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Clipping Nacional
de
Educação
Quarta-feira, 13 de Novembro de 2013
Capitare Assessoria de Imprensa
SHN, Quadra 2 Bloco F Edifício Executive Tower - Brasília
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13/11/13
00
O PAÍS
13/11/13
A2
EDITORIAL
Devagar com as crianças
Judô, balé, escolinha de artes, aula de inglês, natação
--e, frequentemente, alguma terapia por cima da mistura.
Compõe-se desse modo, com múltiplas atividades, a
rotina de um grande número de crianças da classe média
brasileira.
Tanta coisa interessante pode resultar em estresse sem
motivos e em perda de independência e criatividade. É
o que argumentam os seguidores do "slow parenting"
(pais sem pressa), movimento que foi tema de reportagem
na seção Equilíbrio desta terça-feira.
A tese nada tem de implausível. Cabe perguntar,
todavia, o quanto também pode conter de nostalgia
romântica. Na memória de muitos adultos, fixou-se a
imagem de uma infância mais simples e feliz, em contraste
com a de seus filhos.
Especulações à parte, é inegável que muitos fatores
contribuem para o atulhamento da agenda infantil --e
para o estresse, se não das crianças, dos próprios pais.
Diferentemente de países europeus, as escolas daqui
não adotam período integral. Há resistências culturais a
isso; como imaginar um filho oito horas fora de casa?
O resultado é que sobra tempo para as crianças.
Diante da alternativa (horas dentro de um apartamento,
diante da TV ou do videogame), é natural que surjam
ofertas de educação paralela, capazes de descobrir ou
desenvolver talentos que a escola não explora.
A fantasia de um filho multitalentoso, o desejo de
abrir-lhe o máximo de possibilidades, a percepção de
que nas horas livres não terá tantas ocasiões de conviver
com os pais --tudo encaminha a criança para mais aulinhas
e atividades.
Por mais que se considere, ainda, o Brasil como um
lugar vocacionado à indolência tropical, o fato é que o
modelo da competitividade e do trabalho se imiscui às
próprias atividades de lazer. O tão saudável hábito do
hobby não deixa de ser um cruzamento entre a vida
laboral e o ócio absoluto.
Será que este ócio absoluto, contemplativo, vegetal,
tem espaço nos dias de hoje? Pode ser, como em toda
vida ligada aos ritmos da natureza, o ingrediente
necessário para que a alma, como as árvores e as frutas,
amadureça. Pode opor-se, entretanto, à também natural
inquietude humana.
Encontrar o equilíbrio, na vida das crianças como na
dos adultos, seria o ideal. Mas só seria capaz disso, sem
dúvida, quem já desfruta dele internamente.
13/11/13
A2
OPINIÃO
Fapesp
Antonio Delfim Netto
Hoje, ninguém desconhece que
a atividade de pesquisa e o estímulo
à inovação são ingredientes
principais do desenvolvimento
econômico, que é condição
necessária, ainda que não seja
suficiente, para o sucesso do
processo civilizatório que tenta
combinar valores não inteiramente
compatíveis: a liberdade de iniciativa
individual, relativa igualdade de
oportunidades e certa eficiência
produtiva.
O fato interessante é que isso já
era claramente sabido por dois
deputados constituintes paulistas de
1947, representantes dos extremos
do espectro ideológico daquele
momento. Um, do Partido
Comunista Brasileiro, o historiador
marxista Caio Prado Júnior. Outro,
um ilustre representante do
conservadorismo inteligente, Lincoln
Feliciano, do Partido Social
Democrático. Eles conseguiram
aprovar o importante e, se o termo
já não estivesse abusado demais,
"histórico" artigo 123, que dispunha:
"Artigo 123 - O amparo à
pesquisa científica será propiciado
pelo Estado, por intermédio de uma
fundação, organizada em moldes que
forem estabelecidos por lei.
Parágrafo único - Anualmente o
Estado atribuirá a essa fundação,
como renda especial de sua privativa
administração, quantia não inferior a
meio por cento do total da sua receita
ordinária."
Como todas as decisões
constitucionais que dependem de leis
para serem implementadas, esta
hibernou por 15 anos. Em 1962, o
grande governador Carlos Alberto
de Carvalho Pinto criou, como parte
do seu "Plano de Ação", a Fundação
de Amparo à Pesquisa do Estado de
São Paulo (Fapesp).
Nos últimos 50 anos, ela teve
papel decisivo no desenvolvimento
da pesquisa e da educação,
integrando-as ao setor produtivo
privado, inclusive na pequena e média
empresa. É, seguramente, um dos
fatores do diferencial de crescimento
do Estado de São Paulo.
Apesar do dispositivo da
Constituição paulista de 1947 não ter
sido acolhido na de 1967, nem
recuperado na de 1989, a qualidade
da Fapesp e os seus palpáveis
resultados têm lhe proporcionado
dotação orçamentária que, nos
últimos cinco anos, cresceu a uma
taxa real da ordem de 7%.
