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ANO XVIII - Nº 602 - REGIÃO OESTE - BAHIA - BRASIL - 28/09/2010
- DISTRIBUIÇÃO 100% DIRECIONADA -
As margens do Rio Grande...
É chocante a quantidade de
lixo jogado às margens do Rio
Grande, mais precisamente
nas imediações da sede da
Guarda Municipal, no bairro
Vila Dulce. Sem falar do esgoto fêdido que é despejado diariamente no leito do rio.
...São alvos do descaso da sociedade e da
omissão do poder público de Barreiras
“Trabalhar é minha
vocação, servir ao
povo é minha
obrigação”
Entrevista com
Loro Neves, candidato a
deputado federal/PPS
Foto Tenório de Sousa
Pág. 03
Págs. 08 e 09
“Sou o único
candidato da base
aliada do time de
Dilma e Wagner
com prioridade para
o meio ambiente e
qualidade de vida
das pessoas”
Entrevista com
Júlio Rocha, candidato a
deputado estadual/PT
Págs. 04 e 05
“Nosso loteamento virou o lixão dos
empresários barreirenses”
Foi como alguns moradores indignados, denunciaram a falta de consciência de
empresários que descarregam lixo numa área ao lado do loteamento... Pág. 06
Para que mudar a história?
Pág. 03
Oeste ganha moderna indústria
de processamento de milho Pág. 10
Seagri comemora fábrica da
Vitamilho em Barreiras
Pág. 11
02 - Ano XIX - nº 602 - Região Oeste - Bahia - Brasil - 28/09/2010
Fonte: Secretaria de Imprensa da Presidência da República
COLUNA SEMANAL DO PRESIDENTE LULA
O PRESIDENTE RESPONDE
Moacir Dias de Oliveira, 65
anos, servidor público de São
Paulo (SP) - A Organização
Mundial da Saúde tem mostrado que o cigarro mata mais
de duzentas mil pessoas por
ano. E vocês não impedem
isso?
Presidente Lula - O Brasil é
hoje um dos principais atores
no combate ao tabagismo no
mundo. O primeiro estudo
sobre o assunto no Brasil é de
1989 e constatou o índice de
33% de fumantes. Em 2008,
esse índice tinha caído para
17,2%, segundo levantamento do IBGE, feito em parceria
com o Ministério da Saúde.
Por essa pesquisa detalhada,
o IBGE e o Ministério da Saúde foram premiados pela Organização Mundial da Saúde e
mais quatro instituições internacionais. Essas organizações
incentivaram a realização de
pesquisas em 14 países e o
Brasil foi o primeiro a finalizar
o levantamento. Entre as medidas adotadas no país, destaco o aumento de impostos sobre o produto, a proibição de
publicidade e a inclusão de advertências explícitas nos maços. A publicidade positiva
(que associava o cigarro a jovens saudáveis) foi substituída pela negativa (exibindo
nos maços fotos de pessoas
que contraíram câncer e outras doenças). A política de
combate ao tabaco no Brasil
conta com uma comissão
composta por 16 ministérios e
secretarias. Eu mesmo parei
de fumar há quase oito meses
e estou me sentindo muito
bem, comendo melhor, respirando melhor, com muito mais
fôlego nas corridas e caminhadas. Aconselho todos os fumantes a fazerem o mesmo.
Osmarina Malavolta, auxiliar de cartório de São Paulo
(SP) - Gostaria de saber por
que a classe média baixa é tão
explorada pelos governantes.
Trabalho desde os 12 anos, estou com 56 e ainda trabalhando. Até quando e como vamos
aguentar?
Presidente Lula - A classe
média não está sendo explorada, ao contrário, sua vida
está melhorando. Nossas políticas estão produzindo um
forte crescimento econômico,
que resulta em benefícios
para todos os segmentos sociais. Devemos ter um crescimento extraordinário este
ano, acima de 7% do PIB. Já
criamos, desde 2003, 14,5 milhões de novos empregos com
carteira assinada e vamos ultrapassar os 15 milhões até o
fim do ano. O índice de desemprego medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) – de 6,7% em
agosto – é o menor da série
histórica do instituto. Com a
grande oferta de empregos,
aumenta o poder de barganha
de todos os trabalhadores.
Tanto que o rendimento médio do trabalhador em agosto
Uma publicação da
EDITORA OESTE S/C LTDA
ADMINISTRAÇÃO/REDAÇÃO
Av. Presidente Vargas, 342-Centro
(77) 3611-2258 / 3021-1711
CEP 47 800-000- Barreiras-BA
www.novoeste.com - [email protected]
EDITOR: Tenório de Sousa
CHEFE DE REDAÇÃO: Rose Cerqueira
REDAÇÃO/CORREÇÃO: Ana Cedro
DEPTO. COMERCIAL: 3611-2258
IMPRESSÃO: Gráfica Irmão Ribeiro (3614-1201)
Artigos assinados não expressa a opinião da
editoria do jornal. Direitos reservados de textos,
fotos e ilustrações da Editora Oeste.
– de R$ 1.472,10 – também é o
maior da série histórica do
IBGE. Nada menos que 31 milhões de brasileiros ingressaram na classe média. Essa classe representava, em 2005,
35% da população e hoje já é
maioria – 50,5% – segundo estudo da FGV. Por último, Osmarina, se você está pensando em se aposentar, dependendo do tempo de recolhimento da contribuição previdenciária, é possível que você
já tenha este direito. Mas a
verdade é que você ainda é
muito jovem.
Ademir Braz Martins, 46
anos, agricultor de São Desidério (BA) - Eu e meu pai plantamos soja, trigo e milho. Temos produzido bem, só que a
cada ano aumenta nossa díO Presidente da Câmara Municipal de Vereadores de São Desidério, Estado da Bahia,
José dos Santos de Oliveira, em cumprimento
à Lei de Responsabilidade Fiscal e às determinações da Lei Complementar 101/00, publica os Relatórios da
Gestão Fiscal (RGF) 2º Quadrimestre/2010
vida, porque os preços fora
do Brasil em dólar são bons,
mas quando se converte de
dólar para real não dá remuneração.
Presidente Lula - O câmbio
controlado, administrado,
está na raiz de algumas crises
sérias do passado, que afetavam todo o País, inclusive o
próprio setor agrícola. Como
achamos que o Brasil não pode
ficar vulnerável, o regime que
adotamos é o de câmbio flutuante, com reservas cambiais
elevadas. Mas o governo não
está indiferente aos problemas que você cita. Para apoiar
a comercialização dos produtos rurais, nós aplicamos a Política de Garantia de Preços
Mínimos (PGPM). Antes do início do plantio, o Ministério da
Agricultura define os preços
mínimos, que são calculados
considerando o custo de produção de cada lavoura. Se o
preço de mercado de algum
produto ficar abaixo do mínimo, o Ministério, por meio da
Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), compra
diretamente dos produtores
pelo valor do preço mínimo.
Outra iniciativa é a realização
de leilões de equalização de
preços de maneira que o produtor receba o preço mínimo
e o comprador pague o preço
de mercado. A diferença é
bancada pelo governo. Com
essa política, o governo apoiou
quase 13 milhões de toneladas da produção nacional da
safra passada. Para ser beneficiário dessa política basta
procurar a Superintendência
da Conab no seu estado.
