Programa - Teatro Académico de Gil Vicente

Transcrição

Programa - Teatro Académico de Gil Vicente
1
O
CICLO
ÁTIC Conceitos e Dispositivos de Criação nas Artes Performativas
TEM
(novembro 2015 a julho 2016) coloca simultaneamente no campo
da criação e da reflexão um tema que define de modo crescente
a arte contemporânea e as artes performativas em particular.
Conceitos e dispositivos são hoje um poderoso motor de criação
artística, marcado pela transdisciplinaridade, pela dinâmica
intermédia, pela valorização de suportes e materiais, presente
ainda em expressões artísticas como o teatro, a dança, a
performance, a instalação, a arte digital e as artes plásticas.
O projeto fomenta criações de artistas emergentes
(Urândia Aragão; Frederico Dinis), a apresentação de autores
consagrados (Patrícia Portela, Jorge Andrade, Chris Thorpe)
- inclui a ante-estreia, a estreia, a apresentação e a reposição;
integra a reflexão sobre a criação local e internacional; a edição
em livro, a gravação de dez entrevistas de referência e a partilha
direta de experiências em regime de seminário.
parceiros
Centro de Dramaturgia Contemporânea/TAGV, Universidade de Évora,
Festival Alkantara, PACT Zollverein Essen, Anneblume Editora, Imprensa
da Universidade de Coimbra, Centro de Estudos Interdisciplinares do
Século XX – CEIS20, Sonoscopia, entre outros.
apoio direto pontual
Direção-Geral das Artes (DG Artes)
coprodutores
Teatro Académico de Gil Vicente / Pensamento Voador
2
DES
A
D
I
• Realização de um congresso internacional com o título do projeto,
ATIV
a realizar nos dias 26 e 28 de novembro de 2015, co-organizado pela Pensamento Voador e pelo Centro de Dramaturgia Contemporânea
do Teatro Académico de Gil Vicente. Atividade que terá uma importante componente em digressão nacional, com a realização de dois seminários
em Évora, em parceria com o Centro de História da Arte e Investigação
Artística, da Universidade de Évora, em articulação com cursos
da Escola de Artes e abertos ao público em geral
• Ações de programação artística de acolhimento, incidindo
em nomes emergentes e consagrados que têm em comum uma
identificação com os procedimentos de criação do projeto. As ações
de programação ocorrem simultaneamente no contexto da formação
alargada de públicos e no contexto do envolvimento crítico de públicos
especializados (neste caso, através da presença direta dos participantes
no congresso internacional, nos dias 26 e 28 de novembro de 2015):
Apresentação pública de Your Best Guess, Mala Voadora /
Jorge Andrade / Chris Thorpe (dia 26 de novembro de 2015, no TAGV)
Apresentação pública de Flatland I, de Patrícia Portela,
uma obra premiada e de referência na criação com dispositivos
e conceitos em Portugal (dia 27 de novembro de 2015, no TAGV)
Uma nova criação de Frederico Dinis, intitulada Fragments of emotions
(com residências e apresentações)
Uma nova criação de Urândia Aragão, intitulada Um líquido que queria
ser sólido (com residências e apresentações)
• Três ações de documentação e divulgação:
Edição de volume com seleção de ensaios apresentados no Congresso
Internacional com o título coincidente de Conceitos e Dispositivos de
Criação em Artes Performativas. Este volume será editado simultaneamente
no Brasil (Anneblume Editora/São Paulo) e em Portugal (Imprensa da
Universidade de Coimbra, editora institucional e associada do TAGV)
Edição de volume intitulado Ensaios Ruminantes. Sobre Obra
Performativa de Patrícia Portela, proposta de balanço crítico
a propósito do trajeto de uma criadora e de uma obra de referência
na área do presente projeto
Realização de 10 entrevistas para o Centro de Dramaturgia Contemporânea
(CDC) / TAGV, envolvendo criadores e ensaístas nacionais e internacionais,
com uma duração média de 60 minutos, a disponibilizar gratuitamente
na plataforma digital do CDC. As entrevistas em causa incidem
globalmente sobre a temática do projeto, explorando diversas obras,
suportes e linguagens de criação.
3
IVOS
T
E
J
OB
Promoção das artes performativas em Portugal, em diálogo critico com a criação
internacional, tendo em conta as actividades dedicadas a Patrícia Portela
(Flatland I + edição de Ensaios Ruminantes), Chris Thorpe (Your Best Guess) e à
edição para o espaço português e brasileiro;
Promoção da reflexão e da criação com base performativa e interdisciplinar,
a acentuar com as criações de continuidade que tanto Frederico Dinis,
Urândia Aragão como Patrícia Portela pretendem desenvolver.
Sensibilização de públicos e formação através das actividades associadas ao
congresso Conceitos e Dispositivos de Criação nas Artes Performativas
e à divulgação das 10 entrevistas a realizar com criadores e investigadores,
envolvidos em práticas interdisciplinares na arte contemporânea. No espaço de
1 ano, pretende-se estender as entrevistas para um número de 20 criadores.
Fomentar projectos entre as Universidades portuguesas (Universidade
de Coimbra e Universidade de Évora) e universidades e centros europeus
representados no Congresso internacional, especialmente no
domínio da criação artística transdisciplinar.
Consolidação de parcerias específicas e de interesse estratégico
locais (TAGV + CEIS20 + Pensamento Voador + Galeria Santa Clara),
regionais (Câmara Municipal de Cantanhede; Câmara Municipal de Coimbra)
e interregionais (Festival Alkantara e Teatro Sá da Bandeira, Santarém).
