INFORMATIVO DA CONFRARIA A CONFRARIA 2011
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INFORMATIVO DA CONFRARIA A CONFRARIA 2011
INFORMA TIV OD A CONFRARIA INFORMATIV TIVO DA N° 08 - março de 2011 Ordem da Confraria Elementar Primeira do Brasil Rua Clóvis Beviláqua, 116 – Bairro Bom Jesus, Porto Alegre Organização e Diagramação: Gisele Bischoff Revisão Final: João Carlos Esvael 2011 Um ano se inicia, agora de verdade. Sabemos que muitos serão os desafios,mas quem disse que seria fácil viver, transformar-se e crescer? Oferendas preparadas para o trabalho de mar, março de 2004 Editorial João Carlos Esvael Começamos esse ano uma Oficina de Desobsessão, um espaço de atendimento e de reflexão sobre as dificuldades pessoais e os acontecimentos e seu efeito na personalidade. Umas das primeiras constatações foi a de que diante das mudanças e das altas pressões que incidem sobre o homem moderno, principalmente num País como o nosso, onde ações preventivas não fazem parte da cultura e da educação, o fato do despreparo para enfrentar as situações mais difíceis e os contratempos leva muitos a pensar que suas vidas poderiam ser diferentes, que poderiam não passar pelo que estão passando ou passaram. Criam uma outra realidade na mente, diferente daquilo que de alguma forma terão de viver, como se fosse possível remover isso de suas existências. As pessoas mais simples chegam a buscar ajuda para remover os causadores dos infortúnios sem se dar conta de que fazem parte de suas vidas. Sim! São parte de suas vidas. Não há essa borracha mágica que afasta as dores e seus causadores, perdemos um tempo essencial de nossa condição produtiva com isso e pior quando criamos uma rejeição, uma outra imagem mental é imaginada de como gostaríamos que fosse, isso é totalmente diferente de projeção do dia e mentalização do que queremos para nossas vidas. Mudassem os fatores e estaríamos vivendo outras vidas, não essa que temos. Reflitam sobre isso. Atender muitas vezes consiste em conscientizar o homem daquilo que o compõe e faz parte de sua vida, o que inclui o que se oculta e o que é visível. Poderíamos dizer que se fossem outras as situações então seria outra a vida, a família, o local do nascimento, os corpos. Não podemos perder energia brigando ou sofrendo pelo que já aconteceu. E mais, é preciso entender que não somos necessários senão por esse encadeamento de fatores: a própria vida é um conjunto de encadeamentos, de relações, de importâncias, tanto na nossas ausências, como na nossa consciência da importância de nossas vidas. Deveríamos ser agradecidos pelo planeta e isso nos levaria a uma responsabilidade maior onde quer que estejamos e isso não é brincadeira. Ocupem tanto seu espaço como seu tempo, assumam seu papel histórico e saibam que são agentes além do tempo da personalidade e que a vida de um homem é medida por sua existência, olhem para os lados, para os morros, olhem para os desmandos da sociedade despreparada para as mudanças. O mundo está cheio de gente e tem pessoas de menos, temos população em excesso e poucos homens e mulheres que deem sentido à sua própria existência e sirvam de exemplos para os demais. Nem pensem que se pode existir por existir. A instrução básica é que 2011 será ainda mais difícil que os anos anteriores. Assumam seu papel onde quer que estejam e conforme os desafios que aparecerem, que cada um perceba o que está faltando em si para assumir a sua força. Qual é a dificuldade que cada um está enfrentando? É na família? É no trabalho? É falta de conhecimento, de orientação ou de instrução? O que falta para cada um colocar em movimento o seu poder e a sua força? Quando se fala em poder é o da cura, da harmonização, da regeneração, da sintonia com seu próprio ser e com suas entidades e isso pode ser a base de uma grande transformação e é sempre a base da sustentação da vida e dos outros. Coloco em primeiro lugar o próprio espírito da pessoa e não as entidades. Somos nós que fizemos fortes nossas entidades e os amigos espirituais. Reflitam e aceitem que os compromissos e desafios são oportunidades para a própria realização de cada um, portanto, inadiáveis e insubstituíveis. Assumam seus compromissos, tomem posição, o susto é grande quando se precisa de uma resposta e não se tem como obtê-la. O mundo está em constante movimento e presenças nos tocam a todo momento. As dificuldades que enfrentamos têm origem inclusive na alteração do eixo magnético da Terra, que está se mexendo quilômetros por ano, também o eixo da terra e a massa no interior da terra, tudo isso combinado com alterações no clima na superfície, uma atividade solar e a entrada do sistema solar em outra zona do cosmos - tudo isso se reflete no mundo espiritual conhecido e nos chacras. A sintonia com os seres internos não é mais um processo natural, a sintonia com as entidades e com nosso próprio ser e espírito precisam de uma força interna. Não conhecemos o efeito nos corpos vivos, menos em nós humanos, tudo é novo para todos e ainda temos o desafio de buscar nosso desenvolvimento pessoal e nossa construção interior. Nossos compromissos incluem os desafios pessoais, o auto desenvolvimento e como agiremos em nossa sociedade políti camente e economicamente. O médium que incorpora sabe que existe uma grande possibilidade de transformação pela força movida no interior do indivíduo. Não é certo que vá ocorrer, mas existe a possibilidade. Assim ancoramos nossas ações na existência de nossa Própria Presença, o Ser Crístico; em segundo lugar, na importância que