Governo Dilma destrói 3,1 milhões de empregos em um ano
Transcrição
Adial 73 gráfica novo_Layout 1 06/05/2016 10:04 Page 1 Pró Industrial www.adial.com.br REVISTA DE NEGÓCIOS DA ADIAL Governo Dilma destrói 3,1 milhões de empregos em um ano TAXA DE DESEMPREGO SUBIU DE 4,7% PARA 10,9% edição 73 Maio 2016 – ANO VIII EMPRESA EXPANSÃO DA HALEXISTAR ENTREVISTA TATHIANE DEÂNDHELA INCENTIVOS ATUALIZAÇÃO DO CONFAZ Adial 73 gráfica novo_Layout 1 06/05/2016 10:04 Page 2 PRÓ-INDUSTRIAL Editorial Expediente Indiferença pelo caos O momento econômico está altamente contaminado pelo desequilíbrio político que vive o País. Estamos em um momento histórico de transição lenta, que afeta o setor produtivo frontalmente, principalmente por não ser, a recessão fato novo no caixa das empresas. Esperar mais tempo é “sangrento” para os negócios no País. Ter um governo sem governabilidade é como o País ser conduzido na ladeira em um ônibus sem motorista. É exatamente quando se precisa de recursos humanos capacitado para tratar a fundo os problemas econômicos que o governo “abandonou” para se dedicar a assuntos de polícia (crimes) e política (impeachment). Dias difíceis nos esperam. O cenário é de uma avalanche de números ruins. Poucas vendas, muita demissão. No entanto, a crise já chegou, entrou e sentou na sala. As empresas já se preparam para receber essa “visita” indesejada, ajustando-se à nova realidade de vendas e de custos. Os trabalhadores também se ajustam a uma nova realidade de custos domésticos, concentrando no pagamento de contas e compras essenciais. Somente os governos que ainda agem com uma postura mais flexível, acumulando desajustes e déficits ainda maiores. Goiás fugiu à regra e saiu do vermelho para o azul no ano passado, com apoio forte dos contribuintes na ponta da receita tributária. Nesta edição, temos a manchete sobre desemprego e a entrevista sobre melhor uso do emprego, com a especialista em gestão Tathiane Deândhela. Na matéria que abre a edição, abordamos como a economia reagiu mal a demissão de 3,1 milhões de pessoas em 12 meses. É um pesadelo econômico, pois boa parte destes recém-desempregados não consegue nem conseguirá retornar ao mercado de trabalho formal nos próximos 12 meses. Ainda temos a nova aquisição da Halex Istar e outras matérias relevantes da indústria. Boa leitura a todos, Leandro Resende SUMÁRIO Presidente do Conselho de Administração Cesar Helou Vice-Presidente Financeiro Rodrigo Penna de Siqueira Conselho Nato Cyro Miranda Gifford Júnior, José Alves Filho e Alberto Borges de Souza Vices-Presidentes e Conselheiros Domingos Sávio Gomes de Oliveira, Valdo Marques, Angelo Tomaz Landim, Alberto Borges de Souza, Maximiliani Liubomir Slivnik, Vanderlan Vieira Cardoso, Ananias Jusno Jayme, Ricardo Vivolo, Heribaldo Egídio da Silva, Paulo Sérgio Guimarães dos Santos, Wilson Luiz da Costa, Marley Antônio da Rocha, Márcio Botelho Teixeira, Olympio José Abrão, Pedro Henrique Pessoa Cunha, Sandro Scodro, Domingos Vilefort Orzil, Alfredo Sesni Filho, Carlos Luciano Marns Ribeiro, Rivas Rezende da Costa, José Alves Filho, José Carlos Garrote de Souza, Juliana Nunes, Evaristo Lira Baraúna, Romar Marns Pereira, André Luiz Bapsta Lins Rocha, Antonio Benedito dos Santos e Luiz Alberto Rassi. Diretor Execuvo Edwal Freitas Porlho “Chequinho” Produção Gráfica Contemporânea PUC COMERCIAL - ANÚNCIOS (62) 3922-8200 ou (62) 8287-5575 ADIAL - Rua Dr. Olinto Manso Pereira, 837, 4º andar - Ed. Rizzo Plaza, Setor Sul, Goiânia Goiás. CEP: 74.083-060 Fone: (62) 3922-8200 www.adial.com.br Maio 2016 Nº 73 Ano VIII EDITORIAL Indiferença pelo Caos 2. // ECONOMIA Taxa de desemprego dispara 4-7.// ENTREVISTA Tathiane Deândhela 8-10.// ENERGIA Bandeiras tarifárias 11.// LOGÍSTICA Coluna Modal 12.// INCENTIVOS Governo federal tem nova proposta 13.// MARKETING & PRODUTOS Lançamentos da indústria 14-15.// LEITURA Livros Empresariais 18.// SERVIÇOS Porólio da ADIAL Corretora de Seguros 17.//OPINIÃO Cesar Helou 20// EMPRESA HalexIstar 16 EMPRESAS, MARCAS E INSTITUIÇÕES CITADAS NA EDIÇÃO Halex Istar (2, 16 e 17), IBGE (5 e 7), Iedi (6 e 7), Instuto Deândhela (8 e 9) Universidade de Atlanta (8 e 9), Universidade de Harvard (9), Global Corporate Challenge (9), Uber (10), Grid Energia (11), Fenabrave (12), Confaz (13), Ministério da Fazenda (13), STF (13 e 20), Coca-Cola (14), Piracanjuba (14), Pande (14), Heinz (14), Kra (14), CP&B (14), Cracker Barrel (14), Creme Mel (15), JBS Friboi (15), Globo(15), Caramuru (15), Nestlé (15), R&R (15), Froneri (15), HIG (16 e 17), Isofarma (16 e 17). 2 Pró-Industrial Adial 73 gráfica novo_Layout 1 06/05/2016 10:04 Page 3 Seu produto está fora do ar? Mude a estratégia Anúncie aqui Revista Pró-Industrial (62) 3922-8200 ou (62) 8287-5575 Adial 73 gráfica novo_Layout 1 06/05/2016 10:04 Page 4 Adial 73 gráfica novo_Layout 1 06/05/2016 10:04 Page 5 ECONOMIA DO PLENO EMPREGO AO CAOS A TAXA DE DESEMPREGO NO PAÍS SALTA, EM MENOS DE DOIS ANOS, DE 4,7% PARA 10,9%, DESTRUINDO 3,1 MILHÕES DE VAGAS NO MERCADO E ESFRIANDO O JÁ COMBALIDO CONSUMO INTERNO A recessão no setor industrial não é novidade recente. Já em 2011 os números pioraram. Em 2012, a crise na produção brasileira se espalhou. Com ampliação da inadimplência e o primeiro baque no comércio, em 2013, aprofundou a crise na indústria brasileira. Depois disso, foi só ladeira abaixo. Este roteiro pode variar para um ou outro segmento, mas serve para toda indústria nacional. No primeiro ciclo da recessão do setor (2011-2013), o empresário segurou a onda e demitiu pouco. Foram cortes pontuais, ajustes internos. Nesse primeiro momento se acreditava em crise passageira e, para piorar, a qualificação da mão de obra é um problema sério, e, por fim, “desempregar” também envolvem custos consideráveis. Se demitir e a economia retomar o ritmo, pensava o industrial, vou gastar para desligar e, em seguida, gastar para contratar e treinar. Tentou-se outros caminhos que não 5 a demissão em massa: reduzir horas extras, trabalho alternado, redução de turnos, férias coletivas, entre outros paliativos. O tempo provou que as previsões otimistas estavam erradas. O tempo provou várias vezes que o governo Dilma Rousseff era incapaz de remodelar o País e dar um novo ritmo de crescimento da economia – as contas públicas, questões