deus (Jo 7:38,39),
os que são instruídos por Deus e guardam a sua Palavra terão em si uma fonte de
vida inesgotável da parte do Espírito. A expressão “tudo quanto fizer prosperará” não
significa que o crente nunca terá problemas nem reveses, mas sim, que o justo
conhecerá a vontade de Deus e a sua benção (ver III Jo 2).
- 1:4-6 – Os ímpios.
O Sl 1 descreve os pecadores impenitentes sob três quadros horríveis: (1) são como a
“moinha” lançada para longe por forças que não conseguem ver (v.4); (2) serão
condenados na presença de Deus no dia do juízo (ver v.5); (3) perecerão eternamente
(v.6).
Amém.
(Bíblia de estudo Pentecostal, traduzida em português por João Ferreira de Almeida).
Mensagem
Mensageiros de Deus
Há um surto de perplexidade espalhado por toda a terra, nestes dias que ocasiona as
pessoas andarem para lá e para cá, sem rumo, como se caminhassem sob um denso
nevoeiro. A visão é obscurecida. Nunca tive tanta necessidade de vigias, arautos,
profetas e mensageiros como tenho nesta hora.
Fica perto de Mim, e não te importes com as atrações que se manifestam para afastarte do Meu caminho. Preciso de tempo a sós contigo, e tu de dares maior atenção às
manifestações do Meu Espírito.
Nunca deixarás de ouvir a Minha voz, se teus ouvidos ficarem desobstruídos pela
obediência e pelo desejo de agradar-Me e servir-Me. (Lc 8:18)
(Livro: Na estrada real da entrega absoluta / Edições EnéasTognini; São Paulo, SP).
Transcrito por: Neyde Palma Doni.
Salmo 2
Características especiais
Nove características principais assinalam o livro de salmos.
(1) É o maior livro da Bíblia, e contém o capítulo mais extenso (119-176) e o
versículo central da Bíblia (118:8).
(2) É o hinário e livro devocional dos hebreus, e a sua profundidade e largueza
espirituais fazem com que este livro seja o mais lido e estimado do AT, pela maioria
dos crentes.
(3) “Aleluia” (traduzido por “louvai ao Senhor” em algumas Bíblias), em termo
hebraico universalmente conhecido pelos cristãos. Ele ocorre vinte e oito vezes na
Bíblia, sendo que vinte e quatro estão mo livro de Salmos. O Saltério chega ao seu
auge no Sl. 150, com uma manifestação de louvor completo, harmoniosos e perfeito
ao Senhor.
(4) Nenhum outro livro da Bíblia expressa tão bem a gama inteira das emoções
e necessidades humanas com relação a Deus e à vida humana. Suas expressões de
louvor e devoção fluem dos picos mais altos, da comunhão com Deus, e seus brados
de desespero ecoam dos vales mais profundos do sofrimento.
(5) Cerca de metade dos salmos consiste de orações de fé em tempos de
tribulação.
(6) É o livro do AT Mais citado no NT.
(7) Contêm muitos dos “capítulos prediletos” da Bíblia.
(8) O salmo 119 é único na Bíblia por: (a) seu tamanho (176 versículos), (b)
seu grandioso amor à Palavra de Deus; e (c) sua estrutura literária que compreende
vinte e duas estrofes de oito versículos cada, sendo que dentro de cada estrofe, cada
versículo inicia com a mesma letra, segundo a ordem das 22 letras do alfabeto
hebraico, formando um acróstico alfabético.
(9) A característica literária principal do livro é um estilo poético chamado
paralelismo, que utiliza mais o ritmo dos pensamentos do que o ritmo da rima ou da
métrica. Esta característica possibilita a tradução da sua mensagem de um idioma
para outro sem muita dificuldade.
A rebelião das nações e a vitória do Messias.
-2:1-12- Por que se amotinam as nações?
Este salmo consiste de quatro cenas distintas.
(1) O salmista começa com uma alusão aos povos e reis da terra em oposição ao
Ungido de Deus (VV 1-3) – um triste quadro da insolente rebeldia da raça
humana contra Deus, sua lei, sua redenção, seu Messias e o ensino da sua
revelação. Os autores do NT, da mesma maneira, mostram o mundo em
oposição a Cristo, ao crente e a fé bíblica (Jo 15:19; Ef 6:12).
(2) Deus responde zombando dos ridículos intentos do mundo para removê-lo do
cenário (vv. 4-6). Tempos virão em que Ele suplantará a rebelião humana e
estabelecerá o seu reino na terra (ver Rm 1:18).
(3) Deus, o Pai, promete que enviará seu Filho amado (VV. 7-9), a suprema
herança das nações (ver At 13:33), para aniquilar todos que se opõem ao seu
governo. Esta promessa se cumprirá quando Cristo voltar a terra no fim dos
tempos e destruir todos os inimigos de Deus (ver Ap. 12:5;19:15). Então todos
os crentes fiéis compartilharão do seu reino sobre as nações (Ap 2:26-27).
(4) Através do salmista, o Espírito Santo exorta a raça humana a ser sábia diante
do Deus Todo-Poderoso e a refugiar-se nEle, antes de chegar aquele terrível
dia do julgamento divino (vv. 10-12).
2.2 – Seu Ungido.
O Sl 2 é um salmo messiânico e um salmo profético sobre a vinda do Messias de
Deus, Jesus Cristo, “Messias” significa “ungido” e refere-se a Jesus, a quem Deus
ungiu para redimir Israel e reger o reino de Deus (MT 1:1).
- 2:7 – Tu és meu Filho; Eu hoje te gerei.
“Te gerei”, traduzindo literalmente, é “dar à luz“. Empregava-se em referência a uma
mulher ao dar à luz uma criança, mas também era usada no sentido legal quando um
rei apresentava seu filho ao povo ao proclamá-lo rei juntamente com o pai (I Rs 1:3234, onde Davi assim fez com Salomão). Aqui, refere-se à proclamação pública de
Jesus como Filho de Deus e à sua unção como profeta, sacerdote e rei (ver MT 3:12).
- 2,8 – Eu te darei as nações por herança.
Nenhum rei terreno teve jamais esta promessa de receber as nações como herança. É
uma promessa que se cumpre somente, no Rei Messiânico, Jesus (ver Zc 9:10).
Amém.
(Bíblia de estudo Pentecostal traduzida em Português por João Ferreira de Almeida).
Para você com amor
Castigando
Nenhum castigo é agradável, porém necessitas dele para o teu crescimento nas
graças do meu Espírito. Segue adiante, confiadamente, a despeito dos contratempos.
Meus olhos estão sobre ti. (Hb 5:8; 12:5,6).
(Extraído do livro: Viagem do outro cristão, Francês J. Roberts – Edições Louvores do
coração. São Paulo, SP).
A graça seja com todos os que amam o nosso Senhor Jesus Cristo em sinceridade.
Amém
Leia a Bíblia
Transcrito por Neyde Palma Doni
Salmo 3
Teologia dos Salmos
Assim como o Saltério foi composto durante todo o período do AT, assim também a
teologia dos salmos é tão abrangente como a teologia do AT. Martinho Lutero
denominou o Livro dos Salmos de “uma pequena Bíblia e o resumo do AT.”
Os leitores cristãos dos Salmos dão atenção especial à relação entre estes cânticos
antigos de Jesus Cristo. Após a sua ressurreição, Jesus falou a seus discípulos que
“importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos
Profetas e nos Salmos (Lc 24:44). O AT., inclusive os Salmos, , aguardava a vinda de
Jesus e os escritores do NT fazem extenso uso dos salmos para expressar o seu
sofrimento (Mt 27:46) e a sua glorificação (Mt 22:41-46). Além disso, Jesus foi
revelado como o objeto de culto dos salmos. Uma vez que Cristo é a Segunda Pessoa
da Trindade, os hinos e os lamentos dos salmos são dirigidos a Ele, assim como ao
Pai e ao Espírito. Jesus é, ao mesmo tempo cantor dos salmos (Hb 2:12) e o seu
principal tema. Podemos cantar-lhe o nosso louvor, confessar-lhe as nossas queixas e
petições e agradecer-lhe pela sua bondade. Nós o exaltamos como nosso Rei,
depositamos nEle a nossa confiança e olhamos para Ele como a encarnação da
sabedoria de Deus.
- Salmo 3- Davi confia em Deus na sua adversidade
Cercado de aflições e clamando ao Senhor em sua angústia, o salmista exprime
profunda confiança em Deus. Este salmo foi composto quando Davi fugia de Absalão
e combatia a revolta. A terminologia militar continuou sendo usado nas lides da guerra.
-3:1-8- Multiplicado os meus adversários.
Este salmo é um lamento diante de Deus. Quase uma terça parte dos salmos,
pertence a esta categoria.
(1) O conteúdo básico de um salmo de lamento consiste de uma fervente
invocação de Deus (v.1), uma descrição da aflição, sofrimento o injustiça que o
crente sofre (vv.1,2), uma afirmação da confiança do crente em Deus (VV. 3-6),
uma súplica de louvor ou ação de graças (v.8).
(2) O grande número de salmos de lamento ou elegíacos, na Bíblia, indica que
Deus quer que os seus o invoquem em tempos de necessidade e aflição (ver
Hb. 4:16).
- 3:2 – Selá.
O significado deste termo é incerto, Pode indicar uma pausa, um interlúdio musical ou
a culminância numa execução musical.
- 3:3 – Tu, Senhor, és um escudo...a minha glória.
O crente que vive segundo a vontade de Deus, mas que se acha sob aflição e
oposição (vv.1,2), pode invocar a Deus na confiança de que Ele agirá em seu favor,
segundo o seu divino propósito.
(1) “Escudo” refere-se à proteção divina (ver Gn. 15:1, onde Deus é o escudo de
Abraão; Dt. 33:29, onde Ele é o escudo de Israel).
(2) Deus é a “glória” do crente, no sentido de que a sua presença, comunhão e ajuda
são o nosso maior bem.
- 3:5 – Eu me deitei e dormi.
O crente que com fervor busca a Deus, e que sempre confia na sua fidelidade, na
confiança de que Ele o ouve (v.4), pode deitar-se em paz e dormir seguro (4:8). Deus
o sustentará e concederá a sua graça, inclusive durante o sono (ver 127:2).
Amém.
(Bíblia de Estudo Pentecostal, João Ferreira de Almeida e Bíblia de estudo de
Genebra – Editora Cultura Cristã; São Paulo, S.P.).
Para você meditar
O arrependimento ativa a minha graça
Dá-me tudo: teu corpo, tua mente e teu espírito. Não deixes nada em separado para ti.
Fala comigo muitas e demoradas vezes. Quanto mais o fizeres, mais eu te ajudarei. A
total confissão trará o perdão total. A genuína humildade abre as portas da
misericórdia divina. O arrependimento sincero ativa a minha graça. (I Jô 1:9, 10).
(Livro: Viagem do outro cristão – Francês Roberts).
A graça de Jesus Cristo esteja com você.
Leia a Bíblia
Transcrito por Neyde Palma Doni
Salmo 4
Sl 4 - Tal como o Sl 3, este salmo foi composto em meio à aflição, onde o salmista
exibiu uma profunda confiança em Deus. Ambos esses salmos meditam sobre a fé
durante a noite (vv.4,8). O homem justo nada tem a temer, porquanto Deus ouve suas
orações e cuida dele. Não que os justos não pequem, mas vivem em relacionamento de
aliança com Deus.
Davi ora a Deus na sua angústia.
4:1-8- Ouve-me.
4:3- O Senhor ouvirá quando eu clamar a ele.
4:4- Irai-vos e não pequeis.
Esses são os sacrifícios preceituados em Lv 1-7, oferecidos com uma atitude reta, sem a
qual todos os sacrifícios e adoração seriam inaceitáveis (Sl 40:6-8).
4:6-O bem. Os céticos zombam, dizendo que nada é bom. O salmista responde às
dúvidas deles com um apelo para que Deus se revelasse.
4:6- A luz do teu rosto.
Essa frase assemelha-se à bênção sacerdotal que se acha em Nm 6:25,26.
4:8-Em paz me deito.
A presença íntima de Deus permitia que o salmista dormisse pacificamente em plena
confiança. Seu coração estava cheio de bênçãos espirituais. Amém
(Bíblia de estudo Pentecostal – João F.de Almeida; e Bíblia de estudo de Genebra.
Você vale muito para Jesus
Vida por vidas
Como você se sente quando não consegue ser o profissional competente que seu chefe
espera, o aluno talentoso que seus pais desejam ou até mesmo a pessoa “perfeita” nos
relacionamentos? Provavelmente se sinta triste, frustrado e decepcionado com a vida
porque não consegue ser ou ter aquilo que a sociedade de hoje valoriza.
Mas há uma grande notícia que você precisa saber: Jesus valoriza você! Não importa o
que os outros pensam, para Jesus, você é “Filho de Deus” (I Jo 3:1). Não importa se o
acusam de algum pecado cometido, Jesus diz: “Nem eu tampouco te condeno; vai e não
pequeis mais” (Jo 8:10,11). Mesmo que não o aceitem como você é, Jesus “de modo
nenhum o lançará fora”. (Jo 6:37).
Porém, a maior expressão de valorização que Jesus demonstrou por você é vista na cruz
do calvário, na “qual se entregou pelos nossos pecados” (Gl 1:4). Ele deu a sua vida
para que eu e você tivéssemos vida; vida por vidas – vida eterna. “Eu vim para que
tenham vida e a tenham em abundância”. (Jo 10:10). E o complemento desta
valorização se dará quando Ele voltar a este mundo e buscar os seus filhos fiéis para
morarem eternamente num lar feliz (Jo 14: 1-3).
Você vale muito mais do que pode imaginar. Entregue-se a Jesus hoje, comprometa-se
com Ele e você descobrirá uma vida mais feliz. (Igreja Adventista do sétimo dia).
Deus te abençoe!
Leia a Bíblia!
Transcrito por Neyde Palma Doni
Salmo 5
Sl 5- Este lamento roga ao Senhor em meio à aflição. Entretanto, o salmista também
expressou confiança na proteção do Senhor. A aflição do salmista foi causada pela
linguagem maligna dos ímpios.
Deus aborrece os ímpios e abençoa os justos.
5:3- Ouvirás a minha voz.
Firmemente resoluto a buscar a Deus de todo o coração. Davi se dedica a três coisas.
(1) Confiante que Deus ouvirá a sua voz, persistira na oração e não viverá sem ela
(vv.1,2).
(2) Orará a Deus “pela manhã”. Se mantivermos nossa vida voltada para Deus, orar
de manhã será uma prática natural. Cada nova manhã nos conclama a uma
renovada dedicação a Deus (55:16,17), à comunhão com Ele e a nos
alimentarmos da sua Palavra (119:9-16).
(3) O salmista vigiará esperançoso, pelas respostas à sua oração, e durante o dia
inteiro procurará evidências de Deus em ação na sua vida.
5.5,6 - Aborreces a todos os que praticam a maldade.
O mal não é algo abstrato. Deus não somente aborrece o pecado, mas também, em certo
sentido, os que praticam o mal. Por outro lado, as Escrituras também revelam Deus
como aquele que ama os pecadores, que lhes estende a mão compassiva e
misericordiosa e os busca para redimi-los do pecado mediante a cruz de Cristo (Jo
3:16).
5:7 - Pela riqueza da tua misericórdia.
O escritor sabia que ele era diferente dos iníquos somente por causa da misericórdia de
Deus. Seus próprios pecados haveriam de destruí-lo se Deus não tivesse compaixão
dele, ao aproximar-se da presença de Deus.
5:7- Entrarei na tua casa.
O salmista protesta a sua inocência afirmando o seu desejo de adorar a Deus. “Tua casa”
e “teu santo templo” são frases que podem referir-se ao local onde o templo seria
construído, ou talvez ao tabernáculo existentes nos próprios tempos do salmista (I Sm
1:9).
5:8- O teu caminho.
A senda segura que Deus abre é, igualmente, a vereda da obediência à sua vontade.
5:9- Crimes...sepulcro aberto.
Note o leitor como a linguagem maligna atrai a morte.
5:10- Caiam por seus próprios planos.
O salmista invocou a Deus para castigar os ímpios, por serem eles culpados. O pecado
por muitas vezes traz suas próprias conseqüências retributivas.
5:10 – Declara-os culpados, ó Deus.
Ver Sl 35:1-38, nota sobre a oração do salmista pela destruição dos inimigos de Deus.
Amém.
(Bíblia de Estudo Pentecostal, João Ferreira de Almeida e Bíblia de estudo de Genebra
– Editora Cultura Cristã; São Paulo, S.P.).
Você é importante para mim.
Pois de um modo maravilhoso eu te fiz. Os meus olhos viram o seu corpo ainda em
formação.
Eu entendo o seu modo de ser, e compreendo as suas ansiedades.
Conheço os seus caminhos, e sei os seus pensamentos. Verdadeiramente eu amo você!
Como pode me encontrar?
“Buscar-me-eis, e me achareis quando me buscardes com todo o vosso coração. E serei
achado de vós, diz o Senhor, e farei mudar a vossa sorte”.
Você precisa de luz?
“Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, pelo contrário, terá a
luz da vida”.
Qual o caminho a seguir?
“Eu sou o caminho; e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”.
Quem sou eu?
Eu sou Jesus Cristo, e por amor a você: vim, enfrentei a cruz, venci a morte e em breve
voltarei.
Hoje te convido: arrependa-se e volte para mim pois sou rico em perdoar.
Reflita urgentemente nisto!
E aceite agora mesmo Jesus Cristo como seu Salvador.
(Editora Elim – Texto Bíblico da Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil).
Deus te Abençoe
Leia a Bíblia
Transcrito por: Neyde Palma Doni
Salmo 6
Sl 6- Este salmo consiste em um lamento individual. Tal como acontece em muitos
lamentos, o salmista expressou sua confiança no Senhor, no fim do salmo. O motivo do
salmo parece ter sido uma enfermidade severa (VV.2-5). Este é um dos sete “salmos
penitenciais”.
Davi recorre à misericórdia de Deus e alcança perdão.
6:1-10- Não me repreendas na tua ira.
Este salmo é um dos sete salmos penitenciais (salmos de tristeza pelo pecado; os outros
são 32;38;51;130;143). O Espírito Santo inspirou esta oração a fim de encorajar todos
que, por longo tempo, estão sob a disciplina de Deus, e que necessitam do perdão e
restauração.
6:2 – Sara-me Senhor.
O salmista, durante um período de aflição física e de castigo divino que reconhece ser
merecido, deixou de sentir a presença de Deus (v.4) e a paz espiritual (v.3). Ele sofreu
por muito tempo e sente grande pesar. Em sua oração, ele não pede que Deus remova
dele toda a repreensão, mas somente que o castigo divino seja combinado com
misericórdia e que não seja tão severo que o leve à morte (Jr 10:23,24).
6:4- Livra a minha alma.
Embora o arrependimento esteja desejoso da cura do seu corpo (V.2), seu interesse maio
é a cura da sua alma e a restauração da presença e do favor de Deus. Anseia por ter
Deus perto dele, e apela à sua misericórdia e amor (vv.2,4). Visto que o amor e a
misericórdia são parte do caráter de Deus, o crente pode suplicar-lhe que responda
segundo o seu divino caráter.
6:6- Estou cansado do meu gemido.
A aflição do salmista e a angústia da sua alma já duravam por algum tempo. A
declaração: ”mas tu, Senhor, até quando?” (v.3), mais os versículos 6 e 7, confirmam
que Deus não lhe restaurou depressa a paz espiritual, a graça e a sua presença divina. Os
versículos 8 e 9 nos ensinam que Deus, no seu devido tempo, ouvirá as nossas súplicas
e atenderá a nossa oração. Não precisamos desesperar, e sim esperar em Deus pela fé
(13:1). No devido tempo, Ele responderá a nossa oração.
6:8- Todos que praticais a iniqüidade.
Essa referência juntamente com a referência aos “adversários”, no versículo anterior,
aparece abruptamente. É impossível que os adversários sejam pessoas, como os
“amigos” de Jó, que culpavam o paciente, atribuindo sua enfermidade ao seu pecado.
Amém
(Bíblia de Estudo Pentecostal, João Ferreira de Almeida e Bíblia de estudo de Genebra
– Editora Cultura Cristã; São Paulo, S.P.).
Mensagem
Espera no Senhor
Teme a voz que te chamar para participares dos passatempos do mundo. Lembra-te que
estás no mundo, mas não és dele. Que essa distinção fique bem clara na tua mente.
Recebas as bênçãos que te dou, mas sê cautelosos em não usá-las superficialmente.
A alegria duradoura é exclusivamente a que estiver ligada ao teu pai celestial.
Aqueles que esperarem obter consolo nos divertimentos mundanos, a decepção amarga
os abaterá. Tudo que o mundo oferece: “concupiscência da carne, olhos e a soberba da
vida, não é do Pai, mas do mundo”e tudo isso gera na alma um vazio e um
desapontamento.
A sede da alma, só se satisfaz com as águas purificadoras que vêm das fontes do céu.
O Senhor é a fortaleza da tua vida. Só Ele é a tua salvação. “Espera, pois no Senhor!
Anima-te!”.
(Sl 27)
(Livro: Viagem do outro cristão – Francês Roberts).
A graça seja convosco.
Leia a Bíblia
Transcrito por Neyde Palma Doni
Salmo 7
Sl.7- Um lamento e salmo de refúgio por uma pessoa falsamente acusada de assassinato
podia encontrar abrigo na casa de Deus e apelar ao tribunal divino, assim também o
salmista entregou seu caso a Deus. Seus protestos de inocência referem-se a acusações
específicas e não são uma reivindicação de impecabilidade (ver Sl11).
Davi confia em Deus e protesta sua inocência.
7:1-17- Salva-me de todos os que me perseguem.
Este salmo serve de modelo para todos que são tratados com injustiça, falsamente
acusados, ou atacados por aqueles que os desprezam. A oração deste salmo pode ser
aplicada ao maior inimigo do crente que, como leão, quer despedaçar a sua alma (v.2), e
Satanás e as suas hostes demoníacas (Ef. 6:11,12). É sempre correto orar para sermos
guardados do maligno (ver MT 6:13).
7:1- Em ti confio.
Quem sinceramente é fiel a Deus pode com toda confiança, nEle refugiar-se e entregar
em suas mãos os problemas da vida. Em tempos conturbados de injustiça, podemos
colocar-nos sob a proteção de Deus e suplicar-lhe, fazendo menção da nossa fidelidade
e justiça (VV. 3-5,8).
7:10- Deus, que salva os retos de coração.
O Espírito ensina que os justos podem crer que Deus os liberta e ajuda em tempos de
aflição. Podem clamar a Deus com base numa consciência limpa e no sincero empenho
de manter a retidão de coração.
(1) O crente pode mencionar sua integridade espiritual a Deus na oração: “julga-me,
Senhor conforme a minha justiça” (v.8). Tal declaração não é hipocrisia, se feita com
coração sincero, purificado pelo amor de Deus mediante a fé (I Jo 3:21).
(2)Que coisa bem-aventurada é orar, com um coração contrito, rogando a ajuda divina!
(Sl 6). Mas, melhor ainda é quando podemos orar a Deus com a consciência limpa e
conscientes de que não cometemos injustiça contra ninguém e que procuramos
sinceramente amar a Deus de todo o coração.
(3) Note o que declara o apóstolo Paulo: “E, por isso, procuro sempre ter uma
consciência sem ofensa, tanto para com Deus com para com os homens” (At 24:16). E
Jesus afirma: “Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós,
pedireis tudo o que quiserdes, e vós será feito” (Jo 15:7).
7:14-15- Concedeu a malícia...abre...uma cova.
Esses termos expressam a convicção de que o pecador colhe aquilo que semeia. O
pecado atrai sua própria retribuição.
Amém
(Bíblia de Estudo Pentecostal, João Ferreira de Almeida e Bíblia de estudo de Genebra
– Editora Cultura Cristã; São Paulo, S.P.).
Abre-me o teu coração
Ó meu filho, Eu te quero para mim. Vê que Eu tenho propósitos para a tua vida além da
presente compreensão. Sim, eu possuo verdades concernentes a Mim mesmo que desejo
dar-te, mais profunda e rica e maravilhosamente mais do que o teu entendimento é
capaz de conceber.
Abre, longa e espontaneamente, o teu coração para mim. Então, Eu o encherei com o
meu Santo Espírito e assim fazendo, os anseios mais profundos de tua alma serão
plenamente satisfeitos.
Amém
(Livro: Vinde, amados meus- Francês Roberts – Edições Louvores do Coração Ltda;
São Paulo, S.P.).
Transcrito por Neyde Palma Doni
Salmo 8
Sl.8- O assunto deste hino é a excelência de Deus em suas obras de criação, um dos
temas principais da literatura de sabedoria. Este salmo pode ser chamado de poema de
sabedoria. Pondera a exaltação, por causa de Deus, da humilde humanidade,
outorgando-lhe domínio sobre a criação (Gn 1:28).
Deus é glorificado nas suas obras e na sua bondade para com o homem.
8:4-6: O filho do homem.
O NT cita estes versículos da Septuaginta (a tradução em grego do AT hebraico) e os
aplica a Jesus (Hb 2:6-8). Somente nELe cumprem-se totalmente todas essas verdades.
É a Ele que se dará, como representante da raça humana, pleno domínio sobre toda a
criação (vv.6-8).
8:4 - Que é o homem
Na vastidão do universo, e tendo por fundo a grandeza do poder de Deus, o homem é
pequenino.
8:5- De glória e de honra.
Este salmo expressa a elevada honra que Deus conferiu à raça humana. Afirma que nós,
como seres humanos, fomos criados por Deus com um propósito glorioso; não somos
meros animais, produto da evolução natural e do acaso (v.5). Tão valiosos somos para
Deus, que somos objeto específico do seu cuidado e graça (v.4). Ele nos honrou ao
escolher-nos para dominar sobre a sua criação (vv.6-8). Porém a convicção da nossa
posição favorecida não é motivo para nos gloriarmos, mas razão para darmos graças e
glória ao Criador (v.9).
(Bíblia de Estudo Pentecostal, João Ferreira de Almeida e Bíblia de estudo de Genebra
– Editora Cultura Cristã; São Paulo, S.P.).
Mensagem
Triunfos nascem fracassos
Sê paciente se a minha mão pesar sobre ti. Só se tem sede de bênçãos quando se sofre.
Triunfos são resultados de lutas. Quando houver derrotas na tua vida, entrega-as a mim,
completamente. Continuarás o teu caminho pela fé.
Nunca desesperes. (II Tm 2:12).
A graça do nosso Senhor Jesus Cristo seja com o vosso espírito.
Amém
Leia a Bíblia
Transcrito por Neyde Palma Doni
Salmo 9
Sl 9 - Este lamento começa como se fosse um poema de ações de graça; mas no V.13, o
salmista volta-se para o Senhor com novas petições, e o salmo conclui nessa nota. É
provável que o Sl 9-10 originalmente fosse um único salmo. Juntos, eles formam um
único acróstico.
Ação de graças por um grande livramento.
9:1,2 – Eu te louvarei, Senhor.
Na essência do relacionamento de cada crente com Deus está o dever de louvá-lo.
9:5 – Destruíste os ímpios:
Davi fala como se os eventos narrados aqui já tivessem acontecido, uma característica
de estilo profético do livro de Salmos. O salmista tem tanta certeza de que os eventos
preditos ocorrerão que fala deles como se já tivessem acontecido (vv. 15,16).
9:8 – Ele mesmo julgará o mundo com justiça.
O salmista agradece e louva ao Senhor porque Ele, um dia, livrará completamente
aqueles que o buscam (vv.8-14) e executará juízo contra seus inimigos (vv.3-8,15-20).
(1) Para que não sofra desânimo e desespero ante o aparente triunfo do mal neste
mundo, o povo de Deus deve cTrer com firmeza e confessar que o Senhor um dia
justificará aqueles que perseveraram, apesar da aflição e de todos os adversários que
queriam destruir sua fé em Deus (vv.7-11).T
(2) Os crentes do NT poderão aplicar esses versículos aos adversários do Senhor e da
sua igreja. Durante toda a época do NT, tem lugar um conflito entre as forças do mal e
do bem. Os crentes fiéis sofrerão a oposição de Satanás, do mundo e dos falsos crentes
dentro da igreja (ver II Tm3:12).
9:19 – O necessitado não será esquecido para sempre.
Os necessitados e aflitos do povo de Deus são objetos do seu cuidado especial (vv.
9,10,12). Eles têm de Deus a promessa de que não os abandonará (v.10), que Ele se
lembrará das suas orações (v.12), e que as suas esperanças serão um dia realidades
(v.18).
(Bíblia de Estudo Pentecostal – João Ferreira de Almeida).
Mensagem
A gratidão liberta
Qualquer expressão de agradecimento a Deus refina a alma. Receber um favor e não
sentir impulso para exprimir apreciação, demonstra a marca de um ingrato. Gratidão é
sinônimo do Meu amor porque é da essência do Santo amor dar e receber. O que possui,
não dá egoisticamente e nem recebe somente para si. É um contínuo fluxo como o da
preamar. Portanto, aquele que recebe uma bênção no Meu Espírito, imediatamente se
volta ao Doador com outra bênção – a da gratidão, e vai aos outros, porque não pode
guardar tão grande tesouro somente para si. Essa enriquecerá tanto o galardoador como
o doador. Aquele que dá ao grato, enriquece; e aquele que recebe neste espírito,
multiplicará todos os seus bens. (Col 3:15).
(Livro: Na estrada da entrega absoluta - Francês Roberts; Edições Enéas Tognini).
Deus te abençoe
Leia a Bíblia
Salmo 10
Propósito
Os salmos, como orações e louvores inspirados pelo Espírito, foram escritos para, de
modo geral, expressarem as mais profundas emoções íntimas da alma em relação a
Deus. (1) Muitos foram escritos como orações a Deus, como expressão de (a) confiança,
amor, adoração, ação de graças, louvor e anelo por maior comunhão com Deus; (b)
desânimo, intensa aflição, medo, ansiedade, humilhação e clamor por livramento, cura
ou vindicação. (2) Outros foram escritos como cânticos de louvor, ação de graças e
adoração, exaltando a Deus por seus atributos e pelas grandes coisas que Ele têm feito.
(3) Certos salmos contêm importantes trechos messiânicos.
- 10:1 – Por que te conservas longes?
A audácia dos perseguidores e o refúgio em Deus.
Esta oração tem a ver com o problema da aparente demora do triunfo da justiça de Deus
(o clamor dos santos martirizados, em Ap. 6:9, 10). Na presente era, a injustiça e o mal
agem sem restrição, e às vezes parece que Deus está muito distante e que não intervirá.
O povo de Deus deve orar para que Ele detenha o mal e o sofrimento. Entrementes,
podemos ter certeza que, embora o dia da justiça ainda não tenha chegado, o Senhor já
ouviu as nossas orações e fortalecerá o nosso coração até o fim (vv. 17, 18).
- 10:2 – Os ímpios, na sua arrogância, perseguem.
O salmista se angustia pela atitude arrogante dos indivíduos ímpios e cruéis (vv 3-11) e
do evidente sucesso deles.
(1) Ora para que Deus abata os ímpios, ajude os desamparados e reine eternamente
como rei para extinguir o pecado e o terror da face da terra (vv. 12-18). (2) Embora o
crente do NT deva sempre estar firmemente empenhado na salvação dos ímpios, deverá
ao mesmo tempo compreender que, aqui, o pecado e a crueldade nunca serão
completamente aniquilados, nem a retidão reinará plenamente até que Cristo venha para
destruir todo o mal (Ap. 19:11 – 20:10). Devemos, portanto, orar para que logo Deus
destrua todo o mal, que Cristo seja coroado Rei para sempre e que na terra cessem o
pecado e a dor (ver Ap. 19 – 22).
- 10:8-10 – Nos lugares ocultos mata o inocente.
Estes versículos podem ser aplicados àqueles que traficam drogas, lidam com bebidas
alcoólicas e praticam aborto, cujo resultado é a destruição física, emocional e espiritual
de muitos. (1) Tais pessoas, com sua avareza (v.3), engodam os pobres, jovens e
incautos. Por meio de testemunhos e anúncios, astutamente destacam as delícias do uso
de seus produtos, enquanto ocultam o terrível sofrimento que resulta do seu negócio (v.
9). (2) Essas pessoas perversas, na sua ousadia, esquecem da sua responsabilidade moral
diante de Deus (vv. 3, 4, 11, 13), e seu fim será desastroso (ver Sl. 73). Nenhum crente
deve exercer atividades que prejudiquem o ser humano; pelo contrário, deve procurar,
com amor, compaixão e solicitude, ajudar a todos no sentido de evitarem tais tentações.
Amém
O sofrimento dos justos
- Jó : 2:7, 8 – “Então, saiu Satanás da presença do Senhor e feriu a Jó de uma chaga
maligna, desde a planta do pé até ao alto da cabeça. E Jó, tomando um pedaço de telha
para raspar com ele as feridas, assentou-se no meio da cinza”.
A fidelidade a Deus não é garantia de que o crente não passará por aflições, dores e
sofrimentos nesta vida (ver At. 28:16). Na realidade, Jesus ensinou que tais coisas
poderão acontecer ao crente (Jo. 16:1-4, 33). A Bíblia contêm numerosos exemplos de
santos que passaram por grandes sofrimentos, por diversas razões, José, Jó, Jeremias,
Davi e Paulo.
Por que os crentes sofrem?
São diversas as razões porque os crentes sofrem.
(1) O crente experimenta sofrimento como uma decorrência da queda de Adão e Eva.
Quando o pecado entrou no mundo, entrou também a dor, a tristeza, o conflito e,
finalmente, a morte sobre o ser humano (Gn. 3:16-19).
A Bíblia afirma o seguinte: “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo,
e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que
todos pecaram” (Rm. 5:12). Realmente, a totalidade da criação geme sob os efeitos do
pecado, e anseia por um novo céu e nova terra (Rm. 8:20-23). É nosso dever sempre
recorrermos à graça, fortaleza e consolo divinos (I Co. 10:13).
(2) Certos crentes sofrem pela mesma razão que os descrentes sofrem, conseqüência de
seus próprios atos. A lei bíblica “Tudo o que o homem semear, isso também ceifará”
(Gl. 6:7) aplica-se a todos de modo geral. Se guiarmos com imprudência o nosso
automóvel, poderemos sofrem graves danos. Se não formos comedidos em nossos
hábitos alimentares, certamente vamos ter graves problemas de saúde. É nosso dever
sempre proceder com sabedoria e de acordo com a Palavra de Deus e evitar tudo o que
nos privaria do cuidado providente de Deus.
(3) O crente também sofre, pelo menos no seu espírito, por habitar num mundo
pecaminoso e corrompido. Por toda parte ao nosso redor estão os efeitos do pecado.
Sentimos aflição e angústia ao vermos o domínio da iniqüidade sobre tantas vidas (ver
Ez. 9:4). É nosso dever orar a Deus para que Ele suplante vitoriosamente o poder do
pecado.
(4) Os crentes enfrentam ataques do diabo. (a) As Escrituras claramente mostram que
Satanás, como “o deus deste século” (II Co. 4:4), controla o presente século mau (ver I
Jo. 5:19). Ele recebe permissão para afligir os crentes de várias maneiras. Jó, um
homem reto e temente a Deus, foi atormentado por Satanás por permissão de Deus (ver
principalmente Jó 1-2).
Jesus afirmou que uma das mulheres por Ele curada, estava presa por Satanás há dezoito
anos (Lc. 13:11, 16). Paulo reconhecia que o seu espinho na carne era “um mensageiro
de Satanás, para me esbofetear” (II Co. 12:7). À medida em que travamos guerra
espiritual contra “os príncipes das trevas deste século” (Ef. 6:12), é inevitável a
ocorrência de adversidades. Por isso, Deus nos proveu de armadura espiritual (Ef. 6:1018) e armas espirituais (II Co. 10:3-6). É nosso dever revestir-nos de toda armadura de
Deus e orar, decididos a permanecer fiéis a Deus, segundo a força que Ele nos dá. (b)
Satanás e seus seguidores se comprazem em perseguir os crentes. Os que amam ao
Senhor Jesus e seguem os seus princípios de verdade e retidão serão perseguidos por
causa da sua fé. Evidentemente, esse sofrimento por causa da justiça pode ser uma
indicação da nossa fiel devoção a Cristo (Mt.5:10). É nosso dever, uma vez que todos
os crentes também são chamados a sofrer perseguição e desprezo por causa da justiça,
continuar firmes, confiando naquele que julga com justiça (Mt. 5:10, 11).
(5) De um ponto de vista essencialmente bíblico, o crente também sofre porque “nós
temos a mente de Cristo” (I Co. 2;16). Ser cristão significa estar em Cristo, estar em
união com Ele; nisso, compartilhamos dos seus sofrimentos (ver I Pe. 2:21). Por
exemplo, assim como Cristo chorou em agonia por causa da cidade ímpia de Jerusalém,
cujos habitantes se recusavam a arrepender-se e a aceitar a salvação (ver Lc. 19:41),
também devemos chorar pela pecaminosidade e condição perdida da raça humana.
Paulo inclui na lista de seus sofrimentos por amor a Cristo (II Co. 11:23-32) a sua
preocupação diária pelas igrejas que fundara: “quem enfraquece, que eu também não
enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu não me abrase?” (II Co. 11:29). Semelhante
angústia mental por causa daqueles que amamos em Cristo deve ser uma parte natural
de nossa vida: “chorai com os que choram” (Rm. 12:15). Realmente, compartilhar dos
sofrimentos de Cristo é uma condição para sermos glorificados com Cristo (Rm. 8:17).
É nosso dever dar graças a Deus, pois, assim como os sofrimentos são nossos, assim
também nosso é o seu consolo (II Co. 1:5).
(6) Deus pode usar o sofrimento como catalisador para o nosso crescimento ou
melhoramento espiritual. (a) Freqüentemente , Ele emprega o sofrimento a fim de
chamar a si o seu povo desgarrado, para arrependimento dos seus pecados e renovação
espiritual. É nosso dever confessar nossos pecados conhecidos e examinar nossa vida
para ver se há alguma coisa que desagrada o Espírito Santo. (b) Deus, às vezes, usa o
sofrimento para testar a nossa fé, para ver se permanecemos fiéis a Ele. A Bíblia diz que
as provações que enfrentamos são “a prova da vossa fé” (Tg. 1:3); elas são um meio de
aperfeiçoamento da nossa fé em Cristo (ver Dt. 8:3). É nosso dever reconhecer que uma
fé autêntica resultará em “louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo” (I Pe.
1:7). (c) Deus emprega o sofrimento, não somente para fortalecer a nossa fé, mas
também para nos ajudar no desenvolvimento do caráter cristão e da retidão. Segundo
vemos nas cartas de Paulo e Tiago, Deus quer que aprendamos a ser pacientes mediante
o sofrimento (Rm. 5:3-5). No sofrimento, aprendemos a depender menos de nós
mesmos e mais de Deus e da sua graça. É nosso dever estar afinados com aquilo que
Deus quer que aprendamos através do sofrimento. (d) Deus também pode permitir que
soframos dor e aflição para que possamos melhor consolar e animar outros que estão a
sofrer (ver II Co. 1:4). É nosso dever usar nossa experiência advinda do sofrimento para
encorajar e fortalecer outros crentes.
(7) Finalmente, Deus pode usar, e usa mesmo, o sofrimento dos justos para propagar o
seu reino e seu plano redentor. Por exemplo: toda injustiça porque José passou nas mãos
dos seus irmãos e dos egípcios fazia parte do plano de Deus “para conservar vossa
sucessão na terra e para guardar-vos em vida por um grande livramento” (Gn. 45:7). O
principal exemplo, aqui, é o sofrimento de Cristo, “o Santo e o Justo” (At. 3:14), que
experimentou perseguição, agonia e morte para que o plano divino da salvação fosse
plenamente cumprido. Isso não exime da iniqüidade aqueles que o crucificaram (At.
2:23), mas indica, sim, como Deus pode usar o sofrimento dos justos pelos pecadores,
para seus próprios propósitos e sua própria glória.
O relacionamento de Deus com o sofrimento do crente.
(1) O primeiro fato a ser lembrado é este: Deus acompanha o nosso sofrer. Satanás é
o deus deste século, mas ele só pode afligir um filho de Deus pela vontade
permissiva de Deus. Deus promete na sua Palavra que Ele não permitirá sermos
tentados além do que podemos suportar (I Co. 10:13).
(2) Temos também de Deus a promessa que Ele converterá em bem todos os
sofrimentos e perseguições daqueles que o amam e obedecem aos seus
mandamentos (Rm. 8:28). José verificou esta verdade na sua própria vida de
sofrimento (Gn. 50:20), e o autor de Hebreus demonstra como Deus usa os
tempos de apertos da nossa vida para nosso próprio crescimento e benefício (ver
Hb. 12:5).
(3) Além disso, Deus promete que ficará conosco na hora da dor; que andará
conosco “pelo vale da sombra da morte” (Sl. 23:4).
Vitória sobre o sofrimento pessoal.
Se você está sob provações e aflições, que deve fazer para triunfar sobre tal situação?
(1) Primeiro: examinar as várias razões porque o ser humano sofre e ver em que
sentido o sofrimento concerne a você. Uma vez identificada a razão específica,
você deve proceder conforme o contido em “É nosso dever”.
(2) Creia que Deus se importa sobremaneira com você, independente da severidade
das suas circunstâncias (Rm. 8:36). O sofrimento nunca deve fazer você concluir
que Deus não lhe ama, nem rejeitá-lo como seu Senhor e Salvador.
(3) Recorra a Deus em oração sincera e busque a sua face. Espere nEle até que
liberte você da sua aflição (Sl. 27:8-14).
(4) Confie que Deus lhe dará a graça para suportar a aflição até chegar o livramento
(I Co. 10:13). Convém lembrar de que sempre “somos mais do que vencedores,
por aquele que nos amou” (Rm. 8:37). A fé cristã não consiste na remoção de
fraquezas e sofrimento, mas na manifestação do poder divino através da
fraqueza humana (II Co. 4:7).
(5) Leia a Palavra de Deus.
(6) Busque revelação e discernimento da parte de Deus referente à sua situação
específica – mediante a oração, as Escrituras, a iluminação do Espírito Santo ou
o conselho de um santo e experiente irmão.
(7) No sofrimento, lembre-se da predição de Cristo, de que você terá aflições na sua
vida como crente (Jo. 16:33). Aguarde com alegria aquele ditoso tempo quando
“Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto,
nem clamor” (Ap. 21:4).
A graça do Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém.
Leia a Bíblia.
Salmo 11
Sl 11- Outro salmo de refúgio. Ameaçados por seus inimigos, o salmista deposita sua
confiança em Deus.
Deus salva os retos e castiga os ímpios.
11:1-7- No Senhor confio:
Este salmo repreende os que aconselham a fuga ou a transigência quando princípios
bíblicos estão em jogo (vv.1-3). O crente fiel refugia-se no Senhor (V.10, e mantém sua
retidão, mesmo quando “os fundamentos se transtornam” (V.3) moral e espiritualmente
tanto na sociedade, como na igreja. O resultado será que o rosto do Senhor “está voltado
para os retos” (V.7).
11:5- Sua alma aborrece...o que ama a violência.
Porque o Senhor “ama a justiça” (V.7), mas aborrece os violentos ou os que divertem
assistindo a violência como forma de passatempo. Por isso o crente deve ser cauteloso
quanto a divertir-se através da mídia, e examinar cenas de violência e derramamento de
sangue (ver Lc 23:25).
11:6- Brasas de fogo e enxofre.
Isso nos faz lembrar do juízo contra Sodoma e Gomorra (Gn 19:24). O mal será
completamente consumido a fogo.
11:6- Será a parte do seu cálice.
Existe um cálice da bênção de Deus (Sl 23:5), tanto quanto um cálice da sua ira. Os
ímpios sorverão a ira divina até às suas escórias (75:8). Jesus Cristo tomou sobre si o
castigo de seu povo, ao sorver o cálice divino de julgamento.
11:7- A face. Deus fará sua presença conhecida ao seu povo, no meio das trevas. Na
ressurreição dos justos, essa esperança será plenamente cumprida.
Amém
(Bíblia de Estudo Pentecostal, João Ferreira de Almeida e Bíblia de estudo de Genebra
– Editora Cultura Cristã; São Paulo, S.P.).
Mensagem
Estás violando a minha vontade
Filho Meu, não estás onde eu queria que estivesses. Como posso ficar satisfeito
contigo? Sabes que “o amor não busca os seus interesses”. E tu vives a procura deles e
para mim isso é tolice. O que desejas pode ser até o bem e o belo, e nada contenham de
prejudicial em si mesmo. Entretanto, estás transgredindo a Minha vontade e mudando
os Meus planos. (Rm 15: 1-3).
(Livro: Viagem do outro cristão- Francês J. Roberts- Edições Louvores do Coração; São
Paulo, S.P.).
Jesus te ama.
Leia a Bíblia.
Transcrito por Neyde Palma Doni
Salmo 12
A falsidade do homem e a veracidade de Deus.
-12:1-8- Salva-nos, Senhor.
Este salmo descreve um período em que a atividade dos pecadores é duramente sentida
por quem vive para Deus e sua justiça. O povo de Deus vem enfrentando isso através
dos tempos, mas nos últimos dias da presente era esse problema ocorrerá em escala
geral (I Tm 4:1). O crente deve saber que, estando ele rodeado pelos males da
sociedade, aflito e oprimido pela imoralidade terá a proteção especial do poder de Deus
(v.5). Deus “os guardará” e “desta geração nos livrará para sempre” (v.7).
-12:1- Desapareceram os fiéis.
A semelhança de Elias, em I Rs 19:14, o salmista sentia-se sozinho em sua devoção ao
Senhor.
-12:2-Falam com falsidade
“Falam mentiras” ou “falam coisas vazias, incluindo falsidades claras, mas também de
forma sincera e irresponsável, que barateia e corrói toda comunicação humana.
-12:3- Corte o Senhor
Ser “cortado” geralmente significava ser excluído da comunidade, mas ocasionalmente
podia indicar a morte.
-12:5- Eu me levantarei.
Ver Sl 3:7.
(Bíblia de Estudo Pentecostal e de Genebra).
Mensagem para você com carinho
Portas fechadas
Nunca lamentes quando tiveres de enfrentar um desapontamento, pois se tomares tempo
suficiente para recordar; muitas experiências do passado virão a tua mente nas quais as
portas fechadas provaram ser uma bênção, uma vez que te deixarem livre para aceitares
uma oportunidade diferente e maior.
Lembra-te sempre que eu controlo tudo que te diz respeito e enquanto eu me disponho a
consertar a tua vida, não somente abro as portas certas, como fecho as erradas. Quando
uma porta errada se fecha, lembra-te que é Minha mão; e quando uma porta certa se
abrir, saiba que fui Eu. Desse modo, não somente Eu te dou alegria, mas detenho a
tristeza. Confia em Mim.
Nunca lamentes aquilo que, a teus olhos, parece estar perdido. Todas as coisas eu as
ajunto no Meu coração e faço retornar para ti somente as que poderão abençoar. Se
confiares em Mim quando as coisas te parecerem erradas, a tua ansiedade diminuirá. Já
não te tenho dito que nada há de prejudicar-te? (Lc 10:19).
(Extraído do Livro: Na estrada real da entrega absoluta – Francês Roberts).
Graça e paz para você
Leia a Bíblia
Transcrito por: Neyde Palma Doni
Salmo 13
Sl-13- Um lamento expressado na perspectiva de um indivíduo. A situação de aflição
não é claramente definida, permitindo múltiplas aplicações. Se a palavra “inimigo” for
tomada literalmente, então a guerra está em pauta. Ou então o salmista podia estar
doente e prestes a morrer. (v.3)
Davi, na sua extrema tristeza, recorre a Deus e confia nEle.
-13:1- Até quando te esquecerás de mim, Senhor?
O salmista enfrenta depressão e desânimo; está numa aflição terrível, e tem a impressão
de que Deus se afastou dele (v.2), e que não se importa em socorrê-lo. Note,
especialmente, duas lições importantes: (1) As orações dos justos podem não ser
atendidas imediatamente, e pode parecer que Deus não está dando importância a elas. A
impressão de abandono por Deus pode ocorrer no crente, durante enfermidades,
problemas financeiros, ou casos outros severos, envolvendo família, emprego ou igreja.
Em tais ocasiões devemos orar para que o Espírito Santo nos dê a certeza de que ainda
nos regozijaremos na salvação divina (vv.5,6). (2) Se estamos buscando de coração a
ajuda de Deus mediante a fé real em Jesus Cristo, a demora de Deus não significa que
Ele nos abandonou. Pelo contrário, Ele pode ter outro propósito em nossa vida e não
estamos percebendo ( II Co 12:7).
-13:5- Na tua salvação, meu coração se alegrará.
A atitude certa ante a aparente demora de Deus é confiar no seu infinito amor e lembrarnos que Ele já nos livrou e abençoou anteriormente. O amor compassivo do Senhor se
manifestará quando e como Ele quiser (ver Rm 8:28).
-13:5- Regozije-se. Contrastar com o V.4. O inimigo regozijar-se-ia na queda (morte)
do salmista, mas Deus, em sua salvação.
Amém
(Bíblia de estudo Pentecostal e Bíblia de estudo de Genebra).
Liberdade e vida
Vidas transformadas
Só Jesus Cristo tem o poder de transformar uma vida inútil, triste ou infeliz em uma
vida que leve a pessoa a fazer o bem. Sobre isso, o apóstolo Pedro escreveu o seguinte:
“De agora em diante vivam o resto das suas vidas aqui na terra de acordo com a vontade
de Deus e não pelas paixões humanas. No passado vocês já gastaram bastante tempo
fazendo o que os pagãos gostam de fazer. Naquele tempo vocês viviam na imoralidade,
nos desejos carnais, nas bebedeiras, nas orgias, na embriaguez e na horrível adoração de
ídolos. E agora os pagãos ficam admirados quando vocês não se reúnem com eles nessa
vida louca e imoral e por isso os insultam. Porém eles vão ter de prestar contas a Deus,
que está pronto para julgar os vivos e os mortos”. (I Pe 4:2-5)
(Sociedade Bíblica do Brasil).
Deus te abençoe
Transcrito por: Neyde Palma Doni
Salmo 14
Sl 14- Este salmo revela uma atitude de tranqüila meditação, ao mesmo tempo que
enfoca a maldade humana. Ver Sl 53, que tem um começo semelhante.
A corrupção do homem. Sua redenção provém de Deus.
-14:1-7- Os néscios.
O “néscio” ou insensato é aquele que vive como se Deus não existisse. O néscio
expressa de duas maneiras a sua rebelião contra Deus.
(1) Rejeita a revelação de Deus porque não crê no que a Bíblia diz a respeito dEle.
Despreza os princípios morais da Palavra de Deus e depende do seu próprio intelecto
para estabelecer a diferença entre o certo e o errado ( VV.1-3 ); (2) Não busca a Deus
nem o invoca em oração, por sua presença e ajuda; (3) Este salmo descreve a
degeneração dos ímpios e ensina que a raça humana está pela sua própria natureza,
alienada de Deus (Ef.2:2,3). Paulo cita os três primeiros versículos deste salmo para
reforçar a verdade que “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3:23).
-14:2- Quem busque a Deus.
O homem caído em seus pecados não busca ativamente a Deus.
-14:4- Como quem come pão.
Os ímpios com freqüência exploram as pessoas, e isso sem nenhum senso de culpa. Para
eles trata-se de algo natural como comer pão.
-14:6- Seu refúgio.
Deus pode predominar sobre os planos iníquos dos malfeitores para o bem dos aflitos.
Esse princípio foi salientado por José (Gn 50:20) e foi aplicado à crucificação, em At
2:22-24).
-14:-7 Sião
O lugar de onde Deus mais revelava pessoal e diretamente a sua presença.
Amém
(Bíblia de estudo Pentecostal e de Genebra).
A santa lei de Deus
A Lei de Deus foi cravada na cruz!
A Lei é desgraçada e maldição!
Ah, precioso irmão, como estão equivocados os que afirmam isso! Imagina a terra sem
Lei? Seria uma anarquia generalizada. O caos total. Voltaríamos a época em que o mais
forte dominava.
“A lei obedecida protege. A lei transgredida condena”. Portanto, Lei é essencial. Sem
justiça não há democracia. Sem Lei não há justiça. Oh, que jamais seja a Lei abolida da
terra para que os povos vivam em paz e harmonia. Imagine um cruzamento sem o sinal
de trânsito! Confesse: Não seria uma loucura? Claro que sim!
Se os países, estados, municípios e reinos têm Lei, seria demais que Deus tivesse uma
Lei para reger o seu povo? É impossível viver sem Lei. E o povo que ostenta o Nome de
Deus também é governado por uma lei “santa, justa e boa”(Rm 7: 12,16). Essa lei é a
única parte não inspirada da Escritura, porque Deus mesmo a escreveu (Ex 31:18).
(Igreja Adventista do Sétimo Dia)
Jesus te ama
Leia a Bíblia
Transcrito por: Neyde Palma Doni
Salmo 15
Sl 15- Este salmo lembra o Sl1, enfocando sua atenção sobre os requisitos para alguém
aproximar-se da presença de Deus, no santuário. É semelhante ao Sl.24:3-6. As duas
passagens (também 33:14-16) têm sido chamadas de “liturgias de entrada”, visto que
respondem à pergunta: “Quem pode entrar no santo lugar de Deus?
O verdadeiro cidadão dos céus
-15:1-Senhor, quem habitará no teu tabernáculo?
Este salmo responde à pergunta: “Que tipo de pessoa desfruta da íntima presença de
Deus e tem comunhão com Ele?” Esta pergunta subentende que o crente pode dar
motivo para que Deus retire a sua presença da vida dele, pela prática da iniqüidade, do
engano, da calúnia ou de egoísmo. Por isso, devemos examinar diariamente os nosso
atos, confessar nossos pecados, abandoná-los e esforçarmos constantemente em Cristo
para nos apresentar aprovados diante de Deus (II Tm 2:15) e reconhecer que perder a
comunhão com Deus é perder tudo ( ver I Jo 1:6,7).
-15:2-5- Os dez requisitos para a entrada ali são éticos e não formais ou litúrgicos.
-15:4- Com dano próprio
Ou “e não se retrata”. A lição é a mesma: quando faz uma promessa, a pessoa justa
cumpre a sua palavra.
-15:5- Não empresta o seu dinheiro co usura.
Dt.23:19-20. De um estrangeiro se podia cobrar juros, mas não de um compatriota
israelita. A intenção dos empréstimos era aliviar a necessidade extrema, e tais juros
eram uma forma de exploração.
Amém
(Bíblia de Estudo Pentecostal e de estudo de Genebra).
Por que Deus precisa de uma Lei?
(1) Para legalizar seu reino, estabelecendo democraticamente direitos e obrigações.
(2) Para aferir o comportamento de seu povo no relacionamento que deseja entreter
conosco.
(3) Para proteger-nos contra o pecado.
Qual a função específica da lei?
É um padrão ético, moral e espiritual. A lei é como um espelho. Ela mostra onde está
sujo em nós. Ouça:
“Porque pela lei vem o conhecimento do pecado... Porque onde não há lei, também não
há transgressão... O pecado não é imputado não havendo lei”. (Rm 3:20; 4:15; 5:13).
Entendeu, este é o parâmetro da amizade Divina!
(Igreja Adventista do Sétimo Dia).
Que a a graça e a paz de Jesus Cristo esteja com você.
Leia a Bíblia
Transcrito por: Neyde Palma Doni
Salmo 16
A confiança e felicidade do crente e a certeza da vida eterna.
-16:2- Não tenho outro bem além de ti.
Além de Deus, o salmista não vê nenhum significado na vida, e nenhuma felicidade
pessoal. Nada vai bem na vida dele, caso faltem a presença e a bênção do Senhor. Paulo
expressou a mesma verdade quando disse: “Porque para mim o viver é Cristo” (Fp
1:21).
-16:5- O Senhor é a porção da minha herança.
“A herança” e o “cálice” são o próprio Senhor (73:26). Um aspecto importante da nossa
herança espiritual como crente no N.T. é o seguinte: “Se alguém me ama, guardará a
minha palavra, e meu Pai, o amará, e viremos para ele e faremos nEle morada” ( Jo
14:23). A comunhão com Deus é a fonte certa de bênçãos e felicidade.
-16:8- Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim.
O crente deve buscar e valorizar, mais do que qualquer outra coisa, a comunhão
profunda com Deus. A presença contínua do Senhor à nossa destra nos proporciona sua
orientação (vv.7,11), proteção (v.8), alegria (v.9), ressurreição (v.10) e bênçãos eternas
(v.11).
-16:10- Não deixarás a minha alma no inferno.
Um relacionamento pessoal com Deus dará aos crentes a confiança numa vida futura
com Deus e a certeza de que Ele não os abandonará quando morrerem (73:26). Os
apóstolos Pedro e Paulo aplicaram este versículo a Cristo e à sua ressurreição (At 2:2531). Sheol (o termo contido neste versículo) acha-se sessenta e cinco vezes no AT,
sendo traduzido variavelmente por “sepultura”, “inferno” e “cova”, segundo o contexto
e a respectiva versão. Quando o NT cita passagens alusivas ao Sheol, geralmente
emprega a palavra grega Hades como correspondente.
( Bíblia de Estudo Pentecostal)
Mensagem
Responsabilidades e privilégios
Responsabilidades sempre aumentam ã proporção que aumentam os privilégios. Aquele
que tiver obtido grandes riquezas espirituais, Eu requererei muito mais do seu
ministério. Que a vida terrena do Senhor Jesus seja um exemplo para a tua vida. Dia e
noite Ele operava, orando de noite e trabalhando de dia. Assim deves fazer. A presente
hora é mais crítica porque se aproxima o tempo do julgamento final para toda a
humanidade. A escuridão é profunda e a luz das Minhas testemunhas está mais carente
de espalhar-se do que nunca.
Sê fiel, e assim livrarás a muitos e preservarás a tua própria alma. (Mt 25:28-30).
(Livro: Viagem do outro cristão – Francês Roberts)
Que Deus te abençoe e te guarde!
Leia a Bíblia
Transcrito por Neyde Palma Doni
Salmo 17
Sl17- Um salmo de refúgio, cujo título é “Oração”. O livro dos Salmos é um livro de
orações, bem como uma coletânea de hinos.
Davi pede a Deus que o proteja contra os seus inimigos e confia na sua inocência e na
justiça de Deus.
17:1- Ouve-me, Senhor.
O clamor do salmista para que Deus ouça a sua oração baseia-se não somente na
misericórdia e graça de Deus, mas também na sua contínua felicidade, nos caminhos do
Senhor (vv.1-5). Deus sondou seu coração e viu que no seu esforço para agradá-lo não
havia fingimento (I Jo 3:18-21). O fato de Davi orar a Deus, com base na sua própria
fidelidade pessoal expressa a verdade fundamental que Deus promete ouvir as orações
dos que o amam e o honram (ver Jo 15:7). A primeira condição indispensável da
autêntica oração é uma consciência limpa e uma vida “pura” ( ver I Jo 3:22).
17:3- Sonda-me o coração.
Aqui, o “coração” é o centro oculto do ser de uma pessoa, mas Deus pode decifrar o
coração.
17:4- Pela palavra dos teus lábios.
A vontade de Deus, exibida pela sua própria lei.
17:5- Tuas veredas.
Essas veredas, definidas na Palavra de Deus, devem ser contrastadas com os “caminhos
do violento” (V.4).
17:7- Maravilhas da tua bondade.
A palavra hebraica por detrás de “bondade” denota o amor de Deus para com aqueles
que têm aliança com Ele.
17:8- À menina do olho.
O salmista emprega duas figuras de linguagem que relembra o amor de Deus por seus
fiéis , e seu cuidado por eles.
(1)
“A menina, o olho” é a pupila, sendo aqui uma metáfora, em hebraico,
expressando algo muito valioso e querido.
(2)
“A sombra das tuas asas” é uma metáfora oriunda da cena de uma galinha
protegendo seus filhotes sob as asas; significa, pois, amorável proteção (36:7). Cristo
empregou esta metáfora para expressar seu amor por Israel (Mt 23:37). Todo crente
deve orar para que Deus lhe estenda a sua mão protetora, em tempos de perigo,
exatamente como alguém que instintivamente reage para proteger a sua pupila em
qualquer caso de perigo (Dt 32:10), e para que o Pai celestial sempre lhe abrigue e
proteja como a galinha cobre seus filhotes ( 91:4).
17:11- Cercando os nossos passos.
O inimigo havia tomado a iniciativa de destruir o salmista.
17:14- Cujo ventre tu enches.
Este versículo exprime a verdade geral de que os justos não padecerão necessidade.
Amém
(Bíblia de Estudo Pentecostal e de Genebra)
“Aquilo que você pensa ser uma prova espinhosa da ausência de Deus em sua vida, é
justamente a sua terna providência para trazê-lo para si, a fim de que a sua alegria seja
perfeita”.
Olhe para o céu e louve-O! Ele a ama, e Ele habita no louvor do seu povo” !
(Extraído do livro: O poder do louvor- Merlin Carothes; Editora Betânia, S.P.)
Deus te abençoe
Leia a Bíblia
Transcrito por: Neyde Palma Doni
Salmo 18
Cântico de louvor a Deus pelas suas muitas bênçãos.
-18:1-5- Eu te amarei do coração, ó Senhor.
Este salmo também se acha em II Sm 22, com pequenas diferenças. É provável que
Davi o tenha escrito no começo do seu reinado (II Sm 8:14), antes de cometer seu
pecado terrível pelo qual sofreu muito como castigo divino pelo resto da vida ( ver II
Sm 12:1-14) . O salmo pode também, profeticamente referir-se a Jesus, pois Paulo cita o
versículo 49 como uma profecia, indicando o tempo em que, mediante o Messias, todas
as nações louvarão o nome de Deus (V.49).
-18:2- O Senhor é o meu rochedo...lugar forte... fortaleza.
As metáforas deste versículo podem ser aplicadas às lutas contínuas do crente, contra as
forças físicas e espirituais do presente. Seis símbolos descrevem o cuidado de Deus por
nós: (1) “meu rochedo” – segurança e proteção, pela força imutável de Deus (31:2,3);
(2) “ meu lugar forte” – um lugar de refúgio e segurança onde o inimigo não pode
penetrar; (3) “meu libertador” – um protetor vivente; (4) “ meu escudo”- Deus se
interpõe entre nós e o mal (Gn 15:1); (5) “ a força da minha salvação” – força e o poder
vitoriosos para nos “livrar e salvar”; (6) meu alto refúgio” – um lugar seguro para nos
elevar acima dos perigos desta vida.
-18:4- Laços de morte.
Os tentáculos da morte elevam-se do sheol, do inferno, para arrastar para baixo o
salmista.
-15:4- Torrentes da impiedade.
Os poderes do mal e da morte são freqüentemente comparados a um dilúvio avassalador
(Is 28:15,17,18).
-18:6-Do seu templo.
Lugar da presença especial de Deus. Por ocasião da dedicação do templo, Salomão deu
a entender que aquela era a solução apropriada para as tribulações (I Rs 8).
-18:7- A terra se abalou.
Quando Deus se revela como um guerreiro, a natureza se convulsiona (Is. 24:4-13).
-18:7- Montes
Os montes simbolizam tudo quanto é firma e estabelecido no mundo, mas estremecem
perante o poder de deus.
-18:8- Narinas...boca.
As narinas e a boca são figuras de linguagem comuns para a ira. Fumaça e fogo, com
freqüência, acompanham uma teofania (uma auto-revelação pessoal de Deus – Gn
15:17).
-18:9- Sob os pés densa escuridão
Deus é retratado como quem viera à batalha com as nuvens de tempestade. Esse retrato
é freqüente na Bíblia (Sl.68:4). No AT, Cristo é retratado como quem voltará à terra
entre nuvens (Mc 13:26; Ap. 1:7).
-18:10- Um querubim
Os seres angelicais são mencionados pela primeira vez em Gn.3:24. O papel deles, em
Gn 3, e sua representação simbólica em lugares-chaves no tabernáculo (ex.26:1,31)
indicam que eles são guardiães da santidade de Deus (Êx.1:10).
-18:13- A voz. O trovão (Sl 29:3-9).
-18:14- Suas setas. Os relâmpagos.
-18:15- Se viu... se descobriram.
Quando Deus aparece como defensor de seu povo, as águas, que representam o caos e o
mal, retrocedem.
-18:15- Tua repreensão.
Deus controla as águas caóticas do mar (Sl 106:9). Jesus mostrou ser a segunda pessoa
da trindade ao silenciar as águas caóticas com sua repreensão (Lc.8:22-25).
18:16- Muitas águas.
Símbolos da tribulação e aflição (Sl 69:2).
-18:19- Um lugar espaçoso.
Isso pode ser uma alusão ao êxodo e à conquista da terra de Canaã. Deus livrou Israel de
muitas águas (o mar Vermelho) e trouxe os israelitas a um lugar espaçoso (a Terra
Prometida). O lugar espaçoso contrasta com o lugar estreito, de onde seria difícil ou
mesmo impossível escapar de um inimigo.
-18:21- Os caminhos do senhor.
A lei da aliança com Deus.
-18:25- Benigno te mostras... também íntegro.
O termo traduzido aqui por “benigno” refere-se à bondade especial de Deus para com
aqueles que estão na aliança.
-18:27- Tu salvas o povo humilde.
Um ensino constante do AT e dos Salmos, mais notavelmente Sl 113: 7-9.
-18:29- Desbarato exércitos.
Um Vislumbre daquilo que serviu de inspiração original do versículo. Parece que o
salmista estava guerreando.
-18:30- A Palavra do Senhor.
Sua revelação ao seu povo. Visto ser este um salmo de Davi, em um pano de fundo
guerreiro, talvez a referência mais específica seja a II, Sl 7, a aliança com Davi, onde
Deus prometeu ser o Pai e o “Deus de Davi”.
-18:34- Um arco de bronze.
Os arcos antigos eram feitos primariamente de madeira, às vezes reforçados com metal.
O arco de bronze tem por finalidade sugerir a força do salmista, dada por Deus.
-18:56- Os meus pés não vacilaram.
As veredas são estreitas e rochosas em Israel levando um soldado a escorregar e se ferir.
Isso ilustra a confiança de Davi, divinamente sustentada e inabalável.
-18:38-40- Sob meus pés... puseste em fuga os meus inimigos.
Tábuas e memórias em pedra do antigo Oriente Próximo mostram inimigos, debaixo
dos pés dos conquistadores, e prostrados diante dos seus captores.
-18:41- Gritaram...clamaram ao Senhor.
Essas palavras indicam que o salmista estava combatendo contra compatriotas israelitas.
-18:43-Me livraste.
A marca pessoal de Davi é forte aqui. Deus lhe concedeu vitórias sobre nações
circunvizinhas que foram postas debaixo de seu governo (II Sm 8:1-14).
-18:49- Entre os gentios.
Versículo citado por Paulo, em Rm 15:9, como cumprido em cristo, que chamou os
gentios para compartilharem de seus louvores a Deus Pai.
-18:50- Seu ungido.
Por ocasião de sua coroação, o rei era ungido com óleo, pelo sacerdote. Jesus Cristo, o
Senhor e descendente de Davi, cumpriu este salmo.
Amém
Desejo que você seja repleto da graça de Deus.
Leia a Bíblia
(Bíblia e estudo Pentecostal e de Genmebra).
Transcrito por: Neyde Palma Doni.
Salmo 19
A excelência da criação e suas leis, assim como da palavra de Deus.
19:1- Os céus manifestam a glória de Deus.
O conceito judaico-cristão é que o mundo físico manifesta a glória e o poder criador de
Deus (148:3-5). O conceito de muitos incrédulos, ao contrário, é que a criação é em si
mesma uma entidade divina (ver Dt.4:19), cuja força controla o destino humano (ver
Is.47:13); outros crêem que tudo se fez por acaso. O verdadeiro crente rejeita tais idéias,
aceita a revelação bíblica a respeito do universo, e por isso é movido a louvar o Criador
(ver 89:5-8).
-19:7-11- A lei do Senhor é perfeita.
Estes versículos falam da natureza, dos benefícios e valores da Palavra de Deus. Os
cinco aspectos abordados são:
(1) “A lei” – um termo geral para a vontade revelada de Deus, e que direciona a pessoa
num correto relacionamento com Ele (v.7).
(2) “O testemunho”- a verdadeira Palavra de Deus que dá testemunho do seu caráter e
vontade (I Jo 5:9); Palavra cujo estudo nos torna sábios (v.7).
(3) “Os preceitos” – regras específicas a respeito da vida em retidão, que são uma
alegria para os justos (v.8).
(4) “O mandamento” – a fonte verdadeira de luz para orientar os fiéis que buscam os
seus caminhos (v.8); o modo certo de corresponder aos mandamentos de Deus é pelo
“temor do Senhor” que nos liberta de uma vida de pecado (v.9)
(5) “Os juízos” – leis reguladoras da vida social, que levam à justiça e à retidão (v.9).
-19:12-Expurga-me tu dos (erros) que me são ocultos.
Os crentes sinceros procuram amar e servir a Deus de todo o coração (Dt.6:5). Por ainda
serem imperfeitos nesta vida, podem estar em desobediência à vontade de Deus sem
saberem disso, e daí precisarem buscar o perdão de Deus por seus erros e pecados
ocultos (ver Lv.5:2-4). Por outro lado, os pecados intencionais ou deliberados são
“grande transgressão” (v.13), que abrange o desprezo a Deus e à Sua Palavra e a perda
de um lugar no seu reino (ver Nm.15:30,31).
-19:14- Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração
perante a tua face.
A maneira justa de reconhecermos a obra da salvação efetuada em nossa vida é orarmos
sempre, para que Deus mantenha nosso coração, nossas palavras e nossa vida livres de
pecado e agradáveis a Ele. Tanto a meditação do nosso coração quanto a reflexão da
nossa mente devem ser aceitáveis diante de Deus.
Amém.
(Bíblia de Estudo Pentecostal – João Ferreira de Almeida)
O louvor
O louvor liberta o poder de Deus para nossa vida e para as circunstâncias que nos
rodeiam, porque o louvor é fé em ação. Quando confiamos inteiramente em Deus, Ele
está livre para operar, e sempre vem em triunfo. Pode ser uma vitória que mude
circunstâncias. A morte pode ser afastada, ou pode perder o seu aquilhão.
