Universo concreto - Grandes Construções
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Universo concreto - Grandes Construções
especial construção, infraestrutura, concessões e sustentabilidade a Feira 04 3Edição e Congresso / 2016 Internacional de Edificações & Obras de Infraestrutura Serviços, Materiais e Equipamentos UNIVERSO CONCRETO Parceria Sobratema/World of Concrete abre novas fronteiras para a troca de informações e transferência de conhecimento Pg 3 Pg 5 Pg 7 Pg 12 Pg 14 A MAIOR visibilidade do mercado da CONSTRUÇÃO e INFRAESTRUTURA. A SUA EMPRESA MERECE ESTAR AQUI! REVISTA NEWSLETTER TABLET/SMARTPHONE DISPONÍVEL PARA TABLETS E SMARTPHONES ANUNCIE NA REVISTA GC MAIS DE 60 EDIÇÕES DE SUCESSO E CREDIBILIDADE WWW.GRANDESCONSTRUCOES.COM.BR 55 11 3662-4159 [email protected] SUPLEMENTO - UNIVERSO CONCRETO Sobratema e WOC: uma parceria histórica SS World of Concrete 2015 atraiu mais de 55 mil visitantes para conhecer as novidades apresentadas por mais de 1,5 mil expositores, em uma área de aproximadamente 100 mil m2, no Las Vegas Convention Center Nessa edição do Suplemento Especial Construction Expo 2016 celebramos a parceria histórica firmada entre a Associação Brasileira de Tecnologia para a Construção e Mineração – Sobratema e a maior feira do concreto das Américas, a World of Concrete (WOC). Graças a esta parceria, será possível trazer para o Brasil, durante a Construction Expo 2016 – Feira e Congresso Internacional de Edificações e Obras de Infraestrutura, o que há de mais mo- derno na cadeia produtiva do concreto no mundo, a ser apresentado no World of Concrete Pavilion. A Construction Expo 2016 será promovida pela Sobratema de 15 a 17 de junho, no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center, na capital paulista. Esta é a terceira edição da feira, que nasce a partir da parceria com mais de 130 entidades do Construbusiness e das principais construtoras do país, com o objetivo de reunir toda a cadeia de serviços, materiais e equipamentos inovadores voltados aos segmentos da construção brasileira. Desta vez, o tema central do evento será “Cidades em Movimento: Soluções Construtivas para os Municípios Brasileiros”. A partir desse mote, a Construction 2016 abordará temas de grande importância para os gestores e técnicos dos setores público e privado, ligados ao desenvolvimento urbano, promovendo um amplo debate sobre as principais necessidades para a melhoria da infraestrutura urbana no Brasil. Janeiro / Fevereiro 2016 / 3 SUPLEMENTO - UNIVERSO CONCRETO A parceria com a World of Concrete assume grande importância por se tratar de um evento reconhecido mundialmente, há mais de 40 anos, como mais importante no segmento da construção em concreto. Realizado em Las Vegas (Nevada - EUA), consolidou-se, ao longo de décadas de sucesso, como a maior vitrine da tecnologia de ponta para a cadeia do concreto e principal influenciador do uso de concreto em quatro continentes mundiais. Organizado para ser a maior plataforma de ideias da indústria para o intercâmbio de práticas nesse segmento, difere de outros eventos por ter um foco que combina educação, treinamento e exposição. Em cada edição, mobiliza a indústria e conta com o apoio técnico das mais importantes associações técnicas e da indústria do concreto locais, promovendo programas educativos, atualizações técnicas, certificações e acesso a resultados de pesquisa mais recentes. Na última edição, em 2015, a World of Concrete atraiu mais de 55.000 profissionais registrados e mostrou as novidades apresentadas por mais de 1.500 expositores, fornecedores de soluções, em uma área de aproximadamente 100.000 m2, no Las Vegas Convention Center. O World of Concrete Pavilion, a ser instalado na Construction Expo 2016, representará uma oportunidade para arquitetos, engenheiros, proprietários, empreiteiros, fornecedores de materiais e fabricantes de equipamentos explorarem os melhores usos do concreto, que é o material mais versátil para construções. Associações técnicas de todo o mundo serão convidadas a compartilharem informações atualizadas sobre como o concreto pode ser utilizado para criar cidades sustentáveis, duráveis e econômicas. Estas questões afetam muitos aspectos do desenvolvimento urbano a infraestrutura, edificações, controle de águas pluviais e a construção de vias 4 / Grandes Construções SS A Construction Expo tem a virtude de reunir, em um só tempo, toda a cadeia de serviços, materiais e equipamentos, voltados para a indústria da construção no Brasil públicas e rodovias. Em um auditório exclusivo, dentro do pavilhão, palestrantes convidados apresentarão tecnologias de concreto utilizadas em obras civis internacionais chaves. Essas apresentações irão demonstrar como a aplicação de pesquisas de