EIX O

Transcrição

EIX O
MÍDIA E PROPRIEDADE
INTELECTUAL NA ERA
DA CONVERGÊNCIA
___________________
AFINAL, O QUE QUER A
INDÚSTRIA?
Arte: Israel Campus Beat
Cláudio Lins de Vasconcelos , LL.M, D. Sc.
Brasília, 31/10/2012
INDÚSTRIAS MIDIÁTICAS: ETAPAS
DO PROCESSO PRODUTIVO
ATIVOS INTELECTUAIS COMO INSUMO
Interpretações
Programas de
TV
Filmes/Novelas
Composições
Fonogramas
→
Textos
CRIAÇÃO
PRODUÇÃO
Livros
Formatos
Outros Direitos
CUSTOS
Reality shows
DISTRIBUIÇÃO
→
Outros Produtos
RECEITAS
EIXO “B2C” (Empresa p/ Consumidor)
Imagens
ATIVOS INTELECTUAIS COMO
PRODUTO
EIXO “B2B” (Fornecedor p/ Empresa)
MÍDIA
MARCO NORMATIVO
DA PI
ATIVOS INTELECTUAIS COMO INSUMO
Interpretações
Programas de
TV
Filmes/Novelas
Composições
Fonogramas
CRIAÇÃO
Textos
PRODUÇÃO
Formatos
Outros Direitos
CUSTOS
Livros
Reality shows
DISTRIBUIÇÃO
Outros Produtos
RECEITAS
EIXO “B2C” (Fornecedor p/ Consumidor)
Imagens
ATIVOS INTELECTUAIS COMO
PRODUTO
EIXO “B2B” (Fornecedor p/ Empresa)
MÍDIA
A INDÚSTRIA DO SÉCULO XX:
TELERREALIDADE
“Fantasia”, de Walt Disney
Foto: AP apud CSM
Foto: EMPICS apud ESPN
Analógica – unidirecional – unimidiática
A INDÚSTRIA DO SÉCULO XXI:
A TELA GLOBAL
Foto: Google apud TechCrunch
“Avatar”, de James Cameron
Foto: Oswaldo Gago
Digital – multidirecional – multimidiática
O CHOQUE DIGITAL:
MUITO MEIO, POUCA MENSAGEM
CRIAÇÃO
PI = Receita
PRODUÇÃO
PI= Custo e Receita
DISTRIBUIÇÃO
PI = Custo
CONSUMO
TITULARES
USUÁRIOS
GRAVADORAS
TECHS/PONTOCOMS
X
ESTÚDIOS
TELECOMS
“VELHA” MÍDIA
“NOVA” MÍDIA
DISTRIBUIÇÃO - CONSUMO
CRIAÇÃO – PRODUÇÃO
O GRANDE CISMA MIDIÁTICO
(2000 – 2010)
DÉCADA DE „10: TECNOLOGIA SEM
CONTEÚDO PERDE O SENTIDO
Arte: PBS
Fotos:
Divulgação
Apple
Arte: UOL
COM A REVOLUÇÃO DOS APPS, APRENDEMOS:
NADA DE NOVO SOB AS NUVENS
1
CONSUMIDORES QUEREM PRODUTOS INTENSIVOS EM CONTEÚDO EM
PLATAFORMAS SIMPLES (E ESPERAM DIAS NA FILA POR ISSO)
2
NÃO EXISTE “VELHA” E “NOVA” MÍDIA. NASCIDOS NA INTERNET OU NÃO, SÃO
DIGITAIS AGORA, OPERANDO NA MESMA CADEIA PRODUTIVA
3
NENHUMA EMPRESA JAMAIS PAGARIA POR QUALQUER INSUMO SE PUDESSE, MAS
A MAIORIA PRECISA FAZÊ-LO. DO CONTRÁRIO, É CONCORRÊNCIA DESLEAL
4
VENDER ANÚNCIOS LIGADOS A CONTEÚDO PROTEGIDO SEM REPARTIR AS
RECEITAS PARA VER O QUE AS CORTES DIZEM NÃO É UM “MODELO DE NEGÓCIO”
E O QUE QUER A INDÚSTRIA,
AFINAL?
NORMAS CLARAS E EFICAZES
PREVISIBILIDADE DE RECEITAS E DESPESAS
RESPEITO AOS CONTRATOS
SEGURANÇA JURÍDICA
AS PRINCIPAIS FORMAS DE
MEDIAÇÃO DO CONTEÚDO
 Mediação Profissional: conteúdo é
tratado como um ativo, adquirido
como insumo e distribuído como
produto. Investimentos devem ser
recuperados diretamente, pelo valor
intrínseco do conteúdo. Segurança
jurídica é essencial. Ex.: TV, cinema,
gravadoras...
 Mediação Institucional: conteúdo
é um meio para se atingir a um fim
paralelo (político, comercial, etc.).
Investimentos são recuperados
indiretamente. Ex.: livro “grátis” para
vender palestra; download “grátis”
para vender mercadorias...
 Mediação Amadora: conteúdo é
ferramenta de comunicação
interpessoal. Conteúdo pode ser
amador ou profissional, mas sua
mediação se remunera por meios
“não-monetários” e não cobrem
investimentos em
criação/produção. Ex.: uploads em
redes sociais, etc.
 Não-Mediação: conteúdo é
distribuído diretamente pelo
criador, sem qualquer juízo crítico
por parte de terceiros.
Investimentos “solitários” em
criação/produção devem ser
recuperados por conta e risco do
criador. Ex.: o músico que cria,
grava e vendo os próprios CDs,
PRÓS E CONTRAS DAS FORMAS DE
MEDIAÇÃO DO CONTEÚDO
 Mediação Profissional:
Qualidade, responsabilidade,
valorização do conteúdo em
si
Exclusão econômica,
barreiras, unidirecionalidade
 Mediação Amadora:
Participação social,
multidirecionalidade,
acesso
Desvalorização
econômica do conteúdo,
desincentivo à
criação/produção
 Mediação Institucional:
Acessibilidade, efeitos
econômicos em
cascata
Relativização do valor
intrínseco do conteúdo,
controle político, agenda oculta
 Não-Mediação:
Liberdade de expressão
artística, desintermediação
econômica
Investimento “solitário”, baixo
valor agregado, falta de
referência
“Caminante, son tus huellas / el camino, y nada más; / caminante, no hay
camino, / se hace camino al andar. / Al andar se hace camino, / y al
volver la vista atrás / se ve la senda que nunca / se ha de volver a pisar. /
Caminante, no hay camino, / sino estelas en la mar…”
(ANTONIO MACHADO, Proverbios y Cantares)
Foto: L. Moreno
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