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[email protected]
www.zurichportugal.com
Zurich
Companhia de Seguros, S.A.
Índice
A. Considerações Gerais
1. Enquadramento macroeconómico
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8
2. Actividade Seguradora em Portugal
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B. Actividade da Zurich
1. Aspectos gerais
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14
2. Análise dos resultados
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3. Garantias financeiras
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4. Recursos humanos
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5. Gestão de riscos
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27
6. Perspectivas para 2010
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32
7. Proposta de aplicação dos resultados
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33
8. Considerações finais
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C. Anexos
Balanço activo e passivo
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38
Conta de ganhos e perdas
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40
Demonstração de variações do capital próprio
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financeiros (Anexos)
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Transacções entre partes relacionadas
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Notas ao Balanço e Conta de Ganhos e Perdas
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52
áreas funcionais e pelos diversos ramos
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128
Relatório e parecer do conselho fiscal
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130
Certificação Legal das Contas 2009
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131
Inventário de participações e instrumentos
Critérios de imputação de custos pelas várias
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Zurich
Companhia de Seguros Vida, S.A.
Índice
A. Considerações Gerais
1. Enquadramento macroeconómico
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136
2. Actividade Seguradora em Portugal
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B. Actividade da Zurich
1. Aspectos gerais
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2. Análise dos resultados
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3. Garantias financeiras
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4. Recursos humanos
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5. Gestão de riscos
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154
6. Perspectivas para 2010
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7. Proposta de aplicação dos resultados
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8. Considerações finais
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C. Anexos
Balanço activo e passivo
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Conta de ganhos e perdas
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Demonstração de variações do capital próprio
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financeiros (Anexos)
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Transacções entre partes relacionadas
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Notas ao Balanço e Conta de Ganhos e Perdas
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Relatório e parecer do conselho fiscal
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Certificação Legal das Contas 2009
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Inventário de participações e instrumentos
Considerações Gerais • www.zurichportugal.com
Saiba mais em:
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Zurich
Companhia de Seguros, S.A.
“Em qualquer circunstância,
é bom estar seguro.”
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A protecção
é o nosso negócio
O Grupo Zurich Financial Services está sedeado
em Zurique (Suíça) e conta com cerca de 60.000
Colaboradores, prestando serviço aos seus Clientes
em mais de 150 países. Fundada em 1872,
a Zurich procurou antever o futuro ao ser o primeiro
segurador a criar programas de segurança global.
Hoje contamos com uma rede de escritórios
na América do Norte, Europa, Ásia Pacífico,
América Latina, entre outros mercados.
Aspiramos ser o grupo líder de mercado,
distribuindo de forma consistente os melhores
resultados pelos nossos Parceiros. Criamos fortes
relações com os nossos Clientes, Agentes
e Corretores e apostamos no desenvolvimento
profissional dos nossos Colaboradores.
Estamos presentes em Portugal desde
1918 e contamos com mais de 800
pontos de contacto para o Cliente.
O patamar já alcançado projecta
a Zurich para um lugar de grande
visibilidade no panorama da actividade
seguradora nacional, permitindo,
simultaneamente, fazer sobressair
os traços e as características de uma
cultura e de um posicionamento que
se pretendem diferenciadores.
Zurich
Companhia de Seguros, S.A.
A. Considerações Gerais
8
92.º Exercício
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2009
Senhores Accionistas,
De acordo com as disposições legais e estatutárias, temos a honra de submeter à Assembleia-Geral,
o nosso relatório e contas relativo ao exercício económico findo em 31 de Dezembro de 2009.
A. Considerações Gerais
1. Enquadramento macroeconómico
1.1 Conjuntura Internacional
A crise financeira internacional, que se iniciou em Agosto
O Conselho do Banco Central Europeu (BCE) manteve
de 2007, teve o seu período mais crítico entre Setembro
inalteradas as taxas de juro oficiais desde 13
de 2008 e Março de 2009 com o agravamento das
de Maio de 2009 (1,0% para as operações principais
condições no mercado de crédito e forte desvalorização
de refinanciamento) considerando que o nível actual
nos mercados de acções. A envolvente macroeconómica
das taxas de juro permanece adequado. Contudo,
global, desde o início da crise, degradou-se rapidamente
alguns dos factores de apoio à actual recuperação
dando origem à maior queda de produto da economia
da actividade económica são de natureza temporária.
mundial desde a II Grande Guerra.
Além disso, a continuação da consolidação de balanços
nos sectores financeiro e não financeiro podem exercer
Em 2009 o PIB da União Europeia (UE) e da Área
efeitos negativos adicionais sobre o crescimento,
do Euro (AE) apresentou uma quebra em termos
juntamente com baixas taxas de utilização
homólogos reais de 4,1% e de 4% (+0,8% e de +0,6%,
da capacidade produtiva e com um elevado
respectivamente, em 2008), evolução que se estendeu
desemprego, que são susceptíveis de manter
à generalidade dos países. No 4.º trimestre de 2009
o investimento e o consumo privado relativamente
o PIB registou um decréscimo de 2,3% na UE e de 2,1%
limitados no futuro próximo, prevendo-se um ritmo
na AE, representando uma recuperação face ao período
moderado de crescimento na Área do Euro e um
precedente. A taxa de desemprego da AE foi de 10%
processo de recuperação irregular e incerto. A reduzida
em Dezembro de 2009 (+0,1pp que no mês anterior)
pressão inflacionista no médio prazo é também
e a taxa de inflação registou em Dezembro
confirmada pela análise monetária, dado o declínio
uma variação positiva de 0,9%.
do crescimento monetário e do crédito.
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9
Em relação às expectativas de inflação a médio e longo
1.2 Conjuntura Nacional
prazo, os indicadores disponíveis sugerem que estas
A economia portuguesa, muito dependente das trocas
permanecem firmemente ancoradas, em linha com
comerciais com os parceiros comunitários, repercutiu
o objectivo do BCE de manter a taxa de inflação abaixo,
fortemente o abrandamento da economia europeia.
mas próxima de 2% no médio prazo. O BCE continuará
As previsões mais recentes do Banco de Portugal
a eliminação progressiva das medidas de liquidez
apontam para uma queda de 3,5% do PIB português
extraordinárias que já não são necessárias da mesma
em 2009, a maior dos últimos 35 anos, e uma queda
forma que no passado.
de 0,6% em 2010. O consumo privado e investimento
registam uma queda acentuada – que se traduziu numa
No Mercado Monetário do Euro, as taxas de juro Euribor
contracção significativa da procura de crédito,
atingiram mínimos históricos durante o ano de 2009.
no aumento do desemprego e na descida das taxas
A média diária durante o ano de 2009 para os prazos
de juro para níveis historicamente baixos.
de um, três, seis e doze meses foi de 0,74%, 1,22%,
1,43% e 1,61% respectivamente. Valores muito
A economia portuguesa estagnou no último trimestre
inferiores aos registados em 2008: 4,06%, 4,64%,
de 2009 face ao trimestre anterior, depois de dois
4,73% e 4,83% respectivamente.
trimestres consecutivos a crescer. Os dados avançados
pela OCDE apontam para que a economia se tenha
Em termos médios anuais, a inflação na Área
ficado por uma variação zero nos últimos três meses
do Euro diminuiu de 3,3% em 2008 para 0,3% em 2009.
de 2009, comparando com o terceiro trimestre desse ano.
No conjunto do ano, a generalidade das principais
componentes do IHPC registou uma taxa de variação
A economia portuguesa fica assim ligeiramente abaixo
inferior à do ano anterior, com destaque para os bens
do desempenho da média estimada para a Zona Euro
energéticos (-8,1%, face a 10,3% em 2008) e para
e da União Europeia (ambas: +0,1%), apesar
os bens alimentares transformados (1,1%, após 6,1%
de registarem um abrandamento do estimado para
em 2008). A variação média anual do IHPC, excluindo
o conjunto dos países que compõem a organização
bens energéticos, situou-se a um nível abaixo do
(+0,8%) e da média das sete maiores economias (+0,9%).
observado no ano anterior (1,2% face a 2,5% em 2008).
(Tabela 1)
TABELA 1
Contribuições para a variação
homóloga do PIB*
2008
4T2008
1T2009
2T2009
3T2009
Procura interna
1,5pp
-0,7pp
-3,8pp
-4,6pp
-2,8pp
Consumo privado
1,1pp
0,7pp
-0,9pp
-0,6pp
-0,7pp
Consumo público
0,2pp
0,3pp
0,6pp
0,2pp
0,5pp
FBCF
0,1pp
-1,7pp
-3,5pp
-4,2pp
-2,5pp
Procura externa
-1,4pp
-1,2pp
-0,2pp
0,9pp
0,2pp
Exportações
-0,2pp
-3,3pp
-7,2pp
-5,9pp
-3,6pp
Importações
-1,2pp
2,1pp
7,0pp
6,8pp
3,8pp
Tvh real do PIB
0,0pp
-1,9pp
-4,0pp
-3,7pp
-2,5pp
* Dados encadeados em volume - Base 2000
Fonte: Banco de Portugal
Considerações Gerais • www.zurichportugal.com
10
Relativamente ao consumo privado em 2009,
com características semelhantes situou-se nos 3,5%
as vendas de veículos ligeiros de passageiros, incluindo
(3,1% no final de Dezembro de 2008).
veículos todo-o-terreno, caíram 25,9%, em termos
homólogos (-0,5% em 2008).
Em 2009, o índice PSI20 (TR) sofreu uma valorização
de 39,0%. Esta evolução é comparada com um aumento
No que diz respeito à formação bruta de capital fixo,
de 25,6% do índice DJ50 (TR) no mesmo período.
em 2009 as vendas de veículos comerciais ligeiros
diminuíram 30,8% (-17,5% em 2008), em termos
A taxa de desemprego média em 2009 foi de 9,5%,
homólogos, e as vendas de veículos comerciais pesados
enquanto que em 2008 foi de 7,6%. No 4.º trimestre
caíram 29,8% (-19,0% em 2008). No último trimestre
de 2009 esta taxa fixou-se em 10,1%, tendo aumentado
de 2009, as vendas de cimento das empresas nacionais
consecutivamente em todos os trimestres desde
para o mercado interno diminuíram 15,6%, em termos
o segundo trimestre de 2008 onde registou 7,3%.
homólogos (-13,8% no terceiro trimestre de 2009).
Em Dezembro de 2009, a taxa de variação homóloga
2. Actividade Seguradora
em Portugal
do IHPC foi negativa (-0,9%). A mesma registou o menor
A conjuntura económica afectou profundamente
valor em Setembro (-1,8%) e manteve-se negativa
o sector segurador que registou uma quebra
ao longo do ano, à excepção dos meses de Janeiro
acentuada de produção.
e Fevereiro onde se verificaram variações positivas.
Os dados provisórios publicados pelo Instituto de Seguros
A taxa anual média de variação do IHPC foi
de Portugal (ISP) para o ano de 2009 revelam que
de -0,9% para o ano de 2009 enquanto em 2008 foi
o volume de produção de seguro directo em Portugal
de 2,7%. A diminuição da inflação ficou a dever-se
ascendeu a 14.501 milhões de euros, o que representa
ao comportamento dos preços dos bens alimentares
um decréscimo de 5,4% relativamente ao verificado
não transformados e dos bens industriais energéticos.
em 2008 e o equivalente a 8,9% do PIB português.
(Tabela 2)
Este rácio, que exprime a penetração do seguro
na economia, foi inferior ao registado em 2008 (9,2%).
No final de Dezembro, a taxa de rendibilidade
de obrigações do Tesouro com maturidade residual
O ramo vida registou uma quebra de 5,9%,
de 10 anos situou-se em 4,8% (4,0% no final
em consequência da forte perda dos seguros ligados
de Dezembro de 2008). No mesmo período, a taxa
a fundos de investimento (-8,6%), que representam
de rendibilidade dos títulos de dívida pública alemã
cerca de 35% deste ramo.
TABELA 2
Indice Harmonizado de Preços no Consumidor*
Peso
Dez. 08
Dez. 09
IHPC
100%
2,7%
-0,9%
Bens
61,9%
2,4%
-2,4%
Alimentares
21,5%
4,2%
-2,5%
- Não transformados
10,9%
0,6%
-4,3%
- Transformados
10,6%
8,1%
-0,9%
Industriais
40,4%
1,4%
-2,3%
- Energéticos
9,9%
6,6%
-8,0%
- Não energéticos
30,5%
-0,2%
-0,8%
Serviços
38,1%
3,1%
1,3%
* Média Anual
Fonte: Instituto Nacional de Estatística
[email protected]
11
TABELA 3
u.m: milhões euros
Produção de Seguro Directo
- Actividade em Portugal
2007
∆ 07/06
∆ 08/07
2008
2009
∆ 09/08
Vida
9.369
6,9%
11.012
17,5%
10.364
-5,9%
Não Vida
4.381
0,5%
4.324
-1,3%
4.137
-4,3%
13.750
4,8%
15.336
-5,4%
Total
11,5%
14.501
PIB*
163.051
166.437
162.765**
Penetração
8,4%
9,2%
8,9%
* Valores a preços corrente | ** Estimativa OCDE
Fonte: ISP
Relativamente aos ramos não vida, registou-se
Para efeitos comparativos e quota de mercado
uma quebra justificada pelo decréscimo
de produção de seguro directo do ramo não vida,
significativo verificado em acidentes de trabalho
recorre-se aos dados publicados pela Associação
e no automóvel.
Portuguesa de Seguradores. Nestes, não são incluídos
(Tabela 3)
alguns seguradores, contudo esta amostra representa
96,0% do mercado de produção de seguro directo
A queda mais expressiva em valor absoluto
em Portugal em 2009.
foi a do automóvel, que reflecte a tendência
de diminuição do prémio médio e a redução
A Zurich apresentou em 2009 um crescimento
das vendas no sector automóvel.
de 0,2%, que foi muito superior ao do mercado,
com consequente aumento da sua quota de mercado
Igualmente significativo foi o decréscimo registado
no ramo não vida no mercado APS de 7,3%, em 2008,
no ramo de acidentes de trabalho, consequência
para 7,7%, em 2009.
da diminuição da actividade económica.
(Tabela 4)
TABELA 4
Produção* de Seguro Directo
- Actividade em Portugal
u.m: milhões euros
2006
2007
∆ 07/06
2008
∆ 08/07
2009
∆ 09/08
Vida
8.761
9.369
6,9%
11.012
17,5%
10.364
Seguro de vida
4.680
5.255
12,3%
6.114
16,3%
6.686
9,3%
Seguros l igados a fundos de investimento
3.366
3.236
-3,9%
3.994
23,4%
3.652
-8,6%
Operações de capitalização
-5,9%
715
878
22,8%
903
2,9%
26
-97,1%
Não Vida
4.359
4.381
0,5%
4.324
-1,3%
4.137
-4,3%
Acidentes e doença
1.350
1.372
1,6%
1.400
2,0%
1.357
-3,1%
- Acidentes de trabalho
774
763
-1,4%
741
-2,8%
674
-9,1%
- Doença
408
440
7,8%
480
8,9%
498
3,8%
- Acidentes (outros)
168
169
0,6%
179
5,9%
185
3,2%
Incêndio e outros danos
687
707
2,9%
732
3,5%
746
2,0%
2.002
1.944
-2,9%
1.810
-6,9%
1.671
-7,6%
Marítimo e transportes
25
30
23,3%
31
2,9%
32
1,3%
Aéreo
20
18
-11,6%
17
-6,3%
18
4,4%
Mercadorias transportadas
32
33
3,5%
32
-3,9%
26
-18,4%
Responsabilidade civil geral
97
108
11,2%
109
0,9%
112
2,3%
145
168
16,4%
194
15,0%
175
-9,3%
13.120
13.750
4,8%
15.336
11,5%
14.501
-5,4%
Automóvel
Diversos
Total
* Inclui prémios brutos emitidos de contratos de seguro e receita processada de contratos de investimento e de prestação de serviços | valores provisórios para o ano de 2009
Fonte: ISP
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O que nos torna
diferentes:
O nosso conhecimento
sobre o Cliente;
A nossa percepção de riscos;
A nossa estrutura global
e especialização local;
A nossa determinação
em simplificar processos;
A nossa disciplina e estabilidade
financeira que nos permitem
alcançar crescimento rentável.
Zurich
Companhia de Seguros, S.A.
B. Actividade da Zurich
14
B. Actividade da Zurich
1. Aspectos gerais
A estratégia da Zurich assenta numa clara segmentação de mercados visando uma avaliação global do Cliente,
que permite consolidar o seu posicionamento nos segmentos e alvos seleccionados, através de propostas de valor
ajustadas (produto, serviços e preço) e orientadas para a concretização dos objectivos definidos. A centralização
no Cliente significa para a Zurich, antecipar e compreender os seus Clientes, respondendo inteiramente
às suas necessidades.
A segmentação dos Clientes é suportada por duas Unidades de Cliente: RIF (Riscos Individuais e Famílias)
e SPE (Soluções de Protecção Empresarial), onde os recursos são orientados para a criação de soluções capazes
de satisfazer as necessidades mais exigentes dos nossos Clientes.
Retenção
e fidelização
do Cliente
Diferenciação
melhorada
Colaboradores
fortalecidos
Centralização
no Cliente
Valor
de Marca
acrescido
Rentabilidade
financeira
Liderança
no mercado
[email protected]
Vantagens
da centralização
no Cliente
15
A Zurich conta com mais de 800 pontos de contacto
em Portugal, incluindo Agentes, Corretores
e Delegações próprias em todo o país.
Em conformidade com a estratégia de delegação
de autonomias para a sua rede de Agentes
Principais, durante o ano de 2009 procedeu-se
a uma reestruturação dos serviços e reduziu-se
o número de Delegações próprias de 31 para 29.
No final de 2009, o número de Colaboradores da Zurich
era de 345. Comparativamente com os seguradores
a operar em Portugal, revela um índice
de produtividade elevado quando medido
pelo rácio de prémios por Colaborador.
No exercício de 2009 e no seguimento do seu plano
estratégico, foram ainda desenvolvidas várias acções,
Porto, Maia e Vila Nova de Gaia
Lisboa, Sintra, Amadora e Corretores
das quais se destacam:
• Contínuo aprofundamento da estratégia de negócios focalizada em alvos de mercado seleccionados;
• Expansão de novo front-end na aplicação informática à rede de vendas;
• Reforço das competências da nossa rede de Agentes Principais Zurich;
• Reforço da Unidade de Marketing estratégico e de competências na Unidade de Underwriting e Pricing;
• Continuação do estreitamento da relação com os Colaboradores, Agentes e Corretores através dos eventos Acção
e Mudança, Congresso do Agente Principal e Perspectivas Corretores;
• Reformulação e enriquecimento da página de Internet www.zurichportugal.com.
Os resultados apresentados neste relatório evidenciam o rigor posto na prossecução dos objectivos propostos
e o êxito com que foram atingidos no exercício que agora termina.
Actividade da Zurich • www.zurichportugal.com
16
2. Análise dos resultados
A norma n.º 4/2007-R de 27 de Abril, com as alterações introduzidas pela Norma n.º 20/2007-R de 31 de Dezembro,
introduziu um novo plano de contas para a actividade seguradora com aplicação obrigatória para o exercício
de 2008 e seguintes.
Os resultados apresentados para 2008 e 2009 configuram a introdução do novo plano de contas e a análise
dos comparativos para 2007 é feita com a reposição dos impactos que o novo plano teria tido no exercício de 2007.
A Zurich apresentou em 2009 um resultado líquido após impostos no valor de 29,31M€, o que representa
um aumento de 12,75M€ relativamente ao ano de 2008. Este forte incremento é consequência da desvalorização
acentuada das acções em 2008 que obrigou ao reconhecimento de imparidades com um impacto negativo no valor
12,29M€ no ano transacto.
u.m: milhões euros
2007*
Prémios brutos emitidos
Var. da provisão para prémios não adquiridos
Prémios de resseguro cedido
Var. da prov. para prém. não adq. parte do ress.
Prémios líquidos adquiridos
Custos com sinistros líquidos de resseguro
2008
∆ 08/07
2009
∆ 09/08
304,07
303,96
0,0%
304,71
0,2%
1,37
0,21
-84,5%
2,02
849,7%
-27,95
-30,40
8,8%
-38,19
25,6%
0,56
-0,31
-156,0%
1,93
-715,5%
278,06
273,46
-1,7%
270,47
-1,1%
-196,28
-196,84
0,3%
-183,36
-6,8%
0,84
0,99
18,3%
1,39
40,3%
Custos e gastos de exploração
-67,26
-66,18
-1,6%
-67,05
1,3%
Custos e gastos de exploração líquidos
-66,42
-65,19
-1,9%
-65,66
0,7%
-1,19
-1,17
-2,0%
-1,49
28,0%
Var. da provisão para riscos em curso
0,35
-0,54
-254,2%
-6,45
-
Var. de outras provisões técnicas
0,00
0,00
-100,0%
-0,32
-
Com. e part. nos resultados de resseguro cedido
Var. da provisão para desvios de sinistralidade
Resultado de exploração técnica
14,52
9,72
-33,1%
13,19
35,8%
Rendimentos de investimentos
24,02
25,09
4,5%
24,71
-1,5%
Gastos de investimentos
-0,46
-0,44
-5,2%
-0,49
11,6%
Ganhos líquidos financeiros não val. JV no G&P
2,93
0,38
-87,1%
1,61
327,4%
Perdas de imparidade (líquidas reversão)
0,00
-12,29
-
-1,25
-89,8%
Ganhos líquidos financeiros val. JV no G&P
0,90
-
-0,09
-110,1%
Resultado dos investimentos
26,49
13,65
-48,5%
24,49
79,4%
Outros rendimentos e gastos
-0,42
0,37
-188,9%
1,60
331,0%
Resultados antes de impostos
Imposto sobre o rendimento do exercício
Resultado líquido do exercício
40,60
23,74
-41,5%
39,28
65,5%
-10,35
-7,18
-30,6%
-9,97
39,0%
30,25
16,56
-45,3%
29,31
77,0%
* Valores reajustados com novo PCES
[email protected]
17
Não obstante uma análise mais pormenorizada nos pontos que se seguem deste relatório, o resultado apurado
de 29,31M€ evidencia:
A. Resultado de exploração técnica de 13,19M€, que representa um incremento de 3,48M€ relativamente ao ano
transacto devido a:
A.1. Menor volume líquido que se traduz em menos 2,98M€ de prémios líquidos adquiridos. Apesar
de os prémios brutos terem registado uma ligeira variação positiva (0,75M€), os prémios de resseguro
aumentaram 25,6% (+7,79M€). Este aumento é devido essencialmente ao aumento do negócio internacional
(empresas internacionais com actividade em Portugal) que é cedido a 100% no valor de 3,65M€, aumento
da produção de seguros de saúde no valor de 1,48M€ cedido a 90% e ao aumento dos custos com
as coberturas de assistência (+1,35M€) cedidas a 100%.
A.2. Diminuição dos custos com sinistros líquidos de resseguro no valor de 13,48M€. Esta diminuição deve-se
a desenvolvimentos muito favoráveis no ramo automóvel (principalmente com ano de ocorrência de 2007)
que permitiram uma forte redução na provisão para sinistros. O custo com sinistros com ano de ocorrência
em 2009 aumentou significativamente relativamente a 2008 (com ano de ocorrência em 2008). Este aumento
foi de 21,40M€.
O rácio líquido de sinistralidade (custos com sinistros líquidos de resseguro sobre prémios líquidos adquiridos)
diminuiu 4,1pp, de 72,0% em 2008 para 67,9% em 2009 e o mesmo rácio, mas para sinistros com ano
de ocorrência no ano corrente, aumentou 8,8pp, de 72,2% em 2008 para 81,0% em 2009.
A.3. Aumento dos custos e gastos de exploração líquidos de resseguro no valor de 0,47M€. Este aumento deve-se
à criação, na rubrica outras provisões, de 2,12M€ para fazer face à reestruturação dos serviços planeada
para 2009 e que se efectivará na totalidade em 2010. Expurgando este efeito, os gastos de exploração teriam
diminuído 2,5%, resultante dos continuados esforços de optimização das operações.
A.4 Aumento da variação da provisão para riscos em curso no valor de 5,90M€. Este substancial aumento
registou-se nos ramos automóvel (+4,33M€), incêndio e outros danos (+1,55M€) devido, no primeiro caso,
a um aumento na frequência conjugado com uma diminuição dos prémios médios e, no segundo,
a um aumento significativo da frequência de sinistros de natureza climática ocorridos em 2009.
B. Resultado dos investimentos de 24,49M€ que representa um forte incremento de 10,84M€ relativamente ao ano
transacto. Este forte aumento deve-se às perdas por imparidades em 2008 no valor de 12,29M€.
C.Impacto positivo de 1,23M€ relativo a outros rendimentos devido essencialmente à devolução da contribuição
para o FAT, paga em excesso durante o período de 2002 a 2007, no valor de 0,98M€.
D.Imposto sobre o rendimento do exercício de 9,97M€ que representa um aumento de 2,80M€ em relação a 2008
devido exclusivamente a um maior resultado antes de impostos, uma vez que a taxa efectiva diminuiu de 30,2%
em 2008 para 25,4% em 2009. A elevada taxa efectiva registada em 2008 deveu-se essencialmente ao facto de só
se ter considerado 50% da menos valia fiscal relativa às imparidades para efeitos de cálculo do imposto diferido.
Actividade da Zurich • www.zurichportugal.com
18
2.1 Prémios
Os prémios brutos emitidos de seguro directo, líquidos de estornos e anulações, atingiram um total de 304,71M€,
o que representou um ligeiro aumento de 0,75M€ relativamente a 2008.
À semelhança de exercícios anteriores, o resseguro aceite apresenta uma expressão marginal.
A evolução do volume de prémios da Zurich foi 4,8pp superior à média do mercado não vida (APS) que registou
uma variação negativa de 4,6%, reflectindo o melhor desempenho em todos os ramos significativos da carteira da Zurich.
u.m: milhões euros
Prémios brutos emitidos
Seguro directo
2007
2008
∆ 08/07
304,07
303,96
Acidentes
66,15
Doença
0,56
2009
∆ 09/08
0,0%
304,71
0,2%
67,26
1,7%
65,58
-2,5%
1,87
236,4%
3,70
97,3%
44,16
45,39
2,8%
48,34
6,5%
181,42
177,53
-2,1%
173,73
-2,1%
Marítimo, aéreo e transportes
5,53
5,37
-2,8%
6,73
25,2%
Responsabilidade civil geral
5,83
6,11
4,8%
6,27
2,5%
Outros
0,43
0,42
-1,0%
0,37
-13,3%
Resseguro aceite
0,00
0,00
0,00
-100,1%
Total
304,07
303,96
0,0%
304,71
0,2%
Incêndio e outros danos
Automóvel
Destaque-se os ramos automóvel (Zurich: -2,1%; APS: -7,4%), acidentes (Zurich: -2,5%; APS: -7,6%), incêndio e outros
danos (Zurich: 6,5%; APS: 0,6%), responsabilidade civil geral (Zurich: 2,5%; APS: 0,7%) e doença (Zurich: 97%; APS: 3,2%).
u.m: milhões euros
Prémios brutos emitidos
de seguro directo
Individual
2007
2008
∆ 08/07
154,53
155,61
Acidentes
8,26
Doença
0,50
Incêndio e outros danos
2009
∆ 09/08
0,7%
154,63
-0,6%
8,83
6,9%
8,35
-5,5%
1,30
161,4%
2,77
113,6%
22,41
24,00
7,1%
25,23
5,1%
122,11
120,04
-1,7%
116,81
-2,7%
Responsabilidade civil geral
1,22
1,38
13,0%
1,37
-0,8%
Outros
0,05
0,06
39,3%
0,10
47,5%
149,54
148,35
-0,8%
150,08
1,2%
Acidentes
57,89
58,43
0,9%
57,24
-2,0%
Automóvel
Empresas
Doença
0,06
0,57
854,6%
0,92
60,4%
Incêndio e outros danos
21,76
21,38
-1,7%
23,11
8,1%
Automóvel
59,31
57,49
-3,1%
56,92
-1,0%
4,61
4,74
2,7%
4,90
3,5%
5,91
5,73
-3,0%
7,00
22,1%
304,07
303,96
0,0%
304,71
0,2%
Responsabilidade civil geral
Outros
Total
[email protected]
19
No início de 2008 foi lançado, em parceria com a Médis, uma solução saúde que explica o forte crescimento
observado no ramo doença em 2008 e 2009.
Por segmento de Clientes, registou-se em 2009 um ligeiro aumento na produção relativa a Clientes empresas
e um decréscimo na produção relativa a Clientes individuais.
Os prémios de resseguro apresentam um aumento de 25,6% (+7,79M€) relativamente ao ano de 2008.
Este aumento é devido essencialmente ao aumento do negócio internacional (empresas internacionais
com actividade em Portugal) que é cedido a 100%, com um impacto na variação dos prémios de resseguro
de 4,01M€.
O aumento no ramo doença é consequência da comercialização da nova solução de saúde ressegurada em 90%
pela Médis.
Registe-se também o aumento dos custos com as coberturas de assistência (+1,35M€) cedidas a 100%.
u.m: milhões euros
Prémios de resseguro cedido
Seguro directo
2007
2008
∆ 08/07
2009
∆ 09/08
-27,95
-30,40
8,8%
-38,19
25,6%
Acidentes
-1,69
-1,57
-7,6%
-1,88
20,2%
Doença
-0,20
-1,33
569,8%
-2,79
109,6%
Incêndio e outros danos
-7,45
-6,94
-6,8%
-10,07
45,1%
Automóvel
-11,99
-14,50
20,9%
-15,98
10,2%
Marítimo,aéreo e transportes
-4,46
-3,90
-12,6%
-5,17
32,6%
Responsabilidade civil geral
-1,93
-1,98
2,5%
-2,21
11,6%
Outros
-0,22
-0,19
-14,6%
-0,10
-49,9%
Resseguro aceite
Total
Sobre Prémios Brutos
0,00
0,00
0,00
-27,95
-30,40
8,8%
-38,19
25,6%
9,2%
10%
0,8pp
12,5%
2,5pp
A percentagem de prémios de resseguro sobre os prémios de seguro directo aumentou 2,5pp de 10,0% em 2008
para 12,5% em 2009.
Os prémios líquidos adquiridos registaram um decréscimo de 1,1%, o que significa uma redução de 2,98M€
relativamente ao ano transacto.
As várias componentes que representam esta rubrica foram evidenciadas anteriormente, mas registe-se novamente:
• O aumento dos prémios de resseguro no valor de 7,79M€;
• A variação da provisão para prémios não adquiridos líquida da parte do ressegurador teve um efeito positivo
na variação dos prémios líquidos adquiridos no montante de 2,25M€.
Actividade da Zurich • www.zurichportugal.com
20
u.m: milhões euros
Prémios Líquidos Adquiridos
2007
Seguro directo
Acidentes
Doença
Incêndio e outros danos
Automóvel
2008
∆ 08/07
2009
∆ 09/07
278,06
273,46
-1,7%
270,47
-1,1%
64,36
65,31
1,5%
63,66
-2,5%
0,36
0,53
46,8%
0,91
70,4%
35,82
37,53
4,8%
38,10
1,5%
172,55
164,48
-4,7%
161,77
-1,6%
Marítimo, aéreo e transportes
1,13
1,43
26,7%
1,57
10,3%
Responsabilidade civil geral
3,63
3,96
9,1%
4,19
5,8%
Outros
0,20
0,21
6,0%
0,27
29,9%
Resseguro aceite
Total
0,00
0,00
0,00
-100,2%
278,06
273,46
-1,7%
270,15
-1,2%
2.2 Custos com sinistros
Os custos com sinistros líquidos de resseguro diminuíram 13,48M€ relativamente a 2008. No ramo mais
representativo, o automóvel, registou uma forte redução de 16,63M€, fruto de desenvolvimentos muito favoráveis,
principalmente de sinistros com ano de ocorrência de 2007, que permitiram uma forte redução
na provisão para sinistros constituída neste ramo.
O incremento registado no ramo de incêndio e outros danos deve-se ao forte aumento registado na frequência
de sinistros de origem climatérica no ano de 2009.
u.m: milhões euros
Custos com sinistros líquidos
de resseguro
Seguro directo
Acidentes
Doença
Incêndio e outros danos
2007
2008
∆ 08/07
-196,29
-196,85
-53,60
-0,03
2009
∆ 09/07
0,3%
-183,36
-6,9%
-51,41
-4,1%
-47,45
-7,7%
-0,02
-33,9%
-0,18
899,7%
-12,04
-24,43
102,9%
-31,63
29,5%
-127,24
-118,60
-6,8%
-101,97
-14,0%
Marítimo, aéreo e transportes
-0,18
-0,44
145,4%
-0,32
-28,9%
Responsabilidade civil geral
-3,20
-1,82
-42,9%
-1,87
2,4%
-0,12
Automóvel
Outros
0,00
0,06
-145,6%
Resseguro aceite
0,00
0,01
0,00
-100,0%
-196,29
-196,84
0,3%
-183,36
-6,8%
Total
Refira-se ainda o aumento dos custos no ramo doença como simples consequência de maior volume de apólices
comercializadas no âmbito do novo seguro de saúde. Note-se que neste ramo o rácio de sinistralidade registado
em 2009 é de 20,1%.
Não obstante a diminuição da provisão para sinistros no ramo automóvel relativa a anos anteriores de acidente,
o rácio de cobertura (provisões para sinistros liquidas de resseguro sobre prémios líquidos adquiridos) diminuiu
apenas 2 pontos percentuais, de 141% em 2008 para 139% em 2009.
[email protected]
21
O rácio de sinistralidade (custos com sinistros líquidos de resseguro sobre prémios adquiridos líquidos de resseguro)
apresenta, por efeito da diminuição da provisão para sinistros no ramo automóvel relativa a anos anteriores
de ocorrência de acidente, uma redução de 4,1pp.
u.m: milhões euros
Rácio de sinistralidade
2007
2008
∆ 08/07
2009
∆ 09/08
Seguro directo
70,6%
72,0%
1,4 pp
67,8%
Acidentes
83,3%
78,7%
-4,6 pp
74,5%
-4,2 pp
7,6%
3,4%
-4,2 pp
20,1%
16,7 pp
Incêndio e outros danos
33,6%
65,1%
31,5 pp
83,0%
17,9 pp
Automóvel
73,7%
72,1%
-1,6 pp
63,0%
-9,1 pp
Marítimo, aéreo e transportes
16,1%
31,2%
15,1 pp
20,1%
-11,1 pp
Responsabilidade civil geral
88,1%
46,1%
-42,0 pp
44,6%
-1,5 pp
2,1%
57,5%
55,4 pp
-20,2%
-77,7 pp
70,6%
72,0%
1,4 pp
67,9%
-4,1 pp
Doença
Outros
-4,2 pp
Resseguro aceite
Total
O rácio de sinistralidade só do ano corrente tem um comportamento completamente diferente, evidenciando no ramo
automóvel um aumento da frequência conjugado com uma diminuição dos prémios médios praticados em 2009.
u.m: milhões euros
Rácio de sinistralidade
Ano de acidente no exercício
2007
2008
∆ 08/07
2009
∆ 09/08
Seguro directo
72,2%
72,2%
0,0 pp
80,9%
8,7 pp
Acidentes
74,3%
77,0%
2,7 pp
74,0%
-3,0 pp
Doença
7,6%
3,4%
-4,2 pp
16,9%
13,5 pp
Incêndio e outros danos
50,8%
65,6%
14,8 pp
84,1%
18,4 pp
Automóvel
76,5%
72,9%
-3,6 pp
84,6%
11,7 pp
Marítimo, aéreo e transportes
43,2%
39,2%
-3,9 pp
25,9%
-13,3 pp
Responsabilidade civil geral
63,3%
53,5%
-9,8 pp
55,1%
1,6 pp
2,5%
4,4%
1,8 pp
12,5%
8,2 pp
Outros
Resseguro aceite
Total
0,0%
0,0%
0,0%
72,2%
72,2%
0,0 pp
81,0%
8,8 pp
De salientar ainda o impacto de grandes sinistros ocorridos em 2009, responsáveis pela deterioração, em relação
a 2008, dos custos com sinistros líquidos de resseguro de automóvel e incêndio e outros danos nos montantes
de 3,6M€ e 1,3M€ respectivamente, bem como o impacto dos sinistros de natureza climatérica ocorridos em 2009,
que, em relação a 2008, provocaram uma deterioração adicional de 2,5M€ em incêndio e outros danos.
A parte dos resseguradores nos custos com sinistros foi consideravelmente maior do que no ano transacto. Em 2009
a parte nos montantes pagos foi de 12,65M€ (em 2008 tinha sido apenas 6,14M€). Contudo, a parte relativa
à variação da provisão para sinistros foi de -5,62M€, enquanto no ano transacto tinha sido de -6,78M€.