contábeis, poderiam se maquiar, mas o PIB, não. No último trimestre, o País destruiu 3,1 milhões de vagas no mercado de trabalho segundo o IBGE, na comparação com o ano anterior. Ou seja, foram demitidas (e não mais contratadas) no Brasil quase que toda população do Uruguai em apenas 12 meses. Já não se vê aquela efusiva propaganda governamental de que é o único governo na história deste País a abrir 1 milhão de vagas em um ano. O País saltou de uma taxa de quase pleno emprego, de apenas Pró-Industrial Adial 73 gráfica novo_Layout 1 06/05/2016 10:04 Page 6 ECONOMIA 4,7% da população economicamente ativa desempregada, para 10,9%. Para o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), a reação empresarial sobre o emprego aparece com alguma defasagem em relação à deterioração de sua confiança e às decisões de corte na produção. O quadro do desemprego brasileiro refletido nos últimos dados da Pnad Contínua reflete a piora da economia nos últimos meses. A taxa de desemprego atingiu 10,9% no primeiro trimestre de 2016. Com a entrada de 3,1 milhões de brasileiros na faixa do desemprego – somando agora 11,1 milhões – temos um quadro preocupante, pois somamse ainda a 56 milhões de pessoas com crédito restrito pelos órgãos de defesa ao consumidor. Inadimplência e desemprego são duas taxas que estão – e não poderiam continuar – a ditar o ritmo econômico do País. Somados, inadimplentes e desempregados (ou seja, pessoas com baixa propensão ao consumo) representam mais do que a metade da população economicamente ativa do País. Sem resolver esta questão de consumo interno, o País não retoma o crescimento. Dois fatores levaram a esse aumento do desemprego, explica o instituto: “Primeiro: a adição de 1,7 milhão de pessoas à força de trabalho, resultado em grande medida das estratégias familiares de recomposição de seus orçamentos, levando a um maior número de membros das famílias em busca de colocação no mercado de trabalho. Segundo: frente ao mesmo período do ano passado, 1,4 milhão de indivíduos perderam sua ocupação neste primeiro trimestre de 2016. Daí a situação dramática do emprego no País.” 6 Estratégico, setor industrial lidera processo de demissões A liderança do processo de demissões, aponta o Iedi, é da indústria. No varejo, apenas ocorreu um déficit, com mais desligados que contratados, mais recentemente, em 2016. “A liderança desse processo é da indústria, que atravessa uma crise sem precedentes. Suas demissões líquidas somaram 1,5 milhão de pessoas em comparação com o mesmo período de 2015. Também despontam o setor de serviços (in- formação, comunicação, atividades financeiras e imobiliárias) e a agropecuária com cortes de postos de trabalho de 656 mil e 108 mil indivíduos, respectivamente.” “Se os dados acima mostram com clareza o dramático quadro do desemprego em vigor no País, pior ainda é que este quadro não dá sinais de mudança. A despeito de os setores de varejo, de serviços e a própria indústria registrarem ínPró-Industrial Adial 73 gráfica novo_Layout 1 06/05/2016 10:04 Page 7 ECONOMIA 10,9% Taxa atual de desemprego no Brasil 4,1% Foi a queda real da renda do trabalhador no 1º trimestre dices nos últimos meses de relativa moderação do ritmo de piora em seu nível de atividade”, analisa o Iedi. RENDA O limite ao consumo se dá pela restrição de compras a prazo, por ter nome nos cadastros de inadimplente, ou à vista, por não estar empregado e não receber salário. Essa “renda limitada” travou o País. E mesmo para quem tem poder de compra, a situação piorou. O próprio rendimento médio real das pessoas ocupadas tem agravado sua retração. Ou seja, tem emprego e renda, só que esta foi achatada pela inflação. “O rendimento médio real de todos os trabalhos habitualmente recebidos, que passaram a cair no último trimestre de 2015 (2,6%), aprofundou seu declínio na entrada de 2016 (-3,2% frente ao mesmo período do ano anterior).” 7 Como apontam especialistas, maior desemprego e redução do rendimento só poderiam implicar em contração da massa salarial, esta que é base do consumo popular no País. O recuo real da massa atingiu 4,1% nos três primeiros meses de 2016, aponta IBGE. O rendimento real médio de todos os trabalhos habitualmente recebidos foi de R$ 1.966,00, o que representou expansão de 0,3% frente ao trimestre anterior sem sobreposição e uma redução de 3,2% frente ao mesmo trimestre de referência do ano anterior. Já o rendimento real médio do trabalho principal habitualmente recebido alcançou R$ 1.914,00, que responde por um aumento de 0,3% frente ao trimestre anterior sem sobreposição e retração de 3,1% frente ao mesmo trimestre do ano anterior. Mesmo com inflação, maior carga de tributos e pressão por produtividade – equipes menores demandam mais esforço – o dinheiro na conta do trabalhador no fim do mês foi menor. O número de pessoas ocupadas dentre as posições de ocupação apresentou crescimento em duas categorias: trabalhador por conta própria (6,5%) e trabalhador doméstico (3,4%). As demais tiveram retração, com destaque para trabalho privado sem carteira (-3,3%), setor público (-3,3%), trabalho privado com carteira (-4,0%), empregador (-8,6%) e trabalho auxiliar familiar (-19,1%). Estes números demonstram uma forte tendência à informalidade, pois o trabalhador de carteira assinada que é demitido tem demorado a retornar ao mercado de trabalho. Seguimos rumo a uma perigosa informalização do emprego, processo que havíamos superado antes do governo Dilma Rousseff. Pró-Industrial Adial 73 gráfica novo_Layout 1 06/05/2016 10:04 Page 8 ENTREVISTA Nome: Tathiane Deândhela Atuação: CEO do Instuto Deândhela, mestre pela Universidade de Atlanta (EUA) 8 Pró-Industrial Adial 73 gráfica novo_Layout 1 06/05/2016 10:04 Page 9 “Na crise, o amadorismo é descartado” A crise atrapalha todos, claro. Mas dá aos melhores a oportunidade de se destacar, refletir, melhorar. Tathiane Deândhela é mestre em liderança pela Universidade de Atlanta, especialista em Gestão do Tempo, consultora de carreira, executiva multidisciplinar e diretora da Aje. Autora do livro Faça o Tempo Trabalhar para Você, Tathiane, que possui curso de negociação pela Universidade de Harvard, é CEO do Instituto Deândhela. Confira trechos da sua entrevista à revista PRÓ-INDUSTRIAL O que a crise ensina? Que