PAC da Embrapa é apresentado ao Ministério do Planejamento
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PAC da Embrapa é apresentado ao Ministério do Planejamento
Ano 14, nº 609 Embrapa Clima Temperado 10 a 14/03/2008 PAC da Embrapa é apresentado ao Ministério do Planejamento Os principais pontos do PAC da Embrapa e do Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA) acabam de ser apresentados ao secretárioexecutivo do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão, João Bernardo de Azevedo Bringel. A primeira reunião técnica, realizada em Brasília, é resultado de entendimentos entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), do Ministério do Planejamento, do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e da Casa Civil. Na ocasião, o presidente da Embrapa Silvio Crestana, apresentou as metas institucionais e científicas que a Empresa pretende atingir. Entre as ações, estão previstas a ampliação do quadro de pessoal para 10.200 empregados e do orçamento em R$ 500 milhões; a retomada do modelo de empresa pública de direito privado, com estrutura mais ágil e flexível, para reforçar e ampliar a agenda de Inovação da Empresa, via Lei de Inovação; a manutenção da excelência em Pesquisa & Desenvolvimento, Transferência de Tecnologia, Comunicação e Informação; a consolidação da Embrapa Agroenergia; o reforço e ampliação da atuação internacional com a criação do Labex Ásia e Embrapa América Latina; e o fortalecimento das ações e imagem da Empresa em responsabilidade sócio-ambiental. Outro ponto destacado no projeto diz respeito às metas previstas para atender às novas demandas tecnológicas, como o desenvolvimento de projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) nas áreas de biologia avançada, nanotecnologia, recur- Quadro de pessoal da Embrapa chegará a 10.200 empregados sos hídricos, agroenergia, mudanças climáticas, meio ambiente, sanidade animal e vegetal, reforma agrária e populações tradicionais, agricultura de base ecológica, entre outras. O próximo passo é a avaliação da proposta pelos técnicos do Ministério do Planejamento e apresentação aos ministros da Agricultura, Reinhold Stephanes e do Planejamento, Paulo Bernardo Silva que depois levarão ao Presidente Lula, ainda neste mês de março. O trabalho vai subsidiar as decisões que serão anunciadas oficialmente pelo presidente Lula durante as comemorações dos 35 anos da Empresa, em abril de 2008. Aposta para o futuro - Durante a inauguração das novas instalações da Embrapa Monitoramento por Satélite, em Campinas, na semana pas- 1 sada, Lula ressaltou o desafio lançado à Embrapa para fortalecer e acelerar o crescimento da instituição. “Vamos anunciar o PAC da Embrapa para comprometer não só a direção da Empresa como também todo o conjunto de governo”, explicou Lula que pretende fazer com que, o programa perdure por vários governos, sem mudanças. “Essa á aposta para o futuro de quem quer que o Brasil se torne uma grande potência na área de ciência, tecnologia e de conhecimento.” Para Crestana, os investimentos em projetos de pesquisa vai possibilitar ainda oportunidades de negócios, emprego e renda para pequenos e médios produtores e investidores. “O PAC da Embrapa e da Pesquisa Agrícola dará ao Brasil a estrutura de se tornar uma potência tecnológica maior do que já é.“ ( Adaptado do todos.com). Linha Aberta nº 609, de 10 a 14/03/2008 Embrapa começa atividades na Venezuela A diretoria executiva da Embrapa oficializou na última segunda-feira, dia 10, mais um programa de cooperação técnico - científico no cenário internacional. A exemplo da Embrapa África (Acra-Gana), onde a prioridade é a transferência de tecnologia, agora é a vez de a Venezuela contar com produtos e serviços desenvolvidos pela instituição. O diretor-presidente da Embrapa, Silvio Crestana, viajou a Caracas e já manteve o primeiro encontro com pesquisadores e autoridades venezuelanas, para oficializar o projeto de fortalecimento agrícola da Venezuela. A iniciativa – que segue o formato do trabalho desenvolvido em Gana desde novembro de 2006 - faz parte da plataforma da política externa do governo brasileiro de apoio a países em desenvolvimento, e também da agenda internacional da Embrapa, presente nos Estados Unidos, na Europa e África. As atividades na Venezuela - com foco na transferência de tecnologia, formação de recursos humanos e atuação com organizações voltadas para o desenvolvimento sustentável da agricultura - vão se dar a partir de um acordo com o Instituto Nacional de Investigações Agrícolas da Venezuela (INIA). Segundo Crestana, desse projeto de cooperação técnica vão resultar benefícios para ambos os países. A Venezuela – que depende da importação de cerca de 70% dos alimentos e tem enfrentado problemas de abastecimento – a médio e longo prazos prioriza a melhoria de sua produção agrícola. Ou seja: produzir mais proteína vegetal (soja, milho e forrageiras) e, com isso, aumentar o potencial de proteína animal (carnes, ovos, leite). Mercado promissor - Outra expectativa da diretoria executiva da instituição é de incrementar a comercialização de produtos e serviços gerados pela Embrapa e