Constelações UMa PaUsa PaRa a UtoPIa tRIenal de

Transcrição

Constelações UMa PaUsa PaRa a UtoPIa tRIenal de
Constelações
UMa PaUsa PaRa
a UtoPIa
tRIenal de
aRqUIteCtURa
de lIsboa
oUt—deZ
2016
1
Depois da estreia em 2007, o desafio da Trienal para a edição seguinte foi
o de afirmar a sua identidade no contexto português, procurando definir o
seu espaço e relevância junto dos públicos da arquitectura e das disciplinas
de projecto através de um programa plural e uma visão transversal. Fruto
desta aposta de elevada exigência, a Trienal de 2010 registou o triplo
do número de visitantes, num reconhecimento do público que acompanhou
o da crítica especializada. A etapa seguinte, concretizada na edição de
2013, teve por principais objectivos a internacionalização da Trienal bem
como a consolidação das suas linhas de força curatoriais – reflexão crítica
e experimentação – dinamizadas em todas as vertentes do programa,
das exposições aos concursos. Essa edição veio a registar um número sem
precedentes de participantes estrangeiros, entre instituições, colectivos e
agentes individuais, a par de uma forte repercussão mediática internacional.
Em 2016, a Trienal de Arquitectura de Lisboa realiza a sua 4ª edição, cuja
preparação teve início já em finais de 2013, beneficiando assim do tempo de
trabalho mais alargado da sua história. A este facto junta-se a opção pela 1ª
vez de curadoria partilhada, tendo a escolha incidido nos arquitectos Diogo
Seixas Lopes e André Tavares, directores do Jornal Arquitectos, ambos com
sólidos percursos académicos e produção teórica reconhecida.
A edição de 2016 da Trienal de Arquitectura de Lisboa terá como título
“Constelações. Uma pausa para a utopia”. Lisboa, entre Outubro e Dezembro
de 2016, será palco para um debate sobre o estado presente da arquitectura
e será também um lugar de pensamento sobre o seu futuro próximo. Esta
linha temporal cruza-se com um eixo espacial, que se traduz na articulação
dos eventos do programa com lugares e instituições da cidade. O programa
é composto por três exposições nucleares; mostras “satélite” resultantes de,
entre outros, um concurso público; um concurso para estudantes universitários;
um ciclo de três conferências e um programa de iniciativas paralelas da
responsabilidade de agentes culturais nacionais e estrangeiros.
Fortemente alicerçada numa rede de parcerias a nível nacional e em
instituições internacionais de referência na área da arquitectura, a 4ª edição
da Trienal aposta no desenvolvimento de conteúdos em modelo de coprodução, valorizando o cruzamento de disciplinas e perspectivas.
2
Sobre a 4ª edição da Trienal
Após o encerramento de Close Closer em 2013, a Trienal iniciou uma nova
lógica de actividade curatorial alargada a 3 anos, de forma a dilatar o tempo
de trabalho e assegurar para o projecto a maior densidade e competência
possível, e também as melhores parcerias.
Para muitos, a complexidade dos dias de hoje é antes de mais um tempo,
ou pausa, de profunda reflexão e aprendizagem. Longe de significar
inactividade, a pausa surge frequentemente associada a momentos de
produção de pensamento, através dos quais vieram ao mundo grandes obras.
Numa entrevista conhecida, Hans Ulrich Obrist disse a Manoel de Oliveira que
nunca imaginaria que ele passasse o tempo a esperar, ao qual ele respondeu
que esteve catorze anos sem filmar, naquele que foi um período de grande
reflexão. Acrescentou Manoel de Oliveira que no meio da sua actividade
“é fácil perder o sentido da meditação“ e que por isso não tem dúvidas em
afirmar que os filmes que hoje faz, de forma muito rápida, “são ainda o
resultado desses catorze anos de meditação“.
Quando viu o seu atelier desmantelado durante a ocupação alemã em França,
Le Corbusier foi forçado a anos de pausa nos projectos, durante os quais
teve a oportunidade de criar o Modulor, cujo impacto na produção daquele
arquitecto e na cultura arquitectónica todos conhecemos.
