RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO Licenciatura Design 2014

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RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO Licenciatura Design 2014
RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
Licenciatura Design 2014
Do presente documento foram extraídos os pontos 4.1. pessoal docente / 4.1.1. fichas curriculares e
6.2. organização das unidades curriculares / 6.2.1. ficha das unidades curriculares, por ser
informação disponível em www.esad.pt.
ÍNDICE
CARACTERIZAÇÃO DO CICLO DE ESTUDOS
3
1.
OBJETIVOS GERAIS DO CICLO DE ESTUDOS
4
2.
ORGANIZAÇÃO INTERNA E MECANISMOS DE GARANTIA DA QUALIDADE
5
ORGANIZAÇÃO INTERNA
GARANTIA DA QUALIDADE
3.
RECURSOS MATERIAIS E PARCERIAS
7
PARCERIAS
4.
PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE
8
PESSOAL DOCENTE
PESSOAL NÃO DOCENTE
5.
ESTUDANTES E AMBIENTES DE ENSINO/APRENDIZAGEM
11
CARACTERIZAÇÃO DOS ESTUDANTES
AMBIENTES DE ENSINO/APRENDIZAGEM
6.
PROCESSOS
13
OBJETIVOS DE ENSINO, ESTRUTURA CURRICULAR E PLANO DE ESTUDOS
METODOLOGIAS DE ENSINO/APRENDIZAGEM
7.
RESULTADOS
15
RESULTADOS ACADÉMICOS
EMPREGABILIDADE
RESULTADOS DAS ATIVIDADES CIENTÍFICAS, TECNOLÓGICAS E ARTÍSTICAS
OUTROS RESULTADOS
INTERNACIONALIZAÇÃO
8.
ANÁLISE SWOT DO CICLO DE ESTUDOS
18
9.
PROPOSTA DE AÇÕES DE MELHORIA
20
2 CARACTERIZAÇÃO DO CICLO DE ESTUDOS
Licenciatura Design
Publicação do plano de estudos em Diário da República
Despacho n.º 967/2012 - Diário da República, 2.ª série — N.º 17 — 24 de janeiro de 2012
Classificação da área principal do ciclo de estudos (3 dígitos), de acordo com a Portaria n.º
256/2005, de 16 de Março
214 – DESIGN
Classificação da área secundária do ciclo de estudos (3 dígitos), de acordo com a Portaria n.º
256/2005, de 16 de Março
210- ARTES
Condições específicas de ingresso
12º ano concluído e o um dos seguintes exames: Desenho A (706); Geometria Descritiva A (708) ou
História da Cultura e das Artes (724).
Docente(s) responsável(eis) pela coordenação do ciclo de estudos
A direção do curso é assegura pelo Diretor Pedagógico da ESAD – Prof. Doutor José António
Oliveira Simões. Colaboram na coordenação os docentes: Prof.ª Cristina Lopes, Prof. Lucio Magri,
Prof.ª Margarida Azevedo e Prof. Rui Canela.
Local onde o ciclo de estudos será ministrado
O 1º ciclo é ministrado nas instalações na ESAD e pontualmente fora das instalações da Escola,
nomeadamente na realização de workshops.
3 1. OBJETIVOS GERAIS DO CICLO DE ESTUDOS
Objetivos gerais definidos para o ciclo de estudos
O 1º Ciclo tem como objetivo garantir uma formação de excelência nas áreas do Design. Tendo
presente o objetivo geral de contribuir para o progresso da sociedade, desenvolvendo e adequando
as competências ao nível da criatividade, da inovação, da crítica e da tecnologia, de modo a
assegurar que os formandos tenham uma resposta eficaz e pertinente às questões e problemas que
atualmente lhes são colocados.
A Licenciatura em Design ramifica-se em quatro áreas de especialização: Comunicação, Interiores,
Moda e Produto. Mais especificamente: o ramo de Comunicação garante uma aprendizagem
pluridisciplinar que equacione os fatores fundamentais da comunicação visual. O ramo de
Interiores desenvolve a compreensão e transformação do espaço. O ramo de Moda forma
profissionais capazes de propor soluções inovadoras e atentas às solicitações de um mercado. Por
sua vez, o ramo de Produto tem como objetivo formar profissionais que integrem a indústria e
contribuam para o desenvolvimento industrial.
Inserção do ciclo de estudos na estratégia institucional de oferta formativa face à missão da
instituição
A globalização e as constantes evoluções mundiais impõem, atualmente, aos designers novos e
importantes desafios. Os problemas decorrentes das transformações contemporâneas – a nível
social, económico, ambiental, tecnológico entre muitos outros domínios – requerem novas
respostas projetuais que exigem por parte dos designers uma sólida formação que os obriga a fazer
convergir em cada projeto a capacidade de investigação e a eficaz utilização tecnológica, a
exequibilidade económica e a sensibilidade social. Assim, as permanentes solicitações que a
sociedade, o mercado e a indústria lança aos designers obriga-os a pensar o desenvolvimento
projetual no interior de um contexto competitivo e concorrencial. A excelência é cada vez mais o
limiar da sobrevivência profissional exigindo uma formação sólida, transversal e contínua.
O objetivo da ESAD é formar os alunos para a compreensão do papel do Design e para a
intervenção nos contextos nacionais e internacionais, desenvolvendo competências ao nível da
criatividade, da inovação, da crítica e da tecnologia. Assim, os estudantes, adquirirem as
ferramentas úteis à sua inserção no mundo do trabalho. Efetivamente, a ESAD, com o seu projeto
educativo tem sido veículo de disseminação de designers nas empresas, nas escolas, em gabinetes
de arquitetura e design, gabinetes e departamentos de comunicação, etc. Os inúmeros prémios
obtidos pelos seus alunos, em diversos concursos nacionais e internacionais e, ainda a participação
em projetos europeus, evidenciam uma escola dinâmica que produz resultados de excelência.
A pluralidade de percursos, que a Licenciatura em Design garante, permite ir ao encontro de
desejos e anseios de realização individual e dar resposta à evolução social, nomeadamente as de
cariz tecnológico em que a disseminação das tecnologias é intensa. O curso reflete as constantes
alterações do mercado de trabalho, associadas à introdução de novas tecnologias de informação e
de produção, e revaloriza as competências e saberes dos seus estudantes para uma melhor
qualificação intelectual e cívica. Pela sua especificidade, os cursos ministrados pela ESAD têm
como finalidade a preparação e formação do aluno para ser um profissional a desenvolver a sua
atividade nos diversos sectores do mercado de trabalho.
Meios de divulgação dos objetivos aos docentes e aos estudantes envolvidos no ciclo de estudos
A página da escola e os documentos impressos de apresentação do curso incluem toda a
informação necessária e consequentemente os objetivos do ciclo de estudos. Porém, a dinâmica
participativa – utilizada para a definição dos objetivos gerais e específicos do ciclo de estudos por
ter garantido o envolvimento dos coordenadores e de outros docentes – tem sido a forma mais
eficaz de divulgação. O envolvimento e a estabilidade do corpo docente têm garantido a
consecução, atualização e inerente divulgação dos objetivos de forma efetiva e consistente. A
realização de inquéritos anuais de avaliação, preenchidos anonimamente, pelos estudantes na
plataforma me.esad, também tem permitido a aferição do conhecimento, bem como da persecução,
desses mesmos objetivos.
4 2. ORGANIZAÇÃO INTERNA E MECANISMOS DE GARANTIA DA QUALIDADE
ORGANIZAÇÃO INTERNA
Descrição da estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo, incluindo a sua
aprovação, a revisão e atualização dos conteúdos programáticos e a distribuição do serviço
docente
O Diretor da ESAD é o responsável pela aprovação, revisão e atualização dos programas das UCs
após ouvir os docentes, coordenadores de Ramos e relatório da CA/ESAD. A atribuição do serviço
docente é da responsabilidade do Diretor, bem como o cumprimento dos horários letivos, sendo
previamente ouvidos os Coordenadores dos ramos, e o Conselho de Direção, homologando as
decisões do Conselho Técnico-Científico. A aprovação dos ciclos de estudos é da responsabilidade
do Diretor da ESAD, após os pareceres dos Conselhos Técnico-Científico e Pedagógico.
Forma de assegurar a participação ativa de docentes e estudantes nos processos de tomada de
decisão que afetam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade
A estrutura organizativa promove a participação dos docentes e dos estudantes no processo de
ensino-aprendizagem. Para além do coordenador dos ramos há também um delegado e um tutor de
turma. Esta organização pelo grau de proximidade e de envolvimento permite um conhecimento
efetivo e transversal dos estudantes, e promove o seu compromisso real com a escola e com o
processo de ensino-aprendizagem.
O procedimento para assegurar a participação sistemática e global dos docentes e dos estudantes
no processo é a realização de inquéritos de avaliação. Estes são realizados anualmente, pelos
estudantes e pelos docentes, a todas as unidades curriculares. O cruzamento das informações
extraídas dos inquéritos, os relatórios das unidades curriculares e a realização de grupos focais de
controlo tem impulsionado diversas decisões relativas ao processo de ensino-aprendizagem. Os
representantes dos estudantes em Conselho Pedagógico têm papel importante na discussão e
aprovação de tomadas de decisões relacionadas com o processo de ensino-aprendizagem.
GARANTIA DA QUALIDADE
Estruturas e mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos
O Diretor da ESAD é o órgão de gestão executivo apoiado em cinco órgãos: Coordenadores de Ramo,
três Conselhos – nomeadamente de Direção, Técnico-Científico, Pedagógico – e Associação de
Estudantes. Do Conselho Pedagógico é eleito o Provedor do Estudante. Em 2012 foi nomeada uma
Comissão ad hoc, para a implementação e controlo dos mecanismos de melhoria e controlo de
qualidade, que responde ao Diretor. Os diferentes órgãos têm funções complementares de
supervisão ou decisão. As questões relacionados com a qualificação científica do corpo docente
bem como a supervisão da produção científica são do pelouro do Conselho Técnico-Científico e as
questões pedagógicas merecem a supervisão e decisão do Conselho Pedagógico incluindo a
promoção da Avaliação de Desempenho dos Docentes. Os relatórios elaborados pelos diferentes
órgãos são instrumentos de gestão e de decisão do Diretor que sujeita aos respectivos órgãos o seu
Plano de Atividades e respetivo Relatório de Execução. Os órgãos no seu conjunto garantem os
padrões de qualidade da ESAD.
Indicação do responsável pela implementação dos mecanismos de garantia da qualidade e sua
função na instituição
A garantia de qualidade é suportada pelo Diretor da ESAD, assegurando uma melhor
retroalimentação entre os diversos órgãos e favorecendo a redundância de controlo dos processos.
O Diretor é simultaneamente o Presidente dos Conselhos Pedagógico, de Direção, Consultivo e da
Comissão de Acreditação ESAD (CA/ESAD) nomeada pelo próprio. O Conselho Técnico Científico é
presidido por José Bártolo – Professor e Presidente da Unidade de Investigação. A associação de
Estudantes é presidida por Bruno Tomé. O Provedor de Estudante, nomeado pelo Conselho
Pedagógico, funciona em autonomia da sua ação e pareceres. Foi nomeado para o corrente ano
letivo Almiro Amorim. Os coordenadores dos Ramos são da responsabilidade dos seguintes
professores, todos membros do Conselho de Direção: Comunicação – Prof.ª Margarida Azevedo;
Interiores – Prof. Rui Canela; Moda – Prof.ª Maria Cristina Lopes; Produto – Prof. Lúcio Magri. A
CA/ESAD, trabalha sob alçada da Direção e é presidida pelo Diretor. É constituída por: Joana
Santos, Maria Rui Vilar, José Luís Simão e José Bártolo.
Procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de
estudos
Como procedimentos de recolha de informação destacamos a realização de:


