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REGISTRADOR ELETRÔNICO DE PONTO - REP-1000
Versão 1.2 – Janeiro / 2012.
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Cartilha Informativa - REP-1000 - v.1.2
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REGISTRADOR ELETRÔNICO DE PONTO - REP-1000
SUMÁRIO
1.APRESENTAÇÃO..............................................................................................................................................................................5
1.1 Trilobit...........................................................................................................................................................................................5
1.2 Mercado de relógios de ponto....................................................................................................................................................5
1.3Portaria 1.510..............................................................................................................................................................................5
1.4Alterações promovidas pela Portaria 1.510.............................................................................................................................6
Memória..................................................................................................................................................................................................................................................6
Impressora..............................................................................................................................................................................................................................................6
Relógio de precisão..........................................................................................................................................................................................................................6
Detecção de abertura.....................................................................................................................................................................................................................7
Porta fiscal..............................................................................................................................................................................................................................................7
Certificação............................................................................................................................................................................................................................................7
Software de ponto............................................................................................................................................................................................................................7
Vinculação do REP ao empregador........................................................................................................................................................................................8
1.5Software de ponto. ......................................................................................................................................................................8
2. QUESTÕES TÉCNICAS....................................................................................................................................................................9
2.1Código de barras..........................................................................................................................................................................9
Vantagens dos leitores de código de barras.....................................................................................................................................................................9
Desvantagens dos leitores de código de barras............................................................................................................................................................9
2.2Leitor de proximidade. ..................................................................................................................................................................9
Vantagens dos leitores de proximidade...........................................................................................................................................................................10
Desvantagens dos leitores de proximidade...................................................................................................................................................................10
2.3Biometria..................................................................................................................................................................................... 10
Vantagens dos leitores biométricos....................................................................................................................................................................................10
Desvantagens dos leitores biométricos...........................................................................................................................................................................10
3. EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS PELA TRILOBIT........................................................................................ 11
3.1 3.1. REP-1000........................................................................................................................................................................... 11
Memória...............................................................................................................................................................................................................................................11
Impressora...........................................................................................................................................................................................................................................11
Detecção de abertura..................................................................................................................................................................................................................11
Duplo lacre..........................................................................................................................................................................................................................................12
Fonte de alimentação full-range externa........................................................................................................................................................................12
Proteção contra curto-circuitos.............................................................................................................................................................................................12
Processador dedicado sem sistema operacional........................................................................................................................................................12
TCP/IP nativo......................................................................................................................................................................................................................................12
Software de gerenciamento....................................................................................................................................................................................................13
SDK para desenvolvedores.......................................................................................................................................................................................................13
Cadastro de biometria.................................................................................................................................................................................................................13
Softwares homologados............................................................................................................................................................................................................13
Tecnologia e fabricação 100% nacional...........................................................................................................................................................................13
3.2Assistência técnica. ................................................................................................................................................................... 14
Modelos de assistência técnica..............................................................................................................................................................................................14
Serviços oferecidos........................................................................................................................................................................................................................14
4. QUESTÕES COMERCIAIS........................................................................................................................................................... 15
4.1O mercado atual de REP........................................................................................................................................................... 15
4.2 Modelo comercial Trilobit. ...................................................................................................................................................... 15
Política de preços............................................................................................................................................................................................................................15
Faturamento direto........................................................................................................................................................................................................................15
BNDES....................................................................................................................................................................................................................................................16
Exclusividade.....................................................................................................................................................................................................................................16
Cases de sucesso.............................................................................................................................................................................................................................16
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ANEXO I - PORTARIA 373/2011....................................................................................................................................................... 18
O que é a Portaria. ........................................................................................................................................................................... 18
Acordos coletivos. ........................................................................................................................................................................... 18
Qual o melhor caminho?.................................................................................................................................................................. 19
Negociação com o sindicato...................................................................................................................................................................................................19
Fiscalização pelo Ministério do Trabalho..........................................................................................................................................................................19
Incerteza sobre o sistema alternativo................................................................................................................................................................................19
Custo do sistema alternativo...................................................................................................................................................................................................19
Conclusão............................................................................................................................................................................................................................................19
ANEXO II – PARTICIPAÇÃO DO INMETRO.................................................................................................................................. 20
Portaria INMETRO 479/2011...................................................................................................................................................... 20
Portaria INMETRO 480/2011...................................................................................................................................................... 20
Conclusão.......................................................................................................................................................................................... 20
ANEXO III - PORTARIAS EDITADAS PELO MTE RELATIVAS AO SREP................................................................................ 22
ANEXO IV - PORTARIAS EDITADAS PELO INMETRO RELATIVAS AO REP....................................................................... 23
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1. APRESENTAÇÃO
1.1 Trilobit
A Trilobit é uma empresa especializada no desenvolvimento de produtos e sistemas de alta tecnologia para
os mercados nacional e internacional. Atualmente atua em quatro diferentes divisões: Segurança, Eletromedicina,
Automação e Registro de Ponto. A empresa possui sua matriz localizada em Igarapava, interior de São Paulo, e duas filiais
na capital do estado. Na matriz são exercidas as atividades de fabricação de equipamentos e logística de distribuição, e
nas filiais as atividades de desenvolvimento de produtos, suporte técnico, administração e relacionamento comercial.
A empresa distribui seus produtos em todo o território nacional através de uma extensa rede de revendas,
integradores e parceiros, e possui acordos internacionais de distribuição de produtos de segurança para países do
Oriente Médio e Mercosul. A Trilobit tem se tornado ao longo de seus nove anos de existência referência no mercado
através de sua qualidade, seriedade, ética e transparência em seu relacionamento técnico e comercial.
1.2 Mercado de relógios de ponto
Até agosto/2009 o Brasil vivia uma realidade bastante diferente no mercado de relógios de ponto. Havia relógio
mecânicos, cartográficos e eletrônicos, além de sistemas de marcação de ponto totalmente informatizados e livros de
ponto manuais. Embora houvesse fiscalização e burocracias sobre as questões trabalhistas, não havia regulamentação
a respeito das formas de apontamento de freqüência. Era comum que empresas adotassem diferentes métodos, e
a cada instante surgiam novas tecnologias que rapidamente, e sem critério, eram absorvidas e integradas em novos
equipamentos. Novos fabricantes surgiam a cada dia, inclusive fabricantes estrangeiros que sequer conheciam a
realidade das normas trabalhistas brasileiras.
O excesso de liberdade permitido pelas autoridades criou uma infinidade de opções para as empresas, e criouse uma cultura de que os equipamentos de controle de ponto eram instrumentos descartáveis, substituíveis e que
poderiam ser utilizados de qualquer maneira, muitas vezes apenas para cumprir obrigações legais. Sua qualidade passou
a ser critério secundário de escolha, pois quando um equipamento apresentava qualquer tipo de defeito, era substituído
por outro, temporária ou definitivamente.
Empresas fabricantes ou distribuidoras dos antigos relógios de ponto procuravam “amarrar” seus clientes de
modo que seus relógios só podiam ser utilizados em conjunto com seus softwares, criando verdadeiras armadilhas
para os usuários. Era também não apenas comum, mas quase obrigatório, que os relógios de ponto permitissem ao
empregador configurar horários pré-determinados para marcação de ponto, impedindo os funcionários de realizar suas
marcações em outros horários. Era também absolutamente normal que os equipamentos e softwares permitissem ao
empregador alterar os dados de marcação dos funcionários, “ajustando” os dados para evitar pagamento de horasextras, adicionais, etc.
1.3 Portaria 1.510
O excesso de liberdade e o mau-uso dela culminaram em desconfiança e falta de validade jurídica das formas
de apontamento de freqüência. Se as empresas não tinham como provar que os dados de seus sistemas de ponto eram
confiáveis e reflexos reais das jornadas de trabalho dos funcionários, era impossível que fossem aceitas como provas
em qualquer contenda judicial. Os equipamentos deixaram de ser um instrumento de proteção para empregadores e
empregados e tornaram-se armadilhas para ambos.
