Dactiloscopia

Transcrição

Dactiloscopia
Dactiloscopia
É a ciência que trata da identificação
humana através das papilas
dérmicas existentes na palma das
mãos e na sola dos pés, mais
conhecida pelo estudo
das Impressões Digitais.
História
• Há várias evidências que o interesse humano em impressões
digitais data da pré-história. Em uma face de precipício na Nova
Escócia há um desenho que mostra uma mão com uma digital em
espiral presumivelmente feito por nativos pré-históricos.
• Há registro de placas de cerâmica antiga retiradas de uma cidade
soterrada no Turquestão, com os seguintes dizeres: "Ambas as
partes concordam com estes termos que são justos e claros e
afixam as impressões dos dedos que são marcas inconfundíveis".
• Na China do século VII, nos casos de divórcio, o marido tinha que
dar um documento para a divorciada, autenticado com suas
impressões digitais.
• No século IX na Índia, os analfabetos tinham seus documentos
legalizados com as suas impressões digitais.
• Apesar da difusão do emprego da impressão digital como
ferramenta individualizadora, não havia até então uma aplicação
científica do seu uso para identificação humana.
Marcello Malphighi
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Em 1.686, Marcello Malphighi, professor de anatomia na Universidade de Bolonha Itália, com o auxílio de um microscópio (recém inventado), estudou a superfície da
pele e notou os cumes elevados na região dos dedos e os descreveu como " da
laçada a espirala " mas não fez nenhum comentário no possível uso das mesmas
como ferramentas de identificação.
Muito antes dos cientistas forenses se interessarem por impressões digitais para
identificação humana, a sociedade de todas as eras tinham reconhecido a
necessidade de estigmatizar os criminosos.
Métodos antigos de identificação biométrica consistiam em infligir cicatrizes, marcas,
ou tatuagens nos criminosos. A mutilação era (e em alguns países, ainda é) uma
atitude extrema, mas efetivo modo de marcar um ladrão.
Mas este tipo de mutilação, bem como marcar com ferro em brasa (ferrete - França),
desapareceu na maioria dos países na primeira metade do século XVIII quando a
civilização desenvolveu um sistema de lei criminal e uma maior importância do
indivíduo na sociedade.
No caso da reincidência o castigo a ser aplicado ao transgressor era mais severo, o
delinqüente buscava esconder suas ofensas passadas assumindo uma falsa
identidade, e como nesse período não havia nenhum método eficaz de identificação,
esta era uma tarefa relativamente fácil para o criminoso. Com o passar dos anos
ficou óbvio que muitos criminosos reincidentes estavam sendo tratados como
primários, o que martirizava a polícia e juizes da época. A comunidade de execução
da lei virou sua atenção para este sério problema, e um novo método de
identificação, fazia-se necessário.
Johannes Evangelista Purkinji
• Em 1823, o tcheco Johannes Evangelista
Purkinji, professor de anatomia na Universidade
de Breslau, publicou sua tese onde citava nove
padrões de impressões digitais.
• Apesar de, assim como Marcello Malphighi,
também não ter feito nenhuma menção de seu
valor como ferramenta de identificação, deixou o
caminho aberto para descobertas que estavam
por vir.
A Antropometria de Alphonse
Bertillon
• O primeiro método científico de identificação
amplamente aceito foi desenvolvido pelo francês
Alphonse Bertillon em 1879. A antropometria, também
chamada de Bertillonage em homenagem a seu criador,
confiava em uma combinação de medidas físicas
coletadas por procedimentos cuidadosamente
prescritos. É um sistema complexo e completo de
identificação humana, além dos assinalamentos
antropométrico, descritivo e dos sinais particulares,
apresenta a fotografia do identificado de frente e de
perfil, reproduzida a um sétimo e as impressões digitais
que foram introduzidas por Bertillon em 1894,
obedecendo uma classificação original.
A Antropometria de Alphonse
Bertillon
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Na Bertillonage, as impressões digitais representam um mero elemento de
identificação a mais, visto que a chave do sistema é baseada na
antropometria. No sistema havia três fichas para classificação que
formavam 9 grupos subdivididos em 3 subgrupos resultando 27 categorias.
Inicialmente, se formavam dois grandes grupos, segundo o sexo e a idade
das pessoas. O terceiro grupo formado pela dimensão média da cabeça,
oscilando entre 185 mm a 190 mm, que foram classificados em pequenas,
médias e grandes.
A classificação das fichas faz-se mediante as medidas obtidas no
assinalamento antropométrico e finalmente repartidas em armários
adequados, de modo que, qualquer que seja o número de fichas, o
reconhecimento de um reincidente se faz facilmente pela situação
ordenada de sua ficha e pela eliminação das demais.
As medidas são representadas por símbolos que são registrados em fichas
de cartolina medindo 161 mm de comprimento por 142 mm de largura. Na
mesma é colocada uma fotografia de frente e as impressões dos dedos
polegar, indicador, médio e anular direito e nesta ficha também se
anotavam a filiação, os antecedentes, os dados pessoais e indicativos bem
como as marcas e anomalias, caso existentes.
A Antropometria de Alphonse
Bertillon
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Quando da apreensão, o criminoso era medido, descrito e fotografado e o cartão
completo era indexado na categoria apropriada. Um arquivo de 5.000 registros por
exemplo, conteria apenas uns 20 cartões em cada uma das categorias primárias não
sendo difícil comparar o registro novo com cada um dos outros cartões da mesma
categoria.
O sistema de Bertillon foi adotado oficialmente pela Polícia de Paris em 1882 e em
seguida por toda a França, Europa e o resto do mundo ( no Brasil em 1894 ).
Ironicamente, o entusiasmo inicial para o sistema de Bertillon mostrou uma de suas
desvantagens. Como as agências de execução de lei começaram a arquivar mais e
mais cartões, a quantidade em cada categoria cresceu continuamente, e embora 243
categorias eram mais que suficiente para uma agência de 5.000 cartões, para uma
instituição grande como o Departamento de Prisão Estadual de Nova Iorque, o
tempo exigido na procura de cartões duplicados aumentou de minutos para horas.
Como resultado, as agências começaram a usar sub-classificações para ajudar no
processo de escolha, dificultando ainda mais a tomada das medidas.
As dificuldades na classificação não foram os únicos problemas enfrentados pelo
sistema. A antropometria apresentou uma falha que a conduziu ao abandono como
ferramenta de identificação. Medidas de Bertillon não eram de fato sem igual.
Vários casos de identidade enganada provaram que havia certas características
físicas comuns que pareciam ser idênticas dentro dos limites de precisão do sistema.
O caso Will e Willian West
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Um dos casos mais proeminentes de identidade enganada que envolve o
sistema de Bertillon foi o de Will West. Ao chegar na Penitenciária Federal
a Leavenworth- EUA em 1903, West negou qualquer encarceramento
anterior, no entanto, ao emparelhar suas medidas com as existentes no
arquivo daquela instituição, o agente descobriu um cartão com as mesmas
medidas com o nome de William West. As fotografias de William West
pareciam idênticas comparadas com as do novo prisioneiro.
Além da semelhança visual, os dois homens se pareciam no nome
também. As fórmulas derivadas das medidas de Bertillon também eram
quase idênticas, bem dentro do alcance que poderia ser atribuído a
variações individuais. Porém, quando as impressões digitais de ambos
foram comparadas, não havia nenhuma semelhança. O caso desacreditou
três métodos usados na identificação humana, o nome pessoal , a
fotografia, e as medidas de Bertillon, sendo todos sobrepujados em
precisão e confiabilidade pelas impressões digitais.
