outubro / 2012 - nº3 - Colégio Santo Américo

Transcrição

outubro / 2012 - nº3 - Colégio Santo Américo
outubro / 2012 - nº3
SEMAnA
CuLTuRAL 2012
3 Ponto de Vista
Infância e adolescência no século XXI
Entrevista com Maurício de Souza Lima
5 5º ano
Atualidades em sala de aula –
o trabalho com notícias
Sheila Ibiapino Spadafora
6 Acontece
8 Ensino Fundamental 2
Aprendizagens diferenciadas
9 Escola
Projetos na Educação Infantil
10 Em Foco
em pauta
Semana Cultural 2012
Nas páginas desta terceira edição
da Revista Labora de 2012, ganha
corpo uma diversidade de projetos,
que deixa transparecer a riqueza das
foto: Danilo Pegoraro - CSA
palavra do reitor
foto: Danilo Pegoraro - CSA
práticas pedagógicas desenvolvidas,
em todos os ciclos educacionais,
pelo excelente corpo docente do
Colégio Santo Américo. São estudos
do meio, projetos interdisciplinares, trabalhos com temas sobre
atualidades, entre tantos outros, que têm como objetivo ensinar
o aluno a pensar de modo crítico e reflexivo. Mostram, ainda, uma
escola cada vez mais atuante e criativa.
Essa excelência pedagógica, sempre à procura de
aperfeiçoamento, se complementa com o aspecto humanista
da escola. A entrevista com o dr. Maurício de Souza Lima neste
Labora e sua palestra na Semana Cultural, abordando questões
relacionadas à adolescência, sinalizam como também é
importante para o colégio estabelecer uma parceria com os pais
na busca da melhor educação para nossas crianças e jovens para
além da sala de aula. Afinal, o ideal educacional e filosófico do
Santo Américo sempre foi e continuará a ser a formação integral!
Boa leitura!
Dom André M. Celis, O.S.B.
Reitor
13 APM – Associação de Pais e Mestres
Festa dos Pais
14 Viver a Religião
Formando uma comunidade cristã
15 Ensino Médio
“Geração Z” e Escolha Profissional
Grupo de orientadores da Colmeia
16 Responsabilidade Social
Educação por meio do esporte
17 AEA – Associação de Ex-alunos
Gabor Radocza: uma vida no Santo Américo
18 Formação Continuada
19 Espaço do Aluno
Visitante inusitado causa tumulto
em praça de alimentação
Bruna Callegari Romano, 5º ano D
outubro / 2012 - nº3
expediente
LABORA - publicação do Colégio Santo Américo
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Foto da capa Welber Osti
ponto de vista
entrevista com
Maurício de Souza Lima
foto: Welber Osti - CSA
por Simone Greco
Na noite de 21 de agosto, durante a
Semana Cultural, o dr. Maurício de
Souza Lima, autor do livro Filhos
crescidos, pais enlouquecidos,
esteve no colégio a convite
do DOFE – Departamento de
Orientação e Formação Ética –
para conversar com os pais sobre
as diversas transformações que
ocorrem com a criança que entra
na adolescência. Entre outras
questões, o hebiatra abordou
as mudanças físicas e mentais,
Infância e adolescência
no século XXI
Labora: Quando se interrompe a infância e começa a adolescência nos dias de hoje?
Dr. Maurício de Souza Lima: Para a Organização
Mundial da Saúde, a adolescência se estende
dos 10 aos 20 anos. No entanto, há crianças de
8, 9 anos que muitas vezes apresentam mudanças físicas ou mesmo comportamentos mais
próprios dos adolescentes. Independentemente
de isso ser negativo ou não, trata-se de uma
característica dos nossos dias, do século XXI.
Temos de trabalhar com essa realidade, mesmo
porque não temos outra opção.
Labora: O que se transforma na criança que
vira adolescente?
Dr. Maurício: Observamos uma mudança no
corpo e também na forma de pensar. São as
chamadas mudanças da puberdade. Há o crescimento em estatura; os primeiros sinais de
entrada na puberdade, que nas meninas vem
a ser o desenvolvimento das mamas e nos
meninos, o aumento dos testículos. Ocorrem
ainda muitas alterações hormonais e também
se fazem novas conexões cerebrais. Por outro
lado, o adolescente está saindo do mundo
infantil e entrando no mundo adulto, o que gera
certa insegurança. Todas essas mudanças podem provocar flutuações de humor. Os pais que
têm filhos adolescentes percebem isso. Muitas
vezes eles estão felizes em um momento,
logo depois estão tristes. Acredito que nesse
momento é importante os pais não ficarem
estigmatizando o adolescente, dizendo que têm
um “aborrecente” em casa. O “aborrecente” vai
aborrecer, vai se sentir no direito de realmente
se tornar um chato, já que todos falam justamente isso sobre os adolescentes. Portanto,
uma dica para os pais: o melhor a fazer é não
classificá-los antecipadamente.
Labora: Mas há uma dose de mau humor que
seria natural em função das mudanças hormonais?
Dr. Maurício: Isso pode acontecer, mas é claro
que os pais não podem simplesmente deixar
esse mau humor atingir níveis intoleráveis
para uma boa convivência. Os pais devem
conversar com o filho sobre isso, falar o que
estão observando no jovem. Enfim, a conversa
é sempre bem-vinda para que o adolescente
adquira consciência sobre si, sobre seus comportamentos e tente, portanto, agir de uma
forma mais adequada, sabendo, com a ajuda dos
pais, que se trata de uma fase de mudanças que
pode provocar certas flutuações de humor em
determinados períodos, mas que não leva a um
comportamento continuamente mal-humorado.
Labora: Voltando à informação de que na adolescência ocorrem novas conexões entre os
neurônios, por que isso acontece nessa fase?
Dr. Maurício: Na adolescência, o crescimento
não é apenas físico. Os neurônios também
vão formando novas conexões. Um neurônio
vai se encostando ao outro, vai abrindo novas
possibilidades de comunicação. E com isso o
flutuações no humor e eventual
insegurança, ressaltando a
importância da construção de
uma rede de proteção simbólica
e principalmente do diálogo
constante com o filho adolescente.
“... a conversa é sempre bem-vinda para que o adolescente
adquira consciência sobre si, sobre seus comportamentos e tente,
portanto, agir de uma forma mais adequada, sabendo, com a ajuda
dos pais, que se trata de uma fase de mudanças
que pode provocar certas flutuações de humor em determinados
períodos, mas que não leva a um comportamento
continuamente mal-humorado”
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adolescente passa a ter novas habilidades cerebrais, novos focos de
interesse. Há, por exemplo, o despertar da sexualidade e da curiosidade
pelo mundo adulto. Programas que antes agradavam, como aquele passeio à casa da tia aos finais de semana, agora não agradam mais. É claro
que isso não acontece com todos os adolescentes, mas observamos
que com a maioria, sim.
Labora: Que tipo de insegurança mais acomete o adolescente nessa
fase de tanta transformação?
Dr. Maurício: Principalmente insegurança quanto a seu papel social. O
adolescente deixou de ser criança e está entrando no mundo adulto, mas
muitas questões não estão definidas. Ele não sabe, por exemplo, que
carreira irá seguir, se terá sucesso na carreira escolhida. Às vezes não
sabe em que escola gostaria de estar. Há uma série de possibilidades
que levam o adolescente a se questionar. “Será que estou no caminho
certo?”. “Será que estou fazendo realmente o que deveria fazer?”. “Quero
fazer tal coisa, mas não posso, porque meus pais não permitem”. Enfim,
há aí uma série de questionamentos que normalmente a criança não
tem. A criança obedece, questiona menos. Já o adolescente é um grande
questionador.
minha opinião, em alguns momentos, como, por exemplo, durante as
refeições, quando o adolescente está sentado à mesa, o uso deveria
ser restringido. No entanto, cada família deve combinar o que achar
conveniente, deve encontrar quais são as suas normas. Voltando aos
eventuais riscos do uso excessivo de celular, nos países ricos, em que
há essa tecnologia há mais tempo, não percebemos uma grande perda
da comunicação olho no olho, ao menos quando medidas mínimas de
proteção da convivência são tomadas.