Nesse contexto, o Ministério do Trabalho editou em 25/ago/2009 a Portaria 1.510. A Portaria estabeleceu regras
claras para disciplinar o uso do ponto eletrônico em todo o território nacional. Houve, então, uma clara distinção entre
três modelos de registro de ponto:
•• Manual - livros de ponto preenchidos manualmente;
•• Mecânico - relógios mecânicos e cartográficos, que não utilizam meios eletrônicos para identificar pessoas ou
transferir dados;
•• Eletrônico - agora chamados de “Registradores Eletrônicos de Ponto”, englobam todos os equipamentos
que utilizam meios eletrônicos para identificar pessoas ou transferir dados.
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Nenhuma empresa é obrigada a optar por uma forma em particular, mas se optar por usar a forma Eletrônica
deverá, obrigatoriamente, seguir as instruções da Portaria 1.510. A nova legislação também impôs regras para os softwares
de tratamento de ponto, também com o intuito de normatizar, disciplinar e padronizar uma série de procedimentos.
Quanto aos equipamentos para marcação de ponto propriamente ditos, a Portaria criou a necessidade de que
fossem criados os Registradores Eletrônicos de Ponto (REP). Não havia, à época, nenhum equipamento que tivesse
todas as características e funcionalidades exigidas pelas novas regras. Muitas das exigências eram absolutamente novas,
tanto para fabricantes quanto para usuários. Entretanto, para todos, as alterações seriam, a médio prazo, extremamente
benéficas.
1.4 Alterações promovidas pela Portaria 1.510
A Portaria 1.510 trouxe uma série de novas regras, funcionalidades e exigências para o mercado de registro de
ponto. As principais novidades são listadas abaixo.
Memória
Os antigos relógios de ponto tinham uma memória pequena que era liberada em determinadas ocasiões
(quando o software de ponto “puxava” as marcações, por exemplo). No relógio ficavam apenas as marcações mais
recentes ou não-tratadas. A Portaria 1.510 mudou essa característica de forma radical. Os REP, obrigatoriamente, deverão
manter em sua memória interna todas as marcações de ponto nele realizadas, sem permitir de forma alguma que sejam
apagadas ou alteradas por qualquer motivo. Em outras palavras, o REP deve ter uma memória inalterável, que sempre
refletirá com exatidão as marcações de ponto realizadas.
Obviamente, se os registros em memória não podem ser apagados, o uso da memória do equipamento irá
crescer com o tempo, e um dia irá se esgotar. Quando isso acontecer, a empresa que utiliza o REP deverá guardá-lo da
mesma forma que arquiva um documento fiscal, para eventuais fiscalizações.
Impressora
É obrigatório para os REP a existência de uma impressora incorporada ao equipamento. Toda vez que um
funcionário realizar a marcação de ponto, o equipamento deve emitir um comprovante com todos os dados daquela
marcação, incluindo horário, nome e PIS do funcionário e CNPJ da empresa. Esse comprovante ficará com o funcionário,
e é sua garantia de que efetivamente cumpriu sua jornada.
Com a impressora, o Ministério do Trabalho pretende resolver a questão da isonomia de informações. Até então,
o empregador tinha domínio total das informações de apontamento, e o funcionário dispunha apenas de sua palavra.
Com o comprovante, tornou-se possível para o funcionário obter uma prova substancial do seu horário de trabalho, e
tem, então, instrumento com validade jurídica.
Além disso, a impressora deve ser capaz de emitir um relatório com todas as marcações de ponto das últimas 24
horas, para controle do empregador.
O papel a ser utilizado pela impressora também é normatizado pela Portaria 1.510. É necessário que o papel
tenha garantia de retenção das informações impressas por pelo menos cinco anos.
O REP também deve ser capaz de detectar a falta de papel, e nesse caso deve permanecer inoperante, até
que o equipamento seja re-alimentado com papel.
Relógio de precisão
O REP deve possuir um relógio interno de altíssima precisão. Pela especificação da Portaria, ele não pode
atrasar ou adiantar mais do que um minuto por ano. Para isso, são realizadas vários testes pelos órgãos técnicos
responsáveis pela certificação do REP, e deve existir uma calibração rigorosa no processo de fabricação.
O REP também deve garantir que, mesmo sem energia, o relógio interno irá manter a data e hora corretos
por, pelo menos, 1.440 horas (60 dias).
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Detecção de abertura
A Portaria determina que o REP deve detectar qualquer tentativa de abertura do equipamento, e bloquear
completamente seu funcionamento caso isso ocorra. Essa característica tem como objetivo evitar qualquer tentativa de
fraude, e cabe ao fabricante zelar pela integridade e segurança de seu equipamento.
Os fabricantes devem enviar junto com cada equipamento vendido um termo de responsabilidade assinado
por seus responsáveis técnicos garantindo que o equipamento não pode ser fraudado, e é de suma importância que
haja mecanismos para que sejam detectadas quaisquer tentativas de abertura do REP e o acesso às suas partes internas
(memória, leitores, etc.).
O fabricante deve ser responsável pela elaboração de métodos de “rearme” caso seja necessário abrir o
equipamento para efetuar qualquer reparo ou serviço de manutenção, e toda a responsabilidade sobre eventuais
funcionamentos fora dos padrões exigidos pela Portaria recaem sobre ele, exclusivamente.
Porta fiscal
O equipamento deve possuir uma porta USB para uso exclusivo por parte de auditores do trabalho. O fiscal
deve ser capaz de, a qualquer momento, inserir um pendrive no REP e extrair toda a sua memória. Não podem haver
bloqueios para o fiscal (chaves, senhas, etc.), e o arquivo gerado pelo REP, chamado de AFD (Arquivo Fonte de Dados), é
padronizado pela Portaria, ou seja, todos os equipamentos devem gerar AFDs no mesmo formato.
Essa porta fiscal, por ser de uso exclusivo do fiscal, não pode ser utilizada de forma alguma para carregar dados,
configurar o REP ou realizar qualquer operação. Se o fabricante desejar usar uma porta USB para outros fins, deverá
colocar uma segunda porta USB em seu equipamento.
Alterações recentes na Portaria (janeiro/2011) impuseram uma limitação no tempo máximo que o REP pode levar
para que toda a memória do equipamento seja descarregada no pendrive fiscal: os REP já fabricados e comercializados
não podem demorar mais do que noventa minutos para realizar a operação. Equipamentos que passarem por certificação
e homologação após janeiro/2011 deverão realizar essa operação em, no máximo, quarenta minutos.
Certificação
Todos os REP devem passar por um rigoroso processo de certificação junto a órgãos técnicos credenciados
pelo Ministério do Trabalho. O órgão técnico verifica se o equipamento atende às determinações da Portaria após
exaustivos testes e emite um certificado de conformidade. Com esse documento em mãos, o fabricante deve requisitar
ao Ministério do Trabalho o registro e homologação de seu equipamento, e apenas após aprovação é que o REP poderá
ser comercializado.
Qualquer REP que não tenha sido homologado pelo Ministério não é aceito pelos auditores fiscais, e empresas
que os utilizarem serão autuadas por infringir a legislação trabalhista.
O Ministério mantém uma lista atualizada em seu site (http://www.mte.gov.br/) com todos os fabricantes e
modelos de REP homologados para uso.
Software de ponto
A Portaria 1.510 exige não somente que as empresas façam uso dos REP no caso de registro eletrônico de ponto,
mas também que o empregador utilize um software de tratamento de acordo com as determinações da nova legislação.
Apesar do software não precisar ser homologado pelo Ministério do Trabalho, o fabricante deve fazer uma série
de garantias, como por exemplo que seu software não permite alterações nas marcações de ponto.
