DOENÇAS DO PESSEGUEIRO
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DOENÇAS DO PESSEGUEIRO
DOENÇAS DO PESSEGUEIRO DOENÇAS CAUSADAS POR FUNGOS 1. FERRUGEM 1 SINTOMAS . folhas: . sup. superior: . manchas angulares, amarelas, pequenas . sup. inferior: . pústulas arredondadas, recobertas de massa pulverulenta de esporos . ramos - pequenas pústulas • ETIOLOGIA . Tranzschelia discolor CONTROLE . Químico: Antes da brotação - quando o cálice estiver descoberto . Produtos recomendados: . calda bordalesa . óxicloreto de cobre . óxido cuproso . zineb . dithianon . thiram . captan . Pulv. com fung. cúpricos:no outono ou no inverno 2 2. CRESPEIRA . principal doença na Europa e EUA . importante - brotações - sob condições úmidas e frias SINTOMAS . folhas de ramo do ano: . folhas tenras - engrossamento e hipertrofia de parte do limbo - crispa-se total ou parcialmente em espiral . ataque precoce - manifesta-se sobre os brotos - folhas pequenas - persistem na planta até secarem 3 . ataque tardio - enrugamento é parcial - tecido torna-se arroxeado - epiderme superior cobre-se de pó branco (ascos) ETIOLOGIA . Taphrina deformans . Sobrevivência: . na própria planta . Folhas ficam resistentes à medida que ficam mais velhas CONTROLE . Pulverizações no outono e inverno - redução de inóculo . Verão - 4 pulv. - a cada 15 dias - na póscolheita . Produtos recomendados: . mancozeb . captan . dithianon . triforine . thiram . tebuconazole 4 3. CANCROS Cancro do ramo: Phomopsis amygdali Cancro de Botryosphaeria: Botryosphaeria dothidea SINTOMAS Cancro de Botryosphaeria: Botryosphaeria dothidea . presença de picnídios na região do cancro . seca de ponteiros . folhas - manchas . frutos – podridão Cancro do ramo: Phomopsis amygdali . ramos - cancros com numerosas pontuações escuras - seca do ramo ou morte da planta . folhas: . manchas necróticas . frutos: . podridão preta 5 Cancro do ramo: Phomopsis amygdali . ramos - cancros com numerosas pontuações escuras ETIOLOGIA Cancro de Botryosphaeria: Botryosphaeria dothidea (Fusicoccum aesculi) Cancro do ramo : Phomopsis amygdali (Fusicoccum amygdali) . Disseminação: .vento, chuva e insetos . Penetração: . ferimentos - ramos e frutos . estômatos - folhas CONTROLE Cancro do ramo : Phomopsis amygdali (Fusicoccum amygdali) . Evitar o estresse da planta . Evitar o plantio em áreas com histórico da doença 6 Cancro do ramo: . Remoção e queima dos ramos com cancros . Ferimentos de poda – protegidos . Pulverização: . antes da queda das folhas e no início do inchamento das gemas . produto: . fungicida + óleo emulsionável 4. SARNA DO PESSEGUEIRO . frutos com 10-15 manchas de sarna rejeitados para fins comerciais • SINTOMAS . afeta folhas, ramos, brotos e frutos . folhas e ramos - pequenas manchas verdeoliváceas 7 . frutos: . pequenas manchas pardo-escuras espalhadas pela superfície . + comuns na inserção do pedúnculo . fase de formação – queda . + desenvolvidos - rachaduras - porta de entrada ETIOLOGIA . Cladosporium carpophylum . Período de suscetibilidade: 5 a 7 dias após a queda das pétalas CONTROLE . Boa abertura da planta . Poda de ramos - bom arejamento da planta . Pulv. com thiram, captan ou folpet - 4 a 6 semanas após a queda das pétalas 8 5. PODRIDÃO PARDA SINTOMAS . primavera - capulhos florais - pardacentos e morrem com rapidez . botões infectados - cobertos pela frutificação do fungo – mofo . flor ↑ umidade alta - avança para o pedúnculo - penetra no ramo - cancro do ramo 9 . frutos: . ataque próximo da maturação . pequenas manchas pardacentas, com encharcamento nos tecidos vizinhos . mancha aumenta rapidamente - ocupa todo o fruto . desidrata e mumifica ETIOLOGIA . Monilinia fructicola . Sobrevivência: . própria planta . Disseminação: . vento, água e insetos CONTROLE – podridão parda . Poda de limpeza de inverno . Adubação mineral equilibrada . Região onde a doença é séria - início do tratamento sépalas estão visíveis . Produtos recomendados: . triforine . Vinclozolin . iprodione . flusilazol . Benzimidazóis . Pulverização pré-colheita: . 