4
UIO
Q
Ó
L
CO IONAL
NAC v 2015
R
E
T
IN > 28 no
Este Colóquio Internacional pretende abordar a (auto)reflexividade
26
IV crescente na criação contemporânea. Nesta ecologia da criação,
ATRO
E
T
marcada simultaneamente pela intervenção racional dos dispositivos
I
ANF
E
DE D (Foucault) e pela sua proliferação na contemporaneidade (Agamben),
A
D
L
FACU TRAS DA a arte tende a deslocar-se para além do seu quadro operativo
LE
DE tradicional, caracterizado pelo domínio de uma habilidade ou por uma
SIDA A
R
E
V
certa forma de expressão.
UNI
MBR
OI
DE C
Assistimos a uma valorização crescente das ideias e dos conceitos
enquanto modos de criar mundo e de abrir novos horizontes sensoriais,
num contexto favorável à experimentação, à transdisciplinaridade
e a um conjunto vasto de mediações materiais e tecnológicas.
Enquanto arquiteturas de expressão e de encenação, enquanto
modelos que regulam a experiência do espetador e condicionam
a sua subjetividade, a acumulação indiferenciada de dispositivos
supõe formas diversas de pensar o sujeito e de entender os
contextos disciplinares tradicionais.
Esta realidade contamina de modo visível a criação contemporânea
no domínio das artes performativas, questionando as noções
habituais de espetador, sujeito, autor e obra.
organização
Centro de Estudos Interdisciplinares do Séc. XX da Universidade de Coimbra
Centro de Dramaturgia Contemporânea, Curso de Estudos Artísticos da Faculdade
de Letras da Universidade de Coimbra e Teatro Académico de Gil Vicente
comissão científica
António Pedro Pita Cassiano Sydow Quilici Christine Zurbach
Francesca Rayner Isabel Nogueira Luiz Fernando Ramos Maria João Brilhante Rui Pina Coelho universidade de coimbra
universidade estadual de campinas / brasil
universidade de évora
universidade do minho
ceis20 / universidade de coimbra
universidade de são paulo / brasil
universidade de lisboa
escola superior de teatro e cinema
informações e inscrições
www.uc.pt/iii/ceis20/conceitos_dispositivos
[email protected]
5
UIO
Q
Ó
L
CO IONAL
NAC v 2015
R
E
T
IN > 28 no
26.11.2015
26
quinta-feira thursday
A
RAM
PROG RAM 9:00 Receção aos participantes Reception of the participants
PROG
9:30 Sessão de Abertura Opening Session (UC, Ceis20, TAGV, EA)
10:00 Conferência Plenária Keynote speaker (+15 min debate/discussion)
Ulf Otto univ. hildesheim
On the energies of spectacle and the technologies of their control
11:00 - 11:20 Intervalo Short break
11:20 - 13:00
(5 talks x 20min)
Cláudia Madeira fcsh.unl
Entre dispositivos e remediações: O teatro em fotografia estereoscópica
univ. federal do piauí . brasil
Igor Moraes
Do fora da imagem à imagem imanente - por uma ontologia
das imagens virtuais
escola das artes . iuc
Vítor Joaquim A Questão do Olhar (e do Ouvir)
Frederico Dinis fluc . doutoramento em estudos artísticos
[re]definitions: experiências perceptivas na performance
site-specific através da articulação sonora e visual
univ. de brasília . brasil
Antenor Corrêa Visual Music: a new perceptual synthesis [via Skype]
13:00-14:30Almoço Lunch
14:30-15:30 Comunicação-Performance Lecture-Performance
DEMO dispositivo experimental, multidisciplinar e orgânico
15:30- 15:40 Intervalo Short break
15:40-17:20
(5 talks x 20min)
Ana Bigotte Vieira ifilnova.ihc.unl.cet.ul.baldio-estudos de performance
Daniela Salazar bols. fct fcshunl
Filipa Malva bols. fct fluc
Madalena Perdigão e a Curadoria da Falta
Será um Museu de Artes Performativas um dispositivo de memória
e criação em Artes Performativas?
Manipulação, Extensão e Restrição em O Bando e Teatro de Marionetas do Porto
A relação entre moda, media-arte e espaço cénico
Acácio de Carvalho e Selma Pereira univ. do algarve
Simone Mina univ. presbiteriana mackenzie, brasil
Conversações provisórias entre roupa, corpo e performance
17:20-17:40 Intervalo Short break
6
17:40-19:00
UIO Q
Ó
L
CO IONAL NAC v 2015 R
E
T
IN > 28 no
26
A RAM G
O
PR
AM
R
PROG
(4 talks x 20min)
Isabel Maria Dos fluc doutoramento em estudos artísticos
Wilton Luiz de Azevedo
Fernanda Nardy Belliciere
univ. presbiteriana mackenzie, brasil
Fernando Matos Oliveira
fluc - tagv
Regilene Sarzi-Ribeiro
univ. estadual paulista, brasil
Dispositivos de Instalação Intermedia: performer e público participante
enquanto geradores de sentido
Teatro de Arquivo: Tecnologia, palco, protagonismo, tempo
e decantação da narrativa
Eco-dispositivos em Vera Mantero e Patrícia Portela
O meu corpo no corpo do outro: arte performativa e vídeo,
dispositivos híbridos [via Skype]
21:30 Your Best Guess
de Chris Torpe & Mala Voadora
teatro académico de gil vicente
27.11.2015
sexta-feira friday
10:00 Conferência Plenária Keynote speaker (+15 min debate/discussion)
Claudia Giannetti investigador . curadora
Arte, performatividade e tecnologia: entre o mainstream e a transgressão
11:00 - 11:20 Intervalo Short break
11:20 - 13:00
(5 talks x 20min)
Isabel Nogueira ceis20
Fátima Séneca colégio das artes . uc
Ana Hatherly e o momento de ‘Rotura’ (1977)
Os soluços de Aristófanes. A apresentação oral da arte enquanto
projecto de Performance
Ana Riscado
fcsh mestrado antropologia
das culturas visuais; baldio estudos de performance
Instantes para Broken Fall (organic), vídeo de Bas Jan Ader
Susana Mendes Silva univ. de évora
Miguel-Pedro Quadrio fch . univ. católica
Presença e espaço: quão próximos podemos estar na performance?
