Dossier de Imprensa - Fatal

Transcrição

Dossier de Imprensa - Fatal
Dossier de Imprensa
DOSSIER DE IMPRENSA
FATAL 2010
FATAL 2010
p.3
Comissão de Honra
p.5
Patrocínios e Apoios
p.7
Programa do FATAL 2010
p.9
Apresentação Pública e Homenagem a José de Oliveira Barata
p.12
20 Espectáculos, 20 Tertúlias
p.12
7 Performances
p.33
Exposição & Instalação urbana
p.37
Conferências
p.41
Workshops
p.45
Revista FATAL nº3
p.52
Prémios e Júri do FATAL
p.53
Equipa
p.55
Informações Úteis
p.59
FATAL 2010
11º Festival de Teatro Académico de Lisboa
Organização
Reitoria da Universidade de Lisboa
Divisão de Cultura do Departamento de Relações Externas
3
> FATAL 2010
O FATAL percorre anualmente o país de lés-a-lés para descobrir os rostos, as palavras e as ideias
dos estudantes que procuram desenvolver a sua formação para além do ensino tradicional. É em
primeiro lugar aos estudantes universitários que o Festival aplaude, sabendo que, sem eles, o FATAL
não se reinventaria todos os anos.
Representativo do teatro universitário que se produz em Portugal e além fronteiras, a 11ªedição do
FATAL apresenta em Lisboa 20 espectáculos e 7 performances de 25 grupos, 11 cidades, 5 países e
3 continentes. Provenientes de Aveiro, Coimbra, Leiria, Lisboa, Viseu, Porto Rio de Janeiro (Brasil),
Agadir (Marrocos), Vigo e Jáén (Espanha), os estudantes universitários vão conquistar a plateia do
Teatro da Comuna num ambiente de homenagem ao teatro e à criatividade.
Completando esta ávida produção de peças de teatro e performances com uma programação que se
estende para além do palco, o FATAL 2010 organiza as já habituais tertúlias depois dos
espectáculos de teatro, assim como três conferências. O desejo de Fazer Teatro na Universidade
apresenta ao público do festival Zhora Makhar, tradutora, encenadora e dramaturga marroquina
(12 de Maio, 15h, Faculdade de Letras da UL). A segunda conferência traz até ao FATAL Stefan
Kaegi, considerado um dos mais famosos encenadores de teatro documental (20 de Maio, 17h,
Salão Nobre da Reitoria da UL). Falar (ainda) de performance em 2010 é tão FATAL como o seu
destino conta com a presença de Nelson Guerreiro, docente da Escola Superior de Artes e Design das
Caldas da Rainha (24 de Maio, 18h30, FNAC do Colombo).
Num ano em que a reflexão se torna num dos pontos cruciais do festival, que se inicia com uma
homenagem ao autor de Máscaras da Utopia: História do Teatro Universitário em Portugal, 1934-74,
José de Oliveira Barata, a programação do FATAL 2010 conta ainda com workshops que exploram
artes tão essenciais no teatro como a fotografia, a tradução e a iluminação de teatro, a
dramaturgia, a cenografia, o movimento para performance e a produção.
Por fim, o FATAL encerra em 2010 com a apresentação dos Prémios FATAL seguida de uma festa
que conta com a presença dos No Djs Antena 3 e Vj Valise d'Images, esperando ter criado, ao longo
de todo o mês, momentos inesquecíveis com didascálias, pontos e muito movimento. Porque o teatro
“É reacender uma chama sagrada: lutar por um teatro, é lutar por uma cultura” (Emílio Rui Vilar,
Maio de 1961, enquanto presidente da Direcção do CITAC).
4
Comissão de Honra
5
>Comissão de Honra do FATAL 2010
O maior Festival de Teatro Universitário do país conta, uma vez mais, com a presença de
personalidades proeminentes.
José Saramago| ESCRITOR | PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA
Manoel de Oliveira | REALIZADOR DE CINEMA
José Mariano Gago | MINISTRO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR
Gabriela Canavilhas | MINISTRA DA CULTURA
Catarina Vaz Pinto | VEREADORA DO PELOURO DA CULTURA DA CÂMARA MUNICIPAL
DE LISBOA
Emílio Rui Vilar | PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN
José Fernando Maia de Araújo e Silva | ADMINISTRADOR DA CAIXA GERAL DE
DEPÓSITOS
Maria Helena Serôdio| DIRECTORA CIENTÍFICA DO CENTRO DE ESTUDOS DE TEATRO
DA FACULDADE DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
João Mota | DIRECTOR D´A COMUNA – TEATRO DE PESQUISA
João Brites | DIRECTOR DO TEATRO O BANDO
Adelaide João | ACTRIZ
António Sampaio da Nóvoa | REITOR DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
6
Patrocínios e Apoios
7
8
Programação FATAL 2010
9
>Programa FATAL 2010
Dia
Hora
Evento
Tipo
Local
12 e 13 de
Abril
10h-19h
Caracterização para Teatro
Workshop
Camarins da Aula
Magna
26 a 30 de
Abril
14h-18h
Voz para Teatro
Workshop
Sala de Conferências da
Reitoria da UL
27 de Abril
19h-22h
Workshop
Sala de Conferências da
Reitoria da UL
Apresentação pública
Apresentação
Reitoria da UL
Fatalidades IV
(até 28 de Maio)
Exposição
Foyer – Teatro da
Comuna
José Oliveira Barata
(até 28 de Maio)
Mostra
Bibliográfica
Museu Nacional do
Teatro
Tríade Teatral
(até 30 de Maio)
Instalação
urbana
Espaços públicos de
Lisboa
21h30
Intervalo para dançar | GTIST
Espectáculo
site specific
Instituto Superior
Técnico
18h
Planta uma Républica |
Piratautomático
Performance
Teatro da Comuna
Espectáculo
Teatro da Comuna
Espectáculo
Teatro da Comuna
O lado A de B | mISCuTEm
Espectáculo
site specific
ISCTE
21h30
Peta das Antigas | Teatro Andamento
Espectáculo
site specific
Escola Superior de
Enfermagem de Lisboa
(Hospital de Santa
Maria)
18h
República da Esperança | GTMT
Performance
21h30
Sonâmbulos | GTUL
O desejo de Fazer Teatro na
Universidade – com Zhora Makach
Espectáculo
15h30
6 de Maio
8 de Maio
21h30
16h30
9 de Maio
21h30
10de Maio
11 de Maio
15h
12 de Maio
13 de Maio
Sistema interactivos para
Performance
(27, 28 e 30 de Abril, 4 e 5 de Maio)
Desbordad@s | Mamadou
Técnica / A perfeição do outro
mundo | Piratautomático
21h30
Koktel Baladi | Grupo da Universidade
de Ibn Zohr-Agadir - Marrocos
21h30
Quem vai Ficar com Ela? | Escolas de
Teatro do Rio de Janeiro – Brasil
Conferência
Faculdade de Letras
(horta em frente ao Bar
Novo)
Teatro da Comuna
Faculdade de Letras da
UL
Espectáculo
Teatro da Comuna
Espectáculo
Teatro da Comuna
17h30
Introdução | Escola Superior de Teatro
e Cinema
Performance
Praça Campo Pequeno
21h30
Narrativa Fidedigna da Grande
Catástrofe | TEUC
Espectáculo
Teatro da Comuna
21h30
Europa | Teatro da Academia
Espectáculo
Teatro da Comuna
16h30
Odisea Espacial | Aula de Teatro
Universitária “Maricastaña”
Espectáculo
Teatro da Comuna
21h30
Os Figurantes | Ultimacto
Espectáculo
Teatro da Comuna
21h30
Ensaio para um lugar à sombra |
GTN
Espectáculo
site specific
Faculdade de Ciências
Sociais e Humanas da
UNL
21h30
Terrores Caseiros | GTL
Espectáculo
Teatro da Comuna
24h
Introdução | Escola Superior de Teatro
e Cinema
Performance
Praça Camões
17h30
Recanto do orador | mISCuTEm
Performance
Metro Cidade
Universitária
21h30
O Crime da Aldeia Velha | Grupo de
Teatro Miguel Torga
Espectáculo
Teatro da Comuna
17h
Conferência com Stefan Kaegi
Conferência
Salão Nobre da Reitoria
da UL
17h30
O triunfo do Tomate | NNT
Performance
Restauradores (frente à
Loja do Cidadão)
20h
Concerto em dó maior | bozart
Performance
Auditório da Faculdade
de Belas Artes da UL
21h30
Rouge | GrETUA
Espectáculo
Teatro da Comuna
Conferência
FNAC - Chiado
Espectáculo
Teatro da Comuna
14 de Maio
15 de Maio
16 de Maio
17 de Maio
18 de Maio
19 de Maio
20 de Maio
18h30
21 de Maio
21h30
22 de Maio
Falar (ainda) de performance em
2010 é tão FATAL como o seu
destino – com Nelson Guerreiro
Tartarugas e migração | NNT
18h
e(s)(n)tranho | CITAC & ESMAE
Espectáculo
Teatro da Comuna
21h30
The Hypnos Club | CITAC
Espectáculo
Teatro da Comuna
16h30
Alan | TUP
Espectáculo
Teatro da Comuna
21h30
Nós não queremos morrer! | Teatro
da UITI
Espectáculo
Teatro da Comuna
22h
Cerimónia de Encerramento e
Entrega de Prémios FATAL 2010
Espectáculo
Teatro da Comuna
24h
FESTA FATAL 2010
Espectáculo
Teatro da Comuna
23 de Maio
28 de Maio
11
>Apresentação Pública FATAL 2010
Salão Nobre Reitoria da Universidade de Lisboa | 6 de Maio | 15h30
Apresentação | Henrique Gomes, actor do Cénico de Direito; advogado e antigo aluno da
Faculdade de Direito da UL.
15h30 | Abertura pelo Reitor da Universidade de Lisboa Prof. Doutor António Sampaio
da Nóvoa.
15h40 | Homenagem a José de Oliveira Barata, Professor Catedrático da Faculdade de
Letras da Universidade de Coimbra.
_ Intervenção de Carlos Avilez, antigo encenador do CITAC e fundador e director do Teatro
Experimental de Cascais.
_ Intervenção de Maria Helena Serôdio, Professora Catedrática do Centro de Estudos de
Teatro da Faculdade de Letras da UL.
_ Lançamento do n.º 3 da REVISTA FATAL.
16h10 | Café-Teatro Apresentação de excertos dos espectáculos de grupos participantes
no Fatal 2010.
Beberete Patrocinado pelos Serviços de Acção Social da UL (SASUL).
>20 Espectáculos, 20 Tertúlias
O FATAL 2010 apresenta espectáculos no Teatro da Comuna e outros locais de 6 a 23 Maio.
Cada espectáculo é seguido de uma tertúlia, um espaço de crítica e de discussão orientado por
personalidades da Academia e das Artes do Espectáculo e por estudantes em formação profissional
no festival. As tertúlias prometem ser um espaço animado que promove o encontro entre quem faz e
quem assiste aos espectáculos de teatro.
Estão já confirmados nas tertúlias dos espectáculos do FATAL 2010, personalidades das áreas da
Cultura, do Teatro e da Academia para dinamizar a conversa que se prevê animada com o grupo, o
público e os especialistas.