Embora algumas agências continuaram a usar o sistema de Bertillon até os
anos trinta, a impressão digital era obviamente o sistema de identificação
do futuro.
O caso Will e Willian West
William James Herschel - o
primeiro banco de dados
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Em julho de 1858, o britânico William James Herschel, Magistrado Principal
do distrito de Hooghly em Jungipoor - Índia, estava tendo problemas no
cumprimento dos contratos feitos com os nativos e decidiu usar uma
técnica antiga daquele local. Em uma tentativa, e sem pensamento de
identificação pessoal, Herschel fez com que Rajyadhar Konai, um homem
de negócios local, colocasse a impressão da mão dele no verso do seu
contrato. A idéia inicial era de somente "assustar" , longe de todo
pensamento o de repudiar a assinatura dele. O nativo ficou impressionado
e cumpriu o contrato.
Diante do resultado positivo, Herschel fez disso um hábito, requerendo a
impressão da palma da mão, e posteriormente apenas a impressão do
dedo médio em todos os contratos daquela data em diante.
Com o uso contínuo desta prática, a coleção de impressão digital foi
crescendo, e Herschel começou a notar que as impressões podiam
realmente provar ou contestar a identidade das pessoas.
Apesar de suas experiências com impressões digitais serem limitadas,
Herschel estava convicto elas eram de fato sem igual, como também
permanente ao longo da vida do indivíduo, o que o inspirou a ampliar o uso.
Henry Faulds - primeiro método
de classificação
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Sem terem notícias um do outro, por volta de 1870 Henry Faulds, Cirurgião
britânico superintendente do Hospital de Tsukiji em Tóquio no Japão,
começou seus estudos depois de notar marcas de impressões digitais em
cerâmicas pré-históricas. Faulds não só reconheceu a importância das
impressões digitais como um meio de identificação, mas também inventou
um método de classificação para as mesmas.
Em 1880, Faulds publicou um artigo no Diário Científico, "Nature"
(natureza) onde discutia sobre impressões digitais como meio de
identificação pessoal, e o uso de tinta de impressora como um método para
obter tais impressões. Um mês depois Herschel também publicou um artigo
na mesma revista falando de suas experiências.
Ainda em 1880, Faulds remeteu uma explicação do seu sistema de
classificação e uma amostra das formas que tinha projetado para registrar
impressões digitais a Charles Darwin que em idade avançada e doente,
informou a Faulds que não poderia ajudá-lo, mas que passaria todo o
material de estudo para seu primo, Francis Galton.
Francis Galton - aplicação
científica para a dactiloscopia
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Francis Galton, antropólogo britânico , começou seu trabalho com
impressões digitais em 1880, embasado nos trabalhos de Herschel e
Faulds. Em 1892, publicou seu livro " Impressões digitais ", estabelecendo
sua individualidade e permanência. O livro incluiu o primeiro sistema de
classificação das impressões digitais, onde três padrões básicos de
impressões digitais - laçada, arqueada e Whorl (verticilo)- eram
classificados alfabeticamente e distribuídos por entre os dez dedos das
mãos, por exemplo: LLAWL LWWLL .
O interesse de Galton em impressões digitais era inicialmente como ajuda
para determinar a hereditariedade e fundo racial das pessoas, mas logo
descobriu que impressões digitais não oferecem nenhuma pista firme à
história genética do indivíduo. Ele provou cientificamente o que Herschel e
Faulds já suspeitavam: impressões digitais não mudam no curso da vida de
um indivíduo, e nenhuma impressão digital é exatamente igual a outra.
Galton identificou também as características pelas quais podem ser
identificadas as impressões digitais. Estas características são as mesmas
usadas hoje, e freqüentemente chamadas de detalhes de Galton.
Juan Vucetich Kovacevich sistema adotado pelo Brasil
• Juan Vucetich Kovacevich, nascido aos 20 de Julho de
1858 na cidade de Dalmácia Império " Austro-húngaro "
(atual Iugoslávia), naturalizou-se argentino, e aos 24
anos de idade ingressou na polícia de La Plata - Buenos
Aires. Vucetich foi incumbido de trabalhar no setor de
identificação de La Plata, ainda com o sistema de
Bertillonage.
• Após tomar conhecimento dos trabalhos de Galton,
inventou o seu próprio sistema de arquivamento e
identificação através das impressões digitais dando-lhe
o nome de ICNOFALANGOMETRIA.
• Em 1º de setembro de 1891, seu sistema foi implantado
na chefatura de polícia de La Plata, onde foram
identificados 23 presos.
Primeira identificação criminal
• A ele deve-se também o primeiro caso autêntico
de identificação de um autor de crime através
das impressões digitais, ocorrido 1892 , quando
uma mulher chamada Francisca Roja mata dois
filhos, corta a própria garganta e acusa um seu
vizinho como sendo o criminoso. A Polícia
encontra na porta da casa a marca de vários
dedos molhados de sangue. As impressões
encontradas coincidiam exatamente com as de
Francisca, que é tida como verdadeira culpada.
Francisco Latzina - a origem do
nome dactiloscopia
• No ano de 1894, o argentino Francisco
Latzina publicou no jornal "La Nacion", de
Buenos Aires, um artigo no qual critica
favoravelmente o sistema de Vucetich,
sugerindo entretanto, que o nome
ICNOFALANGOMETRIA, fosse
substituído por dactiloscopia.
Edward Richard Henry - o
sistema inglês
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Durante a mesma década, na Índia, o funcionário britânico Edward Richard
Henry (fig. 11) encontrava em Bengala os mesmos problemas que tinha
incitado Herschel a usar impressões digitais no Distrito de Hooghly.
Acreditando que um sistema de impressões digitais seria a resposta aos
seus problemas, Henry começou a se corresponder com Galton e depois o
visitou na Inglaterra. Ao retornar à Bengala, Henry ordenou que impressões
digitais e medidas de Bertillon seriam tiradas de todos os prisioneiros da
sua jurisdição.
O seu problema de classificação de impressão digital ainda seria
solucionado, como Henry expõe em um relatório datado de julho de 1896.
Brevemente depois disso, Henry alcançou a solução. Desenvolveu um
sistema próprio de classificação baseado em valores numéricos para cada
dedo e na presença ou ausência de "verticilos". Seu sistema produziu
1.024 classificações primárias, e foi instituído em Bengala em 1897.
O sistema foi tão bem aceito em Bengala que Henry pediu formalmente
para que o Governo da Índia considerasse a possibilidade de substituir
Bertillonage por impressões digitais como meio primário de identificação.
Edward Richard Henry - o
sistema inglês
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O pedido de Henry foi concedido. Um comitê independente se encontrou
em março de 1897 e concluiu que impressões digitais são superiores à
Bertillonage e em junho daquele ano, o Governador Geral assinou uma
resolução, determinando que daquela data em diante o método oficial de
identificar os criminosos na Índia britânica seria o de impressões digitais.
Uma vez que o Sistema de Classificação de Impressão digital de Henry
tinha demonstrado boa desenvoltura na Índia, outro comitê foi nomeado
para revisar o método de identificação de Jarda da Escócia. Este comitê
também recomendou que Bertillonage fosse abandonado em favor das
impressões digitais, o que logo em seguida aconteceu.
