portadores de

Transcrição

portadores de
R I CH A R D W. S C HWARZ
F LOY D G R E E NLEAF
Luz
PORTADORES DE
História da Igreja
Adventista do Sétimo Dia
P O R TA D O R E S D E L U Z
PORTADORES DE LUZ
História da Igreja Adventista do Sétimo Dia
Título do original em inglês: Light Bearers, a History of the Seventh-day
Adventist Church
Todos os direitos reservados para a UNASPRESS. Não é permitida a cópia
total ou parcial sem autorização prévia dos editores.
Editoração: Renato Groger
Tradução: Francisco Alves de Pontes
Revisão: Fernanda C. de Andrade Souza, Rodolfo Kalschne, Ellen Ribeiro
e Luzia Paula
Diagramação: Fábio Fernandes
Capa: Rodrigo Matias
Impressão: Casa Publicadora Brasileira
Schwarz, Richard W. e Greenleaf, Floyd
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Portadores de Luz: História da Igreja Adventista do Sétimo Dia
1ª ed.
UNASPRESS, 2009
Engenheiro Coelho, SP
ISBN: 978-85-89504-15-7
1. Igreja Adventista do Sétimo Dia; 2. história; 3. religião
1ª edição
5.000 exemplares
2009
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
Imprensa Universitária Adventista
Tel.: (19) 3858-9055 / Home Page: www.unaspress.unasp.edu.br
Centro Universitário Adventista de São Paulo
Campus Engenheiro Coelho
PREFÁCIO
CONTEÚDO
Prefácio à primeira edição .........................................................................................5
Prefácio à edição revista ............................................................................................7
1.ª PARTE
ORIGEM E FORMAÇÃO, 1839-1888
Capítulo 1 - O mundo em que se iniciou o adventismo .....................................13
Capítulo 2 - O grande despertamento adventista ................................................23
Capítulo 3 - O movimento milerita, 1839-1844 ...................................................35
Capítulo 4 - Depois do Desapontamento .................................................................51
Capítulo 5 - O uso da página impressa ......................................................................69
Capítulo 6 - Dificuldades prenunciam o nascimento da organização ..................... 83
Capítulo 7 - Tornando-se reformadores da saúde................................................. 100
Capítulo 8 - Iniciando um sistema educacional...................................................... 114
Capítulo 9 - Expansão mundial, 1868-1885 ........................................................... 130
Capítulo 10 - Crescimento organizacional, 1864-1887 ......................................... 146
Capítulo 11 - Desenvolvimento doutrinário, 1849-1888 ...................................... 160
Capítulo 12 - Justificação pela fé: Minneápolis e seus resultados ........................ 175
2.ª PARTE
ANOS DE CRESCIMENTO E REORGANIZAÇÃO, 1888-1945
Capítulo 13 - A expansão das instituições, 1877-1900 .......................................... 191
Capítulo 14 - Avanço missionário, 1887-1900 ........................................................ 207
Capítulo 15 - Entrando no sul dos Estados Unidos ................................................. 225
Capítulo 16 - Problemas levam à reorganização .................................................... 241
Capítulo 17 - Novos inícios em meio à crise .......................................................... 259
Capítulo 18 - O início da globalização ..................................................................... 273
Capítulo 19 - Novos desafios, novas instituições ................................................... 293
Capítulo 20 - Refinamentos organizacionais .......................................................... 313
Capítulo 21 - Dando à trombeta um som certo ..................................................... 332
Capítulo 22 - Os anos finais e o legado de Ellen G. White .................................. 348
Capítulo 23 - Duas guerras mundiais afetam uma igreja mundial ....................... 364
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3.ª PARTE
A GLOBALIZAÇÃO DA IGREJA, 1945-2000
Capítulo 24 - Desenvolvendo um ministério profissional .................................... 387
Capítulo 25 - Enfrentando pressões financeiras .................................................... 401
Capítulo 26 - A igreja se defronta com um mundo secularizado ........................ 420
Capítulo 27 - Relações com outros cristãos ............................................................ 442
Capítulo 28 - A consciência social do adventismo ................................................ 458
