Ementa FBM a partir de 2011 - Faculdade de Biomedicina

Transcrição

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FACULDADE DE BIOMEDICINA
Curso de Biomedicina
MÓDULO: Células e Moléculas (CB61001)
Carga horária: 330 horas
Genética: 80 horas
Bioquímica: 50 horas
Biologia Celular: 55 horas
Biofísica: 75 horas
Citogenética: 70 horas
PLANO DE CURSO
I. Ementa
Estrutura e função de ácidos nucléicos, proteínas, vitaminas, carbohidratos e lipídios.
Organização e funcionamento das células procarióticas e eucarióticas, enfatizando-se
cromossomos e membrana. Noções básicas da teoria da Evolução Celular.
II. Objetivos
O conteúdo programático do módulo Células e Moléculas tem como objetivo principal integrar
conhecimentos de Biologia Celular, Bioquímica e Genética.
III. Procedimento Didático
O módulo será conduzido com aulas teóricas e práticas, buscando-se a interdisciplinariedade
dos temas, com sistema de avaliação integrada, sendo constituídas por cinco avaliações e no
final do módulo serão apresentados seminários com temas abrangentes, capacitando o aluno a
vivenciar o conteúdo programático.
IV. Conteúdo Programático
1) Biossegurança: fundamentos teóricos em preparações às aulas práticas
2) Estrutura dos ácidos nucléicos
3) Genes e a informação biológica
4) Replicação de moléculas de DNA em procariontes e eucariontes. Reação em cadeia da
Polimerase
5) RNA: estrutura, síntese, processamento e modificações nos diferentes tipos de RNA
6) Código genético: estrutura dos polipeptídeos, elucidação e características do código
7) Tradução: mecanismos de síntese protéica em procariontes e eucariontes
8) Controle da expressão gênica em procariontes e eucariontes; sítios controle e proteínas de
ligação ao DNA; regulação gênica durante o desenvolvimento
9) Alteração do material genético: mutação, reparo e recombinação
10) Genoma Humano: organização
11) Aminoácidos: estrutura, propriedades químicas e funções biológicas
12) Proteínas: Estrutura, propriedades e funções biológicas. Eletroforese de proteínas
13) Enzimas: propriedades, cinética enzimática, regulação enzimática
14) Coenzimas e vitaminas: funções, mecanismos de ação
15) Carboidratos e lipídios: estrutura, propriedades químicas e funções biológicas
16) Bioenergética e mecanismos de regulação metabólica
17) Glicólise
18) Metabolismo: Via de pentose fosfato
19) Síntese e degradação de glicogênio, Oxidação e redução do piruvato - Ciclo de Krebs
20) Cadeia respiratória: fosforilação oxidativa, radicais livres e síntese de ATP
21) Síntese e degradação de ácidos graxos – Cetogênese
22) Síntese de colesterol - Metabolismo das lipoproteínas
23) Regulação hormonal do metabolismo
24) Desenvolvimento da Teoria da Evolução Celular
25) Componentes estruturais de células procariontes e eucariontes
26) Citoesqueleto: filamentos de actina e contração celular. Microtúbulos: mobilidade e divisão
celular. Filamentos intermediários e ancoragem celular. Transporte axoplasmático
27) Sistemas de endomembranas. Síntese de fosfolipídeos. Destoxificação e glicogenólise
28) Lisossomos e digestão celular
29) Membrana nuclear. Ribossomos, NOR, nucléolo
30) Secreção de proteínas
31) Membranas: Modelos e estrutura
32) Transportes através das membranas
33) Canais iônicos
34) Potencial de membranas. Potencial de ação. Condução do Potencial de ação
35) Transmissão sináptica
36) Receptores/neurotransmissão
37) Serotonina, Acetilcolina, Histamina, Neuropeptídeos
38) Simulação em computador; Programa: neuron, Neurotransmissão
39) Mecanismos de transdução do sinal: sistemas de 2o mensageiro
40) Aminoácidos excitatórios e inibitórios. Catecolaminas
41) O cromossomo metafásico: organização molecular e estrutura
42) Cromossomos autossômicos, sexuais e cromossomos supernumerários
43) Estrutura molecular do cromossomo: composição e organização da cromatina.
Eucromatina e heterocromatina
44) Ciclo celular - mitose: propriedades básicas do ciclo celular; aparelho mitótico; fases da
mitose
45) Ciclo Celular – meiose: fases da meiose; o processo de crossing-over; o significado
evolutivo da meiose; gametogênese humana
46) Cromossomos Politênicos e plumosos
47) Métodos de obtenção e análise de cromossomos mitóticos e meióticos. Montagem de
cariótipo. Citogenética molecular (FISH)
48) Cromossomos sexuais: Sistemas cromossômicos de determinação sexual. Determinação
do sexo na espécie humana. Mecanismos de compensação de doses
49) Citogenética Clínica e Citogenética Evolutiva
V. Bibliografia
Básica
1. ALBERTS, B. et al. Biologia Molecular da Célula. 5ª edição, Ed. Artmed, 2009.
2. PIERCE, B.A. Genética, um enfoque conceitual. Ed. Guanabara Koogan, 2004.
a
3. SNUSTAD, D.P. & SIMMONS, M.J. Fundamentos de Genética. 2 edição, Ed. Guanabara Koogan,
2001.
4. BERG, J.M. et al. Bioquímica. 3ª edição, Ed. Guanabara Koogan, 2008.
Complementar
a
1. AIRES, M.M. Fisiologia. 2 edição, Ed. Atheneu, 2000.
2. BOROVIC, C. et al. Guia de boas práticas laboratoriais em citogenética e genética molecular humana.
Ed. SBG, 2003.
a
3. BROWN, T. A. Genética: um Enfoque Molecular. 3 edição, Ed. Guanabara Koogan, 1998.
a
4. DE ROBERTS, E.M.F. & HIB, J. Bases da Biologia Celular e Molecular. 3 edição, Ed. Guanabara
Koogan, 2001.
5. GUERRA, M. & SOUZA. M.J. Como observar cromossomos: um guia de técnicas em citogenética
animal, vegetal e humana. Ed. FUNPEC 2003.
6. GUERRA, M. Introdução à Citogenética Geral. Ed. Guanabara Koogan, 1989.
7. HENINE, I. F. Biofísica Básica. Ed. Atheneu, 2001.
8. HIB, J. & ROBERTIS JR, E.M.F. Bases da Biologia Celular e Molecular. 4ª edição, Ed. Guanabara
Koogan, 2006.
9. COLLARES-BUZATO, C.B.; CARVALHO, H.F. Células - Uma Abordagem Multidisciplinar. 1ª edição,
Ed. Manole, 2005.
10. LENINGHER, N. Princípios de Bioquímica. Ed. Savier, 2000.
11. LENT, R. Cem bilhões de neurônios. Ed. Atheneu, 2003.
12. ALBERT, L. et al. Princípios de Bioquímica. 4ª edição, Ed. Sarvier, 2007.
13. CAMPBELL, M. Bioquímica. 3ª edição, Ed. Artmed, 2000.
14. MARZZOCCO, A. et al. Bioquímica Básica. 2ª edição, Ed. Guanaba Koogan, 1999.
MÓDULO: Biossegurança (CB61002)
PLANO DE CURSO
I. Ementa
Procedimentos mínimos de segurança em laboratório. Procedimentos básicos para o trabalho
seguro em laboratórios. Procedimentos básicos em emergências. Biossegurança em
excursões. Riscos e medidas preventivas coletivas e individuais. Risco químico. Risco
biológico. Risco radiológico. Gerenciamento e descarte de resíduos. Prevenção e combate
primário de incêndios. Fatores humanos como geradores de acidentes. Acidentes com animais.
II. Objetivos
Compreender a importância das medidas de segurança no trabalho com material biológico.
Identificar os riscos inerentes às atividades relacionadas à profissão. Conhecer os
procedimentos básicos para trabalhar com segurança diante desses riscos e para intervir em
acidentes. Saber buscar as informações necessárias para cada tipo de ocorrência.
Serão ministradas aulas expositivas, complementadas com pesquisa de campo e levantamento
bibliográfico. A avaliação do módulo envolverá uma avaliação escrita formal e apresentação de
seminários, bem como freqüência e pontualidade nas aulas e participação nas atividades de
classe e extra-classe.
1) Biossegurança: histórico e objetivos
2) Procedimentos mínimos de segurança em laboratório
3) Procedimentos básicos para o trabalho seguro em laboratórios. Procedimentos básicos em
emergências
4) Prevenção e combate primário de incêndios. Palestra, discussão e prática
5) Biossegurança e excursões terrestres e aquáticas
6) Sobrevivência na selva. Palestra, discussão e prática
7) Possíveis riscos e medidas preventivas coletivas e individuais
8) Fatores humanos como geradores de acidentes: relacionamento interpessoal e síndromes
psicológicas. Palestra, discussão
9) O risco químico
10) Manipulação de produtos químicos. Classificação de produtos químicos quanto ao risco.
11) Armazenamento de produtos químicos. Tipos de acidentes
12) O risco biológico
13) Infecções contraídas em laboratório. Modos de contaminação e prevenção. Técnicas de
descontaminação. Classificação dos microorganismos em grupos de risco
14) Classificação e características de laboratórios quanto ao Nível de Biossegurança
15) Acidentes com ofídios. Palestra, discussão
16) O risco radiológico
17) Tipos de radiação. Fontes de radiação. Procedimentos para manipulação e riscos
envolvidos. Procedimentos em caso de acidente
18) Gerenciamento e descarte de resíduos
19) Resíduos Químicos. Resíduos Biológicos. Resíduos Radioativos
Atividades Práticas
Visitas a laboratórios de pesquisa do Centro de Ciências Biológicas para avaliar riscos
associados aos equipamentos, reagentes e instalações. Elaboração de relatório e discussão
dos mesmos.
V. Bibliografia
Básica
1. Biossegurança em Laboratórios Biomédicos e de Microbiologia - MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de Vigilância Epidemiológica – 3ª edição
revista e atualizada, 2ª reimpressão - Série A. Normas e Manuais Técnicos - Brasília, DF, 2006.
2. Legislação vigente
Complementar
1. VALLE, S. & TEIXEIRA, P. Biossegurança: uma Abordagem Multidisciplinar. Ed. Fiocruz ,
1996
2. ROGATTO, S.R. Citogenética sem risco: Biossegurança e Garantia de Qualidade. Ed.
FUNPEC, 2000.
3. Sites recomendados:
http://www.mct.gov.br/ctnbio/ctnbio.html
http://www.riscobiologico.org/links.html
http://www.reitoria.ufsc.br/drh/dshst/manlab.htm
MÓDULO: Redação de Textos Científicos (CB61017)
PLANO DE CURSO
I. Ementa
Busca e divulgação de conhecimento científico; obtenção de informação cientifica por Internet e
Bibliotecas; elementos de um texto científico; elementos básicos de português instrumental;
estratégias de redação; apresentação de dados em tabelas e figuras; elementos normativos
para publicações científicas.
II. Objetivos
Compreender os elementos básicos que envolvem a divulgação da informação científica,
caracterizando os dois lados do processo, a obtenção de informação científica e divulgação da
mesma.
O módulo será conduzido utilizando-se:
a) Aulas expositivas
b) Seminários
c) Aulas práticas usando internet para pesquisa e revisão bibliográficas
d) Redação de textos no formato científico com revisão comentada dos mesmos
A avaliação será feita continuamente e com base nas atividades feitas em classe e fora dela.
1) Busca de conhecimento científico em bibliotecas
2) Busca de conhecimento científico em Internet
3) Categorias de publicações científicas
4) Estrutura de textos científicos
5) Elementos de gramática e ortografia
6) Estratégias de redação científica: objetividade e construção de sentenças
7) Elementos de textos científicos: definição e desenvolvimento de tópicos, tempos verbais,
números, abreviaturas siglas acrônimos
8) Referências bibliográficas e citações
9) Apresentação de dados em tabelas e figuras
10) Normatização de textos científicos: ABNT e normatizações de periódicos
11) Processo de submissão de artigos científicos
V. Bibliografia
Básica
1. ABRAHAMSOHN, P. Redação Científica. Ed. Guanabara Koogan, 2004.
2. MALERBO, M.B. & PELÁ, N.T.R. Apresentação escrita de trabalhos científicos. Ed. Holos,
2003.
MÓDULO: Hereditariedade e Evolução I (CB61003)
Genética de Populações: 52,5 horas
Evolução: 52,5 horas
Citogenética: 52,5 horas
Antropologia Física: 52,5 horas
PLANO DO CURSO
I. Ementa
Origem da vida. Teorias evolutivas. Fatores Evolutivos. Evolução humana. Rearranjos
cromossômicos: aspectos clínicos e evolutivos. Sistemas cromossômicos de determinação do
sexo. Antropologia física. Populações: aspectos genéticos e antropológicos. Antropologia
forense.
II. Objetivos
Compreender os mecanismos básicos da expressão e transmissão dos caracteres hereditários;
compreender a origem da vida e as teorias evolutivas, a dinâmica das populações e o processo
de miscigenação entre as populações humanas.
