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Alterações Climáticas &
Aquecimento Global
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Informações
www.gaia-movement.org
O que causa o aquecimento global?
Em 1970, cientistas descobriram alterações nas temperaturas médias globais. Estava a
aquecer. Não muito, o aumento foi de 0,3 graus de 1870 a 1970, mas os cientistas viram que era um sinal de preocupação e acreditaram que o efeito “estufa” era a causa.
Cem anos antes um cientista Sueco, Arrhenius descobriu o efeito estufa. O telhado de
vidro de uma estufa permite a entrada dos raios do sol mas o vidro retém o calor que
só muito lentamente passa para fora da estufa.
O gás CO2 faz com que a atmosfera trabalhe como uma estufa. O CO2 é invisível e
não tem cheiro mas vai reter o calor. Se não houvesse CO2 as temperaturas na terra
cairiam um todo de 30 graus Celsius de tal maneira que tempestades de neve atingiriam frequentemente a África Central. CO2 é por isso uma coisa boa, mas se for em
excesso ou em falta cria problemas. O CO2 é produzido naturalmente por organismos vivos ou quando algo é enraizado ou arde. As plantas usam o CO2 para crescer
e assim estabelecem um balanço natural do CO2. Contudo, se as florestas ardem ou
são cortadas para terras agrícolas o CO2 será libertado, e muito pior caso as pessoas
queimem petróleo, gás ou carvão mais CO2 é produzido e as plantas não o podem
absorver. Estas fontes de energia são chamadas combustíveis fósseis porque foram
feitas através de plantas que cresceram há milhões de anos e afundaram-se no fundo
dos lagos e mares, onde as altas pressões as transformaram em carvão, petróleo ou
gás. Todos os anos as pessoas queimam mais combustíveis fósseis do que a natureza
pode produzir em centenas de milhares de anos. Esta prática começou com a industrialização em 1800 forçando o aumento do nível de CO2 e levando ao aquecimento
da terra.
Arrhenius acreditou que este processo fosse levar milhares de anos, mas os cientistas
estavam em 1970 capazes de medir o quanto o CO2 estava a aumentar e as temperaturas a crescer ao mesmo tempo, e a
uma velocidade superior ao que antes
se pensava.
Uma fábrica alemã de ferro a queimar carvão em 1870. Desde aí mais e mais CO2
tem sido emitido para a atmosfera todos os
anos levando ao aumento das temperaturas
na terra.
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Companhias petrolíferas, donos de
minas de carvão, produtores de carros e outros que têm grandes lucros
quando grandes quantidades de CO2
são produzidas não gostaram destas
notícias. Eles argumentaram contra o
aquecimento global. Afinal 0,3 graus
é muito pouco. Quase não notas se o
teu quarto aquecer 0,3 graus. “Não
vos preocupeis com o aquecimento
Global diriam eles. Os políticos que
sempre dependem desses companhias
com muito dinheiro fizeram pouco
quando receberam as noticias. Os cientistas, primeiro, expressavam as suas descobertas cuidadosamente porque eles com a prática estavam
acostumados a nunca ter uma descoberta como
garantida até ela ter sido testada e examinada
vezes sem conta.
Isto tornou mais fácil aos políticos espalharem a
dúvida sobre a realidade do aquecimento global,
o que alguns fazem ainda hoje. Em Kyoto, em
1997, foi assinado um tratado por muitos países
e na altura pelo vice presidente dos Estados Unidos Al Gore, com a finalidade de abrandar o aumento do CO2. Mas em Washington 100% dos
senadores votaram contra o protocolo de Kyoto,
reivindicando que isso não seria bom para os
negócios dos Estados Unidos e a assinatura do
Al Gore foi inútil.
Desde 1997 muitos dos países que assinaram
o acordo de Kyoto não têm cumprido as suas
O anterior vice presidente Al
obrigações.
Gore recebendo o prémio Nobel Desde 1970 a média global das temperaturas
da Paz negociou o Protocolo
subiu mais 0,4 graus e cientistas de muitas áreas
de Kyoto mas nenhum dos 100
estão a aumentar a sua preocupação. Enquanto
senadores dos Estados Unidos
muitas outras pessoas estão despreocupadas
votou pelo protocolo – todos
pois não sentem o perigo imediato da alteração
foram contra.
climática.