Capítulo 29 - O movimento da saúde ...................................................................... 478
Capítulo 30 - Unidade e diversidade ........................................................................ 499
Capítulo 31 - Adaptando-se às adversidades internacionais ................................. 518
Capítulo 32 - Crescimento de membros no mundo em desenvolvimento ........ 539
Capítulo 33 - Evangelismo e missão global ............................................................ 564
Capítulo 34 - Internacionalizando a forma de governo da igreja ........................ 583
4.ª PARTE
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MANTENDO UMA MENSAGEM BÍBLICA
Capítulo 35 - Discussões doutrinárias e dissidência .............................................. 607
Capítulo 36 - O debate do século 20 sobre crenças fundamentais ..................... 627
Capítulo 37 - Depois de um século e meio ............................................................. 648
Dados cronológicos .................................................................................................... 656
Bibliografia ................................................................................................................... 660
Index ............................................................................................................................. 681
PREFÁCIO
PREFÁCIO À PRIMEIRA EDIÇÃO
Quando Edward Gibbon iniciou sua “investigação franca, mas racional acerca do progresso e estabelecimento do cristianismo”, ele indagou sobre como
poderia ser explicada sua “notável” vitória sobre os sistemas religiosos prevalecentes na época. Com ar de zombaria, Gibbon fez irônica referência à “resposta
óbvia, mas satisfatória” de que isso era devido “à convincente evidência da própria doutrina e à providência dominante do seu grande Autor” (Decline and Fall
of the Roman Empire [Decadência e Queda do Império Romano], vol. 1, p. 507,
508). Seguem-se, então, mais de 50 páginas dedicadas a explicar o surgimento da
Igreja Cristã exclusivamente à luz das correntes sociais, intelectuais e políticas
dos primeiros séculos depois de Cristo.
A despeito de sua orientação cética, Gibbon tinha razão. Para o historiador,
parece mais fácil explicar o passado com base em eventos tangíveis – a interação dos homens, instituições, forças econômicas, grupos sociais, até mesmo
o “clima” intelectual – do que descobrir que “ao fundo, em cima, e em toda a
marcha e contramarcha dos interesses, poderio e paixões humanas, a força de
um ser todo misericordioso, [está] a executar, silenciosamente, pacientemente,
os conselhos de sua própria vontade” (Ellen. G. White, Educação, p. 173).
Treinado para ser crítico, para preferir várias testemunhas oculares e documentos produzidos por observadores competentes e imparciais em torno de
um evento, o historiador busca certeza quanto ao passado com base em coisas
que ele conhece, coisas que podem ser vistas, ouvidas e lidas. Ele pode estar
confiante, como estava o antigo profeta Daniel, de que o Deus do Céu “muda
o tempo e as estações, remove reis e estabelece reis” (Dn 2:21). Ele pode, como
Nabucodonosor, estar certo de que o Altíssimo “segundo a sua vontade, opera
com o exército do Céu e os moradores da terra” (Dn 4:35). Todavia, injetar esse
Deus todo-poderoso em sua interpretação dos eventos passados requer um ato
de fé no invisível e aparentemente intangível, que vai contra o seu preparo como
historiador. É freqüentemente mais confortável seguir as razões gibbonianas e
acondicionar uma explicação do passado com base na “vontade e façanhas do
homem... seu poder, ambição ou capricho” (ibidem).
Ao defrontar-se com esse dilema, o historiador adventista do sétimo dia deve
reconhecer francamente que ele não é apenas um historiador, é também um
cristão adventista. Ao abordar o passado, e particularmente o passado de sua
própria igreja, ele o faz nesta função dual – e descobre que nem sempre é fácil
manter as duas funções separadas. Muitas coisas ele achará fácil explicar com
base em paixões humanas, forças sociais e “discernimento” psicológico. Entretanto, ele deve estar também consciente de que suas crenças teológicas deturpam
sua seleção e interpretação dos fatos. Essas crenças provêem, em essência, as
“lentes” por meio das quais ele enxerga o passado.
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Embora este relato tente retratar o surgimento e desenvolvimento dos adventistas do sétimo dia o mais exatamente possível, também procura evitar uma
interpretação dogmática dos eventos como “porque Deus assim os ordenou”.