Atingiu, no ano passado, exatos
R$ 1,035 bilhão em bolsas de estudo
(mais de 12 mil) e suporte de
pesquisa e desenvolvimento de toda
sorte, com ênfase em saúde (30%),
biologia (17%), engenharia e ciências
exatas (26%) e agronomia e
veterinária (9%).
O relatório das atividades da
Fapesp deveria ser leitura obrigatória
daqueles que ainda têm dúvida sobre
o fundamental e indispensável papel
do Estado nas pesquisas e
desenvolvimentos que dão suporte
ao setor privado.
ANTONIO DELFIM NETTO
escreve às quartas-feiras nesta
coluna.
13/11/13
A4
Bomba O Ministério da Educação está
preocupado com o impacto da greve de
professores no resultado do Ideb, que
mede a qualidade da educação básica.
Paralisações no Rio, Pará, Maranhão e
Mato Grosso podem atrapalhar o
desempenho dos alunos na Prova Brasil.
PAINEL
13/11/13
PODER
00
Dilma pode substituir
Gleisi por Mercadante
Filho do vice-presidente José
Alencar, Josué Gomes da Silva
(PMDB) poderá assumir o
Ministério do Desenvolvimento
Vital do Rêgo deve ficar com
ministério que era controlado pelo
PSB de Eduardo Campos antes de
rompimento
VALDO CRUZ DE BRASÍLIA
IGOR GIELOW DIRETOR DA
SUCURSAL DE BRASÍLIA
Anunciada pela própria
presidente Dilma Rousseff em sua
viagem ao Peru, a reforma ministerial
do final do ano ou início do próximo
pode levar o ministro Aloizio
Mercadante (Educação) para o
comando da Casa Civil.
Outra troca em análise é a
nomeação do empresário Josué
Gomes da Silva, filho do vicepresidente José Alencar (19312011), para o lugar de Fernando
Pimentel no Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior.
Dilma fará mudanças na equipe
daqui a dois meses para substituir os
ministros que vão disputar a eleição
em 2014, casos de Gleisi Hoffmann
(Casa Civil), Alexandre Padilha
(Saúde) e Pimentel.
Mercadante já foi dado como
nome certo no posto de Gleisi, que
disputará o governo do Paraná, mas
sua cotação havia perdido força após
a presidente ter desaprovado
algumas de suas articulações --como
críticas ao Congresso.
Agora volta a ser considerado
como provável chefe da Casa Civil,
deixando de ir para o comando da
campanha de Dilma --uma hipótese
que ainda não está descartada.
Uma alternativa a Mercadante na
chefia da Casa Civil seria a ministra
Miriam Belchior (Planejamento). A
pasta de Belchior poderia, então,
ficar com o ministro Paulo Bernardo
(Comunicações).
A ida de Josué --que
recentemente se filiou ao PMDB-para o ministério teria duplo
significado: agradar o partido do vice
Michel Temer e criar uma ponte com
o setor empresarial, descontente
com o governo Dilma.
O empresário era citado como
candidato a vice na chapa do petista
Pimentel, que disputará o governo de
Minas, mas os peemedebistas
mineiros defendem outro nome para
o posto --o do ministro Antonio
Andrade (Agricultura), outro que
deixará a equipe nos próximos
meses.
Dilma deve enfim nomear o
senador Vital do Rêgo (PMDB-PB)
para o Ministério da Integração
Nacional, prometido ao partido
desde a saída do PSB do governo.
Com isso, agradaria Renan Calheiros
(PMDB-AL), presidente do Senado
e fiador de Vital.
Caso Josué e Vital do Rêgo
emplaquem, os peemedebistas
podem perder um dos ministérios
que comandam. Pode ser o do
Turismo, ocupado por Gastão Vieira,
que será candidato a deputado.
Além de Gleisi e Pimentel, outro
ministro do PT que disputará um
governo é Alexandre Padilha, em
São Paulo.
Ele deve ser substituído na Saúde
pelo seu secretário de Gestão do
Trabalho e Educação, Mozart Sales,
dentro da estratégia de manter na
pasta um nome que já esteja
familiarizado com o programa Mais
Médicos, uma das bandeiras
eleitorais de Dilma.
Além de lidar com o PMDB,
Dilma deverá barganhar para
assegurar apoio de PP, PSD e Pros.
Assim, o ministro Aguinaldo Ribeiro
(Cidades), do PP, pode ser
substituído pelo presidente do
partido, o senador Ciro Nogueira
(PI).
13/11/13
00
MERCADO ABERTO
Espírito Santo prepara
PPP para novas escolas
O governo do Espírito Santo
planeja lançar no primeiro semestre
de 2014 uma PPP (parceria públicoprivada) para construção e gestão
de 20 novas escolas no Estado.
Além das obras das unidades, a
empresa vencedora do contrato terá
de administrar por 20 anos todos os
serviços não pedagógicos, o que
inclui limpeza, manutenção e até a
merenda dos alunos.