por organizações do Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA) – o que já ocorre com outros países do Cone Sul. Um bom exemplo é o potencial venezuelano para o cultivo de 3 milhões de hectares de cerrados, dos quais os agricultores daquele país plantam apenas 40 mil hectares. Dados da Embrapa apontam que, se a Venezuela, nos próximos 10 anos, incorporar 1 milhão de hectares de cerrados ao processo produtivo da soja, abrirá um mercado de 1 milhão de sacas de sementes – o equivalente a um valor entre US$ 1 milhão e US$ 1,7 milhão em royalties. Na cultura do milho o mercado também é promissor, podendo gerar US$ 500 mil em royalties. “Hoje o Brasil tem no mercado venezuelano um bom espaço, seja para o negócio agrícola ou para outros setores”, comenta Crestana, ao citar o superávit de US$ 3,9 bilhões registrados em 2007. De janeiro a dezembro do ano passado, conforme divulgou a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) as exportações brasileiras para aquele país somaram US$ 4,2 bilhões – volume 30,2% superior ao registrado em igual período de 2006. As importações de produtos da Venezuela, porém, somaram US$ 320 milhões (o que significou um decréscimo de 41,6%). As atividades dessa cooperação incluem uma agenda com o INIA (e outras instituições de pesquisa) que estabelecerá trabalhos como: experimentos para verificar as cultivares que mais se adaptam às lavouras da Venezuela (inclusive de acordo com zoneamento agroclimático daquele país), sistema de integração lavoura-pecuária, genética animal e plantio direto. Os profissionais da Embrapa que vão atuar em Caracas também cuidarão dos interesses mútuos quanto à propriedade intelectual e comercial. Além do apoio do MAPA, a representação da Embrapa na Venezuela conta com apoio dos ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) e de Relações Exteriores (MRE). “Esses dois ministérios deram início a um processo mais acirrado de exportação dos produtos agrícolas brasileiros para suprir as demandas do mercado venezuelano”, observa Silvio Crestana. ( Adaptado do todos.com) Experiências desenvolvidas nos últimos anos pela Embrapa Clima Temperado serão utilizadas pela Empresa na cooperação com a Venezuela. A pedido da Presidência, o chefe de Relações Institucionais da Unidade, Costa Gomes, preparou e encaminhou nota técnica como suporte às conversações mantidas por Sílvio Crestana em Caracas. 2 Linha Aberta nº609 de 10 a 14/03/2008 Dia de Campo do Arroz reúne quase 300 na ETB Foi considerado amplamente exitoso o dia de campo institucional em arroz irrigado realizado no último dia 11/3 na ETB. Perto de 300 pessoas compareceram ao evento técnico, incluindo técnicos e produtores do Uruguai, Santa Catarina e de mais de uma dezena de municípios regionais. Foram apresentados aspectos de manejo do Projeto Marca e enfatizada a necessidade de racionalização do uso de água na lavoura orizícola. O comportamento de algumas das cultivares de arroz lançadas mais recentemente pela Unidade (Querência, Taim, Pelota, Fronteira, Atalanta) em parcelas demonstrativas foi observado e enaltecido pelos visitantes. Filippini ministra seminário dia 19/3 na ETB sobre banco de dados como suporte à pesquisa “Banco de dados como suporte à pesquisa agropecuária “ é o título do Seminário que acontecerá na Estação Experimental Terras Baixas, no próximo dia 19/3, quarta-feira, a partir das 8h30min. Os responsáveis pelo evento técnico são o pesquisador Jose Maria Filippini Alba e a bolsista Andréa Castro. O evento é aberto a todos os interessados. O Seminário estava originalmente marcado para sexta, dia 14/3, tendo sido adiado em função de outras agendas técnicas. O pesquisador Filippini Alba e a bolsista Andréa Castro ministrarão o seminário na ETB Fórum da Agricultura Familiar em Canguçu O Fórum da Agricultura Familiar da Região Sul do RS estará reunido, em sessão ordinária, no dia 18/3, próxima terça, a partir das 9h30min, na Sede da AABB de Canguçu. A pauta do encontro inclui a apresentação da matriz das ações do Governo Federal para o Território da Cidadania voltado a Agricultura Familiar, a cargo do delegado federal do MDA no RS, Nilton Pinho de Bem. Também será discutida a participação do Fórum na constituição do colegiado territorial. Aniversários 15/03-CLAUDIO ALBERTO SOUZA DA SILVA 17/03-CLAUDIO ROGERIO PINTO XAVIER 19/03 ENILTON FICK COUTINHO 17/03- JOSÉ CARLOS D’ÁVILA 17/03-JOSÉ FRANCISCO MARTINS PEREIRA 17/03- JOSÉ PEREIRA DA SILVA 20/03-WALDYR STUMPF JUNIOR Expediente: o informativo interno Linha Aberta é editado semanalmente pela Área de Comunicação Empresarial (ACE) da Embrapa Clima Temperado, nas versões on-line e impresso. Chefe-Geral: Waldyr Stumpf Jr., Chefe Administração: José Vianna Fº, Chefe C&N: João Carlos Costa Gomes, Chefe P&D: Clenio Pillon. Edição: Sadi Sapper; diagramação: Larissa Carvalho e Thiago Araújo (estagiários); circulação: Priscila Gonçalves (estagiária) e equipe da ACE. Redação: Larissa Carvalho e Thiago Araújo (estagiários) e Sadi Sapper (MTB/RS 5376) . Colaboração: Carmem Pauletto (ACE/ ETB). Fone 3275-8113. E-mail: [email protected] 3
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