Projeto Político Pedagógico

Transcrição

Projeto Político Pedagógico
COLÉGIO ESTADUAL LEONARDO DA VINCI - CELV
Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
DOIS VIZINHOS - PARANÁ
I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
I. APRESENTAÇÃO
“Ao desenvolver o Projeto-Politico-Pedagógico (PPP), as pessoas
ressignificam suas experiências, refletem suas práticas, resgatam,
reafirmam e atualizam valores, explicitam seus sonhos e utopias,
demonstram seus saberes, dão sentido aos seus projetos individuais
e coletivos, reafirmam suas identidades, estabelecem novas relações
de convivência e indicam um horizonte de novos caminhos,
possibilidades e propostas de ação”. (PADILHA, 2001).
Atualmente a sociedade contemporânea depara-se com inúmeros desafios
socioeducacionais e, diante dessa realidade, surge a necessidade de dialogarmos
amplamente sobre o verdadeiro papel da educação na formação do ser humano.
Para atender essa demanda e contribuir para o desenvolvimento das gerações
atuais e futuras a comunidade escolar deve discutir de forma processual e coletiva
as ações para atingir as respostas educativas a que se propõe.
O Projeto Político Pedagógico visa o fortalecimento das ações e da
participação política dos integrantes dentro da escola. Fundamenta-se nos princípios
téorico-práticos que pressupõe relações de interdependência e reciprocidade entre
todos os participantes da comunidade escolar.
Ainda, construir o PPP de forma participativa, analisando limites e
possibilidades, aglutinando crenças, convicções, conhecimentos da comunidade
escolar e, do contexto social e científico, constitui-se um compromisso político
pedagógico coletivo, o qual aparece expresso na LDBEN 9.394/96.
4
Em termos legais, a Lei Federal, a LDBEN nº 9394° de 20 de dezembro de
1996 estabelece que a educação é dever da família e do Estado, inspirada nos
princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana e tem por finalidade o
pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho. Da mesma forma, o plano Decenal de Educação
Para Todos, estabelece um conjunto de diretrizes políticas voltado para a
recuperação da escola fundamental do país.
A LDB, Lei nº 9394/96, prevê no seu artigo 12, inciso I, que os
estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de
ensino, “terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”. Esse
preceito legal está sustentado na idéia de que a escola deve assumir, como uma das
suas tarefas, o trabalho de refletir sobre sua intencionalidade educativa.
O Projeto Político Pedagógico – PPP, pensado na dinâmica da gestão
democrática-participativa, aponta um novo rumo, uma nova direção, um novo sentido
que renasce explícito em um compromisso estabelecido coletivamente. Ao se
constituir em processo participativo de decisões, o PPP preocupa-se em instaurar
uma forma de organização do trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as
contradições, buscando eliminar as relações corporativas e autoritárias.
Nesta perspectiva, o Colégio Estadual Leonardo da Vinci (CELV) tem a
seguinte missão: “Desenvolver uma educação voltada para a cidadania com uma
educação comprometida com a de qualidade onde permeia uma concepção
pedagógica pensando sempre na maioria da população, objetivando a inclusão e a
permanência do educando na escola, garantindo assim o sucesso acadêmico e
profissional.”
A comunidade do CELV defende a Filosofia: Inovar, Integrar e Agir para
Transformar.
1.1 CONSTRUÇÃO METODOLÓGICA DO PPP 2011 DO CELV
A metodologia utilizada pelo Colégio Estadual Leonardo da Vinci - CELV
para elaboração do PPP foi dinâmica e diversificada, sendo realizados vários
encontros e reuniões com todos os segmentos da comunidade escolar, a fim de
5
analisar as temáticas pertinentes a cada nível e modalidade de ensino, estudados
todos os textos de orientação metodológica, fundamentação teórica encaminhados
pela SEED e seus Departamentos.
Esses estudos, debates e discussões vêm sendo produzidos ao longo dos
últimos anos durante os vários momentos de formação continuada e de
planejamentos didático - pedagógicos. Cada ação realizada proporcionou uma
reflexão crítica sobre nossa realidade educacional.
Enfim o processo de elaboração do PPP e dos outros documentos do CELV
vem sendo construídos no processo histórico/cultural em que se vivência a dinâmica
do processo ensino-aprendizagem.
Foram realizados encontros com professores, funcionários, pais, alunos,
integrantes de colegiados: Grêmio Estudantil, APMF, Conselho Escolar a fim de
redefinir as ações que permeiam todo o processo educativo da escola.
O conhecimento e análise da realidade escolar, concomitante com os
momentos de capacitação vêm acontecendo a algum tempo de forma freqüente e
deram a oportunidade a todos os envolvidos na comunidade escolar de adquirem
conhecimentos, para a implementação de ações coletivas em prol de uma educação
pública de qualidade, propositivamente, também, contempladas no Plano de Ação
Escolar do CELV.
6
II. MARCO SITUACIONAL
2.1 IDENTIFICAÇÃO
O Colégio Estadual Leonardo da Vinci – Ensino Fundamental Anos Finais,
Médio por Blocos, Normal e Profissional localizado à Rua José de Alencar, 170,
Centro Sul, Dois Vizinhos, Paraná, é uma comunidade educativa pertencente à rede
estadual mantida pela SEED - Secretaria de Estado da Educação do Paraná
jurisdicionada ao NRE – Núcleo Regional de Educação de Dois Vizinhos.
O município de Dois Vizinhos localizado na mesma região do Sudoeste do
Paraná e na Micro-região de Francisco Beltrão. Sua população estimada em 2008
em 35.389 habitantes numa área de 418, 320 Km². A economia é diversificada, com
várias opções nos setores agropecuário, de comércio, serviços e indústria, onde
Dois Vizinhos é pólo Estadual em Metal Mecânica e Confecções.
2.2 ASPECTOS HISTÓRICOS
O Colégio Estadual Leonardo da Vinci, teve seu funcionamento autorizado
pela resolução 416/83 de 10/03/83 e seus primeiros registros são do ano de 1970.
Inicia-se o funcionamento então do Colégio Comercial Estadual De Dois
Vizinhos e Escola Normal Colegial de Dois Vizinhos, sendo que no comercial o curso
fornecido era Técnico em Contabilidade com uma turma composta de 7 alunos sob a
direção responsável Nereu Carlos Massignan, e no Normal funcionava o curso do
Magistério com uma turma composta de 14 alunos sendo a diretora responsável
Laudelina Ferreira Franco. O inicio dos trabalhos se deram no prédio do
Educandário Nossa Senhora de Fátima – atual COOPERMUNDI.
No ano de 1975 o Colégio transfere suas atividades para o grupo Parigot de
Souza – atual Escola Municipal João Paulo II.
No ano de 1980 com o desenvolvimento sócio-economico e cultural da
cidade, o Colégio adquiriu novos cursos, e ficou reconhecido o Curso de 2º Grau –
7
Regular, com Habilitação: Propedêutico, Plena Magistério, Básica em Comercio e
Parcial Auxiliar em Administração de Fazenda.
No dia 5 de Dezembro de 1983 para diferenciação dos estabelecimentos de
ensino, a Secretária de Estado da Educação estabelece então que o colégio passa a
se chamar Colégio Estadual Leonardo da Vinci - ensino de 2º Grau.
Em 1985, passa a ser extinto gradativamente o curso de Auxiliar em
administração de Fazendas e, em 1986, o Curso básico de Comércio também foi
extinto de forma gradativa, dando lugar ao curso Técnico em Contabilidade o qual
foram extintos em 1997 conforme Resoluções: n 2323/97; 5052/97 de 24/07/97.
Em 1998, o curso propedêutico passou a denominar-se Educação Geral. Em
1991 além do curso de Magistério em quatro anos, implantou-se o curso de 1 grau
(de quinta à oitava série). O Colégio passou então a chamar-se COLÉGIO
ESTADUAL LEONARDO DA VINCI – ENSINO DE 1º E 2º GRAUS.
Em 1999, foi implantado o ensino profissionalizante, pós–médio, e o
estabelecimento passou a denominar-se COLÉGIO ESTADUAL LEONARDO DA
VINCI- ENSINO FUNDAMENTAL, MEDIO E PROFISSIONAL, oferecendo o Ensino
Fundamental – séries finais, Ensino Médio (antigo Educação Geral) e Ensino
Profissional ( Ensino Pós Médio)
No ano de 1991 é construída a sede própria na Rua José de Alencar, 170
onde funciona atualmente. No ano de 1999 encerra o curso do magistério,
retornando o mesmo curso em 2004.
Em 1999 o Colégio Estadual Leonardo da Vinci implanta o Curso técnico em
Informática.
Em 2006, ofereceu aulas nos três turnos (matutino, vespertino e, noturno),
nas seguintes modalidades: ENSINO FUNDAMENTAL, ENSINO MÉDIO, ENSINO
NORMAL E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL.
Em 2011 o CELV além das modalidades: ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIES FINAIS, ENSINO MÉDIO POR BLOCOS, ENSINO NORMAL E
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, a SEED incentivou a oferta do Projeto Viva escola,
com o curso de Contação de Histórias. Os turnos estão divididos da seguinte forma:
matutino – ensino médio, normal e educação profissional; vespertino - ensino
fundamental; noturno – ensino médio, normal e educação profissional; perfazendo
nos três turnos um total de um mil duzentos e noventa e nove (1.299) alunos.
8
Atualmente o colégio Estadual Leonardo da Vinci é uma das maiores
escolas estaduais do município, estando matriculados aproximadamente 1300
alunos, distribuídos em vários cursos que o colégio oferece, sendo eles:Ensino
Fundamental- 6ª ao 9ª ano; Ensino Médio e Profissionalizante - Técnico em
Informática, Formação de Docentes; Ensino Pós- Médio: Técnico em Informática,
Formação de Docentes, Curso Pró funcionário para agentes educacionais I e II,
Curso de espanhol (CELEM), Atividades Complementares de Dança, Música- Flauta
e Coral, também desenvolve programa do governo federal, ensino médio inovador e
com recursos próprios oferece a Oficina de Futsal e Oficina de Teatro. Para o apoio
educacional o colégio oferece as salas de apoio nas áreas de Língua Portuguesa e
Matemática (6º e 9º ano).
É
consenso
entre
a
comunidade
escolar,
que
ela
deva
buscar
constantemente a integração do contexto que a origina e para onde se destina, uma
vez que a educação é um instrumento de socialização do saber para a formação da
cidadania.
O Projeto Pedagógico e a Proposta Pedagógica, construídos pelas vias da
coletividade representa o pensar da comunidade escolar e, as suas diretrizes
políticas, compreendem educação como: “Um processo que se caracteriza por uma
atividade mediadora no seio da prática social global (SAVIANI, 1996, p. 120).”
Em termos históricos, o colégio tem conservado em seus quarenta anos o
mesmo compromisso social com educação, esforçando-se para atender a todos de
uma forma justa, democrática e humanitária.
2.3 CARACTERIZAÇÃO DE ATENDIMENTO
A Proposta de Organização do Trabalho Pedagógico com o Ensino
Fundamental Anos Finais do CELV- Colégio Leonardo da Vinci prevê o que manda
o cumprimento da lei, duração mínima de quatro anos, obrigatório e gratuito e tendo
por objetivo a formação básica do cidadão, através do desenvolvimento da
capacidade de aprender, domínio dos meios básicos, natural e social, do
sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta
a sociedade, visa ainda fortalecer os vínculos de família, os laços de
9
solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida
social.
A Proposta do Ensino Médio por Blocos, Normal e Profissional tem como
concepção preparar o educando para enfrentar os desafios de seu tempo. Para
tornar esse princípio eficaz e eficiente procura uma educação plural do
conhecimento
produzido,
de
enfrentamento
das
incertezas,
que
seja
compromissada com a ética.
Entendemos o ensino médio como etapa final e consolidação da educação
básica que objetiva a “preparação para o trabalho e a cidadania do educando para
continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas
condições de ocupação ou aperfeiçoamento superiores (LDBEN 9.394/96)”.
A nossa sociedade exige trabalhadores com níveis de educação e
qualificação cada vez mais elevados. Sabemos que, as mudanças aceleradas no
sistema produtivo estão a exigir uma permanente atualização das qualificações e
habilitações profissionais existentes e a identificação de novos perfis profissionais.
Não se concebe, atualmente, a educação profissional como simples
instrumento de política assistencialista ou linear ajustamento às demandas do
mercado de trabalho, mas sim, como importante estratégia para que os cidadãos
tenham efetivo acesso às conquistas científicas e tecnológicas da sociedade.
A concepção de Educação Profissional do Colégio Leonardo da Vinci, requer,
além do domínio operacional de um determinado fazer, a compreensão global do
processo produtivo, com a apreensão do saber tecnológico, a valorização da cultura
do trabalho e a mobilização dos valores necessários à tomada de decisões.
A melhoria da educação profissional pressupõe uma educação de qualidade
e constitui condição indispensável para o êxito num mundo pautado pela
competição,
inovação
tecnológica
e
crescentes
exigências
de
qualidade,
produtividade e conhecimento (LDBEN 9394/96, capítulo III da educação
profissional).