temos com relação aos seres à nossa volta, atraídos ou projetados e que são preponderantes, tendo de aprender a percebê-los e a lidar com eles, já que conseguem nos atingir tão facilmente; e, em terceiro lugar, nas entidades que respondem por nós. Se o indivíduo estiver alinhado com seu Ser Interno, então as entidades responderão, se perder a sintonia consigo mesmo e perder o comando de sua mente, não terá comando sobre sua vida e somente poderá ter alguma influência no que estiver abaixo dele. A força não se mexe sozinha, apenas com vontade e consciência. ( março de 2011) No homem, o movimento das forças segue o mesmo modelo do cosmos, formado de oceanos de energias, algumas extremamente sutis, concentrem no mundo denso e perceberão uma mudança de vibrações, assim a matéria essencial, se divide em dois aspectos Sat Purusch e Adi Shabd, criando uma corrente de força igualmente sutil, bipolarizada. Essa corrente de força ganha uma direção, um terceiro elemento e se reúnem num ponto chamado Tribeni, na filosofia hindu dos antigos místicos, a mesma denominação será dada ao ponto de encontro das energias no homem, enquanto, no cosmos, elas ocorrem em desdobramentos dimensionais, de um subplano para outro até chegarem ao plano físico. Reflitam e meditem nisso. Agora passemos ao nosso dia a dia, saibam que é muito difícil realizar o movimento inverso de fazer a força ascencionar e subir, se conseguir deixar a mente em paz, pode tentar deixá-la em branco, apenas sentindo a energia fluir ou presente, sem pensamentos, mas com essa certeza de que existe. O trabalho do médium ou do místico consiste em lidar conscientemente com a energia, tanto a interna quando a externa, que representará os elementos de condensação. O chacra frontal se liga a todos os centros astrais. A representação Hindu é a que se aproxima mais da verdade observada de um campo intenso de energias e de atividade. Há, portanto, as energias que compõem os corpos internos do indivíduo desde a retirado do livro “Práticas Diárias, de JCEsvael concepção e que permanecerão sendo atraídas, conforme a mesma atividade interna, determinadas pelas práticas e ações diárias. Dica do João Todas as médiuns mulheres devem ampliar sua condição com banhos, perfumes, um deles da erva cidreira que aumenta a sensibilidade e é equilibrante. ÁRIES – de 21 de Março a 20 de Abril O período de Áries inicia agora para nós, que observamos as vibrações, as energias e aceitamos que alguma coisa acontece, que ainda não poderemos provar, é um ano solar se iniciando, por ele, um sistema de desenvolvimento é acionado, e em cada um dos doze períodos solares, um aspecto da natureza, forças diferentes e princípios entram em ação. Com isso, poderemos avançar os limites, mas o faremos não por exclusão, mas buscando transcendência e sabedoria, tudo incluindo a valorizando de cada aspecto de cada cultura ou civilização, um pouco do mosaico da realidade do homem. Quando descobrimos o que há dentro, examinando as marcas no subconsciente e no inconsciente, então temos certeza de que nada desaparece com o tempo ou com a morte, e não são apenas registros, são situações tão vivas ou mais do que as construções arqueológicas. É para essas realidades que os conduzimos, não somos pioneiros, nem poderíamos, procuramos melhorar, dar uma forma nova, nem somos originais, mas somos verdadeiros. Mais do que uma crença, experimentamos ultrapassar os limites em todos os dias, desde 1966 e a partir de 1990, com todos que participaram da Ordem da Confraria, nossa casa de aprender e de fazer, onde somos com todos. Aprendi com meus filhos a saudade, com os amigos a esperar, com os espíritos que não há impunidade, com a companheira a refazer e desacreditar em malefícios eternos, em desatino ou dor, acredito que possa amar e tento. Do que fazem seus dias? Como vivem suas horas, o que constroem com eles... Querem soluções? Façam, mas, muitas vezes, a construção só é possível se alguma coisa for colocada ou retirada do lugar neste fantástico mundo interior. Então tudo agora começa pelo pensamento do homem, pela cabeça, o princípio animal, pois na planta é a raiz, a Terra onde se prende. No animal, o centro é sexual, ergue-se com a transformação evolutiva e passa a ser o centro da vida, e este é o desafio de todos os dias de minha e de suas vidas, nos erguermos sobre a Terra em direção ao infinito e às estrelas. Talvez para lembrarmos o que viemos fazer, nos erguermos outra vez ou aprenderemos a fazê-lo... O Deus das religiões está morto, mas em algum lugar do universo, ou dentro do homem, construindo-se e em movimento está a divindade que é Deus! Prática Agora conhecem os Fogos Sagrados, a energia sexual, inspirem realizando o som HAM, retenham o ar mentalizando que a energia sobe pela coluna, enche a cabeça de luz e força e expirem com o mantran SAJ, enquanto mentalizam a energia se depositando no centro frontal: Eu Sou a Ressurreição e a Vida do despertar de meu centro frontal. Eu Sou a ativação e a cura dos centros superiores de meu Ser. Durante o dia, ao longo do mês, escolherão algumas práticas e manterão essa concentração nos centros da cabeça. material retirado do livro Práticas Diárias, de JCEsvael A Leitura pode ser um dos Caminhos Gisele Bischoff “Penso que não cegamos, penso que estamos cegos, cegos que vêem, cegos que, vendo, não vêem” (Ensaio sobre a Cegueira, José Saramago) Olá, Confrades! Novo ano, agora de verdade! Fico pensando qual será a importância da entrada do ano solar na minha vida...Bem, mas isso é outro assunto. Neste