anais cbee 2015
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anais cbee 2015
Capa MENSAGEM DO PRESIDENTE Prezados colegas da Enfermagem, nós, do Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE/Faculdade Redentor), estamos atentos às constantes transformações que emergem diariamente no mundo do trabalho e na carreira dos profissionais de enfermagem. Acreditamos fielmente que as multifaces da nossa nobre categoria precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas. Diante disso, organizamos o Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem – CBEE, onde as diretrizes e discussões que permeiam as mais diversas áreas de atuação do enfermeiro pudessem ser discutidas e aprimoradas. E assim, planejamos congregar colegas do país inteiro para que possamos juntos, construir o futuro das especialidades de enfermagem no Brasil. O congresso tem como tema geral: Construindo carreiras de sucesso na Enfermagem. E objetivamos reunir até 700 congressistas, incluindo o evento na agenda dos maiores congressos da área do país. Para isso, elaboramos um programa científico arrojado, com autoridades e enfermeiros de referência de diversos estados brasileiros. Nossa meta é estimular os colegas a compartilharem suas vivências em um evento organizado para ser surpreendente, inovador e empreendedor. O Recife foi escolhido para sediar nosso primogênito CBEE, já que além de configurar-se como um dos principais polos de saúde do Brasil, é uma cidade que exala cultura e arte, tem uma culinária com sabores inesquecíveis, paisagens encantadoras e um clima agradabilíssimo em novembro. Queremos recebe-los com toda a alegria e aconchego, Já esperamos por você. Gilmar Júnior como tão bem sabe Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem fazer o povo nordestino. A ACEITABILIDADE DA CERVICOGRAFIA DIGITAL COMO MÉTODO AUXILIAR PARA DETECÇÃO E PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO DURANTE O EXAME PAPANICOLAU.................................................................................................................................................. 1 A ACEITABILIDADE DO TESTE DE INSPEÇÃO VISUAL COM ÁCIDO ACÉTICO COMO EXAME COMPLEMENTAR AO PAPANICOLAU.......................................................................................................... 3 A ANEMIA FALCIFORME NA GESTAÇÃO: UMA REVISÃO DE LITERATURA...................................... 5 A ENFERMAGEM EM AÇÕES EDUCATIVAS FRENTE AOS PROBLEMAS AMBIENTAIS DE RISCO À SAÚDE DE UMA COMUNIDADE LOCALIZADA NO RECIFE, PERNAMBUCO................................................................................................................................................... 6 A EVOLUÇÃO DA EPIDEMIA DO HIV/AIDS NO BRASIL: UMA REVISÃO DE LITERATURA...................................................................................................................................................... 7 A HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COMO PILAR DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES DENTRO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE............................................................................................................. 8 A IMPORTÂNCIA DA APLICAÇÃO DO MODELO CALGARY NA PERSPECTIVA DA SAÚDE MENTAL............................................................................................................................................................... 9 A IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM OBSTETRÍCIA................................................... 11 A IMPORTÂNCIA DA VACINA DO PAPILOMA VÍRUS HUMANO NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO.............................................................................................................................................. 12 A IMPORTÂNCIA DO DIÁLOGO COM PACIENTES EM UMA MATERNIDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA................................................................................................................................................... 13 A IMPORTÂNCIA DO VINCULO ENFERMEIRO-PACIENTE DURANTE A CONSULTA GINECOLÓGICA DE ENFERMAGEM COM MULHERES INFECTADAS PELO HPV: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA................................................................................................................................................... 15 A IMPORTÂNCIA DOS MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS UTILIZADOS PELOS ENFERMEIROS PARA O ALÍVIO DA DOR DAS PARTURIENTES: UMA REVISÁO DE LITERATURA.................................................................................................................................................... 17 A INCIDÊNCIA DE MULHERES QUE BUSCAM O RESULTADO DO EXAME CITOPATOLÓGICO E ASSISTÊNCIA PÓS-EXAME EM UNIDADES DE SAÚDE DO AGRESTE ALAGOANO...................................................................................................................................................... 19 A MÚSICA COMO INSTRUMENTO DE INTERAÇÃO SOCIAL E PROMOÇÃO DA SAÚDE................................................................................................................................................................ 21 A PERSPECTIVA DE ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM NOS CUIDADOS PALIATIVOS DOMICILIAR À UMA PACIENTE EM FASE TERMINAL..................................................................................................... 22 A PRÁTICA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE NO PERIODO PRÉ-OPERATORIO PARA PREVENÇÃO DOS ESTRESSORES DO PROCESSO CIRURGICO: UM RELATO DE EXPERIENCIA................................................................................................................................................... 23 A PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PRÓSTATA: UMA REVISÃO DA LITERATURA............................... 24 A RELEVÂNCIA DO TRABALHO DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA PAUTADO NO PRINCÍPIO DA INTEGRALIDADE DO CUIDADO NA COMUNIDADE.................................................... 25 A UTILIZAÇÃO DA ESCALA DE BRADEN NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À PACIENTES CRÍTICOS: UM OLHAR PARA PREVENÇÃO DE ÚLCERAS POR PRESSÃO.......................................... 26 AÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DE UMA INSTITUIÇÃO HOSPITALAR PARA A PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO.......................................................................................... 28 AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER: REVISÃO DE LITERATURA.................................................................................................................................................... 29 ACOLHIMENTO DE MULHERES DURANTE O ATENDIMENTO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA............................................................................................................................................................ 30 ACOLHIMENTO PRÉ-OPERATÓRIO PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA............................................................................................................................ 32 ADOLESCÊNCIA SAUDÁVEL: AÇÕES DE EDUCAÇÃO SEXUAL NA ESCOLA……........................... 34 ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO E A ESCALA DE AUTOEFICÁCIA NA AMAMENTAÇÃO............................................................................................................................................. 35 ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO: CONCEPÇÕES DAS PRIMIGESTAS RESIDENTES NO MUNICIPIO DE IGARASSU-PE SOBRE A PRÁTICA ALIMENTAR ......................................................... 37 ANÁLISE ACERCA DOS INDICADORES DA QUALIDADE DE ASSISTENCIA EM SAÚDE: REVISÃO DE LITERATURA.............................................................................................................................................. 39 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DE IDOSAS ATENDIDAS EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE EM UM MUNICÍPIO DO AGRESTE ALAGOANO........................................................................................ 41 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DE UMA FAMÍLIA DA COMUNIDADE ALTO DO MARACANÃ: UM ESTUDO INTEGRALIZADO..................................................................................................................... 42 ANÁLISE DO CONHECIMENTO DOS GRADUANDOS DE ENFERMAGEM: UM OLHAR PARA PRODUÇÃO CIENTÍFICA................................................................................................................................ 43 ANÁLISE DO PERFIL DE CUIDADORES FAMILIARES DE IDOSOS COM DEMÊNCIA ATENDIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO OSWALDO CRUZ.......................................................................................... 44 ANÁLISE E DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA POPULAÇÃO DO CÓRREGO JOSÉ GRANDE, RECIFE, PERNAMBUCO.................................................................................................................................. 45 APLICABILIDADE DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE POR PROFISSIONAIS ENFERMEIROS: RELATO DE EXPERIÊNCIA.................................................................................................................................................. 46 APLICAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E DO MODELO CALGARY DE AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO FAMILIAR, EM UM PORTADOR DE DIABETES MELLITUS TIPO 2 COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA................................................................... 47 ASSISTÊNCIA À SAÚDE DA POPULAÇÃO LÉSBICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA.................................................................................................................................................... 48 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A CRIANÇA PORTADORA DE TETRALOGIA DE FALLOT: UMA REVISÃO LITERÁRIA...................................................................................................................................... 49 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE ACOMETIDO PELA HANSENÍASE ................. 50 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO IDOSO COM DOENÇA DE ALZHEIMER: REVISÃO INTEGRATIVA ................................................................................................................................................. 51 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE EM PÓS-OPERATÓRIO DE TROCA DE VALVA MITRAL SECUNDÁRIO A ENDOCARDITE.................................................................................................. 52 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE NO PÓS-OPERATÓRIO DE ENDOPRÓTESE DE AORTA TORÁCICA.......................................................................................................................................... 54 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA EDUCAÇÃO EM SÁUDE PARA CUIDADORES FAMILIARES DE IDOSOS COM DEMÊNCIA........................................................................................................................ 56 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS COMPLICAÇÕES DECORRENTES DAS SESSÕES DE HEMODIÁLISE................................................................................................................................................. 57 ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM NO CUIDADO DE CRIANÇAS EM ESTADO TERMINAL........................................................................................................................................................ 58 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO IMPACTO DO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE CÂNCER DE MAMA NA SAÚDE MENTAL DE UMA PACIENTEINTERNADA EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO RECIFE........................................................................................................................ 60 ASSISTÊNCIA DINÂMICA DO ENFERMEIRO NEFROLOGISTA NO TRATAMENTO DAHEMODIÁLISE............................................................................................................................................ 61 ASSISTÊNCIA PRÉ- NATAL REALIZADA POR ESTUDANTES DE ENFERMAGEM EM UMA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: UM RELATO DE EXPERIÊCIA...................................................... 63 ATENÇÃO DE ENFERMAGEM À INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO NO USO DE CATETERES VESICAIS DE DEMORA NO AMBIENTE HOSPITALAR............................................................................ 64 ATIVIDADES LÚDICAS COMO INSTRUMENTO DE PRÁTICA ASSISTENCIAL NA REALIZAÇÃO DE TESTE RÁPIDO DPP HIV NA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA..................................................................................................................................................................... 65 ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM MEDIANTE A CARACTERIZAÇÃO DAS LESÕES DE PELE EM PORTADORES DE HIV/AIDS.......................................................................................................................... 67 ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CUIDADO AO IDOSO NA PREVENÇÃO DO PÉ DIABÉTICO........................................................................................................................................................ 68 ATUAÇÃO DE GRUPOS DE AUTOCUIDADO EM UNIDADES DE REFERÊNCIA PARA O TRATAMENTO DA HANSENÍASE EM PERNAMBUCO............................................................................. 69 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA ASSISTÊNCIA AO CÂNCER INFANTOJUVENIL............................ 71 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA ASSISTÊNCIA DA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA.............................................................................................................................. 72 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR): UMA REVISÃO LITERÁRIA........................................................................................................................................................ 73 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DE INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: UM ESTUDO DE CASO............................................................................................................................................................ 74 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO PROCESSO DE TRANSFUSÃO SANGUÍNEA: UMA REVISÃO LITERÁRIA........................................................................................................................................................ 75 AUTOCUIDADO COMO CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR E A UTILIZAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM VIVENCIADA NA OBSTETRÍCIA: UM RELATO DE EXPERIENCIA………………………………………………………………………………… 76 AVALIAÇÃO DOS REGISTROS DE ENFERMAGEM: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA………………………………………………………………………………………………… 77 BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES: PERFIL DOS PACIENTES EM ISOLAMENTO DE CONTATO INTERNADOS EM UMA CLÍNICA MÉDICA……………………………………………………………… 78 CÂNCER DE MAMA NA POPULAÇÃO MASCULINA: IMPORTÂNCIA DA DETECÇÃO PRECOCE……………………………………………………………………………………………………... 79 CÂNCER DE PÊNIS: EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA JOVENS HOMENS EM UMA ESCOLA PÚBLICA NO BAIRRO DE CASA AMARELA – RECIFE……………………………………………………………... 86 CÂNCER DE PRÓSTATA NO NORDESTE NOS ANOS DE 2009 A 2013: UMA ANÁLISE COMPARATIVA……………………………………………………………………………………………… 87 CÂNCER DO COLO DO ÚTERO: IMPLICAÇÕES NO ENFRENTAMENTO DA MULHER E AS INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM……………………………………………………………………… 88 CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES COM DOENÇA RENAL CRÔNICA EM HEMODIÁLISE……………………………………………………………………………… 89 CENÁRIO DO HIV/AIDS NA POPULAÇÃO ADOLESCENTE: UM ESTUDO COMPARATIVO – PERNAMBUCO-BRASIL NO PERÍODO DE 2007 A 2012…………………………………………………. 90 CIRURGIA SEGURA: UMA REQUISIÇÃO PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE…………………….. 92 COLOSTOMIA: IMPACTO NA VIDA DIÁRIA DO INDIVÍDUO PORTADOR E MEDIDAS DE ENFERMAGEM PARA MELHORIA DO AUTOCUIDADO E AUTOIMAGEM………………………….. 94 COMO EU FALO COM VOCÊ? A ATENÇÃO À SAÚDE DO SURDO NA PERSPECTIVA DO PROFISSIONAL ENFERMEIRO…………………………………………………………………………….. 96 CONSTRUÇÃO DE CARTILHA EDUCATIVA PARA PARTURIENTES E ACOMPANHANTES RELATO……………………………………………………………………………………………………….. 98 CONSTRUÇÃO DE UM JOGO DIDÁTICO COMO FERRAMENTA FACILITADORA DO ENSINO DO ATENDIMENTO DA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA………………………………………….…… 99 CONSTRUÇÃO HOLÍSTICA DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À PACIENTE PORTADORA DE LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO……………………………………. 100 CONSULTA GINECOLÓGICA DE ENFERMAGEM: PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES…………………………………………………………………………………………..... 101 CONTRIBUIÇÃO DA ENFERMAGEM ADJUNTO AO CONSULTÓRIO NA RUA PARA OS USUÁRIOS DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS………………………………………………………………………… 103 CORRELAÇÃO ENTRE SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA E PRÁTICA DE ATIVIDADES SOCIAIS EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS………………………………………………………………………... 105 CUIDADO SISTÊMICO E HUMANIZADO A PACIENTES INTERNADOS NA CLÍNICA MÉDICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA……………………………………………………………………………….. 106 CUIDADOS DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM TRAUMATISMO CRÂNIOENCEFÁLICO: AVALIAÇÃO E MÉTODOS DE MANUTENÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO…………………….. 108 DECISÕES SOBRE O TIPO DE PARTO PARA GESTANTES COM PRÉ-ECLÂMPSIA GRAVE……………………………………………………………………………………………………….. 110 DESAFIOS E PERSPECTIVAS DO ENFERMEIRO FRENTE AO USO RACIONAL DA FITOTERAPIA NA REDE BÁSICA DE SAÚDE…………………………………………………………………………………. 111 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM IDENTIFICADOS POR ENFERMEIROS DURANTE A ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL………………………………………………………………………………... 112 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM NA IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS EM TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL…………………………………………………………... 113 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM PARA ASSISTÊNCIA À VÍTIMA DE POLITRAUMA: RELATO DE EXPERIÊNCIA………………………………………………………………………………………………. 114 DISTÚRBIOS ANDROGÊNICOS NO ENVELHECIMENTO MASCULINO (DAEM)…………………… 116 DOENÇA DE CHAGAS NO PACIENTE HIV POSITIVO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA……………………………………………………………………………………………….. 117 DOENÇAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO: EPIDEMIOLOGIA DAS INTERNAÇÕES HOSPITALARES EM ALAGOAS………………………………………………………………………………………………. 118 DOENÇAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DANT): O TABAGISMO COMO UM AGRAVO À SAÚDE PARA FUMANTES PASSIVOS……………………………………………………………………. 119 EDUCAÇÃO EM SAÚDE DESENVOLVIDA POR ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM PARA OS PROFISSIONAIS DO CONSULTÓRIO NA RUA DO MUNICÍPIO DE OLINDA………………………… 120 EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA O CONTROLE DA HANSENÍASE NO MUNICÍPIO DO RECIFEPE……………………………………………………………………………………………………………... 121 EDUCAÇÃO EM SAÚDE UMA ESTRATÉGIA DE AÇÃO PARA O ALEITAMENTO MATERNO ATÉ OS DOIS ANOS DE IDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA…………………………………………………… 122 EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE NA VILA DOS PESCADORES, MACEIÓ-AL, 2014………............ 124 ELABORAÇÃO DE UM PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO E BULÁRIO DO CARRO DE EMERGÊNCIA………………………………………………………………………………………………. 125 ENFERMAGEM NO ENFRENTAMENTO DE CUIDADOS PALIATIVOS ÀS CRIANÇAS COM CÂNCER: MORRER COM DIGNIDADE………………………………………………………………………………. 127 ENFERMEIRO DOCENTE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA REFLEXIVA………………………………… 129 EPIDEMIOLOGIA DA AIDS EM IDOSOS NO ESTADO DE ALAGOAS: UMA REALIDADE CRESCENTE………………………………………………………………………………………………… 130 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA FAMILIAR CUIDADOR……...… 131 ERROS INATOS DO METABOLISMO: AÇÕES DE ENFERMAGEM……………………………………. 132 ESCORE MELD E AVALIAÇÃO CLÍNICA: SUA IMPORTÂNCIA NO PRÉ-TRANSPLANTE HEPÁTICO…………………………………………………………………………………………………… 133 ESTRESSE DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA………………………………………………………………………………….. 134 ESTUDO DE CASO: SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM UMA VÍTIMA DE ACIDENTE DE MOTOCICLETA NA CIDADE DO RECIFE – PE………………………………………… 135 ESTUDO DE REPRESENTAÇÕES SOCIAIS SOBRE MULHERES PORTADORAS DE HIV/AIDS E SEXUALIDADE……………………………………………………………………………………………... 137 EVIDÊNCIAS SOBRE O ABORTAMENTO SÉPTICO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA………………. 139 FATORES DE RISCO PARA INFECÇÃO NOSOCOMIAL EM IDOSOS HOSPITALIZADOS…………... 140 FATORES DE RISCO PARA O DESMAME PRECOCE: DEPRESSÃO PÓS PARTO E HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA………………………………………………………………………………………………... 141 FATORES DE RISCO PARA SEPSE NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA………………………… 142 FEIRA DE SAÚDE: UMA EXPERIÊNCIA PARA UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE………………... 143 FEMINISMO E GÊNERO: CONTRIBUIÇÕES EPISTEMOLÓGICAS DOS ESTUDOS BRASILEIROS……………………………………………………………………………………………….. 144 FORMAÇÃO DE MULTIPLICADORES NOS DIREITOS DAS PESSOAS COM HANSENÍASE NA SAÚDE, PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA………………………….. 145 FREQUÊNCIA DOS SINTOMAS RELACIONADOS À VULVAGINITES EM MULHERES QUE COMPARECEM A CONSULTA GINECOLÓGICA DE ENFERMAGEM……………………………….. 146 HIPOCONTRATILIDADE DETRUSORA: UM ESTUDO DE CASO……………………………………… 148 HIPODERMOCLISE COMO METODO PALIATIVO EM PACIENTES ONCOLOGICOS UMA REVISAO DA LITERATURA…………………………………………………………………………………………… 149 HIPODERMÓCLISE: UMA ALTERNATIVA EM CUIDADOS PALIATIVOS…………………………… 150 IMPLANTAÇÃO DA COMISSÃO INTRAHOSPITALAR DE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS PARA TRANSPLANTES EM UM HOSPITAL DE JABOATÃO DOS GUARARAPES: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA………………………………………………………………………………………………. 152 IMPLANTAÇÃO E MONITORAMENTO DE GRUPOS DE AUTOCUIDADO EM HANSENÍASE NA REGIÃO METROPOLITANA DE RECIFE, 2014…………………………………………………………... 154 IMPORTANCIA DA ENFERMAGEM NAS AÇÕES PREVENTIVAS AO CÂNCER MAMARIO EM UMA UNIDADE BASICA DE SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA……………………………………… 155 IMPORTÂNCIA DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS CUIDADOS PRESTADOS AO PACIENTE EM SITUAÇÃO DE URGÊNCIA HIPERTENSIVA………………………. 156 IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO ONCOLOGISTA FRENTE AO CÂNCER DE PRÓSTATA EM IDOSOS: REVISÃO INTEGRATIVA……………………………………………………………………….. 158 INCIDÊNCIA DA NÃO AMAMENTAÇÃO E PERIODICIDADE DO ALEITAMENTO MATERNO…………………………………………………………………………………………………… 160 INCIDÊNCIA DE CESÁREA E PARTO NORMAL EM MULHERES ATENDIDAS EM UM MUNICÍPIO DO AGRESTE ALAGOANO………………………………………………………………………………... 162 INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES URINÁRIAS EM GESTANTES ATENDIDAS PELO PACS NO MUNICÍPIO DE CASA NOVA-BA NO ANO DE 2015…………………………………………………………………… 164 INDICADORES DE MORTALIDADE MATERNA: UMA COMPARAÇÃO EM ÂMBITO NACIONAL ESTADUAL E MUNICIPAL EM 2015………………………………………………………………………. 165 INDICADORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DE ÚLCERAS POR PRESSÃO EM PACIENTES GRAVES………………………………………………………………………………………. 166 ÍNDICE DE MORTALIDADE MATERNA NO AGRESTE DE PERNAMBUCO: PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE MATERNA………………………………………………………………………….. 167 INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA DO ALUNO-MONITOR DE SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA EM ENFERMAGEM…………………………………………………………………….. 168 INTERCORRÊNCIAS E INTERVENÇÕES NA TERAPIA HEMODIALÍTICA: REVISÃO SISTEMÁTICA………………………………………………………………………………………………. 169 INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM A SAÚDE DO IDOSO: PROMOVENDO A RELAÇÃO INTERPESSOAL EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA………………………………. 171 INVESTIGANDO BARREIRAS ARQUITETÔNICAS E DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA EM DOIS HOSPITAIS UNIVERSITARIOS DE PERNAMBUCO: A ESTRUTURA E A PERCEPÇÃO DOS USUÁRIOS………………………………………………………………………….. 172 LEI SECA E PREVENÇÃO DE ACIDENTES TERRESTRES: EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE PERNAMBUCO………………………………………………………………………. 173 MANOBRA DE KRISTELLER: VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA COM COMPLICAÇÕES EVIDENCIADAS…………………………………………………………………………………………….. 174 MÉTODOS CONTRACEPTIVOS MAIS UTILIZADOS ENTRE USUÁRIAS DA ATENÇÃO BÁSICA DE UM MUNICÍPIO DO AGRESTE ALAGOANO…………………………………………………………….. 175 MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS PARA ALÍVIO DA DOR NO TRABALHO DE PARTO: ESTRATÉGIAS DE ASSISTÊNCIA HUMANIZADA A PARTURIENTE………………………………… 177 MORTALIDADE POR PNEUMONIA EM CRIANÇAS ALAGOANAS MENORES DE 5 ANOS DE IDADE………………………………………………………………………………………………………... 178 MUCOSITE EM PACIENTES ONCOLÓGICOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA……………………………………………………………………………………………….. 179 MULHERES NEGRAS E VULNERABILIDADES…………………………………………………………. 180 MUTISMO SELETIVO INFANTIL: INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM……………………………… 181 NEOPLASIAS DO COLO DO ÚTERO E SUAS RELAÇÕES COM O HIV/AIDS………………………… 182 NÍVEL DE CONHECIMENTO DA POPULAÇÃO IDOSA SOBRE O HIV/AIDS: IMPLICAÇÕES PARA ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM. UMA REVISÃO INTEGRATIVA………………………………….. 183 NOVAS TENDÊNCIAS DA ASSISTÊNCIA HUMANIZADA AO PROCESSO DE PARTO E NASCIMENTO: DIFICULDADES DE IMPLANTAÇÃO EM MATERNIDADES………………………... 184 O ADOLESCENTE E O HIV/AIDS: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS NOTIFICAÇÕES EM ALAGOAS…………………………………………………………………………………………………… 185 O ARMAZENAMENTO DO CONCENTRADO DE HEMÁCIAS SOB A ÓPTICA DOS ENFERMEIROS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA…………………………………………………………………………... 186 O COTIDIANO DO TRABALHO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM E OS ACIDENTES COM MATERIAIS BIOLÓGICOS………………………………………………………………………………………………... 187 O DEFICIENTE AUDITIVO E SUA RELAÇÃO COM A SAÚDE…………………………………………. 189 O DESCONHECIMENTO DA PARTURIENTE SOBRE A EPISIOTOMIA……………………………….. 191 O ENFERMEIRO COMO PROTAGONISTA NA PREVENÇÃO DAS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS NA ADOLESCÊNCIA…………………………………………………………………. 192 O IMPACTO DA HOSPITALIZAÇÃO NA CRIANÇA E NA FAMÍLIA…………………………………… 194 O IMPACTO DO USO EXCESSIVO DA INTERNET PELOS ADOLESCENTES RELACIONADO AOS PROBLEMAS COMPORTAMENTAIS……………………………………………………………………... 195 O OLHAR INTEGRAL DA ENFERMAGEM SOBRE A MULHER CLIMATÉRICA……………………... 196 O PAPEL DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PRÉ NATAL PARA GESTANTES DE UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE……………………………………………………………………………………….. 197 O PAPEL DO ENFERMEIRO NO BANCO DE LEITE HUMANO NO MUNICÍPIO DE CARUARUPE……………………………………………………………………………………………………………... 198 O PAPEL DO ENFERMEIRO NO CUIDADO À CRIANÇA VIVENDO COM HIV/AIDS……………...… 199 O PARTO PREMATURO EM ADOLESCENTES E A IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ………………………………………………………………………………………...…… 200 OS DESAFIOS DA ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM NOS CUIDADOS PALIATIVOS………....…… 201 OS PRINCIPAIS AGRAVOS A SAÚDE FÍSICA EM ASSOCIAÇÃO AO USO EXCESSIVO DE TECNOLOGIAS……………………………………………………………………………………………... 202 PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA………………………………………………………………………….. 203 PARTO HUMANIZADO E A PRESENÇA DAS DOULAS………………………………………………… 204 PARTO HUMANIZADO NA PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM E DAS PARTURIENTES…………………………………………………………………………………………….. 205 PERFIL CITOPATOLÓGICO E MICROBIOLÓGICO DE MATERIAL CÉRVICO-VAGINAL COLETADO EM MULHERES ATENDIDAS EM UM CENTRO DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DO AGRESTE ALAGOANO…………………………………………………………………………………………………. 206 PERFIL CLÍNICO DE MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA ATENDIDAS EM UNIDADE DE REFERÊNCIA EM RECIFE, PERNAMBUCO……………………………………………………………… 208 PERFIL DE MULHERES QUANTO AOS FATORES DE RISCO PARA O CÂNCER DE MAMA EM UM MUNICÍPIO DO AGRESTE ALAGOANO…………………………………………………………………. 209 PERFIL DE MULHERES QUANTO AOS FATORES DE RISCO PARA O CÂNCER DO COLO UTERINO EM UM MUNICÍPIO DO AGRESTE ALAGOANO………………………………………………………… 211 PERFIL DE TUBERCULOSE NO ESTADO DE PERNAMBUCO POR REGIONAL DE SAÚDE – 2001 a 2010…………………………………………………………………………………………………………... 213 PERFIL DOS CUIDADORES FAMILIARES DE IDOSOS COM SEQUELAS PELO ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO DA CIDADE DE CARUARU-PE…………………………………………… 214 PERFIL DOS PACIENTES DO GRUPO DE AUTOCUIDADO EM HANSENÍASE DO HOSPITAL OTÁVIO DE FREITAS…………………………………………………………………………………………………. 215 PERFIL EPIDEMIOLOGICO DA HANSENI ASE NO ESTADO DE PERNAMBUCO 2006 A 2010……. 216 PERFIL SEXUAL E REPRODUTIVO DAS MULHERES COM INFECÇÕES GENITAIS ATENDIDAS EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE EM UM MUNICÍPIO DO AGRESTE ALAGOANO…………………. 217 PERFIL SOCIOECONÔMICO E DEMOGRÁFICO DE MULHERES QUE SOFRERAM VIOLÊNCIA SEXUAL……………………………………………………………………………………………………… 219 PERICARDITE NO PACIENTE HIV POSITIVO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA……………………... 221 POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM: UMA ANÁLISE A PARTIR DOS HOMENS NA CONSTRUÇÃO CIVIL………………………………………………………………… 222 POSSIBILIDADES DE UMA ENFERMAGEM FORENSE EM HOSPITAL DE URGENCIA…………………………………………………………………………………………………... 223 PREVALÊNCIA DE OBESIDADE EM ESCOLARES DA REDE PUBLICA DE ENSINO DO MUNICIPIO DE SÃO LOURENÇO DA MATA - RESULTADOS PRELIMINARES……………………………………. 224 PROBLEMAS DE SAÚDE OCUPACIONAIS DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DA CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO DE UM HOSPITAL DE ALTA COMPLEXIDADE DA CIDADE DO RECIFE……………………………………………………………………………………………………….. 226 PROCESSO SAÚDE-DOENÇA DOS TRABALHADORES DA CATAÇÃO DE MATERIAL RECICLÁVEL DE ITAPISSUMA, PERNAMBUCO………………………………………………………………………… 227 PROJETO ACOLHENDO QUEM ACOLHE NA UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO (UPE): RELATO DE EXPERIÊNCIA DA IMPLEMENTAÇÃO………………………………………………………………. 228 PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E APOIO NA AMAMENTAÇÃO ÀS PUÉRPERAS NO ALOJAMENTO CONJUNTO: RELATO DE EXPERIÊNCIA………………………………………………………………… 230 PROPOSTA DE FLUXOGRAMA PARA ORGANIZACAO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DURANTE A PARADA CARDIORRESPIRATORIA E RESSUSCITACAO CARDIORRESPIRATORIA…………………………………………………………………………………. 231 RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A PRÁTICA DE ATIVIDADES CULTURAIS E DINÂMICAS EM UM GRUPO DE TERCEIRA IDADE………………………………………………………………………... 232 RODAS DE GESTANTES: EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA ADOLESCENTES NO PERÍODO GESTACIONAL EM BENEFÍCIO DE UM CICLO GRAVÍDICO-PUERPERAL SAUDÁVEL…………... 234 SARCOMA DE KAPOSI: ÚLTIMAS EVIDÊNCIAS DE SUA RELAÇÃO COM O HIV/AIDS…………... 235 SAÚDE DA MULHER TRABALHADORA RURAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA…………………. 236 SAÚDE E TRANSFORMAÇÃO SOCIAL: CONSULTÓRIO DE RUA…………………………………….. 237 SÍNDROMES METABÓLICAS E CARDIOVASCULARES EM MULHERES PORTADORAS DE OVÁRIOS POLICÍSTICOS (SOP): UMA REVISÃO INTEGRATIVA……………………………………. 238 ISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA GESTANTE COM PRÉECLÂMPSIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA…………………………………………………………... 239 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA: UMA REVISÃO DA LITERATURA………………………………………………………………………… 240 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM UM INDIVÍDUO INSERIDO NO ÂMBITO FAMILIAR: RELATO DE CASO CLÍNICO……………………………………………………... 241 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PARA UMA GESTANTE COM PLACENTA PRÉVIA: ESTUDO DE CASO……………………………………………………………………………….. 242 SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA CHIKUNGUNYA E ZIKA VÍRUS NO MUNÍCIPIO DE FEIRA DE SANTANA – BA……………………………………………………………………………………………... 243 SITUAÇÃO EPIDEMIOLOGICA DA DENGUE NO MUNICIPIO DE FEIRA DE SANTANA – BA…….. 244 SOFRIMENTO PSÍQUICO NA INFÂNCIA: UM ESTUDO DE CASO…………………………………….. 245 SUICÍDIO ASSISTIDO: REPRESENTAÇÕES PROFISSIONAIS DOS ESTUDANTES DE ENFERMAGEM……………………………………………………………………………………………... 246 TAXA DA MORTALIDADE NEONATAL NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL……………………… 247 TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV: PREVALÊNCIA EM ALAGOAS E NO BRASIL………………... 248 TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR E SUAS COMPLICACOES………………………………………... 249 TROTES NO SAMU: IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO MEDIDA ESTRATÉGICA……………………………………………………………………………………………… 250 TUBERCULOSE PULMONAR: UMA ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA…………………………………... 252 TUBERCULOSE: ASPECTOS CLÍNICO-LABORATORIAIS, EPIDEMIOLÓGICOS E TERAPÊUTICOS EM UM SERVIÇO DE REFERÊNCIA DA CIDADE DO RECIFE-PE……………………………………... 254 USO DE POLIHEXAMETILENO BIGUANIDA A 0,2% (PHMB) E ALGINATO DE CÁLCIO NO TRATAMENTO DE LESÃO INFECTADA POR STAPHYLOCOCCUS AUREUS……………………… 256 USO RACIONAL REFERENTE A INDICACOES E VIAS DA NORADRENALINA E ADRENALINA EM ATENDIMENTOS DE URGENCIA E EMERGENCIA PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM: UMA REVISAO DE LITERATURA……………………………………………………………………………….. 257 VER-SUS: RELATO DE VIVÊNCIAS NA FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE NA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL………………………………………………………………………………… 258 VIOLÊNCIA SEXUAL NA ADOLESCÊNCIA E SEUS IMPACTOS……………………………………… 259 VISITA À CASA DE SAÚDE INDÍGENA: EXPERIÊNCIA DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM……………………………………………………………………………………………... 260 VISITA DOMICILIAR E AUTOCUIDADO EM HANSENÍASE: INTEGRANDO PRÁTICAS ACADÊMICAS A UM MOVIMENTO SOCIAL……………………………………………………………. 261 VISITA DOMICILIAR MEIO: BUSCA ATIVA, PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DA SAÚDE EM UMA COMUNIDADE DE RECIFE………………………………………………………………………………... 262 A ACEITABILIDADE DA CERVICOGRAFIA DIGITAL COMO MÉTODO AUXILIAR PARA DETECÇÃO E PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO DURANTE O EXAME PAPANICOLAU Jêniffa Jânia de Lira Santos1, Tiago Ferreira Dantas2, Marília Barbosa de Albuquerque Cardoso2, Alexandre Wendell Araujo Moura2, Ailson Darlan Sales Ferreira3, Karol Fireman de Farias4. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. 3- Acadêmico do curso de Química-Licenciatura da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. 4- Enfermeira. Docente da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: No Brasil, desde 2003, excluindo-se o câncer de pele (não melanoma), o câncer do colo do útero (CCU) é a segunda neoplasia maligna mais comum entre as mulheres, sendo superada apenas pelo câncer de mama. A fim de reduzir as taxas de morbimortalidade por essa neoplasia, o Ministério da Saúde, desde 1988, adota como norma a realização do exame citológico do colo do útero1. Com o passar dos anos e o avanço científico novos exames foram ganhando espaço, um deles é a cervicografia digital (CD). Esta capta imagens do colo uterino por meio de uma câmera fotográfica digital portátil, potencializando a avaliação da inspeção visual do colo uterino pelo profissional de saúde. Tendo em vista que a captação da imagem pode desencadear resistência entre as mulheres que buscam consultas ginecológicas, se fez necessário investigar a aceitabilidade frente ao novo exame2. OBJETIVO: Investigar a aceitação da cervicografia digital enquanto método auxiliar para detecção e prevenção do câncer de colo do útero durante o exame Papanicolau. MÉTODO: Estudo de caráter descritivo e transversal desenvolvido durante as ações de um Projeto de Extensão da Universidade Federal de Alagoas: Ações Integradas em Saúde do Adulto: Com Foco em Vigilância em Saúde e Doenças Sexualmente Transmissíveis. O estudo foi realizado com 160 usuárias que comparecerem a consulta ginecológica de enfermagem em Unidades Básicas de Saúde de um município do agreste alagoano no período de maio a agosto de 2015. Antes da realização do exame Papanicolau foi explicado a importância e benefícios da CD. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFAL (C.A.A.E 31450014.9.0000.5013. Parecer 931.700). RESULTADOS: Das 160 mulheres, 15,6% tinham entre 18 e 25 anos; 25,6% possuíam de 26 a 35 anos; 32,5% tinham entre 36 e 50 anos; 26,3% possuíam mais de 50 anos. Dessas, 24,4% se autodeclararam brancas, 67,5% pardas, 6,3% negras, 1,2% amarelas e 0,6% indígenas. Quanto a escolaridade, 51,9% estudaram até o ensino fundamental, 35% até o ensino médio, 11,2% ensino superior e 1,9% eram analfabetas. A CD foi aceita e realizada em 100% das mulheres e as mesmas não referiram qualquer desconforto durante o exame. Não houve resistência entre as participantes em relação a CD mesmo diante de mitos, religiosidade e tabus enraizados nessa população. A abordagem durante o convite para participar da pesquisa, o acolhimento, a assistência humanizada e as informações sobre os benefícios da CD foram essenciais para fortalecer a confiança das mulheres nos profissionais executantes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Assim, a utilização 1 da CD demonstrou ótima aceitação pelas usuárias. Esse resultado demonstra fácil aplicabilidade e viabilidade do uso da CD como método complementar ao exame Papanicolau, devido ao seu baixo custo e alta eficácia, como demonstra vários estudos, sendo mais uma possibilidade para a prevenção e diagnóstico precoce do CCU. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Brasil. Ministério da Saúde (MS). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e de mama. Brasília: Ministério da Saúde; 2006. 2. Rodrigues MPF, Franco RGFM, Oliveira EKF, Vasconcelos VM, Oriá MOB, Franco ES. Acceptance of digital cervicography complementary to Papanicolaou cytology: a descriptive-exploratory study. Online braz j nurs [Internet]. 2013 December [Cited 2014 Jan 6]; 12(4): 923-30. 2 A ACEITABILIDADE DO TESTE DE INSPEÇÃO VISUAL COM ÁCIDO ACÉTICO COMO EXAME COMPLEMENTAR AO PAPANICOLAU Maysa Ferreira dos Santos1, Jêniffa Jânia de Lira Santos2, Yrys Rayanny Macêdo Barbosa2, Adriely Ferreira da Silva2, Cristiane Araújo Nascimento3, Karol Fireman de Farias4. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. 4- Enfermeira. Docente da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: O câncer de colo de útero (CCU) é o segundo câncer mais comum entre mulheres no mundo¹ e possui entre os principais fatores de risco a infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV)². Assim, o Ministério da Saúde preconiza medidas de detecção precoce, como o exame Papanicolau³. Novos exames como o da inspeção visual do colo uterino com ácido acético (IVA) vem se mostrando também uma medida efetiva de prevenção e diagnóstico precoce do CCU. O teste IVA consiste na inspeção visual após o pincelamento do colo uterino, com uma solução de ácido acético a 5% que tem ação mucolítica e causa desidratação celular e coagulação das proteínas intranucleares, diminuindo a transparência do epitélio, dando uma coloração acetobranca nas células suspeitas de infecção por HPV4. No entanto por ser um exame inovador e utilizar substância ácida pouco conhecida pelas usuárias, sentiu-se a necessidade de investigar a aceitabilidade do mesmo. OBJETIVO: Pesquisar a aceitabilidade do teste IVA enquanto método auxiliar para prevenção e detecção do câncer do colo do útero durante o exame Papanicolau. METODOLOGIA: Estudo transversal de caráter descritivo desenvolvido durante as ações do Projeto de Extensão da Universidade Federal de Alagoas: Ações Integradas em Saúde do Adulto: Com Foco em Vigilância em Saúde e Doenças Sexualmente Transmissíveis. Participaram do estudo 150 usuárias que buscaram a consulta ginecológica de enfermagem em unidades básicas de saúde de um município do agreste de alagoas. RESULTADOS: Das 150 mulheres, 15,3% possuíam entre 18 e 25 anos, 26% de 26 a 35 anos, 33,3% entre 36 e 50 anos e 25,3% mais de 50 anos. Quanto à escolaridade, 52,7% estudaram até o ensino fundamental, 34,7% até o ensino médio, 11,3% possuíam ensino superior e 1,3% eram analfabetas. Quanto a etnia, 25,3% das mulheres se autodeclararam brancas, 66,7% pardas, 6,7% negras e 1,3% amarelas. Apesar da grande variabilidade entre as participantes, todas aceitaram a realização do teste de IVA. O teste possui baixo custo, é sensível, rápido e de fácil aprendizado, além de permitir a leitura imediata dos resultados, possibilitando a tomada de decisões terapêuticas imediatas e na mesma visita, diminuindo as perdas de seguimento e abandono de tratamento, mas para a sua realização se faz necessário informar e explicar para a usuária como o teste é feito e seus benefícios, dando-lhe confiança tanto no exame quanto no profissional executante. CONCLUSÃO: O teste foi aceito por 100% das usuárias atendidas no sistema único de saúde (SUS). Este exame tem alta aplicabilidade para o SUS, é inovador, tem consistência 3 metodológica e, apesar de ser um teste desconhecido pelas usuárias, demonstrou alta aceitabilidade e viabilidade para sua implantação em unidades básicas de saúde. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação Geral de Ações Estratégicas. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Estimativa 2012: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA; 2011. 2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância de Câncer. Estimativas 2008: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA; 2007. 3. Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Diretrizes Brasileiras para o rastreamento do Câncer do Colo do Útero. Rio de Janeiro: MS; 2011. 4. Franco EL, Duarte-Franco E, Ferenczy A. Prospects for controlling cervical cancer at the turn of the century. Salud Publica Mex. 2003; 45 (Suppl 3):S367- 75. 4 A ANEMIA FALCIFORME NA GESTAÇÃO: UMA REVISÃO DE LITERATURA Elaine Gizély Rodrigues Alves1, Simone Karla de Melo2. 1-Enfermeira da Unidade de Saúde da família. Altinho/Pernambuco. Pós-Graduada em Saúde da Mulher pelo IDE/Faculdade Redentor. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Enfermeira da Triagem Obstétrica do HJN Caruaru /Pernambuco. Pós-Graduada em Saúde da Mulher pelo IDE/Faculdade Redentor. Recife, Pernambuco. Brasil INTRODUÇÃO: A preocupação é cada vez maior com as medidas preventivas e de intervenção de modo que o processo de gravidez, parto e pós-parto ocorram da melhor maneira possível, contribuindo para redução da morbidade e mortalidade materna e fetal. Nesse sentido, quando se trata de um processo gravídico com anemia falciforme, a preocupação precisa ser ainda maior, tendo em vista os riscos envolvidos no processo de gestação. OBJETIVO: Descrever as principais características do processo de gestação da mulher com anemia falciforme. MATERIAL E MÉTODO: O presente estudo é bibliográfico do tipo exploratório-descritivo. A pesquisa foi realizada na Biblioteca Virtual em Saúde, nas bases de dados Scielo e Lilacs, e também em biblioteca manual. Tem como período estabelecido para publicação da amostra pesquisada, estudos publicados durante os anos de 2005 a 2014, em língua portuguesa. RESULTADOS: Os anos de maior número de publicações foram os anos de 2009, 2010 e 2011. A maioria da abordagem metodológica dos estudos que compõem a amostra é de revisão de literatura, embora a incidência de estudos quantitativos, qualitativos e transversais esteja bastante próxima. CONCLUSÕES: Foi, possível perceber a gravidade da anemia falciforme na gestação, e a necessidade de cuidados especiais direcionados para este tipo de gravidez, levando em consideração as interocorrências e as complicações que está sujeita a mulher. 5 A ENFERMAGEM EM AÇÕES EDUCATIVAS FRENTE AOS PROBLEMAS AMBIENTAIS DE RISCO À SAÚDE DE UMA COMUNIDADE LOCALIZADA NO RECIFE, PERNAMBUCO Vitória Hadassa Gomes Barbosa Gonçalves1, Tayne Fernanda Lemos da Silva2, Thaís Patrícia de Melo Bandeira2, Vívian Ferreira da Silva2, Raphaela Delmondes do Nascimento3. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2 - Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3 - Enfermeira. Docente da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: Nos territórios são visíveis as relações homem-ambiente e muitos dos problemas ambientais são causados pelas atividades humanas e que consequentemente são transformados em doenças, refletindo diretamente na saúde do indivíduo. A Enfermagem tem na ação educativa um de seus principais eixos norteadores que se concretiza nos vários espaços de realização das práticas de enfermagem em geral. As práticas educativas desenvolvidas no campo da saúde têm sido nomeadas de formas diversas, as quais estão relacionadas à história da Educação e Saúde e a forma como essas práticas têm sido apropriadas. OBJETIVOS: Identificar as situações de riscos ambientais à saúde da comunidade localizada no Córrego José Grande, Recife – PE e intervir com práticas sanitárias de educação em saúde e prevenção de doenças. MÉTODOS: No semestre 2014.1 estudantes do curso de Enfermagem da ENSG/UPE, junto aos Agentes Comunitários de Saúde, dos Agentes de Saúde Ambiental e Combate às Endemias, e professores do Módulo Saúde, Sociedade e Processo de Trabalho, realizaram o diagnóstico de riscos ambientais na comunidade do Córrego José Grande que se localiza no Distrito Sanitário 3 da Cidade do Recife. Logo após o diagnóstico foram realizadas ações educativas do tipo "multirão", através de um trabalho porta a porta. Está é uma atividade prática do Módulo Supracitado e para a ação foram envolvidos em torno de 25 estudantes. RESULTADOS: Identificou-se que os maiores problemas do local estão referidos à grande quantidade de lixo exposto em locais indevidos e a falta de saneamento básico o que propiciam uma maior veiculação para focos de doenças como a dengue e a leptospirose, entre outros problemas. Além dos hábitos domésticos em não realizar o tratamento da água para consumo e não utilizar tampas para caixas d’águas. Diante do exposto foram realizadas visitas às residências da comunidade para a distribuição de hipoclorito de sódio, informando aos moradores sobre sua utilização no tratamento da água, telas para cobrir as caixas d’águas, e panfletos sobre o combate à dengue e leptospirose. Foi feita também a colocação de larvicida em caixas d'aguas para a eliminação da larva da dengue. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Compreendeu-se que a saúde dos moradores de um determinado território é produto de suas práticas socioambientais, sendo necessário a realização de práticas sanitárias de educação em saúde e prevenção de doenças que interferem no processo saúde-doença da comunidade, possibilitando à população mais informações sobre os riscos à saúde e promoção de mudanças que vão ao encontro de uma melhor qualidade de vida. 6 A EVOLUÇÃO DA EPIDEMIA DO HIV/AIDS NO BRASIL: UMA REVISÃO DE LITERATURA Marcella Brianni de Araújo Gomes1, Thaise Queiroz de Melo2, Priscila de Andrade Cavalcanti2, Rayza Kelly Silva de Santana2, Renata Câmara Luciano de Souza3, Lucilene Rafael Aguiar4. 1. Acadêmica de enfermagem pela Universidade de Pernambuco – Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças – Recife, Pernambuco, Brasil. Apresentadora. 2. Acadêmica de enfermagem pela Universidade de Pernambuco – Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças – Recife, Pernambuco, Brasil. 3. Enfermeira. Hospital Jesus Nazareno – Caruaru, Pernambuco, Brasil 4. Docente da Universidade de Pernambuco – Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças – Recife, Pernambuco, Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: A epidemia da aids no Brasil é formada por múltiplas faces e sua evolução é estudada há 30 anos. É de relevante importância identificar seus pontos inerentes, observando o enfrentamento governamental e social da doença. OBJETIVO: Descrever a trajetória histórica da aids no Brasil através de uma revisão de literatura das publicações científicas dos últimos trinta anos (1989-2015). MÉTODO: Foi realizada uma revisão bibliográfica através da busca de artigos científicos nas bases de dados do Scielo e Lilacs. RESULTADOS: Eleitos 34 estudos, 32,35% das publicações foram com abordagem epidemiológica, 23,52% com enfoque nas políticas públicas, seguidos de 17,64% estudos com o tema da sexualidade do indivíduo e 8,82% relacionados com a assistência em saúde prestada, qualidade de vida e educação em saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: É imprescindível a continuidade de estudos acerca do HIV, bem como a estruturação de políticas reduzam a discriminação, libertando o indivíduo do estigma ainda imposto pela sociedade, contribuindo para uma melhor qualidade de vida. 7 A HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COMO PILAR DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES DENTRO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE. Alba Valéria Tenório Ferreira de Lima¹, Larissa Suianny da Silva2, Thamyris Vieira de Barros2 e Roberto dos Santos Siqueira3. 1 Acadêmica do curso de graduação em Enfermagem do Centro Universitário do Vale do IpojucaUNIFAVIP/Devry. Caruaru-PE. Brasil. Apresentadora 2 Acadêmicos do curso de graduação em Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Ipojuca UNIFAVIP/Devry. Caruaru-PE. Brasil. 3 Enfermeiro. Mestre em Saúde Humana e Meio Ambiente – UFPE. Docente do Curso de Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Ipojuca - UNIFAVIP/Devry. Caruaru-PE. Brasil. Orientador INTRODUÇÃO: A higienização das mãos é reconhecida mundialmente como uma medida primária e individual, eficaz para prevenir e controlar infecção relacionada à assistência à saúde. No entanto, a adesão a esta prática de forma constante e rotineira é baixa, consiste em um dos maiores desafios entre os profissionais de saúde. OBJETIVO: Revisar a bibliografia sobre a estratégia de incentivo a higienização das mãos considerando a ação educativa como um processo dinâmico, refletindo uma maior eficácia e um aperfeiçoamento constante da habilidade e do potencial para mudança MÉTODO: trata-se de uma revisão integrativa onde a seleção dos artigos foi realizada por meio de três bases de dados: LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), MEDLINE (Medical Literature Analysisand Retrieval System Online) e BDENF (Base de dados em Enfermagem), utilizando como descritores no Decs (Descritores em Ciências da Saúde): Enfermagem, Lavagem das mãos e Infecção Hospitalar. Para escolha da amostra do estudo foram levados em consideração os seguintes critérios de inclusão: artigos científicos que retratavam a lavagem das mãos envolvendo profissionais de enfermagem, artigos indexados nas bases de dados citadas anteriormente, no idioma português, com disponibilidade do texto completo online durante o período de 2000 a agosto de 2015. Como critérios de exclusão, foram excluídos artigos que retratavam de lavagem das mãos com outros profissionais de saúde que não fossem da área de enfermagem, teses e artigos que disponibilizam apenas os resumos online. A estruturação dos artigos foi distribuída com os seguintes dados: título, autoria, periódico/ano, tipo de estudo, objetivo, resultados e conclusão. RESULTADO: No total foram encontrados 6 artigos nas bases de dados. A bibliografia consultada indica que há escassez da educação continuada, pois muitos profissionais não realizam a lavagem das mãos antes e depois dos procedimentos, visto que, é de extrema importância para a prevenção da disseminação de micro-organismos no ambiente hospitalar. Relatam ainda, que há diferença entre as categorias profissionais referentes ao treinamento da lavagem das mãos. Constatou-se que as auditorias sobre o tema não eram realizadas pela CCIH. CONCLUSÃO: A adesão a prática da higienização das mãos depende não apenas dos fatores externos, mas também de fatores internos ligado a cada profissional na sua individualidade, pois estes são determinantes de sua execução. Isso leva a pensar em estratégias para transformar essa realidade e elevar os índices de segurança e a qualidade da assistência prestada. CONTRIBUIÇÕES/ IMPLICAÇÕES: Expandir o conhecimento dos profissionais da saúde em relação à higienização das mãos, sabendo que, a segurança dos pacientes e prevenção de infecções hospitalares está intimamente ligada a essa prática. DESCRITORES: Enfermagem, Lavagem das mãos, Infecção Hospitalar. 8 A IMPORTÂNCIA DA APLICAÇÃO DO MODELO CALGARY NA PERSPECTIVA DA SAÚDE MENTAL Tamyres Millena Ferreira1; Ana Karolliny Santos Paulino da Silva²; Maria Theresa Camilo de Lima²; Deuzany Bezerra de Melo Leão³ 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: Sabe-se que um dos fatores que ajudam na recuperação de alguém que sofre de um transtorno mental é o seu lar e as pessoas com quem convive diretamente, ou seja, sua família¹. Nesse sentido, o Modelo Calgary de Avaliação e Intervenção na Família (MCAIF) nos permitiu identificar as diferenças entre o apoio familiar na saúde mental e o enfrentamento do indivíduo sem a família. O MCAIF foi criado e aplicado para oferecer uma possibilidade de abordagem ampliada das condições de vida e saúde das pessoas de um determinado local². Para tal modelo, as diferentes conformações de família devem ser compreendidas na atenção à saúde da população, tendo em vista que, a estrutura interna e externa da família está intimamente relacionada com as condições de saúde de seus membros³. OBJETIVO: Descrever a importância da aplicação do Modelo Calgary na perspectiva da doença mental, contribuindo para o bemestar da família e do indivíduo índice. MÉTODO: É uma pesquisa de fundo qualitativo de educação em saúde, que tem como estratégia metodológica descrever um estudo de caso. E como referenciais teóricos foram utilizados artifícios como o Modelo Calgary de Avaliação Familiar (MCAIF), que propõe a utilização de três categorias de análise: estrutural, desenvolvimental e funcional, além do genograma e ecomapa. RESULTADO: B.A.S56 anos, sexo feminino, procedente do morro da conceição, portadora de esquizofrenia mora com mais 8 pessoas que vivem em condições socioeconômicas desfavoráveis. Verificou-se que a família da paciente apresentava dificuldades em lidar simultaneamente com as questões da esquizofrenia e a baixa renda já que vivem de aposentadoria e pensão, verificou-se também que a cuidadora se sente sobrecarregada. Isso tudo afeta a sua dinâmica e os vínculos afetivos entre família/paciente, com isso a tendência é que o mesmo vivencie maiores dificuldades para recuperação do seu estado de saúde. CONCLUSÃO: No presente estudo, o MCAIF mostrou-se um instrumento eficaz para lidar com a família e com o paciente de esquizofrenia, pois possibilitou uma visão ampla de suas condições, as relações internas e externas, além das condições de cada um de seus membros. A atuação das estudantes de enfermagem através do Modelo Calgary permitiu que os familiares refletissem sobre os problemas apresentados, e, a partir dessa realidade, foram possíveis mudanças de auto-reconhecimento e conhecimento de novos papéis dentro da estrutura familiar. Faz-se necessário também que a equipe de enfermagem desempenhe seu papel de apoiar psicologicamente e promover além da saúde do indivíduo índice e do seu cuidador, uma vez que o bem-estar físico e mental deste interfere diretamente no cuidado a ser prestado. DESCRITORES: Enfermagem em saúde comunitária; Anamnese; saúde mental 9 REFERÊNCIAS: 1. Kuipers L, Leff J, Lam D. Family work for Schizophrenia: a practical guide. London: Gaskell; 1992. 2. COELHO, F. L. G.; SAVASSI, L. C. M..Aplicação da Escala de Risco Familiar como instrumento de priorização das visitas domiciliares. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Brasil, v. 1, n. 2, p. 19-26, 2004. 3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa; departamento de Apoio à Gestão Participativa. PNAB-Política Nacional de Atenção Básica: Legislação em Saúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2012. 10 A IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM OBSTETRÍCIA Mônica Valdênia da Conceição1, Mariana Guabiraba Francelino Pereira2, Leda Regina de Sousa3, Laura Cecília Pacheco Novaes4, Ruanny Maria Albuquerque dos Santos5. 1- Acadêmica de Enfermagem da Universidade Maurício de Nassau, Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2 – Acadêmica de Enfermagem da Universidade de Pernambuco, Recife, Pernambuco. Brasil. 3 – Acadêmica de Enfermagem da Faculdade São Miguel, Recife, Pernambuco. Brasil. 4 - Acadêmica de Enfermagem da Universidade Maurício de Nassau, Recife, Pernambuco. Brasil. 5 – Enfermeira Residente em Terapia Intensiva do Hospital da Restauração Governador Paulo Guerra. Recife, Pernambuco. Brasil. Bacharel em Enfermagem pela Universidade Federal de Pernambuco. Orientadora. INTRODUÇÃO: A grande demanda de pacientes, a ausência de organização e o não estabelecimento de prioridades são aspectos da realidade de serviços de urgência e emergência obstétrica de alguns hospitais públicos. O acolhimento e a classificação de risco possibilitam a garantia do principio da equidade, ao permitir, através de uma visão ampla, a identificação das prioridades para o atendimento, segundo a necessidade, grau de risco ou vulnerabilidade de cada usuário. A classificação de risco baseada em uma escuta qualificada, possibilita ao profissional enfermeiro a tomada de decisões com base em protocolos clínicos institucionais, considerando também aspectos físicos, espirituais, psíquicos e familiares da gestante. O papel do enfermeiro na assistência ao parto é garantir que seja dado o atendimento necessário à mulher e sua família desde o pré parto, com manutenção da saúde da mãe e do bebê, realização das intervenções cabíveis, conduzindo-os para um nível mais complexo de cuidado, de acordo com a sua necessidade. Configura-se como um aspecto importante visto que, a qualidade assistencial durante o trabalho de parto é um fator importante na prevenção de complicações obstétricas, colaborando para a diminuição da morbimortalidade materna e neonatal. OBJETIVOS: Analisar a produção científica publicada entre 2008 e 2015 a respeito do acolhimento com classificação de risco em serviços de atendimentos obstétricos, e verificar a frequência da implantação deste serviço e os resultados positivos da implantação. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa, em que foram selecionados os artigos publicados na íntegra, em língua portuguesa, entre os anos de 2008 e 2015, que traziam como tema principal a implantação do acolhimento com classificação de risco. RESULTADOS: Através da análise dos textos, identificou-se que as gestantes de baixo risco, estavam sendo submetidas a intervenções desnecessárias, em contrapartida, as gestantes de alto risco não recebiam o acompanhamento adequado, e em decorrência disso, houve um aumento dos índices de cesarianas, mortalidade materna e neonatal. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O acolhimento com classificação de risco constitui-se como um aspecto essencial para a humanização da assistência à gestante, redução de gastos e recursos humanos, colaborando para a melhora do funcionamento do serviço de saúde. O olhar clínico adotado durante o atendimento das parturientes de baixo risco asseguram a elas, um suporte físico e emocional, respeitando a fisiologia do trabalho de parto. Àquelas que apresentam intercorrências na gestação e necessitam de um atendimento prioritário, garante um controle eficaz e constante, uma abordagem direcionada, minimizando os índices de morte materna e neonatal. 11 A IMPORTÂNCIA DA VACINA DO PAPILOMA VÍRUS HUMANO NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO Rafaela Alves Lopes¹; Wanessa Taveira Rodrigues da Silva²; André Luiz Alves do Nascimento³ 1 – Enfermeira. Pós- Graduanda em CCIH e Infectologia pelo IDE/Faculdade Redentor. Recife, Pernambuco.Brasil. Apresentador. 2 - Enfermeira. Pós- Graduanda em CME e Bloco Cirúrgico pelo IDE/Faculdade Redentor. Recife, Pernambuco.Brasil. 3 – Biomédico, Especialista em Análises Clínicas, Mestre em Medicina Tropical, Graduando e Nutrição. Recife, Pernambuco. Brasil RESUMO O câncer do colo do útero representa uma neoplasia maligna que ocorre com frequência causando grande número de óbitos. O papilomavírus (HPV) é uma infecção viral mais frequentemente transmitida por via sexual, originando uma das mais prevalentes infecções sexualmente transmissíveis. O controle da transmissão do HPV e o diagnóstico precoce são fatores fundamentais para a sua prevenção. Em alguns estudos realizados em outros países, a vacina tem demonstrado eficácia quando administrada em mulheres que ainda não tiveram contato prévio com o vírus. O presente artigo trata-se de uma pesquisa descritiva através de revisão integrativa sobre o vírus HPV e câncer do colo do útero. A coleta dos dados se deu através de pesquisa eletrônica nas bases de dados da biblioteca virtual SciELOBrasil, onde forma encontrados 12 artigos de interesse de pesquisa, com objetivo de descrever a importância da vacinação como forma de prevenção primária do câncer uterino. A infecção persistente pelo papilomavirus humano é condição necessária para a evolução do câncer do colo do útero. No intuito de reduzir a taxa de mortalidade e a incidência, foram desenvolvidas vacinas profiláticas como forma de prevenir mulheres que ainda não foram infectadas pelo vírus, bem como, aquelas que ainda não tenham iniciado a vida sexual. A vacina chega como uma importante ferramenta na prevenção do vírus do HPV, pois imuniza precocemente as mulheres, sendo uma grande aliada no combate às estatísticas elevadas de morte pela neoplasia de câncer uterino. DESCRITORES: HPV, Vacina HPV, Câncer do Colo do útero 12 A IMPORTÂNCIA DO DIÁLOGO COM PACIENTES EM UMA MATERNIDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA Mirelly Carla Alves¹; Jaedson Capitó de Santana²; Arianne Gueiros Ferreira²; Maysa Rayanne Cardozo Lopes²; Michelle Caroline da Silva Santos³. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira. Especialista em Saúde Coletiva. Mestranda em Saúde Coletiva na Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: O cuidar é um dos preceitos mais preconizado na Enfermagem. Todavia, ele não consiste apenas em procedimentos ou intervenções técnicas, mas em uma questão de humanização, de ajuda, de compreensão. Exige-se do enfermeiro diversas ferramentas que auxilie no cuidar de forma efetiva, dentre elas encontra-se a comunicação, que cria oportunidades de aprendizagem para o paciente, permitindo que ele experimente a sensação de satisfação e segurança. OBJETIVO: Conhecer a importância do diálogo no cuidado humanizado a mães de uma maternidade em um Hospital Universitário. MÉTODOS: Relato de experiência realizado durante o contato com uma mãe no setor da maternidade durante a participação do projeto de extensão ocorrido em um Hospital Universitário na cidade de Recife-PE, através da literatura e observação. RESULTADOS: Paciente M.E., 16 anos, natural de Paudalho-PE teve o parto no dia 09/04/2015. Apesar da alegria de ter o filho primogênito, estava visivelmente estressada. Ao chegar para tentar estabelecer um diálogo com a paciente, ela mal olhava para os acadêmicos participantes do projeto, e suas respostas consistiam em “sim” ou “não”. Recebeu-se ajuda da sua acompanhante para tentar estabelecer um diálogo, até que a paciente aceitou conversar com os acadêmicos. A paciente, ainda adolescente, manifestava conflitos próprios da faixa etária: apresentava rebeldia em relação à família e não queria dar continuidade aos seus estudos. No que tangencia à rebeldia, isso foi notado na relação pacienteacompanhante. A acompanhante, que era sua tia biológica e tornara-se sua mãe adotiva devido ao fato de M.E. ter sido abandonada pela sua mãe biológica e seu pai ser presidiário, não tinha uma relação harmoniosa com a filha. Não obstante a fraca relação mãe-filha, a paciente queria abandonar os estudos, classificando a maternidade como uma impossibilidade à vida estudantil. O diálogo entre os acadêmicos e a paciente mostrou-se como uma ferramenta importante na diminuição do estresse da paciente e de suas questões conflituosas. Os graduandos expuseram diversos aconselhamentos à paciente, tanto na área familiar, quanto na área estudantil, mostrando sempre os benefícios de uma boa convivência familiar, e a importância dos estudos na vida de uma pessoa. Assim, o diálogo com o paciente, retratando a importância da visão holística no cuidado, pode contribuir na superação e controle das angústias e possíveis sofrimentos, tanto os advindos do ambiente hospitalar, como ainda àqueles vindos do ambiente externo. CONCLUSÃO: O diálogo é algo que deve ser mantido entre o paciente e a equipe profissional de saúde. Ele permite que o profissional conheça a realidade do paciente, e possa intervir de modo que lhe traga melhorias. Assim, a enfermagem, por ser a profissão que mais tem contato com o paciente dentro do contexto multidisciplinar, é indispensável na instauração deste diálogo, podendo trazer ao doente a sensação de tranquilidade e bem-estar mesmo estando em ambiente hospitalar. 13 Referências: BAGGIO, M. A. O significado do cuidado para profissionais da equipe de enfermagem. Revista Eletrônica de Enfermagem, 2006, v. 08, n. 01, p. 09-16. INABA, L. C.; SILVA, M. J. P.; TELLES, S. C. R. Paciente crítico e comunicação: visão de familiares sobre sua adequação pela equipe de enfermagem. Revista Escola de Enfermagem da USP, 2005, v. 39, n. 04, p. 423-429. 14 A IMPORTÂNCIA DO VINCULO ENFERMEIRO-PACIENTE DURANTE A CONSULTA GINECOLÓGICA DE ENFERMAGEM COM MULHERES INFECTADAS PELO HPV: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Talita Juliana Alves de Oliveira1, Tiago Ferreira Dantas2, Maria Layanne dos Santos Lima2, Adrielle Sonara Gomes Silva2, Ailson Darlan Sales Ferreira3, Karol Fireman de Farias4. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. 3- Acadêmico do curso de Química-Licenciatura da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. 4- Enfermeira. Docente da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: O papilomavírus humano (HPV) é um vírus que apresenta tropismo por células epiteliais, podendo infectar a pele e mucosas. Existem mais de 100 subtipos diferentes de HVP, sendo que os 16 e 18 são de alto risco oncogênico e estão presentes em 70% dos casos de câncer do colo do útero (CCU)1. Diversos fatores imunológicos, genéticos, sexuais e hábitos de vida podem influenciar na regressão, persistência da infecção e na progressão para lesões precursoras ou câncer2. Enquanto doença sexualmente transmissível, a mesma desperta sentimento de constrangimento, dificultando o relacionamento da mulher com o parceiro, família, equipe de saúde e sociedade3. OBJETIVO: Relatar a importância do vínculo enfermeiro-paciente durante a consulta ginecológica de enfermagem com mulheres infectadas pelo HPV. MÉTODO: Estudo descritivo do tipo relato de experiência realizado durante as ações de um Projeto de Extensão da Universidade Federal de Alagoas: Ações Integradas em Saúde do Adulto: Com Foco em Vigilância em Saúde e Doenças Sexualmente Transmissíveis. As atividades foram desenvolvidas no período de janeiro a junho de 2015 durante a consulta ginecológica em Centros de Saúde de um município do agreste alagoano. RESULTADOS: Durante a consulta, houve a necessidade de abordagem diferenciada, visto que as mesmas não tinham informação suficiente referente à doença, mesmo tendo realizado tratamento. As mulheres relataram que seus próprios maridos transmitiram a doença, o que gerou diversos problemas psicológicos como depressão e ansiedade devido à descoberta e implicações conjugais negativas. Muitas relataram não utilizar nenhum método de barreira, outrora pela confiança e/ou não aceitação do parceiro sexual. No decorrer da consulta foram abordadas questões referentes ao HPV, sua correlação com o CCU, fatores de risco, formas de transmissão, manifestações clínicas e prevenção. As mesmas foram orientadas sobre a reinfecção ou até mesmo a infecção por outro tipo viral, o que implicou no fortalecimento de medidas preventivas. Assim, o atendimento diferenciado e a abordagem integral, que por vezes é negligenciado nos serviços de saúde, possibilitou conhecer o histórico clínico, visto que as usuárias sentiram-se confortáveis em compartilhar seus problemas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A construção do vínculo paciente-enfermeiro, efetivo, perdura e media toda a consulta. A consulta ginecológica exige um vínculo mais consistente para que a mulher sinta-se menos ansiosa diante do exame e possa expor suas reais necessidades, facilitando os diagnósticos e intervenções de enfermagem. Assim, se faz necessário que o enfermeiro estabeleça um vínculo de confiança e respeito com as usuárias através 15 do acolhimento, escuta qualificada e atendimento humanizado, o que irá refletir no empoderamento da mulher e na sua adesão aos serviços de saúde com uma frequência regular, além de contribuir para a mudança de comportamento no que concerne aos hábitos de vida e exposição a riscos. REFERÊNCIAS: 1. Leto MGP, Porro AM, Júnior GFS, Tomimori J. Infecção pelo papilomavírus humano: etiopatogenia, biologia molecular e manifestações clínicas. An Bras Dermatol. 2011; 86(2):306-17. 2. Brasil. HPV e câncer: Perguntas mais frequentes [Internet]. Instituto Nacional do Câncer – INCA [acesso em 2015 out 05]. Disponível em: http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=2687 3. Rama CH, Roteli-Martins CM, Derchain SFM, Logatto-Filho A, Gontijo RC, Sarian LOZ et al. Prevalência do HPV em mulheres rastreadas para o câncer cervical. Rev Saúde Pública. 2008; 42(1):123:30. 16 A IMPORTÂNCIA DOS MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS UTILIZADOS PELOS ENFERMEIROS PARA O ALÍVIO DA DOR DAS PARTURIENTES: UMA REVISÁO DE LITERATURA Wilma Luiz da Silva¹, Gilyanne da Silva Souza², Maria da Conceição Soares Santos³, Josélia Pereira de Souza Lira4 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências da Saúde do Belo Jardim/FAEB. Belo Jardim, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências da Saúde do Belo Jardim/FAEB. Belo Jardim, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira. Pós-graduada em Saúde da Mulher pelo IDE/Faculdade Redentor. Recife, Pernambuco. Brasil. 4- Enfermeira Obstetra. Docente da Faculdade de Ciências da Saúde do Belo Jardim. Belo Jardim, Pernambuco. Brasil. Orientadora INTRODUÇÃO: O enfermeiro atua na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde e convive com aspectos éticos e legais, sendo participante das práticas sociais, imerso nas relações entre sujeitos e grupos, sendo um profissional comprometido com a saúde e a qualidade de vida das pessoas. A parturiente é um ser singular e o ato de partejar contempla suas necessidades em todas as suas perspectivas. Entretanto, a essência do cuidado humano se transformou em atos mecânicos e técnicos, o que requer mudanças nas mais diversas instituições de atenção a saúde para promover um cuidado de qualidade. A dor do parto faz parte da própria natureza humana e, ao contrário de outras experiências dolorosas agudas e crônicas, não está associada a patologias, mas sim com a experiência de gerar uma nova vida. No entanto, algumas mulheres consideram que é a pior dor sentida e, muitas vezes, superior ao que esperavam (COSTA, et al, 2010). Novas Práticas surgem, de acordo com estudos realizados, que preconizam um novo modelo na assistência, dando ênfase nas necessidades de cada mulher, resgatando sua autonomia no nascimento e o respeito a um momento maravilhoso e único. O incentivo a utilização de técnicas alternativas pelos enfermeiros favorece o cuidado humanizado às mulheres em trabalho de parto (SILVA, 2009). OBJETIVO: Demonstrar e destacar os métodos não farmacológicos utilizados para o alívio da dor durante o parto humanizado, resgatando o parto vaginal com a utilização de métodos não farmacológicos para alivio da dor e a atuação do enfermeiro durante o parto humanizado. MÉTODO: Revisão integrativa de pesquisas bibliográficas através da organização de ideias de autoria cientifica, sendo realizado um estudo exploratório com abordagem qualitativa, onde foram utilizadas a biblioteca virtual SCIELO e a base de dados LILACS. Os critérios de inclusão foram, artigo disponível em formato completo, na língua portuguesa e publicado no período entre 2006 e 2014 enquadrados ao objetivo do estudo e como critério de exclusão trabalhos publicados antes de 2006, que não tivesse tradução na língua portuguesa e apenas com resumo disponível. Foram encontrados 115 artigos, dos quais 22 permaneceram na amostra após leitura. RESULTADOS: Hoje os métodos não farmacológicos utilizados para o alivio da dor do parto são diversos, tais como, banho de imersão, massagens, agachamentos, uso da bola. Parturientes que fizeram uso de tais métodos relataram um favorecimento do seu protagonismo, de ter a experiência de parir como um evento fisiológico (NASCIMENTO, et al, 2010). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os métodos de alivio da dor influenciam na diminuição de fatores relacionados ao medo/tensão/ansiedade, reduzindo a dor materna e promovendo uma 17 maior tranquilidade e segurança para o enfrentamento desse momento tão esperado pelas mulheres. Portanto torna-se evidente que outras formas de parir e nascer são possíveis e deve ser oferecida a toda a sociedade, afinal mulher sabe parir. 18 A INCIDÊNCIA DE MULHERES QUE BUSCAM O RESULTADO DO EXAME CITOPATOLÓGICO E ASSISTÊNCIA PÓS-EXAME EM UNIDADES DE SAÚDE DO AGRESTE ALAGOANO Marília Barbosa de Albuquerque Cardoso1, Jêniffa Jânia de Lira Santos2, Maria Jeane Vieira da Silva3, Tanyse Joice de Farias Lima3, Cristiane Araújo Nascimento4, Karol Fireman de Farias5. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. 3- Acadêmicas do curso de Química-Licenciatura da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. 4- Enfermeira. Docente da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. 5- Enfermeira. Docente da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. Orientadora INTRODUÇÃO: O câncer do colo de útero (CCU) é uma das neoplasias que apresenta um dos mais altos potenciais de cura, quando diagnosticado e tratado precocemente. Contudo, apresenta altas taxas de prevalência e mortalidade, configurando-se em um grave problema de saúde pública, principalmente nos países em desenvolvimento1. O diagnóstico precoce do CCU é possibilitado por meio da realização do exame citopatológico, principal estratégia de rastreamento preconizada pelo Ministério da Saúde no Brasil2, porém, estima-se que cerca de 40% das mulheres brasileiras nunca o tenham feito3. Tão importante quanto a realização do exame é a busca do seu resultado e a análise médica do mesmo, por isso, sentiu-se a necessidade de analisar se as mulheres que realizam o exame citopatológico buscam seus resultados e a assistência do profissional de saúde pós-exame. OBJETIVO: Analisar e correlacionar a realização do exame citopatológico e o retorno das mulheres à unidade para a busca do resultado e assistência do profissional de saúde pós-exame. MÉTODOS: Estudo transversal de caráter descritivo desenvolvido durante as ações do Projeto de Extensão da Universidade Federal de Alagoas: Ações Integradas em Saúde do Adulto: Com Foco em Vigilância em Saúde e Doenças Sexualmente Transmissíveis. O estudo foi realizado com 126 usuárias de Unidades Básicas de Saúde em um município do agreste alagoano no período de janeiro a agosto de 2015. Para a coleta de dados foi aplicado um formulário semiestruturado antes da realização da consulta ginecológica. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFAL (C.A.A.E 31450014.9.0000.5013. Parecer 931.700). RESULTADOS: Das 126 mulheres, 99,2% retornaram à unidade para buscar o exame, dessas 96% mostraram o resultado do exame para um profissional de saúde, enquanto 4% não. Das que procuram assistência profissional, 59,1% precisaram de tratamento, enquanto 40,8% não precisaram. Das que precisaram de tratamento, 62% das mulheres realizaram e 38% delas não realizaram o tratamento prescrito. Apesar da maioria das mulheres terem seguido a prescrição, o percentual que não seguiu a prescrição é uma parcela preocupante considerando a porta de entrada que as infecções persistentes deixam, permitindo infecções cruzadas e cronificação de lesões, que podem colaborar com o desencadeamento de CCU em alguma fase da vida. CONSIDERAÇÕES FINAIS: É preciso que haja investigação da razão da não realização do tratamento quando prescrito, que a mulher seja informada das possíveis consequências do não tratamento e do seu 19 abandono, da necessidade de realizar periodicamente o exame Papanicolau, como prevenção para o CCU, e de realizar acompanhamento com profissional de saúde, não engavetando exames, nem perdendo o prazo de avaliação do exame pelo profissional. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Albuquerque KM, Frias PG, Andrade CLT, Aquino EML, Menezes G, Szwarcwald CL. Cobertura do teste de Papanicolaou e fatores associados à não-realização: um olhar sobre o programa de prevenção do câncer do colo do útero em Pernambuco, Brasil. Cad. saude publica. 2009;25(Suppl 2):S301-9. 2. Ministério da Saúde (BR). Instituto Nacional do Câncer. Estimativa 2010: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA; 2009. 98 p. 3. Cruz LMB, Loureiro RP. A comunicação na abordagem preventiva do câncer do colo do útero: importância das influências histórico-culturais e da sexualidade feminina na adesão às campanhas. Saude soc. 2008;17(2):120-31. 20 A MÚSICA COMO INSTRUMENTO DE INTERAÇÃO SOCIAL E PROMOÇÃO DA SAÚDE Lívia Tavares de Oliveira¹; Isadora Maria da Silva Cruz²; Jaysson José dos Santos Lopes²; Rebeca Rayanny Lacerda da Silva²; Candida Maria Rodrigues dos Santos³. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: A atual política de saúde mental exigiu do enfermeiro uma mudança em sua práxis apropriando-se de atividades terapêuticas efetivas que contribuam com a reinserção social do usuário. A utilização da música é uma das práticas integrativas e complementares que percebe o indivíduo como um ser único e integral, na sua totalidade. Tem como objetivo ajudar o paciente a encontrar o equilíbrio biopsicossocial mesmo diante do seu estado psíquico alterado. O profissional, através da aplicação das atividades musicais, trabalha de forma interdisciplinar, complementando o tratamento farmacológico de cada patologia e respeitando os princípios éticos durante a sua intervenção, fazendo com que os portadores de transtornos emocionais, físicos e/ou mentais se beneficiem desta prática. OBJETIVO: Relatar a importância da música como terapia em pacientes com transtorno mental em hospital psiquiátrico do município do Recife. MÉTODOS: Estudo do tipo relato de experiência realizado em hospital psiquiátrico do município de Recife/Pernambuco. Desenvolvido através de aulas práticas da disciplina de Enfermagem nos Transtornos Mentais I, oferecida pela Universidade Federal de Pernambuco sob supervisão direta da preceptora da disciplina nos meses de Abril maio de 2015, onde foram realizadas atividades grupais utilizando a música como ferramenta de vinculo, acolhimento entre discentes e pacientes. RESULTADOS: A utilização da música revelou-se satisfatória, permitindo o envolvimento dos pacientes nas atividades propostas, promovendo a interação social, melhora do quadro clínico e autocuidado. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Ao fim das reflexões, viu-se que as práticas dos enfermeiros durante muitos anos mostraram-se restritas a uma assistência unidirecional, biomédica, estando distante de um cuidado com enfoque na promoção da saúde e na integralidade do cuidado. Diante do exposto, o enfermeiro precisa conhecer essas práticas alternativas e inseri-las juntamente as terapêuticas existentes de modo a transformar a assistência em um cuidado mais amplo, humano e capaz de potencializar a autonomia do outro. 21 A PERSPECTIVA DE ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM NOS CUIDADOS PALIATIVOS DOMICILIAR À UMA PACIENTE EM FASE TERMINAL Suelayne Santana de Araújo1, Bianca Priscila Garcia Silva2, Marilia Gabriela Silva Santana2, Marina Natally Alves de Arruda2, Yasmim Talita de Moraes Ramos2, Deuzany Bezerra de Melo Leão3. 1- Acadêmica do curso de enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Mestre. Docente da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: O ato de cuidar implica colocar-se no lugar do outro em qualquer dimensão, desde o nascimento até a morte. Nesta concepção, os cuidados paliativos se apresentam com uma abordagem biopsicossocial promovendo melhor qualidade de vida e alivio do sofrimento nos pacientes em fase terminal e seus familiares. Mediante à vulnerabilidade do indivíduo, faz-se necessário maior estabelecimento de vínculo entre paciente, profissional e família, porém, a maioria das instituições de saúde apresenta um espaço reduzido dedicado ao estudo voltado para finitude humana, refletindo negativamente na prática dos futuros enfermeiros no manejo da situação. OBJETIVO: Relatar a perspectiva de acadêmicos de enfermagem nos cuidados paliativos domiciliar à uma paciente em fase terminal. METODOLOGIA: O estudo consiste em um relato de experiência vivenciado por cinco graduandas de enfermagem do 7º módulo da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças – Universidade de Pernambuco (FENSG-UPE). A construção do relato deu-se a partir dos dados coletados e da visão sistematizada das acadêmicas na visita domiciliar realizada a uma paciente com Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) em fase terminal, moradora do bairro da Macaxeira - Recife, no mês de agosto de 2015, concomitante a estudos realizados à literatura atual a respeito do tema. RESULTADO: A experiência da materialização dos cuidados paliativos partiu de uma aula prática correspondente a um componente do currículo de enfermagem da Fensg-UPE, onde as graduandas, por meio da visita domiciliar, puderam conhecer a dinâmica familiar de uma paciente com 91 anos e que posui diagnóstico de ICC há 2 anos, seu quadro clínico transcorria com presença de ascite e insuficiência renal com mal prognóstico. A visita durou algumas horas, e dentro desse período, a família foi orientada a cerca dos cuidados com a idosa e empoderada sobre sua senilidade, sendo percebido assistência de qualidade pela equipe interdisciplinar na prestação de cuidados com vistas à garantia do direito à cidadania para paciente. Relatamos essa experiência como emocionante e pudemos sentir que o desafio dos cuidados paliativos é melhorar a qualidade de vida. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os complexos problemas que emergem com os cuidados no fim da vida colocam-nos diante da necessidade de aprofundarmos o debate em torno deste momento crítico de um sistema educacional produtivista, onde o ser humano passa a ser visto como um insumo, e os conceitos que envolvem qualidade de vida são cada vez mais postergados, entre os quais encontramos os cuidados paliativos. Estes, por ser uma disciplina nova e por ter pouca articulação nacional, têm pela frente um árduo caminho de legitimação em nosso país. 22 A PRÁTICA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE NO PERIODO PRÉ-OPERATORIO PARA PREVENÇÃO DOS ESTRESSORES DO PROCESSO CIRURGICO: UM RELATO DE EXPERIENCIA. Alais Costa dos Santos ¹, Zayne Stephanie Vicente da Silva ², Hilda Rafaelle Costa ²,José Augustinho Mendes Santos ², Beatriz Santana de Souza Lima.³ 1 -Acadêmica do curso de enfermagem da Faculdade Estácio de Alagoas. Maceió, Alagoas . Brasil. Apresentadora. 2 -Acadêmicos do curso de Enfermagem da faculdade Estácio de Alagoas. Maceió, Alagoas. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Faculdade Estácio de Alagoas. Maceió, Alagoas. Brasil INTRODUÇÃO: A assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico, numa unidade de internação, iniciase no momento da admissão. Entende-se por período pré-operatório, o período de tempo que inicia-se no momento em que se reconhece a necessidade de uma cirurgia e termina no momento em que o paciente chega na sala de cirurgia. Este período esta dividido em mediato que é o período de tempo que decorre desde a indicação da cirurgia ate a véspera de sua realização, e o período imediato que consiste no período de tempo que decorre desde a véspera da cirurgia ate a chegada do paciente na unidade de centro cirúrgico pratica profissional da enfermagem desenvolvida na sala de cirurgia tem como base o planejamento estabelecido no período pré-operatório(CARVALHO,2007).É o momento em que o enfermeiro conhece seu cliente, considerado este o motivo de todas as ações planejadas. A partir de então, o ambiente hospitalar pelas suas características, passa impor uma serie de adaptações em seu modo de vida, tais como; alimentação, higiene, visitas controladas, horários pré-estabelecidos e outros. A estes fatores, soma –se a ansiedade frente ao tratamento cirúrgico a que o cliente ira se submeter. OBJETIVO: Refletir sobre a importância da orientação e humanização ao paciente em período de pré-operatório a partir da pratica acadêmica durante estagio curricular. METODOLOGIA: Este resumo trata-se de um relato de experiência acadêmico obtido através das práticas de estágio da disciplina de centro cirúrgico, do curso de graduação em enfermagem da Faculdade Estácio de Alagoas . Tais práticas ocorreram no período de março a junho de 2015, em um hospital publico do município de São Miguel dos Campos/Al. Durante o estágio, os alunos foram dispostos nas salas cirúrgicas para observação da dinâmica da unidade e da equipe de enfermagem e participação do cuidado e coleta de dados dos pacientes no período pré-operatório. RESULTADOS: Durante a execução das atividades, que entre eles foram realizadas, no intuito de promover, maior humanização e acolhimento por parte dos profissionais de enfermagem a pacientes que iriam se submeter a procedimentos cirúrgicos, através de coleta de dados, explicação sobre o procedimento cirúrgico, encorajamento aos clientes, transmissão de confiança e respeito mutuo. Percebeu-se uma melhora na autoestima, confiança, trazendo tranquilidade e reduzindo o estresse do paciente durante esse período. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Observa-se a importância da atuação do enfermeiro no período préoperatório como um agente apaziguador na minimização de desconfortos, através de uma escuta qualificada e um olhar empático, permeando a obtenção de resultados importantes para o paciente, como a melhoria de sua condição física, e redução dos níveis estressores e ansiosos. 23 A PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PRÓSTATA: UMA REVISÃO DA LITERATURA Leocardia Galdino de Lima¹; Amanda Carvalho de Almeida Aleixo²; Conceição de Maria Amorim Coelho²; Emanuela Oliveira Silva³; Soraia Lins de Arruda Costa³ 1-Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão. Vitoria de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão. Vitoria de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. 3- Docentes do Curso de Bacharelado em Enfermagem – Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão. Vitoria de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. Orientadoras. INTRODUÇÃO: O câncer de próstata é uma das neoplasias malignas mais incidentes em homens, levando em consideração que a presença masculina na saúde primária se tornou um grande desafio para as políticas públicas e os profissionais de saúde. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), o câncer de próstata é o segundo maior causador de mortes no Brasil e estimasse que 400 mil pessoas com mais de 45 anos tenham a doença e que a maioria não tenha conhecimento disso. Associados a dificuldades para realização do exame onde existem barreiras como a questão cultural da masculinidade e a procura pelo atendimento. Outras dificuldades apostadas referem-se à carência de rotinas nos serviços de saúde e a falta de informação. Os principais instrumentos utilizados para diagnosticar o câncer de próstata incluem o toque retal da próstata, antígeno prostático específico (PSA) e a biópsia por ultrassonografia transretal (USTR). OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi analisar as publicações que abordam a prevenção do câncer de próstata. METODOLOGIA: Tratou-se de uma pesquisa bibliográfica qualitativa, teórica, com coleta de dados em fontes secundárias, através de artigos científicos nos bancos de dados da biblioteca virtual de saúde-BVS, através da fonte Lilacs. Utilizaram os descritores “Neoplasias da próstata”, “Prevenção & controle”, “Saúde do homem”. Encontraram-se 08 artigos, dos quais 05 foram selecionados por sua correlação direta com a temática do trabalho. RESULTADOS: Segundo os autores, os homens representam índices de morbimortalidade mais elevados do que as mulheres, evidenciando que a inclusão deles no serviço de atenção primária é menos expressiva do que a feminina. Em 100% dos estudos avaliados a dificuldade na prevenção do câncer de próstata esta relacionada principalmente a falta de informação e os aspectos culturais, como a questão da masculinidade e o medo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A falta de conhecimento dos pacientes sobre a prevenção do câncer de próstata interfere na prática da prevenção, os homens necessitam de maiores esclarecimentos relacionados às práticas preventivas dessa patologia. A prevenção se volta para uma ação orientada para que o sujeito não adoeça e possa desfrutar de melhor qualidade de vida para tal, é necessário envolvê-lo com informações relevantes para que se insira ativamente e possa incorporar hábitos preventivos. A compreensão de tais aspectos pode contribuir para que se possa lidar com problemas que impedem os homens de fazer a prevenção do câncer de próstata. PALAVRAS-CHAVE: “Neoplasias da próstata”, “Prevenção & controle”, “Saúde do homem”. 