Música Eletrônica e Audio Digital

Transcrição

Música Eletrônica e Audio Digital
Música Eletrônica e Audio Digital
Palestrante: José Paulo Ciscato
Site: http://www.jp.ciscato.nom.br
E-mail: [email protected]
1. Métodos para registrar o som:
1.1. Método analógico:
Vibração -> impulsos elétricos membrana do auto-falante.
Gravação: magnética (fita magnética) ou
mecânica (disco de vinil)
1.2. Método digital:
São registrados valores de amplitude,
onde a sequência destes forma o desenho
da onda.
2. Som Sintetizado:
Som produzido “artificialmente” por
algum equipamento eletrônico.
Criação eletrônica de timbres
baseando em parâmetros matemáticos da
onda a ser sintetizada.
2.1. Ondas Básicas:
2.1.1. Onda senoidal:
2.1.2. Onda Quadrada:
2.1.3. Onda dente de serra:
2.1.4. Onda triangular:
2.1.5. Onda senoidal absoluta:
3. Modos de Síntese do Som:
3.1. Síntese FM (Frequency Modulation)
Combina duas ondas: a onda original, chamada
de portadora com uma segunda onda, chamada
de moduladora. O resultado é uma terceira onda
mais complexa, chamada de onda resultante.
3.2. Síntese Wavetable:
Processo mais moderno de síntese do som.
Consiste em uma tabela contendo amostras de
sons de instrumentos reais. Muito da qualidade
dos modernos sintetizadores se deve a essa
tabela interna.
3.3. Síntese FM versus Wavetable:
FM: som pobre, muito
distante dos instrumentos
reais. Som de baixa
qualidade.
Wavetable: sons ricos e
limpos. Mais agradáveis ao
ouvido.
4. Histórico dos Sintetizadores:
Máquinas que já implementavam algum tipo de
síntese de som.
4.1. Em 1897, inventado por Thaddeus Cahill: o
Dynamophone, também conhecido como Telharmonium.
Síntese de som baseada em dínamos que
transformavam a energia mecânica em energia elétrica,
através de uma alavanca.
4.2. O Órgão Hammond:
Surgiu em 1935, popularizou na década de 60 mas é
utilizado até hoje, não por sua tecnologia, mas por
seu timbre peculiar. Hoje substitui o órgão de tubos
das catedrais.
Hoje em dia seu som é imitado por todos os
sintetizadores modernos.
4.3. O Mellotron:
Órgão de aparência bastante peculiar, utilizado nas
décadas de 60 e 70. Teclado com menos de 3 oitavas,
começando na nota sol.
4.4. O Sintetizador Moog:
Sintetizador analógico desenvolvido por Bob Moog e
Herb Deutsch, consiste em um oscilador e amplificador
controlados por tensão elétrica, juntamente com o
gerador de envoltória e um filtro de low pass.
Era composto por uma estante de módulos.
4.4. O Minimoog:
A versão do Moog que realmente conquistou uma legião
de apaixonados devido ao timbre inconfundível.
Instrumento monofônico, construído somente para
solos.
5. A Tecnologia MIDI:
(Musical Instruments Digital Interface)
Começa a era da computação. Um ou mais teclados
polifônicos pode, ser controlados por um computador,
soando ao mesmo tempo várias vozes, sendo que o
instrumentista não teria mãos e dedos suficiente para
isso.
Nenhum sinal sonoro é transmitido ao sintetizador,
apenas mensagens MIDI. Processo de síntese digital.
6. O Padrão MIDI:
Mensagens em forma de comando, não de sinal sonoro.
Sincroniza vários intrumentos.
Arquivos com extensão .mid contém mensagens MIDI
para que um computador controle um ou mais
instrumentos, ou execute utilizando os sintetizadores
das placas de som.
7. O General MIDI:
Padrão universal de comunicação através de
mensagens MIDI, com o objetivo de evitar
incompatibilidades entre sintetizadores de fabricantes
diferentes. Tabela com 128 timbres.
O exemplo de audio a seguir contém os
seguintes instrumentos MIDI:
Estão sendo executados com os
seguintes sintetizadores,
respectivamente:
• Hypersonic (Steinberg)
• Hallion Symphonic Orchestra
8. Conteúdo de um arquivo MIDI:
8.1. Informações sobre trilha (tracks):
•Porta MIDI
•Canal
•Banco de sons
•Programa (ou Patch)
•Volume
•Panorâmica (esquera/direita)
8.2. Informações sobre notas:
•Tempo (momento do evento)
•Altura (nota musical) ou Pitch
•Velocidade
•Duração
Conclusão: o formato de uma mensagem MIDI é
baseado em uma partitura, não em sinal de audio.
9. Audio Digital:
A tecnologia do audio digital veio a substituir o audio
analógico, isto é:
Vibrações geram impulsos elétricos, que por sua vez
criam tensões positivas e negativas, que fazem a
membrana do auto falante se mover para frente e para
trás, criando assim uma onda supostamente senoidal.