12
Intervalo para Dançar, criação colectiva
Data
Local
Grupo
Encenação
Interpretação
6 de Maio, Quinta-Feira, às 21h30
Instituto Superior Técnico
GTIST – Instituto Superior Técnico
Universidade Técnica de Lisboa
Gustavo Vicente
Catarina Vasconcelos, Jaime Vogado, João Bárcia,
Margarida Figueiredo, Maria Antunes, Mário
Miranda, Miguel Ribeiro, Rui Neto, Sandra Marina
Oliveira, Sofia Almeida, Vera Menino
Sinopse
Inspirada no Livro do Desassossego de Fernando Pessoa, esta é uma obra incerta por génese e
natureza. Resulta de uma construção póstuma e, por isso, eternamente inacabada. Vagueia entre o
escritor em nome próprio e os seus heterónimos. Divaga entre o real e o sonhado. Como prefacia
Pessoa: “Croché das coisas... Intervalo... Nada...”
É nessa hesitação de “tédio sem torpor” que o discurso do desassossego se instala, mantendo com os
leitores diálogos privados com o (desejado) autor. Bernardo Soares escreve que “o mundo exterior
existe como um actor num palco: está lá mas é outra coisa”. O intervalo, a dúvida, … é o fim
estético em si mesmo.
A dramaturgia assenta na estrutura fragmentária do L. do D. e, tal como este, deixar-se-á
confirmar pelo desejo dos espectadores em construí-la sentindo. Um espectáculo para se intervalar,
dançando.
O autor - criação colectiva GTIST a partir de autores contemporâneos:
Fernando Pessoa (Lisboa, 1888-1935), considerava-se a si mesmo um “nacionalista místico”. Passa
a juventude em Lisboa e vive na África do Sul entre 1896 e 1905. Regressa a Portugal com o
intuito de frequentar o curso de Letras mas com o fracasso do curso governa-se apenas com o seu
grande conhecimento da língua inglesa, trabalhando em diversos escritórios em Lisboa. É
reconhecido como o grande escritor e poeta do modernismo (ou futurismo) português do século XX,
assumindo a sua obra em seu nome, ou através de vários heterónimos.
O encenador
Gustavo Vicente iniciou a sua formação teatral em 1999 pela mão de Gonçalo Amorim, através do
Curso de Expressão Dramática do GTIST, grupo a que pertence entre 2001 e 2003. Pelo meio, teve
ainda tempo de participar no seu primeiro espectáculo profissional, Esta é a minha cara, uma cocriação encenada por Susana Vidal. Ao nível de formação complementar, tem participado em
diversos workshops e outros processos formativos, com nomes como Eugénia Vasques, Sara de
Castro, Emmanuel Demarcy, Nuno Cardoso, Miguel Moreira, Teresa Lima, João Brites e João Garcia
Miguel. Desde Setembro de 2008 encena o GTIST tendo visto, enquanto encenador, o seu primeiro
trabalho intitulado Agora o monstro, ser galardoado como o melhor espectáculo do FATAL 2009.
13
Desbordad@s, criação colectiva, pelo grupo Mamadou (Espanha)
Data
Local
Grupo
Encenação
Interpretação
8 de Maio, Sábado, às 21h30
Teatro da Comuna
Mamadou
Belén Gordilho
Lorena Abengozar, Marta Casado, Blanka García,
Laura García, Dani González, Débora Martos, Daniel
Merino, Antonio J. Pérez, Francisco José Rascón,
Charry del Río, Ramón Rodríguez e Yizhi Wang
Sinopse
Numa sociedade onde a pressa, o desejo, a fast food, o medo, o poder e o desespero fazem parte do
nosso quotidiano, apanhando-nos de tal forma que nos leva ao limite das nossas possibilidades,
surge a necessidade, inata no ser humano, de libertar-se desse cárcere da alma. Daqui surge
Desbordad@s, um espectáculo de criação colectiva que navega num mundo das emoções e dos vícios
humanos, numa linguagem puramente gestual.
O autor – Criação colectiva Mamadou
O encenador
Belén Gordillo, actriz e bailarina de profissão, é licenciada em Interpretação Gestual pela RESAD de
Madrid, e em Dança Espanhola e Flamengo pelo Conservatório de Dança de Córdoba. Integrou a
prestigiada companhia israelita Mayúmana, percorrendo a Europa e a América do Sul em
2003/2004.
Formou-se em Drama Mímico com Marcel Marceou e José Piris, em Dança Contemporânea com
David Zambrano e Michelle Man, em Dança Oriental com Bozenca, Amir Thaleb e Rachida Aharrat
e em Body Music com Keith Terry. Especializou-se em Clown, com Eric de Bont, na International
Clown’s School, em Ibiza, e com Gabriel Chamé (Cirque du Soleil), formando a sua própria
companhia, Burlería de Grenouilles, com a qual actuou em festivais de prestigio como o Maratón de
Clown de Madrid e o Festival Internacional de Teatro de Cazorla, ambos em 2005.
Actuou numa versão gestual de Sonho de uma Noite de Verão, de Shakespeare, encenada por José
Piris e em Contrato Contrasto, espectáculos de Comedia dell’Arte em cidades como Madrid, Terrasa e
Santander.
Paralelamente à sua vida artística, Belén dá Workshops e seminários de percussão corporal, teatro,
dança e palhaço, criando e encenando espectáculos de pequeno formato para rua e sala como
Garbage no Festival Internacional de Teatro de Calle de Carzola e no Festijovem em Soria.
14
Técnica/A perfeição do outro mundo, de Simão Vieira,
pelo grupo Piratautomático
Data
Local
Grupo
Encenação
Interpretação
9 de Maio, Domingo, às 21h30
Teatro da Comuna
Piratautomático - Associação de Estudantes da
Escola Superior de Educação e Ciências Sociais de
Leiria
Simão Vieira
Cátia Henriques, Isabel Rodrigues, Joana Gomes,
Liliana Lopes da Silva, Maria Jeromito, Maria Matos,
Raquel Monteiro e Susana Santos
Sinopse
Explorando com humor temas e problemas do teatro, Técnica / A Perfeição do Outro Mundo chama a
atenção para o confronto entre arte e eficácia, questiona a vida das personagens e o teatro como
habitat. É um “metaespectáculo”.
O autor e encenador
Simão Vieira fez o curso de Filosofia e o mestrado de Comunicação e Jornalismo. É professor de
Filosofia e Oficina de Teatro.
Escreve regularmente para teatro e encena. Neste domínio, impulsiona quatro grupos, que formou e
denominou no horizonte das actividades de diversas instituições: Casa dos Barulhos, A Fauna,
Piratautomático, e 8 Samp.
Além do que já produziu no grupo Piratautomático, escreveu e encenou várias outras peças.
Para a infância ilustrou obras como A Feiticeira do Bosque e o Professor de Botânica, escrito por
Sílvia Alves, e Anton, o qual também escreveu.
Considerando as peças de teatro que já escreveu e/ou encenou, conta com cerca de três dezenas de
trabalhos.
15
O lado B de A, de José Freixo, pelo grupo mISCuTEm
Data
Local
Grupo
Encenação
Interpretação
9 de Maio, Domingo, às 21h30
Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da
Empresa
mISCuTEm - Instituto Superior de Ciências do
Trabalho e da Empresa
Ana Isabel Augusto
Ana Gama, André Silva, Cleo Tavares, Gonçalo Pires,
Giovanni Ciet, João Rui Gomes, Maria Pires, Pedro Sá
Fialho, Rita Couto, Vanessa Gonçalves.
Sinopse
Lado B de A procura reconstituir a génese do processo criativo e a atmosfera disposicional que o
afecta. Surge como a concretização de uma urgência criativa.
A acção desenrola-se numa tensão entre o real e o absurdo de um sonho. O Autor (A) balança
constantemente entre estes dois planos e com ele as restantes personagens.
“À conversa com o Tédio” lança o mote para uma espécie de alucinação delirante do Autor que se
apaixona pela sua própria Personagem (B).
Solidão, Amor, Inteligência, Morte, Especialista Em Nada, Farsa, Diabo são personagens que
desafiam o controle que o Autor parece deter sobre o sentido e criação de B. Facilmente se observa
que B prima pelo vazio. B é exactamente como ele quer que ela seja.
Nesta peça o problema é a culpa e a necessidade de libertação elevada ao domínio do absurdo.
O autor
José Freixo nasceu em Lisboa em 1977. Formado em Filosofia, variante história das ideias, pela
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa Desenvolve vários
projectos na área da educação, como professor do ensino secundário e formador na área da educação e formação de adultos. É fundador do projecto musical experimental Moksha, colaborando no
mesmo na qualidade de letrista e baixista. Escreve poesia experimental na exploração de uma
espontaneidade psicodinâmica “ser-sem-pensar”. Os seus textos são particularmente marcados pela
filosofia analítica e existencial.
O encenador
Ana Isabel Augusto (1982, Lisboa) licenciada em Sociologia do Trabalho pelo ISCSP, concluiu o
Curso de Formação de Actores na companhia de teatro experimental Os Satyros e, posteriormente,
frequentou um workshop no C.E.M. e um estágio de formação no Companhia de Teatro O Bando. É
professora de Expressão Corporal, Dramática e Musical na Escola Sec. Camilo Castelo Branco, desde
2008. Começa a trabalhar com o grupo mISCuTEm em 2001, encenando as peças, Últimos
Remorsos Antes do Esquecimento, de Jean Luc Lagarce, A Cantora Careca de Eugène Ionesco, O Morto
é só um Pretexto (criação colectiva), Coitus Interruptus de A.Branco, O Tempo que nos Pariu (criação
colectiva), Sr. Pourceaugnac de Molière, Deus de Woody Allen e Carnívoros de Miguel Barbosa.
16
Peta das Antigas, a partir de Dinis Machado, pelo grupo Teatro
Andamento
Data
Local
Grupo
Encenação
Interpretação
10 de Maio, Segunda-Feira, às 21h30
Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (Hospital de
Santa Maria)
Teatro Andamento – Escola Superior de
Enfermagem de Lisboa
Ricardo Rodrigues
Ana Marta Martinho, Carina Silva, Filipa
Domingues, Inês Parro, Mário Balé, Micael Coutinho,
Pedro Domingos, Raquel Santos, Ricardo Rodrigues,
Ruben Silva, Sara Santos, Suse Antunes
Sinopse
“Todos os indícios estão na infância do rapaz, ela não é mais do que um prefácio de tudo o resto”.
Uma subida ao nosso colectivo sótão de infância, uma memória visual de um ritual iniciático à vida
adulta e um registo de passagem intencionalmente contraditório e dissonante, como um film noir
projectado em technicolor.
O autor - a partir d’ O que diz Molero?, de Dinis Machado (1930-2008)
Escritor português, foi jornalista nos jornais Record, Norte Desportivo, Diário Ilustrado e Diário de
Lisboa. No princípio da década de 60 organizou os primeiros ciclos de cinema da Casa da Imprensa
e publicou críticas na revista Filme. Escreveu, também, poesia, fez entrevistas e publicou três
romances policiais sob o pseudónimo de Dennis McShade na colecção Rififi, então dirigida por ele.
