Projeto PROEJA Pós aprovação - CEAD

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Projeto PROEJA Pós aprovação - CEAD
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDCUAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
PROJETO PEDAGÓGICO
Atendimento ao Edital de Seleção da UAB 01/2006
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL INTEGRADA À EDUCAÇÃO BÁSICA NA
MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
IFETES
VITÓRIA – ES
MARÇO 2009
SUMÁRIO
1.
2.
INTRODUÇÃO..................................................................................................................4
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO...........................................................................7
2.1.
Denominação do Curso ..............................................................................................7
2.2.
Área de Conhecimento e Concentração......................................................................7
2.3.
Justificativa.................................................................................................................7
2.4.
Histórico da Instituição...............................................................................................8
2.5.
Objetivos...................................................................................................................10
2.5.1.
2.5.2.
2.6.
Objetivo Geral ............................................................................................................................... 10
Objetivos Específicos .................................................................................................................... 10
Público Alvo .............................................................................................................11
2.6.1.
2.7.
2.8.
2.9.
2.10.
2.11.
Contribuições que pretende dar em termos de competências e habilidades aos egressos.............. 11
Concepção do Programa...........................................................................................11
Coordenação do Curso .............................................................................................12
Carga Horária ...........................................................................................................12
Período e Periodicidade ............................................................................................12
Conteúdo Programático ............................................................................................12
2.11.1.
2.11.2.
2.11.3.
2.11.4.
Eixos Curriculares..................................................................................................................... 13
Distribuição por Módulos ......................................................................................................... 16
Ementas..................................................................................................................................... 18
Referências Bibliográficas ........................................................................................................ 20
2.12. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ..................................................................29
2.13. Corpo Docente..........................................................................................................31
2.14. Metodologia..............................................................................................................33
3. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR .....................................................................................35
3.1.
Papel do Coordenador do Curso...............................................................................36
3.2.
Papel do Coordenador de orientação acadêmica ......................................................37
3.3.
Papel do Coordenador de Tutoria.............................................................................38
3.4.
Papel do Pedagogo ...................................................................................................38
3.5.
Papel do Professor conteudista.................................................................................40
3.6.
Papel do Professor especialista.................................................................................40
3.7.
Papel do Tutor a distância ........................................................................................41
3.8.
Papel do Tutor presencial .........................................................................................41
3.9.
Papel do Coordenador de produção de materiais .....................................................42
3.10. Papel do Coordenador de Pólo: ................................................................................43
4. PROCESSO DE COMUNICAÇÃO ENTRE OS PARTICIPANTES.............................44
4.1.
Interação entre Alunos e Tutores Presenciais...........................................................44
4.2.
Interação Tutor Presencial e Coordenador de Curso ................................................44
4.3.
Interação Professor Especialista e Tutor a Distância................................................45
4.4.
Interação Tutor Presencial e Tutor a Distância ........................................................46
4.5.
Acessibilidade às pessoas com necessidades especiais ............................................47
5. MATERIAIS EDUCACIONAIS .....................................................................................47
5.1.
Material impresso .....................................................................................................48
5.2.
Material audiovisual .................................................................................................48
5.3.
Material virtual .........................................................................................................48
6. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ...........................................................................49
7. ORIENTAÇÃO E CONTROLE DE FREQUÊNCIA......................................................49
2
8.
SISTEMA DE AVALIAÇÃO ..........................................................................................50
8.1.
Avaliação Institucional .............................................................................................50
8.2.
Avaliação Externa.....................................................................................................51
8.3.
Avaliação do curso ...................................................................................................52
8.4.
Avaliação da Aprendizagem.....................................................................................53
8.5.
Avaliação da orientação docente e da tutoria ...........................................................54
8.6.
Avaliação da infra-estrutura de suporte tecnológico e científico .............................55
8.7.
Avaliação do material didático .................................................................................55
9. PLANO DE CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS .......................56
9.1.
Proposta de Programa para Capacitação dos Profissionais ......................................57
9.1.1.
9.1.2.
9.1.3.
Fundamentos de EaD..................................................................................................................... 57
Ambientes de Aprendizagem......................................................................................................... 57
Tutoria, Didática e Avaliação em EAD ......................................................................................... 57
10.
AMBIENTE COLABORATIVO DE APOIO À APRENDIZAGEM .........................58
11.
INSCRIÇÕES, PROCESSO SELETIVO E INGRESSO. ...........................................59
11.1. Da inscrição ..............................................................................................................59
11.2. Da seleção.................................................................................................................59
12.
INDICAÇÃO DO QUANTITATIVO DE PÓLOS E SUAS LOCALIZAÇÕES........60
13.
DESCRIÇÃO DAS NECESSIDADES PARA ATENDIMENTO NO PÓLO DE
APOIO PRESENCIAL.............................................................................................................61
13.1. Biblioteca..................................................................................................................61
13.2. Laboratório de acesso ao aluno ................................................................................61
13.3. Recursos Tecnológicos .............................................................................................62
13.4. Sala para tutoria de atendimento presencial .............................................................62
13.5. Sala de aula típica presencial....................................................................................62
14.
CERTIFICAÇÃO .........................................................................................................62
15.
INDICADORES DE DESEMPENHO.........................................................................63
16.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO CURSO .......................................................63
17.
ORÇAMENTO ESTIMADO E CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO....................65
18.
PROPOSTAS DE CONTRAPARTIDA ......................................................................65
19.
REFERÊNCIAS ...........................................................................................................66
3
1.
INTRODUÇÃO
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo – Ifes1 – foi
oficializado em 23 de setembro de 1909, estando, portanto, próximo de completar 100 anos.
Inicialmente denominado como Escola de Aprendizes Artífices do Espírito Santo, tinha como
propósito formar profissionais artesãos, voltados para o trabalho manual. Segundo Pinto2
(2006, p. 17), dentro do Ifes foi constituída uma cultura escolar voltada à formação de
profissionais para atender ao ramo industrial, o que marca sua história como uma instituição
formadora para o trabalho.
Uma instituição criada originalmente para atender aos “pobres e desvalidos da sorte”
mas que, durante muito tempo permaneceu “elitizada” e, na prática, fechada a esse alunado
oriundo de classes populares, começa a fazer um resgate desta característica a partir do ano de
2001 com a criação do EMJAT – Ensino Médio para Jovens e Adultos Trabalhadores –
nascido de uma
experiência voluntária de um grupo de professores, com o objetivo de formar
cidadãos conscientes do seu papel social, capazes de promover melhorias nas
próprias vidas e de contribuírem para o crescimento da sociedade em que vive.
(FERREIRA et al, 2007)3.
O período da criação do EMJAT ainda era regido pelo Decreto nº 2.208/97 e apenas
com a edição dos Decretos nº 5.478/2005 e 5.840/2006 se reconfigura e ganha força com a
criação do Programa de Integração da Educação Profissional Técnica de Nível Médio ao
Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja).
O Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica
na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – Proeja, instituído originalmente, em junho
de 2005, somente no âmbito das instituições federais de educação profissional e tecnológica e
abrangendo apenas a educação profissional técnica de nível médio integrada ao ensino médio
EJA, passou por uma reestruturação cujas diretrizes encontram-se organizadas pelo Decreto
no 5.840, de 13 de julho de 2006.
Nessa nova fase, o Programa passou a abranger também cursos de formação inicial e
continuada, ampliando-se para a educação básica EJA e possibilitando a participação dos
1
O Instituto Federal do Espírito Santo – IFES, foi criado em 29 de dezembro de 2008, pela Lei nº 11.892. Anteriormente a
instituição era um Centro Federal de Educação Tecnológica, o CEFETES.
2
PINTO, Antônio Henrique. Educação Matemática e Formação para o trabalho: Práticas Escolares da Escola Técnica
de Vitória de 1960 a 1990. 2006. 175 f. Tese (Doutorado) - Unicamp, Campinas-sp, 2006.
3
FERREIRA, Eliza Bartolozzi, RAGGI, Désirré, RESENDE, Maria José. A Eja integrada a educação profissional no
CEFET: avanços e contradições. Trabalho aprovado pelo GT 9, para a 30ª Reunião Anual da ANPED. Caxambu/MG, 7 a
10 de outubro de 2007.
4
sistemas estaduais, distrital e municipais de educação, bem como de entidades nacionais paraestatais que atuam com a aprendizagem. Outra alteração encontra-se na possibilidade de
operar com a forma de oferta concomitante, além da integrada, conforme diretrizes
estabelecidas no Decreto no 5.154, de 23 de julho de 2004.
A ampliação para os ciclos iniciais da educação básica EJA cria novas formas de
oferta ainda não regulamentadas na legislação brasileira, ou seja, o ensino fundamental EJA
integrado ou concomitante à formação inicial (ou qualificação profissional). Todas essas
alterações trazem novos desafios para execução do Programa e sua consolidação como
Política Pública.
Em especial, a formação de profissionais para atuação nessa proposta educacional
precisará preocupar-se em encontrar caminhos em meio às contradições existentes em uma
organização social, cuja superestrutura legal e institucional encontra-se moldada pelos valores
e interesses do modo de produção capitalista, e uma opção de formação de um ser humano
emancipado, baseada e derivada de questões e movimentos gestados como forma de reação a
essa organização.
Nesse sentido, qualquer proposta de formação para os profissionais da educação que
trabalhem ou venham a trabalhar com o Proeja, deverá ocupar-se não somente dos aspectos
relativos à diversidade e às identidades dos sujeitos jovens e adultos, mas também do como
nesse universo – considerando a baixa maleabilidade e precariedade das estruturas
educacionais existentes nos sistemas de ensino, além de campos de disputas políticas –
organizar processos de ensino-aprendizagem com base nos princípios da formação integral,
politécnica, na perspectiva da escola unitária.
Nesse processo, é preciso não perder de vista o horizonte de que a formação humana
cidadã precede à qualificação para o exercício da laboralidade e a educação profissional de
jovens e adultos deve pautar-se no compromisso de assegurar aos profissionais formados a
capacidade de manter-se em permanente desenvolvimento.
Assumindo sua responsabilidade na implantação de políticas sistemáticas de formação
de formadores, produção de conhecimentos e infra-estrutura técnica para o Proeja, o
Ministério da Educação iniciou, em 2006, o fomento à oferta de cursos de especialização, em
nível de pós-graduação lato sensu, com a finalidade de construir um quadro de referência e
sistematizar concepções e práticas político-pedagógicas e metodológicas que orientem a
implantação, implementação e monitoramento do Programa, garantindo a elaboração do
planejamento das atividades do curso, a avaliação permanente do processo pedagógico e a
socialização das experiências vivenciadas pelas turmas.
5
Em 2006, foram organizadas 15 unidades-pólo, inicialmente com ofertas de cursos
presenciais, com as seguintes áreas de cobertura: Amazonas e Roraima (CEFET AM); Bahia
(CEFET BA); Ceará (CEFET CE); Espírito Santo (CEFET ES); Minas Gerais e Goiás
(CEFET MG); Mato Grosso (CEFET MT); Pará, Amapá e Tocantins (CEFET PA); Paraná
(UTFPR); Paraíba (Colégio Agrícola Vidal de Negreiros da UFPB); Pernambuco, Alagoas e
Sergipe (CEFET PE); Rio Grande do Norte (CEFET RN); Rio Grande do Sul (CEFET`s do
RS e UFRGS); Rio de Janeiro (CEFET Campos dos Goytacazes); Santa Catarina (CEFET
SC) e São Paulo (CEFET SP), com uma média de 100 alunos por pólo.
No ano seguinte foram organizadas mais 7 unidades-pólo nos estados de Goiás
(CEFET GO); Maranhão (CEFET MA); Piauí (CEFET PI); Roraima (CEFET RR); Tocantins
(ETF Palmas) e Acre (Instituto de Desenvolvimento da Educação Profissional Dom Moacyr –
IDM em parceria com o CEFET AM) e Rio de Janeiro (CEFET Química) com um expressivo
aumento no número de turmas no interior de alguns estados.
Em uma terceira fase de ampliação, pretendeu-se a implantação de unidades-pólo da
Especialização Proeja em todas as meso-regiões cobertas pelos recém-criados Institutos
Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Assim, foram convidados a compor essa rede de
formação junto aos atuais pólos os Institutos Federais de Alagoas; Goiano; de Minas Gerais;
do Sudeste de Minas; do Norte de Minas; do Triângulo Mineiro; do Sertão Pernambucano;
Federal Fluminense; de Sergipe e de Brasília; as Secretarias Estaduais de Educação do
Amapá; do Mato Grosso do Sul; Rondônia e Paraná e a Secretaria de Ciência e Tecnologia do
Distrito Federal, por meio da parceria com instituições de ensino superior. Ao mesmo tempo,
as atuais unidades-pólo são convidadas a interiorizar suas turmas, principalmente nos campi
dos Institutos Federais e nas escolas técnicas vinculadas às universidades federais, seja na
modalidade presencial ou à distância.
Além dos cursos de Especialização, fazem parte dos esforços para a formação
continuada de profissionais para atuar no Proeja as Chamadas Públicas para apresentação de
projeto de cursos com carga-horária de 120h a 240h que visem abordar temas específicos do
Programa (2007 e 2008), os núcleos de pesquisa resultantes do Edital Proeja Capes/Setec
(2006) e o fomento a oferta de ao menos 2 mestrados interinstitucionais entre universidades e
instituições federais de educação profissional e tecnológica, por meio de edital para
apresentação de projetos à Capes e à Setec. O Ifes conta atualmente com quatro turmas com
cursos de extensão para estudar o Proeja, duas em Vitória, capital do estado, e duas em São
Mateus, norte do estado.
6
Sendo o Proeja uma das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), a
formação de profissionais para esse Programa deverá estar em consonância com os
diagnósticos estaduais e municipais identificados no Plano de Ações Articuladas (PAR) e no
sistema do Programa Brasil Profissionalizado que compõem o Plano de Metas (Compromisso
Todos pela Educação) do Ministério da Educação. Essas ações de formação deverão
igualmente ser coerentes com as políticas do Ministério da Educação para a Educação de
Jovens e Adultos, Educação do Campo, Educação Escolar Indígena; Educação Ambiental e
Educação para a Diversidade e Inclusão, bem como com os princípios que orientam
politicamente os Institutos Federais.
2.
2.1.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Denominação do Curso
Especialização em Educação Profissional Integrada a Educação Básica na Modalidade
de Educação de Jovens e Adultos e nível de Pós-Graduação “Lato Sensu".
2.2.
Área de Conhecimento e Concentração
Área de Conhecimento: 7.08.00.00-6 Educação
Área de Concentração: 7.08.07.01-9 Educação de Adultos
Modalidade do Curso: Educação a Distância ofertado em 480 horas distribuídas ao
longo de 18 meses.
2.3.
