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Uma viagem pelas instalações elétricas. Conceitos & aplicações Operação, Manutenção & Ensaios em Subestações Eng. Marcelo Paulino Sistema Elétrico Referência bibliográfica (WE-ENERGIES, 2010). Vista da Subestação Design Subestação Convencional Vista da Subestação Quais os critérios para: •Especificação? •Operação? •Manutenção e Ensaios? Componentes de um sistema de proteção Transformadores • Chama-se “transformador” a um equipamento elétrico, sem partes necessariamente em movimento, que transfere energia elétrica de um ou mais circuitos (primário) para outro ou outros circuitos (secundário, terciário) através da indução eletromagnética. • Nesta transferência, poderá ocorrer uma alteração dos valores das tensões e das correntes em cada circuito, porém as suas frequências são sempre as mesmas. Transformadores - Critérios de Classificação • Finalidade • • • • De corrente De potencial De distribuição De potência • Função no sistema • Elevador • De interligação • Abaixador • Separação elétrica entre os enrolamentos • De dois ou mais enrolamentos • Autotransformador • Material do núcleo • Ferromagnético • Núcleo a ar • Quantidade de fases • Monofásico • Polifásico Transformador de Potência • Transformador de Potência: utilizados para gerar, transmitir e distribuir energia, potência de 5 até 300 MVA e operam com tensões de até 765 kV. • Transformadores de Distribuição: utilizados para rebaixar a tensão para o consumidor final. Potência de 30 a 300 kVA, alta tensão de 15 ou 24,2 kV e baixa tensão de 380/220 ou 220/127 V. A característica nominal é constituída, basicamente, das seguintes grandezas: • potências nominais dos enrolamentos; • tensões nominais dos enrolamento • correntes nominais dos enrolamentos; • frequência nominal; • níveis de isolamento dos enrolamentos. Transformadores de Distribuição e de Força Normas • ABNT. Transformadores de Potência: Partes 1 a 5, ABNT NBR 5356-1:2007, Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, RJ. 2007. • ABNT. Transformadores para redes aéreas de distribuição — Requisitos, ABNT NBR 5440:2014, Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, RJ. 2014. • ABNT. Guia de Aplicação de Transformadores de Potência, ABNT NBR 7276:1998, Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, RJ. 1998. • ABNT. Transformadores de Potência de tensões Máximas de até 145 kV – Características Elétricas e Mecânicas, ABNT NBR 9368:2011, Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, RJ. 2011. • IEC. Power Transformers. IEC60076. IEC International Electrotechnical Commission. Geneva, CH. 2000-2011. • IEEE. IEEE Standard Requirements for Liquid-Immersed Power Transformers. IEEE Std. C57.12.10-2010. IEEE Institute of Electrical and Electronics Engineers. New York, USA. 2011. Transformador de Corrente • Os TCs reduzem os níveis de correntes das instalações a valores mais baixos, compatíveis com a segurança de operadores e equipamentos secundário (medidores, relés de proteção, etc.) Conexão Primária Conexão Secundária Transformador de Corrente – Conforme construção Vários Enrolamentos Secundários em Núcleos Distintos Em geral, os TC’s possuem dois tipos de enrolamentos secundários, um para medição e outro para proteção. Por este fato, nota-se que, neste caso, deve haver dois núcleos diferentes e independentes entre si devido às diferenças de saturação 18-set-04 Transformador de Corrente – Características nominais • Os valores nominais que caracterizam um TC, de acordo com a NBR 6856/2015, são: a) b) c) d) e) f) g) h) i) j) k) l) m) n) Corrente