O trecho abaixo faz parte do primeiro capítulo do livro Memórias de

Transcrição

O trecho abaixo faz parte do primeiro capítulo do livro Memórias de
Português – EL
Nome: Gabarito
os
Memórias de um Sargento de Milícias 3
anos
João Cunha
Nº:
dez/12
Turma:
O trecho abaixo faz parte do primeiro capítulo do livro Memórias de um sargento de
milícias. Para relembrar algumas das particularidades dessa obra, leia o recorte feito e
responda às questões:
[...]
Chegou o dia de batizar-se o rapaz: foi madrinha a parteira; sobre o padrinho houve suas dúvidas: o
Leonardo queria que fosse o Sr. juiz; porém teve de ceder a instâncias da Maria e da comadre, que
queriam que fosse o barbeiro de defronte, que afinal foi adotado. Já se sabe que houve nesse dia função:
os convidados do dono da casa, que eram todos dalém-mar, cantavam ao desafio, segundo seus costumes;
os convidados da comadre, que eram todos da terra, dançavam o fado. O compadre trouxe a rabeca, que é,
como se sabe, o instrumento favorito da gente do ofício. A princípio o Leonardo quis que a festa tivesse
ares aristocráticos, e propôs que se dançasse o minuete da corte. Foi aceita a ideia, ainda que houvesse
dificuldade em se encontrarem pares. [...] O compadre foi quem tocou o minuete na rabeca; e o
afilhadinho, deitado no colo da Maria, acompanhava cada arcada com um guincho e um esperneio. Isto
fez com que o compadre perdesse muitas vezes o compasso, e fosse obrigado a recomeçar outras tantas.
Depois do minuete foi desaparecendo a cerimônia, e a brincadeira aferventou, como se dizia
naquele tempo. Chegaram uns rapazes de viola e machete: o Leonardo, instado pelas senhoras, decidiu-se
a romper a parte lírica do divertimento. Sentou-se num tamborete, em um lugar isolado da sala, e tomou
uma viola. Fazia um belo efeito cômico vê-lo, em trajes do ofício, de casaca, calção e espadim,
acompanhando com um monótono zunzum nas cordas do instrumento o garganteado de uma modinha
pátria. [...]
O canto do Leonardo foi o derradeiro toque de rebate para esquentar-se a brincadeira, foi o adeus às
cerimônias. Tudo daí em diante foi burburinho, que depressa passou à gritaria, e ainda mais depressa à
algazarra, e não foi ainda mais adiante porque de vez em quando viam-se passar através das rótulas da
porta e janelas umas certas figuras que denunciavam que o Vidigal andava perto. [...]
ALMEIDA, Manuel Antônio. Memórias de um sargento de milícias.1
(Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=16987)
1. (UFLA) Considerando a narrativa de Memórias de um sargento de milícias, é
INCORRETO afirmar que a obra
a) se passa nas ruas e casebres do Rio de Janeiro, retratando de modo grotesco a sociedade carioca: as
festas, batizados, procissões. É um romance de costumes.
b) pode ser considerada como romance pré-realista, apresentando, contudo, vários pontos de contato com
o Romantismo, como, por exemplo, o final feliz.
c) possui foco narrativo em 1ª pessoa, com o narrador sendo figura de destaque e participando de
inúmeras passagens.
d) apresenta uma linguagem marcada pelo tom coloquial, o linguajar do povo, com as nuances típicas das
"conversas das comadres, moleques, soldados".
e) descreve as cenas com um toque de realismo e de documentário da vida da época, incorporando
costumes e acontecimentos do Rio de Janeiro.
1
As questões de 2 a 5 desta ficha foram retiradas de: ABAURRE, M.L., Literatura: tempos, leitores e leituras (volume único).
São Paulo: Moderna, 2010. (pág. 330 e 331)
2. Qual é a classe social a que pertencem as personagens descritas no trecho? Compare
esse tipo de personagem com o que aparece em outros romances urbanos do Romantismo.
As personagens pertencem a classes mais populares, como podemos perceber no trecho: a madrinha da
criança era a parteira e o padrinho era o barbeiro. Neste livro, as personagens retratadas fornecem como
quadro social da época: a vida que levavam as pessoas simples, que não frequentavam os salões da corte.
Os demais romances urbanos, ao contrário de Memórias de um sargento de milícias, traziam personagens
pertencentes a outra classe social, oriundas da alta burguesia. Os costumes e condutas referiam-se a um
ambiente social mais sofisticado.
3. Leia os trechos abaixo. O primeiro é de Manuel Antônio de Almeida, o segundo, de
Joaquim Manuel de Macedo.