Ano XIX - nº 602 - Região Oeste - Bahia - Brasil - 28/09/2010 -
03
Por Ignez Pitta de Almeida, historiadora de Barreiras
HISTÓRIA / BARREIRAS
As ditaduras têm seus métodos de subjugar a população
e impor seu domínio, sendo
um deles o de modificar a história. Como? O passado pode
ser mudado? Não, claro que
não, mas a narrativa que dele
se faz e à que se dá o nome de
história, pode, sim, ser alterada, apagando-se o nome e a
identidade dos realizadores
das ações essenciais que deram origem a um povo e atribuindo-as a outros autores.
Na União Soviética apagavamse o nome de personagens da
história e a sua imagem das
fotos oficiais.
Mas, dirá você, leitor, aqui
Deus é brasileiro e estamos
livres desse tipo de tirania.
Será? Veja o que diz o site da
Prefeitura de Barreiras, no título história, origem de Barreiras: “A origem do município
de Barreiras está relacionada
à atividade pecuária extensiva, agricultura mercantil e ao
comércio, através da navegação do Rio Grande, maior afluente a margem esquerda do
São Francisco.
A partir de 1870, o então
povoado de “São João das
Barreiras” recebeu um grande número de imigrantes vindos das regiões sul e sudeste
do país, que vieram impulsionados pelo extrativismo e
exportação da borracha de
mangabeira, o que determinou um rápido crescimento
econômico do lugarejo...
Como é? Imigrantes de
Foto Arquivo Pessoal/Ignês Pitta
Para que mudar a história?
A origem do município de
Barreiras está relacionada à atividade pecuária extensiva, agricultura mercantil e ao comércio, através da navegação do Rio Grande,
maior afluente a margem esquerda do São Francisco.
onde? Do sul e sudeste???!!!
Então foram os gaúchos, paranaenses, catarinenses
(sul) e paulistas,
mineiros e cariocas
(sudeste) que fundaram Barreiras??
Absurdo, não é? Mas só à
primeira vista, pois que a
mentira quando é mantida,
repetida, ainda mais num órgão com a penetração da internet, vai tornando-se verdade, cristaliza-se como verdade. Quem acessar o site, em
busca da origem de Barreiras,
vai encontrar isso e vai acreditar, por que não? Trata-se do
site de um órgão oficial. E vai
estabelecer-se como verdade
que nem para fundar Barreiras nós (seus habitantes) tivemos qualquer serventia e precisamos que viessem imigrantes do sul e sudeste, mais capacitados, a fim de fazer isso.
Uma pergunta: quais são
os livros históricos que serviram como bibliografia a esse
site da Prefeitura de Barreiras? Porque história não pode
ser inventada, apagada, atribuídos os fatos meritórios a
outras pessoas... Sua credibilidade depende das fontes em
que se baseia. E não é só esse
absurdo: vão se seguindo,
como um rebanho de inverdades.
Barreiras e seus fundadores, sua história merecem
respeito!
04 - Ano XIX - nº 602 - Região Oeste - Bahia - Brasil - 28/09/2010
ENTREVISTA / POLÍTICA / ELEIÇÕES 2010
“Sou o único candidato da base aliada do time
de Dilma e Wagner com prioridade para o meio
ambiente e qualidade de vida das pessoas”
A série de entrevistas com os postulantes aos cargos de deputados federais e estaduais
segue com o candidato que não possui domicilio em Barreiras. Essa proposta se deu no intuito de ajudarmos o leitor do Novoeste a decidir seu voto. Por meio de um sorteio o candidato
a deputado estadual desta edição é Júlio Rocha, do Partido dos Trabalhadores (PT), que
reside na capital baiana.
Em 1989 Júlio foi presidente do diretório central de Estudantes da Universidade Federal da Bahia, onde se formou em Direito. Filiou-se ao PT atuando no movimento estudantil, trabalhou como assessor parlamentar e advogado do partido entre 1993 e 1995, na
campanha de Lula em 1994, no PT Nacional/GTE nas eleições de 1998 e nas campanhas de
Wagner em 2002 e 2006. Atualmente é secretário de meio ambiente do PT e seu segundo
vice-presidente estadual.
Júlio Rocha foi conselheiro e membro da comissão de meio ambiente da OAB/Bahia e
assessor do Tribunal Regional do Trabalho. EM 2003 assumiu a Superintendência Estadual do
IBAMA e em 2007 foi indicado para a Diretoria Geral do Ingá, também no estado, onde permaneceu até este ano. Júlio possui também atuação acadêmica na área ambiental como
professor da UNEB, UEFS e da Uesc. Defensor da idéia de desenvolvimento sustentável, ele
expõe suas propostas para a região caso se eleja, e comenta temas como o Ficha Limpa,
criação do novo estado. CONFIRA!
Para iniciar quais suas
principais propostas para essas eleições e como irá convencer o eleitor de que o sr. é
melhor dentre os demais candidatos?
Tenho uma formação acadêmica, mestrado e doutorado em direito ambiental, uma
passagem pelo parlamento
como assessor de 1993 até
1995, na bancada estadual do
PT, no Judiciário, como assessor do Tribunal Regional do
Trabalho, e no Executivo, no
IBAMA (2003 até 2007) como
Superintendente Estadual, e
no Governo Estadual, no Instituto de Gestão das Águas e
do Clima, como Diretor-Geral
(de 2007 até 2010). Passei
pela OAB, fui advogado de
diversos sindicatos, lecionei
em diversas universidades e
atualmente sou professor da
UNEB, Universidade Estadual de Feira de Santana,
ESAD/OAB e da UESC. Por
tudo isso, entendo que posso colaborar com o Governador Wagner na Assembléia e
com a sociedade baiana. Sou
o único candidato da base
aliada do time de Dilma e
Wagner com prioridade para
o meio ambiente e qualidade de vida das pessoas.
Com relação a criação do
novo Estado, o que você pode
dizer a respeito desses candidatos que estão usando como
bandeira na campanha? O Sr.
é a favor ou contra a criação
do novo estado? Por quê?
Primeiro, entendo que o
modelo de desenvolvimento
do Estado da Bahia foi pautado em uma modernização
conservadora nos últimos 30
anos. A chegada do PT e de
Wagner ao poder é a primeira oportunidade de uma gestão democrática e popular na
Bahia. Claro que respeito a
autodeterminação das comunidades em decidirem e deliberarem sobre seu destino.
Aliás, tem setores que defendem a criação do novo Estado, mantendo a alta concentração de renda do Oeste, o
Foto Arquivo Pessoal
ENTREVISTA...
modelo fundiário e a lógica
da economia baseada na monocultura do agronegócio. Eu
defendo um paradigma de
desenvolvimento sustentável baseado na economia
ecológica, proteção dos povos tradicionais e no uso efi-
ciente dos recursos ambientais, como a água. Ou seja, o
Cerrado pede socorro, por
isso que assumi a proposta de
uma PEC Estadual de origem
popular que inclua o bioma
como patrimônio estadual.
Continua...
Ano XIX - nº 602 - Região Oeste - Bahia - Brasil - 28/09/2010 -
05
ENTREVISTA / POLÍTICA / ELEIÇÕES 2010 ...continuação
Qual o seu diferencial com
relação aos demais candidatos?
Sou uma pessoa comum,
um professor universitário
com experiência na vida pública, na vida partidária, rigoroso no cuidado com a coisa
pública, basta lembrar a intervenção no IBAMA de Barreiras
anos atrás para moralização da
gestão administrativa no controle ambiental. Entendo que
este é o meu momento de servir. Só isso. Fiquei muito tocado quando o Governador declarou a importância da minha
candidatura na semana passada em plena sabatina dos advogados com os candidatos ao
Governo da Bahia.
