F - A Luz do Novo Dia
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F - A Luz do Novo Dia
VIOLÃO BREVE HISTÓRIA DO VIOLÃO Os musicólogos, quando falam sobre a origem da guitarra (violão), citam duas hipóteses prováveis sobre a origem desse instrumento musical. Uma delas é a de que o violão tenha sido derivado do alaúde Caldeu-Assírio que os Egípcios, os Persas e os Árabes levaram junto para a Espanha; a outra hipótese é de que o violão sofreu diversas transformações e adaptações a partir de um instrumento grego denominado Kethara Grega ou Assíria (que foi precursora da Cítara ou Fidícula romana), da Rotta ou Crotta medieval inglesa e, finalmente, da Vihuela que surgiu na Espanha no Século XVI. É bastante provável que quando os árabes chegaram à Espanha com seus Alaúdes, teriam encontrado lá a vihuela. Quando analisamos as Cantigas de Santa Maria, do rei Alfonso X, denominado de El Sábio (1221 – 1284), rei de Castela no período de 1221 a 1284, vemos que aparecem ilustrações de dois tipos diferentes de guitarra, uma oval, com incrustações e desenhos Árabes, mas sendo tocada, por um músico Mouro, o que seria a guitarra mourisca; já outra na forma do número oito, com incrustações laterais, tocada por um músico de feições romanas, que seria a guitarra latina ou o precursor do violão. No século XIV, Guillaume de Machault cita em suas obras a guitarra mourisca e a guitarra latina no século XVI na Espanha, a guitarra mourisca, com quatro coros de cordas, era usada para acompanhar cantos e danças populares, enquanto que a guitarra latina – a vihuela, pertencia ao músico culto da corte. A Vihuela tinha três denominações distintas: vihuela de mano (em nada diferente do violão atual), vihuela de arco e vihuela de plectro. A Vihuela de mano constava de cinco cordas duplas, mais a primeira, que era simples. Os vihuelistas além de precursores dos guitarristas do século XVII, foram também criadores de métodos e formas musicais que serviriam de base para toda a música instrumental que viria depois. A Vihuela veio a desaparecer devido à busca de novos recursos e maior intensidade sonora. O povo, porém fiel à guitarra, continua descobrindo novos caminhos para ela, utilizando-a inicialmente para os rasgueados e acompanhamento do canto. Devido ao seu grande uso na Espanha, a guitarra passa a ser conhecida nos demais países como Guitarra Espanhola, sendo que o seu período de triunfo ocorrerá no século XVII. 03 (ou mão) NOMES DAS PARTES DO VIOLÃO (ou tarrachas) (ou boca) 04 NOMES DAS CORDAS DO VIOLÃO As cordas do violão são em número de seis, e sempre são contadas de cima para baixo, ou seja, dos bordões (cordas mais grossas) para as primas (cordas mais finas), e são elas: MI, LÁ, RÉ, SOL, SI e MI. Essas notas são obtidas com a execução delas soltas. Casas Trastes CASAS E TRASTES “Casas” são os espaços no braço do violão, onde, ao apertar uma determinada corda dentro dela, produzirá a sua nota correspondente na escala musical. As casas são separadas pelos “trastes” ou “trastos”, que são pequenas peças de metal que permitem facilmente conhecer as separações de notas no braço, o que não acontece com instrumentos de corda, como o violino, a viola (de orquestra) e o violoncelo, por exemplo, que não possuem trastes. MÃOS E DEDOS Os exemplos a seguir são para pessoas destras. Para pessoas canhotas, deve-se inverter a ordem. Ou seja, o que é para a mão direita, usa-se o da esquerda, e o que é para a mão esquerda, usa-se o da direita. Na mão esquerda os dedos recebem números, enquanto que na mão direita os dedos podem receber números (para dedilhados) ou letras (para batidas). Veja os exemplos a seguir: T Dedilhados 2 3 1 0 - Polegar 1 - Indicador 2 - Médio 3 - Anelar 0 - Polegar 1 - Indicador 2 - Médio 3 - Anelar 4 - Mínimo (mindinho) 4 Batidas I 1 P P - Polegar 0 I - Indicador M - Médio A - Anelar T - Todos (menos o polegar) 0 Mão esquerda Mão direita 05 M 2 A 3 DEDILHADOS E BATIDAS Os dedilhados ocorrem quando você toca um determinado ritmo no violão tangendo corda por corda. São usados maiormente para tocar ritmos mais lentos, como baladas, por exemplo. Já as batidas são os ritmos que você desenvolve no violão tocando várias cordas ao mesmo tempo. Podem ser usados tanto para ritmos lentos como para ritmos mais rápidos. Desenho de um dedilhado em uma balada 0,12321 Neste caso, o 0 indica a corda tocada com o polegar, a vírgula representa um breve intervalo de tempo ou uma sustentação maior na vibração. E na sequência: Indicador, Médio, Anelar, Médio e Indicador. Símbolos extras em dedilhados e batidas Tanto para executar dedilhados como batidas, são usados símbolos extras, além de números e letras, que visam cadenciar o ritmo executado, como por exemplo: dar uma pequena pausa, aumentar a velocidade, bater as cordas de cima pra baixo ou de puxá-las de baixo pra cima. Conheça os símbolos extras a seguir e suas funções: , (vírgula) - Significa que haverá uma pequena pausa entre um dedilhado e outro ou entre uma batida e outra. ou uma duração maior nesse dedilhado ou batida. ou - Significa que o intervalo entre um dedilhado e outro ou entre uma batida e outra será mais curto. (flecha para cima) - Significa que as cordas deverão ser tocadas de baixo para cima, com a parte detrás do dedo polegar, ou seja, com a unha. (flecha para baixo) - Significa que as cordas deverão ser tocadas de cima para baixo. - Significa que as cordas sob este símbolo deverão ser tocadas ao mesmo tempo. Desenho de dedilhados Desenho de batidas Marcha (marchinha) PT PT PT PT Marcha (marchinha) PT T PT T , , 0,123 0,123 0,123 0,123 PT T PT T , , Valsa Valsa 0,123 123 0,123 123 0,123 123 0,123 123 06 DEFINIÇÕES NOS DEDILHADOS E NAS BATIDAS Tanto nos dedilhados como nas batidas, cada dedo terá por padrão tocar determinada corda. Os bordões, por exemplo, que são as cordas mais grossas: MI, LÁ e RÉ, serão sempre tocados pelo dedo 0 ou P (Polegar). Eles também poderão ser tocados juntos quando houver o símbolo T (todos) no ritmo. Já as cordas primas: SOL, SI e MI serão tocadas nos dedilhados pelos dedos 1, 2 e 3 consecutivamente. Ou seja: SOL, dedo 1 ou I (Indicador), SI, dedo 2 ou M (Médio) e MI, dedo 3 ou A (Anelar). Dependendo do acorde que seja feito, algumas vezes os dedos 1, 2 e 3 poderão tocar as cordas Ré, Sol e Si.Veja nos gráficos a seguir: Batidas Dedilhados P 0 P 0 P 0 1 I 1 2 M 2 3 A 3 ESCALA NATURAL Escala natural é aquela composta pelas notas denominadas de “tons”, cujo valor é “1”, e é composta pelas seguintes notas ou tons: DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ e SI. Quando seguimos esta ordem, a escala é chamada de “crescente”. Ou seja, vamos do som mais grave (grosso) ao som mais agudo (fino). Quando invertemos essa ordem, e vamos do som mais agudo para o mais grave, chamamos de “decrescente”. A escala natural decrescente fica assim: SI, LÁ, SOL, FÁ, MI, RÉ e DÓ. CIFRAGEM Cifragem é um método de escrita universal da música, onde são usadas as “cifras”, que são símbolos usados para encurtar o nome das notas e acordes e suas variações. As cifras são compostas por letras, números e outros símbolos, como barras (/) ou sinais de mais (+) ou menos (-). As notas são substituídas por letras, e vão do A até