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ANO XVIII - Nº 602 - REGIÃO OESTE - BAHIA - BRASIL - 28/09/2010 - DISTRIBUIÇÃO 100% DIRECIONADA - As margens do Rio Grande... É chocante a quantidade de lixo jogado às margens do Rio Grande, mais precisamente nas imediações da sede da Guarda Municipal, no bairro Vila Dulce. Sem falar do esgoto fêdido que é despejado diariamente no leito do rio. ...São alvos do descaso da sociedade e da omissão do poder público de Barreiras “Trabalhar é minha vocação, servir ao povo é minha obrigação” Entrevista com Loro Neves, candidato a deputado federal/PPS Foto Tenório de Sousa Pág. 03 Págs. 08 e 09 “Sou o único candidato da base aliada do time de Dilma e Wagner com prioridade para o meio ambiente e qualidade de vida das pessoas” Entrevista com Júlio Rocha, candidato a deputado estadual/PT Págs. 04 e 05 “Nosso loteamento virou o lixão dos empresários barreirenses” Foi como alguns moradores indignados, denunciaram a falta de consciência de empresários que descarregam lixo numa área ao lado do loteamento... Pág. 06 Para que mudar a história? Pág. 03 Oeste ganha moderna indústria de processamento de milho Pág. 10 Seagri comemora fábrica da Vitamilho em Barreiras Pág. 11 02 - Ano XIX - nº 602 - Região Oeste - Bahia - Brasil - 28/09/2010 Fonte: Secretaria de Imprensa da Presidência da República COLUNA SEMANAL DO PRESIDENTE LULA O PRESIDENTE RESPONDE Moacir Dias de Oliveira, 65 anos, servidor público de São Paulo (SP) - A Organização Mundial da Saúde tem mostrado que o cigarro mata mais de duzentas mil pessoas por ano. E vocês não impedem isso? Presidente Lula - O Brasil é hoje um dos principais atores no combate ao tabagismo no mundo. O primeiro estudo sobre o assunto no Brasil é de 1989 e constatou o índice de 33% de fumantes. Em 2008, esse índice tinha caído para 17,2%, segundo levantamento do IBGE, feito em parceria com o Ministério da Saúde. Por essa pesquisa detalhada, o IBGE e o Ministério da Saúde foram premiados pela Organização Mundial da Saúde e mais quatro instituições internacionais. Essas organizações incentivaram a realização de pesquisas em 14 países e o Brasil foi o primeiro a finalizar o levantamento. Entre as medidas adotadas no país, destaco o aumento de impostos sobre o produto, a proibição de publicidade e a inclusão de advertências explícitas nos maços. A publicidade positiva (que associava o cigarro a jovens saudáveis) foi substituída pela negativa (exibindo nos maços fotos de pessoas que contraíram câncer e outras doenças). A política de combate ao tabaco no Brasil conta com uma comissão composta por 16 ministérios e secretarias. Eu mesmo parei de fumar há quase oito meses e estou me sentindo muito bem, comendo melhor, respirando melhor, com muito mais fôlego nas corridas e caminhadas. Aconselho todos os fumantes a fazerem o mesmo. Osmarina Malavolta, auxiliar de cartório de São Paulo (SP) - Gostaria de saber por que a classe média baixa é tão explorada pelos governantes. Trabalho desde os 12 anos, estou com 56 e ainda trabalhando. Até quando e como vamos aguentar? Presidente Lula - A classe média não está sendo explorada, ao contrário, sua vida está melhorando. Nossas políticas estão produzindo um forte crescimento econômico, que resulta em benefícios para todos os segmentos sociais. Devemos ter um crescimento extraordinário este ano, acima de 7% do PIB. Já criamos, desde 2003, 14,5 milhões de novos empregos com carteira assinada e vamos ultrapassar os 15 milhões até o fim do ano. O índice de desemprego medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – de 6,7% em agosto – é o menor da série histórica do instituto. Com a grande oferta de empregos, aumenta o poder de barganha de todos os trabalhadores. Tanto que o rendimento médio do trabalhador em agosto Uma publicação da EDITORA OESTE S/C LTDA ADMINISTRAÇÃO/REDAÇÃO Av. Presidente Vargas, 342-Centro (77) 3611-2258 / 3021-1711 CEP 47 800-000- Barreiras-BA www.novoeste.com - [email protected] EDITOR: Tenório de Sousa CHEFE DE REDAÇÃO: Rose Cerqueira REDAÇÃO/CORREÇÃO: Ana Cedro DEPTO. COMERCIAL: 3611-2258 IMPRESSÃO: Gráfica Irmão Ribeiro (3614-1201) Artigos assinados não expressa a opinião da editoria do jornal. Direitos reservados de textos, fotos e ilustrações da Editora Oeste. – de R$ 1.472,10 – também é o maior da série histórica do IBGE. Nada menos que 31 milhões de brasileiros ingressaram na classe média. Essa classe representava, em 2005, 35% da população e hoje já é maioria – 50,5% – segundo estudo da FGV. Por último, Osmarina, se você está pensando em se aposentar, dependendo do tempo de recolhimento da contribuição previdenciária, é possível que você já tenha este direito. Mas a verdade é que você ainda é muito jovem. Ademir Braz Martins, 46 anos, agricultor de São Desidério (BA) - Eu e meu pai plantamos soja, trigo e milho. Temos produzido bem, só que a cada ano aumenta nossa díO Presidente da Câmara Municipal de Vereadores de São Desidério, Estado da Bahia, José dos Santos de Oliveira, em cumprimento à Lei de Responsabilidade Fiscal e às determinações da Lei Complementar 101/00, publica os Relatórios da Gestão Fiscal (RGF) 2º Quadrimestre/2010 vida, porque os preços fora do Brasil em dólar são bons, mas quando se converte de dólar para real não dá remuneração. Presidente Lula - O câmbio controlado, administrado, está na raiz de algumas crises sérias do passado, que afetavam todo o País, inclusive o próprio setor agrícola. Como achamos que o Brasil não pode ficar vulnerável, o regime que adotamos é o de câmbio flutuante, com reservas cambiais elevadas. Mas o governo não está indiferente aos problemas que você cita. Para apoiar a comercialização dos produtos rurais, nós aplicamos a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). Antes do início do plantio, o Ministério da Agricultura define os preços mínimos, que são calculados considerando o custo de produção de cada lavoura. Se o preço de mercado de algum produto ficar abaixo do mínimo, o Ministério, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), compra diretamente dos produtores pelo valor do preço mínimo. Outra iniciativa é a realização de leilões de equalização de preços de maneira que o produtor receba o preço mínimo e o comprador pague o preço de mercado. A diferença é bancada pelo governo. Com essa política, o governo apoiou quase 13 milhões de toneladas da produção nacional da safra passada. Para ser beneficiário dessa política basta procurar a Superintendência da Conab no seu estado. Ano XIX - nº 602 - Região Oeste - Bahia - Brasil - 28/09/2010 - 03 Por Ignez Pitta de Almeida, historiadora de Barreiras HISTÓRIA / BARREIRAS As ditaduras têm seus métodos de subjugar a população e impor seu domínio, sendo um deles o de modificar a história. Como? O passado pode ser mudado? Não, claro que não, mas a narrativa que dele se faz e à que se dá o nome de história, pode, sim, ser alterada, apagando-se o nome e a identidade dos realizadores das ações essenciais que deram origem