Em sua opinião existe a
necessidade de renovar a Assembléia Legislativa do estado? Caso o sr. seja eleito como
exercerá seu mandato?
Não tenho dúvida que
precisamos renovar a Assembléia. Acho que pode chegar a
quarenta por cento esta renovação. O projeto ficha limpa
foi uma conquista da sociedade. Observem o passado dos
candidatos, suas propostas.
Gostaria muito se pudesse assumir a Comissão de Meio
Ambiente, Seca e Recursos Hídricos. Aliás, o DEM preside a
Comissão por quatro anos.
Ainda mais, acho que o PT precisa comandar o Parlamento
Estadual. Isto ocorreu com o
Presidente Lula e pode acontecer no Governo Wagner.
Quero ser o melhor deputado
da Assembléia fazendo um
mandato popular nos quatro
anos no estilo tradicional do
PT, com plenária coletiva, representação de categorias e
segmentos.
O sr. se acha um político
profissional? O que acha desse tipo de políticos? Caso seja
eleito o que o sr. vai fazer a
respeito?
Sou da política, mas este é
meu primeiro mandato. Não
preciso da política, tenho profissão e me considero um servidor público que quer servir.
O Brasil é um dos países que
mais arrecada impostos. Mas
o que se ver em todos os estados é uma precariedade enorme nos setores de educação,
saúde, infraestrutura, segurança e alguns outros. Qual a
sua a respeito?
Entendo que o Estado pre-
cisa buscar eficiência e, por
conseqüência, efetivação das
políticas públicas. Mais ainda,
o Estado tem que garantir direitos, o papel do parlamentar é cobrar e controlar o Executivo.
Com relação aos gastos
da campanha, quanto o senhor acha que vai gastar?
Não tinha a dimensão de
um custo de campanha. Tudo
é muito caro, panfleto, ade-
sivo, placas. Procurei evitar
não pichar muro. Minha campanha é toda militante, com
apoio de lideranças do PT,
prefeitos e vice-prefeitos do
PT, vereadores, comunidades
quilombolas, indígenas, pescadores, advogados, procuradores, professores, estudantes. A campanha cresceu muito, temos comitês em trinta
municípios e atuação em mais
de cem municípios. Não tenho
ainda a previsão de gastos glo-
bais da campanha, mas vai estar disponível publicamente
no site da Justiça Eleitoral.
Sua mensagem. Por que o
eleitor deve votar no sr?
Vote consciente, pense
sustentável, sou do time de
Lula, Dilma e Wagner. Quero
seu apoio e seu voto para fortalecer a educação, a política
ambiental, a implementação
dos direitos humanos e da cidadania.
PEDIDO DE LICENÇA DE LOCALIZAÇÃO
CERÂMICA TRIUNFO LTDA, CNPJ 10.637.964/0001-07,
torna público que está requerendo ao Instituto do Meio
Ambiente – IMA a Licença de Localização para
Beneficiamento de fabricação de artefatos de cerâmica ou
barro cozido para uso na construção civil, localizado no Sítio
Triunfo II, BR 135, Km 133, s/n, Zona Rural, Riachão das
Neves, Bahia, CEP: 47.970-000.
Andre Kazunori Tanaka, CNPJ 10.662.481/0001 - 54,
torna público que está requerendo ao Instituto do Meio
Ambiente – IMA a Licença de Operação para Atividade
de fabricação de produtos cerâmicos, localizado na
Fazenda Pedrão, S/N, Zona Rural, Riachão das Neves,
Bahia, CEP: 47.970-000.
Andre Kazunori Tanaka
Proprietário
José Carlos Marino
Sócio – Proprietário
A CERÂMICA TRIUNFO LTDA, CNPJ 10.637.964/0001-07
na busca da melhoria contínua das ações voltadas para o
meio ambiente, assegura que está comprometida em:
A Andre Kazunori Tanaka, CNPJ 10.662.481/0001 – 54 na
busca da melhoria contínua das ações voltadas para o meio
ambiente, assegura que está comprometida em:
- Promover o desenvolvimento sustentável, protegendo o meio
ambiente através da prevenção da poluição, administrando os
impactos ambientais de forma a torná-los compatíveis com a
preservação das condições necessárias à vida;
- Promover o desenvolvimento sustentável, protegendo o meio
ambiente através da prevenção da poluição, administrando os
impactos ambientais de forma a torná-los compatíveis com a
preservação das condições necessárias à vida;
- Atender à legislação ambiental vigente aplicável e demais
requisitos subscritos pela organização;
- Atender à legislação ambiental vigente aplicável e demais
requisitos subscritos pela organização;
- Promover a melhoria contínua em meio ambiente através de
sistema de gestão estruturado que controla e avalia as
atividades, produtos e serviços, bem como estabelece e revisa
seus objetivos e metas ambientais;
- Promover a melhoria contínua em meio ambiente através de
sistema de gestão estruturado que controla e avalia as
atividades, produtos e serviços, bem como estabelece e revisa
seus objetivos e metas ambientais;
- Garantir transparência nas atividades e ações da empresa,
disponibilizando às partes interessadas informações sobre
seu desempenho em meio ambiente;
- Garantir transparência nas atividades e ações da empresa,
disponibilizando às partes interessadas informações sobre
seu desempenho em meio ambiente;
- Praticar a reciclagem e o reuso das águas do processo
produtivo, contribuindo com a redução dos impactos
ambientais através do uso racional dos recursos naturais;
- Praticar a reciclagem e o reuso das águas do processo
produtivo, contribuindo com a redução dos impactos
ambientais através do uso racional dos recursos naturais;
- Promover a conscientização e o envolvimento de seus
colaboradores, para que atuem de forma responsável e
ambientalmente correta;
- Promover a conscientização e o envolvimento de seus
colaboradores, para que atuem de forma responsável e
ambientalmente correta;
A DIREÇÃO
A DIREÇÃO
06 - Ano XIX - nº 602 - Região Oeste - Bahia - Brasil - 28/09/2010
Por Ana Cedro
POLÍTICAS PÚBLICAS / INFRAESTRUTURA / BARREIRAS
“Nosso loteamento virou o lixão
dos empresários barreirenses”
Foi como alguns moradores indignados denunciaram
a falta de consciência de empresários que descarregam
lixo numa área ao lado do loteamento Alphaville.
Foto Tenório de Sousa
O mais novo lixão de Barreiras está situado entre os
Loteamentos Mimoso e Alphaville, depois do Atacadão,
saída para Salvador. Há cerca
de um ano, empresas do Centro de Barreiras, dos mais diversos ramos, como escritórios de contabilidade, lojas de
autopeças, distribuidoras de
alimentos, lanchonetes, loja
de materiais de construção
entre outras depositam seus
lixos nesses loteamentos, a
qualquer hora do dia, sem nenhum receio.
Indignados moradores reclamam da falta de
consciência dos proprietários das empresas e da
inércia do poder público.
D. Nancy Calheiros, professora e moradora do
bairro há cinco anos, diz que a
situação já se tornou insuportável. Segundo ela, todos os
dias a qualquer hora, carros e
mais carros descarregam lixos
em uma área que fica há 40
metros da sua residência. “Os
funcionários da empresas
vêem com os carros, geralmente ‘plotados’, com a marca da empresa e descarregam
o lixo, sem nenhuma cerimônia. Quando a gente reclama,
eles saem ‘cantando’ pneu e
no outro dia está lá fazendo a
mesma coisa. Está sendo um
tormento, já não sei mais a
quem recorrer”, reclamou D.
