Apostila Uncastelo - Prof. Alexandre Leonarde
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Apostila Uncastelo - Prof. Alexandre Leonarde
CENTRO DE PESQUISA COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA ROTEIRO PARA PROJETO DE PESQUISA São Paulo 2006 1 SUMÁRIO 1. PROJETO DE PESQUISA 2 2. TEXTO 2 2.1 INTRODUÇÃO 2 2.2 OBJETIVOS 2 2.3 JUSTIFICATIVA 4 2.4 METODOLOGIA 4 2.4.1 Explicações adicionais 6 2.5 DOCUMENTAÇÃO 7 2.6 CRONOGRAMA DAS DIFERENTES ETAPAS DA PESQUISA 8 2.7 LOCAL DA REALIZAÇÃO DAS DIFERENTES ETAPAS DA PESQUISA 8 3. PARTE PRELIMINAR 9 3.1 FOLHA DE ROSTO MODELO CONEP – CNS – MS 9 3.2 CAPA 10 3.3 FOLHA DE ROSTO 10 3.4 SUMÁRIO 11 4. MATERIAL DE REFERÊNCIA 4.1 CITAÇÕES 12 12 4.1.1 Citação Livre 12 4.1.2 Citação Textual 14 4.1.3 Citação de Citação 15 4.2 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 16 4.2.1 Apresentação da Listagem de Referências Bibliográficas 17 4.2.2 Exemplos de Referências Bibliográficas 24 4.3 ANEXOS 26 5. FORMATAÇÃO 28 2 1. PROJETO DE PESQUISA Todo trabalho feito na Universidade Camilo Castelo Branco deve ser apresentado, na forma de projeto, ao Centro de Pesquisa. O projeto que envolva pesquisa em seres humanos deve ser organizado de acordo com as normas ditadas pela Resolução CNS-196 e resoluções complementares, do Conselho Nacional de Saúde, órgão vinculado ao Ministério de Saúde e será submetido ao CEP (Comitê de Ética em Pesquisa) para avaliação. Para facilitar, foi feito este Roteiro que propõe, inclusive, a maneira de proceder à formatação do projeto. O projeto é composto de três partes: Parte preliminar; Texto; Material de referência. 2. TEXTO 2.1 INTRODUÇÃO Nesta seção, devem ser dadas as explicações necessárias para que o leitor entenda de que assunto trata o projeto. É preciso fazer uma apresentação resumida sobre o tema e referência rápida a trabalhos publicados, sobre o mesmo assunto. 2.2 OBJETIVOS Toda pesquisa tem um objetivo, ou um propósito. Quando o pesquisador propõe o objetivo, é conveniente que também enquadre o trabalho em um dos tipos de pesquisa apresentados em seguida, pois isso facilita a redação. De qualquer modo, o objetivo deve ser descrito de maneira explícita. As pesquisas podem ser classificadas em um dos seguintes tipos: ⇒ Projeto de trabalho não experimental: • Revisão bibliográfica; • Estudo de caso; • Levantamento de dados existentes (arquivados ou secundários); • Levantamento de dados não-existentes (questionário). ⇒ Projeto de trabalho experimental: • Ensaios com corpos de prova; 3 • Ensaios com animais; • Ensaios com material biológico; • Ensaio clínico com seres humanos. PARA FACILITAR A COMPREENSÃO, SÃO DADOS ALGUNS EXEMPLOS. • Revisão bibliográfica “Neste projeto propõe-se fazer uma revisão bibliográfica sobre estudos de prevalência de cárie em crianças com menos de 60 meses, publicados nos últimos cinco anos”. • Estudo de caso “Este projeto propõe fazer um estudo detalhado de um caso de tratamento ortodôntico em portador da Síndrome de Maroteaux-Lamy”. • Levantamento de dados existentes (arquivados) “Neste projeto propõe-se fazer um levantamento de dados de fichas de uma clínica de implantes, para estimar o risco de fracasso e identificar possíveis fatores de risco”. “Neste projeto propõe-se fazer traçados cefalométricos em radiografias (levantamento de dados) do arquivo de uma clínica, para comparar leucodermas e xantodermas”. • Levantamento de dados não-existentes (questionário) “Este projeto propõe levantar dados, por meio de questionários, sobre o conhecimento de cirurgiões-dentistas sobre câncer de boca”. • Ensaios com corpos de prova “Neste projeto se propõe comparar a dureza de fios ortodônticos de três diferentes diâmetros, todos da marca X” (experimento com corpos de prova). • Ensaios com animais “Neste projeto propõe-se comparar a osseointegração de marcas diferentes de implantes, A, B e C, em tíbias de coelho” (experimento com animais). • Ensaios com material biológico “Neste projeto propõe-se comparar quatro marcas de adesivo A, B, C e D, para diminuir a micro infiltração marginal, usando dentes extraídos” (experimento com material biológico). 4 • Ensaio clínico com seres humanos “Neste projeto propõe-se avaliar clinicamente o uso de laser de baixa intensidade para acelerar a movimentação ortodôntica em pacientes em tratamento”. (experimento com seres humanos). 2.3 JUSTIFICATIVA Dê as razões, teóricas e/ou práticas, que expliquem a necessidade da pesquisa. 2.4 METODOLOGIA Em termos gerais, na seção de Metodologia ou Materiais e Métodos deve ser especificado todo material que será utilizado na pesquisa. Devem ser descritos os métodos que serão utilizados em ordem cronológica, de forma clara e explícita para que outro profissional da área seja capaz de entender o que será feito e – se for o caso – executar o mesmo trabalho. Deve ser dada a forma de registrar os dados (planilha de coleta de dados) e deve ser dado o tamanho da amostra. Deve ser citada a forma de analisar os dados, isto é, as estatísticas que serão calculadas. Alguns aspectos, porém, típicos do tipo de pesquisa, são resumidos em seguida. Para facilitar, explica-se aqui o que é necessário descrever em cada tipo de pesquisa. ⇒ Revisão bibliográfica Neste caso, não é preciso explicar os métodos, mas apenas indicar as fontes que serão consultadas. ⇒ Estudo de caso Como é pesquisa envolvendo seres humanos, é preciso descrever, na seção Metodologia: • O caso e o tratamento administrado; • O plano de recrutamento do participante; • Quem irá obter o consentimento. ⇒ Levantamento de dados existentes (arquivados) No caso de dados já existentes, registrados em fichários ou radiografias arquivadas, é pesquisa envolvendo seres humanos. Então, é preciso deixar claro, na seção Metodologia: • Tamanho da amostra; • Critérios de inclusão e exclusão dos participantes; • Instituição (local) onde os dados estão arquivados; • Guardião desses dados (pessoa física ou jurídica); • Período de tempo que o levantamento vai abranger. 