materiais, estudos de eficiência de empreiteiras e novos desenvolvimentos tecnológicos contribuem para a construção sustentável. “Estamos contentes com essa parceria, porque a Sobratema tem a mesma visão que nós temos em apresentar novas tecnologias, serviços e processos construtivos da área do concreto e da construção”, disse Rick Yelton, editor geral do World of Concrete, em sua apresentação no evento que marcou o lançamento do WOC Pavilion na Construction Expo 2016, realizado em novembro, em São Paulo. “Além disso, compartilhamos a mesma preocupação ante a educação e o aperfeiçoamento de quem atua no segmento”, acrescentou. “O World of Concrete Pavilion será, ainda, uma oportunidade para os nossos parceiros adquirirem conhecimento sobre a realidade brasileira e os desafios econômicos e do setor da construção, a fim de vislumbrar potenciais tecnologias que possam ser desenvolvidas no futuro”, destacou Yelton. Veja entrevista com o editor geral do World of Concrete no final desta edição. SUPLEMENTO - UNIVERSO CONCRETO Quem é quem no mercado mundial de concreto China é o motor desse mercado, consumindo mais da metade do concreto produzido no mundo. Índia e Rússia devem crescer e EUA se recuperam a ritmo bem considerado. Brasil tem o pior cenário, com retração de cerca de 9% em 2015. Em 2014, o mercado mundial consumiu 4,1 bilhões de toneladas de concreto e 86% desse volume esteve concentrado em 20 países, entre os quais o Brasil. Sim, somos o quarto maior consumidor do material, ficando atrás de China, Índia e EUA e à frente da Rússia. Esses são alguns dos dados levantados pela pesquisa anual The Global Cement Report, cuja 11ª edição – publicada em 2015, com dados do ano passado – pode ser adquirida na íntegra no website da CemNet.com. Ao todo, 171 países foram rastreados por esse relatório e a produção de concreto foi registrada em 154 deles. O estudo também avaliou a produção de cimento e clínquer, decifrando que o consumo em 2014 foi de 196 bilhões de toneladas, o que representa 3% de crescimento sobre 2013. No geral, os dados do relatório apontam para o baixo crescimento mundial do mercado de concreto e uma possível mudança de cenário, tendo a Índia como figura ilustre e a China dando uma estabilizada, assim como o Brasil. Os EUA, terceiro maior consumidor, deve aumentar a demanda também. Em detalhes, o estudo demonstra que – com 2,4 bilhões de toneladas de concreto consumida em 2014 – a China tem mais da metade do mercado mundial de cimento. Somente na última década, o “dragão” viu seu consumo aumentar à taxa média de 9,7% ao ano e o consumo de um só ano, como o de 2014, por exemplo, representa o que o país não conseguia consumir durante uma década anterior (anos 90 ou 80, por exemplo). Assim, a China virou o motor desse mercado, que agora verá algumas movimentações contrárias a isso. SS A China tem mais da metade do mercado mundial de concreto e, somente na última década, teve seu consumo aumentado à taxa média de 9,7% ao ano Um dos fatores é porque a taxa de crescimento do setor de concreto na China, que passou de dois dígitos em 2014, no ano passado cresceu apenas 2,6%. O relatório da CemNet aponta que esse é o resultado de um “reset” no setor de construção chinês, que agora deverá ter outro ciclo de recomeço, com crescimento mais lento e sustentável. A Índia, segundo maior mercado do mundo, ao contrário, tende a continuar ampliando o consumo e a demonstração disso é que consumiu 4% mais em 2014, alcançando o volume de 264 milhões de toneladas de concreto. Está certo que isso ainda é apenas 11% do volume consumido pela China, mas a expectativa é que nos próximos anos essa diferença diminua, principalmente porque espera-se uma administração indiana que promete investir pesado para desenvolver a infraestrutura do país. Os Estados Unidos representam um mercado importante para o entendimento do cenário mundial também. Depois de ver o seu consumo despencar de 127 mi- Janeiro / Fevereiro 2016 / 5 SUPLEMENTO - UNIVERSO CONCRETO XX Em 2014, o mercado mundial consumiu 4,1 bilhões de toneladas de concreto e 86% desse volume esteve concentrado em 20 países, entre os quais o Brasil lhões de toneladas (2005) para 127 m/t em 2009, ano da recessão econômica. O país ainda se recupera desse processo, mas já teve crescimento de 9,1% em 2014, batendo a produção de 89 m/t do material. Antes de tratar do Brasil, a Rússia, cuja demanda de concreto subiu para 71 milhões de toneladas em 2014 fazendo o país alcançar o quinto lugar no ranking dos maiores consumidores mundiais do material, também é local de otimismo. Lá, o crescimento de 2012 para 2013 foi de 13,6% - o maior dos principais consumidores mundiais. Em 2014 o crescimento foi menor, mas também representativo (6,6%), mostrando