Edith Stein, Marcel Call#75B222

Transcrição

Edith Stein, Marcel Call#75B222
Jerzy Popieluszko:Jerzy Popieluszko
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Título: Jerzy Popieluszko
– Vítima do Comunismo
Título original: Jerzy Popieluszko
– Victim of the Communism
© 1999 The Incorporated Catholic Truth Society,
Londres
Tradução: Alexandra Ferreira
Capa: Departamento Gráfico Paulinas
Foto capa: ?????????????????????????
Concepção gráfica e paginação: Paulinas Editora – Prior Velho
Impressão e acabamentos: Artipol – Artes Tipográficas, Lda. – Águeda
Data: Julho de 2008
Depósito legal n.º 278 927/08
ISBN (Paulinas) 978-972-751-936-1
ISBN (AIS) 978-972-8991-13-5
(Edição original: 1860820700)
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INFÂNCIA E JUVENTUDE
Foi no ano de 1947 que um grupo de missionários
chegou a Suchowola, uma vila situada no Leste da
Polónia, a fim de orientar uma missão durante uma
semana na Igreja de São Pedro e São Paulo. Entre a
multidão de fiéis encontrava-se Marianna Popieluszko,
uma camponesa que escutava atentamente as pregações e rezava o terço. Estava grávida do quarto filho e,
apesar de todos os seus deveres de mãe de três filhos
e de proprietária de uma pequena quinta, encontrou a
força e o tempo para percorrer quatro quilómetros
todas as noites até à igreja, a fim de escutar palavras
de consolo e orientação. À semelhança da maioria dos
Polacos, Marianna era uma católica devota e, juntamente com o marido, estava determinada a transmitir
a sua fé aos filhos.
Contudo, Marianna sabia que as suas intenções
eram contrárias à ideologia do novo Estado comunista
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oficial, que fora imposto à Polónia no fim da Segunda
Guerra Mundial, pelo seu poderoso vizinho, a União
Soviética. Juntamente com a esmagadora maioria dos
Polacos, Marianna não aceitava esta ameaçadora ideologia marxista mas, também como os outros, sentia-se
impotente. Foi durante a semana da missão que as
orações de Marianna, pedindo luz, a levaram a prometer consagrar a Deus a criança que esperava, e à qual
daria o nome de Alfons.
A Polónia sob o regime comunista
O século XX testemunhou a criação de uma nova
ideologia, o Marxismo, que rejeitava a dimensão espiritual do homem e que considerava a religião «o ópio
do povo». O Marxismo afirmava que a religião era utilizada pelas classes opressoras com o fim de impedir a
restante sociedade de alcançar a justiça e a igualdade
social neste mundo.
Em 1917, a revolução marxista no Império Russo
levou à formação do primeiro Estado dirigido pelo
Partido Comunista, em conformidade com a ideologia
marxista. Depressa se tornou claro que, na prática, a
ideologia marxista resultava na criação de um Estado
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totalitário perfeito, que aspirava a um controlo total
da vida dos indivíduos, incluindo a sua vida espiritual.
Esta combinação de política e ideologia era a essência
do sistema comunista. Tudo o que pudesse escapar ao
controlo total do partido deveria ser destruído. Os direitos e a dignidade do homem ficaram subordinados
ao Estado e à história. O monopólio do partido sobre
os meios de comunicação social e o sistema de ensino
afastava o povo dos valores da verdade, da história, da
tradição e, acima de tudo, da cultura cristã. Através do
controlo da economia por parte do Estado, as pessoas
eram forçadas a depender deste em todas as necessidades da vida, tornando-se, por sua vez, mais facilmente manipuláveis. O mais trágico foi a criação de
um reinado de terror, através do abrangente sistema
de segurança. Desta forma, surgia um modelo perfeito
de escravatura, cujos dois pilares eram a mentira e o
medo.
O partido considerava a Igreja, com a sua visão espiritual do homem, um dos principais obstáculos à
construção do seu paraíso na terra. Por essa razão, foi
declarada uma guerra implacável à Igreja e à religião.
As igrejas eram destruídas ou transformadas em museus ateus e os sacerdotes eram mortos ou enviados
para o exílio, para a remota Sibéria. A prática da reliVítima do Comunismo
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gião passou a ser uma actividade ilegal; um crente
podia ser preso ou morto, internado num hospital psiquiátrico ou os filhos podiam ser-lhe retirados.