Hoje as pessoas produzem mais CO2 pela
queima de combustíveis fósseis do que antes. Os carros enchem as ruas não só das
cidades Americanas, mas Beijing, México City e outras capitais do mundo. Mercadorias são transportadas para longe em cada vez mais largas quantidades. As arvores
são cortadas para madeira de construção, madeira para queimar e para se arranjarem
mais campos para cultivo e como as árvores usam o CO2 para crescer, poucas arvores
significa mais CO2 e por isso mais aquecimento global. Ao mesmo tempo um crescimento populacional mundial significa mais necessidade de energia, alimentos e mercadorias.
Enquanto a temperatura média do planeta terra só aqueceu 0,7 graus desde 1870,
algumas áreas aqueceram mais rapidamente. O Pólo Norte é o meio de um grande
oceano. Por milhões de anos este mar esteve coberto de gelo. Esta região já aqueceu 3
graus provocando o derreter de uma grande parte do gelo. O gelo reflecte a luz do sol,
por isso o calor do sol é reflectido de volta ao espaço. A água livre contudo absorve os
raios de sol. Em poucos anos a maior parte do gelo do Pólo Norte irá derreter. Depois
a área irá continuar a aquecer pois o sol aquecerá o oceano. E porque só temos uma
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Terra o aumento das temperaturas no remoto Pólo Norte irão com o tempo afectar o
resto do globo fazendo com que o aquecimento suba mais rápido que nunca.
Aquecimento global e alterações climáticas aconteceram anteriormente muitas vezes
na história da Terra. Há 13 000 anos o gelo cobria muita parte da Europa e da América do Norte e o mundo estava 5 graus mais frio que hoje. Desde então, contudo, as
temperaturas estiveram relativamente estáveis, dando ás plantas, animais e sociedades
humanas um planeta o mais predicável e hospitaleiro para se viver.
As alterações do passado nas temperaturas foram causadas por pequenas alterações
na quantidade de luz solar que chega ás terras e oceanos, pois a órbita da terra á
volta do sol flutua ligeiramente durante longos períodos de tempo. Do mesmo modo
a terra viva com as suas plantas e animais influencia as temperaturas pois as plantas
removem CO2 da atmosfera e fogos florestais, micróbios e animais devolvem o CO2
á atmosfera, principalmente com o efeito de estabilizarem temperaturas a um nível
favorável á vida.
Contudo, o aquecimento global hoje, não é causado por muitas plantas e animais mas
só por uma espécie, O Homem.
Muitos cientistas tentaram prever
como as temperaturas iriam alterar-se
nos próximos 100 anos e as Nações
Unidas criaram um painel Inter-governamental sobre alterações climáticas.
O IPCC previu em 2007 que as temperaturas irão subir entre 2 e 6 graus
até 2100. O IPCC estava contudo sob
pressão de políticos para somente
incluir nas suas previsões eventos e
efeitos dos quais tivessem certezas
absolutas. Assim, eles não levaram em
consideração o efeito do degelo no
Pólo Norte até após 2080 enquanto
A figura mostra o que resta do gelo do
parece provável que o gelo terá desaPólo Norte em 2007. O IPCC não incluiu
parecido todo até ao Verão de 2015.
o efeito do degelo do Pólo Norte nas suas
Nem eles incluíram o efeito total da
previsões sobre o aquecimento global do
desflorestação como acontece á volta
século XXI.
do mundo devido ao derrube de árvores e expansão da agricultura, nem
ao facto de os oceanos os quais absorvem algum CO2 dos combustíveis fósseis queimados e armazenados nas profundezas dos mares serem menores e menos capazes de
fazer, pois, o nível de CO2 aumenta no mar. Assim, se somarmos tudo isto é provável
que a mais alta previsão – mais 6 graus em 2100 – se torne verdade. Isto também é
confirmado pelas recentes medições que apontam para o facto de as temperaturas e
CO2 estarem a aumentar mais rapidamente do que nas mais extremas previsões feitas
pelo IPCC.
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As alterações climáticas provocadas pelo aquecimento
global
O clima de um país não é determinado apenas por temperaturas médias, mas pelas
mudanças de temperatura entre as estações, com a quantidade de chuva em diferentes
épocas e pelos ventos.
O clima determina que plantas podem crescer e que animais podem viver em uma
área e, portanto, é de grande importância para as pessoas e as comunidades mais do
que as temperaturas.