Actividade da Zurich • www.zurichportugal.com
22
u.m: milhões euros
Parte dos resseguradores
nos custos com sinistros
2007
2008
∆ 08/07
2009
∆ 09/08
Seguro directo
5,46
-0,63
-112%
7,03
Acidentes
2,67
-1,26
-147%
0,00
-100%
Doença
0,00
0,22
1,69
653%
Incêndio e outros danos
0,43
-0,04
-110%
2,68
Automóvel
1,05
0,13
-87,8%
0,79
518,7%
Marítimo,aéreo e transportes
0,52
0,31
-41,2%
1,17
280,8%
Responsabilidade civil geral
0,79
0,02
-97,2%
0,69
Outros
0,00
-0,01
0,00
Resseguro aceite
0,00
0,00
0,00
Total
5,46
-0,63
-112%
7,03
-100%
2.3 Custos e gastos de exploração líquidos
Os custos por natureza (custos indirectos) são primeiro contabilizados pela sua natureza e posteriormente
imputados, por uma chave de repartição em função do centro de custo onde a despesa teve origem,
a custos de aquisição, a custos administrativos, a custos com sinistros e a custos com investimentos.
Os custos que não são imputados (custos directos) incluem (i) a remuneração da mediação (comissões
de angariação e de cobrança), (ii) os designados por outros custos de aquisição e (iii) os designados por outros
custos administrativos. Estes últimos incluem os apoios, incentivos e convenção anual atribuídos aos Mediadores.
Incluem ainda as comissões e participação nos resultados de resseguro cedido.
A metodologia de imputação utilizada para 2009 foi a mesma do ano de 2008 e 2007, excepto no que diz respeito
aos custos relativos ao FAT, constantes na rubrica impostos e taxas, que passou em 2008 a ser imputado a sinistros
em 100%, quando antes era 100% a aquisição. Em 2009 passou-se a reflectir custos com trabalho independente
e trabalhos especializados relativos a sinistros nas respectivas rubricas, sendo posteriormente imputadas 100%
a sinistros. Anteriormente estes custos eram registados directamente em processos de sinistros.
Os factos mais relevantes observados na variação dos custos imputados são:
• Gastos com o pessoal: diminuição dos custos com pensões devido ao encerramento de duas Delegações
no ano de 2008, com um impacto de 0,89M€;
• Fornecimentos e serviços externos: aumento das rubricas impressos (+0,23M€) e material de escritório
(+0,18M€) devido à necessidade de alterações em consequência da transformação da sociedade de direito
português em sucursal da Zurich Insurance plc com efeitos em 01-01-2010 através de fusão transfronteiriça.
Aumento de rendas e alugueres de 0,25M€ devido ao novo regime da frota automóvel e das rubricas trabalho
independente e especializados no valor de 1,48M€, onde +1,49M€ são custos de gestão de sinistros
[email protected]
23
u.m: milhões euros
Custos e gastos por natureza
a imputar
2007*
2008
Gastos com pessoal
-15,46
-17,12
Fornecimentos e serviços externos
∆ 08/07
2009
10,7%
-16,24
∆ 09/08
-5,1%
-14,42
-14,76
2%
-17,36
18%
Impostos e taxas
-5,28
-2,02
-61,8%
-2,14
6,1%
Depreciações e amortizações
-1,68
-1,51
-9,7%
-1,24
-18,1%
Outras provisões
-0,02
-0,93
-2,23
139,4%
Juros suportados
-0,01
-0,01
-4,3%
-0,01
5,6%
Comissões
-0,19
-0,17
-7,9%
-0,18
2,5%
Total de custos a imputar
-37,05
-36,51
-1,4%
-39,39
7,9%
A custos e gastos de exploração
-29,95
-27,16
-9,3%
-28,43
4,7%
- A custos de aquisição
-17,72
-14,46
-18,4%
-15,71
8,6%
- A gastos administrativos
-12,24
-12,69
3,7%
-12,71
0,2%
A custos com sinistros
-6,63
-8,92
34,4%
-10,48
17,4%
A gastos de investimentos
-0,46
-0,44
-5,2%
-0,49
11,6%
-37,05
-36,51
-1,3%
-39,39
7,9%
Total de custos imputados
* Valores reajustados com novo PCES
que anteriormente eram registados nos processos. Saliente-se ainda o aumento dos custos de serviços prestados
pelo Grupo Zurich de +0,22M€ na área de serviços de apoio ao negócio, de +0,12M€ na área de tecnologias
e de consultoria de +0,12M€ (devido à fusão). Por outro lado, a única redução substancial verificou-se
nas despesas de representação (-0,32M€);
• Impostos e taxas: aumento de 0,05M€ na contribuição para o FAT e de 0,04M€ na taxa para o ISP;
• Depreciações: diminuição de 0,13M€ relativo a Software e de 0,08M€ relativo a Hardware;
• Outras provisões: criação de 2,9M€ para efeitos da reestruturação planeada para o ano corrente em Dezembro
que foi parcialmente consumida, com um efeito nos custos de 2,12M€.
Os custos directos aumentaram 0,17M€ (+0,4%). Os incentivos aos Agentes apresentaram um aumento
de 0,10M€. Por outro lado, as comissões de angariação aumentaram 0,18M€ (sobre prémios comerciais
registou-se um aumento de 0,03pp) e as de cobrança diminuíram 0,12M€ (uma diminuição de 0,04pp
sobre prémios comerciais).
O rácio líquido de despesas (custos e gastos de exploração líquidos de resseguro sobre prémios líquidos
adquiridos) apresentou uma ligeira deterioração, de 23,8% em 2008 para 24,3% em 2009. Este aumento deve-se
essencialmente à criação, na rubrica outras provisões, de 2,12M€ para fazer face à reestruturação dos serviços
planeada para 2009 e que se efectivará na totalidade em 2010 com um impacto no rácio de 0,8pp. Expurgando
este efeito, o rácio teria sido de 23,5%, ou seja, inferior em 0,3pp ao do ano anterior.
Actividade da Zurich • www.zurichportugal.com
24
u.m: milhões euros
Custos e gastos de exploração líquidos
2007
2008
∆ 08/07
2009
∆ 09/08
Custos de aquisição
-48,82
-46,40
-5,0%
-47,83
3,1%
Custos imputados
-17,72
-14,46
-18,4%
-15,71
8,6%
Remunerações de mediação
-31,11
-31,94
2,7%
-32,12
0,6%
Outros
Variação dos custos de aquisição diferidos
0,00
0,00
0,00
-0,01
-0,70
-0,14
-79,8%
Gastos administrativos
-18,43
-19,08
3,8%
-19,08
0,0%
Custos imputados
-12,24
-12,69
4,2%
-12,71
0,2%
Remunerações de mediação
-2,87
-3,31
15,5%
-3,19
-3,6%
Outros
-3,33
-3,07
-7,7%
-3,17
3,4%
-67,26
-66,18
-1,5%
-67,05
1,3%
0,84
0,99
18,3%
1,39
40,3%
Custos e gastos de exploração
Com. e part. nos resultados de resseguro cedido
Total
-66,42
-65,19
-1,8%
-65,66
0,7%
Rácio líquido de despesas
23,9%
23,8%
0,0pp
24,3%
0,5pp
2.4 Rendimentos e gastos dos investimentos
Os rendimentos dos investimentos diminuíram 0,38M€ (-1,5%) relativamente a 2008. As maiores reduções
registaram-se nos juros da dívida pública (-0,84M€) e nos dividendos das acções (-0,28M€), tendo sido em parte
u.m: milhões euros
Rendimentos dos investimentos
2007*
2008
∆ 08/07
2009
∆ 09/08
Terrenos e edifícios
3,19
3,08
-3,5%
3,17
3,0%
De uso próprio
0,99
0,96
-2,8%
0,97
1,2%
2,20
2,12
-3,8%
2,20
3,8%
20,48
21,65
5,7%
21,44
-1,0%
De rendimento
Activos financeiros disponíveis para venda
Instrumentos de capital e U.P.
1,27
1,79
41,7%
1,50
-16,1%
- Acções
1,24
1,72
38,5%
1,45
-16,0%
- Títulos de participação
0,00
0,00
24,0%
0,00
17,9%
- U.P. de fundos de inv. mobiliário
0,02
0,07
293,2%
0,05
-23,8%
- U.P. de fundos de inv. imobiliário
0,01
0,01
9,0%
0,01
37,9%
Títulos de dívida
19,22
19,85
3,3%
19,94
0,4%
- De dívida pública
16,56
17,26
4,2%
16,42
-4,9%
- De outros emissores públicos
0,34
0,35
1,5%
0,37
6,6%
- De outros emissores
2,32
2,25
-2,8%
3,15
40,0%
Emp. concedidos e contas a receber
0,35
0,24
-31,7%
0,09
-63,3%
- Dep. junto de empresas cedentes
0,00
0,00
0,00
19,8%
- Outros depósitos
0,34
0,22
-37%
0,05
-78,2%
- Empréstimos concedidos
0,01
0,01
-11,5%
0,04
285,3%
- Contas a receber
0,00
0,00
0,00
- Outros
0,00
0,01
0,00
0,00
0,00
Investimentos a deter até à maturidade
Depósitos à ordem em inst. de crédito
Total
0,13
0,01
24,02
25,09
4,5%
24,71
-100,0%
-1,5%
* Valores reajustados com novo PCES
[email protected]
25
compensadas pelo aumento do rendimento de dívida privada (+0,90M€). A yield dos investimentos (rendimento
sobre a média do valor dos activos investidos no exercício) diminuiu 12p.b. de 4,33%, em 2008, para 4,21% em 2009.
Os gastos com investimentos registaram um aumento de 11,6%, contudo com um impacto pouco significativo nos
resultados (-0,05M€). Este aumento verificou-se essencialmente nos custos com pessoal imputados a investimentos.
O valor total dos investimentos, incluindo depósitos à ordem, atingiu em 2009 o montante de 600,51M€, superior
em 28,18M€ relativamente a 2008. Este aumento é em parte devido à forte desvalorização que as acções sofreram
em 2008.
O fluxo de actividade operacional ascendeu a 15,82M€ (35,55M€ em 2008), enquanto o fluxo da actividade
de investimento foi negativo no montante de 1,07M€ (1,09M€ em 2008), correspondente ao saldo de aquisição
e alienação de imobilizado e aos empréstimos efectuados de 0,35M€ (0,46M€ em 2008). Durante o ano de 2009
foram pagos dividendos de 15,60M€ (34,0M€ em 2008) que representam praticamente a totalidade do fluxo
negativo de actividade de financiamento.
Relativamente ao fluxo de actividade operacional, saliente-se os prémios de seguro directo recebidos, no valor
de 308,48M€ (299,42M€ em 2008), o que representa uma taxa de cobrança elevada de 95,4%, superior em 0,4pp,
comparativamente com o ano de 2008 (95,0%). Por outro lado, os prémios pagos de resseguro foram 36,26M€
u.m: milhões euros
Investimentos
Terrenos e edifícios
De uso próprio
De rendimento
Activos financeiros disponíveis para venda
2007*
2008
∆ 08/07
2009
∆ 09/08
41,70
42,34
1,5%
42,11
-0,5%
6,27
5,35
-14,7%
5,21
-2,6%
35,43
36,99
4,4%
36,90
-0,2%
538,45
528,14
-1,9%
554,65
5,0%
Instrumentos de capital e U.P.
43,30
31,75
-26,7%
23,58
-25,7%
- Acções
43,17
30,39
-29,6%
23,45
-22,8%
- Títulos de participação
0,02
0,02
0,0%
0,02
0,0%
- U.P. de fundos de inv. mobiliário
0,00
1,23
0,00
-100,0%
- U.P. de fundos de inv. imobiliário
0,12
0,12
1,1%
0,12
0,0%
Títulos de dívida
495,15
496,39
0,2%
531,06
7,0%
- De dívida pública
440,53
435,48
-1,1%
442,36
1,6%
- De outros emissores públicos
10,12
9,93
-1,8%
10,95
10,3%
- De outros emissores
44,51
50,97
14,5%
77,75
52,5%
Empréstimos concedidos e contas a receber
5,71
1,14
-80,0%
3,29
188,3%
- Depósitos junto de empresas cedentes
0,11
0,08
-23,0%
0,09
4,0%
- Outros depósitos
5,00
0,00
-100,0%
1,80
- Empréstimos concedidos
0,60
1,06
75,2%
1,40
- Contas a receber
0,00
0,00
0,00
- Outros
0,00
0,00
0,00
Investimentos a deter até à maturidade
0,00
0,00
0,00
Depósitos à ordem em Inst. de Crédito
Total
0,71
0,46
585,86
572,33
-2,3%
600,51
32,7%
4,9%
* Valores reajustados com novo PCES
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26
(34,47M€ em 2008) e os sinistros pagos, descontados da parte recebida dos resseguradores, foi de 186,69M€ (167,65M€
em 2008), contribuindo de forma decisiva para a quebra registada no fluxo operacional relativamente ao ano transacto.
No final do ano de 2009 a carteira era essencialmente constituída por títulos de dívida (88%), terrenos e edifícios
(7%) e acções (4%).
A qualidade da carteira de títulos de dívida é demonstrada pelo rating médio de AA-, contudo inferior ao registado
em 2008 que era AA. Esta redução acompanhou, dada a nossa exposição, a redução verificada para a dívida pública
portuguesa de AA em 2008 para AA- em 2009.
3. Garantias financeiras
3.1 Margem de solvência
O valor da margem de solvência disponível no final de 2009 é de 138,00M€, isto é, um aumento de quase 40%
relativamente a 2008. A taxa de cobertura aumentou de 200% em 2008 para 279% em 2009.
u.m: milhões euros
2007
2008
∆ 08/07
Margem de solvência disponivel
96,01
98,94
Margem de solvência requirida
48,06
2,00
Cobertura
2009
∆ 09/08
3,0%
138,00
39,5%
49,46
2,9%
49,44
-0,1%
2,00
0,3pp
2,79
79,1pp
3.2 Provisões técnicas
Tal como nos exercícios anteriores, o nível das provisões técnicas mantém-se sólido, traduzindo a adequação
ao desenvolvimento da carteira de seguros e uma política de rigor e prudente gestão das suas responsabilidades.
Saliente-se o aumento considerável da provisão para riscos em curso que abrangeu os ramos automóvel e incêndio
e outros danos, dado o elevado rácio de sinistralidade registado no ano de ocorrência de 2009.
u.m: milhões euros
2007
Provisão para prémios não adquiridos
2008
∆ 08/07
2009
∆ 09/08
91,98
92,47
0,5%
90,59
-2,0%
Provisão para sinistros
359,63
407,36
3,0%
391,01
-4,0%
- De acidentes de trabalho
130,30
134,57
3,3%
134,63
0,0%
- De outros seguros
265,32
272,79
2,8%
256,38
-6,0%
Provisão para desvios de sinistralidade
6,80
7,79
17,1%
9,46
18,7%
Provisão para riscos em curso
0,10
0,64
554,3%
7,09
Outras provisões técnicas
0,00
0,00
0,00
Provisões técnicas de seg. dir. e ress. aceite
494,51
508,44
2,8%
498,15
-2,0%
Provisões técnicas de resseguro cedido
-29,40
-22,31
-24,1%
-18,31
-17,9%
- Provisão para prémios não adquiridos
-1,74
-1,42
-18,1%
-3,04
113%
- Provisão para sinistros
-27,67
-20,89
-24,5%
-15,27
-27%
Total
465,10
486,12
4,5%
479,84
-1,3%
[email protected]
27
4. Recursos humanos
O ano 2009 é marcado, mais uma vez, por uma grande transformação na área de formação e desenvolvimento
da Zurich.
Potenciámos, através das sinergias criadas entre as áreas de formação e desenvolvimento e gestão de talentos,
a formação específica dos Colaboradores identificados pelo seu elevado potencial, nomeadamente com acções
de formação internacionais, especialmente concebidas para este público-alvo, com representantes de todos
os países europeus.
No seguimento da nossa estratégia de gestão de Recursos Humanos aprofundamos a área de gestão de talentos,
onde os Colaboradores identificados pelas suas chefias foram alvo de uma avaliação rigorosa, com reconhecimento
internacional, tendo como objectivo a concepção de um plano de desenvolvimento individual, acordado
e oficializado entre Direcção e Colaborador.
Manteve-se a política de acolhimento de estagiários oriundos de Escolas Profissionais.
Procedeu-se à participação e análise de mais um estudo comparativo dentro do mercado segurador, tendo
por objectivo analisar as tendências do mercado em várias vertentes.
Em 31 de Dezembro de 2009 o número de Colaboradores da Zurich era de 345 contra 357 em 31 de Dezembro
de 2008.
5. Gestão de riscos
O objectivo da Zurich ao nível da gestão dos riscos é proteger o capital, assegurar a continuidade do negócio,
potenciar a criação de valor, auxiliar a tomada de decisões e proteger a nossa reputação e a nossa marca através
da consolidação de uma cultura de consciência dos riscos.
As nossas principais categorias de riscos incluem:
• Seguros: risco transferido dos nossos Clientes através de um processo de subscrição, análise e aceitação.
• Operacional: risco associado às pessoas, processos e sistemas da Zurich, bem como a eventos externos.
• Reputação: risco de que um acto ou omissão por parte da Zurich ou de um dos seus Colaboradores possa resultar
num dano para a nossa reputação ou numa perda de confiança por parte de todos os nossos parceiros.
• Estratégia: risco que pode derivar do planeamento ou da execução da estratégia.
• Crédito: risco associado à perda efectiva ou potencial de uma pessoa ou entidade de não conseguir cumprir as suas
obrigações financeiras.
• Mercado: risco associado às posições do balanço onde o valor depende dos investimentos nos mercados financeiros.
Actividade da Zurich • www.zurichportugal.com
28
5.1 Governação dos riscos
A Zurich dedica particular enfoque a todos os mecanismos de governação, em ordem a assegurar que os mesmos
estão adequados à dimensão, natureza e complexidade da sua actividade, privilegiando na sua análise a própria
Organização, os seus Colaboradores, os riscos de mercado, os activos, os procedimentos, a cultura e a segurança.
Na preparação dos planos de acção, o recurso a análises SWOT como método de identificação, discussão
e conhecimento de questões ligadas ao mercado, ao investimento, às condições económicas consideradas
numa perspectiva holística, às mudanças sociais e à necessidade de novas funções focalizam-se, primariamente,
nas necessidades dos seus Clientes e têm em vista as boas práticas de gestão.
Assim, as políticas e filosofias ligadas à gestão de risco, aos planos que asseguram a continuidade do negócio,
ao controlo interno e à auditoria interna, têm merecido por parte do Órgão de Administração e Directores
particular atenção e visibilidade, o que muito tem contribuído para um desenvolvimento são e prudente do negócio
e das suas responsabilidades.
A gestão de riscos, que se inicia com a identificação das vulnerabilidades da Organização, com vista à sua redução,
eliminação ou transferência, qualquer que seja a área em análise, encontra-se plenamente integrada em todos
os seus processos e procedimentos, estando a monitorização dos mesmos incorporada nos planos de acção das
respectivas Direcções.
A Zurich procede a uma activa gestão do risco e governação, seguindo o estatuído na Norma Regulamentar
n.º 14/2005-R do Instituto de Seguros de Portugal, bem como faz reflectir nas suas práticas de controlo do risco
as Guidelines em vigor no Grupo Zurich, beneficiando da cooperação de toda a estrutura de Risk Management
do Grupo e em particular dos centros de competência que, ao nível do Grupo, se especializaram em determinados
tipos de risco, como seja o Business Continuity Management, o risco operacional e o controlo de riscos.
5.2 Gestão do risco de subscrição
Uma componente fundamental da gestão do risco na actividade seguradora encontra-se associada à disciplina
na subscrição de riscos. A Zurich está imbuída de uma forte cultura de controlo dos riscos de subscrição,
estabelecendo limites à capacidade de subscrição e delegando autonomias baseadas no grau de conhecimento
e experiência individuais. As normas de subscrição de negócios implementadas são estabelecidas e revistas
regularmente, com base em critérios de prudência, controlo e rentabilidade.
Encontram-se estabelecidos controlos adequados de monitorização do cumprimento das autonomias delegadas,
bem como de aderência aos princípios de subscrição definidos.
Seguindo procedimentos comuns a todo o Grupo, a Zurich Portugal implementou linhas de orientação apropriadas
no âmbito da tarifação das suas soluções de seguro, baseadas em sólidos princípios técnicos, que aplica de forma
sistemática na prossecução de um objectivo de rentabilidade sustentada.
A Zurich beneficia do facto de pertencer a um grupo internacional, usufruindo da constante partilha de melhores
práticas no âmbito da governação dos riscos de subscrição, tendo constantemente presente a necessidade
de garantir a total compreensão dos riscos que subscreve, encontrando-se os mesmos justificados por um retorno
adequado.
[email protected]
29
Outra componente fundamental é a protecção de resseguro. A política de resseguro é coerente com as autonomias
proporcionadas à área de subscrição de riscos, nomeadamente no que respeita às exclusões constantes dos tratados.
A estrutura dos tratados de resseguro segue princípios de coerência na definição das retenções e capacidades,
com base nos perfis de risco das carteiras seguras.
No âmbito da política de resseguro, a transferência dos grandes riscos processa-se na sua quase totalidade para
o Grupo Zurich, através de uma estrutura de tratados não proporcionais (que abrangem entre outros, os ramos
automóvel, acidentes de trabalho, acidentes pessoais, responsabilidade civil, transportes, multi-riscos, multi-riscos
catástrofes e riscos de engenharia).
5.3 Gestão do risco operacional
Em termos gerais, todos os riscos são conotados por intrinsecamente conterem aspectos ligados ao risco operacional.
A Zurich, na senda das iniciativas do Grupo Zurich The Zurich Way, integra um conjunto de iniciativas que
contribuem para gerir os riscos operacionais, sustentando os seus processos e procedimentos em práticas standard
e amplamente testadas como eficazes para assegurar boas práticas no âmbito dos riscos operacionais, dos quais,
nomeadamente destacamos o processo ICF – Internal Risk Control – que incide sobre o controlo dos processos
considerados críticos e ainda pela análise e cálculo do Risk Based Capital na gestão do risco operacional, segundo
uma ferramenta designada por TDS – Top Down Scenarios.
Complementarmente a Zurich tem trabalhado no sentido de identificar riscos que considera serem nucleares,
através da aplicação de uma abordagem que é comum a todo o Grupo Zurich, fazendo uso da informação
proveniente de outras formas de informação sobre risco, tais como o controlo interno e o Total Risk Profiling (TRP),
este sustentado em cenários de probabilidade e severidade.
São realizadas análises sobre os chamados riscos operacionais, as quais incidem sobre a avaliação qualitativa de tais
riscos, ao mesmo tempo que estamos empenhados, ao nível do Grupo, na construção de uma base de dados sobre
Loss-Event Management.
O desenvolvimento das análises de risco operacional no âmbito da função de Risk Management, permite-nos
focalizar e dar prioridades às questões operacionais, tais como o outsourcing, riscos informáticos e Business
Continuity Management. De facto, uma tarefa-chave é manter o nosso plano de Business Continuity Management
actualizado, com especial ênfase para a continuidade do negócio em caso de eventos súbitos, tais como catástrofes
e pandemias.
5.4 Gestão dos riscos estratégicos e de reputação
Tal como no risco operacional, todos os tipos de risco têm potencialmente consequências para a reputação da Zurich.
Consequentemente, a gestão efectiva de cada tipo de risco ajuda-nos a reduzir as ameaças que podem atingir
a nossa reputação. Adicionalmente, estamos igualmente empenhados em preservar a nossa reputação através
da adesão às leis e regulamentos e do cumprimento dos valores-chave plasmados no nosso código de conduta.
É consabido que as decisões estratégicas são por natureza arriscadas, por isso trabalhamos no sentido de reduzir
os riscos derivados dessas decisões, através de ferramentas de análise, as quais incluem o processo de Total Risk
Profiling.
Actividade da Zurich • www.zurichportugal.com
30
5.5 Gestão dos riscos de mercado e de crédito
A gestão dos riscos de mercado, liquidez e de crédito, têm como objectivo mitigar quaisquer efeitos nos activos
financeiros da Zurich, que os mesmos possam produzir e dos quais resultem prejuízos significativos.
A Zurich elaborou um manual com um conjunto de normas e directivas internas, onde estão especificadas as formas
de mitigar os diversos riscos.
No que respeita ao risco de crédito, de acordo com as normas e directivas de gestão de risco documentadas,
não são permitidos investimentos em derivados e são identificadas e implementadas medidas correctivas apropriadas
relativamente aos investimentos em que haja expectativas de sofrer um corte no rating para níveis abaixo
de investment grade (BBB). No final do ano de 2009, o rating médio da carteira de obrigações foi de AA-.
Estão igualmente implementadas rotinas para monitorar os limites de exposição ao risco de crédito por emitente
individual e agregado, por forma a evitar o risco de concentração, pelo que é avaliada a exposição a empresas
afiliadas ou subsidiárias dos diversos emitentes, para comparação com os limites definidos pela Zurich.
Quanto ao risco de mercado, tal como acontece com o risco de crédito, a Zurich avalia e efectua regularmente
a gestão do seu risco de mercado, comparando os níveis de concentração por emitente ou grupo pertencente a este
e por classe de activos. O objectivo é não só o match entre os activos e os passivos, ou seja, uma correcta adequação
ao risco ALM, como também a monitorização da estratégia de alocação de activos (Strategic Asset Alocation),
que é definida nos ALMIC’s (Asset Liability Management and Investment Committees), que se realizam numa
base trimestral.
Na análise dos riscos referidos, para além da gestão do risco de taxa de juro por intervalo de maturidade,
da eficiência da alocação dos activos ao nível actual de risco e da conformidade com os limites das posições
agregadas, está incluída a análise da duração dos activos e passivos, inserida no risco ALM. A duração dos activos,
no final de 2009, era de 3,47 anos, ligeiramente inferior à dos passivos que registaram uma duração de 3,59 anos.
Ainda no que respeita ao risco de mercado, é de referir a exposição aos vários riscos resultantes das flutuações
nos preços das acções, no valor dos imóveis e nos mercados de capitais de uma forma geral.
Estes riscos derivados dos mercados accionistas e do sector imobiliário, poderão afectar a liquidez da Zurich,
os rendimentos planeados, os activos líquidos e a situação do capital.
Adicionalmente, poderá ter efeitos colaterais nas restantes classes de activos, como fundos de imóveis, empresas
cotadas do sector, com eventuais repercussões ao nível da dívida emitida pelas mesmas.
Tal como nos anteriores riscos referidos, os riscos decorrentes das variações de mercado quer nas acções quer nos
imóveis, estão englobados no processo de gestão global do risco efectuada pela Zurich, pela aplicação de limites
expressos nas respectivas directivas e linhas de orientação internas.
Não existe risco cambial nos investimentos financeiros da Zurich, dado que todos os seus activos estão denominados
em euros.
[email protected]
31
Relativamente ao risco de liquidez, faz parte dos princípios de gestão dos riscos da Zurich, que as suas carteiras
de investimentos financeiros sejam compostas por activos suficientemente líquidos, de forma a mitigar eventuais
riscos de inesperadas necessidades de tesouraria para fazer face aos compromissos financeiros assumidos, que
pudessem resultar em perdas consideráveis.
A adequação do capital é definida de forma a incorporar uma margem relativa ao mínimo requerido legalmente
para absorver, até determinado limite, perdas resultantes das alterações nas taxas de juro e da desvalorização
de instrumentos de capital e unidades de participação. No quadro que se segue pode-se observar os impactos
dos riscos referidos na taxa de cobertura da margem de solvência e a taxa de cobertura resultante desses efeitos.
u.m: milhões euros
2007
2008
∆ 08/07
2009
∆ 09/08
Margem de solvencia disponível
96,01
98,94
3%
138,00
39,5%
Taxa de cobertura
200%
200%
0pp
279%
79pp
Aumento de 0,5pp na Yield Curve
- Impacto na margem disponível
-11,54
-9,60
-16,8%
-9,16
-4,6%
- Impacto na taxa de cobertura
-24pp
-19pp
5pp
-19pp
1pp
Taxa de cobertura após impacto
176%
181%
5pp
261%
80pp
- Impacto na margem disponível
-4,33
-3,18
-26,7%
-2,36
-25,7%
- Impacto na taxa de cobertura
-9pp
-6pp
3pp
-5pp
2pp
191%
194%
2,8pp
274%
80,8pp
10% quebra no valor dos int. capital
Taxa de cobertura após impacto
5.6 Risco legal e compliance
O risco jurídico, enquanto risco operacional, caracteriza-se pela possibilidade de perdas resultante da inadequação
ou falhas em processos internos, pessoas, sistemas e eventos externos de obrigações que decorram das leis
ou regulamentos.
Em ordem a eliminar ou mitigar os riscos jurídicos, a Zurich dispõe de diversos controlos e normas instituídas,
nomeadamente ao nível de circulares internas de instruções – matérias reservadas à análise e aprovação da área
jurídica – e, ainda através da publicação semanal, por toda a organização, de legislação publicada no Diário
da República ou de Normas Regulamentares provenientes do Instituto de Seguros de Portugal.
São objecto de particular análise por parte da área legal e de compliance as operações que se traduzam
na incorporação, dissolução, fusão, simplificação da estrutura accionista, alterações exigidas por lei ou regulamento
ou estipuladas pelo contrato de sociedade; todos os contratos que obriguem a empresa; matérias que directa
ou indirectamente se relacionam com marcas e outros direitos de propriedade industrial; lançamento de novos
produtos que inclui a aprovação de clausulados e respectiva campanha publicitária, bem como as análises sobre
soluções em revisão, respectivas condições especiais e particulares.
Ao nível da Internet está sujeito à aprovação da área legal as páginas com conteúdos que possam criar de forma
explícita ou implícita direitos e obrigações.
Actividade da Zurich • www.zurichportugal.com
32
Merecem particular atenção por parte da estrutura jurídica da Zurich as matérias relacionadas com a Lei
da Concorrência, na medida em que qualquer desvio aos princípios nela consagrados podem representar
um elevado risco de reputação com visibilidade e impacto ao nível do Grupo.
São ainda objecto de acompanhamento todos os processos judiciais independentemente da qualidade
em que a Zurich neles intervém. Trata-se de medida que se destina a evitar a exposição da Zurich a um risco
jurídico com consequência negativa ao nível dos custos e, obviamente, com impacto no desempenho
dos resultados financeiros.
6. Perspectivas para 2010
No decurso do exercício de 2009, o Grupo Zurich levou a cabo um importante projecto, visando a integração
progressiva de várias entidades legais da Europa (Reino Unido, Portugal, Espanha, Itália, Alemanha), numa única
entidade legal sedeada na Irlanda, denominada Zurich Insurance plc (ZIP), com a formação de sucursais em cada
um destes países.
Os objectivos deste projecto foram os de:
• Potenciar a eficiência de capital, através da concentração das entidades legais que exploram os ramos não vida
na Europa;
• Obter ganhos de eficiência operacional;
• Reduzir a complexidade e melhorar os princípios de governação/ gestão do risco, através da introdução
de uma maior estandardização;
• Estabelecer demonstrações financeiras baseadas numa única moeda, o Euro;
• Potenciar a robustez financeira do Grupo Zurich Financial Services.
Em Portugal esta integração processou-se através de uma fusão transfronteiriça segundo a Lei Portuguesa,
tendo sido efectuados todos os registos e avisos e obtidos todos os pareceres e autorizações legalmente exigíveis,
nomeadamente da entidade reguladora (Instituto de Seguros de Portugal), para a incorporação do segurador
nacional (Zurich – Companhia de Seguros, S.A.) no segurador irlandês (ZIP), a consequente extinção da sociedade
incorporada e a respectiva transferência de carteira de seguros dos ramos não vida.
Assim, com efeito a 1 de Janeiro de 2010, a Zurich passa a operar em Portugal em regime de livre estabelecimento,
através da Zurich Insurance plc – Sucursal em Portugal.
Como resultado desta mudança legal, não irão produzir-se quaisquer alterações no relacionamento da Zurich
em Portugal com os seus Colaboradores, Clientes e Parceiros de negócio, pilares considerados fundamentais
e centrais, pela Administração e Direcção da Zurich.
[email protected]
33
As perspectivas do negócio da Zurich para 2010, reflectem a nossa ambição de desenvolvimento sustentado
e são apoiadas numa estratégia de continuidade, cujos vectores principais a seguir se destacam:
• Crescimento e rentabilidade sustentados;
• Focalização e incremento do negócio em alvos de mercado seleccionados;
• Reforço da relação com o canal de Corretores através de uma reorganização da estrutura interna de suporte
a este canal;
• Desenvolvimento da área de marketing estratégico;
• Implementação do sistema de tratamento digitalizado de documentos nas áreas de sinistros e gestão de apólices;
• Reforço das competências da nossa rede de Agentes Principais Zurich;
• Implementação das medidas decorrentes do plano de acção resultantes do survey de satisfação dos Colaboradores
efectuado a nível mundial em 2009;
• Reforço da posição da Zurich no mercado.
7. Proposta de aplicação dos resultados
O resultado líquido do exercício foi de
euros 29.310.359,38 Nos termos da alínea b) do Art.º 376 do Código das Sociedades Comerciais e ainda
dos Estatutos da Zurich – Companhia de Seguros, S.A., propomos a seguinte distribuição:
Para afectação a reservas livres
euros 29.310.359,38 Actividade da Zurich • www.zurichportugal.com
34
O resultado líquido do exercício foi de
EUR
29.310.359,38
Perspectivas para 2010
• Crescimento e rentabilidade sustentados;
• Focalização e incremento do negócio em alvos de mercado
seleccionados;
• Reforço da relação com o canal de Corretores através de uma
reorganização da estrutura interna de suporte
a este canal;
• Desenvolvimento da área de marketing estratégico;
• Implementação do sistema de tratamento digitalizado de
documentos nas áreas de sinistros e gestão de apólices;
• Reforço das competências da nossa rede de Agentes Principais
Zurich;
• Implementação das medidas decorrentes do plano de acção
resultantes do survey de satisfação dos Colaboradores
efectuado a nível mundial em 2009;
• Reforço da posição da Zurich no mercado.
[email protected]
35
8. Considerações finais
Num ano marcado por um ambiente económico difícil e por um ambiente concorrencial muito significativo
na actividade seguradora, o exercício de 2009 foi assinalado mais uma vez pelos bons resultados obtidos, dado
o enquadramento económico e pela continuada criação de valor. Os objectivos estratégicos que tinham sido planeados
para o exercício foram atingidos, com a contribuição de todos aqueles que nos acompanharam ao longo de mais um
ano fértil em desafios difíceis, mas ao mesmo tempo estimulantes.
Para os novos desafios que o mercado nos coloca, continuaremos a contar com o empenhamento das nossas
Unidades de Cliente e de Suporte, das nossas Delegações espalhadas por todo o país, bem como dos nossos Parceiros
preferenciais de negócio, em especial, os nossos Agentes Principais e Corretores, no sentido da implementação da nossa
direcção estratégica, visando sobretudo a satisfação das expectativas dos nossos Grupos de Interesse Prioritários, ou
seja, os nossos Clientes, Colaboradores, Accionistas e Mediadores que nos têm apoiado dedicadamente ao longo da
vida da Zurich.
Não pode o Conselho de Administração deixar de realçar, em especial, a total dedicação, esforço e entusiasmo de todos
os Colaboradores da Zurich, cujo contributo, através do seu trabalho diário, foi decisivo para o alcançar dos resultados
do exercício.
Queremos também agradecer aos nossos estimados Agentes, Corretores e seus Colaboradores bem como aos restantes
Parceiros de negócio, a valiosa e indispensável colaboração que nos concederam ao longo deste exercício.
Ao Instituto de Seguros de Portugal, à Associação Portuguesa de Seguradores, Congéneres e demais entidades ligadas ao
Sector Segurador, expressamos os nossos agradecimentos pela colaboração, apoio e atenção que nos foram dispensados.
Ao Conselho Fiscal, apresentamos os nossos agradecimentos pelo acompanhamento e apoio prestado à Administração
durante o exercício.
Para concluir, uma especial referência a todos os nossos CLIENTES, agradecendo a preferência com que nos distinguem
e a confiança que em nós depositam.
Lisboa, 23 de Fevereiro de 2010
O Conselho de Administração
José Manuel Coelho – Presidente
António Alberto Martins Bico – Administrador-Delegado
Peter Viktor Eckert – Administrador
Romano Santa Clara Gomes – Administrador
Annete Elizabeth Court – Administradora
Actividade da Zurich • www.zurichportugal.com
Saiba mais em:
www.
zurichportugal.com
707 200 160
A Zurich e o Futsal
A Zurich valoriza o negócio tradicional de
seguros- feito por pessoas e para pessoas, com
uma forte componente de aconselhamento
profissionalizado. Com mais de 800 pontos de
contacto para o Cliente a nível nacional, temos
a nossa estratégia de forte proximidade com o
Cliente e com os nossos Parceiros de negócio.