5 ⇒ Levantamento de dados não-existentes (questionário) Os levantamentos de dados por meio de questionário ou de entrevistas são pesquisas envolvendo seres humanos. Logo, é preciso descrever, em Metodologia: • Tamanho da amostra; • Critérios de inclusão e exclusão dos participantes; • Instituição (local) onde será realizada a pesquisa; • Plano de recrutamento dos participantes; • Quem irá obter o consentimento; • Se os dados são de grupos fechados (creches, escolas, corporações militares, asilos, orfanatos, presidiários), identifique o responsável pela instituição. Justifique a escolha desses grupos. ⇒ Ensaios com corpos de prova No caso de ensaios com corpos de prova, é preciso explicar, em Metodologia: • Tamanho da amostra; • Características das unidades da amostra; • Instituição (local) onde será realizada a pesquisa. ⇒ Ensaios com animais Nos projetos de ensaio com animais, é preciso descrever: • Tamanho da amostra; • Animal utilizado; • Forma dos animais; • Instituição (local) onde será realizada a pesquisa. ⇒ Ensaios com material biológico Nos ensaios com material biológico (dentes extraídos, peças anatômicas), é preciso detalhar: • Tamanho da amostra; • Material utilizado e sua procedência; • Como foi obtido o consentimento dos doadores do material ou, se isto não for possível; • Instituição (local) onde o material está guardado; • Guardião do material (pessoa física ou jurídica). ⇒ Ensaio clínico com seres humanos Os ensaios clínicos com seres humanos devem ser cercados de todos os cuidados. No projeto de pesquisa é preciso explicitar, de conformidade com a Resolução 196/1996 do Conselho Nacional de Saúde, órgão vinculado ao Ministério da Saúde, os seguintes itens: • Tamanho da amostra; • Critérios de inclusão e exclusão dos participantes; • Justificativa da pesquisa e procedimentos aos quais a pessoa será submetida; • Análise de riscos e benefícios; • Responsável pela assistência do paciente; 6 • Plano de recrutamento dos participantes e quem irá obter o consentimento; • Garantia da liberdade de recusar ou retirar o consentimento, sem penalidade; • Garantia de sigilo e privacidade; • Declaração de quem dará esclarecimentos ao participante da pesquisa; • Critérios para suspender ou encerrar a pesquisa, se for o caso; • No caso de uso de grupo vulnerável, justificativa. 2.4.1 EXPLICAÇÕES ADICIONAIS Critérios de inclusão e exclusão: descreva quem pode participar da pesquisa (critério de inclusão) e quem não pode participar da pesquisa, mesmo preenchendo os critérios de inclusão (critério de exclusão). Por exemplo: “serão incluídos meninos de sete anos, leucodermas, que freqüentem escolas públicas situadas na periferia de Itaquera. Serão excluídos portadores de deficiência física ou mental e portadores de doenças auto-imunes”. Note: também devem ser excluídos todos os que não aceitarem participar. Plano de recrutamento dos voluntários: descreva como as pessoas serão convidadas a participar da pesquisa, ou seja, como os participantes da pesquisa serão abordados (por carta, telefone, pessoalmente). Se o paciente for menor de idade, tanto ele como seu responsável devem ser consultados. Identifique quem irá convidar as pessoas a participar da pesquisa. Justificativa, no caso de uso de grupos vulneráveis: explique porque escolheu, para participar da pesquisa, menores de idade, militares, deficientes mentais, presidiários. Descrição de métodos que podem afetar o participante da pesquisa: descreva métodos que serão aplicados em benefício da pesquisa e que não seriam necessários, caso estivesse sendo feito apenas o tratamento dos pacientes. Por exemplo, serão tiradas duas radiografias a mais (isto deve estar no termo de consentimento). Análise de riscos e benefícios: risco é a probabilidade de ocorrer dano. Os danos podem ser de natureza física, psicológica, social ou econômica. O participante de sua pesquisa pode ter algum dano, como perda de dente, dor maior que a esperada, recuperação mais longa? Descreva. Danos sociais ocorreriam por não ser mantido sigilo e danos econômicos envolvem a necessidade do paciente precisar arcar com custos adicionais (exames desnecessários, transporte, perda de horas de trabalho). Benefício significa ganho, vantagem. Descreva a utilidade de sua pesquisa para a ciência e o que você pode fazer pelo participante (informá-lo sobre sua saúde bucal, prevenção). Todo participante tem o direito de ser informado sobre o resultado da pesquisa. Critérios para suspender ou encerrar a pesquisa: todo paciente tem o direito de se retirar da pesquisa, no momento que quiser. O pesquisador tem o dever de suspender ou encerrar a pesquisa, se entender que a pesquisa está prejudicando o paciente. 2.5 DOCUMENTAÇÃO 7 Todo projeto apresentado ao Centro de Pesquisa da UNICASTELO deve conter, obrigatoriamente, os seguintes documentos: 1 • Folha rosto modelo CONEP- CNS- MS; • Folha rosto modelo UNICASTELO, semelhante à capa, assinada pelo(a) Coordenador(a) do 2 curso, pelo(a) Orientador(a) e pelo(a) Pesquisador(a). Esta folha de rosto vem em seguida da capa; 3 • Divulgação de tornar públicos os resultados; • Recursos necessários . 4 Ainda, conforme o tipo de pesquisa, são necessários outros documentos, descritos em seguida. Estudo de caso • Modelo do termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE)5 que será assinado pela pessoa que constitui o caso em estudo e pelo responsável legal, se essa pessoa for menor de idade ou incapaz. Levantamento de dados existentes relativos a pessoas • Modelo do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) que será assinado por cada pessoa que forneceu os dados e pelo responsável legal, se essa pessoa for menor de idade ou incapaz, quando isto for possível; • Termo de responsabilidade do guardião dos dados, se o TCLE não for possível. Levantamento de dados não existentes • Modelo do termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) que será assinado por cada pessoa que irá responder ao questionário; • Termo de concordância da instituição em que será feito o questionário, se for o caso; • Modelo do questionário. Ensaio com animais 1 Veja pág. 9 deste roteiro Veja pág. 10 deste roteiro 3 Veja pág. 26 deste roteiro 4 Veja pág. 11 deste roteiro 5 Veja pág. 28 deste roteiro 2 8 • Termo de compromisso de obedecer ao protocolo da Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária e submetê-lo a Comissão de Experimentos com Animais. Ensaio com material biológico • Modelo do termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) que será assinado por cada pessoa que forneceu os dados e pelo responsável legal, se essa pessoa for menor de idade ou incapaz, quando isto for possível. • Termo de responsabilidade do guardião do material, se o TCLE não for possível. Ensaio com seres humanos • Modelo do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) que será assinado por cada pessoa que irá participar da pesquisa. • Declaração de concordância da instituição onde será realizada a pesquisa, se for o caso. • Planilha de coleta de dados. 