CICLO-2011-SELLERINK

Transcrição

CICLO-2011-SELLERINK
CICLO DE PALESTRAS 2011
CICLO DE PALESTRAS 2011
A cor está em nosso DNA
INDICE
IMPRESSÃO PLANA
SECAGEM CONVENCIONAL
CURA ULTRA VIOLETA
INDICE
IMPRESSÃO ROTATIVA
SECAGEM CONVENCIONAL
CURA ULTRA VIOLETA
INDICE
IMPRESSÃO METALGRÁFICA
SECAGEM CONVENCIONAL
CURA ULTRA VIOLETA
INDICE
TECNOLOGIA BASE ÓLEO DE SOJA
SECAGEM CONVENCIONAL
IMPRESSÃO PLANA
CURA ULTRA VIOLETA
IMPRESSÃO ROTATIVA
INDICE
COLORIMETRIA
CONTROLE DA COR
CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
CORES ESPECIAIS
PANTONE®
SECAGEM CONVENCIONAL
IMPRESSÃO PLANA
CURA ULTRA VIOLETA
IMPRESSÃO ROTATIVA
IMPRESSÃO METALGRÁFICA
INDICE
PREVENINDO PROBLEMAS EM
IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
IMPRESSÃO PLANA
IMPRESSÃO ROTATIVA
IMPRESSÃO METALGRÁFICA
SELLERINK
HISTÓRICO
• Fundação: Julho de 1.995
• Instalações Atuais: 5.000 m2
CAPACIDADE
• Instalada: 150 Ton/Mês
• Colaboradores: 70 em 3 turnos
LICENÇA
CADASTRO
•
•
•
•
•
PANTONE ® PANTONE METALIC®
HEXACROME ®
X-RITE ®
INK MAKER ®
AMERICAN SOYBEAN ASSOCIATION - ASA
• Produtos Acabados: 21.000 itens aprox.
• 600 Clientes Ativos
SELLERINK
SELLERINK
TINTA GRÁFICA OFFSET
Know-How
Pigmentos
Tecnologia
Aditivos
Resina
Sintética
Serviços
TINTA GRÁFICA OFFSET
Sintéticos
Orgânicos
PIGMENTO
Características
Físico
Químicas
Cor
TINTA GRÁFICA OFFSET
Pigmento:
Responsável pela cor das tintas.
São insolúveis no meio em que são
dispersos.
Pigmentos Orgânicos:
Pigmentos Inorgânicos:
• Partículas pequenas;
• Alto poder de tingimento, e baixo poder de
cobertura;
• Derivados de sínteses orgânicas;
• Baixa toxicidade.
• Partículas grandes;
• Alto poder de cobertura e baixo tingimento;
• Cromatos e molibdatos de chumbo;
• Praticamente em desuso na maioria das
indústrias pela toxicidade e impacto
ambiental.Seu uso ainda é comum em
Metalgrafia;
TINTA GRÁFICA OFFSET
Fenólicas
Consistência
RESINA
SINTÉTICA
Printabilidade
e Fixação
Secagem
TINTA GRÁFICA OFFSET
Resina
Alquídica:
São formadas pela
condensação de ácidos
dicarboxílicos com álcoois
poliídricos e modificados
com ácidos graxos, para
melhorar a solubilidade.
Como constituintes de
vernizes ou de esmaltes,
apresentam beleza e
flexibilidade
características, que têm
acentuada permanência
na exposição prolongada
ao tempo.
Parte
Ligante:
Poliéster é um
termo que significa:
poli (muitos,
portanto muitos
grupos ésteres);
éster é uma função
química; um éster é
obtido através da
seguinte reação:
Resina
Poliéster:
Alto peso molecular,
resultantes da
condensação de ácidos
carboxílicos com glicóis,
classificando-se como
resinas saturadas ou
insaturadas,
dependendo
especificamente dos
tipos de ácidos
utilizados, que irão
caracterizar o tipo de
ligação entre os átomos
de carbono da cadeia
molecular.