Labora: Esses combinados têm de vir dos pais?
Dr. Maurício: Exatamente. Os pais devem ser claros e colocar limites,
regras. Dizer ao filho adolescente, por exemplo, que na hora de dormir
o celular deve ficar desligado; que durante as refeições o celular não
deve ir para a mesa. O adolescente pode questionar, mas o importante
é os pais determinarem e ele cumprir. Ele pode ficar emburrado, pode
almoçar quieto nos primeiros dias, mas se os pais acham que essa é a
norma, devem fazer aquilo em que acreditam. Vale lembrar que essas
regras têm de valer tanto para os pais quanto para os filhos; caso
contrário, fica incoerente. Na verdade, elas estão relacionadas a um
mínimo necessário de bom senso para
“Acredito que os pais devam falar sobre a que as pessoas ainda possam conviver.
questão das bebidas alcoólicas sempre que É claro que os pais precisam entender
esse mundo do adolescente, é claro
surgir uma oportunidade (...). Quando for que devem permitir sim essa comunicação com o celular, com o computador,
acontecer aquela festa em que sabemos
mas traçando aí limites para que haja
que vai ter álcool, deve-se reafirmar o
convivência. O que não pode acabar é a
combinado já feito: ‘Eu sei que vai ter bebida convivência em casa.
Labora: Esse questionamento gera necessariamente um conflito com os pais?
Dr. Maurício: Diante de uma situação
nova, o adolescente pode questionar.
Nesse caso, os pais devem explicar o
que pensam. Para cada família, as regras
são diferentes, dependendo dos valores
e do posicionamento de cada um. Assim,
nessa festa e eu não quero que você beba,
Labora: Pesquisas mostram que os
a partir do momento em que os pais
por tudo o que já conversamos. Então, você jovens estão ingerindo álcool mais cedo.
colocam suas ideias, seus valores, o
pode ir à festa, mas eu vou ver como você Quando e como esse assunto deve ser
adolescente tem de poder aceitar isso.
abordado com os filhos?
Portanto, é importante explicar os motivai chegar, e espero que chegue bem.
Dr. Maurício: Acredito que os pais devam
vos pelos quais os limites estão sendo
Só assim você poderá ir a outras festas’.
falar sobre a questão das bebidas alcoócolocados e é também importante que o
licas sempre que surgir uma oportunidaadolescente possa aceitá-los e veja que
E se o filho não cumprir o combinado,
de, ou seja, quando o assunto aparecer
isso é adequado para ele. Desse modo,
deve-se
impor
uma
restrição...”
no jornal, na revista, na TV. Os pais devem
o adolescente não precisa necessariafalar para o filho o que pensam a respeito,
mente entrar em confronto com os pais.
mesmo que seja um breve comentário, isso se o adolescente não dePode até questionar algumas decisões, mas o ideal é que ele entenda
monstrar maior interesse. Essa conversa deve fazer parte do dia a dia,
a regra que está sendo dada naquele momento. Ele pode não gostar,
não precisa acontecer em uma ocasião especial ou quando for acontecer
pode ficar mal-humorado, mas o importante é que ele aceite e cumpra
aquela festa em que sabemos que vai ter álcool. Nesse momento, deveo que foi combinado.
se reafirmar o combinado já feito: “Eu sei que vai ter bebida nessa festa
e eu não quero que você beba, por tudo o que já conversamos. Então,
Labora: Hoje os adolescentes vivem colados a seus celulares, mandanvocê pode ir à festa, mas eu vou ver como você vai chegar, e espero que
do continuamente mensagens para os amigos. Esse uso excessivo do
chegue bem. Só assim você poderá ir a outras festas”. E se o filho não
celular pode gerar dificuldades na comunicação não-virtual?
cumprir o combinado, deve-se impor uma restrição, mas algo que os
Dr. Maurício: Ainda não sabemos muito bem quais serão as
pais realmente possam fazer. Não adianta falarem que não vão deixar
consequências desse comportamento, porque essa geração é a primeira
o filho ir a festas durante um ano, porque essa punição será inviável.
que está se comunicando dessa forma, de um modo mais intenso. O
que essa comunicação por meio do celular não pode prejudicar é o
Labora: Em relação às drogas, o procedimento deve ser o mesmo?
cotidiano do adolescente, aquilo que ele precisa fazer no dia a dia. Ele
Dr. Maurício: Exatamente. Deve-se falar ao adolescente principalmente
não pode passar o dia todo com o celular nas mãos e, por exemplo,
que ninguém sabe quem vai ficar dependente de uma determinada
deixar de estudar, de cumprir suas tarefas. Também o diálogo olho
droga, que se trata de uma questão genética e também de sorte. Então,
no olho não pode ser prejudicado, tem de ser valorizado. Portanto, os
a questão é esta: será que vale a pena correr o risco?
pais devem limitar sim o uso excessivo ou inadequado do celular. Em
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5 º a no
Atualidades em sala de aula –
o trabalho com notícias
foto: Danilo Pegoraro - CSA
Sheila Ibiapino Spadafora
Professora de Português do 5º ano
A inserção da criança no mundo da leitura
e da interpretação de textos ocorre muito cedo,
antes mesmo da escolarização. A todo instante,
ela está exposta a diversas narrativas, seja
ouvindo alguma história ou acontecimento,
seja contando algo para amigos e parentes.
Essas são formas inerentes de o ser humano
organizar sua experiência e conhecimento e, por
isso, estarão sempre presentes na vida de todo
indivíduo, inclusive na dos adultos.
Ao ingressar no universo escolar, em uma
fase em que já está preparada para ser estimulada com diferentes discursos, a criança entrará
em contato com diferentes gêneros textuais –
não só os narrativos –, que irão desenvolver sua
capacidade de compreensão e elaboração. Este
é o papel do educador: ampliar, paulatinamente,
o repertório de seus alunos, apresentando materiais que possibilitem leituras diversificadas,
como tabelas, quadros, gráficos e imagens, além
de outros tipos textuais “tradicionais”, como os
informativos e os argumentativos.
Pensando nessas questões e na importância de formar leitores e escritores competentes,
bem como em aprimorar a capacidade crítica
para a garantia de uma participação cidadã
plena, desenvolvemos o projeto “Atualidades em
sala de aula” com os alunos do 5º ano, que utiliza
o jornal como ferramenta pedagógica, visando
fazê-los entrar em contato com o gênero notícia.
Privilegiamos, nesse primeiro contato, temas
atuais relacionados aos problemas urbanos de
São Paulo.
Inicialmente foi preciso explorar o jornal e
sua especificidade. Os primeiros passos foram
no sentido de orientar os alunos a manusear
de forma organizada esse veículo; observar os
diferentes cadernos, fotos, legendas, gráficos,
manchetes e submanchetes; acompanhar
o texto distribuído em colunas e pensar na
função social do jornal: para que serve? Com
que público fala? Qual a intenção do jornalista
ao escrever?
Após essa exploração, passamos a estudar
os elementos constitutivos da notícia, que
normalmente deve responder às seguintes
questões: o que aconteceu? Onde? Como?
Quando? Quem estava envolvido? Desse modo,
as habilidades de levantamento de hipóteses e
de compreensão global do texto foram sendo
desenvolvidas a cada leitura.