O louvor é uma aceitação permanente daquilo que Deus trouxe para nossa vida.
Passamos a ter essa atitude de louvor por nossa própria vontade, por uma decisão de
louvar a Deus independentemente do que possamos sentir.
“Em me vindo o temor, hei de confiar em ti “escreveu Davi. “Em Deus (com o seu
auxílio) louvarei a sua Palavra: em Deus pus a minha confiança e não temerei”(Sl
56:3,4).
“Firme está o meu coração, ó Deus, o meu coração está firme. Cantarei e entoarei
louvores”. (Sl 57:7).
(Livro: O poder do louvor- Merlin Carothers; Editora Betânia – Venda Nova, M.G.).
A graça seja com todos vós.
Leia a Bíblia
Transcrito por Neyde Palma Doni
Salmo 20
Oração pelo rei da guerra
-20:1- O Senhor te ouça no dia da angústia.
Os salmos 20 e 21 são paralelos. São orações a Deus em torno da luta de seus fiéis
contra seus inimigos. O Salmo 20 é uma oração antes da batalha; o Salmo 21 é um ato
de louvor depois da batalha. Para o crente em Cristo, o Salmo 20 pode ser aplicado à
sua luta espiritual. No presente, batalhamos contra as forças invisíveis, porém
claramente reais, do mal, e ansiamos pela vitória sobre Satanás e os poderes
demoníacos, e por ficarmos livres da presença deles (ver Ef.6:12).
-20:5- Celebraremos com júbilo a tua vitória.
Os salmos contêm hinos de louvor entoados a Deus depois das vitórias. Dois exemplos
disso são os Sl 24 e 98.
-20:6- Israel ganharia a vitória por causa da presença do Senhor. A confiança de Israel
estava arraigada na promessa de Deus de que protegeria o seu povo na guerra quando
fosse obediente a seus mandamentos. (Dt 7:20).
-20:6- Ungido.
O rei davídico prenuncia o Filho de Deus que reina para sempre, Jesus Cristo, o
Messias.
-20:7- Em nome do Senhor.
A libertação do crente do pecado e de Satanás, tal como o livramento de Israel de
inimigos está baseada na dignidade de Deus, na qual podemos confiar.
Amém
(Bíblia de Estudo Pentecostal e de Genebra).
Experiências críticas
Não te deixarei sozinho, no meio das aflições. Não poderás escapar dessas
contingências se desejares crescer e amadurecer, mas não deves temê-las porque Minha
graça e minha serenidade serão fortes como âncoras que te segurarão e jamais serás
confundido.
I Pe 5:10
(Livro: Viagem do outro cristão – Francês Roberts).
O Deus de toda graça te abençoe e te guarde.
Amém
Leia a Bíblia
Transcrito por Neyde Palma Doni
Salmo 21
Ações de graças pela vitória .
-21:2- Satisfizeste-lhe o desejo do coração.
Uma linguagem semelhante é usada em 20:4, embora seja incerto se foi a mesma
ocasião que inspirou ambos os salmos. A primeira porção deste Sl.21 soa como a oração
feita no Sl.20.
-21:3- Poes-lhe na cabeça uma coroa de ouro.
Embora alguns estudiosos pensem que este versículo diz respeito a uma coroação,
provavelmente o mesmo se refira à transição de um líder de guerra (que não usa sua
coroa) para um rei assentado em seu trono.
-21:4- Ele te pediu vida... para todo o sempre.
O rei orou para que sua vida lhe fosse poupada durante a batalha – e recebeu a vida
eterna, tal como sucede hoje com os crentes.
Amém
Deus te abençoe.
Salmo 24
Sl.24- Só Jesus se qualifica para ascender aos céus (VV.3-4), e Ele é o Senhor vitorioso
diante de quem se abrem os portais da glória (VV.7-10).
O domínio universal de Deus. Quem é digno de entrar nos seu santuário. Deus é o rei da
glória.
-24:1- Ao senhor pertence a terra.
Deus criou e sustenta a terra inteira; ela lhe pertence. Paulo citou este versículo a fim de
estabelecer o princípio de que não existe alimento, embora oferecido aos ídolos pagãos,
ou seja, errado pagãos crentes comerem (I Co 10:25,26).
-24:2- Fundou-a ele sobre os mares.
Esta passagem reflete a história da criação em Gn.1. Entretanto, o mar é também uma
figura poética para indicar o mal.
Por todos os Salmos e os profetas, Deus é retratado como alcançando uma vitória sobre
os mares (Sl 29:10,11).
-24:4- Limpo de mãos e puro de coração.
Davi ressalta que aqueles que pretendem adorar a Deus, servi-lo e receber sua benção
devem procurar ter um coração puro e uma vida reta. Mãos limpas são mãos isentas de
atos pecaminosos externos (ver Is. 1:15). “Puro de coração” é uma referência à
santidade interior, motivos e objetivos puros. Somente os limpos de coração verão a
Deus (MT. 5:8).
- 24:5 - Este receberá a bênção.
Os que receberão a “benção do Senhor” são os que o “buscam” (v.6) com mãos limpas e
coração puro (v.4). Devemos pensar nisso todas as vezes que oramos a Deus, que o
adoramos na sua casa, ou buscamos a sua benção na Ceia do Senhor (I Co 11:23-27).
- 24:7- O Rei da Glória.
Estes versículos são messiânicos, pois o Rei da Glória é o Senhor Jesus (Jo. 1:14). A
geração daqueles que buscam a Deus (os crente fiéis) deve orar para que venha “o Rei
da Glória”. Esta oração para a vinda do reino de Deus prenuncia o reino eterno de Cristo
e a destruição final do mal (ver Zc. 9:9).
Amém.
(Bíblia de Estudo Pentecostal e de Genebra).
“Agradeço a Deus pelas minhas limitações físicas, pois foi através delas que achei a
mim mesma, meu trabalho e meu Deus”.
Helena Keller
A graça seja com todos vós
Leia a Bíblia
Transcrito por Neyde Palma Doni
Salmo 25
Davi roga a Deus que o livre dos seus inimigos e lhe perdoe os seus pecados.
- 25:4 – Faze-me saber os teus caminhos.
Assim como Moisés (Ex. 33:13), o salmista ansiava intensamente por conhecer os
caminhos de Deus. É possível o crente conhecer algo das obras de Deus (salvação,
milagres; Sl. 103:7), mas nunca realmente conhecer a Deus ou entender os seus
caminhos (e, os princípios da sabedoria por meio dos quais Ele opera em nós e nos
guia).
Os princípios básicos para conhecermos os caminhos de Deus, segundo este salmo, são
os seguintes:
(1) Devemos ter um desejo sincero de conhecer os retos caminhos de Deus e à
verdade da sua Palavra (v.4);
(2) Precisamos estar dispostos a esperar em Deus “todo o dia” (v.5);
(3) Devemos com humildade obedecer a Deus (v.9), ter sempre um caráter segundo
a vontade de Deus (v.10) e temer ao Senhor (vv.12-14);
(4) Visto que o pecado é um obstáculo para se conhecer a Deus e seus caminhos,
precisamos abandonar o pecado e sermos purificados e perdoados (vv.4-8). “Se
eu atender à iniqüidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá (66:18); I Jo.
2:1-6);
(5) Contratempos na vida não são primeiramente um sinal de desagrado a Deus
(34:19). Conhecer a Deus e seus caminhos pode resultar em sofrimentos e
perdas, que do contrário não teríamos tido (At. 14:22; 20:22,23). O exemplo
ímpar dessa verdade é o próprio Jesus, que obedeceu perfeitamente à vontade de
Deus, no entanto sofreu tristeza, traição e a cruz. O crente, que permanece na
vontade de Deus, deve contar com isso (Mt. 10:24).
- 25:12 – Ele o ensinará.
O tema principal deste salmo é a maneira como Deus dirige o crente fiel na sua
sabedoria. Note aqui as seguintes verdades:
(1) Deus tem um plano para cada crente. Ele teve um plano para Adão (Gn. 1:28;
2:18-25), Abraão (Gn. 12:1-3), José (Gn. 45:4-9) e seu povo, Israel (50:24; Ex. 6:6-8).
Teve um plano para Jesus (Lc. 18:31) e para Paulo (At. 21:10-14; 22:14,15; 26:16-19;
ver 21:14). Deus tem um plano específico para cada um dos seus filhos (I Co. 12;Ef.
1:10; 2:10; 3:11; 4:11-13).
(2) O plano de Deus nos pode ser comunicado por meio extraordinários, tais
como sonhos, visões e, profecia (At. 2:17; 9:12; 10:3; 13:2). Porém, a maneira normal
de Ele nos guiar e comunicar sabedoria é através das Sagradas Escrituras (II Tm. 3:16),
e por meio do Espírito Santo, habitando em nosso coração (Jo. 14:26).
(3) O plano de Deus para o crente pode deixar de realizar-se caso a pessoa
desconheça a Palavra de Deus ou a interprete erroneamente e tome decisões contrárias à
vontade de Deus. Se as convicções, os posicionamentos e doutrinas básicas da Bíblia
não estivessem solidamente arraigadas em nosso espírito, cairemos no erro.
(4) Uma área fundamental da direção do crente é a sua santidade de vida (v.21),
pois Deus nos guia “pelas veredas da justiça” (23:3).
- 25:14 – Os que o temem.
O conhecimento pessoal de Deus e a comunhão íntima com Ele destinam-se aos que o
temem e que repudiam o mal (Pv. 3:5-7).
Amém.
“A melhor coisa que a Bíblia nos diz é que Deus nos ama com um amor mais bondoso,
mais paciente, mais resignado e mais interessado em nossa felicidade e bem-estar do
que qualquer amor humano. Deus nos ama e tem um plano perfeito para nossa vida.
Mandou seu filho à terra para que morresse por nós, para que nos desse uma nova vida
cheia de paz e alegria abundante, num mundo repleto de sofrimento”.
(Livro: O poder do louvor – Merlin Carothers).
Deus te abençoe
Leia a Bíblia
Transcrito por Neyde Palma Doni
Salmo 26
Davi recorre a Deus, confiando na sua própria integridade
- 26:1- Na minha integridade
Davi identificou-se, em seus motivos e em suas ações, com os retos e não com os
ímpios. Ele convidou a Deus para que perscrutasse a veracidade de sua reivindicação
(V.2). Davi não tinha ilusões de ser impecável (53:5) e também de não precisar de
misericórdia (V.11).
-26:6- Do teu altar.
A linguagem aqui usada é própria de uma oração para admissão ao santuário.
-26:8- Eu tenho amado...tua casa.
A felicidade do salmista não provém da associação com o mundo (vv.4,5,9,10), mas de
estar na “casa” e congregação” do Senhor (v.12), onde a presença de Deus se
manifesta entre seu povo, e onde habita a sua glória e de estar junto com os irmãos na fé
que andam na verdade divina.
-26:9- Pecadores.
Ele queria distanciar-se dos ímpios, pois se entrassem no recinto do santuário (VV.6-8)
seriam destruídos imediatamente. Davi pediu para ser poupado desse castigo.
-26:12 - Em terreno plano.
Uma metáfora que fala da estabilidade pessoal e de um correto relacionamento com o
Senhor.
Amém
(Bíblia de Estudo Pentecostal e de Genebra).
“Abençoado é o homem que se submeter à vontade de Deus; jamais será infeliz. Podem
fazer com ele o que quiserem... ele nem se preocupa; sabe que “todas as coisas
cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”, daquele que são chamados segundo
o seu propósito”.
Martinho Lutero.
Paz a todos vós que vos achais em Cristo.
Leia a Bíblia.
Transcrito por Neyde Palma Doni.
Salmo 27
Confiança em Deus e anelo pela sua presença.
-27:1- A minha luz.
Deus nos confere clareza, ordem e compreensão, ao passo que as trevas são más e
caóticas. Ver Na 1:8, onde a derrota do inimigo é demonstrada por ter sido este
empurrado até as trevas. Ver também “Deus é luz; Santidade e justiça divinas”. Lv
11:44.
-27:2- Para me destruir.
O adversário buscava o mal do salmista. Essa expressão também tem um sentido
figurado, “caluniar-me”.
-27:4- Uma coisa pedi.
Assim como no salmo 26, o salmista busca a presença de Deus. É a coisa mais preciosa
na sua vida, e ele ora por isso com um só propósito. O próprio Deus conclama todos nós
para esse mesmo propósito: “Buscai o meu rosto” (v.8). Aqueles que assim fazem, e
procuram habitar na santa presença de Deus, têm a firme garantia de que, não importa
que provações venham a ter, o Senhor nunca os abandonará (vv.9,10). Não há motivo
para desespero; a bondade de Deus lhes está reservada (vv.13,14).
-27:5- Elevar-me-á
Acima de toda a tribulação.
-27:6- Sacrifício de júbilo.
O salmista grita por causa da vitória, visto que o Senhor o tinha salvado.
-27:8- A minha presença.
Buscar a presença de Deus é buscar comunhão íntima com Ele.
-27:9- Não me escondas, Senhor, a tua face.
O salmista reconheceu que, por maior que fosse o seu desejo, ele só podia ver o rosto de
Deus se Deus o revelasse.
-27:13- Pereceria sem dúvida, se não cresse...
Confiar em Deus e desfrutar da sua bondade pessoal são indispensáveis à nossa
perseverança na fé. Como crentes, poderemos enfrentar severas provas, mas nada
poderá nos levar ao desespero e à derrota enquanto tivermos nosso olhos fitos em Deus
com fé e esperança. No meio das trevas devemos esperar no Senhor (v.14), estar perto
dEle, e continuar firmes pelo seu Espírito (ver Ef. 6:10). Com toda certeza, no tempo
determinado, Deus manifestará ao crente a sua bondade.
-27:14- Espera pelo Senhor
“Em meio à atual tribulação, não desista; dá a Deus tempo para responder”.
(Bíblia de estudo Pentecostal e de Genebra).
Jesus te ama
Graça e paz.
Transcrito por Neyde Palma Doni
Salmo 28
Davi roga a Deus que o aparte dos ímpios e louva-o por ter ouvido as suas súplicas.
-28:1- Calando-te tu.
O crente fiel, às vezes, pode achar que Deus não se torna em rotina quando
perseverarmos em nos aproximarmos de Deus por meio de Cristo (ver Hb.4:16); 7:25).
Passada a prova o Senhor nos responderá e ajudará como o pastor cuida das suas
ovelhas (Is. 40:11).
-28:2- Para o teu santuário
O Santo dos Santos, ambiente mais interior do tabernáculo ou templo, onde estava a
cerca da aliança.
-28:3- Os quais falam de paz.
O salmista tinha consciência da hipocrisia de seus amigos.
-28:4- Retribui-lhes.
Uma imprecação, isto é, uma oração para que Deus castigue o inimigo.
-28:5- Ele os derribará.
O versículo anterior apelava por retribuição, e este versículo pronuncia o castigo.
-28:9- O teu povo.
O salmista ampliou o seu apelo ao Senhor, para que este incluísse a nação toda.
-29:9- Apascenta-o.
Ver Sl.23:
Amém.
(Bíblia de estudo Pentecostal e de Genebra).
Quando as coisas pioram neste mundo a que pertencemos, isso não é sinal de que Deus
está ausente ou indiferente. Muito ao contrário. Todos estes sinais são evidências de que
Deus está muito perto. É sinal de que todas as partes do seu plano e do seu propósito
estão sendo cumpridas, justamente como nos promete a sua Palavra.
(Livro: O poder do louvor – Merlin Carothers).
Com amor
Leia a Bíblia
Transcrito Por Neyde Palma Doni
Salmo 29
Davi exorta a louvar a Majestade de Deus.
Sl. 29 - Um cântico de louvor a Deus, o Rei. Este salmo usa temas que eram correntes
nas religiões das nações circunvizinhas: o poder por trás das tempestades (vv. 3-9) e o
vencedor sobre as inundações (vv. 10-11). O salmista ataca essas religiões ao lançar
mãos dos louvores que eles dedicavam aos deuses falsos a fim de dedicá-los ao Senhor.
O retrato de Deus como Rei, entronizado sobre as vencidas águas inundantes, é uma
das muitas indicações de que o salmo era usado para celebrar alguma vitória dada por
Deus, numa batalha.
- 29:1 – Filhos de Deus.
Essa frase é usada nos textos religiosos dos cananeus, e refere-se aos deuses de seu
panteão. Na Bíblia, essa frase refere-se a seres espirituais, tais como os querubins e os
anjos.
- 29:2 – Seu nome.
Ou seja, sua reputação, obtida através de seus atos na história.
- 29:3-9 – Os cananeus acreditavam que Baal provia chuva e fertilidade, e que o poder
dele podia ser visto nas tempestades. Eles o chamavam de “cavalgador das nuvens”, em
seus textos religiosos. Mas o Senhor controla a natureza (I RS. 18).
- 29:3 – A voz do Senhor.
Os trovões.
- 29:3 – Águas...as muitas águas.
Nas religiões do Oriente Médio, tal como na Bíblia, o mar representava as forças do
caos e do mal (ver 18:4).
- 29:6 – O Líbano e o Siriom.
Essa expressão poderia ser traduzida, literalmente, por “o desejo santo”. Sua localização
é incerta.
Amém.
(Bíblia de estudo de Genebra).
A paz seja contigo.
Salmo 30
Sl.30 O título indica que este salmo foi composto para a dedicação do templo. Nos dias
de Davi, o templo ainda não havia sido construído, mas Davi poderia ter preparado este
salmo para a dedicação, tal como preparava materiais para a sua construção (I Cro 22),
uma dificuldade maior é a ausência de qualquer menção ao templo no corpo do salmo.
A ira de Deus dura um momento só, mas a sua benignidade é eterna.
- 30:1- Tu me livraste.
O verbo hebraico usado se refere a tirar um balde de uma fonte, um retrato apropriado
para salvar alguém do sheol (isto é, o sepulcro), que é, por muitas vezes, retratado como
um poço úmido e lamacento.
- 30:2- Tu me saraste.
Uma indicação de que este salmo foi composto como ações de graças em resposta a
uma cura física.
- 30:4- Santos.
Esta palavra é relacionada ao amor segundo a aliança, e especifica aqueles que estavam
em comunhão com Deus, segundo a aliança.
- 30:5- Um momento.
A misericórdia de Deus é firme. Ver Rm. 8:18.
-30:6- Na minha prosperidade.
Sob a segurança da prosperidade, salmista supunha que pela riqueza e sucesso ele se
tornara tão forte que nada poderia destruir a sua prosperidade. Deus, então retirou a sua
mão protetora, o que lhe resultou em problemas graves e desamparo na sua vida
levantou-o a sentir a necessidade do constante cuidado e Presença de Deus (vv.8-10).
Todo o crente que confia em si mesmo, e nas coisas temporais, e que na sua vida não dá
o primeiro lugar a Deus e ao seu reino, é aqui advertido nas palavras deste salmo.
-30:9- Que proveito.
O salmista barganha com Deus quanto a sua vida (Gn 18), salientando que Deus obteria
uma voz para louvá-lo, se o curasse. Contudo, não se trata de um estudo detalhado da
vida no além. A questão em pauta é que a morte acabaria com o desejo de Davi de
glorificar a Deus neste mundo.
(Bíblia de Estudo Pentecostal e de Genebra)
Tribulação
Através de muitas tribulações estou conduzindo os meus escolhidos à perfeição. Não
fiques espantado quando os perigos se apresentarem. Estou construindo a tua fortaleza,
e o dia virá quando agradecerás cada lição aprendida na escola da aflição.
(II Pe 4:12)
(Livro: Na estrada real da entrega absoluta – Francês Roberts; Edições Enéas Tognine)
Que a graça do nosso Senhor Jesus Cristo esteja com você.
Transcrito por Neyde Palma Doni.
Salmo 31
Davi roga a Deus que o livre, louva a sua benignidade e exorta a confiar nele.
- 31:1- Senhor,livra-me.
Este salmo é uma oração notadamente pessoal, expressando aflição e lamento por causa
dos inimigos (vv.4,8), de enfermidade (vv.9,10) e de abandono por amigos (vv. 11-13).
Jeremias empregou uma frase deste salmo (v.13) ao expressar sua tristeza e temos (Jr
6:25). Jesus também citou-o (as primeiras palavras do v.5) quando na cruz (Lc 23:46).
A oração deste salmo externa o clamor sincero de todos os crentes que sofrem com
enfermidades, contrariedades, opressão do mundo ou dos inimigos da justiça. Revela
que em tempos de grandes lutas, podemos abrigar-nos “no secreto da tua presença”
(v.20).
- 31:5 - Nas tuas mãos encomendo o meu Espírito.
Estas foram as últimas palavras de Jesus antes de morrer (Lc. 23:46); palavras estas
muitas vezes enunciadas por crentes fiéis na hora da morte (ver At. 7:59). Expressam
confiança em Deus e fé na sua bondade para com o seu povo (ver II Sm. 24:14).
Entregar-nos aos cuidados de Deus é igualmente apropriado nos tempos de perigos e
dificuldades.
- 31:6- Ídolos vãos.
Os ídolos são inúteis por serem resultantes da imaginação dos adoradores.
O salmista confiava no Senhor, por ser este “Deus da verdade”(V.5)
- 31:7- Benignidade.
Especificamente, o amor entre companheiros de aliança (Deus e Davi), o que levava
Deus a corresponder à aflição do salmista.
- 31:10- Minha iniqüidade.
Várias traduções antigas, diziam aqui “aflição” que se apóia, sobre o tema geral do
salmo: aflição devida a forças externas, e não a alguma culpa do salmista.
- 31:12- Vaso quebrado. Uma metáfora que indica alguma enfermidade séria, ou mesmo
a morte (Ex. 12:6).
- 31:14- Tu és o meu Deus
Uma confissão simples mas fundamental de que Davi estava em comunhão com Deus
segundo a aliança.
- 31:15- Os meus dias. O salmista sabia que Deus controlava a história, em geral, e a
vida dele, em particular. Isso lhe servia de consolo em sua aflição.
- 31:16- Faze resplandecer o teu rosto.
Ver a bênção sacerdotal de Nm.6:25. A metáfora que envolve o rosto de Deus
representa a sua presença amorosa que traria salvação ao salmista.
- 31:21- Numa cidade sitiada.
Esta frase é difícil de ser entendida. O salmista poderia estar relembrando algum
incidente em particular. Talvez o texto original significasse “num tempo difícil” uma
interpretação que se encaixa bem no contexto. Um erro de copista em algum manuscrito
poderia ser responsável pela diferença de leitura.
- 31:23- Os seus santos.
Essa palavra é formada da mesma raiz hebraica (hesed) que a “misericórdia”,
“bondade”, e “benignidade”, entendidas como o amor de Deus para com aqueles que
estão em comunhão em Ele segundo a aliança.
Amém
(Bíblia de Estudo Pentecostal)
Jesus Cristo te ama
Leia a Bíblia
Transcrito por Neyde Palma Doni.
Salmo 32
A felicidade do homem perdoado. Exortação ao arrependimento.
Salmo 32
- 32:1 – Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada.
As únicas pessoas realmente felizes são aquelas que receberam de Deus o perdão dos
seus pecados, e por isso a culpa das suas transgressões não pesa mais sobre seus
corações e mentes, e sua consciência não perturba mais. Tal bem-aventurança é
concedida a todos os pecadores que vierem ao Senhor (Mt. 11:28,29). O salmista
descreve o perdão divino: (1) Deus perdoa o pecado. (2) Ele cobre o pecado e põe-no
fora da vista. (3) O pecado não é imputado (v.2), e a culpa não é atribuída.
- 32:2 – Não imputa maldade.
Romanos 4:6-8 cita os versículos 1 e 2 para demonstrar que Deus trata como justos os
pecadores sinceramente arrependidos, não porque a justiça seja algo que possam obter
através das obras, mas, pelo contrário, recebem-na como um dom quando confessam os
seus pecados e crêem no Senhor (v.5).
- 32:3,4 – Enquanto eu me calei, envelheceram os meus ossos.
Estes versículos descrevem a agonia e penalidade que o pecado oculto produz. Quando
Davi ocultou o seu pecado e não o reconheceu diante de Deus, perdeu as coisas mais
valiosas da vida – a saúde, a paz de espírito, a felicidade e o favor de Deus. Ao invés
destas coisas, experimentou a culpa e o tormento interior, como castigo divino.
- 32:5 – Confessei-te o meu pecado.
Reconhecer e confessar o pecado, com um coração sincero e arrependido, sempre trará
o perdão gracioso da parte de Deus, a remoção da culpa e da dádiva da sua presença
constante.
- 32:8 – Instruir-te-ei.
O Senhor promete instruir e guiar o crente perdoado que tem um espírito dócil, que se
compraz na presença e propósitos de Deus (v.7), que confia nEle (v.10), que ser regozija
nEle (v.11) e que continua em retidão de coração (v.11),
(Bíblia de estudo Pentecostal).
“Se você quiser ficar decepcionado, olhe para as pessoas; se quiser ficar desanimado,
olhe para si mesmo. Mas se você quiser ser salvo, olhe para Jesus! Jesus nunca nos
decepciona, Ele somente nos surpreende”.
Deus te abençoe.
A esperança do crente segundo a Bíblia.
Sl. 33:18, 19
A esperança bíblica do crente.
A esperança, pela sua própria natureza, diz respeito ao futuro (Rm. 8:24, 25). Porém, ela
abrange muito mais do que uma simples vontade ou anseio por algo futuro. Esta
esperança consiste numa certeza na alma, e uma firme confiança sobre as coisas futuras,
porque tais coisas decorrem da revelação e das promessas de Deus. Noutras palavras, a
esperança bíblica do crente está intimamente vinculada a uma fé firme (Rm. 15:13; Hb.
11:1) e uma sólida confiança em Deus (Sl. 33:21, 22). O salmista expressa claramente
este fato mediante um paralelo entre “confiança” e “esperança”.
“Não confieis em príncipes nem em filhos de homens, em quem não há salvação. Bemaventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio e cuja esperança está posta no
Senhor, seus Deus” (Sl.146:3, 5). Por conseguinte, a esperança firme do crente é uma
esperança que “não traz confusão” (Rm. 5:5); a esperança portanto, é uma âncora para o
crente através da vida (Hb. 6:19, 20). Amém.
Para você meditar
“Aprende a falar a palavra da fé e a do conhecimento que o Espírito puser na tua boca.
Portas se abrirão diante dessa ordem simples do teu Deus, e o acesso será dado aos
corações que, de outro modo, permaneceriam fechados ao Evangelho. Uma vez aberta a
porta dos corações, podes plantar neles a semente da fé e ela crescerá e frutificará para a
eternidade” (Lc. 10:2).
Que a graça do nosso Senhor Jesus Cristo esteja com você. Ele te ama. Amém.
Leia a Bíblia.
Salmo 37
A prosperidade dos pecadores acaba, e somente os justos serão felizes.
- 37:1-40 – Não te indignes.
Este salmo não é uma oração, mas uma série de expressões ou instruções em forma de
provérbios a respeito da sabedoria segundo Deus. Seu tema concerne a atitude do crente
ante o aparente sucesso dos ímpios e das tribulações dos justos (Sl. 49 e 73). Ensina que
os ímpios serão por fim abatidos e perderão tudo que conseguiram na terra, enquanto os
justos, que permanecem leais a Deus, gozarão da sua presença, ajuda e direção na terra e
herdarão a salvação e o céu. Segundo o NT, a herança do crente é o “novo céu e... nova
terra” (ver. Ap. 21:1).
- 37:4 – Deleita-te também no Senhor.
Deleitar-se no Senhor é desejar e fruir a intimidade da sua Presença e a veracidade e
justiça da sua Palavra (Jó 22:26). Aqueles que se deleitam no Senhor, Deus atende o
desejo de seus corações.
(1) Deus atenderá o anseio do coração do crente, se tal desejo estiver de
conformidade com a sua vontade (Jo. 15:7).
(2) Quando nos comprazemos em Deus e na sua vontade, o próprio Deus põe em
nosso coração desejos que Ele se propõe a cumprir (Fp. 2:13).
- 37:6 – Ele fará sobressair a tua justiça como a luz.
Os justos, aflitos pelos pecados do mundo, têm aqui as seguintes promessas:
(1) respostas às suas orações (vv. 4, 5);
(2) vindicação dos seus justos padrões (v. 6);
(3) uma herança celestial (vv. 9, 11, 34);
(4) o auxílio potente do Senhor (vv. 17-19, 39);
(5) a direção, proteção e presença do Senhor (vv. 23-25, 28); e
(6) a salvação (v. 39).
- 37:7 – Espera nele.
Este salmo revela como deve proceder o justo quando o ímpio prospera apesar da sua
conduta perversa e imoral. Devemos perseverar firmemente na fé enquanto esperamos
que Deus faça justiça e nos desagrave (v. 1). É possível ter paciência nas aflições e
sofrimentos com a ajuda do Espírito Santo (Gl. 5:22), o qual nos dá a certeza de que em
breve Deus nos retribuirá e castigará os ímpios (Rm. 8:28).
Salmo 38
A dor e o arrependimento do pecador.
Dirige-se a Deus para obter perdão e salvação.
- 38:1-22 – Não me repreendas.
Este salmo é uma oração angustiada para Deus remover o castigo pessoal pelo pecado.
Davi está plenamente convicto do desagrado de Deus sobre si (vv. 1, 2). Seu corpo foi
atingido por enfermidade e fraqueza (vv 3-10), e ele sabe que seu sofrimento é resultado
da insensatez do seu próprio pecado (vv. 3-5, 18). Ele aceita o castigo, confessa o
pecado e confia em Deus para lhe socorrer e livrar (vv. 18, 21, 22). Devem fazer esta
oração todos que pecaram e estão sofrendo por causa do sentimento de culpa, remorso e
julgamento divino.
- 38:3 – Não há coisa sã na minha carne.
O salmista ressalta duas conseqüências por cometer pecado grave, conhecendo o Senhor
e sendo alvo da sua misericórdia.
(1) A ira e o castigo divinos em relação ao pecado. O ensino que Deus sempre perdoa o
pecado e se esquece dele, sem nunca castigar o crente arrependido, não é bíblico. O
crente que peca e se concerta com Deus pode levar algum tempo para desfrutar
novamente da benevolência de Deus. Mesmo já perdoado, pode haver conseqüências
temporais para o crente durante meses ou anos (ver II Sm. 12:9-13).
(2) Dor física e angústia mental. O pecado resulta em pesado ônus ao transgressor. Deus
pode permitir uma grave enfermidade ou mesmo a morte, devido a iniqüidade cometida
(vv. 3-10).
- 38:21 – Não te alongues de mim.
Uma conseqüência terrível do pecado deliberado é a perda da comunhão com Deus e da
consciência da sua Presença (22:19). Cometer pecado deliberado, depois de conhecer a
misericórdia de Deus e de termos em nós a Presença do Espírito Santo, torna-se em algo
doloroso e amargo.
Salmo 39
O cuidado com as nossas palavras, a brevidade e vaidade da vida. A súplica do salmista
para que Deus o guarde da impaciência.
- 39:1-13 – Guardarei os meus caminhos.
Neste salmo continua o tema do Sl. 38, pois o salmista ainda está sob severa disciplina
divina. Ele sabe que da parte do Senhor provém o seu sofrimento: “estou desfalecido
pelo golpe da tua mão” (v. 10). Ele anseia saber quanto tempo terá de vida e quanto
tempo ainda terá de sofrer esse castigo direto da parte de Deus. Ora para que ele não
morra afastado de Deus e da sua misericórdia (vv. 12, 13).
-39:4-6 – Faze-me conhecer... o meu fim.
Davi ora para que o Senhor lhe ajude a perceber quão curta é a duração da sua vida aqui
(v. 11). Esta deve ser uma solene preocupação nas orações de todos os crentes. Deus
reservou a cada um de nós um tempo muito breve aqui na terra, como um período
probatório para averiguar nossa fidelidade a Ele, em meio a uma geração perversa que
se opõe a Deus e à sua Palavra. O crente pode viver aqui, os dias da sua vida, preso às
coisas deste mundo, pouco pensando no seu verdadeiro lar, no céu, com Deus. Ou, pode
viver como peregrino, rejeitando o modo de viver dos ímpios, dedicado aos caminhos
do Senhor, e dando testemunho do Evangelho de Cristo, para que outros possam ser
salvos. Que cada um de nós aprenda a contar os “nossos dias” (90:12) e a saber que
somente aquilo que se faz para Deus e para o próximo perdurará eternamente (ver Lc.
12:20).
Salmo 40
Deus ouve a alma paciente. A obediência é melhor do que o sacrifício. O salmista faz
oração a Deus para que o livre dos males.
- 40:6 – Sacrifício e oferta não quiseste.
O salmista estava cônscio de que os sacrifícios e os ritos simbólicos requeridos por
Deus na sua lei eram insuficientes em si, e não substituíam a dedicação genuína e a
sincera obediência a Ele (ver I Sm. 15:22). Semelhantemente, os crentes do NT podem
ser batizados em água, participar da Ceia do Senhor, da adoração, ou de cânticos de
louvor, sem um coração dedicado realmente a Deus e aos mandamentos da sua Palavra.
Nenhum ritual religioso pode substituir a obediência que é própria da fé (Rm. 1:5).
- 40:8 – Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu.
Hebreus 10:5-10 cita os versículos 6-8 deste salmo, e os aplica a Jesus Cristo. O
versículo 6 fala da insuficiência do velho concerto; o versículo 7 refere-se à vinda de
Cristo ao mundo pra efetuar a redenção (Lc. 24:27). Os versículos 8-10 ressaltam a sua
obediência ao Pai Celestial e sua pregação da justiça (Fp. 2:5-8). O lema de toda a vida
de Jesus foi: “Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade” (Hb. 10:9). É mediante
a obediência de Cristo até à morte, que fomos santificados (Hb. 10:10) para que a lei de
Deus fosse colocada em nosso coração (Hb. 10:16). Logo, cada crente deve também
afirmar estas palavras de Cristo na sua própria vida: “Eis aqui venho, para fazer, ó Deus,
a tua vontade”.
- 40:8 – A tua lei está dentro do meu coração.
A fé obediente que Deus requer é uma fé que sinceramente se compraz em fazer a
vontade de Deus e que manifesta o alegre esforço de guardar a Palavra de Deus no
coração (119:11);
Salmo 41
O cuidado de Deus para com os pobres. Davi queixa-se da traição de seus inimigos e
busca o socorro de Deus.
- 41:1 – Bem-aventurado é aquele que atende ao pobre.
Deus tem cuidado especial dos fracos e indefesos, e abençoa quem demonstra
compaixão pelos necessitados. Os versículos 1-3 explanam o princípio: “Bemaventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia” (Mt. 5:7). Se
tivermos compaixão de Deus pelos necessitados, poderemos orar com confiança para
Deus nos livrar nas dificuldades (v. 1), guardar-nos do mal (v. 2), abençoar a nossa vida
(v. 2), aniquilar o poder de Satanás e dos nossos inimigos (v. 2), e nos dispensar sua
Presença e cura quando estivermos enfermos (v. 3).
- 41:9 – Levantou contra mim o seu calcanhar.
Jesus citou este versículo e o aplicou a Judas Iscariotes que, sendo um amigo de
confiança, traiu o Salvador (Mt. 26:14-16, 20-25).
Salmo 42
A alma anela por servir a Deus no seu templo.
- 42:2 – A minha alma tem sede de Deus.
Assim como a água é essencial à vida física, assim também Deus e a sua Presença são
essenciais à satisfação e à normalidade da vida. O verdadeiro crente terá fome e sede de
Deus e da sua graça, bênção e operação sobrenatural na sua vida.
(1) Sem sede de Deus a pessoa morre espiritualmente. Não devemos, pois, permitir que
coisa alguma faça diminuir nosso anelo pelas coisas de Deus. Acautele-se dos cuidados
deste mundo, da busca das coisas terrenas e dos prazeres que tiram a fome e sede de
Deus, e o desejo de buscar a sua face em oração (Mc. 4:19);
(2) Devemos orar para que aumente o nosso anseio pela Presença de Deus, que nosso
desejo pela plena manifestação do Espírito Santo cresça, e que se aprofunde a nossa
paixão pela plenitude do reino de Cristo e sua justiça, até clamarmos por Ele de dia e de
noite, com sede sincera, assim como o servo “brama pelas correntes das águas” em
tempos de seca (v. 1).
- 42:6 – Ó meu Deus ... a minha alma está abatida.
Aqueles que têm sede de Deus e anseiam por uma manifestação maior da sua Presença
podem vir a experimentar certa demora. Mesmo assim, o crente fiel continuará tendo
sede de Deus e buscando a sua Presença. O Senhor tem prometido que abençoará os que
têm fome e sede de justiça, os quais não se contentam com menos do que a plenitude da
bênção divina (Mt. 5:6). Em meio ao silêncio de Deus, devemos persistir em conhecê-lo
e experimentar uma manifestação maior do Espírito Santo (At. 2:38, 39). Não devemos
desanimar, mas, sim, pôr nossa esperança em Deus e confiar no seu imutável amor (vv.
8-11).
Salmo 43
Oração para que seja restituído aos privilégios do santuário.
- Sl. 43 – Ver nota no Sl. 42. Originalmente, este e o Salmo anterior eram um único
salmo.
- 43:1 – Faze-me justiça...Pleiteia a minha causa.
Essas palavras são termos técnicos jurídicos que emprestam ao salmo um pano de fundo
forense.
- 43:1- Nação contenciosa.
Aqueles privados da misericórdia da aliança. Essas eram nações ou povos que não
desfrutavam de qualquer relação de aliança com Deus, que não honravam as leis divinas
e, por conseguinte, não participavam das promessas da aliança.
- 43:3 – Ao teu santo nome.
Temos aqui o monte Sião, em Jerusalém, onde estava localizado o templo. O monte
inabalável de Deus deve ser contrastado com as águas turbulentas do caos (46:2-3).
-43:5 – Por que estás abatida?
Ver nota em 42:5.
Amém.
Entendendo a Palavra de Deus.
Sl. 119:34
Todos os cristãos têm o direito e o dever não só de aprender a respeito da herança da fé
ensinada pela igreja, mas também de interpretar as Escrituras por si mesmos. A igreja de
Roma, durante certa época, proibiu essa prática, alegando que os indivíduos facilmente
interpretariam mal as Escrituras. A confissão de Westminster concorda que, nas
Escrituras, “não são todas as coisas igualmente claras em si, nem do mesmo modo
evidente a todos”, mas afirma também claramente a autoridade dos crentes
individualmente de lerem a Bíblia por si mesmos... “não só os doutos, mas ainda os
indoutos, no devido uso dos meios ordinários, podem alcançar uma suficiente
compreensão delas”. Os “meios ordinários” incluem princípios de interpretação tais
como os que seguem.
A Bíblia é inspirada por Deus, e suas palavras continuam sendo palavras de Deus, mas a
Bíblia é também produto de escritores humanos. Compreender isso é essencial.
Nenhuma alegoria – o outro método fantasioso que ignora o sentido original expresso
do escritor – será apropriada.
Cada livro foi escrito, não em código, mas de um modo que pudesse ser entendido pelos
leitores a quem foi dirigido. Isso é verdade mesmo a respeito de livros tais como Daniel,
Zacarias e Apocalipse, que se valem principalmente de simbolismo; mas a verdade
principal é sempre clara, mesmo que os detalhes sejam nebulosos. Por isso, quando
entendemos as palavras usadas, o fundo histórico, as convenções culturais do escritor e
de seus leitores, estamos na direção certa para entender os pensamentos comunicados.
Porém uma compreensão espiritual – isto é, o discernimento da realidade de Deus, seu
modo de tratar com o seu povo, sua vontade presente e o próprio relacionamento do
homem com Ele – não chegará a nós, a partir do texto, a menos que o véu seja removido
do nosso coração e sejamos capazes de participar da própria paixão que o escritor tem
por Deus. (II Co. 3:16). Devemos orar para que o Espírito de Deus gere em nós essa
paixão e nos mostre Deus no texto.
Cada livro tomou a sua forma em um tempo específico no processo da revelação da
graça de Deus. Esse tempo e lugar devem ser levados em conta quando se interpreta o
texto. Os salmos, por exemplo, apresentam o coração piedoso de qualquer época, mas
expressam suas orações e louvores em termos das realidades da vida da graça antes da
vinda de Cristo – tal como a lei cerimonial, o sistema sacrificial e o papel especial de
Israel como um reino teocrático.
Cada livro procedeu da mesma mente divina; por isso o ensino dos sessenta e seis livros
da Bíblia é complementar e coerente. Se ainda não podemos perceber isso, a falta está
em nós e não nas Escrituras. As Escrituras em parte alguma se contradizem; mais do
que isso, uma passagem explica outra. Esse sadio princípio de interpretar as Escrituras
pelas Escrituras é, às vezes, chamado de analogia das Escrituras ou analogia da fé.
Cada livro mostra a imutável verdade a respeito de Deus, sobre o mundo e sobre a
vontade de Deus para as pessoas, aplicada e ilustrada por situações particulares. O
estágio final da interpretação bíblica é a reaplicação de suas verdades às situações de
nossa vida hoje. Este é o modo de discernir aquilo que Deus, nas Escrituras, nos está
dizendo neste momento. Exemplos de tais reaplicações são a compreensão por Josias da
ira de Deus ante o fracasso de Judá em observar a sua Lei (II Rs. 22:8-13), a
argumentação de Jesus sobre Gn. 2:24; Mt. 19:4-6 e o emprego que Paulo fez de Gn.
15:6 e Sl. 32:1,2, para mostrar a realidade da presente justificação pela fé (Rm. 4:1-8).
Nenhum significado deve ser atribuído às Escrituras que não possa, com certeza, ser
encontrado nela, isto é, que não possa ser mostrado como inequivocamente expresso por
um ou mais dos escritores humanos.
A observação cuidadosa e piedosa dessas regras é uma marca de todo cristão que
“maneja bem a palavra da verdade” (II Tm. 2:15).
Amém.
(Bíblia de estudo de Genebra – Editora Cultura Cristã; São Paulo – SP. – Sociedade
Bíblica do Brasil).
A divina revelação do céu.
Adoração em volta do trono.
Bem, louvo a Deus pela oportunidade que tenho de colocar a minha visão do céu num
livro. Ela arde em meu coração continuamente. Muitas pessoas incentivaram-me a
escrever este testemunho e a compartilhar a visão do céu que Deus me deu.
Pude compartilhar a visão celestial, bem como as minhas experiências do inferno, em
muitas igrejas em que ministrei.
Quero compartilhar com você, algumas outras cenas que presenciei no céu. Quero que
você saiba que o céu é um lugar real. Se você perdeu um ente querido, alguém que já
tenha ido para o céu, tal pessoa vai encontrar-se com você nos portais da glória. Quero
encorajar o seu coração, porque temos uma abençoada esperança em Jesus Cristo, Ele já
foi preparar-nos um lugar lá.
Os anjos que vi no céu davam a impressão de serem muito grandes e poderosos! Eles
usavam vestes resplandecentes e cintilantes que irradiavam grandes quantidades de luz.
Eles eram poderosos e sinceros. Eles têm a mente disposta para obedecer a Deus. Tive
uma clara impressão de que os anjos poderosos que eu vi em cada portal de pérola eram
anjos protetores.
Ao ver as espadas usadas pelos anjos, pensei: “Bem, glória a Deus! Aleluia! Deus de
fato protege os seus filhos!”
Os anjos de Deus.
Como você sabe, a Bíblia fala muito sobre os anjos, em muitas passagens. É
surpreendente que às vezes temos a tendência de negligenciar certas coisas que Deus
confirma repetidamente. Entretanto, quando alguém recebe alguma revelação isso
parece trazer mais luz sobre a questão.
Eis aqui, mais algumas passagens da Bíblia sobre os anjos:
“O Senhor, em cuja presença eu ando, enviará contigo o seu anjo e levará a bom termo
a tua jornada...” (Gn. 24:40).
“Então, lhe apareceu um anjo do céu que o confortava”. (Lc. 22:43).
“Eu vos afirmo que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador
que ser arrepende”. (Lc. 15:10).
Outras passagens: Sl. 91:11, 12; Ap. 10:1; Ap. 18:1; Mc. 12:25; Hb. 1:14
Novamente Deus me permitiu passar pelo portal do céu, e lembro-me de ter ficado
completamente tomada pelos sentimentos da paz e alegria que havia ali. Oh! Que
gloriosos cânticos e louvores! Acho que não há quem possa descrever adequadamente a
sensação que se tem no céu, porque aqui na terra, depois do Edem, jamais alguém pode
sentir a paz, a alegria e o descanso que são sentidos lá.
No céu não há cadeiras de rodas. No céu não há incapacitados. No céu não há nenhum
tipo de doença. Tudo é perfeito e belo. Não existe corrupção. Não há mentiras. Não há
pecado; porque Deus não permitirá que pecado algum entre pelos portais do céu.
O grande espetáculo.
Com o anjo me guiando, nós íamos bem depressa. Passamos por muitas árvores
frutíferas carregadas de belos frutos, às margens do Rio da Vida.
Conforme avançávamos, parecia que éramos parte da música. Todas as vezes em que
estive no céu sempre ouvi música, e sempre uma música nova. Ouvi incessantes
louvores musicais dados em honra e adoração a Deus.
O anjo de Deus me disse: - Estamos indo até o trono para ver a adoração à Deus.
Pelo caminho, parecia que centenas de pessoas estavam vindo de todas as regiões do
céu. Iam adorar ao Rei dos reis e Senhor dos senhores.
A adoração no céu.
À medida que nos dirigíamos para lá, as centenas de pessoas tornavam-se em milhares e
daí tornavam-se numa incontável multidão. Eles provinham de diferentes partes do céu.
Aparentemente tínhamos ido para a imensa arena que João descreveu em Apocalipse
4:2-5,10,11).
E que nuvens! As mais linda nuvens iam e vinham como ondas em volta do trono. Com
o formato de um grande cogumelo, como o de uma explosão atômica, cada nuvem era
uma mistura de glória e magníficas cores.
Um deslumbrante arco-íris achava-se sobre tudo isso. E simplesmente impossível
imaginar a intensidade do poder de Deus.
Eu sabia em meu coração que a imagem humana que eu via nas nuvens representava
Deus. Milhares de anos atrás, Deus quis fazer um homem, segundo a sua imagem, e
assim Ele o fez (Gn. 1:27).
Deus literalmente pegou o barro do chão e fez um homem. Pense no poder de Deus que
estava presente naquele momento (Gn. 2:7).
Que glória para o ser humano ter sido feito à imagem de Deus!
Preparando-se para o Rei.
Os testemunhos das adorações celestiais mostram a beleza e a santidade de Deus. Logo
que chegamos ao lugar ao lugar da assembléia, eu via pessoas e anjos por toda parte.
Fiquei muito impressionada de como tudo era feito com ordem. Por toda parte as
pessoas e os anjos adoravam a Deus.
O Rio da Vida fluía do trono de Deus. Era como um mar de vidro, como um mar de
cristal, mas ele fluía.
Então, vi novamente cavalos. Eram cavalos grandes, brancos e magníficos, que tinham a
aparência de terem sido feitos de mármore. Eram belos e sem defeito algum, todos eles.
Eram elegantes, como peças de xadrez, mas eram reais, fisicamente.
As coberturas brancas sobre o dorso dos cavalos estavam caprichosamente enfeitadas de
ouro em suas extremidades. Rédeas douradas estavam em suas bocas. Eles também
tinham ornamentos em suas patas e até mesmo em suas caudas. Eles permaneciam
alertas, diante do trono.
Notei que ao lado de cada um dos doze anjos postados em frente do torno havia
trombetas e trompas. Suas vestes tremulantes brilhavam intensamente e estavam
enfeitadas com ouro e ornamentadas com rubis e com toda espécie de pedras preciosas
bem grandes.
De repente, vi muitos instrumentos musicais. Eram os mais espetaculares que você
possa imaginar. Oh! Como o céu é belo! Havia também muitas harpas.
Chamada para a adoração.
Então, meu irmão, o Espírito Santo começou a mostrar-me algo, de forma bem clara.
Uma mulher, que estava no centro do grupo de cavalos, permanecia imóvel. Então cada
um dos anjos, que estavam em frente ao trono, pegou a trombeta e começou a tocar.
Alguém anunciou em alta voz:
- É chegada a hora de adorarmos o Rei dos reis e o Senhor dos senhores pelos seus
gloriosos atos e poder para com as pessoas da terra. É tempo de louvá-lo e adorá-lo por
sua bondade. Ele é Deus; é Rei e Senhor dos senhores e Redentor da humanidade. Tão
logo foram anunciadas essas coisas, as trombetas soaram! Então o anjo que estava lendo
aquele rolo parou, e um sinal foi dado.
Imediatamente aqueles magníficos cavalos dobraram os joelhos. A cabeça de cada uma
baixou em reverência, em adoração ao nome do Senhor: Fp. 2:10; Ap.5:13.
Os cavalos começaram a rodar e a empinar graciosamente diante do Senhor. Eles faziam
de tudo para glorificar e a adorar a Deus.
Motivação para louvar
Meu irmão, creio que não conseguimos imaginar o quanto Deus se alegra com os nossos
louvores.
Quando estamos passando por provações, angústias e tristezas, Deus quer que o
louvemos. Devemos louvá-lo, não por causa das tristezas ou provações, mas porque o
amamos.
Quando adoramos a Deus, o que fazemos é para Ele, e não para nós. Ao louvarmos o
Senhor pelas poderosas obras que Ele fez por nós, desviamos o foco do nosso louvor de
nós mesmos e concentramos na pessoa de Deus. No processo que nos leva a adorá-lo,
passamos a compreender que Ele é o único que pode resolver os problemas que estamos
enfrentando, e podemos confiar que Ele virá em nossa ajuda. Assim, na verdade somos
beneficiados quando verdadeiramente louvamos e adoramos o Senhor.
O cerimonial da adoração.
Naquela hora, todos os músicos celestiais começaram a tocar, e um outro grupo de
adoradores entrou. Milhares de vozes cantaram em honra e louvor a Jesus. Os sons de
gritos de glória aumentavam. Sinos repicavam por todo o céu.
Como é belo ouvir e estar no meio dos louvores a Deus!
Meu compromisso para com Deus.
Entretanto, eu sabia dentro de mim que eu tinha algo para fazer para Deus. O anjo de
Deus tocou-me e um vigor entrou em mim. Ele me disse:
- Filha, Deus permitiu que você visse todas essas coisas para que você as relate e as
registre. Revelações, visões e sonhos lhe foram dados para que as pessoas da terra
venham saber “o que Deus tem preparado para aqueles que o amam... e cumprem os
seus mandamentos”. (I Co. 2:9; Dt. 7:9).
Portanto, meu irmão, eu ouvi a voz de Deus! Somente o som da sua voz foi o suficiente
para encher-me de êxtase. Ela soou como um trovão, mas eu pude compreender tudo o
que Ele disse. Eu caí com o meu rosto em terra e comecei a adorar e a louvar o Rei dos
reis e Senhor dos senhores.
Escrituras Celestiais
Quando retornei à terra e comecei a meditar sobre as muitas maravilhas que Deus havia
me mostrado, procurei confirmação na Palavra de Deus. Parecia que em toda página que
abria eu lia algo sobre o céu e sobre a majestade de Deus. Vou compartilhas alguns
desses versículos com você:
“Só tu és Senhor, tu fizeste o céu, o céu dos céus e todo o seu exército, a terra e tudo
quanto nela há, os mares e tudo quanto há neles; e tu os preservas a todos com vida, e o
exército dos céus te adora”. (Ne. 9:6).
“Nos céus, estabeleceu o Senhor o seu trono e o seu reino domina sobre tudo”. (Sl.
103:19).
“Louvem o nome do Senhor, porque só o seu nome é excelso; a sua majestade é acima
da terra e do céu.” (Sl. 148:13).
“Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e a
incontáveis hostes de anjos, e à universal assembléia”. (Hb. 12:22).
Amém.
(Baxter, Mary K – A divina revelação do céu/ Mary K Baxter com Dr. T. L. Lowery;
Rio de Janeiro – Danprewan Editora, 1999).
Mensagem: Graça Sustentadora
Querido Meu, já te falei alguma vez no passado? A presente crise está além do Meu
poder de acudir? Tu experimentarás a Minha graça, sustentadora á medida que cresceres
na fé. Não permitas que coisa alguma interrompa a escalada. Prossegue, confiadamente.
Sou a tua proteção como um muro de fogo em derredor de ti.
Deixa-me carregar o peso da responsabilidade. Não necessitas de confiar na tua
inteligência. Conserva dentro de tia a Minha mente e recebe de Mim a orientação
precisa. Ela nunca estará errada ou passível de erros, e o homem mais arguto não poderá
maquinar um meio de lográ-la. Portanto, inclina-te no Meu braço de infinito sustento e
os teus dias terão abundância de bens como um pomar frutífero.
Sou a tua completa suficiência. Sou a fonte de tudo quanto é bom. Desejo ser o centro
das atenções e de tua satisfação total. Quaisquer outra bênçãos que Eu te der, serão
pequenos toques de acréscimo...uma pincelada a mais, se quiseres (Sl.27).
Amém.
(Na estrada real da entrega absoluta – Francês Roberts; Edições Enéas Tognini – São
Paulo – SP.
Salmo 44
O povo de Deus recorda os favores antigos e roga o livramento dos males presentes.
44:9 - Mas, agora, tu nos rejeitaste.
O salmista crê que o povo de Deus está sofrendo e sob derrota porque Deus o
abandonou (vv.9-16). Contudo está perplexo porque não vê pecados que motivem
semelhante rejeição, pois permanecem fiéis a Deus e ao seu concerto (vv. 17-19). Tal
situação exemplifica a experiência dos filhos de Deus que, mesmo retos e inculpáveis
como Jó, não deixam de passar por grandes adversidades, por períodos difíceis de
provação, e momentos em que a presença de Deus parece ter-se retirado. A resposta
disso acha-se no versículo 22.
44:22 – Sim, por amor de ti, somos mortos todo dia.
O Espírito Santo revela que o sofrimento vem ao povo de Deus por causa da sua
fidelidade a Ele num mundo hostil. O apóstolo Paulo cita esse versículo em Rm. 8:36,
para ensinar que todos que se identificam com Cristo e que não se conformam com o
mundo ímpio, enfrentarão aflições, perseguição e outros sofrimentos. Ao mesmo tempo,
o povo de Deus tem como certa a vitória em Jesus Cristo, sabendo que sofrimento
algum pode separá-lo do amor de Deus (Rm. 8:17, 36).
Salmo 45
Descrição profética da união entre Cristo e a sua igreja.
45:6, 7 – O teu trono, ó Deus é eterno.
Estes dois versículos têm em Jesus Cristo o seu pleno cumprimento. O autor de Hebreus
aplica estes versículos à exaltação, preeminência, autoridade e caráter de Cristo (Hb.
1:8).
(3)O domínio de Cristo será “para todo o sempre” (Ap. 1:6). O Rei Messiânico é
chamado “Deus” no versículo 6 e de “teu Deus” (e, o Pai) no versículo 7. Esta
distinção harmoniza-se com o ensino do NT de que tanto Cristo quanto o Pai são
Deus em plenitude.
(4)Neste salmo, vemos a característica mais proeminente de Cristo em termos de amar e
aborrecer.
(a) Ele ama a justiça, pois ela caracteriza seu reino. Uma vez que sua alegria consiste
no cumprimento da vontade do Pai (Hb. 10:7), Ele ama sobremaneira a justiça em
todas as suas manifestações (Ef. 5:26). (b) Tanto quanto Ele ama a justiça, assim
também aborrece a iniqüidade. Ele deixou isto claro ao morrer na cruz para debelar o
mal e salvar o seu povo dos seus pecados (Mt. 1:21). Enquanto Ele esteve na terra,
defrontou com todas as formas de pecado:uma geração perversa (Mt. 12:39), as
forças satânicas da iniqüidade (Mc. 1:34-39) e a hipocrisia entre o povo de Deus (Mt.
23). No fim dos tempos, Ele voltará para estabelecera justiça na terra (Ap. 19-22).
(5)Porque Jesus ama a justiça e aborrece a impiedade, Deus o estabeleceu, ao ungi-lo
sobre todos os demais. Esta unção refere-se à glória, bem-aventurança e autoridade
que Deus lhe deu. O “óleo de alegria” relaciona-se diretamente com sua unção pelo
Espírito Santo (ver Mt. 3:16, 17).
(6)Semelhantemente, o derramamento abundante do Espírito Santo sobre o povo de
Deus virá somente à medida que esse povo ame a justiça com o profundo amor de
Cristo. Além disso, o direito de servirmos como líderes espirituais do povo de Deus
terá por base um amor à justiça, como o de Cristo, e uma contínua resistência ao mal
(I Tm. 3:17).
Salmo 46
A fé perfeita em Deus.
- 46:1, 2 – Nosso refúgio e fortaleza.
Embora todo crente, às vezes, passe por tempos de aridez espiritual (Sl. 44), isto não é
normal. Deus quer estar perto do seu povo e prover-lhe ajuda e consolo. Este salmo
evidencia fé e confiança em Deus, em ocasiões de instabilidade e insegurança.
(1) Em Deus temos o poder e a capacidade de enfrentar as incertezas e lutas da vida.
“Refúgio” fala de abrigo no perigo, mostrando que Deus é nossa real segurança
nas tormentas da vida (Is. 4:5, 6). “Fortaleza” refere-se à força divina na peleja
do crente contra seus inimigos (21:8) e inclui o poder de Deus que opera em nós
(Cl. 1:29) e que nos capacita a vencer os obstáculos da vida.
(2) Conclusão: Deus é “socorro bem presente na angústia”. Ele está ao alcance do
seu povo e quer que busquemos seu socorro em qualquer momento de
necessidade (Hb. 4:16). Ele é suficiente em qualquer situação e nunca nos deixa
só. Por isso, não precisamos temer.
- 46:4 – Há um rio.
O “rio” de Deus é o fluxo contínuo da sua graça, glória e poder no meio do povo salvo
(v. 11). Esse rio puro, vivificador, flui de Deus Pai (Jr. 2:13), de Deus Filho (Zc. 13:1) e
de Deus Espírito Santo (Jo. 7:38, 39). Flui do trono de Deus e vivifica constantemente
os santos, tanto os da terra (Jo. 4:13, 14), como os do céu (Ap. 22:1). A bênção suprema
desse rio é que ele traz Deus para o meio do seu povo (v. 5); “O Senhor dos Exércitos
está conosco” (vv. 7, 11).
- 46:10 – Aquietai-vos.
O hebraico aqui também admite a tradução “soltem-se”, e larguem as coisas que
impedem o crente de exaltar a Deus e de dar-lhe seu devido lugar na vida.
Salmo 47
O triunfo do reino de Deus.
Salmo 48
A beleza e os privilégios de Sião.
- 48:1 – Na cidade de nosso Deus.
A cidade de nosso Deus e do grande Rei (v. 2) é Jerusalém (Mt. 5:35). Ela será
estabelecida “para sempre” (v. 8). Aquilo que Deus começou no AT, Ele completará na
Nova Jerusalém no fim dos tempos (Ap. 21:10; 22:5).
- 48:14 – Deus... será nosso guia até à morte.
Deus tem dado a certeza que Ele será o guia constante e fiel do crente durante toda sua
vida, no momento da sua morte, e daí até o eterno lar, onde estaremos com Ele para
sempre (Jo. 14:1-3).
Salmo 49
A vaidade dos bens terrestres. Só Deus salva da morte.
- 49:1-20 – Ouvi.
Este salmo ressalta tanto a futilidade de confiar nas riquezas, como a condição
transitória de tudo o que há na terra. O salmista declara que a pessoa cujos valores da
vida consistem na abundância de bens ou nos prazeres ou fama deste mundo (Mt. 6:19-
21), ao invés de buscar a Deus e ao seu reino, perecerá (vv. 12-14, 16, 17); por outro
lado, os que vivem para Deus serão libertos do poder da sepultura (Seol) (v. 15).
Salmo 50
Deus governa o mundo. Deus tem mais prazer na obediência do que no sacrifício.
- 50:15 – Invoca-me no dia da angústia.
O Senhor chama todos os fiéis para que sempre o busquem em tempos de necessidade e
lutas. Deus deseja atender nossas orações, ajudar-nos, e ter seu nome conhecido como
um Deus que livra o seu povo.
- 50:16-23 - Que tens tu que ... tomar o meu concerto na tua boca?
O Senhor faz uma severa advertência aos iníquos hipócritas entre o seu povo e ameaça
fazer em pedaços (v. 22) os que fingem devoção, que reivindicam a salvação segundo o
concerto e as bênçãos da sua Palavra, mas que ao mesmo tempo ignoram seus justos
mandamentos e se conformam com a impiedade de uma sociedade perversa. No fim,
não terão livramento (v. 22); e ainda receberão maior condenação (Mt. 23:14).
Salmo 53
O ímpio nega a existência de Deus e se corrompe.
Salmo 53- Uma meditação sobre a iniqüidade do insensato. Deus destruiria os
insensatos e restauraria a sorte de Israel. O Sl 53, em contraste como Sl 14, usa “Deus”
em lugar do mais específico “Senhor” da aliança, para referir-se à deidade. Essa
variação ajusta-se ao contexto mais amplo, visto que o Sl 53 faz parte do Livro II do
saltério, que usa o termo mais amplo, ao invés do nome usado na aliança.
- 53:1-4 – Ver notas em Sl 14:1-4
-53:5- Dispersa os ossos.
No AT, Deus com freqüência lutava por seu povo contra seus inimigos de carne e
sangue. Dentro da revelação neotestamentária, o conflito espiritual subjacente para
salvar o seu povo do pecado torna-se o tema dominante, embora o conflito realmente
tenha estado nesse nível desde o princípio (Gn 3:4-5) .
- 53:6 – O livramento de Israel.
Uma expressão de esperança no livramento do mal.
Amém.
A glória de Deus.
Ez. 10:4 – “Então, se levantou a glória do Senhor de sobre o querubim para a entrada da
casa; e encheu-se a casa de uma nuvem, e o átrio se encheu do resplendor da glória do
Senhor”.
Definição da glória de Deus.
A expressão “glória de Deus” tem emprego variado na Bíblia.
(1) Às vezes, descreve o esplendor e majestade de Deus (I Cr 29:11), uma glória tão
grandiosa que nenhum ser humano pode vê-la e continuar vivo (ver Ex 33:18-23).
Quando muito, pode-se ver apenas um “aparecimento da semelhança da glória do
Senhor”. Neste sentido, a glória de Deus designa sua singularidade, sua santidade (Is
6:1-3) e sua transcendência (Rm 11:36). Pedro emprega a expressão “a magnífica
glória” como um nome de Deus ( II Pe 1:17).
(2) A glória de Deus também se refere à presença visível de Deus entre o seu povo,
glória esta que os rabinos de tempos posteriores chamam de shekinah. Shekinah é uma
palavra hebraica que significa “habitação (de Deus)”, empregada para descrever a
manifestação visível da presença e glória de Deus. Moisés viu a shekinah de Deus na
coluna de nuvem e de fogo (Ex 13:21). Em Ex 29:43 é chamada “minha glória (Is 60:2).
Ela cobriu o Sinai quando Deus outorgou a Lei (ver Ex 24: 16,17), encheu o
Tabernáculo (Ex 40:34), guiou Israel no deserto e posteriormente encheu o templo de
Salomão. Mais precisamente , Deus habitava entre os querubins no Lugar Santíssimo do
templo. Ezequiel viu a glória de Deus levantar-se e afastar-se do templo por causa da
idolatria ali (Ez 10: 4,18,19). O equivalente da glória shekinah no NT é Jesus Cristo
que como a glória de Deus em carne humana, veio habitar entre nós (Jo 1:14). Os
pastores de Belém viram a glória do Senhor no nascimento de Cristo (Lc 2:9), os
discípulos a viram na transfiguração de Cristo (Mt 17:2), e Estevão a viu na ocasião do
seu martírio (At 7:55).
(3) Um terceiro aspecto da glória de Deus é sua presença e poder espirituais. Os céus
declaram a glória de Deus (Sl 19:1) e toda a terra está cheia de sua glória (Is 6:3),
todavia o esplendor da majestade divina não é comumente visível, nem notado. Por
outro lado, o crente participa da glória e da presença de Deus em sua comunhão, seu
amor, justiça e manifestações, mediante o poder do Espírito Santo (ver II Co 3:18).
(4) Por último, o AT adverte que qualquer tipo de idolatria é uma usurpação da glória de
Deus e uma desonra ao seu nome. Cada vez que Deus se manifesta como nosso
Redentor, seu nome é glorificado (ver Sl 79:9). Todo o ministério de Cristo na terra
redundou em glória ao nosso Deus (Jo 14:13).
A glória de Deus revelada em Jesus Cristo.
Quando Isaías falou da vinda de Jesus Cristo, profetizou que nEle seria revelada a glória
de Deus para que toda a raça humana a visse (ver Is 40:5). Tanto João (Jô 1:14) como o
escritor aos Hebreus (Hb 1:3) testificam que Jesus Cristo cumpriu essa profecia. A
glória de Cristo era a mesma glória que Ele tinha com seu Pai antes que houvesse
mundo. (Jo 1:14). A glória do seu ministério ultrapassou em muito a glória do
ministério do AT (II Co 3:7-11). Paulo chama Jesus “o Senhor da glória” (I Co 2:8), e
Tiago o chama “nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória” (Tg 2:1).
Repetidas vezes, o NT refere-se ao vínculo Jesus Cristo e a glória de Deus. Seus
milagres revelam a sua glória (Jo 2:11). Cristo transfigurou-se em meio a “uma nuvem
luminosa” (Mt 17:5), onde Ele recebeu glória. A hora da sua morte foi a hora da sua
glorificação (Jo 12:23,24). Subiu ao céu em glória (Ap 5:12,13), e um dia voltará
“sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória (Mt 24:30).
A glória de Deus na vida do crente.
Como a glória de Deus relaciona-se ao crente pessoalmente?
(1) Concernente à glória celestial e majestosa de Deus, é bem verdade que ninguém
pode contemplar essa glória e sobreviver. Sabemos que ela existe, mas não a
vemos. Deus habita em luz e glória inacessíveis, que nenhum ser humano pode
vê-lo face a face (I Tm 6:16).
(2) A glória shekinah de Deus, no entanto era conhecida do seu povo nos tempos
bíblicos. No decurso da história, até o presente, sabe-se de crente que tiveram
visões de Deus, semelhantes às de Isaías (Is 6) e Ezequiel (Ez 1), embora isso
não fosse comum naqueles tempos, nem agora. A experiência da glória de Deus,
no entanto, é algo que todos os crentes terão na consumação da salvação, quando
virmos a Jesus face a face. Seremos levados à presença gloriosa de Deus,
compartilharemos da glória de Cristo e receberemos uma coroa de glória (I Pe
5:4). Até mesmo o nosso corpo ressurreto terá a glória do Cristo ressuscitado (I
Co 15:42,43).
(3) De um modo mais direto, o crente sincero experimenta a presença espiritual de
Deus. O Espírito Santo nos aproxima da presença de Deus e do Senhor Jesus (II
Co 3:17). Quando o Espírito opera poderosamente na igreja, através das suas
manifestações sobrenaturais, o crente experimenta a glória de Deus no seu meio,
e um sentimento ao que sentiram os pastores nos campos de Belém quando
nasceu o Salvador (Lc 2:8-20).
(4) O crente que abandona o pecado e que repudia a idolatria pode ser cheio da
glória de Cristo (ver Jo 17:22) bem como do Espírito da glória; na realidade,
uma das razões de Jesus vir ao mundo foi para encher de glória os crentes (Lc
2:29-32). Como salvos por Cristo Jesus, devemos viver a nossa vida inteira para
a glória de Deus, a fim de que Ele seja glorificado em nós (Jo 17:10).
Amém.
(Bíblia de estudo Pentecostal de João Ferreira de Almeida e Bíblia de estudo de
Genebra).
Não fales palavras torpes.
“A língua serena é árvore de vida, mas a perversa quebranta o espírito” (Pv 15:4).
Esse versículo espelha a mesma mensagem de Provérbios 18:21, que diz que com a
língua ministramos vida ou morte. .
É por isso que por toda a Palavra de Deus nos é dito que devemos ser cuidadosos ao
usar a língua e prestar atenção em nossas palavras. Paulo disse em Efésios 4:29: Não
sais da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para
edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem.
Você e eu nunca devemos falar coisas que façam com que as pessoas desistam. Não
devemos nos deixar poluir com palavras negativas que saem de nossos lábios. O
escritor de Provérbios nos diz que a língua perversa quebranta o espírito. Observe
que a palavra “espírito” é escrita com “e” minúsculo, porque não se refere ao
Espírito Santo, e sim ao espírito humano. A depressão é outro problema criado e
aumentado por palavras e pensamentos errados – os nossos ou de outras pessoas.
Não usemos a língua para ferir, quebrantar ou deprimir, mas para curar, restaurar e
encorajar.
Engrandecendo o bem sobre o mal.
“Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem”. (Rm 12:21).
O que creio que o Senhor quer nos ensinar é que, em cada situação, há algo bom e
ruim, assim como nas pessoas há o bem e o mal. Todos os dias haverá algumas
coisas que nos agradam e haverá coisas que podemos dispensar.
Por sermos filhos da luz, para engrandecer o Senhor, Ele quer que aprendamos a
engrandecer o bem na vida nos outros e em nós mesmos. Nesse sentido, engrandecer
significa tornar maior. Quando levantamos nossa voz e dizemos “Senhor, nós te
engrandecemos”, tornamos Deus maior que todos os nossos problemas. Isso é o que
Ele quer que façamos com o bem em nossa vida – torna-lo maior que o mal.
Novamente, essa é uma escolha que precisamos renovar constante e continuamente
para que ela se torne um hábito em nós.
Superando a fortaleza do negativismo.
II Co 10:4 – A Bíblia fala sobre fortalezas que são construídas dentro de nós –
especialmente na mente. Até que tais fortalezas sejam destruídas, elas vão nos
causar problemas.
O Senhor me mostrou que uma fortaleza é como um muro de tijolos. Ela é
construída com um tijolo de cada vez, pelo revezamento de certos tipos de
pensamentos. Poderíamos dizer que, por um período de tempo, criamos sulcos na
mente. Uma vez estabelecidos, esses sulcos ou formas habituais de pensar e ver as
coisas se tornam muito difíceis de mudar.
