lutar é preciso 140_5 - Sindicato dos Servidores da Justiça do Rio

Transcrição

lutar é preciso 140_5 - Sindicato dos Servidores da Justiça do Rio
PLURAL
AGENDA
FÓRUM DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO RS
A unidade fazendo a diferença
pecialmente a mais carente, a
sobrecarga de trabalho, os
baixos salários e a precarização dos serviços públicos, têm
responsáveis. Não são os
servidores.
FSPE pede impeachment da governadora
Em fevereiro, com grande repercussão na mídia e reafirmando o despreparo do governo do Estado para tratar com
os movimentos sociais, foi
lançada a primeira campanha
do movimento que ficou
conhecido como "Fórum dos
Servidores Públicos do
Estado".
A então campanha "A face da
corrupção", trazia à tona uma
realidade ainda pouco conhecida da população em geral,
mas muito próxima das diversas categorias de servidores
públicos: o brutal desmonte
do Estado.
Um desmonte que afronta diretamente os servidores e que
passa pela descaracterização
de Planos de Carreira, pelo arrocho salarial, precarização
dos serviços prestados à sociedade, perseguição aos movimentos sociais, só para citar
alguns.
Da educação, passando pela
saúde, segurança, justiça, infra-estrutura, meio ambiente,
todas as área são afetadas pela
política implantada no RS
pelo governo Yeda.
Formado por dez entidades de
servidores, entre elas o
Sindjus/RS, o FSPE tem, entre
seus objetivos, fortalecer a luta das categorias, na garantia
de seus direitos.
Unidade
O FSPE nasceu principalmente da consciência e do reconhecimento de que isoladas,
lutando apenas pelos seus interesses, ficava mais fácil ao
governo Yeda e às direções
dos demais poderes, retirar
direitos dos servidores. De
forma unificada, com pautas
comuns e desmascarando a visão de um Estado "sem problemas", o Fórum foi mostrando outra realidade.
Denunciou, por exemplo, que
as escolas de lata, as enturmações, a crescente violência, a
corrupção, o desvio de mais de
R$ 40 milhões de Detran, a
morosidade do judiciário, a
falta de pessoas para atender
dignamente a população, es-
Estes, ao contrário, continuam
trabalhando em condições as
vezes desumanas, fazendo o
impossível e garantindo, minimamente, os serviços públicos que deveriam ser prioridade para o Estado.
Impeachment
A campanha "Fora Yeda", foi a
resposta dos servidores a uma
situação que se tornou insuportável. Para o Fórum, um
governo tão envolvido em
corrupção, como o da governadora Yeda, não tem mais
legitimidade para governar.
Também por esta razão, o Fórum protocolou, na ALRS, um
pedido de impeachment da
governadora. Este pedido, foi
arquivado pela base de apoio
da governadora, sem debate
algum com a sociedade e sem
levar em conta todos os
argumentos que o fundamentavam.
Os servidores públicos são,
como tantos milhões de brasileiros, trabalhadores. Sua tarefa é prestar um serviço de
qualidade à sociedade. Mas
para isso, precisam ser respeitados, ter garantidos seus direitos, receber salários dignos
e ter condições adequadas de
trabalho. O FSPE busca
reverter esta condição.
11.11.2009 – 6ª Marcha da
Classe Trabalhadora – Uma
das principais atividades do
movimento sindical brasileiro, a Marcha este ano tem como principal reivindicação a
redução da jornada sem redução do salário e o regramento
para o pré-sal. Neste dia, milhares de trabalhadores de diferentes categorias estarão em
Brasília, pressionando os parlamentares a aprovarem projetos de interesse dos trabalhadores como fator previdenciário, Conveções 151 e 158
da OIT, PEC contra o trabalho
escravo, entre outras.