momento, é mais importante, para mim, falar a respeito da leitura. Sinto-me tomada por esse desejo e , posso afirmar com segurança, essa necessidade de escrever sobre isso é fruto de um anseio que ultrapassa o meu querer, vem do alto e de dentro. Então é um compromisso! Estive lendo um artigo sobre leitura escrito pela antropóloga francesa Michele Petit, que é pesquisadora do Laboratório de Dinâmicas Sociais e Recomposição dos Espaços, do Centre National de la Recherche Scientifique, na França,. Na realidade, o assunto do seu texto é sobre as histórias de grupos de leitura em regiões em conflito. Tema muito interessante...pessoas que vivem em algum tipo de situação de conflito e se reúnem para ler, ou seja, utilizam a leitura como uma alternativa para conseguir lidar com as suas dificuldades. Textualmente, a antropóloga diz: “Há muito tempo, observa-se que a leitura ajuda a resistir às adversidades, mesmo nos contextos mais terríveis. Mas a maior parte daqueles que deram testemunho disso estavam imersos desde a infância na cultura escrita.” Nessa afirmação, percebo três questões a serem levantadas: a primeira que a leitura é em grupo. O que significa isso para nós, médiuns? Quero dividir com vocês uma ideia bastante instigante que me ocorre e aguardar impacientemente as opiniões de alguns no Fórum do Informativo da Confra ( uma novidade que vem nesta edição): poderíamos dizer que essa leitura em grupo é feita em corrente? Em caso afirmativo, o quanto a nossa consciência é atingida pelo conhecimento adquirido através dessa leitura, ou seja, qual é o alcance de algo assim? A segunda questão é que a leitura é utilizada como instrumento de superação de dificuldades físicas ou não – neste caso, poderíamos dizer que através da leitura poderemos vir a encontrar suporte para lidar com dificuldades energéticas ou espirituais? Por fim, o terceiro ponto que quero destacar é que os participantes de tal grupo já tinham hábitos constituídos com a cultura escrita. O que quero questionar é: se médiuns que estão num caminho de auto desenvolvimento podem romper com o hábito da não leitura? Continuando o mesmo assunto sob outra ótica. Em fevereiro de 2011, foi publicado um texto de opinião na Zero Hora, cujo título é “ O século da palavra”, escrito por Marcelo Rocha, um professor da Unipampa, campus São Borja. E ele fala sobre a quantidade de textos, livros, artigos, ensaios, mensagens de e-mail (...) que temos ao nosso dispor através da Internet. Porém, o que quero destacar do seu artigo é o seu alerta para o fato de que esse excesso de informações pode ser absolutamente inútil, pois podem gerar um imenso vazio, já que as pessoas acabam não lendo todo esse material por falta de tempo e sentem-se ansiosos por isso. Adorei essa questão: o fato de termos muito também pode ser o mesmo que não termos nada se não dermos algum tipo de utilidade para isso. Ele conclui dizendo que talvez seja o momento de ignorarmos a quantidade e nos preocuparmos com a qualidade daquilo que lemos! E nós, confrades, que recebemos “trocentas” indicações de leitura do João? Como lidamos com isso? Muitos de nós correm e compram os livros indicados em sala de aula. Esses livros são lidos? E o nosso Informativo? É lido? Quantos estão lendo esse artigo neste momento? E os outros números foram lidos ou simplesmente viram as fotos (maravilhosas!) e os títulos dos artigos, ou pior, só procuraram ver quem havia escrito e deixaram os textos para serem lidos depois por serem muito “compridos”... Agora pretendo costurar tudo que escrevi até aqui trazendo um relato pessoal de uma experiência vivida no verão que tem como pano de fundo tudo isso. Quando fui sair de férias das das escolas, em dezembro, fui à biblioteca de uma delas e achei um livro que nunca tinha sido emprestado a ninguém. Na realidade, ele – o livro - me chamou por causa do seu título: Os Exercícios Mágicos das Runas, de Reinhard Florek. Peguei o livro, folhei as páginas e vi que apresentava exercícios físicos relacionados a cada runa. Lembrei-me de que, há muito tempo, o João falou que cada runa tem uma postura mágica e mostrou uma em aula. Durante algum tempo, eu o cerquei pedindo que fizesse uma palestra sobre isso e ele só ria, daquele jeito dele. Depois acabou caindo no esquecimento... Resolvi pegar o livro emprestado e o levei, nas férias, para a praia. No mês de janeiro, ao me procurar internamente, não me achava. Percebia uma desconexão comigo mesma e dava como justificativa o fato de estar em uma casa cheia de familiares ( não preciso explicar, não?) e de não estar encontrando o meu espaço sagrado para as práticas às quais estou acostumada. E, dessa forma, me acomodava, pois não conseguia fazer aquilo que traria o meu equilíbrio e nem conseguia me ligar! Estava presa em círculo vicioso. Uma entidade já me disse muitas vezes: “As coisas, às vezes, não estão como queremos, mas estão como devem ser! “ E isso é complicado de assimilar, porque achamos que se as circunstâncias não estão favoráveis para o que queremos realizar, não teremos como construir ou abrir um novo espaço! Mas é exatamente isso que acontece para os médiuns! Temos que abrir nossos espaços pela disciplina, pela perseverança e pelo compromisso assumido nesta vida! E também pela teimosia. Quem disse que isso seria fácil? Quem disse que isso não exigiria uma atitude absolutamente voltada para desenvolver a vontade de superar os nossos desafios? Um dia, redescobri o livro das runas. Havia esquecido dele. Para minha surpresa, ele não era para