mArinA dA HorTA AposTA nos velejAdores vindos dA europA

Transcrição

mArinA dA HorTA AposTA nos velejAdores vindos dA europA
VElA CRuzEIRO
ARC EuROPA
tRAz
31 VElEIROS
AO FAIAl
DIREtOR:
Tribuna das Ilhas
MANuEl CRIStIANO BEM 4 NÚMERO: 622
3O.Maio.2O14
Sai àS SextaS-feiraS
1 euro
mArinA dA HorTA AposTA nos velejAdores
vindos dA europA
PÁGINA O2
Azores
TrAil run
um sucesso
A repeTir
em 2015
PÁGINA O6
n Armando Amaral (PÁGINA O9)
n Carlos Enes (PÁGINA O9)
n João Stattmiller (PÁGINA O9)
n Maria Antonieta Avellar Medeiros Nogueira (PÁGINA 1O)
n Raul Amaral - Marques (PÁGINA O9)
n Rui Simões (PÁGINA 1O)
O2
Em DEsTAquE
3O DE MAIO DE 2O14
EDITORIAL
azoreS
trail
g Voltamos a preencher esta
coluna para falar da primeira edição do Azores Trail Run.
Se há umas semanas atrás
enaltecemos a ideia de promover
turismo aliado a ambiente e desporto, hoje reforçamos esse enaltecimento, uma vez que, depois
do que assistimos no passado fimde-semana, temos a certeza de
que se tratou de um grande evento.
Não querendo desprestigiar
todas as outras provas desportivas
que se realizam na nossa ilha, sim
porque temos eventos de grande
qualidade, este Azores Trail Run
superou todas as expectativas.
O leque de atletas que visitaram
o Faial foi de tirar o chapéu. A
quantidade de gente – de voluntários – que envolveu é de ressalvar.
Ainda hoje lemos “os voluntários
recebem-nos em todos os postos
de abastecimento como heróis,
mas os verdadeiros heróis já aterraram há muito na meta”.
Nestes últimos dias não se ouve
falar de outra coisa a não ser de
Trail, Trail, Trail. As redes sociais,
sejam elas facebook, instagram
ou twitter, estão cheias de referências a esta prova e à nossa
ilha.
No final da prova a satisfação
dos atletas era por demais evidente, tendo contribuído para isso a
excelente organização que promoveu, para além das atividades
desportivas uma série de iniciativas lúdicas e turísticas para que os
visitantes pudessem usufruir da
nossa ilha, e da ilha do Pico, em
pleno.
Foi engraçado ver que, no dia
em que antecipou a prova, os
atletas estavam todos expectantes, apesar de já surpreendidos
com alguns dos trilhos, e que,
esses mesmos atletas, depois da
prova, estavam literalmente estupefactos e reforçaram a vontade
de voltar no próximo ano, como
pode ler-se no blog de uma das
atletas “Sim. Até já. Porque vou
seguramente voltar. Para correr.
Cheguei antes do pôr-do-sol, é
certo… Vou voltar também para
petiscar no café delicioso junto à
Praia do Norte. Para conhecer o
que ficou por conhecer. Para rever
o que tanto gostei.”
Depois de tudo isto, esperamos
que as entidades oficiais se capacitem de que este tipo de iniciativas são proveitosas para todos.
Para as próprias entidades que,
apesar do investimento, acabam
por ver o retorno rapidamente.
São positivas para a economia
local que foi “abanada” por estas
duas centenas de pessoas que cá
vieram. Positivas para a organização que viu o seu trabalho reconhecido e, acima de tudo, positivas para o Faial que foi projetado
no mundo.
A organização já está a planear
a edição de 2015. Ora aí estão
boas notícias!
MJS
Tribuna das Ilhas
NA PASSAGEM DO 28.º ANIVERSÁRIO
marina focada nos velejadores europeus
Com o mercado de iatistas
que aportam de passagem
na Marina da Horta
consolidado, a grande
aposta parte agora rumo
ao mercado europeu.
Quem o diz é Armando
Castro, que falou ao
tRIBuNA DAS IlHAS em
vésperas do 28.º
aniversário desta
infra-estrutura, que se
assinala a 3 de junho.
O trabalho a fazer para
cativar mais europeus
passa pela aposta que
tem vindo a ser feita para
inserir as marinas dos
Açores em eventos
naúticos de âmbito
internacional, que nos
últimos anos têm escalado
portos dos Açores e que,
segundo o chefe de
Departamento da Marina
da Horta, vai promover a
circulação interna de
barcos nas marinas
açorianas.
DR
Susana Garcia
g O período das Grandes Navegações
decorreu nos séculos XV e XVI, com a
hegemonia portuguesa e espanhola na
exploração do globo terrestre em busca
de novas rotas de comércio e novos caminhos até outras terras e culturas. Estas
explorações no Atlântico e Índico foram
seguidas por outros países da Europa,
como a França, a Inglaterra e os Países
Baixos, que acabaram por chegar à
Austrália e à Nova Zelândia. A exploração europeia perdurou até estar consolidado o mapeamento global do mundo,
que conduziu a uma nova mundivisão e
ao contacto entre civilizações distantes.
Hoje em dia, o mar deixou de ser apenas mais uma acessibilidade a explorar
nas atividades comerciais e integra uma
componente desportiva de aventura e
recreio náutico. Nesta lógica, a Marina da
Horta continua a ser um ponto de atração
para os iatistas que cruzam o Atlântico
Norte.
De acordo com Armando Castro foram
os velejadores que aportavam à Horta de
passagem enquanto cruzavam o Atlântico
Norte quem mais contribuiu para a consolidação da marina faialense como um
dos principais portos de recreio do
mundo. Esse mercado está, entende, consolidado, daí que seja necessário mudar a
direção do vento e rumar ao mercado
europeu. “Neste momento temos consolidado o mercado de passagem.
Acreditamos que futuramente venham
barcos da Europa visitar os Açores”,
revela.
Para Castro este novo mercado vindo
da Europa está perfeitamente ao alcance
da Região, tendo em conta a proximidade
com aquele continente. “Esta é uma viagem que se pode considerar rápida em
termos de navegação oceânica e vai promover uma circulação interna nos Açores
de barcos que vêm da Europa para nos
visitar, o que vai ser benéfico para todas
as marinas”, afirma.
Para que tal aconteça, são de extrema
importância os eventos náuticos internacionais que nos últimos anos se têm realizado na Horta. Segundo Castro, estes
eventos têm por objetivo “promover a
Marina da Horta e a capacidade que os
Açores têm neste momento para receber
embarcações de recreio”.
SEGuNDA FASE DA OBRA DO
PORtO DA HORtA ESSENCIAl
PARA RESOlVER FAltA
DE ESPAçO NA MARINA
Quem se aventura mar dentro tem
sempre como propósito atracar em porto
seguro. A marina da faialense é um dos
portos de recreio melhor equipado para
receber aqueles que chegam por mar. No
entanto, a falta de espaço continua ser um
problema. “Julgo que avançando a
segunda fase do Porto da Horta, esse problema fica resolvido por alguns anos”,
explica o responsável pelo hotel flutuante
faialense, reconhecendo que “a Marina
da Horta é pequena para as solicitações
que tem”. “De facto, são solicitações
pontuais, ou seja, é num determinado
período do ano que recebemos a maior
parte das embarcações, essencialmente
entre maio e julho”, revela o responsável.
Castro defende que “é importante darmos boas condições a quem nos visita, no
sentido de aumentar o período de estadia
dos iatistas na Horta”, lembrando o grande impacto da naútica de recreio na frágil
economia local.
Neste contexto, uma intervenção na
marina deve visar não apenas a sua
ampliação, mas a melhoria global da
infraestrutura: “não tenho dúvidas de que
uma embarcação que chega à Horta e lhe
é atribuído um pontão com água e luz vai
ficar muito mais confortável do que uma
que está atracada a três ou quatro embarcações, em que os tripulantes têm de saltar por cima de uma e outra para chegar à
sua embarcação ou ao cais”, refere
Armando.
Castro lembra que esta marina foi pensada para embarcações que estão de passagem, daí que nunca possa vir a ter instalações semelhantes a outras marinas de
Portugal, que têm, por exemplo, bares e
restaurantes, o que iria afetar, certamente,
o sossego das pessoas que escolhem este
porto para descansar de uma longa viagem e preparar outra. No entanto, reconhece, há aspetos que podem ser melhorados, nomeadamente ao nível das instalações sanitárias e outros serviços como a
lavandaria.
Com uma marina maior e melhorada,
Armando Castro pensa estarem criadas as
condições para que os velejadores permaneçam mais tempo na Horta.“Com maior
permanência e maior número de barcos a
ficarem na Horta estou capacitado de que
vão aparecer mais empresas para trabalharem na área de prestação de serviços
aos iatistas e como tal serão também
melhorados os serviços prestados aqui na
ilha do Faial”, vaticina.
PORtO MítICO AtRAI
VElEJADORES
Para Armando Castro a grande procura
pela Marina da Horta por parte dos iatistas deve-se essencialmente a toda a história que envolve o Porto faialense, à tradição naútica da ilha e há internacionalmente reconhecida hospitalidade desta
terra a quem chega por mar. “Existe uma
série de fatores, como o Peter Café Sport,
o cosmopolitismo das pessoas, a sua hospitalidade, a mística à volta das pinturas
na marina...”, exemplifica.
A estes aspetos junta-se a excelente
posição geográfica do porto faialense,
muito abrigado e estrategicamente posicionado entre a América e a Europa, na
trajetória dos ventos e correntes favoráveis às travessias atlânticas.
MéDIA DE 1095 EMBARCAçõES
E 4256 tRIPulANtES POR ANO
A Marina da Horta é um Porto
Internacional, está certificada pelas autoridades competentes para o efeito e apta a
receber qualquer embarcação de recreio.
Galardoada com a Bandeira Azul da
Europa, que certifica qualidade da água,
gestão ambiental, segurança e serviços,
oferece excelentes condições. Está dotada de todos os apoios, equipamentos e
serviços de que esses aventureiros do mar
precisam em terra firme.
De 1 de janeiro do presente ano até
hoje, a Marina da Horta já recebeu 264
embarcações, mais 37 do que em igual
período do ano passado, em que aportaram 227 embarcações.
De acordo com publicações internacionais da especialidade, a Marina da Horta
é o segundo porto de recreio da Europa e
o quarto de todo o mundo mais movimentado no âmbito das grandes travessias oceânicas de alto-mar, sendo somente suplantado por Gibraltar, Trindade e
Acapulco (México). E, caso hajam dúvidas sobre tão extraordinário feito alcançado por uma marina destas dimensões,
os números aí estão para confirmar.
Desde 1986, ano em que foi inaugurada,
deram entrada nesta infraestrutura portuária 29 582 embarcações e 114 905 tripulantes.
Com 300 postos de acostagem, a
Marina da Horta recebe anualmente, em
média, 1095 embarcações e 4256 tripulantes. Só no ano de inauguração esta
infraestrutura recebeu 759 iates, entre
veleiros e embarcações motorizadas.
Recorde-se que a capacidade atual de
300 lugares só existe desde as obras de
ampliação de 2002 nesta infraestrutura
que é atualmente gerida pela Portos dos
Açores, SA.
A crescente procura por esta marina é
especialmente evidente no que diz respeito aos “mega-iates” - embarcações de
recreio, à vela ou a motor, com mais de
25 metros de comprimento.
Nos últimos anos este hotel flutuante
tem sido palco de grandes eventos náuticos internacionais no âmbito da vela
oceânica de cruzeiro, como meta ou escala. Les Sables/Les Açores/Les Sables,
AtlantiquePogo, La Route des Hortensias
ou ARC Europe são apenas alguns dos
exemplos. Neste domíno, e pela primeira
vez, em setembro a a Marina da Horta
recebe a regata Lorient/Horta/Lorient, em
solitário, onde são esperados cerca de 30
veleiros da Classe Figaro. A prova integra
o calendário do Campeonato de Elite de
Voile au Large da Federação Francesa de
Vela.