que o país promete resultados melhores do que os demais grandes mercados Mercado Local No Brasil, o consumo foi de 72 milhões de toneladas em 2014. Isso representou um crescimento tímido, de 1,1% sobre 2013, demonstrando a fragilidade da economia nesses dois últimos anos e o rompimento de um ciclo de crescimento de 7,6% ao ano entre 2003 e 2013. País 2012 (Mt) 2014E (Mt) China 2171.0 2462.0 India 241.8 264.1 EUA 77.9 89.1 Brasil 69.3 71.8 Rússia 65.2 71.1 Turquia 56.7 67.2 Indonésia 55.0 59.9 Arábia Saudita 52.7 56.6 Irã 57.6 53.7 Egito 49.2 50.0 Japão 44.3 48.0 Vietnam 45.2 47.5 Coréia do Sul 43.9 44.0 México 36.5 36.7 Tailândia 26.8 30.1 Paquistão 24.8 27.2 Alemanha 26.8 27.1 Algéria 21.3 26.8 Filipinas 18.4 21.3 Malásia 19.2 21.0 CemNet 6 / Grandes Construções Os números do Sindicato Nacional da Indústria de Cimento são bastante similares aos levantados pelo CemNet, de acordo com os dados preliminares publicados no relatório anual da indústria de cimento. Nesse estudo (importante frisar que ele avalia o consumo de cimento e não de concreto) fica mais evidente a perda de competitividade do mercado local no último ano, quando houve queda de 20,4% nas importações de cimento, que atingiram 817 mil toneladas. No mês de dezembro de 2014, as vendas para o mercado interno brasileiro de cimento atingiram 5,2 milhões de toneladas, com crescimento de 2,9% em relação ao mesmo mês de 2013. Porém, na comparação por dia útil – que é um indicador melhor por considerar o número de dias trabalhados – as vendas de dezembro apresentaram queda de 1,5 % sobre dezembro do ano anterior, e queda de 14,7% sobre o mês de novembro de 2014. O Snic ainda não fechou os dados consolidados de 2015, mas já é possível adiantar que o setor caminha mal, como a maior parte dos demais setores econômicos brasileiros. “Dados preliminares da indústria e estimativas de mercado indicam que as vendas de cimento para o mercado interno brasileiro em novembro de 2015 atingiram 4,9 milhões de toneladas, com queda de 16% em relação a igual mês do ano anterior. As importações do produto totalizaram 28 mil toneladas em novembro, com retração de 45% em relação ao mesmo mês de 2014”, informa o Snic em seu relatório sobre novembro de 2015. As vendas acumuladas de janeiro a novembro de 2015 alcançaram 59,7 milhões de toneladas. Na comparação com idêntico período de 2014, isso representa queda de 9%. Nos últimos doze meses (dez/14 a nov/15) foram vendidas 64,9 milhões de toneladas, com queda de 8,2% sobre o acumulado no período dez/13 a nov/14. TT A Índia é o segundo maior mercado mundial de concreto, com tendência de crescimento: 264 milhões de toneladas em 2014 SUPLEMENTO - UNIVERSO CONCRETO Tecnologia dedicada à cadeia do concreto Equipamentos desenvolvidos com foco na sustentabilidade e eficiência na produção e aplicação de concreto são as apostas dos fabricantes no Brasil. Como quarto maior produtor de concreto do mundo, com 71 milhões de toneladas de misturas geradas em 2014, segundo estudo da CemNet, os fabricantes de equipamentos com atuação local não poderiam destacar outros tipos de tecnologias que não as voltadas à produção e aplicação da mistura. É o que mostram a Convicta, Putzmeister, RCO, Liebherr e Schwing-Stetter nesta reportagem. Começando pelas aplicações, a Putzmeister vem apostando em um equipamento de projeção de argamassa totalmente desenvolvido no Brasil e denominado S5 EVTM. A ideia do “reboco high tech” veio de outros modelos comercializados mundialmente e onde a empresa diz liderar a tradição nesse segmento. Mas as capacidades e funcionalidades foram adequadas à realidade local, de acordo com Rodrigo Satiro, diretor comercial da fabricante. Segundo ele, o equipamento tem capacidade para projetar até 150 m² de argamassa por dia, ou até 1,5 metros cúbicos por hora. “Isso agiliza bastante a produtividade na obra e o equipamento funciona tanto com concreto ‘virado na obra’ quanto com concreto usinado”, diz ele, salientando que um dos principais mercados usuários da tecnologia no Brasil é o de parques eólicos. Na Convicta, fabricante genuinamente brasileira e que tem trabalhado a internacionalização nos últimos anos, a Beton Bomba é o destaque tanto para aplicação quanto para produção de concreto. Afinal, trata-se de um desenvolvimento lançado ineditamente em 2012 e no qual as qualidades de um balão betoneira e de uma bomba estacionária foram juntadas em um só chassi. A be- SS Putzmeister aposta no S5 EVTM , equipamento de projeção de argamassa totalmente desenvolvido no Brasil toneira, nesse caso, é usada como transportadora e misturadora do concreto e tem capacidade de 8 m³. Já a bomba estacionária pode designar até 30 m³ de concreto para a obra a até 120 metros de distância ou a até 15 andares