nominal primária (I1n); Relação nominal do TC (RTC); Tensão máxima e nível de isolamento; Frequência; Carga nominal; Exatidão; Número de núcleos para medição e proteção; Fator térmico nominal – Ftn; Corrente suportável nominal de curta-duração (curto-circuito térmica – Iccth) para um segundo; Valor de crista da corrente suportável (corrente de curto-circuito dinâmica – Iccdyn); Classe de isolamento; Nível básico de isolamento – NBI (BIL); Tipo de aterramento do sistema; Uso: interior (indoor) ou exterior (outdoor) Transformador de Corrente – classe de exatidão - Med Classe de Precisão Aplicação Menor que 0,3 TC padrão; medições em (não padronizado) laboratório; medições especiais. Medidas de energia com fins de 0,3 cobrança ao consumidor; medidas em laboratório. Alimentação usual de: amperímetros, wattímetros, 0,6 e 1,2 medidores estatísticos, fasímetros, etc. Aplicações diversas. Não deve 3 ser usado em medição de energia ou potência. Classes Especiais: 03S e 06S FCR e ângulo de fase para 20% In Transformador de Corrente – classe de exatidão - Prot Transformador de Corrente – para Especificação TC de Medição Verificar a aplicação do TC, para se determinar a classe de exatidão. Depois determina-se as cargas em termos de suas potências consumidas (tabelas 8 a 11 NBR 6856:2015) Método antigo 0,6C25 Método NBR 6856:2015 25 VA 0,6 Método ANSI 0,6B1 Transformador de Corrente – para Especificação TC de Proteção Método NBR 6856:2009 Método NBR 6856:2015 5A200 25 VA 5P 15 Classe de exatidão = 5% Alta impedância 200 V de tensão secundário nominal Carga secundária 25 VA Classe de exatidão = 5% Fator Limite de Exatidão de 15 vezes a Corrente Nominal Normas • ABNT. Transformadores para Instrumentos - terminologia, ABNT NBR 6546:1991, Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, RJ. 1991. • ABNT. Transformadores de Corrente – Métodos de Ensaio, ABNT NBR 6821:1992, Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, RJ. 1992. • ABNT. Transformadores de Corrente – Especificação e Ensaios, ABNT NBR 6856:2015, Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, RJ. 2015. • IEC. Instrument Transformers – Part 1: Current Transformers. IEC60044-1. IEC International Electrotechnical Commission. Geneva, CH. 2003. • IEC. Instrument Transformers – Part 1: Requirments for Protective Current Transformers. IEC60044-6. IEC International Electrotechnical Commission. Geneva, CH. 1992. • IEC. Instrument transformers - Part 1: General requirements. IEC61869-1:2007 IEC International Electrotechnical Commission. Geneva, CH. 2007.. • IEEE. IEEE Standard Requirements for InstrumentTransformers. IEEE Std. C57.13-1993 (R2003). IEEE Institute of Electrical and Electronics Engineers. New York, USA. 2003. Transformador de Potencial • Os TPs reduzem os níveis de tensões das instalações a valores mais baixos, compatíveis com a segurança de operadores e equipamentos secundário (medidores, relés de proteção, etc.) Conexão Primária Conexão Secundária 𝑉1 𝑁1 = 𝑉2 𝑁2 Tipos de Transformador de Potencial Transformador de Potencial Indutivo Transformador de Potencial Capacitivo Transformador de Potencial • Os valores nominais que caracterizam um TP, de acordo com a NBR 6855/2009, são: a) b) c) d) e) f) Tensão primária nominal e relação nominal; Nível de isolamento; Frequência nominal; Carga nominal; Classe de exatidão; Potência térmica nominal. Classe de Exatidão de TPs • Classe de exatidão é o valor máximo de erro, expresso em porcentagem, que poderá ser causado pelo TP aos instrumentos a ele conectados. • De acordo com as normas NBR 6855/2009 