o G, e iniciam com a nota LÁ. A partir desde ponto, se tornará indispensável que você aprenda a usar as cifras invés dos nomes das notas. Repare no exemplo abaixo: LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL A B C D E F G 07 ESCALA CROMÁTICA A escala cromática é a escala dividida em tons (valor=1) e semitons (valor=¹/²). Um semitom equivale à metade de um tom, ou seja, entre um tom e outro tom, existe uma ligação chamada de semitom. Na escala cromática crescente, os semitons são chamados de SUSTENIDOS, e levam por cifra o símbolo “#”. Este símbolo “#” (sustenido) indica que a nota sofreu um aumento de meio tom em seu som. Já na escala cromática decrescente, os semitons são chamados de BEMÓIS, e levam por cifra o símbolo “b”. Este símbolo “b” indica que a nota sofreu uma diminuição de meio tom em seu som. ESCALA CROMÁTICA CRESCENTE (ascendente) C C# D E F D# F# G G# A B C A# Note que na escala cromática crescente, as notas E (MI) e B (SI) não possuem # (sustenido). Dessa forma vemos que a escala cromática é composta de 12 notas, sendo 7 tons e 5 semitons. Repare que a nota C (DÓ) depois da nota B (SI) leva uma barra horizontal por cima dela, indicando que é um DÓ oitavado. Ou seja, após percorrer os 7 tons (e 5 semitons), chega-se novamente ao início da escala, porém, numa oitava acima. ESCALA CROMÁTICA DECRESCENTE (descendente) C B A Bb G Ab F E Gb D Eb C Db Note que na escala cromática decrescente, as notas C (DÓ) e F (FÁ) não possuem b (bemol). CIFRAS A - Lá B - Si C - Dó D - Ré E - Mi F - Fá G - Sol # - Sustenido b - Bemol m - Menor 4 - Quarta 5 - Quinta 6 - Sexta 7 - Sétima 9 - Nona / - Baixo alterado + - Aumentada - - Diminuída º - Diminuta 08 ESCALA CROMÁTICA NO BRAÇO DO VIOLÃO Agora vamos aprender a escala cromática no braço do violão, corda por corda. Contando desde a corda solta até a 12ª casa no braço do violão, sempre chegaremos à nota oitavada. Ou seja, se a 6ª corda solta é MI, ao apertar a 6ª corda MI na 12ª casa, encontraremos o MI oitavado. É fundamental que o aluno ou aluna dediquem tempo para estudar isso em seu violão, a fim de aprimorar seus conhecimentos e facilitar sua desenvoltura no decorrer deste curso. Para isso, seja sempre disciplinado ou disciplinada. ESCALA CROMÁTICA NA CORDA MI (E), A SEXTA CORDA 12ª 11ª 10ª 9ª 8ª 7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª E D# D C# C B A# A G# G F# F E solta ESCALA CROMÁTICA NA CORDA LÁ (A), A QUINTA CORDA 12ª 11ª 10ª 9ª 8ª 7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª A G# G F# F E D# D C# C B A# A solta ESCALA CROMÁTICA NA CORDA RÉ (D), A QUARTA CORDA 12ª 11ª 10ª 9ª 8ª D C# C B A# 6ª 5ª 4ª G# G F# 7ª A 3ª F 2ª E 1ª D# D solta ESCALA CROMÁTICA NA CORDA SOL (G), A TERCEIRA CORDA 12ª 11ª 10ª G F# F 9ª E 8ª D# 6ª 7ª D C# 5ª C 4ª 3ª B A# 2ª A 1ª G# G solta 09 ESCALA CROMÁTICA NA CORDA SI (B), A SEGUNDA CORDA 12ª 11ª 10ª 9ª 8ª 7ª B A# A G# G F# 6ª 5ª F E 4ª 3ª 2ª 1ª D# D C# C B solta ESCALA CROMÁTICA NA CORDA MI (E), A PRIMEIRA CORDA 12ª 11ª 10ª 9ª 8ª 7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª E D# D C# C B A# A G# G F# F E solta TREINANDO A ESCALA NATURAL NO BRAÇO DO VIOLÃO 5ª 4ª 3ª D C G F C dedo 4 B dedo 3 2ª 1ª E A dedo 2 dedo 1 TREINANDO A ESCALA CROMÁTICA NO BRAÇO DO VIOLÃO 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª C# C F# F E D# D B A# A G# G C dedo 4 dedo 3 10 dedo 2 dedo 1 FORMAÇÃO DE ACORDES Acordes são combinações de notas da escala. Os acordes são divididos em diversos estilos, como: acordes maiores, acordes menores, acordes maiores e menores com sétima, entre outros. Através de regras utilizadas com as notas