O Colégio Leonardo da Vinci oferece três cursos de Educação Profissional:
Curso Técnico em Informática e Formação de Docentes da Educação Infantil e dos
Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Curso Técnico de Nível Pós Médio em InfraEstrutura Escolar (modalidade à distância - Profuncionário) somente para os
Agentes Educacionais I concursados pertencentes à rede estadual.
10
O colégio ainda realiza atividades culturais/cientificas, principalmente as
locais como a Festa Junina, Festivais, Exposições/feiras de ciências buscando
despertar o gosto e desenvolvimento de habilidades em nossos educandos nas
diversas linguagens artísticas: música, teatro, dança pintura, desenho, entre outros.
O Colégio pressupõe em todas as suas ações, um envolvimento coletivo e
interativo de seus membros: diretores, professores, funcionários, pais de alunos e,
sobretudo estar em sintonia com as políticas dos órgãos governamentais,
ministérios, secretarias de estado e município.
Os alunos que frequentam o colégio são em sua maioria, filhos de pequenos
agricultores e de assalariados das empresas e micro-empresas instaladas no
município, sendo, portanto de classe médio-baixa e baixa. A religião predominante é
a cristã: católicos e protestantes.
A vinda das universidades ocasionou uma inovação educacional, cultural,
social, econômica atingindo os vários setores de nossa comunidade, resultando em
uma melhoria na qualidade de vida a todos: empregos, saúde, educação, cultura,
lazer entre outros. Isso motiva os nossos educandos a recomeçar seus estudos com
uma expectativa futura de cursarem o ensino superior.
11
2.4 QUADRO GERAL DE PESSOAL
Em relação aos recursos humanos, o colégio está suprido em todos os
setores conforme o quadro abaixo:
DIREÇÃO ESCOLAR
Nome
CH Semanal Escola Função
ERIDELTO XAVIER DE QUADROS
40
9131 - DIRETOR
EXPEDITO PEDRINHO ISOTON
20
9132 - DIRETOR AUXILIAR
ROSLEI MEZZALIRA
20
9132 - DIRETOR AUXILIAR
EQUIPE PEDAGÓGICA
Nome
CH
Semanal
Escola
Função
CARMEN LUCIA PORTO DE
CASTRO
28
9220 – COORD. CURSO – FORMAÇÃO DOCENTE
CLEONICE PREILIPPER DA SILVA
40
9316 - EQUIPE PEDAGOGICA
JANETE KROHN PARZIANELLO
20
9316 - EQUIPE PEDAGOGICA
JAQUELINE LUIZA DE FREITAS
20
9316 - EQUIPE PEDAGOGICA
RODRIGO SIEGA
12
9231 - COORD.CURSO-TÉCNICO INFORMÁTICA
SILVIA PAULA KROTH
20
9316 - EQUIPE PEDAGOGICA
SETOR ADMINISTRATIVO- AGENTES EDUCACIONAIS II
Nome
CH Semanal
Escola
Função
ADRIANA ALVES CHINELATTO
40
9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
ADRIANA CARDOSO DA SILVA OLIARI
40
9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
ARLETE TURMINA BEAL
40
9012 - AGENTE DE LEITURA
CENIRA ROSA CECHIN
26
9158 - ASSISTENTE DE EXECUCAO
ELAINE MARIA SKOREK GUIMARAES
40
9731 - SECRETARIO/ESCOLA
JUSCELINO MACHADO DOS SANTOS
20
9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
MARCIA TERESINHA BATTISTI
40
9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
MARCIO ADIR SEHN
40
9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
ROMULO FELIPE DE SOUZA
40
9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
SIMARA BRANDAO
40
9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
TEREZA ZDZIARSKI
40
9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
12
AGENTES EDUCACIONAIS I
Nome
CH
Semanal
Escola
Função
ADELINA DOS SANTOS
40
9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
CILMAR DE FATIMA KREMER
40
9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
CLEODIR JOSE AMADEI
40
9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
ELINA PASQUALOTTO MULINARI
40
9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
ILZA GUCKERT BERNS
40
9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
JUSCELINO MACHADO DOS SANTOS
20
9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
LEONI PICKLER MICHELS
40
9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
LIBRA PIZZATO
40
9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
LUIZA ANTONELLO SUTIL
20
9086 - COZINHEIRA
MARIA TEREZINHA DA ROSA
40
9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
NELCI MARIA BIRCK ROMAN
40
9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
NEUZA DARTORA
40
9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
TEREZA ZDZIARSKI
40
9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
TEREZINHA NEIVA DE FARIAS
40
9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
EQUIPE DOCENTE
Nome
CH
Semanal Capacitação Máx. (Licenciatura)
Escola
ADEMAR DE CAMARGO VARGAS
33 LICENCIATURA PLENA
ALIETE CASAGRANDE ROVEDA
29 LICENCIATURA PLENA
ANA CLAUDIA CRUZETTA MARTELLO
12 LICENCIATURA PLENA
ANDRE LUIZ ZENEVICH
20 LICENCIATURA PLENA
ANDRE PEREIRA DA SILVA
10 NÃO LICENCIADO
ANITA LEORATTO BAVARESCO
32 LICENCIATURA PLENA
ANTONIO MOACIR GOMES
4 LICENCIATURA PLENA
ARQUIMEDES RESTELATO DA SILVA
30 LICENCIATURA PLENA
CAMILA FLUET
16 LICENCIATURA PLENA
CARMEN LUCIA PORTO DE CASTRO
10 LICENCIATURA PLENA
CELIA KOUTH CABRAL
8 LICENCIATURA PLENA
CLAUDEMIR ANTONIO PALADINI
6 LICENCIATURA PLENA
CLENIA SCALCON DAL BOSCO NAVARRO
CANALES
8 LICENCIATURA PLENA
CLEOVANIA TOTTI
16 LICENCIATURA PLENA
CRISTINA SCHUASTZ
17 LICENCIATURA PLENA
DEISE MARA DE SOUZA LAURENTINO
2 LICENCIATURA PLENA
13
DELKES SANTOLIN
10 LICENCIATURA PLENA
DIOVANI GRANDO
20 LICENCIATURA PLENA
EDINEIA PADILHA
8 LICENCIATURA PLENA
EDISON ROBERTO FIORIN
2 LICENCIATURA PLENA
EMILENE FUNEZ ROZANSKI
2 LICENCIATURA PLENA
EXPEDITO PEDRINHO ISOTON
FATIMA MARIA MENINO
FELIPE ARNOLDO PEREIRA DE ANDRADE
GERUSA ALBERTINA FERREIRA
16 LICENCIATURA PLENA
4 LICENCIATURA PLENA
18 LICENCIATURA PLENA
5 LICENCIATURA PLENA
GISELLE CAZELLA
28 LICENCIATURA PLENA
GIZELE VIEIRA
16 LICENCIATURA PLENA
HECTOR FELIPE CABRAL
19 LICENCIATURA PLENA
HELENA APARECIDA RODRIGUES
6 LICENCIATURA PLENA
IDONILSE DALAGNOL
4 LICENCIATURA PLENA
IVANETE PERONDI BACHI
16 LICENCIATURA PLENA
JAIR DA SILVA DIAS
34 LICENCIATURA PLENA
JAIRA PASINATO BACHI
17 LICENCIATURA PLENA
JANETE MARIA BETTO
32 LICENCIATURA PLENA
JOSEFINA VIERA
16 LICENCIATURA PLENA
JOSSILAINE BORTOLINI DA SILVA
11 LICENCIATURA PLENA
JOVITA DAL-MOLIN MEURER
4 LICENCIATURA PLENA
JUSTINA INES MUNARO
16 LICENCIATURA PLENA
LAURA TEIXEIRA RIGATTI
13 LICENCIATURA PLENA
LEANDRA SANTOLIN TAVARES
2 LICENCIATURA PLENA
LEIDE DAIANE DO NASCIMENTO
11 LICENCIATURA PLENA
LIDIANE BRATTI DE BRITTO
12 LICENCIATURA PLENA
LUCAS DANIEL PERIN
10 LICENCIATURA PLENA
LUCIANO DAL MOLIN
8 LICENCIATURA PLENA
LUIZ CARLOS MAZIERO
2 LICENCIATURA PLENA
MAGDA CENCI GIACOMINI
8 LICENCIATURA PLENA
MAGDA GORETTI MARTINS BISSOTTO
16 LICENCIATURA PLENA
MARCELO FRANZEN
22 LICENCIATURA PLENA
MARCELO RACHELLE
12 LICENCIATURA PLENA
MARCIA REGINA PACCE TRENTO
15 LICENCIATURA PLENA
MARELISE PERONDI CASARIL
16 LICENCIATURA PLENA
MARIA DE LURDES MORAES ALVES ROZIN
16 LICENCIATURA PLENA
MARIA FUZETI ABATI
16 LICENCIATURA PLENA
MARIANE KUNDE
3 LICENCIATURA PLENA
MARIANGELA MOCELIN
6 LICENCIATURA PLENA
MARISTELA TIECHER
32 LICENCIATURA PLENA
MONICA ZANELLATO STANGER
32 LICENCIATURA PLENA
NEUZA APARECIDA DA SILVA
10 LICENCIATURA PLENA
14
NICHELE GUARESKI
10 LICENCIATURA PLENA
ORLI CONSTANCIA ALBANO
34 LICENCIATURA PLENA
OSMAR BACH JUNIOR
20 LICENCIATURA PLENA
PAULA REGINA AZEVEDO DE AZAMBUJA
16 LICENCIATURA PLENA
PAULO CEZAR MORAES
32 LICENCIATURA PLENA
RAFAELA ANA RECH RODRIGUES
5 LICENCIATURA PLENA
REJANE MELARA
32 LICENCIATURA PLENA
RITA BET
10 LICENCIATURA PLENA
RITA DE CASSIA MARQUES MIRIANO
22 LICENCIATURA PLENA
RODRIGO SIEGA
16 LICENCIATURA PLENA
ROSANE GRACIOSA BROSTOLIN
3 LICENCIATURA PLENA
ROSANE RODRIGUES DE CAMPOS
11 LICENCIATURA PLENA
ROSANE TEREZINHA DOS SANTOS
11 LICENCIATURA PLENA
ROSECLER HAMERA
12 LICENCIATURA PLENA
ROSILEI APARECIDA BRUSCHI KARAS
16 LICENCIATURA PLENA
ROSIMERI ISIDORIO
13 LICENCIATURA PLENA
SALETE STRINGHINI BONALDO
20 LICENCIATURA PLENA
SANDRA REGINA ELY
18 LICENCIATURA PLENA
SERGIO LUIZ HUFF BITTENCOURT
16 LICENCIATURA PLENA
SILINEIDE DOS SANTOS ANDRADE
16 LICENCIATURA PLENA
SILVANA APARECIDA DAL MOLIN
17 LICENCIATURA PLENA
SILVANA MARLEI BASEGGIO
14 LICENCIATURA PLENA
SIMONE RUSSI
17 LICENCIATURA PLENA
SUANNI KANDIS FIAMETTI
16 LICENCIATURA PLENA
TANIA MAISA HARTMANN
16 LICENCIATURA PLENA
TEOBALDO PAULO WINTER
6 LICENCIATURA PLENA
VANDERLEI ABELE DE OLIVEIRA
8 LICENCIATURA PLENA
WANESSA DAYANE DE ALMEIDA
18 LICENCIATURA PLENA
2.5 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
Em relação aos recursos físicos o colégio dispõe de quatorze salas de aula,
três laboratórios de informática, um laboratório de ciências/física/biologia, uma
biblioteca, um saguão, seis blocos de banheiros, um ginásio de esportes e amplo
espaço físico. Em relação aos materiais o colégio possui vários equipamentos:
coleção de vídeos didáticos, TV- Pendrive, sons, retro-projetores, projetor multimídia,
DVD e outros. Ainda, as salas de aula oferecem ambiente climatizado (cada sala de
aula tem um aparelho de ar condicionado).
15
A utilização dos espaços educativos da escola é permitida a todos os
profissionais do colégio, devendo ser usados de maneira efetiva e eficaz. A equipe
gestora da comunidade escolar precisa pensar e planejar suas ações utilizando-se
de todos os espaços disponíveis: quadra de esportes, biblioteca, laboratórios,
saguões e outros; adaptando-os as suas necessidades pedagógicas.
Neste sentido, a comunidade escolar estabeleceu alguns princípios na
tentativa de conceituar a escola na sociedade atual. Como primeiro princípio,
pensou-se nas demandas existentes na sociedade: educativas, profissionais,
culturais, social, econômica e as influências do mundo globalizado.
O segundo princípio analisado pela comunidade Leonardo da Vinci, foi o
trabalho pedagógico desenvolvido por toda comunidade escolar: sua ressonância
social e sua efetiva contribuição para vida acadêmica do educando.
E o terceiro princípio seria a ação pedagógica em prol do desenvolvimento
integral do educando, promovendo a inclusão de todos no processo educacional.
Assim, refletimos em nossos grupos de estudos, junto com os textos de
fundamentação para elaboração do PPP (nas várias retomadas da reconstrução
democrática-participativa dos documentos da escola, foram longos oito anos de um
processo de ir e vir), a situação do nosso país hoje, que é de grandes conquistas em
torno da educação, conquistas resultantes de muitos encontros e confrontos com a
Administração Estadual/Federal – iniciativas das movimentos sociais organizados,
como: o concurso público para professores estaduais do PR e outros,
estabelecimento de um piso salarial nacional (dados do CONAE), o PDE- escola, e o
PDE- Formação continuada.
