V CLABES PERCEPÇÃO DOS ESTUDANTES SOBRE SUA

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V CLABES PERCEPÇÃO DOS ESTUDANTES SOBRE SUA
V CLABES
QUINTA CONFERENCIA
LATINOAMERICANA SOBRE EL
ABANDONO EN LA EDUCACIÓN
SUPERIOR
PERCEPÇÃO DOS ESTUDANTES SOBRE SUA PERMANÊNCIA NA UNIVERSIDADE
Línea 1: Factores asociados al abandono. Tipos y perfiles de abandono
DAVOGLIO, Tárcia Rita1
LETTNIN, Carla da Conceição2
SANTOS, Bettina Steren dos3
NASCIMENTO, Lorena Machado do4
Pontifícia Universidade Católica do RS - BRASIL
e-mail: [email protected]
RESUMO: Este estudo quantitativo transversal e descritivo teve por objetivo identificar aspectos
percebidos como relevantes à permanência na instituição de Ensino Superior em estudantes que
intencionavam abandonar seu curso de graduação, bem como conhecer as características
sociodemográficas desses alunos. Utilizou dados provenientes do protocolo mais amplo de uma
pesquisa sobre motivação, permanência e abandono na educação superior realizada com estudantes
brasileiros. A amostra total (n = 746) foi composta por estudantes de sete cursos de graduação das
áreas de Exatas, Humanas, Licenciaturas e Ciências da Saúde de uma instituição privada de ensino
superior do Brasil. Os dados foram coletados a partir de questionários autoaplicáveis, com
estudantes que concordaram em participar voluntária e anonimamente. Com base nas informações
levantadas, 229 estudantes (30,70%), 55% mulheres e 45% homens, a maioria cursando o quinto e o
sexto semestres da graduação escolhida responderam que pensam ou pensaram em abandonar a
atual graduação. Os cursos onde houve maior ocorrência de respostas positivas foram Direito (17%)
e Letras (14,8%). Para a amostra analisada (n=229), foram identificados os aspectos mais relevantes
para a permanência na atual instituição, tais como, a Infraestrutura do campus (68,5%), o status da
universidade (45,4%), o currículo do curso (35,4%) e os professores (35,5%). Informações
escolares pregressas, como o tipo de escola onde realizaram o Ensino Médio e a participação em
programas de orientação vocacional também foram analisadas e discutidas. Embora os resultados
apresentados estejam vinculados às contingências desta IES e destes estudantes, este estudo
permitiu constatar que identificar características e aspectos relevantes à permanência na IES em
estudantes que intencionam ou intencionaram abandonar o ensino superior é de suma importância
para o planejamento de estratégias de ação voltadas para a redução do abandono, especialmente em
contextos emergentes.
PALAVRAS-CHAVE: Educação Superior, Discentes, Motivação, Permanência, Ensino Privado.
1
Professora Colaboradora FACED/PUCRS. Bolsista DOCFIX/FAPERGS - [email protected]
Professora Colégio de Aplicação/Universidade Federal do Rio Grande do Sul - [email protected]
3
Professora/orientadora FACED/PUCRS; Coordenadora do Grupo de pesquisa PROMOT - [email protected]
4
Graduada em Pedagogia; Bolsista Técnica CNPq – [email protected]
2
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SUPERIOR
1 Introdução
A evasão acadêmica é parte do cenário atual
da Educação Superior. Um estudo publicado
por Lobo (2012) apontou as principais causas
da evasão do sistema universitário, que
afetam diretamente as instituições públicas e
privadas: a inadaptação do ingressante ao
estilo do ensino superior; a dificuldade de
mobilidade estudantil; a enorme quantidade
de docentes despreparados para o ensino
superior e para lidar com o aluno real, com
motivação e atenção aos estudantes; irritação
com a precariedade dos serviços oferecidos
pela instituição de ensino superior (IES);
dificuldade com transporte, alimentação e
ambientação na IES.
Embora haja a intenção de produzir dados
generalizáveis, que possam subsidiar políticas
públicas e de gestão universitária, as questões
da evasão e da permanência devem ser
abordadas com cautela nas pesquisas,
atendendo para as especificidades dos
contextos e das pessoas. Segundo Platt Neto,
Cruz e Pfitscher (2008), há inúmeros aspectos
que podem se associar à evasão acadêmica,
desde a capacidade cognitiva do aluno, o
perfil esperado para a profissão, a necessidade
de transferência de um curso ou de uma
instituição para outra até aspectos pontuais
como doenças ou perdas familiares.