TINTA GRÁFICA OFFSET
Anti
Oxidantes
Óleos
Vegetais e
Minerais
ADITIVOS
Plastificantes
Secantes
TINTA GRÁFICA OFFSET
Diluentes:
• Óleos minerais
Função: Ajustes
de reologia
(viscosidade).
• Óleos vegetais
Funções: Ajuste de
reologia
(viscosidade e
fluidez)
TINTA GRÁFICA OFFSET
Recursos
Materiais
Parceriais
TECNOLOGIA
Aplicabilidade
Recursos
Humanos
TINTA GRÁFICA OFFSET
TECNOLOGIA UV CURE
1 - Luz: Onda eletromagnética
2 - Luz UV: Luz de comprimento de onda definido (250~400nm).
TINTA GRÁFICA OFFSET
TECNOLOGIA UV CURE
Parte Ligante:
Oligômeros
Resinas
modificadas com
ácido acrílico:
Mais usadas:
Epóxi – Filme de
alta dureza;
Poliéster e
Acrílica filme de
alta fixação.
TINTA GRÁFICA OFFSET
TECNOLOGIA UV CURE
Pigmentos Orgânicos
de alta pureza.
Não se recomenda o
uso de pigmentos
inorgânicos, devido a
instabilidade.
TINTA GRÁFICA OFFSET
TECNOLOGIA UV CURE
Monômeros:
• Pequena molécula que pode ligar-se a outros
monômeros formando moléculas maiores
denominadas polímeros.
• Em tintas UV, devido sua baixa viscosidade, são
usados como diluentes e participam
ativamente da formação do filme.
TINTA GRÁFICA OFFSET
TECNOLOGIA UV CURE
Foto Iniciadores:
Responsáveis pela
reação fotoquímica
nas tintas UV
TINTA GRÁFICA OFFSET
TECNOLOGIA UV CURE
Equipamentos de cura UV
Refletor
Esteira de transporte
Lâmpada UV
TINTA GRÁFICA OFFSET
TECNOLOGIA UV CURE
Equipamentos de cura UV
TINTA GRÁFICA OFFSET
TECNOLOGIA UV CURE
Fatores que Influenciam na Velocidade de Cura
Espessura da
camada
aplicada;
Concentração
de
pigmentos;
Potência das
lâmpadas UV;
Cor do
substrato;
Qualidade e
conservação
dos
refletores.
TINTA GRÁFICA OFFSET
Comerciais
Técnicos
SERVIÇOS
Treinamento
Extensão
TINTA GRÁFICA OFFSET
Tempo
Experiência
KNOW
HOW
Aprendizado
Continuidade
TINTA GRÁFICA OFFSET
Processo
Gráfico OffSet
Aplica a
camada mais
fina de tinta
Características
reológicas
específicas
Tintas com
Maior
Concentração
Ausência de
solventes
voláteis
TINTA GRÁFICA OFFSET
Tinta
Gráfica
Offset
Tabela de
Resistência
Tabela de
Solidez
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
Vermelho
Ferrari
Cor
Vermelho
Tomate
É uma interpretação
pessoal influenciada por
aspectos físicos,
psicológicos e culturais,
da luz que chega aos
nossos olhos.
Vermelho
Maçã
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
Luz é energia e
viaja a
aproximadamente
300.000 km/s.
Einstein definiu a
luz como
pequenos
pacotes de
energia e deu a
eles o nome de
fótons.
A luz é como as
ondas do rádio ou
da TV, apresenta
várias freqüências
e cada freqüência
nos dá uma cor.
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
A parte visível
da luz está
entre 400 e
700
nanômetros.
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
Iluminante A
Lâmpada
Incandescente
Iluminante C
Lâmpada
Fluorescente
Iluminante D
“D50” ou “D65”
“Luz do Dia”
O tipo de iluminante a ser usado
é de extrema importância para
uma correta visualização da cor .
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
O metamerismo é usualmente referido a situação onde
duas amostras de cores parecem iguais sob uma condição
de iluminação, mas diferente sob outra.
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
CONCEITO
Como podemos enxergar a cor?
uma pessoa usando
seus olhos e cérebro
um instrumento
usando óptica e
eletrônica.