Nancy, acrescentando que já
denunciou na prefeitura e até
na Promotoria Pública, no entanto a situação só piora e ninguém toma providência.
D. Nancy comenta ainda
que alguns moradores revoltados com o caso, ateiam fogo
no lixão, provocando fumaça,
e o pior de tudo afugentando
os animais do seu habitat. Esses por sua vez acabam buscando abrigos nas casas, colo-
cando em risco a vida
dos moradores. “Outro dia encontrei no
quarto do meu neto
uma cobra coral. E já
ouvi diversos relatos das pessoas daqui do bairro que já encontraram em suas casas ratos, escorpiões, aranhas e diversos bichos peçonhentos”,
disse.
Outra que se diz
vítima da situação é
D. Luzelir Gonçalves,
45. Ela conta que animais mortos e alimentos estragados
também são jogados
no loteamento, o que causa
odores horríveis. “Aqui só não
encontramos ainda corpo humano, mas, do mais, de tudo
se encontra nesse lixão. Outro
dia, uma empresa de carne
jogou não sei quantos quilos
aqui, ficamos semanas tendo
que conviver com a fedentina”, denunciou.
Outra reclamação feita pelos moradores é sobre o serviço de coleta de lixo, que segundo eles, é precária e
não atende todas as ruas
do bairro. “A coleta do
lixo é ineficiente, o caminhão não vai a todas
as ruas, o que obriga os
moradores a andar com
seu lixo até o ponto aonde o
carro chega”.
Agrifirma Campo Aberto, com CNPJ nº 09.642.744/000184 torna público que está requerendo a SEMATUR a
Licença de Operação para Agricultura de Sequeiro da
Fazenda Campo Aberto - Gleba 02, 03, 04, 05 e 06,
localizada na Estrada do Café/ Linha Dal Bó Km 40 no
Município de Barreiras - BA.
Mariana Dantas Bezerra Duarte
Representante Legal
Barreiras não sabe o que fazer
com o seu lixo de cada dia
O lixo é um dos problemas que tem afligido a população de Barreiras. A maior cidade do oeste da Bahia produz diariamente cerca de 220 toneladas de lixo doméstico e hospitalar. A solução encontrada pelo poder público
de Barreiras para destinar essa enorme quantidade de
lixo gerado todos os dias foi depositá-lo na margem da
BR 242, Km 774, saída para Salvador, a 20 km da área
urbana. Uma área indica o local como aterro sanitário
municipal, porém o que há é uma enorme montanha de
resíduos de todo tipo, procedentes tanto das residências
como das atividades públicas, e dos processos industriais
sem nenhum tratamento a céu aberto.
Segundo Amanda Santos, discente do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental na
UFBA, o lixão de Barreiras não mais comporta
a quantidade de lixo produzido diariamente,
e o município necessita urgentemente de um
aterro sanitário. “O aterro sanitário de Barreiras é exatamente necessário. O custo para
a construção é razoalvemente caro, mas deve
ser encarado como um investimento. Um aterro sanitário
destinará o lixo fundamentando em critérios de engenharia e normas operacionais específicas o que permite a confirmação segura em termos de controle de poluição ambiental e proteção à saúde pública minimizando os impactos ambientais”, comentou.
Agrifirma Campo Aberto com CNPJ nº 09.642.744/000184 na busca da melhoria contínua das ações voltadas para o
meio ambiente, assegura que está comprometido em:
- Promover o desenvolvimento sustentável, protegendo o meio
ambiente através da prevenção da poluição, administrando os
impactos ambientais de forma a torná-los compatíveis com a
preservação das condições necessárias à vida;
- Atender à legislação ambiental vigente aplicável e demais
requisitos subscritos pela organização;
- Promover a melhoria contínua em meio ambiente através
de sistema de gestão estruturado que controla e avalia as
atividades, produtos e serviços, bem como estabelece e
revisa seus objetivos e metas ambientais;
- Garantir transparência nas atividades e ações da empresa,
disponibilizando às partes interessadas informações sobre
seu desempenho em meio ambiente;
- Praticar a reciclagem e o reuso das águas do processo
produtivo, contribuindo com a redução dos impactos
ambientais através do uso racional dos recursos naturais;
- Promover a conscientização e o envolvimento de seus
colaboradores, para que atuem de forma responsável e
ambientalmente correta;
A DIREÇÃO
Ano XIX - nº 602 - Região Oeste - Bahia - Brasil - 28/09/2010 -
07
Por Ana Cedro
POLÍTICAS PÚBLICAS / INFRAESTRUTURA / BARREIRAS
pleno centro da cidade.
Há anos que o Jornal Novoeste faz alertas a respeito
da situação do Rio Grande,
mas a situação só piora e não
vimos ninguém tomar partido. Se não tivermos cuidado
o Rio Grande se tornará um
“Tietê”, em pleno Centro de
Barreiras. Vimos diversos órgãos ambientais comentar sobre o estado deplorável que
se encontra o Rio Grande, no
entanto são só conversas e
pouca ação.
Vivemos eternamente no
improviso, cuidando unicamente dos efeitos, com infra-
No local uma pequena placa, colocada ainda na gestão passada, com os dizeres “PROIBIDO JOGAR LIXO”, logo abaixo o
Disk Denúncia 3613-9725, fone que não funciona, e a Lei
650/2004 -Art. 81, que puniria quem jogasse lixo no lacal.
Tudo isso é inútil, não funciona porque não existe fiscalização
e as pessoas continuam a jogar lixo no local.
Foto Tenório de Sousa
Destratar o meio ambiente já se tornou rotina em Barreiras. O acúmulo de detritos
nas margens e imediações do
Rio Grande transforma a paisagem que outrora era bela e
fascinante em um cenário deprimente e vergonhoso.
No bairro Vila Dulce, mais
precisamente nas imediações da sede da Guarda Municipal, a situação é calamitosa. É chocante a quantidade
de lixo: garrafas pet, isopor,
sacolas plásticas, entulhos,
colchões velhos, pneus, sofá
entre outros que levarão
anos para se decompor, sem
contar que no período de chuva o lixo das imediações descerá para dentro do rio.
Tudo isso somado ao excesso de esgoto despejado
diariamente. Basta aproximarmos da orla do Cais que
nos deparamos com um forte odor. E se nos aproximarmos mais um pouco nos deparamos com uma “cachoeira” de esgoto sendo lançada
no rio, a quantidade é tão
grande que chega-se a ouvir
barulho da água suja, jorrando no paredão do Cais, sendo lançada no rio.
Esgotos in natura são lançados incessantemente no Rio
Grande, mas o que vemos atualmente é a omissão dos órgão ambientais para com esse
importante Rio. O fato é que
o Rio está morrendo à míngua
e se continuar dessa forma,
em pouco tempo teremos um
“esgotão” a céu aberto em
Foto Tenório de Sousa
As margens do Rio Grande são alvos do descaso da
sociedade e da omissão do poder público de Barreiras
estrutura precária e políticas
públicas ineficientes e sem
perspectiva de melhora. É
como se a nossa dor de dente
fosse tratada unicamente com
anestésico, sem nunca ter o
problema resolvido na base,
ter o dente tratado em definitivo e monitorado, visando
prevenir novos problemas. A
título de prioridade, continuamos com os procedimentos
paliativos empregados como
definitivos.