de altura. Por essas capacidades, Edison Ferreira Rosa, supervisor comercial da fabricante, explica que a intenção da Convicta foi desenvolver um equipamento capaz de atender obras menores com mais agilidade. “Afinal, recomendamos a utilização desse equipamento para substituir a necessidade do empreiteiro ou concreteiro trabalhar com dois veículos (bomba estacionária mais betoneira), o que exige a necessidade de dois operadores, dois deslocamentos com planejamento logístico, etc.” diz. Assim, a indicação da Convicta é que a Beton Bomba seja acompanhada de mais dois ou três caminhões betoneiras, que podem despejar até os 30 m³ de concreto na bomba – sem formar grandes filas de veículos no canteiro de obras – e atender a uma produção semelhante à de uma pequena central de concreto instalada in loco. O modelo de bomba usada na Beton Bomba pode ser aplicado em qualquer tipo de caminhão betoneira, inclusive de outras marcas, segundo Edison Rosa. “Isso ocorre com certa frequência, mas o fato é que as betoneiras de fabricação própria tiveram um aumento de 30% na procura e nas vendas por conta da possibilidade de já saírem de fábrica com a bomba acoplada”, diz. Esse conjunto pode ser montado em caminhões de três ou quatro eixos e o executivo da Convicta destaca que somente o modelo com mais rodas atende às limitações de peso por eixo estipuladas pela Lei da Balança para tráfego em vias públicas. “Todavia, a escolha é do cliente, pois há casos em que o equipamento não precisa trafegar por rodovia – como nos grandes canteiros de infraestrutura – e aí a opção lógica é por caminhões com três eixos”, explica. A RCO, que também nasceu genuinamente brasileira e está completando Janeiro / Fevereiro 2016 / 7 3a Feira e Congresso Internacional de Edificações & Obras de Infraestrutura. Serviços, Materiais e Equipamentos CIDADES EM MOVIMENTO: SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS PARA OS MUNICÍPIOS BRASILEIROS. co m PAVILION A CONSTRUCTION EXPO 2016 nasce do apoio direto de 135 entidades do Construbusiness e das principais construtoras do País. A feira reunirá toda a cadeia de serviços, materiais e equipamentos voltados aos segmentos da construção brasileira, afim de estimular e apoiar os municípios na realização dos projetos de infraestrutura que irão potencializar os negócios e alimentar o mercado com novas oportunidades. As empresas e municípios poderão participar da Construction Expo 2016 de 4 modos distintos: SALÕES TEMÁTICOS: um modelo inovador de demonstração de novas tecnologias, serviços, equipamentos e sistemas construtivos; FEIRAS SETORIAIS: espaços para que as entidades realizem seus eventos em um ambiente de compartilhamento de oportunidades; CONGRESSO: foco no desenvolvimento urbano, abordando temas de grande importância para os gestores e técnicos dos setores público e privado; ESTANDES EMPRESARIAIS: áreas disponíveis para que as empresas do setor da construção possam apresentar materiais, equipamentos, serviços e sistemas construtivos. Escolha o modo de participação mais adequado e participe da integração do setor da construção e dos municípios brasileiros. DE 15 A 17 DE JUNHO DE 2016 | SÃO PAULO EXPO | SÃO PAULO / SP INFORMAÇÕES E RESERVAS DE ÁREA: 11 3662-4159 | [email protected] | www.constructionexpo.com.br REALIZAÇÃO: LOCAL: SUPLEMENTO - UNIVERSO CONCRETO WW Beton Bomba da Convicta reune as qualidades de um balão betoneira e de uma bomba estacionária em um só chassi 25 anos de mercado, preza pela compactabilidade quando a questão é sobre os equipamentos de destaque no mercado brasileiro de concreto. Ela lançou, no segundo semestre do ano passado, uma central de concreto compacta, de 20 m³ de capacidade de produção por hora e que oferece como diferencial a facilidade de mobilização e desmobilização para atender canteiros de obras diferentes. “Esse equipamento, assim como o silo aparafusado vertical de 3 mil mm, lançado na mesma época, ilustram o nosso mote e slogan de ‘equipamentos compactos – grandes resultados’, algo que apostamos para calcar novos mercados”, diz Carlos Donizetti de Oliveira, diretor executivo da RCO. Ele explica que a central de concreto é pré-montada em fábrica, já com as ligações elétrica, pneumática e hidráulica. Além disso, não necessitam de obras de fundação ou elevação para serem instaladas. “Basta um terreno nivelado e compactado”, destaca Oliveira. Por não possuir chassi e rodas, o equipamento é transportado por carreta comum, já adequadas ao que permite a Lei da Balança. “Outra qualidade é a proteção ao redor do ponto de carga de agregados, que provê segurança ao evitar o contato do operador com partes móveis do equipamento, como esteiras”, completa ele. XX Central de concreto compacta da RCO, com 20 m³ de capacidade de