ser lido, era para ser praticado. Além das posturas de cada runa, trazia também relações de cada uma com cores, árvores, pedras, mantras, mudras, afirmações positivas, temas para meditação e cura. A sugestão é que esses exercícios devem ser praticados ao menos três vezes por semana. E eu tinha a beira do mar para isso. Foi uma grande experiência! Consegui superar uma limitação imposta pelo espaço físico e pela minha mente através da leitura... ou seja, era um recurso que tinha à minha disposição naquele momento. O João fala sobre isso no Editorial desta edição! E, ao conseguir fazer isso, alterei a forma como vinha agindo e também, consequentemente, a minha condição energética. Eu digitalizei esse livro. Todos aqueles que fizerem algum comentário escrito sobre este ou qualquer outro artigo deste Informativo e o mandarem para [email protected] receberão o livro de presente. Poderão experimentar os exercícios sozinhos ou em grupo – vocês é que decidem, vocês é que sabem o que querem para si realmente! Sim, estou utilizando esse atrativo como uma forma de convidá-los não apenas a ler, mas também a escrever para o nosso informativo. Temos muito a trocar, todos temos algo a dizer, todos temos algo a ouvir. Um abraço a cada um de vocês! Uma força maior ocorre quando associamos a respiração às ideias, ao mesmo tempo em que fazem os mantras, sons mentalizados com imagens, que devem ser projetadas para o mundo, toda a sua cabeça está iluminada e ativa: Eu Sou a Ressurreição e a Vida de meu ser em ação em meu mundo, de alguma forma, mesmo aparentemente menor, somos os agentes do que acontece. material retirado livro Práticas Diárias, de JCEsvael COLEGAS CONFRADES Abaixo temos o cartaz de divulgação do nosso primeiro encontro do ano de 2011. Estão todos convidados a saborear um delicoso galeto com arroz, saladas e, para quem quiser, um saboroso vinho. Será na Província de São Pedro, em Gravataí, um local em meio a natureza..com diversidade de espaço para caminhar, conversar, tomar chimarrão, banho de açude e pracinha para a criançada. Estaremos esperando por todos! Lembrando que esses eventos têm como objetivo principal a confraternização ente os membros da Confraria, além de arrecadarmos fundos para caixa interno. Estamos convidando os artistas, os cantores, os atores, os dançarinos, os atletas desde os tímidos até os desenibidos, para demonstrarem seus talentos .. as coisas que vivem ..no seu cotidino ou quando se permitem aprender ... venham compartilhar conosco!! Estamos abertos para recebê-los..tragam suas ideias seu talentos .... e sua coragem... Para quem quiser colaborar, estamos aceitando doações para a confeccção de uma cesta de Páscoa que será apresentada no dia do evento e sorteada na Páscoa. Também estamos aceitando brindes para sorteio que será realizado no dia do evento. Dêem suas sugestões, críticas, opiniões, doações, PARTICIPEM...!!!!!! Observação: Estamos oferecendo transporte para os interessados mediante o valor de R$ 15,00 por pessoa. O interesse no transporte deve ser comunicado no momento da compra do convite. Um abraço a todos, da Marcinha. Confraternização GALETO Ingredientes: Galeto, Arroz, Saladas, Muitos Amigos, Carinho, Integração, União e uma boa dose de Risadas - tudo isso junto à natureza!! Quando: dia 10 de Abril – Domingo (o dia inteiro de atividades) Onde: Província de São Pedro Endereço: Av. Itacolomy, 4360 . Gravataí - RS Valores: R$ 13,00 convite individual R$ 22, 00 convite casal Informações e Compra de Convites: Aulas de Segunda-Feira: Ivone e Marcinha Aulas de Terça-Feira: Bráulio, Emílio, Carlos Assis, Rose, Mara Brum Marcinha e Ivone Aulas de Quarta-Feira: Bráulio e Daniel Aulas de Sábado: Marcelo Garbini, Rose, Mara, Maria do Carmo. OBS: O João também estará com convites para venda nos dias de aula. Cursos e Oficinas de 2011 Olá, é o João quem lhes fala. Caso não estejam nas aulas e tenham interesse em receber materiais, participar dos cursos, ainda que a distância, e estar em dia, façam contato. Se já estão na OCEPB, então receberão os materiais que constam do livro a ser lançado brevemente e de outros que serão fornecidos. Alertamos que há materiais na Secretaria que podem ser úteis aos senhores no atual estágio do desenvolvimento e que os cursos para 2011 já determinados são: 1. Nível Básico de desenvolvimento e aprendizagem: nas quartas à noite e nos sábados à tarde, das 14h às 17h45min 2. Curso sobre Umbanda, nível II e Práticas Mediúnicas e Paranormais Correspondentes, com adaptação para uso pessoal do conhecimento: nas terças-feiras à noite e sábados pela manhã, em Porto Alegre, e à tarde em Caxias do Sul . 3. Oficina: Conhecendo a Desobsessão, cujo material e resumo das aulas estará disponível a todos os matriculados nas turmas ou que tenham feito matrícula EAD, para curso e atendimento a distância. Os materiais passam a ser fornecidos a partir desta data. Estamos iniciando esse novo curso e atividades em caráter emergencial nas segundas-feiras. A necessidade desse tipo de atividade é prioritária e, na ausência de quem pudesse responder pela Oficina, estou assumindo mais uma vez esse papel. Comunico aos interessados e ou estudantes de outras turmas que esse conhecimento e estudo é essencial para todos aqueles que pretendem desenvolver-se, principalmente, pelas condições vividas atualmente o torna ainda mais necessário que das outras vezes em que o ministrei. Realizei adaptações para que possa ser um nível de aprendizagem e prática mais avançado e possa corresponder a um nível II. Como o