A omissão perpassa desde
as autoridades competentes,
órgãos ambientais à sociedade civil organizada. Todos têm
fechado os olhos para a problemática, estão literalmente
engessados. Chegamos a duvidar se em Barreiras existe
mesmo órgãos de proteção ao
meio ambiente, como IBAMA,
CONDEMA, secretaria de meio
ambiente. A situação é grave,
a tal ponto que se chega a duvidar o que é mais preocupante: a situação do rio, ou a constatação frustrante de que não
existe uma preocupação e
uma luta da sociedade como
um todo em busca de uma solução para o problema.
É ano de eleição e o que
vemos são candidatos batendo de porta em porta, pedindo votos, mas, quando se pergunta sobre os projetos e propostas, não vimos nenhuma
idéia inovadora que realmente venha nos convencer de
que é o melhor. Pelo contrário, vimos candidatos “pongando” em projetos que não
ocorrem da noite para dia. O
que se vê são projetos utópicos, longe da realidade barreirense. Nenhum projeto que
de imediato pode-se colocar
em prática, possa se executar
a curto prazo, o destino e tratamento do lixo em Barreiras
é algo que precisa ser visto
como prioridade.
08 - Ano XIX - nº 602 - Região Oeste - Bahia - Brasil - 28/09/2010
Por Ana Cedro
ENTREVISTA / POLÍTICA / ELEIÇÕES 2010
“Trabalhar é minha vocação,
servir ao povo é minha obrigação”
ENTREVISTA...
Quais suas principais propostas para essas eleições e
como irá convencer o eleitor
de que o Sr. é melhor dentre os
demais candidatos?
A minha proposta é objetiva e simples: Se eleito, meu
compromisso é buscar meios
eficientes e rápidos para solucionar um dos maiores traumas da população, que é o saneamento básico. Como forma de convencimento, demonstrarei que, com o saneamento básico a comunidade
terá mais vida e saúde e, consequentemente o Estado gastará menos com saúde pública. Pretendo, ainda, dispensar
uma atenção especial à educação, principalmente quanto
à implementação de cursos
técnicos e superiores na formação dos nossos jovens para
o mercado de trabalho. Tenho
também como proposta para
o Oeste baiano a luta para que
o agronegócio se torne de fato
uma realidade para os pequenos, médios e grandes produtores, gerando, assim, mais
oportunidade de empregos e
rendas com novos postos de
trabalho formal. Para que isso
se torne viável, aposto na instalação de um Parque Industrial forte e competitivo, fechando a cadeia produtiva do
algodão e soja, além de outros
produtos aqui produzidos, é o
que chamamos de agregar valores. Também não podemos
deixar de fortalecer a luta
pelo turismo sustentável a fim
de torná-lo fonte de renda
para a população de Barreiras
e cidades circunvizinhas, a
partir do momento que passar a figurar no cenário turístico do país, com a certificação
do Rio de Ondas, Cachoeiras e
Grutas, uma vez que esta região é abençoada com riquezas naturais valiosíssimas.
Com relação à criação do
novo Estado, o que você pode
dizer a respeito desses candidatos que estão usando como
bandeira na campanha?
A criação do Estado do São
Francisco não passa apenas
pela vontade de uns ou outros
e não deve ser tratada como
bandeira eleitoreira. Penso
que o processo de criação de
“No momento vejo ainda como utopia a criação de um novo estado, até mesmo porque
Barreiras, a sua maior
cidade, necessita, com
urgência, de uma reforma política e administrativa, pois, infelizmente está endividada,
sem credibilidade alguma, o patrimônio público foi sucateado, o poder legislativo inoperante, e, por conta disso, o seu povo está decepcionado e descrente com os políticos”.
um novo estado, em especial
como o do São Francisco, requer ampla discussão com a
participação irrestrita de todos
os cidadãos baianos. Antes de
tudo, temos que fortalecer politicamente a região e “arrumar
a casa”, daí passar a criar meios
eficientes e concretos para alcançar a independência de que
todo estado exige, a final de
contas quase tudo que aqui
produzimos – soja, algodão,
Foto Arquivo Pessoal
Faltando pouco menos de duas semanas para as eleições, o Novoeste dar prosseguimento à série de entrevistas com os candidatos que postulam uma vaga na Assembléia
Legislativa da Bahia e Câmara dos Deputados Federais. Nessa edição mudamos o perfil
do entrevistado, buscando também, apresentar aos leitores as propostas dos candidatos que não são domiciliados na região. Por meio de um sorteio, Lorivaldo Neves,
candidato a deputado federal pelo PPS, foi o contemplado.
Loro Neves, como todos o chamam, 54, é natural de Riacho de Santana – BA. É
licenciado em Ciências Contábeis pela UNICIB (Universidade Cidade de São Paulo) e
bacharel em Direito pela UNIP (Universidade Paulista), é pós - graduado em controladoria e auditoria fiscal pela UNIB (Universidade Ibirapuera).
Loro Neves é empresário do ramo hoteleiro e agronegócios nas regiões de Caetité,
Guanambi, Riacho de Santana e Barreiras. Atua ainda no cargo de Agente Fiscal de
Rendas. Loro tem como principal proposta para o oeste, buscar solução definitiva para
a problemática do saneamento básico de Barreiras e cidades circunvizinhas. Confira na
entrevista ainda, o que Loro pensa a respeito da criação do novo estado, projeto Ficha
Limpa, entre outros.
milho, feijão, café etc – é enviado para fora “in natura”. Explico: se a nossa produção de
soja e algodão, por exemplo,
fosse industrializada aqui, só
mandaríamos para fora o produto final e, com isso geraríamos mais riquezas, empregos
e receitas e aí sim, poderíamos
pensar na criação de um novo
estado, até mesmo porque,
todo esse processo depende
da existência de força política
e independência econômica
de quem pretende caminhar
com as próprias pernas, mais
uma razão pela qual sou candidato a Deputado Federal, à disposição para o debate e ações.
O sr. conhece a história da
região oeste? O Senhor é a favor ou contra a criação do
novo estado? Por quê?
Eu conheço e desde meus
tempos de garoto, pois o meu
avô materno Geminiano Cardoso foi liderança política na
região de Bom Jesus da Lapa e
Riacho de Santana e muito ligado ao então Governador
Antônio Balbino. Além do
mais, há muito tempo venho
acompanhando de perto o desenvolvimento e prosperidade do Oeste baiano, que,
como nenhuma outra região
acolhe de braços abertos todos aqueles que aqui se instalam na busca de novas oportunidades. Foi com essa certeza que adquiri uma propriedade rural na região de Riachão das Neves, na certeza de
que este é o primeiro de inúmeros outros investimentos,
ressaltando que aqui tenho
irmãos e demais familiares,
além de inúmeros amigos.
Continua...
Ano XIX - nº 602 - Região Oeste - Bahia - Brasil - 28/09/2010 -
Quanto à criação de um
novo estado, como acima dito,
não se trata de ser contra ou a
favor, apenas penso que deve
ser feita uma discussão mais
ampla, clara e irrestrita com a
sociedade e, acima de tudo
procurarmos o fortalecimento político e econômico. No
momento vejo ainda como
utopia a criação de um novo
estado, até mesmo porque a
sua maior cidade – Barreiras –
necessita, com urgência, de
uma reforma política e administrativa, pois, infelizmente
este Município esta endividado, sem credibilidade alguma,
o patrimônio público foi sucateado, o poder legislativo inoperante, e, por conta disso,
com razão, o seu povo está decepcionado e descrente com
os políticos, tudo isso por conta da irresponsabilidade administrativa e social da Senhora
Prefeita e de seu marido candidato que tenta se eleger a
qualquer custo, ressaltando
que são campeões de liminares na Justiça.