Por sua vez, para trabalhar a questão da
atualidade, mostramos aos alunos como a
notícia também possibilita a compreensão de
questões políticas, sociais e econômicas, entre
outras, contribuindo para que possamos exercer
plenamente nossa cidadania. Considerando isso,
abrimos espaço para comentarem as notícias lidas, oralmente e por escrito, procurando, assim,
desenvolver sua capacidade de argumentação,
habilidade imprescindível na vida democrática.
Após diversas leituras desse gênero textual,
que nos permitiram observar suas características e perceber suas intenções e funções, além
de estudar sua linguagem, veio o desafio maior:
a produção de notícias a partir de imagens
sugestivas ou manchetes curiosas. Os alunos
mostraram-se muito estimulados a cumprir essa
etapa, sentindo-se verdadeiros jornalistas com
a tarefa de informar os leitores. E os resultados
foram positivos: os textos elaborados apresentaram consistência e cumpriram seu propósito
comunicativo, visto que levaram em conta as
características e função do gênero notícia.
Com esse projeto, além do trabalho de
aprofundamento da capacidade de leitura,
interpretação e escrita, buscamos levar os
alunos a uma maior interação com a realidade
social por meio da reflexão sobre temas que
afetam a cidade de São Paulo. Em tempos de
interatividade, despertá-los para a importância
da leitura periódica de jornais, fonte respeitada
para pesquisa e informação sobre o mundo
atual, é fundamental para formar cidadãos bem
informados.
Os resultados desse trabalho serão apresentados no final do ano, em uma retrospectiva de
alguns dos principais acontecimentos ocorridos
na cidade ao longo de 2012.
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aconteceaconteceacontece
foto: Cristiano Lima - CSA
Xadrez em destaque
A equipe de xadrez do CSA obteve ótimos resultados nas últimas competições
escolares de que participou. No IV Torneio ACESC do clube A Hebraica,
realizado em 26/06, em uma prova de ótimo nível técnico, o aluno Tiago
Brancher, do 2º EF, obteve o 4º lugar, chegando inclusive a derrotar o atual
campeão brasileiro da categoria Sub-8. Na categoria Sub-10, em meio a 90
enxadristas, o aluno Pedro Pires Tortelli, do 4º EF, obteve a 5ª colocação.
Já na 1ª etapa da Liga Escolar de Xadrez, realizada em 18/08 no Colégio
Dante Alighieri, o CSA subiu ao pódio com seis alunos: no masculino, Gabriel
Vidigal Couto, do 2º EF, foi prata, Felipe Gallo, do 3º EF, recebeu o bronze, e
Bruno Vidigal Couto e Gian Marco Grosso, ambos do 3º EF, ficaram em 4º lugar.
No feminino, Helena Iasi, do 2º EF, conquistou medalha de prata e Isabel Rizk,
do 3º EF, de bronze, mostrando a importância das meninas no xadrez do CSA.
“Esses excelentes resultados evidenciam o potencial de nossos alunos e
alunas e os motiva para futuras competições”, comemorou o prof. Antonio
Carlos de Resende.
6º ano na Sabesp
No final de agosto, as turmas do 6º ano fizeram uma visita monitorada à SABESP de Alto Cotia. O estudo teve como objetivo sensibilizar os
alunos quanto à importância do cuidado com as áreas de mananciais, mostrando-lhes, por outro lado, como é realizado o tratamento da
água, o tempo e o custo envolvidos nesse trabalho, o impacto do lixo e os problemas causados por ele em rios e represas. Com as anotações
obtidas, os estudantes fizeram um registro, que visou relacionar e compartilhar algumas das informações obtidas na visita à estação. Para
Victoria Kwon, do 6º A, o estudo foi muito interessante: “Gostei principalmente quando vi o decantador. A sujeira extraída da água saía sem
cheiro nenhum”. Já o que mais chamou a atenção de Gabriela Kastrup Swaelen, também do 6º A, foi o processo de limpeza da água: “Em um
tanque havia água bem suja. Logo depois, em outro, ela ficava muito limpa”.
De olho nas olimpíadas de Matemática
De 13/08 a 22/10, o CSA oferecerá às turmas do 6º EF ao
2º EM treinamento para olimpíadas de matemática com
o professor Washington José Santos Alves. O objetivo é
estimular o estudo da matemática e matérias correlatas, além
de preparar os alunos a participarem da Olimpíada Brasileira
de Matemática (OBM) e da Paulista (OPM), que acontecerão
respectivamente em 27 e 28/10 (3ª fase) e 10/11 (2ª fase).
Já no dia 15/09, o colégio promoveu a segunda edição da
Olimpíada Santo Américo de Matemática (OSAM), visando
motivar ainda mais os estudantes interessados.
foto: Arquivo CSA
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foto: Arquivo CSA
Linden U.S. University Fair no CSA
Projeto Futuro de Natação
No dia 22/09, foi realizado o 32º Projeto Futuro de
Natação na Academia Kainágua, em que competiram
equipes do CSA (do 2º ao 9º EF) e das academias
Kainágua e Raquel Natação. Os alunos do colégio
obtiveram dois troféus de melhor estilo, quatro
medalhas de ouro, nove medalhas de prata e oito
medalhas de bronze. As alunas Rayssa Del Picchia,
do 5º ano C, e Julia Bortolasi Guimarães, do 4º
ano D, destacaram-se na competição, obtendo
respectivamente o troféu de melhor estilo no nado
de peito e no nado crawl. O CSA participa do Projeto
Futuro de Natação, que acontece duas vezes ao ano,
desde a sua primeira edição.
No dia 3/09, representantes de 18 universidades americanas,
participantes da Linden U.S. University Fair, estiveram no CSA oferecendo
informações sobre cursos de graduação e programas de ensino de inglês
nos EUA para alunos do Ensino Médio. Donald Occhiuzzo, representante da
feira, explicou que ela é realizada há cerca de 30 anos em diversos países,
entre eles o Brasil, com o objetivo de levar aos estudantes informações
sobre o sistema educacional americano e também apresentar instituições
de ensino das mais distintas áreas de conhecimento e de diferentes
estados americanos.
Segundo Occhiuzzo, os jovens brasileiros estão cada vez mais
interessados em estudar nos EUA, tanto para fazer a graduação quanto
a pós-graduação. A aluna Camila Paraíso, do 3º EM, é exemplo disso:
“Pretendo cursar a faculdade de cinema nos EUA por conta da qualidade
do ensino americano nessa área, pela experiência de morar fora e porque
gosto muito de viajar”.
foto: Danilo Pegoraro - CSA
foto: Welber Osti - CSA
Visita ao Planetário do Ibirapuera
No dia 16/08, o CSA organizou para os alunos do
2º EF uma visita ao Planetário do Ibirapuera. O
objetivo foi aprofundar os estudos sobre o universo,
desenvolvidos anteriormente nas aulas de Ciências.
“Esta foi uma excelente oportunidade de os alunos
agregarem novos conhecimentos aos preexistentes,
mesmo porque o tema é de grande interesse, levandoos, com certeza, à fascinação”, enfatizou a professora
Cinthia Ferré Novoa. Para a aluna Luiza Veiga Borges,
do 2º C, a visita foi valiosa: “Aprendi que a Terra é
coberta por um ‘cobertor’ (atmosfera) e outros
planetas também”. Já João Martins Orglmeister, do 2º
A, assinalou outro aspecto: “Achei o planetário muito
legal, porque os planetas ficam passando em cima
da gente. E eu não sabia que as estrelas formavam
desenhos no céu”.
Eleições AASA
Em fins de agosto, alunos do 6º EF ao 3º EM participaram de votação
eletrônica para escolher a nova diretoria da Associação dos Alunos do
Santo Américo (AASA), disputada por três chapas: Charles Chapa, # Chapa
e Na Chapa. Foram eleitos os alunos da chapa Na Chapa, cujos membros
são: Maria Victoria Tinoco (presidente); Gustavo Vasconcellos (vicepresidente); João Laloni (secretário); Mariana Aragão (tesoureira); e Raul
Schwinden Neto (diretor). O mandato será de um ano, estendendo-se
desde o início deste segundo semestre de 2012 até o fim do primeiro
semestre de 2013.