Em 1900, Henry, publicou na Inglaterra seu livro "Classification and uses of
finger prints" (Classificação e uso de impressões digitais), expondo seu
sistema dactiloscópico, adotando quatro tipos fundamentais: arcos,
presilhas, Whorl (verticilos) e compostos. Em 1901 foi adotado oficialmente
na Inglaterra pela Scotland Yard e em poucos anos o sistema estava
implantado na maioria dos países de língua inglesa.
José Félix Alves Pacheco - a
identificação dactiloscópica no
Brasil.
• Em 1891 começa em São Paulo, a identificação
por meio da fotografia (Decreto 09, de 31 de
dezembro), empregado como método exclusivo
de identificação.
• A partir de 1901, o Gabinete Antropométrico do
Distrito Federal (RJ), passou a ser dirigida por
José Félix Alves Pacheco, que ali permaneceu
até o ano de 1906.
• Em 1902, é instituída em São Paulo, a
identificação Antropométrica, com a
inauguração, em 17 de julho, do Gabinete de
Identificação Antropométrica.
a identificação dactiloscópica no
Brasil.
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O Decreto 4.764, de 05 de fevereiro de 1903, Governo do então
Presidente Rodrigues Alves, por insistência de Félix Pacheco, dá novo
regulamento à Secretaria de Polícia do Distrito Federal, e introduz no Brasil
a identificação datiloscópica. Diz o Decreto no seu Artigo 57:
"Art. 57 - A identificação dos Delinqüentes será feita pela combinação de todos
os processos atualmente em uso nos países mais adiantados, constando
do seguinte, conforme o modelo do Livro de Registro Geral, anexo a este
Regulamento: Exame descritivo (Retrato Falado); notas cromáticas;
observações antropométricas; sinais particulares, cicatrizes e tatuagens;
impressões digitais; fotografia de frente e de perfil.
Parágrafo Único - Estes dados serão na sua totalidade subordinados à
classificação datiloscópica, de acordo com o método instituído por D. Juan
Vucetich, considerando-se, para todos os efeitos, a impressão digital como
prova mais concludente e positiva da identidade do indivíduo, dando-se-lhe
a primazia no conjunto das outras observações, que servirão para
corroborá-la."
• Em 1905 ano da realização, no Rio de Janeiro, do 3º Congresso Científico
Latino Americano; Vucetich, que veio ao Brasil, apresentou um trabalho
intitulado "Evolución de La Dactiloscopia";
a identificação dactiloscópica no
Brasil.
• Em 1907 é instituída em São Paulo, por força do Decreto 1533-A,
de 30 de novembro, a identificação datiloscópica.
• Em 1935 sob a direção do Dr. Ricardo Gunbleton Daunt, no
Serviço de Identificação de São Paulo, é criado o arquivo
dactiloscópico monodactilar e o laboratório de locais de crime.
• Em 1941, o decreto-lei 3.689, de 03 de outubro, promulga o
Código de Processo Penal, que estabelece, em seu artigo 6º, inciso
VIII, a obrigatoriedade de identificação criminal no País.
• Em 1968 foi elaborado o Manual Técnico dactiloscópico do I.N.I.Instituto Nacional de Identificação -, introduzindo inovações na
classificação e arquivamento das individuais datiloscópicas.
• Em 1988 a Constituição Brasileira determina em seu Artigo 5º Inciso
LVIII, que "O civilmente identificado não será submetido a
Identificação Criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei".
• Em 1997 a Lei 9.454 de 07 de abril instituiu o número único de
Registro de Identidade Civil.
a identificação dactiloscópica no
Brasil.
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Em 2000 a Lei no 10.054, de 7 de dezembro:
Art. 3o O civilmente identificado por documento original não será submetido
à identificação criminal, exceto quando:
I – estiver indiciado ou acusado pela prática de homicídio doloso, crimes
contra o patrimônio praticados mediante violência ou grave ameaça, crime
de receptação qualificada, crimes contra a liberdade sexual ou crime de
falsificação de documento público;
II – houver fundada suspeita de falsificação ou adulteração do documento
de identidade;
III – o estado de conservação ou a distância temporal da expedição de
documento apresentado impossibilite a completa identificação dos
caracteres essenciais;
IV – constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes
qualificações;
V – houver registro de extravio do documento de identidade;
VI – o indiciado ou acusado não comprovar, em quarenta e oito horas, sua
identificação civil.
Estudo da Pele
• A pele é o maior órgão de nosso corpo. Sua
espessura varia de 0,5 a 6 mm e funciona como
uma capa que protege os órgãos internos.
• É composta por:
• Epiderme: camada visível formada por células
mortas ou prestes a morrer.
• Derme: fica logo abaixo da epiderme e contém
a raiz dos pêlos, terminações nervosas e vasos
sangüíneos, além do colágeno, que dá
elasticidade à pele.
Estudo da Pele
• Hipoderme: onde ficam as gorduras, as veias e
os músculos.
• O local em que a derme e a epiderme se
encontram é irregular pois elas se interpenetram
formando ondulações denominadas papilas
dérmicas. Onde a pele é mais espessa, como a
palma das mãos e a sola dos pés, elas se
tornam visíveis e possuem configurações
distintas, peculiar a cada indivíduo.
Estudo da Pele
• As papilas dérmicas são formadas por cristas
papilares e sulcos interpapilares, e se formam
entre seis e oito semanas antes do nascimento
do indivíduo permanecendo imutáveis - ao olhos
do perito papiloscópico - por toda a vida, até a
putrefação.
• As cristas papilares estão separadas umas das
outras pelos sulcos interpapilares, numa
distância de dois a sete décimos de milímetro.
Pele
Papilogramas
• Às impressões formadas
pelas papilas
dérmicas dá-se o nome
de papilogramas, onde
as linhas negras são
formadas pelas cristas
papilares e os espaços
em branco formados
pelos sulcos
interpapilares.
Papilogramas
• Em uma impressão papilar há particularidades
anatômicas de caráter congênito que variam na sua
apresentação, formato, dimensão, localização e direção.
Esses caracteres são chamados pontos característicos,
que diferenciam e individualizam cada impressão. São a
base sólida na afirmativa da identidade entre dois
papilogramas.
• Todos esses detalhes anatômicos, as marcas e
cicatrizes são sinais imutáveis presentes nas cristas
papilares e permitem ao perito que analisa os
papilogramas, afirmar com precisão absoluta a
identidade de um ser humano.
Papiloscopia
• No começo do século XX, Alphonse
Bertillon (pai da ciência forense) afirmou e
demonstrou que não só as impressões digitais,
mas também as impressões palmares (palma
da mão) e plantares (sola do pé), são elementos
de identificação incontestáveis e que mesmo
uma pequena parte destas impressões é
suficiente para determinar a identidade do
indivíduo, basta que ela apresente certo número
de particularidades coincidentes.
Estudo dos poros
• Em 1912, Edmond Locard observou que da
mesma forma que os detalhes de Galton, os
poros são permanentes, imutáveis e individuais,
podendo estabelecer a identidade do indivíduo
quando a impressão papilar não fornecer
características suficientes para a identificação.
• Ao estudo das papilas dérmicas é dado o nome
de Papiloscopia (Papilas + Skopën = examinar)
: ciência que trata da identificação humana
através das papilas dérmicas.