Inquéritos de Avaliação Ensino-Aprendizagem (versão estudante e professor);
Inquérito de Satisfação do Estudante;
5  Inquérito à empregabilidade dos estudantes;
 Grupos Focais (estudantes e professores);
 Análise dos planos de atividades dos coordenadores de ramo.
Quanto aos procedimentos de acompanhamento do ciclo de estudos realiza-se periodicamente:
 Monitorização da elaboração das Fichas de Unidades Curriculares (FUCs);
 Avaliação das FUCs e envio de feedback aos docentes;
 Análise da correspondência entre os sumários e as FUCs.
Quanto aos procedimentos de avaliação faz-se periodicamente a análise de:
 Relatórios finais da FUCs;
 Relatórios de Atividades dos Coordenadores.
Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos na definição de ações de
melhoria
A visão muito positiva da ESAD – excelente imagem e prestígio – gera elevadas expectativas nos
estudantes. Todavia, alguns aspetos da vida académica contrariam essa avaliação global. Desafios
encontrados: reduzir a discrepância que é geradora de algumas desistências do Curso; garantir
níveis de satisfação dos estudantes próximos aos da ESAD, isto é, que a satisfação dos estudantes
reproduza o prestígio da ESAD; trabalhar a fidelização dos estudantes e rendibilizar as suas
expectativas elevadas.
Quanto à empregabilidade, demonstrar e explicar a pro-atividade da ESAD, implementando
estágios e outras medidas de inserção no mercado. Reajustar a lógica de formação, orientando o
curso para as competências exigidas no mercado de trabalho, implementando as mudanças
necessárias e explicando-as aos estudantes; implementar medidas promotoras da satisfação dos
estudantes de modo a continuarem a sua formação no 2º Ciclo e a melhorar a sua inserção no
mercado de trabalho – elemento central na escolha de formação na ESAD.
Outras vias de avaliação/acreditação nos últimos 5 anos
Em maio de 2013, a ESAD contratualizou uma firma externa – Augusto Mateus & Associados,
Sociedade de Consultores – para uma avaliação global quer da escola quer da entidade instituidora
da ESAD, o CIFAD – Centro de Investigação e Formação em Artes e Design.
Nos anos de 2010 e de 2014, no âmbito do programa de Auditorias Sistemáticas em Instituições do
Ensino Superior da Inspeção-Geral do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, a ESAD
foi analisada em auditorias.
6 3. RECURSOS MATERIAIS E PARCERIAS
PARCERIAS
Eventuais parcerias internacionais estabelecidas no âmbito do ciclo de estudos
Foram estabelecidas diversas parcerias internacionais no âmbito dos projetos/workshops (vinda de
especialistas de empresas e instituições de ensino superiores à ESAD) desenvolvidos e de estágios
curriculares realizados pelos estudantes. Parcerias internacionais estabelecidas (formais e não
formais e a título de exemplo): Vilnius College Design, Lituânia; FH Joanneum, Aústria; PUC, Brasil;
Universite de Montreal, Canadá; ESAM Design, França; Fachhochschule Köln, Alemanha; NCAD,
Irlanda; Politecnico di Milano, Itália; Design Academy Eindhoven, Holanda; Academy of Fine Arts,
Polónia, etc. Tem sido relevante a vinda de conceituados investigadores e designers e outros
profissionais na realização de seminários, palestras e realização de workshops. A título de exemplo
pode referir-se: Gordon Young, Anita Gribble, Ben Bodien, Claude Schmitz; Enric Tormo i Ballester,
Eva Minguella, Jeremy Keith, Laura Kalbag, Niklaus Troxler, Paul Annett, Wendy Neale e Werner
Engels.
Parcerias nacionais com vista a promover a cooperação interinstitucional no ciclo de estudos,
bem como práticas de relacionamento do ciclo de estudos com o tecido empresarial e o sector
público
As parcerias de cooperação interinstitucional e relacionamento com o tecido empresarial e sector
público têm sido desenvolvidas ao nível dos workshops e dos estágios realizados pelos estudantes.
Realizou-se protocolos de colaboração ao nível da docência com o IADE (Lisboa) e com o DEMEC
(FEUP, UP) e INEGI. Com o sector público, é de referir as parcerias estratégicas com a Câmara
Municipal de Matosinhos (Espaço Quadra, projeto design district, spin-offs), Câmara Municipal de
Stº Tirso (produto moda), Câmara Municipal de Paredes (mobiliário), Câmara Municipal de
Amarante (design thinking), Câmara Municipal do Porto e Governo de Portugal (comunicação e
eventos de carácter cultural). No que se refere ao tecido empresarial, as parcerias desenvolvem-se
preferencialmente ao nível do projeto no âmbito das diversas unidades curriculares de carácter
projetual. A título de exemplo pode referir-se as seguintes parcerias: Mar Shopping, Ikea,
Berg/SportZone e Jetglass.
Colaborações intrainstitucionais com outros ciclos de estudos
A colaboração interinstitucional tem sido desenvolvida com instituições de ensino nacionais e
internacionais. Ao nível dos cursos de 1º ciclo, tem-se privilegiado as colaborações com escolas
secundárias, em particular com a Escola Artística Soares dos Reis e Agrupamento de Escolas de
Padrão da Légua, onde o diretor da ESAD tem assento nos Conselhos Gerais. Pontualmente tem-se
colaborado com outras escolas portuguesas do ensino secundário. As colaborações têm sido feitas
quer através do envolvimento dos alunos das escolas secundárias em projetos orientados pelos
docentes da ESAD, quer a participação na avaliação das PAPs. No âmbito do programa ERASMUS+,
tem havido colaborações com instituições de ensino superior estrangeiras, quase sempre através da
realização de workshops temáticos. Nalguns casos envolvem-se estudantes da ESAD e estudantes
de outras instituições de ensino superior em concursos de Artes e de Design. A título de exemplo,
está-se a preparar para 2015 o envolvimento dos estudantes do curso de produto numa atividade
designada de “48h non stop Design” com escolas da Estónia, França, Reino Unido, Irlanda e
Eslovénia.
7 4. PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE
PESSOAL DOCENTE
Nome
Grau
Área Científica
%
Alfredo José de Barros
Licenciado
Artes
33
Almiro Manuel Coutinho de Amorim
Licenciado
Design
100
Ana Bastos Raposo
Doutor
Design
100
Ana Filipa Silva Gonçalves
Licenciado
Design
50
Ana Lúcia Pinto Duque
Doutor
Artes
33
Ana Sofia Carneiro e Cardoso
Mestre
Design
25
Ana Rita da Rocha Simões Ramos
Mestre
Design
25
António M. S. Mendanha Arriscado
Doutor
Artes
100
Armandina Désirée Tomás Pedro
Licenciado
Arquitetura
67
Augusto Jorge Peixoto da Eira
Licenciado
Design
25
Aurélio Marques Ferreira
Sem Grau
---
100
David José Ferreira Marques
Mestre
Design
100
Diogo Vilar Correia da Fonseca
Mestre
Design
100
Dirk Gerard Celine Robert Loyens
Doutor
Arquitetura
100
Eliana I. S. P. dos Penedos Santiago
Doutor
Artes
100
Elias Augusto Ferreira da Silva Marques
Licenciado / Especialista
Design
100
Emílio Augusto Figueiredo Remelhe
Mestre
Artes
100
Helena C. Dias Soares Cordeiro
Licenciado
Artes
100
Helena Sofia Malheiro da S. da Silva
Mestre
Design
83
Jeremy Hugh Aston
Mestre / Especialista
Design
100
Joana de Abreu e Lima Mendes Rêgo
Mestre / Especialista
Artes
100
Joana Maria Correia da Silva
Mestre
Design
67
João Carlos do Amaral Cruz
Licenciado
Arquitetura
100
João Fernando de Magalhães Lemos
Mestre / Especialista
Design
100
João Miguel Couto Faria
Licenciado / Especialista
Design
100
João Pedro Sinde Monteiro Martino
Licenciado / Especialista
Design
50
João Tiago Pinto Osório Castro Santos
Mestre / Especialista
Design
50
José António de Oliveira Simões
Doutor
Engenharia
100
José Carlos Saraiva Praça Garcês Marques
Mestre
Design
50
José Luís Alves dos Santos Ferreira
Licenciado
Design
100
José Luís Simão Ferreira
Doutor
Ciências da Educação
100