Justificativa
Tendo em vista as inúmeras novidades e desafios políticos, didático-pedagógicos e
metodológicos constantes no Proeja – entendido como política pública voltada para a
formação de jovens e adultos vítimas de processos históricos que os cercearam do direito à
conclusão da educação básica e de uma formação profissional de qualidade – é imprescindível
a consolidação de uma política de formação continuada de profissionais – docentes, técnicos
administrativos e gestores educacionais – como uma das maneiras fundamentais para se
mergulhar no universo das questões que compõem a realidade desse público, de investigar
seus modos de aprender de forma geral, tendo em vista compreender e favorecer lógicas e
processos de sua aprendizagem no ambiente escolar.
Tal exigência fundamenta-se na escassez, na formação superior, em especial naquela
voltada para o magistério, da abordagem de temas que contemplem as questões que permeiam
o Proeja tais como a relação trabalho-educação; a gestão democrática participativa; os
7
currículos integrados na direção da formação unitária; as especificidades da educação do
campo; direitos humanos, diversidade e inclusão.
A educação profissional integrada ao ensino médio na modalidade EJA, como é o caso
do Programa de Integração da Educação Profissional Técnica de Jovens e Adultos - PROEJA,
é um campo de conhecimento da Educação que tem muitas especificidades. Por isso, na
medida em que os governos e outras agências de educação buscam a expansão da sua oferta,
exige-se a adoção de uma política dirigida à formação de professores para nele atuar. O Curso
proposto neste projeto traduz a consecução dessa política, conforme promovida pelo
Ministério de Educação e Cultura - MEC para as Instituições federais de Educação, Ciência e
Tecnologia e vem complementar a oferta desse mesmo curso que tem funcionado de forma
presencial em três dos Campi do Ifes, sejam eles Vitória, Colatina e São Mateus.
A modalidade de oferta apresentada neste projeto de curso tem como finalidade
atender aos objetivos da Universidade Aberta do Brasil – UAB em proporcionar a oferta de
cursos de formação continuada de educadores da educação básica e dos demais níveis e
modalidades de ensino. A proposta pedagógica de um curso de Especialização a distância em
Educação Profissional Técnica Integrada ao Ensino Médio na Modalidade EJA
complementará a formação dos profissionais, em especial de professores, técnicos em
assuntos educacionais e gestores, já iniciada com a Especialização presencial e possibilitará
uma maior interiorização desse tipo de formação, podendo atingir, inclusive, municípios onde
não há campus do Ifes.
O Programa de Interiorização da EAD é uma importante estratégia da educação
pública do Brasil, em que a população de educadores distante dos centros de ensino superior
terá acesso ao ensino de pós-graduação com a qualidade oferecida pelas instituições públicas
federais.
Este projeto do Governo Federal, por meio da UAB, sinaliza para a iniciativa do Ifes
no sentido de ampliar seu atendimento de formação profissional de nível superior,
contribuindo para reverter o quadro de carência apresentado pela população de educadores do
interior do Estado do Espírito Santo.
2.4.
Histórico da Instituição
O Instituto Federal do Espírito Santo - Ifes - foi oficializado em 23 de setembro e
1909, no governo de Nilo Peçanha, denominando-se Escola de Aprendizes Artífices do
Espírito Santo. A Escola foi regulamentada pelo Decreto 9.070 de 25 de outubro de 1910,
8
com o propósito de formar profissionais artesãos, voltados para o trabalho manual - um fator
de efetivo valor social e econômico - com ensino para a vida.
A partir de 1937, a Instituição - então denominada Liceu Industrial de Vitória - passou
a formar profissionais voltados para a produção em série, porém com características
artesanais.
Em 25 de fevereiro de 1942, o Liceu Industrial foi transformado em Escola Técnica de
Vitória e, em 11 de dezembro de 1942, foi inaugurado o prédio onde funciona até hoje, sendo
que à época contava com internato e externato, oficinas e salas de aula para atender aos cursos
de artes de couro, alfaiataria, marcenaria, serralheria, mecânica de máquinas, tipografia e
encadernação.
Em 3 de setembro de 1965, passou a ser denominada Escola Técnica Federal do
Estado do Espírito Santo, Etfes, baseada num modelo empresarial.
Em 13 de março de 1993, foi inaugurada a primeira Unidade de Ensino
Descentralizada, localizada em Colatina, norte do estado.
A Escola Técnica passou a ser um Centro Federal de Educação Tecnológica - Cefet, a
partir de março de 1999, o que possibilitou novas formas de atuação e um novo paradigma de
instituição pública profissionalizante.
Em 12 de março de 2001, foram iniciadas as atividades letivas na Unidade de Ensino
Descentralizada de Serra, oferecendo Cursos Técnicos em Automação Industrial e em
Informática.
Em 2004, o Cefetes passou a ser uma Instituição de Ensino Superior, com os decretos
5.224 e 5.225, hoje substituído pelo 5.773.
Em 2005, a Unidade de Ensino Descentralizada de Cachoeiro de Itapemirim entrou em
funcionamento, oferecendo o Curso Técnico em Eletromecânica e o Curso Técnico em
Rochas Ornamentais, inédito no Brasil.
Em 2006, duas novas Unidades iniciaram suas atividades: a Unidade de Ensino
Descentralizada de São Mateus, oferecendo o Curso Técnico em Mecânica, e a Unidade de
Ensino Descentralizada de Cariacica, oferecendo o Curso Técnico em Ferrovias, inédito no
Brasil e fruto de uma parceria do Cefetes com a Companhia Vale do Rio Doce.
Em 2008, foram inauguradas mais três Unidades de Ensino: Aracruz, Linhares e Nova
Venécia.
9
Em dezembro do mesmo ano, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva,
sancionou a Lei nº 11.892, que criou 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia
no país. No Espírito Santo, o Cefetes e as Escolas Agrotécnicas de Alegre, de Colatina e de
Santa Teresa se integraram em uma estrutura única: o Instituto Federal do Espírito Santo.
Dessa forma, as Unidades de Ensino do Cefetes (Vitória, Colatina, Serra, Cachoeiro de
Itapemirim, São Mateus, Cariacica, Aracruz, Linhares e Nova Venécia) e as Escolas
Agrotécnicas de Alegre, Santa Teresa e Colatina são agora campi do Instituto.
É importante salientar que em atenção à chamada do Ministério da Educação por meio
do Programa de Capacitação de Profissionais do Ensino Público para Atuar na Educação
Profissional Técnica de Nível Médio Integrada ao Ensino Médio na Modalidade EJA, o Ifes,
então CEFET-ES, candidatou-se a ser Pólo para a oferta de Curso de Especialização em
Educação Profissional Técnica Integrada ao Ensino Médio na Modalidade EJA. Tendo sido
selecionado, iniciou o curso em 2006, com três turmas, sendo duas em Vitória e uma em
Colatina, com um total de 110 estudantes. Após essa oferta o Ifes ofereceu o curso novamente
atendendo mais três turmas: Vitória, Colatina e Serra e mais uma terceira oferta com outras
três turmas: Vitória, Serra e São Mateus, totalizando, portanto, 9 turmas e mais de 300 alunos
atendidos.
2.5.
Objetivos
2.5.1. Objetivo Geral
Formar profissionais com capacidade para atuar na elaboração de estratégias no
estabelecimento de formas criativas das atividades de ensino-aprendizagem e de prever proativamente as condições necessárias e as alternativas possíveis para o desenvolvimento
adequado da educação profissional integrada a educação básica na modalidade de Educação
de Jovens e Adultos, considerando as peculiaridades, as circunstâncias particulares e as
situações contextuais concretas em que programas e projetos deste campo são implementados.
2.5.2. Objetivos Específicos
Formar profissionais especialistas em educação por meio do desenvolvimento de
conhecimentos, habilidades, atitudes e valores pertinentes à atividade da docência no
Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na
Modalidade de Educação de Jovens e Adultos.
Contribuir para a implementação democrática, participativa e socialmente responsável
de programas e projetos educacionais, bem como identificar na gestão democrática
10
ferramentas que possibilitem o desenvolvimento de estratégias, controle e organização do
Proeja.
Produzir conhecimentos como síntese da formulação e implementação teórico-prática
da proposta integrada de educação profissional e de educação de jovens e adultos.
Projetar a Educação Profissional Técnica Integrada ao EJA, presencial e a distância
(EAD), considerando as peculiaridades do seu público, as particularidades da instituição
ofertante e os contextos concretos em que programas e projetos deste campo sejam
implementados.
Proporcionar o conhecimento técnico e prático das ferramentas de EAD.
2.6.
Público Alvo
Profissionais detentores de diploma de licenciatura ou de outro curso superior que
atuem o pretendem atuar em escolas de Redes Públicas de Ensino e atuem ou pretendam atuar
na Educação Profissional e/ou na Modalidade Educação de Jovens e Adultos, bem como nas
suas formas articuladas e integradas, tais como o PROEJA.
2.6.1. Contribuições que pretende dar em termos de competências e habilidades aos
egressos
Capacitar profissionais com conhecimentos teórico-práticos na elaboração, execução,
acompanhamento e avaliação de programas e projetos educacionais, políticas educacionais e
gestão democrática, tendo em vista a sua atuação na educação profissional integrada a
educação básica na modalidade de educação de jovens e adultos.
2.7.
Concepção do Programa
Este curso de especialização é fundamental para a implantação do Proeja com
qualidade que este Programa requer, uma vez que ao se tratar de uma nova forma de atuar na
educação profissional e na EJA, não existe formação sistemática de profissionais para esse
campo. De tal sorte, o Programa fundamenta-se nos seguintes pressupostos:
•
A necessidade de formação de um novo profissional que possa atuar na educação
profissional integrada a educação básica na modalidade EJA como docentepesquisador; gestor educacional de programas e projetos; e formulador e executor de
políticas públicas;
•
A integração entre trabalho, ciência, técnica, tecnologia, humanismo e cultura geral, a
qual contribui para o enriquecimento científico, cultural, político e profissional dos
sujeitos que atuam nessa esfera educativa, sustentando-se nos princípios da
11
interdisciplinaridade, contextualização e flexibilidade como exigência historicamente
construída pela sociedade;
•
Espaço para que os cursistas possam compreender e aprender uns com os outros, em
fértil atividade cognitiva, emocional, contribuindo para a problematização e produção
do ato educativo com uma perspectiva sensível, com a qual a formação continuada de
professores nesse campo precisa lidar.
A natureza do curso exige metodologias participativas, laboratoriais, oficinas que
permitam vivenciar e atuar de modo teórico-prático, fazendo interagir as concepções da
experiência pedagógica de cada professor cursista, que emergem e são ressignificadas no
diálogo com o campo conceitual e prático.
2.8.
Coordenação do Curso
Coordenador do Curso: Rony Cláudio de Oliveira Freitas
Coordenadora de Orientação: Maria Auxiliadora Vilela Paiva
Coordenador de Tutoria: Alex Jordane
2.9.
Carga Horária
A carga horária total em sala de aula será de 360 horas em atividades teóricas e
práticas, individuais ou em grupos. São acrescidas outras 120 horas de estudos, destinadas à
elaboração e apresentação de um Artigo Científico de Conclusão de Curso. Assim, o Curso
soma ao todo 480 horas.
2.10. Período e Periodicidade
O período de realização será de no máximo 18 meses, contados a partir da data da matrícula,
admitindo-se uma tolerância de 6 meses, para ajustar imprevistos.
Início do curso: Fevereiro de 2010
Término do Curso: Julho de 2011
2.11. Conteúdo Programático
Num curso desta natureza parte-se do princípio de que os professores cursistas são
profissionais em atividade laboral, cuja ação pedagógica produz, continuadamente,
conhecimentos sobre a realidade escolar, os alunos e seus modos de aprenderem, sobre as
formas de ser professor em cada nível/modalidade de ensino e sobre como essa identidade
profissional constitui o sujeito do professor. Desse modo, o trabalho emerge como princípio
educativo, por ser ele delineador de sujeitos – professores e alunos – que ao se formarem,
12
transformam a si e ao mundo. Os conhecimentos adquiridos na prática do trabalho pedagógico
precisam, portanto, emergir para serem valorizados, dialogando com as abordagens dos
componentes curriculares do curso, para poderem ser ressignificados e apreendidos
novamente pelos sujeitos cursistas, subsidiando mudanças na continuidade da ação
pedagógica. Desta forma, o conteúdo programático proposto contempla tanto as dimensões
teórico-conceituais quanto os métodos de pesquisa próprio de cada campo da ciência, criando
a possibilidade de realização de exercícios de investigação, que possibilitem a aplicação de
aspectos conceituais nas práticas pedagógicas a serem desenvolvidas.
O desenho escolhido para organizar os fundamentos do curso está proposto em eixos
curriculares, que possibilitam uma macro visão sobre a temas que se pretendem discutir além
de facilitar as discussões disciplinares, interdisciplinares ou transdisciplinares das abordagens
que podem surgir no diálogo entre os diversos eixos contemplados e dentro de cada um deles.
Outro aspecto básico à construção do currículo do curso diz respeito à diversidade de
modos de vida e de identidade dos sujeitos e dos objetos de conhecimento dessa educação,
quanto às especificidades locais e regionais; às diferenças de classe, geracionais e de gênero;
às matrizes étnicas e culturais; às diferentes éticas religiosas; à educação inclusiva.
A organização do curso está prevendo o desenvolvimento de conteúdos, com suporte
das tecnologias da informação e da comunicação, abordando teoria e prática de pesquisa em
programas e projetos de educação profissional integrada à educação básica na modalidade de
educação de jovens e adultos, com vista a produzir, ao longo do curso, de forma coletiva,
propostas de pesquisa-intervenção que traduzam a exigência da construção de relatos de
experiência e artigos científicos.
2.11.1. Eixos Curriculares
Eixo curricular 1: Ambientação da EAD.
Esse eixo tem por finalidade apresentar o ambiente que será utilizado como mediador
das interações que ocorrerão durante o curso, bem como suas ferramentas e as metodologias e
estratégias didáticas que permeiam o ensino a distância.
Eixo curricular 2: Concepções e princípios da educação profissional e da educação
básica na modalidade de educação de jovens e adultos.
Função social da educação, da escola, da educação básica e da educação profissional e
da educação de jovens e adultos; sentidos e concepções históricas para a educação básica,
educação profissional e educação de jovens e adultos, sistematizadas nos marcos legais
nacionais e internacionais; o princípio do desenvolvimento integral e harmônico da
13
personalidade do educando; o princípio da importância socioeconômica da educação; o
princípio da importância sociopolítica da educação; o princípio da importância sociocultural
da educação; pressupostos e princípios da pedagogia tradicional, da escola nova, do
tecnicismo, do construtivismo, da pedagogia crítica sociohistórica, do sociointeracionismo,
entre outras tendências pedagógicas.
Eixo curricular 3: Gestão democrática e economia solidária.
Relação entre gestão e qualidade da educação; pressupostos e princípios da gestão
democrática da educação; gestão de programas e projetos educacionais; projeto políticopedagógico como instrumento de gestão democrática; processos de construção de projetos
político-pedagógicos; gestão e organização de tempos e espaços escolares; mecanismos de
consulta e de controle social da educação; articulação da gestão da educação com outras
políticas setoriais; articulação da gestão da educação com movimentos sociais; avaliação
institucional da educação e da escola; pressupostos, princípios, métodos e diretrizes;
cooperativismo e economia solidária.