O módulo será conduzido com aulas teóricas expositivas, com auxílio de leitura e discussão de
textos. Será realizada avaliação contínua da turma e, no mínimo, três avaliações formais
individuais. Durante o curso serão discutidos temas transdisciplinares, que permitam ao aluno
1) A Origem da Vida
2) Histórico da Teoria da Evolução. Equilíbrio de Hardy-Weinberg
3) Fatores Evolutivos: Mutação, Migração, Deriva, Seleção
4) Neodarwinismo
5) Ultradarwinismo: a supremacia da Seleção Natural
6) Sociobiologia
7) A teoria Neutralista da evolução molecular. Variabilidade genética
8) Conceito de espécie. Especiação Geográfica. Evolução Saltatória
9) Métodos de Análise Filogenética. Análise cladística
10) Mendelismo e suas extensões
11) Probabilidade e teste de qui-quadrado
12) Variação alélica e funcionamento do gene
13) Ação gênica: do genótipo ao fenótipo
14) Padrões de herança: herança ligada ao sexo, herança de características complexas
15) Padrões complexos de heranças: características quantitativas e com limiar
16) Análise de características quantitativas. Endogamia e semelhança entre parentesco
17) Ligação, recombinação e crossing-over
18) Mutações cromossômicas numéricas (euploidias e aneuploidias): comportamento meiótico
e análise cariotípico
19) Mutações cromossômicas estruturais autossômicas: comportamento meiótico dos
heterozigotos
20) Mutações cromossômicas estruturais dos sexuais – sistemas múltiplos e compostos de
determinação cromossômica do sexo
21) Rearranjos cromossômicos: importância clínica (síndrome familial, câncer), populacional
(polimorfismos cromossômicos) e evolutiva
22) A antropologia como ciência
23) Evolução humana: surgimento das primeiras formas hominídeas; estágios evolutivos
humanos – ardipithecus, australopithecus, homo erectus e homo sapiens
24) Dispersão do gênero homo
25) Populações humanas
26) Instrumentos para o estudo de restos humanos: osteoscopia, osteometria, análise dentomaxilar e análise de DNA
27) Antropologia forense: atribuições do perito no laboratório de antropologia física forense;
lesões corporais; identificação do esqueleto humano através de antropometria; identificação de
lesões; identificação de lesões e técnicas necrópticas forenses
V. Bibliografia
Básica
1. CAYRES-VALLINOTO, I.M. Tópicos de Antropologia Física. Ed. UFPA, 1988.
2. FUTUYMA, D. Biologia Evolutiva. 2ª edição, Ed. SBG/FUNPEC, 1993.
3. GUERRA, M. Introdução à Citogenética Geral. Ed. Guanabara Koogan, 1989.
4. SNUSTAD, D.P. & SIMMONS, M.J. Fundamentos de Genética. 2ª edição, Ed. Guanabara
Koogan, 2001.
Complementar
1. CAMPOS, M. S. et al. Compêndio de Medicina Legal Aplicada. Ed. EDUPE, 2000.
2. ESPÍNDULA, A. Perícia Criminal e Cível. Ed. Sagra Luzzatto, 2002.
3. FUTUYMA, D. Evolução, Ciência e Sociedade. Ed. SBG, 2001.
4. GUERRA, M. & SOUZA, M.J. Como observar cromossomos: um guia de técnicas em
citogenética animal, vegetal e humana. Ed. FUNPEC, 2003.
5. LEWIN, R. Evolução Humana. Ed. Atheneu, 1999.
6. VOGEL, F. & MOTULSKY, A.G. Genética Humana. 3ª edição, Ed. Guanabara Koogan,
2000.
MÓDULO: Análise e Interpretação de Dados em Biologia Humana –
AIDBH (CB61004)
PLANO DE CURSO
I. Ementa
Funções: Lineares, exponenciais, Logarítmicas; Cálculo Diferencial Amostragem. Estatística
descritiva. Probabilidade. Distribuição binomial, de Poisson e normal. Teste de hipóteses. Teste
de proporções. Teste de médias e variâncias. Regressão linear.
II. Objetivos
Possibilitar ao aluno a compreensão dos conteúdos básicos de Matemática Aplicados as
Ciências Biológicas. Fazer com que o aluno compreenda os princípios básicos da estatística,
aplicando-os à biologia, tornando-se capaz de escolher, executar e interpretar testes para
analisar resultados de pesquisas biológicas.
As aulas serão teóricas, apresentando-se aos alunos aplicações práticas, em forma de
exercícios e treinamento de testes através do programas específicos como Bioestat 3.0 e
outros.
1) Biblioteca de Funções
a) Que é Função? Representação de Funções (tabelas, gráficos e fórmulas); exemplos de
Domínio e Imagem; Proporcionalidade
b) Funções Lineares: Funções Lineares em geral; O Sucesso de Equipes de Busca e
Resgate; Funções Crescentes e Decrescentes; a Restrição Orçamentária; Famílias de
Funções Lineares
c) Funções Exponenciais: Crescimento Populacional; Concavidade; Removendo
Poluentes de Combustível de Jatos; A Função Exponencial Geral; Decaimento Radiotivo;
Acúmulo da Quantidade de Droga; A Família das Funções Exponenciais; Fórmula
Alternativa para a Função Exponencial; Definição e Propriedades dos Expoentes
d) Logaritmos: Definição e Propriedades dos Logaritmos na Base 10; Usando Logaritmo
para Resolver Equações; O gráfico de log x; Comparação entre as Funções Logaritmo e
Potências
e) O Número e o Logaritmo Natural: Definição e Propriedades do Logaritmo Natural
f) Diferenciação: Conceitos Básicos: Derivadas; Técnicas de Diferenciação; Crescimento e
Decrescimento; Máximos e Mínimos; Problemas Práticos de Otimização
2) Conceitos Básicos em Biometria - estatística, população, amostras, tipos de variáveis,
exatidão, precisão, arredondamento, limites implícitos
3) Amostragem - aleatória com e sem reposição, sistemática, estratificada, por conglomerado.
4) Descrição de Amostras - distribuições de freqüências, descrição gráfica das distribuições de
freqüências, descrição aritmética das distribuições de freqüências
5) O Cálculo de Probabilidades - conceito, probabilidade e freqüência relativa, soma de
probabilidades, probabilidade de dois acontecimentos independentes, probabilidade
condicional, distribuição binomial, distribuição de Poisson
6) Testes estatísticos - teste de hipóteses, nível de significância, graus de liberdade
7) O Teste do Qui-quadrado - Qui-quadrado para proporção conhecida, correção de
continuidade, tabelas de contingência; teste de heterogeneidade, teste exato de Fisher, teste
de hipóteses para distribuição de Poisson
8) Distribuição Normal - a curva normal, a distribuição z, intervalo de 95% de confiança da
distribuição, intervalo de confiança da média, intervalo de confiança na distribuição binomial.
Testes de normalidade.
9) Teste t - o teste t para amostras relacionadas, teste t para amostras independentes
10) Análise da Variância - um critério
11) Regressão Linear - cálculo do coeficiente de regressão, teste de significância do
coeficiente de regressão, o sentido da regressão
V. Bibliografia
Básica
1. BATSCHELET, E.
Introdução à Matemática para Biocientistas. 1ª edição, Ed. da
Universidade de São Paulo, 1978.
2. BEIGUELMAN, B. Curso Prático de Bioestatística. 5ª edição, Ed. FUNPEC, 2002
Complementar
1. AGUIAR, A.F.A. et al. Cálculo para Ciências Médicas e Biológicas. 1ª edição, Ed. Harbra
Ltda, 1988.
2. AYRES, M. et al. BioEstat 5.0: Aplicações estatísticas nas áreas das ciências biológicas e
médicas. Ed. Sociedade Civil Mamirauá, 2007.
MATÉRIA: Informática (CB61014)
PLANO DE CURSO
I. Ementa
Noções básicas sobre Computador e sua história, Sistema Operacional Windows. Arquivos:
Formatos e Tamanhos. Antivírus. Compressão. Edição básica de Imagens. Funções principais
de programas computacionais livres e/ou gratuitos (programas de escritório: suíte BrOffice.org
(Editor de textos: Writer, Planilha de cálculos: Calc, Editor de apresentações: Impress);
Compressor de arquivos: Iceows, Visualizador de Imagens: Irfanview, Antivírus: AVG,
Navegador: Mozilla Firefox e uso de Internet (E-mail e www, com ênfase em seus serviços
gratuitos).
II. Objetivo Geral
Promover a inclusão digital, capacitando os estudantes no uso dos recursos básicos de
Informática. Proporcionar ao aluno conhecimentos básicos sobre a utilização de programas
gratuitos como o BrOffice.org (editor de texto, planilha de cálculos e aplicativos para
apresentação de trabalhos), correio eletrônico e navegação na Internet (Mozilla Firefox e suíte
Mozilla).
As aulas serão teórico-práticas, no Laboratório de Informática do CCB, utilizando o texto
contido em http://www.ufpa.br/dicas/info02.htm, apresentando-se aos alunos aplicações
práticas, com abundância de exercícios. Nove (9) listas de exercícios serão avaliadas.
1) Microcomputador: Breve história do computador e equipamentos mais importantes.
Windows Explorer: Identificação de drives e pastas. Nomes de arquivos. Pasta pqnos.
Exemplos de arquivos.
2) Antivírus. AVG. Vacina Stinger. Metapad. Código Binário. Tamanho de arquivos. Windows
Explorer: Comandos por teclado e por Mouse. Arquivos: Copiar, Colar, Mover, Refazer. Criar
pastas. Exemplos de arquivos.
3) Arquivos: código Binário, código ASCII e tamanhos. Instalação do programa Calcula.
Compressão de arquivos. Ice-Ows. Exemplos de arquivos.
4) IrfanView: Edição de imagens. Tamanho de formatos de arquivos. Redimensionamento.
Inserção de textos e de efeitos. Função Slideshow (apresentação). Exemplos de arquivos.
5) Internet: História, Serviços, www, Mozilla, Busca de assuntos e imagens. Exemplos de
arquivos.
6) Internet: Serviços gratuitos - Acesso à Internet, Álbum de imagens, Agenda, Antivírus,
Boletins, Cartões, CEP, Dicionários, Disco virtual, E-mail grátis, Enciclopédias, Glossário,
Hospedagem de Home Pages, Listas, Mensageiros instantâneos, Museus, Repositórios de
Programas, Telefone - Consulta à lista "online", Trabalhos científicos, Tradução. Exemplos de
arquivos.
7) Visualizadores MS de planilha de cálculos, de textos e de apresentações. BrOffice.org. Calc:
Aparência, Operações, Fórmulas, Funções, Formatação, Como salvar. Exemplos de arquivos.
8) BrOffice.org. Writer: Aparência, Digitação. Formatação, Como salvar. Exemplos de arquivos.
9) BrOffice.org. Writer: Tabelas, Notas, Uso de dicionário, Função Localizar e substituir.
Inserção de Caracteres especiais. Exemplos de arquivos.
10) BrOffice.org. Impress: Aparência, Como salvar, Criando uma apresentação, Inserção de
fundo, Textos: Inserção e formatação, Imagens e sons. Exemplos de arquivos.
11) BrOffice.org. Impress: Inserção de figuras, setas e conectores, Efeitos animados, Figuras
animadas, Configurar a apresentação, Visualização. Exemplos de arquivos.
V. Bibliografia
Básica
1. http://www.cultura.ufpa.br/dicas/info02.htm.
2. Links internos de
Windows: http://www.cultura.ufpa.br/dicas/win-defi.htm
Calc: http://www.cultura.ufpa.br/dicas/calc/calc-ind.htm
Writer: http://www.cultura.ufpa.br/dicas/writer/wri-ind.htm
Impress: http://www.cultura.ufpa.br/dicas/imp/imp-defi.htm
Programas: http://www.cultura.ufpa.br/dicas/proggra.htm
Internet: http://www.cultura.ufpa.br/dicas/internet.htm
Grátis: http://www.cultura.ufpa.br/dicas/ingra-in.htm
Vírus e cia.: http://www.cultura.ufpa.br/dicas/vir-vcia.htm
MÓDULO: Metodologia da Pesquisa e História da Ciência (CB61022)
PLANO DE CURSO
I. Ementa
Hipóteses científicas. Métodos Científicos: características e etapas. Filosofia da Ciência. Teoria
científica.
II. Objetivos
Compreender o método científico como instrumento de investigação científica da realidade,
contextualizando-o em sua evolução histórica. Permitir a utilização do método científico como
instrumento de trabalho no estudo e aprendizagem dos mais diferentes conteúdos científicos.
Identificar as etapas do método científico. Discutir criticamente o método científico em face de
sua evolução histórica. Elaboração de Manuscritos Científicos e Apresentações Orais.
O módulo será conduzido com seminários, aulas teóricas com recursos do método da
redescoberta e aulas práticas. A avaliação será continuada, considerando-se a qualidade da
participação nas atividades propostas.
1) Tipos de conhecimento (senso comum, conhecimentos dogmático, filosófico e científico)
2) Método Científico (filosofia, hipóteses e teorias)
3) Pesquisa Científica (referências e citações)
4) Pesquisa Científica (Resultados e Discussão de um artigo)
5) Planejamento da Pesquisa Científica (Projeto e suas partes)
6) Desenvolvimento da Pesquisa e Relato do Trabalho Científico
7) Publicação e Divulgação
8) Comunicação Oral
9) Seminários
V. Bibliografia
Básica
1. ALVES, R. Filosofia da ciência. 12ª edição, Ed. Loyola, 2007.
2. FRIEDMAN, M. & FRIEDLAND, G.W. As dez maiores descobertas de medicina. Ed.
Companhia das Letras, 2003.
3. HULLEY, S.B. et al. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem epidemiológica. 2ª
edição, Ed. Artmed, 2003.
4. JUNG, C. F. Metodologia para pesquisa e desenvolvimento. Ed. Axcel Books, 2004.
Complementar
1. CARVALHO, M.C.C. (Org.) Metodologia científica: construindo o saber. Ed. Papirus, 1994.
2. CHALMERS, A. F. O que é ciência afinal? 1ª edição, Ed. Brasiliense, 1993.
3. DEMO, P. Pesquisa: princípio científico e educativo. 10ª edição, Ed Cortez, 2003.
4. GEWANDSZNADJER, F. O que é método científico. Ed. Livraria Pioneira, 1989.
5. GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3ª edição, Ed. Atlas, 1991.
6. OLIVEIRA, V.R. Desmistificando a pesquisa científica. Belém: EDUFPA, 2008.
7. SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho Científico. 22ª edição, Ed. Cortez, 2002.
8. TEIXEIRA, E. As três metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa. Ed. Vozes, 2005.
MÓDULO: Morfofisiologia (CB61008)
Biologia da Reprodução: 20 horas
Embriologia e Histologia Humana: 120 horas
Anatomia: 80 horas
Fisiologia: 100 horas
Bioquímica: 40 horas
Hematologia: 40 horas
PLANO DE CURSO
I. Ementa
Tecidos básicos (epitelial, conjuntivo, nervoso e muscular). Aspectos histológicos e anátomofuncionais de órgãos e sistemas humanos. Embriologia: da fecundação à 9a. semana do
desenvolvimento embrionário. Comportamento bioquímico nos sistemas muscular, nervoso,
endócrino, cárdio-respiratório, genito-urinário e digestório. Origem e componentes do sangue.