Uma vez aconselhei uma jovem que tinha uma auto-imagem terrível. Isso aconteceu
porque durante toda a vida foi-lhe dito, repetidamente, que não prestava e nunca
seria grande coisa. Quando ficou mais velha, ela começou a reprisar aquela
mensagem: “Eu não sou boa. Nunca serei grande coisa. Deve haver alguma coisa
errada comigo, senão as pessoas me amariam e me tratariam bem”.
Entendo como essas fortalezas são construídas na vida de uma pessoa porque
aconteceu comigo. Cresci num ambiente negativo – cercada de pessoas negativas,
que olhavam as coisas de forma negativa. Aprendi a ser da mesma maneira. Pensava
que se não esperasse que nada de bom acontecesse comigo, não ficaria desapontada
quando acontecesse; eu era deprimida e difícil de lidar; também tinha muitas
doenças físicas associadas a pessoas negativas.
Em meu ministério, conheço pessoas assim o tempo todo. Assim como eu, elas
foram criadas em um ambiente negativo, por isso têm um espírito negativo. Não é
agradável conviver com pessoas assim. Não são agradáveis nem para si mesmas;
mas há uma maneira de evitar que nos tornemos negativos – ou superar isso, se já
somos.
Um relatório negativo.
Nm 13:32
Aqui está uma verdade que eu gostaria que você tomasse posse: Deus considera
negativos os relatórios ruins. É por isso que o título deste capítulo é “Não fale
palavras torpes”. Além de não falar negativamente sobre as circunstâncias como os
espias hebreus fizeram e foram corrigidos pelo Senhor, também não devemos falar
negativamente sobre outras pessoas.
Você conhece alguém que seja perfeito? Já encontrou o pastor perfeito, a igreja
perfeita ou o lugar de trabalho perfeito? Você vive numa vizinhança perfeita?
Alguém ao seu redor mantém a casa o carro e o quintal em perfeitas condições?
Tudo ligado a esse reino natural tem um pouco de decadência.
O apóstolo Paulo nos diz que, quando Jesus voltar para nos receber, seremos
transformados de corruptíveis para incorruptíveis (I Co 15:51-55), mas, enquanto
estivermos aqui neste reino terreno, sempre teremos de lidar com a corrupção.
Assim como nós muitas pessoas são um “saco de mistura”. A maioria tem alguma
coisa boa e má, tal como nós. Deus não quer que aumentemos o mal nos outros ou
em nós mesmos. Ele quer que aumentemos o bem.
O apóstolo Paulo diz que o amor cobre uma multidão de pecados (I Pe 4:8). É o que
você e eu devemos fazer. Devemos cobrir – não expor – as imperfeições das
pessoas. Não estou falando de fechar os olhos para tudo de ruim nesta vida ou nunca
reconhecê-lo e lidar com ele. O que estou tratando neste estudo não é das nossas
ações externas, mas dos pensamentos que ocupam a mente e das palavras que saem
de nossa boca. Não importa se uma pessoa está agindo mal comigo ou com você.
Contar a todo o mundo o que está acontecendo conosco não vai melhorar nada a
situação. Há somente uma coisa que vai fazê-la melhorar: voltarmo-nos para o
Senhor e clamar pela sua ajuda.
A razão pela qual precisamos para de correr para os outros, queixando-nos da nossa
situação, é porque quando agimos assim, outro tijolo é acrescentado à fortaleza que
está sendo construída em nossa vida.
Isso não significa que nunca devemos falar sobre nossa situação ou problema. Se
precisarmos de aconselhamento nessa área, devemos buscá-lo. Se pudermos falar do
problema com alguém que tem o poder de mudar isso em nós, então, por todos os
meio devemos buscá-lo. Mas só levar histórias vãs sobre uma situação negativa não
vai melhorá-la, só vai piorá-la. Não estou dizendo que nunca devemos falar sobre
nossos problemas. Estou dizendo que precisamos falar com propósito.
Em Mateus 12:36, Jesus disse que daremos conta de nossas palavras frívolas,
palavra vã. Precisamos manter essa verdade em nossa mente antes de abrir a boca.
Esse foi o erro que os espias cometeram e foram corrigidos pelo Senhor – por
entregar um relatório ruim, negativo – a Moisés e ao povo de Israel.
Relatório bom ou ruim?
Nm 13:25 – 28; 30:33
Quando os doze espias voltaram da expedição de reconhecimento na terra
prometida, somente Josué e Calebe deram um relatório favorável. Os outros dez
produziram um relatório ruim ou negativo. Não foram todos para o mesmo lugar e
não experimentaram as mesmas coisas? Então por que essa divergência em seus
relatórios?
Você sabia que cinco pessoas podem ser confrontadas com a mesma tribulação,
quatro podem ser totalmente derrotadas, simplesmente, por causa da sua atitude e
uma pode sair vitoriosa pela mesma razão? Por que a diferença? Porque uma
escolhe engrandecer o ruim.
Lembre-se: assim, como na história dos gigantes de Canaã, tudo o que é
engrandecido se torna ainda maior aos olhos daquele que está engrandecendo. Seja o
que for que estejamos falando – isso é o que vai se realizar, - seja negativo ou
positivo.
Mantenha o vaso purificado e preparado, para uso do Mestre (II Tm 2:20,21).
É difícil não falar sobre os nossos problemas. Você sabe por quê? Porque queremos
compaixão. Se continuarmos a falar para todo o mundo como nos sentimos e como
as coisas estão horríveis, não vai demorar muito e não haverá mais ninguém com
quem conversar.
É possível cansar as pessoas com nosso relatório negativo – mesmo aquelas que
mais se importam conosco.
Não importa o quanto nos amem, elas não querem ouvir aquele mesmo relatório
negativo dia após dia. Uma razão é porque já têm seus próprios problemas e não
querem nem precisam suportar os nossos.
Quantos de nós pode verdadeiramente dizer que quer ouvir os problemas de alguém
o tempo todo? Se a questão é essas, talvez nós é que precisamos de aconselhamento
e oração!
Você e eu temos duas responsabilidades em relação aos “relatórios ruins”: primeiro,
não produzi-los; segundo, não recebe-los.
Cada um de nós tem a responsabilidade de não falar negativamente e não permitir
que falem conosco dessa maneira.
É nossa responsabilidade ajudar-nos uns aos outros de forma piedosa, evitando
pensar e falar negativamente sobre os outros, sobre nós mesmos ou sobre as
situações que todos temos de enfrentar.
Quando as pessoas vinham fazer fofoca, eu pensava que era obrigada escutá-las.
Tenho de admitir que havia uma parte de mim que queria ouvir; então eu me
escondia atrás da desculpa: “Bem, não posso dizer-lhes que não contem essas coisas
porque não quero ferir seus sentimentos”. Não é o que o apóstolo Paulo nos diz,
disse que não devemos permitir que nem a nossa mente nem a dos outros seja
poluída. De acordo com o que Paulo escreveu ao seu jovem discípulo Timóteo,
você e eu devemos ser vasos limpos. Devemos nos manter puros e ajudar os outros a
se manterem puros também.
Para isso devemos pensar e falar da maneira que Deus quer que pensemos e
falemos. Devemos estar sempre conscientes de nossos pensamentos e palavras,
porque Deus ouve e registra cada um deles em seu memorial (Ml 3:16).
Amém.
(Autora: Joyce Meyer, “Eu e minha boca grande” – Belo Horizonte: Ministério
Joyce Meyer, 2006).
Mensagem: Possuí a terra.
Um dia há de chegar quando desejareis examinar cuidadosamente a minha Palavra e
o privilégio vos será negado. Não retardeis, procurando uma ocasião mais
conveniente, porque esta é a hora. Muitos estão famintos e vós podeis ser usados
como instrumentos, se vos apresentardes a Mim quais sacrifícios vivos. Digo-vos
ser isto um verdadeiro sacrifício. Qualquer ministério no Espírito requer o seu
direito de entrada na saúde física e na renúncia do conforto pessoal; as recompensas,
porém, são de valor eterno, e o contentamento e a satisfação serão grandes.
Tomai contato com aqueles que têm dons espirituais, os que trabalham entre vós e
presidem sobre vós no Senhor. Neste sentido precisais fazer um pouco mais do que
apenas dar-me a oportunidade de agir. Os resultados serão admiráveis e exclamareis,
finalmente: “Certamente aconteceu assim pela mão do Senhor!”
Movimentai-vos para entrar e possuir a vossa herança, porque, verdadeiramente, as
sombras estão caindo numa terra que conheceu e a Luz e a rejeitou, escolhendo
antes andar nas trevas.
Encorajai os santos a suportarem-se uns aos outros no Senhor, para que se
capacitem a permanecer firmes nos tempos de provação. (I Ts 5:11-24).
Amém.
“Toda a ferramenta preparada contra ti, não prosperará; e toda a língua que se
levantar contra ti em juízo, tu a condenarás; esta é a herança dos servos do Senhor, e
a sua justiça que vem de mim, diz o Senhor” (Is 54:17).
Que o Senhor te abençoe e te guarde.
Leia a Bíblia
Transcrito por Neyde Palma Doni
Salmo 54
Davi roga a Deus que os salve dos seus inimigos.
Sl 54- O título histórico localiza a inspiração a inspiração do salmo nos dias prémonárquicos de Davi. Ele compôs este salmo depois de ter sido traído pelos zifeus ( I
Sm. 23:19).
-54:1- Faze-me justiça.
Essas palavras identificam a sua queixa como uma queixa judicial. Davi tinha sido
injustamente atraiçoado pelos zifeus, seus compatriotas de Judá.
-54:3- Insolentes. Embora sejam os compatriotas, o salmista não os conhece
pessoalmente.
- 54:4 – Deus é o meu ajudador.
Este Salmo é uma oração apropriada para o crente ante o perigo ou tragédia iminente. O
salmista clama por socorro, certo de que Deus o atenderá com seu poder de salvar, livrar
e curar. Hoje, o Senhor envia o Espírito Santo para ser nosso ajudador na terra e o
sustentáculo da nossa alma (ver Jo.14:16).
Esperança
Os cristãos aguardam com esperança a alegria de estar com Cristo, na glória, para
sempre. A fé é definida como “a certeza das coisas que se esperam” (Hb 11:1) porque as
coisas invisíveis que se esperam, no futuro, são alcançadas pela fé. A esperança é certa;
é uma “âncora da alma, segura e firme” (Hb 6:18,19). De acordo com a Bíblia, Cristo é
“a nossa esperança” (I Tm 1:1) e o nosso Deus é chamado de “o Deus da esperança”
(Rm 15:13).
Uma ética de esperança permeia todo o NT. É uma ética de peregrinação para
estrangeiros que estão a caminho do lar (Hb 11:13). É uma ética de pureza, já que quem
espera ser como Jesus, quando Ele aparecer, “a si mesmo se purifica... como Ele é puro”
(Jo 3:3). É uma ética de preparação, uma vez que devemos estar prontos para deixar este
mundo a qualquer tempo (II Co 5:6-8). A esperança produz paciência (Rm 8:25). A
esperança dá força e confiança para completar a carreira, para combater o bom combate
e suportar as tribulações que continuam nesta vida (Jo 16:33).
Embora a vida cristã seja marcada mais por sofrimento do que por triunfo ( At 14:22),
nossa esperança é segura, e nosso ânimo deve ser livre de desespero ( I Jo 4:18).
(Bíblia de estudo de Genebra; Editora Cultura Cristã- São Paulo)
Paz seja com os irmãos e amor com fé da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo.
Transcrito por Neyde Palma Doni
Leia a Bíblia
Salmo 55
Davi queixa-se da malícia dos seus inimigos, persevera em oração e lança a sua carga
sobre o Senhor.
55:4
–
O
meu
coração
está
dorido
dentro
de
mim.
Talvez Davi tenha escrito este salmo logo após ser traído por seu filho Absalão, que
deste modo tentou usurpar o trono. A rebelião de Absalão foi uma das muitas terríveis
conseqüências do pecado de Davi com Bate-Seba que ele teve que suportar (ver II
Sm.12:11,12).
- 55:6 – Ah! Quem me dera asas como de pomba! Voaria.
Quando oprimidos pelos maus, ou por inimigos espirituais, ou quando as preocupações
da vida nos causam medo, angústia, ou ansiedade opressiva (vv.2-5), nós, muitas vezes,
gostaríamos de fugir desses males daqui e, assim, obter descanso e alívio (Jr.9:2). Na
maioria dos casos, porém, não nos é possível fugir de tais situações. A verdadeira
solução está somente no refúgio em Deus. Podemos então fazer como fazia o salmista –
invocar a Deus de tarde, de manhã e ao meio dia (vv. 16-18), e lançar nosso fardo sobre
o Senhor, confiando nEle para nos suster (v.22).
55:22
–
Lança
o
teu
cuidado
sobre
o
Senhor.
Quando, sob provações, que de tão pesadas não podemos suportar, Deus nos convida a
lançar sobre Ele nossos fardos e cuidados. Ele, então, conduz o peso juntamente
conosco e nos sustém em todas as situações. Temos esse convite repetido pelo Espírito
Santo ao longo da história da salvação. Jesus fez esse convite em Mt.11:28-30. O
apóstolo Pedro afirmou que os crentes devem humilhar-se diante de Deus, “lançando
sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós (I Pe.5:7)”. E o
apóstolo Paulo nos exortou a levar todas as nossas ansiedades a Deus em oração, com a
promessa de que, assim, a paz de Deus guardará nossos corações e mentes (ver Fp. 4:7).
Mensagem: Possuí a terra
Um dia há de chegar quando desejareis examinar cuidadosamente a minha Palavra e o
privilégio vos será negado. Não retardeis, procurando uma ocasião mais conveniente,
porque esta é a hora. Muitos estão famintos e vós podeis ser usados como instrumentos,
se vos apresentardes a Mim quais sacrifícios vivos. Digo-vos ser isto um verdadeiro
sacrifício. Qualquer ministério no Espírito requer o seu direito de entrada na saúde física
e na renúncia do conforto pessoal; as recompensas, porém, são de valor eterno, e o
contentamento e a satisfação serão grandes.
Tomai contato com aqueles que têm dons espirituais, os que trabalham entre vós e
presidem sobre vós no Senhor. Neste sentido, precisais fazer um pouco mais do que
apenar dar-me a oportunidade de agir. Os resultados serão admiráveis e exclamareis,
finalmente: “Certamente aconteceu assim pela mão do Senhor!”.
Movimentai-vos para entrar e possuir a vossa herança, porque verdadeiramente as
sombras estão caindo numa terra que conheceu a luz e a rejeitou, escolhendo antes
andar nas trevas.
Encorajai os santos a suportarem-se uns aos outros no Senhor, para que se capacitem a
permaneceres firmes nos tempos de provação. (I Ts 5:11-24). Amém
(Autora: Frances Roberts – “Na estrada real da entrega absoluta”. Edições Enéas
Toqnini – São Paulo-SP).
“Toda a ferramenta preparada contra ti, não prosperará; e toda a língua que se levantar
contra ti em juízo, tu a condenarás; esta é a herança dos servos do Senhor,e a sua justiça
que vem de mim, diz o Senhor” ( Is 54:17).
Que o Senhor te abençoe e te guarde.
Leia a Bíblia
Salmo 56
-Sl 56- Título. Este título é difícil de adaptar-se à vida de Davi, conforme ela é
conhecida pelos livros históricos. O paralelo mais próximo é I Sm 21:10-15, quando
Davi fingia-se louco, diante do rei de Gate, para escapar dele.
Davi roga a Deus que o livre dos seus inimigos e confia em que Ele lho conceda.
-56:2- Os que me espreitam.
Os inimigos, quais animais ferozes, tratavam o salmista como se fosse presa deles.
- 56:4 – Louvarei a sua palavra.
Em tempos de incerteza e dificuldades, devemos louvar a Deus pelos seus justos
mandamentos, suas promessas e por toda a Palavra que Ele enuncia através da Bíblia
(ver Sl. 119). À medida que confiarmos em Deus e na sua Palavra escrita, a fé substitui
o medo (vv.4,11), e Deus torna-se nosso ajudador e libertador (v.13). Lembre-se da
verdade: “Deus está comigo” (v.9).
-56:5- Torcem as minhas palavras.
Eles modificavam os sentidos de suas palavras para deixá-lo em má situação.
-56:7- Derriba os povos.
O paralelismo deste versículo sugere que os inimigos eram as nações estrangeiras que
circundavam Israel.
- 56:8- Põe as minhas lágrimas no teu odre... no teu livro.
Deus vê, conhece e registra por escrito todos os nossos problemas, aflições e
sofrimentos (139:16). (1) Cada lágrima derramada por um crente fiel é altamente
estimada por Deus, e eternamente preservada na sua memória. Ele assim faz para
consolar e recompensar o crente, de conformidade com seu sofrimento na terra. Cada
provação em que formos fiéis a Deus, trará uma abundante ceifa de alegria e de glória
quando
estivermos
com
Ele
no
céu
(ver
Rm.8:17).
(2) Portanto, quando em aflição, preocupação, ou pesadas lutas, nunca devemos
esquecer que Deus nos olha com amor em todas essas experiências desagradáveis,
doenças, noites sem poder dormir, problemas financeiros, ou no trabalho.
-56:9- Bem sei. O salmista lembra as promessas da aliança com Deus, como aquela que
há em Dt 28:7, de que Deus espalharia os inimigos de seu povo.
-56:12- Render-te-ei ações de graças.
O salmista promete retornar a agradecer quando a oração fosse respondida. Ele faria
isso oferecendo sacrifícios e cantando cântico de ações de graças semelhantes ao Sl 34.
Ver Sl22:22.
Amém
(Bíblia de estudo Pentecostal e de Genebra)
Para você com carinho
Força interior e ação exterior.
A lealdade e a devoção tem sido sempre virtudes indispensáveis. Digo-te que, nesta
hora de apatia e de declínio, quando os sólidos fundamentos da estrutura moral da
humanidade estão se desintegrando, necessitas ser mais diligente do que nunca, para
achares e conservares a tua força interior e deixá-la manifestar-se externamente.
(Pv.28:13)
(Livro: Viagem do outro cristão/ Francis Roberts)
Deus te abençoe
Leia a Bíblia
Transcrito por Neyde Palma Doni
Salmo 57
SL 57- Este salmo foi composto antes de Davi tornar-se rei, quando ele se escondia de
Saul em uma caverna. Muitos eruditos têm relacionado este salmo à I Sm24, mas um
paralelo ainda mais próximo é I Sm 22:1-5, quando Davi fugiu para a caverna de
Adulão. Este cântico termina com uma intensa declaração cujo fraseado é parecido com
Sl 108:1-5.
Davi acha socorro contra os seus inimigos e louva a Deus.
-57:1 – A sombra das tuas asas.
A sombra das asas de Deus representa seu amor, proteção, força e misericordiosa
presença. O fiel se refugia sob essas asas quando se chega a Deus em oração e na
dependência dEle pela fé (ver 17:8). Sob suas asas estamos protegidos contra tudo o que
for contrário ao propósito divino para a nossa vida (v.2).
-57:2- Ao Deus que, por mim tudo executa.
A frase hebraica poderia ser traduzida por “que me vinga, indicando que Deus julga os
inimigos de seu povo.
-57:4- Entre leões. Esses animais eram numerosos no antigo Oriente Próximo e Médio,
bem como na Palestina. Com freqüência eles representavam a força e a violência.
-57:5- Acima dos céus. Deus é tão grande que nem mesmo os céus são capazes de
contê-lo (IRs 8:27). Deus é transcendental mas em sua compaixão, Ele habita com os
homens.
-57:6- Rede... cova.
Como se fossem caçadores, os inimigos armaram armadilhas para o salmista. O
primeiro que diz que as pessoas más são finalmente apanhadas em seus próprios
esquemas malignos é um tema que percorre os Salmos e os Profetas (ver Sl 7:14-16;
34:21; 35:8; 37:15).
-57:7- Firme.
Coisa alguma era capaz de desviar o salmista de sua intenção fiel de oferecer a Deus os
seus hinos de louvor.
-57:8- Quero acordar a alva.
O salmista ficaria louvando ao Senhor a noite inteira, até amanhecer o dia.
-57:9- Entre os povos.
Deis é mais do que somente Deus de Israel. Ele é o Rei do Universo, e o salmista
louvará os grandes feitos de Deus por todo o Universo.
(Bíblias de Estudo Pentecostal e de Genebra)
O Senhor te abençoe e te guarde;
O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti;
O Senhor sobre ti levante o seu rosto, e te dê a paz.
(Nm 6:24-26).
Leia a Bíblia
Transcrito por Neyde Palma Doni
Salmo 58
SL.58- Os salmos de lamentação por muitas vezes contêm seções que são maldições
dirigidas contra os maldosos e os injustos.Parece que os objetos do desprezo do salmista
eram governantes humanos (v.1), especialmente os juízes injustos. A tradição cristã
primitiva vinculava este salmo ao sumo sacerdote e ao Sinédrio, por haverem
condenado Jesus (Mt 26:57-68).
Davi reprova os ímpios. Deus os castigará e salvará os justos.
-58:1- Os juízes.
A palavra assim traduzida se assemelha ao vocábulo hebraico para “deuses”. E a palavra
“deuses” poderia ser usada para indicar os juízes corruptos deste versículo, em
conformidade com o exemplo em Sl 82:1.
-58:3: Desde a sua concepção.
Davi reconheceu esse fato em si mesmo, em Sl 51:5. Todos os homens nascem com
uma natureza que se rebela contra Deus – esse é o significado da doutrina do pecado
original. Davi quis, dizer que a maldade dos maus juízes remonta o começo de suas
vidas.
-58:4,5- Peçonha da serpente.
O salmista comparou os governantes iníquos às serpentes. A história da queda em
pecado (Gn3), iniciada pela serpente localiza o quadro mental. As palavras dos
governantes são tão marcantes como o veneno das serpentes, e eles fazem ouvidos
surdos aos argumentos lógicos e até a condenação que Deus possa lançar contra eles.
-58:7- Ao dispararem flechas, fiquem elas embotadas.
Que Deus reduzisse a nada os planos maus e a violência dos ímpios contra os inocentes.
- 58:10 – O justo se alegrará quando vir a vingança.
Este versículo expressa a alegria e o contentamento do povo de Deus quando o mal é
vencido e eliminado. Semelhantemente, os crentes do NT devem desejar com oração a
aniquilação definitiva de todo a mal e o estabelecimento do reino de Deus no novo céu e
na nova terra (Ap. 6:9,10).
-58:11- Há recompensa. Quando os ímpios prosperam ou os justos sofrem, a fé fica
abalada. As promessas da aliança, em Dt 28, provêem maldições para o ímpio e bênçãos
para o justo. O juízo final endireitará novamente todas as coisas. Amém
(Bíblia de Estudo Pentecostal e de Genebra).
“ Um relacionamento difícil ou circunstâncias aflitivas podem ser uma maneira de
Deus, em seu amor, nos dar uma oportunidade de crescimento, uma oportunidade de
exercitarmos nossas energias espirituais, ou pode ser uma forma de expor uma
determinada fraqueza ou erro nosso. Seja qual for a razão, temos motivo para nos
regozijarmos. ( Merlin Carothers).
Deus te abençoe Leia a Bíblia
Transcrito por Neyde Palma Doni
Salmo 59
Sl 59. Este salmo vem do período antes de Davi ter se tornado rei. Saul postou vigias
defronte da casa de Davi na esperança de matá-lo; mas Mical, filha de Saul, ajudou seu
esposo Davi a escapar (I Sm 19:11-17).
Davi suplica a Deus que o livre e protesta sua inocência.
-59:3- Sem transgressão minha... ou pecado meu. O salmista não estava declarando ser
sem pecado; mas estava asseverando que o inimigo não tinha causa contra ele. Assim
também aconteceu na situação original, quando Davi não havia cometido qualquer
agressão contra a realeza de Saul. Ver Sl.26.
-59:5- Deus dos Exércitos. Esse título divino indica que Deus possui exércitos celestiais
sob o seu comando.
-59:5- Nações... que traiçoeiramente praticam a iniqüidade.
Os inimigos eram originários das nações fora de Israel, mas também de dentro da
própria nação de Israel.
-59:6- Uivam como cães.
Os inimigos pareciam-se como uma matilha de cães rondando as ruas da cidade,
tornando-as inseguras. Os cães não eram estimados no antigo Oriente Próximo.
-59:10- Deus virá ao meu encontro.
Deus guiaria as ações no meio da batalha contra o adversário. Nos dias de Josué, a arca
da Aliança, que simbolizava a presença de Deus, guiou Israel à Terra Prometida.
-59:10- Me fará ver o meu desejo.
Por enquanto, o inimigo mostrava-se zombeteiro com o salmista, mas este esperava uma
mudança na situação.
-59:11- Não os mates.
O salmista desejava prolongar os sofrimentos do inimigo. Isso faria deles um exemplo
para o resto de Israel de que a iniqüidade não compensa.
-59:12- Pelo pecado de sua boca.
As palavras são poderosas, podendo trazer ou grande bênção ou um tremendo dano.
-59:13- E se saiba.
O alvo final da destruição do inimigo é que se possa ver a glória da justiça de Deus.
Amém
(Bíblia de estudo de Genebra – Editora Cultura Cristã)
Que você seja inundada com a graça de nosso Senhor Jesus Cristo.
Transcrito por Neyde Palma Doni
Salmo 60
Sl 60- Este salmo lamenta uma derrota militar, e pergunta a Deus porque Ele rejeitou o
seu povo. Em sua maior parte, domina a voz da comunidade e o salmo se dirige a Deus
na primeira pessoa do plural.
-60 título- Este salmo tem o mais longo título do saltério, referindo-se aos eventos
registrados em II Sm 8; I Cr 18. Os livros históricos, entretanto, contam apenas a
conclusão vitoriosa da batalha. O título e o salmo sugerem que Davi experimentou
retrocessos no caminho da vitória. Os livros históricos, e este salmo diferem quanto ao
número de edomitas mortos no vale do Sal, provavelmente devido ao erro de algum
copista. O salmo associa Joabe à vitória, ao passo que OO Sm 8:13 nomeia Davi, e I Cr
18:12 alista Abisai. Todos os três eram altos comandantes do exército de Israel, e
poderíamos creditar a todos eles a vitória.
Ação de graças por várias vitórias.
- 60: 1-12 Ó Deus, tu nos rejeitas-te... tu tens estado indignado.
Davi confessa que o povo Deus sofreu derrota na batalha porque Deus não os ajudou,
nem os protegeu, visto que eles o deixaram e não quiseram fazer a sua vontade. Nessa
situação trágica, a solução para Israel era buscar a Deus com arrependimento e oração,
renovar seu temor por Ele e dedicar-se à verdade (V.4). Da mesma maneira, nós do
novo concerto, teremos derrota espiritual em nossas igrejas, famílias e individualmente,
se pecarmos contra o Espírito de Deus e vivermos em parceria com a sociedade ímpia
ao nosso redor, com soberba, longe dos princípios bíblicos da verdade e santidade.
-60:3- Vinho que atordoa.
Nos livros proféticos, essa figura literária é freqüente. O cálice que faz uma nação
cambalear é o cálice do julgamento (Jr 25:15-38). Jesus sorveu o cálice da ira divina até
às borras, em favor de seu povo ( Mt 26:39).
-60:4- Aos que te temem.
Este versículo é um sinal de esperança para os fiéis. Deus protege o seu povo das armas
do inimigo.
-60:6- Falou Deus na sua santidade.
O oráculo divino foi proferido, provavelmente através de um profeta associado ao
templo.
A âmago desta mensagem era que a vitória se aproximava, uma mensagem sustentada
pelo relato em II Sm 8.
-60:6- dividirei Siquém.
Os versículos que se seguem exultam na herança da Terra Prometida.
-60:6- Siquém... Sucote.
Esses nomes relacionam-se aos dois primeiros lugares que Jacó ocupou, depois de
retornar de seu encontro com Esaú ( Gn 33:17-20). Esses lugares ficam em lados
opostos do rio Jordão.
-60:7- Gileade... Manassés.
Ambas essas áreas estão localizadas, pelo menos, parcialmente, na região da
Transjordânia.
-60:7- Efraim... Judá.
Essas eram as duas mais poderosas tribos de Israel. Com freqüência, rivalizaram, mas
estavam unidas como partes do Exército de Deus.
-60:8- Moabe... Edom... Filístia.
Moabe e Edom ficavam a leste de Judá, e a Filístia ficava a oeste, na costa do mar
Mediterrâneo. Esses países foram inimigos tradicionais de Israel, mas neste cântico,
Deus exulta em seu poder e autoridade sobre elas.
-60:12- Faremos proezas.
O salmista confessa que somente através do poder de Deus ele obteria vitória. Essa era a
atitude primária que motivava as guerras de Israel, no AT.
Amém
(Bíblias de estudo Pentecostal e de Genebra).
Jesus te ama
Transcrito por Neyde Palma Doni
Salmo 61
Davi confia em Deus como seu refúgio.
Sl.61- Elementos de lamentação, ação de graças e petição estão combinados neste
salmo memorável.
-61:2- Desde os confins da terra.
O salmista quis dar a entender que, ele estava a certa distância do santuário sobre o
monte Sião, e se sentia longe de Deus.
-61:2- A rocha. O salmista chegou ao reconhecimento crítico de que não tinha forças
para redimir a si mesmo; e que só lhe restava voltar-se com confiança para Deus.
-61:3- Contra o inimigo.
No passado, Deus havia protegido o escritor de seus inimigos. Essa frase nos leva a
acreditar que o salmista não somente estava fisicamente distante do templo, mas
também que estava engajado em uma ação militar para o qual precisava da ajuda divina.
-61:4- O salmista anela pela comunhão com Deus. Ver o V.2.
-61:4- No esconderijo das tuas asas.
Alguns eruditos vêem aqui uma metáfora para a compaixão de Deus, como quando uma
ave-mãe protege os seus filhotes. Por outra parte, a referência de Davi às asas familiares
dos querubins, retratados na arca da aliança, parece mais provável.
-61:5- Os meus votos.
No processo de dirigir sua petição ao Senhor, o salmista tinha feito promessas de que
seria obediente ao Senhor (ver 22:22).
-61:5- A herança. Na qualidade de membro da comunidade de Deus, o salmista recebeu
as promessas da aliança, incluindo a terra de Israel e a promessa da proteção de Deus.
-61:6- Dias sobre dias acrescentadas ao rei. O rei de Israel era o centro da ordem social
em Israel. A estabilidade do ofício real afetava a estabilidade da sociedade como um
todo. O rei terreno era um símbolo do Rei divino. Quando Cristo veio, seu Evangelho
anunciava o “reino dos céus”.
-61:7- Permaneça para sempre.
Jesus Cristo, o Filho maior de Davi, cumpriu este versículo muito além da expectações
do salmista.
-61:7- Bondade. Especificamente, a bondade para com aqueles com quem Deus estava
em relação de aliança.
Amém
(Bíblia de Estudo de Genebra; Sociedade bíblica do Brasil – Barueri, SP)
O coração
Pv.4:23- “ Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele
procedem as saídas da vida”.
Definição de coração. O povo da atualidade geralmente considera que o cérebro é o
centro diretor da atividade humana. A Bíblia, no entanto, refere-se ao coração como
esse centro: “dele procedem às saídas da vida” (4:23). Biblicamente, o coração pode ser
considerado como algo que abarca a totalidade do nosso intelecto, emoção e volição
(Mc 7:20-23).
(1) O coração é o centro do intelecto. As pessoas sabem as coisas em seus corações
(DT.8:5), oram no coração ( I Sm 1:12,13), meditam no coração ( Sl 19:14), escondem a
Palavra de Deus no coração ( Sl 119:11), maquinam males no coração ( Sl 140:2),
guardam as palavras da sabedoria no coração (4:21), pensam no coração (Mc 2:8),
duvidam no coração ( Mc 11:23), conferem as coisas no coração ( Lc 2:19), crêem no
coração (Rm 10:9) e cantam no coração ( Ef 5:19). Todas essas ações do coração são
primordialmente fatos a envolver a mente.
(2) O coração é o centro das emoções. A Bíblia fala a respeito do coração corajoso ( Sl
27:14), do coração arrependido ( Sl 51:17), do coração ansioso (12:25), do coração
irado (19:3), do coração avivado ( Is 57:15), do coração angustiado ( Jr 4:19), do
coração gozoso ( Jr 15:16), do coração pesaroso (Lm 2:18), do coração humilde (Mt
11:29), do coração ardente pela Palavra do Senhor (Lc 24:32) e do coração perturbado
(Jo 14:1). Todas essas atitudes do coração são, antes de tudo, de natureza emocional.
(3) Por fim, o coração é o centro da vontade humana. Lemos nas escrituras a respeito do
coração endurecido que se recusa a fazer o que Deus ordena (Êx 4:21), do coração
submisso a Deus (Js 24:23), do coração que decide algo para Deus (II Cr 6:7), do
coração que se dedica a buscar o Senhor (I Cr 22:19), do coração que deseja receber as
bênçãos do Senhor (Sl 21:1-3), do coração inclinado aos estatutos de Deus (Sl 119:36) e
do coração que deseja algo pelos outros ( Rm 10:1). Todas essas atividades ocorrem na
vontade humana.
A natureza do coração distante de Deus.
Quando Adão e Eva deram ouvidos à tentação da serpente para que comessem da árvore
do conhecimento do bem e do mal, sua decisão afetou horrivelmente o coração humano,
o qual ficou repleto de maldade. Desde então, segundo o testemunho de Jeremias:
“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” (Jr
17:9). Jesus confirmou a descrição de Jeremias, quando disse que o que contamina uma
pessoa diante de Deus não é o descumprimento de uma lei cerimonial, mas, sim, a
obediência às inclinações malignas alojadas no coração tais como “ os maus
pensamentos , os adultérios, as prostituições. Os homicídios, os furtos, a avareza, as
maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura ( Mc
7:21,22). Jesus expôs a gravidade do pecado no coração ao declarar que o pecado da ira
é igual ao assassinato (Mt 5:21,22), e que o pecado da concupiscência é tão grave como
o próprio adultério ( Mt 5:27,28). Um coração entregue à prática da iniqüidade corre o
grave risco de tornar-se endurecido. Quem se recusa continuamente a ouvir a Palavra de
Deus e a obedecer ao que Deus ordena e, em vez disso, segue os desejos pecaminosos
do seu coração, verá que, depois Deus endurecerá seu coração de tal modo que se
tornará insensível para com a Palavra de Deus e os apelos do Espírito Santo ( ver
Êx.7:3). O principal exemplo bíblico desse fato é o coração de Faraó, na ocasião do
êxodo. Paulo viu o mesmo princípio geral em ação na sociedade ímpia da presente era
(Rm 1:24,26,28) e predisse que também ocorreria o mesmo fato nos dias do anticristo (
II Ts 2:22,12). O livro de Hebreus contém muitas advertências ao crente para que não
endureça o seu coração (Hb 3:8-12).
Todo aquele que persistir na rejeição da Palavra de Deus, terá por fim um coração
endurecido.
O coração regenerado. A solução de Deus para o coração pecaminoso é a regeneração,
que tem lugar em todo aquele que se arrepende dos seus pecados, volta-se para Deus, e
pela fé aceita Jesus como o seu Salvador e Senhor pessoal.
(1) A regeneração está ligada ao coração. Aquele que, de todo o coração, se arrepende e
confessa que Jesus é Senhor ( Rm 10:9), nasce de novo e recebe da parte de Deus um
coração novo (Sl 51:10).
(2) No coração daquele que experimenta o nascimento espiritual, Deus cria o desejo de
amá-lo e de obedecê-lo. Repetidas vezes, Deus realça diante do seu povo a necessidade
do amor que provém do coração (ver DT 4:29). Tal amor e dedicação a Deus não
podem estar separados da obediência à sua lei (Sl 119:34, 69, 112). Jesus ensinou que o
amor a Deus, de todo o coração juntamente com o amor ao próximo, resume toda a lei
de Deus (Mt 22:37-40).
(3) O amor de todo o coração é o elemento essencial a uma vida de obediência.
Repetidas vezes, o povo de Deus, no passado, procurou substituir o verdadeiro amor do
coração pela observação de formalidades religiosas exteriores ( tais como festas, ofertas
e sacrifícios; ver Is 1:10-17). A observância exterior sem o desejo interior de servir a
Deus é hipocrisia, e foi severamente condenada por nosso Senhor (Mt 23:13-28).
(4) Muitos outros fatos espirituais têm lugar no coração da pessoa regenerada. Ela louva
a Deus de todo o coração (Sl 9:1), medita no coração (Sl 19:14), clama a Deus do
coração ( Sl 84:2), busca a Deus de todo coração (Sl 119:2,10), oculta a Palavra de Deus
no seu coração ( Sl 119:11), confia no Senhor de todo o coração (3:5), experimenta o
amor de Deus derramado em seu coração (Rm 5:5) e canta a Deus no seu coração ( Ef
5:19).
Amém
(Bíblia de Estudo Pentecostal – por João Ferreira de Almeida- Publicada pela Casa
Publicadora das Assembléias de Deus).
Mensagem: Olhe para Jesus e teus sonhos irão renascer – retratos de amor
Quando olhamos uma fotografia, nossos pensamentos relembram ocasiões felizes que já
vivenciamos com alguém ou em algum lugar especial. Olhar fotografias nos faz sorrir,
sonhar e ter esperança.
Se olhar fotografias é algo que nos faz bem, imagine o que acontece quando paramos
para observar os retratos da pessoa de Jesus Cristo que estão em seu álbum de
fotografias, a Bíblia Sagrada – são verdadeiros retratos do amor de Deus! Sem dúvida, o
nosso coração se aquece e é levado a desejar que a mesma bondade e amor
demonstrados por Ele para com as pessoas de sua época sejam também sentidos em
nossa vida a fim de que sejamos mais felizes.
Por isso, se você se sente preocupado ou angustiado, Jesus pode aliviar seu coração
porque Ele é a “Água da vida” (Jo 7:38).
Se você está vivendo algum drama em seu lar ou no emprego ou ainda está à beira do
precipício emocional, Jesus pode lhe trazer o prazer de viver feliz porque Ele é o
“Príncipe da paz” (Is 7:14). Se em sua vida falta a segurança quanto às decisões que
você deve tomar, Jesus pode mostrar o melhor caminho porque Ele é a “Luz do mundo”
(Jo 8:12).
Se nada consegue satisfazer suas necessidades reais ou imaginárias, Jesus preenche ,
fortalece e reanima todo aquele que nEle confia, porque Ele é o “Pão da vida” (Jo 6:35).
Se você vive rodeado de incertezas, Jesus pode trazer o perfuma da esperança e certeza
para a sua vida porque Ele é a “Rosa de Sarom” (Cantares 2:1).
E se você viver atormentado pelo peso da culpa e dos pecados, olhe para o “Cordeiro de
Deus, que tira todo o pecado do mundo” (Jo 1:29). Por meio do seu sacrifício na cruz,
Jesus revela-se como um Rei que o aceita na forma como você está, além de ser um
Sacerdote amoroso que “vive sempre para interceder” e perdoar todas as suas faltas (Rm
4:15,16). Jesus Cristo é a esperança para você. Entregue-se à Ele agora mesmo e você
voltará a sorrir, a sonhar e a ter esperança de uma vida mais feliz.
(Texto: Pr Mark Wallacy D.S.A- Igreja Adventista do Sétimo Dia).
Mensagem- A verdadeira e a falsa paz.
A paz verdadeira vem aos corações pela submissão à minha vontade. Qualquer outra
serenidade mental que se apresente, será falsa. Há uma lentidão psíquica, uma espécie
de letargia a surpreender o crente que não é sensível às coisas espirituais. Esse estado
calmo é, muitas vezes, tomado como paz verdadeira mas pode ser comparado ao doente
que dorme sem saber que está caindo nas garras da morte. “Há caminhos que ao homem
parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte”. (Pv.14:12).
Não permitas que tal aconteça contigo. Fica certo de que a tua paz é o resultado de
exercitares ativamente a vontade de Deus, e por isto livra-te da menor indulgência
concernente à tua própria direção ( Jo 5:40; Lc 1:79). Amém
(Extraído do livro: Viagem do outro cristão – Francis Roberts- Edições Louvores do
coração- São Paulo- SP)
Deus te abençoe
Leia a Bíblia
Salmo 70
Na sua aflição Davi suplica a Deus, que se apresse em livrá-lo.
Sl 70 – Este salmo é quase idêntico ao Salmo 40:13-17.
- 70:1 – Apressa-te, ó Deus, em livrar-me.
Em sua situação de desespero, o salmista pede ousadamente que o Senhor sais em seu
socorro.
-70:2 – Sejam envergonhados e cobertos de vexame.
O salmista queria que o Senhor fizesse virar a sorte do inimigo. Eles buscavam a ruína
do salmista e a sua vida; e ele pediu ao Senhor que os arruinasse.
- 70:5 – Sou pobre e necessitado.
Ver 9:18.
Amém.
Entendendo a Palavra de Deus.
Sl 119:34 – Todos os cristãos têm o direito e o dever não só de aprender a respeito da
herança da fé ensinada pela igreja, mas também de interpretar as Escrituras por si
mesmos. A igreja de Roma, durante certa época, proibiu essa prática, alegando que os
indivíduos facilmente interpretariam mal as Escrituras. A Confissão de Westminster
concorda que, nas Escrituras, “não são todas as coisas igualmente claras em si, nem do
mesmo modo evidentes a todos”, mas afirma também claramente a autoridade dos
crentes individualmente de lerem a Bíblia por si mesmos... “não só os doutos, mas ainda
os indoutos, no devido uso dos meios ordinários, podem alcançar uma suficiente
compreensão delas”. Os “meios ordinários” incluem princípios de interpretação tais
como os que seguem.
A Bíblia é inspirada por Deus, e suas palavras continuam sendo palavras de
Deus, mas a Bíblia é também produto de escritores humanos. Compreender isso é
essencial. Nenhuma alegoria – ou outro método fantasioso que ignora o sentido original
expresso do escritor – será apropriada.
Cada livro foi escrito, não em código, mas de um modo que pudesse ser
entendido pelos leitores a quem foi dirigido. Isso é verdade mesmo a respeito lê livros
tais como Daniel, Zacarias e Apocalipse, que se valem principalmente de simbolismo,
mas a verdade principal é sempre clara, mesmo que os detalhes sejam nebulosos. Por
isso, quando entendemos as palavras usadas, o fundo histórico, as convenções culturais
do escritor e de seus leitores, estamos na direção certa para entender os pensamentos
comunicados. Porém numa compreensão espiritual – isto é, o discernimento da
realidade de Deus, seu modo de tratar com o seu povo, sua vontade presente e o próprio
relacionamento do homem com Ele – não chegará a nós, a partir do texto, a menos que
o véu seja removido do nosso coração e sejamos capazes de participar da própria paixão
que o escritor tem por Deus (II Co 3:16). Devemos orar para que o Espírito de Deus
gere em nós essa paixão e nos mostre Deus no texto (Ver Sl 119:18,19,26,27).
Cada livro procedeu da mesma mente divina; por isso o ensino dos sessenta e
seis livros da Bíblia é complementar e coerente. Se ainda não podemos perceber isso, a
falta está em nós e não nas Escrituras. As Escrituras em parte alguma se contradizem;
mais do que isso, uma passagem explica outra. Esse sadio princípio de interpretar as
Escrituras pelas Escrituras é, às vezes, chamado de analogia das Escrituras ou analogia
da fé.
Cada livro mostra a imutável verdade a respeito de Deus sobre o mundo e sobre
a vontade de Deus para as pessoas, aplicada e ilustrada por situações particulares. O
estágio final da interpretação bíblica é a reaplicação de suas verdades às situações de
nossa vida hoje. Este é o modo de discernir aquilo que Deus, nas Escrituras, nos está
dizendo neste momento. Exemplos de tais reaplicações são a compreensão por Josias da
ira de Deus ante o fracasso de Judá em observar a sua Lei (II Rs 22: 8-13), a
argumentação de Jesus sobre Gn 2:24; Mt 19:4-6) e o emprego que Paulo fez de Gn
15:6 e Sl 32:12, para mostrar a realidade da presente justificação pela fé (Rm 4:1-8).
Nenhum significado deve ser atribuído às Escrituras que não possa, com certeza,
ser encontrado nela, isto é, que não possa ser mostrado como inequivocamente expresso
por um ou mais dos escritores humanos.
A observação cuidadosa e piedosa dessas regras é uma marca de todo cristão que
“maneja bem a palavra da verdade” ( II Tm 2:15).
Amém.
(Bíblia de estudo de Genebra – Editora Cultura Cristã).
Os cinco anjos dos continentes.
Eu estava sozinho em uma casa na ilha de Patmos, já há várias semanas, a fim de
orar e buscar ao Senhor. Descobri uma pequena igreja a St. Nicolas Chapel – onde
ninguém jamais ia. Eu fui até lá e derramei o meu coração diante de Deus. Descobri
uma pequena encosta de uma colina onde ia me sentar e orar – meditando e lendo a
Bíblia.
Comi muito pouco durante todos aqueles dias. Diversas vezes fui até à caverna
de João, onde ele viu o Apocalipse.
Enquanto meditava durante o período de um mês naquele lugar solitário, pensei:
“Gostaria de saber se o Senhor algum dia enviará o décimo anjo”.
Eu já vira anjos nove vezes anteriormente na Inglaterra, Belgrado, Yuguslávia,
em Amã, Duodena, Jerusalém – um anjo que livrara uma mulher do enforcamento no
alto do Egito. Vi o nono anjo em Beirute, em meio à guerra. O anjo acordou-me
fisicamente às 3:00 horas da madrugada e me disse para sair imediatamente do país. Sou
grato ao Senhor até hoje – não sei o que teria acontecido comigo se o anjo não tivesse
vindo. Os céus contarão isto algum dia. Assim, eu imaginava se algum dia eu veria um
anjo pela décima vez. Havia ocasiões enquanto orava que eu sentia uma presença tão
forte que me levava a perguntar: “Senhor, será que um anjo está vindo agora”? Mas não
era assim. Uma noite cheguei mesmo a sonhar com um anjo. Ele me disse para voar em
meu sonho e eu assim o fiz – mas foi apenas um sonho. Eu queria ver um anjo real,
como eu já vira nove vezes antes.
No dia 20 de junho, às 3:50 horas da madrugada, aqui em Patmos, de repente o
meu quarto ficou todo iluminado – e não havia luzes aqui por perto. Tratava-se de uma
casa isolada no final de uma estrada vizinha a um monastério. Mas eis que – quando
fiquei totalmente desperto – vi cinco belos anjos. Vi suas faces – perfeitas, com a
aparência humana, porém cheias de luz. Eu vi seus olhos, seus cabelos, suas mãos. Ao
meu lado direito estavam dois anjos e, quando olhei para a esquerda, vi três outros anjos
alados. Eles trajavam belas vestes brancas que iam até o chão – era algo que eu não
posso descrever com palavras humanas. Eu imaginava porque teriam vindo cinco anjos,
mas ao mesmo tempo tremia e estremecia. Eu queria chorar e não podia.
Pouco antes de ver estes anjos em espírito, vi a mim mesmo num grande
ajuntamento de multidões, e eu estava pregando em inglês. Havia uma interprete à
minha esquerda que possuía cabelos negros e vestia um traje cinza, mas não consigo me
lembrar em que língua ela falava. Eu estava profetizando esta mensagem: “Minha
igreja, você prega amor, ensina amor, mas você precisa praticar o amor, demonstrar
amor. Há necessidade de unidade no Meu Corpo. Existem muitas divisões entre vocês.
Meu Espírito não se moverá nem operará onde não existir união. Existe carnalidade em
minha igreja; demasiada impureza. Eu desejo e quero um povo santo. Eu morri para
santificar vocês”. Enquanto estava profetizando em espírito eu tremia. Meus olhos
estavam abertos e eu olhava a grande multidão. E repentinamente em meio aquela
profecia, estes poderosos anjos, apareceram. Eu me afastei do púlpito e pensei que fosse
cair. Eu agora estava totalmente desperto, mas tudo isto acontecera em espírito. Alguma
espécie de força impediu-me de cair e eu fiquei a imaginar o que estava acontecendo.
Foi então que o primeiro anjo à minha direita disse: “Nós somos os cinco anjos
dos cinco continentes. Estamos aqui para entregar à você mensagens dos cinco
continentes do mundo”. No mesmo instante em que ouvi isto, também ouvi à multidão
exclamar: “Ohhh, Ohhh, Ohhh”. Eu creio que a multidão também viu os anjos. De
algum modo o Senhor me mostrou que, nos dias que estão por vir, em muitas partes do
mundo, Deus irá revelar-se através de anjos ministradores. Isto irá acontecer
publicamente – acontecerá em igrejas, milhares de pessoas vendo anjos ao mesmo
tempo. Eles estarão ministrando ao Corpo nestes últimos dias. Então recebi esta
mensagem do anjo: “O que você vê e ouve, conte-o às nações!” Portanto não se tratava
de alguma coisa que eu devesse guardar para mim mesmo. Aceitem elas ou não, tenho
que contar às nações.
Primeiro Anjo.
O primeiro anjo disse: “Tenho uma mensagem para toda a Ásia”. Quando ele
disse isso, num átomo de segundo pude ver a China inteira, a India, os países asiáticos
de Laos a Vietnã. Eu jamais estivera nestes países. Vi as Filipinas, Japão, Singapura,
Malásia e Indonésia.
Então o anjo mostrou-me Papua Nova Guiné, Irã, Jaya descendo até a Austrália
e Nova Zelândia. A mensagem do anjo para toda aquela parte da Ásia e incluía a
Austrália e Nova Zelândia.
“Eu sou o anjo da Ásia”, ele disse. Em sua mão vi uma tremenda trombeta, que
ele iria tocar por sobre toda Ásia. Tudo quanto o anjo disse irá acontecer com a
trombeta do Senhor sobre toda Ásia. Milhões ouvirão a poderosa voz do Senhor. Então
o anjo disse: “Haverá desastres, fome, muitos irão morrer de fome. Ventos poderosos
serão liberados como nunca aconteceu antes. Uma grande parte será sacudida e
destruída. Ocorrerão terremotos por toda Ásia e o mar cobrirá a terra”.
Eu vi isto em 20 de junho. Hoje é 16 de agosto. A poucas semanas atrás, ouvi
acerca de aldeias que foram totalmente varridas e mergulharam no mar em Papua Nova
Guiné. Milhares de vidas em perigo. Isto aconteceu há poucas semanas, e o anjo me
disse que iria acontecer em toda Ásia. “A terra cairá dentro do mar”, ouvi o anjo dizer:
“Parte da Austrália será abalada. A Austrália será dividida e uma grande parte dela será
dividida e uma grande parte dela mergulhará no oceano”. Isto era assustador, eu
imaginava se estaria ouvindo corretamente. Mas o anjo disse: “Milhões morrerão na
China e na India. Nação se levantará contra nação, irmão contra irmão. Os asiáticos
guerrearão uns contra os outros. Deverão ser usados armamentos nucleares matando
milhões de pessoas”. Por duas vezes ouvi as palavras: “Catastrófico! Catastrófico”! A
seguir o anjo disse: “Crises financeiras acontecerão na Ásia”. Elas abalarão o mundo’.
Eu tremia enquanto o anjo estava falando. Então ele olhou para mim, sorriu e
disse: “Vai haver o maior avivamento espiritual, prisões serão quebradas. Barreiras
serão removidas. E por toda a Ásia, China, Índia, as pessoas se voltarão para Cristo.
Haverá um tremendo avivamento na Austrália”. Ouvi o anjo da Ásia dizer: “Está é a
última colheita”. Então, como se o Senhor estivesse falando, ele disse: “Eu irei preparar
a minha igreja para a volta de Cristo”. Fiquei feliz com estas boas notícias depois da
mensagem de julgamento. Durante todo o tempo que os cinco anjos estiveram no meu
quarto, pude sentir a Sua presença, era termendo!
(Livro: Os cinco anjos dos continentes. Por Dr. Samuel Doctorian em
16/08/1998).
Ao som da trombeta.
Sede pacientes, amados Meus, porque a vinda do Senhor está próxima. Firmai
nEle os vossos corações e sede fiéis. E se o Reino está perto, Eu não deverei fazer o
preparativo? Sim, não tenho profetas simplesmente como demonstrações do miraculoso;
Eu os tenho para o propósito de comunicar Minha mensagem ao meu povo.
Nunca houve maior necessidade de os meus servos me ouvirem do que agora. É
vital para o momento esse contato entre o exército e o seu Comandante. Não ousareis
enfrentar o risco de serdes derrotados. Precisais de direção como nunca antes. E também
de saber a posição e a estratégia do inimigo. Estais num clímax crescente. As batalhas
do passado foram brinquedos de criança em comparação com as que tereis de enfrentar.
Será uma ofensiva sem precedentes, prestes a estourar. Cingi os vossos lombos.
Arrumai as provisões. Deixai o impedimento.
A Minha Palavra soará como trombeta. Será clara e distinta. Não vacilará.
Muitos a ouvirão e se alertarão; sim, os que viverem no Espírito, a atenderão, mas os
indiferentes continuarão os seus trabalhos como se fossem surdos. Nenhum outro sinal
lhes será dado se não o “sinal do ajuntamento do meu povo”. Os duros de coração e os
insensíveis do Espírito interpretarão mal e condenarão a muitos. Não lhes será dado ver
a Minha mão, porque essa mão ficará oculta a seus olhos. Se eles conhecessem a
verdade, segui-la-iam. Mas isto Eu não permitirei, porque é melhor que sejais mal
entendidos do que unidos a um povo de coração impassível e despreparado.
Porque o meu povo é um povo escolhido por Mim, diz o Senhor. Nenhuma
atenção deveis dar aos brados de escárnio. Fechai os ouvidos a todos que vos detiverem
ou vos embaraçarem. Cobri a cabeça e correi, como quem corre para salvar a sua vida.
Não somente pela vossa vida, mas pela dos vossos filhos que também correm perigo.
Sede surdos para os demais homens como eles são surdos para Mim.
Certamente que estou executando um feito de justiça, mesmo aí na terra. Porque
Eu vos digo que não sois do mundo, embora habiteis no mundo. Lavarei os vossos pés e
vos limparei das impurezas da caminhada. E vos prepararei a fim de palmilhardes um
caminho de santidade. Porei fora a falsa doutrina, e recebereis a minha verdade.
Comereis da gordura da terra. Florescereis, e Eu vos farei frutíferos, diz o Senhor.
E porque me buscastes, Eu vos abençoarei; sim, Eu estarei no meio de vós todos.
Eu me alegrarei com louvores.
(Livro: Vinde, amados meus – Edições Louvores do coração; São Paulo, S. P. de
Frances Roberts).
O tímido foge à opressão
Presta bem atenção, filho Meu, porque na hora da angústia, é que começas a
andar no terreno da vitória. Não ores para que seja tirado da provação, até depois que
Me tenhas realmente encontrado no meio dela.
O tímido procura libertar-se da opressão. O corajoso, porém, ora para que,
dentro dela, ele tenha forças para vencer (Dn 3:27).
(Livro: Na estrada real da entrega absoluta de Frances Roberts).
O Senhor Jesus Cristo seja com teu espírito. A graça seja convosco.
Leia a Bíblia.
Salmo 73
Sl 73: Este salmo começa declarando que Deus é bom, uma crença adquirida após longa
luta com aquilo que se observa no mundo, especialmente a prosperidade dos iníquos.
Esse importante tema, também é abordado em Sl.37:49 e no livro de Jó.
A prosperidade dos ímpios faz duvidar da justiça de Deus, mas o fim deles a demonstra.
-73:1-28- Bom é Deus para com Israel.
Este salmo trata de um problema inquietante: embora Deus seja soberano e justo, os
ímpios geralmente prosperam (VV.3-12), enquanto quem serve a Deus parece sofrer
mais (VV.13,14). O salmista, um fiel servo de Deus (VV.1,13), ficou desanimado ao
comparar as suas aflições com a evidente prosperidade e felicidade de muitos ímpios
(VV.2,3). Porém, Deus restaura a confiança do salmista nEle e nos seus caminhos, ao
revelar o fim trágico dos ímpios e a verdadeira bênção dos justos (VV.16-28).
-73:2- quase me resvalaram os pés.
Uma vida, obediente é, com freqüência comparada ao ato de andar ao longo de uma
vereda reta (Pv 1-9). O salmista descreveu a dúvida e o ceticismo com a figura de
linguagem de escorregar de uma vereda.
-73:6- os cinge como um colar.
A prosperidade dos ímpios leva-os aos pecados mais profundos do orgulho e da
violência.
-73:7- Os olhos saltam-lhes da gordura.
A figura de um coração que se tornou insensível devido à permissividade ( I Jo 2:16).
-73:9: Contra os céus.
Os orgulhosos não temem falar como se eles mesmos tivessem criado o mundo,
deixando Deus para trás (At.20:22).
-73:10- que bebe a largos sorvos.
Embora os ímpios sejam tão maus, ainda assim o povo “bebe” o que eles têm para dizer.
-73:13- inutilmente.
Estes versículos mostram a atitude do poeta, antes dele ter resolvido a questão em sua
mente.
-73:15- Seu eu pensava em falar.
Se tivesse expressado as suas dívidas e queixas antes de chegar a uma solução, ele teria
instilado a dúvida na comunidade de Deus.
-73:16- isso.
Ou seja, a prosperidade dos ímpios e o sofrimento dos justos
-73:17- Entendi eu o fim deles.
Deus
revela
ao
salmista
o
destino
dos
ímpios.
(1) Isso coloca seu problema na perspectiva tanto da eternidade (VV.17-20) como na
suprema bem-aventurança do crente (VV.25-28). No final, todos os justos serão felizes
e vitoriosos com Deus, ao passo que os ímpios perecerão. (2) Levando em conta a breve
duração da nossa vida, se avaliarmos as coisas daqui, tão-somente da nossa perspectiva,
limitada, terrena e humana, é bem possível ficarmos desanimados e frustrados.
Precisamos ter a Palavra revelada de Deus e seu Espírito Santo, para completarmos a
jornada da vida com fé e confiança na bondade e justiça de Deus.
-73:20- Como ao sonho.
Deus manifestar-se-á em julgamento contra os ímpios. Quando Ele assim fizer, a
prosperidade deles parecerá um sonho.
-73:22- eu estava embrutecido e ignorante.
As emoções negativas bloqueavam os pensamentos sobre Deus e seus caminhos.
-73:23-28- Todavia, estou de contínuo contigo.
Esta atitude do salmista leva ao triunfo da fé. Nesta vida, com tantos problemas, nosso
supremo bem é a comunhão íntima com Deus (V.28). Não importa que o ímpio
prospere; nossa riqueza, tesouro e vida é o próprio Deus- sempre conosco, guiando-nos
por sua Palavra e seu Espírito, sustentando-nos pelo seu poder (VV.23.24) e depois nos
recebendo na glória celestial (V.24). Como o apóstolo Paulo, nosso lema, face aos
cuidados da vida deve ser: “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho”
(Fp.1:21).
-73:23- tu me seguras pela minha mão direita.
Deus está próximo do adorador, a fim de aconselhá-lo e guiá-lo.
-73:24- na glória.
Embora alguns estudiosos tomem essas palavras como uma alusão à fama e à reputação
terrenas, é mais provável que se trate de uma referência à glória eterna. Nada romperia a
comunhão íntima que o salmista desfrutava com Deus (Rm 8:38,39). Amém
(Bíblias de estudo Pentecostal e de Genebra)
Graça e paz
Leia a Bíblia
Transcrito por: Neyde Palma Doni
Salmo 74
Sl 74- Este lamento pela destruição do templo, em 58 a.C., compara-se aos poemas de
Lamentações.
A assolação do santuário. Oração para que Deus se lembre de seu povo aflito.
-74:1-23- Ó Deus, por que...?
O salmista ora para que o castigo divino não dure toda a vida. Esta oração é uma
advertência mostrando que a paciência de Deus não tolerará indefinidamente o pecado;
mais cedo ou mais tarde, a tristeza e a calamidade virão.
-74:1- as ovelhas. O escritor sacro apelou para esta metáfora a fim de referir-se ao
relacionamento entre Deus e o seu povo, a fim de pleitear a restauração (ver Sl 23:1).
-74:2- Lembra-te. O salmista indicava aqui mais do que uma memória mental; ele
queria que Deus agisse com base em sua antiga promessa segundo a aliança, para salvar
o seu povo.
-74:2- monte Sião. A localização do templo e o lugar onde Deus tornava a sua presença
conhecida de maneira especial ( Sl 2:6).
-74:3- Dirige os teus passos. O salmista roga a Deus que pesquise e reaja aos danos que
o inimigo havia infligido às possessões divinas. Quando tomou Jerusalém, em 586 a.C,
Nabucodonosor ordenou que o santuário fosse demolido.
-74:9- Já não vemos os nosso símbolos; já não há profeta. O maior temor de todos era
de que Deus silenciasse diante da destruição. Este salmo, com toda a probabilidade, foi
composto, logo depois do evento, visto que vários profetas estiveram ativos durante o
período de restauração.
-74:10- Acaso, blasfemará... o teu nome.
O salmista procurava persuadir Deus, argumentando que a sua própria reputação corria
perigo. Asafe sentia aflito pela aparente inatividade de Deus.
-74:13- o mar. Nos próximos poucos versículo, o poeta alude a um conceito popular de
criação e aplica-se ao Senhor. Quanto à derrota do “Mar”, ver Ez 28:2. Ao usar essas
figuras simbólicas, o salmista não estava endossando os mitos populares, mas usando-os
para dizer que o Deus de Israel é o criador de todas as coisas. Os deuses do Oriente
Médio eram nada, porquanto eles não existiam (Sl 29:3,10; 46:2,3).
-74:14- as cabeças do crocodilo.
O salmista tomou aqui, por empréstimo, a linguagem mitologia popular, empregada em
textos descobertos na antiga Ugarite, na Síria. Naqueles textos, o “crocodilo” (Leviatã
ou Lotão) é um monstro marinho com sete cabeças, que foi derrotado por Baal nos
tempos da criação.
-74:20- a tua aliança.
O escritor apelou para a aliança divina, sabendo que a paciência de Deus não se exaure,
apesar da desobediência que foi a causa da queda do reino do Norte, Israel, no século
VIII a.C.
-74:22- Levanta-te : Ver Sl 7:6
(Bíblias de estudo Pentecostal e de Genebra)
Amém
Que as bênçãos de Deus cubram vocês.
Transcrito por: Neyde Palma Doni
Salmo 75
-Sl 75- O tema de derrubar o ímpio e de exaltar o justo também se encontra no cântico
de Ana ( I Sm 2:1-10), bem como nas palavras de louvor de Maria ( Lc 1:46,45).
O profeta louva a Deus e promete fazer observar a justiça.
-71:1- rendemos. O salmo começa com ações de graças públicas, embora, no fim, um
indivíduo fala por toda a comunidade.
-71:1- nome. Ver Sl 8:1.
-71:1- as tuas maravilhas. Os grandes atos de Deus na história (Ap 15:34).
-75:2- hei de julgar retamente.
Os juízos divinos são sempre justos, e Deus conhece os segredos do coração.
-75:3- eu firmarei as suas colunas.
Deus é quem provê a estabilidade por detrás da ordem mundial.
-75:4- força. Diz aqui o hebraico “chifre”. Essa metáfora comum é de uma fera dotada
de um chifre poderoso que levanta orgulhosamente a cabeça em desafio e ira. Deus
adverte aqui aos ímpios que não ajam dessa maneira contra ele.
-75:7- Deus é o juiz. Deus, e não qualquer pessoa no mundo determina o que ficará e o
que não permanecerá.
-75:8- Na mão do Senhor há um cálice.
O quadro de Deus dando aos ímpios uma bebida inebriante, as Escrituras empregam
como símbolo da sua ira e castigo. O salmo 60:3 declara: “Fizeste-nos beber o vinho da
perturbação”, e o vinho que nos faz cambalear (Is.51:17,22).
Amém
(Bíblias de estudo Pentecostal e de Genebra)
Para você com amor
Deus ama você
Um homem pobre bate em uma porta e pede comida. Enquanto a mulher, que é cristã,
prepara algo, a filhinha dela pergunta ao homem: “O senhor também ama Jesus?” E
como ele não respondeu, ela continuou: “ Mesmo que o senhor não o ama, Ele ama o
senhor; disso eu tenho certeza”. Então ela busca o dinheiro que tinha economizado e o
dá ao mendigo dizendo: “Deus ama o senhor”.
O mendigo saiu sem dizer uma palavra. Depois de um tempo, a menina recebeu uma
carta desse mendigo que estava com o coração duro e não tinha respondido quando foi
perguntado se ele amava a Deus. Ele continuamente ouvira a frase no interior: Deus
também ama o senhor. “Isso me comoveu tanto que não pude deixar de entregar a
minha vida, sob lágrimas, a esse Deus amoroso. Eu agradeço de todo coração, que você
me falou dessa mensagem do amor de Deus”.
Nós também queremos escrever no seu coração a mesma mensagem. Deus ama você,
mesmo que você não mereça, já que você também é um pecador perdido.
Não despreze mais a bondade e o amor de Deus, pois em Romanos 2:4,5 diz: “ Ou
desprezas a riqueza da sua bondade, e tolerância e longanimidade, ignorando que a
bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento? Mas segundo a tua dureza de
coração impenitente acumulas contra ti mesmo e ira para o dia da ira e da revelação do
justo juízo de Deus.”.
Siga agora mesmo o exemplo do mendigo, e entregue sua vida a Jesus Cristo
confessando o seu pecado diante de Deus e pedindo perdão a Ele. Então você também
vai entender que é verdade que Deus ama você. Você não quer dar uma resposta agora
mesmo ao amor de Deus através de uma entrega total de coração? E.K.
Deus te ama
Lei a Bíblia
Transcrito por: Nuyde Palma Doni
Salmo 76
Sl 76- Este salmo celebra uma grande vitória sobre os inimigos de Israel. Da perspectiva
do N.T, este cântico louva a Deus por sua vitória na cruz e considera a grande vitória
final sobre o mal, no fim da era presente (Ap.19:11-21).
A majestade e o poder de Deus.
-76:2- Em Salém... seu tabernáculo.
Salém é o nome antigo de Jerusalém. O tabernáculo de Deus é o seu santuário. O
tabernáculo era uma tenda, mas o templo, que o substituiu, poeticamente ainda podia ser
chamado de tabernáculo.
-76:2- Sião. O monte onde o templo estava situado (Sl.2:6).
-76:3- Ali, despedaçou. Deus derrotou o inimigo em Jerusalém. Um bom exemplo de tal
batalha seria o cerco de Senaqueribe em 701 a.C (II Rs 19).
-76:4- ilustre e mais glorioso. Ver Jo 1:4-9.
-76:5- Despojos foram os de ânimo forte.
Deus tinha destruído soldados poderosos; não eram páreo para Ele.
-76:6-repreensão. A repreensão de Deus é a palavra do seu poderoso julgamento. Ante a
sua repreensão. As forças do caos e do mal fogem e reina novamente a paz (Na 1:4)
-76:10: A cólera do homem redundará em teu louvor.
A ira do ímpio pode ensejar a ocasião para Deus livrar os seus e realizar grandes coisas
a favor deles; a ira de Faraó contra Israel deparou a oportunidade para Deus demonstrar
seu poder miraculoso, libertando-os do Egito (Ex.5-12).
(Bíblias de estudo Pentecostal e de Genebra)
Mensagem para você
O amor de Deus
Vivemos em um mundo cheio de infelicidade, abra os olhos e encare esta verdade, o
amor já se esfriou.
Mentes dominadas agindo contra a paz, isso tudo é o que nos trás uma grande e imensa
guerra. As pessoas de hoje em dia só se importam consigo, se esqueceram do grande
amor, que um dia nos salvou. Não se lembram d’Aquele que um dia mostrou grande
amor,. Tendo uma morte terrível em nosso lugar. Só Jesus Cristo pode te libertar. Ele é
o único caminho, viver sem Ele não dá.
Sai dessa vida de tristeza e dor, Jesus Cristo é o Salvador.
Em João 3:16 está escrito:
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho unigênito, para que todo
o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
Você gostaria de aceitar a Jesus Cristo como seu Salvador pessoal? Sim ou não.
Decida agora.
(Mensagem de amor e consolo- Osasco, São Paulo).
Salmo 77
Sl 77- Um indivíduo ora em favor da comunidade ( VV.7-9). Segue-se após um
profundo lamento, uma lembrança eloqüente do êxodo.
O estado íntimo do salmista: ele anima a sua alma pela consideração das grandes obras
e da misericórdia de Deus.
-77:1-20- Clamei a Deus.
Este salmo retrata uma pessoa em grande aflição, clamando a Deus, mas que não vê
qualquer indício de que Deus vai lhe atender (VV.7-9). O crente fiel, às vezes, vive uma
situação idêntica. Nesse caso, ele deve fazer como o salmista: continuar a clamar a Deus
de dia e de noite (VV.1,2), ao mesmo tempo lembrando das obras do Senhor no
passado, demonstrando o seu amor. Na plenitude da revelação de Deus através do seu
Filho, temos a garantia de que: “Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou,
antes, o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?
(Rm. 8:32)
-77:2- Erguem-se as minhas mãos.
Um gesto comum de oração foi feito na direção do céu.
-77:5- nos dias de outrora.
Quando o poder de Deus foi visto a operar em favor deles (Êx 15:6);
-77:7- A promessa de Deus de estar com o seu povo requeria deste a obediência.
Embora Deus seja longânimo, a desobediência é parte das promessas da aliança. E o
Deus fiel cumpre suas promessas ( I Sm4).
-77:9- Esqueceu-se Deus de ser benigno.
É impossível que Deus se esqueça da misericórdia, mas o sofrimento explica o
questionamento do salmista (v.10).
-77:11- Recordo.
Este versículo apresenta uma transição importante. Recordando as grandes ações de
Deus no passado, o salmista adquire confiança para o presente e para o futuro.
-77:13- tão grande.
Quando o escritor se lembrou dos grandes feitos de Deus no passado, recordou-se dos
atributos de Deus: sua santidade e seu poder ímpar.
-77:15- remiste o teu povo
O contexto mostra-nos que o salmista tinha em mente a libertação de Israel da
escravidão no Egito.