LOcAL
Tribuna das Ilhas
3O DE MAIO DE 2O14
O3
“Chá com Livros – Encontro da Comunidade de Leitores”
Vai realizar-se no próximo dia 30 de maio, pelas 18h00, mais uma edição da iniciativa “Chá com Livros – Encontro da Comunidade de
Leitores”.
Esta iniciativa será na Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça, decorre, habitualmente, na última sexta-feira de cada mês,
serve para promover os Encontros da Comunidade de Leitores e visa proporcionar uma tertúlia sobre livros de diferentes autores.
Este evento é promovido pela Direção Regional da Cultura, através da Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça.
g
g Os festejos em honra de Nossa
Senhora das Angustias vão realizar-se
de 30 de maio a 1 de junho.
O programa religioso inicia-se a 25
de maio, com confissões, Terço
Meditado e Missas ao longo da semana.
No domingo (1 de junho) Missa Solene
pelas 11h00, e às 16h00 celebração
Jubilar dos 65 anos de Ordenação
Sacerdotal de Monsenhor Júlio da
Rosa, seguindo-se a Procissão às
18h00.
O programa cívico arranca no dia 24
de maio com a Regata de Botes
Baleeiros “Senhora das Angústias” às
11h30. No dia 30 de maio, sexta-feira, a
partir das 21h00, dá-se início ao arraial
com a atuação do Grupo de Cantares
“Ilha Azul”, o concerto da Filarmónica
Artista Faialense e baile com o conjunto “Os Severinos” da ilha de São Jorge.
No sábado o Grupo Folclórico do
Salão faz a abertura da festa, em seguida, concerto com a Filarmónica União
Faialense e a encerrar o arraial, a atuação do grupo “Rock 4U”.
festas de Nossa
Senhora das angústias
DR
A 1 de junho, pelas 20h00, atuação
de Artistas Faialenses, seguido do concerto pela Filarmónica Unânime
Praiaense e às 22h00 atuação do Grupo
de Chamarritas “Amigos das
Angústias”.
A festa de Nossa Senhora das
Angústias, já bem conhecida dos faialenses, contará com bar , quermesse e
barraca de bolos.
AF
Protocolo da CMH com o CNH
Alexandra Figueiredo
Foto: Maria José Silva
g A Câmara Municipal da Horta
(CMH) e o Clube Naval da Horta
(CNH), procederam esta quarta-feira,
28 de maio, à assinatura do Protocolo de
Cooperação Desportiva.
A assinatura do protocolo foi feita a
bordo da lancha “Walkíria”, uma lancha
baleeira, que trabalhou durante alguns
anos na caça à baleia deixando depois
de ter utilidade quando findou a respetiva época.
Em 1999, por proposta do CNH, foi
deliberado inscrever a lancha, na lista de
lanchas a serem recuperadas como
património baleeiro.
Passado algum tempo a CMH decidiu
intervir pois o processo de recuperação
estava lento, passando assim, a
“Walkíria” a ser propriedade da CMH,
contudo, assinando um protocolo que
designou como operador da mesma o
CNH.
O protocolo tem o valor de
13.340.00€ e visa comparticipar as atividades previstas pelo clube, nomeadamente, a realização do Encontro
Internacional de Vela Ligeira, a organização da Atlantis Cup, a organização e
apoio a regatas internacionais, a organização no Faial do Campeonato
Nacional da Classe Access e as
Nautiférias.
Ambas as partes, mostraram-se satisfeitas com as parcerias feitas, entre estas
duas entidades de peso da Ilha do Faial,
dando especial enfoque ao entendimento entre ambos, que se expressa a vários
níveis e do esforço conjunto que efetuam no sentido de invocar sempre a
importância da temática do Mar e de
manter a parte naútica sempre viva.
alraa de portas abertas
g Terão início no próximo dia 2 de junho
as visitas guiadas à Assembleia
Legislativa da Região Autónoma dos
Açores (ALRAA).
Durante os meses de junho, julho, agosto e setembro, de segunda a sexta-feira, às
10:30 e às 15:30 horas, decorrem as visitas destinadas a todos os interessados em
conhecer o edifício e os jardins da Casa da
Autonomia Açoriana.
O atual edifício da ALRAA foi inaugurado a 15 de junho de 1990 e é um proje-
to do arquiteto Manuel Correia
Fernandes, de considerável valor arquitetónico e patrimonial.
Ao longo da visita, os interessados
poderão visitar a Sala do Plenário e
conhecer as obras de arte patentes no edifício, a larga maioria da autoria de açorianos. Ser-lhes-á facultada, igualmente,
informações sobre a atividade parlamentar, reforçando-se, deste modo, a proximidade do cidadão ao parlamento regional.
No exterior, além da passagem pelo
Pátio das Ilhas e pelo anfiteatro ao ar livre,
os visitantes conhecerão, também, os jardins da Assembleia Legislativa, salientando-se a diversa flora aí existente (endémicas e exóticas).
A visita estender-se-á, ainda, aos jardins
da Cedar’s House, onde os visitantes
poderão observar o inestimável valor
arquitetónico da residência, antiga moradia da família Dabney, bem como a magnífica vista sobre a baía da Horta e ilha do
Pico e a flora, também aí presente. MJS
[aconteceu]
PROMOçãO DA GAStRONOMIA
lOCAl EM DEStAQuE
NO ENCONtRO DO MuNDO RuRAl
g A ADELIAÇOR promoveu de 22 a 24 de
maio, integrado no Encontro do Mundo
Rural, diversas iniciativas de promoção da
gastronomia local onde pretendeu sensibilizar e promover uma nova dinâmica na
área da restauração e gastronomia local
extensível a outros produtos complementares.
Assim realizaram-se provas de produtos
locais, degustação de produtos produzidos
na ilha do Faial, um Workshop de mixologia que visou dar a conhecer as técnicas
de base de preparação de cocktails e introdução à mixologia.
Decorreu ainda uma Oficina do Queijo
que deu a conhecer aos participantes a
preparação de confeções básicas de cozinha e pastelaria à base de queijo. Houve
ainda uma Harmonização de Queijos e
Vinhos para dar conhecer as bases das
provas organoléticas de vinhos e a sua
harmonização com diferentes tipos de
queijos.
HORÁRIO DE VERãO
DA tRANSMAçOR JÁ ENtROu
EM VIGOR
g Entrou em vigor sexta-feira, 23 de maio
o horário de verão da Transmaçor.
Paralelamente arrancou a operação da
Atlânticoline.
As ligações diárias no Canal mantêm-se
até ao fim do mês, passando, a partir de 1
de junho, a ser realizada uma viagem
extra. Quanto à ligação Horta/São
Roque/Velas, passará a ser feita duas
vezes por dia, já a partir de dia 23.
É de realçar a entrada em funcionamento da “Linha Lilás”, a 17 de junho, que
engloba
as
ligações
Horta/São
Roque/Velas/Calheta/Angra do Heroísmo,
e fará esta ligação duas vezes por semana.
AluNOS DA EBI/HORtA VISItAM
GIlBERtO MARIANO
g Na tarde do passado dia 19 de maio,
o ferrie “Gilberto Mariano”, da Transmaçor,
recebeu a visita de uma turma de
Educação Especial da Escola Básica e
Integrada da Horta.
O grupo, composto por 15 alunos e dois
professores, visitou todo o navio, com destaque para os espaços reservados à tripulação, como a messe, a sala das máquinas
ou a ponte, onde ficaram a saber mais
sobre o funcionamento da embarcação e
puderam até dar informações nos altifalantes e tocar a buzina.
Os alunos ficaram também a conhecer
a vida do Mestre Gilberto Mariano, em
honra do qual o navio foi batizado, e levaram brochuras biográficas do mesmo para
trabalharem na sala de aula.
O grupo foi conduzido nesta visita pelo
Mestre Rui Azevedo, que deu todas as
explicações e respondeu às perguntas que
foram surgindo, acompanhado por Luís
Paulo Morais, gerente da Transmaçor.
[vai acontecer]
NOVA tARIFA “AtlâNtICOJOVEM”
DA AtlâNtICOlINE
g Hoje dia 30 de maio, a Atlânticoline lança
uma nova tarifa destinada a jovens.
A tarifa Atlânticojovem destina-se a
jovens dos 13 aos 22 anos de idade, a quem
é concedido um desconto de 50% sobre a
tarifa regular, em qualquer percurso, podendo assim fazer duas viagens pelo preço de
uma, o que permite aos jovens que têm
alguma limitação orçamental fazerem viagens no verão.
ABERtAS INSCRIçõES PARA A CASA
DE INFâNCIA DE SANtO ANtóNIO
g A Casa de Infância de Santo António
abriu as inscrições para o 1.º Ano. Estas
estarão abertas até 15 de junho.
A Casa de Infância de Santo António é
constituída por várias valências de apoio à
Sociedade Faialense. Creche, Jardim de
Infância e Escola Básica (Privada), conhecida também por Colégio de Santo António.
IMPéRIO DAS GROtAS
g O Império do Divino Espirito Santo das
Grotas vai ser realizado nos dias 7 e 8 de
junho.
O primeiro dia de festividades arranca,
pelas 20h30, com o bodo de leite e entrega
das coroas aos irmãos, seguindo-se, pelas
21h30, a atuação do Grupo de Chamarritas
das Angústias. A animação estará a cargo
do grupo “Só Galhofa” e haverá porco no
espeto. Para finalizar o primeiro dia de
arraial, baile com o conjunto “Onda Jovem”,
pelas 23h00.
No domingo as comemorações religiosas
começam pelas 9h30 com o cortejo, seguindo-se a missa campal às 11h00 no Largo
das Grotas (ou, se o tempo não permitir, a
celebração será na Igreja do Divino Espírito
Santo, na Feteira), e às 13h00 almoço de
Sopas do Espirito Santo na casa do Império.
O arraial começa pelas 19h30 com o cortejo de oferendas acompanhado por foliões e
pela filarmónica, seguindo-se a atuação da
Filarmónica Lira e Progresso Feteirense.
CAMPANHA “AçORES ENtRE MARES”
g A Campanha “Açores entre Mares” é
uma iniciativa do Governo Regional dos
Açores que tem por objetivo a divulgação,
informação e sensibilização da população
para o Mar dos Açores e que este ano tem
como tema central “Baleias, golfinhos e
tubarões”.
Esta iniciativa pretende destacar a importância destes animais emblemáticos, assim
como outros temas relacionados com o mar.
Esta ação desenvolve-se anualmente
entre o Dia Europeu do Mar, que se assinala a 20 de maio, e o Dia Mundial dos
Oceanos, que se comemora a 8 de junho.
A primeira iniciativa desta campanha
“Açores Entre Mares” teve lugar no passado dia 20 de maio e assinalou-se com uma
saída de whale watching, que contou com a
presença do Diretor Regional dos Assuntos
do Mar, Dr. Filipe Porteiro, e o fotógrafo Nuno
Sá.
O4
LOcAL
3O DE MAIO DE 2O14
Maria José Silva
g No âmbito do projeto MARLISCO, realiza-se no próximo dia 31 de
maio de 2014, no Departamento de
Oceanografia
e
Pescas
da
Universidade dos Açores, um Fórum
sobre Lixo Marinho.
Este evento reunirá os atores relevantes para debater como abordar os
problemas atuais sobre o lixo marinho.
O Fórum promoverá um espaço
seguro, promotor do diálogo, favorecendo uma abordagem inclusiva.
Para além dos Açores também está
previsto a organização de um fórum
na Região Autónoma da Madeira.
Estes dois eventos precedem o Fórum
Nacional sobre Lixo Marinho que terá
lugar no dia 24 de outubro de 2014 na
Fundação Calouste Gulbenkian, em
Lisboa. Os Fóruns Nacionais sobre
Lixo Marinho, organizados no âmbito
do Projeto MARLISCO, decorrerão
em 12 países europeus durante o ano
fórum sobre lixo Marinho na Horta
DR
de 2014.