LUTAR É PRECISO
EDIÇÃO • Nº 140 • SETEMBRO DE OUTUBRO DE 2009 • www.sindjus.com.br
Impresso
Especial
109/01 – DR/RS
Sindjus – RS
CORREIOS
SINDJUS/RS GARANTE A INCORPORAÇÃO
DOS 11,98% A TODOS OS TRABALHADORES
Liminar do CNJ mandou suspender o pagamento e retirar dos contracheques os 11,98% pagos desde 2004
aos servidores do judiciário a título de URV. Mas a mobilização da categoria e a rapidez de atuação do
Sindicato, inclusive no STF, garantiu a continuidade do pagamento.
Foto: Arquivo Sindjus
CULTURA
Livros - Durante a III Plenária, foi feito o lançamento de
dois livros com temas de
interesse dos trabalhadores do
judiciário. "A ação Sindical
em tempos de crise", de Iran
da Costa Paz, analisa a luta
dos trabalhadores na década
de 90, uma época fértil para os
sindicatos. O livro é resultado
da sua tese de mestrado na
Universidade de Santa Cruz
do Sul e trabalhou com as experiências de sete sindicatos
da região, de diversos ramos.
Já "Operários do Direito",
traz uma análise profunda da
saúde dos trabalhadores do
judiciário de Santa Catarina. A
obra é resultado de um trabalho que vem sendo feito desde
2002, em parceria com a Universidade Federal de SC. O
livro trata de uma realidade
que não existe apenas em SC,
mas em todos os judiciários.
São relatos e depoimentos do
dia-a-dia dos servidores. A
obra tem dois volumes.
Comarca de Carazinho
III Plenária Estadual define agenda de lutas da categoria
Durante os dias 25 e 26 de setembro, os trabalhadores do judiciário estiveram
reunidos em Porto Alegre, debatendo as pautas da categoria e definindo
encaminhamentos.
Fórum dos Servidores Públicos
O que é e com qual finalidade os servidores públicos estaduais organizaram um
movimento reunindo dez sindicatos, entre eles o Sindjus/RS.
PERDAS DA
CATEGORIA
1º DE OUTUBRO DE 2009
56,33%
EDITORIAL
NOSSA CATEGORIA
A URV é um direito
de todos
A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de suspender o pagamento da URV a
todos os servidores do judiciário gaúcho pegou todos de surpresa. Primeiro, porque havia
decisão transitada em julgado,
o que pressupõe que a mesma
não pode ser modificada. Segundo, porque oriunda do
Conselho Nacional de Justiça,
um órgão sem competência
para reformar decisão do Supremo Tribunal Federal.
11,98% e a não devolução dos
atrasados que já haviam sido
pagos. No Tribunal de Justiça
gaúcho, também através de
liminar, num Mandado de Segurança impetrado pelo Sindicato, conseguimos que o pagamento dos atrasados fosse
mantido.
As decisões das diferentes instâncias beneficiam a todos os
trabalhadores. Foi para isso
que o sindicato lutou, por entender que a URV é um direito
Mesmo diante da surpresa, o de todos.
Sindicato, em momento algum, teve qualquer dúvida so- Mas é importante reafirmar,
bre os direitos dos trabalhado- que esta nova luta pela manures. Assim que teve conhe- tenção da URV, embora já tecimento da decisão do TJRS, nhamos obtido importantes
ancorada na liminar do CNJ, vitórias, está apenas começantratou de buscar que o do. Até o julgamento do méripagamento dos servidores fos- to, há um longo caminho pela
se mantido. Desde então, tem frente.
estado de sobreaviso, acom- Este cenário, apenas reforça a
panhando os desdobramentos, importância de nos manterpara, a qualquer momento, in- mos unidos, mobilizados e de
terceder, política ou judicial- fortalecer a nossa entidade
mente, frente a qualquer sindical, que é a legítima reiniciativa que pretenda retirar presentante de todos os trabadireitos conquistados.
lhadores do judiciário.