Qual o seu diferencial com
relação aos demais?
Pretendo criar uma relação
de muito trabalho em prol desta região, em especial na elaboração e execução de Projetos para viabilidade dos compromissos acima assumidos,
além de dar uma atenção especial as associações e cooperativas, bem como aos municípios, através de seus representantes, desde que comprometidos com a ética e o bem
comum. Também gostaria de
ressaltar que, o meu maior patrimônio é o meu nome, juntamente com a minha conduta
pessoal como cidadão, sempre
sustentado pelos princípios
éticos e de independência.
Em sua opinião, porque
Barreiras e região não conseguem ter representatividade
política?
Peço permissão ao leitor
para responder essa pergun-
ta com outras perguntas:
Quem são os nossos representantes? Nossos supostos
representantes prestaram
contas à população dos seus
mandatos?
Observem que, nas últimas
décadas praticamente todos
os Prefeitos de Barreiras exerceram mandato de Deputado
Federal, com exceção de um.
Se analisarmos o mandato de
cada um como deles, não deveríamos ter confiado o voto
aos mesmos. Para tanto, basta observamos, a título ilustrativo, um pequeno exemplo:
quantas e quais as emendas
que apresentaram em benefício da região? Será que foi
suficiente? Será que esgotaram todos os seus esforços,
como deveriam, em prol da
região? Penso que não!
Em muitos casos, políticos
assumem o legislativo e dois
anos depois usam como ponte em busca do executivo, com
isso, deixa a sua representatividade na mão de outro que
não tem nada haver com a região e muito menos foi eleito
por ela. Se o Senhor for eleito
cumprirá integralmente seu
mandato ou o usará como
palanque para futura disputa
para prefeito?
Não tenho pretensão alguma ao cargo de Prefeito. Entretanto, vou apoiar uma frente
política nova e comprometida
com a cidade de Barreiras, formada por partidos políticos que
realmente desejam a renovação na próxima eleição municipal. Pretendo exercer meu
mandato até o fim, inclusive,
defenderei Projeto de Lei para
que no mandato de deputado
seja permitida uma única reeleição, da mesma forma como
se dá no Poder Executivo (Presidente da República e Prefeito Municipal), isso para que
outras pessoas possam contribuir com suas idéias e trabalho a construção do bem comum, além do fortalecimento
da renovação.
Os reclames do eleitorado
é que os políticos depois de
eleitos não devolvem ao
povo, em forma de trabalho,
a votação recebida. Caso o Senhor seja eleito como prestará contas do seu mandato?
Pretendo criar escritório
político e de apoio em Barreiras visando atender a região,
em especial as associações,
cooperativas, Prefeitos, vereadores, lideranças políticas,
enfim a todos da região oeste. Neste escritório, daremos
condições à comunidade e ao
eleitor de cobrar e acompanhar todo o trabalho que desenvolverei na Câmara Federal, inclusive abrindo a discussão sobre os anseios de todos,
acolhendo sugestões e idéias.
O Sr. acredita que o Brasil
precisa de sangue novo e de
fichas limpas nas políticas?
Por quê?
Sangue novo é relativo,
pois, pelo que percebo muitos candidatos não têm preparo, experiência de vida e de
trabalho para apresentar e
defender Projetos de interesse da sociedade. Nas campanhas televisivas de todos os
estados do Brasil e no site do
TSE, podemos verificar que
muitos deles não alcançaram
sequer o ensino fundamental.
Já em relação à ficha limpa
penso que deve ser aplicada
na íntegra, sem qualquer exceção, inclusive como requisito essencial para pretensão
de qualquer cargo eletivo, isso
porque candidato que tem ficha suja não é exemplo para
representar o povo ou quem
quer que seja. Espero que o
eleitor, nas urnas, com seu
voto elimine este tipo de político. Se eleito, defenderei o
Projeto Ficha Limpa, inclusive
apresentando critérios bem
mais rigorosos para banir de
vez a improbidade administrativa do nosso meio, inclusive
para banir aqueles que se dizem políticos dessa região e
que se sustentam no poder
apenas graças às liminares.
Penso que, qualquer candidato deve prestar contas à
sociedade e à justiça e, só após
o julgamento final poderá
concorrer a um cargo eletivo.
A ampliação e reforma do
aeroporto, o emperramento
do anel viário e da estrada que
liga São Desidério a região de
Santa Maria da Vitória e de
outras obras, promessas não
cumpridas. A que se deve essa
falta de atenção por parte dos
governos para com a região?
Nessas questões o que falta é uma representação política mais ativa e realmente
comprometida com os anseios da população. Devemos
ressaltar que a estrada de São
Desidério a Santa Maria esta
sendo concluída, até mesmo
porque dependia de solução
de questão ambiental junto ao
IBAMA. Quanto ao aeroporto,
recentemente estive com representantes do grupo “caminhada pela paz”, juntamente
com um representante do governo federal, onde foram
discutidas propostas viáveis e
que poderão ser implementadas, assim que houver a conclusão do Projeto Final e demais providencias de praxe. Já
o anel viário, a questão é bem
mais delicada, pois é fato que
essa obra está emperrada.
Uma vez eleito, faço compromisso de cobrar solução definitiva, afinal de contas o tráfego de veículos pesados no
centro da cidade, além de causar inúmeros transtornos para
a população e comercio local,
já vitimou muitas pessoas em
acidentes fatais. Esse é um
ponto a se ver de perto e por
quem tem representatividade
para cobrar resultados.
Com relação aos gastos da
campanha, quanto o senhor
acha que vai gastar?
Cumprindo a minha obrigação e velando pela transparência dos atos de quem pre-
09
tende alcançar a vida pública,
informo que se encontra disponível na internet, no site
oficial do TSE a minha declaração de bens, bem como a
previsão de gastos com a campanha eleitoral, da mesma
forma se dará com a prestação
de contas final, à disposição
de todos.
Não devemos esquecer,
contudo, que essa campanha
não é só minha, há alianças
com vários candidatos a deputado estadual em diversos
municípios, inclusive no Oeste, além de inúmeras pessoas
voluntárias trabalhando em
prol da nossa candidatura, fato
que ameniza o ônus da campanha eleitoral.
Sua mensagem. Por que o
eleitor deve votar no Senhor?
O eleitor brasileiro amarga sentimento de grande decepção com os seus representantes políticos e aqui não é
diferente. Entretanto, não
devemos esquecer a importância desse momento na vida
do país, já que o Congresso
Nacional é a maior representação política na consolidação
da democracia através da criação das leis que regulam nossas vidas em sociedade, inclusive leis que permitem a prática de atos pela administração pública. Assim, é de extrema importância a participação
de todos na escolha de seus futuros representantes. Devemos
analisar cuidadosamente as
propostas e condutas de cada
um dos candidatos, em se esquecer da sua vida pregressa.
Com isso, coloco o meu nome
para apreciação da população
do Oeste, com apresentação de
propostas novas, sérias e comprometidas, detalhadas no site:
www.loroneves.com.br. E concluo com a seguinte mensagem: trabalhar é minha vocação e servir ao povo é minha
obrigação. Aqui firmo, mais
uma vez, compromisso com o
povo do oeste baiano e peço
seu voto.
