Venda do Novo Banco à Anbang no meio do furacão
Transcrição
Venda do Novo Banco à Anbang no meio do furacão
Com a devida vénia transcrevemos artigo publicado na edição do Jornal de Negócios Venda do Novo Banco à Anbang no meio do furacão Maria João Gago | [email protected], Rita Faria | [email protected] As negociações entre a Anbang e o Banco de Portugal para a venda do Novo Banco decorrem ao mesmo tempo que um furacão afunda as bolsas chinesas. Presidente da Fundação Oriente acredita que o negócio se fecha na mesma. As negociações entre à Anbang e o Banco de Portugal para a compra do Novo Banco (NB) por parte do grupo segurador chinês entraram na recta final em plena crise dos mercados accionistas chineses. O furacão que tem varrido as bolsas estará a penalizar a carteira de activos da Anbang, que no final do ano passado superava os 90 mil milhões de euros. Mas há quem acredite que a "crise" chinesa não porá em causa a concretização do negócio de venda do Novo Banco ao grupo chinês. "Penso que aquilo [negociações] já foi longe de mais para voltar para trás. Neste momento, dificilmente virão para trás", acredita Carlos Monjardino, presidente da Fundação Oriente em declarações ao Negócios. De acordo com o calendário anunciado pelo Banco de Portugal, as conversações exclusivas com a Anbang decorrem até ao final deste mês. O objectivo da entidade liderada por Carlos Costa é conseguir uma melhoria da proposta que o grupo chinês colocou em cima da mesa e que, segundo a imprensa, deve rondar os 4.000 milhões, incluindo um montante destinado a reforçar a solidez do Novo Banco. Além do preço, a melhoria da proposta pode sempre passar por alterações à proposta de contrato de compra e venda, onde estão previstas as circunstâncias que, a ocorrerem, implicarão ajustamentos à oferta financeira do comprador. 2015-08-28