a um povo e atribuindo-as a outros autores. Na União Soviética apagavamse o nome de personagens da história e a sua imagem das fotos oficiais. Mas, dirá você, leitor, aqui Deus é brasileiro e estamos livres desse tipo de tirania. Será? Veja o que diz o site da Prefeitura de Barreiras, no título história, origem de Barreiras: “A origem do município de Barreiras está relacionada à atividade pecuária extensiva, agricultura mercantil e ao comércio, através da navegação do Rio Grande, maior afluente a margem esquerda do São Francisco. A partir de 1870, o então povoado de “São João das Barreiras” recebeu um grande número de imigrantes vindos das regiões sul e sudeste do país, que vieram impulsionados pelo extrativismo e exportação da borracha de mangabeira, o que determinou um rápido crescimento econômico do lugarejo... Como é? Imigrantes de Foto Arquivo Pessoal/Ignês Pitta Para que mudar a história? A origem do município de Barreiras está relacionada à atividade pecuária extensiva, agricultura mercantil e ao comércio, através da navegação do Rio Grande, maior afluente a margem esquerda do São Francisco. onde? Do sul e sudeste???!!! Então foram os gaúchos, paranaenses, catarinenses (sul) e paulistas, mineiros e cariocas (sudeste) que fundaram Barreiras?? Absurdo, não é? Mas só à primeira vista, pois que a mentira quando é mantida, repetida, ainda mais num órgão com a penetração da internet, vai tornando-se verdade, cristaliza-se como verdade. Quem acessar o site, em busca da origem de Barreiras, vai encontrar isso e vai acreditar, por que não? Trata-se do site de um órgão oficial. E vai estabelecer-se como verdade que nem para fundar Barreiras nós (seus habitantes) tivemos qualquer serventia e precisamos que viessem imigrantes do sul e sudeste, mais capacitados, a fim de fazer isso. Uma pergunta: quais são os livros históricos que serviram como bibliografia a esse site da Prefeitura de Barreiras? Porque história não pode ser inventada, apagada, atribuídos os fatos meritórios a outras pessoas... Sua credibilidade depende das fontes em que se baseia. E não é só esse absurdo: vão se seguindo, como um rebanho de inverdades. Barreiras e seus fundadores, sua história merecem respeito! 04 - Ano XIX - nº 602 - Região Oeste - Bahia - Brasil - 28/09/2010 ENTREVISTA / POLÍTICA / ELEIÇÕES 2010 “Sou o único candidato da base aliada do time de Dilma e Wagner com prioridade para o meio ambiente e qualidade de vida das pessoas” A série de entrevistas com os postulantes aos cargos de deputados federais e estaduais segue com o candidato que não possui domicilio em Barreiras. Essa proposta se deu no intuito de ajudarmos o leitor do Novoeste a decidir seu voto. Por meio de um sorteio o candidato a deputado estadual desta edição é Júlio Rocha, do Partido dos Trabalhadores (PT), que reside na capital baiana. Em 1989 Júlio foi presidente do diretório central de Estudantes da Universidade Federal da Bahia, onde se formou em Direito. Filiou-se ao PT atuando no movimento estudantil, trabalhou como assessor parlamentar e advogado do partido entre 1993 e 1995, na campanha de Lula em 1994, no PT Nacional/GTE nas eleições de 1998 e nas campanhas de Wagner em 2002 e 2006. Atualmente é secretário de meio ambiente do PT e seu segundo vice-presidente estadual. Júlio Rocha foi conselheiro e membro da comissão de meio ambiente da OAB/Bahia e assessor do Tribunal Regional do Trabalho. EM 2003 assumiu a Superintendência Estadual do IBAMA e em 2007 foi indicado para a Diretoria Geral do Ingá, também no estado, onde permaneceu até este ano. Júlio possui também atuação acadêmica na área ambiental como professor da UNEB, UEFS e da Uesc. Defensor da idéia de desenvolvimento sustentável, ele expõe suas propostas para a região caso se eleja, e comenta temas como o Ficha Limpa, criação do novo estado. CONFIRA! Para iniciar quais suas principais propostas para essas eleições e como irá convencer o eleitor de que o sr. é melhor dentre os demais candidatos? Tenho uma formação acadêmica, mestrado e doutorado em direito ambiental, uma passagem pelo parlamento como assessor de 1993 até 1995, na bancada estadual do PT, no Judiciário, como assessor do Tribunal Regional do Trabalho, e no Executivo, no IBAMA (2003 até 2007) como Superintendente Estadual, e no Governo Estadual, no Instituto de Gestão das Águas e do Clima, como Diretor-Geral (de 2007 até 2010). Passei pela OAB, fui advogado de diversos sindicatos, lecionei em diversas universidades e atualmente sou professor da UNEB, Universidade Estadual de Feira de Santana, ESAD/OAB e da UESC. Por tudo isso, entendo que posso colaborar com o Governador Wagner na Assembléia e com a sociedade baiana. Sou o único candidato da base aliada do time de Dilma e Wagner com prioridade para o meio ambiente e qualidade de vida das pessoas. Com relação a criação do novo Estado, o que você pode dizer a respeito desses candidatos que estão usando como bandeira na campanha? O Sr. é a favor ou contra a criação do novo estado? Por quê? Primeiro, entendo que o modelo de desenvolvimento do Estado da Bahia foi pautado em uma modernização conservadora nos últimos 30 anos. A chegada do PT e de Wagner ao poder é a primeira oportunidade de uma gestão democrática e popular na Bahia. Claro que respeito a autodeterminação das comunidades em decidirem e deliberarem sobre seu destino. Aliás, tem setores que defendem a criação do novo Estado, mantendo a alta concentração de renda do Oeste, o Foto Arquivo Pessoal ENTREVISTA... modelo fundiário e a lógica da economia baseada na monocultura do agronegócio. Eu defendo um paradigma de desenvolvimento sustentável baseado na economia ecológica, proteção dos povos tradicionais e no uso efi- ciente dos recursos ambientais, como a água. Ou seja, o Cerrado pede socorro, por isso que assumi a proposta de uma PEC Estadual de origem popular que inclua o bioma como patrimônio estadual. Continua... Ano XIX - nº 602 - Região Oeste - Bahia - Brasil - 28/09/2010 - 05 ENTREVISTA / POLÍTICA / ELEIÇÕES 2010 ...continuação Qual o seu diferencial com relação aos demais candidatos? Sou uma pessoa comum, um professor universitário com experiência na vida pública, na vida partidária, rigoroso no cuidado com a coisa pública, basta lembrar a intervenção no IBAMA de Barreiras anos atrás para moralização da gestão administrativa no controle ambiental. Entendo que este é o meu momento de servir. Só isso. Fiquei muito tocado quando o Governador declarou a importância da minha candidatura na semana passada em plena sabatina dos advogados com os candidatos ao Governo da Bahia. Em sua opinião existe a necessidade de renovar a Assembléia Legislativa do estado? Caso o sr. seja eleito como exercerá seu mandato? Não tenho dúvida que precisamos renovar a Assembléia. Acho que pode chegar a quarenta por cento esta renovação. O projeto ficha limpa foi uma conquista da sociedade. Observem o passado dos candidatos, suas propostas. Gostaria muito se pudesse assumir a Comissão de Meio Ambiente, Seca