O conjunto REP + software passou a ser chamado de SREP (Sistema de Registro Eletrônico de Ponto). O REP deve
ser a parte do sistema que recolhe fielmente as marcações e gera o AF D (vide acima), e o software deve ser a parte que
realiza a interpretação das marcações e gera um AF DT (Arquivo Fonte de Dados Tratado), que também possui formato
padronizado.
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Vinculação do REP ao empregador
O empregador, ao adquirir um REP, deve, antes de iniciar o uso, informar ao Ministério do Trabalho o número de
série do equipamento que irá utilizar através do sistema chamado CAREP (http://www2.mte.gov.br/sistemas/carep/).
Esse procedimento tem como função inibir ainda mais qualquer tentativa de fraude, de modo que haja absoluto
controle dos REP existentes no mercado e quem utiliza cada equipamento.
Uma vez realizada a vinculação “empregador x REP”, essa não pode ser desfeita. O REP, com a Portaria 1.510,
tornou-se equivalente a um documento fiscal, que a empresa deve manter sob sua guarda. Assim como um fiscal
pode pedir os livros contábeis de uma empresa para auditoria, também pode pedir para a empresa o REP que foi a ela
vinculado para os mesmos fins. Isso criou uma situação bastante diferente em relação ao que existia no mercado: a
impossibilidade de “trocas temporárias” para manutenção ou um mercado de “revenda de equipamentos usados”.
Se um empregador só pode utilizar um REP que está vinculado a ele, e não pode ser feita uma desvinculação,
não existe a possibilidade do uso de um REP temporário emprestado por uma empresa. Da mesma forma, um REP não
pode ser compartilhado entre duas ou mais empresas, visto que a vinculação só pode ser realizada com um único CNPJ.
Dessa forma, os fabricantes devem zelar e os consumidores devem exigir uma excelente qualidade dos produtos, para
que o risco de parada seja minimizado ao máximo.
1.5 Software de ponto
Antes do advento da Portaria 1.510, não havia nenhum tipo de normatização ou padronização no formato
dos arquivos gerados pelos relógios de ponto e tratados pelos softwares do mercado. Cada fabricante estipulava as
suas regras, e era virtualmente impossível para um desenvolvedor de software integrar seu programa com todos os
hardwares do mercado, e vice-versa.
Visto que a Portaria estabeleceu um formato padrão de arquivo que todos os REP do mercado devem ser capazes
de gerar e todos os softwares devem ser capazes de interpretar - o AFD -, isso criou uma nova realizada extremamente
favorável para os usuários: todos os REP existentes são automaticamente compatíveis com todos os softwares do
mercado. Basta ao usuário gerar o arquivo AFD no seu REP, independente do modelo, e importar esse arquivo em seu
software de ponto, independente qual seja.
Esse procedimento permite ao consumidor total liberdade para optar pela melhor equipamento e pelo melhor
software de forma independente.
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2. QUESTÕES TÉCNICAS
Esta seção tem como objetivo explicar alguns conceitos técnicos sobre as diferentes tecnologias de identificação
utilizadas nos REP. É importante conhecer algumas características de funcionamento e as vantagens e desvantagens de
cada tecnologia para que haja tranqulidade e eficiência no momento de orientar o cliente quanto à melhor alternativa.
2.1 Código de barras
Crachás com código de barras são, provavelmente, a opção mais comum e barata existente no mercado para
identificação dos funcionários. Cada pessoa recebe um crachá com um código único impresso, inteligível pelo REP, e
com esse crachá ela realiza sua marcação de ponto.
Entretanto, existem inúmeros padrões de códigos de barras. Embora todos sejam parecidos, há uma grande
diferença na formatação das barras e nos dados contidos nelas. Quando o cliente já possui crachás impressos e deseja
reutilizá-los com o REP que está adquirindo, é extremamente importante identificar qual o padrão utilizado nos crachás
existentes para determinar se são ou não compatíveis.
Entre os padrões mais comuns, destacam-se:
••
••
••
••
2 de 5 intercalado (Compatível com REP Trilobit)
Code 128 (Compatível com REP Trilobit)
3 de 9
EAN
Sempre que houver dúvida deve-se consultar a Trilobit para que não haja dúvidas quanto à compatibilidade.
Vantagens dos leitores de código de barras
Crachás com código de barras são extremamente baratos. É comum nas empresas que crachás sejam perdidos,
haja necessidade de alteração em algum dado, novos funcionários sejam contratados, e tudo isso gera a necessidade
da confecção de novos cartões. É inclusive possível que a própria empresa imprima em algum software de edição de
texto (Word, por exemplo) os códigos de barras em etiquetas adesivas, sem necessidade de conhecimentos técnicos.
Em empresas pequenas que procuram uma solução de baixo custo, é uma opção bastante interessante.
Desvantagens dos leitores de código de barras
De todas as tecnologia, o código de barras é o mais sujeito a fraudes. Pode facilmente ser reproduzido, copiado
e o nível de segurança é baixo. Como existe contato físico entre o cartão e o equipamento, também existe uma
possibilidade maior de desgaste natural das peças mecânicas devido ao atrito. O leitor de crachás funciona através de
um feixe de luz infravermelha, e é necessário uma manutenção e limpeza regular para evitar o acúmulo de pó.
2.2 Leitor de proximidade
Os crachás de proximidade têm se tornado cada vez mais comuns. Embora não sejam tão baratos quanto
um crachá de código de barras, o preço tem caído bastante e suas características têm chamado a atenção de muitas
empresas no mercado.
Existem vários modelos de crachás de proximidade, e sempre deve ser realizada uma verificação minuciosa para
detectar a compatibilidade com os REP da Trilobit. Os modelos mais comuns são:
••
••
••
••
••
••
••
Mifare Smartcard (Compatível com REP Trilobit)
Acura Prox Wiegand (Compatível com REP Trilobit)
Acura Prox ABAT rack (Compatível com REP Trilobit)
HID Prox Wiegand 26 bits (Compatível com REP Trilobit)
HID Indala Wiegand 26 bits (Compatível com REP Trilobit)
HID Indala ABAT rack (Compatível com REP Trilobit)
HID iClass (Compatível com REP Trilobit)
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O tipo de crachá utilizado deve sempre “casar” com um tipo de leitor específico. Um crachá HID iClass somente será
lido por um leitor HID iClass. Um crachá Acura Prox Wiegand somente será lido por um leitor Acura Prox Wiegand, e assim
sucessivamente.
Os REP da Trilobit são compatíveis com vários modelos além dos citados acima. Sempre que houver dúvida quanto
ao modelo de crachá e leitor adequado, a Trilobit deve ser consultada.
Vantagens dos leitores de proximidade
Ao contrário de outras tecnologias, não há nenhum tipo de contato físico entre o crachá e o equipamento durante
a operação. Basta aproximar o crachá do leitor para que seja realizada a leitura e identificação do funcionário. Isso reduz
enormemente o custo de manutenção do aparelho, além de estender sua vida útil por muitos anos. O nível de segurança
também é extremamente alto, visto que é praticamente impossível duplicar um cartão de proximidade.
Desvantagens dos leitores de proximidade
Não é possível para a empresa confeccionar seus próprios cartões de proximidade, e embora o custo dos crachás
tenha caído bastante, ainda é relativamente alto. Isso implica em um custo um pouco maior para a empresa no caso de
perdas ou necessidade de troca. Caso um funcionário perca um cartão, pode ser impossível fazer a reposição com um cartão
com mesmo número, o que exige uma alteração no cadastro desse funcionário, criando um custo maior de operação do
sistema de ponto como um todo. Embora seja praticamente impossível duplicar um cartão, nada impede que um funcionário
“empreste” o cartão para seu colega, prática que é ilegal mas difícil de ser controlada.
2.3 Biometria
As técnicas de identificação através de biometria da digital são cada vez mais comuns. Embora o preço seja relativamente
alto comparado às outras tecnologias, os níveis de segurança oferecidos têm sido um grande atrativo no mercado.