“Depois do minuete foi desaparecendo a cerimônia, e a brincadeira aferventou, como se dizia naquele
tempo.” (Memórias de um sargento de milícias)
“E o mais é que estamos num sarau. [...] alegre, numerosa e escolhida sociedade enche a grande casa, que
brilha e mostra em toda a parte borbulhar o prazer e o bom gosto.” (A moreninha)
Em que a linguagem utilizada nesses trechos se diferencia?
Manuel Antônio de Almeida utiliza uma linguagem mais coloquial, com a inclusão de uma provável gíria,
“aferventou”, ao contrário de Joaquim Manuel de Macedo, dono de um estilo mais solene e rebuscado.
Essa linguagem mais popular de Manuel Antônio de Almeida é que o distingue dos demais autores
românticos.
4. Transcreva uma passagem (duas a três linhas) que mostre a veia irônica do autor.
Há várias possibilidades: “o afilhadinho, deitado no colo da Maria, acompanhava cada arcada com um
guincho e um esperneio. Isso fez com que o compadre perdesse muitas vezes o compasso e fosse
obrigado a recomeçar outras tantas”. Nos romances urbanos típicos, apresentava-se uma história
romântica marcada pelos dramas de amor e feitos nobres em nome desse sentimento, retratando uma
sociedade também idealizada. O texto transcrito é um romance de costumes, que faz um retrato irônico de
uma determinada camada social carioca. O próprio protagonista, ainda um bebê no trecho transcrito, será
um anti-herói, que não apresentará as características valorizadas nesse tipo de romance.
5. O trecho mostra uma situação bastante comum na cultura brasileira: a tendência a imitar
os padrões considerados “de bom gosto”, associados aos hábitos da elite socioeconômica.
De que forma isso aparece no texto? Essa imitação funciona ou é rompida? Justifique com
elementos do texto.
Esse traço aparece no impasse na escolha de quem seria o padrinho de Leonardinho. Ele revela a tentativa
de fazer parte do universo da elite (o pai deseja que o padrinho seja o “Sr. Juiz”). Outro exemplo é a
tentativa de dançar o minuete para tornar a festa do batizado semelhante às festas da corte. Essa imitação
não funciona em nenhum dos dois casos. O padrinho da criança acaba por ser o barbeiro, e a festa, após a
modinha cantada por Leonardo, passa a ser uma algazarra que nada tem a ver com a aristocracia.
6. (FUVEST) Assinale a alternativa em que aparece um fragmento que se refere ao
protagonista de Memórias de um Sargento de Milícias.
a) "Fora Leonardo algibebe em Lisboa, sua pátria; aborrecera-se porém do negócio e viera ao Brasil. Aqui
chegando, não se sabe por proteção de quem, alcançou o emprego de que o vemos empossado."
b) "Era o rei absoluto, o árbitro supremo de tudo que dizia respeito a esse ramo de administração: era o
juiz que julgava e distribuía a pena."
c) "Quando passou de menino a rapaz, e chegou a saber barbear e sangrar sofrivelmente, foi obrigado a
manter-se à sua custa."
d) "Era este um homem todo em proporções infinitesimais, baixinho, magrinho, de carinha estreita e
chupada, excessivamente calvo, tinha pretensões de latinista."
e) "Digamos unicamente que durante todo este tempo o menino não desmentiu aquilo que anunciara
desde que nasceu: atormentava a vizinhança."
7. Leia o trecho abaixo e faça o que se pede:
Um dia o Leonardo recolhera-se para casa muito mortificado, pois que tendo ido visitar D.
Maria, estivera com ela longo tempo sem que Luisinha lhe tivesse aparecido; de maneira que lhe fora
forçoso no fim de algumas horas retirar-se sem vê-la. Quem já teve um namoro, por menos sério que
seja, e que levou um logro destes; quem se viu obrigado a aturar por muito tempo a conversação de uma
velha, tendo de concordar com ela em tudo e por tudo para não incorrer-lhe no desagrado, só com o fim
de trocar com alguém um olhar rápido, um sorriso disfarçado ou outra coisa assim, e que por fim de
contas nem isso mesmo conseguiu, há de concordar que o Leonardo tinha toda a razão de estar ardendo
com o que lhe sucedera, e o desculparia de qualquer arrebatamento que na ocasião o acometesse.
Neste trecho, Leonardo volta para casa “mortificado” por não ter conseguido ver Luisinha.
Em um romance romântico tradicional, o episódio seria motivo para uma lamentação
sentimental do narrador. Mas, como você sabe, Memórias não é um romance romântico
tradicional. Repare que no trecho a “mortificação” de Leonardo serve para um comentário
do narrador sobre seu encontro frustrado com Luisinha; este comentário é revelador de
uma das características deste romance que o contrapõe ao modelo de narrativa romântica.
a) EXPLIQUE, apoiando-se na passagem acima, que característica antirromântica aparece
no comentário do narrador.