Foi este o sistema ideológico imposto em todos
os países da Europa Central nos finais da Segunda
Guerra Mundial, em 1945, por uma União Soviética
vitoriosa. Esta situação levou à criação de dois blocos
políticos opostos: o Ocidente e o Leste, divididos por
uma «cortina de ferro». Entre os novos «países satélite» do novo Soviete estava a Polónia, país com uma
forte e antiga tradição cristã.
A infância de Jerzy
Quando o rapazinho nasceu, em Setembro, alguns
meses depois da semana da missão, Marianna questionou-se se ele viveria o suficiente para ser alguém. Com
efeito, era tão fraco que foi baptizado apenas dois dias
depois de nascer, e deram-lhe o nome do irmão de
Marianna, Alfons. O bebé sobreviveu, mas à medida
que ia crescendo era visível que não seria um camponês. Era frágil, demasiado pequeno e magro, e tinha
uma tosse ruidosa.
Tal como as outras crianças polacas, o pequeno
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Alfons fez a Primeira Comunhão com sete anos e tornou-se um acólito regular na missa das 6h30m, na
Igreja de São Pedro e São Paulo, em Suchowola. Levantava-se todos os dias às 5h e, depois do pequeno-almoço, andava quatro quilómetros até à igreja, à
chuva ou ao sol.
Aos catorze anos entrou para a escola secundária
local, também em Suchowola, que tinha sido construída logo após a guerra e que proporcionava aos
rapazes camponeses da região uma oportunidade de
desenvolvimento académico. A escola foi fundada no
início de 1945, mesmo antes de as autoridades comunistas terem tomado o controlo absoluto do ensino. O
seu fundador foi um sacerdote jovem e dedicado chamado Pe. Kazimierz Wilczewski. Este sacerdote conseguiu encontrar um grupo notável de professores para
o ajudarem a dirigir a escola. Não só eram excelentes
educadores, como também eram patrióticos e religiosos. Com efeito, esta escola rural tinha um padrão académico equivalente ao das melhores escolas do país,
o que explicava a proporção invulgarmente elevada de
alunos que prosseguia os estudos na universidade.
Numa época em que as escolas polacas eram
orientadas pelas linhas da Internacional Comunista,
Alfons e os seus amigos eram educados na tradição
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polaca e católica. E foi nessa altura que as convicções
religiosas de Alfons amadureceram. Não havia um
único professor da equipa que não fosse católico e
isto causou uma profunda impressão nos alunos. Esse
foi, provavelmente, o motivo para que mais de quarenta rapazes da pequena cidade de Suchowola
tenham sido ordenados sacerdotes.
Vocação sacerdotal
Marianna nunca esqueceu a promessa que fizera a
Deus durante a semana da missão de 1947, e de boa
vontade deu autorização a Alfons para ser acólito.
Observava-o, orgulhosa, enquanto ele acompanhava o
Pe. Stefan Porczyk na procissão do Corpo de Deus
pelas ruas de Suchowola, com a sua sotaina vermelha
e sobrepeliz branca. Em diversas ocasiões Marianna
viu Alfons, ainda aluno da escola primária, absorto em
profundas conversas com os jovens locais que estudavam no seminário, em Varsóvia. Não conseguia entender o que é que o seu menino podia ter em comum
com um seminarista culto. Mas nunca fez perguntas.
Com efeito, embora houvesse sinais, a possível vocação de Alfons para o sacerdócio nunca foi discutida
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abertamente. Era como se Marianna pusesse toda a
confiança em Deus, para que guiasse o filho para o
seu serviço. A decisão de Alfons de se tornar sacerdote amadureceu em silêncio e na solidão. Durante a
infância, Alfons foi um solitário; gostava de sair para a
escola uma hora antes das outras crianças, para poder
pensar. O seu hábito de analisar todos os problemas
de uma perspectiva moral e ética valeu-lhe a alcunha
de «filósofo». Frequentemente, trazia consigo um livro
religioso e lia-o sempre que tinha um momento livre.
Estudava a vida dos santos, a história da Igreja na
Polónia e as compilações das pregações do Primaz da
Polónia, o cardeal Stefan Wyszynski. Os seus livros preferidos eram sobre Maximiliano Kolbe, o sacerdote
franciscano que fora preso em Auschwitz durante a
guerra e que se oferecera para morrer em vez de um
companheiro prisioneiro.
Maximiliano Kolbe era o seu herói. Para Alfons, Maximiliano era um símbolo da vitória do homem que,
apesar de se ter tornado escravo à força, permaneceu
livre espiritualmente. Durante toda a sua vida o
Pe. Jerzy procurou seguir o lema de São Maximiliano:
«Para permanecermos livres espiritualmente, temos
de viver na verdade.» Maximiliano Kolbe foi canonizado por João Paulo II, em 1982.