Existem basicamente duas formas de identificação através de biometria:
•• • 1:N (um para N) - o funcionário simplesmente coloca o dedo no sensor biométrico e é identificado pelo REP. É
também conhecido por “biometria de identificação”.
•• • 1:1 (um para 1) - o funcionário se identifica para o relógio através de um crachá ou através da digitação de um
número no teclado e, em seguida, coloca o dedo no sensor biométrico, como se o dedo fosse uma espécie de
senha. É também conhecido por “biometria de verificação”.
Os REP da Trilobit são compatíveis com as duas formas de identificação, e a empresa pode configurar o equipamento
para funcionar de uma forma ou de outra conforme sua necessidade.
Vantagens dos leitores biométricos
No caso da técnica de identificação 1:N (apenas o dedo), o custo com crachás é zero, e muitas vezes o custo adicional
do aparelho se paga apenas com essa economia. Com as duas técnicas, também elimina-se a possibilidade de “empréstimo”
de crachás, visto que a autenticação sempre depende da biometria do funcionário, que é única.
Desvantagens dos leitores biométricos
Como há contato físico do dedo com o sensor biométrico, existe um desgaste natural e necessidade de manutenção
preventiva do equipamento. Caso o sensor seja riscado, por exemplo, o equipamento não funcionará adequadamente.
Também é importante observar que a biometria das pessoas sofre pequenas alterações ao longo do dia ou sob
determinadas condições (com calor, a mão sua; se estiver molhado, o dedo enruga; se houver contato com produtos
químicos, a digital sofre alterações; etc.). Isso pode gerar uma série de inconvenientes durante o processo de utilização de
um equipamento biométrico. Como a leitura da digital é realizada através de um sensor ótico, está sujeito a condições de
luminosidade. Caso o cadastro das digitais tenha sido realizado em ambiente com muita luz e o equipamento esteja em um
local escuro, pode não ser possível identificar o funcionário. Caso pela manhã o equipamento sofra uma insolação maior do
que no final da tarde, os funcionários podem encontrar maior dificuldade para realizar a identificação em um dos períodos.
É importante destacar, também, que uma parcela significativa da população não possui digital reconhecível por
sensores biométricos, seja por questões genéticas ou por exposição contínua a produtos químicos. Isso deve ser previsto
pelo empregador e deve ser criada uma alternativa para a marcação de ponto do funcionário.
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3. EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS PELA TRILOBIT
A Trilobit oferece vários modelos de REP devidamente homologados pela Ministério do Trabalho, além de acessórios,
bobinas de papel e peças de reposição. Também oferece serviços de manutenção, assistência técnica e instalação em todo
o território nacional.
3.1 3.1. REP-1000
Os REP da série REP-1000 possuem inúmeros sub-modelos e especificações únicas que os tornam uma solução
ideal para empresas de todos os tamanhos. Abaixo algumas das principais características.
Memória
Todos os modelos do REP-1000 contam com memória de altíssima capacidade. Após as modificações instituídas
pelo Ministério do Trabalho em janeiro/2011, todos os modelos do REP-1000 terão capacidade de armazenar mais de 5
milhões de registros. Isso significa que um equipamento em que 200 pessoas façam suas marcações de ponto todos os dias
demorará aproximadamente 25 anos para esgotar sua memória.
Uma vez que não há a possibilidade de apagar registros ou substituir a memória do equipamento, essa deve ser a
característica mais importante de um REP. Quando a memória se esgotar, um novo equipamento deve ser comprado, e o
antigo guardado para eventuais fiscalizações trabalhistas.
Impressora
A Trilobit optou por utilizar uma impressora com mecanismo Fujitsu em toda a série REP-1000. Trata-se do mecanismo
de impressão mais confiável no mundo. A impressora é capaz de utilizar bobinas de 50mm de diâmetro (aproximadamente
27 metros), o que corresponde a cerca de 490 comprovantes por bobina. Bobinas de papel com esse comprimento não estão
sujeitas a “enroscar” e oferecem uma grande segurança para o usuário, que não precisa se preocupar com a estabilidade da
impressora a longo prazo.
A substituição das bobinas é feita através de um sistema chamado easy-load, que permite a troca em menos de
cinco segundos por qualquer pessoa. Não há necessidade da presença de um técnico para a troca da bobina, e visto que o
interesse de manter o equipamento funcionando é tanto do empregador quanto do funcionário, essa tarefa pode ser, sem
riscos, delegado à própria pessoa que está realizando sua marcação de ponto.
O custo das bobinas de papel, por tratar-se de comprimento padrão no mercado, é extremamente baixo, e o usuário
não fica dependente do fabricante do REP ou do revendedor para a compra de novas bobinas, ganhando total liberdade de
escolha e autonomia em seu dia a dia.
Para que fosse tomada a decisão de utilizar esse tipo de impressora, a Trilobit realizou uma pesquisa junto às empresas
com a maior experiência em emissão de tickets no Brasil e no mundo: fabricantes de máquinas de cartão de crédito e débito.
O volume de comprovantes impressos por essas empresas é incalculável, e a opinião de todos os responsáveis técnicos
entrevistados é que máquinas que utilizam bobinas pequenas - muitos utilizam bobinas de nove metros de comprimento
- são as mais confiáveis e geram uma quantidade muito pequena de problemas para todos os envolvidos. Essas empresas
adquiriram esse tipo de conhecimento com muitos anos de atuação no mercado, e a Trilobit teve a humildade de ouvir,
aprender e utilizar essa solução.
Detecção de abertura
O REP da Trilobit possui um sistema de detecção de abertura do equipamento totalmente eficiente, além de um
lacre externo. É impossível que alguém tenha acesso ao interior do equipamento para fraudá-lo sem deixar pistas claras,
garantindo maior segurança e tranquilidade para o empregador.
Além disso, no caso de abertura do equipamento para que seja realizado qualquer serviço de manutenção, a rede
de assistência técnica da Trilobit tem total autonomia para realizar o rearme do equipamento, não dependendo de contato
telefônico com o fabricante. Tudo é realizado online sem interferência da Trilobit, o que permite que qualquer problema seja
solucionado a qualquer momento, seja em um fim de semana ou mesmo em um feriado.
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Duplo lacre
Além do lacre externo e do mecanismo de detecção de intrusão do equipamento, a Trilobit oferece um
mecanismo adicional de segurança para o empregador. No interior do REP existe um segundo lacre que impede
qualquer pessoa de acessar a memória do equipamento. Não existe, portanto, a possibilidade de que haja qualquer tipo
de acesso por pessoas não-autorizadas à memória do equipamento, e nem mesmo a rede de assistência técnica tem
autorização para acessá-la.
Esse segundo lacre dá ao empregador segurança adicional de que, mesmo em casos em que haja necessidade
de manutenção do equipamento, a “alma” do aparelho - sua memória - será absolutamente inacessível, eliminando
qualquer dúvida sobre a confiabilidade do REP.
Fonte de alimentação full-range externa
Todos os modelos da série REP-1000 possuem fonte 90-240VA C ou 12-24VCC automáticas externas. Os motivos
mais comuns para falha do equipamento são, sem dúvida, problemas na alimentação elétrica. Picos de energia, quedas
abruptas e todo tipo de problemas elétricos podem ocasionar queima de equipamentos eletrônicos, e o REP não é
exceção. Ao utilizar-se uma fonte externa com proteções, qualquer problema elétrico ficará isolado e, se a fonte for
danificada, basta trocá-la sem necessidade de se mexer no REP. Isso garante ao empregador grande agilidade e redução
de custos na manutenção do equipamento.