José Manuel da Silva Bártolo
Doutor
Ciências da Comunicação
100
José Manuel Pinto Saraiva
Doutor / Especialista
Design
100
José Mário Fernandes dos Santos
Licenciado
Artes
100
José Pedro Serapicos de Borda Cardoso
Mestre / Especialista
Design
67
Katja Christina Tschimmel
Doutor
Design
100
Lucio Magri
Doutor
Arquitetura e Design
100
Luís Filipe Leal F. Mendonça da Fonseca
Doutor
Design
25
Luís Manuel Marques Espinheira
Licenciado
Artes
25
Luís Miguel de Bourbon F. Barros Salazar
Licenciado
Design
67
Marco António Gomes Gomes
Mestre
Design
60
Margarida do Carmo Sá Azevedo Lemos
Mestre / Especialista
Design
100
Maria Cristina da R. C. Rodrigues Lopes
Especialista
Design
100
Maria João Baltazar Vasconcelos Bártolo
Mestre
Design
100
Maria Milano
Mestre
Arquitetura
100
8 Maria Teresa V. de M. Sarmento Lopes
Doutor
Engenharia
60
Mariana Alpedrinha R. Martins Valença
Licenciado
Design
33
Marta Isabel Mesquita Varzim Miranda
Doutor
Artes
100
Paulo Alexandre M. Martins Alves Pereira
Licenciado
Arquitetura
50
Paulo Jorge Seco Fernandes de Almeida
Licenciado / Especialista
Arquitetura
60
Paulo José Moreira de Oliveira
Licenciado
Artes
100
Paulo Manuel Ferreira Cravo
Especialista
---
100
Rafael Jorge de França Teixeira Coelho
Mestre
Design
100
Raquel Salomé Sousa Oliveira
Doutor
Engenharia
100
Rosa Alice da Silva Branco
Doutor
Filosofia
100
Rui Alexandre Marta Canela Lopes
Mestre
Arquitetura
100
Rui Pedro Miranda Azinheira Silva Freire
Mestre
Design
100
Sérgio M. Coelho M. Barbosa Correia
Licenciado / Especialista
Design
100
Susana Marina Ribeiro Nuno Fernando
Licenciado / Especialista
Design
100
Vítor José Sousa Lopes Varão
Mestre
Arquitetura
50
Dados da equipa docente do ciclo de estudos (todas as percentagens são sobre o nº total de
docentes ETI)
Corpo docente próprio do ciclo de estudos
Nº
Percentagem
Número de docentes do ciclo de estudos em tempo integral na instituição
38
78,3
Corpo docente do ciclo de estudos academicamente qualificado
Nº
Percentagem
Docentes do ciclo de estudos com grau de doutor
16
33
Corpo docente do ciclo de estudos especializado
Nº
Percentagem
Docentes do ciclo de estudos com grau de doutor especializados nas áreas
fundamentais do ciclo de estudos
9
18,5
Especialistas, não doutorados, de reconhecida experiência profissional e
competência profissional nas áreas fundamentais do ciclo de estudos
15
30,9
Estabilidade do corpo docente e dinâmica de formação
Nº
Percentagem
Docentes do ciclo de estudos em tempo integral com uma ligação à instituição por
um período superior a três anos
38
78,3
Docentes do ciclo de estudos inscritos em programas de doutoramento há mais de
um ano
10
20,6
Procedimento de avaliação do desempenho do pessoal docente e medidas para a sua permanente
atualização
O processo de avaliação de desempenho do pessoal docente tem início no mês de janeiro do
primeiro ano civil de cada triénio de avaliação. Nesse mês, o Conselho Pedagógico, como previsto
nos estatutos da ESAD, promove o processo e os docentes são informados sobre o Regulamento de
Avaliação do Desempenho docente, designadamente sobre os critérios de avaliação, parâmetros e
pontuações. Durante o mês de janeiro do ano seguinte ao término de período de avaliação, o
avaliado regista, na plataforma desenvolvida para o efeito, toda a informação que considere
relevante, de acordo com os parâmetros definidos no respetivo Regulamento.
O processo é gerido pela Comissão de Avaliação (CAVESAD) – constituída pelo Presidente do
Conselho Técnico-Científico e mais três membros do Conselho Técnico-Científico. No período que
decorre entre janeiro e março do ano subsequente ao ciclo de avaliação, a CAVESAD verifica,
analisa e valida os dados registados pelos avaliados e os resultados dos Inquéritos EnsinoAprendizagem, podendo contactar os avaliados e os serviços que entender necessários para
esclarecer as dúvidas que ocorram durante o processo de avaliação.
Concluída a fase de avaliação, o CAVESAD procede à notificação dos avaliados, que dispõem de dez
dias para se pronunciarem/contestarem. Após pronúncia dos interessados, ou decorrido o prazo
previsto para o efeito, o CAVESAD aprecia e delibera sobre a resposta apresentada pelo avaliado no
prazo de dez dias úteis. No prazo de quinze dias úteis após o termo do tempo de pronúncia e de
resposta, a CAVESAD remete ao Diretor da ESAD as avaliações para efeitos de homologação. O
Diretor deve proferir decisão no prazo de trinta dias após a receção das avaliações. Homologados os
resultados, as avaliações são remetidas à CAVESAD, que procede à notificação dos avaliados.
9 Após a notificação do ato de homologação da avaliação, o avaliado dispõe de dez dias úteis para
reclamar fundamentadamente, devendo a respetiva decisão ser proferida no prazo de quinze dias
úteis. A decisão sobre a reclamação deve ser fundamentada e precedida de parecer da CAVESAD.
No processo de avaliação de desempenho participam, assim, os avaliados, os estudantes, o
CAVESAD, o Conselho Pedagógico, o Conselho Técnico-Científico e o Diretor da ESAD. Aos
intervenientes no processo compete: aos avaliados – rigor no preenchimento dos dados; aos
estudantes – o preenchimento da avaliação dos docentes por unidade curricular; à CAVESAD –
estabelecer as diretrizes para uma aplicação objetiva e harmónica deste sistema de avaliação; e ao
Diretor – garantir a adequação do sistema de avaliação à situação da ESAD, controlar o processo e
assegurar a elaboração de um relatório de avaliação de desempenho global dos docentes.
A criação do Regulamento de Avaliação de Desempenho do Pessoal Docente da ESAD é recente –
janeiro de 2014. Está previsto, no Regulamento de Avaliação, no final de cada triénio, efetuar-se uma
avaliação dos resultados e aferirem-se os parâmetros de avaliação para o triénio seguinte. Esta
aferição é elaborada pelo Conselho Técnico-Científico e homologada pelo Diretor da ESAD.
PESSOAL NÃO DOCENTE
Número e regime de dedicação do pessoal não docente afeto à lecionação do ciclo de estudos
O corpo de pessoal não docente afeto ao curso, por área de atividade, é: a) 3 serviços
administrativos: Fátima Maciel e Natália Moreira e Sara Pereira; b) 3 apoio especializado: Rute
Carvalho, Mafalda Martins e Michael Marcondes; c) 1 biblioteca – Lisete Pinto d) 4 apoio técnico: 1
informática – Alexandre Costa; 1 fotografia – Nuno Pereira; 1 oficina impressão – Catarina Lopes e 1
oficina de prototipagem – João Cruz.
Dos 11 elementos do pessoal não docente afetos ao ciclo de estudos: 9 são funcionários em
exclusividade e 2 são prestadores de serviços, com avenças mensais.
Qualificação do pessoal não docente de apoio à lecionação do ciclo de estudos
A qualificação do corpo não docente afeto ao ciclo de estudos, segundo o quadro nacional de
qualificações: a) 2 Nível 7: Rute Carvalho e Sara Pereira; b) 2 Nível 6: João Cruz e Mafalda Martins; c)
4 Frequência de ensino Superior: Alexandre Costa, Catariana Lopes, Lisete Pinto e Natália Moreira;
d) 3 Nível 4 - Fátima Maciel, Nuno Pereira e Michael Marcondes.
Procedimentos de avaliação do desempenho do pessoal não docente
A avaliação de desempenho do pessoal não docente é efetuada informalmente pelo(s)
responsável(eis) do departamento a que cada um dos elementos pertence. A avaliação é reportada à
Direção CIFAD que procede à homologação das avaliações e comunica aos avaliados os resultados.
Cursos de formação avançada ou contínua para melhorar as qualificações do pessoal não
docente
No ano letivo 2013/2014, um dos elementos do pessoal não docente afeto ao curso terminou o curso
de Mestrado em Design, na área de especialização de Comunicação (Rute Carvalho) e um outro