Eritrócitos: morfologia, hemoglobina. Leucócitos. Granulócitos. Plaquetas e coagulação
sangüínea. Hemoterapia.
II. Objetivos
Estudar o corpo humano normal de forma integrada, sob a ótica da Biologia da Reprodução,
Histologia, Embriologia, Anatomia, Fisiologia, Hematologia e Bioquímica. Capacitar os alunos a
conhecer de forma segmentar o corpo humano normal, tendo como tópico inicial o estudo da
biologia da reprodução, da embriologia e seguido da planimetria. Conhecer as características
histológicas, anatômicas, fisiológicas, bioquímicas dos órgãos e sistemas: esquelético,
muscular, nervoso-sensorial, cardio-respiratório, digestivo, urinário, endócrino e reprodutor.
Caracterizar os constituintes do sangue e da linfa do ponto de vista hematológico e histológico.
O módulo será conduzido com aulas teóricas e práticas. Apresenta um sistema de avaliação
integrada do conteúdo programático, sendo constituídas por cinco avaliações formais e no final
do módulo serão apresentados seminários com temas abrangentes, capacitando o aluno a
Biologia da Reprodução
1) Aparelho reprodutor masculino
2) Aparelho reprodutor feminino
3) Placenta
Embriologia e Histologia Humana
1) Fecundação, clivagem e nidação
2) Segunda e terceira semana do desenvolvimento
3) Nerulação e dobramento do embrião
4) Tecido epitelial
5) Tecido conjuntivo
6) Tecido cartilaginoso e adiposo
7) Tecido ósseo
8) Tecido muscular
9) Tecido nervoso
10) Órgão do sentido olho
11) Órgão do sentido ouvido
12) Sistema endócrino
13) Sistema cardiovascular
14) Órgãos linfóides
15) Sistema respiratório
16) Sistema digestório: órgãos e glândulas anexas
17) Sistema urinário
18) Sistema genital feminino
19) Sistema genital masculino
20) Sistema tegumentar
Anatomia
1) Planimetria
2) Sistema esquelético e juntural
3) Sistema muscular
4) Sistema nervoso
5) Órgãos dos sentidos (olho e ouvido)
6) Sistema endócrino
7) Sistema cardiovascular
8) Sistema linfático
10) Sistema digestório
11) Sistema genito-urinário
12) Sistema tegumentar
Fisiologia
1) Sistema nervoso sensorial
2) Vias ascendentes da sensação somática
3) Sistema sensorial e sentido especial
4) Controle espinhal do movimento
5) nervo e junção neuromuscular
6) Controle central do movimento
7) Glândula pineal e região hipotálamo–hipofisária
8) Glândulas periféricas: tireoide e paratireóide
9) Glândulas endócrinas: Adrenais e Pâncreas endócrino
10) Cardiovascular: Coração
11) Sistema respiratório: respiração interna e externa
12) Sistema disgestório: digestão
14) Pele e anexos
Bioquímica
1) Metabolismo energético da fibra muscular
2) Sistema nervoso e órgão sensorial
3) Classificação e biossíntese dos hormônios
4) Mecanismo Hormonal
5) Composição do sangue/plasma
6) Enzimologia clínica; Imunoglobulina
7) Metabolismo dos eritrócitos; equilíbrio hidroeletrolitico e ácido-básico
9) Sistema digestório: função hepática
Hematologia
1) Biossegurança em hematologia
2) Coleta do sangue periférico
3) Origem, componentes e função do sangue.
4) Morfologia dos eritrócitos
5) Micro-hematócrito
6) Contagem de hemácias
7) Hemoglobina: dosagem
8) Origem e classificação dos granulócitos
9) Contagem total (hemocitômetro) de leucócitos
10) Fisiopatologia plaquetária
11) Interpretação de hemograma
12) Coagulação sangüínea
13) Coagulograma
14) Hemoterapia
V. Bibliografia
Básica
1. BAIN, B.J. Células Sangüíneas: um Guia Prático. 3ª edição, Ed. Artmed, 2004.
2. GARDNER, E. et al. Anatomia. 4ª edição, Ed. Guanabara, 1990.
3. GARTNER, L.P. & HIATT, J.L. Atlas de Histologia, Guanabara Koogan. S.A.2002.
4. HOFFBRAND, A.V. et al. Fundamentos em Hematologia. 5ª edição, Ed. Artmed, 2008.
5. KIERSZENBAUM, A.L. Histologia e Biologia Celular: Uma introdução à patologia. Elsevier.
Ltda. 2008.
6. PUTZ, R. & PABST, R. Sobotta: Atlas de Anatomia Humana. Ed. Guanabara Koogan, 2000.
7. SADLER, T.W.L. Embriologia Médica. Guanabara Koogan, 2005.
8. BAYNES, J. & DOMINICZAK, M. H. Bioquímica Médica. Ed. Manole, 2000.
9. GAW, A, et. al. Bioquímica Clínica – Texto Ilustrado, 2a edição, Ed. Guanabara Koogan,
2001.
10. GUYTON. Tratado de Fisiologia Médica. Ed. Guanabara Koogan, 1997.
11. MOUNCASTLE, V. Fisiologia Médica. Guanabara Koogan, S.A. 2000.
Complementar
1. ANDERSON, S.C. & POULSEN, K.B. Atlas de Hematologia de Anderson. Livraria Santos
Editora, 2005.
2. CARR, J.H. & RODAK, B.F. Atlas de Hematologia Clínica. Livraria Santos Editora, 2000.
3. HECKNER, F. & FREUND, M. Hematologia Microscópica Prática. 9ª edição, Livraria Santos
Editora, 2000.
4. LORENZI, T.F. Manual de Hematologia: Propedêutica e Clínica. 2ª edição, Ed. Medsi, 1999.
5. YOUNG, B. et al. Histologia Funcional: Texto e atlas em cores. Elsevier. Ltda. 2007.
6. ZAGO, M.A. et al. Hematologia: Fundamentos e Prática. Ed. Atheneu, 2005.
MÓDULO: Doenças, Agentes Infecciosos, Defesa e Processos
Patológicos – DAIDP (CB61015)
Carga Horária: 435 horas
Bacteriologia: 75 horas
Parasitologia: 75 horas
Virologia: 70 horas
Imunologia: 75 horas
Patologia: 70 horas
Micologia: 70 horas
PLANO DE CURSO
I. Ementa
Integração dos conhecimentos nas áreas de Bacteriologia, Parasitologia, Micologia, Virologia,
Imunologia e Patologia Geral visando o conhecimento das características morfológicas e
fisiológicas dos agentes infecciosos e parasitários, identificando suas diversas fases evolutivas
e formas de transmissão, bem como permitir a compreensão dos mecanismos de defesa do
hospedeiro.
II. Objetivos
Compreender a posição zoológica dos agentes infecciosos e parasitários nos vários taxa.
Identificar as diversas fases evolutivas dos microrganismos. Identificar agente infectoparasitário e suas formas de transmissão. Reconhecer os principais artrópodes de interesse
médico e animais peçonhentos. Compreender as formas de execução dos principais métodos
laboratoriais de diagnóstico. Entender as medidas profiláticas utilizadas na prevenção de
doenças infecto-parasitárias. Fazer a correlação entre agente infecto-parasitário e alterações
morfológicas provocadas no organismo humano. Compreender as respostas imunológicas
associadas a doenças infecto-parasitárias.
As aulas serão ministradas utilizando-se apresentação teórica, estudos dirigidos, exercícios e
levantamento bibliográfico. A avaliação do aluno consistirá de prova escrita formal, leitura e
discussão de textos científicos, apresentação de seminários, bem como freqüência e
pontualidade nas aulas e participação nas atividades de classe e extra-classe.
1) Introdução a Microbiologia Médica - Diversidade microbiana
2) Morfologia e estrutura bacteriana - Normas de biossegurança
3) Morfologia dos parasitas: protozoários e helmintos
4) Morfologia dos fungos
5) Métodos de observação e revisão de Morfologia dos agentes
6) Fisiologia bacteriana
7) Fisiologia dos parasitas: protozoários e helmintos
8) Fisiologia dos fungos
9) Noções de epidemiologia
10) Genética bacteriana
11) Reprodução dos parasitas (protozoários e helmintos) e dos fungos
12) Sistemas de Classificação Geral dos Seres vivos
13) Sistemática de bactérias, vírus, parasitas e fungos
14) Patogenicidade das bactérias
15) Interação vírus/célula: efeito citopático
16) Propriedades dos vírus
17) Classificação viral
18) Replicação viral
19) Rotavírus e HPV
20) Vírus exantemáticos e herpes
21) Vírus respiratórios
22) Retrovírus
23) Arbovírus
24) Patogenicidade dos parasitas e dos fungos
25) Organização do sistema Imune e tipos de imunidade
26) Antígenos, Imunoglobulinas (estrutura e função)
27) Genética das Imunoglobulinas e anticorpo monoclonal
28) Célula, órgãos linfóides e Sistema imune das mucosas
29) Sistema Complemento
30) Complexo Principal de Histocompatibilidade e apresentação de antígenos
31) Mecanismos efetores da imunidade
32) Reações de Hipersensibilidade
33) Alterações do crescimento e diferenciação celular
34) Degenerações e morte celular
35) Inflamação e cicatrização
36) Edema
37) Citocinas
38) Neoplasias
39) Isquemia, hiperemia e hemorragia
40) Trombose, embolia e infarto
41) Neoplasias
42) Métodos para detecção de antígenos e/ou anticorpos
43) Bactérias Gram positivas-Doenças bacterianas da pele, mucosa e sist. respiratório
44) Tripanossomídeos e vetores
45) Platelmintos
46) Nematelmintos
47) Protozoários intestinais
48) Bactérias Gram negativas (BGN) - Doenças bacterianas do sistema digestivo
49) Micoses superficiais e cutâneas
50) Micoses subcutâneas
51) Micoses sistêmicas e oportunistas
52) Imunidade contra vírus, bactérias, parasitas e fungos
53) BGN – Vibrio, Helicobacter e Pseudomonas - Doenças bacterianas do Sistema Nervoso e
cardiovascular
54) Citopatologia dos processos inflamatórios causados por bactérias
55) Neisserias e Espiroquetídeos - Doenças bacterianas do sistema urogenital
56) Hepatites
57) Citopatologia dos processos inflamatórios causados por vírus
58) Micobactérias e Clostrídeos-Doenças causadas por Mycobacterium: tuberculose e
hanseníase
59) Toxoplasma gondii e Plasmódios
60) Citopatologia dos processos inflamatórios causados por fungos e outros agentes
61) Métodos de diagnóstico bacteriológico
V. Bibliografia
Básica
1. ABBAS, A.K. et al. Imunologia Celular e Molecular. 6a edição, Ed. Elsevier, 2008.
2. ALEXOPOULOS, C.J. et al. Introductory Mycology . 4th. ed. John Wiley & Sons, Inc. New
York, 1996.
3. BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo-Patologia. 7a edição, Ed. Guanabara Koogan, 2006.
4. JAWETZ, E. et al. Microbiologia Médica. 24ª edição, Ed. Guanabara Koogan, 2009.
5. MADIGAN, M.T. et al. Microbiologia de Brock. 12ª edição, Ed. Artmed, 2010.
6. TORTORA, G.J. et al. Microbiologia. 8a edição. Ed Artemed, 2005.
7. TRABULSI, L.R. & ALTHERTHUM, F. Microbiologia. 5a edição, Ed. Atheneu, 2008.
8. ZAITZ, C. Compêndio de Micologia Médica. 2ª edição. Ed. Guanabara Koogan, 2010.
Complementar
1. COURA, J. R. (Ed.) Dinâmica das Doenças Infecciosas e Parasitárias. Ed. Guanabara
Koogan. Vol. I e Vol II, 2005.
2. LACAZ, C.S. et al. Tratado de Micologia Médica. Ed. Sarvier, 2002.
3. MURRAY, P. R. et al. Microbiologia Médica. 6ª edição, Ed. Elsevier, 2010.
4. PELCZAR, M.J. et al. Microbiologia: Conceitos e Aplicações. Ed. Makron Books do Brasil,
1997, volumes 1 e 2.
5. Periódicos da Capes/Coleção Scielo.
6. PUTZKE J. & PUTZKE, M.T.L. O Reino dos Fungos. Vol. I. Ed. UNISC, 1998.
7. SIDRIM, J.J.C. & ROCHA, M.F.G. Micologia Médica à Luz dos Autores Contemporâneos.
Ed. Guanabara Koogan, 2004.
MÓDULO: Análises Clínicas e Diagnóstico I – ACDI (CB61018)
Micologia: 30 horas
Virologia: 30 horas
Bacteriologia: 60 horas
Parasitologia: 40 horas
Imunologia: 30 horas
Citologia: 20 horas
PLANO DE CURSO
I. EMENTA
Preparo e conservação de meios de cultura específicos. Técnicas de esterilização. Metodologia
de coleta, transporte e armazenamento de material. Controle de qualidade. Micologia: técnicas
de diagnóstico (preparação e observação de lâminas); exame micológico direto e isolamento
das cepas; fungos filamentosos: técnica do cultivo em lâmina e identificação; leveduras:
identificação, prova de assimilação de açúcares e prova de fermentação de açúcares.
Virologia: Técnica de coleta de sangue e de secreção; Técnicas de diagnóstico sorológico.
Sorologia para Hepatite B, Rubéola. e Chlamydia. Detecção de antígeno para Rotavírus.