Os fóruns apresentarão os factos
mais atualizados sobre o lixo marinho
e constituem uma oportunidade para
que todos possam ter uma palavra a
dizer sobre como se poderá resolver
esta questão ambiental, económica e
social. Serão debatidas posições científicas, tecnológicas e sociais atuais
referentes ao tema e cada evento reunirá os atores relevantes para que se
abordem os problemas atuais sobre o
lixo marinho.
Participarão representantes dos
setores das pescas e atividades marítimas, indústria, gestão de resíduos,
retalho, educação e comunicação
social, do público em geral, de organizações não-governamentais e de decisores políticos nacionais e regionais.
Ao trabalhar em conjunto com membros da comunidade científica, os
informação, incentivando a geração
de novos conhecimentos coletivos
emergentes.
resultados dos fóruns serão utilizados
para discutir de forma construtiva o
Quality Coast n.º 1′, entre centenas de outros destinos europeus.
O Programa ‘Quality Coast’
desafia as regiões a promover,
de forma continuada e sustentada, políticas de gestão ambiental
e social e incentiva o setor turístico a incrementar práticas
ambientais que conduzam à sua
certificação ecológica.
Pela sua credibilidade internacional e transparência, o
‘Quality Coast’ está no top 20
entre 138 sistemas de certificação internacional de turismo
veram no mercado de trabalho e
que agora fizeram formação de
qualificação, Sérgio Ávila salientou que, através do programa
“Integra” e do novo programa
“Agricultura+”, o Governo
Regional disponibiliza um apoio
financeiro “bastante significativo”
para a contratação destes trabalhadores.
SG
sustentável.
O programa ‘Quality Coast’,
desenvolvido pelo Coastal and
Marine Union (EUCC), da
União Europeia, tem como
objetivo promover o desenvolvimento sustentável em destinos
costeiros, através de uma
estratégia de informação dirigida aos visitantes, bem como
estabelecer uma rede mundial
de comunidades costeiras que
partilham os mesmos valores e
práticas de desenvolvimento
sustentável
MJS
Governo dos açores
vai financiar 80 novos
cursos profissionais
g O Vice-Presidente do Governo
dos Açores, Sérgio Ávila, anunciou que o Executivo vai financiar,
no próximo ano letivo, oitenta
novos cursos nas escolas profissionais do arquipélago.
Sérgio Ávila, que falava, na
cerimónia de entrega de diplomas
aos alunos da Escola Profissional
da Praia da Vitória e de atribuição
de prémios aos melhores alunos
de cada curso, recordou que os
alunos que agora acabaram a formação inicial têm à disposição um
programa de estágio remunerado,
o “Estagiar T”, acrescentando, que
o Governo criou outro mecanismo
de apoio à continuidade dos estagiários nas empresas, após o estágio, que é o programa “PIE”.
Para os formandos que já esti-
impacte negativo do lixo marinho e
captar uma grande diversidade de
O PROJEtO MARlISCO
O MARLISCO é um projeto europeu financiado pela Comissão
Europeia que pretende aumentar a
consciência social sobre os impactes
do lixo marinho e possíveis soluções
para o problema, de forma a inspirar
mudanças de atitude e comportamento na sociedade. Este projeto está a ser
desenvolvido por um consórcio de 20
organizações europeias, incluindo
universidades, agências governamentais, grupos ambientalistas e representantes da indústria. As atividades do
projeto em Portugal são coordenadas
pela Faculdade de Ciências e
Tecnologia da Universidade Nova de
Lisboa (FCT-UNL).
Parques Naturais
dos açores assinalam Dia
europeu dos Parques
açores são novamente
candidatos ao galardão
Quality Coast
g A Região apresentou mais
uma candidatura do arquipélago
ao programa ‘Quality Coast’,
que certifica e promove internacionalmente destinos turísticos
costeiros sustentáveis, de acordo com critérios ambientais,
socioeconómicos e culturais.
Os Açores, desde 2009, já
foram distinguidos quatro vezes
com o ‘Quality Cost Gold
Award’ pelo trabalho desenvolvido em boas práticas de sustentabilidade, tendo em 2012 sido
nomeados como ‘Destino
Tribuna das Ilhas
DR
O Vice-Presidente anunciou
ainda que, no âmbito do próximo
Quadro Comunitário de Apoio, o
Governo pretende criar um programa de estágios mais alargado,
abrangendo não só os alunos da
formação inicial, mas também
aqueles que fizerem a certificação
académica, no contexto do prograAF
ma “Reativar”.
g Os nove Parques Naturais
dos Açores associaram-se às
comemorações do Dia Europeu
dos Parques, data assinalada
anualmente a 24 de maio pela
EUROPARC Federation para
promover as áreas protegidas e a
gestão sustentável de paisagens,
fauna e flora.
Nos parques naturais açorianos, com o tema central ‘Parques
para a Natureza. Parques para o
Bem-Estar. Parques para a Paz’,
decorreram dezenas de atividades em todas as ilhas.
No sítio da Internet com o
endereço
está
disponível
mais informação sobre esta
comemoração a nível europeu,
que pretende também sensibilizar para a importância das áreas
protegidas, para o trabalho
desenvolvido pelos serviços da
conservação da natureza e para a
sua gestão.
MJS
JARDIM BOtâNICO ABRE
ExPOSIçãO
SOBRE
HIStóRIA NAtuRAl DA
VEGEtAçãO DOS AçORES
Em dia Internacional da
Diversidade Biológica, que se
assinalou na passada semana e
que este ano teve como tema a
"Biodiversidade Insular", o
Jardim Botânico do Faial inaugurou uma exposição permanente
dedicada à História Natural da
Vegetação dos Açores.
Esta mostra, integrada no programa do projeto Azores Trail
Run, pretende apresentar ao visitante um enquadramento da história natural da vegetação do
arquipélago, da importância da
conservação dos seus habitats e
espécies únicos e ainda o projeto
de conservação da natureza
implementado pelo Jardim
Botânico do Faial.
Na ocasião o diretor regional
do Ambiente destacou a importância dos territórios insulares
para a diversidade biológica,
apesar de todas as ilhas do
mundo representarem apenas
cinco por cento da área terrestre.
"É nos territórios insulares que se
encontra mais de um terço dos
espaços com principal relevância
em termos da conservação da
natureza e de diversidade biológica", divulgou Hernâni Jorge.
O director Regional do
Ambiente, lembrou ainda que a
valorização do património natural tem ganho mais importância
nos últimos anos, resultado da
aprovação da convenção de
Berna.
A inauguração desta exposição
contou ainda com a presença de
alguns atletas que participaram,
dia 24 de maio, no Azores Trail
Run, uma iniciativa do Clube
Independente de Atletismo Ilha
Azul (CIAIA), apoiada pelo
Governo dos Açores, através do
Parque Natural do Faial, e que irá
percorrer os trilhos existentes na
ilha costa a costa.
O Dia Internacional da
Biodiversidade foi proclamado
há 13 anos pelas Nações Unidas
com o objetivo de aumentar o
grau de consciencialização e
conhecimento sobre a Biodiversidade, na perspetiva de realçar o
valor e a importância do património natural e da vida.
SG
POLíTIcA
Tribuna das Ilhas
EuROPEIAS 2014
Serrão Santos e
Sofia ribeiro eleitos para
o Parlamento europeu
g Os Açores têm dois novos
eurodeputados, resultado das eleições europeias que tiveram lugar
este domingo.
Ricardo Ferrão Santos, candidato do PS/Açores e Sofia Ribeiro
candidata açoriana da coligação
Aliança Portugal, substituirão em
Bruxelas Luís Paulo Alves e Maria
do Céu Patrão Neves, respetivamente.
O Partido Socialista venceu as
eleições europeias nos Açores,
com 41,3% da votação, ultrapassando a percentagem de 40% com
que o PSD ganhou em 2009.
Os Açores registaram a maior
percentagem de não votantes do
país, e desde sempre em eleições
europeias, com 80,26%. Ultrapassaram os distritos de Faro
(71,45%), Bragança (71,07%) e
Viana do Castelo (69,3%).
A Aliança Portugal, coligação
constituída pelo PSD e CDS/PP,
conseguiu 29,6% dos votos
expressos no arquipélago, onde o
MPT, de Marinho Pinto, conseguiu ser a terceira candidatura
mais votada com 5,16%, ultrapassando a CDU (3,87%) e Bloco de
Esquerda (3,68%), que estão
representados no parlamento
regional. O PDA, cuja lista foi
liderada por Paulo Casaca, ex-
eurodeputado eleito pelo PSAçores em dois mandatos, obteve
apenas 1,38% dos votos.
Os Açores bateram o seu próprio recorde nacional com uma
abstenção de 80,26%, ultrapassando os máximos do país atingidos
nas eleições europeias de 1999
(69,1%), de 2004 (69,3%) e 2009
(78,3%). Não votaram 182.099
eleitores dos 226.885 inscritos nos
cadernos eleitorais das nove ilhas
MJS
açorianas.
CooPeratiVa aGrÍCola De laCt. faial, Crl
CaSCalHo - CeDroS
9900-341 Hrt
CoNVoCatÓria
Nos termos do artigo 28.º, com uso da faculdade concedida pela alínea d) do artigo 12.º
e ainda do número 2 do artigo 27.º, dos estatutos da Cooperativa Agrícola de Lacticínios
do Faial, CRL, é convocada a Assembleia Geral dos Senhores Associados para se reunirem,
em sessão ordinária, no dia 16 de Junho, pelas 20 horas, na sede da Cooperativa, sita ao
Cascalho, freguesia dos Cedros, com a seguinte ordem de trabalhos:
1.º Apresentação, discussão e aprovação do Relatório e Contas referentes ao exercício
de 2013;
2.º Outros assuntos de interesse para a Cooperativa.
Se, à hora marcada, não comparecer número suficiente de sócios a Assembleia Geral,
de acordo com o número 2 do artigo 29.º dos estatutos, funcionará decorrida uma hora, em
segunda convocatória, com qualquer número de associados.
Cedros, 26 de Maio de 2014
O Presidente da Assembleia Geral,
Carlos José Pinheiro Naia
VeNDe-Se
Casa de moradia
na Rua de São Paulo
n.º6- Matriz - Horta com
quintal com cerca de
514m2, e 1.º andar com
83m2, composto de dois
quartos de cama, sala
comum, cozinha e instalação sanitária; Rés-dochão um compartimento
com 41m2, com acesso
interior e exterior.
O imovél foi totalmente realibitado em
2007, incluido reforço
estrutural e cobertura.
Aceitam-se proposta
até 15 de julho de 2014 para a moradia sitada. Reserva-se o direito de entrega caso a
proposta mais alta não convenha.