realizou uma pós-graduação em Design Thinking, com a duração de 6 meses, lecionada na ESAD
(Mafalda Martins). Atualmente 4 elementos estão a terminar cursos de Licenciatura: Catarina
Lopes – Gestão do Património, Lisete Pinto – Ciências da Informação e da Documentação e Natália
Moreira e Fernanda Moreira – Relações Empresariais.
10 5. ESTUDANTES E AMBIENTES DE ENSINO/APRENDIZAGEM
CARACTERIZAÇÃO DOS ESTUDANTES
Género
%
Feminino
69,4
Masculino
30,6
Idade
%
Até 20 anos
35,6
20-23 anos
50,8
24-27 anos
8,6
28 e mais anos
5,0
Ano
Número
1º ano
175
2º ano
173
3º ano
247
Procura do ciclo de estudos
2012/13
2013/14
2014/15
N.º de vagas
200
200
200
N.º candidatos 1.ª opção
185
159
190
N.º colocados
185
149
187
N.º colocados 1.ª opção
185
149
187
Nota mínima de entrada
100
101
105
Nota média de entrada
140,19
143,29
146,5
Eventual informação adicional sobre a caracterização dos estudantes
A caracterização dos estudantes que se candidatam e se matriculam na ESAD é feita anualmente e
objeto do Relatório Anual, onde se descreve a caracterização (vagas preenchidas, notas de
candidatura, proveniência distrital e escolar) dos estudantes admitidos na ESAD. Inclui-se, também,
uma análise comparativa entre as notas dos estudantes da ESAD e do ensino superior público,
universitário e politécnico, com oferta de cursos na área do Design. Relativamente aos estudantes
admitidos neste ano letivo, pode referir-se que se matricularam 184 estudantes através do concurso
nacional de acesso ao ensino superior. A média das notas de candidatura foi de 146,5. Cerca de 24%
dos estudantes que se candidataram tinham nota superior ou igual a 16. Três estudantes
candidataram-se com nota superior a 19. A maioria dos estudantes provém de escolas da área
metropolitana do Porto (55%), seguindo-se escolas do distrito de Braga (8%). Cerca de 14% dos estudantes
fizeram o seu percurso académico de ensino secundário na Escola Artística Soares dos Reis.
AMBIENTES DE ENSINO/APRENDIZAGEM
Estruturas e medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso académico dos
estudantes
As estruturas de apoio pedagógico e de aconselhamento aos estudantes são: a) Delegados de turma;
b) Tutor de turma; c) Provedor do estudante; d) Coordenadores; e) Diretor; f) Conselho Pedagógico.
Anualmente são eleitos, em outubro, Tutores e Delegados de turma responsáveis pelo bom
funcionamento das turmas. Ao Delegado cabe, essencialmente, mediar a relação da turma com o
seu Tutor. Ao Tutor cabe, pelo conhecimento que possui dos currículos e das estruturas da escola,
alertar atempadamente o Provedor de Estudante e/ou o Diretor para qualquer questão pedagógica
ou relativa ao ambiente académico, individual ou coletiva, detetada.
Desde 2012, a ESAD promove semanas dedicadas à apresentação e divulgação das diversas áreas do
design. Estas semanas visam mostrar à comunidade escolar as atividades desenvolvidas em sala de
aula e a realidade profissional, contando para tal com a participação de profissionais, nacionais e
estrangeiros, entre os quais ex-alunos da escola.
11 Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica
A Associação de Estudantes (AESAD) é um órgão com grande relevância na fase inicial de
integração académica dos estudantes do 1º ano. A AESAD dinamiza, entre outros momentos, a
primeira semana de atividades académicas. Esta semana é dedicada a atividades de reunião e
partilha de experiências entre os estudantes dos diferentes anos e ramo do curso.
Desde 2008, a ESAD dedica uma semana a atividades abertas à comunidade. Esta semana que visa,
essencialmente, apresentar a escola aos estudantes do ensino secundário, prevê o envolvimento
dos estudantes e dos docentes da ESAD na realização de exposição de apresentação de trabalhos
dos ramos e na dinamização de workshops. As semanas dos ramos, que se realizam ao longo do ano,
são também oportunidades de integração dos estudantes. O envolvimento que lhes é solicitado
consiste na realização e preparação de projetos para apresentarem à comunidade escolar, o que
reforça a identificação individual com o ramo de especialização e com a ESAD.
Estruturas e medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e emprego
A estrutura de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento é, essencialmente,
assegurada pelos funcionários dos serviços administrativos, sendo suas funções: o apoio e
instrução das candidaturas às Bolsas da DGES e a divulgação, e apoio à instrução das candidaturas
às Bolsas atribuídas anualmente pela ESAD (Prémio Bolsa Coelho dos Santos – 3 anos letivos).
Atualmente, a estrutura de apoio ao emprego é assegurada por um funcionário e dois docentes da
escola. A recente entrada em funcionamento da plataforma me.esad.pt, criada internamente pela
ESAD, permite: a triagem e a divulgação das ofertas de emprego aos docentes e discentes; a
apresentação dos portefólios dos estudantes e a monitorização da ocupação das vagas de emprego.
Esta plataforma prevê um envolvimento ativo dos coordenadores de ramo e dos docentes na
sugestão do perfil de estudante mais adequado para cada oferta de emprego.
Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria do processo
ensino/aprendizagem
O prestígio da ESAD e dos seus professores constitui uma mais-valia potenciadora da garantia de
melhoraria do processo ensino-aprendizagem. Alguma disparidade na qualidade detetada entre
ramos do Curso de Design implica um trabalho de coordenação para otimizar as UCs que se
mostrem com resultados menos positivos em termos do processo ensino-aprendizagem. Uma
melhor coordenação das atividades, avaliações e apoio na gestão dos tempos de trabalho permite
ultrapassar as dificuldades detetadas. A utilização das plataformas da ESAD – me.esad.pt e
miso.esad.pt – é fulcral na comunicação e explicação aos estudantes do programa das UCs no início
do ano letivo e sempre que se considere relevante. Isto permite aos estudantes se auto-organizarem
nas tarefas e nos trabalhos académicos e em atividades particulares. Foram identificadas como
necessárias ferramentas e processos, por ex. bancos de imagens e utilização das oficinas em tempo
alargado, que permitem o desenvolvimento de atividades essenciais para os estudantes.
Estruturas e medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento mútuo de
créditos.
No âmbito do 1º Ciclo os estudantes podem realizar períodos de mobilidade em escola parceiras no
espaço europeu, dentro das regras do programa de mobilidade do Erasmus+, bem como ao abrigo de
protocolos institucionais, de que são exemplos a PUC – Rio de Janeiro, Brasil e a CAFA – Pequim,
China. Procura-se que a oportunidade de mobilidade dos estudantes esteja de acordo com os
padrões das diversas Instituições do Ensino Superior. Neste sentido tem-se procurado garantir a
qualidade das oportunidades de mobilidade por via da mobilidade de docentes. O Gabinete de
Relações Internacionais da ESAD divulga as oportunidades de mobilidade, seleciona os estudantes
em função do sucesso escolar, tanto dos estudantes em mobilidade ingoing como outgoing, e apoia
todos os estudantes durante o decurso da mobilidade. Os créditos são reconhecidos de acordo com o
RJIES e o Regulamento de Validação e Creditação de Competências formais e não formais da ESAD.
12 6. PROCESSOS
OBJETIVOS DE ENSINO, ESTRUTURA CURRICULAR E PLANO DE ESTUDOS
Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) a desenvolver pelos
estudantes, operacionalização dos objetivos e medição do seu grau de cumprimento
É objetivo do curso de Licenciatura que os estudantes sejam capazes de:





Aplicar eficaz e criativamente no, ato projetual, conhecimentos transversais, teóricos e
tecnológicos;
Detectar e solucionar problemas relativos à atividade projetual;
Responder às solicitações das novas exigências de mercado, novas técnicas produtivas e
tecnologias e/ou materiais disponíveis;
Contribuir para o desenvolvimento produtivo e económico das empresas ou instituições;
Interessar-se por ramos da investigação.
A operacionalização dos objetivos é assegurada pela forte articulação entre as UCs de carácter
teórico, laboratorial e projetual, e pela capacidade demonstrada pelos estudantes de articulação dos
conhecimentos. A realização de projetos inter-ramos, pela autonomia exigida, e os momentos de
avaliação com participação de elementos externos à academia, nomeadamente empresas e/ou
profissionais convidados, tem garantido uma aferição permanente do grau de cumprimento dos
objetivos de aprendizagem.
Periodicidade da revisão curricular e forma de assegurar a atualização científica e de métodos de
trabalho
A adequação do Plano de Estudos ao Processo de Bolonha, em 2009, e a exigência de acreditação
prévia, em 2011, foram os mais recentes momentos de revisão curricular. A flexibilidade do atual
plano de estudos tem permitido assegurar a adequação de cada um dos ramos e a atualização
permanente da formação. Se a recorrente resposta a inputs externos para a realização de projetos
garante a articulação com o mundo real; o convite constante a profissionais da área científica do
curso, nacionais e internacionais, para conferências e dinamização de workshops assegura a
atualização dos conhecimentos e promove a experimentação de diversificados métodos de
trabalho.
METODOLOGIAS DE ENSINO/APRENDIZAGEM
Adequação das metodologias de ensino e das didáticas aos objetivos de aprendizagem das
unidades curriculares
Nos diferentes ramos há distintas tipologias de aulas às quais correspondem diferentes
metodologias de ensino aprendizagem. De um modo geral as metodologias de ensino aprendizagem
e as didáticas estão adaptadas aos resultados de aprendizagem das UCs. Contudo, identificaram-se
casos pontuais de desajustamento, sobretudo nas UCs teóricas e teórico-práticas, onde algumas
surgem, ainda, orientadas para a transmissão de conteúdos centrados no professor. Em termos das
UCs de práticas laboratoriais há já uma tradição sólida no desenvolvimento e implementação das
metodologias projetuais quer em termos das atividades desenvolvidas como ainda dos mecanismos
de feedback aos estudantes. Como forma de colmatar os desajustamentos identificados
relativamente a uma aprendizagem centrada nos estudantes e nos resultados ensino-aprendizagem, a
CA/ESAD tem vindo a dar apoio tutorial aos professores no processo de elaboração das Fichas de
Unidade Curricular e promove formações específicas em metodologias de ensino-aprendizagem.
Forma de verificação de que a carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao
estimado em ECTS
As FUCs satisfazem o tempo estimado para a aprendizagem. Todavia, todos os atores reconhecem
dificuldades na gestão da carga média de trabalho pelo que há consciência da necessidade de
trabalhar com os estudantes a sua eficácia na gestão dos tempos. Estes afirmaram que alguns
professores não os ajudam a gerir e a se auto-organizarem nos seus tempos (tempo de contacto e de
trabalho autónomo) e não coordenam suficientemente entre si os prazos de entrega dos
trabalhos/tarefas académicas. Os professores dizem que os estudantes não sabem gerir os seus
tempos em função das tarefas de aprendizagem que têm que realizar. Invocam as dificuldades dos
estudantes na gestão equilibrada do tempo privado com as atividades académicas. Identificado o
problemas comum, as propostas de melhoria passaram pela criação de instrumentos específicos de
gestão do tempo bem como por uma distribuição das tarefas mais faseada e com prazos mais
curtos, num processo que facilita a auto-organização dos estudantes.
13 Formas de garantir que a avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos
objetivos de aprendizagem da unidade curricular
Utilizam-se várias formas que incidem no cruzamento, análise e avaliação de informações obtidas da:
1) Recolha de dados de múltiplos instrumentos:
a) Inquérito de Avaliação Ensino-Aprendizagem (versões estudante e docente);
b) Grupos Focais realizados a estudantes (por ramo e por ano) e a docentes;
2) Implementação de procedimentos de acompanhamento pela CA/ ESAD:
a) Monitorização da elaboração das FUCS;
b) Avaliação das FUCs e envio de feedback aos docentes;
c) Implementação das FUCs e análise da adequação do seu conteúdo com o dos sumários;
d) Análise dos relatórios finais da FUCs.
Dessa avaliação verificou-se que: 1) há um elevado número de UCs que cumpre o critério acima
referido havendo garantia de que a avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos
objetivos de aprendizagem das UCs; 2) há UCs excelentes no cumprimento desse critério; 3) algumas
UCs necessitavam de melhoria, feedback e acompanhamento por parte da CA/ESAD, procedimento
que já se iniciou.
Metodologias de ensino que facilitam a participação dos estudantes em atividades científicas.
As metodologias de ensino são distintas e dependem da tipologia das unidades curriculares
(teóricas, teórico-práticas ou práticas). As metodologias de ensino referente às unidades
curriculares de carácter projetual (unidades curriculares de projeto) são as que proporcionam
atividades de investigação aplicada. De facto, os projetos desenvolvidos pelos alunos no âmbito da
licenciatura são propostos, na sua maioria, por empresas das áreas do curso ou por instituições
diversas, e estes pressupõem sempre trabalho de investigação aplicada para a definição concetual
das propostas e desenvolvimento e refinamento do projeto. Este tipo de atividade de investigação,
de carácter mais científico, acontece ainda quando os estudantes são envolvidos em projetos de
I&D, nacionais e internacionais. Sempre que possível, os estudantes são envolvidos no
desenvolvimento de tarefas de investigação no âmbito dos projetos.
14 7. RESULTADOS
RESULTADOS ACADÉMICOS
Eficiência formativa
2011/2012
2012/13
2013/14
N.º diplomados
134
142
146
N.º diplomados em N anos s*
101
117
110
N.º diplomados em N+1 anos
26
18
29
N.º diplomados em N+2 anos
7
5
4
N.º diplomados em mais de N+2 anos
0
2
3
Comparação do sucesso escolar nas diferentes áreas científicas do ciclo de estudos e respetivas
unidades curriculares
A comparação do sucesso escolar referente às taxas de aprovação em cada unidade curricular é
objeto do Relatório de Atividades da ESAD. Relativamente ao ano letivo de 2013/14, as taxas de
aprovação são superiores no 1º ano do curso. Pode-se verificar que a taxa de aprovação da unidade
curricular de Teoria e Perceção (65%), ao contrário das outras unidades curriculares, foi
consideravelmente baixa. Regista-se o facto da percentagem da taxa de aprovação de História da
Arte e do Design ter subido 22% neste ano letivo, de 55% para 77%. A média da taxa de aprovação
para as unidades curriculares do 1º ano foi de 83%. A unidade curricular de História dos do Design
Industrial curso de Design de Produto apresenta uma taxa de aprovação de 82%. Relativamente ao
2º ano e 3º ano, as TA são genericamente elevada, a grande maioria superiores a 100%. Na
comparação entre cursos, verifica-se que as taxas de aprovação são menores no curso de Design de
Interiores. No que diz respeito às unidades curriculares optativas, as taxas de aprovação são
elevadas, excetuando a de Fotografia que registou uma taxa de aprovação de 59%.
Forma como os resultados da monitorização do sucesso escolar são utilizados para a definição de
ações de melhoria do mesmo
O sucesso escolar é necessariamente uma vertente importante no processo de ensinoaprendizagem e é objeto de análise no relatório anual da ESAD. Nesses relatórios é possível avaliar
estatisticamente as percentagens de aprovação em cada unidade curricular. Numa análise genérica
às taxas de aprovação das unidades curriculares, pode-se afirmar que o sucesso escolar é adequado
às expectativas. Contudo, estes indicadores devem ser analisados com sentido crítico e numa
perspetiva de querer melhor mais ainda. Há, todavia, casos que se pode considerar “desviantes” e
nesse sentido tem havido a articulação necessária entre o Diretor e os Coordenadores de ramo para
analisar o problema e engendrar forma de melhorar o desempenho do processo ensinoaprendizagem, incluindo novas formas de avaliação dos estudantes. Algumas ações de melhoria são
centralizadas em medidas, algumas pontuais, que vão sendo introduzidas nos regulamentos de
