tromboplastina - ds

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tromboplastina - ds
TROMBOPLASTINA - DS
INLAB HEMOSTASIS
Para determinação de Tempo de Protrombina
FINALIDADE
A Tromboplastina - DS Inlab Hemostasis é
indicada para uso na realização do teste de
Tempo de Protrombina (TP) de uma fase
e nas dosagens de fatores de coagulação
com base em TP.
RESUMOS E PRINCÍPIOS
O TP é usado como uma ferramenta de
triagem e como um teste quantitativo para os
fatores de coagulação nas vias extrínsecas
e comuns da coagulação. Este teste será
prolongado em pacientes com distúrbios
congênitos ou adquiridos que reduzem
a atividade dos fatores I (fibrinogênio),
II (protrombina), V, VII e X. O tempo de
Protrombina (TP) é amplamente utilizada
para monitorar a terapia com anticoagulante
oral1,2. Os anticoagulantes orais reduzem
a atividade dos fatores de coagulação
dependentes da vitamina K (II,VII, IX, X,
Proteína C e Proteína S) e se observa uma
TP prolongado como resultado.
O TP de uma fase mede o tempo de
coagulação do plasma após adicionar uma
fonte de fator de tecido (tromboplastina)
e cálcio. A recalcificação do plasma na
presença da tromboplastina promove a
ativação do fator Xa (F.Xa). O F.Xa, por sua
vez, ativa a protrombina para trombina, que
converte o fibrinogênio em um coágulo de
fibrina insolúvel.
REAGENTE
Somente para Uso Diagnóstico in Vitro.
A Tromboplastina - DS é um extrato
liofilizado de cérebro de coelho desidratado
em acetona e CaCl 2 com tampões e
estabilizantes. É um reagente altamente
sensível.
Composição: < 2% de Cérebro de coelho
desidratado; 0.013% de Azida de Sódio; 5%
de Tampões e Estabilizantes.
Guardar os frascos fechados a 2-8°C.
Reconstituir com água destilada/deionizada
sem preservativo de acordo com o rótulo
do frasco de Tromboplastina - DS, agitar
levemente e deixar o frasco em repouso
durante 15 minutos em temperatura
ambiente. Utilizar a Solução de Diluição
se a qualidade da água for duvidosa. Após
a reconstituição, o reagente guardado
tampado é estável durante 7 dias a 2-8°C, 8
horas a 37°C e por 24 horas a temperatura
ambiente (15 – 25°C)8. Guardar de 2-8°C,
quando não estiver em uso. Não congele.
Misture suavemente antes de cada uso.
Determine qualquer mecanismo, como
um agitador magnético, para manter a
suspensão adequada durante o uso. A
falta de vácuo nos frascos, os resultados
errados, os valores de controle de qualidade
fora das variações estabelecidas ou as
variações da cor do produto poderiam
indicar deterioração. Porém, o desempenho
ruim poderia também ser devido a outros
fatores dentro do sistema de análise.
método do teste.
- Tubo plástico de hemólise 12 x 75 mm,
com tampa.
PRECAUÇÕES
A Tromboplastina - DS contém azida sódica
que, sob condições ácidas, produz ácido
hidrazóico, um composto extremamente
tóxico. Os compostos de azida devem ser
diluídos com água corrente antes de serem
descartados. Sobre o descarte, eles devem
ser lavados com grandes volumes de água.
Recomenda – se essas precauções para
evitar depósito nos encanamentos, o qual
pode desenvolver condições explosivas.
Tromboplastina - DS é adequada para uso
com método manual, mecânico, foto óptico,
nefelométrico ou outros meios de detecção
de coagulação. Seguir as instruções do
fabricante para instalação apropriada,
calibração e manutenção do aparelho.
COLETA E PREPARO DA AMOSTRA
Anticoagulante: Para os testes de
coagulação, recomenda-se o uso de citrato
de sódio a 3.2% (0.109M). Evite hemólise
e a contaminação por fluídos de tecidos.
As amostra que tenham menos de 90% do
volume de enchimento esperado devem ser
rejeitadas. Centrifugue o sangue durante 15
minutos a 1500x g. Analise dentro de duas
horas se as amostras forem mantidas de
22-24°C. Se o teste não for realizado dentro
de 24 horas, o plasma deve ser congelado
a -20°C durante até 2 semanas ou a -70°C
durante 6 meses. Para mais informações
sobre coleta e armazenamento da amostra,
consulte o Documento NCCLS H21-A33.