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
CONCEITO
Nosso olho é formado por
dezenas de milhares de
células sensíveis a luz,
denominados cones e
bastonetes.
Existem três tipos de cones:
azul, vermelho e verde. A
combinação da intensidade
vista destas três cores,
realizada no cérebro, que nos
dá a sensação de todas as
cores existentes.
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
CONCEITO
O objeto é aquele que interage
com a fonte de luz.
No nosso caso a grama.
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
COMUNICAÇÃO DA COR
-
dH

Cor
+

Avermelhado
AMARELO
Esverdeado
Avermelhado
LARANJA
Amarelado
Azulado
VERMELHO
Amarelado
Azulado
VIOLETA
Avermelhado
Esverdeado
AZUL
Avermelhado
Amarelado
VERDE
Azulado
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
COMUNICAÇÃO DA COR
a* - eixo
Vermelho – Verde
b* - eixo
Amarelo - Azul
L* - eixo
luminosidade
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
COMUNICAÇÃO DA COR
Através de complexos cálculos podemos transformar o
gráfico obtido em um espectro em um ponto que
representa uma cor no diagrama CIE*.
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
COMUNICAÇÃO DA COR
L*
Luminosidade
H*
Tom
Com três valores
podemos definir
qualquer cor
existente bem
como comparar
duas ou mais
cores de forma
numérica.
C*
Saturação
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
COMUNICAÇÃO DA COR
• grau de claro
ou escuro): é
o atributo da
percepção
visual onde
uma área
parece emitir
mais ou
menos luz.
Luminosidade
Tonalidade
• é o atributo da
percepção
visual onde
uma cor é
percebida
como
vermelho,
amarela, verde,
etc. Os
brancos, pretos
e cinza puros
não possuem
tonalidade e
saturação.
• é o atributo da
percepção
visual que
indica o grau
de pureza da
cor – quanto
maior o grau
mais saturada
ou vívida é a
cor
Saturação
(Vivacidade)
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
COMUNICAÇÃO DA COR
DE=
DL=
DC=
DH=
(DE)²=
• diferença total de cor
• diferença de
luminosidade
• diferença de pureza
• diferença de
tonalidade
• (DL)² + (DC)² + (DH)²
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
COMUNICAÇÃO DA COR
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
COMUNICAÇÃO DA COR
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Escala Europa
. Escala Universal
. Consumo Global
. Process
. Econômica
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
ACCESS 12647-2
. Padronizada pela
ABNT (ISO)
. Padronizar, calibrar e
controlar o sistema de
impressão offset
seguindo padrões
internacionais
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
ACCESS 12647-2
.Densitômetro;
.Tira e imagens de
controle
.Papel calibrado, de
preferência o
comumente
utilizado na
produção
.Software de
análise de provas e
sistema de
confecção digital de
Chapas (CTP)
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
ACCESS 12647-2
. Confeccionar as chapas
conforme as
imagens/tiras de controle
. Imprimir as imagens,
usando todo o
procedimento de
calibração
. Realimentar o sistema
com os resultados da
impressão
. Verificar se as provas
digitais reproduzem o
resultado em máquina e
vice-versa.
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
ACCESS 12647-2
Gráficas:
. Padronização da
impressão contra provas
CTP
. Redução do consumo de
tinta
. Redução dos problemas
de secagem lenta
. Migrar de “Arte Gráfica”
para “Indústria Gráfica”
Clientes:
. Recebem provas que
reproduzem a impressão
. Redução no tempo de
aprovação/padronização
TECNOLOGIA BASE ÓLEO DE SOJA
“Precisamos diminuir o uso de
compostos carbônicos voláteis (em
inglês: VOC), que são os responsáveis
pelo aquecimento global”
TECNOLOGIA
BASE VEGETAL - SOJA
PREVENINDO PROBLEMAS EM IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
1. Composição da Solução de Fonte
-A Água
- Dureza da Água
- Tensão Superficial
- Ângulo de Contato
PREVENINDO PROBLEMAS EM IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
1. Composição da Solução de Fonte
-A Água
- Dureza da Água
Para uso na formulação da solução de molhagem, a água não deve ser nem muito
dura e nem muito mole. Dureza acima de 500 ppm (alto teor de minerais) é
imprópria para o processo ofsete e, neste caso, a água precisa ser
desmineralizada. Dureza muito baixa também não é recomendável. A condição
ideal encontra-se entre mole e média dureza (5°dH a 10°dH).