10 - Ano XIX - nº 602 - Região Oeste - Bahia - Brasil - 28/09/2010
Por Ascom Seagri/BA
NEGÓCIOS E EMPREENDIMENTOS /LUÍS EDUARDO MAGALHÃES
neladas. O Grupo Coringa, indústria alagoana sediada em
Arapiraca, investiu cerca de R$
50 milhões em sua unidade
baiana. Também participaram
da solenidade de inauguração
os superintendentes de Polí-
Logo após o descerramento da falxa (foto abaixo), as autoridades puderam
conhecer as instalações do Complexo Industrial Coringa (foto acima).
Foram preenchidos 200 vagas de empregos diretos .
Foto Ascom Seagri.BA
“Este é uma grande passo
que estamos dando no caminho da agroindustrialização
da Bahia. Estamos gerando
empregos e agregando valor
à produção do Oeste”, disse
o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles ao participar, na tarde do dia 17, sextafeira, da inauguração do Complexo Industrial Coringa, no
município de Luis Eduardo
Magalhães. A unidade do
Grupo Coringa no município
baiano é a primeira de grande porte implantada na
Bahia para processamento de
milho e a mais moderna do
país, instalada numa área de
100 mil metros quadrados
com tecnologia de primeiro
mundo, conforme explicou o
diretor industrial José Luis
Pereira Neto.
A fábrica vai processar 200
mil toneladas de milho/ano,
podendo chegar a 300 mil to-
Foto Ascom Seagri.BA
Oeste ganha moderna indústria de processamento de milho
A SABBA COMBUSTÍVEIS LTDA, CNPJ 01.664.891/0001 –
43 na busca da melhoria contínua das ações voltadas para o
meio ambiente, assegura que está comprometida em:
- Promover o desenvolvimento sustentável, protegendo o meio
ambiente através da prevenção da poluição, administrando os
impactos ambientais de forma a torná-los compatíveis com a
preservação das condições necessárias à vida;
- Atender à legislação ambiental vigente aplicável e demais
requisitos subscritos pela organização;
- Promover a melhoria contínua em meio ambiente através
de sistema de gestão estruturado que controla e avalia as
atividades, produtos e serviços, bem como estabelece e
revisa seus objetivos e metas ambientais;
- Garantir transparência nas atividades e ações da empresa,
disponibilizando às partes interessadas informações sobre
seu desempenho em meio ambiente;
- Praticar a reciclagem e o reuso das águas do processo
produtivo, contribuindo com a redução dos impactos
ambientais através do uso racional dos recursos naturais;
- Promover a conscientização e o envolvimento de seus
colaboradores, para que atuem de forma responsável e
ambientalmente correta;
A DIREÇÃO
tica do Agronegócio, Jairo Vaz
e de Desenvolvimento Agropecuário, Raimundo Sampaio,
e o coordenador de Agroindústrias, Luiz Del Corral.
O secretário Eduardo Salles
destacou que o Oeste do Estado tem todas as condições
para crescer e assinalou que
novas indústrias devem ser
instaladas na região. “A Seagri, Aiba, Fundeagro, Apaba
SABBA COMBUSTÍVEIS LTDA, CNPJ 01.664.891/0001 –
43, torna público que está requerendo a Secretaria do Meio
Ambiente e Turismo – SEMATUR a Licença de Operação
para comércio varejista de combustíveis e lubrificantes para
veículos automotores, localizada na Avenida Ahylon Macêdo,
n.º 63, Boa Vista, Barreiras, Bahia, CEP: 47.804-510.
Giovana Rita Pellegrino Borges
Sócia - Proprietária
e outras instituições contrataram a Fundação Getúlio Vargas para realizar um estudo,
que deve ser entregue no mês
de outubro, sinalizando o que
é necessário para oferecer de
incentivo fiscal para atrair
novas fábricas”, disse Salles,
afirmando que “somos grandes produtores de milho, algodão e soja e não podemos
continuar exportando apenas
matéria prima”. O secretário
assinalou que “vamos mudar
essa realidade. Nosso caminho é a agroindustrialização,
para agregar valor à produção, gerar empregos e renda e
melhorar as condições de vida
da população”.
O presidente do Grupo Coringa, José Alexandre dos
Santos, agradeceu o apoio da
prefeitura de Luis Eduardo
Magalhães e do governo do
Estado, e disse que as 200 vagas de empregos diretos gerados pela nova unidade do
grupo foram ocupadas por
pessoas da região. “Toda
mão-de-obra é local. Nós treinamos e capacitamos os funcionários. Só um colaborador
veio de fora, que é o gerente
da fábrica”, informou. O empresário lembrou que “Há 12
anos que compramos milho
no Oeste para nossa fábrica
em Alagoas, para onde vamos continuar levando matéria prima, mas resolvemos
montar uma indústria aqui,
perto da produção”.
Para o prefeito de LEM,
Humberto Santa Cruz, a instalação da fábrica no município
representa oferta de trabalho,
melhoria da qualidade de vida
do nosso povo, e o crescimento sustentável da região. “O
Grupo Coringa tem tradição
no mercado, tem preocupação
ambiental e veio para agregar valor à nossa produção.
Nós esperamos que outras
empresas sigam este exemplo”, disse o prefeito.
Ano XIX - nº 602 - Região Oeste - Bahia - Brasil - 28/09/2010 -
11
Por Ascom Seagri/BA
NEGÓCIOS E EMPREENDIMENTOS /BARREIRAS
Seagri comemora fábrica da Vitamilho em Barreiras
A previsão dada pelo presidente da Vitamilho para iniciar o
funcionamento da indústria é dezembro de 2012. A fábrica possibilita
a geração de mais de mil empregos diretos e indiretos na região.
Foto Ana Cedro
“Essa região é abençoada
por Deus porque tudo que é
produzido é de qualidade e
serve de exemplo para as demais regiões da Bahia”, disse
satisfeito o secretário da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, ao falar
sobre a importância da Vitamilho em Barreiras. O município, localizado a 853 quilômetros de Salvador (BA), recebeu
na tarde de quinta - feira (23),
a maior indústria de alimentos de derivados de milho do
país. O lançamento da fábrica
da Vitamilho na região integra
o plano de expansão fabril da
Campo Brasil Indústria e Comércio LTDA.
O evento ocorreu no distrito industrial de Barreiras e
contou com as presenças do
secretário da Agricultura,
Eduardo Salles, da prefeita de
Barreiras, Jusmari Oliveira, do
secretário de Desenvolvimento Econômico e Agronegócios,
Celito Breda, do proprietário
da empresa Vitamilho, Eduardo Silva, do presidente em
exercício do Banco do Nordeste, Paulo Sérgio Ferraro, do
coordenador regional da
Adab, Pedro Mariano, do gerente regional da Ebda, Carlos
Augusto Araújo, entre outras
autoridades, agricultores e
empresários locais.
“Em âmbito nacional, o
milho representa 30% da área
plantada com grãos, enquanto no Oeste baiano, o plantio
de milho corresponde a 9%.
Por isso, é importante ampliar o percentual de área plantada para equiparar aos 30%
do nacional, mas esse feito só
é possível com a estabilização
do preço, provocado pela
agroindustrialização da produção. O milho é fundamental para realizar a rotação de
cultura e aumentar a produtividade”, declarou Salles.