1. Não demore para misturar o sangue com
o anticoagulante.
2. Evite espumar a amostra.
3. Use somente recipiente de plástico ou de
vidro siliconizado.
4. As amostras turvas, ictéricas, lipêmicas
ou hemolisadas podem causar erros nos
resultados.
5. O congelamento e descongelamento de
plasmas que contém células residuais
causarão danos às membranas celulares
que podem afetar os resultados.
6. Reações inflamatórias agudas podem
reduzir os resultados do TP devido ao
fibrinogênio elevado.
7. As amostras de plasmas com a variação
de hematócrito fora de 20-55% podem
ser anticoagulados inadequadamente e
devem ser ajustadas adequadamente.
PROCEDIMENTO DO TESTE
Material Fornecido
Tromboplastina - DS (Cerébro de coelho
desidratado com Cloreto de Cálcio).
- 10 x 4 ml para 200 testes ou
- 10 x 10 ml para 500 testes ou
- 10 x 2 ml para 100 testes
Materiais Necessários, mas não fornecidos
- Tampão barbital salina (Fluído de Diluição)
Inlab Hemostasis ou água destilada/
deionizada estéril.
- Cronômetro ou timer.
- Pipeta de precisão de 0.1 ml, 0.2ml.
- Plasmas Controle de Coagulação Nível
1, 2 e 3 para garantia de qualidade do
Para ensaios manuais:
A) Pré aqueça a Tromboplastina DS a 37°C.
B) Adicione 0.1 ml do plasma teste ao tubo
e pré aqueça a 37°C. .
C) Adicione vigorosamente 0.2 ml de
Tromboplastina DS pré aquecida ao
plasma teste e anote o tempo de formação
do coágulo.
CONTROLE DE QUALIDADE
Os plasmas normal e anormal como os
Controles de Coagulação Inlab Hemostasis
Nível 1, 2 e 3 devem ser analisados em
conjunto com os plasmas de pacientes. O
nível 1 é um plasma normal liofilizado. Os
níveis 2 e 3 são ajustados para reproduzir
os plasmas moderada e severamente
deficientes, respectivamente. Os controles
normal e anormal devem ser analisados
ao iniciar os testes diariamente ou pelo
menos uma vez a cada expediente, ou
com cada grupo de ensaios. Os controles
devem ser testados a cada mudança de
reagente ou ajuste de equipamento. Cada
laboratório deve determinar uma faixa de
controle para representar a variação válida
no desempenho do dia a dia para cada
controle.
RESULTADOS
Calcular o tempo médio em duplicata das
determinações do TP para cada plasma
teste e anotar para o mais próximo de
0.1 segundos. A média de uma Faixa de
Referência Normal deve ser anotada para
comparação. Os valores do paciente
não devem ser apresentados em relação
ao tempo de coagulação de um plasma
controle comercial, uma vez que os plasmas
controles têm somente a finalidade de
garantir a qualidade da precisão de
diferentes limites da faixa do desempenho
do TP .
Determinação do INR
Uma consequência indesejada da terapia
com anticoagulante oral pode ser uma
tendência em sangrar desnecessariamente.
Para maximizar os efeitos terapêuticos
desejados e minimizar o sangramento, a
Organização Mundial de Saúde (OMS)
recomenda um procedimento para
padronizar a análise e o tratamento. Este
procedimento está baseado na Relação
Internacional Normalizada (INR)6,7.