Eixo curricular 4: Políticas e legislação educacional.
Produção histórica dos marcos políticos e legais das áreas envolvidas: processos de
luta e conquista social; quadro político e legal da educação profissional técnica de nível médio
e da formação inicial e continuada (qualificação profissional); quadro político e legal da
educação básica na modalidade de educação de jovens e adultos; o marco da educação
inclusiva como referência para repensar as construções políticas e legais nessas áreas, marco
regulatório da educação escolar indígena, referenciais para a educação do campo, referenciais
para a educação em direitos humanos, para a diversidade e inclusão social.
Eixo curricular 5: Concepções curriculares na educação profissional e na educação
básica na modalidade de educação de jovens e adultos.
Diferenças entre teoria e fato curricular; conceitos de currículo; concepções de
currículo como micro-experiências centradas na vida escolar; concepções de currículo como
experiências macrossociais nas quais a vida escolar se insere e se produz; sujeitos de
diferentes aprendizagens como produtores de currículo no cotidiano da prática pedagógica;
currículo: resultados e processos, realidades interativas e normas, projetos e realidades,
exigências sociais e condições sociais; produção curricular; produção curricular: emergência
de currículos e resgate da realidade social e cultural dos educandos; modelos disciplinares,
modulares e integradores de currículos; objetivos do processo ensino-aprendizagem como
orientadores da seleção ordenamento e estruturação de conteúdos; lógicas de estruturação de
conteúdos; determinação de nexos, relações e concatenações dos conhecimentos em
14
correspondência com as particularidades do desenvolvimento dos educandos e com as
necessidades de conhecer os objetos de conhecimento; problemas epistemológicos na
concepção dos currículos da educação profissional técnica e da educação básica na
modalidade educação de jovens e adultos; desenhos curriculares na educação profissional
técnica e na educação básica na modalidade educação de jovens e adultos e alternativas de
interação.
Eixo curricular 6: Didáticas na educação profissional e na educação de jovens e
adultos.
Relação entre objetivos, conteúdos, métodos, forma de organização, carga horária,
meios didático-pedagógicos e avaliação no processo de ensino-aprendizagem; princípios
didático-pedagógicos que fomentam a unidade e os nexos entre educação profissional e
educação básica na modalidade de educação de jovens e adultos; tempos de aprendizagem e
conteúdos na educação de jovens e adultos; implicações para a relação entre conteúdométodo-forma de organização-meio e para a relação entre conteúdo-princípios didáticos;
estratégias didáticas integradoras; o modelo de unidades de ensino integradas, o método de
projetos, eixos temáticos, temas geradores e transversais, investigação interdisciplinares etc.;
estratégias metodológicas focalizadas: na dinamização da atividade congnoscitiva dos alunos,
na estimulação da autonomia discente, que exercitem a criatividade e a capacidade de aplicar
e transferir conhecimentos adquiridos a novas situações de resolução de problemas, de fixação
de aprendizagens e que trabalhem sentimentos e emoções.
Eixo Curricular 7- Pesquisa e Produção
Este eixo é dedicado à pesquisa educacional relacionada ao trabalho de produção de
relatos de experiências e do artigo científico de conclusão de curso. Além de servir como base
para as atividades de investigação e pesquisa que permeiam todo o trabalho acadêmico do
curso em suas diferentes vertentes, deve-se ter um espaço apropriado para a discussão e
estudos relacionados com a pesquisa científica. Esses momentos têm por intuito discutir a
evolução das ciências, as ciências sociais, fazer as discussões necessárias à elaboração de
projetos de pesquisas, com o intuito que os alunos elaborem e executem projetos individuais
de pesquisa que culminarão na produção de um relato de experiência e de um artigo
científico. Esse eixo não será estudado em bloco único já que é importante que a discussão e
elaboração de pesquisas permeiem todo o curso, além de subsidiar o trabalho individual e
integrado de outras disciplinas.
15
Tabela I – Distribuição de disciplinas/atividades4 por eixo
Eixos
Disciplinas/Atividades
1. Ambientação da EAD
2. Concepções e
Princípios da EP e da
EB na EJA
3. Gestão Democrática e
Economia Solidária
4.Políticas e Legislação
Educacional
5. Concepções
curriculares na E P e na
EJA
6. Didáticas na EP e na
EJA
• Metodologia de aprendizagem em EAD
• Fundamentos Filosóficos e Sociológicos d a EJA
• Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da
Educação Profissional;
• Gestão da Escola
• Economia Solidária e Cooperativismo
• Legislação e Políticas Públicas;
• Diversidade e Inclusão social
• Concepções curriculares na educação
profissional e na EJA
7. Pesquisa e Produção
• Organização do Trabalho Pedagógico no Proeja
• Avaliação do Ensino e da Aprendizagem no
Proeja
• Tecnologias Educacionais
• Tendências Educacionais e de Pesquisa em EP e
na EJA.
• Metodologia da Pesquisa Educacional
• Produção de relatos de experiência
• Pesquisa e produção de Artigo Científico de
conclusão de curso
Carga
horária
30h
30h
30h
20h
20h
20h
20h
40h
40h
20h
30h
20h
30h
10h
120h
2.11.2. Distribuição por Módulos
É de se esperar que um curso que se propõe a discutir do PROEJA o faça de acordo
com as orientações formuladas para o seu funcionamento que podem ser encontradas no
Documento Base do programa5. Sem dúvida, a integração curricular aparece como o maior
desafio a ser superado. O documento aponta para uma integração epistemológica, de
conteúdos, de metodologias e de práticas educativas, que possa integrar teoria e prática, saber
e fazer e formação humana, formação para educação básica e formação profissional. Dessa
forma, apesar de estarmos estruturando as disciplinas em eixos curriculares, não podemos
enxergar esses eixos fechados em si, mas articulados com os demais na busca de uma
formação que possa ajudar os estudantes a compreenderem a parte no seu todo. Pensando
nisso a ordenação das disciplinas não seguirá necessariamente os eixos cronologicamente, ao
contrário, as disciplinas serão estudadas em módulos de modo que se possam articular os
4
A atividade Pesquisa e Produção de Artigo Científico trata-se de atividade não-disciplinar.
BRASIL. MEC/SETEC/Proeja. Documento Base. Programa nacional de integração da educação profissional
com a educação básica na modalidade de educação de jovens e adultos. Brasília: SETEC/MEC, 2007
5
16
diversos eixos visando uma formação integral dos sujeitos, como forma de compreender e se
compreender dentro dessa nova modalidade de ensino que é o PROEJA.
Cada um dos módulos será orientado pelo coordenador de orientação acadêmica que,
juntamente com o coordenador do curso, terá como papel principal promover a integração,
não somente de conteúdos, mas também de metodologias e práticas educativas conforme já
foi dito. Cada um dos módulos culminará com um projeto interdisciplinar orientado pelo
coordenador de orientação acadêmica e pelos professores especialistas e tutores envolvidos no
módulo. Esse projeto deverá trabalhar com abordagens embasadas na perspectiva de
complexos temáticos: Concentricidade de temas gerais, ligados entre si; temas integradores,
transversais e permanentes; Temas que:
Possam ser abordados sob enfoque de cada área do conhecimento;
Permitam o exercício de uma pedagogia problematizadora;
Privilegiem o aprofundamento e a ampliação do conhecimento do aluno.
Possuam abordagem centrada em resoluções de problemas:
A partir de sua disciplina, cada professor junto com seus alunos fornece
dados e fatos para interpretação visando à solução dos problemas
propostos.
Os módulos serão agrupados de acordo com a tabela II a seguir:
Tabela II – Distribuição de disciplinas ou atividades6 por módulo
Módulo
1
Disciplina/Atividade
Eixo
1. Ambientação da EAD
Metodologia de aprendizagem em EAD
Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da EJA
2. Concepções e Princípios da EP e da EB na EJA
2
Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da Educação Profissional
Tendências Educacionais e de Pesquisa.
7. Pesquisa e Produção
Metodologia da Pesquisa Educacional
Gestão da Escola
3. Gestão Democrática e Economia Solidária
3
Economia Solidária e Cooperativismo
Organização do Trabalho Pedagógico no Proeja
6. Didáticas na EP e na EJA
Produção de relatos de experiência
7. Pesquisa e Produção
Legislação e Políticas Públicas;
4.Políticas e Legislação Educacional
Diversidade e Inclusão social
4
Concepções curriculares na educação profissional e na EJA
5. Concepções curriculares na E P e na EJA
Tecnologias educacionais
6. Didáticas na EP e na EJA
Avaliação do Ensino e da Aprendizagem no Proeja
5
Pesquisa e produção de Artigo científico de conclusão de curso
17
8. Pesquisa e Produção
2.11.3. Ementas
Metodologia de Aprendizagem em EAD
O ensino e a aprendizagem na modalidade EAD; estilos de aprendizagem; ambiente de
aprendizagem a distância – moodle; internet; ferramentas de aprendizagem no ambiente web;
utilização de materiais didáticos impresso, virtual e audiovisual.
Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da Educação de Jovens e Adultos
A configuração do campo da EJA: a diversidade dos sujeitos, entre a afirmação do
direito à educação, história e memórias. Paulo Freire: Contribuições para pensar a pratica de
EJA no Brasil. Relações entre exclusão social, educação e as políticas de inclusão nas ultimas
décadas. Implicações das diferentes concepções de EJA como modalidade da educação
básica, na organização do trabalho pedagógico e na especificidade da formação dos
educadores. Educação popular EJA e as ênfases do trabalho e da cultura como dimensões da
formação humana. Questões recorrentes no campo, avanços e desafios na consolidação das
políticas.
Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da Educação Profissional Tecnológica
As Formas Históricas de Trabalho nas Sociedades. Processos de coletivização de
produção. O Trabalho como processo de auto – produção humana. As relações existentes
entre tecnologia e ontologia. Novas e velhas relações entre ser, fazer e saber. A história da
Educação Profissional. A TCH e a ideologia da relação educação e trabalho
Tendências Educacionais e de Pesquisa.
Pressupostos e princípios da pedagogia tradicional, da escola nova, do tecnicismo, do
construtivismo, da pedagogia crítica sócio histórica, do sócio interacionismo e outras
tendências pedagógicas.
Temáticas atuais e emergentes na EJA e no PROEJA; Grupos de Pesquisa, trabalhos
desenvolvidos. Grupos interdisciplinares Educação Básica, Trabalho e EJA.
Gestão da Escola
Gestão de programas e projetos educacionais; projeto político-pedagógico como
instrumento de gestão democrática; processos de construção de projetos políticospedagógicos; gestão e organização de tempos e espaços escolares; mecanismos de consulta e
de controle social da educação; articulação da gestão da educação com outras políticas
setoriais; articulação da gestão da educação com movimentos sociais; avaliação institucional
da educação e da escola.
6
A atividade Pesquisa e Produção de Artigo Científico trata-se de atividade não-disciplinar.
18
Economia Solidária e Cooperativismo
Os princípios que norteiam a economia solidária. O desenvolvimento da economia
solidária no Brasil, perspectivas e dificuldades. Educação popular e economia solidária.
Economia solidária e educação de jovens e adultos. Cooperativismo.
Legislação e Políticas Públicas
A LDB e suas regulamentações da Educação Básica, da EPT e da EJA. O papel das
Políticas Educacionais do Estado no contexto da globalização da economia. Políticas públicas
para a educação e formação do trabalhador. A reforma da educação profissional no Brasil:
evolução histórica e impactos. A proposta do Estado brasileiro para a EJA e a EPT: histórico.
Parâmetros curriculares da educação do campo, da educação indígena e da educação de
direitos humanos.
Diversidade e Inclusão Social
A construção histórica, cultural e social das diferenças. Diferentes aportes teóricos
para pensar a matriz inclusão/exclusão. Inclusão e Diversidade na Ed. Profissional integrada à
Educação Básica na modalidade de EJA. As políticas e a legislação educacional na área da
Educação Especial/inclusão escolar. O cotidiano educacional, o contexto escolar, a
diversidade e a escola inclusiva.
Concepções Curriculares na Educação Profissional e na EJA.
Análise crítica dos paradigmas contemporâneos de Currículo e da Trajetória do
Currículo na educação brasileira. Politecnia e Modelo de Competências no PROEJA. O
currículo integrado na Educação Profissional e Educação Básica na modalidade EJA.
Currículo, interdisciplinaridade, transdisciplinaridade e organização dos processos de ensino.
O estado da investigação na área de currículos integrados, especialmente no Brasil e na
América Latina.
Organização do Trabalho Pedagógico no PROEJA
Análise dos fundamentos da organização dos trabalhos pedagógicos no Ensino Médio,
na EPT e na EJA, em suas diferentes modalidades de ensino; Tendências do ensino e
aprendizagem no PROEJA; A gestão de sala de aula; O projeto pedagógico no PROEJA;
Métodos de Planejamento e execução no PROEJA; A avaliação da aprendizagem: concepções
e instrumentos.
Avaliação do Ensino e da Aprendizagem no PROEJA
A avaliação como mecanismo de formação e aprendizagem Concepção, pressupostos
e princípios da avaliação; função da avaliação; relação da avaliação com o projeto pedagógico
19
escolar/processo ensino-aprendizagem; avaliação como indicador de novos itinerários de
aprendizagem. Procedimentos e instrumentos: métodos de avaliação; construção de
instrumentos de avaliação; análise de métodos e instrumentos de avaliação. Construção e
execução de um projeto de avaliação a partir de uma temática do contexto.
Tecnologias Educacionais
Visão ampliada da utilização das tecnologias educacionais (TE) existentes.
Relacionamento da TE com a formação de professores, enfocando suas aplicações no
processo de ensino e aprendizagem. Compreensão, utilização e gerenciamento de Tecnologias
de Informação e Comunicação (TIC) nos processos de ensino e de aprendizagem. Aplicação
das competências básicas no uso do computador e de outras tecnologias no
ensino/aprendizagem e em atividades profissionais.
Metodologia da Pesquisa Educacional
A construção do conhecimento científico em Educação. Tendências metodológicas na
pesquisa educacional. Metodologia de Pesquisa aplicada ao PROEJA. Técnica de Pesquisa
Bibliográfica: elaboração da proposta e do TCC. Formulação de questões problema. A
construção do objeto e considerações metodológicas. Observação, experimentação e
proposição de hipóteses. Análises qualitativas e quantitativas. Elaboração instrumentos de
pesquisa. Representação e interpretação de relações gráficas. Normas técnicas (ABNT).
Produção de relatos de experiência
Teorias que embasam a produção de relatos de experiência. O relato de experiência
como recurso à formação docente. Relatos de experiência construídos a partir da observação
da própria prática e da prática de outros docentes. Apresentação dos relatos de experiências
elaborados durante o curso.
2.11.4. Referências Bibliográficas
Eixo 1: Ambientação em EAD.