In or out: a crítica de artes performativas na era dos dispositivos criativos
13:00-14:30Almoço Lunch
14:30-15:50
(4 talks x 20min)
Ana Mira Lara Pires clepul . gecapa
Berta Teixeira ces . uc
Raquel Oliveira fmhul . inet-md
ifilnova . fcshunl . baldio estudos de performance
Sobre o quebrar da pele: incorporações da linguagem em dança e filosofia
Ações estratégicas no processo performativo: concretização e produção de sentido
Mais (d)escritos sobre Investigação-Criação
Recital Conferência: Processo coreográfico e performativo do coreógrafo/
bailarino solista. Dinâmicas de criação de um estudo prático
7
UIO
Q
Ó
L
CO IONAL
NAC v 2015
R
E
T
IN > 28 no
26
15:50- 16:00 Intervalo Short break
16:00-17:00
(3 talks x 20min)
Mário Montenegro fluc . marionet
Telma Santos univ. de évora
João Maia ceis20
A
M
RA
PROG RAM PROG
Transposição dramática de conceitos científicos
Mathematics and Movement Improvisation in Performance Art
through multimedia: a case study
Contemporaneidade, Real, Hipóteses e Interseções
17:00-17:20 Intervalo Short break
17:20-18:40
(4 talks x 20min)
Ricardo Seiça Salgado cria.baldio estudos de performance
André Rosa bols. capes, brasil . fluc
José Eduardo Silva
fpsep . bols. fct ciie.cpup.cehum
O temperamento do jogo dramático e a profanação dos dispositivos
disciplinadores do senso comum
Desire Borders: o gênero e o acontecimento como dispositivos
biotecnológicos na criação performativa
Sara Jobard ceis20 . fluc
O real como dispositivo cênico: entre verdade e verossimilhança
O teatro na construção de mundos possíveis
21:30 Flatland I (Para cima e não para Norte) de Patrícia Portela
teatro académico de gil vicente
28.11.2015
sábado saturday
10:00 - 10:40
(2 talks x 20min)
Heitor Alvelos fbaup
Francesca Rayner cehum, um
Antifluffy, ghost of analogue, guardian of introspection: como a mascote
de um medialab tem regulado a sua legibilidade
Whose performance is it anyway? Co-creation by performers
and audiences in contemporary performance
10:45-11:00 Intervalo Short break
11:00-13:00 Workshop
BALDIO - Estudos de Performance (*)
O que é um dispositivo? Um diálogo
org. conjunta de ana bigotte vieira, ana mira, ana riscado e ricardo seiça salgado.
13:00 Encerramento Closing Session
(*) Existe um número limitado de vagas para participação no workshop.
Aos interessados pedimos o favor de solicitarem inscrição prévia através
do endereço de email do Colóquio: [email protected]
8
Ana Bigotte Vieira Madalena Perdigão e a Curadoria da Falta
UIO
Q
Ó
L
CO IONAL
NAC v 2015
R
E
T
IN > 28 no
26
TES
IPAN TS
C
I
T
PAR ICIPAN
PART
IFILNOVA – Instituto de Filosofia da Nova e IHC - Instituto de História Contemporânea, Universidade Nova de Lisboa;
Centro de Estudos de Teatro, Universidade de Lisboa e baldio | estudos de performance
Ana Mira Sobre o quebrar da pele: incorporações da linguagem em dança e filosofia
IFILNOVA – Instituto de Filosofia da Nova, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa /
baldio | estudos de performance
Ana Riscado Instantes para Broken Fall (organic), vídeo de Bas Jan Ader
(baldio|estudos de performance)
André Rosa Desire Borders: o gênero e o acontecimento como dispositivos
biotecnológicos na criação performativa
Bolseiro da CAPES – Brasil/Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
Antenor Corrêa Visual Music: a new perceptual synthesis (Visual Music, Connections
between Music and Image, Meaning in Music, Music Perception)
(Universidade de Brasília – Brasil)
Azevedo e Belliciere Teatro de Arquivo: Tecnologia, palco, protagonismo, tempo e
decantação da narrativa
(Universidade Presbiteriana Mackenzie, Brasil)
Berta Teixeira Mais (d)escritos sobre Investigação-Criação
Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra
Acácio de Carvalho
Selma Pereira A relação entre moda, media-arte e espaço cénico
Média-Arte Digital, Universidade Aberta – Universidade do Algarve
Cláudia Giannetti Arte, performatividade e tecnologia: entre o mainstream e a transgressão
Curadora/investigadora
Cláudia Madeira Entre dispositivos e remediações: O teatro em fotografia estereoscópica
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa
Daniela Salazar Será um Museu de Artes Performativas um dispositivo de memória
e criação em Artes Performativas?