devemos nos preparar, pois são nesses momentos que ocorre a redistribuição de renda e surgem grandes oportunidades. Por exemplo, na tempestade, um remador deve colocar mais intensidade na remada. Seguindo esta lógica, em tempos de crise, empresários e empreendedores de sucesso devem investir mais também. Na crise o amadorismo é descartado e só prevalece no mercado àqueles que realmente se destacam e agem com profissionalismo. Como a crise afeta o espírito (e a produtividade) do executivo e do colaborador operacional? Como deveria ser? Michal Gartenkraut 9 O negativismo tem grande impacto em nossa produtividade. Tanto é que o professor de Harvard e palestrante mais popular do TED, Shawn Achor, realizou uma série de pesquisas e estudos sobre a felicidade e constatou que pessoas otimistas são 31% mais produtivas. Esta constatação fica evidente com uma simples observação da reação de times que estão perdendo em um jogo. A energia fica tão negativa que mina a produtividade e vitalidade para virar o jogo. A PNL, programação neuro linguística, fala que tudo que focamos aumenta, portanto, se focarmos no problema ele se tornará cada vez maior, ao passo que se focarmos na solução conseguiremos identificar três ou mais possibilidades de resolver um mesmo problema. Pensando nesta ótica, eu dou outro significado à palavra problema: chamo de desafio. Afinal, desafio desperta desejo de enfrentar e superar limites, porém problemas criam um bloqueio em nossa mente a ponto de desistirmos por acharmos sem solução. Além de ressignificar palavras negativas, costumo orientar minha equipe para sempre que forem me apresentar os desafios, me apresentarem junto 3 soluções possíveis. Essa é uma forma de direcionar o olhar deles para o que eles podem influenciar ao invés de se tornarem vítimas da situação, além do que aumenta de forma significativa a produtividade do executivo. Contratamos pessoas para pensar, contribuindo com ideias e não somente para executar. Saindo um pouco do tema crise, como o executivo deve exercitar sua inteligência emocional para melhorar seus negócios? A inteligência emocional é crucial em todos os momentos e principalmente em períodos de crise, aonde a pressão geralmente é mais acirrada. A gestão do tempo contribui significativamente para a diminuição do estresse no trabalho, ao mesmo tempo que a diminuição do estresse no trabalho também contribui diretamente para o aumento da produtividade. Trata-se de um círculo vicioso. Sem uma gestão do tempo efetiva, a nossa correria jamais vai acabar e o estresse vai tomar conta de tudo. Após pesquisar mais de 160 mil funcionários em 185 países, a Global Corporate Challenge constatou que os profissionais não estressados são 24% mais produtivos. Portanto, o primeiro passo para qualquer executivo ter mais tempo e mais equilíbrio emocional é a identificação de propósito de vida e valores. Após esse resgate, o executivo terá condições de filtrar seus compromissos e escolher o que ele dirá. A agenda bem construída Pró-Industrial Adial 73 gráfica novo_Layout 1 06/05/2016 10:04 Page 10 com objetivos bem definidos também energiza executivos para ter um emocional saudável. Meditação e foco na respiração são atividades indispensáveis e grandemente explorados por profissionais de destaque em todo o mundo. Por fim, alguns estudos já comprovaram que executivos de sucesso dedicam tempo para atividades que lhe dão prazer, ou seja, possuem hobbies. A agenda de um executivo deve ser uma aliada, mas nem sempre é. Como melhorar e dar assertividade nos compromissos diários? Muitos executivos constroem uma agenda como obrigação e não como um mapa que te levará ao tesouro escondido. A agenda é como um GPS que nos levará mais rápido aos nossos objetivos, porém se não seguirmos os caminhos indicados nela, poderemos nos perder ou pegar o trajeto mais distante. Portanto, ao invés de ficar recalculando nossa agenda, precisamos ajustar de forma que ela possa ser seguida com assertividade. Tem pessoas que constroem agendas sem mensurar quanto tempo gastará em cada atividade e o resultado é de várias pendências na agenda, já que a lista de segunda feira precisaria de pelo menos 45 horas para realizar. Isso mostra que precisamos ter uma visão mais realista de nosso cotidiano e programar algo que realmente tenhamos a condição de cumprirmos. A máxima da construção de agendas está no mapeamento do nosso dia, de modo a termos ciência de quanto tempo gastamos para a realização de cada atividade, seguido de divisão de atividades por blocos de categorias, ou seja, coloque juntas atividades similares para que entre no 10 mesmo ritmo da execução e por fim, deixe espaços em branco na agenda. Isso mesmo, não planeja 100% da sua agenda. Funciona como uma margem que te permitirá lidar com tranquilidade com os imprevistos que geralmente surgem em nosso dia a dia. Seguindo esses princípios, experimente planejar sua semana antes que ela comece, mentalize a execução e realização ao conquistar as metas estabelecidas para si e comemore ao final. Com certeza, a agenda se tornará a grande aliada para a realização de todas as atividades com excelência. Quais os principais pontos de uma negociação? Entender os interesses de cada parte da negociação é fundamental. O próximo passo é identificar os interesses em comum para que haja negociação e a partir daí as propostas são elaboradas. Muitos já chegam em uma negociação com a proposta toda formatada, porém sequer tem o entendimento do que é o real interesse da outra parte. Qual a “dor” da outra parte que você poderia atender de forma muito mais simples e conquistar a plena satisfação dela? O desafio da negociação está na falta de planejamento, pois improviso e intuição são duas constantes durante o processo de negociação. Mas negociações que são minuciosamente planejadas, com métodos e atendendo aos elementos da negociação eficaz, como por exemplo, interesses, opções, alternativas, legitimidade, comunicação clara e consistente, que geram confiança, culminando nos princípios universais da persuasão, são muito mais produtivas e assertivas. O índice de não acordo é baixíssimo e o custo é bem inferior. Quando um modelo de negócio, independente do setor, começa a demonstrar que está se esgotando? É mais fácil perceber isso nos