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Eixo 3: Gestão Democrática e Economia Solidária
21
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Eixo 4: Políticas e Legislação Educacional
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BRANDÃO, Carlos Rodrigues. (org.) Pesquisa participante. 7. ed. São Paulo: Brasiliense,
1988. 211 p.
COSTA, Antônio Fernando Gomes da. Guia para elaboração de relatórios de pesquisa:
monografia. 2. ed. Rio de Janeiro: UNITEC. 1998. 218 p.
DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 2. ed. São Paulo: Atlas. 1989.
287 p.
FILHO, Geraldo Inácio. Monografia sem complicações: métodos e normas. Campinas, SP:
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GIL, Antônio Carlos. Como elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 1993.
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LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. 2. ed. São
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LÜDKE, M. (org.). O Professor e a Pesquisa. São Paulo: Ed. Papirus, 2001.
LÜDKE, Menga, ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas.
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MOREIRA, H.; CALEFFE, L. G. Metodologia da pesquisa para o professor pesquisador.
Rio de Janeiro: DP&A, 2006. 245 p.
2.12. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
O trabalho de Conclusão de curso – TCC constitui-se numa atividade científica de
sistematização do conhecimento sobre um objeto de estudo, cuja exigência é um requisito
obrigatório para integralização curricular do estudante de Pós-graduação. Deverá focalizar
um tema ligado à área de concentração do curso, em consonância com os objetivos do
mesmo, obedecendo ainda aos seguintes critérios:
•
O TCC será um artigo científico que poderá ser de natureza:
o Teórica, em que o estudante discute um tema relevante com o objetivo de rever a
bibliografia produzida até então, devendo analisar conceitos de vários autores e
propor ou apontar novas formulações que elucidem melhor o tema em questão;
o Teórica-empírica, em que o estudante elabora, juntamente com a pesquisa teórica,
uma pesquisa de campo, entrando em contato direto com o universo do seu objeto
de estudo e fundamentando assim a discussão teórica a partir da análise do
material coletado.
•
O trabalho será individual.
•
Cada estudante terá um professor orientador que acompanhará o desenvolvimento do
projeto. O orientador será, preferencialmente, um professor da Coordenadoria do
Curso;
•
Cada professor poderá orientar até 15 estudantes do curso de especialização;
•
O tema do TCC, assim como o orientador, devem ser definidos após a conclusão do
Módulo 2.
•
Após o segundo módulo, ou no decorrer do mesmo, o estudante deverá entregar a sua
proposta de TCC;
•
Para o desenvolvimento do artigo, deverão ser respeitadas as normas de publicação da
Revista Capixaba de Ciência e Tecnologia – RECITEC;
•
O estudante poderá submeter seu artigo à avaliação da Comissão Examinadora após
integralizar a carga horária mínima exigida pelo curso, devendo estar em dia com suas
29
obrigações acadêmicas (notas e faltas) bem como não ter pendências com o Registro
Escolar (documentos);
•
A apresentação do artigo deverá ocorrer presencialmente, preferencialmente no
seminário final do curso, em forma de pôster e mais três cópias impressas do artigo
completo, uma para cada componente da banca examinadora;
•
A banca examinadora será composta por 3 (três) integrantes, sendo um deles o
orientador;
•
Os membros da banca deverão ser sugeridos pelo orientador e aprovados pela
coordenação do curso;
•
Cada membro da banca dará uma nota de 0 (zero) a 100 (cem) pontos, sendo que o
estudante só terá a sua monografia aprovada se obtiver, no mínimo, setenta (70)
pontos de média aritmética na avaliação dos três membros da banca examinadora;
•
O candidato deverá ser avaliado dentro dos seguintes aspectos:
o Temática (originalidade e atualidade);
o Capacidade e organização, abordagem com domínio do tema, familiaridade e
postura crítica;
o Trabalho escrito (coerência, interpretação e sistematização);
o Apresentação (clareza e fluência, coerência com o trabalho escrito, desempenho e
desenvoltura);
o Referencial Teórico (pertinente ao tema);
o Qualidade na implementação do Trabalho;
o Metodologia desenvolvida (instrumento que dê resposta ao objetivo).
•
O estudante que não obtiver aprovação poderá submeter-se a outra defesa, em um
prazo máximo de um mês;
•
Nenhum artigo irá para a defesa sem a concordância do orientador;
•
Uma vez aprovado, o artigo deverá ser entregue à coordenação do pólo em 1 via
impressa, no prazo máximo de 30 (trinta) dias. Neste mesmo prazo, um arquivo
eletrônico contendo o artigo em formato PDF deverá ser entregue à coordenação do
pólo;
Compete ao Orientador:
•
Estabelecer com o orientando o plano de estudo, o respectivo programa, os horários e
formas de atendimento e outras providências necessárias;
•
Formular com o orientando, o problema a ser investigado como objeto do TCC;
30
•
Orientar o estudante, acompanhado-o na escolha e seleção do tema de estudo e o
planejamento a partir da proposta de Trabalho;
•
Analisar e avaliar as etapas produzidas, apresentando sugestões de leituras, estudos ou
experimentos complementares, contribuindo na busca de soluções de problemas
surgidos no decorrer dos trabalhos;
•
Indicar bibliografia básica para o(s) tema(s) de sua especialidade;
•
Informar o orientando sobre o cumprimento das normas, procedimentos e critérios de
avaliação do TCC;
•
Definir ao final do processo de elaboração do TCC, se o mesmo está em condições de
ser apresentado;
•
Oficializar à Coordenação do Curso e à coordenação de orientação acadêmica os casos
passíveis de avaliação e aprovação de TCC, para agendarem data e hora de
apresentação da defesa pública do TCC (seminário final);
Compete ao Orientando:
•
Escolher o Professor Orientador de acordo com as linhas de pesquisa de cada curso e
em comum acordo com o mesmo;
•
Definir, junto com o orientador, um tema para TCC e a problemática;
•
Concretizar o TCC;
•
Conhecer as Normas em vigor e cumpri-las.
2.13. Corpo Docente
O corpo docente do curso é 100% constituído de mestres e doutores. O coordenador
orientador terá a tarefa integrar as disciplinas dentro de cada módulo, promovendo o diálogo e
ajudando no planejamento e execução das ações conjuntas dos professores especialistas e
monitores das diversas disciplinas (Tabela III), intra e inter-módulos, dando ao curso um
sentido de unidade.
31
Tabela III – O corpo docente, vínculo, carga horária da disciplina e grade de disciplinas.
Área de
Nome do Docente Titulação conhecimento
da Titulação
Helaine Barroso
Mestre
Astronomia
dos Reis
Carlos Fabian de
Carvalho
Instituição
Regime
de
Trab
Ifes
DE
Mestre
Educação
PMV
_
Antônio Henrique
Doutor
Pinto
Educação
Ifes
DE
Ligia Arantes Sad Doutora
Educação
UFES
_
Mestre
Educação
Ifes
Integral
Eliezer Toreta Zen Mestre
Educação
Ifes
Educação/Eng.
de produção
Ifes
Gustavo Henrique
Mestre
Araújo Forde
Educação
Ifes
Antônio Henrique
Doutor
Pinto
Educação
Ifes
Maria José de
Resende Ferreira
Mestre
Educação
Ifes
Desirée Gonçalves
Mestre
Raggi
Educação
Ifes
Mestre
Educação
Ifes
Doutor
Educação
Ifes
Mestre
Educação
Ifes
Maria Angela
Dutra Machado
Ricardo Paiva
Marcelo Queiroz
Shimidt
Sidnei Quezada
Meireles Leite
Maria José de
Resende Ferreira
Mestre
Disciplina(s) sob
sua responsab.
Metodologia de
Aprendizagem em EAD
Fundamentos
Filosóficos e
Sociológicos da EJA
Fundamentos
Filosóficos e
Sociológicos da
Educação Profissional
Tendências
Educacionais e de
Pesquisa
Gestão da Escola
Economia Solidária e
Cooperativismo
Legislação e Políticas
DE
Públicas
Diversidade e Inclusão
Integral
social
Concepções curriculares
DE na educação profissional
e na EJA
Organização do
DE
Trabalho Pedagógico no
Proeja
Avaliação do Ensino e
DE
da Aprendizagem no
Proeja
Tecnologias
DE
Educacionais
Metodologia da
DE
Pesquisa Educacional
Produção de relatos de
DE
experiência
DE
C. H. da
disciplina
30
30
30
20
20
20
20
20
40
40
20
30
30
10
Tabela IV - Técnico/Administrativo de apoio à gestão do curso
Nome do Técnico/
Administrativo
A contratar
A contratar
A contratar
A contratar
Área de
Regime
Conhecimento da
de Trab.
Titulação
Especialista Internet e Multimídia
20h
Graduado Internet e Multimídia
20h
Graduado
Pedagogia
20h
Técnico ou
Pedagogia com
estudante de conhecimentos em
20h
graduação
informática
Titulação
32
Serviço sob sua
responsabilidade
Período
letivo
Designer Instrucional
Revisor de texto
Pedagogo
todos
todos
todos
Secretária de apoio do
curso
todos
Tabela V - Gestores do curso
Gestores
Yvina Pavan Baldo
Área de
Titulação Conhecimento da
Titulação
Regime de
trabalho
Serviço sob sua
responsabilidade
Período letivo
Coordenação do Ifes
junto à UAB
todos
Mestre
Informática
DE
Maria das Graças
Zamborlini
Mestre
Pedagogia
profissional
Coordenado
ra suplente
do Ifes junto
à UAB
Rony Cláudio de
Oliveira Freitas
Mestrado:
Informática-UFES
Mestre
Em doutorado:
Educação-UFES
Maria Auxiliadora
Doutora
Vilela Paiva
Educação
Matemática
todos
DE
Coordenação do
Curso
todos
40h
(Voluntária)
Coordenadora de
Orientação
Acadêmica
todos
2.14. Metodologia
A consolidação dos princípios educativos será garantida por meio de uma equipe
multidisciplinar, composta de professores especialistas-conteudistas, tutores a distância,
tutores presenciais (orientadores acadêmicos) e pedagogo. O trabalho da equipe
multidisciplinar é o planejamento, a organização, a execução, a assessoria e a orientação do
processo de aprendizagem. A ênfase da equipe é a construção do conhecimento segundo uma
metodologia dialética, na qual se propicie a passagem do senso comum – o que o estudanteeducador já sabe com base em suas experiências de vida e exercício docente pregresso – à
formação de conceitos apoiados em bases científicas. Tudo isso mediante o desenvolvimento
de práticas pedagógicas que levem à mobilização do estudante para o conhecimento.
Aspectos como interatividade e cooperação, em geral pouco contemplados pelas
ferramentas convencionais de comunicação, passam a compor o arco de estratégias de ensino
e aprendizagem pela utilização de um ambiente virtual no apoio ao curso. Esse ambiente,
proporcionado pela plataforma Moodle, utiliza recursos da informática, tais como Técnicas de
Recuperação de Informações e Metodologias de Trabalho Cooperativo. Busca-se, dessa
forma, contribuir para agilizar o processo de interação, individualizar o atendimento ao
estudante, intensificar a cooperação e facilitar o acesso à informação através da sua integração
didática pela via de ferramentas conceituais.
33
No contexto de uma condução não diretiva do processo pedagógico, o estudante
construirá sua própria aprendizagem. O tutor, aqui, será um mediador que fornece os
instrumentos e os conteúdos necessários à construção dos conceitos científicos que selam os
conhecimentos.
Os estudantes deverão ser capazes de sair de uma postura passiva, assumindo um
papel ativo no processo, tornando-se agentes de sua própria aprendizagem. Na busca da
construção dos seus conhecimentos, serão disponibilizados meios para que o estudante
desenvolva sua capacidade de julgamento. A auto-avaliação, de forma suficiente e assistida, é
para que ele próprio esteja apto a buscar, selecionar e interpretar informações relevantes ao
aprendizado.
Um dos pontos chaves para o sucesso na formação do especialista em Educação de
Profissional Técnica integrada ao EJA é a motivação do estudante-educador. Para resolver
essa questão, os professores especialistas, junto com os tutores, devem comprometer-se com
uma orientação efetiva dos estudantes. Assim configurado, o currículo a ser cumprido
associará a dinâmica propiciada pela metodologia EAD à complexidade dos processos que
envolvem o exercício dos profissionais que atuam e atuarão na área de Educação Profissional
integrada ao EJA.
O uso de métodos de ensino pode ser indicado, especialmente, por meio da
metodologia de projetos; de resolução de problemas; de projetos interdisciplinares.
A integração teoria-prática é proposta a partir de problemas em situações reais;
reflexão-ação-reflexão da prática vivenciada; estudos de caso; realização de debates
utilizando recursos de comunicação síncronos e assíncronos.
O processo de aprendizagem em formato EAD será produzido, executado e avaliado
sob responsabilidade do Ifes, com acompanhamento presencial e não presencial de tutores a
distância e presenciais.
Momentos presenciais:
Serão realizados nos pólos municipais com a mediação de um tutor presencial. Os
pólos municipais deverão garantir espaços que permitam a interação, a constante reflexão,
atividades práticas, debates, a avaliação dos conteúdos e o encaminhamento aos estudos
independentes.
A metodologia adotada é participativa, o que permite o desenvolvimento do estudante
por métodos socializantes, sócio-individualizantes e individuais para poder atingir todos os
participantes, abrangendo suas diversidades.
Momentos não presenciais:
34
Os momentos não presenciais ocorrerão por meio do auto-estudo, através da Internet,
por meio do ambiente de aprendizagem – plataforma Moodle. Para algumas disciplinas
haverá fascículos impressos, relacionados aos conteúdos. Também será utilizada a
videoconferência com os professores especialistas e tutor a distância, ou conforme a
necessidade percebida pelos orientadores acadêmicos e estudantes.
O material didático produzido para o desenvolvimento de cada um dos conteúdos
propostos buscará estimular o estudo e produção individual e coletiva de cada estudante, não
só na realização das atividades propostas, mas também na experimentação de práticas
centradas na compreensão e experimentações.
Cada disciplina utilizará material em diversas mídias, conforme seu planejamento
pedagógico, onde constará o conteúdo que o estudante precisa estudar, além de exercícios.
Esse material será colocado ao dispor dos estudantes nos pólos ou por meio da web.
3.
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
A equipe multidisciplinar será composta de profissionais pertencentes ao sistema Ifes,
como efetivos ou contratados, e também profissionais selecionados através de chamada
pública.
Coordenador de Curso – profissional do quadro efetivo do Ifes, com formação
mínima de mestrado na área de Informática ou educação. Responsável pelo gerenciamento do
curso.
Coordenador de orientação acadêmica – Profissional do quadro do Ifes, com
formação mínima de mestrado. Responsável pela integração disciplinar intra e inter módulos,
pelas ações conjuntas dos professores de cada módulo e acompanhamento das orientações dos
trabalhos de conclusão de curso.
Coordenador de tutoria – Profissional do quadro do Ifes, com formação mínima de
mestrado. Responsável pela formação e homogeneização das ações dos tutores. Juntamente
com o coordenador do curso e professor especialista é responsável pela atuação dos tutores de
modo a garantir o bom andamento das ações previstas para cada disciplina.