O projeto está em fase de
modelagem, por isso o valor
definitivo que será aportado pela
iniciativa privada não foi fechado
pelo governo.
O montante, no entanto, poderá
superar os R$ 200 milhões --cada
escola com 16 salas de aula e área
construída de 4.000 m² custa, em
média, R$ 10 milhões
"Estamos na etapa de
preparativos, com acertos de pontos
jurídicos,
econômicos
e
administrativos", diz José Eduardo
Azevedo, secretário de Projetos
Especiais
e
Metropolitana.
Articulação
"Trabalhamos para abrir as
audiências públicas da PPP em maio
e a licitação em julho", afirma
Azevedo.
As unidades, todas de ensino
médio, serão construídas em bairros
pobres de municípios da região
metropolitana de Vitória e de cidades
maiores do interior, de acordo com
o secretário.
"Esse modelo vai permitir
melhorar a qualidade dos serviços
com menor custo. Haverá
indicadores a serem cumpridos pela
empresa, para o pagamento da
contraprestação por parte do
Estado."
Um projeto semelhante foi
adotado em 2012 pela Prefeitura de
Belo Horizonte, o primeiro do
gênero no país --a Odebrecht venceu
uma PPP para construir e gerenciar
37 escolas por 20 anos.
13/11/13
COTIDIANO
00
PM desocupa reitoria
da USP; 2 são detidos
Alunos deixam prédio
pacificamente; sindicato afirma que
presos não têm relação com invasão
ocorrida em 1º de outubro
Invasores destruíram instalações
e furtaram equipamentos, diz USP;
para DCE, demora em negociar
originou danos
DE SÃO PAULO
A Polícia Militar cumpriu na
manhã de ontem a reintegração de
posse da reitoria da USP, na Cidade
Universitária, zona oeste de São
Paulo.
A universidade acusa os
estudantes, que ocupavam o prédio
desde 1º de outubro, de depredarem
as instalações; eles culpam a reitoria
pelos danos, dizendo que foram
deixados sem água e luz e houve
demora na negociação.
A desocupação foi determinada
pela Justiça no último dia 4. Os
jovens reivindicam mais autonomia
na eleição para reitor. A maioria deles
já havia deixado o local quando os
cerca de 50 policiais da Tropa de
Choque chegaram, às 4h45,
segundo a universidade.
Apesar de não ter havido
confronto, dois foram detidos.
O Sintusp (Sindicado dos
Trabalhadores da USP) e a defesa
deles dizem que eles não estavam no
prédio invadido.
Em nota, o sindicato informou que
ambos são alunos de filosofia que
estavam em uma festa no centro
acadêmico: João Victor Gonzaga
Campos é ainda funcionário da
universidade; Inauê Taiguara
Monteiro de Almeida reside na
moradia estudantil.
Segundo a Secretaria de
Segurança, eles foram indiciados sob
suspeita de furto qualificado, dano ao
patrimônio e formação de quadrilha.
Também em nota, a defesa de
Campos e Almeida afirma que eles
deixaram a festa para verificar boatos
sobre a reintegração e, ao
perguntarem a um policial, "foram
abordados, com truculência e
dirigidos até um ônibus da polícia".
Os advogados afirmam ainda que
ambos sofreram "agressões físicas e
psicológicas, que pela lei
configurariam a prática de tortura".
HORA ERRADA
Alunos da USP mobilizados em
frente à delegacia para onde foram
levados afirmaram que eles não têm
relação a invasão. "Estavam na hora
e no lugar errados, mas são
inocentes", relatou uma jovem que
não quis se identificar.
Em nota, a Polícia Militar
informou que "coloca-se à disposição
dos envolvidos" para formalizem
queixas na Corregedoria".
CENÁRIO
Após vistoria preliminar, a USP
afirmou que o cenário dentro da
reitoria é de destruição e que prevê
ter um cálculo dos prejuízos amanhã.
Em nota, classificou de "barbárie"
as "cenas de vândalismo e
depredação".
De acordo com a universidade,
sumiram equipamentos como
computadores,
máquinas
fotográficas, tablets, mesas e
cadeiras. Há ainda paredes e objetos
pichados, salas vazias e portas
internas danificadas, disse a
instituição.
Arielli Tavares, 23, diretora do
DCE (Diretório Central dos
Estudantes), disse que o que houve
na reitoria se deve à falta de água e
luz imposta pela USP nos primeiros
dias da invasão e à demora da
universidade em negociar.
A Folha entrou no prédio e
constatou que quase todas as
paredes estavam bastante pichadas.
Havia ainda móveis revirados,
armários arrombados, portas
quebrados e muita sujeira, como pó
de extintores de incêndio espalhado
por toda parte.