Para mais informações contactar
telemoveis 965 396 712 ou 969 075 925
3O DE MAIO DE 2O14
O5
Notário
liC. Maria Do CÉU Prieto Da roCHa Peixoto DeCQ Mot a
CartÓrio Notarial
rua da Conceição, n.º8 r/c - 9900-080 Horta
tel. 292 292 719
fax. 292 292 813
CertiDÃo NarratiVa
Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada aos vinte e três de Maio de dois mil e catorze, de folhas cento
e vinte e dois e seguintes, do Livro de Notas para escrituras
Diversas número Cento e Treze - E, do Cartório Notarial, a
cargo da Notária Licenciada Maria do Céu Prieto da Rocha
Peixoto Decq Mota, com Cartório na Rua da Conceição, n.º 8
r/c, cidade da Horta se encontra exarada uma escritura de
JUStifiCaÇÃo Notarial na qual Hélia Maria escobar
alvernaz faria NIF 147 265 134 e cônjuge Gil faria NIF 175
555 974, casados na comunhão de adquiridos, naturais, ele da
freguesia da Matriz, ela da freguesia dos Cedros, ambas deste
concelho e residentes nesta última, na Rua do Nateiro, n.º 15,
declaram:
Que são actualmente e com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores dos prédios rústicos situados na freguesia dos
Cedros, concelho da Horta:
Verba número um
Prédio rústico, situado no Pesqueiro, de terra de pasto com
a área de três ares e dois centiares, a confrontar a norte com José
Miguel, sul António da Rosa de Sousa, leste António Pereira da
Rosa e oeste Francisco da Rosa de Escobar, inscrito na matriz no
artigo 6332, com o valor patrimonial tributário de 3,02 €, descrito na Conservatória do Registo Predial da Horta sob o número
novecentos e vinte e três/Cedros, com registo de aquisição a
favor de Dina Maria Machado, solteira, maior, pela apresentação número quatro de vinte e sete de Janeiro de mil novecentos
e oitenta e oito;
Verba número dois
Prédio rústico, sito no lugar de Confraria, de terra lavradia
com a área de nove ares e sessenta e oito centiares, a confrontar
a norte com Francisco da Rosa Rodrigues da Silveira, sul
Francisco da Rosa da Silveira, leste e oeste Caminho, inscrito na
matriz no artigo 4754, com o valor patrimonial tributário de
17,98€;
Verba número três
Prédio rústico, sito no lugar de Foros, de terra lavradia com
a área de quinze ares e doze centiares, a confrontar a norte com
Atalho, sul José Silveira de Escobar, leste Caminho e oeste José
Silveira Machado, inscrito na matriz no artigo 5149, com o valor
patrimonial tributário de 46,64 €;
Verba número quatro
Prédio rústico, no mesmo lugar, de terra lavradia com a área
de vinte e seis ares e sessenta e dois centiares, a confrontar a
norte com José Francisco Pereira, sul António Inácio Júnior,
leste Manuel Pereira Alvernaz e oeste Caminho, inscrito na
matriz no artigo 5197, com o valor patrimonial tributário de
77,93€;
Verba número cinco
Prédio rústico, no lugar de Pesqueiro, de terra lavradia com
a área de trinta e oito ares e setenta e dois centiares, a confrontar
a norte com Mateus Vieira Gomes, sul Carolina Adelina
Rodrigues, leste Caminho e oeste António Pereira de Faria, inscrito na matriz no artigo 6144, com o valor patrimonial tributário de 71,27€;
Verba número seis
Prédio rústico, no mesmo lugar, de terra lavradia com a área
de quinze ares e doze centiares, a confrontar a norte com
António da Rosa Rodrigues, sul Atalho, leste Caminho e oeste
José Francisco Rodrigues, inscrito na matriz no artigo 6165,
com o valor patrimonial tributário de 27,91€;
Verba número sete
Prédio rústico, no mesmo lugar, de terra lavradia, com a área
de doze ares e setenta centiares, a confrontar a norte e leste com
Grota, sul José Pereira de Melo e oeste António Francisco
Rodrigues, inscrito na matriz no artigo 6208, com o valor patrimonial tributário de 23,63€;
Verba número oito
Prédio rústico, no mesmo lugar, de terra lavradia com a área
de seis ares e cinco centiares, a confrontar a norte com
Domingos Francisco Rodrigues, sul e oeste José Tomás de Faria
e leste Atalho, inscrito na matriz no artigo 6209, com o valor
patrimonial tributário de 11,19€;
Verba número nove
Prédio rústico, no mesmo lugar, de terra lavradia com a área
de três ares e sessenta e três centiares, a confrontar a norte com
José Tomás de Faria, sul Francisco Rodrigues Escobar, leste
Atalho e oeste Grota, inscrito na matriz no artigo 6212, com o
valor patrimonial tributário de 7,17€;
Verba número dez
Prédio rústico, no mesmo lugar, de terra lavradia, dito de
pasto com a área de vinte e cinco ares e quarenta e um centiares,
a confrontar a norte com Manuel Silveira Escobar, sul e leste
Grota e oeste Caminho, inscrito na matriz no artigo 6213, com
o valor patrimonial tributário de 40,22 €;
Verba número onze
Prédio rústico, no mesmo lugar, de terra lavradia com a área
de dois ares e quarenta e dois centiares, a confrontar a norte, sul
e leste com José Tomás de Faria e oeste José Pereira de Melo,
inscrito na matriz no artigo 6214, com o valor patrimonial tributário de 4,53€;
Verba número doze
Prédio rústico, no mesmo lugar, de terra lavradia com a área
de cinco ares e quarenta e quatro centiares, a confrontar a norte,
sul e leste com José Tomás de Faria e oeste Caminho, inscrito na
matriz no artigo 6215, com o valor patrimonial tributário de
10,43€;
Verba número treze
Prédio rústico, no mesmo lugar, de terra lavradia, com a área
de oito ares e quarenta e sete centiares, a confrontar a norte com
Caminho, sul Manuel Silveira Caetano, leste António Silveira
Goulart e oeste Atalho, inscrito na matriz no artigo 6225, com o
valor patrimonial tributário de 15,84€;
Verba número catorze
Prédio rústico, no mesmo lugar, de terra lavradia com a área
de três ares e sessenta e três centiares, a confrontar a norte e leste
com Manuel Silveira Escobar, sul José Tomás de Faria e oeste
João Tomás de Faria, inscrito na matriz no artigo 6226, com o
valor patrimonial tributário de 7,17€;
Verba número quinze
Prédio rústico, no mesmo lugar, de terra lavradia com a área
de sete ares e vinte e seis centiares, a confrontar a norte com
Atalho, sul e oeste Caminho e leste José Tomás de Faria, inscrito na matriz no artigo 6227, com o valor patrimonial tributário
de 13,58€;
Verba número dezasseis
Prédio rústico, no mesmo lugar, de terra de pasto com a área
de seis ares e cinco centiares, a confrontar a norte com António
Garcia da Rosa, sul António Inácio, leste António Silveira
Mendonça e oeste Caminho, inscrito na matriz no artigo 6274,
com o valor patrimonial tributário de 5,91 €;
Verba número dezassete
Prédio rústico, no mesmo lugar, de terra lavradia dito de
pasto com a área de quinze ares e setenta e três centiares, a confrontar a norte com António Silveira Mendonça, sul e leste
Domingos da Rosa da Silveira e oeste Caminho, inscrito na
matriz no artigo 6286, com o valor patrimonial tributário de
19,99€;
Verba número dezoito
Prédio rústico, no mesmo lugar, de terra lavradia com a área
de seis ares e cinco centiares, a confrontar a norte com Estrada
Nacional, sul Atalho, leste Francisco da Rosa Escobar e oeste
Caminho, inscrito na matriz no artigo 6321, com o valor patrimonial tributário de 11,19€;
Verba número dezanove
Prédio rústico, no mesmo lugar, de terra de pasto com a área
de oito ares e quarenta e sete centiares, a confrontar a norte com
José da Rosa Souza, sul José Silveira Garcia Chã Júnior, leste
Manuel de Freitas Machado e oeste Manuel da Rosa de Escobar,
inscrito na matriz no artigo 6322, com o valor patrimonial tributário de 9,43€;
Verba número vinte
Prédio rústico, no mesmo lugar, de terra de pasto com a área
de um are e vinte e um centiares, a confrontar a norte com José
Miguel, sul Atalho, leste Estrada Municipal e oeste António
Pereira da Rosa, inscrito na matriz no artigo 6330, com o valor
patrimonial tributário de 1,26€;
Verba número vinte e um
Prédio rústico, no mesmo lugar, de terra lavradia com a área
de três ares e sessenta e três centiares, a confrontar a norte com
José Miguel, sul, Atalho, leste Manuel Silveira Furtado Penedo
e oeste Manuel Freitas Machado, inscrito na matriz no artigo
6331, com o valor patrimonial tributário 7,17€;
Verba número vinte e dois
Prédio rústico, no mesmo lugar, de terra lavradia, dito de
pasto com a área de sete ares e vinte e seis centiares, a confrontar
a norte com Francisco Furtado Dutra da Ramada, sul e oeste
António Silveira Vargas e leste Manuel Garcia, inscrito na matriz
no artigo 6504, com o valor patrimonial tributário de 9,18€;
Verba número vinte e três
Prédio rústico, no mesmo lugar, de terra de pasto com a área
de um are e oitenta e um centiares, a confrontar a norte com
Caminho, sul Manuel Silveira Caetano, leste Manuel Furtado
Dutra Valim e oeste Atalho, inscrito na matriz no artigo 6510,
com o valor patrimonial tributário de 2,77€;
Verba número vinte e quatro
Prédio rústico, no mesmo lugar, de terra de pasto com a área
de quatro ares e oitenta e quatro centiares, a confrontar a norte
com António Francisco da Rosa, sul Atalho, leste Caminho e
oeste Ana da Rosa de Escobar, inscrito na matriz no artigo 6514,
com o valor patrimonial tributário de 4,90€;
Verba número vinte e cinco
Prédio rústico, no mesmo lugar, de terra lavradia, dito de
pasto com a área de nove ares e sessenta e oito centiares, a confrontar a norte com António Francisco da Rosa, sul Francisco
Pereira Jorge Escobar, leste Francisco da Rosa de Escobar e
oeste Manuel Silveira Caetano, inscrito na matriz no artigo
6515, com o valor patrimonial tributário de 13,58€;
Que adquiriram os mencionados prédios por compras feitas
entre os anos de mil novecentos e noventa e mil novecentos e
noventa e três aos seguintes proprietários:
O prédio referido na verba número um a Dina Maria
Machado, solteira, maior, com última residência conhecida nos
Estados Unidos da América; nas verbas número dois, três e quatro a Eduardo Elias Machado, viúvo, que foi residente na referida freguesia dos Cedros; na verba número cinco a Maria Helena
Correia de Escobar, solteira, maior, que foi residente na mesma
freguesia; na verba número dezassete, vinte e vinte e um a José
Silveira Furtado, casado com Maria Helena Dutra na comunhão
geral, que foi residente na mencionada freguesia dos Cedros; os
prédios relacionados da verba numero seis à verba número
dezasseis, a verba número dezoito, dezanove, e da verba número vinte e dois à verba número vinte e cinco, a José da Rosa da
Silveira, casado com Maria Amélia da Silveira na comunhão
geral, que foi residente na mesma freguesia.
Que pagaram na altura o respectivo preço sem no entanto
terem outorgado as respectivas escrituras de compra e venda e já
não o podendo fazer, pois os vendedores já faleceram e desconhecem a existência ou o paradeiro de herdeiros.
Que desde essa altura até hoje estão na posse destes prédios,
sem a menor oposição de ninguém, posse que sempre exerceram
sem interrupção e ostensivamente, com conhecimento de toda a
gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário, tendo-os ocupado, feito sementeiras e colheitas, procedido
ao seu arranjo e limpeza, tendo retirado deles todas as utilidades
normais, com ânimo de quem exercita direito próprio, sendo por
isso uma posse pacífica, contínua e pública.
Adquiram assim os referidos prédios por usucapião e, dado o
modo de aquisição, não possuem título, estando impossibilitados de comprovar estas aquisições pelos meios normais.
É certidão-narrativa que fiz extrair e vai conforme o original.
Horta, vinte e três de Maio de dois mil e catorze.
A Colaboradora;
(Sónia de fátima Brasil Machado Bettencourt) 99/3
O6
DEsPORTO
3O DE MAIO DE 2O14
Tribuna das Ilhas
i azores trail run foi um sucesso e é para repetir
Maria José Silva
Fotos: Carlos Pinheiro
g Com um elenco de luxo e com a
ajuda das condições meteorológicas
decorreu no passado sábado, na ilha do
Faial, nos Açores, a primeira edição do
Azores Trail Run.