2.6 CRONOGRAMA DAS DIFERENTES ETAPAS DA PESQUISA Faça uma estimativa das épocas em que estará realizando as seguintes etapas de seu trabalho. Lembre que a coleta de dados só pode ser feita após a aprovação do CEP. Preveja dois ou três meses entre a entrega do projeto e o início da coleta de dados. • Pesquisa bibliográfica • Coleta de dados • Análise dos dados • Redação preliminar • Apresentação ao orientador • Redação final 2.7 LOCAL DA REALIZAÇÃO DAS DIFERENTES ETAPAS DA PESQUISA Dê o nome do local onde serão coletados os dados, explique se existe a infraestrutura para obter os dados e, se o levantamento de dados não for feito em clínica ou consultório de sua propriedade, coloque em Anexos o Termo de Concordância das instituições envolvidas, devidamente assinados pelos responsáveis. 3. PARTE PRELIMINAR 9 3.1 FOLHA DE ROSTO MODELO CONEP- CNS- MS A folha de rosto é obtida no Setor de Reprografia (xerox) da instituição, modelo ditado pelo CNS -MS. Devem ser preenchidas duas vias que, entretanto, não devem ser encadernadas com o projeto. Preencha todos os campos. Veja com atenção: 1. Título da pesquisa 2. Ciências da Saúde-Odontologia 3. 4.02 4. P (prevenção), D (diagnóstico), T (terapêutico), E (epidemiológico), N (não se aplica). 5. Áreas temáticas especiais: na SLM não se fazem pesquisas nas seguintes áreas especiais: Podem ser feitas pesquisas nas seguintes áreas temáticas especiais: • 1.4 Novos equipamentos, insumos e dispositivos. • 1.5 Novos procedimentos (por exemplo: nova técnica cirúrgica) • 1.6. População indígena • 1.7. Biossegurança. • II. 3. Testes diagnósticos. Nesses casos, escreva a área e o código. Se não for o caso, passe um traço em área, código, fase. 6. Unitermos: consulte outros trabalhos ou uma bibliotecária. 7. Número de sujeitos: dê o tamanho da amostra, por exemplo: 80 pacientes, escreva, “No centro: 80”, desde que seu projeto não seja do tipo multicêntrico. Lembre o que é projeto multicêntrico: se seu orientador está orientando diversas pesquisas com o mesmo título e mesma metodologia, fazendo variar apenas o local de coleta de dados para depois reunir todos os resultados em um só trabalho, você deve preencher também o total. Por exemplo, se são dez projetos e, em cada projeto um mestrando levanta 80 pacientes, no total escreva 800. 10. Preencha, se é menor, deficiente mental, grupo fechado, ou não se aplica. 11. De 11 a 25: Dados pessoais do pesquisador(a) 26. Centro de Pesquisa UNICASTELO 27. Centro de Pós Graduação 28. Assinale Não 29. Rua Carolina Fonseca, 584 30. Cep: 08230-030 31. Itaquera 32. São Paulo 33. (11) 6170-0058 34. (11) 6170-0045 35. Preencha, sim, se multicêntrico, Não, se não for, preencha: Nacional (X) 3.2 CAPA 10 A capa deve ser feita conforme o modelo abaixo. NOME Projeto de Pesquisa para... TÍTULO Subtítulo UNICASTELO São Paulo Ano 3.3 FOLHA DE ROSTO Depois da capa, deve ser colocada uma folha rosto, modelo SLM (São Leopoldo Mandic), semelhante à capa, assinada pelo(a) Coordenador(a) do curso, pelo(a) Orientador(a) e pelo(a) pesquisador(a), conforme o modelo abaixo. UNICASTELO Projeto de Pesquisa para... TÍTULO ___________________ Coordenador: nome ___________________ Orientador: nome ___________________ Pesquisador: nome SÃO PAULO Ano 3.4 SUMÁRIO 11 O sumário indica as seções em que se divide o projeto, na mesma ordem e com a mesma grafia. As seções devem ser numeradas e deve ser dado o número da página em que cada seção inicia-se. As páginas antecedentes a introdução não devem ser numeradas. Conte a partir da folha de assinatura, o sumário e só comece a numerar na Introdução Exemplo de outras partes que devem conter o projeto. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVOS 3. JUSTIFICATIVA E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA 4. METODOLOGIA 5. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 6. RECURSOS NECESSÁRIOS 7. LOCAL DA REALIZAÇÃO DAS DIFERENTES ETAPAS DA PESQUISA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BIBLIOGRAFIA ANEXOS Exemplo de outras partes que devem conter o projeto. 1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVOS 3. JUSTIFICATIVA E FORMULAÇÃO DE PROBLEMA 4. METODOLOGIA 5. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 6. RECURSOS NECESSÁRIOS Os recursos humanos, físicos e materiais para a elaboração do presente trabalho são de responsabilidade do pesquisador. 7. LOCAL DA REALIZAÇÃO DAS DIFERENTES ETAPAS DA PESQUISA REFERÊNCIAS 1 BIBLIOGRÁFICAS 12 4. MATERIAL DE REFERÊNCIA 4.1 CITAÇÕES6 As citações são trechos transcritos ou informações retiradas das publicações consultadas para a realização do trabalho, e devem ser indicadas no texto pelo sistema alfabético (autor-data). São introduzidas no texto com o propósito de esclarecer ou complementar as idéias do autor. A fonte de onde foi extraída a informação deve ser citada obrigatoriamente, respeitando-se desta forma os direitos autorais. Exige-se maior rigor na publicação das normas para citação, quando se tratar de publicação técnico-científica; em caso de publicações ensaístas ou literárias, permite-se uma apresentação mais livre. As citações bibliográficas podem ser livres, textuais ou citação de citação. 4.1.1 CITAÇÃO LIVRE A citação livre é quando as idéias e informações do autor são reproduzidas, sem, entretanto transcrever as próprias palavras do autor. Essas citações podem ser feitas de várias formas: a) Quando o nome do autor faz parte integrante do texto, menciona-se a data da publicação citada entre parênteses, logo após o nome do autor; Exemplos: KASSEBAUM et al. (1991) usaram técnica tomográfica linear antes de cirurgia endodôntica para demonstrar a proximidade dos ápices de molares inferiores com o canal alveolar inferior. Segundo JEFFCOAT (1991), desde que o conceito de osseointegração foi introduzido por Branemark, implantes dentais têm sido muito usados para substituir dentes perdidos. 