e Recursos Hídricos. Aliás, o DEM preside a Comissão por quatro anos. Ainda mais, acho que o PT precisa comandar o Parlamento Estadual. Isto ocorreu com o Presidente Lula e pode acontecer no Governo Wagner. Quero ser o melhor deputado da Assembléia fazendo um mandato popular nos quatro anos no estilo tradicional do PT, com plenária coletiva, representação de categorias e segmentos. O sr. se acha um político profissional? O que acha desse tipo de políticos? Caso seja eleito o que o sr. vai fazer a respeito? Sou da política, mas este é meu primeiro mandato. Não preciso da política, tenho profissão e me considero um servidor público que quer servir. O Brasil é um dos países que mais arrecada impostos. Mas o que se ver em todos os estados é uma precariedade enorme nos setores de educação, saúde, infraestrutura, segurança e alguns outros. Qual a sua a respeito? Entendo que o Estado pre- cisa buscar eficiência e, por conseqüência, efetivação das políticas públicas. Mais ainda, o Estado tem que garantir direitos, o papel do parlamentar é cobrar e controlar o Executivo. Com relação aos gastos da campanha, quanto o senhor acha que vai gastar? Não tinha a dimensão de um custo de campanha. Tudo é muito caro, panfleto, ade- sivo, placas. Procurei evitar não pichar muro. Minha campanha é toda militante, com apoio de lideranças do PT, prefeitos e vice-prefeitos do PT, vereadores, comunidades quilombolas, indígenas, pescadores, advogados, procuradores, professores, estudantes. A campanha cresceu muito, temos comitês em trinta municípios e atuação em mais de cem municípios. Não tenho ainda a previsão de gastos glo- bais da campanha, mas vai estar disponível publicamente no site da Justiça Eleitoral. Sua mensagem. Por que o eleitor deve votar no sr? Vote consciente, pense sustentável, sou do time de Lula, Dilma e Wagner. Quero seu apoio e seu voto para fortalecer a educação, a política ambiental, a implementação dos direitos humanos e da cidadania. PEDIDO DE LICENÇA DE LOCALIZAÇÃO CERÂMICA TRIUNFO LTDA, CNPJ 10.637.964/0001-07, torna público que está requerendo ao Instituto do Meio Ambiente – IMA a Licença de Localização para Beneficiamento de fabricação de artefatos de cerâmica ou barro cozido para uso na construção civil, localizado no Sítio Triunfo II, BR 135, Km 133, s/n, Zona Rural, Riachão das Neves, Bahia, CEP: 47.970-000. Andre Kazunori Tanaka, CNPJ 10.662.481/0001 - 54, torna público que está requerendo ao Instituto do Meio Ambiente – IMA a Licença de Operação para Atividade de fabricação de produtos cerâmicos, localizado na Fazenda Pedrão, S/N, Zona Rural, Riachão das Neves, Bahia, CEP: 47.970-000. Andre Kazunori Tanaka Proprietário José Carlos Marino Sócio – Proprietário A CERÂMICA TRIUNFO LTDA, CNPJ 10.637.964/0001-07 na busca da melhoria contínua das ações voltadas para o meio ambiente, assegura que está comprometida em: A Andre Kazunori Tanaka, CNPJ 10.662.481/0001 – 54 na busca da melhoria contínua das ações voltadas para o meio ambiente, assegura que está comprometida em: - Promover o desenvolvimento sustentável, protegendo o meio ambiente através da prevenção da poluição, administrando os impactos ambientais de forma a torná-los compatíveis com a preservação das condições necessárias à vida; - Promover o desenvolvimento sustentável, protegendo o meio ambiente através da prevenção da poluição, administrando os impactos ambientais de forma a torná-los compatíveis com a preservação das condições necessárias à vida; - Atender à legislação ambiental vigente aplicável e demais requisitos subscritos pela organização; - Atender à legislação ambiental vigente aplicável e demais requisitos subscritos pela organização; - Promover a melhoria contínua em meio ambiente através de sistema de gestão estruturado que controla e avalia as atividades, produtos e serviços, bem como estabelece e revisa seus objetivos e metas ambientais; - Promover a melhoria contínua em meio ambiente através de sistema de gestão estruturado que controla e avalia as atividades, produtos e serviços, bem como estabelece e revisa seus objetivos e metas ambientais; - Garantir transparência nas atividades e ações da empresa, disponibilizando às partes interessadas informações sobre seu desempenho em meio ambiente; - Garantir transparência nas atividades e ações da empresa, disponibilizando às partes interessadas informações sobre seu desempenho em meio ambiente; - Praticar a reciclagem e o reuso das águas do processo produtivo, contribuindo com a redução dos impactos ambientais através do uso racional dos recursos naturais; - Praticar a reciclagem e o reuso das águas do processo produtivo, contribuindo com a redução dos impactos ambientais através do uso racional dos recursos naturais; - Promover a conscientização e o envolvimento de seus colaboradores, para que atuem de forma responsável e ambientalmente correta; - Promover a conscientização e o envolvimento de seus colaboradores, para que atuem de forma responsável e ambientalmente correta; A DIREÇÃO A DIREÇÃO 06 - Ano XIX - nº 602 - Região Oeste - Bahia - Brasil - 28/09/2010 Por Ana Cedro POLÍTICAS PÚBLICAS / INFRAESTRUTURA / BARREIRAS “Nosso loteamento virou o lixão dos empresários barreirenses” Foi como alguns moradores indignados denunciaram a falta de consciência de empresários que descarregam lixo numa área ao lado do loteamento Alphaville. Foto Tenório de Sousa O mais novo lixão de Barreiras está situado entre os Loteamentos Mimoso e Alphaville, depois do Atacadão, saída para Salvador. Há cerca de um ano, empresas do Centro de Barreiras, dos mais diversos ramos, como escritórios de contabilidade, lojas de autopeças, distribuidoras de alimentos, lanchonetes, loja de materiais de construção entre outras depositam seus lixos nesses loteamentos, a qualquer hora do dia, sem nenhum receio. Indignados moradores reclamam da falta de consciência dos proprietários das empresas e da inércia do poder público. D. Nancy Calheiros, professora e moradora do bairro há cinco anos, diz que a situação já se tornou insuportável. Segundo ela, todos os dias a qualquer hora, carros e mais carros descarregam lixos em uma área que fica há 40 metros da sua residência. “Os funcionários da empresas vêem com os carros, geralmente ‘plotados’, com a marca da empresa e descarregam o lixo, sem nenhuma cerimônia. Quando a gente reclama, eles saem ‘cantando’ pneu e no outro dia está lá fazendo a mesma coisa. Está sendo um tormento, já não sei mais a quem recorrer”, reclamou D. Nancy, acrescentando que já denunciou na prefeitura e até na Promotoria Pública, no entanto a situação só piora e ninguém toma providência. D. Nancy comenta ainda que alguns moradores revoltados com o caso, ateiam fogo no lixão, provocando fumaça, e o pior de tudo afugentando os animais do seu habitat. Esses por sua vez acabam buscando abrigos nas casas, colo- cando em risco a vida dos moradores. “Outro dia encontrei no quarto do meu neto uma cobra coral. E já ouvi diversos relatos das pessoas daqui do bairro