Portanto, é preciso conquistar em sentido nacional: a redução do
analfabetismo, desemprego, exclusão social. Socializar e garantir o acesso a saúde,
educação, tecnologia e cultura a todos os brasileiros. Ainda, sugere-se em âmbito
nacional desenvolver efetivos trabalhos para que ocorram melhoras nos altos índices
de analfabetismos, evasão escolar, falta de estruturas físico-pedagógicas e, outras.
Trabalhar com a diversidade e questões de gênero.
16
2.6 OBJETIVOS GERAIS
O Colégio Leonardo da Vinci cumpre o que esta posto no Plano Estadual de
Educação, em relação ao conjunto de metas financeiras, organizacionais e
estruturais para a educação paranaense.
O Plano Estadual Educação, não é um plano de governo, nem da SEED, mas
de todos os paranaenses. Nele se evidenciam a concepção de educação, princípios
e objetivos a serem alcançados. Os objetivos, metas e ações são definidas num
processo democrático, em que participam da discussão e elaboração, os diversos
setores da administração pública e sociedade civil organizada.
O Colégio Leonardo da Vinci esforça-se por fazer cumprir o que está posto no
art. 214 da constituição de 1988, que expressa: à necessidade de um Plano
Nacional de Educação, de duração plurianual, com vistas à erradicação do
analfabetismo, à universalização do atendimento escolar, à melhoria da qualidade
do ensino, à formação para o trabalho e à promoção humanística, científica e
tecnológica do país.
2.7 FINALIDADE SOCIAL DA EDUCAÇÃO
O Colégio Leonardo da Vinci, também segue a definição da Superintendência
da Educação – SUED/ SEED em relação à gestão da educação pública do Estado:
Garantia da educação pública, gratuita e universal para todos os alunos da
escola pública;
Instituição de processo coletivo de trabalho;
Compromisso de consulta e respeito às decisões dos sujeitos que compõem o
trabalho pedagógico;
Apóia a formação escolar de qualidade, em todos os níveis e modalidades e
etapas de ensino;
Dá atenção às especificidades e às diversidades culturais da educação
democrática.
17
2.8 DOS DADOS DA APRENDIZAGEM
2.8.1 GRÁFICO EM RELAÇÃO MATRICULA ALUNOS SERIE / ANO
SÉRIE/ANO
Ensino Fundamental
5ª Série
6ª Série
7ª Série
8ª Série
Ensino Médio Por Blocos
1ª Série
2ª Série
3ª Série
Ensino Profissionalizante
Técnico em Informática Integrado
1ª Série – Técnico Informática
2ª Série – Técnico Informática
3ª Série – Técnico Informática
4ª Série – Técnico Informática
Ensino Profissionalizante
Formação de Docentes –
Integrado
1ª Série
2ª Série
3ª Série
4ª Série
2005 2006 2007 2008 2009
Nº
Nº
Nº
Nº
Nº
177 163 127 115 156
149 137 120 138 112
131 122
96 137 139
166 138 111 103 115
156
225
157
172
205
207
177
159
191
255
169
159
123
136
104
72
-
41
43
-
43
28
30
-
41
28
26
27
38
33
21
20
47
40
-
38
41
35
-
40
34
40
31
39
25
29
35
45
33
24
28
Em relação ao número de matrículas percebemos que houve uma redução
inicial do número, justificam-se pela abertura/ampliação de outras Instituições
Estaduais nos mais diferentes bairros da cidade.
Ainda, observamos no ensino
médio que há uma redução, comparando ano a ano, devido à existência do
CEEBJA, que oportuniza aos alunos do ensino noturno que são operários das
indústrias e, por ter um cronograma de atividades mais flexível.
18
2.8.2 GRÁFICO EM RELAÇÃO APROVAÇÃO ALUNOS SERIE / ANO
APROVAÇÃO DOS ALUNOS POR SÉRIE E POR ANO
SÉRIE/ANO
2005
2006
2007
2008
Ensino Fundamental
Nº
%
Nº
%
Nº
%
Nº
%
5ª Série
116
65 105
64 111
87
80
69
6ª Série
102
68
86
63 104
87 101
73
7ª Série
93
71
95
78
82
85
85
62
8ª Série
105
63
86
62
98
88
79
77
Ensino Médio Por Blocos
1ª Série
107
68 106
62 108
63 170
67
2ª Série
170
75 123
60 109
69 102
60
3ª Série
119
76 136
66 127
65 106
67
Ensino Profissionalizante
Técnico em Informática Integrado
1ª Série – Técnico Informática
43
60
28
68
27
64
36
88
2ª Série – Técnico Informática
25
89
30
70
24
86
26
92
3ª Série – Técnico Informática
27
90
20
78
4ª Série – Técnico Informática
24
89
Ensino Profissionalizante
Formação de Docentes –
Integrado
1ª Série
43
91
27
72
27
67
34
87
2ª Série
35
87
35
85
28
82
24
96
3ª Série
32
91
34
85
27
94
4ª Série
28
90
34
97
2009
Nº
%
115
74
86
77
95
69
88
76
94
120
95
76
88
91
32
29
19
16
85
88
90
80
34
31
24
27
76
94
100
96
Observa-se que a aprovação dos nossos educandos é significativa, obtevese em 2009 uma pequena elevação na média comparada a 2008, no entanto a
comunidade educativa do CELV tem consciência de que os investimentos na
melhoria da Organização do Trabalho Pedagógico devem persistir para que se
garanta uma aprendizagem significativa.
19
2.8.3 GRÁFICO EM RELAÇÃO REPROVAÇÃO ALUNOS SERIE / ANO
REPROVAÇÃO DOS ALUNOS POR SÉRIE E POR ANO
2005
2006
2007
2008
Ensino Fundamental
Nº
%
Nº
%
Nº
%
Nº
%
5ª Série
44
25
23
14
06
5
11
09
6ª Série
17
11
12
9
09
7
15
11
7ª Série
18
14
03
2
11
11
19
14
8ª Série
32
19
18
13
06
5
09
09
Ensino Médio Por Blocos
1ª Série
16
10
23
13
18
8
27
10
2ª Série
27
12
29
14
20
12
18
11
3ª Série
12
8
29
14
13
8
10
6
Ensino Profissionalizante
Técnico em Informática Integrado
1ª Série – Técnico Informática
15
21
08
19
14
32
01
02
2ª Série – Técnico Informática
3
11
01
2
3
11
0
0
3ª Série – Técnico Informática
2
7
02
07
4ª Série – Técnico Informática
01
04
Ensino Profissionalizante
Formação de Docentes –
Integrado
1ª Série
1
3
04
10
2
6
0
0
2ª Série
06
15
1
3
0
0
3ª Série
02
6
0
0
0
0
4ª Série
0
0
0
0
SÉRIE/ANO
2009
Nº
%
15
9
08
7
16
11
02
2
07
01
03
6
1
3
04
02
01
03
10
6
5
15
05
0
0
0
12
0
0
0
Em relação à reprovação vem se observando que há uma redução
considerável de casos, vistos que, a comunidade escolar do CELV, entende que não
é por meio da reprovação que se formará sujeitos capazes, pesquisadores,
humanos, motivados. Em síntese, percebemos que se for possibilitado uma nova
oportunidade de avaliação e produção ao educando de forma justa, criativa, este nos
dará o retorno esperado, que é aprendizagem significativa.
20
2.8.4 GRÁFICO EM RELAÇÃO EVASÃO ALUNOS SERIE / ANO
EVASÃO DOS ALUNOS POR SÉRIE E POR ANO
SÉRIE/ANO
2005
2006
2007
2008
Ensino Fundamental
Nº
%
Nº
%
Nº
%
Nº
%
5ª Série
0
0
01
1
01
1
05
04
6ª Série
1
1
02
1
02
2
02
01
7ª Série
0
0
02
2
0
04
03
8ª Série
0
0
01
1
01
2
03
03
Ensino Médio Por Blocos
1ª Série
0
0
27
16
19
19
36
14
2ª Série
3
1
20
11
23
14
27
16
3ª Série
5
3
09
4
12
7
25
16
Ensino Profissionalizante
Técnico em Informática Integrado
1ª Série – Técnico Informática
1
1
03
8
0
0
02
05
2ª Série – Técnico Informática
0
0
02
5
0
0
01
04
3ª Série – Técnico Informática
0
0
0
0
4ª Série – Técnico Informática
02
07
Ensino Profissionalizante
Formação de Docentes –
Integrado
1ª Série
0
0
04
10
0
0
0
0
2ª Série
0
0
0
0
0
0
0
0
3ª Série
0
0
0
0
01
03
4ª Série
0
0
0
0
2009
Nº
%
01
1
03
2
03
2
02
2
22
11
06
18
8
6
0
0
1
1
0
0
5
5
02
0
0
0
4
0
0
0
Observa-se que a evasão é um dado que, mesmo timidamente, vem
persistindo no ensino Fundamental, analisando o histórico educacional destes
alunos bem como as ações realizadas pelas escola no sentido de resgatar este
aluno para o retorno à escola, podemos constatar que alguns alunos apresentam
dificuldades de aprendizagem, baixa perspectiva para a vida futura e isso leva a
desistir da escola, mesmo esta realizando ações para que o aluno permaneça na
escola e tenha sucesso escolar, o que ainda se percebe é a negligência familiar em
relação à vida acadêmica deste alunado.
Já no Ensino Médio e Profissionalizante, percebe-se claramente que motivo
seria que os jovens abandonam o colégio para ingressarem no mercado de trabalho.
21
2.8.5 GRÁFICO EM RELAÇÃO TRANSFERENCIA ALUNOS SERIE / ANO
TRANSFERENCIA DOS ALUNOS POR SÉRIE E POR ANO
SÉRIE/ANO
2005
2006
2007
2008
Ensino Fundamental
Nº
%
Nº
%
Nº
%
Nº
%
5ª Série
17
10
34
21
09
7
19
18
6ª Série
29
20
37
27
05
4
17
15
7ª Série
20
15
22
18
03
4
29
21
8ª Série
29
18
33
24
06
5
12
11
Ensino Médio Por Blocos
1ª Série
33
22
15
9
17
10
22
09
2ª Série
25
12
30
15
07
5
22
13
3ª Série
21
13
33
16
39
20
18
11
Ensino Profissionalizante
Técnico em Informática Integrado
1ª Série – Técnico Informática
13
19
02
5
02
4
02
05
2ª Série – Técnico Informática
0
0
10
23
01
3
01
04
3ª Série – Técnico Informática
01
3
04
15
4ª Série – Técnico Informática
0
0
Ensino Profissionalizante
Formação de Docentes –
Integrado
1ª Série
3
6
03
8
11
27
05
13
2ª Série
5
13
0
0
05
15
01
04
3ª Série
01
3
06
15
01
03
4ª Série
03
10
01
03
2009
Nº
%
25
16
15
14
25
18
23
20
0
04
0
0
3
0
2
2
0
0
5
6
0
0
04
02
0
01
8
6
0
4
Em relação à transferência, a mesma é solicitada por motivo de mudança
da família para outra cidade e/ou Estado.
2.9 DOS EQUIPAMENTOS FÍSICOS E PEDAGÓGICOS
A diversidade existente em sala de aula torna imperativo que o processo de
ensino venha de encontro com os anseios e capacidades do alunado integrando-se
à base curricular do ensino fundamental, médio, normal e profissionalizante. Desta
forma, todos os recursos físicos e didático-pedagógicos, equipamentos dos quais o
CELV dispõe estarão sempre a disposição dos professores e comunidade escolar
para que possam ser usados como instrumento para efetivação da melhoria do
processo ensino-aprendizagem em prol de toda coletividade.
22
É importante ressaltar que o estabelecimento de ensino não possui todas as
adaptações arquitetônicas e de mobiliário necessárias ao atendimento de pessoas
com Deficiência Física Neuromotora, com Surdez ou Deficiência Visual. Para o
atendimento de Pessoas com Deficiência Intelectual faz-se necessária a diminuição
do número de alunos por sala e para o atendimento ao aluno com TGD – Transtorno
Global do Desenvolvimento faz-se necessária uma ampliação de recursos humanosprofissional de apoio.
Faz-se imperativo que a gestão escolar procure proporcionar materiais
didáticos adequados para que os professores possam oferecer melhor qualidade
nas aulas, isso diz respeito a aquisição de livros, jogos, materiais adaptados etc.
As adaptações nos materiais didático-pedagógicos é realizada pela equipe
docente com o apoio da equipe pedagógica e professor da Sala de Recursos.
No processo educativo faz-se urgente, sempre, estar buscando melhorar a
qualidade dos serviços que se presta a sociedade, desde o estrutural/recursos a
qualificação do atendimento pessoal/humano, para isso, é imprescindível investir em
tecnologia.
A sociedade contemporânea exige-nos um conhecimento maior das ciências
e, do mundo da informação; precisamos ter esse domínio e isso só é adquirido
através da prática verdadeira, do contato direto com todos esses aparatos
tecnológicos, que muitas vezes estão distantes da nossa prática pedagógica.