da ABNT e C57.13 da ANSI os TPs são enquadrados em uma ou mais das três seguintes classes de exatidão: 0,3, 0,6 e 1,2 Classe de Exatidão de TPs Especificação do TP 0,3 P 75 Carga 75 VA Classe de exatidão Potencial Representção de TPs • Representação ABNT 0,6P25 -> 0,6 – exatidão e 25 – potência máxima VA • Representação ANSI: 0,3WXY -> TP com cargas padronizadas W, X e Y acopladas ao secundário, tem classe 0,3; 0,6Z -> Com carga padronizada Z acoplada ao secundário, tem classe de exatidão 0,6. Normas • ABNT. Transformadores para Instrumentos - terminologia, ABNT NBR 6546:1991, Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, RJ. 1991. • ABNT. Transformadores de Potencial Indutivos, ABNT NBR 6855:2009, Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, RJ. 2009. Unifilar de Proteção 138 kV 50/51 50/ 51N 51 51N 13.8 kV 51 51N 13.8 kV 50/ 51 50/ 51N 50/ 51 50/ 51N 0.44 kV 4.16 kV MF MF MIT MS MIT Funções de Proteção • • • • • • • • • • • 25/78 – RELÉ DE VERIFICAÇÃO DE SINCRONISMO / PROTEÇÃO CONTRA 27 – SUBTENSÃO 32 – DIRECIONAL DE POTÊNCIA 47 – DESBALANÇO DE TENSÃO 50/50N – SOBRECORRENTE INSTANTÂNEA 51/51N – SOBRECORRENTE TEMPORIZADA 52 – DISJUNTOR 59 – SOBRETENSÃO 67/67N – DIRECIONAL DE SOBRECORRENTE 81H/L – RELÉ DE FREQUÊNCIA 89 – CHAVE SECCIONADORA Proteção de Sobrecorrente relé unifuncionais Proteção de Sobrecorrente relés digitais Proteção de Sobrecorrente direcional Seletividade Cronométrica Fonte: SCHNEIDER ELECTRIC, 2008 Seletividade Amperimétrica Fonte: SCHNEIDER ELECTRIC, 2008 Zonas de Proteção Lógicas de Proteção – Falha de Disjuntor Top = 200 ms Top = 50 ms Comando de Transferência de TRIP Sobre a comunicação: o que queremos? O processo de validação dos equipamentos Testar ou não Testar? O processo de validação dos equipamentos Quais testes executar? O fator...... Transformador de Potencial – Ensaio de Rotina (NBR6855) • Tensão induzida • Tensão suportável à frequência industrial • Medição de descargas Parciais • Verificação de marcação dos terminais e polaridade • Exatidão • Medição de capacitância e perdas dielétricas • Estanqueidade, a frio. Devem ser realizados de acordo com a NBR 6820 => NBR 6855 Transformador de Corrente – Ensaio de Rotina (NBR6856) • Verificação de marcação dos terminais e polaridade • Ensaio de tensão suportável • Medição de descargas Parciais • Medição de capacitância e perdas dielétricas • Sobretensão entre espiras • Estanqueidade • Exatidão • Fator de segurança do instrumento • Erro composto para classes P e PR • Fato de remanência para classe PR • Determinação da constante de tempo secundária para classe PR • Resistencia de enrolamento • Curva de excitação (proteção) • Ensaios no óleo mineral isolante Cuidado com as suas escolhas! Pessoal envolvido •Necessidade de pessoal previamente treinado e disponível para atuar com rapidez em todos os casos de defeitos previsíveis; Quais procedimentos adotar • Todos os procedimentos devem apontar para a definição da condição do equipamento ou sistema que deve passar pela manutenção. Quais procedimentos adotar Teste e monitore! Não adivinhe! Como devemos testar? Teste natural do dispositivo Como devemos testar? Teste Natural aplicado a bueiros em Copacabana Fonte: Jornal O Globo Como devemos testar? Teste...????? Comissionamento? A busca • Preparação do pessoal: • Treinamento • Disseminação de melhores práticas • Busca de ferramentas: • Adequadas • Eficazes • Processos • Qualidade • Inteligência Façam sua contas! OBRIGADO Marcelo Paulino [email protected] www.techmarc.com.br
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