Com base nestes pressupostos, a Zurich aposta
no Desporto como o pilar da sua política de
patrocínio, nomeadamente com o Futsal.
Para além da proximidade, a notoriedade da
Marca fundamenta cada vez mais a integração
desta modalidade na sua política de patrocínio
e no seu posicionamento. As oportunidades de
comunicação e de visibilidade junto dos meios de
comunicação social são crescentes.
O Futsal é uma modalidade desportiva de
equipas e é também das que mais cresceu nos
últimos anos. O seu crescimento é ilimitado e
permite que o desporto cumpra a sua missão
social em todos os cantos do mundo.
A Zurich acredita que vale a pena apoiar
o Desporto. Queremos promover, apoiar e
fomentar acções que valorizem a Força e o
Dinamismo, procurando nunca esquecer a
importância da Protecção e Segurança
que está presente em tudo o que fazemos.
Zurich
Companhia de Seguros, S.A.
C. Anexos
38
Balanço activo
valores em euros
31 de Dezembro de 2009
Activo
Notas
do Anexo
8. e 30.
Exercício
anterior
Exercício
Imparidade,
depreciações
amortizações
ou ajustamentos
Valor bruto
Valor líquido
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem
789.537
(0)
789.537
1.709.381
Investimentos em filiais, associadas e empreend. conjuntos
0
(0)
0
0
3.1.c)
Activos financeiros detidos para negociação
0
(0)
0
0
3.1.c)
Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor 0
(0)
0
0
e 6.17.
através de ganhos e perdas
0
(0)
0
0
554.646.038
554.646.038
528.136.795
3.290.589
1.141.463
Derivados de cobertura
3.1.c) e 6.17. Activos disponíveis para venda
6.17.
3.1.c)
9.
10.
Empréstimos e contas a receber
12.
3.290.589
(0)
Depósitos junto de empresas cedentes
88.356
(0)
88.356
84.929
Outros depósitos
1.800.000
(0)
1.800.000
0
Empréstimos concedidos
1.402.234
(0)
1.402.234
1.056.534
Contas a receber
0
(0)
0
0
Outros
0
(0)
0
0
Investimentos a deter até à maturidade
0
(0)
0
0
44.492.768
2.385.660
42.107.107
42.338.325
Terrenos e edíficios Terrenos e edíficios de uso próprio
7.593.684
2.385.660
5.208.023
5.348.089
Terrenos e edifícios de rendimento
36.899.084
0
36.899.084
36.990.237
Outros activos tangíveis
10.894.530
7.558.002
3.336.528
3.625.431
Inventários
508.991
(0)
508.991
53.260
0
(0)
0
0
Goodwill
3.1.a)
Outros activos intangíveis
3.526.979
3.255.653
271.327
319.971
18.310.840
(0)
18.310.840
22.314.040
Provisão para prémios não adquiridos 3.037.221
(0)
3.037.221
1.423.008
Provisão matemática do ramo vida
0
(0)
0
0
Provisão para sinistros
15.273.619
(0)
15.273.619
20.891.032
Provisão para participação nos resultados
0
(0)
0
0
Provisão para compromissos de taxa
0
(0)
0
0
Provisão para estabilização de carteira
0
(0)
0
0
Provisões técnicas de resseguro cedido
Outras provisões técnicas
0
(0)
0
0
23.
Activos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo
4.873.887
(0)
4.873.887
4.684.894
13. e 3.1.b)
Outros devedores por operações de seguros e outras operações
41.283.372
2.606.862
38.676.509
41.391.405
Contas a receber por operações de seguro directo
25.895.281
659.805
25.235.476
25.430.348
Contas a receber por outras operações de resseguro
175.186
(0)
175.186
258.514
Contas a receber por outras operações
15.212.905
1.947.057
13.265.848
15.702.542
24.
24.7.
Activos por impostos
9.076.774
(0)
9.076.774
10.360.987
Activos por impostos correntes
635.117
(0)
635.117
690.540
Activos por impostos diferidos
8.441.657
(0)
8.441.657
9.670.446
Acréscimos e diferimentos
353.472
(0)
353.472
162.487
Outros elementos do activo
0
(0)
0
0
Activos não correntes detidos para venda 0
(0)
0
0
e unidades operacionais descontinuadas
692.047.778
15.806.177
676.241.601
Total activo [email protected]
656.238.440
39
Balanço passivo
valores em euros
31 de Dezembro de 2009
Passivo e Capital Próprio
Exercício
anterior
Exercício
Notas
do Anexo
PASSIVO
3.3.b) e 4.
Provisões técnicas 498.150.963
508.436.660
3.1.a) e 4.
Provisão para prémios não adquiridos
90.592.585
92.472.929
Provisão matemática do ramo vida
0
0
Provisão para sinistros
391.011.486
407.355.333
3.1.a) e 4.
De vida
0
0
De acidentes de trabalho
134.634.252
134.568.259
De outros ramos
256.377.234
272.787.074
Provisão para participação nos resultados
0
0
Provisão para compromissos de taxa
0
0
Provisão para estabilização de carteira
0
0
3.1.a) e 4.
Provisão para desvios de sinistralidade
9.456.908
7.965.358
3.1.a) e 4.
Provisão para riscos em curso
7.089.985
643.040
Outras provisões técnicas
0
0
Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento
0
0
470.339
440.550
Derivados de cobertura
0
0
Passivos subordinados
0
0
Depósitos recebidos de resseguradores
470.339
440.550
Outros
0
0
Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo
4.873.887
4.684.894
Outros passivos financeiros 23.
Outros credores por operações de seguros e outras operações
19.721.477
17.018.420
Contas a pagar por operações de seguro directo
10.650.581
9.393.412
Contas a pagar por outras operações de resseguro
3.745.370
3.316.839
Contas a pagar por outras operações
5.325.526
4.308.169
13.056.002
9.783.063
Passivos por impostos correntes
8.226.967
7.867.781
24.7.
Passivos por impostos diferidos
4.829.035
1.915.283
3.1.a)
Acréscimos e diferimentos
5.897.624
6.462.056
13.
Outras Provisões
2.341.896
1.011.106
Outros Passivos
0
0
Passivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda
0
0
544.512.187
547.836.749
Capital
10.000.000
10.000.000
(Acções Próprias)
0
0
Outros instrumentos de capital
0
0
12.712.557
(228.038)
Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros
12.156.965
(783.630)
Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio
555.592
555.592
Por revalorização de activos intangíveis
0
0
Por revalorização de outros activos tangíveis
0
0
Por ajustamentos no justo valor de instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa
0
0
Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira
0
0
De diferenças de câmbio
0
0
26.
Reserva por impostos diferidos
(2.531.527)
796.956
26.
Outras reservas
75.549.230
74.582.963
Resultados transitados
6.688.794
6.688.794
Resultado do exercício
29.310.359
16.561.015
24.
Passivos por impostos Total passivo
CAPITAL PRÓPRIO
25.
26.
Reservas de reavaliação
Total capital próprio 131.729.414
108.401.690
Total passivo e capital próprio
676.241.601
656.238.440
Anexos • www.zurichportugal.com
40
Conta de ganhos e perdas
valores em euros
31 de Dezembro de 2009
Conta de Ganhos e Perdas (1)
Técnica
Vida
Notas
do Anexo
Exercício
anterior
Exercício
Técnica
Não-Vida
Não Técnica
Total
Prémios adquiridos líquidos de resseguro
0
270.471.703
270.471.703
273.455.091
14.
Prémios brutos emitidos
0
304.707.948
304.707.948
303.958.484
4. e 14.
Prémios de resseguro cedido 0
38.191.054
38.191.054
30.402.300
3.1.a) e 4.
Provisão para prémios não adquiridos (variação)
0
(2.022.106)
(2.022.106)
(212.923)
3.1.a) e 4.
Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação)
0
1.932.703
1.932.703
(314.017)
0
0
Comissões de contratos de seguro e operações considerados
para efeitos contabilísticos como contratos de investimento
ou como contratos de prestação de serviços
4.1.e) e 3.1.a) Custos com sinistros, líquidos de resseguro
0
183.355.000
183.355.000
196.836.978
0
195.712.049
195.712.049
177.333.226
Montantes brutos
0
208.358.242
208.358.242
183.476.324
Parte dos resseguradores
0
12.646.194
12.646.194
6.143.098
Provisão para sinistros (variação)
0
(12.357.048)
(12.357.048)
19.503.752
Montante bruto
0
(17.974.462)
(17.974.462)
12.728.208
Parte dos resseguradores
0
(5.617.413)
(5.617.413)
(6.775.544)
Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro
0
8.256.984
8.256.984
1.709.987
Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro
0
0
0
Montante bruto
0
0
0
Parte dos resseguradores
0
0
0
0
0
0
Participação nos resultados, líquidos de resseguro
0
0
0
65.664.906
65.664.906
65.191.320
Custos de aquisição
0
47.830.715
47.830.715
46.400.358
Custos de aquisição diferidos (variação)
0
141.762
141.762
703.149
Gastos administrativos
0
19.081.038
19.081.038
19.077.593
Comissões e participação nos resultados de resseguro
0
Custos e gastos de exploração líquidos
16.
0
3.1.a) e 4.
Montantes pagos
0
Rendimentos
1.388.610
989.780
0
21.909.043
1.388.610
2.803.672
24.712.715
25.094.401
0
17.719.923
2.319.512
20.039.435
20.224.379
De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor
por via de ganhos e perdas
De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor
por via de ganhos e perdas
0
0
0
0
0
Outros
0
4.189.120
484.160
4.673.281
4.870.022
0
482.307
4.872
487.179
436.630
0
0
0
0
0
Gastos financeiros De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor
por via de ganhos e perdas
De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor
por via de ganhos e perdas
0
0
0
0
0
Outros
0
482.307
4.872
487.179
436.630
[email protected]
41
Conta de ganhos e perdas (cont.)
valores em euros
31 de Dezembro de 2009
Conta de Ganhos e Perdas (2)
Técnica
Vida
Notas
do Anexo
17.
Exercício
anterior
Exercício
Técnica
Não-Vida
Não Técnica
Total
Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados
ao justo valor através ganhos e perdas
0
394.277
1.215.927
1.610.204
376.736
De activos disponíveis para venda
0
394.277
1.215.927
1.610.204
326.702
De empréstimos e contas a receber
0
0
0
0
0
De invest. a deter até à maturidade
0
0
0
0
0
De passivos financeiros valorizados a custo amortizado
0
(0)
(0)
(0)
(0)
De outros
0
0
0
0
50.034
0
(61.000)
(30.153)
(91.153)
901.167
0
(0)
0
(0)
(0)
0
(61.000)
(30.153)
(91.153)
901.167
0
0
0
0
0
operacionais descontinuadas
0
0
(0)
0
0
6.17. e 3.1.c) Perdas de imparidade (líquidas reversão)
0
1.162.628
88.566
1.251.194
12.285.924
18.
Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados
ao justo valor através ganhos e perdas
Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros detidos
para negociação
Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros classificados
no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas
Diferenças de câmbio
Ganhos líquidos pela venda de activos não financeiros que não estejam
classificados como activos não correntes detidos para venda e unidades
13.
De activos disponíveis para venda
0
1.162.629
88.566
1.251.194
12.285.924
De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado
0
(0)
(0)
(0)
(0)
De invest. a deter até à maturidade
0
(0)
(0)
(0)
(0)
De outros
0
(0)
(0)
(0)
(0)
Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro
0
639.108
(0)
639.108
(5.015)
Outras provisões (variação)
0
0
346.346
346.346
214.062
Outros rendimentos/gastos 0
(0)
1.303.501
1.303.501
589.450
Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas
0
(0)
(0)
0
0
0
(0)
(0)
0
0
0
(0)
(0)
0
0
Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos
contabilizados pelo método da equivalência patrimonial
Ganhos e perdas de activos não correntes não correntes
(ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda
Resultado líquido antes de impostos 0
34.431.305
4.853.165
39.284.471
23.736.928
24.
Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes
0
8.123.758
1.145.061
9.268.819
9.467.641
24.
Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos
0
618.161
87.131
705.292
(2.291.729)
Resultado líquido do exercício
0
43.173.225
3.620.973
29.310.359
16.561.015
Anexos • www.zurichportugal.com
42
Demonstração de variações do capital próprio
Outros instrumentos de capital
Notas
do Anexo
Capital
social
Reservas de reavaliação
Acções
próprias
Instrumentos
financeiros
compostos
Prestações
suplementares
Outros
0
0
0
0
Por ajustamentos
no justo valor de
investimentos em
filiais, associadas e
empreendimentos
conjuntos
Por ajustamentos
no justo valor
de activos
financeiros
disponíveis
para venda
Por
Por
revalorização
revalorização
de terrenos
de activos
e edifícios
intangíveis
de uso próprio
Balanço a 31 de Dezembro 2008
(balanço de abertura)
10.000.000
0
(783.630)
555.592
Por
revalorização
de outros
activos
tangíveis
0
0
0
0
Correcções de erros (IAS 8)
Alterações políticas contabilísticas (IAS 8)
Balanço de abertura alterado
Aumentos/ reduções de capital
Transacção de acções próprias
10.000.000
0
0
0
0
0
(783.630)
555.592
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
26.1
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor 12.940.595
de activos financeiros disponíveis para venda
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalo- 0
rização de terrenos e edíficios de uso próprio
Ganhos líquidos por ajustamentos por
revalorizações de activos intangíveis
Ganhos líquidos por ajustamentos por
revalorizações de outros activos tangíveis
Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa Ganhos líquidos por ajustamentos de
instrumentos de cobertura de investimentos
líquidos em moeda estrangeira
Ganhos líquidos por diferenças por taxa de câmbio 26.1
Ajustamentos por reconhecimento
de impostos diferidos
25.3 e 26.1 Aumentos de reservas por aplicação de resultados
Distribuição de reservas
25.3 e 27.1 Distribuição de lucros/prejuízos
Alterações de estimativas contabilísticas
23.2 e 26.1 Outros ganhos/ perdas reconhecidos
directamente no capital próprio
Transferências entre rubricas de capital
próprio não incluídas noutras linhas
Total das variações do capital próprio
0
0
0
0
0
0
12.940.595
0
0
Resultado líquido do período
Distribuição antecipada de lucros
Balanço a 31 de Dezembro 2009
[email protected]
10.000.000
0
0
0
0
0
12.156.965
555.592
0
0
0
43
Demonstração de variações do capital próprio
(cont.)
valores em euros
Reservas de reavaliação
De
instrumentos
de cobertura
em coberturas
de fluxos
de caixa
Notas
do Anexo
Balanço a 31 de Dezembro 2008
0
Outras reservas
De
cobertura de
De
investimentos
diferenças
líquidos
de câmbio
em moeda
estrangeira
0
0
Reserva por
impostos
diferidos
Reserva
legal
Reserva
Prémios
estatutária de emissão
796.956 10.304.086
0
0
Outras
reservas
64.278.877
Resultados
transitados
Resultado
do exercício
6.688.794
16.561.015 108.401.690
TOTAL
(balanço de abertura)
Correcções de erros (IAS 8)
0
Alterações políticas contabilísticas (IAS 8)
0
Balanço de abertura alterado
Aumentos/ reduções de capital
0
Transacção de acções próprias
0
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor 0
0
0
0
796.956 10.304.086
0
0
64.278.877
6.688.794
16.561.015 108.401.690
de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
26.1
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor 12.940.595
de activos financeiros disponíveis para venda
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalo- 0
rização de terrenos e edíficios de uso próprio
0
0
Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos 0
Ganhos líquidos por ajustamentos por
revalorizações de activos intangíveis
Ganhos líquidos por ajustamentos por
revalorizações de outros activos tangíveis
de cobertura em cobertura de fluxos de caixa
Ganhos líquidos por ajustamentos de
0
instrumentos de cobertura de investimentos
líquidos em moeda estrangeira
Ganhos líquidos por diferenças por taxa de câmbio 26.1
Ajustamentos por reconhecimento
(3.328.483)
0
(3.328.483)
de impostos diferidos
25.3 e 26.1 Aumentos de reservas por aplicação de resultados Distribuição de reservas
25.3 e 27.1 Distribuição de lucros/prejuízos
Alterações de estimativas contabilísticas
23.2 e 26.1 Outros ganhos/ perdas reconhecidos
961.015
(961.015)
0
0
(15.600.000) (15.600.000)
0
5.252
5.252
0
directamente no capital próprio
Transferências entre rubricas de capital
próprio não incluídas noutras linhas
Total das variações do capital próprio
Resultado líquido do período
29.310.359
29.310.359
Distribuição antecipada de lucros
0
Balanço a 31 de Dezembro 2009
0
0
0
0
0
0
(3.328.483)
0
(2.531.527) 10.304.086
0
0
0
0
966.267
65.245.144
0 (16.561.015)
6.688.794
(5.982.636)
29.310.359 131.729.414
Anexos • www.zurichportugal.com
44
Inventário de participações
e instrumentos financeiros (Anexo1)
Código
Quantidade
Designação
Montante
do valor
nominal
%
do valor
nominal
Preço
médio
de aquisição
Valor
total
de aquisição
Valor de balanço
Unitário*
Total
1 - FILIAIS, ASSOCIADAS, EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS E OUTRAS EMPRESAS PARTICIPADAS E PARTICIPANTES
1.1 - Títulos nacionais
1.1.1 - Partes de capital em filiais
1.1.2 - Partes de capital em associadas
1.1.3 - Partes de capital em empreendimentos conjuntos
1.1.4 - Partes de capital em outras empresas participadas
e participantes
sub-total
1.1.5 - Títulos de dívida de filiais
1.1.6 - Títulos de dívida de associadas
1.1.7 - Títulos de dívida de empreendimentos conjuntos
1.1.8 - Títulos de dívida de outras empresas participadas
e participantes
sub-total
1.1.9 - Outros títulos em filiais
1.1.10 - Outros títulos em associadas
1.1.11 - Outros títulos em empreendimentos conjuntos
1.1.12 - Outros títulos de outras empresas participadas
e participantes
sub-total
sub-total
1.2 - Títulos estrangeiros
1.2.1 - Partes de capital em filiais
1.2.2 - Partes de capital em associadas
1.2.3 - Partes de capital em empreendimentos conjuntos
1.2.4 - Partes de capital em outras empresas participadas
e participantes
sub-total
1.2.5 - Títulos de dívida de filiais
1.2.6 - Títulos de dívida de associadas
1.2.7 - Títulos de dívida de empreendimentos conjuntos
1.2.8 - Títulos de dívida de outras empresas participadas
e participantes
sub-total
1.2.9 - Outros títulos em filiais
1.2.10 - Outros títulos em associadas
1.2.11 - Outros títulos em empreendimentos conjuntos
1.2.12 - Outros títulos de outras empresas participadas
e participantes
sub-total
sub-total
total
[email protected]
45
Inventário de participações
e instrumentos financeiros (Anexo1) (cont.)
valores em euros
Código
Designação
Quantidade
Montante
do valor
nominal
%
do valor
nominal
Preço
médio
de aquisição
Valor
total
de aquisição
Valor de balanço
Unitário*
2 - OUTROS 2.1 - Títulos nacionais
2.1.1 - Instrumentos de capital e unidades de participação
2.1.1.1 - Acções
PTALT0AE0002 ALTRI SGPS
36.396
2,10
921910003001 Audatex - Peritagens Informatica
100
PTBCP0AM0007 B. Comercial Português - Nom.
1.449.832
PTBES0AM0007 B. Espirito Santo - Nom. Port. Reg
116.667
PTBPI0AM0004 BPI , SGPS - Nom.
681.181
PTBRI0AM0000 Brisa - Nom., S.A. <Privatiz.>
330.000
ES0127797019 EDP RENOVAVEIS, S.A.
311.185
PTEDP0AM0009 EDP-Electricidade de Portugal, S.A. (Nom)
PTFRV0AE0004 F. RAMADA - INVESTIMENTOS, SGPS, S.A.
Total
76.250
4,00
249,40
24.940
249,40
24.940
0,62
895.996
0,85
1.225.108
4,54
529.122
4,57
533.168
2,44
1.660.086
2,12
1.444.104
0,51
169.811
7,18
2.369.400
7,88
2.451.069
6,63
2.063.157
2.053.122
3,11
6.394.734
3,11
6.381.103
9.099
0,00
0
0,90
8.198
PTGAL0AM0009 GALP ENERGIA, SGPS, S.A.
102.500
9,45
968.833
12,08
1.238.200
PTGDI0AP0006 Grupo Dimensão-Act.Ind.C
500
0,50
249
0,50
249
922910018201 IMOVALOR SGII
75.000
2,99
224.459
2,99
224.459
PTPTI0AM0006 Portucel - Nom.
80.000
2,13
170.452
1,98
158.320
PTPTC0AM0009 Portugal Telecom, SGPS - Nom.
740.000
8,83
6.535.420
8,52
6.304.800
PTREL0AM0008 REN SGPS
204.588
3,02
617.283
3,00
613.764
PTS3P0AM0017 SONAE INDUSTRIA, SGPS, S.A. - NEW
52.500
1,62
85.155
2,58
135.188
PTSNC0AM0006 SonaeCom, SGPS, S.A.
80.000
1,04
83.440
1,93
154.560
921910016601 Gregório & Companhia
1.500
0,00
7
0,00
7
PTZON0AM0006 ZON MULTIMÉDIA - Serv. Telecom. e Multimédia, SGPS
97.893
0,00
0
4,34
424.660
20.887.307
23.448.787
sub-total
2.1.1.2 - Títulos de participação
PTBFNDPE0001 Banco Fom Nacion Var 01/07/07-1.ª Tít Part
14.964
14.964
sub-total
1,00
14.964
1,00
14.964
14.964
14.964
2.1.1.3 - Unidades de participação em fundos de investimento
PTYCXTHM0007 Fundimo - Fundo Inv. Imob.
145.402
sub-total
14.997
6,67
100.089
7,89
118.337
100.089
118.337
2.1.1.4 - Outros
sub-total
sub-total
14.964
21.002.360
23.582.088
2.1.2 - Títulos de dívida
2.1.2.1 - De dívida pública
PTOTE3OE0017 OT 3,35% 15/10/2015
23.000.000
0,98
22.447.740
1,00
23.052.440
PTOTE4OE0040 OT 3,20% 15/04/2011
13.500.000
1,00
13.437.210
1,02
13.817.115
PTOTEYOE0007 OT 3,85% 15/04/2021
10.000.000
1,00
10.025.504
0,97
9.670.400
PTOTE6OE0006 OT 4,2% 15/10/2016
13.000.000
1,01
13.107.370
1,04
13.485.030
PTOTENOE0018 OT 4,45% 15/06/2018
13.500.000
0,97
13.042.756
1,04
14.023.935
PTOTE1OE0019 OT 4,375% 16/06/2014
9.000.000
1,00
9.023.800
1,06
9.534.420
PTOTEKOE0003 OT 5% 15/06/2012
11.000.000
1,05
11.519.618
1,07
11.758.670
PTOTEJOE0006 OT 5,15% 15/06/2011
10.750.000
1,00
10.746.894
1,05
11.307.280
PTOTEGOE0009 OT 5,45% 23/09/2013
7.054.490
1,04
7.332.272
1,10
7.731.862
Anexos • www.zurichportugal.com
46
Inventário de participações
e instrumentos financeiros (Anexo1) (cont.)
Código
Quantidade
Designação
Montante
do valor
nominal
%
do valor
nominal
Preço
médio
de aquisição
Valor
total
de aquisição
Valor de balanço
Unitário*
PTOTEHOE0008 OT 5.85% 20/05/2010
Total
4.000.000
1,04
4.178.940
1,02
4.076.240
XS0230315748 PARPUBLICA 3,567% 22/09/2020
3.150.000
0,99
3.110.220
0,90
2.822.432
PTPETQOM0006 PARPUBLICA 3,5% 08/07/2013
8.000.000
1,00
8.018.600
1,00
8.031.360
XS0202475173 PARPUBLICA 4,191% 15/10/2014
3.500.000
1,01
3.530.000
1,02
3.586.275
PTOTELOE0010 PGB 4,35% 16/10/2017
10.500.000
0,99
10.344.970
1,04
10.899.945
sub-total
139.954.490
PTCPECOM0001 REFER 4,047% 16/11/2026
2.000.000
2.000.000
139.865.894
143.797.404
2.1.2.2 - De outros emissores públicos
sub-total
1,00
2.000.000
0,88
1.767.120
2.000.000
1.767.120
2.1.2.3 - De outros emissores
PTBCP9OM0051 BCP PL 3,625% 19/01/2012
5.500.000
1,00
5.523.450
1,03
5.654.253
PTBEMPOE0018 BES PL 3,75% 19/01/2012
7.000.000
1,01
7.044.000
1,03
7.213.892
PTBRIHOM0001 BRISA 4,5% 05/12/2016
4.000.000
0.98
3.928.200
0,99
3.975.120
CXGD 3,6325% 13/12/2012
1.000.000
1,00
1.000.000
1,02
1.023.829
PTCGF11E0000 CXGD 3,875% 06/12/2016
1.000.000
0,99
993.170
1,00
1.003.742
PTCG1HOM0003 CXGD 3,875% 12/12/2011
14.000.000
1,01
14.201.435
1,03
14.458.710
XS0203312169 CXGD 4% 18/10/2012
2.000.000
1,03
2.057.000
1,03
2.067.848
PTCGFC1E0029 CXGD 4,625% 28/06/2012
1.000.000
0,99
994.940
1,05
1.052.738
PTMTLDOM0005 METLIS 5,75% 04/02/2019
1.000.000
1,00
995.500
1,08
1.081.460
XS0127011798 BCPPL 6,25% 29/03/2011
3.000.000
1,03
3.080.800
1,04
3.114.651
XS0129239454 BES 6,25% 17/05/2011
1.000.000
1,04
1.041.500
1,04
1.042.199
XS0177256889 BRISA 4,797% 26/09/2013
500.000
0,93
464.350
1,04
518.971
XS0214446188 REFER 4% 03/16/2015
2.000.000
1,05
2.092.000
1,01
2.016.400
PTRELBOM0009 REN PL 6,375% 10/12/2013
1.500.000
1,11
1.659.000
1,05
1.578.000
913012871402 AGEF - Analises e Projectos/90 (Default)
99.760
0,99
99.261
0,00
100
PTGEOEOP0003 Geofinança /90 1ª Em. (Default)
44.710
1,00
44.710
0,00
50
913910022901 Vimieiro Agrobate /86(Default)
12.470
1,00
12.470
0,00
12
45.231.786
45.801.975
ED7224808
sub-total
total
2.2 - Títulos estrangeiros
44.656.939
186.611.429
187.097.679
2.2.1 - Instrumentos de capital e unidades de participação
2.2.1.1 - Acções
sub-total
0
2.2.1.2 - Títulos de participação
191.366.498
sub-total
2.2.1.3 - Unidades de participação em fundos de investimento
0
sub-total
0
0
2.2.1.4 - Outros
sub-total
sub-total
0
2.2.2 - Títulos de dívida
2.2.2.1 - De dívida pública
0
BE0000305145 BGB 3% 28/03/2010
7.500.000
0,97
7.300.350
1,01
7.543.725
BE0000307166 BGB 3,25% 28/09/2016
12.000.000
0,97
11.647.755
1,01
12.099.360
[email protected]
47
Inventário de participações
e instrumentos financeiros (Anexo1) (cont.)
Código
Designação
Quantidade
Montante
do valor
nominal
%
do valor
nominal
Preço
médio
de aquisição
Valor
total
de aquisição
Valor de balanço
Unitário*
Total
BE0000313222 BGB 3,50% 28/03/2011
6.000.000
0,99
5.954.400
1,03
6.173.700
BE0000306150 BGB 3,75% 28/09/2015
9.500.000
0,99
9.427.080
1,05
9.931.965
BE0000310194 BGB 4% 28/03/2013
2.000.000
0,99
1.985.400
1,06
2.119.080
BE0000309188 BGB 4% 28/03/2017
2.000.000
1,00
1.998.200
1,04
2.088.060
BE0000303124 BGB 4,25% 28/09/2014
1.000.000
1,07
1.067.700
1,07
1.071.120
BE0000296054 BGB 5% 28/09/2011
2.000.000
1,07
2.138.800
1,06
2.123.920
IT0004508971 BTPS 2,50% 01/07/2012
2.500.000
1,01
2.519.500
1,01
2.529.100
IT0003872923 BTPS 2,75% 15/06/2010
3.500.000
0,99
3.466.500
1,01
3.533.040
IT0003799597 BTPS 3% 15/01/2010
1.500.000
1,00
1.495.050
1,00
1.501.065
IT0004026297 BTPS 3,5% 15/03/2011
3.000.000
1,00
2.997.600
1,03
3.083.280
IT0003844534 BTPS 3,75% 01/08/2015
5.000.000
1,03
5.145.700
1,04
5.178.800
IT0004284334 BTPS 4,25% 15/10/2012
2.000.000
1,06
2.111.200
1,06
2.112.660
IT0003493258 BTPS 4,25% 01/02/2019
5.500.000
1,03
5.655.600
1,03
5.683.810
IT0003472336 BTPS 4,25% 01/08/2013
3.500.000
1,03
3.601.750
1,06
3.718.575
IT0003618383 BTPS 4,25% 01/08/2014
3.500.000
1,01
3.549.400
1,06
3.720.290
IT0003080402 BTPS 5,25% 01/08/2011
2.000.000
1,08
2.165.000
1,06
2.117.280
IT0003242747 BTPS 5,25% 01/08/2017
20.000.000
1,06
21.250.333
1,12
22.367.000
IT0001448619 BTPS 5,5% 01/11/2010
10.000.000
1,10
10.983.900
1,04
10.376.400
DE0001135234 DBR 3,75% 04/07/2013
1.000.000
0,99
991.100
1,06
1.058.220
DE0001135150 DBR 5,25% 04/07/2010
1.500.000
1,09
1.635.900
1,02
1.534.995
DE0001135135 DBR 5,375% 04/01/2010
5.500.000
1,09
5.988.100
1,00
5.503.025
FR0010216481 FRTR 3% 25/10/2015
3.000.000
0,98
2.939.700
1,01
3.029.220
FR0010288357 FRTR 3,25% 25/04/2016
4.000.000
0,96
3.822.000
1,02
4.070.600
FR0010112052 FRTR 4% 25/10/2014
1.000.000
1,00
999.200
1,06
1.064.940
FR0000189151 FRTR 4,25% 25/04/2019
500.000
1,05
524.250
1,06
529.385
GR0124028623 GGB 3,6% 20/07/2016
4.500.000
0,99
4.441.450
0,91
4.093.965
GR0124026601 GGB 3,7% 20/07/2015
6.000.000
0,98
5.896.400
0,93
5.600.580
GR0110021236 GGB 4,3% 20/03/2012
3.500.000
1,03
3.609.250
1,01
3.518.900
GR0124024580 GGB 4,5% 20/05/2014
1.000.000
1,01
1.006.100
0,99
985.020
GR0124021552 GGB 4,6% 20/05/2013
9.500.000
1,04
9.850.700
1,00
9.480.620
GR0124018525 GGB 5,25% 18/05/2012
11.000.000
1,05
11.536.400
1,02
11.250.470
GR0124015497 GGB 5,35% 18/05/2011
6.000.000
1,08
6.453.200
1,02
6.147.360
GR0124011454 GGB 6% 19/05/2010
5.200.000
1,12
5.821.330
1,01
5.272.904
GR0133001140 GGB 6,5% 22/10/2019
2.000.000
1,21
2.412.800
1,06
2.110.600
GR0128001584 GGB 7,5% 20/05/2013
1.000.000
1,22
1.216.700
1,08
1.084.790
IE00B5S94L21 IRISH 3,9% 05/03/2012
11.000.000
1,02
11.234.000
1,03
11.382.690
IE00B3FCJN73 IRISH 4% 11/11/2011
15.500.000
1,03
15.903.750
1,04
16.061.255
IE00B3KWYS29 IRISH 4% 15/01/2014
5.000.000
0,96
4.823.000
1,03
5.139.850
IE0031256328 IRISH 5% 18/04/2013
6.500.000
1,07
6.983.300
1,06
6.920.745
NL0000102309 NETHER 3% 15/01/2010
8.000.000
0,98
7.834.650
1,00
8.005.520
NL0000102242 NETHER 3,25% 15/07/2015
2.000.000
0,99
1.977.800
1,03
2.051.920
XS0242491230 POLAND 3,625% 01/02/2016
2.500.000
0,99
2.468.750
0,99
2.480.100
XS0162316490 POLAND 4,5% 05/02/2013
6.000.000
1,04
6.216.250
1,03
6.201.360
XS0410961014 POLAND 5,875% 03/02/2014
2.500.000
1,09
2.718.750
1,08
2.697.400
Anexos • www.zurichportugal.com
48
Inventário de participações
e instrumentos financeiros (Anexo1) (cont.)