Em síntese a escola dispõe dos seguintes recursos:
BIBLIOTECA: A biblioteca tem por finalidade subsidiar a pesquisa, leitura e a
informação ao educando, professores, funcionários e comunidade em geral em
todos os níveis de ensino ofertados pelo estabelecimento. A Biblioteca será regida
por um regulamento próprio, onde estarão explicitados sua organização,
funcionamento e atribuições dos bibliotecários. Portanto tem como ponto de partida
que o acesso a leitura dinamiza o aprendizado, e leva o alunado a repensar e recriar
sua vivência, a gestão escolar se propõe á: melhorar o acervo bibliográfico, através
de parcerias não só do MEC / FNDE, mas também de livrarias, pois é só através da
leitura que realmente teremos uma mudança de comportamento uma transformação
cultural e social de nossos educandos na busca de uma sociedade mais vista e
igualitária.
23
LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA E LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS,
BIOLOGIA E QUÍMICA:
O acesso dos estudantes aos laboratórios tem o objetivo de facilitar o uso de
metodologias didáticas que facilitem o processo ensino-aprendizagem, despertando
o gosto pela pesquisa e o saber, dando acesso à informação, onde professor e aluno
se integrem, buscando o conhecimento através da investigação, de forma a
transformar o conhecimento em ação concreta, possibilitando o bem comum. A
experiência prática nas atividades pedagógicas levam o aluno a construir teorias a
partir do que vivencia.O colégio possui três laboratórios de informática e um
laboratório de Ciências, Biologia e Química.
SALAS DE AULA: Foram adquiridos junto a APMF e Grêmio Estudantil
aparelhos climatizadores (ar condicionado) para todas as 14 salas de aula.
Esforçamo-nos para proporcionarmos a comunidade escolar um clima agradável
onde exista espaço adequado, iluminação, ventilação, para que alunos e
professores mantenham uma relação harmoniosa e possam efetivar o verdadeiro
objetivo pedagógico, que é a aprendizagem.
QUADRAS ESPORTIVAS: o Colégio possui uma quadra poliesportiva
coberta onde os professores utilizam para atividades esportivas.
O Colégio Leonardo, tem condições de programar satisfatoriamente a sua
proposta pedagógica, em função de seus recursos e equipamentos pedagógicos:
salas, biblioteca, laboratórios, pátios, etc. Oferece também uma Proposta
Pedagógica Curricular adequada, uma metodologia clara em relação às ações
relativas e a recuperação de estudos dos alunos. Comprometimento profissional dos
docentes, dos pedagogos e dos funcionários. Em síntese planejamos nossas
práticas educativas de acordo com a realidade social em que nossa escola está
inserida.
24
III. MARCO CONCEITUAL
Trabalhar o Marco Situacional significou, portanto, ir além da percepção
imediata, foi o momento do desvelamento dos conflitos e das contradições postas
pela relação da prática pedagógica. A comunidade CELV compreendeu que esse
diagnóstico da realidade é um processo constante de aprendizagem, de
conhecimento do nosso movimento interno. Conhecer de tal forma, as faces desse
sistema, para que se possa reconfigurá-la, fortalecê-la pela a reflexão teórico/prática,
com base na teoria da práxis reflexiva, crítica-criadora defendida por Sanchez
Vázquez, no seu famoso livro Filosofia da Práxis, publicado em 1969.
Hoje entendemos o quão é importante para qualquer sociedade trabalhar
coletivamente, poder decidir pelas melhores alternativas de solução e, querer
manter/conservar essa conquista, de espaço e tempo, de discussão pedagógica
coletiva.
3.1 PARTICIPAÇÃO DOS PAIS
As estratégias de integração com a família será em forma de gestão
compartilhada, democrática e humanitária.
”Se sonhamos com uma sociedade menos agressiva, menos injusta,
menos violenta, mais humana, o nosso testemunho deve ser o de
quem, dizendo não a qualquer possibilidade em face dos fatos,
defende a capacidade do ser humano em avaliar, de compreender,
de escolher, de decidir e, finalmente, de intervir no mundo (FREIRE,
1997, p.58-59).”
Segundo Paulo Freire, a parceria com a família é outro fator de grande
importância para o bom andamento do processo educacional, desde que estejam
juntos, engajados em prol dos mesmos objetivos. E através de diálogo constante e
muita interação na implementação das ações pensadas na coletividade.
A participação dos pais se dá na maioria das vezes através de convites para
participação em reuniões e eventos, mas escola mantém um canal aberto com toda
comunidade escolar, e os pais tem liberdade de vir à escola sempre que sentirem
vontade e necessidade.
25
Realizamos reuniões gerais/informativas por turno de funcionamento da
escola, reuniões por séries para tratar assuntos referentes aquela série em questão,
a exemplo: Reunião para discutir questões pedagógico-gerais das 7ª séries. E,
Reuniões individuais em cada série para tratar assuntos pertinentes aquela turma.
Ainda, pretendemos implementar outro tipo de participação, a dos pais
representantes dos pais da turma “X”, através de eleição.
3.2 ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE
A hora atividade é o momento que o educador tem para pensar e repensar
sua prática pedagógica, buscamos organizar de forma que educadores de áreas
afins estejam planejando e repensando juntos suas ações.
3.3 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
Diante da análise da sociedade contemporânea esta tem se caracterizando
por um conjunto de acontecimentos que estão induzindo o desenho de uma nova
realidade social, resultado de fenômenos econômicos, políticos, culturais. Será que
esta nova realidade social é a realidade ideal? Será que estamos dando conta de
compreender essas mudanças da forma com acontecem, tão rápidas? E o principal
como estamos acompanhando toda essa velocidade de acontecimentos? O ideal e /
ou a idéia é trazer um momento de discussão para a sociedade, para que todos
possam parar e refletir acerca dos avanços apresentados na modernidade, nas
ciências que têm sido em grande escala e em ritmo alucinante. Importa ressaltar que
a sociedade também deve e precisa ser esclarecida e ouvida, a fim de atender aos
interesses de toda a humanidade.
A professora de direito Vanessa Iacomini, membro Fundador da Academia
Brasileira de Direito Internacional ABDI, contribui com várias reflexões em relação à
sociedade atual, o papel da pessoa/humano, dos direitos, da ética. Podemos refletir
sobre algumas de suas considerações, análises, profecias, em 19/07/2008:
[...] Todos os seres humanos devem estar convictos de que existem
interesses superiores aos da ordem econômica, como a preservação
da dignidade humana, que levam a ordem jurídica a submeter a
economia a certos ditames, como por exemplo normas que
26
preservam a integridade física e a saúde do ser humano, como as
que limitam as horas de trabalho, entre outras normas que atuam nos
mais variados campos de proteção ao ser humano, sendo que
infelizmente ainda não temos ditames que minimizem a situação
deprimente hoje enfrentada com a Biopirataria e demais problemas
que colocam o ser humano como protagonista deste cenário de
violência.
[...] Diante do estudo dos direitos humanos de quarta geração, devese adicionar a observação de todos os princípios da bioética, como
por exemplo, a autonomia, a justiça, e a beneficência, sendo
estudados de forma unificada, e conseguindo resguardar bens
maiores, como o direito à vida e à dignidade da pessoa humana,
sendo importante destacar que esta atitude não vem sendo
obedecida.
[...] A quarta geração de direitos humanos refere-se a um jogo de
interesses e uma diversidade de valores que por muitas vezes
causam conflitos, cabendo aqui destacar que o problema da
atualidade é desfrutar dos avanços e progredir. Paralelamente a isso,
a humanidade deve se preparar para os problemas que necessitaram
de soluções mais complexas no futuro, tanto que os estudos mais
recentes justificam que as novas descobertas científicas no campo
da ciência da vida são grandiosas, mas podem gerar problemas que
não serão tão fáceis de se resolver em períodos posteriores.
[...] O ser humano é o verdadeiro detentor da qualidade de pessoa, e
deve sempre destacar sua maior característica que vem a ser a sua
dignidade ética, que o faz titular de direitos inatos, inalienáveis e
imprescritíveis, dos quais o Estado e a comunidade científica devem
muito respeito.
Preparamos nossos educandos para uma sociedade real, mas não
insensível/indiferente/alienada. Esforçamo-nos para colaborarmos na formação de
sujeitos íntegros capazes de avaliar, de compreender, de decidir e, finalmente, de
intervir para/na construção de uma sociedade justa e democrática.
3.4 CONCEPÇÃO DE HOMEM
A meta do CELV é colaborar com a formação de sujeitos críticos, criativos e
integrantes partindo dos movimentos de transformação social. Queremos formar
alunos comprometidos com a sua coletividade e com a sociedade social atual.
Valorizando os princípios morais, éticos, culturais, sociais em prol de uma qualidade
de vida sustentável. Onde esses sujeitos quando tiverem oportunidade de
interferirem possam posicionar-se em função de valores apreendidos no ambiente
escolar.
27
3.5 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
Entendemos a educação com um processo contínuo de aprendizagem, pois,
só através das mudanças na práxis pedagógicas e sempre buscando uma utopia
social é que o conhecimento poderá ser historicamente construído.
Defendemos a instauração dos princípios democráticos, na definição das
ações educativas e na gestão de condições para que as escolas cumpram seus
propósitos e sua intencionalidade. Ainda, da criação de um espaço para discussão e
estudo da práxis social e pedagógica desenvolvida pela escola. Da constituição e
definições de ações referentes à formação continuada dos professores, funcionários,
alunos, representantes de turmas, conselheiros escolares e pais, em relação ao
atendimento às especificidades dos níveis e modalidades de ensino oferecidas pelo
CELV.
Em síntese a concepção de educação do Colégio Estadual Leonardo da Vinci
esta voltada para a Cidadania, em seu aspecto mais amplo. “A dimensão política se
cumpre na medida em que ela se realiza enquanto prática especificamente
pedagógica (SAVIANI, 1992)”.
3.6 CONCEPÇÃO DE ESCOLA
Conceber a escola que trabalha a cidadania como direito universal, que
promove ações culturais, e preparação para a vida produtiva (trabalho) e a
concepção de uma educação continuada.
O Colégio Estadual Leonardo da Vinci recebe alunos dos bairros vizinhos e
localidades rurais do interior do município, sendo que na educação profissional
recebemos alunos de municípios vizinhos. Oferecemos os seguintes níveis de
Ensino Fundamental Anos Finais (6º ao 9º ano), Ensino Médio Regular,
Normal(Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental
modalidade
Integrado
e
Aproveitamento
de
Estudos)
e
Profissionalizante(Curso Técnico em Informática – modalidade Integrado e
Subseqüente).
28
Os alunos são provenientes da classe trabalhadora e assim estabelecem
suas relações de poder nesse sentido, acreditamos em uma pedagogia libertadora,
onde o homem através do conhecimento e das relações sociais possa atuar na
sociedade em que vive transformando-as, fazendo sinapses/relações entre teoria e
prática buscando a práxis reflexiva e criadora tão almejada promotora de igualdade
de direitos sociais.
Portanto, desenvolvemos um trabalho coletivo, como força propulsora para a
constituição/consolidação da “gestão democrática-participativa”, como nos explica
Libâneo, (2005), em síntese: queremos a efetiva participação das instâncias
colegiadas, trabalhadores da educação, em todas as questões referentes ao
processo educacional de nosso colégio, pois é dessa forma que realmente se
vive/aprende democracia.
3.7 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO
[...] Devemos inferir, portanto, que a educação de qualidade é aquela
mediante a qual a escola promove, para todos o domínio dos
conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades cognitivas e
afetivas indispensáveis ao atendimento de necessidades individuais
e sociais dos alunos (LIBÂNEO, 2005).
Tendo como base que a função primordial da escola assegurar ao alunado a
apropriação do conhecimento elaborado, buscando a cooperação de todos os
grupos nas decisões que o colégio precisa tomar.
O papel da educação na produção do conhecimento volta-se para realidade e
necessidades do mundo contemporâneo. O Colégio Leonardo da Vinci tem
desenvolvido um excelente papel de agente de formação perante a comunidade
Duovizinhense e regional, oportunizando a todos, a escolaridade e certificação
almejada nos cursos que oferece.
A comunidade Colégio Leonardo da Vinci trabalha de forma interativa com os
setores produtivos do município, sempre aberta ao diálogo e atenta as sugestões e
as necessidades de mercado. E em relação aos conhecimentos científicos das
ciências esforça-se para oferecer um ensino de qualidade.
29
Vimos observando/constatando que no noturno em todo inicio de período
letivo, as salas de aula, são numerosas e com o passar dos meses ocorrem evasões
e, por este motivo buscamos metodologias de ensino diversificadas para tornar a
produção do conhecimento mais significativa para o educando.
A alternativa encontrada foi trabalhar sempre que possível as questões
pertinentes ao mundo do trabalho, as tecnologias e as ciências, visto que os alunos
do período noturno são alunos operários e trabalhadores e, vem para escola
cansados,com fome e sono.
A função precípua que a escola precisa desempenhar é despertar no
educando o gosto pelo saber, pela intelectualidade e proporcionar-lhe um ambiente
escolar agradável, onde o educando possa se desenvolver como pessoa,
resultando, portanto, no cumprimento de sua função social da escola.
Em síntese, não resolvemos de todo essa questão/problema, mas
procuramos dialogar com a comunidade escolar sobre a função social do nosso
trabalho, do que precisamos desempenhar no CELV e, ainda atender as exigências
do mercado local e regional, da vida, de trabalho e da continuidade dos estudos
acadêmicos.