O narrador dirige-se ao leitor de forma irônica e o convoca a derramar um olhar crítico sobre a cena,
solicitando sua concordância sobre as razões de Leonardo. Além disso, ele menciona namoros “pouco
sérios” e trata D. Maria por “velha”.
b) Em que sentido Leonardo difere do herói romântico tradicional?
Leonardo difere do herói romântico tradicional em diversos aspectos, seja por seu caráter maldoso, seja
por seu gosto pela vadiagem. Nessa cena podemos destacar que Leonardinho não tem paciência para as
dificuldades do amor, sendo assim, ele não rompe com o modelo de protagonista idealizado, pois apenas
se esforça para “aturar” toda aquela situação.
8. (FUVEST) Indique a alternativa que se refere corretamente ao protagonista de
Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida:
a) Ele é uma espécie de barro vital, ainda amorfo, a que o prazer e o medo vão mostrando os caminhos a
seguir, até sua transformação final em símbolo sublimado.
b) Enquanto cínico, calcula friamente o carreirismo matrimonial; mas o sujeito moral sempre emerge,
condenando o próprio cinismo ao inferno da culpa, do remorso e da expiação.
c) A personalidade assumida de sátiro é a máscara de seu fundo lírico, genuinamente puro, a ilustrar a
tese da "bondade natural", adotada pelo autor.
d) Este herói de folhetim se dá a conhecer sobretudo nos diálogos, nos quais revela ao mesmo tempo a
malícia aprendida nas ruas e o idealismo romântico que busca ocultar.
e) Nele, como também em personagens menores, há o contínuo e divertido esforço de driblar o acaso das
condições adversas e a avidez de gozar os intervalos da boa sorte.
9. Leia o texto e responda à questão:
Os leitores devem já estar fatigados de histórias de travessuras de criança; já conhecem
suficientemente o que foi o nosso memorando em sua meninice, as esperanças que deu, e o futuro que
prometeu. Agora vamos saltar por cima de alguns anos, e vamos ver realizadas algumas dessas
esperanças. Agora começam histórias, se não mais importantes, pelo menos um pouco mais sisudas.
Como sempre acontece a quem tem muito onde escolher, o pequeno, a quem o padrinho queria
fazer clérigo mandando-o a Coimbra, a quem a madrinha queria fazer artista metendo-o na Conceição, a
quem D. Maria queria fazer rábula arranjando-o em algum cartório, e a quem enfim cada conhecido ou
amigo queria dar um destino que julgava mais conveniente às inclinações que nele descobria, o pequeno,
dizemos, tendo tantas coisas boas, escolheu a pior possível: nem foi para Coimbra, nem para a Conceição,
nem para cartório algum; não fez nenhuma destas coisas, nem também outra qualquer: constituiu-se um
completo vadio, vadio-mestre, vadio-tipo.
O padrinho desesperava com isso vinte vezes em cada dia por ver frustrado o seu belo sonho, porém
não se animava mais a contrariar o afilhado, e deixava-o ir à sua vontade. A comadre tinha conseguido o
seu fim, pelo que diz respeito à sobrinha; tanto fizera, que o Leonardo, pilhando a cigana em nova
infidelidade, resolveu-se... e arranjou-se... Dessa época começou ele a viver sossegado: o vento da idade
começava a apagar-lhe as flamas de ternura.
D. Maria envelhecera sofrivelmente, porém não perdera de modo nenhum a sua mania favorita das
demandas: a última que tivera foi talvez a mais desculpável, a mais razoável de todas. Teve por causa a
tutoria de uma sua sobrinha que ficara órfã por morte de um seu irmão.
Este irmão tinha um compadre que não gozava de boa reputação: ora, tendo a órfã ficado senhora de
alguns mil cruzados que deixara seu pai, ainda que este não tivesse feito testamento, por ser ela filha
única e legítima, o compadre apresentou-se pretendendo ser seu tutor.
D. Maria, percebendo o caso, apresentou-se também, e afinal venceu: foi nomeada tutora, e veio-lhe
a sobrinha para casa: ela estimou isso, tanto mais que a sua idade já a fazia precisar, ainda não de um
apoio, porém de uma companhia.
As mais personagens continuaram no mesmo estado.
Daqui em diante trataremos o nosso memorando pelo seu nome de batismo: não nos ocorre se já
dissemos que ele tinha o nome do pai; mas se o não dissemos, fique agora dito. E para que se possa saber
quando falamos do pai e quando do filho, daremos a este o nome de Leonardo, e acrescentaremos o
apelido de pataca, já muito vulgarizado nesse tempo, quando quisermos tratar daquele.