A INR é calculada usando a relação do
TP do paciente e a média de uma faixa de
referência normal (média NRR)de acordo com
a seguinte fórmula matemática:
INR = (TP paciente/média NRR)ISI
Por exemplo, com ISI de 1.00 e uma média
de 12.0 segundos, a INR para uma TP de
40.0 segundos é calculada como se segue:
INR = (40.0 / 12.0)1.00= (3.33)1.00 = 3.33
O Índice de Sensibilidade Internacional (ISI)
é uma medida de sensibilidade de uma
tromboplastina/aparelho para os fatores de
coagulação. O valor de ISI são designados
por comparação a um material de referência
primária. Os reagentes de alta sensibilidade
têm valores do ISI baixos. De acordo com
as recomendações da OMS, os valores de
INR maiores que 5.5 coloca o paciente a
risco desnecessário por complicações de
sangramento. Geralmente, aconselha-se
que os pacientes em terapia estabilizada de
anticoagulante oral sejam mantidos a uma
INR de 2.0 – 3.5, dependendo da indicação
clínica2. O valor de ISI específico do lote para
Tromboplastina - DS pode ser encontrado
na caixa do kit (Para valores de ISI para
aparelhos adicionais, contate o fabricante).
LIMITAÇÕES
A bioquímica da coagulação envolve uma
série de reações enzimáticas em cascata
que são influenciadas por muitas condições
de pré teste. Estas variáveis devem ser
controladas para se obter resultados
reprodutíveis3. O encontro ocasional, em
amostras de pacientes com valores de INR
acima da faixa terapêutica de 2.0 -3.5 2, pode
aparecer a mensagem “Coag Error 3” ao
utilizar instrumentação ACL. Se for obtida
uma mensagem de erro, a amostra deve ser
analisada usando a Tromboplastina - DS em
um método alternativo.
Técnica laboratorial
Observar os seguintes detalhes:
- O tempo excessivo, o pH do plasma
armazenado e exposto ao ar aumentarão
(devido ao CO2 liberado) para um valor
fora da faixa ótima do teste; armazenar as
amostras de plasma tampadas.
- O plasma mantido a 4-8°C pode resistir a
uma ativação ao frio resultando em uma
diminuição significativa de TP4.
- A tromboplastina foi desenvolvida
para trabalhar a 37°±0.5°C. Verificar a
temperatura de todos os elementos de
aquecimento diariamente.
- Todas as vidrarias/cubetas devem estar
limpas e isentas de resíduos de detergente
ou solução de limpeza.
- Ao usar qualquer tipo de aparelho
de coagulação, seguir as instruções
do fabricante sobre a manutenção
apropriada.
Substâncias interferentes
- Oxalato de Sódio, EDTA e Heparina não
são indicados como anticoagulantes.
- O TP pode ser prolongados por
substâncias como corticóides, EDTA,
anticoncepcionais orais, asparaginase,
clofibrato, eritromicina, etanol, tetraciclina
e anticoagulante tais como a heparina
e o warfarin e pode ser reduzido por
substâncias como anti histamínicos,
butabarbital, cafeína, anticoncepcionais
orais, fenobarbital e vitamina K5.
VALORES ESPERADOS
Nos estudos em um multi centro, a
Tromboplastina - DS analisada em uma
população normal alcançou os seguintes
resultados:
INSTRUMENTOS
MLATM ELECTRA 1000CTM
MLATM ELECTRA 900CTM
IL ACLTM 300/3000+
Amelung KC 10TM
Pacific Hemostasis ThromboScreen 400C
Pacific Hemostasis ThromboScreen 200C
MÉDIA (Segundos)
13.2
13.7
10.5
12.7
13.5
13.5
VARIAÇÃO (± 2DP)
11.4 – 15.0
12.4 – 15.0
8.9 – 12.1
9.3 – 14.2
12.2 – 14.8
12.0 – 15.1
N
40
20
61
20
38
60
Estes valores devem ser utilizados como
uma diretriz. Cada laboratóro deve
determinar uma faixa Normal de referência
(NRR) usando aparelho, métodos de
coleta de sangue e a técnica de análise
utilizados naquele laboratório. O NRR deve
ser determinado ou pelo menos verificado
quando se muda os números de lote do
mesmo reagente 3,6. Um novo NRR deve ser
determinado com qualquer mudança nos
reagentes, aparelho, técnicas de coleta de
sangue ou no anticoagulante.
O tempo de coagulação de plasma anormal
dependerá do ISI do lote do reagente em
uso.