Se a temperatura média da Terra aquece 2 graus até 2030 algumas áreas podem ser
mais quentes, enquanto que os oceanos que cobrem 70% da Terra podem aquecer
apenas 1 grau. Zonas interiores de África tornar-se-ão 3-4 graus mais quentes. Quando a temperatura subir a terra tornar-se-á muito mais seca, porque o calor evapora a
água do solo e deixa-a dura e cozida. Um grande aumento na chuva é necessário para
o solo permanecer húmido como antes. Haverá mais chuva, porque mais água vai
evaporar sobre os oceanos. Mas a maior parte da África, Ásia, Austrália e América
Latina irão obter um clima seco e menos hospitaleiro.
A maioria da chuva caindo no mundo mais quente virá em forma de tempestades violentas que resultam em mais inundações e destruição de culturas, porque temperaturas mais elevadas irão produzir ventos mais fortes. Especialmente o Sul e Sudeste da
Ásia, América do Sul e Oeste da África Oriental verá muitas enchentes. As temperaturas mais altas irão derreter glaciares de montanha e nas zonas polares que estiveram
congeladas por milhares ou milhões de anos levando à subida do nível do mar que
eventualmente irá inundar zonas costeiras baixas.
Estas são algumas mudanças que podem ser esperadas nos
próximos anos:
1970
Ninguém ainda está consciente do problema do aquecimento global. O clima
da Terra tem sido bastante estável ao
longo dos últimos 200 anos. Muitos
cientistas acreditam que é mais provável que o mundo irá arrefecer em vez
de aquecer.
O furacão Katrina foi um dos mais destrutivos de sempre a golpear New Orleans.
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2008 - 0.4 graus
Durante 35 anos cientistas sabem que
a Terra está aquecendo. Desde 1990 cada novo ano parece-se estabelecer um novo
recorde como o mais quente de sempre. Muitas tempestades invulgarmente violentas foram observadas em todo o mundo, inundações em cidades Inglesas, aldeias
Moçambicanas, Quénia, Equador, Bangladesh e a famosa Nova Orleans no E.U.A.
Pequenas ilhas no Oceano Pacífico estão a ser inundadas ao subir lentamente o nível do mar , forçando as pessoas a deslocar-se. A Seca atinge a África Austral mais
e mais frequentemente. Ondas de calor golpeiam Europa, onde milhares de pessoas
idosas morrem de ondas calor ... Mudanças climáticas accionam agitação social no
Quénia, onde o conflito é, em grande parte devido à luta pelos terrenos férteis no Rift
Valley, e em Darfur, onde chuvas foram reduzidas em um terço nos últimos 80 anos.
2015 - 0.7 graus
Cada vez mais agricultores no Norte da Índia, do México, oeste dos E.U., Norte da
China e na região do Mediterrâneo são forçados a desistir de agricultura, dado que as
águas subterrâneas, já não podem ser obtidas a preço acessível para a irrigação.
A capital do Iémen, com 2 milhões de habitantes não tem mais águas subterrâneas,
mas deve fazer toda a sua água doce a partir de água do mar.
O mesmo acontece para o Peru, em Lima, uma cidade de 10 milhões de habitantes,
uma vez que já não recebe água do rio
após os glaciares na Cordilheira dos
Andes terem derretido.
2020 - 1 grau
Embora a temperatura global média é
de 1 grau mais quente, o Sul da África
- excepto no caso de zonas costeiras,
são 2,5 graus mais quente e as chuvas
diminuíram 10%.
Cerca de 60 milhões de pessoas na
África subsaariana são forçadas a
Inundação do Rio Limpopo em 2000
abandonarem as suas terras por causa
da desertificação.
200 milhões de pessoas estão em risco de inundações em 2020.
Las Vegas deve ser abandonada devido à falta de água.
2025 - 1.3 graus
A produção animal é reduzida pela metade na maioria das regiões secas do Sul da
África. Conflitos sociais podem irromper em países como o Ruanda, Malawi, Quénia, Nigéria, Paquistão, dado que a quantidade de terras agrícolas por pessoa diminui.
(0,07 ha é considerado o mínimo para sobreviver. A média no mundo em desenvolvimento é agora 0,17 ha).
O milho já não é a principal cultura alimentar em grande parte da África Austral devido ao clima mais quente e menos chuva.