Bolseira FCT / Faculdade Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa
Fátima Séneca Os soluços de Aristófanes. A apresentação oral da arte enquanto
projecto de Performance
Colégio das Artes, Universidade de Coimbra
Fernando Matos de Oliveira Eco-dispositivos em Vera Mantero e Patrícia Portela
Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Teatro Académico de Gil Vicente
Filipa Malva Manipulação, Extensão e Restrição em O Bando e
Teatro de Marionetas do Porto
Bolseira FCT/FLUC
Francesca Rayner Whose performance is it anyway? Co-creation by
performers and audiences in contemporary performance
CEHUM, Universidade do Minho
Frederico Dinis [re]definitions: experiências perceptivas na performance
site-specific através da articulação sonora e visual
Faculdade de Letras da Universidade de Coimbr
Heitor Alvelos Antifluffy, ghost of analogue, guardian of introspection:
como a mascote de um medialab tem regulado a sua legibilidade
Faculdade de Belas Artes do Porto
9
UIO
Q
Ó
L
CO IONAL
NAC v 2015
R
E
T
IN > 28 no
26
TES
IPAN TS
C
I
T
PAR ICIPAN
PART
Igor Moraes Do fora da imagem à imagem imanente – por uma ontologia
das imagens virtuais
Programa de Pós-graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Piauí, Brasil
Isabel Maria Dos Dispositivos de Instalação Intermedia: performer e público
participante enquanto geradores de sentido
Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
Isabel Nogueira Ana Hatherly e o momento de ‘Rotura’ (1977)
Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra
João Maia Contemporaneidade, Real,Hipóteses e Interseções
Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra
José Eduardo Silva O teatro na construção de mundos possíveis
Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto/Bolseiro pós-doc FCT - CIIE/CPUP/CEHUM
Lara Pires Ações estratégicas no processo performativo: concretização
e produção de sentido
Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Universidade de Lisboa (CLEPUL) / Gabinete de Estudos
de Cultura, Artes Performativas e Audiovisuais (GECAPA)
Mário Montenegro Transposição dramática de conceitos científicos
Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra / marionet
Miguel-Pedro Quadrio In or out: a crítica de artes performativas na era
dos dispositivos criativos
Faculdade de Ciências Humanas / Universidade Católica Portuguesa
Raquel Oliveira Processo coreográfico e performativo do coreógrafo/bailarino solista.
Dinâmicas de criação de um estudo prático (RECITAL-CONFERÊNCIA DE DANÇA no âmbito do
tópico “Dinâmicas de criação practice-led research e research-led practice”)
(Universidade de Lisboa, Faculdade de Motricidade Humana, INET-MD)
Regilene Sarzi-Ribeiro dispositivos híbridos
O meu corpo no corpo do outro: arte performativa e vídeo,
Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Univ. Estadual Paulista – Júlio de Mesquita Filho, Bauru, São Paulo, Brasil
Ricardo Seiça Salgado O temperamento do jogo dramático e a profanação
dos dispositivos disciplinadores do senso comum
CRIA - Centro em Rede de Investigação em Antropologia e baldio | estudos de performance
Sara Jobard O real como dispositivo cênico: entre verdade e verossimilhança
Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra / Centro de Estudos do Século XX Universidade de Coimbra
Simone Mina Conversações provisórias entre roupa, corpo e performance
Universidade Presbiteriana Mackenzie, Brasil
Susana Mendes Silva Presença e espaço: quão próximos podemos estar na performance?
Departamento de Paisagem, Ambiente e Ordenamento, Universidade de Évora
Telma Santos Mathematics and Movement Improvisation in Performance Art
through multimedia: a case study
Departamento de Matemática / Departamento de Artes Cénicas Universidade de Évora
Vítor Joaquim A Questão do Olhar (e do Ouvir)
Escola das Artes / UCP Porto
10
TAGV
0
21:3
YOUR BEST GUESS texto de CHRIS THORPE third angel
encenação de JORGE ANDRADE mala voadora
© josé carlos duarte
RO
TEAT CE
N
RMA2015
O
F
R
PE 26 nov
Não podemos evitar viver no futuro: planificar atividades, comprar bilhetes de
avião para as férias, organizar festas de aniversário, preparar candidaturas,
enviar convites, fabricar T-shirts para digressões de bandas, cachecóis
para vitórias de equipas de futebol, objetos comemorativos, bolos...
- tudo suposições. Quando chegar a altura, as coisas podem acontecer
tal como previsto, ou não. E se fosse possível reescrever a História?
Ou imaginar, pelo menos, que os factos poderiam ter seguido uma via
diferente daquela que seguiram? Ou antever todas as vias que nos
conduzirão ao futuro, para assim podermos estar prevenidos para tudo?
Ou viver antecipadamente um acontecimento acreditando que ele vai
mesmo concretizar-se? A mala voadora e Chris Thorpe juntam-se para
falar disto: da imponderabilidade do curso da história. Da história que
acontece e da que não chega a acontecer. E também de bombas por
detonar, cartas de despedida, cidades-fantasma, apostas, amuletos...
Vão investir na sua melhor suposição. O espetáculo é protagonizado pelos
seus criadores - Chris Thorpe e Jorge Andrade - sob a forma de deambulação
por uma série de narrativas, num tempo de ambiguidade entre o passado
daquilo que não aconteceu e o futuro do que não se sabe se irá acontecer.
E, reportando-se às suas próprias histórias de vida, Chris Thorpe e
Jorge Andrade serão enfim colocados face aos seus próprios corpos,
antevendo o seu próprio velório.