Pedagogo – profissional do Ifes, formado em Pedagogia com conhecimentos em
informática. Fará o acompanhamento sistemático do desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem, no que se refere ao desempenho do aluno e do professor/tutor.
Professor conteudista - professor do Ifes, com mestrado ou doutorado em área
específica ou em Educação. Esse professor é responsável pela elaboração do material
35
impresso e pela disponibilização dos mais variados recursos no ambiente virtual de
aprendizagem.
Professor especialista – professor do Ifes, com mestrado ou doutorado em área
específica ou em Educação. Esse professor planeja e gerencia todo o processo de
desenvolvimento da aprendizagem na disciplina de sua responsabilidade.
Tutor a distância – profissional graduado na área de educação ou com graduação em
qualquer área com pós-graduação em Proeja e com experiência mínima de um ano de
magistério. O tutor a distância fará orientação e acompanhamento das atividades dos alunos
on-line através do ambiente colaborativo de aprendizagem, tirando dúvidas e corrigindo
tarefas.
Tutor Presencial – profissional graduado na área de Educação ou com graduação em
qualquer área com pós-graduação em Proeja, com experiência mínima de um ano de
magistério. Será o mediador da aprendizagem, que irá acompanhar os alunos presencialmente,
orientando seus estudos.
Coordenador de produção de materiais (Designer Instrucional) - profissional do
Ifes, formado em Informática. Tem a função de garantir que o material didático tenha uma
interface de comunicação adequada ao projeto pedagógico do curso.
Coordenador de Pólo – Profissional da prefeitura. Responsável por apoiar a
implantação e gestão acadêmica do curso no pólo municipal.
A responsabilidade de cada profissional diretamente envolvido com a aprendizagem
do aluno está em pesquisar, planejar e aperfeiçoar as metodologias mais adequadas para os
temas desenvolvidos com os estudantes.
A atuação dos profissionais em EAD apresenta características diferenciadas e claras
quanto a seu papel, pois cada um em sua especificidade será um incentivador dos alunos na
busca pelo conhecimento.
3.1.
•
Papel do Coordenador do Curso
Gerenciar a implantação e execução do Curso, de acordo com o Projeto Político
Pedagógico do Curso.
•
Selecionar o quadro dos conteudistas responsáveis pela elaboração do material
didático.
•
Gerenciar a implantação e execução do Curso.
36
•
Acompanhar a elaboração do material educacional, junto ao designer instrucional, a
fim de garantir que os mesmos se inter-relacionem com os demais trabalhos
produzidos, de modo a promover a interdisciplinaridade
•
Produzir material de orientação ao trabalho acadêmico, Guia Geral do Curso, em
conjunto com o Coordenado de Orientação e do Pedagogo.
•
Definir o calendário do curso.
•
Fazer o acompanhamento do calendário do curso.
•
Promover reuniões periódicas com toda a equipe do curso.
•
Auxiliar na organização e operacionalização dos cursos.
•
Aplicar os princípios da organização didática e do regulamento de ensino.
•
Acompanhar a execução do projeto pedagógico do curso, procurando solucionar
problemas que por ventura surjam e encaminhando-os a órgãos superiores, quando se
fizer necessário.
•
Incentivar o desenvolvimento de pesquisas e projetos.
•
Fortalecer junto ao grupo o desenvolvimento de políticas de extensão.
•
Projetar e organizar o cronograma financeiro de suporte ao desenvolvimento do curso.
•
Fazer circular entre os interessados, informações oficiais e de eventos relativos ao
curso.
•
Acompanhar o preenchimento, recolhimento e atualização dos diários de classe.
•
Elaborar relatório estatístico, de atividades do curso, de acordo com a periodicidade da
instituição.
•
Encaminhar e acompanhar a avaliação do curso.
•
Envolver-se no projeto de capacitação dos profissionais envolvidos no curso.
•
Auxiliar o Departamento Acadêmico na elaboração de processos de autorização e
reconhecimento do curso.
•
Participar de todas as solenidades oficiais ligadas ao curso, tais como formaturas.
•
Outras atividades da mesma natureza, inerentes ao cargo ocupado.
3.2.
Papel do Coordenador de orientação acadêmica
•
Promover a integração curricular intra e inter módulos.
•
Elaborar e coordenar ações conjuntas entre as disciplinas de cada módulo.
•
Promover reuniões com os professores envolvidos em cada módulo.
37
•
Avaliar, juntamente com os professores especialistas de cada módulo os trabalhos
interdisciplinares feitos pelos estudantes.
•
Coordenar as orientações dos trabalhos de conclusão de curso.
•
Participar das reuniões convocadas pelo coordenador do curso.
•
Colaborar com a produção do material didático produzido para cada disciplina.
•
Elaborar relatórios sobre a articulação integrada e os trabalhos interdisciplinares feitos
em cada módulo.
•
Envolver-se nos projetos de formação dos profissionais envolvidos no curso.
•
Colaborar com a seleção dos professores conteudistas e especialistas.
•
Organizar cronograma de entrega e apresentação dos trabalhos.
•
Organizar os seminários.
3.3.
•
Papel do Coordenador de Tutoria
Colaborar com o coordenador de orientação acadêmica na integração curricular intra e
inter módulos.
•
Orientar as equipes de tutores a distância das diversas disciplinas quanto às suas
atividades e à utilização do material didático e dos recursos virtuais de aprendizagem.
•
Colaborar com o coordenador de orientação acadêmica na avaliação dos trabalhos
interdisciplinares feitos em cada módulo.
•
Participar de reuniões periódicas com o coordenador do curso e professores
envolvidos com as disciplinas, durante o período em que a mesma estiver sendo
ofertada;
•
Elaborar relatórios sobre a atuação dos tutores nos trabalhos feitos em cada módulo.
•
Envolver-se nos projetos de formação dos profissionais envolvidos no curso.
•
Colaborar com a seleção dos tutores.
•
Auxiliar na avaliação do material didático e do ambiente de aprendizagem do curso,
sugerindo eventuais alterações;
•
Manter atualizado o cadastro dos tutores da área de competência.
3.4.
Papel do Pedagogo
•
Participar da concepção e elaboração do projeto do curso.
•
Desenvolver projetos de capacitação juntamente com o coordenador do curso para os
envolvidos nos cursos de EAD.
38
•
Apoiar as discussões e a elaboração dos documentos necessários à implantação e
desenvolvimento dos cursos da UAB.
•
Auxiliar na criação de metodologias que promovam o processo de ensinoaprendizagem de acordo com as peculiaridades de cada curso.
•
Assessorar o professor conteudista e especialista no planejamento e organização das
atividades de sua disciplina.
•
Acompanhar a produção do material educacional, junto ao designer instrucional, a fim
de garantir que os mesmos se inter-relacionem com os demais trabalhos produzidos,
de modo a promover a interdisciplinaridade.
•
Elaborar o "Guia Geral do aluno", impresso ou em formato digital, contendo
orientações gerais que garantam a adaptação e realização das atividades acadêmicas
em conjunto com o Coordenador do curso e designer instrucional.
•
Avaliar o processo de aprendizagem dos alunos.
•
Elaborar formulários de avaliação dos profissionais envolvidos diretamente com os
alunos.
•
Acompanhar e analisar o processo de avaliação dos profissionais envolvidos
diretamente com os alunos, juntamente com o coordenador de curso.
•
Desenvolver relatório semestral de desempenho acadêmico dos alunos.
•
Desenvolver projetos e programas de capacitação para os envolvidos nos cursos, que
contribuam para a integração das equipes e fundamentos da EAD.
•
Auxiliar os especialistas e tutores em ações que possibilite melhor atendimento aos
alunos com dificuldade de aprendizagem.
•
Registrar sistematicamente e divulgar experiências do cotidiano pedagógico para os
Diretores Acadêmicos, Administrativos, Coordenadores dos Cursos e professores
especialistas.
•
Participar da avaliação do curso.
•
Estar atento às inovações tecnológicas e buscar sua auto-superação.
•
Auxiliar a coordenação do curso e CEAD na seleção de tutores presenciais e a
distância.
•
Outras atividades da mesma natureza, inerentes ao cargo ocupado.
39
3.5.
•
Papel do Professor conteudista
Elaborar
e
disponibilizar
o
material
didático,
procurando
aperfeiçoá-lo
constantemente.
•
Trabalhar na perspectiva da Concepção do Curso e de seu Projeto Político
Pedagógico.
•
Decidir sobre a seleção dos conteúdos das disciplinas e módulos.
•
Produzir atividades para facilitar o processo de ensino-aprendizagem.
•
Criar dinâmicas que favoreçam trabalhos realizados em grupos.
•
Diversificar as mídias utilizadas no processo de ensino-aprendizagem.
•
Participar das reuniões pedagógicas do Curso.
•
Realizar atividades de extensão e pesquisa em EaD.
•
Apoiar a coordenação do curso e CEAD na seleção de tutores presenciais e a distância.
•
Outras atividades da mesma natureza, inerentes ao cargo ocupado
3.6.
Papel do Professor especialista
•
Gerenciar o processo de ensino e aprendizagem de sua disciplina.
•
Trabalhar na perspectiva da Concepção do Curso e de seu Projeto Político
Pedagógico.
•
Gerenciar o trabalho dos tutores a distância responsáveis pela sua disciplina.
•
Disponibilizar os conteúdos e atividades no ambiente web.
•
Garantir a interação dos tutores a distância entre si e destes com os tutores presenciais.
•
Acompanhar e avaliar o processo de aprendizagem do aluno.
•
Corrigir, junto com o turor a distância, as atividade avaliativas dos alunos enviadas
pelos pólos, indicando leituras e/ou atividades para facilitar a aprendizagem.
•
Participar das reuniões pedagógicas do Curso.
•
Acompanhar as interações dos alunos por meio da lista de discussões, fóruns e sala de
bate-papo da disciplina.
•
Registrar sistematicamente e divulgar experiências do cotidiano pedagógico para os
Diretores Acadêmicos, Administrativos e Coordenadores dos Cursos.
•
Dispor de horário específico de permanência para atendimento as tutores a distância.
•
Elaborar o planejamento das atividades de tutoria.
•
Realizar atividades de extensão e pesquisa em EaD.
•
Apoiar o CEAD na seleção de tutores presenciais e a distância.
40
3.7.
•
Papel do Tutor a distância
Realizar as funções de mediação e avaliação no processo de aprendizagem do aluno,
esclarecendo as suas dúvidas quanto aos conteúdos.
•
Conhecer os objetivos, os conteúdos, os critérios da avaliação e outros aspectos
significativos do Projeto Político Pedagógico do Curso.
•
Realizar as atividades previstas no planejamento da tutoria.
•
Estimular, motivar e orientar os alunos a desenvolverem suas atividades acadêmicas e
de auto-aprendizagem.
•
Manter o professor especialista informado sobre o nível de preparação e
desenvolvimento dos alunos.
•
Garantir a interação dos alunos entre si e destes com os responsáveis pelo curso.
•
Acompanhar a participação dos alunos às atividades do curso, mantendo contato com
aqueles que não estiverem desenvolvendo as atividades propostas.
•
Suscitar interesse pela investigação e uso de bibliotecas e laboratórios.
•
Estar atento a estímulos para motivar os alunos no desenvolvimento das atividades
propostas.
•
Realizar sistematicamente exercícios de auto-avaliação e discussão de resultados de
avaliações propostas nas Unidades Didáticas.
•
Participar das reuniões com o professor especialista e o coordenador do curso para
acompanhamento e avaliação dos resultados da disciplina.
•
Participar das atividades de capacitação e de avaliação.
•
Estabelecer os horários de atendimento a distância, junto à coordenação do curso e
professores especialistas, e cumpri-los com pontualidade e assiduidade.
•
Participar da correção das Avaliações de aprendizagem.
•
Acompanhar o processo de orientação e aprendizagem do aluno.
•
Elaborar um relatório semanal, cujo modelo será fornecido pelo professor formador da
disciplina, e encaminhá-lo ao mesmo no prazo estabelecido.
•
Outras atividades da mesma natureza, inerentes ao cargo ocupado.
3.8.
•
Papel do Tutor presencial
Contribuir com o aluno no planejamento e na administração do tempo acadêmico,
visando a sua autonomia intelectual.
•
Participar das atividades de capacitação e de avaliação, promovidas pela Coordenação.
41
•
Estabelecer os horários de atendimento presencial, em conjunto com a coordenação do
pólo, e cumpri-los com pontualidade e assiduidade.
•
Realizar as atividades previstas no planejamento da tutoria.
•
Acompanhar a freqüência dos alunos às atividades de tutoria desenvolvidas, mantendo
contato com os alunos que não procurarem a tutoria.
•
Estimular, incentivar e orientar os alunos a desenvolverem suas atividades acadêmicas
e de auto-aprendizagem.
•
Orientar os alunos no desenvolvimento das atividades teórico – práticas e trabalhos em
grupo.
•
Estimular o aluno a lançar mão de diversas fontes de informação, como as bibliotecas
e laboratórios dos pólos, bibliotecas virtuais, etc.
•
Elaborar um relatório mensal, cujo modelo será fornecido pelo professor formador da
disciplina, e encaminhá-lo ao mesmo no prazo estabelecido.
•
Responsável pela interação dos alunos entre si.
•
Participar da aplicação das avaliações presenciais.
•
Participar da correção das Avaliações a Distância, quando solicitado.
•
Responsável pelo registro e acompanhamento do aluno.
•
Colaborar para o bom funcionamento do curso ofertado.
•
Manter o coordenador do curso informado sobre o desenvolvimento do curso.
•
Outras atividades da mesma natureza, inerentes ao cargo ocupado.
3.9.
•
Papel do Coordenador de produção de materiais
Conhecer o projeto pedagógico do curso e outros aspectos significativos da
organização do Curso.
•
Trabalhar na perspectiva da Concepção do Curso e de seu Projeto Pedagógico.
•
Apoiar os professores conteudistas no planejamento da disciplina a distância e na
produção do material didático.
•
Garantir que o material didático tenha uma interface de comunicação adequada ao
projeto pedagógico do curso.
•
Assegurar a utilização das melhores tecnologias interativas.
•
Apoiar a definição de instrumentos de acompanhamento e avaliação da aprendizagem
junto aos professores conteudistas.
42
•
Orientar a diversificação das mídias utilizadas no processo de ensino-aprendizagem.
•
Incentivar os professores conteudistas à pesquisa constante sobre colaboração e
cooperação através da Internet.
•
Colaborar na elaboração do "Guia Geral do aluno” juntamente com o pedagogo e
coordenador do curso.
•
Elaborar um guia de orientação de produção de material para os conteudistas, em
conjunto com o pedagogo.
•
Gerenciar a equipe de produção de material didático.
•
Envolver-se no projeto de capacitação dos profissionais envolvidos no curso.
•
Outras atividades da mesma natureza, inerentes ao cargo ocupado.