números ou no humor da equipe? Tanto os números quanto o humor da equipe são indicadores relevantes de que algo não vai bem. O importante é acompanhar os números com certa frequência e diante qualquer sinal de que as coisas estão indo mal, ligue o radar e expanda a comunicação e observação, por meio de feedbacks com clientes e colaboradores. Não deve deixar o barco afundar para perceber que o que funcionava antes já não funciona hoje da mesma maneira. O importante para qualquer empresário de qualquer segmento é atuar na prevenção, ou seja, imaginar o que pode dar errado ou se tornar ultrapassado e criar mecanismos para agir antes que seja tarde demais. Vivemos na era da inovação, as startups estão por todas as partes. Em uma época táxi era monopólio, agora tiveram que aceitar a entrada do Uber em grande estilo. Mas a pergunta que fica é: Por que não agiram com antecedência e eles mesmos não se reinventaram para que novos produtos fossem lançados e não precisassem enfrentar grandes concorrentes no futuro? O que está funcionando hoje pode não funcionar amanhã e cabe a nós criarmos o futuro que queremos para nossos filhos. Grandes multinacionais já começaram com a prática de realizar reuniões mensais com foco em criação de novos negócios, onde criam empresas para concorrerem consigo mesmo, afinal o importante é manter o consumo ligado à sua empresa, independente de qual seja o produto ou serviço. Pró-Industrial Adial 73 gráfica novo_Layout 1 06/05/2016 10:04 Page 11 ENERGIA média tensão, a redução verificada fica em torno de 7% com a bandeira verde. “Trata-se de uma boa redução de custos, mas não o suficiente para manter as empresas competitivas frente aos recentes aumentos da tarifa de energia” ressalta Stefano Angioletti da Grid Energia. Diante do cenário de retração da economia e aumento dos níveis dos reservatórios, a perspectiva para os próximos anos é de uma maior oferta de energia, o que torna o mercado livre um ótimo atrativo. “Mesmo com a bandeira tarifária verde a economia verifica atualmente com a migração a esse ambiente de contratação fica em torno 25%”, afirma o consultor. Por dentro das bandeiras tarifárias de energia Pelo segundo mês seguido, a bandeira tarifária das contas de energia elétrica será a verde, ou seja, não haverá acréscimo para os consumidores. A bandeira funciona como um semáforo de transito, que indica com transparência ao consumidor, a melhor informação para o uso de energia de forma consciente. Desde que foi implementado o sistema de bandeiras tarifárias, em janeiro de 2015, até fevereiro de 2016, a bandeira se manteve vermelha (com a cobrança de R$ 4,50 a cada 100 quilowatts-hora consumidos). Em março, passou para ama- rela (com a taxa de R$ 1,50 a cada 100 kWh) e, em abril, a bandeira foi verde. O sistema é uma forma de recompor os gastos extras com a compra de energia de usinas termelétricas. Com o retorno das chuvas, principalmente na região sudeste e centrooeste, os reservatórios das hidrelétricas voltaram a níveis satisfatórios, o que permitiu a retirada da cobrança extra de energia. Para um consumidor de energia cativo do Estado de Goiás, com perfil de demanda contratada de 1.500 kW fornecimento de energia em Adial 73 gráfica novo_Layout 1 06/05/2016 10:04 Page 12 LOGÍSTICA MODAL MÊS DE MOBILIZAÇÃO Desde o dia 1º de maio, o Brasil e o mundo estão mobilizados para mais uma edição do Maio Amarelo – um movimento internacional em prol da segurança viária, que atua para salvar vidas nas vias e rodovias de todo o planeta. No seu terceiro ano de existência, o Maio Amarelo já está presente em 23 países de cinco continentes. A mobilização dá sua largada no dia 1º de Maio, com números que empolgam, o total de instituições/entidades apoiadoras já chega a mais de 800, quase o dobro do ano do ano passado; e, neste ano, visualizando os calendários propostos pelas mais diversas cidades, surge uma certeza: o Movimento vai superar todas as expectativas e promete ser histórico. LIGA O FAROL O uso obrigatório de farol baixo durante o dia nas rodovias foi aprovado no Plenário do Senado no último dia 27. O projeto agora segue para sanção presidencial. A medida com objetivo de aumentar a segurança nas estradas foi defendida pelo relator da matéria, senador José Medeiros (PSD-MT), que atuou como policial rodoviário federal por 20 anos. Para o senador, trata-se de um procedimento bastante simples que deverá contribuir para a redução da ocorrência de acidentes frontais nas rodovias e salvar inúmeras vidas. PRODUÇÃO Segundo dados divulgados pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), no mês de abril, 4.191 unidades foram comercializadas, contra 4.821 em março, apresentando queda 13,07%. Quando comparado a abril do ano passado, em que 5.806 unidades foram vendidas, a retração é de 27,82%. No acumulado até abril, comparado ao mesmo período do ano passado, o resultado foi negativo em 31,70%. No segmento de ônibus, os números são ainda mais preocupantes. Em abril, 1.145 unidades foram emplacadas, contra 1.199 em março, resultando em queda de 4,50%. Quando comparado ao mesmo mês do ano passado, quando 1.940 unidades foram comercializadas, a retração fica em 40,98%. No acumulado até abril, comparado ao mesmo período do ano passado, o resultado ficou negativo em 46,11%. BITRENS E RODOTRENS Muito se fala sobre restrições a veículos de cargas durante feriados prolongados, restrição essa que abrange as combinações de veículo de carga (CVC) e veículos portadores de Autorização Especial de Trânsito (AET), como por exemplo bitrens e rodotrens. Mas não é apenas em feriados prolongados que esses veículos têm a circulação restrita. Durante os 365 dias do ano, as combinações de veículo de carga possuem uma restrição de horário, muito conhecida como “do nascer ao pôr do sol”, ou seja, das 6:00 hs às 18:00 hs. 12 Pró-Industrial Adial 73 gráfica novo_Layout 1 06/05/2016 10:04 Page 13 INCENTIVOS No Confaz, governo federal propõe extinção de incentivos EM NOVA PROPOSTA, GOVERNO FEDERAL ABANDONA ALÍQUOTA ÚNICA PARA O ICMS NO PAÍS, MAS MANTÉM FUNDO DE COMPENSAÇÃO A ESTADOS O governo federal fez, no último dia 3, nova proposta aos Estados para resolver a questão da guerra fiscal com incentivos do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS). Foi