O Funk como Gênero Textual
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O Funk como Gênero Textual
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO DIRETORIA DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL PORTAL DIA A DIA EDUCAÇÃO SEQUÊNCIA DE AULA - LÍNGUA INGLESA Autor: Professor Aquias Valasco – Curitiba/PR 1. Nível de ensino: Ensino médio 2. Conteúdo estruturante: Discurso como prática social Conteúdos básicos: o Gêneros discursivos e seus elementos composicionais o Vozes sociais presentes no texto o Intencionalidade o Léxico 3. Objetivos: A partir desta aula, o aluno poderá: conhecer e/ou reconhecer a letra de funk como um gênero textual com suas características específicas, e estabelecer comparações e análises de ordem formal. observar e identificar a recorrência de palavras-chave que podem se vincular a campos semânticos ideologicamente marcados. 4. Número de aulas estimado: 4 aulas 5. Recursos: laboratório de informática com acesso à internet. 6. Justificativa: As expressões culturais populares são sempre presentes entre os alunos da rede pública. Basta perceber a multiplicidade de manifestações de música, dança e esportes que, antes raros no ambiente escolar, vêm adquirindo um vigor que não passa despercebido. Esqueitistas, dançarinos de hip-hop e grafiteiros tornam-se cada vez mais visíveis nos colégios – quadro que não pode ser ignorado pelos docentes. Diante disso e considerando a necessidade de empreender práticas de ensino de língua que partam da realidade do aluno é que se insere a proposta desta sequência de aula. Como muito se tem escrito e trabalhado com relação ao rap e ao hip-hop, vale a pena investir um tempo pedagógico na exploração de um viés aparentemente recente desse universo cultural: o fenômeno musical funk, antes presente apenas em regiões do Estado do Rio de Janeiro e que hoje é ouvido mesmo em cidades do interior do Paraná. Justifica-se a escolha pelo fato de importante porção de nossas escolas localizarem-se nas periferias nos grandes centros, e também pelo fato de o funk ser um fenômeno musical presente inclusive em loci antes refratários a essa manifestação cultural. Sendo a letra de funk um dos gêneros textuais em circulação, torna-se importante propor um trabalho de aprendizado por meio da pesquisa tomando-se essa temática. Além disso, o estudo do gênero letra de música funk pode contribuir na aprendizagem da língua quando trata das variações linguísticas, e serve ainda como reflexão sobre questões sociais ligadas à realidade da periferia. 7. Encaminhamento: 1ª aula – Primeiro olhar: aproximação Assistir ao vídeo “James Brown gives you dancing lessons” (http://www.lem.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=17483); Obs: não informar à turma o nome do vídeo (pois o título já contém a primeira resposta), para evitar que a espontaneidade das respostas fique comprometida. Perguntar ao grupo: “Quem apresenta o vídeo?”. Após algumas respostas espontâneas (se houver), colocar o vídeo para rodar sem som e escrever na lousa os seguintes tips (ou clues): a) He was a great music star. b) He was in 1933. c) He became famous for songs like “I Feel Good” and “Get up”. Perguntar aos alunos o que as frases dizem (para se certificar que os alunos as entenderam). Traduzir (apenas oralmente) as frases apenas se eles não entenderem sozinhos. Voltar à pergunta inicial. Caso não haja mais contribuições, pausar o vídeo e informar aos alunos que o artista que aparece no vídeo é um ícone da expressão cultural que será trabalhada nesta sequência, e que ele será mencionado mais adiante. Obs.: Explicar que uma expressão cultural é uma forma de expressar um elemento de uma cultura – como, por exemplo, uma arte ligada àquela cultura. Perguntar aos alunos: “Qual a intenção do vídeo (para que ele foi produzido)? Após as respostas dos alunos (se houver), instigar os alunos a perceberem a função instrucional do vídeo e a notarem a listagem dos tipos de dança feita pelo artista. Para isso: a) Dizer aos alunos que o grupo voltará ao vídeo e anotará as palavras-chave; b) Ligar o vídeo e notar, no ponto 1;40, a frase “I go straight to the dances, and give you variations” e também a listagem que ele faz em seguida. (Obs.: Ajudar os alunos a identificarem e compreenderem o que o artista diz boogaloo, funky chicken, camel walk, robot etc. Se não houver compreensão de todas as palavras, seguir adiante, pois o objetivo é ter apenas uma compreensão global.) c) Depois disso, destacar que os textos instrucionais têm o objetivo de ensinar ou explicar algo, usando ou não (como é o caso do vídeo analisado) verbos na forma imperativa. Perguntar aos alunos se o vídeo lembra algo do cenário artístico (música e dança) de hoje em dia. Revelar parcialmente o objetivo da sequência, dizendo que se trata do estudo de expressões culturais estadunidenses e suas influências no Brasil. Destacar que o nome do artista é James Brown, que ele é chamado o pai do funk, e que ele foi um importante expoente dessa vertente cultural. Destacar, finalmente, que no blues, funk e gêneros semelhantes, é difícil dissociar música e dança. 