Walter Benjamim defendeu que “o processo de assimilação, que se dá a um
nível profundo do indivíduo, precisa de um estado de descontracção que é
cada vez mais raro. Se o sono é o ponto mais alto da descontracção física,
o tédio é o da psíquica. O tédio [aqui equiparado à pausa] é o pássaro de
sonho que choca os ovos da experiência.“
Na verdade, em qualquer processo criativo a pausa é fundamental para se
recuperar tanto o tempo para meditar e assimilar, como o distanciamento, e
através dele, o discernimento, a objectividade e a capacidade crítica.
A 4ª edição da Trienal de Arquitectura de Lisboa em 2016, “Constelações,
uma Pausa para a Utopia“, resulta do amadurecimento do projecto da
Trienal ao longo das 3 edições anteriores. Tal como no passado, reafirmamos
o princípio da independência e da pluralidade de visões. Através da sua
extensa programação, assente em sólidas parcerias com algumas das mais
relevantes instituições nacionais e internacionais, propomos ao público mais um
momento de intensa descoberta e reflexão sobre alguns dos temas nucleares
da arquitectura.
José Mateus
3
Constelações. Uma pausa para a utopia
O mundo transforma-se através da arquitectura. A 4.ª edição da Trienal
de Arquitectura de Lisboa, que terá lugar em 2016, pretende debater
publicamente aspectos implicados nessa transformação. O objectivo é,
simultaneamente, delinear um “estado da arte” da cultura arquitectónica e
comunicar a um público alargado as raízes profundas que a arquitectura tem
na organização da nossa sociedade. A trienal Constelações não se foca num
tema específico e abarca um largo espectro de posições contemporâneas
sobre a prática da arquitectura. Essas posições serão apresentadas segundo
várias frentes, nomeadamente através dos seus aspectos estéticos, técnicos,
sociais e políticos. Entender a prática da arquitectura como uma profissão
empenhada num contexto social complexo permitirá desenvolver as implicações
e possibilidades das decisões arquitectónicas, sublinhando a sua relevância
técnica e cultural na sociedade. Estruturada a partir de três exposições de
referência, a programação vai combinar uma aproximação histórica com a
pesquisa em torno da prática contemporânea, sublinhando os desafios que
os arquitectos enfrentam nos dias de hoje. Este asterismo tríptico assentará
sobre um mapa de lisboa onde exposições associadas e programas satélites,
relacionando os vários conteúdos com a própria cidade, darão expressão a
constelações possíveis, oferecendo aos visitantes pistas para questionar as
implicações da prática da arquitectura.
4
Exposições
A Forma da forma
Central Tejo / Museu da Eletricidade
Os arquitectos configuram o ambiente em que vivemos. Esta exposição vai
explorar a natureza da forma arquitectónica. De propostas linguísticas
elaboradas a concepções puramente abstractas, cada projecto possuiu a
sua própria configuração formal. O que estimula a forma arquitectónica? Em
que plano é o que os arquitectos fundamentam as suas opções formais? Que
instrumentos utilizam para manipular e orquestrar a forma dos seus edifícios?
Qual o propósito último da forma? Três arquitectos, cujo trabalho é marcado
por uma intensa investigação formal, são convidados a construir uma reflexão
a partir da selecção de exemplos históricos, sublinhando a permanência
da forma e a sua capacidade para condensar um conjunto de valores em
qualquer coisa visível. A exposição deverá funcionar como uma “conversa”
entre os três arquitectos que seleccionarão exemplos de uma base de dados
online com casos de estudo. Cada arquitecto vai desenhar uma instalação que
serve para apresentar materiais dessa base de dados, articulada com as
instalações dos outros arquitectos. A exposição é entendida como um processo,
com a organização de “workshops” preliminares entre os arquitectos para
discutir as suas intenções. O resultado final será um “espaço de encontro”
capaz de demonstrar o significado da forma no passado, no presente e no
futuro do desenho de arquitectura.