Bacteriologia: Técnicas de inoculação, isolamento e identificação de bactérias; diagnóstico
bacteriológico de infecções de pele, dos sistemas respiratório superior, gastrointestinal e
reprodutor. Urocultura. Identificação de micobactérias. Antibiograma. Parasitologia: Métodos
para identificação de helmintos e protozoários parasitas em humanos. Imunologia:
Determinação sorológica de anticorpos. Exames que utilizam reação de aglutinação.
Imunologia para detecção de antígenos e avaliação da imunidade. Técnicas que utilizam
anticorpos monoclonais marcados. Citologia: Trato genital feminino: aspectos anatômicos e
histológicos; estrutura das células; citodiagnóstico hormonal do ciclo menstrual normal e
patológico; citologia dos processos inflamatórios específicos e inespecíficos; citologia dos
processos adaptativos e reacionais; classificações diagnósticas; princípios da resposta
imunopatológica da relação hospedeiro-parasita; retrovírus como vetores para oncogenes;
citologia oncológica. Laudos citológicos.
II. Objetivos
A disciplina “Análises Clínicas e Diagnóstico I” tem a finalidade de apresentar ao aluno, as
diferentes técnicas básicas de diagnóstico laboratorial, nas áreas de Virologia, Micologia,
Bacteriologia, Parasitologia, Imunologia e Citologia, de modo integrado, abrangendo aspectos
que variam desde a biossegurança até a biologia molecular. Ao final do módulo, o aluno deverá
estar apto a entender o funcionamento integrado das diferentes áreas em um laboratório básico
de microbiologia, e a executar técnicas fundamentais que possam detectar os patógenos mais
comuns ou indicar a presença de patógenos no organismo humano, sendo capaz de identificálos em nível de gênero ou espécie.
Da carga horária total, 80% serão utilizadas em técnicas de laboratório e as demais serão
dirigidas para atividades tais como estudo de casos, discussão em grupos, estudo dirigido,
apresentação de seminário, elaboração de texto, desenvolvimento de projeto, revisão
bibliográfica e outras atividades extra-classe definidas pelo professor. Serão realizadas
avaliações parciais do conhecimento, cuja origem poderá ser de avaliação formal ou avaliação
continuada, considerando-se o desempenho nas aulas e outras atividades tais como
apresentação de seminários e elaboração de relatórios. O conceito final será dado pela média
das avaliações parciais.
1) Metodologia de coleta de material clínico de micoses superficiais e profundas
2) Técnicas de Diagnóstico Micológico - Preparação e observação de lâminas. Exame
micológico direto e isolamento das cepas
3) Preparação de meios de cultura específicos utilizados em micologia
4) Identificação de fungos filamentosos - Técnica do cultivo em lâmina
5) Identificação de leveduras - Prova de assimilação de açúcares: Auxonograma. Prova de
fermentação de açúcares: Zimograma
6) Biossegurança
7) Técnica de coleta de sangue e de secreção
8) Técnicas de diagnóstico sorológico: ELISA, IF, WB
9) Sorologia para Hepatite B, Rubéola e Chlamydia
10) Detecção de antígeno para Rotavírus
11) Biossegurança. Equipamentos e materiais de laboratório
12) Preparo e conservação de meios de cultura. Técnicas de esterilização. Controle de
qualidade
13) Técnicas de inoculação, isolamento e identificação de bactérias
14) Processamento inicial de amostras para diagnóstico bacteriológico: pesquisa direta,
métodos de coloração e seleção de meios de cultura
15) Coleta, transporte e armazenamento de amostras para diagnóstico bacteriológico
16) Diagnóstico bacteriológico de infecções de pele. Identificação de cocos gram-positivos:
Staphylococcus
17) Diagnóstico bacteriológico de infecções do sistema respiratório superior. Identificação de
cocos gram-positivos: Streptococcus
18) Diagnóstico bacteriológico de infecções do sistema gastrointestinal. Identificação de
bacilos gram-negativos: coprocultura
19) Diagnóstico bacteriológico de infecções do sistema reprodutor. Identificação de agentes de
DST
20) Diagnóstico bacteriológico de infecções do sistema urinário. Urocultura
21) Diagnóstico bacteriológico de tuberculose e hanseníase. Identificação de micobactérias
(BAAR)
22) Antibiograma
23) Identificação de Helmintos e protozoários parasitas humanos, através de técnicas
laboratoriais
24) Fundamentação teórica das tecnicas utilizadas para pesquisa de parasitas nas fezes, no
sangue e outros líquidos e tecidos orgânicos
25) Parasitoscopia das fezes - métodos: Direto, Hoffmann, Faust, Willis, Baerman e MIF
26) Técnicas de coloração pela Hematoxilina Férrica, Leishman, Giemsa e Walker
27) Reação de Imunofluorescência
28) Sorologia para detecção e determinação dos níveis séricos de anticorpos. Exames que
utilizam reação de aglutinação: diagnóstico imunológico da sífilis - VDRL, pesquisa de proteína
C-reativa, pesquisa de antiestreptolisina O, pesquisa de fatores reumatóides e diagnóstico
imunológico da gravidez
29) Imunologia para detecção de antígenos e avaliação da imunidade. Técnicas que utilizam
anticorpos monoclonais marcados: Ensaios enzimáticos (ELISA e Immunoblotting),
Imunofluorescência direta e indireta e Citometria
30) Introdução ao Estudo da Citopatologia - Aspectos Históricos. Bases fisiológicas. Aspectos
anatômicos e histológicos do trato genital feminino. Princípios básicos da citolopatologia.
Estrutura fundamental das células do Trato Genital Feminino. Método prático para triagem
seletiva e Precauções na anamnese
31) Citologia Hormonal do Trato Genital Feminino - Citodiagnóstico hormonal do ciclo
menstrual normal e patológico. Curvas ciclo-hormonais. Índices citológicos. Citologia hormonal
nas variações etárias. Fundamentos endócrinos e histológicos. Citologia hormonal da gravidez
normal e puerpério
32) Citologia Inflamatória do Trato Genital Feminino - Elementos celulares epiteliais e
mesenquimais observados nos esfregaços genitais normais. Introdução às classificações
diagnósticas em citologia ginecológica. Degenerações celulares em citologia ginecológica.
Citologia dos processos adaptativos e reacionais do trato genital feminino. Princípios da
resposta imunopatológica no trato genital feminino e da relação hospedeiro-parasita. Citologia
dos processos inflamatórios, específicos e inespecíficos, nos esfregaços cervicovaginais.
Retrovírus como vetores para oncogenes
33) Citologia Oncológica do Trato Genital Feminino - Critérios citológicos de malignidade.
Lesões limítrofes e alterações associadas. Características citomorfológicas das lesões prémalignas e carcinoma in situ. Morfogênese do carcinoma do colo uterino (carcinoma
epidermóide, adenocarcinomas e carcinomas combinados). Laudos citológicos
V. Bibliografia
Básica
2. BRASILEIRO FILHO, G. et al. Bogliolo: Patologia. 6ª edição, Ed. Guanabara Koogana,
2000.
3. DE LA MAZA, L.M. et al. Atlas de Diagnóstico em Microbiologia. Ed. Artmed, 1999.
4. HOFLING, J.F. & GONÇALVES, R.B. Microscopia de Luz em Microbiologia. Ed. Artmed,
2008.
6. JORGE, A.O.C. Microbiologia: Atividades Práticas. 2ª edição, Ed. Santos, 2008.
7. NEVES, D.V. Parasitologia Humana. 10ª edição, Ed. Atheneu, 2000.
8. OPLUSTIL, C.P. et al. Procedimentos Básicos em Microbiologia Clínica. 2ª edição, Ed.
Sarvier, 2004.
9. SIDRIM, J.J.C. & MOREIRA, J.L.B. Fundamentos Clínicos e Laboratoriais da Micologia
Médica. Ed. Guanabara Koogan, 1999.
10. VERMELHO, A.B. et al. Práticas de Microbiologia. Ed. Guanabara Koogan, 2006.
11. WINN Jr. W.C. et al. Koneman Diagnóstico Microbiológico: Texto e Atlas Colorido. Ed.
Guanabara Koogan, 2008.
Complementar
1. MADIGAN, M.T. et al. Microbiologia de Brock. 12ª edição, Ed. Artmed, 2010.
MÓDULO: Farmacologia (CB61020)
PLANO DE CURSO
I. Ementa
Farmacologia: histórico e divisão. Origem das drogas. Características comuns das substâncias
medicamentosas. Biometabolismo. Tipos de ações e efeitos farmacológicos. A eletividade de
ação. Interação entre fármacos e desses com nutrientes, álcool e componentes do cigarro.
Sistema Nervoso Autônomo: substâncias com ação agonistas e antagonistas sobre os
receptores adrenérgicos e colinérgicos. a interação entre fármacos e drogas e nutrientes, o
roteiro de estudo dos fármacos e a bibliografia.
II. Objetivos
Compreender as características comuns e particulares das classes de medicamentos.
Entender os passos da biotransformação de drogas. Compreender o mecanismo de ação de
drogas estimulantes, supressoras, irritantes e de substituição, nos diversos aparelhos e
sistemas orgânicos. Compreender a quimioterapia antimicrobiana, anti-parasitária e antineoplásica.
O módulo será conduzido com aulas teóricas e práticas, utilizando-se recursos áudio-visuais e
de multimídia. Para o conceito do discente será considerada a nota obtida em três avaliações
formais e a análise dos relatórios das aulas práticas.
1) Histórico da Farmacologia
2) Vias de administração dos fármacos
3) Biometabolismo: absorção, distribuição, metabolização e excreção dos fármacos
4) Ação geral dos fármacos
5) Farmacogenômica
6) Farmacologia molecular
7) Interação entre fármacos e nutrientes
8) Sistema nervoso autônomo: substâncias adrenérgicas, antiadrenérgicas, colinérgicas e
anticolinérgicos
9) Local de ação dos medicamentos
10) Estimulantes do SNC: nicotina, estricnina e cafeína
11) Convulsivantes e anticonvulsivantes
12) Antagonismo cálcio-magnésio
13) Antagonismo entre histamina e antihistamínicos
14) Interação entre drogas (cianeto e seus derivados)
15) Coração “in situ”: efeito das drogas adrenérgicas e colinérgicas
V. Bibliografia
Básica
1. LAZO, J.S. et al. Goodman & Gilman: As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 11ª edição,
Ed. McGraw-Hill, 2010.
2. RANG, H.P. et al. Farmacologia. 5ª edição, Ed. Elsevier, 2003.
Complementar
1. SILVA, P. Farmacologia. 5ª edição, Ed. Guanabara Koogan, 1998.
MATÉRIA: Deontologia Biomédica (CB61021)
PLANO DE CURSO
I. Ementa
Legislação do Biomédico. Ética aplicada à pesquisa em seres humanos. Privacidade e
confidencialidade. Ciência e poder. Questões éticas em temas clássicos e emergentes:
eutanásia, aborto, SIDA, transplantes, clonagem, reprodução assistida e projeto Genoma
Humano. O biomédico em questões forenses.
II. Objetivos
Fazer o discente conhecer os princípios básicos que regem a ética Biomédica para ser capaz
de conduzir todas as suas atividades profissionais dentro do mais alto rigor científico, ético e
moral.
As aulas serão ministradas utilizando-se apresentação teórica, estudos dirigidos, discussão de
temas relacionados à ética profissional e levantamento bibliográfico. A avaliação do aluno
consistirá de apresentação de seminários, bem como freqüência e pontualidade nas aulas e
participação nas atividades de classe e extra-classe.
1) Ética aplicada à pesquisa em seres Humanos: leis, normas e diretrizes
2) Sigilo profissional e confidencialidade: aspectos éticos e legais envolvidos na atividade
hospitalar
3) Entendimento e discussão sobre a Legislação do Biomédico
4) Ciência e poder
5) Eutanásia
6) Bioética, Saúde e Cidadania
7) Bioética e a Informação
8) A questão ética da SIDA
9) A questão ética do aborto
10) A questão ética dos transplantes
11) Aspectos éticos na Genética Médica
12) Os limites da manipulação
13) A clonagem e a reprodução perfeita
14) Os exames de DNA nos Tribunais
V. Bibliografia
Básica
1. ALBANO, L. M. J. Coletânea de Legislação Aplicável em Genética. Ed. Juarez de Oliveira,
2003.
2. COSTA, S.I.F. et al.. Iniciação à Bioética. Brasília: Conselho Federal de Medicina, 1998.
Disponível em http://www.portalmedico.org.br/include/biblioteca_virtual/bioetica/indice.htm
Complementar
1. HAUSMANN, R. História da Biologia Molecular. Tradução Celma E. Lynch de Araújo
Hausmann. Ed. SBG, 1997.
2. KELLER, E. F. O Século do Gene. Ed. Crisálida, 2002.
MÓDULO: Administração Laboratorial e Hospitalar (CB61011)
PLANO DE CURSO
I. Ementa
Análise de gestão de um laboratório de análises clínicas (LAC). Organização de unidade
laboratorial: estrutura física, administração de pessoal e regulamento técnico (Anvisa/RCD nº
302/2005. A empresa LAC. Procedimentos Operacionais Padrão. Biossegurança em LAC.
Ética profissional. Controle da Qualidade.
II. Objetivos
Introduzir o discente nas atividades de organização de uma unidade laboratorial, assim como,
auxiliá-los no entendimento da importância dessa atividade, conhecer sua estrutura física e a
administração de pessoal.
III. Procedimento didático
O curso será ministrado por meio de aulas expositivas com recursos áudio-visuais, discussão
de textos, palestras ministradas por profissionais da área, visitas orientadas a laboratórios de
setores público e privado, análise crítica de situações observadas in loco.