ofertada a convalidação dos incentivos fiscais em vigor, pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), e sua manutenção temporária, por períodos de três a 15 anos. Além disso, os Estados teriam permissão para adotar benefícios fiscais iguais aos de seus vizinhos. A oferta, feita pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dyogo de Oliveira, durante reunião do Confaz inclui o perdão dos débitos originários de benefícios irregulares. Prevê punições para os Estados que criarem benefícios fora dos termos desse acordo. Os Estados estariam sujeitos à suspensão de novas operações de crédito, vedação de transferências voluntárias da União, inclusive enquadramento em tipificação criminal. “Guerra fiscal” é como denominam a prática de Estados concederem vantagens tributárias ligadas ao ICMS para que empresas se instalem em seu território. O assunto é um tema espinhoso há alguns anos no Confaz, órgão colegiado dos secretários estaduais de Fazenda. O Supremo Tribunal Federal considerou inconstitucional a concessão dos incentivos e o governo federal busca costurar uma saída que não onere os Estados e, ao mesmo tempo, respeite as diferenças de desenvolvimento entre as regiões, como Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Em 2012, o governo propôs, na Medida Provisória (MP) 599, a criação de um fundo de desenvolvimento, com o objetivo de compensar os Estados pelas 13 “Ao nosso ver, hoje é inviável do ponto de vista fiscal (a alíquota única do ICMS). Embora seja técnico e correto, neste momento nem os Estados nem a União têm condições fiscais de assumir os riscos dessa transição” Dyogo de Oliveira, secretário-executivo do Ministério da Fazenda CONVÊNIO 31 Durante a reunião, o Confaz aprovou ainda o convênio 31. A medida permite a abertura de um fundo com 10% dos benefícios fiscais estaduais para cada ente da federação com a intenção de reequilibrar as contas estaduais. Cada Estado vai criar seu cálculo e seu fundo. Os estados do Norte assinaram o convênio, mas não criarão o fundo porque já possuem mecanismo semelhante. perdas que teriam com a convergência das alíquotas do ICMS, que deveriam, após um período, chegar a 4%. Segundo Dyogo, a nova proposta mantém o fundo compensatório, mas descarta a unificação das alíquotas. Questionado sobre um prazo para que fosse retomado o debate sobre a unifica- ção, citou dois anos, mas disse que dependerá da travessia da crise econômica e da recuperação da arrecadação. Segundo Dyogo Oliveira, o governo deve enviar lei complementar ao Congresso Nacional prevendo os dispositivos da nova proposta aos Estados. O secretário explicou que a convalidação dos benefícios depende de aprovação no Confaz. “Para que isso se viabilize, haveria redução do quórum (exigido) no Confaz para aprovação. Hoje é unanimidade. Passaria a ser dois terços, o que equivale a 18 Estados”, acrescentou, informando que a redução do quórum serviria unicamente para a provação desta matéria. Ele disse ainda que não houve “manifestação definitiva” do colegiado sobre a proposta, mas houve “boa receptividade”. “Ao longo da semana, vamos decidir se haverá ou não envio de uma proposta ao Congresso. Inclusive, nos comprometemos a enviar aos secretários (de Fazenda) uma minuta (da proposta de lei complementar)”, adiantou. Pró-Industrial Adial 73 gráfica novo_Layout 1 06/05/2016 10:04 Page 14 MARKETING & PRODUTOS Coca-cola Uma nova versão de Coca-Cola se junta ao portfólio da marca no Brasil. Nos próximos dias, chega ao mercado a Coca-Cola com stevia e 50% menos açúcares. O produto é parte do compromisso mundial da companhia de oferecer opções para quem quer reduzir o consumo de açúcar. A embalagem se diferencia das outras versões de Coca-Cola pela cor verde do rótulo. A nova versão tem uma mistura de açúcar e Stevia, um adoçante de origem natural. Essa versão com stevia e açúcar já está presente em 25 países, e no Brasil o produto terá uma fórmula recémdesenvolvida. “Na Coca-Cola Brasil, trabalhamos constantemente com inovação no nosso portfólio, para que o consumidor tenha mais opções de bebidas para seus diferentes estilos de vida e momentos do dia. A Coca-Cola com Stevia e 50% menos açúcares faz parte desse esforço. Sabemos que a indústria tem que fazer sua parte para incentivar o consumo de produtos com menos açúcares”, afirma o vicepresidente de Marketing da Coca-Cola Brasil, Javier Rodriguez. Piracanjuba A Piracanjuba apresenta o leite aromatizado Pirakids School. Segundo o fabricante, o produto é rico em cálcio e vitamina D, fonte de minerais ferro, zinco (quelatos), além das vitaminas A, C, E, B1 e B12. As embalagens cartonadas assépticas de 200 mililitros, fornecidas pela Tetra Pak, estampam super-heróis do filme Civil War (Guerra Civil), da Marvel. Nos sabores chocolate e baunilha, a bebida possui pouco açúcar (o equivalente a uma colher rasa de sobremesa) em sua composição, e não contém corantes nem conservantes. “É o produto que faltava nas lancheiras das crianças. Visualizamos uma oportunidade de desenvolver um alimento nutricionalmente equilibrado em açúcares, gorduras e proteínas. O Pirakids School possui conceito inovador, diferenciado e é licenciado pela Marvel”, afirma a gerente de marketing da Piracanjuba, Lisiane Guimarães. A identidade visual do produto foi idealizada pela Pande. Heinz A Kraft Heinz começa a promover seu macarrão com queijo da Cracker Barrel, que chegou às lojas em fevereiro nos Estados Unidos. O produto é uma extensão da marca de queijos que está no mercado desde os anos 1950 e é mais conhecida no nordeste dos EUA. O macarrão da Cracker Barrel, que vem com queijo líquido, está posicionado como premium em relação aos outros produtos da mesma categoria da Kraft, incluindo a marca principal com queijo em pó. O objetivo é conquistar os consumidores, incluindo famílias com crianças mais velhas, que compram macarrão e queijo prontos de restaurantes ou da seção de congelados nos mercados, em vez das opções que ficam em prateleiras. A campanha assinada pela CP&B chamada “Prêmio que vale ser ganho” tira sarro de coisas que ganham prêmios, como soletração e cachorros, enquanto mostra os prêmios que o queijo da Cracker Barrel ganhou ao longo dos anos. 14 Pró-Industrial Adial 73 gráfica novo_Layout 1 06/05/2016 10:04 Page 15 