2ª aula – Segundo olhar: pesquisa O professor deve iniciar esta aula lembrando que na aula anterior começou mostrando um vídeo de James Brown em que o artista apresenta vários gêneros de dança, e mostra aos ouvintes os principais passos. Lembrar que o grupo assistiu ao vídeo e fez apontamentos sobre a pronúncia dos termos chave. Após a retomada, dizer aos alunos que farão uma atividade de pesquisa em grupos de 3 a 4, que servirá de base para uma apresentação que eles farão na 3ª aula. Comunicar aos alunos que essa apresentação poderá ser: a) exposição oral de 10 a 15 minutos, b) painel (vídeo ou imagens estáticas) c) apresentação explicada de dança e/ou canto. Obs.: O professor deve considerar a possibilidade de realizar essa sequência em parceria com o professor de Arte, a fim de enriquecer a produção do aluno e valorizá-la ainda mais. Informar aos alunos o roteiro da pesquisa: Investigar – em livros ou na internet – a diferença entre os termos “funk”, “hip-hop” e “rap”. (Obs.: Não classificar esses termos em “gênero” ou “estilo”, para não interferir na pesquisa).; • • Pesquisar a história desses termos desde a sua origem até os tempos atuais. • Anotar as fontes das informações pesquisadas, com: nome completo do autor da matéria, o veículo onde foi publicada (revista, site, livro etc.), o link profundo e a data de acesso, a editora e data de publicação etc. Usar no mínimo três fontes diferentes (ou dois suportes diferentes – internet e revista de papel, por exemplo). • Obs.: O professor pode pedir que os alunos pesquisem nas seguintes fontes: ARAÚJO, Théo. História do funk: do soul ao batidão. Disponível em: http://www.terra.com.br/reporterterra/funk/historia_do_funk.htm. Acesso em: 24/6/2013. ARCHIMEDES, Luis. Qual a diferença entre o rap e o funk? Disponível em: http://br.toluna.com/opinions/1267095/Qual-diferenca-entre-funk.htm. Acesso em: 24/6/2013. GIRL, Lucas Darkness Retard. Qual é a diferença entre rap, hip-hop e funk? Disponível em: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20130321143238AAuQpw. Acesso em: 24/6/2013. LINDOMAR. Hip-hop. Disponível em: http://www.infoescola.com/artes/hip-hop/. Acesso em: 24/6/2013. NATAL, Bruno. The Funk Phenomenon. Disponível em: http://www.xlr8r.com/features/2005/05/funk-phenomenon. Acesso em: 24/6/2013. PLAYMOBIL. Qual a diferença entre rap e hip hop? Disponível em: http://mundoanonimos.blogspot.com.br/2009/06/qual-diferenca-entre-rap-e-hiphop.html. Acesso em: 24/6/2013. POCAHONTAS. Mulher do cara. Disponível em: http://letras.mus.br/mcpocahontas/mulher-do-cara/. Acesso em: 24/6/2013. EELIE, Pappa. Funk Carioca. Disponível em: http://www.miamibasshistory.com/wiki/bassipedia/miamibass/descendants/funk-carioca/. Acesso em: 24/6/2013. XAVI, João. O elo perdido: mais um mistério do funk carioca. Disponível em: http://www.overmundo.com.br/overblog/o-elo-perdido-mais-um-misterio-dofunk-carioca. Acesso em: 24/6/2013. 3ª Aula – Terceiro olhar: exposição e reflexão Apresentação dos alunos, como organizado na aula anterior. Depois da apresentação dos alunos, proceder uma breve exposição de informações centrais, com destaque para os fatos abaixo, relacionados ao funk brasileiro. Obs.: O foco da sequência é na língua inglesa; por isso se deter por muito tempo nos aspectos históricos, que já foram suficientemente trabalhados pelos alunos, na pesquisa feita. O funk brasileiro: a) é uma forma regional do “Miami bass”, que se popularizou nos anos 1980; b) popularizou-se nos bailes da periferia carioca, com grande informalidade e improviso; c) ganhou relevância através da atuação dos DJs (DJ Marlboro, por exemplo) e das equipes de mixagem (Furacão 2000, por exemplo), que na época promoviam eventos de dança e música em comunidades fluminenses e periferia. Exemplificar como era o funk brasileiro na origem, mostrando o vídeo “Furacão 2000 relíquia” http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=17496. Atividade suplementar 1 (em sala de aula) Dependendo do ritmo do grupo e do tempo disponível, o professor pode conduzir esta atividade suplementar. Mostrar ao grupo o áudio “Mulher do cara” (MC Pocahontas). (http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/debaser/singlefile.php?id=24 590) Perguntar aos alunos: “E hoje, como é o funk brasileiro? O que mudou?” Explorar as seguintes informações relacionadas Há muitos artistas dedicados a esse gênero musical, tais como: MC Catra, as “mulheres-fruta”, “MC Beyonce”; Não existe um único estilo de funk brasileiro, todavia o funk carioca é normalmente uma referência; As temáticas dos funks variam sobremaneira, desde temáticas românticas até apologia a comportamentos legalmente inadequados; A mídia exerce um papel importante na divulgação dos artistas. Quanto mais recursos disponíveis, mais conhecidos se tornam. Muitas vezes a apreciação ao funk é discriminada e associada a fatores como baixa escolaridade e pouca cultura. Como se pode depreender, por exemplo, dos vídeos abaixo: Perguntar aos alunos: “Existe funk no Paraná?”