Paredes (1994) já ressaltava que a desistência
do curso em função de descontentamento com
práticas pedagógicas ou infraestrutura da
universidade são fatores que se associam a
IES e estão implicados diretamente na evasão.
E aqueles ligados a aspectos pessoais, como
por exemplo, a dificuldade de adaptação ao
ambiente universitário, as questões de cunho
financeiro, a indecisão relacionada a escolha
do curso estão diretamente vinculados aos
estudantes,
apontando
que
existem
explicações para a evasão acadêmica que
tanto podem ser de ordem interna como
externa ao sujeito que se evade.
No entanto, identificar causas e motivações
após o estudante ter abandonado os estudos,
ainda que seja relevante, pouco auxilia para a
implementação de ações que de fato
contribuam para a permanência desse
estudante até a conclusão do seu curso. Com
o intuito de oferecer subsídios para ações
preventivas, este estudo preocupou-se em
indagar aqueles estudantes que pensam ou
pensaram em abandonar o curso que
frequentam, mas ainda se mantém no mesmo.
Estudos dessa natureza podem favorecer uma
intervenção efetiva de ações especificas e
direcionadas que podem modificar o contexto
universitário ou minimizar problemas de
ordem pessoal oportunizando a permanência
do jovem na instituição e/ou a conclusão do
curso no sentido de minimizar o fenômeno da
evasão.
Por isso, além de apontar as causas que
perpassam
esse
fenômeno,
torna-se
importante (re)conhecer o perfil dos
estudantes de cada instituição, além dos
entraves de suas realidades específicas para
que
as
intervenções
contribuam
significativamente com o processo educativo
dos mesmos. Segundo Mello et al. (2014)
para que as ações propostas que visam o
combate à evasão no ensino superior tenham
efeito positivo é necessário considerar as
variáveis sociais, culturais e econômicas nas
quais os estudantes estão inseridos.
Desse modo, esse estudo quantitativo
transversal e descritivo teve por objetivo
identificar
aspectos
percebidos
como
relevantes à permanência na instituição de
Ensino Superior em estudantes que
intencionavam abandonar seu curso de
graduação, bem como conhecer as
características
sociodemográficas
dos
mesmos. Esse estudo partiu de uma pesquisa
mais ampla sobre a motivação, a permanência
e a evasão na Educação Superior, realizada
com estudantes universitários brasileiros, de
uma IES privada.
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2 Método
Este estudo quantitativo, descritivo e
correlacional utilizou dados provenientes de
um protocolo mais amplo, além das
informações coletadas por meio de
questionário sociodemográfico, utilizado na
pesquisa que o abrange, realizada com
estudantes de sete cursos de graduação da
área de Exatas, Humanas, Licenciatura e
Ciências da Saúde de uma IES privada
localizada na Região Sul do Brasil. Os cursos
foram escolhidos entre aqueles que, segundo
informações institucionais, apontavam maior
evasão de estudantes. A amostra final (n =
746) foi composta por todos os alunos que
concordaram em participar e que cursavam as
disciplinas dos cursos e semestres onde a
coleta foi realizada.
Após o projeto ter sido submetido aos
protocolos de pesquisa, os estudantes foram
convidados a participar do estudo, de forma
anônima e voluntária, mediante a assinatura
do termo de consentimento livre e
esclarecido. Os protocolos de pesquisa foram
apenas codificados numericamente, sem
conter nenhuma fonte de informação pessoal
ou institucional, sendo manuseados apenas
pela equipe de pesquisa.
A coleta de dados foi coletiva, durante uma
das aulas dos respectivos cursos, sendo
previamente autorizada pelo professor da
disciplina. Neste estudo, os estudantes foram
convidados a assinalar os três aspectos mais
relevantes para sua decisão de permanecer na
instituição de Educação Superior privada que
frequentam, a partir de uma lista fornecida,
contendo 11 opções: infraestrutura do
campus, currículo do curso, professores,
status da IES, localização da IES, os colegas,
a família, a disponibilidade de estágios e
bolsas
remuneradas,
possibilidade
de
participação de
grupos de pesquisa e
iniciação científica, oferta de laboratórios,
apoio e monitorias e “outros”. Com base nas
respostas a essa questão estruturada, de
múltipla escolha, foram realizadas análises
descritivas, considerando os estudantes que
deram resposta positiva a uma questão que
explorou a intenção de abandonar a atual
graduação (Você pensa ou pensou em
abandonar o curso de graduação que
frequenta?).