Código
Designação
Quantidade
Montante
do valor
nominal
%
do valor
nominal
Preço
médio
de aquisição
Valor
total
de aquisição
Valor de balanço
Unitário*
Total
AT0000386198 RAGB 3,5% 15/07/2015
5.000.000
0,97
4.859.500
1,03
5.140.950
AT0000386115 RAGB 3,9% 15/07/2020
3.000.000
1,05
3.142.200
1,00
3.010.560
AT0000385745 RAGB 4,65% 15/01/2018
1.000.000
1,08
1.076.000
1,08
1.079.520
AT0000385067 RAGB 5,25% 04/01/2011
3.500.000
1,09
3.805.800
1,04
3.649.205
AT0000384938 RAGB 5,5% 15/01/2010
10.500.000
1,10
11.504.800
1,00
10.514.805
FI0001005878 RFGB 2,75% 15/09/2010
2.500.000
0,97
2.415.750
1,01
2.535.325
FI0001006066 RFGB 3,875% 15/09/2017
1.500.000
0,98
1.465.950
1,04
1.560.495
ES00000121I8 SPGB 2,75% 30/04/2012
4.000.000
0,99
3.951.600
1,02
4.080.560
ES00000120G4 SPGB 3,15% 31/01/2016
8.000.000
0,98
7.825.000
0,99
7.959.440
ES00000120J8 SPGB 3,8% 31/01/2017
6.000.000
0,99
5.943.260
1,02
6.119.400
ES00000120L4 SPGB 3,9% 31/10/2012
1.000.000
0,99
990.700
1,05
1.050.420
ES0000012239 SPGB 4% 31/01/2010
4.000.000
1,03
4.126.400
1,00
4.010.040
ES0000012916 SPGB 4,4% 31/01/2015
2.000.000
1,00
1.999.800
1,07
2.131.640
sub-total 281.200.000
288.872.808
289.191.024
2.2.2.2 - De outros emissores públicos
XS0223792085 GENERAL VALENCIA 3,25% 06/07/2015
3.000.000
1,00
2.989.410
0,98
2.929.440
XS0417901641 ICO 2,875% 16/03/2012
1.000.000
1,00
997.790
1,02
1.018.126
DE000A0EY7Z3 LAND BERLIN 3,125% 14/09/2015
3.000.000
0,99
2.981.760
1,01
3.017.754
DE0001381911 LAND HESSEN 3,5% 04/01/2016
2.000.000
0,99
1.981.040
1,02
2.044.560
8.950.000
9.009.880
sub-total
9.000.000
2.2.2.3 - De outros emissores
XS0375482949 HALCYON STRUCTURED ASSET MANAG. CLO 2008-II
9.939.691
1,00
9.939.691
0,93
9.254.846
XS0151292801 RIJN FINANCE 5,9% 25/07/2015
1.000.000
1,00
1.000.000
0,00
0
XS0151292470 RIJN FINANCE 6,35% 25/07/2015
500.000
1,00
500.000
0,00
0
XS0114443772 BANK AUSTRIA 5,875% 02/08/2010
1.500.000
0,99
1.489.395
1,02
1.532.517
XS0118237188 Citigroup Inc 6,125% 01/10/2010
1.000.000
1,00
997.300
1,03
1.030.025
XS0202043039 DAIMLERCHRYSLER 4,25% 04/10/2011
1.000.000
0,97
968.200
1,03
1.030.135
FR0000481152 Elec de France 5,75% 25/10/2010
1.000.000
0,98
983.000
1,04
1.037.711
FR0000483661 France Telecom 6,625% 10/11/2010
1.000.000
0,99
991.820
1,05
1.045.226
XS0107330143 Gas Natural 6,125% 10/02/2010
2.000.000
1,00
1.995.885
1,01
2.010.246
XS0284727814 GS 4,5% 30/01/2017
3.000.000
0,96
2.876.100
0,99
2.975.346
XS0222372178 IBERDROLA FIN 3,5% 22/06/2015
2.500.000
0,97
2.434.350
1,00
2.509.278
XS0163023848 Iberdrola Intl 4,875% 18/02/13
2.000.000
1,07
2.135.800
1,06
2.127.578
XS0173790469 POLO III - CP FINANCE 4,5% 29/07/2013
4.000.000
1,03
4.131.460
0,95
3.793.040
XS0173793216 POLO III - CP FINANCE 4,7% 29/07/2015
500.000
1,00
498.110
0,91
453.250
XS0110487062 Repsol Intl Fin 6% 05/05/2010
1.000.000
0,99
985.000
1,02
1.016.331
XS0125360387 SUN LIFE CANADA 5,5% 23/02/2011
500.000
1,00
499.625
1,01
502.600
49.880
913910030301 TEVISIL (Default)
2.3 - Derivados de negociação
sub-total
0,99
49.281
0,00
50
32.489.570
32.475.017
30.318.178
sub-total
2.4 - Derivados de cobertura
sub-total
total
322.689.570
330.297.825
328.519.082
3 - Total geral
509.315.964
538.397.864
543.467.668
[email protected]
49
Desenvolvimento da provisão para sinistros
ocorridos em exercícios anteriores
e seus reajustamentos (correcções)
(Anexo 2)
valores em euros
Ramos / grupos de ramos
Provisão para sinistros
em 31/12/N-1
(1)
Vida
Custos com sinistros *
montantes pagos
no exercício
(2)
Provisão para sinistros *
em 31/12/N
(3)
Reajustamentos
(3)+(2)-(1)
0
0
0
0
Acidentes e doença
135.943.148
27.797.959
108.227.719
82.530
Incêndio e outros danos
14.005.584
7.735.666
5.352.974
(916.945)
- Responsabilidade civil
234.038.698
39.608.141
162.650.372
(31.780.185)
- Outras coberturas
13.692.038
6.307.133
3.626.021
(3.758.884)
Marítimo, aéreo e transportes
771.282
1.157.262
357.841
743.821
Responsabilidade civil geral
8.769.104
1.219.388
7.184.568
(365.148)
Crédito e caução
112.100
3.440
108.351
(309)
Protecção jurídica
0
0
0
0
Não vida
Automóvel
Assistência
0
0
0
0
Diversos
23.378
(79.278)
16.533
(86.123)
Total
407.355.333
83.749.710
287.524.380
(36.081.243)
Total geral
407.355.333
83.749.710
287.524.380
(36.081.243)
NOTAS: * Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores
Anexos • www.zurichportugal.com
50
Discriminação dos custos com sinistros
(Anexo 3)
valores em euros
Ramos / grupos de ramos
Montantes pagos
- prestações
(1)
-Montantes pagos custos de gestão de
sinistros imputados (2)
Variação da
provisão para sinistros
(3)
Custos com sinistros
(4)=(1)+(2)+(3)
Seguro directo
Acidentes e doença
48.087.960
2.087.658
(854.841)
49.320.776
Incêndio e outros danos 24.301.954
1.319.589
8.684.863
34.306.406
Automóvel
0
- Responsabilidade civil
81.487.362
6.403.505
(17.353.827)
70.537.040
- Outras coberturas
40.237.385
554.184
(8.569.091)
32.222.477
Marítimo, aéreo e transportes
1.714.231
22.189
(246.564)
1.489.856
Responsabilidade civil geral
2.129.328
88.324
345.050
2.562.702
Crédito e caução
3.851
4
11.112
14.967
Protecção jurídica
0
0
0
0
Assistência
0
0
0
0
Diversos
Total
Resseguro aceite
Total geral
(78.997)
3
8.556
(70.438)
197.883.074
10.475.454
(17.974.742)
190.383.785
(285)
0
281
(5)
197.882.788
10.475.454
(17.974.462)
190.383.781
Discriminação de alguns valores por ramos
(Anexo 4)
valores em euros
Ramos / grupos de ramos
Prémios brutos
emitidos
Prémios brutos
adquiridos
Custos com sinistros
brutos*
Custos e gastos de
exploração brutos*
Saldo de resseguro
Seguro directo
Acidentes e doença
69.281.250
69.174.317
49.320.776
13.448.560
2.632.819
Incêndio e outros danos 48.342.387
46.464.082
34.306.406
11.738.226
5.471.679
- Responsabilidade civil
95.487.186
98.502.702
70.537.040
21.994.821
14.894.147
- Outras coberturas
Automóvel
78.238.161
79.127.632
32.222.477
18.021.626
0
Marítimo, aéreo e transportes
6.726.028
6.755.516
1.489.856
452.705
3.880.587
Responsabilidade civil geral
6.266.490
6.334.764
2.562.702
1.329.365
1.196.758
Crédito e caução
142.292
143.295
14.967
34.079
1.072
Protecção jurídica
0
0
0
0
0
Assistência
0
0
0
0
0
Diversos
Total
Resseguro aceite
Total geral
224.155
227.745
(70.438)
34.134
82.388
304.707.948
306.730.053
190.383.785
67.053.515
28.159.450
0
1
(5)
0
0
304.707.948
306.730.054
190.383.781
67.053.515
28.159.450
NOTAS: * Sem dedução da parte dos resseguradores
[email protected]
51
Transacções entre partes relacionadas
Valores em euros
Entidade
Saldo
pendente
Descrição
Custos
reconhecidos
AIDE Asistencia Seguros y Reaseguros - Sociedad Unip.
Resseguro
1.150.497
12.947.312
Zurich Insurance Company
Resseguro
2.272.073
3.313.190
Zurich Australian Insurance Limited
Resseguro
(2.943)
7.790
Zürich Versicherungs-Aktiengesellschaft
Resseguro
0
1.246
Zurich España, Compañia de Seguros y Reaseguros, S.A.
Resseguro
114.858
1.306.496
Zurich American Insurance Company
Resseguro
0
254.198
Zurich Insurance Plc
Resseguro
34.100
6.293.475
Zurich Insurance Company
Royalties
453.444
1.998.877
Prestações de Serviços
1.096.536
3.059.583
Zurich Insurance Company
Bonner Akademie Gesellschaft für DV
Prest. Serviços - Formação
1.807
1.807
Zurich Insurance Plc
Prest. Serv. - Aval. Riscos Engenharia
(8.230)
(8.230)
Zurich American Insurance Company
Prest. Serv. - Aval. Riscos Engenharia
(3.220)
(5.840)
Zurich Insurance Company
Prest. Serv. - Aval. Riscos Engenharia
(5.030)
(5.030)
Administração
TOTAL
Empréstimos
(34.916)
(602)
5.068.977
29.164.271
Demonstração de rendimento integral
para os exercícios findos em
31 de Dezembro de 2009 e 2008
milhares de euros
Entidade
Resultado líquido do exercício
31-Dez-09
31-Dez-08
29.310
16.561
Reserva de reavaliação
Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros
12.941
-2.760
Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio
-
35
Reserva por impostos diferidos
Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros
-3.328
374
Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio
-
-9
Reserva relativa a ganhos e perdas actuariais
Por ajustamentos em planos de benefícios definidos
5
-70
Resultado não incluído na conta de ganhos e perdas
9.617
-2.430
Rendimento integral total do exercício
38.928
14.131
Anexos • www.zurichportugal.com
52
Notas ao Balanço
e Conta de Ganhos e Perdas
(Valores expressos em euros)
As notas às contas incluídas neste anexo respeitam a ordem estabelecida no plano de contas para as empresas
de seguros, sendo de referir que os números não indicados neste anexo não têm aplicação, por irrelevância
de valores ou situações a reportar.
1. Informações gerais
1.1 Domicílio e forma jurídica da empresa de seguros, o seu país de registo
e o endereço da sede registada
A Zurich - Companhia de Seguros, S.A. (adiante designada por Zurich) é uma empresa do Grupo Segurador
Multinacional Zurich Financial Services, tendo sido constituída em 08 de Julho de 1918 com a designação de
Companhia de Seguros Metrópole, S.A. e na Assembleia-geral do segurador, realizada em 26 de Março de 1999 foi
aprovada a mudança de nome para Zurich Companhia de Seguros, S.A.. A Zurich dedica-se ao exercício da actividade
de seguros e de resseguros para todos os ramos técnicos Não Vida (com excepção do ramo de seguros de crédito),
para a qual obteve as devidas autorizações por parte do Instituto de Seguros de Portugal (ISP).
A Zurich encontra-se registada em Portugal, tendo a sua sede na Rua Barata Salgueiro, n.º 41 – 1269-058 Lisboa.
O principal canal de distribuição é uma rede nacional de 30 Delegações, incluindo a sua Sede.
1.2. Descrição da natureza do negócio da empresa de seguros e do ambiente
externo em que opera
A Zurich dedica-se ao exercício da actividade de seguros para o ramo não vida para o qual obteve a devida
autorização do Instituto de Seguros de Portugal.
Tradicionalmente, os ramos mais importantes, em termos de volume de prémios, são os ramos automóvel, acidentes
e doença e incêndios e outros danos, que representam aproximadamente 96% dos prémios emitidos em 2009.
A crise financeira internacional que se iniciou em Agosto de 2007, teve o seu período mais crítico entre Setembro
de 2008 e Março de 2009 com o agravamento das condições no mercado de crédito e forte desvalorização
nos mercados de acções. A envolvente macroeconómica global, desde o início da crise, degradou-se rapidamente
originando à maior queda de produto da economia mundial desde a II Grande Guerra.
[email protected]
53
Em 2009, o PIB da União Europeia (UE) e da Área do Euro (AE) apresentou uma quebra em termos homólogos
reais de 4,1% e de 4% (+0,8% e de +0,6%, respectivamente, em 2008), evolução que se estendeu à generalidade
dos países. No 4.º trimestre de 2009, o PIB registou um decréscimo de 2,3% na UE e de 2,1% na AE, representando
uma recuperação face ao período precedente. A taxa de desemprego da AE foi de 10% em Dezembro de 2009
(+0,1pp que no mês anterior) e a taxa de inflação registou, em Dezembro, uma variação positiva de 0,9%.
O Conselho do Banco Central Europeu (BCE) manteve inalteradas as taxas de juro oficiais desde 13 de Maio
de 2009 (1,0% para as operações principais de refinanciamento) considerando que o nível actual das taxas
de juro permanece adequado. Contudo, alguns dos factores de apoio à actual recuperação da actividade
económica são de natureza temporária. Além disso, a continuação da consolidação de balanços nos sectores
financeiro e não financeiro podem exercer efeitos negativos adicionais sobre o crescimento, juntamente
com baixas taxas de utilização da capacidade produtiva e com um elevado desemprego, que são susceptíveis
de manter o investimento e o consumo privado relativamente limitados no futuro próximo prevendo-se
um ritmo moderado de crescimento na área do euro e um processo de recuperação irregular e incerto.
A reduzida pressão inflacionista no médio prazo é também confirmada pela análise monetária, dado
o declínio do crescimento monetário e do crédito.
Em relação às expectativas de inflação a médio e longo prazo, os indicadores disponíveis sugerem que estas
permanecem firmemente ancoradas, em linha com o objectivo do BCE de manter a taxa de inflação abaixo,
mas próxima, de 2% no médio prazo. O BCE continuará a eliminação progressiva das medidas de liquidez
extraordinárias que já não são necessárias da mesma forma que no passado.
No mercado monetário do euro, as taxas de juro Euribor atingiram mínimos históricos durante o ano de 2009.
A média diária durante o ano de 2009 para os prazos de um, três, seis e doze meses foi de 0,74%, 1,22%, 1,43%
e 1,61% respectivamente. Valores muito inferiores aos registados em 2008: 4,06%, 4,64%, 4,73% e 4,83%
respectivamente.
Em termos médios anuais, a inflação na área do euro diminuiu de 3,3% em 2008 para 0,3% em 2009. No conjunto
do ano, a generalidade das principais componentes do IHPC registou uma taxa de variação inferior à do ano
anterior, com destaque para os bens energéticos (-8,1%, face a 10,3% em 2008) e para os bens alimentares
transformados (1,1%, após 6,1% em 2008). A variação média anual do IHPC, excluindo bens energéticos, situou-se
a um nível abaixo do observado no ano anterior (1,2% face a 2,5% em 2008).
Os dados provisórios publicados pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP) para o ano de 2009 revelam
que o volume de produção de seguro directo em Portugal ascendeu a 14.501 milhões de euros, o que representa
um decréscimo de 5,4% relativamente ao verificado em 2008 e o equivalente a 8,9% do PIB Português. Este rácio,
que exprime a penetração do seguro na economia, foi inferior ao registado em 2008 (9,2%).
Anexos • www.zurichportugal.com
54
u.m: milhões euros
Produção de seguro directo Actividade em Portugal
Vida
Não Vida
Total
PIB*
Penetração
2006
8.761
∆ 06/05
-4,1%
2007
∆ 07/06
9.369
6,9%
∆ 08/07
2008
11.012
17,5%
2009
∆ 09/08
10.364
-5,9%
4.359
1,5%
4.381
0,5%
4.324
-1,3%
4.137
-4,3%
13.120
-2,3%
13.750
4,8%
15.336
11,5%
14.501
-5,4%
163.051 166.437**
162.765**
155.446
8,4%
8,4%
9,2%
8,9%
* Valores a preços corrente | ** Estimativa OCDE
Fonte: ISP
O ramo vida registou uma quebra de 5,9% em consequência da forte perda dos seguros ligados a fundos
de investimento (-8,6%), que representam cerca de 35% deste ramo.
Relativamente aos ramos não vida, registou-se uma quebra 4,3% justificada pelo decréscimo significativo verificado
em acidentes de trabalho e no automóvel.
A queda mais expressiva em valor absoluto foi a do automóvel, que reflecte a tendência de diminuição do prémio
médio e a redução das vendas no sector automóvel.
Igualmente significativo foi o decréscimo registado no ramo de acidentes de trabalho, consequência da diminuição
da actividade económica.
Para efeitos comparativos e quota de mercado de produção de seguro directo do ramo não vida, recorre-se
aos dados publicados pela Associação Portuguesa de Seguradores. Nestes, não são incluídos alguns seguradores,
contudo esta amostra representa 96,0% do mercado de produção de seguro directo em Portugal em 2009.
A Zurich apresentou em 2009 um crescimento de 0,2%, que foi muito superior ao do mercado com consequente
aumento da sua quota de mercado no ramo não vida no mercado APS de 7,3%, em 2008, para 7,7%, em 2009.
2. Informação por segmentos
2.1 Indicação dos tipos de produtos e serviços incluídos em cada segmento
de negócio relatado, referindo a composição de cada segmento geográfico,
quer principal quer secundário.
Um segmento de negócio é um conjunto de activos e operações que estão sujeitos a riscos e proveitos específicos
diferentes de outros segmentos de negócio.
Um segmento geográfico é um conjunto de activos e operações localizados num ambiente económico específico,
que está sujeito a riscos e proveitos que são diferentes de outros segmentos que operam em outros ambientes
económicos.
[email protected]
55
A Zurich considera como segmento principal o segmento de negócio. Relativamente a este segmento, efectuar-se-á
o relato da informação por ramos, tendo em consideração que os ramos mais significativos da Zurich são: automóvel,
acidentes e doença e incêndios e outros danos.
No que concerne ao segmento geográfico, a quase totalidade dos contratos são celebrados em Portugal.
Durante o exercício de 2009 foram celebrados alguns contratos em regime de livre prestação de serviços
em Espanha.
2.2 Relato por segmentos de negócio e por segmentos geográficos
Segmento principal – Segmento de negócio
Resultados por segmento em 31 de Dezembro de 2009:
u.m: euros
Acidentes
e doença
Incêndios
e outros danos
Automóvel
Total
Outros
Prémios brutos emitidos
69.281.250
48.342.387
173.725.346
13.358.965
304.707.948
Prémios de resseguro cedido
(4.671.225)
(10.065.577)
(15.980.183)
(7.474.068)
(38.191.054)
Provisão para prémios não adquiridos (variação)
(44.273.46)
(174.993)
4.024.624
149.452
3.954.809
0
0
0
0
0
Comissões de gestão (*)
Proveitos e ganhos de investimentos
0
0
0
0
0
298.003
411.927
219.364
2.923.368
3.852.662
Ganhos
64.863.754
38.513.744
161.989.151
8.957.716
274.324.365
Custos com sinistros brutos - contratos de seguro
49.320.776
34.306.406
102.759.517
3.997.082
190.383.781
Parte dos resseguradores nos custos com sinistros (1.690.708)
(2.678.553)
(791.676)
(1.867.843)
(7.028.780)
0
0
0
0
0
Outras despesas / (receitas)
13.461.524
15.451.068
44.393.089
2.872.606
76.178.288
Perdas
61.091.593
47.078.921
146.360.930
5.001.844
259.533.288
Resultado operacional
3.772.162
(8.565.177)
15.628.221
3.955.872
14.791.077
Resultados financeiros
5.671.015
2.216.638
12.182.941
4.422.799
24.493.394
Outras receitas / (despesas)
Custos com sinistros - contratos de investimento
Resultado antes de impostos
Imposto
Resultado líquido do exercício
9.443.177
(6.348.539)
27.811.162
8.378.671
39.284.471
(2.397.571)
1.611.859
(7.061.101)
(2.127.299)
(9.974.111)
9.443.117
(6.348.539)
27.811.162
(1.595.440)
29.310.359
(*) As comissões recebidas são geradas pela gestão de activos e outros serviços relacionados, em resultado de contratos de seguro e contratos de investimento.
Anexos • www.zurichportugal.com
56
Resultados por segmento em 31 de Dezembro de 2008:
u.m: euros
Acidentes
e doença
Incêndios
e outros danos
Automóvel
Total
Outros
Prémios brutos emitidos
69.132.869
45.385.439
177.533.149
11.907.027
303.958.484
Prémios de resseguro cedido
(2.895.864)
(6.938.766)
(14.496.444)
(6.071.226)
(30.402.300)
(391.269)
(913.228)
1.442.665
(239.262)
(101.094)
0
0
0
0
0
Provisão para prémios não adquiridos (variação)
Comissões de gestão (*)
Proveitos e ganhos de investimentos
0
0
0
0
0
124.819
244.999
202.927
1.314.990
1.887.735
Ganhos
65.970.555
37.778.444
164.682.298
6.911.529
275.342.826
Custos com sinistros brutos - contratos de seguro
50.384.648
24.383.991
118.729.542
2.706.350
196.204.531
Parte dos resseguradores nos custos com sinistros 1.040.169
43.474
(127.961)
(323.235)
632.447
0
0
0
0
0
Outras despesas / (receitas)
13.484.789
12.687.319
40.022.166
2.224.395
68.418.669
Perdas
64.909.605
37.114.784
158.623.748
4.607.510
265.255.647
Outras receitas / (despesas)
Custos com sinistros - contratos de investimento
Resultado operacional
1.060.950
663.660
6.058.550
2.304.019
10.087.179
Resultados financeiros
5.167.881
1.494.107
12.082.886
(5.095.125)
13.649.749
Resultado antes de impostos
Imposto
Resultado líquido do exercício
6.228.831
2.157.767
18.141.436
(2.791.106)
23.736.928
(1.883.038)
(652.315)
(5.484.339)
843.779
(7.175.912)
6.228.831
2.157.767
18.141.436
(9.967.018)
16.561.015
(*) As comissões recebidas são geradas pela gestão de activos e outros serviços relacionados, em resultado de contratos de seguro e contratos de investimento.
Outros itens por segmento incluídos no ganhos e perdas em 31 de Dezembro de 2009 são:
u.m: euros
Acidentes
e doença
Incêndios
e outros danos
Automóvel
Total
Outros
Depreciações
0
0
0
0
0
Amortizações
0
0
0
1.239.907
1.239.907
Imparidade do Goodwill
0
0
0
0
0
62.104
(54.520)
(14.354)
173.073
166.303
0
0
0
0
0
Imparidade de valores a receber
Custos de reestruturação
Outros itens por segmento incluídos no ganhos e perdas em 31 de Dezembro de 2008 são:
u.m: euros
Acidentes
e doença
Incêndios
e outros danos
Automóvel
Total
Outros
Depreciações
0
0
0
0
0
Amortizações
0
0
0
1.514.394
1.514.394
Imparidade do Goodwill
Imparidade de valores a receber
Custos de reestruturação
[email protected]
0
0
0
0
0
(229.218)
(38.241)
(244.346)
120.250
(391.555)
0
0
0
0
0
57
Os activos e passivos por segmento em 31 de Dezembro de 2009 são os seguintes:
u.m: euros
Acidentes
e doença
Investimentos em associadas
Activos de resseguro
Incêndios
e outros danos
Automóvel
Total
Outros
0
0
0
0
0
9.317.363
5.697.641
1.145.990
2.149.846
18.310.840
Activos intangíveis
0
0
0
271.327
271.327
152.558.127
55.004.114
302.138.923
147.958.270
657.659.434
Total de activos
161.875.491
60.701.755
303.284.912
150.379.443
676.241.601
Provisões técnicas
143.386.419
52.682.495
289.550.048
12.532.001
498.150.963
Outros activos
Outros passivos
Total de passivos
0
0
0
46.361.225
46.361.225
143.386.419
52.682.495
289.550.048
58.893.225
544.512.187
Os activos e passivos por segmento em 31 de Dezembro de 2008 são os seguintes:
u.m: euros
Acidentes
e doença
Investimentos em associadas
Activos de resseguro
Activos intangíveis
Incêndios
e outros danos
Automóvel
Total
Outros
0
0
0
0
0
17.725.253
1.623.615
1.426.593
1.538.579
22.314.040
0
0
0
319.971
319.971
148.041.078
39.482.841
319.666.288
126.414.223
633.604.430
Total de activos
165.766.331
41.106.456
321.092.881
128.272.772
656.238.440
Provisões técnicas
143.107.248
38.849.782
314.179.294
12.300.336
508.436.660
Outros activos
Outros passivos
Total de passivos
0
0
0
39.400.090
39.400.090
143.107.248
38.849.782
314.179.294
51.700.426
547.836.749
Segmento secundário – segmento geográfico
Tal como referido em 2.1 acima, a quase totalidade dos contratos são celebrados em Portugal. Durante o exercício
de 2009 foram celebrados alguns contratos em regime de livre prestação de serviços em Espanha.
3. Base de preparação das demonstrações financeiras
e das políticas contabilísticas
3.1 Descrição da(s) base(s) de mensuração usada(s) na preparação das
demonstrações financeiras e das políticas contabilísticas, aplicáveis aos diversos
activos, passivos e rubricas de capital próprio, relevantes para uma compreensão
das demonstrações financeiras.
No âmbito do disposto no plano de contas para as empresas de seguros, aprovado pela Norma Regulamentar
n.º 4/2007-R, de 27 de Abril, com as alterações introduzidas pela Norma n.º 20/2007-R de 31 de Dezembro,
a Zurich adoptou na preparação destas demonstrações financeiras as Normas Internacionais de Contabilidade
(NIC, ou IFRS), nos termos do Artigo 3.º do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu
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58
e do Conselho, de 19 de Julho, com excepção da IFRS 4 em que apenas são adoptados os princípios de classificação
do tipo de contratos celebrados pelas empresas de seguros.
Bases de mensuração:
• Demonstrações financeiras expressas em euros;
• Demonstrações financeiras preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, com excepção dos activos
e passivos registados ao justo valor, nomeadamente, activos financeiros ao justo valor através de resultados
e disponíveis para venda;
• A preparação de demonstrações financeiras requer que a Zurich efectue julgamentos e estimativas e utilize
pressupostos que afectam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes de proveitos, custos, activos
e passivos. Alterações em tais pressupostos ou diferenças destes face à realidade poderão ter impactos sobre
as actuais estimativas e julgamentos. As áreas que envolvem um maior nível de julgamento ou complexidade
ou onde são utilizados pressupostos e estimativas significativos na preparação das demonstrações financeiras
consolidadas encontram-se analisadas na nota 3.3.
Políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras
As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras são as seguintes:
a) Princípio da especialização de exercícios
Os custos e os proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu
pagamento ou recebimento.
Uma vez que os prémios de seguro directo são reconhecidos como proveitos na data da transacção ou renovação
da respectiva apólice e os sinistros são registados aquando da participação, a Zurich realiza no final de cada exercício
determinadas especializações contabilísticas de custos e proveitos, como segue:
i) Provisão para prémios não adquiridos
Reflecte a parte dos prémios brutos emitidos contabilizados no exercício, a imputar a um ou vários exercícios
seguintes. A provisão para prémios não adquiridos, foi calculada, contrato a contrato, por aplicação do método
pró rata temporis, de acordo com a Norma n.º 19/94-R (tendo em atenção as alterações introduzidas pela Norma
n.º 3/96-R do ISP).
ii) Provisão para riscos em curso
A provisão para riscos em curso corresponde ao montante necessário para fazer face a prováveis indemnizações
e encargos a suportar após o termo do exercício e que excedam o valor dos prémios não adquiridos e dos
prémios exigíveis relativos aos contratos em vigor.
De acordo com o estipulado pelo ISP, o montante da provisão para riscos em curso a constituir deverá ser igual
ao produto dos prémios brutos emitidos imputáveis ao(s) exercício(s) seguinte(s) (prémios não adquiridos)
e dos prémios exigíveis e ainda não processados relativos aos contratos em vigor, por um rácio, que tem por base
o somatório dos rácios de sinistralidade, despesas e cedência, deduzidos pelo rácio de investimentos.
Esta provisão em 31 de Dezembro de 2009 ascende a 7.089.985 euros (2008: 643.040 euros).
[email protected]
59
iii) Provisão para sinistros
Esta provisão foi determinada como segue:
• Pela avaliação individual das participações de sinistros e dos resultados das respectivas peritagens,
encontrando-se definidos, no caso do ramo automóvel, montantes de referência mínimos para cada
cobertura. No caso do ramo de acidentes de trabalho, na parte não relativa a pensões, são igualmente
avaliadas individualmente as participações de sinistro e os resultados dos relatórios médicos periciais,
estando também definido um montante de referência mínimo.
• Pela aplicação de métodos actuariais de projecção internacionalmente aceites, baseados em informação
histórica organizada por ano de ocorrência e de desenvolvimento. Estes métodos destinam-se a aferir
da responsabilidade última por ano de ocorrência, estabelecendo-se um montante de IBNR (determinado
subtraindo a estimativa de responsabilidade última com sinistros, aos custos totais verificados
até 31 de Dezembro de 2009) adequado para fazer face às responsabilidades futuras com sinistros,
quer os mesmos tenham já sido participados ou não à data de fecho do exercício.
• Para o ramo de acidentes de trabalho, pela provisão matemática relativa a sinistros ocorridos, que respeita
ao pagamento de pensões vitalícias referentes ao ramo de acidentes de trabalho. Esta provisão é calculada,
sinistro a sinistro, mediante tabelas e fórmulas estabelecidas pelo ISP, Ministério do Trabalho e legislação
laboral em vigor (ver nota 4.1 b). A responsabilidade inerente ao incremento anual de pensões vitalícias,
por efeito da inflação, pertence ao FAT – Fundo de Acidentes de Trabalho, fundo este que é gerido
pelo ISP e cujas receitas constituem as contribuições efectuadas pelas companhias seguradoras e pelos
próprios segurados do ramo acidentes de trabalho. A Zurich efectua o pagamento integral das pensões,
sendo posteriormente reembolsada pela parcela da responsabilidade do FAT.
iv) Provisão para desvios de sinistralidade
A provisão para desvios de sinistralidade é constituída quando o resultado técnico dos ramos de seguros
de caução e risco atómico é positivo. Esta provisão é calculada com base em taxas específicas estabelecidas
pelo ISP aplicadas ao resultado técnico.
Esta provisão é também constituída para o ramo fenómenos sísmicos, sendo neste caso calculada através
da aplicação de um factor de risco, definido pelo ISP para cada zona sísmica, ao capital retido pela Zurich.
v) Provisões técnicas de resseguro cedido
São determinadas aplicando os critérios descritos acima para o seguro directo, tendo em consideração
as percentagens de cessão, bem como outras cláusulas existentes nos tratados em vigor.
vi) Remunerações de mediação
As comissões contratadas com Corretores, Agentes e Angariadores são registadas como custos no momento
do processamento dos respectivos prémios.
b)Ajustamentos de recibos por cobrar e de créditos de cobrança duvidosa
Os ajustamentos de recibos por cobrar têm por objectivo reduzir o montante dos prémios em cobrança
ao seu valor estimado de realização. Os recibos emitidos e não cobrados em 31 de Dezembro de 2009
são reflectidos na rubrica devedores – por operações de seguro directo.
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60
O cálculo destes ajustamentos é efectuado com base no valor dos prémios por cobrar, segundo a aplicação
dos critérios estabelecidos pelo ISP.
O montante dos ajustamentos de recibos por cobrar em 31 de Dezembro de 2009 não diverge significativamente
do risco envolvido na cobrança dos valores relativos a prémios a receber naquela data.
O ajustamento para dívidas de cobrança duvidosa foi calculada tendo por base o valor estimado de realização
dos saldos de natureza duvidosa, incluídas na rubrica de outros devedores.
c) Instrumentos financeiros
i) Classificação
A Zurich classifica os seus activos financeiros no momento da sua aquisição considerando a intenção
que lhes está subjacente, de acordo com as seguintes categorias:
• Activos financeiros detidos para negociação: aqueles adquiridos com o objectivo principal de gerarem valias
no curto prazo.
• Activos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas: esta categoria inclui os derivados
embutidos, quando não intimamente relacionados com o activo de base, designados no momento
do seu reconhecimento inicial ao justo valor com as variações subsequentes reconhecidas em resultados.
• Activos financeiros disponíveis para venda: são activos financeiros não derivados que (i) a Zurich tem intenção
de manter por tempo indeterminado, (ii) que são designados como disponíveis para venda no momento
do seu reconhecimento inicial ou (iii) que não se enquadrem nas categorias anteriormente referidas.
• Investimentos a deter até à maturidade: são os activos financeiros sobre os quais exista a intenção
e a capacidade de detenção até à maturidade, apresentando uma maturidade e fluxos de caixa fixos
ou determináveis. Em caso de venda antecipada, a classe considera-se contaminada e todos os activos
da classe têm de ser reclassificados para a classe, disponíveis para venda.
• Empréstimos e contas a receber: inclui activos financeiros excepto derivados, com pagamentos fixos
ou determináveis que não sejam cotados num mercado activo e cuja finalidade não seja a negociação.
Poderá englobar valores a receber relacionados com operações de seguro directo, resseguro e outras
transacções relacionadas com contratos de seguro.
A Zurich detém classificado como Empréstimos concedidos e contas a receber:
Valores em euros
Investimentos
2009
2008
Empréstimos concedidos e contas a receber
Depósitos junto de empresas cedentes
88.356
84.929
Outros depósitos
1.800.000
0
Empréstimos concedidos
1.402.234
1.056.534
3.290.589
1.141.463
Total
[email protected]
61
ii) Reconhecimento inicial e desreconhecimento
Aquisições e alienações de: (i) activos financeiros ao justo valor através dos resultados, e (ii) activos financeiros
disponíveis para venda, são reconhecidos na data da negociação (trade date), ou seja, na data em que a Zurich
se compromete a adquirir ou alienar o activo. Os activos financeiros são inicialmente reconhecidos ao seu justo
valor adicionado dos custos de transacção, excepto nos casos de activos financeiros ao justo valor através de
resultados, caso em que estes custos de transacção são directamente reconhecidos em resultados.
Estes activos deixam de ser reconhecidos quando (i) expiram os direitos contratuais da Zurich ao recebimento dos
seus fluxos de caixa, (ii) a Zurich tenha transferido substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua
detenção ou (iii) não obstante detenha parte, mas não substancialmente todos os riscos e benefícios associados
à sua detenção, a Zurich tenha transferido o controlo sobre os activos.
iii) Mensuração subsequente
Após o seu reconhecimento inicial, os activos financeiros ao justo valor com reconhecimento em resultados são
valorizados ao justo valor, sendo as suas variações reconhecidas em resultados.
Os investimentos detidos para venda são igualmente registados ao justo valor sendo, no entanto, as respectivas
variações reconhecidas em reservas até que os investimentos deixem de ser reconhecidos, ou seja, identificada
uma perda por imparidade, momento em que o valor acumulado dos ganhos e perdas potenciais registados
em reservas é transferido para resultados.
Ainda relativamente aos activos monetários disponíveis para venda, o ajustamento ao valor de balanço
compreende a separação entre (i) as amortizações segundo a taxa efectiva, (ii) as variações cambiais (no caso de
denominação em moeda estrangeira) – ambas por contrapartida de resultados e (iii) as variações no justo valor
(excepto risco cambial) – conforme descrito acima.
O justo valor dos activos financeiros cotados é o seu preço de compra corrente (bid-price). Na ausência de
cotação, a Zurich estima o justo valor utilizando (i) metodologias de avaliação, tais como a utilização de preços
de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado e técnicas de fluxos de caixa
descontados, de modo a reflectir as particularidades e circunstâncias do instrumento e (ii) pressupostos de
avaliação baseados em informações de mercado.
Os instrumentos financeiros para os quais não é possível mensurar com fiabilidade o justo valor e as acções não
cotadas são registados ao custo de aquisição.
iv) Imparidade
A Zurich avalia regularmente a existência evidente e objectiva de que um activo financeiro ou grupo de activos
financeiros apresentam sinais de imparidade. Para os activos financeiros que apresentam sinais de imparidade,
é determinado o respectivo valor recuperável, sendo as perdas por imparidade registadas por contrapartida da
conta de ganhos e perdas.
A Zurich considera que um activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, se encontra em imparidade sempre
que, após o seu reconhecimento inicial, exista evidência objectiva de:
(i) para os títulos de rendimento variável cotados:
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62
1) O
seu justo valor esteja abaixo da média ponderada do seu custo de aquisição mais do que o limite
de imparidade aplicável, de acordo com a comunicação trimestral do Grupo
(Ver quadro anexo com limites aplicáveis. No nosso caso, European stocks).
Limite de imparidade
Acções Europeias
64,3%
Fonte: Bloomberg
ou
2) Tenha estado abaixo da média ponderada do seu custo de aquisição nos últimos 24 meses consecutivos ou mais.
3) D
eve ser reconhecida a imparidade a todos os títulos que tenham sido objecto de imparidade anteriormente,
sempre que se verifique uma quebra relativamente ao seu valor de custo, desde a última data de imparidade.
4) A
dicionalmente, é efectuada uma lista de análise qualitativa baseada em outros indicadores de imparidade,
com o objectivo de identificar declínios de valor que não sejam capturados pela aplicação dos limites
de imparidade referidos em 1).
(ii) para os títulos de rendimento fixo e para títulos não cotados:
•E
xistência de um evento (ou eventos) que tenha impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros
do activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, que possa ser estimado com razoabilidade.
Quando existe evidência de imparidade nos activos financeiros disponíveis para venda, a perda potencial
acumulada em reservas, deduzida de qualquer perda de imparidade no activo anteriormente reconhecida
em resultados, é transferida para a conta de ganhos e perdas.
No caso dos títulos de rendimento fixo, se num período subsequente o montante da perda potencial diminui,
a perda de imparidade anteriormente reconhecida é revertida por contrapartida de resultados do exercício
até à reposição do custo de aquisição, sempre que o aumento for objectivamente relacionado com um evento
ocorrido após o reconhecimento da perda de imparidade.
d)Outros instrumentos financeiros – derivados embutidos
Os instrumentos financeiros com derivados embutidos são reconhecidos inicialmente ao justo valor.
Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros derivados é reavaliado numa base regular, sendo
os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados directamente em resultados do período, nos casos em
que o derivado não está intimamente relacionado com o activo base e na reserva de reavaliação nos restantes casos.
O justo valor é baseado em preços de cotação em mercado, quando disponíveis, e na ausência de cotação
(inexistência de mercado activo) é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes,
semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação disponibilizadas por
entidades especializadas, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as condições de
mercado, o efeito do tempo, a curva de rentabilidade e factores de volatilidade.
[email protected]
63
e) Activos fixos tangíveis e intangíveis
(i) Activos fixos tangíveis
Estes bens estão contabilizados ao respectivo custo histórico de aquisição sujeito a depreciação
e testes de imparidade. As suas depreciações foram calculadas através da aplicação do método
das quotas constantes, com base nas seguintes taxas anuais, as quais reflectem, de forma razoável,
a vida útil estimada dos bens:
Activos fixos tangíveis
Taxas anuais
Equipamento administrativo
12,50%
Máquinas e ferramentas
12,5% a 20%
Equipamento informático
20% a 33,33%
Instalações de interiores
10% a 12,5%
Material de transporte
25%
Outro equipamento
12,5% a 25%
(ii) Activos intangíveis
Estes bens estão contabilizados ao respectivo custo histórico de aquisição sujeito a depreciação e testes
de imparidade. As suas amortizações foram calculadas através da aplicação do método das quotas
constantes, com base nas seguintes taxas anuais, as quais reflectem, de forma razoável, a vida útil
estimada dos bens:
Activos intangíveis
Taxa anual
Despesas com aplicações informáticas
20% a 33,33%
(iii) Imparidade de activos não financeiros
Quando existe indicação de que um activo possa estar em imparidade, de acordo com a IAS 36, é estimado
o seu valor recuperável, sendo reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor líquido
de um activo exceda o seu valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas na conta
de ganhos e perdas para os activos registados ao custo.
f)Imposto sobre o rendimento
Os impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos sobre lucros
são reconhecidos em resultados, excepto quando estão relacionados com itens que são reconhecidos directamente
nos capitais próprios, caso em que são também registados por contrapartida dos capitais próprios. Os impostos
diferidos reconhecidos nos capitais próprios, decorrentes da reavaliação de investimentos disponíveis para venda,
são posteriormente reconhecidos em resultados no momento em que forem reconhecidos em resultados os ganhos
e perdas que lhes deram origem.
