Apresentação do PowerPoint

Transcrição

Apresentação do PowerPoint
O Damos início ao estudo do livro do profeta
Daniel e, nesta lição, analisaremos o capítulo
primeiro deste livro.
O A integridade começa pela decisão firme pela
santificação.
O Sendo
de linhagem real, Daniel vivenciou
intensamente o momento político e religioso que
havia em Judá neste período.
O Quando do nascimento de Daniel, fazia cinco
anos que o rei Josias havia iniciado a última
reforma religiosa da história de Judá, sendo
certo que fazia um ano que tinha iniciado a
purificação de Judá e Jerusalém, com a
destruição de todas imagens, ídolos e bosques
que havia (II Cr.34:3,4).
O Daniel
nasceu numa atmosfera totalmente
contrária à idolatria e não é mera conjectura ou
especulação entender que, em sua primeira
infância, tenha sido educado de forma a
abominar totalmente estas práticas.
O Quando Daniel tinha apenas cinco anos de
idade, o rei Josias mandou que a casa do Senhor
fosse reparada (II Cr.34:8), ocasião em que foi
encontrado no templo o livro da lei.
O Daniel cresceu tendo pleno conhecimento das
profecias que indicavam o iminente juízo de
Deus contra Judá e da necessidade de se seguir
a lei do Senhor.
O A geração de Daniel, entretanto, apesar de todas
estas advertências, servia a Deus apenas de
aparência, vivendo em apostasia espiritual.
Daniel fazia parte da “minoria”, daqueles que
resolveram servir ao Senhor.
O Daniel
cresceu mantendo uma vida de
meditação nas Escrituras e uma vida de oração.
O Sabemos disto porque Daniel, ao ser escolhido
para ir para o palácio do rei Nabucodonosor,
passou por uma seleção, pois só foram para o
palácio aqueles que foram achados “sem defeito,
formosos de parecer, instruídos em toda a
sabedoria, sábios em ciência e entendidos no
conhecimento, que tivessem habilidade para
viver no palácio do rei” (Dn.1:4).
O Daniel não era um eremita, ou seja, uma pessoa
que se separava do convívio de seus pares.
O Ele foi selecionado, entre outras coisas, porque
“tinha habilidade para viver no palácio do rei”, ou
seja, sendo, como era, um nobre, alguém da
linhagem real, Daniel também se esmerou em
saber conviver e em se portar como um príncipe,
como um nobre.
O No ano terceiro do rei Jeoiaquim, quando Daniel
tinha por volta de 22 anos de idade, no ano 606 a.C.,
Nabucodonosor veio até Jerusalém e a sitiou, tendo,
então, o rei de Babilônia determinado que se
levassem cativos os jovens nobres da terra para que
deles se fizessem funcionários para o seu reino.
O O cativeiro era a máxima punição prevista na lei de
Moisés e o jovem Daniel bem poderia ter se
questionado como, sendo fiel a Deus, estava na leva
daqueles que foram levados cativos, como se fosse
um ímpio.
O Apesar desta incompreensível situação, Daniel
não desfaleceu na sua fé, não se revoltou contra
o Senhor, sabendo que Deus sempre procura o
bem daqueles que O servem (Rm.8:28).
O Mesmo não entendendo o que se passava,
Daniel continuou com o firme propósito de servir
a Deus, mesmo que em terra estranha, mesmo
que,
aparentemente,
sendo
“punido”
injustamente.
O Daniel chegou a Babilônia e logo notou que
seu destino não era o de uma “punição
injusta”.
O Foi selecionado por Aspenaz, chefe dos
eunucos do rei, para fazer parte de um grupo
que moraria no palácio real e que seria
preparado para ser funcionário na corte
babilônica.
O Daniel e três amigos seus, Hananias, Misael e
Azarias, que, como ele, compartilhavam deste
mesmo comportamento, não se deixaram
deslumbrar com as maravilhas de Babilônia.
Continuavam firmes no sentido de servir a Deus.
O Assim que chegaram ao palácio do rei, estes
jovens tiveram mudados os seus nomes, com o
intuito de “esquecerem sua nação e seu Deus”.
O Daniel, cujo significado é “Deus é o meu juiz”,
passou a ser chamado “Beltessazar”, cujo
significado é “Bel protege a sua vida” ou “Bel te
guarde”, lembrando que Bel era um dos
principais deuses de Babilônia.
O Hananias,
cujo nome significa “Jeová é
clemente” ou “Jeová é gracioso”, passou a ser
chamado “Sadraque”, cujo significado é “decreto
do deus lua” ou “enviado de Aku, o deus lua”.
O Misael, cujo nome significa “quem é Deus?” ou
“quem é como Deus?”, passou a se chamar
“Mesaque”, cujo nome significa “tirado” ou
“quem é como Aku”.
O Azarias, cujo nome significa “Jeová é o meu
ajudador” ou “a quem Jeová ajudou”, passou a
ser chamado de “Abedenego”, cujo significado é
“servo de Nego ou Nebo”, sendo Nego ou Nebo
outra divindade babilônica (Is.46:1).
O Embora tivessem seus nomes mudados,
aqueles jovens não abandonaram a Deus.
O Como tinham habilidade para viver no palácio
do rei, aceitaram com resignação os novos
nomes recebidos, nomes que, entretanto,
não representaram a sua mudança de
caráter.