24 A RELEVÂNCIA DO TRABALHO DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA PAUTADO NO PRINCÍPIO DA INTEGRALIDADE DO CUIDADO NA COMUNIDADE Suelayne Santana de Araújo1, Marília Gabriela Silva Santana2, Rafaela Almeida Silva2, Marina Natally Alves de Arruda2, Bianca Priscila Garcia Silva2, Itamar Lages3. 1- Acadêmica do curso de enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeiro. Docente da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientador. INTRODUÇÃO: O Programa Saúde da Família surge na década de 1990 como estratégia do novo sistema de saúde vigente, o Sistema Único de Saúde (SUS), com foco na atenção primária voltado na prevenção de doenças e promoção da saúde. É formado por uma equipe multiprofissional visando melhorias no processo saúde-doença relacionadas à comunidade onde estão inseridos. Os cuidados prestados ao individuo devem ser de forma integral, buscando atender as várias esferas social, psicológica e biológica. A eficácia de equipes na execução de programas traz para a comunidade uma visão holística da saúde pública com relação à atenção básica para os indivíduos. OBJETIVO: O presente trabalho tem como objetivo relacionar o papel da estratégia de saúde da família com os cuidados de promoção de saúde e prevenção de agravos em uma comunidade situada em Recife, analisado ainda a relevância de uma atuação eficaz respeitando todos os princípios propostos pelo SUS. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência feito por discentes do sétimo período do curso de enfermagem da Universidade de Pernambuco, tal relato se deu através de visitas de campo há uma comunidade situada nos limites de Recife, buscando analisar a atuação da estratégia de saúde da família. O trabalho foi desenvolvido no período de agosto á dezembro do ano de 2012, durante uma visita de campo realizada no primeiro período do curso de enfermagem sob a supervisão de professores orientadores. RESULTADO: Passarinho é um bairro limítrofe da cidade de Recife. Dentro do bairro existe a Vila Nossa Senhora da Esperança que é fruto de uma ocupação há cinco anos. A ausência da Unidade de Saúde da Família (USF) no local traz uma série de problemas biopsicossociais. No bairro, a única unidade se encontra em local de difícil acesso e não está centralizada, dificultando o acesso da população. Torna-se presente o descaso e descuido pelo indivíduo, colocando-os em situação de risco para desenvolvimentos de processos patológicos. A existência e eficácia da USF na comunidade, juntamente com ações intersetoriais, pode prevenir e controlar os problemas de saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: a formação de profissionais capacitados e sensíveis para perceber as necessidades do Homem, é fundamental para o bom funcionamento do trabalho na estratégia de saúde da família e a resolutividade de alguns problemas persistentes. Quando se tem profissionais engajados em seus trabalhos e aplicando conceitos da integralidade e os princípios do SUS temos um melhor serviço. Torna-se necessário, portanto um maior emponderamento da comunidade, pois a partir desse processo se tem uma melhoria do serviço prestado e da exigência pelo mesmo. 25 A UTILIZAÇÃO DA ESCALA DE BRADEN NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Á PACIENTES CRÍTICOS: um olhar para prevenção de úlceras por pressão Belarmino Santos de Sousa Júnior1; Magda Maria Barbosa2 ; Sônia Maria da Silva2; Katiana Firino Costa Santos2; Fernando Hiago da Silva Duarte3; Ana Elza Oliveira Mendonça4 1 Acadêmico de Enfermagem da Universidade Potiguar (UNP). Bolsista PIBIC/CPQ. Natal RN, Brasil. Apresentador. 2 Acadêmicos de Enfermagem da Universidade Potiguar (UNP). Natal RN, Brasil. 3 Enfermeiro. Especialista em Unidade de Terapia Intensiva (FAMEC/RN). Mestrando pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Natal, RN. Brasil 4 Enfermeira. Especialista em Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva (FELM/RJ).Professora da UFRN. Mestre em enfermagem/UFRN; Doutora em Ciências da Saúde/UFRN. Natal, RN. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: o avanço tecnológico e científico vem possibilitando o aperfeiçoamento dos serviços e cuidados de saúde, no entanto, o surgimento de Úlceras por Pressão (UPP), em pacientes hospitalizados permanece elevado, principalmente em idosos que necessitam de cuidados intensivos. A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) consiste em um cenário típico para o surgimento de lesões dermatológicas, que em geral são agravadas pela imobilidade e permanência prolongada no leito, comprometimento neurológico, nutricional e imunológico, entre outros. Neste sentido, torna-se então a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) como uma ação eficaz na prevenção de UPP, oferecendo ao paciente aquilo que é a essência da profissão: cuidar do outro quando este não consegue fazê-lo ou precisa de auxílio como orientação ou supervisão. A SAE possibilita uma constante reflexão sobre a escolha das intervenções visando à prevenção de UPP, fazendo com que o enfermeiro desenvolva sua capacidade para tomar melhores decisões com crescente autonomia e cientificidade. OBJETIVO: analisar a aplicação da Escala de Braden na assistência de enfermagem á pacientes críticos com risco de desenvolverem UPP. MÉTODOS: trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa; a população consistiu de pacientes acamados, de ambos os sexos e com escore < 16 na escala de Braden. Para a coleta de dados utilizou-se de um instrumento estruturado e a análise dos prontuários, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade ASCES em Caruaru/PE, CAE nº 22350513.6.0000.5203. Participaram do estudo 20 pacientes. RESULTADOS: a Escala de Braden (EB) foi aplicada durante o exame físico, onde ao analisar o escore total, 6(30%) apresentaram escore total 7, 13(65% ) 9, 1(5%) escore 10. No entanto, identificaram-se deficiências na sistematização da Assistência de Enfermagem, referente ao seguimento das demais etapas. A análise dos prontuários revelou o surgimento de UPP em 86% dos pesquisados. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O estudo evidenciou uma fragilidade na sistematização da assistência de enfermagem voltada á pacientes críticos com risco no desenvolvimento de Úlceras por Pressão e, como consequência desta, o aparecimento de tais lesões. Apesar da existência de protocolos e manuais voltados a segurança do paciente, faz-se necessário que o profissional enfermeiro utilize o conhecimento cientifico para exercer o cuidado preventivo sistemático de qualidade. Neste sentido a Escala de Braden se mostra um instrumento de fácil utilização que evidencia o risco que o paciente apresenta em desenvolver UPP. Diante do escore total desta escala, o enfermeiro será capaz de desenvolver ações, voltadas a cada indivíduo, 26 que visem minimizar estes riscos de maneira sistematizada. A ausência de tais ações pode caracterizar em negligência, tendo em vista que a EB por si só já apontam que o paciente apresenta probidades em desenvolver tais lesões. 27 AÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DE UMA INSTITUIÇÃO HOSPITALAR PARA A PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO Jéssica Roberta Cordeiro Costa¹. Aldejunior de Souza Silva². Ladjane do Carmo de Albuquerque Araújo³. 1- Acadêmica do curso de enfermagem da Associação Caruaruense de Ensino Superior. Caruaru, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmico do curso de enfermagem da Associação Caruaruense de Ensino Superior. Caruaru, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira Doutora em Neuropsiquiatria e Ciência do Comportamento pela UFPE. Docente do curso de enfermagem da Associação Caruaruense de Ensino Superior. Caruaru, Pernambuco. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: Diante da frequência e diversidade dos procedimentos técnicos realizados no ambiente hospitalar, os trabalhadores estão expostos aos diversos agentes de riscos e acidentes ocupacionais em face do manuseio de materiais perfuro cortante, muitas vezes contaminados por sangue e fluidos corporais. Dessa maneira, as medidas de biossegurança buscam reforçar a segurança desses trabalhadores por meio da prevenção, no qual grande parte dos acidentes acontece pelo uso inadequado ou ineficaz das normas propostas. OBJETIVO: Avaliar as ações dos profissionais de enfermagem para prevenção de acidentes de trabalho durante suas atividades laborais. MÉTODO: Trata-se de um trabalho de abordagem qualitativa, realizado em um hospital municipal de média complexidade. Utilizaram-se como critério de inclusão os profissionais de enfermagem que trabalham há mais de dois anos no setor. Excluíram-se os profissionais de enfermagem que exerciam atividade administrativa. RESULTADOS: Diante dos dados coletados, foi possível comprovar a exposição dos profissionais de enfermagem aos vários materiais que colocam em risco sua saúde. Muitos relataram ter conhecimento de algum acidente de trabalho ocorrido no ambiente em que trabalham, onde na maioria dos casos se dava por reencapar agulhas ou acidentes com perfuro cortantes. Contudo, destacaram a importância da utilização do Equipamento de Proteção Individual – EPIs, fundamental para o manuseio desses materiais de forma segura. Entretanto, foi evidenciado que 80% dos profissionais entrevistados relataram a deficiência do serviço no que diz respeito a realização de atividades educativas que fortaleçam a proteção e segurança do profissional de enfermagem. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os resultados evidenciados mostraram que a maioria dos profissionais já tinham sido expostos a situações de risco por acidente de trabalho, sendo perceptível através de suas respostas que há grande necessidade em implementar programa de educação continuada para constituir novas estratégias que permitam a revisão do processo de trabalho pelos profissionais da enfermagem a fim de minimizar os riscos vivenciados por esta classe e , assim, garantir a segurança efetiva no desenvolver das atividades de enfermagem. 28 AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER: REVISÃO DE LITERATURA Jaqueline Patrícia de Santana e Silva1 1- Enfermeira da Estratégia de Saúde da Família- Prefeitura Municipal de Surubim, Pernambuco. Brasil. Especialista em Saúde da Coletiva com Ênfase em Saúde da Família- IDE/Faculdade Redentor. Especialista no Curso Didático Pedagógico para Educação em Enfermagem- UFPE/EAD. Surubim, Pernambuco. Brasil. Apresentadora INTRODUÇÃO: A importância da educação em saúde, na atuação da enfermagem é de significância para os pacientes, promovendo a saúde bem como a prevenção e a recuperação da mesma, além dos próprios profissionais, onde possibilita a formação de pessoas críticas, criativas e preparadas para atuarem de forma efetiva nas diferentes comunidades, devendo ser tomada como imprescindível na prática profissional. OBJETIVO: O objetivo do estudo foi identificar as publicações científicas que apresentam as ações de educação em saúde executadas por enfermeiros na atenção à saúde da mulher. Trata-se de uma revisão de literatura do tipo narrativa. A busca bibliográfica foi desenvolvida na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), no período de janeiro a fevereiro de 2015. Nas Base de dados: Base de Dados de Enfermagem (BDENF) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); Assunto principal: Saúde da mulher, educação em saúde e educação em enfermagem; Idioma: Português; ano de publicação entre 2003 a 2014. Foram analisadas 12 produções. As informações sobre as ações de educação em saúde na saúde da mulher foram agrupadas em duas categorias temáticas: Práticas de educação em saúde na área obstétrica e Práticas de educação em saúde na área ginecológica. Os resultados mostram que no decorrer do período estudado, houve expansão do uso das atividades grupais como instrumento significativo no processo educativo e na promoção da saúde, por viabilizar a união da tríade educação, saúde e atenção básica. Foi identificado que a maior parte das atividades são em grupo, onde foram abordados temas relacionados à gestação, parto, puerpério, hipertensão, contracepção, câncer de mama e colo do útero. As mulheres na idade adulta fazem parte do grupo mais favorecido pelas intervenções grupais. Foi encontrado também a importância do papel do (a) enfermeiro (a) como educador (a), na promoção da saúde e prevenção de doenças. Além de identificar a necessidade em se gerar esforços para a realização da assistência educativa como forma de melhorar o impacto dessa ação na saúde física, mental e emocional das pacientes. Apesar da relevância do tema, notaram-se poucas publicações que descrevessem metodologicamente as práticas desenvolvidas e as avaliassem de forma a identificar o impacto das ações de educação em saúde. DESCRITORES: educação em saúde, saúde da mulher e enfermagem. 29 ACOLHIMENTO DE MULHERES DURANTE O ATENDIMENTO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA Valdemir da Conceição1, Ellyda Fernanda Lopes Costa2, Denise Macêdo da Silva3, Elaine Virgínia Martins de Souza Figueiredo4, Cristiane Araújo Nascimento5, Karol Fireman de Farias6. 1- Acadêmico de Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Alagoas. Arapiraca, Alagoas. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmica de Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Alagoas. Bolsista PIBIC. Arapiraca, Alagoas. Brasil. 3- Acadêmica de Enfermagem pela Universidade Federal de Alagoas. Arapiraca, Alagoas. Brasil. 4- Biomédica e Farmacêutica. Doutora em Biotecnologia da Saúde pela Rede Nordeste de Biotecnologia (RENORBIO). Mestre em Bioquímica (UFPE). Professora adjunta da Universidade Federal de Alagoas. Arapiraca. Alagoas. Brasil. 5- Enfermeira. Mestre em Ciências da Saúde. Professora Assistente do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas. Arapiraca, Alagoas. Brasil. 6- Enfermeira. Doutoranda pela Rede Nordeste de Biotecnologia (RENORBIO). Mestre em Ciências da Saúde. Professora Assistente do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas. Arapiraca, Alagoas. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: O acolhimento é uma tecnologia leve a qual gera impactos importantes no quesito de promoção à saúde. Fortalece o vínculo entre o paciente e os profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS). O acolhimento resulta em uma relação cidadã e humanizada, de percepção qualificada, que gera melhores práticas de saúde pública¹. Um bom acolhimento, baseado no diálogo e na compreensão das necessidades do paciente traz contribuições significativas para um atendimento qualificado, mais humano, e gera a consolidação dos princípios básicos do Sistema Único de Saúde (SUS). OBJETIVO: Identificar o acolhimento de mulheres durante o atendimento na estratégia de saúde da família em uma cidade do Agreste Alagoano. Metodologia: Estudo tipo relato de experiência, fruto da participação dos acadêmicos no projeto de extensão “Ações Integradas em Saúde do Adulto: Com Foco em Vigilância em Saúde e Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)”. O projeto foi institucionalizado na Universidade Federal de Alagoas – UFAL, atua em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Arapiraca – AL e o Sistema Único de Saúde (SUS). Iniciado em 2014, realizado em dois dias distintos no horário vespertino. Onde foram realizadas ações para promoção de acolhimento de mulheres atendidas em consulta ginecológica de enfermagem na atenção básica. RESULTADOS: O Acolhimento teve como embasamento o atendimento humanizado, realizado durante todas as atividades da equipe do projeto na Unidade. Entre os meses de Fevereiro a Outubro de 2015 todas as pacientes atendidas em consulta ginecológica de enfermagem realizada por discentes da UFAL foram acolhidas pelas equipes. As atividades realizadas foram, consulta ginecológica de enfermagem, exame Papanicolau, teste de inspeção visual com ácido acético, identificação do HPV, tipagem viral, salas de espera, educação em saúde, capacitações de profissionais, desenvolvimento do protocolo de atendimento em consulta ginecológica do município e acolhimento das mulheres atendidas no SUS em Arapiraca. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A busca por uma integração plena entre funcionários e pacientes tem-se mostrado como um grande modelo de transformação. O acolhimento-diálogo torna-se o centro no quesito do trabalho em saúde e principal mediador entre sujeitos, o que caracteriza uma maior 30 articulação entre as diversas instancia dentro das UBS. Assim uma abordagem mais próxima, relacional e mais sensível, priorizando o encontro e o exercício do diálogo entre funcionários e pacientes fomentando uma estratégia de diferentes dimensões, tal como o diálogo, enfatiza a melhor escolha para fortalecer o vínculo entre pacientes e profissionais, permitindo reflexão crítica sobre a assistência de enfermagem adequada às necessidades da comunidade. REFERÊNCIAS: 1- Guerrero P, Mello ALSF, Andrade SR, Erdmann AL. O acolhimento como boa prática na atenção básica à saúde. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2013 Jan-Mar; 22(1): 132-40. Palavras-Chave: Acolhimento. Atenção primária à saúde. Prática de saúde pública. Sistema Único de Saúde. 31 ACOLHIMENTO PRÉ-OPERATÓRIO PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA Belarmino Santos de Sousa Júnior1; Magda Maria Barbosa2 ; Sônia Maria da Silva2; Katiana Firino Costa Santos2; Fernando Hiago da Silva Duarte3; Ana Elza Oliveira Mendonça4 1 Acadêmico de Enfermagem da Universidade Potiguar (UNP). Bolsista PIBIC/CPQ. Natal RN, Brasil. Apresentador. 2 Acadêmicos de Enfermagem da Universidade Potiguar (UNP). Natal RN, Brasil. 3 Enfermeiro. Especialista em Unidade de Terapia Intensiva (FAMEC/RN). Mestrando pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Natal, RN. Brasil 4 Enfermeira. Especialista em Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva (FELM/RJ).Professora da UFRN. Mestre em enfermagem/UFRN; Doutora em Ciências da Saúde/UFRN. Natal, RN. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: o ato cirúrgico em si é um evento gerador de estresse e ansiedade aos pacientes, que na maioria das vezes é causado por medo e preocupações relacionadas às possíveis intercorrências e incertezas quanto aos resultados. Além disso, os procedimentos e cuidados realizados durante a permanência no centro cirúrgico, considerados pelos profissionais como simples e rotineiros, nem sempre têm este significado para os pacientes. Ao contrário, revelam-se ameaçadores e geradores de conflitos e ansiedades, promovendo insegurança desconforto, desconfiança e estresse, a ponto de determinar alterações clínicas e por vezes a suspensão da cirurgia. Os cuidados e orientações no pré-operatório se tornam necessários, uma vez que, definem a eficácia dos demais períodos operatórios. OBJETIVO: relatar o acolhimento dos pacientes em pré-operatório pela equipe de enfermagem do centro cirúrgico. MÉTODO: trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, desenvolvido no centro cirúrgico de um hospital geral de grande porte no Estado do Rio Grande do Norte a partir da experiência vivenciada por acadêmicos de Enfermagem do oitavo período. Os registros foram feitos diariamente durante o mês de maio de 2015, a partir de observações da admissão do paciente no centro cirúrgico pela equipe de enfermagem. RESULTADOS: no período estudado ocorreram 571 procedimentos cirúrgicos. Observou-se que o primeiro procedimento voltado ao acolhimento por parte da equipe de enfermagem foi receber os pacientes na porta do setor e chama-lo pelo nome. A seguir o enfermeiro se apresenta ao paciente e realiza o preenchimento de um formulário denominado check-list de cirurgia segura. Ocasião na qual fornece também informações acerca do procedimento cirúrgico e permite ao paciente retirar suas dúvidas. Esse processo de checagem préoperatória é realizado tanto pela equipe de enfermagem, quanto pela equipe médica antes da indução anestésica conferindo segurança ao paciente. Outro aspecto importante para conferir um ambiente acolhedor é a checagem prévia por parte do enfermeiro da disponibilidade de recursos humanos e materiais exigidos para cada procedimento cirúrgico. CONSIDERAÇÕES FINAIS: o acolhimento por parte da equipe de enfermagem no período pré-operatório requer sensibilidade e envolvimento por parte dos profissionais, e no centro cirúrgico estudado contribuiu para melhoria de indicadores de qualidade assistencial e segurança dos pacientes. Pois, promoveu uma atmosfera de respeito à dignidade do ser humano enquanto ser bio-psico-social-espiritual. Essa experiência, também contribuiu positivamente para a formação dos acadêmicos, por perceberem que a assistência de enfermagem não se resume a mera 32 execução de procedimentos. Ao contrário, requer além de uma visão holística do paciente, a compreensão de processos gerenciais e administrativos que envolvem a qualidade do cuidado em centro cirúrgico. 33 ADOLESCÊNCIA SAUDÁVEL: AÇÕES DE EDUCAÇÃO SEXUAL NA ESCOLA Maria Eunice Da Silva Mattos¹, Ericka Azevedo Dos Santos ², Ana Beatriz Dos Santos ², Yasmin Raisa Melo da Silva², Katiusia Araujo De Miranda Lopes ³. 1- Acadêmico do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco (UPE). Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco (UPE). Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Universidade de Pernambuco (UPE). Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) estão entre os problemas de saúde pública mais comum em todo o mundo, principalmente entre os adolescentes, pois eles são mais vulneráveis em relação à sexualidade. No Brasil, as estimativas são de 10 milhões de novos casos por ano, excluídos os casos de AIDS. Em 2013, no Brasil, as estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) de infecções de transmissão sexual na população sexualmente ativa, a cada ano, são: Sífilis: 937.000; Gonorreia: 1.541.800; Clamídia: 1.967.200; Herpes genital: 640.900; HPV: 685.400 [MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013]. OBJETIVOS: Promover ações de educação sexual em saúde para os adolescentes em escolas estaduais de referência no ensino médio. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência de um grupo de alunos da Universidade de Pernambuco, que participaram de um projeto de extensão entre agosto e novembro de 2 014. A informação como base para a ação foi o elemento norteador das ações previstas no projeto e exigiu um plano de ação em duas etapas. Na primeira etapa, aplicou-se um questionário aos adolescentes das três séries do Ensino Médio de uma escola da Rede Pública Estadual do Recife, com a finalidade de obter informações sobre o público-alvo, suas aspirações e necessidade. A segunda etapa consistiu na realização de oficinas e palestras. RESULTADOS: Este projeto teve por finalidade o aperfeiçoamento a uma proposta de interface entre a saúde e a educação na abordagem do tema da sexualidade na adolescência. Esta ação se assenta na necessidade de criação de novos espaços de diálogo sobre as experiências da adolescência, principalmente daquelas que devido a uma série de dificuldades não são colocadas em espaços institucionais e nas relações com os adultos, como o tema da sexualidade. A compreensão da importância do sexo seguro; O entendimento sobre as Infecções Sexuais Transmissíveis; A importância da higienização pessoal e seus benefícios; A compreensão das particularidades sobre a AIDS e suas vias de infecção; O conhecimento do risco de saúde; A compreensão sobre os diferentes métodos contraceptivos; A importância da conscientização da paternidade. CONSIDERAÇÕES FINAL: O alto indicie de contaminação de jovens por IST’s e os crescentes índices de gravidez na adolescência e a falta de informação dos jovens também indicam a importância de espaços de abordagem da sexualidade e do sexo seguro. Nossas ações englobaram oficinas sobre o tema com o público alvo, palestras sobre as doenças sexuais e produções cientificas, que enriqueceu nossa vivência acadêmica. Nosso objetivo foi fornecer conhecimento para os alunos, buscando melhorias e esclarecimentos das dúvidas sobre o tema, prevenindo e diminuindo os casos de doenças. 34 ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO E A ESCALA DE AUTOEFICÁCIA NA AMAMENTAÇÃO Edficher Margotti1, Matias Epifanio². 1- Enfermeira Obstetra. Doutorado em Saúde da Criança e Pediatria pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul-PUCRS. Docente da Universidade Federal do Pará-UFPA. Belém, Pará. Brasil. Apresentadora. 2- Médico Pediatra. Doutorado em Medicina Pediatria e Saúde da Criança pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul -PUCRS. Coordenador do Internato em Pediatria da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Brasil. INTRODUÇÃO: O aleitamento materno é fundamental para o crescimento e o desenvolvimento adequados da criança e para sua saúde física e psicológica. O aleitamento natural e sua maior efetividade dependem do conhecimento do profissional e do controle dos fatores de risco para o aleitamento. A confiança e a eficácia materna em amamentar influenciam no aleitamento. A Breastfeeding Self-Efficacy Scale, permite conhecer previamente a área em que a mulher tem menor auto eficácia na amamentação. OBJETIVO: Determinar os fatores de risco para o aleitamento materno exclusivo e associar aos escores da Escala de Auto eficácia na Amamentação. MÉTODO: Estudo de coorte analítico, com 300 binômios mãe\bebê, em dois hospitais, um sendo credenciado como amigo da criança e outro sendo hospital geral. As mães eram abordadas na maternidade, preenchiam um formulário com perguntas socioeconômicas, gestações e amamentações anteriores e quando estavam de alta hospitalar, auto aplicavam a Escala de Auto eficácia na Amamentação. Após a alta hospitalar, as mães eram contatadas por telefone a cada 15 dias, para verificar se estavam oferecendo leite materno aos seus bebês, até os bebês completarem quatro meses de vida ou até a interrupção da amamentação exclusiva, caso essa ocorresse antes. RESULTADOS: A idade média das mães foi de 26 anos, idade gestacional média de 39 semanas, 61% realizou de 7 a 13 consultas pré-natais, 55% dos partos foram normais, 57% das mães trabalhava fora, apenas 34% tinha até oito anos de estudo, 36% apresentaram tendências depressivas, 52% dos nascimentos foram em hospital amigo da criança, 51% eram primigestas. O aleitamento materno exclusivo aos 30 dias foi de 86%, aos 60 dias foi de 77%, aos 90 dias foi de 69% e aos 120 dias foi de 49%. A média materna do escore de amamentação foi de 36 pontos. Os fatores de risco para a amamentação foram: hospitais não Amigos da Criança (p=0,002), escolaridade (≤ 8 anos de estudo; p=0,004) e mãe que trabalhava fora (p=0,013). Ao avaliar o aleitamento materno aos 120 dias, as variáveis que se mostraram como fatores de proteção para a amamentação foram a maior idade materna (p=0,039) e a maior pontuação no teste de auto eficácia na amamentação (p=0,046). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Concluímos que os fatores de proteção para o aleitamento materno aos 4 meses de vida foram a maior idade materna e a maior pontuação no teste de auto eficácia e o fatores de risco foram o nascimento em hospital não Amigo da Criança, a baixa escolaridade materna e a mãe que trabalha fora. O estudo trás algumas contribuições para a equipe de enfermagem, tange no sentido de apontar caminhos para a superação das dificuldades enfrentadas por esses profissionais, no apoio à mulher que amamenta e a sua família, possibilitando a implementação de projetos, programas e estratégias de cuidado e promoção do aleitamento materno. 35 DESCRITORES: Aleitamento Materno; Desmame; Auto eficácia; Fatores de Risco. 36 ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO: CONCEPÇÕES DAS PRIMIGESTAS RESIDENTES NO MUNICIPIO DE IGARASSU-PE SOBRE A PRÁTICA ALIMENTAR Gabriela Priscila Rodrigues da Silva1; Janai Albuquerque Ramos2; Rhahysa Stefhay Rocha Lima3; Tatiana Katiúchica Torres Barbosa4; Thais de Almeida da Silva5; Tânia Maria da Silva6. 1- Enfermeira residente em saúde da mulher pelo programa de residência multiprofissional integrada do hospital das Clínicas/UFPE. Recife, Pernambuco, Brasil. Apresentador. 2- Enfermeira graduada pela Universidade Salgado de Oliveira. Recife, Pernambuco, Brasil. 3- Enfermeira graduada pela Universidade Salgado de Oliveira. Recife, Pernambuco, Brasil. 4- Enfermeira graduada pela Universidade Salgado de Oliveira. Recife, Pernambuco, Brasil. 5- Enfermeira mestre em educação pela Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. 6- Licenciatura em ciências biológicas e mestre em educação pela Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. INTRODUÇÃO: Notadamente a prática do aleitamento materno exclusivo oferece vários benefícios tanto para a mãe, quanto para recém-nascido, e entre eles podem ser citados aqueles relacionados à promoção de um desenvolvimento mais saudável para a criança, principalmente na prevenção de distúrbios nutricionais e metabólicos. Assim, as crianças que são alimentadas exclusivamente ao seio materno até os seis meses de idade, crescem com menos riscos de infecção do trato gastrointestinal, infecções respiratórias agudas e alergias. Já em relação à mãe, a prática da amamentação está relacionada a benefícios como: redução de custo com a alimentação do bebê, menor incidência de anemias, volta mais rápida ao peso anterior ao início da gravidez, além do fortalecimento dos laços afetivos com seu filho. OBJETIVO: Verificar os conhecimentos que as primigestas usuárias de três Unidades de Saúde da Família no município de IgarassuPE possuem sobre os benefícios do aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade. METODOLOGIA: Tratou-se de um estudo transversal, descritivo e com abordagem quantitativa, cujos dados foram coletados da aplicação de um questionário estruturado com questões referentes a prática da amamentação exclusiva direcionada as primigestas no terceiro trimestre de gestação. A amostra foram constituída por primigestas que com idades entre 14 a 30 anos de idade e que realizavam as consultas de pré-natal em três polos de unidades de saúde da família que são a USF Saramandaia, USF Agamenon I e ESF Cruz de Rebouças todas localizadas do município de Igarassu-PE. A coleta foi realizada em três unidades de saúde da família do município de Igarassu-PE. RESULTADOS: Percebeu-se que houve um alto percentual de primigestas entre 14 e 19 anos (43,75%), um expressivo percentual de primigestas que obtiveram informações sobre o aleitamento materno exclusivo com o enfermeiro (62,5%), e um alto índice de primigestas onde relataram que a amamentação traz benefícios para a gestante também (75%). Discussão: Neste contexto de discussão, cabe ao enfermeiro prestar não só assistência durante a realização do pré-natal, com ações que divulguem os benefícios e implicações do não aleitamento materno, mas também na educação continuada de forma efetiva, realizando orientações relacionadas à promoção da saúde, de forma geral. CONCLUSÃO: Concluímos que as primigestas do município de Igarassu-PE, 37 encontram-se bem informadas, sobre a prática do aleitamento materno exclusivo, através das orientações que obtiveram no pré-natal com o profissional de enfermagem, desse modo, contribuindo para que não ocorra o desmame precoce e garantindo o crescimento e o desenvolvimento adequados, saudável, a prevenção de morbidades. PALAVRAS-CHAVE: Aleitamento materno exclusivo; Recém-nascido; Assistência pré-natal. 38 ANÁLISE ACERCA DOS INDICADORES DA QUALIDADE DE ASSISTENCIA EM SAÚDE: REVISÃO DE LITERATURA. Victor Porfirio1, Aline Di Carla Laitano2, Sirléia de Sousa Almeida3, Fernanda Matheus Estrela4, Raquel Pechir5. 1. Enfermeiro intervencionista no SAMU de Salvador, pós-graduado em Terapia Intensiva pela Universidade Federal da Bahia. Salvador, Bahia. Brasil. Apresentador. 2. Enfermeira intervencionista no SAMU de Salvador, pós-graduada em Terapia Intensiva pela Atualiza e Enfermagem do trabalho pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, Bahia. Brasil. 3. Enfermeira intervencionista no SAMU de Salvador, pós-graduada em Terapia Intensiva pela Universidade Federal da Bahia. Salvador, Bahia. Brasil. 4. Enfermeira Mestranda em Enfermagem da Universidade Federal da Bahia. Salvador, Bahia. Brasil. 5. Enfermeira coordenadora do SAMU de Salvador, pós-graduada em Enfermagem do Trabalho pelo Centro Universitário Internacional. Salvador, Bahia. Brasil. INTRODUÇÃO: Os indicadores de qualidade de assistência em saúde direcionam o processo assistencial, bem como minimizam a ocorrência de eventos negativos e dessa forma direcionam o cuidado à excelência. Neste tocante, o presente trabalho objetiva analisar o uso dos indicadores de qualidade de assistência pela equipe de enfermeiros. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura. Foram definidas como fontes de busca as bases Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Literatura em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), utilizando-se como descritores/termos de busca: Indicadores de qualidade de assistência à saúde, Enfermagem, Cuidados de Enfermagem. O recorte temporal para a realização do estudo tomou como ponto de partida o ano de 2010, a fim de analisar as produções científicas publicadas nos últimos cinco anos. Visando manter o rigor do método científico, foram selecionados somente os artigos que apresentavam indicadores de qualidade da assistência de enfermagem e, assim, chegou-se ao corpus de análise deste estudo constituído pelo conjunto de nove artigos. A análise dos artigos demonstrou que os enfermeiros possuem conhecimento dos indicadores de qualidade e os compreendem como instrumento de avaliação e melhoria da assistência; entretanto, ficou evidente, em alguns estudos, a subutilização desse método pelos profissionais para orientar ações livres de danos. A totalidade dos estudos evidenciou resultados positivos com o uso dos indicadores adotados, caminhando para alcançar os valores estabelecidos como ideais. Indicadores relacionados à queda, ao uso de cateter venoso periférico, à incidência de lesões de pele, ao uso de sondas gastroenterais e aos erros de medicações tem maior prevalência no estudo, representando a valorização de indicadores relacionados às atividades assistenciais específicas da enfermagem, com ausência de foco em indicadores relacionados à multidisciplinariedade. Dentre os fatores que dificultam a implantação e aplicabilidade dos indicadores de qualidade destacam-se a indisponibilidade de tempo e sobrecarga de trabalho. Assim, conclui-se que os enfermeiros têm conhecimento da importância da utilização de indicadores de qualidade de assistência, fazendo uso deste instrumento nos serviços onde estão disponíveis, resultando em diminuição de riscos e agravos ao paciente. Diante dos benefícios advindos desta prática, faz-se necessária a intensificação de discussões acerca do tema, visando sensibilizar os profissionais acerca da utilização de indicadores não associados intrinsecamente aos cuidados de enfermagem, bem como, minimizar fatores desfavoráveis ao seu desenvolvimento, disseminando a sua utilização para a totalidade dos serviços de saúde. 39 PALAVRAS CHAVES: Indicadores de qualidade de assistência à saúde, Enfermagem, Cuidados de Enfermagem. 40 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DE IDOSAS ATENDIDAS EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE EM UM MUNICÍPIO DO AGRESTE ALAGOANO Talita Juliana Alves de Oliveira1, AdrielleSonara Gomes Silva2,Marcela Laís Ferreira Gomes2, Márcia Gleica Santana Marcelino2, Maria Layanne dos Santos Lima 2, KarolFireman de Farias3. 1 – Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas, Arapiraca, Alagoas, Brasil. (Apresentador) 2 - Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas, Arapiraca, Alagoas, Brasil. 3 – Enfermeira. Docentes da Universidade Federal de Alagoas, Arapiraca, Alagoas, Brasil. (Orientador). INTRODUÇÃO: A população de idosos tem crescido significativamente na população em geral. Segundo o censo demográfico de 2010 (IBGE, 2011), a população brasileira de hoje é de 190.755.199 milhões de pessoas e o contingente de pessoas idosas, é de 20.590.599 milhões, ou seja, aproximadamente 10,8 % da população total. Desses, 55,5 % (11.434.487) são mulheres e 44,5% (9.156.112) são homens. Esse crescimento não é uniforme, e o número de mulheres é maior do que o de homens. É de grande importância o desenvolvimento de ações de promoção do autocuidado, promoção de mudanças nos hábitos e adoção de novas condutas para garantir qualidade de vida e uma velhice saudável (MENEZES; LOPES, 2007). Dessa forma torna-se importante analisar a situação de saúde da mulher idosa para subsidiar uma assistência integral voltada para as reais necessidades desse público. OBJETIVO: Analisar a situação de saúde de idosas atendidas em unidades básicas de saúde em um município do agreste alagoano. METODOLOGIA: Pesquisa de abordagem quantitativa do tipo descritiva realizada em unidades básicas de saúde do município de Arapiraca – AL, por discentes do curso de Enfermagem com 16 idosas que compareceram a consulta ginecológica de enfermagem, no período de Abril de 2015 a Julho de 2015. O levantamento de dados ocorreu por meio de formulário semiestrurado que continha variáveis que visavam identificar aspectos sociodemográficos, características clínicas e comportamentais das pacientes. RESULTADOS: Das 107 mulheres atendidas, 17 idosas procuraram o serviço de saúde, com média de idade de 66,3 anos; quanto à situação conjugal 52,9% eram casadas e 29,4% viúvas, 58,8% não tinham o ensino fundamental completo, 94,2% desenvolviam atividades domésticas, 70,6% possuíam renda entre 1 e menos de 2 salários mínimos. Quanto ao seu histórico clínico, 70,6 % relataram fazer uso de anti-hipertensivos, 29,4% possuíam diabetes mellitus, 5,8% relataram histórico pessoal de câncer e 52,9% informaram ter parentes com histórico de câncer; 94,2% negaram tabagismo e 88,2% negaram etilismo, quanto à prática de atividades físicas 47% relataram fazer atividades moderadas de pelo menos 10 minutos seguidos. CONCLUSÃO: Foi possível traçar o perfil sociodemográfico e comportamental das idosas que compareceram ao serviço de saúde e com isso analisar sua situação de saúde, observando assim um número considerável de idosas que possuiam doenças crônicas. Como fator positivo destaca-se os hábitos saudáveis que auxiliam na sua qualidade de vida e promoção à saúde, ao negarem vícios e estarem envolvidas em atividades físicas. Fazer a análise da situação de saúde da mulher idosa proporciona conhecimentos para subsidiar a assistência de enfermagem de forma integral a essa população, através de ações preventivas e de promoção à saúde. REFERÊNCIAS: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Sinopse do Senso Demográfico de2010. Rio de Janeiro, 2011. MENEZES, T. M. O.; LOPES, R. L. M. Revisando o viver da pessoa idosa na perspectiva de gênero. Revista Enfermagem UERJ, Rio de Janeiro, 2007. 41 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DE UMA FAMÍLIA DA COMUNIDADE ALTO DO MARACANÃ: UM ESTUDO INTEGRALIZADO Bianca Priscila Garcia Silva1, Marilia Gabriela Silva Santana2, Marina Natally Alves de Arruda2, Suelayne Santana de Araújo2, Rosário Antunes Fonseca Lima3. 1- Acadêmica do curso de enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Mestre. Docente da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: Segundo estudos há um aumento significativo no número de idosos no Brasil, o envelhecimento vem acompanhado de alterações fisiológicas que levam a limitação das atividades cotidianas, tornando-se necessário a elaboração de políticas que visem á proteção da pessoa idosa. Afirmando os direitos e obrigações da família, sociedade e Estado, em 2003 foi sancionada a lei que regula os direitos do idoso, o Estatuto do Idoso. Que assegura a atenção integral à saúde do idoso por intermédio do SUS, garantindo-lhe o acesso para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde. Neste contexto á Estratégia de Saúde da Familia (ESF), torna-se um espaço privilegiado para atender a população idosa, pois conta com uma equipe muldisciplinar e instrumentos que são próprios para analisar no contexto comunidade e família. OBJETIVO: Observar e compreender de que maneira se estabelecem as relações sociais entre os membros da família e a que condições de saúde estas podem estar relacionadas. MÉTODOS: O estudo trata-se de uma abordagem descritiva do tipo estudo de caso. Realizado no Distrito Sanitário II, na comunidade Alto do Maracanã, Recife, no período de setembro a novembro de 2013. A coleta de dados foi realizada através de visita domiciliar por discentes de enfermagem, utilizando: ficha de avaliação de famílias baseado no modelo Calgary, ficha A do Sistema de Informação da Atenção Básica, ficha de Sistematização por Problema e a ficha de Sistematização de Assistência de Enfermagem. RESULTADOS: A família em estudo é composta por um casal de idosos que residem sozinhos, classificada pela ESF como família de risco máximo, segundo a Escala de Risco de Coelho e Savassi. Existem condições de saúde que são comuns a ambos, dentre eles, o principal foi a Hipertensão Arterial Sistêmica não controlada, por fatores modificáveis e não modificáveis. Observou-se que tal problema tem como fator desencadeante questões de ordem financeira, além de alimentação inadequada, sedentarismo e sobrepeso. Segundo estimativas, em 2025 o Brasil terá cerca de 85% dos idosos com pelo menos uma doença, sendo a Hipertensão Arterial a mais prevalente, aumentando progressivamente com a idade. Considerando a problemática de saúde apresentada, a intervenção proposta segundo o diagnóstico de enfermagem da NANDA, as potencialidades e que os problemas apresentados são de natureza biopsicossocial. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Apenas oferecer o serviço de saúde não irá resolver o problema das famílias, que estão relacionados com aspectos biológicos e sociais, tornando-se necessário um maior investimento do setor público em políticas que fossem capazes de melhorar as condições de vida e estimular as famílias na realização de hábitos saudáveis e atividades que tragam melhorias para suas condições de vida. A falha no cumprimento integral á legislação do idoso foi evidenciado pela ineficiência na rede de atenção à saúde para tratar os problemas biológicos e sociais da família estudada. 42 ANÁLISE DO CONHECIMENTO DOS GRADUANDOS DE ENFERMAGEM: UM OLHAR PARA PRODUÇÃO CIENTÍFICA Sidney Rafael Gomes de Oliveira1, Belarmino Santos de Sousa Júnior2, Íris Juliete Santos Severiano2, Maria Clara Rangel Ribeiro2 , Valeria Fernandes Pedro2 , Fernando Hiago da Silva Duarte3 1 Acadêmico do Curso de Enfermagem da Universidade Potiguar. Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. Apresentador. 2 Acadêmicos do Curso de Enfermagem da Universidade Potiguar. Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. 3 Enfermeiro. Especialista em Unidade de Terapia Intensiva (FAMEC/RN). Mestrando pela Universidade do Rio Grande do Norte (UFRN). Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. Orientador. INTRODUÇÃO: A necessidade do embasamento científico aplicado à prática assistencial entre os profissionais da área da saúde é fundamental e compreendida como toda a atividade que visa à busca de soluções de problemas com a intenção de descobrir conhecimento, é processo que contribui para a transformação da realidade. Em enfermagem, a produção de conhecimento tem sido preocupação constante na trajetória evolutiva da profissão, essa preocupação reflete o empenho das enfermeiras em inserir no âmbito de suas ações a arte e a ciência, para enfrentar os desafios impostos pelas transformações científicas, tecnológicas e políticas contemporâneas, bem como saber ou conhecer mais sobre a enfermagem e seus termos teóricos e práticos, valorizar-se nas relações com os assistidos e seus pares, e identificar-se como profissão no mundo. OBJETIVO: Analisar o conhecimento dos graduandos de enfermagem frente à produção científica. MÉTODOS: trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa; a população consistiu de acadêmicos do sexto ao décimo períodos. Para a coleta de dados utilizou-se de um instrumento estruturado referente ao conhecimento sobre métodos de pesquisa e a relação do estudante com a pesquisa bem como quais produções foram produzidas na graduação. O referido estudo teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Potiguar, CAE nº 45370813588. Participaram do estudo 128 estudantes. RESULTADOS: em relação aos itens voltados as etapas na construção do trabalho científico identificou-se que 91(71%) não conseguiram responder as alternativas corretas, 108 (84%) referiram não ter estudado satisfatoriamente quaisquer disciplinas que contribuísse à pesquisa. No que se referia a construção de um curriculum lattes 119(93% ) estudantes não possuíam cadastro no lattes. Quanto a distribuição de produção científica o estudo demonstrou-se que 56(44%) apresentaram trabalhos em eventos regionais/locais, 21(16%) trabalhos apresentados em eventos nacionais/brasileiros, 4(3,1%) apresentaram trabalhos em eventos internacionais, 2(1,5% ) dos estudantes tinham artigos publicados em revista indexada Qualis B5. Em relação aos períodos não foram observadas discrepâncias nos resultados referentes aos últimos períodos na academia. CONCLUSÃO: o presente estudo demostrou déficit nos estudantes em relação ao processo de construção da pesquisa, bem como, o baixo índice de produção cientifica. Neste contexto, tornam-se necessários outros estudos na área visando corroborar com estes resultados, que avalie as estruturas curriculares objetivando identificar possíveis falhas no processo de ensino e aprendizagem na enfermagem, voltadas a prática da pesquisa. Assim, a prática científica desenvolvida pelo profissional enfermeiro é um dos indícios para a consubstancialidade da enfermagem como profissão na sociedade, dando maior visibilidade ao trabalho em enfermagem, possibilitando maior credibilidade para formulação de julgamentos na tomada de decisões, com fatos e dados para as soluções das questões e problemas do cotidiano. 43 ANÁLISE DO PERFIL DE CUIDADORES FAMILIARES DE IDOSOS COM DEMÊNCIA ATENDIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO OSWALDO CRUZ Marina Natally Alves de Arruda1, Suelayne Santana de Araújo2, Bianca Priscila Garcia Silva2, Marilia Gabriela Silva Santana2, Paloma Maranhão Ferreira Silva2, Fábia Maria de Lima3. 1- Acadêmica do curso de enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Doutora. Docente da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: O século XXI traz consigo o desafio de aceitar o Brasil como um novo “país velho”, apresentando um quadro de sobrevivência de idosos na dependência de um ou mais sujeitos que supram as suas limitações. Evidências na literatura suportam que os cuidadores de idosos frágeis ou incapacitados são uma população em situação de risco para adoecer, ter pior qualidade de vida, mais estresse e maior mortalidade, pois sua função não é um papel transitório, o idoso dependente requer atenção contínua nas 24 horas do dia. OBJETIVO: Traçar o perfil dos cuidadores familiares de idosos com demência atendidos no Hospital Universitário Oswaldo Cruz que participaram de uma capacitação. METODOLOGIA: Aplicação de questionário contendo perguntas objetivando conhecer os participantes da capacitação para cuidador familiar de idosos com demência realizada pela equipe multidisciplinar no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) e parceiros, em novembro de 2014. A análise dos dados foi realizada através de construção de gráficos e tabelas. RESULTADOS: Percebeu-se que dentre os participantes 50% tinham pouco conhecimento sobre a demência e como lidar com ela, e que 100% dos participantes serem do sexo feminino e com grau de parentesco próximo ao cuidador, sendo 87,5% filhas. Quanto ao grau de escolaridade 33% possuíam grau superior completo e 43 % o grau médio e 27% não recebe auxilio da família para cuidar; todos os participantes avaliaram a relevância do curso oferecido para sua vida diária, contribuindo assim para melhorar o seu cuidado. CONSIDERAÇÕES FINAIS: É de suma importância conhecer o cuidador familiar de idosos com demência a fim de ajudar os mesmos a terem um envolvimento construtivo com o parente que adoeceu, sem abdicar de sua vida pessoal, sendo efetuada, assim, uma dinâmica de ensino voltado ao grau de conhecimento sobre a doença e o grau de escolaridade dos cuidadores. 44 ANÁLISE E DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA POPULAÇÃO DO CÓRREGO JOSÉ GRANDE, RECIFE, PERNAMBUCO Natália Maria Santana de Albuquerque¹, Larissa Maria Barros da Rocha², Marina Alves da Silva², Priscila Renata do Nascimento Gomes Brito², Raphaela Delmondes do Nascimento³. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira Docente da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: Este estudo foi oriundo da imersão de acadêmicos de enfermagem da Universidade de Pernambuco nas atividades práticas de análise e descrição da situação de saúde de territórios vinculados a Estratégia Saúde da Família. OBJETIVOS: Esta atividade acadêmica objetivou a compreensão da realidade e da dinâmica existente entre o território, indivíduos e famílias, sujeitos as influências do meio no qual estes se encontram. Teve como objetivos descrever a situação de saúde do território da comunidade Córrego José Grande vinculado à Equipe de Saúde da Família local e promover ações de educação em saúde. MÉTODO: O método utilizado no estudo foi de caráter qualitativo e quantitativo, o local de estudo foi na comunidade Córrego do José Grande no bairro do Alto José Bonifácio, localizado na zona norte da cidade do Recife, Pernambuco, no período de março a junho de 2014. A coleta de dados se deu por meio das visitas domiciliares e entrevistas, utilizando-se a ficha A do SIAB, a elaboração do mapeamento da área, e posterior organização dos dados obtidos por meio de tabelas e gráficos no programa Microsoft Excel. RESULTADO: Obteve-se como resultados a construção de mapas de acesso, equipamentos sociais e riscos ambientais. Quanto as informações das condições sanitárias destacaram-se o elevado número de barreiras e dados observados quanto ao descarte do lixo na região, que se processa de forma inadequada, já no que diz respeito às condições de morbidades, predominou-se diabetes e hipertensão arterial. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Ao fim das atividades, foi promovida uma ação educativa para população voltada para a leptospirose e a dengue. A partir do estudo, percebeu-se a relevância da compreensão de que a saúde dos moradores de um determinado território é produto de suas práticas sociais, sendo necessário realizar o diagnóstico da situação de saúde do local, que mostre como essas práticas interferem no processo saúde-doença, para que dessa forma, melhor se articule ações de promoção, prevenção e tratamento, construindo uma atenção primária que análise e intervenha nos problemas da população. Diante do processo vivenciado fica evidente a importância da Estratégia de Saúde da Família dentro de um território na busca de uma saúde digna para os moradores. Ao mesmo tempo, os estudantes de enfermagem tiveram seu primeiro contato com o processo de trabalho de uma Equipe de Saúde, sendo esta uma atividade enriquecedora para a formação de enfermeiros comprometidos com o cuidado integral e a saúde pública. 45 APLICABILIDADE DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE POR PROFISSIONAIS ENFERMEIROS: RELATO DE EXPERIÊNCIA Sidney Rafael Gomes de Oliveira1, Belarmino Santos de Sousa Júnior2, Íris Juliete Santos Severiano2, Maria Clara Rangel Ribeiro2 , Valeria Fernandes Pedro2 , Fernando Hiago da Silva Duarte3 1 Acadêmico do Curso de Enfermagem da Universidade Potiguar. Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. Apresentador. 2 Acadêmicos do Curso de Enfermagem da Universidade Potiguar. Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. 3 Enfermeiro. Especialista em Unidade de Terapia Intensiva (FAMEC/RN). Mestrando pela Universidade do Rio Grande do Norte (UFRN). Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. Orientador. INTRODUÇÃO: a educação em saúde é caracterizada como sendo um conjunto de ações que são influenciadas a partir das informações adquiridas, é um processo de trabalho voltado para atuar diretamente na estruturação do conhecimento das pessoas, visando o senso crítico e capacitando a sociedade para intervir sobre sua própria vida em prol da qualidade de vida. Neste contexto, o enfermeiro atua com educador, seu papel é primordial, uma vez que, ele é responsável pelas propagações de informações concretas para o alcance dos objetivos finais. OBJETIVO: descrever a prática da educação em saúde por profissionais enfermeiros em uma Estratégia Saúde da Família. METODOLOGIA: estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado durante o mês de maio de 2015, na Estratégia Saúde da Família (ESF) da rede pública do município de Parnamirim /RN, a qual disponibilizava de 4 profissionais enfermeiros. O referido estudo foi realizado por acadêmicos de enfermagem do oitavo período de uma instituição privada do município de Natal/RN. A partir das práticas clínicas vivenciadas na ESF, observando a aplicabilidade do programa de educação em saúde por profissionais enfermeiros. RESULTADOS: observou-se que a prática de educação em saúde muitas vezes eram direcionadas aos profissionais de nível técnico (sala de espera), sem a intervenção do profissional enfermeiro. A aplicabilidade de tal prática não obtinha-se de instrumento avaliativo para mensuração de sua eficácia no qual não tínhamos como verificar sua eficácia. Nas consultas de enfermagem, muitas das vezes rápidas, eram voltadas apenas para as técnicas, inviabilizando as orientações, promoções de saúde as quais fazem parte da prática em educação em saúde. CONCLUSÃO: a partir dos estudos obtidos podemos observar que ainda são escassas as adesões, pelo profissional enfermeiro frente as práticas de educação em saúde. Esta torna-se relevante, uma vez que, norteia o cliente e seus familiares para o desenvolvimento de estratégias na prevenção e reabilitação da saúde. Assim, o profissional enfermeiro precisa adotar ferramentas de planejamento voltadas a educação em saúde a qual dará subsídios em tal prática, remetendo assim resultados eficazes e efetivos. 46 APLICAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E DO MODELO CALGARY DE AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO FAMILIAR, EM UM PORTADOR DE DIABETES MELLITUS TIPO 2 COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA. Janaina Larissa Santana Andrade¹, Cibelle Nayara Sena dos Santos², Izabella Karla Lopes de Andrade², Túlio de Lemos Martins², Viviane Tannuri Ferreira Lima Falcão³. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco- Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças- FENSG. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco- Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças- FENSG. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira. Doutora. Docente da Universidade de Pernambuco Recife- Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças- FENSG, Pernambuco. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: Dentre as complicações crônicas do Diabetes Mellitus, vale ressaltar a Insuficiência Renal Crônica que é uma doença com sérias implicações físicas, psicológicas e socioeconômicas. Para estabelecer o planejamento da assistência utilizou-se a sistematização da assistência de enfermagem (SAE) e o modelo Calgary de Avaliação Familiar (MCAF), que constituem instrumentos que trabalham a integralidade do cuidado, associado ao conhecimento quanto a estrutura e organização familiar, fundamental no estabelecimento da assistência, utilizando-se tanto o genograma como o ecomapa. OBJETIVOS: Elaborar uma proposta da SAE a partir da aplicação do método clínico, dos Diagnósticos, e intervenções de Enfermagem e MCAF. METODOLOGIA: Estudo descritivo, de caráter exploratório, realizado no pavilhão Júlio de Melo localizado no Hospital Universitário Oswaldo Cruz, Recife. A amostra foi constituída por um paciente portador de diabetes mellitus tipo 2 e Insuficiência Renal Crônica. Os dados foram coletados a partir da SAE, onde foram utilizadas as ferramentas do Método Clínico (anamnese e exame físico) e do Modelo Calgary (genograma e ecomapa). RESULTADOS: Paciente L.R.S, 52 anos residente da cidade de Olinda – Pernambuco, tem Diabetes Mellitus e apresenta outras complicações decorrentes dessa doença de base. Foram identificados sete Diagnósticos de Enfermagem, assim como intervenções relacionadas a assistência, baseada nas dimensões biopsicossociais do paciente. Risco de infecção (observar sinais de inflamação); Insônia relacionada a desconforto físico (Posicionar o paciente em posição de semi-fowler); Risco de função hepática prejudicada (Monitorar resultados de exames laboratoriais e identificar sinais e sintomas de complicações hépaticas); Risco de desequilíbrio eletrolítico (Monitorar a perda de líquidos e desequilíbrio eletrolíticos); Risco de perfusão renal ineficaz (Monitorar sinais e sintomas e o balanço hídrico); Risco de integridade da pele prejudicada (Proporcionar cuidado cutâneo e encorajar mudanças frequentes de posição no leito); Risco de perfusão tissular periférica ineficaz (Examinar a pele na busca de alterações na integridade). Com a utilização do genograma foi possível visualizar que todos os integrantes da família mantêm uma relação sem conflitos e bom laços afetivos, e com o ecomapa o paciente L.R.S. mantem um vínculo forte com os seguintes equipamentos sociais: Igreja, USF, lazer e bares. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A aplicação do processo de enfermagem, realizada a partir da Anamnese e Exame Físico, juntamente com o Modelo Calgary, possibilitou conhecer e enxergar o indivíduo como um todo, identificando também suas particularidades. A implementação da SAE operacionaliza o cuidado, fazendo com que a equipe de enfermagem consiga prestar uma assistência planejada, viabilizando um cuidado objetivo e individualizado, prevenindo complicações e contribuindo para o êxito da terapêutica empregada. 47 ASSISTÊNCIA À SAÚDE DA POPULAÇÃO LÉSBICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA Richardes de Souza Caúla1, José Gilmar Costa de Souza Júnior2 1- Relator. Enfermeiro. Especialista em Saúde da Mulher – Instituto de Desenvolvimento Educacional-IDE/Faculdade Redentor-RJ. Coordenador da Educação Permanente, Comissão Intrahospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes do Hospital Memorial JaboatãoPE. E-mail: [email protected] 2- Orientador. Enfermeiro. Especialista em Saúde da Mulher e Saúde Pública. Mestre em Saúde Pública - CPqAM/FIOCRUZ-PE. INTRODUÇÃO: O comportamento sexual do indivíduo, sua atitude diante da escolha da parceria e prática do ato sexual são apontados pelos estudiosos como fatores consideráveis à composição das normativas e o planejar das iniciativas no campo da prevenção e da promoção da saúde, interferindo também nas diretrizes e no desenho das políticas públicas no campo da educação, e nas iniciativas de proteção e promoção de direitos. OBJETIVO: Investigar a produção científica relacionada à assistência à saúde da população lésbica em artigos publicados em periódicos indexados entre os anos de 2010 a 2014 e gerar conteúdo pautado em evidências científicas como contributo na melhoria da assistência à mulher no Brasil. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com coleta de dados realizada a partir de fontes secundárias, através de levantamento bibliográfico. Para o levantamento dos artigos na literatura, realizou-se uma busca nas seguintes bases de dados: LILACS, MEDLINE, BDENF e IBECS. Na primeira fase da metodologia, foram utilizados, para busca dos artigos, os seguintes descritores: “lésbicas” e suas variações: “homossexuais femininas”, “mulheres homossexuais” ou “mulheres que fazem sexo com mulheres”; “assistência” e “saúde”. E para atingir o refinamento mais puro e fidedigno, também realizamos suas combinações em inglês e espanhol. Foram definidos critérios e inclusão e exclusão e a análise e síntese dos dados extraídos dos artigos foram realizadas de forma descritiva. RESULTADOS: Um total de 06 artigos atendeu aos requisitos com rigor metodológico para análise detalhada para categorização dos achados. Os 06 trabalhos selecionados foram analisados e sumarizados em tabelas. Em seguida, foram divididos e substanciados à luz da literatura em 02 categorias: Violência, discriminação e dificuldades de acesso igualitário; e Vulnerabilidade e Doenças/Infecções Sexualmente Transmissíveis. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Solidificar os alicerces ainda fragmentados dos preceitos sistemáticos e afastar a violência; fomentar políticas públicas cada vez mais inclusivas; atuar no processo de educação considerando a multiplicidade sexual, o respeito constitucional, questões de gênero e empoderamento da mulher; repensar estratégias que minimizem a vulnerabilidade à Infecções Sexualmente Transmissíveis e assegurar os direitos civis e sociais de mulheres lésbicas, promovendo saúde e buscando a erradicação da desigualdade e homofobia à luz da legislação brasileira, são, os contributos intelectuais deixados por este estudo. DESCRITORES: Lésbica. Saúde. Assistência. 48 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A CRIANÇA PORTADORA DE TETRALOGIA DE FALLOT: UMA REVISÃO LITERÁRIA. Talyta Martins Reis1, Bruna Gabriela Carvalho de Lima2, Rafaela Almeida Silva2, Simone Maria Muniz da Silva Bezerra3. 1- Acadêmica do curso de enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira Docente da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: A cardiopatia congênita é um termo genérico utilizado para descrever anormalidades do coração e dos grandes vasos presentes ao nascimento. De acordo com essas cardiopatias, encontra-se a Tetralogia de Fallot, também conhecida como a Síndrome do Bebê Azul, corresponde a 10% de todas as cardiopatias congênitas e destaca-se como a mais frequente após a primeira infância. As crianças geralmente apresentam, cianose, hipóxia, ganho de peso insuficiente e lipotímia. Essa patologia é caracterizada pela presença de quatro achados principais: sopro cardíaco, cianose, taquipnéia e arritmia cardíaca. Dessa maneira, para que os cuidados sejam prestados de forma planejada e organizada o enfermeiro deve se utilizar da sistematização da assistência de enfermagem, alcançando juntamente com a equipe de enfermagem autonomia no cuidado integral, atingindo a recuperação do paciente. OBJETIVO: Compreender a sistematização da assistência de enfermagem à criança portadora de Tetralogia de Fallot. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de literatura, na qual obteve como metodologia a utilização da pesquisa baseada em evidências. Foi desenvolvida por meio de buscas ativas por periódicos na Biblioteca Virtual de Saúde, no período de 2001 a 2014, utilizando os seguintes descritores: tetralogia de fallot, saúde da criança, cuidados de enfermagem. RESULTADOS: Através do exame físico, o enfermeiro tem o poder de diagnosticar e estabelecer condutas para a evolução clínica do paciente. A atuação da equipe de enfermagem nessas avaliações é solene, tanto na prevenção como no diagnóstico precoce das complicações, e na manutenção do conforto do paciente. Junto a observação rigorosa, detalhada e sistematizada do mesmo, necessitando desta forma, a integração entre a equipe para proporcionar uma assistência de enfermagem planejada e qualificada. Considerando as condições que podem ser apresentadas pelo portador da Tetralogia de Fallot, o enfermeiro pode elencar os diagnósticos e condutas para uma melhor assistência. A categoria promoção da saúde tem sido o foco de atenção por oferecer aos portadores dessa patologia possibilidades de transformar seus hábitos de vida. Após o ato cirúrgico, deve-se oferecer aos pais uma orientação sobre a continuidade do tratamento, assim uma rede de apoio que lhe garanta suporte para o cuidado. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Pôde-se perceber a importância da sistematização da assistência da Enfermagem ao paciente portador da Tetralogia de Fallot, sendo compreendido como algo essencial para o acompanhamento e tratamento de tal patologia. O tratamento para a mesma é de forma cirúrgica, sendo dividida em dois tipos de cirurgia, paliativa e corretiva, tendo um melhor prognóstico quando realizadas antes do primeiro ano de vida. A atuação do enfermeiro é indispensável, desde o pré-natal até o pré, trans e pós-operatório. O enfermeiro também atua na prevenção e diagnóstico, se utilizando da SAE para propiciar uma assistência arquitetada e capacitada. 49 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE ACOMETIDO PELA HANSENÍASE Larissa Pereira Xavier1, Fernanda Caroline Souza da Paixão2, Maria Eloísa dos Santos Soares2, Paloma Maranhão Ferreira Silva2, Raphaela Delmondes do Nascimento3. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. 3- Mestre em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz/ Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães e Enfermeira Docente da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. INTRODUÇÃO: A hanseníase caracteriza-se como uma doença granulomatosa, infectocontagiosa de evolução crônica e lenta, tendo como agente etiológico o Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen, cujas apresentações possuem predominância pela pele e/ou nervos periféricos, podendo levar a sequelas neurológicas, oftalmológicas e motoras. A principal via de transmissão é através das vias aéreas superiores, onde a aglomeração de pessoas favorece uma maior disseminação do bacilo através da via respiratória. Está diretamente ligada à pobreza, baixas condições sanitárias e de habitação, e trata-se de uma doença estigmatizante. A assistência de enfermagem ao portador da hanseníase perpassa todos os níveis de atenção à saúde. Na atenção básica se dá através da orientação aos pacientes e familiares, sobre como a doença se desenvolve e quais são as formas de minimizar as consequências que ela possa vir a trazer, enfatizando o autocuidado e a realização do exame físico. O planejamento de enfermagem pode acontecer através de consultas de enfermagem que proporcionem a identificação dos fatores de risco e se há adesão ao tratamento da doença. OBJETIVO: Relatar o processo de enfermagem no tratamento de um paciente acometido por hanseníase. MÉTODO: Estudo descritivo, do tipo relato de caso, realizado na área de abrangência da Unidade de Saúde da Família Alto do Capitão, na cidade do Recife/PE, em 2013. RESULTADOS: Paciente J.R.P.S, 64 anos, sexo masculino, casado, residente na cidade de Recife – PE. Apresentando manchas avermelhadas, dormência nos braços e pernas. Após ter sido diagnosticado com a doença, iniciou o tratamento que totalizou 2 anos. Relata ter parado de beber depois de ter iniciado o tratamento para hanseníase. Atualmente se encontra de alta por cura da doença. Retorna ao médico de 3 a 6 meses. Em relação às sequelas, o paciente refere falta de força no braço direito, pouca movimentação no dedo mínimo, polegar e indicador com movimentos involuntários. O usuário referiu ainda não conseguir pegar em um copo, dormência nas pernas, e ainda que “puxa” da perna esquerda. Devido à hanseníase houve deslocamento do osso do dedo mínimo do pé direito, sendo necessária uma cirurgia para retirada do osso. A enfermagem deve relacionar o cuidado e sua influência na assistência, funcionando como suporte na facilitação e capacitação a indivíduos ou grupos, para manter ou reaver o seu bem-estar ou ajudá-los a enfrentar dificuldades, de uma forma culturalmente significativa e satisfatória. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Há a necessidade de serem desenvolvidas estratégias de controle da doença, papel que deve ser desempenhado pelas equipes de saúde, garantindo que chegue até a população informações que alertem sobre a doença para que em suspeita de hanseníase se procure o mais rápido possível um profissional de saúde para constatar se tal indivíduo é portador ou não da enfermidade, aumentando a possibilidade de uma cura mais rápida e sendo possível evitar a presença de maiores sinais e sintomas e a permanência deles. 50 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO IDOSO COM DOENÇA DE ALZHEIMER: REVISÃO INTEGRATIVA Maysa Kelly de Lima¹; Laryssa Barreto Souza²; Maria Caroline Machado Serafim²; Valesca Patriota de Souza³. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Universidade Federal de Pernambuco. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: O atual aumento da expectativa de vida da população, leva consequentemente ao crescimento do número de idosos, dessa forma, nota-se a alta incidência de patologias que os acometem, uma vez que, o envelhecimento é um fator de risco para desenvolvimento de enfermidades, dentre elas, a Doença de Alzheimer. O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, de etiologia desconhecida, crônica, lenta e progressiva, caracterizada por perda de memória recente e múltiplos déficits cognitivos, causando dependência física, social e mental, comprometendo a qualidade de vida do paciente. OBJETIVO: Descrever a assistência da enfermagem gerontológica ao idoso portador de Doença de Alzheimer, evidenciada na literatura científica, entre os anos de 2005 a 2015. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas seguintes bases de dados: BDENF (Base de Dados em Enfermagem), LILACS (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), SCIELO (Scientific Electronic Library Online), MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) e IBECS (Indice Bibliográfico Español de Ciencias de la Salud), utilizando os seguintes descritores: Idoso; Cuidados de Enfermagem e Doença de Alzheimer; após a leitura exaustiva dos artigos foram selecionados para amostra os que atendiam aos critérios de inclusão e exclusão. RESULTADOS: Foram eleitos 34 artigos científicos, esses estudos mostraram que, a maior incidência de Alzheimer é em indivíduos com mais de 60 anos de idade, suscitando a diminuição da autonomia e aumento das necessidades de cuidados especializados por parte de uma equipe de saúde qualificada para prestar assistência ao cliente e oferecer suporte a familiares e cuidadores, no entanto, evidencia-se que a maioria dos enfermeiros possuem pouco conhecimento sobre a temática, destacando-se a indispensabilidade de maiores estudos na área que envolva a enfermagem no cuidado a doença, sendo capazes de reconhecer seu nível de independência e os estágios de evolução. Sendo assim, a assistência ao idoso deve ir além da administração de medicamentos, pois estes minimizam a sintomatologia, mas não permite a análise do paciente de forma holística, que pode ser realizada pela identificação dos fatores sociais e psicológicos envolvendo as principais necessidades do cliente. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Nesse contexto, é fundamental o papel da enfermagem gerontológica, que por meio de suas atribuições é capaz de orientar familiares e cuidadores, minimizando a sobrecarga de cuidados sobre estes, realizar consultas de enfermagem para avaliação cognitiva do paciente e implementar estratégias que visem a melhoria da qualidade de vida dos usuários. DESCRITORES: Cuidados de Enfermagem; Idoso; Doença de Alzheimer; Geriatria. 51 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE EM PÓS-OPERATÓRIO DE TROCA DE VALVA MITRAL SECUNDÁRIO A ENDOCARDITE Tamyres Millena Ferreira¹, Rebeka Maria de Oliveira Belo², Gabrielle Pessôa da Silva², Simone Maria Muniz da Silva Bezerra³ 1. Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Nossa Senhora das Graças/ Universidade de Pernambuco (FENSG/UPE). Recife/PE, Brasil. Apresentadora. 2. Enfermeiras. Residentes de Enfermagem em Cardiologia no Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco Profº Luiz Tavares PROCAPE. Recife/PE, Brasil.; 3. Professora Doutora. Professora do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem/Universidade de Pernambuco/PPGENF/UPE/UEPB. Adjunta da Universidade de Pernambuco e da Universidade Federal de Pernambuco. Coordenadora do curso de especialização na modalidade de residência em cardiologia do Pronto socorro cardiológico de Pernambuco - PROCAPE/UPE Recife (PE), Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: A Endocardite Infecciosa (EI) é um processo inflamatório onde agentes infecciosos invadem a superfície endocárdica por meio da corrente sanguínea¹. Cerca de 70% dos casos de EI ocorrem em pacientes com válvulas anômalas ou lesionadas, podendo ser por doenças reumáticas, cardiopatias congênitas, lúpus eritematoso sistêmico e outras2, 3. OBJETIVOS: Relatar o caso de um paciente em pósoperatório de troca de valva mitral secundária à endocardite, bem como descrever a assistência de enfermagem presta. MÉTODO: Trata-se de um relato de caso, realizado em Unidade de Recuperação de Cirurgia Torácica (URCT) de um hospital de referência em cardiologia, no período de Agosto de 2015. Os procedimentos adotados na coleta de dados foram: anamnese, exame físico e pesquisa em prontuário clínico. RESULTADOS: A.R.S, sexo masculino, 15 anos, usuário de drogas injetáveis, tabagista, portador de lúpus eritematoso sistêmico em atividade e endocardite infecciosa de valva mitral nativa. No momento da admissãoapresentava-se com disfagia, desnutrição grave, febre alta, hipotensão, taquicardia e sopro em foco mitral. Durante a internação, foi realizada uma hemocultura pareada de ponta de cateter que foi positiva para S. Aureusmeticilino sensível, iniciando antibioticoterapia e posteriormente Ecocardiogramas Transesofágico que confirmou a presença de vegetação em folheto anterior, com perfuração do mesmo. No dia 24/08, foi submetido a uma troca da válvula mitral + correção da comunicação interatrial e auricular esquerda. No 1° dia de pós-operatório, encontrava-se como estado geral regular; consciente; orientado; caquético; hipocorado; desidratado; ritmo cardíaco regular com presença de sopros; hipertenso (132/79 mmHg); cateter tipo óculos; dieta por sonda nasoenteral; lesões bolhosas e ulcerativas por todo corpo (grau 1) e em região sacra (grau 2), com presença de esfacelo e tecido de granulação; diurese por sonda vesical de demora com débito concentrado. DISCUSSÃO: Para nortear as intervenções foram elencados alguns dignósticos segundo o nível de prioridade, são eles: Débito Cardíaco diminuído; Integridade da pele prejudicada; Riscos de infecção; Risco de dor aguda; Risco de Constipação. Dessa forma, foram elencadas algumas intervenções de enfermagem como: Avaliar a estabilidade hemodinâmica; Realizar a troca diária dos curativos; Atentar para os locais de acessos, suturas, sondas e drenos; Atentar para queixas de dor, administrando analgésicos conforme a prescrição médica; Realizar a mudança de decúbito de horário; Informar a nutricionista sobre o estado do paciente. CONCLUSÃO: O caso relatado e publicações 52 levantadas trazem à luz a discussão do planejamento da assistência de enfermagem à pacientes no pósoperatório de uma situação complexa que é a troca da valva mitral e evidenciam que quando planejada e executada de maneira eficaz, obtém resultados satisfatórios e duradouros no que diz respeito ao alívio sintomático e melhoria da qualidade de vida. DESCRITORES: Endocardite Bacteriana;Cirurgia Cardíaca; Cuidados Pós-operatórios; Cuidados de Enfermagem. REFERÊNCIAS: 1. 2. 3. Pereira, Carla A.Z. et al . Achados clínico-laboratoriais de uma série de casos com endocardite infecciosa. J. Pediatr. (Rio J.), Porto Alegre , v. 79, n. 5, p. 423-428, Oct. 2003. Manual Merck, Google Analytics. Disponível em: <http://www.manualmerck.net/?id=41> Acesso em 28 de julho de 2015. Porto, CelmoCeleno. Doenças do coração: Prevenção e Tratatamento. 2.ed. Doiânia, 2005. 867 p. 53 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO ENDOPRÓTESE DE AORTA TORÁCICA PACIENTE NO PÓS-OPERATÓRIO DE Tamyres Millena Ferreira¹, Rebeka Maria de Oliveira Belo², Gabrielle Pessôa da Silva², Simone Maria Muniz da Silva Bezerra³ 1. Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Nossa Senhora das Graças/ Universidade de Pernambuco (FENSG/UPE). Recife/PE, Brasil. Apresentadora. 2. Enfermeiras. Residentes de Enfermagem em Cardiologia no Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco Profº Luiz Tavares PROCAPE. Recife/PE, Brasil.; 3. Professora Doutora. Professora do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem/Universidade de Pernambuco/PPGENF/UPE/UEPB. Adjunta da Universidade de Pernambuco e da Universidade Federal de Pernambuco. Coordenadora do curso de especialização na modalidade de residência em cardiologia do Pronto socorro cardiológico de Pernambuco - PROCAPE/UPE Recife (PE), Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: O Aneurisma de Aorta Torácica (AAT) é uma dilatação patológica maior que 50% do diâmetro da luz presumida do vaso, apresentandocomo principais causas a aterosclerosee a Síndrome de Marfan1,2. Estima-se que de cada 100.000 pacientes/ano com aneurisma de aorta, seis tenham AAT com média de idade entre 65 a 77 anos. Representa um grave problema de saúde, pois a sua complicação mais grave, a ruptura, pode ser fatal para o paciente, sendo necessária uma intervenção rápida e precoce3. OBJETIVOS: Relatar o caso de um paciente em pós-operatório de correção de Aneurisma de Aorta Torácica por endoprótese, bem como descrever a assistência de enfermagem prestada a esse paciente. METODO: Trata-se de um relato de caso, realizado na Unidade de Recuperação de Cirurgia Torácica (URCT) de um hospital de referência em cardiologia, no período de Agosto de 2015. Os procedimentos adotados na coleta de dados foram: anamnese, exame físico e pesquisa em prontuário clínico. RESULTADOS: V.L.S, sexo masculino, 72 anos, hipertenso, com diagnóstico de Ectasia aneurismática da aorta torácica no segmento descendente associado a trombo mural foi admitido no dia 14/08, assintomático, porém fazendo uso de Nefedipine e Hidroclorotiazida e com queixa de síncope a 3 meses. No dia 24/08, foi submetido a um procedimento cirúrgico de implantação de duas endopróteses na aorta descendente por via percutânea pela artéria femoral direita. No 1° dia de pós-operatório, evoluía consciente; orientado; acianótico; hipocorado; hidratado; hipertenso (131x50mmHg);normosfígmico;dispneico, com Venturi a 50%; em uso de Nipride;diurese por sonda vesical de demora com coloração citrina e bom volume e encontrava-se constipado a 2 dias. Realizado curativo oclusivo em região femoral direitaque apresentou exsudato hemático e discreto hematoma. DISCUSSÃO: Para nortear as intervençõesforam elencados alguns diagnósticos segundo o nível de prioridade sendo eles: Débito cardíaco diminuído; Ventilação espontânea prejudicada;Integridade da pele prejudicada; Risco de infecção; Constipação. Dessa forma, foram elencadas algumas intervenções são: Avaliar a estabilidade hemodinâmica; Monitorizar a função respiratória; Posicionar o paciente adequadamente; Manter oxigenoterapia; Realizar a troca diária dos curativos observando sinais flogísticos; Atentar para os locais de acesso, suturas, drenos e sondas; orientar o paciente sobre a importância da ingesta adequada de líquidos e fibras e contactar a nutrição em caso não adesão do paciente. CONCLUSÃO: O caso relatado e publicações levantadas trazem à luz a discussão do planejamento da assistência de enfermagem a pacientes no pós-operatório de uma situação complexa que é o aneurisma de aorta torácica e evidenciam que quando planejada e executada de maneira eficaz, obtém 54 resultados satisfatórios e duradouros no que diz respeito ao alívio sintomático e melhoria da qualidade de vida. DESCRITORES: Aneurisma Aórtico; Cirurgia Cardíaca; Cuidados Pós-Operatórios; Cuidados de Enfermagem; REFERÊNCIAS: 1. 2. 3. Ferro, Carlos Romério Costa et al . Prevalência e fatores de risco na associação entre doença arterial coronariana e aneurisma de aorta. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo , v. 88, n. 1, p. 4044, Jan. 2007 . Manual Merck, Google Analytics. Disponível em: <http://www.manualmerck.net/?id=41> Acesso em 28 de julho de 2015. Medtronic, Google Analytics. Disponível em <http://www.medtronicbrasil.com.br/> Acesso em 25 de julho de 2015. 55 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA EDUCAÇÃO EM SÁUDE PARA CUIDADORES FAMILIARES DE IDOSOS COM DEMÊNCIA. Suelayne Santana de Araújo1, Marina Natally Alves de Arruda2, Bianca Priscila Garcia Silva2, Marilia Gabriela Silva Santana2, Talyta Martins Reis2, Fábia Maria de Lima3. 1- Acadêmica do curso de enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Doutora. Docente da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: Modificações cognitivas, principalmente as patologias demenciais, são características marcantes que vem crescendo significativamente no processo de envelhecimento, fazendo necessário uma atenção especial ao idoso. O cuidador, geralmente familiar, assume a responsabilidade de cuidar representando um elo entre o ser cuidado, a família e o profissional sendo capaz de avaliar o idoso quanto as suas necessidades, potencialidades e limites. Diante da situação cabe a equipe de saúde, sobretudo a enfermagem, o desenvolvimento de práticas em educação de saúde aos cuidadores desses idosos para melhor qualidade de assistência ao indivíduo, visto que são atividades norteadoreas de sua atuação. OBJETIVO: Analisar a assistência de enfermagem na educação em saúde para cuidadores familiares de idosos com demência. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo exploratório e descritivo com abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada através do preenchimento de questionários sobre a relevância da capacitação dada pelo enfermeiro ao cuidadores familiares de idosos com demência atendidos em um Hospital Universitário do Recife, concomitante à observação direta de relatos por parte dos mesmos, no período de outubro de 2014. RESULTADOS: A enfermagem tem papel importante na formação de individuos conscientes da sua condição além de trabalhar na promoção de saúde e prevenção de agravos, tornando-se um educador por formação. A realização de esclarecimentos aos cuidadores de idosos a cerca do processo de adoencimento de seus parente e de como eles podem dar continuidade ao cuidado sem perder a sua individualidade e privacidade é de viltal importância. A palestra dada por enfermeiros e o acolhimento realizado pela equipe, mostra o quão é relevante para melhorar a qualidade de vida dos individuos, assim a consulta de enfermagem vem firmar seu lugar quando se pensa nos resultados gerados a partir do planejamento e intervenções feitas pelos profissionais. Segundo relatos dos cuidadores que receberam as informações, agora, puderam otimizar os cuidados e ver de outra forma o dia-a-dia com o idoso demenciado. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A atenção a pessoa idosa compreende diversos aspectos biopsicossiais, dessa forma é essencial orientar e conscientizar o cuidador familiar a respeito do cuidado holístico e humanizado, de acordo com as particularidades de cada indivíduo. Dentre as várias atribuições da enfermagem encontra-se a educação em saúde que deve ser aplicada na prática cotidiana dos profissionais a fim de colaborar com os cuidadores para manutenção da qualidade de vida do idoso e do cuidador, sendo também uma formar de firmar o espaço da enfermagem na geriatria. 56 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS COMPLICAÇÕES DECORRENTES DAS SESSÕES DE HEMODIÁLISE Laryssa Barreto Souza¹; Maria Caroline Machado Serafim²; Maysa Kelly de Lima²; Valesca Patriota de Souza³ 1-Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco.Vitória de Santo Antão,Pernambuco.Brasil. 2-Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco.Vitória de Santo Antão,Pernambuco.Brasil. 3-Enfermeira.Docente da Universidade Federal de Pernambuco.Vitória de Santo Antão,Pernambuco.Vitória de Santo Antão,Pernambuco.Brasil.Orientadora. INTRODUÇÃO: Os procedimentos realizados em unidades hospitalares de hemodiálise são numerosos e complexos. As sessões de hemodiálise podem trazer riscos e complicações para os indivíduos que realizam esse tipo de tratamento. Dessa forma, a assistência de enfermagem é essencial para identificar, intervir e evitar problemas à saúde, promovendo segurança e conforto ao paciente. OBJETIVO: Identificar as ações desenvolvidas pelo enfermeiro e suas implicações no processo da assistência aos pacientes em tratamento dialítico, evidenciados na literatura científica, entre os anos de 2005 a 2015. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados: MEDLINE(Medical Literature Analysisand Retrieval System Online), BDENF(Base de dados em enfermagem), PUBMED(Public Medlineor Publisher Medline),IBECS(Índice Bibliográfico Espanõl em Ciências de laSalud).A partir de critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 46 artigos científicos para a amostra, por meio de associação dos termos: Cuidados de Enfermagem, Unidades Hospitalares de Hemodiálise, Diálise renal e Continuidade da Assistência ao paciente que correspondem ao objetivo proposto. RESULTADOS: Foram observados com mais relevância complicações no acesso vascular e cateter obstruído, ou seja, locais susceptíveis á ocorrência de eventos adversos por serem procedimentos invasivos e que impedem o fluxo sanguíneo do corpo do paciente para a máquina de hemodiálise. Dessa forma, foi visto que a atuação de enfermagem no acompanhamento ao paciente requer um conjunto de técnicas, habilidades, cuidados e treinamento dos profissionais para evitar e controlar problemas relacionados ao procedimento. A interação dos enfermeiros em cada sessão, influenciam o grau de satisfação, assim como a pontualidade das sessões de hemodiálise, o profissionalismo da equipe de saúde e a avaliação funcional do paciente evitando problemas à saúde, obtendo a melhora na qualidade de vida do indivíduo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O papel do enfermeiro é essencial aos indivíduos que sofrem complicações decorrentes das sessões de hemodiálise. É necessário capacitação da equipe de enfermagem para proporcionar conforto ao paciente, orientação sobre o tratamento, riscos e benefícios, evitando dificuldades que o paciente pode enfrentar diante ao procedimento hemodialítico. DESCRITORES: Cuidados de Enfermagem; Unidades Hospitalares de hemodiálise; diálise renal e Continuidade da assistência ao paciente. 57 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CUIDADO DE CRIANÇAS EM ESTADO TERMINAL Alunas: Maria Fabiana Gonçalves da Silva, Anierika Pereira dos Santos Professores: Soraia Lins de Arruda Costa, Julyana Viegas Campos INTRODUÇÃO: Para a Organização Mundial da Saúde os cuidados paliativos são ativos e totais para os pacientes cuja doença não responde a um tratamento curativo e tem o objetivo de alcançar a melhor qualidade de vida para estes e suas famílias. O enfermeiro, ao cuidar de criança em fase terminal, deparase com a angústia e a dor dos familiares, assim com a sua própria dificuldade em lidar com esta situação. Por tratar-se de criança é frequente o envolvimento emocional e a dor pela perda do paciente. OBJETIVOS: Listar os principais cuidados de enfermagem prestados aos pacientes pediátricos crônicos terminais com riscos eminentes de vida. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão da literatura com base em 8 artigos científicos encontrados nas plataformas online de pesquisa em saúde. Sciel, Bireme, e Biblioteca Virtual da Saúde do Ministério da Saúde. RESULTADOS: Os principais cuidados de enfermagem prestados aos pacientes pediátricos em estado terminal, segundo os autores estudados foram; Promover o máximo de conforto possível; Diminuir a ansiedade; Livrar da dor; Preservar a identidade e o seu sentimento de valor pessoal; Apoiar seus familiares; Favorecer uma melhor atuação dos profissionais e consequentemente o alcance da qualidade assistencial; Implantar e atuar junto com a equipe multidisciplinar desenvolvendo assistência aos pacientes com a doença crônica degenerativa terminais, preparação e orientação da equipe para a implementação da assistência planejada; Providenciar assistência religiosa, quando paciente e família manifestam tal necessidade; Realizar levantamento do interesse do paciente e do familiar em permanecer juntos durante o período que procedem a morte e providências necessárias, preparar os familiares que permanecem junto ao paciente em relação: condição emocional, auxiliar nos cuidados e observação de alterações de sinais e sintomas; Providenciar para liberação de visitas caso o paciente e família assim desejem. CONCLUSÃO: Ao finalizarmos esta busca, compreendemos que os cuidados paliativos pediátricos incide com maior frequÊncia na oncologia,onde tem o objetivo de propocionar conforto á criança na sua terminalidade de vida por meio do alívio da dor e dos sintomas, mas não esquecendo de atender as necessidades biopsicossocias e espirituais ,compreendendo suas crenças e valores e necessidades indivuais ,além do apoio á família.O Apoio emocional prestado a criança ,faz entender que ela não está szinha nesta fase e que se o tratamento for da forma correta ela poderá ter final de vida menos dolorosa. REFERÊNCIAS: Costa Junior (2004 apud DOCA ,COSTA Junior, 2007 Cãmara (2009) Moraes e costa (2009) PINTO,Ribeiro e Silva(2005) Amaral e Albuquerque(apud SILVARE,2000) Molta(1998) 58 Milanesa et al(2006) Clat Worthy,Simon Tiedman,1999 59 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO IMPACTO DO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE CÂNCER DE MAMA NA SAÚDE MENTAL DE UMA PACIENTE INTERNADA EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO RECIFE Bianca Priscila Garcia Silva1, Marilia Gabriela Silva Santana2, Marina Natally Alves de Arruda2, Suelayne Santana de Araújo2, Deuzany Bezerra Leão3. 