estudos e de aproveitamento dos estudantes da licenciatura.
EMPREGABILIDADE
Empregabilidade
%
Percentagem de diplomados que obtiveram emprego em sectores de atividade relacionados
com a área do ciclo de estudos
73
Percentagem de diplomados que obtiveram emprego em outros sectores de atividade
4
Percentagem de diplomados que obtiveram emprego até um ano depois de concluído o ciclo de
estudos
8
RESULTADOS DAS ATIVIDADES CIENTÍFICAS, TECNOLÓGICAS E ARTÍSTICAS
Indicação do(s) Centro(s) de Investigação devidamente reconhecido(s), na área científica
predominante do ciclo de estudos e respetiva classificação (quando aplicável) (1000 caracteres)
No período entre os anos letivos 2011/2012 e 2013/14 o número de atividades científicas, tecnológicas
e artísticas desenvolvidas pela ESAD ultrapassou as três centenas, desenvolvidas com o apoio de
uma estrutura profissional, o Departamento de Projeto e Comunicação da ESAD. O número
crescente de projetos e de prestações de serviços levou à criação da ESAD IDEA - Investigação em
Arte e Design. O ESAD IDEA está sediado na ESAD e conta com uma extensão na QUADRA Incubadora de Design. Esta incubadora foi concretizada pela CM de Matosinhos em colaboração
com a ESAD. A obra custou 381.284,45 € e foi comparticipada a 85% por fundos do QREN (324.091,78
euros). De notar que alguns docentes da ESAD estão associados a outros Centros de Investigação, a
saber: ID+ Universidade de Aveiro e Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto; CECL –
15 Centro de Estudos de Comunicação e Linguagens da Universidade Nova de Lisboa; CDRS
Instituto Politécnico de Leiria e LAB2 PT – Universidade do Minho.
–
Impacto real das atividades científicas, tecnológicas e artísticas na valorização e no
desenvolvimento económico
No contexto contemporâneo, as artes e o design são áreas de forte potencial de inovação e impacto
socioeconómico. A ESAD tem apostado na articulação entre a componente educativa, a
componente científica e a componente social. O número e a importância dos projetos
desenvolvidos em parceria ou como prestação de serviços para municípios como Matosinhos,
Porto, Gondomar, Santo Tirso, Paredes, orientam-se para esta preocupação estratégica de design
com impacto social. Projetos como a requalificação da Orla Costeira de Matosinhos, a Liberdade da
Imagem, o S,M,L,XL – Fashion and Design Week, o Art on Chairs, premiado pela comissão europeia
com o prémio Regiostars são bons exemplos desta tipologia de projetos e do seu elevado impacto
socioeconómico.
De notar que todas as atividades científicas e artísticas desenvolvidas pela ESAD (como
conferências e exposições) são de acesso livre, possibilitando a um número elevado de estudantes
de outras instituições, profissionais e empresários o seu usufruto.
Integração das atividades científicas, tecnológicas e artísticas em projetos e/ou parcerias
nacionais e internacionais
Na sua maioria, as atividades e parcerias anteriormente descritas possibilitaram o envolvimento
dos estudantes, no âmbito deste ciclo de estudos, quer através da participação direta nas atividades
(como conferencias, seminários e workshops), algumas das quais realizadas no contexto de projetos
de mobilidade (por exemplo o workshop desenvolvido na CAFA – Central Academy of Fine Arts em
Pequim), quer na análise de atividades de investigação como casos de estudo, quer ainda
usufruindo de possibilidades ao nível da empregabilidade proporcionadas pela parceria com
empresas. A título de exemplo, podemos referir a criação no âmbito da empresa RAR Imobiliária da
Design Factory um gabinete de investigação e projeto ligado à arquitetura e ao design de interiores
constituído por designers formados na ESAD e que tiveram o primeiro contacto com a empresa no
âmbito de um trabalho académico em parceria entre a ESAD e a empresa.
Utilização da monitorização das atividades científicas, tecnológicas e artísticas para a sua
melhoria
Ao nível das atividades científicas, tecnológicas e artísticas desenvolvidas há uma boa prática de
avaliação e autoavaliação por parte da ESAD. As atividades desenvolvidas são divulgadas através
do site da ESAD, a monitorização (número de acessos, número de visualizações, comentários e
partilhas entre outros) é desenvolvida e os dados quantitativos relatados e analisados. É realizado o
clipping de cada evento e a sua posterior avaliação.
Em relação aos projetos financiados, prestação de serviços ou atividades desenvolvidas em
parceria, as várias etapas de realização da atividade são relatadas aos parceiros, promotor ou
entidade financiadora.
Para além da monitorização interna, em 2013 foi encomendada à Consultora Augusto Mateus e
Associados um estudo exaustivo incidindo sobre a análise das atividades atividades científicas,
tecnológicas e artísticas e estratégias para a sua consolidação e desenvolvimento.
OUTROS RESULTADOS
Atividades de desenvolvimento tecnológico e artístico, prestação de serviços à comunidade e
formação avançada na(s) área(s) científicas(s) fundamental(ais) do ciclo de estudos
O conjunto de atividades desenvolvidas é bastante diversificado. Das 30 exposições desenvolvidas
destacam-se a diversidade de entidades parceiras e âmbitos expositivos, para além de um programa
educativo associado. Das mais de 20 participações em encontros e conferências, realçamos a
componente internacional com forte mobilidade de docentes e estudantes. Foram realizadas mais
de 50 conferências em todas as áreas de formação tendo sido efetuado o seu registo e partilha
vídeo. A aposta nas publicações foi reforçada com a criação de uma publicação periódica e através
da criação de uma livraria online (books.esad.pt). A participação em concursos valeu mais de uma
dezena de prémios, quer para estudantes, quer para a instituição. A implementação do ESAD Lab,
programa de formação avançada certificada, permitiu garantir formação ao nível da iniciação, da
consolidação e da especialização de conhecimentos.
Contributo real dessas atividades para o desenvolvimento nacional, regional e local, a cultura
científica, e a ação cultural, desportiva e artística
Todas as atividades extracurriculares desenvolvidas pelas ESAD caracterizaram-se por serem
abertas à comunidade. Alunos de diferentes estabelecimentos de ensino, designers profissionais,
empresários, etc. puderam participar nas iniciativas promovidas. A parceria no projeto Art On
Chairs traduziu-se na atribuição do Prémio RegioStars, Smart Growth, pela Comissão Europeia. Em
Setembro, em parceria com a Câmara Municipal de Matosinhos implementou-se a Quadra Incubadora
16 de Design. Igualmente, em Municípios como Paredes, Santo Tirso ou Porto, as atividades
desenvolvidas tem contribuído para o desenvolvimento local e regional. O reconhecimento da
capacidade da ESAD levou ao convite, por parte do Governo de Portugal, para a ESAD ser parceiro
oficial do Ano do Design Português, com responsabilidade pela execução de todo o programa.
Adequação do conteúdo das informações divulgadas ao exterior sobre a instituição, o ciclo de
estudos e o ensino ministrado
Procura-se, num primeiro nível, a divulgação das atividades promovidas e desenvolvidas por
iniciativa pedagógica, de forma a captar a atenção e a garantir o envolvimento da comunidade
escolar, difundindo a informação por via das plataformas de comunicação miso e me.esad e do
sistema de mailing, e recorrendo às ferramentas de comunicação para o exterior disponíveis, como
sejam o site institucional da escola, as redes sociais (facebook, twitter, instagram, linkedin, vimeo)
alimentadas diariamente ou a afixação e distribuição de materiais informativos impressos.
Ao nível da comunicação externa, procura-se garantir também esse envolvimento e a projeção da
escola através da realização e divulgação de eventos, da promoção de ações com entidades e
empresas parceiras e duma relação com a comunicação social, apostando na difusão das
informações institucionais, da oferta formativa e dos projetos e ações desenvolvidos por docentes e
alunos no âmbito dos respetivos ciclos de estudos.
INTERNACIONALIZAÇÃO
Nível de internacionalização
%
Percentagem de alunos estrangeiros matriculados na instituição
5,1
Percentagem de alunos em programas internacionais de mobilidade (in)
12,5
Percentagem de alunos em programas internacionais de mobilidade (out)
2,8
Percentagem de docentes estrangeiros, incluindo docentes em mobilidade (in)
56
Mobilidade de docentes na área científica do ciclo de estudos (out)
10,7
17 8. ANÁLISE SWOT DO CICLO DE ESTUDOS
Análise SWOT global do ciclo de estudos
Pontos fortes

