O chefe precisa ter jogo de cintura

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O chefe precisa ter jogo de cintura
O chefe precisa ter jogo de cintura
21 de março de 2014 by News - Lima Lopes Adv
Em qualquer empresa, seja qual for seu ramo de atuação, acontecem imprevistos, situações
difíceis e situações que não podem ser mudadas. É neste momento que os gestores precisam
colocar em jogo suas habilidades de líder, para resolver os problemas da melhor maneira –
tanto para a empresa quanto para o cliente.
Antes de falar sobre a necessidade de ter jogo de cintura e de saber lidar com situações
adversas e imutáveis, é necessário saber diferenciar o simples chefe do líder. Nem todo chefe
sabe liderar, e essa pode ser a chave de muitos problemas enfrentados pela gestão. O chefelíder é aquele que conquista a confiança da equipe, que incentiva e prepara o grupo para lidar
com situações difíceis. Uma característica dos grandes líderes é prever os possíveis problemas
e já ter soluções pensadas para quando for necessário usá-las. A liderança é a capacidade de
gerenciar uma equipe, possibilitando que esse grupo de pessoas gere resultados positivos para
a organização e trabalhe bem em grupo.
Talvez um dos maiores desafios de um bom líder seja, de fato, lidar com pessoas diferentes,
com comportamentos, raciocínio e sentimentos diferentes. Por isso é importante levar em
consideração que o ambiente, os relacionamentos interpessoais dentro da empresa e o tipo de
liderança praticado na instituição influenciam na motivação dos funcionários.
As situações que mais exigem jogo de cintura do chefe são: prazos curtos e inalteráveis,
clientes “cabeça dura” e colaboradores explosivos ou mal humorados.
A chave para lidar com o primeiro problema é: organização aliada a disciplina. O gestor
precisa:
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Deixar claro para a equipe a preocupação com os prazos, priorizar que a atenção do
grupo seja destinada para a conclusão do projeto em tempo hábil, além de dividir bem
as funções entre os membros da equipe;
Prestar suporte aos colaboradores, para que o trabalho seja concluído dentro do curto
espaço de tempo sem perder a qualidade.
Quanto a clientes difíceis, que não aceitam mudança de opinião, o que a equipe pode fazer é
aceitar o ponto de vista do cliente e trabalhar em cima do que ele deseja, tentando realizar um
bom trabalho mesmo com as possíveis limitações.
Já quando o problema envolve a própria equipe, o gestor precisa ser imparcial e dar feedbacks
e feedfowards para o funcionário que possui um comportamento que prejudique o trabalho em
grupo, dando a ele, desta forma, a chance de se corrigir e evoluir. Caso o problema não se
resolva com conversa, a melhor opção é mesmo o desligamento, e isso precisa ser feito de
forma profissional, objetiva e fundamentada. O líder precisa ser coerente, e tratar a todos da
mesma maneira. O discurso precisa ser linear e bem fundamentado, para que as decisões do
chefe não sejam questionadas.
Algumas atitudes podem ser tomadas pelos gestores para evitar problemas futuros. São elas:
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Promover treinamentos com a equipe, manter o grupo atualizado e pronto para enfrentar
desafios;
Dar feedbacks periódicos, tanto positivos quanto negativos para toda a equipe;
Trabalhar também com feedfoward, desta maneira o colaborador é ajudado a encontrar
soluções;
Participar de todas as áreas de gestão, se envolvendo com o projeto do começo à sua
finalização.
Quando o gestor sabe lidar com aspectos imutáveis dentro da empresa, tudo flui de maneira
mais simples, além de o trabalho em grupo funcionar de fato. Mais que apenas delegar
funções, o chefe precisa saber lidar com os diferentes perfis de pessoas dentro de uma única
equipe, precisa se envolver no desenvolvimento dos projetos e se antecipar quanto a
problemas. O bom líder é coerente e pauta todas as suas decisões em análises profundas e
foca em resultados, sem deixar de destinar atenção ao capital humano. Se você é líder, reflita
sobre sua postura. Talvez ela esteja travando o sucesso da sua gestão.
Fonte: BERNT ENTSCHEV Fundador da De Bernt Entschev Human Capital.
Headhunter, trabalha na área de Executive Search há mais de 25 anos. Ocupou diversas
posições executivas na Souza Cruz, além de ter sido CEO e membro do Board da Manasa.
Bernt escreve colunas semanais nos jornais Gazeta do Povo, O Correio do Povo e La Nación.
É comentarista de Recursos Humanos no telejornal Bom Dia Paraná, nas rádios CBN e
Transamérica e colunista das revistas Amanhã e APRAS. Autor dos livros “Executivos, Alfaces
& Morangos” e “Talento em Pauta”, Bernt atua como conselheiro das instituições AMCHAM,
AHK, ABRH e IBEF e já foi eleito o 4º Melhor Headhunter do Brasil pelo Canal RH.

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