3.8 CONCEPÇÃO DE PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
Toda essa questão referente ao processo ensino-aprendizagem vem sendo
explicitadas na concepção deste documento e na proposta de organização curricular
e na forma de avaliação, registro e de recuperação de estudos do trabalho docente
desenvolvidos no CELV.
O Colégio vem desenvolvendo um planejamento estratégico com base na
realidade e, nas condições e expectativas da comunidade escolar, instrumento de
ação que recebe o nome de Plano de Ação Escolar (que significa estabelecimento
de metas, de concepções de ensino-aprendizagem, de avaliação e, de gestão
democrática.
Em síntese defendemos uma organização curricular capaz de fazer uma
reflexão constante dos interesses e necessidades da comunidade escolar e que
garanta o acesso ao conhecimento universal, legado da humanidade as gerações
presentes/futuras. Ainda, o aluno vem para escolar aprender o conhecimento e o
30
professor é responsável por essa aprendizagem de forma significativa, pois a partir
do momento que o professor intenciona transmitir algo para sua turma ele encontra
recursos para que ela se aproprie de tal conhecimento com a competência
acadêmica necessária, isso já nos ensinava o mestre dos mestres, o saudoso Paulo
Freire.
3.9 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
A comunidade escolar deve ter como objetivos a não-reprovação e a
qualidade nos processos de ensino e aprendizagem.
Cerceado pelos princípios de igualdade democrática e justiça social,
buscamos reflexão e ação contínua na questão da “diversidade”, percebendo a
diferença não como um empecilho ao processo, mas sim, como oportunidade de que
todos possam conviver e aprender com as formas diferentes de se viver, pensar e se
relacionar no mundo.
Através de uma gestão participativa promovemos o compromisso coletivo
com a educação, ou seja, oportunizar ao aluno de vivências e experiências que o
elevem não somente a adquirir conhecimento, mas também a estar mais ciente,
consciente crítico no mundo que o cerca.
A avaliação da aprendizagem do aluno possibilita avaliar também a
qualidade do trabalho pedagógico realizado, identificando, através dos seus
resultados, o nível de elaboração de cada aluno, e as dificuldades/limites surgidas.
O Colégio Estadual Leonardo da Vinci, procura desenvolver uma avaliação sempre a
favor do aluno desenvolvendo sua auto-estima e estimulando o desejo de adquirir
mais conhecimento.
A comunidade Colégio Leonardo da Vinci, em consenso, entende que os
movimentos avaliativos, de avaliação institucional, orientados pela SEED/SUED
partem da necessidade de se conhecer a realidade do CELV para explicar e
compreender criticamente as causas de existência dos problemas/limites bem como
suas relações e mudanças/possibilidades, esforçando-se por propor ações
alternativas (criação coletiva).
3.9.1 Recuperação de Estudo/Recuperação Paralela
31
A Recuperação de Estudo de forma paralela será oferecida em
conformidade com o regimento escolar e de acordo com as regras normatizadas
pelas leis de instâncias educacionais superiores. Segundo a LDBEN 9394/96:
[...] “a recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu
desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento
insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão
de conteúdos básicos, (Art. 73 LDBEN 9394/96)”.
[...] “para os alunos de baixo rendimento escolar será proporcionada
Recuperação de Estudos, de forma paralela, ao longo da série ou
período letivo (Art. 74 LDBEN 9394/96)”.
A recuperação de estudos, de acordo com a legislação vigente, será
planejada, constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de
se adequar às dificuldades dos alunos. Na recuperação de estudos o professor
deverá considerar a aprendizagem do aluno no decorrer do processo e, para
aferição do bimestre, entre a nota da avaliação e a da recuperação, prevalecerá
sempre à maior.
Ainda, sobre as formas assumidas para a efetivação da Recuperação
Paralela poderá ser através de pesquisas, trabalhos individuais e em grupos, revisão
de conteúdos e avaliação ou formas próprias adotadas pelo CELV, obedecidas as
normas estabelecidas em lei.
3.10 CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA
As análises das questões levantadas geraram respostas provisórias e novas
indagações por parte da comunidade escolar: da direção, de professores,
funcionários, alunos, e pais e dos órgãos colegiados: APMF e Conselho Escolar,
grêmio Estudantil e Outros.
Entendemos por Gestão Democrática-Participativa a condução do Projeto
Político Pedagógico do CELV, envolvendo todos os segmentos da comunidade
escolar, sendo eles: conselho escolar, conselho de classe, representantes de turma,
grêmio estudantil e APMF.
32
O esforço analítico da realidade constatada possibilitará durante o processo
ensino-aprendizagem a identificação de quais finalidades estão relegadas e
precisam ser reforçadas e priorizadas, como elas poderão ser detalhadas e retrabalhadas.
O Colégio Estadual Leonardo da Vinci está imbuído em uma prática que
articula o desenvolvimento-aprendizagem num processo educativo que empregam
os recursos didático-pedagógicos, facilitadores da aprendizagem significativa. Em
síntese, levando o educando a compreender a realidade socioeconômica, política e
cultural, sendo capaz de participar do processo de construção/constituição de uma
sociedade verdadeiramente justa.
3.11 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
O currículo tem um importante papel na formação humana do aluno,
contribuindo para a constituição de uma práxis reflexiva, uma maneira, de pensar a
educação e as aprendizagens necessárias as crianças e aos jovens.
Os currículos de fato desempenham distintas missões em diferentes níveis
educativos, de acordo com as características destes, à medida que refletem diversas
finalidades desses níveis.
O currículo permite que o professor tenha possibilidades de criar, inovar a sua
prática docente. Não se concebe o currículo como um limitador da pratica docente,
visto que o educador tem diversas possibilidades de inovar com base nessas
diretrizes.
Segundo Sacristán (2000), O currículo é um conceito novo entre o
professorado. Supõe a concretização dos fins sociais e culturais, de socialização,
que se atribui a educação escolarizada. O currículo relaciona-se com a
instrumentalização concreta que faz da escola um determinado sistema social, pois
é através dele que lhe dotada de conteúdo, missão que se expressa por meio de
usos quase universais em todos os sistemas educativos embora pela peculiaridade
de cada contexto, se expresse em ritos, mecanismos, que adquirem certa
especificidade em cada sistema educativo.
33
3.12 CONCEPÇÃO DE PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
Apresentamos o estudo das educadoras Klevi Mary Reali (Professora
Orientadora da UNICENTRO) e de Simone Scorsim Klosouski (orientanda/pósgraduanda do curso de especialização em Gestão Escolar/UNICENTRO/2006- 2007.
As referidas estudiosas da questão da gestão/organização do trabalho pedagógico
registram através de seus escritos, o planejamento de ensino como ferramenta
básica do processo ensino-aprendizagem:
[...] Quando se fala em planejamento na área da educação, ouve-se
falar nos seguintes termos: planejamento educacional, planejamento
escolar, planejamento de ensino, planejamento curricular. Pensa-se
logo, então, na Organização do Trabalho Pedagógico. “Questionamse”: todos estes termos não estão relacionados à educação
propriamente dita? Existem diferenças entre esses termos? E antes
disso, o que os estudiosos falam sobre o termo planejamento? Quais
as finalidades pedagógicas de um planejamento de ensino? Por que
o professor deve planejar? Qual é a sua importância para o processo
de ensino-aprendizagem?
[...] O planejamento curricular exige do professor constante busca e
atualização, já que os conteúdos a todo momento se renovam e as
propostas curriculares acompanham este processo.
[...] Apresentam os momentos/etapas temporais do planejamento:
Diagnóstico da Realidade; Definição do tema e preparação;
Avaliação.
A partir desse questionamento as autoras tecem suas conjunturas e
considerações, usando também o pensar de outros autores que também abordam a
temática em questão, cita PADILHA, LIBÂNEO, LÜCK, e outros.
O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de
decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades e
racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos
(humanos) disponíveis, visando à concretização de objetivos, em
prazos determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das
avaliações (PADILHA, 2001, p.30)
[...] “é um processo de racionalização, organização e coordenação da
ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do
contexto social (LIBÂNEO, 1992, p. 221)”.
34
[...] planejamento é a... “escolha e determinação de uma linha de
ação capaz de produzir os resultados desejados, de forma a
maximizar os meios e recursos disponíveis para alcançá-los (LÜCK,
2002, p. 24)”.
Além de pensar, planejar, organizar toda ação pedagógica, considerando o
conhecimento e currículo, far-se-á necessário, também considerar os critérios gerais
para pensar e elaborar o tempo escolar: calendário escolar, horários letivos e nãoletivos e, incluir os de capacitação e formação. Ainda, valorizar no calendário
escolar: as finalidades culturais: compreensão da sociedade em que vive. Outro item
fundamental é a reserva do período de capacitação de todos os envolvidos no
processo ensino- aprendizagem.
Respeitando em primeiro lugar as finalidades estabelecidas na legislação em
vigor, (C.F 1988 e LDBEN 9.394/96) a exemplo: os duzentos dias do qual o discente
tem direito de freqüentar.
O propósito da comunidade escolar do Colégio Estadual Leonardo da Vinci, é
criar condições de oferecer a nossa comunidade escolar espaços físicos adequados
e equipamentos modernos, eficientes onde todos possam usufruir através de um
planejamento funcional das possibilidades das tecnologias e ciências.
A dinâmica do processo de aprendizagem será organizada por turmas de
alunos, em virtude da especialidade das situações diversificadas inerentes à própria
estrutura curricular de cada curso e/ou modalidade de ensino, oferecidos pelo CELV.
Insistimos, então, na importância de se debruçar na filosofia central de Paulo Freire,
de estarmos sensíveis as vozes dos professores, dos alunos, dos pais, funcionários,
bem como de todos os sujeitos envolvidos no processo de construção do Projeto
Político Pedagógico.
O estudo sobre o Estado PR é trabalhado de forma interdisciplinar nos
conteúdos das disciplinas e com destaque nas disciplinas de história e geografia. A
proposição dessa concepção se pauta pela importância de se ter conhecimento
sobre o Estado, visto que o nosso Estado representa um potencial inovador a nível
nacional em todas as áreas sociais.
O conhecimento de filosofia e sociedade é apresentado com objetivo de
despertar a consciência cidadã em prol de um comprometimento pessoal e social em
prol da formação de uma sociedade justa e solidária.
35
O tempo-escolar é organizado em séries, níveis e modalidades de ensino.
Ainda, em períodos de atividades: diurno, vespertino e noturno.
IV MARCO OPERACIONAL
Nesse momento os atos e marcos: situacional, conceitual, devem ser
considerados os eixos norteadores do Projeto Político Pedagógico, discutidos na
coletividade.
A Comunidade do CELV tem se reunido para discutir as orientações da
legislação educacional e com base nesse pressuposto estudamos as novas
orientações pedagógicas para os anos finais do fundamental de acordo com a
organização de nove anos. O estudo coletivo das políticas públicas nos permite ter
uma base legal para a efetivação da melhoria da qualidade educacional.
A Lei nº 11.114/2005, torna obrigatório a matrícula da criança aos seis anos
de idade no ensino fundamental e a lei 11.274/2006 complementa o ensino para
organização de nove anos. Portanto o CELV oferecerá em 2012 de forma
simultânea as séries finais do ensino fundamental.
Em síntese, toda comunidade escolar tem o compromisso de ter
entendimento sobre a concepção de infância e adolescência, refletindo sobre as
teorias socioculturais de Vygostsky e a aprendizagem significativa de David Ausubel
e, concomitante estabelecer um elo com a concepção de vida do aluno e do
processo de ensino-aprendizagem, respeitando a história de vida escolar e
compreendendo a diversidade cultural de cada educando.
A proposta para o ensino médio que o CELV tem estruturado com base no
dialogo com o coletivo e na orientação legal considerando os desígnios
constitucionais e o princípio de gestão democrática; Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional nº 9394/1996; os dispostos do Estatuto da Criança e do
Adolescente nº 8069/1990; a resolução nº04/2010 – CEB/CNE que define as
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para Educação Básica. O Ensino Médio
permite ao educando o aprimoramento pessoal e o aperfeiçoamento profissional, na
organização e conquista de sua autonomia intelectual e a efetivação de suas ações
democráticas.
36
A educação básica de nível médio e médio integrado (profissionalizante)
buscam
construir
concepções,
práticas
que
geram
a
igualdade
e
uma
fundamentação solida capaz de transformar as relações sociais vigentes na
sociedade.
O CELV acredita na organização da modalidade ensino profissionalizante
porque essa permite a integração das dimensões cientificas do mundo trabalho:
ciência, trabalho e cultura, sendo essas categorias fundamentais para a garantia
sustentável no mundo moderno. Gramsci, Kuenzer, Frigoto, Ciavatta, Ramos
defende o trabalho como principio educativo considerando o homem em sua
totalidade histórica, tendo consciência de sua atuação histórica e significativa.
Os cursos de Formação Profissional que o CELV oferece são: Formação
Docentes, Técnico em Informática e Técnico em Infra Estrutura Escolar – Prófuncionário.
A reflexão e decisão por um trabalho pedagógico, que descreva,
problematizem, analisem os componentes ideológicos que sustentem a ação, devem
configurar uma matriz teórica que permita a participação de toda a comunidade
escolar em sua concretização. Culminando com a elaboração dos vários
instrumentos de ação do colégio, a exemplo: PPP, PAE, RE, PPC e outros.