Ramos da papiloscopia
• A Papiloscopia é dividida em quatro partes:
• Quiroscopia: processo de identificação por
meio das impressões palmares;
• Podoscopia: processo de identificação por
meio das impressões plantares;
• Poroscopia: processo de identificação por meio
dos poros das papilas dérmicas; e
• Datiloscopia: processo de identificação
humana por meio das impressões digitais.
Requisitos exigidos para uma
ferramenta de identificação
• Toda ferramenta de identificação possui alguns
requisitos fundamentais, qual sejam:
• Unicidade: todos os indivíduos de todas as
raças possuem impressões papilares;
• Perenidade: surgem no 6º mês de vida fetal e
só desaparecerem com a putrefação da pele;
• Imutabilidade: o desenho não se altera durante
a existência do indivíduo;
• Variabilidade: o desenho papilar varia de
pessoa para pessoa.
Quiroscopia
• Quiroscopia (quiros = mão +
Skopën = examinar): ciência
que trata da identificação
humana através das papilas
dérmicas palmares
(impressões palmares).
• O desenho quiroscópico é
formado por cristas papilares e
sulcos interpapilares,
apresentando deltas, pontos
característicos e poros,
possuindo os requisitos
unicidade, perenidade,
imutabilidade e variabilidade.
Quiroscopia
• Podemos classificar a palma da mão em três
regiões:
• Tenar : É a região situada na base do dedo
polegar.
• Hipotenar: É a região que se encontra do lado
externo da palma da mão, ou seja, do
prolongamento do dedo mínimo, ocupando uma
posição oposta à região tenar.
• Superior ou Infra-Digital : É a região situada
imediatamente abaixo dos dedos indicadores,
médio, anular e mínimo.
Podoscopia
• Podoscopia (podo =pé + Skopën =examinar): ciência
que trata da identificação humana através das papilas
dérmicas plantares (impressões plantares).
• O desenho podoscópico é formado por cristas e sulcos
interpapilares, apresentando deltas, pontos
característicos e poros, possuindo os requisitos
unicidade, perenidade, imutabilidade e variabilidade.
• A podoscopia é utilizada com maior freqüência pelas
maternidades, na identificação dos recém-nascidos, e
ainda no confronto de impressões podoscópicas
encontradas em locais de crime.
Podoscopia
• Com a finalidade de identificação a
coleta de impressões plantares,
podemos dividir a planta dos pés em
cinco regiões, a saber:
• 1- região do grande artelho (dedão);
• 2- região do segundo ao quinto artelho;
• 3- região fibular (fíbula), lado externo do
pé;
• 4- região tibial, lado interno (arco do pé);
• 5- região do calcanhar.
Poroscoia
• Poroscopia (poro + Skopën =examinar): ciência que trata da
identificação humana através dos poros encontrados nas cristas
papilares.
• Em papiloscopia, os desenhos formados pelos poros nos
papilogramas, servem como meio complementar e seguro para
estabelecer a identidade, quando o número de pontos
característicos encontrados em uma impressão ou fragmento de
impressão papilar for insuficiente, pois também possuem as
mesmas propriedades que as papilas dérmicas – perenidade,
imutabilidade e variabilidade.
• Na poroscopia, estuda-se:
• O número – varia segundo a distância de um para outro orifício
(poro), de 9 a 18 por mm2.
• Posição – localiza-se na parte central e periférica das cristas
papilares.
• Dimensões – variam em regra de 80 a 250 micromilímetros.
Poroscopia
• Forma – os poros apresentam as seguintes
configurações: circular, oval, estrelário e triangular.
• O exame de confronto consiste na tomada das
mensurações com a ajuda de um compasso, a fim de
obter-se todas as medidas necessárias além do
levantamento da forma e localização do poro nas peças
negativas das fotografias ampliadas 45 vezes. As cristas
aumentam 10 a 15 mm de largura e os orifícios
sudoríparos surgem nítidos, discerníveis nas suas
minudências, no diâmetro de seis a oito milímetros.
Dactiloscopia
• Dactiloscopia : ciência que trata da identificação humana através
das papilas dérmicas digitais (impressões digitais).
• Um ser humano normal possui cinco dedos em cada mão, dispostos
em fileira, na ordem convencional de polegar, indicador, médio,
anular e mínimo, formados pelos ossos da falange, falanginha,
falangeta, a contar da base onde se articulam com os ossos
metacarpianos correspondentes, que os sustentam e dão
articulação. O polegar possui apenas falange e falangeta e se
destaca dos demais por ser o mais grosso e curto da mão.
• Os dedos apresentam duas faces; palmar e dorsal além dos
bordos externo, interno e distal.
• A dactiloscopia estuda as papilas localizadas
na falangeta ou falange distal, as quais formam desenhos distintos
que permite sua classificação e arquivamento.
Dactiloscopia
• Os dedos apresentam
duas
faces; palmar e dorsal al
ém dos bordos externo,
interno e distal.
• A dactiloscopia estuda as
papilas localizadas
na falangeta ou falange
distal, as quais formam
desenhos distintos que
permite sua classificação
e arquivamento.
Vantagens da dactiloscopia
sobre a papiloscopia
• A dactiloscopia, além dos requisitos
fundamentais da identificação humana perenidade, imutabilidade e variabilidade possui também:
• Classificabilidade: permite que os
desenhos digitais sejam facilmente
classificados para o arquivamento.
• Praticidade: a obtenção das impressões
digitais é simples, rápida e de baixo custo.
Elementos da impressão digital
• A impressão digital é dividida em três regiões ou grupos de linhas:
• Região basal ou linhas basilares: Localiza-se entre a prega
interfalangeana e o ramo inferior das linhas diretrizes, e suas linhas
seguem de um lado ao outro do dedo mais ou menos paralelas.
• Região do núcleo ou linhas nucleares: localiza-se entre os ramos
inferior e superior das linhas diretrizes e a performance de suas
linhas, juntamente com a posição em que se encontra o delta,
determina o tipo e o sub-tipo da impressão digital.
• Região marginal ou linhas marginais: localiza-se acima do ramo
superior das linhas diretrizes até a base da unha e suas linhas
segue de um lado ao outro do dedo mais ou menos paralelas
tomando uma forma abalada
Elementos da impressão digital
• Delta é a figura em forma de triângulo ou trirrádio,
formada no encontro das três regiões, marginal, nuclear
e basal, e o prolongamento imaginário de seus "braços"
forma as linhas diretrizes que define a divisão de cada
uma das regiões ou grupo de linhas. Ele localiza-se no
quadrante inferior da impressão digital e pode aparecer
de várias formas diferentes. Sua principal função no
sistema de Vucetich é definir o tipo fundamental da
impressão digital dando também referência para
contagem das linhas, onde uma linha imaginária (linha
de Galton) é apoiada no primeiro ponto característico
logo a frente do delta, caso não o tenha será apoiada no
próprio delta e estendida até o ápice da laçada mais
central no núcleo, contando-se as linhas por ela cortada.
Sistema de classificação de
Vucetich
Sistema de classificação de
Vucetich
• Arco: é o datilograma,
geralmente adéltico,
formado por linhas que
atravessam o campo
digital, apresentando em
sua trajetória formas mais
ou menos paralelas e
abauladas ou alterações
características. É
representado pela
letra A para os polegares
e número 1 para os
demais dedos.
