filosofia da arte - Carlos João Correia
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filosofia da arte - Carlos João Correia
filosofia da arte carlos joão correia 2011-2012 1ºSemestre T.S.Eliot [1888-1965] - pintura de Wyndham Lewis New York: Boni & Liveright. 1922 Lisboa: Relógio d’Água. 1999 Tradução de Gualter Cunha Lisboa: Ática. 1972 Tradução de Maria Amélia Neto Ezra Pound [1885-1972] - pintura de Wyndham Lewis “Eliot’s Waste Land is I think a justificaton of the “movement”, of our modern experience, since 1900” (Ezra Pound, 1922) “He do the police in different voices” "You mightn't think it, but Sloppy is a beautiful reader of a newspaper. He do the Police in different voices.” Charles Dickens. Our Mutual Friend [1865] “And then went down to the ship, Set keel to breakers, forth on the godly sea, and We set up mast and sail on that swart ship, Bore sheep abord her, and our bodies also Heavy with weeping, and winds from sternward Bore us out onward with bellying canvas, Circe’s this craft, the trim-coifed goddess.” “E então fomos para o navio, Assestámos a quilha e frente ao mar divino, Içámos a vela e navegámos naquela nave escura, Trouxemos ovelhas para bordo e os nossos corpos Repletos de lágrimas, e ventos da popa, Impeliram-nos adiante com velas cheias, Por magia de Circe, a deusa de bela cabeleira” Ezra Pound. Cantos [Canto I] “Quando chegámos à nau e à orla do mar, arrastámos primeiro a nau para a água divina. Pusemos na nau escura o mastro e as velas; embarcámos as ovelhas, depois embarcámos também nós, vertendo lágrimas copiosas. Atrás da nau de proa escura soprava um vento favorável que enchia a vela, excelente amigo, enviado por Circe de belas tranças.” Homero. Odisseia. Canto XI Trad.port. Frederico Lourenço. Lisboa: Cotovia. 2003 Nível 1 “By the waters of Leman I sat down and wept…” 182 Junto às águas do Léman sentei-me e chorei… Salmo 137 Lago Léman/Lago Genève Nível 2 “Unreal City, Under the brown fog of a winter dawn, A crowd flowed over London Bridge, so many, I had not thought death had undone so many. Sighs, short and infrequent, were exhaled, And each man fixed his eyes before his feet.” 60-65 “Cidade irreal, Sob o nevoeiro castanho de uma madrugada de Inverno, Uma multidão fluía sobre a Ponte de Londres, tantos, Eu não pensava que a morte tivesse destruído tantos. Suspiros, raros e curtos, eram exalados, E cada homem tinha os olhos fixos diante dos pés.“ Nível 3 There I saw one I knew, and stopped him, crying: ‘Stetson! ‘You who were with me in the ships at Mylae! 69-70 Aí vi alguém que conhecia e fi-lo parar, gritando: “Stetson! “Tu, que estiveste comigo na frota de Mylae! MYLAE/MILAZZO Nível 4 “What are the roots that clutch, what branches grow Out of this stony rubbish? Son of man, You cannot say, or guess, for you know only A heap of broken images, where the sun beats, And the dead tree gives no shelter, the cricket no relief, And the dry stone no sound of water.” 19-24 “Que raízes se prendem, que ramos crescem Neste entulho pedregoso? Filho do homem, Não consegues dizer, nem adivinhar, pois conheces apenas Um montão de imagens quebradas, onde bate o Sol, E a árvore morte não dá qualquer abrigo, nem o grilo trégua, E a pedra seca sem som da água.” Nível 5 The Waste Land “Não só o título mas também o plano e uma grande parte do simbolismo incidental do poema foram sugeridos pelo livro de Jessie L. Weston sobre a lenda do Graal: From Ritual to Romance (Cambridge). A minha dívida é tão profunda que na verdade o livro de Weston deverá elucidar as dificuldades do poema muito melhor do que as minhas notas o podem fazer (…) Em termos gerais as minhas dívidas vão também para outra obra de antropologia que influenciou profundamente a minha geração: refiro-me a The Golden Bough, do qual usei em especial os dois volumes Adonis, Attis, Osiris.” Notes on the Waste Land