1- Acadêmica do curso de enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Mestre. Docente da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: O câncer é uma das doenças mais temidas no mundo. Dentre os diversos tipos existentes um dos primeiros a ser estudado foi o câncer de mama, o qual gera preconceito e sentimentos negativos absorvidos pelas mulheres devido a valorização da mama na auto-imagem feminina. O impacto do diagnóstico e tratamento provoca mudanças no âmbito biopsicossial tornando fator de risco para o aparecimento de doenças mentais como a depressão, neste contexto, o enfermeiro na equipe multidisciplinar deve afirmar que sua atuação perpassa todas as etapas do cuidar com vista a facilitar o reconhecimento, a aceitação da doença e encontrar a melhor forma de adaptação para portadora. OBJETIVO: Evidenciar a importância da assistência de enfermagem no impacto do diagnóstico e tratamento de câncer de mama na saúde mental de uma paciente atendida em um hospital universitário do recife. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de caso clínico de caráter descritivo com abordagem qualitativa. O sujeito da pesquisa foi uma paciente internada na enfermaria de clínica médica de um Hospital Universitário do Recife (PE), no período de outubro a novembro de 2014. A coleta e análise de dados foram realizadas através de instrumentos como: questionário de depressão de Beck (IDB); questionário sobre o perfil psicológico da paciente portadora de câncer de mama; fichas de anamnese e exame físico; com posterior busca na literatura atual. RESULTADOS: Mulher de 38 anos, procurou um mastologista no ano de 2011 queixando-se de massa palpável na mama esquerda, diagnosticado como tumor invasivo de mama esquerda como tratamento foi realizada a mastectomia total. Um ano e meio depois a paciente voltou a procurar o mastologista queixando-se de nódulos palpáveis em região axilar direita, constatado mais uma vez a presença de um novo tumor. A mama representa o símbolo da feminilidade e da sexualidade nas mulheres, e em especial nos casos de mastectomia, as mulheres sentem-se incompletas e marginalizadas. Apresentam sinais de depressão como: insônia, a mesma refere insônia, diminuição da auto-estima, acha que está sendo punida, se sente mais cansada ao desempenhar qualquer atividade, alteração no apetite, preocupações quanto ao futuro excessiva e redução da libido. A paciente em estudo apresentava tais sintomas e como resultado o escore 12 que indica depressão leve. Podemos destacar o papel do enfermeiro no cuidado ao paciente com depressão leve que deve ser tanto na prevenção de possíveis agravos ao trabalhar em um tratamento eficaz e realizando discussões com a equipe multidisciplinar, na promoção da saúde maximizando as potencialidades que são promotores de bem estar. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante do exposto, o estudo possibilitou uma melhor compreensão da situação de saúde de uma paciente portadora de câncer de mama, onde foi possível a partir da avaliação holística, compreender os fatores biopsicossociais que foram ressaltados diante do tratamento. 60 ASSISTÊNCIA DINÂMICA DO ENFERMEIRO NEFROLOGISTA NO TRATAMENTO DA HEMODIÁLISE Maria Gabrielle Moreira Santos Silva¹; Letícia Maria Silva Barbosa²; Vanessa Brito²; Tatiane Gonçalves²; Michelle Caroline da Silva Santos³. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira. Especialista em Saúde Coletiva. Mestranda em Saúde Coletiva na Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: A Insuficiência Renal é um problema que afeta indivíduos cujos rins não conseguem filtrar o sangue e retirar os resíduos provenientes do metabolismo celular. Pessoas com essa patologia sofrem com o acúmulo de líquidos e produtos urêmicos, os quais precisam ser eliminados. Surge então a Hemodiálise, que exerce o papel dos rins de forma extracorpórea. Os pacientes submetidos à hemodiálise fazem três seções por semana, com duração de quatro horas cada. Nesta perspectiva, o Enfermeiro Nefrologista possui um papel dinâmico, o qual é de total responsabilidade na gestão das unidades de hemodiálise, e na prestação dos devidos cuidados com atenção técnica e humanizada. OBJETIVO: Discutir a relação do enfrentamento do paciente de hemodiálise à patologia referida e a importância do cuidado humanizado e dinâmico do enfermeiro nefrologista. MÉTODOS: Realizou-se uma revisão integrativa de periódicos nacionais nas bases de dados LILACS e BDENF, utilizando os descritores: “Hemodiálise”, “Nefrologia” e “Enfermagem”. Os critérios de inclusão foram: artigos completos publicados nos últimos dez anos, no idioma português e que se enquadrassem no tema escolhido. Foram localizados 21 artigos e após a leitura dos mesmos na íntegra, foram selecionados 05 periódicos para compor a revisão. RESULTADOS: Os resultados apontaram que a hemodiálise, apesar de tentar compensar o importante funcionamento dos rins, prejudica os usuários de forma física, social e psicológica, o que inclui doença, lesão, sofrimento, incapacidade ou morte, exigindo do enfermeiro nefrologista conhecimento e sensibilidade interdependentes, para que se possa garantir um cuidado embasado na visão sistêmica e humanizada do indivíduo. Ademais, a enfermagem, por ter seu caráter assistencialista, encontra-se em posição privilegiada para identificar as necessidades do cliente, detectar complicações dialíticas precocemente e realizar as condutas necessárias para intervir de forma eficaz e minimizar danos. CONCLUSÃO: Assim, o cuidado de enfermagem aos clientes dependentes de hemodiálise deve transcender o tratamento tradicional, atendendo as especificidades do cliente como um todo, contribuindo para melhorias na qualidade de vida destes indivíduos. Torna-se necessário ainda que o paciente tenha extrema confiança nos profissionais prestativos, para que estes possam intervir de maneira eficaz quando necessário. PALAVRAS-CHAVE: Hemodiálise. Nefrologia. Enfermagem. 61 REFERÊNCIAS SOUZA, M. R. G.; SILVA, A. E. B. C.; BEZERRA, A. L. Q.; FREITAS, J. S.; MIASSO, A. I. Eventos adversos em hemodiálise: relatos de profissionais de enfermagem. Revista Escola de Enfermagem da USP, 2013, v. 47, n. 01, p. 76-83. WILLIG, M. H.; LENARDT, M H.; TRENTINI, M. Gerenciamento e cuidado em unidades de Hemodiálise. Revista Brasileira de Enfermagem, 2006, v. 59, n. 02, p. 177-182. NASCIMENTO, C. D.; MARQUES, I. R. Intervenções de enfermagem nas complicações mais frequentes durante a sessão de hemodiálise: revisão da literatura. Revista Brasileira de Enfermagem, 2005, v. 58, n. 06, p. 719-722. SANTOS, I.; ROCHA, R. P. F.; BERARDINELLI, L. M. M. Necessidades de orientação de enfermagem para o autocuidado de clientes em terapia de hemodiálise. Revista Brasileira de Enfermagem, 2011, v. 64, n. 02, p. 335-342. BARBOSA, G. S.; VALADARES, G. V. Experimentando atitudes e sentimentos: o cotidiano hemodialítico como base para o cuidar em enfermagem. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, 2009, v. 13, n. 01, p. 17-23. 62 ASSISTÊNCIA PRÉ- NATAL REALIZADA POR ESTUDANTES DE ENFERMAGEM EM UMA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: UM RELATO DE EXPERIÊCIA Darley Rodrigues da Silva1, Jeyzianne Franco da Cruz Silva2, Maria Ludvania Romualdo Duarte 2, Rayane Moreira de Alencar2, Alessandra Bezerra de Brito3. 1 Acadêmico do Curso de Enfermagem da Faculdade Leão Sampaio. Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil. Apresentador. 2 Acadêmicas do curso de Enfermagem da Faculdade Leão Sampaio. Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil. 3 Enfermeira. Docente da Faculdade Leão Sampaio. Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: O programa Nacional de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), foi criado para dar uma assistência diferenciada e completa a mulher. Considerando a realização do pré-natal de fundamental importância durante a gravidez. Na rede básica de saúde é realizado pelo enfermeiro e médico, sendo competência do enfermeiro o acompanhamento de gestantes com ausência de complicações e cadastradas no pré-natal de baixo risco. OBJETIVO: Relatar a assistência realizada por estudantes de graduação de enfermagem a gestantes durante a realização da consulta de pré-natal. MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência sobre a prática assistencial de estudantes de enfermagem à gestantes em consulta de pré-natal realizado em uma estratégia saúde da família em juazeiro do Norte-CE, durante o mês de agosto de 2015 na disciplina de estagio Supervisionado I na atenção básica do curso de graduação em enfermagem da Faculdade Leão Sampaio. RESULTADO: Durante o momento do acolhimento foram proporcionadas orientações referentes ao pré-natal e sobre a sua importância de forma a respeitar-se a subjetividade da paciente. A partir desse momento é realizada anamnese, exame físico detalhado: medida da altura uterina, ausculta de batimentos cardiofetais, busca de edema, eferição de pressão arterial e verificação de peso, com o intuito de acompanhar o desenvolvimento da gestação e buscar possíveis alterações dos padrões de saúde, esclarecimento de duvidas e orientações sobre a gestação e o parto, avaliação das mamas e orientação quanto ao preparo para o aleitamento materno e importância deste tanto para a saúde da mãe quanto do recém nascido. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A experiência vivida pelos acadêmicos torna ainda mais clara a importância da consulta de enfermagem durante o pré natal tornando evidente que a regularidade no atendimento promove um vínculo entre o enfermeiro e a gestante facilitando a detecção de complicações durante essa fase, facilitando a prevenção de intercorrências e favorecendo a promoção ao cuidado. PALAVRAS CHAVE: Pré natal; assistência; Enfermagem 63 ATENÇÃO DE ENFERMAGEM À INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO NO USO DE CATETERES VESICAIS DE DEMORA NO AMBIENTE HOSPITALAR Wilma Luiz da Silva¹, Maria Zilma Florêncio de Souza², Maria da Conceição Soares Santos³. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências da Saúde do Belo Jardim/FAEB. Belo Jardim, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências da Saúde do Belo Jardim/FAEB. Belo Jardim, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira. Secretaria de Saúde de Belo Jardim. Belo Jardim, Pernambuco. Brasil. Pós-graduada em Saúde da Mulher pelo IDE/Faculdade Redentor. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: O uso de cateteres, em especial o cateter vesical de demora, têm sido muito utilizado nos dias atuais, faz-se assim necessário uma avaliação e acompanhamento de sua utilização, prevenindo o seu alto nível de infecção do trato urinário (ITU). ‘’ Cerca de 80% das Infecções do trato urinário estão associadas ao uso e ao tempo de permanência do cateter’’ (JORGE, 2013). No período de tempo de 7 a 10 dias ou conforme outras literaturas a partir do 5º dia após a sondagem vesical o indivíduo pode desenvolver uma bacteriúria que é a presença de bactéria na urina. OBJETIVO: Diante do exposto buscou-se através deste trabalho discutir os fatores de riscos quanto à infecção do trato urinário no uso de cateteres vesicais de demora no ambiente hospitalar e descrever ações de enfermagem na sua prevenção. MÉTODO: Tratase de uma revisão literária feita por meio de levantamentos bibliográficos através da biblioteca virtual SCIELO e pela base de dados LILACS utilizando os seguintes descritores, Cateteres de Demora, Infecção e Enfermagem. Foram encontrados 20 artigos entre os anos de 2005 à 2013 sendo selecionado apenas 12 para esta revisão. RESULTADOS: Compreendendo o alto risco de infecção urinária por uso de cateteres vesicais, torna-se imprescindível o uso de medidas de prevenção e controle dos cateteres e de seu manuseio, estudos relatam que através de condutas inadequadas realizadas pela equipe de enfermagem durante a preparação do material para inserção do cateter aumenta duas vezes os riscos ao paciente de adquirir uma infecção do trato urinário. O acompanhamento da equipe de enfermagem no uso do cateter vesical de demora deverá ser rigoroso, desde a sua inserção, manuseio, assepsia, manutenção e até a sua retirada. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O enfermeiro deve verificar a indicação e a finalidade do procedimento a ser realizado, escolher a sonda de acordo com o biótipo do paciente e objetivo da sondagem, lavar as mãos antes, depois do procedimento e sempre que entrar em contato garantindo a segurança do paciente, preparar a bandeja com todo o material necessário e de forma estéril, realizar a troca da sonda quando avaliar o aspecto da urina e houver presença de sinais flogísticos e retirar a sonda o mais precocemente possível para diminuir os fatores de risco para ITU, estudos relatam que a remoção precoce do cateter previne 40% das infecções do trato urinário (SOUZA et al, 2007). Através dessas medidas vimos que ocorre uma diminuição do índice de infecção do trato urinário no ambiente intra-hospitalar. 64 ATIVIDADES LÚDICAS COMO INSTRUMENTO DE PRÁTICA ASSISTENCIAL NA REALIZAÇÃO DE TESTE RÁPIDO DPP HIV NA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA Amauri Dos Santos Araujo1; Ana Valéria Alves De Almeida2; Eliziane Freitas De Oliveira3; Letycia Beatriz Souza De Lira4; Ironaide Ribas Pessoa5. 1 - Acadêmico do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas. Maceió, Alagoas. Brasil. Apresentador. 2 – Enfermeira. Consultório na Rua. Maceió, Alagoas. Brasil. 3 – Terapeuta Ocupacional. Consultório na Rua. Maceió, Alagoas. Brasil. 4 – Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas. Maceió, Alagoas. 5 – Enfermeira. Docente do Centro Universitário Tiradentes. Maceió, Alagoas. Orientadora. INTRODUÇÃO: Consultório na Rua (CnaR) é composto por equipes multiprofissionais que oferecem atenção integral a saúde da População em Situação de Rua (PSR) In loco, integradas às Unidades Básicas de Saúde (UBS) atuando de forma itinerante, lidando com diferentes problemas e necessidades. Diante as limitações e vulnerabilidades, foi realizada ação de Teste Rápido DPP HIV com amostra de fluido oral. De maneira geral, notamos que o lúdico assume funções diferenciadas na vida do público alvo, tais como: descanso, divertimento/recreação/entretenimento e desenvolvimento. Deste modo, as transformações socioculturais parecem ter estreitado ligação com o atual lugar ocupado pelas atividades lúdicas no mundo. OBJETIVO: Este trabalho visa descrever a importância do lúdico como instrumento de prática assistencial na ação de testagem do Teste Rápido DPP HIV. METODOLOGIA: O presente estudo foi construído através da observação participante em caráter descritivo qualitativo com atividades lúdicas, inseridas em ações desenvolvidas pelo CnaR de Maceió-AL, sucedidas no mês de Julho do corrente ano. RESULTADOS: Atuando junto às comunidades que apresentam índices de extrema vulnerabilidade social, o CnaR percebe a necessidade de realizar ações preventivas com enfoque na saúde dos grupos populacionais em situação de rua funcionando como uma triagem de estratégias destinadas a pessoas que não se adaptam aos protocolos clínicos tradicionais, precisando de confirmação posterior. Deste feito, notase que as intervenções realizadas com introdução do lúdico no pré e pós-teste, beneficiam o estabelecimento de um vínculo com a equipe, possibilitando um setting no cenário entre os limites e as potencialidades na prática de cuidados e cidadania. Entretanto, nota-se uma preferência pelo divertimento/entretenimento da população no contexto atual, tendo nítida diferenciação entre gêneros, no que diz respeito a comportamentos lúdicos, levando em consideração desde os fatores biológicos, as pressões de socialização dos adultos e a cognição, fortalecendo e estreitando as relações interpessoais na organização social. CONCLUSÃO: Deste modo, conclui-se que a ação lúdica trouxe efeitos positivos para adesão do público In loco, partindo do contexto socioeconômico e de vulnerabilidade em que estão expostas, bem como vantagens em segurança e a confiabilidade, por se tratar de ação que não necessita de estrutura laboratorial para realização da testagem, promovendo a apoio na comunidade que retrata medo, exclusão social e dificuldade de acesso aos serviços de saúde. DESCRITORES: Consultório na Rua; Atenção Básica de Saúde; HIV/AIDS. 65 REFERÊNCIAS: 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Manual sobre o cuidado à saúde junto à população em situação de rua / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica – Brasília: Ministério da Saúde, 2012c, 98 p. 2. Lopes, L.E. Caderno de atividade: curso atenção integral à saúde de pessoas em situação de rua, com ênfase nas equipes de consultório na rua. Rio de Janeiro: EAD/ENSP, 2014. 3. BRASIL, Ministério da Saúde. Orientações para utilização de Teste Rápido DPP HIV com amostra de fluido oral. Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, 2014. 4. Pylro, S.C, Rossetti, C.B. Atividades lúdicas, gênero e vida adulta. Psico-USF, v.10, n.1, p.77-86, 2005. 66 ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM MEDIANTE A CARACTERIZAÇÃO DAS LESÕES DE PELE EM PORTADORES DE HIV/AIDS. Priscila Alves Coelho de Farias1, Talitha Micaella Lino de Oliveira2, Cecília Fabyana da Silva2, Cristiane Silva França2, Emanuela da Silva Oliveira3 1 Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdades da Vitória de Santo Antão, Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. Email: [email protected] 2 Acadêmicas do curso de Enfermagem da Faculdades da Vitória de Santo Antão, Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. 3 Enfermeira Sanitarista. Mestranda em Saúde Humana e Meio Ambiente. Docente no curso de enfermagem da Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. Orientadora INTRODUÇÃO: A infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) é caracterizada como uma pandemia que afeta todo o mundo eram 33,2 milhões de pessoas convivendo com HIV/AIDS no mundo até o fim de 2007. A característica principal da infecção pelo HIV é a depleção seletiva dos linfócitos CD4 positivos (CD4+), fundamentais para a manutenção da função imunológica normal e, com sua diminuição, o paciente se torna suscetível a infecções oportunistas. Várias são as doenças associadas à infecção pelo HIV podendo atingir os diversos sistemas do corpo humano, as doenças cutâneas são observadas em aproximadamente 90% dos pacientes infectados. OBJETIVOS: O presente estudo tem como objetivo descrever as características das lesões de pele em pacientes diagnosticados com HIV/AIDS de um Hospital Universitário em Pernambuco. MATERIAL E MÉTODOS: O estudo realizado foi de caráter descritivo, retrospectivo com método quantitativo. A amostra foi composta por 217 pacientes internados nas enfermarias de Doenças Infecciosas e Parasitárias (DIP) do Hospital Universitário Oswaldo Cruz com diagnóstico de HIV/AIDS registrados em prontuários no período de janeiro 2011 a janeiro de 2013. RESULTADOS: A população masculina se destacou, 68,2% dos pacientes com lesões cutâneas, assim como os pacientes adultos jovens, sendo a faixa etária entre 31 a 40 anos os mais acometidos, se destacam as lesões causadas por vírus, sendo o maior número, acompanhadas em seguida das lesões fúngicas e oncológicas. CONCLUSÃO: O conhecimento das características das lesões de pele dos pacientes com HIV/AIDS são de extrema importância, pois fornecem caminhos para a melhoria do tratamento desse grupo populacional. Através do conhecimento dos principais fatores causais da lesão podem ser prevenidos longos tempos de internação, propiciar intervenções mais rápidas favorecendo o prognóstico do paciente. Através do conhecimento dos principais fatores causais da lesão podem ser prevenidos longos tempos de internação, propiciar intervenções mais rápidas favorecendo o prognóstico do paciente, já que muitas dessas infecções são marcadores de uma imunodepressão. DESCRITORES: Infecções por HIV. Ferimentos e Lesões. Pele. Cuidados de Enfermagem. 67 ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CUIDADO AO IDOSO NA PREVENÇÃO DO PÉ DIABÉTICO Maysa Kelly de Lima¹; Laryssa Barreto Souza²; Maria Caroline Machado Serafim²; Valesca Patriota de Souza³. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Universidade Federal de Pernambuco. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus é uma doença crônica caracterizada pela elevação da glicose no sangue, sendo considerada um problema de saúde pública por apresentar um alto índice de morbimortalidade e diversas complicações, dentre elas, o pé diabético. Atualmente, aproximadamente 50% das amputações não-traumáticas de membros inferiores, ocorrem entre pessoas diabéticas, principalmente idosos. OBJETIVO: Descrever a atuação da enfermagem na prevenção do pé diabético em idosos, por meio da literatura científica, entre os anos de 2005 a 2015. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa, realizada nas seguintes bases de dados: BDENF (Base de dados em Enfermagem), LILACS (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e SCIELO(Scientific Electronic Library Online), resultando em 8 artigos científicos que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão do presente estudo. RESULTADOS: Nas amostras obtidas predominaram os estudos realizados com adultos, um número menor de publicações contemplou os idosos, porém, esses tendem a ser os mais acometidos pelo pé diabético, uma vez que possuem um processo fisiológico de perda de sensibilidade cutânea que quando associado à neuropatia diabética pode apresentar comprometimento dos membros, principalmente inferiores, sendo este o principal fator que leva a amputações. As pesquisas ressaltam a importância da consulta de enfermagem e a necessidade destes profissionais de saúde avaliarem constantemente e de forma minuciosa, os pés dos diabéticos, destacando-se a necessidade de conscientizá-los sobre a importância de manter o nível glicêmico controlado e evitar situações de risco, tais como a forma inadequada de cortar as unhas, o ato de andar descalço, os tipos de calçados utilizados e os escalda-pés. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Nota-se então, que apesar das dificuldades enfrentadas pelo sistema de saúde, o enfermeiro é um profissional qualificado e capaz de fazer a diferença, tendo papel fundamental, desde a promoção da saúde, prevenção de lesões, controle da glicemia e apoio psicológico, até o tratamento a partir da indicação terapêutica que atenderá as necessidades do diabético auxiliando diretamente na prevenção do pé diabético. DESCRITORES: Cuidados de Enfermagem; Pé Diabético; Assistência ao Idoso. 68 ATUAÇÃO DE GRUPOS DE AUTOCUIDADO EM UNIDADES DE REFERÊNCIA PARA O TRATAMENTO DA HANSENÍASE EM PERNAMBUCO Paloma Maranhão Ferreira Silva1, Laura Esteves Pereira2, Edlene Nunes de Freitas2, Fabiana Amorim de Oliveira Sena Souto Maior3, Danielle Christine Moura dos Santos4, Raphaela Delmondes do Nascimento4. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Terapeuta Ocupacional do Hospital Otávio de Freitas. Recife, Pernambuco. Brasil. 4- Enfermeiras Docentes da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadoras. INTRODUÇÃO: As práticas de autocuidado visam melhorar a qualidade de vida da pessoa acometida pela hanseníase, estimulando o paciente a cuidar de si. O grupo de autocuidado (GAC) é formado por um grupo de pessoas com necessidades e interesses similares que buscam o conhecimento e empoderamento para cuidarem de seus problemas por meio do apoio do grupo. É um espaço que permite a troca de experiências e o fortalecimento do indivíduo por meio do apoio do grupo. OBJETIVO: Relatar a experiência de um projeto de extensão de implantação e fortalecimento de grupos de autocuidado em hanseníase. MÉTODOS: Este é um relato de experiência do projeto de extensão universitária “Práticas de autocuidado em hanseníase: reabilitação física e psicossocial”, que desde 2014 promove implantação e fortalecimento de GAC na região metropolitana de Recife. O projeto é desenvolvido em conjunto ao movimento social MORHAN – Movimento de reintegração das pessoas atingidas pela hanseníase, Secretaria Estadual de Saúde e é financiado por uma entidade Holandesa. O projeto realizou a capacitação de profissionais de saúde para implantação de GAC, e vem realizando o monitoramento das atividades de dois GACs, um do Hospital Otávio de Freitas e um da Policlínica Clementino Fraga, para tal utiliza instrumentos de monitoramento da evolução dos pacientes (a partir de dados clínicos como grau de incapacidade, escores de escalas de atividades diárias e participação social) e desenvolvimento dos GAC (frequência, temas das reuniões, diário de campo), também é realizada a distribuição de material para o autocuidado dos pacientes e para o desenvolvimento das atividades dos grupos. RESULTADOS: Os GACs realizam encontros periódicos com os pacientes, que podem variar de 15 dias a um mês. A média de participantes é entre 10 e 15. Os grupos são coordenados por enfermeiros, terapeutas ocupacionais e psicólogas que em conjunto discutem as necessidades e demandas dos pacientes. Os temas discutidos envolvem informações sobre a doença, o tratamento, a prevenção de incapacidades, as reações hansênicas, enfrentamento do preconceito e garantia de direitos. Nesses encontros as dúvidas e angustias dos pacientes em relação a doença são externadas e a os profissionais de saúde, coordenadores dos grupos, em conjunto com os outros participantes do grupo esclarecem as dúvidas e propõem alternativas para a superação das situações citadas. Nos encontros, os participantes dos GACs se mostram bastante interessados e participativos, contribuindo com as discussões e expondo suas opiniões sobre os temas propostos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os grupos de autocuidado são muito importantes para os pacientes acometidos pela hanseníase, pois permitem que estes dividam suas experiências e dúvidas com pessoas que estão lidando com situações parecidas. É um momento de aprendizado e de empoderamento para que 69 realizem o autocuidado de forma efetiva, trazendo, assim, uma melhora na qualidade de vida destes pacientes. 70 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA ASSISTÊNCIA AO CÂNCER INFANTOJUVENIL Letícia Oliveira de Almeida1, Gabriella Teixeira Frota2, Giulia Souza Costa2, Jéssica Ferreira de Moura Pereira2, Juicéli de Sousa Nóbrega2, Maria Joana Pereira Neta3. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. 23- Brasil. Apresentadora. Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Enfermeira. Docente da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientador. INTRODUÇÃO: O câncer corresponde a um grupo de várias doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. No Brasil, o câncer já representa a segunda causa de mortalidade proporcional entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. Os tumores mais frequentes nessa fase são referentes às leucemias, que representam aproximadamente 30% das doenças malignas em pacientes com menos de 15 anos de idade. A Leucemia Linfóide Aguda (LLA) abarca cerca de 80% de todos os casos em crianças. OBJETIVO: Elaborar um plano assistencial a criança com câncer utilizando como ferramenta a sistematização da assistência de enfermagem (SAE). MÉTODO: Estudo de caso sobre a atuação do enfermeiro na assistência ao câncer infantojuvenil, no período de Novembro à Dezembro de 2014, realizado na enfermaria da instituição de Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer (GAC), na cidade de Recife – PE. O estudo obteve o consentimento do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido do indivíduo estudado, com a assinatura do responsável. RESULTADOS: D.R.B, 11 anos, recebeu diagnóstico de LLA aos 7 anos de idade. O paciente sente náuseas devido ao tratamento quimioterápico juntamente com cefaleia, astenia e queda de cabelo. Após 1 ano e 5 meses diagnosticado com câncer, teve uma infiltração testicular e fez retirada de um tumor no testículo esquerdo. Residente da Paraíba sente falta da família e amigos. Para que o diagnóstico, tratamento e cura do paciente sejam efetivos, a equipe de saúde e principalmente o enfermeiro devem ter conhecimento de pediatria, oncologia, saber detectar os sinais e sintomas do câncer precocemente, e também dar assistência psicossocial necessária para a melhora desta criança. São necessários cuidados para reduzir o risco de infecção, estimular o apetite, evitar dor e desidratação, prevenir náuseas e vômitos. O enfermeiro também necessita esclarecer para o paciente e a família sobre a neoplasia, o tratamento e a importância dos responsáveis no enfrentamento da doença. CONCLUSÃO: É exigido desse profissional um cuidado holístico, tendo como não apenas o conhecimento das técnicas, mas uma avaliação mais global e humana de cada paciente, não vendo somente o aspecto físico da doença, mas todo o contexto de vida de sua vida, fazendo o tratamento menos traumático possível. Descritores: Leucemia- Linfoma Linfoblástico de Células Precursoras; Institutos de Câncer; Exame Físico. 71 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA ASSISTÊNCIA DA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA Victor Porfirio Ferreira Almeida Santos1 Aline Di Carla Laitano2 Sirléia de Sousa Almeida3 1. Enfermeiro intervencionista no SAMU de Salvador, pós-graduado em Terapia Intensiva pela Universidade Federal da Bahia. Salvador, Bahia. Brasil. Apresentador. 2. . Enfermeira intervencionista no SAMU de Salvador, pós-graduada em Terapia Intensiva pela Atualiza e Enfermagem do trabalho pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, Bahia. Brasil. 3. Enfermeira intervencionista no SAMU de Salvador, pós-graduada em Terapia Intensiva pela Universidade Federal da Bahia. Salvador, Bahia. Brasil. INTRODUÇÃO: A cessação súbita da circulação, respiração e dos batimentos cardíacos do ser humano é considerado uma parada cardiorrespiratória (PCR), apresenta-se uma situação de emergência, podendo ocasionar uma lesão cerebral irreversível e óbito, caso não forem adotadas medidas de suporte para o restabelecimento do fluxo sanguíneo. O novo protocolo do suporte básico de vida da American Hearth Association de 2010 houve alteração da sequência do ABC (abrir vias aéreas, ventilação e compressão) para CAB em adultos, crianças e bebês. Houve essa mudança devida os PCRs ocorrerem com maior freqüência em adultos provocado por uma fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso, tendo assim melhor prognóstico do suporte de vida se iniciar as compressões e a desfibrilação imediata. , a nova cadeia de sobrevivência da PCR da American Hearth Association, primeiramente, é o reconhecimento imediato da PCR e acionar o serviço de emergência, segundo, realização RCP, tendo ênfase nas compressões, terceiro, desfibrilação eficaz, quarto, suporte avançado de vida precoce, e por final, cuidados pós-PCR. OBJETIVO: O estudo tem como objetivo de identificar a atuação da enfermagem na assistência da PCR. Trata-se de um estudo de revisão de literatura, onde a amostra foi composta por 6 artigos que respeitavam os critérios de inclusão, foram obtidos na base dados da BVS, através do uso dos DECS Enfermagem, Parada Cardiorrespiratória, Assistência, no período de junho a julho de 2015. Observou-se que o profissional de enfermagem é membro da equipe imprescindível, o enfermeiro que presta assistência de serviços de emergência tem que possuir conhecimento e habilidade, pois deve transmitir toda a equipe segurança, objetividade e clareza, garantindo assim, o atendimento de qualidade e eficiente. Além de que os profissionais que atuam na RCP tenham habilidade e experiência, sendo adquirido através da vivência e treinamentos. As competências do enfermeiro intensivista a vitima de PCR são reconhecimento dos sinais de PCR, realização da RCP, monitorização do ritmo cardíaco, administração de medicamentos conforme a prescrição médica, realizar as anotações de enfermagem e oferecer suporte psicológico e afetivo aos membros da família. Além da atuação simultânea para manter a hemodinâmica do paciente, após um RCP de sucesso. Portanto, a assistência prestada pelo profissional deve ser de alta qualidade, realizando as medidas protocoladas pelas organizações sobre RCP, a fim de estabelecer à hemodinâmica e a sobrevivência do individuo. Nota-se que o enfermeiro, geralmente, é o primeiro profissional a ter contato com a vitima do PCR, mostrando a relevância da atuação deste membro a equipe, devendo portar de conhecimento aprimorado para realizar as medidas de suporte de vida e o sucesso da RCP. PALAVRAS-CHAVES: Enfermagem. Parada Cardiorrespiratória. Emergência. 72 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR): UMA REVISÃO LITERÁRIA. Gustavo Pereira de Lucena1, Telma Isadora de Sousa Santos², Gidelson Gabriel Gomes³. 1- Acadêmico do curso de Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Ipojuca, Pernambuco.Brasil.Apresentador. 2- Acadêmica do curso de Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Ipojuca. Caruaru, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 3- Enfermeiro.Docente do Centro Universitário do Vale do Ipojuca, Especialista em auditoria em serviços de saúde. Caruaru, Pernambuco. Brasil. Orientador. INTRODUÇÃO: A Parada Cardiorrespiratória (PCR) é definida como uma cessação repentina da circulação de oxigênio nos tecidos, acontecendo, ou por falta de circulação do sangue, ou por interrupção da respiração, e em alguns casos pela presença das duas intercorrências (KAWAKAMI, 2011). A PCR é uma das situações enfrentadas pelos enfermeiros, independente da sua área de atuação, caracterizando-se por uma emergência que pode ocorrer em qualquer ambiente. Essa emergência além de grave é decisiva, pois nesse momento a capacidade da tomada de decisão do enfermeiro é fundamental para garantir as chances de recuperação do indivíduo. A PCR pode ser dividida em assistolia, fibrilação ventricular, taquicardia ventricular sem pulso, atividade elétrica sem pulso, cada uma delas com suas particularidades retratadas nesse trabalho. Este artigo, retrata além das causas da parada cardiorrespiratória, seus tratamentos e ações preconizado pela novas diretrizes da American Heart Association (AHA 2010). OBJETIVO: Elucidar de forma atualizada a atuação do enfermeiro frente a uma Parada Cardiorrespiratória (PCR) através de revisão literária. MÉTODO: Trata-se de uma revisão de literatura, cujos dados foram obtidos na plataforma da BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), obedecendo os seguintes critérios de elegibilidade: artigos com ano de publicação entre 2010 a 2015, que estivessem na busca obedecendo aos descritores do Decs: ENFERMAGEM, PARADA CARDIACA, RESSUCITAÇÃO CARDIO PULMONAR, disponíveis online e com versão em português. Foram excluídos artigos não compatíveis com os critérios anteriormente citados. Após a busca foram encontrados 21 artigos e destes 15 foram selecionados, passando posteriormente por um processo de leitura minuciosa onde se compararam convergências e divergências sobre a temática com discussão à luz da teoria. RESULTADOS: Verificou-se com a análise dos dados obtidos que o profissional enfermeiro tem grande importância frente à tomada de decisões, sejam elas imediatas ou não. Tratando de uma emergência como a (PCR) ele estabelece juntamente com a equipe multiprofissional os papeis designados no momento da parada cardiorrespiratória. Ressalta-se que na PCR o paciente nem sempre poderá responder positivamente, levando assim o enfermeiro a ter reações de tristeza com sentimento de culpa, pois é um processo que causa muito estresse, que requer muito de seu estado emocional e físico. CONSIDERAÇÕES FINAIS: É de fundamental importância que todos os enfermeiros tenham conhecimento cientifico suficiente para agir no momento da PCR, portanto, é necessário que estes profissionais busquem se atualizar adequadamente para que possam aprimorar suas habilidades, podendo assim realizar com eficiência e eficácia os procedimentos necessários para o reestabelecimento vital do paciente. Assim sendo, o trabalho em tela contribui para a atualização e aperfeiçoamento teórico do profissional de enfermagem, em especial os enfermeiros, para que os mesmos venham desenvolver com maior propriedade as suas atribuições na parada cardiorrespiratória, obtendo assim melhores resultados na qualidade de vida do paciente, da assistência e da interação com a equipe multiprofissional. 73 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DE INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: UM ESTUDO DE CASO. Talyta Martins Reis1, Yasmim Talita de Moraes Ramos2, Yasmin Raisa Melo da Silva2, Betise Mery de Alencar Sousa Macau Furtado3. 1 - Acadêmica do curso de enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Doutora em saúde pública. Docente adjunta da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: A combinação medicamentosa à prática clínica tem ampliado a capacidade dos profissionais em atender as demandas de pacientes com morbidade. Logo, faz-se necessário o conhecimento específico sobre farmacologia, interações e reações medicamentosas associadas a drogas, a fim de evitar eventos adversos aos pacientes. Dessa forma, o enfermeiro deve estar vigilante com as prescrições dos medicamentos e as formas corretas de administração, sobretudo em pacientes portadores de doença autoimune, como o lúpus, para que assim não haja interação medicamentosa (IM) que causem efeitos indesejados, acarretando ineficácia terapêutica, comprometimento da estabilidade do paciente e, por vezes, colocando-o em risco de vida. OBJETIVO: Avaliar os cuidados promovidos pela assistência de enfermagem a uma paciente lúpica, no que se refere à interação medicamentosa. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de caso, descritivo e exploratório. O sujeito da pesquisa reporta-se a uma paciente portadora de Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) internada na enfermaria da clínica médica de um hospital do Recife (PE). Os dados foram coletados no prontuário da paciente, com posterior entrevista e assinatura do termo de consentimento livre esclarecido pela paciente. Por conseguinte, foi realizada uma busca científica por periódicos na Biblioteca Virtual de Saúde através do cruzamento dos descritores “interação medicamentosa” e “enfermagem”, onde foram encontrados 34 artigos, destes, cinco eram oriundos do Brasil. Revela-se o hiato existente na exploração do tema pela categoria. RESULTADOS: Verificou-se no prontuário da paciente em questão, que estava sendo administrada no mesmo horário a droga Omeprazol, que é um protetor gástrico, e o Hidantal, que é um anticonvulsivante. Essa combinação pode ser extremamente nociva à paciente, uma vez que, esses dois fármacos, administrados juntos, potencializam seus efeitos indesejados porque são deletérios, em associação, para células sanguíneas, gerando infecções de repetição, hemorragia e anemia na paciente. A mesma também faz uso de Gardenal, que é um barbitúrico, também anticonvulsivante, e que não pode ser utilizado em conjunto com o Hidantal, pois dessa forma os níveis de Gardenal são aumentados causando alterações metabólicas. Com isso destaca-se a atenção da enfermagem no tratante a interação medicamentosa, a fim de garantir a segurança do paciente. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os resultados obtidos nesta investigação evidenciaram que existe uma lacuna no conhecimento sobre IMs, e chamou a atenção para a necessidade de informação a respeito dos medicamentos comumente administrados em pacientes lúpicos. A equipe de enfermagem tem atuação singular na prevenção das IMs, pois tem responsabilidade pelo aprazamento, preparo, administração e acompanhamento dos efeitos dos medicamentos. Diante disso, é imprescindível que, tenha conhecimento e saiba identificar as possíveis respostas farmacológicas que exponham os pacientes a situações indesejadas. 74 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO PROCESSO DE TRANSFUSÃO SANGUÍNEA: UMA REVISÃO LITERÁRIA Darley Rodrigues da Silva1, Jeyzianne Franco da Cruz Silva2, Rayane Moreira de Alencar2, Sumina Kayanni Alves de Lima2, Soraya Lopes Cardoso3. 1 Acadêmico do Curso de Enfermagem da Faculdade Leão Sampaio. Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil. Apresentador. 2 Acadêmicas do curso de Enfermagem da Faculdade Leão Sampaio. Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil. 3 Enfermeira. Docente da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: A medicina transfusional vem apresentando expressivos progressos, de modo que a mesma apresenta uma grande perspectiva de desenvolvimento futuro. A terapêutica transfusional possui papel essencial no tratamento de diversas patologias, constituindo-se na prática por meio de normas padronizadas, em que a segurança e a qualidade do sangue ou hemocomponentes devem ser garantidas, desta forma o profissional de enfermagem, assim como todos os demais membros da equipe, deve estar apto para atuar de forma competente, resguardando assim o sucesso do procedimento. OBJETIVO: Conhecer, através da literatura, as boas práticas da equipe de Enfermagem utilizadas no processo de transfusão sanguínea. MÉTODO: Trata-se de uma revisão literária de caráter exploratório e abordagem qualitativa, com busca no banco de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), em agosto de 2015, utilizando-se do descritor em ciência da saúde- DeCS: cuidados de enfermagem and transfusão de sangue. Obteve-se um total de 647 publicações. Para selecionar os exemplares foram impostos critérios de inclusão: estar na íntegra, disponível de forma gratuita, fazer parte das publicações dos últimos dez anos e no idioma português, totalizando 7 publicações. Em seguida foi aplicado o critério de exclusão: artigos duplicados, obtendo 6 publicações que foram analisadas criticamente. RESULTADOS: A literatura trás que ao iniciar os procedimentos relacionados à transfusão, os profissionais devem informar ao cliente ou familiares todas as fases e riscos que envolvem a transfusão, de modo que o mesmo esteja ciente de todo o processo; faz-se necessário também a realização dos testes pré-transfusionais, evidenciando a importância do enfermeiro na coleta da amostra; Destaca-se a administração do sangue e monitorização do procedimento, de modo que o enfermeiro deve estar atento durante todo o processo para prevenir possíveis reações, e garantir assim a qualidade da assistência, realizando avaliações do estado geral do paciente antes, durante e depois da transfusão, caracterizando assim a hemovigilância. CONCLUSÃO: A terapêutica transfusional mostrouse fundamental para manutenção de vida de diversos pacientes, de modo que a equipe de enfermagem deve garantir que a finalidade da mesma seja alcançada, ressalta-se ainda a importância da qualificação dos profissionais que atuam neste processo, sendo preciso que os mesmos tenham sempre o domínio da associação teoria- prática, possibilitando cada vez mais uma assistência qualificada. PALAVRAS-CHAVE: Hemotransfusão; Enfermagem; Saúde. 75 AUTOCUIDADO COMO CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR E A UTILIZAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM VIVENCIADA NA OBSTETRÍCIA: UM RELATO DE EXPERIENCIA Cristiane Silva França1, Eronildo José Dos Santos1, Dafhne Carla Gomes da Silva1, Adriana Gomes da Silva2 1Discentes do curso de Bacharelado em Enfermagem - Faintvisa - Faculdades Integradas da Vitoria de Santo Antão. ² Enfermeira Pos- graduada em Saúde da Mulher com ênfase em Obstetricia – UNINTER/ IBPEX- Instituto Brasileiro de Educação e Extensão – Recife INTRODUÇÃO: O sistema de saúde é desafiado constantemente por complicações infecciosas relacionadas à assistência, denominadas infecções hospitalares (IH), que constituem grave problema de saúde pública mundial, aumentando à morbidade A infecção do sitio cirúrgico pode ocorrer até 30 dias após a realização do procedimento, e dentre as infecções da parede abdominal destacamos as relacionadas a cesarianas que apresentam índices de infecção de 16%. Quando bem indicada a cesariana tem papel fundamental na obstetrícia moderna como redutor da morbidade e mortalidade perinatal e materna. A enfermagem é fundamental na prevenção das infecções hospitalar. OBJETIVO: demonstrar a Sistematização da Assistência de enfermagem – SAE, enfatizando planejamento da assistência de enfermagem, que tem por finalidade a organização do cuidado a partir de um método sistemático. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de natureza descritiva, tipo relato de experiência, realizado em uma unidade hospitalar de Vitória de Santo Antão, Pernambuco durante o mês de março de 2015. As atividades foram realizadas na enfermaria, com um grupo de mulheres de 20 a 32 anos, onde foram elaboradas e aplicadas ações que relacionavam o risco de infecção e a importância do autocuidado. RESULTADOS: A SAE contribuiu significativamente com a ampliação do conhecimento das puérperas. Dentre os diagnósticos de enfermagem, os mais frequentes foram; déficit no autocuidado para banho/higiene relacionado a desconhecimento da importância para melhoria da infecção evidenciada por higiene insatisfatória e halitose; temperatura do corpo elevada relacionada a processo infeccioso evidenciado por elevação da temperatura corporal acima da variação normal; conhecimento deficiente relacionado à falta de interesse em aprender evidenciado por comportamento inadequado e agitação quando falamos dos cuidados após a alta hospitalar. CONCLUSÃO: Foi observado que o trabalho de educação para o desenvolvimento do processo de higienização do cliente é importante em todas as fases: pré, trans e pós-operatório. A enfermagem tem papel fundamental por que pode ter as mãos colonizadas pela flora do paciente, mas estará livre de colonizar bactérias resistentes e de adoecer por causa delas, se cuidar da higiene criteriosa das mãos na técnica correta ou substituir por álcool-gel. Desse modo, suas mãos e mucosas estarão ocupadas pela flora própria do seu organismo e que desenvolverá resistência à colonização de microrganismos estranhos. DESCRITORES: Infecção da ferida operatória, autocuidado, cuidados de enfermagem. 76 AVALIAÇÃO DOS REGISTROS DE ENFERMAGEM: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA Maria Mônica da Silva¹; Dayane Freitas da Silva¹; Isla Ariadny Amaral de Souza Gonzaga¹; Letícia Moura de Vasconcelos¹; Antônio José de Vasconcelos Neto¹; Viviane de Araújo Gouveia². 1 – Acadêmico(a) do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco/ Centro Acadêmico de Vitória (UFPE/CAV) 2- Docente Adjunto do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco/ Centro Acadêmico de Vitória (UFPE/CAV) INTRODUÇÃO: Os registros de enfermagem são documentos que provam a execução do trabalho da equipe de enfermagem. Trata-se de um indicador que remete a qualidade da assistência. O preenchimento indevido, a falta de periodicidade e a descontinuidade são fatores que interferem negativamente na avaliação, certificação, e criação de indicadores, resultando até mesmo em processos jurídicos que envolvam o profissional de Enfermagem e a instituição. OBJETIVO: Descrever as evidências disponíveis na literatura que abordem o principal instrumento de comunicação entre a equipe de Enfermagem, o registro. Destacando sua importância para melhorar e aperfeiçoar a comunicação entre as equipes como também a avaliação do cuidado prestado ao cliente, promovendo uma melhor qualidade da assistência e servindo de registro legal sobre o cuidado. MÉTODO: Elaborou-se revisão integrativa e a busca dos artigos nas bases de dados PubMed, MEDLINE, LILACS e CINAHL, com as palavras-chave: evaluation, nursing e record, no período de 2005 à 2014. RESULTADOS: foram selecionados 14 artigos e a análise desses permitiu a identificação de três temáticas: Gerenciamento em saúde ou gerenciamento de informação em saúde, controle de formulários e registros e registro de enfermagem. CONCLUSÃO: Os dados indicaram falta de consenso entre a maioria dos profissionais em relação ao uso do termo prático no que diz respeito aos registros de enfermagem. Reconhecer as necessidades de apoio é importante para planejar o cuidado de enfermagem e direcionar sua assistência de maneira holística, cujos resultados possam ser desenvolvidos na prática. PALAVRAS-CHAVE: Assistência; Notificação; Enfermagem; Registro. 77 BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES: PERFIL DOS PACIENTES EM ISOLAMENTO DE CONTATO INTERNADOS EM UMA CLÍNICA MÉDICA Sandra Valesca Vasconcelos Fava i , Pedro Henrique dos Santos Messias ii , Francisca Marta Souza Cavalcante iii, Simara Moreira de Macêdo iv, Mirna Neyara Alexandre de Sá Barreto Marinho v Enfermeira. Fiscal do COREN-CE. Mestranda do Programa de Pós-graduação em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde da UECE. Especialista em Enfermagem em Terapia Intensiva pela Universidade Estadual Vale do Acaraú. Relatora do trabalho. Email: [email protected] 2 Enfermeiro. Especialista em Gestão em Saúde pela FIOCRUZ/ENSP. 3 Enfermeira. Especialista em Saúde Pública pela UECE, e em Gestão em Saúde pela FIOCRUZ/ENSP. 4 Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde da Universidade Estadual do Ceará - UECE 5 Enfermeira. Fiscal do COREN-CE. Mestra em Ensino na Saúde pela Universidade Estadual do Ceará. 1 INTRODUÇÃO: Atualmente, evidencia-se nos hospitais um número crescente de pacientes portadores de bactérias multirresistentes. As alterações químicas realizadas nos antimicrobianos para potencializar o efeito terapêutico, sob determinado agente patogênico, e a manipulação inadequada dessas drogas nos serviços de saúde, tem sido apontados como alguns motivos que contribuem para o aumento da resistência das bactérias patogênicas. O isolamento de contato é um conjunto de medidas técnicas para formar uma barreira asséptica, com o intuito de impedir a disseminação de agentes infecciosos. OBJETIVO: Apresentar o perfil dos pacientes em isolamento de contato por bactéria multirresistente em unidade de clínica médica de um hospital em Fortaleza-CE. MATERIAL E MÉTODOS: Pesquisa documental, descritiva, realizada a partir da análise de 30 prontuários dos pacientes internados na clinica médica no período de janeiro a junho/15. Os critérios de inclusão foram pacientes admitidos através da emergência e/ou transferidos da UTI para o setor. Os aspectos éticos foram respeitados durante toda pesquisa. RESULTADOS: Evidenciou-se que 75% dos pacientes eram do sexo masculino, 50% eram acamados, com úlcera por pressão estágio 3 na região sacra e estágio 2 em ambos os calcâneos. Também estavam com SNE, SVD e acesso venoso central. Apenas 30% do total de pacientes apresentavam disfunção renal e possuíam cateter para hemodiálise. As patologias de base eram cetoacidose diabética (40%), AVEH (30%), abdome agudo (20%) e pneumonia (10%). As bactérias evidenciadas nas culturas: KPC (40%), Acinetobacter sp. (30%) ambos em aspirado traqueal e VRE em coprocultura (30%). CONCLUSÃO: Se faz necessário a realização de educação permanente em saúde para incentivar a manipulação correta dos antimicrobianos, seja na reconstituição e/ou diluição dessas drogas, evitando desperdício e descarte em ambiente inapropriado. Incentivar a lavagem correta das mãos e o uso de EPÍs adequados durante os cuidados ao paciente em isolamento de contato, para bloquear a cadeia de infecção, não só para os outros pacientes, mas para toda a equipe multidisciplinar. É imprescindível a realização de novos estudos sobre essa temática, para subsidiar novas ações, de combate a “infecção cruzada” nos ambientes hospitalares. REFERÊNCIAS: CATANEO, Caroline et al. Evaluation of the sensitivity and specificity of criteria for isolation of patients admitted to a specialized cancer hospital. Rev. Latino-Am. Enfermagem, 2011. Vol. 19, n.º 5, p. 1072-1079. 78 CÂNCER DE MAMA NA POPULAÇÃO MASCULINA: IMPORTÂNCIA DA DETECÇÃO PRECOCE Edjanúbia Rafaely Silva Santos Simone do Nascimento Fraga 1 2 Acadêmica do Curso de ([email protected]) 1 Enfermagem da Faculdade do Vale do Ipojuca/FAVIP Docente Mestre dos cursos de Enfermagem e Nutrição da Faculdade do Vale do Ipojuca/FAVIP ([email protected]) 1 INTRODUÇÃO: Segundo a Organização Mundial de Saúde (2006), nas décadas de 60 a 70 registraramse um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência de câncer, ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes. Sendo o câncer de mama o segundo tipo mais freqüente, representando cerca de 22% de novos casos por ano, com maior número de casos entre o sexo feminino. Tendo no ano de 2010 um total de 12.852 mortes, sendo 12.705 mulheres e 147 homens, estimando-se para o ano de 2012 o total de 52.680 novos casos (INCA, 2008). Com uma proporção de 1 caso masculino para cada 100 casos feminino, representando percentualmente menos que 1% de todos os cânceres que acometem o sexo masculino (HASS, 2009). O C.M.M (Câncer de Mama Masculina) é relativamente incomum, e vem tomando proporções que ressaltam a atenção dos profissionais de saúde ao diagnóstico precoce, apesar de alguns homens, em menor escala, já apresentaram tumores que até então eram encontrados apenas no sexo feminino, cujo tratamento e especificidade, igualam-se ao aplicado ao câncer de mama feminina (RIESGO et al., 2009). Ainda existem algumas controvérsias no tratamento da doença (VIANNA et al., 1997). Por ser extremamente raro, com incidência relativamente baixa quando comparada aos casos femininos (COELHO et al., 2002). Apresentando-se de 5 a 10 anos mais tardio que no sexo feminino, devido a resistência dos homens em procurar o serviço médico aos primeiros sinais e sintomas, que surgem em torno dos 60 anos de idade, o que representa menor incidência entre os homens mais jovens (SILVA NETO et al., 1990; TREIN et al., 1997; GIBSON et al., 2001). A detecção precoce do câncer de mama oferece um bom prognóstico, já que o tratamento pode ser aplicado de forma gradual. Além de minimizar danos como metástase para os linfonodos axilares, e a consequente classificação de alto risco (EISENBERG, 2004). Estudos têm mostrado um aumento relativo na faixa de reincidência do C.M.M, tornando-se clara a importância da conscientização, da prevenção e do diagnóstico precoce para que não haja um prognóstico negativo relacionado ao estágio avançado da doença quando diagnosticada tardiamente, nem um aumento da taxa de morbi-mortalidalidade semelhante aos casos feminino (DONEGAM, 2000). Nessa perspectiva, o número de casos de câncer tem aumentado de maneira 79 considerável em todo o mundo, principalmente a partir do século passado, configurando-se, na atualidade, como um dos mais importantes problemas de saúde pública (GUERRA et al., 2005). OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi analisar a existência do câncer de mama entre a população do sexo masculino e ressaltar a importância da decteção precoce da doença para um bom prognóstico. METODOLOGIA: Revisão de literatura baseada na leitura de artigos consultados na base de dados BIREME - Biblioteca Virtual de Saúde, que possibilitou o acesso a dados do LILACS (Literatura Latino-Americana do Caribe em Ciências da Saúde) e SCIELO (Scientific Eletronic Library Online). Foram utilizados os seguintes descritores: carcinoma mamário, câncer de mama masculina, carcinoma ductal e saúde do homem. Foram selecionados, preferencialmente, artigos na língua inglesa, espanhola e portuguesa, publicados entre 2001 a 2009, embora alguns artigos originais fora do tempo pré-estabelecido tenha sido utilizado como referência devido à relevância no contexto. Informações coletadas nos textos publicados pelo Ministério da Saúde também foram importantes neste estudo. Após leitura, os artigos foram avaliados quanto aos aspectos epidemiológicos, clínicos, diagnósticos e terapêuticos do câncer de mama em homens, cuja ocorrência é rara e, portanto, poucos relatos são disponíveis na literatura. Sendo exclusos aqueles que não apresentavam relevância em seu contexto. Artigos encontrados: 56; selecionados: 43, sendo 31 na língua portuguesa e 12 na inglesa; total de artigos excluídos: 13. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Assim como as mulheres, os homens possuem glândulas mamárias e também estão propícios a apresentar o câncer de mama (LEME, 2005). Estímulos hormonais persistentes sobre a mama masculina podem levá-la a sofrer diferenciação semelhante à feminina, favorecendo a transformação maligna de estruturas fisiologicamente ausentes no homem. Estímulos estes que podem ser endógeno comum da idade e os exógenos como a dieta, consumo de bebida alcoólica, exposição a radiação e o uso excessivo de hormônios esteróides que causam a ginecomastia, que não pode ser considerada isoladamente como fator de risco para o câncer de mama masculina (RIESGO et al., 2009). Neste contexto, tratamentos hormonais prolongados, doenças endêmicas, obesidade e síndrome de Klinefelter, cujo cariótipo é 47 XXY e tem como principal características a hipofunção testicular, a azoospermia e a ginecomastia (MAIA et al., 2002), também se configuram como fatores presentes na incidência do câncer de mama masculina, variando de 4% a 20% dos casos, quando comparada com a população masculina geral (GIORDANO, 2005). Logo que, 3% dos diversos tipos de câncer de mama, podem ser atribuídos a genes autossômico-dominantes BRCA1 (Breast cancer 1 gene) e BRCA2 (Breast cancer 2 gene), que ao sofrerem mutações, tornam-se precursores deste câncer (DUFLOTH, 2004). Desse modo, a freqüência do câncer se dá pela multifatoridade instituída em sua complexidade (LEAL et al., 2002). A etiologia do câncer de mama ainda não é bem compreendida, mas acreditasse que ele é evidenciado a partir da exposição a fatores genéticos, ambientais e ao estilo de vida (LUCARRELI et al., 2008). Dentre os fatores associados às condutas do câncer de mama, encontra-se o histórico familiar e o nível socioeconômico (COSTA, 1999), que influencia no acesso ao serviço de saúde e conseqüentemente ao tempo decorrido para o diagnóstico e tratamento do câncer de mama. No entanto, no sexo masculino, esta patologia parece ter o mesmo comportamento etiológico e história natural quando comparada ao sexo feminino (GIL et al., 1998). Por se mostrar uma doença principalmente de gênero hereditário (COTRAN et al., 2000), os antecedentes familiares de câncer de mama feminina são reconhecidos como importante fator de risco para esta doença (BRENNER et al., 2004). Geralmente os riscos aumentam em homens que tiveram na sua família, mulheres com câncer de mama, com parentesco predominantemente de primeiro grau, uma vez que a história familiar de segundo grau isolada não se mostra significativa para o acometimento da doença (ARAUJO et al., 2009). Os sintomas do câncer de mama masculino são aparecimento de nódulo na região da auréola, secreções e retração do mamilo, alterações no volume da mama e ulceração do mamilo, sabendo-se que os pacientes do sexo masculino com este câncer 80 que buscam assistência médica, geralmente apresentam tumores avançados já na primeira consulta (SILVEIRA JUNIOR et al., 1996). Na maioria das vezes, este câncer é diagnosticado tardiamente, portanto em estádio mais avançado da doença, o que leva a um mau prognóstico, que acarreta maior morbidade e mortalidade quando comparado ao câncer de mama feminina (DONEGAN, 2000; HEINIG et al., 2002). O retardo no tempo decorrido desde as queixas iniciais até o diagnóstico (LEME; SOUZA, 2006), se dá pelo fato da população masculina, aparentemente, atribuir menor valor ao aparecimento de nódulos ou de outras alterações em suas mamas, talvez por considerar vergonhosa a situação de um homem apresentar algum problema em um órgão de conotação feminina (SMOLIN; MASSIE, 2002). A menor quantidade de tecido mamário, maior proximidade do tumor à pele e ao plano muscular, além da localização central do tumor quando somados, propiciariam a invasão de estruturas adjacentes, e favorece a disseminação vascular e linfática precoce (LUZZATTO; MARTINS, 1983; SILVA NETO et al., 1990). A média de idade dos homens acometidos pelo câncer de mama é de 60 a 70 anos, os estudos mostram que ele tende a ser diagnosticado em idade mais avançada do que nas mulheres. Na maioria das vezes, sua detecção se dá em estádio avançado, o que dificulta o tratamento e aumenta significativamente as chances de haver metástase, e até mesmo o óbito. Fatores prognósticos são parâmetros possíveis de serem utilizados no diagnóstico e servem como fator relevante na sobrevida do paciente, logo que, a inclusão de novos fatores preditivos facilita avanços e conduzem uma seleção individualizada da conduta terapêutica (ABREU et al., 2002). Porém, os múltiplos fatores de riscos existentes para o câncer de mama limitam a prevenção primária, ficando a prevenção secundária, que se fundamenta na detecção de lesões subclinica como única alternativa de redução da mortalidade pelo câncer de mama (LAMAS et al., 1999). Muitos casos de câncer de mama masculino são diagnosticados em estágio avançado em razão da não realização do auto-exame, do preconceito, ou até mesmo pela dificuldade que os profissionais de saúde têm em diagnosticar a doença. Contudo, muitos agravos poderiam ser evitados caso os homens realizassem, com regularidade, as medidas de prevenção primária (BRASIL, 2008), as quais requerem idealmente a utilização de métodos de imagem como mamografia e ecografia, métodos raramente utilizados em uma primeira abordagem, seguidos de biópsia pelas técnicas habituais, como punção aspirativa com agulha fina, biópsia de fragmento com agulha grossa e até excisão do nódulo para confirmação histológica (YANG et al., 2001). Porém, cerca de 20% a 30% dos pacientes com câncer de mama de ambos os sexos, mesmo que inicialmente apresentem linfonodos axilares negativos, poderão apresentar recidivas, tendo maior probabilidade de morrer da doença, sendo estes considerados pacientes de alto risco (EISENBERG, 2004). O câncer de mama pode ser classificado quanto ao seu grau de estadiamento clínico (Ec) em doença inicial Ec I e II e como doença avançada Ec III e IV (SILVEIRA JUNIOR et al., 1996). Pondera-se que o estadiamento para o C.M.M seguiu o mesmo estabelecido para a mulher, sem levar em consideração o volume da glândula mamária masculina, que é naturalmente muito menor em relação ao volume da glândula mamária feminina (LEME; SOUZA, 2006). Desta forma, o C.M.M permite traçar paralelos com os tumores de mama feminina, possibilitando a elucidação de fatores intrínsecos da doença em cada um dos sexos (FREITAS et al., 2008). Por ser geralmente diagnosticado em estágios avançados, quando comparado ao feminino (GIL et al., 1998), recomenda-se que seja feita mais de uma consulta após a identificação dos primeiros sinais e sintomas, sendo imprescindível esclarecer dúvidas e deixar clara a possibilidade de uma possível mastectomia profilática (GEBRIM et al., 2006). Os procedimentos para o diagnóstico do câncer de mama masculino são similares aos realizados para o diagnóstico da doença em mulheres e incluem história clínica, métodos de imagem e estudo anatomopatológico. Devido à raridade do C.M.M e a dificuldade em se avaliar um número significativo de pacientes, algumas incertezas ainda existem em relação ao tratamento da doença, quando comparado ao câncer de mama feminino (BOFF, 1994). Grandes evoluções ocorreram no tratamento 81 cirúrgico da doença, como a cirurgia conservadora usada como opção de esvaziamento dos gânglios axilares nos tumores iniciais da mama, e a Biópsia dos Linfonodos Sentinela (BLS), que objetiva a redução da mobilidade do membro superior decorrente da linfadenectomia (VESPOLI, 2006; TIEZZI, 2007). Neste contexto, a dissecção axilar representa um dos tópicos mais controverso no tratamento do câncer de mama inicial, logo que a necessidade do estadiamento axilar acurado, vem representando significadamente uma elevada taxa de morbidade quando associada à linfadenectomia convencional (PAZ et al., 2001). Até o presente momento, a mastectomia radical modificada tem sido o tratamento de escolha preconizado para o câncer de mama masculina, embasados pelos seguintes fatos: escassez de parênquima mamário; a localização dos tumores na maioria das vezes na região retro-areolar da mama; que quase sempre são diagnosticados como lesões palpáveis, portanto, a relação volume tumoral e volume mamário não permitiria o tratamento conservador (LEME; SOUZA, 2006). Os status de linfonodos axilares permaneceram fundamentais no estadiamento, prognóstico e tratamento do câncer de mama, por serem decisivos para identificação da disseminação da metástase linfonodal. Ao qual a BLS está incorporado ao manejo cirúrgico diminuindo o risco de envolvimento axilar (MARTINEZ et al., 2007), e conservando a cadeia linfática (COELHO-OLIVEIRA et al., 2004). Estudada exaustivamente no sexo feminino, a BLS foi uma experiência preliminar no câncer de mama masculina (BARROS et al., 2001) sendo utilizada como amostragem axilar seletiva, minimamente invasiva e altamente sensível para identificação da metástase (PAZ et al., 2001), que constitui o crescimento neoplásico à distância, sem continuidade e sem dependência do foco primário (BRASIL, 2006). O tratamento preconizado para o C.M.M, na falta de protocolos próprios, sempre seguiu o estabelecido para o sexo feminino, compreendendo inicialmente tratamento cirúrgico, seguido ou não de radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia, de acordo com as indicações clássicas já definidas na literatura (HILL et al., 1999; GIORDANO et al., 2002). Sendo assim, quando há comprometimento dos linfonodos axilares, logo a quimioterapia é indicada, e ela segue as mesmas dosagens preconizadas para o sexo feminino (ARAÚJO et al., 2003). CONCLUSÃO: Após a realização desta revisão, ficou evidente a importância da participação da sociedade e dos profissionais de saúde na busca ativa desses homens que se enquadram nos fatores predisponentes ao surgimento do câncer de mama masculina, antes vista apenas como uma doença de exclusividade feminina, mais que faz um número significativo de vítimas do sexo masculino por ano, o que requer maior atenção por tratar-se de uma doença silenciosa em um grupo de difícil acesso. Neste contexto, as esposas dos homens que apresentam este tipo de câncer inserem-se como peças fundamentais no processo de diagnóstico da doença pela detecção primária de lesões e de nódulos nas mamas masculinas. Portanto, a baixa incidência do câncer de mama masculina não significa que a doença faz menos vítimas, e sim que muitos casos deixam de ser solucionados devido ao preconceito e desconhecimento da doença entre o sexo masculino, o que os tornam mais vulneráveis ao pior prognóstico deste câncer. REFERÊNCIAS: ABREU, E.; KOIFMAN, S. Fatores prognósticos no câncer da mama feminina / Prognostic factors in woman breast câncer. Rev. bras. cancerol; v.48, n.1, p.113-131, jan./mar. 2002. ARAÚJO, M.M.V. et al. Antecedentes familiares de primeiro e segundo graus como fatores de risco para o câncer de mama: estudo caso-controle / First and second degree family history as a risk factor for breast cancer: a case-control study. Rev. bras. mastologia; v.19, n.1, p.16-20, jan./mar. 2009. ARAÚJO, R.R.F. et al. Male breast cancer: a study of 13 cases. Rev. Bras. Mastol; v.13, n.3, p.115-21, 2003. 82 BARROS, A. Linfonodo Sentinela no Câncer da Mama no Homem. Rev. Bras Mastol; v.11, n.4, p.154-6, 2001. BOFF, R.A. et al. Câncer de mama em homem: relato de caso / Male breast cancer: a case report. Rev. AMRIGS; v.38, n.1, p.57-60, jan./mar. 1994. BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema de informações ambulatoriais do SUS (SIA/SUS) manual de bases técnicas oncologia, 2006. BRENNER, R.J. et al. 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Sonographic features of primary breast cancer in men. AJR Am J Roentgenol; v.2, n.6, p.176-413, 2001. 85 CÂNCER DE PÊNIS: EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA JOVENS HOMENS EM UMA ESCOLA PÚBLICA NO BAIRRO DE CASA AMARELA – RECIFE. Alef Diogo da Silva Santana1, Maria das Neves Figueiroa2. 1- Instituição – Acadêmico de Enfermagem na Universidade de Pernambuco (UPE), Recife, PE, Brasil. 2 - Enfermeira. Docente na Universidade de Pernambuco (UPE), Recife, PE, Brasil. INTRODUÇÃO: O câncer de pênis (CP) é uma neoplasia incomum nos países desenvolvidos, como os EUA e a Europa, apresentando maior prevalência nos países em desenvolvimento da Ásia, África e América do Sul, aonde a doença chega a representar cerca de 10% a 20% dos tumores urogenitais masculinos, constituindo verdadeiro problema de saúde pública. Representa 0,4% dos tumores malignos dos homens nos Estados Unidos e 2,1% no Brasil, especialmente nas regiões norte e nordeste. OBJETIVO: Realizar intervenções de educação, com ênfase na promoção a saúde e prevenção do CP nos jovens de uma escola pública situada em Recife. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa-ação, descritiva, exploratória de abordagem qualitativa. Como parte da estratégia de desenvolvimento das atividades educativas será implementada uma abordagem metodológica participativa, tipo pesquisa-ação que articula investigação e ação com o envolvimento direto dos sujeitos da situação investigada. Antecedendo a realização das ações educativas, são realizadas entrevistas com participantes para apreensão de dados sócios demográficos e conhecimentos prévios sobre o tema a ser abordado. Também é utilizado um diário de campo para registro das ações desenvolvidas na ação educativa, com também da etapa de avaliação das mesmas. O método de análise de conteúdo será o de Bardin (2010) para apresentação e análise dos dados. RESULTADOS: O projeto encontra-se em processo de execução, estando o mesmo em fase de reunião com diretores da instituição pública Monsenhor Manuel Marques localizado no Bairro de Casa Amarela – Recife. Sendo tais reuniões necessárias para a consolidação das etapas que serão executadas com os jovens. Posteriores resultados serão descritos no trabalho completo. Considerações Finais: No Brasil, o modelo de atenção à saúde que atualmente vigora, está centrado na assistência curativa individual, com foco no atendimento hospitalar. Este modelo não tem resolvido os problemas de saúde da população, principalmente quando se fala de câncer, que tem apresentado um aumento em seus indicadores. Este aumento reflete a crescente prevalência da exposição a fatores de risco, devido ao intenso processo de urbanização da população brasileira. Desse modo é fundamental nortear ações de educação em saúde visando estimular o autocuidado e promover a articulação interinstitucional, em especial com o setor Educação, como promotor de novas formas de pensar e agir, visando à prevenção de agravos como o CP, entre outros. 86 CÂNCER DE PRÓSTATA NO NORDESTE NOS ANOS DE 2009 A 2013: UMA ANÁLISE COMPARATIVA Hilda Rafaelle Costa1 Darlan Rodrigues Cezário2 Zayne Stephanie Vicente da Silva 2 Celso Ricardo Costa Lima 2 Rosane Pereira dos Reis3 1. Acadêmica do curso Enfermagem da Faculdade Estácio de Alagoas- Maceió AL - Brasil (Apresentadora) 2. Acadêmicos do curso Enfermagem da Faculdade Estácio de Alagoas- Maceió AL - Brasil 3. Enfermeira e Pós graduanda de Docência do Ensino Superior pela Faculdade Estácio de Alagoas - Maceió AL – Brasil (Orientadora) INTRODUÇÃO: O câncer de próstata é uma doença que se desenvolve em uma glândula do aparelho reprodutor masculino, a próstata. Isto acontece quando há um aumento anormal de células dessa glândula, que começam a se multiplicar de maneira desordenada, gerando o tumor. O câncer de próstata é uma doença maligna, diferentemente do aumento observado na próstata que normalmente acontece após os 50 anos, denominado Hiperplasia Benigna da Próstata (HPB). Na grande maioria dos casos (cerca de 90%) tendo um crescimento lento, ou seja, podendo levar anos para se desenvolver antes de se tornar perigoso e ocorrer a metástase. MÉTODO: Trata-se de uma revisão da literatura, onde o conjunto das fontes pesquisadas sobre as taxas de câncer de próstata integra referências de distinta natureza: livros especializados sobre a temática do câncer de próstata e artigos científicos para embasar os dados encontrados no site do Instituto Nacional de Câncer (INCA). RESULTADOS: No ano de 2009 a taxa de óbitos por câncer de próstata no Nordeste foi de (3.378) casos o que equivale a 2,09% do total de óbitos por todas as causas, em 2010 teve um leve aumento para (3.441) casos continuando com 2,09%, em 2011 aumenta para (3.633) casos continuando com 2,09% do total e em 2012 diminui para (3.580) casos reduzindo de 2,09% para 2,03% do total de óbitos e em 2013 volta a aumentar para (3.771) casos o que equivale a 2% do total de mortes. Segundo o INCA Estima-se que 60.180 homens foram diagnosticados com câncer de próstata em 2012, sendo esse o segundo mais comum entre os homens brasileiros. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A ocorrência desse tipo de câncer é estimada entre 2 e 2,3% entre os homens na faixa etária de 45 a 75 anos. O aumento geral analisado na incidência do tumor de próstata pode ser devido à melhoria nas técnicas diagnósticas, como também na melhoria do sistema de coleta e registro de dados de câncer, além disso, pode estar associado ao aumento da expectativa de vida do brasileiro. Sendo assim, A compreensão de tais aspectos pode contribuir para que se possa lidar com os problemas que impedem os homens de fazer a prevenção do câncer de próstata. 1. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, editora Atlas S.A., 5° edição, 2010, p. 29. 2.INSTITUTO NACIONAL DO CANCER. Estimativa 2012. Disponível em: http://www.inca.gov.br/estimativa/2012/index.asp?ID=2. 3. INSTITUTO NACIONAL DO CANCER. Incidência do câncer. 4.RHODEN, E. L.; AVERBECK, M. A. Câncer de próstata localizado. Revista da AMRIGS, Porto Alegre, v.54, n.1, p. 92-99, jan.-mar. 2010. Disponível em: http://amrigs.com.br/revista/54-01/20488_cancer_de_prostata.pdf.. 87 CÂNCER DO COLO DO ÚTERO: IMPLICAÇÕES NO ENFRENTAMENTO DA MULHER E AS INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM José Renato Paulino de Sales¹. Pedro Samuel Lima Pereira². Ariela Dias de Freitas Oliveira³. 1 – Enfermeiro. Pós-Graduando em Obstetrícia pelo Instituto Brasileiro de Pós-graduação e Extensão – IBPEX. Petrolina. Pernambuco. Brasil. E-mail: [email protected] 2 – Enfermeiro. Graduado pela Christus Faculdade do Piauí. Piripiri. Piauí. Brasil. Email: [email protected] 3 – Enfermeira. Especialista em Obstetrícia pelo Instituto Brasileiro de Pós-graduação e Extensão – IBPEX. Petrolina. Pernambuco. Brasil. E-mail: [email protected] INTRODUÇÃO: O câncer do colo do útero é caracterizado como uma doença que evolui lentamente até adquirir sua forma avançada. Além do mais, trás consigo implicações físicas, biológicas, psicológicas e sociais que interferem na qualidade de vida da mulher. É uma patologia temida pelas mulheres, pois o útero tem um grande significado para a mulher, pois está inerente a feminilidade, sexualidade, e reprodução. OBJETIVOS: discorrer sobre o câncer do colo do útero e como ele irá influenciar na vida da mulher, e como objetivos específicos: conhecer o enfrentamento no cotidiano da mulher em decorrência do câncer do colo do útero; identificar ações de enfermagem que auxiliam a mulher no enfrentamento do câncer do colo de útero. METODOLOGIA: Este estudo teve por base a pesquisa bibliográfica. Determinaram-se dois critérios para filtrar os resultados: a inclusão de estudos definidos entre os anos de 2005 a 2015, sendo o idioma textos em inglês e português, excluindo os artigos que não contemplassem a metodologia esperada. O material foi obtido nas plataformas Scientific Electronic Library Online (SciELO), Centro Latino-Americano e do Caribe de informações em ciência da saúde (LILACS), Bireme, manuais do ministério da saúde, portarias, revistas científicas e produções bibliográficas elaborada por ONG’s, instituições, fundações e entidades de apoio à Saúde da mulher com foco ao câncer do colo do útero. Têmse como descritores: Enfermagem Oncológica, Neoplasias do Colo do Útero, Saúde da Mulher. A pesquisa foi executada no período de agosto de 2014 a maio do ano de 2015. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Percebe-se que a carência de informações acerca dos principais métodos preventivos do câncer do colo do útero ou mesmo da doença em si, contribui significativamente para um grande número de novos casos em toda a população mundial. O profissional deve procurar amenizar as prováveis alterações psicológicas iniciais, decorrentes do impacto que este diagnóstico provoca nas mulheres. Frente a isso, o enfermeiro deve auxiliar tanto a paciente como seus familiares na busca de solução de problemas, permitir que todos exponham seus sentimentos, bem como identificar áreas potencialmente problemáticas, aceitando também as tomadas de decisões sobre o tratamento proposto, induzindo dentro do possível a paciente ao auto cuidado. Dentro desta perspectiva, é indispensável que exista sensibilização e capacitação por parte dos profissionais durante esse momento em que a paciente encontra-se fragilizada. Assim, essa equipe irá contribuir para o grande processo de humanização da assistência a essa mulher. CONCLUSÃO: Portanto, averiguou-se que uma das principais medidas de promover a saúde dessas mulheres seria o enfermeiro como mediador do cuidado nas unidades básicas de saúde, fornecendo informações importantes e necessárias para possibilitar melhor entendimento da patologia, no intuito de trazer a preocupação dessa população a cerca dos cuidados a sua saúde, induzindo-as a realização de métodos preventivos. PALAVRAS-CHAVE: Enfermagem Oncológica. Neoplasias do Colo do Útero. Saúde da Mulher. 88 CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES COM DOENÇA RENAL CRÔNICA EM HEMODIÁLISE. Renata Câmara Luciano de Souza1, Valquíria de Brito Cordeiro2, Paulo Isaac de Souza Campos3, Tiago Emanuel da Silva Nunes4. 1- Enfermeira. Graduada pela Faculdade Vale do Ipojuca. Caruaru, Pernambuco, Brasil. Apresentadora. 2- Enfermeira. Graduada pela Faculdade Vale do Ipojuca. Caruaru, Pernambuco, Brasil. 3- Enfermeiro. Graduado pela Faculdade Vale do Ipojuca. Caruaru, Pernambuco, Brasil. 4- Enfermeiro. Graduado pela Faculdade Vale do Ipojuca. Caruaru, Pernambuco, Brasil. INTRODUÇÃO: A insuficiência renal é um comprometimento nos rins que pode se desenvolver de forma aguda quando os rins param seu funcionamento de modo abrupto, porém reversível. Se a agressão causada ao rim não cessar, a doença pode evoluir para a Insuficiência Renal Crônica-IRC, na qual ocorre a perda lenta e progressiva, de forma irreversível. No Brasil existe cerca de 12 milhões de pessoas que sofrem de algum tipo de insuficiência renal, isto comprova que o Brasil é a terceira maior população com a referida patologia. A hemodiálise é necessária para prolongar a vida do paciente, porém ela acarreta uma série de limitações e mudanças físicas. OBJETIVO: caracterizar o perfil epidemiológico dos pacientes com doença renal crônica em hemodiálise. MÉTODO: estudo descritivo, retrospectivo e de abordagem quantitativa, realizado em uma unidade de Hemodiálise em Caruaru-PE. A amostra constou de 165 prontuários de pacientes renais crônicos de ambos os sexos, maiores de 18 anos, no período de 2008 a 2012 e os dados foram coletados nos meses de Março a Abril de 2013, sendo utilizado um questionário estrutural. Para análise usou-se o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 16, com o emprego da estatística descritiva. RESULTADOS: o maior percentual de pacientes em tratamento dialítico foi do sexo masculino, de faixa etária entre 40 a 59 e casados. Apresentaram como principal doença base a hipertensão arterial e tendo como complicações a câimbras, calafrios, dispnéia e hipotensão. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O estudo traçou o perfil epidemiológico dos pacientes com Insuficiência Renal Crônica submetido ao tratamento de hemodiálise no município de Caruaru-PE e cidades do agreste pernambucano. Conclui-se com este estudo que o perfil dos pacientes renais crônicos em hemodiálise de Caruaru e regiões circunvizinhas demonstraram que as prevalências não variaram dos estudos encontrados nas regiões brasileiras. 89 CENÁRIO DO HIV/AIDS NA POPULAÇÃO ADOLESCENTE: UM ESTUDO COMPARATIVO – PERNAMBUCO-BRASIL NO PERÍODO DE 2007 A 2012 Dafhne Carla Gomes de Souza1; Sérgio Henrique de Oliveira2; Geiza Polyana Pereira da Silva3; Thaís Patrícia da Silva Carneiro3; João Victor Batista Cabral4 1-Acadêmica do Curso de Enfermagem das Faculdades Integradas da FAINTVISA. Vitória, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2-Acadêmico do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Maurício Recife, Pernambuco. Brasil. 3-Acadêmicas do Curso de Enfermagem das Faculdades Integradas da FAINTVISA. Vitória, Pernambuco. Brasil. 4-Enfermeiro. Especialista em UTI Geral com Ênfase em Gestão de UTI. Orientador. Vitória de Santo Antão – de Nassau – UNINASSAU. Vitória de Santo Antão – Recife, Pernambuco. Brasil. A adolescência se caracteriza como uma das etapas do desenvolvimento humano constituída por alterações físicas, mentais e sociais, que recebem interpretações e tratamentos distintos, dependendo do momento e da cultura na qual o sujeito está inserido. A adolescência nada mais é do que um momento repleto de demasiados conflitos, no qual o indivíduo se vê com necessidades e desejos, ao passo que, também se inicia uma severa cobrança de responsabilidades e decisões. A visão estereotipada da sociedade sobre o adolescente se sobrepõe a imagem de vulnerabilidade dos jovens às situações do dia a dia. Essa vulnerabilidade se materializa em diversos momentos do seu cotidiano e inadiavelmente no sexo, refletindo uma prática descompromissada e exacerbada, que culmina em problemas de saúde pública como o caso das Infecções Sexualmente Transmissíveis – IST e da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - SIDA. O conhecimento inapropriado sobre o HIV/AIDS pode culminar em práticas sexuais inadvertidas que comprometam a saúde destes indivíduos para o resto de suas vidas. Este estudo objetiva comparar a realidade específica do HIV/AIDS em adolescentes no estado de Pernambuco, com o atual cenário brasileiro, tomando por base a pesquisa de Cabral et al (2013) e o último Boletim Epidemiológico da Aids no Brasil, publicado pelo Ministério da Saúde. Trata-se de um estudo comparativo, com base em uma pesquisa epidemiológica do tipo seccional, buscando-se comparar os dados provenientes da pesquisa intitulada: “Perfil Sociodemográfico, Epidemiológico e Clínico dos Casos De HIV/AIDS em Adolescentes no Estado de Pernambuco”, realizada no ano de 2013, publicada e disponível nos arquivos da Biblioteca do Centro Universitário Maurício de Nassau – UNINASSAU, com o Boletim Epidemiológico da AIDS, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014. Ficou evidenciado que quando verificados as variáveis coeficiente de detecção, tanto o país como o estado apresentaram crescimento na detecção de HIV/AIDS no período. Acerca da variável gênero, ficou demonstrado que em Pernambuco a maioria dos casos diagnosticados pertence ao sexo feminino. Já o mesmo indicador a nível nacional aponta para uma situação inversa. A variável transmissibilidade dos casos e evolução dos casos também foi avaliada. A transmissibilidade em Pernambuco foi maior entre garotas heterossexuais, no Brasil, só os grupos masculinos foram estudados, e neste grupo, o maior índice ficou entre os heterossexuais. Os casos que evoluíram para óbito diminuíram tanto no estado como no cenário nacional, situações que comprovam a melhora na sobrevida dos pacientes. Podemos concluir que o perfil atual dos adolescentes portadores de HIV/AIDS aponta para tendências preocupantes, que devem ser trabalhadas pelas autoridades 90 epidemiológicas. Quanto a evolução dos casos, a maioria dos infectados permaneceram vivos e em tratamento em Pernambuco, e a mesma variável a nível Brasil também reflete sobrevida na maioria de casos. DESCRITORES: HIV; AIDS; Adolescentes 91 CIRURGIA SEGURA: UMA REQUISIÇÃO PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE Isabelly Evelly dos Santos Alves¹, Isabella Kariny Silva Costa² , Silvana Percilia Campos da Silva², Cintia de Carvalho Silva ³. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Associação Caruaruense de Ensino Superior e Técnico – FACULDADE ASCES. Caruaru, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Associação Caruaruense de Ensino Superior e Técnico – FACULDADE ASCES. Caruaru, Pernambuco. Brasil. 3 - Enfermeira. Docente da Associação Caruaruense de Ensino Superior e Técnico – FACULDADE ASCES. Caruaru, Pernambuco. Brasil (Orientadora) INTRODUÇÃO: São inúmeros os fatores que convergem para que um procedimento cirúrgico seja realizado de forma segura: profissionais capacitados, ambiente, equipamentos e materiais adequados para a realização do procedimento, conformidade com a legislação vigente, entre outros. O protocolo de cirurgia segura vem tratando especificamente de medidas a serem implantadas para reduzir a ocorrência de incidentes e eventos adversos e a mortalidade cirúrgica, possibilitando o aumento da segurança na realização de procedimentos cirúrgicos, no local correto e no paciente correto, por meio do uso da Lista de Verificação de Cirurgia Segura desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde – OMS. OBJETIVO: Identificar a necessidade da implementação do protocolo de cirurgia segura nas unidades hospitalares. MÉTODO: Trata-se de um estudo de revisão de literatura de caráter qualitativo, cujas pesquisas foram realizadas na base de dados: Scielo. Foram encontrados 255 artigos com os descritores utilizados, dentre os quais, 20 contemplavam o objetivo proposto. Utilizou-se como critérios de inclusão artigos em língua portuguesa, originais e completos, publicados entre os anos de 2011 a 2013. Como critérios de exclusão, artigos de caráter comercial e que não contemplavam o tema. RESULTADO: Nas pesquisas realizadas, o tema segurança do paciente tem sido foco de atenção de profissionais, instituições e organizações da área de saúde na última década. Foi apontado que problemas culturais existentes entre as equipes que atuam nesses setores críticos, como negação da vulnerabilidade, falta de cooperação no trabalho em equipe multidisciplinar, pobreza de comunicação, falta de entrosamento entre a equipe cirúrgica, registros insuficientes, infecção, mortalidade, foram alguns dos fatores que contribuíram para a criação desse protocolo e expõe a sua necessidade de implementação na assistência ao paciente. As complicações decorrentes de atos cirúrgicos são responsáveis por casos de morbimortalidade em todo o mundo. Quase dois terços dos eventos adversos ocorridos em ambiente hospitalar foram associados ao cuidado cirúrgico, esse índice ascendente favorece o acometimento de erros e incidentes. Foi apontado que problemas culturais existentes entre as equipes que atuam nesses setores críticos, registros insuficientes, infecção, mortalidade, falta de cooperação no trabalho em equipe multidisciplinar, expõe a sua necessidade de implementação desse protocolo, como também o incentivo de seu uso. O protocolo é desconhecido por muitos e em sua maioria não foram treinados para seu uso. Faz-se necessário não só o reconhecimento do mesmo como importante ferramenta para melhorar a segurança em ambiente cirúrgico, como também o treinamento das equipes e o incentivo ao uso desse protocolo. CONCLUSÃO: Finda-se que, o protocolo de cirurgia segura é de suma importância nas salas de cirurgias visto que, a sua utilização só acarreta em benefícios ao paciente. Considerando ser um programa em implementação, faz-se necessário ações gerenciais e educativas com vistas à adesão integral à lista de verificação, maior divulgação da relevância do Programa 92 para a segurança do paciente, e ações para promover a comunicação entre os profissionais da equipe cirúrgica. 93 COLOSTOMIA: IMPACTO NA VIDA DIÁRIA DO INDIVÍDUO PORTADOR E MEDIDAS DE ENFERMAGEM PARA MELHORIA DO AUTOCUIDADO E AUTOIMAGEM Raquel Dias da Silva Santos1. Instituição: 1- Enfermeira. Pós-graduanda em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família pelo IDE/Faculdade Redentor. Recife. Pernambuco. Brasil. Apresentador. INTRODUÇÃO: A presença de doenças e distúrbios que acometem o Trato Gastrointestinal são variados, dentre os quais se destacam patologias que atingem a porção inferior do sistema digestório como: câncer colorretal, traumas abdominais e cirurgias gastroenterológicas. Dentre as formas de tratamento comumente utilizadas, destacam-se a colostomia, definida como óstio criado cirurgicamente para exteriorizar o cólon objetivando a eliminação fecal e de gases, podendo ser utilizada de forma temporária ou permanente. Diante da mudança que será vivida pelo indivíduo portador de colostomia, faz-se necessário que o profissional enfermeiro embasado no conhecimento técnico-científico, proporcione um suporte a pessoa portadora desse dispositivo, a fim de contribuir com o autocuidado e autoimagem do mesmo. MATERIAIS E MÉTODO: Trata-se de um estudo do tipo revisão narrativa bibliográfica, no qual foram selecionados quatro artigos científicos, obtidos através de consultas nas bases de dados: LILACS e SciELO, assim como em livros. OBJETIVO: Expor as causas pelo qual a colostomia influencia a vivência do indivíduo portador e descrever formas de como o profissional enfermeiro pode influenciar de forma positiva na percepção do portador desse dispositivo, melhorando assim sua aceitação diante da situação vivida. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Ao ser submetido ao processo cirúrgico da ostomia de cólon, a pessoa inicia uma nova fase em sua vida, no qual passará a assumir uma atividade antes regulada e executada de forma autônoma pela fisiologia humana. Os impactos e sentimentos comumente vivenciados são: sensação de mutilação, alteração da imagem corporal, diminuição da autoestima, medo de rejeição familiar, sentimento de repulsa por si mesmo, diminuição do desejo sexual relacionado a aparência física dentre outros. O profissional enfermeiro tem suma importância no acompanhamento antes, durante e após a instalação de tal dispositivo, podendo o profissional atuar de diversas formas: incentivando o indivíduo a verbalizar medos e preocupações, minimizando sofrimento e ansiedade, estimulando o autocuidado, habilitando o paciente em relação a limpeza e troca da bolsa coletora e viabilizando medidas que promovam a aceitação das alterações físicas. CONCLUSÃO: Diante da dificuldade enfrenada pelo portador de colostomia, é de grande valia a interação do profissional enfermeiro com o indivíduo, pois trata-se de uma mudança significativa no contexto pessoal e social do mesmo. O Enfermeiro irá propor medidas que contribuirão para aceitação da nova condição de vida, assim como expor medidas que viabilizem retomar o autocuidado, superação dos medos e aflições. REFERÊNCIAS: PEREIRA, et al, Associação dos fatores sóciodemográficos e clínicos à qualidade de vida dos estomizados. Revista Latino-Americana de Enfermagem, São Paulo, v 20, n 1, 8 telas. CESARETTI, et al, Qualidade de vida de pessoas colostomizadas com e sem uso de métodos de controle intestinal. Revista Brasileira de Enfermagem, São Paulo, v 63, n 1, p16 – p21. BATISTA, et al, Autoimagem de clientes com colostomia em relação à bolsa coletora. Revista Brasileira de Enfermagem, São Paulo, v 64, n 6, p1043 – p1047. NIEVES, et al, Convivendo com estomas digestivos: estratégias de enfrentamento da nova realidade física. Revista Latino-Americana de Enfermagem, São Paulo, v 22, n 3, p394 – p400. 94 SMELTZER, et, al. Tratado de Enfermagem Médico-cirúrgica, 12a ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan, v 02, c2014. 1117p. 95 COMO EU FALO COM VOCÊ? A ATENÇÃO À SAÚDE DO SURDO NA PERSPECTIVA DO PROFISSIONAL ENFERMEIRO. Marília Barbosa de Albuquerque Cardoso1,Imaculada Pereira Soares2, Reudson Douglas Bezerra2, Jêniffa Jânia de Lira Santos2, Mery Lany Barbosa de França3, Cíntia Bastos Ferreira4. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. 3- Enfermeira. Prefeitura Municipal de Arapiraca. Arapiraca, Alagoas. Brasil. 4- Enfermeira. Docente da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. Orientadora INTRODUÇÃO: O bloqueio de comunicação é visto na interação entre surdos - profissionais de saúde, desta forma, torna-se imprescindível que ambos encontrem maneiras de interagirem-se para assegurar uma assistência de melhor qualidade¹. A linguagem é um instrumento de poder e aos surdos não pode ser indeferido o direito de desfrutar as vantagens de uma língua. Dessa maneira, ceder à desigualdade do surdo e relacionar com a diversidade humana é um desafio proposto à sociedade, incluindo o adequado atendimento na área da saúde para os surdos, diante de suas necessidades2. Os profissionais usam de todas as alternativas que conseguem identificar, além da verbalização, como o toque, a leitura das expressões faciais e corporais3. OBJETIVO: Descrever os saberes e as práticas dos profissionais enfermeiros da atenção básica, frente ao atendimento da PS (pessoa surda). MÉTODOS: Trata-se de um estudo exploratório descritivo, com abordagem qualitativa. As coletas foram realizadas através de entrevistas semiestruturadas, com enfermeiros que atuam nas unidades básicas de saúde de Arapiraca- AL, utilizando um questionário para caracterizar o perfil social dos enfermeiros e um roteiro de entrevista com perguntas abertas para respostas subjetivas. As entrevistas foram gravadas em um aparelho celular e depois transcritas, para posterior análise. O material foi analisado de acordo com a técnica de análise de conteúdo de Bardin. O projeto de pesquisa foi encaminhado ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), tendo sido aprovado sob o protocolo de número 1.026.849. RESULTADOS: Todos os sujeitos da pesquisa já tiveram ao menos uma experiência de atendimento a pessoas surdas e, como resultado do trabalho, elencaram algumas barreiras de comunicação e também, algumas estratégias utilizadas para conseguirem se comunicar com usuários surdos. O desconhecimento sobre Libras (Língua Brasileira de Sinais), a baixa escolaridade do usuário e/ou família e a ausência de um acompanhante nos atendimentos, são fatores que dificultam a atenção em saúde com o público especificado. Já, a presença de algum acompanhante, o uso da escrita e a utilização da linguagem corporal e de outros sentidos, foram citados como agentes que auxiliam no contato com pessoas surdas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Há uma parcela da população surda, que precisa ter atendidos os seus direitos de saúde, assim como qualquer outra pessoa, portanto os profissionais da área precisam estar aptos a acolherem seus usuários e, para conseguirem uma atenção de qualidade, uma das prioridades é a efetividade da comunicação. REFERÊNCIAS 96 1. Costa, LB. A Importância da Língua Brasileira de Sinais – Libras para a Assistência de Enfermagem qualificada junto ao paciente surdo. Junho de 2010. 49 folhas. Enfermagem, Universidade Católica de Brasília, Brasília - BSB, 2010. 2. Matos, EPC. Programas de assistência à comunicação entre pacientes com deficiência auditiva e os profissionais de saúde da regional de saúde do Gama do Distrito Federal. 43f. Monografia (Graduação Enfermagem) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2011. 3. Cardoso AHA; Rodrigues KG; Bachion MM. Percepção da pessoa com surdez severa e/ou profunda acerca do processo de comunicação durante seu atendimento de saúde. Rev. Latino-Am. Enfermagem. vol.14, n.4. 97 CONSTRUÇÃO DE CARTILHA EDUCATIVA ACOMPANHANTESRELATO DE EXPERIÊNCIA PARA PARTURIENTES E Tatiana Vanessa Ferraz cunha¹,Maria Nazaré Souza dos Passos²,Bruna Raphaela da Silva Santos²,Liliana Coutinho Silva,Liliane Clemente da Silva³,Mariana Bahia Caldeira 1. Acadêmica De enfermagem Da Faculdade estácio Do Recife, Pernambuco/Brasil- Relatora 2. Acadêmicas de enfermagem Da Faculdade estácio Do Recife, Pernambuco/Brasil. 3. Enfermeira. Pós-Graduanda Em Saúde da Mulher pelo Centro Deformação, Aperfeiçoamento E pesquisa; Espaço Enfermagem. Recife/Pe, Brasil. 4. Advogada.Doulaeacadêmica De enfermagem Da Faculdade pernambucana De saúde. INTRODUÇÃO: A promoção da saúde é umas das garantias do SUS-(Sistema Único de Saúde). Isso significa que toda gestante tem direito a uma assistência de qualidade e humanizada, ou seja, que respeite seus direitos e necessidades. Frente as dificuldades enfrentadas pelas gestantes e acompanhantes, que os extensionistas e supervisores do projeto 'Acolhendo quem Acolhe' observaram, resolveram construir com base nisso uma cartilha educativa para facilitar o acesso ao conhecimento e entendimento dos usuários acerca da fisiologia do trabalho de parto, bem como compreender as normas e rotinas do Centro Integrado Amaury de Medeiros- CISAM, instituição onde desenvolvemos o projeto de extensão. OBJETIVO: Construir uma cartilha educativa, visando facilitar a abordagem no processo de educação em saúde durante o acolhimento das parturientes, acompanhantes e familiares e orientá-los com relação a rotina da instituição. MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência vivenciado pelos extensionistas e supervisores do projeto 'Acolhendo quem Acolhe-2015'. A cartilha foi construída nos meses de agosto e setembro, sendo dividida em etapas, na primeira avaliamos e observamos as reais necessidades e dificuldades enfrentadas pelas parturientes e acompanhantes ao serem admitidos no Cisam, na segunda etapa, priorizamos os principais assuntos a serem abordados, após o levantamento teórico dos assuntos consolidamos e organizamos o conteúdo da cartilha da seguinte forma: uma breve presentação da instituição –cisam, a lei 11.108 de 7 de abril de 2005-(lei do acompanhante), informações para os acompanhantes no alojamento conjunto, como ajudar no trabalho de parto, informações para os acompanhantes de mulheres que estão em Trabalho de Parto(tampão mucoso ,líquido amniótico, indução do TP),tipos de parto(cesárea e normal),as fases do Trabalho de Parto e recomendações do Centro Integrado Amaury de Medeiros-CISAM para ser acompanhante. RESULTADOS: Algumas dificuldades foram encontradas pelo acompanhante e parturientes entre elas: a desinformação quanto ao seu direito e ao seu papel; medo e insegurança mediante a evolução do trabalho de parto e parto da mulher acompanhada; e dificuldade na comunicação com a equipe. Na tentativa de contribuir para a transformação desta realidade, tivemos como resultado final um livreto composto de informações relativas a fisiologia do Trabalho de Parto,lei do acompanhante e informações relacionadas a rotina da instituição. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os resultados apontam para a efetividade da cartilha educativa como um instrumento que promove o empoderamento das parturientes e acompanhantes com relação a fisiologia do trabalho de parto bem como o envolvimento e o estreitamento das relações entre família e profissionais de saúde, desencadeando a participação da população na reorganização dos serviços de saúde. 98 CONSTRUÇÃO DE UM JOGO DIDÁTICO COMO FERRAMENTA FACILITADORA DO ENSINO DO ATENDIMENTO DA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA. Francisca Maria Cunha Xavier dos Santos1, Bruno de Luna Oliveira2. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade dos Guararapes. Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Enfermeiro. Docente da Faculdade dos Guararapes. Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco. Brasil. Orientador. INTRODUÇÃO: O coração é considerado como o principal órgão do sistema cardiovascular. Em caso de falha desse órgão, podem ocorrer várias situações de urgência como a parada cardiorrespiratória, que se caracteriza pela interrupção súbita da circulação sanguínea, logo após, ocorre a parada das atividades respiratórias. Considera-se que a cada minuto sem o atendimento ideal, diminui 10% a chance de uma reanimação cardiorrespiratório de sucesso, sendo o retardo no início das manobras um dos principais motivos de muitos não sobreviverem. OBJETIVO: O presente trabalho tem como objetivo desenvolver um jogo didático, intitulado “Se liga na Parada!”, relacionado à parada cardiorrespiratória, a anatomia e a fisiologia do músculo cardíaco, visando um desenvolvimento significativo na estimulação da aprendizagem, do processo construtivo do conhecimento e da fixação dos conteúdos. Com a utilização de jogos surge a oportunidade de interação e estímulo da criatividade, aprendendo a respeitar as regras e a melhor fixação dos conhecimentos, consequentemente o indivíduo terá melhores resultados. Percebe-se que o recurso do jogo didático faz com que o participante busque dar o melhor de si, estimulando-o a ter uma maior concentração, objetivando sempre evoluir ou passar de nível. MÉTODOS: O jogo “Se liga na Parada!” inicia quando um representante da equipe joga uma bola dentro de uma caixa com repartições numeradas de 01 a 30, onde cada repartição será equivalente a uma pergunta, na qual a equipe terá que responder. Para cada pergunta haverá uma prenda, caso a equipe opte por não responder. Todas as perguntas serão do tipo “mito ou verdade?”. As regras básicas devem ser respeitadas, que são: a equipe terá um minuto para responder a pergunta. No caso de acertar a resposta, a equipe ganhará 1 ponto. Quando a equipe errar a pergunta, perderá 1 ponto, mas se a equipe optar em não responder e pagar uma prenda, permanecerá com os pontos. RESULTADOS: Espera-se que o jogo estimule o compartilhamento de informações acerca da parada cardiorrespiratória, desenvolvendo a capacidade das equipes participantes de atuarem em casos reais e assim colaborar com os primeiros socorros. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A carência de ferramentas lúdicas para o ensino de primeiros socorros, em especial os jogos didáticos sobre a parada cardiorrespiratória, enaltece o propósito deste trabalho ao trazer novas ferramentas didáticas para o estudo de fisiologia e anatomia do coração, fazendo com que o ensino e a aprendizagem sejam cada vez mais atrativos, possibilitando a construção coletiva do conhecimento. 99 CONSTRUÇÃO HOLÍSTICA DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À PACIENTE PORTADORA DE LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO. Talyta Martins Reis1, Rhayssa Rafaela Ribeiro Braga Pereira Lopes2, Suelayne Santana De Araújo2, Thalyta Roberta da Silva Bastos2, Betise Mery De Alencar S. M. Furtado3. 1 - Acadêmica do curso de enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Doutora em saúde pública. Docente adjunta da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: A implementação da sistematização da assistência de enfermagem (SAE) consolida-se como um método de organização do cuidado, baseando-se nos princípios de evidência científica é capaz de identificar situações de saúde-doença e subsidiar intervenções de promoção à saúde, prevenção de doenças e/ou agravos, recuperação e reabilitação. A prática do cuidar da enfermagem requer uma atenção holística acerca das patologias que assolam os indivíduos, nesta perspectiva a sistematização da assistência torna-se fundamental no ensino do autocuidado e suporte emocional, social e espiritual dos portadores de lúpus eritematoso sistêmico (LES). OBJETIVO: Construir holisticamente a sistematização da assistência de enfermagem (SAE) de modo a vislumbrar as patologias secundárias desenvolvidas em uma paciente lúpica. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de caso clínico de cunho descritivo e exploratório com abordagem qualitativa. O sujeito da pesquisa reporta-se a uma paciente internada na enfermaria de clínica médica de um hospital do Recife (PE). Os dados foram coletados a partir do histórico de enfermagem de Wanda Horta, com posterior busca na literatura científica atual. Com base nisto a SAE foi produzida com a elaboração de diagnósticos de enfermagem, feitos a partir do North American Nursing Diagnosis Association (NANDA), e das intervenções e resultados esperados feitos a partir do Nursing Interventions Classification (NIC) e Nursing Outcomes Classification (NOC). RESULTADOS: Paciente diagnosticada com LES há 10 anos, gerando um quadro de falência renal, endocardite, vasculite e abscesso cerebral, atualmente realiza hemodiálise e aguarda transplante. A soma de complicações decorrentes da patologia de base sugere a necessidade de um cuidado holístico pela equipe de Enfermagem no intuito de identificar agravos de cunho biopsicossocial e espiritual. Em relação às sessões de hemodiálise, a mesma se queixou de tristeza e preocupação. As limitações impostas pela doença fizeram com que a paciente cogita-se a desistência do tratamento. É preocupação da enfermagem adequar horários de administração de medicamentos prescritos, pois interações medicamentosas podem resultar em efeitos terapêuticos indesejados. Outras intervenções de Enfermagem recomendadas são monitorar continuamente a função renal da paciente através do balanço hídrico, pesagem diária, operacionalização dos cuidados que atendam as necessidades básicas da paciente e praticar escuta terapêutica. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A importância da SAE na praxis do enfermeiro dá-se não somente para capacitá-lo, bem como é um método organizado e respaldado cientificamente como agente que subsidia os quatro eixos da enfermagem assistencial: promoção, prevenção, recuperação e reabilitação. Os diagnósticos de enfermagem mostraram um olhar amplo e não apenas voltado aos agravos físicos mostrados pela paciente. Agindo desta forma, pratica-se um cuidado holístico, atendendo às demandas individuais da paciente em questão. 100 CONSULTA GINECOLÓGICA DE ENFERMAGEM: PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES Naise de Moura Dantas1, Adrielle Sonara GomesSilva2, Macela Laís Ferreira Gomes2, Talita Juliana Alves Oliveira2, Ailson Darlan Sales Ferreira3, Karol Fireman de Farias4. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. 3-Acadêmico do curso de Química Licenciatura da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca. Alagoas. 4- Enfermeira. Docente da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: A consulta de enfermagem é uma face importante no atendimento ginecológico, pois propicia o levantamento da situação de saúde da mulher por meio do conjunto de ações e procedimentos que estão voltados ao diagnostico e tratamento transmitindo também informações inerentes à saúde, possibilitando que a mulher participe de forma ativa no processo de prevenção, promoção, tratamento e reabilitação1. Faz-se necessário parao melhor atendimento o uso de uma importante ferramenta, o processo de enfermagem para a determinação dosdiagnósticos e intervenções de enfermagem 2. OBJETIVO: Identificar os Principais diagnósticos e intervenções de enfermagem durante as consultas ginecológicas de enfermagem. METODOLOGIA: Estudo de caráter escritivo exploratório desenvolvido durante as ações do Projeto de Extensão da Universidade Federal de Alagoas: Ações Integradas em Saúde do Adulto: Com Foco em Vigilância em Saúde e Doenças Sexualmente Transmissíveis. Os dados foram obtidos a partir da aplicação de formulário semi estruturado com 110 usuárias que compareceram a consulta ginecológica de enfermagem no período de Setembro de 2014 a Março de 2015. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFAL (C.A.A.E 31450014.9.0000.5013. Parecer 931.700). RESULTADOS/DISCUSSÕES: Os diagnósticos mais frequentes e suas respectivas intervenções foram: Padrão de eliminação intestinal diminuído - Orientar quanto ao aumento da ingestão de líquidos e fibras. Padrão de eliminação urinária diminuído - Orientar quanto ao aumento da ingestão de líquidos. Déficit de conhecimento sobre o autoexame das mamas - Orientar quanto às etapas do autoexame das mamas, orientar quanto aos possíveis achados anormais. Déficit de conhecimento sobre a realização do exame preventivo Orientar quanto à prevenção do câncer do colo do útero, orientar quanto ao procedimento realizado. Processo sexual comprometido relacionada à dor – Orientar sobre anatomia e fisiologia do sistema reprodutor e estimular quanto à prática da relação sexual mediante uso de preservativo. De acordo com os resultados obtidos foi possível perceber que aplicação do processo de enfermagem por meio da construção de diagnósticos e intervenções de enfermagem em saúde da mulher, o que se mostrou imprescindível para a análise da situação de saúde e identificação das necessidades das pacientes atendidas na estratégia de saúde da família. CONCLUSÃO: O presente trabalho forneceu aos acadêmicos na construção de saberes na prática de enfermagem ginecológica, aplicação do processo de enfermagem em saúde da mulher, favorecendo a identificação das necessidades dos pacientes e a 101 construção de intervenções e atividades de enfermagem que resultam na melhoria das condições de saúde. Destaca-se ainda a importância da construção de uma prática de enfermagem com embasamento técnico e científico, favorecendo o desenvolvimento profissional e a valorização da consulta de enfermagem. REFERÊNCIAS: PALMEIRA, Isaura Letícia Tavares; Lopes, Marcos Venícios de Oliveira. Fenômenos de enfermagem em mulheres atendidas em serviço de ginecologia. Rev. Enferm UERJ: Rio de Janeiro, 2006. GERK, Maria Auxiliadora de Souza; BARROS, Sônia Maria Oliveira de. Intervenções de enfermagem para os diagnósticos de enfermagem mais frequentes em dois serviços públicos de assistência à saúde da mulher. Acta Paulista de Enfermagem: São Paulo, 2005. CIPE® Versão 2. Classificação internacional para a prática de enfermagem. Edição Portuguesa: Ordem dos Enfermeiros, 2011. 102 CONTRIBUIÇÃO DA ENFERMAGEM ADJUNTO AO CONSULTÓRIO NA RUA PARA OS USUÁRIOS DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS Bruna Gabriela Carvalho de Lima¹, Camila Carvalho dos Santos2, Aline Mércia Nunes Teixeira3, Agnella Mayanna de Queiroz Souza 3, Ana Virginia Rodrigues Veríssimo4. 1. Acadêmica de Enfermagem da FENSG/Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. Apresentadora 2. Enfermeira. Pós-graduanda em saúde Pública e da Família com Ênfase em Sanitarismo pela FAESC/Faculdade da Escada. Recife, Pernambuco, Brasil. 3. Enfermeira. Recife, Pernambuco, Brasil. 4. Professora Assistente na área de Saúde Materno-Infantil na Faculdade Nossa Senhora das Graças FENSG, da Universidade de Pernambuco – UPE. INTRODUÇÃO: Frente ao aumento considerável do uso de drogas, principalmente por pessoas em situação de rua, o Ministério da Saúde, em conjunto com outras políticas sociais, lança o Consultório na Rua (CR). Esse dispositivo busca reduzir a lacuna assistencial histórica das políticas de saúde voltadas para o consumo de álcool e outras drogas por pessoas em situação de rua, por meio de ofertas de ações de promoção, prevenção e cuidados primários no espaço de rua. O Consultório de Rua consiste de equipe multidisciplinar que desenvolve promoção de saúde e Redução de Danos cujos princípios norteadores são o respeito às diferenças, a promoção de direitos humanos e da inclusão social, o enfrentamento do estigma, as ações de redução de danos e a intersetorialidade. São definidas três modalidades de equipes de CR, conforme regulamentação da portaria 122/2012 e 123/2012, que deverão atuar junto à população em situação de rua, na tentativa de atender os indivíduos em suas queixas, necessidades e demandas no âmbito biopsicossocial. OBJETIVO: Identificar as contribuições que a enfermagem e o consultório na rua proporciona aos usuários de álcool e outras drogas. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura, no qual o levantamento bibliográfico foi realizado em revistas cientificas e por meio da internet, através de monografias, artigos publicados e manuais disponibilizados pelo Ministério da saúde. RESULTADOS: A metodologia de trabalho do CR compreende planejamento, abordagem individual e coletiva, mapeamento e ação conjunta com a rede de Saúde e Assistência Social; acompanhamento de internações, pré-alta e pós-alta; além de referenciar a população atendida aos serviços públicos de saúde. Este dispositivo firma atender as demandas de saúde que inclui aquelas pessoas em sofrimento decorrente de transtorno mental, consumo de crack, álcool e outras drogas que possuem maior dificuldade de aderir ao modelo tradicional dos serviços da rede, como também a prática de Redução de Danos em sua abordagem. O CR propõe a disponibilização de recursos para os cuidados básicos de saúde aos usuários de substâncias psicoativas, atendendo-os em seus locais de permanência e encaminhando as demandas mais complexas para a rede de saúde. Dessa forma, o CR funciona como ponto de ligação entre aqueles que se encontram à margem do sistema de saúde e a inserção desta população na rede de saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante disso, percebe-se que o CR é muito importante para os usuários de álcool e outras drogas que vivem em situação de rua, pois esse sistema promove ações de prevenção e cuidados de saúde, levando em consideração as particularidades desses indivíduos. O enfermeiro como componente da equipe de saúde, 103 tanto da saúde mental, como da atenção básica, precisa estar atento a esta realidade para poder intervir junto à população em situação de rua propiciando o acesso aos serviços de saúde com atenção integral e intersetorial, permitindo uma assistência humanizada. 104 CORRELAÇÃO ENTRE SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA E PRÁTICA DE ATIVIDADES SOCIAIS EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS Anierika Pereira dos Santos¹, Maria Fabiana Gonçalves da Silva², Soraia Lins de Arruda Costa³, Julyana Viegas Campos³ 1- Acadêmica do curso de Enfermagem das Faculdades Integradas da Vitória de Santo AntãoFAINTVISA. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmica do curso de Enfermagem das Faculdades Integradas da Vitória de Santo AntãoFAINTVISA. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira. Docente do curso de Enfermagem das Faculdades Integradas da Vitória de Santo AntãoFAINTVISA. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. Orientadora Diante das mudanças demográficas e com a necessidade de proporcionar suporte social ao idoso as instituições asilares emerge como uma alternativa, promovendo cuidados à saúde. Porém, estas muitas vezes não oferecem assistência adequada, pois uma das condições limitantes para suprir todas as necessidades é a restrição da convivência social, através do estabelecimento de normas por se caracterizarem instituições fechadas. A prevalência de depressão em idosos varia conforme o local do estudo, entretanto, sabe-se que a ocorrência dessa patologia pelos institucionalizados é de 10 a 22% maior quando comparada aos idosos que vivem na comunidade, e as taxas de sintomas depressivos variam de 10 a 30%. O presente estudo teve como objetivo intervir na má qualidade de vida e incentivar a participação em atividades sociais e individuais minimizando os agravos causados pela depressão. O Estudo clínico foi realizado em pacientes idosos diagnosticados com depressão que residem atualmente no LAR ESPIRITA SÃO FRANCISCO DE ASSIS, situado no município de Vitória de Santo Antão/ PE. Foi possível observar uma significante melhora na qualidade de vida desses idosos trazendo de volta autonomia e o bem estar físico e psicológico associado à sensação de ainda serem úteis para a sociedade. Uma situação muito freqüente nos idosos é passar a residir em casas de repouso, é uma fonte de estresse e insatisfação bastante compreensível, já que todos nós queremos está em nossa própria casa ao lado da família. Ter que aceitar as primeiras limitações e perceber que a cada dia está menos ágil e mais esquecido, muitos idosos não querem essa situação. Considerando que viver em casa de repouso é uma forma de abandono e essas situações normalmente levam os idosos a um quadro depressivo. 105 CUIDADO SISTÊMICO E HUMANIZADO A PACIENTES INTERNADOS NA CLÍNICA MÉDICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA Maria Gabrielle Moreira Santos Silva¹; Letícia Maria Silva Barbosa²; Vanessa Brito²; Tatiane Gonçalves²; Michelle Caroline da Silva Santos³. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira. Especialista em Saúde Coletiva. Mestranda em Saúde Coletiva na Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: As Úlceras por Pressão (UPP) pode ocorrer em pacientes acamados, onde sua capacidade de locomoção está comprometida total ou parcialmente, sobretudo em pessoas idosas, com excesso de peso, com carências nutricionais e avitaminoses. É de suma importância que os cuidados de Enfermagem sejam executados criteriosamente, mediante vigilância da equipe e uso de técnica específica como fator crucial na prevenção e tratamento das UPP. OBJETIVO: Proporcionar o cuidado sistêmico e humanizado a pacientes internados na Clínica Médica. MÉTODOS: Relato de experiência com base nas técnicas usadas no manejo das úlceras por pressão, nos materiais utilizados, bem como nos curativos utilizados no tratamento das feridas e análise do prontuário do paciente internado na clínica médica do Hospital Estadual, através da literatura e observação. RESULTADOS: Paciente J.V.Q., 68 anos, sexo masculino, internado na clínica médica, diagnosticado com agravos após um AVC, apresentando dificuldades respiratórias, sendo submetido a traqueostomia para melhor ventilação pulmonar. Paciente hipertenso descompensando agravos, apresentando obesidade grave. Diante deste quadro, o paciente estava impossibilitado de deambular, permanecendo acamado em seu leito. Durante os meses que ficou internado, o paciente veio a apresentar feridas na região sacral e coccígea. Essas úlceras por pressão (UPP) foram evoluindo, até atingir o estágio IV acometendo partes densas da pele, músculos e comprometimento parcial ósseo. Os agravos à UPP eram vários, devido ao uso de fraldas para as necessidades fisiológicas do paciente, a região sacral e coccígea estavam em contato direto com urina e fezes, propiciando ainda mais o aparecimento e evolução das úlceras, além do peso excessivo do paciente exercido sobre as proeminências ósseas e a carência nutricional do mesmo. Assim, é de suma importância que a equipe de Enfermagem esteja atenta quanto aos cuidados das UPP e realizem procedimentos referentes a mudança de Decúbito e hidratação da pele, para que se evitem úlceras. É imprescindível ainda que se utilizem técnicas recomendadas para prevenção e cuidados específicos como o uso de curativos para o auxílio na cicatrização de feridas; um colchão especial para o paciente; elevação dos calcanhares, colocando um travesseiro entre eles, evitando assim atrito entre as proeminências ósseas e reduzindo o risco de novos casos e/ou complicações dos existentes. CONCLUSÃO: Diante do exposto, torna-se evidente a necessidade do cuidado sistêmico e humanizado da Enfermagem aos pacientes, a fim de evitar diversos agravos à saúde. É necessário um comprometimento por parte do profissional de saúde sobre as diversas condições de internamento do paciente, para que então possam intervir, numa perspectiva holística do cuidado, em situações que acarretem diversos problemas de saúde. PALAVRAS-CHAVE: Humanização. Clínica Médica. Enfermagem 106 REFERÊNCIAS: FERNANDES, LM. Úlcera de pressão em pacientes críticos hospitalizados. Uma revisão integrativa da literatura. (Dissertação): Ribeirão Preto (SP): Escola de Enfermagem/USP; 2000. MEDEIROS, A. B. F.; LOPES, C. H. A. F.; JORGE, M. S. B. Análise da prevenção e tratamento das úlceras por pressão propostos por enfermeiros. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo , v. 43, n. 1, p. 223-228, Mar. 2009. Enfermagem USP,1999;33 (n. esp):191-206 Pressure Ulcer Advisory Panel and National Pressure Ulcer Advisory Panel. Prevention and treatment of pressure ulcers: quick reference guide. Washington DC: National Pressure Ulcer Advisory Panel; 2009. Disponível em: http//: www.epuap.org 107 CUIDADOS DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM TRAUMATISMO CRÂNIOENCEFÁLICO: AVALIAÇÃO E MÉTODOS DE MANUTENÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO. Raquel Dias da Silva Santos1. Instituição: 1- Enfermeira. Pós-graduanda em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família pelo IDE/Faculdade Redentor. Recife. Pernambuco. Brasil. Apresentador. INTRODUÇÃO: O traumatismo crânioencefálico (TCE) atualmente apresenta-se como principal causa de morbimortalidade na população jovem mundial, sendo suas causas bastante variáveis, evidenciando como principais motivações: acidentes de trânsito, quedas e agressões. Ao ser acometido por um TCE, o indivíduo poderá sofrer lesões de crânio e/ou encéfalo, que podem ser classificadas como lesão primária (dano inicial resultante do trauma) e lesão secundária (evolução da lesão inicial no período de horas ou dias). Dentre as estruturas cerebrais que podem sofrer danos, destacam-se os centros reguladores da ventilação, denominados centros bulbares, pneumotáxico e apnêustico, localizados no tronco cerebral. Sendo assim, se faz necessário acompanhar alterações no padrão respiratório do indivíduo, como também utilizar as práticas técnico-científicas adotadas pelo profissional enfermeiro a fim de evitar comprometimento a nível tissular e celular. MATERIAIS E MÉTODO: Trata-se de um estudo do tipo revisão bibliográfica, no qual foram selecionados três artigos científicos, obtidos através de consultas nas bases de dados: LILACS e SciELO. OBJETIVO: Descrever a importância da avaliação do sistema respiratório em pacientes vítimas de traumatismo crânioencefálico, assim como apresentar ferramentas que possam ser utilizadas pelo profissional enfermeiro para garantir uma ideal ventilação e perfusão de oxigênio no indivíduo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A avaliação do padrão respiratório do paciente vítima de TCE, deverá ser embasado na observação quanto à presença de alterações nos sons respiratórios e percussão, frequência e profundidade da respiração, manutenção do reflexo de tosse e variação nos níveis de gasometria arterial. Identificando a presença de algum destes achados, o profissional enfermeiro poderá ofertar intervenções, a fim de melhorar padrão respiratório, tais como: posicionar cabeceira do leito a 30°, visando facilitar drenagem de secreções orais; ofertar aspiração de secreção orotraqueal e pulmonar eficaz, possibilitando manter vias aéreas pérvias; monitorar rigorosamente a gasometria arterial avaliando os valores dentro dos limites aceitáveis para dispor de fluxo sanguíneo cerebral ideal; acompanhar níveis de saturação de oxigênio da hemoglobina, a fim de acompanhar oxigenação tissular. CONCLUSÃO: O profissional enfermeiro deverá estar apto para o acompanhamento adequado do paciente vítima de TCE, atentando sempre para os sinais e sintomas que o indivíduo apresenta, com o propósito de evitar comprometimento do organismo e possíveis sequelas. REFERÊNCIAS: ANDRADE, et, al. Mecanismos de lesão cerebral no traumatismo crânioencefálico. Revista da Associação de Medicina Brasileira, São Paulo, v 55, n 1, p75 – 81. SMELTZER, et, al. Tratado de Enfermagem Médico-cirúrgica, 12a ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan, v 04, c2014. 2338p. SMELTZER, et, al. Tratado de Enfermagem Médico-cirúrgica, 12a ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan, v 02, c2014, 1117p. 108 FILHO, et al. Perfil clínico-epidemiológico das crianças e adolescentes hospitalizados por Traumatismo Crânio Encefálico. Revista Brasileira em Promoção à Saúde, Fortaleza, v 23, n 4, p335342. LIZ, et al. Características clínicas e análise dos fatores preditivos de letalidade em pacientes com Traumatismo Crânio Encefálico (TCE) admitidos em Unidade de Tratamento Intensivo. Revista Arquivos Catarinenses de Medicina, v 41, n 1, p 10-15. 109 DECISÕES SOBRE O TIPO DE PARTO PARA GESTANTES COM PRÉ-ECLÂMPSIA GRAVE. Alynne Laryssa de Andrade Costa1, Ana Paula Maciel Torres², Francielle Enaide Alves Fontes², Raquel Prata Campos Beltrão², Bruno de Luna Oliveira³. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade dos Guararapes. Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Faculdade dos Guararapes. Jaboatão dos Guararapes. Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeiro. Docente da Faculdade dos Guararapes. Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco. Brasil. Orientador. INTRODUÇÃO: A gravidez é o crescimento de um ser geneticamente diferente dentro da mulher, uma vez que herdou metade dos genes do pai. A mãe não rejeita esse corpo estranho porque desenvolve mecanismos imunológicos para proteger o feto. Em alguns casos, pode liberar proteínas na circulação materna que provocam uma resposta imunológica na gestante, agredindo as paredes dos vasos sanguíneos, causando vasoconstrição e aumento da pressão arterial. A interrupção da gravidez nessas pacientes pode ser programada por cesárea ou indução do trabalho de parto. O risco de complicação é maior quando se realiza cesariana em pacientes com pré-eclâmpsia grave com pressão arterial 160/110 mmHg, podendo haver chance de complicações hemorrágicas, infecções e picos hipertensivos. Os distúrbios hipertensivos determinam altas taxas de cesariana, devido ao comprometimento materno e fetal que na maior parte das vezes só evitado com a interrupção da gestação. Apresentam maiores riscos de adquirir a doença as mulheres grávidas nos períodos extremos da idade fértil, primíparas, histórico de diabetes, hipertensão e obesas. A hipertensão causa envelhecimento precoce da placenta, fator que impede a passagem de nutrientes para o bebê de forma normal. OBJETIVO: Conhecer a produção científica acerca da decisão do tipo de parto na pré-eclâmpsia grave. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa do tipo revisão da literatura, onde utilizou-se as bibliotecas SCIELO e Biblioteca Virtual de Saúde. Foram identificadas as produções científicas sobre decisões sobre o tipo de parto para gestantes com pré-eclâmpsia grave entre 2006 e 2015. Das referências listadas, foram selecionadas somente as publicadas em periódicos de língua portuguesa e espanhola, totalizando 10 referências bibliográficas. Os artigos selecionados foram analisados a partir dos títulos e resumos. RESULTADOS: Em 80% das pacientes com pré-eclâmpsia grave a resolução é por cesárea, valor justificado pelos níveis pressóricos de difícil controle. Todos os autores trataram do quantitativo de parto e sobre a importância do pré-natal para o melhor acompanhamento da pré-eclâmpsia grave nas gestantes. Verificou-se que 59,7% tinham idade gestacional menor que 37 semanas, sendo 27,3% com idade gestacional menor que 32 semanas. Em relação a gestação 74,4% dos partos foram cesáreas e 86,8% apresentavam pré-eclâmpsia grave. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Evidências científicas destacam que práticas benéficas na assistência do pré-natal podem prevenir a morte materna do bebê. Intervenções específicas relacionadas à promoção da saúde materna, à prevenção dos riscos e à garantia de suporte nutricional durante a gestação podem reduzir a incidência de pré-eclâmpsia no Brasil. 110 DESAFIOS E PERSPECTIVAS DO ENFERMEIRO FRENTE AO USO RACIONAL DA FITOTERAPIA NA REDE BÁSICA DE SAÚDE Andreza Lira do Nascimento¹; Rosiel José dos Santos²; 1-Acadêmica do Curso de Enfermagem da Faculdade dos Guararapes. Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2-Farmacêutico. Docente da Faculdade dos Guararapes. Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco. Brasil. Orientador. INTRODUÇÃO: Cerca de 82% dos brasileiros utilizam produtos à base de plantas medicinais nos seus cuidados com saúde, seja pelo conhecimento cultural, medicina popular, transmissão oral entre gerações ou sistemas oficiais de saúde, orientada pelos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde. O SUS financia oito medicamentos fitoterápicos, sendo distribuídos com os mesmos recursos para compra de medicamentos da atenção básica. Ficando responsáveis às secretarias estaduais e municipais de saúde a definição dos medicamentos entregues na rede pública, conforme necessidade de cada região. OBJETIVO: Conscientizar o profissional enfermeiro quanto aos desafios e perspectivas frente ao uso racional da fitoterapia na atenção básica. METODOLOGIA: Revisão narrativa de literatura transversal, descritiva, realizada no período de 2006 a 2013. Utilizaram-se bases de dados: Scielo, PubMed, Lilacs, MedLine e BVS e publicações científicas relacionadas ao tema. Descritores: Farmacognosia, Atenção Básica, Enfermagem. DISCUSSÃO: O Brasil, possui cerca de 55 mil espécies de plantas, devido a essa biodiversidade e facilidade de aquisição é crescente o uso irracional de plantas e acesso a fitoterápicos, causando graves interações e dificuldades diagnósticas devido ao uso oculto de ervas medicinais sem orientação. Diante disso, faz-se necessário que o enfermeiro, esteja capacitado sobre a utilização das plantas medicinais e dos medicamentos fitoterápicos para maior intervenção na área primária a saúde dos indivíduos, visando atender a promoção, prevenção e recuperação da saúde. Entre os desafios para a implementação estão: A falta de incentivo de gestores a cursos de especialização/ capacitação causando deficiência na prescrição e orientação, além da dificuldade de estrutura física para implementação dessa terapêutica com uma matéria prima adequada. CONCLUSÃO: O conhecimento formal que a maioria dos profissionais de enfermagem possui sobre fitoterapia é escasso, mesmo sendo tratada durante o ensino superior e havendo investimentos de órgãos competentes, há dificuldades na execução da terapêutica e ao profissional se deparar com a atenção básica, sente a necessidade de um maior conhecimento sobre essa terapia, haja vista a própria comunidade o busca para informar-se sobre o uso adequado das plantas medicinais e fitoterápicos no cultivo, aquisição, conservação e preparo. 111 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM IDENTIFICADOS POR ENFERMEIROS DURANTE A ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL Brenda Cavalcante Nogueira¹, Raysa Emília Alcântara Vilela², José Gilmar Costa de Souza Junior3, Ana Paula dos Santos Albuquerque4, Gesica Kelly da Silva Oliveira5, Thaíse Torres de Albuquerque6 1-Acadêmica do curso de Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Ipojuca (UNIFAVIP/DeVry). Caruaru, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2-Enfermeira. Pós-Graduanda em Saúde da Mulher pelo IDE/Faculdade Redentor. Recife, Pernambuco. Brasil 3-Enfemeiro. Coordenador da Pós-Graduação do IDE/Faculdade Redentor. Recife, Pernambuco, Brasil 4-Enfermeira. Coordenadora do curso de Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Ipojuca (UNIFAVIP/DeVry). Caruaru, Pernambuco. Brasil. 5-Enfermeira. Docente do curso de Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Ipojuca (UNIFAVIP/DeVry). Caruaru, Pernambuco. Brasil. 6-Enfermeira. Docente do curso de Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Ipojuca (UNIFAVIP/DeVry). Caruaru, Pernambuco. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: A gestação constitui um período do ciclo de vida da mulher onde ocorre uma crise adaptativa caracterizada por complexas transformações fisiológicas, emocionais, interpessoais e sóciodemográficas, estas implicam em um aumento no potencial de risco e por isto, demanda uma atenção multiprofissional à gestante. No Brasil, as taxas de morbi-mortalidade materna e perinatal ainda são consideradas elevadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), sendo na maioria das vezes associada à intercorrências obstétricas potencialmente evitáveis. O julgamento clínico, a habilidade de raciocínio do enfermeiro para diagnosticar as respostas humanas, problemas de saúde e os processos de vida reais ou potenciais são fundamentalmente importantes, constituindo assim o Diagnóstico de Enfermagem. A Taxonomia de diagnósticos de Enfermagem reconhecida oficialmente no mundo e a mais difundida no Brasil é a da North American Nursing Diagnosis Association (NANDA). OBJETIVO: Analisar o perfil dos principais diagnósticos de enfermagem baseados na NANDA em mulheres ao longo do período gestacional. MÉTODO: Trata-se de uma análise sistemática de caráter informativo, realizado no período compreendido de 10 a 30 de agosto, onde foram analisados 18 artigos científicos publicados em bases de dados (Medline, Pubmed e Bireme) relacionados ao tema abordado. RESULTADOS: Ao longo da avaliação minuciosa dos periódicos, foram identificados os vinte e cinco principais diagnósticos de enfermagem durante todo o ciclo gestacional (primeiro segundo e terceiro trimestre). Dentre estes, encontram-se: Risco para Infecção, Déficit de autocuidado (banho e higiene), Dor Aguda (membros inferiores, pelve, região inguinal e lombar, Padrão do Sono Perturbado, Constipação, Náusea, Risco para nutrição desequilibrada, Conhecimento deficiente, Comportamento de busca por saúde percebido, Risco para amamentação ineficaz, Incontinência Urinária por pressão, Intolerância a atividade percebida. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O elenco dos diagnósticos de enfermagem identificados apontam para a necessidade da atuação de uma equipe interdisciplinar e de atendimento, mediantes atividades individuais e grupais, necessitando de ações integradas. Investigar as respostas do organismo materno a gestação e os problemas reais ou potenciais aproxima o enfermeiro da paciente, aumentando a interação, desenvolvendo a confiança, aumentando a credibilidade da enfermagem e gerando bases para a assistência mais humanizada e de melhor qualidade. 112 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM NA IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS EM TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL Jeová Hallan de Medeiros¹; Thiago Henrique Lopes e Silva¹; Dayane Freitas da Silva¹; Isla Ariadny Amaral de Souza Gonzaga¹; Emmanuela Kethully Mota dos Santos¹; Viviane de Araújo Gouveia². 1 – Acadêmico(a) do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco/ Centro Acadêmico de Vitória (UFPE/CAV) 2- Docente Adjunto do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco/ Centro Acadêmico de Vitória (UFPE/CAV) INTRODUÇÃO: A construção civil é um dos segmentos da indústria nacional responsável pelas maiores taxas de acidentes do trabalho, sendo muitas vezes de natureza grave, resultando em lesão incapacitante ou fatal. Portanto, é de suma importância conhecer o perfil do trabalhador da construção civil, bem como os problemas de saúde relacionados ao exercício profissional desta categoria para minimizar riscos e prevenir acidentes. OBJETIVO: Descrever os Diagnósticos de Enfermagem com base no sistemas de classificação de Diagnósticos de Enfermagem - DE (North American Nursing Diagnosis Association – NANDA) presentes nos trabalhadores da construção civil. MÉTODO: estudo observacional do tipo transversal com abordagem quantitativa, que foi realizado com trabalhadores de duas obras de construção civil nas capitais dos estados da Paraíba e Pernambuco. obtidos pela investigação de variáveis (socioeconômicas, clinicas e riscos ocupacionais). RESULTADOS: Foram obtidos diagnósticos referentes aos domínios 1 (promoção da saúde), 2 (nutrição), 3 (eliminação e trocas), 4 (atividade/repouso) 5 (decepção e cognição), 6 (autopercepção), 7 (papeis e relacionamentos), 9 (enfrentamento/tolerância ao estresse), 11 (segurança/proteção) e 12 (conforto). Portanto um perfil epidemiológico saudável não se caracteriza apenas pela ausência de agravos de saúde (não-transmissíveis ou transmissíveis). CONCLUSÃO: A deficiência na inspeção e vigilância dos ambientes do trabalho torna-se um fator de exposição aos operários da construção civil, sendo muitas vezes fatal. Portanto, faz-se necessária a sistematização de Enfermagem (SAE) na vigilância e promoção da saúde de forma integral. PALAVRAS-CHAVE: Saúde do trabalhador, Construção Civil, Diagnósticos de enfermagem. 113 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM PARA ASSISTÊNCIA À VÍTIMA DE POLITRAUMA: RELATO DE EXPERIÊNCIA Walnizia Kessia Batista Olegário1, Ana Fábia dos Santos Silva2, Ruanny Maria Albuquerque dos Santos3. 1-Enfermeira. Residente de Emergência Geral no Hospital da Restauração Gov. Paulo Guerra. Socorrista da ANDRAE – Associação Nordestina de Resgate e Administração de Emergências. Recife, Pernambuco, Brasil. Apresentador. 2- Enfermeira. Especialista em Estomaterapia, Enf Dermatológica, Enfermagem em Terapia Intensiva, Microbiologia e MBA Gestão em saúde e controle de infecção (andamento). Membro da equipe da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital da Restauração-HR - CCIH-Curativo e Docente da Faculdade dos Guararapes-FG-PE. Recife, Pernambuco, Brasil. 3- Enfermeira. Residente de Terapia Intensiva no Hospital da Restauração Gov. Paulo Guerra. Recife, Pernambuco, Brasil. Apresentador. INTRODUÇÃO: Lesões traumáticas acarretam danos graves e complexos em tecidos moles e proporcionam a exposição de áreas extensas, onde a ausência de cobertura promove um grande risco de infecção, complicando cada vez mais a estabilização da lesão e aumentando o tempo de internação do paciente. É importante a identificação prévia dessas lesões pelo atendimento de emergência a fim de iniciar testes diagnósticos e tratamento para evitar lesões secundárias na medula espinhal1. Realizar uma assistência de enfermagem com qualidade significa realizar ações fundamentadas numa prática profissional de maneira organizada quanto ao método, pessoa e instrumento, descrito como Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)2. A assistência de enfermagem deve ser voltada para a prevenção de complicações, contribuindo para minimizar as sequelas, diminuir o tempo de hospitalização, melhorar a autoconfiança, a credibilidade e adesão ao tratamento. OBJETIVO: Identificar os principais diagnósticos da CIPE® (Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem) para uma vítima de politrauma. MÉTODO: O estudo ocorreu em um hospital público de grande complexidade em Recife-PE. A coleta de dados ocorreu com base no histórico do paciente. A pesquisa se caracteriza como do tipo exploratório e de abordagem qualitativa. RESULTADOS: J.V.N.A., sexo masculino, menor de 12 anos, foi admitido na emergência pediátrica do Hospital da Restauração às 10:00h do dia 09/07/2015 com história de queda de ônibus, sendo resgatado pelo Corpo de Bombeiro e dando entrada no hospital após 30 minutos do fato ocorrido. Segundo o Corpo de Bombeiro, o menor sofreu atropelamento (ônibus) e apresentou lesões na região glútea e dorso. No hospital, foi encaminhado ao Bloco Cirúrgico (BC) para exploração em partes moles da coxa direita, região perineal e glúteo, sendo diagnosticado Politraumatismo, com fratura de pelve e lesão em região glútea extensa. Após cirurgia (BC), foi acompanhado pela clínica Traumatologia e cirurgia pediátrica, e deu entrada na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTI Ped) às 15:30, onde foi diagnosticado anemia. Foram identificados os seguintes diagnósticos de Enfermagem: integridade da pele prejudicada; choque hipovolêmico; risco de infecção e de choque hipovolêmico; Articulação do Quadril prejudicada; Autocuidado com a pele e banho prejudicado, Condição geniturinária, musculoesquelética e neurológica prejudicadas; Condição Respiratória ineficaz; deambulação prejudicada; Dor Aguda e musculoesquelética. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O politraumatismo é uma grave causa que afeta a morbilidade e mortalidade. Diante das diversas complicações possíveis, é de extremamente importância que a assistência em enfermagem seja realizada por profissionais preparados, pautada na humanização e 114 atitude ética, livre de negligência, imperícia e imprudência. Salientando, ainda, a detecção prévia de diagnósticos e intervenções de enfermagem que contemplem a real necessidade do indivíduo. REFERÊNCIAS: 1. Cunha MLV, Cunha MLV, Veríssimo DCA, Rehder R, Borba LAB. Estudo epidemiológico das fraturas de coluna em centro de referência para patologia espinhal no Paraná. Arq Bras Neurocir 31(4): 179-83, 2012. [capturado em:29 abr 2015]. Disponível em: http://files.bvs.br/upload/S/01035355/2012/v31n4/a3377.pdf. 2. Nóbrega MML, Garcia TR. Perspectivas de incorporação da Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE®) no Brasil. Rev Bras Enferm. 2005;58(2):227-30. 115 DISTÚRBIOS ANDROGÊNICOS NO ENVELHECIMENTO MASCULINO ( DAEM ) Anierika Santos¹, Maria Fabiana², Julyana Viegas³ 1- Acadêmica do curso de Enfermagem das Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão, Vitória de Santo Antão. Pernambuco. Brasil. Apresentador 2- Acadêmica do curso de Enfermagem das Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão, Vitória de Santo Antão. Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira. Docente das Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão. Vitória de Santo Antão. Pernambuco. Brasil. Orientadora INTRODUÇÃO: Distúrbio androgênico do envelhecimento masculino é a associação de sinais e sintomas emocionais e físicos que acomete o homem idoso e de meia idade causado pela diminuição da produção de testosterona evidenciando níveis hormonais abaixo do normal. A real prevalência do DEAM ainda não é completamente conhecida, mas podemos deduzir através de projeções populacionais e o fato de que as doenças relacionadas ao envelhecimento aumentam significativamente ao passar dos anos. O diagnóstico é feito através de sinais e sintomas e por exames laboratoriais que inclui dosagem sérica de testosterona. O tratamento tem como objetivo diminuir os efeitos da redução da produção de testosterona sendo aconselhado na maioria dos casos fazer a reposição hormonal masculina através de medicamentos para aumentar a taxa de testosterona no sangue, havendo contra indicações. Este trabalho foi desenvolvido por meio de pesquisa por artigos científicos sobre o tema encontrado na base da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) onde são integradas as bases de dados da MEDLINE- Iternacional em Ciências da Saúde, LILACS – Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e SCIELO – Scientific Electronic Library Online. De acordo com as referências usadas no trabalho, os homens com sintomas de DEAM e níveis séricos de testosterona abaixo do que se considera normal, a reposição hormonal tem como objetivo melhorar a libido, o desempenho sexual, o humor e o bem estar geral, poderá ainda beneficiar a composição corporal podendo aumentar a massa muscular reduzindo o índice de adiposidade e aumentando a densidade mineral óssea, entretanto, é indispensável observar a pré disposição do paciente para no decorrer do tratamento o mesmo não desenvolver uma complicação grave e irreversível. O DEAM ainda é uma condição pouco conhecida, vários estudiosos se desempenham em busca de dados contundentes de uma base concreta para discussão de mais questões relacionadas ao assunto. Através de estudos, as consequencias de deficiência de testosterona que desencadeia tais distúrbios, parecem ser mais de nível físico do que de nível psicológico quando comparados cientificamente. Relacionado a terapia de reposição hormonal, ainda se procura o androgênio ideal específica para órgãos e alvos, e que não surge efeitos direcionados a outras funções metabólicas ou fisiológicas. 116 DOENÇA DE CHAGAS NO PACIENTE HIV POSITIVO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA Fernando Henrique da Silva Costa1, Adriana Barbosa do Nascimento Cavalcanti2, José Gilmar Costa de Souza Júnior3, Mirella Varêda Zarza4 1- Enfermeiro. Pós-graduando Cardiologia e Hemodinâmica pelo IDE/Faculdade Redentor. Recife, Pernambuco.Brasil. Apresentador. 2- Enfermeira. Pós-graduando em Cardiologia e Hemodinâmica pelo IDE/Faculdade Redentor. Recife, Pernambuco.Brasil. 3- Enfermeiro. Mestre em Saúde Pública pela Fiocruz. Recife, Pernambuco.Brasil. 4- Pós-graduanda em Cardiologia e Hemodinâmica pelo IDE/Faculdade Redentor. Recife, Pernambuco. Brasil. INTRODUÇÃO: A doença de Chagas é uma patologia de larga distribuição no continente americano. O protozoário responsável pela parasitose é o Trypanosoma Cruzi, restrito a situação silvestre. Na ocorrência da doença observam-se duas fases uma aguda, caso não seja identificada, pode evoluir para fase crônica em casos não tratados. A reativação da doença de Chagas ocorre, levando a uma exacerbação da infecção pelo Trypanosoma Cruzi no sangue e fluidos corporais pelo fato do paciente apresentar-se imunocomprometido. OBJETIVO: observar a correlação da doença de Chagas no paciente HIV positivo disponível na literatura científica entre os anos 2010 e 2014. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada a partir de fontes secundárias e levantamento de dados bibliográficos nas bases de dados Lilacs e Medline. Os critérios de inclusão foram os artigos publicados em português, inglês e espanhol que retratasse a temática em tela e acesso gratuito nos referidos bancos de dados nos últimos 5 anos. Foram considerados artigos relacionados que apresentassem evidências da co-infecção: Doença de Chagas e HIV/aids. DISCUSSÃO: A co-infecção ocorrida pelo Tripanosoma cruzi/HIV esta sendo descrito com maior frequência nos países endêmicos, que apresenta ambas as patologias, sendo que a doença de Chagas esta sendo considerada no imunocomprometido uma doença oportunista. CONSIDERAÇÕES FINAIS: No estudo de revisão integrativa foi possível observar a correlação da doença de Chagas no paciente imunocomprometido, as doenças oportunistas presentes e morbimortalidade. A partir do conhecimento adquirido será possível propor pela Enfermagem e comunidade científica medidas de enfrentamento que deve ser desenvolvidas e encorajadas nos grupos que apresentam a co-infecção. DESCRITORES: Doença de Chagas, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, HIV 117 DOENÇAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO: EPIDEMIOLOGIA DAS INTERNAÇÕES HOSPITALARES EM ALAGOAS Lucélia Cristina de Lira¹; José Augustinho Mendes Santos²; Jaqueline de Oliveira Santos¹; Eliane Gomes Nunes Leite³; Jeyce Adrielly André Nogueira4; Beatriz Santana de Souza Lima5. 1-Acadêmicas do curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Alagoas. Maceió, Alagoas. Brasil. 2- Acadêmico do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Alagoas. Maceió, Alagoas. Brasil. 3- Fisioterapeuta, Residente em Saúde da Família da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas. Maceió, Alagoas. Brasil. 4- Fisioterapeuta da Prefeitura municipal de Feira Grande. Feira Grande, Alagoas. Brasil. 5- Enfermeira mestre em Enfermagem e docente da Faculdade Estácio de Alagoas. Maceió, Alagoas. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: As doenças respiratórias constituem importante causa de adoecimento e morte em adultos e crianças no mundo. Estas doenças têm assumido um papel significativo na morbidade da população, sendo uma frequente causa de absenteísmo na escola e no trabalho, além de exercer enorme pressão sobre os serviços de saúde. A enfermagem vem assumindo um importante papel no tratamento desses agravos e buscando um melhor desempenho, é necessário que seja traçado o perfil dessa população. OBJETIVO: Descrever o perfil epidemiológico das internações hospitalares por doenças do aparelho respiratório em Alagoas no período de 2009 a 2014. MÉTODO: Trata-se de pesquisa quantitativa, retrospectiva, de natureza descritiva, que utilizou como fonte de informação a base de dados do Sistema de Informações do Sistema de Informações Hospitalares (SIH-SUS), referente ao período de 01 de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2014. As seguintes variáveis foram utilizadas: caráter de atendimento, regime, faixa etária, sexo, e diagnóstico principal, segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID-10). Os dados colhidos foram tabulados com utilização do programa Excel da Microsoft Office, versão 2010 e expressos em média e porcentagem. RESULTADOS: No período de 2010 a 2014 foram notificadas 90.196 internações hospitalares por doenças do aparelho respiratório em Alagoas. Das quais, 48% eram da faixa etária de 1 a 4 anos, 52,8% eram do sexo Masculino e 91,7% foram atendidas em caráter de Urgência. Das doenças especificadas, a Pneumonia apareceu como a maior causa de internação com 69,1% dos casos, seguida pela Asma (8,6%) e doenças pulmonares obstrutivas crônicas (5,9%). As bronquites e bronquiolites agudas apareceram em 0,8% dos casos e a bronquiectasia em 0,08%. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A população estudada mostrou um alto índice de internamentos entre as crianças e a grande maioria ocorrendo em caráter de urgência e em pacientes com Pneumonia. O perfil epidemiológico dos internamentos se faz importante para que a equipe hospitalar tenha melhor preparo científico e tecnológico para melhor atender os pacientes, em especial a equipe de enfermagem, visto que são os profissionais que estão mais presentes nos cuidados com esses pacientes, melhorando assim o prognóstico e qualidade de vida desses doentes. 118 DOENÇAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DANT): O TABAGISMO COMO UM AGRAVO À SAÚDE PARA FUMANTES PASSIVOS Thainara Estelita De Vasconcellos Bezerra¹, Amanda Galdino Melo², Aymê Cattarine Jacinto da Silva², Bruna Lorena Raposo Lacerda Macedo², Patrícia Maria Cavalcante Carneiro de Albuquerque³ 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Mauricio de Nassau. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Mauricio de Nassau. Recife, Pernambuco. Brasil. 3-Enfermeira. Mestre em ciências da Saúde. Docente da Universidade Mauricio de Nassau. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. [email protected], [email protected], [email protected], [email protected] [email protected], INTRODUÇÃO: As doenças e agravos não transmissíveis (DANT) são caracterizados por seu processo causal que não está relacionado ao mecanismo de transmissão por agentes etiológicos. O tabagismo entra no grupo dessas doenças, e traz consigo uma das práticas mais nocivas e utilizadas pela população, o uso de cigarro. O consumo do tabaco contido no cigarro cria dependência emocional e psicológica por possuir em sua composição a nicotina, fazendo ainda com que o usuário desenvolva problemas cardiovasculares, pulmonares e diversos tipo de câncer. Uma grande parte da nicotina vai para os pulmões e passa para o sangue, atingindo o seu cérebro em alguns segundos. No cérebro, a nicotina causa a liberação de substâncias que dão a sensação que dão a sensação de prazer e o relaxam momentaneamente. A grande problemática desse agravo é que, apesar dos fumantes ativos correrem risco, os fumantes passivos correm um risco muito maior de desenvolver as patologias dessa prática, aumentando a ocorrência de doenças e mortalidade, independente do tempo de exposição sofrido. OBJETIVO: Identificar o tabagismo como um agravo à saúde, permitindo conscientizar a população dos malefícios dessa prática para os fumantes ativos e principalmente para os passivos. Métodos: Revisão bibliográfica referente à DANT e fumantes ativos e passivos, englobando revistas, artigos e web sites. RESULTADOS: Segundo estudo realizado, o tabagismo passivo é a 3ª causa de morte evitável no mundo e o maior responsável pela poluição em ambientes fechados, considerando que os fumantes passivos têm 30% maior de desenvolverem câncer de pulmão, 25% maior de desenvolverem doenças cardiovasculares, além de asma, pneumonia, sinusite, dentre outras. Foi constatado que as doenças causadas pelo uso do tabaco realmente prejudicam de forma mais significativa á saúde dos fumantes passivos do que os ativos, já que a fumaça à qual o fumante passivo é exposto não recebe nenhum tipo de filtragem, possuindo mais substâncias nocivas do que o próprio tragar do cigarro. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante do exposto, concluímos que é de suma importância á conscientização dos fumantes ativos, os quais devem ser alertados de que sua prática prejudica mais a terceiros do que a si próprio. PALAVRAS-CHAVE: Tabagismo. Doenças. Fumantes passivos 119 EDUCAÇÃO EM SAÚDE DESENVOLVIDA POR ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM PARA OS PROFISSIONAIS DO CONSULTÓRIO NA RUA DO MUNICÍPIO DE OLINDA Bruna Gabriela Carvalho de Lima¹, Agnella Mayanna de Queiroz Souza2, Aline Mércia Nunes Teixeira2, Camila Carvalho dos Santos3, Ana Virginia Rodrigues Veríssimo4. 1 Acadêmica de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças /Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. Apresentadora. 2 Enfermeiras. Recife, Pernambuco, Brasil. 3 Enfermeira. Pós-graduanda em saúde Pública e da Família com Ênfase em Sanitarismo pela FAESC/Faculdade da Escada. Recife, Pernambuco, Brasil. 4 Enfermeira. Mestre em Enfermagem com ênfase em promoção da saúde. Docente da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças/Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. INTRODUÇÃO: A educação em saúde é o campo de prática e conhecimento que abrangem a ligação entre ação de saúde, o pensar e o fazer do dia-a-dia da população. O Consultório na Rua (CR) é uma modalidade que amplia o acesso aos serviços de saúde, melhora e qualifica o atendimento oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) às pessoas que vivem em situação de rua. OBJETIVO: Descrever a importância das práticas educativas ministradas pelos acadêmicos da Universidade de Pernambuco e participantes do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde - PET-Saúde para os profissionais do CR que atendem indivíduos em situação de rua no município de Olinda. METODOLOGIA:Trata-se de um estudo descritivo de relato de experiência sobre as atividades ministradas para os profissionais do Consultório na Rua no município de Olinda, cuja equipe é composta pela Modalidade II composta por profissionais de diversas áreas, sendo três de nível superior e três de nível médio. Essa atividade foi realizada na base do CR no município de Olinda no primeiro semestre de 2014. RESULTADOS: A capacitação fornecida aos profissionais do CR permitiu um maior conhecimento sobre os problemas de saúde dos usuários de rua deste dispositivo. A realização de oficinas de educação em saúde desenvolvidas pelo CR junto à equipe multiprofissional envolvida contribuiu para alertar os usuários sobre os riscos e amenizar futuros acidentes ou eventuais problemas de saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As atividades promovidas pela equipe do PET foram de suma importância para a constante qualificação dos profissionais de saúde do CR, bem como a conscientização desses profissionais acerca da relevância do repasse desses conhecimentos para estimular a prevenção de doenças e garantir a promoção da saúde garantindo a melhoria da qualidade de vida da população de rua do município de Olinda. O “elo” promovido pela equipe do PET-Saúde entre profissionais qualificados é um exemplo de que saúde e educação devem andar juntas na busca crescente pela promoção à saúde e a qualidade de vida digna. 120 EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA O CONTROLE DA HANSENÍASE NO MUNICÍPIO DO RECIFE-PE Nayara Ranielli da Costa¹, Mariene Custódio da Silva², Juliana Rhodes Costa e Silva², Jadiane Ingrid da Silva², Karine Kirley Negromonte Gonçalves², Vera Rejane do Nascimento Gregório³. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife. Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife. Brasil. Pernambuco. 3- Enfermeira. Docente da Universidade de Pernambuco. Recife. Pernambuco. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: Atualmente, a hanseníase ainda representa um grave problema de saúde pública. O estado de Pernambuco está entre os estados mais endêmicos do país, e ocupa a 5° colocação em número de casos infantis com 295 casos. O município do Recife encontra-se entre os mais endêmicos do estado de Pernambuco. OBJETIVO: O projeto teve como objetivo realizar atividades de educação em saúde e capacitação para acadêmicos e profissionais da saúde visando o controle da hanseníase do município de Recife. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa-ação que visa promover educação em saúde, além de realizar atividade de pesquisa por meio de um estudo descritivo. O projeto foi desenvolvido nas dependências da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças com palestra de capacitação sobre a doença. RESULTADOS: Foram realizadas 2 capacitações, sendo a primeira realizada entre as monitoras do Educar Hansen juntamente com o MORHAN, onde foram abordadas a temática da Hanseníase no contexto de saúde pública, capacitando e fortalecendo o aprendizado de todos. A 2 capacitação foi realizada na Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças, no dia 20/09/2014 com um total de 40 alunos, entre eles acadêmicos e profissionais da saúde, cujo tema abordado foi: Noções Básicas sobre Hanseníase, ministrado pela Prof° Vera Gregório. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A Educação em Saúde exerce um fator determinante no ensino-aprendizado, visto que colabora para a formação de um senso crítico no âmbito acadêmico e profissional, culminando para a efetuação de práticas que visem à promoção, prevenção, manutenção e recuperação da saúde de um ser ou de toda a comunidade a qual ele está inserido. Mediante isto, utilizamos a estratégia da educação em saúde como meio de articular o ensino e a capacitação aos acadêmicos e profissionais da saúde, tornando o ensino-prático uma forma dinâmica para a construção do aprendizado. Além de capacitar os participantes para terem um olhar não apenas clínico para com a doença, mais também adquirir uma percepção holística do paciente como um todo. Atribuindo valores para a construção e fortalecimento de uma assistência de qualidade. 121 EDUCAÇÃO EM SAÚDE UMA ESTRATÉGIA DE AÇÃO PARA O ALEITAMENTO MATERNO ATÉ OS DOIS ANOS DE IDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA Gabriela Priscila Rodrigues da Silva1, Juliane Lima Pereira da Silva2, Amanda da Silva Ferreira3, Monique Cristine da Silva4, Genir Isidorio da Silva Santana5, Jozivalda Venancio Caitano dos Santos6. 1- Enfermeira residente em saúde da mulher pelo programa de residência multiprofissional integrada do hospital das Clínicas/UFPE. Recife, Pernambuco, Brasil. Apresentador. 2- Enfermeira residente em saúde da mulher pelo programa de residência uniprofissional do hospital das Clínicas/UFPE. Recife, Pernambuco, Brasil. 3- Enfermeira residente em saúde da mulher pelo programa de residência uniprofissional do hospital das Clínicas/UFPE. Recife, Pernambuco, Brasil. 4- Enfermeira residente em saúde da mulher pelo programa de residência uniprofissional do hospital das Clínicas/UFPE. Recife, Pernambuco, Brasil. 5- Enfermeira residente em saúde da mulher pelo programa de residência multiprofissional integrada do hospital das Clínicas/UFPE. Recife, Pernambuco, Brasil. 6- Enfermeira obstetra especialista pela modalidade residência multiprofissional integrada do hospital das Clínicas/UFPE. Recife, Pernambuco, Brasil. INTRODUÇÃO: O aleitamento materno constitui numa prática essencial às necessidades do bebê no início da vida que é considerado o alimento mais completo nos primeiros seis meses de vida, pois é rico em nutrientes necessários para seu adequado crescimento e desenvolvimento, além de trazer vários benefícios tanto para a família como para a sociedade. OBJETIVO: Relatar a experiência das puérperas durante o rodízio no setor de alojamento conjunto do Hospital das Clínicas. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo relado de experiência, vivenciado durante a prática da residência de enfermagem multiprofissional em saúde da mulher e enfermagem uniprofissional em saúde da mulher do Hospital das Clínicas na cidade do Recife-PE. Os sujeitos do estudo foram as puérperas admitidas no setor de alojamento conjunto durante o plantão diurno nos meses de março e abril/2015. Os recursos utilizados para explanação do tema foram vídeos informativos e álbum seriado do Ministério da Saúde que observou-se a percepção das puérperas sobre o aleitamento materno e sua importância. RESULTADOS: Durante o rodízio no setor de alojamento conjunto, foi discutido entre as puérperas sobre o aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida do bebê e a continuação do aleitamento incluindo outros alimentos até os dois anos de idade da criança. Diante do exposto identificou-se a necessidade de explanar sobre o tema abordado devido várias dúvidas trazidas pelas puérperas, como medos, crenças e tabus. Algumas informaram que não foi discutido o assunto durante o pré-natal e que buscavam outros meios para obter as informações como a internet ou com familiares. Outras obtinham o conhecimento que foi possível realizar a troca de experiências com o grupo. DISCUSSÃO: Para que as ações desempenhadas durante o grupo sejam efetivas, o profissional utiliza linguagem simples, precisa e acessível. E desta forma os integrantes do grupo consegue realizar troca de informação. O enfermeiro que trabalha com a mulher neste momento de transformação onde os cuidados precisam está voltados tanto para a puérpera quanto para o recém-nascido, devem organizar estratégias para participação dos demais integrantes da família nesse processo. Uma vez que o suporte para o sucesso do 122 aleitamento materno é indispensável. CONCLUSÃO: Realizar educação em saúde com objetivo de incentivar a amamentação e esclarecer dúvidas requer planejamento por parte da enfermeira. Ao identificar as falas das mulheres sobre o quanto foi ótimo a discussão do tema, percebemos o quanto é importante à mulher ter direito a informação desde o pré-natal e que seja estendido até o puérperio, para assim vivenciar o aleitamento materno sem medo. DESCRITORES: Aleitamento materno; Educação em saúde; Enfermagem. 123 EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE NA VILA DOS PESCADORES, MACEIÓ-AL, 2014 Zayne Stephanie Vicente da Silva1, Alais Costa dos Santos2, José Augustinho Mendes Santos2, Hilda Rafaelle Costa2, Beatriz Santana de Souza Lima3. 1 -Acadêmica do curso de enfermagem da Faculdade Estácio de Alagoas. Maceió, Alagoas. Brasil. Apresentadora. 2 -Acadêmicos do curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Alagoas. Maceió, Alagoas. Brasil. 3- Enfermeira. Mestre. Docente da Faculdade Estácio de Alagoas. Maceió, Alagoas. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: A educação em saúde, a despeito dos avanços já alcançados na própria conceituação de “saúde”, tem conservado uma prática ainda reducionista. Esse reducionismo caracteriza tanto a visão que se tem da própria saúde- centrada no modelo médico-curativo, como também a visão de homem advindo do comportamentalismo, que delineia a ação educativa na modificação do comportamento. A educação popular em saúde leva conhecimento até o indivíduo de acordo com a sua esfera de aprendizagem, trazendo autonomia ao mesmo para ser o cuidador de sua saúde (BRASIL, 2012). OBJETIVO: Descrever a relevância do diálogo da educação popular como ferramenta de intervenção na saúde dos moradores da vila dos pescadores. METODOLOGIA: Relato de experiência desenvolvido durante a vivência no projeto de extensão desenvolvido pelos discentes da faculdade Estácio de Alagoas, em que o diálogo é a ferramenta fundamental na educação popular em saúde dessa comunidade. A comunidade está localizada no bairro de Jaraguá, sendo distribuída em 75 blocos que constam seis apartamentos e cada bloco, totalizando aproximadamente 430 famílias, durante um semestre realizou-se visitas domiciliares as famílias identificadas como de risco e iniciava-se um acompanhamento dialógico baseado na necessidade que a família apresentava. RESULTADOS: Foram identificados idosos portadores de doenças crônicodegenerativas sem um acompanhamento específico, crianças sem atualização no cartão de vacinas, com déficit no crescimento pela ausência de uma nutrição adequada, problemas bucais, alto índice de adolescentes gravidas, violência domestica, automedicação abusiva, acamados sem auxilio de uma referencia, entre outros agravos sociais e de saúde. A educação popular não se faz “para” o povo, ao contrário, se faz “com” o povo, tem como ponto de partida do processo pedagógico o saber desenvolvido no trabalho, na vida social e na luta pela sobrevivência, procura incorporar os modos de sentir, pensar e agir dos grupos populares. As famílias identificadas como de risco eram orientadas em uma perspectiva dialógica, pautada na troca de saberes, de acordo com o contexto em que estava inserida. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As pessoas necessitam de um acompanhamento não só técnico ou profissional, mas afetivo, através do desenvolvimento do diálogo, da empatia, da motivação em cada visita realizada, das metas que precisam ser vencidas, trazendo a resposta ao esforço mútuo. A comunicação se torna um fator determinante em promover a saúde e empoderar esse individuo, mostrando-lhe a importância de cuidar-se, prevenir-se e viver com qualidade de vida, sendo orientado sempre dentro do seu contexto biológico, social e cultural. Referências: BRASIL. Ministério da saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Política nacional de educação popular em saúde. 2 ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2012. 124 ELABORAÇÃO DE UM PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO E BULÁRIO DO CARRO DE EMERGÊNCIA Laíza Aquino do Nascimento¹, Maria Gabriela do Nascimento Maciel², Andreza Vasconcelos³ 1- Enfermeira. Pós-graduando em UTI pela Consultoria Brasileira de Ensino, Pesquisa e Extensão. Caruaru, Pernambuco.Brasil. Apresentador. 2- Enfermeira. Pós-graduando em Enfermagem em Pediatria e Neonatologia pelo Grupo CEFAPP.Caruaru, Pernambuco Brasil. 3- Enfermeira. Residência em Clínica Cirúrgica e Especialista em UTI pelo grupo CEFAPP. Caruaru, Pernambuco. Brasil. INTRODUÇÃO: A parada cardiorrespiratória (PCR) é uma situação derivada da interrupção abrupta da função cardíaca e respiratória; dentre as ocorrências mais significantes no atendimento da emergência a PCR tem alta relevância; para que haja a reversão desse quadro, se faz necessária uma equipe capacitada, além da disponibilidade de equipamentos e materiais imprescindíveis para o suporte básico e avançado de vida. Com bases nas normas da Americam Heart Association, a Sociedade Brasileira de Cardiologia propõe que os equipamentos e as drogas empregados na PCR estejam dispostos no Carro de Emergência (CE), funcionando como um armário. Os setores de urgência e emergência são áreas que atendem a indivíduos de alto risco, sendo necessária intervenção e administração de medicamentos com alto teor de atuação no organismo do individuo, exigindo um cuidado e responsabilidade da equipe de enfermagem na administração destes insumos e sua ação. OBJETIVO: Objetivou elaborar um Procedimento Operacional Padrão (POP) de conferência da checklist no CE mais um bulário das medicações utilizadas no CE na unidade de emergência de um hospital público do interior do Agreste Pernambucano. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo do tipo observacional que busca descrever as características dos fenômenos, de uma população ou mesmo de uma prática. Para desenvolvimento desse estudo houve a realização de duas etapas; a primeira foi a revisão de literatura e a segunda a elaboração de um POP (Procedimento Operacional Padrão) por meio de uma checklist e do bulário. RESULTADO: A graduação de Enfermagem nos permitiu, por intermédio desse estudo, um enriquecimento de conhecimento, propiciando uma visão mais minuciosa acerca da gestão de Enfermagem na elaboração de ferramentas capazes de sistematizar e aperfeiçoar o trabalho em equipe. Visto que esta pesquisa foi elaborada após o período de estágio supervisionado pertencente à grade curricular, dentre os setores que estagiamos, o setor de emergência (sala amarela) do Hospital do interior do Agreste foi o setor que observamos a necessidade de implementação de duas ferramentas eficazes na sistematização, organização e conhecimento, para a realização de manobras de atendimento nas urgências e emergências, utilizando-se do carro de CE; então elaboramos um POP de conferência do CE com um apêndice contendo uma checklist e outro com um bulário de medicações que contempla os medicamentos do CE. CONCLUSÃO: A partir da presente revisão de literatura depreendeu-se que é imprescindível um atendimento rápido e eficiente no setor de urgência e emergência, evitando sequelas ou até mesmo o óbito do cliente; e quando a equipe é bem preparada, os equipamentos, materiais se encontram em bom estado e com prazo de validade em dia, uso de medicamentos com perícia, além disso, todos os materiais presentes, torna-se mais prático e rápido no atendimento, permitindo uma maior sobrevida aos usuários que venham a necessitar desse tipo de atendimento. 6 a 8 horas para 13 % e de 6 horas ou menos para 12% deles. Sobre o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), 81% dos catadores tinham conhecimento de que poderiam proteger a sua 125 saúde e seu corpo utilizando-os, porém, a maioria usa apenas luvas e boné durante a coleta. Em relação aos problemas de saúde apresentados desde que começaram a trabalhar com a catação, 27% não tem ou teve problemas de saúde e dentre as doenças dos que apresentaram, destacam-se a gripe (19%), as doenças de pele (8%), a dificuldade de respirar (8%) e outros agravos (23%). Os cortes e perfurações prevaleceram como os problemas físicos, com 47% e 26%, respectivamente. E os problemas de saúde encontrados entre os catadores durante a coleta de dados foram, em sua maioria, verminoses, doenças respiratórias, alterações neuromusculares, alergias e transtornos do sono. Diante dos resultados apresentados, percebe-se que as condições de trabalho do grupo reforçam seu grau de vulnerabilidade social. Assim, é necessário um trabalho intersetorial no município envolvendo as áreas da saúde, meio ambiente, educação e assistência social para que sejam discutidas e implementadas ações de cuidado, prevenção e proteção à saúde destes trabalhadores. PALAVRAS-CHAVE: Saúde do trabalhador; vulnerabilidade social; catadores. 126 ENFERMAGEM NO ENFRENTAMENTO DE CUIDADOS PALIATIVOS ÀS CRIANÇAS COM CÂNCER: MORRER COM DIGNIDADE Amauri Dos Santos Araujo1; Letycia Beatriz Souza De Lira2; Marta Maria Feitosa Dos Santos3; Isabel Comassetto4; Ironaide Ribas Pessoa5. 1 - Acadêmico do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas. Maceió, Alagoas. Brasil. Apresentador. 2 – Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas. Maceió, Alagoas. Brasil. 3 – Acadêmica do curso de Enfermagem do Centro Universitário Tiradentes. Maceió, Alagoas. Brasil. 4 – Enfermeira. Docente da Universidade Federal de Alagoas. Maceió, Alagoas. Brasil. 5 – Enfermeira. Docente do Centro Universitário Tiradentes. Maceió, Alagoas. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: Este estudo visa uma reflexão sobre o papel do profissional da enfermagem no cuidado voltado às crianças com câncer em fase terminal, cuja as ações podem ser realizadas com propósito de minimizar o sofrimento da criança com câncer e de seus familiares, promovendo cuidados paliativos no final da vida e favorecendo uma morte digna. O câncer é considerado a segunda causa de mortalidade entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, comprometendo o organismo de forma rápida e gerando prognósticos incertos, o fim das possibilidades de cura e o tempo curto entre os sinais de incurabilidade e a morte tornam-se um fator gerador de negação à aproximação da morte1,2. Assim sendo, a criança com câncer em final de vida e seus familiares, necessitam de uma abordagem ao processo saúde-doença, cujo foco seja a qualidade de vida e a morte digna, fundamentada nos cuidados paliativos2. Há de se considerar que o vocábulo paliativo deriva do latim pallium, que significa manto, denotando a ideia de proteger, amparar, quando a cura de determinada doença não é mais possível até a morte e luto3. Este estudo é relevante, por identificar a atuação do enfermeiro neste cenário considerar que proporcionar à cuidados paliativos às crianças com câncer é importante à medida que o processo saúde-doença torna-se frequente. OBJETIVO: O presente estudo visa identificar na literatura as ações de enfermagem nos cuidados paliativos à criança com câncer sem possibilidade de cura. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão de literatura, utilizando-se periódicos das bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), com os seguintes descritores: cuidados paliativos, crianças, câncer e cuidados de enfermagem.. Foram analisados 12 artigos científicos e selecionados três. O estudo ocorreu no período de 15 de março a 10 de abril do corrente ano. RESULTADOS: O cuidado de enfermagem precisa ser planejado e resolutivo, onde as queixas direcionam as ações de enfermagem. Apontou-se o manejo da dor e apetite, ênfase a autonomia e dignidade, apoio a criança e família como medidas essenciais para minimizar a dor e o sofrimento no processo de morte e luto. O uso do lúdico é citado como processo utilizado com bastante sucesso. A criança precisa de autonomia e dignidade, devendo ser tratada de forma holística e humanizada. O enfermeiro deve aperfeiçoar suas habilidades técnico-científicas e a capacidade de percepção das necessidades do paciente terminal oncológico, de forma que consiga oferecer cuidados de enfermagem com qualidade. CONCLUSÃO: O cuidar é inerente ao trabalho do enfermeiro, quando realizado de forma humanizado qualifica a assistência de enfermagem, para tanto, se faz necessário aliar técnica e empatia afim de minimizar sofrimento diante da morte,independentemente do local onde ocorra, seja em hospital ou casa, a criança e família precisam ser assistidas sem sofrimento. DESCRITORES: Cuidados Paliativos; Criança; Enfermagem. 127 REFERÊNCIAS 1. SANCHES, M.V.P.; NASCIMENTO, L.C.; LIMA, R.A.G.L. Crianças e adolescentes com câncer em cuidados paliativos: experiência de familiares. Rev. bras. enferm. vol.67, n.1 Brasília Jan./Feb. 2014. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S00347167201400100028>. Acesso em: 15 de mar. de 2015. 2. ANDRADE, C.G.A.; COSTA, S.F.G.; LOPES, E.L. Cuidados paliativos: a comunicação como estratégia de cuidado para o paciente em fase terminal. Ciênc. saúde coletiva vol.18 n.9 Rio de Janeiro Sep. 2013. Disponível em:<http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141381232013001700006>. Acesso em: 01 de abr. de 2015. 3. SANTOS, D.B.A.S.; LATTARO, R.C.C.; ALMEIDA, D.A. Cuidados paliativos de enfermagem ao paciente oncológico terminal: revisão da literatura. Rev. Libertas, v.1, n. 1, p. 72-84, dez. 2011. Disponível em: <http://www.libertas.edu.br/revistalibertas/revistalibertas1/artigo05.pdf>. Acesso em: 10 de abr. de 2015. 128 ENFEREMEIRO DOCENTE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA REFLEXIVA Alba Valéria Tenório Ferreira de Lima¹ e Jackeline Cristiane Santos² 1- Acadêmica do curso de Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Ipojuca – UNIFAVIP / DeVry. Caruaru, Pernambuco,Brasil.Apresentadora. 2- Enfermeira. Docente do Centro Universitário do Vale do Ipojuca – UNIFAVIP / DeVry. Caruaru, Pernambuco,Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: A literatura é unânime em afirmar que existe uma grande e patente necessidade de mudanças na formação em enfermagem no Brasil, visto que, as transformações no cenário educacional tornaram-se uma temática de importante discussão, pois, o ensino em enfermagem muitas vezes tem-se ocupado em reproduzir certas práticas e modos quase viciados de pensamentos que parecem não contribuir ao progresso da Enfermagem como Ciência. OBJETIVO: Desta forma, este trabalho tem por objetivo refletir os saberes docentes que alicerçam a prática pedagógica do Enfermeiro e identificar a importância de sua formação docente em um processo de ensino-aprendizagem baseada na reflexão, a partir do que foi estudado mediante pesquisas bibliográficas em bases de dados de sites científicos renomados. Quanto às considerações éticas, zelamos totalmente pela utilização e busca de textos que tivessem completa identificação de autoria. A fundamentação teórica possibilitada por este trabalho de revisão de literatura propiciou grande entendimento sobre a formação do Enfermeiro Docente, assim como a percepção da ampla dimensão que esse assunto vem tomando. Desde as últimas décadas do século XX, tal temática é de extrema importância e remete à necessidade de uma maior atenção por parte dos órgãos controladores em educação e das instituições de ensino. A prática pedagógica demonstra uma grande carência em todos os seus aspectos, exigindo maiores transformações que venham desde a preparação especifica para a sua atuação, até a necessidade de uma formação continuada que assista a todas e quaisquer necessidades apresentadas pelo profissional. Pois, é atribuída grande responsabilidade ao papel do professor/docente na construção da sociedade, através dos seus conhecimentos ministrados aos alunos. Desta forma, as mudanças de que a prática docente necessita são evidentes, pois o atual modelo apresenta-se de forma tradicionalista, sendo consequência de um ensino sem (ou com poucas) inovações no processo de ensino aprendizagem. Contudo, fica patente a necessidade de transformações na formação em enfermagem. No entanto, para que isso ocorra, é necessário o engajamento de todos os atores envolvidos neste importante processo de ensinoaprendizagem, quais sejam: docentes, estudantes e coordenação pedagógica. Visto isto, a solução proposta seria uma formação pedagógica totalmente reflexiva que envolvesse todas as suas práticas e posicionamentos, como também uma maior busca que seja científica, contextualizada e específica, de maneira que possibilite a formação de novos conhecimentos, considerando que está sobre o docente a responsabilidade de transmitir e realizar as transformações sociais, através das suas contribuições pedagógicas ao ensino, à instituição e ao educando. Finaliza-se discutindo o atual momento porque a Enfermagem perpassa, propondo uma nova perspectiva de reflexão à formação docente que acabe com toda forma tradicionalista de ensino. 129 EPIDEMIOLOGIA DA AIDS EM IDOSOS NO ESTADO DE ALAGOAS: UMA REALIDADE CRESCENTE Alais Costa dos Santos ¹, Zayne Stephanie Vicente da Silva², José Augustinho Mendes Santos ², Beatriz Santana de Souza Lima.³ 1 -Acadêmica do curso de enfermagem da Faculdade Estácio de Alagoas. Maceió, Alagoas. Brasil. Apresentadora. 2 -Acadêmicos do curso de Enfermagem da faculdade Estácio de Alagoas. Maceió, Alagoas. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Faculdade Estácio de Alagoas. Maceió, Alagoas. Brasil INTRODUÇÃO: A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), é caracterizada por imunossupressão profunda que leva a infecções oportunistas, neoplasias secundárias e manifestações neurológicas. De acordo com o último censo demográfico realizado no Brasil, a população idosa cresceu 35% nos últimos 10 anos, ou seja houve um aumento da taxa de fecundidade e redução da mortalidade entre os mesmos, através de avanços tecnológicos na área da saúde têm proporcionado melhores condições de saúde à população. O aumento da expectativa de vida, acesso a medicamentos e outras tecnologias para tratamento da disfunção erétil mudaram o panorama da sexualidade do idoso, e com isso cresceu o numero de idosos portadores do vírus no país. A síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), em Alagoas, vem assumindo comportamentos distintos na população dos idosos em relação às tendências da população geral do estado. OBJETIVO: identificar a epidemiologia dos casos de AIDS, no estado de Alagoas, em indivíduos com idade > 60 anos. METODOLOGIA: Pesquisa realizada no banco de dados do Departamento de Informática do SUS (DATASUS) no período de 2003 a 2013. Os dados foram reorganizados e analisados por meio do programa Microsoft Excel 2007. RESULTADOS: No período investigado, os resultados mostraram aumento do número de diagnósticos positivos para a AIDS em indivíduos com idade > 60 anos, sendo registrados 259 novos casos no período que representam 2,63% do total de diagnosticados notificados em Alagoas. A categoria de exposição hierarquizada mais frequente foi a de heterossexuais (40,15% em relação ao total de idosos infectados), e a proporção de casos homem/mulher se manteve em uma média aproximada de 3:1 entre 2003 a 2013. Os homens idosos representam 74,9% dos diagnósticos positivos na população idosa. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Observa-se que aumento do número de casos em idosos, denominado de leve “envelhecimento” da epidemia e principalmente entre os idosos heterossexuais. A AIDS em idosos é hoje uma realidade que impõe à equipe de saúde inúmeros desafios dentre eles: executar campanhas públicas de prevenção específicas para esta população, bem como desenvolver uma prática profissional capaz de atender o aumento da demanda de idosos que enfrentam essa doença. Cabe ao profissional de saúde realizar praticas voltadas para uma sexualidade saudável e para a prevenção da aids, contendo a crescente disseminação do HIV nessa faixa etária. 130 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA FAMILIAR CUIDADOR Marina Natally Alves de Arruda1, Suelayne Santana de Araújo2, Bianca Priscila Garcia Silva2, Marilia Gabriela Silva Santana2, Rafaela Almeida Silva2, Fábia Maria de Lima3. 1- Acadêmica do curso de enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Doutora. Docente da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: Segundo dados do IBGE a população de idosos vem crescendo em consequência ao desenvolvimento tecnológico e social. Em função deste cenário, se faz necessário um cuidador capacitado para cuidar dos nossos futuros idosos. Esta preparação deve ser realizada por uma equipe multidisciplinar que auxiliará na formação de melhores cuidadores de idosos. OBJETIVO: Capacitar o familiar-cuidador a cerca de como otimizar o cuidado prestado aos idosos com demência atendidos no Centro de Referência de Atenção da Pessoa Idosa (CRASPI) do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), bem como, incentiva-los a serem multiplicadores dos conhecimentos aprendidos dentro do eixo familiar. METODOLOGIA: O curso foi divulgado entre os profissionais da geriatria, neurologia e psiquiatria que atendem no ambulatório geral do HUOC, e a inscrição realizada no CRASPI/HUOC, tendo 8 horas de carga horária. Desenvolveu-se em várias etapas: construção do conteúdo, definição da equipe, divulgação, inscrição e realização do curso. Para execução destas etapas formou-se uma equipe multidisciplinar composta por enfermeiro, médicos geriatras, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, assistente social e educador físico. Dentro de sua área de atuação, cada profissional orientou os cuidadores a respeito do seu autocuidado e dos cuidados com o idoso. RESULTADOS: A realização do curso ocorreu com uma abordagem ampla de conteúdos, mostrando inicialmente uma visão geral a cerca do envelhecimento e demência, em seguida foi explanada a questão da acessibilidade ambiental, da comunicação e dos cuidados gerais para com o idoso e o cuidador, principalmente no que se refere à organização de uma rotina leve e prática minimizando os níveis de estresses do cuidador, além de esclarecer a importância dos aspectos legais e emocionais para a vida e convivência com o idoso. Apesar da amplitude de conhecimentos repassados houve uma linguagem prática e de fácil entendimento para os cuidadores. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Concluímos que o curso voltado para o familiar cuidador é de grande importância para uma melhor qualidade de vida do cuidador, da família e do idoso com demência. Portanto este curso conseguiu orientar o mesmo quanto manejo físico a pessoa com demência e o autocuidado, bem como sobre a política social de saúde do idoso. Percebeu-se a relevância do trabalho realizado e a importância da equipe multidisciplinar deixar os muros do consultório e chegar até a população. 131 ERROS INATOS DO METABOLISMO: AÇÕES DE ENFERMAGEM Maria Eloísa dos Santos Soares1, Maria Eunice da Silva Mattos², Maria Patrícia Nascimento Silva², Marília Gabriela Silva Santana², Leda Maria de Lima Cantarutti ³. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. 3- Enfermeira docente da Universidade de Pernambuco. Especialista em Enfermagem Pediátrica pela Universidade Federal de Pernambuco. Orientadora. INTRODUÇÃO: São denominados de erros inatos do metabolismo (EIM) distúrbios de natureza genética que geralmente correspondem a um defeito enzimático capaz de acarretar a interrupção de uma via metabólica. Segundo dados estatísticos a incidência é de um para cada cinco mil nascidos vivos, o que significa que tais erros não são tão raros quanto se pensa, os erros do metabolismo são considerados a causa das Doenças Metabólicas Hereditárias (DMH). Esse grupo de doenças representa cerca de 10% de todas as doenças genéticas. OBJETIVO: Identificar peculiaridades dos erros inatos do metabolismo e ações de enfermagem. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, cujo objetivo foi o estudo sobre erros inatos do metabolismo e ações de enfermagem no Centro de Tratamento de Erros Inatos do Metabolismo no Hospital Dia-IMIP. As fontes utilizadas são de 2002 até 2014. RESULTADOS: Uma das formas eficientes de diagnosticar um erro inato do metabolismo é a triagem neonatal também conhecida como teste do pezinho, através desse exame é possível diagnosticar uma série de doenças que podem ser tratadas previamente sem acarretar maiores danos para o indivíduo. Em geral, os sintomas aparecem quando há alteração, por fatores exógenos, do equilíbrio bioquímico mantido até o momento pela criança. Soma-se a tais dificuldades, uma apresentação clínica bastante inespecífica, incluindo letargia, recusa alimentar, icterícia, vômitos, diarréia, visceromegalia, retardo de crescimento, convulsões e coma. Crianças que, em associação aos citados acima, apresentam odores peculiares ou dismorfias; perda de habilidades adquiridas anteriormente; história de recorrência familiar ou consanguinidade entre os pais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O estudo apresenta a importância do diagnostico precoce possibilitando iniciar o tratamento através de reposição enzimática, com a finalidade de favorecer o crescimento e desenvolvimento normal da criança e prevenir o comprometimento ósseo. A enfermagem tem um papel fundamental no desenvolvimento de ações integrais ao paciente e a sua família desde a investigação diagnóstica da doença, através de ações educativa em saúde sobre o EIM enfatizando aspectos clínicos, terapêuticos e ações psicossociais. 132 ESCORE MELD E AVALIAÇÃO CLÍNICA: SUA IMPORTÂNCIA NO PRÉ-TRANSPLANTE HEPÁTICO Rafaela Almeida Silva¹, Mirella de Souza Barbosa²; Monique Vieira de Oliveira³; Paloma Maranhão Ferreira Silva4; Priscila Mayana de Farias Veras5, Nathalia Machado Barbosa Silva6. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. 3- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. 4- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. 5- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. 6- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. INTRODUÇÃO: Transplante hepático (Tx) é um procedimento terapêutico adotado para pacientes portadores de doença hepática crônica ou aguda nos quais os tratamentos conservadores não se mostraram efetivos. Ao se descobrir essa doença crônica, ela afeta todos os aspectos da vida de uma pessoa, acarretando mudanças físicas, emocionais e familiares. OBJETIVO: O presente estudo tem por objetivo identificar importância da aplicabilidade do MELD em conjunto com a avaliação clínica de um paciente na lista de espera pelo transplante. MÉTODOS: Estudo de caráter descritivo, observacional, do tipo relato de caso clínico, realizado na enfermaria F3 do pavilhão Amaury de Medeiros, setor de clínica cirúrgica do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) na cidade do Recife/PE em maio de 2015. RESULTADOS: O paciente G.T.L.N. possui uma infecção pelo vírus HCV, decorrente de uma hemotransfusão realizada há 30 anos. A qual evoluiu para uma Cirrose Hepática e posteriormente a um Carcinoma Hepatocelular, em decorrência do abandono do tratamento. Além disso, há histórico de varizes no estômago, com episódios de sangramento nasal e Hematêmese. G.T.L.N aguarda transplante hepático. O paciente candidato ao transplante de fígado é colocado em uma lista única de espera estadual para transplante, de acordo com a compatibilidade sanguínea. O critério de espera na lista respeita um índice baseado na gravidade da doença, conhecido como MELD (Model for End-stage Liver Disease), onde são avaliados os valores de creatinina sérica, bilirrubina total e RNI (Relação Normatizada Internacional da atividade da protrombina). Esse escore corresponde a um valor numérico que varia de 6 a 40, e demonstra quão urgente o paciente necessita do transplante. No HUOC, a avaliação dos pacientes é feita utilizando-se a escala de MELD para estabelecer necessidade de transplante. Em casos específicos é constituída uma junta médica que realiza uma avaliação clínica detalhada do paciente com objetivo de rever a prioridade deste perante a lista de transplantes. No caso em questão o paciente possuía um escore de MELD baixo, fato que o tornava pouco concorrente para conseguir o transplante. Porém por possuir sintomas e sinais clínicos compatíveis com estados de gravidade foi solicitada a reunião da junta médica que percebendo infecções persistentes, não pode priorizá-lo na fila de transplantes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Há a necessidade de adequada avaliação clínica junto ao MELD, visto que este não traduz a real necessidade dos pacientes em fila de espera para transplante no Brasil. A enfermagem desempenha um importante papel na assistência no pré-operatório do transplante e juntamente à equipe especializada são responsáveis em contatar, localizar e recepcionar o candidato ao transplante, cabendo ainda a incumbência de aplicar a SAE em todas as fases do processo. 133 ESTRESSE DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA Dafhne Carla Gomes de Souza1; Simone de Carvalho Neves2; João Victor Batista Cabral3 1- Acadêmica do Curso de Enfermagem das Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão – FAINTVISA. Vitória, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Enfermeira. Pós-graduanda em UTI Geral com Ênfase em Gestão de UTI pelo IDE/Faculdade Redentor. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeiro. Especialista em UTI Geral com Ênfase em Gestão de UTI; Docente das Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão – FAINTVISA. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientador. A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um local destinado à assistência especializada a pacientes com risco de vida, que exijam assistência a saúde ininterrupta além de um monitoramento contínuo. A UTI é considerada por muitos como um dos mais ofensivos e traumatizantes locais de convívio, tanto para clientes quanto para os seus profissionais. O ruído constante, situações de emergência, despreparo da equipe em lidar com o sofrimento e a morte, conflitos interpessoais, dentre outros, são fatores contribuintes a esta estereotipagem. Caracterizando este local de trabalho como estressante e agressivo, gerador de um ambiente emocionalmente comprometido para a equipe multiprofissional e, principalmente, para a equipe de enfermagem, que tem uma rotina diária de atendimento a pacientes graves e gerenciamento da equipe. A complexidade dos procedimentos, equipamentos de alta tecnologia, movimentação intensa de pessoas, estrutura física, barulhos constantes, sofrimento dos pacientes e mortes frequentes, torna a UTI um local gerador de estresse. Com isso os profissionais de enfermagem que atuam na UTI e se submetem a carga horária excessiva de trabalho apresentam níveis elevados de estresse psicológico, o que acarreta em diminuição da sua capacidade de atuação, aumentando assim os níveis de estresse. Este estudo objetivou avaliar, por meio da literatura brasileira, a ocorrência do estresse nos profissionais de enfermagem em UTI, por meio da análise dos fatores desencadeadores, de manutenção e potencialização dos seus sintomas, assim como os aspectos de evidência de sua apresentação nestes profissionais. É uma pesquisa exploratória descritiva, de revisão de literatura, com busca realizada por meio do portal da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), nas bases de dados da Literatura Latino – Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LIACS) e da Base de Dados de Enfermagem (BDENF). Foram utilizados artigos científicos, na integra on-line, que continham o tema descrito, publicados em língua portuguesa, de 2010 a 2015. Observou-se que a carga de trabalho, piso salarial baixo, sobrecarga de tarefas, complexidade e responsabilidade na execução dos procedimentos, constituem um dos principais fatores associados ao estresse em UTI. Resultando em estresse ocupacional decorrente do aumento das exigências físicas e mentais do enfermeiro, o que influencia diretamente e negativamente na qualidade do cuidado. Conclui-se que, a ocorrência do estresse nos profissionais de enfermagem que atuam na UTI é passível de mudança. O desgaste profissional ainda não passou a ser visto com sua devida importância, mais tal fato deve ser avaliado como impactante à prática da assistência humanizada. Condições dignas de trabalho, ambiente adequado e recursos humanos e materiais disponíveis, possibilita aos profissionais o desenvolvimento de suas atividades laborais com qualidade, efetivo e adequado, sem comprometer sua própria saúde. DESCRITORES: Enfermagem; Estresse; Unidade de Terapia Intensiva. 134 ESTUDO DE CASO: SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM UMA VÍTIMA DE ACIDENTE DE MOTOCICLETA NA CIDADE DO RECIFE – PE Carla Fernanda G. de Oliveira1 Carla Maria Lira Cavalcanti1 Caroline Batista do Nascimento1 Catarina Silva Nunes1 Claudenise Vasconcelos Silva1 Cristiana Cerqueira Nazário1 Darine Marie Rodrigues da Silva1 Weimar Matias Durand2 1 Graduandas de Enfermagem pela Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças - Universidade de Pernambuco - UPE. Recife, PE, Brasil. 2 Mestre em Unidade de Terapia Intensiva UTI pela Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva SOBRATI (2012). INTRODUÇÃO: Os acidentes de trânsito (AT) de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) são definidos como: colisão envolvendo pelo menos um veículo em movimento em uma via pública ou privada que resulta em pelo menos uma pessoa com lesão fatal ou não fatal.1 Dentre esses tipos de acidentes, destacam-se os causados por motocicleta, principalmente em homens com idades entre 15 e 44 anos.2 Em 2010, o estado de Pernambuco totalizou 1.920 óbitos no trânsito, destes, 597 eram condutores de motocicletas.3 OBJETIVO: Relatar o caso clínico e sistematização da assistência de enfermagem (SAE) voltada a um paciente vítima de acidente por motocicleta. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo tipo relato de caso realizado com um paciente, vítima de acidente de motocicleta, por alunos de enfermagem da Universidade de Pernambuco (UPE), em um hospital da rede pública do Recife. O estudo foi elaborado através da revisão do prontuário e da anamnese com o paciente. RESULTADOS: J.S.R., sexo masculino, 47 anos, vigilante, casado e residente do bairro do Ibura na cidade do Recife, Pernambuco. Foi admitido em 30 de março de 2014 na emergência de um hospital de referência em traumas no Recife, sendo vítima de acidente por motocicleta. O choque deste ocorrido atingiu diretamente seu membro inferior esquerdo (MIE), ocasionando trauma no joelho com fratura exposta de fêmur distal e tíbia proximal. Através da identificação dos problemas apresentados pelo paciente, produziu-se os seguintes diagnósticos de enfermagem e intervenções. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM: 1. Dor aguda relacionada à trauma evidenciado por relato verbal; 2. Risco de infecção relacionado a trauma; 3. Mobilidade física prejudicada relacionado à perca da integridade de estruturas ósseas evidenciado por incapacidade de moverse voluntariamente no ambiente físico. CONCLUSÃO: De modo a reduzir a morbimortalidade resultante de acidentes terrestres, é fundamental um atendimento humanizado e completo no atendimento ao paciente vítima de trauma. Nesse sentido o enfermeiro deve ser atuante tanto no ambiente pré-hospitalar como no hospitalar, desenvolvendo habilidades através dos cuidados terapêuticos e também na atenção psicológica contribuindo para a redução do impacto ao paciente. Dessa forma pode-se proporcionar uma recuperação rápida e precisa à vítima. REFERÊNCIAS 1. Gawryszewski VP, Coelho HMM, Scarpelini S, Zan R, Jorge MHPM, Rodrigues EMS. Perfil dos atendimentos a acidentes de transporte terrestre por serviços de emergência em São Paulo, 2005. Rev Saúde Pública [serial online] 2009 [Cited 2014 may 02]; 43(2):275-82. Available from: http://www.scielo.br/pdf/rsp/v43n2/6994.pdf. 2. Schoeller SD, Bonetti A, Silva GA, Rocha A, Gelbcke FL, Khan P. Características das vítimas de acidentes motociclisticos atendidas em um centro de reabilitação de referência estadual do sul do Brasil. Acta Fisiatr [serial online] 2011 [Cited 2014 may 02]; 18(3):141-45. Available from: http://www.actafisiatrica.org.br/detalhe_artigo.asp?id=63# 3. Moura IMS. 135 Perfil dos pacientes vítimas de acidentes de Trânsito Assistidos em um Hospital do Agreste de Pernambuco. Recife: Departamento de Saúde Coletiva; Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães; Fundação Oswaldo Cruz; 2010. 4. NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS ASSOCIATION, Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação: 2007-2008. Porto Alegre (RS): Artmed, 2008. 136 ESTUDO DE REPRESENTAÇÕES SOCIAIS SOBRE MULHERES PORTADORAS DE HIV/AIDS E SEXUALIDADE José Renato Paulino de Sales¹. Ariela Dias de Freitas Oliveira². Paula de Oliveira e Silva Sampaio³. 1 – Enfermeiro. Pós-Graduando em Obstetrícia pelo Instituto Brasileiro de Pós-graduação e Extensão – IBPEX. Petrolina. Pernambuco. Brasil. E-mail: [email protected] 2 – Enfermeira. Especialista em Obstetrícia pelo Instituto Brasileiro de Pós-graduação e Extensão – IBPEX. Petrolina. Pernambuco. Brasil. E-mail: [email protected] 3 – Enfermeira. Especialista em Obstetrícia pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo. PósGraduada em Emergência pela Atualiza Cursos- Salvador/Ba. Salvador. Bahia. Brasil. E-mail: [email protected] INTRODUÇÃO: No Brasil, a partir da década de 90, a tendência da população a manter a heterossexualidade nos seus relacionamentos conjugais contribuiu para a feminilização da AIDS, OBJETIVO: Compreender as representações sociais da sexualidade de mulheres portadoras do HIV/AIDS em Juazeiro-BA, entendendo como elas lidam com essa nova situação e como se dá o enfrentamento dos efeitos psicológicos e emocionais do diagnóstico em sua vida sexual. METODOLOGIA: Tratou-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa, de caráter exploratório e descritivo, realizada no Centro de Informações em DST/HIV/AIDS e Hepatites virais (CIDHA) da cidade de Juazeiro-BA e contou com participação de onze mulheres que mantinham ou que já mantiveram relação conjugal após a infecção pelo HIV e eram acompanhadas nesse Centro. Foi utilizado um roteiro de entrevista semi-estruturado. As falas foram analisadas através da Técnica de Análise de Conteúdo de Bardin e os resultados foram interpretados à luz da Teoria das Representações Sociais. O Trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP) sob o protocolo nº 1780. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Foi traçado um perfil dos fatores condicionantes que as levaram a infecção pelo HIV, com o intuito de corroborar as afirmações feitas por essas durante a entrevista. As falas das entrevistadas foram agrupadas de acordo com a sua aproximação temática e divididas em quatro categorias, são elas: Sexualidade frente a AIDS, enfrentamentos das repercussões da AIDS na sexualidade feminina e futuras relações amorosas. No que diz respeito as representações sociais, foi verificado que a sexualidade dessas mulheres estava ancoradas no ato sexual em si, mostrando que essa encontrava-se afetada negativamente, sendo a diminuição da libido o principal motivo para que isso acontecesse. Associado a isso, foi demonstrado que conviver com a AIDS representava o temor do preconceito social e o medo do abandono pelo parceiro. CONCLUSÃO: Dessa forma, o enfrentamento das repercussões da doença na sexualidade feminina se dava através do autocuidado e da negação da existência do vírus no cotidiano dessas mulheres. Entretanto, para que esse fato seja revertido é necessário um trabalho voltado para este público, de maneira que demonstre as possibilidades existentes para proporcionar prazer e satisfação, vendo a vida como algo para se viver e a AIDS como algo passível de intervenções. 137 PALAVRAS CHAVES: Sexualidade. Assistência Integral à Mulher; AIDS. 138 EVIDÊNCIAS SOBRE O ABORTAMENTO SÉPTICO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. Kátia Vieira da Silva1,3, Christina Cavalcanti da Silva Sousa1, Juliana Duque da Silva1, Lorena Dávilla de Andrade Xavier1, Luciana Torres Araújo1 e José Gilmar Costa de Souza Júnior² 1- Enfermeiras. Pós-graduandas em Saúde da Mulher do IDE Cursos/Faculdade Redentor 2- Enfermeiro. Orientador. Especialista em Saúde da Mulher e em Saúde Pública. Mestre em Saúde Pública do CPqAM/FIOCRUZ. 3- Apresentadora. INTRODUÇÃO: O aborto é considerado como um produto da concepção eliminado no abortamento. É a perda ou óbito fetal com menos de 500 gramas e/ou estatura menor ou igual a 25 centímetros ou menos de 22 semanas de gestação (BRASIL, 2007). De acordo com Rezende (2011), o abortamento infectado ou séptico decorre quase sempre à interrupção, provocada em más condições técnicas. É a eliminação incompleta do ovo, do embrião ou da placenta, a introdução de sondas, hastes de lâminas, soluções diversas ou manipulação instrumental intracavitária que mantém aberto o canal cervical favorecendo a ascensão de bactérias da microbiota vaginal e intestinal a cavidade uterina (CORREA, 2011). OBJETIVO: Apresentar as mais recentes evidências (Últimos 05 anos) sobre o abortamento séptico e sua associação com a mortalidade materna. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com coleta nas seguintes bases de dados: LILACS, MEDLINE, CUMED e BDENF. Os critérios de inclusão definidos para a seleção dos artigos foram: artigos publicados em português, inglês e espanhol; artigos na íntegra que retratassem a temática, teses de doutorado e dissertações de mestrado, publicados e indexados nos referidos bancos de dados nos últimos 05 anos. Foram excluídas outras revisões da literatura sobre a mesma temática. A análise e síntese dos dados extraídos dos artigos foram realizadas de forma descritiva. RESULTADOS: Considerando os critérios de inclusão, de uma amostra global de 303 artigos, foram eliminados inicialmente 261 por não estarem disponíveis de forma completa nas bases de dados. Selecionamos para uma segunda fase do estudo, as bases de dados: LILACS: com 04 artigos, CUMED: 01 artigo, BDENF: 01 artigo e MEDLINE: com 36. Ao aplicar o critério ano, restaram apenas 21 antigos, os quais foram selecionados para leitura completa. Após as leituras, restaram como amostra final 06 artigos, pois foram eliminados aqueles que retratavam o abortamento séptico em não humanos, os que não relacionavam com a morbimortalidade materna e ainda aqueles disponíveis com exigência de pagamento. Diante da amostra final, categorizamos os resultados e nosso principal achado foi a íntima relação do abortamento provocado, sem segurança, com o abortamento séptico, incluindo elevados números de morbimortalidade por aborto no mundo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Apesar do fato de que a mortalidade materna está mais relacionada às síndromes hipertensivas na gestação, destacamos o abortamento como uma das causas mais graves, em destaque ao abortamento séptico, por ter relação intima com a autoindução ao aborto. E compor parcela considerável de causas evitáveis de óbito materno no mundo. Também se faz necessário mais estudos que abordem a temática no Brasil. Por ser um país onde o aborto não é legalizado e há uma grande subnotificação de casos. 139 FATORES DE RISCO PARA INFECÇÃO NOSOCOMIAL EM IDOSOS HOSPITALIZADOS Dafhne Carla Gomes de Souza1; Cristiane Silva França2; Cristiane Gomes da Silva2; Thaís Nayara da Cruz3 1-Acadêmica do Curso de Enfermagem das Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão – FAINTVISA. Vitória, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2-Acadêmicas do Curso de Enfermagem das Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão – FAINTVISA. 3-Enfermeira. Mestranda em Engenharia Biomédica pela Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. O envelhecimento acontece de forma gradual, e ao longo desse processo, várias patologias emergem de forma progressiva, comprometendo a capacidade de adaptação intrínseca do idoso, acarretando sérias repercussões na saúde desses indivíduos quando restritos ao ambiente hospitalar. A hospitalização é uma realidade frequente na vida do idoso, especialmente devido à propensão em adquirir doenças crônicas e infecciosas mais facilmente. Como consequência, as frequentes internações associadas à condição clínica, caracteriza um importante fator de risco para o surgimento de um quadro infecioso, cuja etiologia esta fundamentada na assistência à saúde desses indivíduos. Sendo assim, infecção nosocomial ou infecção relacionada à assistência à saúde, é toda aquela adquirida durante a internação, causada por microorganismos resistentes a múltiplos antibióticos, cuja patogenicidade varia conforme a idade e condição clínica do indivíduo afetado, sendo capaz de produzir nos idosos sérias manifestações clínicas, como infecções do trato urinário, respiratório ou até mesmo sepse 1,2. O problema de saúde ocasionado por esse tipo de infecção alcança limiares exorbitantes, que vão desde a capacidade de transmissibilidade do agente infeccioso à progressão para óbito durante a hospitalização. O presente estudo objetivou identificar os principais fatores de risco envolvidos no desenvolvimento de infecção nosocomial em idosos hospitalizados. Trata-se de uma revisão integrativa, com coleta de dados realizada a partir de fontes secundárias, por meio de levantamento e análise bibliográfica de publicações realizadas entre os anos de 2012 a 2014. Foi realizada busca nas bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e Biblioteca Científica Eletrônica Online (Scielo), sendo utilizados 08 (oito) artigos sobre infecção relacionada à assistência à saúde e infecção hospitalar em idosos. Como resultado, percebeu-se que a maioria dos artigos referia-se aos seguintes fatores de risco: presença de comorbidades; neoplasias; neutropenia; utilização prévia de antimicrobianos; internamento em unidade de terapia intensiva; exposição a frequentes procedimentos invasivos; intubação endotraqueal por mais de 24horas; internação prolongada; frequentes hospitalizações e transferência inter-hospitalar 1. Apesar desses fatores de risco ser reconhecidos, há ainda lacunas em relação aos estudos sobre a referida temática, pois, a infecção nosocomial compreende um processo multicausal que evolui de forma não satisfatória, apresentando elevada mortalidade quando comparado à população não acometida pela infecção 3. Conclui-se que, a prevenção da infecção nosocomial, a partir do reconhecimento dos fatores causais é de fundamental importância para a recuperação da saúde dos idosos com potencial risco de adquirir infecção hospitalar, através da adoção de boas práticas assistenciais que visem à promoção da saúde, o cuidado integral e o bem-estar geral do paciente. DESCRITORES: Infecção hospitalar; Fatores de risco; Saúde do idoso. 140 FATORES DE RISCO PARA O DESMAME PRECOCE: DEPRESSÃO PÓS PARTO E HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA Edficher Margotti1, Rita Matielo². 1- Enfermeira Obstétra. Doutorado em Saúde da Criança e Pediatria pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul-PUCRS. Docente da Universidade Federal do Pará-UFPA. Belém, Pará. Brasil. Apresentadora. 2- Fisioterapeuta. Doutorado em Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul- PUCRS. Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Brasil. INTRODUÇÃO: Oferecer à criança alimentos que não o leite materno, antes do quarto mês de vida é desnecessário e pode levar ao comprometimento do crescimento e do desenvolvimento. Os nascimentos em hospitais Amigo da Criança aumentam a probabilidade da criança se manter em Aleitamento Materno Exclusivo por mais tempo. A depressão pós-parto é importante causa de risco para o aleitamento materno, prejudica e causa efeitos negativos no crescimento do bebê. A escala de Edinburgh serve para rastreamento e diagnóstico de depressão pós-parto, mede a presença e a intensidade de sintomas depressivos, possibilitando uma intervenção no cuidado do binômio mãe/filho. OBJETIVOS: Determinar os fatores de risco para o desmame precoce, relacionados com o hospital Amigo da Criança e o escore da Escala de Depressão Pós-natal de Edinburgh. MÉTODO: Estudo de coorte analítico, com 300 binômios mãe\bebê, em dois hospitais, um sendo credenciado como amigo da criança e outro sendo hospital geral. As mães eram abordadas na maternidade, preenchiam um formulário com perguntas socioeconômicas, gestações e amamentações anteriores. Após a alta hospitalar, as mães eram contatadas por telefone a cada 15 dias, para verificar se estavam oferecendo leite materno aos seus bebês. E aos quatro meses, a Escala de Depressão Pós–natal de Edinburgh foi aplicada, para verificar a existência de tendências depressivas nas mães. RESULTADOS: A idade média das mães foi de 26 anos, idade gestacional média de 39 semanas, 61% realizou de 7 a 13 consultas pré-natais, 55% dos partos foram normais, 57% das mães trabalhava fora, apenas 34% tinha até oito anos de estudo, 36% das mães apresentaram tendências depressivas, 52% dos nascimentos foram em hospital amigo da criança, 51% eram primigestas. O aleitamento materno exclusivo aos 30 dias foi de 86%, aos 60 dias foi de 77%, aos 90 dias foi de 69% e aos 120 dias foi de 49%. A escolaridade (até oito anos de estudo) se mostrou como fator de risco aos 2 meses (p=0,004), Edinburgh aos 3 meses (p=0,000),mas não foi significativo aos 4 meses (0,442) e o hospital não amigo da criança aos 2 meses (p=0,002) e aos 3 meses (p=0,001). As variáves idade materna, primigestação, parto cesárea, idade gestacional e mãe que trabalha, não tiveram significância estatística com o aleitamento materno exclusivo. Das mães que apresentaram tendência depressiva, 38,0% tiveram seus filhos no hospital não amigo da criança. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O hospital não credenciado como amigo da criança se mostrou como fator de risco para a amamentação exclusiva aos 2 e 3 meses e o escore de Edinburgh se mostrou como fator de risco apenas no 3º mês. O trabalho trás algumas contribuições para a equipe de enfermagem, pois ao utilizar a escala de Edinburgh, a enfermagem pode rastrear as mulheres com tendências depressivas e consequentemente pode intervir no cuidado do binômio mãe/filho, promovendo assim o aleitamento materno. DESCRITORES: Aleitamento Materno; Desmame; Depressão Pós -Parto. 141 FATORES DE RISCO PARA SEPSE NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Victor Porfirio Ferreira Almeida Santos1 Aline Di Carla Laitano2 Sirléia de Sousa Almeida3 1. Enfermeiro intervencionista no SAMU de Salvador, pós-graduado em Terapia Intensiva pela Universidade Federal da Bahia. Salvador, Bahia. Brasil. Apresentador. 2. . Enfermeira intervencionista no SAMU de Salvador, pós-graduada em Terapia Intensiva pela Atualiza e Enfermagem do trabalho pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, Bahia. Brasil. 3. Enfermeira intervencionista no SAMU de Salvador, pós-graduada em Terapia Intensiva pela Universidade Federal da Bahia. Salvador, Bahia. Brasil. A sepse é denominada como uma síndrome da resposta inflamatória sistêmica secundária (SIRS) a um sitio infeccioso conhecido ou suspeito, sendo caracterizado por sinais e sintomas inflamatórios de local afastado pelo foco infeccioso primário. Sepse é a principal causa de morte nos pacientes internados em UTI. De acordo Luiz Boechat e Oliveira Boechat (2010) a sepse no Brasil apresenta alta taxa de mortalidade variando entre 52,25% a 65,3% dos pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva, demonstrando além um custeio de 24% a 32% do orçamento desta unidade. O estudo teve como objetivo de identificar os fatores de risco para sepse em pacientes internados na UTI. Trata-se de uma revisão de literatura. A coleta de dados ocorreu entre janeiro e fevereiro de 2015 nas bases de dados da LILACS, SCIELO e Medline utilizando os seguintes DeCs: fatores de risco, uti e sepse. Os critérios de inclusão dos estudos foram artigos em português, estudo completo disponível e publicado entre 2007 a 2013. A amostra foi constituído por 5 artigos, aos quais foram analisados na integra. Observou-se que o tempo de internação foi um fator de risco supracitado nos artigos, explica-se que o tempo está relacionado à exposição de patógenos aos procedimentos que quebram as barreiras de proteção e as morbidades na sua história pregressa. Entre outros fatores de risco apresentando são idade e o sexo, que faixa etária em extremos apresentam um risco maior para uma infecção, influenciado pelo imunossupressão. Desse modo, a prevenção dessa patologia é relevante para redução do número de mortalidade ocasionada pelo choque séptico. Essa prevenção advém do controle de infecção, que deve ser enfocada na assepsia dos procedimentos invasivos, que é o principal meio de transmissão de patógenos. Salienta-se a relevância de estudos dos fatores de risco sobre a sepse para a prevenção dessa patologia em UTI. PALAVRAS-CHAVE: Sepse. Fatores de Risco. UTI 142 FEIRA DE SAÚDE: UMA EXPERIÊNCIA PARA UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE Aline de Carla Laitano1, Fernanda Matheus Estrela2, Moniky Araújo da Cruz3, Sirléia de Sousa Almeida4, Victor Porfirio5. 1. Enfermeira intervencionista no SAMU de Salvador, pós-graduada em Terapia Intensiva pela Atualiza e Enfermagem do trabalho pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, Bahia. Brasil. Apresentador. 2. Mestranda em Enfermagem da Universidade Federal da Bahia. Salvador, Bahia. Brasil. 3. Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade federal da Bahia. Salvador, Bahia. Brasil. 4. Enfermeira intervencionista no SAMU de Salvador, pós-graduada em Terapia Intensiva pela Universidade Federal da Bahia. Salvador, Bahia. Brasil. 5. Enfermeiro intervencionista no SAMU de Salvador, pós-graduado em Terapia Intensiva pela Universidade Federal da Bahia. Salvador, Bahia. Brasil. A educação em saúde nas escolas é um processo importante para a construção do conhecimento dos indivíduos e coletividade bem como mudanças de comportamento. Considerando a vulnerabilidade de crianças e adolescentes para situações de urgência e emergência na vida cotidiana e de forma a garantir educação básica de qualidade para todos, uma das metas do milênio, esse relato teve como objetivo socializar o conhecimento sobre queimaduras, suporte básico de vida e intoxicações para estudantes de uma escola pública de Salvador, Bahia, Brasil. A feira de saúde foi organizada por 50 discentes vinculados ao componente curricular “Atenção Básica às Situações de Urgência e Emergência na Comunidade” da Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia. Foram formados três grupos subdivididos em três temas: queimaduras, suporte básico e intoxicação. Cada grupo se organizou através de reuniões semanais a fim de discutir acerca da logística, cenário, espaço físico, conteúdos, além da elaboração de cartazes informativos e preparo das oficinas de caráter lúdico. Estas oficinas abordavam informações pertinentes aos temas, considerando-se as aulas teóricas sobre as temáticas, a aula prática de Suporte Básico de Vida no laboratório e a visita técnica ao Centro de Informação e Antiveneno da Bahia (CIAVE). Participaram das oficinas educativas cerca de 100 alunos de 5 à 8 série. Os alunos se mostraram receptivos e interessados quanto às atividades, trazendo falas de vivências e questionamentos, o que possibilitou, por um momento, trabalhar a educação de qualidade que tanto se preza. A ação educativa, de cunho curricular, despertou nos autores desta prática a percepção da importância e da responsabilidade social dos discentes da graduação, sobretudo no que tange a atuação do profissional na promoção de educação em saúde. PALAVRAS-CHAVES: Enfermagem na atenção básica, Educação, Comunicação interdisciplinar. 143 FEMINISMO E BRASILEIROS GÊNERO: CONTRIBUIÇÕES EPISTEMOLÓGICAS DOS ESTUDOS Aline Di Carla Laitano1, Dejeane de Oliveira Silva2, Raiane Moreira dos Santos3, Sirléia de Sousa Almeida4, Victor Porfirio5. 1. Enfermeira intervencionista no SAMU de Salvador, pós-graduada em Terapia Intensiva pela Atualiza e Enfermagem do trabalho pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, Bahia. Brasil. Apresentador. 2. Doutoranda em Enfermagem da Universidade Federal da Bahia. Salvador, Bahia. Brasil 3. Mestranda em Enfermagem da Universidade Federal da Bahia. Salvador, Bahia. Brasil. 4. Enfermeira intervencionista no SAMU de Salvador, pós-graduada em Terapia Intensiva pela Universidade Federal da Bahia. Salvador, Bahia. Brasil 5. Enfermeiro intervencionista no SAMU de Salvador, pós-graduado em Terapia Intensiva pela Universidade Federal da Bahia. Salvador, Bahia. Brasil Considerando as lutas feministas e as questões de gênero como possibilidade de fomentar novas reflexões e aprofundamento teórico sobre a temática, o estudo objetivou identificar as contribuições epistemológicas dos estudos brasileiros sobre feminismo e gênero. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, com características descritivas. Foram definidas como fontes de busca as bases Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Literatura em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), utilizando-se como descritores/termos de busca: feminismo, epistemologia e gênero. O recorte temporal para a realização do estudo tomou como ponto de partida o ano de 2005, a fim de analisar as produções científicas publicadas nos últimos 10 anos. Visando manter o rigor do método científico, foram selecionados somente os artigos que apresentavam as contribuições epistemológicas dos estudos brasileiros sobre feminismo e gênero e, assim, chegou-se ao corpus de análise deste estudo constituído pelo conjunto de 08 artigos. Identificamos as contribuições epistemológicas dos estudos brasileiros sobre feminismo e gênero através de duas categorias: contribuições epistemológicas no âmbito da saúde dos estudos brasileiros sobre feminismo e gênero e contribuições epistemológicas dos estudos brasileiros sobre feminismo e gênero para o empoderamento de mulheres. É indispensável refletir que o feminismo e o gênero são temas que geram diversas discussões no campo da saúde, com intuito de promover mudanças nas práticas do cuidado. Faz-se necessário uma maior participação das mulheres, não apenas no que diz respeitos às conquistas individuais, mas também, no caráter coletivo, principalmente nas questões relacionadas à emancipação política e social destas no cenário nacional. Os estudos apontam para a importância do feminismo e da temática gênero para consolidação de lutas e mudanças de práticas relacionadas à mulher, bem como promove novas reflexões referentes ao objeto de estudo. PALAVRAS CHAVES: feminismo, gênero e epistemiologia. 144 FORMAÇÃO DE MULTIPLICADORES NOS DIREITOS DAS PESSOAS COM HANSENÍASE NA SAÚDE, PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA. Mayara Ferreira Lins dos Santos¹; Ana Karolliny Santos Paulino da Silva²; Camila Xavier de Melo2; Natália Maria Santana de Albuquerque², Raphaela Delmondes do Nascimento3; Danielle Christine Moura dos Santos³. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeiras Docentes da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadoras. A hanseníase é uma doença que traz fortes repercussões clínicas, psíquicas e sociais para o doente e sua família. A formação de profissionais de saúde com ênfase sobre os direitos das pessoas atingidas pela doença é fundamental para o alcance de um cuidado integral. Diante disto, o Grupo de Pesquisa e Extensão Hanseníase, Cuidado em Saúde e Participação Social da FENSG/UPE- Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças da Universidade de Pernambuco, juntamente com o Morhan - Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase, núcleo Pernambuco, a SES/PE - Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, e com apoio da NHR Brasil - Netherlands Hanseniasis Relief, ONG holandesa que luta pela eliminação da hanseníase em todo o mundo, vem realizando oficinas para formação de multiplicadores nos direitos das pessoas com hanseníase na saúde, previdência e assistência social destinada a profissionais de saúde de Recife e região metropolitana. Este é um relato de experiência das oficinas que aconteceram entre 2014 e 2015. Os encontros foram realizados no prédio da FENSG/UPE, sendo conduzidos por profissionais assistentes sociais com experiência na área em questão, com apoio de voluntários do Morhan, estudantes e professores da FENSG/UPE. Os temas abordados ao longo das oficinas foram: situação epidemiológica da hanseníase no Brasil e no estado de Pernambuco; contextualização dos direitos sociais; exclusão e inclusão social; previdência e assistência social: direitos das pessoas atingidas pela hanseníase; e controle social em saúde. Em torno de 3 a 6 meses após o encontro, foi realizado um momento pós oficina, para monitoramento das mudanças ocorridas frente aos problemas locais com os conhecimentos discutidos na oficina. Tanto nas oficinas como nos encontros de monitoramento opta-se por estratégias metodológicas que promovam a participação de todos os envolvidos, buscando a troca de experiência. A metodologia aplicada no encontro ocorridos em 2014 teve como objetivo promover a participação ativa dos atores envolvidos e responder as reais necessidades dos usuários, de forma integral. No ano seguinte, durante o monitoramento do primeiro grupo, percebeu-se a necessidade de ampliação da carga horária e elaboração de planejamento e execução pelos profissionais presentes das atividades propostas, esses ajustes foram aplicados na oficina realizada em 2015 com novos participantes. Diante do exposto, percebe-se a importância do entendimento da realidade da situação em torno da hanseníase vivenciada por profissionais da área da saúde, cursos como estes são importantes para o empoderamento dos mesmos, para que venham a responder as reais necessidades dos usuários. Ressalta-se que ações inovadoras como estas, que ocorrem de forma intersetorial e interdisciplinar é de suma importância, pois envolve vários atores; a academia, o serviço, os movimentos sociais e instituições não governamentais na transformação da reconstrução da sociedade. 145 FREQUÊNCIA DOS SINTOMAS RELACIONADOS À VULVAGINITES EM MULHERES QUE COMPARECEM A CONSULTA GINECOLÓGICA DE ENFERMAGEM Naise de Moura Dantas1, Alexandre Wendell Araujo Moura2, Laryssa Ingrid Santos de Amorim2, Tiago Ferreira Dantas2, Cristiane Araújo Nascimento3, Karol Fireman de Farias4. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. 4- Enfermeira. Docente da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: As inflamações em nível de colo uterino recorrentes nas mulheres são causadas por diversos fatores, dentre eles, as vulvovaginites que são manifestações inflamatórias ou infecciosas do trato genital inferior, com o surgimento de sintomas como corrimento vaginal, prurido ou irritação vulvovaginal, odor fétido, dor ou ardor ao urinar, dor e/ou sangramento durante ou após a relação sexual e sensação de desconforto pélvico, podendo também ser assintomática1. As vulvovaginites acometem todas as faixas etárias, e são as causas mais comuns da busca pela consulta ginecológica. Geralmente, decorrem da colonização de microrganismos, fatores ambientais, químicos, físicos, doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e menopausa2,3. OBJETIVO: Identificar a frequência dos sintomas relacionados à vulvovaginites em mulheres que comparecem a consulta ginecológica de enfermagem. MÉTODO: Estudo de caráter descritivo-exploratório desenvolvido durante as ações do Projeto de Extensão da Universidade Federal de Alagoas: Ações Integradas em Saúde do Adulto: Com Foco em Vigilância em Saúde e Doenças Sexualmente Transmissíveis. Os dados foram obtidos a partir da aplicação de formulário semiestruturado com 100 mulheres que compareceram a consulta ginecológica de enfermagem na Atenção Básica de um município do agreste alagoano no período de janeiro a junho de 2015. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFAL (C.A.A.E 31450014.9.0000.5013. Parecer 931.700). RESULTADOS: A avaliação da faixa etária revelou idade média de 40,74 anos. Das 100 mulheres, 12% tinham entre 18 e 25 anos; 27% possuíam 26 a 35 anos; 32% entre 36 e 49 anos; e 29% possuíam mais de 49 anos. Dessas, 64% declararam-se pardas, 57% eram casadas, 59% cursaram até o ensino fundamental, 51% possuíam renda familiar de 01 a menos de 2,5 salários mínimos. Referente ao histórico clínico-ginecológico, 32% das usuárias relatou já ter apresentado corrimento vaginal; 11,4% já apresentaram prurido vaginal; 13,3% tiveram ardência na região da genitália; 26% afirmaram que nunca tiveram corrimento, prurido ou ardência. Além disso, 14% alegaram ter feito tratamento para candidíase vulvovaginal e 3,3% tiveram infecção pelo papilomavírus humano (HPV). CONSIDERAÇÕES FINAIS: O estudo tornou evidente que o corrimento vaginal, prurido e ardência são as queixas mais frequentes relatadas por mulheres que comparecem a consulta ginecológica. A falta de informação e a presença de mitos e tabus enraizados na população requer uma ação contínua dos profissionais de saúde que devem prestar uma assistência adequada e promover ações educativas e dinâmicas voltadas para os 146 fatores de risco e a autonomia das mulheres em relação ao autocuidado. Diante do perfil das mulheres que buscam o serviço, é indispensável que o enfermeiro reconheça a frequência, as condições socioeconômicas e de higiene das usuárias visando propor intervenções através de ações de promoção, prevenção e controle. REFERÊNCIAS: 1. Holanda AAR, Fernandes ACS, Bezerra CM, Ferreira MAF, Holanda MRR, Holanda JCP et al. Candidíase vulvovaginal: sintomatologia, fatores de risco e colonização anal concomitante. RevBrasGinecol Obstet. 2007; 29(3): 3-9. 2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Manual de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde. 2005. 4. Sobel, JD. Vulvovaginitis in healthy women.ComprTher. 1999 Jun./Jul.; 25(6-7): 335-46. 147 HIPOCONTRATILIDADE DETRUSORA: UM ESTUDO DE CASO. Alef Diogo da Silva Santana¹, Danielle Christine Moura dos Santos² 1-Instituição: Acadêmico de Enfermagem na Universidade de Pernambuco (UPE). Recife, Pernambuco, Brasil. Apresentador. 2- Enfermeira. Docente na Universidade de Pernambuco (UPE). Recife, Pernambuco, Brasil. INTRODUÇÃO: Estudo de caso de um paciente com diagnóstico de Hipocontratilidade Detrusora (HD) para realização de enterocistoplastia. A HD é a contração detrusora de força e/ou duração reduzida resultando em esvaziamento vesical prolongado e/ou falha em alcançar esvaziamento completo. OBJETIVOS: Este estudo objetiva descrever e discutir as principais características da HD e do procedimento cirúrgico realizado. METODOLOGIA: Estudo descritivo, do tipo relato de caso, realizado no Pavilhão Ovídeo Montenegro (POM), no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), elaborado no período de abril a junho do corrente ano na cidade de Recife/PE. RESULTADOS: Paciente com história de atropelamento há aproximadamente 7 anos, cuja ocasião em que realizou raio-x (RX) de crânio e ressonância magnética (RM) também de crânio, as quais não evidenciaram nenhuma lesão e/ou alterações. A partir disso apresentou quadro de incontinência urinária associado a fortes dores na região lombar, tendo sido relatado também sensação de esvaziamento incompleto. Há cerca de dois anos procurou um urologista o qual o diagnosticou com bexiga de baixa complacência. Na ocasião, foi realizado procedimento de sondagem vesical de demora. Paciente passou a fazer uso dos medicamentos Pedialyte e Unoprost, porém sem melhora do quadro. Foi então levado ao serviço a pedido do mesmo, em razão da persistência das queixas de incontinência urinária (IU) e ardência à micção, após persistência de anos dos sintomas e queixas mencionadas, deu entrada no HUOC no dia 13 de abril, com história clínica de IU e bexiga de baixa complacência. Após exames complementares (Urofluxometria) foi diagnosticado com HD. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A maioria dos doentes com HD, responde ao tratamento clínico ou conservador. No entanto, um número pequeno, mas significativo, deles requer tratamento cirúrgico. Pacientes urológicos normalmente sentem desconforto e constrangimento pela situação em que se encontram e é o profissional de Enfermagem que deve ajudá-lo a relaxar promovendo privacidade e esclarecimentos. 148 HIPODERMÓCLISE COMO MÉTODO PALIATIVO EM PACIENTES ONCOLÓGICOS: UMA REVISÃO DA LITERATURA Patrícia Kelly Silva do Nascimento1; Richardes de Souza Caúla2. 1. Relatora. Enfermeira, Especialista em Enfermagem Oncológica - Instituto de Desenvolvimento Educacional/Faculdade Redentor-RJ. E-mail: [email protected] 2. Orientador. Enfermeiro Especialista em Saúde da Mulher - Instituto de Desenvolvimento Educacional/Faculdade Redentor-RJ. Coordenador da Educação Continuada e CIHDOTT do Hospital Memorial Jaboatão. E-mail: [email protected] RESUMO Introdução: A Hopodermóclise é uma técnica antiga, que teve seu primeiro relato em 1913, mas deixou de ser utilizada devido à maneira incorreta de uso. Hoje, essa técnica está sendo novamente utilizada em pacientes que estão em cuidados paliativos, mas também naqueles que não têm condições de utilizar medicamentos pela boca ou por via endovenosa ou intramuscular. Objetivo: Conhecer os benefícios relacionados à administração de medicamentos e fluidos através da hipodermóclise em pacientes oncológicos em cuidados paliativos. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa da literatura, fazendo-se uso de artigos, como fonte de pesquisa de dados, publicados entre os anos 2004 a 2014 na Biblioteca Virtual de Saúde, LILLACS e MEDLINE. Resultados e Discussão: As infusões podem ser administradas por gravidade, abolindo a bomba de infusão contínua, o que causam dor. Ao possuir o conhecimento teórico-científico e prático a respeito da terapia subcutânea-hipodermóclise, o enfermeiro possibilita a minimização de traumas e assim promove o conforto, diminuição do estresse e dor no paciente. Conforme os autores, a administração de soroterapia-hipodermóclise, durante as horas de sono é tolerada, mais facilmente, pelos pacientes, pelo fato de diminuir a limitação física. Considerações Finais: Entendese que a hipodermóclise, é pouco difundida, e pode ser utilizada na prática clínica para terapias prolongadas. Percebeu-se a carência de conhecimento sobre a temática e abrangência de discussões sobre esta prática, tendo em vista seus benefícios, porém há algumas objeções para seu uso. Pôde-se considerar a viabilidade em investir na utilização da hipodermóclise e ainda em ampliar investigação científica, priorizando a qualidade de vida dos pacientes oncológicos com abordagem paliativa. PALAVRAS CHAVES: Terapia Subcutânea. Hipodermóclise. Cuidados Paliativos. 149 HIPODERMÓCLISE: UMA ALTERNATIVA EM CUIDADOS PALIATIVOS Amauri Dos Santos Araujo1; Letycia Beatriz Souza De Lira2; Marta Maria Feitosa Dos Santos3; Ironaide Ribas Pessoa4; Isabel Comassetto5. 1 - Acadêmico do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas. Maceió, Alagoas. Brasil. Apresentador. 2 - Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas. Maceió, Alagoas. Brasil. 3 - Acadêmica do curso de Enfermagem do Centro Universitário Tiradentes. Maceió, Alagoas. Brasil. 4 - Enfermeira. Docente do Centro Universitário Tiradentes. Maceió, Alagoas. 5 - Enfermeira. Docente da Universidade Federal de Alagoas. Maceió, Alagoas. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: Hipodermóclise é uma terapia por via subcutânea utilizada na reposição hidroeletrolítica e/ou terapia medicamentosa em pacientes que estão em cuidados paliativos e/ou idosos, de forma sistematizada pelos profissionais da saúde ou mesmo pelo cuidador1. Possui indicação para hidratação, na redução de infecção local, alívio da dor e do desconforto, por ser de fácil administração e menor risco de complicações ao cliente, bem como o baixo custo, fatores que favorece sua oferta2,3. Possui indicação no tratamento paliativo de pacientes que possuem difícil acesso venoso e que possuem a via oral comprometida. Porém, também contraindicações, podendo ser elas absolutas ou relativas3,4. OBJETIVO: O presente estudo visa identificar na literatura o conhecimento da enfermagem na prática de cuidados paliativos com hipodermóclise e as ações no contexto da educação continuada. METODOLOGIA: Tratase de um estudo de revisão de literatura, utilizou-se periódicos das bases de dados da SCIELO e LILACS, com os seguintes descritores: terapia subcutânea, hipodermóclise e assistência de enfermagem. Após a análise dos resultados, os limites de refinamento das publicações indexadas foram: artigos completos publicados entre 2008 e 2014. Foram encontrados 11 artigos científicos e selecionados quatro. O estudo ocorreu no período de 10 de agosto a 05 de setembro do corrente ano. RESULTADOS: O conhecimento científico e prático sobre a hipodemóclise pelo enfermeiro pode minimizar traumas mecânicos, tissulares etc., e assim promover conforto, diminuindo o estresse e a dor por punções para a infusão de fluidos e medicamentos, além bem como minimizar o risco de infecção. Notou-se no processo de atuação profissional de enfermagem, que tanto no uso quanto nas indicações da terapia, não havia preparo das instituições de ensino e capacitação das unidades de trabalho na forma de educação continuada para o conhecimento da técnica na prática do cuidado paliativo. CONCLUSÃO: Com base nos achados da literatura, a enfermagem não possui domínio do conhecimento da prática da hipodermóclise nos cuidados paliativos, propiciado pela ausência de abordagens educativas nas instituições formadoras que facilitariam ao profissional conhecer e praticar a terapia, deixando-os qualificados para a prática deste cuidado. Considera-se importante para a qualificação do profissional de enfermagem o domínio do conhecimento das diversas técnicas concernentes aos cuidados ao paciente, expandindo o uso que atualmente encontra-se restrito na prática de cuidados paliativos e no tratamento significativo para alívio de sinais e sintomas. Portanto, é significativo o interesse de expandir a informação quanto a temática e favorecer informações para a prática profissional a um maior quantitativo de profissionais afim de propiciar a utilização em aspectos qualitativos na assistência em cuidados paliativos em hospitais, ambulatórios ou domiciliar. DESCRITORES: Terapia Subctânea; Hipodermóclise; Assistência de Enfermagem. 150 REFERÊNCIAS: 1. ARAUJO, A.S & MOTA, L.M. Uma alternativa do passado com o futuro: HIpodermóclise, Uma Revisão Integrativa. Interfaces Cientificas – Saúde e Ambiente. Aracaju. v.2, n.3, p.45-51, Jun, 2014. 2. CANTARINO, J.; FERNANDA, M. & BOECHAT, L. Perfil dos Pacientes em uso de Terapia Subcutânea na Unidade de Cuidados Paliativos no Hospital do Câncer. Instituto Nacional do Câncer – INCA, 2010. Conscientiae Saúde, Brasil, v.9, n.3, 2010, p. 486-496. 3. DOMINGUES, E.L, et al.. Aplicações do Uso da Terapia em Hipodermóclise no Tratamento Clínico. 4ª Mostra Científica/Universidade Federal de Pelotas, 2010. 4. NETO, I. G. Utilização da via subcutânea na prática clínica. Medicina Interna, 41, p. 277-2, 2008. 151 IMPLANTAÇÃO DA COMISSÃO INTRAHOSPITALAR DE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS PARA TRANSPLANTES EM UM HOSPITAL DE JABOATÃO DOS GUARARAPES: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA RICHARDES DE SOUZA CAÚLA1; FÁBIO ANDRÉ FERREIRA DA SILVA2; ADRIANA CASTRO DO NASCIMENTO3; SANDRA MARIA DA SILVA MELO4; DAYANA ALEXANDRE DE SOUZA5; CRISTIANA AZEVEDO MELO6. 1. 2. 3. 4. 5. 6. Relator. Enfermeiro, Especialista em Saúde da Mulher, Coordenador da Comissão Intrahospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes, Coordenador da Educação Continuada do Hospital Memorial Jaboatão-PE. Diretor Médico, Intensivista da Comissão Intrahospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes do Hospital Memorial Jaboatão-PE. Enfermeira, Gerente Responsável Técnica de Enfermagem do Hospital Memorial Jaboatão-PE. Enfermeira, Especialista em Terapia Intensiva, Coordenadora do Centro de Terapia Intensiva do Hospital Memorial Jaboatão-PE. Enfermeira, Intensivista, Coordenadora de Enfermagem do Hospital Memorial Jaboatão-PE. Arquiteta, MBA em Gestão Hospitalar, Diretora Administrativa do Hospital Memorial Jaboatão e Hospital Memorial Guararapes-PE. INTRODUÇÃO: Atualmente o transplante de órgãos e tecidos é alternativa terapêutica segura e eficaz no tratamento de diversas doenças, determinando melhoria na qualidade e na perspectiva de vida. Para atender esta demanda de alta complexidade e inserção permanente no cenário do tema no estado, iniciou-se a implantação da Comissão Intrahospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) no Hospital Memorial Jaboatão, município de Jaboatão dos Guararapes, durante o primeiro trimestre do ano de 2015. OBJETIVO: Relatar os desafios e expectativas vivenciados na implantação da comissão no Hospital Memorial Jaboatão. MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência vivenciado na implantação da comissão na unidade hospitalar. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Realizou-se estudo quantitativo referente ao perfil dos óbitos no hospital com o objetivo de evidenciar o potencial de doação e captação de órgãos e tecidos, sendo evidenciado 13 doações de córnea e 03 doações de múltiplos órgãos. Os principais desafios foram a reunião da equipe, a adequação do espaço físico da sala d administrativa e de entrevista familiar, a sensibilização inicial dos profissionais médicos e de enfermagem e, essencialmente a comunicação inter e intrahospitalar. As expectativas circundaram a atmosfera da inserção da alta complexidade que o processo exige, a ansiedade dos profissionais quanto a discussão e execução da disciplina transplantes. Foram realizados treinamentos e capacitações para promover a educação em saúde voltada ao tema e a sensibilização da equipe multidisciplinar quanto ao tema transplantologia, nos quais obtiveram-se presença massificada do corpo clínico. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Foi possível evidenciar os desafios e expectativas quanto à implantação da CIHDOTT, sob ângulos da gestão administrativa, equipe multidisciplinar, sobretudo a equipe de enfermagem, a qual absorveu e agregou em sua rotina todo o processo, desde à identificação e manutenção do paciente potencial doador à entrevista familiar para doação de órgãos. O feito implementou na unidade o processo complexo dos transplantes e agregou ao Sistema Único de Saúde (SUS) um nicho de possibilidades de doações de órgãos e tecidos no município fora do eixo/polo de saúde em Pernambuco, Brasil. 152 DESCRITORES: Transplantes. Doação de órgãos. Doação de Tecidos. 153 IMPLANTAÇÃO E MONITORAMENTO DE GRUPOS DE AUTOCUIDADO EM HANSENÍASE NA REGIÃO METROPOLITANA DE RECIFE, 2014 Paloma Maranhão Ferreira Silva1, Raiana Fernanda da Silva Santos2, Camila de Mattos Oliveira2, Marize Conceição Ventin Lima2, Raphaela Delmondes do Nascimento3, Danielle Christine Moura dos Santos3. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeiras Docentes da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadoras. INTRODUÇÃO: O monitoramento de Grupos de Autocuidado (GAC) em hanseníase é o acompanhamento sistemático de um conjunto de atividades realizadas rotineiramente e das informações prioritárias sobre o grupo e seus resultados esperados. OBJETIVO: Monitorar a implantação e desenvolvimento de GAC em hanseníase. MÉTODOS: Este é um relato de experiência do grupo de extensão universitária “Práticas de autocuidado em Hanseníase: Reabilitação física e psicossocial”, desenvolvido junto ao Movimento de Reintegração das pessoas atingidas pela hanseníase - Morhan, contando com a parceria da Secretaria Estadual de Saúde e com o financiamento de uma entidade Holandesa NLR (Netherlands Leprosy Relief). Participaram 06 estudantes que atuaram nas seguintes etapas: 1º Capacitação de profissionais de unidades de saúde identificadas com mais de 10 pacientes em atendimento relacionada à hanseníase; 2º - Implantação do GAC; 3º - Monitoramento da organização e desenvolvimento dos GACs. Para tal, utilizou-se o questionário de Monitoramento de grupo de autocuidado do Ministério da Saúde\MS (ficha A: paciente; ficha B: profissional) e observação participante. Os dados foram analisados segundo o que é preconizado pelo manual de GAC do MS. RESULTADOS: A capacitação para os profissionais ocorreu no primeiro semestre de 2014. Foram capacitados 20 profissionais de 03 serviços de saúde de Recife, Olinda e Jaboatão. Após três meses houve a primeira visita às unidades que revelou que nenhuma havia implantado o grupo. Na segunda visita constatou-se a formação de 02 grupos de autocuidado com reuniões mensais e participação ativa de 15 pessoas. Observou-se que as discussões dos grupos envolveram temáticas relacionadas a conceitos básicos da doença, preconceito, e prática de exercícios na prevenção de incapacidades. A análise dos dados revela que os pacientes dos grupos destacam que há maior prevenção de incapacidades e maior adesão aos exercícios realizados nas reuniões do grupo. Já a falta de tempo e o envolvimento de mais profissionais foi a principal fragilidade apontada pelos coordenadores dos GACs. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A capacitação sobre autocuidado sensibiliza os profissionais a implantarem GACs em suas unidades de saúde. Mas, sem o acompanhamento contínuo das pessoas capacitadas, as ações discutidas nas oficinas podem não ser efetivadas devido às dificuldades enfrentadas no cotidiano. Diante disso, o monitoramento se revelou como uma estratégia que possibilita a implantação e fortalece a organização e continuidade dos grupos. Pois, ao contar com um apoiador externo, os profissionais revelaram suas fragilidades e tentaram em conjunto encontrar soluções. 154 IMPORTANCIA DA ENFERMAGEM NAS AÇÕES PREVENTIVAS AO CÂNCER MAMARIO EM UMA UNIDADE BASICA DE SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Cristiane Silva França1, Cecília Fabyana da Silva2, Talitha Micaella Lino de Oliveira2, Priscila Alves Coelho de Farias2, Dafhne Carla Gomes de Souza2, Eronildo José dos Santos2. ¹ Acadêmica do curso Enfermagem da Faculdades Integradas da Vitoria de Santo Antão. Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2 Acadêmicas do curso Enfermagem da Faculdades Integradas da Vitoria de Santo Antão. Pernambuco. Brasil. INTRODUÇÃO: O câncer de mama continua sendo o segundo mais frequente entre as mulheres do Brasil, mesmo sendo considerado um tipo de alteração neoplásica de bom prognóstico as taxas continuam de mortalidade continua alta, inclusive entre os homens que também são acometidos pela doença respondendo a 1% dos casos diagnosticados. Segundo o instituto nacional do câncer as taxas podem ser reduzidas em um terço com programas de rastreamento, por isso a educação em saúde continua sendo uma grande ferramenta para sensibilizar e alcançar uma cobertura adequada da população alvo, levando em consideração que os casos antes dos 35 anos são raros, acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. OBJETIVO: Observar a necessidade de promover ações de prevenção para o câncer de mama na sala de espera de uma unidade básica de saúde. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de natureza descritiva, tipo relato de experiência, realizado em uma unidade básica de saúde na cidade de Vitória de Santo Antão- PE, durante o mês de março de 2015. As atividades foram realizadas na sala de espera, com um grupo de mulheres de 28 a 56 anos. RESULTADOS E DISCURSÃO: Na palestra foram exibidos vídeos referentes ao Outubro rosa, com objetivo de fazê-las refletir o quanto a rotina do dia-a-dia que as faz esquecer a pessoa mais importante: Elas mesmas! E a partir destes e de uma apresentação sobre câncer de mama se construiu o conhecimento, esclarecendo dúvidas, desfazendo mitos, gerando uma relação de confiança, credibilidade e consequentemente aprendizado. Espera-se que o acesso da população a informações claras e consistentes tenha um êxito significativo. As mulheres ao termino da palestra se motivaram a fazer o autoexame das mamas, compreenderam quais os sinais e sintomas neoplásicos mamários e se dispuseram a transmitir as informações colhidas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O enfermeiro tem um papel importante no combate à incidência do câncer mamário, com as orientações para a realização do autoexame, como também na requisição de mamografia de casos suspeitos ou até mesmo da população alvo anualmente. DESCRITORES: Neoplasia mamária, Promoção da saúde, Diagnóstico precoce, Prevenção primária. 155 IMPORTÂNCIA DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS CUIDADOS PRESTADOS AO PACIENTE EM SITUAÇÃO DE URGÊNCIA HIPERTENSIVA Ana Paula Rodrigues dos Santos1, Darine Marie Rodrigues da Silva2, Kherolley Romana Ramos da Silva2, Alberto Rodrigues da Silva3, Elizabeth de Souza Amorim4, Ihkaro Gutemberg Brandão de Azevedo 5 1Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Nazaré da Mata, Pernambuco. Brasil. 3Acadêmico de Enfermagem pela Universidade Estácio do Recife. Recife, Pernambuco, Brasil. 4Enfermeira. Docente da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. 5Enfermeiro. Docente-colaborador do Programa de Ensino e Pesquisa em Emergência, Agravos e Violências- PEPEAV da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. Orientador. INTRODUÇÃO: As Crises Hipertensivas (CH) estão relacionadas ao aumento súbito da pressão arterial (PA) com níveis superiores a 180 mmHg e/ou superiores a 110 mmHg para a pressão arterial sistólica e diastólica, respectivamente. Podem ser classificadas como urgência ou emergência hipertensiva. As urgências hipertensivas são caracterizadas pela elevação importante da pressão arterial sem evidência de lesão em órgãos-alvo. Nas emergências hipertensivas há elevação crítica da pressão arterial com quadro clínico grave de progressiva lesão de órgãos-alvo e risco de morte1. OBJETIVO: Apresentar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) voltada ao paciente hipertenso em situação de urgência hipertensiva. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão literária, na qual foram consultados artigos científicos através das seguintes bases de dados: LILACS, BDENF e COLECIONA SUS. As referidas bases de dados foram acessadas por meio da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os artigos encontrados foram refinados em: artigos disponíveis em texto completo, idioma português e publicações compreendidas no período entre 2005 e 2014. Foram encontrados 10 trabalhos científicos e selecionados apenas 2 para fins do estudo, pois apresentaram maior relevância. Devido à escassez de produções científicas nas referidas bases de dados, foram utilizados livros para complementação do estudo, sendo eles: Tratado de Enfermagem Médico Cirúrgica2 e Diagnósticos de Enfermagem3. RESULTADOS: Na assistência ao paciente com CH em situação de urgência é fundamental a obtenção de uma história completa do paciente para detectar sinais e sintomas que sejam compatíveis com o quadro de CH e possíveis lesões à órgãos alvo. O monitoramento da PA deve ser rigoroso. Deve-se ficar atento à FC, ritmo e a característica da pulsação periférica, a fim de detectar efeitos da hipertensão no coração e vasos sanguíneos2. Diagnósticos de enfermagem voltados ao paciente em CH em situação de urgência: Dor aguda relacionada à elevação da pressão sanguínea cerebral evidenciada por queixas verbais de cefaleia e Náuseas relacionadas à dor e ansiedade evidenciada por expressão facial desconfortável e relato do paciente 4. Os cuidados a serem realizados pretendem evitar a evolução de urgência para emergência hipertensiva. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Através deste estudo observou-se que, apesar da relevância da temática abordada, há poucos estudos disponíveis sobre a SAE voltada ao paciente hipertenso na crise hipertensiva em situação de urgência. A Sistematização da Assistência de Enfermagem voltada à este tipo de paciente visa contribuir para a manutenção, recuperação e reabilitação da saúde, servindo de base para a implementação de cuidados. Considerando a gravidade da CH, a importância da SAE pode ser percebida na melhoria da 156 qualidade da assistência prestada ao paciente e diminuição do risco de morte causado pelas lesões à órgãosalvo. DESCRITORES: Hipertensão; Assistência de enfermagem; Diagnóstico de Enfermagem. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1. Pereira SE, Aguiar RS, Vian VH, Cunha EM, Silva DA, Teixeira MA. Análise crítica do atendimento da crise hipertensiva em Unidade de pronto atendimento de Itaperuna- Rio de Janeiro. Rev Bras Med. [Internet] 2012. [Acesso em: 10 abril 2015]; 69(5). Disponível em: http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=5046 2. Smeltzer SC, Bare BG. Brunner & Suddarth: Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 3. Doenges ME, Moorhouse MF, Murr AC. Diagnósticos de Enfermagem: Intervenções, prioridades e fundamentos. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2009. 4. Backes DS, Koerick MS, Nascimento KC, Erdmann AL. Sistematização da assistência de enfermagem como fenômeno interativo e multidimensional. Rev. Latino-Am. [Internet] 2008. [Acesso em: 10 abril 2015];16(6). Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rlae/v16n6/pt_07.pdf> 157 IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO ONCOLOGISTA FRENTE AO CÂNCER DE PRÓSTATA EM IDOSOS: REVISÃO INTEGRATIVA Mirelly Carla Alves¹; Jaedson Capitó de Santana²; Arianne Gueiros Ferreira²; Maysa Rayanne Cardozo Lopes²; Michelle Caroline da Silva Santos³. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira. Especialista em Saúde Coletiva. Mestranda em Saúde Coletiva na Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: O Câncer de Próstata é uma neoplasia maligna que ocorre quando as células da próstata começam a se multiplicar de forma considerada. De acordo com as estimativas do Instituto Nacional do Câncer, em 2014, foram diagnosticados 68.800 novos casos de câncer de próstata, tornando o sexto tipo mais comum de câncer no mundo, e o mais prevalente entre homens. A patologia é considerada ainda o câncer da terceira idade, uma vez que três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. A enfermagem, por ter seu caráter assistencialista, é uma classe que precisa estar preparada para o atendimento assistencial de saúde destes homens, que exigem abordagem e ações diferenciadas. OBJETIVO: O estudo objetivou identificar a importância do enfermeiro oncologista frente ao câncer de próstata em idosos. MÉTODOS: Realizou-se uma revisão integrativa de periódicos nacionais nas bases de dados LILACS, MEDLINE E BDENF, utilizando os descritores: “Câncer de Próstata”, “Idosos” e “Enfermagem”. Os critérios de inclusão foram: artigos completos publicados nos últimos dez anos, no idioma português e que se enquadrassem no tema escolhido. Foram localizados 14 artigos, e após a leitura dos mesmos na íntegra, foram selecionados 07 periódicos para compor a revisão. RESULTADOS: Os resultados evidenciaram que o câncer causa no paciente, além dos problemas físicos, problemas emocionais e sociais, como estresse, medo, responsabilidades familiares e com o trabalho. Ademais, o câncer de próstata tornou-se um problema de saúde pública, tendo em vista o aumento da incidência da neoplasia em concomitância com a expectativa de vida da população. Nesta perspectiva, são imprescindíveis os cuidados da enfermagem na assistência à pacientes com esse tipo de neoplasia, devendo atuar junto ao doente e suas famílias, cuidando desde o diagnóstico da doença até o período pós-operatório. A equipe de enfermagem possui como responsabilidade assistir o paciente com o câncer de próstata tanto no aspecto físico como no psicológico. Para isto, deve utilizar o Processo de Enfermagem, que consiste na identificação, compreensão, descrição, explicação e predição dos problemas de saúde do cliente; deve estar atento às mudanças estruturais em serviços de prestação de cuidados à saúde; e atuar em processos educativos em saúde e em assistência preventiva, podendo planejar e avaliar os cuidados oferecidos à população masculina, visando alcançar o bem-estar e melhores condições para a manutenção da saúde. CONCLUSÕES: Assim, torna-se patente que a Enfermagem esteja atenta aos problemas gerais e específicos que podem acometer essa população e considera-se necessário também que novas pesquisas sejam conduzidas na área da promoção da saúde e prevenção do câncer, bem como que ocorram mudanças na educação formal da população e no ensino específico dos profissionais da área da saúde, uma vez que estes podem proporcionar uma maior adesão aos programas de promoção da saúde e prevenção do câncer pelos indivíduos. 158 PALAVRAS-CHAVE: Câncer de Próstata. Idosos. Enfermagem. REFERÊNCIAS: SALDANHA, E. A.; MEDEIROS, A. B. A.; FRAZÃO, C. M. F. Q.; SILVA, V. M.; LOPES, M. V. O.; LIRA, A. L. B. C. Diagnósticos de enfermagem em pacientes submetidos à prostatectomia: identificação da significância dos seus componentes. Revista Brasileira de Enfermagem, 2014, v. 67, n. 03, p. 430437. SALDANHA, E. A.; FRAZÃO, C. M. F. Q.; FERNANDES, M. I. C. D. F.; MEDEIROS, A. B. A.; LOPES, M. V. O.; LIRA, A. L. B. C. Diagnóstico de enfermagem e modelo teórico de Roy em pacientes prostatectomizados. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, 2013, v. 14, n. 04, p. 774-782. VIANNA, M. C.; NAPOLEÃO, A. A. Reflexões sobre cuidados de enfermagem para a alta de pacientes prostatectomizados. Revista Ciência, Cuidado e Saúde, 2009, v. 08, n. 02, p. 269-273. MEDEIROS, A. P.; MENEZES, M. F. B.; NAPOLEÃO, A. A. Fatores de risco e medidas de prevenção do câncer de próstata: subsídios para a enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem, 2011, v. 64, n. 02, p. 385-388. SILVA, A. B. M.; COSTA, C. M. A.; SPÍNDOLA, T.; RAMOS, R. C. A.; MARTINS, E. R. C.; FRANCISCO, M. T. R. Conhecimentos e práticas sobre prevenção do câncer de próstata: uma contribuição para a enfermagem. Revista Enfermagem UERJ, 2013, v. 21, n. 02, p. 785-791. NAPOLEÃO, A. A.; CALDATO, V. G.; FILHO, J. F. P. Diagnósticos de enfermagem para o planejamento de alta de homens prostatectomizados: um estudo preliminar. Revista Eletrônica de Enfermagem, 2009, n. 11, v. 02, p. 286-294. NASCIMENTO, D. M.; NÓBREGA, M. M. L.; CARVALHO, M. W. A.; NORAT, E. M. Diagnósticos, resultados, e intervenções de enfermagem para clientes hospitalizados submetidos à prostatectomia. Revista Eletrônica de Enfermagem, 2011, n. 13, v. 02, p. 165-173. 159 INCIDÊNCIA DA NÃO AMAMENTAÇÃO E PERIODICIDADE DO ALEITAMENTO MATERNO Jêniffa Jânia de Lira Santos1, Yrys Rayanny Macêdo2, Denise Macêdo da Silva2, Valdemir da Conceição3, Cristiane Araújo Nascimento4, Karol Fireman de Farias5. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. 3- Acadêmico do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas, Brasil. 4- Enfermeira. Docente da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. 5- Enfermeira. Docente da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: O aleitamento materno tem vários benefícios a curto e longo prazo, além de nutrir o bebê e estreitar a relação da mãe com o filho, faz com que a criança tenha médias mais baixas de colesterol total e pressão sanguínea, melhor performance em avaliações de inteligência, menor prevalência de obesidade, sobrepeso e diabetes tipo 2, da mesma maneira sucede com a lactente1,2. O tempo de amamentação é um fato que contribui bastante no desenvolvimento do ser humano, crianças que nunca mamaram ou tiveram interrupção precoce da amamentação têm um risco 88% maior de desencadear problemas no desenvolvimento neuropsicomotor do que as que mamaram mais de seis meses3. Nesse sentido, a lactação concede defesa, nutrientes, propicia a formação de arcabouços ósseos, além de desenvolver disposições neurológicas e psicológicas, tanto na fase bebê quanto para seu crescimento. Apesar disso, a incidência de mães que não amamentam seus filhos ou que amamentaram por tempo inferior a seis meses ainda é alta. OBJETIVO: Analisar a incidência da não amamentação e a periodicidade do aleitamento materno, em um município do agreste alagoano. MÉTODOS: Estudo transversal de caráter descritivo desenvolvido durante as ações do Projeto de Extensão da Universidade Federal de Alagoas: Ações Integradas em Saúde do Adulto: Com Foco em Vigilância em Saúde e Doenças Sexualmente Transmissíveis. O estudo foi realizado com 120 mulheres-mães que compareceram a consulta ginecológica de enfermagem na atenção básica de um município do agreste alagoano no período de janeiro a setembro de 2015. Para a coleta de dados foi aplicado um formulário semiestruturado antes da realização da consulta ginecológica. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFAL (C.A.A.E 31450014.9.0000.5013. Parecer 931.700). RESULTADOS: Das 120 mulheres do estudo, 23,3% tinham um filho; 27,5% tinham dois filhos; 17,5% tinham três; 11,7% tinham quatro e 20% mais de quatro. Delas, 73,3% amamentaram todos os filhos; 9,2% apenas 1 deles; 3,3% amamentaram 2 dos seus filhos; 0,8% amamentaram 3 deles; 1,7% 4 deles e 11,7% não amamentou seus filhos. Das mulheres que amamentaram, 9,4% fizeram o aleitamento materno por menos de 1 mês; 41,5% amamentaram por menos de 6 meses; 8,5% amamentaram por 6 meses; 16,1% por mais de 6 meses até 1 ano e 24,5% por mais de 1 ano. Demonstrando a alta incidência de amamentação por curto período de tempo, menor que o recomendado para que a criança e a mãe tenham todos os benefícios a curto e longo prazo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Apesar das campanhas de promoção ao aleitamento, o índice de crianças que tiveram a interrupção precoce da amamentação é muito alto. Sendo necessárias ações mais efetiva de promoção a saúde de forma a sensibilizar a mãe sobre os benefícios de amamentar e 160 os riscos de não o fazer e de amamentar por pouco tempo, não realizando o período mínimo de seis meses de amamentação exclusiva. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1- Victora CG, Smith PG, Barros FC, Vaughan PJ, Fuchs SC. Risk factors for deaths due to respiratory infections among Brazilian infants. Int J Epidemiol 1989 Dec; 18(4): 918-25. 2- Collaborative Group on Hormonal Factors in Breast Cancer. Breast cancer and breastfeeding: collaborative reanalysis of individual data from 47 epidemiological studies in 30 countries, including 50302 women with breast cancer and 96,973 women without the disease. Lancet 2002 Jun; 360(9328):187-95. 3- Antunes LS, Alves LAA, Corvino MPF, Maia LC. Amamentação natural como fonte de prevenção em saúde. Ciência & Saúde Coletiva. 2008; 13(1): 103-109. 4- Horta BL, Bahl R, Martines JC, Victora CG. Evidence on the long-term effects of breastfeeding: systematic reviews and meta-analyses. Geneva: World Health Organization; 2007. 161 INCIDÊNCIA DE CESÁREA E PARTO NORMAL EM MULHERES ATENDIDAS EM UM MUNICÍPIO DO AGRESTE ALAGOANO Jêniffa Jânia de Lira Santos1, Marcela Laís Souza Ferreira Gomes2, Márcia Gleica Santana Marcelino2, Marília Barbosa de Albuquerque Cardoso2, Cristiane Araújo Nascimento3, Karol Fireman de Farias4. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. 4- Enfermeira. Docente da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: Em países ocidentais, desde a década de setenta, há registros de aumento das taxas de cesariana e o Brasil tem lugar de destaque nesse cenário. A cesárea é um recurso que permite realizar o parto de maneira satisfatória quando a vida da mãe ou da criança esteja correndo algum risco, permitindo um parto sem maiores complicações. São vários os fatores que podem indicar a necessidade desse tipo de parto, tais como apresentações anômalas pélvica, mãe com alguns tipos de doenças sexualmente transmissíveis, descolamento prematuro da placenta, diabetes gestacional, dentre outros1,2. No entanto, há um alto índice de cesariana no país, ainda que o parto não apresente riscos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a taxa ideal de cesariana para população de baixo risco é cerca de 15%, taxas acima de 40% são extremamente elevadas mesmo para hospitais de complexidade de risco3. OBJETIVO: Identificar a incidência de cesárea e parto normal, em mulheres atendidas em um município do agreste alagoano. Método: Estudo transversal de caráter descritivo-exploratório desenvolvido durante as ações do Projeto de Extensão da Universidade Federal de Alagoas: Ações Integradas em Saúde do Adulto: Com Foco em Vigilância em Saúde e Doenças Sexualmente Transmissíveis. O estudo foi realizado com 124 mulheres-mães que compareceram a consulta ginecológica de enfermagem na atenção básica de um município do agreste alagoano no período de janeiro a agosto de 2015. Para a coleta de dados foi aplicado um formulário semiestruturado antes da realização da consulta ginecológica. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFAL (C.A.A.E 31450014.9.0000.5013. Parecer 931.700). RESULTADOS: Das 124 mulheres, 8% tiveram uma única gestação, 27,5% tiveram duas e 64,5%, três ou mais gestações, demonstrando alta taxa de fecundidade no município. Com isso, obteve-se um total de 409 partos, onde 297 (72,6%) foram normais e 112 (27,4%) cesáreos. Entretanto, apenas 42 mulheres (37,5%) que realizaram a cesariana relataram ter tido algum tipo de complicação durante a gestação, sendo as mais comuns, hemorragia, eclampsia e infecção urinária. Assim, segundo as mulheres, 62,5% dos partos cesáreos, ocorreram sem que a gravidez tivesse algum tipo de risco, ultrapassando a taxa ideal da OMS em 12,4% do total de partos e em 22,5% em partos sem gestação de risco, chegando a quase 40%, refletindo a tendência observada no Brasil e no mundo, seja por medo das mulheres em relação ao parto normal ou por conveniência médica em planejar o parto. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Foi notório que o índice de cesáreas é elevado, principalmente sem gestação de risco, segundo relatos, ultrapassando as taxas ideais. Mudanças na assistência pré-natal e um acompanhamento multiprofissional à gestante podem ter um impacto nessa taxa de cesárea, preparando a mãe para o trabalho de parto e parto, diminuindo seus medos e priorizando seu bem-estar. 162 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1. Halvorsen L, Nerum H., Oian P, & Sorlie, T. Is there an association between psychological stress and request for caesarian section? Tidsskr Nor Laegeforen. 2008 Jun 12;128(12):1388-91 2. Ministério da Saúde (BR). Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher. Brasília (DF): MS; 2001. 3. World Health Organization (WHO). Adolescent pregnancy [Internet]. Geneva: WHO; 2009 [cited 2009 Jan 20]. Available from: http:// www.who.int/making_pregnancy_safer/topics/adolescent_pregnancy. 163 INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES URINÁRIAS EM GESTANTES ATENDIDAS PELO PACS NO MUNICÍPIO DE CASA NOVA-BA NO ANO DE 2015 José Renato Paulino de Sales¹. Harrison Darllan Vieira de Oliveira². Ariela Dias de Freitas Oliveira³ 1 - Enfermeiro. Pós-Graduando em Obstetrícia pelo Instituto Brasileiro de Pós-graduação e Extensão – IBPEX. Petrolina. Pernambuco. Brasil. E-mail: [email protected] 2 - Enfermeiro (Faculdade Santa Emília de Rodart - Paraíba), Especialista em UTI pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas – Paraíba. Pós Graduando em Obstetrícia pelo Instituto Pós-graduação e Extensão – IBPEX. Petrolina. Pernambuco. Brasil. Email: [email protected] 3 – Enfermeira. Especialista em Obstetrícia pelo Instituto Brasileiro de Pós-Graduação e Extensão – IBPEX. Petrolina. Pernambuco. Brasil. E-mail: [email protected] INTRODUÇÃO: A infecção do trato urinário (ITU) é a infecção ou colonização do trato urinário (uretra, bexiga, ureter e rins) por micro organismo entre eles vírus, fungos. Entretanto, na grande maioria dos casos a infecção é causada por bactérias, principalmente do tipo entéricos, especialmente a espécie escherichia coli que é responsável por mais de três quartos dos casos de itu gestacional. OBJETIVO: descrever a alta incidência de gestantes com ITU (Infecção do Trato Urinário) na faixa etária de 15 a 25 anos a partir da revisão dos prontuários das gestantes atendidas pelo Programa de Agente Comunitário de Saúde - PACS no ano de 2015. METODOLOGIA: realizou-se um estudo descritivo transversal utilizando registros de informações dos prontuários de gestantes atendidas na unidade de saúde, onde observou-se que na sua maioria apresentaram a seguinte sintomatologia: disúria, leucorreia, dor no baixo ventre e em alguns casos hematúria, e dor lombar. Logo em seguida as informações foram analisadas e transcritas em tabelas e gráficos para melhor compreensão dos dados obtidos. RESULTADOS E DISCUSSÕES: A pesquisa mostrou que as ITUs ocorreram no 2º trimestre da gestação em virtude de alterações fisiológicas da gravidez. Diagnosticou também que após tratamento as gestantes não apresentaram casos de recidiva, o que permite observar que quando mais precoce for capitado essa gestante mais rápido será a cura das ITU e dessa maneira diminui o risco para mãe e filho. O processo de melhoria da qualidade da capitação da gestante e da assistência, visando uma atenção especifica para a população alvo. CONCLUSÃO: Frente a esse contexto além desses cuidados recomenda-se para reduzir as taxas de infecção urinária, assim como suas complicações, principalmente durante a gravidez, se torna necessário considerar diversas etapas da assistência obstétrica; entre as providências, destacamos a solicitação de exames de rotina precocemente no pré-natal, com o intuito de diagnosticar e tratar os casos de infecção do trato urinário, utilizar o tratamento antimicrobiano mais eficaz, propiciar seguimento em pré-natal de alto risco e garantir o tratamento das complicações maternas e perinatais, em hospital com condições adequadas. PALAVRAS-CHAVE: Gravidez, Complicações. Enfermagem. 164 INDICADORES DE MORTALIDADE MATERNA: UMA COMPARAÇÃO EM ÂMBITO NACIONAL ESTADUAL E MUNICIPAL EM 2015 Jacintha Rafaela Nascimento Silva1, Hilda Rafaelle Costa2, Jaqueline de Oliveira Santos2, Tatiana Mandu Sanches2, Daniele Gonçalves Bezerra3 1.Acadêmica do curso Enfermagem da Faculdade Estácio de Alagoas- Maceió AL - Brasil (Apresentadora) 2. Acadêmicos do curso Enfermagem da Faculdade Estácio de Alagoas- Maceió AL - Brasil 3. Bióloga; Mestre em Morfologia (Humana) e Doutorado em Biologia Humana e Experimental; Docente da Universidade Federal de Alagoas – UFAL e Faculdade Estácio de Alagoas- Maceió AL - Brasil (Orientadora) INTRODUÇÃO: Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a morte materna é considerada durante a gestação ou dentro de um período de 42 dias após o término da gestação, independentemente da duração ou da localização da gravidez, devida a qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou ainda por medidas em relação a ela, porém não devida às causas acidentais ou incidentais. Os Indicadores de Mortalidade Materna Reflete a qualidade da atenção à saúde da mulher, pois taxas elevadas de mortalidade materna estão associadas à insatisfatória prestação de serviços de saúde a esse grupo, desde o planejamento familiar e a assistência pré-natal, até a assistência ao parto e ao puerpério. MÉTODO: Este trabalho foi realizado através de busca nos bancos de dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM no de ano de 2015 e também de dados fornecidos pelo DATASUS, e pela Organização mundial de saúde (OMS) e para complemento do assunto abordado alguns artigos relacionados a temática também foram analisados. RESULTADOS: Sendo encontrados no Brasil, indicadores de mortalidade materna de (23.457), no Nordeste (6.258), em Alagoas(423), e em Maceió(140). As causas diretas com maior frequência são toxemia gravídica (30% das mortes); hemorragias ligadas à gestação, parto e puerpério (18%) e infecções puerperais (15%). As mortes decorrentes de aborto respondem por 12% dos óbitos maternos, sendo 25% em virtude das demais causas. Estando associada à frequência importante de gestações de risco (45%), mais comumente observadas nas áreas rurais (59%), onde há menor acesso a serviços de saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Acredita-se que com o resultado desses indicadores seja possível disseminar informações acerca da prevenção da mortalidade materna, redimensionar a oferta (rede de prestadores) das operadoras para realização de exames periódicos e diagnósticos, capacitar e reciclar os profissionais de saúde envolvidos no atendimento à gestante e à mulher pós-parto, incentivando assim a realização dos procedimentos pré-natais e também a criação de programas de vigilância e avaliação das ações definidas para controle das gestantes de risco e sobretudo, qualificar e humanizar a assistência e atenção ao parto, nascimento e aborto legal. 