CARACTERÍSTICAS DO DESEMPENHO
Precisão: A precisão dos resultados
do Tempo de Protrombina depende de
muitos fatores, tais como o aparelho, a
técnica e o reagente em uso. A precisão da
Tromboplastina - DS foi estimada ao analisar
um plasma normal e anormal em vários
aparelhos. Os resultados estão resumidos
na tabela abaixo:
Resumo do Estudo Intra-corrida, % CV
(N= 20)
Amostra
MLA
Electra1000C
Thrombo
Screen 400C
Thrombo
Screen 400
Amelung KC10
Normal
1.1%
1.9%
1.9%
2.9%
Anormal
2.8%
2.5%
2.3%
1.1%
Protrombina. A análise de sensibilidade do
fator foi realizado pela diluição do pool de
plasma normal com os plasmas deficientes
de fator de modo que a concentração final
do fator variou de 10-100%. O teste do TP
destas amostras foi realizado no aparelho
MLA-1000C.
% FATOR
100
50
40
30
20
10
FATOR II
11.6
11.6
11.7
12.3
12.8
14.1
TEMPO DE PROTROMBINA (Segundos)
FATOR V
FATOR VII
11.6
11.8
13.2
12.6
13.9
12.8
14.9
13.5
15.9
13.9
18.3
15.2
FATOR X
11.7
12.8
13.3
14.1
14.8
17.0
Correlação: Os estudos de correlação foram
realizados contra dois outros reagentes
sensíveis de tromboplastina realizando
o teste de TP em amostras normais e
anormais, O teste foi realizado no aparelho
Stago STA.
Tromboplastina DSx Reagente A,N=49
Tromboplastina DSx Reagente B,N=49
Correlação TP
R= 0.98 y=1.16x+1.30
R= 0.95 y=1.01x+2.20
Correlação INR
R= 0.98 y=0.89x+0.05
R= 0.95 y=0.82x+0.10
GARANTIA DA QUALIDADE
A Alamar Tecno Científica Ltda obedecendo
o que estabelece o código de Defesa do
Consumidor e portanto para que o produto
apresente o seu melhor desempenho
estabelece que:
1.O usuário leia e siga rigorosamente o
procedimento técnico;
2.Os materiais estejam armazenados em
condições indicadas;
3.Os acessórios necessários estejam de
acordo com o solicitado.
Antes de ser liberado para venda cada lote
é testado e aprovado, sendo uma amostra
retido para referencia futura e controle de
qualidade. Portanto havendo necessidade
de alguma informação sobre o lote em
questão , o Controle de qualidade está à
disposição. E quaisquer problemas que
venham ocorrer por falha da empresa, serão
resolvidos sem ônus para o cliente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Errichetti, A.M., Holden, A., Ansell, J.: Management of Oral Anticoagulant Therapy:
Experience with an Anticoagulation Clinic, 1984, Arch. Intern. Med. 144: 1966-68.
2. Hirsh, J., Dalen, J.E., Deykin, D., Poller, L.: Orail Anticoagulants: Mechanisms
of Action, Clinical Effectiveness and Optmal Therapeutic Range, 1992. Chest
102(Supl.): 312S-326S.
3. National Committee for Clinical Laboratory Standards: Collection, Transport. And
Processing of Blood Specimens for Coagulation Testing and Performance of
Coagulation Assays, 1991. NCCLS Document H21-A2.
4. Palmer, R.N., Gralnick, H.R.: Inhibition of the Cold Activation of Factor VII and
Prothrombin Time, 1984, Am. J. Path. 81: 618-622.Cancer. Prostate 2:89, 1981.
5. Young, D.S., Thomas, D.W., Friedman, R.B. Et al.: Dffect of Drugs on Clinical Tests,
1972. Clin. Chem. 18:1041.
6. Dalen, J.E., Hirsh, J., American College of Chest Physicians and the national Heart,
Lung and Blood Institute National Conference on Antithrombotic Therapy, 1986,
Arch. Intern. Med. 146: 462-472.
7. Palareti, G., Coccheri, s., Poggi, M et al.: Oral Anticoagulant Therapy
Sensibilidade:
A Tromboplastina - DS Inlab Hemostasis
detecta deficiências na via extrínseca
como determinado pelo teste do Tempo de
Comparatibility of results. The Bologna Oral anticoagulant Control Exercise,
1987. Thromb. Haemostasis 58: 905-910.
8. Stability data found in DHF.
IMPORTANTE
Em separado segue Tabela de conversão
INR, de acordo com ISI do lote.
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