• Presilha interna: é o
datilograma com um delta
à direita do observador,
apresentando linhas que,
partindo da esquerda,
curvam-se e voltam ou
tendem a voltar ao lado
de origem, formando
laçadas. É representado
pela letra I para os
polegares e o
número 2 para os demais
dedos.
• Presilha externa: é o
datilograma com um delta
à esquerda do
observador,
apresentando linhas que,
partido da direita,
curvam-se e voltam ou
tendem a voltar ao lado
de origem, formando
laçadas. É representado
pela letra E para os
polegares e o
número 3 para os demais
dedos.
• Verticilo: é o datilograma
com um delta à direita e
outro à esquerda do
observador, tendo pelo
menos uma linha livre e
curva à frente de cada
delta. É representado
pela letra V para os
polegares e o
número 4 para os demais
dedos.
Arquivamento
• No sistema de Vucetich, o arquivamento é do tipo decadactilar, ou
seja, são utilizadas as impressões dos dez dedos das mãos do
indivíduo para a classificação e arquivamento.
• Essas impressões são coletadas e dispostas em uma ficha
específica que contém em um dos lados dez campos na seqüência
polegar, indicador, médio, anular e mínimo, sendo os cinco da mão
direita em cima e os cinco da mão esquerda em baixo tendo para
cada um dos dedos três campos na parte superior onde é registrado
o tipo fundamental, o sub-tipo e a contagem das linhas de cada
dedo respectivamente.
• No verso da ficha, é colocado a qualificação do identificado, ou
seja, nome, filiação, data de nascimento etc., e a seqüência dos
dedos indicador, médio, anular e mínimo de cada uma das mãos,
unidos em uma única impressão, bem como a impressão de cada
um dos polegares nos locais determinados. Esse procedimento
serve para conferir a seqüência das impressões dos dedos coletada
no anverso da ficha.
Arquivamento
Arquivamento
• A disposição das impressões digitais na ficha forma
a ID, (individual dactiloscópica) que baseada nos tipos
forma uma fração alfanumérica sendo letras para os
polegares e números para os demais dedos.
Exemplo: V1343 / V2122.
• O arquivamento das fichas é baseado na fórmula
dactiloscópica da ID (individual dactiloscópica) sendo
sua distribuição feita da seguinte forma:
• Primeira divisão: forma-se 4 grupos independentes de
fichas com base no tipo fundamental encontrado no
polegar direito. Exemplo: grupo A, grupo I, grupo E ,
grupo V.
Arquivamento
• Segunda divisão: dentro de cada grupo, forma-se sub-grupos com
base no tipo fundamental do polegar esquerdo. Exemplo:
• 1º Grupo A - A/A, A/I, A/E, A/V;
• 2º Grupo I - I/A, I/I, I/E, I/V;
• 3º Grupo E - E/A, E/I, E/E, E/V e
• 4º Grupo V - V/A, V/I, V/E, V/V.
• Terceira divisão: dentro de cada subgrupo segue-se a ordem
crescente da fração numérica formada pelos tipos dos dedos,
indicador, médio, anular e mínimo. Exemplo:
• 1º- 1111/1111, 2º-1111/1112 , 3º-1111/1113, 4º-1111/1114, 5º1111/1121, 6º-1111/1122, ... .....256º- 1111 / 4444, 257º- 1112 /
1111, 258º- 1112 / 1112, ..............65.536º- 4444 / 4444.
Arquivamento
• Por exemplo, uma ficha dactiloscópica com a
seguinte fórmula V3321 / I4233:
• Coloca-se a ficha no grupo V (arquivo destinado
às fichas que possuem impressão digital do tipo
verticilo no polegar direito);
• Dentro deste grupo V, coloca-se a ficha no subgrupo I (posição destinada às fichas que
possuem impressão digital do tipo presilha
interna no polegar esquerdo) e;
Arquivamento
Subtipos
•
Como vimos, os quatro tipos fundamentais idealizados por Vucetich possibilita-nos um grande
número de combinações "imaginárias" para o arquivamento, mas a natureza não foi avisada
disso pois ela não segue a mesma distribuição prevista pela matemática. Enquanto algumas
combinações se repetem muito, outras se quer existem. Admite-se que nos grandes arquivos, o
número de combinações catalogadas chega a pouco mais de 0,1% das 1.048.576 combinações
possíveis. Isto ocorre porque alguns tipos fundamentais são mais freqüentes que outros, além
dos desenhos digitais sofrerem uma simetria bilateral, ou seja, o tipo encontrado em um dos
dedos de uma das mãos tende a se repetir no dedo correspondente da outra mão, só que
invertendo a imagem como o efeito de um espelho.
•
Essa simetria entretanto não é uniforme entre os dedos. Alguns tipos são mais sensíveis que
outros à seu efeito, seguindo a ordem: presilha, verticilo e arco.
•
Estudos indicam que a freqüência dos tipos nos dedos ocorrem da seguinte forma:
•
Presilhas: incidem em 60% dos casos, sendo que as externas tendem a ocorrer somente nos
dedos da mão direita e as internas nos dedos da mão esquerda, com exceção dos indicadores
que tendem a sofrer uma maior alternância desses tipos. As presilhas têm preferência de
ocorrerem nos dedos mínimo e médio.
•
Verticilos: incidem em 35% dos casos, distribuindo-se igualmente nas mãos direita e esquerda,
sendo o responsável pela maior variedade das fórmulas. Sua aparição ocorre com maior
freqüência nos dedos polegar, indicador e anular, sendo o efeito da simetria bilateral maior no
dedo polegar.
•
Arcos: incidem em 5% dos casos, sendo sua ocorrência maior nos dedos indicadores, e seu
efeito bilateral é fraco combinando mais freqüentemente com as presilhas do que com os
verticilos(Clemil José de Araújo, Associação Brasiliense de Peritos Papiloscopistas 2001).
•
Este fenômeno impôs a necessidade do desdobramento das fórmulas sendo necessário a criação
de subtipos para os tipos fundamentais, elevando a capacidade do arquivo, dando maior
desenvoltura e segurança ao arquivamento.
Subtipos
• Arco
Plano: símbolo PL,
as linhas atravessam
o campo da
impressão digital,
assumindo
configuração mais ou
menos abalada,
confundindo-se com
as linhas basilares e
marginais.
Subtipos
• Arco
Angular: símbolo AG
, as linhas se elevam
mais ou menos na
parte central da
impressão,
assumindo a forma
de um ângulo agudo
ou forma de uma
tenda.
Subtipos
• Arco Bifurcado à
direita: símbolo BD, no
âmbito do arco plano,
algumas linhas se
desviam à direita,
afastando-se da
configuração geral
daquelas que formam o
arco plano, formando
uma espécie de pente ou
garfo apontado para a
direita.
Subtipos
• Arco Bifurcado à
esquerda: símbolo BE, n
o âmbito do arco plano,
algumas linhas se
desviam à esquerda,
afastando-se da
configuração geral
daquelas que formam o
arco plano, formando
uma espécie de pente ou
garfo apontado para a
esquerda.
Subtipos
• Arco Destro
apresilhado: símbolo DA
, a característica é uma
única laçada que ocorre a
direita do observador,
assumindo certa
semelhança com a
presilha externa,
apresentando um delta a
esquerda do observador,
não existindo porém
nenhuma linha
entreposta entre este
delta e a laçada.