-77:16- as águas. Nesta lembrança poética do êxodo, as águas do mar Vermelho foram
personificadas. Dessa maneira, a travessia do mar Vermelho é retratada como uma
batalha contra as águas do caos. (18:4).
-77:19- e não se descobrem os teus vestígios.
A ação de Deus vinha do alto, e não era controlada pelas condições terrenas.
-77:20- O teu povo, tu o conduziste como rebanho.
A travessia do mar Vermelho foi um conflito violento: neste versículo, a disposição de
anônimo é calma, quando o Pastor de Israel conduzia o seu povo pelo deserto.
Amém
(Bíblias de estudo Pentecostal e de Genebra)
Que a misericórdia divina esteja sobre você
Leia a Bíblia
Transcrito por Neyde Palma Doni
Salmo 78
A salvação que Deus concedeu a Israel. A rebelião contra ele. Deus escolheu Judá e
Davi para pastorear Israel.
-78:1- Escutai a minha lei, povo meu.
Este salmo foi escrito para relembrar os israelitas porque lhes sobrevieram tantos
julgamentos
divinos
devastadores
durante
sua
história.
(1) O cântico admoesta-os a aprenderem com as falhas espirituais dos seus antepassados
e a se esforçarem com zelo para não se tornarem incrédulos e infiéis como eles.
(2) O povo de Deus, de hoje, deve meditar neste salmo com toda atenção, porque muitas
igrejas e denominações já perderam a presença e o poder de Deus por causa da sua
incredulidade e desobediência à Palavra de Deus. Essas igrejas desviaram-se pouco a
pouco, retornando para os seus próprios caminhos (Is.53:6) porque deixaram de pôr em
prática os padrões da Bíblia e seus exemplos.
-78:2- Em parábolas.
O escritor quis dizer que ele contaria os eventos do passado de uma maneira poética,
designada a instruir os corações de gerações distantes.
-78:3- o que nos contaram.
A instrução era disseminada na família do salmista de geração a geração (Dt 6:4-9).
–78:5- Que a fizessem conhecer a seus filhos.
Ensinar os nossos filhos os divinos princípios e preceitos da Palavra de Deus não é uma
opção; é um mandamento que Ele entregou ao seu povo. Aquilo que Deus ordena, Ele
dá graça para cumprirmos (Dt.6:7).
-78:7: lhe observassem os mandamentos.
O objetivo da lição de história não é meramente antiquário, mas visa aprofundar a fé e a
obediência do povo de Deus.
-78:8- E não fossem como seus pais.
Deus, aqui, exorta o seu povo (V.1) a não seguir as pisadas infiéis dos seus
antepassados espirituais. Aplicando essa verdade aos tempos do NT, as igrejas fiéis de
hoje devem-se acautelarem para não seguirem os padrões de outras igrejas,
denominações ou comunidades eclesiásticas que esfriaram na fé e que se afastaram do
cristianismo
bíblico.
Alguns dos erros que levam uma igreja à ruína espiritual são:
(1) os líderes não discernirem e não advertirem os membros que começam a imitar
costumes antibíblicos das igrejas que antes eram fiéis a Deus;
(2) a igreja deixar de ter como sua fonte única de vida, verdade e orientação a revelação
neotestamentária
de
Cristo
e
seus
apóstolos
(
ver
Ef.
2:20);
(3) os dirigentes deixarem de ensinar na igreja sobre a pureza a verdade, da doutrina e
dos
assuntos
de
moral;
(4) não haver preocupação aflitiva na igreja, quando ela afasta-se cada vez mais do
modelo
de
NT;
(5) a igreja deixar de manter uma íntima devoção a Cristo e uma vida intensa de
intercessão
como
centro
do
viver
diário
(Ap.2:4):
(6) tolerância do pecado, em líderes, mestres ou membros comuns da igreja; pecado
esses que, no passado, eram tratados com rigor (Ap.2:14,15,20);
(7) substituição da real espiritualidade, e, pureza, retidão, sabedoria espiritual, amor e
poder do Espírito, manifesto entre os membros da igreja, por falso progresso,
estatísticas e riqueza.
-78:9- Os filhos de Efraim.
Este versículo deve ser comparado aos vv.67,68, onde a escolha de Judá é combinada
com a rejeição de Efraim.
-78:10- a aliança de Deus.
Deus prometeu proteger o seu povo, se ele obedecesse às condições da aliança, mas
também ameaçou destruí-lo, se as desobedecesse (Dt 27:9,10).
-78:11- E esqueceram-se das suas obras e das maravilhas.
Israel fracassou espiritualmente, pelo menos em parte, porque eles se esqueceram dos
feitos e milagres que Deus operava entre seus patriarcas. Também, não devemos
esquecer-nos das obras e milagres que Deus realizou nos crentes e através deles na
igreja. O Espírito Santo quer realizar, hoje, os mesmos sinais, maravilhas e milagres que
Ele realizou nos dias passados, de modo que a mensagem da redenção possa, por meio
dos crentes, fluir das nossas vidas e igrejas, com o mesmo poder e eficácia (At.1:8).
-78:13- Dividiu o mar.
O principal dentre os grandes atos de Deus foi o livramento de Israel do Egito, mediante
o qual o Senhor resgatou seu povo da servidão e o trouxe à sua própria terra. A travessia
do mar Vermelho foi a maior demonstração passada do poder de Deus e, por isso, foi
trazida de novo à lembrança por salmista e profetas.
-78:18: Tentaram a Deus.
Por muitas vezes, Israel queixou-se dos alimentos do deserto, e Deus proveu para as
necessidades deles (Êx.16).
-78:20- Pode ele dar-nos pão também.
A provisão divina de água no deserto deveria ter levado os israelitas à fé e a confiança.
Em lugar disso, os israelitas submeteram o Senhor a teste, pedindo-lhe comida ( Jo
6:25-58).
-78:21- o Senhor ficou indignado.
A rebeldia provocou o seu juízo (Nm 11:1-3). Depois de haver castigado o povo, Ele
voltou com a sua graça (VV.23-39), mas a graça conduziu-os somente a outra rebeldia
(vv.40,41). Essa é a história de Israel por todo o A.T, talvez melhor representada em
juízes (jz 2:6-23). O trecho de Hb 12:1-12 lembra que Deus castiga a quem ama.
-78:33- num sopro.
No hebraico, essa palavra é a mesma que se encontra de Eclesiastes: “Vaidade”
(Ex.1:2). Essa palavra descreve o mundo à parte de Deus e sob a maldição da queda. À
parte de Deus, nada encontramos: somente o temor da morte e o vazio.
-78:37- Seu coração não era reto... nem foram fiéis ao seu concerto.
Os israelitas deixaram de dispor seu coração para obedecerem a Deus, de modo fiel e
total por toda a vida. É essencial, no correto relacionamento do crente com Deus, a
resolução inabalável de permanecer fiel a Ele e à sua Palavra até o dia da nossa plena
redenção.
-78:38- Mas ele, que é misericordioso, perdoou.
A paciência e a misericórdia de Deus estão claramente reveladas neste salmo. Repetidas
vezes, o seu povo revelou-se com infidelidade, porém Deus refreou a sua ira. Deus
nunca abandonará seus filhos simplesmente porque não conseguem agradá-lo com
perfeição. Por outro lado, ninguém deve abusar da longanimidade e do perdão divinos,
levado por consciente desobediência e rebelião. Se um crente continuamente entristece a
Deus com o seu pecado, Deus por fim julgará tal pessoa com ira, como fez com Israel
(Hb.3:7-79).
-78:54-64- Deus abençoou os israelitas com a Terra Prometida, mas rapidamente se
esqueceram dEle.
-78:55- expulsou as nações.
Israel combateu, mas os fiéis sabiam que era Deus, o guerreiro divino, que realmente
obteve as vitórias contra os inimigos. A história da derrota de Jericó é um modelo para
as batalhas da conquista sob o comando de Josué (Js 5:13)
-78:56- tentaram a Deus Altíssimo e a ele resistiram.
Eles não guardaram a lei no deserto, e nem a observaram na Terra Prometida (Jz 2:1015).
-78:58- com as suas imagens de escultura.
O ponto culminante da rebeldia deles foi adorarem a deuses falsos.
-78:60- o tabernáculo de Siló.
Pouco depois de terem entrado na Terra Prometida, o tabernáculo foi armado em Siló
(Js 18:1), a 32 km a nordeste de Jerusalém, no território da tribo de Efraim.
-78:61- a arca da sua força ao cativeiro.
Durante a mocidade de Samuel, Deus castigou Israel e seus líderes, particularmente os
filhos de Eli, abandonando-os e batalha e permitindo que os filisteus capturassem a arca
( I Sm 4-5).
-78:65- despertou como de um sono.
Deus havia posto temporariamente de lado a Israel, parecendo ter dormido. Uma figura
de linguagem incomum explica como Ele começou a agir.
-78:67- rejeitou.
A rejeição da tribo de Efraim refere-se ao abandono do santuário de Siló, e talvez,
igualmente, a rejeição da monarquia de Saul.
-78:68- Escolheu, antes, a tribo de Judá.
Jerusalém veio a substituir Siló como a localização designada para adoração a Deus.
-78:70- dos redis das ovelhas.
Este versículo relembra as origens humildes de Davi ( I Sm 16:11-13).
-78:72: a integridade do seu coração.
Este salmo atinge o clímax em uma nota positiva, com um rei fiel em Jerusalém, o lugar
da presença especial de Deus. Amém
(Bíblias de estudo Pentecostal e de Genebra)
Paz a todos vós que vos achais em Cristo.
Leia a Bíblia
Transcrito por: Neyde Palma Doni
Salmo 79
Sl 79- A destruição do templo (v.1) data este salmo no período após Jerusalém ter sido
vencida e destruída pelos babilônios, em 586 a.C.
A assolação de Jerusalém. Oração por socorro.
-79:1-13- As nações entraram na tua herança.
O salmista intercede aqui diante de Deus para perdoar Israel por sua apostasia (VV.8,9)
e para castigar as nações que destruíram Jerusalém e o templo de Deus (VV.6,7;
Jerusalém foi destruída pelos babilônios em 586 a.C.). Reconhece que as nações pagãs
foram instrumentos da ira de Deus (V.5), porém, suas maldades foram cometidas contra
Israel por ódio a Deus e ao seu povo escolhido (VV,1-7). A motivação do salmista está
na glorificação do nome de Deus e na promoção do seu nome entre as nações incrédulas
(VV.9-13).
-79:2- teus servos... teus santos.
Os fiéis também sofreram nas mãos dos babilônios. O salmista destaca a morte dos
fiéis, ao apelar a Deus pela restauração.
-79:5- Até quando, Senhor.
Essa é uma oração que pedia que Deus mudasse uma situação difícil.
-79:6- Derrama o teu furor sobre as nações.
O poeta clamou para uma inversão, pedindo que Deus desviasse sua ira de Israel para as
nações que Ele estava usando para punir o seu povo. No fim, o Senhor respondeu à
oração do salmista, restaurando Israel e destruindo a Babilônia.
-78:9- as iniqüidades de nossos pais.
Este salmo pode ter sido escrito algum tempo depois da destruição de Jerusalém. O
principal pecado dos filhos de Israel tinha sido a idolatria, o voltar-se para os deuses
falsos.
-79:11- cativo. O escritor sabia que Deus tinha um lugar especial em seu coração pelos
oprimidos e vulneráveis, por isso o relembra daqueles que deles precisavam (9:8).
Amém
(Bíblias de estudo Pentecostal e de Genebra).
Mensagem
Alegria ilimitada
Reconhece, no íntimo do teu coração, que o teu corpo tem sido formado com o
propósito de espalhar em ti e em derredor a glória do teu Pai e que o Espírito Santo
opera na tua vida, até o momento final, para que este maravilhoso plano de Deus seja
cumprido.
Eis que estou a teu lado para ajudar-te, e assim não terás necessidade de confiar na tua
força pessoal nem na tua cultura. À medida que me glorificares e me honrares, os “rios
de águas vivas fluirão” e a tua alegria será ilimitada (II Co 4:7).
(Extraído do Livro – Viagem do outro cristão continuação de “Vinde, amados meus”
Frances J. Roberts).
O Senhor te abençoe e te guarde hoje e sempre.
Leia a Bíblia
Transcrito por Neyde Palma Doni
Que a graça e paz de nosso Senhor Jesus Cristo esteja com você.
Amém
Leia a Bíblia.
Salmos e Eclesiastes
Salmo 80
O salmista suplica a Deus que livre a sua vida dos que a destroem.
-80:1-19- Ó pastor de Israel, dá ouvidos.
Neste salmo intercessório, o salmista clama pelo avivamento do povo de Deus e seu
retorno
ao
estado
de
plena
bênção
e
favor
de
Deus.
(1) O salmo trata de um povo fora da proteção divina e, portanto, à mercê de ataques de
fora (VV.12,13). Povo que come o pão de lágrimas e sofre escárnio (VV.5,6). Com
grande humildade, o salmista intercede repetidas vezes para que Deus novamente
demonstre sua benevolência e faça resplandecer o seu rosto sobre o remanescente que
invoca
o
seu
nome
(VV.1,3,7,14,15,19).
(2) Os sentimentos que este salmo exprime retratam a crítica situação do povo de Deus,
bem
como
suas
orações
precedendo
um
grande
avivamento.
(3) Este salmo fala, individual e coletivamente, a todos os crentes que não desfrutam da
plenitude de vida, poder e retidão da parte de Deus, conforme as promessas da sua
Palavra. É nosso dever orar para que Deus nos avive e renove pelo seu poder e graça.
-80:1- acima dos querubins.
Acima da arca da Aliança, no Santo dos Santos do templo, as asas dos querubins se
estendiam sobre o trono de Deus (Êx 25:22).
-80:2- Efraim, Benjamim e Manassés.
A menção dessas principais tribos do Reino do Norte talvez indique que este salmo foi
composto nos dias finais desse reino.
-80:5- pão de lágrimas.
As lamentações deles eram tão contínuas que eram como seu alimento e bebida diários.
-80:8- uma videira.
Israel é a videira que Deus transplantara da servidão no Egito, para o solo frutífero da
Palestina (Is 1-7).
-80:10- Com a sombra dela.
A humilde videira tornou-se tão grande, por meio das bênçãos de Deus, que as
montanhas e os cedros gigantescos foram cobertos com a sua sombra (Lc 13:19).
-80:11- ao mar... ao rio.
Ao mar Mediterrâneo... ao rio Eufrates. A linguagem nos faz relembrar das promessas
feitas a Abraão.
-80:12- Por que. O salmista sabia que não importava qual exército humano tinha
realmente derrotado a Israel, pois Deus é quem o havia permitido. Deus parecia estar
voltando as costas ao povo que havia criado.
-80:17- o filho do homem.
Embora a referência possa ser a Israel, é mais provável que seja ao rei davídico e, em
última análise, ao Messias. Amém
(Bíblias de estudo Pentecostal e de Genebra).
O tímido foge à opressão.
Presta bem atenção, filho Meu, porque na hora da angústia, é que começas a andar no
terreno da vitória. Não ores para que seja tirado da provação, até depois que Me tenhas
realmente encontrado no meio dela.
O tímido procura libertar*se da opressão. O corajoso, porém, ora para que, dentro dela,
ele tenha forças para vencer (Dn 3:27).
( Livro: Na estrada real da entrega absoluta de Frances Roberts)
O Senhor Jesus Cristo seja com teu espírito. A graça seja convosco.
Leia a Bíblia.
Salmo 81
Deus repreende a Israel pela sua ingratidão e rebelião. (Ler 1-16).
Sl 81- Este salmo começa como um hino mas a maior parte dele é uma declaração
divina na qual Deus relembra Israel do êxodo e da subseqüente apostasia da nação de
Israel. O pano de fundo original do salmo era claramente a Festa dos Tabernáculos
(V.3).
-81:2- Salmodiai. Mediante o exemplo que dão, os salmos ensinam-nos adorar com
exuberância.
-81:3- Lua nova. Ocasionalmente, a Bíblia menciona alguma celebração especial, que
teve lugar ao templo da Lua Nova (I Sm 20:5,18). Com freqüência, a festa da Lua Nova
é mencionada paralelamente à observância regular do sábado (ver Cl 2:16,17).
-81:5- Uma linguagem que eu não conhecera. A linguagem poderia ser o egípcio. Uma
outra tradução diz: “ uma voz que nós não conhecíamos”, referindo-se aos versículos
que se seguem.
-81:6- Livrei os seus ombros de peso.
Usando de uma linguagem especial, Deus relembra o povo de Israel de sua servidão no
Egito.
-81:7- Do recôndito do trovão.
Essas palavras podem referir-se ao aparecimento de Deus sobre o monte Sinai (Êx
19:16-25), embora o trovão e o relâmpago fossem sinais freqüentes de sua presença.
-81:9- Nem te prostes ante deus estranho.
Essa advertência subentende que Israel não estava observando este mandamento
fundamental (Êx 20:3).
-81:10- Eu sou o Senhor, teu Deus.
Essas palavras nos fazem lembrar claramente do preâmbulo aos Dez Mandamentos
(ex.20:2). O relacionamento baseado na graça veio antes da revelação da lei.
-81:10- E ta encherei. Grande parte da história de Israel, conforme está registrado de
Josué e Crônicas, é a história do povo de Deus buscando satisfação fora de Deus.
Quando se preocupavam com a chuva volviam-se para Baal (I Rs 18). Quando se
preocupavam com inimigos, queriam um rei forte (I Sm 8). Eles continuavam
esquecendo que tinham um Deus que pode e que queria suprir todas as suas
necessidades.
-81:12- Deixei-o andar.- Ver (Rm 1:24).
-81:13- Ah! Se o meu povo.
Percebe-se claramente, neste versículo, a compaixão de Deus por Israel. Amém
Jesus- Nossa maior segurança!
Armamento pesado, força bíblica, estratégias militares, aumento do contingente policial,
segurança, particular, apólices de seguro, carros, blindados, cercas eletrificadas, alarmes
diversificados, senhas secretas e muito mais... É desta forma que procurarmos nos
garantir. Vivemos tempos em que as desigualdades sociais e econômicas ficam cada vez
mais fortes e com isso, a violência em suas mais diversificadas faces, gera em nós uma
profunda sensação de insegurança.
Como podemos projetar um futuro melhor e trabalhar por ele se a insegurança vigente
nos imobiliza e rouba nosso amanhã.
Desesperar não resolve, desistir da prevenção muito menos... acreditar num projeto
social que leve a uma melhora nas condições de vida do nosso povo, é uma
possibilidade.
A Bíblia Sagrada nos faz um alerta: “Se o Senhor Deus não guardar a cidade em vão
vigia o segurança, tudo será inútil” (Sl 127:2).
Como sociedade constituída, precisamos trabalhar pela paz e segurança em todos os
níveis, mas só haverá sentido e resultados positivos quando entregarmos a condução da
nossa vida ao controle do Senhor Jesus Cristo.
Jesus Cristo nos prometeu que mesmo em situações de extrema insegurança teríamos a
possibilidade da verdadeira paz que só Ele pode nos proporcionar. A vida entregue nas
mãos de Cristo está segura e por isso podemos enfrentar as inseguranças e de forma
positiva diminuir os sinais de morte que imperam no mundo atual.
Talvez você não possa resolver de uma forma definitiva as circunstâncias ao seu redor,
mas com certeza, confiando e se entregando nas seguras mãos de Jesus Cristo, Ele
mudará a situação no seu interior e à partir daí transformará sua vida, família e
sociedade.
Confie nisso, entregue-se à Ele, “então, andarás seguro, no teu caminho, e não tropeçara
o teu pé” ( Pv 3:23),
(Igreja Metodista Nacional)
Que o Senhor te abençoe e te guarde
Salmo 82
Sl 82- Este breve salmo apresenta alguns problemas difíceis. O principal deles são os
“deuses” mencionados nos V.V.1,6. Vários eruditos tomam isso como uma referência
aos poderes angelicais, seres espirituais menores, que compõem o concílio celeste de
Deus. Uma segunda interpretação entende “deuses” literalmente, como se fossem
divindades subordinadas ao Senhor. Mas a interpretação mais provável é que os
“deuses” sejam os juízes humanos (Êx 21:6; 22:8,9). Dentro deste Sl.82, a natureza
humana desses “deuses” é indicada pelos VV.6,7. Uma paráfrase aproximada seria: “Na
qualidade de juízes, as pessoas poderão vos chamar de “senhores”, mas sois tão mortais
como qualquer outra pessoa”.
O salmista repreende os juízes por causa da sua injustiça.
-82:1- na congregação divina
Fica obscuro o escopo exato dessa congregação. Pode ser a assembléia celestial
(incluindo somente poderes espirituais) ou pode incluir reis terrenos.
-82:3- fraco. Ver Sl 9:18.
-82:6- Eu disse: vós sois deuses.
O termo “deuses” nesta passagem, sem dúvida refere-se a autoridades e juízes humanos
de Israel, como representantes de Deus na administração da justiça, proteção dos fracos
e no livramento dos opressores. O termo aqui jamais significa que meros seres humanos
são deuses em potencial, mas que possam vir a ser representantes de Deus, com poder e
autoridade para exercer julgamento e fazer justiça (ver Jo.10:34).
-82:8- julga a terra.
Visto que os juízes humanos estavam deixando de refletir a justiça divina, o próprio
Deus teria de fazê-lo. Amém
(Bíblias de estudo Pentecostal e de Genebra).
Jesus te chama
O mundo não tem coisa alguma para nos dar a nós que temos Cristo no coração. O
mundo jaz no maligno. O mundo nos engana, nos trai e nos arrasta para o abismo da
miséria e confusão e vergonha.
Minha jovem irmã: tu deixaste a Jesus por causa de casamento. Abandonaste Aquele
que te amou e por ti deu sua vida no madeiro! Jesus dirige para ti o seu meigo olhar.
Volta-te para Ele!
És filho. Deixaste a casa paterna a conselho de más companhias. Estás longe de casa e
longe de Deus. Vives em pecado. O teu coração está torturado. Não tens alegria, não
tens paz. O olhar de Jesus nesta hora te descobre. Volta para o teu Deus e para os teus
pais.
O Senhor Jesus levanta a sua fronte e te procura com um Olhar firme, porém meigo e
cheio de amor. Volta aos teus. Começa hoje mesmo nova vida.
É esposa e mãe; mas te deixaste arrastar por conselhos que não eram sábios. Hoje estás
em laços de amargura e tristeza; com saudades do lar, dos filhinhos que não te
esquecem. Levanta teus olhos e encontrarás o Olhar de Jesus que penetra o teu coração.
Ele te convida para uma vida de pureza, de amor e santidade. Volta... edifica de novo o
teu lar e viverás na paz do Senhor.
(Extraído do livro “Tirai a pedra”/ Enéas Tognini; Edições “Eneas Tognini –São Paulo).
Jesus te ama
Leia a Bíblia
Transcrito por: Neyde Palma Doni
SALMO 83
As nações congregam-se contra Israel, e o salmista suplica a Deus que o livre.
Sl. 83 – Este salmo é uma oração modelo para a guerra espiritual do crente. Em vez de
invocarmos o Senhor para que destrua nossos inimigos de carne e sangue, nós o
invocamos para conquistar as forças espirituais do mal.
- 83:1 – Não te cales ... nem fiques inativos.
O âmago da aliança é a promessa de que Deus estaria com o seu povo. Para o salmista,
Deus estava ausente se eles fossem derrotados diante do inimigo.
- 83:5 – Pois tramam.
As nações envolvidas na trama contra Israel são alistadas no Vs. 6-8. Têm sido feitas
tentativas para identificar a situação histórica por detrás deste salmo, mas desconhece-se
qualquer período de tempo no qual todos esses inimigos estiveram ativamente hostis
contra Israel, ao mesmo tempo. A ocasião mais semelhante é a guerra de Josafá,
registrada em II Cr. 20, mas ali não há qualquer menção à Assíria.
- 83:8 – Filhos de Ló.
Isto é, Moabe e Amom (Gn. 19:30-38).
- 83:9 – Midiã.
Deus permitiu que Gideão destruísse os midianitas (Jz. 7).
- 83:9 – Sísera ... Jabim.
Jabim era um dos reis de Canaã, e Sísera era o seu general, no começo do período de
juízes. Deus livrou os israelitas deles, através do trabalho de Débora (Jz. 4 – 5).
- 83:11 – Zeba ... Zalmuna.
Reis midianistas que foram capturados e executados por Gideão (Jz. 8:4).
- 83:12 – Habitações de Deus.
A terra de Israel, onde o Deus-pastor estabeleceu suas ovelhas, o povo de Israel. A
citação é atribuída aos inimigos de Israel, a fim de destacar a natureza blasfema de seus
esquemas contra Israel.
- 83:15 – A tua tempestade ... o teu vendaval.
A ira de Deus é com freqüência comparada a um violento temporal (Sl. 18:7-15).
- 83:16 – Para que busquem o teu nome.
Este salmo apresenta uma razão remidora por detrás do castigo. Quando Deus julgar a
iniqüidade dos atacantes estes verão sua própria insensatez e voltarão para ele.
- 83:18 – És o Altíssimo.
As palavras hebraicas usadas soam semelhantes ao título mais comum do deus cananeu,
Baal. O poeta solicitava que Deus julgasse as nações, a fim de que vissem que o Senhor,
e não Baal, é o único Deus. Amém
(Bíblia de estudo de Genebra – Editora Cultura Cristã; São Paulo – SP).
A Providência Divina
Gn. 445:5 “... não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes
vendido para cá; porque, para conservação da vida, Deus me enviou diante da vossa
face”.
Depois de o Senhor Deus criar os céus e a terra (1:1), Ele não deixou o mundo à sua
própria sorte. Pelo contrário, Ele continua interessado na vida dos seus, cuidando da sua
criação. Deus não é como um hábil relojoeiro que formou o mundo, deu-lhe corda e
deixa acabar essa corda lentamente até o fim; pelo contrário, Ele é o Pai amoroso que
cuida daquilo que criou. O constante cuidado de Deus por sua criação e por seu povo é
chamado, na linguagem doutrinal, a providência divina.
Aspectos da Providência Divina.
Há, pelo menos, três aspectos da providência divina. (1) Preservação. Deus, pelo seu
poder, preserva o mundo que Ele criou. A confissão de Davi fica clara: “A tua justiça é
como as grandes montanhas; os teus juízos são um grande abismo; Senhor, tu conservas
os homens e os animais” (Sl. 36:6). O poder preservador de Deus manifesta-se através
do seu Filho Jesus Cristo, conforme Paulo declara em Cl. 1:17: Cristo “é antes de todas
as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele”. Pelo poder de Cristo, até mesmo as
minúsculas partículas de vida mantêm-se coesas. (2) Provisão. Deus não somente
preserva o mundo que Ele criou, como também provê as necessidades das suas
criaturas. Quando Deus criou o mundo, criou também as estações (1:14) e proveu
alimento aos seres humanos e aos animais (1:29, 30). Depois de o Dilúvio destruir a
terra, Deus renovou a promessa da provisão, com estas palavras: “Enquanto a terra
durar, sementeira e sega, e frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite não cessarão”
(8:22).Vários dos salmos dão testemunho da bondade de Deus em suprir do necessário a
todas as suas criaturas (Sl. 104; 145). O mesmo Deus revelou a Jó seu poder de criar e
de sustentar (Jo 38-41), e Jesus asseverou em termos bem claros que Deus cuida das
aves do céu e dos lírios do campo (Mt. 6:26-30; 10:29). Seu cuidado abrange, não
somente as necessidades físicas da humanidade como também as espirituais (Jo 3:16,
17).
A Bíblia revela que Deus manifesta um amor e cuidado especiais pelo seu próprio povo,
tendo cada um dos seus em alta estima (Sl. 91; ver Mt. 10:31). Paulo escreve de modo
inequívoco aos crentes de Felipos: “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá
todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus (ver Fp. 4:19). De
conformidade com o apóstolo João, Deus quer que seu povo tenha saúde, e que tudo
lhe vá bem (ver III Jo. 2). (3) Governo. Deus, além de preservar sua criação e prover-lhe
o necessário, também governa o mundo. Deus, como Soberano que é, dirige, os eventos
da história, que acontecem segundo sua vontade permissiva e seu cuidado. Em certas
ocasiões, Ele intervém diretamente segundo o seu propósito redentor. Mesmo assim até
Deus consumar a história, Ele tem limitado seu poder e governo supremo neste mundo.
As Escrituras declaram que Satanás é “o deus deste século (mundo) (II Co. 4:4) e exerce
acentuado controle sobre a presente era maligna (ver I Jo. 5:19). Noutras palavras, o
mundo, hoje, não está submisso ao poder regente de Deus, mas, em rebelião contra Ele
e escravizados por Satanás. Note, porém, que essas auto-limitação da parte de Deus é
apenas temporária; na ocasião que Ele já determinou na sua sabedoria, Ele aniquilará
Satanás e todas as hostes do mal (Ap. 19 – 20).
A providência divina e o sofrimento humano.
A revelação bíblica demonstra que a providência de Deus não é uma doutrina abstrata,
mas que diz respeito à vida diária num mundo mau e decaído. (1) Toda pessoa
experimenta o sofrimento em certas ocasiões da vida e daí surge a inevitável pergunta
“Por quê?” (Jó 7:17-21). Essas experiências alvitram o problema do mal e do seu lugar
nos assuntos de Deus. (2) Deus permite que os seres humanos experimentem as
conseqüências do pecado que penetrou no mundo através da queda de Adão e Eva.
José, por exemplo, sofreu muito por causa da inveja e da crueldade dos seus irmãos. Foi
vendido como escravo pelos seus irmãos e continuou como escravo de Potifar, no Egito
(37; 39). Vivia no Egito uma vida temente a Deus, quando foi injustamente acusado de
imoralidade, lançado no cárcere (39) e mantido ali por mais de dois anos (40:1; 41:14).
Deus pode permitir o sofrimento em decorrência das más ações do próximo embora Ele
possa soberanamente controlar tais ações, de tal maneira que seja cumprida a sua
vontade. Segundo o testemunho de José, Deus estava agindo através dos delitos dos
seus irmãos, para a preservação da vida (45:5). (3) Não somente sofremos as
conseqüências dos pecados dos outros, como também sofremos as conseqüências dos
nossos próprios atos pecaminosos. Por exemplo: o pecado da imoralidade e do
adultério, freqüentemente resulta no fracasso do casamento e da família do culpado. O
pecado da ira desenfreada contra outra pessoa pode levar à agressão física, com
ferimentos graves ou até mesmo o homicídio de uma das partes envolvidas, ou de
ambas. O pecado da cobiça pode levar ao furto ou desfalque e daí a prisão e
cumprimento de pena. (4) O sofrimento também ocorre no mundo porque Satanás, o
deus deste mundo, tem permissão para executar a sua obra de cegar as mentes dos
incrédulos e de controlar as suas vidas (II Co. 4:4). O NT está repleto de exemplos de
pessoas que passaram por sofrimento por causa dos demônios que as atormentavam
com aflição mental (Mc. 5:1-14) ou com enfermidades físicas (Mt. 9:32, 33).
Dizer que Deus permite o sofrimento não significa que Deus origina o mal que ocorre
neste mundo, nem que Ele pessoalmente determina todos os infortúnios da vida. Deus
nunca é o instigador do mal ou da impiedade (Tg. 1:13). Todavia, Ele, às vezes, o
permite, o dirige e impera soberanamente sobre o mal a fim de cumprir a sua vontade,
levar a efeito seu propósito redentor e fazer com que todas as coisas contribuam para o
bem daqueles que lhe são fiéis (ver Mt. 2;13).
O relacionamento do crente com a providência divina.
O crente para usufruir os cuidados providenciais de Deus em sua vida, tem
responsabilidades a cumprir conforme a Bíblia revela. (1) Ele deve obedecer a Deus e à
sua vontade revelada. No caso de José, por exemplo, fica claro por ele honrar a Deus,
mediante sua vida de obediência, Deus o honrou ao estar com ele (39:2, 3, 21, 23).
Semelhantemente, para o próprio Jesus desfrutar do cuidado divino protetor ante as
intenções assassinas do rei Herodes, seus pais terrenos tiveram de obedecer a Deus e
fugir para o Egito (ver Mt. 2;13). Aqueles que temem a Deus e o reconhecem em todos
os seus caminhos têm a promessa de que Deus endireitará as suas veredas (Pv. 3:5-7).
(2) Na sua providência, Deus dirige os assuntos da igreja e de cada um de nós como
seus servos. O crente deve estar em constante harmonia com a vontade de Deus para a
sua vida, servindo-o e ajudando outras pessoas em nome d’Ele (At. 18:9, 10). (3)
Devemos amar a Deus e submeter-nos a Ele pela fé em Cristo, se quisermos que Ele
opere para o nosso bem em todas as coisas (ver Rm. 8:28).
Para termos sobre nós o cuidado de Deus quando em aflição, devemos clamar a Ele em
oração e fé perseverante. Pela oração e confiança em Deus, experimentamos a sua paz
(Fp. 4:6, 7), recebemos a sua força (Ef. 3:16), a misericórdia, a graça e ajuda em tempos
de necessidade (Hb. 4:16). Tal oração de fé, pode ser em nosso próprio favor ou em
favor do próximo (Rm. 15:30-32). Amém
(Bíblia de estudo Pentecostal de João Ferreira de Almeida)
Os cinco anjos dos continentes
Terceiro anjo
Então um dos anjos que tinha asas, mostrou-me a Europa de uma extremidade à outra,
desde o norte descendo a Espanha e Portugal. Em sua mão ele trazia um instrumento de
medição. Eu o vi voar sobre a Europa e ouvi as palavras: “Estou desgostoso. Eu estou
entristecido; injustiça, impureza, impiedade por toda a Europa. O Pecado elevou-se até
os céus. O Espírito Santo está entristecido”. Vi os rios da Europa engrossarem e
cobrirem milhões de casas. Milhões de pessoas se afogaram. Depois de ter visto tudo
isto, li o noticiário poucas semanas atrás. A Tchecoslováquia sofreu a pior inundação de
todos os tempos. Também ouvi falar a respeito do tremendo perigo que o grande rio da
China representa para milhares de casas ameaçadas de serem destruídas pelas
inundações. Eu não sabia de todas estas notícias antes de ter visto e ouvidos o que os
anjos me disseram.
De repente, ouvi terremotos por toda a Europa. “Países que nunca sofreram terremotos
serão abalados”. Disse o anjo. E de repente em meu espírito vi a Torre Eiffel de Paris
fragmentar-se e cair. Vi grande parte da Alemanha destruída. A grande cidade de
Londres, destruição por toda a parte. Vi inundações por sobre toda a Escandinávia.
Olhei na direção sul e vi a Espanha e Portugal. Eu estava perturbado com todas estas
notícias e disse: “Senhor, e quanto aos teus filhos?” O anjo disse: “Eu os prepararei.
Eles estão esperando pela volta do Senhor. Muitos clamarão por Mim naqueles dias e
Eu os salvarei. Eu farei grandes milagres para eles e lhes mostrarei o Meu poder”.
Portanto, em meio desta grande destruição, a graça de Deus estará sobre aqueles países.
(Por Dr. Samuel Doctorian em 16/08/1998).
É desejo de Deus curar você
As Escrituras nos revelam a natureza de Deus.
As Escrituras também revelam a atitude Deus com relação ao pecado, à enfermidade, à
doença.
A natureza de Deus não mudou no decorrer dos anos. Nem mudou a sua atitude para
com o pecado, a enfermidade, a doença.
Você precisa saber disso para compreender a cura divina. É desejo de Deus curar você,
porque a cura está no seu plano de redenção. A Bíblia diz que pela boca de duas pessoas
ou três testemunhas, toda palavra será confirmada (Mt. 18:16). Os seguintes textos de
Isaías, Mateus e I Pedro concordam que Ele (Jesus) tomou nossas enfermidades e levou
as nossas doenças.
“Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou
sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi ferido
pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a
paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados”. (Is. 53:4,5).
“Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si
as nossas enfermidades e levou as nossas doenças”. (Mt. 8:17).
Isto é ainda mais claro. Mateus diz que ele está citando Isaías 53:4. Gosto de falar desta
forma: Jesus tomou as minhas enfermidades e levou as minhas doenças.
Li aquele versículo durante anos antes de entender o que ele estava dizendo: Jesus
verdadeiramente – literalmente – tomou a causa da nossa enfermidade e doença. Ele
tomou nossas enfermidades e levou as nossas doenças. Sabemos que Jesus foi feito
pecado por nós. A razão pela qual Ele levou o pecado foi para que pudéssemos estar
livres do pecado, e a razão d’Ele ter levado a doença foi para que pudéssemos estar
livres da doença.
“Levando ele mesmo em seu corpo as nossos pecados sobre o madeiro, para que,
mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes
sarados” (I Pe. 2:24).
Então, Isaias, Mateus e Pedro – três testemunhas – nos contam que Jesus não apenas
derramou o seu sangue para a remissão dos nossos pecados, como também pelas suas
feridas fomos sarados.
Algumas pessoas não crêem nisso. Li certa vez, um comentário cujo autor disse que
pelas suas pisaduras fostes sarados (I Pe. 2:24) não significa cura física, significa cura
espiritual. Nosso espírito é curado pelas suas feridas.
Deus, entretanto, não cura o espírito. De acordo com as Escrituras, Ele o recria e faz da
pessoa uma nova criatura.
Jeremias e Ezequiel, profetizando no AT, disseram: Eis que dias vêm, diz o Senhor, em
que farei um concerto novo com a casa de Israel... (Jr. 31:31); ... e um Espírito novo
porei dentro deles; e tirarei da sua carne o coração de pedra e lhes darei um coração de
carne (Ez. 11:19).
Aqueles que crêem que Deus cura o espírito humano não crêem que o homem tenha
jamais falhado (ou pecado). Sua propaganda não escriturística diz que todos nós temos
uma centelha da divindade que Deus precisa aperfeiçoar. Não! Um pecador necessita
nascer de novo e se tornar um novo homem – a nova criatura descrita em II Co. 5:17.
Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis
que tudo se fez novo.
Quando uma pessoa fica curada, entretanto, as coisas velhas não passam e nem todas as
coisas se tornam novas. Apenas as doenças se vão. A parte que estava doente se torna
nova. (Se eu tiver um furúnculo no meu nariz e aquele furúnculo for curado, não ganho
um nariz novo. É o mesmo nariz. Apenas a parte doente se vai).
Por conseguinte, I Pedro 2:24 não significa cura espiritual, significa apenas o que está
dito. Pensei, quando li mais do comentário desse cavalheiro. Se isso significa cura
espiritual, então o próprio Senhor não sabia e Ele cometeu um erro. Eu estava me
lembrando de um incidente ocorrido durante uma reunião que eu dirigia em Oklahoma.
Uma das sete igrejas cooperadoras era pastoreada por um casal que conheci no Texas.
Eles disseram: “Vamos trazer uma mulher da nossa igreja para a oração desta noite,
irmão Hagin. Ela é paralítica. Não dá um passo há sete anos. Nós a levamos aos
melhores especialistas no Estado, e eles disseram que ela nunca andará novamente
enquanto viver”. Geralmente, ministro debaixo de unção. Na noite que ela veio, e tinha
tanto para ministrar que estava exausto quando fui até ela. Veja, o Senhor é o mesmo
em todos os tempos, mas eu não. Potencialmente, a unção é a mesma o tempo todo, mas
na manifestação não é porque quando se fica cansado, é difícil se render a Deus.
Já que a unção desapareceu na hora que cheguei até esta mulher, eu não podia
conscientemente ministrar a ela como faria normalmente. Eles a tinham trazido de longe
para a reunião, e o que eu ia fazer? Não, não. Havia um jeito de ministrar a ela – porque
a Palavra de Deus nunca folha! A unção pode diminuir, desaparecer e ir-se, mas a
Palavra de Deus é sempre ungida; aleluia; e suas palavras são Espírito e Vida.
Tudo o que fiz foi me sentar no altar, ao lado da mulher, abrir a minha Bíblia neste
versículo das Escrituras (I Pe. 2:24), colocar a Bíblia no seu colo e pedir que ela o lesse.
Então, lhe perguntei: “A Palavra fostes está no pretérito, no futuro ou no presente? Uma
expressão de reconhecimento resplandeceu pelo seu rosto como uma luz de néon
brilhando na escuridão. “Ora – disse ela – está no pretérito! E se nós fomos sarados,eu
fui! (Isso é crer alinhado com a Palavra de Deus).
Eu disse:”Irmã, você vai fazer o que eu disser? – “Bem, ela falou, farei, se for fácil”.
Eu disse: “É a coisa mais fácil que você já fez na sua vida. Simplesmente levante a suas
mãos e comece a louvar a Deus, porque você foi curada – não será – está!
Gostaria que você tivesse visto aquela mulher paralítica. Ela não tinha nenhuma
evidência de cura – não tinha dado ainda nenhum passo – mas levantou as suas mãos,
olhou para o alto, e enquanto um sorriso irrompia no seu rosto, ela disse: “Ó, Deus Pai
querido – ei! Estou tão feliz de estar curada! Ó Senhor, tu sabes como estava exausta de
ficar sentada nestes últimos anos. Estou tão contente de não estar desamparada e não
precisar mais de assistência” (está vendo? Ela estava agindo na Palavra. Isso é fé).
Pus-me de pé e disse á congregação: “Vamos todos levantar nossas mãos e louvar a
Deus com ela, porque ela está curada” (e, contudo, a rigor, ela ainda estava sentada no
altar, paralítica).
Depois de pararmos, virei-me para a mulher e disse: “Agora, minha irmã, levante-se e
ande em Nome de Jesus!”
Deus e centenas de pessoas são minhas testemunhas eternas de que ela instantaneamente
se pôs de pé e saltou, correu e dançou, como o homem que entrou no templo andando,
saltando e louvando a Deus (At. 3:8).
Todos gritamos e choramos com ela. Então, alguém saiu e falou uma mentira sobre
mim! Ele disse: “Aquele sujeito, Hagin, curou uma mulher paralítica lá, na noite
passada. Não tive a ver com aquilo nada além do que você ou alguém mais poderia ter.
Jesus curou há aproximadamente 2.000 anos, e ela só descobriu isso naquela noite!
O ponto que quero ressaltar é que embora aquele ministro dissesse que I Pe. 2:24 não
significa cura física, esse foi o único versículo que dei para aquela mulher paralítica!
Pensei comigo mesmo: Se esse versículo significasse apenas cura espiritual, então Deus
cometeu um erro. Ele deveria tê-la curado espiritualmente, não fisicamente!
Amigos, aquele versículo quer dizer exatamente o que diz, e ele pertence a nós. Bendito
seja Deus; pelas suas feridas fomos sarados. Ele não nos redimiu do pecado, apenas. Ele
também nos redimiu das enfermidades. É desejo de Deus curar você. Nunca duvide
disso, porque isto está no seu plano de redenção. Amém.
(Livro: Sete coisas que você deve saber sobre cura divina – Edição: Graça Editorial –
Rio de Janeiro, R.J. – Kenneth E. Hagin)
O Nome e os batismos
O crente não somente é salvo pelo Nome – mas o crente também é batizado no Nome –
e com base no Nome recebe o Espírito Santo.
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, Filho
e do Espírito Santo”. (Mat. 28:19).
Respondeu-lhes Pedro: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de
Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
(At. 2:38).
A Bíblia ensina que há três batismos disponíveis a cada pessoa em Nome de Jesus: (1) o
batismo que nos congrega ao corpo de Cristo por ocasião de novo nascimento; (2) o
batismo na água; (3) o batismo no Espírito Santo.
Os princípios fundamentais da doutrina de Cristo estão alistados em Hebreus capítulo 6.
Um deles é chamado: “o ensino de batismos” (v 2). Note que as palavras “batismos”
está no plural.
Alguém que não estudou a Bíblia muito profundamente, mas que apenas deslizou à
superfície, numa leitura rápida, poderia perguntar: “Como pode ser assim, quando a
Epístola aos Efésios diz que há um só batismo?”
Paulo escreveu as duas Epístolas – Efésios e Hebreus. O Espírito de Deus, falando
através do Apóstolo Paulo, está falando em Hebreus acerca da doutrina inteira de
batismos. Em Efésios, está falando acerca do único batismo que salva a pessoa – o
único batismo que coloca a pessoa no Corpo de Cristo.
“Há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só
esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo” ... (Ef. 4:4, 5).
O Batismo para dentro do corpo
Batizar significa imergir, colocar dentro de. Quando alguém nasce de novo, é batizado,
colocado, imergido, para dentro do Corpo de Cristo.
“Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo ...” (I Co. 12:13).
Jesus é a Cabeça. Nós somos o Corpo. A Cabeça e o Corpo são um só. A cabeça da
pessoa não é chamada por um nome, e seu corpo por outro nome. As pessoas não
chamariam a cabeça de um homem: Tiago, e seu corpo: João. Cristo é a Cabeça – nós
somo o corpo – e o corpo é Cristo. Aquele que está ligado ao Senhor é um só Espírito.
Somo um com Ele.
“Porque todos quantos fostes batizados em Cristo, de Cristo vos revestistes”.
Nisso não há judeu nem grego; nem escravo nem livre; nem homem nem mulher;
porque todos vós sois um só em Cristo Jesus (Gl. 3:27, 28)
O Batismo nas águas
O crente pode ser batizado nas águas como evidência externa daquilo que aconteceu no
novo nascimento. O batismo nas águas não salva a pessoa.
Eu sei disto. Fui batizado nas águas, morri e fui para o inferno” Clamei na escuridão
enquanto caía para baixo da terra: “Deus! Pertenço a igreja! Fui batizado nas águas!”.
Estava tentando dizer a Ele que estava cometendo um engano – eu não deveria estar
indo naquela direção.
Clamei mais alto: “Deus! Sou membro da igreja!! Fui batizado nas águas!!” Não houve
resposta – apenas minha própria voz ecoando pela escuridão. Na terceira vez,
literalmente urrei: “Deus!!! Deus!!! Sou membro da igreja!!! Fui batizado nas águas!!!
Não houve resposta. Cheguei ao fundo do abismo – à entrada do inferno. O calor batia
no meu rosto. Uma criatura veio ao meu encontro e me pegou pelo braço direito para
me escoltar para dentro.
Então, uma voz falou do céu. Soava como a voz de um homem. Não sei o que Ele disse;
não falou a minha língua. Mas fosse o que fosse surtiu efeito. Aquele lugar tremeu
como se houvesse um terremoto. Aquela criatura retirou sua mão do meu braço. Uma
sucção nas minhas costas, uma puxada irresistível, arrancou-me para longe das portas
do inferno. Comecei a subir, com a cabeça para cima daquele abismo, em cima.
Enquanto eu subia, começava a orar. Dizia: “Pai, venho a ti em nome de Jesus Cristo.
Arrependo-me dos meus pecados. Rogo-te que me perdoes”.
Vim à superfície ao pé da cama, no dormitório sul de 405 North College Street na
cidade de Mckinney, Texas, no dia 22 de abril de 1933. Pulei do pé da cama, passando
por minha boca para entrar no meu corpo. Quando entrei no meu corpo minha voz física
retomou aquela oração exatamente na altura em que estava orando. Naquele mesmo
momento, tive paz. Naquele mesmo momento era como se um peso de duas toneladas
fosse rolado, nasci de novo, batizado no Corpo de Cristo.
Vários anos se passaram antes de eu ser batizado nas águas. Na realidade, já estava
pregando e impondo as mãos nos enfermos durante dois ou três anos antes de ser
batizado nas águas. Sabia que na primeira vez que fui batizado nas águas, não era salvo.
Acho que o homem que me batizou provavelmente não era salvo. Esperei, portanto, até
chegar alguém que era salvo e que tinha o poder de Deus na sua vida para me batizar.
Algumas pessoas têm entrado em controvérsias procurando pormenores técnicos de
uma fórmula para o batismo nas águas. A fórmula batismal não vai salvar você. Creio
que devemos ser batizados em Nome de Jesus. Não creio que devemos ser batizados em
nome de “Jesus somente”. Quando batizo as pessoas nas águas, digo o seguinte: “Em
nome do Senhor Jesus Cristo, eu agora te batizo em nome do Pai, e do Filho, e do
Espírito Santo”.
Graças a Deus pelo batismo nas águas!
O batismo no Espírito Santo
O crente pode ser batizado no Espírito Santo, e falar em outras línguas, segundo o
Espírito Santo de Deus lhe conceda falar.
Jesus disse: “Portanto João, na verdade, batizou com água, mas vos sereis batizados
com o Espírito Santo não muito depois destes dias” (At. 1:5).
Estas palavras foram cumpridas no dia de Pentecoste: “Todos ficaram cheios do
Espírito Santo, e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia
que falassem” (At. 2:4)
É no fundamento do nome de Jesus que recebemos o dom do Espírito Santo. Pedro,
pregando no dia do Pentecoste, disse: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado
em nome de Jesus para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito
Santo” (AT. 2:38)
O próprio Jesus declarou: “Em meu nome ... falarão novas línguas” (Mc. 16:17).
Três batismos estão a disposição de cada um de nós – mas é tudo no nome de Jesus.
Fora deste Nome, nenhum deles está a nossa disposição. Amém
(Livro: O Nome de Jesus – Kenneth E. Hagin; Edição: Graça Editorial – Rio de Janeiro
– R.J.)
A Cristo seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade.
Jesus te Ama
Leia a Bíblia
Salmo 81
Deus repreende a Israel pela sua ingratidão e rebelião. (Ler 1-16).
Salmo 82
O salmista repreende os juízes por causa da sua injustiça.
-82:6- Eu disse: vós sois deuses.
O termo “deuses” nesta passagem, sem dúvida refere-se a autoridades e juízes humanos
de Israel, como representantes de Deus na administração da justiça, proteção dos fracos
e no livramento dos opressores. O termo aqui jamais significa que meros seres humanos
são deuses em potencial, mas que possam vir a ser representantes de Deus, com poder e
autoridade para exercer julgamento e fazer justiça (ver Jo.10:34).
Salmo 83
As nações congregam-se contra Israel, e o salmista suplica a Deus que o livre (Ler 118).
Salmo 84
A felicidade daquele que habita no santuário de Deus.
-84:1-12- Quão amáveis são os seus tabernáculos.
O crente que anda em profunda comunhão com Deus, anela acima de tudo, estar na sua
casa e na sua presença (Sl.42). Seu maior desejo é estar na real presença de Deus, adorálo juntamente com outros crentes fiéis (V.10) e receber suas bênçãos (ver V.4).
-84:2- A minha alma está anelante... pelos átrios do Senhor.
Ver 42:2,6, notas sobre fome e sede de estreita comunhão com Deus.
-84:4- Bem-aventurados os que habitam em sua casa.
Quem vai a cada do Senhor buscar a sua presença, receberá a sua bênção. Essa bênção
inclui a comunhão com Deus, a renovação das forças espirituais (VV5-7), a resposta às
orações (V.8), e graça, e glória (V.11)
-84:11- Não negará bem algum aos que andam na retidão.
Esta promessa é especificamente feita aos crentes que sinceramente se esforçam para
viver uma vida santa. O bem a que Deus se refere aqui, tem a ver diretamente com o
cumprimento do seu propósito para nossa vida. Nosso dever é viver em retidão,
confiando em Deus para nos conceder tudo que é bom – física e espiritualmente,
temporal e eternamente (ver 34:10)
Salmo 85
Fundando-se nos livramentos passados, o povo de Deus pede o livramento das aflições
presentes.
-85:6- Não tornarás a vivificar-nos...?
É lícito o povo de Deus orar para que Ele os avive, individual e como um todo. A
salvação e a vida espiritual vêm de Deus, e da sua misericórdia, perdão, poder do
Espírito vivificante e do firme propósito de fazermos a sua vontade (ver Jo.3:16).
Quando decaímos espiritualmente e as bênçãos espirituais deixam de fluir segundo o
propósito de Deus para a nossa vida, devemos com honestidade confessar o nosso
estado de pobreza espiritual e orar para que Deus nos avive de novo (ver II Cr.17:9).
Salmo 86
Davi implora ardentemente o socorro de Deus.
-86:1- Estou necessitado e aflito.
A oração que brota da humildade, da aflição e da grande necessidade, Deus ouvirá e
atenderá. Ele tem cuidado especialmente dos crentes contritos e necessitados (35:10).
-86:11- Ensina-me, Senhor, o teu caminho.
Em meio às nossas lutas, o salmista pede humildemente que Deus lhe ensine seus
caminhos e sua verdade, para que o sirva de coração. Nas provações e dificuldades
devemos clamar a Deus, pedindo sabedoria para andar em seus caminhos, e um coração
que verdadeiramente o tema e que se deleite na sua vontade.
Salmo 87
Deus tem o maior prazer em Sião. (Ler 1-7).
Salmo 88
O salmista queixa-se das suas grandes desgraças e suplica a Deus que o livre.
-88:1-18- Tenho clamado de dia e de noite.
Alguns consideram que esse é o mais pungente de todos os salmos. O penitente já
sofreu muito (V.3), assemelha-se a um leproso (V.8). Acha que está próximo da morte
e que Deus o rejeitou (VV.7,14,16-18). Clama da Deus de dia e de noite, e parece não
ter dEle resposta (VV.1,2,3). Sente-se rejeitado, e quase sem esperança. Mesmo assim,
pela sua fé, ele não desiste de Deus; confessa que o Senhor continua o Deus da sua
salvação (V.1).
(1) A experiência do salmista é bem comparável com a de Jó, se bem que no presente
caso não se sabe a causa do sofrimento, nem do aparente silêncio de Deus.
(2) Este salmo revela que às vezes, Deus permite momentos de tristeza e desalento na
vida do crente. É muito difícil suportar tal sofrimento, sem conhecimento da sua causa
e, ao mesmo tempo, Deus parecendo estar muito distante. Em tal sofrimento, um certo
mistério permanece, até que cheguemos à presença de Deus no céu. Entrementes, tanto
a fé em Deus como nosso Salvador e o nosso bom relacionamento com Ele são
essenciais à vitória, sem jamais esquecermos que, apesar de tudo, “nem a morte, nem a
vida... nem o presente, nem o porvir... nos separará do amor de Deus, que está em Cristo
Jesus, nosso Senhor (Rm.8:38,39)”.
Salmo 89
Traz-se à memória o pacto de Deus com Davi, a fim de que Deus livre o seu povo dos
males presentes.
-89:1-52- A tua fidelidade.
Este salmo é uma oração concernente a destruição de Jerusalém e a queda da dinastia de
Davi, e a promessa de Deus de que a linhagem de Davi permaneceria para sempre
(VV.29,34-37). O autor indaga se Deus descumpriu sua promessa. Ora, para que Deus
restaure o seu povo e o trono de Davi, e remova de Israel a sua ira (VV.46-52). O que o
salmista não sabia era que, apesar de Deus ter castigado Israel por seus pecados,
cumpriria sua promessa na pessoa de Jesus Cristo, da linhagem de Davi, e cujo reino
não terá fim (Lc.1:31-33).
-89:4- A tua descendência estabelecerei para sempre.
A promessa segundo o concerto de Deus com Davi, foi que a sua descendência reinaria
no trono para sempre (ver VV.29,36,37).
(1) É óbvio que a promessa de Deus não abrangia todos os descendentes de Davi.
Quando os reis davídicos desobedeciam a Deus, Ele os removia, assim como entregou o
Reino do Norte aos seus inimigos, e depois ao cativeiro, quando o povo persistia na
apostasia (VV.38-51).
(2) O NT vê o cumprimento deste versículo no Senhor Jesus Cristo. O apóstolo Paulo
declara: “da descendência deste (Davi), conforme a promessa, levantou Deus a Jesus
para Salvador de Israel”(At.13:23). E o anjo Gabriel revelou a Maria: “ E o Senhor
Deus lhe dará (a Jesus) o trono de Davi, seu pai... e o seu Reino não terá fim”
(Lc.1:32,33).
-89:19-37- Exaltei a um eleito.
O salmista relembra a Deus que Ele elegeu a linhagem de Davi para reinar sobre Israel e
que Ele prometeu que a dinastia de Davi duraria para sempre (VV.27-29), apesar da
infidelidade de Israel.
-89:30- Se os seus filhos deixarem a minha lei.
As promessas de Deus nos versículos 30-37 não dão qualquer garantia de que os
descendentes de Davi reinariam para sempre, nem tratam do assunto da salvação
pessoal desses reis. Pelo contrário, as promessas foram feitas a Davi para assegurar-lhe
que a infidelidade de Israel e dos reis não invalidaria o propósito divino de estabelecer
um dos seus descendentes (Jesus) num trono eterno (VV.36,37.
Amém
Transcrito por: Neyde Palma Doni
Salmo 93
Sl 93 - Este breve poema está à frente de um grupo de salmos que louvam a Deus como
o Rei (93;95;100). Pode-se também fazer a comparação com os Sl 24 e 46.
O poder é a majestade do reino de Deus.
- 93:1 – Reina o Senhor.
Esta frase e suas leves variantes podem ser encontradas por toda esta seção do saltério
(Sl 93:10; 97:1; 98:6; 99:1). Deus é o Rei, dotado de poder onipotente e controle
soberano sobre o mundo. Ver “Deus Reina: A Soberania Divina”, em Dn 4:34).
- 93:1 – Firmou o mundo.
Esta palavra de segurança está alicerçada sobre o fato de que o Rei criou e sustem todas
as coisas. As forças do mal, da desordem e do caos (v.v. 3,4) não avassalarão o mundo.
- 93: 2 – Firmou o mundo.
Deus não teve começo; Ele não foi criado. Esse conceito do reinado eterno de Deus faz
agudo contraste com a teologia da Mesopotâmia e de Canaã. Naquelas regiões próximas
de Israel, o poder dos deuses variava de acordo com as mudanças arena política.
- 93:3 – Levantam os rios.
As inundações são um símbolo antigo das forças do caos e da maldade. Ver notas em
18:4,15.
- 93:5 – Os teus testemunhos.
A estabilidade e a ordem que existem, por causa do reinado eterno de Deus, são
compartilhados com a humanidade através da lei revelada.
Amém.
(Bíblia de estudo de Genebra – Editora Cultura Cristã; São Paulo, S. P.).
Jesus e o Espírito Santo.
Lc. 11:13 – “Pois, se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos,
quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?”
Jesus tinha um relacionamento especial com o Espírito Santo, relacionamento este
importante para nossa vida pessoal. Vejamos as lições práticas desse relacionamento.
As profecias do Antigo Testamento.
Várias das profecias do AT sobre o futuro Messias afirmam claramente que Ele seria
cheio do poder do Espírito Santo (ver IS 11:2). Quando Jesus leu Is 61:1,2 na sinagoga
de Nazaré, acrescentou: “Hoje, se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos (Lc 4:1821).
O nascimento de Jesus.
Tanto Mateus quanto Lucas declaram de modo específico e inequívoco que Jesus veio a
este mundo como resultado de um ato milagroso de Deus. Foi concebido mediante o
Espírito Santo e nasceu de uma virgem, Maria (Mt 1:18,23). Devido à sua concepção
milagrosa, Jesus era um “santo” (Lc 1:35), livre de toda mácula do pecado. Por isto, Ele
era digno de carregar sobre si a culpa dos nossos pecados e expiá-los (ver Mt 1:23).
Sem um Salvador perfeito e sem pecado, não poderíamos jamais obter a redenção.
O batismo de Jesus.
Quando Jesus foi batizado por João Batista, Ele, que posteriormente batizaria seus
discípulos no Espírito, no Pentecoste e durante toda a era da igreja. Ele mesmo
pessoalmente foi ungido pelo Espírito (Mt 3:16,17). O Espírito veio sobre Ele em forma
de uma pomba, dotando-o de grande poder para levar a efeito o seu ministério,
inclusive a obra de redenção. Quando nosso Senhor foi para o deserto depois do seu
batismo, estava “cheio do Espírito Santo” (Lc 4:1).
Todos dos que experimentavam o sobrenatural renascimento espiritual pelo Espírito
Santo, devem, como Jesus, experimentar o batismo no Espírito Santo, para lhes dar
poder na sua vida e no seu trabalho (ver At. 1:8).
A tentação de Jesus por Satanás.
Imediatamente após o batismo, Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, onde foi
tentado pelo diabo durante quarenta dias (Lc 4:1,2). Foi pelo fato de estar cheio do
Espírito Santo (Lc 4:1) que Jesus conseguiu resistir firmemente a Satanás e vencer as
tentações que lhe foram apresentadas. Da mesma maneira, a intenção de Deus é que
nunca enfrentemos as forças espirituais do mal e do pecado sem o poder do Espírito.
Precisamos estar equipados com a sua plenitude e obedecer-lhe a fim de sermos
vitoriosos contra Satanás. Um filho de Deus propriamente dito deve estar cheio do
Espírito e viver pelo seu poder.
O ministério de Jesus.
Quando Jesus fez referência ao cumprimento da profecia de Isaías acerca do poder do
Espírito Santo sobre Ele, usou também a mesma passagem para sintetizar a conteúdo do
seu ministério, a saber: pregação, cura e libertação (Is 61:1,2).
(1) O Espírito ungiu Jesus e o capacitou para a sua missão. Jesus era Deus (Jo 1:1),
mas Ele também era homem (I Tm 2:5). Como ser humano, Ele dependia da
ajuda e do poder do Espírito Santo para cumprir as suas responsabilidades
diante de Deus (Mt 12:28).
(2) Somente como homem ungido pelo Espírito, Jesus podia viver, servir e
proclamar o Evangelho (At 10:38). Nisto, Ele é um exemplo perfeito para o
cristão; cada crente deve receber a plenitude do Espírito Santo (ver At 1:8).
A promessa de Jesus quanto ao Espírito Santo.
João Batista profetizava que Jesus batizaria seus seguidores no Espírito Santo (Mt 3:11,
ver nota; Jo 1:33), profecia esta que o próprio Jesus reiterou (At 1:5). Em Lc 11:13,
Jesus prometeu que daria o Espírito Santo a todos quantos lhe pedissem. Todos estes
versículos acima referem-se à plenitude do Espírito, que Cristo promete conceder
àqueles que já são filhos do Pai celestial – promessa esta que foi inicialmente cumprida
no Pentecoste (ver At 2:4) e permanece para todos que são seus discípulos e que pedem
o batismo no Espírito Santo (ver At 1:5, 2:39).
A ressurreição de Jesus.
Mediante o poder do Espírito Santo, Jesus ressuscitou dentre os mortos e, assim, foi
vindicado como o verdadeiro Messias e Filho de Deus. Em Rm 1:3,4 lemos que
segundo o Espírito de santificação (o Espírito Santo), Cristo Jesus foi declarado Filho
de Deus, com poder, e em Rm 8:11 que “o Espírito ...ressuscitou dos mortos a Jesus”.
Assim como Jesus dependia do Espírito Santo para sua ressurreição dentre os mortos,
assim também os crentes dependem do Espírito para a vida espiritual agora, e para a
ressurreição corporal no porvir (Rm 8:10,11).
A ascensão de Jesus ao céu.
Depois da sua ressurreição, Jesus subiu ao céu e assentou-se à direita do Pai como seu
coregene (Lc 24:51). Nessa posição exaltada, Ele, da parte do Pai, derramou o Espírito
Santo sobre o seu povo no Pentecoste (At 2:33), proclamando, assim, o seu senhorio
como rei, sacerdote e profeta. Esse derramamento do Espírito Santo no Pentecoste e no
decurso desta era presente dá testemunho da contínua presença e autoridade do Salvador
exaltado.
A comunhão íntima entre Jesus e seu povo.
Como uma das suas missões atuais, o Espírito Santo toma aquilo que é de Cristo e o
revela aos crentes (Jo 16:14,15). Isto quer dizer que os benefícios redentores da
salvação em Cristo nos são mediados pelo Espírito Santo (Rm 8:14-16). O mais
importante é que Jesus está bem perto de nós (Jo 14:18). O Espírito atrai nosso coração
para buscar ao Senhor com amor, oração, devoção e adoração (ver Jo 4:23,24).
A volta de Jesus para buscar seu povo.
Jesus prometeu voltar e levar para si o seu povo fiel, para estar com Ele para sempre (Jo
14:3). Esta é a bendita esperança de todos os crentes (Tt 2:13), o evento pelo qual
oramos e ansiamos (II Tm 4:8). As Escrituras revelam que o Espírito Santo impulsiona
nosso coração a clamar a Deus pela volta do nosso Senhor. É o Espírito quem testifica
que nossa redenção permanece incompleta até a volta de Cristo (Rm 8:23). No final da
Bíblia, temos estas últimas palavras que o Espírito Santo inspirou “Ora, vem Senhor
Jesus” (Ap 22:20).
Amém.
(Bíblia de estudo Pentecostal, traduzida em português por João Ferreira de Almeida).
Quinto anjo.
Então vi o último anjo voar sobre A América do Sul e do Norte, todo o trajeto desde o
Pólo Norte até a Argentina. Do leste dos Estados Unidos até a Califórnia. Eu vi em sua
mão uma taça. O anjo disse que iria derramar o julgamento que estava na taça sobre
aqueles países. Então eu o vi dizer: “Não mais retidão”. Não mais justiça. Nenhuma
santidade. Idolatria. Materialismo. Bebedeiras. Escravidão ao pecado. Derramamento de
sangue inocente, milhões de bebês sendo mortos antes de nascer. As famílias estão
fragmentadas. Uma geração adúltera. Sodoma e Gomorra estão aqui. Os dias de Noé
estão aqui. Falsos pregadores. Falsos profetas. Rejeição ao Meu amor. Muitos deles
possuem uma imitação de religião, mas negam o poder real. Quando ouvi tudo isto,
implorei ao anjo: “Você não poderia esperar um pouquinho mais? Não verta a taça. Dê
uma chance ao arrependimento”. O anjo disse: “Muitas vezes Deus tem poupado e
falado, mas eles não ouvem. A sua paciência chegou ao fim. Agora chegou o tempo.
Eles têm amado ao dinheiro e aos prazeres mais que a Mim”. Quando o anjo começou a
derramar a taça que trazia em sua mão, vi tremendos icebergues derretendo-se. Quando
isto aconteceu, vi inundações sobre todo o Canadá e América do Norte, todos os rios
transbordaram, destruindo em toda parte. Eu ouvi o mercado mundial entrar em colapso
com os poderosos terremotos e os arranha-céus de Nova York virem abaixo, milhões
morrendo. Vi navios naufragando nos oceanos. Ouvi explosões em todo o norte do país.
Vi o anjo derramar a taça sobre o México e os dois oceanos se juntaram, o Atlântico e
Pacifico. Uma grande parte do Norte do Brasil coberta de água, o rio Amazonas
transbordando-se num grande oceano. Florestas destruídas e inundadas. As principais
cidades do Brasil destruídas, terremotos em muitos lugares. Quando o anjo virou a taça,
grande destruição sobre ao Chile e Argentina, como jamais houve. O mundo inteiro foi
sacudido. Então ouvi o anjo dizer: “Não poder ser adiado? Não derrame estas coisas
sobre todo o globo”. E de repente, vi os cinco anjos prostrados em torno do globo
terrestre, levantando suas mãos e suas asas aos céus, dizendo:
“Toda glória seja dada ao Senhor dos céus e da terra. Agora chegou o tempo e Ele
glorificará o seu Filho. A terra será queimada e destruída. Todas as coisas passarão.
Virão os novos céus e nova terra. Deus destruíra as obras do diabo para sempre. Eu
mostrarei o meu poder e como protegerei os meus filhos em meio a toda esta destruição.
Prepare-se para aquele dia, porque o Senhor vem”.
Meu quarto estava cheio da luz do resplendor dos anjos. Então subitamente, eles
subiram aos céus. Ao olhar para o alto, vi os anjos tomarem cinco direções. Eu sei que
eles já começaram as suas tarefas. Por mais de uma hora não pude me mover. Eu estava
totalmente desperto, tremendo de tempos em tempos. Eu disse: “Senhor, devo deixar
Patmos agora?” Ele disse: “Não. Eu o trouxe até aqui com um propósito”. Eu disse: “A
mensagem dos anjos para o mundo não são boas notícias. Trata-se de julgamento,
punição, destruição, devastação. O que as pessoas dirão a meu respeito? Eu sempre fui
um pregador do amor, paz e boas novas.”
O anjo disse: “Esta é a mensagem. Você é o instrumento, o canal. “Que privilégio Deus
ter escolhido você para entregar esta mensagem às nações”. Eu disse: “Senhor, seja feita
a tua vontade. A Deus seja toda glória!
Escrituras para referências: I Ts 4:13-18, 5:1-11, Hb 12:22-29; II Pe 3:1-13.
Esta mensagem foi transcrita por Ruthanne Galok, a partir de uma fita cassete que
recebemos em Singapura em 30 de agosto de 1998, de Wee Tiong Howe. Ele acabara de
voltar da ilha de Patmos, onde estivera em retiro de oração com um pequeno grupo de
singapureanos, onde o Dr. Samuel Doctorian relatou-lhes a sua experiência. Não
conhecemos pessoalmente o Dr. Doctorian (um americano naturalizado), mas o seu
ministério é bem conceituado por muitos dos nossos amigos em Singapura.
Obs: Samuel Doctorian é muito conhecido no Brasil, onde já esteve dezenas de vezes,
Inclusive já foi preletor na Vinde e na Adonep. De fato ele é de origem Armênia, com
chamado missionário para o Oriente. Converteu-se em Jerusalém, diante do monte
Calvário. Trata-se de um homem muito sério em seu ministério. (Nota de S.B. D.)
O memorial escrito por Deus.
“Então, os que temiam ao Senhor falavam uns aos outros; o Senhor atentava e ouvia;
havia um memorial escrito diante dele para os que temem ao Senhor e para os que se
lembram do seu nome.” Ml 3:16.
Creio que alegra o coração de Deus quando Ele nos ouve dizer a coisa certa e também
acho que Ele fica muito infeliz quando usamos a língua para fofocar, murmurar, acusar,
maldizer e causar problemas para nós mesmos e para os outros, quando aumentamos
nossos problemas em vez de exaltar a Deus. Pense nisto: você e eu temos a
oportunidade de agradar o coração de Deus, engrandecendo-o em nossas conversas.
Podemos andar como filhos da luz, sendo sal e luz para o mundo, engrandecendo o
nome do Senhor o podemos engrandecer o inimigo e sua obra.