que já encontraram em suas casas ratos, escorpiões, aranhas e diversos bichos peçonhentos”, disse. Outra que se diz vítima da situação é D. Luzelir Gonçalves, 45. Ela conta que animais mortos e alimentos estragados também são jogados no loteamento, o que causa odores horríveis. “Aqui só não encontramos ainda corpo humano, mas, do mais, de tudo se encontra nesse lixão. Outro dia, uma empresa de carne jogou não sei quantos quilos aqui, ficamos semanas tendo que conviver com a fedentina”, denunciou. Outra reclamação feita pelos moradores é sobre o serviço de coleta de lixo, que segundo eles, é precária e não atende todas as ruas do bairro. “A coleta do lixo é ineficiente, o caminhão não vai a todas as ruas, o que obriga os moradores a andar com seu lixo até o ponto aonde o carro chega”. Agrifirma Campo Aberto, com CNPJ nº 09.642.744/000184 torna público que está requerendo a SEMATUR a Licença de Operação para Agricultura de Sequeiro da Fazenda Campo Aberto - Gleba 02, 03, 04, 05 e 06, localizada na Estrada do Café/ Linha Dal Bó Km 40 no Município de Barreiras - BA. Mariana Dantas Bezerra Duarte Representante Legal Barreiras não sabe o que fazer com o seu lixo de cada dia O lixo é um dos problemas que tem afligido a população de Barreiras. A maior cidade do oeste da Bahia produz diariamente cerca de 220 toneladas de lixo doméstico e hospitalar. A solução encontrada pelo poder público de Barreiras para destinar essa enorme quantidade de lixo gerado todos os dias foi depositá-lo na margem da BR 242, Km 774, saída para Salvador, a 20 km da área urbana. Uma área indica o local como aterro sanitário municipal, porém o que há é uma enorme montanha de resíduos de todo tipo, procedentes tanto das residências como das atividades públicas, e dos processos industriais sem nenhum tratamento a céu aberto. Segundo Amanda Santos, discente do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental na UFBA, o lixão de Barreiras não mais comporta a quantidade de lixo produzido diariamente, e o município necessita urgentemente de um aterro sanitário. “O aterro sanitário de Barreiras é exatamente necessário. O custo para a construção é razoalvemente caro, mas deve ser encarado como um investimento. Um aterro sanitário destinará o lixo fundamentando em critérios de engenharia e normas operacionais específicas o que permite a confirmação segura em termos de controle de poluição ambiental e proteção à saúde pública minimizando os impactos ambientais”, comentou. Agrifirma Campo Aberto com CNPJ nº 09.642.744/000184 na busca da melhoria contínua das ações voltadas para o meio ambiente, assegura que está comprometido em: - Promover o desenvolvimento sustentável, protegendo o meio ambiente através da prevenção da poluição, administrando os impactos ambientais de forma a torná-los compatíveis com a preservação das condições necessárias à vida; - Atender à legislação ambiental vigente aplicável e demais requisitos subscritos pela organização; - Promover a melhoria contínua em meio ambiente através de sistema de gestão estruturado que controla e avalia as atividades, produtos e serviços, bem como estabelece e revisa seus objetivos e metas ambientais; - Garantir transparência nas atividades e ações da empresa, disponibilizando às partes interessadas informações sobre seu desempenho em meio ambiente; - Praticar a reciclagem e o reuso das águas do processo produtivo, contribuindo com a redução dos impactos ambientais através do uso racional dos recursos naturais; - Promover a conscientização e o envolvimento de seus colaboradores, para que atuem de forma responsável e ambientalmente correta; A DIREÇÃO Ano XIX - nº 602 - Região Oeste - Bahia - Brasil - 28/09/2010 - 07 Por Ana Cedro POLÍTICAS PÚBLICAS / INFRAESTRUTURA / BARREIRAS pleno centro da cidade. Há anos que o Jornal Novoeste faz alertas a respeito da situação do Rio Grande, mas a situação só piora e não vimos ninguém tomar partido. Se não tivermos cuidado o Rio Grande se tornará um “Tietê”, em pleno Centro de Barreiras. Vimos diversos órgãos ambientais comentar sobre o estado deplorável que se encontra o Rio Grande, no entanto são só conversas e pouca ação. Vivemos eternamente no improviso, cuidando unicamente dos efeitos, com infra- No local uma pequena placa, colocada ainda na gestão passada, com os dizeres “PROIBIDO JOGAR LIXO”, logo abaixo o Disk Denúncia 3613-9725, fone que não funciona, e a Lei 650/2004 -Art. 81, que puniria quem jogasse lixo no lacal. Tudo isso é inútil, não funciona porque não existe fiscalização e as pessoas continuam a jogar lixo no local. Foto Tenório de Sousa Destratar o meio ambiente já se tornou rotina em Barreiras. O acúmulo de detritos nas margens e imediações do Rio Grande transforma a paisagem que outrora era bela e fascinante em um cenário deprimente e vergonhoso. No bairro Vila Dulce, mais precisamente nas imediações da sede da Guarda Municipal, a situação é calamitosa. É chocante a quantidade de lixo: garrafas pet, isopor, sacolas plásticas, entulhos, colchões velhos, pneus, sofá entre outros que levarão anos para se decompor, sem contar que no período de chuva o lixo das imediações descerá para dentro do rio. Tudo isso somado ao excesso de esgoto despejado diariamente. Basta aproximarmos da orla do Cais que nos deparamos com um forte odor. E se nos aproximarmos mais um pouco nos deparamos com uma “cachoeira” de esgoto sendo lançada no rio, a quantidade é tão grande que chega-se a ouvir barulho da água suja, jorrando no paredão do Cais, sendo lançada no rio. Esgotos in natura são lançados incessantemente no Rio Grande, mas o que vemos atualmente é a omissão dos órgão ambientais para com esse importante Rio. O fato é que o Rio está morrendo à míngua e se continuar dessa forma, em pouco tempo teremos um “esgotão” a céu aberto em Foto Tenório de Sousa As margens do Rio Grande são alvos do descaso da sociedade e da omissão do poder público de Barreiras estrutura precária e políticas públicas ineficientes e sem perspectiva de melhora. É como se a nossa dor de dente fosse tratada unicamente com anestésico, sem nunca ter o problema resolvido na base, ter o dente tratado em definitivo e monitorado, visando prevenir novos problemas. A título de prioridade, continuamos com os procedimentos paliativos empregados como definitivos. A omissão perpassa desde as autoridades competentes, órgãos ambientais à sociedade civil organizada. Todos têm fechado os olhos para a problemática, estão literalmente engessados. Chegamos a duvidar se em Barreiras existe mesmo órgãos de proteção ao meio ambiente, como IBAMA, CONDEMA, secretaria de meio ambiente. A situação é grave, a tal ponto que se chega a duvidar o que é mais preocupante: a situação do rio, ou a constatação frustrante de que não existe uma preocupação e uma luta da sociedade como um todo em busca de uma solução para o problema. É ano de eleição e o que vemos são candidatos batendo de porta em porta, pedindo votos, mas, quando se pergunta sobre os projetos e propostas, não vimos nenhuma idéia inovadora que realmente venha nos convencer de que é o melhor. Pelo contrário, vimos candidatos “pongando” em projetos que não ocorrem da noite para dia. O que se vê são projetos utópicos, longe da realidade barreirense. Nenhum projeto que de imediato pode-se colocar em prática, possa se executar a curto prazo, o destino e tratamento do lixo em Barreiras é algo que precisa ser visto como prioridade. 