Os impostos correntes são os que se esperam que sejam pagos com base no resultado tributável apurado,
de acordo com as regras fiscais em vigor e utilizando a taxa de imposto aprovada ou substancialmente aprovada
em cada jurisdição.
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64
Os impostos diferidos são calculados sobre os ajustamentos fiscais entre os valores contabilísticos dos activos e
passivos e a sua base fiscal, utilizando as taxas de imposto aprovadas ou substancialmente aprovadas à data de
balanço em cada jurisdição e que se espera virem a ser aplicadas quando os ajustamentos fiscais se reverterem.
Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todos os ajustamentos fiscais, com excepção dos ajustamentos
resultantes do reconhecimento inicial de activos e passivos que não afectem quer o lucro contabilístico quer o fiscal
e de ajustamentos relacionados com investimentos em subsidiárias, na medida em que provavelmente não serão
revertidas no futuro.
Os impostos diferidos activos são reconhecidos para todos os ajustamentos fiscais dedutíveis, apenas na medida
em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de absorver os referidos ajustamentos.
g) Responsabilidades por férias e subsídios de férias
Este passivo corresponde a cerca de dois meses de remunerações e respectivos encargos, baseados nos valores
do exercício, e destinam-se a reconhecer as responsabilidades legais existentes no final de cada período perante
os empregados, pelos serviços prestados até àquela data, a pagar posteriormente.
h) Benefícios aos empregados
Em conformidade com a convenção colectiva de trabalho vigente para o sector segurador, a Zurich assumiu
o compromisso de conceder aos seus empregados admitidos até Junho de 1995, prestações pecuniárias
para complemento das reformas por velhice e invalidez atribuídas pela Segurança Social. Estas prestações pagas
em 14 meses no ano, consistem na diferença entre a pensão de reforma atribuída pela Segurança Social
e um montante garantido pela Zurich, que corresponde genericamente a 2,2% do vencimento à data da reforma,
por ano de antiguidade, até ao máximo de 80% daquele vencimento, não podendo ser inferior a 50%
desse vencimento.
A cobertura das responsabilidades com os complementos de pensões de reforma do pessoal no activo é assegurada
por apólices de seguro contratadas junto da Zurich Vida.
i) Provisões
São reconhecidas provisões quando (i) a Zurich tem uma obrigação presente, legal ou construtiva, (ii) seja provável
que o seu pagamento venha a ser exigido e (iii) quando possa ser feita uma estimativa fiável do valor dessa obrigação.
j) Reconhecimento de juros e dividendos
Os resultados referentes a juros de instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda são
reconhecidos nas rubricas de juros e proveitos similares utilizando o método da taxa efectiva. Os juros dos activos
financeiros ao justo valor através dos resultados são também incluídos na rubrica de juros e proveitos similares.
A taxa de juro efectiva é a taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida
esperada do instrumento financeiro ou, quando apropriado, um período mais curto, para o valor líquido actual de
balanço do activo ou passivo financeiro.
Relativamente aos rendimentos de instrumentos de capital (dividendos) são reconhecidos quando recebidos.
[email protected]
65
k) Relato por segmentos
Ver nota 2.
l) Caixa e equivalentes de caixa
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a caixa e seus equivalentes englobam os valores registados
no balanço com maturidade inferior a três meses a contar da data de balanço, prontamente convertíveis em dinheiro
e com risco reduzido de alteração de valor onde se incluem a caixa e as disponibilidades em instituições de crédito.
m) Terrenos e edifícios
Ver nota 9.
n) Transacções em moeda estrangeira
As conversões para euros das transacções em moeda estrangeira são efectuadas ao câmbio em vigor na data
em que ocorrem.
Os valores dos activos expressos em moeda de países não participantes na União Económica Europeia (UEM)
foram convertidos para euros, utilizando o último câmbio de referência indicado pelo Banco de Portugal.
As diferenças de câmbio entre as taxas em vigor na data da contratação e as vigentes na data de balanço
são contabilizadas na conta de ganhos e perdas do exercício.
3.3 Descrição das principais estimativas contabilísticas e julgamentos relevantes
utilizados na elaboração das demonstrações financeiras, com indicação
dos principais pressupostos relativos aos exercícios seguintes, e outras principais
fontes de incerteza das estimativas à data do balanço, que apresentem um risco
significativo de provocar um ajustamento material nas quantias escrituradas
de activos e passivos durante os próximos exercícios financeiros.
a) Imparidade dos activos financeiros disponíveis para venda
A Zurich determina que existe imparidade nos seus activos disponíveis para venda quando existe uma desvalorização
prolongada ou de valor significativo no seu justo valor. A determinação de uma desvalorização prolongada
ou de valor significativo requer julgamento. No julgamento efectuado, a Zurich avalia entre outros factores,
a volatilidade normal dos preços das acções. Adicionalmente, as avaliações são obtidas através de preços de mercado
ou de modelos de avaliação, os quais requerem a utilização de determinados pressupostos ou julgamento
no estabelecimento de estimativas de justo valor.
Metodologias alternativas e a utilização de diferentes pressupostos e estimativas, poderá resultar num nível
diferente de perdas por imparidade reconhecidas, com o consequente impacto nos resultados da Zurich
(ver metodologia adoptada em 3.1 c) iv).
b) Provisões técnicas relativas a contratos de seguro
É requerido à Zurich pelas leis e regulamentos, bem como pelos princípios IFRS aplicáveis, o estabelecimento
de provisões técnicas para fazer face às responsabilidades futuras para com os seus segurados.
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66
Destas provisões técnicas destacam-se pela sua relevância as provisões para sinistros, estabelecidas para fazer face
ao pagamento de indemnizações aos segurados e/ou terceiros lesados, decorrentes da ocorrência de sinistros,
bem como dos custos de gestão desses mesmos sinistros.
As provisões para sinistros representam uma estimativa da responsabilidade futura total com sinistros ocorridos
até à data de fecho do exercício, que permaneçam em aberto ou por participar nessa data. A Zurich estabelece
esta provisão por linha de negócio e ano de ocorrência, em duas categorias – provisões para sinistros participados
e provisões para sinistros ocorridos mas não participados (IBNR).
A Zurich baseia tais estimativas em factos conhecidos à data de estabelecimento destas provisões. Estas
estimativas são derivadas numa base não descontada e levam em consideração o reconhecimento dos custos
futuros a incorrer até ao encerramento dos processos de sinistro abrangidos, custos esses que são influenciados
por diversos factores, alguns deles objectivos, como por exemplo, a inflação; mas outros de natureza subjectiva e
até susceptíveis de dependerem da ocorrência futura de determinados eventos. Na determinação dos seus níveis
de provisionamento, a Zurich considera, entre outras, as tendências históricas e padrões de desenvolvimento dos
pagamentos de sinistros, os níveis de provisões em aberto e os tipos de cobertura.
Adicionalmente, decisões dos tribunais, condições económicas, atitudes comportamentais do público em geral,
poderão afectar o custo final dos sinistros e, em consequência, as estimativas de provisionamento derivadas
pela Zurich. Assim, entre a participação e o encerramento do processo de sinistro, as circunstâncias podem
alterar-se, resultando em alterações nas provisões estabelecidas. Situações como alterações na lei, interpretações
da lei com impacto material, processos de litigação, alterações nos custos médicos, alterações nos custos
de reparação de veículos e habitações (derivados dos materiais usados e/ou de mão-de-obra), podem impactar
de forma substancial os custos finais de regularização dos sinistros. Para mitigar o efeito destas situações,
a Zurich revê e reavalia os processos de sinistro e respectivas provisões numa base regular.
A Zurich estabelece provisões para IBNR, numa base não descontada, de forma a reconhecer o custo estimado
de sinistros, decorrentes de eventos que já ocorreram mas que ainda não foram participados, ou que tendo
já sido participados registem desenvolvimentos inesperados. Para a sua estimação, a Zurich utiliza informação
histórica de sinistros (reflectindo tendências, padrões de desenvolvimento, severidade e frequência) e informação
da evolução da exposição ao risco, que alimentam modelos actuariais de projecção. A Zurich, através do seu
actuário responsável, revê estas estimativas de forma regular, à medida que nova informação se torna disponível
e os sinistros são efectivamente participados.
O tempo requerido para reconhecer a responsabilidade última e encerrar determinado processo de sinistro,
é uma consideração importante no estabelecimento das respectivas provisões pela Zurich. Sinistros ditos
de cauda curta, normalmente relacionados com a resolução de danos materiais, são normalmente
participados rapidamente após a ocorrência do incidente e encerrados poucos meses após, o que facilita
sobremaneira a estimativa dos níveis de provisionamento. Sinistros ditos de cauda longa, normalmente
associados a danos de natureza corporal, podem levar vários anos a desenvolver-se até ao seu encerramento.
Para os sinistros de “cauda longa”, determinada informação relacionada com o evento, como por exemplo
o custo total dos tratamentos médicos requeridos para a recuperação de danos corporais, pode não estar
imediatamente disponível, o que provoca um nível acrescido de incerteza nas projecções efectuadas.
[email protected]
67
Dado que a Zurich não estabelece provisões específicas para catástrofes em antecipação à ocorrência de um evento
desta natureza, estes eventos podem causar volatilidade na experiência de sinistralidade e respectivos níveis
de provisionamento, influenciados ainda pelos níveis de recuperação obtidos junto do ressegurador. Esta volatilidade
pode ainda ser impactada por desenvolvimentos de natureza política e/ou legal após a ocorrência de um evento
desta natureza.
A Zurich, através do seu actuário responsável, utiliza um conjunto de métodos actuariais internacionalmente
aceites, para estimar e avaliar as provisões técnicas constituídas em balanço. Adicionalmente, a função actuarial
do Grupo procede a uma monitorização trimestral da evolução dos níveis de provisionamento, procedendo
a análises actuariais independentes, de forma periódica.
c) Cálculo da vida útil estimada para activos fixos tangíveis, nomeadamente imóveis.
O montante de depreciação de um activo é distribuído numa base sistemática ao longo da sua vida útil e o encargo
relativo à sua depreciação é reconhecido como um gasto em cada exercício. A depreciação tem início quando
o activo está disponível para utilização.
O terreno normalmente tem uma vida ilimitada e, portanto, não é depreciado. Um aumento no valor do terreno que
tenha um edifício construído não afecta a determinação da vida útil deste.
A vida útil dos edifícios é revista anualmente e se as expectativas forem significativamente diferentes das
estimativas anteriores, a taxa de depreciação actual e futuros períodos serão ajustados, sendo os cálculos aplicados
prospectivamente. A vida útil estimada dos edifícios é de 25 a 50 anos.
4. Natureza e extensão das rubricas e dos riscos resultantes
de contratos de seguro e activos de resseguro
4.1 Prestação de informação que permita identificar e explicar as quantias indicadas
nas demonstrações financeiras resultantes de contratos de seguro, incluindo,
nomeadamente:
a) Informação acerca das políticas contabilísticas adoptadas relativamente a contratos de seguro e a activos,
passivos, rendimentos e custos ou gastos relacionados;
Ver descrição no ponto 3.1
b) Processo usado para determinar os pressupostos que têm maior efeito na mensuração dessas quantias, incluindo
um resumo das principais hipóteses consideradas no cálculo da provisão matemática relativa ao seguro de vida
e ao seguro de acidentes de trabalho (quantificação de todos os pressupostos quando praticável);
Ver ponto 3.
As provisões matemáticas não obrigatoriamente remíveis do seguro de acidentes de trabalho, bem como
as provisões matemáticas das prestações suplementares de assistência de 3ª pessoa, são calculadas com base na tábua
de mortalidade TD 88/90 com a taxa técnica de juro de 4% e os encargos de gestão adequados (4%), o que cumpre
com os limites mínimos estabelecidos na Norma 15/2000-R de 23 de Novembro.
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68
Relativamente às provisões matemáticas das pensões obrigatoriamente remíveis, estão a ser utilizados
os pressupostos actuariais previstos na Portaria 11/2000.
É incumbência dos seguradores contribuir anualmente para o Fundo de Acidentes de Trabalho (FAT), com
uma percentagem definida regulamentarmente (0,85% em 2009), a aplicar sobre os capitais de remição das pensões
em pagamento no final de cada exercício. Dada a natureza essencialmente vitalícia das pensões em pagamento
no final de cada exercício, foi aferida a esperança de vida dos sinistrados e beneficiários destas pensões (baseada
na tabela de mortalidade TD 88/90), a 31/12/2009, bem como os respectivos montantes das contribuições futuras
para o FAT pressupondo a manutenção dos critérios técnicos para cálculo dos capitais de remição subjacentes
e a percentagem de 0,85% a aplicar sobre esses capitais, e incrementada a provisão para fazer face às contribuições
futuras, até que se atinja a idade limite de sobrevivência.
c) Reconciliações de alterações nos passivos resultantes de contratos de seguro, nos activos resultantes
de contratos de resseguro e nos custos de aquisição diferidos relacionados, incluindo:
(i). Com relação à provisão para sinistros: explicitação dos reajustamentos (correcções apresentadas
que se assumam relevantes (anexo 2) e discriminação dos custos com sinistros (anexo 3);
Ver anexo 2 e anexo 3.
Os reajustamentos relevados na contabilidade respeitantes a sinistros ocorridos em anos anteriores resultam
da gestão corrente da actividade.
4.2 Prestação de informação que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos
específicos de seguros, nomeadamente:
a) Objectivos, políticas e processos de gestão dos riscos resultantes de contratos de seguro e os métodos usados
para gerir esses riscos, incluindo uma descrição do processo de aceitação, avaliação, monitorização e controlo
desses riscos;
Riscos específicos de seguros:
As empresas de seguros assumem riscos através dos contratos de seguros, os quais classificamos na categoria do risco
específico de seguros.
Os riscos específicos de seguros são os riscos inerentes à comercialização de contratos de seguro, associados
ao desenho de produtos e respectiva tarifação, ao processo de subscrição e de provisionamento
das responsabilidades e à gestão dos sinistros e do resseguro. São aplicáveis a todos os ramos de actividade
e podem subdividir-se em diferentes sub-riscos:
• Risco de desenho dos produtos: risco da empresa de seguros assumir exposições de risco decorrentes
de características dos produtos não antecipadas na fase de desenho e de definição do preço do contrato.
• Risco de prémios: relacionado com sinistros a ocorrer no futuro, em apólices actualmente em vigor, e cujos prémios
já foram cobrados ou estão fixados. O risco é o de os prémios cobrados ou já fixados poderem vir a revelar-se
insuficientes para a cobertura de todas as obrigações futuras resultantes desses contratos (subtarifação).
[email protected]
69
• Risco de subscrição: risco de exposição a perdas financeiras relacionadas com a selecção e aprovação dos riscos a segurar.
• Risco de provisionamento: risco das provisões para sinistros constituídas se venham a revelar insuficientes para fazer
face aos custos com sinistros já ocorridos.
• Risco de sinistralidade: risco de que possam ocorrer mais sinistros do que o esperado, ou de que alguns sinistros
tenham custos muito superiores ao esperado, resultando em perdas inesperadas.
• Risco de retenção: risco de uma maior retenção de riscos (menor protecção de resseguro) poder gerar perdas devido
à ocorrência de eventos catastróficos ou a uma sinistralidade mais elevada.
• Risco catastrófico: resulta de eventos extremos que implicam a devastação de propriedade, ou a morte/ferimento
de pessoas, geralmente devido a calamidades naturais (terramotos, furacões, inundações, entre outros). É o risco
de que um evento único, ou uma série de eventos de elevada magnitude, normalmente num período curto (até 72
horas), implique um desvio significativo no número e custo dos sinistros, em relação ao que era esperado.
O risco específico de seguros pode ser mitigado pela política de resseguro, através da qual, uma parte dos riscos
assumidos pelo segurador, são transferidos para um ressegurador (ou um conjunto de resseguradores).
A Zurich encontra-se a definir e implementar mecanismos de gestão de riscos, tendo sido já elaborado um manual
de gestão de risco. Neste âmbito, foi já reportado durante os anos de 2007 e de 2008 o Relatório Anual sobre
o Sistema de Gestão de Riscos e Controlo Interno, dando cumprimento ao n.º 1 do Art.º 19.º da Norma Regulamentar
14/2005-R, do Instituto de Seguros de Portugal.
Objectivos, políticas e processos de gestão dos riscos:
A efectiva gestão dos riscos que afectam a Zurich revela-se essencial para a sua capacidade para ajudar os Clientes
na gestão dos seus próprios riscos. Apesar de a gestão dos riscos ter sido desde há muito uma das principais tarefas
dos seguradores, esta actividade tornou-se ainda mais importante para a Zurich e para os seus Clientes à medida
que o cenário dos riscos evolui e se torna mais complexo.
Define-se gestão de riscos como a forma estruturada e transversal à Zurich de medir, gerir, reportar e dar resposta
aos riscos que podem impedir a Zurich de atingir os seus objectivos estratégicos e financeiros.
Os objectivos ao nível da gestão de riscos são: proteger o capital, potenciar a criação de valor, auxiliar a tomada de
decisões e proteger a sua reputação e a marca da Zurich através da construção de uma cultura de consciência dos riscos.
A Zurich dedica particular enfoque a todos os mecanismos de governação em ordem a assegurar que os mesmos
estão adequados à dimensão, natureza e complexidade da sua actividade, privilegiando, na sua análise, a própria
organização, os seus Colaboradores, os riscos de mercado, os activos, procedimentos, cultura e segurança.
Na preparação dos seus planos de acção, o recurso a análises SWOT como método de identificação, discussão
e conhecimento de questões ligadas ao mercado, ao investimento, às condições económicas, consideradas numa
perspectiva holística, e às mudanças sociais e à necessidade de novas funções, focalizam-se, primariamente,
nas necessidades dos Clientes e têm em vista as boas práticas de gestão.
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70
A Zurich dispõe ainda de uma metodologia científica de identificação sistemática e avaliação relativa de riscos
numa perspectiva de 360 graus – Total Risk Profiling (TRP), através de um processo de brainstorming facilitado
por um engenheiro de riscos certificado pelo Grupo Zurich e por um local risk manager, ambos com formação
específica na metodologia.
Este processo envolve uma equipa constituída pela Administração e Direcção e consiste:
• Na identificação de vulnerabilidades, do seu agente desencadeador e das consequências previsíveis,
vulnerabilidades essas que afectem a actividade no âmbito estratégico, financeiro, operacional e de reputação;
• Estas vulnerabilidades são avaliadas segundo escalas de probabilidades de ocorrência e de severidade das suas
consequências;
• De acordo com a política de aceitação de riscos da Zurich, a equipa define um limite de tolerância ao risco;
• As vulnerabilidades detectadas e o limite de tolerância ao risco são transpostos para uma matriz de riscos,
onde as abcissas correspondem aos graus de severidade e as ordenadas aos níveis de probabilidade;
• Todos os riscos classificados acima do limite de tolerância definido são objecto de definição de medidas correctivas,
atribuídas a responsáveis pela sua execução, com datas limites para a sua concretização;
• Estas medidas de mitigação do risco são transpostas para o planeamento estratégico da Zurich e de cada uma das
Unidades que a compõem, o que permite ao local risk manager efectuar um controlo periódico da sua execução,
ao longo do ano.
Assim, as políticas e filosofias ligadas ao Risk Management, ao controlo interno e à auditoria interna, têm merecido,
por parte do Órgão de Administração e Directores, particular atenção e visibilidade, o que muito tem contribuído
para um desenvolvimento são e prudente do negócio e das suas responsabilidades.
A gestão de riscos, que se inicia com a identificação das vulnerabilidades da Organização, com vista à sua redução,
eliminação ou transferência, qualquer que seja a área em análise, encontra-se plenamente integrada em todos
os seus processos e procedimentos, estando a monitorização dos mesmos integrada nos planos de acção das
respectivas direcções.
A Zurich exerce uma activa actividade de Risk Management e governação, seguindo o estatuído na Norma
Regulamentar n.º 14/2005 do Instituto de Seguros de Portugal, bem como faz reflectir nas suas práticas de
controlo do risco as guidelines em vigor no Grupo Zurich, beneficiando da cooperação de toda a estrutura de Risk
Management do Grupo e em particular dos centros de competência que, ao nível do Grupo, se especializaram
em determinados tipos de risco, por exemplo, o Business Continuity Management, o risco operacional e o controlo
de riscos.
Uma componente fundamental da gestão do risco na actividade seguradora encontra-se associada à disciplina na
subscrição de riscos. A Zurich está imbuída de uma forte cultura de controlo dos riscos de subscrição, estabelecendo
limites à capacidade de subscrição e delegando autonomias baseadas no grau de conhecimento e experiência
individuais. As normas de subscrição de negócios implementadas são estabelecidas e revistas regularmente, com base
em critérios de prudência, controlo e rentabilidade.
Encontram-se estabelecidos controlos adequados de monitorização do cumprimento das autonomias delegadas,
bem como de aderência aos princípios de subscrição definidos.
[email protected]
71
Seguindo procedimentos comuns a todo o Grupo, a Zurich implementou linhas de orientação apropriadas no âmbito
da tarifação das suas soluções de seguro, baseadas em sólidos princípios técnicos, que aplica de forma sistemática,
na prossecução de um objectivo de rentabilidade sustentada.
A Zurich beneficia do facto de pertencer a um Grupo internacional, usufruindo da constante partilha
de melhores práticas no âmbito da governação dos riscos de subscrição, tendo constantemente presente
a necessidade de garantir a total compreensão dos riscos que subscreve, encontrando-se os mesmos justificados
por um retorno adequado.
Outra componente fundamental é a protecção de resseguro. A política de resseguro é coerente com as autonomias
proporcionadas à área de subscrição de riscos, nomeadamente no que respeita às exclusões constantes dos tratados.
A estrutura dos tratados de resseguro segue princípios de coerência na definição das retenções e capacidades,
com base nos perfis de risco das carteiras seguras.
No âmbito da política de resseguro, a transferência dos grandes riscos processa-se na sua quase totalidade para
o Grupo Zurich, através de uma estrutura de tratados não proporcionais (que abrangem entre outros, os ramos
automóvel, acidentes de trabalho, acidentes pessoais, responsabilidade civil, transportes, multi-riscos, multi-riscos
catástrofes e riscos de engenharia).
O risco dos seguros não vida inclui a hipótese razoável de perdas significativas resultantes da incerteza relativa
à ocorrência dos eventos segurados, bem como à severidade dos montantes reclamados pelos segurados. A lista
que se segue fornece uma visão geral dos riscos inerentes ás principais linhas de negócio do grupo.
Automóvel – Inclui os riscos de responsabilidade civil por danos causados a terceiros, quer estes sejam materiais
quer corporais e ainda as perdas resultantes de danos provocados ao veículo seguro, ou seja, a chamada garantia
de danos próprios.
Incêndio e outros danos – Inclui, nomeadamente os riscos de incêndio, raio ou explosão, tempestades, outros
elementos da natureza, lucros cessantes, danos por água, furto ou roubo, avaria de máquinas, obras e montagens.
Responsabilidade civil – Neste ramo incluem-se as modalidades de responsabilidade civil geral, produtos,
profissional.
Acidentes – Compreende as modalidades de: acidentes de trabalho, acidentes pessoais nas suas diferentes
sub-modalidades, pessoas transportadas e doença.
Modelização de catástrofes naturais
A compreensão dos efeitos potenciais das catástrofes naturais é uma componente crítica da gestão dos riscos
no não vida. Apesar da ocorrência de determinadas catástrofes ser imprevisível, o processo de modelização
auxilia-nos a determinar o potencial de perda, fundamental para a gestão do cúmulo de risco na carteira subscrita,
controlo dos limites de exposição ao risco e determinação da protecção de resseguro necessária.
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72
A Zurich, exposta ao risco de fenómenos sísmicos, possui um modelo probabilístico de simulação específico, desenvolvido
por uma reputada entidade terceira, que é alimentado anualmente com informação detalhada da sua carteira de riscos,
produzindo estimativas para os potenciais de perda e possibilitando a monitorização do cúmulo de risco.
A protecção de resseguro relativa a catástrofes adquiridas é suportada no resultado deste modelo e baseia-se num nível
de perdas anuais (para um evento com estas características, conhecido historicamente), que se estime seja excedido
com uma probabilidade anual de 0,004, isto é, a que corresponde um período de retorno desse evento de 250 anos.
Controlo Interno
O sistema de controlo interno da Zurich é um processo levado a cabo pela Administração, Directores e outros
membros da Organização, com o objectivo de proporcionar um grau de confiança razoável na concretização
dos seguintes objectivos:
• Eficiência e a eficácia das operações;
• A existência e prestação de informação, financeira e não financeira, fiável e completa;
• A eficiência do sistema de gestão de riscos;
• Uma correcta e adequada avaliação dos activos e responsabilidades;
• Desempenho prudente da actividade;
• Cumprimento da legislação e regulamentação, assim como das políticas e procedimentos internos.
De modo a garantir um ambiente de controlo apropriado, estão criados mecanismos internos que têm
como objectivo cumprir com os seguintes requisitos:
• Estratégias, políticas, objectivos e planos definidos de acordo com a filosofia do Grupo Zurich, transpostos
para a Zurich Portugal através do plano de acção da Zurich e dos planos de acção de cada Direcção;
• Estrutura organizativa adequada, de modo a facilitar o fluxo de informação e promover um forte ambiente
de controlo;
• Procedimentos efectivos e documentados: controlo das operações diárias e forma de assumir riscos, bem como
reacção a falhas de controlo;
• Sistemas de autorização e registo, definindo os limites de autoridade e responsabilidade associadas ao controlo;
• Compromisso de qualidade e competência, efectuando recrutamento com base na competência e honestidade,
definindo adequadamente as tarefas de formação e supervisão;
• Órgão de supervisão e vigilância que oriente e questione os responsáveis pelos planos e performance;
• Integridade e divulgação de valores éticos, penalizando comportamentos indevidos após a adequada divulgação
do código de conduta e reacção a críticas do comportamento ético;
• Incentivos e tentações, incluindo metas realistas e incentivadoras, bem como pressões para actuações menos
correctas ou comportamentos desonestos;
• Políticas de pessoal e práticas, incluindo planos de sucessão, avaliações formais e política de remunerações,
associada ao processo de avaliação;
• Publicação de normas e procedimentos de controlo interno, através de circulares de instruções, assinadas
pela Administração e Directores e difundidas por toda a Organização.
[email protected]
73
Encontra-se também implementado, ao nível da Administração e Direcção, um Comité de Gestão de Riscos
e Controlo Interno, designado por ARCC – Audit Risk Control Committee.
Este Comité tem como objectivo assegurar a contínua revisão das matérias relacionadas com o risco e controlo
interno, existindo uma coordenação entre as funções de Risk Management, Compliance, Auditoria Interna
e Controlo Interno que permite cruzar informação e identificar os riscos, com maior exposição, que poderão
pôr em causa o cumprimento dos objectivos da Zurich e que são alvo de discussão pela gestão de topo da Zurich
com o objectivo de uma auto-avaliação por parte dos responsáveis, aferindo dos impactos e frequência esperada
dos mesmos, bem como da capacidade de implementação de controlos adequados à sua mitigação.
O comité de gestão de riscos e controlo interno reúne trimestralmente, sendo produzidas actas das reuniões que são
enviadas para a área de Risk Management do Grupo.
O Grupo Zurich, de forma a preparar-se para responder aos requisitos desenvolvidos por reconhecidos organismos
internacionais, promoveu pelas suas Business Units a implementação da iniciativa ICF – Internal Control Framework.
No ano 2005 a Zurich, em conformidade com as directrizes do Grupo, procedeu à implementação da iniciativa ICF,
cujos objectivos são:
• Fortalecer a disciplina financeira, através da implementação de uma estrutura consistente de avaliação do controlo
interno principalmente sobre as demonstrações financeiras;
• Melhorar a qualidade, integridade, consistência e transparência das demonstrações financeiras;
• Reforçar na gestão a importância do controlo interno;
• Melhorar a eficiência e eficácia do negócio e dos processos financeiros;
• Reduzir potenciais falhas de controlo que possam resultar em surpresas contabilísticas, fraude e perda de confiança
dos accionistas.
No âmbito da iniciativa ICF, a Zurich tem devidamente documentado, com narrativas, fluxos de operações
e actividades de controlo, os seguintes processos e sub-processos a eles afectos:
• Control environment
• Fraud prevention and detection
• Compliance and regulatory
• Risk management
• Actuarial General Insurance
• Actuarial Life Insurance
• Claims General Insurance
• Claims Life Insurance
• Financial accounting and reporting
• Treasury
• Budgeting and forecasting
• IT general controls
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74
As actividades de controlo documentadas em cada um dos processos foram objecto de avaliação em termos
de desenho e operacionalidade, tendo-se detectado a existência de falhas e/ ou fragilidades que deram origem
à implementação de planos de acção, com vista à sua resolução.
No âmbito de cada um dos processos encontram-se identificados os controlos-chave que são, anualmente, sujeitos
a testes de adequacidade do desenho e eficácia do sistema de controlo interno implementado, testes estes
efectuados pela função de auditoria interna do Grupo.
A iniciativa ICF é coordenada pela área de Risk and Control, incluída na função de Group Risk Managament.
Auditoria Interna
A função de auditoria interna na Zurich Portugal desenvolve-se através da actividade de duas estruturas autónomas
e independentes, Group Audit e Controlo Interno, respondendo a primeira perante a casa-mãe e a segunda perante
o Administrador-Delegado da Zurich Portugal.
O Group Audit é a função de auditoria interna do Grupo Zurich desenvolvendo as suas tarefas nas Unidades
de Negócio do Grupo Zurich, de forma independente e objectiva, visando proporcionar um elevado grau
de segurança à gestão de topo do Grupo (Board, Audit Committee e CEO) sobre a eficácia e eficiência dos processos
de gestão do risco, controlo e governação.
A actuação do Group Audit tem por base a implementação de um plano anual de auditorias, usando uma
metodologia baseada no risco, que é actualizado trimestralmente com vista a reflectir alterações no perfil de risco
e a estabelecer prioridades.
O plano de auditorias é, anualmente, aprovado pelo Audit Committee. Este Comité, bem como o CEO do Grupo,
regularmente recebe e revê as conclusões dos relatórios de Auditoria, incluindo as opiniões com classificação
de Ineffective, planos de acção para mitigação dos problemas detectados, bem como a atenção demonstrada
pela gestão das Unidades de Negócio para sua resolução.
O Group Audit, para além da realização das auditorias, utilizando uma metodologia baseada no risco, procedeu
também ao teste dos controlos, identificados na iniciativa ICF como chave, em termos do seu desenho
e operacionalidade, tendo sido detectadas falhas e/ ou fragilidades e tomadas medidas de melhoria transpostas
para planos de acção com prazos de implementação das mesmas.
Localmente, a Zurich contempla na sua estrutura Organizacional uma Unidade de Controlo Interno, designada
por COA – Controlo Operacional e Administrativo que, não desempenhando nenhuma função operacional, reporta
directamente ao Administrador-Delegado.
A missão da Unidade de Controlo Interno é:
1. Contribuir para que os objectivos estratégicos da Zurich sejam atingidos, através da:
a) Avaliação contínua dos riscos inerentes da actividade;
b) Verificação da existência, adequação e eficiência dos mecanismos de controlo interno;
c) Implementação de medidas correctivas tendentes à eliminação desses riscos;
[email protected]
75
2. C
onstituir-se numa Unidade de assessoria às diferentes Unidades, mediante a emissão de opiniões
e recomendações acerca das áreas, processos ou procedimentos analisados;
3. C
ontribuir para o aperfeiçoamento e a melhoria dos sistemas de controlo interno, ganhos de eficiência e eficácia
administrativa, bem como aumentos de rentabilidade global.
As principais responsabilidades desta Unidade são as seguintes:
1. Verificar
se nas diferentes áreas-chave estão a ser executadas de forma efectiva e eficiente as funções
de planeamento, organização, direcção e controlo, de acordo com as instruções, políticas e procedimentos
vigentes, quer quanto aos objectivos estratégicos, quer no que respeita aos princípios geralmente aceites
como de boa prática administrativa;
2.Aferir a adequabilidade e a eficácia dos sistemas de controlo interno e operacional das várias áreas - chave;
3. Verificar
a execução dos sistemas implementados para dar cumprimento às políticas, planos, procedimentos,
leis e regulamentos em vigor, que possam ter um impacto de risco potencial significativo nas operações;
4.Avaliar o grau de eficiência na utilização dos recursos disponíveis, identificando oportunidades de melhoria
e elaborando propostas de recomendação apropriadas;
5.Elaborar relatórios sobre as áreas-chave de actuação, efectuando um seguimento contínuo sobre as eventuais
recomendações emitidas;
6. P
articipar no planeamento, avaliação, desenho, desenvolvimento e implementação de modificações
organizacionais com vista a assegurar que são integrados sistemas de controlo adequados, que se efectuam
testes exaustivos e que a documentação dos novos processos é completa e precisa;
7. Verificar o cumprimento dos princípios de conduta ética do Grupo;
8. C
oordenar a execução de trabalhos de auditoria, quer com os auditores externos quer com os do Group Audit
da Zurich.
Para dar cumprimento às tarefas que se encontram incumbidas à Unidade, quer o seu responsável quer
todos os membros da Unidade estão autorizados a ter acesso total e sem quaisquer restrições a todas
as Unidades/Delegações, arquivos, registos, bens e Colaboradores da Zurich.
O plano anual de auditorias a desenvolver pela Unidade de Controlo Interno é aprovado pela Administração, tendo
como objectivo assegurar que todos os riscos significativos do negócio, os processos-chave e os requisitos necessários
a uma saudável gestão empresarial são identificados.
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76
Anualmente o universo de auditoria compreende todas as áreas de risco potenciais, tomando em consideração
as seguintes referências:
• Plano do negócio (estratégico, financeiro e operacional);
• Relatórios de risco (TRP);
• Processos nucleares do negócio;
• Experiência de auditorias anteriores;
• Discussão com a Administração e Direcção;
• Requisitos de legislação local e política de risco do Grupo (ZRP) conducentes a uma gestão empresarial sã.
Com vista à avaliação do ambiente de controlo interno os auditores internos, no decurso do seu trabalho,
ao identificarem falhas e/ou fragilidades procedem à classificação e quantificação (numa escala de risco
de 1 a 5) das suas observações (recomendações) e, em função do seu resultado, pronunciam uma conclusão
final da Unidade/Delegação auditada que é consubstanciada em relatório enviado com conhecimento
da Administração e Direcção.
Descrição do processo de aceitação, avaliação, monitorização e controlo dos riscos:
A Zurich, ao assumir os riscos dos seus Clientes, por via do processo de subscrição, análise e aceitação, obriga-se
a fazer uma gestão adequada à defesa dos interesses que lhe foram confiados. Este processo inclui
o estabelecimento de limites, autonomias e regras específicas para a aceitação e aprovação de determinados
riscos, sempre que a sua dimensão ou complexidade o exija.
A estratégia de subscrição da Zurich vai no sentido de explorar e diversificar os riscos distribuindo-os pelas diferentes
indústrias e regiões geográficas onde opera. A Zurich procura optimizar o valor dos accionistas através do alcance
dos seus objectivos de médio prazo em termos de return on equity. Para que isto seja conseguido, é necessária uma
estratégia de subscrição prudente e estável que potencie vantagens competitivas e que evite a assunção de riscos
com um nível de volatilidade susceptível de causar rupturas.
Na base do processo de subscrição encontra-se um sólido processo de governação. Este processo inclui a estratégia,
o estabelecimento de objectivos, a delegação de autoridades, a monitorização financeira, as auditorias aos processos
de subscrição e as acções correctivas com as quais se pretende levar a cabo os melhoramentos necessários.
Nos processos de subscrição a Zurich utiliza diversas metodologias em ordem a salvaguardar que aos riscos
são aplicáveis os prémios adequados, tendo sempre por base fundamentados cálculos actuariais.
Como parte da sua estratégia geral de Risk Management, a Zurich mitiga e cede determinados riscos
e responsabilidades através de tratados de resseguro proporcionais e não proporcionais.
[email protected]
77
b) Sobre o risco específico de seguros (antes e após resseguro), incluindo informações acerca das análises de sensibilidade efectuadas, concentrações de risco e sinistros efectivos comparados com estimativas anteriores.