escala alemã de dureza da água (dH)
mMol CaO/litro
0–4
4–8
8 – 12
12 – 18
18 – 30
> 30
classificação
muito mole
mole
ligeiramente dura
meio dura
dura
muito dura
1 dH = 10 mg CaO/l = 0.178 mMol de CaO/l = 1.785 fH (graus franceses) = 1.250 clark (dureza inglesa)
PREVENINDO PROBLEMAS EM IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
1. Composição da Solução de Fonte
-A Água
- Tensão Superficial
O processo offset depende do modo
como os líquidos e semilíquidos (água
e tinta) e as superfícies sólidas (rolos,
chapas,
blanquetas
e
papel)
interagem entre si. Estes materiais
apresentam diferentes habilidades de
molhar ou se deixar molhar.
A tensão superficial do suporte é particularmente importante no caso de superfícies nãoabsorventes, tais como plásticos e folhas metálicas; tensão superficial inferior a 40 dinas pode
causar problemas de adesão das tintas. Em condições estáticas, uma tinta offset típica
apresenta uma tensão superficial de cerca de 30 dinas; entretanto, durante a impressão, a tinta
aumenta de corpo devido à emulsão com a solução de molhagem sob o efeito da pressão e das
altas velocidades; sob condições desfavoráveis (excesso de água, pressão excessiva dos rolos,
acidez etc.), a tensão superficial da tinta pode dobrar de valor, causando acúmulo nos rolos; na
tentativa de solucionar o problema o impressor aumenta a alimentação de tinta, o que exige
mais água, agravando ainda mais a situação.
PREVENINDO PROBLEMAS EM IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
1. Composição da Solução de Fonte
-A Água
- Ângulo de Contato
Quando uma gota de líquido é colocada sobre uma superfície sólida, o ângulo
interno formado entre elas depende do sólido, do líquido e da pressão de vapor em
torno do líquido. Conforme o ângulo se aproxima de zero o líquido espalha-se
espontaneamente sobre a superfície do sólido; entre 0° e 90° a gota de líquido
molha o sólido mas não se espalha sobre ele; entre 90° e 180° o líquido não é
umectante do sólido.
Ângulo de contato do ácido oleico
sobre superfícies metálicas
álcool (22 mN/m)
água (72 mN/M)
mercúrio (480 mN/M)
cobre
latão
aço
alumínio
cromo
77
86
110
140
150
PREVENINDO PROBLEMAS EM IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
1. Composição da Solução de Fonte
-O Álcool
A adição de álcool isopropílico à solução de molhagem reduz substancialmente a
quantidade de solução necessária para umedecer a chapa, favorecendo o registro
e a secagem das tintas, além de melhorar a distribuição de solução nos rolos do
sistema de molhagem. Isto acontece porque o álcool é um agente umectante
(tensoativo) que reduz a tensão superficial da água, fazendo-a espalhar mais
facilmente sobre a superfície da chapa.
variação da condutividade da solução
em presença de álcool (µmhos/cm)
% álcool
05
10
15
20
25
s/ álcool
1400
1400
1400
1400
1400
c/ álcool
1170
1000
870
760
680
A quantidade de álcool presente na solução de molha-gem pode ser avaliada com
um hidrômetro. Visto que o álcool evapora durante o processo de impressão, sua
concentração tende a diminuir e alterar as propriedades da solução. O pH não se
modifica mas a condutividade é alterada conforme a concentração de álcool na
solução varia.
