baleia azul - Cortez Editora
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baleia azul - Cortez Editora
Ficha de Orientação Pedagógica Lançamento Livro: A baleia-azul Autor: Eric Ponty Ilustrações: Felipe Vellozo ISBN: 978-85-249-1691-5 ; N° páginas: 16. Comprar Caro Professor, A Cortez Editora, em seu compromisso com a Educação, preocupa-se em trazer qualidade em cada uma de suas publicações, gerando reflexão, auxiliando na formação dos alunos e complementando o trabalho docente. O livro de Eric Ponty é um verdadeiro convite a vivenciar a fantasia, associando imagens e texto de essência poética aos sentimentos característicos do crescimento durante a infância. Além de dialogar naturalmente com a beleza como expressão de toda a Natureza, o livro pode aliar-se ao professor no desafio de tratar de temas polêmicos e muito importantes, como o autoconhecimento, a capacidade criativa e as diferenças entre nós. Conhecendo a obra e suas aplicações... O primeiro encantamento com o livro surge desde sua capa, cujo destaque é para um animal que povoa nossa imaginação pela sua grandeza e, ao mesmo tempo, a doçura de seu canto e movimento pelos mares do Planeta. A baleia, personagem conhecido da maioria das crianças pela sua participação em diferentes contos clássicos, apresenta-se aqui também como um fio condutor que pode levar à aprendizagem de temas em áreas como Ciências, Geografia, Música, além de abrir inúmeras possibilidades para tratarmos do Meio Ambiente com os alunos. O autor nos envolve aqui pela ousada ideia de que o Mundo surge como uma inspiração do canto da baleia azul, propondo a vivência intensa da relação do homem com a música, e sensibilizando-nos para a oportunidade da Arte como reinvenção de si e do outro. Para nos encantar com este mundo sem fronteiras, somos convidados a voar com o menino para além de seus horizontes, que supera os limites de sua ilha com o auxílio das asas generosas de um pássaro. A partir daí, pode-se dimensionar, ao mesmo tempo, a enormidade do planeta e a importância de seu próprio lugar de suas raízes e origens. Um caminho que leva ao mundo e a si mesmo pode ser para o educador uma excelente oportunidade na formação de nossas crianças. Para o professor... Com o livro A baleia-azul, desde o início da narrativa, pairamos sobre o encantamento do oceano e seus seres, ao mesmo tempo em que buscamos saber mais sobre quem somos e nossa história. Neste sentido, abre-se caminho para um trabalho com conteúdos de Ciências, especialmente para entender mais da Terra, o fundo do mar e seus organismos. A história, no entanto, abre múltiplas possibilidades de diálogo, com áreas como Música, Artes Plásticas, Língua Portuguesa e Geografia, caracterizando perspectivas de atuação interdisciplinar – ou apenas propiciando vivências interativas que tornam o aprendizado mais significativo e saboroso para os alunos. Veja as indicações básicas: Interdisciplinaridade/Áreas envolvidas: Língua Portuguesa / Geografia / Música / Artes Plásticas / Ciências Naturais. Temas Transversais: Pluralidade Cultural / Temas Locais / Meio Ambiente. Calendário Pedagógico: Todo o ano. Séries indicadas: 2º e 3º anos do Fundamental. A seguir, apontamos duas possibilidades de trabalho, organizadas em um projeto de três etapas, para que este livro contribua para a aprendizagem significativa de seus alunos e para o atingir os objetivos de ensino. 1) Projeto Interdisciplinar: “Meu mundo, minhas asas” Objetivo: partindo da vivência do livro, criar situações experienciais de aprendizagem, tornando significativos e prazerosos conteúdos de análise, reflexão e criação em múltiplas áreas disciplinares e em temas transversais. Resultados específicos: exposição de trabalhos criados pelos alunos e festival de musicas para um novo mundo. Avaliação: continuada, envolvendo critérios de participação, aquisição e aplicação dos conteúdos nas propostas das diferentes disciplinas. Processo de trabalho: em três etapas coordenadas, envolvendo o trabalho dos docentes das áreas integradas: a) conhecimento e vivência da leitura da obra; b) realização de trabalhos com água e areia, pesquisa de músicas para um novo mundo; c) organização da exposição e do festival de músicas interpretadas pelos alunos. Primeira Etapa: Conhecimento e vivência da leitura da obra A primeira etapa pode instigar a curiosidade dos alunos com uma leitura precedida de uma brincadeira com sons das baleias (há vários CDs disponíveis com estes registros, bem como é possível encontrá-los na internet). Que tal ouvir os sons e perguntar se conhecem que animal os produz e com que finalidade? Esse momento pode contar com professores de Música (que irá destacar as características da melodia), de Ciências (para falar um pouco sobre o animal e o sentido dos sons) e de Língua Portuguesa (para trabalhar a leitura de forma dinâmica e interativa, motivando os alunos durante a narrativa). Outros pontos podem ser trabalhados, como