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E nsino f u n damental 2
Aprendizagens diferenciadas
foto: Arquivo CSA
Diário de viagem virtual
Reprodução
A personagem criada por Juliana Fakhoury
e Victória Trindade, do 9º D, é formada
em gastronomia e tem 24 anos.
Viajou para Viena, Berlim e Zurique
em busca de novos sabores
e costumes culinários.
Vivência em Paraty e Mamanguá
Entre os dias 30 de agosto e 2 de setembro, o CSA organizou para
as turmas de 7º ano um estudo do meio na cidade histórica de Paraty
e no Saco de Mamanguá. Além de ampliar os conhecimentos de História, Ciências e Geografia, o trabalho teve como objetivo sensibilizar
os alunos para a riqueza do patrimônio histórico, cultural e natural da
região visitada.
No Saco do Mamanguá, puderam observar e estudar a imensa
biodiversidade da Mata Atlântica, que cerca o braço de mar, bem como
peixes e animais típicos, além da zona do manguezal, sob a orientação
de ambientalistas, da professora de Ciências, Ana Paula D’Ávila, e do
professor de Geografia, Guilherme Pascal. Também tiveram contato com
a comunidade caiçara local, seu desenvolvimento histórico e profundo
conhecimento sobre o meio ambiente.
Em Paraty, guiado por monitores e pelo professor de História, Julio
Schneider, o grupo percorreu as ruas e conheceu processos históricos
relacionados ao desenvolvimento da cidade, que foi sede do mais importante porto exportador de ouro durante o período colonial brasileiro.
Já com a professora Mara Zammar aprenderam a reconhecer, pelos
símbolos geométricos, as casas de maçons.
Ao longo da rica experiência em Mamanguá e Paraty, os estudantes
realizaram um tipo diferente de registro das atividades propostas: um
relatório audiovisual, que reúne, inclusive, entrevistas com caiçaras,
pescadores e artesãos locais, revelando assim, entre outros aspectos,
as diversas formas de conhecimento humano.
“Esse estudo foi fundamental para que os alunos adquirissem um
olhar mais crítico sobre as questões ambientais e humanas da região e,
portanto, uma maior consciência e responsabilidade cidadã”, observou
José Ruy Lozano, coordenador pedagógico do EF2.
8
A ideia da professora Regina Gattai, de Geografia, foi abordar o
conteúdo do 3º bimestre, com as turmas do 9º ano, de modo diferente.
“Pedir aos alunos que inventassem uma personagem que iria visitar e
postar comentários sobre cidades europeias pouco conhecidas pareceume um modo instigante de fazer com que mergulhassem no estudo da
Europa”, observou Regina.
Assim surgiu, há dois anos, o projeto “Diário de viagem virtual”.
Também surgiram personagens interessantes, como o estudante mochileiro, o ambientalista, o jornalista e o cozinheiro, cuja imagem foi feita
nas aulas de informática com o programa Adobe Photoshop: acima do
corpo da personagem escolhida, cada aluno colocou seu próprio rosto.
De acordo com as orientações da profa. Regina, as personagens
criadas deveriam ter características próprias de linguagem, assunto e
enfoque. Também deveriam comentar temas referentes às cidades visitadas, como aspectos históricos, monumentos, estilos arquitetônicos,
fuso horário, moeda, condições de tempo e clima. Ainda deveriam abordar fatos atuais sobre o cotidiano do país ou questões internacionais,
cultura, gastronomia, esporte e política.
Esses relatos, inseridos em um fórum formatado para esse projeto
pelo departamento de Tecnologia Educacional, falam de lugares como
Reiquiavique, Vilna e Gotemburgo, pouco explorados pelo turismo convencional. “Tanto em 2011 como em 2012, os alunos sentiram-se altamente
motivados e os resultados foram muito criativos”, concluiu Regina.
HOLLMANN SALON
6 Set 2012, 12:38
Como eu disse ontem, hoje eu iria comer em um restaurante muito
indicado por todos que vêm visitar Viena... Hollmann Salon! Acabei de
sair de lá. A comida é simplesmente SENSACIONAL: um restaurante
cuja especialidade é comida orgânica “a la carte”! É uma pena que não
consegui ter acesso ao chefe de cozinha, que estava muito ocupado.
Mas tudo bem. Comi um “Lovage Ravioli” com “mushrooms, brown butter,
salomon trout, fennel, saffron and olives”! ÁGUA NA BOCA!
#lastday
13 Set 2012, 12:43
Hoje, infelizmente, é o meu último dia em Viena! Mas para compensar irei fazer um tour e visitarei o Kunsthistorisches Museum. Estava
esperando por esse dia há muito tempo! Ele foi inaugurado em 1891,
construído por Gottfried Semper e Karl von Hasenauer, em estilo renascentista italiano, para abrigar a vasta coleção imperial dos Habsburgos!
Postarei fotos! Falo com vocês em Berlim! Tchüs!
escola
Projetos na Educação Infantil
Reproduções
Maternal: “Aventuras abaixo de zero”
Ao pensar em sua tarefa de educar crianças pequenas, com faixa
etária entre 2 e 4 anos, o maternal do CSA dá cada vez mais espaço
para o trabalho com projetos. Essa escolha tem como base a pesquisa
de vários educadores e também a experiência com a prática pedagógica,
que mostram a importância da interdisciplinaridade. Projetos permitem a
formulação de um conhecimento integrado, construído com os saberes
de diversas áreas.
A partir desse pressuposto que norteia o trabalho desenvolvido no
maternal, a tutora Andrea Carla Albuquerque e a auxiliar Thaís Moraes
idealizaram o projeto “Aventuras abaixo de zero” para seus alunos do
maternal 1, realizado ao longo do 1º semestre. A ideia era explorar a
interdisciplinaridade por meio de um tema novo e diferente, que despertasse a curiosidade e o imaginário infantil.
O primeiro passo foi fazer os alunos se sentirem instigados pelo
projeto: no parque do colégio, eles passaram gelo pelos braços e pernas
e encontraram uma cartinha de um habitante de um lugar gelado, contando sua vida nesse ambiente. A partir daí, realizaram diversas ações:
fizeram pinturas com cubos de gelo; construíram um iglu; estudaram
animais como a foca, o urso polar e o pinguim. Fizeram um urso polar
tridimensional com galão de água e jornal, uma foca com papel Kraft, um
pinguim com garrafa pet. Prepararam e degustaram patê de sardinha;
compararam seus pés aos de um pinguim; construíram e vestiram um
pequeno esquimó. Também foi feito um portfólio para ser levado para
casa, visando à troca de informações com os pais.
Assim, saberes das áreas de arte, matemática, linguagem, natureza
e sociedade e inglês foram desenvolvidos, constituindo um projeto que
ampliou os conhecimentos dos alunos e os fez assimilar o assunto de
forma integrada. “O gelo é um universo rico, servindo como motivo para
abordarmos fauna, flora, moradia, transporte, vestimenta e alimentação
das regiões geladas. As crianças se sentiram muito mobilizadas, participando intensamente de cada etapa do projeto”, observou a profa. Andrea.
foto: Welber Osti - CSA
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1- Registro de hipótese: casa dos tenébrios; 2- Registro de observação: larva;
3- Registro de observação: pupa; 4- Registro de observação: soltura dos tenébrios.
Jardim 1 estuda os tenébrios
Na educação infantil, o ensino de Ciências visa primordialmente estimular a curiosidade das crianças pelo mundo que as cerca, levando-as
a formular perguntas, imaginar soluções, manifestar opiniões próprias,
buscar informações e confrontar ideias, além de se arriscar na produção
de registros de suas descobertas.