165 INDICADORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DE ÚLCERAS POR PRESSÃO EM PACIENTES GRAVES Belarmino Santos de Sousa Júnior1; Magda Maria Barbosa2 ; Sônia Maria da Silva2; Katiana Firino Costa Santos2; Fernando Hiago da Silva Duarte3; Ana Elza Oliveira Mendonça4 1 Acadêmico de Enfermagem da Universidade Potiguar (UNP). Bolsista PIBIC/CPQ. Natal RN, Brasil. Apresentador. 2 Acadêmicos de Enfermagem da Universidade Potiguar (UNP). Natal RN, Brasil. 3 Enfermeiro. Especialista em Unidade de Terapia Intensiva (FAMEC/RN). Mestrando pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Natal, RN. Brasil 4 Enfermeira. Especialista em Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva (FELM/RJ).Professora da UFRN. Mestre em enfermagem/UFRN; Doutora em Ciências da Saúde/UFRN. Natal, RN. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: apesar do desenvolvimento tecnológico no âmbito hospitalar a prevalência de Úlceras por Pressão (UPP) continua sendo um problema que remete a um indicador relevante da qualidade da assistência prestada, como consta na Portaria MS/GM nº 529 que criou o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Este tem como um dos pilares monitorar a incidência de UPP, além de outras ações que visam minimizar riscos e agravos à saúde. Assim, surgiram vários instrumentos de predição de risco e protocolos com o intuído de assegurar a qualidade da assistência. Dentre esses, destaca-se a Escala de Braden (EB) esta, compõe um instrumento preditivo que avalia o risco do paciente desenvolver UPP de acordo com parâmetros como, mobilidade, umidade, atividade física, fricção e cisalhamento em pacientes acamados, percepção sensorial, fatores nutricionais, que possibilitam maior resolubilidade nas ações preventivas. OBJETIVO: avaliar o risco de desenvolvimento de Úlcera por Pressão em pacientes graves por meio da Escala de Braden. MÉTODO: trata-se de um estudo descritivo e abordagem quantitativa, realizado de junho á setembro de 2014, numa instituição hospitalar da rede privada, no município de Caruaru/PE. A amostra constituiu-se de 20 pacientes acamados, de ambos os sexos, admitidos na unidade de terapia intensiva com pele íntegra. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob a CAE nº22350513.6.0000.5203. RESULTADOS: de acordo com os itens que compõem as subescalas de Braden, observou-se que 90% dos pacientes apresentavam-se completamente limitados ou restritos ao leito e expostos à força de fricção e cisalhamento, sendo o estado nutricional dos mesmos avaliados como provavelmente inadequados. Os escores obtidos com o somatório dos itens da Escala de Braden possibilitaram identificar que havia “risco muito elevado” para o desenvolvimento de UPP no grupo estudado. Este é um dado importante a ser obtido pelo enfermeiro diariamente durante a realização do exame físico de enfermagem e subsidiará a partir do raciocínio clínico e utilização de taxonomias a elaboração de diagnósticos de enfermagem de risco, possibilitando a implementação das demais etapas do processo de enfermagem. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A Escala de Braden é um instrumento capaz de sinalizar ao profissional enfermeiro o risco que o paciente tem em desenvolver uma UPP. Apesar de ser gerado de um escore total, é imprescindível que o enfermeiro analise cada item das subescalas de Braden, objetivando estratifica-las. Pois, os resultados obtidos nortearão um cuidado individualizado e voltado às necessidades reais dos pacientes, conferindo cientificidade e respaldo ao processo de trabalho do enfermeiro por meio da Sistematização da Assistência de Enfermagem. 166 ÍNDICE DE MORTALIDADE MATERNA NO AGRESTE DE PERNAMBUCO: PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE MATERNA Silvana Percilia Campos da Silva¹, Isabella Kariny Silva Costa², Isabelly Evelly dos Santos Alves², Nayale Lucinda Andrade Albuquerque ³. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Associação Caruaruense de Ensino Superior e Técnico – FACULDADE ASCES. Caruaru, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Associação Caruaruense de Ensino Superior e Técnico – FACULDADE ASCES. Caruaru, Pernambuco. Brasil. 3 - Enfermeira. Docente da Associação Caruaruense de Ensino Superior e Técnico – FACULDADE ASCES. Caruaru, Pernambuco. Brasil (Orientadora) INTRODUÇÃO: Morte materna segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) é aquela que ocorre durante a gestação ou dentro de um período de 42 dias após o término da mesma. Este índice é um ótimo indicador para avaliar as condições de saúde de uma população, e através dele, também podemos analisar as condições em que e como morrem as mulheres, com isso avaliando o grau de desenvolvimento de uma sociedade. OBJETIVOS GERAIS: - Analisar o índice de mortalidade materna no Agreste de Pernambuco - Identificar as principais causas de morte materna. MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo, e de dados secundários no qual os dados foram obtidos no banco DATASUS do ministério da saúde do Brasil. O local de estudo foi no agreste de Pernambuco, e a faixa etária dessa população foi < e > que 20 anos (1519 anos) e (20-29 anos). Os critérios de inclusão foram: dados no ano de 2002 a 2011 constando no site do DATASUS (Dados coletados no ano de 2014). Os critérios de Exclusão: Idade Ignorada. Também foram utilizados artigos de língua portuguesa, encontrados nas bases de dados: Scielo e lilacs. RESULTADOS: Este estudo mostra que, na faixa etária menor que 20 anos, houve um aumento de casos de morte materna no Agreste - PE, principalmente nos anos de 2003 (RMM de 67,39 por 100 mil NV) e 2008 (Razão de Mortalidade Materna - RMM de 58,7 por 100 mil NV). Mas em 2009 (RMM de 45,64 por 100 mil NV), 2010 (RMM de 32,63 por 100 mil NV) e em 2011(RMM de 15,95 por 100 mil NV) esses casos diminuíram, esta queda pode estar relacionada à boa qualidade na prestação de serviços e ao planejamento familiar. Porém pode relacionar-se a casos de subnotificação. A razão de morte materna na faixa etária maior de 20 anos é preocupante, já que se observa um grande aumento em alguns períodos. Em 2007 (RMM de 74,95 por 100 mil NV), 2008 (RMM de 85,21 por 100 mil NV) predomina um aumento alarmante. As causas para este acontecimentos são diversos, algumas delas, que mais acometem as mulheres são: hipertensão arterial, complicações de aborto, hemorragias e violência. Diante disso há uma necessidade em avaliar esta situação, pois a mortalidade materna continua a ser uma tragédia global. CONCLUSÃO: Conclui-se que, a mortalidade materna é um ótimo indicador de cobertura e de iniquidade social que avalia as condições destas mulheres e a qualidade da assistência prestada. Com isso, é necessário à captação dessa gestante precocemente as unidades de saúde, pois ajudará na avaliação de algum risco para mulher, evitando assim, possíveis complicações que adiante pode causar a morte. Portanto percebe-se que, para reduzir cada vez mais a RMM, é necessário um salto qualitativo na atenção prestada às gestantes, junto com ações humanizadoras contemplando assim um atendimento holístico. 167 INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA DO ALUNO-MONITOR DE SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA EM ENFERMAGEM Lucas Leonardo de Lima Silva¹; Ana Carolina Monteiro de Araújo²; Viviane Tannuri F. Lima Falcão³ 1- Acadêmico do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora INTRODUÇÃO: Em busca de estabelecer um novo modelo de formação para o enfermeiro, em 1994, a disciplina de Semiologia e Semiotécnica foi incluída no perfil do curso de enfermagem com obrigatoriedade. Tal disciplina possibilitaria o desenvolvimento de habilidades na execução de procedimentos teórico-práticos, necessários a assistência de enfermagem, com foco no indivíduo, família e comunidade, sendo de fundamental importância para o desenvolvimento da sistematização da assistência. Reconhecendo a importância do tema para a formação profissional e a necessidade de reafirmar uma interseção capaz de despertar o interesse do estudante pela docência, criou-se a monitoria, que compreende um método de apoio pedagógico e de iniciação à docência para acadêmicos e é regulamentada pela Lei Nº 9.394, de 20 de Dezembro de 1996. OBJETIVOS: Descrever a experiência didático-pedagógica vivenciada pelo aluno-monitor, os aspectos relacionados a pesquisa, ao ensino, a extensão, e ao processo de enfermagem, enfatizando a construção da SAE. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência que descreve aspectos vivenciados pelos autores, na Monitoria de Semiologia e Semiotécnica, na Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças da Universidade de Pernambuco (FENSG-UPE). Para construí-lo efetuou-se de uma análise crítica e olhar qualitativo, que buscou abordar a problemática desenhada a partir de métodos descritivos, participativos e observacionais. RESULTADOS: Disciplina de Semiologia e Semiotécnica integra a matriz curricular no Curso Bacharelado em Enfermagem da Universidade de Pernambuco no 3ºe 4º Módulo. A monitoria oferece aulas teóricas e práticas no laboratório de vivências realísticas de técnicas básicas da FENSG/UPE com ênfase na prática. Após a reflexão do conteúdo teórico e a execução pelos monitores dos procedimentos de enfermagem, os alunos realizam as técnicas definidas utilizando os manequins disponíveis. As aulas da disciplina seguem um cronograma estabelecido previamente. Para o monitor, esta vivência estimula uma aproximação e atualização com os conteúdos instigando a uma imersão na temática. Desenvolve também um olhar mais crítico no que diz respeito a prática do enfermeiro, seguindo rigorosamente a semiologia e semiotécnica em cada procedimento realizado no momento da assistência. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Este relato evidenciou as atividades exercidas por dois alunos-monitores colaborando com um maior conhecimento técnico e científico para os alunos e para os autores. Foi possível verificar a consolidação do processo de enfermagem estabelecendo uma forte relação com a SAE. A experiência da monitoria sedimentou os conhecimentos teórico-prático e um novo olhar para a docência, fazendo-nos enxergar a importância dos princípios da utilização da técnica correta para uma melhor assistência em todos os níveis de atenção à saúde. 168 INTERCORRÊNCIAS E INTERVENÇÕES NA TERAPIA HEMODIALÍTICA: REVISÃO SISTEMÁTICA Sirléia de Sousa Almeida1, Aline Di Carla Laitano2, Victor Porfirio3, Josinete Gonçalves dos Santos Lírio4, Raquel Pechir5 1. Enfermeira intervencionista no SAMU de Salvador, pós-graduada em Terapia Intensiva pela Universidade Federal da Bahia. Salvador, Bahia. Brasil. Apresentador. 2. Enfermeira intervencionista no SAMU de Salvador, pós-graduada em Terapia Intensiva pela Atualiza e Enfermagem do trabalho pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, Bahia. Brasil. 3. Enfermeiro intervencionista no SAMU de Salvador, pós-graduado em Terapia Intensiva pela Universidade Federal da Bahia. Salvador, Bahia. Brasil. 4. Enfermeira, integrante do Grupo de Pesquisa Violência, Saúde e Qualidade de Vida da Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia. Salvador, Bahia. Brasil. 5. Enfermeira coordenadora do SAMU de Salvador, pós-graduada em Enfermagem do Trabalho pelo Centro Universitário Internacional. Salvador, Bahia. Brasil. A Insuficiência Renal Crônica é reconhecida mundialmente como problema de saúde pública, resultando em altos custos para o setor de saúde e previdenciário, além de causar forte impacto à qualidade de vida de seus portadores, repercutindo nos aspectos sociais, econômicos e profissionais. Caracteriza-se pela perda irreversível da função renal, diagnosticada através da diminuição da filtração glomerular associada à perda das funções regulatórias, excretórias e endócrinas do rim. Dentre as opções de tratamento destaca-se a hemodiálise, processo artificial de filtração e depuração de substâncias nitrogenadas tóxicas ao sangue e excesso hídrico. Embora os avanços tecnológicos tenham contribuído para o aperfeiçoamento do tratamento, e conseqüente aumento de sobrevida, não foram suficientes para garantir a qualidade de vida almejada. Os sintomas apresentados durante a terapia hemodialítica causam implicações físicas e emocionais e intercorrências que podem resultar em letalidade. Frente à estas afirmativas, o enfermeiro é fundamental no cuidado ao paciente renal, através do monitoramento e identificação imediata de sinais e sintomas, bem como no tratamento das emergências e avaliação da evolução e resposta do paciente ao suporte ofertado. Desta forma, o presente estudo objetiva identificar as principais intercorrências apresentadas por pacientes em hemodiálise e as intervenções realizadas pela enfermagem, a partir da produção científica. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura. A coleta ocorreu em junho de 2015, nas bases de dados Lilacs, Medline e BDENF, através da associação dos descritores Diálise renal, enfermagem em nefrologia e cuidados de enfermagem, todos cadastrados na BVS. Foram considerados os artigos originais, disponíveis na íntegra, pesquisas com humanos e publicações de 2009 a 2014. A amostra constitui-se de seis publicações, as quais foram analisadas na íntegra. Observou-se que as principais intercorrências são: hipo/hipertensão, náusea, cãibra, cefaléia, prurido e hipotermia, além de hematomas e sangramento em fístula artéreo-venosa. No que diz respeito às intervenções de enfermagem, foram apontados: monitorização de sinais vitais, sinais de sangramento, níveis glicêmicos e de potássio, balanço hídrico, alterações em fístula artéreo-venosa e fatores desencadeantes de náusea e vômito. A identificação destes sinais e sintomas resulta em intervenções médicas e de enfermagem, conforme competência profissional. Frente aos resultados encontrados, faz-se necessário uma Educação Permanente dos profissionais envolvidos na terapia hemodialítica no que tange as especificidades desta patologia e 169 manifestações resultantes da terapêutica, colaborando para redução de efeitos deletérios e melhoria da qualidade de vida do doente renal. PALAVRAS CHAVES: Diálise renal, enfermagem em nefrologia, cuidados de enfermagem. 170 INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM A SAÚDE DO IDOSO: PROMOVENDO A RELAÇÃO INTERPESSOAL EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA Alais Costa dos Santos ¹, Zayne Stephanie Vicente da Silva ², Hilda Rafaelle Costa ²,José Augustinho Mendes Santos ², Pollyana Campos Lima.³ 1 -Acadêmica do curso de enfermagem da Faculdade Estácio de Alagoas. Maceió, Alagoas . Brasil. Apresentadora. 2 -Acadêmicos do curso de Enfermagem da faculdade Estácio de Alagoas. Maceió, Alagoas. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Faculdade Estácio de Alagoas. Maceió, Alagoas. Brasil INTRODUÇÃO: O envelhecimento pode ser conceituado como um processo dinâmico e progressivo, onde há modificações que aumentam progressiva perda da capacidade de adaptação do individuo.1 Esse processo de adaptação é refletido principalmente nas relações interpessoais, no contexto psicológico, onde os idosos passam a se relacionar menos e muitas vezes criam conflitos com os outros residentes da instituição. O mais importante para uma boa comunicação é ouvir e permitir que o idoso se expresse por si mesmo.2 Durante a vivência nas práticas semanais em uma instituição de longa permanência, notou-se a necessidade do relacionamento interpessoal e a ausência de atividades que pudessem estimular e melhorar a qualidade de vida dos idosos, refletindo diretamente muitas vezes no mal humor , falta de sensibilidade e isolamento dos mesmos .Com isso , ficou evidente perceber que a inserção de atividades que pudessem estimular a capacidade funcional , o desenvolvimento de novas habilidades e o relacionamento interpessoal entre os mesmos possuem alta relevância. OBJETIVO: Relatar o desenvolvimento de atividades que proporcionaram um melhor relacionamento entre os idosos e uma melhora na qualidade de vida que foram realizadas por estudantes de enfermagem em uma instituição de longa permanência no município de Maceió. METODOLOGIA: trata-se de um estudo qualitativo do tipo relato de experiência, a qual foi desenvolvida através das atividades práticas realizadas em uma instituição de longa permanência com 24 idosos no município de Maceió/AL. RESULTADOS: Durante a execução das atividades, que entre eles foram realizadas, no intuito de promover a interação interpessoal entre os idosos, através de atividades que proporcionassem uma melhora nas dinâmicas de suas rotinas. Através de bingo, jogo da memória, conversas individuais e em grupo, estimulando assim o diálogo e o relacionamento interpessoal entre eles. Houve uma melhora na autoestima, convivência e expressão de alegria. Pois, os mesmos esboçaram, através da expressão facial e de seus relatos sempre motivados, retratando assim com êxito as atividades executadas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O relato retratou a importância que tem o estímulo da interação interpessoal entre os idosos, e como atividades simples, mas eficazes fortaleceram a possibilidade de ajuda e interação uns com os outros, respeitando dessa forma o espaço do outro. Assim é importante que o enfermeiro participe ativamente desse processo, desenvolvendo habilidades de empatia, atendendo de modo holístico através de atividades educativas que promovam uma melhora significativa, gerando assim uma aproximação e uma convivência agradável entre eles, e um bem- estar para todos. 171 INVESTIGANDO BARREIRAS ARQUITETÔNICAS E DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA EM DOIS HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS DE PERNAMBUCO: A ESTRUTURA E A PERCEPÇÃO DOS USUÁRIOS Alef Diogo da Silva Santana1, Yasmim Guimarães Tavares2, Mirian Domingos Cardoso3. ¹ -Instituições - Acadêmico de Enfermagem na Universidade de Pernambuco (UPE), Recife, Pernambuco, Brasil. Apresentador ²- Acadêmica de Enfermagem na Universidade de Pernambuco (UPE), Recife, Pernambuco, Brasil. 3- Enfermeira. Docente na Universidade de Pernambuco (UPE), Recife, Pernambuco, Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: Pessoas com Deficiência Física (PDF) enfrentam limitações em sua vida diária. Essas limitações estão intimamente relacionadas a problemas de acessibilidade, ou seja, às condições que permitam o exercício da autonomia e a participação social do sujeito, podendo prejudicar no seu desenvolvimento ocupacional, cognitivo e psicológico, contribuindo para a sua exclusão social. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), acessibilidade é o processo de conseguir a igualdade de oportunidades em todas as esferas da sociedade. Neste contexto, se inclui a participação, o direito a cidadania, o direito de voz e vez, o direito a educação, à saúde, ao lazer e ao trabalho igualitário, e, no tocante a acessibilidade a serviços de saúde e permanência do paciente no mesmo. OBJETIVO: Avaliar e descrever as barreiras arquitetônicas à acessibilidade de pacientes ao Hospital Cardiológico de Pernambuco (PROCAPE) e ao Centro Integrado Saúde Amaury de Medeiros (CISAM). MÉTODOS: É um estudo de avaliação centrado em fatos objetivamente detectados e observáveis, e um estudo quanti-qualitativo da percepção e do conhecimento do usuário PDF sobre as barreiras arquitetônicas e de acesso. É um estudo que está sendo desenvolvido no PROCAPE e CISAM. Os dados estão sendo coletados em um questionário estruturado tipo check list. Os questionários estão sendo digitados em planilha do Google docs e analisados no SPSS 20,0. RESULTADOS: O projeto está em fase de análise de dados no SPSS, entretanto, no PROCAPE foram encontradas várias irregularidades, que permeiam desde falta de sinalização nos quarteirões para cadeirantes, ruas desniveladas, calçadas ocupadas por barracas e lixeiros fixos, além de dificuldades no atendimento do ambulatório do referido hospital. No CISAM foram encontrados mais irregularidades. Os quarteirões não estão sinalizados com placas e símbolo de deficientes, o estacionamento não tem vaga exclusiva para esse público, as calçadas desniveladas, esburacadas, com barracas e obstáculos no trajeto ao hall de entrada. No pavilhão não foi encontrado placas sinalizadoras para PDF, o hospital não tem elevadores, também não tem banheiros exclusivos a deficiente. Na outra parte onde funciona a maternidade ainda está sendo analisado no SPSS, porém, pode-se afirmar que também não tem elevadores e nem banheiros para deficientes, contando apenas com uma rampa que se encontra dentro dos padrões que é preconizado em lei. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O acesso a deficientes a serviços de saúde ainda é uma realidade bastante abstrata nos hospitais. A OMS denuncia que, somente 2% das pessoas portadoras de deficiência têm assistência especializada. As evidencias mostram a necessidade de reflexões urgentes sobre o existir das pessoas com algum tipo de deficiência, fazendo-se necessário o envolvimento de toda sociedade, pois não basta existir apenas a lei sobre a PDF, é preciso, haver compromissos sociais, morais, éticos, de respeito à vida do outro e às diferenças. 172 LEI SECA E PREVENÇÃO DE ACIDENTES TERRESTRES: EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE PERNAMBUCO Jaysson José dos Santos Lopes1; Lunara Oliveira dos Santos Farias2; Jhullyany Santos Duarte2; Indianara Maria de Barros2; Francimar Bezerra Nipo3. ¹ - Acadêmico do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentador. ² - Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. ³ - Enfermeira. Doutoranda em Neuropsiquiatria e Ciência do Comportamento vinculada à Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. INTRODUÇÃO: Os acidentes de trânsito e as consequências do consumo de bebidas alcoólicas estão entre os principais problemas de saúde pública no Brasil, e pode-se afirmar que, quanto mais grave o acidente automobilístico, maior é o envolvimento com o consumo de bebidas alcoólicas, pois aproximadamente 70% desses acidentes com vítimas fatais têm o álcool como principal responsável. OBJETIVO: Relatar a experiência de ações educacionais relacionadas à Lei Seca e prevenção de acidentes terrestres. MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência. As atividades foram realizadas no período de junho de 2013 a janeiro de 2014 por estudantes, professores e profissionais da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que integraram o projeto de extensão “Lei Seca e prevenção de acidentes terrestres: Ação educacional no Hospital das Clínicas”. A experiência ocorreu em três etapas: Momentos de estudo e discussões dos extensionistas sobre a temática; Construção de materiais de apoio (banners, cartilhas e folders) para serem utilizados durante as ações do grupo; Realização das ações educativas. RESULTADOS: As ações educativas tinham caráter mensal, com o público-alvo composto pelos pacientes que aguardavam consultas nos ambulatórios (reumatologia, fisioterapia, cirurgia geral, neurologia, psicologia, ortopedia, cardiologia, e ginecologia), seus acompanhantes e os funcionários do Hospital das Clínicas de Pernambuco (HC-PE). Antes e após as ações educativas, a equipe reunia-se a fim de planejar e avaliar as intervenções e, se necessário, realizar adaptações para garantir maior efetividade do projeto. Foram elaborados pelo grupo banners informativos, cartilhas explicativas, e folders sobre a Lei Seca e conscientização no trânsito para enriquecer a exposição dialogada. A avaliação das ações ocorria pela análise da participação e envolvimento do público-alvo, e pela aplicação de um questionário referente à intervenção. Cabe ressaltar a notória participação do público, que aproveitam a intervenção para discutir sobre a Lei Seca, tirar duvidas e compartilhar experiências. CONCLUSÃO: Destaca-se a importância da realização de projetos de extensão, de modo que suas ações representem um retorno da universidade para a sociedade. No caso do projeto “Lei Seca” ressalta-se sua função social, já que a associação entre álcool e direção é uma temática em evidência no cotidiano da população, e com isso muitas dúvidas são sanadas e esclarecidas para um melhor entendimento. 173 MANOBRA DE KRISTELLER: VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA COM COMPLICAÇÕES EVIDENCIADAS. Eliana Vieira do Nascimento1, 3, Andréa Batista Neves1, Edja Carla Araújo de Oliveira1, Edjane Maria de Barros1, Vanessa Pereira da Silva1 e José Gilmar Costa de Souza Júnior² 1- Enfermeiros. Pós-graduandas em Saúde da Mulher do IDE Cursos/Faculdade Redentor 2- Enfermeiro. Orientador. Especialista em Saúde da Mulher e em Saúde Pública. Mestre em Saúde Pública do CPqAM/FIOCRUZ. 3- Apresentadora. INTRODUÇÃO: Uma das práticas ainda utilizadas durante o parto é a Manobra de Kristeller, que consiste na aplicação de uma pressão no fundo uterino durante o período expulsivo, com o objetivo de encurtá-lo. Ela é assim nomeada em homenagem ao seu autor Samuel Kristeller que a descreveu em 1867, como um novo procedimento para o parto; a ideia resume-se em aumentar as contrações uterinas durante o nascimento (DÍAZ, 2011). A manobra de Kristeller é reconhecidamente danosa à saúde e, ao mesmo tempo, ineficaz, causando a parturiente o desconforto da dor provocada e também o trauma que se seguirá indevidamente, além de oferecer riscos ao bebê e a mãe. Essa manobra é proibida em alguns países e não é recomendada pelo OMS, por ser considerada um tipo de violência obstétrica (REIS, 2005). OBJETIVO: Apresentar as mais recentes evidências (Últimos 05 anos) sobre a associação da Manobra de Kristeller com complicações no parto e nascimento. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com busca nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online). Os critérios de inclusão definidos para a seleção dos artigos foram: artigos publicados em português, inglês e espanhol; artigos na íntegra que retratassem a temática, teses de doutorado e dissertações de mestrado, publicados e indexados nos referidos bancos de dados nos últimos 05 anos. A análise e síntese dos dados extraídos dos artigos foram realizadas de forma descritiva. RESULTADOS: Considerando os critérios de inclusão, de uma amostra global de 25 artigos, foram eliminados inicialmente 18 por não estarem disponíveis de forma completa nas bases de dados. Selecionamos para uma segunda fase do estudo, as bases de dados: LILACS: com 02 artigo e MEDLINE: com 03, pois um fora eliminado por não estar incluído no critério de tempo e outro por não relacionar-se com a temática. O produto das leituras foi composto por 01 artigo em português, 02 em espanhol e 02 em inglês. Os principais achados da pesquisa foram a reafirmação da manobra de Kristeller como violência obstétrica com íntima relação com óbito materno, fetal e complicações no parto e pós-parto, como incontinência e ruptura do útero. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O desencorajamento de realização da manobra de Kristeller deve compor todas as indicações de boas práticas obstétricas. E uma política de conscientização do parto humanizado de qualidade deve contemplar as devidas orientações para que este tipo de procedimento seja abolido da prática obstétrica. 174 MÉTODOS CONTRACEPTIVOS MAIS UTILIZADOS ENTRE USUÁRIAS DA ATENÇÃO BÁSICA DE UM MUNICÍPIO DO AGRESTE ALAGOANO Maysa Ferreira dos Santos1, Jêniffa Jânia de Lira Santos2, Tiago Ferreira Dantas2, Willian Miguel2, Cristiane Araújo Nascimento3, Karol Fireman de Farias4. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. 4- Enfermeira. Docente da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: Os contraceptivos são métodos eficazes para o sucesso do planejamento familiar, evita gravidez indesejada e previne doenças sexualmente transmissíveis e AIDS. Há inúmeros métodos contraceptivos, mas no Brasil, há hegemonia de dois métodos em especial, a anticoncepção oral e a laqueadura1 utilizadas por 21% e 40% das mulheres adultas, respectivamente2. OBJETIVO: Identificar os métodos contraceptivos mais utilizados entre usuárias da atenção básica de um município do agreste alagoano. MÉTODO: Estudo transversal de caráter descritivo desenvolvido durante as ações do Projeto de Extensão da Universidade Federal de Alagoas: Ações Integradas em Saúde do Adulto: Com Foco em Vigilância em Saúde e Doenças Sexualmente Transmissíveis. O estudo foi realizado com 88 mulheres em idade reprodutiva que compareceram a consulta ginecológica de enfermagem em Unidades Básicas de Saúde de um município do agreste alagoano no período de janeiro a agosto de 2015. Os dados foram coletados por meio da aplicação de um formulário semiestruturado antes da consulta ginecológica. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFAL (C.A.A.E 31450014.9.0000.5013. Parecer 931.700). RESULTADOS: Das 88 mulheres, 28,4% tinham entre 18 e 25 anos; 38,6% possuíam de 26 a 35 anos; 33% tinham de 36 a 49 anos. Dessas, 42% utilizavam algum método contraceptivo hormonal e 58%, não hormonal. Dentre os métodos hormonais, 86,5% afirmaram utilizar a pílula anticoncepcional, enquanto 13,5% recorriam aos contraceptivos injetáveis. Entre os métodos não hormonais destacaram-se o preservativo masculino com 54,9%, e a laqueadura com 45,1%. Os contraceptivos hormonais foram utilizados por 52% das mulheres na faixa dos 18 aos 25 anos, 47,1% das mulheres entre 26 e 35 anos e 27,6% das usuárias na faixa dos 36 aos 49 anos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Dessa forma, a pílula anticoncepcional e o preservativo masculino foram os contraceptivos mais adotados pelas usuárias. Notase uma relação inversamente proporcional entre o uso de contraceptivo hormonal e o aumento da idade. A porcentagem de laqueadura no município estudado foi similar à média nacional, já a taxa de utilização da pílula anticoncepcional foi maior. Estudos mostram uma associação entre o uso de contraceptivos hormonais com o aumento do risco de trombose, aumento de peso, hipertensão arterial e doenças cardíacas, principalmente quando as doses de hormônios são elevadas. Assim, é necessário estar atento quanto à escolha do método anticoncepcional e deve ser levada em consideração a idade, nível socioeconômico, contexto social e religioso, além dos riscos à saúde. Tal escolha deve ser avaliada em conjunto entre o profissional de saúde e a mulher, melhorando a qualidade de informações sobre a saúde reprodutiva e sexual. 175 REFERÊNCIAS: 1. Brasil. Ministério da Saúde. Sociedade Civil Bem-estar Familiar no Brasil. Pesquisa Nacional sobre Demografia e Saúde 1996. Rio de Janeiro: Sociedade Civil Bem-estar Familiar no Brasil; 1997. 2. Duarte GA. Contracepção e aborto: perspectiva masculina. São Paulo (SP). Dissertação [Departamento de Saúde Materno-Infantil] – Faculdade de Saúde Pública - USP; 2000. 3. Braga GC, Vieira CS. Contracepção hormonal e tromboembolismo. Brasília méd AMBr. 2013 Jul; 50(1). 4. Gupta S, Close W, Hill B. Weight gain on the combined pill. Oxford Journals: Human Reproduction Update. Walthamstow. 2000 set; 6(5): 427-431. 5. Oelkers WK. Effects of estrogens and progestogens on the renin-aldosterone system and blood pressure. Steroids. Nova York. 1996 Apr; 61(4):166-71. 176 MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS PARA ALÍVIO DA DOR NO TRABALHO DE PARTO: ESTRATÉGIAS DE ASSISTÊNCIA HUMANIZADA A PARTURIENTE Brenda Cavalcante Nogueira¹, Ana Paula dos Santos Albuquerque², Gesica Kelly da Silva Oliveira³, Thaíse Torres de Albuquerque4 1-Acadêmica do curso de Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Ipojuca (UNIFAVIP/DeVry). Caruaru, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2-Enfermeira. Coordenadora do curso de Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Ipojuca (UNIFAVIP/DeVry). Caruaru, Pernambuco. Brasil 3-Enfermeira. Docente do curso de Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Ipojuca (UNIFAVIP/DeVry). Caruaru, Pernambuco. Brasil. 4-Enfermeira. Docente do curso de Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Ipojuca (UNIFAVIP/DeVry). Caruaru, Pernambuco. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), no concernente ao alívio da dor à parturiente, as estratégias não farmacológicas devem ser realizadas nos serviços de atendimento a parturição, visando o desenvolvimento de uma assistência humanizada, e não invasiva, diminuindo assim o uso rotineiro de analgésicos ou anestésicos. OBJETIVOS: Realizar uma análise sistemática informativa sobre as principais estratégias não farmacológicas para alívio da dor, durante o trabalho de parto, utilizadas pela equipe multiprofissional de saúde que atua nos serviços de assistência à parturiente. MÉTODOS: No período de 01 a 15 de julho do ano corrente, foram analisados 15 artigos publicados nos últimos 10 anos que tratavam da temática: estratégias não farmacológicas para alívio da dor no trabalho de parto e indexados nas seguintes bases de dados, Biblioteca Virtual em Saúde - BVS (SCIELO E LILACS). RESULTADOS E DISCUSSÃO: Após análise, constatou-se que as principais medidas não farmacológicas que mais contribuem para o alívio da dor no trabalho de parto são: método psicoprofilático de Lamaze, deambulação e posições livres, uso da bola suíça ou obstétrica, cavalinho, massagens terapêuticas e hidroterapia (banho de aspersão/imersão). Existem alguns recursos de apoio que devem ser realizados e estimulados, como a presença do acompanhante, privacidade, iluminação, musicoterapia, técnicas de respiração e acupressão. Alguns profissionais relatam que não possuem um embasamento científico ideal para explicar os benefícios destas técnicas para o processo de parto e alívio da dor, o que leva muitas vezes a não aceitação por algumas parturientes e utilização incorreta ou em momentos inadequados das medidas não farmacológicas, visto que cada uma deve ser empregada em diferentes momentos no decorrer do trabalho de parto. Por estes motivos, permanecem realizando condutas farmacológicas errôneas, intervindo assim no processo fisiológico do parto, indo de encontro às políticas de humanização. Algumas destas estratégias também atuam diminuindo o estresse/tensão/ansiedade vivenciado muitas vezes do decorrer do trabalho de parto, além de acelerar o processo de nascimento. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As estratégias não farmacológicas para alívio da dor, se realizadas de forma sábia, são medidas comprovadas cientificamente como eficazes, além de fundamentais para a assistência humanizada. É necessário um maior investimento no aperfeiçoamento dos recursos humanos, para se obter uma excelência no atendimento à parturiente. 177 MORTALIDADE POR PNEUMONIA EM CRIANÇAS ALAGOANAS MENORES DE 5 ANOS DE IDADE Lucélia Cristina de Lira¹; José Augustinho Mendes Santos²; Jaqueline de Oliveira Santos¹; Zayne Stephenie Vicente da Silva¹; Beatriz Santana de Souza Lima³. 1-Acadêmicas do curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Alagoas. Maceió, Alagoas. Brasil. 2- Acadêmico do curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Alagoas. Maceió, Alagoas. Brasil. 3- Enfermeira. Mestre em Enfermagem e docente da Faculdade Estácio de Alagoas. Maceió, Alagoas. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: A pneumonia é uma infecção do parênquima pulmonar, comprometendo bronquíolos respiratórios e alvéolos, que são preenchidos por exsudato inflamatório, prejudicando as trocas gasosas. É um problema de saúde pública global em virtude de sua alta morbimortalidade, sendo a doença que mais mata crianças entre 0 e 5 anos de idade no mundo. OBJETIVO: Avaliar o número de casos notificados de mortalidade por pneumonia em crianças alagoanas menores de 5 anos de idade no período de 2009 a 2013. MÉTODO: Trata-se de um estudo retrospectivo, quantitativo baseado no banco de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), do qual foram extraídos o número de óbitos por pneumonia da população residente em Alagoas menores de 5 anos de idade. RESULTADOS: Foram notificado em Alagoas no período de 2009 a 2013 um total de 282 óbitos por pneumonia em crianças menores de 5 anos de idade. No ano de 2009 foram notificados 75 óbitos, 2010- 59 óbitos, 2011- 62, 2012-47 e no ano de 2013 foram notificados 39 óbitos. Foi identificado neste estudo uma redução do número de mortalidade por pneumonia em crianças residentes no estado de Alagoas no período avaliado, o que sugere que as medidas que estão sendo adotas para diminuir esta mortalidade, como a atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI), a introdução de vacinação contra Haemophilus influenzae tipo B e Streptococcus pneumoniae no calendário vacinal nacional, a Estratégia Saúde da Família (ESF), por exemplo, estão sendo eficazes nas medidas de proteção e prevenção. CONCLUSÃO: Através dos resultados podemos concluir que ocorreu uma redução do número de mortalidade por pneumonia em crianças menores de 5 anos no período de 2009 a 2013 no estado de Alagoas. 178 MUCOSITE EM PACIENTES ONCOLÓGICOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA MUCOSITIS IN CANCER PATIENTS : AN INTEGRATIVE REVIEW OF THE LITERATURE Marcela Coelho Torres1, Richardes de Souza Caúla2 1- Enfermeira. Pós-graduanda em Enfermagem Dermatológica, Pós-graduanda de Enfermagem em CCIH e Infectologia e Especialista em Oncologia pelo IDE Cursos/Faculdade Redentor. Especialista em Estratégia de Saúde da Família pela Universidade Salgado de Oliveira - UNIVERSO. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Enfermeiro. Especialista em Saúde da Mulher pelo IDE Cursos/Faculdade Redentor, Coordenador da Educação Permanente e Coordenador da CIHDOTT do Hospital Memorial Jaboatão. INTRODUÇÃO: A mucosite trata-se de uma resposta inflamatória das membranas mucosas à ação das terapêuticas antineoplásicas. É denominada conforme local de acometimento, quando ela ocorre em cavidade oral é chamada estomatite, no esôfago chama-se esofagite e em região de reto denomina-se proctite. Nos tratamentos antineoplásicos a complicação mais presente é a mucosite. OBJETIVO: Investigar a produção científica relacionada à assistência á pacientes oncológicos no que se refere ao efeito adverso “mucosite” em artigos publicados em periódicos indexados entre os anos de 2010 a 2014 e gerar conteúdo pautado em evidências científicas como contributo na melhoria da assistência a pacientes oncológicos. PERCURSO METODOLÓGICO: Trata- se de uma revisão integrativa da literatura, com coleta de dados realizada a partir de fontes secundárias, através de levantamento bibliográfico. Realizou-se uma busca nas bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem on-line (Medline) e Bases de Dados de Enfermagem (BDENF); Foram aplicados critérios de inclusão e exclusão pre-determinados para selecionar os artigos que contemplam o tema com abordagem atualizada. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Um total de 06 artigos atendeu aos requisitos com rigor metodológico para análise detalhada para categorização dos achados. O total dos artigos selecionados foram analisados e sumarizados em tabelas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A melhor abordagem aos pacientes oncológicos referente a este agravo é a prevenção, inicialmente na manutenção da saúde bucal, reduzindo possibilidades de focos infecciosos, minimizando assim o risco e/ou a gravidade da doença inflamatória e a participação da equipe multi e interdisciplinar é imprescindível na saúde e bem estar dos pacientes oncológicos. DESCRITORES: Mucosite. Oncologia. Câncer. 179 MULHERES NEGRAS E VULNERABILIDADES Edjanúbia Rafaely Silva Santos1,3, Marinete Cruz Alexandre1, Heedy Hayanne Brandão dos Santos Melo1, Thaíse Torres de Albuquerque2, José Gilmar Costa de Souza Júnior² 1- Enfermeiros. Pós-graduandos em Saúde da Mulher do IDE | FacRedentor. 2- Enfermeiros. Especialistas em Saúde da Mulher. Mestres em Ciências. Docentes do IDE | FacRedentor. 3- Apresentadora. INTRODUÇÃO: No Brasil, desde o século XVI, as desigualdades impostas pelo regime escravista contribuíram para a existência de atitudes racistas, a modo que, o fracasso coletivo das políticas sociais organizadas na promoção de serviços adequados às pessoas por sua cor, cultura ou origem étnica, inviabiliza os avanços efetivados para equidade das ações ao serem usadas como explicação das iniquidades, especialmente nas mulheres (HENRIQUES, 2001; LOPES, 2004; SANTOS, et al. 2007; DFID, 2004). OBJETIVO: Apresentar os principais achados científicos relacionados à saúde da mulher negra no Brasil, de forma integrada, entre os anos de 2010 e 2015. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com coleta na base de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Os critérios de inclusão definidos para a seleção dos artigos foram: artigos publicados em português e inglês; artigos na íntegra que retratassem a temática e publicados e indexados nos referido banco de dados nos últimos 06 anos. Após a seleção dos artigos, foi iniciada uma segunda fase, onde houve leitura direta de todos os produtos científicos, em busca da temática de interesse. Foram considerados artigos relacionados, todos que relacionassem a saúde da mulher negra no Brasil. A análise e síntese dos dados extraídos dos artigos foram realizadas de forma descritiva. RESULTADOS: Considerando os critérios de inclusão, de uma amostra global de 330 artigos, foram eliminados inicialmente 194 por não estarem disponíveis de forma completa na base de dados. Selecionamos para uma segunda fase do estudo, artigos publicados no Brasil, na base de dados LILACS: e a amostra foi reduzida para 23 artigos. Numa terceira fase, refinamos por data, para obtermos as evidências mais atualizadas. Tendo entre 2015 e 2010, 08 artigos. Foram lidos todos os artigos e foram descartados, todos os que não mencionavam a relação prevista no objetivo ou revisões sistemáticas. Restando um total de 05 artigos. O produto das leituras foi organizado no intuito de descortinar as principais e atuais vulnerabilidades a saúde da população negra no Brasil. Identificamos que a mulher negra tem maior vulnerabilidade social, sofrem mais violência e apresentam mais problemas de saúde do que as brancas; tem menos acesso a serviços básicos e essenciais e morrem mais no Brasil. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A mulher negra brasileira parece sentir o peso das correntes as quais estiveram atadas no passado; é discriminada, diminuída e muitas vezes, invisível. Este trabalho chama a atenção da sociedade para a discussão das políticas públicas para a mulher negra, considerando que as vulnerabilidades que permeiam o gênero e a raça ainda se perpetuam. Destacamos ainda que os indicadores sociais globais possuem forte influencia na saúde desta população, o que pode indicar que as políticas devem considerar a ações de maior amplitude e investimentos. 180 MUTISMO SELETIVO INFANTIL: INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM Autores: Rafaela Almeida Silva¹, Talyta Martins Reis²; Marina Natally Alves Arruda ³; Paloma Maranhão Ferreira Silva4, Suelayne Santana De Araújo5, Lygia Maria Pereira da silva6. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. 3- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. 4- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. 5- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. 6- Doutora em Ciências pela USP e professora da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. Orientadora INTRODUÇÃO: O transtorno psíquico é um fenômeno multidimensional, que desafia os cuidados de saúde dentro de uma perspectiva de inclusão da família em um diálogo ativo com os serviços de saúde. A convivência diária, de diálogo e de escuta tem sido importante para o atendimento prestado pela enfermagem. A criança com transtorno psíquico tem dificuldades em relacionar-se com os demais, impossibilitando um desenvolvimento saudável. A longo prazo os prejuízos são de grande relevância. OBJETIVO: Observar as alterações no desenvolvimento de uma criança em sofrimento psíquico pelo mutismo seletivo e elaborar uma sistematização de enfermagem. MÉTODO: O presente estudo trata-se de uma abordagem descritiva do tipo estudo de caso. Realizado em maio de 2014 no Centro de Atenção Psicossocial infantil (CAPSi) Zaldo Rocha no Recife. RESULTADO: A criança em estudo apresentava uma grande dificuldade em relacionar-se com outras pessoas exceto a mãe, ambas têm uma relação simbiótica, de alta dependência emocional. A genitora relata que a criança foi amamentada até os cinco anos de idade. A falta de interação traz prejuízos visíveis a vida da criança que aos oito anos não consegue desenvolver tarefas como realizar higiene oral sozinha ou ir para escola e permanecer nela. Após feita a revisão da literatura, foram realizados diagnósticos de enfermagem, propostas de intervenções de enfermagem e feita a discussão do caso desta criança. Atividades em grupo, reuniões de famílias, visitas domiciliares, e discussões do caso de uma forma multidimensional com os profissionais do CAPSi, foram algumas das ações realizadas ao longo do atendimento à criança que fizeram toda a diferença. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Percebe-se que a criança apresenta ansiedade e angustia de separar-se da mãe e questionamos se isto estaria relacionado ao apego e o medo que a mãe a deixe. Que logo poderia estar relacionado à superproteção da mãe durante os primeiros anos de vida, evidenciado pelo tempo prolongado em que a criança foi amamentada. Cabe ao enfermeiro trabalhar neste contexto familiar e propor intervenções na dinâmica familiar afim de melhor esta relação. A educação continua é de fundamental importância fim de reduzir futuros agravos. 181 NEOPLASIAS DO COLO DO ÚTERO E SUAS RELAÇÕES COM O HIV/AIDS Simoni dos Santos Lustosa1,3, Mayara Elisabeth Carvalho de Lima1, Denise Rafaela Claudino Guerra1, , Christiani Maurício Muniz1, Ana Petrúcia Calado da Silva1 e José Gilmar Costa de Souza Júnior² 1- Enfermeiras. Pós-graduandas em Oncologia e Cuidados Paliativos do IDE Cursos/Faculdade Redentor 2- Enfermeiro. Orientador. Especialista em Saúde da Mulher e em Saúde Pública. Mestre em Saúde Pública do CPqAM/FIOCRUZ. 3- Apresentadora. INTRODUÇÃO: O câncer de colo do útero relacionado ao HPV (Infecção pelo Papiloma Vírus Humano), embora passível de prevenção e cura é considerado o segundo tipo de câncer mais frequente entre as mulheres, o qual tem apresentando cerca de 500 mil casos novos por ano mundialmente, este responsável pelo óbito de aproximadamente 230 mil mulheres anualmente principalmente nos países subdesenvolvidos (RODRIGUES et al., 2012) e (TELES; ALVES; FERRARI, 2013). Essa alta taxa de mortalidade pode ser cominada à baixa cobertura de exame citopatológico e descontinuidade do seguimento após o diagnóstico precoce de lesões precursoras que muitas vezes podem estar acometidas por outras patologias dentre estas o HIV (Vírus da imunodeficiência humana) (BARASOUL; SCHMIDT, 2014). OBJETIVO: Apresentar as mais recentes evidências (Últimos 05 anos) sobre a associação das neoplasias de colo do útero com o HIV e/ou aids. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com coleta nas seguintes bases de dados: LILACS, IBECS e CUMED. Os critérios de inclusão definidos para a seleção dos artigos foram: artigos publicados em português, inglês e espanhol; artigos na íntegra que retratassem a temática, teses de doutorado e dissertações de mestrado, publicados e indexados nos referidos bancos de dados nos últimos 05 anos. A análise e síntese dos dados extraídos dos artigos foram realizadas de forma descritiva. RESULTADOS: Considerando uma amostra global de 429 artigos completos, refinamos a pesquisa por ano e selecionamos para leitura dos artigos, todos os 13 artigos publicados entre os anos de 2011 e 2015. Todos publicados na LILACS. Permanecendo apenas 06, pois 04 deles não faziam a relação desejada e 03 foram eliminados por tratar-se de revisões. O principal achado desta pesquisa foi a forte relação de mulheres com HIV e o desenvolvimento de câncer do colo do útero, inclusive suas relações com a gravidade da doença. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A vulnerabilidade aumentada de portadores de HIV/aids para infecções pelo HPV também foram relacionadas. Assim como, vulnerabilidades das mais diversas naturezas, como por exemplo, a vulnerabilidade social e a falta de acesso aos serviços de saúde. 182 NÍVEL DE CONHECIMENTO DA POPULAÇÃO IDOSA SOBRE O HIV/AIDS: IMPLICAÇÕES PARA ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM. UMA REVISÃO INTEGRATIVA Cristiane Silva França1, Cecília Fabyana da Silva2, Talitha Micaella Lino de Oliveira², Priscila Alves Coelho de Farias², Julyana Viegas Campos³. 1Acadêmica do curso de Enfermagem da FAINTVISA. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2 Acadêmicas do curso de Enfermagem da FAINTVISA. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. 3 Enfermeira. Docente da FAINTVISA. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. Orientadora INTRODUÇÃO: O envelhecimento é um processo cronológico que afeta progressivamente a população idosa, onde a grande maioria tenta se reinserir na sociedade de diversas formas, uma delas é procurar novos relacionamentos afetivos. Os conhecimentos que lhes foram passados antes do processo de senilidade se distorcem um pouco do que é vivido hoje, ou seja, se não aderirem as formas de prevenção irão ser acometidos pelo HIV/AIDS, esse processo cronológico, progressivo que está sendo vivido hoje será interrompido. A enfermagem deve diferenciar entre as alterações normais relacionadas com a idade que não podem ser revertidas e os fatores de risco que não podem ser modificados, fazer isso é importante na idealização das intervenções de enfermagem apropriadas que possuem um impacto positivo sobre os resultados do paciente no caso de idosos, de modo mais importante, para a qualidade de vida. Um exame completo inclui uma avaliação de todos os principais sistemas orgânicos, dos estados social e mental, e da capacidade de uma pessoa para funcionar de maneira independente, apesar de ter uma doença crônica ou uma incapacidade. OBJETIVO: Considerando a dificuldade de precisar a falta de informação da população idosa sobre os métodos de prevenção para DST`s, o objetivo desta revisão integrativa foi obter o melhor nível de evidência disponível na literatura científica sobre o modo de avaliação do nível de conhecimento da população idosa sobre HIV/AIDS, como também analisar formas de prevenção e as principais dificuldades encontradas. METODOLOGIA: Nesta perspectiva, buscou-se embasamento científico em livros, dissertações, teses e artigos periódicos, por meio de pesquisa nas bases de dados da BVS: (LILACS, SCIELO). Os artigos foram selecionados pela leitura dos seus resumos e, quando estes contemplavam o objetivo desse estudo, passavam por uma análise dos textos na íntegra para possível utilização. RESULTADO: De acordo com os artigos e livros pesquisados observamos que ficou nítido a vulnerabilidade da terceira idade para o HIV/AIDS. O número de indivíduos entre 55 e 64 anos de idade que vivem com AIDS mais que duplicou entre 1998 e 2003, de 19.258 para 38.997 pessoas infectadas. Atualmente, medicamentos que inibem a impotência sexual e a reposição hormonal fazem com que os idosos passem a ter uma vida sexual mais ativa, não utilizando, contudo, medidas preventivas por não se sentirem vulneráveis. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A infecção pelo HIV/AIDS na população idosa estão passando despercebidas pelos profissionais da saúde, por acharem que a população citada não se enquadram no grupo, sendo que essa hipótese não é verídica, desde que hoje vivem mais. Se faz ecessário que comecem a pensar em realizar campanhas voltadas para esse publico, promovendo um ação conjunta com profissionais da área que podem introduzir esse temática em suas consultas de rotinas e assim contribuindo com a qualidade de vida da população alvo. DESCRITORES: Idoso, HIV/AIDS, Envelhecimento da População. 183 NOVAS TENDÊNCIAS DA ASSISTÊNCIA HUMANIZADA AO PROCESSO DE PARTO E NASCIMENTO: DIFICULDADES DE IMPLANTAÇÃO EM MATERNIDADES Brenda Cavalcante Nogueira¹, Ana Paula dos Santos Albuquerque², Gesica Kelly da Silva Oliveira³, Thaíse Torres de Albuquerque4 1-Acadêmica do curso de Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Ipojuca (UNIFAVIP/DeVry). Caruaru, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2-Enfermeira. Coordenadora do curso de Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Ipojuca (UNIFAVIP/DeVry). Caruaru, Pernambuco. Brasil 3-Enfermeira. Docente do curso de Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Ipojuca (UNIFAVIP/DeVry). Caruaru, Pernambuco. Brasil. 4-Enfermeira. Docente do curso de Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Ipojuca (UNIFAVIP/DeVry). Caruaru, Pernambuco. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: O Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento foi instituído pela portaria nº 569/00. Desde o final da década de 80 e no início da década de 90, o modelo de assistência ao parto e nascimento, centrado na intervenção técnica, medicalizada e institucionalizada, começou a ser questionada por diversas entidades internacionais de apoio ao parto humanizado. Estes questionamentos devem-se à permanência dos altos índices de mortalidade materna e perinatal; altas taxas de partos cesáreos; inúmeras intervenções técnicas e medicamentosas desnecessárias realizadas no transcorrer do parto vaginal, além dos atos de violência institucional que expõem as parturientes a situações constrangedoras. OBJETIVO: Descrever a realidade de maternidades públicas de grande porte do interior de Pernambuco que não aderiram a sua assistência ao processo de humanização no pré-natal, parto e nascimento. MÉTODO: Tratase um estudo descritivo, tipo relato de experiência, vivenciado por acadêmicos de enfermagem durante as atividades de estágio da disciplina de Assistência Integral à Saúde da Mulher e Neonatal em maternidades públicas de um município do interior do estado. RESULTADOS: Os acadêmicos que vivenciaram o cotidiano das instituições relataram que foi possível observar, avaliar e discutir a assistência prestada às parturientes, bem como acompanhar as práticas rotineiras que fogem a realidade do que é instituído e de direito legal das mulheres no parto humanizado, segundo portarias e resoluções do Ministério da Saúde (MS). Evidências contrárias à humanização foram percebidas, como ausência de acompanhante, que é garantido pela lei 11.108/05; restrição total à líquidos claros; restrição ao leito e aos movimentos; intervenções medicamentosas para alívio da dor; infusão de ocitocina exógena rotineira; desinformação das pacientes; episiotomia e episiorrafia de rotina; separação imediata do binômio após o nascimento, dentre outras. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O MS nos últimos anos vem apresentando esforços e contribuições para que a realidade obstétrica passe por uma mudança no seu cenário, como a implementação do Programa Rede Cegonha. Para incentivar estas estratégias, deve-se investir na capacitação de profissionais de saúde para oferecer assistências obstétricas menos intervencionistas e iatrogênicas, diferenciada do que se tem presenciado ao longo de décadas, desta maneira, haveria prioridade na humanização à parturiente e redução significativa da morbimortalidade materna e perinatal. 184 O ADOLESCENTE E O HIV/AIDS: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS NOTIFICAÇÕES EM ALAGOAS Lucélia Cristina de Lira¹; José Augustinho Mendes Santos²; Jaqueline de Oliveira Santos¹; Zayne Stephenie Vicente da Silva¹; Beatriz Santana de Souza Lima³. 1-Acadêmicas do curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Alagoas. Maceió, Alagoas. Brasil. 2- Acadêmico do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Alagoas. Maceió, Alagoas. Brasil. 3- Enfermeira mestre em Enfermagem e docente da Faculdade Estácio de Alagoas. Maceió, Alagoas. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: A adolescência constitui uma etapa intermediária do desenvolvimento humano, ocorrendo entre a infância e a vida adulta. Essa fase caracteriza-se por mudanças nos aspectos físico, mental e social, destacando-se o início da puberdade e maturação sexual. A população brasileira é constituída por mais de 20% de adolescentes entre 10 e 19 anos que estão iniciando sua vida sexual cada vez mais cedo e desta forma, estão vulneráveis ao HIV/Aids. OBJETIVO: Traçar o perfil epidemiológico da AIDS em adolescentes de 10 a 19 anos em Alagoas no período de 2009 a 2013. MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa descritiva e quantitativa, utilizando dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação da Secretaria Estadual de Saúde de Alagoas do período de 2009 a 2013. RESULTADO: No período de 2009 a 2013 Alagoas registrou 60 casos de HIV/Aids em adolescentes de 10 a 19 anos, destes, 90% estão na faixa etária de 15 aos 19 anos. Foi observada predominância do sexo feminino (58%). Em 23,3% dos casos a raça foi ignorada, do restante, 58% eram da cor parda. Quanto à escolaridade, 37% ainda não concluíram o 5º ano e apenas 10% estão cursando o nível superior. A principal categoria de exposição ao HIV foi à transmissão sexual em 60%, destacando-se no sexo feminino a heterossexualidade com 74%. Os registros de residência em sua maioria ocorreram na Capital do estado, correspondendo a 92%. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Tendo em vista que os adolescentes com HIV/aids passaram a representar uma parcela importante no cenário da infecção, torna-se fundamental que os serviços de saúde aprimorem políticas de atendimento que considerem as particularidades e necessidades específicas desta fase de desenvolvimento, acrescidas das complexas situações impostas pela condição de soropositividade. 185 O ARMAZENAMENTO DO CONCENTRADO DE HEMÁCIAS SOB A ÓPTICA DOS ENFERMEIROS: um relato de experiência Sidney Rafael Gomes de Oliveira1, Belarmino Santos de Sousa Júnior2, Íris Juliete Santos Severiano2, Maria Clara Rangel Ribeiro2 , Valeria Fernandes Pedro2 , Fernando Hiago da Silva Duarte3 1 Acadêmico do Curso de Enfermagem da Universidade Potiguar. Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. Apresentador. 2 Acadêmicos do Curso de Enfermagem da Universidade Potiguar. Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. 3 Enfermeiro. Especialista em Unidade de Terapia Intensiva (FAMEC/RN). Mestrando pela Universidade do Rio Grande do Norte (UFRN). Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. Orientador. INTRODUÇÃO: a enfermagem está inserida diretamente no contexto do processo de terapia transfusional, tendo em vista, que o procedimento requer conhecimento técnico-cientifico prévio. Segundo a Resolução do Conselho Federal de Enfermagem n° 306/2006, o enfermeiro tem como competência e atribuição as atividades de: planejamento, execução, coordenação, supervisão e avaliação dos procedimentos hemoterápicos e de enfermagem nas unidades, visando a assegurar a qualidade do sangue e hemocomponentes/hemoderivados coletados e transfundidos. OBJETIVOS: retratar a experiência vivenciada a partir dos questionamentos levantados pelos enfermeiros, em relação aos cuidados com a bolsa do concentrado de hemácia. METODOLOGIA: trata-se de um estudo de natureza descritiva tipo relato de experiência, realizado no Hemonorte, situada na cidade de Natal, capital do Estado do Rio Grande do Norte, no período de 01 a 12 de junho de 2015. Para o estudo, escolheu-se o setor da distribuição dessa instituição que seguem um modelo conservador e intervencionista, onde são esclarecidas quaisquer dúvidas sobre o armazenamento e temperatura adequada para qualidade do hemocomponente. O relato foi baseado na experiência da vivencia como mediador dos enfermeiros dos hospitais, esclarecendo duvidadas à cerca do correto armazenamento e temperatura da bolsa. RESULTADOS: durante o período que passamos na instituição recebemos 50 ligações de enfermeiros, onde podemos observar que 30 (60,0%) desses profissionais apresentavam dúvidas em relação a temperatura ideal de armazenamento do CHA, 20 (40,0%) apresentaram dúvidas do local utilizado para o armazenamento do CHA. CONCLUSÃO: Podemos verificar através dos dados que ainda nos dias de hoje o profissional enfermeiro apresenta dificuldades em relação ao processo pré-transfunsional, este procedimento requer habilidades técnicas- cientificas, pois o mau acondicionamento pode causar sérios danos tanto em relação ao CHA, quanto ao paciente. Neste sentido torna-se relevante a capacitação dos profissionais das unidades hospitalares evitando assim perdas e desperdícios. 186 O COTIDIANO DO TRABALHO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM E OS ACIDENTES COM MATERIAIS BIOLÓGICOS Sandra Valesca Vasconcelos Fava ¹, Pedro Henrique dos Santos Messias2, Francisca Marta Souza Cavalcante3, Cleyre de Oliveira Cidrack Chaves 4, Marylin Martins Rabelo5 Enfermeira. Fiscal do COREN-CE. Mestranda do Programa de Pós-graduação em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde da UECE. Especialista em Enfermagem em Terapia Intensiva pela Universidade Estadual Vale do Acaraú. Relatora do trabalho. Email: [email protected] 1 2 Enfermeiro. Especialista em Gestão em Saúde pela FIOCRUZ/ENSP. 3 Enfermeira. Especialista em Saúde Pública pela UECE e em Gestão em Saúde pela FIOCRUZ/ENSP. 4 Enfermeira. Fiscal do COREN-CE. Especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica pela UECE. 5 Enfermeira. Fiscal do COREN-CE. Docente de Educação Profissional em Saúde. INTRODUÇÃO: A Enfermagem presta cuidados ao paciente de forma ininterrupta durante as 24 horas e dessa forma encontra-se exposta ao risco de acidentes com materiais biológicos. Nas Instituições de Saúde, os acidentes com materiais biológicos são prevalentes no cotidiano da prática de Enfermagem. Esses acidentes são preocupantes, pois ocasionam prejuízos para os profissionais e para as Instituições. Nessa perspectiva, as ações de biossegurança são empregadas com o intuito de combater e/ou minimizar esse risco de contaminação, mas ainda é evidenciada a resistência de alguns profissionais quanto ao uso de EPÍs, bem como, a não realização da técnica correta durante a prestação dos cuidados. OBJETIVO: Avaliar a produção científica que trata dos acidentes com materiais biológicos no cotidiano de trabalho da Equipe de Enfermagem. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, a partir de um levantamento realizado na base LILACS, usando os descritores: enfermagem, acidentes de trabalho e material biológico, onde foram encontrados 12 artigos publicados no período de 2009 a 2014, nos periódicos: Revista Brasileira de Enfermagem, Revista Latino Americana de Enfermagem, Revista Brasileira de Epidemiologia, Revista da Escola de Enfermagem da USP e Revista Eletrônica de Enfermagem da UFG. Dos artigos encontrados foi selecionada uma amostra de 07 artigos (60% do total), que tratam especificamente dos acidentes com materiais biológicos enfocando o trabalho da Equipe de Enfermagem. RESULTADOS: Os resultados mostram que 92,5% dos acidentes são com pérfuro-cortantes e 7,5% são com não pérfuro-cortantes. Os Auxiliares de Enfermagem são os profissionais que mais se acidentam. Evidenciou-se ainda, que dos fluídos orgânicos, o sangue é o principal material biológico envolvido nos acidentes, aproximadamente 62% dos casos. O acompanhamento do profissional pósexposição e profilaxia, aponta que os mesmos, adquiriram infecção por HIV (27%), por HBV(43%), ambos (17%) e por HCV (13%). CONCLUSÃO: O risco ocupacional aos materiais biológicos é enfrentado diariamente pela Equipe de Enfermagem. Diante deste fato, é necessário desenvolver estratégias capazes de reduzir a exposição a agentes biológicos no ambiente de trabalho da enfermagem, assim como sensibilizar os gestores e trabalhadores da área quanto à importância da adesão às medidas de 187 biossegurança. Para isso, podemos lançar mão das estratégias de educação permanente nas Instituições, focalizando esta temática. REFERÊNCIAS: PIMENTA, F. R; et al. Atendimento e seguimento clínico especializado de profissionais de enfermagem acidentados com material biológico. Rev Esc Enferm USP, São Paulo-SP: 2013. N.º 47, vol.1, p.198-204. CASTRO, M. R.; DE FARIAS, S. N. P. O Estresse como gerador do acidente de trabalho com pérfurocortantes na Equipe de Enfermagem. Rev Enf UFJF-Juíz de Fora. Vol. 01, n.º 01 p.17-24 – jan/jun de 2015. 188 O DEFICIENTE AUDITIVO E SUA RELAÇÃO COM A SAÚDE Ana Paula Rodrigues dos Santos1, Elizabeth de Souza Amorim2 1. Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2. Enfermeira. Docente da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: A pessoa com deficiência auditiva ou surdez, do ponto de vista biomédico é, classicamente considerada, aquela que tem perda auditiva, podendo ser classificada quanto ao grau. O grau da perda é classificado em leve, moderado, moderadamente severo, severo e profundo. Pode acometer a audição uni e/ou bilateralmente.1 A deficiência auditiva é considerada por muitos autores como o tipo de deficiência de mais difícil convívio com a sociedade, quando comparada com a deficiência física e visual.2 A forma de comunicação utilizada pelos surdos, reconhecida por lei, é a Língua Brasileira de Sinais (Libras).3 OBJETIVO: Instigar a discussão à respeito da relação do deficiente auditivo com a saúde. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão literária, para a qual foram consultados artigos através das bases de dados Lilacs e Scielo. As bases de dados foram acessadas por meio da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os artigos encontrados foram refinados em: artigos disponíveis em texto completo, idioma português e publicações compreendidas no período de 2010 à 2014. Foram encontrados 98 artigos e selecionados 6 para o estudo. RESULTADOS: Percebeu-se na análise dos artigos, que é necessário que os profissionais de saúde difundam mais informações à respeito dos fatores de risco para a surdez. Também é importante que, os mesmos estimulem a realização da triagem auditiva na perspectiva da detecção precoce da surdez.4,5,6 Foi evidenciada, em um estudo, a presença de barreiras comunicacionais que existem entre o paciente surdo e o profissional de saúde, o que acaba por dificultar a qualidade da assistência. Essas barreiras são causadas pelo desconhecimento do profissional à respeito da Libras.7 Observou-se em um estudo que a depressão e a ansiedade são mais acentuadas nos surdos e isso pode estar relacionado à dificuldade comunicacional.8 Em outro estudo, foi evidenciada a eficácia da implementação de recurso tecnológico inovador que timiza a consulta de enfermagem com o paciente surdo, proporcionando uma melhor interação entre os mesmos.9 CONSIDERAÇÕES FINAIS: O paciente surdo vem sofrendo com a exclusão social e não está recebendo a atenção adequada, a que tem direito, dos serviços de saúde. A dificuldade de comunicação entre profissionais de saúde e pacientes surdos compromete o vínculo e a assistência prestada, podendo interferir no diagnóstico, tratamento e prevenção. Por isso é necessário que eles venham a ser acolhidos pelas unidades de saúde, inclusive da Atenção Básica, que assume papel importante na promoção da saúde e prevenção de doenças. Nessa perspectiva, é estratégica a realização de capacitações em Libras para os profissionais de saúde e/ou implementação de recursos tecnológicos que venham qualificar e humanizar a assistência prestada a estes pacientes. Possibilitando, dessa maneira, a inclusão que os pacientes auditivos necessitam, merecem e tem direito. Conforme pressupõe a legislação em saúde e a própria constituição brasileira. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1. Lloyd LL. Kaplan H. 1978 apud Conselhos Federal e Regionais de Fonoaudiologia. Manual de Procedimentos em Audiometria Tonal Limiar, Logoaudiometria e Medidas de Imitância Acústica. 189 [Internet] 2009. [Acesso em: 07 set http://www.fonoaudiologia.org.br/publicacoes/eplaudoaudio.pdf. 2015]. Disponível em: 2. França ISX. Formas de sociabilidade e instauração da alteridade: vivência dos portadores de deficiência [tese]. Fortaleza: Departamento de Enfermagem, Universidade Federal do Ceará. [Internet] 2004. [Acesso em: 12 abr 2015]. Disponível em: http://bases.bireme.br/cgibin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=BDENF&lang=p&nextAction=Ink &exprSearch=16669&indexSearch=ID. 3. Brasil. Lei nº10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF. [Internet] 2002. [Acesso em: 11 jun 2015]. Disponível em: http://www.leidireto.com.br/lei-10436.html. 4. Françozo MFC, Masson GA, Rossi TRF, Lima MCMP, Santos MFC. Adesão a um Programa de Triagem Auditiva Neonatal. São Paulo. Saúde Soc. [Internet] 2010. [Acesso em 06 set 2015]; v.19, n.4, p.910-918. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v19n4/17.pdf 5. Muniz L, Neto SSC, Gouveia MCL, Albuquerque M, Aragão A, Mercês G, et al. Conhecimento de ginecologistas e pediatras de hospitais públicos do Recife a respeito dos fatores de risco para surdez. São Paulo. Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) [Internet] 2010. [Acesso em: 06 set 2015]; vol.76 no.4. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-86942010000400016 6. Calháu CMDF, Júnior LRPL, Reis AMCS, Capistrano AKB, Lima DVSP, Calháu ACDF, et al. Perfil etiológico dos pacientes implantados do Programa de Implante Coclear. Braz J Otorhinolaryngol. [Internet] 2011. [Acesso em: 06 set 2015]; 77(1):13-8. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/bjorl/v77n1/v77n1a03.pdf 7. Bentes IMS, Vidal ECF, Maia ER. Percepção da pessoa surda acerca da assistência à saúde em um município de médio porte: estudo descritivo-exploratório. Online braz j nurs. [Internet] 2011. [Acesso 08 set 2015]; 10 (1). Disponível em: http://www.objnursing.uff.br/index.php/nursing/article/view/j.16764285.2011.3210.2/j.1676-4285.2011.3210.1 8. Chaveiro N, Duarte SBR, Freitas AR, Barbosa MA, Porto CC, Fleck MPA. Qualidade de vida dos surdos que se comunicam pela língua de sinais: revisão integrativa. Interface (Botucatu). [Internet] 2014. [Acesso em: 07 set 2015]; 18( 48 ): 101-114. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832014000100101 9. Rodrigues SCM, Damião GC. Ambiente virtual: auxílio ao atendimento de enfermagem para surdos com base no protocolo de atenção básica. Rev. esc. enferm. USP [Internet] 2014. [citado 2015 Out 11]; 48( 4 ): 731-738. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S008062342014000400731&lng=pt. http://dx.doi.org/10.1590/S0080-623420140000400022 190 O DESCONHECIMENTO DA PARTURIENTE SOBRE A EPISIOTOMIA Aymê Cattarine Jacinto da Silva¹; Amanda Galdino Melo²; Bruna Lorena Raposo Lacerda Macedo²; Thainara Estelita de Vasconcellos Bezerra²; Patrícia Maria Cavalcanti Carneiro de Albuquerque³ 1- Acadêmica do Curso Enfermagem da Universidade Maurício de Nassau. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentador; 2- Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade Maurício de Nassau. Recife, Pernambuco. Brasil; 3- Enfermeira. Docente da Universidade Maurício de Nassau. Recife, Pernambuco. Brasil. INTRODUÇÃO: A episiotomia é uma incisão cirúrgica realizada no períneo no momento da expulsão do concepto, tendo como objetivo proteger o assoalho pélvico de maiores lacerações, bem como, amenizar o sofrimento da parturiente em partos difíceis e ou prolongados; após o corte é realizado a episiorrafia (sutura). O procedimento é efetuado sob a alegação (sem embasamento) de existir rigidez perineal e que também o método seria benéfico, trazendo benefícios para a mãe e filho. Contudo, a realidade tem demonstrado controvérsias, pois diversos estudos tem relatado prejuízos tanto psicológicos quanto anátomo-fisiológicos, tais como, o aumento de hemorragia pós parto, uso e o prolongamento do uso de sondas vesicais, uso de anestésicos mais potentes, dor no período puerperal, dispaurenia, deiscência de ferida, maior tempo de internação, uso de antibióticos, incontinência fecal e urinaria, formação de fistulas reto-vaginal, lesão do nervo pudendo, fasceíte necrosante e até mesmo a morte. Apesar de todas as possíveis complicações, o uso da episiotomia ainda é rotineiro e considerado abusivo, porém, sua utilização vem sendo questionada por ser empírica, sem critérios indicatórios científicos plausíveis e caracterizada como violência obstétrica. Em face disto, a Organização Mundial de Saúde - OMS garante, como direito, que a gestante possa recusar-se a se submeter a episiotomia. No Brasil encontra-se tramitação um Projeto de Lei (PL 7.733/14) para disciplinar o uso da técnica. OBJETIVO: Neste contexto, esse trabalho tem por objetivo identificar em artigos científicos que tratem da temática, se as parturientes são submetidas ao procedimento pós-informação (optou consciente ou optou sem conhecimento) ou sem informação. MÉTODO: Para tanto, realizou-se pesquisa bibliográfica nos últimos 5 anos, encontrando-se 13 artigos sobre. RESULTADOS: Após análise, verificou-se em 90% dos artigos a ausência de registro de parturientes conscientes do procedimento obstétrico ao qual foram submetidas; as demais parturientes demonstraram algum conhecimento sobre a técnica, contudo, baseados em crendices populares repassados por amigos e familiares. Em 100% dos artigos não foi relatado se a parturiente teve o direito de optar pela execução ou não da técnica. CONSIDERAÇÕES FINAIS: os trabalhos utilizados na pesquisa estão focados na técnica, as parturientes são citadas apenas como integrantes passivos de uma amostragem; as mulheres não são esclarecidas. No entanto, os trabalhos deveriam relatar, como parte do protocolo de pesquisa para a técnica, que as parturientes foram indagadas sobre a técnica e que decidiram pela realização. Este estudo demonstra o quanto o meio científico é carente de informações sobre a parturiente ter consciência dos seus direitos, assim como, delas terem exercido seus direitos. Também se evidenciou que, apesar da OMS informar que a manobra é uma violência, ainda é prática comum para todo e qualquer caso. PALAVRAS-CHAVE: Parto, parto natural, parto normal, direitos da gestante, OMS. 191 O ENFERMEIRO COMO PROTAGONISTA NA PREVENÇÃO SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS NA ADOLESCÊNCIA DAS DOENÇAS Bruna Gabriela Carvalho de Lima¹, Camila Carvalho dos Santos2, Aline Mércia Nunes Teixeira3, Agnella Mayanna de Queiroz Souza3. Betânia da Mata Ribeiro Gomes4. 1 Acadêmica de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças (FENSG) /Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. Apresentadora 2 Enfermeira. Pós-graduanda em Saúde Pública e da Família com ênfase em Sanitarismo pela Faculdade da Escada (FAESC). Recife, Pernambuco, Brasil. 3 Enfermeira. Recife, Pernambuco, Brasil. 4. Professora adjunta da (FENSG) da Universidade de Pernambuco. Introdução A literatura aponta um aumento considerável, e cada vez mais precoce, da exposição social da sexualidade por adolescentes. Por consequência esse comportamento associado à prática sexual desprotegida, repercute diretamente na sua saúde sexual e reprodutiva destes indivíduos. Através da educação popular em saúde é possível discutir sobre diversos temas que englobem a sexualidade, com a meta de isentar essa faixa etária de riscos. O incremento da fecundidade na faixa etária que compreende a adolescência inclui, principalmente, as meninas menos escolarizadas, negras e mais pobres, de regiões urbanas, fazendo com que haja aumento no peso relativo das mais jovens na fecundidade geral. A escola e as unidades de saúde são espaços onde o enfermeiro pode atuar no esclarecimento de determinados temas como: sexo, gravidez e DST/AIDS. Objetivo Relatar a importância da atuação do enfermeiro como educador na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis na adolescência. Material e Métodos Trata-se de uma revisão de literatura, que tem como metodologia a utilização da pesquisa baseada em evidências. Essa pesquisa foi desenvolvida através de revisão de artigos científicos, obtidos nas Bases de Dados da Biblioteca Virtual de Saúde, no período de 2006 a 2014, com os seguintes descritores: Doenças sexualmente transmissíveis, adolescência e educação em saúde. Resultados Profissionais de saúde, educadores e familiares devem atuar em conjunto no processo educativo desses adolescentes, a fim conscientizá-los quanto à importância da conduta de uma prática sexual saudável. Tecnologias educacionais podem ser utilizadas para estimulação de atividades benéficas, por meio da conscientização, favorecendo o pensamento crítico dos adolescentes e voltando-se para prevenção dessas enfermidades. A Estratégia de Saúde da Família (ESF) e o Programa Saúde na Escola (PSE) tem representado um avanço na transformação do modelo de saúde, através da criação de vínculos que facilitam a realização das atividades de educação em saúde. 192 Considerações Finais Diante disso, percebe-se que o profissional enfermeiro se destaca pela sua capacidade de promover cuidados que reduzam a vulnerabilidade desses adolescentes, tendo como alicerces o conhecimento científico e a prática educativa. O ato de cuidar, base da enfermagem, exige mais do que um conhecimento técnico de abordagem, pois o discurso biológico-biomédico não basta para conhecermos o outro. Exige que entendamos o sujeito a partir dele próprio que vive, sofre, produz e se reproduz no seu cotidiano de vida. 193 O IMPACTO DA HOSPITALIZAÇÃO NA CRIANÇA E NA FAMÍLIA Letícia Oliveira de Almeida1, Giulia Souza Costa2, Jéssica Ferreira de Moura Pereira2, Juciéli de Sousa Nóbrega2, Katharine Fraga dos Santos2, Carlos Alberto Domingues do Nascimento3. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2 – Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3 – Psicólogo. Docente da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientador. INTRODUÇÃO: A hospitalização da criança apresenta-se como uma fonte de estresse para ela e sua família podendo fazer com que esta fique emocionalmente traumatizada. Ao adentrar no ambiente hospitalar a família apresenta problemas emocionais decorrentes do próprio ambiente e sua dinâmica de trabalho, aliado ao fato de ter que conviver com a doença do filho. O medo e a ansiedade também são vivenciados pela família à medida que a doença se agrava. As Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para as crianças é um ambiente frio e hostil, podendo trazer traumas irreparáveis para a criança e para a família, principalmente quando é negada a esta o direito de permanecer junto àquela. OBJETIVO GERAL: Apresentar e discutir o impacto da hospitalização na criança e nos responsáveis, evidenciando os principais sentimentos e comportamentos vividos. MÉTODO: Foi realizada uma revisão de literatura sobre o impacto da hospitalização na criança e na família, no período de Outubro à Novembro de 2014. Os procedimentos metodológicos adotados foram pesquisas em periódicos eletrônicos (Scielo). RESULTADOS: A presença de um familiar melhora a adaptação da criança ao hospital, facilita a aceitação do tratamento, promove a positiva resposta terapêutica e ameniza os fatores estressantes da doença, dos procedimentos e da hospitalização. Tanto a parte paterna quanto a materna ficam fragilizados, pois geralmente a mãe fica tempo integral no hospital e o pai não pode se ausentar do trabalho, tendo que manter a renda familiar. Acreditar em uma força superior leva muitos pais à procura de respostas e apoio na religião. Quanto aos sentimentos vividos por toda a família, temos principalmente o medo de morte. Esses sentimentos podem ser minimizados com uma equipe multidisciplinar presente, esclarecendo todas as dúvidas e dando suporte à família e à criança, demonstrando amor, preocupação, usando o toque e o afago, fazendo diferença para as famílias e crianças hospitalizadas, pois são formas de humanização que dificilmente serão esquecidas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Através desse estudo observou-se que os profissionais de saúde tem um papel de grande importância juntamente com os sujeitos envolvidos no contexto da hospitalização da criança, promovendo uma relação de confiança e respeito que contribua para amenizar o sofrimento gerado durante a internação da mesma. 194 O IMPACTO DO USO EXCESSIVO DA INTERNET PELOS ADOLESCENTES RELACIONADO AOS PROBLEMAS COMPORTAMENTAIS Rafaela Almeida Silva¹, Paloma Maranhão Ferreira Silva², Jéssica Ferreira de Moura Pereira³, Diana Carla Dos Santos4, Betânia da Mata Ribeiro Gomes5, Jakelline Cipriano dos Santos Raposo6. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. 3- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. 4- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. 5- Doutora em ciências pela USP e professora adjunta da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. Orientadora. 6- Mestre em hebiatria pela UPE e técnica administrativa em educação no IFPE. Recife, Pernambuco, Brasil. Co-orientadora. INTRODUÇÃO: Com o advento da Internet e o desenvolvimento de novas tecnologias, é possível observar mudanças nas relações sociais vivenciadas pelos usuários desses dispositivos. A adolescência sofre forte influências culturais, sendo uma fase em que se nota uma interferência direta dessas tecnologias, que ao mesmo tempo que aproxima, também separa, pois é possível perceber como o advento e o acesso cada vez maior as novas tecnologias têm motivado modificações na maneira como os indivíduos se comunicam, se relacionam, aprendem, e inclusive, se comportam. OBJETIVO: verificar o tempo de uso de aparelhos eletrônicos pelos adolescentes e quais os mais utilizados por eles, com seus possíveis sinais de alerta para problemas comportamentais. METODOLOGIA: Foi adotado o delineamento de um estudo epidemiológico transversal. A amostra não probabilística foi constituída por estudantes de ambos os sexos, matriculados em uma escola da rede pública estadual, da região metropolitana do Recife. Os dados foram coletados através de um questionário orientado, por questões construídas com base no modelo proposto por Hughes-Hassell e Agosto (2007). RESULTADO: A maior parte dos entrevistados é do sexo feminino (52,6%) e cursando o segundo ano do ensino médio (42,9%). As análises demonstraram que a maioria tem acesso à internet (99,6%), utilizando-a diariamente (88,7%) e por mais de 10 horas por dia (59,4%). Houve um predomínio do uso de dois ou mais aparelhos (70,3%), sendo que o mais utilizado foi o smartphone (65,4%). Foi observado que há um sentimento negativo (ansiedade, irritação, apreensão, tédio e falta de concentração) quando os adolescentes são proibidos de usar (66,8%) ou ficam longe do aparelho por algum tempo (66,8%). Os adolescentes também relataram se sentir de alguma forma dependente (62,9%) dessas tecnologias. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os estudantes estão utilizando a internet de forma excessiva, podendo relacionar problemas comportamentais associado a padrões alarmantes do uso como de suas consequências quando proibidos ou distanciados do objeto. É necessário refletir sobre como o setor saúde está preparado e/ou capacitado para lidar com esse quadro, cada vez mais frequente, visto que essa realidade, no Brasil, ainda é recente e as pesquisas são incipientes. 195 O OLHAR INTEGRAL DA ENFERMAGEM SOBRE A MULHER CLIMATÉRICA Isabelly Evelly dos Santos Alves¹, Isabella Kariny Silva Costa² , Silvana Percilia Campos da Silva², Alecsandra de Lucena Oliveira ³. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Associação Caruaruense de Ensino Superior e Técnico – FACULDADE ASCES. Caruaru, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Associação Caruaruense de Ensino Superior e Técnico – FACULDADE ASCES. Caruaru, Pernambuco. Brasil. 3 - Enfermeira. Docente da Associação Caruaruense de Ensino Superior e Técnico – FACULDADE ASCES. Caruaru, Pernambuco. Brasil (Orientadora) INTRODUÇÃO: As mulheres são a maioria da população brasileira e as principais usuárias do sistema único de saúde. O Climatério constitui uma fase biológica da vida e não um processo patológico, que compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher. A menopausa é um marco dessa fase, correspondendo ao último ciclo menstrual. Devido ao crescimento de mulheres nessa fase da vida no estado de Pernambuco, ressalta-se, a importância desse estudo, de modo que se note a relevância do acompanhamento sistemático por parte da equipe de enfermagem, visando à promoção da saúde, o diagnóstico precoce, o tratamento imediato dos agravos e a prevenção de danos. OBJETIVO: Identificar às atribuições da Enfermagem na assistência a mulher climatérica. MÉTODO: Trata-se de um estudo de revisão de literatura de caráter qualitativo, cujas pesquisas foram realizadas nas bases de dados: Scielo, Lilacs, utilizando como critérios de inclusão artigos em língua portuguesa e espanhola, originais e completos, publicados entre os anos de 2004 a 2013 e que possuíam os descritores, cuidados de enfermagem, climatério, saúde da mulher. Como critérios de exclusão, artigos de caráter comercial e que não contemplavam o tema. RESULTADO: Obteve-se 57 artigos dos quais apenas 7 abordaram o objetivo proposto. Nota-se a partir da análise das ideias de 5 autores, que a enfermagem constitui um elo fundamental na prestação de assistência à saúde da mulher climatérica e sua atuação deve englobar aspectos como a escuta qualificada, a integridade na atenção, a possibilidade de diversas orientações sexuais e o estimulo ao protagonismo da mulher frente as modificações e os conflitos causados pelo climatério. CONCLUSÃO: O papel da equipe de saúde como um todo é compreender todas essas transformações, estimular a mulher para que ela entenda as modificações que ocorrem nessa fase, às interpretando. Cabendo ao enfermeiro estabelecer relação de diálogo, onde criem-se vínculos entre profissional de saúde e as climatéricas, para que haja conhecimento mutuo e que elas sejam capazes de utilizar de mecanismos de enfrentamento. Sabendo que a fase do climatério não corresponde a uma patologia, mas, o início de um novo ciclo. 196 O PAPEL DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PRÉ NATAL PARA GESTANTES DE UNIDADES BASICAS DE SAÚDE. Jacielle Ponciano da Silva1, Ana Carolina Amorin de Lima², Mônica Valdenia da Conceição², Jackson Ponciano da Silva ³. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem do Centro Universitário Maurício de Nassau. Recife, Pernambuco.Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem do Centro Universitário Maurício de Nassau. Recife, Pernambuco.Brasil. 3- Acadêmico do curso de Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Ipojuca. Caruaru, Pernambuco.Brasil. INTRODUÇÃO: A gravidez é uma condição que envolve muitos mitos, dúvidas, crenças e expectativas, que podem estar diretamente relacionados ao contexto familiar e social. As informações, experiências e conhecimentos transmitidos por amigas, vizinhas, mãe e marido podem influenciar tanto positiva como negativamente no ato de amamentar. Diante disso visualiza-se a constante necessidade de ações de saúde desenvolvidas por uma rede regionalizada e hierarquizada de atenção à saúde, com tecnologias adequadas a cada nível de atenção, visando ao atendimento integral da população. OBJETIVO: Refletir como acadêmicos de enfermagem acerca da educação em saúde para gestantes, visando preparar-se para este enfrentamento durante o exercício profissional. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência oriundo da realização de Estágio Curricular em Unidade de Saúde da Família (USF), desenvolvido por acadêmicos de Enfermagem, abordado através de um grupo de gestante com reuniões semanais. RESULTADOS: Percebemos que através da educação em saúde é possível identificar situações de risco à saúde dos gestantes, bem como, esclarecer dúvidas relacionadas ao processo gravídico puerperal. O curso de gestante é um espaço atencioso, promotor de tranquilidade, conhecimento e esclarecimento de dúvidas relacionadas ao processo gravídico puerperal. Esta prática permite instrumentalizar as gestantes na busca de uma melhoria na sua qualidade vida e propiciar para nós, acadêmicos de Enfermagem, a qualificação das competências e habilidades no processo de trabalho de promoção da saúde com gestantes. CONCLUSÕES: Durante o período pré-natal é importante a orientação abordada em grupos de gestantes, com atividades em salas de espera, campanhas ou mesmo na consulta individual de cada profissional. As vivências dentro do grupo são fundamentais para o crescimento dos profissionais e informação das gestantes assistidas pelo grupo. Dessa forma, abordar as vantagens e as dificuldades que podem ocorrer durante a gestação, considerando os conhecimentos prévios e as expectativas das gestantes, os seus sentimentos, pode levá-las a se sentirem mais seguras para superar as possíveis adversidades do período gestacional e amamentação. 197 O PAPEL DO ENFERMEIRO NO BANCO DE LEITE HUMANO NO MUNICÍPIO DE CARUARU-PE Renata Câmara Luciano de Souza1, Ana Carulina do Nascimento Soares2, Simone Karla de Melo3, Marcella Brianni de Araújo Gomes4, Sabrina Roberta Vitorino Santiago4, Valquíria de Brito Cordeiro5 1- Enfermeira. Graduada pela Faculdade Vale do Ipojuca. Caruaru, Pernambuco, Brasil. Apresentadora. 2- Enfermeira. Graduada pela Faculdade Vale do Ipojuca. Caruaru, Pernambuco, Brasil. 3- Enfermeira. Pós-Graduada em Saúde da Mulher pelo IDE/Faculdade Redentor. Recife, Pernambuco, Brasil. 