Lembro-me de como eu era antes que o Senhor me revelasse muitas dessas verdades
que estou compartilhando com você neste livro. Eu era tão negativa e crítica... Podia
entrar na casa de alguém que havia sido redecorada recentemente que em vez de
admirar todo o bom trabalho que havia sido feito, tudo o que eu conseguia ver era uma
área minúscula na qual o papel de parede não estava perfeito. “Bem, você tem de
consertar aquilo”, eu diria, ignorando totalmente todas as coisas boas que haviam sido
feitas.
Por acaso eu tenho daquelas personalidades que mostram os problemas. Isso não é de
todo ruim porque, se ninguém mostrasse os problemas em minha vida e em meu
ministério, nós teríamos problemas. O Senhor me mostrou que não posso sair por aí
engrandecendo os problemas e ainda ter paz e alegria. Embora haja problemas em
minha vida e em meu ministério, não vai abençoar, ajudar, edificar ou encorajar, a mim
ou qualquer outra pessoa, se eu engrandecer tudo de negativo que vejo. Não significa
que eu ignore os problemas e nunca lide com eles. Significa que tenho de colocá-lo na
perspectiva adequada.
Hoje, quando entro na casa de alguém que foi decorada recentemente embora ainda veja
imperfeições mínimas, não mais me concentro nelas. Pelo contrário, eu digo alguma
coisa assim: “Adorei seu carpete”! Encontro algo pelo qual ser positiva e encorajadora
e, mais tarde, em particular posso apontar o problema mínimo com o papel de parede
dizendo: “Talvez você queira colar este pequeno rasgo”.
Como vê, há uma forma adequada de lidar com assuntos sensíveis. A Bíblia diz que
Deus vê como lidamos com todas as circunstâncias da vida.
Dê o bom relatório, não o relatório ruim.
“Os amalequitas habitam na terra do Neguebe; os heteus, os jebuseus e os amorreus
habitam na montanha; os cananeus habitam ao pé do mar e pela ribeira do Jordão”. Nm
13:29.
Quando os doze homens voltaram com seus relatórios, depois de espiar a terra que o
Senhor lhes tinha prometido dar, eles falaram sobre diferentes povos que a ocupavam:
os amalequitas, os heteus, os jebuseus, os amorreus e os cananeus.
Cada um desses “eus” representava um problema diferente para os filhos de Israel. É
por isso que dez dos doze relataram: “Sim, é uma terra que mana leite e mel, mas...” e
são sempre os “mas” que nos causam problemas na vida.
Esses dez desafiaram os milhões de israelitas que estavam decidindo se deveriam
atravessar o rio Jordão e tomar posse da herança. Quando começaram a ouvir o
“relatório ruim” dos dez espias medrosos, eles ficaram impregnados do mesmo espírito
e começaram a murmurar, a duvidar e a temer. Calebe viu o que estava acontecendo e,
imediatamente, levantou-se e tentou acalmar o povo assegurando-lhes que, com a ajuda
do Senhor, eles seriam capazes de ir e dominar a terra. No entanto, em vez de ouvir o
bom relatório preferiu ouvir o relatório ruim dos dez.
Todos os dias temos a oportunidade de gerar um relatório bom ou ruim, de engrandecer
o Senhor ou engrandecer o inimigo. É por isso que o Senhor nos deu esta palavra: para
que escolhamos usar a língua, não para falar o mal, mas para falar o bem.
Tempo de estar calado e tempo de falar.
“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do
céu...tempo de estar calado e tempo de falar”.
Ec 3:1,7.
Como vemos nessa passagem de Eclesiastes, há tempo para tudo. Há tempo para lidar
com os problemas e há tempo para deixá-los. Há tempo para mostrar a alguém que seu
papel de parede está descascado e há tempo para ficar calado sobre isso.
É sábio saber quando falar e quando não falar, mas, como regra geral, é sempre tempo
de exortar e encorajar os outros.
Mark Twain costumava dizer que ele conseguia viver dois meses com um bom elogio.
Eu creio que isso seja verdade para quase todos. O diabo está fazendo um ótimo
trabalho ao destruir e derrotar todo mundo. Ele não precisa da nossa ajuda. Precisamos
estar do lado de Deus, não do inimigo.
Isso é parte de nosso problema. Nossa natureza caída sempre se inclina para o lado
errado das coisas. Ela quer sempre encontrar falhas e engrandecer os problemas, mas
nossa natureza nascida de novo quer abençoar e engrandecer o que é bom.
Como sempre a escolha final é nossa.
Esqueça o passado e prossiga.
Fp 3:13,14.
O diabo quer que cada um de nós se concentre em quantas vezes falhamos, em vez de
em quantas vezes acertamos. Quer que focalizemos nossa atenção no quanto ainda
temos de andar em vez de quanto já avançamos. Mas o Espírito de Deus quer que nos
concentremos em nossas forças, e não em nossas fraquezas; nas vitórias, e não nos
problemas. É por elas que deveríamos estar engrandecendo, pelas obras do Senhor e não
pelas obras do diabo; e precisamos ajudar os outros a aprender a fazer isso também.
Freqüentemente as pessoas dizem: “Joyce, eu não sei qual é o meu ministério”. EU lhes
digo: “Bem, até que o Senhor revele a você, por que não tenta o ministério de exortação,
encorajamento e edificação”? Estas coisas são sempre nosso ministério. É sempre o
nosso chamado estimular os outros a buscar o que elas podem ser em Cristo Jesus e
encoraja-las a se esforçarem rumo ao prêmio.
Não vamos aumentar o ruim – vamos aumentar o bom! Vamos aumenta-lo falando
sobre ele, sendo positivos em nossos pensamentos, atitudes, posturas palavras e ações.
Como compartilhei com você, eu era tão negativa que não conseguia sequer ver o
positivo. Eu lutava, lutava e lutava até que finalmente o Senhor me disse: “Joyce, se me
der sua mente, algum dia você será tão positiva quanto é negativa agora”.
O Senhor queria que eu desistisse de tentar fazer as coisas pela vontade da carne e
começasse a confiar somente nEle para me ajudar.
Se você é negativo, não sugiro que faça um plano de dez passos para se tornar uma
pessoa positiva. Pelo contrário, sugiro que você entregue sua vontade ao Senhor, que é
todo positivo. Diga-lhe “Senhor, eu quero ser como tu. Ajuda-me a ser positivo e não
mais ser negativo”. Peça a Deus para mudar você! (Fp 1:6). Faça o que Deus disser a
você para fazer. Coopere com seu Espírito e siga sua liderança e orientação, enquanto
você passa da escuridão para a luz, do negativismo para o positivismo, da morte para a
vida.
Amém.
(Livro: “Eu e minha boca grande” / Pauline Joyce Meyer. Belo Horizonte: Ministério
Joyce Meyer, 2006).
Mensagem para você.
O olhar do Espírito.
Meus queridos, Eu sou a porta. Sou a porta da Salvação; sou a porta da paz e da
esperança. Sim, sou a porta da revelação para ti. Assim como a Minha Palavra falada
será uma revelação para ti. Será como um véu descerrado diante dos olhos do Meu
ungido. Porque não serás como aqueles que permanecem até hoje com um véu sobre
seus olhos.
Não! Serás como o Meu servo, o apóstolo Paulo que, no seu batismo de experiência, lhe
caíram dos olhos as escamas. E que visão teve ele no contacto com o Espírito de Deus!
Tu também verás. Tu verás, porque o Senhor, te garantirá a presciência e introspecção e
te permitirá contemplar aquelas coisas que a Escritura diz estão ocultas até dos anjos.
Verás a próxima união do corpo de Cristo. Contemplarás a Sua glória. Terás visões de
acontecimentos futuros e de alguns deles será testemunha ocular. O dom de
discernimento te será dado. Sim, aquilo que está na escuridão será a teus olhos como se
estivesse exposto à luz; as coisas ocultas te serão reveladas.
Porque o olhar do Espírito é uma fonte perene de luz, e tu verás com os olhos do
Espírito. As limitações da tua visão natural não serão empecilhos. Porque o Santo
Espírito não é detido por eles. Mover-se-á a despeito deles, realizará um despertamento
e fará uma obra de nova criação, de sorte que a criatura de novo libertada se erguerá
numa vida virgem, saindo então para um ministério cujos fundamentos nenhum homem
tem posto. É um caminho de santidade, uma direção sobrenatural e um sentido de
glórias sempiternas. Haverá o brilho de Meu sorriso; diz o Senhor.
Nada te será requerido, senão a obediência. Seguirás a chamada do Santo Espírito, e não
procurarás o caminho; porque a estrada se abrirá diante de ti à medida que andares.
Onde quer que parares o caminho parará também. Quando andares pela fé, e – sempre o
farás – a estrada se abrirá novamente, clara, diante de ti.
Sê como a criança que caminha confiadamente, sabendo que, com a tua mão na Minha
estarás sempre seguro e bênçãos te acompanharão.
(Livro: Vinde, amados meus / Frances Roberts; Edições Louvores do coração Ltda –
São Paulo, S. P.).
“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha
face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os
seus pecados, e sararei a sua terra”.
II Cr 7:14.
Seja abençoado em nome de Jesus.
Leia a Bíblia.
Transcrito por Neyde Palam Doni.
Salmo 90
A fraqueza do homem e a providência de Deus
-90:1-17 – Senhor, tu tens sido o nosso refúgio.
Esta oração, atribuída a Moisés foi provavelmente escrita durante os quarenta anos em
que Deus fez Israel peregrinar no deserto como castigo por sua infidelidade (Dt.8:15).
Toda uma geração de israelitas desobedientes morreu nesse período (vv.7-1).
Moisés, reconhecendo as iniqüidades do seu povo e o seu justo castigo divino, ora pela
restauração da graça e da bênção de Deus sobre eles.
-90:2 – De eternidade a eternidade
Esta expressão refere-se à existência eterna de Deus, que não tem começo nem fim. (1)
“Eternidade” não significa em primeiro lugar que Deus transcende o tempo mas sim,
que é infindável no tempo (48:14). As escrituras não ensinam que Deus existe num tipo
de eterno tempo presente, onde não há nem o passado nem o futuro. (2) Os trechos das
Escrituras que declaram a eternidade de Deus, fazem-no em termos de continuidade e
não de intemporalidade, e Deus conhece o passado como passado, o presente como
presente e o futuro como futuro.
- 90:12- Ensina-nos a contar os nossos dias.
Nossos dias neste mundo, que na maioria das pessoas não chegam a mais de setenta e
oito anos (v.10) são poucos em relação a eternidade. Devemos orar por uma sábia
compreensão da brevidade da nossa vida para termos diante de Deus um coração sábio
no emprego de cada dia que Ele nos concede (39:4). Considerando que esta vida é uma
preparação para a outra, devemos entender o que Deus deseja realizar para si mesmo,
para nossa família e para o próximo através de nosso serviço fiel. Quando terminar aqui
o nosso tempo e chegarmos ao céu, será aliviado como foi (ou deixar de ser) a nossa
dedicação a Deus. Com isto em vista, devemos orar pedindo um coração sábio e um
santo temor de Deus (v.11) e o seu favor em nossa vida e em nosso trabalho para Ele
(vv.13-17)
Salmo 91
A segurança daquele que refugia em Deus.
- 91: 1-16 – à sombra do Onipotente
Este salmo expressa a segurança daqueles que confiam plenamente em Deus. O salmo
nos assegura que Deus será nosso refúgio e que podemos buscar a sua proteção em
tempos de perigo espiritual e físico.
- 91:1 – Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo
Este salmo proporciona segurança aos filhos de Deus e aqueles que se colocam sob a
vontade e a proteção do Onipotente e que diariamente buscam habitar na sua presença.
Quanto mais arraigados estivermos em Cristo e na sua Palavra, fazendo dEle a nossa
vida e a nossa habitação, tanto maior será a nossa paz e o nosso livramento em tempos
de perigo (17:8).
- 91:1,2- O Altíssimo
Os quatro nomes de Deus vistos neste salmo descrevem diferentes aspectos da sua
proteção. (1) “Altíssimo” (vv.1,9) demonstra que Ele é o maior do que qualquer ameaça
ou perigo que venhamos a enfrentar (Gn.14:18,19): (2) “Onipotente” (v.1) destaca o seu
poder para enfrentar e destruir todo e qualquer inimigo (Ex.6:3); (3) “o Senhor”
(vv.2,9,14;Jeová) garante ao crente que a presença divina está sempre com ele e (4)
“meu Deus” expressa a verdade de que Deus torna-se íntimo, achegado daqueles que
nEle confiam.
- 91:10 – Nenhum mal te sucederá.
Nadfa poderá suceder a um crente fiel, a não ser com a permissão de Deus (vv.7-10).
Isto não significa que ele nunca terá contratempos nem dificuldades (Rm. 8:35,36), mas
que enquanto fizermos de Deus nosso Senhor e nosso refúgio, tudo que acontecer
contribuirá para o nosso bem (ver Rm. 8:28),
- 91:11- Aos seus anjos dará ordem a teu respeito.
Deus ordena aos anjos vigiarem cuidadosamente a vida e os interesses dos fiéis. (1) Eles
observam especialmente todos que buscam continuamente habitar na presença de Deus,
e protegem o corpo, a alma e o espírito desses crentes. (2) Sua proteção inclui todas as
situações da vida. Não há limites aí, enquanto andarmos à sombra do Onipotente. Os
anjos nos sustêm em meio as nossas aflições (v.12) e nos amparam quando enfrentamos
os inimigos espirituais. (Ef. 6:10-12).
- 91:14 – Pois que tão encarecidamente me amou.
Aqui o próprio Senhor fala de seus seguidores fiéis. Porque eles o amaram verazmente,
Ele mesmo promete socorre-los em tempos difíceis. O segredo de ser alvo de cuidado
protetor divino é ter um coração em tudo voltado para o Senhor, por gratidão e amor.
Deus conhece esses crentes e estará com eles na angústia, ouvirá suas orações e encherá
suas vidas da sua presença e da sua provisão (ver Jô.14:12-21).
Salmo 92
O salmista louva a Deus por amor da sua obra, justiça e graça.
- 92:1- Bom é louvar ao Senhor.
O louvor e Deus e as ações de graças são coisas basilares na vida do cristão (Fp.4:6).
Devemos louvar ao Senhor de dia e de noite, pela nossa solvação mediante seu Filho
Jesus (Cl.1:12), por seu amor e graça e por sua constante direção e cuidado (v.2).
Devemos externar nossa gratidão e louvor pela Palavra de Deus (I Ts.2:13) e pelos dons
espirituais (IÇO.14:18). Os crentes do NT devem dar graças a Deus em nome do Senhor
Jesus Cristo (Cl.3:17).
Salmo 93
O poder e a majestade do reino de Deus.
Ler 1-5
Salmo 94
Apelo à justiça de Deus contra os malfeitores.
- 94:1-23- O Senhor Deus, a quem a vingança pertence.
O crente muito se aflige por causa da injustiça e iniqüidade no mundo, e por isso ora
continuamente para que Deus reprima o império do mal e faça justiça. Jesus declara
que seus escolhidos devem “clamar a Ele de dia e de noite” para que “depressa lhe faça
justiça” (Lc.18:7,8). O anseio do crente pela prevalência da justiça, bem como sua
compaixão pelos injustiçados deve leva-lo a orar pela volta de Jesus para que Ele reine
sobre a Terra com justiça (Mt. 6:10).
- 94:12 – Bem aventurado é o homem a quem tu repreendes.
Ver Hb. 12:5, nota sobre o castigo crente por Deus.
Salmo 95
O salmista convida a louvar e celebrar ao Senhor.
- 95:1-11 Vinde... cantemos com júbilo! Este salmo alerta o crente a verificar se a sua
adoração e louvor procedem de um coração obediente ao Senhor. Menciona o pecado e
a rebelião de Israel no deserto com um mau exemplo dos que erram através dos seus
desejos; e por não conhecerem os retos caminhos de Deus, não recebem aquilo que Ele
prometeu (ver Nm. 14:22,23,28,30).
- 95:7-11- Se hoje ouvirdes a sua voz.
O N.T. aplica estes versículos aos crentes em Cristo; o “repouso” mencionado no
versículo 11 já não é Canaã, mas a nossa salvação nEle (ver Hb.3:7;4:12).
- 95:8- Não endureçais o coração.
Aqueles que adoram e louvam ao Senhor (v.6), precisam também ouvir e obedecer à sua
voz (vv.7,10). O crente que não obedece a voz do Espírito Santo vai endurecendo aos
poucos o seu coração e assim torna-se cada vez menos sensível aos apelos do Espírito
Santo (ver Hb.3:8); daí vem a ira de Deus sobre uma igreja ou uma pessoa (vv.10,11).
Salmo 96
Convite a toda a terra para louvar e temer ao Senhor.
-96:2,32- Anunciai entre as nações a sua glória.
Quem recebe a salvação divina e experimenta suas maravilhosas operações, fica
entusiasmado para dizer aos outros que Ele pode livra-los e salva-los. A ordem para que
anunciemos a sua glória entre as nações é uma antevisão da grande comissão de Jesus
para irmos a todo o mundo pregar o Evangelho a todas as nações (ver Mt. 28:19).
- 97:1-12 – O Senhor reina.
Este salmo expõe quatro elementos do reino de Deus: justiça e direito como a base do
seu trono (v.2), seu poder soberano sobre toda a terra (vv.1-6,9), sua vitória sobre os
falsos deuses (v.7) e a alegria dos justos decorrente disso (vv.8-12). Profetiza a
revelação final de Cristo e o domínio do seu reino no fim da história (Ap.19-22), evento
este que suscitará grande regozijo entre os redimidos IIs.25:9).
-97:10 – Vós que amais ao Senhor, aborrecei o mal.
A pessoa que ama ao Senhor será provada de conformidade com o grau da sua
abominação ao mal, enquanto essa pessoa viver aqui na terra. O crente verdadeiramente
regenerado que tornou-se um com Cristo, e no qual o Espírito Santo habira, amará
aquilo que Deus ama, e aborrecerá aquilo que ele aborrece. Tal crente não se
conformará com a iniqüidade, a violência e a impiedade em ação no mundo, e lamenta a
destruição de vidas por esses males. Também devemos sentir profunda aflição quando o
pecado e a imoralidade são tolerados na casa de Deus (I Co.5:2).
Salmo 98
Convida-se a louvar ao Senhor por amor de sua salvação.
- 98:1-9 – Um cântico novo.
Este salmo é um cântico profético de louvor pela vitória do Senhor e sua salvação, feita
notória a Israel e a todas as nações (vv.1-3). Esta profecia hoje se cumpre mediante o
derramamento do Espírito Santo sobre os crentes e a proclamação do Evangelho no
poder do Espírito Santo (At.1:8).
-98:9 - Do Senhor... vem a julgar a terra.
Este versículo terá seu cabal cumprimento na volta do nosso Senhor para julgar o
mundo (ver Ap. 19-22), para eliminar o pecado e a tristeza e renovar os céus e a terra. A
própria natureza se regozijará naquela ocasião (v.8), à medida que ela participar da
redenção final, quando Cristo governar a terra em retidão e justiça (ver Is.55:12,13).
Salmo 99
A grandeza do reino de Deus.
-99:3- O teu nome, grande e tremendo , pois é santo.
O Senhor Deus é tão majestoso e tão santo que também o seu nome deve ser tratado
com a máxima reverência e respeito. Não se pode jamais tratar a Deus levianamente
pois Ele está entronizado muito acima dos seres humanos em força , em justiça, em
pureza e em grandeza. Devemos tanto amar quanto temer a Deus (vv.1-3) e acautelarnos para não tomarmos o seu nome em vão como faz o mundo (ver Ex.20:7).
- 99:6 – Clamavam ao Senhor e Ele os ouvia.
Não obstante a santidade de Deus e o temor que lhe é devido (vv.1-3), Ele desceu até
nós por meio de Jesus Cristo. Ele anela ter comunhão conosco e se deleita em ouvir a
atender as orações do seu povo. Moisés, Arão e Samuel são mencionados aqui entre os
que tinham comunhão especial com Deus mediante suas orações intercessórias (v.6).
-99:8- Perdoaste, posto que vingador dos seus feitos. Deus pode perdoar uma pessoa e
ao mesmo tempo castigá-la . Uma coisa é ser restaurado à comunhão com Deus e outra
é experimentar as conseqüências de pecados cometidos (ver II Sm.12:13).
Amém
Salmo 100
Exorta-se toda criatura a celebrar o Senhor.
- 100:2 – Apresentai-vos a Ele com canto.
O cântico individual e congregacional deve ser dirigido antes de tudo “ao Senhor” (v.
1), executado com alegria e plena consciência da sua presença. Nos cânticos,
relembramos que Deus nos criou e redimiu, e que agora somos o seu povo e que Ele é o
nosso Pastor (v. 3). Cantamos o seu amor, fidelidade e verdade que durarão para sempre
(v. 5).
Salmo 101
Davi promete a Deus andar perante ele com sinceridade e opor-se aos ímpios.
- 101:1-8 – A misericórdia e o juízo.
Este salmo retrata o tipo de pessoa que deve ser o rei de Israel, se ele deseja reinar
segundo a vontade de Deus. A conduta expressa neste salmo aplica-se, também, aos
dirigentes da igreja de Deus (At. 20:28).
- 101:2 – Andarei em minha casa com um coração sincero.
Agradar a Deus no lar, deve ser a prioridade do crente fiel. É no relacionamento familiar
onde primeiro deve manifestar-se e desenvolver-se a verdadeira santidade de vida. No
lar, deve ser o nosso propósito de coração buscar a Deus em oração, estudar sua Palavra,
realizar o culto doméstico, demonstrar amor e solicitude aos membros da família, viver
uma vida íntegra e não contemplar a iniqüidade com os olhos.
- 101:3 – Não porei coisa má diante dos meus olhos.
Hoje em dia, os ímpios estão obcecados na contemplação visual da imoralidade,
iniqüidade, brutalidade, violência, pornografia e todos os tipos de males, como meio de
satisfazer sua concupiscência e desejo pelo prazer pervertido. Na televisão, cinema,
vídeo, livros e revistas, o povo contempla todo o tipo de impiedade. Aqueles, porém,
que estão comprometidos com Deus e sua justiça aborrecerão a iniqüidade e se
apartarão dela (ver 97:10), preservando suas vidas e suas famílias, evitando colocar
diante de seus olhos aquilo que desagrada ou entristece o Espírito Santo (Rm. 1:32).
Salmo 102
Na sua grande aflição, o salmista recorre a Deus para que restabeleça o seu povo e o
reconduza à sua terra.
- 102:2 – No dia da minha angústia.
Em tempos de grande aflição na vida, quando parece que quase nada dá certo, e não
vemos como mudar a situação, nossa única esperança é invocar a Deus, e colocar nas
suas mãos a nossa vida e as nossas circunstâncias (39:12). Assim faz o salmista,
clamando ao Senhor por misericórdia, e pedindo a sua intervenção. Ele está confiante
que Deus atenderá a sua oração e que não o abandonará.
- 102:25, 26 – Fundaste a terra.
Estes versículos, citados em Hb. 1:10-12, deixam claro que as aflições descritas pelo
salmista aplicam-se, também a Jesus Cristo (ver vv. 1-11). Os versículos 12-28 falam do
reino do Senhor na terra, de seus atos criativos e da sua eternidade. Os céus e a terra que
agora existem darão lugar a novos céus e nova terra, como denota a figura da troca de
vestuário (v. 26). Deus, porém, não mudará; Ele permanece o mesmo.
Salmo 103
Convida-se a louvar a Deus por amor de sua graça.
- 103:13 – O Senhor se compadece daqueles que o temem.
Deus manifesta misericórdia àqueles que verdadeiramente o temem. O temor de Deus é
um temor que nos redime e nos leva a desviar-nos do mal, a guardar seus preceitos e a
buscar a comunhão e a graça do Senhor. As bênçãos que Deus dispensa àqueles que o
temem são: (1) sua misericórdia, benignidade e perdão (vv. 11, 12, 17); (2) seu amor e
compaixão paternais (vv. 13, 14); e (3) sua fidelidade e bondade para com seus filhos
(v. 17).
- 103:13, 14 – Pois ele conhece a nossa estrutura.
Deus se compadece de seus filhos porque conhece suas debilidades e enfermidades.
Mesmo os melhores de seus discípulos necessitam da sua compaixão. Assim como um
pai se compadece profundamente de seus filhos quando fracassam, sofrem, ou são
maltratados assim também o Pai Celeste sofre quando os seus estão sofrendo. Nas
aflições, fracassos e lutas, não devemos pensar que Deus está indiferente à nossa
situação; pelo contrário, devemos ter em mente que seus olhos nos contemplam com
compaixão, e que Ele nos ajudará segundo as nossas necessidades (Lc. 7:12, 13).
Salmo 104
A glória de Deus é manifestada na criação e na conservação de todas as coisas.
- 104:1-35 – Deus meu, tu és magnificentíssimo.
Este salmo é um hino a respeito da criação de todas as coisas, efetuada por Deus, e do
seu providente cuidado concernente a todas as suas obras. Ressalta o seu interesse e
cuidado em tudo o que Ele criou, pois Ele está presente no mundo e o sustém. Aquilo
que Deus continua fazendo no universo revela a sua glória. Todavia, a criação
executada por Deus está maculada pelo pecado e pelo mal; por isso, o salmo termina
com uma oração para Deus remover da criação todo o mal e todos aqueles que vivem na
iniqüidade (Rm. 8:19-23).
- 104:15 – O vinho que alegra.
A palavra “vinho” aqui, refere-se ao produto proveniente diretamente da “verdura”
(planta ou videira, v. 14), e não ao produto humano mediante fermentação. O suco
natural da uva é delicioso em seu sabor, nutritivo como alimento e aprovado sem
restrições por Deus (Am. 9:14).
Salmo 105
O salmista louva a Deus por haver guardado o seu pacto com os patriarcas, livrando do
Egito a Israel e havê-lo conduzido pelo deserto até Canaã.
- 105:1-45 – Louvai ao Senhor.
Este salmo conclama Israel a adorar, louvar, obedecer e buscar ao Senhor (vv. 1-4),
porque Ele conduziu milagrosamente a história pessoal e coletiva desse povo, para criar
e preservar a nação de Israel como um povo santo que guarda suas justas leis (vv. 5-45).
O salmista deseja inspirar nos fiéis a gratidão pelo cuidado do Senhor por suas vidas,
pela alegria de possuírem a terra santa e pela fidelidade a Ele e à sua Palavra.
Semelhantemente nós, como crentes, devemos fazer um retrospecto da nossa história,
como Deus tem sido conosco. Isso nos moverá à gratidão e a uma maior fidelidade
àquele que se entregou por nós (Rm. 8:32).
- 105:4 – Buscai ao Senhor, e à sua força.
Somos convidados a buscar não somente a presença do Senhor, como também o poder e
a força da sua graça. (1) Todos precisamos da força do Senhor para perseverar na
salvação, viver uma vida agradável a Deus e testemunhas no poder do Espírito Santo
(ver At. 1:8). (2) Devemos cada dia confiar em Deus e na sua graça; doutra forma, virá a
fraqueza e a derrota espirituais. Daí, com esforço e sinceridade devemos buscá-lo
sempre, de todo o coração (ver Mt. 7:7, 8), para termos confiança na sua presença e
poder em nossa vida (ver Dt. 4:29).
- 105:15 – Não toqueis nos meus ungidos.
Neste contexto, os ungidos são Abraão, Isaque, Jacó (sob seu novo nome, Israel) e José
(vv. 9, 10, 17); não devemos, porém, deduzir deste versículo, que toda pessoa que se diz
ungida, o seja.
Salmo 106
Deus é louvado por haver suportado o seu povo, apesar das muitas rebeliões.
- 106:1-48 – Porque a sua benignidade é para sempre.
Este salmo relata as constantes rebeliões e apostasias de Israel concernente à Palavra e
aos caminhos de Deus. O salmista confessa os pecados e a infidelidade de Israel, e ora
para que Deus outra vez visite seu povo arrependido com plena salvação e suas bênçãos.
O povo de Deus, individual e coletivamente, deve confessar seus pecados ao Senhor.
Quando reconhecemos nossa triste situação espiritual, e nos arrependemos, tem lugar o
real avivamento e renovação espiritual.
- 106:15 – Ele satisfez-lhes o desejo, mas fez definhar a sua alma.
Devemos acautelar-nos para não andarmos em busca daquilo que não é da vontade de
Deus. Quando insistimos em satisfazer nossos desejos egoístas, Deus, às vezes, permite
que façamos nossa própria vontade, mas com isso vem o definhamento espiritual e a
calamidade física. Deus não impede que o crente busque coisas contrárias à sua vontade
revelada como, por exemplo, atividades profissionais mundanas, relacionamento
amorosos ilícitos, prazeres mundanos, desejos cobiçosos, ou amizade com incrédulos,
mas tais coisas levam a conseqüências destrutivas (Gn. 13:12, 13).
- 106:37 – Sacrificaram seus filhos e suas filhas aos demônios.
Aqueles que adoravam ídolos nos templos do AT estavam, na realidade, envolvendo-se
com demônios, uma vez que por trás de todas as religiões falsas estão manifestações,
poderes e influências dos demônios. (1) Semelhantemente, quando um crente em Cristo
se conforma com o mundo e adota seus costumes e práticas ímpias, está se submetendo,
na realidade, à influência demoníaca (I Co. 10:19-22). (2) Hoje em dia, certos membros
da igreja inconscientemente sacrificam seus filhos aos demônios quando permite que
eles fiquem sob a influência da impiedade e imoralidade do mundo, mediante seus
meios de diversão, colegas incrédulos ou ensino contrário às verdades bíblicas. Amém.
Salmo 107
A bondade de Deus em proteger os viajantes, os encarcerados, os doentes, os que
navegam e, em geral, todos os homens.
- 107:1-43 – Louvai ao Senhor
Este salmo exorta os redimidos a louvarem ao Senhor pelo livramento em situações
desesperadoras e perigosas. O salmista emprega quatro exemplos para ilustrar que Deus
socorre seus filhos em situações críticas quando oram: fome e sede (vv. 4-9), servidão e
tirania (vv. 10-16), enfermidade quase mortal (vv. 17-22) e tempestades (vv. 23-32).
Este salmo é válido hoje para todos os crentes que, em aflição, clamam ao Senhor.
Edifica a nossa fé e nos anima nos momentos em que precisamos que Deus intervenha
diretamente em nossa vida.
- 107:6 – E clamaram ao Senhor.
O salmista emprega quatro vezes esta frase sobre os crentes, e quatro vezes declara que
Deus “os livrou das suas necessidades” (v. 6). Deus, vez por outra, leva seus filhos à
situações em que a auto-suficiência deles termina, e que nenhum ser humano é capaz de
ajudar, para que assim clamem a Ele com fé humilde e simples.
- 107:13 – Ele os livrou da suas necessidades.
Note que mesmo quando somos os únicos responsáveis por nossas aflições, Deus quer
nos livrar (vv. 1-13, 17-22). Logo, estando em grande aperto, e sabendo que Deus está
nos castigando, podemos continuar esperando na sua misericórdia, e lhe clamar com fé,
rogando seu perdão e ajuda.
Salmo 108
Davi louva a Deus pela vitória que lhe concedeu.
- 108:1-13 – Preparado está o meu coração.
Este salmo reúne as palavras de 57:7-11 e 60:4-12. O salmista confia que, por fim, Deus
livrará o seu povo e lhe dará vitória sobre todos os seus inimigos.
- 108:9 – Moabe ... Edom ... Filístia.
Moabe, Edom e Filístia eram os inimigos de Israel nas suas fronteiras leste, sul e oeste.
Salmo 109
Davi pede a Deus o castigo dos ímpios e que o livre das suas aflições.
- 109:1-31 – Não te cales.
Este salmo é uma súplica a Deus para que Ele julgue e castigue os perversos e
enganadores. Esta oração expressa o anseio do justo para que haja justiça na terra com a
aplicação do justo castigo aos malfeitores que lesam o próximo para se beneficiarem. A
aplicação da justiça, de modo imparcial é a única maneira de proteger o inocente e
refrear a delinqüência na sociedade (ver Rm. 13:1, 4). A oração do salmista somente
terá seu pleno cumprimento quando Deus outra vez enviar seu Filho Jesus à terra, agora
para destruir todo o mal e aqui reinar (Ap. 19-22; ver também Sl. 35).
Amém
Salmo 109
Davi pede a Deus o castigo dos ímpios e que o livre das suas aflições.
Sll.109 – O salmista estava diante de um tribunal corrupto, onde era falsamente acusado
de ter cometido um crime. Em sua aflição, ele voltou-se para Deus pedindo ajuda,
pedindo-lhe para que fossem invertidos os papéis, de modo a permitir-lhe julgar o
tribunal, e também uma pessoa em particular (ou o juiz ou o acusador). O poeta não
escondeu seus fortes sentimentos contra os seus inimigos.
- 109:1 – Não te cales.
Este salmo é uma súplica a Deus para que Ele julgue e castigue os perversos e
enganadores. Esta oração expressa o anseio do justo para que haja justiça na terra com a
aplicação do justo castigo aos malfeitores que lesam o próximo para se beneficiarem. A
aplicação da justiça, de modo imparcial é a única maneira de proteger o inocente e
refrear a delinqüência na sociedade (Rm 13:1,4). A oração do salmista somente terá seu
pleno cumprimento quando Deus outra vez enviar seu Filho Jesus à terra, agora para
destruir todo o mal e aqui reinar (Ap 19 -22).
- 109:4 – Me hostilizam.
A linguagem jurídica usada aqui e em outros trechos deste salmo revela-nos que o
salmista era o réu em um ambiente de tribunal.
- 109:6 – Um ímpio...um acusador.
A penalidade contra aqueles que acusassem falsamente a alguém de um crime era a
pena correspondente àquele crime (Dt 19:16-21).
- 109:8 – Tome outro o seu encargo.
Assim como aquele acusador fez falsas acusações contra o salmista, assim também
Judas Iscariotes buscou a morte de Cristo, entregando-o às autoridades judaicas.
Posteriormente, Judas suicidou-se por remorso. Pedro compreendeu que esse salmo
falava sobre essa situação, e o citou quando se buscava substituir Judas no colégio
apostólico (At 1:20).
-109:9 – Órfãos...viúva.
Para aqueles que dependiam de seus parentes para obterem apoio social, este versículo
soava como uma maldição, pedindo punição tanto para o acusador como também para a
sua família.
- 109:13 – Se extinga o seu nome.
A maldição enfoca a erradicação da linha de família do acusador. Na antiga nação de
Israel, ter descendentes que se estendiam ao futuro distante era considerado algo
extremamente importante.
- 109:21 – Por amor do teu nome.
O salmista apelou para a reputação de Deus (Sl 8:1). Ele pertencia a Deus, mas se
morresse às mãos dos ímpios, pareceria como se Deus nada pudesse fazer contra o mal.
- 109:25 – Meneiam a cabeça.
De nojo.
- 109:26 – Segundo a tua misericórdia.
A palavra hebraica para “misericórdia” vincula a salvação à fidelidade de Deus à sua
aliança.
- 109:31 – Ele se põe à direita do pobre.
Em lugar de encontrar um acusador à sua mão direita, o salmista encontra o seu apoio
em Deus.
Amém.
O céu
Ap 21:1
“Céu é o termo bíblico para designar o lugar de habitação de Deus (Sl 33:13,14), o lugar
de sua presença para onde o Cristo glorificado retornou (At 1:11). A igreja militante e a
igreja triunfante se unem ali para o culto (Hb 12:22-25) e, um dia, o povo de Deus
estará ali com Cristo para sempre (Jo 17:5,24). O céu é o lugar de descanso de Deus (Jo
14:2). É descrito como uma cidade (Hb 11:10) e uma pátria (Hb 11:16).
Pensar no céu como um “lugar” é mais correto do que errado, ainda que a palavra
(lugar) possa enganar. As Escrituras descrevem o céu como uma realidade espacial que
toca e interpenetra o espaço criado. Segundo a carta aos Efésios, o trono de Cristo à
direita do Pai (Ef 1:20) e a vida dos cristãos em Cristo estão ambos nos “lugares
celestiais” (Ef 1:3,20;2:6). Paulo alude à sua experiência no “terceiro céu” ou “paraíso”
(II Co 12:2,4). Um corpo ressurreto, adaptado à vida do céu, nos espera (II Co 5:1-8).
Enquanto estamos em nosso corpo atual, as realidades do céu são invisíveis para nós, e
só as conhecemos pela fé (II Co 4:18; 5:7). A esperança fundada sobre o que a fé vê dános coragem para perseverar (Rm 8:25).
Podemos formar uma idéia da perfeita vida do céu baseados naquilo que conhecemos
imperfeitamente agora (I Co 13:12). Nossa comunhão com Deus e com outros cristãos
jamais se quebrará (Sl 23:6). Segundo o Apocalipse, lá não haverá lágrimas, tristeza ou
morte (Ap 21:4). Segundo a carta aos Romanos a própria terra, com a vida sobre esla,
“está sujeita à vaidade” por causa do pecado (Rm 8:20). Através do Espírito, sabemos
que esta corrupção será destruída e as possibilidades vagamente percebidas na criação
decaída serão realizadas na “liberdade da glória dos filhos de Deus” (Rm 8:21).
Segundo o Breve Catecismo, fomos criados “para glorificar a Deus e gozá-lo para
sempre”. As coroas, festas e celebrações da vitória descritas nas Escrituras colocam um
aspecto dessa alegria diante dos nossos olhos. O triunfo do Cordeiro que foi morto e de
seus santos com Ele (Ap 5:6;14:1) é outro aspecto. No centro está a união de Deus com
o seu povo (Ap 22:4). Esta era a promessa da aliança (Jr 30:22), e está destinada a ser
realizada de um modo que vai além da nossa imaginação (Ef 2:7; 3:9).
Amém.
(Bíblia de estudo Pentecostal / João T. Almeida e Bíblia de estudo de Genebra – Editora
Cultura Cristã; São Paulo, S.P.)
Rogério César – Até onde pode chegar o amor de Deus?
Você já parou para imaginar até onde chega o amor de Deus? O que esse amor é capaz
de fazer? Situações do nosso cotidiano parecem trazer dúvidas quanto ao sentimento
maior criado pelo próprio Deus. Você já parou para pensar que o amor de Deus pode
nos trazer dor? Conheça a história de um homem, o empresário Rogério César que
conheceu o profundo amor de seu Pai Celestial num grande momento de dor.
Obs: fato verídico.
Em primeiro lugar gostaria de saúda-los com a paz de nosso Senhor Jesus Cristo, e
agradece-lo por esta oportunidade de estar falando sobre o que Ele tem feito na minha
vida.
Bom, depois de 12 anos sendo membro da Igreja Assembléia de Deus Central de
Londrina, chegou uma fase da minha vida onde muitos bens materiais foram
acrescentados. Deus abençoou-me abundantemente, e com isso, acreditava que era
merecedor de tudo aquilo, já que por diversas vezes ajudava o departamento de missões,
eventos promocionais, sem contar é claro aplicando os meus recursos de outras formas
quando solicitado.
Mas tem um detalhe importante diante de tudo isso, ao mesmo tempo em que eu me
disponibilizava a ajudar, o meu coração estava longe, bem longe do grande propósito de
Deus.
Cheguei a pensar que poderia dirigir a vontade de Deus através do meu dinheiro ou até
mesmo comprar os seus milagres, e com esse pensamento comecei a esfriar-me. Com o
passar do tempo as mensagens não tocavam mais o meu coração, fiquei por muitos anos
como espectador dentro da igreja, só assistindo e de vez em quando tirava uma pequena
soneca.
Diante desses fatos pude perceber que eu estava hibernando na presença de Deus, o meu
coração não sentia mais o toque do Espírito Santo, minha consciência estava cauterizada
como diz o apóstolo Paulo, nada me comovia. As coisas materiais, o prazer, as festas,
status estavam em primeiro lugar.
E como diz a Palavra: “ o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males” (I Tm 6:10),
comecei a colher aquilo que plantava, mas Deus não se esquecia de mim, nunca desistiu
de seu filho, por mais rebelde que eu fosse, mesmo assim insistia em ter-me perto dEle,
foi então que Ele começou a reescrever a minha história.
Duas semanas antes de me envolver em um grave acidente que mudaria minha vida,
encomendei um capacete muito resistente, como também, possuía um protetor de coluna
que nunca havia usado. Eu sempre fui um apaixonado por moto. Todos os sábados tinha
por costume ir a Maringá com um grande número de amigos. Íamos num grupo de mais
ou menos 18 motos. O simples prazer de pilotar em uma boa estrada fazia-nos sair de
Londrina, e num desses sábados às 16:00 horas, e ao chegar na PR 444 em Arapongas
após fazermos a curva da Pennachi passamos pelo posto Malaquias, onde tem um
pontilhão do trevo Arapongas / Astorga, prosseguindo para uma reta, a qual mudaria
minha vida para sempre.
Foi nessa reta que um carro vindo sentido contrário, do nada resolveu fazer um retorno à
esquerda, atravessando a frente da minha moto. O acidente foi inevitável, o carro ainda
não tinha feito completamente o retorno quando colidiu, e na hora da colisão a moto
estava um pouco empinada tipo RL, bateu no eixo dianteiro do automóvel,
arremessando o meu corpo por cima do veículo, meu braço esquerdo bateu na coluna do
carro aonde foi arrancado completamente. Meu corpo foi arremessado 92 metros do
local da batida, e ao cair na pista minha perna foi dilacerando no asfalto, o motor da
moto foi lançado 10 metros à frente, graças a Deus não colidi com a placa de
sinalização, os amigos que vinham ao lado e atrás me disseram que ao se desviarem das
peças que voavam para todos os lados, viram meu corpo se chocar contra o chão e
pulava como se fosse uma bola de capotão, o motor chegou a explodir soltando faíscas
de fogo.
Conforme os motociclistas chegavam não tinham coragem de se aproximar de mim. A
cena era horrível ver meu corpo com a perna virada para trás, sem o braço esquerdo e
com muito sangramento. Mas um deles Paulo Nolasco chegou bem próximo de mim e
tirou meu capacete e disse “ele está respirando”, logo em seguida chegaram 3 médicos
que nunca tinham andado com a gente, um era vascular, o outro cardiologista, e o outro
gastro.
O médico vascular trazia no banco de sua moto um kit de primeiros socorros, e sem
perca de tempo começou a prestar o atendimento no local. Com ataduras bloqueou uma
veia arterial da perna, e fez um torniquete no local onde o braço fora arrancado fazendo
estancar o sangue. Logo em seguida entraram em contato com a Viapar e fizeram o
pedido duma ambulância, que não demorou em chegar, porém chegou sem o médico, o
Dr. Rafael Santoro se prontificou a ir comigo deixando sua moto no local, me
acompanhou dentro da ambulância fazendo com freqüência a manutenção dos sinais
vitais, eu estava em estado de choque devido a muita perda de sangue e líquidos, a
respiração era curta e rápida, não fiquei inconsciente, conversava, mas não me lembro
nada do que disse.
Dentro da ambulância o Dr. Rafael entrou em contato com o hospital João de Freitas
que fica a 800m do local do acidente, o doutor deu informações da minha situação
pedindo para prepararem a mesa de cirurgia, pediu para que providenciasse alguns
auxiliares e deixasse a UTI de prontidão. Quando chegamos ao hospital o atendimento
foi excelente, a mesa estava pronta e a UTI esperando, a cirurgia começou, fizeram a
sutura no local onde eu perdi o braço, e a tentativa de recuperar minha perna, mas
infelizmente houve rejeição e tiveram que amputá-la, agora além do braço esquerdo
também sem a perna esquerda.
Você que não me conhece consegue imaginar como ficou meu corpo? Está escrito que
se algum órgão do seu corpo te escandalizar corta e atira para longe de ti, porque te é
melhor que um dos teus membros se perca do que seja todo o teu corpo lançado no
inferno. Mateus 05h30min, eu penso exatamente dessa forma, é melhor eu entrar no
reino dos céus sem o meu braço, sem a minha mão, sem a minha perna, sem o meu pé,
do que ir para o inferno. Depois de dois dias na UTI, recebi a visita de um querido
amigo meu, que estava junto comigo na hora do acidente e que também fora ao hospital
na hora da cirurgia, ele me disse que fui muito forte, antes da operação o médico pediu
para ele segurar a minha mão direita e quando eu perguntei da mão esquerda, em poucas
palavras ele me disse “você perdeu”, foi quando ele sentiu uma força muito grande, pois
eu não chorei, meus olhos encheram de lágrimas, mas eu não chorei, e em momento
algum questionei Deus pelo o que havia acontecido.
Deus estava comigo, eu o sentir! Aleluias! Algo estava diferente. . . A falta do braço? A
falta da perna? NÃO! A presença e o amor de Deus começou a fazer sentido em minha
vida. E isso se intensificou após o segundo dia de UTI, meus filhos levaram um MP3 e
ao ouvir a música Deus é Fiel do Nany Azevedo, eu olhei para mim mesmo sem o braço
e sem a perna, e as lágrimas corriam pelo meu rosto, mas não era de tristeza e sim de
alegria, pois Deus tinha me dado uma nova vida.
A única coisa que eu pensava era fazer um culto de ações de graças, imaginava sendo
feito em nossa igreja, com o templo repleto de pessoas, e muitos não eram evangélicos,
muitos amigos que ouviram falar do meu acidente sendo convidados, e eu via pelos
olhos da fé a igreja como se estivesse arrumada para um casamento, com arranjos de
flores, iluminação diferenciada, tudo bem organizado. E eu creio que isso não foi
somente um pensamento, mas uma visão vinda de Deus para a edificação de muitas
vidas e a conversão de muitas almas. Fiquem atentos, pois o dia que isso for possível
anunciaremos nesse site.
Para terminar meu testemunho quero deixar um apelo aos internautas, quero dizer a
você: “Tudo isso que aconteceu comigo eu não desejo para a sua vida, mas eu aprendi
que o amor de Deus pode nos trazer dor, e que através dessa dor é que descobrimos o
nosso verdadeiro papel de cristão, não uma vida mascarada ou maquiada, mas uma vida
transparente, aonde Deus possa nos esquadrinhar e, ver se há algum caminho mau nos
guiando pelo caminho eterno, assim como o salmista Davi nos relata nos Salmos
139:23”.
Nós temos que estar preparado a todo o momento, talvez você possa dizer: “isso eu já to
cansado de ouvir” verdade eu também estava, mas quero declarar algo, eu não tenho
nenhuma dúvida quanto a isso, se Deus tivesse permitido que minha vida fosse ceifada
naquela rodovia com certeza eu não teria sido salvo. Nós temos que estar firme todo
instante, se Jesus ainda não veio buscar a sua igreja, isso não é motivo para que você
possa ficar tranqüilo quanto a sua salvação. Existe um ditado que até colocam nos párachoques de caminhão “Deus sem você continua sendo Deus, e você sem Deus? Não é
nada!” Veja bem, Jesus ainda não veio, e talvez demore pra buscar a sua igreja,
ninguém sabe, mas mesmo que ele não venha agora, você pode partir. Já pensou nessa
possibilidade?
Quem me conhece sabe que eu gostava de me divertir, nunca imaginava que isso
pudesse acontecer, confiava muito na minha habilidade, confiava no potencial da minha
moto, confiava nos equipamentos de segurança, mas Deus não estava em primeiro plano
em minha vida. O que Jeremias escreveu não era real em mim: Bendito o homem que
confia no Senhor, e cuja confiança é o Senhor (Jr 17:7). Hoje pelo o que aconteceu
comigo eu posso lhe dizer, eu tenho experiência com Deus! Minha vida, a vida da
minha família, minha empresa, e tudo que me vier à mão a fazer serão para a glória de
Deus! Tenho o projeto de evangelizar através deste testemunho o maior número de
pessoas possíveis, meus amigos, conhecidos e pessoas que não conheço. Você também
pode fazer parte desse projeto, repassando o acontecido para frente, mostrando que
mesmo diante de um desastre Deus tem seus meios de salvar vidas, pois afinal não
pertencemos a este mundo, isso tudo que esta em sua volta é passageira, e na vida há
tempo para tudo, e ainda a tempo de você ser salvo!
“Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da
oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada seja
arrebatadas, e nos currais não haja vacas; Todavia eu me alegrarei no Senhor, exultarei
no Deus da minha salvação. Jeová, o Senhor, é minha força, e fará os meus pés como os
das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas”. (Hb 3:17-19). Amém.
Deus te abençoe.
Leia a Bíblia
Transcrito por: Neyde Palma Doni.
Salmo 110
O reino, o sacerdócio e a vitória do Messias.
- 110:1-7 – Disse o Senhor ao meu Senhor.
Este salmo fala do senhorio do Messias, do seu sacerdócio, da aniquilação dos ímpios
por Ele e do seu reinado na terra. Claramente profetiza acerca de Jesus Cristo (o salmo é
citado sete vezes no NT). Jesus aplicou o versículo 1 a si mesmo quando declarou sua
própria divindade (Mt. 22:44), e o apóstolo Pedro citou o mesmo versículo para exaltar
o senhorio de Cristo (At. 2:33, 35). Cristo foi constituído por Deus sacerdote para
sempre.
- 110:4 – Tu és um sacerdote eterno.
Ver Hb. 5:5-10; 6:19 – 7:28, para uma exposição do cumprimento dessas palavras em
Cristo.
- 110:6 – Julgará entre as nações.
Este versículo retrata Cristo descendo à terra como um guerreiro para derrotar e julgar
todos que se opõem ao reinado de Deus e à sua justiça. (ver Ap. 19:11-21). Amém.
Salmo 111
Deus é louvado por amor das suas obras maravilhosas
-111:1-10- Louvarei ao Senhor
Este salmo louva ao Senhor pelas suas bênçãos materiais e espirituais e pelo seu
providente cuidado por aqueles que o amam e o temem. O salmista resolveu que louvará
a Deus não somente em particular, como também “na congregação” (V.1). É bíblico
louvar a Deus espontaneamente e com voz audível na igreja.
-111:10- O temor do Senhor é o princípio da sabedoria.
Esta verdade serve de base para a literatura sapiencial do AT (ver Jó 28:28).
Salmo 112
A felicidade daquele que teme a Deus
-112:1-10- Bem aventurado o homem que teme ao Senhor
Este salmo fala das bênçãos reservadas àqueles que é justo e temente a Deus. Deus
promete abençoar aqueles que o temem e que se deleitam na sua Palavra escrita (V.1).
-112:1- Em seus mandamentos tem grande prazer.
O que mais importa na vida do verdadeiro crente em Deus é que a vontade divina seja
feita na terra. (Mt.6:10). Tais pessoas amam os preceitos de Deus porque eles expressam
a retidão divina que os mundanos desprezam (V.10).
-112:3- Fazenda e riquezas.
Ver III Jo 2, nota sobre o bem-estar dos fiéis de Deus.
-112:7- Não temerá maus rumores.
O salmista não se abala por medo ou ansiedade em momentos de aflição, pois deposita
sua confiança em Deus, e não em si mesmo, nem em recursos externos (Sl.37).
Amém
Eclesiastes 12
A mocidade deve preparar-se para a velhice e para a morte.
-12:1-7- Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade.
“ Lembrar-se”, na Bíblia, sempre subentende ação; quando Deus se “lembrou” de
Abraão (Gn 19:29), Ele interveio na sua vida para o seu bem. Por isso, lembrar-nos do
nosso Criador importa em agir de maneira que Ele estabeleceu quando nos criou. De
Deus vem a vida, e com ela as oportunidades que nos advêm com a juventude. É
somente com ajuda do Espírito Santo que conseguimos “lembrar-nos” de Deus, à
medida que somos revestidos “do novo homem, que, segundo Deus, é criado em
verdadeira justiça e santidade” (Ef.4:24); e devemos, assim, viver antes que venha a
morte. Os versículos 3-7 apresentam um quadro vívido do processo de envelhecimento
do corpo físico, processo este que culmina na morte. Há conforto, porém, no fato de que
nossa pessoa interior “se renova de dia em dia” (II Co. 4:16).
-12:7- O pó volte à terra... o espírito volte a Deus.
Este versículo faz uma distinção entre o aspecto da pessoa humana que fica na terra, no
momento da morte, e o que volta a Deus.
-12:8- Tudo é vaidade. Ver 1:2
-12:11- As palavras dos sábios são como grilhões.
As sábias palavras da verdade, provenientes do único Pastor divino agem:
(1) como vara de ferrão (vara com aguilhão) para nos conservar no caminho certo; e
(2) como pregos para fixar a verdade em nossa mente. A Palavra de Deus, portanto, é
muito mais valiosa do que todos os livros do saber humano.
-12:13- Teme a Deus e guarda os seus mandamentos.
Todo o livro de Eclesiastes deve-se interpretar segundo o contexto deste seu penúltimo
versículo. Salomão começou com uma avaliação negativista da vida como vaidade, algo
irrelevante, mas no fim, ele concluiu com um sábio conselho, a indicar onde se pode
encontrar o sentido da vida. No temor de Deus, no amor a Ele e na obediência aos seus
mandamentos, temos o propósito e a satisfação que não existem em nada mais.
-12:14:- Porque Deus há de trazer a juízo toda obra.
A mensagem final do livro de Eclesiastes faz-nos lembrar de uma verdade solene e
inalterável: a prestação de contas do ser humano perante Deus, por todos os seus atos.
O Senhor julgará a todos nós, crentes e incrédulos e todos os nossos atos, bons e maus
(Rm.14:10,12). Quem negligenciou ou rejeitou a graça redentora de Deus não estará
justificado no dia do julgamento.
Amém
A natureza humana
Ex.12:6,7- (Lembra-te do teu Criador) “antes que se quebre a cadeia de prata, e se
despedace o copo de ouro, e se despedace o cântaro junto à fonte, e se despedace a roda
junto ao poço, e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu”.
Componentes da natureza humana
A Bíblia revela que a natureza humana, criada à imagem de Deus, é trina e una ,
composta de três componentes, a saber: espírito, alma e corpo (I Ts 5:23).
(1)
Deus formou Adão do pó da terra (seu corpo) e soprou nas suas narinas o fôlego
da vida (seu espírito), e ele tornou-se um ser vivente (sua alma: Gn 2:7). A intenção de
Deus era que o ser humano, pelo comer da árvore da vida e pela obediência à sua
proibição de comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, nunca morresse, mas
vivesse para sempre (Gn. 2:16,17). Somente depois da morte entrar no mundo, como
resultado do pecado humano, é que passou a haver a separação da pessoa, em pó que
volta à terra e no espírito que volta à Deus (Gn. 3:19). Noutras palavras, a separação
entre o corpo, por um lado, e o espírito e a alma, por outro, é resultado do juízo divino
sobre a raça humana por causa do pecado, e esse juízo somente será removido mediante
a ressurreição do corpo no último dia.
(2)
A alma freqüentemente traduzida por “vida", pode ser definida, de modo
resumido, como os aspectos imateriais da mente, das emoções e da vontade, no ser
humano, resultantes da união entre o espírito e o corpo. A alma, juntamente com o
espírito humano, continuará a existir após a morte física da pessoa. A alma está tão
ligada à natureza imaterial do ser humano, que, às vezes, o termo “alma” é usado como
sinônimo de “pessoa”(Lv.4:2). O corpo pode ser definido, em resumo, como o
componente do ser humano, que volta ao pó quando a pessoa morre (às vezes é
chamado “carne”. O espírito pode ser definido como resumo, como o componente
imaterial do ser humano, em que reside nossa faculdade espiritual, inclusive a
consciência. É principalmente através desse componente que se tem a comunhão com o
Espírito de Deus.
(3)
Desses três componentes que constituem a completa natureza humana, somente
o espírito e a alma são indestrutíveis e sobrevivem à morte, para então seguirem para o
céu (Ap.6:9) ou para o inferno (Sl.16:10). Quanto ao corpo, a Bíblia ensina
repetidamente que enquanto o crente aqui viver, deve cuidar bem do seu corpo, através
da sua conservação, isento de imoralidade e iniquidade (Rm.6:6,12,13) e da sua
dedicação ao serviço de Deus (Rm.6:13). O corpo dos salvos será transformado no dia
da ressurreição, quando então a sua redenção estará completa; isto para os que estão em
Cristo Jesus.
As responsabilidades do ser humano.
Quando Deus criou o ser humano, Ele lhe confiou várias responsabilidades.
(1)
Deus o criou à sua própria imagem a fim de poder manter comunhão com Ele de
modo amoroso e pessoal por toda a eternidade, e para que ele o glorificasse como
Senhor. Deus desejava de tal maneira que o ser humano o amasse, o glorificasse e
vivesse em santidade e justiça diante dEle, que quando Satanás induziu Adão à rebelião
e desobediência a Deus, o Senhor prometeu que enviaria um Salvador a fim de redimir o
mundo. (Gn.3:15).
(2)
Era a vontade de Deus que o ser humano o amasse acima de tudo e amasse o
seu próximo como a si mesmo. Esse duplo mandamento do amor, resume a totalidade
da lei de Deus (Lv.19:18).
(3)
Também, no jardim do Éden, Deus estabeleceu a instituição do casamento
(Gn.2:21-24). O propósito de Deus é que o casamento seja monogâmico e vitalício
(Mt.19:5-9). Dentro dos limites do casamento, Deus ordenou que a raça humana fosse
frutífera e se multiplicasse (Gn.1:28). O homem e a mulher deviam gerar filhos
tementes a Deus, no ambiente do lar. Deus vê a família cristã e a criação dos filhos, sob
a convivência salutar doméstica, como uma alta prioridade no mundo (ver Gn.1:28).
(4)
Deus também ordenou que Adão e seus descendentes sujeitassem a terra. Ele
disse: “dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo animal
que se move sobre a terra (Gn.1:28). Ainda no jardim do Éden, a Adão foi confiada a
responsabilidade de cuidar do jardim e de dar nome aos animais (Gn.2:15,19,20).
(5)
Note-se que quando Adão e Eva pecaram por comerem do fruto proibido, eles
perderam parte do seu domínio sobre o mundo, a qual foi entregue a Satanás que, agora
como “deus deste século”, (II Co 4:4) controla este presente mundo mau (I Jo 5:19).
Ainda, assim, Deus espera que os crentes cumpram o seu divino propósito quanto à
terra, a saber: cuidar devidamente dela; dedicar tudo dela a Deus e administrar sua
criação de modo a glorificar a Deus (Sl.8:6-8).
(6)
Por causa da presença do pecado no mundo, Deus enviou o seu Filho Jesus para
redimir o mundo. A tarefa transcendente de transmitir a mensagem do amor redentor de
Deus foi confiada aos salvos, pois foi a eles que Ele chamou para serem testemunhas de
Cristo e da sua salvação, até aos confins da terra (Mt.28:18-20) e para serem luz do
mundo e sal da terra (Mt.5:13-16).
Amém.
Salmo 23: À luz da experiência de um pastor de ovelhas.
-2- Nada me faltará
Que declaração positiva, corajosa e orgulhosa para alguém fazer! Obviamente, este é o
sentimento de uma ovelha plenamente satisfeita com seu dono, perfeitamente contente
com sua sorte na vida.
Como o Senhor é meu pastor, nada me faltará. A expressão “nada me faltará” traz um
conceito de não sofrer deficiência de nada – nem de carinho, nem de orientação, nem de
cuidados. Mas existe um segundo significado. É a idéia de se estar plenamente contente
com os cuidados do Bom Pastor.
Isto poderá parecer uma declaração estranha para um homem como Davi, se pensarmos
apenas em termos de carências físicas e materiais. Afinal, ele foi sempre perseguido e
acossado pelos exércitos do seu inimigo Saul, bem como pelos de seus filhos Absalão,
que se desentendeu com ele. Foi uma pessoa que conheceu extrema privação, pobreza,
dificuldades sérias e angústia de espírito. Portanto, seria absurdo afirmar com base nesta
declaração, que o filho de Deus, a ovelha que se acha aos cuidados do pastor, nunca
experimentará falta de nada, nem sofrerá necessidades. É importante que se mantenha
uma visão equilibrada da vida cristã. Para isso basta considerar as carreiras de homens
como Elias, João Batista e do próprio Senhor, para entendermos que todos passaram por
grandes privações e adversidades.
Quando o Grande Pastor se achava entre nós, advertiu seus discípulos, antes da sua
partida para a glória, dizendo o seguinte: “No mundo passais por aflições, mas tende
bom ânimo, eu venci o mundo”.
Um dos enganos mais comuns entre os cristãos de hoje é que, se um homem está
prosperando materialmente, isso seria um sinal de que tem as bênçãos de Deus sobre a
sua vida. Tal não é verdade. Em vez disso, vemos um contraste marcante com isso em
Apocalipse 3:17: “Pois dizes: Estou rico e abastado, e não preciso de coisa alguma, e
nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu...”.
Ou, de maneira igualmente clara, Jesus falou ao jovem rico que desejava tornar-se seu
seguidor, nos seguintes termos: “Só uma coisa te falta: Vai, vende tudo o que tens, e dáo aos pobres... vem e segue-me (Mc.10:21).
Baseados nos ensinos da Bíblia, podemos concluir apenas que Davi não estava se
referindo à pobreza material ou física, quando fez esta afirmação: “Nada me faltará”.
Por essa mesma razão, o cristão deve analisar longa e seriamente a sua vida. Precisa
reconhecer que, como aconteceu a muitos dos melhores homens de Deus que foram
antes dele, ele pode ser chamado a sofrer falta de riquezas ou bens materiais. Precisa
compreender que sua passagem por este planeta é um breve interlúdio durante o qual
pode sofrer algumas privações, no domínio do físico. Contudo, entre tais dificuldades,
ele ainda pode se jactar e dizer: “Nada me faltará”. Não ficarei sem os sábios cuidados e
a orientação de meu Mestre”.
Para entendermos bem o significado mais profundo desta declaração simples, é
necessário entendermos a diferença que existe entre pertencer a um mestre ou a outro –
ao Bom Pastor ou a um impostor. O próprio Jesus teve grande cuidado em observar a
qualquer um que estivesse pensando na possibilidade de seguí-lo, que era impossível
servir a dois senhores. Ou se pertencia a um, ou a outro. Resumindo tudo, o bem-estar
de qualquer rebanho depende inteiramente da administração, que lhe é imprimida pelo
seu proprietário.
Conheci bem de perto alguns dos homens mais ricos do continente – e também alguns
dos mais importantes cientistas e profissionais. Apesar de toda a sua maravilhosa
aparência exterior de sucesso, a despeito de sua riqueza e prestígio, continuam sendo
pobres no espírito, continuam com a alma resseguida e infelizes. São pessoas sem
alegria, seguras nas garras de ferro e na prisão insensível do senhor errado.
Em contraste, tenho inúmeros amigos entre pessoas relativamente pobres- pessoas que
conhecem as dificuldades e perdas, e que lutam para sobreviver economicamente. Mas
como pertencem a Cristo e já o reconheceram como Senhor e Mestre de suas vidas, seu
dono e administrador, tais pessoas acham-se envoltas numa paz tranqüila, profunda e
sólida, belíssima de se contemplar. Tais pessoas se acham sob os cuidados de Deus e
sabem disso. Elas se confiaram ao Senhorio de Cristo e encontraram plena satisfação
nisso. A satisfação devia ser a marca do homem ou mulher que deixou seus problemas
nas mãos de Deus. Os homens estão sempre buscando segurança fora de si mesmos. São
inquietos, inseguros, ambiciosos de mais riquezas – querendo isto e aquilo, e contudo
nunca estão realmente satisfeitos espiritualmente.
Em contraste, o cristão simples, a pessoa humilde, a ovelha do Pastor pode erguer-se
orgulhosamente e gabar-se: “O Senhor é o meu pastor, nada me faltará”.
Não admira que Jesus tenha dito: “Eu sou o bom pastor, o bom pastor dá a vida pelas
ovelhas”. E também: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”.
Esta é uma sublime ilustração do cuidado que Cristo dedica àqueles que se acham sob
sua orientação. Ele sabe tudo a respeito de sua vida, de manhã até a noite.
“Bendito seja o Senhor que, dia a dia, leva o nosso fardo: Deus é a nossa salvação”.
“Não dormitará aquele que te guarda”.
Amém
Que o bom Pastor te guie pelo caminho eterno.
Leia a Bíblia
www.metodistalondrina.com.br/ santidade bíblica
Bíblia de estudo Pentecostal (João Ferreira de almeida)
Livro: Nada me faltará (Phillip Keller).
Transcrito por Neyde Palma Doni
Salmo 114
O salmista celebra a passagem maravilhosa pelo mar Vermelho e pelo Jordão.
Sl 114 – As tradições judaicas atribuíam este salmo ao oitavo dia da Páscoa. Em oito
breves versículos, e com uma sutileza poética sem rival, o salmista descreveu o
tremendo poder da auto-revelação visual (teofonia) de Deus, ao tempo em que Israel foi
salvo do Egito e quando entrou na terra de Canaã (I Rs 8:27).
- 114:1- Quando saiu Israel do Egito.
O êxodo foi a mais tremenda demonstração do poder redentor de Deus durante o
período do AT. Foi um evento constantemente relembrado e tornou-se uma fonte de
encorajamento para as gerações futuras, incluindo os crentes que ser percebem como
“estrangeiros e peregrinos” em busca de sua própria “terra natal” (Hb 11:13,14).
- 114:2 - O seu santuário.
O povo de Israel e sua terra foram o santuário de Deus, porque preferiu fazer-se
presente com eles. O tabernáculo e, mais tarde, o templo, foram símbolos de sua
presença.
- 114: 3 – O mar viu isso.
O mar Vermelho é aqui personificado (Êx. 14 – 15 ), descrevendo poeticamente a
travessia do mar como um conflito entre ele e o Senhor.
- 114: 4 – Os montes.
Os montes eram símbolos de poder, de firmeza e de constância (Sl 46). O aparecimento
de Deus, entretanto, deixou-os a tremer como se fossem carneiros assutados.
- 114:5 – Que tens, ó mar.
O salmista perguntou ao mar e aos montes, poeticamente, personificados, tornando
explícito o que era implícito nas duas primeiras estrofes do pema.
- 114:7 – Estremece.
Quando Deus vem com poder, para julgar, os habitantes da terra devem temer, porque
eles são os objetos de seu juízo. Coisa alguma pode resistir ao avanço de Deus.
- 114: 8 – Converteu a rocha um lençol de água.
A provisão de Deus em Cades (Nm 20: 1- 13) demonstrou o seu poder e compaixão.
Amém.
(Bíblia de estudo de Genebra – Editora Cultura Cristã).
Mensagem – Concentração
Dá a tua força inteira ao combate. Não penses em nada mais. A concentração dá
resultados. Eis que o inimigo se concentra para destruir-te. Se esperas escapar, enfrentalo e derrotá-lo, precisas ter uma valentia maior.
Veste o teu armamento espiritual, porque a batalha não é contra carne e sangue, mas
“contra os principados, as potestades, os príncipes das trevas deste século!”, que se
introduziram nos lugares sagrados. Estou a teu lado para ajudar-te (Ef. 6:12).
(Na estrada real da vida / Francês Roberts, Edições Enéas Tognini, S. P.)
Que você persevere até o fim no Senhor.
Deus te ajude.
Leia a Bíblia.
Transcrito por: Neyde Palma Doni.
Exortação a louvar a Deus pela sua grandeza e por amor da sua bondade para com os
pobres.
Salmo 113
- 113 – 18 – Salmos da páscoa.
Estes salmos eram cantados e recitados pelos judeus na festa da páscoa. Os dois
primeiros eram cantados antes da refeição da páscoa, e os outros quatro, depois da dita
refeição. Daí, é provável que estes foram os últimos cânticos que Jesus Cristo entoou
antes de sua morte. Pelo fato destes salmos, em hebraico, iniciarem com a palavra
“Aleluia” (113:1), os judeus os denominavam “O Hallel” (Louvor).
- 11:1-9 – Louvai ao Senhor.
Este salmo reitera o duplo princípio bíblico de que Deus dá graça aos humildes (Tg. 4:6,
10), e que se compadece dos pobres e necessitados (ver Lc. 7:13).
Salmo 114
O salmista celebra a passagem maravilhosa pelo mar Vermelho e pelo Jordão (Ler 1-8).
Amém
O salmo 23 à luz das experiências de um pastor de ovelhas.
- 3 – Deitar-me faz em verdes pastos.
O fato mais estranho com relação aos carneiros é que, por sua própria constituição élhes quase impossível deitar-se, a menos que se satisfaçam quatro condições.
Devido à sua timidez, eles se recusam a deitar-se a não ser que estejam plenamente
tranqüilos e sem temores.
Por causa de seu comportamento social, no grupo do rebanho, não se deitam enquanto
houver quaisquer atritos com outras ovelhas.
Se estiverem sendo importunadas por moscas e parasitas, também não se deitarão.
Só conseguem relaxar quando estão livres dos insetos.
Por último, as ovelhas não se deitam enquanto estiverem com fome. Precisam estar bem
alimentadas para fazê-lo.
É muito significativo o fato de que, para conseguirem repousar, precisam sentir plena
segurança, sem temores, tensões, irritações ou fome. E o aspecto singular desse quadro
é que somente o pastor pode proporcionar-lhes esta tranqüilidade, livrando-as de suas
ansiedades. Concluímos, então, que o bem-estar do rebanho depende da diligência do
criador, para anular as influências perturbadoras. Se examinarmos cada um destes
fatores que afetam as ovelhas de forma tão séria, entenderemos a enorme importância
do papel que o criador tem no cuidado delas.
Na verdade, é ele quem lhes proporciona as condições adequadas para se deitarem,
descansarem, repousarem e estarem contentes, tranqüilas e se desenvolverem.
Um rebanho inquieto, descontente, sempre agitado e perturbado não dá bons lucros. O
mesmo se aplica às pessoas. Sabe-se que os carneiros são animais medrosos e que se
assustam facilmente, pois até um coelho que salta de repente de trás de uma moita, pode
provocar o estouro do rebanho. Quando uma ovelha assustada dispara a correr, dezenas
de outras saltarão com ela, num terror cego, sem procurar ver o que provocou o susto.
Com o passar do tempo, descobri que nada as tranqüilizava mais do que ver-me no
campo. A presença do seu dono, senhor e protetor as acalmava de uma forma que nada
mais acalmaria, e isto ocorria tanto de dia como de noite.
“Ele me faz repousar em pastos verdejantes”.
Na vida cristã, não existe substituto para a certeza de que o Pastor se acha por perto.
Não há nada como a presença de Cristo para dispersar o medo, o pânico e o terror do
desconhecido.