O seu maior sucesso literário, O que diz Molero, foi publicado em 1977.
O encenador
Membro fundador do Teatro Andamento, é encenador do grupo desde desde Janeiro 2004. Encenou
os espectáculos Que esperar de nós?, em 2004, apresentado na Fundação Calouste Gulbenkian e na
Escola Superior de Enfermagem Calouste Gulbenkian, em 2009; O Gato de Joaquim Paulo Nogueira,
apresentado no Auditório da Biblioteca Orlando Ribeiro, em 2005 e no FATAL 2006; A morte é
uma flor, na Sociedade Guilherme Cossoul, em 2007; Peta das Antigas, na Escola Superior de
Enfermagem Calouste Gulbenkian, em 2009.Orientou o workshop de Comunicação, na
Comemoração da Semana Nacional dos Cuidados Paliativos, com apresentação da peça O Biombo,
em 2005.
17
Sonâmbulos, de Michel Simeão, pelo grupo GTUL
Data
Local
Grupo
Encenação
Interpretação
11 de Maio, Terça-Feira, às 21h30
Teatro da Comuna
GTUL – Universidade Lusíada de Lisboa
Michel Simeão
Alina Gomes, Guilherme Cintra, Inês Melo, Maria
João Silva, Paulo Palma e Sofia Serrão
Sinopse
2015. A água é imprópria para consumo e o ar pesado tornou-se irrespirável. No seio de uma
normal família disfuncional, decorre mais uma noite de uma constante luta de egos, em que a
insensibilidade de uns, alimenta-se da fragilidade de outros. A mentira é dissecada de tal forma que
acaba por se transformar na mais aterradora das verdades.
No entanto, no decorrer da noite, algo completamente imprevisível, vai empurrar esta família numa
espiral perversa que subverte a lógica, abrindo as portas de um pesadelo que os coloca à beira do
abismo. Todos terão forçosamente de acordar, para finalmente poderem tornar-se sonâmbulos.
O autor e encenador
Nasceu no ano de 1978 em Reims, França. Mudou-se para Portugal aos 5 anos de idade e revelou
desde muito novo uma forte aptidão para a escrita. Em 2007, torna-se encenador do GTUL,
encenando os espectáculos A Corda a partir de Alfred Hitchcock, e Romance da Raposa de Aquilino
Ribeiro. Em 2008, encenou 1 Resumo de 2 de Paulo Palma e, em 2009, Pinóquio de Carlo Collodi.É
autor e encenador de várias peças para teatro destinado ao público mais jovem e de peças para
adultos que estiveram recentemente em cena: Cock Tale e Castelo de Cartas. É director artístico do
Espaço Cultural Reflexo, que fundou em 2001, e criador de projectos em colaboração com a Câmara
Municipal de Sintra.
18
Koktel Baladi, de Lahssane Kenani, pelo grupo da Universidade de Ibn
Zohr-Agadir (Marrocos)
Data
Local
Grupo
Encenação
Interpretação
12 de Maio, Quarta-Feira, às 21h30
Teatro da Comuna
Grupo da Universidade de Ibn Zohr-Agadir Marrocos
Mohammed Jabal Aarab
oussef Tounzi, Brahim Fimghil e Hassan Mounir
Sinopse
O espaço é um souk onde as pessoas apresentam os seus produtos. Entre a apresentação do vendedor
e o pedido do comprador formam-se histórias e problemas do quotidiano, bem como do imaginário
caricatural e grotesco.
A peça começa para que não termine e é composta por quadros contínuos e descontínuos que
tratam a profundidade do real e as suas contradições.
O autor - Lahssane Kenani
19
Quem vai Ficar com Ela?, de Felipe Adleer, pelo grupo Escolas de Teatro
do Rio de Janeiro (Brasil)
Data
Local
Grupo
Encenação
Interpretação
13 de Maio, Quinta-Feira, às 21h30
Teatro da Comuna
Escolas de Teatro do Rio de Janeiro
Luiz Furlanetto
Luciana Simi, Felipe Adleer e Lucas Lins e Silva
Sinopse
Júlia tem 25 anos e a mãe quer que ela case. A jovem, pressionada, resolve entrar num site de
relacionamentos, com o endereço www.coisinhaadois.com.br, para conseguir um namorado. Nesta
busca desesperada, ela encontra os mais variados tipos de pretendentes como Emo1, surfista, fiscal
de trânsito e Marombeiro2, entre outros, e vive a angústia de ter que arranjar um parceiro a
qualquer custo.
1
Português do Brasil; pessoa com perfil muito emocional.
Estereótipo masculino usado no Brasil, caracterizado pelo indivíduo que pratica musculação e tem uma
preocupação geralmente excessiva com o seu porte físico visando buscar popularidade, com o foco apenas o
social.
2
O autor
Felipe Adleer formou-se, em 2005, na (CAL), Casa das Artes de Laranjeiras, uma das escolas de
teatro mais conceituadas do Brasil (Rio de Janeiro) e foi aluno do premiado encenador Daniel Herz,
entre os anos 2005 e 2009. No seu currículo consta a autoria de curtas metragens, de um videoclip
da banda Seu Cuca e das peças Quem vai ficar com ela? e O último virgem, nas quais foi também
actor. Já actuou em nove peças de teatro, participou em longas-metragens, anúncios publicitários e
fez participações em novelas da Rede Globo e da Rede Record.
O encenador
A encenação do espectáculo é de Luiz Furlanetto, professor da CAL, Casa das Artes de Laranjeiras
(Rio de Janeiro) e encenador de teatro galardoado com o Prémio Shell (principal prémio teatral do
Brasil), com a peça Trainspotting. Encenou, ainda, as peças Cova Rasa, Equus, Indecência Clamorosa,
entre outras.
20
Narrativa Fidedigna da Grande Catástrofe, a partir do texto de Jaime
Filinto e adaptação de Rui Pina Coelho, pelo grupo TEUC
Data
Local
Grupo
Encenação
Interpretação
14 de Maio, Quinta-Feira, às 21h30
Teatro da Comuna
TEUC – Universidade de Coimbra
Carlos Marques
Alexandra Lacerda, Carla Arias, Carlota Rebelo,
Caroline Stampone, Dália Portela, Francisca Bicho,
Joana Santos, Jonatan Villaroel, Maria João Viveiro,
Marta Félix, Pedro Diego, Pedro Prola, Susana Rocha,
Tânia Silva, Teresa Ourives, Xénon Cruz
Sinopse
Aconteceu no Porto, mais precisamente na rua de Santo António, onde se situava o Teatro Baquet.
Na noite de 20 para 21 de Março de 1888, quando se representava a ópera cómica Os Dragões de
Villars, com a lotação esgotada, perfazendo cerca de seis centenas de espectadores, deflagrou um
violento incêndio e, em menos de cinco minutos, o fogo destruiu o teatro por completo. Nesse curto
espaço de tempo, os espectadores, em pânico, precipitaram-se para as saídas e, inicialmente,
pensou-se que não teria havido vítimas. Porém, segundo as estatísticas oficiais, pereceram naquela
tragédia 88 pessoas, mas, na realidade, terão morrido carbonizadas 120 pessoas.
Um teatro que arde. O Teatro que arde. Que se consome.
O autor - a partir de Jaime Filinto; adaptação de Rui Pina Coelho
É docente na Escola Superior de Teatro e Cinema e investigador do Centro de Estudos de Teatro da
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e do Centro de Investigação em Teatro e Cinema.
Colabora com o jornal Público na qualidade de crítico de teatro. Integra o Conselho Redactorial da
revista Sinais de Cena, é membro da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro e membro
fundador da Trimagisto. Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas e Mestre em Estudos de
Teatro, trabalhou como dramaturgo para a Companhia de Teatro O Bando, na Trimagisto e em
vários outros espectáculos.
O encenador
Carlos Marques nasceu em 1978, em Montemor-o-Novo. Licenciado em Estudos Teatrais pela
Universidade de Évora, concluiu vários workshops de formação teatral de entre os quais se destacam
o estágio O Trabalho Coral e a Expressividade não Naturalista, oficinas práticas sobre biomecânica,
seminário teórico sobre Meyerhold e o teatro russo e a International School of Theatre Antropology.
Estudou, também, no Institut del Teatre de Barcelona. Interpretou textos de Beckett, José Ignacio
Cabrujas, Gil Vicente, Ruy Duarte de Carvalho, Plínio Marcos, Anton Tchekhov, Abel Neves, Heiner
Müller, Manuel Martinez Mediero, Gonçalo M. Tavares, Pirandello e Rui Pina Coelho. Foi dirigido
por encenadores como Jorge Silva Melo, Sílvia Brito, António Augusto Barros, Rogério de Carvalho,
Pierre Voltz, Francisco Campos ou José Carretas. Trabalhou em companhias como A Escola da
Noite, Projecto Ruínas, Vigilâmbulo Caolho, A Casa da Esquina, os Artistas Unidos, a Trimagisto
ou o Teatro Nacional D. Maria II. Encenou o espectáculo Às vezes quase me acontecem coisas boas
quando me ponho a falar sozinho, em 2010. Trabalha, ainda, como contador de histórias, músico e
professor de expressão dramática.
21
Europa, a partir de S. Mrozeck, pelo grupo Teatro da Academia
Data
Local
Grupo
Encenação
Interpretação
15 de Maio, Sábado, às 21h30
Teatro da Comuna
Teatro da Academia – Escola Superior
de Educação de Viseu – Instituto Politécnico
de Viseu
Jorge Fraga
Óscar Lopes, Jorge Fraga, Sérgio Contim, Jorge Justo,
Paulo Armamar e Ricardo Cavadas
Sinopse
Uma jangada à deriva nas correntes do naufrágio Europa. Três homens. Talheres, formas de
empada, toalhas, copos, passsador e sem provisões. Fome e necessidade de comer e comer alguém.
Decisão, argumentação e votos já que “votar abre cá o apetite!”
Discurso sobre a Justiça Histórica, a Democracia e a Liberdade Individual. Sem insultos aos
funcionários do estado no exercício das suas funções, porque como toda a gente sabe, são
considerados de utilidade pública.
“- E se os tubarões fossem homens seriam mais amigos dos peixinhos?”
E será que o Velho Firmino se terá mesmo afogado?
E afinal, quem é que montou o pu nei?
O autor – a partir de S. Mrozeck (Borzecin, Cracóvia ,1930)
Escritor e cartonista, o seu trabalho explora o abuso de poder e as limitações da liberdade humana
sob o jugo do sistema totalitário. Usa o humor surrealista e as situações grotescas para revelar a
personalidade distorcida das personagens.
Estudou arquitectura, pintura e filosofia oriental. O seu primeiro trabalho como dramaturgo surge
em 1958 com The Police.
Na sua obra podemos encontrar textos como Tango (1964), Vatzlav (1968), Casa Fronteira (1978)
e Os imigrantes (1974).
O encenador
Actor, criador teatral, dramaturgo e professor de artes performativas, desenvolve, desde 1974, um
trabalho regular de formação e produção de espectáculos com grupos de teatro universitário,
comunitário, amadores e profissionais. É director artístico do Teatro da Academia desde a sua
formação.