JBS Creme Mel Desde o início de maio, os consumidores da marca Creme Mel vão notar novidades ao comprarem os picolés de sabores cajá, uva ou limão da linha Fruitmel. O sabor continua o mesmo, mas os produtos que antes custavam R$2,25, agora custam R$2,00. Além disso, os picolés ganharam novas embalagens. A Creme Mel manteve a formulação do produto, que sempre foi sucesso entre os consumidores, mas a embalagem agora está mais moderna, assim como a marca, que vem se atualizando sempre para garantir a qualidade que o consumidor merece. A redução do preço é uma alternativa para incentivar o consumo de frutas no palito, especialmente no primeiro semestre deste ano, período em que o calor é mais intenso nas regiões onde a marca atua. “Os picolés Fruitmel proporcionam a deliciosa sensação de refrescância. Além de ser um alimento saudável, nutritivo e preparado com todo amor, assim como tudo que é feito aqui na Creme Mel.”, afirma a gerente de Marketing da Creme Mel, Hellen dos Santos. Depois de transformar a forma que os brasileiros compram carne bovina e mostrar a importância de se consumir um produto com garantia de origem e controle de qualidade, a Friboi dá um novo e importante passo no relacionamento com os consumidores. A marca colocou no ar no último dia 05, a inovadora plataforma Academia da Carne Friboi, um canal de brand content pioneiro no mercado nacional, que reúne todos os tipos de conteúdo para transformar os consumidores – dos mais leigos aos mais experientes – em verdadeiras autoridades quando o assunto é carne bovina. A novidade chega com três embaixadores de peso: a apresentadora Ana Maria Braga e os renomados chefs de cozinha Olivier Anquier e Guga Rocha, que atuam diretamente na elaboração dos conteúdos e garantem a confiança às informações disponibilizadas. Além disso, a produção dos vídeos, matérias e infográficos que compõem a Academia da Carne Friboi tem a assinatura da Globo, que ainda hospeda, amplifica e qualifica a audiência do site. Nestlé A Nestlé e a R&R, líder na área de sorvetes no Reino Unido, anunciaram, no último dia 27, a criação da Froneri, nova empresa de sorvetes e alimentos congelados com atuação global. Cada uma das duas companhias possuirá 50% da Froneri que é lançada com uma receita de 2,7 bilhões de francos suíços, 15 mil funcionários e operações em 20 países. A Froneri vai operar na Europa, Oriente Médio, Argentina, Austrália, Brasil, Filipinas e África do Sul, além de incluir o negócio de comida congelada da Nestlé na Europa, com exceção da Itália. “É uma oportunidade de crescimento em uma categoria dinâmica. A Froneri vai complementar nosso portfólio de marca e trará inovação e experiências bem sucedidas na Europa para outros mercados”, diz, em comunicado, Paul Bucke, CEO da Nestlé. 15 Caramuru A Caramuru apresenta suas Pipocas Prontas com o lançamento de quatro sabores da marca Sinhá: Caramelo, Chocolate, Doce de Pipoqueiro e Manteiga. As pipocas doces são apresentadas em embalagens de 75g, enquanto a salgada em embalagem de 50g. Com as novidades, o foco, segundo a Caramuru, é atender o público A, B e C, diversificando o mix de produtos da empresa, e mergulhando no mercado de produtos prontos para consumo sob o apelo "super crocante". Pró-Industrial Adial 73 gráfica novo_Layout 1 06/05/2016 10:04 Page 16 NEGÓCIOS Halex Istar compra Isofarma COM ENTRADA DO FUNDO AMERICANO HIG NA HALEX ISTAR, EM MARÇO, EMPRESA APROVEITOU OPORTUNIDADE E COMPROU INDÚSTRIA CEARENSE. VALORES DA NEGOCIAÇÃO NÃO FORAM REVELADOS C om sede em Goiânia e quase 60 anos de história, a Halex Istar é uma das líderes nacionais em soluções parenterais de grande volume (SPGV) e está presente em todas as regiões do Brasil. Com tecnologia de ponta, robusta estrutura operacional e uma eficaz força de vendas, a Companhia oferece um vasto portfólio de medicamentos para hospitais e clínicas em todo Brasil. Isofarma, empresa sediada em Fortaleza, com quase 20 anos de história, atua no mesmo segmento, contudo, com ênfase em soluções parenterais de pequeno volume (SPPV). Opera também em todo território nacional. As seringas identificadas irão possibilitar às companhias oferecerem um melhor serviço a seus clientes atuais, disponibilizando um portfólio mais amplo de produtos, assim como melhorias de eficiência. “Com objetivo de expandir os negócios e potencializar a participação da Halex Istar no mercado, busca- 16 Linha de produção da Isofarma: ênfase em soluções parenterais de pequeno volume mos um parceiro forte em todos os aspectos e optamos pela H.I.G., dada a sua capacidade global de investimentos e forte presença no Brasil”, comenta Zanone Alves de Carvalho, sócio fundador da Halex Istar. Fernando Marques Oliveira, pre- sidente da H.I.G. Brasil e América Latina, comentou: “Estamos muito satisfeitos em fazer parte da continuidade da história da Halex Istar. Juntamente com a Isofarma, acreditamos no enorme potencial da empresa. Mesmo num cenário Pró-Industrial Adial 73 gráfica novo_Layout 1 06/05/2016 10:04 Page 17 Fundada há 19 anos, Isofarma, no interior do Ceará, tem 940 colaboradores e vende para todo País fólio de produtos como repositores eletrolíticos e energéticos (cloreto de sódio, glicose e outros) e antibióticos. A companhia possui mais de 2.000 clientes e conta com aproximadamente 570 colaboradores. Fábrica da Halex Istar, em Goiânia: empresa foi fundada em 1959 macroeconômico desafiador, ambas companhias têm crescido constantemente ao longo dos últimos anos. Com apoio de uma gestão altamemte qualificada e de acionistas com profundo conhecimento da indústria, aceleraremos a expansão orgânica e inorgânica da Companhia”. Sobre a Halex Istar Fundada em 1959 e sediada em Goiânia, Halex Istar atua no segmento de soluções parenterais de grande e pequeno volume. A Halex Istar comercializa um vasto port- 17 14º negócio fechado pelo fundo americano no Brasil foi a Halex Istar. A Isofarma, o 15º. Sobre a Isofarma Fundada em 1997 e sediada em Eusébio/CE, na grande Fortaleza, Isofarma atua no segmento de soluções parenterais, com ênfase em pequeno volume (SPPV). A companhia possui forte presença nacional e conta com 940 colaboradores. Sobre a H.I.G. Capital - Fundada em 1993, a H.I.G. é líder global em investimentos em private equity em empresas pequenas e