. Observar que, mesmo fora do eixo Rio-São Paulo, existem artistas que se destacam em sua região. Citar a “MC Mayara” (paranaense). Atividade suplementar 2 (em laboratório) Explorar os seguintes vídeos: Bonde das Impostora - Curitiba Funk City. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=oW35f0lROUU. Acesso em: 24/6/2013. Observações: a) Este vídeo é uma sátira, feita por um grupo de jovens curitibanos, acerca do sotaque e dos hábitos e dia a dia das pessoas que vivem na capital paranaense; b) O vídeo usa uma base semelhante à do funk, mas de maneira livre e criativa, demonstrando que há liberdade dentro dessa expressão musical. Comédia MTV - Gaiola das Cabeçudas. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=kcHHQ2RV4nQ&NR=1&feature=endscreen. Acesso em: 24/6/2013. Observações: a) Este vídeo satiriza o funk, não raro reputado por de baixa qualidade cultural, e utiliza visual e entonação comuns nesse gênero musical para cantar uma composição que contraria o comum; b) A música cita nomes da música (Vivaldi), teatro (Ionescu), cinema (Godart), ciências (Einstein) e muitos outros. Gaiola das Cabeçudas Parte 2 - Aula nº 2 - Aula II - Parte II. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=0XifYy3Ihv0. Acesso em: 24/6/2013. Observações: a) Na mesma linha do vídeo anterior, este vídeo satiriza o funk porém utilizando uma letra intelectualizada, contrariando o senso comum com relação a este gênero musical; b) Nomes e elementos citados: Foucault, Sivuca, genética (genes recessivos e dominantes – Aa); Maurice Béjart, Jean Laurent; poética (rimas ricas, decassílabos); Fernando Pessoa; Harold Bloom e outros; c) Este vídeo explora mais a sensualidade, fazendo um contraste entre o que se diz na letra e o visual dos cantores (travestidos). Comédia MTV - Rafael Queiroga - REALIDADE. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=79j5YDYbYQ0. Acesso em: 24/6/2013. Observações: a) Este vídeo tem caráter metalinguístico, uma vez que é uma música que fala sobre o processo de fazer música; b) O vídeo procura mostrar a realidade do eu lírico do rap de maneira jocosa, uma vez que ele evidencia seu distanciamento da realidade da periferia, locus comum da produção do RAP e do hip-hop; c) A letra da canção problematiza também a apropriação feita por alguns rappers de uma realidade estigmatizada, amorfa, uma vez que nem todos os cidadãos da periferia vivem e pensam da mesma maneira; d) A canção também faz um contraste entre o rap brasileiro e o estadunidense, mostrando que muitas vezes a música que a princípio fala sobre a realidade, muitas vezes mostra algo irreal (como é o caso do cantor Fifty Cents, citado). 4ª Aula – Quarto olhar: aprofundamento Esta atividade visa voltar o olhar para como o mundo tem visto o funk brasileiro como um fenômeno que extrapolou suas origens, e também mostrar que ele próprio tem sido tomado como referência para artistas de outros países. Obs: O objetivo é concentrar-se no texto oral ou escrito do funk. Entregar impresso aos alunos o texto “The Funk Phenomenon” (www.lem.seed.pr.gov.br/arquivos/File/saladeaula/sequenciasdeaulas/ingles/fun k_phenomenon.pdf). Solicitar aos alunos que procedam primeiramente uma leitura silenciosa do primeiro texto, tentando identificar palavras conhecidas. Pedir que os alunos circulem ou sublinhem o primeiro parágrafo do texto: “Forget samba. Funk is the biggest music in the favelas (shanty towns) of Rio de Janeiro, Brazil. Not the James Brown sort of funk, something else. Call it funk carioca, favela funk, or simply funk, like the locals do.“ Perguntar aos alunos: “Qual a posição do autor? Ele parece ser simpático ou antipático ao funk brasileiro?”. Após as respostas dos alunos (se houver), destacar os trechos abaixo, indicando marcas textuais que apontam para um posicionamento positivo do autor em relação ao funk brasileiro. Os elementos textuais devem ser sublinhados, e o professor deve explicar como eles cumprem a função de evidenciar o posicionamento do autor. 