1) Análise de gestão de um laboratório de análises clínicas
2) Funções e qualidades do Diretor/Responsável técnico, planejamento, organização,
autoridade legal, prática e executiva, corpo técnico, atribuições do pessoal, normas e rotinas,
reparos, sistemas de comunicação, chefias, unidades de serviços (postos de coleta), técnicas
laboratoriais
3) Estrutura física de laboratórios de análises clínicas: divisão espacial considerando a seção,
fluxo de material e demanda
4) O laboratório de análises clínicas como uma empresa: contrato social, administração de
recursos humanos, encargos sociais e impostos
5) Ética Profissional
6) ANVISA/RDC nº 302/2005 - Dispõe sobre regulamento técnico para funcionamento de
Laboratórios Clínicos (Edição Comentada - Compreendendo o Regulamento)
7) Procedimentos Operacionais Padrão (POP)
8) Biossegurança em laboratórios de análises clínicas
9) Controle da Qualidade: fatores Interferentes em exames de laboratório
V. Bibliografia
Básica
RDC 302/2005/ANVISA
Textos de legislação atual do funcionamento de laboratórios
Textos selecionados para discussão
Código de Ética do Profissional Biomédico
MÓDULO: Eco-Epidemiologia, Meio Ambiente e Saúde Pública I
(CB61023)
PLANO DE CURSO
I. Ementa
Conceitos, métodos e usos da epidemiologia. Interpretação da distribuição das doenças na
população de acordo com tempo, lugar e pessoa. Análise dos indicadores de saúde. Noções
dos métodos epidemiológicos. Enfoque de risco, grupos e fatores. Aspectos básicos da
Vigilância Epidemiológica.
II. Objetivos
Compreender a distribuição geográfica das patologias e seus fatores determinantes.
Compreender o processo saúde-doença na sociedade, analisando a distribuição populacional e
os fatores determinantes das enfermidades, danos à saúde e eventos associados em nível
populacional. Identificar os princípios básicos da epidemiologia. Definir os conceitos básicos da
epidemiologia como medidas de freqüência das doenças, indicadores de saúde e descrição de
doenças por pessoa-lugar-tempo. Conhecer os métodos de estudos epidemiológicos
(epidemiologia descritiva e analítica). Estudar os principais aspectos conceituais e operacionais
da vigilância epidemiológica e sua aplicação no planejamento das ações de saúde.
As aulas serão ministradas com apresentação teórica, estudos dirigidos, exercícios, pesquisa
de campo e levantamento bibliográfico. A avaliação do aluno consistirá de prova escrita formal,
leitura e discussão de textos científicos, apresentação de seminários, bem como freqüência e
pontualidade nas aulas e participação nas atividades de classe e extra-classe.
VI. Conteúdo Programático
1) Conceitos, usos e história da Epidemiologia
2) Diálogos interdisciplinares em epidemiologia e Ecologia das doenças
3) Fundamentos dos métodos epidemiológicos: conceitos e tipos de estudos
4) Distribuição das doenças no espaço e no tempo (epidemiologia descritiva)
5) Epidemiologia analítica: métodos básicos
6) Processo saúde-doença, epidemiologia e comportamento humano
7) Doenças transmissíveis e modos de transmissão
8) Doenças emergentes e re-emergentes
9) Transição epidemiológica e demográfica
10) Vigilância Epidemiológica
11) Saúde das populações amazônicas
V. Bibliografia
Básica
1. ALMEIDA FILHO, N. & ROUQUAYROL M. Z. Introdução à epidemiologia. 4ª edição, Ed.
Medsi/Guanabara Koogan, 2006.
2. FORATTINI, O. P. Ecologia, epidemiologia e sociedade. 2ª edição, Ed. Artes Médicas/USP,
2004.
3. JEKEL, J. F. et al. Epidemiologia, Bioestatística e Medicina Preventiva. 2ª edição, Ed.
Artmed, 2005.
4. MEDRONHO, R. A. et al. Epidemiologia. 2ª edição, Ed. Atheneu, 2009.
5. PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e prática. Ed. Guanabara Koogan, 2008.
6. ROCHA, A. A. & CESAR, C. L. G. Saúde Pública: bases conceituais. Ed. Atheneu, 2008.
7. ROUQUARYOL, M.Z. & ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia e Saúde. 6ª edição, Ed. Medsi,
2003.
Complementar
Artigos publicados em periódicos diversos
Caderno de Saúde Pública
Revista de Saúde Pública
Revista Brasileira de Epidemiologia
Ciência e Saúde Coletiva (Abrasco)
MÓDULO: Eco-Epidemiologia, Meio Ambiente e Saúde Pública II
(CB61024)
PLANO DE CURSO
I. Ementa
Conceitos e métodos para compreender as relações entre o homem, o ambiente e a saúde.
Identificação dos conceitos básicos de epidemiologia ambiental, vigilância ambiental em saúde,
vigilância sanitária e toxicologia ambiental. Conhecimento dos fatores de risco existentes
(físicos, químicos, biológicos, mecânicos, ergonômicos e psicossociais). Identifica as
características especiais do ambiente que interferem no padrão de saúde da população.
Estuda as relações da saúde com o saneamento básico e outros impactos ambientais.
Caracterização do estudo de monitoramento ambiental.
II. Objetivos
Compreender os princípios de saneamento e saúde pública. Compreender os princípios
básicos da relação saúde e ambiente, assim como, os fatores determinantes. Conhecer os
fundamentos da relação entre saúde e ambiente. Estudar os conceitos básicos de
epidemiologia ambiental e ocupacional. Verificar os principais aspectos conceituais e
operacionais da Vigilância Ambiental em Saúde e sua aplicação. Buscar construir um novo
paradigma de saúde a partir da sua relação com o espaço urbano e com o meio ambiente.
Identificar os principais problemas ambientais.
Aulas expositivas, estudos dirigidos, pesquisa de campo e levantamento bibliográfico. O
conceito final incluirá avaliação escrita formal, apresentação de seminários, freqüência e
pontualidade nas aulas, participação nas atividades da classe e extra-classe.
1) Fundamentos de epidemiologia ambiental
2) Noções de Vigilância sanitária: alimentos, medicamentos, serviços
3) Noções de Vigilância ambiental e Toxicologia ambiental
4) Saúde e Saneamento Ambiental: abastecimento de água; esgotamento sanitário; resíduos
sólidos; drenagem pluvial
5) Impactos ambientais e antropogênicos e efeitos na saúde: urbanização, demografia;
poluição; resíduos sólidos
6) Cidade saudável: Uma nova perspectiva de se abordar a saúde no espaço urbano
7) Epidemiologia ocupacional: processos de trabalho e condições de vida que geram agravos à
saúde
8) Genotoxicidade ambiental: causas, efeitos e métodos de investigação e monitorização
V. Bibliografia
Básica
1. ALMEIDA FILHO, N. & ROUQUAYROL M. Z. Introdução à epidemiologia. 4ª edição, Ed.
Medsi/Guanabara Koogan, 2006.
2. FORATTINI, O. P. Ecologia, epidemiologia e sociedade. 2ª edição, Ed. Artes Médicas/USP,
2004.
3. JEKEL, J. F. et al. Epidemiologia, Bioestatística e Medicina Preventiva. 2ª edição, Ed.
Artmed, 2005.
4. MEDRONHO, R. A. et al. Epidemiologia. 2ª edição, Ed. Atheneu, 2009.
5. PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e prática. Ed. Guanabara Koogan, 2008.
6. ROCHA, A. A. & CESAR, C. L. G. Saúde Pública: bases conceituais. Ed. Atheneu, 2008.
7. ROUQUARYOL, M.Z. & ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia e Saúde. 6ª edição, Ed. Medsi,
2003.
Complementar
1. ASMUS, C.I.R.F. & FERREIRA, H.P. Epidemiologia e Saúde do Trabalhador. In:
MEDRONHO, R.A. Epidemiologia. Ed. Atheneu, 2003. p. 385-402.
2. BRASIL. FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. Vigilância Ambiental em saúde. FUNASA,
2002.
3. CÂMARA, V.M. (Coord.). Textos epidemiológicos para vigilância ambiental em saúde.
Brasília: MS/FUNASA, 2002.
4. FORATTINI, O. P. Ecologia, epidemiologia e sociedade. 2ª edição. Ed. Artes Médicas/USP,
2004.
Artigos publicados em periódicos diversos:
Caderno de Saúde Pública
Revista de Saúde Pública
Revista Brasileira de Epidemiologia
Ciência e Saúde Coletiva (Abrasco)
MÓDULO: Biotecnologia da Reprodução (CB61025)
PLANO DE CURSO
I. Ementa
Fisiologia e constituição do sêmen. Patologias espermáticas. Fecundação in vitro - FIV:
conceito, aspecto geral e perspectivas; estrutura e classificação dos ovócitos; colheita,
avaliação e classificação dos ovócitos para FIV; mecanismo da fecundação; meios de cultivo
para FIV; Etapas da FIV (maturação ovocitária, capacitação do espermatozóide; cultivo do
zigoto); Classificação do embrião. Criopreservação de gametas e embrião: tipos de
crioprotetores, tipos e metodologia de criopreservação. Transferência de núcleo (clonagem):
sincronização do ciclo celular; tipos de clonagem. Transgênese: métodos de transgenese;
transgênese e a saúde pública. Ética na FIV, clonagem e transgênese: questões legais;
religiosas, sociais/emocionais, políticas.
II. Objetivos
Conhecer os fundamentos das biotecnologias relacionadas ao processo reprodutivo e seus
aspectos básicos, tais como: os procedimentos da fecundação in vitro e a criopreservação de
gametas e embrião, além de descrever a técnica de transgênese e as questões éticas que
envolvem os procedimentos na área de Biotecnologia da Reprodução
III. Procedimento didático
O módulo será conduzido com aulas teóricas e práticas, com apresentação de relatórios
individuais de cada aula prática, para os quais serão emitidos notas.
A turma será dividida em equipe de, no máximo, cinco alunos, as quais deverão elaborar um
texto sobre um tema relacionado à biotecnologia da reprodução (revisão de literatura, análise
de artigo científico, etc.) e apresentá-lo na forma de seminário, sendo que o conceito será
emitido considerando-se a apresentação escrita e oral do referido tema.
O conceito geral do aluno será aquele correspondente à média entre o conceito médio dos
relatórios e o conceito do seminário.
1) Sêmen
a) A fisiologia e a constituição do espermatozóide, o plasma seminal;
b) Avaliação microscópica da motilidade do espermatozóide
c) Patologia espermática (espermiograma)
d) Métodos de avaliação e análise do sêmen (prática)
2) Fecundação in vitro (FIV)
a) Conceito, aspecto geral e perspectivas
b) O ovócito: estrutura e classificação, mecanismo da fecundação; colheita, avaliação e
classificação dos ovócitos para FIV (prática)
c) Meios de cultivo: características; preparação (prática)
d) Etapas da FIV: a maturação ovocitária e o MPF; capacitação do espermatozóide para
FIV (prática); cultivo do zigoto (prática)
3) Classificação do embrião
4) Criopreservação de gameta e embrião
a) Aspectos teóricos da criopreservação: tipos de crioprotetores; tipos e metodologia de
criopreservação (congelação rápida ou lenta, vitrificação).
b) Criopreservação de ovócitos e embrião (prática)
c) Congelação de sêmen (prática)
5) Transferência de núcleo (Clonagem)
a) O ciclo celular – sincronização do ciclo celular para o processo da clonagem
b) Tipos de clonagem: bipartição, clonagem embrionária, stem cell e somática.
c) O processo de clonagem
6) Transgênese:
a) Considerações gerais sobre transgênese
b) Métodos de transgenese
c) A transgênese e a saúde pública
7) Ética na FIV, na clonagem e transgênese: as questões profissionais, religiosas,
sociais/emocionais e políticas.
V. Bibliografia Recomendada
Artigos científicos publicados em periódicos especializados, tais como:
- Molecular Reproduction and Development
- Cloning and Stem Cells
- Theriogenology
- Animal Science
- Biology of Reproduction
- Animal Reproduction Science
- Animal Reproduction and Fertility
- Fertility and Sterility
MÓDULO: Análises Clínicas e Diagnóstico II – ACDII (CB61019)
Bioquímica clínica e laboratorial: 75 horas
Hematologia clínica e laboratorial: 75 horas
Imaginologia: 30 horas
PLANO DE CURSO
I. Ementa
Descrição dos métodos laboratoriais em bioquímica metabólica e clínica e de seus
conhecimentos básicos, buscando a correlação entre as alterações laboratoriais e a clínica dos
pacientes. Apresentação das alterações hematológicas quantitativas e qualitativas e sua
correlação com as diversas patologias humanas. Descrição dos achados laboratoriais a elas
associadas e execução da análise laboratorial básica do sangue periférico e da coagulação.
Apresentação do funcionamento físico básico de cada equipamento existente para o
diagnóstico por imagem. Correlação de cada método de diagnóstico por imagem com a
anatomia e a fisiopatologia nos diferentes sistemas do corpo humano. Análise da eficiência e
da qualidade dos equipamentos utilizados para o diagnóstico por imagem.
II. Objetivos
Integrar o aluno do Curso de Biomedicina no processo de ensino-aprendizado vinculado aos
conteúdos teórico-práticos de Bioquímica, Hematologia e Imaginologia. Buscar na realidade
acadêmica dos estudantes uma associação entre os conhecimentos técnico-científicos e o
quotidiano de um laboratório especializado nas análises clínicas.
Para as atividades de ensino serão criados dois ambientes didáticos específicos, a serem
ocupados rotativamente pelos grupos de alunos. Estes ambientes seriam:
a) Sala de simulação de análises clínicas (dotada de equipamentos, tais com: 1
espectrofotômetro, 1 centrífuga, 1 banho-maria, 1 estufa, 1 centrífuga de microhematócrito, 5
microscópios, entre outros).
b) Sala para exposição de aula teórica com acesso a bases remotas de dados: consulta a
livros, periódicos e endereços eletrônicos.
Os professores e alunos da atividade curricular do ACD II terão uma reunião a cada mês para a
discussão das experiências, avaliação do trabalho, apresentação de textos preliminares para o
relatório deste projeto e para eventuais correções de procedimentos técnico-didáticos.