Esta prova que contava para além de
atletas de topo, associada à beleza
natural dos trilhos que a compunham,
tinha todos os predicados para ser uma
referência no panorama nacional e
mesmo mundial da modalidade que,
há cerca de quatro anos ganhou forte
impulso no nosso país.
Na véspera da prova, os portugueses
Armando Teixeira e Carlos Sá referiam-se a este evento como um dos
melhores que decorrem em Portugal,
no que diz respeito ao percurso.
“Quando ouvi falar do Trail fiquei
com dúvidas mas depois de ter visto os
trilhos fiquei surpreso e muito expetante” – afirmou Armando Teixeira,
que espera ainda que este evento
“tenha pernas para andar e se repita”.
Já Carlos Sá afirmou aos jornalistas
que “esta prova tem todas as condições
para ser uma das melhores do mundo.
São eventos como este que projetam o
nosso país no panorama mundial do
Utra Trail.”
Mirko Righele, atleta italiano, confessou estar cá para levar feedback
desta prova para Itália. “Quero levar a
minha experiência até ao meu país e
dar a conhecer esta prova. Os percursos que costumo fazer são muito diferentes destes, pelo que a curiosidade é
imensa”.
Uma das grandes atrações deste
evento foi Anna Frost, da Nova
Zelândia, campeã mundial da modalidade. Aos jornalistas a atleta admite
que esta será uma “prova de inspiração”.
“Como atleta profissional preparo as
minhas provas de duas formas: competitiva e inspiradora. Esta prova é, pelo
que tenho visto até aqui, uma fonte de
inspiração única”.
No final, depois de um dia de prova
realizada debaixo de sol por entre os
trilhos do Faial, mais do que a alegria
pelos resultados obtidos, reinava a
vontade de repetir a prova no ano que
vem.
“Esta foi uma prova que superou em
muito as nossas expetativas iniciais.
Conseguimos ter um bom leque de
atletas, o que a valorizou muito. Agora
é momento de perspetivar a edição de
2015” – revela Frederico Soares, da
organização.
A avalanche de fotografias que
foram publicadas nas redes sociais
durante estes últimos dias é reveladora
do impacto que este trail teve, quer
junto dos atletas, quer junto da população. Sobre este assunto Frederico
Soares defende que “este tipo de provas têm sempre um grande impacto na
economia local – e esse foi um dos
nossos objetivos – para que possa ser
um evento de todos e para todos. Foi
muito importante conseguirmos mobilizar uma avalanche de voluntários,
pois só assim conseguimos que a
população faialense se envolvesse.”
Foi um aspeto amplamente elogiado
pelos atletas, o grande número de pes-
soas a ver a prova, bem como todos os
postos de abastecimento que foram
criados ao longo do percurso que asseguraram que nada corresse mal, “de
certeza que para o ano este evento será
muito mais valioso”.
A edição de 2015 já está a ser preparada, revela Frederico Soares. “A organização já está a pensar no próximo
ano. Existem vários moldes em cima
da mesa e caso os apoios existam, certamente a organização vai manter este
evento”.
FAIAl COStA A COStA 48kMS
A atleta da Nova Zelândia Anne
Frost foi a primeira atleta feminina a
terminar a prova Faial Costa a Costa,
com uma distância de 48kms.
A atleta cujo objetivo era fazer uma
prova de “inspiração”, foi a nona classificada da geral.
FAIAlENSE JOSé BAPtIStA
VENCE tRAIl DOS
10 VulCõES
Armando Teixeira, da Saloman
Portugal, com o dorsal n.º 15, foi o
grande vencedor da primeira edição do
Azores Trail Run.
Com um tempo de 4 horas e 5 minutos (aproximadamente) o atleta português terminou assim os 48kms que
compõem o Ultra Trail Faial Costa a
Costa.
O italiano Mirko Righele foi o
segundo classificado, enquanto o atleta Telmo Veloso da equipa Desnível
Positivo, foi o terceiro a terminar o
Faial Costa a Costa que contou com a
participação de 115 atletas .
ANNE FROSt FOI A PRIMEIRA
MulHER A tERMINAR OS
48kMS
O atleta do CIAIA José Baptista foi
o vencedor da prova de 21km do Trail
dos 10 Vulcões, prova integrada no
Azores Trail Run.
O atleta João Pires, com o dorsal 39,
foi o segundo atleta a terminar os
20kms enquanto o atleta do clube
Amigos da Montanha Adélio Gouveia
foi o terceiro classificado.
Recorde-se que estiveram em competição 106 atletas.
A PROVA
O Azores Trail Run foi uma iniciativa do Clube Independente de Atletismo
Ilha Azul (CIAIA) que decorreu em
pleno Parque Natural do Faial, eleito
Destino Europeu de Excelência
(EDEN) pela Comissão Europeia.
A escolha do dia 24 de maio não
aconteceu por acaso, tratou-se do Dia
Europeu dos Parques Naturais.
Desportivamente falando, foram efetuadas duas provas, o Trail dos 10
Vulcões e o Ultra Trail Faial Costa a
Costa.
Esta foi uma prova que contou com
mais de 200 inscritos.
Para além disso estavam ainda inscritos atletas de vários países, nomeadamente Portugal, Espanha, França,
Itália, Alemanha, Holanda, Grécia,
Noruega, Estados Unidos da América,
Brasil, África do Sul e Nova Zelândia.
Os atletas açorianos também marcam
forte presença.
Tribuna das Ilhas
PubLIcIDADE
3O DE MAIO DE 2O14
O7
DEsPORTO
Tribuna das Ilhas
AtlANtIS CuP 2014
O8
EFEMéRIDE
“Maravilha” rumo à Horta
SCH comemora 91 anos
DR
g O veleiro "Maravilha", do luso-americano Victor Pinheiro, saiu na passada
segunda-feira (dia 19) de New Bedford
nos Estados Unidos da América (EUA),
rumo à Horta, com o intuito de participar
na XXVI edição da Atlantis Cup - Regata
da Autonomia 2014.
O “Maravilha” percorrerá uma distância de 2 mil milhas durante 2 semanas até
chegar à Horta. Á tripulação, pertencem
ainda, o Dr. George Nelson, Ted Gaidelis
e Ryan Hughes.
O veleiro prevê realizar o regresso a
casa apenas em maio de 2015, pretende,
depois da Atlantis Cup 2014, navegar para
Sul em Setembro, rumo às Ilhas Canárias
e em Novembro o trajecto levará a tripulação até Santa Lucia, nas Caraíbas.
A Atlantis Cup – Regata da Autonomia
3O DE MAIO DE 2O14
2014 que liga as ilhas de Santa Maria, São
Miguel, Terceira e Faial, decorrerá de 25
de Julho a 5 de Agosto, vai contar com
participantes de New Bedford, Hong
Kong, Continente e Madeira, além da
prata da casa (ilhas do Faial, Terceira e
São Miguel) e é organizada pelo Clube
Naval da Horta.
AF
VElA
g O Sporting Club da Horta (SCH),
fundado a 28 de maio de 1923, comemorou quarta-feira, 28 de maio, 91
anos.
Sendo a Filial nº 80 do Sporting
Clube de Portugal, o SCH começou
como um clube de futebol, no entanto,
já há alguns anos que a sua aposta se
prende com andebol e é nele que mais
se tem distinguido, em especial, em
2006 quando conseguiu chegar à final
da “Taça Challenge” que disputou
contra os romenos do Steaua
Bucaresti.
Para celebrar os seus 91 anos, procederam à realização de atividades que
tiveram início a 23 de maio e terminaram no dia 28.
Na terça – feira realizou-se um jogo
de futebol entre Veteranos, no Campo
DR
de Jogos dos Flamengos.
No dia de aniversário foi celebrada
uma Missa por alma dos sócios e atletas falecidos na Igreja da Matriz, a que
se seguiu a sessão solene e o beberete
comemorativo do 91.º Aniversário do
SCH.
AF
VElA ClASSE lASER
arC europa chegou à Horta rui Silveira em 14.º lugar
na regata holandesa
DR
g A frota ARC Europa 2014 já
começou a chegar à Horta. Ao
todo são 31 os iates, de 13 nacionalidades, que percorrem a longa
viagem de cerca de 1900 milhas
à vela desde as Bermudas.
A ARC Europa visita os
Açores todos os anos e conta
com a presença de cerca 30-35
iates, muitos deles são europeus
e voltam a casa depois de um
temporada nas Caraíbas,
enquanto outros estão baseados
na América do Norte e estão à
procura de uma aventura na
Europa e no Mediterrâneo.
Organizado pelo World Cruising
Club, este rally conta com a sua
equipa na marina para dar as
boas vindas aos iates participantes.
De acordo com uma nota de
imprensa enviada às redações, as
condições atmosféricas para esta
travessia são sempre um desafio,
e este ano não foi excepção.
Com ventos mais fortes na pri-
meira metade da viagem, os barcos atingiram grandes velocidades, tendo Tosca (Moxie 61), o
barco mais rápido, navegado nas
ondas do Atlântico a uma velocidade de 26 nós.
MJS
g No passado sábado (dia 24), o
atleta Rui Silveira, do Clube
Naval da Horta (CNH) terminou
em 14.ª posição (numa competição que contou com mais de 40
atletas) a Delta Lloyd Regata, na
Holanda, que integrou o circuito
europeu.
Rui Silveira, velejador da
Classe Laser do CNH refere que
“o estágio foi difícil, mas facilitou
a adaptação à água doce”, circunstância em que decorreu a
Regata.
Quando Rui Silveira fez estas
declarações telefónicas, encontrava-se em viagem rumo à Croácia,
onde chega esta segunda (dia 26)
a fim de participar no
Campeonato Europeu, que decorrerá de 7 a 13 de junho próximo.
Terça-feira (dia 27) começam os
treinos, estando também prevista
uma Regata de Preparação.
Relativamente a esta competição
europeia, Rui Silveira diz que se
DR
trata de um Campeonato com
vários dias de provas, “o que vai
ser sinónimo de um grande desgaste a nível físico”.
Acompanham-no o colega
belga, Wannes Van Laer, e o treinador, Gonçalo Carvalho.
AF
VElA lIGEIRA
g No passado sábado, dia 24, realizouse o Torneio da Marinha 2014 em Vela
Ligeira, na Baía da Horta.
Este torneio contou com a participação
de cerca de 30 atletas, velejadores do
Clube Naval da Horta (Optimist
Escolinhas, Optimist aperfeiçoamento,
Laser 4.7, 420 e Access 2.1), do Clube
Naval da Madalena e do Clube Naval de
São Roque do Pico.
Esta atividade encerrou o programa de
comemorações do Dia da Marinha na
Região, que este ano decorreu na ilha do
torneio da Marinha 2014
Faial, em parceria com o Clube Naval da
Horta (CNH).
O Capitão do Porto da Horta,
Comandante Diogo Vieira Branco, entregou Diplomas e Prémios, bem como o
Presidente do CNH, José Decq Mota, que
frisou o “enorme gosto” do CNH em
associar-se à Marinha, garantindo a disponibilidade do Clube para parcerias
futuras.
A parceria entre a Marinha e o Clube
Naval da Horta foi também enaltecida por
parte do Capitão do Porto da Horta,
Comandante Diogo Vieira Branco, afirmando que “estas foram umas comemorações longas, que contaram com a grande colaboração do CNH”. E acrescentou:
“Não fazia sentido organizar este programa sem regatas”.
Quanto aos resultados, dividiram-se nas
seguintes classes: Optimist Escolinhas, na
qual ficou em 1.º lugar Lucas Silva, em 2.º
lugar Bernardo Melo e em 3.º Ricardo
Henriques, todos atletas do CNH.
Na classe Optimist A: o 1.º classificado
foi Tomás Pó do CNH, o 2.º Tomás
Oliveira também do CNH e em 3.º lugar
Octávio Calor do Clube Naval de São
Roque do Pico.