6 Baseado na NBR-10520, 2001 da ABNT. 13 Porém, há relato de uma experiência bem-sucedida com a geração de produção científica a partir do ensino de metodologia da pesquisa, conforme descrito por SANTOS & CLOS (1994). Oferecendo os argumentos explicativos da necessidade da reprodução da singularidade da escola, ZALUAR (1994) e GUIMARÃES (1998) destacam a importância da leitura e da escrita para a comunicação menos paroquial, posto que permite ampliar os horizontes culturais e criar instrumentos para inserção ou compreensão do mundo dos outros. Essa compreensão, por outro lado, é fundamental para aceder a posições almejadas ou reivindicadas. Uma vez que todos os cálculos foram feitos, os resultados estão em forma de um mapa pixel de números atenuados, cada qual com um significado físico (escala Hounsfield) (BROOKS, 1993). BOWDEN, em 1997, concluiu, após sua revisão de literatura, que testes microbiológicos... b) Quando há dois autores: indicação dos dois autores, separados por “&” e ano de publicação, exemplo: BURDEN & EDDY (1991) reportaram um caso de uma menina de 13 anos de idade, portadora da maloclusão... c) Três ou mais autores: indicação do primeiro autor, seguido de et al. (em itálico) e ano de publicação, exemplo: ...as manifestações desapareceram completamente após quatro dias da remoção do fio (DUPLAN et al., 1989). d) Vários trabalhos de um mesmo autor, com datas diferentes, cita-se o sobrenome do autor, seguido das datas entre parênteses; exemplo: CASTRO (1973, 1976) (NEVES, 1979, 1981, 1982a, 1982b, 1984c) e) Trabalhos de um mesmo autor com a mesma data, identifica-se com as letras a, b, c etc, minúsculas. O mesmo deve ser feito nas referências bibliográficas, exemplo: ANTONIAZZI (1990a) ANTONIAZZI (1990b) f) Citação de vários trabalhos de diferentes autores: menciona-se todos os autores e ano de publicação, separados por ponto e vírgula, exemplos: ANDERSON (1989); BELL et al. (1992); WARE (1993) 14 ou ... (ANDERSON, 1989; BELL et al., 1992; WARE, 1993) g) Citação de autores com coincidência de sobrenome e data: diferencia-se pelas iniciais, exemplo: FERREIRA, G. (1993) FERREIRA, L. (1983) h) Congressos, conferências, seminários etc.: desde que considerado como um todo, sem autoria definida, menciona-se o nome completo do evento, seguido da data, exemplo: No SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ORTODONTIA, realizado em 1991 i) Quando se trata de entidades coletivas conhecidas por sigla, cita-se o nome por extenso acompanhado da sigla na primeira citação e, a partir daí, apenas a sigla, exemplo: O GRAF. 2 confirma os dados apresentados acima (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA (ABRO), 1998). Nas citações subseqüentes deve-se usar apenas a sigla: ABRO (1998) ou (ABRO, 1998). j) Quando não houver autoria conhecida, de publicação periódica referenciada no todo ou dos casos em que a entrada da referência é pelo título, a citação é feita pela primeira palavra do título, seguidas de reticências e data entre parênteses, exemplo: No diagnóstico das neoplasias utilizou-se a classificação histológica internacional de tumores dos animais domésticos, segundo o BULLETIN... (1974). 4.1.2 CITAÇÃO TEXTUAL A citação textual ocorre quando é feita a transcrição literal de textos de outros autores. Deve-se respeitar todas as características formais em relação à redação, à ortografia, e à pontuação original. A citação é reproduzida entre aspas duplas, seguida da fonte (autor, data). Parte do trecho transcrito pode ser omitido, fazendo-se uso de reticências entre colchetes, devendo-se, ao final do trecho, indicar a fonte de onde foi extraída a citação. No caso de citação textual curta, com até três linhas, esta vem incorporada ao parágrafo. Exemplos: "É o método empregado em radiologia que permite a obtenção de radiografia em planos, ou seja, as imagens radiográficas são feitas em pequenos cortes, sem sobreposição das estruturas situadas acima ou abaixo do corte" (FREITAS, 1994). 15 O início da difusão da teoria no Brasil, bem como do interesse despertado nas diferentes áreas do conhecimento, é atribuído por SÁ & ARRUDA (2000) à possibilidade de “[...] recuperarmos, juntamente com o interesse teóricometodológico de um instrumento de saber, o lugar dos sentimentos e das relações humanas na construção do conhecimento”. a) Citações longas (mais de três linhas) devem constituir um parágrafo independente, com recuo de 4 cm da margem esquerda, com o corpo da letra menor que o texto, sem aspas, terminando na margem direita do trabalho. Exemplos: MODICA (1991) reafirma que: tomografia e CT têm sido usados para promover uma figura 3D da região a ser implantada. Com CT scan é possível escolher o comprimento da fixação a ser usada. Permite um estudo 3D da qualidade e quantidade do osso disponível para a inserção do implante, planejar o tratamento e predizer os resultados. A pesquisa “Levantamento do número de enfermeiros obstetras formados nos últimos 20 anos pelas Escolas de Enfermagem do Brasil”, iniciada em março de 1997, desenvolvida por BONADIO et al. (1999), Coordenadora Seccional de Estudos e Pesquisas da ABENFO/SP, teve como marco temporal os últimos 20 anos, por dois fatores: Um deles é que a partir de 1973 o curso de obstetrícia destinado a formação de obstetrizes, passou das faculdades de medicina para as escolas de enfermagem, em função da reformulação das universidades brasileiras, [...]. O outro fator considerado foi a possibilidade dos egressos dos cursos de habilitação ou especialização em enfermagem obstétrica ainda estarem exercendo atividade profissional na área. Um conceito mais denso define a universidade como um: Centro de investigação e de produção de conhecimento, bem como de educação e de formação de educadores: é um centro de formação de cientistas e investigadores, bem como o local que possibilita a formação para o exercício das diversas profissões existentes na sociedade; é, igualmente, um espaço de recolhimento da experiência cultural e de transmissão da cultura às novas gerações (FONTOURA, 1999). 