Os dados foram catalogados e analisados no
programa SPSS versão 17.0.
3 Resultados e Discussão
Entre os 746 estudantes universitários que
participaram da pesquisa, 229 estudantes
(30,7%) responderam que pensam ou já
pensaram em abandonar o atual curso
superior que realizam. Entre esses 229
estudantes é relevante apontar que 21,8%
(f=50) já abandonaram algum curso
superior anteriormente frequentado. Esse
dado não deve ser desconsiderado para as
políticas de gestão voltadas à permanência
e ao enfrentamento do abandono
acadêmico ao apontar que o risco do
estudante reincidir na evasão está presente
de modo significativo.
Destes estudantes (n = 229), 55% eram
mulheres e 45% homens. A maioria
frequentava entre o quarto (17,5%), o
quinto (28,8%) e o sexto (38,9%)
semestres da graduação escolhida. Sabe-se
que os primeiros anos de graduação
tendem a ser aqueles mais sujeitos à
evasão, considerando a imaturidade de
muitos
estudantes
ao
entrar
na
Universidade.
Entre os cursos de graduação pesquisados
houve maior ocorrência de respostas
positivas à questão “Você pensa ou pensou
em abandonar o curso de graduação que
frequenta?” No Direito (17%), Letras
(14,8%),
Educação
Física
(14%),
Pedagogia (10%), Psicologia e Ciências da
Computação (9,2%), como mostra a Fig. 1.
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Figura 1 – Distribuição (%) nos cursos dos estudantes que
pensam ou pensaram em abandonar a graduação
tomada de decisão sobre a carreira, talvez
por isso não seja suficientemente levado a
sério pelos alunos que a realizam.
De acordo com Levenfus (2002):
[...] uma prática responsável de Orientação Vocacional
Ocupacional5 não pode ser alienada a ponto de perderse de vista que muito do que o individuo pode chegar a
ser é reflexo do que a estrutura social lhe permite
chegar a ser e, por outro lado, do quanto o individuo
emocionalmente são pode apropriar-se de sua escolha e
se realizar, ainda que perante uma estrutura social por
vezes alienante. (p.58).
Nota: n = 229. Fonte: elaborada pelas autoras (2015)
Ou seja, para os alunos desses cursos, nesta
amostra, a possibilidade de abandonar a
graduação foi considerada com mais
premência. No entanto, esses resultados
também revelam que a evasão acadêmica
dissemina-se em diferentes áreas do
conhecimento, não sendo como as
licenciaturas por exemplo.
A história escolar prévia desses estudantes
revelou que 53,7% frequentou o Ensino
Médio em escola pública; um dos fatores
dessa realidade está relacionado com o
aumento de estudantes com bolsas
PROUNI, que exige que os estudantes
tenham frequentado a rede pública de
ensino.
Também foi constatado que 31,9% dos
estudantes participaram de alguma espécie
de orientação vocacional antes de ingressar
na Educação Superior.
A literatura
considera que a orientação vocacional pode
ser um fator para que o jovem trabalhe em
prol do seu desenvolvimento (Andrade,
2000). Porém, entre os que declararam ter
realizado orientação vocacional (n=73)
apenas 41%, ou seja, menos que a metade,
seguiu a carreira recomentada. De fato, a
orientação vocacional, como atividade
escolar disponibilizada aos alunos ao final
do Ensino Médio, por muitas escolas, não
parece consistir em um processo de
autoconhecimento e de contextualização
do mercado de trabalho, facilitador para a
Nesse contexto, o processo de orientação
vocacional poderia ser melhor aproveitado
como uma forma de profilaxia ao
abandono universitário? Essa reflexão
pode ser respaldada pelas ideias de
Bohoslavsky (1982) que afirma que a
escola profissional é um momento que põe
em xeque a capacidade subjetiva de
discriminação entre aspectos internos e
externos. O fracasso desta compromete a
visão global da realidade e o conhecimento
de si, muitas vezes impossibilitando que as
escolhas sejam realizadas de forma
realista, abrindo caminho para o abandono
de projetos já iniciados.
Entre os estudantes que declararam
intenção pregressa ou atual de abandonar a
graduação que frequentam, os aspectos que
mais contribuem para a permanência na
atual IES, por eles indicados a partir das 11
opções disponibilizadas, são apresentados
na Tabela 1.