4- Acadêmica de enfermagem pela Universidade de Pernambuco – Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças – Recife, Pernambuco, Brasil. 5 – Enfermeira. Graduada pela Faculdade Vale do Ipojuca. Caruaru, Pernambuco, Brasil. INTRODUÇÃO: O leite materno é um alimento de alto nível nutricional que supri todas as necessidades alimentares do recém nascido (RN). A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza aleitamento materno exclusivo até os seis primeiros meses de vida. Entretanto, algumas mães por motivos fisiológicos ou emocionais, não conseguem produzir leite suficiente para o seu bebê, o que pode acarretar riscos de infecção pelo não recebimento do leite como alimento exclusivo, assim, o primeiro Banco de Leite Humano (BLH) foi implantado com o objetivo de coletar e distribuir leite humano com vistas a atender os casos considerados especiais. OBJETIVO: Acompanhar a rotina e atribuições do enfermeiro no Banco de Leite Humano (BLH), no município de Caruaru-PE. MÉTODO: Foi realizado um estudo descritivo exploratório, através do acompanhamento das funções exercidas pelo enfermeiro no BLH do Hospital Jesus Nazareno (HJN), na cidade de Caruaru-PE. RESULTADOS: Foram identificadas as ações do enfermeiro, nas quais ele exerce rotinas administrativas, supervisão e planejamento de educação em saúde, com o objetivo de minimizar a resistência na doação de leite humano, tendo o intuito de suprir a demanda de leite para os RN’s, de baixo peso do HJN que necessitam de doações, além de fornecer esclarecimentos sobre mitos, formas de assepsia, ordenha manual adequada e postura correta para amamentação. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O enfermeiro do BLH desempenha importante papel no processo de educação e conscientização de qualidade às mães que amamentam seus filhos e possuem o desejo de doar o leite excessivo, porém apesar das doações realizadas, não é suficiente para suprir a demanda dos RN’S. Seria de interesse público que o município investisse em projetos que divulgassem maciçamente o trabalho do BLH, para que a oferta de excedente de leite fosse capaz de suprir a necessidade do local. 198 O PAPEL DO ENFERMEIRO NO CUIDADO À CRIANÇA VIVENDO COM HIV/AIDS Alisse Maria Chaves de Lima Peixoto1, Camila Prado dos Santos2, Rebeca Bezerra Bonfim de Oliveira2, Sandra Trindade Low3. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira. Doutora do Programa de Pós-Graduação em Patologia da Faculdade de Medicina de Botucatu- SP. Docente da Universidade de Pernambuco/Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças. Orientadora. INTRODUÇÃO: A feminização do quadro epidemiológico da Aids e o aumento do número de casos envolvendo mulheres, trouxe consigo o aumento da transmissão vertical (TV) por meio da exposição dos filhos nascidos dessas mães. Os esforços para evitar a TV são importantes e necessários, mas podem não ser totalmente exitosos e, mesmo mediante toda a terapia medicamentosa, a criança adquirir o vírus. Neste contexto, ser responsável por essa criança exige dedicação e mudanças na rotina deste cuidador, sendo necessárias orientações por parte dos profissionais de saúde, pelo impacto do desfecho para tal família. OBJETIVO: Descrever o papel do enfermeiro no cuidado à criança que vive com HIV/Aids. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa realizada através da se de uma revisão integrativa realizada através da busca online de artigos nas bases de dados SCIELO e LILACS. Os critérios de inclusão dos artigos foram: local de publicação (Brasil), idioma (Português), período da publicação de 2005 a 2014 e artigos completos disponibilizados online e que respondessem à pergunta condutora: “Qual o papel do enfermeiro no cuidado à criança que vive com HIV/Aids?”. Sessenta e seis artigos foram encontrados e quatorze selecionados. O período de estudo foi de julho a dezembro de 2014. RESULTADOS: Os artigos evidenciaram como parte do cuidado de enfermagem às crianças vivendo com HIV/Aids o acompanhamento continuo do tratamento antirretroviral, devido aos vários fatores que influenciam negativamente na sua adesão, como os efeitos colaterais existentes e a necessidade de mudança na rotina doméstica. Dessa forma, o olhar e a atenção do profissional voltado para o familiar/cuidador responsável pela criança é fundamental, uma vez que há a dependência na administração de medicamentos e demais cuidados. Com isso, são essenciais as orientações educativas do enfermeiro às famílias para a adesão ao tratamento antirretroviral e também a toda e qualquer terapêutica para diminuir a morbimortalidade, bem como melhorar a qualidade de vida das crianças. O desejo de manter em sigilo a condição de saúde da criança faz com que os cuidadores queixem-se da administração da medicação em locais públicos e em horários inconvenientes, além do seu caráter prolongado e a exigência quanto ao alto nível de adesão para alcance de eficácia. É fundamental que o enfermeiro identifique problemas e riscos nessas famílias, orientando e auxiliando os cuidadores no manejo comportamental da adesão. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Identificamos a necessidade de criar estratégias de educação em saúde, visando uma atenção a saúde da criança e de sua família. Isso inclui enfermeiros envolvidos em ações para prevenção de agravos, buscando conhecer os aspectos humanísticos envolvidos na história de vida de seus pacientes para, assim, diminuir os riscos presentes na infecção pelo vírus HIV. O enfermeiro, que trabalha diretamente prestando o cuidado necessário ao paciente, deve ter como meta principal a promoção da saúde, modificando o crescimento da morbimortalidade com HIV. 199 O PARTO PREMATURO EM ADOLESCENTES E A IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Simone Karla de Melo1, Elaine Gisély Rodrigues Alves2, Renata Câmara Luciano de Souza3. 1- Enfermeira da Triagem Obstétrica do HJN Caruaru/Pernambuco. Pós-Graduada em Saúde da Mulher pelo IDE/Faculdade Redentor. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Enfermeira da Unidade de Saúde da Família Altinho/Pernambuco. Pós-Graduada em Saúde da Mulher pelo IDE/Faculdade Redentor. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira da Triagem Obstétrica do HJN Caruaru/Pernambuco. Pós-graduanda em Urgência e Emergência pelo Espaço Enfermagem/Caruaru, Pernambuco. Brasil INTRODUÇÃO: A gravidez precoce tem sido tratada como um problema de saúde pública, devido às implicações durante o processo gravídico, trabalho de parto e puerpério. Assim, a gravidez precoce pode ser considerada como um fator de risco, que geralmente leva ao parto prematuro. OBJETIVO: Discutir as implicações envolvidas no parto prematuro em adolescente e a assistência de enfermagem nesse contexto. MATERIAL E MÉTODO: O presente estudo é do tipo exploratório-descritivo, com pesquisa bibliográfica. As bases de dados utilizadas na pesquisa foram SCIELO, LILACS e BIREME. O período estabelecido para pesquisa foi de estudos publicados entre os anos de 2007 até 2014. RESULTADOS: Os anos com maior número de publicações foram os de 2009 e 2010. Acerca dos estudos, 20% asseguram que o parto prematuro em adolescente é considerado de risco; 50% que a assistência de enfermagem é importante no atendimento da adolescente em parto prematuro; e 30% que a gravidez precoce precisa ser prevenida a fim de evitar o parto prematuro em adolescentes. CONCLUSÕES: Nesse estudo foi possível concluir que a gravidez precoce consiste em um fator de risco para o trabalho de parto prematuro, devido as suas implicações, intercorrências, entre outros. Concluindo-se que a assistência de enfermagem desenvolve um papel importante no contexto do parto prematuro em adolescentes, visando minimizar eventos obstétricos adversos e o risco de mortalidade materna e infantil. 200 OS DESAFIOS DA ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM NOS CUIDADOS PALIATIVOS. Mayrlla Kathyuska Santos David1, Yasmin Fernanda Aparecida Silva², Ana Maria Sá Barreto Maciel³ 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade ASCES, Associação Caruaruense de Ensino Superior. Caruaru, Pernambuco, Brasil. 2- Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade ASCES, Associação Caruaruense de Ensino Superior. Caruaru, Pernambuco, Brasil. Apresentadora. 3- Mestre em Psicologia Clínica pela Universidade Católica de Pernambuco. Docente da Faculdade ASCES, Associação Caruaruense de Ensino Superior. Caruaru, Pernambuco, Brasil. INTRODUÇÃO: O cuidar do paciente fora de possibilidades terapêutica (Cuidados Paliativos) é uma temática atual, todavia é visto inúmeras dificuldades enfrentadas pelos profissionais de saúde para encarar tal temática com serenidade, centrada em cuidados que promovam uma visão a qual ofereça ao paciente no processo de morte e morrer um cuidado, com a finalidade de alcançar uma melhor qualidade de vida, diante da ação de cuidar do outro, frente a condição de terminalidade. Sendo importante lembrar que seja qual for o prognóstico dos enfermos, o enfermeiro é o profissional que passa a maior parte do seu dia junto a eles e que precisa estar preparado para atender às suas necessidades envolvendo aspectos físicos, emocionais, sociais, espirituais e culturais, em qualquer momento da vida. OBJETIVO: Elucidar os desafios atuais com relação à assistência de enfermagem nos cuidados paliativos e relatar a dificuldade a qual a família vivenciam em três tempos (doença, morte e pós-morte). METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão da literatura, com buscas sistemáticas através da base de dados, Scielo e Bireme, entre os anos de 2005 e 2015. Os critérios de inclusão: artigos na língua portuguesa que abordassem a atuação de enfermagem frente aos Cuidados Paliativos, utilizando-se como descritores: Morte; Cuidados Paliativos e Enfermagem. Resultados: Cuidar do ser humano no processo da morte é um desafio para os enfermeiros e profissionais de saúde, visto que é uma temática atual e pouco abordada na formação acadêmica. Frente às demandas dos cuidados paliativos percebe-se que os saberes vinculados a esta temática, necessárias para os enfermeiros, dizem respeito a busca da humanização do processo de morrer. Haja tratamento ou não, os cuidados e o acompanhamento no fim da vida, são da mesma maneira, vitalmente indispensável. Situação esta que é desafiadora para os enfermeiros hoje em dia, visto que remete a uma formação que não preconize a visão tecnicista, mas possibilite um pensar e um agir que prive pela melhor qualidade de vida para o paciente e de seus familiares. CONCLUSÕES: Os estudos realizados apontam a necessidade de mudanças na formação profissional, isto é, contemplar no ensino voltado um método o qual o profissional ou a equipe venha a usar uma abordagem a qual atenda as necessidades dos pacientes e seus familiares. Elencando a necessidade de entender melhor essa situação, vivenciada frequentemente pelos profissionais da enfermagem, contribuindo para o aperfeiçoamento contínuo do serviço prestado, dando ênfase a necessidade de elencar o cuidado humanizado, incluindo discussões sobre o processo da morte e do morrer, a fim de prepara-los para tais condições, uma vez que o profissional só começa assimilar esta situação quando começa a vivencia-la. PALAVRAS CHAVE: Morte; Cuidados Paliativos; Enfermagem. 201 OS PRINCIPAIS AGRAVOS A SAÚDE FÍSICA EM ASSOCIAÇÃO AO USO EXCESSIVO DE TECNOLOGIAS Paloma Maranhão Ferreira Silva¹, Rafaela Almeida Silva², Jéssica Ferreira de Moura Pereira2, Diana Carla Dias dos Santos2, Jakelline Cipriano dos Santos Raposo3, Betânia da Mata Ribeiro Gomes4. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. 3- Mestre em Hebiatria pela UPE e Técnica Administrativa em Educação no IFPE. Recife, Pernambuco, Brasil. Co-orientadora. 4- Doutora em Ciências pela USP e Professora Adjunta da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: A expansão mundial da internet está ocasionando uma maior interação virtual entre as pessoas, principalmente por meio de redes sociais, cada vez mais populares. Com a disseminação deste costume, é cada vez mais comum, que ainda muito cedo, as crianças comecem a desenvolver esse hábito, fazendo-se cada vez mais presente na sua vida no decorrer do tempo, com aumento da prevalência de uso na adolescência. Desta forma esse mundo virtual atrai cada vez mais crianças e adolescentes, e este último podem estar usando repetitivamente seus aparelhos celulares, tablets e computadores, podendo fazer dessa interação uma dependência, que podem contribuir para os aparecimentos de agravos a saúde física, influenciada por pelo uso excessivo dessas tecnologias. OBJETIVO: Investigar os efeitos do uso excessivo de tecnologias na vida dos adolescentes, evidenciando os mais frequentes agravos físicos, decorrentes das posições em que estes adolescentes se encontram ao manusear os aparelhos. MÉTODOS: Foi adotado um delineamento de estudo epidemiológico transversal. A amostra não probabilística foi constituída por adolescentes de ambos os sexos com idade entre 10 e 19 anos, matriculados em uma escola pública estadual da região metropolitana do Recife, Pernambuco. Os dados foram coletados através de um questionário orientado, por questões construídas com base no modelo proposto por Hughes-Hassell e Agosto (2007). A tabulação se efetuou com o programa Epidata 3.1, de domínio público. Os cálculos estatísticos foram realizados pelo StatisticalPackage for the Social Sciences (SPSS) versão 21.0. RESULTADOS: Os principais indicativos de agravos a saúde física relacionados ao uso excessivo de tecnologias, foram de ordem postural, pois a maioria adotava posições não ergonômicas, como: deitado (a) (40,2%), curvado (a) (13,5%) ou 2 ou mais posições (20,3%). Também foi observado que 74,9% sentem os sintomas como dor de cabeça, dor nas costas, vista cansada, tensão nos ombros e 2 ou mais sintomas e associam essas queixas ao uso desses aparelhos, enquanto 25,2% relatam não sentirem nenhum sintoma. Em relação a frequência desses sintomas, a maior parte dos adolescentes refere senti-los sempre ou na maioria das vezes (72,7%). CONSIDERAÇÕES FINAIS: O uso de aparelhos eletrônicos pode estar interferindo no desenvolvimento saudável de adolescentes. É necessário a realização de mais estudos, principalmente longitudinais, para melhor compreender o quanto essas tecnologias, tão necessárias e úteis, estão afetando a saúde, para poder estabelecermos uma relação consciente, saudável e produtiva, utilizando-a como aliada e não como vilã. 202 PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA Rebeca Bezerra Bonfim de Oliveira 1, Camila Prado dos Santos2, Alisse Maria Chaves de Lima Peixoto 2, Sandra Trindade Low3. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira. Doutora do Programa de Pós-Graduação em Patologia da Faculdade de Medicina de Botucatu- SP. Docente da Universidade de Pernambuco/Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças. Orientadora. INTRODUÇÃO: A Transmissão Vertical (TV) do vírus da imunodeficiência humana (HIV) é aquela que ocorre da mãe para o filho durante a gestação, trabalho de parto ou por meio da amamentação. O Ministério da Saúde do Brasil define criança exposta ao HIV como aquela nascida de mãe vivendo com HIV no período que antecede a definição diagnóstica devido à presença de anticorpos maternos circulantes da classe IgG anti-HIV. Nesses casos, o enfermeiro possui um papel de educador, devendo fornecer informações à mãe sobre os cuidados especiais que essa criança deve ser submetida para que não tenha a doença. OBJETIVO: Descrever o papel do enfermeiro na prevenção da transmissão vertical do HIV/Aids. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa realizada através da busca online de artigos nas bases de dados SCIELO e LILACS. Os artigos incluídos foram os publicados no Brasil, em português, no período de 2005 a 2014. Sessenta e seis artigos foram encontrados e quatorze selecionados. RESULTADOS: Dentre os cuidados que o enfermeiro deve incentivar e orientar a gestante que vive com HIV/Aids é o uso da Terapia Antirretroviral Combinada (TARVC) a partir da 14ª semana de gestação. Dentre os antirretrovirais, a Zidovudina (AZT) que deve ser injetável durante o trabalho de parto e parto; e por via oral para o recém-nascido exposto do nascimento até 42º dia de vida. Além disso, o enfermeiro deve orientar sobre os riscos adicionais do aleitamento materno, incentivando sua exclusão e substituição pela fórmula infantil. Após o nascimento da criança exposta, o enfermeiro também deve atentar para o seu calendário vacinal, orientando o familiar/cuidador sobre a prevenção das principais doenças que a acomete. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O enfermeiro, principal atuante no processo de cuidar, tem papel essencial na garantia do bem-estar das crianças expostas ao vírus e no encorajamento para que as mães sigam as orientações de maneira adequada no intuito de evitar a transmissão vertical do HIV/Aids. 203 PARTO HUMANIZADO E A PRESENÇA DAS DOULAS Bianca Priscila Garcia Silva1, Marina Natally Alves Arruda2, Paloma Maranhão Ferreira Silva2, Rafaela Almeida Silva2, Suelayne Santana de Araújo2, Talyta Martins Reis2. 1- Acadêmica do curso de enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. INTRODUÇÃO: O parto e o nascimento são eventos marcantes na vida de uma mulher e de sua família. Mas por vezes são relembrados como uma experiência traumática na qual a mulher se sentiu agredida, desrespeitada e violentada. A assistência a parturiente, proposta de humanização do Ministério da Saúde, inclui a presença de mulheres que desempenham o papel de acompanhamento no parto, as doulas, preparadas para oferecer apoio contínuo físico e emocional a gestante, esclarecer dúvidas no momento do parto, encorajando a mulher para o parto normal, e ensinar técnicas e exercícios que facilitem o nascimento do bebê. OBJETIVO: Apresentar relato de experiência vivenciado pela graduanda do curso de enfermagem, tendo em vista um olhar sobre o cuidado humanizado das doulas com as parturientes, para que se possa contribuir para discussões e reflexões sobre a sua importância na saúde das gestantes. METODOLOGIA: Trata-se um relato de experiência qualitativo que descreve aspectos vivenciados pelas autoras, em Maternidade escola, no Recife – PE na sala de pré-parto mediante o estágio da disciplina de saúde da mulher em novembro de 2014, que aborda a problemática desenhada a partir de métodos observacionais sobre a dificuldade da parturiente na escassez de atendimento humanizado, tendo sobre as doulas a oportunidade de sentirem-se mais confiantes e seguras ao trabalho de parto. RESULTADOS: Percebeu-se que as doulas oferecem suporte emocional através da presença contínua ao lado da parturiente, provendo tranquilidade e apoio, sendo importante sua presença junto às parturientes para ajudar a mulher a se preparar para o parto. Além de oferecer apoio no período de pós-parto, como cuidados com o bebê e a amamentação. Diante do período de acompanhamento pode-se observar que a atuação das doulas é de extrema importância e efetividade no cuidado com a parturiente compreendendo a relevância da orientação e manutenção de um ambiente acolhedor, oferecendo suporte informativo, que fazia com que as parturientes se sentissem mais encorajadas a parir na presença delas. Enquanto as que não tinham a assistência das doulas apresentavam-se mais receosas e inquietas, seja por motivos de medo ou de dor. No setor não foi percebido qualquer demonstração de humanização, seja pelos próprios enfermeiros ou médicos. Tendo como encargo encorajador para as gestantes apenas os graduandos de enfermagem e doulas, quando presentes. CONCLUSÃO: Através dos fatos observados foi possível constatar a importância da doula na saúde das gestantes no âmbito do pré-parto, pois traz a vivência de humanização no setor e, em conjunto com o enfermeiro, torna-se essencial a realização de ações educativas com a equipe do centro obstétrico de forma a propiciar discussões que tragam à tona as características da atuação das voluntárias, podendo contribuir para a reformulação do projeto com a incorporação plena das doulas no cenário. 204 PARTO HUMANIZADO NA PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM E DAS PARTURIENTES Maria da Conceição Soares Santos1, Patrícia Maria de Oliveira Andrade Araújo2, Wilma Luiz da Silva3. 1- Enfermeira. Secretaria de Saúde de Belo Jardim. Belo Jardim, Pernambuco. Brasil. Apresentadora 2- Enfermeira. Docente do Curso Técnico de Enfermagem do IFPE – Campus Belo Jardim. Belo Jardim, Pernambuco. Brasil. 3- Acadêmica do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências da Saúde do Belo Jardim/FAEB. Belo Jardim. Pernambuco. Brasil. INTRODUÇÃO: A utilização do termo “humanizar”, vinculado à assistência a parturientes, tem como premissa melhorar as condições do atendimento à mulher, à família e ao recém-nascido mediante a reivindicação de ações que visam à autonomia, à liberdade de escolha, à equidade, à não violência de gênero e ao resgate da atenção obstétrica integrada, qualificada e humanizada.(BRASIL, 2004). OBJETIVO: identificar as publicações sobre o conhecimento de parto humanizado pela equipe de enfermagem e parturientes em estudos anteriores. MÉTODO: trata-se de um estudo de revisão literária com levantamento bibliográfico realizado nas bases de dados Lilacs, Medline e na biblioteca virtual Scielo no mês de janeiro de 2014 através dos descritores parto normal, parto humanizado e enfermagem obstétrica sem recorte temporal. Foram identificados 29 artigos dentre estes foram utilizados 12 para a elaboração desta revisão e 17 foram excluídos por não atenderem ao tema. RESULTADOS: Como forma de mostrar os aspectos relativos à percepção da equipe de enfermagem e das parturientes sobre parto humanizado foram elencadas as seguintes categorias: humanização do parto na percepção da equipe de enfermagem, práticas que a equipe de enfermagem considera humanizadoras e percepção das parturientes sobre humanização do parto. Na primeira categoria, no estudo B(A percepção da equipe de enfermagem sobre humanização do parto e nascimento.MARQUE, DIAS e AZEVEDO, 2006) as depoentes da maternidade referiram que humanização do parto e nascimento é a realização de um parto sem nenhum tipo de manobras ou adição de drogas, entretanto, as depoentes da casa de parto deste mesmo estudo apresentam a questão da humanização através do respeito pela mulher, sendo este o fator primordial para a humanização da assistência; na segunda categoria, no estudo supracitado, as depoentes da maternidade citaram alguns itens que fazem parte de uma assistência humanizada, embora não tenham utilizado uma explicação precisa acerca das técnicas humanizadoras, já as depoentes da casa de parto possuem uma maior compreensão sobre práticas humanizadoras descrevendo todas as técnicas de forma exata e esclarecedora; na terceira categoria, no estudo H(Percepção de mulheres sobre a vivência do trabalho de parto e parto.OLIVEIRA, RODRIGUES, GUEDES e FELIPE, 2010) as atitudes dos profissionais foram consideradas positivas no cuidado, haja vista se mostrarem respeitosos e sensíveis às expressões de dor, medo e alegria das parturientes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que introduzir um modelo humanizado de parto e nascimento na realidade dos serviços de saúde pode ser um grande desafio, não apenas por trazer novas propostas às práticas assistenciais, mas também por lançar uma redefinição nas relações que envolvem os sujeitos desse processo. 205 PERFIL CITOPATOLÓGICO E MICROBIOLÓGICO DE MATERIAL CÉRVICO-VAGINAL COLETADO EM MULHERES ATENDIDAS EM UM CENTRO DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DO AGRESTE ALAGOANO Marília Barbosa de Albuquerque Cardoso1, Adrielle Sonara Gomes Silva2, Alexandre Wendell Araújo Moura2, Maria Layanne dos Santos Lima2, Cristiane Araújo Nascimento3, Karol Fireman de Farias3. 1 – Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas, Arapiraca, Alagoas, Brasil. (Apresentador) 2 - Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas, Arapiraca, Alagoas, Brasil. 3 – Enfermeiras. Docentes da Universidade Federal de Alagoas, Arapiraca, Alagoas, Brasil. (Orientadores) INTRODUÇÃO: Segundo o INCA (2009) o câncer de colo do útero representa o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres em países em desenvolvimento. No Brasil entre os anos de 2012 e 2013 foram estimados o aparecimento de dezoito mil novos casos. A detecção precoce do câncer cervical se dá por técnicas de rastreamento, dentre elas o exame citopatológico é o mais utilizado (WHO, 2007). OBJETIVO: Conhecer o perfil citopatológico e microbiológico de material cérvico-vaginal coletado em mulheres atendidas em um centro de saúde do município do Agreste Alagoano. METODOLOGIA: Pesquisa realizada durante atividades práticas do projeto de extensão PIBIP-AÇÃO intitulado: Ações Integradas em Saúde do Adulto: com foco em Vigilância em Saúde e Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). O levantamento de dados ocorreu através da análise dos laudos de exames citopatológicos de 45 mulheres que compareceram a consulta ginecológica de enfermagem, no período de Junho a Agosto de 2015 em um Centro de Saúde de um município do Agreste Alagoano. Foi realizada a estatística descritiva calculando-se principalmente a média e a frequência de ocorrência dos microrganismos e das alterações citológicas. Considerando os aspectos éticos de acordo com a Resolução 466/12, a realização da pesquisa foi feita mediante autorização das usuárias através de assinatura de TCLE e aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UFAL, sob parecer nº 931.700. RESULTADOS: Foram analisados 45 laudos e a média de idade das mulheres atendidas foi de 42,8 anos. Quanto ao resultado citológico, apenas 12% estava dentro dos limites da normalidade, 2% com células atípicas de significado indeterminado, Escamosas (ASC-US), e 83% apresentou inflamação. Relacionada à frequência de microrganismos os laudos descreveram 24% cocos, 14% Lactobacilos sp e 7% possuíam bacilos supracitoplasmáticos (Gardnerella/Mobilluncus). CONCLUSÃO: A maioria dos laudos citopatológico apresentaram inflamação e os principais achados microbiológicos foram cocos. A leitura dos laudos e o tratamento de vaginites e doenças sexualmente transmissíveis (DST) diagnosticadas é imprescindível para a qualidade da saúde da mulher. Conhecer o perfil citopatológico e microbiológico cérvico-vaginal contribui para o planejamento de ações preventivas e de promoção da saúde. Nesse contexto a enfermagem possui um papel importante na prevenção e detecção precoce do câncer e DST, visto que desenvolver ações educativas, realizar a coleta do material cérvicovaginal e atuar na reabilitação e tratamento da mulher melhora a qualidade de vida deste grupo. REFERÊNCIAS: Referências: BRASIL, Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Estimativa 2010: incidência de câncer no Brasil/Instituto Nacional do Câncer. Rio de Janeiro: 2009. 206 WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Cancer Control: knowledge into action: who guide for effective programmes: early detection. Switzerland: 2007. 207 PERFIL CLÍNICO DE MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA ATENDIDAS EM UNIDADE DE REFERÊNCIA EM RECIFE, PERNAMBUCO Charlene Daniele da Silva¹, Wellber Drayton Galdino², Bonifácio Soares Santana Neto³, Anne Caroline Procópio³, Josineide Pereira da Silva 4 . 1 – Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade Pernambucana de Saúde. Recife, Pernambuco, Brasil. 2 – Acadêmico do curso de Enfermagem da Faculdade Pernambucana de Saúde. Recife, Pernambuco, Brasil. Apresentador; 3 – Acadêmico do curso de Enfermagem da Faculdade Pernambucana de Saúde. Recife, Pernambuco, Brasil. 4– Enfermeira gerente da Vigilância Epidemiológica do Hospital Agamenon Magalhães. Recife, Pernambuco, Brasil. Orientadora INTRODUÇÃO: Desde a construção das primeiras relações humanas, à mulher ficou designada a condição de submissão. Na cultura hegemônica, a rígida divisão dos papeis de gênero determinou a existência de reconhecimento e status para homens e invisibilidade social e desvalorização às mulheres. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define violência como uso intencional de força física ou poder contra si próprio ou outrem com intuito de causar dano ou prejuízo, desta forma, a violência vem se mostrando como um problema de saúde pública. Violência de gênero e violência contra a mulher são conceitos quase que entrelaçados, todavia, a expressão “violência de gênero” expressa a relação de dominação exploração, e na maioria dos casos, esse polo explorado corresponde à figura feminina. De acordo com pesquisa realizada pelo Instituo AVON em xxxx, das mulheres que relataram ter sofrido algum tipo de violência, 46% afirmaram ter sofrido agressão física, 33% sofrido ameaça e 15% violência sexual. Dos homens que participaram da entrevista, 15% afirmaram já ter cometido agressão grave contra a parceira. Destes, 34% praticaram agressão física, 9% ameaça e 2% forçaram a mulher a manter relação sexual. OBJETIVO: Identificar as principais lesões presentes em mulheres vítimas de violência atendidas em unidade de referência em violência de gênero. MÉTODO: Estudo analítico, retrospectivo, quantitativo e de abordagem hospitalar. Os dados foram analisados através do software TabWin, alimentado com dados provenientes de fichas de notificação compulsória do SINAN com dados referentes entre os anos de 2008 e 2013, resultando numa amostra de 2903 casos. RESULTADOS: as fichas apresentaram um índice alto de informações ignoradas, todavia, das informações presentes, constatouse que as principais regiões lesadas foram a genitália (27,5%), cabeça/face (23,9%) e membros superiores (7,91%); e dentre as formas de violência empregadas, destacaramse força física (57,21%) e a violência sexual (49,74%); CONSIDERAÇÕES FINAIS: foi constatado um índice alto de informações ignoradas, o que reforça a necessidade da importância do enfermeiro e outros profissionais envolvidos no atendimento à mulher violentada quanto ao exame físico minucioso e história prévia. Reforçamos também que o enfermeiro deve estar capacitado para saber qual a melhor forma de tratamento para estes tipos de feridas e regiões lesadas; 208 PERFIL DE MULHERES QUANTO AOS FATORES DE RISCO PARA O CÂNCER DE MAMA EM UM MUNICÍPIO DO AGRESTE ALAGOANO Valdemir da Conceição1, Edilson Leite de Moura2, Denise Macêdo da Silva3, Elaine Virgínia Martins de Souza Figueiredo4, Cristiane Araújo Nascimento5, Karol Fireman de Farias6. 1- Acadêmico de Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Alagoas. Arapiraca, Alagoas. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmico de Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Alagoas. Bolsista PIBIC. Arapiraca, Alagoas. Brasil. 3- Acadêmica de Enfermagem pela Universidade Federal de Alagoas. Arapiraca, Alagoas. Brasil. 4- Biomédica e Farmacêutica. Doutora em Biotecnologia da Saúde pela Rede Nordeste de Biotecnologia (RENORBIO). Mestre em Bioquímica (UFPE). Professora adjunta da Universidade Federal de Alagoas. Arapiraca. Alagoas. Brasil. 5- Enfermeira. Mestre em Ciências da Saúde. Professora Assistente do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas. Arapiraca, Alagoas. Brasil. 6- Enfermeira. Doutoranda pela Rede Nordeste de Biotecnologia (RENORBIO). Mestre em Ciências da Saúde. Professora Assistente do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas. Arapiraca, Alagoas. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: No mundo, o câncer de mama é a segunda causa de morte entre as mulheres e no Brasil é a primeira. O elevado índice deste se dá devido a uma política lenta de diagnóstico precoce, com isso o câncer diagnosticado tardiamente dificulta o tratamento e ceifa tantas vidas. Fortalecer o rastreamento deste câncer aumenta as chances de cura, por isso se faz necessário conhecer os fatores de risco relacionados com essa patologia e traçar estratégias mais eficazes de amplo alcance nesta população. OBJETIVO: Identificar o perfil de mulheres quanto aos fatores de risco para o câncer de mama em um município do agreste alagoano. METODOLOGIA: Estudo descritivo, transversal, de natureza quantitativa. A população em estudo foi composta por 100 mulheres, com idades entre 18 e 71 anos (media etária = 43,3 anos), atendidas na consulta ginecológica de enfermagem em Centros de Saúde do Agreste Alagoano. Os dados foram coletados por meio da aplicação de formulário semiestruturado. A pesquisa foi aprovada e submetida ao Comitê interno de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Alagoas – UFAL. RESULTADOS: Das 100 mulheres, 26% eram brancas, 64% eram pardas, 8% eram negras e 2% pertenciam a outras etnias; 83% mantinham relações sexuais. Das principais características socioeconômicas das mulheres avaliadas, dados que também são fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de mama, 73% eram alfabetizadas, ante 27% de não alfabetizadas; 10% das mulheres não tinham renda nenhuma, 18% recebiam menos que um salário mínimo e 62% apresentavam renda acima de um salário mínimo. Dos diversos fatores que estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença, os mais reincidentes foram o tabagismo que consistiu em 8% das mulheres atendidas, e 77% da população estudada não fumava 19% fumava, mas devido a agravos em problemas de saúde abandonaram o vício. Dentre outros fatores podemos citar o uso de contraceptivos hormonais, as quais 34% utilizavam e 66% não faziam o uso do medicamento. O consumo de álcool está associado ao aparecimento do câncer de mama, mesmo sendo um fator de baixo risco, 21% das mulheres bebiam constantemente, 61% não consumia álcool e 18% bebiam, mas devido a problemas de saúde abandonaram o álcool. Sobre o conhecimento do autoexame das mamas, 75% dessas mulheres conheciam o autoexame, ante 25% que não 209 conhecia. 50% realizavam o autoexame, e 50% não realizavam. Das que realizavam 6% faziam antes do período menstrual, 14% depois do período menstrual, 30% realizavam em outros períodos e 50% não realizavam. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Ainda que em baixo percentual os fatores de risco identificados foram o uso de estrógeno, tabagismo, consumo de álcool e vulnerabilidade social, sendo este último um fator limitante para o acesso a métodos de rastreamento do câncer. Outro fator que chamou atenção foi a não realização do autoexame de mamas, considerando que este é o exame mais acessível diante de limitações financeiras. REFERÊNCIAS: 1- Silva PA, Riul SS. Câncer de mama: fatores de risco e detecção precoce. Rev Bras Enferm, Brasília 2011 nov-dez; 64(6): 1016-21. Palavras-Chave: Saúde da Mulher; Prevenção, Diagnóstico, Autoexame das Mamas; Enfermagem. 210 PERFIL DE MULHERES QUANTO AOS FATORES DE RISCO PARA O CÂNCER DO COLO UTERINO EM UM MUNICÍPIO DO AGRESTE ALAGOANO Talita Juliana Alves de Oliveira1, Adrielle Sonara Gomes Silva2, Maria Layanne dos Santos Lima2, Naise de Moura Dantas 2, Elaine Virgínia Martins de Souza 3, Karol Fireman de Farias4. 1 – Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas, Arapiraca, Alagoas, Brasil. (Apresentador) 2 - Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas, Campus Arapiraca, Alagoas, Brasil. 3 – Biomédica, Professora Doutora da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Campus Arapiraca Alagoas, Brasil.(Orientador). 4 - Enfermeira. Docente da Universidade Federal de Alagoas, Arapiraca, Alagoas, Brasil. (Orientador). INTRODUÇÃO: O câncer do colo do útero é o quarto que mais acomete as mulheres, gerando cerca de 530 mil casos novos por ano no mundo, Levando a óbito 265 mil mulheres por ano (1). Além da associação da infecção pelo vírus do HPV (Papilomavírus Humano), o câncer do colo uterino possui outros fatores de risco para o seu desenvolvimento como: o tabagismo, a iniciação sexual precoce, a multiplicidade de parceiros sexuais, a multiparidade e o uso de contraceptivos orais (2). A vulnerabilidade social também aumenta o risco para o desenvolvimento dessa neoplasia devido às barreiras de acesso aos serviços de rastreamento e tratamento (3). OBJETIVO: Identificar o perfil de mulheres quantos aos fatores de risco para o câncer do colo uterino em um município do agreste alagoano. METODOLOGIA: Pesquisa descritiva de abordagem quantitativa, realizada durante atividades práticas do projeto de extensão PIBIPAÇÃO intitulado: Ações Integradas em Saúde do Adulto: com foco em Vigilância em Saúde e Doenças Sexualmente Transmissíveis. O levantamento de dados ocorreu através de um formulário semiestruturado, realizado durante a consulta ginecológica de enfermagem com 78 mulheres, no período de Junho a Agosto de 2015 em unidades básicas de saúde de um município do agreste alagoano. Considerando os aspectos éticos de acordo com a Resolução 466/12, a realização da pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UFAL, sob parecer nº 931.700. RESULTADOS: Dentre as 78 mulheres, a faixa etária prevalente foi de 30 a 39 anos (33,3%), quanto ao estado civil 80% eram casadas, 53,8% não concluíram o ensino fundamental, 66,6% informaram a renda familiar de até 2 salários mínimos, 93% negam tabagismo. Quanto às características sexuais e reprodutivas 60,2% possuíam sexarca antes dos 18 anos, 26,9% tiveram mais que 3 parceiros sexuais, 60,2% eram multíparas e 16,6% faziam uso de anticoncepcional oral, 17,9% relataram já ter tido alguma doença sexualmente transmissível. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Foram identificados fatores de risco importantes para o desenvolvimento do câncer do colo uterino na população estudada, os quais foram à multiplicidade de parceiros, história pregressa de infecções sexualmente transmissíveis, multiparidade, início precoce da vida sexual e ainda a vulnerabilidade social. Mediante os fatores de risco encontrados, a pesquisa favorece a assistência à mulher ao permitir uma prática direcionada a prevenção desses agravos, a sensibilização da população quanto à necessidade de mudança de comportamento e fortalecimento do conhecimento sobre prevenção e rastreamento do câncer do colo uterino. 211 REFERÊNCIAS: 1- WORLD HEALTH ORGANIZATION. International Agency for Research on Cancer. Globocan 2012. 2- INTERNATIONAL COLLABORATION OF EPIDEMIOLOGICAL STUDIES OF CERVICAL CANCER. Cervical carcinoma and sexual behavior: collaborative reanalysis of individual data on 15,461 women with cervical carcinoma and 29,164 women without cervical carcinoma from 21 epidemiological studies. Cancer epidemiology, biomarkers & prevention, Philadelphia, v. 18, n. 4, p. 10601069, abr. 2009. 3- INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER – INCA. Coordenação de Prevenção e Vigilância (Comprev). Falando sobre o câncer do colo do útero. Programa Nacional de Controle do Câncer de Colo do Útero. Câncer: a informação pode salvar vidas. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde/INCA, 2010. 212 PERFIL DE TUBERCULOSE NO ESTADO DE PERNAMBUCO POR REGIONAL DE SAÚDE – 2001 a 2010 Jaqueline Patrícia de Santana e Silva1, Laysa Katarina Alves Vieira Gonçalves2 1- Enfermeira da Estratégia de Saúde da Família- Prefeitura Municipal de Surubim, Pernambuco. Brasil. Especialista em Saúde da Coletiva com Ênfase em Saúde da Família- IDE/Faculdade Redentor. Especialista no Curso Didático Pedagógico para Educação em Enfermagem- UFPE/EAD. Surubim, Pernambuco. Brasil. Apresentadora 2- Enfermeira especialista em saúde das famílias e das comunidades pela UFPE/UNASUS. Aluna da especialização em UTI pela Faculdade de Saúde de Paulista e aluna da especialização em Obstetrícia pela Faculdade de Saúde de Paulista. Salgueiro, Pernambuco. Brasil A Tuberculose (TB) é uma doença infecto-contagiosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (CK). E nos dias atuais, por mais que se disponha de vários recursos tecnológicos para a promoção de seu controle, sua erradicação é um propósito que ainda não está perto de ser alcançado. O objetivo do trabalho é descrever as características sócio-demográficas dos casos de Tuberculose registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), segundo as Gerências Regionais de Saúde (GERES) do Estado de Pernambuco, no período de 2001 a 2010. O estudo é fundamentado em pesquisa com dados secundários sobre os casos de TB ocorridos no estado de Pernambuco entre os anos de 2001 a 2010. As informações foram coletadas a partir de um banco secundário disponibilizado pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS). Durante o período estudado foram notificados em Pernambuco, 49.943 casos de tuberculose, com média de 4.994 casos/ano. Estando na I GERES os maiores números de casos dentre as variáveis analisadas, com 63,2% dos casos no sexo masculino. Relacionado à escolaridade a VIII GERES apresentou o maior percentual de casos (52,2%) entre os pacientes com 4 a 7 anos de escolaridade completos/incompletos. O maior percentual de casos de indivíduos pardos foi na VI regional de saúde (58,1%). Espera-se que o presente estudo contribua para um maior conhecimento acerca da tuberculose nas regionais de saúde, proporcionando uma visão global do estado. O trabalho permite que tenhamos um planejamento amplo para uma melhor busca ativa dos casos de Tuberculose no estado. Além de traçar estratégias dentro da realidade de cada regional de saúde para reduzir o número de casos e um maior percentual de cura após o tratamento. DESCRITORES: Tuberculose, Epidemiologia, Saúde Pública, Perfil de Saúde. 213 PERFIL DOS CUIDADORES FAMILIARES DE IDOSOS COM SEQUELAS PELO ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO DA CIDADE DE CARUARU-PE Shirley Sayonara Bezerra de Melo Torres1, Angélica de Godoy Torres Lima2. 1-Acadêmica do curso de Enfermagem da UniFavip. Caruaru, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2-Enfermeira. Mestre em Ciências da Saúde-FCM/ICB/UPE. Pós-graduanda em Enfermagem em UTI Geral pelo IDE/Faculdade Redentor. Orientadora. INTRODUÇÃO: As doenças do aparelho circulatório são a primeira causa de morte no mundo. Nos últimos 20 anos houve, no Brasil, redução significativa da mortalidade de idosos por doenças cerebrovasculares, resultando em maior prevalência de incapacidade na população idosa. Um terço dos sobreviventes do acidente vascular encefálico (AVE) permanece com déficits motores e/ou cognitivos, precisando dos cuidados de terceiros. O cuidador é a pessoa que presta cuidados em prevenção, proteção e recuperação da saúde, de maneira formal ou informal, sendo este último geralmente um familiar, que assume essa responsabilidade, dedicando grande parte de seu tempo a rotinas de cuidado da pessoa doente, com pouco ou quase nenhum conhecimento técnico, mas em resposta às necessidades que as condições de vida lhe impõem. OBJETIVO: Identificar o perfil dos cuidadores familiares de idosos com sequelas pelo AVE da cidade de Caruaru-PE. MÉTODO: Estudo transversal, descritivo, observacional, prospectivo e quantitativo. A população do estudo foi cuidadores familiares primários de idosos com sequelas de AVE das áreas cobertas pelas 56 Estratégias de Saúde da Família, na zona urbana do município de Caruaru-PE. Através de amostragem simples aleatória, entrevistaram-se 157 cuidadores utilizando instrumentos estruturados, validados e submetidos a teste piloto. A coleta de dados ocorreu de janeiro a maio de 2014. Os dados foram processados no software R, onde se realizaram as distribuições dos grupos com suas respectivas características sociodemográficas em números absolutos e percentuais que estão descritos em tabelas. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com registro CAAE: 22977813.7.0000.5192. RESULTADOS: A maioria dos cuidadores é do sexo feminino, casada, possui idade superior a 50 anos, são filhos dos idosos, relatam não trabalhar e possuem renda familiar mensal entre 1000-1500 reais. A maioria dos cuidadores deixou o emprego para cuidar do idoso (36,1%), e entre aqueles que trabalham, grande parte declara-se autônomo (42,1%). A maioria afirmou possuir algum tipo de doença crônica (69,4%) e fazer uso de medicamentos (60,5%) para o controle das mesmas, sendo, hipertensão (45,9%), dislipidemia (22,3%) e depressão (17,8%) as mais frequentes, respectivamente. Relacionado ao processo de cuidar, a maioria dos cuidadores (74,5%) relatou que aprendeu a cuidar dos idosos sozinhos e não recebe assistência do Serviço de Assistência Domiciliar do município. A maioria dos cuidadores (95,5%) não recebe nenhum tipo de ajuda financeira. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A identificação do perfil e especificidades desta população permite que se criem planos de ação e políticas direcionadas objetivando obter melhora na qualidade de vida desses indivíduos, podendo gerar redução de gastos públicos com cuidados de saúde, visto que cuidadores possuem maior risco para negligenciar sua própria saúde e, consequentemente, apresentam maiores taxas de morbimortalidade. 214 PERFIL DOS PACIENTES DO GRUPO DE AUTOCUIDADO EM HANSENÍASE DO HOSPITAL OTÁVIO DE FREITAS Laura Esteves Pereira1, Paloma Maranhão Ferreira Silva2, Fabiana Amorim de Oliveira Sena Souto Maior3, Danielle Christine Moura dos Santos4, Raphaela Delmondes do Nascimento4 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Terapeuta Ocupacional. Hospital Otávio de Freitas. Recife, Pernambuco. Brasil. 4- Enfermeiras. Docentes da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadoras. INTRODUÇÃO: A avaliação neurológica dos olhos, mãos e pés determina o grau de incapacidade física (GIF) da hanseníase, que varia de 0 (zero) a II (dois). O grau 0 é determinado pelo não comprometimento neural nos olhos, nas mãos ou pés; o grau I corresponde à diminuição ou perda de sensibilidade e o grau II indica a presença de incapacidades e deformidades do tipo lagoftalmo, garras, mãos e pés caídos, entre outros. A GIF é estabelecida pelo grau máximo atribuído, ou seja, o maior número encontrado em qualquer parte do corpo (0, 1 ou 2). O escore olhos, mãos e pés (OMP) é uma alternativa ao GIF para se resumir os dados sobre deficiências. No escore OMP total, determina-se o grau máximo para cada um dos seis locais do corpo (olhos, mãos e pés), e então soma-se os seis números. Assim o escore OMP pode variar de 0 a 12. Pacientes, e principalmente aqueles com história de reação e neurites, precisam aprender a realizar práticas diárias de autocuidado individualmente ou em grupos de autocuidado (GACs). Os GACs são fundamentais para orientar o paciente na identificação de possíveis agravos e na prevenção dos mesmos, com a realização de exercícios e a observação do seu corpo. OBJETIVO: Analisar o perfil dos pacientes participantes do grupo de autocuidado em hanseníase do Hospital Otávio de Freitas. MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa. A coleta de dados foi realizada através da classificação do grau de incapacidade física em 22 participantes do grupo de autocuidado. Essa classificação se deu por meio do teste de sensibilidade dos olhos, das mãos, e dos pés realizado pela terapeuta ocupacional da unidade. RESULTADOS: Dos 22 pacientes avaliados 36,4% eram do gênero feminino e 63,6% do masculino. Apenas um paciente ainda estava em tratamento. Em relação a alterações nos olhos 76,2% não apresentavam nenhum tipo de incapacidade, 14,3% possuíam grau I e 9,5% grau II. No que se refere às mãos 10 pessoas apresentavam grau 0, três pessoas grau I, e 9 pessoas grau II. No que diz respeito aos pés 4,8% possuíam grau 0, 80,9% grau I e 14,3% grau II. Analisando o GIF, 9,1% dos participantes do grupo não tinham qualquer tipo de incapacidade física, 40,9% eram grau I e 50% do grupo eram grau II. Tendo em consideração o escore OMP, a pontuação mínima foi 0 e a máxima 9. Em relação às escalas, o escore SALSA, que varia entre 10 e 80 pontos, foi aplicado com 10 dos 22 participantes e teve 70 como maior pontuação, significando maior dificuldade na realização das atividades de vida diária. A escala de participação, que varia entre 0 e 90 pontos, foi aplicada em 7 integrantes e teve como maior pontuação 59, que significa restrição extrema. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Evidenciou-se com este estudo que 90,9% dos participantes do grupo já possuem alguma incapacidade instalada, e isto se deve à falha da prevenção e do autocuidado. As pessoas só passam a procurar o grupo ou a realizar os exercícios de prevenção quando surge alguma sequela. 215 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA HANSENÍASE NO ESTADO DE PERNAMBUCO - 2006 A 2010 Jaqueline Patrícia de Santana e Silva1 1- Enfermeira da Estratégia de Saúde da Família- Prefeitura Municipal de Surubim, Pernambuco. Brasil. Especialista em Saúde da Coletiva com Ênfase em Saúde da Família- IDE/Faculdade Redentor. Especialista no Curso Didático Pedagógico para Educação em Enfermagem- UFPE/EAD. Surubim, Pernambuco. Brasil. Apresentadora A Hanseníase é uma doença milenar, crônica, causada pelo Mycobacterium leprae, tem alta infectividade e baixa patogenicidade. De grande relevância para a Saúde Pública por causa de sua magnitude e seu elevado poder incapacitante, alcançando principalmente a faixa etária economicamente ativa. O objetivo deste estudo foi descrever as características sócio-demográficas e clínicas dos casos de hanseníase registrados no Sistema de Informação de Agravos de notificação (SINAN), no estado de Pernambuco, no período de 2006 a 2010. Trata-se de um estudo descritivo, observacional, do tipo corte transversal, referente ao período de 2006 a 2010, que teve como cenário o estado de Pernambuco. Os dados da pesquisa forão coletados a partir de um banco secundário disponibilizado pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS). No período em estudo foram notificados 15.197 casos de hanseníase, sendo 51,5% do sexo feminino, 52,9% de pardos e a faixa etária dos 20 a 39 anos (35,6%) foi a mais afetada. Constatou-se que a classificação operacional predominante foi a paucibacilar (53,2%) e a forma clínica a tuberculóide (27,2%). Considerando o modo de detecção de caso novo o estudo evidenciou 51,5% dos casos sob a forma de encaminhamento. Quanto ao grau de incapacidade física 67,7% apresenta grau 0.Os achados deste trabalho intensificam a necessidade da realização de estudos no estado, para se conhecer melhor a distribuição da doença, erguendo aspectos que possam colaborar para ações de prevenção, diagnóstico e tratamento precoce, evitando as incapacidades e deformidades da hanseníase DESCRITORES: Hanseníase, Epidemiologia, Saúde Pública, Perfil de saúde, Epidemiologia descritiva. 216 PERFIL SEXUAL E REPRODUTIVO DAS MULHERES COM INFECÇÕES GENITAIS ATENDIDAS EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE EM UM MUNICÍPIO DO AGRESTE ALAGOANO Valdemir da Conceição1, Adriely Ferreira da Silva2, Denise Macêdo da Silva2, Jêniffa Jânia de Lira Santos2, Cristiane Araújo Nascimento3, Karol Fireman de Farias4. 1-Acadêmico do curso de Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Alagoas. Arapiraca, Alagoas. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem pela Universidade Federal de Alagoas. Arapiraca, Alagoas. Brasil. 3- Enfermeira. Mestre em Ciências da Saúde. Professora Assistente do Curso de Enfermagem pela Universidade Federal de Alagoas. Arapiraca, Alagoas. Brasil. 4- Enfermeira. Doutoranda pela Rede Nordeste de Biotecnologia (RENORBIO). Mestre em Ciências da Saúde. Professora Assistente do Curso de Enfermagem pela Universidade Federal de Alagoas. Arapiraca, Alagoas. Brasil. INTRODUÇÃO: As infecções do trato reprodutivo e as doenças sexualmente transmissíveis estão entre as principais causas de busca por assistência no mundo, e merecem atenção especial da saúde pública. Podem ocasionar sequelas que afetam significativamente a vida da mulher como, infertilidade, doença inflamatória pélvica e câncer cervical, sendo este o terceiro câncer de maior prevalência entre mulheres no mundo, com altas taxas de mortalidade1. OBJETIVO: Traçar o perfil sexual e reprodutivo das mulheres com infecções genitais atendidas em unidades básicas de saúde em um município do agreste alagoano. MÉTODO: Pesquisa de natureza quantitativa, de caráter descritivo-exploratório, realizada em unidades básicas de saúde, com 59 mulheres que compareceram à consulta ginecológica de enfermagem, entre os meses de Fevereiro a Outubro de 2015. Os dados foram colhidos através de formulário semiestruturado. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê Nacional de Ética em Pesquisa (C.A.A.E.31450014.9.0000.5013. Parecer 931.700). RESULTADOS: A média de idade das usuárias do serviço foi de 47,9 anos. Em relação à etnia, 61,2% eram pardas. Na caracterização socioeconômica das mulheres avaliadas observou-se que 57,6% eram casadas, 13,5% eram solteiras, 10,1% separadas, 10,1% viúvas, 8,4% união estável e possuíam renda entre meio a cinco salários mínimos. Dentre as principais características sexuais e reprodutivas, 81,3% mantiveram relações sexuais em sua vida com uma media de dois parceiros sexuais; idade da primeira relação sexual, 10 < 18, 40,7%, 18 < 34, 42,3%; a idade média da primeira gestação foi 20,7 anos, com número médio de três gestações; 32,2% sofreram aborto; 67,7% tiveram partos normais; 49,2% não faziam uso de nenhum método contraceptivo, as demais faziam uso dos seguintes métodos: 25,6% ligadura de trompas, 10,2% pílula, 7,2% preservativo, 7,8% coito interrompido e 54,23% estavam na menopausa. Quanto ao histórico atual de infecções genitais, 45,7% apresentaram corrimento vaginal, 32,2% informaram ardência, 22,03% estavam com candidíase, 18,7% prurido, 5,2% infecção por HPV e 1,7% gonorreia. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As mulheres, em sua maioria, eram pardas, casadas, estavam ativas sexualmente e apresentaram corrimento vaginal e ardência. Este estudo chama atenção para a necessidade de um olhar mais cuidadoso da assistência de enfermagem a saúde da mulher, e o desenvolvimento de medidas de prevenção, como o rastreamento do câncer cervical e doenças sexualmente transmissíveis, além da necessidade de maior conscientização das mulheres quanto à busca aos serviços de saúde e periodicidade de exames, com ou sem queixas. 217 REFERÊNCIAS: 1 - Jalil EM, Pinto VM, Benzaken AS et. al. Prevalência da infecção por clamídia e gonococo em gestantes de seis cidades brasileiras. Rev Bras Ginecol Obstet. 2008; 30(12):614-9. PALAVRAS-CHAVE: Saúde da Mulher; Infecções genitais; Câncer Cervical; Enfermagem. 218 PERFIL SOCIOECONÔMICO E DEMOGRÁFICO DE MULHERES QUE SOFRERAM VIOLÊNCIA SEXUAL Maysa Ferreira dos Santos1, Jêniffa Jânia de Lira Santos2, Tiago Ferreira Dantas2, Kamilla Lopes dos Santos2, Cristiane Araújo Nascimento3, Karol Fireman de Farias4. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. 4- Enfermeira. Docente da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Arapiraca, Alagoas. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: A violência sexual é um fenômeno complexo que, ao longo da história, aconteceu e ainda ocorre, em diferentes contextos¹, fazendo das mulheres as principais vítimas, em qualquer fase da vida². Além das consequências físicas e psicológicas, a mulher estará vulnerável a gravidez não planejada, infecções do trato reprodutivo e doenças sexualmente transmissíveis, além de maior predisposição para sintomas psiquiátricos como depressão, pânico, tentativa de suicídio e, principalmente, distúrbios ginecológicos e sexuais3,4. Apesar disso, a maioria dos serviços de saúde não está equipada para diagnosticar, tratar e contribuir para a prevenção dessa ocorrência, em geral5. OBJETIVO: Descrever o perfil socioeconômico e demográfico de mulheres que sofreram violência sexual. MÉTODOS: Estudo transversal de caráter descritivo-exploratório desenvolvido durante as ações do Projeto de Extensão da Universidade Federal de Alagoas: Ações Integradas em Saúde do Adulto: Com Foco em Vigilância em Saúde e Doenças Sexualmente Transmissíveis. Estudo realizado com 110 usuárias que compareceram a consulta ginecológica de enfermagem em Unidades Básicas de Saúde de um município do agreste alagoano, no período de janeiro a agosto de 2015. Os dados foram coletados a partir de um formulário semiestruturado. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFAL (C.A.A.E 31450014.9.0000.5013. Parecer 931.700). RESULTADOS: Das 200 mulheres entrevistadas, 18 afirmaram já ter sofrido algum tipo de violência sexual, incidência alta considerando que se trata de um crime conforme o Código Penal. Dessas, a maioria (38,8%) possuía 45 anos ou mais; 61,1% eram pardas e 38,9% brancas; 77,8% delas residiam em áreas urbanas e 22,2% em áreas rurais. Em relação ao estado civil, 44,4% eram casadas, 27,8% solteiras, 11,1% viúvas e 16,7% divorciadas. Referente à renda familiar, 55,5% possuíam renda de até um salário mínimo, 27,8% de um salário até menos de dois, 11,1% dois salários mínimos e 0,5% não possuía renda. Durante a consulta foi notório que tais mulheres se sentiam envergonhadas ao exporem essa vivência, porém com a utilização da escuta qualificada, as mesmas mostraram-se mais confortáveis. Apesar da violência sofrida, grande parte das mulheres conseguiram obter uma relação estável com outro parceiro. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As mulheres, em sua maioria, eram pardas e casadas, possuíam baixa renda familiar e moravam na zona urbana. Assim, percebeu-se uma similaridade dos resultados se comparado ao perfil nacional da violência contra a mulher. É imprescindível o acolhimento e atendimento humanizado durante a atuação do profissional frente a essa problemática, buscando intervir de forma eficaz diante das possíveis consequências da violência, fornecendo informações acerca da rede de atendimento à mulher visando encorajar as mesmas a enfrentar essa situação que atinge não só a mulher, mas a família e a comunidade. 219 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Oliveira EM, Barbosa RM, Moura AAVM, Kossel K, Morelli K, Botelho LFF, et al. Atendimento às mulheres vítimas de violência sexual: um estudo qualitativo. Rev Saúde Pública 2005; 39:376-82. 2. Ministério da Saúde. Temático prevenção de violências e cultura da paz III. Brasília: Organização PanAmericana da Saúde; 2008. 3. Black MC, Basile KC, Breiding MJ, Smith SG, Walters ML, Merrick MT, et al. The National Intimate Partner and Sexual Violence Survey (NISVS): 2010 summary report. Atlanta: National Center for Injury Prevention and Control, Centers for Disease Control and Prevention; 2011. 4. Basile KC, Smith SG. Sexual violence victimization of women: prevalence, characteristics, and the role of public health and prevention. Am J Lifestyle Med 2011; 5:407-17. 5. Ministério da Saúde. Prevenção e tratamento dos agravos resultantes da violência sexual contra mulheres e adolescentes 220 PERICARDITE NO PACIENTE HIV POSITIVO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA Adriana Barbosa do Nascimento Cavalcanti1, José Gilmar Costa de Souza Júnior2, Fernando Henrique Costa3, Mirella Varêda Zarza4. 1- Enfermeira. Especialista em Enfermagem e Cardiologia e Hemodinâmica IDE - Faculdade Redentor. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Enfermeiro. Sanitarista e Especialista em Saúde da Mulher. Mestre em Saúde Pública pela Fiocruz. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeiro. Especialista em Enfermagem e Cardiologia e Hemodinâmica IDE - Faculdade Redentor. Palmares, Pernambuco. Brasil 4- Enfermeira. Especialista em Enfermagem e Cardiologia e Hemodinâmica IDE - Faculdade Redentor. Recife, Pernambuco. Brasil. INTRODUÇÃO: A síndrome da imunodeficiência adquirida (aids) caracteriza-se por ser o último estágio da infecção pelo vírus da imuno deficiência humana (HIV) uma doença oportunista e/ou contagem de linfócitos TCD4+ que estão abaixo de 350 células/ml. A pericardite trata-se de uma doença ocasionada pela inflamação do pericárdio que se expressa pela manifestação cardiovascular mais frequente da infecção pelo HIV. OBJETIVO: Identificar na literatura evidências entre a associação de pacientes que vivem com HIV/aids e pericardite. MÉTODO: Uma revisão de literatura integrativa sobre pericardite em pacientes HIV positivos por meio de pesquisa bibliográfica. RESULTADOS: Foram encontrados 135 artigos com descritores: HIV, Síndrome da Imuno deficiência Adquirida e Pericardite entre os anos de 2011 e 2015 destes estavam disponíveis quinze em textos completos e apenas seis abordavam o definido metodologicamente. A discussão mostra que o diagnóstico tardio do HIV causa impacto ao tratamento antirretroviral (TARV) induzindo as infecções oportunista e ainda expressa que a pericardite está largamente relacionada à Tuberculose como causa predominante dos derrames pericárdicos nos países subdesenvolvidos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Apresenta uma visão geral das doenças cardiovasculares na imunossupressão e seu impacto ao coração, sendo o HIV muitas vezes diagnosticado em estágios avançados, levando a infecção que pode envolver o coração e as manifestações cardíacas mais comuns reportadas ao HIV e as doenças do pericárdio e que se faz necessário intensificar ações que visem desenvolver pesquisas com o foco que produzam evidências sobre o tema apresentado, dando destaque, sobretudo, à prevenção das patologias abordadas neste estudo. 221 POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM: UMA ANÁLISE A PARTIR DE HOMENS DA CONSTRUÇÃO CIVIL Jessica de Lira Cordeiro ¹; Fabiana Martins Sales de Melo²; Maria Jaqueline Xavier dos Santos Silva³; Fábia Alexandra Pottes Alves 4 Maria Wanderleya de Lavor Coriolano-Marinus 5; Flaviane Fernanda de Araújo Silva6 1. Acadêmica do curso de enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco, Recife Pernambuco Brasil; 2. Acadêmica do curso de enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco, Brasil; 3. Acadêmica do curso de enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco, Brasil; 4. Enfª, Drª em Saúde Pública Profª. Adjunto do Departamento de Enfermagem da UFPE; 5. Enfª, Drª em Saúde da Criança e do Adolescente, Profª Adjunto do Departamento de Enfermagem da UFPE; 6. Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco OBJETIVO: identificar o conhecimento de trabalhadores da construção civil a cerca da Politica Nacional de Atenção à Saúde do Homem, traçar o perfil de homens trabalhadores de empresas da construção civil quando ao estado civil, condição socioeconômica e agravos à saúde, procura pelo serviço de saúde para a prevenção e/ou tratamento de agravos e identificar os principais motivos, mitos/tabus e fatores culturais que interferem na busca pela atenção à saúde. METODOLOGIA: trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa. A coleta de dados foi realizada em empresas da construção civil e aplicado como instrumento, um formulário estruturado, além da realização de uma atividade educativa que abordou questões sobre alimentação, uso de álcool e cigarro. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo seres Humanos do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco, protocolo nº 897.684. Os dados foram analisados de forma descritiva e apresentados em tabelas, construídas pelo programa Epi Info 3.5.2. RESULTADOS: a maioria dos homens 56(77,7%), classificam sua saúde como ótima/boa, 57(79,2% ) faz uso do álcool, 53 (73,6%) deixa de lado o auto cuidado, a prevenção e procura o serviço de saúde diante de uma doença instalada e com complicações, 37(51,4%), afirmam ter conhecimento sobre prevenção de doenças e 45 (62,5%), não põe em pratica a prevenção de DST’s. Ao analisar a população abordada, e constatou-se o desconhecimento da Politica Nacional d Atenção Integral à Saúde do Homem, assim como informações de prevenção de saúde e quando as tinham não eram utilizadas no dia a dia. O perfil traçado é de homens que não reconhecem a importância e não admitem a necessidade da prevenção. Deixando clara a necessidade de ações educativas de efeito, para tornar realidade a presença do homem nos serviços de atenção básica. 222 POSSIBILIDADES DE UMA ENFERMAGEM FORENSE EM HOSPITAL DE URGENCIA Rita de Cássia Nascimento Lages¹, Teresinha Peres de Abreu Bastos Nery², Brunna Matos Pinheiro Tenório³, Nadiana Lima Monte4 1- Enfermeira. Pós-graduanda em urgência e emergência pelo Centro Universitário de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí (UNINOVAFAPI). Teresina, Piauí, Brasil. Apresentadora. 2- Enfermeira. Pós-graduanda em auditoria em enfermagem nas Unidades Integradas de Pós – graduação, Pesquisa e Extensão (UNIPÓS). Teresina, Piauí, Brasil. 3- Enfermeira. Pós-graduanda em saúde pública com ênfase em estratégia saúde da família no Instituto Brasileiro de Extensão Educacional (IBEED). Brasília, Distrito Federal, Brasil. 4- Enfermeira. Especialista em Saúde Pública. Docente do Centro Universitário de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí (UNINOVAFAPI). Teresina, Piauí, Brasil. O aumento global da violência fez necessário o aperfeiçoamento da ciência forense, que neste contexto, trata de quaisquer assuntos relacionados à lei perante o Tribunal de Justiça. Importante destacar que o termo forense ganhou maior especificidade ao ser incluído nas áreas de atuação profissional relacionadas à saúde como de enfermagem, medicina, odontologia e outras. A enfermagem forense é a aplicação da ciência da enfermagem aos aspectos forenses no cuidado da saúde; atua em qualquer lugar onde existam pessoas em situação de violência. O enfermeiro examina, coleta evidências e presta cuidados a essas vítimas sempre com capacidade e autonomia. Objetivou-se neste artigo identificar atividades relacionadas à enfermagem forense em casos de violência em um hospital de urgência de Teresina. Trata-se de um estudo de campo, de natureza exploratória e descritiva, com abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada no mês de abril de 2013, por meio de entrevista semiestruturada, gravada em um aparelho mp3. Encerradas as entrevistas os pesquisadores iniciaram a análise sistemática e organizada dos dados. As categorias foram construídas e analisadas sob a perspectiva de Bardin. Percebeu-se que os enfermeiros entrevistados pouco conhecem sobre a área em estudo, e a ausência de um protocolo específico para atendimento a vítimas de violência gera uma dificuldade na investigação desses casos. O tema despertou nos profissionais entrevistados o interesse de buscar o conhecimento e aperfeiçoamento para um melhor desenvolvimento nas intervenções diante dos casos de violência, dando mais atenção aos casos frente ao cliente, que mesmo estando em situações de urgência e emergência precisa essencialmente da escuta qualificada, lembrando que neste momento os detalhes explorados são cruciais para o decorrer das intervenções. O estudo torna-se relevante, apontando a necessidade em aprofundar acerca da temática discorrida pelos profissionais entrevistados, bem como possibilitou traçar um panorama atual da realidade local com relação à atividade abordada. 223 PREVALÊNCIA DE OBESIDADE EM ESCOLARES DA REDE PUBLICA DE ENSINO DO MUNICIPIO DE SÃO LOURENÇO DA MATA - RESULTADOS PRELIMINARES. Charlene Daniele da Silva1, Anne Caroline Procópio Soares2, Bonifacio Soares de Santana Neto3, Reneide Muniz da Silva4 . 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da faculdade pernambucana de Saúde – FPS, Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade pernambucana de saúde - FPS., Aluna do programa de Iniciação Cientifica – PIC. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Acadêmico do curso de Enfermagem da Faculdade Pernambucana de Saúde – FPS. Recife, Pernambuco, Brasil. 4- Doutora em Saúde Materno Infantil do IMIP na linha de pesquisa de Avaliação de Programas e Serviços de Saúde e Coordenadora de tutores do curso de graduação em Enfermagem da Faculdade Pernambucana de Saúde – FPS, Recife, Pernambuco,. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: A OMS considera obesidade como o acúmulo excessivo de gordura no organismo que pode prejudicar a saúde. A obesidade é o quinto fator de risco para mortes, encontrando-se associada a várias doenças crônicas. 1,2 Sua etiologia é multifatorial, e sua fisiopatologia principal é um desequilíbrio energético entre as calorias consumidas e as gastas. 1,3 A obesidade na criança/adolescente acarreta problemas biológicos e psicossociais, anteriormente considerados desequilíbrios da idade adulta, podendo mais facilmente desenvolver alterações do comportamento com tendência ao isolamento social, baixa autoestima e depressão, A atividade física pode contribuir para o controle do sobrepeso/obesidade em crianças e adolescentes, e sua grande vantagem consiste no fato de ser o mais simples e barato entre os tipos de exercícios, porém, ainda assim proporcionando bons resultados. OBJETIVO: Analisar a prevalência da obesidade nos escolares da rede pública de ensino do Município de São Lourenço da Mata - Pernambuco. MÉTODOS: Estudo transversal, descritivo de abordagem quantitativa, constituída por adolescentes com faixa etária de 14 a 19 anos de ambos os sexos, regularmente matriculados na rede pública de ensino do município. Excluíram-se aqueles não matriculados, em faixa etária e estados de saúde diferente da definida para o estudo, Desenvolvida de outubro/2014 a agosto/2015, Foram coletados dados primários em fevereiro e março/2015, Os envolvidos foram esclarecidos sobre os objetivos do estudo e voluntariamente assinaram o TCLE. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética da FPS de número 84/2014. Na aferição de medidas antropométricas utilizou-se balança, estadiômetro e cálculo de IMC=Peso(kg) X Altura(m2). No processamento dos dados utilizou-se planilha de Excel e o SPSS. RESULTADOS: Resultados preliminares, de uma amostra de 252 adolescentes demonstraram a maioria do sexo feminino, raça parda e faixa etária dominante >16 anos, com 192 (76,2) do total. O perfil psicossocial indicou autoestima baixo/moderado referido por 187 (80,2) e 178 (70,6) afirmaram realizar atividade física. 218 (89,3) apresentaram peso normal. Verificou-se que 232(92,1) adolescentes apresentaram PAS <120 mmHg e 246(97,6) com PAD <80mmHg. 89(93,7) dos homens com peso normal realizam atividade física, e que alarmantemente 10(13,3) das mulheres que afirmam praticar atividade fisica apresentam sobrepeso/obesidade. CONCLUSÃO: Conclui-se que os adolescentes enfrentam uma condição 224 sentimental mais severa do que se transparecem, sentindo-se negativos e de baixa autoestima, onde a obesidade e hábitos de vida sedentários tornam-se um fator predisponente de doenças crônicas na vida adulta, o que demonstra a urgente necessidade de mudança na visão e abordagem sobre a obesidade desde a infância, o que pode contribuir significativamente na minimização da incidência dessa morbidade, onde a prevenção é sem dúvida, a estratégia mais segura e eficaz no controle desta doença. REFERÊNCIAS: 1. James PT, Leach R, Kalamara E, Shayeghi M. The worldwide obesity epidemic.Obes Res. 2001;9 Suppl 4:228S-233S 2. Farias ES, Paula F, Carvalho WRG, Gonçalves EM, Baldin AD, Guerra-Junior G. Efeito da atividade física programada sobre a composição corporal em escolares adolescentes. J Pediatr (RioJ). 2009;85(1):2834. 3. Mello ED, Luft VC, Meyer F. Obesidade infantil: como podemos ser eficazes?J Pediatr 2004;80(3):17381. 4. Santos et. al. Obesidade e qualidade de vida: revisão da literatura. Rev Med Minas Gerais 2010; 20(3): 359-366 Acessado em: 06/08/15 no endereço: http://www.planejamento.mg.gov.br/images/Obesidade_e_qualidade_de_vida_revis%C3%A3o_de_liter atura.pdf 5. VIGETEL. Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico. Acessado em: 06/08/2015 no endereço: http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/30/Lancamento-Vigitel-28-04-ok.pd 225 PROBLEMAS DE SAÚDE OCUPACIONAIS DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DA CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO DE UM HOSPITAL DE ALTA COMPLEXIDADE DA CIDADE DO RECIFE Maria Eloísa dos Santos Soares1, Larissa Pereira Xavier², Kenned da Silva Teixeira3, Emanuela Batista Ferreira e Pereira4, Jael Maria de Aquino5. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. 3- Enfermeiro formado pela Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. 4- Doutoranda do Programa de cirurgia da UFPE e enfermeira docente na Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. Co-orientadora. 5- Doutora em Enfermagem Psiquiátrica pela Universidade de São Paulo e enfermeira docente da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: O profissional de enfermagem regularmente presta assistência contínua e em condições insalubres, reforçadas por situações como elevada demanda de clientes, associado ao número reduzido de recurso humano e a exigência de preparo no atendimento das intercorrências e complexidades dos pacientes, aumentando assim o risco de exposição e ocorrência de acidentes de trabalho (LIMA; PINHEIRO; VIEIRA, 2007). OBJETIVO: Identificar os principais problemas de saúde ocupacionais predominantes entre os profissionais de enfermagem na CME. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo e transversal com abordagem quantitativa, realizado no âmbito da Central de Material e Esterilização do Hospital da Restauração. Os sujeitos do estudo foram constituídos por profissionais da equipe de enfermagem do CME. A coleta de dados foi realizada entre os meses de março/ maio de 2015. RESULTADOS: Os problemas que mais acometeram os profissionais do CME estão relacionados com o trabalho excessivo, com movimentos e técnicas repetitivas, dentre eles estão: as varizes, a fadiga muscular, os problemas de articulação e as lombalgias, que também estão associados ao desgaste físico. Existem também os riscos ocupacionais gerados pelo desgaste mental e emocional, que estão relacionados ao estresse do ambiente de trabalho, as cobranças e ao elevado nível de responsabilidade de cada profissional ao desenvolver as técnicas. Os riscos que são secundários ao desgaste mental e físico que mais estão presentes são o estresse, o transtorno do sono, mudanças de humor e de comportamento e dores de cabeça frequentes acarretando em falta de concentração nas tarefas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A diminuição da qualidade de vida dos profissionais de CME, visto que a sobrecarga de trabalho decorrente da quantidade de funcionários reduzida, a repetição de técnicas e a cobrança do setor influenciam tanto no físico quanto no psicológico desses profissionais. O transtorno do sono, o estresse e o cansaço físico são exemplos, podendo se tornar fatores de risco para o surgimento de outras patologias. É de fundamental importância a realização da educação continuada para capacitar e orientar os profissionais sobre a importância da prevenção e da utilização adequada das medidas preventivas incluindo as precauções padrão. PALAVRAS CHAVES: Enfermagem, Doenças profissionais, Esterilização. 226 PROCESSO SAÚDE-DOENÇA DOS TRABALHADORES DA CATAÇÃO DE MATERIAL RECICLÁVEL DE ITAPISSUMA, PERNAMBUCO Larissa Lima Ribeiro1, Ana Maria de Araújo Loiola2, Tony José da Silva2, Isabella Karolyne Oliveira Ferreira2, Danielle Christine Moura dos Santos3, Raphaela Delmondes do Nascimento3 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeiras. Docentes da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadoras. As condições de vida insalubres impostas a certos grupos sociais desencadeiam uma inevitável exposição ao risco, definindo o grau de vulnerabilidade social a qual esses grupos possuem. Os catadores de materiais recicláveis constituem-se como uma das classes trabalhadoras marginalizadas e bastante vulneráveis socialmente. Desse modo, o trabalho tem como objetivo analisar o perfil de morbidade de trabalhadores de catação de material reciclável. Trata-se de um estudo quantitativo analítico, realizado em Itapissuma-PE. Participaram 33 catadores de material reciclável. Os dados foram coletados, em março de 2015, através do instrumento “Determinantes Sociais da Saúde”, que abordou 71 questões relacionadas a variáveis socioeconômicas, saúde do trabalhador, processo saúde doença e vigilância à saúde. Os dados foram tabulados no office Excel 2013, e resultou em gráficos e tabelas que apontaram a caracterização do processo saúde-doença. A análise pautou-se na literatura de referência de populações vulneráveis e saúde do trabalhador. Dos 33 entrevistados, 84% eram do gênero feminino e 16% do masculino. A maioria trabalha em média há mais de 5 anos com a coleta de materiais e 62% deles trabalham 5 ou menos dias por semana. O tempo médio de trabalho diário varia entre 8 a 12 horas segundo 75% dos catadores, de 6 a 8 horas para 13 % e de 6 horas ou menos para 12% deles. Sobre o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), 81% dos catadores tinham conhecimento de que poderiam proteger a sua saúde e seu corpo utilizando-os, porém, a maioria usa apenas luvas e boné durante a coleta. Em relação aos problemas de saúde apresentados desde que começaram a trabalhar com a catação, 27% não tem ou teve problemas de saúde e dentre as doenças dos que apresentaram, destacam-se a gripe (19%), as doenças de pele (8%), a dificuldade de respirar (8%) e outros agravos (23%). Os cortes e perfurações prevaleceram como os problemas físicos, com 47% e 26%, respectivamente. E os problemas de saúde encontrados entre os catadores durante a coleta de dados foram, em sua maioria, verminoses, doenças respiratórias, alterações neuromusculares, alergias e transtornos do sono. Diante dos resultados apresentados, percebe-se que as condições de trabalho do grupo reforçam seu grau de vulnerabilidade social. Assim, é necessário um trabalho intersetorial no município envolvendo as áreas da saúde, meio ambiente, educação e assistência social para que sejam discutidas e implementadas ações de cuidado, prevenção e proteção à saúde destes trabalhadores. PALAVRAS-CHAVE: Saúde do trabalhador; vulnerabilidade social; catadores. 227 PROJETO ACOLHENDO QUEM ACOLHE DA UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO (UPE): RELATO DE EXPERIÊNCIA DA IMPLEMENTAÇÃO Tatianne Cavalcanti Frank1, Ana Paula Machado Fortes de Araújo2, Ana Emília Ramos Romão de Menezes3, Patrícia Cavalcanti Costa4, Linkider Solfild Rodrigues5, Mirele Pacheco de Freitas6 1- Enfermeira Obstetra, Mestre em Enfermagem, Parteira Urbana da Demáter, Docente Pós-Graduação IDE, Coordenadora e Docente da Capacitação em Parteria Urbana de Recife/PE e Organizadora do Projeto Acolhendo quem Acolhe da UPE em parceria com o Grupo Cefapp. Recife, Pernambuco. Brasil. 2- Enfermeira Obstetra, Parteira Urbana, Docente da Capacitação em Parteria Urbana de Recife/PE e Organizadora do Projeto Acolhendo quem Acolhe da UPE em parceria com o Grupo Cefapp. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira da Estratégia de Saúde da Família pela Secretaria de Saúde da cidade do Recife, Especialista em Saúde Coletiva, Especializanda em Obstetrícia e Supervisora do Projeto Acolhendo quem Acolhe da UPE em parceria com o Grupo Cefapp. Recife, Pernambuco. Brasil. 4- Enfermeira da GEASM-PE, Especializanda em Saúde da Mulher pelo IDE, Especialista em Saúde da Família e Comunidade. Supervisora do Projeto Acolhendo quem Acolhe da UPE em parceria com o Grupo Cefapp. Recife, Pernambuco. Brasil. 5- Enfermeiro, Residente no Programa Saúde da Mulher pela Secretaria Estadual de Saúde do Estado Pernambuco (SES-PE), lotado no Hospital Agamenon Magalhães (HAM) e Supervisor do Projeto Acolhendo quem Acolhe da UPE em parceria com o Grupo Cefapp. Recife, Pernambuco. Brasil. 6- Enfermeira Obstetra, Parteira Urbana da Demáter, Facilitadora das Rodas de Gestantes da Capacitação em Parteria Urbana de Recife/PE e Organizadora do Projeto Acolhendo quem Acolhe da UPE em parceria com o Grupo Cefapp. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentador. INTRODUÇÃO: O apoio à mulher durante o trabalho de parto, parto e pós-parto por acompanhante de sua escolha é uma das recomendações da Organização Mundial da Saúde, considerada uma prática benéfica que deve ser encorajada e está amparada pelas evidências científicas. A presença do acompanhante aumenta as chances da mulher ter um parto normal sem uso de analgesia; reduz o tempo de trabalho de parto; promove maior satisfação e elhora índices de Apgar em recém-nascidos (BRÜGGEMANN; FRUTUOSO 2013). O Brasil desde 2005 garante a presença do acompanhante através da lei 11.108 de abril/2005. OBJETIVO: Este trabalho tem como objetivo descrever a implementação do projeto Acolhendo quem Acolhe da UPE no Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (CISAM) em Recife/PE. MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência das ações parciais do projeto com atividades iniciadas em junho de 2015 e previstas até dezembro de 2015. O CISAM é um hospital escola da UPE, referência em de gestação de alto risco, atende cerca de 450 nascimentos/mês e adotou medidas de inserção do acompanhante desde 2006. Entranto, observam-se algumas dificuldades para uma participação consciente e efetiva do acompanhante, entre elas: a desinformação quanto ao seu direito e ao seu papel; medo e insegurança mediante a evolução do trabalho de parto e parto da mulher acompanhada; e dificuldade na comunicação com a equipe. Na tentativa de contribuir para a transformação desta realidade, o projeto buscou acolher e inserir o acompanhante no contexto institucional através de orientações e atividades de educação em saúde durante o processo de admissão e internação das gestantes. Após aprovação do projeto pela Pró-Reitoria de Extensão da UPE em julho/2015, realizou-se uma seleção de 56 acadêmicos de enfermagem, medicina, 228 psicologia e serviço social de diferentes Instituições de Ensino Superior. Em 29 a 31 de julho houve um treinamento de 10 horas/aulas abordando sobre a fisiologia do parto e nascimento, as principais patologias envolvidas na gestação e como podem interferir no parto, a lei e o papel do acompanhantes e as ações e rotinas já desenvolvidas no CISAM. Também foram divididas as escalas de atividades de segunda a domingo, das sete as dezenove horas, em cada turno ficaram escalados de dois a três acadêmicos. Posteriormente, realizou-se imersão dos acadêmicos entre 03 a 09 de agosto de 2015, que contaram com o apoio de cinco supervisores nestes primeiros momentos em como abordar os acompanhantes, as orientações essenciais e os encaminhamentos. As orientações ocorreram no setor Triagem Obstétrica a partir de abordagens coletivas e individuais, as quais duraram em média 25 minutos. RESULTADOS: Foram realizadas cerca de 750 acolhimentos, abrangendo 1.640 acompanhantes e gestantes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O projeto contribuiu para uma vivência mais consciente do processo de parto e nascimento, bem como, oportunizou aos acadêmicos um contato precoce com ações baseadas nos preceitos da humanização. 229 PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E APOIO NA AMAMENTAÇÃO ALOJAMENTO CONJUNTO: RELATO DE EXPERIÊNCIA ÀS PUÉRPERAS NO Leane Santana Lacerda¹, Marizete Argolo Teixeira². 1: Enfermeira. Pós-Graduanda em Cardiologia pelo IDE/ Faculdade Redentor. Recife, Pernambuco, Brasil. Apresentadora. 2. Enfermeira. Doutora pela Universidade Federal da Bahia. Professora Adjunto II da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Jequié, Bahia, Brasil. Orientadora. O aleitamento materno é a mais perfeita estratégia de proteção, nutrição, vínculo e afeto para a criança, sendo, portanto, uma das práticas mais significativas para redução da morbimortalidade infantil. Além disso, proporciona benefícios para a mulher, família, sociedade e planeta. No entanto, não é um ato puramente instintivo, necessitando ser aprendido. Neste processo de aprendizagem, a enfermagem tem papel preponderante, especialmente, no desenvolvimento de ações de saúde, dentre elas, a educação em saúde, para que esta prática seja promovida, protegida e apoiada. Deste modo, o objetivo deste estudo centra-se em relatar a experiência da realização de atividades cuidativas e educativas sobre a amamentação numa unidade de alojamento conjunto com puérperas e seus familiares. Trata-se de um relato de experiência acerca das atividades educativas sobre amamentação realizadas a partir do projeto de extensão “Vamos amamentar, mamãe?” do Departamento de Saúde da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia em Jequié/Bahia/Brasil, enquanto discente das disciplinas Enfermagem em Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente e Enfermagem em Atenção à Saúde da Mulher. As atividades eram realizadas durante as aulas práticas das disciplinas, no momento em que cuidava-se do recém-nascido ou das parturientes. Ao adentrarem nas enfermarias, os discentes se identificavam e iniciavam uma conversa informal, questionando sobre o bem-estar; o significado e desenvolvimento do processo de amamentação para as parturientes e familiares. Deste modo, iniciava-se a prática educativa a partir do que as puérperas e seus familiares descreviam. Após este primeiro momento, conversava-se separadamente, direcionando-os para um cuidado individualizado. Em seguida, avaliavam-se as mamas e colocava-se o recém-nascido para ser amamentado. Caso houvesse problemas, tentava-se saná-los. Posteriormente, era oferecida a cartilha educativa, elaborada pelos integrantes do projeto e o cadastramento das mesmas em formulário específico para realização, posterior, da visita domiciliar, seja pelo discente ou bolsistas do projeto. A experiência mostrou que as práticas educativas, no alojamento conjunto, são de suma importância para o início e manutenção da amamentação, uma vez que a educação em saúde é uma tática eficiente para o desenvolvimento de atividades de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno. Portanto, o projeto de extensão constitui um espaço relevante para o desenvolvimento dessas ações, despertando nos discentes a capacidade, não somente, de desenvolver educação em saúde, mas, sobretudo, de capacitá-los para cumprirem seu papel de educador, contribuindo para promoção da saúde nos seres humanos. DESCRITORES: Enfermagem. Aleitamento materno. Puérpera. Alojamento conjunto. 230 PROPOSTA DE FLUXOGRAMA PARA ORGANIZAÇÃO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DURANTE A PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA E RESSUSCITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA. Jackson Ponciano da Silva1, Roberta Frabrízzia do Nascimento Pereira², Rutheale Alves Bezerra², Elane Lopes Alves de Lira², Gidelson Gabriel Gomes³. 1- Acadêmico do curso de Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Ipojuca. Caruaru, Pernambuco.Brasil. Apresentador. 2- Enfermeiras. Hospital Regional do Agreste/Hospital Mestre Vitalino. Caruaru, Pernambuco.Brasil. 3- Enfermeiro.Docente do Centro Universitário do Vale do Ipojuca. Caruaru, Pernambuco.Brasil. Orientador. INTRODUÇÃO: O atendimento na PCR e RCP exigem rapidez, eficiência, conhecimento científico e habilidade técnica da equipe multiprofissional, facilitando o desenvolvimento da ação de maneira harmônica e sincronizada. Identificar o conhecimento teórico e prático da equipe a respeito de PCR e RCP é um requisito importante para o planejamento de uma capacitação em serviço. Assim, este estudo tem por finalidade apresentar um fluxograma para auxiliara a equipe durante o atendimento a uma parada cardiorrespiratória (PCR) e ressuscitação cardiorrespiratória (RCP), para que, por meio da educação continuada, a equipe de enfermagem possa promover uma assistência adequada ao indivíduo com risco iminente de morte. OBJETIVO: construir um fluxograma para auxiliar a equipe multidisciplinar durante o atendimento a PCR. METODOLOGIA: trata-se de uma revisão de literatura realizada no período de novembro a dezembro de 2013. A amostra é composta por 11 artigos científicos, com publicação entre 1996 e 2011, disponíveis em língua portuguesa, do Brasil. Não foram incluídos artigos que não correspondiam ao período, língua ou critérios supracitados. A análise dos dados ocorreu em duas etapas. Na primeira, foram identificados os dados de localização dos artigos e na segunda, análise rigorosa dos artigos, cujos resultados foram sintetizados e construído um fluxograma. RESULTADOS: Dentro da realidade de cada instituição é necessário padronizar as funções dessas pessoas com atribuições mais específicas, tornando o atendimento mais eficiente e rápido. Ventilação: fisioterapeuta; monitorização, prescrição de medicamentos e intubação: médico; compressão torácica ou instalação do DEA e se indicado realização da desfibrilação: enfermeiro; obtenção de acesso venoso, preparo e administração de medicação: técnico de enfermagem. CONCLUSÕES: estudos demonstram que as instituições Hospitalares que utilizam protocolos para gerenciar a assistência ao paciente em PCR apresentam melhores indicadores na reversão desde quadro. Por isso verifica-se a importância da implantação e implementação em toda Unidade Hospitalar de um Protocolo específico para assistência e reanimação cardiopulmonar, salientando que este só poderá ser implementado após a capacitação de todos profissionais de saúde. O enfermeiro é um dos principais membros da equipe, portanto, este necessita estar atualizando com diretrizes do Suporte básico e Suporte avançado de vida através da pratica de educação continuada garantir um padrão de qualidade à PCR em conjunto com os demais membros da equipe multiprofissional. 231 RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A PRÁTICA DE ATIVIDADES CULTURAIS E DINÂMICAS EM UM GRUPO DE TERCEIRA IDADE Ana Paula Rodrigues dos Santos1 Elizabeth de Souza Amorim2 1. Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. Apresentadora. 2. Enfermeira. Docente da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: O processo de envelhecimento demográfico observado na sociedade atual, faz com que a população idosa necessite de uma atenção especial.1 O “envelhecer” pode ser entendido como um conjunto de modificações morfológicas, fisiológicas, bioquímicas e psicológicas, que determinam a perda progressiva da capacidade de adaptação do indivíduo ao meio ambiente, sendo considerado um processo dinâmico e progressivo.2 O envelhecimento pode vir acompanhado de limitações funcionais que influenciam a autoestima, rebaixando o nível de satisfação com a vida. Estudos destacam a satisfação com a vida como preditor na qualidade de vida e tem forte relação com a queda da funcionalidade. 