22
Odisea Espacial, criação colectiva, pela Aula de Teatro Universitária
“Maricastaña” (Espanha)
Data
Local
Grupo
Encenação
Interpretação
16 de Maio, Domingo, às 16h30
Teatro da Comuna
Aulas de Teatro Universitária “Maricastaña” –
Universidade de Vigo, Campos de Ourense
Fernando Dacosta
María Díaz, Natalia Forjan, Héctor Martínez, Daniel
Alves, Esteban Puebla
Sinopse
Odisea Espacial é a primeira incursão de Manicastaña na ficção científica.
Clarke constrói uma magnífica odisseia nos seus livros (a primeira parte levada ao cinema por
Kubrick) em que nos remete aos nossos antepassados hominídeos para explicar a origem da
inteligência e da evolução do ser humano.
A proposta cénica tem três partes: o Grande Vale (os hominídeos); Tycho (a Lua) e o Filho das
Estrelas (Júpiter). Jogamos também com um prólogo (a Grande Explosão) e um epílogo (Filhos das
Estrelas).
Uma reflexão sobre a nossa existência na imensidade do cosmos.
O autor - criação colectiva Aula de Teatro Universitaria “Maricastaña”
O encenador
Federico García Lorca é o seu autor de textos teatrais favorito. Licenciado em Filologia Hispânica fez
a sua formação em teatro na companhia a que hoje pertence, a Sarabela. É encenador da Aula de
Teatro Universitaria Maricastaña, Campus de Ourense, desde 1995, grupo com participações
regulares no FATAL desde o ano 2000. É um homem impaciente mas que tem um grande amor pelo
seu trabalho, algo que descreve como uma constante descoberta.
23
Os Figurantes, de Jacinto Lucas Pires, pelo grupo Ultimacto
Data
Local
Grupo
Encenação
Interpretação
16 de Maio, Domingo, às 21h30
Teatro da Comuna
Ultimacto – Faculdade de Psicologia e Instituto
de Educação – Universidade de Lisboa
João Cabral e Andresa Soares
Ana Inocêncio, Inês Nunes, Gonçalo Fontes, Joana
Cruz, Marcelo Marques, Manuel Maria de Carvalho,
Natália Cadilha, Raquel Glória, Tiago Tila
Sinopse
Pessoas. A espera. Um espaço entre. Possibilidade. Tentativas isoladas e conjuntas de atribuir uma
ordem ao caos, de sobreviver ao desconhecido. Vida. Morte.
A solidão, transversal às vidas destas pessoas, a debater-se com a humanidade delas e, logo, com o
seu carácter eminentemente social. Num mundo de opostos, a solidão a afirmar-se a si mesma e,
simultaneamente e por oposição, a firmar a necessidade de diálogo, de relação. Só me posso afigurar
só aos olhos dos outros, se lhes mostrar o quão só sou e, ao fazê-lo, obrigo-me a sair da minha
solidão e a partir ao encontro do outro.
A linguagem surge como catalisador deste processo. Palavras e imagens como reflexos de “eus” há
muito escondidos que procuram agora revelar-se. Palavras e imagens como bóias de salvação para
vidas naufragadas, fios que suspendem estas pessoas do abismo do medo de se confrontarem consigo
mesmas e com os outros.
A vida como uma “abertura rectangular das transacções”, em que se trocam sensações, emoções,
fisicalidades…
O autor
Nascido no Porto, em 14 de Julho de 1974, Jacinto Lucas Pires estudou Direito na Universidade
Católica de Lisboa. Frequentou a New York Film Academy e escreveu e realizou duas curtasmetragens: Cineaamor e B.D.. Foi também responsável pelo argumento de Almirante Reis e Nome
Próprio. Em 1996, lançou o seu primeiro livro de contos, Para averiguar do seu grau de pureza,
tendo escrito, posteriormente, nove outras obras. Paralelamente às suas actividades na literatura e
no cinema, o autor escreve em dois jornais, actividade que considera como uma forma de ligação
permanente com o mundo à sua volta.
Os encenadores
João Cabral (S. Miguel, Açores , 1961) Tem a licenciatura em Teatro do Conservatório Nacional de
Lisboa. Em 1982, começou a sua actividade como actor. Trabalhou em televisão, teatro e cinema.
Dirigiu e encenou o Grupo de Teatro do ISCSP. Foi professor de Expressão Dramática na Escola
Secundária Passos Manuel. Fez parte das equipas de dobragens de Teresa Madruga e de Teresa
Sobral. Dirige o Grupo de Teatro Universitário da Faculdade de Psicologia e do Instituto de
Educação da UL, desde 2006.
Andresa Soares (Lisboa, 1978). A sua formação artística divide-se entre a dança, o
teatro, as artes plásticas e os audiovisuais. Desde 2000, participa como intérprete e criadora em
vários projectos de dança e teatro.
Fundou com Lígia Soares a Máquina Agradável - Associação Cultural, através da qual produz as
suas criações.
24
Ensaio para um lugar à sombra, a partir de Platão e outros autores, pelo
grupo GTN
Data
Local
Grupo
Encenação
Interpretação
17 de Maio, Segunda-Feira, às 21h30
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Piso -4
GTN - Grupo de Teatro da Nova - Faculdade de
Ciências Sociais e Humanas da Universidade
Nova de Lisboa
Adriana Aboim
Ana Luís, Ana Rita Bexiga, Ana Rita Lopes, Francisco
Belard, Heldon Silva, Inês Campos, Inês Melo, Joana
Lopes, João Almeida, João Estevens, João Robalo, Sara
Leite, Susana Abreu, Susana António, Tiago
Mansilha
Sinopse
Quatro pisos abaixo do chão, delimitados por paredes, colunas e luz artificial. Criámos a nossa
caverna, o nosso jogo platónico do avesso, a nossa zona de guerra, o nosso encontro com um tempo
presente em que agimos na descoberta, na evidência de sermos parte do todo que construímos, do
momento em que agimos, do perigo subjacente à destruição de formas feitas, maneira certas de
fazer e dizer, sensos comuns ou verdades ditadas.
Disformemente platónicos, enfrentamos sombras sob luzes que nos aliciam e alertam, e, procuramos,
na possibilidade efémera de escuridão, da sombra iminente que sob a promessa de luz se instala
dentro de nós. A busca sempre possível que não acaba em si mesma. Guardá-la, preservar a utopia
que permanece escondida, para permitirmos a luz, na possibilidade de a procurar. O entendimento
da possibilidade da não solução como a permissão de novos olhares, a saída da caverna, a percepção
da existência de um caminho sempre apto a começar.
O autor – Criação colectiva GTN a partir de Platão e de outros autores.
O encenador
Adriana Aboim é licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade Nova de Lisboa.
Frequenta entre 1998/2000 o Grupo de Teatro de Letras e, em 2001, ingressa na Escola Superior
de Teatro e Cinema onde finaliza o curso de Formação de Actores.
Tem vindo a trabalhar, sobretudo, como actriz, encenadora e professora de expressão dramática.
Participou, em 2006, no projecto Thierry Salmon/École des Maitres, sob a direcção de Pippo
Delbono, em Itália e na Bélgica.
É pós-graduada em Estudos de Teatro pela Faculdade de Letras de Lisboa e terminou, em 2009, a
sua tese de Mestrado em Teatro e Encenação na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa.
Em 2008, como encenadora, apresentou no Teatro Taborda Facas nas Galinhas de David Harrower e
foi autora, actriz e directora artística do espectáculo Entre o dia e a Noite, apresentado na mesma
sala de teatro. Dirige, desde Outubro de 2008, o GTN – Grupo de Teatro da Nova, onde apresentou
em Maio de 2009 o espectáculo Atentados a partir da obra de Martin Crimp, que obteve uma
menção honrosa na 10.ª edição do Fatal.
25
Terrores Caseiros, a partir dos Irmãos Presniakov, pelo grupo GTL
Data
Local
Grupo
Encenação
Interpretação
18 de Maio, Terça-Feira, às 21h30
Teatro da Comuna
GTL – Faculdade de Letras da Universidade de
Lisboa
Ávila Costa
Ana Sousa, André Canário, Cláudia Ermitão, Cláudia
Pinto, Francisco Pipa, Hélder Silva e Sara de Sá
Sinopse
A morte é a presença constante que exorciza o medo instalado em todo o lado, nos corações de todos
nós, e sufocado nas nossas gargantas. Porque já ninguém fala do medo. Mas a verdade é que o
Ocidente não tem causas pelas quais sinta necessidade de arriscar a vida. O conformismo, a
mecanização das vidas diárias, a alienação da sociedade, a falta de espírito crítico e o pânico de
dizer a verdade servem de contra-ponto ao tão temido “terrorismo islâmico”, e respectivas
“bombas”.
Uma verdadeira sátira aos bons costumes judaico-cristãos, uma farsa trágica apresentada em
quadros de realismo fantástico: a vida num escritório, a relação de amantes, as desgraças da
terceira idade, e o tempo que não pára! Estamos atrasados em todo o lado!
Durante pouco mais de sessenta minutos, uma dezena de personagens entram em cena, desdobradas
nos sete actores que integram o GTL, sob a direcção artística de J.M. Ávila Costa.
O autor – a partir dos Irmãos Presniakov
Espectáculo inspirado no universo das peças de teatro contemporâneo russo dos irmãos Presniakov.
O encenador
Ávila Costa (Ilha do Pico, 1952) estreou-se como actor no Teatro Experimental de Cascais, em
1978. Trabalhou no Teatro da Cornucópia, no Teatro Popular e no Teatro Maizum. Em 1983
integra, como actor, o Grupo de Teatro de Letras, tornando-se orientador do grupo com o qual
encenou, desde 1989, obras de autores como Miguel Barbosa, Jorge Lima Alves, Shakespeare,
Tadeusz Rósewicz e José Rodrigues Miguéis, entre outros, marcando a história do GTL. O GTL
recebeu o Prémio FATAL – Cidade Lisboa 2007, com a peça A Missão, e uma Menção Honrosa no
FATAL 2008 com a peça O Retábulo das Maravilhas.
26
O Crime da Aldeia Velha, de Bernardo Santareno, pelo grupo de Teatro
Miguel Torga
Data
Local
Grupo
Encenação
Interpretação
19 de Maio, Quarta-Feira, às 21h30
Teatro da Comuna
GTMT - Grupo de Teatro Miguel Torga da
Faculdade de Ciências Médicas – Universidade
Nova de Lisboa
Sérgio Grilo
Maria Díaz, Silvia Domínguez, Maica Corbal, Marta
Pérez, Juan Méndez, Ana Alvarez, Raquel Alvarez,
Elena Balboa, Carol, Casares, Andrea Cid, Paço Daza,
Natália Forján, Rober Montesinos, Patricia
Ortigueira, Ledicia Piñeiro
Sinopse
O Crime de Aldeia Velha, de 1934, é baseado num caso verídico.
“Aldeia Velha está com as tripas de fora... As tripas, as fezes, as vergonhas de cada um, e tudo:
tudo à mostra, tudo à mostra! E vens tu...”
Um padre regressa.
“Digam-me todas: no tempo da nossa mocidade havia, por estes sítios, como há hoje, lobisomens? E
bruxas?”
Velhas deixadas a sós com a sua imaginação.