3.10. Papel do Coordenador de Pólo:
•
Gerenciar toda a infra-estrutura física e humana (limpeza, biblioteca, laboratórios,
secretaria, segurança) para o funcionamento eficiente do Pólo.
•
Acompanhar o processo seletivo para os cursos do UAB, desde a inscrição até a
realização do mesmo.
•
Colaborar na seleção dos tutores presenciais e de laboratório.
•
Acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos acadêmicos no pólo.
•
Acompanhar a assiduidade dos tutores presenciais e laboratório.
•
Realizar reuniões periódicas com toda a equipe do pólo para acompanhamento de suas
atividades.
•
Prover equipamentos e materiais necessários ao desenvolvimento das disciplinas.
•
Planejar juntamente com o tutor presencial os horários de atendimento de orientação
acadêmica.
•
Conciliar o funcionamento dos diversos cursos ofertados.
•
Definir horário de funcionamento do pólo.
•
Divulgar os cursos oferecidos pelo Pólo.
•
Outras atividades da mesma natureza, inerentes ao cargo ocupado .
43
4.
PROCESSO
DE
COMUNICAÇÃO
ENTRE
OS
PARTICIPANTES
Com a ascensão do ensino a distância, a dimensão comunicacional da educação vem
se destacando como ação integradora e transformadora. Freire (2005) afirma que é
indispensável que, para o ato comunicativo ser eficiente, haja um acordo entre os sujeitos
comunicantes, de forma que a linguagem de um seja percebida dentro de um quadro
significativo comum ao outro.
Vemos claramente que a EAD exige o pensar sobre o papel da comunicação no
contexto de trabalho das equipes multifuncionais e multidisciplinares, sobre a utilização de
meios de comunicação e a eficácia da comunicação entre os atores, sejam eles estudantes,
professores, tutores ou coordenadores. Somos levados ao campo da gestão da comunicação.
Na implantação da EAD no Ifes temos a preocupação com o planejamento e controle
dos atos comunicativos, gestão da comunicação, entre tais equipes, que consideramos como
os atores de gestão da EAD.
4.1.
Interação entre Alunos e Tutores Presenciais
A interatividade entre Estudantes e entre estudantes e Tutores presenciais dar-se-á por
meio de momentos presenciais nos pólos municipais. Nos momentos presenciais serão
utilizadas metodologias que promovam a discussão e reflexão sobre o percurso do estudante
bem como, ações práticas de aplicação através dos laboratórios equipados com computadores
utilizando-se de softwares específicos conforme necessidade. Os tutores presenciais terão
carga horária semanal de 20 horas de atuação nos Pólos Municipais, distribuídas em
atendimento presencial semanal, reuniões com a equipe do pólo.
A interatividade entre estudantes e estudantes e tutores a distância, dar-se-á por meio
de ferramentas voltadas para comunicação assíncrona (e-mail, fórum) ou síncrona (softwares
de comunicação – p.ex.: Skype -, vídeo-conferência, webconferência), conforme plano
pedagógico da disciplina, e, ou necessidade apresentada.
4.2.
Interação Tutor Presencial e Coordenador de Curso
Segundo a proposta do Ifes, o coordenador de curso é o responsável pelo
gerenciamento das tutorias presenciais e do acompanhamento das disciplinas quanto à
adequação ao projeto pedagógico do curso (acompanhamento do professor especialista).
44
Sendo assim, cabe ao coordenador de curso juntamente com os professores especialistas
gerenciar o trabalho de tutoria realizado pelo tutor presencial.
A interação entre coordenador de curso e tutor presencial ocorre em vários momentos
e de formas diferentes. Através de reuniões presenciais para relato de problemas e soluções,
assim como compartilhamento de experiências entre tutores de diversos pólos. Obviamente
que apesar de ser uma solução bem efetiva ela apenas pode ser realizada esporadicamente
devido a necessidade de grandes deslocamentos por parte dos tutores dos pólos.
Há ainda na forma síncrona, o meio de reuniões através de um software de
comunicação. No caso do Ifes é utilizado o Skype para comunicação on-line. Também é
utilizado esporadicamente por limitações de horários entre os envolvidos.
Além dessas formas apresentadas, será utilizada também uma sala no Ambiente de
Virtual de Aprendizagem Moodle chamada “Sala de Coordenação”. Nesta sala serão inseridos
tanto o coordenador do curso, como professores especialistas, tutores presenciais e de
laboratório.
Na sala de coordenação serão disponibilizados alguns recursos, como arquivos para
download e fóruns de discussão para problemas e soluções encontrados no dia-a-dia. Por ser
um local de compartilhamento de experiências, uma pessoa de certo pólo pode conseguir
resolver seu problema através do relato de algum colega ou do próprio coordenador.
.
4.3.
Interação Professor Especialista e Tutor a Distância
Por ser o gestor do processo de aprendizagem (Gestor do conhecimento), o professor
especialista é o responsável pela realização e pela qualidade da mediação do processo de
aprendizagem entre tutor a distância e estudante em uma determinada disciplina. É ele quem
define as atividades que serão realizadas, as avaliações, os critérios.
Por outro lado, cabe ao tutor a distância ser o mediador do processo, uma vez que é ele
quem interage com os estudantes, corrige suas avaliações e esclarece suas dúvidas. Assim,
para que o processo de aprendizagem ocorra adequadamente, o CEFETES adota uma forte
interação entre professor especialista e tutor a distância.
Uma maneira de interação é através de reuniões periódicas entre o professor
especialista com os tutores a distância da sua disciplina. Da mesma forma que ocorre na sala
de coordenação, é interessante que o professor especialista possua um local de
compartilhamento de idéias com seus tutores a distância. No IFES, o local para isso são as
45
chamadas “Salas de Desenvolvimento”, uma para cada disciplina, disponibilizadas no
ambiente virtual de aprendizagem.
Em cada sala de desenvolvimento estão o professor especialista da disciplina e seus
tutores a distância. Esta é a sala em que o professor monta todo o conteúdo que futuramente
será replicado no Ambiente Virtual de Aprendizagem para cada pólo. Nesta sala, os tutores
ficam a par de tudo que está sendo elaborado pelo professor e assim se preparam para a
disciplina. Mas sua utilização não se limita a isso. Nela os tutores trocam idéias para a
correção de questões, citam problemas encontrados, compartilham experiências, entre outros.
As reuniões ocorridas presencialmente também são marcadas através de enquetes na sala.
O professor especialista acompanha o andamento dos estudantes nos pólos através de
relatórios semanais entregues pelo tutor a distância sobre o grupo de estudantes de sua
responsabilidade. É possível também acompanhar o trabalho do tutor através de relatórios de
acesso dos mesmos ao ambiente Moodle, uma vez que o acesso deve ser diário. O professor
faz amostragens nas salas de cada tutor para verificar, por exemplo, o tempo de resposta do
mesmo aos questionamentos dos estudantes, a qualidade das respostas e seu o grau de acerto,
a forma de expressão, o português utilizado etc.
4.4.
Interação Tutor Presencial e Tutor a Distância
O Tutor a distância é um gestor da aprendizagem para uma dada disciplina, de um ou
mais pólos. O tutor presencial, por sua vez, é de determinado pólo, mas não de uma disciplina
específica. Assim, é o tutor a distância que possui o conhecimento necessário na disciplina
para atendimento aos alunos, mas é o tutor presencial que está no pólo e fica à disposição para
tirar dúvidas e fazer encaminhamentos para os alunos. Assim, é grande também a necessidade
de interação entre estes dois atores.
No Ifes, os tutores presenciais estão em todas as salas, de todas as disciplinas, do seu
pólo. O tutor a distância está apenas na sala da sua disciplina do(s) pólo(s) em que atua.
Assim, nesta sala de interseção, tutor a distância e tutor presencial podem interagir para tentar
evitar ou solucionar os problemas que venham ocorrer. Em cada sala existe um fórum
disponível apenas aos tutores com esta finalidade.
46
4.5.
Acessibilidade às pessoas com necessidades especiais
O Ifes está atento ao atendimento da Portaria n.º 1.679 de 2 de dezembro de 1999,
quanto a assegurar aos portadores de deficiência física e sensorial condições básicas de acesso
ao curso.
Todos os pólos municipais foram projetados para atender a demanda de estudantes
com necessidades especiais.
O Ifes junto com as Prefeituras Municipais viabilizarão o atendimento especial, caso
necessário, por meio de contratação de profissionais especializados para a inclusão de
estudantes portadores de necessidades especiais.
As avaliações terão suas correções tratadas com flexibilidade, valorizando o conteúdo
semântico. Os tutores receberão material com esclarecimentos quanto à forma de tratamento,
vocabulário e outras informações relacionadas ao estudante que estiver matriculado.
5.
MATERIAIS EDUCACIONAIS
Cabe ao Ifes, por meio do fomento da UAB, a elaboração do material didático
específico para a modalidade EAD. Os professores especialistas são os conteudistas. A
reprodução e distribuição do material produzido para os pólos municipais e para os estudantes
são também de responsabilidades do Ifes.
A videoconferência, mecanismo de interação entre professores, tutores e estudantes,
será ministrada por especialistas e tutores a distância. A videoconferência é gerada a partir de
um estúdio e transmitida para os pólos, ligados ao circuito de forma simultânea,
possibilitando a interação síncrona entre os grupos e, principalmente, entre o conferencista e
os grupos. A dinâmica da videoconferência traz uma aproximação exclusiva com os
municípios capixabas, possibilitando a disseminação do conhecimento para um público que
ainda não alcançado.
Na jornada de formação dos estudantes, será disponibilizado um conjunto de
ferramentas de aprendizagem no ambiente web (Moodle), material impresso e audiovisual.
Todo o material didático constitui-se como elementos dinamizadores da construção
curricular e também como balizadores metodológicos do Curso.
47
5.1.
Material impresso
O material impresso é constituído de Guia do Estudante que informará sobre o curso e
as disciplinas, Caderno/Fascículo didático da disciplina e Caderno de Exercícios.
O Guia do Estudante será apresentado aos estudantes em forma de manual impresso e
também estará disponível por meio digital no ambiente de aprendizagem. Constará de
informações tais como:
•
Como realizar o estudo a distância
•
Como realizar os estudos presenciais
•
Funcionamento do Pólo
•
Tempo de percurso
•
Equipe de tutores e administrativos
•
Organização e estrutura curricular
•
Metodologias utilizadas no desenvolvimento do curso
•
Materiais didáticos
•
Formas de comunicação entre tutor presencial, tutor a distância e estudantes
•
Avaliação da aprendizagem
5.2.
Material audiovisual
O material audiovisual é constituído de programas para transmissão por
videoconferência , vídeos e DVD.
As salas de videoconferência são equipadas com transmissão síncrona de imagem
e voz. A metodologia empregada no Programa de Interiorização da EAD envolve as mais
avançadas TIC, cujo domínio se torna indispensável na sociedade contemporânea.
A videoconferência será ministrada por professores especialistas e tutores a distância. A
videoconferência é gerada a partir de um estúdio e transmitida para os pólos/ salas, ligadas ao
circuito de forma simultânea, possibilitando a interação síncrona entre os grupos e,
principalmente, entre o conferencista e os grupos. A dinâmica da videoconferência traz uma
aproximação exclusiva com os municípios capixabas possibilitando a disseminação do
conhecimento para um público que ainda não se havia atingido.
5.3.
Material virtual
Os aplicativos computacionais de função educativa são oferecidos via CD-ROM e
para baixar do Moodle, além da consulta livre em outras fontes (páginas e portais na Internet).
Os recursos oferecidos pelo ambiente de aprendizagem Moodle são: sala de bate-papo, fórum,
48
biblioteca virtual, espaço de atividades e exercícios, ambiente de produção de textos,
glossário, oficinas e pesquisa de opinião.
Estará disponível, como recurso de apoio à aprendizagem, o telefone e e-mail dos
professores e tutores.
6.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
O Curso terá as seguintes atividades complementares para enriquecimento curricular:
•
Eventos específicos de intercâmbio regional e nacional que reúnam os docentes e
cursistas locais e dos outros cursos de especialização do Programa;
•
Eventos científicos de Educação em que haja discussão das temáticas de educação
profissional e tecnológica, ensino médio e EJA;
•
Produção de subsídios de caráter informativo e científico para a atualização
permanente do Portal PROEJA, a ser inserido na rede mundial de computadores;
•
Listas de discussão pela Internet, destinadas a fomentar trocas de experiências e
conhecimentos entre cursistas e professores do Curso, bem como destes com os
seus pares nos demais pólos de especialização do Programa;
•
Visitas de observação no PROEJA-Ifes e em outras experiências similares que
integrem educação profissional à educação básica na modalidade de EJA, bem
como experiências específicas em educação profissional e tecnológica, ensino
médio e EJA potencializadoras de análises e estudos de caso.
•
Extensão universitária correlata ao Proeja;
•
Fóruns regionais e estaduais de EJA etc.
7.
ORIENTAÇÃO E CONTROLE DE FREQUÊNCIA
Os estudantes serão orientados e acompanhados por tutores presenciais / orientadores
acadêmicos em todas as suas atividades.
Cada tutor presencial / orientador acadêmico se responsabilizará por um grupo de até
10 estudantes, para que possa acompanhá-los individualmente, orientando seus estudos e
atividades.
49
O acompanhamento será realizado através da orientação acadêmica nos encontros
semanais, em grupos de no máximo cinco estudantes por grupo. Contará com instrumentos de
acompanhamento próprios, tais como fichas individuais que contenham critérios para análise
do comprometimento do estudante no processo de aprendizagem.
Caso o estudante não apresente um desempenho satisfatório em termos de
compreensão e aplicação dos conteúdos trabalhados, ele será aconselhado a refazer seu
percurso, aprofundando e ampliando suas leituras e práticas.
O percurso de estudo do estudante terá acompanhamento por meio de diálogos e
entrevistas. A freqüência e o acompanhamento do processo de aprendizagem de cada
estudante serão efetivados por meio dos seguintes procedimentos:
•
Registro regular apresentado de forma impressa ou na web, onde constarão as
atividades e as experiências vivenciadas pelo cursista.
•
Produção de projetos que possibilitem sínteses dos conhecimentos trabalhados.
•
Apresentação de resultados de trabalhos, estudos e pesquisas realizadas a cada término
de disciplina, em um encontro de discussão e avaliação, que reiteram a avaliação
presencial da disciplina.
•
Os estudantes deverão freqüentar o mínimo de 75% dos encontros com tutores
presenciais.
O tutor a distância fará a orientação e o acompanhamento dos estudantes observando a
sua participação e comprometimento nas atividades desenvolvidas. Também serão
consideradas as informações fornecidas pelo tutor presencial para efeito de controle do
compromisso do estudante com as atividades on line sob sua responsabilidade direta.
8.
8.1.
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Avaliação Institucional
A avaliação será realizada conforme o que preconiza a proposta de avaliação
Institucional do Ifes.
A avaliação institucional, processo desenvolvido pela comunidade acadêmica do Ifes,
ocorrerá com o intuito de promover a qualidade da oferta educacional em todos os sentidos.