3 OBJETIVO: Relatar a experiência de participar da realização de atividades culturais e dinâmicas em um grupo de terceira idade. MÉTODOS: Este trabalho consiste em um relato de experiência que descreve aspectos vivenciados pela autora durante a participação em um projeto de extensão intitulado “Teatro Interativo: Revivendo e Reconstruindo Cenários na Terceira Idade.” Este projeto realiza suas atividades na Faculdade de Enfermagem de um Hospital Universitário. Trata-se de uma abordagem qualitativa que é trabalhada através da observação e descrição dos aspectos envolvidos. RESULTADOS: O projeto de extensão acima mencionado realiza atividades culturais como dança, teatro e dinâmicas de grupo. Os encontros com os idosos que participam do projeto acontecem uma vez por semana. Participam em torno de vinte idosos, os quais, em sua maioria, frequentam com assiduidade. O encontro segue uma linha de etapas que propiciam a dinamicidade dos acontecimentos, não permitindo dessa forma que os idosos venham se sentir fatigados ou entediados. O encontro inicia-se com um alongamento para preparar o corpo do idoso para a realização das atividades que ocorrerão em seguida. Logo após, é realizada uma dinâmica, que é seguida de ensaios para apresentações (peças ou dança popular) em pequenos eventos que ocorrem na própria faculdade. Tudo é realizado de acordo com a capacidade física dos idosos. O encontro encerrase com um lanche para repor as energias consumidas durantes as atividades. Ao final de cada encontro, os idosos demonstram grande satisfação e alegria. Ficando claro em suas feições renovadas o gozo por se sentirem vivos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A população idosa, durante sua vida juvenil e adulta, obteve uma formação humana direcionada para o trabalho, o que dificulta o planejamento de atividades para preencher o tempo livre quando atingem a terceira idade. Esse conflito pode gerar diminuição das relações sociais e depressão.4 Dessa forma, se faz necessário que haja um incentivo para atividades de lazer, lúdicas e culturais com este grupo etário, o que objetiva a participação social e inclusão cidadã, além da melhoria da qualidade de vida, possibilitando melhores relações sociais e familiares. PALAVRAS-CHAVE: dinâmicas de grupo, envelhecimento e qualidade de vida. 232 REFERÊNCIAS: 1. Silva BR, Finocchio AL. A Velhice como marca da Atualidade: Uma Visão Psicanalítica. São Paulo. Vínculo. [Internet] 2011. [Acesso em: 05 out 2015]; v. 8, n. 2. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/vinculo/v8n2/a04.pdf 2. Papaléo Netto M. Gerontologia. São Paulo: Atheneu; 2002. 3. Sposito Giovana, D'Elboux Maria José, Neri Anita Liberalesso, Guariento Maria Elena. A satisfação com a vida e a funcionalidade em idosos atendidos em um ambulatório de geriatria. Ciênc. saúde coletiva [Internet] 2013. [Acesso em: 05 out 2015]. Disponível em: http://www.scielosp.org/pdf/csc/v18n12/a04v18n12.pdf 4. Brasileiro MDS, Machado AB, Matias BA, Santos AC. Do diagnóstico à ação: uma proposta de lazer ativo e envelhecimento. Paraíba. Rev. Bras. de Ativ. Física & Saúde. [Internet] 2011. [Acesso em: 05 out 2015]. Disponível em: http://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/RBAFS/article/viewFile/611/616 233 RODAS DE GESTANTES: EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA ADOLESCENTES NO PERÍODO GESTACIONAL EM BENEFÍCIO DE UM CICLO GRAVÍDICO-PUERPERAL SAUDÁVEL Larissa Pereira Xavier1, Deborah Fonseca Bruscky2, Fernanda Caroline Souza da Paixão2, Maria Eloísa dos Santos Soares2, Edilene Maria Barbosa3. 1- Acadêmica do curso de enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. 3- Enfermeira Docente da Universidade de Pernambuco, Recife, Pernambuco, Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: O período do pré-natal é uma época de preparação física e psicológica para o parto e para a maternidade e, como tal, é um momento de intenso aprendizado, pois objetiva contribuir com o acréscimo de informações que as mulheres possuem sobre seu corpo e valorizar suas experiências de vida. (RIOS; VIEIRA, 2007). A roda de gestantes proporciona que seus participantes relatem e reflitam sobre os seus que seus participantes relatem e reflitam sobre os seus medos e angústias. O vínculo criado entre as gestantes e os condutores do grupo possibilita que haja uma troca de experiência entre eles, onde as dúvidas são sanadas e os mitos trazidos pelas futuras mães são esclarecidos. Esse espaço concedido a elas retrata um atendimento integral e humanizado, pois promove um momento indispensável de partilha entre as gestantes acompanhadas. (CREMONESE et al., 2012). OBJETIVO: Promover um espaço de interação e democratização do conhecimento entre adolescentes gestantes em favor do autocuidado na gestação e no puerpério junto a um hospital amigo da criança da cidade do Recife/PE. MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência, desenvolvido por estudantes de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Envolveramse nas atividades adolescentes gestantes e seus familiares que estavam presentes no ambulatório para consulta do pré-natal no Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros, entre os meses de janeiro a julho de 2015. O trabalho foi baseado em atividades extensionistas de educação em saúde para adolescentes gestantes. As atividades incluíram palestras, reuniões e realização do Cine Gestarte, com exibição de vídeos sobre temáticas relacionadas à gestação e ao puerpério. Para aumentar a participação e deter atenção dos usuários, foram adotadas estratégias como a utilização de materiais ilustrativos e sorteios de brindes. RESULTADOS: As atividades desenvolvidas resultaram no esclarecimento de dúvidas, na desconstrução de mitos e na quebra de vários paradigmas relacionados ao medo e ao sentimento de angústia. Valorizando o saber popular, colaborando com a troca de experiências sem imposição do conhecimento cientifico. Através das estratégias trabalhadas estimulou-se cada gestante a assumir o papel de agentes multiplicadores, contribuindo assim para disseminar e/ou ampliar as informações para as demais gestantes de sua comunidade. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Faz-se necessário que os profissionais identifiquem mitos e crenças para que possam compreender a gestação de forma holística, respeitando e valorizando o saber popular para que as gestantes consigam superar as dificuldades encontradas durante o período gestacional e suas possíveis implicações após o nascimento da criança. 234 SARCOMA DE KAPOSI: ÚLTIMAS EVIDÊNCIAS DE SUA RELAÇÃO COM O HIV/AIDS Caline Cavalcante Azevedo Freitas1,3, Tatiane de Souza Saraiva1, Rafaela dos Santos Silva Almeida1, Laís Soares Melo Coelho1 e José Gilmar Costa de Souza Júnior² 1- Enfermeiras. Pós-graduandas em Oncologia e Cuidados Paliativos do IDE Cursos/Faculdade Redentor 2- Enfermeiro. Orientador. Especialista em Saúde da Mulher e em Saúde Pública. Mestre em Saúde Pública do CPqAM/FIOCRUZ. 3- Apresentadora. INTRODUÇÃO: No início de 1980, o aparecimento de vários casos de sarcoma de Kaposi em homens homossexuais foi o primeiro alarme sobre uma epidemia recém-identificado, síndrome da imunodeficiência adquirida. Em 1994, verificou-se, finalmente, que demonstrou a presença de um vírus herpes associado ao sarcoma de Kaposi denominado HHV-8 de herpes ou vírus do sarcoma de Kaposi e a sua sequência genética foi rapidamente decifrado. A prevalência deste vírus é muito alta (cerca de 50%) em algumas populações africanas, mas está entre 2% e 8% para a totalidade da população mundial. O Sarcoma de Kaposi só se desenvolve quando o sistema imunitário está deprimido, tal como na síndrome da imunodeficiência adquirida, que parece estar associada com uma variante específica de vírus de herpes do sarcoma de Kaposi (Arruda, 2014). OBJETIVO: Apresentar as mais recentes evidências (Últimos 05 anos) sobre a associação do Sarcoma de Kaposi com o HIV e/ou aids. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com coleta dos artigos nas seguintes bases de dados LILACS, IBECS e CUMED. Na primeira fase da metodologia, foram utilizados, para busca dos artigos, os descritores “Sarcoma de Kaposi”, “Síndrome de Imunodeficiência Humana” e suas combinações. Os critérios de inclusão definidos para a seleção dos artigos foram: artigos publicados em português, inglês e espanhol; artigos na íntegra que retratassem a temática, teses de doutorado e dissertações de mestrado, publicados e indexados nos referidos bancos de dados nos últimos 05 anos. Após a seleção dos artigos, foi iniciada uma segunda fase, onde houve leitura direta de todos os produtos científicos, em busca da temática de interesse. Foram considerados artigos relacionados, todos que relacionassem o Sarcoma de Kaposi com o HIVe/ou aids. A análise e síntese dos dados extraídos dos artigos foram realizadas de forma descritiva. RESULTADOS: Selecionamos para uma segunda fase do estudo, as bases de dados: LILACS: com 111 artigos, IBECS, com 27 e CUMED com 18. Para haver uma maior fidedignidade, refinamos a pesquisa por ano e selecionamos para leitura dos artigos, todos os 46 artigos publicados entre os anos de 2011 e 2015. Sendo 17 deles em inglês e 07 em português. Em 13 deles, pudemos extrair informações sobre a nossa temática de interesse. Os principais achados foram a reafirmação da neoplasia com o HIV, com o HHV-8, o surgimento do Sarcoma em regiões não comuns do corpo e sobretudo, a diminuição de casos após a era HAART. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As relações do Sarcoma de Kaposi com o HIV/aids, ainda são extremamente relatadas na literatura. Observa-se que após a introdução da HAART, os casos diminuíram, mesmo com sua relação também com o herpes vírus 8 e mais recentemente, foi descoberto que o mesmo pode manifestar-se sem necessariamente o paciente ter o vírus do HIV, mas em função de ser um achado recente, acreditamos ser importantes estudos comprobatórios e de coorte para corroborar os mais novos achados. 235 SAÚDE DA MULHER TRABALHADORA RURAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. Tathiane Andréa Bezerra de Sá1,3, Mydyan Silva1, Ivaneide da Silva Santos1, Hortência Inayran Pereira Pajeú1, Thaíse Torres de Albuquerque2, José Gilmar Costa de Souza Júnior² 1- Enfermeiros. Pós-graduandos em Saúde da Mulher do IDE | FacRedentor. 2- Enfermeiros. Especialistas em Saúde da Mulher. Mestres em Ciências. Docentes do IDE |FacRedentor. 3- Apresentadora. INTRODUÇÃO: A saúde da trabalhadora rural no Brasil é descrita e analisada como determinante da saúde/doença e torna visíveis processos objetivos e subjetivos de diferentes lugares de trabalho da mulher, na casa, no rosado, na agroindústria, revelando questões especificas. A mulher camponesa tem um jeito próprio de cuidar da vida e da saúde que se expressa nas práticas populares de cuidado que desenvolvem, articuladas com a luta para garantir de um sistema público e universal de saúde e com o novo modo de viver no campo (DARON, 2009; OLIVEIRA; NINA, 2014). OBJETIVO: Apresentar os principais achados científicos relacionados à saúde da mulher trabalhadora rural com uma metodologia integrativa, entre os anos de 2010 e 2015. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, onde realizouse uma busca na base de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Base de dados de Enfermagem (BDENF) e Index Psicologia - Periódicos técnico-científicos. Os critérios de inclusão definidos para a seleção dos artigos foram: artigos publicados em português; artigos na íntegra que retratassem a temática e publicados e indexados nos referidos bancos de dados nos últimos 05 anos. A análise e síntese dos dados extraídos dos artigos foram realizadas de forma descritiva. RESULTADOS: Considerando os critérios de inclusão, de uma amostra global de 52 artigos, foram eliminados inicialmente 32 por não estarem disponíveis de forma completa na base de dados. Selecionamos para uma segunda fase do estudo, artigos publicados nas bases de dados selecionadas, entre os anos de 2015 e 2010: e a amostra foi reduzida para 05 artigos, onde 02 aforam eliminados por não estarem relacionados ao tema. Restaram 03, que compuseram nossa amostra final. Diante deste cenário, destacamos as principais encontradas nos estudos: 1. Alta prevalência de transtornos mentais comuns entre as assentadas e sugerem a articulação entre pobreza, violência de gênero e sobrecarga laboral; 2- Ocorreram transformações do trabalho, em especial da mulher, que além de dona de casa, passa a ser trabalhadora na agricultura e agroindústria e agente política. São diferentes formas de trabalho num ambiente amazônico ligado à terra, água e floresta, que configuram a relação entre ambiente e saúde, com transformações e permanências na vida da mulher trabalhadora; 3. A participação de mulheres em cooperativas rurais possibilitou benefícios não apenas financeiros, pela comercialização da produção, mas também reconhecimento social e subjetivo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As últimas evidências sobre a saúde da mulher trabalhadora rural destacam dois importantes achados: a transformação do papel da mulher no mundo do trabalho rural, com desenvolvimento empreendedor e autônomo, o que modifica paradigmas há muito solidificados e uma outra vertente que liga a saúde destas mulheres a transtornos mentais comuns. 236 SAÚDE E TRANSFORMAÇÃO SOCIAL: CONSULTÓRIO DE RUA Maria Eunice Da Silva Mattos¹, Ericka Azevedo Dos Santos ², Ana Beatriz Dos Santos ², Yasmin Raisa Melo da Silva², Katiusia Araujo De Miranda Lopes ³. 1- Acadêmico do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco (UPE). Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco (UPE). Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Universidade de Pernambuco (UPE). Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: É notório o aumento da população que vive em situação de rua, em decorrência do abuso de álcool e outras drogas, violência, mudanças econômicas, rompimentos familiares, entre outros, o que vem agravando os problemas de ordem política, econômica e social. Desse modo, uma intervenção educativa focada nessa população ajuda a reduzir os danos causados pela situação vigente e a oferecer subsídios para mudança de realidade através das propostas apresentadas. OBJETIVO: Conscientizar a população de rua através de ações educativas sobre sexo seguro e prevenção de doenças. Mostrar a importância de cuidados relacionados ao uso de drogas, visando a redução de danos. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência de um grupo de alunos extencionistas da Universidade de Pernambuco. Em parceria com a prefeitura do Recife, os alunos envolvidos no projeto acompanharam o Consultório de Rua em suas ações noturnas uma vez por semana na cidade do Recife a fim de estabelecer um vínculo com as pessoas em situação de rua. Buscando uma redução de danos e como são as relações sexuais com os clientes (em caso de profissionais do sexo) para que a partir desses relatos fosse possível identificar uma forma de mudança para garantir mais segurança aos abordados. RESULTADOS: Durante o período de atuação foram feitas visitas semanais em três CAPS (Centro de Apoio Psicossocial) de diferentes distritos sanitários do Recife onde, em duplas, realizamos saídas diurnas e noturnas, com participação nas reuniões junto aos profissionais do serviço e redutores de danos. Foram realizadas várias intervenções em conjunto com a equipe de redutores de danos constituindo, portanto, um elo entre a Universidade, a prefeitura do Recife e a comunidade das regiões impactadas. Em todas as atividades, o direito ao tratamento de qualidade a todo usuário de álcool e outras drogas, ofertado pela rede de serviços públicos de saúde, foi priorizado. Foram promovidas ações que enfrentaram as diversas formas de vulnerabilidade e risco, especialmente em crianças, adolescentes e jovens, entregando, em média, seis caixas de preservativos por ações. Ao entrar em contato com as pessoas em situação de rua, os extensionistas dialogavam em busca de encontrar a melhor maneira de reduzir danos as suas vidas. Além disso, encaminhamento direto dos usuários de drogas e pessoas com saúde mental prejudicada ao programa da prefeitura Atitude, a casas de abrigos, ao CAPS ou, em casos extremos, à Hospitais de Emergência. CONSIDERAÇÃO FINAL: O consultório de rua busca assegurar a efetividade de acesso dos moradores de rua as ações de enfrentamento ao crack e outras drogas, junto com ações de saúde mental. A redução de danos é estratégia prioritária no atendimento aos usuários, respeitando seu tempo e escolha em relação ao consumo das substâncias psicoativas utilizadas. 237 SÍNDROMES METABÓLICAS E CARDIOVASCULARES EM MULHERES PORTADORAS DE OVÁRIOS POLICÍSTICOS (SOP): UMA REVISÃO INTEGRATIVA Ana Paula Maria Dos Santos1,3, Deyne Joanna Silva Bispo1, Gilvanete Maria De Souza Pinheiro1, Maria Lúcia Coelho1, Natali Morais De Souza1 e José Gilmar Costa de Souza Júnior² 1- Enfermeiras. Pós-graduandas em Saúde da Mulher do IDE Cursos/Faculdade Redentor 2- Enfermeiro. Orientador. Especialista em Saúde da Mulher e em Saúde Pública. Mestre em Saúde Pública do CPqAM/FIOCRUZ. 3- Apresentadora. INTRODUÇÃO: A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma desordem endócrina heterogênea apresentada por 5%-10% das mulheres em idade reprodutiva (NORMAN, et al, 2007). Seu diagnóstico é firmado na presença de dois dos três fatores seguintes: anovulação crônica; sinais clínicos e/ou bioquímicos de hiperandrogenismo e/ou presença de padrão ultrassonográfico ovariano policísticos (THE ROTTERDAM ESHIRE, 2004). OBJETIVO: Apresentar as mais recentes evidências (Últimos 05 anos) sobre as relações entre a síndrome dos ovários policísticos com manifestações metabólicas e /ou cardiovasculares em suas portadoras. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com coleta de dados nas seguintes bases: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) e Base de dados de enfermagem (BDENF). Os critérios de inclusão definidos para a seleção dos artigos foram: artigos publicados em português, artigos na íntegra que retratassem a temática, teses de doutorado e dissertações de mestrado, publicados e indexados nos referidos bancos de dados nos últimos 05 anos. Foram excluídas outras revisões da literatura sobre a mesma temática e duplicidade de publicações. A análise e síntese dos dados extraídos dos artigos foram realizadas de forma descritiva. RESULTADOS: Considerando os critérios de inclusão, de uma amostra global de 220 artigos, foram eliminados inicialmente 104 por não estarem disponíveis de forma completa nas bases de dados. Selecionamos para uma segunda fase do estudo, as bases de dados: LILACS: com 94 artigos, BDENF: 02 artigos e MEDLINE: com 18. Ao aplicar o critério ano, restaram apenas 53 antigos, em seguida, aplicamos o critério idioma e restaram 41artigos. Os quais foram selecionados para leitura completa. Após as leituras, restaram como amostra final 09 artigos, pois foram eliminados aqueles que não se enquadravam em nossos critérios de inclusão. Diante da amostra final, obtivemos as principais evidências: A maioria dos artigos reafirmou a forte relação entre as síndromes metabólicas e cardiovasculares com a SOP. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As últimas evidências relacionadas a achados clínicos em mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos, ainda demostram forte associação da patologia com complicações metabólicas e cardiovasculares, ainda mais fortes em mulheres já obesas. Outras sintomatologias clássicas da síndrome também são observadas e relatadas. 238 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA GESTANTE COM PRÉECLÂMPSIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Darley Rodrigues da Silva1, Jeyzianne Franco da Cruz Silva2, Pedro Paulo Rodrigues 2, Rayane Moreira de Alencar2, Alessandra Bezerra de Brito3. 1 Acadêmico do Curso de Enfermagem da Faculdade Leão Sampaio. Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil. Apresentador. 2 Acadêmicos do curso de Enfermagem da Faculdade Leão Sampaio. Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil. 3 Enfermeira. Docente da Faculdade Leão Sampaio. Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: A pré-eclâmpsia é uma patologia obstétrica que surge após a vigésima semana de gestação, sendo mais frequente no terceiro trimestre e estendendo-se até o puerpério. Caracteriza-se por apresentar hipertensão arterial, edema e/ou proteinúria, podendo culminar com convulsões e coma. Diante da importância do acompanhamento desta patologia justifica-se a escolha da temática abordada. Esta patologia causa diversas complicações tanto para mãe como para a criança podendo se letal para ambos, reforçando a relevância de estudos como este. OBJETIVO: Descrever a assistência de Enfermagem prestada a uma paciente com quadro de pré-eclâmpsia. METODOLOGIA: Consiste em uma pesquisa descritiva, do tipo relato de experiência, realizada de 7 a 9 de outubro de 2014, durante as atividades do estágio curricular de Saúde da Mulher, do curso de graduação em Enfermagem da Faculdade Leão Sampaio. O campo da pesquisa foi uma maternidade de referência na região do Cariri, localizada no município de Juazeiro do Norte-CE. A coleta de dados deu-se através do histórico de Enfermagem, exame físico e dados obtidos no prontuário da paciente, como exames laboratoriais\complementares, podendo assim identificar o estado de saúde da paciente bem como de suas necessidades. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS / RESULTADOS: Objetivando identificar os diagnósticos de enfermagem relevantes ao caso, suas respectivas intervenções e resultados alcançados, utilizou-se como base a taxonomia da NANDA (North American Nursing Diagnosis Association). Com base nas evoluções da equipe de Enfermagem foram traçados diagnósticos para a assistência prestada, dentre eles os principais são: Retenção de líquidos relacionado a patologia evidenciado por edema; Risco de traumatismo relacionado com convulsões; Padrão de sono prejudicado relacionado à responsabilidade de cuidados terceiros e definido por relato de insônia; Ansiedade relacionada com o prognóstico reservado da gestação evidenciado por angústia. Foi elaborado um plano de cuidados baseado nos principais diagnósticos de enfermagem elaborados e os resultados esperados. As intervenções propostas foram as seguintes: Administrar medicação CPM; Realizar registro diário do balanço hídrico; Promover escuta qualificada; Fornecer ambiente tranquilo; Orientar sobre procedimentos; Demonstrar segurança; Realizar terapia endovenosa CPM; Na avaliação obtiveram-se os seguintes resultados: a paciente apresentou diminuição da retenção de líquidos, não apresentou nenhum tipo de convulsão, obteve padrão de sono melhorado e alívio das inquietações emocionais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Através da anamnese e do exame físico, bem como da análise de prontuário, foi possível identificar as principais necessidades da paciente. Baseados nos problemas de saúde da gestante, construímos um plano de cuidados, que colocado em prática juntamente com toda a equipe, o que veio guiar e qualificar a assistência prestada a paciente. PALAVRAS-CHAVE: Gestante; assistência de enfermagem; pré-eclâmpsia. 239 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA: UMA REVISÃO DA LITERATURA Débora de Almeida Pereira¹, Andressa Myrelle da Silva Amorim², Alisse Maria Chaves de Lima Peixoto², Fernanda de Oliveira Corrêa², Lucas Leonardo de Lima Silva², Rebeca Bezerra Bonfim de Oliveira². 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Pacientes críticos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) necessitam de avaliação contínua para diagnosticar, tratar seus distúrbios clínicos complexos e/ou determinar a eficácia terapêutica. Para isso, utiliza-se a Monitorização Hemodinâmica Invasiva, que tem capacidade de realizar o monitoramento direto de pressões intracardíacas, intrapulmonares e intravasculares. Dois exemplos desse tipo de monitorização é a Pressão Arterial Média Invasiva (PAM) e a Pressão Venosa Central (PVC). Os objetivos desse estudo são conceituar PAM e PVC e descrever o seu funcionamento, bem como apresentar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) para pacientes submetidos à monitoração hemodinâmica invasiva. Trata-se de uma revisão de literatura existente nas bases de dados Cientific Electronic Library Online (SCIELO) e Literatura Latino-Americana em Ciências de Saúde (LILACS), e por meio de livro científico, realizada no período de maio de 2015. Conclui-se que, a avaliação PAM e PVC permite o entendimento da fisiologia indispensável para o cuidado de pacientes graves. A PAM é realizada por meio da introdução de um cateter na artéria, cuja finalidade é o monitoramento direto, contínuo e preciso dos níveis pressóricos. A PVC é uma medida da pressão na veia cava e no átrio direito, que indica as pressões cardíacas direita, o estado de hidratação e administração intravenosa de fármacos por períodos longos. Os principais diagnósticos de enfermagem encontrados foram: ansiedade, mobilidade física prejudicada, risco de infecção, risco de comprometimento vascular e risco de autocontrole ineficaz. As intervenções propostas visam proporcionar tranquilidade, repouso e reduzir riscos. O enfermeiro tem fundamental importância no cuidado com um paciente monitorizado hemodinamicamente, pois deve permanecer em vigilância quanto às alterações que podem ocorrer. 240 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM UM INDIVÍDUO INSERIDO NO ÂMBITO FAMILIAR: RELATO DE CASO CLÍNICO. Natália Maria Santana de Albuquerque¹, Karina Maria Henrique da Silva², Tayne Fernanda Lemos da Silva², Vitória Hadassa Gomes Barbosa Gonçalves², Maria do Amparo Souza Lima³. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. O Processo de Enfermagem é uma metodologia que permite organizar e sistematizar o cuidado com base no saber científico, possibilitando identificar situações do processo saúde-doença e as necessidades de cuidados de enfermagem, o que o torna norteador para análise de um indivíduo. Baseando-se na teoria do Autocuidado de Dorothea Elizabeth Orem, que prevê que quando o indivíduo se encontra incapacitado, deve-se iniciar o trabalho do enfermeiro no processo do cuidar, no caso em questão, trata-se de um indivíduo inserido no âmbito familiar, sendo este propenso as influências do meio no qual se encontra. Um dos profissionais de saúde que terá contato direto e contínuo com o mesmo é o enfermeiro de saúde da família, que poderá realizar a Sistematização da Assistência de Enfermagem, com a vantagem de se encontrar no ambiente de convivência do mesmo e melhor conhecer suas características pessoais, familiares e sociais. Este trabalho teve como objetivos: aplicar a Sistematização da Assistência de Enfermagem no indivíduo em estudo, operacionalizar o Processo de Enfermagem e analisar as relações familiares e biopsicossociais do mesmo. A metodologia do estudo é de caráter descritivo e observacional, do tipo caso clínico. Realizado em um indivíduo no âmbito familiar, no bairro do Alto do Maracanã, Distrito Sanitário II, Recife – Pernambuco, no período de setembro a novembro de 2014. Os dados foram coletados a partir de visitas domiciliares, fotografias e gravações, utilizou-se um instrumento do Modelo Calgary de Avaliação Familiar, a teoria de Orem e um instrumento de roteiro para a anamnese, mediante orientações, esclarecimentos e a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Este estudo faz parte de um trabalho acadêmico realizado por discentes de enfermagem da Universidade de Pernambuco. Obteve como resultados: a construção do histórico de enfermagem, a elaboração dos diagnósticos de enfermagem, do planejamento e da implementação de enfermagem, assim como a construção do estudo de caso clínico e a percepção das influências biopsicossociais. Posteriormente a realização desse estudo, notou-se a dinâmica de trabalho que o enfermeiro inserido no âmbito familiar lida no seu dia a dia profissional, de atenção e cuidado, além de propiciar a compreensão de que a família desempenha um papel importante na dinâmica situacional de quem está nela. Construindo o entendimento de que a Sistematização da Assistência de Enfermagem através do processo de enfermagem, possibilita a obtenção de dados relevantes e que esta é imprescindível na prática profissional, garantindo uma assistência humanizada, integral e holística. PALAVRAS-CHAVES: Enfermagem; Saúde da Família; Processos de Enfermagem 241 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PARA UMA GESTANTE COM PLACENTA PRÉVIA: ESTUDO DE CASO Rebeca Bezerra Bonfim de Oliveira1, Alisse Maria Chaves de Lima Peixoto2, Andressa Myrelle da Silva Amorim2, Débora de Almeida Pereira², Lucas Leonardo de Lima Silva2, Maria Benita Alves da Silva Spinelli³. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. A placenta prévia (PP) é definida como a implantação da placenta no segmento inferior do útero, podendo ser denominada de placenta prévia total (PPT), parcial, marginal ou implantação baixa da placenta. O sangramento indolor e vermelho rutilante é o sinal clínico mais comum, além da anormalidade da apresentação fetal. Dentre os fatores de riscos que são associados, o principal é a cesariana prévia. O diagnóstico pode ser clínico ou através de exames de imagem, como a ultrassonografia (USG). A conduta inclui corticoterapia para a aceleração da maturidade pulmonar do feto, recomendação de repouso e reposição das perdas maternas. É fundamental uma assistência de qualidade da equipe de saúde, em especial os enfermeiros, através da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), objetivando uma melhora no quadro clínico da gestante bem como a prevenção de complicações decorrentes. Com o objetivo de descrever o caso da paciente I.T.S, internada em uma maternidade de referência do Recife, bem como a SAE, o trabalho trata-se de um estudo do tipo relato de caso, baseado em estudos bibliográficos realizados através da busca online de artigos, realizado dentro do período de setembro a outubro de 2015. Paciente I.T.S, 33 anos, solteira, residente em Sanharó, do lar, 36 semanas e 3 dias de gestação, G=III, P=II, A=0. Admitida na maternidade pela segunda vez, queixando-se de sangramento rutilante com caráter intermitente e presença de coágulos há 3 dias e dor em baixo ventre, diagnosticada com PPT através de USG. Ao exame: EGB, consciente, orientada, normocorada, afebril e normotensa (110x70mmHg). Sem alterações nos aparelhos cardiovascular e respiratório; mamas com presença de colostro. Abdome gravídico, tônus fisiológico, movimentos fetais presentes, BCF = 136bpm, AFU = 32cm, feto em situação longitudinal, apresentação córmica e posição esquerda, eliminações fisiológicas presentes. Sem edemas. Foram prescritos Metoclopramida e Paracetamol. Os diagnósticos de enfermagem incluem: Medo relacionado aos efeitos do sangramento sobre a gestação e o bebê, sendo necessário explicar sobre a patologia, condutas e cuidados para a paciente, buscando diminuir a ansiedade e o medo, além de buscar apoio familiar e acompanhamento psicológico. Dor aguda relacionada às contrações uterinas, evidenciada pela dor em baixo ventre que necessita intervenções como ensinar métodos de distração e técnicas de relaxamento, além de administrar analgésicos prescritos. Risco de débito cardíaco diminuído relacionado ao sangramento ativo, sendo necessário vigiá-lo, administrar medicações prescritas e concentrado de hemácias, atentando para possíveis reações, entre outros. A PP é uma condição que implica alguns riscos à gestante, como hemorragias e parto prematuro, por isso é fundamental que o profissional de saúde seja capacitado, afim de identificar os sinais típicos e intervir da melhor maneira, minimizando as possíveis complicações e oferecendo uma assistência de qualidade. 242 SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA CHIKUNGUNYA E ZIKA VÍRUS NO MUNÍCIPIO DE FEIRA DE SANTANA – BA. Sirléia de Sousa Almeida1, Aline Di Carla Laitano2, Victor Porfirio3, Raquel Pechir4. Fernanda Matheus Estrela5 1. Enfermeira intervencionista no SAMU de Salvador, pós-graduada em Terapia Intensiva pela Universidade Federal da Bahia. Salvador, Bahia. Brasil. Apresentador. 2. Enfermeira intervencionista no SAMU de Salvador, pós-graduada em Terapia Intensiva pela Atualiza e Enfermagem do trabalho pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, Bahia. Brasil. 3. Enfermeiro intervencionista no SAMU de Salvador, pós-graduado em Terapia Intensiva pela Universidade Federal da Bahia. Salvador, Bahia. Brasil. 4. Enfermeira coordenadora do SAMU de Salvador, pós-graduada em Enfermagem do Trabalho pelo Centro Universitário Internacional. Salvador, Bahia. Brasil. 5. Mestranda da Universidade Federal da Bahia, Especialista em Enfermagem em Centro Cirúrgico e Central de Material Esterilizado, em Auditoria em Sistemas de Saúde e Enfermagem Dermatológica. A Chikungunia e Zika vírus consistem em doenças febris agudas que apresentam sintomas e modo de transmissão semelhante ao da dengue. São consideradas como problema de saúde pública por conta da magnitude do agravo devido a menor tempo de incubação, maior período de viremia e por consequência replicação viral dos mosquitos vetores Aedes albopictus e Aedes aegypti, o que aumenta a disseminação da doença levando muitas vezes a epidemias. Considerando a alta incidência destas viroses no município de Feira de Santana, Bahia, que se destaca pelos altos índices de casos notificados da Chikungunya e Zika, esse estudo tem como objetivo descrever a situação epidemiológica da Chikungunya e Zika Vírus no município de Feira de Santana, no período de janeiro a junho de 2015. Trata-se de um estudo descritivo, de análise documental, com abordagem quantitativa, através da utilização dos indicadores epidemiológicos do Sistema de Informação de Agravos e Notificação da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana, por meio da distribuição das frequências dos casos da Chikungunya e Zika Vírus. Estes dados foram obtidos através de ofício de solicitação á coordenação do setor e boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde da Bahia. A análise dos dados revelou que no período de janeiro a junho de 2015 foram notificados 3.068 casos suspeitos de Chikungunya, sendo que destes: 77,6% foram confirmados, 11,9% inconclusivos e 10,3% descartados. Observou-se a predominância do sexo feminino com 65,4% dos casos, a faixa etária entre 35-49 anos com 30,1% e o bairro Parque Ipê com 8,5%. Em relação à Zika Vírus notou-se que foram notificados 777 casos suspeitos, sendo que destes: o sexo feminino com a maioria dos casos, 69,7%, a faixa etária mais acometida foi entre 20-34 anos com 28,4% e o bairro de incidência de casos foi o Parque Ipê com 6,8%. A importância do acompanhamento do quadro epidemiológico, a identificação e diagnóstico precoce da Chikungunya e Zika Vírus, São fatores essenciais para o combate do agravo. Soma-se a isso o treinamento de equipes de saúde para tal identificação e diagnóstico precoce contribuirá para o enfrentamento do problema. PALAVRAS-CHAVES: Vírus Chikungunya, Epidemiologia, Indicadores básicos de saúde. 243 SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA DENGUE NO MUNICÍPIO DE FEIRA DE SANTANA - BA Sirléia de Sousa Almeida1, Aline Di Carla Laitano2, Victor Porfirio3, Raquel Pechir4, Luciano Pimentel Bressy5 1. Enfermeira intervencionista no SAMU de Salvador, pós-graduada em Terapia Intensiva pela Universidade Federal da Bahia. Salvador, Bahia. Brasil. Apresentador. 2. . Enfermeira intervencionista no SAMU de Salvador, pós-graduada em Terapia Intensiva pela Atualiza e Enfermagem do trabalho pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, Bahia. Brasil. 3. Enfermeiro intervencionista no SAMU de Salvador, pós-graduado em Terapia Intensiva pela Universidade Federal da Bahia. Salvador, Bahia. Brasil. 4. Enfermeira coordenadora do SAMU de Salvador, pós-graduada em Enfermagem do Trabalho pelo Centro Universitário Internacional. Salvador, Bahia. Brasil. 5. Médico Intensivista do Hospital Aliança. Salvador, Bahia. Brasil. A dengue é um problema de saúde pública, evidenciado pelo grande número de casos que vem cometendo a população nos últimos anos. É uma doença viral transmitida por meio da picada dos mosquitos vetores, Aedes aegypti e Aedes albopictus, podendo ser assintomática ou apresentar sintomas como febre alta (39° a 40°), de início abrupto, seguida de cefaleia, mialgia, prostração dentre outros, podendo levar a formas graves como a dengue hemorrágica. Ressalta-se que Feira de Santana apresenta-se em sexto lugar na Bahia dentre os municípios com maior incidência dos casos de dengue. Considerando que através da análise do perfil epidemiológico desta patologia é possível a criação de estratégias capazes de evitar casos graves e mortes por esta doença, o objetivo deste estudo é descrever a situação epidemiológica da dengue no município de Feira de Santana, Bahia, Brasil, no período de janeiro a junho de 2015. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa. Foi realizada a descrição dos indicadores epidemiológicos do Sistema de Informação de Agravos e Notificação da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana, por meio da distribuição das frequências dos casos de dengue. Esses dados foram obtidos por meio da solicitação à coordenação do setor e boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde da Bahia. No período de janeiro a junho de 2015 foram notificados 1.994 casos suspeitos de dengue, sendo que destes: 42,7% foram nconclusivos, 36,4% foram confirmados, 20,8% descartados, 0,1% caracterizados como dengue grave e 0,05% apresentou dengue com sinais de alarme. Observou-se que predominância do sexo feminino com 54,8%, faixa etária mais acometida foi entre 20 e 34 anos com 27,7% dos casos e o bairro com maior número de casos notificados foi o Parque Ipê com 7,5% dos casos. Ademais, do total de número de casos confirmados, apenas 0,1% casos tiveram o isolamento do vírus, sendo 0,05% caso do sorotipo 1 e 0,05% caso do sorotipo 4. Salientamos que através do perfil epidemiológico dos casos de dengue, é possível a criação de políticas públicas para a prevenção e combate do agravo. Além disso, através do diagnóstico precoce, busca ativa de casos e sensibilização dos profissionais que realizam a notificação, haverá um melhor controle para a redução da incidência de casos novos. PALAVRAS CHAVES: Dengue, prevenção e controle, atenção básica a saúde. 244 SOFRIMENTO PSÍQUICO NA INFÂNCIA: UM ESTUDO DE CASO Marina Natally Alves Arruda1, Bianca Priscila Garcia Silva2, Paloma Maranhão Ferreira Silva2, Rafaela Almeida Silva2, Suelayne Santana de Araújo2, Lygia Maria Pereira da Silva3 1- Acadêmica do curso de enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Doutora. Docente da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: O desenvolvimento da criança é um processo dinâmico e contínuo, influenciado por fatores intrínsecos e extrínsecos. Há quatro estágios de evolução mental de uma criança: sensório-motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório formal. Quando ocorrem alterações nesses padrões de desenvolvimento psíquico normal, a criança é tida como portadora de um transtorno, o qual poderá dificultar a realização de suas atividades, necessitando de acompanhamento especializado. Os Centros de Atenção Psicossociais infantil são pontos de atenção onde essa criança/adolescente poderá ser acolhida e escutada, e se houver indicação passando a participar de atividades propostas de acordo com sua faixa etária e será acompanhada por uma equipe multidisciplinar. OBJETIVO: Conhecer e compreender o transtorno psíquico na infância por meio do estudo de caso clínico, observando os determinantes e condicionantes que interferem no processo saúde-doença da criança em sofrimento psíquico, realizando diagnóstico de enfermagem e refletindo acerca das intervenções propostas. MÉTODO: trata-se de uma abordagem descritiva do tipo estudo de caso, realizada no Centro Atendimento Psicossocial infantil (CAPSi) Professor Zaldo Rocha, localizado no Bairro da Encruzilhada, Recife - PE, através de visita, discussão com a equipe multidisciplinar e verificação do prontuário, no período de maio a julho de 2014. RESULTADO: De acordo com os dados coletados, identificou-se que a criança apresentava transtorno de ansiedade. Depois de feita a revisão da literatura, foram realizados diagnósticos de enfermagem, propostas de intervenções de enfermagem e feita a discussão do caso desta criança. Atividades em grupo, reuniões de famílias, visitas domiciliares, e discussões do caso de uma forma multidimensional com os profissionais do CAPSi, foram algumas das ações realizadas ao longo do atendimento à criança que fizeram toda a diferença. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O CAPSi é de fundamental importância para o acolhimento, diagnóstico e tratamento das crianças com intenso sofrimento psíquico. A atuação da equipe multidisciplinar proporciona diferentes visões para o caso, gerando uma intervenção holística, resultando num melhor prognóstico. O cuidado de enfermagem tem como ferramenta a escuta atrelada ao acolhimento, construindo assim subsídios para que o enfermeiro possa intervir e propiciar um vínculo com a criança e a família. 245 SUICÍDIO ASSISTIDO: REPRESENTAÇÕES PROFISSIONAIS DOS ESTUDANTES DE ENFERMAGEM Diogo Timóteo Costa1, Viviane Marinalva de Barros2, Carlos Alberto Domingues do Nascimento3 1- Enfermeiro. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Enfermeira. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Psicólogo. Professor adjunto da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. INTRODUÇÃO: As descobertas científicas e os avanços tecnológicos nas ciências da saúde têm permitido novas formas de tratamento e cura para doenças consideradas verdadeiras fatalidades em tempos passados. Nos quadros terminais, o suicídio assistido é uma técnica cuja ocorrência está condicionada a solicitação explícita do enfermo para que um profissional de saúde o auxilie, por exemplo, mediante a ingestão de alguma droga, na promoção de sua própria morte. Nesse contexto, é relevante que o discente de enfermagem esteja ciente desses processos e suas possíveis implicações na assistência, visto que o Código de Ética deste profissional expressa proibição da prática da eutanásia ou a ações que levem ao suicídio assistido. OBJETIVO: Caracterizar as representações dos acadêmicos sobre o processo de suicídio assistido. MÉTODO: A pesquisa compreendeu uma análise descritiva-exploratória com abordagem qualitativa. O estudo foi realizado em um curso de Enfermagem, localizado na cidade do Recife. A amostra obedeceu ao critério de saturação do conteúdo, sendo constituída por 19 estudantes. Os dados foram analisados e categorizados à luz do método do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). RESULTADOS: Segundo os dados, os estudantes conceituaram o suicídio assistido como uma técnica em que o paciente, estando apto psiquicamente, pede auxílio ao profissional de saúde em retirar sua própria vida, pelo fato de não desejar sentir dor intensa durante o processo de morrer. Em favor do suicídio assistido, tem-se o argumento do princípio da autonomia, onde aponta-se que seja preservada a liberdade do indivíduo em optar pelo que for melhor para sua vida, o que inclui o processo de morrer, sendo tal decisão um direito inalienável do indivíduo como também uma atitude que preserva a dignidade humana. Para aqueles que aceitam, concebendo que estão atendendo a vontade do paciente, o profissional é aquele que orienta e facilita a concretização do desejo do paciente. No entanto, outros participantes interpretaram o suicídio assistido como uma atitude em que o profissional atuaria como coadjuvante em induzir a morte, mesmo sendo a vontade do sujeito, desencadeando intenso desconforto emocional. Assim, tais escolhas não podem impor a participação profissional. Além disso, argumentam que o ato de retirar a vida estaria sobre o poder de uma autoridade divina e que, caso legalizado, poderia ocorrer, talvez, o uso deliberado de tal prática. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O suicídio assistido foi compreendido como um procedimento que preserva a dignidade do paciente quando o mesmo se encontra num estado de sofrimento intenso. O presente estudo evidencia que, para os estudantes, o profissional elimina possibilidades reais de tratamento e recuperação do paciente ao consentir seu pedido de suicidar-se. Mostrou-se também que a autonomia do paciente é um princípio bioético que fundamenta o argumento daqueles que se posicionaram favoráveis a participar profissionalmente no suicídio assistido. 246 TAXA DA MORTALIDADE NEONATAL NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL Tatiana Mandu Sanches¹; José Augustinho Mendes Santos²; Hilda Rafaelle Costa¹; Zayne Stephenie Vicente da Silva¹; Jeyce Adrielly André Nogueira³; Beatriz Santana de Souza Lima4. 1- Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Estácio de Alagoas. Maceió, Alagoas. Brasil. 2- Acadêmico de Enfermagem da Faculdade Estácio de Alagoas. Maceió, Alagoas. Brasil 3- Fisioterapeuta da Prefeitura municipal de Feira Grande. Feira Grande, Alagoas. Brasil. 4- Enfermeira. Mestre em enfermagem e docente da Faculdade Estácio de Alagoas. Maceió, Alagoas. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: A taxa de mortalidade infantil (TMI) é um dos mais importantes indicadores de saúde utilizados universalmente para medir o nível de saúde de uma população e, indiretamente, seu desenvolvimento e qualidade de vida. A TMI é dividida em dois períodos: o neonatal e pós-natal. A mortalidade neonatal (MN), por sua vez, é subdividida no seu componente neonatal precoce (0 a 6 dias completos de vida) e componente neonatal tardio (7 a 27 dias de vida). As mortes ocorridas no período neonatal estão relacionadas basicamente à atenção pré-natal, às condições da gestação e parto e da própria integridade física do recém-nascido. Embora determinadas causas de óbito neste período serem consideradas reduzíveis e evitáveis com adequado acompanhamento da gestação, a taxa de mortalidade neonatal no Brasil vem mantendo níveis elevados. OBJETIVO: Analisar a taxa de mortalidade neonatal na região nordeste do Brasil no período de 2009 a 2013. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, retrospectiva, de natureza descritiva, que utilizou como fontes de informações a base de dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) e dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Foi extraído informações dos óbitos neonatais notificados no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2013. Os dados foram tabulados mediante a utilização do Excel versão 2010. RESULTADO: No período observado foram notificados 4.211.351 de nascimentos e 46.715 óbitos no período neonatal. No ano de 2009 foram notificados 10.167 óbitos neonatais, o que corresponde a uma taxa de 11,75, sendo que a taxa de óbitos neonatal precoce foi de 9,33 e a taxa de óbitos neonatal tardio de 2,41. No ano de 2013 foram notificados 8.999 óbitos no período neonatal, o que corresponde a uma taxa de 10,95, destes 8,66 corresponde a taxa de óbitos neonatal precoce e 2,29 a taxa de óbitos neonatal tardio. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Através dos resultados observa-se que houve uma diminuição dos óbitos neonatais e que a taxa de mortalidade neonatal precoce é maior do que a taxa de óbitos tardio em todos os anos no período em pesquisa. Porém, apesar da região nordeste ter mostrado diminuição na mortalidade neonatal, a redução ainda é pequena já que, a Organização Mundial de Saúde recomenda uma taxa de 10 para cada mil nascidos. É de fundamental importância que a Estratégia Saúde da Família contribua de forma efetiva para a diminuição da mortalidade neonatal, tendo o enfermeiro papel importante no acompanhamento das gestantes e dos RNs. 247 TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV: PREVALÊNCIA EM ALAGOAS E NO BRASIL Zayne Stephanie Vicente da Silva1, Alais Costa dos Santos2, José Augustinho Mendes Santos2, Hilda Rafaelle Costa2, Beatriz Santana de Souza Lima3. 1- Acadêmica do curso de enfermagem da Faculdade Estácio de Alagoas. Maceió, Alagoas. Brasil. Apresentadora. 2-Acadêmicos do curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Alagoas. Maceió, Alagoas. Brasil. 3- Enfermeira. Mestre. Docente da Faculdade Estácio de Alagoas. Maceió, Alagoas. Brasil. INTRODUÇÃO: A transmissão vertical é a principal via de infecção pelo HIV em crianças. Estudos evidenciam que em cerca de 65% dos casos, a transmissão vertical do HIV ocorre durante o trabalho de parto e no parto, enquanto que a transmissão intra-útero corresponde a 35% e que o aleitamento materno aumenta o risco de transmissão vertical do HIV em torno de 7% a 22%. O aumento dos casos do HIV em mulheres evidencia um progressivo aumento da transmissão vertical no Brasil e em Alagoas. OBJETIVO: verificar a prevalência da transmissão vertical do HIV no Brasil e em Alagoas. METODOLOGIA: Tratase de um estudo exploratório, descritivo, de corte longitudinal, retrospectivo com delineamento quantitativo, utilizando os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde. Divulgados pelo Boletim Epidemiológico AIDS/DST de 2003 a 2013. RESULTADOS: De acordo com os dados coletados no Brasil em 2003 foram notificados 822 casos e em 2013 foram notificados 378. Já no estado de Alagoas em 2003 foram notificados 2 casos, enquanto que no ano de 2013 foram notificados 13 casos. CONCLUSÃO: No Brasil a transmissão vertical diminuiu significativamente e mesmo com esse importante decréscimo deve-se investir nas intervenções preventivas. No estado de Alagoas houve um aumento no número de casos e diante disso devem-se realizar atividades de prevenção para evitar que o numero de casos aumentem. É necessário que as atividades preventivas não sejam apenas direcionadas a gestantes, parturientes e crianças expostas ao HIV, mas para mulheres em idade reprodutiva, tendo em vista a importância de oferecer oportunidade de identificação precoce do vírus, mesmo antes da gestação. 248 TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR E SUAS COMPLICAÇÕES Walnizia Kessia Batista Olegário1, Dilvânia Cristóvão de Almeida2, Jéssica Priscila Pereira de Souza Avelino2, Markinokoff Lima e Silva Filho2. 1-Enfermeira. Residente de Emergência Geral no Hospital da Restauração Gov. Paulo Guerra. Socorrista da ANDRAE Associação Nordestina de Resgate e Administração de Emergências. Recife, Pernambuco, Brasil. Apresentador. 2- Enfermeiros. Residentes em Emergência Geral no Hospital da Restauração Gov. Paulo Guerra. Recife, Pernambuco, Brasil. INTRODUÇÃO: O traumatismo da coluna vertebral com lesão irreversível da medula é agudo e inesperado, podendo ocasionar alterações drásticas à vítima, à família e à comunidade. Traumatismo raquimedular (TRM) é um conjunto de situações que comprometem a funcionalidade da medula espinal em graus variados¹. A identificação prévia dessas lesões pelo atendimento de emergência é de grande importância, sendo necessário diagnosticar e propor o melhor tratamento possível para evitar lesões secundárias na medula espinhal². Observa-se que o segmento torácico da coluna vertebral é o mais frequentemente atingido devido ao seu maior comprimento. As lesões ao nível da coluna cervical são as mais graves pela sequela neurológica que produzem. Em 54 casos analisados, as regiões mais acometidas são à torácica 42,6%, e em seguido a cervical 37,1%, a lombar com 16,6% e sacral 3,7%³. A assistência de enfermagem aos pacientes vítima de TRM deve ser voltada para a prevenção de complicações, contribuindo assim para minimizar as sequelas, diminuir o tempo de hospitalização, melhorar a autoconfiança, a credibilidade e a adesão ao tratamento, uma vez que pessoas vítimas de TRM passam por um longo processo de reabilitação que é difícil para todos os envolvidos. OBJETIVO: Identificar as principais causas e complicações decorrentes do TRM. MÉTODO: Estudo do tipo exploratório, de abordagem qualitativa. Buscou-se artigos contidos na BVS (Biblioteca Virtual em Saúde). RESULTADOS: As principais causas que levam ao TRM são: acidentes automobilísticos 38,9%, queda 27,4%, acidentes de motocicletas 15,3%, em esportes 6,5%, mergulho 4%, ferimento de arma de fogo FAF 2,5%, atropelamentos 2,2%, industriais 0,9% e outras causas 2,2%4. Dentre os ferimentos por arma de fogo, dos 54 casos analisados, em 20 casos 37% o projétil ficou alojado na vértebra, em oito casos 15% o projétil alojou-se dentro do canal vertebral e nos demais 26 casos 48% as lesões foram transfixantes¹. A quantidade de dias de espera pela a cirurgia, alto é quantidade de pacientes que podem apresentar complicações5. Dentre os vários tipos complicações, a incidência de bexiga neurogênica foi evidenciada como a principal complicação nas vítimas de TRM 86%, seguida de úlcera por pressão 38%, infecção urinária 19%, além de intestino neurogênico, pneumonia, trombose venosa, espasticidade, alterações psicológicas, disreflexia, choque neurogênico, choque medular, fístula liquórica e infecção da ferida operatória. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O TRM é uma importante causa de morbilidade e mortalidade que muda completamente a vida do indivíduo. Diante das diversas causas, é interessante aprimorar o grau de conscientização por parte da população com o intuito de evitar novas ocorrências. E quanto as complicações, é pertinente um melhor preparo dos profissionais que atuam com esse perfil de paciente, afim de minimizar o surgimento de novas complicações. 249 TROTES NO SAMU: IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO MEDIDA ESTRATÉGICA Aline Di Carla Laitano1, Raquel Pechir2, Sirléia de Sousa Almeida3, Josinete Gonçalves dos Santos Lírio4, Victor Porfirio5 1. Enfermeira intervencionista no SAMU de Salvador, pós-graduada em Terapia Intensiva pela Atualiza e Enfermagem do trabalho pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, Bahia. Brasil. Apresentador. 2. Enfermeira coordenadora de enfermagem do SAMU de Salvador, pós-graduada em Enfermagem do Trabalho pela UNINTER. Salvador, Bahia. Brasil. 3. Enfermeira intervencionista no SAMU de Salvador, pós-graduada em Terapia Intensiva pela Universidade Federal da Bahia. Salvador, Bahia. Brasil. 4. Enfermeira, integrante do Grupo de Pesquisa Violência, Saúde e Qualidade de Vida da Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia. Salvador, Bahia. Brasil. 5. Enfermeiro intervencionista no SAMU de Salvador, pós-graduado em Terapia Intensiva pela Universidade Federal da Bahia. Salvador, Bahia. Brasil. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) é um programa do governo federal e tem por finalidade prestar socorro médico emergencial às vítimas no ambiente extra-hospitalar. O acesso ao serviço se dá através do contato telefônico ao número 192, em que ocorre a triagem das solicitações e posterior disponibilidade de recursos. Por se tratar de um serviço de urgência/emergência, o tempo de resposta ao usuário é fundamental, podendo ser decisivo para a sua sobrevivência. Considerando a necessidade de medidas que reduzam a demora do atendimento, o presente estudo objetivou descrever o número de trotes telefônicos recebidos pelo SAMU de Salvador, no primeiro semestre de 2015, e relatar uma das medidas de Educação em Saúde, a fim de conscientizar uma parcela jovem da população. Trata-se de um estudo descritivo de caráter documental e abordagem quantitativa, com análise de distribuição de freqüência, realizado através da utilização de dados fornecidos pelo Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI) do SAMU, obtidos através da análise da totalidade das planilhas de registros do Sistema e-SUS/SAMU, geradas no período de Janeiro à Junho de 2015. A análise destes dados demonstrou que nos primeiros seis meses deste ano o SAMU de Salvador recebeu uma média mensal de 32.876 solicitações telefônicas de atendimento, destas, 22,6% foram classificadas como trote. O mês de maio apresentou-se com maior índice deste evento, tendo quase 25% dos seus chamados classificados como trote. Com o intuito de reduzir a alta incidência desta prática, realizada principalmente por jovens, os profissionais do Núcleo de Educação Permanente (NEP) do SAMU, desenvolveram o projeto “SAMU nas Escolas”. Esta ação educativa, realizada em escolas da rede municipal de Salvador, visa fornecer subsídios à população jovem no reconhecimento da gravidade de uma vítima e como agir nos casos de emergência, além de despertar o senso de responsabilidade, conscientizando sobre os prejuízos causados pelos trotes telefônicos. As falsas chamadas ocupam as linhas telefônicas e resultam no deslocamento desnecessário de unidades móveis de saúde, corroborando com o aumento do tempo-resposta e comprometimento da qualidade e eficácia do atendimento. Estratégias de sensibilização da população quanto a importância do SAMU diminuem expressivamente o número de ligações enganosas efetivadas pelos usuários e contribuem para a melhoria deste serviço de saúde. 250 PALAVRAS CHAVES: SAMU, educação em saúde, educação em saúde pública. 251 TUBERCULOSE PULMONAR: UMA ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA Dilvânia Cristovão de Almeida¹, Carlos Bezerra de Lima², Hellen Renata Leopoldino de Medeiros³, Alba Rejane G. de M. rodrigues4, Ana Fábia dos Santos Silva5. 1- Enfermeira Residente em Emergência Geral- Hospital da Restauração/ HR- Pernambuco. Brasil. Apresentador.Rua Bela Vista, nº 100, Tabira – PE. Cel: 087.99300782. E-mail [email protected]. 2- Enfermeiro. Doutor em Enfermagem. Coordenador do Curso de Bacharelado em Enfermagem FIP, Patos, Paraíba. Brasil. 3- Enfermeira. Especialista em Enfermagem. Professora no Curso de Bacharelado em Enfermagem FIP, Patos, Paraíba. Brasil. 4- Enfermeira. Especialista em Enfermagem. Professora no Curso de Bacharelado em Enfermagem FIP, Patos, Paraíba. Brasil. 5- Especialista em Estomaterapia, Enfª Dermatológica, Enfermagem em Terapia Intensiva, Microbiologia e MBA Gestão em saúde e controle de infecção (andamento). Membro da equipe da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital da Restauração (CCIH-HR) e docente da Faculdade dos Guararapes- FG. INTRODUÇÃO: A tuberculose (TB) é uma patologia infecto-contagiosa e crônica de longa duração e fácil transmissão, é causada por uma bactéria denominada de Mycobacterium tuberculosis, também conhecido como Bacilo de Kock (BK). A TB é uma das patologias mais antigas da história, representando ainda hoje um grave problema de saúde pública, provocando grandes impactos sociais, sendo responsável atualmente por um maior número de óbitos no mundo todo (BRASIL, 2008). No Brasil, prevaleceu como doença de país subdesenvolvido. Nas últimas décadas, no entanto, a tuberculose voltou a ter grande interesse no mundo todo por causa de sua estreita associação com a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) e a emergência e propagação de cepas resistentes representa desafios adicionais em escala mundial. (BRASIL, 2011). Apesar dos esforços das autoridades de saúde para o controle da doença (diagnóstico e tratamento) em vários países, inclusive no Brasil, a tuberculose continua sendo enfermidade de altas morbidade e mortalidade (BOGLIOLO, 2012). De acordo com as estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2010 ocorreram 8,8 milhões de novos casos de tuberculose (TB) no mundo, que causaram a morte de 1,45 milhões de indivíduos. A Índia e a China representaram 40% dos casos notificados. Já o Brasil está entre os 22 países que concentram 82% dos casos de TB no planeta (BRASIL, 2012). OBJETIVO: analisar o perfil epidemiológico dos casos de tuberculose pulmonar notificados no Município de Tabira- PE, de janeiro de 2008 a dezembro de 2012. MÉTODO: trata-se de um estudo descritivo, documental, com abordagem quantitativa, cujos dados foram obtidos junto à secretaria municipal de vigilância epidemiológica, tendo como fonte de informação as fichas cadastradas no Sistema de Informação de Agravos e Notificação (SINAN) onde foram analisadas as variáveis: sexo, faixa etária, raça/cor, grau de escolaridade, domicílio, tipo de entrada e encerramento do caso. A amostra foi composta por cem por cento (100%) das fichas de notificação realizadas no referido período totalizando 33 fichas. RESULTADOS: Dos 33 casos notificados no referido período do trabalho, 31 são residentes na zona urbana, com concentração para o sexo feminino, cor parda e idade entre 31 e 40 anos, com escolaridade em nível do 252 ensino fundamental incompleto, com 3l casos novos e 02 recidivos, sendo que destes 33 casos 28 obtiveram a cura da doença, 02 abandonaram o tratamento e 03 evoluiram para o óbito. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os objetivos da pesquisa foram atingidos, possibilitando oferecer subsídios à reflexão e elaboração de estratégias para a prevenção e controle da tuberculose. REFERÊNCIAS BOGLIOLO, Luigi, 1908-1981. Patologia.-8. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.Vigilância em Saúde: Dengue, Esquistossomose, Hanseníase, Malária, Tracoma e Tuberculose / Ministério da Saúde,Secretaria de Atenção a Saúde, Departamento de Atenção Básica . - 2. ed. rev. - Brasília : Ministério da Saúde, 2008. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico. Tuberculose no Brasil: realidades e perspetivas. Vol. 43, N° 1. 2012 253 TUBERCULOSE: ASPECTOS CLÍNICO-LABORATORIAIS, EPIDEMIOLÓGICOS TERAPÊUTICOS EM UM SERVIÇO DE REFERÊNCIA DA CIDADE DO RECIFE-PE. E Charlene Daniele da Silva¹, Bonifacio Soares de Santana Neto², Anne Caroline Procópio Soares³, Haiana Charifker Schindler4 Flávia Raphaela Alves de Lima5. 1-Enfermeiranda do 8° Período da Faculdade Pernambucana de Saúde, Recife, Pernambuco. 2 Enfermeirando do 8° Período da Faculdade Pernambucana de Saúde/FPS, Recife,Pernambuco, Monitor bolsista do laboratório imagem/FPS(2015.2), Acadêmico plantonista em Saúde da Mulher no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira-IMIP, Recife , Pernambuco.(Apresentador) 3- Enfermeiranda do 8º Período da Faculdade Pernambucana de Saúde, Recife, Pernambuco. 4- Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco (1979), médica em pediatria clínica (1982), mestre em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco (1986), especializada em Biologia Molecular no INSERM U13-Paris/França (1992) e doutora em Medicina Tropical pela Universidade Federal de Pernambuco (1998). (Orientadora) 5- Enfermeira, graduada pela Universidade Salgado de Oliveira (2008), recife, Pernambuco. Pós –graduada em Atenção Primária à Saúde (2010). Atualmente enfermeira da Coordenação Estadual de Controle de Infecção Hospitalar/CECIH-PE. INTRODUÇÃO: A Tuberculose (TB) é uma doença infectocontagiosa cujo principal agente etiológico é o Mycobacterium tuberculosis, uma bactéria aeróbica cuja infecção se estabelece comumente nos pulmões, no entanto pode acometer outros órgãos, sendo então denominada tuberculose extrapulmonar (TBE). No Brasil estima-se que existam 50 milhões de pessoas infectadas, com 100 mil casos notificados anualmente. Em 2014, a incidência de tuberculose no Brasil foi de 33,5 casos por 100 mil habitantes. No estado de Pernambuco no ano de 2014, foram notificados 4.447 casos de Tuberculose e 669 casos novos de TBE. OBJETIVO GERAL: Descrever e analisar o perfil epidemiológico, clínico laboratorial dos casos de tuberculose extrapulmonar diagnosticados nos hospitais de referência em tuberculose da rede SUS da cidade Recife-PE. MÉTODO: Foi realizado um estudo de corte transversal, em uma análise descritiva, com abordagem quantitativa. No período de agosto de 2014 a março de 2015. Utilizado um questionário com perguntas objetivas, sobre variáveis socioeconômicas, sociodemográficas, histórico da doença atual e pregressa e exames diagnósticos. Para processamento dos dados utilizou-se a ferramenta estatística SPSS. Versão 18, e a distribuição das variáveis mensuradas foram representadas pela frequência absoluta e relativa. RESULTADOS: Dos 61 pacientes com suspeita de tuberculose extrapulmonar, 30 (49,2%) foram do sexo masculino e 31 (50,8%) do feminino, com idade variando de 1 a 89 anos e média de 34 anos. Quanto a procedência hospitalar 32(52,5%) foram provenientes da enfermaria e 29 (47,5) do ambulatório. Dos 28 casos de TBE, confirmados pelo médico acompanhante do serviço de saúde, as principais formas encontradas foram: TB ganglionar 9 (33,3%), TB cutânea 4 (14,8%), TB intestinal 3 (11,1%), TB miliar 3 (11,1%), TB óssea 2 (7,4%), TB pleural 3 (7,4%) e TB renal 4 (14,8%). As manifestações clínicas mais frequentes foram febre (42,9%), tosse (39,9%), perda de peso (64,3%), falta de apetite (40,7%), fraqueza muscular (50%), sudorese noturna (25,9%), linfonodo (39,3%) e falta de ar (32,1%). A coinfecção pelo HIV acometeu cerca de 32,1 % dos pacientes doentes e 35,7% dos pacientes não apresentavam outra enfermidade associada a tuberculose. Dos pacientes doentes 35,7 % tinham iniciado o esquema I tradicional de tratamento I (INH + RMP por 6 meses e PZA por 2 meses) e cerca de 254 57,1 % permaneciam sem medicação. Assim, dos pacientes estudados 33 (54, 1%) tiveram diagnóstico final de não tuberculose. Sendo que 4 (12,1%) evoluíram para óbito.CONSIDERAÇÕES FINAIS: Sugere-se que o serviço público de saúde ofereça melhor qualificação a todos os profissionais da aérea para um diagnóstico clínico mais precoce da TB, visando melhorar a agilidade para o inicio do tratamento, e, portanto, melhor controle da doença. 255 USO DE POLIHEXAMETILENO BIGUANIDA A 0,2% (PHMB) E ALGINATO DE CÁLCIO NO TRATAMENTO DE LESÃO INFECTADA POR STAPHYLOCOCCUS AUREUS Angela Soares Noberto Ferreira¹, Marcela Coelho Torres², Silvio Ribeiro da Silva Filho³ 1- Enfermeira. Pós Graduada em Saúde Coletiva e Pós-graduanda em urgência, emergência e UTI pelo Instituto Brasileiro de Pós- graduação e Extensão – IBPEX. Recife, Pernambuco. Brasil. 2- Enfermeira. Pós-graduanda em Enfermagem Dermatológica, Pós-graduanda de Enfermagem em CCIH e Infectologia e Especialista em Oncologia pelo IDE Cursos/Faculdade Redentor. Especialista em Estratégia de Saúde da Família pela Universidade Salgado de Oliveira UNIVERSO. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 3- Enfermeiro. Pós Graduando em dermatologia pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional – IDE. Recife, Pernambuco. Brasil. INTRODUÇÃO: Entre as infecções associadas a dispositivos médicos implantáveis, a de prótese ortopédica é considerada uma das com maiores riscos. As bactérias mais comumente encontradas nestas complicações são o Staphylococcus aureus e o Staphylococcus epidermidis. A infecção é considerada a mais devastadora das complicações, pois acarreta morbidade por internações prolongadas, intervenções cirúrgicas repetidas, podendo culminar na perda definitiva do implante, deformidades graves e perenes, bem como levar ao óbito em infecções fulminantes¹. O PHMB (Polihexametileno-Biguanidas) é um antisséptico que atua em bactérias gram positivas e negativas, e em anaeróbios que são responsáveis pelo odor. Favorece a perda de componentes fundamentais e morte celular². Para a obtenção de um ambiente adequado à cicatrização de lesões, recomenda-se o uso de coberturas oclusivas capazes de reduzir a tensão de O2 na superfície lesada e uma cobertura que tenha propriedade de manter a temperatura da lesão em torno de 37° C, estimulando a mitose celular³. O alginato de cálcio é recomendado para tratamento de feridas com ou sem infecção, possui alta capacidade de absorção de exsudato, é impermeável a líquidos e bactérias e permeável a trocas gasosas4 . OBJETIVOS: Apresentar a eficácia do uso de gaze PHMB e Alginato de cálcio no tratamento de lesão infectada por Staphylococcus aureus. MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência desenvolvido em um Hospital de Jaboatão dos Guararapes - PE. A amostra do estudo foi o paciente J.S. L., 72 anos, em pós operatório tardio de cirurgia ortopédica em fêmur esquerdo, apresentando no sítio cirúrgico infecção por Staphylococcus aureus. Avaliação inicial no dia 10/09/15: Lesão aguda, medindo 14 cm x 0,5 cm, apresentando discreta maceração nas margens, edema e hiperemia na pele perilesional; Com exsudato presente, em volume moderado, aspecto seroso e sanguinolento e odor fétido; Com sinais de infecção presentes. RESULTADOS: Evidenciado o controle da infecção por Staphylococcus aureus e do exsudato (volume, característica e odor), como também a diminuição no tamanho da lesão e tempo de evolução. CONCLUSÃO: Os produtos utilizados apresentaram eficácia no tratamento da lesão, atendendo a todos os pontos questionados. Sendo utilizado cada produto em momentos específicos, associado ao tratamento sistêmico, proporcionando uma evolução rápida na recuperação tecidual, conforto e bem estar ao paciente estudado. 256 USO RACIONAL REFERENTE A INDICAÇÕES E VIAS DA NORADRENALINA E ADRENALINA EM ATENDIMENTOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM: UMA REVISÃO DE LITERATURA Andreza Lira do Nascimento¹, Rosiel José dos Santos². 1-Acadêmica do Curso de Enfermagem da Faculdade dos Guararapes. Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2-Farmacêutico. Docente da Faculdade dos Guararapes. Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco. Brasil. Orientador. INTRODUÇÃO- A Adrenalina/epinefrina é uma catecolamina endógena que atua estimulando receptores alfa e beta-adrenérgicos. A Noradrenalina/norepinefrina agonista de receptores alfa, beta 1 e 2 adrenérgicos, aumenta a pressão sistólica e diastólica. Embora ambas possuam ação simpaticomimética direta, há peculiaridades farmacodinâmicas diferentes, além de vias de administração a depender da emergência patológica, distintas. Dessa feita é necessário que a equipe de enfermagem esteja atualizada afim de um melhor direcionamento medicamentoso. OBJETIVO- Discutir o uso racional da Noradrenalina e Adrenalina bem como suas principais indicações e vias de administração em urgências/emergências pela equipe de enfermagem. MÉTODO- Revisão narrativa de literatura; Transversal; Descritiva. No período entre 2005 a 2015, nos bancos de dados: Scielo, MedLine e PubMed. Descritores: Noradrenalina; Adrenalina; Urgências. RESULTADOS- A adrenalina é o principal fármaco a ser usado em parada cardiorrespiratória (PCR). Sendo bem tolerada nestes casos por via Intravenosa (em bolus); Endotraqueal; Endovenosa, como agente vasopressor. A indicação de adrenalina via intramuscular (IM) acontece em casos de anafilaxia, por seu efeito alfa (α) adrenérgico aumentar a resistência vascular periférica, reduzir o angioedema e urticária, geralmente presentes nesses pacientes. Seu efeito beta (β) 2-adrenérgico promove broncodilatação e inibe liberação de mediadores inflamatórios. O local de aplicação ideal é a face anterolateral do terço médio da coxa, por permitir picos plasmáticos mais rápidos do que quando administrada no deltoide. Não é recomendada a via subcutânea porque os picos séricos da adrenalina podem levar até 25 minutos para ocorrer após a administração por essa via. A intraóssea pode ser utilizada se não ocorre melhora após a dose IM ou se o paciente está em choque e não ocorre absorção pelo músculo. Indicase, com ressalvas, a via inalatória quando decorrente da anafilaxia há PCR e o acesso venoso não foi obtido. Pode ser utilizada em emergência por nebulização como alternativa à via intramuscular em casos de edema laríngeo leve a moderado, agindo por vasoconstrição e maior umidificação da mucosa. A atividade α da noradrenalina induz vasoconstrição periférica, o que aumenta a pressão arterial, acompanhada da diminuição da frequência cardíaca. Deve ser utilizada em situações de emergência de hipotensão, como o choque, bem como na PCR. Há recomendação para a noradrenalina como droga de primeira escolha em neonatos com sepse e acidose metabólica sendo a adrenalina não incentivada por causar alterações no metabolismo da glicose e lactato. CONSIDERAÇÕES FINAIS- Assim, noradrenalina e adrenalina apresentam ação simpaticomimética direta e possuem farmacocinética idêntica. Suas ações diferem principalmente na eficácia da estimulação dos receptores α e β2. Devendo ter uma atenção da equipe de enfermagem quanto à indicação e decisão da via utilizada, evitando falhas e iatrogenias. 257 VER-SUS: RELATO DE VIVÊNCIAS NA FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE NA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL Janaina Larissa Santana Andrade¹, Itamar Lages² 1-Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco - Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2-Enfermeiro. Docente da Universidade de Pernambuco - Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientador. INTRODUÇÃO: Nesta edição o projeto VER-SUS (Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde) ocorreu na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) no estado de Pernambuco. O VER-SUS PE – RMR 2015.2: “Fazendo Ciranda na Roda da Loucura” teve vivências na rede de saúde dos municípios pernambucanos de Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe e Recife, todos localizados na região metropolitana. Os municípios selecionados contam com uma Rede de Atenção Psicossocial. A vivência configurou-se como um espaço de troca de informações sobre as práticas e os conhecimentos elaborados na experiência do estágio, uma vez que os estudantes estiveram em contato com a realidade social, com o dia a dia dos trabalhadores da RAPS, com os profissionais e com os gestores e os usuários de outros serviços da atenção básica. OBJETIVOS: Relatar a experiência sobre uma vivência-estágio na realidade do Sistema Único de Saúde. METODOLOGIA: O encontro contou com estudantes de diversos cursos da área de saúde. Todo o cronograma de visitas foi discutido entre os estudantes para uma construção coletiva e cotidiana entre as partes envolvidas. Durante a vivência, que aconteceu entre os dias 29 de julho a 10 de agosto de 2015, as/os estudantes circularam por CAPS, Núcleos de Atenção à Saúde da Família (NASF), Consultório de/na Rua, Hospital Psiquiátrico, Leitos Integrais, Unidade de Acolhimento, além de outros dispositivos comunitários, comunidades de resistência e de populações específicas e a ações ligadas a entidades filantrópicas relacionadas à Igreja Católica e aos movimentos sociais Sem-Terra. RESULTADOS: O VER–SUS possibilitou uma articulação entre os aspectos técnicos, éticos e de relacionamento interpessoal: a vivência do cotidiano. Esse formato é diferente do modo como estamos acostumados a conceber um estágio, como um período de aprendizado de determinada profissão, no qual o estudante se familiarizará com os procedimentos técnicos de sua área de atuação. O foco passa pela interlocução constante entre os três (teoria, prática e vivência), se coloca em um patamar ímpar em se tratando de metodologia para uma formação ética, interdisciplinar e integrada com a realidade social, cultural e histórica. A proposta da Política Nacional de Saúde Mental é garantir a livre circulação das pessoas com problemas mentais pelos serviços, pela comunidade e pela cidade. Dessa maneira, pudemos construir conhecimentos e práticas que diziam respeito a questões que ultrapassam a formação específica de cada curso, chegando a um terreno interdisciplinar, ético e político. CONSIDERAÇÕES FINAIS: É preciso pensar na formação do profissional ainda como estudante. Sendo assim, essa ação possibilita que os estudantes se tornem comprometidos com a qualidade e a efetivação da reforma psiquiátrica, garantindo uma assistência adequada aos usuários da Rede de Atenção Psicossocial, entendemos que é importante que propostas como essa sejam adotadas também entre profissionais, ao longo de toda a carreira. 258 VIOLÊNCIA SEXUAL NA ADOLESCÊNCIA E SEUS IMPACTOS Maria Eunice da Silva Mattos1, Maria Eloísa dos Santos Soares², Maria Patrícia Nascimento Silva², Marília Gabriela Silva Santana², Edilene Maria Barbosa da Silva ³. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. 3- Enfermeira docente da Universidade de Pernambuco. Especialista em Enfermagem Pediátrica pela Universidade Federal de Pernambuco. Orientadora. INTRODUÇÃO: A violência sexual contra crianças e adolescentes é o envolvimento destes em atividades sexuais com um adulto, ou com qualquer outra pessoa um pouco mais velha ou maior de idade, nas quais haja uma diferença de idade, de tamanho ou de poder, em que o adolescente é usado como objeto sexual para gratificação das necessidades ou dos desejos do adulto, sendo ela incapaz de dar um consentimento consciente por causa do desequilíbrio no poder ou de qualquer incapacidade mental ou física. OBJETIVOS: Refletir sobre a violência física e sexual contra uma adolescente focalizando a atuação do enfermeiro. METODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, cujo objetivo foi o estudo sobre violência sexual na adolescência e intervenções de enfermagem. As fontes utilizadas são de 2002 até 2014. RESULTADO: A violência praticada contra crianças e adolescentes estão assumindo um destaque crescente no conjunto da morbimortalidade em diferentes partes do mundo. Danos biológicos e psicossociais para o indivíduo têm sido estudados e confirmados, sobretudo quando essa violência é perpetrada por um dos pais, cuidadores ou quem ocupar lugar significativo e de afeto para a criança ou o adolescente, por serem considerados um meio de proteção e carinho, sentindo pelos mesmos uma grande confiança. Deve-se, portanto, através de uma assistência integral atentar para que a mesma não venha a desenvolver danos irreversíveis tanto à saúde física como psíquica. Com a Criação e implantação do Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990, as crianças e adolescentes passaram a ser considerados “cidadãos” de direito, pois o estatuto passou a garantir acesso integral e de qualidade a saúde. A partir daí diversas políticas públicas foram criadas, como as “Diretrizes Nacionais para a Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e de Jovens na Promoção, Proteção e Recuperação”, propostas pelo Ministério da Saúde, que visa sensibilizar gestores para uma visão holística do ser humano e para uma abordagem sistêmica das necessidades dessa população. A enfermagem tem um papel muito importante no acolhimento e na realização da notificação de vítimas de violência. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A partir do levantamento bibliográfico sobre a temática da violência sexual na adolescência, observou-se que os números de casos notificados sobre esse tema são alarmantes, entretanto os casos não notificados são bem maiores, pois geralmente as vítimas não revelam o que aconteceu, por medo, vergonha, culpa etc. A maior manifestação desta grave modalidade de violência é encontrada no meio familiar onde perpetua um dos aspectos mais difíceis de lidar em casos de violência sexual contra crianças e adolescentes que é o pacto de silêncio que se forma em torno do acontecimento. 259 VISITA À CASA DE SAÚDE INDÍGENA: EXPERIÊNCIA DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM Maria Eloísa dos Santos Soares1, Maria Patrícia Nascimento Silva2, Nathália Machado Barbosa Silva2, Kenned da Silva Teixeira3, Vânia Fialho4. 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. 3- Enfermeiro formado pela Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. 4- Doutora em Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. INTRODUÇÃO: A saúde da população indígena do Brasil passou por diversas transformações, que englobaram desde aceleradas mudanças no perfil epidemiológico ate a reestruturação do sistema de atenção à saúde indígena. Segundo a Portaria 479/MS de dezembro de 2005, o nível primário de atenção à saúde deverá ser intermediado pelos Agentes Indígenas de Saúde (AIS) e realizado por uma Equipe Multidisciplinar de Saúde Indígena (EMSI) composta por: médico, enfermeiro, odontólogo, auxiliar ou técnico de enfermagem, técnico de saúde bucal e agente indígena de saúde nos Postos de saúde (PS) que deverão contar com uma unidade de apoio (UA) para o desenvolvimento das atividades de atenção a saúde pelos AIS. Além dessas estruturas, a comunidade indígena deverá contar com os Pólos-base e deverá ser acompanhada por uma Equipe Matricial de Saúde Indígena composta por vários profissionais de saúde, inclusive o enfermeiro. As demandas que não forem resolvidas nos Pólos-base deverão ser enviadas para rede de serviços do SUS onde é necessário o encaminhamento às casas de saúde indígena (CASAI). Estas deverão acolher e alimentar os pacientes e seus respectivos acompanhantes, proporcionar acompanhamento de enfermagem disponível 24 horas por dia, fazer marcação de consultas, exames complementares ou internações e fazer o acompanhamento desses pacientes quando retornam a sua comunidade base garantindo a eles todas as informações necessárias para a continuidade da atenção em saúde. OBJETIVO: Fazer uma aproximação dos acadêmicos com a rede de atenção a saúde indígena, através da visita à CASAI Aldeia. MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência da visita a CASAI, localizada no município de Camaragibe, bairro de Aldeia no dia 13 de julho de 2015, que foi realizada para a melhor compreensão do funcionamento da rede de atenção à saúde indígena através das informações dadas pelos profissionais e contato direto com os indígenas que estavam lá no momento da visita. RESULTADOS: Foram realizadas atividades exploratórias com o intuito de aproximar os estudantes à realidade da população indígena. Como estratégia utilizou-se da observação participante e conversas informais. Com a experiência foi possível desconstruir mitos e adquirir novos conhecimentos, favorecendo uma formação holística na área da saúde. Além disso, entender como funciona a rede de atenção à saúde indígena e a importância da CASAI nesse processo de acolhimento dos indígenas em atendimento na região metropolitana do Recife. A visita à CASAI nos proporcionou uma experiência marcante para a formação de atores sociais, que possam atuar na atenção à saúde indígena. CONSIDERAÇÕES FINAIS: É necessário formar profissionais de enfermagem que conheçam a Política Nacional de Saúde dos Povos Indígenas, através das vivências práticas, visando formar profissionais capazes de conhecer e intervir sobre as situações de saúde e doença desses povos, respeitando suas particularidades culturais. 260 VISITA DOMICILIAR E AUTOCUIDADO EM HANSENÍASE: INTEGRANDO PRÁTICAS ACADÊMICAS A UM MOVIMENTO SOCIAL Laura Esteves Pereira1, Fernanda Ribeiro Barbosa 2, Marize Conceição Ventin Lima2, Gildo Bernardo da Silva3, Raphaela Delmondes do Nascimento4, Danielle Christine Moura dos Santos4 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Acadêmico do curso de Ciências Biológicas da Faculdade Frassinetti do Recife. Coordenador do MORHAN-PE. Recife, Pernambuco. Brasil. 4- Enfermeiras. Docentes da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadoras. INTRODUÇÃO: Hanseníase é uma doença crônica que afeta pele e sistema nervoso periférico. Como forma de prevenção e tratamento de incapacidades torna-se necessário a realização de práticas de autocuidado. O Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase – Morhan (núcleo Pernambuco) por meio de sua atuação no Estado vem identificando pessoas com dificuldades nas práticas de autocuidado. OBJETIVO: Fortalecer ou estimular o autocuidado em pessoas atingidas pela hanseníase. MÉTODO: O projeto de extensão “Práticas de Autocuidado em Hanseníase: Reabilitação física e psicossocial” é desenvolvido pela Universidade junto ao Morhan, através de visitas domiciliares (VD), a partir da inserção de estudantes de enfermagem junto às ações do Morhan – PE, desde 2014 na Região Metropolitana do Recife. Conta com a parceria da Secretaria Estadual de Saúde e com o financiamento de uma entidade Holandesa NLR (Netherlands Leprosy Relief). As ações são direcionadas àqueles identificados pelo Morhan que apresentaram dificuldades no acesso ao serviço de saúde ou com adesão ao tratamento. Envolveu a atuação de 06 estudantes que realizaram 03 visitas domiciliares por pessoa atingida pela hanseníase (a 1º para levantamento de necessidades; 2º orientações sobre autocuidado; e 3º acompanhamento e avaliação das ações). Foram utilizados os instrumentos: Escala de Participação Social, Escala de Estigma Jacoby e manual de prevenção de incapacidades. Os dados foram tabulados e analisados por meio dos escores padrão de cada instrumento. Houve a produção de um álbum seriado sobre autocuidado para utilização nas VD. RESULTADOS: Em 2014, foram realizadas 12 visitas domiciliares a 04 pessoas com o intuito de levantar os principais problemas enfrentados, elaborar um planejamento, intervenções e acompanhamento. Destaca-se que ao analisar os escores das escalas, identificou-se que os sujeitos tinham um conhecimento limitado sobre a doença, vivenciavam exclusão social e tinham elevado autoestigma. Diante desses resultados foi realizada orientação sobre a hanseníase, direitos e deveres dos pacientes, educação em saúde com exercícios para prevenção de incapacidades, revelando a importância do autocuidado. Posteriormente foi possível observar que orientações foram compreendidas e realizadas no cotidiano dos mesmos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A visita domiciliar é uma estratégia que possibilita discutir com o usuário a respeito do autocuidado de acordo com a sua rotina no ambiente em que reside, isso promove o fortalecimento ou maior estímulo para a realização dos cuidados diários. Destaca-se através desta experiência a importância da utilização das escalas para o diagnóstico situacional e planejamento terapêutico na promoção do autocuidado. 261 VISITA DOMICILIAR MEIO: BUSCA ATIVA, PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DA SAÚDE EM UMA COMUNIDADE DE RECIFE Lucas Leonardo de Lima Silva¹, Andressa Myrelle da Silva Amorim², Débora de Almeida Pereira², Rebeca Bezerra Bonfim de Oliveira², Bruna Karine Teixeira Ferreira da Silva2, Raphaela Delmondes do Nascimento³. 1- Acadêmico do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. A visita domiciliar é a ação que permite ao profissional de saúde estar mais próximo do cotidiano das famílias permitindo-lhes conhecer, interpretar e vivenciar o meio onde elas vivem. É um fator essencial ao processo de vigilância à saúde e interação entre a equipe e comunidade, tendo por finalidade acompanhar a situação de saúde das famílias, esperando-se, assim, resultados positivos através da antecipação do diagnóstico e de uma maior orientação ao indivíduo e sua família. A visita domiciliar é um dos mais importantes instrumentos da prática da Estratégia Saúde da Família. Segundo Coelho e Savassi (2002), ha duas formas de visita: a visita domiciliar fim, com objetivos específicos de atuação, e a visita domiciliar meio, na qual se realiza a busca ativa, promoção e prevenção da saúde. A visita domiciliar meio tem como objetivos: a busca ativa em demanda reprimida; educação para a saúde mais individualizada; estimular o cuidado com a saúde; apontar necessidades de ações de promoção à saúde; estabelecer canais permanentes de comunicação. Dessa forma, essa ferramenta tem importante função na Estratégia Saúde da Família, pois permite a equipe de saúde identificar os principais fatores que interferem na saúde da população, de modo a proporcionar uma melhoria na qualidade de vida. O objetivo deste estudo é relatar a experiência de discentes de enfermagem na realização da visita domiciliar meio para cadastro de famílias de uma Comunidade de Recife. Trata-se de um olhar qualitativo, que buscou abordar a problemática desenhada a partir de métodos descritivos e observacionais. O estudo foi realizado em um conjunto habitacional da Zona Norte da cidade de Recife por estudantes de enfermagem do Módulo 1 da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças da Universidade de Pernambuco para fiz de atividades de ensino. Utilizou-se da visita domiciliar meio para coleta de dados que foi complementada pelas seguintes técnicas: observação estruturada, análise da estrutura física do território e entrevistas. Foi realizado o cadastramento com Fichas A do SIAB e classificação conforme Níveis de Risco propostos por Coelho e Savassi. O estudo descreveu o perfil sócio-epidemiológico da população, analisou a condição de saúde da famílias, identificou as necessidades e dificuldades no âmbito da saúde e por fim foram realizadas ações de Promoção da Saúde, dentre elas: palestras de conscientização do uso correto e armazenamento da água; ações educativas sobre o descarte consciente do lixo; oficina de reciclagem e estratégias de como evitar a propagação do mosquito da dengue. A experiência nessa comunidade mostrou a importância da Visita Domiciliar na Saúde Coletiva e na prática do enfermeiro, a fim de estabelecer uma visão holística e colocar em prática os três princípios doutrinários do SUS: universalidade, equidade e integralidade. Foi possível compreender também que o trabalho em saúde deve ser orientado pelos conceitos de integralidade do cuidado, bioética e participação ativa da equipe de saúde fugindo do modelo médico/hospitalocêntrico e flexneriano. REFERÊNCIAS: 262 1. COELHO, Flávio Lúcio G; SAVASSI Leonardo CM. Aplicação de escala de risco familiar como instrumento de priorização das Visitas Domiciliares. Revista Brasileira de Medicina da Família e Comunidade 2004. 2. TULIO, Elaine Cristina, et al. Vivenciando a Visita Domiciliar apesar de tudo. Fam. Saúde Desenv., Curitiba, v.2, n.2, p.71-79, jul./dez. 2000. Nenhuma entrada de índice remissivo foi encontrada. 263