A avaliação será baseada na capacidade que o aluno demonstrar para:
a) Avaliar os mecanismos que estão associados aos procedimentos em análises clínicas e
doença, utilizando ferramentas da Bioquímica, Hematologia e Imaginologia; seminários.
b) Acessar com competência fontes de conhecimento em Bioquímica, Hematologia e
Imaginologia, enfatizando tópicos relacionados com o diagnóstico de doenças.
IV. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
TEÓRICO
Bioquímica clínica e laboratorial
1) Organização e Comportamento Laboratoriais
2) Padronização e Controle de Qualidade em Bioquímica Clínica
3) Métodos de Diagnóstico (automação) empregados em Análises Bioquímicas
4) Coleta de manipulação de amostras biológicas utilizadas nas Análises Clínicas
5) Enzimologia Clínica
6) Interferentes nas provas laboratoriais in vitro e in vivo
7) Análise de Urina (Uroanálise)
8) Diagnóstico Bioquímico de doenças genéticas
9) Avaliação laboratorial do equilíbrio hidroeletrolítico e ácido – base
10) Avaliação laboratorial da função renal
11) Avaliação laboratorial da função hepática
12) Avaliação laboratorial das dislipidemias
13) Avaliação laboratorial das doenças cardiovasculares
14) Avaliação laboratorial dos distúrbios ósseos e musculares
15) Diagnóstico laboratorial da Diabetes Mellitus
16) Avaliação laboratorial da função endócrina
17) Avaliação laboratorial da função pancreática exócrina e endócrina
18) Avaliação laboratorial do metabolismo do ferro e das porfirias
19) Avaliação laboratorial da função reumática
20) Estudo do catabolismo das purinas
21) Estudo dos líquidos biológicos extravasculares
22) Estudos dos marcadores tumorais
23) O laboratório na reprodução humana
24) O emprego da Biologia Molecular no Laboratório de Análises Clínicas
Hematologia clínica e laboratorial
1) Revisão sobre as funções das séries eritrocitária, granulocítica, linfocitária e
megacariocítica.
2) Eritrograma: microhematócrito, dosagem de hemoglobina, contagem de glóbulos
vermelhos e índices hematimétricos. Morfologia normal e patológica. Alterações numéricas.
3) Leucograma: contagem total e diferencial de glóbulos brancos. Morfologia normal e
patológica. Alterações numéricas.
4) Plaquetograma: contagem de plaquetas. Morfologia normal e patológica. Alterações
numéricas
5) Automação em Hematologia.
6) Colheita de sangue. Anticoagulantes. Corantes hematológicos.
7) Policitemias.
8) Anemias: Conceito. Classificação. Anemias por perdas sangüíneas. Anemias por
destruição aumentada (defeitos na membrana, hemoglobinopatias, enzimopatias e defeitos
extracorpusculares). Anemias por produção insuficiente de eritrócitos (defeitos na síntese da
hemoglobina por carência de ferro, talassemias e anemias sideroblásticas). Discussões de
Casos Clínicos Pertinentes.
9) Anemias por produção insuficiente de eritrócitos (defeitos na síntese de DNA por carência
de vitamina B12 e folatos; por falta de tecido hematopoético e por síntese deficiente de
eritropoetina). Discussões de Casos Clínicos Pertinentes.
10) Anemia e hemograma nas neoplasias, nas hepatopatias, na AIDS, no alcoolismo, na
gestante, no idoso e no recém-nascido.
11) Doenças proliferativas de Leucócitos: leucemia mieloide aguda (LMA). Leucemia mielóide
crônica (LMC). Discussões de Casos Clínicos Pertinentes.
12) Doenças proliferativas de Leucócitos (parte II): leucemia linfóide aguda (LLA). Leucemia
linfóide crônica (LLC). Discussões de Casos Clínicos Pertinentes.
13) Hemostasia (coagulação sanguínea). Doenças Hemorrágicas. Púrpuras Plaquetárias.
14) Testes para estudo global da coagulação e sua interpretação: Tempo de sangramento.
Tempo de Coagulação. Prova de Resistência Capilar. Retração do Coágulo. Tempo de
Protrombina (método de Quick). Tempo de Tromboplastina Ativada.
Imaginologia
1) Considerações Gerais sobre Tomografia Computadorizada (TC) e características da
imagem em TC, Protocolos de Exames;
2) Considerações Gerais sobre Medicina Nuclear, Equipamentos, Formação da Imagem em
Medicina Nuclear;
3) Protocolos de Exames em Medicina Nuclear e Radioproteção;
4) Considerações Gerais sobre Ressonância Magnética (RM). Noções de Magnetismo;
5) Formação da Imagem, Seqüências de pulsos Processamento das Imagens em RM;
6) Características da Imagem e Protocolos de Exames em Ressonância Magnética (cabeça e
pescoço; coluna vertebral; músculo esquelético e abdome);
7) Seqüências mais Avançadas em RM.
PRÁTICO
Bioquímica clínica e laboratorial
1) Separação do soro por centrifugação após a retração do coágulo em BM 37ºC;
2) Preparo de reagentes, manuseio de vidrarias e equipamentos de laboratório;
3) Calibração de espectrofotômetro para procedimentos laboratoriais;
4) Elaboração e interpretação de curvas de calibração;
5) Sistemas de coleta de sangue;
6) Controle de Qualidade e Sistemas de Avaliação de Métodos;
7) Variáveis analíticas no equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-base;
8) Variáveis analíticas na função renal;
9) Variáveis analíticas na função endócrina;
10) Variáveis analíticas na função hepática;
11) Variáveis analíticas na função pancreática exócrina e endócrina
12) Variáveis analíticas nas dislipidemias
13) Variáveis analíticas nas doenças cardiovasculares
14) Variáveis analíticas nos distúrbios ósseos e musculares
15) Variáveis analíticas nos distúrbios do metabolismo do ferro e nas porfirias
16) Análise dos líquidos biológicos extravasculares
17) Análise dos marcadores tumorais
18) Equipamentos de Automação em Bioquímica Clínica
19) Técnicas de extração e amplificação de DNA genômico
20) Dosagem de creatinina urinária
21) Dosagens de transaminases, bilirrubinas, fosfatase alcalina e gamaGT
22) Dosagem de colesterol total e frações, determinação do índice de risco para DAC (índice
de Castelli), dosagem de triglicerídeos e lipídios totais
23) Dosagem da glicose plasmática e hemoglobina glicada
24) Dosagem de ácido úrico, dosagem de mucoproteínas
25) Dosagem de lipase e amilase
26) Dosagem de fosfatase ácida total e prostática
Hematologia clínica e laboratorial
1) Coleta de sangue capilar e venosa (método convencional e a vácuo)
2) Confecção e coloração de esfregaços sangüíneos
3) Observação da lâmina de um hemograma
4) Hemoglobinometria ou dosagem de hemoglobina
5) Contagem diferencial de leucócitos
6) Velocidade de Hemossedimentação (VHS)
7) Coagulograma
V. Bibliografia
Básica
2. DOYON, D. & CABANIS, E.A. Diagnóstico por Imagem em Ressonância Magnética. 2ª
edição, Ed. Medsi, 2000.
3. FAILACE, R. et al. Hemograma. Manual de Interpretação. 5ª edição. Ed. Artmed, 2009.
4. FRÉJAVILLE, J.P. & KAMOUN, P. Manual de Exames de Laboratório: 500 Exames. Ed.
Atheneu, 1989.
5. LEWIS, S.M. et al. Hematologia Prática de Dacie e Lewis. 9ª edição, Ed. Artmed, 2006.
6. MOUN, R.A. et al. Técnicas de Laboratório. 3ª Edição. Ed. Atheneu, 1998.
7. OLIVEIRA, R.A.G. Hemograma: como fazer e interpretar. Ed. Livraria Médica Paulista, 2007.
8. RODRIGUES, L.E.A. Enzimologia Clínica. Ed. Revinter, 2001.
9. VALLADA, E.P. Manual de Exames de Urina. 4ª edição. Ed. Atheneu, 1997.
10.
WEBB, W.R. et al. Fundamentos de Tomografia Computadorizada do Corpo. 2ª edição.
Ed. Guanabara-Koogan, 2000.
11.
WESTBROOK, C. & KAUT, C. Ressonância Magnética Prática. 2ª edição. Ed.
Complementar
1. FAILACE, R. Hemograma. Manual de Interpretação. 4ª edição. Ed. Artmed, 2003.
2. FLECKENSTEIN, P., TRANUM-JENSEN, J. Bases anatómicas del diagnóstico por imagem.
2ª edição, Ed. Harcourt, 2002.
3. GROTTO, H.Z.W. Interpretação Clínica do Hemograma. Série Clínica Médica, Ciência e
Arte. Ed. Atheneu, 2009.
4. LUFKIN, R.B. Manual de Ressonância Magnética. 2ª edição, Ed. Guanabara Koogan, 1999.
5. MARKS, D.B. et al. Basic Medical Biochemistry: A Clinical Approach. Lippincott Williams &
Wilkins Ed., 1996.
6. MORAES, G.E.S. Espermocitograma. Ed. Médica Missau LTDA, 1994.
7. NETTER F.H. Atlas colorido de anatomia humana. 3ª edição, Ed. Artmed, 1998.
8. NÓBREGA, A.I. da. Técnicas em Ressonância Médica. Kellen Adriana Curci Daros (org.).
Livraria Atheneu, 2006.
9. ROSENFELD, R. Fundamentos do Hemograma: do Laboratório à Clínica. Ed. Guanabara
Koogan, 2007.
10.
SILVA, P.H. da. et al. Hematologia Laboratorial. Ed. Revinter, 2009.
11. STRASINGER, S.K. Uroanálise & Fluídos Biológicos. 3ª edição. Ed. Premier LTDA, 1996.
12. STRYER, L. Bioquímica. 4ª edição. Ed. Guanabara Koogan, 1996.
13.
TERRA, P. Coagulação. Interpretação Clínica dos Testes Laboratoriais de Rotina. 3ª
edição, Ed. Atheneu/SBPC Medicina Laboratorial, 2004.
14. TIETZ, N. W. Fundamentos de Química Clínica. 4ª edição. Ed. Guanabara Koogan, 1998.
15. VOET, D. et al. Fundamentos de Bioquímica. Ed. Artes Médicas Sul, 2000.
16. WALTERS, N.J. et al. Laboratório Clínico: Técnicas Básicas. 3ª edição. Ed. Artes Médicas,
1998.
MÓDULO: Hereditariedade e Evolução II (CB61026)
PLANO DE CURSO
I. Ementa
Fatores evolutivos: definição e papel na diversificação dos grupos humanos em nível molecular
e populacional. Dinâmica das populações. Processo de miscigenação entre as populações
humanas. Métodos para reconstrução da história biológica das populações (genes e
polimorfismos).
II. Objetivos
Compreender os fatores evolutivos, a dinâmica das populações e o processo de miscigenação
entre as populações humanas. Interpretar o papel dos fatores evolutivos na diversificação dos
grupos humanos. Conhecer os métodos de reconstrução da história biológica de uma
população a partir dos genes e seus polimorfismos. Reconhecer a ação dos fatores evolutivos
nos níveis moleculares e populacionais.
O módulo será conduzido com aulas teóricas e práticas, utilizando-se: (a) Aulas expositivas; (b)
Seminários; (c) Aulas práticas usando computador com programas para análise de dados. A
avaliação será feita continuamente e com base nas atividades feitas em classe e fora dela.
1) Variação genética: mutação e polimorfismos
2) Doenças gênicas (fibrose cística, hemoglobinopatias, deficiência de alfa-1-antitripsina)
3) Determinação e diferenciação sexual
4) Doenças cromossômicas: de autossomos e de sexuais
5) Doenças genéticas complexas: doenças mitocondriais, diabetes e surdez
6) Farmacogenética
7) Dinâmica de genes nas populações: freqüências alélicas e equilíbrio de Hardy-Weinberg;
determinação do risco de recorrência de doenças
8) Genética forense
9) Mudanças de freqüências alélicas: reprodução não-aleatória e migração; deriva genética;
seleção natural e genealogia gênica
10) A história molecular humana: relógios moleculares da história dos povos; evidências
antropológicas
V. Bibliografia
Básica
1. SNUSTAD, P. & SIMONS, M.J. Fundamentos de Genética. 4ª edição, Ed. Guanabara
Koogan, 2008.
2. NUSSBAUM, R.L. et al. Thompson & Thompson. Genética Médica. 6ª edição, Ed.
3. MIR, L. Genômica. Ed. Atheneu, 2004.
4. LEWIS, R. Genética Humana. Conceitos e Aplicações. Ed. Guanabara Koogan, 2004.
5. SOUZA, R.R. Anatomia Humana. Ed. Manole, 2001.
Complementar
1. Gelehrter, T.D. & Collins, F.S. Fundamentos de Genética Médica. Ed. Guanabara, 1992.
2. Hoffee, P. Genética Médica Molecular. Ed. Guanabara Koogan, 2000.
MÓDULO: Processo Acadêmico-Científico I (CB61010)
PLANO DE CURSO
I. Ementa
Discussão dos processos acadêmicos de pesquisa. Pesquisa na academia e suas relações
com extensão universitária e pós-graduação. Processo de formação do pesquisador. Projetos
de pesquisa: estrutura e fontes de fomento à pesquisa. Elaboração de questões de pesquisa.
Delineamento amostral. Avaliação da precisão e acurácia do estudo. Delineamento e teste
estatístico de hipóteses. Estimativa de tamanho amostral e poder estatístico de testes de
hipótese.
II. Objetivos
Compreender os elementos básicos que envolvem a os processos acadêmicos de pesquisa e
formação do pesquisador, dentro do contexto da extensão e pós-graduação. Discutir o
delineamento e elaboração de projetos de pesquisa de forma adequada, considerando-se
aspectos estatísticos e de metodologia científica
O módulo será conduzido com aulas teóricas e práticas, utilizando-se:
a) Aulas expositivas
b) Seminários
c) Aulas práticas usando computador com programas para análise de dados
d) Redação de projeto de pesquisa com sua execução e coleta de dados.