Por sua vez a definição dessa matriz teórica propiciará a revisão do trabalho
pedagógico desenvolvido pela escola e, conseqüentemente da sua própria
organização. Para Serafin, citado por Ilma Passos Alencastro Veiga, em 2008.
[...] O ato operacional é uma prática “continua atividade de
investigação e reflexão na ação e sobre a própria ação, uma vez que
se vai fundamentando em uma teorização sobre o atuado. Supõe,
pois, uma prática de construção de organização e uma prática dos
atores (SERAFIN, 1987)”.
Segundo Veiga o Marco Operacional é ato que orienta-nos quanto a como
realizar nossa ação. É o momento de nos posicionarmos, de execução, de
constituição, que nos ensina a agir, a como realizar nossas metas pensadas e
discutidas e planejadas. É o momento de nos posicionarmos com relação às
atividades a serem assumidas para transformar a realidade do Colégio. Portanto,
implica, diretamente, na tomada de decisões e, em conseqüência a forma e
37
dinâmica e os esforços que vamos usar para atingir nossas finalidades, propósitos,
objetivos e metas.
Na operacionalização do Projeto Político Pedagógico, o que se deve
observar é o cumprimento dos combinados, a verificação das decisões, e, a
avaliação para sabermos se as ações executadas foram acertadas ou não; e na
seqüência é preciso revisar ou reformular. Tendo em vista as diferentes
circunstâncias, poderemos no futuro, se necessário, tanto alterar determinadas
decisões quanto introduzir ações completamente novas.
As decisões básicas para a construção do nosso PPP dizem respeito à
proposição de medidas de ação coletiva, no sentido do aperfeiçoamento do ato
operacional (realidade), implementando esforços e ações para que as metas
importantes para o coletivo aconteçam.
Portanto,
faz-se,
necessário
que
tenhamos
presente
algumas
considerações: o enfrentamento de todas as questões que excluem e marginalizam
a criança, o jovem e o adulto, na construção de um projeto comprometido com os
interesses e anseios das camadas populares. A velocidade da qual sofre nossa
sociedade (tecnologias, pesquisas cientificas, valores e outros). Uma educação
comprometida com a evolução com o desenvolvimento sociocultural de todos os
envolvidos no processo educativo.
4.1 DEFINIÇÕES DAS LINHAS DE AÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA
PERSPECTIVA: administrativa, pedagógica, humana, financeira e político
educacional.
Para redimensionarmos a organização do trabalho pedagógico, precisamos
enquanto comunidade escolar ter a compreensão crítica da realidade históricosocial. Comprometer-se de maneira ético-político com a transformação da realidade
social,
na
superação
das
marcantes
desigualdades
sociais.
Participando
efetivamente com todos os autores e atores da prática educativa, discutindo as
diretrizes gerais da política educacional e propondo formas de intervenções na
realidade local que nos é posta.
38
Garantir a autonomia da escola no exercício da redemocratização de seus
ambientes/espaços de discussão por ser um espaço público que articula o
compromisso ético-profissional que é educar/formar, ainda, a valorização dos
profissionais da educação em termos de formação contínua e da defesa da
atualização coletiva do plano de carreira profissional.
Ainda, para Libâneo (2005) precisamos sempre assegurar/reiterar a
transparência nas decisões, na garantia da legitimidade da participação colegiada,
na construção de instrumentos de gestão democrática-participativa: eleição de
diretores, na constituição legitima do conselho escolar, conselho de classe, grêmio
estudantil, eleição de aluno representante de turma, professor representante de
turma, APMF e outros.
4.1.1 ADMINISTRATIVA
[...] Características organizacionais positivas eficazes para o bom
funcionamento de uma escola: professores preparados, com clareza
de seus objetivos e conteúdos, que planejem as aulas, cativem os
alunos. Um bom clima de trabalho, em que a direção contribua para
conseguir o empenho de todos, em que os professores aceitem
aprender com a experiência dos colegas (LIBÂNEO, 2005).
Oportunizar através da gestão democrática-participativa a melhoria na
qualidade do processo ensino-aprendizagem, promovendo aspectos de igualdade,
dialogicidade, igualdade de direitos e oportunidade (justiça social). Planejar as
práticas educativas de acordo com a realidade social em que nossa escola está
inserida.
O gestor tem a função de coordenar os trabalhos administrativos e
pedagógicos do estabelecimento, orientando-os para que se complementem,
iniciando com um amplo diagnóstico da realidade escolar. A cultura organizacional
do gestor é decisiva para o sucesso ou não da qualidade de ensino da escola, a
maneira como ele conduz e direciona o foco é que serão determinantes para o
sucesso ou não do colégio.
Os trabalhos de cunho exclusivamente pedagógico deverão ser coordenados
pelos pedagogos da escola com o devido apoio da direção e comprometimento dos
educadores e comunidade escolar.
39
As ações da equipe diretiva da escola perpassam o campo da organização,
no quesito da gestão pedagógica e administrativa. Paro (1997) nos diz, na
introdução do seu livro: Gestão democrática da escola pública.
[...] administrar uma escola pública não se reduz à aplicação de uns tantos
métodos e técnicas, importados, muitas vezes, de empresas que nada tem a
ver com objetivos educacionais.
[..] A administração escolar é portadora de uma especificidade que a
diferencia da administração especificamente capitalista, cujo objetivo é o
lucro, mesmo em prejuízo da realização humana implícita no ato educativo.
[...] Se administrar é utilizar racionalmente os recursos para a realização de
fins determinados, administrar a escola exige permanente impregnação de
seus fins pedagógicos na forma de alcançá-los.
Em síntese, administrar a escola pública é estarem sensível as realidades por
quais passam a sua comunidade escolar. É assumir a concepção gestão colegiada
com competência técnica, e, humana necessárias as demandas que se aparecerem
no cotidiano do processo educativo, de formação e, em especial, de organização de
todo trabalho pedagógico.
O
gestor
escolar
é
também
responsável
pelo
planejamento
pedagógico. É um líder pedagógico, que deve reunir-se e trocar idéias, métodos e
técnicas pedagógicas e, permitir sua aplicação com o objetivo de obter resultados
positivos no processo ensino- aprendizagem, visando a melhora do trabalho escolar
em todas as suas dimensões. Além da sensibilidade administrativa, precisa ter
formação e competência técnica, incluindo liderança, capacidade de gestão e,
conhecimento de questões pedagógico-didáticas.
4.1.2 PEDAGÓGICA
A educadora Selma Garrido pimenta, 2004, nos proporciona entendimento
da importância do trabalho do professor pedagogo na instituição escolar, e, com
base em seus textos, transcrevermos um pouco do seu pensar sobre o papel e
40
identidade desse profissional na atualidade. Profissional que contribui com a escola
no cumprimento de sua função social.
[...] o pedagogo é um profissional que domina determinados saberes,
que, em situação, transforma e dá novas configurações a estes
saberes e, ao mesmo tempo, assegura a dimensão ética dos saberes
que dão suporte à sua práxis no cotidiano do seu trabalho, sua
formação assenta-se em três pressupostos: construção do
conhecimento e pesquisa; formação integrada e trabalho em equipe;
articulação entre teoria, prática e experiência profissionais. O
percurso do processo de formação para a competência profissional
do pedagogo condiciona, de certo modo, a construção dos saberes
que dão conteúdo e forma à sua práxis.
[...] A natureza pedagógica das atividades desse profissional é
vinculada a objetivos educativos de formação humana e a processos
metodológicos e organizacionais de apropriação, re-elaboração e
produção de saberes e modos de ação. O trabalho do pedagogo é
impregnado de intencionalidade, pois que visa a formação humana
através de conteúdos e habilidades de pensamento e ação,
implicando escolhas, valores e compromissos éticos, ao mesmo
tempo em que procede a transformação pedagógico-didática dos
conteúdos da ciência ou técnica que ensina.
Em numa perspectiva tríplice esta, a base de conhecimentos do
pedagogo, sua atuação como produtor de conhecimentos e sua
atuação ética - funda a característica eminentemente profissional do
trabalho do pedagógico que tem a desempenhar. A saber:
[...] Numa primeira dimensão, o pedagogo trabalha com uma
pluralidade de saberes já definidos e produzidos e que constituem
parte insubstituível do repertório de informações de que deve dispor
e ter domínio para o exercício de sua profissão. Dentre estes se
destaca, inicialmente, um conjunto de saberes que lhe proporcionam
condições de leitura do mundo nos múltiplos olhares que a ciência
desenvolve. São os saberes situados na confluência da teoria da
educação e da pedagogia e das demais ciências: sociologia,
psicologia, antropologia, filosofia, história, política, linguagem,
ciências exatas e da natureza, ciências da saúde, para exemplificar
alguns dos campos da ciência aos quais o pedagogo, sem ser um
profissional da área, deve ter iniciação.
[...] Uma segunda dimensão de saberes próprios ao pedagogo e à
profissão que exerce diz respeito ao campo específico da pedagogia
e da gestão pedagógica propriamente dita. São os saberes que
caracterizam e fundamentam os processos de ensino-aprendizagem,
suas teorias, as determinações legais necessárias ao exercício da
docência, e particularmente o conjunto de saberes necessários à
gestão educacional entendida como a organização do trabalho em
termos de planejamento, coordenação, acompanhamento e
avaliação nos sistemas de ensino e em processos educativos
escolares e não escolares, bem como o estudo e a formulação de
políticas públicas na área da educação.
41
[...] Uma terceira dimensão de saberes próprios ao pedagogo,
integrados organicamente aos demais, refere-se aos saberes de
cada uma das áreas específicas de trabalho docente.
E segundo a professora, Vera Lúcia Pereira Costa (consulta on-line em
01/12/2010).
[...] A política de atuação da equipe pedagógica é de suma
importância para a elevação da qualidade de ensino na escola, existe
a necessidade urgente de que os coordenadores pedagógicos não
restrinjam suas atribuições somente à parte técnica, burocrática,
elaborar horários de aulas e ainda ficarem nos corredores da escola
procurando conter a indisciplina dos alunos que saem das salas
durante as aulas, enquanto os professores ficam necessitados de
acompanhamento. A equipe de suporte pedagógico tem papel
determinante no desempenho dos professores, pois dependendo de
como for a política de trabalho do coordenador o professor se sentirá
apoiado, incentivado. Esse deve ser o trabalho do coordenador:
incentivar, reconhecer, e elogiar os avanços e conquistas, em fim o
sucesso alcançado no dia-a-dia da escola e conseqüentemente o
desenvolvimento do aluno em todos os âmbitos.
Em termos pedagógicos, o Colégio tem em sua equipe pedagógica uma
equipe de professoras pedagogas que buscam incessantemente atualização na sua
área específica e em procedimentos metodológicos para atender as necessidades
dos discentes, dos educadores e comunidade escolar, participando dos eventos de
capacitação oferecidos pela SEED.
4.1.3 FINANCEIRA
E em relação ao financeiro, o Colégio Estadual Leonardo da Vinci, recebe
verbas do Programa Fundo Rotativo: manutenção e investimentos autorizados pela
SEED; outro PPDE – Programa Dinheiro Direto Na Escola: destinado a aplicação de
bens de consumo e bens permanentes; outro recurso disponível é uma verba
específica de complemento da merenda. Além desses recursos citados a APMF
organiza eventos e promoções, com a comunidade escolar para aquisição de
materiais ou em critérios que os programas oficiais não tenham cobertura.
42
4.1.4. Ensino Médio inovador
O Programa Ensino Médio Inovador surgiu como uma forma de incentivar as
redes estaduais de educação a criar iniciativas inovadoras para o ensino médio. A
intenção é estimular as redes estaduais de educação a pensar novas soluções que
diversifiquem os currículos com atividades integradoras, a partir dos eixos trabalho,
ciência, tecnologia e cultura, para melhorar a qualidade da educação oferecida
nessa fase de ensino e torná-la mais atraente.
A proposta do MEC tem cinco questões centrais a serem discutidas no
currículo do ensino médio. A primeira é estudar a mudança da carga horária mínima
do ensino médio para 3 mil horas – um aumento de 200 horas a cada ano. Outra
mudança é oferecer ao aluno a possibilidade de escolher 20% de sua carga horária
e grade curricular, dentro das atividades oferecidas pela escola. Faz parte ainda, da
proposta associar teoria e prática, com grande ênfase a atividades práticas e
experimentais, como aulas práticas, laboratórios e oficinas, em todos os campos do
saber; valorizar a leitura em todas as áreas do conhecimento; e garantir formação
cultural ao aluno.
4.1.5 CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é um órgão deliberativo, democrático, descentralizador
de poder, pois é composto por membros dos diversos segmentos civis organizados
da sociedade (pais, professores, alunos e funcionários, sociedade de entorno do
colégio) eleitos em uma assembléia e de grande importância nas tomadas decisões
dentro da escola.
Atuando como membros parceiros norteadores e fiscalizadores de todas as
ações planejadas e efetivadas no estabelecimento de ensino de acordo com o
Projeto Político Pedagógico da escola, Proposta Pedagógica Curricular, Regimento
Escolar, Plano de Ação Escolar e Leis que normatizam a educação. Sendo o
principal órgão de apoio e tomada de decisão pedagógicas/administrativas no CELV.