5
A Orientação Vocacional Ocupacional é definida por Levenfus
(2002) como “um processo mais abrangente, que diz respeito não
somente à informação das profissões, mas a toda uma busca de
conhecimento a respeito de si mesmo, de características pessoais,
familiares e sociais do orientando, promovendo o encontro das
afinidades do mesmo com aquilo que pode vir a realizar em forma de
trabalho. Classifico-o como uma abordagem psicológica, ou
psicopedagógica, que visa buscar uma identidade profissional”
(p.58).
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Tabela 1 - Aspectos relevantes à permanência apontados
pelos estudantes que declararam intenção de abandonar a
atual graduação
Variáveis
Infraestrutura do campus
Status da IES
Professores
Currículo
Localização
Auxílio financiero
Família
Colegas
Estágios/bolsas remuneradas
Grupo
de
pesquisa/Iniciação
Cientifica/Laboratórios/Monitorias
“Outras”
Fonte: Elaborada pelas autoras (2015)
f
157
104
81
80
67
60
59
45
34
26
%
(n=229)
68,5
45,4
36
35
29,3
26,2
25,8
19,7
14,9
11,6
17
7,5
Os quatro itens apontados pelos estudantes,
conforme a Tabela 1, podem justificar a
permanência devido à IES investigada estar
entre as melhores instituições de Ensino
Superior do país avaliada pelo Instituto
Nacional
de
Estudos
e
Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira, uma vez que os
mesmos se referem a infraestrutura, status,
professores e currículo, fatores esses levados
em consideração nessas avaliações.
3 Considerações Finais
Este estudo permitiu constatar que conhecer a
percepção dos estudantes acerca do que
consideram relevante à sua permanência na
IES é de suma importância para que a
Educação Superior cumpra sua função. Em
países emergentes, informações dessa
natureza podem ser decisivas para a
qualificação
profissional
oriunda
da
conclusão da formação acadêmica, a qual
impacta
decisivamente
sobre
o
desenvolvimento e o crescimento social e
econômico.
Também se considera esses resultados
importantes para que políticas públicas
efetivas sejam elaboradas, bem como as
instituições
de
Educação
Superior
desenvolvam ações afirmativas no atual
contexto em que estão inseridos, visando a
permanência dos estudantes.
Os resultados apresentados, neste momento,
são parciais, pois a pesquisa está em
desenvolvimento e pretende realizar análises
de correlação com outros dados quantitativos,
bem como associá-los com as informações da
parte qualitativa da pesquisa mais ampla.
Podem também estar vinculados às
contingências dessa IES e desses estudantes,
recomendando-se cautela na generalização
dos achados sem antes compará-los com
outros estudos dessa natureza.
Agradecimentos
À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado
do Rio Grande do Sul (FAPERGS) e à
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal
de Nível Superior (CAPES) pelo apoio
financeiro.
Referências
Bohoslavsky, R. (1982). Orientação Vocacional: a estratégia
clínica. São Paulo: Martins Fontes.
Levenfus, R.S. (2002). Geração Zapping e o sujeito da
orientação vocacional. In: Rosane S. Levenfus &
Dulce H. P. Soares (orgs). Orientação vocacional
ocupcaional: novos achados teóricos, técnicos e
instrumentais para a clínica, a escola e a empresa.
Porto Alegre: Artmed, 51-60.
Mello, S. P. T., Melo, P.A., Souza, E. M. S., Santos, E. G.
dos, & Serpa, R. (2014). Um panorama da evasão
no sul do Brasil: estudando os cursos superiores de
tecnologia em uma universidade pública federal.
Gestión Universitaria Integral de Abandono. Cuarta
Conferencia Latinoamericana sobre el Abandono en
la
Educación
Superior.
Libro
de
Actas.
Compiladora: Dora Nicolasa Gómez Cifuentes,
Medellín, 223-231.
Platt Neto, O. A., Cruz, F., & Pfitscher, E. D. (2008, maio/
agosto) Utilização de metas de desempenho ligadas
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à taxa de evasão escolar nas universidades públicas.
Revista de Educação e pesquisa em Contabilidade.
Brasília, DF. 2, 54-74.
Paredes, A. S. (1994) A evasão do terceiro grau em Curitiba.
Núcleo de Pesquisas sobre Ensino Superior,
Universidade de São Paulo, São Paulo, documento
de trabalho nº6. Extraído em 20 de abril de 2014 de
http://nupps.usp.br/downloads/docs/dt9406.pdf.
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