11
RO
TEAT CE
N
RMA2015
O
F
R
PE 26 nov
TAGV
0
21:3
TEXTO Chris Thorpe
DIREÇÃO Jorge Andrade
INTERPRETAÇÃO Chris Thorpe e Jorge Andrade
CENOGRAFIA E FIGURINOS José Capela
LUZ Daniel Worm d’Assumpção
VÍDEO DE DIVULGAÇÃO Jorge Jácome e Marta Simões
VÍDEO António MV
DESIGN GRÁFICO Marta Ramos
PRODUÇÃO David Cabecinha e Joana Costa Santos
GESTÃO CULTURAL Vânia Rodrigues
FOTOGRAFIA José Carlos Duarte
APOIO Fundação Calouste Gulbenkian
COPRODUÇÃO Pelouro da Cultura da Câmara Municipal do Porto, Culturgest e mala voadora
ESPETÁCULO FALADO EM PORTUGUÊS E INGLÊS (COM LEGENDAS)
NO ÂMBITO DO PROCESSO DE ESCRITA CHRIS THORPE REALIZOU UMA RESIDÊNCIA ARTÍSTICA NA CIDADE DO PORTO
COM O APOIO DO PELOURO DA CULTURA DA CÂMARA MUNICIPAL DO PORTO.
A MALA VOADORA É UMA ESTRUTURA FINANCIADA PELO GOVERNO DE PORTUGAL, SECRETÁRIO DE ESTADO DA
CULTURA, DIREÇÃO-GERAL DAS ARTES, E ASSOCIADA D’O ESPAÇO DO TEMPO E DA ASSOCIAÇÃO ZÉ DOS BOIS
JORGE ANDRADE é licenciado pela Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC).
Em 2003 fundou a mala voadora com José Capela, com quem partilha a direção
artística da companhia. Além de ator, dirige os espetáculos da companhia desde
2004. O seu trabalho foi reconhecido no âmbito do Prémio M. Madalena de Azeredo
Perdigão, dos Prémios Autores da SPA, e dos Total Theatre Awards para melhor
espetáculo do Fringe Festival de Edimburgo. Leccionou na ESTC, na Escola Superior
de Dança e na Licenciatura em Teatro da Universidade do Minho, e orientou
workshops de teatro, designadamente em Sheffield (International Student Drama Festival),
Beirute, São Paulo, Rio de Janeiro e Sarajevo. Como ator, trabalhou com Carlos
Jorge Pessoa, Jorge Silva Melo, João Mota, Jorge Listopad, Artur Ramos, Rogério
de Carvalho, Álvaro Correia, Élvio Camacho, Manuel Wiborg, Marcos Barbosa, entre
outros. Em 2014, no âmbito do Artista na Cidade, foi convidado para encenar um texto
original de Tim Etchells, na Companhia Maior, e para integrar o elenco do espetáculo
Quizoola! Lisboa dos Forced Entertainment.
CHRIS THORPE é um dramaturgo e performer oriundo de Manchester, no
Reino Unido. Estudou no Workshop Theatre, Universidade de Leeds. É membro
fundador do Unlimited Theatre. Escreveu para o National Theatre e para a BBC,
bem como para a West Yorkshire Playhouse. As suas peças já foram apresentadas
em diversos países, nomeadamente Portugal, Japão, EUA, Grécia, Bielorrússia
e Alemanha. Nos últimos anos tem escrito e interpretado regularmente com a
companhia inglesa Third Angel, com a performer Hannah Jane Walker, com quem
criou as peças I Wish I Was Lonely e The Oh Fuck Moment, ambas editadas pela
Oberon Books, bem como com o Belarus Free Theatre. Completou em 2012 uma
triologia de peças para a mala voadora - Overdrama, Casa e Jardim e Dead end editadas num volume bilingue em 2013. O seu solo Confirmation foi premiado
no Edinburgh Festival Fringe, com um Fringe First Award 2014 e considerado
um dos melhores espetáculos de teatro de 2014 pela Time Out London.
12
FLATLAND I (PARA CIMA E NÃO PARA NORTE)
de PATRÍCIA PORTELA
. helena serra
TAGV
0
21:3
© hélder cardoso
RO
TEAT CE
N
RMA2015
O
F
R
PE 27 nov
Flatland I (Para Cima e não para Norte) é o primeiro de três episódios que
contam a trágica vida de um Homem Plano que um dia descobre que lhe
falta uma terceira dimensão. Neste primeiro episódio, podemos seguir
O Homem Plano na sua reflexão pelos mundos da bidimensionalidade
e da perspetiva até descobrir que a sua existência temporária no
mundo 3D é possível se existirem espetadores a olhar para ele.
Contente com a descoberta mas descontente com a dependência,
O Homem Plano desenha uma estratégia infalível para conquistar
uma imortalidade tridimensional.
Flatland I é um espetáculo multimédia, onde letras, sons e imagens
em movimento compõem e transformam um livro de 3x4m. Um livro
que se pode ver, ler, ouvir, e absorver de muitas maneiras.
(Apresentado em formato de espetáculo desde 2004 em festivais de dança,
teatro e multimédia, como filme em festivais de cinema, e como instalação
em episódios em Museus.)