08 - Ano XIX - nº 602 - Região Oeste - Bahia - Brasil - 28/09/2010 Por Ana Cedro ENTREVISTA / POLÍTICA / ELEIÇÕES 2010 “Trabalhar é minha vocação, servir ao povo é minha obrigação” ENTREVISTA... Quais suas principais propostas para essas eleições e como irá convencer o eleitor de que o Sr. é melhor dentre os demais candidatos? A minha proposta é objetiva e simples: Se eleito, meu compromisso é buscar meios eficientes e rápidos para solucionar um dos maiores traumas da população, que é o saneamento básico. Como forma de convencimento, demonstrarei que, com o saneamento básico a comunidade terá mais vida e saúde e, consequentemente o Estado gastará menos com saúde pública. Pretendo, ainda, dispensar uma atenção especial à educação, principalmente quanto à implementação de cursos técnicos e superiores na formação dos nossos jovens para o mercado de trabalho. Tenho também como proposta para o Oeste baiano a luta para que o agronegócio se torne de fato uma realidade para os pequenos, médios e grandes produtores, gerando, assim, mais oportunidade de empregos e rendas com novos postos de trabalho formal. Para que isso se torne viável, aposto na instalação de um Parque Industrial forte e competitivo, fechando a cadeia produtiva do algodão e soja, além de outros produtos aqui produzidos, é o que chamamos de agregar valores. Também não podemos deixar de fortalecer a luta pelo turismo sustentável a fim de torná-lo fonte de renda para a população de Barreiras e cidades circunvizinhas, a partir do momento que passar a figurar no cenário turístico do país, com a certificação do Rio de Ondas, Cachoeiras e Grutas, uma vez que esta região é abençoada com riquezas naturais valiosíssimas. Com relação à criação do novo Estado, o que você pode dizer a respeito desses candidatos que estão usando como bandeira na campanha? A criação do Estado do São Francisco não passa apenas pela vontade de uns ou outros e não deve ser tratada como bandeira eleitoreira. Penso que o processo de criação de “No momento vejo ainda como utopia a criação de um novo estado, até mesmo porque Barreiras, a sua maior cidade, necessita, com urgência, de uma reforma política e administrativa, pois, infelizmente está endividada, sem credibilidade alguma, o patrimônio público foi sucateado, o poder legislativo inoperante, e, por conta disso, o seu povo está decepcionado e descrente com os políticos”. um novo estado, em especial como o do São Francisco, requer ampla discussão com a participação irrestrita de todos os cidadãos baianos. Antes de tudo, temos que fortalecer politicamente a região e “arrumar a casa”, daí passar a criar meios eficientes e concretos para alcançar a independência de que todo estado exige, a final de contas quase tudo que aqui produzimos – soja, algodão, Foto Arquivo Pessoal Faltando pouco menos de duas semanas para as eleições, o Novoeste dar prosseguimento à série de entrevistas com os candidatos que postulam uma vaga na Assembléia Legislativa da Bahia e Câmara dos Deputados Federais. Nessa edição mudamos o perfil do entrevistado, buscando também, apresentar aos leitores as propostas dos candidatos que não são domiciliados na região. Por meio de um sorteio, Lorivaldo Neves, candidato a deputado federal pelo PPS, foi o contemplado. Loro Neves, como todos o chamam, 54, é natural de Riacho de Santana – BA. É licenciado em Ciências Contábeis pela UNICIB (Universidade Cidade de São Paulo) e bacharel em Direito pela UNIP (Universidade Paulista), é pós - graduado em controladoria e auditoria fiscal pela UNIB (Universidade Ibirapuera). Loro Neves é empresário do ramo hoteleiro e agronegócios nas regiões de Caetité, Guanambi, Riacho de Santana e Barreiras. Atua ainda no cargo de Agente Fiscal de Rendas. Loro tem como principal proposta para o oeste, buscar solução definitiva para a problemática do saneamento básico de Barreiras e cidades circunvizinhas. Confira na entrevista ainda, o que Loro pensa a respeito da criação do novo estado, projeto Ficha Limpa, entre outros. milho, feijão, café etc – é enviado para fora “in natura”. Explico: se a nossa produção de soja e algodão, por exemplo, fosse industrializada aqui, só mandaríamos para fora o produto final e, com isso geraríamos mais riquezas, empregos e receitas e aí sim, poderíamos pensar na criação de um novo estado, até mesmo porque, todo esse processo depende da existência de força política e independência econômica de quem pretende caminhar com as próprias pernas, mais uma razão pela qual sou candidato a Deputado Federal, à disposição para o debate e ações. O sr. conhece a história da região oeste? O Senhor é a favor ou contra a criação do novo estado? Por quê? Eu conheço e desde meus tempos de garoto, pois o meu avô materno Geminiano Cardoso foi liderança política na região de Bom Jesus da Lapa e Riacho de Santana e muito ligado ao então Governador Antônio Balbino. Além do mais, há muito tempo venho acompanhando de perto o desenvolvimento e prosperidade do Oeste baiano, que, como nenhuma outra região acolhe de braços abertos todos aqueles que aqui se instalam na busca de novas oportunidades. Foi com essa certeza que adquiri uma propriedade rural na região de Riachão das Neves, na certeza de que este é o primeiro de inúmeros outros investimentos, ressaltando que aqui tenho irmãos e demais familiares, além de inúmeros amigos. Continua... Ano XIX - nº 602 - Região Oeste - Bahia - Brasil - 28/09/2010 - Quanto à criação de um novo estado, como acima dito, não se trata de ser contra ou a favor, apenas penso que deve ser feita uma discussão mais ampla, clara e irrestrita com a sociedade e, acima de tudo procurarmos o fortalecimento político e econômico. No momento vejo ainda como utopia a criação de um novo estado, até mesmo porque a sua maior cidade – Barreiras – necessita, com urgência, de uma reforma política e administrativa, pois, infelizmente este Município esta endividado, sem credibilidade alguma, o patrimônio público foi sucateado, o poder legislativo inoperante, e, por conta disso, com razão, o seu povo está decepcionado e descrente com os políticos, tudo isso por conta da irresponsabilidade administrativa e social da Senhora Prefeita e de seu marido candidato que tenta se eleger a qualquer custo, ressaltando que são campeões de liminares na Justiça. Qual o seu diferencial com relação aos demais? Pretendo criar uma relação de muito trabalho em prol desta região, em especial na elaboração e execução de Projetos para viabilidade dos compromissos acima assumidos, além de dar uma atenção especial as associações e cooperativas, bem