nível 1 foi realizado há alguns anos, entendo ser melhor rever os conceitos e conteúdos. Abraços a todos. Maiores informações falem comigo,com a Márcia, com a Ivone ou com a Karine. SOBRE A INTELIGÊNCIA JCEsvael A inteligência não é uma "ferramenta" dentro de nós que funciona sozinha, a ponto de que diga “ fulano é inteligente” , como se ele tivesse sido tocado pela "graça". Nunca foi assim, o mais simples que se possa dizer é que é um comando e um domínio. Não se cria inteligência, se educa, e se identifica o tipo de inteligência que um indivíduo possui em maior grau, e as inteligências que possui em menor grau, mas antes disso é preciso que saiba de outros aspectos sobre o funcionamento do cérebro e também do sistema neural. A inteligência é um comando que exercemos em nós mesmos, um comando de nós, esse é começo da reflexão. Há inteligência naquilo que fizemos automaticamente, intuitivamente, por inspiração, somos, é o tipo de ação, e o tipo de agente. Mas há um impeditivo sério à inteligência, o controle da reação, que passa a substituir a reação emocional e nervosa, que é reação inconsciente a um estímulo desafiador, interno ou externo. Substitui-se pelo treino e pela educação a reação automática pela reação construída pela vontade, pelo desenvolvimento e educação interior. Substitui-se a automática pela reação melhor. Onde deve existir a reação automática: no ato de fazer e de criar, em determinadas situações e afazeres. Técnica simples: Parar e observar a origem da ação, a própria ação, em vários niveis do ser, quando separa? Sempre que o emocional esteja atuando. Quem precisa do emocional? A inteligência estará a serviço de uma realidade de nós, examinem qual é essa realidade de si a que tudo serve, ou que tudo subjuga. ( retirado do Blog Espaço do João) Fórum A partir desta edição, teremos esta nova sessão para discutirmos os artigos publicados no nosso informativo. Participem! O Lucas Ramires inaugurou os questionamentos e o Vaz respondeu. Acompanhem, ficou muito legal! Olá!! Achei muito interessante o artigo do Vaz de setembro. Gostaria de tecer alguns comentários e propor alguns questionamentos sobre o seguinte trecho que resume muito do que foi exposto: "Nós, como seres humanos, não operamos diretamente no mundo. Cada um de nós cria uma representação do mundo em que vivemos; isto é criamos um mapa ou modelo que usamos para gerar nosso comportamento". Por experiência, poderia afirmar que estes modelos são acessíveis: por nós mesmos, por uma gama de seres, por médiuns, etc. Na minha percepção, esses modelos estão associados a centros energéticos, campos energéticos, memórias recentes e de outras vidas, etc. O fato é que não faz parte do nosso hábito obter um conhecimento mais profundo sobre esses modelos. Quero trazer as seguintes questões: - em que proporção esses modelos são conscientes ou subconscientes? - esses modelos podem ser alterados conscientemente por nós mesmos? Como? - esses modelos são vulneráveis a ações externas, ou seja, seria possível manipular modelos de outras pessoas (astralmente)? Suspeito que esses modelos sejam muito dinâmicos, inclusive sendo afetados por seres e/ ou entidades. Também tenho a impressão de que somos muito mais vítimas do que criadores de modelos. De alguma maneira entendo que esses modelos ficam à deriva, numa terra de ninguém, ficando muito mais à mercê do que estando sob algum comando consciente. Por outro lado, percebo diferenças muito significativas em pessoas que dominam esses estados, elaborando conscientemente, por exemplo, estruturas capazes de impedir determinadas ações. Isso faz sentido? Um abraço, Lucas Resposta do Vaz É com muita satisfação como colunista que recebo os questionamentos do nosso colega confrade. É muito bom saber que estou sendo lido e muito legal também pela qualidade dos questionamentos. Aprecio a ideia do Fórum! Imagino que isso poderá contribuir para que mais colegas postem questões e também norteiem os próximos artigos. Bem, quanto às questões colocadas pelo Lucas: Primeira questão: A quantidade de consciência dos modelos acompanha as aulas dadas pelo João na Confraria. No Espectro da Consciência, o ser humano normal usa em media 3% da sua capacidade cerebral, os outros processos estão relacionados às camadas subconscientes e inconscientes progressivamente e, através do estudo e também da prática, podemos nos tornar mais conscientes desses processos " o fato de saber que eles existem, já possibilita para alguns a possibilidade de interação". Em função dos anos em que frequento a Confraria e com o progressivo estudo dos temas colocados em aula mais a formação em neurolinguística, já poderia afirmar que não só os médiuns são desafiados em seus modelos, como arrisco a afirmar que as criaturas e seres e, por que não?, as próprias entidades encontram na linguagem o elemento facilitador e também impeditivo na sua comunicação. Segunda questão: Sim, os modelos podem ser alterados conscientemente por nós como médiuns e também pelas nossas entidades.O que faz a diferença nesse caso e a intenção de cada um, são as escolhas. Nos podemos, a qualquer tempo, nos darmos conta de que nossos modelos podem estar sendo limitantes, isto pode acontecer naturalmente, como também pode ser provocado por um terapeuta, por um colega de aula durante um atendimento, ou mesmo numa conversa através das suas percepções, de qualquer forma, sempre que somos levados a perceber alguma limitação nos nossos modelos de realidade, estamos na fronteira de um processo que pode levar a uma