Todos nós levamos uma vida bastante incerta. A qualquer momento podemos achar-nos
face a face com uma calamidade, um perigo ou sofrimento, de procedência
imprevisível. A vida é cheia de acidentes. Ninguém sabe predizer os problemas que
cada dia lhe trará. Ou vivemos numa atmosfera de ansiedades, temores e
pressentimento, ou numa atmosfera de tranqüilidade e repouso. Qual será?
Geralmente é o desconhecido e o inesperado que produzem maior pânico, a maioria de
nós é incapaz de fazer frente às circunstâncias e complexidades da vida. Se sentimos
que há inimigos ameaçando nossa tranqüilidade, muitas vezes nosso primeiro impulso é
simplesmente erguer-nos e fugir deles.
E então, em meio às desventuras, subitamente, nos sobrevém a consciência de que Ele,
o Cristo, o Bom Pastor, está ali. Essa certeza muda tudo. Sua presença lança uma luz
diferente sobre a situação. De repente, as coisas já não parecem tão sombrias, tão
aterrorizantes. Modifica-se a perspectiva de tudo. Volta-nos a calma, e já podemos
repousar.
Isso me aconteceu várias vezes, à medida que se passavam os anos. É a certeza de que
meu Senhor, Amigo e Mestre acha-se no controle de tudo, mesmo nas situações que
parecem calamitosas. Isso me proporciona grande sensação de conforto, repouso e
calma. “Em paz me deito e logo pego no sono porque só tu Senhor, me fazes repousar
em segurança” (Sl. 4:8).
É função especial do maravilhoso Espírito Santo comunicar ao nosso coração temeroso
este senso da presença de Cristo. Ele se aproxima mansamente e nos assegura de que o
próprio Cristo está ciente de nossa existência cheia de problemas e profundamente
envolvido nela, conosco.
E, realmente, é nessa certeza que descansamos e repousamos. “Porque Deus não nos
tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação”. (II Tm. 1:7).
A idéia de um espírito moderado, é a de um espírito em calma, um espírito em paz, não
perturbado, nem preocupado, nem obcecado por temores e pressentimentos quanto ao
futuro. “Deitar-me-ei e dormirei porque só tu, Senhor, me fazes habitar em segurança”.
A segunda fonte de temores da qual o ovelheiro tem que livrar o rebanho é a da tensão,
rivalidade e disputa dentro do próprio rebanho. Em todas as sociedades de animais
existe uma ordem de dominação no seio do grupo. Em um galinheiro isto é chamado “a
ordem da bicada”.
No meio do gado bovino, é a “ordem da chifrada”. Entre os ovinos, falamos em “ordem
da marrada”.
Em geral, uma ovelha mais velha, arrogante, ardilosa e dominadora se arvorará em líder
de qualquer grupo de carneiros. Ela mantém sua posição e prestígio com marradas,
expulsando as outras fêmeas e cordeiros das melhores partes dos pastos ou de um
recanto predileto. Sucedendo-a numa ordem precisa, seguem-se os outros animais, todos
estabelecendo e mantendo uma posição exata no rebanho pelo emprego da mesma tática
das marradas e empurrões, contra aqueles que se acham abaixo ou ao redor.
Em qualquer firma comercial, qualquer escritório, qualquer família, igreja, organização
ou grupo humano, seja ele grande ou pequeno, existe essa luta pela auto-afirmação e
auto-reconhecimento. A maioria das pessoas luta para ser a “ovelha chefe”. Damos
marradas, brigamos e competimos para “passar à frente”. E, para isso, algumas pessoas
saem feridas.
É nessa conjuntura que surge a inveja. É aqui que mesquinhas desavenças se
transformam em terrível ódio. É aí que são gerados o mal e o desprezo – o lugar onde a
rivalidade acirrada cresce gradualmente até tornar-se um modo de vida, onde o homem
tem que estar sempre defendendo a si mesmo, seus direitos ou sua posição do resto do
grupo.
Em contraste com isso, o salmo nos mostra o povo de Deus repousando calmo e
satisfeito.
Uma das mais notáveis marcas do cristão devia ser uma sensação de tranqüilo
contentamento. “A piedade com a satisfação interior representa um grande lucro”.
Paulo diz a mesma coisa com as seguintes palavras: “Aprendi a viver contente em toda
e qualquer situação”, e certamente isto se aplica ao nosso status na sociedade.
A interminável inquietação do indivíduo que está sempre tentando passar à frente da
multidão, que está sempre querendo ocupar o ponto mais alto do posto totêmico, é
notável de se observar.
Com seu modo singular, Jesus Cristo, o Grande Pastor, durante sua vida na Terra
observou que o último seria o primeiro e o primeiro seria o último. Em certo sentido,
estou convicto de que Ele quis dizer que o último seria o primeiro em seu afeto.
Qualquer pastor tem grande compaixão pela ovelha fraca que leva marradas de todo
lado, das ovelhas mais dominadoras. Mas, o mais importante é o fato de que a presença
do pastor punha fim a toda rivalidade. E em nosso relacionamento humano, quando nos
tornamos plenamente conscientes de estarmos na presença de Cristo, acabam nossas
tolas e egoísticas rivalidades e nosso orgulho próprio.
O coração humilde, que calma e contentemente anda em comunhão íntima com Cristo,
acha-se em repouso, e pode descansar, alegre de poder deitar-se e deixar que o mundo
passe por ele. Quando meus olhos estão fixos no Senhor, não contemplam mais aqueles
que me rodeiam. Esse é o estado de perfeita paz. E é bom e certo relembrarmos que, no
fim de tudo, será Ele quem decidirá e julgará qual é meu verdadeiro status. Afinal, o que
importa mesmo é sua opinião a meu respeito. Qualquer avaliação humana, quando
muito, será fatalmente bastante imprevisível, duvidosa e nada definitiva.
Estar assim, perto dele, consciente de sua presença em nós, real a nossa mente, emoções
e vontade, pela presença de seu precioso Espírito, é estar livre de temores em relação a
outros homens e ao que venham pensar de mim. Prefiro muito mais ter a afeição do
Bom Pastor do que ocupar uma posição de proeminência na sociedade... principalmente
se tiver que conquistá-la com lutas, disputas e rivalidade amarga contra meu próximo.
“Bem-aventurados (felizes, invejáveis) os misericordiosos, porque alcançarão
misericórdia (Mt. 5:7).
No verão, principalmente, as ovelhas são afligidas por moscas de toda espécie e
carrapatos. Quando se sentem atormentadas pelos insetos, é virtualmente impossível
para elas aquietarem-se e se deitarem. Ficam sempre em pé, sacudindo as pernas,
abanando a cabeça, sempre querendo correr para o mato em busca de alívio. Somente o
cuidado do criador que se mantém sempre vigilante à presença de insetos evitará este
distúrbio para o rebanho.
Semelhantemente, na vida cristã, haverá fatalmente muitos fatores de irritação para nós.
Existem pequenas perturbações, frustrações e experiências desagradáveis que sempre se
repetem. Na terminologia moderna, referimo-nos a tais circunstâncias ou pessoas como
sendo “maçantes”.
Existe um antídoto para elas?
Será que podemos atingir um estado de calmo contentamento a despeito da existência
delas?
A resposta para aqueles que se encontram aos cuidados de Cristo é sim.
Esta é uma das principais funções do Espírito Santo. Nas Escrituras Ele é simbolizado
muitas vezes pelo óleo – por uma substância que proporciona alívio e consolo, nos mais
duros e aflitivos momentos da vida.
O precioso Espírito Santo torna real para mim a presença de Cristo. Ele me traz
tranqüilidade, serenidade, força e calma em face das frustrações e tristezas. Quando
recorremos a Ele e lhe expomos nosso problema, permitindo-lhe ver que estamos diante
de um dilema, uma dificuldade, uma experiência desagradável que se acha fora de nosso
controle, Ele vem nos socorrer. Muitas vezes basta apenas dizermos em voz alta: “Ò
Senhor, esta situação acha-se acima de minhas forças. Não posso haver-me com ela.
Está-me importunando. Não consigo descansar. Por favor, tome o controle disso”.
Então, com seu maravilhoso modo de agir, Ele assume o controle da situação. Aplica ao
problema o antídoto de efeito curativo, aliviando o sofrimento, o antídoto de sua
presença e sua pessoa. Imediatamente, vem à minha mente a consciência de sua solução
para o problema por um meio que ainda não havia me ocorrido. E pela certeza de que
Ele está operando em meu favor, sobrevém-me uma sensação de calmo contentamento.
Consigo então deitar e descansar em paz. Tudo isto por causa do que Ele faz.
Finalmente, para que as ovelhas repousem, é preciso que não haja o temor da fome. Isto
está implícito na declaração: “Ele me faz repousar em pastos verdejantes”.
Embora não seja do conhecimento geral, a verdade é que os países possuidores dos
maiores rebanhos de ovinos do mundo localizam-se em regiões áridas ou semi-áridas. A
maioria das raças de ovelhas prosperam melhor neste tipo de terreno. Nesses lugares
onde o clima é seco, elas se acham menos expostas a problemas de saúde e a parasitas.
Mas nestas regiões, também, não é natural nem comum encontrarem-se pastos
verdejantes. Na Palestina, por exemplo, onde Davi escreveu este salmo, e onde vigiava
os rebanhos de seu pai, principalmente perto de Belém, a terra é seca, estéril, queimada
e desértica.
Os pastos verdes não surgiam como que por encanto. Resultavam de um labor intenso,
mais o emprego de tempo e habilidades no lavrar a terra. Tinham que limpar o solo
árido e áspero; arrancar espinheiros, raízes e tocos de árvores; arar profundamente e
preparar o solo; semear e plantar grãos e ervas especiais; irrigar e cuidar das plantações
de forragem que iriam servir para alimentar o rebanho.
Tudo isso implicava em muito trabalho bem como no emprego de tempo por parte do
pastor diligente. Se ele quisesse que as ovelhas desfrutassem de pastos verdejantes por
entre as colinas ressequidas e estéreis, teria que trabalhar muito.
Uma ovelha faminta ou mal nutrida está sempre em pé, inquieta, procurando mais um
punhado de forragem para tentar satisfazer a fome que lhe rói as entranhas. Tais ovelhas
nunca ficam satisfeitas. Não crescem, e não são de nenhum valor, nem para si mesmas
nem para seus donos.
Elas desfalecem, pois lhes faltam vigor e vitalidade.
Nas Escrituras, a descrição da terra prometida à qual Deus se esforçava para conduzir
Israel quando o tirou do Egito, falava de uma terra que “mana leite e mel”. E essa
linguagem não é apenas figurada, mas é essencialmente científica. Em linguagem
técnica de agricultura, falamos de terrenos que manam leite e mel. Com isso queremos
indicar o auge das estações da primavera e verão, quando os pastos se encontram em seu
estágio de maior produção. Diz-se que o gado que se alimenta em tais pastagens, e as
abelhas que procuram as flores nesta época, produzem uma correspondente abundância
em leite e mel, manam leite e mel. Trata-se, portanto, de uma terra de pastos ricos,
verdes e luxuriantes.
E quando Deus falou de uma terra assim para Israel, Ele previu também uma vida de
semelhante abundância em gozo, vitória e satisfação para o seu povo.
O relato da mudança dos filhos de Deus, o povo de Israel, do Egito para a terra
prometida, que encontramos no Velho Testamento, é uma figura de nossa mudança do
pecado para uma vida de vitórias. Temos a promessa de uma vida assim. Ela foi
preparada para nós e torna-se possível através do esforço incansável de Cristo em nosso
favor. Como Ele limpa a nossa vida das pedras da dura incredulidade! Como Ele
procura arrancar as raízes da amargura! Ele tenta quebrar o duro e orgulhoso coração
humano, que é como terra ressequida pelo sol. Depois, semeia os grãos de sua preciosa
Palavra, que se tiver terra pra crescer, produzirá ricos frutos de contentamento e paz.
Ele a rega com o orvalho e a chuva de sua própria presença através do Espírito Santo.
Ele prepara e cuida e cultiva a vida, desejando vê-la tornar-se rica, vicejante e
produtiva. Tudo isto demonstra a energia e o trabalho incansável de um criador que
deseja ver seu rebanho satisfeito e bem nutrido. Denota o desejo de meu Pastor de que
sejam atendidos meus maiores interesses. Sua preocupação por meu bem-estar,
realmente, acha-se acima de minha compreensão. Quando muito, o que posso fazer é
desfrutar e regalar-me em tudo que Ele realiza. Esta vida de vitórias tranqüilas, de feliz
descanso, de repouso em sua presença, de confiança em sua direção é algo que poucos
cristãos gozam plenamente.
Devido à nossa própria maldade, muitas vezes preferimos alimentar-nos nas terras
estéreis deste mundo que nos cerca.
Eu costumava espantar-me de ver minhas ovelhas, por vezes, escolherem pastagens de
qualidade inferior.
Mas o Bom Pastor providenciou pastos verdejantes para aqueles que desejam mudar-se
para eles, e ali encontrar a paz e plenitude. Amém.
A separação espiritual do crente
II Co. 6:17, 18 – “Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis
nada imundo, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e
filhas, diz o Senhor Todo Poderoso”.
O conceito de separação do mal é fundamental para o relacionamento entre Deus e o seu
povo. Segundo a Bíblia , a separação abrange duas dimensões, sendo uma negativa e
outra positiva: (a) a separação moral e espiritual do pecado e de tudo quanto é contrário
a Jesus Cristo, à justiça e à Palavra de Deus; (b) acercar-se de Deus em estreita e íntima
comunhão, mediante a dedicação, adoração e o serviço a Ele.
(1) No AT, a separação era uma exigência contínua de Deus para o seu povo (Lv.
11:44). O povo de Deus deve ser santo, diferente e separado de todos os outros povos, a
fim de pertencer exclusivamente a Deus. Uma principal razão porque Deus castigou o
seu povo com o desterro na Assíria e Babilônia foi seu obstinado apego à idolatria e ao
modo pecaminoso de vida dos povos vizinhos (ver II Rs. 17:7, 8).
(2) No NT, Deus ordenou a separação ente o crente e (a) o sistema mundial corrupto e a
transigência ímpia (Jo. 17:15, 16); (b) aqueles que na igreja pecam e não se arrependem
de seus pecados (Mt. 18:15-17); e (c) os mestres, igrejas ou seitas falsas que aceitam
erros teológicos e negam as verdades bíblicas (ver Mt. 7:15).
(3) Nossa atitude nessa separação do mal, deve ser de (a) ódio ao pecado, à impiedade e
à conduta de vida corrupta do mundo (Rm. 12:9), (b) oposição à falsa doutrina (Gl. 1:9),
(c) amor genuíno para com aqueles de quem devemos nos separar (Jo. 3:16) e (d) temor
de Deus aos nos aperfeiçoarmos na santificação (7:1).
(4) Nosso propósito na separação do mal, é que nós, como o povo de Deus, (a)
perseveramos na salvação (I Tm. 4:16), na fé (I Tm. 1:19) e na santidade (Jo. 17:14-21);
(b) vivamos inteiramente para Deus como nosso Senhor e Pai (Mt. 22:37) e (c)
convençamos o mundo incrédulo da verdade e das bênçãos do Evangelho (Jo. 17:21).
(5) Quando corretamente nos separarmos do mal, o próprio Deus nos recompensará,
acercando-se de nós com sua proteção, sua bênção e seu cuidado paternal. Ele promete
ser tudo o que um bom Pai deve ser. Ele será nosso Conselheiro e Guia; Ele nos amará e
de nós cuidará como seus próprios filhos (II Co. 6:16-18).
(6) o Crente que deixa de separar-se da prática do mal, do erro, a impureza, o resultado
inevitável será a perda da sua comunhão com Deus (II Co. 6:16), da sua aceitação pelo
Pai (II Co. 6:17), e de seus direitos de filho (II Co. 6:18).
Amém.
Para você meditar
Obediência – Paz
A verdadeira paz de coração e de mente só é alcançada quando a Palavra de Deus é
obedecida. A paz e a felicidade desapareceram do Jardim do Éden pela desobediência
de Adão e Eva a Deus. O mundo e seus habitantes jamais tiveram paz desde então. Deus
nunca dá uma ordem ou lei que não seja para o bem do ser humano. Ele não deu os Dez
Mandamentos em seu próprio benefício ou como um castigo, mas apenas para o bemestar do homem, para proteção contra toda injustiça. A paz não reina onde existe
adultério, roubo, mentira, etc. não haveria guerras, se todos amassem a Deus em
primeiro lugar e ao próximo como a si mesmos.
Não importa quanto tempo e dinheiro você possa aplicar em seu trabalho ou em
organizações de caridade, quantas reuniões assiste, quantas orações faz, ou por quantas
pessoas ora, Deus exige a sua obediência. A sua Palavra dá as regras e, como acontece
com tudo, você as segue ou será desclassificado.
“Tem porventura o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, quanto em que se
obedeça à sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar ... Porque a
rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria e culto a
ídolos” (I Sm. 15:22, 23).
“Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda (obedece) aos seus mandamentos é
mentiroso, e nele não está a verdade” (I Jo. 2:4).
É impossível infringir as leis divinas para a natureza sem colher as conseqüências. A
infelicidade, má saúde, tensão mental, morte e separação eterna de Deus são resultantes
da transgressão das suas leis espirituais.
“Deus retribuirá a cada um segundo o seu procedimento. Dará a vida eterna aos que
perseverando em fazer o bem procuram glória, honra e incorruptibilidade; mas a ira e
indignação aos facciosos. Porque para com Deus não há acepção de pessoas” (Rm. 2:68; v 11).
O cristão, assim como o pecador, tem de aprender a obedecer a Deus. Quase todas as
dificuldades sofridas pelos cristãos são provocadas pela desobediência. Se você
desobedeceu, peça o perdão dEle e depois comece a levar “cativo todo pensamento à
obediência de Cristo” (II Co. 10:5), a seguir, acrescente sua voz aos que declaram:
“Obedeceremos à voz do Senhor nosso Deus para que nos vá bem e sua bênção caia
sobre nós”, porque Jesus “tornou-se o autor da salvação eterna para todos os que lhe
obedecem” (Hb. 5:9). Todos os cristãos devem obedecer ao seu “mandamento” para
serem batizados no Espírito Santo (At. 1:5).
O pecador deve obedecer ao seu mandamento: “arrependei-vos, pois, e convertei-vos
para serem cancelados os vossos pecados” (At. 3:19)..
Paz
Jamais se falou tanto de paz como agora, embora ela exista cada vez menos. Todos
procuram loucamente paz e felicidade, pois ambas andam juntas, e Satanás está ousada
e estrategicamente oferecendo os seus substitutos – diversões, bebida, tranqüilidade,
drogas, amor livre, falsas religiões, etc., mas quando as bolhas arrebentam, só Deus diz:
“para os perversos, não há paz” (Is. 48:22).
No mais fundo de cada indivíduo está a ânsia de paz, mas Jesus é a única fonte
verdadeira de paz, pois Ele é o Príncipe da Paz. Só quando os seus pecados forem
confessados a Ele e perdoados por Ele, haverá paz em seu coração. “Justificados, pois
mediante a fé, tenhamos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm.
5:1). Satanás está sempre alerta para roubar-nos este bem precioso.
Jo. 16:33 – Em mim, tende paz. No mundo aflições.
Is. 26:3 – Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque
ele confia em ti.
Fp. 4:7 – E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos
corações e as vossas mentes em Cristo Jesus.
Cl. 3:15 – Seja a paz de Cristo, o árbitro em vossos corações. (Ele não irá forçá-lo;
deixe que ela impere).
Jo. 14:27 – Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou: Não vo-la dou como a dá o
mundo.(A sua parte é recebê-la).
Sl. 34:14 – Procura a paz, e empenha-te por alcançá-la.
Rm. 12:18 – Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens.
Mt. 5:9 – Bem aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.
Nm. 6:24-26 – O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto
sobre ti, e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz.
-
Graça e paz
Leia a Bíblia.
Bíblia de estudo Pentecostal (João Ferreira de Almeida)
Livro: Nada me faltará – Salmo 23 – (phillip Keller).
Meditação- Livro: Nem só de pão – Dorothy Weymann
Transcrito por Neyde Palma Doni
Salmo 115
A glória do Senhor e a vaidade dos ídolos. Exortação a confiar só em Deus.
- 115:1 – Não a nós ... mas ao teu nome dá glória.
Nunca devemos procurar glória para nós mesmos, mas, pelo contrário, devemos sempre
almejar que a glória de Deus se manifeste, e que o seu nome seja honrado diante do
mundo. Devemos viver de tal maneira que isso não redunde em vergonha ou opróbrio
para o nome de Cristo ou de sua igreja (Mt. 5:14-16).
Salmo 116
Amor e gratidão para com Deus pela sua salvação.
- 116:1-19 – Amo ao Senhor.
Este salmo expressa gratidão ao Senhor pelo livramento da morte, bem como os
louvores de todos os crentes sofredores, socorridos que foram pelo Senhor, que os
livrou da morte ou de grande calamidade.
- 116:12 – Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios ...?
No coração de todos os que receberam a salvação da parte do Senhor, flui a gratidão.
Eles a expressam pelo seu amor (v. 1), lealdade (v. 2), vida santa (v. 9), ação de graças e
a firme determinação de obedecer ao Senhor (v. 14).
- 116:15 – Preciosa é ... a morte dos seus santos.
(1) O Senhor vela cuidadosamente pela vida dos que são dEle.
(2) Ele controla as circunstâncias da morte dos seus (Rm. 8:28, 35-39).
(3) No momento de sua morte, Ele está ali com eles. A morte do justo é de grande valor
para Deus. É a ocasião em que são libertados de todo o mal, e levados vitoriosamente
desta vida ao céu, para contemplarem Jesus face a face (ver Fp. 1:21). Amém.
O salmo 23 à luz das experiências de um pastor de ovelhas.
4 – Leva-me para junto das águas de descanso.
Embora as ovelhas se desenvolvam bem em terrenos secos e semi-áridos, elas precisam
de água. Não são como algumas gazelas africanas, que passam razoavelmente bem com
o pouco líquido que é encontrado naturalmente nas folhas.
Devemos notar também que novamente a chave ou a indicação da localização da água
está com o pastor. É ele quem sabe onde se acham os melhores bebedouros. Aliás,
muitas vezes, é ele próprio quem cava estes poços, com muito trabalho e esforço. E é
para estes pontos que conduz o rebanho.
Mas antes de pensarmos propriamente nas fontes de água, será bom procurarmos
compreender o papel da água na constituição do animal, e porque ela é tão essencial ao
seu bem-estar. O organismo de um animal como a ovelha, é constituído de cerca de
70% de água, em média. Estes fluídos têm a finalidade de manter o equilíbrio do
metabolismo orgânico; faz parte da constituição da célula, contribuindo para sua
turgidez e seu funcionamento normal. A água determina a vitalidade, a força e o vigor
da ovelha, sendo, portanto, essencial ao seu bem-estar geral e saúde. Se o suprimento de
água para o animal diminui, começa a desidratação. Esta desidratação dos tecidos pode
resultar em sérios danos para o organismo. Pode implicar também em que o animal
fique fraco e debilitado. Todo animal fica ciente do baixo teor de água no organismo
através da sede. A sede indica a necessidade de suplementação de teor líquido do
organismo, por meio de uma fonte externa.
E, assim como o organismo físico tem a capacidade de reter a água e de sentir
necessidade dela quando esta lhe falta, assim também a personalidade humana, a alma,
tem necessidade da água do Espírito Santo, segundo nos ensinam as Escrituras.
Quando as ovelhas estão sedentas, tornam-se inquietas, e parte à procura de água para
se satisfazerem. Se não forem conduzidas a bons depósitos de água pura e limpa, muitas
vezes acabarão abeberando-se em poças poluídas, onde contraem vermes tais como
nematóides, fascíolas hepática e germes causadores de doenças.
Cristo, o nosso Bom Pastor, deixou claro que exatamente do mesmo modo os homens
de alma sedenta só poderão satisfazer sua necessidade e sede pela vida espiritual nele
mesmo. Em Mateus 5:6 Ele disse: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça,
porque serão fartos”. No dia da grande festa de Jerusalém, Ele declarou: “Se alguém
tem sede, venha a mim e beba”.
Na linguagem espiritual, “beber” significa simplesmente “tomar”, “aceitar” e “crer”.
Isto quer dizer que a pessoa aceita e absorve a própria vida de Deus, em Cristo, de tal
modo, que ela se torna parte integrante da pessoa. A dificuldade é que as pessoas que se
acham “sedentas” de Deus (isto é, que possuem um profundo senso interior de busca;
que estão à procura de algo que as satisfaça plenamente) muitas vezes não sabem ao
certo onde devem procurar, nem o que estão procurando. Sua capacidade interior de
buscar a Deus e a vida divina está ressequida e, em sua ansiedade, elas bebem qualquer
poço poluído, na tentativa de satisfazer esta sede de realização.
A longa e complexa história das religiões do mundo, dos cultos pagãos e das filosofias
é decorrência desta sede incansável de Deus.
Quando Davi escreveu o Salmo 23, sabia disso. Olhando a vida do ponto-de-vista da
ovelha, ele disse: “Leva-me (Ele, o Bom Pastor) para junto das águas de descanso.“Em
outras palavras, somente o Senhor sabe onde encontrar as águas de descanso, tranqüilas,
límpidas e puras, que podem saciar seu rebanho e mantê-lo forte e resistente.
Em termos gerais, a água para o rebanho provinha de três fontes principais: do orvalho
da relva, de poços profundos e regatos ou nascentes.
Naturalmente, o orvalho é fonte de água pura e limpa. E não há ilustração mais
resplendente das águas tranqüilas do que as gotinhas prateadas de umidade pesando nas
folhas e na relva, ao nascer do dia.
O bom pastor, o criador dedicado, providencia para que seu rebanho saia logo cedo, e vá
pastar nesta relva molhada de orvalho. Talvez isto signifique que ele próprio tenha que
levantar-se também para sair com elas. Na vida cristã, é de grande importância observar
que, na maioria dos casos, as pessoas mais serenas, confiantes e capacitadas a enfrentar
as complexidades da vida são as que se levantam cedo, diariamente, para alimentar-se
da Palavra de Deus. É na quietude das horas matutinas que elas são guiadas às águas
tranqüilas, onde bebem a própria vida de Cristo, suprindo-se dela para passar o dia. E
isto não é mera figura de linguagem. É uma realidade prática. As biografias dos grandes
homens e mulheres de Deus, indicam que o sucesso de sua vida espiritual é atribuído ao
“momento devocional” que observavam pela manhã. Ali, sozinhos, quietos, aguardando
a voz do Mestre, somos mansamente guiados ao lugar de que fala o velho hino: “O
orvalho calmo do Espírito Santo pode ser derramado em minha vida e alma”. Sempre
saímos destas horas de meditação, reflexão e comunhão com Cristo mais revigorados na
mente e no espírito. A sede é mitigada, e o coração é tranqüilamente saciado.
A suavidade, o silêncio e a quietude das primeiras horas da manhã sempre encontravam
minhas ovelhas pastando em relva orvalhada. Ali, plenamente alimentados e
alegremente revigorados, o rebanho se deitava para repousar e ruminar pelo resto do
dia.
Mas a ironia da vida, a trágica verdade, é que com a maioria dos cristãos, isto não se dá.
O que acontece e muitos casos é que tentam, em vez disso, saciar a sede lançando a mão
de recursos substitutivos.
Para a mente e o intelecto, buscam conhecimentos, ciência, carreiras acadêmicas,
leituras e a companhia de pessoas estranhas. Mas, de algum modo, terminam sempre
insatisfeitos.
Conto entre meus amigos alguns dos mais cultos e respeitados cientistas e professores
do país. Entretanto, muitas vezes, existe neles um anseio estranho, uma sede insaciável
que nem todos os conhecimentos, sabedoria e realizações satisfazem.
No sentido de mitigar a sede da alma e dos sentimentos, muitos se voltam para as artes,
culturas, músicas e às formas literárias, tentando encontrar satisfação. E esses também,
muitas vezes, são pessoas mais desgastadas e desalentadas que existem.
Entre meus conhecidos contam-se notáveis escritores e artistas. O interessante é que,
para eles a vida não passa de uma farsa. Tentaram beber copiosamente das fontes do
mundo apenas para saírem delas sem encontrar satisfação.
E existem aqueles que, para mitigar a sede de suas vidas secas, tentaram buscar
refrigério em toda sorte de atividades físicas.
Esses procuram viajar. Ou então dedicam-se à prática de esportes com todo empenho.
Engajam-se em aventuras de todo tipo ou em atividades sociais. Adotam passatempos
ou dedicam-se a trabalhos comunitários. Mas, no final das contas, depois que
experimentam tudo, encontram-se diante da mesma sede atordoante do mesmo vazio e
insatisfação interior. O profeta Jeremias explica isto em palavras bem duras, quando diz:
“O meu povo: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas,
cisternas rotas, que não retêm as águas” (Jr. 2:13). É um quadro impressionante. É um
retrato preciso de vidas destruídas, que estão secas e crestadas, cobertas pela poeira do
desespero.
Entre os jovens, principalmente entre os “hippies”, recorre-se às drogas, ao álcool e as
aventuras sexuais, num desejo insano de saciar a sede, constituindo-se uma prova clara
de que tais indulgências sórdidas não são absolutamente um substituto para o Espírito
do Deus vivo. Estas pobres criaturas são cisternas rotas. Levam vidas miseráveis. Ainda
não conversei com um só “hippie” que fosse verdadeiramente feliz. Seu semblante
reflete desespero interior.
E em meio a este caos de uma sociedade confusa e enferma, surge Cristo, quietamente
como no passado, e nos convida a irmos a Ele. Convida-nos a segui-lo, a depositar
nossa inteira confiança nEle. Ele é quem sabe ao certo como podemos ser saciados.
Sabe que o coração, a personalidade e a alma humana, com sua notável tendência para
Deus, nunca poderão satisfazer-se com um paliativo. Somente o Espírito e a vida do
próprio Cristo satisfazem a alma sedenta.
Embora possa parecer estranho à primeira vista, as profundas fontes de Deus, das quais
podemos beber, não são necessariamente as experiências agradáveis que talvez
imaginemos.
Lembro-me de ocasiões em que sob o sol escaldante da África, vi os rebanhos nativos
serem conduzidos aos poços de águas do criador. Alguns desses poços eram enormes
cavernas cavadas à mão, em formações arenosas ao longo dos rios. Assemelham-se a
amplos aposentos esculpidos em rochas, com rampas que desciam até a água, ao fundo.
Os rebanhos eram conduzidos até ao fundo dessas cisternas, onde os esperavam águas
frescas, puras e límpidas.
Mas, bem lá no fundo, estava o pastor, completamente nu, tirando água para
dessedentar os animais. Era um trabalho árduo, penoso e exaustivo. E enquanto eu
observava os animais saciando a sede, sentia-me tocado pelo pensamento de que, mais
uma vez, tudo dependia do pastor e tudo girava em torno da dedicação do criador às
ovelhas. Somente pelo seu trabalho, esforço, suor e força é que elas poderiam ser
satisfeitas.
Na vida cristã, acontece exatamente a mesma coisa. Muitas das situações a que seremos
conduzidos nos parecerão obscuras, profundas, perigosas e um tanto desagradáveis. Mas
basta simplesmente que nos lembremos de que Ele está conosco. Está operando na
situação. É sua energia e esforços empenhados em meu favor, que, mesmo numa
situação obscura, infalivelmente redundarão em benefícios para mim.
Ali então aprendo que somente Ele pode satisfazer-me. Só Ele consegue fazer com que
situações de que outra forma seriam atordoantes e confusas para mim, assumam um
sentido certo, um propósito definido, um significado claro. De repente, a vida passa a
ter importância. Descubro que sou objeto de seus cuidados e atenções especiais. Os
eventos de minha vida revestem-se de dignidade e tomam uma direção certa, e eu os
vejo adquirir uma configuração definida de utilidade.
Tudo isso tem valor revigorante e estimulante. Minha sede pela realidade da vida é
mitigada e descubro que encontrei plena satisfação em meu Senhor.
Naturalmente, existem sempre pessoas ímpias que se recusam a permitir que Deus as
conduza. Insistem em dirigir sua vida e seguir os ditames de sua vontade. Garantem
que podem ser donos de seu próprio destino, mesmo que no fim este destino seja a
destruição.
Não querem ser guiados pelo Espírito Santo – não querem ser dirigidas por Ele querem trilhar seus próprios caminhos e beber qualquer fonte que, segundo calculam,
poderá satisfazer-lhes os caprichos.
Muitas vezes as pessoas tentam uma ou outra forma de vida com um comentário
indiferente: “E daí? Não creio que possa ser tão mal assim”. Mal sabem elas que, em
muitos casos, existe uma reação retardada, e que pode transcorrer bastante tempo antes
que todo o impacto de seu erro de julgamento lhes sobrevenha. Então, de repente,
enfrentam problemas sérios e não sabem por quê.
No intuito de evitar estes perigos e livrar-nos deles, Deus nos pede que nos deixemos
ser guiados e orientados pelo seu precioso Espírito. Grande parte do ensino e da
doutrina das epístolas no NT é que o filho de Deus deve evitar dificuldades. Os textos
de Gálatas 5 e Romanos 8 expõem isso claramente.
O ensino de Jesus aos doze discípulos pouco antes de sua morte, e que nos foi
transmitido em João 14 até 17, observa que o Espírito Santo seria dado para guiar-nos a
verdade. Viria para ser nosso guia e conselheiro.
E sempre nos conduziria às coisas de Cristo. Ele nos faria ver que a vida em Cristo era a
única vida realmente satisfatória.
Descobriríamos o prazer de ter a alma satisfeita com a sua presença. Seria Cristo quem
se tornaria nossa comida e bebida – e por sua ressurreição teríamos uma vida vitoriosa
instilada em nós, pelo seu Espírito, a cada dia, e seríamos revigorados e satisfeitos.
Amém.
A cura divina
Mt. 8:16, 17 – “E, chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele, com a
sua palavra, expulsou deles os espíritos e curou a todos os que estavam enfermos, para
que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as
nossas enfermidades e levou as nossa doenças.
A provisão redentora de Deus.
(1) O problema das enfermidades e das doenças está fortemente vinculado ao problema
do pecado e da morte, às conseqüências da queda. Enquanto a ciência médica considera
as causas das enfermidades e das doenças em termos psicológicos ou psicossomáticos, a
Bíblia apresenta as causas espirituais como sendo o problema subjacente ou
fundamental desses males. Essas causas são de dois tipos: (a) O pecado, que afetou a
constituição física e espiritual do homem (Jo. 5;5, 14), e (b) Satanás (At. 10:38).
(2) A provisão de Deus através da redenção é tão abrangente quanto as conseqüências
da queda. Para o pecado, Deus provê o perdão; para a morte, Deus provê a vida eterna, e
a vida ressurreta; e para a enfermidade, Deus provê a cura (Sl. 103:1-5). Daí, durante a
sua vida terrestre, Jesus ter tido um tríplice ministério: ensinar a Palavra de Deus, pregar
o arrependimento (o problema do pecado) e as bênçãos do reino de Deus (a vida) e curar
todo tipo de moléstia, doença e enfermidade entre o povo (Mt. 4:23, 24).
A revelação da vontade de Deus sobre a cura.
A vontade de Deus no tocante à cura divina é revelada de quatro maneiras principais nas
Escrituras.
(1) A declaração do próprio Deus. Em Êx. 15:26 Deus prometeu saúde e cura ao seu
povo, se este permanecesse fiel ao seu concerto e aos seus mandamentos (ver Êx.
15:26). Sua declaração abrange dois aspectos: (a) “Nenhuma das enfermidades porei
sobre ti (como julgamento), que pus sobre o Egito”; e (b) “Eu sou o Senhor, que te sara
(como Redentor)”.
Deus continuou sendo o Médico dos médicos do seu povo, no decurso do AT, sempre
que os seus sinceramente se dedicavam a buscar a sua face e obedecer à sua Palavra (II
Rs. 20:5).
(2) O ministério de Jesus. Jesus, como o Filho encarnado de Deus, era a exata
manifestação da natureza e do caráter de Deus (Hb. 1:3). Jesus, no seu ministério
terreno (Mt. 4:23, 24), revelava a vontade de Deus na prática (Jo. 6:38), e demonstrou
que está no coração, na natureza e no propósito de Deus curar todos os que estão
enfermos e oprimidos pelo diabo.
(3) A provisão da expiação de Cristo. (Is. 53:4, 5). A morte expiatória de Cristo foi um
ato perfeito e suficiente para a redenção do ser humano total – espírito, alma e corpo.
Assim como o pecado e a enfermidade são os gigantes gêmeos, destinados por Satanás
para destruir o ser humano, assim também o perdão e a cura divina vêm juntos como
bênçãos irmanadas, destinadas por Deus para nos redimir e nos dar saúde (Sl. 103:3). O
crente deve prosseguir com humildade e fé e apropriar-se da plena provisão da expiação
de Cristo, inclusive a cura do corpo.
(4) O ministério contínuo da igreja. Jesus comissionou seus doze discípulos para curar
os enfermos, como parte da sua proclamação do reino de Deus (Lc. 9:1, 2, 6).
Posteriormente, Ele comissionou setenta discípulos para fazerem a mesma coisa (L.
10:1, 8, 9, 19). Depois do dia de Pentecoste o ministério de cura divina que Jesus
iniciara teve prosseguimento através da igreja primitiva como parte da sua pregação do
Evangelho (At. 3:1-10).
O NT registra três maneiras como o poder de Deus e a fé se manifestam através da
igreja para curar: (a) a imposição de mãos (Mc. 16:15-18); (b) a confissão de pecados
conhecidos, seguida da unção do enfermo com óleo pelos presbíteros (Tg. 5:14-16); e
(c) os dons espirituais de curar concedidos à igreja (I Co. 12:9). Note que são os
presbíteros da igreja que devem cuidar desta “oração de fé”.
Impedimentos à cura. Às vezes há, na própria pessoa, impedimentos à cura divina,
como: (1) pecado não confessado (Tg. 5:16); (2) opressão ou domínio demoníaco (Lc.
13:11-13); (3) medo ou ansiedade aguda (Pv. 3:5-8); (4) insucessos no passado que
debilitam a fé hoje (Mc. 5:26); (5) o povo (Mc. 10:48); (6) ensino antibíblico (Mc. 3:15); (7) negligência dos presbíteros no que concerne à oração da fé (Mc. 11:22-24); (8)
descuido da igreja em buscar e receber os dons de operação de milagres e de curas,
segundo a provisão divina (At. 4:29, 30); (9) incredulidade (Mc. 6:3-6); e (10)
irreverência com as coisas santas do Senhor (I Co. 11:29, 30). Casos há em que não está
esclarecida a razão da persistência da doença física em crentes dedicados (Gl. 4:13, 14).
Noutros casos, Deus resolve levar seus amados santos ao céu, durante uma enfermidade
(II Rs. 13:14, 20).
O que devemos fazer quando em busca da cura divina. O que deve fazer o crente
quando ora pela cura divina para si?
(1) Ter a certeza de que está em plena comunhão com Deus e com o próximo (Mt.
6:33).
(2) Buscar a presença de Jesus na sua vida, pois é Ele quem comunica ao coração do
crente a necessária fé para a cura (Rm. 12:3; ver Mt. 17:20, nota sobre a fé verdadeira).
(3) Encher sua mente e coração da Palavra de Deus (Jo. 15:7).
(4) Se a cura não ocorre, continuar e permanecer nEle (Jo. 15:1-7), examinando ao
mesmo tempo sua vida, para ver que mudanças Deus quer efetuar na sua pessoa.
(5) Pedir as orações dos presbíteros da igreja, bem como dos familiares e amigos (Tg.
5:14-16).
(6) Participar de cultos em que há alguém com um autêntico e aprovado ministério de
cura divina (At. 5:15, 16).
(7) Ficar na expectativa de um milagre, e confiar no poder de Cristo (Mt. 7:8).
(8) Regozijar-se caso a cura ocorra na hora, e ao mesmo tempo manter-se alegre, se ela
não ocorrer de imediato (Fp. 4:4, 11-13).
(9) Saber que a demora de Deus em atender as orações não é uma recusa dEle às nossas
petições. Às vezes, Deus tem em mente um propósito maior, que ao cumprir-se, resulta
em sua maior glória (Jo. 11:4, 14, 15, 45) e em bem para nós (Rm. 8:28).
(10) Reconhecer que, tratando-se de um crente dedicado, Deus nunca o abandonará,
nem o esquecerá. Ele nos ama tanto que nos tem gravado na palma da suas mãos (Is.
49:15, 16).
Nota: A Bíblia reconhece o uso apropriado dos recursos médicos (Mt. 9:12; Cl.
4:14).
Confesse com fé no nome de Jesus
Eu declaro, que pela autoridade e poder do meu Senhor Jesus Cristo, eu tenho plena
saúde. As enfermidades não têm poder sobre mim ou minha família, pois ela já foi
derrotada na cruz. Tomo posse de toda cura, pelas pisaduras de Jesus, proíbo qualquer
enfermidade de se apoderar do meu corpo.
Confesso que nenhum laço de enfermidade, armado pelo inimigo, tem autoridade sobre
minha vida e que nenhuma maldição de doença chega à minha casa. Declaro que a
Palavra de Deus está em ação em minha vida, e que as promessas de saúde plena já são
minhas, em nome do Senhor Jesus. Amém!!!
Deus te abençoe
Leia a Bíblia.
-
Bíblia de Estudo Pentecostal (João Ferreira de Almeida)
Salmo 23 à luz das experiências de um pastor
Livro: Nada me faltará – Phillip Keller
Transcrito por Neyde Palma Doni
Salmos 117
Deus é louvado por amor da sua bondade e veracidade.
(7) 117:1 – Todas as nações.
Paulo cita este versículo em Rm. 15:11, para comprovar que o AT prenunciou da parte
de Deus a dádiva da salvação aos habitantes de todas as nações (Sl. 67).
- 118:1-29 – A sua benignidade é para sempre.
Este salmo louva ao Senhor por seu amor eterno para com o seu povo. Esta teria sido a
última frase cantada por Jesus e seus discípulos antes de seguir para o jardim do
Getsêmani, onde foi preso e conduzido à morte (Mt. 26:30). Será cantado, também,
antes da volta de Cristo ao findar a presente era (compare o v. 26 com Mt. 23:39). Ao
ler este salmo, medite no que pode ter ocupado a mente de Cristo quando Ele o cantou
pela última vez.
(7) 118:6 – O Senhor está comigo.
Aqueles que se refugiam no Senhor recebem a certeza da sua presença com eles para os
ajudar e fortalecer (vv. 7, 4).
− 118:22, 23 - A pedra que ... rejeitaram.
Jesus aplicou estes versículos a si mesmo ao ser repudiado pelo seu próprio povo,
porém, a seguir, Ele tornou-se a pedra principal da nova casa de Deus, a igreja (Mt.
21:42).
− 118:24 – Este é o dia.
O contexto revela que o dia aqui mencionado é um dia de salvação e redenção.
− 118:25 – Salva-nos.
Esta frase toma a forma de “hosana” na tradução grega do AT. É uma profecia da
salvação mediante o sacrifício de Cristo (vv. 26, 27). A frase foi cantada pelas
multidões, na entrada triunfal de Jesus em Jerusalém (Mt. 21:9). Amém.
O salmo 23 à luz das experiências de um pastor de ovelhas.
- 5 - Refrigera-me a alma.
Em qualquer estudo deste salmo é preciso lembrar sempre que quem fala é a ovelha, aos
cuidados do Bom Pastor. Esse hino é basicamente, uma proclamação do cristão de que
pertence à família de Deus. E, como tal, ele se gaba dos benefícios desse
relacionamento.
Assim sendo, alguém pode indagar: “Por que então ele faz essa afirmação”: Refrigerame a alma”? Certamente, podemos depreender que qualquer um que se ache aos
cuidados do Bom Pastor nunca chegue a ficar tão perturbado que venha a carecer de
refrigério para a alma.
Mas a verdade é que isso acontece.
Até mesmo Davi, o autor do Salmo, que era muito amado por Deus, sabia o que era
estar abatido e desalentado. Já provara o sabor da derrota em sua vida, e sentira a
frustração de cair em tentação. Davi estava familiarizado com a amargura de sentir-se
desalentado e sem força em si mesmo.
No Salmo 42:11 ele clama: “Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas
dentro de mim? Espera em Deus ...”
Existe um paralelo perfeito entre esta situação e o cuidado das ovelhas. Somente aqueles
que conhecem intimamente os carneiros e seus hábitos entendem o significado de uma
ovelha “virada”. Este termo significa que o animal virou-se de costas, e não conseguiu
desvirar-se sozinha e colocar-se de pé.
Uma ovelha virada é uma cena triste. Deitada de costas, as patas para o alto, ele se
debate freneticamente, lutando para pôr-se de pé, mas sem sucesso. Às vezes ela bale
um pouco, como que pedindo socorro. Mas em geral fica ali deitada, batendo as patas,
frustrada e assustada.
Se o pastor não aparece no local dentro de certo período de tempo, a ovelha fatalmente
morre. Esta é outra das razões porque o ovelheiro diligente deve examinar o rebanho
diariamente, e contar os animais para ver se todas se acham em condições de se porem
de pé. Se faltar uma ou duas delas, muitas vezes, o primeiro pensamento que lhe ocorre
é: “Uma de minhas ovelhas acha-se virada em algum lugar. Tenho que ir procurá-la e
colocá-la de pé”.
Mas não é somente o pastor que se mantém alerta para com as ovelhas viradas. Os
predadores também o fazem. Cães, coiotes, urubus, onças, todos sabem que uma ovelha
virada constitui uma presa fácil, e a morte não tarda.
O fato de que toda ovelha virada está completamente só, perto da morte e vulnerável a
ataques torna o problema muito sério para o responsável.
Nada exige mais seus cuidados e atenção constante do que o fato de que até mesmo uma
ovelha grande, sadia e forte pode virar-se e implicar em prejuízo para ele. E enquanto
ela está ali deitada, lutando, começam a forma-se na bolsa ruminante gases, que se
expandem e tendem a retardar a circulação do sangue nas extremidades do corpo,
principalmente nas patas. Se estiver fazendo calor, e o sol estiver quente, a ovelha nesta
posição pode morrer em poucas horas. Se estiver fazendo frio e chovendo, é possível
sobreviver nessa posição durante vários dias.
Portanto, é fácil entender porque o pastor está sempre alerta para este problema.
Durante os anos em que fui criador de ovelhas, talvez as lembranças mais pungentes
estejam ligadas à ansiedade da contagem dos animais, associada ao trabalho de salvar e
resgatar as ovelhas viradas. Deixava tudo, imediatamente, e corria ao pasto, contava o
rebanho para verificar se todas estavam bem e capazes de se manterem em suas patas.
Isto é parte também da maravilhosa história das noventa e nove ovelhas, e da
extraviada. Ali está retratado o grande interesse do Pastor; sua busca agonizante; seu
anseio de encontrar a ovelha que falta; sua alegria não somente de poder recolocá-la de
pé, mas também de reconduzi-la ao rebanho.
Várias e várias vezes passei horas procurando uma única ovelha desaparecida. Então, na
maioria das vezes, eu a avistava ao longe deitada de costas, totalmente desamparada.
Imediatamente eu disparava a correr em direção a ela. Logo que chegava junto da
ovelha, meu impulso era pegá-la. Cuidadosamente, eu a virava de lado.
Durante todo o tempo em que cuidava dela, eu lhe falava em voz suave: “Quando você
vai aprender a ficar de pé?”. “Estou tão alegre de havê-la encontrado!”.
E assim ia a conversa, sempre com uma linguagem que era ao mesmo tempo de
repreensão e ternura, compaixão e disciplina.
Pouco a pouco, a ovelha recobrava o equilíbrio e começava a caminhar firmemente e
com segurança. E pouco depois já estava correndo para reunir-se às outras, agora livre
de temores e frustrações.
Toda esta cena retorna ao meu coração quando repito esta declaração: “Refrigera-me a
alma”.
Existe um toque intensamente pessoal, terno e carinhoso, mas profundamente envolto
em perigo neste quadro. De um lado está a ovelha vulnerável, completamente
imobilizada, embora, em outras circunstâncias seja forte, saudável e desenvolta; do
outro lado está o criador, atento, rápido e pronto a vir em seu socorro, sempre paciente,
terno e prestimoso.
A esta altura, é importante observar que, semelhantemente, na vida cristã existe um
maravilhoso e reconfortante paralelo deste quadro.
Muitas pessoas têm a idéia de que, quando um filho de Deus cai, quando se sente
frustrado e desamparado, passando por um problema espiritual, o Senhor fica
desgostoso, irritado e até furioso com ele. Isto não é verdade.
Uma das maiores revelações do coração de Deus que Cristo nos forneceu é exatamente
esta visão do nosso Pastor. Ele passa pelas mesmas aflições, preocupações e compaixão
pelo homem abatido, que eu passava pelas minhas ovelhas. Foi exatamente por isso que
Ele procurou o homem com tanto empenho e compaixão. Essa atitude explica seu modo
magnânimo de tratar com indivíduos ímpios, nos quais nem mesmo a sociedade vê
nenhum valor. Isso revela porque Ele chorou por aqueles que rejeitaram seu afeto.
Revela as profundezas de sua compreensão para com as pessoas destituídas, às quais Ele
veio salvar, ajudar e restaurar.
Quando leio a história de Jesus Cristo e examino cuidadosamente sua conduta em
relação às carências humanas, eu o vejo sempre como o Bom Pastor, cuidando da
ovelha virada. A ternura, o amor e a paciência que demonstrou ao restaurar a alma de
Pedro após a terrível tragédia de suas tentações, são um exemplo clássico de Cristo
buscando restaurar um dos seus.
E assim, Ele se apresenta a mim, suave, terno e tranqüilizador, não importa quando,
onde ou como eu esteja abatido. No Salmo 56:13, temos um comentário preciso deste
aspecto da personalidade de Cristo, nas seguintes palavras: “Pois da morte me livraste a
alma, sim livraste da queda os meus pés, para que eu ande na presença de Deus na luz
da vida”.
Precisamos ser realistas e encarar os fatos da vida do filho de Deus exatamente como
são. A maioria dos crentes, embora pertencendo a Cristo, desejando estar sob seu
controle e esforçando-se para ser dirigido por Ele, em algumas ocasiões encontra-se
abatida, “virada”.
Descobrimos que quando nos achamos mais seguros de nós mesmos é que tropeçamos e
caímos. Às vezes, quando parece que estamos prosperando na fé, caímos num estado de
total frustração e inutilidade.
Escrevendo aos coríntios, Paulo advertiu-os deste perigo. “Aquele, pois, que pensa estar
em pé, veja que não caia”. (I Co. 10:12).
Devemos reconhecer que isto pode parecer um dos paradoxos e enigmas da vida cristã.
Porém, se examinarmos o fato detidamente, veremos que não é de tão difícil
compreensão.
Como acontece às ovelhas, e também aos cristãos, existem alguns princípios básicos
que podemos aplicar, e que nos ajudarão a entender o modo como o homem pode ficar
“virado”, abatido.
Em primeiro lugar, é a procura do lugar mais confortável para deitar-se. A ovelha que
sempre procura aquele recanto cômodo, macio, aquela depressão redonda para repousar,
freqüentemente fica virada.
Na vida cristã também existe um grande perigo em procurarmos sempre o lugar mais
fácil, o canto mais agradável, a posição mais confortável, onde não ocorram
dificuldades e não precisemos resistir às durezas da vida e nem exercitar a
autodisciplina.
Quando chegamos a pensar “Consegui afinal”, realmente encontramo-nos diante de um
perigo mortal. Existe verdadeiramente a disciplina da pobreza e das privações que pode
ser auto-imposta, para grande benefício nosso. Jesus sugeriu isto ao jovem rico, que
enganosamente supunha achar-se numa posição segura, quando, na verdade,
encontrava-se na iminência de ser abatido!
Muitas vezes, se, por auto-indulgência, estou relutante em abandonar ou sacrificar uma
vida mais sossegada, um caminho mais fácil, o recanto agradável, é possível que o Bom
Pastor venha transferir-me para uma pastagem onde a situação não é tão confortável –
não somente para o meu próprio bem, mas também para o bem dEle.
Nas Escrituras, a lã representa a velha vida egoísta. Trata-se da expressão exterior de
uma atitude interior, a afirmação de meu próprio anseio, esperanças e aspirações. É o
aspecto de minha personalidade através do qual estou continuamente em contato com o
mundo que me cerca. É ali que se encontra a acumulação de coisas, bens, idéias do
mundo que começam a pesar e a arrastar-me para baixo a reter-me no lugar.
É interessante notar que o sumo-sacerdote no AT não tinha permissão de usar
vestimentas de lã quando entrava no Santo dos santos. Ela é uma figura do ego, do
orgulho, da auto-indulgência – coisas que Deus não tolerava. Se desejo continuar
caminhando com Deus e não ficar para sempre abatido, o Senhor precisará disciplinar
seriamente este aspecto de minha vida.
Sempre que descubro que uma ovelha virou por estar com a lã muito cheia e pesada,
logo tomo providências para corrigir esta situação. Em último caso, eu a tosquio
totalmente. Nem sempre a tosquia é um processo agradável; as ovelhas não apreciam a
tosquia, e o serviço também é cansativo para o pastor. Na verdade, depois de terminado,
tanto o pastor como a ovelha sentem-se aliviados. Muitas vezes o pêlo fica todo
emaranhado de esterco, lama, carrapichos e carrapatos. Que alívio estar livre de tudo
aquilo!
E, do mesmo modo, no que tange à nossa antiga vida, chega um dia em que o Senhor
tem que pegar-nos pela mão e aplicar em nossa vida o fio cortante da sua Palavra. Por
vezes, isso será um processo bem desagradável. Sem dúvida, relutaremos e
espernearemos. É possível que saíamos com alguns arranhões e ferimentos. Mas, que
alívio quando termina. Que prazer estarmos livre de nós mesmos! Que refrigério!
A terceira causa pela qual algumas ovelhas ficam viradas é simplesmente porque são
gordas demais. Naturalmente, logo que o ovelheiro suspeita que seus carneiros estão se
virando demais por causa do peso, toma providências, que, a longo prazo, corrigirão o
problema. Dará a eles uma alimentação mais rigorosa. Receberão menos cereais, e as
condições gerais deverão ser atentamente observadas.
Na vida cristã, encontramos o mesmo tipo de situação. Pode haver um homem ou uma
mulher que por ter se saído muito bem nos negócios, ou na carreira ou no lar, creia que
é próspero e que já atingiu o ápice. Tais pessoas podem ter certo senso de bem-estar e
auto-confiança, que em si mesmo é perigoso. Muitas vezes, quando estamos mais
seguros de nós mesmos, é que temos maior probabilidade de cair.
Em sua advertência à igreja, em Ap. 3:17, Jesus observa que, embora alguns deles se
considerassem ricos e prósperos, encontravam-se em grande perigo. Ensinou esta
mesma lição na parábola do rico fazendeiro que tencionava construir mais e maiores
celeiros, quando, na realidade, achava-se na iminência de uma destruição total.
O sucesso material não fornece a medida da saúde espiritual de ninguém. Nem é uma
aparente prosperidade a prova de real espiritualidade. E é bom para nós que o Pastor de
nossas almas possa devassar essa capa exterior e enxergar nosso coração e tomar
providências para acertar as coisas.
Ele pode até impor-nos algum tipo de “regime” ou “disciplina”, que, a princípio, talvez
achemos um pouco duro e desagradável. Mas precisamos assegurar-nos de que isso é
para o nosso bem – pois Ele nos ama – e favorece sua reputação de Bom Pastor.
Em Hebreus 12, vemos como Deus gosta de disciplinar aqueles que ama. No momento
da disciplina, ela pode parecer difícil, mas depois produzirá uma vida de repouso e
tranqüilidade, livre do temor e da frustração de ficar abatido, “virado”, como uma
ovelha que se acha desamparada nessa posição.
A resistência de que necessitamos para encarar a vida e os terríveis revezes que ela nos
traz somente poderá ser alcançada pela disciplina da persistência e das dificuldades. Em
sua misericórdia e amor o Senhor faz disso uma parte de nosso programa de vida. É
parte do preço pago por se pertencer a Ele.
Podemos estar certos de que Ele nunca esperará ou pedirá que enfrentemos dificuldades
maiores que as que podemos suportar (I Co. 10:13). Mas aquelas a que Ele nos expõe
servirão para fortalecer e fortificar nossa fé e confiança na orientação dEle. Se Ele é o
Bom Pastor, podemos ficar descansados pois sabe o que está fazendo. Tal certeza, em si
mesma, já deve ser suficiente para constantemente dar refrigério à minha alma. Não sei
de outra certeza que possa acalmar e vivificar nossa vida espiritual mais do que estar
ciente de que “Deus sabe o que faz comigo”. Amém.
A regeneração dos discípulos
Jo. 20:22 “E, havendo dito isso, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito
Santo”.
A outorga do Espírito Santo por Jesus aos seus discípulos no dia da ressurreição não foi
o batismo no Espírito Santo como ocorreu no dia de Pentecoste (At. 1:5; 2:4). Era,
realmente, a primeira vez que a presença regeneradora do Espírito Santo e a nova vida
do Cristo ressurreto saturavam e permeavam os discípulos.
(1) Durante a última reunião de Jesus com seus discípulos, antes da sua paixão e
crucificação, Ele lhes prometeu que receberiam o Espírito Santo, como aquele que os
regeneraria “habita convosco, e estará em vós” (Jo. 14:17). Jesus agora cumpre aquela
promessa.
(2) Da frase, “assoprou sobre eles”, em Jo. 20:22, se trata da sua regeneração. Em Gn.
2:7, Deus “soprou em seus narizes (de Adão) o fôlego da vida; e o homem foi feito alma
vivente”. É o mesmo verbo que se acha em Ez. 37:9: “Assopra sobre estes mortos, para
que vivam”. O uso que João faz deste verbo neste versículo indica que Jesus estava lhes
outorgando o Espírito a fim de neles produzir nova vida e nova criação. Isto é, assim
como Deus soprou para dentro do homem físico o fôlego da vida, e o homem se tornou
uma nova criatura (Gn. 2:7), assim também, agora, Jesus soprou espiritualmente sobre
os discípulos, e eles se tornaram novas criaturas. Mediante sua ressurreição, Jesus
tornou-se em “espírito vivificante” (I Co. 15:45).
(3) O imperativo “Recebei o Espírito Santo” estabelece o fato que o Espírito, naquele
momento histórico, entrou de maneira inédita nos discípulos, para neles habitar. A
forma verbal de “receber” denota um ato único de recebimento. Este “recebimento” da
vida pelo Espírito Santo antecede a outorga da autoridade de Jesus para eles (Jo. 20:23),
bem como do batismo no Espírito Santo, pouco depois, no dia de Pentecoste (At. 2:4).
(4) Antes dessa ocasião, os discípulos eram verdadeiros crentes em Cristo, e seus
seguidores, segundo os preceitos do antigo concerto. Porém, eles não eram plenamente
regenerados no sentido da nova aliança. A partir de então os discípulos passaram a
participar dos benefícios do novo concerto baseado na morte e ressurreição de Jesus
(ver Mt. 26:28; Lc. 22:20). Foi, também, nessa ocasião, e não no Pentecoste, que a
igreja nasceu, uma nova ordem espiritual, assim como no princípio Deus soprou sobre o
homem até então inerte para de fato torná-lo criatura vivente na ordem material (Gn.
2:7).
(5) Este trecho é essencial para a compreensão do ministério do Espírito Santo entre o
povo de Deus: (a) os discípulos receberam o Espírito Santo (e o Espírito Santo passou a
habitar neles e os regenerou) antes do dia de Pentecoste; e (b) o derramamento do
Espírito Santo em At. 2:4. Isto seguiu-se à primeira experiência. O batismo no Espírito
no dia do Pentecoste foi portanto, uma segunda e distinta obra do Espírito neles.
(6) Estas duas obras distintas do Espírito Santo na vida dos discípulos de Jesus são
normativa para todo cristão. Isto é, todos os autênticos crentes recebem o Espírito Santo
ao serem regenerados, e a seguir precisam experimentar o batismo no Espírito Santo
para receberem poder para serem suas testemunhas (At. 1:5, 8; 2:4). Amém.
“Não se aparte da tua boca o livro desta Lei; antes, medita nele dia e noite, para
que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque, então,
farás prosperar o teu caminho e, então, prudentemente te conduzirás”. (Js. 1:8).
Deus te guie.
Leia a Bíblia.
-
Bíblia de estudo pentecostal – João Ferreira de Almeida
Salmo 23 – livro Nada me faltará – Phillip Keller
Transcrito por Neide Palma Doni
Salmo 120
O salmista ora para que seja livre do mentiroso e caluniador.
Cântico dos degraus – 120 – 134
- 120-134 – Cânticos dos degraus.
Estes quinze salmos são entitulados “Cânticos da subida” (Cânticos dos degraus).
Alguns crêem que esta expressão refere-se aos degraus do relógio de sol, em forma de
escada, do rei Acaz, no qual a sombra recuou dez graus como prova de que Deus
concederia ao rei Ezequias mais quinze anos de reinado pacífico. Estes salmos teriam
sido compilados em memória daquela promessa (II Rs. 20:6-10). A maioria dos
entendidos, no entanto, crê que a expressão “Cânticos da subida” refira-se aos salmos
que os judeus cantavam quanto juntos “subiam” a Jerusalém, como peregrinos às festas
sagradas.
- 120: 1-7 – Ele me ouviu.
A idéia predominante neste salmo de peregrinação é que o Deus que criou os céus e a
terra vigia aqueles que nEle confiam e na sua Palavra, e tem cuidado deles. Nenhum
mal poderá destruir sua comunhão com Deus (ver também Rm. 8:28-39).
Amém.
O Salmo 23 à luz das experiências de um pastor de ovelhas.
- 6 – Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome.
As ovelhas são, reconhecidamente, criaturas que observam hábitos. Se entregues a si
mesmas, seguirão sempre os mesmos caminhos até que estes se tornem gastos. Pastam
nas mesmas colinas até que elas fiquem destituídas de vegetação: defecam na própria
terra até que se torna poluída com vermes e parasitas. Muitos dos melhores rebanhos de
ovinos do mundo acabam deteriorados e sem condições de recuperação por falta de
rodízio na pastagem, por causa de erros de administração da criação e devido à
indiferença ou ignorância dos pastores.
Basta viajar por regiões como Espanha, Grécia, Mesopotâmia, norte da África, a
parte ocidental dos Estados Unidos, Nova Zelândia e Austrália, para se ver a destruição
que as ovelhas causam na terra. Certas áreas dessas regiões, que anteriormente haviam
sido campinas férteis, gradualmente foram sendo reduzidas a desertos devastados.
Um número excessivo de ovelhas, pastando durante um período de tempo
demasiadamente longo, sob orientação fraca, nada deixa em seu rastro, a não ser
pobreza e destruição.
Uma idéia errônea acerca das ovelhas, mas largamente aceita, é a de que podem
“viver em qualquer lugar”. O oposto é que é verdade. Nenhum outro tipo de gado exige
uma atenção mais cuidadosa, uma orientação mais meticulosa do que o ovino. Com toda
a certeza, Davi, sendo pastor, já aprendera esta lição por experiência própria e da
maneira mais dura. Sabia sem sombra de dúvida, que, para o rebanho prosperar e a
reputação do criador como administrador ser mantida em alto conceito, ele teria que
observar continuamente um controle e orientação meticulosos.
A primeira fazenda que comprei quando jovem era um pedaço de terra
abandonado que havia sido completamente devastado por rebanhos de ovelhas. O
criador estava sempre ausente e arrendava o lugar para outro homem. Este
simplesmente lotou a fazenda de ovelhas e depois deixou-as entregues a si mesmas. O
resultado foi uma desolação total. Os pastos ficaram tão ralos e empobrecidos, que nada
medrava ali a não ser uma relva ruim. Os trilhos seguidos pelos animais se tornaram
imensos regos. A erosão nos barrancos era tremenda, e o lugar todo achava-se tão
devastado que era impossível reconstituí-lo.
Tudo isso apenas porque as ovelhas, ao invés de terem sido guiadas e
conduzidas com inteligência, tinham sido deixadas para se arranjarem por si mesmas –
para andarem em seus próprios caminhos, abandonadas aos caprichos de seus hábitos
destrutivos.
A conseqüência dessa indiferença é que as ovelhas cortam a relva até a raiz, e o
pasto fica danificado. Já vi lugares na África onde as raízes do capim haviam sido
arrancadas do solo, resultando em terrível desolação.
Devido a este comportamento das ovelhas e sua permanência constante nos
lugares de sua preferência, estas áreas “maltratadas” logo ficam infestadas de parasitas
de todos os tipos. Em pouco tempo, todo um rebanho pode ficar contaminado por
vermes. O resultado final é que tanto a terra se torna imprestável, como o proprietário
tica arruinado e o rebanho magro e doente.
O pastor inteligente está bem a par disso. E não somente pelo bem-estar das
ovelhas e a conservação do solo, mas também pelo seu bom nome como criador. O
melhor recurso de que o pastor pode lançar mão na criação de ovinos, é mudar sempre
de pastos. As ovelhas não devem ser mantidas durante longo tempo numa mesma
pastagem. Periodicamente, devem ser transferidas de um local para outro. Essa medida
evita que o capim seja destruído por pastarem demasiadamente. Evita também que a
formação de sulcos nos trilhos por onde caminham sempre, causem a erosão da terra,
pelo excesso de uso e previne a recontaminação das ovelhas pelos seus próprios vermes
e enfermidades, já que elas se mudam dos terrenos poluídos antes que esses organismos
completem seu ciclo de vida.
Em suma, deve haver uma planificação do trabalho, um rodízio planejado e
deliberado de uma pastagem para outra, em observância a certos princípios de boa
administração. Essa era exatamente a linha de ação e a idéia que Davi tinha em mente,
quando mencionou ser conduzido pelos caminhos da justiça.
E é no fato de seguir-se um plano de operações bem feito, que reside o segredo
do obter-se rebanhos saudáveis e terra produtiva. Isso constitui a chave do sucesso na
criação de ovelhas. O bom nome e a reputação do criador dependem exatamente de sua
eficiência em manter o gado mudando-se para novas pastagens verdejantes e bem ricas.
Aquele que administra seu rebanho obedecendo a este curso de ação, seguramente
obterá sucesso.
Volvendo os olhos da memória para os anos que criei ovelhas, relembro que
nenhum outro aspecto do trabalho na fazenda exigia maior atenção que o da
transferência das ovelhas. Todos os dias ia ao pasto onde as ovelhas estavam pastando
para observar como ia o equilíbrio entre o crescimento da relva e o desgaste feito pelos
animais. Logo que chegava a um ponto que eu considerava o máximo de desgaste
possível, tanto para o benefício das ovelhas como da terra, o rebanho era removido para
outro local. Isso significava que, em média, fazíamos essa transferência uma vez por
semana.
Recurso semelhante é aplicado ao rebanho que é levado às pastagens de verão,
nas montanhas, por pastores itinerantes. Esses conduzem suas ovelhas a novos pastos
quase que diariamente. Cada dia vão para um pasto novo, e, à noite, retornam ao
acampamento.
Um detalhe que merece, nota aqui é que sempre que o pastor abre os portões
para um pasto novo, as ovelhas são tomadas de grande contentamento. E quando
atravessam os portões, até mesmo as fêmeas mais velhas muitas vezes saltam de prazer
à perspectiva de encontrarem relva nova. Como se alegram ao serem conduzidas a
novos terrenos!
Vejamos então o paralelo humano deste tema. Ficaremos admirados com
algumas das similaridades. Como já mencionamos, não é por acaso que Deus nos
compara as ovelhas. Nossos padrões de comportamento e hábitos de vida são muito
semelhantes aos desses animais e, portanto bastante constrangedores.
Primeiramente, as Escrituras ensinam que a maioria das pessoas é teimosa e
cabeçuda. Preferimos seguir nossas próprias convicções e nossos próprios caminhos.
“Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho”
(Is. 53:6). E fazemos isso deliberada e reiteradamente, mesmo com desvantagem para
nós. Existe algo de aterrador com relação à autodestrutiva determinação do ser humano.
É algo que se acha inexoravelmente vinculado ao orgulho pessoal e auto-afirmação.
Insistimos em declarar que sabemos o que é melhor para nós, embora os resultados
desastrosos possam estar evidentes.
Assim como as ovelhas, cegas, habitual ou estupidamente, seguem umas as
outras ao longo das mesmas estradinhas até que afinal se tornem enormes regos, assim
também nós, os seres humanos agarramo-nos a hábitos que já vimos arruinar a vida de
outros. Seguir “pelo caminho” significa simplesmente fazer o que eu quero. Significa
que sou livre para assegurar-me meus próprios desejos e realizar minhas próprias idéias.
E assim agimos a despeito de quaisquer advertências.
Em Provérbios 14:12 e 16:25 lemos o seguinte: “Há caminho que ao homem
parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte”.
Em franco contraste com isso, Cristo, o Bom Pastor, apresenta-se ternamente e
diz: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai se não por mim”. (Jo.
14:6). “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”. (Jo. 10:10).
A dificuldade é que a maioria das pessoas não deseja ir a Ele. Não temos
nenhum interesse em segui-lo, não queremos ser conduzidos aos caminhos da justiça.
Parece que por uma razão qualquer, tal atitude vai de encontro à nossa natureza. Na
verdade, preferimos andar pelos nossos próprios caminhos, mesmo que nos conduzam
diretamente para as dificuldades.
A ovelha teimosa, voluntariosa, orgulhosa e auto-suficiente, e que persiste em
seguir sempre pelas velhas trilhas batidas e pastar em terrenos poluídos, acaba se
tornando um feixe de ossos, numa terra arruinada. O mundo em que vivemos está cheio
de pessoas assim. Lares desfeitos, corações em sofrimento, vidas destruídas e
personalidades pervertidas que se encontram por toda a parte revelam homens e
mulheres que seguiram seu próprio caminho. Vivemos no meio de uma sociedade
enferma, lutando pela sobrevivência, numa terra sitiada. A ambição e o egoísmo da
humanidade deixam atrás de si um legado de ruínas e remorsos.