4.1.3 CITAÇÃO DE CITAÇÃO Quando não é possível o acesso a certos textos, pode-se reproduzir informação já citada por outros autores, cujos documentos tenham sido efetivamente consultados. Este tipo de citação deve ser evitado ao máximo, já que a obra final não foi consultada e há risco de má interpretação e incorreções. Neste caso usa-se a expressão latina “apud” ou sua tradução em português “citado por”, seguida da indicação da fonte secundária efetivamente consultada. Exemplos: 16 Esta questão da mudança nos currículos é polêmica. Segundo SOUSA et al., (1994) apud CESARINO (1999), “da mesma forma que a Universidade é o retrato da sociedade, um currículo é também a ‘cara’ da instituição”. De acordo com PULICANO (1997), citado por ISMAIL (1999), um preciso acesso radiográfico para avaliar a qualidade e quantidade de osso é um pré-requisito para a seleção e fixação de implantes; tomografia linear tem sido recomendada juntamente com CT para essa avaliação pré e pós cirúrgica. A tomografia convencional deve ser feita após o cirurgião relacionar o risco benefício que depende do número de implantes. Esta modalidade permite acesso preciso ao local de implante, dimensões verticais e horizontais da área em questão claramente estabelecidos, anormalidades e patologias bem visualizadas, qualidade de osso facilmente acessível, estruturas anatômicas e corticais ilustradas. Este procedimento é menos complexo e mais barato que CT. O equipamento da tomografia convencional é mais disponível e financeiramente mais viável para a odontologia. É indispensável que sejam mencionados na listagem de referência bibliográfica os dados da fonte de citação. Verificar exemplo de referência de citação de citação neste manual na pág. 33. 4.2 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Faça as referências de acordo com as normas da instituição, que estão abaixo: As referências bibliográficas consistem num conjunto de referências, organizado segundo a Quinta edição (última revisão) do Estilo de Vancouver, elaborado pelo Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas (ICMJE) conhecido como Grupo de Vancouver, que se baseia no padrão ANSI, adaptado pela U.S. National Library of Medicine. As publicações da Universidade Camilo Castelo Branco adotam estes requisitos como norma. O objetivo é orientar e facilitar a formatação das referências bibliográficas. REGRAS GERAIS • Inclui apenas referências das citações utilizadas no texto e não indicadas em nota de rodapé, e nem aquelas que foram somente consultadas; • Os títulos das revistas devem ser abreviados de acordo com o “Index Medicus”, que pode ser consultado no endereço: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/jrbrowser.cgi; • Para as revistas com paginação contínua ao longo de um volume, o mês e o número podem ser omitidos; • Para pontuação: dar um espaço após o ponto e após a vírgula; • Deve-se informar em nota de rodapé, a norma utilizada e a fonte das abreviaturas dos títulos de periódicos; 17 • As comunicações pessoais não fazem parte da lista de referências bibliográficas, sendo colocadas apenas em nota de rodapé; Uma outra variação de listas bibliográficas é a Bibliografia. Esta difere da lista de referências bibliográficas por se tratar de um levantamento bibliográfico sobre o tema ou com ele relacionado. 4.2.1 APRESENTAÇÃO DA LISTAGEM DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Deve-se observar as seguintes regras: a) Os elementos essenciais e/ou complementares que compõem cada referência obedecem a uma seqüência padronizada, conforme seguem os exemplos deste manual; b) O alinhamento é feito em relação à margem esquerda, com espaço entre linhas de 1,5 na referência e duplo entre elas; c) Ordem alfabética e numerada seqüencialmente; d) Os destaques gráficos (negrito) devem ser uniforme; e) Quando houver mais de uma referência do mesmo autor, o segundo elemento a ser considerado na ordenação é a data em ordem crescente; f) Quando houver diversos documentos do mesmo autor publicados no mesmo ano, deve-se distingui-los pelo acréscimo de letra minúscula após a data (p. ex.: 1997a). NORMAS PARA AUTORIA Formas de entrada Entrada é a expressão ou palavra (nome do autor, título, assunto etc.) que encabeça uma informação bibliográfica, determinando sua localização em índices, catálogos e bibliografias. É em alguns casos chamada de cabeçalho. • Inicia-se a entrada pelo último sobrenome do autor (exceto para sobrenomes compostos) seguido dos prenomes, da mesma forma como constam do documento. Para o sobrenome, usa-se apenas a letra inicial em maiúscula, seguido do nome abreviado e sem ponto; • Conforme adaptação da Universidade Camilo Castelo Branco quando há mais de 3 autores, citar até o terceiro autor seguidos da expressão latina et al. (Obs.: na referência essa expressão não é em itálico). Na norma original de 1 a 6 autores, referenciam-se todos, mais de 6 autores, referenciam-se os seis primeiros e após et al. 18 AUTORES PESSOAIS Exemplo: • Marconi MA. A entrada dos nomes deve obedecer algumas orientações: a) NOMES EM LÍNGUA ESTRANGEIRA Deve-se obedecer a forma adotada no país de origem, normalmente, a entrada faz-se pelo último sobrenome. Há uma exceção para os autores de nome espanhol e hispanoamericano, para essas nacionalidades o sobrenome paterno antecede ao materno, portanto, a entrada é feita pelo penúltimo sobrenome. Exemplo: Alvarez Gomez LA. Influência da placa labio-ativa, com elástico intermaxilar, em pacientes na fase de dentição mista [dissertação]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 1978. b) SOBRENOMES COMPOSTOS Consideram-se sobrenomes compostos, entre outros: → sobrenomes ligados por hífen; Duque-Estrada O Roquete-Pinto E → sobrenomes que indicam parentesco; Vargas Neto J Marques Júnior H → sobrenomes compostos de um substantivo mais adjetivo. Castelo Branco C Espírito Santo H c) SOBRENOMES COM PREFIXOS Exemplos: McNamara Júnior JA. Um método de avaliação cefalométrica. Ortodontia 1990 set-dez; 23(3): 79-92. McDonald RE, Avery DR. Odontopediatria. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1991. MacDougalL MK, LeGrand SB, Walsh D. Symptom control in the pregnant cancer patient. Semin Oncol 2000 Dec; 27(6): 704-11. O´Brien WJ, Rige G. Materiais dentários. Rio de Janeiro: Interamericana; 1981. Linden FPGM van der. Ortodontia: desenvolvimento da dentição. São Paulo: Quintessence; 1986. Prado G. Doenças produzidas por fungos. In: Guimarães RX, Guerra CC. Clínica e laboratório: interpretação clínica das provas laboratoriais. São Paulo: Sarvier; 1984. p. 275-375. 19 d) TÍTULOS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL Títulos de formação profissional e de cargos ocupados, não fazem parte do nome e não são incluídos na referência Exemplos - Prof. Brant Horta Na referência: Horta B - Paulo Leite - S.L. Na referência: Leite P - Marvin Moser - M.D. Na referência: Moser e) ENTIDADES COLETIVAS • Órgãos da administração governamental direta (ministério, secretaria e outros) têm entrada pelo nome geográfico que indica a esfera de subordinação (país, estado ou município). Exemplos: Brasil. Ministério da Economia. Secretaria de Contabilidade Paraná. Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos São Paulo (Estado). Secretaria da Cultura São Paulo (Município). Prefeitura Municipal Curitiba. Prefeitura Municipal • Sociedades, organizações, instituições, entidades de natureza científica, artística ou cultural têm entrada pelo seu próprio nome. Em caso de ambigüidade, deve-se acrescentar a unidade geográfica a que pertencem, entre parênteses. Exemplos: Universidade Camilo Castelo Branco Academia Brasileira de Ciências Associação Brasileira de Normas Técnicas Biblioteca Nacional (Brasil) Biblioteca Nacional (Portugal) • Unidades subordinadas são mencionadas após o nome da instituição. Exemplos: Universidade de São Paulo. Faculdade de Odontologia. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Biblioteca Universitária. f) RESPONSABILIDADE INTELECTUAL DESTACADA • Os documentos elaborados por vários autores, com um responsável intelectual destacado (organizador, coordenador, editor e outros), são referenciados pelo nome desse autor, caracterizando o tipo de responsabilidade. Exemplos: Ferreira CP organizador. 20 Yojiro KO, Smith TF editors. Mondelli J coordenador. g) TÍTULO As obras de responsabilidade de entidades coletivas (com exceção daquelas de cunho administrativo ou legal), publicações anônimas ou não assinadas, têm entrada pelo título da publicação, com destaque (negrito). Se houver subtítulo, ele deve ser transcrito após o título, quando necessário para esclarecer e completar o título, sem destaque, precedido de dois pontos. Exemplo: Indústria da construção: Brasil. Rio de Janeiro: IBGE; 1982. h) OUTROS ELEMENTOS QUE COMPÕE A REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ⇒ EDIÇÃO Indica-se a edição somente quando esta é mencionada no documento. O seu número deve ser escrito em algarismos arábicos, seguido de ponto final e um espaço, e da abreviatura da palavra edição na língua do documento referenciado. No caso de primeira edição, esta não deve ser mencionada. Indicam-se na forma abreviada (sempre que possível) as emendas e acréscimos à edição, tal como aparecerem no documento: 2. ed. rev.; 4. ed. rev. e aum.; 2. ed. rev. e atual.; 2. ed. reimp.; 4. ed. rev.; 2. Aufl.; 3. ed. augm. Exemplos: Phillips RW. Skinner: materiais dentários. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1993. p. 26-7. Dixon GH, Stewart RE. Oral facial genetics. 2st. ed. Saint Louis: Mosby; 1976. ⇒ IMPRENTA A imprenta é composta de elementos como: local (cidade); editora e data de publicação. • LOCAL Quanto ao local, nos casos de cidades homônimas, acrescenta-se o nome do país ou estado entre parênteses. Exemplos: Viçosa (MG) - Viçosa (RN) - San Juan (Chile) - San Juan (Puerto Rico) Quando há indicação de mais de um local, para um só editor, transcreve-se o mais destacado. Quando o nome da cidade não aparece na publicação, mas pode ser identificado este é indicado entre colchetes. Exemplo: Veja 25 anos: reflexões para o futuro. [São Paulo]: Abril; 1993. 21 Não sendo possível determinar o local, adota-se a abreviatura S.l., entre colchetes, do latim sine loco, que significa sem local. Exemplo: Longer MA, Robinson JR. Sistema de liberación sostenida de drogas. In: Remington JP. Pharmaceutical sciences. 17. ed. [S.l.]: Médica Panamericana; 1985. p. 2240-64. • EDITORA Editora é a casa publicadora, pessoa(s) ou instituição responsável pela reprodução editorial. Não confundir com a designação da editora, utilizada para indicar o responsável pela reunião dos artigos científicos de uma revista, pela sua coordenação, organização e preparação dos mesmos. O nome da editora ou produtora deve ser transcrito como aparece no documento. Os elementos que designam a natureza jurídica ou comercial e que são dispensáveis à sua identificação são suprimidos. Exemplos - Editora Guanabara Koogan Usa-se: Guanabara Koogan - Editora Artes Médicas Ltda. Usa-se: Artes Médicas → Havendo mais de uma casa editora ou produtora, indica-se apenas a primeira ou a que estiver em destaque. → Não se deve indicar o nome do editor, quando este também for autor. Exemplo: Associação Brasileira de Normas Técnicas. Informação e documentação: referências: elaboração: 6023. Rio de Janeiro; 2000. → Quando o editor não é mencionado, pode-se indicar o impressor do documento. Na falta destes, adota-se a abreviatura [s.n.], entre colchetes, do latim sine nomine, que significa sem editora. Exemplo: Longo L. A viagem proibida. 3. ed. rev. São Paulo: [s.n.]; 1995. → Quando o local e o editor não aparecem na publicação, indica-se entre colchetes [S.l.: s.n.]. Exemplo: Longo L. Os caminhos até o paraíso. 2. ed. [S.l.: s.n.]; 1995. 22 • DATA A data da publicação é transcrita sempre em algarismos arábicos, sem espaçamento ou pontuação entre os respectivos algarismos. Exemplos 1998 (e não 1.998 ou MCMXCVIII) → Não sendo possível determinar nenhuma data de publicação ou produção, distribuição, copyright, ou impressão, registra-se uma data aproximada entre colchetes. Exemplos: [1981?] data provável [ca. 1960] data aproximada [197 -] década certa [18 --] século certo [18--?] século provável → Caso não seja possível determinar nem o local, a editora, nem a data, indica-se a ausência de tais dados. Exemplo: [S.l.: s.n.; 1994?] • DESCRIÇÃO FÍSICA A descrição física, como elemento complementar de uma publicação, abrange o número de páginas ou folhas, ou de volumes, material ilustrativo e o formato. Se a publicação só tiver um volume, indica-se o número de página ou folhas da mesma, seguido da abreviatura p. ou f.7 Exemplo: 650 p. ou 70 f. → Quando o documento tem mais de um volume, indica-se o número destes seguido da abreviatura v. Exemplo: Wolman BB. Técnicas psicanalíticas. Rio de Janeiro: IMAGO; 1976. 