situação enriquecedora, criarmos novas atitudes e comportamentos e nos possibilitar novas respostas. Por outro lado, uma vez que somos defrontados com alguns dos nossos limites, podemos adotar uma postura defensiva e empobrecer mais ainda nossos modelos, é o chamado instinto de defesa. Modelos mais pobres e sem recursos costumam explicar a situação de pessoas que chegam em sofrimento para atendimento na Confra, mesmo que sejam causados por abafamentos e também por obsessão. Neste caso, mesmo a ação obsessiva pode se enquadrar num caso de limitação do modelo. Meu objetivo com os artigos e depois de uma necessária introdução ao assunto PNL é munir os colegas com uma série de ferramentas com o objetivo criar mais e melhores escolhas. Terceira questão: Os modelos podem ser alterados astralmente pelos médiuns e suas entidades com certeza. Isso acontece através das entidades durante uma consulta, uma orientação e mesmo no passe, ao remover uma massa energética pode possibilitar ao atendido a capacidade de agir com mais clareza. Também pelo trabalho do médium que não totalmente incorporado recebe da entidade ou do ser que está se manifestando orientações que vão se somar com o seu tipo de modelo. O João orienta sempre os médiuns nas instruções a terem uma entrega máxima para evitar obstrução ao trabalho das entidades. Quando isso não acontece, a qualidade do resultado no atendido vai depender do treinamento, da isenção e da intenção do médium. Também pode ser alterado pelo próprio médium que não se utilizando necessariamente da incorporação poderá fazer uso de suas percepções, intuições, projeção, desdobramento, enfim, uma serie de capacidades que são treinadas e desenvolvidas na Confraria e que são por demais eficientes. Para mim, médium frequentador dos cursos da Confraria há pelo menos 12 anos, a soma desses conhecimentos me permitiu uma série de habilidades que contribuíram decisivamente na qualidade da minha vida e das inúmeras decisões e situações com as quais tenho que lidar no dia a dia. Tenho usado de forma ostensiva esses ensinamentos na minha empresa e na minha vida pessoal. Espero ter respondido aos seus questionamentos e sintam-se à vontade para fazer novos e também para esclarecer algum ponto que ainda tenha ficado obscuro. CARTAS “Não sei se pude te agradecer pelos Informativos e a qualidade dos mesmos. O próximo passo é ver o custo de fazer uma cópia dos mesmos e colocá-los à disposição na Confra para os interessados, e outra para os sócios contribuintes. Vamos atualizar os endereços. “ João Carlos Esvael “Ocorreu uma omissão na parte do artigo, do Informativo de Dezembro, que fala sobre o povo Maidu e que prejudicou todo o sentido do que estava exposto. A intenção daquela parte era exemplificar que esse povo especifico possui apenas três definições de cor no espectro visível, então, todas as possibilidades de diferenciações ficam prejudicadas, fazendo com que, no exemplo proposto, eles tenham menos possibilidades de diferenciação, ocasionando, dessa forma, um modelo de mundo mais empobrecido. Se não tiver como alterar o artigo, podemos fazer um adendo para o próximo. Enfim, adorei o resultado de todo o informativo e espero poder contribuir para os próximos. Um beijão e feliz ano novo pra você e nossa família espiritual.” Luis Vaz. Interação Energética Homem x Televisão: Percepções Clarividentes Lucas Ramires Tem feito parte de minhas práticas pessoais o treino da clarividência. Nesse contexto, assim como no treino de outras faculdades, tudo a minha volta passa a ser potencialmente observável e investigável. Recentemente deparei-me com algo realmente impressionante: o efeito dos meios de comunicação sobre o campo energético das pessoas. Foquei meu estudo na relação das pessoas com a televisão, mas o que será descrito a seguir poderia ser extrapolado para outras situações. A Figura 1 abaixo tenta reproduzir inicialmente as possíveis conexões entre o telespectador e a televisão. Essas conexões variam em termos de quantidade, cores, intensidade e orientação dos fluxos energéticos, dependendo da programação e da sintonia do indivíduo com a mesma. Essas conexões funcionam como ventosas, ligando-se a vários centros energéticos do indivíduo. Aparentemente, elas não têm um aspecto desagradável, e não é essa a sensação que causam quando se ligam a nós, mas os efeitos podem ser bastante danosos. Figura 1: Conexões entre expectador e televisão. A Figura 2 mostra genericamente um centro energético, antes, durante e depois de um período intenso de conexão. Um centro normal apresenta um fluxo harmônico e simétrico, cores equilibradas e giro uniformemente constante. Quando conectado, o centro passa a girar em sentido arbitrário, induzindo preferencialmente um fluxo de dentro para fora, como que exaurindo o campo energético da pessoa (ver Figura 2). Por outro lado essa conexão induz a sensações e estímulos que são atraentes ao telespectador. Quando por fim a conexão termina, o centro fica completamente desfigurado e exaurido. No indivíduo, permanecem sensações variadas, tais como, cansaço, excitação, perda, tristeza, entre outras. Choca-me notar que, às vezes, cria-se um tipo de dependência desse tipo de estímulo, como se o centro ficasse viciado, entrando em atividade apenas nessa situação (invertida). Figura 2: Centro energético antes, durante e depois de um período intenso de conexão. Assim, como observado especificamente sobre um centro energético, o campo energético também sofre as mesmas influências. No momento da conexão, ele sofre uma retração, apresentando coloração com tons mais escuros. No final da conexão, o campo fica bastante desfigurado e carregado de polarizações assimétricas. Figura 3: Campo energético antes, durante e depois de um período intenso de conexão. Paralelamente ao que foi explicado, ocorre a aproximação de todo tipo de seres que também se conectam às mesmas ventosas, fato que ainda precisa ser mais bem explorado. Ficam algumas questões para reflexão e estudos futuros: 1- Onde estamos quando estamos absorvidos por alguma programação? 