médias, com mais de US$ 19 bilhões de capital sob gestão. Baseada em Miami e com escritórios em Atlanta, Boston, Chicago, Dallas, Nova Iorque e São Francisco, bem como escritórios afiliados no Rio de Janeiro, Goiânia, Recife, Porto Alegre, Londres, Hamburgo, Madri, Milão e Paris, a H.I.G. Investiu e geriu mais de 200 companhias globalmente. Pró-Industrial Adial 73 gráfica novo_Layout 1 06/05/2016 10:04 Page 18 LEITURA EMPRESARIAL PROJETOS Muitas pessoas chegam ao final do dia exaustas. Não conseguem mensurar sequer uma avidade significava que tenham realizado. Ainda assim, almejam resultados incríveis. Sonham com uma vida de extraordinária produvidade nos campos pessoal e profissional. Acredite, você pode aprender métodos para gerenciar as avidades e fazer o tempo render, ao invés de se tornar refém dele. A goiana Tathiane Deândhela ensina como fazer o tempo trabalhar para você. MESTRE DA NEGOCIAÇÃO William Ury, coautor do clássico “Como chegar ao Sim”, já ensinou milhares de indivíduos a se tornarem negociadores mais habilidosos. Ao longo dos anos, ele descobriu que o maior obstáculo a acordos bem-sucedidos e relacionamentos satisfatórios não é a outra parte, por mais difícil que a pessoa possa ser. Na verdade, o principal entrave somos nós mesmos e nossa tendência natural a reagir de uma forma que não atende nossos interesses. Mas esse obstáculo também pode se tornar nossa maior oportunidade. DESAFIOS DAS EQUIPES Em Os 5 Desafios das Equipes, Patrick Lencioni mais uma vez nos oferece uma fábula sobre liderança que é tão fascinante e instruva como os seus dois primeiros best-sellers, “As cinco tentações de um execuvo principal” e “As quatro obsessões de um execuvo extraordinário”. Dessa vez, ele volta seu vivo intelecto e sua capacidade de contar histórias para o fascinante e complexo mundo das equipes. Kathryn Petersen, a execuva principal da empresa ficcia DecisionTech, enfrenta a crise crucial da liderança: unir uma equipe que está em tal estado de desordem que ameaça fazer ruir toda a empresa. Será que ela vai conseguir? Será que vai ser demida? E a companhia, fracassará? UMA NOVA ERA Imagine como seria se, de repente, você passasse a ser totalmente ignorado em casa ou no trabalho? Sem orientações, elogios ou crícas pelas coisas que faz. Qual seria seu grau de iniciava? Como ficaria sua movação com o passar do tempo? Sem uma avaliação clara como ponto de referência, as pessoas não conseguem ser produvas e saber se estão no caminho certo. O livro “Preciso saber se estou indo bem! ” ilustra a importância do feedback através de uma história simples, baseada em pessoas reais que o autor conheceu ao longo de sua carreira como professor e consultor. LIDERANÇA Livro consagrado nos cursos de graduação, MBA e mestrado quando o assunto é gestão da inovação, gestão da tecnologia, desenvolvimento de novos produtos e empreendedorismo. A quinta edição inclui seções que resumem as mais recentes discussões da área, apresenta estudos de caso contextualizando os temas abordados, além de trazer a opinião de profissionais e fazer a conexão entre teoria e práca. Adial 73 gráfica novo_Layout 1 06/05/2016 10:04 Page 19 SERVIÇO Porfólio da ADIAL Corretora de Seguros A ADIAL Corretora de Seguros, criada no ano passado, é resultado da evolução de um projeto proposto pela ADIAL/ADIAL LOG para que a ADIAL Negócios desenvolvesse um modelo pioneiro em Goiás de gestão corporativa de riscos. Com uma carteira considerável, a nova empresa tem apresentado seu portfólio ao mercado, que inclui, entre alguns deles, diversas coberturas como as apresentadas a seguir. TRANSPORTE DE CARGAS O seguro de carga visa cobrir prejuízos que sua carga sofrer, sendo você o comprador ou o vendedor da carga. Seja ele de transporte nacional, ou de caráter civil. O seguro de carga diminui os prejuízos que se pode ter com a cadeia de distribuição, caso você venha a sofrer algum roubo, ou se o caminhão sofrer algum acidente danificando a sua carga, você consegue sair sem prejuízo dessa situação, seja você a transportadora ou o embarcador. Faça sua cotação, temos vários especialistas a sua disposição. VIDA EMPRESARIAL O seguro de vida empresarial tem como objetivo garantir proteção financeira para empregados, sócios e executivos, de acordo com suas necessidades. É ideal para empresas, associações, entidades, sindicatos e cooperativas. Mais um benefício oferecido ao colaborador, que garante indenização aos familiares na sua ausência. EMPRESARIAL O seguro empresarial oferece a proteção patrimonial que sua empresa necessita para funcionar melhor. Ele dispõe de coberturas amplas que abrangem 19 Conheça o porfólio da ADIAL Corretora de Seguros e confira alguns diferenciais exclusivos desde o imóvel segurado, seus equipamentos, mercadorias, móveis e utensílios existentes no local, até a responsabilidade civil decorrente de sua existência, uso e conservação. D&O D&O é uma abreviação da expressão em inglês Directors and Officers Liability Insurance. Este seguro tem o objetivo de proteger o patrimônio de quem ocupa cargos ou funções diretivas na empresa, patrimônio esse que poderá ser utilizado para certos tipos de reparações, em virtude de condenação judicial por decisões tomadas durante sua gestão. São considerados “segurados” todas as pessoas físicas com poder de gestão, ou seja, aquelas que representam a empresa perante terceiros. Fique tranquilo e resguardado para tomar decisões necessárias ao dia a dia da empresa. AUTOMÓVEL / FROTAS Ter uma frota de automóveis sem seguro é pôr em risco um patrimônio de alto valor agregado. Mais do que uma precaução, o seguro da sua frota é uma necessidade para você reduzir prejuízos para sua empresa, evitar atrasos e garantir a continuidade dos negócios em caso de acidente, roubo, furto e outros danos. Independente do tamanho e composição de sua frota, temos especialistas capacitados para desenhar condições e coberturas sob medida para melhor atende-lo, confira. Acompanhe pela PRÓ-INDUTRIAL novos serviços e coberturas oferecidos pelas ADIAL Corretora de Seguros. Se precisar de mais informações, conhecer os diferencias e parcerias nacionais conseguidas pela empresa, consulte nosso atendimento comercial no telefone (62) 9962-7900. Pró-Industrial Adial 73 gráfica novo_Layout 1 06/05/2016 