3v. → Quando o documento tem mais de um volume e for utilizado apenas um volume, só o número deste é referenciado. Exemplo: v. 1 → Se o número dos volumes de texto diferir do número dos volumes físicos, registrar conforme segue. Exemplos: 7 v. em 4 - 3 v. em 7 → Para referenciar partes de uma publicação, deve-se mencionar os números das páginas inicial e final e páginas intercaladas, precedidas da abreviatura p. 7 Usa-se p. para indicar páginas quando o documento for impresso na frente e no verso da folha de papel, e f. para folhas quando o documento for impresso somente na frente da folha de papel 23 Exemplo: p. 127-55, 438-79. → Quando a obra é divida em partes, menciona-se esta, colocando-a na referência. p. 249-60, Aug. 1997. pt. 1. → Quando o documento tiver paginação irregular, deve-se indicar: paginação irregular; não sendo paginado, indicar: não paginado. • SÉRIES E COLEÇÕES Quando a publicação pertencer a uma série ou coleção, transcreve-se, na referência, o título da série ou coleção, acompanhado ou não de sua numeração, tal como figurar na publicação. Exemplo: Mondelli J. Proteção do complexo dentinopulpar. São Paulo: Artes Médicas; 1998 (Série EAP-APCD, 1). • NOTAS São informações complementares constituídas de esclarecimentos quanto à forma ou à natureza do trabalho. Devem ser colocadas no final da referência. A informação a ser dada em notas é livre e deve ser redigida de forma clara, objetiva e sintética. Exemplo: Bell WE. Dores orofaciais: classificação, diagnóstico, tratamento. Tradução de Wilma Simões Gomes; revisão de Sebastião Gomes. 3. ed. Rio de Janeiro: Quintessence; 1990. Título original: Orofacial pains. → Quando o material ainda não estiver sido publicado, menciona-se a expressão: no prelo no final da referência. Exemplo: Suguino R. Componentes estruturais cefalométricos da classe III em jovens xantodermas da região de Maringá. Maringá: Dental Press. No prelo 1999. Ferreira W. Higiene bucal. Maringá: Universidade Estadual de Maringá, 1997. 78 f. Relatório de conclusão de Curso. No prelo. 24 4.2.2 EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LIVRO CAPÍTULO DE LIVRO AUTOR DO CAPÍTULO ≠ AUTOR DO LIVRO CAPÍTULO DE LIVRO AUTOR DO CAPÍTULO = AUTOR DO LIVRO PARTES ISOLADAS DE LIVROS (PÁGINAS) RESENHA OU RECENSÃO DE LIVRO DISSERTAÇÃO E TESE Allan DN, Foreman PC. Coroas e próteses parciais fixas: um manual ilustrado. Tradução por Terezinha Oppido. São Paulo: Santos; 1989. Baron R. Mechanics and regulation of osteoclastic bone resorption. In: Norton LA, Burstone CJ editores. The biology of tooth movement. Florida: CRC; 1989. cap. 17, p. 269-73. Douglas CR. Fisiologia aplicada à prática odontológica. São Paulo: Pancast; 1988. v. 2. cap. 46: Considerações gerais sobre alimentos, p. 633-43. Bier O. Bacteriologia e imunologia. Melhoramentos; 1970. p. 806-07, 816, 831. 15. ed. São Paulo: Machado IF, Ribas OT, Oliveira TA. Cartilha: procedimentos básicos para uma arquitetura no trópico úmido. São Paulo: Pini; 1986. Resenhado por Katinsky JR. Ciência e Cultura 1986 dez; 38(12): 2075 Molina SMG. Avaliação do desenvolvimento físico de préescolares de Piracicaba, SP [tese]. Campinas: Universidade Estadual de Campinas; 1997. Mendonça AMM. Determinação do tipo facial nas diferentes classes de maloclusões [dissertação]. Campinas: Universidade Camilo Castelo Branco; 2001. Com et al. CITAÇÃO DE CITAÇÃO DICIONÁRIO E REFERÊNCIA SIMILARES CONGRESSOS, CONFERÊNCIAS, SIMPÓSIOS, SEMINÁRIOS e OUTROS Almeida RR, Garcia L, Gomes ED et al. Ortodontia preventiva. Ortodontia 2003 jan-mar; 115(3): 44-9. 32 Magne P, Perroud R, Hodges JS. Clinical performance of noveldesign porcelain venneers for the recovery of coronal volume and length. Int J Periodontics Restorative Dent 2000 Oct; 20(5): 441-57 apud Milford R, Haydock KP. The nutritive value of protein in subtropical pasture species growth in southeast. J Exp Agric Anin Husb 2001; 5: 13-7 Galvão Filho S. Dicionário odonto-médico inglês português. 3. ed. rev. ampl. São Paulo: Santos; 2001. Simpósio sobre Energia na Agricultura, 1., 1984, Jaboticabal. Jaboticabal: FCAV/UNESP/FUNEP; 1985. Para os casos de mais de um evento realizados simultaneamente, devem-se seguir as mesmas regras aplicadas a autores pessoais. Congresso Brasileiro de Zotecnica, 1., Reunião Anual da Sbz, 17., 1980, Fortaleza. Fortaleza: Sociedade Brasileira de Zootecnia; 1980. NORMAS TÉCNICAS Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro. NB-66: referências bibliográficas. Rio de Janeiro; 1989 TRABALHOS APRESENTADOS EM CONGRESSOS Carmo RS, Bastos MTAA. Estudo clínico das causas de substituição das restaurações de amálgama. In: Reunião Científica da Sociedade Brasileira de Pesquisas Odontológicas, 12., 1995 mar; Águas de São Pedro. São Paulo: SBPqO; 1995. p. 63. 25 LEIS E DECRETOS Brasil. Decreto n. 97.427, de 05 de janeiro de 1988. Autoriza o funcionamento do Curso de Farmácia do Centro de Ensino Superior do Pará. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil] 1989 7 jan; Seção 1 27(5): 369-70. PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS CONSIDERADA NO TODO FASCÍCULO NÚMERO ESPECIAL ARTIGO DE REVISTA Revista Brasileira de Prótese - Periodontia - Oclusão. Bauru: MaxiOdonto; Bimestral. ISSN 0104-9410. Ciência Hoje. São Paulo: SBPC; 1986 nov-dez; 5(27). Jornal do Brasil. Rio de Janeiro 1988 10 mar. Número especial Diacov NL, Sá JR. Absenteísmo odontológico. Revista de Odontologia da UNESP 1988; 17(1/2): 183-9. Alexander CL, Edward N, Mackie RM. The role of human melanoma cell ICAM-1 expression on lymphokine activated killer cell-mediated lysis, and the effect of retinoic acid. Br J Cancer 1999 July; 80(10): 1501-5. VOLUME COM SUPLEMENTO Bennet A. Overview of nimesulide. Rheumatol 1999; 38 (Suppl 1): 13. NÚMERO COM SUPLEMENTO Wilke HJ. Comparing irinotecan with best supportive care and infusional 5- fluorouracil: a critical evaluation of the results of two randomized phase III trials. Semin Oncol 1999; 26 (1 Suppl 5): 21-3. ARTIGO ESCRITO EM CONTINUAÇÃO, DENTRO DE UM MESMO FASCÍCULO OU EM FASCÍCULOS DIFERENTES Rey L. Problemas de saúde pública: hidatidose humana. Rev Roche 1958; 18: 298-301; 1959; 19: 26-32, 58-64, 84-93, 120-127. Obs: Artigos compostos de partes com títulos próprios devem ter referenciação separada. ARTIGO DE JORNAL ENTREVISTA NÃO PUBLICADA ENTREVISTA PUBLICADA Simões JM. Camilo, autor e personagem. O Estado de São Paulo 1990 26 maio; Cultura 7(512): 4-5. Decourt E. Entrevista concedida pelo Diretor do Centro de Processamento de Dados da Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro. Curitiba; 1990 4 abr. Fiuza R. O ponta-de-lança. Veja 1990 abr; (1124): 12-4 [entrevista]. ARTIGO DE REVISTA EM FORMATO ELETRÔNICO Abramo AC, Milan RC, Mateus S. Avaliação da sensibilidade do complexo aréolo-mamilar após mamaplastia redutora com pedículo dérmico vertical superior. Rev Soc Bras Cir Plast 1999; 2(6): 233-7. Disponível em: URL: http://www.sbpc.org/revista/vol14_n1/abramo/index.html. Acesso [1999 jul 27]. DOCUMENTO DISPONÍVEL EM MEIO ELETRÔNICO Conselho Federal de Enfermagem. Enfermagem: termômetro da economia da saúde. Disponível em URL: http://www.portalcafen.gov.br. Acesso [abr 2002]. MONOGRAFIA EM FORMATO ELETRÔNICO Dean AG. Vitravene: formivirsen sodium intravitreal injectable [CDROM]. London: CIBA Vision; 1999. 