13/11/13
00
METRÓPOLE
Reitoria da USP é depredada por alunos
PM prende 2 em reintegração
após 42 dias de ocupação; no
prédio foram encontrados
equipamentos destruídos e paredes
pichadas
Bárbara Ferreira Santos e Victor
Vieira - O Estado de S.Paulo
Dois alunos foram presos na
manhã dessa terça-feira, 12, durante
a reintegração de posse da reitoria
da Universidade de São Paulo
(USP), após uma ocupação de 42
dias. Dentro do prédio, a Tropa de
Choque da Polícia Militar encontrou
mesas reviradas, equipamentos
destruídos e paredes pichadas. Os
detidos foram indiciados por furto e
dano ao patrimônio público, além de
formação de quadrilha.
Além de funcionário da
universidade, João Vítor Gonzaga
Campos, de 27 anos, é estudante de
Filosofia, assim como Inauê Taiguara
Monteiro de Almeida, de 23. De
acordo com a Polícia Civil, eles
foram detidos em flagrante, às 6
horas, durante tentativa de fuga. O
Sindicato dos Trabalhadores da USP
(Sintusp), no entanto, informou que
Campos e Almeida não participavam
da ocupação e foram abordados
quando voltavam de uma festa no
Centro Acadêmico de Filosofia.
Os outros manifestantes não
ofereceram resistência e saíram do
prédio antes da chegada da PM,
avisados por colegas que faziam
vigília em diversos pontos da Cidade
Universitária. Os estudantes também
soltaram rojões para alertar sobre a
presença da PM no câmpus.
Segundo a Secretaria da Segurança
Pública, cerca de 30 alunos se
revezavam no prédio nos últimos
dias. A reintegração de posse havia
sido autorizada pelo Tribunal de
Justiça no dia 5.
"A manutenção dos dois na
prisão depende do Judiciário, mas
nosso entendimento é de que houve
graves prejuízos ao patrimônio
público", disse o delegado do 93.º
DP (Jaguaré), Celso Lahoz Garcia,
para onde os presos foram
encaminhados. Segundo ele, outros
alunos podem ser detidos por
envolvimento nos supostos furtos e
depredações. Um inquérito foi
instaurado em 1.º de outubro, início
da ocupação, para apurar
ilegalidades nos protestos.
Para o advogado do Diretório
Central dos Estudantes (DCE),
Felipe Vono, as prisões foram
"arbitrárias e a acusação de
formação de quadrilha é um
absurdo". Segundo ele, os detidos
foram agredidos pelos policiais.
Vono pediu a soltura dos alunos na
Justiça, mas, até a noite de ontem,
eles continuavam detidos. Os
estudantes iriam passar a madrugada
em vigília na frente do DP. A PM
informou que queixas podem ser
prestadas no plantão da
Corregedoria.
Depredações. Segundo a
Assessoria de Imprensa da USP e a
Polícia Civil, há registro de
computadores e troféus históricos
desaparecidos. Havia equipamentos
destruídos, portas arrombadas e
mesas reviradas. As pichações nas
paredes e pilastras traziam
mensagens contra a atual gestão. A
auditoria patrimonial será concluída
até amanhã e o prédio deve voltar a
funcionar em duas semanas.
A USP, em nota, lamentou as
depredações no edifício, onde
trabalham cerca de mil servidores. O
texto diz que a sociedade se cansou
"desse método violento e ilegal
utilizados por certas minorias".
Segundo a USP, o DCE deve ser
responsabilizado pelos prejuízos.
A estudante de Letras e diretora
do DCE, Arielli Tavares contesta as
acusações. "A orientação do
movimento, desde o início, era de
zelo ao patrimônio público." Para ela,
os alunos deveriam participar da
vistoria.
Arielli criticou a falta de abertura
da reitoria para diálogo e disse que
houve
autoritarismo
na
desocupação. "A reitoria não marcou
outro encontro de negociação desde
a semana passada", disse. A reitoria
e os representantes do DCE fizeram
cinco reuniões desde outubro, mas
não chegaram a um acordo. A USP
não prevê novos encontros de
negociação. Hoje à noite, os alunos
fazem assembleia para decidir o
movimento.
13/11/13
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METRÓPOLE
13/11/13
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METRÓPOLE
Novo reitor terá missão de pacificar comunidade
Integrantes das chapas que
concorrem ao cargo admitem que
será preciso abrir o diálogo e rever
as regras das eleições
Bruno Paes Manso
Elevada evasão de alunos da
graduação, gastos excessivos em
relação à receita e sucateamento
dos métodos de ensino diante dos
avanços da tecnologia da
informação. Além de enfrentar os
imensos desafios para garantir a
excelência da Universidade de São
Paulo (USP) nos próximos anos, o
novo reitor vai assumir o cargo com
a missão de ampliar os canais de
diálogo com alunos, funcionários e
professores para pacificar a
comunidade uspiana já no ano que
vem.
Essa é a opinião dos integrantes
das quatro chapas que concorrem
ao cargo de reitor e vice-reitor da
USP na eleição de 19 de dezembro.