“Nem de noite, nem de dia, posso esquecer aqueles olhos: grandes..., grandes como o mundo, com
uma folha de prata a luzir, a luzir!... Era ela!”
Uma rapariga bonita.
“E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amén.”
O autor
Bernardo Santareno (1920-1980), pseudónimo de António Martinho do Rosário, é considerado,
por muitos, o maior dramaturgo português do século XX. Médico psiquiatra, formado pela
Universidade de Coimbra, destacou-se como escritor, poeta e dramaturgo. Na escrita dramatúrgica,
aborda diversos temas designadamente a luta pela liberdade e dignidade humanas, a discriminação
e alguns dos principais preconceitos da época. Das suas principais obras destacam-se: A Promessa,
O Crime de Aldeia Velha, O Pecado de João Agonia ou O Judeu.
O encenador
Iniciou-se no teatro de marionetas em Maputo. Participou em A Tempestade pelo grupo Serpent
Child Ensemble, no Waterfront International Arts Festival (Norfolk, EUA). Trabalhou com os
realizadores Serge Moati, Yolande Zaubermann, Eric Barbier, Joaquim Leitão, Teresa Villaverde,
Nikita Mikalkhov, António Pedro Vasconcelos, Maria de Medeiros e João Botelho, em filmes como
Call Girl, Até Amanhã Camaradas, Capitães de Abril, Corrupção, entre outros. Participou em séries e
telefilmes realizados por Leonel Vieira e Tiago Guedes de Carvalho. Encenou textos de autores como
Daniel Filipe, Léon Chancerel, John Steinbeck. Com os Artistas Unidos, participou em Baal (Brecht),
O Amor de Fedra (Sarah Kane), A Fábrica de Nada (Judith Herzberg), entre outras encenadas por
Jorge Silva Melo.Recentemente, trabalhou com o Grupo de Teatro D’as Entranhas, no espectáculo
Amor de Perdição.
27
Rouge, de criação colectiva, pelo grupo GrETUA
Data
Local
Grupo
Encenação
Interpretação
20 de Maio, Quinta-Feira, às 21h30
Teatro da Comuna
Gretua - Grupo Experimental de Teatro da
Universidade de Aveiro
João Fino
Alexandre Mano, André Hollanda, Catarina Miranda,
Cristiano Figueiredo, Filipa Portela, João Fino, Vitor
Almeida
Sinopse
Rouge nasce de uma necessidade urgente, emergente, de elevar os pés ao penar no lodo, de olhar
para além do reflexo da vitrine.
Rouge nasce de um amor crescente de troar, de rugir o bater do coração.
Nasce da irrequietude das mãos, que dançam nas cordas quando a nação insistentemente dorme.
Rouge, vermelho como o nariz de um clown, como o sfumatto rúbio nas maçãs do rosto das moças,
como sangue na melodiosa ferida de um poema.
É arriscado o cantar da alma, um número de trapézio a enfunar as velas aos ventos do presente,
erguer a popa e proa acima do lamaçal.
Eis então a nave dos loucos, uma Arca de Arte. Não é uma revolução, é a vida dentro de uma
canção.
Eis como navegamos o mundo sobre os destroços de um naufrágio.
Cordialmente.
Rouge.
O autor - criação colectiva GrETUA
O encenador
João Fino (Aveiro, 1976), completou o Liceu na área de Desenho na cidade onde nasceu.
Frequentou o Curso da Academia Contemporânea do Espectáculo do Porto. Em 2005, protagonizou
o filme Suicídio Encomendado de Artur Serra Araújo, premiado no Fantasporto 2007 e no festival
de cinema de Santiago do Chile. Encenou 3 espectáculos de rua para o GrETUA (Grupo
Experimental de Teatro da Univ. de Aveiro) e deu formação em Clown e Máscara Neutra. Encenou
O Auto do Aleatório, prémio do júri no 1.º Festival de Teatro das Beiras. Criou, produziu e encenou
Os Feios, prémio do júri na 13.ª Mostra Internacional de Teatro de Ourense e vencedora do Prémio
Fatal 2008.
Actualmente, encena as produções do GrETUA e do CETA (Circulo Experimental de Teatro de
Aveiro).
28
Tartarugas e Migração, de Sandra Hung, pelo grupo NNT
Data
Local
Grupo
Encenação
Interpretação
21 de Maio, Sexta-Feira, às 21h30
Teatro da Comuna
NNT - Novo Núcleo Teatro da Faculdade de
Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de
Lisboa
Sandra Hung
Andreia Duarte, Carolina Thadeu, Elói Barros,
Mariana Cardoso, Marta Vieira, Sofia Esteves
Sinopse
Trata-se de um projecto de investigação e criação teatral que pretende utilizar o corpo do actor e as
suas possíveis limitações e/ou aptidões como pontos de partida para a criação teatral.
Com Tartarugas e Migração contaremos histórias de um corpo, de uma família, de um país à medida
que confeccionamos uma refeição.
A autora e encenadora
Sandra Hung (Moçambique, 1974) é licenciada em Engenharia Física, pela Faculdade de Ciências e
Tecnologia, da Universidade Nova de Lisboa, e em Teatro, Formação de Actores, pela Escola
Superior de Teatro e Cinema, do Instituto Politécnico de Lisboa. Fez Erasmus no Conservatoire
Royal de Bruxelles. Realizou estágio no Théâtre du Soleil com Ariane Mnouchkine. Tem o Curso de
Formação de Actores, do Instituto de Formação, Investigação e Criação Teatral, ministrado por
Paula Freitas e Adolf Gutkin. Frequentou ateliers de Butoh (Teatro/Dança Japonês) com Maria Reis
Lima. Trabalhou como actriz com Adolf Gutkin, João Brites e Anabela Mendes.
É membro fundador do Novo Núcleo Teatro, NNT. Com Tartarugas e Migração, estreia-se na escrita
e encenação.
29
The Hypnos Club, criação colectiva, pelo grupo CITAC
Data
Local
Grupo
Encenação
Interpretação
23 de Maio, Domingo, às 21h30
Teatro da Comuna
CITAC – Universidade de Coimbra
Rodrigo Malvar
Margarida Cabral, Katia Manso, Cláudio Vidal, Paula
Gaitas, Gil Mac, João Pedro Carvalho, José Carlos
Pereira
Sinopse
Hypnos é filho de Nix, Deus do Sono, pai de Morpheu e nome de Club; um espaço nocturno, profano
e sagrado.
Bebidas espirituosas, delírios avulso. Copos nús, como corpos, meio-cheios, meio-vazios.
Sob a luz inebriada, a carne dos sonhos a nú. Quando a noite incendeia, é hora de partir. Eu vi.
O autor - Criação colectiva CITAC
O encenador
Rodrigo Malvar tem uma Especialização Artística em Teatro de Rua da Academia Contemporânea
do Espectáculo (AEP/ Porto 2001). Frequentou o 2.º ano do Curso de Interpretação na Escola
Superior de Música e Artes do Espectáculo. Em 2003, obteve training físico e vocal com Piesn Kozla,
na Polónia, É um dos fundadores do Teatro do Frio, Pesquisa Teatral do Norte, trabalhando como
actor desde 2000. Em 2005 começa a colaborar na Organização Nariz Vermelho, como o Doutor
Palhaço.
30
Alan, criação colectiva, pelo grupo TUP
Data
Local
Grupo
Encenação
Interpretação
23 de Maio, Domingo, às 16h30
Teatro da Comuna
TUP - Teatro Universitário do Porto Universidade do Porto
António Júlio
Anabela Sousa, Daniel Viana, Emanuel Santos, Inês
Gregório, Miguel Lemos, Nuno Matos, Teresa Queirós.
Sinopse
Um homem de chapéu escreve. Um outro observa. A puta dança pela sala fazendo soar o seu corpo
contra os objectos. Um isqueiro que não funciona. As pernas da mulher alta movem-se muito
lentamente. Os sapatos são vermelhos. Ela está em cima da mesa. Ele olha-a sorrindo. Ela despe-se
e chora. Um homem toma conta de outro homem. O rapaz não consegue olhar em frente. Dois cães
ladram e acasalam. Três pessoas paradas, quase imóveis. Outras três, muito bêbedas, procuram
acertar o passo. Uma voz dentro de um copo vazio. Alguém ameaça matar-se. Alguém acaba por
morrer. Alguém morto deambula pelos lugares. Alguém vivo espera como se estivesse morto. As
canções de embalar ao ouvido do atormentado. Ela sabe bem o que quer. Ele não consegue dizer o
que sente. Os objectos, os vestidos, os cigarros e o vinho. A cadeira vazia. A boca sem voz. Os
pequenos passos descalços. O som das moedas no chão. As memórias que se encontram nos bolsos.
O inferno por cima. Deus por baixo.
O autor - criação colectiva TUP
O encenador
Estudou Teatro na Academia Contemporânea do Espectáculo e Escultura na Faculdade de Belas
Artes do Porto. Intérprete de Teatro e Dança desde 1999, dirigiu o grupo de teatro da Faculdade de
Engenharia do Porto de 2004 a 2008.É professor de Interpretação na Academia Contemporânea do
Espectáculo e faz parte do Mugatxoan desde 2007. Trabalha em teatro, dança e performance. Das
suas criações mais recentes destaca Recuperados para o TUP, Boots and Breath para a Companhia
Instável, Eunice e 200 gr.
31
Nós não queremos morrer!, criação colectiva, pelo grupo de Teatro da
UITI
Data
Local
Grupo
Encenação
Interpretação
23 de Maio, Domingo, às 21h30
Teatro da Comuna
Teatro da UITI – Universidade Internacional para
a Terceira Idade
Carlos G. Melo
Alice Leal; Ana Malheiro; Albertina Marques; Amélia
Freitas; Arminda Marques; Carmo Menezes; Eugénia
Balacumba; Fernanda Soares; Filomena Lourenço;
Lurdes Malta; Maria Barardo; Mariana Silva; Manuel
Bito; Manuel Moraes; Regina Carriço; Rogério Geada;
Sara Rodrigues.
Sinopse
A visita do “Sr. Director” é pretexto para que os internados ensaiem “números” a fim de festejarem
a chegada de tão importante personagem.
Todavia quem teima em aparecer é outro, com a consequência de provocar uma forte
manifestação…
Falas que se afirmam e exigem ser ouvidas. Ora individuais, ora de grupo, ora contrapondo diálogos
que foram de outros espectáculos. Memórias, em suma, e também a morte como companheira de
percurso.
O autor - criação colectiva Teatro da UITI
O encenador
Aos dezoito anos fiz “voto de despojamento” a fim de que a minha Arte reflectisse as condições dos
menos privilegiados.
Ignorava que iria tornar-me avesso a qualquer forma que a mais absoluta necessidade não
justificasse.
Estreei-me no teatro profissional aos dezasseis anos e nele tenho exercido todas as funções.
Fui distinguido nos domínios de Pintura, Performance, Texto para Teatro, Encenação e, ainda, como
Literaturano editei A Escada, Santa Mãezinha e Paulema.