13
Patricia Portela
Anton Skrzypiciel
DESIGN SONORO Christoph de Boeck
APOIO TÉCNICO E COMPOSIÇÃO GRÁFICA DOS CLIPS Hélder Cardoso
LAYOUT E PROGRAMAÇÃO DO LIVRO Irmã Lucia efeitos especiais
CONSTRUÇÃO DO SUPORTE DO LIVRO Antoine Vandewaude
V
TAG APOIO E ASSISTÊNCIA GERAL Patrícia Bateira
0
21:3 PRODUÇÃO Patricia Portela e Helena Serra
RO
TEAT CE
N
RMA2015
O
F
R
PE 27 nov
TEXTO, IMAGEM E COORDENAÇÃO
INTERPRETAÇÃO
António Saraiva, Vasco Santos, Sr. Bernardino, Sónia
Baptista, Ana Pais, Nuno Ferreira, SONY, Diana Roquette, João Garcia Miguel, Eva
Nunes, Rui Horta e toda a equipa de Montemor-o-Novo, Hélio Mateus, Miguel (LC),
entre outros
AGRADECIMENTOS ESPECIAIS
TEXTO EM INGLÊS, COM LEGENDAGEM EM PORTUGUÊS
Prémio Maria Madalena de Azeredo Perdigão / ACARTE 2004
Menção Honrosa Bolsa Ernesto Sousa/FCG
Top 5 espetáculo do ano no Expresso 2005
PATRÍCIA PORTELA autora de performances e obras literárias, vive entre Portugal
e Bélgica. Estudou cenografia e figurinos em Lisboa e Utrecht, cinema em Ebeltoft,
na Dinamarca, e Filosofia em Leuven, na Bélgica. Entre 1994 e 2002, trabalhou como
figurinista e/ou cenógrafa para muitas das mais importantes companhias e
realizadores independentes em Portugal, recebendo o Prémio Revelação 94 pelo
seu múltiplo trabalho para performances e para cinema. Foi uma das fundadoras
do grupo O Resto em 1996 e da Associação Cultural Prado em 2003, onde
colabora com artistas nacionais e internacionais em performances e instalações
transdisciplinares e itinera com regularidade pela Europa e pelo mundo.
Reconhecida nacional e internacionalmente pela peculiaridade da sua obra,
recebeu vários prémios (dos quais destaca o Prémio Madalena Azeredo de Perdigão/F.C.G.
ou o Prémio Teatro na Década para Wasteband) e é considerada uma das artistas
e autoras mais desafiantes da sua geração. Autora de Para Cima e não para
Norte (2008) e Banquete (2012), foi convidada, em 2013, para participar
no 46º International Writing Program em Iowa City. Patrícia Portela foi também
a primeira Outreach Fellow da Universidade de Iowa City. Desde 2008, lecciona
com regularidade no Forum Dança e em diversas instituições culturais.
14
ÇÃO
A
L
A
INST fev 2016
25
FRAGMENTS OF EMOTIONS
de Frederico Dinis
© dr
TAGV
Narrativa intima e individual que circula em torno de fragmentos sonoros e visuais
de emoções, que têm como ponto de partida a memória do autor e performer, em
diálogo com o espaço cénico. É um rememorar constante de um mundo sonoro
e visual próprios, em constantes relembranças de mais do que apenas simples
estados ou memórias desbotadas e onde, em cada andamento se constrói uma
tonalidade emocional distinta. Trata-se de um projeto que se propõe explorar a
relação performativa com um vasto conjunto de elementos cénicos, entre a ordem
da sonoridade e da visualidade, cruzando a investigação académica e a criação.
Fragments of emotions mistura a intensidade emocional com atmosferas oníricas,
num espaço cénico onde o performer (re)constrói em tempo real as atmosferas das
suas memórias, requalificando a identidade do espaço.
A componente sonora é desenvolvida em torno de uma narrativa que é construída
recorrendo a sons ambiente, recolhidos em diferentes espaços do espaço cénico
de apresentação, e a paisagens sonoras ambientais. Já a componente visual
recorre uma recolha diversa de filmagens, que posteriormente são manipuladas
para criar as imagens utilizadas na componente visual da performance.
Ambas as narrativas são construídas e sincronizadas pelo performer que assume
a operatividade e a contingência da sua história, num espetáculo que se inscreve
na solidão e intimidade do autor enquanto ergue uma nova escala de tempo e
de espaço. É também uma criação representativa de uma prática artística com
expressão simultaneamente contemporânea e pessoal, que tem na sua génese
o diálogo entre o teatro, a performance, a música eletrónica ambiental, gravações
sonoras site-specific e imagens, no espaço e no tempo.
Fragments of emotions tem por objetivo gerar interpretações diversas e emoções
ambíguas, permitindo que o espectador viva uma imersão contemplativa, de forma
a ser transportado para lugares que o próprio não (re)conhece.
15
Frederico Dinis
Frederico Dinis
ÇÃO APOIO À DRAMATURGIA Leonor Barata
A
L
A
GRÁFICO Júlio Ferreira
INST fev 2016 DESIGN
GESTÃO
CULTURAL E ASSISTÊNCIA GERAL Ana Arromba Dinis
5
2
DRAMATURGIA, ESPAÇO CÉNICO, COMPOSIÇÃO SONORA E VISUAL
INTERPRETAÇÃO
TAGV
PRODUÇÃO Pensamento Voador
COPRODUÇÃO TAGV - Teatro Académico de Gil Vicente
PROJETO FINANCIADO PELA
DGArtes, Direção-Geral das Artes
APOIO NAS RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS Galeria Santa Clara (Coimbra), TAGV Teatro Académico
de Gil Vicente (Coimbra), Sonoscopia (Porto)
Câmara Municipal de Cantanhede, Instituto Superior de
Contabilidade e Administração de Coimbra, Curso de Estudos Artísticos/
Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, CEIS20 - Centro de Estudos
Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra
DURAÇÃO 0h55 M/ 12
OUTROS APOIOS
FREDERICO DINIS Investigador e artista, nascido em 1974, que utiliza meios sonoros
e visuais. Desenvolve o seu trabalho recorrendo a diferentes formatos, tais como:
instalação, performance, teatro, fotografia, rádio, vídeo, gravações sonoras e obras
musicais. Atualmente encontra-se a desenvolver a sua linguagem com o objetivo de
promover processos audiovisuais inovadores e explorar as relações e diálogos entre
som e imagem no Doutoramento em Estudos Artísticos da Universidade de Coimbra,
especialidade de Estudos Teatrais e Performativos, desenvolvendo a tese Sensações
Sinuosas e Emoções Hipnóticas: Performance sonora e visual na contemporaneidade,
com a orientação de Fernando Matos de Oliveira (Faculdade de Letras da Universidade de
Coimbra) e de Pedro Tudela (Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto).