26 ⇒ BIBLIOGRAFIA A bibliografia difere da referência bibliográfica por se tratar de um levantamento bibliográfico sobre o tema ou com ele relacionado. Trata-se de uma bibliografia básica, que demonstre alguma familiaridade do pesquisador com a literatura do assunto a ser pesquisado. Na Bibliografia constam documentos consultados e não citados. 4.3 ANEXOS Devem ser colocados, em Anexos, todos os documentos assinalados anteriormente. ⇒ modelo de autorização do consentimento do paciente ou responsável (Modelo de autoria do próprio aluno) É genérico, portanto, não tem sugestão de modelo da. Deve ser elaborado pelo pesquisador, sendo que, a pesquisa que tiver participação de instituições que utilizam um modelo pré-definido, este deve ser mantido. ⇒ modelo de autorização de divulgação da Pesquisa ⇒ questionário da pesquisa (será incluído se houver necessidade, conforme orientações do professor/orientador) ⇒ currículo resumido do orientador (deve ser incluído se ele não pertencer ao programa da instituição ou se o currículo do mesmo não constar na Plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br:8888/plataformalattes) ⇒ divulgação de tornar público os resultados ANEXO 1- Divulgação de tornar públicos os resultados. Veja o modelo a seguir. DIVULGAÇÃO DE TORNAR PÚBLICO OS RESULSTADOS ANEXOS Eu, Nome do aluno(a), regularmente matriculado(a) no Curso______________, declaro que tornarei público, pelos meios científicos, os resultados da minha pesquisa intitulada___________________ ________________ Nome do aluno ANEXO 2 - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE) 27 No caso de pesquisa envolvendo seres humanos, o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) é absolutamente essencial. Alguns pontos são importantes. Primeiro, o paciente não deve ser tratado de sujeito, indivíduo. Ele tem nome. Então, o TCLE não deve começar assim: Eu, responsável pelo sujeito ____________________________, etc. São dados em seguida alguns modelos. A Resolução 196/96 do CNS-MS exige: • Linguagem fácil e explicação de termos técnicos; • Justificativa da pesquisa e procedimentos aos quais a pessoa será submetida; • Se for o caso, descrição de riscos e benefícios; • Se for o caso, tratamentos alternativos; • Responsável pela assistência e esclarecimentos; • Esclarecimento sobre a possibilidade de recusar, sem qualquer penalidade; • Garantia de sigilo e privacidade, quando a pesquisa envolve seres humanos. Modelo de TCLE 28 TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Prezado senhor (a) Estou estudando os distúrbios da articulação têmporo-mandibular, mal que causa dores de cabeça e nas faces. Quero obter maior conhecimento sobre esse mal e a forma correta de fazer o diagnóstico. Se o(a) senhor(a) quiser participar da minha pesquisa, que será minha dissertação de mestrado, fará um exame clínico em meu consultório, uma única vez, com hora agendada e responderá algumas perguntas sobre sua saúde bucal. As perguntas constituem um questionário, que está em anexo. Não será preciso fazer qualquer tipo de anestesia ou exames dolorosos. Informarei o(a) senhor(a) sobre o estado dessas articulações, sem que o(a) senhor(a) tenha qualquer despesa. A sua participação não é obrigatória, mas se o(a) senhor(a) resolver participar, seu nome, ou qualquer outra identificação, não aparecerá na pesquisa. Apenas suas informações e os seus dados, que constam da sua ficha odontológica, serão usados. Terminada a pesquisa, os resultados, que são de minha inteira responsabilidade, estarão à sua disposição. Também estou à sua disposição para esclarecer dúvidas sobre este trabalho. Se o(a) senhor(a) quiser participar, ou tiver qualquer dúvida sobre essa questão, converse comigo: FONE HORÁRIO Fico, desde já, agradecido pela sua cooperação. Atenciosamente. NOME CRO PARA SER PREENCHIDO PELO PACIENTE Declaro que concordo em participar da pesquisa do Dr Fulano por livre e espontânea vontade, sem qualquer despesa de minha parte, mas sem qualquer tipo de pagamento por esta participação. NOME RG 5. FORMATAÇÃO8 O projeto deve ser impresso em folha “A4” de dimensões 21,0 x 29,7 cm. É aconselhável o uso do papel branco, devendo utilizar-se apenas um dos seus lados e tinta de cor preta. A fonte utilizada pode ser escolhida entre Times New Roman, Arial ou similares, com tamanhos entre 12 e 14. Quanto ao espacejamento: ⇒ entre as linhas do texto: espaço duplo; ⇒ entre as linhas das referências bibliográficas, notas de rodapé e citações textuais longas: espaço simples ou 1,5cm; 8 Baseado na NBR-12256 aprovada pela ABNT, em abril de 1992 29 ⇒ entre parágrafos: espaço triplo; ⇒ entre o texto e ilustração, gráfico ou tabela e vice-versa: espaço triplo; ⇒ entre o texto e as citações longas e vice-versa: espaço triplo. Quanto às margens: ⇒ superior: 3,0 cm; ⇒ esquerda: 3,0 cm; ⇒ direita: 2,0 cm; ⇒ inferior: 2,0 cm; ⇒ de parágrafos: 2,0 cm a partir da margem esquerda; ⇒ de citação longa: 4,0 cm a partir da margem esquerda; e 1,0 cm de parágrafo. Quanto à paginação: ⇒ As páginas do projeto devem ser contadas seqüencialmente, a partir da folha de assinatura. Dessa forma, a numeração aparece registrada apenas após o sumário. Os números das páginas deverão figurar na posição “início de página (cabeçalho)" e alinhamento “direita”. A numeração é encerrada na referência bibliográfica/bibliografia, portanto, os anexos não são paginados. Quanto à numeração: ⇒ De acordo com a norma, a numeração progressiva tem a finalidade de oferecer aos leitores uma visão clara e coerente do texto e facilitar a localização imediata das partes que o compõem, recebendo um indicativo representado sempre por algarismos arábicos. Utiliza-se racionalmente os recursos de negrito, itálico ou grifo, tamanho de fonte, letras em maiúsculas ou minúsculas etc. A apresentação gráfica dos títulos deve ser padronizada, ou seja, com mesmo tipo e corpo, enquanto que seções de níveis diversos devem ser apresentadas de forma diferenciada, demonstrando a subordinação ou não de um item a outro. Os títulos das diversas seções devem ser relacionados no sumário com os mesmos tipos e corpos utilizados na estrutura do trabalho.