32
>7 Performances
Planta uma República
Data
Local
Grupo
8 de Maio, Sábado, às 18h00
Teatro da Comuna
Piratautomático - Escola Superior de
Educação e Ciências Sociais de Leiria |
Instituto Politécnico de Leiria
Direcção Artística Simão Vieira
Cátia Henriques, Isabel Rodrigues, Joana Gomes,
Interpretação
Liliana Lopes da Silva, Maria Jeromito, Maria Matos,
Raquel Monteiro, Sandra Martins e Susana Santos
Sinopse
A tolerância não é uma coisa calma. A tolerância enerva um bocado. Enerva um bocado porque
nunca sabemos se há pessoas mais tolerantes que nós. A tolerância só vale a pena quando nós
somos os mais tolerantes e não damos hipótese. A ninguém. E depois há a fraternidade. Vistos ao
longe, muito ao longe, somos gémeos. E como o passado é longe, às vezes muito longe, não está mal
dizer que nascemos gémeos. Coisa boa a confirmar no futuro. O futuro é sempre melhor. Poderemos
dizer ‘Ah, não estava nada à espera…’ Esta é a vida pública. A nossa.”
República da Esperança
Data
Local
Grupo
Direcção Artística
Interpretação
11 de Maio, Terça-feira, às 18h00
Faculdade de Letras
GTMT - Grupo de Teatro Miguel Torga da
Faculdade de Ciências Médicas |Universidade de
Lisboa
Sérgio Grilo
Ana Jesus, Ana Machado, André Pinto, André
Martins, Ângela Ferreira, Carlos Bento, Carolina
Baptista, Eduardo Coutinho, Helena Nogueira, Inês
Alencoão, Joana Martins, Rita Santos, Vera Dindo
Sinopse
Caminha a República pela praça, grávida. Sente as contracções, chama pela Liberdade, velha parteira de revoluções. O povo rodeia-a, o parto é difícil, mas é com a ajuda de todos que nasce uma
nova República, ainda débil, muito débil.
33
Introdução
Data
Local
Grupo
Coordenação e
interpretação
14 de Maio, Sexta-feira, às 17h30
Praça Campo Pequeno
Escola Superior de Teatro e Cinema | Instituto
Politécnico de Lisboa
Bárbara Fonseca e Telma Santos
Sinopse
Aqui pedimos-lhe apenas para estar. Encontrar um lugar no que é este momento. Algumas pessoas.
Uma voz. Um corpo. Um público. E uma introdução para construir. É sempre no confronto que ela
acontece ou não.
Será que criamos a partir de um confronto? Ou de uma necessidade?
O que nos faz falar?
Recanto do Orador
Data
Local
Grupo
19 de Maio, Quarta-feira, às 17h30 e 20 de Maio,
Quinta-feira, às 00h00
Metro Cidade Universitária (dia 19) e Metro da
Baixa Chiado (dia 20)
mISCuTEm - Instituto Superior de Ciências do
Trabalho e da Empresa
Direcção Artística
Interpretação
Ana Isabel Augusto
Ana Gama, André Silva, Cleo Tavares, Gonçalo Pires,
Giovanni Ciet, João Rui Gomes, Maria Pires, Pedro Sá
Fialho, Rita Couto, Vanessa Gonçalves
Sinopse
Para discursar, o orador tem de estar sobre um banco para não estar sobre solo português,
ficando assim isento das suas leis e tradições e tem de estar num sítio de passagem para
que a sua palavra seja ouvida. Que melhor local para esta reflexão do que o Metro da
Cidade Universitária? Depois, convidam-se os transeuntes a falarem também e a
partilharem com o mundo a sua opinião sobre a república que os rodeia.
34
O triunfo do Tomate
Data
Local
Grupo
Coordenação
Interpretação
20 de Maio, Quinta-feira, às 17h30
Passeio Restauradores (frente Loja do Cidadão)
NNT – Faculdade de Ciências e Tecnologia da
Universidade Nova de Lisboa
Sundra Hung
Andreia Duarte, Bruno do Couto, Carolina Thadeu,
Elói Barros, Hugo Pereira, João Santinha, Joaquim
Horta, Mariana Cardoso, Marta Vieira, Sandra Hung,
Sofia Esteves
Sinopse
Para falar com a autoridade é preciso tirar senha. Para usufruir de qualquer bem, seja ele essencial
ou supérfluo, há que preencher os requisitos e já agora os intermináveis impressos. Muita tinta,
papel ou molho irá escorrer/correr!
concerto em dó maior
Data
Local
Grupo
Direcção Artística
Interpretação
20 de Maio, Quinta-feira, às 20h00
Auditório da Faculdade de Belas-Artes da
Universidade de Lisboa
bozart – Faculdade de Belas-Artes |
Universidade de Lisboa
A. Branco
Ana Cardoso, Joana Ullan, Jorge Rosa, Sara
Pereira, Sibila Lind, Simão Lind, Susana Silva,
Tiago Gonçalves, Victor Dinis
Sinopse
A distância de um ser conhecido, que está ao nosso lado, pode ser infinita.
A distância de um ser desconhecido, que nunca se viu, pode ser nula.
Qual a distância de uma pessoa a outra pessoa?
Qual a distância de uma pessoa a si própria?
Será mensurável? De que factores depende?
Poderemos ser, ao mesmo tempo, uma e outra pessoa?
Não se procuram respostas novas, apenas perguntas velhas.
35
e(s)(n)tranho
Data
Local
Grupo
Direcção Artística
Interpretação
22 de Maio, Sábado, às 18h00
Teatro da Comuna
CITAC – Universidade de Coimbra & ESMAE –
Escola Superior de Música e das Artes do
Espectáculo do Porto
CITAC & ESMAE
Cheila Pereira, Liliana Abreu, Paula Rita, Zéquinha
Sinopse
Qual o significado de Estranheza? Será definível? Onde reside? Em nós? Nos outros? No mundo? É
real ou artificial? Acontece quando é fora da moral, do sistema, do que é aceite como normal? Tem
regras?
Quatro indivíduos vivem uma mesma cidade almejando o mesmo: aquela sensação que vive no
salivar… a Liberdade!
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Exposições & Instalação Urbana
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>Instalação urbana Tríade Teatral
Os alunos da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, Ana Gorgulho, Hugo Maciel, e a
Escultora Andreia Pereira, sob a coordenação do Professor João Duarte (FBAUL), apresentam a
Instalação “Tríade Teatral”.
O teatro, lugar físico do espectador e do actor, espaço em que se vê, se ouve e se sente. Da realidade
ao imaginário, o drama, a tragédia, a comédia, o sentimento, meio cambiante da encenação,
envolve o teatro numa tensão paradoxal, a realidade imaginária, ilusória, mas verdadeira.
Toda a reflexão que tenha sentimento e emoção próprios da arte teatral, como objecto, apoia-se
numa tríade teatral: quem vê, o que se vê e o imaginário, um conceito quase canónico que se
estende pela própria acção, o início, o meio e o fim.
As escadas como símbolo de excelência e de valorização, ligando-se a uma verticalidade - sentido
este, de elevação - torna-se um suporte imaginário e simbólico da ascensão espiritual, uma via de
comunicação a vários níveis, entre o que actor exprime e o espectador apreende, remetendo para as
constantes permutas e interacções do actor e público no teatro.
A cadeira como actor que se eleva para a oferenda comunicativa da sua arte, criando uma ideia de
cenário e ao mesmo tempo de união entre o mundo do espectáculo e do público. Como nos anos
anteriores, a instalação torna-se um marco, simbolizando e enaltecendo a forte ligação entre
espectador, actor e palco. A instalação encerra o teatro como fenómeno que existe nos espaços do
presente e do imaginário e nos tempos individuais e colectivos.
FICHA TÉCNICA
Organização Reitoria da Universidade de Lisboa · Divisão Cultural da DRE | Coordenação do projecto
Escultor João Duarte | Concepção, Realização e Montagem Escultores: Ana Gorgulho, Andreia Pereira, Hugo
Maciel | Agradecimentos Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa · Secção de Investigação e de
Estudos Volte Face · Medalha Contemporânea da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
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>Exposição Fatalidades IV
De 6 a 28 de Maio
Segunda à Quinta, das 10h às 20h no Foyer do Teatro da Comuna
Feitos de imagem, distante e irrepetíveis, o teatro e a fotografia são duas artes que se unem na
vontade comunicar. Fugaz, o teatro acontece, enquanto a fotografia pode reter momentos,
expressões, cenários, e ainda reflectir sobre a encenação ou a interpretação dos actores.
A Reitoria da Universidade de Lisboa e o MEF – Movimento de Expressão Fotográfica, organizaram,
em 2009, o primeiro workshop de fotografia de teatro, no âmbito do 10º Festival Anual de Teatro
Académico de Lisboa, com o intuito de pensar a relação da fo5tografia com o teatro e preparar
jovens fotógrafos para a cobertura fotográfica do festival.
A exposição apresenta uma pequena selecção do resultado do trabalho de 21 fotógrafos que, ao
longo de 19 dias de teatro universitário, levado à cena em diversos locais de Lisboa, se dedicaram a
dar corpo à fotografia de teatro, coordenados pela formadora Tânia Araújo e em sala de aula pelo
formador Luís Rocha.
Fotografias: Ana Margarida Banha, Bruno Mendes, Eduardo Encarnação, Hélder Roque, Jorge
Figueiredo, José Pedro Vicente, João Sollari, Luís Conde, Manuel Almeida, Maria Albuquerque,
Mariana Mota, Marina Coelho, Nica Paixão, Paulo Carneiro, Paulo Martins, Pedro, Gonçalo
Gonçalves, Ricardo Vital, Rute Martins, Tânia Araújo, Youri Paiva (alunos do workshop de Teatro
do FATAL 2008).
Comissariado e projecto: Organização do FATAL – Reitoria (DACI) e MEF – Movimento de
Expressão Fotográfica
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>José de Oliveira Barata - Mostra Bibliográfica
De 6 a 28 de Maio | Museu Nacional do Teatro (Paço do Lumiar, Lisboa)
Mostra de algumas das principais obras publicadas de José Oliveira Barata, homenageado nesta
edição do Festival. Uma oportunidade para conhecer a sua diversificada bibliografia sobre teatro,
abrangendo várias épocas e áreas, entre estudos sobre o teatro português e a sua história, estética e
didáctica teatrais, análise e tradução de peças, entre outros trabalhos.
Organização do Museu Nacional do Teatro
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Conferências
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>Conferências
Conferência com Zhora Makach:
O desejo de Fazer Teatro na Universidade
Orador
Horário
Local
Zhora Makach
12 de Maio, às 15h
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
Zhora Makach apresentará o actual panorama do Teatro Universitário Marroquino, utilizando
como exemplo o caso específico da Faculdade de Letras e Ciências da Universidade de Ibn Zoh
Agadir (em língua francesa).
Zhora Makach
Titular de um Doutoramento em Estudos Teatrais, Artes do Espectáculo (Sorbonne Nouvelle, Paris
III), tradutora de vários dramaturgos contemporâneos em árabe dialectal e amazighe, dramaturga e
encenadora, ensina e anima o teatro na Faculdade de Letras e Ciências Humanas de Agadir. É,
também, autora de vários artigos consagrados à escrita dramática contemporânea.