PREVENINDO PROBLEMAS EM IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
2. Preparação da Solução de Fonte
-pH da Solução de Fonte (Acidez / Alcalinidade)
- Solução de Fonte Alcalina
- Medição do pH
- Solução Tamponada
PREVENINDO PROBLEMAS EM IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
2. Preparação da Solução de Fonte
- pH da Solução de Fonte
- Solução de Fonte Alcalina
A sigla pH é a abreviação do termo potencial de hidrogênio e representa o nível
de acidez ou alcalinidade de uma solução aquosa.
PREVENINDO PROBLEMAS EM IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
2. Preparação da Solução de Fonte
- pH da Solução de Fonte
- Medição do pH
O pH de uma solução pode ser avaliado com indicadores colorimétricos ou
equipamentos elétricos.
Os indicadores elétricos, chamados de pHmetros, podem ser analógicos ou
digitais. Alguns modelos são portáteis e podem ser integrados a outros
equipamentos (condutivímetro, termômetro). A precisão de leitura é da ordem de
0.01 a 0.05 unidades de pH. Os pHmetros possuem um par de eletrodos que, ao
ser mergulhados na solução, medem a sua atividade elétrica (como ocorre numa
célula eletrolítica). Cada unidade de pH corresponde a cerca de 0.059 volt a 25°C.
A precisão da medição depende da calibragem do equipamento. A calibragem é
feita com soluções tampão padronizadas. Geralmente são utilizadas duas soluções
tampão: uma com pH 4.0 e outra com pH 7.0.
PREVENINDO PROBLEMAS EM IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
2. Preparação da Solução de Fonte
- pH da Solução de Fonte
- Solução Tamponada
.
pH Tamponado (“buffered”)
Soluções de molha de qualidade
tem seu pH “tamponado”, ou seja,
mesmo que a dosagem seja
modificada, por exemplo, de 3%
para 25% o pH não se altera.
Por que medi-la?
Já que o pH não muda com o acréscimo ou retirada de solução de
molha na água, utiliza-se a condutividade como parâmetro para
controlar a quantidade de solução adicionada a água.
PREVENINDO PROBLEMAS EM IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
3. Condutividade da
Solução de Fonte
A condutividade é
um parâmetro
definido pelo
fabricante da
solução de molha,
mas o valor mais
comum é:
Convencional
1200~1500 M/s
Alcoolor
900~1100 M/s
A
condutividade é
aumentada
quando se
adiciona
compostos
iônicos à
solução (ex.: a
Solução de
molha
adicionada na
água, sal, etc.)
E é diminuída
quando se
adiciona
compostos
não iônicos
(ex. álcool
isopropílico,
glicerina)
PREVENINDO PROBLEMAS EM IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
4. Inter-relacionamento da Solução de Fonte
com Outras Superfícies
- Solução de Fonte x Suporte
- Solução de Fonte x Tinta
- Solução de Fonte x Chapa
- Solução de Fonte x Blanqueta
PREVENINDO PROBLEMAS EM IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
4. Inter-relacionamento da Solução de Fonte
com Outras Superfícies
- Solução de Fonte x Suporte
A transferência da solução de molhagem da blanqueta para o suporte deve
ser considerada de acordo com as características de absorção do suporte. No
caso de suportes celulósicos (papel, cartão) a maior parte da solução de
molhagem das áreas de contragrafismo é absorvida pelo suporte; se a
quantidade for excessiva a estabilidade dimensional do suporte pode ser
comprometida, causando problemas de registro, encanoamento e rugas; se o
suporte não conseguir absorver rapidamente a solução, sua superfície estará
úmida no momento da impressão da próxima cor e comprometerá a
transferência da tinta. No caso de suportes não-absorventes (folha-deflandres, plásticos) ocorre uma divisão do filme de solução de molhagem
entre a blanqueta e a superfície do suporte e, visto que não é absorvida, parte
evapora e parte permanece no suporte, interferindo na impressão da próxima
tinta. Tudo isso sugere que a quantidade de solução de molhagem deve ser a
mínima necessária.