Portanto, o Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da
Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora,
43
sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da
instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da
Secretaria de Estado da Educação observando a Constituição Federal e Estadual, a
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Estatuto da Criança e do
Adolescente, o Projeto Político-Pedagógico e o Regimento Escolar, para o
cumprimento da função social e específica da escola.
A função deliberativa refere-se tanto à tomada de decisões relativas às
diretrizes e linhas desenvolvidas no âmbito escolar.
A função consultiva refere-se à emissão de pareceres para dirimir dúvidas e
tomar decisões quanto às questões pedagógicas, administrativas e financeiras, no
âmbito de sua competência.
A função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das ações
educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de
problemas e alternativas para melhoria de seu desempenho, garantindo o
cumprimento das normas da escola, bem como, a qualidade social da instituição
escolar.
A função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento e fiscalização da
gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar, garantindo a
legitimidade de suas ações. O Conselho Escolar não tem finalidade e/ou vínculo
político-partidário, religioso, racial, étnico ou de qualquer outra natureza, a não ser
aquela que diz respeito diretamente à atividade educativa da escola, prevista no seu
Projeto Político-Pedagógico.
Os membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo de
remuneração ou benefício pela participação no colegiado, por se tratar de órgão sem
fins lucrativos.
O Conselho Escolar é concebido, enquanto um instrumento de gestão
colegiada e de participação da comunidade escolar, numa perspectiva de
democratização da escola pública.
A ação do Conselho Escolar deverá estar fundamentada nos seguintes
pressupostos:
a) a educação é um direito inalienável de todo cidadão;
b) a escola deve garantir o acesso e permanência a todos no ensino público;
c) a universalização e a gratuidade da educação básica é um dever do Estado;
44
d) a construção contínua e permanente da qualidade da educação pública está
diretamente vinculada a um projeto de sociedade;
e) a qualidade de ensino e a competência político-pedagógica são elementos
indissociáveis num projeto democrático de escola pública;
f) o trabalho pedagógico escolar, numa perspectiva emancipadora, é organizado
numa dimensão coletiva;
g) a democratização da gestão escolar é responsabilidade de todos os sujeitos que
constituem a comunidade escolar;
h) a gestão democrática privilegia a legitimidade, a transparência, a cooperação, a
responsabilidade o respeito, o diálogo e a interação em todos os aspectos
pedagógicos, administrativos e financeiros da organização do trabalho escolar.
Em síntese, o Conselho Escolar é visto como órgão máximo de direção do
estabelecimento de ensino. Faze-se importante para toda comunidade escolar
conheça na integra o estatuto do CE.
(Ver documento: Estatuto do Conselho
Escolar).
4.1.6 CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de classe é uma instituição colegiada de avaliação permanente,
que
deve ser encarado como o momento de avaliação de todo o contexto do
processo de ensino-aprendizagem, enfocando elementos característicos do aluno,
do professor, da ambiente sala de aula.
O conselho de classe deve servir para a melhoria, a promoção da
aprendizagem e a re-significação de toda a prática pedagógica.
No CELV realizamos o pré-conselho de classe com as turmas de alunos e,
com o coletivo de professores em momentos distintos/separados um do outro, sendo
possível ouvir e oportunizar alunos e professores expressarem sua opinião sobre as
práticas
pedagógicas/administrativas
desenvolvidas
no
ambiente
escolar,
desenvolvendo a práxis da gestão democrática-participativa da qual Paulo Freire
tanto nos ensina: que todos tenha vez e voz na sociedade, principalmente daquelas
em que fazem parte como sujeitos, gente, pessoa.
45
[...] No dicionário, o significado da palavra critério está relacionado
com “aquilo que serve de base para comparação, julgamento ou
apreciação; princípio que permite distinguir o erro da verdade;
discernimento; modo de apreciar coisas e/ou pessoas. (BATISTA,
2008).[...] Quando o termo refere-se a avaliação ele está diretamente
ligado à intencionalidade do ensino de um determinado conteúdo, bem
como, com o objetivo de acompanhar o processo de aprendizagem
dos alunos (BATISTA, 2008).[...] Os critérios, neste sentido, também
são a via para se acompanhar o processo de aprendizagem, “devem
servir de base para o julgamento do nível de aprendizagem dos
alunos e, conseqüentemente, do ensino do professor. Portanto, o
estabelecimento de critérios tem por finalidade auxiliar a prática
pedagógica do professor, posto que é necessário uma constante
apreciação do processo de ensino/aprendizagem,(BATISTA, 2008) ”.
[...] “Os critérios são princípios que servirão de base para o julgamento
da qualidade dos desempenhos, compreendidos aqui, não apenas
como execução de uma tarefa, mas como mobilização de uma série
de atributos que para ela convergem ([...] No dicionário, o
significado da palavra critério está relacionado com “aquilo que
serve de base para comparação, julgamento ou apreciação;
princípio que permite distinguir o erro da verdade;
discernimento; modo de apreciar coisas e/ou pessoas.
(BATISTA, 2008).
[...] Quando o termo refere-se a avaliação ele está diretamente
ligado à intencionalidade do ensino de um determinado
conteúdo, bem como, com o objetivo de acompanhar o processo
de aprendizagem dos alunos (BATISTA, 2008).
[...] Os critérios, neste sentido, também são a via para se
acompanhar o processo de aprendizagem, “devem servir de
base para o julgamento do nível de aprendizagem dos alunos e,
conseqüentemente, do ensino do professor. Portanto, o
estabelecimento de critérios tem por finalidade auxiliar a prática
pedagógica do professor, posto que é necessário uma constante
apreciação do processo de ensino/aprendizagem, (BATISTA,
2008) ”.
[...] “Os critérios são princípios que servirão de base para o
julgamento da qualidade dos desempenhos, compreendidos
aqui, não apenas como execução de uma tarefa, mas como
mobilização de uma série de atributos que para ela convergem (
Apud et al DEPRESBITERIS, 2007, p.37)”.
Em síntese é essencial estabelecer a relação entre os conhecimentos que
se pretende ensinar, o objetivo para este ensino, a forma de sistematização destes
conhecimentos/conteúdos, para então, estabelecer instrumentos e critérios de
avaliação claros e específicos que serão utilizados no processo avaliativo.
Parafraseando Batista, deve-se ter clareza do que se quer com este ou aquele
conteúdo (objetivos) e a forma como serão sistematizados (metodologia) e, também
46
o modo que estes conhecimentos/conteúdos serão avaliados, ou seja, a definição de
alguns instrumentos para avaliações pontuais da aprendizagem e o estabelecimento
de
critérios
de
avaliação
pertinentes
e
coerentes
com
os
conteúdos
determinados”.(BATISTA, 2008, Apud et al. DEPRESBITERIS, 2007, p.37)”.
4.1.7 GRÊMIO ESTUDANTIL
É o órgão máximo da representatividade dos alunos, onde podem discorrer
sobre seu processo educacional, formativo, mas um encontro de pares/jovens que
representam o futuro de nosso país. Através destes encontros se promove
aspectos/identidades de liderança, responsabilidade e democracia.
E sem dúvida a partir desses encontros/conquistas/autonomias a escola
ganha como um todo, pois oportuniza princípios democráticos aos discentes e esses
princípios se afloram/fomentam reiterando ações criativas/criadoras em prol de toda
a coletividade. O apoio da equipe pedagógica/administrativa é salutar para o
desenvolvimento de boas idéias e proposições de seus alunos.
4.1.8 ALUNOS REPRESENTANTES DE TURMA
Esta representatividade dos educandos leva os mesmos a assumirem o seu
papel enquanto agentes neste processo educacional, a re-elaborarem suas
vivências de lideranças e experiências nas questões políticas pedagógicas.
Acreditamos nesse trabalho pedagógico/didático, pois ele é capaz de formar o
caráter cidadão de nossos educandos.
4.1.9 APMF - ASSOCIAÇÃO DE PAIS MESTRES E FUNCIONÁRIOS
Formada por pais, professores e funcionários da escola, sendo o presidente
e o tesoureiro escolhido em assembléia, é um órgão que desenvolve uma importante
atuação socioeconômica no CELV, pois ele é responsável pelos projetos que
envolvam de investimentos financeiros e, acompanha o investimento dos recursos
vindos do Estado.
47
Em síntese, o papel das instâncias colegiadas no CELV, tais como:
Conselho Escolar, Conselho de Classe, Grêmio Estudantil, APMF - Associação de
Pais e Mestres, e Outros colaboram em harmonia para que suas linhas de ação se
reorganizem em prol do trabalho pedagógico. Ainda, valoriza-se o papel específico
de cada membro dentro da comunidade escolar.
4.1.10 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO - PEDAGÓGICO
A avaliação institucional deve ser entendida como um dos aspectos do
ensino pelo qual a comunidade escolar estuda e interpreta os resultados da
aplicação de seu plano de trabalho. Tendo, ainda a finalidade de acompanhar e
aperfeiçoar o processo de gestão democrática-participativa nas dimensões
pedagógica/administrativa, diagnosticando seus resultados e atribuindo -lhes valor.
A avaliação no CELV será sempre vista como ação fundamental para a
garantia do êxito do Projeto Político Pedagógico, na medida em que é condição sine
qua non para as decisões significativas a serem tomadas.Todo processo avaliativo
(intelectual, institucional, entre outros.) são parte integrante do processo de
construção do projeto e compreende co-responsabilidade coletiva.
A avaliação interna e sistemática é essencial para definição, correção e
aprimoramento de rumos. É também por meio dela que toda a extensão do ato
educativo, e não apenas a dimensão pedagógica é considerada.
O CELV tem consciência pedagógica da avaliação/construção sistemática
dos três marcos: situacional, conceitual e operacional no processo de elaboração do
Projeto Político Pedagógico e, de que eles mantêm relações de interdependência e
refletem propósitos, perspectivas, experiências, valores e interesses humanos
concretos, devendo ser levados em consideração ao longo do planejamento.
O Colégio Leonardo, entende que a avaliação institucional no contexto do
processo de planejamento é concebida como acompanhamento da qualidade das
decisões. Essas decisões avaliativas são basicamente de dois tipos:
As decisões em nível do ato situacional e conceitual dizem respeito ao
momento da concepção do projeto pedagógico. São decisões pedagógicas,
epistemológicas e metodológicas, implicando no levantar de questões para
um profundo conhecimento da situação. O esforço analítico da realidade
48
constatada possibilitará a identificação de quais finalidades precisam ser
reforçadas e priorizadas;
As decisões de execução do projeto político-pedagógico dizem respeito,
sobretudo, ao ato operacional. As decisões básicas de execução visam
acompanhar a operacionalização do projeto pedagógico.
A Avaliação Institucional é hoje um desafio para todas as instituições de
ensino, pois possibilita analisar suas ações administrativas, técnicas e pedagógicas
de maneira crítica e participativa, permitindo perceber suas possibilidades e
limitações, bem como apontar caminhos para a tomada de decisão em relação ao
pensar e o agir institucional, em busca de melhor qualidade.
A avaliação institucional é um momento muito importante, pois é nesta
parada para reflexão, que todos os envolvidos com a instituição: professores,
direção, pedagogos, alunos, pais, funcionários, A.P.M.F., Grêmio Estudantil,
Conselho Escolar e outros segmentos, buscam replanejar, repensar, dar sentido e
significado às suas ações. Assim sendo, a avaliação institucional pretende,
diagnosticar, planejar e agir a partir de dados concretos, resultantes do Processo
Avaliativo, culminando com a elaboração do PAE.
Nesse sentido, todos os momentos de planejamento
do Projeto Político
Pedagógico estarão permeados por um processo de avaliação. As relações de
planejamento e avaliação do Projeto Político Pedagógico implicarão nas decisões
das várias etapas do planejamento e, se apoiarão em avaliação diagnóstica
permanente/efetiva.
Em síntese, é consenso para a comunidade do CELV que a avaliação é
ponto de partida e ponto de chegada. Como podemos notar a avaliação do processo
cíclico de planejamento é permeado por um processo cíclico de avaliação. E
segundo Celso Vasconcelos, (1991)
“[...] mais importante do que ter um texto bem elaborado, é
construirmos um envolvimento e o crescimento dos educadores, no
processo de elaboração do projeto, através de uma participação
efetiva naquilo que é essencial na instituição.”
49
O PPP ora encaminhado ao NRE, para sua análise/aprovação no dia
03/12/2010, apresenta o pensar do Colégio Estadual Leonardo da Vinci em relação
a sua política educacional, documento esse que ficará a disposição da comunidade
escolar para consultas e sugestões, pois temos consciência que é um documento
que deverá ser construído durante o processo, portanto sujeito a adaptações,
sempre com vistas ao sucesso da coletividade.
No dia 14/12/2005 os Colégios e as Escolas Estaduais realizaram
organizaram os seus processos de auto-avaliação institucional, a pós cumprir tal
processo cada instituição ficou responsável para elaborar o seu Plano de Ação
Escolar – documento que apresenta metas e ações da coletividade institucional para
o período de gestão administrativa/pedagógica da direção, podendo ser ainda reavaliado no final de cada ano letivo.