Cinco dias antes, será divulgado o
resultado de uma consulta indicativa
(sem efeito decisório) a todos os
alunos, professores e funcionários
sobre o candidato preferido.
Todos os candidatos admitem
iniciar a gestão revendo a forma
como são escolhidos os cargos de
comando na USP. Dois pontos
devem ser reformados. Primeiro, o
peso dos votos dos alunos e dos
funcionários deve aumentar na
escolha do reitor. Atualmente, essas
duas categorias dividem 15% dos
votos. Cerca de 85% dos votos vêm
dos professores. A proporção dos
docentes deve cair para a casa dos
70%, como define a Lei de Diretrizes
e Bases (LDB).
Em segundo lugar, os candidatos
também concordam em dar mais
autonomia para a escolha dos
diretores de cada uma das unidades.
Hoje, o reitor escolhe os diretores a
partir de uma lista tríplice enviada
pelas faculdades. A ideia é que a
escolha passe a ser feita diretamente
nas unidades.
Para os observadores do
processo eleitoral na universidade,
esse consenso em torno da
ampliação da participação na USP
já é resultado da reforma promovida
pelo Conselho Universitário no dia
1.º de outubro, liderada pelos
diretores das unidades, que mudou
as regras da votação neste ano.
Entre as principais mudanças,
neste ano a eleição ocorrerá em um
único turno, com mais de 1.900
eleitores (85% professores). Até o
ano passado, a decisão final era feita
no segundo turno por 325 pessoas,
integrantes dos conselhos
universitários e dos conselhos
centrais, permitindo ao leitor maior
margem de manobra para fazer o
sucessor.
Além disso, os candidatos foram
obrigados a inscrever chapas e
colocar seus programas no papel.
Até a última eleição, todos os
professores titulares eram
considerados candidatos em
potencial, o que facilitava surpresas
e manobras políticas. "O discurso
consensual favorável à ampliação do
diálogo é interessante. Só é preciso
ficar atento se não passa somente de
discurso para conquistar essa base
de votos ampliada", pondera o
professor Brasilio Sallum Jr., titular
do departamento de Sociologia.
Entre as quatro chapas, duas são
apontadas como mais próximas ao
atual reitor, João Grandino Rodas.
A chapa 4, "Mantendo o Rumo",
encabeçada pelo geógrafo
Wanderley Messias, que tem a exreitora Suely Vilela como candidata
a vice, é considerada como
representante da continuidade. "A
infraestrutura da universidade
melhorou, a USP se internacionalizou
e houve avanço nas carreiras de
funcionários e professores. Mas é
preciso ampliar o diálogo para
pacificar a USP", diz.
O economista Hélio Nogueira da
Cruz foi vice-reitor na atual gestão.
Ele defende que a universidade deve
apostar na ampliação da diversidade
dos alunos, sem que para isso tenha
de perder a excelência. Cruz também
acredita ser urgente a ampliação dos
canais de diálogos com a
Continua
Continuação
13/11/13
comunidade uspiana e aponta a
urgência na contenção dos gastos.
"Os gastos atualmente estão acima
das receitas, o que vem queimando
a reserva financeira da universidade.
Os investimentos foram importantes,
mas devem ser feitos de acordo com
a realidade das receitas", diz.
Dois pró-reitores, Marco Antonio
Zago (Pró-reitoria de Pesquisa) e
Vahan Agopyan (Pró-reitoria de Pós
Graduação), estão associados ao
movimento dos diretores que liderou
as reformas de 1.º de outubro, o que
associa a chapa à renovação. "É
preciso investir na graduação, cuja
evasão já alcança os 20%. Também
é preciso melhorar as tecnologias de
ensino", diz.
O aumento no total de
investimentos na graduação também
é apontado como o eixo da
candidatura do engenheiro José
Roberto Cardoso, que foi diretor da
Faculdade Politécnica e o único que
não participou da gestão atual.
"Como diretor, estou na linha de
frente da batalha. Tenho a visão do
soldado e não a dos coronéis, como
ocorre com meus concorrentes", diz.
A eleição vai definir três
vencedores. Apenas um fica de fora
da lista tríplice a ser encaminhada ao
governador Geraldo Alckmin, que
toma a decisão final.
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00
METRÓPOLE
CORREIO BRAZILIENSE
13/11/13
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Piscou, perdeu
O governo “comeu mosca” na Comissão
de Educação do Senado, e Cristovam
Buarque, do PDT, conseguiu aprovar o
projeto que transforma o Ministério da
Educação em Ministério da Educação de
Base. A parte de ensino superior seguiria
para o Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovação. O governo é contra.