2- A que nos ligamos nesse momento? Vale lembrar que nesse momento possivelmente existem milhares de pessoas sintonizadas na mesma programação. 3- O que representa uma televisão desligada em nossas residências? Praticamente construímos altares para elas... 4- O que atraímos quando nos deixamos envolver? 5- É possível não permitir essas conexões? (por experiência posso dizer que muitas vezes é possível, em outras pode ser quase impossível) Comente esse artigo ou tente responder as questões levantadas pelo Lucas. Mande o seu texto ou desenho para [email protected] Restrições Individuais Luiz Vaz Do conjunto de restrições, estas são o que nos diferenciam de todas as outras pessoas, o que nos torna exemplares únicos das nossas próprias representações de mundo. Criamos essas restrições baseados na nossa história única, na compreensão que fazemos dos fatos que se sucederam ao longo da infância e adolescência e contrariando um senso comum que prega que formamos todo nosso conjunto perceptivo quando crianças, nós formamos e criamos restrições também na fase adulta. O que em se tratando de neurolinguística constitui uma vantagem, já que torna não só possível resolver os traumas dessas três fases, como também, ainda contrariando esse mesmo senso, educar e enriquecer os modelos de mundo de qualquer pessoa, respeitando, é claro, as restrições neurológicas e ou sociais. Essas conclusões se tornam mais facilmente compreendidas quando se avalia a situação de dois gêmeos idênticos, apesar de viverem numa mesma família e terem oportunidades quase iguais, os modelos que vão criar, as percepções que terão até mesmo da relação entre seus pais serão profundamente diferentes. Um poderá dizer que seus pais discutiam muito e que tinham predileção pelo seu irmão, já o outro poderá dizer que os pais se interessavam muito um pelo outro e que preferiam o outro irmão. Entre pessoas de uma mesma família que não gêmeas, as diferenças serão ainda maiores e mais abrangentes. Quando uma pessoa procura por atendimento ou terapia, normalmente, está passando por algum nível de sofrimento e incapacidade de conduzir sua vida, sua capacidade de fazer escolhas parece estar limitada por agentes externos e também internos. Não que o mundo seja limitado ou que não haja escolhas, mas essa pessoa pode estar bloquendo a si mesma e não vê as opções e possibilidades que estão abertas em seu próprio “modelo” de mundo. Quase todo ser humano ao longo de sua vida passa por períodos de transição e dificuldades, o que se observa é que enquanto para alguns esses períodos são épocas de desafio e intensa atividade, para outras pessoas são períodos de sofrimento e limitações, o que constitui a diferença entre modelos ricos e dinâmicos de modelos empobrecidos e limitantes. Como médium, ao longo de mais de dez anos participando dos grupos de atendimento na Confraria, pude perceber em muitas pessoas essas limitações: algumas que poderiam ser atendidas e que poderiam precisar de terapia e aconselhamento; outras, ainda que envolvidas por seres, poderiam ser orientadas dentro de uma estrutura de criação de novas escolhas, pois mesmo espíritos mantêm os modelos de mundo limitantes e comuns a sua condição, sua atuação se dá a partir das suas percepções de “realidade”, que mais uma vez são únicos, não tendo ate hoje visto uma manifestação idêntica a outra. Voltando às restrições, poderia dizer que as pessoas a fim de vivenciarem o mundo poderiam colocar óculos que fariam um filtro entre a realidade e a percepção dessa por alguém, poderia ainda, para os fins desse estudo, considerar que esses óculos teriam três lentes. Imagine que uma percepção qualquer, antes de chegar até você, teria que passar por três mecanismos: generalização, eliminação e distorção. E poderemos começar a compreender como pessoas diferentes passam por situações quase idênticas e constroem percepções de dor ou sofrimento, enquanto outras, de alegria e desafio,. Quanto mais rico e mais completo o modelo, mais alternativas de comportamento uma pessoa terá. Generalização: É o processo pelo qual os elementos ou partes do modelo se afastam de sua experiência original e vem representar toda a categoria da qual a experiência é um exemplo. Nossa capacidade de generalizar a partir de uma experiência é muito útil. Imagine se toda vez que você precisar abrir uma porta tivesse que aprender de novo, uma vez que você aprende a abrir uma, cria no mesmo instante uma generalização do processo, o que constitui um problema, e se você quando criança, foi abrir a primeira porta e machucou a mão, ou então ela se fechou e seu dedo ficou preso, nesse momento, criou a generalização que portas são perigosas e, portanto, se mantém o mais longe possível delas. Outro exemplo é quando uma criança se queima ou fica próxima de algo quente, ela pode concluir que o fogo pode ser perigoso e generalizar que é melhor não colocar sua mão sobre ele, também pode nunca mais querer se aproximar de um fogão. Quando adolescente, na sua primeira