A ação rápida da entidade e a
mobilização da categoria,
garantiram vitórias. No CNJ,
com a apresentação dos memoriais e documentação, provamos o direito dos trabalhadores e mantivemos o pagamento para os servidores. No
STF, garantimos, liminarmente, a incorporação dos
URV: Em conquista não se mexe
JORNADA DE 8 HORAS
Sindicatos de servidores do
judiciário de diversos Estados estiveram reunidos em
Brasília, em setembro, para
discutir a Resolução 88/09
do Conselho Nacional de
Justiça (CNJ), que aumenta
a jornada de trabalho dos
servidores do Judiciário Nacional de 6 para 7 horas em
turno único ou 8 horas em
dois turnos. No encontro foi
construída uma Carta Aberta
assinada por todas as entidades e um pedido, dirigidos
ao Conselho, de audiência
pública ou consulta pública
em caráter de urgência para
debater a questão. Também
foi realizado, no dia 21 de
outubro, o Dia Nacional de
Lutas do Judiciário com paralisação das atividades em
todas as unidades da Federação e ato público em
Brasília. Paralelo ao ato em
Brasília as entidades, por
meio da Fenajud, solicitaram à Câmara dos Deputados uma audiência pública
para tratar da Resolução do
CNJ, da PEC 190/07 e demais condições de trabalho
dos servidores do Judiciário
Nacional.
cato e assessoria jurídica da
entidade, entregaram, no dia
28/09, memoriais no CNJ para
reverter a liminar. Os memoriais foram entregues a todos
os Conselheiros, com cópias
das decisões judiciais que asseguram a incorporação dos
11,98%.
COMITÊS FORA YEDA
Depois de Pelotas, Passo
Fundo e Santa Maria, agora
foi a vez de Porto Alegre e
Santana do Livramento criarem o seu Comitê Estadual
Fora Yeda. Os Comitês tem
o objetivo de acompanhar os
desdobramentos do movimento Fora Yeda/Impeachment Já, organizar mobilizações, definir agenda e outros
encaminhamentos.
20 ANOS
Em agosto os trabalhadores
do judiciário de SC se reuniram para comemorar os 20
anos do aniversário do
Sindjusc, completados no
dia 26. Durante a atividade,
foram homenageados os exdirigentes da entidade e da
Asseajusc.
Reuniões
Reunião de representantes definiu encaminhamentos
O pagamento da URV (Unidade Referencial de Valor), foi
uma conquista da categoria,
que exigiu muita luta e ação judicial que passou por todas as
instâncias. Em 2004, o STF
decidiu pelo direito dos trabalhadores aos 11,98% referentes a troca da moeda para o
Real e, em ação transitada em
julgado, deu ganho de causa
aos trabalhadores. Depois de
muita mobilização e luta da
categoria, o TJ iniciou o pagamento dos atrasados administrativamente.
Surpresa
No dia 23/09, os trabalhadores
foram surpreendidos, com a
informação do TJ de que o
pagamento da URV seria suspenso em outubro. O motivo
A defesa dos direitos pelo
Sindjus/RS, no caso da URV
ou qualquer outro tema, sempre foi ampla, vislumbrando
não apenas os sindicalizados,
mas toda a categoria. E agora
não será diferente. Temos que
estar fortalecidos e lutando
juntos. E é o que faremos.
era uma liminar concedida dia
22/09, pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no Pedido de Providências (PP
200710000015478) feito pelo
jornalista Sergio Wulff
Gobetti ex-Zero Hora.
Diretoria Executiva: Valter Assis Macedo, Valdir Bueira da Silva, Luiz Osmar Mendes, Osvaldir Rodrigues
da Silva, Catarina Fátima A. Bolzan, Maria Rosa Junges, Claudemir Pires de Oliveira, Carlos Leonel C. de
Lima, Gilson da Cunha Braga, Valquir Lauermann Spielmann, Iara de Fátima Gularte Besestil.
Edição: Interlig Propaganda
Jornalista Responsável: Nara Roxo (MTb 4436)
Tiragem: 3.500 exemplares
Impressão: Pontocom Gráfica e Editora Ltda.
O Sindjus/RS também reuniu
os representantes de comarcas, para definir encaminhamentos. Mais de 30 comarcas
participaram do encontro.
Também foi agendada audiên-
Manifestações e Memoriais
No dia 29/09, os trabalhadores
realizaram manifestações em
todo o Estado contra a decisão
de suspender o pagamento da
URV. Em diversas comarcas, a
categoria paralisou por uma
hora - das 13h às 14h - como
forma de protesto.