Em meio a este caos e confusão, aparece Cristo, o Bom Pastor que diz: “Se
alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me”. Mas a
maioria das pessoas, mesmo os crentes, simplesmente não quer fazer isso. Não
queremos negar-nos a nós mesmos, ceder o direito de tomar nossas próprias decisões –
não queremos seguir; não queremos ser conduzidos.
Naturalmente, a maioria de nós, se confrontada com essa acusação, irá negar.
Afirmaríamos com veemência que somos “guiados pelo Senhor”. Insistiríamos em que
o seguiremos por onde Ele nos conduzir. Cantamos hinos que afirmam isto e damos um
assentimento mental a essa idéia. Mas, no que diz respeito a sermos conduzidos pelos
caminhos da justiça, são poucos os que o fazem. Na verdade, este é o ponto central no
qual o crente ou segue a Deus ou deixa de segui-lo.
Existem inúmeros cristãos voluntariosos, teimosos, indiferentes e egoístas que,
na realidade, não podem ser considerados seguidores de Cristo. Existem relativamente
muito poucos discípulos diligentes que abandonam tudo para seguir o Mestre.
Jesus nunca minimizou o preço envolvido no ato de segui-lo. Aliás, Ele deixou
dolorosamente claro que se tratava de uma vida de autonegação. Ela exige todo um
conjunto de atitudes. Não é o modo normal e natural em que uma pessoa viveria, e essa
verdade é que torna o preço proibitivo para a maioria dos homens.
Em suma, há sete atitudes que precisaremos adotar. São atitudes equivalentes a
marchar em frente, entrando em novos terrenos com Deus. Quem as seguir, encontrará
novas pastagens, uma vida nova e abundante, boas condições de saúde, integridade e
santidade no caminhar com Deus. Nada agradará mais ao Senhor, e com toda certeza
nenhuma outra atividade de nossa parte resultará em maior benefício para a vida
daqueles que nos rodeiam.
1- Em vez de amar a mim mesmo estou mais disposto a amar a Cristo e aos
outros, acima de minha própria pessoa.
O amor de que falam as Escrituras não é uma emoção terna e sentimental. É um
ato deliberado de minha vontade. Significa que estou disposto a dar minha vida, a
entregar-me a mim mesmo, desdobrar-me em favor de outros. Foi exatamente isto que
Deus realizou por nós, em Cristo. “Nisto conhecemos o amor, em que Cristo deu a sua
vida por nós”. (I Jo.3:16).
No momento em que deliberadamente realizo algo de definido para Deus e para
os outros, algo que me custa um preço, estou expressando amor. Amor é altruísmo, ou
auto-sacrifício, em contraposição ao egoísmo. A maioria das pessoas sabe pouco a
respeito dessa vida, dessa atitude de ser “guiado” neste caminho certo. Mas depois que
uma pessoa descobre o deleite de fazer benefícios em favor, de outrem, ela atravessou
os portões e está sendo conduzida por Deus aos pastos verdejantes.
2- A invés de identificar-me com a multidão, eu me disponho a distinguir-me,
separar-me do grupo.
A maioria das pessoas, como as ovelhas, tem senso gregário. Desejamos
integrar-nos na sociedade. Não gostamos de ser diferentes numa dimensão mais
profunda, distintiva, embora queiramos destacar-nos em detalhes que agradam a nossa
personalidade egoísta.
Mas Cristo observou que somente uns poucos iriam achar seu caminho
agradável. Ser marcado como pertencendo a Ele, importaria em receber certo volume de
crítica e sarcasmo de uma sociedade cínica. Muitos de nós não querem isto. Assim
como Ele foi um homem de dores, que sabia o que era padecer, nós também teremos
que ser assim. Em vez de aumentar os sofrimentos e tristezas da sociedade, podemos ser
chamados para ajudar a carregar o fardo de outras pessoas, para entrar no sofrimento
dos outros. Estaremos dispostos a isso?
3- Em vez de lutar pelos meus direitos, disponho-me a sacrificá-los, em
benefício de outros.
Basicamente foi isto que o Senhor quis dizer, quando falou em nega a si mesmo.
Não é fácil fazer isto; tampouco isto é uma atitude natural, normal. Mesmo na atmosfera
afetuosa do lar, nosso intento de auto-afirmação evidencia-se fortemente, e o exercício
dos direitos pessoais está sempre vivo.
Mas a pessoa que estiver disposta a subjugar seu orgulho, a tomar um dos
últimos assentos, a tocar o segundo violino sem alimentar um sentimento de amargura
ou humilhação, terá caminhado bastante com Deus, em novo terreno.
Existe um enorme senso de libertação do ego, nesta atitude. A pessoa é liberta
das cadeias do orgulho pessoal. É muito difícil tal pessoa ofender-se. Aquele que não
tem um forte senso da própria importância não pode ser ofendido nem humilhado. Por
alguma razão, ele goza de grande despreocupação, que torna sua vida espiritual mais
contagiante de alegria e satisfação.
4- Em vez de ser o “principal”, disponho-me a ficar no final da fila. Ou pra
empregar a terminologia da ovinocultura, em vez de ser o “carneiro chefe”, estou
disposto a ser o “da cauda”.
Quando o desejo de auto-afirmação, auto-engrandecimento, o intento de agradar
a si mesmo dá lugar ao desejo de simplesmente agradar a Deus e aos outros, grande
parte do peso das preocupações e tensões desaparece de nossa vida.
A marca da alma serena é a ausência de esforço ou pelo menos do impulso de
autodeterminação. A pessoa que se acha disposta a depositar seus interesses nas mãos
do Mestre, para que Ele os administre e oriente, alcançou o estado ideal de descanso e
repouso em campos verdejantes, diariamente. São esses que encontram tempo e
energias para agradar a outros.
5- Ao invés de estar sempre culpando a vida e sempre indagando: “Por quê?”
disponho-me a aceitar cada circunstância dela como uma atitude de gratidão.
Os seres humanos sendo como são, por algum motivo, sentem-se no direito de
questionar as razões de tudo que lhes sucede. Em muitos casos, a própria vida se torna
um constante criticar e dissecar das circunstâncias da vida e dos conhecidos. Sempre
procuramos alguém ou alguma coisa a que possamos impingir a culpa de nossos
infortúnios. Muitas vezes, esquecemos mais rapidamente as bênçãos que os revezes.
Mas quando realmente acreditamos que nossos interesses se acham nas mãos de
Deus, cada evento, não importa que seja feliz ou trágico, será compreendido como parte
do plano divino para nossa vida. Reconhecer, sem a mínima sombra de dúvida que Ele
faz tudo para o nosso bem, significa ser conduzido a uma imensa paz, calma e força em
toda e qualquer situação.
6- Em vez de exercitar e afirmar minha vontade, aprendo a cooperar com os
desejos dEle e operar de acordo com sua vontade.
Os santos do passado observam continuamente que nove décimos da religião, do
cristianismo, do processo de tornar-se um verdadeiro seguidor e um discípulo dedicado,
residem na vontade. Quando um homem permite que sua vontade seja cancelada,
anulando o grande Eu de suas decisões, então realmente a cruz foi aplicada àquela vida.
É isso que significa tomar a cruz diariamente – e encaminhar-se para a própria morte –
minha vontade não mais tomará decisão nesta ou naquela questão, mas a dEle é que será
feita.
7- Em vez de escolher meu próprio caminho, estou disposto a seguir o de Cristo:
realizar aquilo que Ele me pede para fazer.
Basicamente, isto é apenas obediência direta. Significa que faço aquilo que Ele
me pede. Vou onde Ele me convida a ir. Digo aquilo que Ele me instrui a dizer. Ajo e
reajo da maneira que Ele afirma ser para o meu próprio bem e meus melhores interesses,
como para o bem de seu nome (se é que o sigo).
Muitos de nós parecem possuir grande volume de informação acerca do que o
Mestre espera de nós. Mas são poucos os que têm vontade, determinação e intenção de
agir de acordo com essa informação ou seguir suas instruções. Todavia, aquele que se
decide a fazer o que Deus lhe pede, muda-se para um terreno novo, que trará a ele e a
outros muitos benefícios. Ademais, tal atitude agradará infinitamente ao Bom Pastor.
Deus deseja que todos sigamos com Ele. Quer que caminhemos com Ele. E quer
isso não somente para o nosso bem, mas também para o benefício de outros, assim
como para o bem, de seu próprio nome.
Talvez alguém esteja pensando que o Senhor exige demasiadamente de nós.
Talvez ache as exigências por demais drásticas. Alguns talvez até considerem seu
chamado impossível de ser obedecido.
Seria se tivéssemos de depender apenas de muita determinação e disciplina, para
vencermos. Mas, se estivermos interessados em realizar sua vontade e ser conduzidos,
Ele torna isso possível pelo seu próprio Espírito que é dado àqueles que lhe obedecem
(At. 5:32).
“Pois é ele quem opera em nós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa
vontade” (Fp. 2:13).
Amém.
Padrões de moralidade sexual.
Hb. 13:4 – “Venerado seja, entre todos o matrimônio e o leito sem mácula;
porém os que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará”.
O crente, antes de mais nada, precisa ser moral e sexualmente puro (II Co. 11:2).
A palavra “puro” significa livre de toda mácula da lascívia. O termo refere-se a
abstenção de todos os atos e pensamentos que incitam desejos incompatíveis com a
virgindade e a castidade ou com os votos matrimoniais da pessoa. Refere-se, também,
ao domínio próprio e a abstenção de qualquer atividade sexual que contamina a pureza
da pessoa diante de Deus. Isso abrange o controle do corpo “em santificação e honra” (I
Is. 4:4) e não em “concupiscência” (I Is. 4:5). Este ensinamento das Escrituras é tanto
para os solteiros, como para os casados. No tocante ao ensino bíblico sobre a moral
sexual, vejamos o seguinte:
(1) A intimidade sexual é limitada ao matrimônio. Somente nesta condição ela é
aceita e abençoada por Deus (ver Gn. 2:24). Mediante o casamento, marido e mulher
tornam-se uma só carne, segundo a vontade de Deus. Os prazeres físicos e emocionais
normais, decorrentes do relacionamento conjugal fiel, são ordenados por Deus e por Ele
honrados.
(2) O adultério, a fornicação, o homossexualismo, os desejos impuros e as
paixões degradantes são pecados graves aos olhos de Deus por serem transgressões da
lei do amor (Ex. 20:14), e profanação do relacionamento conjugal. Tais pecados são
severamente condenados nas Escrituras (ver Pv. 5:30), e colocam o culpado fora do
reino de Deus (Rm. 1:24-32).
(3) A imoralidade e a impureza sexual não somente incluem o ato sexual, mas
também qualquer prática sexual com outra pessoa que não seja seu cônjuge. Há quem
ensine, em nossos dias, que qualquer intimidade sexual entre jovens e adultos solteiros,
tendo eles mútuo “compromisso”, é aceitável, uma vez que não haja ato sexual
completo. Tal ensino peca contra a santidade de Deus e o padrão bíblico da pureza.
Deus proíbe, explicitamente, “descobrir a nudez” ou “ver a nudez” de qualquer pessoa a
não ser entre marido e mulher legalmente casados (Lv. 18:6-30).
(4) O crente deve ter autocontrole e abster-se de toda e qualquer prática sexual
antes do casamento. Justificar intimidade com base num “compromisso” real ou
imaginário, é transgredir abertamente como os padrões santos de Deus. É igualar-se aos
modos impuros do mundo e querer deste modo justificar a imoralidade. Depois do
casamento, a vida íntima deve limitar-se ao cônjuge. A Bíblia cita a temperança como
um aspecto do fruto do Espírito, no crente, e a conduta positiva e pura, contrastando
como tudo que representa prazer sexual imoral como fornicação, adultério e impureza.
Nossa dedicação à vontade de Deus, pela fé, abre o caminho para recebermos a bênção
do domínio próprio: “”temperança” (Gl. 5:22-24).
(5) Termos bíblicos descritos da imoralidade e que revelam a extensão desse
mal. (a) Fornicação. Descreve uma ampla variedade de práticas sexuais, pré ou
extramaritais. Tudo que significa intimidade e carícia fora do casamento é claramente
transgressão dos padrões morais de Deus para seu povo (Lv. 18:6-30). (b) A lascívia
denota a ausência de princípios morais, principalmente o relaxamento pelo domínio que
leva à conduta virtuosa (ver I Tm. 2:9). Isso inclui a inclinação à tolerância quanto a
paixões pecaminosas ou ao seu estímulo, e deste modo a pessoa torna-se partícipe de
uma conduta antibíblica (Gl. 5:19). (c) Enganar-se e aproveitar-se de uma pessoa, ou
explorá-la (I Is. 4:6), significa privá-la da pureza moral que Deus pretendeu para essa
pessoa, para a satisfação de desejos egoístas. Despertar noutra pessoa estímulos sexuais
que não possam ser correta e legitimamente satisfeitos, significa explorá-la ou
aproveitar-se dela (I Is. 4:6; Ef. 4:19). (d) A lascívia ou cobiça carnal é um desejo carnal
imoral que a pessoa daria vazão se tivesse oportunidade (Ef. 4:22).
Amém.
Primeira estrada.
Jesus a fonte da vida abundante.
A primeira e mais importante coisa que temos que compreender é que nossa
caminhada para a Vida Abundante, não está em coisas, objetos ou fórmulas, sejam elas
princípios religiosos, esquemas de oração ou manifestação de um poder mágico
sobrenatural. A Vida Abundante está em uma pessoa, e não em “coisas”. Ela está na
pessoa de Jesus Cristo. Ele mesmo disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida,
ninguém vem ao Pai, senão por mim”. Jo.14:6.
Jesus é o Filho de Deus que se fez carne, como a Bíblia diz: “O verbo se fez
carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a
glória do unigênito do Pai”. Jo. 1:14. Ele veio a esta terra para ser o caminho à salvação.
Ele não veio apenas mostrar como praticar as boas obras e agradar a Deus. Ele mesmo é
o Salvador. Jesus não é apenas uma opção, uma verdade, ou um caminho. Ele é o único
caminho, a única verdade e a única vida que nós poderemos experimentar. É por isto
que Deus chama a vida sem Jesus de morte, isto é, viver sem Jesus, o caminho de Deus
para a Vida Abundante, é viver sem vida, é caminhar sem viver, é existir sem ter vida
abundante.
Jesus mostra isto com mais clareza ainda, usando outra figura, Ele afirma: “Se
alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu
interior correrão rios de água viva”. Jo. 7:37, 38..
Aqui Jesus está falando da sede da nossa alma, do nosso coração. Basta vir a Ele
com sede e beber, Ele é a fonte inesgotável para saciar toda a sede de teu ser.
Em outra passagem Jesus ainda usa outra figura, pra nos mostrar que só nEle
teremos a verdadeira vida; “Declarou-lhes Jesus: Eu sou o pão da vida; aquele que vem
a mim, de modo algum terá fome, e quem crê em mim jamais terá sede”. Jo. 6:35.
Portanto, a primeira estrada que todos nós precisamos seguir para entrarmos na
rota certa da “Vida Abundante” é uma estrada chamada “Jesus”. A medida que nós
todos caminhamos na direção dEle, Ele mesmo virá e se encontrará conosco
conduzindo-nos a esta Vida Plena.
Bem, se você é uma pessoa que já fez um entrega pessoal da sua vida a Jesus
Cristo, recebendo-o como Senhor e Salvador da sua vida, você pode ir direto para o
segundo capítulo, mas se você é uma das pessoas que ainda não iniciou esta caminhada
com Jesus, provavelmente deve estar se perguntando: como posso encontrar esta
estrada? Como posso iniciar esta caminhada plena com Jesus?
Gostaria então de ajudá-lo, indicando quatro pequenos caminhos básicos, que
colocarão você na Estrada principal chamada “Jesus”.
Primeiro Caminho
Deus ama você, e tem um grande plano para sua vida. A sua Palavra diz:
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo
aquele que crê, não pereça, mas tenha a vida eterna”. Jo. 3:16.
Reconheça o amor de Deus por você, e o sacrifício que seu Filho Jesus fez na
cruz para te salvar e te trazer vida abundante.
Segundo Caminho
O homem é pecador e está separado de Deus; por isto não consegue, por si
mesmo experimentar o amor e o perfeito plano de Deus para sua vida. Sobre isto a
Palavra diz: “Porque todos pecaram e separados estão da glória de Deus”. Rm. 3:23.
Aceite o fato de que você é pecador e que necessita da ajuda de Deus para
resolver este problema.
Terceiro Caminho
Jesus Cristo é a única solução de Deus para o pecado do homem. Somente
através dEle podemos receber o perdão de Deus. Ao conhecer o plano de Deus para
nossa vida passamos a viver uma verdadeira vida abundante. A Bíblia afirma que:
“Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós; para que nele fôssemos
feitos justiça de Deus”. II Co. 5:21.
Não é fantástico isto? Nenhum de nós conseguiria resolver o problema do
pecado que nos separava da Vida Abundante, planejada pelo nosso Pai Celestial, mas
Jesus veio a este mundo, morreu na cruz em nosso lugar, pagou o preço pelos nossos
pecados, para nos religar a Deus, e agora através dEle fomos reconciliados (restaurados
em amizade) com Deus.
Nossa parte em tudo isto, é apenas a de reconhecer Jesus como nosso Senhor e
Salvador.
Quarto Caminho
Precisamos receber Jesus Cristo como nosso Salvador e Senhor, por meio de um
convite pessoal, isto é, confessando com nossa boca. Só então poderemos conhecer e
experimentar o amor de Deus, e caminharmos na estrada da “Vida Abundante” de mãos
dadas com nosso amigo Jesus Cristo. “Vós sois meus, se fizerdes o que eu vos mando”.
Jo. 15:14. “Porque, se com a tua boca confessares que Deus o ressuscitou dentre os
mortos, serás salvo; pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz
confissão para a salvação”. Rm. 10:9,10.
Se ficou claro você estes caminhos para a Estrada da Vida Abundante, se você
ainda não fez esta confissão clara de Jesus como Salvador e Senhor da sua vida, eu
gostaria de ajudá-lo um pouco mais. Vou escrever uma oração de confissão e entrega da
tua vida ao Senhor, e gostaria que você não apenas o lesse, mas repetisse cada palavra,
com toda fé de tua alma, falando com Deus, seu Pai Celestial e entregando sua vida a
Jesus, para que Ele seja a partir de agora o único Senhor do teu coração.
Ore comigo entregando teu coração a Jesus;
“Querido Pai Celestial, eu venho a ti agora em nome de Jesus Cristo, reconheço
que Jesus morreu na cruz pelos meus pecados e creio que Ele ressuscitou ao terceiro dia
e que está nos céus à sua direita, reinando em glória.
Eu reconheço também, que sou pecador (a) e que tenho andado longe de ti. Peço,
portanto, perdão pelos meus pecados e por ter vivido longe dos seus planos para minha
vida. Agora reconheço Jesus Cristo como meu único e suficiente Salvador. Renuncio
todos os outros falsos caminhos e declaro que a partir deste momento Jesus Cristo se
torna meu único caminho para ti.
Confesso também Jesus Cristo como Senhor da minha vida. A partir de hoje,
quero viver em obediência a Ele através da sua Palavra.
Obrigado Pai Celestial, porque neste momento, o Senhor está me salvando,
libertando e me colocando na maravilhosa estrada da “Vida Abundante”. É no glorioso
nome de meu Senhor Jesus Cristo que faço esta oração. Amém”.
“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já
passaram; eis que tudo se fez novo”.
II Co. 5:17
Jesus te ama.
Leia a Bíblia.
Salmos 121
Mas existe uma segunda razão pela qual as ovelhas são conduzidas ao alto da montanha,
passando pelos vales. Não apenas são estes os caminhos de subida mais gradativa, mas
também os que apresentam melhor suprimento de água. Neles encontramos água fresca
por todo o percurso. Há rios, regatos, fontes e lagunas calmas nas depressões mais
profundas. Durante os meses de verão, as longas caminhadas podem ser cansativas e
quentes. Os rebanhos experimentam sede intensa. Como se alegram pelos frequentes
bebedouros encontrados ao longo da rota pelo vale, nos quais podem dessedentar-se!
Lembro-me de certa ocasião em que um enorme rebanho de mais de dez mil cabeças
estava sendo conduzido pela nossa região em direção à pastagem de verão. Os
responsáveis vieram pedir permissão para que as ovelhas abeberassem no rio que
passava pela nossa propriedade. Aqueles animais sedentos virtualmente correram para a
água a fim de mitigar a sede ardente sob o sol inclemente. Somente em nosso vale havia
água para seu organismo ressecado. Como ficamos contentes em partilhar com eles de
nossa água!
Como crentes, descobriremos, mais cedo ou mais tarde, que é nos vales da vida que
encontramos o refrigério proveniente de Deus. Somente depois que caminhamos com
Ele através dos profundos vales das dificuldades, aprendemos que Ele pode levar-nos a
encontrar refrigério n'Ele bem em meio às tribulações. E ficamos sem palavras,
dominados pela emoção, quando recebemos seu consolo e restauração de alma e
espírito, através de seu precioso Espírito Santo.
Durante os anos da enfermidade de minha esposa, e depois de sua morte, espantava-me
a energia, o conforto e a serenidade de espírito de que eu desfrutava, a cada hora, pela
presença do Espírito de Deus. Era como se estivesse continuamente revigorado e
restaurado, apesar de as circunstâncias ao redor serem as mais desesperadoras. Quem
não passou por uma experiência assim achará quase impossível acreditar. Na verdade,
existem pessoas que se dizem incapazes de enfrentar uma situação destas. Mas para
aquele que atravessa estes vales na companhia de Deus, existe realmente um grande
refrigério.
O corolário lógico disso é que somente aqueles que já passaram por vales escuros
sabem consolar, confortar ou encorajar outros que se encontrem em idênticas condições.
Muitas vezes, oramos ou entoamos hinos pedindo a Deus que nos torne uma inspiração
para outros. Queremos instintivamente ser um vaso de bênção para outras vidas. Mas a
a verdade é que assim como a água só pode jorrar para dentro de um rego, canal ou vale,
assim também, na vida cristã, a vida de Deus só pode fluir em bênçãos através de vales
que tenham sido abertos e cavados em nossa vida, pelas experiências mais difíceis.
Por exemplo: a única pessoa que pode verdadeiramente consolar bem a outra pessoa
desesperada é aquela que já sofreu a perda de um ente querido. Quem melhor para
ajudar ao coração magoado do que aqueles que conhece ou que seja a mágoa do
coração?
A maioria das pessoas não quer saber de vales em sua vida. Nós nos esquivamos deles
com um forte senso de pavor ou pressentimento. Contudo, a despeito de nossas orações
erradas, Deus pode tirar destes vales grandes benefícios e bênçãos duradouras para
outros. Tentemos não evitar as experiências sombrias, nem os dias escuros. Eles podem
vir a tornar-se um caminho que nos conduzirá a grandes refrigérios para nós mesmos e
para aqueles que nos cercam.
A terceira razão pela qual o criador prefere levar o rebanhos para a montanha, passando
pelo vale, é que, geralmente, ali se encontram, ao longo da rota, as mais ricas fontes de
alimento e a melhor forragem. O rebanhos é conduzido suavemente – e não tangido
apressadamente. No meio deles há cordeirinhos que nunca seguiram por aquele caminho
antes. O pastor quer ter a certeza, de que encontrará não somente água, mas também a
melhor pastagem para as fêmeas e suas crias. Em geral, a melhor relva dos vales
encontra-se nos barrancos que margeiam os regatos. Ali as ovelhas se alimentam
enquanto marcham em direção ao topo do monte. Naturalmente, essa relva, muitas
vezes, está no fundo de íngremes canyons e gargantas. É possível que haja também
penhascos elevados de um e outro lado. O fundo do vale pode estar envolto em
escuridão, pois o sol raramente bate ali, a não ser por algumas horas, no meio do dia.
O pastor sabe, de experiências anteriores, que predadores como coiotes, ursos, lobos e
onças escondem-se nestes penhascos, e desse ponto de observação espreitam o
rebanhos. Sabe que esses vales profundos estão sujeitos a tempestades súbitas e
inundações bruscas, que arrojam montanhas de água turbulenta colina abaixo. Podem
ocorrer também avalanches de pedras ou deslizamentos de barrancos ou de neve, e
vários outros desastres naturais que poderiam destruir ou ferir o rebanho. Mas apesar
desses percalços ele sabe também que, ainda assim, esse ainda é o melhor caminho para
conduzir o gado ao monte. Ele não se poupa dores ou dificuldades para manter os olhos
bem atentos ao perigo que possa sobrevir-lhes.
Umas das mais terríveis ameaças são as tempestades súbitas, geladas chuvas de granizo
misturado com neve que podem varrer o vale, proveniente dos picos elevados. Se as
ovelhas ficarem longo tempo molhadas, expostas à chuva fria, podem morrer em tempo
relativamente curto. Os carneiros são animais de pele fina, muito susceptíveis a
resfriados, pneumonia e outras complicações respiratórias. Lembro-me de uma
tempestade que tivemos que enfrentar certa vez, no início do verão ao sopé dos montes
rochosos. A manhã fora clara e brilhante. Subitamente, pelo meio-dia, enormes nuvens
escuras, negras, ameaçadoras, começaram a ajuntar-se no topo das colinas, vinda do
norte. Um vento gelado acompanhava a aproximação da tempestade. O céu ficava mais
escuro a cada momento. De repente, no meio da tarde, a chuva começou a cair em
longas fieiras de água e granizo, varrendo todo o vale. Corri a abrigar-me num grupo de
mirrados pinheiros, batidos pelo vento. E a chuva, ao cair, refrescou toda a região.
Depois, mudou para saraiva, e depois para uma mistura de neve e granizo. Em pouco
tempo, toda a encosta da montanha estava coberta de neve e água congelada (em pleno
verão). O lugar estava envolto em trevas sombrias. As ovelhas pressentiram a chegada
da tormenta. E é possível que todo o rebanho tivesse perecido se não o tivéssemos
levado a procurar abrigo aos altos penhascos.
Mas era neste vales que a relva crescia melhor, nessa rota para o planalto.
Nosso Pai sabe tudo isso, quando nos conduz através dos vales em sua companhia. Sabe
onde podemos encontrar energias e sustento, e boa relva, a despeito de todas as ameaças
de perigos que nos cercam.
Para o filho de Deus, constitui uma experiência das mais reconfortantes e revigorantes
descobrir que, mesmo no mais escuro dos vales, temos em Deus uma fonte de força e
coragem.
Quando olha para trás e vê como a mão do Pastor o guiou e susteve nas horas mais
escuras, sua fé é renovada e fortalecida.
Não conheço nada que estimule mais a minha fé no Pai Celestial, que olhar o passado e
meditar acerca de sua fidelidade para comigo em cada crise, e em cada circunstância
terrível da vida. Várias e várias vezes, percebi claramente a orientação do bom Pastor
através de vales escuros e profundos.
Tudo isso multiplica grandemente minha confiança em Cristo. E é este contato
espiritual, bem como mental e emocional com as tempestades e adversidades da vida,
que me torna resistente. Como ele me guiou em segurança, sem temores, anteriormente,
pode guiar-me outras vezes. Com essa certeza, o temor se desfaz e surge uma grande
tranquilidade de coração e mente. Venha o que vier, tempestades podem rebentar ao
meu lado, predadores podem atacar, os rios dos revezes podem ameaçar inundar-me.
Mas, como Ele está comigo, dentro da situação não temerei nada. Viver assim é fazer
longas caminhadas em direção aos lugares elevados de uma vida santa, calma e
saudável com Deus.
Somente o cristão que aprende a viver deste modo consegue encorajar e inspirar os mais
fracos que o rodeiam. Muitos de nós estão abatidos, temerosos, assustados pelas
tempestades da vida. Afirmamos ter confiança em Cristo, mas quando as primeiras
sombras nos sobrevêm e o caminho que trilhamos parece escuro, caímos no profundo
pântano do desespero. As vezes sentimos vontade apenas de deitar e morrer. Mas não
deveria ser assim.
A pessoa que tem uma forte confiança em Cristo, que caminha pelos vales escuros da
vida com a cabeça erguida; que já aprendeu por experiência própria que Deus está
conosco em meios às adversidades, é aquele que por sua vez será também uma torre
forte e um fonte de inspiração para o seu próximo.
Haverá alguns vales na vida de todos nós.
O Bom Pastor advertiu-nos de que “No mundo passais por aflições; mas tende bom
ânimo, eu venci o mundo”. (Jo. 16:33).
A questão principal não é se encontramos muitos ou poucos vales. Não é, também, se
estes vales são escuros ou apenas obscurecidos pelas sombras. A questão é: como reajo
a eles? Como os atravesso? Como faço frente às calamidades que encontro em meu
caminho?
Com Cristo, eu as enfrento tranquilamente.
Com seus precioso Espírito para guiar-me, eu as encaro destemidamente.
Sei com certeza que somente passando pelos vales posso viajar para aqueles altos retiros
com Deus. Deste modo, não somente serei abençoado, mas me tornarei uma bênção
para os outros que me cercam e talvez estejam vivendo em temor.
Amém.
O batismo no Espírito Santo
Atos 1:5 “Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o
Espírito Santo, não muito depois destes dias”.
Uma das doutrinas principais da Escrituras é o batismo no Espírito Santo (ver At. 1:4
nota sobre “batismo no”, ao invés de “batismo com”, o Espírito Santo). A respeito do
batismo no Espírito Santo, a Palavra de Deus ensina o seguinte:
(1) O batismo no Espírito é para todos que professam sua fé em Cristo; que
nasceram de novo, e, assim receberam o Espírito Santo para neles habitar.
(2) Um dos alvos principais de Cristo na sua missão terrena foi batizar seu povo no
Espírito (Mt. 3:11). Ele ordenou aos discípulos não começarem a testemunhar
até que fossem batizados no Espírito Santo e revestidos do poder do alto (Lc.
24:49).
(3) O batismo no Espírito Santo é uma bora distinta e à parte da regeneração,
também por Ele efetuada. Assim como a obra santificadora do Espírito é distinta
e completiva em relação à obra regeneradora do mesmo Espírito, assim também
o batismo no Espírito complementa a obra regeneradora e santificadora do
Espírito. No mesmo dia em que Jesus ressuscitou, Ele assoprou sobre seus
discípulos e disse: “Recebei o Espírito Santo” (Jo. 20:22), indicando que a
regeneração e a nova vida estavam-lhes sendo concedidas. Depois, Ele lhes disse
que também deviam ser “revestidos de poder” pelo Espírito Santo (Lc. 24:49).
Portanto, este batismo é uma experiência subsequente a regeneração (ver At.
11:17; 19:6).
(4) Ser batizado no Espírito significa experimenta a plenitude do Espírito (At. 1:5;
2:4). Este batismo teria lugar somente a partir do dia de Pentecoste. Quanto aos
que foram cheios do Espírito Santo antes do dia de Pentecoste (Lc. 1:15, 67),
Lucas não emprega a expressão “batizados no Espírito Santo”. Este evento só
ocorreria depois da ascensão de Cristo (At. 1:2-5).
(5) O livro de Atos descreve o falar noutras línguas como o sinal inicial do batismo
no Espírito Santo (At. 2:4).
SALMO 123
Salmo 123 – Os dois versículos finais (v. 3,4) mostram que esta oração originou-se em
uma situação de aflição e perseguição.
Propósito
Os salmos, como orações e louvores inspirados pelo Espírito, foram escritos para de
modo geral expressarem as mais profundas emoções íntimas da alma em relação a Deus.
(1) Muitos foram escritos como orações a Deus como expressão de (a) confiança, amor,
adoração, ação de graças, louvor e anelo por maior comunhão com Deus; (b) desânimo,
intensa aflição, medo, ansiedade, humilhação e clamor por livramento, cura ou
vindicação. (2) Outros foram escritos como cânticos de louvor, ação de graças e
adoração, exaltando a Deus por seus atributos e pelas grandes coisas que Ele têm feito.
(3) Certos salmos contêm importantes trechos messiânicos.
A oração do crente desprezado
- 123:1 – Que habitas nos céus.
A arca da Aliança e os querubins, no Santo dos Santos, eram, em um sentido
representativo, o trono terreno de Deus, mas o salmista, tal como Salomão, sabia que
“os céus e até o céu dos céus não te podem conter” (I Rs. 8:27).
- 123:1 – Para ti ... levanto os meus olhos.
Este salmo descreve o crente humilde, voltado continuamente para Deus, esperando e
confiando n’Ele para que faça cessar o desprezo e o desdém com que é tratado.
Expressa o clamor dos que estão sempre esperando e desejando a volta de Cristo para
salvar o seu povo de um mundo ímpio e hostil (ver Hb. 12:2).
- 123:2 – Os nossos olhos estão fitos no Senhor, nosso Deus.
Um servo ficava olhando para as mãos de seu senhor por várias razões: para receber
ordens, para ouvir instruções, para receber salário ou provisões. Este versículo ensinanos que o povo de Deus é totalmente dependente d’Ele quanto a cada aspecto de seu
bem-estar.
- 123:3 – Estamos sobremodo fartos de desprezo.
Essas palavras fortes têm levado alguns eruditos a datar este salmo no período posterior
ao exílio babilônico, que ocorreu no século VI a.C.
Amém
O salmo 23 à luz das experiências de um pastor de ovelhas.
- 9 – Preparas-me uma mesa ...
Enquanto consideramos esta afirmação será bom ter sempre em mente que as ovelhas
agora estão se dirigindo para as regiões altas das montanhas, para as pastagens de verão.
Tais regiões são conhecidas como “platôs” e são muito procuradas pelos criadores de
ovelhas.
Em algumas das melhores regiões do mundo, principalmente no Oeste dos Estados
Unidos e sul da Europa, estes platôs são chamados de “mesas” – vocábulo derivado da
palavra espanhola de igual significado em português.
É interessante notar que a palavra do dialeto Kiswahili (da África) para designar “mesa”
também é mesa. Provavelmente, a origem deste uso se deva aos primeiros exploradores
portugueses que aportaram na costa oriental africana. E, na verdade, o uso desta palavra
para designar planaltos bem elevados não é incomum nesse continente. O exemplo
clássico é o Monte Mesa, perto da cidade de Cabo, mundialmente conhecido.
Portanto, é possível que o que Davi chamou de “mesa” tenha sido todo um território de
pastagens. Embora tais “mesas” seja por vezes bem distantes e de difícil acesso, o
criador enérgico e empreendedor não poupa tempo nem esforços para prepará-las para a
chegada do rebanho.
Logo no início do verão, antes mesmo que a neve tenha se derretido completamente, ele
vai até lá e faz suas rondas preliminares, por todo este território selvagem e escabroso.
Examina-o com cuidado, mantendo sempre em mente o melhor aproveitamento possível
para o rebanho, durante a estação que se aproxima.
Depois, pouco antes do dia em que as ovelhas devem chegar, ele faz uma ou duas
viagens até lá a fim de preparara a “mesa” para elas. Leva consigo bom suprimento de
sais e minerais que espalha em pontos estratégicos do planalto, para o benefício das
ovelhas durante o verão. O criador inteligente e cuidadoso também escolherá com
antecedência o lugar onde construirá acampamento para que as ovelhas tenham a
melhor pastagem possível. Ele caminha pelo pasto examinando-o detidamente para
verificar se a relva e a vegetação do lugar são nutritivas. Nesta ocasião, resolve quais as
baixadas e clareiras em que os animais poderão pastar mais, e quais as encostas e
campinas em que poderão demorar-se mais. Verifica também se há ervas venenosas
brotando por ali, e caso haja, ele fará o planejamento da pastagem de forma a evitá-las,
ou então tomará providência par arrancá-las.
Sem que eu soubesse, a primeira fazenda que possuí tinha um terreno abundante em
dois tipos de certa erva venenosa. Uma delas constituía um maravilhoso espetáculo
quando floria na primavera, ao longo da orla marítima. A outra, embora tivesse uma flor
não tão bonita, era bastante atraente, mas significava um perigo mortal para as ovelhas.
Se os cordeiros, e principalmente eles, comessem ou apenas mordiscassem algumas de
suas folhas, logo que brotavam na primavera, isto significaria morte certa. Ficavam
paralisados, duros como blocos de madeira e sucumbiam ao veneno das plantas.
Eu e meus filhos passávamos dias e dias caminhando pelo pasto para arrancar estas
plantas venenosas. Era uma tarefa que repetíamos todos os anos, na primavera, antes
que as ovelhas fossem para aqueles pastos. Embora fosse um serviço tedioso e
cansativo, pois tínhamos que flexionar tantas vezes o tronco, era o que se poderia
chamar de “preparar a mesa na presença dos inimigos”. E se eu quisesse que as ovelhas
sobrevivessem tinha que fazê-lo.
Um interessante incidente relacionado com isso foi que tive a idéia de inventar histórias
de animais para ocupar a mente dos meninos enquanto trabalhávamos naquela tarefa
durante horas seguidas, muitas vezes, até de joelhos. Ficavam tão envolvidos por
minhas fantasias de ursos, guaxinins que as horas passavam rapidamente. Por vezes, os
dois rolavam na grama de tanto rir, quando eu acrescentava gestos à narrativa, para
torná-la mais realista. Era uma forma agradável de nos desincumbirmos de um serviço
que, de outro modo, seria terrivelmente rotineiro.
Tudo isso estava na mente de Davi quando escrevia estas linhas. Eu o imagino andando
lentamente pelas pastagens de verão à frente do rebanho.
Seu olho prático está treinado para detectar quaisquer sinais de ervas venenosas, que ele
arranca antes que as ovelhas cheguem até elas. E, sem dúvida, ele encontrava muitas
vezes dessas ervas para arrancar, visando à segurança de seu rebanho.
O paralelo disso na vida cristã é bem claro. Como as ovelhas, principalmente os
cordeiros, às vezes, sentimos que precisamos experimentar de tudo que nos aparece.
Queremos experimentar isso e aquilo, provando tudo, só para ver como é. E é possível
que saibamos que muitas dessas coisas são venenosas. Não nos farão nenhum bem. São
terrivelmente destrutivas. Mas, por alguma razão, nós as mordiscamos assim mesmo.
Para impedir que tenhamos problemas deste tipo, precisamos lembrar-nos de que o
Mestre já passou por ali antes de nós, enfrentando casa situação que nos teria destruído.
Um clássico exemplo disso foi o incidente em que Jesus advertiu a Pedro de que
Satanás desejava tentá-lo e cirandá-lo como ao trigo. Mas Cristo disse-lhe que orara
para que sua fé não falhasse durante o momento de desespero que iria atravessar. E o
mesmo se dá hoje.
O Grande Pastor vai á frente de nós em toda e qualquer situação, prevendo os perigos
que talvez encontremos e orando para que não sucumbamos.
Outra tarefa que o cuidados pastor realiza durante o verão é manter uma vigilância
constante por causa dos animais de rapina. Ele procura sinais de lobos, coiotes, onças e
ursos. Se esses animais atacam ou importunam o rebanho, ele sai à caça deles, ou então
esforça-se ao máximo para apanhá-los em armadilhas, a fim de que o rebanho descanse
em paz. Muitas vezes acontece que um penhasco observando cada movimento das
ovelhas, esperando a chance de um ataque súbito, que provocará o estouro do rebanho.
Então um ou outro carneiro fatalmente se torna presa fácil dos dentes e garras do
atacante.
Esse quadro é cheio de drama, ação e suspense – e talvez até de morte. Somente a
atenção do pastor que vigia o rebanho no planalto, com visão plena de seus inimigos
pode evitar que elas caiam vítimas de seus ataques. Somente a preparação par esta
eventualidade pode salvar as ovelhas do morticínio, às garras dos predadores ou do
estouro.
E aqui também temos uma figura sublime de nosso Salvador que conhece cada ardil,
cada truque, cada traição de nosso inimigo e suas hostes. Estamos sempre em perigo de
ataques. As Escrituras o descrevem como “um leão” andando ao derredor, buscando a
quem possa tragar.
Hoje em dia, está em moda círculos cristãos, desacreditar-se de Satanás. Existe uma
tendência para menosprezá-lo ou zombar dele, como se fosse uma piada. Alguns
chegam até a negar que possa existir um ser como Satanás. Contudo, vemos evidências
de seus implacáveis ataques e destruição numa sociedade onde os homens são presa
fácil de suas táticas ardilosas quase todos os dias. Vemos vidas esfaceladas, marcadas e
feridas por seus ataques, embora nunca o vejamos pessoalmente.
Isto me recorda os problemas que tive com as onças. Em várias ocasiões, essas criaturas
matreiras atacavam o rebanho à noite, causando enorme confusão entre as ovelhas.
Matavam algumas delas imediatamente e comiam-lhes o fígado. As outras, elas abriam
e arranhavam muito. Nesse caso, parecia que o felino havia corrido atrás do animal
como um gato brinca com um rato. De outras, arrancavam grandes punhados de lã.
Durante o estouro, algumas tropeçavam, quebravam ossos, ou iam de encontro a terreno
acidentado ferindo-se nas patas ou no corpo. Contudo, apesar dos danos, dos animais
mortos, a despeito dos ferimentos e do medo que aterrorizava o rebanho, nunca vi uma
só onça em meu pasto. Seus ataques eram tão astuciosos, tão matreiros, que desafiam o
poder de descrição.
Durante todo o tempo, será sensato de nossa parte andarmos perto de Cristo. Esse é o
lugar mais seguro que existe. Eram sempre as ovelhas mais distantes, as errantes, as
extraviadas que se tornavam presa dos predadores em momentos inesperados.
Geralmente, antes mesmo que o pastor seja alertado pelo grito de socorro das ovelhas,
os atacantes já se foram.
Algumas, naturalmente ficam totalmente mudas pelo pavor, na hora do ataque; não
soltam nem mesmo um balido queixoso, enquanto seu sangue se esvai.
O mesmo aplica-se aos cristãos. Muitos de nós envolvem-se em sérias dificuldades,
acima de suas forças; ficam mudos de apreensão, incapazes de clamar ou gritar por
socorro; simplesmente desfalecem ante o ataque do adversário.
Mas Cristo está por demais interessado em nós para permitir que isso aconteça. Nosso
Pastor quer prevenir tal calamidade. Quer que nossa temporada de verão seja tranqüila.
Ele quer que estes períodos passados no monte sejam interlúdios de paz. E serão, se
tivermos o bom-senso de nos mantermos junto d’Ele para que Ele possa proteger-nos.
Leia sua Palavra diariamente. Passe algum tempo em conversa com Ele. Devemos darlhe ensejo de falar-nos através de seu Espírito, enquanto contemplamos sua vida e obra
por nós, como nosso Pastor.
Existe outra tarefa de que se incumbe o ovelheiro na “mesa”. Ele limpa os poços, fontes
e bebedouros para seu rebanho. Tem que retirar os restos de folhas, gravetos, pedras e
terra que possam ter caído na água durante o outono e inverno. Talvez precise consertar
os pequenos diques que fez para represar a água. Reabre as fontes que talvez estejam
cobertas de plantas relvas e arbustos. Tudo isso é trabalho dele, parte da preparação da
mesa para as ovelhas no verão.
O paralelo deste quadro na vida cristã é que Cristo, o Bom Pastor, já esteve em cada
uma destas situações e dificuldades que possamos encontrar. A Bíblia nos diz
claramente que Ele foi tentado em todos os pontos como nós somos. Sabemos que Ele
participou plena e completamente da vida humana nesse planeta, e conheceu
intimamente cada detalhes dela. Conheceu os sofrimentos, experimentou nossas
tristezas e enfrentou lutas nesta vida. Foi um varão de dores e que sabia o que era
padecer.
Por causa disso, Ele nos compreende; identificou-se plenamente com a humanidade. Ele
tem muito amor e compaixão por nós, um amor que se acha acima de nossa
compreensão. Não admira que nos forneça todos os meios possíveis para garantir que,
quando tivermos que enfrentar Satanás, o pecado ou o ego, a luta não seja unilateral. Ao
contrário, podemos estar certos de que Ele já esteve na mesma situação antes e agora
está nela conosco. Por causa disso, nossas perspectivas de preservação são excelentes.
É nessa atitude de descansar n’Ele, de confiar em seu amor, de nos tranqüilizarmos ao
perceber sua presença em cena, que torna a vida cristã uma existência de calma e
tranqüila confiança. O caminho cristão pode tornar-se uma experiência suprema – uma
viagem ao “planalto” – simplesmente porque estamos sob os cuidados e controle de
Cristo, que já passou por todo este território antes de nós, e preparou-nos uma “mesa”
bem à vista de nossos inimigos, que gostariam de destruir-nos e humilhar-nos, se
pudessem.
É muito animador saber que assim como em qualquer aspecto de nossa vida há luzes e
sombras, assim também na vida cristã existem vales e montanhas. Muitas pessoas
pensam que depois que se tornam crentes, automaticamente sua vida se torna um
glorioso jardim de delícias. Isto não é verdade. Pode até tornar-se um jardim de
tristezas, como aconteceu ao nosso Salvador, quando passou pelo Getsêmani. Como já
observamos anteriormente, não é possível existirem montanhas sem vales, e, mesmo no
alto da montanha, podem ocorrer experiências duras.
Só porque o pastor já foi à nossa frente e providenciou todos os meios possíveis para a
segurança e bem-estar de suas ovelhas durante o tempo que passam na pastagem de
verão, isto não quer dizer que não encontrarão problemas ali. Os predadores podem
atacar; as ervas daninhas podem varrer os picos altos; e muitos outros acidentes podem
acontecer no planalto.
Contudo, com seu amor e interesse por nós, Cristo ainda cuida para que tenhamos
algumas alegrias em meio às nossas tristezas; alguns dias felizes em meio aos escuros;
dias ensolarados entre os sombrios.
Todavia, nem sempre estamos conscientes do tremendo preço que Cristo pagou para
preparar a mesa para os seus. Assim como as privações do ovelheiro ao preparar o pasto
de verão para o rebanho envolvem sofrimento, assim também a agonia solitária do
Getsêmani, do Palácio e do Calvário custou um grande preço ao Senhor.
E quando chego à mesa do Senhor e participo da Ceia que é a festa de ação de graças
pelo seu amor e cuidado, será que reconheço plenamente aquilo que custou a Ele
preparar esta mesa para mim?
Ali celebramos a maior e mais profunda demonstração de amor verdadeiro que o mundo
já conheceu. Pois Deus baixou os olhos para a humanidade sofredora, pecaminosa e em
luta, e moveu-se de compaixão pelas suas criaturas – tão semelhantes as ovelhas, e tão
rebeldes. E apesar do imenso preço que teria que pagar a fim de libertá-las da condição
em que se achavam, Ele resolveu deliberadamente descer à terra e viver entre os
homens com o objetivo de libertá-los.
Isto implicou em pôr de lado toda sua glória, sua posição e suas prerrogativas de ser
perfeito e imaculado. Sabia que estaria expondo-se a terríveis privações, a ridículo, a
falsas acusações, a rumores, a boatos, a acusações maldosas que o tachariam de glutão,
beberrão, amigo de pecadores e até de impostor. Significava perder a reputação;
envolvia sofrimento físico, angústia mental e agonia de espírito.
Em resumo, sua vida a esta terra como o Cristo, o Jesus de Nazaré, foi um exemplo de
sacrifício total que culminou na cruz do Calvário. A vida entregue e o sangue
derramado foram os supremos símbolos desse altruísmo. Isso era amor. Isso era Deus.
Isso era a deidade em ação, libertando os homens de seu total egoísmo, sua própria
estupidez e seus instintos suicidas, como ovelhas perdidas que não sabem cuidar de si
mesmas.
Em tudo isto existe um mistério admirável. Ninguém jamais foi capaz de compreender
todas as suas implicações. Está associado ao conceito divino de auto-sacrifício, que é
muito estranho para nós, que somos centralizados no ego. Quando muito entendemos
levemente o incrível conceito de uma pessoa perfeita, um ser sem pecado, disposto a
tornar-se pecado para que nós, que somos tão pecadores, egoístas, imbuídos de autoafirmação e cheios de dúvidas, possamos ser livres do pecado e do eu, para uma vida
nova, livre, forte e abundante.
Jesus nos disse que veio para que tivéssemos vida, e vida abundante. Assim como o
ovelheiro se alegra ao ver suas ovelhas se desenvolvendo em uma pastagem de verão
rica e bela (isto constitui um dos pontos altos de sua vida), assim também nosso Pastor
se agrada imensamente de ver-nos desenvolvendo nos platôs de uma vida nobre e
elevada, que Ele torna possível para nós.
Parte do ministério e maravilha do Calvário e do amor de Deus por nós em Cristo está
associada ao profundo desejo de seu coração de que vivamos num nível mais elevado.
Ele anseia por ver-nos acima do nível mundano da humanidade em geral.
Deleita-se quando caminhamos na estrada da santidade, do altruísmo, do sereno
contentamento, aos seus cuidados, cientes de sua presença, gozando da intimidade de
sua companhia.
Viver assim é viver ricamente.
Andar ali é andar em perfeita segurança.
Alimentar-se ali é nutrir-se de boas coisas.
Encontrar esta “mesa” é encontrar um aspecto do amor de meu Pastor por mim.
Amém
A igreja
Mt. 16:18 – “Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a
minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.
A palavra grega ekklesia (igreja), literalmente, refere-se à reunião de um povo, por
convocação. No NT, o termo designa principalmente o conjunto do povo de Deus em
Cristo, que se reúne como cidadãos do reino de Deus (Ef. 2:19), com o propósito de
adorar a Deus. A palavra “igreja” pode referir-se a uma igreja local (Mt. 18:17) ou a
igreja no sentido universal (Mt. 16:18).
(1) A igreja é apresentada como o povo de Deus (I Co. 1:2), o agrupamento dos crentes
redimidos como fruto da morte de Cristo (I Pe. 1:18, 19). É um povo peregrino que já
não pertence a esta terra (Hb. 13:12-14), cujo primeiro dever é viver e cultivar uma
comunhão real e pessoal com Deus (I Pe. 2:5).
(2) A igreja foi chamada para deixar o mundo e ingressar no reino de Deus. A separação
do mundo é parte inerente da natureza da igreja e a recompensa disso é ter o Senhor por
Deus e Pai (II Co. 6:16-18).
(3) A igreja é o templo de Deus e do Espírito Santo (ver I Co. 3:16). Este fato, no
tocante à igreja, requer dela separação da iniqüidade e da imoralidade.
(4) A igreja é o corpo de Cristo (I Co. 6:15, 16). Isto indica que não pode existir igreja
verdadeira sem união vital dos seus membros com Cristo. A cabeça do corpo é Cristo
(Cl. 1:18).
(5) A igreja é a noiva de Cristo (II Co. 11:2). Este conceito nupcial enfatiza tanto a
lealdade, devoção e fidelidade da igreja a Cristo, quanto o amor de Cristo à sua igreja e
sua comunhão com ela.
(6) A igreja é uma comunhão espiritual (Fp. 2:1)l Isto inclui a habitação nela do Espírito
Santo (Lc. 11:13), a unidade do Espírito (Ef. 4:4) e o batismo com o Espírito (At. 1:5).
Esta comunhão dever ser uma demonstração visível do mútuo amor e cuidado entre os
irmãos (Jo. 13:34, 35).
(7) A igreja é um ministério espiritual. Ela ministra por meio de dons outorgados pelo
Espírito Santo (Rm. 12:6).
(8) A igreja é um exército engajado num conflito espiritual, batalhando com a espada e
o poder do Espírito (Ef. 6:17). Seu combate é espiritual, contra Satanás e o pecado. O
Espírito que está na igreja e enche, é qual guerreiro manejando a Palavra viva de Deus,
libertando as pessoas do domínio de Satanás e anulando todos os poderes das trevas (At.
26:18).
(9) A igreja é a coluna e o fundamento da verdade (I Tm. 3:15), funcionando, assim,
como o alicerce que sustenta uma construção. A igreja deve sustentar a verdade e
conservá-la íntegra, defendendo-a contra os deturpadores e os falsos mestres (ver Fp.
1:17).
(10) A igreja é um povo possuidor de uma esperança futura. Esta esperança tem por
centro a volta de Cristo para buscar o seu povo (ver Jo. 14:3).
(11) A igreja é tanto invisível como visível. (a) A igreja invisível é o conjunto dos
crentes verdadeiros, unidos por sua fé viva em Cristo. (b) A igreja visível consiste de
congregações locais, compostas de crentes vencedores e fiéis (Ap. 2:11, 17, 26; ver
2:7), bem como de crentes professos, porém falsos (Ap. 2:2); “caídos” (Ap. 2:5);
espiritualmente “mortos” (Ap. 3:1); e “mornos” (Ap. 3:16; ver Mt. 13:24; At. 12:5, nota
sobre as características essenciais de uma igreja no NT).
Amém
Meditação
Nem uma hora?
Na fria e escura noite em que Cristo foi traído, seus discípulos não permaneceram em
oração com Ele nem uma hora. Estavam no jardim Getsêmani, mas enquanto Jesus
orava intensamente, com uma agonia de espírito tão profunda que seu suor pingava no
chão, como gotas de sangue, os discípulos dormiam, inconscientes dos eventos
transcendentais que estavam para ocorrer. Então o Senhor, com o espírito carregado de
tristeza, acordou-os e indagou: “Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo? (Mt.
26:4).
E as condições da igreja hoje acham-se espelhadas nesse trágico episódio. Jesus, nosso
Sumo Sacerdote e intercessor, está orando, mas seus discípulos dormem. E com isso
Satanás está ganhando todas as batalhas por negligência nossa. Seria impossível
calcular quantas derrotas, quantos fracassos espirituais,quantas perdas morais, quantas
separações de casais e outras tragédias semelhantes poderiam ter sido evitadas se os
crentes tivessem orado mais. É impossível estimar a quantidade de perdas que poderiam
ser evitadas e de penalidades que poderiam ter sido suspensas, se o povo de Deus
tivesse dedicado mais tempo à oração. A culpa é minha, e sua também.
Mas não foi para ficar colocando complexos de culpa em ninguém que escreve isto,
escrevi porque sei o que é ter chamado para interceder, e o que acontece quando
deixamos que a fadiga, as interrupções e as pressões da vida sufoquem esse chamado.
Durante seis anos, Deus instou comigo para que obedecesse à sua súplica de vigiar com
Ele uma hora por dia. Quando finalmente atendi, minha vida e meu ministério passaram
por uma transformação radical.
Uma coisa posso garantir: quando oramos uma hora por dia, opera-se em nós um
processo extraordinário. É claro que ele não ocorre da noite para o dia; acontece
lentamente, de forma quase imperceptível. O Espírito de Deus enraíza no solo de nosso
coração um forte desejo de orar. E esse anseio vai desalojando as ervas daninhas da
apatia e da negligência. Depois o anseio amadurece e produz constância. Um belo dia
descobrimos que orar não é mais um peso, uma obrigação. É que a disciplina da oração
produziu o prazer de orar. Aí começamos a ansiar pelo momento da comunhão.
E a oração vai operando uma obra sobre-natural em nós, permeando cada aspecto de
nossa vida, dando-lhe uma nova configuração. Sentimos o coração impregnado da
presença de Deus e das suas promessas. Descobrimos as prioridades d’Ele para nossa
vida, aprendemos a observá-las e a alinhar com elas nossas petições; aprendemos a nos
apropriar das provisões de Deus para nossas necessidades. Começamos a gozar maior
alegria e senso de realização em nosso relacionamento com outros, e isso coloca nossa
vida numa dimensão inteiramente nova. E à medida que passamos a andar no Espírito,
em vez de seguir as inclinações da carne, aprendemos a viver pelo poder de Deus e a
ocupar a posição de vencedores, conquistadas por Cristo para nós.
Por que sei disso? Sei, porque foi o que me aconteceu quando atendi ao chamado de
Deus para orar. Sei, porque foi isso que aconteceu aos discípulos após a ascensão de
Cristo. Vamos pensar um pouco aqui. O que transformou aqueles homens hesitantes,
desanimados e sonolentos descritos nos capítulos finais dos Evangelhos, no batalhão
decidido, unificado e arrojado, retratado no livro de Atos? O que fez deles esse exército
espiritual forte, que pegava as adversidades no ar e as transformava em oportunidades;
um exército que sabia tomar decisões firmes, e não inseguro, confuso; um exército que
em apenas uma geração, virou o mundo de cabeça para baixo, em nome de Jesus Cristo?
A oração. A oração que fez descer dos céus o poder de Deus, e abriu as comportas de
seus infinitos depósitos espirituais.
E o que poderá mobilizar os desanimados, hesitantes, sonolentos discípulos de hoje,
transformando-os num poderoso exército que avance cantando hinos de libertação,
proclamando a restauração do homem? A oração; a oração que arrancará das firmes
garras de Satanás as vitórias que Cristo já conquistou para nós; a oração que atacará os
portões do inferno.
Quem ainda não sabe orar com persistência durante uma hora, diariamente, mas gostaria
de aprender, ponha em prática os segredos espirituais aqui expostos, os quais me foram
revelados pelo Espírito de Deus nos momentos quando estava de joelhos. E à medida
em que você for aprendendo a orar como Jesus ensinou, sua vida espiritual não será
mais aquela constante frustração, caracterizada por ensaios e erros; ao contrário, será
fácil e natural vigiar com o Senhor uma hora.
Vamos inclinar a cabeça agora e fazer a seguinte oração: “Jesus, implanta em meu
coração o desejo de orar. Capacita-me a manter um momento de oração diário. Que a
oração deixe de ser um dever para mim e passe a ser um prazer. Faz de mim um
poderoso guerreiro de teu exército”.
Fez essa oração? Orou com sinceridade? Então, soldado, acho melhor tirar sua farda do
baú, dar polimento nos botões de cobre, e lustrar as botas, pois o exército de Deus está
se preparando para começar a avançar.
Amém.
A morte: inimiga do plano de Deus
“Mas, Senhor, não quero morrer”.
E é como se o Senhor respondesse: Não foi assim que planejei o mundo, mas chegará o
dia em que até esse inimigo será destruído. Deus nos faz lembrar esse fato através do
apóstolo Paulo: “Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos
debaixo de seus pés. O último inimigo a ser destruído é a morte” (I Co. 15:25, 26).
Por que a morte é inimiga de Deus? Porque destrói a vida, em contraste com Deus, o
criador e autor da vida. De fato, a Bíblia nos diz que nem pecado, nem dor, nem
enfermidade, nem morte faziam parte do plano original de Deus para o homem. A morte
foi castigo do pecado, e Adão e Eva fizeram essa escolha de livre e espontânea vontade.
Quando não obedeceram a Deus, Ele disse ao primeiro casal que se comessem do fruto
da árvore do conhecimento do bem e do mal morreriam. Mas Satanás zombou da
admoestação divina e disse-lhes que certamente não morreriam. Adão e Eva preferiram
ignorar a advertência de Deus e acreditar na mentira de Satanás. “Porque o salário do
pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso
Senhor” (Rm. 6:23).
A morte é o destino comum de todo o ser humano e de todos os outros seres viventes –
tanto plantas quanto animais. O pecado e a morte, diz-nos a Bíblia, afligiram toda a
criação de Deus, inclusive o mundo natural, e somente quando Cristo vier em sua glória
no fim da presente era o pecado será erradicado, e a criação será restaurada ao plano
original de Deus. “A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de
Deus. Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele
que a sujeitou, na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da
corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus” (Rm. 8:19-21).
Você já parou para pensar o que teria acontecido ao homem se ele não tivesse pecado?
É certo que não sabemos, porque a Escrituras não nos dizem. Mas talvez o homem
tivesse sido trasladado ao céu sem passar pela morte da mesma forma que Enoque e
Elias foram. Haverá, sim, uma geração de crentes que não conhecerá a morte física.
Aqueles que ainda estiverem vivo quando Jesus Cristo voltar na glória para os seus não
morrerão, mas serão transformados “num momento, num abrir e fechar de olhos” (I Co.
15:52).
Uma criança perguntou a mãe : Onde eu estaria se não tivesse nascido? Como podemos
responder? É o mesmo que perguntar o que teria acontecido se Eva não tivesse dado
uma mordida no fruto proibido e Adão na tivesse sucumbido ao convite dela.
Simplesmente não sabemos.
Algumas reações à mortes
As pessoas vão ao encontro da morte partindo de perspectivas diferentes. Algumas a
desafiam, como fazia o meu amigo Steve McQueen, até que ela o consumiu com câncer.
Outras, riem da morte, como fazia Will Rogers, até que um dia o seu avião caiu. George
Burns diz: - Não acredito na morte. – Mas eles chamam a morte quando a vida se torna
insuportável, como fez Marilyn Monroe. Às vezes, as pessoas se resignam à morte,
como fez a desditosa Ana Bolena, a segunda rainha consorte de Henrique VIII. Foi ela
quem escreveu estas comoventes últimas palavras:
Ó morte, acalenta-me até eu dormir! Traz-me silêncio e descanso;
Deixa esvair-se minha vida fatigante e inocente de meu seio ansioso.
Tange os dobres fúnebres, anuncia meu triste fim;
Que teu soar minha morte proclame; a morte me chama,
A morte me chama; nada posso fazer.
Ainda outros têm uma atitude fatalista com relação à morte ou a rejeitam, alegando que
não nos devemos preocupar com ela porque não há vida após a morte e, de qualquer
forma, não há nada que possamos fazer a respeito dela.
O filósofo grego, Epicuro, viveu três séculos antes de Cristo e escreveu acerca da morte
em tom tragicômico coisa que temos a tendência de fazer quando ficamos nervosos com
relação a algum assunto. Disse ele: “A morte, temida como o mais terrível dos males, na
realidade, nada é. Pois enquanto existirmos, a morte ainda não chegou, e quando tiver
chegado, já não existiremos.”
Outros vão ao extremo oposto e vivem em constante temor da morte. Por não terem
segurança e garantia do amor e da proteção de Deus em meio à morte, suas vidas ficam
repletas de medo e muitas vezes de tentativas para ganhar o favor de Deus e evitar a sua
ira.
Os cristãos não estão imunes ao temor da morte. Ela nem sempre é uma “bela
libertação”, mas um inimigo que separa. Existe um certo mistério inerente à morte. Ela
não respeita jovens ou velhos, bons ou maus, cristãos ou pagãos. Nossas reações
individuais frente à morte não podem ser classificadas em categorias ou rotuladas.
Entretanto, nossas experiências com a vida e com a morte são, em geral, semelhantes às
daqueles que nos cercam. A Bíblia diz: “Não vos sobreveio nenhuma tentação que não
fosse humana (I Co. 10:13).
Mas não precisamos recorrer à rebeldia, ou à rejeição, ou ao medo, ou a qualquer outra
atitude que as pessoas adotem ao defrontar-se com a realidade da morte. Existe outra
maneira – a maneira de Cristo – mediante a qual sabemos que, embora a experiência da
morte seja uma certeza, também é certeza o fato do céu. Para o cristão, a morte pode ser
enfrentada realística e vitoriosamente, porque ele sabe que “nem morte, nem vida, nem
anjos, nem principados, nem cousas do presente, nem do porvir, nem poderes, nem
altura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor”
(Rm. 8:38, 39).
Ora, não tenho pressa de morrer, nem estou escrevendo este livro baseado em qualquer
conhecimento de minha iminente partida. E só porque a Bíblia nos diz que os crentes
têm a bendita esperança de conquistar a morte não corremos à porta e dizemos ao
inimigo:
- Entre, estava esperando ansiosamente por você – Não constitui sinal de fraqueza na fé
o cristão enfrentar a morte com relutância. O apóstolo Paulo confessou-se dividido entre
o desejo de morrer e estar com Cristo, e a necessidade de continuar sua obra nas igrejas.
escreveu aos cristãos de Filipos: “Ora de um e outro lado estou constrangido, tendo o
desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor. Mas, por vossa
causa, é mais necessário permanecer na carne” (Fp. 1:23, 24).
Podemos ser realistas sem ser mórbidos? Podemos encontrar paz, segurança, triunfo, e
até mesmo humor, em um assunto evitado por tanta gente, mas vitalmente importante e
inevitável para todas as pessoas? Estou convencido que podemos.
Mensagem para você
A seara está madura
A hora é chegada. Se diligente. A seara amadureceu, e porque assim é, há necessidade
de maior cuidado em realizar a colheita. Não confies na tua suficiência. Não tomes por
base os mesmo métodos que já usaste no passado.
Há necessidade de maior ternura, de mais compaixão e de infinita paciência. Salvar as
alvas é ministério delicado. Quando te comunicas com elas, estás tocando o que há de
mais precioso. Nenhum trabalho neste mundo requer mais sabedoria divina. Procura,
continuadamente, a Minha direção, o Meu discernimento, a fim de te capacitares a
colher os frutos amadurecidos sem os machucares. (Joel 3:13)
Deus te ilumine.
Leia a Bíblia.
Salmo 125
A segurança daquele que confia em Deus.
Este é o sexto dos “cânticos de romanges”. Começa com um confiante hino de Sião (Sl.
46;48; 76). Do templo, edificado no monte Sião, o Senhor provia proteção para o seu
povo.
- 125:2 – Como em redor de Jerusalém estão os montes. As montanhas circundantes
eram importantes para a defesa da cidade, e representavam a presença protetora de
Deus. (12:1; II Rs. 6:17).
- 125:3 – O cetro dos ímpios.
O cetro é um símbolo de governo político e militar e, neste caso, indica a opressão do
povo de Deus por uma força ímpia, possivelmente estrangeira.
- 125:3 – Não estenda a mão à iniqüidade.
Por meio de imitação, ou sob as pressões de um governo e de uma sociedade de
corruptos.
Ler 125:1-5 – 125:4,5 – Ver 18:25, 26
Sl. 125 – A segurança daquele que confia em Deus.
Amém
A glória de Deus.
Ez. 10:4 “Então, se levantou a glória do Senhor de sobre o querubim para a entrada da
casa; e encheu-se a casa de uma nuvem, e o átrio se encheu do resplendor da glória do
Senhor”.
Definição da glória de Deus. A expressão “glória de Deus” tem emprego variado na
Bíblia.
(1) As vezes, descreve o esplendor e majestade de Deus (I Cr. 29:11), uma glória tão
grandiosa que nenhum ser humano pode vê-la e continuar vivo (ver Êx. 33:18-23).
Quando muito, pode-se ver apenas um “aparecimento da semelhança da glória do
Senhor” (a visão que Ezequiel teve do trono de Deus, Ez. 1:26-28). Neste sentido, a
glória de Deus designa sua singularidade, sua santidade (Is. 6:1-3) sua transcendência
(Rm. 11:36). Pedro emprega a expressão “a magnífica glória” como um nome de Deus
(II Pe. 1:17).
(2) A glória de Deus também se refere à presença visível de Deus entre seu povo, glória
esta que os rabino de tempos posteriores chamavam de shekinah de Deus na coluna de
nuvem e de fogo (Êx. 13:21). Em Êx. 29:43 é chamada “minha glória” (Is. 60:2). Ela
cobriu o Sinai quando Deus outorgou a Lei (ver Êx. 24:16, 17), encheu o Tabernáculo
(Êx. 40:34), guiou Israel no deserto (Êx. 40:36-38), e posteriormente encheu o templo
de Salomão (II Cr. 7:1). Mais precisamente, Deus habitava entre os querubins no Lugar
Santíssimo do templo (I Sm. 4:4). Ezequiel viu a glória do Senhor levantar-se e afastarse do templo por causa da idolatria ali (Ez. 10:4, 18, 19).
O equivalente da glória shekinah no NT é Jesus Cristo que, como a glória de Deus em
carne humana, veio habitar entre nós (Jo. 1:14). Os pastores de Belém viram a glória do
Senhor no nascimento de Cristo (Lc. 2:9), os discípulos a viram na transfiguração de
Cristo (Mt. 17:2), e Estevão a viu na ocasião do seu martírio (At. 7:55).
(3) Um terceiro aspecto da glória de Deus é sua presença e poder espirituais. Os céus
declaram a glória de Deus (Sl. 19:1) e toda a terra está cheia da sua glória. (Is. 6:3),
todavia o esplendor da majestade divina não é comumente visível, nem notado. Por
outro lado, o crente participa da glória e da presença de Deus em sua comunhão, seu
amor, justiça e manifestações mediante o poder do Espírito Santo (ver II Co. 3:18).
(4) Por último o AT adverte que qualquer tipo de idolatria é uma usurpação da glória de
Deus e uma desonra ao seu nome. Cada vez que Deus se manifesta como nosso
Redentor, seu nome é glorificado (ver Sl. 79:9). Todo o ministério de Cristo na terra
redundou em glória ao nosso Deus (Jo. 14:13).
A glória de Deus revelada em Jesus Cristo
Quando Isaías falou da vinda de Jesus Cristo, profetizou que n’Ele seria revelada a
glória de Deus para que toda a raça humana a visse (ver Is. 40:5). Tanto João (Jo. 1:14)
como o escritor aos Hebreus (Hb. 1:3) testificam que Jesus Cristo cumpriu essa
profecia. A glória de Cristo era a mesma glória que Ele tinha com seu Pai antes que
houvesse mundo (Jo. 1:14). A glória do seu ministério ultrapassou em muito a glória do
ministério do AT (II Co. 3:7-11). Paulo chama Jesus “o Senhor da glória” (I Co. 2:8), e
Tiago o chama “nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória” (Tg. 2:1). Repetidas
vezes, o NT refere-se ao vínculo entre Jesus Cristo e a glória de Deus. Seus milagres
revelam a sua glória (Jo. 2:110. Cristo transfigurou-se em meio a “uma nuvem
luminosa” (Mt. 17:5), onde Ele recebeu glória (II Pe. 1:16-19). A hora da sua morte, foi
a hora da sua glorificação (Jo. 12:23, 24). Subiu ao céu em glória (At. 1:9), agora está
exaltado em glória (Ap. 5:12, 13), e um dia voltará “sobre as nuvens do céu, com poder
e grande glória” (Mt. 24:30).
A glória de Deus na vida do crente
Como a glória de Deus relaciona-se ao crente pessoalmente?
(1) Concernente à glória celestial e majestosa de Deus, é bem verdade que ninguém
pode contemplar essa glória e sobreviver. Sabemos que ela existe, mas não a vemos.
Deus habita em luz e glória inacessíveis que nenhum ser humano pode vê-lo face a face
(I Tm. 6:16).
(2) A glória Shekinah de Deus, no entanto era conhecida do seu povo nos tempos
bíblicos. No decurso da história, até o presente, sabe-se de crentes que tiveram visões de
Deus, semelhantes às de Isaías (Is. 6) e Ezequiel (Ez. 1), embora isso não fosse comum
naqueles tempos, nem agora. A experiência da glória de Deus, no entanto, é algo que
todos os crentes terão na consumação da salvação, quando virmos a Jesus face a face.