produção por hora e facilidade de mobilização e desmobilização 10 / Grandes Construções Produção em larga escala A fabricante alemã Liebherr, que tem fábrica instalada no Brasil, juntou a longa presença local com a expertise internacional para produzir algo customizado para a América Latina. As usinas dosadoras de concreto da marca chegaram ao mercado há pouco mais de dois anos e foram desenvolvidas pela engenharia brasileira da fabricante, que aproveitou tecnologias já usadas pela Liebherr mundialmente para oferecer uma solução diferente ao mercado. A intenção desse desenvolvimento, segundo Guilherme Zurita, gerente comercial da área de tecnologia de concreto da Liebherr, foi atender a demanda específica do Brasil e da maioria do mercado americano quanto à preferência por centrais de concreto dosadoras. “No Brasil, há a questão da taxação, já que para as usinas misturadoras – das quais o concreto já sai misturado e é despejado em betoneiras ou outros tipos de implementos rodoviários apenas para serem transportados – a legislação entende que é um produto industrializado e, portanto, deve ser cobrado o Imposto sobre Produto Industrializado (IPI)”, explica ele. “Aqui, não parece haver qualquer movimento para modificar esse cenário e, além disso, culturalmente, na América as dosadoras prevalecem, diferentemente da Europa, onde as misturadoras são as preferidas”, completa. Agora, com modelos dosadores de 60 e 100 m³, um dos destaques desses equipamentos é o controle de umidade de agregados em tempo real, tecnologia que a Liebherr migrou das suas usinas misturadoras desenvolvidas na Europa. “Hoje, no Brasil, pouquíssimas concreteiras utilizam essa solução e isso ocorre porque, no passado, alguns sistemas ineficientes instalados no mercado descredibilizaram as vantagens que a tecnologia oferece”, adianta Zurita. No sistema da Liebherr, quando é feita a pesagem dos agregados, o sensor de umidade colocado na saída do silo de areia envia a informação em tempo real para o controle de dosagem, que pode, imediatamente, dosar melhor a quantidade de água que deve ser colocada na mistura. “Hoje, nas concreteiras, a forma de fazer esse controle é entregar a mistura com menos água do que o necessário e ir adicionando água manualmente quando o concreto está na betoneira para dar o ponto ideal. Isso, obviamente, não é confiável, pois o ajuste é no ‘olhômetro’, como costumamos dizer no mercado”, diz. O controlador de umidade, assim como outras tecnologias – caso da câmara de exaustão para controle de poeira na betoneira –, é opcional. “O controle de umidade acresce menos de 5% no investimento da central dosadora e pode trazer retornos quanto a redução de custo com água e qualidade da mistura que são muito superiores a isso ao longo da vida útil do equipamento”, diz Zurita, salientando ainda a proteção ambiental envolvida nesse processo. Produtividade sustentável Quando o assunto é produção sustentável a Schwing-Stetter tem como destaque a recicladora de concreto residual, criada para aproveitar o material que sobra na betoneira. Luiz Polachini, gerente comercial de equipamentos da fabricante, explica que o residual corresponde a 2% do total de concreto transportado pelo balão. “Isso, além de representar um desperdício, é o responsável por fazer com que o equipamento tenha de ser lavado após cada viagem, gerando um consumo de água de aproximadamente 400 litros por lavagem”, diz. Para cumprir essa tarefa, os equipamentos recicladores são disponibilizados em versões de 12 m³ e 20 m³ por hora de capacidade de reciclagem e sua operação começa com o despejo do material residual da betoneira na recicladora, que executa uma lavagem, separando os agregados finos e grossos. O material seco pode servir diretamente como base ou sub-base de obras de infraestrutura, SS A Liebherr oferece ao mercado ampla gama de soluções em usinas dosadoras de concreto, desenvolvidas a partir de tecnologias consagradas em todo o mundo como rodovias e aterros, ou ser destinado a um processo de classificação, para destinamento mais específico da brita e areia extraídas na reciclagem. A água usada na separação dos agregados é misturada ao cimento, cujas partículas inferiores a 0,2 mm podem ser separadas na lavagem. “Então, o diferencial desse processo é utilizar essa água para a produção do traço da próxima remessa de concreto, permitindo com que 100% do material seja reaproveitado e que ainda se elimine o descarte de água com cimento incorretamente ao meio ambiente”, diz Polachini, lembrando que um laboratório deve avaliar as propriedades da água de retorno com o residual de cimento para indicar qual a função que ela terá no traço da nova mistura. Por fim, a água usada na lavagem da betoneira também é automaticamente