1) “This offspring of Miami bass, electro’s distant cousin, has been moving Rio’s youth for quite some time now. A world in itself–running independent of major labels and the media for years–funk attracts hundreds of thousands of people to balls happening all over town, sells thousands of records, and propels the biggest radio show in the country, which boasts 500,000 listeners per minute. It’s a complete culture that combines its own codes and dance styles with the clothing fads and slangs of the favelas, which often end up incorporated in the vocabulary of the whole city.” (parágrafo 2) a) A partir do momento que o autor utiliza a expressão “hundreds of thousands”, intensifica o número que, embora incontável, poderia ser citado de maneira mais simples como “many people” ou mesmo “thousands”. b) O autor não especifica o critério que utiliza para qualificar o “radio show” como o “the biggest”, o que indica que ele intencionalmente deseja destacar a importância desse programa. c) Quando o autor usa o adjetivo “complete”, amplia a importância do funk, que, segundo ele, teria o poder de influenciar em muitos aspectos da vida da sociedade, uma vez que se constituiria como uma cultura à parte. 2. “Since this music was happening in the suburbs–in the poorest neighborhoods–it wasn’t perceived as relevant or important. Things begun to change when anthropologist Hermano Vianna published the book O Mundo Funk Carioca (Rio’s Funk World), the first social study of these parties, and anthems such as DJ Marlboro’s 1988 'Melô da Mulher Feia' ('Ugly Woman Song') began receiving enormous airplay.” (parágrafo 3) a) Quando o autor contrasta a opinião anterior sobre o funk e a posterior, ele coloca a segunda opinião como positiva, projetando nela seu próprio posicionamento. Assim, se exime de comprovar que as opiniões passaram a ser positivas e, ao mesmo tempo, deixa transparecer a sua própria. b) O autor afirma que a música citada ficou muito tempo nas paradas de sucesso, mas não fundamenta essa avaliação positiva. 3. “Funk has always had its own distinct personality. Despite resembling the Miami sound, its hard-driving, booming reverberations seem rawer, dryer, and more metallic, the bass even more preeminent. The speakers you’ll find in Marlboro’s studio are not fancy–at first they may seem odd, cheap–but he’s not worried about how his music will sound on top-of-the-line stereos. From day one, funk has been intended for huge handmade speakers, spitting heavy bass as loud as possible.” (parágrafo 8) a) Ao usar a expressão “personalidade”, o autor qualifica positivamente a postura de marginalidade a que o funk brasileiro foi condicionado, devido à sua vinculação com as classes menos favorecidas. 4. “Foreign interest in funk has helped boost a revival in the genre, which reached an important milestone with Marlboro’s 2003 performance at one of the country’s most important concerts, the TIM Festival. The general public has been paying more attention to the cultural aspects of funk, and local artists like Apavoramento, Nego Moçambique, and Tetine are bringing their own sound to it.” (parágrafo 22) a) Ao afirmar que a atuação do DJ Marlboro representou um “marco” na história do funk brasileiro, o autor claramente dá um grande destaque não somente ao DJ, mas também à música que ele representa. b) O objetivo do autor ao qualificar o TIM Festival não parece ser tanto valorar o festival em si, mas, no caso, seus participantes – entre eles o DJ Marlboro. c) Ao sublinhar no final do texto os “aspectos culturais” do funk, o autor conferelhe uma importância a mais, alçando-o à categoria de bem cultural, disponível e apreciável pela totalidade da sociedade, inclusive em loci privilegiados como a escola, a academia, a crítica e a literatura da área. Com isso, o funk brasileiro passar a desfrutar de uma condição privilegiada – antes relegada a estilos como bossa e rock dos anos 1980. Em suma, podemos afirmar, a partir de elementos textuais e do dado de que o texto é escrito em inglês, que o autor se posiciona positivamente com relação ao funk produzido no Brasil, e se coloca como defensor e visibilizador dele no cenário internacional. Perguntar aos alunos se entenderam o modo como o texto revela o posicionamento positivo em relação ao funk sem a necessidade de explicitar essa postura. 8. Aprendizagem esperada A partir desta aula, o aluno: reconhecerá a letra de funk como um gênero textual com suas características específicas, e estabelecerá comparações e análises de ordem formal; observará e identificará a recorrência de palavras-chave que podem se vincular a campos semânticos ideologicamente marcados; poderá traçar um histórico simples da história do funk brasileiro.
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