Isso não que dizer que estamos descartando o fato de que há muitos aspectos da
história adventista do sétimo dia que só podem ser compreendidos plenamente
à luz do grande conflito que continua sendo travado entre Cristo e Satanás. Para
o historiador adventista do sétimo dia, a existência de tal conflito provê a solução real para uma verdadeira compreensão de toda a história, inclusive a de sua
própria igreja. O estudante é desafiado a ter sempre em mente este prolongado
conflito, e assim desenvolver suas próprias idéias quanto às orientações divinas
em nossa história passada.
Richard W. Schwarz
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PREFÁCIO À EDIÇÃO REVISTA
Entre o aparecimento de Light Bearers to the Remnant em 1979 e esta edição
revista, a denominação adventista do sétimo dia cresceu de aproximadamente 3
milhões para mais de 10 milhões de membros. Esse crescimento ocorreu principalmente no que, de formas variadas, chamamos de terceiro mundo, mundo
em desenvolvimento, ou seu termo mais recente, o mundo dos dois terços, descrições que não são precisamente equivalentes, mas que se aproximam uma da
outra. Durante os anos desse crescimento, ocorreram quatro Assembléias da
Associação Geral e três diferentes homens foram eleitos para a presidência da
mesma. Os adventistas revolucionaram sua conceitualização de métodos missionários e reorganizaram o sistema representativo de seu governo; os dirigentes
da Associação Geral mudaram-se para o edifício de escritórios de uma nova
sede mundial. A igreja também passou por alguns dos seus mais sérios desafios
quanto à doutrina e autoridade. Ao mesmo tempo, enfrentou problemas sociais
que pareciam tão remotos quanto improváveis em 1960.
Esta edição revista procura retratar a denominação como uma organização
verdadeiramente global, narrando seu crescimento e comentando as mudanças
fomentadas por esse crescimento. Visto que a igreja tornou-se uma entidade
mundial, não pode mais lidar com questões como se fossem primariamente problemas norte-americanos. Eles se tornaram problemas mundiais. Mais do que
nunca dantes, os adventistas conscientizaram-se de que embora sua igreja tenha
surgido dentro da América do Norte, seu crescimento produziu uma corporação
internacional – um processo que exigiu mudanças na forma de governo e uma
apreciação pelo impacto de seu caráter cosmopolita em termos de fé e prática.
Essas mudanças deram origem a um segundo tema subjacente, da natureza
dos desafios que o adventismo experimentou no que concerne à sua doutrina e
autoridade. Como a igreja aumentou, a maior parte de sua atividade e muitos dos
seus programas tornaram-se mais sofisticados. Em parte, isso refletiu tendências
globais não relacionadas com a religião, mas o crescimento da igreja, com o
profissionalismo crescendo na mesma proporção, não foi uma mera coincidência no adventismo. As lutas sobre fé, prática e autoridade que afetaram a maior
parte do mundo adventista durante o último quarto do século 20 originaramse não apenas de questões oriundas de uma era anterior, mas também de uma
geração bem-educada e filosoficamente inquiridora que desejava compreender
a identidade da igreja no contexto de um ambiente muito afastado do século 19
e suas conseqüências.
Um terceiro tema também aparece nesta revisão. Não obstante as mudanças,
a Igreja Adventista do Sétimo Dia tem preservado uma notável continuidade
desde suas origens com movimento milerita. Os adventistas ainda sustentam tão
vigorosamente como sempre a convicção de que sua mensagem está firmemente
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estabelecida em fundamentos bíblicos e que estão cumprindo uma incumbência
divina de levar o evangelho a um mundo que perece. O adventismo do final do
século 20 retém a urgência apocalíptica de 1844 combinada com a sensibilidade
pastoral que um mundo torturado necessita.
Nesta revisão, permanecem muitas semelhanças com a primeira edição,
mas os leitores deste livro notarão rapidamente as diferenças. A mais óbvia
mudança é o seu formato. Esta edição revista consiste de quatro partes. As
três primeiras são, ao mesmo tempo, locais e cronológicas, mas a quarta é
genuinamente local – uma visão abrangente da denominação. Esse formato
mudado representa vários aspectos da revisão – atualizando alguns capítulos,
adicionando novos capítulos e reorganizando parte do material para que reflita
melhor a denominação do final do século 20, conforme comparada com os
meados da década de 1970.