Subtipos
• Arco sinistro
apresilhado: símbolo SA
, a característica é uma
única laçada que ocorre a
esquerda do observador,
assumindo certa
semelhança com a
presilha interna,
apresentando um delta a
direita do observador,
não existindo porém
nenhuma linha
entreposta entre este
delta e a laçada.
Subtipos
• Presilha
interna normal: símbolo
NR, apresenta um delta a
direita do observador, e
suas linhas nucleares
formam laçadas que
nascem na extremidade
esquerda retornando ao
lado de origem sendo
mais ou menos regulares
em todo o seu trajeto.
Subtipos
•
•
•
•
•
Presilha
interna invadida: símbolo VD,
apresenta um delta a direita do
observador, e suas linhas
nucleares formam laçadas que
nascem na extremidade esquerda
formando o ápice das laçadas, e
ao retornarem para o lado de
origem desviam de sua trajetória
normal, " invadindo " seu ramo
ascendente.
Os subtipos da presilha externa
são os mesmos :
1º Presilha externa normal:
símbolo NR;
2º Presilha externa invadida:
símbolo VD;
porém o delta encontra-se a
esquerda do observador.
Subtipos
• Verticilo
circular: símbolo CR,
além de possuir um
delta a esquerda e
outro a direita do
observador apresenta
no centro do núcleo
um ou mais círculos
completamente
fechados.
Subtipos
• Verticilo
espiral: símbolo SP,
além de possuir um delta
a esquerda e outro a
direita do observador
apresenta no centro do
núcleo uma única linha
espiral, desenvolvendose do centro para a
periferia.
Subtipos
• Verticilo
ovoidal: símbolo OV,
além de possuir um delta
a esquerda e outro a
direita do observador
apresenta no centro do
núcleo uma ou mais
linhas ovais fechadas, ou
por uma linha que se
desenvolve do centro
para a periferia
descrevendo uma
curvatura oval também
fechada.
Subtipos
• Verticilo
sinuoso: símbolo SN, além de
possuir um delta a esquerda e
outro a direita do observador
apresenta no centro da
impressão um núcleo duplo
com prolongamento das linhas
entre si, assumindo a forma de
"S" , "N" ou "Z", considerandose como centro do núcleo para
efeito de contagem de linhas,
o ápice da laçada central mais
próxima do delta da esquerda.
Subtipos
• Verticilo
duvidoso: símbolo DV,
além de possuir um delta
a esquerda e outro a
direita do observador
apresenta um núcleo que
não pode ser definido
como os demais,
tomando-se para
contagem de linha o
ponto mais central dentro
do núcleo.
Tipos especiais
Tipos especiais
• Presilha interna dupla:
apresenta um delta a
direita do observador,
com dois núcleos
dominados pelo mesmo
delta, e o núcleo superior
geralmente assume a
configuração de uma
presilha interna
ganchosa.
• Presilha externa dupla:
reflexo da interna dupla.
Tipos especiais
• Presilha interna
ganchosa: apresenta um
delta a direita do
observador e o núcleo
forma uma curvatura
acentuada, voltada para
o lado do delta, ou seja
as linhas nucleares
processam uma espécie
de invasão pela parte
inferior do núcleo.
• Presilha externa
ganchosa: reflexo da
interna ganchosa.
Tipos especiais
• Verticilo ganchoso:
apresenta dois deltas, a direita
e a esquerda do observador e
as linhas nas proximidades do
centro do núcleo, formam uma
entrada, dando ao centro
deste núcleo a configuração
de um grão de feijão. Outras
vezes, encontra-se um delta
ou pseudo delta onde ocorre a
entrada das linhas nucleares
nas imediações do centro do
núcleo.
Anomalias
• Desenhos
Anômalos: tipos que não
podem ser determinado
devido a deformidade de
seu desenho e sua
freqüência é muito rara
não sendo necessário
seu desdobramento
classificados para efeito
de arquivamento como 6º
tipo.
Anomalias
• Anomalias congênitas: são classificadas como 7º tipo sendo
divididas em:
• 1º Polidactilia: caracteriza-se pela incidência de mais de 5 dedos
na mão.
• 2º Ectrodactilia: caracteriza-se pela falta congênita de um ou mais
dedos na mão.
• 3º Sindactilia: caracteriza-se pela união de dois ou mais dedos na
mão.
• Cicatriz: símbolo X, classifica-se como 8º tipo quando não for
possível determinar o tipo fundamental da impressão devido a
deformidade causada.
• Amputação: símbolo 0, classifica-se como zero ou 10º tipo na
classificação, caracterizada pela falta da falange distal, salvo nos
casos de anomalias congênitas.
Contagem de linhas
• Caso os subtipos das impressões de uma ficha não
forneçam sub-classificações suficientes para distinção
das fichas, poder-se-á usar a contagem de linhas como
uma sub-subclassificação, em Deltas....contagem das
linhas, onde uma linha imaginária (linha de Galton) é
apoiada no primeiro ponto característico logo a frente
do delta, caso não o tenha será apoiada no
próprio delta, e estendida até o ápice da laçada mais
central no núcleo, contando-se as linhas por ela cortada.
• No caso dos verticilos, a linha de Galton será apoiada
no Delta a esquerda do observador, e no ápice mais
próximo deste delta, da laçada mais central.
Contagem de linhas
• Após a contagem, o número de linhas deve ser aposto
no terceiro campo localizado acima de cada um dos
campos de cada dedo da ficha dactiloscópica, sendo
que para os polegares deve-se colocar o número exato
de linhas e para os demais dedos apenas a letra
correspondentes ao número de linhas contadas : 1 a 5
letra A, de 6 à 10 letra B, de 11 à 15 letra C, de 16 à 20
letra D de 21 à 25 letra E e de 26 em diante letra F.
• Este tipo de classificação da contagem de linhas é o
adotado pelo Instituto de Identificação de São Paulo,
podendo no entanto, ser encontrada de forma diferente
nos outros Estados da Federação
Albotadiloscopia
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•
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É um termo criado por Luiz Reyna Almandos, palavra híbrida, composta de:
ALBUS - ALVO, BRANCO
DAKTYLOS - DEDOS
SKOPEIN - EXAMINAR.
O estudo publicado por Reyna Almandos, na Revista de Identificação Y Ciências
Penales, descreve as linhas brancas como sendo falhas do sistema de linhas
papilares.
Elas formam traços alheios ao sistema de linhas papilares que aparecem nas
impressões com relativa freqüência.
Elas tem origem em rugosidades existentes nos tecidos da ponta dos dedos, na
palma das mãos e na planta dos pés. É bem diferente do sulco provocado por
cicatriz de corte; esse apresenta uma reentrância ou um vertente na crista papilar
motivada pela ação cortante.
Essas linhas brancas não são perenes e nem imutáveis. Aparecem em um ou mais
dedos, muitas vezes, em todos os dedos no formato de retas, levemente curvas,
quebradas, mistas, ligeiramente sinuosas; mas distantes umas das outras. Longas,
curtas, medianas, largas, estreitas. Em relação à prega interfalangeana são
transversais, verticais e oblíquas e em vários sentidos.