BRASÍLIA-DF
CORREIO BRAZILIENSE
13/11/13
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POLÍTICA
NAS ENTRELINHAS
Dilma joga damas; Lula, xadrez
Dilma procura manter os
aliados no governo, tratando-os
com distância regulamentar. Lula
joga com a capacidade de
transferir votos e criar
expectativas de poder
por Luiz Carlos Azedo
[email protected]
Nove entre os 10 maiores
empresários do país estão fazendo
lobby para que o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva concorra às
eleições presidenciais do próximo
ano no lugar da presidente Dilma
Rousseff. E frequentam o Instituto
Lula, no Ipiranga, com muito mais
assiduidade do que o gabinete do
ministro da Fazenda, Guido
Mantega, que consideram perdido
diante das dificuldades da economia.
E nunca tiveram tanta saudade do
ex-ministro da Fazenda Antonio
Palocci, que, por breve período, foi
chefe da Casa Civil da presidente
Dilma Rousseff e hoje vive de
consultorias na área econômica.
Na verdade, Lula retroalimenta
essa romaria dos empresários, que
mantêm vivo o “Volta, Lula!”. Nas
conversas com os políticos, o petista
sempre descarta a possibilidade de
disputar a próxima eleição no lugar
de Dilma, mas seu olho brilha
quando trata do assunto, garantem
todos os interlocutores. “Se me
encherem o saco, eu volto… Em
2018”, chegou a admitir durante
almoço no Senado, por ocasião da
festa dos 10 anos do Programa
Bolsa Família, conforme revelou a
repórter Denise Rothenburg na
coluna Brasília-DF. Aquela foi mais
uma semana na qual o ex-presidente
da República roubou a cena e
sufocou os esforços da presidente
Dilma para ter uma marca própria de
seu governo, além de pôr mais lenha
na fogueira do “Volta, Lula!”
Dilma e o ex-presidente Lula
operam o mesmo tabuleiro político,
mas cada um tem um jogo diferente.
Dilma se movimenta como quem joga
damas, no qual todas as peças são
iguais e se movem da mesma forma.
Ganha quem capturar todas as peças
do oponente. Lula joga xadrez: as
peças são variadas e cada tipo faz
um movimento específico. O
objetivo final é comer o rei do
adversário. Dilma procura manter os
aliados no governo, tratando-os com
distância regulamentar; é bemsucedida porque conhece e usa o
poder de cooptação da máquina do
governo, ou seja, de sua caneta cheia
de tinta. Lula joga com a sua
capacidade de transferir votos e criar
expectativas de poder, inclusive para
reaproximar os ex-aliados que se
desgarraram. O rei adversário nesse
jogo é o governador de Pernambuco,
Eduardo Campos (PSB), que de
aliado histórico dos petistas passou
à oposição aberta.
Para quem quiser ouvir, Campos
jura que será candidato a qualquer
preço. Ele não perdoa as retaliações
que sofreu do Palácio do Planalto
desde que se colocou na disputa
presidencial de 2014. Na conversa
que selou o destino de Marina Silva
e da Rede, Campos disse que será
candidato mesmo que o expresidente Lula concorra no lugar de
Dilma. Foi somente após essa
resposta que a ex-senadora decidiu
ser vice na chapa de Campos e
recomendar aos militantes da Rede
a entrada em bloco no PSB. Na noite
do acordo, Campos ligou duas vezes
para Lula e não foi atendido.
Considerou o ex-presidente da
República informado de sua decisão,
o que só veio acontecer pelos jornais,
no dia seguinte. Em 27 de outubro,
Campos ligou para Lula novamente,
para dar os parabéns pelo aniversário
do ex-presidente. Conversaram
como se nada demais houvesse
ocorrido: “Eduardo, estaremos
Continua
Continuação
13/11/13
juntos como sempre”. É ou não um
jogo de xadrez?
Miscelânea
Guerra fiscal/ A Comissão de
Assuntos Econômicos (CAE) do
Senado aprovou projeto de lei
complementar do senador Paulo
Bauer (PSDB-SC) que disciplina a
compensação das perdas dos
estados com a redução das alíquotas
interestaduais do Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e
Serviços (ICMS). São reduzidas
para 4% e 7% as atuais alíquotas
interestaduais, de 7% e 12%, com
exceção dos produtos da Zona
Franca de Manaus e do gás natural,
que continuariam com 12%. O placar
de 12 a 8 na CAE mostra que a
guerra entre a União e os estados
está só começando no Senado.
Pessimista/ Nunca o ministro da
Fazenda, Guido Mantega, esteve tão
jururu, nem mesmo quando
enfrentou grave problema de saúde
na família. Anda pessimista porque
não consegue reduzir os gastos do
governo e os indicadores da
economia sinalizam baixo
crescimento para 2014.
CORREIO BRAZILIENSE
13/11/13
00
CIÊNCIA
Aprendizado contra a demência
Estudo conduzido por
universidade escocesa conclui que
falar mais de um idioma ajuda a adiar
o aparecimento de doenças
neurológicas, incluindo o mal de
Alzheimer
Vilhena Soares
Crianças em aula de inglês na
Índia, onde foi feito o estudo: o
bilinguismo adiou em quase cinco
anos o aparecimento de demências
em idosos
Aprender uma nova língua pode
trazer mais vantagens do que se
imaginava, aponta uma pesquisa
coordenada por especialistas de uma
universidade escocesa na Índia.