Excelente imagem de mercado da ESAD;

Especificidade e reconhecida qualidade da formação ministrada;

Satisfação global dos estudantes e do pessoal docente muito positiva;

Apreciável capital relacional, traduzível numa significativa relação com a envolvente
académica, institucional e empresarial;

Ótimo clima de aprendizagem (estudante-estudante e estudante-docente);

Instalações apropriadas, localização ótima com boa acessibilidade a transportes;

Pessoal não docente qualificado ou em formação;

Relatório de auditoria externa – Augusto Mateus & Associados – com definição de uma
estratégia a longo prazo para a ESAD;

Constituição da Comissão de Acreditação e do Conselho para a Qualidade e consequente
criação do Manual da Qualidade;

Utilização cada vez mais difundida da plataforma me.esad.pt para a divulgação dos portefólios
dos estudantes e das ofertas de emprego;

Recente entrada em funcionamento do gabinete e plataforma de empregabilidade;

Existência de uma política interna de atribuição de bolsas de estudo;

Docentes com reputada formação profissional associada ao saber académico e prático, e com
um apreciável grau de dedicação à instituição;

Política de mobilidade de estudantes e de docentes consolidada;

Presença permanente de convidados nacionais e internacionais para seminários e dinamização
de workshops;

Forte dinâmica extracurricular e de divulgação cultural;

Elevada participação dos docentes, devidamente apoiados pela estrutura interna, na
dinamização de atividades de investigação aplicada;

Existência de uma revista interna – Pli Arte e Design – que reflete crítica e ativamente sobre
Design e Arte;

Realização de um elevado número de projetos de investigação em parceria com empresas da
região norte, autarquias, instituições de ensino superior e sociedade civil;

Localização numa cidade estrategicamente orientada para o design.
Pontos fracos
1.
Existência de um Centro de Investigação (ESAD IDEA) ainda em fase de implementação;
2.
Baixa taxa de produção de artigos em revistas internacionais com revisão por pares, por parte
de alguns docentes;
3.
Insuficiente número de gabinetes de docentes para atendimento dos estudantes;
4.
Índice de empregabilidade abaixo do ótimo (80%);
5.
Deficiente comunicação dos resultados de ensino-aprendizagem aos estudantes em algumas UCs;
6.
Dificuldade de evidenciar a interligação entre alguns conhecimentos adquiridos nas UCs
teóricas e a respetiva aplicabilidade nas UCs de práticas e práticas-laboratoriais;
7.
Dificuldade de articulação entre UCs, essencialmente no que respeita aos momentos de
avaliação;
8.
Défice de autonomia dos estudantes;
9.
Dificuldade, dos estudantes, em gerir o tempo e as horas de trabalho autónomo;
10. Dificuldade em mobilizar os estudantes para algumas atividades extracurriculares de carácter
científico e/ou cultural;
11. Défice de utilização dos espaços oficinais fora das horas de contato;
12. Dificuldade em garantir a transição dos estudantes do 1º para o 2º Ciclo;
13. Inexistência de uma rede de proximidade com os antigos estudantes;
14. Inexistência de oferta formativa pós-secundária.
18 Oportunidades