Proteção contra curto-circuitos
A Trilobit colocou em seus REP proteção contra curto-circuitos tanto na entrada de alimentação quanto na porta
USB. Caso haja qualquer problema com pendrives defeituosos ou na rede de alimentação elétrica, fusistores naplaca
central do equipamento irão automaticamente desarmar e impedir que componentes internos sejam danificados
desligando temporariamente as conexões elétricas da porta USB ou de alimentação. Após um determinado tempo,
os fusistores automaticamente irão se rearmar e o equipamento voltará a operar normalmente, sem necessidade de
qualquer interferência.
Processador dedicado sem sistema operacional
É comum que fabricantes utilizem sistemas operacionais embarcados em seus equipamentos (Linux, Windows,
etc.). Embora isso facilite o processo de desenvolvimento do produto, trata-se de um grande risco para o usuário no
caso de equipamentos que exigem grande segurança no acesso aos dados, como é o caso do REP. A Trilobit utiliza
um processador totalmente dedicado e sem sistema operacional, tornando impossível qualquer tentativa de intrusão
ou acesso aos dados que não seja através das ferramentas que a própria Trilobit disponibiliza, como seu software de
gerenciamento distribuído junto com o REP. Não há, portanto, nenhuma possibildade de que o REP seja atingido por vírus,
seja através da rede ou através do pendrive, nem que haja sucesso em qualquer tentativa de intrusão ao equipamento.
TCP/IP nativo
É cada vez mais comum, e tem se tornado praticamente obrigatório, que todo tipo de equipamento eletrônico
tenha uma conexão Ethernet TCP/IP, e o REP não é exceção. A possibilidade de conectar o equipamento a uma rede local
ou externa e realizar uma série de operações remotamente economiza tempo e dinheiro das empresas, a um baixíssimo
custo de infra-estrutura.
Entretanto, para atender essa necessidade muitos fabricantes aproveitaram soluções antigas e realizaram
“emendas” em seus produtos através do uso de adaptadores Serial <> Ethernet. Esses adaptadores são conhecidos por
sua lentidão e excesso de problemas, e embora sejam uma opção relativamente barata para os fabricantes, são muito
pouco confiáveis para os usuários finais, que ficam à mercê de sua instabilidade.
A Trilobit optou por utilizar uma solução nativa para a comunicação Ethernet TCP/IP, com velocidade de
10/100Mbits. Essa solução é totalmente integrada à placa principal do REP, e conta com uma série de proteções elétricas
para oferecer maior segurança ao cliente, além de maior velocidade nas operações de envio de cadastro e download das
marcações de ponto, mesmo quando há grande volume de informações no REP.
Cartilha Informativa - REP-1000 - v.1.2
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REGISTRADOR ELETRÔNICO DE PONTO - REP-1000
Software de gerenciamento
A Trilobit envia gratuitamente, junto com cada REP, um software de gerenciamento. Esse software permite fazer
todos os cadastro no REP (empregador, funcionários, crachás, biometrias, configurações, etc.) e também o download de
todas as informações do relógio, inclusive as marcações de ponto.
Esse software não faz o tratamento do ponto, mas serve para auxiliar o empregador a realizar todo tipo de
operação no REP. Podem ser administrados vários REP simultaneamente no software, no caso de empresas que possuam
mais de um equipamento, e também podem ser gerados os arquivos AFD para transporte das marcações para software
de tratamento, sem necessidade de se acessar fisicamente o REP.
SDK para desenvolvedores
O REP-1000 possui um SDK completo para comunicação através da rede Ethernet. Desenvolvedores de software
podem utilizar as funções disponibilizadas para comunicar-se diretamente com o REP e extrair as marcações de ponto,
configurações, cadastrar funcionários, etc. Todas as funções existentes no software de gerenciamento da Trilobit podem
ser realizadas diretamente por softwares de terceiros através do SDK, além de outras funcionalidades, eliminando
completamente nosso software auxiliar intermediário.
O SDK é totalmente gratuito, e a Trilobit oferece total apoio técnico e exemplos em várias linguagens de
programação para que seja realizada uma integração técnica de alta qualidade.
Cadastro de biometria
O REP da Trilobit permite várias formas de cadastro biométrico, oferecendo maior flexibilidade ao usuário. Pode
ser utilizado um scanner de mesa, criando uma estação de cadastramento. O cadastro pode ser realizado no próprio REP,
e posteriormente pode ser distribuído para outros REP ou realizado backup. E ainda, um REP pode temporariamente
tornar-se um scanner remoto de uma estação de cadastramento: diretamente do computador o usuário elege um REP,
e o scanner biométrico desse REP será utilizado como se estivesse conectado diretamente no computador.
Esses diferentes métodos de cadastramento permitem total liberdade e economia para o usuário, que pode
verificar sua real necessidade de adquirir acessórios e evitar gastos desnecessários.
Softwares homologados
A Trilobit já possui integração total com os principais sistemas de ponto do Brasil. Todas esses sistema fizeram
uso de nosso SDK e foi desenvolvida uma solução de excelente qualidade. Até a data de elaboração deste documento,
destacavam-se:
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Assecont
ATFlex
BMA
Carbon System
Condados
Data Access
Digital Control
Digital Software
EMotta
Folhamatic
FolhaWeb
Inspell
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Liondas
MacChips
Nasajon
Norber
Pantron
Rainbow
Secullum
Senior
Sirrus
WK Sistemas
Zeus
Tecnologia e fabricação 100% nacional
O REP da Trilobit foi concebido e criado pela própria equipe de desenvolvimento da empresa. A fabricação é
realizada também nas próprias dependências da Trilobit. Esse domínio completo sobre o produto é garantia ao mercado
de que a Trilobit possui pleno conhecimento de todos os detalhes do aparelho, e tem total condição de realizar qualquer
adequação ou correção necessária para que o produto final seja entregue nas mais perfeitas condições.
Cartilha Informativa - REP-1000 - v.1.2
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Quando o produto é desenvolvido por terceiros ou fabricado por encomenda, a empresa não tem domínio
sobre os detalhes do equipamento, e torna-se refém de eventuais problemas, bugs e incorreções. A Trilobit acredita que
esse domínio total é condição elementar para a comercialização de um produto que exige alta confiabilidade por conta
de sua natureza legal e necessidade de validação jurídica.
3.2 Assistência técnica
Qualquer produto, por melhor que seja concebido e fabricado, está sujeito a problemas de funcionamento, seja
por falhas ocasionadas pelo próprio fabricante quanto por acidentes ou desgaste natural do equipamento devido ao
uso prolongado.
A Trilobit distribui seus produtos em todo o território nacional, e tem absoluta compreensão da responsabilidade
em que isso implica. Portanto desenvolveu uma extensa rede de assistência técnica para os REP, que cobre todo o Brasil.
Onde quer que haja um REP instalado, há uma empresa capacitada próxima para realizar qualquer tipo de intervenção
técnica.
Modelos de assistência técnica
A Trilobit trabalha com dois modelos de assistência técnica: abertas e fechadas. Ambas possuem as mesmas
obrigações e direitos, e credenciam-se através de um criterioso processo de análise técnica, comercial e administrativa.
No modelo de assistência técnica aberta, uma empresa adquire exclusividade em uma determinada região
para prestar serviços de manutenção e instalação em qualquer REP. Qualquer chamado técnico é automaticamente
repassado para essa empresa, e ela deve prestar um serviço de alta qualidade com extrema rapidez e eficiência.
O modelo de assistência técnica fechada é reservado para clientes com alto volume de REP instalados e que
desejam ter controle total sobre as intervenções técnicas. Nesse modelo, a empresa recebe autorização para prestar
serviços de manutenção em sua base de REP, apenas, e não há qualquer limitação regional. Não são repassados
chamados técnicos para empresas desse modelo.
Assistências técnicas abertas não têm autorização para realizar intervenções em REP de uma assistência técnica
fechada e vice-versa, e as empresas de ambos os modelos devem seguir criteriosos procedimentos para efetuar qualquer
intervenção técnica, sob pena de cancelamento de contrato.