Enquanto aconteciam as manifestações no RS, o Sindjus/RS
já atuava, em Brasília, na manutenção do direito dos trabalhadores. A direção do Sindi-
EXPEDIENTE
Publicação do Sindicato dos Servidores da Justiça do RS
Rua Quatro Jacós, 26, Porto Alegre/RS - CEP 90.150-010
Fone (51) 3224.3730 • www.sindjus.com.br – [email protected]
cia com o TJRS, para solicitar
providências da administra-
Mandado de Segurança para garantir direitos dos trabalhadores
Ação imediata junto ao CNJ
Unidade dos
trabalhadores
Desde que começou a luta
pela manutenção da URV,
já obtivemos importantes
vitórias. A luta e a resistência da categoria, somada a
ação imediata do Sindjus/RS, foram fundamentais para reverter a decisão
no STF e TJRS. As ações
políticas e jurídicas adotadas, garantiram o percentual de 11,98%, a não devolução dos valores pagos e a
manutenção do pagamento
administrativo das parcelas
atrasadas para toda a categoria, até decisão do mé-
rito. O Sindicato acredita
que a URV é um direito de
todos os trabalhadores e
tem atuado nesta direção.
Neste sentido, a decisão do
STF em relação ao mandado de segurança do
TJRS, no qual o sindicato
foi parte como amicus
curiae, apenas confirma a
tese de que o direito à URV
é extensivo a todos os trabalhadores. Esta condição
foi ratificada na liminar
obtida junto ao TJRS.
III PLENÁRIA ESTADUAL
participação dos trabalhadores que garantiram os avanços.
Em 2004, por exemplo, o Sindicato catarinense desenvolveu a campanha "Chegou a
hora de pesar nesta balança",
para sensibilizar a categoria.
Deu resultados. Hoje comemoram, entre outras conquistas, melhorias na questão
salarial e implementação de
data-base.
Professora Rejane fala sobre conjuntura
Delegados e representantes de
diversas comarcas estiveram
reunidos em Porto Alegre, nos
dias 25 e 26 de setembro, durante a III Plenária Estadual
do Sindjus/RS. No encontro,
foram debatidos temas como o
Plano de Cargos e Salários, PL
120/09 (que trata da extinção
dos cargos) e a questão da
URV.
Fórum dos Servidores
No primeiro dia, o encontro
iniciou com análise de conjuntura, feita pela professora
Rejane de Oliveira, presidente
do CPERS/sindicato, uma das
entidades integrantes do
Fórum dos Servidores Públicos do Estado (FSPE). Rejane
destacou a necessidade da
união dos servidores públicos
estaduais para impedir que o
projeto político instalado no
Estado acabe com os serviços
públicos e precarize ainda
mais as condições de trabalho
e os direitos dos servidores.
"O que temos no Estado não é
um ataque aos professores,
mas um projeto que enxerga
os serviços públicos como
mercadoria, não como algo
que dialoga e atende a seres
humanos. Um projeto que não
valoriza os servidores públicos e nem a qualidade do serviço prestado", disse Rejane.
A professora saudou a participação do Sindjus/RS no
FSPE. "O Sindjus/RS está na
luta e temos que reconhecer o
importante papel dos servidores e suas ferramentas de lutas
na defesa dos direitos dos trabalhadores".
Na sua intervenção, a direção
do Sindjus/RS e a assessoria
jurídica da entidade fizeram
uma análise da situação dos
servidores no RS. O advogado
Jeverton Lima destacou a
ameaça dos projetos do TJRS
de extinção dos cargos e a gravidade do PL 120/09 para a categoria. "Em nenhum momento ao longo do ano enquanto
pregávamos a criação de um
plano de cargos e salários verdadeiro, o TJ esteve preocupado em fazer isso. Estava apenas preocupado em resolver
os seus problemas, como iria
mandar nos cartórios. Com estes projetos picados que
Jeverton destacou que o PCS
não tem a ver só com a questão
salarial, mas com a forma de
como os trabalhadores irão se
sentir ao longo dos próximos
anos, tais como aposentadoria, ambiente de trabalho,
atendimento as partes e com
os serviços que serão prestados à população. "Resumindo,
a extinção dos cargos significa, de forma geral, achatar os
salários da grande maioria dos
servidores e, através dos chefes de cartórios, manter os servidores calados, ganhando
pouco, com serviços precarizados".