Enquanto isso, o audio digital e formado por uma
sequência de valores em binário (0´s e 1´s) que
representam a amplitude da onda num determinado
ponto, denominado “sampler”. Cada “sampler” irá
funcionar como um ponto a ser plotado num gráfico.
Esse gráfico é a onda.
9.1. Propriedades do audio digital:
9.1.1. Taxa de amostragem (sample rate):
Define com que frequência amostras são obtidas e
digitalizadas. Quanto maior for essa taxa, melhor será a
qualidade do audio resultante.
A taxa de amostragem define a resolução horizontal do audio.
9.1.2. Tamanho da amostra (sample size):
Parâmetro que define a resolução vertical do audio, isto
é, a sensibilidade à variação de amplitude do som.
9.1.3. Tipo do audio (mono ou stereo):
O audio pode ser gravado em mono (1 canal) ou stereo
(2 canais). Sabemos que a qualidade do stereo é
superior à qualidade do mono.
9.1.4. Qualidade do audio:
A combinação dos três parâmetros vistos anteriormente
define a qualidade do audio.
Qualidade de CD:
Taxa de amostragem: 44100 Hz (samples/segundo)
Tamanho da amostra: 16 bits
Tipo: stereo.
Qualidade de Estudio:
Taxa de amostragem: 48000 Hz
Tamanho da amostra: 24 bits, estereo
10. Softwares utilizados por músicos:
10.1. Editores de partituras:
10.1.1. Encore
10.1.2. Finale
10.1.3. Sibelius
10.1.1. Encore 4.5 (Windows NT/2000/XP)
10.1.2. Finale 2004 (Windows NT/2000/XP)
10.1.3. Sibelius 3 (Windows NT/2000/XP)
10.2. Sequenciadores / Editores de MIDI:
10.2.1. Sonnar (Windows)
10.2.2. Cubase (Windows)
10.2.3. Nuendo (Windows)
10.2.4. Logic (OS Mac)
Estes programas são também usados para gravação
e mixagem em estudio.
10.2.1. Cubase 4, para Windows (XP, Vista, 7)
10.3. Instrumentos VST:
Trata-se de plug-in´s que instalam no computador uma
tabela de amostra de sons, simulando assim um teclado
ou até mesmo instrumentos de orquestra
10.3.1. Edirol Virtual Sound Canvas (Roland) (amador)
10.3.2. Yamaha XG (amador)
10.3.3. Hypersonic (Steinberg) (profissional)
10.3.4. Halion Symphonic Orchestra (Steinberg)
(profissional)
10.3.1. Edirol Virtual Sound Canvas (Roland)
10.3.2. Yamaha XG
10.3.3. Hypersonic
10.3.4. Halion Symphonic Orchestra
11. Convertendo MIDI para audio:
11.1. Gravação em tempo real
11.2. Audio converter do Roland VSC
11.3. Audio Mixdown do Cubase 4
11.1. Gravação em tempo real
11.2. Audio converter do Roland VSC
11.3. Audio Mixdown do Cubase 4
11.3. Audio Mixdown do Cubase 4 - continuação
12. Editores de Audio:
Sony Sound Forge versão 7 ou mais
12.1. Sonic Foundry Sound Forge 6
13. Editando uma trilha de CD (audio):
Programa: Sound Forge (6 ou 7)
1. Eliminar os níveis de DC
2. Eliminar os chiados
3. Equalização
4. Normalização
5. Cortes iniciais e finais
1. Eliminar os níveis de DC:
O nível de DC é um sinal que se mistura ao sinal de
audio oriundo da fonte de alimentação dos circuitos
eletrônicos da placa de som, do computador, e, em
alguns casos, do microfone. Esse sinal, dependendo
de sua amplitude, pode saturar o sinal de audio e
também dificultar ao alto falante a reprodução
adequada.
Caminho: Process -> DC Offset
2. Eliminar os chiados
Os chiados são ruídos de alta frequência provenientes
da gravação de fontes analógicas, sendo muito comuns
em fitas magnéticas. Para a obtenção de um audio de
qualidade, convém eliminá-los.
Caminho: Process -> EQ -> Paragraphic. Preset: Hiss cut (cut above 8 kHz by
6 dB )(System)
Caminho: Process -> EQ ->Parametric. Preset: Hiss removal (cut frequences
above 6kHz by 5dB)(System)
3. Equalização:
Às vezes o som não está equilibrado em termos de
graves, médios e agudos. O Sound Forge dispõe de um
equalizador gráfico poderoso.
Caminho: Process -> EQ -> Graphic. Escolher o preset mais
adequado.
4. Normalização:
Significa ajustar o volume da trilha de modo que não
fique nem muito baixo, nem alto demais a ponto de
provocar distorções.
Tipos de normalização:
Pela média (RMS)
Pelo pico
1. Pela média (RMS): Loudness + Compression
2. Pelo pico (0 dB):
Gap inicial de 0,2 segundos:
Gap final de 2 a 3 segundos:
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