Neste processo será considerado o ambiente externo, partindo do contexto no setor
educacional, tendências, riscos e oportunidades para a organização e o ambiente interno,
incluindo a análise de todas as estruturas da oferta e da demanda que serão analisadas. O
50
resultado da avaliação na Instituição balizará a determinação dos rumos institucionais de
médio prazo.
As orientações e instrumentos propostos nesta avaliação institucional apóiam-se na Lei
de Diretrizes e Bases 9.394 de 20.12.96, nas Diretrizes Curriculares de cada curso oferecido
pelo Ifes, no Decreto 3.860 e na Lei 10.861, que institui o Sistema de Avaliação.
Esta avaliação retrata o compromisso institucional com o auto-conhecimento e sua
relação com o todo, em prol da qualidade de todos os serviços que o Ifes oferece para a
sociedade. Confirma também a sua responsabilidade em relação à oferta de educação
superior.
São objetivos da Avaliação institucional:
•
Promover o desenvolvimento de uma cultura de avaliação no Ifes;
•
Implantar um processo contínuo de avaliação institucional;
•
Planejar e redirecionar as ações do Ifes a partir da avaliação institucional;
•
Garantir a qualidade no desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão;
•
Construir um planejamento institucional norteado pela gestão democrática e
autonomia;
•
Consolidar o compromisso social do Ifes;
•
Consolidar o compromisso científico-cultural do Ifes.
As técnicas e instrumentos utilizados serão seminários, painéis de discussão, reuniões
técnicas e sessões de trabalho, questionários objetivos dentre outros. A avaliação abrirá
espaço para sugestões e avaliações espontâneas.
Todos os profissionais envolvidos no trabalho junto ao Ifes e estudantes participarão
da avaliação institucional.
8.2.
Avaliação Externa
Será desenvolvida conforme a 4ª Dimensão Avaliada: Comunicação interna e externa,
que consta na proposta da avaliação institucional.
O objetivo dessa dimensão é avaliar a comunicação da IES com a comunidade, sua
efetividade, identificando as formas de aproximação utilizadas, bem como a sua imagem
pública, buscando fazer com que a atividade acadêmica se comprometa com a melhoria das
condições de vida da comunidade.
Estão previstas as seguintes ações:
51
•
Reuniões, seminários e fóruns e questionário diagnóstico para identificação das
políticas e ferramentas de comunicação existentes e utilizadas e das ações de
comunicação desenvolvidas;
•
Criação de instrumentos de avaliação que serão respondidos pela comunidade,
incluindo os egressos dos cursos da IES;
•
Definição de propostas que desenvolvam a comunicação da IES com a comunidade.
•
Levantamento das estratégias e canais utilizados para comunicação
•
Reunião com núcleo de assessoria de comunicação, marketing e informática.
•
Reuniões com a comunidade externa organizada
•
Avaliação das publicações (revistas, boletins).
8.3.
Avaliação do curso
O curso de Especialização em Informática na Educação será avaliado em todo
percurso de sua execução, de acordo com a proposta de avaliação Institucional do Ifes, que
visa avaliar e acompanhar a proposta educacional dos cursos oferecidos na modalidade
presencial e com pequenas adaptações para a modalidade à distância.
A avaliação do curso inclui os processos internos e externos, pois a combinação dessas
duas possibilidades permite identificar diferentes dimensões daquilo que é avaliado,
diferentes pontos de vista, particularidades e limitações.
Diversos instrumentos e métodos combinados serão utilizados, conforme necessidades
e situações específicas, focos e aprofundamentos exigidos pela própria dinâmica de atuação
do Ifes.
As dimensões a serem avaliadas são:
•
Analisar e avaliar o Plano do Curso, sua execução e aplicabilidade e definir propostas
de redirecionamento.
•
Analisar a produção Acadêmica visando possíveis mudanças, atualizações e
adequações.
•
Avaliar a relação do curso com a comunidade através da avaliação Institucional,
buscando fazer com que a atividade acadêmica se comprometa com a melhoria das
condições de vida da comunidade.
•
Avaliar os Recursos Humanos envolvidos no curso, buscando aprimorar o
desenvolvimento profissional de forma permanente.
52
•
Avaliar o grau de independência e autonomia da gestão acadêmica, os mecanismos de
gestão, buscando coerência entre os meios de gestão e o cumprimento dos objetivos e
planejamento institucional.
•
Infra-Estrutura Física e Tecnológica - sua adequabilidade para atendimento das
atividades de ensino, pesquisa e extensão à satisfação dos usuários dos serviços
prestados, com vistas à definição de propostas de redimensionamento.
•
Adequação do projeto do curso ao Plano de Desenvolvimento Institucional.
•
Avaliar as formas de atendimento ao Corpo Discente e integração deste à vida
acadêmica, identificando os programas de ingresso, acompanhamento pedagógico,
permanência do estudante, participação em programas de ensino, pesquisa e extensão,
a representação nos órgãos estudantis, buscando propostas de adequação e melhoria
desta prática no Ifes para a qualidade da vida estudantil e a integração do estudante à
comunidade.
Será adotará uma metodologia participativa, conforme orientação da avaliação
Institucional. Os métodos adotados partem do individual para o coletivo, favorecendo a
convergência dos dados em torno de objetivos comuns, bem como a busca compartilhada de
soluções para os problemas apresentados.
8.4.
Avaliação da Aprendizagem
Em conformidade com os objetivos do Curso, com o perfil de egresso almejado e com
a metodologia adotada, as atividades de avaliação devem permitir avaliar os avanços do
aprendiz no desenvolvimento das competências / habilidades de interesse. A avaliação
implica, portanto, confrontar “dados de fato” com o “desejado”, que é composto por critérios,
objetivos, normas, os quais permitem atribuir um valor ou uma significação aos dados
concretos. Nesse sentido, a avaliação deve prever:
•
Clareza e explicitação de critérios,
•
Critérios compatíveis com os objetivos,
•
Clareza e explicitação de parâmetros,
•
Instrumentos compatíveis com os objetivos, critérios e parâmetros.
Entretanto, a avaliação só terá sentido no Curso se servir para reorientar o aprendiz no
desenvolvimento das aprendizagens e aos professores, no replanejamento de suas atividades.
Não pode ser, pois, meramente classificatória, mas uma ferramenta construtiva, que promova
53
melhorias e inovações, com vistas ao aperfeiçoamento da aprendizagem dos estudantes. O
processo de avaliação deve garantir aos estudantes meios que lhes permitam sanar
dificuldades
evidenciadas
e
realizar
as
aprendizagens
em
níveis
crescentes
de
desenvolvimento.
Na educação a distância, o modelo de avaliação da aprendizagem do estudante deve
considerar seu ritmo e ajudá-lo a desenvolver graus ascendentes de competências cognitivas,
habilidades e atitudes, possibilitando-lhe alcançar os objetivos propostos.
Mais que uma formalidade legal, a avaliação deve permitir ao estudante sentir-se
seguro quanto aos resultados que vai alcançando no processo de ensino-aprendizagem. A
avaliação do estudante feita pelo professor deve somar-se à auto-avaliação, que auxilia o
estudante a tornar-se mais autônomo, responsável, crítico, capaz de desenvolver sua
independência intelectual. (CEFETES, Projeto de Ensino a Distância para o Ifes, disponível
em: http://www.cefetes.br).
Os métodos e instrumentos de avaliação se diferenciam conforme a natureza do
componente curricular bem como do momento da realização da avaliação, se presencial ou a
distância. Porém, qualquer que seja o método ou instrumento, estes devem contribuir com o
aprendizado dos estudantes.
No momento à distância serão utilizados principalmente métodos e instrumentos
como: solução de problemas, participação nos fóruns de discussão, atividades dirigidas à
distância, estudo de caso e relatórios que são considerados essenciais para verificar e
diagnosticar as necessidades dos estudantes e redirecionar seus estudos, e, assim poder
resultar em uma avaliação qualitativa e quantitativa.
No momento presencial serão utilizados principalmente métodos e instrumentos como:
observação prova/testes individuais, realização de exercícios dirigidos, desenvolvimento de
projetos, apresentação de trabalhos e atuação prática no laboratório.
Os resultados quantitativos serão traduzidos em notas em uma escala de 0 a 100
estando aprovado o estudante que obtiver uma média final de 60 pontos.
8.5.
Avaliação da orientação docente e da tutoria
A avaliação dos professores especialistas, professores conteudistas e tutores será
desenvolvida
por
meio
de
reuniões
acadêmicas
organizadas
semestralmente
ou
extraordinariamente quando necessário pela equipe gestora do curso, e, adotará a proposta da
54
avaliação institucional na 9ª Dimensão Avaliada (anexo 1) que trata do atendimento aos
discentes – Política de atendimento aos estudantes e verifica por meio de questionário
objetivo, as formas de atendimento ao Corpo Discente, integração deste a vida acadêmica, o
apoio pedagógico oferecido aos estudantes, a metodologia empregada, planejamento dentre
outros.
A avaliação dos tutores também será realizada pelo professor especialista da disciplina
a que o tutor atender e pelo coordenador de tutoria. Ao contrário da avaliação citada
anteriormente, as avaliações aqui serão periódicas e visam não apenas a ter um resultado da
atuação dos tutores, mas principalmente a fornecer retorno significativo a eles, para que os
problemas detectados sejam corrigidos a tempo hábil para que o processo de ensinoaprendizagem não seja prejudicado.
8.6.
Avaliação da infra-estrutura de suporte tecnológico e científico
O quesito de infra-estrutura e suporte tecnológico e científico será avaliado por meio
de questionário aplicado a estudantes e questionário aplicado a professor/servidores e seguirá
as orientações emanadas da 7ª dimensão da avaliação institucional que tem como objetivo:
Avaliar a infra-estrutura física e tecnológica existentes e sua adequabilidade para atendimento
das atividades de ensino, pesquisa e extensão; a consonância destas informações e o grau de
satisfação dos usuários pelos serviços prestados, com vistas à definição de propostas de
redimensionamento.
8.7.
Avaliação do material didático
Trata-se da avaliação do material didático quanto aos aspectos científico, cultural,
ético e estético, didático-pedagógico, motivacional, sua adequação ergonômica aos estudantes
e às TICs utilizadas.
Todo o material didático constitui-se como dinamizadores da construção curricular e
também como um elemento balizador metodológico do Curso. Na avaliação do material
didático será considerado:
Quanto ao material impresso:
•
Se estão disponíveis aos estudantes;
•
Se são motivadores da aprendizagem;
•
Se funcionam como um guia para os estudantes;
55
•
Se possuem boa qualidade;
•
Se o material utilizado facilita a aprendizagem;
•
Se são corretamente utilizados;
•
Se estão adequados aos objetivos e atendem ao método;
•
Se os recursos privilegia uma tecnologia mais avançada;
•
Se os recursos possibilita o desenvolvimento da prática;
•
Se os recursos/meios foram planejados.
Quanto ao material virtual e visual será observado se permite:
•
Maior flexibilidade de tempo e espaço para a aprendizagem;
•
Maior acesso a informações, conhecimentos e trocas de experiências e idéias;
•
Maior interação entre estudantes e professores;
•
Maior participação e exploração;
•
Maior feedback e cooperação;
•
Maior autonomia e iniciativa
•
Aprendizagem auto-dirigida (o estudante procura o conhecimento, explora e direciona
a aprendizagem);
•
Aprendizagem auto-planejada (agendas ajustáveis às conveniências, necessidades e
ritmos de cada estudante)
•
A apresentação de conteúdo sob a forma de hipertexto torna a sua natureza dinâmica
se comparado com material estático de livros ou bibliografias utilizadas.
•
Estudantes têm a escolha de uma variedade de mídias para expressar suas
compreensões e podem adicionar ou enriquecer o material didático oferecido através
dos recursos disponibilizados para interação.
•
Se a videoconferência e/ou webconferência tem contribuído para aprendizagem e
interação com os tutores a distância e/ou especialistas.
9.
PLANO
DE
CAPACITAÇÃO
DOS
PROFISSIONAIS
ENVOLVIDOS
O avanço contínuo da ciência e da tecnologia leva a uma imperiosa necessidade de
atualização permanente dos equipamentos e dos conteúdos didáticos. Não se pode falar em
mudanças se os mediadores desse processo, o professor conteudista, professor especialista, o
56
tutor à distância e o tutor presencial, não estiverem adequadamente preparados para o
desenvolvimento de qualquer ação educativa. Este fato merece especial atenção no caso
específico do trabalho com a EAD, cuja metodologia apresenta-se diferenciada da presencial e
em que a falta de preparação de um profissional pode ser gerar maior impacto para o
desenvolvimento e formação dos estudantes.
Dessa forma propõe-se um plano de capacitação para todos os participantes da equipe
multidisciplinar cujo conteúdo contemple a fundamentação da educação a distância, a
metodologia aplicada à educação a distância e o uso do ambiente de aprendizagem - Moodle.
9.1.
Proposta de Programa para Capacitação dos Profissionais
DISCIPLINAS
Fundamentos de EAD
Ambientes de Aprendizagem
Tutoria, Didática e Avaliação em EAD
Total da Carga Horária
CH
16h
40h
14h
70h
9.1.1. Fundamentos de EaD
Definição da EaD. Vantagens, desvantagens e metas. Aspectos históricos e estatísticos
da EaD no Brasil e no mundo. Regulamentação da EaD no Brasil. Universidade Aberta e a
distância. Os papéis: escola, professor e aluno. Metodologia de EAD do CEFETES: equipe
multidisciplinar – papéis, comunicação e interação, material instrucional, tutoria.
9.1.2. Ambientes de Aprendizagem
Conhecendo o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) - Moodle. Uso de caixas
adesivas. Ferramentas de Comunicação: email e mensagens, chat e fórum. Recursos para
leituras e atividades: tarefa, lição, grupos, wiki e questionário. Outros recursos: escolha e
glossário. Sistema de notas do Moodle. Relatórios de atividades. Calendário e agendamento
de eventos.
9.1.3. Tutoria, Didática e Avaliação em EAD
A importância da Tutoria na EAD. Competências necessárias aos tutores (presenciais,
a distância e de laboratório). Atribuições dos Tutores. Principais semelhanças e diferenças
57
entre a Didática da Educação Presencial e da Educação à Distância. Processo de comunicação
e relações humanas. Monitoramento e acompanhamento. Avaliação em EaD.
10. AMBIENTE
COLABORATIVO
DE
APOIO
À
APRENDIZAGEM
O ambiente de aprendizagem deve facilitar o cotidiano de coordenadores, professores
especialistas, Tutores a Distância, Tutores Presenciais e estudantes, dando ênfase a ambientes
cooperativos porque eles permitem a implantação de várias estratégias pedagógicas utilizadas
na construção de competências tais como a resolução de desafios, problemas e projetos
propostos para um estudante ou para um grupo. Bem como facilitar a comunicação entre os
agentes do processo.