transferida para o reciclador, que a tratará junto com todo o processo. XX Betoneira da Schwing-Stetter com tecnologia de reciclagem de material residual Janeiro / Fevereiro 2016 / 11 SUPLEMENTO - UNIVERSO CONCRETO O futuro do concreto: eficiência e desenvolvimento sustentável em foco Indústria e universidade se unem na busca de soluções que garantam os melhores desempenhos com os menores custos econômicos e ambientais O concreto, composto por matérias primas em abundância no planeta, com baixo custo de produção e facilmente moldável e aplicável, é o material construtivo mais utilizado no mundo em obras de infraestrutura e de edificações. Estima-se que sua produção, em nível mundial, seja responsável por cerca da metade da extração total de recursos do planeta, a cada ano, consumindo grandes quantidades de calcário, argila, areia, brita e combustíveis fósseis. A indústria do concreto é, ainda, responsável por uma parcela significativa das emissões de gases do efeito estufa, principalmente por conta da produção de cimento, que perfaz cerca de 6% das emissões mundiais de dióxido de carbono. Por tudo isso, duas estratégias principais tem sido adotadas, no que tange à pesquisa e desenvolvimento do concreto, que são a diminuição da quantidade de cimento no concreto e o aumento da durabilidade das estruturas de concreto. Isso se traduz na busca pela sustentabilidade nas construções. Esses assuntos foram destaques no 57º Congresso Brasileiro do Concreto XX Túlio Bittencourt: Brasil em dia com o que há de mais moderno em tecnologia do concreto no mundo 12 / Grandes Construções XX Concreto permeável permitem a pavimentação de grandes áreas sem perder a condição de permeabilidade do terreno (57º CBC), evento técnico-científico sobre a tecnologia do concreto e seus sistemas construtivos, realizado pelo Instituto Brasileiro do Concreto (Ibracon), de 27 a 30 de outubro de 2015, em Bonito (MS). O evento contou com a participação de 708 profissionais, vindos de todas as regiões do Brasil e do exterior, que apresentaram 623 trabalhos, distribuídos entre os temas gestão e normalização (18), materiais e propriedades (259), projetos de estruturas (59), métodos construtivos (19), análise estrutural (94), materiais e produtos específicos (38), sistemas construtivos específicos (15) e sustentabilidade (72), e entre os simpósios de Estrutura de Fundações (19), Durabilidade das Estruturas de Concreto (13) e Modelagem Computacional do Concreto (17). Em todo o mundo, estudos têm sido realizados visando a substituição parcial ou total do cimento no concreto. No Brasil, tais estudos também avançam, já que o País não perde em nada em desenvolvimento de tecnologia do material, mesmo quando comparado com os países com muito mais recursos para pesquisa. Quem garante isso é o engenheiro Túlio Nogueira Bittencourt, professor do Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Polo-USP); Ph.D. em Engenharia Estrutural pela Cornell University de Binghamton, Nova Iorque (EUA) e vice presidente do Ibracon. “O Brasil tem toda a condição de desenvolver qualquer tipo de concreto. Historicamente sempre desenvolvemos aqui concreto da mais alta qualidade, utilizando em boa parte das nossas obras de infraestrutura. Exemplo disso são as nossas barragens nas usinas hidrelétricas, onde empregamos concreto compactado a rolo, enfim, toda uma tecnologia desenvolvida aqui no Brasil, com muito sucesso. Hoje em dia usamos muito concreto autoadensável, principalmente na indústria de pré-moldados, com tranquilidade, sem dever nada para outros países, do ponto de vista de materiais. Nossa norma para dimensionamento de material, da ABNT, é reconhecida internacionalmente, portanto, nós usamos os princípios que norteiam qualquer norma do mundo. Assim sendo, o setor de concreto no Brasil, tanto sob o ponto de vista de tecnologia, quanto no tocante ao cálculo estrutural ou projeto, está em nível de paridade com o que há de mais avançado no mundo”. Apesar disso, Túlio Bittencourt lamenta a restrição de recursos para a pesquisa. “Infelizmente, nós não contamos com os mesmos investimentos para pesquisa para, por exemplo, a aplicação em nano tecnologia. Nossos recursos são limitados. A nanotecnologia pode ser usada para o desenvolvimento de concretos com capacidade autolimpante, ou para a produção de material com capacidade de sequestro de carbono mais inteligente, ecologicamente mais amigável.” Ele explica que um dos grandes desafios da indústria do concreto é gerar um material com elevada capacidade de resistência, mas com menor consumo de recursos naturais. “O que precisa ser estudado é qual o impacto dessa alteração sobre a durabilidade e outras condições que se espera do material, associadas ao longo prazo. Apesar de métodos