por exemplo, quais os outros animais presentes na história, que relação mantêm com o mar ou o menino, ou ainda: de quem poderiam ser as asas emprestadas a ele? O que observam nelas? E como está o mar? Calmo ou agitado? Por que o menino teve saudade de sua ilha? Alguém já sentiu saudades de sua casa? Dessa forma, os alunos chegarão à fase seguinte bastante envolvidos com a leitura, e motivados para realizar seus recontos e interpretações do texto, “tomando emprestada” a vivência do personagem para registrar suas próprias experiências e sentimentos. Segunda Etapa: Realização de trabalhos com água e areia, pesquisa de músicas para um novo mundo O segundo momento do projeto poderá aproximar também os professores de Artes Plásticas, apresentando aos alunos a proposta de criar um novo mundo com suas próprias mãos, assim como a baleia o fez com seu canto. Para a proposta, podemos manter a vivência do canto da baleia como uma música inspiradora, e pedir que os alunos modelem o mundo como gostariam que ele fosse. Uma sugestão é oferecer materiais como areia, que pode ser tingida, modelada ou colada, deixando espaço para a manifestação de cada aluno em sua expressão criativa: quem habitaria o seu mundo? Que cores existiriam? Onde você moraria e como? No processo, conteúdos relativos a experiências com texturas e/ou cores podem ser experienciados pelos alunos, tornando a aprendizagem bastante significativa. Já na sequencia da vivência pela música, pode ser conduzida uma pesquisa de canções inspiradoras: que tal propor aos alunos que busquem uma letra ou melodia que represente o mundo como eles gostariam que fosse? Se cada um pudesse também criar o mundo, como fez a baleia, que musica utilizaria? Outra possibilidade é criar coletivamente uma letra ou uma paródia que registre as impressões sobre o mundo proposto por cada um. As musicas selecionadas pelo grupo podem ser interpretadas e apresentadas pelos alunos durante um festival. Terceira Etapa: Organização da exposição e festival de músicas interpretadas pelos alunos Depois de todo o processo de pesquisa e criação artística, o projeto poderá seguir adiante com a organização da exposição dos trabalhos e do festival de música. Os alunos poderão ainda criar materiais que sintetizem conteúdos de Ciências e Língua Portuguesa, como por exemplo: “O que descobrimos sobre as baleias e o fundo do mar.” ou ainda registros de recontos ou criações poéticas inspiradas pela leitura do livro A baleia-azul, trabalhando capacidades criativas e de organização de texto, além da vivência de gramática e sintaxe. Desta forma, o projeto poderá abordar muitos pontos diferentes aproveitando a alegria da leitura em várias formas de aprendizagem 2) Sugestões de Atividades a partir da obra Além de possibilitar um projeto de trabalho interdisciplinar, o livro pode também ser complementado com atividades lúdicas, como as que descrevemos a seguir: - mosaico de conchas: para trabalhar a relação do homem com seu ambiente, as crianças poderão realizar uma pesquisa sobre as conchas e tudo o que as populações litorâneas já criaram com elas. Além disso, podem fazer quadros com mosaicos feitos com este material para representar o mundo com que sonham. - livro “Histórias de baleias”: inspirados pela vivência do livro, os alunos poderão pesquisar várias histórias clássicas em que as baleias aparecem, procurando caracterizar seu perfil em cada contexto. Vale lembrar que podem ser trabalhados temas locais sobre a vivência das pessoas que moram perto do mar, bem como as diferenças naquelas comunidades que não são litorâneas. Neste caso, como nos relacionamos com a água? Que outros animais são importantes? Todo o material pode se transformar em um livro criado pelos alunos com os registros da vivência. - cineminha diferente: que tal transformar a história em um “cineminha”? Inspirados pela poética da história, os alunos podem montar uma sequencia de ilustrações em A4, experimentando diferentes formas de desenhar sobre o fundo azul. Ao final, a sequencia deve ser montada colando-se as folhas, e formando um “rolo” que pode ser exibido em uma caixa de sapatos, como se fosse um cineminha. Para tornar o momento ainda mais marcante, escureça o ambiente e deixe uma pequena lâmpada por trás dos desenhos. Como pudemos observar nas diretrizes de trabalho aqui apresentadas, a obra A baleia-azul possibilita o trabalho pedagógico com conteúdos diferentes, inclusive de forma interdisciplinar. Um ótimo trabalho para você! A literatura de qualidade pode ser uma grande aliada do processo de ensino e de aprendizagem, por isso a Cortez Editora lança sistematicamente novos títulos que sejam parceiros para educação de nossas crianças! Conheça nosso catálogo e as várias sugestões de trabalho disponíveis em www.cortezeditora.com.br. Av. José Maria de Faria, 470 - 2º andar Lapa de Baixo - 05038-190 - São Paulo - SP Telefax: (55 11) 3611-9616 [email protected] www.cortezeditora.com.br