como aos municípios, através de seus representantes, desde que comprometidos com a ética e o bem comum. Também gostaria de ressaltar que, o meu maior patrimônio é o meu nome, juntamente com a minha conduta pessoal como cidadão, sempre sustentado pelos princípios éticos e de independência. Em sua opinião, porque Barreiras e região não conseguem ter representatividade política? Peço permissão ao leitor para responder essa pergun- ta com outras perguntas: Quem são os nossos representantes? Nossos supostos representantes prestaram contas à população dos seus mandatos? Observem que, nas últimas décadas praticamente todos os Prefeitos de Barreiras exerceram mandato de Deputado Federal, com exceção de um. Se analisarmos o mandato de cada um como deles, não deveríamos ter confiado o voto aos mesmos. Para tanto, basta observamos, a título ilustrativo, um pequeno exemplo: quantas e quais as emendas que apresentaram em benefício da região? Será que foi suficiente? Será que esgotaram todos os seus esforços, como deveriam, em prol da região? Penso que não! Em muitos casos, políticos assumem o legislativo e dois anos depois usam como ponte em busca do executivo, com isso, deixa a sua representatividade na mão de outro que não tem nada haver com a região e muito menos foi eleito por ela. Se o Senhor for eleito cumprirá integralmente seu mandato ou o usará como palanque para futura disputa para prefeito? Não tenho pretensão alguma ao cargo de Prefeito. Entretanto, vou apoiar uma frente política nova e comprometida com a cidade de Barreiras, formada por partidos políticos que realmente desejam a renovação na próxima eleição municipal. Pretendo exercer meu mandato até o fim, inclusive, defenderei Projeto de Lei para que no mandato de deputado seja permitida uma única reeleição, da mesma forma como se dá no Poder Executivo (Presidente da República e Prefeito Municipal), isso para que outras pessoas possam contribuir com suas idéias e trabalho a construção do bem comum, além do fortalecimento da renovação. Os reclames do eleitorado é que os políticos depois de eleitos não devolvem ao povo, em forma de trabalho, a votação recebida. Caso o Senhor seja eleito como prestará contas do seu mandato? Pretendo criar escritório político e de apoio em Barreiras visando atender a região, em especial as associações, cooperativas, Prefeitos, vereadores, lideranças políticas, enfim a todos da região oeste. Neste escritório, daremos condições à comunidade e ao eleitor de cobrar e acompanhar todo o trabalho que desenvolverei na Câmara Federal, inclusive abrindo a discussão sobre os anseios de todos, acolhendo sugestões e idéias. O Sr. acredita que o Brasil precisa de sangue novo e de fichas limpas nas políticas? Por quê? Sangue novo é relativo, pois, pelo que percebo muitos candidatos não têm preparo, experiência de vida e de trabalho para apresentar e defender Projetos de interesse da sociedade. Nas campanhas televisivas de todos os estados do Brasil e no site do TSE, podemos verificar que muitos deles não alcançaram sequer o ensino fundamental. Já em relação à ficha limpa penso que deve ser aplicada na íntegra, sem qualquer exceção, inclusive como requisito essencial para pretensão de qualquer cargo eletivo, isso porque candidato que tem ficha suja não é exemplo para representar o povo ou quem quer que seja. Espero que o eleitor, nas urnas, com seu voto elimine este tipo de político. Se eleito, defenderei o Projeto Ficha Limpa, inclusive apresentando critérios bem mais rigorosos para banir de vez a improbidade administrativa do nosso meio, inclusive para banir aqueles que se dizem políticos dessa região e que se sustentam no poder apenas graças às liminares. Penso que, qualquer candidato deve prestar contas à sociedade e à justiça e, só após o julgamento final poderá concorrer a um cargo eletivo. A ampliação e reforma do aeroporto, o emperramento do anel viário e da estrada que liga São Desidério a região de Santa Maria da Vitória e de outras obras, promessas não cumpridas. A que se deve essa falta de atenção por parte dos governos para com a região? Nessas questões o que falta é uma representação política mais ativa e realmente comprometida com os anseios da população. Devemos ressaltar que a estrada de São Desidério a Santa Maria esta sendo concluída, até mesmo porque dependia de solução de questão ambiental junto ao IBAMA. Quanto ao aeroporto, recentemente estive com representantes do grupo “caminhada pela paz”, juntamente com um representante do governo federal, onde foram discutidas propostas viáveis e que poderão ser implementadas, assim que houver a conclusão do Projeto Final e demais providencias de praxe. Já o anel viário, a questão é bem mais delicada, pois é fato que essa obra está emperrada. Uma vez eleito, faço compromisso de cobrar solução definitiva, afinal de contas o tráfego de veículos pesados no centro da cidade, além de causar inúmeros transtornos para a população e comercio local, já vitimou muitas pessoas em acidentes fatais. Esse é um ponto a se ver de perto e por quem tem representatividade para cobrar resultados. Com relação aos gastos da campanha, quanto o senhor acha que vai gastar? Cumprindo a minha obrigação e velando pela transparência dos atos de quem pre- 09 tende alcançar a vida pública, informo que se encontra disponível na internet, no site oficial do TSE a minha declaração de bens, bem como a previsão de gastos com a campanha eleitoral, da mesma forma se dará com a prestação de contas final, à disposição de todos. Não devemos esquecer, contudo, que essa campanha não é só minha, há alianças com vários candidatos a deputado estadual em diversos municípios, inclusive no Oeste, além de inúmeras pessoas voluntárias trabalhando em prol da nossa candidatura, fato que ameniza o ônus da campanha eleitoral. Sua mensagem. Por que o eleitor deve votar no Senhor? O eleitor brasileiro amarga sentimento de grande decepção com os seus representantes políticos e aqui não é diferente. Entretanto, não devemos esquecer a importância desse momento na vida do país, já que o Congresso Nacional é a maior representação política na consolidação da democracia através da criação das leis que regulam nossas vidas em sociedade, inclusive leis que permitem a prática de atos pela administração pública. Assim, é de extrema importância a participação de todos na escolha de seus futuros representantes. Devemos analisar cuidadosamente as propostas e condutas de cada um dos candidatos, em se esquecer da sua vida pregressa. Com isso, coloco o meu nome para apreciação da população do Oeste, com apresentação de propostas novas, sérias e comprometidas, detalhadas no site: www.loroneves.com.br. E concluo com a seguinte mensagem: trabalhar é minha vocação e servir ao povo é minha obrigação. Aqui firmo, mais uma vez, compromisso com o povo do oeste baiano e peço seu voto. 10 - Ano XIX - nº 602 - Região Oeste - Bahia - Brasil - 28/09/2010 Por Ascom Seagri/BA NEGÓCIOS E EMPREENDIMENTOS /LUÍS EDUARDO