Os seus projetos de criação relacionam-se com lugares específicos (como espaços
industriais, edifícios e espaços históricos, museus ou arquiteturas menores), explorando ao longo
do processo de investigação e de produção, a intersecção da arte, da arquitetura,
da tecnologia e das humanidades, procurando refletir sobre a importância dos
contextos locais (site specific) e do sentido de lugar (sense of place), tendo como ponto
de partida a interação com os espaços e a apropriação de memórias e de discursos.
É conhecido pela concepção de paisagens sonoras e visuais que procuram
gerar interpretações diversas e transportar o público para lugares desconhecidos e
o seu trabalho tem sido abraçado por museus, salas de concerto, festivais e espaços
públicos, nomeadamente: Galeria Santa Clara, Mercearia de Arte, Aqui Base Tango,
Salão Brazil, Casa das Caldeiras, Casino da Figueira, Mosteiro de Santa Clara-a-Velha,
Museu Nacional de Machado de Castro, Casa Municipal da Cultura de Cantanhede,
Jardim Botânico de Coimbra, Colégio das Artes, Teatro Académico de Gil Vicente,
Queen Anne Court (London, UK), e eventos como Salva-a-Terra - Ecofestival de Musica,
Freedom Festival, Paisagens Neurológicas, TEDxCantanhede, DRHA 2014 Digital
Research in the Humanities and Arts (London, UK).
16
TAGV
UM LÍQUIDO QUE QUERIA SER SÓLIDO
de Urândia Aragão
© dr
ÇÃO
A
L
A
INST jun 2016
Um liquido que queria ser sólido, tem como ponto de partida uma investigação em
torno da Declaração Universal dos Direitos Humanos, desde a sua primeira escritura
em 539 a.C. - O Cilindro de Ciro - até à presente data 2015. Neste projeto propõe-se
como diretiva inicial, a criação de diferentes quadros, reflexões em torno dos 30
artigos presentes na (DUDH), pesquisa esta que irá acontecer dentro e fora do estúdio.
Da experiencia fora do estúdio (observação/ação) importa salientar a documentação
de factos, testemunhos, entrevistas (adultos e crianças), quadros de vida que dão
a ver consonâncias e contrastes entre uma teoria (algo que é escrito ou dito) e a sua
resolução na pratica (ações/comportamentos).
Procura-se, através destes encontros na rua, obter uma recolha de como os artigos
são interpretados por diferentes pessoas, histórias de vida que ilustram, reforçam,
ou contradizem os mesmos, colmatando esta fase de investigação com a tentativa
de reescrever uma nova proposta para a Declaração dos Direitos Humanos a
partir desta recolha. Do trabalho dentro do estúdio (análise/tradução), pretende-se
promover o encontro entre diferentes praticas de inscrição (som, desenho, escrita,
fotografia, vídeo) e a prática de experiências somáticas. Um encontro entre práticas
que confrontem as experiências dentro e fora de estúdio, permitindo a seleção de
materiais gerados e a tradução dos mesmos num ou vários objetos artísticos
( instalação/ site-specific / performance). Um líquido que queria ser sólido, contem em si
uma vontade de transformação, a passagem de um estado a outro, um movimento,
que se traduz quer na procura de um reposicionamento do olhar, do sentir, e do pensar
o mundo, quer na sua resolução enquanto objecto artístico, enquanto interface que
potencie a experimentação colectiva, o encontro entre arte e vida. O processo de
investigação e criação de um liquido que queria ser sólido irá decorrer em Portugal,
Palestina, Congo, Alemanha e África do Sul.
17
APOIOS
ÇÃO
A
L
A
INST jun 2016
PACT Zollverien (Alemanha)
Alkantara Festival
URÂNDIA ARAGÃO É uma artista interdisciplinar que tem vindo a desenvolver o seu
TAGV trabalho na área do Design e das Artes Performativas. Na sua pesquisa confronta
disciplinas como o (desenho, a fotografia, o vídeo e a escrita) na relação com o corpo.
O seu trabalho acontece no interface entre vida e arte, explorando o interface
da performance enquanto procura de novos meios de relação e experimentação
coletiva. Prepara a sua nova criação Um líquido que queria ser sólido (Alkantara/Pact
Zollverein 2015) e está em digressão com Fio Condutor (Festival Alkantara 2014).
Paralelamente trabalha como pedagoga e coreógrafa no projeto Agora Faz tu!
de Rui Catalão.
18
Fernando Matos de Oliveira
IPA
EQUICA
ST
ARTÍ
CV
diretor artístico do projeto
Professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. É Diretor do Teatro Académico
de Gil Vicente (2011-). Coordena o blog Crítica Hoje (2013- ), associado à cadeira de Crítica
Teatral / Curso de Estudos Artísticos. Doutorado em Literatura Portuguesa, tem publicado
ensaios sobre teatro, performance, narrativa e poesia. É autor de O Destino da Mimese e a
Voz do Palco: O Teatro Português Moderno (Angelus Novus, 1997), Teatralidades. 12 Percursos
pelo Território do Espectáculo (Angelus Novus, 2003) e de Poesia e Metromania. Inscrições
Setecentistas (1750-1820) (Diss. Doutoramento, 2008). Organizou e editou a Antologia Poética
(Angelus Novus, 1998) e os Escritos sobre Teatro (Cotovia, 2001) de António Pedro, poeta
associado ao surrealismo em Portugal e à fundação do Teatro Experimental do Porto (1953).