Evolução dos capitais seguros entre 2008 e 2009 e respectiva variação
u.m: milhares euros
Capitais seguros
2009
2008
Var.
Acidentes e doença
5.174.928
5.065.043
2,2%
Incêndio e outros danos
68.029.291
66.742.274
1,9%
- Responsabilidade civil
6.163.484.801
5.494.723.445
12,2%
- Outras coberturas
11.551.903
11.640.974
-0,8%
Marítimo, aéreo e transportes
473.926
394.070
20,3%
Responsabilidade civil geral
9.782.889
9.200.646
6,3%
Crédito e caução
5.636
4.975
13,3%
Protecção jurídica
0
0
0,0%
Assistência
0
0
0,0%
Automóvel
Diversos
Total
324.155
254.314
27,5%
6.258.827.530
5.588.025.743
12,0%
Real
Estimado
Número de sinistros registados no exercício de 2009
Número de sinistros
Variação
Acidentes e doença
26.537
26.959
-1,6%
Automóvel
112.208
100.704
11,4%
Marítimo, aéreo e transportes
356
283
25,8%
Incêndio e outros danos
21.139
17.386
21,6%
Responsabilidade civil geral
1.411
1.361
3,7%
Crédito e caução
3
1
200,0%
161.654
146.694
10,2%
Total
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78
4.3 Prestação de informação quantitativa e qualitativa acerca do risco de mercado,
risco de crédito, risco de liquidez e risco operacional. A informação qualitativa
deve incluir, nomeadamente, a exposição ao risco e a origem dos riscos, objectivos,
políticas e procedimentos de gestão de riscos e os métodos utilizados para mensurar
os riscos, assim como alterações face ao período anterior.
Num sentido lato, todos os riscos a que a Zurich está exposta são financeiros, por se poderem traduzir em perdas
económicas e numa deterioração nos níveis de solvência. No entanto, existe um conjunto de riscos directamente
relacionados com a gestão financeira da Zurich, abrangendo as funções investimento, financiamento e a gestão
integrada dos activos e passivos financeiros, e não directamente relacionados com a gestão dos contratos de seguro
ou dos sinistros, e incluem, entre outros, os riscos de mercado, de crédito e de liquidez.
A Zurich identifica como riscos financeiros os seguintes riscos:
• Risco de mercado: deriva do nível ou da volatilidade dos preços de mercado dos activos. Resulta da exposição
a movimentos em variáveis financeiras como o preço das acções, taxas de juro, taxas de câmbio ou preços
de commodities (ex: petróleo). Inclui ainda a exposição de produtos derivados (opções e futuros) a variações
no preço do activo subjacente e está também fortemente relacionado com o risco de disparidade entre activos
e passivos.
• Risco de crédito: risco de incumprimento (default) ou de alteração na qualidade creditícia (rating) dos emitentes
de valores mobiliários aos quais a empresa de seguros está exposta, bem como dos devedores, prestadores
de serviços, mediadores, tomadores de seguro e resseguradores que com ela se relacionam.
• Risco de liquidez: risco de exposição a perdas na eventualidade de existirem poucos activos com liquidez para
cumprir os pagamentos das responsabilidades para com os tomadores de seguros, credores e outras contrapartes,
quando elas forem devidas.
• Risco operacional: risco de perdas resultantes da inadequação ou falha nos procedimentos internos, pessoas,
sistemas ou eventos externos. Está associado a eventos como fraudes, falhas de sistemas e ao não cumprimento
de normas e regras estabelecidas. Inclui ainda, por exemplo, o risco resultante de falhas no governo da sociedade,
nos sistemas, nos contratos de prestação de serviços em outsourcing e no plano de continuidade do negócio.
Análises de adequação entre activos e passivos (Asset Liability Management - ALM)
A Zurich procede a análises de ALM com carácter regular utilizando este instrumento para definição
e acompanhamento quer da política de investimentos quer da cobertura dos cashflows dos passivos pelos activos.
Nos quadros seguintes encontram-se os resultados da análise efectuada nos finais dos exercícios de 2008 e de 2009:
[email protected]
79
Data de avaliação: 31/12/09
Total Não Vida
Curva
de Cupão
Zero
Mapeamento
1D
Activos
%
0,38%
4.729.134
Passivos
1%
%
0
Excedente
0%
%
4.729.134
Capital
4%
%
1.326.331
2%
15D
0,40%
20.889.950
4%
(11.521.793)
3%
9.368.157
8%
360.388
0%
1M
0,45%
8.277.613
2%
(11.514.224)
3%
(3.236.611)
-3%
506.229
1%
3M
0,70%
16.000.167
3%
(28.622.090)
7%
(12.621.923)
-11%
831.772
1%
6M
0,99%
22.921.099
4%
(51.548.059)
12%
(28.626.960)
-25%
7.813.423
10%
1Y
1,25%
53.789.566
10%
(62.987.933)
15%
(9.198.367)
-8%
10.244.447
13%
2Y
1,53%
81.299.805
15%
(50.649.554)
12%
30.650.251
27%
17.428.639
23%
3Y
2,10%
43.889.435
8%
(39.871.442)
10%
4.017.992
4%
13.281.328
17%
4Y
2,71%
40.522.982
8%
(31.854.368)
8%
8.668.614
8%
3.533.976
5%
5Y
3,08%
33.666.492
6%
(26.110.035)
6%
7.556.457
7%
3.369.580
4%
6Y
3,33%
51.244.137
10%
(20.802.438)
5%
30.441.699
27%
8.795.395
12%
7Y
3,59%
39.861.280
8%
(16.208.375)
4%
23.652.905
21%
2.374.602
3%
8Y
3,79%
24.142.959
5%
(12.683.133)
3%
11.459.827
10%
824.420
1%
9Y
3,92%
10.042.709
2%
(10.020.801)
2%
21.907
0%
115.590
0%
10Y
4,07%
11.210.461
2%
(32.313.516)
8%
(21.103.055)
-19%
2.098.909
3%
30Y
4,74%
884.053
0%
(7.417.073)
2%
(6.533.020)
-6%
77.860
0%
Tít. rendimento variável
64.523.360
12%
0
0%
64.523.360
57%
3.477.970
5%
Valor da carteira
527.895.202
(414.124.834)
113.770.369
0
76.460.858
3.52
1.94
Unidade: €
3.58
Duração
3.59
Perda máxima
Valor em risco (84%) 1 dia
1.470.757
0%
808.298
0%
0%
130.167
0%
Tít. rendimento fixo
1.076.983
0%
808.298
0%
0%
139.911
0%
Tít. rendimento variável
1.490.490
0%
0%
1.490.490
1%
80.341
0%
Valor em risco (95%) 1 dia
38.523.450
7%
21.171.710
-5%
0
0%
3.409.468
4%
Tít. rendimento fixo
28.209.345
5%
21.171.710
-5%
0
0%
3.664.675
5%
Tít. rendimento variável
39.040.302
7%
0
0%
39.040.302
34%
2.104.369
3%
Valor em risco (99%) 1 ano
54.166.306
10%
29.768.707
-7%
0%
4.793.919
6%
Tít. rendimento fixo
39.664.049
8%
29.768.707
-7%
0
0%
5.152.755
7%
Tít. rendimento variável
54.893.031
10%
0
0%
54.893.031
48%
2.958.871
4%
Mapeamento de Activos e Passivos
euros
100.000.000
80.000.000
60.000.000
40.000.000
20.000.000
0
-20.000.000
-40.000.000
-60.000.000
-80.000.000
1D
15D
1M
3M
6M
1Y
2Y
3Y
4Y
5Y
6Y
7Y
8Y
9Y
10Y
30Y
Tít.
Rend.
Var.
Anexos • www.zurichportugal.com
80
Data de avaliação: 31/12/08
Total Não Vida
Curva
de Cupão Zero
Mapeamento
Activos
1D
2,39%
15D
1M
%
Passivos
%
Excedente
%
Capital
%
376.554
0%
0
0%
376.554
0%
4.070.066
7%
2,45%
4.475.695
1%
(20.990.423)
5%
(16.514.729)
-16%
106.405
0%
2,60%
16.229.076
3%
(20.928.611)
5%
(4.699.536)
-5%
209.574
0%
3M
2,89%
35.096.143
7%
(51.891.362)
12%
(16.795.218)
-16%
170.583
0%
6M
2,97%
34.203.940
6%
(92.958.324)
22%
(58.754.385)
-57%
6.436.551
11%
1A
3,05%
61.382.411
12%
(90.820.350)
21%
(29.437.939)
-28%
7.161.142
12%
2A
2,56%
58.716.751
11%
(36.852.831)
9%
21.863.920
21%
2.926.279
5%
3A
2,90%
37.275.018
7%
(15.608.537)
4%
21.666.481
21%
2.974.577
5%
4A
3,40%
26.564.718
5%
(15.043.408)
4%
11.521.310
11%
5.966.540
10%
5A
3,53%
25.388.711
5%
(14.307.363)
3%
11.081.349
11%
1.091.309
2%
6A
3,58%
31.468.892
6%
(11.086.588)
3%
20.382.305
20%
4.158.825
7%
7A
3,67%
48.028.567
9%
(6.834.706)
2%
41.193.861
40%
6.263.365
11%
8A
3,82%
36.832.838
7%
(6.823.390)
2%
30.009.448
29%
1.208.738
2%
9A
3,89%
24.223.040
5%
(6.439.910)
2%
17.783.130
17%
787.318
1%
10A
3,97%
21.141.333
4%
(18.397.805)
4%
2.743.528
3%
2.044.735
4%
30A
4,17%
1.473.670
0%
(14.602.068)
3%
(13.128.398)
-13%
181.454
0%
Tít. rendimento var.
64.182.126
12%
0
0%
64.182.126
62%
12.056.124
21%
527.059.481
(423.585.675)
103.473.806
57.813.586
Valor da carteira
Unidade: €
Duração
3,85
2,98
13,31
3,51
Perda máxima
Valor em risco (84%) 1 dia
1.446.771
0,3%
458.834
-0,1%
0%
251.135
0,4%
Tít. rendimento fixo
1.091.427
0,2%
458.834
-0,1%
0%
99.743
0,2%
Tít. rendimento var.
1.450.516
0,3%
0,0%
1.450.516
1%
272.468
0,5%
Valor em risco (95%) 1 ano
37.895.174
7,2%
12.018.202
-2,8%
0
0%
6.577.958
11,4%
Tít. rendimento fixo
28.587.675
5,4%
12.018.202
-2,8%
0
0%
2.612.560
4,5%
Tít. rendimento var.
37.993.277
7,2%
0
0,0%
37.993.277
37%
7.136.748
12,3%
Valor em risco (99%) 1 ano
53.282.911
10,1%
16.898.321
-4,0%
0
0%
9.249.008
16,0%
Tít. rendimento fixo
40.196.003
7,6%
16.898.321
-4,0%
0
0%
3.673.417
6,5%
Tít. rendimento var.
53.420.850
10,1%
0
0,0%
53.420.850
52%
10.034.700
17,4%
Mapeamento de Activos e Passivos
euros
80.000.000
60.000.000
40.000.000
20.000.000
0
-20.000.000
-40.000.000
-60.000.000
-80.000.000
-100.000.000
1D
15D
[email protected]
1M
3M
6M
1A
2A
3A
4A
5A
6A
7A
8A
9A
10A
30A
Tít.
Rend.
Var.
81
A existência de uma desadequação entre os valores de activos e passivos no curto prazo, para equilíbrio
da performance financeira, é mitigada com um maior cuidado na gestão dos fluxos financeiros.
A análise atrás apresentada é complementada com uma análise da adequação das durações dos activos e passivos
correspondentes de que apresentamos os quadros resumo:
No final do exercício de 2009
u.m: anos
Carteiras
Duração
do mapeamento
Duração
Macaulay TIR
Duração
modificada
Macaulay TIR
Duração
da Curva
de Cupão Zero
ZN - AT - Passivos
6,09
6,02
5,81
6,09
ZN - AT - Activos
3,81
3,82
3,71
3,81
ZN - Outros - Passivos
2,91
2,88
2,80
2,91
ZN - Outros - Activos
3,62
3,63
3,52
3,62
ZN - Total - Passivos
3,75
3,70
3,59
3,75
ZN - Total - Activos
3,68
3,69
3,58
3,68
ZN - Total - Activos com capital
3,56
3,57
3,47
3,56
No final do exercício de 2008
u.m: anos
Carteiras
Duração
do mapeamento
Duração
Macaulay TIR
Duração
modificada
Macaulay TIR
Duração
da Curva
de Cupão Zero
ZN - AT - Passivos
9,08
9,79
9,42
9,83
ZN - AT - Activos
4,28
4,29
4,14
4,28
ZN - Outros - Passivos
1,46
1,45
1,41
1,46
ZN - Outros - Activos
3,86
3,86
3,73
3,86
ZN - Total - Passivos
2,96
3,09
2,98
3,11
ZN - Total - Activos
3,98
3,99
3,85
3,98
ZN - Total - Activos com capital
3,95
3,96
3,82
3,95
Dos resultados apresentados ressalta que a duração dos activos se adequa de forma global à duração dos passivos.
Globalmente, pode-se concluir que a política que tem vindo a ser seguida na definição e escolha dos activos
financeiros se revela adequada face às responsabilidades que suportam.
Gestão do risco operacional
Em termos gerais, todos os riscos são conotados por intrinsecamente conterem aspectos ligados ao risco operacional.
A Zurich Portugal, na senda das iniciativas do Grupo Zurich The Zurich Way, integra um conjunto de iniciativas
que ajudam a gerir os riscos operacionais, sustentando os seus processos e procedimentos em práticas standard
e amplamente testadas como eficazes para assegurar boas práticas no âmbito dos riscos operacionais.
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82
Complementarmente, a Zurich tem trabalhado no sentido de identificar riscos que considera serem nucleares,
através da aplicação de uma abordagem que é comum a todo o Grupo Zurich, fazendo uso da informação
proveniente de outras formas de informação sobre risco, tais como o controlo interno e o Total Risk Profiling.
Estamos a realizar análises sobre os chamados riscos operacionais, as quais incidem sobre a avaliação qualitativa
de tais riscos, ao mesmo tempo que estamos empenhados, ao nível do Grupo, na construção de uma base de dados
sobre Loss-Event.
O desenvolvimento das análises de risco operacional no âmbito da função de Risk Management, permite-nos
focalizar e dar prioridade às questões operacionais, tais como o outsourcing, riscos informáticos e Business Continuity
Management. De facto, uma tarefa-chave é manter o nosso plano de Business Continuity Management actualizado,
com especial ênfase para a continuidade do negócio em caso de evento súbitos, tais como catástrofes e pandemias.
Risco de mercado
Quanto ao risco de mercado, tal como acontece com o risco de crédito, a Zurich avalia e efectua regularmente
a gestão do seu risco de mercado, comparando os níveis de concentração por emitente ou grupo pertencente
a este e por classe de activos.
O objectivo é não só o matching entre os activos e os passivos, ou seja, uma correcta adequação ao risco ALM, como
também a monitorização da estratégia de alocação de activos (Strategic Asset Alocation), que é definida nos ALMIC’s
– Asset Liability Management and Investment Committees, isto é, Comités de ALM e Investimento que se realizam
numa base trimestral, compostos por membros locais e do Grupo Investments, na Suiça.
Na análise dos riscos referidos, para além da gestão do risco de taxa de juro por intervalo de maturidade,
da eficiência da alocação dos activos ao nível actual de risco e da conformidade com os limites das posições
agregadas, está incluída a análise da duração dos activos e passivos inserida no risco ALM.
Ao longo do ano de 2009 a duração dos activos foi sendo reduzida tendo em vista a sua adequação à duração
dos passivos, situando-se dentro dos limites no final do ano.
Ainda dentro do risco de mercado, é de referir a exposição aos vários riscos resultantes das flutuações nos preços
das acções, no valor dos imóveis e nos mercados de capitais de uma forma geral. Estes riscos derivados dos mercados
accionistas e do sector imobiliário, poderão afectar a liquidez da Zurich, os rendimentos planeados, os activos
líquidos e a situação do capital perante a entidade reguladora, nomeadamente através da margem de solvência.
Adicionalmente, poderá ter efeitos colaterais nas restantes classes de activos, como fundos de imóveis, empresas
cotadas do sector, com eventuais repercussões ao nível da dívida emitida pelas mesmas.
Tal como nos anteriores riscos referidos, os riscos decorrentes das variações de mercado quer nas acções quer nos
imóveis, estão englobados no processo de gestão global do risco efectuada pela Zurich, pela aplicação de limites
expressos nas respectivas directivas e linhas de orientação internas.
[email protected]
83
Risco de taxa de juro
O risco de taxa de juro é o risco associado às percas resultantes de alterações nas taxas de juro incluindo as alterações
nas curvas de yield. A exposição a este tipo de riscos inclui os riscos emergentes dos produtos com taxas garantidas.
É ainda afectada por este tipo de riscos a carteira de obrigações que seja considerada como disponível para
negociação, uma vez que a sua valorização está intrinsecamente dependente do comportamento das taxas de juro.
Análises de sensibilidade
Nos quadros seguintes são mostrados, em separado, os impactos estimados na carteira de activos do grupo
de um incremento das curvas de yield em 1 ponto percentual e de uma quebra de 10% no valor das acções
com base em valores de 2009.
Os valores apresentados foram calculados sem considerar o efeito de quaisquer medidas de mitigação que possam
ser consideradas.
As análises consideradas não reflectem qualquer expectativa relativamente a desenvolvimentos futuros dos mercados
de capitais servindo apenas para avaliar a susceptibilidade das carteiras de activos aos choques considerados.
Impacto no valor dos activos em euros:
Incremento de 100bp na curva de cupão zero
(18.001.571)
Quebra de 10% no valor de mercado das acções
(2.358.220)
Risco de crédito
A Zurich está exposta ao risco de crédito através das obrigações emitidas pelas contrapartes, que compõem as suas
carteiras de títulos. Apresentamos a seguir uma tabela por notação de rating, que ilustra a exposição em obrigações
ao risco de crédito.
Valores em euros
Obrigações por rating do emitente
Rating
2009
2008
AAA
68.667.765
13,21%
114.885.702
23,65%
AA+
71.053.073
13,67%
46.001.471
9,47%
AA
48.365.838
9,30%
7.254.206
1,49%
AA-
2.929.440
0,56%
5.134.488
1,06%
A+
245.543.925
47,23%
221.897.021
45,68%
A
6.021.771
1,16%
4.334.867
0,89%
A-
19.133.276
3,68%
81.316.470
16,74%
BBB+
52.659.860
10,13%
0
0,99%
BBB
5.510.422
1,06%
4.795.416
0,00%
S/Rating
Total
212
0,00%
161.562
0,03%
519.885.582
100,00%
485.781.203
100,00%
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84
O rating médio da carteira de obrigações é AA- que em 31 de Dezembro de 2009 era composta por 85,36%
de obrigações do Estado, ou seja, cerca de 443.765 milhões de euros. Apenas 76.120 milhões de euros estavam
investidos em obrigações corporate, o que representa 14,64% do total da carteira.
Em 31 de Dezembro de 2008, o investimento em obrigações do Estado era de 436.008 milhões de euros,
o que representava 89,76% da carteira, enquanto o total de obrigações corporate era de 49.741 milhões de euros,
isto é, 10,24%.
De acordo com as regras definidas pelo Grupo Zurich no manual Zurich Risk Policy (ZRP), praticamente toda
a carteira em 31 de Dezembro de 2009, era investment grade. Em 31 de Dezembro de 2008 a situação era idêntica,
com a quase totalidade da carteira, 99,97%, composta por obrigações investment grade e os remanescentes
0,03% sem notação de rating.
No cumprimento do estipulado no manual acima referido, que contém um conjunto de normas e directivas internas
onde estão especificadas as políticas e princípios de gestão dos riscos, não são permitidos investimentos em derivados.
Ainda, de acordo com as normas e directivas de gestão de risco, são identificadas e implementadas medidas
correctivas apropriadas relativamente aos investimentos em que hajam expectativas de sofrer um corte no rating
para níveis abaixo de investment grade.
Estão igualmente implementadas rotinas para monitorar os limites de exposição ao risco de crédito por emitente
individual e agregado, por forma a evitar o risco de concentração, pelo que é avaliada a exposição a empresas
afiliadas ou subsidiárias dos diversos emitentes, para comparação com os limites definidos pela Zurich.
Em 31 de Dezembro de 2009 nenhum limite tinha sido ultrapassado, o que é comprovado pelo Chief Risk Officer
através do seu respectivo relatório.
Risco de liquidez
Relativamente ao risco de liquidez, faz parte dos princípios de gestão dos riscos da Zurich que as suas carteiras
de investimentos financeiros sejam compostas por activos suficientemente líquidos, de forma a mitigar eventuais
riscos de inesperadas necessidades de tesouraria para fazer face aos compromissos financeiros assumidos
que pudessem resultar em perdas consideráveis.
Para isso, estão estabelecidas regras que emanam da política de investimentos definida nos respectivos Comités,
com a forma como deve ser gerida e planeada a liquidez, tendo ainda em conta as maturidades das obrigações
detidas.
4.4 Quantia de perdas por imparidade reconhecida e por imparidade revertida
durante o período relativamente a activos de resseguro
e as razões que suportam essa imparidade.
Não se verificaram durante o exercício findo a 31 de Dezembro de 2009 perdas de imparidade relativamente
a activos de resseguro.
[email protected]
85
4.5 Informação qualitativa relativamente à adequação dos prémios e à adequação
das provisões.
Seguindo procedimentos comuns a todo o Grupo, a Zurich implementou linhas de orientação apropriadas no âmbito
da tarifação das suas soluções de seguro, baseadas em sólidos princípios técnicos que aplica de forma sistemática,
na prossecução de um objectivo de rentabilidade sustentada.
O actuário responsável considera, após realização das análises actuariais pertinentes, que as provisões técnicas
constituídas pela Zurich são globalmente adequadas e suficientes.
4.6 Informação qualitativa e quantitativa dos rácios de sinistralidade e de despesas,
rácios combinados de sinistros e despesas e rácio operacional (resultante da
consideração dos rendimentos obtidos com investimentos afectos aos vários
segmentos), calculados sem dedução do resseguro cedido.
Rácio líquido adquirido de despesas
2009
2008
Acidentes
19,4%
20,2%
Doença
89,9%
25,4%
Incêndio e outros danos
29,9%
28,5%
Automóvel
24,6%
24,2%
Marítimo, aéreo e transportes
20,5%
20,5%
Responsabilidade civil geral
24,5%
25,0%
Diversos
20,2%
17,6%
24,3%
23,8%
Rácio de sinistralidade adquirida
2009
2008
Seguro Directo
Seguro Directo
Acidentes
72,4%
75,0%
Doença
51,6%
13,4%
Incêndio e outros danos
73,8%
54,3%
Automóvel
57,9%
66,4%
Marítimo, aéreo e transportes
22,1%
14,2%
Responsabilidade civil geral
40,5%
30,9%
Diversos
-15,0%
28,4%
62,1%
64,5%
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86
Rácio sinistros resseguro cedido / sinistros seguro directo
2009
2008
Acidentes
0,0%
-2,5%
Doença
90,2%
92,5%
Incêndio e outros danos
7,8%
-0,2%
Automóvel
0,8%
0,1%
Marítimo, aéreo e transportes
78,8%
40,9%
Responsabilidade civil geral
27,1%
1,2%
Diversos
0,0%
-6,4%
3,7%
-0,3%
Rácio de custos com sinistros resseguro cedido / prémios resseguro cedido
2009
2008
Acidentes
-0,1%
-80,8%
Doença
60,7%
16,9%
Incêndio e outros danos
26,6%
-0,6%
Automóvel
5,0%
0,9%
Marítimo, aéreo e transportes
22,7%
7,9%
Responsabilidade civil geral
31,5%
1,1%
Diversos
0,0%
-3,8%
18,4%
-2,1%
4.7 Montantes recuperáveis, relativamente a montantes pagos pela ocorrência
de sinistros, provenientes da aquisição dos direitos dos segurados em relação
a terceiros (sub-rogação) ou da obtenção da propriedade legal dos bens seguros
(salvados).
Valores em euros
Reembolso
2009
2008
Seguro Directo
Seguro Directo
- em aberto com menos de 1 ano
2.199.770 1.753.693
- em aberto com mais de 1 ano
6.763.023 5.578.486
8.962.793 7.332.179
[email protected]
87
6. Instrumentos financeiros
(que não sejam contratos de investimento)
Rubricas de balanço
6.1 Inventário de participações e instrumentos financeiros, de acordo com o modelo
apresentado no anexo 1.
Listagem das participações e instrumentos financeiros de acordo com o modelo apresentado no anexo 1.
6.6 Prestação de informação acerca das garantias colaterais cedidas e aceites,
assim como dos activos cedidos e recebidos com acordo de recompra firme.
A Zurich possui nas suas contas de Dezembro de 2009 obrigações emitidas por entidades não governamentais
mas com garantia do Estado, cujo justo valor se encontra descriminado no quadro abaixo:
Valores em euros
Título
CXGD 3,875% 12/12/2011
Justo valor
2009
Carteira
Acidentes de trabalho
Justo valor
2008
3.098.295
3.008.298
CXGD 3,875% 12/12/2011
Outros seguros
7.745.738
0
BCPPL 3,625% 19/01/2012
Outros seguros
3.084.138
0
METLIS 5,75% 04/02/2019
Outros seguros
1.081.460
0
CXGD 3,875% 12/12/2011
Livres
3.614.678
0
BCPPL 3,625% 19/01/2012
Livres
2.570.115
0
BESPL 3,75% 19/01/2012
Livres
7.213.892
0
6.8 Prestação de informação acerca de instrumentos financeiros compostos,
com múltiplos derivados embutidos.
No quadro abaixo, encontram-se detalhados os títulos com derivados embutidos e o respectivo justo valor
em 31 de Dezembro de 2008.
Valores em euros
Justo valor
2009
Justo valor
2008
Contratos com um derivado embutido
CIDFIN FLOAT 2013 (a)
0
914.240
Societe Gen. Acceptance Float 24/07/2009
0
535.700
BANK AUSTRIA 6% 04/05/09
0
246.550
RIJN FINANCE 5,9% 25/07/2015 (b)
0
130.850
RIJN FINANCE 6,35% 25/07/2015 (b)
0
30.500
Contratos com múltiplos derivados embutidos
(a) - Vendido
(b) - Efectuada a restante imparidade em 2009.
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88
Justo Valor
6.11 Descrição relativa ao apuramento do justo valor, designadamente:
a) Dos métodos e, quando for usado um método de avaliação, dos pressupostos aplicados na determinação do justo
valor de cada classe de activos financeiros e de passivos financeiros;
Activos financeiros
O justo valor é baseado em preços de cotação em mercado, quando disponíveis, e quando na ausência de cotação
(inexistência de mercado activo) é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes,
semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação disponibilizadas
por entidades especializadas, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando
as condições de mercado, o efeito do tempo, a curva de rentabilidade e factores de volatilidade.
Passivos financeiros
A Zurich não tem passivos financeiros valorizados ao justo valor.
6.12 Para as classes de activos financeiros e de passivos financeiros não valorizados
a justo valor:
a) Nos casos em que não podem ser mensurados com fiabilidade, indicação da sua não divulgação, referindo
a causa;
A Zurich tem duas acções não cotadas, a Audatex e a Imovalor, as quais se encontram valorizadas ao custo
de aquisição, em conformidade com o previsto na IAS 39.
b) Descrição dos instrumentos financeiros e das quantias escrituradas, bem como uma explicação da razão pela qual
o seu justo valor não pôde ser mensurado com fiabilidade;
Ver alínea a). Estes títulos não estão valorizados ao justo valor devido à inexistência de preço num mercado activo.
Os valores em causa encontram-se discriminados no quadro abaixo:
Valores em euros
Activos financeiros disponíveis para venda
2009
2008
Acções
249.399
249.399
Imovalor SGII
224.459
224.459
Audatex - Peritagens informáticas
24.940
24.940
c) Informação sobre o mercado existente para esses instrumentos e indicação sobre se e como a empresa de seguros
pretende alienar os instrumentos financeiros;
Ver alínea b). A Zurich não pretende alienar as acções não cotadas no curto prazo.
[email protected]
89
Natureza e extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros
6.16 Prestação de informação qualitativa que permita avaliar a natureza
e a extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros, nomeadamente:
a) Exposição ao risco e a origem dos riscos e quaisquer alterações referentes ao período;
Os riscos resultantes de investimento em instrumentos financeiros são: risco de crédito, risco de mercado e risco
de liquidez. Ver definições e análise efectuada na nota 4.3.
b) Objectivos, políticas e procedimentos de gestão de risco; os métodos usados para gerir esses riscos e quaisquer
alterações referentes ao período.
Ver análise efectuada na nota 4.3.
6.17 Prestação de informação quantitativa que permita avaliar a natureza
e a extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros por cada tipo
de risco, nomeadamente:
a) A exposição ao risco e a origem dos riscos e quaisquer alterações referentes ao período;
A exposição ao risco por tipo de activo encontra-se evidenciada no quadro abaixo. Não ocorreram alterações
significativas no período.
Valores em euros
Investimentos
2009
2008
Terrenos e edifícios
42.107.107
42.338.325
Activos financeiros disponíveis para venda
554.646.038
528.136.795
- Instrumentos de capital e unidades de participação
23.582.200
31.751.367
- Títulos de dívida
531.063.839
496.385.428
Empréstimos concedidos e contas a receber
3.290.589
1.141.463
Caixa e equivalentes e depósitos à ordem
Total
789.537
1.709.381
600.833.272
573.325.965
b) A quantia que melhor representa a exposição máxima ao risco de crédito à data de relato sem ter
em consideração quaisquer garantias detidas ou outras melhorias da qualidade de crédito, assim como,
descrição das garantias colaterais detidas a título de caução e outras melhorias da qualidade de crédito,
informação acerca da qualidade de crédito de activos financeiros que não estejam vencidos nem em imparidade
e a quantia escriturada de activos financeiros cujos termos foram renegociados e que, caso contrário, estariam
vencidos ou em imparidade;
Ver análise efectuada em 4.3.
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90
c) Análise da maturidade dos activos financeiros vencidos à data de relato mas não em imparidade, assim
como dos activos financeiros individualmente considerados em imparidade à data de relato, descrevendo
designadamente os factores que a entidade tomou em linha de conta na determinação dessa imparidade e
descrição das garantias colaterais detidas pela entidade a título de caução e outras melhorias da qualidade de
crédito e, salvo se impraticável, uma estimativa do seu justo valor;
Ver nota 3.1. c).
O total de perdas por imparidade reconhecido no ano de 2009 foi de 1.251.194 euros (2008: 12.285.924 euros).
Se a Zurich tivesse aplicado os critérios de 2008 para os títulos de rendimento variável cotados (uma desvalorização
prolongada de pelo menos 12 meses e de mais de 20% do respectivo valor de aquisição ou uma desvalorização
significativa na cotação – mais de 50% do respectivo valor de aquisição) o valor da imparidade seria
de 1.251.194 euros, sem qualquer impacto no ganhos e perdas.
Valores em euros
Quadro de evolução de imparidades
Saldo inicial
2009
13.012.749
1.069.610
Reforço
1.251.194
12.285.924
Libertação por vendas
(9.327.308)
(342.785)
4.936.636
13.012.749
Saldo final
2008
Valores em euros
Valor acumulado de imparidades por tipo de activo
2009
2008
Títulos de rendimento variável
Acções
13.106.728
12.016.77 7
Títulos de rendimento variável
Obrigações
Total
1.500.000
1.338.757
14.606.728
13.355.534
f) Uma análise de sensibilidade para cada tipo de risco de mercado ao qual a empresa está exposta à data
de relato que mostre a forma como os ganhos e perdas e o capital próprio teriam sido afectados por alterações,
razoavelmente possíveis àquela data, na variável em questão, assim como, os métodos e pressupostos utilizados
na elaboração da análise de sensibilidade e as alterações introduzidas nos métodos e pressupostos utilizados face
ao período anterior, bem como as razões dessas alterações;
Ver análises de sensibilidade efectuadas em 4.3.
[email protected]
91
8. Caixa e equivalentes. Depósitos à ordem
8.1 Descrição dos componentes de caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem,
e reconciliação das quantias incluídas na demonstração de fluxos de caixa com
os itens equivalentes relatados no balanço.
Valores em euros
2009
2008
Numerário
9.742
38.439
Depósitos bancários imediatos mobilizáveis
779.795
1.670.942
Equivalentes a caixa
0
0
Outras disponibilidades 0
0
789.537
1.709.381
Disponibilidades constantes do balanço
(a) A desenvolver segundo as rubricas do balanço
9. Terrenos e edifícios
9.1 Identificação do modelo de valorização aplicado.
O modelo de valorização utilizado para os terrenos e edifícios de uso próprio é o modelo do custo, enquanto
que para os terrenos e edifícios de rendimento é utilizado o modelo do justo valor.
9.2 Descrição dos critérios utilizados para distinguir terrenos e edifícios
de rendimento de terrenos e edifícios de uso próprio.
Na distinção entre terrenos e edifícios de rendimento e terrenos e edifícios de uso próprio, a Zurich apela aos
critérios de classificação que constam, respectivamente, nas IAS 16 e 40. Assim, para tal distinção entre uso próprio
e rendimento no que diz respeito à classe de terrenos e edifícios, a Zurich adopta o princípio da recuperabilidade do
activo. Deste modo, e para os imóveis cuja recuperabilidade seja por via da obtenção de rendas ao invés do seu uso
continuado, a Companhia classifica-os como imóveis de rendimento, utilizando os critérios de mensuração da IAS 40.
Por sua vez, para os imóveis cujo principal fim seja o seu uso continuado, a Zurich classifica-os como imóveis de uso
próprio, aplicando nesse caso, os critérios de mensuração subsequente que constam da IAS 16.
Modelo de justo valor
9.3 Indicar em que medida o justo valor do terreno e edifício de rendimento
se baseia numa valorização de um avaliador independente que possua
uma qualificação profissional reconhecida e relevante e que tenha experiência
recente na localização e na categoria da propriedade que está a ser valorizada.
O justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento baseia-se numa valorização efectuada por um avaliador
independente e, para as situações cujos montantes excedem os 7.500.000 euros, a Zurich solicita uma segunda
avaliação, considerando a menor das duas.
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92
Os avaliadores independentes possuem formação académica e qualificação profissional reconhecida e relevante
para a emissão dos relatórios de avaliação, versando várias áreas, das quais se destacam a consultoria imobiliária,
a coordenação, fiscalização e gestão de empreendimentos, o ensino e a investigação.
9.4 Descrição dos métodos e pressupostos significativos aplicados na
determinação do justo valor dos terrenos e edifícios, incluindo uma declaração
sobre se a determinação do justo valor foi suportada por evidências do mercado
ou foi essencialmente ponderada por outros factores por força da natureza
da propriedade e da falta de dados de mercado comparáveis, indicando,
nesse caso, esses mesmos factores.
A reavaliação dos terrenos e edifícios foi realizada tendo em conta o estado e características dos imóveis, a sua
idade, as eventuais obras de manutenção/remodelação efectuadas nos diversos imóveis (mesmo se levadas a cabo
pelos locatários), o seu tipo de ocupação (arrendadas ou devolutas) e, nos casos em que se aplica, o valor da renda
praticada. O estudo de avaliação teve por base os elementos fornecidos pela Zurich e a vistoria efectuada ao local.
A situação actual do mercado imobiliário é de uma significativa recessão, penalizando sobretudo imóveis
situados em localizações secundárias, como é o caso de alguns imóveis em estudo. Atendendo às condições do
mercado imobiliário actual, considerou-se, para as fracções supostas devolutas onde não se verificaram alterações
significativas no seu estado e na sua envolvente, que não terá ocorrido nos últimos anos qualquer valorização
significativa. Este critério tem por base a convicção, na qual eventuais valorizações dos edifícios foram de certa
maneira absorvidas pela degradação dos mesmos (em resultado da ausência de investimento ao nível de obras
de conservação ou reabilitação) e/ou quebra no mercado.
A excepção a este critério, com a consequente valorização dos mesmos, foi atribuído a imóveis cuja localização
é excelente (centro financeiro da cidade de Lisboa ou Porto) e/ou os quais foram, recentemente, objecto de obras
de reabilitação e conservação.
A valorização das fracções faz-se mediante a consideração da média dos valores resultantes da aplicação
dos seguintes dois métodos:
a) Método de mercado;
b) Método do rendimento.
O método de mercado é utilizado no caso das fracções se encontrarem devolutas, ou caso os imóveis estejam
ocupados pela Zurich. No caso das fracções estarem arrendadas, é também determinado o seu valor com base no
método do rendimento.
Neste caso, tendo em conta a eventualidade das fracções ficarem devolutas, a determinação dos valores de avaliação
das fracções arrendadas tem por base a seguinte expressão:
V.A. = 0,6 x V.B.R. + 0,4 x V.D.