Na obra
Fundação Calouste Gulbenkian
Os estaleiros de obra são como performances públicas. Em obras de grande
dimensão, que requerem avultados investimentos financeiros, os estaleiros
são temporariamente invadidos por centenas ou milhares de trabalhadores
que montam dispositivos de grande porte como gruas e andaimes. As obras
tornam-se feridas abertas no terreno que atraem a atenção de muitos públicos.
Não são apenas os transeuntes que param atrás da vedação para ver como
correm os feitos da engenharia. A imprensa também é atraída, no momento
em que o resultado final ainda é incerto. A curiosidade do público tende a
ser proporcional aos diferentes interesses e conflitos em jogo no momento
da construção. Neste campo de batalha, o trabalho dos arquitectos serve
de ferramenta para contrabalançar a ansiedade do cliente perante muitos
factores (desde as expectativas depositadas no investimento ao zelo das
autoridades), enquanto ajuda a moderar a vontade de lucro dos empreiteiros,
ou a necessidade de conjugar prazos de construção com padrões de qualidade.
Numa obra, muitos interesses requerem negociação e o papel da arquitectura
desenrola-se transformando projectos em edifícios. Com as mudanças recentes
nas práticas de construção e na organização do estaleiro de obra, até que
ponto a prática da arquitectura se transformou? Esta exposição irá tratar esta
questão através da análise de exemplos históricos.
5
O Mundo nos nossos olhos
Garagem Sul Centro Cultural de Belém
Os arquitectos sempre contribuiram para o conhecimento e debate da
realidade urbana. Fazem-no através do projecto, mas também através do
estudo da transformação das cidades tendo em vista a geração de novas
possibilidades de entendimento e criação do seu espaço físico. Esta exposição
foca dois aspectos desse olhar. Por um lado, através de uma retrospectiva
de inquéritos recentes a várias realidades urbanas, comparando as suas
metodologias e resultados. Por outro lado, focando em sistemas e práticas
de representação dos fenómenos urbanos cuja expectativa é proporcionar
uma nova percepção da realidade. Para tal, esta mostra apresenta o
trabalho de pesquisa de instituições que produziram uma série de estudos
desta natureza na última década. Dando conta de realidades diversas em
várias partes do mundo, estas instituições produziram relatos detalhados de
fenómenos de urbanização multifacetados e a sua miríade de factores. O
objectivo da exposição é interrogar, simultaneamente, as práticas “bottomup” tão presentes no debate contemporâneo, e os espartilhos institucionais dos
modelos formais de planeamento e gestão “top-down” que derivaram das
concepções de planeamento moderno.
Satélites
Várias localizações em Lisboa e sua cintura urbana
O efeito de constelação será gerado por um conjunto de várias exposições que,
sem estabelecer um diálogo directo com as exposições centrais, vão ensaiar
formas alternativas de enunciar questões e expor conteúdos. Tratam-se de
exposições com menor dimensão física mas de grande intensidade temática.
A sua distribuição no mapa de Lisboa oferecerá ao visitante forasteiro a
possibilidade de encontrar diferentes contextos urbanos e construir uma
leitura complexa da arquitectura da cidade que entrará naturalmente, como
poeira cósmica, na conformação dos conteúdos desta edição da Trienal. Duas
destas exposições serão resultado de um concurso público que será anunciado
em Março de 2015.
6
Concurso universidades
Palácio Sinel de Cordes
À semelhança de edições anteriores haverá um concurso para estudantes de
arquitectura realizado em colaboração com universidades portuguesas. Este
concurso tem como ambição fazer um ponto de situação das competências
e qualidades do ensino da arquitectura em Portugal. Com a profunda
transformação social e económica que está a ocorrer em Portugal, também
é indefinido qual o futuro da profissão e o destino das competências que
se ensinam e aprendem. As várias universidades terão uma oportunidade
singular para apresentarem aspectos chave do seu trabalho numa exposição
que será também um momento para oferecer ao público internacional uma
demonstração das competências da arquitectura portuguesa.