Segundo o estudo, publicado
recentemente na revista Neurology,
falar um segundo idioma parece
retardar o aparecimento de algumas
doenças neurológicas, como o mal
de Alzheimer. Para chegar a essa
conclusão, os autores analisaram os
históricos médicos de idosos
indianos e constataram que, no
grupo dos bilíngues, o surgimento de
alguns tipos de demência ocorreu,
em média, quase cinco anos depois.
Thomas Bak, professor do
Centro de Neurociência Cognitiva
da Universidade de Edimburgo e
principal autor do estudo, explica que
a ideia da investigação surgiu em
2007, quando foi publicado um
trabalho do Canadá que observou
um resultado parecido ao comparar
idosos nascidos naquele país com
outros que haviam migrado de outros
países. “Esses bilíngues (do estudo
anterior) são, em sua maioria, de
origem judia do leste europeu. Eles
têm hábitos e genética diferentes, o
que torna difícil fazer um
comparativo”, explica Bak.
O pesquisador decidiu, então,
comparar pessoas com genética e
estilos de vida semelhantes para ver
se alcançava resultados semelhantes.
Para isso, contou com a parceria do
Instituto Nizam de Ciências Médicas,
na cidade indiana de Hyderabad,
onde há muitas pessoas com o
conhecimento de mais de um idioma.
“Em lugares como Hyderabad, o
bilinguismo é parte da vida cotidiana.
O conhecimento de várias línguas é
a norma, e o monolinguismo, uma
exceção”, explica Bak.
Lá, os autores puderam analisar
o histórico médico de quase 650
pessoas diagnosticadas com algum
tipo de demência, observando que
os pacientes bilíngues e poliglotas
com mal de Alzheimer, demência
vascular e demência frontotemporal
apresentaram o problema, em
média, quatro anos e meio mais tarde
que os demais. E o benefício
alcançava até mesmo aqueles que
eram analfabetos e tinham apenas
aprendido a falar outro idioma. “Isso
acaba confirmando que o efeito
observado não é causado por
diferenças na educação formal”,
afirma Bak.
Malhação mental
Na opinião do pesquisador, os
resultados indicam que há vantagens
cognitivas que são conquistadas pelo
aprendizado, que proporciona uma
espécie de treino cerebral. “Quando
as pessoas têm muitas atividades
mentais, elas tornam seu cérebro
mais forte”, diz. O especialista acha
que os treinos mentais não livram
totalmente a pessoa de ter
problemas futuros, mas podem
retardar o aparecimento de doenças.
“O tempo que se ganha antes que
ela apareça é importante para o bemestar do idoso”, complementa.
Para Marcelo Kawano, membro
da Academia Brasileira de
Neurologia (ABN), a investigação
mostra que o aprendizado de línguas
pode auxiliar o cérebro a se proteger
de doenças que surgem com o
avanço da idade, independentemente
do nível de instrução. “Um dos
pontos positivos é englobar na análise
pessoas que são analfabetas e que,
mesmo assim, apresentaram os
problemas
neurais
mais
tardiamente”, destaca.
Continua
Continuação
O brasileiro, que não participou
do estudo, destaca ainda que, além
do aprendizado de idiomas, outras
“tarefas” podem auxiliar o
desenvolvimento cognitivo.
“Sabemos que qualquer estímulo
serve como profilaxia (proteção de
doenças). Também sabemos que os
neurônios não se multiplicam, mas
fazem sinapses. Ao realizarmos
tarefas que exigem mais do cérebro,
qualquer tipo de aprendizado, como
computação por exemplo, há um
maior número de sinapses, levando
o cérebro a trabalhar mais e se
proteger por mais tempo.”
Para Sérgio Fernandes, geriatra
do Laboratório Exame, a pesquisa
mostra dados interessantes, mas é
preciso ressaltar que outros fatores
podem ter influenciado o resultado.
“É preciso considerar que os
participantes podem ter tido outros
hábitos, como fazer cursos
profissionalizantes, costume comum
na Índia. Mesmo assim, é possível
ver nos números uma diferença bem
grande do tempo ao qual a doença
demorou para aparecer”, analisa.
O geriatra acredita que estudos
que seguem essa linha alimentam
conceitos que já são conhecidos e
13/11/13
utilizados por médicos para orientar
seus pacientes. “Existem algumas
práticas que já sabemos ter eficácia
para a saúde do cérebro. Hobbies
como aprender uma segunda língua
não vão impedir as pessoas de
desenvolverem demências, mas, com
certeza, podem contribuir para que
elas cheguem mais tarde.”