1) Pesquisa universitária e sua relação com atividades de extensão.
2) Pós-graduação e processo de formação de pesquisadores
3) Projetos de pesquisa: administração e estratégias de busca de fomento.
4) Projetos de pesquisa: estrutura e elaboração.
5) Elaboração de questões de pesquisa
6) Delineamento amostral
7) Estratégias de elaboração de precisão e acurácia
8) Delineamento e teste estatístico de hipóteses
9) Estimativa de tamanho amostral e poder estatístico
V. Bibliografia
Básica
Complementar
Artigos publicados em periódicos diversos.
Módulo obrigatório apenas para a habilitação em Pesquisa
MÓDULO: Processo Acadêmico-Científico II (CB61016)
PLANO DE CURSO
I. Ementa
Discussão dos processos acadêmicos de pesquisa. Avaliação prática da execução de um
projeto de pesquisa. Coleta de dados, elementos de informática para construção de bancos de
dados. Análise de dados, avaliação de tamanho amostral e interpretação de resultados e dos
testes de hipótese. Redação de manuscrito e submissão a periódicos especializados. Política
editorial e escopo de periódicos científicos. Vivência do processo de revisão de manuscritos.
II. Objetivos
Vivenciar, de forma orientada e crítica, o processo acadêmico científico, envolvendo execução
de projeto de pesquisa, manipulação de banco de dados, análise e interpretação de dados,
redação e submissão de artigos para periódicos, além de vivenciar o processo de revisão de
manuscritos.
O módulo será conduzido com aulas teóricas e práticas, utilizando-se:
e) Aulas expositivas
f) Seminários
g) Aulas práticas usando computador com programas para análise de dados
h) Redação de projeto de pesquisa com sua execução e coleta de dados.
IV.
1)
2)
3)
4)
5)
6)
7)
8)
9)
Conteúdo Programático
Avaliação de dados coletados, certificação de acurácia e precisão
Avaliação de adequação de tamanho amostral
Análise estatística de dados e testes de hipóteses
Noções de bancos de dados e sua manipulação
Formas de apresentação de resultados
Redação de resumos para congressos
Redação de manuscritos para periódicos
Processos de submissão de manuscritos
Submissão de manuscritos e resumos
V. Bibliografia
Básica
1. ABRAHAMSOHN, P. Redação Científica. Ed. Guanabara Koogan, 2004.
2. MALERBO, M.B. & PELÁ, N.T.R. Apresentação escrita de trabalhos científicos. Ed. Holos,
2003.
Bibliografia Complementar
Artigos publicados em periódicos diversos.
Módulo obrigatório apenas para a habilitação em Pesquisa
MATÉRIA: Estágio Rotatório
Estágio Rotatório I (CB61006)
Estágio Rotatório II (CB61009)
Estágio Rotatório III (CB61027)
Estágio Rotatório IV (CB61028)
Estágio Rotatório V (CB61029)
Carga horária: 450 horas distribuídas em cinco semestres letivos
PLANO DE CURSO
Os Estágios Rotatórios possuem como objetivo principal apresentar ao aluno de Biomedicina
as atividades de pesquisa e de extensão desenvolvidas em diferentes laboratórios do Instituto
de Ciências Biológicas e de instituições parceiras da UFPA, possibilitando que o estudante
tenha acesso a um ambiente diferente do ambiente das salas de aulas.
O aluno deverá realizar os estágios rotatórios, inicialmente, em áreas básicas e adquirir
conhecimentos diversificados referentes às práticas científicas e de extensão. Esta experiência
lhe servirá de base para a escolha da área na qual deverá desenvolver seu Trabalho de
Conclusão de Curso, bem como a área em que irá especializar-se posteriormente.
As atividades a serem desenvolvidas serão variáveis, conforme o laboratório envolvido, mas
deverão abranger os seguintes itens:
1) Conhecimento das linhas de pesquisas desenvolvidas;
2) Participação nas atividades do laboratório;
3) Participação em seminários;
4) Elaboração de relatório, avaliado pelo orientador.
MATÉRIA: Estágio Supervisionado
Estágio Supervisionado I (CB61030)
Estágio Supervisionado II (CB61033)
Carga horária: 800 horas distribuídas em dois semestres letivos
HABILITAÇÃO EM ANÁLISES CLÍNICAS
PLANO DE CURSO
I. Ementa
A integração do aluno do Curso de Biomedicina no processo de ensino-aprendizado vinculado
aos conteúdos teórico-práticos de análises clínicas buscará, na realidade acadêmica dos
discentes, uma associação entre os conhecimentos técnico-científicos adquiridos ao longo do
curso e o quotidiano de um laboratório especializado em análises clínicas. Para que o egresso
do curso de Biomedicina obtenha Habilitação em Análises Clínicas, será necessário o
cumprimento de carga horária mínima como segue:
- Bancada de Hematologia ........................................................130 horas
- Bancada de Bioquímica ..........................................................130 horas
- Bancada de Parasitologia .........................................................70 horas
- Bancada de Imunologia ............................................................70 horas
- Bancada de Urinálise ................................................................50 horas
- Bancada de Microbiologia .........................................................50 horas
- Total ...........................................................................................500 horas
Uma vez que os Estágios Supervisionados I e II do curso de Biomedicina da UFPA totalizam
800 horas, a Faculdade recomenda que o restante da carga horária (300 horas) seja exercido
em acordo entre as partes (aluno e concedente do estágio).
II. Objetivos
Durante o Estágio Supervisionado I e II, o acadêmico do Curso de Biomedicina colocará em
prática os seus conhecimentos sobre análises clínicas (Hematologia, Bioquímica, Parasitologia,
Imunologia, Urinálise e Microbiologia) adquiridos em diferentes módulos ao longo do curso. O
objetivo geral dos estágios supervisionados é a preparação do discente para o campo
profissional, capacitando-o para realizar exames em um laboratório de análises clínicas, assim
como, para a posterior emissão de laudos laboratoriais de competência da categoria
biomédica. Para tanto, objetiva-se especificamente:
a) A execução de técnicas laboratoriais em análises clínicas;
b) A elaboração de laudos laboratoriais;
c) A avaliação de mecanismos que estão associados aos procedimentos em análises clínicas e
doença;
d) O acesso a fontes de conhecimento em Análises Clínicas, enfatizando tópicos relacionados
com o diagnóstico de doenças.
Para alcançar os objetivos propostos os alunos permanecerão em regime de internato, em
laboratórios de análises clínicas da UFPA ou de instituições parceiras, cumprindo a carga
horária em dois semestres sucessivos, desenvolvendo atividades mínimas planejada para os
vários setores/bancadas. Em cada bancada o aluno deverá tomar conhecimento dos
procedimentos de Biossegurança e receber treinamento em técnicas específicas.
Como avaliação, o discente deverá elaborar um relatório parcial de cada bancada para cada
Estágio Supervisionado e ser avaliado por seu preceptor considerando-se os seguintes
quesitos: assiduidade, pontualidade, atenção às normas de biossegurança, responsabilidade,
desempenho técnico e integração com a equipe profissional.
BANCADA
ATIVIDADES BÁSICAS
Hematologia
1) Realização de hemograma automatizado e interpretação dos parâmetros
2) Confecção e coloração de esfregaços sangüíneos
3) Contagem diferencial de leucócitos
4) Diagnóstico laboratorial de anemias
5) Realização dos testes de coagulação
Parasitologia
1) Método direto
2) Método Hoffman
3) Método de Kato
4) Método da fita gomada
5) Método de Willis
6) Método de Faust
7) Método de Baermann
8) Método de coloração pela Hematoxilina férrica
9) MIF
10) Fundamentação teórica de técnicas de pesquisa de parasitos no sangue,
esfregaço e Gota espessa
11) Coloração pelo Giemsa
12) Coloração pelo Leishman
13) Pesquisa de microfilárias
14) Pesquisa de Plasmodium
15) Pesquisa de Trichomonas
16) Noções básicas sobre técnicas de imunodiagnóstico em Parasitologia.
Urinálise
1) Coleta e manipulação de amostras de urina
2) Conservação da urina
3) Caracterização dos tipos de amostras urinárias (primeira da manhã,
jejum, aleatória, 24 horas, 02 horas pós-prandial, coleta de jato médio,
aspiração suprapúbica)
4) Exame físico da Urina: coloração, aparência, densidade urinária e odor
5) Exame químico da urina: Tiras reativas
6) Exame microscópio da urina: sedimentos urinários (hemácias, leucócitos,
cilindros, cristais, células epiteliais, leveduras, bactérias, parasitas, muco,
espermatozóides e artefatos)
Bioquímica
1) Preparo de reagentes, manuseio de vidrarias e equipamentos de
laboratório
2) Separação do soro por centrifugação após a retração do coágulo em
banho-maria a 37ºC
3) Calibração de espectrofotômetro para procedimentos laboratoriais
4) Elaboração e interpretação de curvas de calibração
5) Sistemas de coleta de sangue
6) Variáveis analíticas na função renal
7) Variáveis analíticas na função hepática
8) Variáveis analíticas nas dislipidemias
9) Variáveis analíticas nas doenças cardiovasculares
10) Equipamentos de Automação em Bioquímica Clínica
11) Dosagem de creatinina urinária
12) Dosagens de transaminases, bilirrubinas, fosfatase alcalina e
gama GT
13) Dosagem de colesterol total e frações, determinação do índice de risco
para Doença Arterial Coronariana (índice de Castelli), dosagem de
triglicerídeos e lipídios totais
14) Dosagem da glicose plasmática e hemoglobina glicada
15) Dosagem de ácido úrico, dosagem de mucoproteínas
16) Dosagem de lipase e amilase
17) Dosagem de fosfatase ácida total e prostática
Microbiologia
Imunologia
1) Observação da lavagem, preparo de vidraria e métodos de esterilização
2) Preparos de meios de cultura e soluções corantes
3) Pesquisa de bacilos álcool-ácidos resistentes no escarro
4) Diagnóstico microbiológico das vaginites, cervicites e uretrites: exame
microscópico a fresco, bacterioscopia e cultura
5) Diagnóstico das infecções intestinais
6) Diagnóstico das infecções piogênicas
7) Diagnóstico das infecções do trato urinário: urocultura qualitativa e
quantitativa
8) Antibiograma
9) Exame bacteriológico da água
10) Diagnóstico de micoses superficiais e profundas por exame direto e/ou
cultura (Micoses superficiais: pitiríase versicolor,tinha negra, Piedra negra,
Piedra branca, dermafitoses, candidíases; Micoses profundas: cromomicose,
esporotricose, paracoccidioidomicose, lobomicose, rinosporidiose, micetomas,
criptococose, histoplasmose)
1) Separação de células mononucleares e granulócitos em gradiente de
Ficoll-Hypaque®
2) Quantificação de Linfócitos T e B através da técnica de formação de
Rosáceas
3) Imunodifusão simples de Mancini, Carbonara e Heremans: Dosagem de
IgE, IgM e IgA
4) Determinação de grupos sanguíneos ABO e Rh
5) Diagnóstico sorológico da Sífilis Reação de VDRL
6) Pesquisa de proteína C-reativa e fator reumatóide através da técnica de
aglutinação passiva utilizando partículas de látex
7) Diagnóstico imunológico da gravidez através da técnica de inibição da
aglutinação passiva de partículas inertes (látex)
8) Dosagem de anti-estreptolisina O, pela técnica de inibição da aglutinação
passiva de látex
9) Reação de Machado Guerreiro - Fixação do Complemento
10) Reação de Imunofluorescência
11) Reação de Hipersensibilidade Tardia: Reação de Mantoux
12) Sorologia das hepatites
IV. Bibliografia
Básica
2. ALEXOPOULOS, C.J. et al. Introductory Mycology . 4th. ed. John Wiley & Sons, Inc. New
York, 1996.
4. BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo-Patologia. 7a edição, Ed. Guanabara Koogan, 2006.
5. BRASILEIRO FILHO, G. et al. Bogliolo: Patologia. 6a edição, Ed. Guanabara Koogana,
2000.
6. FAILACE, R. et al. Hemograma. Manual de Interpretação. 5ª edição. Ed. Artmed, 2009.
7. FRÉJAVILLE, J.P. & KAMOUN, P. Manual de Exames de Laboratório: 500 Exames. Ed.
Atheneu, 1989.
9. LEWIS, S.M. et al. Hematologia Prática de Dacie e Lewis. 9ª edição, Ed. Artmed, 2006.
10. MOUN, R.A. et al. Técnicas de Laboratório. 3ª Edição. Ed. Atheneu, 1998.
11. NEVES, D.V. Parasitologia Humana. 10ª edição, Ed. Atheneu, 2000.
12. OLIVEIRA, R.A.G. Hemograma: como fazer e interpretar. Ed. Livraria Médica Paulista,
2007.
13. RODRIGUES, L.E.A. Enzimologia Clínica. Ed. Revinter, 2001.
14. SIDRIM, J.J.C. & MOREIRA, J.L.B. Fundamentos Clínicos e Laboratoriais da Micologia
Médica. Ed. Guanabara Koogan, 1999.
17. VALLADA, E.P. Manual de Exames de Urina. 4ª edição. Ed. Atheneu, 1997.
18. ZAITZ, C. Compêndio de Micologia Médica. 2ª edição. Ed. Guanabara Koogan, 2010.
Complementar
1. COURA, J. R. (Ed.) Dinâmica das Doenças Infecciosas e Parasitárias. Ed. Guanabara
Koogan. Vol. I e Vol II, 2005.
2. GROTTO, H.Z.W. Interpretação Clínica do Hemograma. Série Clínica Médica, Ciência e
Arte. Ed. Atheneu, 2009.
3. LACAZ, C.S. et al. Tratado de Micologia Médica. Ed. Sarvier, 2002.
4. MARKS, D.B. et al. Basic Medical Biochemistry: A Clinical Approach. Lippincott Williams &
Wilkins Ed., 1996.