O O primeiro grande teste foi o da alimentação.
Assim que receberam seus novos nomes, Daniel
e seus amigos foram cientificados de que iriam
se alimentar da porção do manjar do rei e do
vinho que ele bebia, durante os três anos de
curso de preparação (Dn.1:5).
O Daniel e seus amigos logo perceberam que não
poderiam participar do “manjar do rei”, pois,
“participar do manjar do rei” era renunciar à
santidade, quebrar a lei de Moisés.
O Daniel e seus amigos sabiam muito bem a
distinção entre conviver com os outros, ter
habilidade para viver no palácio do rei e
participar do pecado, daquilo que desagrada
a Deus.
O Este discrímen deve ser uma constante na
vida do servo de Deus, que está no mundo
mas não é do mundo (Jo.17:11,16).
O Ao ver a ordem real de que deveriam se
alimentar do manjar do rei, Daniel tomou uma
decisão firme: não se contaminou com a porção
do manjar do rei nem com o vinho que ele bebia
(Dn.1:8).
O Esta era a grande diferença entre Daniel e os
demais judeus de sua geração em Judá.
Enquanto Daniel servia a Deus de coração, os
demais o faziam apenas de aparência.
O Daniel, ao assentar no seu coração não se
contaminar com o manjar do rei, pediu ao chefe
dos eunucos que lhes concedesse não se
contaminar.
O Não bastou ter assentado no seu coração não se
contaminar, era preciso que se conseguisse um
meio para o fazer e este meio somente viria
mediante um pedido ao chefe dos eunucos para
que se tivesse uma alimentação diferente.
O Daniel mostra aqui mais uma vez sua habilidade
para viver no palácio do rei. Não fugiu às normas
vigentes, não agiu impensadamente, mas, confiando
em Deus, apresentou o seu pedido de ter uma
alimentação diferenciada.
O É assim que sempre devemos agir: prudentemente e
tendo plena confiança em Deus. Devemos sempre
obedecer às normas e regras vigentes no ambiente
onde estamos, agindo para cumprir a vontade de
Deus com ordem e decência.
O Deus deu graça e misericórdia diante do
chefe dos eunucos a Daniel (Dn.1:10).
O Daniel ouviu atentamente o que disse o chefe
dos eunucos e reconheceu a situação
delicada relatada pelo chefe, mas, numa
atitude extremamente prudente, apresentou
uma proposta ao despenseiro, a de que fosse
feito um teste de dez dias.
O Diante da graça e misericórdia dados por Deus tanto ao
chefe dos eunucos quanto ao despenseiro, o fato é que,
após os dez dias do teste, Daniel e seus amigos
apareceram com os semblantes melhores, estavam mais
gordos que todos os outros mancebos que comiam a
porção do manjar do rei (Dn.1:15).
O Ao término dos dez dias, quando o despenseiro verificou
que os jovens estavam até melhores que os demais,
resolveu tirar a porção do manjar do rei deles e a manter
a alimentação diferente até o final do curso. Tinha sido
vencida a primeira barreira e aqueles jovens haviam
mantido a sua integridade diante do Senhor.
O Depois deste teste nos dez primeiros dias de sua estada
no palácio de Nabucodonosor, Daniel e seus amigos
começaram a enfrentar um outro desafio, qual seja, o de
aprender a cultura babilônia e alcançar a aprovação no
curso de preparação que estavam a fazer.
O Daniel e seus amigos rejeitaram a proposta maligna de se
desprenderem de sua nação, do seu Deus e da sua
identidade judaica, mas tinham de se submeter à nova
condição em que haviam sido postos pelo Senhor, qual
seja, a de estudantes que deveriam obter a aprovação do
rei da Babilônia para servirem como funcionários.
O Precisamos sempre observar qual é a vontade de Deus
para as nossas vidas e, diante desta vontade, devemos
assumir as condições postas pelo Senhor, a fim de que,
no lugar e função que estivermos, venhamos a glorificar o
nome do Senhor.
O Daniel e seus amigos não se contentaram apenas em
comer legumes e beber água para agradar e glorificar a
Deus, mas se dedicaram, durante três anos, nos estudos,
a ponto de, no momento da avaliação, terem sido
achados dez vezes mais doutos do que os seus próprios
professores, que eram os magos e astrólogos que havia
em todo o reino da Babilônia (Dn.1:20).
O Este mesmo crescimento tanto intelectual quanto
espiritual vemos na vida de Nosso Senhor e Salvador
Jesus Cristo (Lc.2:52), a nos mostrar que é este o
modelo de crescimento que devemos ter para nossas
crianças, jovens e adolescentes.
O Daniel e seus amigos foram levados à presença de
Nabucodonosor e foram aprovados com louvor,
sendo mais doutos que seus próprios mestres, de
modo que foram escalados para servir o próprio rei,
passando a fazer parte de seus assessores diretos
(Dn.1:19).
O O esforço em servir a Deus e em aprender o que
lhes
era
ensinado
recompensado.
foi
devidamente
O Os que haviam abandonado a Deus e resolvido
abraçar Babilônia eram ali envergonhados.
Tornaram-se medíocres funcionários do rei de
Babilônia, sem qualquer expressão ou força,
porque haviam abandonado o Senhor.