acelerados indicarem que se pode assegurar um comportamento similar, só teremos uma garantia dos re- sultados se tivermos uma condição de aplicação mais longa”. È aí que fazem falta os recursos para pesquisa. O engenheiro destaca o papel das Universidades neste cenário das pesquisas. “A comunidade acadêmica tem dado forte contribuição nesse processo. O nosso sistema de pós-graduação, em todo o País, alcançou grandes avanços, nos últimos 40 anos.” Ele destaca a existência de inúmeras parcerias envolvendo as Universidades e empresas provadas, no âmbito das pesquisas por maior eficiência. Outros avanços importantes, com impactos positivos para a cadeia do concreto, estão relacionados a pesquisas de novos materiais a serem utilizados como agregados, com a utilização de fibras naturais ou sintéticas, empregadas principalmente para minimizar o aparecimento das fissuras originadas pela retração plástica do concreto. Para o engenheiro, as três tendências facilmente identificáveis, na cadeia do concreto, atualmente, são o compromisso com a sustentabilidade; a busca por melhores desempenhos, como os assegurados pelos concretos permeáveis – aqueles que permitem a pavimentação de grandes áreas sem perder a condição de permeabilidade do terreno; e a adoção da nanotecnologia, para a produção de concretos autolimpantes, ou com recursos de auto cicatrização. “São conquistas importantes, que permitirão alongar a vida das edificações, reduzindo a necessidade de manutenção e diminuindo custos”. Janeiro / Fevereiro 2016 / 13 entrevista Rick Yelton - Engenheiro e editor-geral da World of Concrete Troca de conhecimentos e informações: Construction Expo propõe uma experiência concreta Sobratema traz engenheiro e editor da World of Concrete, Rick Yelton, em encontro que promove a parceria com a Construction Expo 2016 A Construction Expo 2016 que se realiza de 15 a 17 de junho, no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center, em São Paulo (SP), ganhou força considerável e um forte elemento de atração de público, com o World of Concrete – Pavillion; resultado de uma parceria fechada em 2015 entre a Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração e a World of Concrete (WOC). A proposta deste pavilhão inédito é mostrar a inovação e tecnologia presentes no encontro norte-americano, que em sua última edição, de 2015, reuniu aproximadamente 1.500 expositores em uma área de 100.000 m2. Para celebrar a parceria, a Sobratema trouxe para o Brasil, novembro do ano passado, o engenheiro e editor-geral da World of Concrete, Rick Yelton. Antes de sua carreira editorial, Yelton atuou em funções de supervisão e engenharia de mineração, construção e produção de segmentos da indústria do concreto. Além disso, o engenheiro é pós-graduado pela Universidade de Ciência e Tecnologia de Missouri e tem M.B.A em gestão de operações e negócios internacionais da Universidade de Saint Louis, ambas nos Estados Unidos. Sua vinda ao Brasil aconteceu às vésperas do Dia de Ação de Graças – um dos feriados mais importantes do calendário norte-americano – para conversar com os participantes do encontro. “Vivo para o concreto”, afirmou o norte-americano. “Isso me causa problemas. Quando caminho por uma calçada sob o pôr do sol, ao lado de minha esposa, ela sempre comenta que ‘aquilo’ é lindo. Nesse momento, geralmente, eu começo a elogiar a via por onde passamos”, comentou rindo, ao falar do seu longo relacionamento de 25 anos com 14 / Grandes Construções a World of Concrete. Durante sua conversa com jornalistas e representantes da cadeia da construção no Brasil, Yelton comentou sobre inovações no mercado de concreto, foco das empresas fabricantes e expectativa para o pavilhão de 2016, sempre repetindo as palavras “melhorias”, “soluções” e “sustentabilidade”. Quais as novidades da indústria do concreto, no cenário mundial? As novidades são o desenvolvimento de mercado e as inovações de materiais. Elas estão presentes nas estruturas pré-moldadas para segurança, como abrigos em caso de tornados e furacões, pontes desenvolvidas para durarem 100 anos. Estamos falando de salvar vidas. Há também a tecnologia de energia de isolamento; concreto ao redor do vidro das janelas a fim de reter o calor. Concreto auto-compactável, o curved smooth walls e o concreto que não trinca. Quanto gastamos reparando muros? Essas inovações nos ajudam. Claro que custam mais, porém duram por mais tempo. Sobre as técnicas de construção, há o roller compacted concrete, ou concreto compactado a rolo; vocês brasileiros não estão sozinhos quando o assunto é a má conservação das estradas, as nossas são terríveis. Não foram pensadas para aguentar o tráfego atual. Novidade também é o concreto poroso (pervious concrete) que é uma solução para