10:04 Page 20 OPINIÃO Que o federalismo seja respeitado O Brasil precisa ter como ponto de partida resolver as questões políticas e econômicas do presente, mas ter como condição básica planejar seriamente o seu futuro. Hoje, da forma que as estruturas privadas e públicas estão colocadas, sem uma ampla reforma, vamos passar décadas enxugando gelo. Principalmente porque o setor público suga toda a energia produtiva de trabalhadores e empresários, travando projetos e investimentos, sem conseguir dar contrapartidas mínimas. Nossa geração está atravessando mais uma década e os mesmos desequilíbrios do setor público que assistimos desde os anos 80 se repetem. Neste ritmo, sem um rompimento com este modelo, vamos repassar a nossos filhos e netos, um defasado modelo de gestão pública – que além de inadequado, é repleto de brechas que possibilitam mau uso dos recursos. A sociedade brasileira precisa observar com atenção as contas públicas, cobrando um Estado com a gestão dos recursos mais transparente, responsável e desburocratizada. Se parte do envolvimento social no debate do processo do impeachment da presidente Dilma for canalizado para discutir e buscar soluções para as contas públicas, estas terão menos arremedos e mais reforma. No debate das mudanças, a ausência do maior interessado – que é quem paga a conta – facilita a que as forças que se beneficiam deste modelo repleto de falhas promovam apenas pequenas “maquiagens”, mas mantendo a estrutura atual. Sem a resolução do gargalo das contas públicas – o maior de todos na economia brasileira – nem um milagre da iniciativa privada salvará o País. No passado ainda se enganava, mas hoje o “elefante” engordou até o limite – não se sustenta em pé. O atual pacto federativo é marcado por desproporcionalidades e muita judicialização. Como o Legislativo e o Executivo não andam, o modelo é reformado no Judiciário – sem um projeto nacional ou uma lógica macro. Em abril, a renegociação da dívida dos Estados com a União entrou na pauta do Supremo Tribunal Federal (STF), que em decisão, suspendeu por 60 dias o julgamento de três mandados de segurança dos Estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, que discutem os termos da repactuação da dívida dos Estados com a União, e prorrogou pelo mesmo prazo as liminares já concedidas. A questão é essencial para a saúde financeira do setor público brasileiro. Com a decisão, a União está impedida de impor aos Estados sanções por inadimplência decorrente da discussão sobre a forma de cálculo dos juros. Para o STF, é necessário um prazo para que União e Estados renegociem os termos das dívidas ou aprovem um projeto de lei a fim de se chegar a uma conclusão satisfatória. Os Estados defendem a incidência da Selic no estoque de suas dívidas de forma simples e questionam os juros compostos. E Goiás, com acerto, também tem liminar neste sentido. É importante entender que a discussão não é sobre a capitalização de juros, não diz respeito à forma de incidência dos índices oficiais (se simples ou composto), como tem sido dito por aí. Não se está a questionar a prática usual do mercado de capitalizar juros. A questão toda é que a lei, de 2015, ao tratar dos descontos, não previu a capitalização da taxa Selic, mas sua acumulação, ou seja, a soma dos índices. O que está em pauta é a aplicação dos critérios legais para o cálculo do desconto a que fazem jus os Estados. Em mais uma “pedalada”, agora jurídica, o governo federal regulamentou uma lei que não exigia regulamentação – segundo parecer da Assessoria Jurídica da ADIAL. Assim, a União distorceu tudo, retomando a capitalização de juros, fugindo à lei, que determina variação acumulada da Selic – tal como ocorre os créditos tributários da própria União quando cobra contribuintes inadimplentes. O discurso que se criou de que a decisão do STF estaria rompendo um modelo milenar de cobrança de juros só serviu para esconder mais uma ação torta, e ilegal, dessa atual gestão. Não foi por outro motivo que vários Estados conseguiram liminares na Justiça contra esta cobrança de juros. Para começar a organizar as contas nacionais, é preciso um reequilíbrio horizontal, um merecido “acerto” entre União e Estados. Goiás, na busca pelos seus direitos, abraçou essa causa, tem sua liminar e agora aguarda, juntamente com os demais Estados envolvidos, que a lei seja cumprida e que os Estados consigam quitar suas vultosas dívidas. Que o STF esteja com serenidade e os olhos voltados para a lei, atento ao claro espírito que o legislador aplicou a mesma, e não caia no discurso fácil de terrorismo que alguns estão fazendo. Enfim, que o federalismo seja respeitado! Cesar Helou é empresário e presidente da ADIAL
Documentos relacionados
Maio - Adial
son Luiz da Costa, Marley Antônio da Rocha, Márcio Botelho Teixeira, Olympio José Abrão, Pedro Henri‐ que Pessoa Cunha, Sandro Scodro, Alexandre Baldy Sant'anna Braga, Domingos Vilefort Orzil, Alfr...
Leia maisApagão da infraestrutura
son Luiz da Costa, Marley Antônio da Rocha, Márcio Botelho Teixeira, Olympio José Abrão, Pedro Henri‐ que Pessoa Cunha, Sandro Scodro, Domingos Vile‐ fort Orzil, Alfredo Ses ni Filho, Carlos Lucian...
Leia maisceleiro do País ou patinho feio?
Administração Cesar Helou Vice‐Presidente Financeiro Rodrigo Penna de Siqueira Conselho Nato Cyro Miranda Gifford Júnior, José Alves Filho e Al‐ berto Borges de Souza Vices‐Presidentes e Conselheiro...
Leia maisMarço - Adial
Costa, Marley Antônio da Rocha, Márcio Botelho Tei‐ xeira, Olympio José Abrão, Pedro Henrique Pessoa Cunha, Sandro Scodro, Domingos Vilefort Orzil, Alfredo Sesni Filho, Carlos Luciano Marns Ribei...
Leia maisSetembro
Vices‐Presidentes e Conselheiros Nelson Vas Hacklauer, Alberto Borges de Souza, Maximiliano Liubomir Slivnik, Vanderlan Vieira Cardoso, Sandro Antônio Scodro, Heribaldo Egídio da Silva,
Leia maisOutubro
Vices‐Presidentes e Conselheiros Nelson Vas Hacklauer, Alberto Borges de Souza, Maximiliano Liubomir Slivnik, Vanderlan Vieira Cardoso, Sandro Antônio Scodro, Heribaldo Egídio da Silva,
Leia maisJunho - Adial
lho Teixeira, Olympio José Abrão, Pedro Henrique Pes‐ soa Cunha, Sandro Scodro, Domingos Vilefort Orzil, Alfredo Ses ni Filho, Carlos Luciano Mar ns Ribeiro, Rivas Rezende da Costa, José Alves Filh...
Leia mais