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2030 - 1.7 graus
Colheita muito reduzida entre os pequenos agricultores na Namíbia. Um quarto da
população perdeu o seu meio de subsistência.
O nível do mar tem aumentado por 1 metro (muito mais rápido que o previsto pelo
Painel Internacional Climático), porque as folhas de gelo derretem muito mais rápido
que o previsto.
Inundações nas áreas baixas, destruem culturas e solos com sal. As pessoas são obrigadas a mudar-se por causa da subida do nível do mar. Guiné-Bissau (2% da população), Moçambique (1%), Belize (5%), Guiana (15%). Muitos mais tem que moverse durante as tempestades tropicais.
Água muito mais reduzidas para a irrigação do rio Indus no Paquistão porque a maioria dos glaciares das Himalaias derreteram. Mais chuva no Nordeste da Índia, Bangladesh e Sudeste da Ásia levando a inundações recorrentes.
2035 - 2 graus
O Sul da África, excepto as zonas costeiras, será de 4 graus mais quente. A malária
alastrou-se a maior elevações, alcançando mais 100 milhas. Mais africanos em zonas
de malária.
2040 - 2.3 graus
A produção vegetal e animal dos agricultores na África do Sul são reduzidas em 50%.
2045 - 2.7 graus
A área global de terras secas é duas vezes mais grande que hoje.
2050 - 3 graus
As chuvas na região do Botswana diminuíram 20%. Globalmente, 7 bilhões
Pessoas, ou a maioria das pessoas do mundo são afectadas pelo estresse hídrico e
escassez de água.
O nível do mar tem aumentado por 2 metros.
Metade das terras agrícolas no Centro e no Norte do México, e muito do oeste da
América Central, são afectadas pela desertificação e salinização.
As secas levam ao colapso de grande parte da floresta tropical amazónica. Mais fogos
e menos carbono armazenado nas árvores aceleram a destruição da floresta remanescente.
As colheitas dos agricultores na Índia reduzem em um terço.
2070 - 4 graus
A produção agrícola reduzida em:
40% na África do Sul - 60% no Norte da metade da Índia - 10% na China - 25% na
América Latina - 35% no México e no Sudoeste E.U.A..
Estes valores poderão ser ainda mais elevados se os efeitos das enchentes, a degra7
dação do solo, caída de terreno de lençóis freáticos, agitação social, mais pragas e
doenças tornarem-se mais grave.
África Austral - excepto nas zonas costeiras - será 6 -7 graus C. quente.
Áreas em torno de Madrid, na Sicília, partes de Portugal e Grécia têm se tornado
Semi-desertas.
As pessoas são obrigadas a deslocar-se porque níveis do mar subiram de 3 m. GuinéBissau (6% da população), Moçambique (3%), Belize (10%), Guiana (25%), Vietname (26%) e Bangladesh (3%).
30% das espécies terrestres são empurradas à beira da extinção.
O cientista James Lovelock, em frente
de uma estátua do Deus grego Gaia
- prevê que como efeito das mudanças
climáticas menos de 1 bilhão de pessoas serão capazes de viver no planeta
Terra.
Corridas de um político americano tentando ser eleito como presidente, sem
falar Sobre as alterações climáticas.
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Conclusão sobre o aquecimento global
Uma das grande questões do mundo de hoje é se o aquecimento global e mudanças
climáticas podem ser interrompidos ou são inevitáveis. Embora preocupados mais
cientistas acreditam que, se agirmos agora, ”graves” alterações climáticas e o aquecimento global podem ser evitados. Alguns, como James Lovelock, que criou o GAIA
teoria da Terra como um organismo vivo, considera que é demasiado tarde para parar
as mudanças que se estão desdobrando agora. Os políticos, ou negam que existe um
problema ou agem como se houvesse muito tempo para fazer alguma coisa. Após
pesar os argumentos nós, no Movimento GAIA, tivemos que concluir o seguinte:
• O aquecimento Global e as alterações climáticas são inevitáveis uma vez que estão
já em curso e têm durado já algum tempo,
• eles constituem uma catástrofe inevitável que se vão desdobrar nos anos e décadas
vindouros,
• este facto não pode ser invertido porque os políticos no poder não irão fornecer a
liderança necessária para implementar as mudanças monumentais necessárias para
reduzir as emissões de gases com efeito estufa e,
• os processos postos em marcha são de tal magnitude que até agora só podem ser
adiados ou prolongados, de modo a permitir mais tempo para a adaptação.