Coordenou o No 4 da revista Sinais de Cena e, juntamente com Maria Helena Santana, dois
volumes de ensaios sobre a cultura melodramática na época moderna e contemporânea,
projeto que decorreu no âmbito do Centro de Literatura Portuguesa da FLUC.
Patrícia Portela
dramaturga convidada do tagv e do projeto
Vive entre Portugal e Bélgica. É autora de performances, instalações transdisciplinares e
obras literárias, e a sua obra é apresentada regularmente na Europa e no mundo. Estudou
cenografia e figurinos em Lisboa e Utrecht, cinema em Ebeltoft, na Dinamarca, e Filosofia
em Leuven, na Bélgica. Foi cofundadora do grupo O Resto, em 1996, e da Associação
Cultural Prado, em 2003, através da qual desenvolve colaborações com artistas nacionais
e internacionais. Autora de Para Cima e não para Norte (2008) e de Banquete (2012, finalista
do Grande Prémio de Romance e novela APE), participou no 46o International Writers Program
em Iowa City em 2013 e foi a primeira Outreach Fellow da Universidade de Iowa City.
Leciona dramaturgia desde 2008 no Fórum Dança e em diversas instituições culturais e
universidades. Recebeu vários prémios, dos quais destaca o Prémio Revelação atribuído pela
Associação Portuguesa de Críticos de Teatro (1994), o Prémio Teatro na Década para a peça
Wasteband (2003) e o Prémio Madalena Azeredo de Perdigão/F.C.G. para Flatland I (2004).
Chris Thorpe
dramaturgo inglês, co- criador de your best guess
Chris Thorpe foi membro fundador do Unlimited Theatre e continua a trabalhar com a
companhia. É igualmente Artista Associado para Artes performativas da companhia Third
Angel, tendo trabalhado, entre outros com Forest Fringe, Slung Low, Chris Goode, RashDash,
Belarus Free Theatre e a companhia portuguesa mala voadora, para quem escreveu uma
trilogia de novas peças. Enquanto dramaturgo escreveu para teatro radiofónico e para palco,
assim como traduziu alguns trabalhos de Ugljesa Sajtinac (Huddersfield), Belarus Free
Theatre, e de José Maria Vieira Mendes. Thorpe escreve, actuando enquanto performer para
trabalhos a solo, é guitarrista em political noise/performance Project #TORYCORE e faz parte
do comité de leitura do National Student Drama Festival.
19
IPA
EQUICA
ST
ARTÍ
CV
Jorge Andrade
co-criador e encenador de your best guess
Fundou a mala voadora com José Capela, com quem partilha a direcção artística da
companhia. Além de ator, dirige os espetáculos da companhia desde 2004. Foi distinguido
pelo júri do Prémio Maria Madalena de Azeredo Perdigão com uma Menção Honrosa por Os
Justos, a sua primeira encenação. Em 2007, foi convidado para encenar um espetáculo
para o fórum O Estado do Mundo, no âmbito do programa da comemoração dos 50 anos da
Gulbenkian. Foi convidado para encenar um espetáculo escrito para a Companhia Maior por
Tim Etchells, artista na cidade de Lisboa em 2014-15. Foi membro do Teatro da Garagem e
colaborador dos Artistas Unidos. Para além de Carlos J. Pessoa e Jorge Silva Melo, trabalhou
como ator com João Mota, Jorge Listopad, Artur Ramos, Rogério de Carvalho, Álvaro Correia,
Miguel Loureiro, Manuel Wiborg e Élvio Camacho, entre outros.
Frederico Dinis
criador de fragments of emotions
Investigador e artista, utiliza meios sonoros e visuais. Desenvolve o seu trabalho recorrendo
a diferentes formatos, tais como: instalação, performance, teatro, fotografia, rádio, vídeo,
gravações sonoras e obras musicais. Atualmente encontra-se a desenvolver a sua linguagem
com o objetivo de promover processos audiovisuais inovadores e explorar as relações e
diálogos entre som e imagem no Doutoramento em Estudos Artísticos da Universidade de
Coimbra, especialidade de Estudos Teatrais e Performativos. É conhecido pela concepção
de paisagens sonoras e visuais que procuram gerar interpretações diversas e o seu trabalho
tem sido abraçado por museus, salas de concerto, festivais e espaços públicos.
Paralelamente desenvolve a sua atividade como Gestor cultural e artístico e Curador em
parceria com diversas entidades sendo o mentor de eventos como: sound & visual arts,
unknown places {mostra de arte sonora e visual}, jazzland– biocant park jazz festival e o
Festival Internacional de Dixieland de Cantanhede. É Presidente da Pensamento Voador
e Licensee do TEDxCoimbra.
Urândia Aragão
criadora de um líquido que queria ser sólido
É uma artista interdisciplinar que tem vindo a desenvolver o seu trabalho na área do Design e
das Artes Performativas. Na sua pesquisa confronta disciplinas como o (desenho, a fotografia,
o vídeo e a escrita) na relação com o corpo. O seu trabalho acontece no interface entre vida e
arte, explorando o interface da performance enquanto procura de novos meios de relação
e experimentação coletiva. Prepara a sua nova criação Um líquido que queria ser sólido
(Alkantara/Pact Zollverein 2015) e está em digressão com Fio Condutor (Festival Alkantara 2014).
Paralelamente trabalha como pedagoga e coreógrafa no projeto Agora Faz tu! de Rui Catalão.
20
21
DESIGN PEDRO GÓIS - PIMC UC ©
TAGV 11.2015