Na Classe Laser 4.7, distinguiu-se
Pedro Amaral do Clube Naval da
Madalena do Pico que ficou em 1.º lugar,
seguido do velejador do CNH Pedro
Costa em 2.º e do 3.º classificado Jorge
Medeiros também atleta do CNH.
A Classe 420 pertenceu aos atletas do
CNH: Jorge Silva/Bartolomeu Ribeiro
como vencedores, 2.º lugar para Ricardo
Silveira/Tiago Serpa e em 3.º Ricardo
Silveira/Júlia Branco.
Os vencedores da Classe Access
foram: 1.º Lício Silva, 2.º Libério Santos
e 3.º Aguinaldo Luís.
AF
kING 2014
Carlos Vilela continua a liderar o campeonato
g O Torneio de King 2014 Sociedade
Filarmónica
União
Faialense, segue de vento em poupa.
A breves semanas do final, Carlos
Vivela, continua firme a liderar este
campeonato.
Na 14.º jornada deste torneio o vencedor foi Eugénio Botellho. Em
segundo lugar classificou-se Luís
Carlos e Carlos Vilela, foi o terceiro.
Contas feitas, Carlos Vilela não
arreda pé da liderança e soma já 4745
pontos.
José Leitão, que neste encontro,
ocupou a quarta posição, encontra-se
no segundo posto da classificação
geral. João Garcia é o terceiro classificado.
O próximo encontro deste torneio
de King, está marcado para a próxima
terça-feira, dia 3 de junho, na sala da
sociedade que dá o nome a este campeonato.
Neste encontro marcaram presença
23 jogadores.
SG
OPInIãO
Tribuna das Ilhas
3O DE MAIO DE 2O14
opinando em tópicos
Armando Amaral
RENOVADA ASSOCIAçãO DO
tRIâNGulO
Tarde é o que nunca chega, mas chegou,
saindo mesmo de uma hibernação de muitos anos, tantos que até chegámos a julgar
que a Associação dos Municípios do
Triângulo se havia afundado nos dois
Canais.
Felizmente que tal não aconteceu, tanto
mais que o Triângulo é hoje um Pólo económico com sua Associação politicamente
oficializada.
E ela aí está renovada com Presidente e
Directores, sendo, porém, esperar de que
tenham presente o sábio provérbio - Roma
e Pavia - uma vez que muito há a fazer,
após tão longo interregno.
Como é público, a Associação passa a
ser liderada pelo Presidente da Câmara
Municipal da Horta, Leonardo Silva cuja
tarefa não será nada meiga, embora parecendo sanadas velhas divisões concelhias,
o que já não era sem tempo, após quase
quatro décadas de Autonomia.
E quanto às relações com as outras ilhas,
sobretudo as Flores e Corvo, por razões
óbvias, a sabedoria popular não deixará de
ser conselheira: "amigos, amigos, negócios à parte", e acrescentaremos: e também
Partidos ...
Por sinal, a renovada Associação surge
numa altura em que se impõe a existência
de um 3º. Pólo, político e económico no
actual contexto autonómico.
É que, no entretanto, os dois - Terceira e
mormente São Miguel - se têm vindo a
reforçar, com visível influência negativa
nas ilhas mais de baixo, particularmente
nas do Triângulo.
Não deixa de ser mesmo sintomático a
recente vinda às duas ilhas mais populosas,
a convite do Governo dos Açores, de
empresários estrangeiros sobretudo norteamericanos e canadianos.
Estamos até convictos de que a existência de 3 Pólos em pé de igualdade política,
será a melhor maneira de se acabar com a
divisão a meio dos Açores e com as vantagens das ilhas mais próximas da
Hirondela, tendo-se em conta os cinquenta
mil habitantes do Triângulo e respectiva
potencialidade económica.
HORtA E A MAIS BElA BAIA
Os faialenses parecem ignorar as dádivas do Criador, entre elas a Baía da Horta
que até entrou no famoso Clube das mais
Belas do Mundo, pelos homens escolhida.
Em Portugal, além de Setúbal, só a
Horta lá está, quiçá com o desconhecimento do Governo Regional e da sua
Secretaria do Turismo, particularmente.
Aliás um valioso troféu que poderá trazer não apenas divisas se não for feita a
devida divulgação, em que também entra a
nossa Imprensa escrita, falada e visual, já
que da regional não há muito a esperar.
E o Faial dispõe de boas ferramentas,
para usar termo da moda: 4ª. Marina mundial, de iates e pavilhões sem conto; duas
Regatas Internacionais, não falando da
Atlantis Cup e do Canal, incluídas na
Semana do Mar, organizada pela Câmara
da Horta e Clube Naval.
A propósito, recorde-se o orgulho dos
Micaelenses pela Sete Cidades, mesmo
depois de ter perdido primazia nos cartazes
turísticos regionais, como se as belezas
naturais dos Açores se reduzissem à linda
Lagoa de águas azul e verde que até lhe
valeu justo prémio em concurso nacional.
E os Terceirenses com sua heróica
Cidade Património Mundial, qual cereja
em cima de bolo que é a rica História,
merecido orgulho do bravo povo.
Mas diz também a História que os faialenses, sempre que chamados, escreveram
lindas páginas, e tem estado entre os primeiros nos mais diversos sectores da vida
açoriana.
DR
É desejar que passem a olhar com maior
interesse para a sua Ilha e para a Baía da
Horta e não se esqueçam de lembrar que
pertence ao Clube das mais belas do
mundo.
HORtA NO 1º. VOO
tRANSAtlâNtICO
Mais uma vez Deus escreve direito por
linhas tortas, ou sempre que se trata de
emendar injustiças humanas.
Embora a Horta fosse alternativa a
Ponta Delgada quando até mais indicada
para a escala da Esquadrilha de três hidroaviões norte-amerciana seria as Flores se
tivesse condições, por sua privilegiada
situação geográfica mais a ocidente.
Mas quís o Altíssimo que fosse na bela
Baía faialense que, a 17 de Maio de 1919,
amarou com sucesso o único dos ditos aparelhos na memorável 1ª. Travessia aérea do
Atlântico.
E a ponta do Pico, qual farol Divino fez
com que o Cap. Ten. Albert Read descesse
para o Faial, amarando na praia de Santo
O9
Cristo e depois na da Horta onde na rua do
Mar, Cais de Santa e no redondo da Doca
milhares de faialenses o aguardava com
grande entusiasmo.
Como é sabido, os outros dois aparelhos
devido a violento nevoeiro foram obrigados a descerem no Atlântico já perto das
Flores: o NC 1 afundou-se e o NC 3 pilotado por John Towers, comandante da
Esquadrilha ficou impossibilitado de
levantar, seguindo sob mar alteroso até
Ponta Delgada.
Durante os três dias no Faial os aviadores foram alvo de amistosas recepções,
partindo a 20 de Maio para São Miguel,
donde o Cap.Ten. Read prosseguiu para
Plymouth, com escala em Lisboa.
Julgava, porém, que nada mais teria a
escrever, e que efeméride ficaria por mais
um ou outro artigo na Imprensa, mas eis
que nova surpresa sucede.
E desta feita o Criador fê-la directamente por saber que o protagonista havia posto
a render os preciosos talentos Dele recebidos.
Estamo-nos a referia ao Eng. Fernando
Teixeira que construiu, com arte e tamanho
apropriado, uma réplica do NC 4 que ofereceu a Museu da Ilha de sua mãe, a distinta faialense Dona Maria Helena Meneses.
Mesmo que outros testemunhos
venham a surgir aquando do Centenário,
este em apreço ficará para sempre a atestar
a importância que o Faial e a bela Baía da
Horta tiveram na epopeia do 1º. Voo
Transatlântico.
* O autor não escreve de acordo
com o novo Acordo Ortográfico
troJaNS no
PetiSCar! Um mau hábito Parlamento europeu
PElA SuA SAÚDE
ou um hábito saudável?
deia, com efeito, um novo sentimento de saciedade. A sensação de fome
fica, assim, pouco presente o que
evita a necessidade de comer grandes
quantidades na refeição seguinte.
Raul de Amaral-Marques
O
petiscar, habitualmente, está
associado a um mau hábito:
faz ganhar peso e nem sempre é feito com alimentos saudáveis!
No entanto, tudo depende do que se
petisca! Comer entre as refeições
pode tornar-se, mesmo, num verdadeiro gesto saudável...
PEtISCAR NãO tEM,
FORçOSAMENtE, IMPACtO
SOBRE O PESO
Para manter a linha e estar de boa
saúde é preciso deixar de comer entre
as refeições? Não necessariamente!
Vários estudos mostram, com efeito,
que a frequência da ingestão alimentar não intervém no aumento de peso.
Só a quantidade calórica global é que
pesa sobre a balança. Melhor, alguns
estudos sugerem, ao contrário, que o
facto de repartir a sua ingestão alimentar ao longo do dia, multiplicando as refeições, poderia melhor controlar o seu peso.
COMER MAIS VEzES PARA
tER MENOS FOME
Para isso convém que se coma lentamente, mastigando os alimentos de
forma conveniente, o que desenca-
HÁ PEtISCAR E PEtISCAR
Nalguns casos, o petiscar pode
estar ligado a um comportamento
compulsivo, muitas vezes ligado ao
stress, ao aborrecimento ou ansiedade e cuja causa deve, então, ser combatida. No entanto, existem, também,
os petiscadores felizes: os que gostam de comer mais vezes, mas em
pequenas quantidades! É, geralmente, o caos das crianças, por vezes das
pessoas de idade, dos ativos muito
ocupados para consagrar um longo
momento às refeições ou, ainda, dos
desportistas que, em razão da sua
actividade física, têm necessidades
energéticas importantes.
NO ENtANtO, é PRECISO
PREStAR AtENçãO…
O petiscar pode tornar-se,
certamente, problemático se se orienta maioritariamente para alimentos
muito calóricos como batatas
fritas ou bombons. Se petisca tudo o
que vai encontrando pelo caminho –
bolos ou salgados na pastelaria,
barras de chocolate do distribuidor,
amendoins ou outros frutos secos
e salgados na cervejaria – corre,
de certeza, o risco de aumentar de
peso!
O QuE é DEVE PEtISCAR PARA
SE MANtER SAuDÁVEl?
Importa, portanto, antecipar as pausas gulosas e pôr de parte todos os alimentos com valor calórico importante:
bolos, bolachas, gelados, aperitivos,
cereais revestidos de chocolate…
Em contrapartida, frutos, frutos
secos, legumes frescos, iogurtes pouco
calóricos são excelentes alimentos. Se
é amante do chocolate, opte por alguns
quadrados de chocolate preto, rico em
magnésio e excelente contra o stress.
Os amantes dos petiscos salgados
devem comer uma malga de sopa ou
um pedaço de queijo com uma bolacha.
PENSE EM MAStIGAR…
De uma maneira geral, se gosta de
petiscar, privilegie os alimentos que
devam ser mastigados: um biscoito
seco para mastigar sacia mais do que
um bolo mole, roer uma maçã ou uma
cenoura aconchega melhor o estômago do que beber uma bebida açucarada e com gás. No entanto, sempre que
petiscar, deve beber água, ou um chá,
ou uma tisana… A bebida transforma
as petiscadelas em verdadeiras pausas
de prazer!
(Fontes de informação: Ritchie,LD et al.,
American J of Clinical Nutrition. 2012, Kirk, TR
et al., Scandinavian J of Nutricion, 1999, Titan,
SMO et al., BMJ, 2001)
Médico
E-mail: [email protected]
Blog: https://[email protected]
Carlos Enes
A
s suspeitas eram evidentes, mas havia
ainda quem desvalorizasse a influência das forças
extremistas. Os resultados destas eleições europeias vieram
demonstrar que o cavalo de
Troia instalou-se na Europa e
não se vislumbra um antivírus
que o possa abater tão depressa.