Candidatura da cidade de Matosinhos a Cidade do Design da Unesco;

Crescente difusão de incubadoras e instituições que apoiam o empreendedorismo;

Capitalização da crescente tomada de consciência das empresas para o design para a promoção
de um maior número de estágios tutelados e para o aumento da empregabilidade dos
estudantes;

Disponibilização de oferta formativa para estrageiros;

Acreditação do curso de Design de Interiores e Mobiliário – ESAD/Vilnius Design College;

Crescente utilização de plataformas online de Ensino-Aprendizagem (e-learning e m-learning);

Legislação favorável à criação de cursos pós-secundários no ensino superior politécnico;

Consolidação do Centro de Investigação em Design da ESAD – ESAD-IDEA;

Crescente relevo do design em matéria de publicações científicas.
Constrangimentos

Declínio demográfico e consequente declínio de estudantes no ensino superior;

Aumento da oferta de outros cursos e instituições formadoras a nível superior, politécnico e
universitário, público e privado, na área do Design;

Elevada suscetibilidade dos estudantes à conjuntura económica e inevitável diminuição de
inscrições;

Pouco investimento das empresas na formação pós-graduada dos seus quadros numa
perspetiva de Lifelong learning;

Relativa novidade de uma cultura de Design nas empresas;

Fragilidade do mercado de trabalho para integrar licenciados em Design;

Quadro normativo cada vez mais exigente e padronizado da A3ES relativamente ao que deve
ser a qualificação dos docentes e tipologia de investigação científica reconhecida;

Existência diminuta de revistas internacionais com revisão por pares;

Fraca tradição de investigação científica fundamental em Design.
19 9. PROPOSTA DE AÇÕES DE MELHORIA
AÇÕES DE MELHORIA DO CICLO DE ESTUDOS
Ação de melhoria
1.
2.
Dinamizar o ESAD-IDEA candidatando-o, pela Fundação Ciência e Tecnologia;
O ESAD-IDEA, enquanto estrutura de apoio à investigação científica, veio assegurar a
profissionalização do corpo docente. É objetivo da ESAD promover o envolvimento mais
alargado e diversificado de docentes nos projetos de investigação científica e aumentar a
publicação de artigos em revistas internacionais com revisão por pares;
3. Nas instalações da ESAD foi requalificado um espaço que garante as condições para
atendimento dos estudantes. A entrada em funcionamento do ESAD IDEA (no QUADRA Incubadora de Design) garantiu também mais 15 espaços trabalho. É necessário reorganizar os
espaços nas instalações da ESAD para assegurar gabinetes aos docentes;
4. Em 2013, entrou em funcionamento o gabinete de apoio à empregabilidade dos estudantes. A
sua missão, entre outras, consiste na criação de uma bolsa alargada de estágios e aumentar as
parcerias com empresas e incubadoras. Pretende-se estabelecer parcerias que, garantam um
maior número de estágios tutelados e potenciem a empregabilidade dos estudantes.
É objetivo ajustar continuamente os resultados de ensino-aprendizagem s às necessidades do
mercado de trabalho;
5. Garantir que todos os docentes evidenciam nas FUCs os resultados de ensino-aprendizagem, as
atividades de ensino-aprendizagem, a gestão dos tempos de trabalho e a sua avaliação;
6. Fortalecer a coordenação entre algumas UCs teóricas e de práticas laboratoriais de modo a
assegurar a interligação e aplicabilidade dos conhecimentos;
7. Reforçar a coordenação e a implementar instrumentos de gestão das tarefas e atividades de
ensino-aprendizagem;
8. Trabalhar com os estudantes competências de autonomia em cada UC e/ou atividades de
carácter mais amplo;
9. Criar instrumentos de gestão do tempo para os estudantes e para os professores para se
facilitar o processo de auto-organização dos estudantes, dos docentes e da coordenação nos
ramos;
10. Trabalhar com os estudantes a sua a motivação ao longo do curso, no seu todo e em cada UC, e o
seu envolvimento em atividades extracurriculares;
11. Assegurar a constante atualização tecnológica, a gestão do funcionamento e a segurança dos
espaços oficinais;
12. Garantir que os coordenadores, os delegados de turma e os tutores auxiliam os estudantes a
compreender a importância do prosseguimento de estudos. Devem apresentar o curso de
mestrado e as suas competências diferenciadoras.
13. Criar uma associação de antigos alunos da ESAD, no sentido de valorizar o sucesso empresarial
ou profissional e promover a sua proximidade à escola;
14. Em maio de 2014, iniciaram-se um conjunto de reuniões preparatórias no sentido de se aferir as
necessidades específicas de Cursos Técnicos Superiores Profissionais, na região. Assim,
pretende-se submeter propostas para a concretização de CTSP tendo em vista: qualificar
profissionalmente dos futuros estudantes do 1º Ciclo da ESAD e garantir ao mercado de
trabalho perfis diversificados de profissionais na área do Design
Prioridade (alta, média, baixa) e tempo de implementação da medida
1.
Prioridade (4) alta – 3 anos
É objetivo avaliar o ESAD-IDEA pela FCT, em 2017.
2. Prioridade (4) alta – 1 ano
Esta ação depende do número de projetos de I&D.
3. Prioridade (3) média – 2 anos
As obras estão em desenvolvimento pelo CIFAD.
4. Prioridade (5) alta – 1 ano
As discussões sobre o ajuste dos resultados de ensino-aprendizagem ao mercado de trabalho
envolvem a comunidade académica e parceiros externos na definição das tendências das suas
necessidades.
5/6/7. Prioridade (3) média – 6 meses
Está assegurada a continuação de monotorização da qualidade das FUCs.
8/9/10. Prioridade (3) média – 6 meses
Está previsto reforçar o trabalho de apoio aos estudantes.
11. Prioridade (4) alta – 1 ano
O equipamento informático é atualizado anualmente, as oficinas têm já um técnico especializado.
12. Prioridade (3) média – 6 meses
13. Prioridade (2) média – 1 ano
A implementar no decurso de 2015.
14. Prioridade (2) média – 1 ano
É objetivo o registo de CTSP no final do ano de 2015.
20 Indicador(es) de implementação
1.
2.
3.
4.
Monitorizar a I&D para o registo do ESAD-IDEA na FCT.
Garantir que 35% dos docentes estejam envolvidos em projetos de I&D .
Construir mais gabinetes para os docentes.
Incrementar em 15% as relações com empresas para ter uma bolsa sustentada de estágios.
Dinamizar o Conselho Consultivo para a discussão sobre os REAs e sua adequação ao mercado
de trabalho.
5./6./7. Reforçar as tutorias na resolução de questões pedagógicas. Realização de novos inquéritos
de ensino-aprendizagem e de grupos focais.
8./9./10. Promover atividades que desenvolvam competências de autonomia. Desenvolver
instrumentos que facilitem o processo de auto-organização dos estudantes.
11. Implementar horários de funcionamento mais alargado e normas de higiene e segurança nas
oficinas.
12. Envolvimento dos estudantes do 1º Ciclo em atividades dos do 2º Ciclo. Incrementar em 10% o
número de estudantes para o 2º Ciclo vindos de outras instituições de ensino superior.
13. Promover a associação e a adesão dos ex-estudantes ao projeto Alumni.
14. Avaliar a pertinência da candidatura à DGES de CTSP.
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