Conferência com Stefan Kaegi
Orador
Horário
Local
Stefan Kaegi
20 de Maio, às 17h
Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa
Como podem 10.000 gafanhotos fazer teatro? O que têm colaboradores indianos de um call center
a ver com camionistas búlgaros? Quando 100 pessoas em cima de um palco dão, em simultâneo,
um pulo, ele cai? Stefan Kaegi mostra e comenta trabalhos de teatro documental e intervenções
urbanas do Label berlinense Rimini Protokoll.
Stefan Kaegi
Encena espectáculos de teatro documental, peças radiofónicas e encenações urbanas. Em 2009,
encenou para o Teatro de Zurique um espectáculo onde introduziu 10.000 gafanhotos. Com
Helgard Haug e Daniel Wetzel, Kaegi integra o colectivo de encenadores Rimini Protokoll,
distinguido em 2008 com o prémio europeu “New Realities in Theatre”.
Mais informações www.rimini-protokoll.de
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Conferência com Nelson Guerreiro:
Falar (ainda) de performance em 2010 é tão FATAL como o seu
destino
Orador
Horário
Local
Nelson Guerreiro
24 de Maio, às 18h30
FNAC COLOMBO
Uma conferência, que espera resultar numa conversa aberta, em torno da noção e das práticas de
performance, logo da sua definição sempre problemática, dadas as suas idiossincrasias.
Quer isto dizer que nesta conferência procurar-se-á reflectir sobre as operações que se inscrevem no
campo da performance, ressaltando os seus caracteres e elementos constituintes com o objectivo de
analisar a produção de acções performativas na actualidade. Quem faz? Onde se realizam? Como se
levam a cabo? Onde querem chegar e o que querem dizer? Que questões levantam? Que tipo de
ligações pretendem estabelecer com o(s) espectador(es)? O que estes fazem com elas? Respondendo a
estas e a outras questões, formuladas preferencialmente por quem estiver presente, procurar-se-á
analisar as práticas, as estratégias e os discursos partilhados que nos permitem fixar e estabelecer
diferenças com outras disciplinas das artes performativas. O resto é e será conversa (da boa esperase).
Nelson Guerreiro
Docente na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha (ESAD.CR) e membro do
GIAE/C (Grupo de Investigação em Artes e Estudos Cénicos) da ESAD.CR. Frequenta actualmente o
programa de doutoramento de Teoria, História e Prática de Teatro, estando a escrever uma tese
sobre a companhia de Teatro Praga. Foi, entre 2002 e 2005, colaborador regular da
TRANSFORMA AC, onde foi co-editor da revista ArtinSite.
Entre 2006 e 2009, escreveu vários textos de ensaio-ficção para revistas de arte, catálogos e livros
de artista. Actualmente, colabora como dramaturgo e conselheiro artístico de Martim Pedroso em O
Canto do Imperador (a partir das Memórias de Adriano de Marguerite Yourcenar) e em Pentesileia
de Heinrich von Kleist. É membro da plataforma de sinergias criativas: sindicato.biz.
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Workshops
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>Workshops
Workshop de Fotografia de Teatro
Sessões Teóricas:
Formadores
Luís Rocha e Tânia Araújo
30 de Abril, 3 e 5 de Maio das 19h30 às 22h30
Horário
MEF – Movimento de Expressão Fotográfica
Local
Formação Prática: no decorrer do festival
Edição de Imagens:
Luís Rocha e Tânia Araújo
Formadores
10, 14, 17, 21, 24 de Maio das 19h30 às 22h30
Horário
MEF – Movimento de Expressão Fotográfica
Local
Informações e Inscrições:
MEF – Movimento de Expressão Fotográfica
Morada: Espaço Municipal da Flamenga, R. Ferreira de Castro, 1900-697 Lisboa
Tel.: 96 583 16 20 [Tânia Araújo] | E-mail: [email protected] | www.mef.pt
Preço de inscrição: 120€
O Workshop é composto por uma componente teórica de fotografia de cena e fotografia de retrato e
por uma parte prática a realizar ao longo de todo o FATAL 2010. A parte prática é composta por
fotografia de retrato, fotografia das peças que vão fazer parte do festival e por fotografia de
reportagem do ambiente que envolve todo o Festival. Serão criadas equipas de trabalho para a
cobertura do Festival a para as sessões de retrato, sendo estas coordenadas no terreno pela
formadora Tânia Araújo e em sala de aula pelo formador Luís Rocha.
Conteúdos: Temperatura de cor; O momento certo; A relação com os actores e com o palco;
Sensibilidades, relação com a luz existente; Grão e ruído; Profundidades de campo e foco selectivo;
Composição de fotografia de cena; Distâncias focais, luminosidade das objectivas (efeitos e
características); A colocação na plateia do fotógrafo; Direito à imagem; Tratamento digital de
imagens em programa de edição; Fotografia de retrato; Iluminação de estúdio para retrato; Uso do
Flash; Fotografia de reportagem.
Luís Miguel Pereira Araújo da Rocha nasceu em Lisboa em 1970. Frequentou o Curso de
Imagem e Artes Visuais na Escola António Arroio e o Curso de Fotografia do IADE. Diplomado pela
APAF com o curso de Fotografia Profissional e pelo Instituto Politécnico de Tomar com o Curso de
Conservação e Restauro de Fotografia e Processos Fotográficos do séc. XIX. Em 2000 é Co-fundador
do Movimento de Expressão Fotográfica. Em 2009 desenvolve enquanto director artístico o projecto
“Integrar pela Arte” em associação com o Movimento de Expressão Fotográfica.
Tânia Sofia dos Santos Araújo nasceu em Lisboa em 1980. Diplomada pelo Citeforma com o
curso Técnico Profissional de Multimédia. Pelo Centro Protocolar de Formação Profissional para
Jornalistas obteve o curso Profissional de Fotojornalismo. Frequenta a Licenciatura na área de
Audiovisual e Multimédia na ESCS – Escola Superior Comunicação Social. Deste 2003 que é
formadora de fotografia no Movimento de Expressão Fotográfica. Em 2010 é Co-fundadora do
Colectivo Imagens Marginais.
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Workshop de Tradução para Teatro
Formadores
Horário
Local
Manuela Carvalho e Daniela Di Pasquale
Dias 11 e 12 de Maio | das 14h às 18h
Sala de Conferências da Reitoria da Universidade de
Lisboa
Informações e Inscrições
Divisão Cultural
Tel.: +351 210 113 406 | [email protected]
Preço de inscrição: 30€
Este workshop propõe uma abordagem da tradução de e para teatro, considerando a escolha de
estratégias de tradução associadas quer à enunciação do texto em cena, quer à sua leitura, quer ao
seu contexto de recepção.
No primeiro dia pretende-se partir de uma reflexão em torno de questões teóricas específicas da
tradução teatral, onde se cruzam sistemas culturais diversos – o literário e o teatral, serão
apresentados e comentados alguns estudos de caso emblemáticos, que ilustram a multiplicidade de
formas discursivas do texto de partida e as soluções encontradas nos textos de chegada, assim como
as questões dramatúrgicas e referências culturais que colocam vários desafios aos tradutores dos
textos em causa;
O segundo dia será dedicado à aplicação prática dos tópicos discutidos no dia anterior através da
tradução colectiva de um excerto do texto de John Arden, Serjeant Musgrave’s Dance (1959). O
trabalho prático passará também pelo confronto e debate sobre as várias hipóteses de tradução e
decorrerá em torno do texto de John Arden, Serjeant Musgrave’s Dance, (Londres, Methuen, 1973).
Manuela Carvalho é licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, variantes de Português e
Inglês, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e Doutorada pela Universidade de
Birmingham (“Gil Vicente and English Medieval Drama: A Comparative Study”, 2001). É
Professora do Departamento de Estudos Hispânicos da Universidade de Edimburgo, Reino Unido e
membro do Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Tem como Principais áreas de investigação: Estudos de Teatro, Estudos Comparatistas e Estudos de
Tradução.
Daniela Di Pasquale licenciou-se em 2002 em Línguas e Literaturas Modernas (tese em Língua e
Literatura Portuguesa) pela Universidade de Milão. É doutorada em Literaturas Comparadas pela
Universidade de Génova (2006). A sua tese de Doutoramento foi publicada em Dezembro de 2007
com o título Metastasio al gusto portoghese. Traduzioni e adattamenti del melodramma metastasiano
nel Portogallo del Settecento (Roma, Aracne).
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Workshop de Dramaturgia
Formadores
Horário
Local
Vera San Payo de Lemos
11 a 13 de Maio | das 9h às 13h
Goethe Institut
Informações e Inscrições
Divisão Cultural
Tel.: +351 210 113 406 | [email protected]
Preço de inscrição: 30€
Partindo do estudo da evolução do conceito de dramaturgia (da Poética de Aristóteles à
Dramaturgia de Hamburgo de Lessing, do teatro épico de Brecht ao teatro pós-dramático e à
performance), serão analisados textos e realizadas tarefas que exemplificam a diversidade das
práticas de dramaturgia como a escrita de versões e adaptações cénicas, a análise dramatúrgica ou
o trabalho de pesquisa para a elaboração de materiais de acompanhamento e divulgação do
espectáculo.
Os objectivos deste workshop passam por conhecer o conceito de dramaturgia e a diversidade das
suas práticas, analisar diversas práticas dramatúrgicas e os seus pressupostos estéticos e realizar
tarefas nesta área.
Programa
1. Estudo da evolução do conceito de dramaturgia (Aristóteles, Lessing, Brecht, teatro pósdramático, performance). Análise de cenas de Antígona de Sófocles e de Antígona de Brecht.
2. Estudo de O Ginjal de Tchekov (técnicas de análise dramatúrgica, trabalho de pesquisa,
elaboração de materiais). Análise de exemplos de versões cénicas de diversas peças.
3. Estudo de exemplos de teatro pós-dramático. Apresentação de tarefas realizadas pelos
participantes na área da dramaturgia.
Licenciada em Estudos Germanísticos pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Vera
San Payo de Lemos tem colaborado como tradutora e dramaturgista, sobretudo com o encenador
João Lourenço, na encenação de peças de Bertolt Brecht, Botho Strauss, Tankred Dorst, Werner
Schwab, Urs Widmer, Bernard-Marie Koltès, Sam Shepard, David Mamet, Conor McPherson, Athol
Fugard, entre outros autores, e em espectáculos musicais de Brecht/Weill e Stephen Sondheim,
apresentados no Teatro Aberto, Teatro Nacional de São Carlos e Teatro Nacional D. Maria II.
Escreveu, com João Lourenço e José Fanha, Ubu Português, 2002 Odisseia no Terreiro do Paço
(1984) e O Mar é Azul, Azul (1998). Publicou diversos artigos sobre teatro, sobretudo nos
programas dos espectáculos em que colaborou e colabora na tradução e coordenação da edição do
Teatro de Bertolt Brecht.
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Workshop de Cenografia “Sem Ovos”
Formadores
Horário
Local
Ana Limpinho
13 e 14 de Maio | das 14h às 18h
Sala de Conferências da Universidade de Lisboa
Informações e Inscrições
Divisão Cultural
Tel.: +351 210 113 406 | [email protected]
Preço de inscrição: 20€
A cenografia implica algumas dificuldades e muitas vezes “fazer omeletas sem ovos”, revelando
desafios interessantes e enriquecedores. Com este workshop pretende-se a partilha de algumas destas
experiências, através de documentos visuais, servindo o pretexto para abordar, por um lado, noções
base do trabalho cenográfico e, por outro, diferentes formas de (re)aproveitamento de espaços e
materiais.