Seremos levados à presença gloriosa de Deus (Hb. 2:10), compartilharemos da glória de
Cristo (Rm. 8:17, 18) e receberemos uma coroa de glória (I Pe. 5:4). Até mesmo o
nosso corpo ressurreto terá a glória de Cristo ressuscitado (I Co. 15:42,43).
93) De um modo mais direto, o crente sincero experimenta a presença espiritual de
Deus. O Espírito Santos nos aproxima da presença de Deus e do Senhor Jesus (II Co.
3:17). Quando o Espírito opera poderosamente na igreja, através das suas manifestações
sobrenaturais (I Co. 12:1-12), o crente experimenta a glória de Deus no seu meio, e, um
sentimento da majestosa presença de Deus, semelhante ao que sentiram os pastores nos
campos de Belém quando nasceu o Salvador (Lc. 2:8-20).
(4) O crente que abandona o pecado e que, repudia a idolatria pode ser cheio da glória
de Cristo (ver Jo. 17:22), bem como do Espírito da glória (I Pe. 4:14); na realidade, uma
das razões de Jesus vir ao mundo foi para encher de glória os crentes (Lc. 2:29-32).
Como salvos por Cristo Jesus, devemos viver a nossa vida inteira para a glória de Deus,
a fim de que Ele seja glorificado em nós (Jo. 17:10).
Amém
Chamando à existência as coisas que não existem como se existissem.
... Deus .... chama à existência as coisas que não existem (Rm. 4:17).
Acho que um dos maiores privilégios em ser filho de Deus é o de penetrar no reino onde
Deus está e chamar “a existência coisas que não são como se fossem”.
No entanto, essa prática pode atuar contra nós se estivermos chamando por coisas que
não são da vontade de Deus, mas do inimigo. Na verdade, o mundo parece estar viciado
em chamar a destruição.
Por exemplo, uma pessoa espirra e diz: “Provavelmente peguei este resfriado que está
por aí”. Ou, ao ouvir algum rumor de que a empresas para qual ele trabalha vai demitir
alguns empregados, logo diz: “Provavelmente, vou perder meu emprego. Está é a
história de minha vida, toda a vez que as coisas começam a ir bem, alguma coisa sempre
acontece”.
Sem saber estão penetrando no reino do espírito (o reino invisível) e chamando as
coisas que ainda não são como se já fossem. Estão temendo o que não aconteceu ainda
e, pela fé negativa, estão pronunciando as palavras que moldarão o seu futuro.
Mantenha uma lista de confissão
Recomendo que você tenha uma lista de confissões – respaldadas pela palavra de Deus
– para declarar sobre a sua vida, sua família, seu futuro.
Quando comecei a aprender esses princípios que compartilho com você, eu era
terrivelmente negativa. Era cristã e ativa na obra da Igreja. Meu marido e eu éramos
dizimistas e freqüentávamos a Igreja regularmente, mas não sabíamos que poderíamos
mudar as circunstâncias.
Deus começou a me ensinar que não devia pensar nem dizer coisas negativas. Senti que
Ele me dizia que não poderia trabalhar em mim até que parasse de ser tão negativa. Eu
obedeci, e como resultado tornei-me mais feliz, pois uma pessoa negativa não pode ser
feliz.
Depois de certo tempo, senti que as circunstâncias realmente não estavam mudando.
Perguntei ao Senhor sobre isso e Ele disse: “Você parou de falar coisas negativas mas
não está dizendo nada positivo”. Esta foi minha primeira lição em “chamar as coisas
que não são como se fossem”.
Isso não me foi ensinado por ninguém mais; Deus mesmo estava me ensinando, e isso
provou ser uma das maiores revelações, um dos maiores avanços em minha vida.
Fiz uma lista das coisas que estava aprendendo e que eram minhas por direito, de acordo
com a palavra de Deus. Tinha as Escrituras para apoiá-las. Duas vezes ao dia, durante
seis meses aproximadamente, confessei essas verdades em voz alta. Fiz isso em casa,
sozinha. Eu não estava falando com nenhuma pessoa; estava declarando a Palavra de
Deus.
Estava proclamando o decreto!
Gostaria de compartilhar com você parte da minha lista, mas você deve fazer sua parte e
preparar uma lista sob medida para sua situação: (II Co. 5:17; Ef. 2:5-6; Rm. 6:11; Mc.
5:36; Rm. 5:5; I Pe. 5:6; I Jo. 3:14; Mc. 16:18; II Tm. 1:7; Jr. 1;8; II Co. 10:5;Gl. 5:16;
Ef. 4:27; Tg. 4:7; Is. 54:17; Fp. 4:13; 4:19).
Podemos confessar coisas que não encontramos nos capítulos e versículos?
Sim, creio que sim, desde que tenhamos absoluta certeza de que o que estamos
declarando é da vontade de Deus para nós, e não apenas nosso desejo.
Nosso ministro de louvor está conosco há muitos anos. Deus colocou em seu coração
que algum dia ele dirigiria o louvor em nosso ministério antes mesmo que houvesse
propriamente um ministério. Ele nos contou que Deus continuou colocando o desejo
nele e, finalmente, disse-lhe: “Você precisa declarar este desejo em voz alta”.
Ele fez como Deus o instruiu, embora se sentisse muito tolo. E começou a declarar
palavras cheias de fé: “Eu serei o ministro de louvor do Ministério Vida na Palavra”.
O que estava confessando veio a acontecer algum tempo depois. Nós o contratamos para
ser nosso ministro de louvor, embora não tivesse nenhuma experiência anterior. Era um
músico secular de muito talento, mas Deus desejava usá-lo no reino. Ele estava para
cumprir o plano original de Deus. Para ele, verbalizar a fé foi um passo importante no
cumprimento do propósito de Deus para sua vida.
Eu declarei minha lista de confissões durante seis meses, desde então ela se tornou parte
de mim. Até hoje, quase vinte anos depois, quando oro e confesso a Palavra, ainda ouço
muitos desses versículos saírem da minha boca.
No AT, o Senhor instruiu Josué a meditar em sua Palavra “noite e dia” (Js. 1:8). No
Salmo 119:148 e em outros lugares, o salmista descreve como ele meditava
constantemente na Palavra de Deus. No Salmo 1:2. lemos sobre o homem reto: ... o seu
prazer está na lei do Senhor e na sua lei (os preceitos, as instruções, os ensinamentos de
Deus) medita (pondera e estuda) de dia e de noite.
Parte do meditar é murmurar, conversar alto consigo mesmo ou declarar alguma coisa.
Confessar a Palavra de Deus ajuda a interiorizá-las no coração.
Hoje, olho para minha lista e fico absolutamente impressionada com tantas coisas que
escrevi e que vieram a se realizar. Na época pareciam impossíveis.
Abraão e Sara – Gn. 17:5, 15, 16
Abraão e Sara nem sempre se chamaram assim; houve um tempo em que o nome deles
era Abrão e Sarai. Eles não tinham filhos e passaram da idade de tê-los. Mas receberam
uma promessa de Deus de que Ele lhes daria um filho, fruto de suas entranhas.
Isso seria um milagre!
Aparentemente Deus mudou os nomes deles porque Abrão e Sarai precisavam de uma
nova identidade antes que o milagre acontecesse. Os novos nomes tinham um
significado especial. Cada vez que eram chamados, o futuro estava sendo profetizado:
Abraão seria o pai de uma multidão e sua princesa, Sara, seria mãe das nações.
Duvido que a estéril Sarai visse a si mesma como uma princesa. Receber um novo nome
foi parte importante de sua nova identidade.
Agora as coisas certas estavam sendo ditas sobre Abrão e Sarai. Palavras estavam sendo
declaradas e estavam penetrando no reino do espírito, onde o milagre deles estava.
Essas palavras começaram a dar vida ao milagre que Deus tinha prometido. As palavras
na terra entraram em acordo com a palavra de Deus, declarada em Gênesis 15;
Abraão creu em Deus – Gn. 15:1-6
Aqui vemos que, quando Deus disse a Abrão que ele teria um filho e se tornaria pai de
muitas nações, ele creu em Deus (Rm. 4:18-21).
Assim como Abraão, jamais receberemos um milagre se não acreditarmos que Deus
pode realizar o impossível.
No caso de Abrão, o milagre prometido não ocorreu imediatamente. Muitos anos se
passaram entre o tempo que Deus lhe disse que seria o pai de muitas nações e o
nascimento de seu filho Isaque. Creio que é importante notar que não somente Abraão e
Sara creram em Deus, mas as palavras proferidas por eles estavam sendo usadas para
liberar a sua fé.
Lembrem-se, a versão de Amplified Bible de Romanos 4:17 diz que servimos um Deus
que ... fala das coisas não existentes (que Ele previa e prometia) com se (já) fossem. A
referência esta em Gênesis 17:5, que narra como Deus mudou os nomes de Abrão e
Sarai.
Falar de acordo com a Palavra de Deus ou uma palavra específica que tenha sido dado
ajuda a manter a fé fortalecida até que nossa manifestação aconteça.
Em Amós 3:3, lemos: andarão dois juntos se não houver entre eles acordo? Não
podemos andar de acordo com o plano de Deus se não estivermos de acordo com Ele –
em nosso coração e com nossas palavras.
A escolha é nossa.
Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a
bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência. (Dt.
30:19).
Creio que Deus está procurando pessoas em quem plantar suas “sementes de sonhos”.
Para sonhar os sonhos de Deus, devemos estar dispostos a “conceber”, a concordar
mentalmente com Deus; em outras palavras, crer no que Deus diz.
Crer é o primeiro passo importante, porque o que está no coração sairá de nossa boca: ...
porque a boca fala, do que está cheio (do que transborda, o que está superabundante) o
coração (Mt. 12:34).
A boca expressa o que está na alma. Atraímos as coisas que estão em nossa alma. Se
nossa alma e nossa boca estiverem cheias de dúvida, descrença, temor e tudo de
negativo, atrairemos essas coisas para nós. Por outro lado, se as mantivermos cheias de
Deus e de sua Palavra e de seu plano é o que atrairemos.
A escolha é nossa!
Amém
Quem se importa?
Como cristãos, somos responsáveis uns pelos outros. “Levai as cargas uns dos outros, e
assim cumprireis a lei de Cristo. Por isso, enquanto tivermos oportunidades, façamos o
bem a todos, mas principalmente aos da família da fé” (Gl. 6:2, 10). Não há hora em
que isso seja mais verdadeiro do que quando o sofrimento e a morte atingem alguém
perto de nós.
Em geral, os amigos e a família que cuidam de um ente querido alcançam mais vidas
pelo seu exemplo do que jamais virão a saber. Mas muitas vezes ficamos sem saber o
que fazer, ou o que dizer. Tropeçamos em desajeitado constrangimento, ou ignoramos
uma situação desagradável ficando longe de alguém que esteja seriamente doente.
Contudo, os membros da família não devem sofrer sozinhos.
A maior parte de nós teremos épocas em nossas vidas em que estaremos com pessoas
que peregrinam pelo vale da sombra. Como podemos demonstrar o amor de Cristo?
Como gostaríamos que os outros nos tratassem se estivéssemos em circunstâncias
parecidas?
Lembremo-nos das palavras de Jesus: “Tudo quanto, pois, que quereis que os homens
vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a lei, e os profetas” (Mt.
7:12).
Margaret Vermeer serviu como missionária na Nigéria. Quando estava grávida de sete
meses, recebeu o resultado da biópsia de um pequeno tumor, acusando malignidade.
Cinco semanas após ser operada para a remoção dos tumores, ela deu à luz um filho, e a
seguir começou a fazer quimioterapia e tratamentos radiativos. Por dois anos, ela teve
uma remissão milagrosa, mas depois os tumores gradualmente reapareceram. À medida
que sua condição foi ficando cada vez mais séria, foi se tornando mais e mais sensível à
maneira como as pessoas a tratavam. Seis meses antes de morrer, ela estava falando a
grupo de senhoras das igrejas, compartilhando o que descobrira a respeito de como
cuidar de outras pessoas da maneira como gostaria que cuidassem dela. Eis aqui
algumas das coisas que ela ensinou:
Primeiro:, seja honesta em falar de seus sentimentos. Não entre saltitando no quarto,
cheia de falsa animação, mas admita sua impotência e preocupação. “Gostaria de ajudála, mas não sei o que fazer”, é uma expressão direta de cuidados. Não finja ou seja
evasiva. Até mesmo as crianças conseguem aceitar melhor as coisas quando as pessoas
lhes falam com honestidade.
Não pregue um sermão bem preparado. Os cristãos que trazem suas Bíblias e lêem
longas passagens não estão sendo sensíveis. Compartilhar um versículo que significa
algo para você pode ser útil, mas espere pelos sinais antes de mergulhar em uma
prolongada discussão espiritual.
Seja bom ouvinte. As pessoas lhe dirão acerca do que gostariam de falar. A doença pode
ser uma jornada muito solitária. Quando Jesus passava por atroz sofrimento no jardim
Getsêmani, não quis enfrentar a morte sozinho. Pediu a três discípulos que esperassem e
orassem com Ele, mas eles adormeceram. De que adiantou a sua companhia?
Trate a pessoa que está morrendo como ser humano. Ás vezes, tratamos a pessoa que
está morrendo de tal forma que tornamos as coisas emocionalmente muito mais difíceis
para ela. Enclausuramos as pessoas em hospitais, sussurramos às suas costas,
despojamo-las de tudo aquilo que tornava ricas as suas vidas. Coisas familiares são
importantes.
Certa senhora me contou que quando a mãe estava em coma, ela colocou a foto do pai,
que havia morrido muitos anos antes, na mesinha da cabeceira ao lado da cama da mãe.
Todas as vezes que a paciente comatosa era virada para o outro lado, ela lutava
inconscientemente para ficar voltada para a foto do marido. Finalmente, a filha deu
instrução à enfermeira a fim de que, sempre que virassem a mãe, movessem a foto
também. Aquele senhora nunca mais voltou a si, mas morreu com um sorriso no rosto,
olhando para o retrato.
Dê apoio espiritual. Quando citar um versículo bíblico para confortar a pessoa tenha
certeza de saber o que o versículo significa. Quando Margaret Vermeer descobriu que
tinha apenas pouco tempo de vida, disse que suas amigas cristãs lhe falaram: “Em tudo
daí graças, porque está é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” (I Ts.
5:18). Isso significa agradecer a Deus o câncer? Jesus não via a doença e a enfermidade
como parte da obra de Satanás? Examinemos cuidadosamente o versículo. Ele não diz
que devemos dar graças por tudo, mas, sim, dar graças em tudo. Existe uma grande
diferença.
Quando nos dizem que “Deus faz com que todas as coisas operem para o bem, não
significa que todas as coisas sejam boas em si, mas que Deus as está fazendo cooperar
para o bem.
Tenha sempre esperança. Deus é maior do que as situações que enfrentamos. Às vezes é
difícil encontrar algo positivo ou esperançoso, mas sempre existe algo pelo qual
podemos ser gratos. Ajude o paciente a esperar alguma coisa ... a visita de alguém
especial ... a hora em que você retornará.
Minha mãe gostava muito de aguardar as celebrações. Poucos meses antes de sua morte,
uma de suas netas ia se casar. A enfermeira sabia que mamãe estava fraca demais para ir
ao casamento, mas mesmo assim ajudou-a a vestir-se, dando-lhe esperança naquela
ocasião. Quando mamãe percebeu que não poderia ir, estava tranqüila a esse respeito.
Se lhe tivessem dito desde o início que não iria conseguir, ela provavelmente teria
ficado ressentida.
Elisabeth Kubler – Ross muito contribuiu para compreendermos acerca da morte e do
ato de morrer, mas suas conclusões se destacam em vívido contraste com a esperança do
cristão. Em uma entrevista, perguntaram-lhe se a orientação religiosa do paciente
afetava a perspectiva deste com respeito à resignação no final. Ela respondeu: “Tenho
muito poucas pessoas verdadeiramente religiosas. Para as poucas que tenho – e estou
falando de gente com profunda fé intrínseca. – as coisas são bem mais fáceis, mas essas
pessoas são extremamente raras. Muitos pacientes se tornam mais religiosos no fim,
mas então já não ajuda muito”.
Meu sogro que já vira muitas pessoas morrerem, dizia que havia vasta diferença entre as
reações dos crentes e dos descrentes na hora da morte.
Em contraste com a angústia e a ansiedade da pessoa que não tem a esperança eterna, os
cristãos podem olhar para Cristo a fim de obter esperança e encorajamento. Devido à
nossa fé em Cristo, não nos entristecemos “... como os demais, que não têm esperança”
(I Ts. 4:13).
Qualquer que seja o sofrimento e a agonia que precisemos suportar, em nosso próprio
corpo ou por alguém a quem amamos, temos a garantia da presença de Jesus. E, por fim,
ressuscitaremos com um corpo livre da dor, incorruptível e imortal como o d’Ele. Essa é
a nossa esperança futura.
A jornada através do vale pode ser extremamente difícil, mas que glorioso destino nos
espera quando viajamos com Jesus Cristo!
Amém
Deus te abençoe
Leia a Bíblia
(Extraído do Livro: A morte e a vida além/Beth Graham; Associação religiosa Editora
Mundo Cristão – São Paulo, S.P.)
Transcrito por: Neyde Palma Doni
Salmo 127
Segurança, prosperidade e fecundidade vêm somente de Deus.
-Sl 127 – Esta sábia oração divide-se em duas partes relacionadas entre si. A primeira
estrofe (vv.1,2) expressa a crença de que o esforço humano é inútil sem o concurso de
Deus (um paralelo da mensagem de Eclesiastes), quer se trate da edificação de uma
casa, de defender uma cidade ou de ganhar a vida. A segunda estrofe (vv. 3-5) enfoca
sua atenção sobre outro significado do ato de edificar a criação de filhos. Os filhos são
dádivas de Deus.
Um pai pode ser sustentado durante sua idade avançada por filhos jovens e fortes. Os
filhos são o cumprimento da promessa feita a Abraão de que o povo escolhido tornarse-ia uma grande e numerosa nação (Gn 12:1-3). O enfoque final da promessa de muitos
descendentes, feita a Abraão, recai sobre Jesus Cristo. Nos dias atuais, este salmo
exprime a alegria dos pais crentes, ao refletirem sobre a dádiva de filhos dados por Deus
e a sua promessa feita a eles (At 2:39).
- 127:1-5 – Se o Senhor não edificar.
Somente o que provém de Deus e tem a sua benção é realmente valioso na vida. Por
outro lado, se Deus não operar em nossa vida, atividades, objetivos e familiares, nada
resolverá, e tudo acabará em frustração e desilusão. Devemos pois, buscar a benção e a
direção divina em tudo a partir dos primeiros passos da vida (Lc 24:50).
- 127:1 – Se o Senhor não edificar a casa.
Ao trabalharmos edificando a Casa do Senhor, devemos ter a convicção de que a
estamos construindo segundo a seu padrão e mediante o seu Espírito, e não segundo
idéias, planos e esforços puramente humanos (Êx 25:9,40).
- 127:3 – Os filhos são herança do Senhor.
No antigo concerto, uma família numerosa era tida como bênção, ao passo que o não ter
filhos era tido como maldição (Gn 30:2,18). No novo concerto, ter muitos filhos não é
precisamente uma evidência do favor divino, e não poder tê-los não deve ser tido como
maldição. Uma família grande pode tornar-se um pesadelo se os filhos não forem
devidamente criados e se não conhecerem a salvação em Cristo. Não ter filhos pode ser
uma benção se a pessoa dedicar a sua vida e o seu tempo à causa do Senhor (I Co 7:7,8,
32,33).
Todos os filhos de crentes devem ser considerados dádivas de Deus, e requerem dos
pais uma criação sábia e cristã. Só quando os pais e seus filhos aceitam, ensinam e
seguem os caminhos e mandamentos do Senhor é que desfrutarão a plena bênção de
Deus (ver Sl 128).
- 127:5 – À porta.
Os processo jurídicos formais eram efetuados na vizinhança dos portões da cidade.
Amém.
(Bíblia de estudo Pentecostal e de Genebra).
Tornando-se porta-voz de Deus
Is 55:11 – “Assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia,
mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei”.
Os profetas
Os profetas eram porta-vozes de Deus. Eram chamados para falar a Palavra de Deus ao
povo – situações, cidades, ossos secos, montanhas ou qualquer coisa que Deus
ordenasse. Para cumprir o chamado de Deus, tinham de se submeter ao Senhor. A boca
dos profetas tinha que ser de Deus.
Aqueles que desejam ser usados por Deus, precisam permitir que Ele lide com a sua
boca e o que ela profere. Quase sempre, os que têm dons “verbais” também têm alguma
fraqueza gigante na área da boca.
Eu falo por experiência própria.
Fale somente quando Deus falar por intermédio de você.
Rm. 12:6 – “Tendo, porém, diferentes dons (faculdades, talentos, qualidades) segundo a
graça que nos foi dada: se (aquele cujo dom é) profecia, seja (deixe-o profetizar)
segundo a proporção da fé”.
Como ministra do Evangelho sou uma porta-voz no corpo de Cristo. Tenho o privilégio
tremendo de ensinar a Palavra de Deus por todo o mundo. Eu ensino muito.
Em Romanos 12:6 e 7 o apóstolo Paulo escreve em essência: “Se você é chamado para
ensinar, entregue-se a faze-lo”. É o que tenho feito há muitos anos. Creio que Deus me
disse que em tudo o que fizesse eu deveria, de alguma forma, fazer uso do dom de
ensino que Ele me deu.
Apesar do no nosso ministério específico no Corpo de Cristo, cada um de nós é um
porta-voz de Deus de alguma forma. Tanto faz se foi dado a você e a mim o dom de
ensinar mundialmente ou a habilidade de testemunhar para nossos colegas, Deus quer
usar a nossa boca.
Um sábio me disse certa vez: “Joyce, Deus tem dado a você o ouvido de muitos. Seja
sensível, e fale somente quando Deus falar por intermédio de você”. Obviamente, isso
requer treinamento intensivo do Espírito Santo.
Se desejarmos que as palavras carreguem o poder de Deus, então nossa boca deve
pertencer a Ele. Sua boca é a boca de Deus? Você realmente a entregou para o propósito
de Deus?
O coração de uma pessoa pode ficar endurecido por justificar seu comportamento.
Durante muito tempo, arrumei desculpas para os “problemas da minha língua”
colocando a culpa na minha personalidade, nos abusos do passado, no fato de me sentir
mal ou estar cansada demais. Na verdade a lista de desculpas quando falhamos em
conformar-nos com a vontade e a Palavra de Deus é infinita.
Finalmente, o Espírito Santo conseguiu minha atenção total para que eu começasse a me
responsabilizar por minhas palavras. Sei que ainda tenho um longo caminho pela frente,
mas sinto que tenho progredido muito, porque alcancei o nível do verdadeiro
arrependimento.
A responsabilidade de ser um mestre.
Tg 3:1,2 – Sabemos que Deus lida com todos, mas creio que há uma diretriz rígida para
aqueles que são mestres da Palavra. Espera-se que os líderes, mostrem um grau de
maturidade e domínio próprio que sirvam de exemplos aos que estiverem sob suas
lideranças. Eles devem seguir a Cristo e mostrar ‘o caminho” com sua vida, respaldados
pela Palavra de Deus.
Em I Timóteo 3:2, o apóstolo Paulo escreveu que os líderes espirituais devem ter
domínio próprio. Estou certa de que uma das áreas em que eles tem que exercer esse
fruto do Espírito é a língua.
Aqueles que são treinados para ser porta-vozes de Deus frequentemente serão usados
para trazer encorajamento, consolo e edificação aos outros. Há tempo para correção e
repreensão, mas também há tempo para falar “uma palavra temperada” ao cansado.
Trazendo conforto.
O homem se alegra em dar resposta adequada, e a palavra a seu tempo, quão boa é Pv
15:23).
Como maças de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo (Pv 25:11).
O Senhor me deu língua de eruditos, para que eu saiba dizer boa palavra ao cansado.Ele
me desperta todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que eu ouça como os eruditos
(Is 50:4).
Essas três passagens merecem meditação. São realmente incríveis. Que bênção
tremenda é ser usada por Deus para animar os outros!
Podemos abençoar as pessoas com as palavras de nossa boca. Podemos falar vida para
elas. O poder da vida e da morte está na língua (Pv 18:21). Podemos escolher falar vida.
Quando edificamos ou exortarmos, estamos impulsionando-as. Pense nisso: podemos
impedi-las ou impulsiona-las apenas com nossas palavras.
Os pais deveriam ser mais cuidadosos no modo de tratar os filhos. Ser pai é uma
responsabilidade incrível. Deus confere autoridade ao papel de pais. Como pais, os
casais têm autoridade sobre a vida de seus filhos até que eles tenham maturidade para
levar a própria vida. Por causa dessa autoridade, as palavras dos pais têm o poder de
encorajar ou desencorajar uma criança. As palavras dos pais podem curar ou ferir.
Quando uma criança foi ferida emocionalmente por um professor ou por outra criança,
os pais podem ser usados por Deus para ajudá-la a se recuperar rapidamente e restaurar
a sua confiança. No entanto, palavras duras ou palavras sem entendimento podem
aprofundar ainda mais a ferida.
Quando as crianças cometem erros, o que ocorrerá milhares de vezes, os pais precisam
saber como “ensiná-las” (Pv 22:6), como cria-las na disciplina e na admoestação do
Senhor (Ef 6:4).
É muito importante que os pais não façam uma criança se sentir estúpida, desajeitada ou
inadequada. Isso pode acontecer se não forem sábios com as palavras. As crianças são
frágeis e mais sensíveis nos primeiros anos de vida. Nesse período, é fundamental que
os pais ajudem os filhos a se sentirem seguros e amados. Hoje, muitos pais tem
problemas e pressões tremendas e quase não encontram tempo para ministrar a seus
filhos sobre seus desafios. Há uma tendência de se pensar: “Isso é coisa de criança, eu
tenho problemas reais para tratar”.
Se você tem filhos e eles forem feridos, lembre-se de lhes dizer “uma palavra
temperada”, uma palavra que irá cura-los e encoraja-los.
O dom de exortação.
Consolai-vos (admoestai-vos, exortai-vos), pois, uns aos outros e edifica-vos
(fortalecei-vos) reciprocamente, como também estais fazendo. (I Ts 5:11).
O “dom de exortação” está em Romanos 12:8. Ele é um dos dons ministeriais
conferidos pelo Espírito Santo a certos indivíduos.
Em João 14:26, o Espírito Santo é chamado de “Consolador”. Ele exorta as pessoas em
seu crescimento com Deus, encorajando-as a ser tudo o que elas podem ser, para a
glória de Deus. Como um Consolador e um Exortador, Ele unge outros para esse
ministério.
Você e eu devemos compreender que exortação é um ministério – um ministério muito
necessário. Há sempre muitas pessoas na igreja que estão prontas a desistir a qualquer
momento se alguma coisa não acontecer para encorajá-las. Como exortador, podemos
realmente evitar que alguém retroceda ou desista.
O Espírito Santo também é chamado “Consolador”. Exortadores trazem conforto. Eles
fazem as pessoas se sentirem melhores – com elas mesmas, com suas circunstâncias,
com o passado, com o presente, com o futuro e com tudo mais que se refere a elas.
Como vemos em I Tessalonicenses 5:11, o apóstolo Paulo instruiu os primeiros cristãos
a continuarem consolando uns aos outros.
Qualquer pessoa que deseja ser um porta-voz de Deus deve ser ou se tornar um
exortador.
Algumas pessoas são muito ungidas nessa área; conheço vários indivíduos que são
exortadores naturais. Tudo o que lhes sai da boca é algo que conforta as pessoas.
Meu dom ministerial não é exortação, mas tenho aprendido a sua importância e sempre
tento me lembrar de que as pessoas estão feridas e precisam ser encorajadas.
Cuidado com as palavras torpes.
Não sais (jamais) da vossa boca nenhuma palavra torpe, e que sim unicamente
(discurso) a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita
graça (favor de Deus) aos que ouvem (Ef 4:29)
Algumas pessoas crêem que são chamadas para corrigir todo mundo. Deus concede
dons que trazem correção. O apóstolo Paulo tinha um forte dom nessa área. Ele disse
que corrigia as pessoas pela graça que lhe foi dada (Rm 12:3).
No entanto, pessoas que somente querem corrigir e nunca edificam, constroem ou
consolam estão sem equilíbrio. Qualquer coisa sem equilíbrio desmorona.
Deus deseja tocar a língua de mais pessoas e fazer delas seu porta-voz. Há muito a ser
dito e há muitos que precisam ouvir. Encorajo você a permitir que Deus trate dessa área
muito importante que, de acordo com Isaías, sem o poder de limpeza de Deus somos
pessoas de lábios impuros (Is 6:5).
Amém.
(Livro: Eu e minha boca grande”/ Joyce Meyer; Ministério Joyce Meyer, Belo
Horizonte, 2006).
Deus te abençoe.
Leia a Bíblia.
Salmo 130
Confissão de pecado e esperança de perdão.
Sl. 130 – Este salmo é um queixume de um tipo especial, visto que o autor não pediu a
destruição do inimigo, mas mansamente voltou-se para Deus, pedindo o perdão de seus
próprios pecados.
- 130:1 – Das profundezas a ti clamo.
Aqueles que hoje sofrem, colhendo os frutos amargos dos seus próprios pecados, podem
clamar a Deus, certos de que Ele os perdoará, sarará e os trará à comunhão com Ele
mesmo. Deus quer manifestar sua misericórdia a todos os atribulados, livrando-os da
escravidão do pecado para que conheçam seu amor, seu cuidado e sua bondade (v.4).
- 130:4 – Está o perdão.
Ver Sl 103:3. A percepção sobre a misericórdia divina ajuda o coração a cultivar
corretamente o “temor do Senhor”.
- 130:6- Os guardas pelo romper da manhã.
Essa frase expressa não somente o intenso anelo do poeta, mas também a certeza de sua
esperança.
- 130:7 – Espere Israel.
O autor sacro agora conclamou a nação inteira para compartilhar de seu arrependimento
e esperança.
Amém.
“Eu Sou o que Sou”; A auto-revelação de Deus
Ex 3:15
No mundo moderno, o nome de uma pessoa pode ser apenas um rótulo, sem revelar
nada a respeito dela. Os nomes bíblicos, contudo, têm como fundo uma ampla tradição,
segundo a qual o nome de uma pessoa oferece significativa informação a respeito de
quem o usa. O AT, frequentemente, celebra o fato de Deus tornar seu nome conhecido a
Israel, e os Salmos, muitas e muitas vezes, elevam louvores ao nome de Deus. “Nome”,
aqui, significa o próprio Deus, como Ele se revelou por palavras e ações.
No centro dessa auto-revelação está o nome pelo qual Deus autorizou Israel a invocá-lo,
nome comumente traduzido por “O Senhor” (tradução do termo hebraico Javé, como os
eruditos modernos e pronunciavam, ou “Jeová”, como é às vezes, escrito).
Deus declarou esse nome a Moisés, quando lhe falou a partir da sarça que se queimava,
mas não se consumia. Deus primeiro identificou-se como o Deus que tinha se
comprometido numa relação de aliança como os patriarcas (Gn 17:1-14); depois,
quando Moisés lhe perguntou o que deveria dizer ao povo quando este quisesse saber
qual era o seu nome ( pois os antigos supunham que a oração só seria respondida se o
destinatário fosse nomeado corretamente). Deus, primeiro, respondeu: “Eu Sou o que
Sou”, depois, abreviou para “Eu Sou”. O nome “Javé” (Senhor) soa como “Eu Sou” em
hebraico; e Deus, finalmente, chamou-se a si mesmo “O Senhor, o Deus de vossos pais”
(Ex 3:15,16). O nome, em todas as suas formas, proclama a realidade eterna e soberana
que se auto-sustenta e se auto-determina, ou seja, o seu modo sobrenatural de existência,
que a sarça ardente representou (Ex 3:2). A sarça que não se consumia ilustrava a
própria vida inesgotável de Deus. Ao designar “Javé” como “o meu nome
eternamente”(Ex 3:15), Deus indicou que seu povo deveria sempre pensar nEle como o
Rei vivo, poderoso e sempre reinando, Rei que a sarça ardente o mostrava ser.
Mais tarde, Moisés pediu para ver a glória de Deus. Em resposta, Deus proclamou “o
nome”: “Senhor, Senhor Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em
misericórdia em mil gerações que perdoa a iniqüidade, a transgressão e o pecado, ainda
que não inocenta o culpado” (Ex 34:6,7). Na sarça ardente, Deus tinha respondido à
pergunta pelo modo de sua existência. Aqui Ele responde à questão de como podemos
descrever as suas ações. Essa proclamação fundamental do seu caráter moral ecoa, com
freqüência, em passagens posteriores das Escrituras (Ne 9:17). Todas essas revelações
são parte do seu “nome” e revelam a sua natureza, em função da qual Ele deve ser
reverenciado e glorificado para sempre.
No NT, as palavras de atos de Jesus, o Filho encarnado de Deus, constituem a plena
revelação da mente do caráter e do propósito de Deus, o Pai (Jo 14:9-11). A frase
“Santificado seja o teu nome”, na oração do Pai Nosso (Mt 6:9), expressa o desejo de
que Deus seja reverenciado e louvado como merece o esplendor da totalidade de sua
auto-revelação.
Amém.
Aprendendo a falar a linguagem de Deus
(Mc 11:22,23).
Você tem problemas? A resposta está bem debaixo do seu nariz. Pelo menos, em grande
parte. Não creio que alguém possa viver em vitória sem estar em informado do poder
das palavras. Normalmente, quando temos montanhas em nossa vida falamos sobre elas;
mas a Palavra de Deus nos instrui a falar para elas, como observamos nas palavras de
Jesus nessa passagem.
Você está falando sobre suas montanhas – ou para suas montanhas?
Quando Jesus disse para falarmos à nossa montanha, em fé, ordenando que se erga e se
lance ao mar, essa é uma declaração fundamental que merece um estudo.
Em primeiro lugar, o que falamos para as montanhas em nossa vida?
É óbvio que não é para lançar sobre elas a nossa vontade, mas sim a vontade de Deus
expressa em sua Palavra.
Em Lucas 4, quando Jesus estava sendo tentado por Satanás no deserto, Ele respondeu a
cada tentação com a Palavra de Deus. Jesus repetidamente, diz: “Esta escrito”, e os
versículos citados que vão de encontro às mentiras e decepções do diabo se seguem.
Temos uma tendência de “tentar” isso por um tempo e, quando não vemos resultados
rápidos, paramos de falar a Palavra para os problemas e novamente começamos a falar
nossos sentimentos, que é, provavelmente, o que nos levou ao começo de tudo.
Um entalhador pode martelar uma pedra 99 vezes sem que haja evidência de que esteja
acontecendo alguma coisa. Então, na centésima vez, ela pode partir-se em duas. Cada
golpe estava enfraquecendo a pedra, sem que houvesse sinais que o indicassem.
A persistência é um elo vital para a vitória. Devemos saber em que cremos e dedicarnos
a conhecê-lo até ver o resultado.
Obediência e perdão são tão importantes quanto fé e perseverança.
Mc. 11:24-26
Para ter certeza que mantemos o equilíbrio neste ensinamento, deixe-me dizer-lhe que
falar a Palavra de Deus é algo poderoso e absolutamente necessário para vencer. No
entanto, essa não é a única doutrina na Palavra de Deus.
Por exemplo, a obediência é igualmente importante. Se uma pessoa pensa que pode
viver em obediência e ao mesmo tempo falar a Palavra de Deus para suas montanhas e,
ainda assim, ser vitoriosa, ficará profundamente desapontada, como Jesus demonstra
claramente nessa passagem.
Marcos 11:22-26 deve ser considerado como um todo. No versículo 22, Jesus disse que
devemos ter fé em Deus. No versículo 23, Ele ensina a liberar a fé falando para as
montanhas. No versículo 24, Ele fala da oração e da importância de orar, crendo. No
versículo 25, Jesus manda perdoar. E no versículo 26 Ele afirma claramente que se não
perdoarmos, também nosso Pai celestial não perdoará as nossas ofensas.
Não há nenhum poder em falar a uma montanha se o coração estiver cheio de falta de
perdão. E esse é um problema endêmico entre os filhos de Deus. Multidões de pessoas
aceitam Cristo como Salvador pessoal se decepcionam ao tentar colocar em prática um
dos princípios de Deus enquanto ignoram completamente outro.
Obediência é o tema central da Bíblia. Para muitos de nós, a vida está um caos por
causa da desobediência. A desobediência pode ser resultado de ignorância ou de
rebelião. A única maneira de sair do caos é arrepender-se e retornar à submissão e à
obediência.
Não ignores os “sés” e os “mas”.
Dt. 28:1,2.
Por favor, observe os “ses” nesta passagem. Com muita freqüência, escolhemos ignorar
os “sés” e os “mas” da Bíblia.
Considere, por exemplo I Coríntios 1:9,10. Deus é fiel, e nos beneficiamos dessa
fidelidade ao honrá-lo em obediência nos relacionamentos. A desobediência não muda a
Deus. Ele é fiel, apesar da desobediência. A obediência, no entanto, abre a porta para a
bênção, que já foi liberada por causa da bondade de Deus.
Este livro seria uma tragédia, na minha avaliação se eu tentasse ensinar que podemos
receber o que dizemos sem esclarecer que isso deve se alinhar com a Palavra de Deus e
sua vontade. “Falar para nossas montanhas” não é um passe de mágica ou encantamento
que usamos quando estamos com problema, ou quando queremos alguma coisa e
continuamos num estilo de vida desobediente e carnal.
Crianças.
“Eu, porém, irmãos, ao pude falar como a (homens) espirituais, e sim como a carnais
(homens na carne, nos quais a natureza carnal predomina), como a crianças (na nova
vida) em Cristo (incapazes ainda de falar)”. I Co. 3:1
Enquanto estivermos na carne devemos orar e esperar que Deus nos mostre misericórdia
e não nos dê o que pedimos, Falamos muitas coisas que são da nossa vontade, e não da
vontade de Deus, simplesmente porque não conhecemos a diferença. Como “bebês em
Cristo”, simplesmente não sabemos como falar ainda, como Paulo diz nesta passagem:
“Assim como bebês naturais devem aprender a falar a língua dos mais velhos, assim os
cristãos devem aprender a falar à maneira de Deus”.
Aprendendo a falar a linguagem de Deus.
Precisamos de tempo para aprender a Palavra de Deus e conhecer seu coração. Embora
muitas coisas estejam claramente definidas na Palavra e seja óbvio qual é a vontade de
Deus, há outras coisas que não estão escritas em preto-e-branco. Devemos conhecer o
seu coração e ser guiados pelo seu Espírito.
A Bíblia não diz que tipo de carro comprar o quando vender a casa e comprar uma nova
ou em qual empresa trabalhar. Quando trabalhamos em uma empresa e queremos uma
promoção, esse desejo pode ser a vontade de Deus para nós; mas também pode ser
cobiça. Como saber a diferença?
O tempo é a resposta.
Leva tempo para conhecer a Deus, conhecer nosso próprio coração e ser totalmente
sinceros com nós mesmos e com Deus. Leva tempo para aprender sobre motivações e
discernir se as nossas são puras.
“Se for da tua vontade”.
“... Nada tendes, porque não pedis; (ou) pedis (a Deus) e não recebeis; porque pedis
mal, para (quando consegue o que deseja) esbanjardes em vossos prazeres”. Tg 4:2,3.
Uma vez ouvi dizer que uma pessoa de fé nunca orará: “Se for da tua vontade”. Não
houve nenhuma explicação, portanto, como uma recém-convertida, tomei a declaração
ao pé da letra. Da mesma forma, ouvi que eu poderia ter o que dissesse, mas ninguém
me falou que eu precisava crescer. Talvez alguém tenha dito, mas estava tão cheia de
mim mesma que não ouvi. Estava totalmente fora do equilíbrio. Eu queria o que queria
e pensei que tinha encontrado uma nova forma de conseguir. Há algumas coisas tão
claras na Palavra de Deus que não temos que orar “se for da tua vontade”. A Salvação é
um bom exemplo.
Em I Timóteo 2:3,4 a Bíblia declara que é da vontade de Deus que todos sejam salvos e
cheguem ao seu pleno conhecimento.
Eu nunca oraria, “querido Pai celestial, peco, em nome de Jesus que salves – se for da
tua vontade”. Eu já sei que é da vontade de Deus salvar aquela pessoa.
Tiago 4:2 diz que não temos porque não pedimos. O versículo 3 diz que, às vezes,
pedimos e não recebemos porque pedimos mal e por motivos egoístas.
Percebo que, às vezes, é difícil pensar isso de nós mesmos, contudo é verdade,
principalmente para o crente que não permitiu o processo de purificação de Deus em sua
vida. Nesse estado, uma pessoa tem Deus dentro dela, mas também tem uma
abundância de “si” mesma.
Quando o que pedimos não está claramente descrito na Palavra e não temos certeza da
resposta de Deus, é sábio, e é um ato de verdadeira submissão, orar “seja feita a tua
vontade”.
Lembro-me de um exemplo, muitos anos atrás, quando meu marido Dave e eu
estávamos de férias num lindo lugar na Geórgia. Estávamos muito cansados, e Deus
permitiu que tivéssemos um tempo de folga para recobrar nossas energias. Gostamos
tanto do lugar que planejamos levar nossos filhos para passar umas férias prolongadas
no ano seguinte. Estávamos cheios de planos e animadamente falávamos sobre eles.
Comecei a “declarar” (fazer uma confissão verbal): “Voltaremos aqui nas férias do ano
que vem, e toda nossa família será abençoada neste lugar”;
De repente, o Espírito Santo falou em Tiago 4:15: Em vez disso, deveis dizer: se o
Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo. E mais tarde, ao
estudar este versículo, também observei o versículo 16: Agora, entretanto, vos jactais
das vossas arrogantes pretensões. Toda jactância semelhante a essa é maligna.
Há uma diferença entre fé e confiança, tolice e presunção. A menos que a diferença seja
discernida, a vida espiritual se torna uma tragédia, em vez de um triunfo.
Pessoalmente, não sinto que seja fraca na fé quando oro: “Senhor eu quero isto – se for
da tua vontade, se isso se encaixa no teu plano, se for o teu melhor para mim e se for no
teu tempo”.
Provérbios 3:7 diz: Não sejais sábio aos teus próprios olhos... Guardo esse versículo no
coração e acredite, ele me poupou de muita angústia. Houve um tempo em que pensei
que soubesse tudo e que, se todos me ouvissem, nos daríamos bem. Descobri, no
entanto, que não sei absolutamente nada, comparado com o que Deus sabe.
Devemos resistir à tentação de brincar de ser o “Espírito Santo”. Pelo contrário,
devemos deixar Deus ser Deus.
Equilíbrio, sabedoria, prudência, bom senso e bom julgamento.
“Todo prudente procede com conhecimento, mas o insensato espraia a sua loucura” (Pv.
13:16).
Percebo que, nos meus vinte anos de observação no Reino de Deus, que pessoas e
mestres têm dificuldade com o equilíbrio. A doutrina que se refere ao poder das
palavras, à língua, à confissão, à proclamar as coisas que não são como se fossem e
chamar coisas à existência é um exemplo pelo qual tenho visto pessoas chegarem ao
extremo. Parece que a carne quer viver à beira do caminho e tem dificuldade em se
manter nos limites de segurança.
“Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, , vosso adversário, anda em derredor, como leão
que ruge procurando alguém para devorar”. I Pe. 5:8.
Os extremos são, na verdade, o playground do diabo. Se ele não pode levar um crente a
ignorar completamente uma verdade e viver decepcionado, sua próxima tática será
torná-lo tão parcial e sem equilíbrio com aquela verdade que não estará numa condição
melhor do que antes. Às vezes, ele estará bem pior.
A sabedoria é o tema central da Palavra de Deus. Na verdade, não há verdadeira vitória
sem ela. A sabedoria não é radical. Provérbios 1:1-4 diz que a sabedoria é cheia de
prudência e a prudência é boa despenseira. Prudência é definida como “administração
cuidadosa, Economia”. O adjetivo prudente é definido como “usar bom julgamento ou
bom senso ao lidar com assuntos práticos”. Creio que podemos dizer que sabedoria é
uma combinação de equilíbrio, bom senso e bom julgamento. Um mestre da Palavra de
Deus tem a responsabilidade de se fazer entender de maneira sensata, para que os
crentes de qualquer nível espiritual o compreendam. Fazer uma declaração generalizada
de que “você pode ter o que diz”, sem qualquer explicação, é perigosa para o cristão
imaturo. Creio que, como mestres chamados para treinar os filhos de Deus, é nossa
responsabilidade perceber que nem todos que nos ouvem compreendem essa declaração.
Significa que você pode ter o que diz, se o que diz está alinhado com a Palavra e a
vontade de Deus naquele momento particular.
As pessoas carnais ouvem a mensagem com um “ouvido carnal”. Durante seu
crescimento espiritual, elas podem ouvir a mesma mensagem de maneira
completamente diferente do que ouviram na primeira vez. Isso não quer dizer que a
mensagem estava errada, mas um pouco mais de esclarecimento poderia ter evitado que
os “bebês” espirituais ficassem inseguros.
A maioria dos mestres tem uma “tendência” própria em seus ensinamentos – o que é
legítimo. Isso tem a ver com o chamado de Deus na vida deles. Alguns são chamados
para exortar e manter os filhos de Deus animados, zelosos e perseverantes, outros
podem ser chamados para ensinar a fé e outros prosperidade. Há aqueles que são
chamados para ensinar quase que exclusivamente finanças. Muitos têm sido chamados
para ensinar e ministrar sobre cura.
Penso que quando as pessoas são chamadas para fazer alguma coisa, estão tão cheias do
que Deus colocou nelas, que, se não forem cuidadosas, podem ficar tendenciosas.
Podem começar a agir como se o que estão ensinando fosse a única coisa importante na
Bíblia. Isso pode não ser intencional, mas novamente sinto que é nossa responsabilidade
ter certeza de que estamos apresentando o material de forma equilibrada, lembrando que
os “bebês em Cristo” só conhecem o que ministramos a eles, e nada mais.
Creio fortemente no poder da confissão. Creio que devemos falar para nossas
montanhas e também que muitas, senão a maioria, das respostas aos problemas estão
definitivamente bem debaixo no nosso nariz – na língua. Creio fortemente na
maturidade do crente, na crucificação da natureza carnal, na morte do egoísmo, na
necessidade da obediência e na submissão ao Espírito Santo.
Em outras palavras, não estou tentando ensinar algo que somente o ajude a sair do
problema ou conseguir algo que você queira. Tenho esperança de ajudá-lo aprender
como cooperar como Espírito Santo para ver a vontade de Deus cumprida em sua vida.
Amém.
(Meyer, Joyce, 1943 – Eu a minha boca grande. Belo Horizonte: Ministério Joyce
Meyer, 2006. pg. 9-18).
A divina revelação do céu.
Depósitos do céu.
“Creio que Jesus Cristo revelou o céu para mim, como o fez, a fim de dar-me uma
compensação”. Ele sabia que eu tinha passado pela experiência de muitas visitas ao
inferno, e o que vivenciei lá tinha sido tão horrível que Ele me deu a bênção de ver o
céu.
Uma das minhas visitas ao céu foi para me serem mostrados os depósitos de Deus. O
anjo do Senhor me disse:
_ Venha ver a glória do seu Deus. O anjo era alto e muito belo. Suas asas triangulares
tinham as cores do arco-íris. Ele me disse que Deus lhe havia dado instruções, e que ele
tinha sido designado para mostrar-me partes do céu.
Começamos a subir cada vez mais alto através da atmosfera e passamos de novo por
uma das estradas do céu. Vi árvores frutíferas carregadas de belos frutos. Vi famílias
vestidas com belos mantos, subindo e descendo por encostas de colinas, louvando a
Deus.
O meio ambiente estava saturado das mais belas músicas que a gente gostaria de estar
sempre ouvindo. As músicas celestiais são uma manifestação de alegria. É a evidencia
clara de que há felicidade, é a prova de que há alegria. Já ouvi magníficos corais e
grandes conjuntos que criaram e que executaram belas músicas aqui na terra. Mas meu
irmão, nada há aqui na terra que se compare como esplendor e com a beleza da música e
das canções de lá.
O céu era como uma sinfonia de música. Imagine, se puder milhares de vozes
perfeitamente afinadas, harmoniosamente entoando melodias celestiais! Sem nenhuma
dissonância! Tudo na mais perfeita harmonia!
Instrumentos de cordas proporcionavam um belo acompanhamento juntamente com
trombetas e outros instrumentos musicais. Todos em perfeita harmonia com as vozes
dos santos remidos, os quais louvavam a Deus com uma alegria arrebatadora. Os sons
dos instrumentos, assim como as vozes, tinham sido purificados e aperfeiçoados pelo
poder do Deus Todo-Poderoso.
Oh, como foi glorioso ouvir os maravilhosos louvores dados a Deus. Vozes que são
desafinas ou sem qualidade de timbre na terra cantarão belas harmonias no céu. Todos
seremos felizes lá. Mesmo um coral com dez mil vozes aqui na terra ficaria apagado se
comparado com a grande e eloqüente música executada na cidade celestial de Deus.
Hinos de louvor incríveis ressoavam palas campinas celestiais e pelas ruas do céu. De
tal forma fui tomada pela música que por algum tempo não consegui ouvir nem pensar
nada mais.
Finalmente, o anjo me disse:
_ Venha ver a glória de Deus.
Lembro-me de ir com ele por uma região de um gramado com uma relva tão verde que
não dá para se imaginar na terra. Por lá havia enormes concentrações de flores em certas
partes daquele gramado. As flores eram maravilhosas e assemelhavam-se um pouco
com rosas. Cada planta tinha pelo menos uma flor composta de lindas pétalas. Querido
irmão, a sensação era de que as flores estavam cantando!
Cavalos do céu.
Viajando com o anjo, passamos por um lugar em que havia belos cavalos brancos.
Lembrei-me de ter lido no Apocalipse sobre cavalos e que Jesus virá um dia montado
num cavalo branco, liderando os exércitos de céu, que também estarão cavalgando
cavalos brancos:
“Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro e
julga e peleja com justiça. Os seus olhos são chama de fogo; na sua cabeça, há muitos
diademas; tem um nome escrito que ninguém conhece, senão ele mesmo. Está vestido
com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o Verbo de Deus; e se guiam-no
os exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de linha
finíssimo, branco e puro”. (Ap. 19:11-14).
Esses cavalos pareciam ser tão nobres quanto peças de xadrez de mármore. Eles
assemelhavam-se a enormes estátuas como que esculpidas de grandes pedras, mas eram
reais e estavam vivos. Seus cascos eram gigantescos. Eles eram totalmente brancos e
tinham uma nobre postura.
Uma mulher vestida com um bonito manto estava sorrindo e falava com os cavalos,
ensinando-os dobrar os joelhos em adoração a Deus. Ao seu comando, todos ao mesmo
tempo curvavam a pata direita e louvavam a Deus! Pensei comigo mesma: “Oh, que
lindo”! E lembrei-me de ter lido na Bíblia que toda criatura no céu e na terra dará
honras e louvor a Deus:
“Por mim mesmo tenho jurado; da minha boca saiu o que é justo, e a minha palavra não
tornará atrás!Diante de mim se dobrará todo joelho, e jurará toda língua”. (Is. 45:23).
“Porque está escrito: Tão certo como eu vivo, diz o Senhor, todo joelho se dobrará
diante de mim, e toda língua confessará a Deus” (Rm. 14:11) .
“Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira, e lhe deu o nome que está acima de
todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e
debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus
Pai”. (Fp. 2:9-11).
“Então, ouvi que toda a criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o
mar, e tudo o que neles há, estava dizendo:” Aquele que está sentado no trono e ao
Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos”.
(Ap. 5:13).
Paz, alegria e felicidade estavam por toda a parte. Eu podia ouvir as pessoas louvando a
Deus.
De repente, o anjo que estava comigo desapareceu, mas ali estava Jesus. Ele me pareceu
ter uma grande estatura e usava um manto bem diferente das vestes dos demais. Seus
olhos eram penetrantes e belos. Ele aparentava ter uma barba muito bem feita e cabelos
abundantes. Lembro-me de ter olhado para Ele e de ter pensado que a ternura do seu
olhar era algo muito além da possibilidade de ser descrita. O encanto do nosso
abençoado Salvador era maravilhoso e ao mesmo tempo impunha um grande temor.
Tudo dentro de mim queria louvá-lo, adorá-lo e curvar-se diante dEle., o Rei dos reis e
Senhor dos senhores, Jesus Cristo. Ondas de glória e poder ecoavam fortemente em
volta dEle..
Depósitos de Curas.
Observei que o olhar de Jesus tornou-se um tanto sofrido. Perguntei-lhe:
- Jesus, o que é que há?
- Filha, olhe!
Ele acenou com a mão apontando para um edifício em que havia uma grande abertura.
Dela glória e poder – ondas e mais ondas de poder – saíam em massa para fora. Voltei a
perguntar-lhe:
- O que é isso, Jesus?
- Filha, dá para você ver as curas que há nesses depósitos?
- Sim, Senhor.
- Todas essas bênçãos estão à espera do povo de Deus.
Os sofrimentos desta vida são de fato trágicos. Quantas não são as enfermidades, as
angústias, as deformidades físicas e as doenças de todo o tipo que fazem as pessoas
sofrerem muito aqui na terra! Você vê isso em toda parte. Basta percorrer os corredores
de um hospital ou de um ambulatório médico. Visite a enfermaria de doenças
infecciosas, a ala de doentes mentais, as salas de atendimento de emergência, a unidade
de terapia intensiva, e qualquer outro lugar que há atendimento as pessoas com fortes
dores e sofrendo de terríveis aflições físicas e mentais.
As doenças decorrem da queda de Adão e Eva no jardim do Edem. São uma das
conseqüências do pecado. Alguns vêem as doenças como um transtorno, como uma
tragédia da condição humana, ou como algo que faz parte da vida normal. Na realidade
as doenças são maldições de Satanás.
Curas no céu.
A necessidade de cura é assustadora. A doença é uma deturpação da vontade de Deus.
Ela é um elemento estranho na economia de Deus. Não se origina de Deus e não
provém de céu. O pecado origina-se de uma fonte maligna e não de uma fonte boa.
Quando chegarmos no céu, todas as doenças, enfermidades e sofrimentos terão
terminado para sempre. Paulo escreveu sobre a redenção final do nosso corpo:
“Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser
comparados com a glória a ser revelada em nós. A ardente expectativa da criação
aguarda a revelação dos filhos de Deus”. (Rm. 8:18,19).
O pior sofrimento físico possível nesta vida não dá para se comparar com a maravilhosa
e extraordinária glória que será a vida futura. No céu, com um corpo perfeito, nós
descansaremos em Cristo sem nenhuma dor física ou aflição. Ainda, Deus também quer
que sejamos curados agora.
Um dos nomes de Deus na Bíblia é Jeová Rafa, que significa “o Senhor é o que cura”.
Ele prometeu a Israel:
“Se ouvires atento a voz do Senhor, teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus
olhos, e deres ouvido aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos,
nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu sou o
Senhor, que te sara”. (Ex. 15:26)
Embora as doenças sejam parte da maldição do pecado, Jesus levou dos crentes toda
maldição, por meio da sua expiação pelo pecado. As feridas e pisaduras que Cristo
sofreu pagaram o preço do pecado. Ele tornou-se nosso Salvador. Contudo, o seu
sofrimento foi mais abrangente do que apenas pagar o preço pelo pecado; a sua dor o
credenciou e o autenticou como sendo aquele que nos cura.
“Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; p
castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”. (Is
53:5),
“Cristo sofreu em nosso lugar...carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro,
os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por
suas chagas, fostes sarados”. (I Pe. 2:21,24)
A cura é para hoje.
O ministério de cura de Cristo não cessou quando Ele foi elevado ao céu diante dos
discípulos. O livro de Atos é a continuação de “todas as coisas que Jesus começou a
fazer e ensinar”. (At. 1:1).
Jesus serviu de modo ao exercer um ministério de cura quando esteve na terra, e ensinou
que a cura é parte dos benefícios do Reino de Deus. Antes de retornar para o Pai, Jesus
instruiu os discípulos a ir e curar os enfermos. Ele disse:
“Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão
demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e se alguma coisa mortífera
beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre os enfermos, eles ficarão
curados”. (Mc. 16:17,18).
Jesus também disse:
“E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no
Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei. Se me amais, guardareis
os meus mandamentos”. (Jô. 14:13-15).
Jesus então desapareceu, e vi-me caminhando com o anjo, pelos depósitos. Pensei: “São
tantos depósitos, Senhor”.
Senti Jesus falar ao meu espírito:
- Filha, quando você orar por alguém na terra, ore por eles em meu nome. Lembre-se de
que não é você quem faz a cura, e sim eu. Peça-me para curar os olhos, ou as pernas, e
eu o farei. Peça para eu endireitar pernas tortas, ou para curar corpos doentes, e eu os
curarei. Tudo quanto você me pedir para fazer, peça em meu nome, e então eu o farei.
As respostas a essas orações estão esperando nesses depósitos de cura.
Jesus enfatizou que as bênçãos nesses lugares são para seu povo e para os pecadores da
terra. Lembro-me de que Ele disse que em breve virá sobre o mundo uma avalanche de
curas. Considerei as curas que já estão acontecendo na terra, e então pensei: “Senhor,
que maravilha! O Senhor vai reparar o nosso corpo”!
A medida que envelhecemos, o nosso corpo começa a desgastar ou deteriorar. Isso é o
efeito natural do pecado, e nunca estaremos inteiramente livres dessas conseqüências.
Mas Deus não deseja que passemos nossos últimos anos acamados e inúteis. Ele deseja
manter-nos ativos e produtivos. Jesus morreu para tornar-nos inteiramente sãos.
Jesus Cristo sofreu para curar o nosso corpo. O nosso privilégio, a nossa bênção e a
nossa esperança para uma perfeita saúde e para o bem estar acham-se em Jesus.
Meu irmão, há depósitos no céu com bênçãos ainda não requisitadas. Elas estão
aguardando serem requisitadas pelo povo de Deus, pela oração com fé, e no nome de
Jesus. Quando Ele estava na terra, o Senhor disse:
“Vou preparar-vos lugar”. (Jo 14:2).
O lugar que Ele está preparando está no céu. É um lindo lugar de muitas coisas belas.
Enquanto dou o meu testemunho neste livro, falando sobre o céu, só de pensar a minha
alma fica toda emocionada.
“Damos-te graças, Senhor pela linda Palavra que deste a nós seus filhos!”
Amém.
(Baxter, Mary R. A divina revelação do céu/ Mary R. Baxter com Dr. T. L. Lowery;
tradução Daniel Fraca – Rio de Janeiro: Danprewan Editora, 1999.) (pg. 65-75.
Mensagem para você.
Dá-me de beber.
Eis que o tempo é breve. Não te embaraces com os cuidados deste mundo, porque são
transitórios. Não fiques sobrecarregado com as tuas necessidades pessoais, porque o teu
Pai Celestial sabe o que precisas e Ele o suprirá. Seja, porém a tua preocupação maior
cumprir a Minha vontade e os Meus propósitos para a tua vida, ser sensível à Minha
direção, e conservar os teus ouvidos atentos para o céu.
Despreza tudo mais, porém a minha voz trará paz ao teu coração e clareza aos teus
pensamentos. Ouvirás a minha voz, segredando-te, quando voltares para a direita ou
para a esquerda: Este é o caminho, anda nele.
Eu te conservarei no centro da Minha vontade e do Meu ser, a menos que tu te desvies
pela frieza e pela dúvida, ou sejas uma posição arbitraria. Eu te encherei, servo Meu,
com a abundancia da Minha própria vida.
Teu coração se arderá com o fogo do Meu amor. Tu te regozijaras dentro de todas as
variedades de circunstâncias, porque Eu repartirei contigo a Minha alegria; e a minha
alegria é completamente desassociada do mundo e dos que nele habitam. Eu Me
regozijo com os que se regozijam Comigo. Derramarei o Meu amor sobre aqueles que
Me entregaram incondicionalmente as suas vidas.
“Dá e ser-te-á dado”, é uma lei espiritual que vigora tanto entre ti e o teu Deus, como
entre ti e o teu próximo. E ainda mais porque este é um plano de operação mais alta.
Aprende isto no plano o mais elevado possível, e ele se tornará simples e
automaticamente, de nível humano.
Como Eu disse à mulher samaritana no poço de Jacó, (reconhecendo a sua necessidade
de uma satisfação plena): Dá-me uma porção do amor que tu tens – embora essa porção
seja limitada e natural, e Eu te darei o Meu amor em troca. Ama o que é infinito. Ama o
que é abundante. Ama o que transborda da tua vida para abençoar as outras vidas.
Dá-me um copo cheio da tua afeição limitada. Eu anseio por ele. Eu choro por ele,
como chorei pelo amor de Jerusalém. E derramarei sobre ti um amor tal como nunca
soubeste. Sim, derramarei aquele amor que inundará o teu ser com uma satisfação tão
grande com nunca sonhaste possível experimentar senão no céu. Escuta, filho Meu,
“Dá-me de beber!” Ou, na linguagem de Elias, faze primeiro para mim um bolo
pequeno e a farinha e o óleo nunca se acabarão! (I Rs. 17:13-16).
Amém.
(Francês Roberts – Vinde amados meus. Edições louvores do coração – S. Paulo –
2000) .
Ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre.
Deus te abençoe.
Leia a Bíblia.
Salmo 135
Deus é louvado pela sua bondade, poder e justiça. A vaidade dos ídolos.
- 135:1 – Louvai ao Senhor
Este chamado para louvar a Deus baseia em três fatos: (1) Deus estabeleceu um
relacionamento salvífico com Israel mediante um concerto com Ele (vv. 1-4); (2) Deus é
um Deus vivo e ativo nos assuntos deste mundo e do seu povo (vv. 5-13); (3) Deus está
perto do seu povo e se compadece daqueles que o servem (v.14).
- 135:4 – Escolheu para si.
O Senhor escolheu Israel para si mesmo por motivo de seu amor incondicional, e não
por causa de qualquer mérito que Israel tivesse (Dt 7:7-11).
- 135:5 – Está acima de todos os deuses.
As nações estrangeiras não podiam imaginar um deus como o Senhor (113:4).
- 135:6 – No mar.
Uma referência especial é feita aos mares, visto que, culturalmente, os mares
representam as forças do caos no antigo Oriente Médio (18:4,15). Mas é o próprio Deus
quem controla o mar.
-135:7 – Os relâmpagos para a chuva.
O controle de Deus sobre a tempestade pode ser uma resposta aos cananeus ou aos
israelitas que ousassem atribuir o poder da tempestade a Baal (Sl 29).
- 135:8 – Os primogênitos no Egito.
O ponto culminante das dez pragas que Deus usou para conquistar a liberdade para o
seu povo (Ex 11).
- 135:11 – Seom...Ogue.
Reis cananeus que se opuseram a Israel durante seu tempo no deserto, sob o comando
de Moisés (Nm 21:21-35).
- 135:15 – Os ídolos das nações.
As nações em redor do território de Israel adoravam seus deuses por meio de estátuas de
madeira e de metais preciosos. O salmista à semelhança de Isaías (Is 44), ridicularizou
essa prática. Esse é um exemplo rude e absurdo de tomar-se um pedaço da criação e
exaltar esse pedaço acima do Criador (Rm 1:21-23).
-135:18 – Como eles se tornam.
Os pagãos faziam seus deuses segundo a própria imagem deles. Os que servem tais
deuses tornam-se semelhantes a eles, débeis e desprezíveis (ver Is 44:9-20); Rm 1:2225).
- 135:19 – Casa de Arão.
Os sacerdotes. Ver Sl 115:9-11 quanto a uma progressão semelhante.
Amém.
(Bíblias de estudo Pentecostal e de Genebra).
O olhar de Jesus
“Prendendo-o, eles o levaram e introduziram na casa do sumo sacerdote; e Pedro o ai
seguindo de longe. Eles, tendo acendido fogo no meio do pátio, sentaram-se, e Pedro
sentou-se no meio deles. Uma criada, vendo-o sentado ao lume, o encarou e disse: Este
também estava com Ele. Mas Pedro negou, dizendo: Não o conheço, mulher. Daí a
pouco, vendo-o um outro disse: Também tu és dos tais. Respondeu Pedro: Homem, não
sou. Tendo passado cerca de uma hora, afirmou outro: Certamente este andava com Ele,
porque também é galileu. Respondeu Pedro: Homem, não sei o que estás dizendo. Logo
estando ele ainda a falar, contou o galo. Virando-se o Senhor, olhou para Pedro. Pedro
lembrou-se da palavra do Senhor: “Hoje, antes de cantar o galo três vezes me negarás”
E saindo para fora “chorou amargamente”. Lucas 22:54-62.
O Senhor Jesus foi preso no Getsêmani e, manietado foi levado à casa do sumosacerdote.
O pátio da casa do Sumo Pontífice dos judeus será palco de terríveis acontecimentos na
vida do apóstolo Pedro. Há pouco o corajoso apóstolos do Senhor desembainhara a
espada e ferira a orelha de Malco, criado do sumo-sacerdote, no que foi energicamente
repreendido por Jesus.
Uma vez preso o Divino Mestre, Pedro se desencoraja e começa na sua vida uma desvio
do caminho do Senhor. E o texto que acabamos de ler nos diz que Pedro ai seguindo a
Jesus de longe. De longe, porque naturalmente teve medo de testificar daquele que tanto
o amara: medo de declarar-se abertamente ao lado do Senhor; medo de perder posições,
talvez.
O segundo passo do afastamento de Pedro do Senhor Jesus, foi o de procurar
companhias inconvenientes. E a Bíblia prossegue: “Tendo eles (as pessoas que foram
prender Jesus) acendido fogo no meio do pátio, sentaram-se, e Pedro sentou-se no meio
deles”. Pedro deliberadamente abandonou a Jesus e buscou a companhia de homens e
mulheres que odiavam o seu Mestre e Salvador. Na companhia de incrédulos
permaneceu. E nesse meio hostil ao Senhor Jesus, o apóstolo estava. Seus olhos se
deliciavam com o lume da fogueira, mas o seu coração estava em trevas; aparentemente
gozava paz, mas na realidade sua alma era qual revolto oceano; seu corpo era aquecido
pelo fogo, mas seu espírito estava mais do que enregelado. E por quê? Pelo simples fato
de estar andando longe de Jesus, na companhia do mundo, no meio daqueles que
zombam de Jesus, que o desprezam e blasfemam seu nome santo. O terceiro passo do
desvio espiritual de Pedro, que aliás é o mais grave, e que representa o resultado
funesto dos dois primeiros, foi a tríplice negação do Mestre e Senhor. Uma criada
aproximou-se dele e disse: “Este também estava com Ele”. E Pedro diz formalmente
que não o conhece. Alguns minutos mais tarde, um homem o acusa de ser do grupo de
Jesus, e ele nega categoricamente. E tendo passado cerca de uma hora, outro funcionário
do sumo-sacerdote voltou a afirmar que Pedro era de Jesus; e este último juntou uma
circunstância da qual Pedro não poderia escapar: “Pois tu és galileu”. E diante desse
argumento, Pedro começou a praguejar e a jurar que jamais conhecera o Senhor Jesus.
Não somente com palavras Pedro negou Jesus, mas de modo decisivo com a sua atitude
covarde, diante de uma criada, diante de homens insignificantes, que nada representam,
nem aos olhos do mundo e muito menos aos olhos de Deus. Apagou-se a luz do seu
testemunho; desapareceu-lhe a coragem; morreu-lhe a fé. Não o conheço...não o
conheço...não o conheço...Derrota!...Fraqueza!...Inconstância!...Covardia!...
E estando ele ainda a falar, cantou o galo. Oh! Pedro se lembrou das palavras de Jesus a
esse respeito. Mas terminou a frase: Não o conheço... “Virando-se o Senhor, olhou para
Pedro”. Despertando pelo canto do galo, Pedro tivera o primeiro toque dos céus; ergue
seus olhos para a direção do Senhor Jesus. E nessa hora os olhares de Jesus o
encontraram; penetraram-lhe o coração; devassaram-lhe o espírito; despertaram-no.
Pedro caiu em si. Retirou-se dali e chorou amargamente. Surpreendido no pecado pelo
olhar terno de Jesus, que lhe falou com amor e carinho: “Que fazes ao Pedro, nesse
lugar de incredulidade? Nessa roda de ímpios e escarnecedores? No meio de incrédulos?
Na companhia de homens e mulheres que não me amam e não me conhecem? Que não
me querem? Que vão me condenar e matar? Aí não é teu lugar; aí tua luz se apagará; tu
foste salvo para brilhar! Abandona esse lugar e volta ao teu Mestre! Eu te amei, sofro
por tua causa; serei pendurado dentro de algumas horas por amor de ti”.
E o coração de Pedro iluminado pelo olhar de Jesus, sem ouvir, naquela hora uma só
palavra de Jesus, empreendeu o caminho de volta ao seu Senhor. A primeira coisa que
fez, foi crer naquilo que Jesus lhe dissera a respeito do canto do galo, ligado à dura
experiência que acabara de passar. Em segundo lugar, abandonar imediatamente aquela
casa, aquele círculo de pessoas. O ambiente não era propício. Não era clima para sua fé.
Ali não havia estímulos para sua vida espiritual. Pelo contrário, era um lugar de
profanação, de pecado, de dissipação, de terror. Pedro não podia permanecer ali. Agora,
iluminado pelo olhar de Jesus, despertado pelo seu amor, a Bíblia diz que se retirou dali
imediatamente. E o passo seguinte, é o arrependimento. Pedro chora amargamente em
participar dos manjares apodrecidos do mundo e abeberar-se das rotas cisternas do
pecado. Sentiu-se profunda tristeza por ter negado tão covardemente o Mestre que tanto
o amara. E então, volta-se para Jesus. Vamos encontrá-lo dias mais tarde, junto ao Mar
da Galiléia, afirmando três vezes a Jesus: “Sim Senhor, tu sabes que te amo!”
(Extraído do livro: Tirai a pedra/ Enéas Tognini, São Paulo).
Jesus te ama.
Leia a Bíblia.

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