Deve possuir capacidade para gerenciar recursos baseadas em processadores de texto;
hipertextos (textos, dados e ilustrações), permitindo navegação no ambiente; multimídia,
(além de textos, dados, ilustrações, áudio e vídeo). Todos estes recursos com muita
interatividade, via comunicação síncrona e/ou assíncrona, estabelecendo o chamado ambiente
de aprendizagem (“learningware”).
O ambiente deverá ter capacidade para armazenar informações produzidas durante o
curso pelos estudantes e grupos de trabalho para que possam ser avaliados e possibilitar a
avaliação do curso, e, ainda possibilitar ao estudante:
•
Apresentar suas soluções e remetê-las para o orientador acadêmico ou tutor a
distância;
•
Tecer comentários sobre uma solução apresentada;
•
Interagir através da formação de grupos para desenvolvimento de projetos, ou até
mesmo, para simples troca de informações entre colegas;
•
Contribuir com os esclarecimentos e exposições do professor.
Ao professor especialista e tutores, o ambiente deve possibilitar:
•
Visualizar o estudante como indivíduo, um ser com sua referência própria de
aprendizagem, com estruturas cognitivas que lhe imporão limites e possibilidades;
•
Acompanhar o processo de aprendizagem do estudante através: das avaliações, das
dúvidas expostas por ele, da taxa de aprendizagem apresentada, dos desafios
58
propostos, da assiduidade do mesmo na execução de atividades no ambiente entre
outros. Ssuporte no monitoramento das atividades educacionais;
•
Disponibilização de material didático e o acesso à informação;
•
Que o professor especialista ou tutores façam considerações sobre as soluções obtidas
e as remetam aos estudantes.
O ambiente colaborativo de aprendizagem a ser utilizado no curso de Especialização
em Informática na Educação é o MOODLE, com acesso no seguinte endereço:
http://www.moodle.org. Trata-se de um software livre de apoio à aprendizagem colaborativa,
executado num ambiente virtual .
11. INSCRIÇÕES, PROCESSO SELETIVO E INGRESSO.
11.1. Da inscrição
Segundo a resolução CNE/CES Nº 1, de 3 de abril de 2001, Art. 6º, e § 2º, os cursos
de pós-graduação lato sensu são oferecidos para matrícula de portadores de diploma de curso
superior.
Para inscrição, o candidato deverá apresentar os seguintes documentos:
•
Cópia autenticada do diploma do curso superior ou documento equivalente;
•
Formulário de inscrição preenchido e acompanhado de 1 (uma) fotografia 3x4
cm;
•
Histórico escolar do curso de graduação;
•
Curriculum Vitae devidamente comprovado quanto aos títulos acadêmicos;
•
Cópia do documento de identidade e do CPF;
•
Cópia do certificado do serviço militar; e
•
Comprovante de pagamento de taxa de inscrição.
11.2. Da seleção
Para o preenchimento das vagas oferecidas, a seleção será realizada por meio de
análise de Currículo e histórico escolar ou mediante prova para avaliação de conhecimentos
específicos;
Uma vez homologadas as inscrições dos candidatos aptos a concorrer às vagas
oferecidas, a seleção ficará a cargo de uma Banca examinadora constituída pelos professores
59
pertencentes ao quadro do curso de Especialização e sob a presidência do coordenador do
curso.
A chamada dos candidatos será de acordo com a classificação obtida e o coordenador
do curso submeterá o resultado da seleção à apreciação do Conselho de Pós-Graduação. A
seleção será válida para matrícula somente no período letivo para o qual for realizada.
12. INDICAÇÃO DO QUANTITATIVO DE PÓLOS E SUAS
LOCALIZAÇÕES
O Ifes utilizará os pólos municipais selecionados para participar do projeto UAB.
Nos pólos, os estudantes contam com facilidades como: salas de estudo, computadores
conectados à Internet, supervisão acadêmica, laboratórios didáticos, recursos audiovisuais,
serviço de distribuição de material didático, entre outros.
O pólo é o espaço para as atividades presenciais tais como: avaliações, atividades
grupais, eventos culturais e científicos, mas é, sobretudo, o local onde o estudante encontra de
forma presencial seu tutor, para orientação e esclarecimento de dúvidas.
Os critérios utilizados para priorizar os pólos regionais são:
Quantidade de escolas municipais, estaduais, federais e particulares nos níveis
fundamental, médio e técnico profissionalizante;
A importância econômica do município;
As regiões que possuem SRE (Superintendência Regional de Educação) visto que
estas superintendências foram distribuídas de forma estratégica no mapa do Espírito Santo.
Após análise desses critérios os seguintes pólos foram selecionados como prioritários,
entretanto isso não impede que outros municípios possam ser atendidos, conforme mostra a
Tabela VI:
Tabela VI – Quantitativo de vagas
Pólos Municipais – UAB
Cachoeiro de Itapemirim
Vagas
30
30
30
30
Nova Venécia
Santa Tereza
Venda Nova do Imigrante
TOTAL
120
60
13. DESCRIÇÃO DAS NECESSIDADES PARA ATENDIMENTO
NO PÓLO DE APOIO PRESENCIAL
13.1. Biblioteca
Os estudantes contarão com um acervo bibliográfico que estará disponível em cada
Pólo Municipal em que o curso estiver acontecendo. A coordenadoria deverá indicar 3 títulos
básicos por disciplina para compor o acervo da biblioteca, além de outras bibliografias
complementares. A quantidade recomendada quanto a bibliografia básica, por estudante,
deverá ser de 1(um) exemplar para cada 10(dez). A Biblioteca deverá ter mesa redonda para
estudo, com cadeiras e um computador com acesso à Internet.
Os estudantes, também, terão acesso à biblioteca virtual por meio do ambiente de
aprendizagem à distância - Moodle.
13.2. Laboratório de acesso ao aluno
Quanto a laboratórios de informática e recursos tecnológicos, os pólos municipais
deverão prover a seguinte infra-estrutura:
Mobiliário
20 cadeiras estofadas
01 cadeira estofada para professor
20 mesas para computador
(ou bancada)
01 quadro brando
01 mesa para projetor
02 armários de segurança para equipamentos
01 mesa para impressora
01 mesa para scanner
01 suporte para TV
Equipamentos
20 webcam
01 impressora
01 scanner
01 projetor multimídia
01 Aparelho de TV 29” e DVD
01 servidor
Switch e Roteador
02 Aparelhos de Ar Condicionado
Sala de vídeo conferência
Com capacidade para 20 estudantes, contendo:
1 (uma) tela de projeção.
61
1 (uma) mesa de computador.
1 (uma) mesa de projetor.
1 (um) suporte para TV.
1 (uma) TV 35 polegadas ou superior.
1 (um) aparelho leitor de DVD.
1 (um) projetor multimídia.
1 (um) aparelho de vídeo conferência.
1 (um) computador.
1 (um) nobreak.
1 (um) aparelho de ar-condicionado.
13.3. Recursos Tecnológicos
Projetor Multimídia
Resolução Max: 800x600 SVGA
Luminosidade: 1600 ANSI Lumens
Lâmpada: 200W SHP (3000 horas de Vida Útil aproximada)
Conexões: S-Video, Video Componente
Voltagem: 110V
Compatibilidade no computador para SVGA, VGA, XGA, Macintosh.
Compatibilidade de Video para os sistemas NTSC, PAL, SECAM, EDTV, HDTV ( 1080i,
720p e 480p RGBHTV ). -Taxa de Contraste de 2000: 1.
Numero de Cores de 16,7 milhões.
Suporta formato de tela normal de 4:3 ou Widescreen de 16:9.
13.4. Sala para tutoria de atendimento presencial
Mobiliário
01 mesas de reunião (8 pessoas)
08 cadeiras com braço
01 armário com duas portas
01 quadro branco
13.5. Sala de aula típica presencial
Mobiliário
20 carteiras estofadas
1 quadro branco ou de giz
1 mural
01 mesa para professor
01 cadeira estofada
14. CERTIFICAÇÃO
O certificado será expedido pelo Ifes, conforme estabelecido na Resolução CNE/CES
n0 01/2007, de 08 de junho de 2007.
Uma vez atendidas todas as exigências constantes na seção “Trabalho de Conclusão de
Curso”, o estudante fará jus ao certificado do curso. A qualificação nele constante é
62
“Especialista em Educação Profissional e Técnica Integrada ao Ensino Médio na Modalidade
de Jovens e Adultos”.
15. INDICADORES DE DESEMPENHO
•
Número de estudantes a serem formados: 120, distribuídos em 4 turmas (pólos), que
se desenvolverão simultaneamente.
•
Índice máximo de evasão admitido: 25%.
•
Produção científica: todos os estudantes concludentes do curso de Especialização
devem elaborar um trabalho de conclusão de curso na forma de artigo e apresentá-lo a
uma banca examinadora.
16. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO CURSO
Como o projeto prevê recursos para o exercício do ano 2009, foram previstas ações
que viabilizem a implantação do curso de Especialização em Informática na Educação, a
partir de fevereiro de 2010, e implementação nos anos posteriores, priorizando as seguintes
linhas de ação:
•
Formação de recursos humanos;
•
Preparação e desenvolvimento do curso;
•
Bolsistas.
Para esse projeto, os recursos necessários para viabilizar a implantação dos cursos nos
Pólos Municipais terão a contrapartida dos municípios quanto à cessão de espaço físico
adequado a necessidade do Curso e de pessoal de apoio.
Desta forma para a formação de recursos humanos estão previstas as seguintes ações:
•
Seleção e Capacitação de Tutores a Distância, Tutores presenciais;
•
Capacitação de professores conteudistas/especialistas;
•
Capacitação do pessoal de apoio que atuarão nos Pólos Municipais.
A Tabela VII descreve todas as etapas de aprovação bem como os prazos e demais
ações para implantação do curso.
63
Tabela VII – Cronograma de Execução do Curso
ATIVIDADES
2009
2010
2011
Aprovação na Subcâmara de Ensino Superior
Aprovação na Câmara de Ensino
Homologação pelo Conselho Diretor
Seleção de Tutores presenciais
Seleção de Tutores a distância
Capacitação de Professores Especialistas em EAD
Capacitação de Tutores a distância em EAD
Capacitação de Tutores presenciais em EAD
Elaboração e reprodução do Guia do Estudante
Produção do material didático
Projeto Integrado de Pesquisa – Programa de Avaliação
Institucional
Aquisição do acervo bibliográfico
Processo Seletivo
Matrículas dos aprovados
Definição do orientador e do tema de TCC
Entrega da proposta de TCC
Apresentação de Trabalhos de Conclusão de Curso
Avaliação da aprendizagem presencial dos estudantes
Distribuição de material didático
Conclusão do curso e diplomação dos estudantes
Elaboração de Relatórios
1
1
2. Concepções e Princípios Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da EJA
da EP e da EB na EJA
Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da Educação Profissional
2
1
l/1
ju
/11
n/
11
ai
ju
m
1
ab
r/1
1
v/
11
ar
/1
fe
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ja
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ou
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1
j ul
ag
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0
ai
/1
jun
m
a
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
Metodologia da Pesquis a Educacional
1
1
1
1
7. Pesquisa e Produção
3. Gestão Democrática e
Economia Solidária
1
Gestão da Escola
1
1
1
Economia Solidária e Cooperativismo
1
1
1
6. Didáticas na EP e na EJA Organização do Trabalho Pedagógico no Proeja
1
1
1
1
1
7. Pesquisa e Produção
1
1
1
1
1
Produção de relatos de experiência
Preparação e término de atividades das disciplinas estudadas
1
Seminário intermediário
4.Políticas e Legislação
Educacional
4
1
Tendências Educacionais e de Pesquisa.
Preparação e término de atividades das disciplinas estudadas
3
10
v/
10
Metodologia de aprendizagem em EAD
ar
/
Disciplina
fe
Eixo
1. Ambientação da EAD
m
Módulo
br
/1
0
As disciplinas serão distribuídas de acordo com o cronograma a seguir:
1
i
1
Legislação e Políticas Públicas;
1
1
Diversidade e Inclusão social
1
1
5. Concepções curriculares
Concepções c urriculares na educação profissional e na EJA
na E P e na EJA
Tecnologias educacionais
1
1
1
1
1
1
6. Didáticas na EP e na EJA
Avaliação do Ensino e da Aprendizagem no Proeja
1
1
1
1
Preparação e término de atividades das disciplinas estudadas
5
7. Pesquisa e Produção
1
Pesquisa e produção de Artigo científico de conclusão de curso
Seminário final e apresentação de artigos
1
1
1
1
1
1
1
1
64
17. ORÇAMENTO
ESTIMADO
E
CRONOGRAMA
DE
DESEMBOLSO
O orçamento e o respectivo cronograma de desembolso se encontram descritos nas
planilhas financeiras encaminhadas para aprovação junto à UAB.
18. PROPOSTAS DE CONTRAPARTIDA
O Ifes conta com uma estrutura física de alta qualidade, a qual possibilita o
funcionamento do curso de Especialização em Informática na Educação fornecendo um
ambiente propício para a coordenação do curso e o trabalho dos professores e tutores a
distância.
A instituição conta com estrutura física adequada ao funcionamento do CEAD – Centro
de Educação a Distância do Ifes, contando inclusive com prédio próprio, localizado no
campus Serra.
Está equipada com vários laboratórios, nas mais diversas áreas da informática, o que
possibilita prover uma capacitação adequada de todo corpo docente envolvido no curso.
Conta também com todo o pessoal técnico-administrativo responsável pelo andamento dos
cursos regulares oferecidos pela instituição. Além de recursos como: gráfica, reprografia,
auditório, veículos, suprimentos, acesso a Internet (infra-estrutura e suporte), infra-estrutura
de telefonia, infra-estrutura de processos administrativos, incentivos financeiros para
participação em congressos e eventos na área e outros.
•
Como contrapartida do Ifes nos municípios pretende-se:
•
Apoiar o desenvolvimento de projetos de pesquisa na área de informática na educação;
•
Estimular o comprometimento do Coordenador de pólo no uso de suas atribuições;
•
Estimular o desenvolvimento nos municípios de projetos educacionais que envolvam o
uso de tecnologia na educação;
•
Estimular a fixação de recursos humanos altamente qualificados nos pólos;
•
Fomentar a troca de experiências entre as secretarias de educação dos vários
municípios envolvidos quanto ao uso da informática na educação.
65
19. REFERÊNCIAS
ASSMANN. Hugo. Reencantar a educação: Rumo à sociedade aprendente. Ed. 7a.
Petrópolis: Vozes. 2003.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Atualizada, 2001.
BRASIL. MEC/SETEC/Proeja. Documento Base. Programa nacional de integração
da educação profissional com a educação básica na modalidade de educação de
jovens e adultos. Brasília: SETEC/MEC, 2007
CEFETES. Resolução do Conselho Diretor, nº 3. Vitória – ES: CEFETES, 05 de
abril de 2001. Disponível em: http://www.cefetes.br/ [acesso em 22/11/05].
_________.. Plano Estratégico 1999 - 2005. Vitória – ES: CEFETES. 1999. Plano
de Desenvolvimento Institucional – PDI. Disponível em: http://www.cefetes.br/
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