Fizemos nossa conclusão, porque podemos ver que grandes mudanças já ocorreram.
Mesmo que não fosse emitido mais CO2 para a atmosfera pelo homem o CO2 que
está lá agora e no gelo polar que tem derretido teria forçado as temperaturas a subir
nos próximos cem anos ou mais. Além disso, não há razão para pensar que as emissões de CO2 irão parar em qualquer momento, em breve, nem que desmatamento e
outros factores que contribuem para as alterações climáticas vão parar num futuro
próximo.
Pessoas do século 21
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Cientistas e políticos, porém, não são os únicos jogadores de grande importância no
grande drama do aquecimento global e das alterações climáticas que é jogado no
século 21.
As pessoas do século 21 são actores centrais na configuração do mundo. Apatia em
relação ao aquecimento global e mudanças climáticas caracteriza a atitude da maioria
das pessoas nos países ricos que podem muitas vezes ter algum conhecimento sobre
o assunto, ao passo que as pessoas em nações mais pobres que podem esperar as mais
dramáticas consequências do aquecimento global e mudanças climáticas muitas vezes
sabem pouco sobre as suas causas e o que fazer sobre isso. No entanto, isto não tem
de ser assim. Como este é um fenómeno verdadeiramente global o povo do mundo
tem o potencial de fazer passos gigantes para a frente e, em conjunto, em face desta
catástrofe para todos - em vez de sucumbir às previsões de cientistas que não vêm
nenhum outro resultado a não ser fome e possivelmente guerras mundiais porque as
coisas tornar-se-ão cada vez mais duras enquanto o mundo aquece.
Temos que lutar para construir soluções, para se juntar as mãos com outras, a procurar outras verdades além da sabedoria convencional ainda que inconvenientes, de
modo a que as pessoas do século 21 sejam capazes de proporcionar às pessoas do 22o
século soluções que possam sustentar o Corpo e o espírito humano .
Depois de chegar a essa conclusão, continuamos considerando o que poderia e deveria ser feito.
Delineamos um conjunto de Acções Defensivas Locais a serem implementadas em
volta do mundo para proteger pessoas do ataque sob o qual estamos a partir de aquecimento global e mudanças climáticas.
Identificamos uma série de Acções Politicas Locais a serem realizadas localmente
mobilizando as pessoas nas comunidades, os líderes locais, e mesmo as autoridades
provinciais e nacionais.
Finalmente, consideramos uma série de Acções Práticas Globais e Políticas que poderia levar a luta contra o aquecimento global e das alterações climáticas a nível global.
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Material e investigação utilizados
Chegámos as nossas conclusões sobre o aquecimento global, alterações climáticas e
as consequências para a produção agrícola e um número de outros assuntos após estudar livros, filmes, websites, entrevistas de rádio, revistas científicas e relatórios. As
informações que temos encontrado apontam a um rumo claro e sendo, assim, permitiram-nos fazer uma conclusão clara.
Um livro básico foi Six Degrees por Mark Lynas, um jornalista que tem estudado
muitos relatórios científicos e desses foi capaz de descrever o que pode acontecer
com a Terra, uma vez que aquece 1-2-3-4-5 e até 6 graus.
Elizabeth Kolbert escreveu Notas de Campo de uma catástrofe. Ela conheceu muitos
cientistas trabalhando sobre o aquecimento global e o livro tem muita informação
dramática.
Vários outros autores têm escrito livros que fornecem muitos detalhes sobre o aquecimento global e as alterações climáticas, como A Última Geração por Fred Pierce,
The Weather Makers por Tim Flannery, Um Guia breve para as Alterações Climáticas
por Robert Henson, a vingança de Gaia, de James Lovelock e Uma Verdade Inconveniente por Al Gore, que recebeu o Prémio Nobel da Paz pelo seu esforço no sentido
de informar sobre as mudanças climáticas. O último livro é também sobre cinema e
existem vários outros filmes que informam sobre diferentes aspectos das alterações
climáticas, o que pode ser feito para construir um mundo em matéria de energias
renováveis.
O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, de um grupo de trabalho da
ONU, que também recebeu o Prémio Nobel da Paz fez seu último relatório, em 2007.
Estudamos o relatório, que apresenta vários modelos de como o clima pode mudar
durante os próximos 100 anos.
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LIVING EARTH
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