Durante duas sessões, de quatro horas cada, serão trazidos para a mesa temas que vão desde
questões de concepção como o papel da cenografia, a escolha do espaço - espaços convencionais e
não convencionais - e suas implicações ou a relação público-cena, até a problemas de ordem mais
prática como as necessidades de construção e montagem e a reutilização de materiais e matériasprimas.
Ana Limpinho é licenciada em Realização Plástica do Espectáculo pela Escola Superior de Teatro e
Cinema e tem desenvolvido actividades na área da cenografia e figurinos desde 1999,
principalmente para teatro, com breves experiências nas áreas da dança, televisão e cinema.
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Workshop de Iluminação para Teatro
Formadores
Horário
Local
Pedro Marques
13, 18, 20, 22 e 23 de Maio | das 14h às 18h
Instituto Franco-Português
Informações e Inscrições
Divisão Cultural
Tel.: +351 210 113 406 | [email protected]
Preço de inscrição: 40€
A iluminação é parte fundamental de qualquer espectáculo. Seja ele teatro, dança, música, ópera.
Em cena, a luz define ambientes, dá-nos a ver o que é mais importante, define perspectivas, constrói
uma dramaturgia.
Nestas cinco sessões serão vistos vários tipos de projectores, a sua potência e o tipo de lentes;
falaremos de temperaturas de cor e ângulos de incidência, a afinação de projectores e a criação de
um roteiro de luz.
Pedro Marques frequentou o curso de luminotecnia do IFICT em 1988. Como luminotécnico
trabalhou com encenadores como Rogério de Carvalho, José Peixoto, Rui Mendes, Luís Miguel
Cintra, José Meireles, José Mora Ramos, António Fonseca, entre outros.
Foi distinguido com uma Menção Honrosa no Concurso de Novas Dramaturgias organizado no ano
2002 pelo Dramat – Centro de Dramaturgias Contemporâneas, pela peça de teatro Pigs From Hell.
Co-encenou São Nicolau de Conor McPherson para o Teatro dos Aloés. É membro fundador da
A&M. Encenou A Ilha de Deus de Gregory Motton, no C.I.T.A.C.
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Atelier de Produção
Formadores
Horário
Local
Rui Guilherme Lopes
17 a 21 de Maio | 18h30 às 19h30
Instituto Franco-Português
Informações e Inscrições
Divisão Cultural
Tel.: +351 210 113 406 | [email protected]
Preço de inscrição: 25€
Se este Atelier de Produção tivesse uma palavra-chave, esta seria “fazer”. Serão abordados vários
casos práticos de produção em teatro universitário, teatro independente e de projectos pontuais.
Este workshop tem como função, perceber, num trabalho conjunto, quais os modelos viáveis de
organização para criar objectos artísticos no contexto universitário.
Rui Guilherme Lopes é actualmente dramaturgo e colabora frequentemente com a Associação
Cultural TRUTA. Tem formação em técnica de máscara com Nuno Pino Custódio e André Gago. No
Palco Oriental participou em Macbeth e A Boda dos Pequenos Burgueses (enc.: Pedro Wilson) e na
encenação colectiva Uma Cerveja no Inferno Com Um Discurso Filho da Puta. Trabalhou com André
Gago em Os Comikazes e a Vã Guarda. Com O Bando participou em Trilhos e Abertura de Lisboa –
Capital da Cultura. Na Galeria Zé dos Bois apresentou Até Ver(Me), De Deus ou O Secretário Já Nem
Me Lembro Bem. No Teatro do Tejo fez O Candidato de José Mora Ramos. Em Grenoble colaborou
com o grupo Ici Même e apresentou Coup de Theatre com aRTaPaRT. Coordenou o texto e assistiu
Pedro Carraca na encenação de Equimoses – Nódoas na Cidade. Escreveu Acquotidiano – Os Dias da
Água e Homem Mau.
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>Revista FATAL nº3
Lançamento da revista FATAL: quinta-feira, 6 de Maio às 15h30, na
Reitoria da Universidade de Lisboa
A evolução do Festival, a crescente importância do papel que o FATAL desempenha no âmbito do
Teatro Universitário português e o permanente empenho em contribuir para a história do teatro
universitário, incentivaram a organização do festival a lançar, em 2008, a publicação anual
Revista FATAL, que funciona, simultaneamente, como programa de sala.
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Prémios e Júri do FATAL 2010
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>Prémios FATAL e Júri
Os troféus que irão ser entregues no início da Cerimónia de Encerramento do FATAL, no dia 28
de Maio, pelas 22h, no café-teatro do Teatro da Comuna, são peças escultóricas criadas por
jovens escultores da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa – autores da Instalação
de Artes Plásticas que acompanha o Festival – sob a orientação do Professor Escultor João Duarte
e cuja concepção assenta no conceito do festival e interliga-se à instalação urbana, que
acompanha esta edição.
O Prémio Fatal 2010, patrocinado pela Caixa Geral de Depósitos, destina-se a consagrar a
melhor peça apresentada no Festival. O Troféu é uma escultura criada por Ricardo Manso e
estrutura-se a partir das dualidades actor/personagem, palco/plateia, real/fictício, evocando a
elevada rotatividade dos seus elementos e dos próprios membros dos grupos de teatro
universitário, mas cujo trabalho está apoiado, contudo, no contexto sólido das instituições
(cidade, universidade) – a cadeira na cidade e na universidade.
O Prémio Fatal – Cidade de Lisboa 2010, patrocinado pela Câmara Municipal de Lisboa é
destinado a consagrar a peça mais inovadora. O Troféu é uma escultura criada por Catarina Alves
e evoca a fragilidade, o risco e a instabilidade do teatro universitário e de toda a criação artística,
as quais, pela sua própria natureza, proporcionam as condições ideias à inovação e à elevação da
qualidade da obra – a cadeira fatal
O Prémio FATAL do Público, patrocinado pelo IPJ é destinado a consagrar a peça melhor
pontuada pelos espectadores. Este prémio foi criado para dar voz pública àqueles que mais
importa ouvir e a quem se destina o Festival e todos os espectáculos apresentados: a própria
comunidade.
Júri do FATAL 2010
Ruy de Carvalho | Presidente Honorário
Tiza Gonçalves | Directora de Produção do Teatro Municipal S.Luiz, em representação da CML
António Pedro | Coordenador da área de desenho da Faculdade de Belas-artes da Universidade de
Lisboa
Ana Laura Lamas | Professora de Teatro. Frequenta o Mestrado em Artes Performativas –
Interpretação, na ESTCL
João André | Actor
Paula Diogo | Actriz
Álvaro Esteves | Associação Académica da Universidade de Lisboa
Heliana Vilela | Directora regional do Instituto português da juventude
Paulo Morais | Membro da Assembleia de Representantes da Escola Superior de Teatro e Cinema
Diego Barros | Representante do centro de Estudos de Teatro da universidade de Lisboa
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A Equipa
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>Ficha Técnica
INICIATIVA, ORGANIZAÇÃO E CONCEPÇÃO DE PROJECTO
Reitoria da Universidade de Lisboa
- Divisão Cultural do Departamento de Relações Externas
DIRECÇÃO INSTITUCIONAL
António Sampaio da Nóvoa
DIRECÇÃO E SUPERVISÃO
Isabel Maçana Bruxo
COORDENAÇÃO GERAL
Marisa Costa |Rui Teigão
PRODUÇÃO EXECUTIVA
Dinis Costa (DACI) | Janine Martins (estágio) | Joana Carvalho (estágio FLUL) | Lara
Carvalho (DACI) | Marta Azevedo (DACI)
APOIO À PRODUÇÃO
Ana Pinto Basto | Patrícia Santos
PROGRAMAÇÃO
Isabel Maçana Bruxo | Janine Martins (estágio) | Marisa Costa | Rui Teigão
SELECÇÃO DOS ESPECTÁCULOS
Rui Teigão (coordenação) | Janine Martins (estágio) | Liliana Abreu (ESMAE-IPP)
PATROCÍNIOS, PARCERIAS E APOIOS
Isabel Maçana Bruxo | Lara Carvalho | Marisa Costa | Marta Azevedo | Rui Teigão
COORDENAÇÃO TÉCNICA E LOGÍSTICA DE GRUPOS TEATRAIS
Janine Martins (estágio) | Lara Carvalho | Rui Teigão
PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO
Marta Azevedo | Dinis Costa (apoio)
ASSESSORIA DE IMPRENSA DO FATAL 2010
Nádia Sales Grade (coordenação) | Joana Sobral
ASSESSORIA DE IMPRENSA DA RUL
António Sobral
IMAGEM DO FESTIVAL (FOTOGRAFIA)
Jorge Duque (MEF)
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CONCEITO E DESIGN GRÁFICO
Joana Hartmann
WEBDESIGN
Filipa Machado (www.fatal2010.ul.pt) | Dinis Costa (edição vídeo)
SPOT
Samuel Andrês
JINGLE
Dinis Costa
LOCUÇÃO
Pedro Bargado
REGISTO VIDEOGRÁFICO
Associação Cultural O Elemento Indesejado
REGISTO FOTOGRÁFICO
MEF – Movimento de Expressão Fotográfica
EQUIPA TÉCNICA
Bruno Correia | João dias (Estágio Restart)| José Manuel Marques | Ruben Almeida
(Estágio Restart)
RELAÇÕES PÚBLICAS E FRENTE DE CASA
Vânia Gil (Estágio Restart)
IMPRESSÃO DOS MATERIAIS GRÁFICOS
Crómia | Correia Cor |Jorge Fernandes, Lda
EXECUÇÃO DOS TROFÉUS
Gravarte Gravadores
EXPOSIÇÃO FATALIDADES IV
PROJECTO E PRODUÇÃO
Marisa Costa | Luís Rocha (MEF) | Rui Teigão | Tânia Araújo (MEF)
MOSTRA BIBLIOGRÁFICA
PROJECTO E PRODUÇÃO
Museu Nacional do Teatro
57
58
Informações Úteis
59
GLOSSÁRIO
DC: Divisão Cultural
DRE: Departamento Relações Externas
ESTC: Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa
ESCS: Escola Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa
FBAUL: Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa
IPJ: Instituto Português da Juventude
IPL: Instituto Politécnico de Lisboa
FDUL: Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa
FLUL: Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
MEF: Movimento de Expressão Fotográfica
RESTART: Escola de Criatividade e Novas Tecnologias
RUL: Reitoria da Universidade de Lisboa
UL: Universidade de Lisboa
CONTACTOS
Joana Sobral e Nádia Sales Grade | Assessoria de Imprensa do FATAL 2010
Tel: 96 320 42 52 / 93 517 59 36 | [email protected]
António Sobral | Assessor de Imprensa da Reitoria da Universidade de Lisboa
Tel: 21 011 34 06 | [email protected]
Organização | Informações | Bilhetes | Reservas | Inscrições
Reitoria da Universidade de Lisboa - Divisão Cultural do Departamento de Relações Externas
Tel. 21 011 34 06 | E-mail: [email protected]
www.fatal2010.ul.pt
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