A direção destacou a urgência
de garantir a retirada do PL
120/09 da ALRS e convidou
toda a categoria a participar
das mobilizações chamadas
pelo Sindicato.
Grupos de trabalhos
No segundo dia, a parte da manhã foi ocupada com reuniões
dos cinco grupos de trabalho,
Lançamento de livros foi momento cultural
que discutiram os temas propostos no encontro e definiram os encaminhamentos possíveis.
"Temos relatos de servidores
que estão tendo suas vidas
transformadas pelo assédio
moral", disse ela.
Um dos primeiros encaminhamentos foi em relação a URV.
A proposta foi de paralisação
de uma hora em todo o Estado
no dia 29/09, data da sessão do
CNJ em que estaria na pauta o
tema da URV.
Um dos primeiros passos para
interromper o processo de sofrimento causado pelo assédio
moral é denunciar. Mas destacou que nem sempre o servidor se dá conta que está sendo
vítima. "Por isso palestras de
esclarecimentos, são importantes, para que os trabalhadores conheçam o tema, saibam
identificar e possam agir",
disse ela.
Todas as deliberações dos grupos foram posteriormente debatidas na plenária final.
Assédio moral
A tarde do segundo dia, além
dos debates dos grupos, também foi dedicada a palestras
sobre o assédio moral. A médica do trabalho do Sindicato,
Dra. Jane Wolff, destacou os
aspectos de saúde e psicológicos que envolvem a questão.
Segundo ela, nos casos mais
graves, o assediado chega a
pensar inclusive em suicídio.
Para a médica, é importate que
o assediado converse sobre o
tema e tenha a solidariedade
dos seus colegas para enfrentar o assediador. "É preciso ter
presente que o assédio moral
pode acontecer com qualquer
um, portanto, é fundamental
combater coletivamente o assediador".
Deliberações foram definidas pela plenária
Provas
A dra. Jaqueline Matiazzo,
advogada da assessoria jurídica do Sindjus/RS, destacou as
questões legais que envolvem
o assédio moral. Ela orientou
os trabalhadores a registrarem
e até gravar situações que caracterizem a prática. "As provas, no caso de uma ação, são
fundamentais", alertou. Segundo Jaqueline, embora
existam decisões favoráveis, o
tema ainda está sendo construído pelo judiciário. Destacou que existe uma lei estadual, mas com diversos artigos vetados e que a CLT não
contempla ainda os casos de
assédio moral. "O que podemos garantir, e já vem sendo
feito por algumas categorias, é
colocar, nos acordos coletivos, cláusulas que combatam
o assédio moral".
Deliberações da III Plenária Estadual
• Envio de documento ao deputado Giovani Cherini e
demais deputados das regiões que compõem a CCJ,
solicitando a não aprovação do PL 120/09;
• Abaixo assinado de todas as comarcas, para o TJ,
solicitando a retirada do PL 120/09 da ALRS;
• Garantir audiência pública com a presença do
deputado Giovani Cherini;
• Construir calendário de mobilizações até a retirada do
projeto;
A experiência de SC
• Garantir o Plano de Carreira como prioridade;
O presidente do Sindicato dos
Servidores do Judiciário de
Santa Catarina, Alessandro
Pickcius falou das dificuldades dos trabalhadores na implantação do Plano de Cargos
e Salários no seu Estado.
"Conquistamos alguns itens,
como data-base e avanços
salariais. Mas ainda temos
muito que avançar", disse.
Lembrou que foi a unidade e a
• Campanha contra os projetos de extinção de cargos;
• Garantir a participação dos servidores na Comissão
do Plano de Carreira;
• Mobilizar a categoria e encaminhar, junto ao Fórum
dos Servidores Públicos do Estado (FSPE), ação
conjunta contra a PL 393 (previdência complementar);
• Preenchimento de todos os cargos vagos, fim das
terceirizações e o não preenchimento de cargos por
estagiários e Ccs.