As empresas credenciadas recebem logins e senhas para efetuar cadastro em um site exclusivo da Trilobit, e
a cada intervenção devem fazer o preenchimento nesse site dos serviços realizados para a obtenção da contra-chave
online para rearme do equipamento. Todo o procedimento é registrado e periodicamente é realizada auditoria para
verificar qualquer indício de irregularidades nas operações.
Serviços oferecidos
A rede de assistência técnica aberta da Trilobit não realiza apenas intervenções técnicas quando é detectado
um problema em algum REP. Ela, por contrato, deve oferecer a todos os revendedores Trilobit serviços adicionais para
garantir os melhores negócios aos nossos parceiros.
Toda assistência técnica deve oferecer serviços de instalação de REP. Se um revendedor de Porto Alegre realizar
uma venda em Salvador, pode entrar em contato com a assistência de Salvador para que ela faça a instalação do REP.
Os valores para esse tipo de serviço são monitorados pela Trilobit para que não haja nenhum tipo de abuso comercial,
abrindo uma enorme gama de possibilidades de negócios para todos os revendedores.
Também são oferecidos pelas assistências técnicas vários modelos de contrato de manutenção, que são firmados
entre o revendedor e a assistência aberta. Revendedores são livres para terceirizar contratos para que seja realizado um
atendimento de excelente qualidade junto aos clientes finais e usuários dos REP.
Cartilha Informativa - REP-1000 - v.1.2
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4. QUESTÕES COMERCIAIS
A Trilobit realiza um constante monitoramento do mercado e procura sempre inovar para que seus parceiros
revendedores tenham sempre as melhores condições comerciais e condições de orientar da forma mais ética e correta
os clientes finais quanto às vantagens dos produtos Trilobit.
Acreditamos que o cliente final, ao ter conhecimento básico da Portaria 1.510 e da importância de certas
características dos REP, terá condição de fazer uma escolha consciente do produto que melhor lhe serve. Temos certeza
que, ao ter todas as informações, o cliente quase sempre irá eleger o REP da Trilobit como sua solução ideal.
4.1 O mercado atual de REP
Existem hoje inúmeros modelos e fabricantes de REP disponíveis no mercado. Cada um tem suas características
e particularidades. A Trilobit entende que é conveniente que seus revendedores conheçam as alternativas no mercado
e compreendam os motivos pelos quais acreditamos que os produtos da Trilobit são superiores em qualidade. Todas as
características descritas na seção anterior desse documento têm como objetivo explicar e elucidar quais são os pontos
cruciais para a tomada de decisão no momento da compra de um REP.
É extremamente importante que se entenda a grande diferença entre o mercado atual e o mercado pré-Portaria
1.510. Os relógios de ponto deixaram de ser instrumento de controle interno das empresas e se transformaram em
equipamentos de alta tecnologia com finalidade jurídica. Da mesma forma que uma empresa não escolhe qualquer
pessoa para fazer sua contabilidade, não pode escolher qualquer fabricante para fornecer seus REP. O empregador
não tinha motivos para se preocupar com os equipamentos que utilizava antes da Portaria, mas agora está sujeito a
fiscalização e pesadas multas. Deve, sim, optar por um equipamento de excelente qualidade e confiabilidade, para evitar
toda e qualquer possibilidade de criar problemas com os auditores do trabalho.
Há uma clara movimentação do mercado em direção a uma posição muito mais séria e responsável, absolutamente
diferente do que era realizado até então. Empresas que tiverem a correta compreensão disso e entenderem quais são as
questões mais importantes na hora de comprar um REP certamente evitarão tomar qualquer decisão precipitada, e irão
se surpreender com o REP Trilobit. Registro de ponto agora é assunto sério.
4.2 Modelo comercial Trilobit
A Trilobit respeita e valoriza suas revendas. Por isso, firmou em cartório um termo de compromisso em que
garante respeitar esse modelo de negócios, não realizando vendas diretas para o cliente final sob nenhuma circunstância.
Temos convicção que honrar esse compromisso todos os dias é condição elementar para que nossos parceiros sintamse valorizados e tenham confiança em nossa empresa para realizar qualquer tipo de negócio.
Política de preços
Para que não haja favorecimento de nenhuma empresa em detrimento de outras, a Trilobit trabalha com uma
lista de preços para todos os REP. Essa lista é pública e, sobre ela, podem ser aplicados descontos de acordo com o volume
de negócios da revenda, forma de pagamento e o histórico comercial. Todos os revendedores iniciam os trabalhos com
a Trilobit com condições rigorosamente iguais, e diferenciam-se de acordo com o sucesso e evolução da parceria.
Faturamento direto
A Trilobit pode, a pedido de um revendedor, realizar faturamento direto para o cliente final. Para que isso ocorra,
deve ser feita uma requisição formal com todas as informações necessárias para que a Trilobit tenha condições de
gerenciar o processo. O revendedor é co-responsável pelo pagamento de seu cliente, e portanto deve auxiliar a Trilobit de
todas as formas no processo de cobrança, inclusive assumindo integralmente o pagamento em caso de inadimplência.
Caso o revendedor queira que a Trilobit fature por valor acima da tabela de preços, será apurada a diferença e
o saldo, menos os impostos, será reservado para o revendedor, que deverá emitir nota fiscal para que seja efetuado o
pagamento. O pagamento desses valores estará sempre sujeito à quitação do cliente final, e sob nenhuma hipótese a
Trilobit efetuará qualquer tipo de adiantamento. É importante sempre consultar a Trilobit para verificar a carga tributária
incidente em uma venda, visto que há muitas variáveis envolvidas.
Cartilha Informativa - REP-1000 - v.1.2
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BNDES
A Trilobit está habilitada para comercializar todos os seus REP através do Cartão BNDES. Empresas que utilizam
o cartão podem utilizar esse método de financiamento sem qualquer burocracia. Entretanto, é importante salientar que
as taxas cobradas pelo BNDES serão repassadas para o comprador. Atualmente a taxa é de 3%.
Caso um revendedor queira distribuir os produtos da Trilobit através do BNDES, a Trilobit pode indicá-los como
distribuidores. Nessa modalidade, o revendedor adquire os produtos da Trilobit através de negociação comum (sem ser
através do BNDES), mas oferece aos seus clientes a possibilidade de financiamento através do BNDES.
Uma vez que um revendedor opte por distribuir produtos da Trilobit através do BNDES, ele não poderá, sob
hipótese alguma, comprar da Trilobit através do Cartão BNDES, por imposição da própria instituição. Dessa forma, o
revendedor deve pesar o que é mais conveniente: comprar através de financiamento BNDES ou revender através de
financiamento BNDES. Nunca poderá fazer os dois simultaneamente.
É comum que os revendedores não optem pela distribuição através do BNDES. Nesse caso, os revendedores
compram com financiamento do BNDES e realizam suas vendas com prazo menor, capitalizando suas empresas a
taxas de juros bastante baixas. Nesse cenário, quando há necessidade de se realizar uma venda para o cliente final,
o revendedor solicita à Trilobit um faturamento direto através do Cartão BNDES, e não abre mão da possibilidade de
continuar comprando da Trilobit através do BNDES.
Exclusividade
A Trilobit não exige nenhum tipo de exclusividade de seus revendedores. Nossa filosofia é oferecer os melhores
produtos e serviços nas melhores condições possíveis, de modo que a exclusividade torne-se uma opção natural do
revendedor, sem absolutamente nenhum tipo de amarras ou restrições. Desejamos ser a melhor opção para nossos
parceiros, sempre, e queremos que eles renovem sua confiança em nossa empresa a cada dia.
Cases de sucesso
A Trilobit está presente nas maiores e mais importantes empresas do país, seja com seus REP, com seus
equipamentos de controle de acesso ou com qualquer outro produto ou sistema desenvolvido pela empresa.