Em síntese, sabemos que a produção dos dados: situacional, conceitual - o
conhecimento da realidade escolar, por si só não bastam para a transformação da
realidade escolar. Faz-se necessário a tomada de consciência coletiva e, esta deve
estar articulada com a tomada de decisões (operacional/execução). A elaboração do
Plano de Ação Escolar - PAE é fundamental, pois é um elemento de importância
complementar ao processo de avaliação institucional, também conduzida/orientada
pela SEED/SUED, nestes últimos anos da gestão educacional estadual.
O resultado geral da auto-avaliação institucional do colégio é composto pela
sistematização dos dados construídos pelo trabalho conjunto da comunidade
escolar. Esses processos de discussões, que culminam com a avaliação institucional
é que dão origem ao Plano de trabalho/ação, que passamos a chamar de Plano de
Ação Escolar (PAE). O PAE é aprovado pela assembléia/colegiado da instituição
escolar e, metodologicamente ele vem sendo pensado por conta dos encontros
pedagógicos a cada inicio de ano, visto que se reserva um espaço quase sempre,
na sexta-feira à tarde para sintetizarmos para junto a comunidade escolar do CELV o
que foi realizado na semana e sintetizado/transcrito para os documentos oficiais do
colégio, como PPP, PAE e, outros se for o caso.
4.1.11 DIRETRIZES PEDAGÓGICAS
As Diretrizes Curriculares nacionais devem estar em permanente atualização
50
para acompanhar os anseios da sociedade em relação á educação, colocando o
ensino em maior sintonia com as exigências da sociedade atual (acesso a ciência,
pesquisa, extensão; as tecnologias da informação; aos princípios éticos e sociais da
inclusão social, da cidadania participativa e responsável e reflexão cidadã sobre a
economia globalizada.
Além de proporcionar aos alunos uma educação crítica, criativa, reflexiva,
como nos ensina Sanches Vázquez (1969), Ainda, Freire (1974) uma educação de
aprendentes, mediatizada pelas relações/mundo - reiterativa em conjunto com
professores/alunos/comunidade social. Onde esses conhecimentos, conteúdos,
trabalhados possam ser constituídos/produzidos/aplicados pelos educandos com a
supervisão da comunidade docente do CELV.
4.1.12 A CONSTRUÇÃO COLETIVA DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O projeto Pedagógico exigiu da comunidade escolar do CELV, uma profunda
reflexão sobre as finalidades da ação educativa, assim como a compreensão de seu
papel social e a clara definição de caminhos, formas operacionais e ações a serem
empreendidas por todos os envolvidos com o processo educativo.
O PPP foi concebido com base nas diferenças/diversidade existentes entre
os autores: professores, pedagogos, direção, pais, alunos, funcionários, grêmio
estudantil, APMF, e outros. Tivemos muitos encontros de discussão pedagógica, ao
longo desse período que vislumbramos a instauração dos princípios democráticos,
do apogeu da excelência cidadã, o qual nos precisamos saber manter/preservar com
muita
astúcia/personalidade/competência
profissional,
garantindo
aquilo
que
aprendemos com o educador Moacir Gadotti, (1994), sobre a construção da escola
cidadã por sujeitos também cidadãos, uma conquista de espaços amplos de pura
consciência cidadã contando com a participação ativa de todos os seguimentos da
coletividade educacional.
A metodologia de ensino pensada, refletida e decidida pela comunidade
Leonardo da Vinci, visa construir um conhecimento que capacite o homem a viver
com o diferente, com a multiculturalidade, o pluralismo de idéias, o respeito ao meio
ambiente, à participação ativa e crítica da sociedade, com uma educação que
51
implemente a cooperação e a autonomia para se contrapor ao modelo individualista,
competitivo e alienado.
Portanto, nossa filosofia de ensino está fundamentada em cinco alicerces:
aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver, aprender a ser e aprender
a aprender, desenvolvendo a capacidade de iniciativa, a autonomia de raciocínio,
responsabilidade moral e o exercício da cidadania. Na vida intelectual, a
preocupação do Leonardo da Vinci é com a formação de cidadãos capazes de
transformar a natureza, com base técnica, científica e domínio de diferentes formas
de linguagem.
O Colégio Leonardo dá ênfase para as Relações Sociais e de Comunicação
objetivando a transformação dos indivíduos, para que possam ter visões otimistas,
tornando-os ousados, articuladores de suas possibilidades.
O educando do Leonardo desenvolverá essencialmente, a capacidade de
desenvolver relações entre si e, com as coisas do mundo e da vida, visando a justiça
e a equalização sócio-econômica e cultural, o que conseqüentemente culminará
numa sociedade igualitária.
A visão que o Leonardo da Vinci, quer passar para seus alunos é a de que o
homem é um ser social, dinamizador de toda ação de construção e reconstrução do
seu mundo, produtor de sua própria cultura, e isso ele faz utilizando-se dos recursos
científicos e tecnológicos, que ele próprio cria e os aperfeiçoa para tornar o seu
mundo mais humano.
O objetivo principal da Comunidade Escolar do Leonardo da Vinci é se tornar
um agente de transformação social, capaz de oferece ao homem um mundo em
constante evolução, proporcionando aos seus educandos as mais importantes e
variadas informações, sem nenhuma dificuldade, tornando-os agentes de sua
própria formação.
Na área da Cidadania, o direcionamento é fazer do aluno, além de
profissional capaz, tornar-se um verdadeiro ser humano e cidadão: ser democrático,
social e produtor de cultura, capaz de lutar por seus direitos e em condições de
contribuir para a realização de um projeto de sociedade, tornando-a mais justa,
fazendo com que o indivíduo se entregue enquanto membro do grupo através da
construção de sua identidade cultural e construa sua personalidade.
52
Mas será que somos realmente cidadãos/cidadãs do mundo? O que é ser
cidadão/cidadã? O que é cidadania? Cidadania é, essencialmente consciência de
direitos e deveres. Não há cidadania sem democracia embora possa haver exercício
não democrático da cidadania. A democracia fundamenta-se em três direitos:
direitos civis (como segurança e locomoção); direitos sociais (como trabalho, salário
justo, saúde, educação, habitação, etc.); direitos políticos (como liberdade de
expressão, de voto, de participação em partidos políticos e sindicatos, e outros).
4.1.13
FORMAÇÃO
CONTINUADA
DE
TODOS
OS
SEGMENTOS
DA
COMUNIDADE ESCOLAR
Sabedores de que só através da formação continuada é que nós profissionais
da educação cresceremos intelectualmente e melhoraremos nossas relações
sociais, é que propomos grupos de estudos periódicos acerca do trabalho escolar e
dos fundamentos metodológicos para o embasamento teórico de nossas práxis.
Acreditamos que abrindo as discussões sobre educação, sociedade, homem
é que mudaremos nossa visão de mundo e de escola, proporcionando o que
realmente concretize nosso principal objetivo que é a aprendizagem.
No que diz respeito à relação professor-aluno, buscamos um resgate deste
relacionamento, ou seja, que ambos possam crescer e aprender juntos, cada um de
acordo com seu papel, numa relação de responsabilidade, compromisso,
democracia e dialogicidade.
A avaliação deve ser formativa e não classificatória, uma vez que o aluno não
é um receptáculo de informações repassadas pelo professor, mas sim um ser que
recebe informações, atua sobre elas e desenvolve relações a serem utilizados em
sua vida, dando ao professor a oportunidade de avaliar não só o aluno, mas a si
mesmo e a sua prática docente.
O princípio da não-reprovação vem de encontro à concepção de avaliação
anteriormente apresentada, ou seja, a escola deve ser o local por excelência do
“ensinar” e ensinar bem a “todos” e, que, os alunos devem ser levados e
estimulados a aprender sempre.
53
O planejamento é um momento de grande riqueza, pois é o espaço em que o
professor e seus pares, pensam e refletem sobre seus alunos, sua disciplina e suas
atuações.
As reuniões pedagógicas são organizadas com o objetivo de favorecer o
pensar junto, a reelaboração de posturas didático-pedagógicas para uma resignificação da atuação da comunidade escolar. Pensando sempre o Colégio
Leonardo, enquanto espaço promotor do saber, que busca na diversidade à riqueza
para a aprendizagem humana e cidadã.
Considerando a educação como prática social, a formação dos profissionais
que atuam constitui área de interesse social.
[...] A característica essencial do trabalho do professor é promover a
educabilidade, ou seja, favorecer para que sujeitos, eles próprios,
tornem-se construtores e transformadores de sua individualidade, e
da sociedade (SEVERINO, 2001).
A SEED oferece vários momentos aos educadores de estarem buscando
aperfeiçoamento pessoal e aprimoramento profissional, através de vários encontros
de fundamentação pedagógica e das áreas do conhecimento (oficinas, grupos de
estudos e outros), todos esses momentos pedagógicos tem como princípio central
focar na busca da qualidade e do sucesso da tarefa educativa que visa à formação
de cidadãos capazes de participarem na vida sócio-econômica, cultural e política,
diretamente relacionada com a formação inicial e continuada; condições de trabalho;
carreira e salário.
A formação continuada é um direito de todos os trabalhadores em educação,
na perspectiva da especificidade de sua função. Realizamos ao longo desses cinco
anos vários momentos de reflexão pedagógica e foram-nos oportunizados
participação em cursos de aperfeiçoamento pedagógico.
De 2006 a 2010, a SEED/SUED/NRE deram continuidade a educação
continuada de nossa comunidade escolar (NRE-Itinerantes, nas semanas de
atividades/planejamentos pedagógicos e, outros). Em síntese toda comunidade do
CELV era incentivada/mobilizada à participação em reuniões de capacitação, de
reflexão pedagógica e/ou naquilo que fosse necessidade dos sujeitos, garantindo o
54
aprimoramento e aperfeiçoamento profissional. Ainda, nesse período muitos
educadores do CELV participaram das capacitações através do Programa de
formação do PDE em convênio com as IES públicas do Paraná.
O CELV sempre seguiu o calendário de capacitação oferecido pela SEED,
para que a comunidade escolar pudesse programar-se, para que efetivamente
participar com ganhos pedagógicos e humanos.
55
V – ANEXOS
56
5.1 MATRIZES CURRICULARES DOS CURSOS OFERECIDOS
57
VI - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E OBRAS CONSULTADAS
AURÉLIO. Dicionário eletrônico. Positivo Informática, 2007.
BATISTA, A.M.P. Critérios de avaliação com enfoque no Ensino Médio, OAC.
PDE SEED, 2008.
BOFF. Leonardo - Saber Cuidar: A Ética do Humano - Compaixão pela Terra (1999).
DEPRESBITERIS, L. Instrumentos de avaliação: a necessidade de conjugar
técnica e procedimentos éticos. In: Revista Aprendizagem, Pinhais: Editora Melo,
ano 1, nº 1 – jul/ago 2007.expressam o rendimento de cada escola.
DELFINO, Hênio. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). 2008.
LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão escolar: teoria e prática. 4. ed.
Goiânia: Alternativa, 2001.
LIBÂNEO, J.C. Pedagogia e Pedagogos, para quê? SP. Cortez Ed. 1992.
LÜCK, H. Planejamento em orientação educacional. 10. ed. Petrópolis: Vozes,
2002.
LUCK, Heloísa. A evolução da gestão educacional, a partir de mudança
paradigmática. Disponível em http://[email protected]
Moreira,
Antônio
Flávio
Barbosa.
Indagações
sobre
currículo:
currículo,
conhecimento e cultura. [Antônio Flávio Barbosa Moreira, Vera Maria Candau];
organização do documento Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel, Aricélia
Ribeiro do Nascimento. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Básica, 2007. 48 p.
MOREIRA, A. F. B. e CANDAU, V. M. Educação escolar e cultura(s): construindo
caminhos. Revista Brasileira de Educação. N. 23, p. 156-168, 2003.
PADILHA, R. P. Planejamento dialógico: como construir o projeto políticopedagógico da escola. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 2001.
PIMENTA, S.G. O Pedagogo na escola pública. SP. Ed. Loyola. 1979.
PIMENTA, S.G. (org). Pedagogia, ciência da educação? SP. Cortez ed. 1996.
PIMENTA, S.G. (org). Didática e Formação de Professores: percursos e
perspectivas no Brasil e em Portugal. SP. Cortez Ed. 1997.
PIMENTA, S.G. (org). Pedagogia e Pedagogos: caminhos e perspectivas. SP.
Cortez Ed. 2002.
58
PIMENTA, S.G.; LIBÂNEO, J.C., Formação dos Profissionais da Educação: visão
crítica e perspectivas de mudança, p. 11-58.
_____________. Pedagogia: sobre Diretrizes Curriculares. Transcrito das
apresentações da autora no XVI ENCONTRO NACIONAL do FORUMDIR, realizado
na Chapada dos Guimarães – MT, agosto de 2002 e no FORUM NACIONAL DE
PEDAGOGIA 2004, realizado em Belo Horizonte, julho de 2004. (Pesquisa on-line
em 15/11/2010).
RODRIGUES,
Anegleyce
Teodoro.
Gênese
e
sentidos
dos
parâmetros
curriculares nacionais e seus desdobramentos para a Educação Física escolar
brasileira. 2001. 156 f. Dissertação (Mestrado em Educação). Faculdade de
Educação, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2001.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21.ed.
São Paulo: Cortez, 2001.
SACRISTÁN, j. Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3.ed.Porto
Alegre: ArtMed, 2000.
VEIGA, I. P. (Org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção
possível. 13. ed. Campinas: Papirus, 2001.
59

Documentos relacionados