Albotadiloscopia
Albotadiloscopia
•
•
•
Não está bem definida a origem das linhas brancas. Alguns autores atribuem como
um sinal de senilidade; há aqueles que acreditam na interferência da temperatura
úmida ambiental e o seu relacionamento com determinadas profissões no manuseio
constante de produtos químicos.
Sob o ponto de vista técnico papiloscópico é bastante relativa a presença de linhas
brancas no papilograma; não podemos lhes atribuir um valor absoluto; eis que lhe
faltam dois elementos essenciais da crista papilar que são perenidade e a
imutabilidade. Sem esses atributos, não se pode confiar na sua imagem. Entretanto,
pelo seu formato, pela sua dimensão e espessura, pela sua posição no papilograma,
podemos atribuir um valor puramente indicativo, meramente subsidiário e relativo,
condicionando a outros elementos imutáveis e congênitos de uma peça e outra
quando do assinalamento e confronto dos pontos característicos, pois, as linhas
brancas, não são generalidades das pessoas e nem de todos os dedos do mesmo
indivíduo.
Também verificou-se que as linhas brancas aparecem em crianças, jovens, adultos e
velhos e é comum nos portadores de doenças alérgicas, radiodermite, hanseníase
bem como nas mãos de lavadeiras, professoras, feirantes de legumes, pedreiro,
copeiro ou em conseqüência das doenças renais. Porém, essas linhas não coçam,
não infeccionam, não doem e aparecem como um sulco largo e isolado, formam
imagens quadriculadas, cruzadas ou reticuladas combinadas entre si, constituindo
uma figura estranha e superposta ao desenho existente. As linhas brancas não se
originam da solução de continuidade das saliências papilares e algumas
desaparecem com os anos, sem deixar nenhum vestígio, e em outras a persistência
é duradoura.
Albotadiloscopia
•
•
•
•
•
As linhas brancas são de valor indicativo no conjunto de sinais. É mais um dado,
mais um fator que distingue e diferencia as cristas. Esse valor é meramente
subsidiário e relativo, é mais um reforço visual. É certo que essas linhas brancas
surgem, aumentam, diminuem, modificam-se e desaparecem em qualquer tempo.
Sua presença no papilograma é prejudicial ao desenho papilar. Na maioria das
vezes, não oferece condições de classificação, tornando-se um empecilho na
subclassificação. As linhas brancas não servem como elemento condutor da
pesquisa visual papiloscópica e não podemos considerá-las como ponto de realce.
São altamente prejudiciais pela interferência de seus traços sobre os desenhos,
dificultando a leitura e a classificação dos mesmos. identificação definitiva.
Ao observar as linhas papilares, vê-se que existem elementos anatômicos que se
sobressaem nas cristas papilares. Esses acidentes anatômicos são chamados de
Pontos Característicos e diferenciam, individualizando cada dedo do ser humano.
Francis Galton os denominou de "minutae", e Juan Vucetich os chamou de Pontos
Característicos, definindo-os como sinais individualizadores que se apresentam nas
linhas papilares e que podem ser encontrados nas pontas dos dedos, nas palmas
das mãos e na planta dos pés, sendo imutáveis em tipo, localização e número, no
decorrer do tempo.
Os Pontos Característicos são a base sólida da identidade do datilograma, quando
encontrados em campo papilar com o mínimo de doze pontos característicos, ou três
raros e agrupados de idêntica forma e localização, sem que haja entre eles outro
ponto discrepante.
É aceito mundialmente o critério de assinalamento dos pontos característicos porque
distingue um datilograma de outro de forma absoluta. Entretanto, para se saber a
quem pertence , é preciso que uma delas esteja identificada com uma letra, código,
ou a própria qualificação do indivíduo resultando, por exemplo impressão A =
impressão B.
Albotadiloscopia
• Impressões
digitais de um
mesmo dedo, com
25 anos de
intervalo entre as
coletas,
apresentando
seus pontos
característicos na
mesma ordem e
posições,
indicados por
setas e
numerados para
identifica-los.
Albotadiloscopia
• Alguns pontos característicos ocorrem com
maior freqüência e outros são mais raros. No
Brasil para estabelecer a identidade, é
necessário a marcação de no mínimo 12 pontos
idênticos e coincidentes no confronto de dois
datilogramas. Este número de pontos foi
sugerido por Alphonse Bertillon. Para Edmond
Locard, três pontos raros e agrupados, têm mais
valor que 15 ou 20 extremidades de linhas que
são mais freqüentes.
Impressões em locais de
crime
Impressões em locais de crime
• As impressões em locais de crimes podem ser encontradas de três
formas básicas:
• Moldadas: quando as impressões são encontradas em materiais
que permitem a modelagem em baixo relevo (massa de fixar vidro
por exemplo), tendo o perito que fotografá-la aplicando à mesma
uma luz oblíqua para produzir sombra nos sulcos do molde,
revelando assim o desenho formado pelas cristas papilares e ou
poderá moldar tal impressão com material apropriado como silicone
ou gesso, por exemplo.
• Visíveis ou entintadas : quando as impressões são deixadas
visíveis no local por ter o agente manuseado substâncias como
tinta, sangue, graxa, sujeira etc. sendo fácil sua localização tendo
no entanto o perito que fotografá-las para o estudo que se fizer
necessário.
• Latentes: São as impressões mais comuns por serem produzidas
por substâncias segregadas pelo próprio corpo do agente como
suor e gorduras.
Impressões em locais de crime
• A reprodução do desenho papilar no local de crime por meio da
impressão latente, nem sempre é perfeita. Muitas vezes são
fragmentos papilares deixados ocasionalmente sobre qualquer
suporte pelo toque dos dedos, mãos e pés descalços que provam a
presença da pessoa no local. Ela é produzida por gotas de suor e
ou gordura, que são expelidas pelos poros sendo facilmente
localizada por foco de luz oblíqua projetado sobre ela.
• Sabe-se que uma impressão latente, estando resguardada de
sujeira, sol, chuva e qualquer outra coisa que possa danificá-la,
poderá permanecer por longo tempo fixada no suporte e o seu
aproveitamento poderá ser feito através de reações químicas sobre
a mancha, fazendo aparecer a imagem oculta. Por isso, é
necessário preservar o local de crime, para se resgatar as
impressões papilares que por muitas vezes podem identificar o
autor.
Agentes reveladores
Agentes reveladores
• Para revelar impressões latentes, é necessário o emprego de
agentes químicos e técnicas especiais para manuseá-los.
• Negro de Fumo : é um termo genérico usado para identificar uma
ampla variedade de materiais carbonáceos finamente divididos. É
um dos materiais mais utilizados na revelação de impressões
latentes encontradas em suportes de fundo claro, sendo aplicado
por pulverização ou por meio de um pincel. Suas micro partículas
aderem na mancha deixada pelas cristas papilares banhadas de
suor e ou óleo revelando o desenho das papilas dérmicas.
• Carbonato de chumbo: é um pó branco extremamente fino. É um
dos materiais mais utilizados na revelação de impressões latentes
encontradas em suportes de fundo escuro e transparentes, sendo
aplicado por pulverização ou por meio de um pincel. Suas micro
partículas aderem na mancha deixada pelas cristas papilares
banhadas de suor e ou óleo revelando o desenho das papilas
dérmicas.