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Na Primavera de 1964, alguns meses antes de completar dezoito anos, Alfons Popieluszko disse à mãe
que ia visitar Niepokalanow (Cidade da Imaculada),
um mosteiro franciscano, situado perto de Varsóvia,
e que fora fundado por Maximiliano Kolbe. Marianna
entendeu a viagem do filho como um rito de passagem para a idade adulta e uma declaração da sua
vocação. Ela sabia que as suas preces haviam sido
escutadas.
A decisão
Após a visita ao mosteiro de Niepokalanow e antes
de apanhar a camioneta de regresso a casa, Alfons foi
ao Seminário de São João Baptista, em Varsóvia, e candidatou-se para o ano seguinte. Na Primavera seguinte, recebeu a notícia da sua admissão para esse
Verão. O Pe. Porczyk, pároco de Suchowola, fez o que
pôde para persuadir o seu mais leal acólito a entrar no
seminário local de Bialystok e a regressar a Suchowola
após a ordenação. Mas Alfons estava determinado a ir
para Varsóvia. Os pais aceitaram a sua decisão mais
prontamente; eles sabiam que, ao estudar em Varsó12
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via, Alfons estaria perto de Niepokalanow, «o lugar que
mais amava em toda a terra».
No dia 23 de Junho de 1965, Marianna percorreu
com Alfons os quatro quilómetros até Suchowola,
onde ele apanharia a camioneta para Varsóvia. Alfons
levava duas malas pretas de cartão; a mãe levava o almoço que preparara para a viagem. Após alguns minutos de espera, à sombra da igreja, chegou a camioneta.
Um beijo rápido e Alfons entrou na camioneta sem
olhar para trás. Quando chegou a casa, Marianna fixou
o olhar na imagem emoldurada do Sagrado Coração
de Jesus que estava na cozinha. Ajoelhou-se diante
dela e rezou, fazendo dois pedidos pelo filho: o primeiro, que ele cumprisse o voto que ela fizera antes
de ele ter nascido; o segundo, que Deus permitisse
que nenhum mal lhe sucedesse.
O seminarista
No dia 24 de Junho, Alfons entrou no Seminário de
São João Baptista, em Varsóvia, onde, durante os sete
anos seguintes, se preparou intelectual e espiritualmente para a ordenação. Nesse ano de 1965 a Igreja
Polaca celebrava o seu primeiro milénio. Esse ano
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ficou assinalado, também, pelo auge de uma campanha contra a Igreja e testemunhou as piores relações
entre o Estado e a Igreja desde a década de cinquenta.
Através da chantagem e das pressões exercidas sobre
os sacerdotes mais fracos, as autoridades procuraram
dividir a Igreja e criar uma Igreja Católica Nacional
Cismática, distinta da Igreja fiel a Roma. Simultaneamente, eram utilizados todos os meios «legais» a fim
de restringir a liberdade de acção da Igreja.
Depois de proibirem oficialmente a instrução religiosa nas escolas, as autoridades procuraram expandir o seu controlo sobre o ensino da religião e as
lições de catequese nas instalações paroquiais e até
nas casas particulares. As pessoas que punham a sua
casa à disposição para essas lições eram perseguidas e
discriminadas. Não era concedida nenhuma licença de
construção para novas igrejas em cidades em desenvolvimento. Tentou-se dividir os bispos polacos, e as
viagens ao estrangeiro, por parte dos membros do
clero, foram rigorosamente restringidas. Foram aplicados elevados impostos às propriedades da Igreja e os
seminários foram taxados como se fossem hotéis de
luxo. Como consequência, todos os seminaristas tiveram de arranjar emprego fora do seminário, a fim de
contribuírem para a manutenção do mesmo. Tor na14
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ram-se homens de trabalho temporário, com salários
baixos, dedicando-se a trabalhos manuais pesados,
como empregados de limpeza de escritórios, varredores de rua ou lavadores de janelas. Para muitos seminaristas, a combinação de estudos académicos exigentes e trabalho físico era difícil de aguentar. Contudo,
Alfons, acostumado a estas tarefas duplas desde a infância, desabrochava no ambiente do seminário. Embora não fosse o primeiro a nível académico, revelava
um entusiasmo sem limites pelo seu trabalho. Começava também a estabelecer contactos em Varsóvia, os
quais iria manter para o resto da vida.
No exército
Passado apenas um ano de formação, a vocação de
Alfons foi posta à prova. Ainda na adolescência, e violando o acordo entre o Estado e a Igreja, foi recrutado
para o exército, juntamente com os seus colegas
de classe. Os dois anos seguintes seriam passados
num exército especial: a unidade de doutrinação em
Bartoszyce.