Leonardo havia pois chegado à época em que os rapazes começam a notar que o seu coração palpita
mais forte e mais apressado, em certas ocasiões, quando se encontra com certa pessoa, com quem, sem
saber por que, se sonha umas poucas de noites seguidas, e cujo nome se acode continuamente a fazer
cócegas nos lábios.
ALMEIDA, Manuel Antônio. Memórias de um sargento de milícias.
(Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=16987)
A partir da leitura do trecho, explique qual(ais) era(m) a(s) perspectiva(s) de ascensão
social de Leonardinho, de acordo com a camada social na qual ele estava inserido, e qual
caminho ele seguiu. [É necessário justificar os motivos dessa(s) ser(m) a(s) única(s)
possibilidade(s) ].
Leonardo nasce de uma relação ilegítima do meirinho Leonardo Pataca (um homem de pouco prestígio)
com a saloia Maria da Hortaliça, portugueses recém-chegados ao Brasil. Por infidelidades de sua mãe,
acaba sendo abandonado pelos genitores, e criado pelo padrinho, o barbeiro, com ajuda da
madrinha, a parteira. Assim, o menino mantém-se na camada popular da sociedade carioca,
restando poucas chances de ascensão social. Tinha o protagonista como opção: tornar-se clérigo
(como queria o padrinho), artista, comerciante, funcionário de cartório (o que só seria possível por
intervenção de D. Maria), ou integrar a polícia. Diante destas possibilidades, como se tivesse muito a
escolher, o menino não escolhe nenhuma e prefere a vadiagem, perdendo, também por isso, suas
chances com Luisinha, a sobrinha e herdeira de Dona Maria (união que se apresentava como a chance
mais clara de ascensão). Apenas na vida adulta, justamente por sua destreza e pela esperteza
aprimoradas pela trajetória na malandragem, é conduzido ao posto de granadeiro e por auxílios
diversos, ao de sargento de milícias.
10. (UFLA) Relacione personagens de “Memórias de um Sargento de Milícias”, de
Manuel Antônio de Almeida, e características a que se referem:
(1) A cigana
(2) O Major Vidigal
(3) A vizinha do barbeiro
(4) O mestre de rezas da Sé
(5) D. Maria
( 3 ) Detesta Leonardo Filho.
( 1 ) Desperta paixões em Leonardo pai e no mestre de rezas da Sé.
( 5 ) Adora demandas judiciais.
( 4 ) É ridicularizado por Leonardo numa das estripulias de sua infância.
( 2 ) É o único personagem histórico do livro.
11. (FUVEST) Leia o texto e as afirmações que seguem para responder ao teste.
"O pequeno, enquanto se achou novato em casa do padrinho, portou-se com toda a sisudez e gravidade;
apenas porém foi tomando mais familiaridade, começou a pôr as manguinhas de fora.
Apesar disto, captou do padrinho maior afeição, que se foi aumentando de dia em dia, e que em breve
chegou ao extremo da amizade cega e apaixonada. Até nas próprias travessuras do menino, as mais das
vezes, achava o bom do homem muita graça; não havia para ele em todo o bairro rapazinho mais bonito,
e não se fartava de contar à vizinhança tudo o que ele dizia e fazia; às vezes eram verdadeiras ações de
menino mal-criado, que ele achava cheio de espírito e de viveza; outras vezes eram ditos que denotavam
já muita velhacaria para aquela idade, e que ele julgava os mais ingênuos do mundo."
(Memórias de um sargento de milícias, Manuel Antônio de Almeida)
I. Embora se distancie de muitos dos padrões estabelecidos pelo Romantismo, Memórias de um sargento
de milícias apresenta uma linguagem ornamentada, metafórica, bem ao gosto romântico.
II. A postura do padrinho em relação ao afilhado Leonardo pode ser comparada àquela adotada pelo pai
de Brás Cubas em relação ao filho: as travessuras são vistas com deslizes ingênuos e constituem motivo
de orgulho paterno.
III. A "velhacaria" que Leonardo apresenta na infância pode ser associada à esperteza precoce da
personagem Macunaíma, o que constitui um dos pontos em comum existentes entre esses dois anti-heróis.
IV. Pelo fato de Leonardo, Brás Cubas e Macunaíma serem protagonistas que se revelam desde a infância
endiabrados, maliciosos e cínicos, as três obras Memórias de um sargento de milícias, Memórias
Póstumas de Brás Cubas e Macunaíma são consideradas exemplo, de narrativas picarescas.
Estão corretas as afirmações:
a) I, II, III e IV.
b) I, II e III.
c) II, III e IV.
d) II e III.
e) II e IV.

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