Reduzida mudança foi feita nos capítulos de 1 a 15 da primeira edição. Nesta
edição revista, esses capítulos constituem a 1a Parte, e os primeiros três capítulos,
a 2a Parte. Iniciando com o capítulo 16 da primeira edição, fiz a retificação com
o resumo dos capítulos a fim de prover espaço para novo material. Os capítulos
16 a 26 da primeira edição tornaram-se os capítulos 16 a 23 do livro revisto, com
o material do capítulo 24 transferido para a 4a Parte.
As mais importantes revisões começaram com o capítulo 24 da primeira edição e continuaram nos capítulos 27 a 36. Os capítulos 29 em diante, da primeira
edição, receberam minuciosa atenção porque discutiam questões que ainda são
relevantes para a igreja. Em sua forma atualizada, esses capítulos constituem a
substância da 3a Parte. Essa seção também inclui quatro novos capítulos: 28, 31,
32 e 34. Aproximadamente a metade do material dos capítulos revistos na 3a
Parte é nova; a outra metade é condensada de sua forma original.
Os capítulos 37 e 38 da primeira edição são uma declaração final que a 4a parte do livro revisado substitui. Essa última seção combina material dos capítulos
24, 27 e 28 da primeira edição, adicionando extensamente material novo para
produzir dois novos capítulos, 36 e 37 da edição revisada.
Uma das mais sérias dificuldades foi a de tratar dos eventos rapidamente mutáveis da igreja, especialmente quando descrevem o crescimento em número de
membros e instituições, e transmissão por satélite. Alguns dados foram atualizados mesmo antes da publicação. No que tange às discussões teológicas na igreja,
novos livros apareceram tarde demais para que eu os comentasse. Minhas revisões diminuíram gradualmente em relação aos eventos posteriores a 1995, mas algumas referências aos eventos, publicações e personalidades aparecem até 1999.
Muitas das fontes que consultei para minhas revisões não se ajustam à definição convencional de história, mas tornaram-se historiograficamente significativas porque contribuíram para a habitual maneira adventista de pensar que, em
certo sentido, esteve em julgamento público da década de 1970 em diante. O
espectro literário de material relevante ao qual me referi variava desde assuntos
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que discutiam os argumentos perenes entre a ciência e as Escrituras, até as minúcias teológicas, o debate acerca da natureza da inspiração, e as leituras fáceis,
como, por exemplo, as histórias de missionários. A mente adventista alimentavase de todos esses temas, bem como de outros, e assim toda a literatura adventista tornou-se o fórum em que ocorreram as discussões do século 20 acerca da
centralidade do adventismo. Acredito que ninguém pode compreender o adventismo do limiar do século 21 sem primeiro compreender a mentalidade adventista donde esta literatura se destaca em importância. Vale a pena repetir que a
globalização do adventismo por um lado e seus conflitos internos e triunfos por
outro estão de certo modo inextricavelmente combinados, talvez de maneiras
que estamos apenas começando a compreender.
Muitas pessoas merecem meus agradecimentos por causa de seu apoio e
de sua assistência de forma técnica. Minha primeira palavra de gratidão é para
Humberto Rasi, diretor de Educação da Associação Geral, que me abordou
sobre este projeto e guiou-me sabiamente durante sua realização, especialmente
em pontos decisivos. Sua secretária, Silvia Sicalo, esteve sempre disposta a aumentar minha sempre crescente lista de solicitações à sua já completa agenda.
John Fowler, também do Departamento de Educação da Associação Geral, e
Russel Holt, da Pacific Press, fizeram valiosos comentários e sugestões.
Durante uma longa sessão vespertina da Associação dos Historiadores Adventistas do Sétimo Dia em Portland, Oregon, em abril de 1998, meus colegas
historiadores expressaram confiança e encorajamento, e fizeram numerosas e
úteis sugestões. Dentre eles, devo especificamente registrar Ben McArthur, Eric
Anderson, Brian Strayer e Arthur Patrick, que foram especialmente generosos
com idéias. Gary Land, diretor do Departamento de História da Andrews University, e Richard Osborn, vice-diretor de Educação da Divisão Norte-Americana, merecem agradecimentos especiais por sua cuidadosa atenção aos meus
manuscritos e suas críticas incisivas.