V.A. - Valor de avaliação
V.B.R. - Valor baseado no rendimento
V.D. - Valor livre (ou devoluto)
[email protected]
93
O correspondente valor dos prédios em que existam fracções arrendadas é determinado pelo somatório do valor
das fracções, obtido com base neste critério.
9.5 Reconciliação entre as quantias escrituradas do terreno e edifício no início
e no fim do período, evidenciando:
a) Adições, divulgando separadamente as adições resultantes de aquisições e as resultantes de dispêndio
subsequente reconhecido na quantia escriturada de um activo;
Valores em euros
Saldo inicial
Valor
de aquisição
De rendimento
Terrenos
Transferências
Valor
de balanço
Aquisições
Reavaliações
e perdas
por imparidade
Beneficiações (*)
Valor
de aquisição
Outras alterações
Valor
de balanço
Valor
de aquisição
Saldo final
Valor
de balanço
Valor
de aquisição
Valor
de balanço
5.638.054
0
0
5.638.054
9.247.559
0
0
-22.788
0
0
Edifícios
16.914.162 27.742.677
0
0
-68.364
0
0 16.914.162 27.674.313
Total
22.552.215 36.990.237
0
0
-91.153
0
0
0
9.224.771
0 22.552.215 36.899.084
d) Ganhos ou perdas líquidos provenientes de ajustamentos de justo valor;
Durante o exercício foram efectuadas reavaliações de terrenos e edifícios de rendimento no montante global
de -91.153 euros.
f) Transferências;
Ver alínea a).
g) Outras alterações.
Ver alínea a).
Modelo do custo
9.6 Indicação dos critérios de mensuração usados para determinar a quantia
escriturada bruta, dos métodos de depreciação utilizados e das vidas úteis
ou das taxas de depreciação usadas.
No reconhecimento inicial dos valores dos terrenos e edifícios de serviço próprio, a Zurich utilizou o custo
de aquisição original, atribuindo aos terrenos 25% do valor, ficando o edifício com os restantes 75%.
Adicionalmente, consideraram-se todas as benfeitorias efectuadas até à data de transição. Ao nível da mensuração
subsequente, a Zurich opta pelo estabelecimento de uma vida útil que seja capaz de espelhar o tempo estimado
de obtenção de benefícios económicos, depreciando o bem por esse período. Os terrenos não são sujeitos
a amortização. As beneficiações que vão ocorrendo, são adicionadas ao valor de custo do activo e amortizadas
desde a data que foram efectuadas até ao final da vida útil estimada para o edifício. A vida útil de cada bem
é revisto a cada data de relato financeiro.
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94
No que respeita ao método de depreciação, a Zurich utiliza o método linear, dado que é o que melhor reflecte
o padrão esperado de consumo dos benefícios económicos do activo. Esse método é aplicado consistentemente
a toda a classe de activos.
Uma vez que a Zurich já efectuava o reporte financeiro para o Grupo Zurich, de acordo com as IFRS, adoptou
o princípio estabelecido no parágrafo 24 da IFRS 1, e reconheceu no seu balanço de abertura as amortizações
acumuladas, em conformidade com o reportado à casa-mãe no ano de 2007.
A Zurich realiza ainda consistentemente testes de imparidade para averiguar se o valor escriturado do activo excede
o seu valor realizável líquido. No caso de a diferença entre o valor recuperável e o valor escriturado do activo ser
negativa, é reconhecida uma perda por imparidade nesse montante. Na aplicação deste procedimento, a Zurich
aplica a metodologia constante da IAS 36 em articulação com a IAS 16.
9.7 Indicação da quantia escriturada bruta e da depreciação acumulada
(agregada com as perdas por imparidade acumuladas) no início e no fim do período.
Valores em euros
Saldo inicial
Valor
bruto
Saldo final
Perdas de
imparidade
acumuladas
Depreciação
acumulada
Transferências
e alienações
Valor
líquido
Valor
bruto
Depreciação
acumulada
Perdas de
imparidade
acumuladas
Valor
líquido
De serviço próprio
Terrenos 577.942
0
Edifícios
7.015.742
2.245.595
0 4.770.147
0 7.015.742 2.385.660
0 4.630.081
Total
7.593.684
2.245.595
0 5.348.089
0 7.593.684 2.385.660
0 5.208.023
0
577.942
0
577.942
0
0
577.942
9.8 Reconciliação entre as quantias escrituradas do terreno e edifício no início
e no fim do período, evidenciando:
a) Adições, divulgando separadamente as adições resultantes de aquisições e as resultantes de dispêndio
subsequente reconhecido na quantia escriturada de um activo;
Valores em euros
Saldo
inicial
De serviço próprio
Terrenos Aquisições
Beneficiações
Alienações
577.942
0
Depreciações
Perdas por
Transferências
imparidade
Saldo
final
Outras
alterações
0
0
0
0
0
0
577.942
Edifícios
4.770.147
0
140.065
0
0
0
4.630.081
Total
5.348.089
0
140.065
0
0
0
5.208.023
[email protected]
0
0
95
d) Depreciações;
Ver alínea a).
e) A quantia de perdas por imparidade reconhecida e por imparidade revertida durante o período
de acordo com a IAS 36;
Não foram registadas perdas por imparidade no exercício.
g) Transferências;
Ver alínea a).
h) Outras alterações.
Ver alínea a).
9.9 Indicação do justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento, sem prejuízo
dos casos específicos considerados na nota 9.19.
Ver justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento na nota 9.5 a).
Terrenos e edifícios de rendimento
9.17 Identificação das quantias reconhecidas em ganhos e perdas relativas a:
a) Rendimentos de rendas de terrenos e edifícios de rendimento;
Valores em euros
2009
2008
Rendimentos
Rendas e alugueres
3.169.290
3.076.934
b) Gastos operacionais directos (incluindo reparações e manutenção) separados por terrenos e edifícios
de rendimento, que geraram rendimentos de rendas durante o período e terrenos e edifícios de rendimento
que não geraram rendimentos de rendas durante o período;
Gastos operacionais directos de terrenos e edifícios de rendimento que geraram rendimentos:
Valores em euros
2009
2008
Gastos directos
Reparações, manutenções e outras despesas
1.228.371
1.108.537
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96
Gastos Operacionais Directos de Terrenos e Edifícios de Rendimento que não geraram rendimentos:
Valores em euros
2009
2008
Gastos directos
Reparações, manutenções e outras despesas
2.457
1.395
10. Outros activos fixos tangíveis (excepto terrenos e edifícios)
Prestação da informação exigida nas notas 9.20 a 9.23 e a associada ao correspondente modelo de valorização
utilizado.
A informação constante nas notas 9.20 a 9.23 não é aplicável aos activos fixos tangíveis da Zurich.
Os activos tangíveis da Zurich encontram-se valorizados ao custo deduzido das respectivas amortizações acumuladas
e perdas de imparidade.
Modelo do custo
10.1 Indicação dos critérios de mensuração usados para determinar a quantia
escriturada bruta, dos métodos de depreciação utilizados e das vidas úteis
ou das taxas de depreciação usadas.
No reconhecimento inicial dos valores dos outros activos tangíveis, a Zurich capitaliza o valor de aquisição
adicionado de quaisquer encargos necessários para o funcionamento correcto de um dado activo, de acordo com
o disposto na IAS 16. Ao nível da mensuração subsequente, a Zurich opta pelo estabelecimento de uma vida útil
que seja capaz de espelhar o tempo estimado de obtenção de benefícios económicos, depreciando o bem por esse
período. A vida útil de cada bem é revisto a cada data de relato financeiro.
Sempre que haja evidência objectiva que o valor escriturado dos activos tangíveis excede o seu valor de mercado
é reconhecida uma perda por imparidade pela diferença, de acordo com a metodologia proposta pela IAS 36 em
articulação com a IAS 16.
No que respeita ao método de depreciação, a Zurich utiliza o método linear, dado que é o que melhor reflecte
o padrão esperado de consumo dos benefícios económicos do activo. Esse método é aplicado consistentemente,
a toda a classe de activos.
[email protected]
97
10.2 Indicação da quantia escriturada bruta e da depreciação acumulada
(agregada com as perdas por imparidade acumuladas) no início e no fim do período.
Valores em euros
Saldo inicial
Valor
bruto
Equipamento administrativo
Depreciações
+ imparidade
4.021.915
3.733.151
Depreciações +
imparidade
Aumentos
Valor
líquido
Aquisições Reavaliações
288.764
54.115
Transferências
Alienações
e abates
0
(653.209)
0
Reforço
Saldo final
Regularizações
72.905
648.451
Valor
Bruto
Depreciações
+ imparidade
3.422.822
3.157.605
Valor
líquido
265.216
Máquinas e ferramentas
167.655
151.242
16.413
0
0
(102.723)
0
4.589
102.723
64.932
53.108
11.824
Equipamento informático
661.013
481.549
179.464
23.446
0
(31.366)
0
162.080
31.366
653.093
612.263
40.830
1.005.796 1.892.279
176.006
0
(82.768)
0
290.358
82.768
2.991.313
0
0
0 (181.244)
104.422
174.907
442.150
Instalações interiores
2.898.075
Material de transporte
623.394
Equipamento hospitalar
74.071
Outras imob. corpóreas
3.240.502
1.213.387 1.777.927
450.335
173.059
379.851
62.299
73.951
120
0
0
(73.108)
0
120
73.108
963
963
0
2.165.170 1.075.332
150.570
0
(265.952)
0
244.732
269.076
3.125.120
2.140.826
984.294
Imobilizações em curso
0
0
0
194.138
0
0
0
0
0
194.138
0
194.138
Adiantamentos por conta
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
8.061.193 3.625.431
598.275
0 (1.209.125) (181.244)
879.207
Total
11.686.624
1.382.398 10.894.530
7.558.002 3.336.528
10.3 Reconciliação entre as quantias escrituradas dos activos tangíveis no início
e no fim do período, evidenciando:
a) Adições, divulgando separadamente as adições resultantes de aquisições e as resultantes de dispêndio
subsequente reconhecido na quantia escriturada de um activo;
Ver nota 10.2.
d) Depreciações;
Ver nota 10.2.
e) A quantia de perdas por imparidade reconhecida e a quantia de perdas por imparidade revertida durante
o período de acordo com a IAS 36;
Não foram registadas perdas por imparidade no exercício.
g) Transferências;
Ver nota 10.2.
h) Outras alterações.
Ver nota 10.2.
Anexos • www.zurichportugal.com
98
10.4 Indicação do justo valor dos activos tangíveis, sem prejuízo dos casos
específicos considerados na nota 9.19.
Considera-se que o valor contabilístico relevado não difere significativamente do valor de realização dos activos
tangíveis detidos.
11. Afectação dos investimentos e outros activos
Em 31 de Dezembro de 2009 as rubricas de investimentos e outros activos apresentavam a seguinte composição,
de acordo com a respectiva afectação:
Valores em euros
Seguros
não vida
Total
2009
Não
afectos
Seguros
não vida
Total
2008
Não
afectos
Caixa e equivalentes
109.298
680.239
789.537
554.102
1.155.279
1.709.381
Terrenos e edifícios
42.037.107
70.000
42.107.107
42.238.173
100.153
42.338.325
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
0
0
0
0
0
0
Activos financeiros detidos para negociação
0
0
0
0
0
0
a justo valor através de ganhos e perdas
0
0
0
0
0
0
Derivados de cobertura
0
0
0
0
0
0
Activos financeiros disponíveis para venda
478.896.376
75.749.663
554.646.038
475.324.151
Empréstimos concedidos e contas a receber
0
3.290.589
3.290.589
0
Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial
52.812.644 528.136.795
1.141.463
1.141.463
Investimentos a deter até à maturidade
0
0
0
0
0
0
Outros activos tangíveis
0
3.336.528
3.336.528
0
3.625.431
3.625.431
56.973.003
79.287.043
Outros activos
Total
18.310.840
53.760.961
72.071.801
22.314.040
539.353.622
136.887.979
676.241.601
540.430.466
115.807.974 656.238.440
12. Activos intangíveis
12.1 Identificação do modelo de valorização aplicado.
Os activos intangíveis da Zurich encontram-se valorizados ao custo deduzido das respectivas amortizações
acumuladas e perdas de imparidade.
[email protected]
99
12.3 Prestação da seguinte informação, para cada classe de activo intangível,
distinguindo entre os activos intangíveis gerados internamente e outros activos
intangíveis:
a) Se as vidas úteis são indefinidas ou finitas e, se forem finitas, as vidas úteis ou as taxas de amortização usadas;
Activos intangíveis
gerados internamente
Despesas com aplicações informáticas
Outros activos
intangíveis
N
Taxa
de amortização
Vida útil finita?
S
S
20% a 33,33%
b) Os métodos de amortização usados para activos intangíveis com vidas úteis finitas;
As amortizações são calculadas com base no método das quotas constantes, de acordo com a vida útil estimada
para os respectivos activos intangíveis.
c) A quantia bruta escriturada e qualquer amortização acumulada (agregada com as perdas por imparidade
acumuladas) no início e no fim do período;
Valores em euros
Saldo inicial
Valor
bruto
Amortizações
+ imparidade
Amortizações
+ imparidade
Aumentos
Valor
líquido
Aquisições Beneficiações
Transferências
Alienações
e abates
Reforço
Saldo final
Regularizações
Valor
Bruto
Amortizações
+ imparidade
Valor
líquido
Despesas c/ aplicações
informáticas
3.249.097 3.035.018 214.079 277.882
0
0
0 220.634
0 3.526.979 3.255.653
0
0
(105.892)
0
0
3.354.989 3.035.018 319.971 277.882
0
(105.892)
0 220.634
271.327
Activos intangíveis
em curso
Total
105.892
0 105.892
0
0
0
0
0 3.526.979 3.255.653
271.327
d) Os itens de cada linha da conta de ganhos e perdas em que qualquer amortização de activos intangíveis
esteja incluída;
Valores em euros
2009
2008
Custos de aquisição
58.183
52.188
Custos administrativos
134.293
274.590
Custos com sinistros
28.158
25.453
220.634
352.231
Total
Anexos • www.zurichportugal.com
100
e) A quantia escriturada e o período de amortização restante de qualquer activo intangível individual
que seja material.
Ver comentário na nota 12.5.
f) Informação exigida nas notas 9.7, 9.8 (excepto alínea g)), 9.11, 9.13, 9.14 e 9.15.
Ver informação exigida nas notas 9.7 e 9.8 (excepto alínea g)) na tabela da nota 12.3 c).
As notas 9.11, 9.13, 9.14 e 9.15 não são aplicáveis.
12.5 Indicação da quantia escriturada e do período de amortização restante
de qualquer activo intangível individual que seja material para as demonstrações
financeiras da empresa de seguros.
Valores em euros
Ano
Início
Projecto Arquivo Óptico SINAL - 3.ª Fase
2009
Valor
aquisição
145.844
Período
de amortização
restante
Vida
útil
5 Anos
4 anos e 9 meses
Valor de
amortização
restante
136.121
13. Outras provisões e ajustamentos de contas do activo
13.1 Desdobramento das contas de ajustamentos e outras provisões
pelas respectivas sub contas, conforme quadro seguinte:
Valores em euros
Saldo inicial
Aumento
Redução
Saldo final
2008
490 - Ajustamentos de recibos por cobrar
1.180.525
0
(502.922)
677.603
491 - Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa
1.651.589
214.062
(102.695)
1.762.957
492 - Outras provisões 85.000
926.106
0
1.011.106
490 - Ajustamentos de recibos por cobrar
677.603
0
(17.798)
659.805
491 - Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa
1.762.957
346.346
(162.245)
1.947.057
492 - Outras provisões 1.011.106
2.228.152
-897.362
2.341.896
2009
[email protected]
101
13.2 Descrição da natureza da obrigação e do momento de ocorrência esperado
de quaisquer exfluxos de benefícios económicos resultantes dos ajustamentos
e provisões constituídos e indicação da incerteza acerca da quantia e/ou
do momento de ocorrência desses exfluxos, assim como a quantia de qualquer
reembolso esperado com referência a qualquer activo que tenha sido reconhecido
no âmbito desse reembolso.
Ajustamentos de recibos por cobrar
Os ajustamentos de recibos por cobrar destinam-se a reconhecer nos resultados dos seguradores o impacto
da potencial não cobrança dos recibos de prémios emitidos. Face a esta definição importa identificar qual
é efectivamente o impacto de um prémio em cobrança nos resultados da Zurich.
As provisões para prémios não adquiridos constituídas correspondem ao período de risco coberto pelo prémio
que durante a sua vida útil irá sendo reduzida até à sua extinção. Neste caso, no momento da extinção o proveito
da Zurich associado ao prémio será igual ao valor do prémio deduzido das comissões que este suportou
e dos encargos adicionais sobre ele incidentes.
Considerando o atrás exposto fica clara a necessidade da criação de um ajustamento para recibos por cobrar.
Para a constituição da reserva foi, em primeiro lugar, determinado qual o rácio de anulação de recibos pendentes
ao fim de determinados intervalos de tempo em períodos de observação definidos para cada uma das linhas
de negócio.
Os rácios foram apurados com base na experiência dos anos 2005 a 2008, por modalidade, segmentos de clientes
(individuais e empresas) e por tipo de prémio (fixo e variável).
Este rácio permite-nos ter uma estimativa aproximada da probabilidade de anulação de um recibo que esteja
em cobrança dentro de cada escalão de antiguidade.
Em simultâneo foi determinada a margem de lucro de cada prémio em cobrança, tendo em conta os prémios
adquiridos, a parte do ressegurador sobre os prémios, as comissões, os custos de aquisição diferidos e as taxas.
Através do processamento informático foi efectuado o cálculo (recibo a recibo) da margem de lucro para os recibos
pendentes, tendo essa margem sido agrupada pelas diferentes classes de antiguidade constituídas.
Após determinar as margens de lucro de cada uma das classes e a probabilidade de anulação de cada uma delas
resulta que podemos obter uma estimativa da perca de lucro que resultará do volume de anulações esperado
de acordo com as observações efectuadas. O montante assim apurado constituirá o núcleo principal
dos ajustamentos de recibos por cobrar.
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102
Valores em euros
Soma dos ramos
Prémios pendentes
Total
do recibo
#Rec
47.567
14.140.270
Prémios emitidos de seg. directo
304.707.948
Parte do ressegurador:
36.802.444
Parte do ressegurador % prémios:
12,1%
12.551.540
Comissão Comissão
PPNA
cobrança angari(Balanço) Margem
ação
129.157 1.232.485 9.450.091 2.205.020
Prob.
anul.
Provisão
p/ rec.
pend.
30%
659.805
43.504
10.965.321
9.808.981
103.173
979.699 7.940.115 1.176.929
39%
463.805
] ,05]
15.357
4.549.503
4.089.010
41.399
403.221 3.510.362
267.260
18%
48.421
]05,10]
5.501
1.309.241
1.166.014
13.230
121.319 1.057.731
74.729
28%
21.131
]10,15]
5.065
1.257.330
1.116.958
12.154
112.976
978.875
77.798
31%
23.906
]15,30]
12.138
2.797.896
2.493.426
26.902
256.546 1.982.885
360.543
42%
152.724
]30,60]
3.040
738.767
663.706
6.727
60.835
362.344
229.391
45%
103.652
]60,90]
526
140.071
124.836
959
9.318
45.392
45.999
50%
23.037
]90,120]
779
63.055
56.775
681
5.968
351
45.353
56%
25.612
]120, [
9.516
2.175
Prémios fixos pendentes
Prémio
do recibo
Prémios variáveis pendentes
1.098
109.459
98.256
1.121
75.856
86%
65.322
4.063
3.174.949
2.742.559
25.984
252.786 1.509.976 1.028.091
19%
196.000
] ,05]
916
1.815.164
1.589.942
11.910
117.888
938.753
556.857
16%
87.479
]05,10]
193
111.171
95.427
1.138
11.152
74.078
16.364
22%
3.532
]10,15]
151
200.420
163.288
1.992
18.189
107.234
45.012
11%
5.089
]15,30]
1.663
673.326
575.772
6.843
68.337
371.393
163.324
15%
24.031
]30,60]
246
126.774
106.860
1.531
12.952
18.243
72.165
15%
11.167
]60,90]
46
11.738
10.048
125
1.211
275
8.086
24%
1.913
]90,120]
237
102.953
85.504
1.062
10.967
0
69.946
32%
22.335
]120, [
611
133.403
115.718
1.383
12.090
0
96.337
42%
40.454
Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa
Os ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa destinam-se a cobrir riscos resultantes da incobrabilidade
de dívidas a receber de Clientes, Agentes, Corretores e outros intermediários provenientes das transacções correntes
entre estas entidades e a Zurich. Estas operações referem-se a cobranças de recibos para os quais posteriormente
se constata irregularidade no meio de pagamento.
A Zurich realiza iniciativas para a regularização dos montantes em dívida, quer através da sua área de contencioso
quer recorrendo posteriormente à via judicial.
Para a constituição ou incremento dos ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa é efectuada uma análise
casuística, tendo em conta a antiguidade do valor a receber e as características do devedor.
Outras provisões
Estas provisões destinam-se a registar as responsabilidades derivadas de contingências para as quais se estima
um exfluxo financeiro futuro.
[email protected]
103
O montante da provisão compreende processos judiciais interpostos contra a Zurich sendo definidos com base nos
valores das acções e respectivos custos judiciais. Esta provisão inclui no exercício de 2009 o montante de 2.124.179
euros, referente a uma estimativa dos valores a liquidar em benefícios de cessação de emprego para empregados
abrangidos por um processo de reestruturação.
14. Prémios de contratos de seguro
14.1 Indicação dos prémios reconhecidos resultantes de contratos de seguro.
Em 31 de Dezembro de 2009 a Zurich reconheceu, no ganhos e perdas, prémios resultantes de contratos de seguro,
no montante de 304.708 mil euros (2008: 303.958 mil euros).
14.3 Discriminação de alguns valores relativos ao seguro não vida entre seguro
directo e resseguro aceite e, dentro do seguro directo, entre os vários ramos/grupos
de ramos, conforme anexo 4.
Ver anexo 4.
16. Rendimentos / Réditos de investimentos
16.1 Descrição das políticas contabilísticas adoptadas para o reconhecimento
dos réditos.
Ver nota 3.1 j)
16.2 Indicação, por categoria de investimento, da quantia de cada categoria
significativa de rédito reconhecida durante o período incluindo o proveniente,
nomeadamente, de juros, royalties e dividendos.
Valores em euros
Investimentos
Terrenos e edifícios
2009
Rendimentos
Activos financeiros disponíveis para venda
3.169.290
2008
3.076.934
3.169.290
3.076.934
21.441.241
21.647.146
Dividendos
1.503.990
1.793.087
Juros 20.806.400
20.851.709
Custo amortizado à taxa de juro efectiva
(869.149)
(997.650)
88.872
242.224
Juros
88.872
242.224
Caixa e equivalentes e depósitos à ordem
13.312
128.096
Empréstimos concedidos e contas a receber
Juros
Total
13.312
128.096
24.712.715
25.094.401
Anexos • www.zurichportugal.com
104
17. Ganhos e perdas realizados em investimentos
Indicação, por categoria de investimento, da quantia dos ganhos e perdas realizados por via da respectiva alienação.
Valores em euros
Valias realizadas de investimentos
Activos financeiros disponíveis para venda
2009
2008
1.610.204
326.702
Acções e outros títulos de rendimento variável
1.523.260
804.325
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo
86.944
(477.623)
Terrenos e edifícios
0
50.034
Total
1.610.204
376.736
18. Ganhos e perdas provenientes de ajustamentos de justo valor
em investimentos
Indicação, por categoria de investimento, da quantia dos ganhos e perdas provenientes de ajustamentos de justo valor.
Valores em euros
Ganhos e perdas - Ajustamentos de justo valor
2009
2008
Terrenos e edifícios
-91.153
901.167
Total
-91.153
901.167
19. Ganhos e perdas em diferenças de câmbio
Indicação da quantia das diferenças de câmbio reconhecidas nos resultados, excepto as que resultem de instrumentos
financeiros valorizados pelo justo valor através dos resultados.
Os valores constantes nas rubricas de ganhos e perdas relativos a diferenças cambiais resultam de:
Valores em euros
2009
Valores de moeda estrangeira convertidos para EUR
2008
(14)
(310)
Diferenças ocorridas no momento da liquidação de facturas
(11.989)
(28.751)
Total
(12.003)
(29.060)
[email protected]
105
Os valores de moeda estrangeira foram convertidos para euros utilizando o último câmbio de referência do Banco
de Portugal, de acordo com o quadro seguinte:
Moeda
€
Franco Suíço (CHF)
0.6740
Dólar (USD)
0.6942
Libra Esterlina (GBP)
1.1260
Coroas Suecas (SEK)
0.0975
20. Custos de financiamento
Indicação, por categoria de veículo de financiamento, da quantia de juros e/ou dividendos.
Não aplicável.
21. Gastos diversos por função e natureza
21.1 Análise dos gastos usando uma classificação baseada na sua função,
nomeadamente para aquisição de contratos de seguro e investimento
(aquisição e administrativos), custos com sinistros e custos com investimentos.
Valores em euros
2009
Conta técnica
Custos de aquisição
15.712.726 Custos administrativos
Custos gestão dos investimentos
Custos com sinistros
2008
Conta não técnica
Total
Total
- 15.712.726 14.464.546
12.713.630 - 12.713.630 12.694.334
482.307 4.872 487.179 436.630
10.475.454 - 10.475.454 8.919.076
39.384.117 4.872 39.388.989 36.514.586
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106
21.2 Análise dos gastos usando uma classificação baseada na sua natureza.
Valores em euros
2009
Custos com o pessoal (Nota 22)
2008
16.237.485 17.115.191 Trabalhos especializados
3.438.847 1.680.067
Rendas e alugueres
1.947.883 1.697.874
Comunicações
2.859.746 2.842.970
Conservação e reparação
819.472 905.465
Publicidade e propaganda
711.902 643.849
Deslocações, estadas e despesas de representação
997.056 1.316.454
Impressos
516.177 284.353
Material de escritório
307.925 124.205
Quotizações
346.294 313.061
Custos com cobrança de prémios
365.623 268.421
Seguros
173.555 204.712
Contencioso e notariado
6.521 9.741
Electricidade
234.325 270.724
Limpeza, higiene e conforto
248.861 248.654
Vigilância e segurança
340.467 335.523
Outros
Fornecimentos e serviços externos:
4.043.100 3.609.521
17.357.754 14.755.595 Impostos e taxas 2.137.604 2.015.331 Amortizações do exercício:
Activos intangíveis (Nota 12)
220.634 352.231
Activos tangíveis (Nota 10)
140.065 140.065
Edifícios de uso próprio (Nota 9)
879.207 1.022.097
1.239.907 1.514.394 Provisões
2.228.152 930.913 Juros suportados
11.058 10.474 Comissões
177.029 39.388.989 172.689 36.514.586
Os valores mais significativos são:
• Na rubrica outros destaca-se os custos debitados pela entidade-mãe e que se encontram descritos na nota 29.2;
• A rubrica provisões inclui uma provisão para custos de reestruturação criada durante o exercício de 2009.
Durante o ano a Zurich incorreu no montante de 2.915 euros em despesas confidenciais (2008: 26.255 euros).
[email protected]
107
22. Gastos com pessoal
22.1 Indicação do número médio de trabalhadores ao serviço no exercício, ventilado
por categorias profissionais.
Durante o exercício de 2009 a Zurich teve, em média, 351 trabalhadores ao seu serviço (2008: 360 trabalhadores),
distribuídos pelas categorias profissionais constantes no quadro. Adicionalmente, apresenta-se o número
de trabalhadores por categoria profissional no final dos exercícios de 2008 e 2009:
Número de trabalhadores
por categoria profissional
no final do exercício
Número médio de trabalhadores
por categoria profissional
2008
2009
Dirigentes executivos (*)
1
Quadros superiores
Quadros médios
2009
2008
1
1
1
60
63
58
63
95
101
95
100
Profissionais altamente qualificados
37
35
35
35
Profissionais qualificados
154
158
154
156
Profissionais semi-qualificados
3
1
1
1
Outros
1
1
1
1
351
360
345
357
Total
(*) Inclui só os Administradores executivos.
22.2 Indicação do montante das despesas com o pessoal referentes ao exercício,
assim discriminadas:
Valores em euros
2009
2008
Remunerações
- dos órgãos sociais
193.452
279.309
- do pessoal
11.188.760
11.134.269
Encargos sobre remunerações
2.406.528
2.423.951
Benefícios pós-emprego
0
0
- Planos de contribuição definida
0
0
- Planos de benefícios definidos
158.285
1.051.093
Outros benefícios a longo-prazo dos empregados
0
0
Benefícios de cessação de emprego
1.435.819
1.447.944
Seguros obrigatórios
312.866
276.325
Gastos de acção pessoal
139.744
129.295
Outros gastos com pessoal
402.031
373.007
Total
16.237.485
17.115.191
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108
A variação na rubrica outros benefícios a dos empregados deve-se ao valor das pré-reformas, as quais em 2008
foram retiradas do valor do fundo. A partir de 2009 as pré-reformas fora do Contrato Colectivo de Trabalho são
pagas por prémio único.
22.3 Indicação, relativamente aos membros dos órgãos sociais, de forma global
para cada um dos órgãos, do seguinte:
Não existem quaisquer compromissos assumidos ou contratados, em matéria de pensões de reforma para antigos
membros dos órgãos sociais.
A Zurich concedeu um empréstimo a um dos membros do Conselho de Administração, no montante de 38.291 euros,
sujeito a uma taxa de juro de 3%. A 31 de Dezembro de 2009 o valor do empréstimo é de 34.916 euros.
23. Obrigações com benefícios dos empregados
23.2 Para cada plano de benefício definido, prestação de informação considerada
relevante para a compreensão quer do plano, quer da evolução das quantias
registadas nas contas face a exercícios anteriores, nomeadamente:
a) A política contabilística da entidade para reconhecer ganhos e perdas actuariais, bem como o custo corrigido
de serviços passados;
Para efeito de aplicação da IAS 19 – benefícios aos empregados, o custo associado a planos de benefícios atribuídos
aos empregados deve ser reconhecido quando o respectivo benefício é auferido, isto é, à medida que o empregado
vai prestando serviços, sendo que o diferencial entre o valor das responsabilidades assumidas e os activos adquiridos
para cobrir essa responsabilidade deverá estar relevado no balanço da Zurich.
Note-se que o custo, para efeito da IAS 19, não corresponde necessariamente ao valor que a Zurich entrega
anualmente à apólice, é antes dado pelo somatório do custo dos serviços correntes, com o custo dos juros
e com o resultado esperado dos activos.
Para reconhecer os ganhos/perdas actuariais a Zurich optou pelo método do SORIE, em que os ganhos e perdas
actuariais de cada ano são reconhecidos em rubrica específica do capital próprio.
b) Uma descrição geral do plano, com indicação dos benefícios assegurados, do prazo esperado de liquidação
dos compromissos assumidos e do grupo de pessoas abrangidas;
Descrição geral do plano e grupo de pessoas abrangidas:
Ver nota 3.1 h).
[email protected]
109
Indicação dos benefícios assegurados:
A Zurich assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados prestações pecuniárias para o complemento
de reformas atribuídas pela Segurança Social. Estes benefícios assumem a forma de:
• Pensão de velhice
• Pensão de invalidez
• Pensão de pré-reforma
Prazo esperado de liquidação dos compromissos assumidos:
A Zurich espera liquidar os compromissos assumidos quando os trabalhadores atingirem a idade normal
da reforma, ou seja, aos 65 anos. Considerando que a idade média dos participantes deste plano é de 42 anos,
as responsabilidades em causa virão a ser liquidadas, em média, dentro de 23 anos.
c) O veículo de financiamento utilizado;
As responsabilidades da Zurich estão totalmente financiadas por apólices de seguro contratadas junto da Zurich
Vida.
d) O valor e a taxa de rendibilidade efectiva dos activos do plano;
2009
2008
Valor dos activos do plano (em euros)
4.873.887
4.684.894
Taxa de rendibilidade efectiva dos activos do plano
4%
4%
e) A responsabilidade passada com benefícios pós-emprego, separadamente entre o valor actual
da responsabilidade por serviços passados e o valor actual dos benefícios já em pagamento;
Valores em euros
2009
2008
Valor actual da responsabilidade por serviços passados
4.045.250
3.925.914
Valor actual dos benefícios em pagamento - actualização anual das pensões em pagamento
828.637
758.980
Valor actual das responsabilidades
4.873.887
4.684.894
Valor actual dos benefícios em pagamento - valor actual das pensões em pagamento
10.286.015
9.035.718
Responsabilidade com benefícios pós-emprego
15.159.902
13.720.612
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110
Relativamente às responsabilidades já assumidas com as pensões de reforma e pré-reforma, as quais estão cobertas
através de apólices adquiridas na Zurich Vida, a situação patrimonial é a seguinte:
Valores em euros
Responsabilidades totais
2009
2008
Reformas,
pré-reformas e
reformas antecipadas
Reformas,
pré-reformas e
reformas antecipadas
11.114.652
9.794.698
Valor inicial 758.980
758.826
Situação patrimonial da apólice
Acréscimo das responsabilidades por actualização das rendas
188.085
0
Contribuições
1.423.972
989.872
Aquisição de rendas vitalícias (Zurich)
(1.423.972)
0
Rendimento
26.605
125.582
Aquisição/ actualização de rendas vitalícias (Apólice)
(145.033)
(1.110.350)
Encargos
0
(4.949)
Valor final
828.637
758.980
Pagamento de pensões ex-funcionários
0
0
Provisão rendas vitalícias
10.286.015
9.035.718
Cobertura total
11.114.652
9.794.698
Excesso/ insuficiência
0
0
f) Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do valor presente da obrigação de benefícios definidos;
Valores em euros
2009
Responsabilidades em 1 de Janeiro
4.684.894
4.476.971
Custo do serviço corrente 157.529
155.594
Custo dos juros 187.396
179.079
(Ganhos) e perdas actuariais nas responsabilidades (10.899)
(62.470)
Benefícios pagos pela Zurich
(145.033)
(64.280)
Custo corrigido dos serviços passados
0
0
Cortes e liquidações
0
0
4.873.887
4.684.894
Responsabilidades em 31 de Dezembro
2008
g) Análise da obrigação de benefícios definidos em quantias resultantes de planos que não têm qualquer
financiamento e em quantias resultantes de planos que estão total ou parcialmente financiados;
A obrigação de benefícios definidos, a qual em 31 de Dezembro de 2009 ascende a 4.873.887 euros, encontra-se
financiada por apólices de seguro contratadas junto da Zurich Vida, no mesmo valor, o que representa um nível
de financiamento de 100%. A Zurich não tem planos por financiar.
[email protected]
111
h) Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do justo valor dos activos do plano e dos saldos de abertura
e de fecho de qualquer direito de reembolso reconhecido como activo;
Valores em euros
2009
Saldo da apólice em 1 de Janeiro
4.684.894
Retorno esperado dos activos do plano
187.396
179.079
Ganhos e (perdas) actuariais
(3.754)
(157.625)
Contribuições do empregador
150.384
250.749
Contribuições de participantes no plano
0
0
Benefícios pagos pela Zurich
(145.033)
(64.280)
Cortes e liquidações
0
Saldo da apólice em 31 de Dezembro
2008
4.873.887
4.476.971
4.684.894
i) Reconciliação do valor presente da obrigação de benefícios definidos da alínea f) e do justo valor dos activos
do plano da alínea h) com os activos e passivos reconhecidos no balanço;
Valores em euros
2009
2008
Responsabilidades em 31 de Dezembro
4.873.887
4.684.894
Saldo da apólice em 31 de Dezembro
4.873.887
4.684.894
(Excesso) / insuficiência da apólice
0
0
Ganhos ou perdas actuariais líquidos não reconhecidos no balanço
0
0
Custo do serviço passado corrigido não reconhecido no balanço
0
0
Quantia não reconhecida como um activo (devido a limite IAS 19)
0
0
Outras quantias reconhecidas no balanço (*)
389.670
396.815
(*) Perda actuarial acumulada em 31/12/2009 - SORIE (incluída na rúbrica de outras reservas, na situação líquida).
j) Indicação do gasto total reconhecido na conta de ganhos e perdas do exercício corrente relativos a:
Valores em euros
2009
2008
Custo de serviços correntes
157.529
155.594
Custo corrigido de serviços passados
0
0
Custo de juros
187.396
179.079
Retorno esperado dos activos do plano e de eventuais direitos de reembolso
(187.396)
(179.079)
Ganhos e perdas actuariais
0
0
Ganhos ou perdas decorrentes de cortes ou liquidações do plano
0
0
Efeito do limite estabelecido na IAS 19
Total de impactos no ganhos e perdas
0
0
157.529
155.594
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112
k) As quantias reconhecidas no exercício corrente, na conta de ganhos e perdas ou em rubrica específica
de capital próprio, relativamente aos ganhos ou perdas actuariais e do limite estabelecido na IAS 19;
Relativamente aos ganhos e perdas actuariais do ano, reconheceu-se em 2009, em rubrica específica do capital
próprio, um ganho actuarial de 7.145 euros.
l) A quantia cumulativa de ganhos e perdas actuariais reconhecidos em rubrica específica de capital próprio
no caso de adoptada esta opção;
Em 31 de Dezembro de 2009 a Zurich tinha reconhecido, em rubrica específica de capital próprio, uma perda
actuarial acumulada de 389.670 euros.
m) A percentagem e quantia de cada categoria principal dos investimentos do plano e outros activos,
que constituem o justo valor do total dos activos do plano;
A carteira de activos, no fim do exercício, da totalidade do complemento de reforma Investe, é composta
da seguinte forma (por classe de activos):
31.12.2009
Valor
(euros)
31.12.2008
Valor
(euros)
%
%
Títulos rendimento variável
1.310.589
4,7%
1.510.658
5,1%
Títulos rendimento fixo
25.654.395
92,1%
28.294.712
94,8%
Terrenos e edifícios
0
0,0%
0
0,0%
Depósitos à ordem
884.949
3,2%
45.910
0,2%
27.849.934
100,0%
29.851.280
100,0%
Total dos activos da apólice
Note-se que o Investe é um complemento de reforma da Zurich Vida que engloba não só a apólice da Zurich como
também apólices de outras empresas, pelo que não é possível efectuar a decomposição dos activos só para a apólice
da Zurich.
n) As quantias incluídas no justo valor dos activos do plano relativas a instrumentos financeiros da entidade
e qualquer terreno e edifício ocupado, ou outros activos utilizados, pela empresa de seguros;
A Zurich não utiliza activos do plano. O plano não detém títulos emitidos por entidades do grupo.
o) Descrição da base usada para determinar a taxa esperada global de retorno dos activos, incluindo o efeito
das principais categorias de activos do plano;
O plano de pensões da Zurich encontra-se integralmente financiado por uma apólice de seguro contratada junto
da Zurich Vida (produto Zurich Investe/Colectivo). Neste contexto, a taxa esperada de retorno dos activos
corresponde à taxa garantida de 4% da carteira Investe.