Agentes reveladores
•
•
•
•
Nitrato de prata : material altamente corrosivo. Causa queimaduras a qualquer área
de contato. Pode ser fatal se engolido. Danoso se for inalado. É utilizado na
revelação de impressões latentes deixadas em papel. Em contato com o cloreto de
sódio (suor), produz cloreto de prata e nitrato de sódio, sendo que o cloreto de prata
é indissolúvel permitindo assim que após a lavagem do papel, todo o material seja
removido, exceto o desenho deixado pela mancha de suor, sendo este revelado com
a exposição à luz, revelando assim o desenho deixado pelas cristas papilares.
Vapor de iodo: material altamente corrosivo. Causa queimaduras a qualquer área
de contato. Pode ser fatal se engolido. Danoso se for inalado. É utilizado na
revelação de impressões latentes deixadas em papel. O vapor de iodo reage com os
ácidos graxos deixados no contato das cristas papilares com o papel revelando
assim o desenho papilar.
Vapor de super-cola : um dos mais recentes métodos de detecção de impressões
digitais é o vapor de cola (ou vapor de cianocrilato – Super Bonder). O material é
exposta ao vapor de cianocrilato por alguns minutos. A digital aparece em leves
contornos brancos visíveis a olho nu.
O grafite, o talco, a poeira e outros tantos pós extremamente finos, mais uma série
de substâncias, podem ser utilizados para revelar impressões latentes, dependendo
porém, da capacidade e conhecimento do perito na arte.
Arquivo monodactilar
Arquivo monodactilar
•
•
•
•
Uma vez encontrada a impressão no local do crime, resta ao perito a tarefa de
confrontá-la com a de um suspeito. E se não houver um suspeito?
Como já foi visto, encontrar uma ficha com dez impressões em um arquivo
decadactilar é relativamente fácil, no entanto, procurar uma única impressão sem
muitas vezes sequer saber a qual dedo ela pertence, é algo que pode ser
considerado como impossível em se tratando de um grande arquivo decadactilar.
Diante da real necessidade de se encontrar uma única impressão digital em um
arquivo sem a necessidade de um suspeito, surgiu o arquivo monodactilar. Este tipo
de arquivo é embasado em uma maior quantidade de sub-classificações para uma
impressão digital, permitindo assim a exclusão de um número maior de impressões
digitais na procura da impressão em uma ficha padrão (fig. 49).
A classificação e sub-classificação neste tipo de arquivo, dá-se de maneira
exclusivamente numérica sendo os tipos fundamentais representados por seus
respectivos números: 1 arco, 2 presilha interna, 3 presilha externa e 4 verticilo sem
que haja a distinção dos polegares para os demais dedos. Após a classificação
numérica do tipo, acrescenta-se na seqüência o sub-tipo também de forma
numérica, respeitando-se a ordem da subclassificação de cada um, por exemplo:
Arquivo monodactilar
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Subtipos do Arco : Plano = 1, Angular = 2
Exemplo: Arco Plano, é representado pelo número 11 no arquivo monodactilar.
Subtipos da Presilha Interna e Externa: Normal = 1, invadida = 2
Exemplo: Presilha Interna Invadida, é representada pelo número 22 no arquivo
monodactilar.
Subtipos do Verticilo: Circular =1, Espiral =2, Ovoidal =3, Sinuoso =4 e Duvidoso =5.
Exemplo: Verticilo Ovoidal, é representado pelo número 43 no arquivo monodactilar.
No tipo Arco existe uma única subdivisão, porém nas presilhas e no Verticilo, temos
a contagem de linhas que no caso do arquivo monodactilar é colocado o número
exato de linhas para cada dedo. Por exemplo:
Presilha Externa invadida, contendo 23 linhas entre o delta e a laçada mais central,
será representada pelo número 32-23.
No caso do verticilo, a divisão torna-se ainda mais complexa. Além da contagem
normal procedida no delta da esquerda, temos para este tipo de arquivamento a
contagem de linhas feitas à partir do delta da direita. Por exemplo, um verticilo
sinuoso com 10 linhas no lado esquerdo e 14 linhas do lado direito, seria
representado no arquivo pelo número 441014.
Arquivo monodactilar
Pontos Característicos
São "acidentes" presentes entre as
cristas papilares utilizados para
identificar as impressões papilares
através de suas coincidências.
Pontos Característicos
• A legislação brasileira , pelo uso e costume, exige a
coincidência de, no mínimo, 12 (doze) pontos idênticos,
na mesma localização, com a mesma "nomenclatura" e
sem nenhum ponto discrepante, para atestar uma
identidade.
•
Para que a figura identificadora seja considerada
um Ponto Característico, terá de ter no mínimo a
espessura de uma crista papilar.
Nomenclatura dos Pontos Característicos
• Estipulou-se em número de 9 (nove) os pontos
característicos, que podem ser encontrados em até
150 em uma única impressão digital completa sendo
identificados com a seguinte nomenclatura e forma:
Pontos Característicos
• 1- Ponto - Como o
próprio nome sugere,
é como um ponto final
de uma frase escrita
que se encontra entre
duas linhas.
Pontos Característicos
• 2- Ilha ou Ilhota - É
pouco maior que um
ponto e se caracteriza
por ser o menor
pedaço de linha da
impressão digital,
medindo
aproximadamente de
dois à quatro pontos
de comprimento.
Pontos Característicos
•
3- Cortada - É um
pedaço pequeno de
linha de duas à
quatro vezes maior
que uma "ilha"
Pontos Característicos
• 4- Extremidade de linha - É
todo final de linha seguida pelo
estreitamento das duas linhas
paralelas que a ladeiam. Esse
estreitamento deve ser
considerado para que não seja
confundido com uma
interrupção do desenho da
linha, causado por agentes
externos à formação natural da
mesma. É o ponto
característico mais comum em
uma impressão digital.
Pontos Característicos
• 5- Bifurcação - Quando
se analisa uma
impressão, faz-se
observando-a
circularmente no sentido
horário tomando-se como
base do raio (ou ponteiro)
a parte mais central do
desenho. Feito isso,
conclui-se que, as linhas
que se seguem nesse
sentido e abrem-se em
duas outras formam uma
Bifurcação.
Pontos Característicos
•
6- Confluência - Da
mesma forma que a
bifurcação porém, em
sentido contrário, ou seja,
quando duas linhas
seguem no sentido
horário e, em dado
momento, juntam-se em
uma única linha,
formando assim uma
confluência.
Pontos Característicos
•
7- Haste ou Arpão - Dáse o nome de Aste ou
Arpão ao ponto quando
um segmento de linha
forma um apêndice na
linha, semelhante a uma
aste ou uma "fisga de
arpão" de pesca podendo
ser confundida com uma
pequena confluência ou
bifurcação.
Pontos Característicos
•
8- Ponte ou
Anastomose - Ocorre
quando duas linhas
são ligadas por um
seguimento curto
formando entre elas
uma ponte de ligação,
semelhante a
anastomose das
folhas das plantas.
Pontos Característicos
•
9- Lago ou Encerro Esse ponto é
formado por uma
abertura da linha e
seu fechamento logo
em seguida,
formando com isso
uma espécie de
"bolha" na linha.
Pontos Característicos
•
Existe "n" variações de pontos a serem
estudados em uma impressão digital e
todos carregam alguma característica dos
pontos citados sofrendo pouca ou
nenhuma modificação. O importante é o
ponto ser igual e estar na mesma
posição em ambas as impressões
confrontadas e sem haver nenhum ponto
discrepante entre as mesmas.

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