No 1º semestre, as turmas do Jardim 1 estudaram o tema “Animais”.
O trabalho teve o objetivo de que acompanhassem o ciclo de vida de um
deles. Em dúvida a respeito do exemplar a ser examinado, as professoras recorreram à supervisora de Ciências do colégio, a profa. Ana Paula
D’Ávila, que trouxe uma novidade: os tenébrios – um tipo de animal que
passa por metamorfose.
Os tenébrios recebidos estavam em fase de larva, mas iriam se
transformar em besouros. Assim, em um primeiro momento, as crianças pensaram sobre os cuidados a serem tomados. Depois, sentiram a
necessidade de buscar informações em diferentes fontes, como livros,
vídeos e conversas com funcionários da escola. A descoberta mais
significativa foi a de que os tenébrios passam por quatro fases em sua
vida: ovo, larva, pupa e besouro.
Então, chegou a hora de por as mãos na massa: os alunos acompanharam, observaram e pesquisaram cada etapa do desenvolvimento
dos tenébrios, registrando passo a passo suas descobertas por meio
de desenhos, comentários e fotos.
Depois de conhecer bem a vida desses animais e aprender como
cuidar deles, as crianças finalizaram o trabalho devolvendo-os ao seu
hábitat. A soltura dos tenébrios deu origem a um novo foco de estudo,
o solo, que está sendo abordado neste 2º semestre.
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em foco
De 20 a 24 de agosto, o Colégio Santo Américo
transformou-se em espaço cultural, proporcionando
a alunos do maternal ao ensino médio
diversão e uma aprendizagem diferenciada.
Confira algumas das atividades que integraram o evento!
semana
foto: Danilo Pegoraro - CSA
10
Sarau de Poesia
No dia 22 de agosto, alunos do 6º EF ao 3º EM realizaram o já tradicional Sarau de Poesia do CSA. Foi uma verdadeira viagem
pela poesia em Língua Portuguesa, desde suas origens ibéricas – incluindo um diálogo com a produção literária em Língua
Espanhola – até suas manifestações mais contemporâneas.
Os estudantes envolvidos declamaram no auditório da Educação Infantil cantigas medievais galego-portuguesas, depois
passaram por Camões e Pessoa, até chegarem a Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira e Ferreira Gullar. Houve, ainda,
apresentações em espanhol de poemas hispano-americanos, como os de Octavio Paz e Cesar Vallejo, e execução de alguns
números musicais.
Dessa vez, os alunos apresentaram-se de acordo com as afinidades temáticas de sua escolha, em vez de subir ao palco em
função do ano em que frequentam. “A nova organização das apresentações procurou tornar o evento ainda mais significativo
ao estabelecer um diálogo entre poetas e poemas, além de permitir o contato entre alunos de diferentes anos e segmentos”,
avaliou José Ruy Lozano, supervisor do departamento de Língua Portuguesa e coordenador pedagógico do EF2.
Oficina de dança flamenca
O grupo Rueda Flamenca apresentou para
o 9º ano números de música e dança
flamenca, como a sevillana, bulería,
tangos e alegrías. Ao final, os alunos foram
convidados a realizar alguns movimentos
característicos desse bailado.
foto: Welber Osti - CSA
foto: Danilo Pegoraro - CSA
Orquestra Sinfônica Eszterháza
Regidos pelo maestro Cláudio Coghi, os 40
músicos da Orquestra Sinfônica Eszterháza,
com idade entre 9 e 17 anos, apresentaram-se
para alunos do maternal ao 5º ano, executando
várias composições. Entre elas, temas dos filmes
Batman e Piratas do Caribe, La Cucaracha e
Aquarela.
Grupo Triii
Alunos do Jardim 1 e 2 assistiram e participaram
do espetáculo apresentado pelo Grupo Triii, com
músicas e histórias da cultura popular brasileira.
No final, um bailinho de carnaval fez as crianças,
e também as professoras, se divertirem e
interagirem ainda mais.
foto: Welber Osti - CSA
foto: Welber Osti - CSA
foto: Welber Osti - CSA
Oficina de bonecos
Alunos do 3º ano do EF participaram de
oficina de criação de bonecos de luva com
integrantes da Cia. Articulare.
Grupo Barbatuques
Alunos do 1º e 4º anos do EF aprenderam com Flávia Maia, do grupo
Barbatuques, a fazer sons com o próprio corpo, batendo com as mãos
no peito ou nas pernas, e até mesmo na boca.
Oficina de massinha
O ilustrador curitibano Riba Tavares ensinou os alunos do 2º ano do
EF a fazer personagens de contos de fada, como os Três Porquinhos,
com massinha e palito de dente.
foto: Welber Osti - CSA
11
semana cultural
foto: Welber Osti - CSA
Oficina de capoeira e maculelê
Ao som de cantos africanos e instrumentos como berimbau, pandeiro, atabaque e agogô, integrantes da ONG Corrente
Libertadora, entre os quais o mestre Tigrão, apresentaram e fizeram os alunos do 5º ano do EF participar de roda de capoeira
e maculelê.
foto: Welber Osti - CSA
12
foto: Danilo Pegoraro - CSA
Primavera Árabe
Demétrio Magnoli, sociólogo e doutor em Geografia Humana,
além de comentarista da Globo News, proferiu palestra sobre a
Primavera Árabe para alunos do 2º e 3º anos do EM.
Feira de Livros
Lições de Botânica
Acompanhados pelos professores de português, os
alunos visitaram a Feira de Livros, realizada na biblioteca
e no átrio da EI, com apoio cultural da livraria Livro Fácil e
da APM. Neste ano, foram contemplados lançamentos da
Bienal do Livro e títulos com a nova ortografia, bem como
os livros adotados pelo colégio para o 4º bimestre.
A Cia. Florescer de Teatro
apresentou para as turmas do
2º e 3º anos do EM a última peça
escrita por Machado de Assis,
Lições de Botânica, que discute a
supremacia da ciência e da razão.
foto: Divulgação
apm – associaç ã o de pais e mestres
Festa dos
Pais
No dia 25 de agosto, cerca de 1.500 pessoas
compareceram à Festa dos Pais, realizada
pela APM em parceria com o CSA. “Pais e filhos
puderam realizar muitas atividades juntos, tanto
esportivas quanto culturais, aproveitando para se
aproximar ainda mais e desfrutar dessa relação
tão importante”, afirmou Cristiane Trentin Sutiro,
presidente da APM.
fotos: Danilo Pegoraro - CSA
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Viver a R eligi ão
Formando uma comunidade cristã
Iniciativas do departamento de Ensino Religioso buscam a formação dos alunos na fé e o fortalecimento
da comunidade cristã
fotos: Arquivo - CSA
Missa dos Pais
Para comemorar o Dia dos Pais, o reitor Dom André M. Celis celebrou missa no dia 11 de
agosto, na Igreja São Bento do Morumbi. Houve grande participação da família Santo
Américo e envolvimento dos alunos nas procissões da bíblia e do ofertório. Ao final,
Dom André ofereceu uma bênção especial a todos os pais do CSA.
Visita à creche de Vila Morse
Com o objetivo de educar para a sensibilidade solidária, o departamento de Ensino Religioso
promoveu encontros dos alunos do 6º e 8º anos com crianças da creche de Vila Morse, mantida pelas Obras Sociais do Mosteiro São Geraldo. As visitas foram realizadas nos meses de
agosto e outubro, durante as aulas de Ensino Religioso. Acompanhados pela professora de
Ensino Religioso Marina Brancher e pelo agente pastoral Murilo Santiago, os alunos do CSA
realizaram diversas atividades lúdicas e educativas com as crianças da creche.