PREVENINDO PROBLEMAS EM IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
4. Inter-relacionamento da Solução de Fonte com
Outras Superfícies
- Solução de Fonte x Tinta
A impressão ofsete depende do equilíbrio entre a quantidade de água e a quantidade
de tinta alimentadas. O primeiro quesito é que o sistema produza emulsão estável de
água em tinta; o segundo é que não ocorra emulsão de tinta em água. A emulsão
controlada é desejável visto que, se a tinta for completamente resistente à água,
haverá limitação na transferência da tinta da chapa para a blanqueta e afinamento de
ponto. Entretanto, a quantidade de água dispersa na tinta deve permanecer
constante, caso contrário ocorrerá tingimento, escumação e acúmulo. Uma boa tinta
deve admitir cerca de 10% a 20% de água emulsionada; nestas condições, a tinta
distribui e transfere bem na rolaria e desta para a chapa, para a blanqueta e para o
papel.
emulsão estável
emulsão excessiva
coalescência
PREVENINDO PROBLEMAS EM IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
4. Inter-relacionamento da Solução de Fonte com
Outras Superfícies
- Solução de Fonte x Chapa
O propósito da solução de molhagem é evitar a presença de tinta nas áreas de
contragrafismo da chapa; a molhagem deve ser contínua para evitar que essas
áreas se tornem sensibilizadas, caso contrário ocorrerá velatura.
O isopropanol pode reagir com a camada fotossensível da chapa. As chapas que
exigem limpeza freqüente indicam algum tipo de problema, principalmente
relacionado ao pH, à condutividade ou à concentração de goma da solução de
molhagem.
Tratamento das Áreas de Contragrafismo
Após a exposição das chapas ofsete, estas devem ser reveladas de modo a
diferenciar as áreas de grafismo das áreas de contragrafismo. As primeiras são
tratadas para tornar-se receptivas à tinta e repelentes à água (oleófilas e
hidrofóbicas) e as áreas de contragrafismo são tratadas para tornar-se receptivas à
água e repelentes à tinta (hidrófilas e oleofóbicas) ou dessensibilizadas.
Durante a impressão, o filme dessensibilizante das áreas de contragrafismo da
chapa é dissolvido na própria água da solução de molhagem. Por isso, é necessário
usar os mesmos produtos na composição da solução de molhagem para reconstituir
a camada dessensibilizante da chapa.
PREVENINDO PROBLEMAS EM IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
4. Inter-relacionamento da Solução de Fonte com
Outras Superfícies
-Solução de Fonte x Blanqueta
Quando o filme de tinta é dividido, durante a transferência da chapa para a blanqueta,
ocorrem fenômenos semelhantes àqueles apontados na transferência dos rolos
entintadores para a chapa. Cerca de 20% da solução de molhagem que umedece a
chapa é transferido para a blanqueta: parte acompanhando a tinta e a maior porção
proveniente das áreas de contragrafismo da chapa.
Corrosão
O processo de impressão ofsete exige que a solução de
molhagem seja acertada para uma faixa de pH entre 4.5 e 6.0.
Abaixo desse valor a secagem da tinta é comprometida; acima
desse valor a tinta sangra na solução de molhagem e causa
velatura. Portanto, o pH da solução de molhagem deve ser
ligeiramente ácido. Essa acidez causa reações químicas entre a
solução de molhagem e as partes metálicas da impressora, mesmo com as superfícies
cromadas, produzindo oxidação e corrosão ao longo do tempo. Para evitar o efeito
corrosivo a solução de molhagem deve ser formulada com agentes anticorrosivos,
sobretudo nas impressoras rotativas que trabalham em faixas menores de pH.
PREVENINDO PROBLEMAS EM IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
5. Problemas Envolvendo Solução de Molha
- Velatura (tingimento e escumação)
- Velatura Pontual
- Engorduramento
- Chapa Cega
- Estrias de Rolos
- Variação de pH e Condutividade
- Balanço Água – Tinta incorreto
- Balanço Água – Tinta difícil de obter
- Afinamento de Ponto (Desgaste da Chapa)
- Bandeiramento
- Acúmulo de Tinta / Água (Emulsão Instável)
- Falha de Transferência da Tinta para a Chapa
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