desilusão, a menina ou o rapaz podem concluir que precisam melhorar sua estratégia de aproximação e conquista, ou pode generalizar que relações são perigosas e que, portanto, o melhor é se manter distante delas. Não expressar sentimentos num campo de prisioneiros pode ser muito eficiente, no entanto, em um casamento, pode trazer muitos problemas. Se uma pessoa promoveu esse processo, ele está faltando em seu modelo de mundo, assim, não consegue promover uma relação carinhosa e afável, pois não possui esses elementos que foram retirados ou pelas vivências (por exemplo, pais que eram ausentes e não demonstravam carinho podem generalizar nos filhos que o melhor é serem adultos mais duros), ou ainda no exemplo acima de uma relação que fracassou além de outras inúmeras possibilidades. O que importa aqui é que a mesma regra será útil ou não, dependendo do contexto. Quer dizer, não há generalizações corretas; cada modelo precisa ser avaliado no seu contexto. Ademais isto nos da a chave para a compreensão do comportamento humano que nos pareça estranho ou inadequado, isto é, se podemos ver o comportamento da pessoa no contexto em que se originou. Eliminação: Através da eliminação, prestamos atenção seletivamente a alguma coisa e excluímos outras do nosso modelo. Podemos usar como exemplo de eliminaçao a capacidade que temos de, mesmo numa sala cheia de gente, sermos capazes de concentrar nossa atenção em uma única pessoa com a qual estivermos conversando. A eliminação pode se constituir num problema quando bloqueamos mensagens de apreço. Digamos que um homem bloqueou essa possibilidade e, no seu relacionamento, simplesmente não ouve quando sua mulher o trata com carinho, pois essa possibilidade esta excluída do seu modelo e mesmo que outras pessoas identifiquem a sua mulher, enviando essas mensagens, ele dirá: ela não tem carinho por mim. A eliminação reduz o mundo a tais proporções que nos sentimos capazes de vivenciá-lo, porém também pode ser fonte de muito sofrimento. Distorção: É o processo que nos permite fazer substituições em nossa experiência de dados sensoriais. A fantasia, por exemplo, pode nos preparar para situações antes que elas ocorram. Uma pessoa pode se imaginar falando para uma plateia antes que isso ocorra, todas as obras de arte podem ser classificadas como um processo de distorção, um céu como o imaginado por Van Gohg só é possível a partir de uma percepção de tempo e lugar únicos criados a partir de seus modelos perceptivos. Os grandes romances, o teatro e mesmo essa matéria só podem ser criados a partir de um tipo de distorção. Usando essa mesma técnica, uma pessoa pode empobrecer seu modelo. No exemplo de marido que não conseguia perceber as mensagens de apreço da esposa, quando confrontado por pessoas que diziam perceber que sim, ela tinha apreço, ele imediatamente distorceria, afirmando que as mensagens não eram reais, que ela estava fingindo, continuando assim um ciclo de feedback negativo. Bem e daí? O que fazer? Bem, a neurolinguística descobriu através do trabalho de alguns dos mais bem sucedidos terapeutas, dentre eles Virginia Satir, que era uma incrível terapeuta de casais, Jhon Erichson, criador da hipnose erichsoniana, entre outros, que eles utilizavam técnicas de maneira inconsciente que poderiam ser apreendidas e utilizadas por todos. Enfim, codificou e agrupou esse conhecimento e tornou disponível para quem quisesse aprender. Para os próximos Informativos, se for do interesse dos confrades, poderei colocar a possibilidade de enriquecer o modelo das outras pessoas e também, é claro, os nossos próprios modelos a partir de uma técnica chamada de metamodelo de linguagem, que trata, enfim, sobre o que podemos fazer para tornar nossas vidas mais ricas e mais completas. Passaremos da descrição para a ação através do desenvolvimento de novas estratégias. Até o próximo número! Em Dia - A nossa querida Luciane Villa formou-se em Pedagia em fevereiro de 2011. Parabéns, Lulu, estamos todos muito orgulhosos, pois reconhecemos a tua grandeza! - Outro colega nosso que se formou recentemente foi o João Francisco Pinto. Ele concluiu o curso de Química. Fazemos votos de muito sucesso no novo ciclo de vida que inicia neste momento. Um abraço ao João Francisco e desejamos que tenha muitas realizações na profissao escolhida! - O confrade Leandro Trindade está de “molho” com o pé quebrado. Estamos torcendo que fique bem logo e, enquanto isso, que aproveite para colocar todas as leituras em dia! - Nasceu o Eduardo Miranda Vaz, filho do Luiz Vaz e da Andréia. Ele chegou no dia 22 de fevereiro. É um garotão muito lindo e já anda assistindo às aulas do João! Parabéns aos pais! - O André e a Gabriele estão grávidos de um casal de gêmeos! Parabéns aos quatro! Que a vida e os desafios possam torná-los grandes! - As sessões que ocorrerão no mês de abril serão: 7 de abril: Orixás 14 de abril: Pretos Velhos 21 de abril:Povo do Oriente 28 de abril: Exus Oráculo Crê na vida, Não me verás outra vez Do mesmo jeito, Nem me terás da mesma forma Duas horas seguidas. Aquele raio de Som sobre a terra úmida Clama por uma semente e uma mão que plante. Aquela criança faminta espera Pela dignidade que sacrifique o leito E faça a justiça. Aquela gente inteira é fruto Que plantamos no ontem Da inconsciência e do conveniente. Agora crê em ti mesma E tenhas o cântico dos guerreiros e guardiões, As armas prontas e o passo certo, Pois não te terás outra vez Na mesma hora. (Retirado do Blog Espaço do João) Informativo da Confraria Junte-se a nós!