Crisma
No dia 29 de setembro, na Catedral de Campo Limpo, alunos do CSA receberam o sacramento
da Crisma pela imposição de mãos do bispo arquidiocesano Dom Luiz Antonio Guedes e
de Dom Paulo de Souza Silva, abade do Mosteiro São Geraldo. Durante sua homilia, Dom
Luiz Antonio falou aos jovens crismandos sobre o importante compromisso que estavam
assumindo com a Igreja, de serem apóstolos de Cristo no mundo.
DOFE – Departamento de Orientação e Formação Ética
Programa de Orientação Sexual
No dia 13 de agosto, no auditório da EI, o DOFE apresentou aos pais de alunos do 5º ano
o Programa de Orientação Sexual do CSA. Com a presença da diretora Ético-Religiosa,
Regina Célia Tocci Di Giuseppe, e das professoras responsáveis pelas aulas no 5º/6º EF
e 7º EF, respectivamente Regina Bitelli e Claudia Sartori Zaclis, o encontro teve ainda o
objetivo de abrir um diálogo com os pais a respeito do tema.
Desenvolvido desde 1998, o Programa de Orientação Sexual começa de forma sistemática com as turmas do 5º ano nas aulas de Ciências, tem continuidade no 6º e 7º anos
nas aulas semanais de Educação e Saúde, prossegue no 8º ano nas aulas de Ciências e
finaliza no 9º ano nas aulas de Ensino Religioso.
A abordagem da temática leva em conta as diferentes faixas etárias, mas enfatiza
sempre o amor e o respeito pelo próximo. Por outro lado, os professores também estão
sempre atentos à demanda dos alunos, promovendo discussões e leituras para esclarecer dúvidas.
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ensino médio
“Geração Z” e Escolha Profissional
Grupo de orientadores da Colmeia / Instituição a Serviço da Juventude
foto: Danilo Pegoraro - CSA
O mundo de hoje está em
constante transformação e os
jovens são os catalizadores das
grandes mudanças. Conhecidos
como “Geração Z”, denominação
dada às pessoas nascidas após
1995 até os dias atuais, os primeiros nascidos nessa geração
encontram-se com 17 anos, em
fase de conclusão do ensino
médio e de escolha profissional.
Considerada a segunda juventude global, a “Geração Z”
nasceu na era da internet (no
Brasil, ela foi introduzida na
segunda metade dos anos 90) e das redes sociais (as primeiras surgiram em 2003). Esses jovens vivem o momento de migração do mundo
digital dos computadores para os aparelhos portáteis. Vivem on-line:
estão conectados em qualquer lugar e a qualquer hora. O mundo virtual
tornou-se uma extensão do mundo real e esses jovens não conseguem
imaginar sua existência sem aquele.
Nativos digitais, possuem familiaridade com as inovações tecnológicas, são multitarefas, estão ao mesmo tempo conectados à TV, à internet,
à música e fazendo a lição de casa. Transitam entre hipertextos, vídeos,
imagens em 3D e jogos, o que faz com que desenvolvam uma forma
não linear de lidar com as informações – “zappeiam” pelas diferentes
mídias –, descartando-as com a mesma facilidade que as encontram.
Com tanto acesso à informação, não seria incorreto supor que esses jovens estivessem muito bem informados a respeito das inúmeras
possibilidades de carreiras profissionais disponíveis atualmente. No
entanto, orientadores profissionais, pais e educadores vêm observando
justamente o contrário: os jovens mostram-se despreparados e perdidos
em relação ao que querem ser
no futuro como profissionais. A
multiplicidade de opções, aliada
ao pouco autoconhecimento,
deixa-os ainda mais confusos.
Nosso maior desafio como
orientadores profissionais da
Colmeia, trabalhando há seis
anos em parceria com o Colégio
Santo Américo no programa de
Orientação Profissional, tem
sido atuar com o jovem em duas
frentes importantes. A primeira
visa auxiliá-lo a estabelecer bons
critérios de escolha a partir de
atividades que propiciem o autoconhecimento: identificar quais são seus
valores, interesses e aspirações em relação ao futuro profissional. A
segunda frente visa auxiliar o jovem a organizar, selecionar, hierarquizar
e dar sentido à informação, para que ela seja aprofundada e apropriada
por ele, tornando-se assim conhecimento.
Há ainda um terceiro aspecto que é trabalhado nos processos de
orientação profissional: para que o jovem consiga escolher uma profissão, ele precisará estabelecer vínculos mais ou menos estáveis com as
opções pretendidas, precisará tolerar os aspectos bons e ruins inerentes a qualquer escolha. Uma vez tomada a decisão, precisará realizar
o engajamento a este projeto de vida que escolheu seguir. Os conflitos
decorrentes dessas questões também são discutidos nos grupos.
Nosso papel como orientadores profissionais consiste em sermos
facilitadores desse processo, para que os jovens da “Geração Z” consigam escolher seus projetos de vida e carreira com maior autonomia
e aprendam que a carreira profissional precisará ser construída no
decorrer de toda a vida.
ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL NO CSA
Visando dar suporte ao aluno na escolha de uma futura carreira, o Programa de Orientação Profissional do CSA, já desde o 1º ano do Ensino Médio, preocupase tanto em oferecer informações sobre profissões, mercado de trabalho e campo de atuação quanto em levar o aluno a entrar em contato consigo mesmo,
para procurar entender aquilo que verdadeiramente deseja para seu futuro.
Assim, no 1º ano do EM, durante as aulas semanais de Orientação, os alunos traçam um Projeto de Vida. Nesse relato, refletem sobre seu passado e valores,
as expectativas dos pais e as próprias, não só no que diz respeito à futura profissão, mas também a questões pessoais.
No 2º ano do EM, em parceria com a COLMEIA (veja artigo acima), são organizados Grupos de Orientação Profissional com cerca de dez estudantes, que
recebem ao longo de sete sessões informações sobre o mercado de trabalho e campos de atuação. Também passam por um processo de autoconhecimento
em que examinam valores, sonhos, interesses e características de personalidade. Na última sessão, os pais são chamados para uma conversa em que lhes
é apresentado o resultado do processo.
Já na Semana das Profissões, alunos de todo o Ensino Médio têm a oportunidade de participar de palestras com profissionais de primeira linha, muitos deles
destacados ex-alunos. Realizam, ainda, visitas a faculdades em que, além de conhecer as instalações da instituição, têm a oportunidade de conversar com
professores e estudantes. Também é oferecido o programa de visitas da USP, denominado “A Universidade e as Profissões”.
No 3º ano do EM, o projeto Sempre Juntos propõe aos alunos considerarem sua trajetória e desenvolvimento no colégio, incentivando-os a transmitirem essa
vivência aos alunos pequenos e mostrando-lhes que as portas do colégio estarão sempre abertas a eles.
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R espon sabilidade S ocial
Educação por meio do esporte
Conheça algumas das atividades esportivas desenvolvidas com crianças e jovens das Obras Sociais do MSG
Um dos parceiros das Obras Sociais do Mosteiro São Geraldo (MSG),
Duda Groisman, diretor da ONG SYMAP, que oferece atletismo, não tem
dúvida em afirmar que o objetivo principal da instituição não é formar
esportistas, mas sim educar: “Nossa missão maior é promover a formação de cidadãos que tenham valores morais e éticos”.
Justamente com base nesse princípio, as Obras Sociais tiveram a
iniciativa de disponibilizar para as crianças e jovens atendidos em seus
seis núcleos diferentes atividades esportivas extracurriculares, entre
elas atletismo, handebol, futebol e capoeira, que beneficiam atualmente
220 alunos.