MAGALHÃES neladas. O Grupo Coringa, indústria alagoana sediada em Arapiraca, investiu cerca de R$ 50 milhões em sua unidade baiana. Também participaram da solenidade de inauguração os superintendentes de Polí- Logo após o descerramento da falxa (foto abaixo), as autoridades puderam conhecer as instalações do Complexo Industrial Coringa (foto acima). Foram preenchidos 200 vagas de empregos diretos . Foto Ascom Seagri.BA “Este é uma grande passo que estamos dando no caminho da agroindustrialização da Bahia. Estamos gerando empregos e agregando valor à produção do Oeste”, disse o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles ao participar, na tarde do dia 17, sextafeira, da inauguração do Complexo Industrial Coringa, no município de Luis Eduardo Magalhães. A unidade do Grupo Coringa no município baiano é a primeira de grande porte implantada na Bahia para processamento de milho e a mais moderna do país, instalada numa área de 100 mil metros quadrados com tecnologia de primeiro mundo, conforme explicou o diretor industrial José Luis Pereira Neto. A fábrica vai processar 200 mil toneladas de milho/ano, podendo chegar a 300 mil to- Foto Ascom Seagri.BA Oeste ganha moderna indústria de processamento de milho A SABBA COMBUSTÍVEIS LTDA, CNPJ 01.664.891/0001 – 43 na busca da melhoria contínua das ações voltadas para o meio ambiente, assegura que está comprometida em: - Promover o desenvolvimento sustentável, protegendo o meio ambiente através da prevenção da poluição, administrando os impactos ambientais de forma a torná-los compatíveis com a preservação das condições necessárias à vida; - Atender à legislação ambiental vigente aplicável e demais requisitos subscritos pela organização; - Promover a melhoria contínua em meio ambiente através de sistema de gestão estruturado que controla e avalia as atividades, produtos e serviços, bem como estabelece e revisa seus objetivos e metas ambientais; - Garantir transparência nas atividades e ações da empresa, disponibilizando às partes interessadas informações sobre seu desempenho em meio ambiente; - Praticar a reciclagem e o reuso das águas do processo produtivo, contribuindo com a redução dos impactos ambientais através do uso racional dos recursos naturais; - Promover a conscientização e o envolvimento de seus colaboradores, para que atuem de forma responsável e ambientalmente correta; A DIREÇÃO tica do Agronegócio, Jairo Vaz e de Desenvolvimento Agropecuário, Raimundo Sampaio, e o coordenador de Agroindústrias, Luiz Del Corral. O secretário Eduardo Salles destacou que o Oeste do Estado tem todas as condições para crescer e assinalou que novas indústrias devem ser instaladas na região. “A Seagri, Aiba, Fundeagro, Apaba SABBA COMBUSTÍVEIS LTDA, CNPJ 01.664.891/0001 – 43, torna público que está requerendo a Secretaria do Meio Ambiente e Turismo – SEMATUR a Licença de Operação para comércio varejista de combustíveis e lubrificantes para veículos automotores, localizada na Avenida Ahylon Macêdo, n.º 63, Boa Vista, Barreiras, Bahia, CEP: 47.804-510. Giovana Rita Pellegrino Borges Sócia - Proprietária e outras instituições contrataram a Fundação Getúlio Vargas para realizar um estudo, que deve ser entregue no mês de outubro, sinalizando o que é necessário para oferecer de incentivo fiscal para atrair novas fábricas”, disse Salles, afirmando que “somos grandes produtores de milho, algodão e soja e não podemos continuar exportando apenas matéria prima”. O secretário assinalou que “vamos mudar essa realidade. Nosso caminho é a agroindustrialização, para agregar valor à produção, gerar empregos e renda e melhorar as condições de vida da população”. O presidente do Grupo Coringa, José Alexandre dos Santos, agradeceu o apoio da prefeitura de Luis Eduardo Magalhães e do governo do Estado, e disse que as 200 vagas de empregos diretos gerados pela nova unidade do grupo foram ocupadas por pessoas da região. “Toda mão-de-obra é local. Nós treinamos e capacitamos os funcionários. Só um colaborador veio de fora, que é o gerente da fábrica”, informou. O empresário lembrou que “Há 12 anos que compramos milho no Oeste para nossa fábrica em Alagoas, para onde vamos continuar levando matéria prima, mas resolvemos montar uma indústria aqui, perto da produção”. Para o prefeito de LEM, Humberto Santa Cruz, a instalação da fábrica no município representa oferta de trabalho, melhoria da qualidade de vida do nosso povo, e o crescimento sustentável da região. “O Grupo Coringa tem tradição no mercado, tem preocupação ambiental e veio para agregar valor à nossa produção. Nós esperamos que outras empresas sigam este exemplo”, disse o prefeito. Ano XIX - nº 602 - Região Oeste - Bahia - Brasil - 28/09/2010 - 11 Por Ascom Seagri/BA NEGÓCIOS E EMPREENDIMENTOS /BARREIRAS Seagri comemora fábrica da Vitamilho em Barreiras A previsão dada pelo presidente da Vitamilho para iniciar o funcionamento da indústria é dezembro de 2012. A fábrica possibilita a geração de mais de mil empregos diretos e indiretos na região. Foto Ana Cedro “Essa região é abençoada por Deus porque tudo que é produzido é de qualidade e serve de exemplo para as demais regiões da Bahia”, disse satisfeito o secretário da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, ao falar sobre a importância da Vitamilho em Barreiras. O município, localizado a 853 quilômetros de Salvador (BA), recebeu na tarde de quinta - feira (23), a maior indústria de alimentos de derivados de milho do país. O lançamento da fábrica da Vitamilho na região integra o plano de expansão fabril da Campo Brasil Indústria e Comércio LTDA. O evento ocorreu no distrito industrial de Barreiras e contou com as presenças do secretário da Agricultura, Eduardo Salles, da prefeita de Barreiras, Jusmari Oliveira, do secretário de Desenvolvimento Econômico e Agronegócios, Celito Breda, do proprietário da empresa Vitamilho, Eduardo Silva, do presidente em exercício do Banco do Nordeste, Paulo Sérgio Ferraro, do coordenador regional da Adab, Pedro Mariano, do gerente regional da Ebda, Carlos Augusto Araújo, entre outras autoridades, agricultores e empresários locais. “Em âmbito nacional, o milho representa 30% da área plantada com grãos, enquanto no Oeste baiano, o plantio de milho corresponde a 9%. Por isso, é importante ampliar o percentual de área plantada para equiparar aos 30% do nacional, mas esse feito só é possível com a estabilização do preço, provocado pela agroindustrialização da produção. O milho é fundamental para realizar a rotação de cultura e aumentar a produtividade”, declarou Salles. O processo de negociação entre prefeitura e a Vitami- Por enquanto, festa e aplausos para o lançamento e implantação da placa. lho, com o apoio da Secretaria da Agricultura do Estado, para a implantação de uma fábrica em Barreiras, não demorou. O sonho virou realidade durante a 28ª Expobarreiras, quando foi assinado o protocolo de intenções entre a indústria e o poder público. Agora, a aliança firmada se materializa com o início das