O processo de negociação
entre prefeitura e a Vitami-
Por enquanto, festa e aplausos para o lançamento e implantação da placa.
lho, com o apoio da Secretaria
da Agricultura do Estado, para
a implantação de uma fábrica
em Barreiras, não demorou. O
sonho virou realidade durante a 28ª Expobarreiras, quando foi assinado o protocolo de
intenções entre a indústria e
o poder público. Agora, a aliança firmada se materializa
com o início das obras de construção, que serão executadas
numa área de 120 mil metros
quadrados no distrito industrial do município e contará
com o investimento de R$ 40
milhões de reais aplicados na
fábrica. O presidente da Vitamilho, Eduardo Silva, acredita
que a vinda da fábrica para o
produtor de milho é uma grata oportunidade de ter uma
empresa focada na região, que
é rica em milho.
De acordo com o presidente do Centro das Indústrias do
Oeste da Bahia, Pedro Tassi, a
instalação da Vitamilho anima
os produtores da região. “Para
nós empresários, a fábrica da
Vitamilho vai fazer a diferença por se tratar de uma em-
presa nacional de peso”.
A capacidade de processamento corresponde a 216 mil
toneladas/ano de milho in-natura e 3.600 toneladas/ano de
arroz. A estimativa é que sejam gerados 220 postos de trabalho e mais de mil empregos
diretos e indiretos na região.
A principal atividade da
Campo Brasil é a produção e
comercialização de canjicas de
milho para a indústria de pipocas, salgadinhos e outros alimentos à base de milho, farinhas e flocão para consumo
humano, ração e farelo de milho para consumo animal e processamento de arroz para produção de flocão de arroz. A matéria-prima será toda da própria
região, o que viabiliza o negócio, tornando mais acessível o
preço dos produtos para a indústria, além de oferecer novas
oportunidades de emprego
para habitantes da região.
“Enxergamos como importância vital para a economia
regional o desenvolvimento
da matriz agrícola do milho,
no quesito de geração de em-
prego e renda e para despontar a região como potencial de
produção da cultura do milho
na região”, disse o gerente regional da Empresa Baiana de
Desenvolvimento Agrícola
(Ebda), Carlos Augusto Araújo, enfatizando a assistência
técnica e aperfeiçoamento
desses produtores da agricultura familiar.
A fábrica da Vitamilho vai
processar o equivalente a 15%
da produção do milho baiano,
que alcançou na safra 2010 a
marca aproximada de 1,5 milhão de toneladas. A recém
inaugurada fábrica da Coringa,
em Luis Eduardo Magalhães
vai processar 300 mil toneladas/ano, o equivalente a 20%
da produção.
As duas empresas juntas,
portanto, vão processar em
torno de 35% do milho do Estado, o que aponta para a necessidade de triplicar a produção, considerando-se o estudo
que está sendo finalizado pela
Fundação Getúlio Vargas para
indicar os melhores caminhos
para a oferta de incentivos fis-
cais e assim atrair novas indústrias para agregar valor ao milho, ao algodão e à soja.
Além do aspecto econômico, a cultura do milho é extremamente importante para
o Oeste baiano, em termos
agronômicos, como opção
para rotação de culturas. A região é responsável por mais
de 50% de todo o milho produzido no estado e abastece
tanto as granjas de aves e suínos, como a indústria alimentícia do Nordeste do país.
Além disso, a Secretaria da
Agricultura do Estado trabalha também para estimular a
avicultura e a suinocultura na
região, ampliando dessa forma, a demanda por milho.
A Fundação Bahia, em parceria com as empresas fornecedoras de semente de milho
na região, desenvolve, a cada
safra, estudos que avaliam o
desempenho dos diferentes
híbridos comerciais, além de
aspectos relacionados à adubação e controle de doenças. O
coordenador regional da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Pedro
Mariano, considera esse momento importante porque
existe uma produção suficiente de milho na região que vai
atender a uma demanda decorrente da industrialização.
Quando os produtores alcançam bons índices de produtividade, como nesta safra, o
mercado opera com expectativa de forte pressão de oferta. Esta pressão, aliada a um
déficit de estrutura de armazenagem, tem como efeito
imediato a redução dos preços
praticados pelo mercado.
Em momentos como este,
a renda do produtor fica condicionada à intervenção governamental, com instrumentos de garantia de sustentação
da renda mínima, através de
uma política de financiamento da comercialização.
12 - Ano XIX - nº 602 - Região Oeste - Bahia - Brasil - 28/09/2010
Por Sítio do Zé Dendágua/TCM.BA
GESTÃO PÚBLICA / TRANSPARÊNCIA / BARREIRAS
TCM reprova contas da Prefeitura de Barreiras
No último dia 21, terça-feira, o Tribunal de Contas dos
Municípios rejeitou as contas
da Prefeitura de Barreiras, na
gestão de Jusmari Terezinha
Souza Oliveira, relativas ao
exercício de 2009.
O relator, conselheiro Fernando Vita, em razão da gravidade das irregularidades remanescentes no parecer, determinou a formulação de representação ao Ministério Público e imputou a gestora multa no valor de R$ 7 mil. Cabe
recurso da decisão.
O acompanhamento da
execução orçamentária e a
gestão econômico financeira
patrimonial destas contas foi
realizado pela 27ª Inspetoria
Regional de Controle Externo
que identificou diversos casos
de ausência de licitação, no
montante total de R$ 1.429.518
e ausência de licitação por
fragmentação de despesa no
valor de R$ 451.748,00.
No exercício de 2009, o município de Barreiras apresentou
uma receita arrecadada no
importe de R$ 133.869.973 e
uma despesa executada de R$
135.611.201,00, demonstrando um déficit orçamentário de
execução de R$ 1.741.228,00.
Foram inscritos em restos a
pagar o montante de R$
1.288.752,00 e pagas, no exercício de 2010, despesas de exercícios anteriores (2009) na
quantia de R$ 3.312.054,00 o
que caracterizou assunção de
obrigação de despesa sem
que houvesse disponibilidade
de caixa suficiente para cobertura, contribuindo, assim,
para o desequilíbrio fiscal do
município.
FUNDEB
Na manutenção e desenvolvimento do ensino, a prefeitura aplicou a quantia total
de R$ 36.614.400,47, atingindo
o percentual de 30,17%, em
cumprimento ao artigo 212 da
Constituição Federal, que determina aos municípios a aplicação de, pelo menos, 25% da
receita de impostos.
Quanto aos recursos do
FUNDEB foram investidos o
valor de R$ 19.976.828,00 na
remuneração dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício na rede pública, representando o comprometimento do
percentual de 85,61%, satisfazendo o comando legal.
As despesas realizadas em
ações e serviços públicos de
saúde alcançaram o percentual de 18,66%, equivalente ao
montante de R$ 14.103.522,00
quando a norma de regência
para a aplicação desses recursos exige o mínimo 15%.
Conforme registros do
Sistema de Cadastramento
de Obras – SICOB, a administração municipal remeteu
fora do prazo as informações
dos meses de janeiro a maio
e setembro, concernentes
aos processos licitatórios homologados relativos a obras
e serviços de engenharia,
bem assim os dos 1º e 3º trimestres, atinentes a obras e
serviços de engenharia em
execução.
Também foram encaminhadas fora do prazo os dados contendo as indicações
sobre o número total de servidores públicos, empregados
nomeados e contratados referentes aos 1º e 2º trimestres,
informações obtidas junto ao
Sistema de Acompanhamento
de Pagamento de Pessoal –
SAPPE, além do atraso no envio dos dados relativos a despesas com publicidade ao Sistema de Informação de Publicidade – SIP.