As unidades especiais do clero eram utilizadas
pelas autoridades polacas como meio para afectar, psiVítima do Comunismo
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cologicamente, os seminaristas. Vários foram os tipos
de perseguição aplicados, desde a proibição da oração
comum, às tentativas de forçar os indivíduos mais
fracos a colaborarem com as autoridades. Esta perseguição foi uma primeira amostra das muitas dificuldades que estes seminaristas iriam, em breve, enfrentar
como sacerdotes católicos, e o seu primeiro teste de
coragem e de adesão à fé. Não é de admirar que
Marianna receasse que o seu filho, fisicamente frágil,
fosse induzido a abandonar a sua vocação. Mas, quando teve um sonho em que lhe foi revelado que «Deus
cuida daqueles que Ele escolhe», o seu desespero
desvaneceu-se.
Com efeito, foi em Bartoszyce que Alfons e os seus
colegas aprenderam a ultrapassar o medo. Assim, uma
experiência que tinha como objectivo desencorajar os
seminaristas teve o resultado oposto, fortalecendo-os.
Durante aqueles dois anos, Alfons esteve exposto,
mais do que uma vez, a perseguições e à violência
brutal.
Certo dia, um oficial viu-o com um terço: «Esmaga-o ou sou eu que te esmago», ordenou-lhe. Alfons recusou-se. Foi espancado cruelmente e encerrado na
cela de castigo, durante um mês. Num outro incidente
recusou-se a tirar a medalha da Virgem Maria, que lhe
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fora oferecida na sua Primeira Comunhão. Como castigo foi obrigado a ficar à chuva, descalço, durante
várias horas. Alfons escreveu ao pai acerca da tortura:
«Acabei por me revelar muito forte. Não posso ceder
perante ameaças ou tortura.» De facto, este jovem fisicamente frágil estava a tornar-se o líder espiritual da
unidade. Orientava os momentos de oração e, como
consequência, foram-lhe destinados trabalhos forçados extra. Rezava o terço perante os seus instrutores
de Marxismo e era obrigado a gatinhar pelo campo
como um cão. A postura de Alfons em relação a todas
as tribulações resume-se numa frase que escreveu
numa carta destinada ao seu director espiritual do seminário: «Quão doce é o sofrimento quando se sabe
que sofremos por Cristo.» Mal ele sabia que a doçura
do sofrimento seria o destino da sua vida.
Ao mesmo tempo que o espírito de Alfons sobrevivia à «reeducação comunista», a sua saúde ia-se debilitando seriamente. Uma intervenção cirúrgica delicada
e o internamento hospitalar durante quase um ano
não conseguiam inverter os efeitos de dois anos de
tratamento brutal, que lhe tinham enfraquecido o
coração e os rins. Um dos funcionários do seminário,
preocupado com os efeitos da tortura, afirmou: «Tu
foste heróico. Agora, tens de descansar.» Mas Alfons
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não queria descansar. O seu único objectivo parecia
ser tornar-se sacerdote o mais depressa possível. Dedicou-se aos estudos com tal entusiasmo que, apesar
da saúde frágil, terminou os dois anos que faltavam
em metade do tempo. Assim, a 28 de Maio de 1972,
Alfons Popieluszko foi ordenado sacerdote pelo cardeal Stefan Wyszynski, na Catedral de São João, em
Varsóvia. O nome que, então, adoptou foi Jerzy Aleksander Popieluszko. Os seus pais assistiram, emocionados, sobretudo a mãe; as suas preces tinham sido
atendidas: o seu filho ia servir Deus.
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O JOVEM SACERDOTE
Nas paróquias de Zabki, Anin e Zoliborz
A primeira missão de Jerzy foi na freguesia de
Zabki, um subúrbio industrial de Varsóvia. A paróquia
do Espírito Santo situava-se entre oficinas de reparação de automóveis e uma fábrica de tijolos. O Pe. Jerzy
mergulhou energicamente na vida de sacerdote, ganhando depressa o afecto de pessoas de todas as
idades. O pároco, o Pe. Tadeusz Karolak, estava um
pouco apreensivo acerca do jovem sacerdote e achou
algumas das suas ideias impossíveis de conciliar, segundo o seu próprio ponto de vista tradicional em relação à vida da paróquia. Desta forma, não permitiu
que o Pe. Jerzy celebrasse missas de artistas, para os
inúmeros artistas estabelecidos na região, possivelmente subestimando o seu potencial contributo para
a vida da comunidade paroquial. O Pe. Karolak não via
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