“Não se trata apenas de fazer com que essas crianças aprendam uma
modalidade esportiva. Trata-se, acima de tudo, de educar por meio do
esporte. Esses treinamentos trazem consigo disciplina, responsabilidade
e coleguismo, valores muito importantes, que ajudam a estruturar essas
crianças e jovens, tornando-os pessoas com objetivos, mais inseridas na
sociedade”, observou Elizabeth Elias, superintendente das Obras Sociais.
foto: Arquivo CSA
Atletismo com a Symap
Desde a fundação da ONG SYMAP – Sylvio de Magalhães Padilha, há 10 anos, as Obras Sociais do MSG
têm parceria com essa instituição. Hoje, 45 crianças e jovens de 8 a 18 anos do CCT Paraisópolis, um dos
núcleos das Obras, participam de treinamentos de atletismo durante quatro tardes por semana na Escola
Graduada – antes os treinos eram realizados na pista do CSA.
A SYMAP também fechou um acordo que permite a jovens atletas que estão no Ensino Médio fazer um
curso técnico profissionalizante e ainda se empenha em conseguir bolsas de estudo em universidades
americanas. É o caso de Rodrigo Gomes Rocha, aluno do CCT, que desde os 11 anos treina com a ONG e em
2011 destacou-se como um dos cinco melhores velocistas brasileiros na categoria juvenil. Agora com 19
anos, Rodrigo está estudando, treinando e competindo pelo Iowa Western College desde o começo de 2012.
Capoeira
Desde 2009, Paulo Roberto da Silva, ex-voluntário e agora funcionário das Obras Sociais, dá aulas de
capoeira no núcleo Casa Azul-Panônia todos os sábados, neste ano para 15 alunos de 10 a 12 anos. “A
capoeira me ajudou em uma fase difícil da minha vida. Assim, acredito que possa também ajudar essa
garotada”, afirmou Paulo Roberto.
Handebol
Desde 2005, sob a coordenação de Marcelo Sampaio, as Obras Sociais oferecem handebol a seus alunos. Em
2012, 120 crianças e jovens de 9 a 18 anos dos núcleos Paraisópolis, Vila Morse e Casa Azul-Panônia realizam
treinamentos no CSA três vezes por semana, com os professores Luiz Márcio Berlfein e Tiago Pizaneschi,
nas categorias Sub-11, Sub-13, Sub-15 e Sênior.
Os resultados têm sido excelentes. Neste ano, por exemplo, na IV Copa Pinheiros, a Equipe Sub-11 foi vicecampeã, a Equipe Sub-13 ficou em terceiro lugar e a Equipe Sub-15 sagrou-se campeã. Já a Equipe Sênior
foi campeã da Fase Regional (Subprefeitura do Butantã) dos Jogos da Cidade de São Paulo. Por sua vez, dois
alunos estão federados, competindo pelo E. C. Pinheiros: Denis Leonardo e Wagner Tenório. “Nossa maior
motivação é ver essas crianças e jovens envolvidos com o esporte, cultivando uma vida saudável e tendo,
muitas vezes pela primeira vez, um objetivo na vida”, afirmou Marcelo Sampaio.
Futebol
Desde fevereiro de 2012, 40 alunos de 7 a 9 anos do núcleo Casa Azul-Panônia treinam futebol todas as
quartas-feiras à tarde no CSA com Fábio Cantolli, Marco Antonio Pereira e Thiago Camargo, professores
de EDF do colégio. As crianças receberam uniformes e chuteiras, doados por alunos do CSA e empresas
parceiras, e começaram a participar de campeonatos neste 2º semestre. “O envolvimento dos meninos
é grande e esse compromisso com o futebol sem dúvida vai contribuir para a sua formação”, enfatizou o
prof. Fábio, idealizador desse projeto.
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A E A - A S S OCIAçãO DE E X- A L u nO S
Gabor Radocza:
uma vida no Santo Américo
Gabor Radocza está no CSA há 56 anos. Entrou na escola em 1954 como aluno, em 1967 tornou-se professor de Educação Física
e em dois momentos foi Orientador de Convivência – de 1985 a 1989 e de 1994 até hoje. Confira essa história de profundo e
feliz vínculo com o Santo Américo.
Labora: Como o senhor avalia sua trajetória no
CSA?
Gabor Radocza: Como aluno, tive o privilégio de
testemunhar o nascimento desse extraordinário
Santo Américo. Conheci todos os padres fundadores que, em sua maioria, foram meus professores.
Foi um período muito gratificante em minha vida.
Adorei ser professor de Educação Física – é uma
disciplina prazerosa de se lecionar, os alunos
apreciam muito. Foi, todavia, ao exercer a função
de Orientador de Convivência, principalmente na
segunda passagem, que tive a oportunidade de
me realizar plenamente como educador. Quanto a
avaliar a minha trajetória, é simples: sou e sempre
fui muito feliz no Santo Américo.
Labora: Nesses anos todos, qual foi um dos fatos
mais marcantes de que se lembra?
Gabor: Foi, sem dúvida, a experiência fascinante
que eu tive com a sabedoria milenar da Regra de São Bento, em 1994.
Foi um divisor de águas em minha vida, tanto do ponto de vista pessoal
como profissional.
Labora: Como professor de Educação Física que foi, como é a sua relação
com seus antigos alunos?
Gabor: O esporte cria laços duradouros entre os que o praticam. Ao
encontrar antigos alunos, inevitavelmente acabamos por relembrar
momentos marcantes de prática esportiva. São vínculos antigos que
ganham vida, e isso proporciona muita satisfação.
Labora: E, como ex-aluno, como é a sua relação com os antigos colegas
de classe?
Gabor: É muito esporádica, afinal, faz tanto tempo... Em 2003, todavia,
comemoramos 40 anos de formatura e o nosso reencontro foi incrível!
foto: Danilo Pegoraro - CSA
Falamos dos tempos de escola, e, como num passe de mágica, transformamos o passado em presente. Foi emocionante!
Labora: Como se dá sua relação com os atuais jovens alunos?
Gabor: É maravilhosa! Adoro lidar com adolescentes, e posso garantir
que exercer essa função, que é a de colocar limites com amor, é fonte
de realização pessoal. É um ensinar e aprender constante com os adolescentes, um criar vínculos afetivos que são duradouros, que não se
restringem apenas aos tempos de escola.
Labora: Como avalia o papel da Associação de Ex-alunos?
Gabor: É importantíssima, tanto para os ex-alunos como para a própria
escola. A Associação cria condições para que os laços de união entre os
ex-alunos possam se fortalecer cada vez mais com o passar do tempo.
E a AEA é importante para a escola, pois o processo educacional implica
uma parceria com os pais, e nada melhor do que poder contar com pais
que são ex-alunos, que conhecem os valores e confiam na instituição.
Afinal de contas, para se conhecer verdadeiramente o Santo Américo,
só mesmo sendo ex-aluno.
FESTA DA TuRMA DE 1992 – 20 AnOS DE FORMADOS!
Dia 26 de outubro – no Octo 3 – Às 21h • Informações: [email protected] ou 4084-1835
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forma ç ã o con tinuada
Formação de professores
Com o objetivo de manter o corpo docente do colégio sempre atualizado e em permanente processo de aperfeiçoamento, o
Santo Américo propicia, continuamente, palestras e cursos a seus professores. Confira os eventos do 3º bimestre de 2012.
SEMINÁRIO INTERNACIONAL
A relação com o saber, a escola e a vida
Palestrante: Bernard Charlot
Participantes: Ana Claudia Gorgulho Figueiredo, Márcia David de
Souza e Tathiana Maria Mazzieri Leite
Data: 1º de setembro - Local: Instituto Singularidades
Brincar ou aprender: dois lados da mesma moeda? Quais os
conteúdos para uma escola de educação infantil de qualidade?