Talk, talk, talk
CCB / Fundação Calouste Gulbenkian / Museu da Eletricidade
As três exposições centrais darão origem a três conferências que terão lugar
na semana de 15 a 19 de Novembro. A partir dos conteúdos das exposições,
e em espaços de conferência contíguos, desenrolar-se-á um debate que
trará a palco arquitectos, investigadores e actores destacados do panorama
internacional da arquitectura. A proximidade temporal das três conferências
vai oferecer a possibilidade de conjugar os conteúdos de formas diferenciadas,
consoante os interesses e curiosidade do público. Entre a visita à cidade e
às suas obras de arquitectura, à programação central, satélite ou paralela,
os visitantes da Trienal terão oportunidade de participar num debate de
ideias que se espera aceso e capaz de oferecer linhas perceptíveis para
conjugar as muitas constelações que se entrecruzam na cultura arquitectónica
contemporânea.
Projectos Associados
A programação de Constelações será concentrada em três momentos, na
semana de abertura (6 a 8 de Outubro), num momento intermédio do evento
(15 a 19 de Novembro) e por ocasião do encerramento das exposições (9 a
11 de Dezembro). Para constituir uma cartografia mais ampla das dinâmicas
que existem em Lisboa em torno da arquitectura estão a instigar-se agentes
culturais e arquitectos da cidade para produzirem eventos paralelos à
programação central que possam estar associados ao calendário e dinâmica
de debate e exploração dos caminhos da arquitectura que a edição da
Trienal em 2016 vai lançar.
7
PARCEIROS
Fundação EDP
A parceria da Fundação EDP com a Trienal de Arquitectura de Lisboa realiza
um dos objectivos da nossa missão e concretiza um dos eixos da nossa
programação: promover a reflexão sobre as grandes questões da nossa
contemporaneidade, nas quais a arquitectura e o urbanismo ocupam um
lugar central, e explorar as relações e interacções entre arte, tecnologia e
sociedade, nas suas potencialidades e desafios, identificando na passagem
do projecto à obra um momento privilegiado e revelador dessas relações
complexas e em actualização permanente.
Ao dar continuidade à sua parceria com a Trienal de Arquitectura, a
Fundação EDP testemunha a sua vontade de reforçar os seus propósitos
de intervenção cultural e social, vendo na criação contemporânea, aberta,
ousada e cosmopolita, a melhor forma de darmos às perguntas do presente
as respostas do futuro.
Fundação Centro Cultural de Belém
O Centro Cultural de Belém, em estreita colaboração com a Associação Trienal
de Arquitectura de Lisboa, acolherá na sua Garagem Sul uma das grandes
exposições da 4.ª edição da “Trienal de Arquitectura de Lisboa 2016”,
intitulada “O MUNDO NOS NOSSOS OLHOS”.
Diferentemente das habituais galerias de museus e equipamentos congéneres,
a Garagem Sul, que mantém a designação de origem, foi readaptada e
dotada de infra-estruturas de funcionamento necessárias ao bom acolhimento
de exposições de arquitetura. Esta importante área disciplinar integra, em
diversas componentes, incluindo também conferências debates e edições, as
áreas essenciais de programação do CCB, com excelente acolhimento do
público.
Dalila Rodrigues
Fundação Calouste Gulbenkian
A Trienal de Arquitectura tem vindo a afirmar-se como uma iniciativa singular
no contexto português, conseguindo um reconhecimento internacional graças
à seriedade e criatividade dos seus organizadores e à pertinência dos
conteúdos programáticos das suas edições.
A Trienal de Arquitectura traduz bem a credibilidade internacional que
alcançou a prática da arquitectura em Portugal, e constitui hoje um projecto
indispensável ao qual a Fundação Calouste Gulbenkian gostosamente se
associa nesta quarta edição.
Teresa Gouveia
8
Câmara Municipal de Lisboa
O sector da Economia Criativa é um dos mais dinâmicos e com maior potencial
de crescimento na cidade de Lisboa. A região da Grande Lisboa é a mais
criativa de Portugal, com cerca de 30% do emprego e 47% do VAB dos
sectores criativos aí gerado, pelas quase 22.000 empresas do setor, fazendo
deste um dos elementos determinantes na economia da região, tanto pela
sua vitalidade e profusão como pelo seu valor intrínseco e capacidade
multiplicadora.