obras de construção, que serão executadas numa área de 120 mil metros quadrados no distrito industrial do município e contará com o investimento de R$ 40 milhões de reais aplicados na fábrica. O presidente da Vitamilho, Eduardo Silva, acredita que a vinda da fábrica para o produtor de milho é uma grata oportunidade de ter uma empresa focada na região, que é rica em milho. De acordo com o presidente do Centro das Indústrias do Oeste da Bahia, Pedro Tassi, a instalação da Vitamilho anima os produtores da região. “Para nós empresários, a fábrica da Vitamilho vai fazer a diferença por se tratar de uma em- presa nacional de peso”. A capacidade de processamento corresponde a 216 mil toneladas/ano de milho in-natura e 3.600 toneladas/ano de arroz. A estimativa é que sejam gerados 220 postos de trabalho e mais de mil empregos diretos e indiretos na região. A principal atividade da Campo Brasil é a produção e comercialização de canjicas de milho para a indústria de pipocas, salgadinhos e outros alimentos à base de milho, farinhas e flocão para consumo humano, ração e farelo de milho para consumo animal e processamento de arroz para produção de flocão de arroz. A matéria-prima será toda da própria região, o que viabiliza o negócio, tornando mais acessível o preço dos produtos para a indústria, além de oferecer novas oportunidades de emprego para habitantes da região. “Enxergamos como importância vital para a economia regional o desenvolvimento da matriz agrícola do milho, no quesito de geração de em- prego e renda e para despontar a região como potencial de produção da cultura do milho na região”, disse o gerente regional da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (Ebda), Carlos Augusto Araújo, enfatizando a assistência técnica e aperfeiçoamento desses produtores da agricultura familiar. A fábrica da Vitamilho vai processar o equivalente a 15% da produção do milho baiano, que alcançou na safra 2010 a marca aproximada de 1,5 milhão de toneladas. A recém inaugurada fábrica da Coringa, em Luis Eduardo Magalhães vai processar 300 mil toneladas/ano, o equivalente a 20% da produção. As duas empresas juntas, portanto, vão processar em torno de 35% do milho do Estado, o que aponta para a necessidade de triplicar a produção, considerando-se o estudo que está sendo finalizado pela Fundação Getúlio Vargas para indicar os melhores caminhos para a oferta de incentivos fis- cais e assim atrair novas indústrias para agregar valor ao milho, ao algodão e à soja. Além do aspecto econômico, a cultura do milho é extremamente importante para o Oeste baiano, em termos agronômicos, como opção para rotação de culturas. A região é responsável por mais de 50% de todo o milho produzido no estado e abastece tanto as granjas de aves e suínos, como a indústria alimentícia do Nordeste do país. Além disso, a Secretaria da Agricultura do Estado trabalha também para estimular a avicultura e a suinocultura na região, ampliando dessa forma, a demanda por milho. A Fundação Bahia, em parceria com as empresas fornecedoras de semente de milho na região, desenvolve, a cada safra, estudos que avaliam o desempenho dos diferentes híbridos comerciais, além de aspectos relacionados à adubação e controle de doenças. O coordenador regional da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Pedro Mariano, considera esse momento importante porque existe uma produção suficiente de milho na região que vai atender a uma demanda decorrente da industrialização. Quando os produtores alcançam bons índices de produtividade, como nesta safra, o mercado opera com expectativa de forte pressão de oferta. Esta pressão, aliada a um déficit de estrutura de armazenagem, tem como efeito imediato a redução dos preços praticados pelo mercado. Em momentos como este, a renda do produtor fica condicionada à intervenção governamental, com instrumentos de garantia de sustentação da renda mínima, através de uma política de financiamento da comercialização. 12 - Ano XIX - nº 602 - Região Oeste - Bahia - Brasil - 28/09/2010 Por Sítio do Zé Dendágua/TCM.BA GESTÃO PÚBLICA / TRANSPARÊNCIA / BARREIRAS TCM reprova contas da Prefeitura de Barreiras No último dia 21, terça-feira, o Tribunal de Contas dos Municípios rejeitou as contas da Prefeitura de Barreiras, na gestão de Jusmari Terezinha Souza Oliveira, relativas ao exercício de 2009. O relator, conselheiro Fernando Vita, em razão da gravidade das irregularidades remanescentes no parecer, determinou a formulação de representação ao Ministério Público e imputou a gestora multa no valor de R$ 7 mil. Cabe recurso da decisão. O acompanhamento da execução orçamentária e a gestão econômico financeira patrimonial destas contas foi realizado pela 27ª Inspetoria Regional de Controle Externo que identificou diversos casos de ausência de licitação, no montante total de R$ 1.429.518 e ausência de licitação por fragmentação de despesa no valor de R$ 451.748,00. No exercício de 2009, o município de Barreiras apresentou uma receita arrecadada no importe de R$ 133.869.973 e uma despesa executada de R$ 135.611.201,00, demonstrando um déficit orçamentário de execução de R$ 1.741.228,00. Foram inscritos em restos a pagar o montante de R$ 1.288.752,00 e pagas, no exercício de 2010, despesas de exercícios anteriores (2009) na quantia de R$ 3.312.054,00 o que caracterizou assunção de obrigação de despesa sem que houvesse disponibilidade de caixa suficiente para cobertura, contribuindo, assim, para o desequilíbrio fiscal do município. FUNDEB Na manutenção e desenvolvimento do ensino, a prefeitura aplicou a quantia total de R$ 36.614.400,47, atingindo o percentual de 30,17%, em cumprimento ao artigo 212 da Constituição Federal, que determina aos municípios a aplicação de, pelo menos, 25% da receita de impostos. Quanto aos recursos do FUNDEB foram investidos o valor de R$ 19.976.828,00 na remuneração dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício na rede pública, representando o comprometimento do percentual de 85,61%, satisfazendo o comando legal. As despesas realizadas em ações e serviços públicos de saúde alcançaram o percentual de 18,66%, equivalente ao montante de R$ 14.103.522,00 quando a norma de regência para a aplicação desses recursos exige o mínimo 15%. Conforme registros do Sistema de Cadastramento de Obras – SICOB, a administração municipal remeteu fora do prazo as informações dos meses de janeiro a maio e setembro, concernentes aos processos licitatórios homologados relativos a obras e serviços de engenharia, bem assim os dos 1º e 3º trimestres, atinentes a obras e serviços de engenharia em execução. Também foram encaminhadas fora do prazo os dados contendo as indicações sobre o número total de servidores públicos, empregados nomeados e contratados referentes aos 1º e 2º trimestres, informações obtidas junto ao Sistema de Acompanhamento de Pagamento de Pessoal – SAPPE, além do atraso no envio dos dados relativos a despesas com publicidade ao Sistema de Informação de Publicidade – SIP.