Muitas conversações foram a fonte de impressões e idéias que finalmente se encontraram na revisão. Cherie Smith, na ocasião, membro da equipe
pastoral da igreja de Collegedale, deu valioso conselho concernente aos ministérios das mulheres. David Mansfield, amigo e vizinho, adquiriu para mim
um pacote de jornais da Divisão Trans-Européia que proviam informação
sobre as relações adventistas com os sindicatos trabalhistas da Grã-Bretanha;
e Sarah Holmes, estudante de História Denominacional na Andrews University, ofereceu-me idéias acerca do estilo de vida adventista. Bruce Norman,
ex-membro da faculdade do Instituto Adventista de Estudos Superiores das
Filipinas, partilhou comigo relevante informação sobre o adventismo na Ásia.
De Norman Gulley, cujas raízes estão na Inglaterra e que dirigiu o primeiro
programa de graduação em teologia nas Filipinas, colhi idéias acerca da reorganização birracial da União Britânica, bem como informação sobre a educação adventista no Extremo Oriente.
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Carl Currie, missionário de carreira na China, e ao mesmo tempo membro da
Associação do Leste Asiático, proveu claras descrições acerca da obra adventista
na China. A. C. McClure, presidente da Divisão Norte-Americana, deu-me um
relato de primeira mão da evolução daquela divisão desde sua “relação especial”
com a Associação Geral até a sua situação contemporânea. Joel Tompkins, expresidente de União, discutiu comigo problemas de administração da igreja.
Tive praticamente livre acesso aos recursos da Biblioteca McKee em Collegedale, Tennessee, onde Peggy Bennett, diretora da biblioteca, e Shirley Bennett,
da seção de periódicos, fizeram de tudo para facilitar-me a aquisição de informações. Na Heritage Room da Biblioteca James White, Andrews University, James
Ford e Carlota Brown providenciaram toda a assistência de que eu necessitava
para pesquisas bem-sucedidas.
Richard Coffen e Gail Hanson, da Review and Herald Publishing Association,
generosamente acolheram minhas solicitações por material ilustrativo, como fez
Tim Poirier, do White Estate. Bert Haloviak e John Wycliffe, dos Arquivos da
Associação Geral, foram incansáveis em seu apoio à minha busca de filmes e
outros materiais. Tanya Holland, da Adventist Review, prestou inestimável serviço
no preparo dos materiais ilustrativos para publicação.
Minha própria experiência também contribuiu para esta revisão. Algumas das
minhas conversações acerca de assuntos denominacionais ocorreram durante
viagens antes que eu empreendesse este projeto. Conversei com vários membros
da família Kulakov e outros obreiros da igreja durante visitas à Rússia, e com
Robert Wong, Eugene Hsu, Robert Folkenberg Jr., e Daniel Peek, professor
ESL* da Universidade de Pequim, durante uma viagem à China. Conversações
com colegas adventistas e visitas a centros adventistas durante viagens anteriores à Europa e América Latina auxiliaram-me na compreensão dos assuntos
denominacionais daquelas regiões, e anotações que eu fiz como participante das
Conferências Gerais de 1990 e 1995 me foram úteis.
Embora a ajuda recebida me habilitasse a produzir extensas revisões, não
posso esquecer a elevada influência que o autor original, Richard Schwarz, ainda
exerce nesta nova edição. Ao reescrever e condensar capítulos da primeira edição, desenvolvi uma nova apreciação de sua capacidade de sintetizar e seqüenciar
eficientemente seu material. Senti mais do que um pequeno temor ao adentrar
seus capítulos. Ao longo das minhas revisões procurei reter seus relevantes pensamentos e, conforme o espaço permitisse, sua fraseologia. Embora o título do
livro tenha mudado, e a despeito do meu trabalho, ele continua sendo o principal
autor deste livro.
Floyd Greenleaf
*
ESL – English as a Second Language (Inglês como Segunda Língua).

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