Diferentes tipos
Demência é um termo usado na
medicina para descrever uma série
de doenças que afetam o
funcionamento cerebral. A demência
frontotemporal surge, normalmente,
depois dos 50 anos e tem sintomas
que incluem um quadro de depressão
tardia e distúrbios comportamentais,
como desinibição, negligência com
cuidados pessoais e de higiene,
desatenção, agressividade, perda de
memória e alterações na fala. É mais
comum em mulheres. Já a demência
vascular é uma das mais comuns,
depois do Alzheimer. É causada por
pequenos infartos que ocorrem no
cérebro ao longo da vida,
prejudicando cada vez mais o
funcionamento do órgão. (Fonte:
drauziovarella.com.br)
JORNAL DE BRASÍLIA
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DO ALTO DA TORRE
JORNAL DE BRASÍLIA
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PONTO DO
SERVIDOR
MILENA LOPES
Lançamento no Sinpro
O Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF) lança a coletânea musical “Canções de Luta e Esperança” e o livro “No silêncio do voo Poesia”. O CD, que tem como temas principais a
sustentabilidade e a luta dos educadores, traz 13 composições
inéditas de professores e professoras. Já o livro aborda a relação
entre os seres humanos e destes com o planeta.
Literatura, poesia e música
O lançamento faz parte do projeto Lítero-Poético-Musical, realizado pela Secretaria de Políticas Culturais do Sinpro-DF. Chico
do Gama, ex-diretor do Sinpro e idealizador do projeto, diz que o
tanto o CD como o livro podem contribuir para a divulgação dos
talentos artísticos de professores e também propiciar às escolas o
contato com a diversidade musical e poética. O evento ocorre no
dia 22 de novembro, às 19h, na sede do Sindicato.
JORNAL DE BRASÍLIA
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BRASIL
JORNAL DE BRASÍLIA
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CIDADES
CLÁUDIO HUMBERTO
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GOVERNO COMEU MOSCA
O senador Cristovam Buarque (PDTDF) aprendeu a jogar: aproveitou ausência de governistas na Comissão de Educação para aprovar seu projeto transferindo
o ensino superior à pasta de Ciência e
Tecnologia.
DIÁRIO DO
PODER.COM.BR
BLOG DO CALLADO
http://blogdocallado.comuniweb.com.br/
INFORME
ON LINE
13/11/2013
baseou o seu relatório na lei
dos taxistas, sancionada
recentemente pela presidente
da república. O PL também
recebeu o voto favorável dos
deputados Cláudio Abrantes
(PT), Eliana Pedrosa (PPS) e
Robério Negreiros (PMDB).
Comissão de Constituição e Justiça aprovou várias matérias
na reunião. Foto: Rinaldo Morelli/CLDF
CCJ aprova regra de
transição para cantinas
A Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ) aprovou, nesta
terça-feira (12), o Projeto de
Lei nº 1645/2013, de autoria
do Executivo, que estabelece
regras de transição para a
“exploração” das cantinas
instaladas nas escolas da rede
pública de ensino. De acordo
com a proposta, antes da
licitação que irá definir a
ocupação, os atuais
responsáveis pelas cantinas
terão três anos à frente dos
estabelecimentos e, se ocorrer
falecimento dentro desse
prazo, a concessão será
transmitida para os familiares.
“Como não há legislação sobre
o tema, é necessário criar
essas regras com prazos que
não configurem um
prolongamento da concessão,
mas que levem em conta a
situação dos atuais ocupantes,
que daí tiram seu sustento”,
justificou o deputado Chico
Leite (PT), relator da matéria e
presidente da comissão. Ele
Pessoas com deficiência –
Duas proposições aprovadas
trazem benefícios para pessoas
com deficiência. O Projeto de
Lei nº 1320/2012, do
deputado Chico Leite, tem o
objetivo de garantir a
educação especial na rede
pública de ensino; e o PL 666/
2011, do deputado Rôney
Nemer (PMDB), trata da
instalação de plataforma
elevada para que as pessoas
com deficiências possam
assistir a apresentações
artísticas e culturais.
Isenção em concursos – A
CCJ aprovou, de autoria da
deputada Eliana Pedrosa, o PL
Continua
Continuação
13/11/2013
nº 955/2012. Pela proposição,
ficam isentos do pagamento da
taxa de inscrição em concursos
públicos, os eleitores que
prestarem serviço eleitoral,
antes, durante ou na apuração.
Concessão gratuita – A CCJ
aprovou ainda o Projeto de Lei
Complementar nº 74/2013 que
permite a concessão de uso,
gratuita, de imóveis do GDF a
entidades religiosas e de
assistência social que
comprovem a existência de
programas e ações contínuas
de atendimento a crianças,
adolescentes, idosos, pessoas
com deficiência, dependentes
químicos, gestantes ou pessoas
que vivem nas ruas. O PLC
74/2013 também prevê que a
área cedida não pode sofrer
alteração de uso e essa
condição deve constar
obrigatoriamente da escritura
de transferência, como cláusula
resolutiva. (Marco Túlio
Alencar – Coordenadoria de
Comunicação Social)

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