5. MORAES, G.E.S. Espermocitograma. Ed. Médica Missau LTDA, 1994.
6. MURRAY, P. R. et al. Microbiologia Médica. 5ª edição, Ed. Elsevier, 2006.
7. PUTZKE J. & PUTZKE, M.T.L. O Reino dos Fungos. Vol. I. Ed. UNISC, 1998
8. ROSENFELD, R. Fundamentos do Hemograma: do Laboratório à Clínica. Ed. Guanabara
Koogan, 2007.
9. SIDRIM, J.J.C. & ROCHA, M.F.G. Micologia Médica à Luz dos Autores Contemporâneos.
Ed. Guanabara Koogan, 2004.
10. SILVA, P.H. da. et al. Hematologia Laboratorial. Ed. Revinter, 2009.
11. STRASINGER, S.K. Uroanálise & Fluídos Biológicos. 3ª edição. Ed. Premier LTDA, 1996.
12. STRYER, L. Bioquímica. 4ª edição. Ed. Guanabara Koogan, 1996.
13. TERRA, P. Coagulação. Interpretação Clínica dos Testes Laboratoriais de Rotina. 3ª
edição, Ed. Atheneu/SBPC Medicina Laboratorial, 2004.
14. TIETZ, N. W. Fundamentos de Química Clínica. 4ª edição. Ed. Guanabara Koogan, 1998.
15. VOET, D. et al. Fundamentos de Bioquímica. Ed. Artes Médicas Sul, 2000.
16. WALTERS, N.J. et al. Laboratório Clínico: Técnicas Básicas. 3ª edição. Ed. Artes Médicas,
1998.
HABILITAÇÃO EM IMAGINOLOGIA
PLANO DE CURSO
I. Ementa
aos conteúdos teórico-práticos de imaginologia buscará, na realidade acadêmica dos
curso e o quotidiano de um laboratório especializado no diagnóstico por imagem. Para que o
egresso do curso de Biomedicina obtenha Habilitação em Imaginologia, será necessário o
cumprimento de carga horária mínima como segue:
- Setor de Tomografia Computadorizada ..................................400 horas
- Setor de Ressonância Magnética ...........................................400 horas
- Total ..................................................................................800 horas
II. Objetivos
Durante os Estágios Supervisionados I e II, o acadêmico do Curso de Biomedicina colocará em
prática os seus conhecimentos básicos de anatomia humana e conteúdos relativos ao
diagnóstico por imagem adquiridos, respectivamente, nos módulos Morfofisiologia (CB610) e
Análises Clínicas e Diagnóstico II (CB61019). O objetivo geral do estágio supervisionado é a
preparação do discente para o campo profissional, capacitando-o para realizar exames em um
laboratório de diagnóstico por imagem, assim como, para a posterior emissão de laudos
laboratoriais de competência da categoria biomédica. Para tanto, objetiva-se especificamente:
a) A execução de técnicas laboratoriais em diagnóstico por imagem;
b) A elaboração de laudos laboratoriais;
c) A avaliação de mecanismos que estão associados aos procedimentos em imaginologia e
doença;
d) O acesso a fontes de conhecimento em Imaginologia, enfatizando tópicos relacionados com
o diagnóstico de doenças.
V. Procedimento Didático
Para alcançar os objetivos propostos os discentes permanecerão em regime de internato em
laboratórios de diagnóstico por imagem da UFPA ou de instituições parceiras, cumprindo a
carga horária em dois semestres sucessivos, desenvolvendo atividades mínimas planejadas
para cada setor/bancada. Em cada bancada o aluno deverá tomar conhecimento dos
procedimentos de Biossegurança e receber treinamento em técnicas específicas.
Como avaliação, o discente deverá elaborar um relatório parcial de cada bancada e ser
avaliado por seu preceptor considerando-se os seguintes quesitos: assiduidade, pontualidade,
atenção às normas de biossegurança, responsabilidade, desempenho técnico e integração
com a equipe profissional.
VI. Conteúdo Programático
1) Tomografia Computadorizada (TC)
a) Histórico e Princípios Físicos
b) Formação das Imagens, Controle de Qualidade e Tipos de TC
c) Protocolos de Exames
d) Aplicações Clínicas (Protocolos de Aquisição)
2) Medicina Nuclear
b) Formação das Imagens
c) Aplicações Clínicas (Protocolos de Aquisição)
d) Radioproteção
3) Ressonância Magnética
b) Principais Seqüências de Pulso: T1,T2 e T2
c) Protocolos de Exames
d) Anatomia Aplicada à Imagem: Sistema nervoso central, face, ouvido, pescoço, tórax,
abdômen, sistema músculo esquelético
e) Principais processos patológicos
V. Bibliografia
Básica
1. DOYON, D. & CABANIS, E.A. Diagnóstico por Imagem em Ressonância Magnética. 2ª
edição, Ed. Medsi, 2000.
2. NETTER F.H. Atlas colorido de anatomia humana. 3ª edição, Ed. Artmed, 1998.
3. WEBB, W.R. et al. Fundamentos de Tomografia Computadorizada do Corpo. 2ª edição. Ed.
Guanabara-Koogan, 2000.
Complementar
1. FLECKENSTEIN, P., TRANUM-JENSEN, J. Bases anatómicas del diagnóstico por imagem.
2ª edição, Ed. Harcourt, 2002.
2. LUFKIN, R.B. Manual de Ressonância Magnética. 2ª edição, Ed. Guanabara Koogan, 1999.
3. NÓBREGA, A.I. da. Técnicas em Ressonância Médica. Kellen Adriana Curci Daros (org.).
Livraria Atheneu, 2006.
HABILITAÇÃO EM PESQUISA
PLANO DE CURSO
aos conteúdos teórico-práticos da pesquisa científica buscará, na realidade acadêmica dos
curso e o quotidiano de um laboratório de pesquisa. Para que o egresso do curso de
Biomedicina obtenha Habilitação em Pesquisa, será necessário o cumprimento de uma carga
horária total de 800 horas de permanência em laboratórios de pesquisa da UFPA ou de
instituições parceiras, sob a orientação e supervisão de professores credenciados como
orientadores no curso.
II. Objetivo
Durante o Estágio Supervisionado I e II, o acadêmico do Curso de Biomedicina colocará em
prática diferentes conhecimentos adquiridos ao longo do curso. O objetivo geral dos estágios
supervisionados é a preparação do discente para o campo profissional, capacitando-o para
realizar pesquisa científica com competência e autonomia.
Para alcançar os objetivos propostos os alunos deverão cumprir a carga horária em dois
semestres sucessivos, desenvolvendo atividades de laboratório de pesquisas, além de
elaborarem e desenvolverem projetos experimentais. De acordo com cada área de pesquisa, o
aluno deverá tomar conhecimento dos procedimentos de Biossegurança e receber treinamento
em técnicas específicas.
Como avaliação, o discente deverá elaborar um projeto de pesquisa a ser avaliado por seu
orientador. Também deverão ser considerados os seguintes quesitos na avaliação:
assiduidade, pontualidade, atenção às normas de biossegurança, responsabilidade,
desempenho técnico e integração com a equipe profissional.
V. Conteúdo Programático
Envolve conteúdos vistos nos módulos abaixo relacionados, além de leitura e aquisição de
referencial teórico a partir de literatura específica para cada área de pesquisa.
a) Redação de Textos Científicos (CB61017)
b) Análises e Interpretação de dados em Biologia Humana (CB61004)
c) Metodologia da Pesquisa e História da Ciência (CB61022)
d) Processo Acadêmico Científico I (CB61010)
e) Processo Acadêmico Científico II (CB61016)
V. Bibliografia básica e complementar
Apresentada previamente nos planos de curso dos referidos módulos.
Artigos científicos publicados em periódicos diversos.
MATÉRIA: Introdução à Biotecnologia (CB61039)
(OPTATIVA)
PLANO DE CURSO
I. Ementa
O conteúdo programático contempla aspectos relativos aos fundamentos da biotecnologia,
aplicações da Biotecnologia, atividades de Bioprospecção no Brasil e aspectos da Bioética em
Biotecnologia.
II. Objetivos
Apresentar de forma abrangente e atualizada as diversas metodologias que utilizam
organismos vivos (ou partes deles) para obter ou modificar produtos, melhorar plantas e
animais, ou desenvolver microrganismos para fins específicos.
VI. Procedimento Didático
O módulo será conduzido com aulas teóricas e práticas, utilizando-se: (a) Aulas expositivas; (b)
Seminários; (c) Aulas práticas específicas.
VII. Conteúdo Programático
1) Histórico da Biotecnologia
2) Os fundamentos da biotecnologia:
a) Células e cromossomos
b) Os microrganismos
c) As enzimas e os anticorpos
d) Os ácidos nucléicos e os genes
e) Os processos fermentativos
f) A cultura de células e tecidos
g) A tecnologia do DNA
h) A engenharia genética
3) Biotecnologias e sociedade:
a) Biotecnologia, indústria e energia
b) Biotecnologia e meio ambiente
c) Biotecnologia e biodiversidade
d) Biotecnologia e agricultura
e) Biotecnologia e pecuária
f) Biotecnologia e alimentos
g) Biotecnologia e alimentos novos
VIII. Bibliografia
Básica
1. BROWN, T.A. Clonagem Gênica e Análise de DNA: uma Introdução. 4ª edição, Ed. Artmed,
2009.
MATÉRIA: Tópicos Especiais em Citopatologia (CB61041)
(OPTATIVA)
PLANO DE CURSO
I. Ementa
Estudo teórico-prático conceitual das características citomorfológicas das células normais,
inflamatórias e oncóticas. Apresentação das alterações celulares por meio de esfregaços de
materiais citológicos ginecológicos e não ginecológicos.
II. Objetivos
Fornecer conhecimentos teórico-práticos para o desenvolvimento dos procedimentos
laboratoriais em Citopatologia ginecológica e não ginecológica.
Serão utilizadas: (a) aulas teóricas expositivas ilustradas com projeções com recurso de
multimídia (projetor de slides e data-show); (b) aulas práticas com projeções ilustradas de
lâminas previamente preparadas e/ou preparadas na hora da aula para serem observadas no
microscópio; (c) aulas dialogadas; (d) estudos dirigidos com testes selecionados; (e)
seminários. Será priorizado o saber-fazer permeado de atitudes crítico-reflexivas na solução
de problemas.
1) Citologia do Aparelho Respiratório
a) Componentes celulares normais e inflamatórios, reativos e elementos não celulares
b) Alterações regressivas de células epiteliais
c) Tipos citológicos de câncer de pulmão
2) Citologia do Trato Genital Feminino
a) Componentes celulares benignos
b) Alterações inflamatórias.
c) Alterações pré-malignas e malignas
V. Bibliografia
Básica
1. ELEUTÉRIO JR. J. Noções Básicas de Citologia Ginecológica. 2ª edição. Ed. Santos, 2000.
2. MORTOZA JR. G. Patologia Cervical: Da teoria à prática clínica. Ed. Med Book, 2006.
3. CARVALHO, S. Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia. Ed. Atheneu, 2010.
4. TAKAHASHI, M. Citologia do Câncer. 2ª edição. Ed. Manole, 1985.
5. BIBBO, M. Comprehensive cytopathology. W.B. Saunders Companhy, 1991.
MATÉRIA: LIBRAS
(OPTATIVA)
PLANO DE CURSO
I. Ementa
Pressupostos teóricos-metodológicos da educação de surdos. Identificação, graus e causas da
surdez. Legislação. Ensino-aprendizagem do alfabeto dactilológico.
II. Objetivos
Conhecer princípios e diretrizes teórico-metodológicos para o ensino e a aprendizagem da
língua brasileira de sinais – LIBRAS. Identificar os tipos, graus e causas da surdez. Utilizar uma
práxis inclusiva. Elaborar e aplicar estratégias metodológicas para o ensino de ciências e
biologia através da utilização da LIBRAS a fim de contribuir pára uma formação cidadã.
Serão utilizados: (a) Leitura de textos referentes à educação com surdos; (b) Aulas temáticas;
(c) Vocabulário específico no campo da biologia; (d) Exercícios de coordenação motora,
expressões faciais e corporais; (e) Conversação/diálogos; (f) Vídeo conferência; (f) Fórum de
discussões.
A avaliação levará em conta a participação em sala de aula, os trabalhos em grupo e
individuais e a elaboração e aplicação de recursos pedagógicos.
1) Aspectos Sócio-Históricos e Epistemológicos: concepções teóricas que norteiam a prática
pedagógica da educação com indivíduos surdos; legislação.
2) Aspectos biológicos da surdez: tipos, graus e causas da surdez.
3) Aspectos metodológicos sobre educação de alunos surdos – Sistemas de comunicação,
interpretação, tecnologias, alfabeto dactilológico (gramática, nº, cumprimento, etc.), avaliação
psicopedagógica.
V. Bibliografia
Básica
1. AGUIAR, J. S. Educação Inclusiva: jogos para o ensino de conceitos. Ed. Papirus, 2004.
(Coleção Papirus Educação).
2. BRASIL. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: MEC
– SEESP, 2001.
3. CARVALHO, R. E. Educação Inclusiva: com os pingos nos “is”. Ed. Mediação, 2004.
4. MARCHESI, A. Desenvolvimento e educação das crianças surdas. In: COLL C. et al.
Desenvolvimento Psicológico e Educação. 2ª edição. Ed. Artmed, 2004.
5. MAZZOTTA, M. Educação Especial no Brasil: história e Políticas Públicas. Ed. Cortez, 1996.
6. SASSAKI, R. Inclusão: construindo uma cidade para todos. Ed. WVA, 1997.
7. SKLIAR, C. (Org.). A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Ed. Mediação, 1998.
8. UNESCO – ONU: A Declaração de Salamanca, sobre Princípios, Políticas e práticas em
Educação Especial, 1994.

Ementa FBM a partir de 2011 - Faculdade de Biomedicina

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