O fenómeno tem dimensões
diferentes consoante os países,
mas ninguém duvida que o
cancro tem ramificações por
todo o lado. As matrizes são
diversas, mas poderão vir a
confluir num objetivo comum:
acabar com o euro, destruir a
UE, combater a imigração e
cercear a democracia ou
mesmo eliminá-la.
No Reino Unido, os eurofóbicos ficaram em primeiro
lugar; em França, a extremadireita liderada por Marine Le
Pen pretende retirar o país do
espaço Schengen e reduzir os
benefícios dos imigrantes. Se
tivermos em conta que uma
percentagem elevada dos seus
votos foi obtida nas camadas
da população com menos de 30
anos, o fenómeno pode não ser
meramente conjuntural.
Mas a xenofobia estende-se
por vários outros países, principalmente nos mais ricos, como
a Holanda, a Dinamarca, a
Áustria ou a Finlândia. Até na
próspera Alemanha da senhora
Merkel, o partido denominado
Alternativa para a Alemanha
poderá eleger 6 deputados que
irão pronunciar-se a favor da
saída da UE, irão defender o
fim da política de resgates ou
um euro só para um pequeno
núcleo de países. No lado oposto, na Grécia, o partido neonazi, Aurora Dourada, ficou num
surpreendente terceiro lugar,
tendo um outro partido de
esquerda radical ganho as eleições, o Syriza.
Apesar de toda esta reviravolta, a Europa mantém uma
maioria que continua empenhada num caminho europeísta, mas os grupos tradicionais
do Parlamento Europeu vão ter
que coabitar com mais de uma
centena de deputados eurocéticos, populistas ou extremistas
(de esquerda e direita) num diálogo que não será nada fácil.
Esta dinâmica de contestação não é circunstancial. Ela
representa uma forma de protesto não só contra determinadas orientações políticas, mas
também contra determinadas
formas de fazer política. A jun-
tar a estes que se manifestaram
nas urnas há ainda que acrescentar a grande maioria que
optou pela abstenção, uma atitude cada vez mais identificada
com um desprezo total por tudo
o que cheira a política. Ou seja,
está criado o ambiente propício
ao aparecimento dos demagogos salvadores de pátrias que
consideram infetadas, com as
consequências previsíveis.
O fogo cerrado que agora foi
disparado contra a Europa irá
virar-se de seguida para cada
um dos respetivos países. Nas
próximas batalhas eleitorais, os
extremistas não deixarão passar a oportunidade para alargarem as suas áreas de influência.
Os tempos que se avizinham
não serão nada fáceis na esfera
política. As forças defensoras
da democracia, as que continuam a respeitar o ser humano
independentemente da cor, raça
ou religião, as que combatem o
racismo e a xenofobia, continuam a ser maioritárias e acredito que serão capazes de fazer
frente a todas estas investidas.
Mas para combatê-las é necessário um maior empenhamento, uma maior atitude cívica. Só
assim podemos obrigar a que a
política europeia seja mais solidária, com um cunho social
mais acentuado, esbatendo as
diferenças abismais entre
pobres e ricos.
OPInIãO
Tribuna das Ilhas
João Stattmiller
U
m homem vai abrindo uma rosa
branca. Matutino e devagar.
Colhe-lhe a essência do perfume, o vulto dessa escultura. Está sózinho
e vestido de branco, real com a áurea que
o envolve. A rosa é contínua e não se condena no que perde. As pétalas iluminamse como palavras mágicas, estrelam-se ao
tocar o chão. Este chão é estranho, reparo. Indefinido como o céu, silenciado,
vivo, deslumbrado. E com estrelas e com
astros. Mas o homem está sobre ele.
Sentado sobre a sombra que não é. Frágil,
cativo e belo. Uma música cerceia-o, fazlhe um retrato onde se eterniza. As mãos
são longas e magras e é delas por onde
ele fala. Este homem escreve?
Questiono-me. Não. Confirmo. Tem um
ar demasiado profético para que o faça.
Sereno. Sábio. Santo. E não é mecânico,
N
ão encontrei em qualquer candidato uma empatia verdadeira.
Todos eles nos foram entupindo
com promessas, programas vastos e
grandes realizações. Como habitualmente, aliás. Sempre e sempre encontrei em
quase todos uma falta de capacidade
para apresentar propostas de maneira
objectiva, clara, sintética, sobretudo verdadeira.
Penso que faltou sempre algo muito
importante – a credibilidade. E essa credibilidade necessita estar na voz, na fala
que vincula as intenções de cada qual.
Sinceramente, ao ouvi-los, sempre me
passou a impressão de não estarem a usar
a própria voz. Aquela voz que chegava
até nós, parecia trazer algo de errado,
estando mesmo em desacordo com
quem a emitia.
Penso que uma campanha eleitoral
deve ter como objetivo o bem comum,
mas nem sempre isso sucede. Comum
mesmo, a maior parte das vezes é a
busca dos interesses de cada qual, dos
seus familiares, amigos e correlativos.
Às custas do estado. E assim sendo é
sempre uma luta desigual. Para quê
votar? Não faz sentido!
Sinceramente, eu tentei mas não consegui de forma alguma, ser levada até à
verdadeira personalidade dos candidatos.
Eles falavam, falavam, mas eu só conseguia ouvir palavras repetidas, não ideias,
pensamentos, argumentos válidos.
Todos ou quase todos, aproveitaram o
exíguo tempo de antena para pôr em prática a arte de mal dizer. Naquela campanha parecia haver mais que tudo um problema de avaliação do carácter e das
1O
De sonhar ninguém se cansa, porque sonhar é
esquecer, e esquecer não pesa e é um sono sem
sonhos em que estamos despertos
Fernando Pessoa
é encantado.
Olho-o. Os seus olhos estão curvos
para a branca flôr. Imóveis como se arrefecidos. Perturbo-me. Eles arrepiam-se e
fixam-me. Grandes, penetráveis, profundos, leves. Domina-te! Parece quererem
dizer-me. Só tu aqui és incerto. Não há
nada mais óbvio. Este céu é o território
do sono, é a carga esvaída das minhas
pálpebras. O seu peso noturno. A sua
música flébil. E tu quem és? Deplora a
razão, sussurra-me. Não vês que dormes?
Serás Deus? Questiono-lhe?
Não, responde-me. Deus é áçido se o
prendes ou se o furtas a essa humildade
onde Ele se exerce. Deus em seu silêncio
não é um ato tenso ou uma fera que se
pressente. Ele é um estado para que te
libertes, para que compreendas um
relâmpago quando troveja ou um vislumbre quando algo nasce. Deus é fundo em
Sua antiguidade, velho sábio que ama o
que nada sabe, luz com estatuto de inteligencia, forma vagarosa do espaço. Deus
é um lugar para estremecer, mapa do
arrepio, simples coisa enigmática, sonho
que se avulta tal como este, alma que se
esquece. No timbre do brilho, Deus lembra a surda saudade que és, os poucos
indícios que são os que te pensam astros
e espírito, lua com a residência em greve.
Deus ama um rio como quem bebe a sede
em transe, a vaga maternal da fêmea que
cobre e se recolhe e se recrudesce no
arguto perfume donde nasces. Deus é um
poro que sua a sua febre, nervo na ramagem da pele, uva esquiva em seu fermento, pão que amadurece, a ruga visível da
Não votei porque…
Maria Antonieta Avellar
Medeiros Nogueira
3O DE MAIO DE 2O14
ideias e procedimentos dos adversários
políticos. É hábito. Só que nós já sabemos, por experiência que “ atrás de mim
virá quem pior o fará”
E, chegando a hora de votar, de escolher o candidato certo, acreditando
mesmo na sinceridade dum ou d´outro,
não consegui fazê-lo. Era necessário
algo mais. Algo mais somado a muita
competência, sinceridade, credibilidade,
para oferecer uma contribuição positiva
a um país a braços com um turbilhão de
problemas de ordens várias. A um país
inserido num mundo em que tudo se
reflete em todos.
E não votei. Neste momento ao dar
estas toscas explicações, sinto um sentimento de culpa. Culpa essa que me faz
pensar muito. Horas há que sinto ter procedido bem. Outras há, porém, em que
sinto arrependimento pela minha falta de
dever cumprido. Claro está que o não fiz
por simples indiferença.
E não votei porque não consegui deixar levar-me por argumentos ocos, músicas, comezainas , incapazes de saber gritar a verdade, criar um clima de solidariedade, sem atacar o adversário.
Solidariedade essa que desse azo a que o
mundo amanhã pudesse existir. Simples
e decentemente para todos.
Não votei porque tem sido muitos
anos de tarimba. Meus Deus, já quantos
sorrisos enfrentei de candidatos, que na
época de propaganda foram campeões
de simpatia e promessas. Abraçaram e
beijaram o zé povinho, foram lambuzados por criancinhas e prometeram, prometeram e prometeram. E o resultado
está aí… a céu aberto!
De início, há muitos anos, acreditei,
votei, esperei o cumprimento das promessas que, eu, imbecil, acreditei então.
E fui esperando, hoje, amanhã e depois,
fiozinho de esperança sem morrer. Até
que com o andar do tempo, entendi.
Aprendi a lição. À minha custa. Nada
cumprido, nada feito, tudo errado. Até a
porcaria do sorriso se volatilizou. De
amigos do peito, passaram a ilustres desconhecidos, lá no alto do poleiro, onde
nós lhes demos a mãozinha para subir.
Agora, mais, não, obrigada!
Até penso que, com a pouca sorte que
tenho em jogos e joguinhos, nunca devia
ter enfiado a mão numa urna.
Sinceramente. Só acertei uma vez. E
diga-se de passagem que me saíu a sorte
grande. Foi naquela bendita eleição em
que votei num grande homem, que continuo admirando e respeitando – o
General Ramalho Eanes.
E por uns pagam os outros. E muito
talvez por falta de capacidade e saber
para tapar os buracões deixados de
herança e que eles, um dia de rastos, deixarão a outro e assim sucessivamente.
Fica uma pergunta no ar. Por que será
que há uma luta insana pelo poder, se afinal ele dura pouco, não rende nada e
sempre saem mal na fotografia? E, pior,
carregados de adjetivos que até envergonham o dicionário. Será tão grande o
amor à pátria? A título zero, claro! Só
boas intenções e mais nada. Deus sabe. A
recompensa virá do Alto! Espero.
Desejo. Tanto quanto esperam e desejam
os milhares de famintos que aguardam
um prato de sopa para mitigar a fome.
Ou outros tantos sem abrigo, procurando
um canto de chão e um pedaço de papelão para dormir.
Será que isto é viver? Será que existe
gente gostando de gente? Será que essa
gente fugiu ao sistema ou será que o sistema é que os abandonou?
idade, ave paciente a subir para o
Universo, semente , esperma, útero profundo rindo-se da morte. Deus é uma
pena leve, um peso de pé sobre a água,
uma floresta a crescer-lhe por baixo, a
prateada escama e a vermelha guelra de
um peixe respirando obscuramente. Deus
é anterior a Si mesmo e a tudo como um
facto e é um infinito transparente quando
logo se parece exato.
Do porto infinito de todas as perguntas
chegam as velas de algumas respostas.
Trazem um coro duro, memorial.
Gesticulam cheias de desenhos por dentro do cenário que é agora o meu. O
homem de branco observa-as como se
observasse gente numa feira, toca-as de
alguma estranha forma imaterial. As respostas emudecem e sossegam. Descem
Rui Simões
E
ra este exactamente o título de
uma peça de teatro que protagonizei com o Guilherme há mais
de 50 anos.
Aí, além de vários outros trabalhos
nesta área, consolidámos uma amizade
inquebrantável para toda esta efémera
“passagem”, onde ele tinha a “matriz”
da “felicidade”.
Com uma vida profissional exemplar, nos CTT, apenas recordo que fazia
a distribuição da correspondência, a pé
ou de bicicleta, na freguesia dos
Flamengos.
Em boa hora há alguns anos foi
homenageado por aquela empresa.