as águas da chuva que podem penetrar no material e voltar para o lençol freático, e que pode ser decorativo; o concreto reciclado, utilizado em estradas e que é uma solução sustentável; e a técnica de tilt up, na qual a estrutura já montada de concreto é transportada até o local onde será utilizada. É mais cara, mas permite um rápido retorno financeiro para o investidor, assim como o shotcrete, ou concreto projetado. Algumas dessas técnicas existem há algum tempo, enquanto outras são mais recentes. Que inovações estão realmente acontecendo? O concreto poroso tem uma década de uso. O shotcrete – concreto projetado – já é utilizado há aproximadamente 50 anos. Porém, devido a novas tecnologias, mecanismos de aplicação e projetos o cenário está se transformando rapidamente, se modernizando e inovando. A utilização do material está se modificando. O concreto compactado a rolo, também é utilizado há muitos anos, mas por causa de inovações, em misturas, por exemplo, está se tornando mais utilizável, mais comercial e sendo usado em espaços menores. A inovação está relacionada com ideias que podem ser mais econômicas e criativas, e que ofereçam um retorno financeiro rápido. Quando os Estados Unidos passou pela crise de 2008, em que os investidores emprestavam dinheiro, mas precisavam dele de volta no dia seguinte, não havia mais o chamado “deep pocket” (expressão em inglês para grandes quantidades de dinheiro), o mercado do concreto respondeu a isso encontrando maneiras de realizar projetos que devolvessem o dinheiro investido de maneira rápida. Ao dirigir por uma estrada, a última cena que você quer ver é uma placa dizendo que o local está “em construção”. Você quer ir direto ao seu destino, e se for meu filho quer ir até seu objetivo o mais rápido possível (risos). O desafio da indústria do concreto é fazer com que o consumidor ou o público seja servido de maneira rápida e segura. Esse é o futuro da indústria do concreto? Servir mais rápido? Sim, mais rápido e com durabilidade. O senhor percebe semelhanças entre o que é realizado no Brasil e Estados Unidos? E no mundo? É muito importante lembrar que o que é produzido nos Estados Unidos não é melhor do que é feito ao redor do mundo, é apenas diferente. Os fabricantes estão pensando em como reduzir a emissão de dióxido de carbono (CO2). Se observarmos o segmento de concreto pré-moldado, por exemplo, os mesmos aspectos de pesquisa sobre desenvolvimento realizados nos Estados Unidos ou SS World of Concrete: vitrine mundial de inovações tecnológicas e espaço para intercâmbio de informações e conhecimento sobre o que os proprietários das empresas estão buscando, as mesmas coisas estão acontecendo no Brasil. Isso vai ao encontro do que acredito: que na última década as empresas proprietárias das fábricas de concreto são multinacionais e demais empresas ao redor do mundo estão pedindo os mesmos sistemas de segurança e de proteção para seus funcionários, contratantes e etc. Os códigos de construção também são os mesmos. Observando os investimentos, percebe-se que os bancos de todo o mundo pedem que o retorno seja o mais rápido e seguro possível. Você investiria no Haiti? Não! Ninguém investiria!Embora todos nós devamos investir lá! Veja por outro aspecto: quantos dos professores universitários dos Estados Unidos possuem elementos educacionais? Muitos deles têm e como resultado disso o processo de desenvolvimento e alguns aspectos produtivos estão ficando mais comuns, triviais. Quando eu estava no último World of Concrete (realizado entre 3 e 6 de fevereiro de 2015, em Las Vegas (Nevada, Estados Unidos), algumas das inovações que vi lá eram brasileiras. Algumas em termos de desenvolvimento de software. O Brasil sempre foi um ambiente baseado em desempenho, enquanto os Estados Unidos é um ambiente estabelecido ou ordenado. Ainda sobre inovações: aproximadamente um terço dos palestrantes do World of Concrete vieram de universidades. Gostaria que esse número aumentasse, pois é desses locais que vem a maioria das inovações e ideias. A geração mais jovem pede que sejamos mais conscientes e sustentáveis em relação a quaisquer estruturas que construímos. Vocês acreditam que a sustentabilidade deve ser o mais natural possível. Simplesmente acontecer. E será cada vez mais comum vermos o “mais feito com menos”. Percebemos essa tendência ao redor do mundo. Construiremos obras que duram mais tempo utilizando menos recursos. Atualmente nos Estados Unidos pensa-se em construir algo que dure pelo menos por toda a vida de meus netos. Todos tentam fazer isso. Essa tecnologia é conhecida por todos, a proposta agora é dividir esse conhecimento. TT Versatilidade: concreto aplicado em edificações e na pavimentação de rodovias Janeiro / Fevereiro 2016 / 15