Participantes: Ana Cláudia Gorgulho Figueiredo, Regiane Camargo
Roveri Pestana e Tathiana Maria Mazzieri Leite
Data: 15 de setembro - Local: São Paulo Center
CURSOS
Situações de escrita no dia a dia das salas de educação infantil e
1º ano
Participante: Regiane Camargo Roveri Pestana
Data: 23 a 25 de julho - Local: Centro de Formação da Escola da Vila
PALESTRAS
A apropriação da linguagem oral pela criança: identificação e
manejo das dificuldades
Palestrante: Lucila Maria Pastorello
Participantes: Professores da Educação Infantil, do Ensino
Fundamental I e gestores
Data: 13 de agosto - Local: PROSA – CSA
Situações didáticas de leitura na alfabetização inicial
Participante: Regiane Camargo Roveri Pestana
Data: 22 de setembro - Local: Centro de Formação da Escola da Vila
Medo Infantil: fantasia e realidade
Participante: Lucilene Santana Amaral
Data: 6 de outubro - Local: ISPEGAE - OIPR
Conversar, narrar, imaginar, poetizar: o lugar da linguagem oral na
Educação Infantil contemporânea
Palestrante: Maria Paula Vignola Zurawski
Participantes: Professores da Educação Infantil, do Ensino
Fundamental I e gestores
Data: 29 de agosto - Local: PROSA – CSA
Sexualidade Infantil de zero a 6 anos: reflexões e formas de
abordar
Participante: Lucilene Santana Amaral
Data: 27 de outubro - Local: ISPEGAE - OIPR
Ensino de história e construção de identidades
Palestrante: Mario Carretero
Participantes: Professores de História de todos os segmentos e
gestores
Data: 20 de setembro
Local: PROSA – CSA
OFICINA
A construção do percurso criador do artista
Ministrada por Patricia Bacchi
Participantes: Professores da Educação Infantil, do Ensino
Fundamental I e de Arte
Data: 3 e 10 de setembro - Local: PROSA – CSA
A construção do percurso criador do artista
Tathiana Maria Mazzieri Leite – Assistente da Coordenação Pedagógica do Maternal
Dando continuidade ao grande objetivo de refletir e aprimorar
nossa prática pedagógica, o PROSA, Centro de Estudos do Colégio
Santo Américo, convidou neste 2º semestre a arte-educadora Patrícia Bacchi para ministrar uma oficina sobre o tema “A construção
do percurso criador do artista”.
Em um primeiro momento, apoiada nas teorias de alguns pesquisadores, como Viktor Lowenfeld, Luquet, Rhoda Kellogg e Rosa
Iavelberg, Patrícia nos conduziu à reflexão sobre o desenvolvimento do grafismo infantil, valorizando as particularidades de cada
etapa. Na prática, participamos de diferentes atividades que nos
levaram a ter uma visão da arte como um elemento transformador,
enriquecendo, assim, nosso repertório na atuação com os alunos.
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No segundo encontro, discutimos aspectos relacionados
ao espaço do desenho em nossa rotina e quais as intervenções
mais adequadas para permitir o desenvolvimento constante da
linguagem artística. Patrícia abordou também o percurso de alguns
artistas, partindo da obra de Alexander Calder, conhecido como “O
homem que encantou o mundo ao dar movimento às esculturas”.
Tivemos também a oportunidade de vivenciar propostas baseadas
em Calder e nos artistas que mais o influenciaram, como Miró,
Duchamp, Ives Klein e Jackson Pollok.
Com certeza essa oficina nos proporcionou importantes
reflexões, garantindo a evolução gradual da linguagem artística
e respeitando as peculiaridades dos nossos alunos.
entrelinhas
Nas aulas de redação, os alunos do 5º ano escreveram notícias de jornal dentro do
projeto “Atualidades em sala de aula – o trabalho com notícias”, desenvolvido ao longo
do 2º e 3º bimestres (veja artigo da profa. Sheila Spadafora na página 5). O texto aqui
publicado é resultado desse trabalho. Confira!
Visitante inusitado causa tumulto em praça de alimentação
Bruna Callegari Romano, 5º ano D
ESPAÇO DO ALUNO
Na última quarta-feira, por volta das 11h, um cão de guarda, que estava sendo
treinado pela polícia militar, invadiu uma praça de alimentação, próxima ao local de
treinamento, em Campo Grande.
As suspeitas são de que ele tenha fugido do seu treino, porque estava muito estressado e com muita fome, e sentiu o cheiro da comida daquele lugar.
O policial Pedro Silva, 37, que treina o cão, disse que o local onde eles treinam
é fechado, mas que estavam indo embora. “Nós treinamos em um lugar fechado.
Estávamos indo embora quando sentimos o aroma da comida. O cão é novo e não
conseguiu se controlar. Ainda não tem experiência, mas é forte e rápido. Eu segurei
a coleira dele firme, mas não consegui segurá-lo. Fomos correndo atrás dele, pois a
praça de alimentação é aberta e fica em uma rua a um ou dois quarteirões do local de
treinamento, mas ele conseguiu chegar antes.”
A garçonete Maria Pereira, 45, afirmou que o cão chegou na praça e a atacou. “Eu
estava servindo um cliente. Quando o cão chegou, pulou em cima de mim e todos se
afastaram. Ele comeu quase toda a comida e, alguns minutos depois, chegaram os
policiais e o domaram rapidamente. Foi o maior susto da minha vida, mas, graças a
Deus, não aconteceu nada.”
Essa equipe da polícia militar, responsável pelo animal, terá de pagar uma multa
de R$ 3.000,00 por destruição de propriedade e R$ 1.000,00 por irresponsabilidade.
Aluna em concurso literário
A aluna Luiza de Andrade Girardello, do 3º ano do Ensino Médio, recebeu menção honrosa no concurso literário “Prêmio Sindi-Clube de
Poesia”, Crônica e Conto”, com a obra A vida é uma segunda-feira.
de professor para alunode professor para alunode professor para alunode professor para aluno
Doce “veneno”
Julio Schneider – Professor de História do 6º e 7º anos
Conhecido desde a Antiguidade, o açúcar é um produto que está profundamente ligado à história brasileira. No
processo de colonização do Brasil, os portugueses instalaram inúmeros engenhos de açúcar movidos pelo trabalho
escravo. Guerra entre portugueses e holandeses no século XVII ocorreu no nordeste brasileiro em disputa pela produção
açucareira.
Atualmente o Brasil é o maior produtor e exportador desse produto, mas, ao mesmo tempo, verificamos que a história
do açúcar relaciona-se, infelizmente, com escravidão e guerras. Ainda hoje o açúcar está associado a fatos negativos.
O uso indiscriminado desse produto liga-se intimamente a uma das mais devastadoras, porém silenciosas, doenças
crônicas do mundo contemporâneo, a diabetes. Em relatório publicado em maio deste ano, a Organização Mundial de
Saúde (OMS) afirma que um em dez adultos no mundo tem diabetes. Nos Estados Unidos, dados oficiais indicam que
33% dos novos casos de diabetes, na faixa de 10 a 19 anos, são do tipo 2, que está diretamente ligado à alimentação.
E a tendência é piorar, caso os hábitos alimentares não mudem.
Por isso, quando o assunto for histórica ou alimentarmente à base de açúcar, cautela!
Colégio Santo Américo
Auditório Dom Emílio Jordán
foto: Danilo Pegoraro - CSA
Já foi concluída a reforma do auditório principal da escola, que terá
como nome Auditório Dom Emílio Jordán, em homenagem a um dos
monges fundadores e primeiro reitor do Colégio Santo Américo.
Realizada com vistas a modernizar o espaço, a reforma contemplou
novo revestimento para as paredes, poltronas, ar-condicionado e
carpete. O auditório também ganhou acessibilidade total, tanto ao
palco quanto à plateia.
É o Santo Américo melhorando cada vez mais o dia a dia dos alunos
dentro da escola.
Colégio Santo Américo
Rua Santo Américo, 275 - Morumbi
CEP: 05629-900 - São Paulo / SP
Tel.: (11) 4084-1888
Fax: (11) 4084-1831
[email protected]
www.csasp.g12.br

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