Não me posso esquecer, que quando
sai do Faial, na década de 60, para estudar em Lisboa, a minha correspondência, que normalmente levaria uma
semana ou duas a cá chegar, era entregue com prioridade, pois o Guilherme
tinha essa preocupação.
Outra faceta que ele adorava era a
vagarosas, quase líquidas para aquele
chão. Só a Deus pertencem as respostas,
oiço-o a advirti-las. Vêdes aquele humano que ali dorme? Ele é dentro a alma
suspeita das perguntas.
Credo, penso eu, este homem que
sulca este chão como o próprio céu reduz
o meu sentido a um simples eixo. Porque
o afirmas, pergunto. Porque não me
podem pertencer as minhas próprias respostas? As que tens perante ti, são as
minhas. Cá dentro e lá fora. Pertencemme. E movendo-se como se fosse triste,
para uma verdade sem fim oiço-o: Não,
não são tuas estas. Não são tuas porque as
não tens. Estas são apenas as respostas
que serão as tuas perguntas. Recolho-me
combalido. Dentro do sono também é
possível entristecer.
está lá
rádio. Haverá ainda alguém que se lembra dos seus relatos de football?
Como correspondente da RDP, quem
não se recorda das suas transmissões na
varanda virada para o Canal?
Infelizmente foi afastado desta sua
paixão, de maneira pouco correta!
Com o nosso grupo de amigos continuamos os nossos encontros na Praia do
Almoxarife, o que lhe era imprescindível.
Lamentável é a ausência no funeral
de um símbolo do F.S.C, Clube para o
qual tanto trabalhou e onde eu o acompanhei. Desconsiderante!
E como não poderia deixar de ser fica
a ecoar a tua eterna, sincera, simpática
e inconfundível gargalhada, que tanto
gostávamos de ouvir e que permanecerá para sempre comigo até à próxima
“peça”.
Tu, já estás lá!...
Na primeira fila.
rUi iDálio NUNeS Da GraÇa, médico
neurologista, aposentado, ex-diretor do serviço de
Neurologia do H.S.E.I.T., pretende reiniciar as consultas de Neurologia na cidade da Horta que outrora fazia
no Hospital da Horta.
tM.966540008.
rUi i. N. GraÇa
Neurologia-Doenças Nervosas
a.f. Bombeiros V. da Horta,
dias 6 e 7 de Junho
InfORmAçãO
Tribuna das Ilhas
3O DE MAIO DE 2O14
AGENDA
NOSSA GENtE
l No passado dia 15 de maio, faleceu no Lar de São Francisco
com 72 anos, Manuel da Rosa Martins, natural da Praia do Norte.
Viúvo de Maria Aldina Gomes Martins, deixa de luto os seus
filhos: Luís António Gomes Martins, Márcio Gomes Martins e Flávio
Gomes Martins, ambos solteiros.
Era avô de Adriana Patrícia da Silva Martins e de Cláudio André
da Silva Martins.
FORAM ElEItOS
CORPOS SOCIAIS GRuPO DESPORtIVO CEDRENSE
l O Grupo Desportivo Cedrense elegeu a nova Direção do Grupo
Desportivo Cedrense para a época 2014/15
ASSEMBlEIA GERAl
Presidente: António Fernando Teles
Vice-Presidente: Andreia Sofia Silva
Secretário: Pedro Gomes
EVENtOS
HOJE
18H30 - ENCONtRO DA COMuNIDADE DE lEItORES na
Biblioteca Pública A. R. J. J. G.. Organização do Governo dos
Açores - DR Cultura e Biblioteca Pública ARJJG
AMANHã
VElA lIGEIRA - tORNEIO 10 DE JuNHO
VElA DE CRuzEIRO - 3º PROVA DO CAMPEONAtO
lOCAl
DAS 08H00 àS 12H00 – CANOAGEM - CAMPEONAtO lOCAl.
Estas provas são uma organização do Clube Naval da Horta
tERMINA AMANHã
uMA VIAGEM NO tEMPO...OS uSOS E COStuMES NA
1.ª REPÚBlICA na Casa Manuel de Arriaga. Organização do
Governo dos Açores - DR Cultura e Museu da Horta
tERMINA AMANHã
CAMPANHA DE SOlIDARIEDADE - FAçA uMA
CRIANçA SORRIR destina a bebés e crianças. Os produtos,
desde fraldas, papas, brinquedos, produtos de higiene, leite
roupa, podem ser deixados no comércio tradicional, incluindo
CONSElHO FISCAl
Presidente: Luís Machado
Vice-Presidente: Vítor Manuel Moitoso Vargas
Secretário: Filipe José Escobar Costa
REDAçãO:
Susana
Garcia,
Figueiredo
FOtOGRAFIA:
Carlos Pinheiro
COlABORADORES PERMANENtES:
Alzira Silva, Armando Amaral, Carlos Enes,
Fernando Faria, Frederico Cardigos,
Fernando Guerra, João Stattmiller, Jorge
Costa Pereira, José Trigueiros, Luis Paulo
Alves, Maria Antonieta Nogueira, Maria do
COlABORADORES EVENtuAIS:
Lucas da Silva, Humberto Rosa,
Machado Oliveira, Paulo Mendes,
Roberto Faria, Victor Rui Dores, Raul
Marques.
PROJEtO GRÁFICO:
IAIC - Informação, Animação
Intercâmbio Cultural, CRL
DE 2 A 25 DE JuNHO
- FORMAçãO DE INICIAçãO àS tIC (3
EM 1). Numa só formação: Iniciação à Informática, Iniciação
à Internet, e Iniciação ao MS Office 2010. No total 30 horas
divididas em 15 dias úteis de 2 a 25 de junho de 2014, em
horário pós-laboral.Inscrições abertas, gratuitas, e limitadas a
10 formandos. Inscrições e mais informações por telefone
292392133 ou email [email protected]. No Espaço TIC
DAS 19H00 àS 21H00
EMERGêNCIAS -FAIAl
FICHA
Céu Patrão Neves, Ricardo Teixeira.
Alexandra
Até 30 DE JuNHO
OFICINA - MODElAçãO EM PAStA DE SAl para grupos
do pré – escolar e 1º ciclo em contexto de turma na Casa
Manuel de Arriaga. Organização do Governo dos Açores - DR
Cultura e Museu da Horta
i Número Nacional de Socorro 112
HOJE E AMANHã
h Bombeiros Voluntários Faialenses
Farmácia Corrêa 292 292 968
292 200 850
DE 1 A 7 DE JuNHO
p
PSP - 292 208 510
Farmácia Ayres Pinheiro 292 292 749
o Polícia Marítima
292 208 015
Telemóvel: 912 354 130
tRANSPORtES - FAIAl
~ Protecção Civil
295401400/01
m Linha de Saúde Pública
jSATA - 292 202 310 292 292 290 Loja
808211311
jTAP (aeroporto) - 292 943 481
v A. de Taxistas da Ilha do Faial
i Unidade de Saúde da Ilha do Faial
292 391 300/ 500
292 207 200
oTransmaçor 292 200 380
i Hospital da Horta 292 201 000
Tribuna das Ilhas
CHEFE DE REDAçãO:
Maria José Silva
tERMINA AMANHã
- ExPOSIçãO COlEtIVA COM tRABAlHOS DE DESENHO, PINtuRA E OBJECtOS EM 3D, dos
alunos de vários níveis, da ESMA no Banco de Artistas (ExBanco de Portugal). Organização da CMH e Urbhorta
DAS 16H00 àS 19H00
FARMÁCIAS
ciclismo: Vânia Fialho
ciclismo: Nuno Fialho
Futebol: Adérito Manuel Dutra
Futebol: Andreia Sofia Silva
Futebol: Dário Pacheco
Futebol: Diana Sofia Escobar Pacheco
Futebol: Hélder Ricardo Garcia Escobar
Futebol: Horácio Manuel Silva
Futebol: Jéssica Carina Silva
Futebol: João Ávila
Futebol: Pedro Gomes
Futebol: Tiago Escobar
Futebol: Vítor Manuel Moitoso Vargas
DIREtOR:
Cristiano Bem
farmácias.
utIlIDADES
DIREçãO
Presidente: Eduardo António Garcia Peres
Vice-Presidente: Elmiro Macedo
Secretária: Diana Sofia Escobar Pacheco
Tesoureira: Jéssica Carina Silva
Vogal: Horácio Manuel Silva
Diretor
Diretor
Diretor
Diretor
Diretor
Diretor
Diretor
Diretor
Diretor
Diretor
Diretor
Diretor
Diretor
11
Marcelino Lima 9900-122 Angústias Horta
CONtACtOS:
Telefone/Fax: 292 292 145
E-MAIL: [email protected]/ [email protected]
e
PAGINAçãO:
Susana Garcia
IMPRESSãO:
Rua Manuel Inácio
9900-152 - Horta
REDAçãO ASSINAtuRAS
E PuBlICIDADE:
Centro Associativo Manuel de Arriaga - Rua
DIStRIBuIçãO: CTT
tIRAGEM: 1000 exemplares
REGIStO: nº 123 974 do Instituto de
de Sousa, 25
téCNICA
Comunicação Social Privada
ACEDA AO NOSSO SItE AQuI:
Comunicação Social
EDItOR
E
PROPRIEtÁRIO:
IAIC
Informação,
Animação e Intercâmbio
Cultural, CRL NIPC: 512064652
REGIStO COMERCIAl:
00015/011017 (Horta)
Subsidiado
-
Porte
GOVERNO REGIONAl
DOS AçORES
Esta publicação é apoiada pelo PROMEDIA - Programa Regional de Apoio à
FuNDADO
19 DE ABRIl DE 2002
Tribuna das Ilhas
SExtA-FEIRA 4 30 DE MAIO DE 2O14
www.tribunadasilhas.pt
ESPAçO DE PROxIMIDADE
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A POlíCIA AO SERVIçO DOS CIDADãOS
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FISCAlIzAçãO SElEtIVA
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R No decurso do mês de junho, a fiscalização seletiva da P.S.P., vai incidir nos seguintes norma- • SEGuRO OBRIGAtóRIO (ARtº 150º DO C.E.)
 Coimas mínimas de 250 e 500€
A
A tivos:
• CONDuçãO SOB INFluêNCIA DO ÁlCOOl (ARtº 81 DO C.E E 292º DO CóDIGO PENAl)
 TAS – 0,20 a 0,49 (1) e 0,50 a 079 G/L, coima de 250€ a 1250€ e I.C. de 1 a 12 meses
P
P  TAS – 0,50 e 0,80 (1) a 1,19 G/L, coima de 500€ a 2500€ e I.C. de 2 a 24 meses
 TAS – 1,20 G/L ou mais = CRIME
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Ú
• ExCESSO DE VElOCIDADE (ARt.º 27º E 28º DO C.E)
B
B  Coimas mínimas de 60 a 500€
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l  Sanção Acessória de I.C de 1 a 12 Meses (Grave) e 2 a 24 Meses (M. Grave)
• tRANSPORtE DE CRIANçAS NãO utIlIzANDO OS SIStEMAS DE REtENçãO ADEI
I QuADOS à IDADE (MENOS DE 12 ANOS E AltuRA INFERIOR A 1,35M) - (ARt.º 55º DO C.E)
C
C  Coima de 120 a 600€
 Infração GRAVE - I.C. de 1 a 12 meses
A
A
PROGRAMA INtEGRADO DE POlICIAMENtO DE PROxIMIDADE
 Sanção Acessória de I.C. de 1 a 12 Meses
• OutRAS INFRAçõES
 Decorrentes da ação de fiscalização
(1) – nº 3 do artigo 81º do C.E.
FAçA uSO DOS ACESSóRIOS DE SEGuRANçA
Esclarecimentos adicionais deverão ser solicitados à P.S.P. da sua área de
residência ou por correio electrónico: [email protected]
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Policial da Horta
Contactos: telefone – 292208510
Fax - 292208511

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