A promoção da Arquitetura enquanto sector relevante da economia criativa
de Lisboa, surge como um resultado natural da dinâmica urbana e da ação
dos seus principais atores, fazendo dela um dos veículos privilegiados e
indissociáveis da afirmação nacional e internacional da cidade enquanto polo
de criatividade e lugar de manifestação e expressão artística, a par de um
importante impacto na dinâmica económica.
Mas surge igualmente como parte de uma visão integrada para a economia
da cidade, em que a parceria ativa do Município com os diversos atores do
sector criativo em torno de projetos estratégicos relevantes, funciona como
fator atractor de talentos, empresas e investimento num trabalho conjunto e
constante de construção da cidade e no fomento do crescimento económico,
do potencial empreendedor e da criação de emprego.
A Trienal de Arquitectura de Lisboa, iniciativa que conta já com três edições
apoiadas pela Câmara Municipal, é um desses projetos, potenciando não só a
visibilidade e internacionalização de Lisboa, mas funcionando como elemento
indissociável da promoção da arquitetura, do design e das indústrias criativas
conexas enquanto criadoras de valor, fazendo transportar além-fronteiras o
potencial da cidade, com reconhecida qualidade e dinamismo.
Graça Fonseca
9
CURADORES
André Tavares coordena a Dafne Editora desde 2006, explorando a
edição como uma forma de cultura e prática arquitectónica. Actualmente é
director do Jornal Arquitectos. É doutorado pela Faculdade de Arquitectura
da Universidade do Porto, onde completou em 2009 a sua tese sobre a
presença do betão armado nas estratégias de projecto no início do século
XX. Na sequência de trabalhos de investigação em Mendrisio, Paris e São
Paulo publicou vários livros sobre a circulação internacional do conhecimento
arquitectónico entre arquitectos portugueses, incluindo os livros Arquitectura
Antituberculose (Faup-publicações, 2005), Os fantasmas de Serralves (Dafne,
2007), Novela Bufa do Ufanismo em Concreto (Dafne, 2009), e Duas obras
de Januário Godinho (Dafne, 2012). Foi co-editor dos livros Casa da Música/
Porto de Mark Wigley (CdM, 2008) e Eduardo Souto de Moura: Atlas de
Parede, Imagens de Método (Dafne, 2011).
Diogo Seixas Lopes nasceu em Lisboa em 1972 e é arquitecto. Licenciado pela
Universidade Técnica de Lisboa e doutorado pelo Instituto Federal Suíço de
Tecnologia de Zurique. Foi professor convidado na Universidade de Coimbra e
na Universidade de Carleton em Ottawa, e foi bolseiro do Centro Canadiano
de Arquitectura e da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Actualmente é
consultor da Garagem Sul do Centro Cultural de Belém e vice-director do
Jornal Arquitectos. Sócio, com Patrícia Barbas, de Barbas Lopes Arquitectos. O
escritório realizou edifícios públicos e privados, remodelações, montagens de
exposições bem como colaborações com outros arquitectos como Peter Märkli.
Em conjunto com Gonçalo Byrne, concluíram recentemente a Requalificação do
Teatro Thalia em Lisboa. O seu trabalho foi nomeado para os Icon Awards
2012, Designs of the Year 2013 e o Mies van der Rohe Award 2013.
10
Para mais informações, contactar:
Maria Schiappa
[email protected]
T.: + 351 21 346 71 94
facebook.com/trienaldelisboa
twitter.com/trienaldelisboa
instagram.com/trienaldelisboa
Parceiros Estratégicos:
Programa financiado por:
Co-produções:
Prémio Trienal de Lisboa Millennium bcp:
Apoio Institucional:
Apoios:
Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa; Focaccia in Giro; Abreu
Advogados; CIALP - Conselho Internacional dos Arquitectos de Língua Portuguesa;
FG+SG Fotografia de Arquitectura.
Associados:
Casa da Arquitectura; Babel; Fundação EDP; Ordem dos Arquitectos;
José Mateus, Arquitecto.
Campo de Santa Clara, 142-145
1100-474 Lisboa, Portugal
T: (+351) 21 346 93 66
T: (+351) 21 346 71 94
www.trienaldelisboa.com
11

Documentos relacionados