Cartilha Informativa - REP-1000 - v.1.2
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ANEXO I - PORTARIA 373/2011
O que é a Portaria
Em 28/fev/2011 foi publicada a Portaria 373/2011 do Ministério do Trabalho. Essa publicação surpreendeu
a todos, fabricantes, revendedores e, principalmente, usuários finais dos REP. A Trilobit acredita ser essencial que as
informações a respeito do conteúdo e das novas regras estipuladas por essa Portaria sejam comunicadas a seus parceiros
como forma de compartilhar suas interpretações e promover maior tranquilidade na tomada de decisões por todos.
Duas novidades devem ser observadas na Portaria 373/2011. A primeira, e mais importante, é a prorrogação da
obrigatoriedade do uso do REP para 01/set/2011. Essa é a segunda prorrogação feita pelo Ministério do Trabalho. Não
houve nenhuma alteração quanto às características do equipamento nem quanto ao processo de homologação pelo
Ministério. A regra geral continua a mesma: empresas que optarem pelo uso do ponto eletrônico a partir de 01/set/2011
devem utilizar um REP.
A segunda novidade é a revogação e substituição da Portaria 1120/95, que previa a utilização de sistemas
alternativos de controle de ponto por parte das empresas, desde que houvesse acordo coletivo com o respectivo
sindicato. Essa possibilidade foi mantida e formalizada, porém estabeleceu-se que qualquer sistema alternativo deve
seguir uma série de regras e garantir, assim como o REP, que não haja:
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••
••
••
restrições à marcação do ponto;
possibilidade de marcação automática do ponto;
exigência de autorização prévia para marcação de sobrejornada; e
possibilidade de alteração ou eliminação dos dados registrados pelo empregado.
Ou seja, os sistemas alternativos propostos pelo Ministério devem ser, no mínimo, tão seguros quanto o REP.
Resumidamente, podemos dizer que a Portaria 373/2011 reforçou a seriedade e a certeza da implementação
da Portaria 1.510/2009. O fato de se publicar novas regras complementares à Portaria original, sem alterá-la, demonstra
a preocupação do Ministério do Trabalho em realizar ajustes para que a legislação seja coerente com a realidade das
empresas brasileiras. Nosso país e nossa legislação trabalhista são complexos, e é necessário que sejam previstas
situações de excessão que ainda não haviam sido contempladas.
Entendemos que a Portaria 373/2011 é uma etapa importante no processo de melhoria continuada da Portaria
1.510/2009. O próprio Ministério do Trabalho já havia se pronunciado a respeito desse assunto, dizendo que procura
criar um sistema de marcação de ponto de referência mundial, e é claro que ao longo desse processo seriam necessários
ajustes e correções. Não é possível afirmar se a Portaria 373/2011 será a última a estabelecer alterações nesta legislação,
porém o que torna-se claro é que a obrigatoriedade do uso do REP permanece e sai fortalecida.
Acordos coletivos
Uma vez que o Ministério do Trabalho reforçou e formalizou a possilidade de se utilizar sistemas alternativos de
marcação de ponto através de acordos coletivos, é muito importante para as empresas entender como funciona esse
processo, para que a decisão mais adequada possa ser tomada.
Os acordos coletivos são sempre celebrados entre duas partes: a empresa e o sindicato que representa seus
trabalhadores. As partes são livres para negociar e chegar a um consenso sobre quaisquer assuntos que desejem. Uma
vez finalizada a negociação, entretanto, é obrigatório que as decisões sejam levadas ao Ministério do Trabalho, que as
analisará e dirá se estão de acordo com a legislação ou não. Caso estejam, o Ministério fará a homologação do acordo
e iniciará um processo de fiscalização periódica junto com o sindicato na empresa para verificar se as determinações
estão sendo cumpridas.
Ou seja, em resumo o processo pode ser indicado como:
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Negociação entre empresa e sindicato;
Homologação pelo Ministério do Trabalho;
Fiscalização do cumprimento pelo Sindicato;
Fiscalização do cumprimento pelo Ministério do Trabalho.
Cartilha Informativa - REP-1000 - v.1.2
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REGISTRADOR ELETRÔNICO DE PONTO - REP-1000
Como trata-se de um processo complexo, que envolve negociação, aspectos jurídicos e legais e questões
trabalhistas, é seguro afirmar que esse tipo de situação é plausível apenas para um pequeno número de empresas
que já possuem conhecimento e experiência com esse assunto. Em geral são empresas com quantidades enormes de
funcionários e que, historicamente, possuem ligação com os sindicatos, como é o caso das montadoras de veículos e o
sindicato dos metalúrgicos.
Qual o melhor caminho?
É difícil dizer qual o caminho mais adequado para as empresas, se adotar o uso do REP ou seguir o caminho de
um acordo coletivo. Ambos têm suas vantagens e desvantagens, mas a Trilobit entende que adotar o REP pode garantir
à empresa maior segurança e menores custos, pelos motivos apresentados abaixo.
Negociação com o sindicato
Os sindicatos, para aceitarem a não-utilização do REP nas empresas, certamente irão negociar benefícios e
vantagens para os trabalhadores, como redução da jornada de trabalho, aumento dos salários, melhoria nas condições
de trabalho, etc. Esse é um custo que deve ser calculado caso a caso, mas que deve ser considerado pela empresa.
Fiscalização pelo Ministério do Trabalho
Caso seja feito um acordo com o sindicato e seja feita a homologação, o Ministério do Trabalho tem por
obrigação realizar, periodicamente, uma fiscalização na empresa para verificar o cumprimento do acordo e da legislação
trabalhista. Nossa legislação é extremamente complexa e é sabido que, em geral, as empresas não têm conhecimento
ou condições de se adequar completamente às regras, que mudam constantemente. A empresa deve avaliar se o risco
de se ter um fiscal periodicamente em suas instalações vale a pena.
Incerteza sobre o sistema alternativo
O Ministério do Trabalho, ao formalizar a possibilidade da adoção de um sistema alternativo de ponto, disse que
esse deve seguir uma série de regras que, assim como o REP, dêem à empresa e a seus funcionários maior segurança
jurídica, como, por exemplo, impossibilitar alterações nos registros de ponto. No REP isso é verificado por órgãos técnicos
que fazem uma extensa avaliação do equipamento e atestam que não existe essa possibilidade. Até o momento,
entretanto, o Ministério não se pronunciou sobre quem será o responsável por dizer que o sistema alternativo tem essas
características. A empresa, até o momento, não tem nenhuma segurança em adotar o sistema A ou B, e nem tem como
verificar se o sistema de fato atende às especificações do Ministério.
Custo do sistema alternativo
É importante observar que qualquer sistema alternativo terá custos. A empresa terá que adquirí-lo no mercado
e mantê-lo. Como ainda não se sabe quais serão esses sistemas alternativos nem como serão, é impossível mensurar
esse custo.
Conclusão
A Trilobit entende que a Portaria 373/2011 melhora e reforça a Portaria 1.510/2009 ao permitir às empresas e
sindicatos que façam acordos, como já era possível anteriormente, para que sejam utilizadas formas alternativas de
controle de ponto. O Ministério do Trabalho acerta ao dizer que esses sistemas alternativos também devem seguir uma
série de critérios de segurança, seguindo uma linha coerente de raciocínio com o processo de regulamentação do
ponto eletrônico no Brasil.
Poucas empresas farão acordos coletivos com os sindicatos, e a Trilobit não acredita que seja correto aconselhar
as pequenas e médias empresas a seguir por esse caminho, por todos os motivos apresentados anteriormente. Para
essas empresas, a solução mais adequada é o REP, que desde agosto/2009 tem sido promovido pelo próprio Ministério
do Trabalho sem nenhuma alteração relevante.
Em suma, acreditamos que a opção pelo REP continua sendo o caminho mais seguro para as empresas brasileiras,
já que elas podem se adequar totalmente à legislação e se proteger juridicamente desde já de ações trabalhistas.