PCS fez parte dos debates
Dra. Jane e Dra. Jaqueline (ao centro) falaram sobre assédio moral
Fotos: Maria Rosa Junges
Debates e propostas
marcaram o encontro
Ameaças
atendem aos interesses do Tribunal, o PCS da categoria está
sendo jogado no lixo", alertou.
GIRO PELAS COMARCAS
SECRETARIAS
Sindicalização: O Sindjus/
RS é mais forte com você
A campanha de sindicalização
proposta pelo Sindjus/RS no
início do ano, já mostra seus
resultados. Foram centenas de
filiações, que demonstram o
grau de consciência da categoria quanto a importância de
fortalecer sua entidade representativa.
Vitórias para todos
Durante os roteiros já realizados, a direção do Sindicato
colocou aos trabalhadores que
uma entidade fraca e dividida,
só interessa aos patrões. O reajuste de 15,73%, a retirada do
PL 322/07, que possibilitava a
demissão de servidores e a
conquista, pela primeira vez
na história da categoria, de um
processo de negociação, são
bons exemplos de que, quando
a gente soma esforços, o resultado é um só: vitória.
Incentivo
O principal objetivo da sindicalização é a representatividade da entidade e o fortalecimento da luta dos trabalhadores. Mas, como incentivo, no
mês de novembro, em comemoração ao aniversário do
Sindus/RS, será sorteada,
entre todos os sindicalizados,
uma viagem ao Nordeste, com
direito a acompanhante. A
campanha visa mostrar que a
luta só se faz em time, com
todos jogando do mesmo lado.
O Sindju/RS dá às boas-vindas a todos os novos sindicalizados.
SOLEDADE
Foto: Arquivo Sindjus/RS
Estatuto da Igualdade
Racial: retrocesso histórico
Foi aprovado, no dia 9 de setembro, na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, um novo substitutivo
ao Estatuto da Igualdade
Racial (PL 6264/2005).
Infelizmente, por pressão do
DEM e PSDB, foram retiradas conquistas históricas, já
garantidas no texto original.
O que mais chama a atenção,
é a possibilidade de retrocesso na implementação da
política de cotas raciais no
âmbito das universidades
públicas e nos concursos
públicos de todo o país.
Também a questão das terras
quilombolas tem sofrido
inúmeras pressões por parte
da bancada ruralista.
III MARCHA do
20 de novembro
100% Sindicalizada
Mensagem I
Churrasco e bom chimarrão
marcaram a v is ita d o
Sindjus/RS na comarca de
Soledade. Depois de reunirem com a direção do Sindicato e debater temas de interesse da categoria, foram
AMARAL FERRADOR
Foto: Tuber Freitas Mello
Foto: Arquivo Sindjus/RS
A cidade de Amaral Ferrador,
pertencente a comarca de
Encruzilhada do Sul, organizou um mutirão para regularização do solo urbano. O
objetivo do projeto é que as
pessoas passem de meros
possuidores a proprietários
Sindjus/RS
no 10º
CONCUT
FREDERICO
WESTPHALEN
Comarca de Quaraí
Desde que iniciou a campanha, duas comarcas já garantiram o título de comarca 100%
sindicalizada. A primeira foi
São Pedro do Sul. Mais recentemente, foi a vez de Quaraí
mostrar que lá, todo mundo é
sindicalizado.
Muitas outras comarcas já
estão perto desta marca. É necessário que os trabalhadores
conversem, se informem sobre a importância da sindicalização e venham somar na luta
da categoria.