21, 14 e 7 dias antes da colheita . Controle de insetos desde o início de desenv. dos frutos até a colheita 10 . Tratamento pós-colheita: . evitar o manuseio de frutos infectados . na colheita - utilizar recipientes novos ou tratados . caixas utilizadas - lavar e tratar com hipoclorito de sódio . resfriar os frutos após a colheita . tratamento químico:. mergulhar os frutos /1 min. . produtos recomendados: .thiabendazole .triforine .iprodione 7. PODRIDÃO MOLE SINTOMAS . Frutos . podridão mole e aquosa na polpa . produz esporos em abundância na parte externa 11 ETIOLOGIA . Rhizopus stolonifer . Penetração: . Ferimentos . Cond. fav.: . umidade alta CONTROLE . Armazenamento dos frutos em câmaras frigoríficas . Tratamento em pré ou pós-colheita - dicloram ou iprodione DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS 12 1. BACTERIOSE DO PESSEGUEIRO SINTOMAS .folhas, ramos e frutos . folhas: . início - pequenas manchas angulares . depois - púrpuras ou pretas, com bordos angulares e geralmente rodeadas de um halo verde-amarelado . posteriormente - formação de uma camada de abscisão . sup. inferior: . manchas mais velhas – pequenas escamas secas – exsudato bacteriano . ramos: . 2 tipos de cancros . cancro de verão: . localizados nos entrenós . formados após a infecção da primavera . cancro da primavera: . localizados nas gemas e nos entrenós . infecção de outono 13 . frutos: . manchas pequenas, circulares e pardas . depois: . escuras, deprimidas e provocam rachaduras na epiderme . halo verde-claro circundando a mancha ETIOLOGIA . Xanthomonas campestris pv. pruni . infecção ocorre no período de crescimento vegetativo . Disseminação: . curta distância - água . longa distância - mudas, borbulhas, frutos e insetos CONTROLE .Nutrição equilibrada das plantas . Uso de gemas sadias no viveiro . Isolar os plantios de pessegueiro, ameixeira e damasqueiro . Instalação de novos pomares em locais protegidos de ventos dominantes 14 . Controle químico: .Uso de calda bordalesa no outono . Uso da mistura oxicloreto de cobre + mancozeb . oxitetraciclina, sulfato de estreptomicina e terramicina + sulfato de estreptomicina VIROSES EM PESSEGUEIRO • - • - . ! " # $ ! " % # $ % R &' &' • 2) Q ( &) &) • 3) * + , " 15 - ./0* 11 • - 2 3 4 ' + • 5 &' (67 &' , ETIOLOGIA • • - • - Transmissão: . 8 8 8 8 8* ( &' ,, " &' $8*+ $8 9 &' 7 $ ,,,, :; ,,,, ? <=> ;:> 16 @/ . /AB 8 &' &' " ( 8 8* ) C &' ( D " &' 8 1.6. CHUMBINHO • SINTOMAS . flor: . pequenas lesões circulares púrpuras, com centro claro, no cálice e na corola 17 . ramos: . pequenas manchas deprimidas, castanhoroxas, com bordos de cor + intensa • ETIOLOGIA . Wilsonomyces carpophilus . Sobrevivência: . própria planta . Disseminação: . necessidade de chuva para desalojar os esporos . folhas: . pequenas áreas circulares, delimitadas . coloração amarela e depois roxa avermelhada e + tarde marrom-avermelhada . formação de camada de abscisão - perfurações 18 • CONTROLE . Destruição dos ramos afetados . Pulv. outonais: . calda bordalesa . oxicloreto de cobre . Pulv. na primavera (estádio C) . Produtos recomendados: . captan . zineb . thiram .mancozeb Cancro do colo: Phytophthora sp. . região do colo - podridão com exsudação de goma . área afetada: . necrose do lenho . degradação de tecidos . doença progride para a parte superior ou inferior . sintomas reflexos na parte aérea Cancro do colo: . Uso de porta-enxertos resistentes . Evitar plantio em solos úmidos e de drenagem difícil . Evitar ferimentos na raízes e no colo da planta . Realizar a enxertia alta - 30 cm . Plantas atacadas: . remoção da parte afetada raspagem + pincelamento com pasta fungicida 19