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REGISTRADOR ELETRÔNICO DE PONTO - REP-1000
ANEXO II – PARTICIPAÇÃO DO INMETRO
Em 28/out/2011 o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) iniciou oficialmente sua
participação no processo de certificação dos Registradores Eletrônicos de Ponto. Nessa data, o órgão, que determina
regras e padrões de qualidade para uma série de produtos comercializáveis no Brasil, realizou uma consulta pública para
reunir informações, sugestões e críticas ao REP.
Esse trabalho, que durou 30 dias, permitiu ao INMETRO reunir mais de 400 sugestões de diversas empresas,
associações, federações, sindicatos e pessoas físicas. Cada sugestão foi analisada e respondida individualmente, e ao final
foram publicadas as Portarias INMETRO 479 e 480.
Portaria INMETRO 479/2011
A Portaria INMETRO 479/2011 de 15/dez/2011 tem como objetivo estabelecer os critérios e requisitos técnicos
de qualidade para todos os REP.
São explicitadas todas as características funcionais e construtivas que os fabricantes de REP devem seguir, além
dos procedimentos de testes a serem seguidos pelos institutos certificadores. Esse documento permite um maior nível
de certeza e segurança para as empresas, funcionários e fabricantes.
Portaria INMETRO 480/2011
A Portaria INMETRO 480/2011 tem como objetivo estabelecer os requisitos de avaliação de conformidade para
todos os REP.
Esse documento demonstra quais serão os modelos de certificação e quais mecanismos de controle de
qualidade a serem adotados pelos fabricantes. Esses requisitos são os mesmos utilizados em certificações de todo tipo
de produtos no Brasil, de modo a padronizar os processos da indústria brasileira.
É previsto um acompanhamento constante por parte dos órgãos competentes para garantir que os REP
comercializados estão de acordo com a legislação e foram construídos em conformidade com a certificação realizada.
São definidos os métodos de avaliação, as responsabilidades do fabricante e as penalidades a que estão sujeitos
aqueles que descumprirem essas regras.
Conclusão
O ingresso do INMETRO no processo de certificação dos REP traz grandes vantagens para fabricantes,
revendedores, empresas e funcionários. Embora não tenha trazido nenhuma novidade importante nas características
dos equipamentos, o órgão permitirá um maior controle da qualidade dos REP no mercado. Ao estabelecer critérios
claros sobre o acompanhamento contínuo da produção dos equipamentos, garante às empresas e funcionários um
maior nível de tranquilidade e segurança jurídica.
O INMETRO também reconhece nas Portarias que os REP até então homologados atendem plenamente os
requisitos funcionais e de segurança exigidos por lei, e que as empresas que adquiriram ou vierem a adquirir esses
equipamentos fabricados anteriormente ao ingresso do INMETRO no processo poderão utilizá-los indefinidamente sem
qualquer prejuízo legal ou jurídico.
Isso demonstra com muita clareza que o INMETRO tem como principal objetivo criar mecanismos que garantam
um acompanhamento constante da qualidade dos REP produzidos, de modo a trazer tranquilidade ao mercado e
afastar qualquer possibilidade de que eventuais falhas de processo de fabricantes possam diminuir a segurança dos
Registradores.
É importante destacar que embora nenhum processo de qualidade tenha sido exigido dos fabricantes de REP
até então, a Trilobit aplica uma série de controles em seu processo de produção. Todas as etapas produtivas, como
a homologação de fornecedores, mensuração e conferência de componentes, controle de qualidade da linha de
produção, certificação de lotes de produção, testes burn-in e acompanhamento pós-venda para feedback produtivo já
são realizados pela empresa desde o início do projeto para garantir aperfeiçoamento constante dos produtos.
Cartilha Informativa - REP-1000 - v.1.2
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REGISTRADOR ELETRÔNICO DE PONTO - REP-1000
Em suma, a participação do INMETRO ratifica e fortalece a Portaria 1.510 do MTE ao buscar aperfeiçoá-la,
afastando qualquer possibilidade de recuo por parte do Governo quanto à plena implementação da mesma. A criação
de mecanismos de qualidade e regras de transição demonstra claramente a intenção de que os Registradores Eletrônicos
de Ponto tornem-se instrumento comum nas empresas brasileiras, assim como aconteceu com as impressoras fiscais,
notas fiscais eletrônicas e uma série de outros avanços em nosso dia-a-dia.
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REGISTRADOR ELETRÔNICO DE PONTO - REP-1000
ANEXO III - PORTARIAS EDITADAS PELO MTE RELATIVAS AO SREP
PORTARIA
1.510
2.233
2.234
2.530
353
545
554
1.001
1.987
373
793
917
1.752
1.979
2.686
DATA DE
RESUMO DA PORTARIA
EDIÇÃO
21/08/2009 Disciplina o registro eletrônico de ponto e a utilização do Sistema de Registro Eletrônico de
Ponto - SREP.
O prazo para o início da utilização obrigatória do REP é 21/08/2010.
17/11/2009 Altera a especificação da altura das fontes dos recibos e dos campos das tabelas AFD.
17/11/2009 Credencia o orgão técnico FINATEL.
17/12/2009 Credencia o orgão técnico COPPETEC.
03/03/2010 Credencia o orgão técnico IPT.
11/03/2010 Credencia o orgão técnico TECPAR.
12/03/2010 O M.T.E. publica a primeira homologação de equipamento certificado pela orgão FINATEL.
06/05/2010 Equipara ao fabricante nacional o importador que legalmente introduzir no Brasil o
equipamento REP.
18/08/2010 Altera o prazo para o início da utilização obrigatória do REP para 01/03/2011.
25/02/2011 Possibilita a adoção de sistemas alternativos de controle de
jornada. Cria Grupo de Trabalho para esdtudo de melhorias do SREP.
Altera o prazo para o início da utilização obrigatória do REP para 01/09/2011.
27/04/2011 Disciplina a utilização da certificação digital para assinatura eletrônica dos Atestados Técnicos
e Termos de Responsabilidade.
10/05/2011 Disciplina o funcionamento do Grupo de Trabalho criado pela Portaria 373.
Ratifica que o estudo não afeta a data de 01/09/2011 para uso obrigatório do REP.
31/08/2011 Altera o prazo para o início da utilização obrigatória do REP para 03/10/2011.
30/09/2011 Altera o prazo para o início da utilização obrigatória do REP para 01/01/2012, de
modo "improrrogável".
27/12/2011 Altera o prazo para o início da utilização obrigatória do REP:
••
••
••
02/04/2012: para empresas que exploram atividades na indústria, no comércio
em geral, no setor de serviços, incluindo, entre outros, os setores financeiro,
de transportes, de construção, de comunicações, de energia, de saúde e de
educação.
01/06/2012: para as empresas que exploram atividade agro-econômica nos
termos da Lei n.º 5.889, de 8 de julho de 1973.
03/09/2012: para as microempresas e empresas de pequeno porte, definidas na
forma da Lei Complementar nº 126/2006.
Cartilha Informativa - REP-1000 - v.1.2
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REGISTRADOR ELETRÔNICO DE PONTO - REP-1000
ANEXO IV - PORTARIAS EDITADAS PELO INMETRO RELATIVAS AO REP
PORTARIA
415
416
479
480
DATA DE
RESUMO DA PORTARIA
EDIÇÃO
28/10/2011 Estabelece consulta pública de 30 dias para o REP e disponibiliza proposta de texto da
Portaria Definitiva e do RTQ (Regulamento Técnico da Qualidade).
28/10/2011 Estabelece consulta pública de 30 dias para o REP e disponibiliza proposta de texto da
Portaria Definitiva e do RAC (Requisitos de Avaliação da Conformidade).
15/12/2011 Aprova o RTQ - Regulamento Técnico da Qualidade para o REP.
15/12/2011 Aprova o RAC - Requisitos de Avaliação da Conformidade para o REP.
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23
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