O movimento negro, em nível nacional, tem buscado
reverter o atual texto do Estatuto, apesar de o mesmo
tramitar no Congresso há
mais de dez anos. A maioria
das entidades representativas do movimento negro,
em todo o país, não admitem que os avanços con-
quistados até agora, possam
ser retirados. Assim, no próximo 20 de novembro, Dia
Nacional da Consciência
Negra, estará marchando
em todo o país, no sentido
de que o Senado garanta tais
avanços, independente da
posição do governo federal.
todos convidados a visitar o
GAN Vaqueanos da Cultura,
que organizou uma intensa
pro-gramação da Semana
Farroupilha, onde foi servido
um suculento churrasco, assado pela companheirada da
comarca.
Aproveitando o tema da
cultura gaúcha, a comarca de
Frederico Westphalen organizou, no dia 18/09, a primeira
Ronda da Cidadania Crioula.
Dezenove entidades prestaram serviços à comunidade,
numa central montada no Salão Paroquial da Igreja da Matriz. Na programação, houve
poesia campeira, apresentação de peças infantis sobre
drogas e cidadania e casamento coletivo de 14 casais, trajados com pilchas.
dos imóveis que ocupam, resultando em mais cidadania.
Com o título, é possível ter
acesso a financiamentos e a
outros benefícios sociais. A
idéia é que até final de 2010
todo o solo urbano do município esteja regularizado.
ESPUMOSO
Em visita a comarca de Espumoso, o Sindjus/RS constatou
que na sala da Distribuição, há
um alto índice de ruído, causado pela central de computadores do Fórum. O ruído é tanto
que obriga os trabalhadores a
usarem tampões nos ouvidos
para diminuir o barulho. O
Sindicato espera que a administração do TJ tome providências no sentido de proporcionar a estes trabalhadores
um ambiente salubre e livre do
ruído. Aguardamos posição
imediata do DEAM.
"Venho através deste, elogiar a atitude desta diretoria,
que empregou força e garra
para garantir o que a todos
nós foi conquistado, a URV
!!! Por ora, podemos respirar mais uma vez...o que,
diga-se de passagem, que
sem a luta desse SINDICATO, estaríamos a mercê de
quase mendicância... vez
que o trabalho dos servidores, é árduo, infindável, estressante, e, somente suportável pelo servidor que realmente ama a justiça!!!!!
Mais uma vez, meu muito
obrigada a todos vocês, que
souberam agir de forma
justa, determinada na hora
certa!! (Reni Elodi Matte,
Oficiala Escrevente, aposentada da Comarca de
Igrejinha-RS, atualmente
residente em TramandaíRS).
Mensagem II
"Lendo o Lutar é Preciso,
deparei-me com um texto
"Ponto de Vista" dos oficiais de justiça de
Guaíba/RS. Onde diz que
devíamos formar um só sindicato dos servidores da
Justiça. Sou distribuidoracontadora aposentada. Eu
acho que deveríamos unir
todas as categorias de servidores em uma so. Digo,
todos num só sindicato para
podermos lutar juntos pelos
nossos direitos. Vamos trabalhar para que isso aconteça". (Salete Manica
França)
“Não a extinção de cargos
do 1º Grau, sim ao Plano
de Carreira
Qualquer extinção de cargos antecipadamente do Poder Judiciário é uma retaliação à construção de um Plano de Carreira sério. Um
cargo no serviço público
pertence à uma sociedade,
não é propriedade de um ou
outro governo ou administrações que assumem,
quaisquer ações impostas
que buscam mudá-las sem
um amplo debate, é dubitável sua lisura. É um desrespeito com aqueles que o
exercem., é toda uma vida
profissional traçada sobre
esta linha, nem ao menos
uma palavra da administração do TJ de que seus cargos
serão extintos e o que lhes
reserva o futuro! Este é o
erro maior, a falta de
respeito!
É necessário que a categoria
exija a retirada deste projeto
e que fique claro que qualquer transformação de cargos deverá ser feita a partir
de um Plano de Carreira onde conste todas as garantias
e direitos a partir de critérios
sérios e objetivos. E, um
amplo debate da categoria,
esta é a melhor forma de
assegurar a transparência do
processo dentro dos princípios norteadores da Administração Pública". (Sadao
Makino, Corregedoria (lotado por ofício), representante do Departamento de
Informática).
Os artigo publicados são de responsabilidade
de seus autores.
re

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