[email protected]
113
p) Indicação do retorno real dos activos do plano, bem como o retorno real sobre qualquer direito de reembolso
reconhecido como um activo;
O retorno real dos activos do plano foi positivo em 183.642 euros.
q) Descrição dos principais pressupostos actuariais (em termos absolutos) usados;
Pressupostos actuariais
2009
2008
Tábua de mortalidade
GRF80
GRF80
Taxa prevista de rendimento da apólice
4,00%
4,00%
Taxa prevista de evolução salarial
3,00%
3,00%
Taxa de crescimento das pensões
1,50%
1,50%
Taxa de crescimento das pensões pré-reforma
3,00%
3,00%
t) Indicação das quantias do período anual corrente e dos quatro períodos anuais anteriores quando aplicável de:
Valores em euros
2009
2008
2007
2006
Valor presente da obrigação de benefícios definidos
4.873.887
4.684.894
4.476.971
4.251.561
Justo valor dos activos do plano 4.873.887
4.684.894
4.476.971
4.251.561
0
0
0
0
Ajustamentos de experiência resultantes dos passivos do plano - Ganho/(Perda)
10.899
62.470
(155.823)
(177.588)
Ajustamentos de experiência resultantes dos activos do plano - Ganho/(Perda)
(3.754)
(157.625)
15.615
16.136
Défice / (excedente) do plano
v) Descrição da melhor estimativa da empresa de seguros, assim que possa ser razoavelmente determinada,
das contribuições que se espera que sejam efectuadas durante o período anual que começa após a data
de balanço.
A contribuição prevista para 2010 é de 163.587 euros.
24. Imposto sobre o rendimento
24.1 Os principais componentes de gasto (rendimento) de impostos devem ser
divulgados separadamente, devendo incluir nomeadamente:
a) Gasto (rendimento) por impostos correntes;
Em 31 de Dezembro de 2009 estima-se um imposto sobre o rendimento do exercício no montante
de 9.268.819 euros.
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114
b) Quaisquer ajustamentos reconhecidos no período de impostos correntes de períodos anteriores;
Durante o exercício de 2009 procedeu-se a uma ligeira correcção da estimativa de imposto do exercício de 2006
da qual resultou um acréscimo no valor de 34.445 euros. Igualmente, durante o exercício de 2009 foi corrigido,
referente ao exercício de 2008, o montante de 17.823 euros (excesso de estimativa de 2008 - correcção ao modelo 22
de 2008).
c) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com a origem e reversão de ajustamentos
fiscais;
Durante o exercício de 2009 foi reconhecido como perda o valor de 705.292 euros de impostos diferidos sobre
ajustamentos fiscais. O valor referido deve-se, fundamentalmente, à reversão de perdas de imparidade, em
consequência da alienação de títulos financeiros, atenuado pela aumento do activo por impostos diferidos relativo
a provisões para outros riscos e encargos.
e) Quantia de benefícios provenientes de uma perda fiscal não reconhecida anteriormente, de crédito por
impostos ou de diferença temporária de um período anterior que seja usada para reduzir gasto de impostos
correntes;
Não foram reconhecidos valores relevantes.
g) Gasto por impostos diferidos provenientes de uma redução ou reversão de uma diminuição de um activo
por impostos diferidos;
Não foram reconhecidos valores relevantes.
24.2 Indicação separada do imposto diferido e corrente agregado relacionado
com itens que sejam debitados ou creditados ao capital próprio.
Não existem impostos correntes relacionados com itens registados no capital próprio. Estão reconhecidos activos
e passivos por impostos diferidos, pelos montantes de 2.249.545 euros e 4.633.839 euros, respectivamente, relativos
a ajustamentos no justo valor em activos financeiros disponíveis para venda. Adicionalmente, está também
contabilizado um passivo no valor de 147.232 euros relativo à revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio
e um activo pela importância de 103.263 euros referente a ganhos e perdas actuariais de planos de benefícios definido.
24.3 Explicitação do relacionamento entre gasto (rendimento) de impostos
e lucro contabilístico.
A estimativa congregada de impostos sobre o rendimento do exercício (corrente e diferido) tem o valor
de 9.974.111 euros, o que se traduz numa taxa efectiva de 25,39%. A discrepância entre a taxa efectiva e a taxa
nominal é devida à relevância dos ajustamentos fiscais relativamente ao resultado contabilístico apurado, das quais
assume especial destaque o ajustamento relativo à eliminação da dupla tributação económica dos lucros recebidos.
[email protected]
115
Valores em euros
Reconciliação entre taxa de imposto nominal e efectiva
Resultado antes de impostos
39.284.471
23.736.928
26,50%
10.410.385
6.290.286
25,39%
9.974.111
7.175.912
Diferença
(436.273)
885.626
(247.123)
(269.792)
Gasto de imposto efectivo
2008
Gasto de imposto nominal
2009
Dupla tributação económica dos lucros recebidos
Reintegrações e amortizações não dedutíveis
18.088
15.634
Ajustamento em investimentos financeiros
(27.304)
1.262.566
Ajustamento em edifícios
(342.775)
(214.275)
Tributação autónoma
139.469
102.817
Outros custos não dedutíveis
23.373
(11.323)
(436.273)
885.626
Diferença
24.7 Indicação para cada tipo de diferença temporária e com respeito a cada tipo
de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos não usados da:
a) Quantia de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço para cada período apresentado;
Valores em euros
Impostos diferidos reconhecidos no balanço
Activos
2009
2008
Investimentos
2.249.545
2.632.299
Diferimento de custos
551.397
645.251
Amortização dos edifícios de uso próprio
368.586
614.310
Provisões para outros riscos e encargos
615.906
213.037
Perdas de imparidade em investimentos
997.723
2.166.801
Ajuste de terrenos e edifícios
3.513.292
3.293.593
Fundo complemento reforma
41.945
Ganhos e perdas actuariais
103.263
105.156
8.441.657
9.670.446
Investimentos
(4.633.839)
(1.688.111)
Terrenos e edifícios
(147.232)
(147.232)
Fundo complemento reforma
(47.964)
(79.940)
(4.829.035)
(1.915.283)
Total
Passivos
Total
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116
b) Quantia de rendimentos ou gastos por impostos diferidos reconhecidos na conta de ganhos e perdas.
Valores em euros
Impostos diferidos reconhecidos no ganhos e perdas
2009
2008
Ajustamento no diferimento de custos
93.853
14.339
Provisões para outros riscos e encargos
(402.869)
(213.037)
Perdas de imparidade em investimentos
1.169.077
(2.070.496)
Ajuste de terrenos e edifícios
(219.698)
(22.534)
Fundo complemento reforma
(41.945)
Amortização de ajuste de transicção PCES (*)
106.874
Total
705.292
(2.291.729)
25. Capital
25.1 Indicação dos objectivos, políticas da gestão do capital da empresa de seguros,
descrevendo os respectivos processos implementados.
O valor total dos capitais próprios é de 131.729.414 euros e a margem disponível é de 138.002.918 euros.
Valores em euros
Margem de Solvência
2007
2008
08/07
2009
09/08
Margem de solvência disponivel
96.012.811
98.939.631
3,0%
138.002.918
39,5%
Margem de solvência requirida
48.060.825
49.462.818
2,9%
49.437.600
-0,1%
200%
200%
0,3pp
279%
79,1pp
Cobertura
A adequação do capital é definida de forma a incorporar uma margem relativa ao mínimo requerido legalmente
para absorver, até determinado limite, perdas resultantes das alterações nas taxas de juro e da desvalorização de
instrumentos de capital e unidades de participação. No quadro que se segue pode-se observar os impactos, dos riscos
referidos, na taxa de cobertura da margem de solvência e a taxa de cobertura resultante desses efeitos.
Valores em euros
Margem de Solvência
Margem de solvência disponível
2007
2008
08/07
2009
09/08
96.012.811
98.939.631
3,0%
138.002.918
39,5%
Taxa de cobertura
200%
200%
0pp
279%
79pp
(11.541.590)
(9.600.174)
-16,8%
(9.159.960)
-4,6%
Aumento de 0,5 p.p. na Yield Curve
Impacto na margem disponível
Impacto na taxa de cobertura
-24pp
-19pp
5pp
-19pp
1pp
Taxa de cobertura após impacto
176%
181%
5pp
261%
80pp
10% quebra no valor dos int. capital
Impacto na margem disponível
(4.330.098)
(3.175.137)
-26,7%
(2.358.220)
-25,7%
Impacto na taxa de cobertura
Taxa de cobertura após impacto
[email protected]
-9pp
-6pp
3pp
-5pp
2pp
191%
194%
2,8pp
274%
80,8pp
117
25.2 Indicação para cada classe de capital em acções:
a) Quantidade de acções autorizadas;
Em 31 de Dezembro de 2009 a totalidade do capital da Zurich está representado por 50.000 acções nominativas
de valor nominal de 200 euros.
b) Quantidade de acções emitidas e inteiramente pagas e emitidas mas não inteiramente pagas;
Como descrito em a) acima, o capital social da Zurich era, em 31 de Dezembro de 2009, 10.000.000 euros,
integralmente realizado e representado por 50.000 acções nominativas com o valor nominal de 200 euros cada.
c) Valor ao par por acção, ou que as acções não têm valor ao par;
Em 31 de Dezembro de 2009, o valor nominal de cada acção é de 200 euros.
d) Reconciliação da quantidade de acções em circulação no início e no fim do período;
Moeda
2009
N.º acções em 1 de Janeiro
50.000
Aumento de capital efectuado em 2009
0
N.º acções em 31 de Dezembro
50.000
25.3 Identificação das quantias transaccionadas com os detentores de capital
próprio, com divulgação separada das distribuições a esses detentores de capital
próprio.
Valores em euros
Distribuição de dividendos
2009
Resultado do exercício anterior
Distribuição de reservas
Total
2008
16.561.015
28.661.443
0
5.340.235
16.561.015
34.001.678
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118
26. Reservas
26.1 Descrição da natureza e da finalidade de cada reserva dentro do capital
próprio.
Reservas de reavaliação
As reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de activos financeiros representam as mais e menos
valias potenciais relativas à carteira de investimentos disponíveis para venda, líquidas da imparidade reconhecida
em resultados no exercício e/ou em exercícios anteriores.
As reservas de reavaliação por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio resultaram da transferência
de imóveis de serviço próprio para rendimento. Em conformidade com a IAS 40, quando há uma transferência
deste género e o critério de valorimetria escolhido para os imóveis de rendimento é o justo valor, a entidade
deve aplicar a IAS 16 até à data da transferência. Desta forma, a diferença positiva entre o justo valor e o valor
contabilístico do imóvel na data da transferência, encontra-se reflectida nesta conta de reservas.
Reservas por impostos diferidos
Os impostos diferidos, calculados sobre os ajustamentos fiscais entre os valores contabilísticos dos activos
e passivos e a sua base fiscal, são reconhecidos em resultados, excepto quando estão relacionados com itens
que são reconhecidos directamente nos capitais próprios, caso em que são também registados por contrapartida
dos capitais próprios, nesta rubrica. Os impostos diferidos reconhecidos nos capitais próprios decorrentes
da reavaliação de investimentos disponíveis para venda são posteriormente reconhecidos em resultados
no momento em que forem reconhecidos em resultados os ganhos e perdas que lhes deram origem.
Outras reservas
Nesta rubrica a Zurich tem registado as reservas livres, as quais resultam de resultados positivos, não necessários
para dotar a reserva legal nem para cobrir prejuízos transitados e não distribuídos aos accionistas.
Também incluído em outras reservas temos a reserva legal que só pode ser utilizada para cobrir prejuízos
acumulados ou para aumentar o capital. De acordo com a legislação portuguesa, a reserva legal deve ser
anualmente creditada com pelo menos 10% do lucro líquido anual, até à concorrência do capital emitido.
Finalmente temos a reserva SORIE onde estão contabilizados os ganhos e perdas actuariais relativos ao plano
de pensões da Zurich, em conformidade com a IAS 19.
26.2 Descrição dos movimentos de cada reserva dentro do capital próprio de acordo
com o modelo de demonstração de variações no capital próprio.
Ver mapa de demonstração de variações no capital próprio.
[email protected]
119
27. Resultados por acção
27.1 Indicação das quantias usadas como numeradores no cálculo dos resultados
por acção básicos e diluídos e uma reconciliação dessas quantias com o lucro
ou perda atribuível à entidade-mãe para o período em questão.
Básicos
Os resultados por acção básicos são calculados dividindo o lucro atribuível aos detentores de capital próprio
ordinário (resultado líquido do exercício, após dedução dos dividendos preferenciais) pelo número médio ponderado
de acções ordinárias em circulação, excluindo o número médio de acções próprias detidas pela Zurich.
Valores em euros
2009
2008
Lucro atribuível aos detentores de capital próprio ordinário (numerador)
29.310.359
16.561.015
Número médio ponderado de acções ordinárias em circulação (denominador) 50.000
50.000
Resultado por acção básico 586
331
27.2 Indicação do número médio ponderado de acções ordinárias usado
como denominador no cálculo dos resultados por acção básicos e diluídos
e uma reconciliação destes denominadores.
Ver 27.1
28. Dividendos por acção
28.1 Indicação da quantia de dividendos reconhecida como distribuições
aos detentores de capital próprio durante período, e a quantia relacionada
por acção.
Os dividendos distribuídos em 2009 relativamente ao exercício de 2008 totalizaram 16.561.015 euros, resultantes
na totalidade da aplicação do resultado líquido do exercício de 2008. Considerando que o capital da Zurich estava,
até à data da distribuição dos resultados, representado por 50.000 acções, isto dá um total de dividendos por acção
de 331 euros.
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120
28.2 Indicação da quantia de dividendos proposta ou declarada antes
de as demonstrações financeiras serem aprovadas mas não reconhecida como
distribuição aos detentores de capital próprio durante o período, a quantia relacionada
por acção, e a quantia de qualquer dividendo preferencial cumulativo não reconhecido.
Valores em euros
2009
2008
Distribuição de dividendos aos detentores de capital
0
15.600.000
Número médio ponderado de acções ordinárias em circulação (denominador) 50.000
50.000
Resultado por acção básico 0
312
29. Transacções entre partes relacionadas
29.1 Indicação do nome da empresa-mãe e da empresa-mãe do topo da Zurich
A empresa mãe do topo da Zurich é a Zurich Insurance Company.
29.2 Descrição dos relacionamentos entre empresas-mãe e filiais.
A Zurich efectua várias operações com entidade pertencentes ao seu Grupo económico, as quais poderão ser
classificadas de acordo com as seguintes categorias:
• Royalties
• Prestações de serviços
- Serviços de informática e comunicação
- Seguro de responsabilidades de Administradores e Directores
- Serviços de Management
• Gestão de investimentos
• Resseguro
Royalties
A Zurich, no exercício da sua actividade, utiliza uma imagem de marca, a qual é propriedade do Grupo.
A remuneração pela utilização da marca materializa-se em 0,75% dos prémios processados líquidos globais anuais
(líquidos de resseguro) mensurados de acordo com as normas do International Accounting Standards Board (IASB).
O valor pago destina-se a recompensar o usufruto do bom-nome da marca, assim como o apoio a nível
de ferramentas publicitárias e outros esforços comerciais da marca.
[email protected]
121
Prestações de Serviços
Serviços de informática e comunicação
Os serviços relacionados com as tecnologias de informação são na sua maioria liquidados ao Grupo, na sequência
da sua política de centralização e consolidação destes serviços.
Seguro de responsabilidades de Administradores e Directores
A Zurich liquida ao Grupo um seguro de responsabilidade, destinado a garantir a cobertura de prejuízos
dos Administradores e Directores, no decurso do exercício das respectivas funções.
Serviços de Management
O Grupo Zurich coordena determinadas operações que, no seu entender, se revelam essenciais para a prossecução
do seu negócio. Estas operações são fundamentais na análise de oportunidades de negócio e gestão dos riscos
inerentes à actividade seguradora.
Algumas destas actividades, que são exercidas centralmente, estão directamente relacionadas com as sucursais,
sendo-lhes concedidos, através das mesmas, vários benefícios.
Gestão de investimentos
Com o objectivo de maximizar o desempenho das suas Carteiras de Investimentos, a Zurich aufere determinados
serviços relacionados com a análise e avaliação das rentabilidades e riscos a estas associadas, assim como
o aconselhamento táctico e estratégico relativamente às estruturas que as mesmas deverão apresentar.
Resseguro
No decurso da sua actividade, com o objectivo de transferir parte dos riscos assumidos através da venda de seguros,
a Zurich recorreu ao Grupo, com o propósito de realizar operações de resseguro.
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122
29.3 Indicação da remuneração das pessoas que têm autoridade e responsabilidade
pelo planeamento, direcção e controlo, de forma directa ou indirecta, incluindo
qualquer Administrador (executivo ou outro), no total e para cada uma das
categorias de benefícios de empregados de curto prazo, benefícios pós-emprego,
outros benefícios de longo-prazo, benefícios de cessação de emprego e pagamento
com base em acções.
Valores em euros
2009
2008
Benefícios aos empregados de curto-prazo
1.005.781
768.033
Benefícios pós-emprego
605.325
498.722
Outros benefícios de longo-prazo
0
0
Benefícios de cessação de emprego
0
229.845
Pagamentos baseados em acções (*)
21.715
29.921
(*) Estes pagamentos são montantes imateriais definidos pela casa-mãe
Valores em euros
2009
2008
Administrador Delegado
150.000
150.000
Presidente do Conselho de Administração
12.360
12.360
Administrador 2.842
2.842
Presidente da Mesa da Assembleia Geral
5.150
5.150
Presidente do Conselho Fiscal
12.978
17.348
Orgão Fiscais - 1.º Vogal
8.742
13.237
Orgão Fiscais - 2.º Vogal
3.708
4.521
29.4 Indicação, no caso de ter havido transacções entre partes relacionadas,
da natureza do relacionamento existente, assim como relativamente às transacções
e saldos pendentes, a informação necessária para a compreensão do respectivo
efeito potencial nas demonstrações financeiras, incluindo no mínimo:
Ver anexo transacções entre partes relacionadas.
[email protected]
123
30. Demonstração de fluxos de caixa
Valores em euros
2009
2008
Fluxos de actividade operacional
Prémios de seguro directo recebidos
308.479.017
299.419.207
Prémios de resseguro cedido pagos
(36.260.796)
(34.467.567)
Sinistros de seguro directo pagos (199.334.821)
(173.791.217)
Sinistros de resseguro cedido recebidos
12.646.194
6.143.098
Comissões por intermediação de seguros
(39.158.410)
(37.968.301)
Pagamentos ao pessoal
(16.598.035)
(17.056.854)
Pagamentos a fornecedores
(16.682.532)
(14.616.693)
Outros fluxos de caixa operacionais
1.018.150
2.566.303
Dividendos recebidos
1.217.410
1.793.087
Juros recebidos
20.324.199
20.833.391
Rendas de imóveis
2.067.244
2.048.232
Alienações (ganhos/perdas) realizadas de investimentos
106.500.027
92.370.117
Aquisição de investimentos:
Vencimento e reforço de depósitos a prazo
(1.800.000)
5.000.000
Títulos de rendimento variável
(337.319)
(27.515.683)
Títulos de rendimento fixo
(117.360.965)
(73.452.544)
Juros pagos
(11.058)
(10.474)
Impostos sobre os rendimentos pagos
(8.155.801)
(10.825.222)
Outros impostos
(737.124)
(4.920.780)
Fluxos de actividade operacional (1)
15.815.380
35.548.101
Aquisição de imobilizado
(770.265)
(993.488)
Fluxos de actividade de investimento
Alienação de imobilizado
49.658
370.882
Empréstimos concedidos líquidos de recebimentos
(345.700)
(464.403)
Fluxos de actividade de investimento (2)
(1.066.307)
(1.087.009)
Pagamentos de contratos de locação financeira
(68.917)
(68.917)
Fluxos de actividade de financiamento
Dividendos pagos a accionistas
(15.600.000)
(34.001.678)
(15.668.917)
(34.070.595)
Fluxos de actividade de financiamento (3)
Variações de caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem
(4) = (1) + (2) + (3)
(919.844)
390.496
Caixa e seus equivalentes e depósitos no início do período
1.709.381
1.318.885
789.537
1.709.381
(919.844)
390.497
Caixa e seus equivalentes e depósitos no fim do período
Variação no período
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124
31. Compromissos
31.2 Descrição geral dos acordos de locação significativos do locatário incluindo:
A classificação das operações de locação como locações financeiras ou locações operacionais, são efectuadas
em função da sua substância e não da sua forma legal, cumprindo os critérios definidos na IAS 17 - locações.
São classificadas como locações financeiras as operações em que os riscos e benefícios inerentes à propriedade
de um activo são transferidas para o locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas como
locações operacionais.
Em 31 de Dezembro de 2009 a Zurich possui um contrato de locação financeira para a aquisição de equipamento
informático – servidor. O equipamento encontra-se registado no activo fixo tangível da Zurich. As amortizações
acumuladas correspondentes e as dívidas pendentes de liquidação são registadas de acordo com o plano financeiro
contratual. Adicionalmente, os encargos financeiros são reconhecidos como um custo ao longo do período
da locação.
A Zurich possui ainda locações operacionais relativas a aluguer de viaturas, impressoras, fotocopiadoras
e computadores. Tratam-se de contratos celebrados por prazos de 3 a 4 anos, sendo que não se prevê a transferência
de propriedade no final da locação.
As rendas pagas são reconhecidas como custo durante o período de aluguer a que respeitam.
32. Passivos contingentes
Descrição da natureza dos passivos contingentes e, quando praticável, uma estimativa do seu efeito financeiro,
uma indicação das incertezas que se relacionam com a quantia ou momento de ocorrência de qualquer exfluxo,
e possibilidade de qualquer reembolso.
Ver nota 13.2 – outras provisões
34. Elementos extrapatrimoniais
34.2 Valor global dos compromissos financeiros que não figurem no balanço,
na medida em que a sua indicação seja útil para a apreciação da situação financeira
da empresa.
No exercício da actividade corrente da Zurich foi prestada uma garantia bancária no âmbito de acção judicial,
decorrente de processo de recursos humanos. No final do exercício de 2009 existe uma única garantia no montante
de 65.965,20 euros.
[email protected]
125
36. Acontecimentos após a data do balanço não descritos
em pontos anteriores
a) Natureza do acontecimento.
No decurso do exercício de 2009, o Grupo Zurich levou a cabo um importante projecto, visando a integração
progressiva de várias entidades legais da Europa (Reino Unido, Portugal, Espanha, Itália, Alemanha), numa única
entidade legal sedeada na Irlanda, denominada Zurich Insurance plc (ZIP), com a formação de sucursais em cada
um destes países.
Os objectivos deste projecto foram os de:
• Potenciar a eficiência de capital, através da concentração das entidades legais que exploram os ramos não vida
na Europa;
• Obter ganhos de eficiência operacional;
• Reduzir a complexidade e melhorar os princípios de governação/ gestão do risco, através da introdução
de uma maior estandardização;
• Estabelecer demonstrações financeiras baseadas numa única moeda, o Euro;
• Potenciar a robustez financeira do Grupo Zurich Financial Services.
Em Portugal esta integração processou-se através de uma fusão transfronteiriça segundo a Lei Portuguesa,
tendo sido efectuados todos os registos e avisos, e obtidos todos os pareceres e autorizações legalmente exigíveis,
nomeadamente da entidade reguladora (Instituto de Seguros de Portugal), para a incorporação do segurador
nacional (Zurich – Companhia de Seguros, S.A.) no segurador irlandês (ZIP), a consequente extinção da sociedade
incorporada, e a respectiva transferência de carteira de seguros dos ramos não vida.
Assim, com efeito a 1 de Janeiro de 2010, a Zurich passa a operar em Portugal em regime de livre estabelecimento,
através da Zurich Insurance plc – Sucursal em Portugal.
Como resultado desta mudança legal, não irão produzir-se quaisquer alterações no relacionamento da Zurich
em Portugal com os seus Colaboradores, Clientes e Parceiros de negócio, pilares considerados fundamentais
e centrais pela Administração e Direcção da Zurich.
37. Outras informações
37.1 Outras informações.
No exercício de 2009 foram excluídos do cálculo da provisão para riscos em curso os custos de carácter extraordinário
decorrentes de processo de reestruturação, englobando custos relativos a pré-reformas e a indemnizações
no montante de 2.890.062 euros.
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126
O processo de reestruturação teve como fundamento a direcção estratégica da Zurich, orientada para:
• Aumentar a qualidade de serviço ao Cliente, especialmente no serviço de atendimento telefónico;
• Facilitar a implementação de um novo modelo de escritório (Delegação) focado no suporte ao serviço de vendas
e não em tarefas administrativas;
• Aumentar a eficiência operacional através da criação de centros, nomeadamente:
- Centro de gestão de apólices;
- Centro de gestão de sinistros;
- Centro de apoio ao cliente.
Para atingir esse objectivo estratégico, no decurso do exercício de 2009, foram:
• Encerrados dois escritórios (Delegações);
• Consolidado o centro de gestão de sinistros complexos;
• Criado um centro de emissão e gestão administrativa de apólices.
Este processo conduziu à necessidade de redução do número de Colaboradores, deixando os mesmos de prestar
qualquer tipo de trabalho na Zurich.
Número de pessoas abrangidas
22
Custos com pré-reformas (*) (valores em euros)
980.971
Montante das indemnizações (valores em euros)
1.909.092
Total dos custos
2.890.062
(*) Valor actual
Para o cálculo do valor actual das pré-reformas utilizou-se a tábua de mortalidade GRF95, à taxa técnica de 2,5%.
[email protected]
Conhecimento
e compreensão
Estamos constantemente a aprofundar
o nosso conhecimento sobre risco
e a partilhá-lo com os nossos Clientes,
de forma a ajudá-los a gerirem melhor os seus negócios.
Capacidades globais
Com base na nossa estrutura global e especialização local
possuimos serviços diferenciados que vão ao encontro
do que os nossos Clientes mais necessitam.
Foco no cliente
Estamos focalizados no Cliente em tudo o que fazemos
e temos como objectivo simplificar todos os processos,
garantindo um serviço de excelência.
Solidez e estabilidade
A nossa disciplina operacional e financeira
conjugada com o profissionalismo dos nossos Colaboradores
e uma base de capital sólida, ajuda-nos a gerir
o nosso negócio com vista a um crescimento rentável.
128
Critérios de imputação de custos pelas várias áreas funcionais
e pelos diversos ramos
A distribuição dos custos por funções corresponde a uma distinção entre Custos Directos (custos identificados
directamente com a respectiva função) e Custos Indirectos que são repartidos por funções, tendo como base
os centros de custos contabilísticos.
Esta repartição tem por base um estudo realizado que permitiu a alocação dos custos em função do nível
de actividade de cada centro de custo a cada uma das funções. As percentagens poderão ou não variar em função
das variações dos níveis de actividade de cada centro de custo.
A aplicação dos critérios referidos iniciou-se no ano 2001 e são efectuadas análises bianuais para garantir a coerência
da informação. As presentes percentagens estão em vigor desde o início do ano de 2008.
A distribuição por ramo efectua-se da seguinte forma:
• Custos de Aquisição – em função dos custos relacionados com a emissão de apólices (Gestão, Tratamento,
Cobrança e Marketing);
• Gastos Administrativos – em função dos gastos administrativos relacionados com a gestão das apólices
(Gestão, Tratamento, Cobrança e Marketing);
• Custos com Sinistros – pelo saldo inicial de processos abertos acrescido do número de processos abertos no período.
A distribuição dos custos com investimentos entre afectos e não afectos corresponde à percentagem da carteira
de investimentos, que representa as provisões técnicas do ramo não vida e o remanescente à carteira de livres.
Os custos imputados a sinistros são distribuídos por ano de ocorrência, por aplicação do critério de montantes pagos
de sinistros no exercício e respectiva correspondência ao seu ano de ocorrência.
[email protected]
129
Centros de Custos Contabilísticos
Repartição
Funções
Administração
33,33%
33,33%
Custos de Aquisição
33,34%
Custos com Sinistros
Jurídico e Contencioso
100%
Custos com Sinistros
Sinistros
100%
Custos com Sinistros
Risk Management
33,33%
Gastos Administrativos
33,33%
Custos de Aquisição
33,34%
Custos com Sinistros
100%
Gastos Administrativos
Recursos Humanos
Underwriting, Suporte Técnico e Pricing
Gastos Administrativos
100%
Custos de Aquisição
Marketing
33,33%
Gastos Administrativos
33,33%
Custos de Aquisição
33,34%
Custos com Sinistros
Soluções de Protecção Empresarial
100%
Custos de Aquisição
Riscos Individuais e Familiares
100%
Custos de Aquisição
E-Business
100%
Custos de Aquisição
Zuritel
100%
Custos de Aquisição
Zurich Corporate Business
100%
Custos de Aquisição
75%
Gastos Administrativos
Direcção Financeira
25%
Gastos de Investimentos
Direcção Financeira – Outros
100%
Gastos Administrativos
Investimentos
100%
Gastos de Investimentos
Contabilidade
62%
Gastos Administrativos
25%
Custos de Aquisição
13%
Custos com Sinistros
Reporting
62%
Gastos Administrativos
25%
Custos de Aquisição
13%
Custos com Sinistros
Actuariado e Serviços Técnicos
62%
Gastos Administrativos
25%
Custos de Aquisição
13%
Custos com Sinistros
Património, Compras e Serviços
62%
Gastos Administrativos
25%
Custos de Aquisição
13%
Custos com Sinistros
Informação e Tecnologias
62%
Gastos Administrativos
25%
Custos de Aquisição
13%
Custos com Sinistros
Controlo Operacional e Administrativo
33,33%
Gastos Administrativos
33,33%
Custos de Aquisição
33,34%
Custos com Sinistros
Desenvolvimento Comercial
30,00%
Gastos Administrativos
70,00%
Custos de Aquisição
Delegações
13,00%
Gastos Administrativos
48,00%
Custos de Aquisição
39,00%
Custos com Sinistros
Anexos • www.zurichportugal.com
130
Relatório e parecer do conselho fiscal
Exmos. Senhores,
No exercício das competências que lhe são atribuídas vem o Conselho Fiscal da ZURICH – COMPANHIA DE SEGUROS, S.A.
apresentar e submeter à vossa apreciação o Relatório e Parecer sobre os documentos de prestação de contas
da Sociedade referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2009.
Em diversas visitas efectuadas ao longo do ano, corporizadas em reuniões deste Órgão, registadas em actas, fomos
acompanhando a evolução dos negócios da Sociedade sendo os respectivos reflexos contabilísticos discutidos,
quando necessário, com a Administração e os Serviços, com base na informação periódica de gestão por nós
solicitada e atempadamente recebida.
Foi apreciado o cumprimento pela Sociedade da regularidade das obrigações de carácter formal, contabilidade
e fiscal, impostas por lei ou pelos estatutos, tendo-se procedido à leitura e análise do conteúdo das actas
da Assembleia Geral e do Conselho de Administração.
Ao Conselho Fiscal foi solicitado parecer, nos termos do n.º1 do artigo 99º do Código das Sociedades Comerciais,
sobre o Projecto de Fusão, elaborado pelas administrações das duas sociedades, datado de 8 de Maio de 2009,
pelo qual a Zurich – Companhia de Seguros, S.A. é incorporada na sociedade de direito irlandês Zurich Insurance Plc,
tendo o Conselho, obtidos os elementos e as informações solicitados, emitido parecer favorável, transcrito em acta.
Por força desta fusão, concretizada por escritura pública de 22 de Dezembro de 2009, a Sociedade Zurich –
Companhia de Seguros, S.A., extinguiu-se em 31 de Dezembro de 2009 com a transferência global do seu património
para a Zurich Insurance Plc.
No encerramento do exercício obtivemos o Relatório de Gestão e demais documentos de prestação de contas
os quais foram por nós apreciadas quanto à divulgação da informação financeira, verificação das políticas
contabilísticas e critérios valorimétricos adoptados. Foram ainda obtidos os documentos emitidos pelo Revisor Oficial
de Contas, nomeadamente a certificação legal das contas, que exprime opinião sem reservas e sem ênfases.
Ao Conselho Fiscal não foram apresentadas quaisquer comunicações de irregularidades apresentadas por accionistas,
colaboradores da Sociedade ou outros, nem foram notados quaisquer factos ou situações que possam indicar quebra
da independência por parte do Revisor Oficial de Contas.
Nestes termos, somos de parecer que os documentos de prestação de contas, designadamente o Relatório
do Conselho de Administração, o Balanço, a Conta de Ganhos e Perdas, a Demonstração de Rendimento Integral,
o Mapa de Variações de Capitais Próprios e os Anexos respectivos merecem a nossa aprovação.
Lisboa, 25 de Março de 2010
O Conselho Fiscal
Manuel Gerardo Ascenção – Presidente
Marta Isabel Guardalino da Silva Penetra – Vogal
Bruno Walter Lehmann – Vogal
[email protected]
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Certificação Legal das Contas 2009
Introdução
1. Examinámos as Demonstrações Financeiras da Zurich – Companhia de Seguros, S.A., as quais compreendem o Balanço
em 31 de Dezembro de 2009 (que evidencia um total de €676.241.601 e um total de capital próprio de €131.729.414,
incluindo um resultado líquido de €29.310.359), a Conta de Ganhos e Perdas, a Demonstração de Rendimento Integral
e a Demonstração de Variações do Capital Próprio do exercício findo naquela data e os correspondentes Anexos.
Responsabilidades
2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de Demonstrações Financeiras que apresentem
de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Companhia, as alterações no seu capital próprio,
o resultado das suas operações, o seu rendimento integral e os fluxos de caixa, bem como a adopção de políticas
e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado.
3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame
daquelas Demonstrações Financeiras.
Âmbito
4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria
da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o
objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as Demonstrações Financeiras não contêm distorções
materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: (i) a verificação, numa base de amostragem, do
suporte das quantias e divulgações constantes das Demonstrações Financeiras e a avaliação das estimativas baseadas
em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração utilizadas na sua preparação; (ii) a apreciação sobre
se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;
(iii) a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e (iv) a apreciação sobre se é adequada, em termos
globais, a apresentação das Demonstrações Financeiras.
5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório
de gestão com as Demonstrações Financeiras.
6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
Opinião
7. Em nossa opinião, as referidas Demonstrações Financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em
todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da Zurich – Companhia de Seguros, S.A. em 31 de
Dezembro de 2009, as alterações no seu capital próprio, o resultado das suas operações, o seu rendimento integral
e os fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente
aceites em Portugal para o sector Segurador.
Lisboa, 25 de Março de 2009
PricewaterhouseCoopers & Associados
Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda
Representada por:
Abdul Nasser Abdul Sattar, R.O.C.
Anexos • www.zurichportugal.com

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