extraídas da escala cromática é possível criar uma infinidade de acordes que enriquecerão sua experiência com seu violão, podendo tocar desde músicas simples até as mais completas e difíceis. ACORDES MAIORES São os principais acordes, desde os quais se derivam todos os demais. São conhecidos por seu som forte e alegre. Os acordes maiores são sempre formados pela PRIMEIRA, TERCEIRA e QUINTA notas de sua respectiva escala. Por exemplo: na escala natural de DÓ, encontramos que a primeira nota é DÓ, a terceira é MI e a Quinta é SOL. Ou seja, as notas DÓ, MI e SOL quando tocadas juntas formam o acorde DÓ MAIOR. ESCALAS MAIORES BASEADAS NAS SETE NOTAS PRINCIPAIS A seguir, você conhecerá as escalas maiores de C, D, E, F, G, A e B. Repare que as notas circuladas são as que formam o acorde maior dessa escala. Ou seja, a tríade composta pela primeira, terceira e quinta notas da escala. Escala de Dó Maior (C) C D E F G A B C Acorde Dó Maior (C-E-G) Escala de Ré Maior (D) D E F# G A B C# D Acorde Ré Maior (D-F#-A) 11 Escala de Mi Maior (E) E F# G# A B C# D# E Acorde Mi Maior (E-G#-B) Escala de Fá Maior (F) F G A A# C D E F Acorde Fá Maior (F-A-C) Escala de Sol Maior (G) G A B C D E F# G Acorde Sol Maior (G-B-D) Escala de Lá Maior (A) A B C# D E F# G# A Acorde Lá Maior (A-C#-E) Escala de Si Maior (B) B C# D# E F# G# A# B Acorde Si Maior (B-C#-F#) 12 ACORDES MENORES Os acordes chamados de “menores” são aqueles que sofrem uma diminuição de um semitom em sua terceira nota. Tal mudança faz com que o acorde ganhe um som mais suave e mais melódico. Na escala de Dó Maior, por exemplo, as três notas que formam o acorde Dó Maior são: DÓ, MI e SOL. Ao diminuir um semitom da terceira nota (MI), e deixando-a como MI bemol (Eb), conseguimos a nota DÓ Menor (Cm), composta por C-Eb-G. ESCALAS MENORES BASEADAS NAS SETE NOTAS PRINCIPAIS A seguir, você conhecerá as escalas menores de C, D, E, F, G, A e B. Para conseguirmos as escalas menores de cada nota, basta diminuirmos um semitom da terceira, sexta e sétima notas da escala que lhe corresponde. Note que o acorde menor também é a junção da primeira, terceira e quinta notas da escala menor. Escala de Dó Menor (Cm) - Equivale à escala de Mi Bemol Maior, mas começando pelo Dó. Notas que perdem um semitom C D Eb F G Ab Bb C Acorde Dó Menor (C-Eb-G) Escala de Ré Menor (Dm) - Equivale à escala de Fá Maior, mas começando pelo Ré. Notas que perdem um semitom D E F G A Bb C D Acorde Ré Menor (D-F-A) Escala de Mi Menor (Em) - Equivale à escala de Sol Maior, mas começando pelo Mi. Notas que perdem um semitom E F# G A B C D E Acorde Mi Menor (E-G-B) 13 Escala de Fá Menor (Fm) - Equivale à escala de Lá Bemol Maior, mas começando pelo Fá. Notas que perdem um semitom F G Ab Bb C Db Eb F Acorde Dó Menor (F-Ab-C) Escala de Sol Menor (Gm) - Equivale à escala de Si Bemol Maior, mas começando pelo Sol. Notas que perdem um semitom G A Bb C D Eb F G Acorde Sol Menor (G-Bb-D) Escala de Lá Menor (Am) - Equivale à escala de Dó Maior, mas começando pelo Lá. Notas que perdem um semitom A B C D E F G A Acorde Lá Menor (A-C-E) Escala de Si Menor (Bm) - Equivale à escala de Ré Maior, mas começando pelo Si. Notas que perdem um semitom B C# D E F# G A B Acorde Si Menor (B-D-F#) 14 ESCALA DE DÓ MAIOR NO BRAÇO DO VIOLÃO 5ª 4ª 3ª D C G F C B dedo 4 dedo 3 2ª 1ª E A dedo 2 dedo 1 ESCALA DE DÓ MENOR NO BRAÇO DO VIOLÃO 6ª 5ª Eb D C Ab G F C Bb dedo 4 dedo 3 4ª 3ª dedo 2 2ª 1ª dedo 1 Note que tanto para a escala maior, como para a menor, existe uma lógica na sequência dos dedos. Nas escalas maiores notamos a sequência lógica dos dedos: 2,4,1,2,4,1,3,4. Já nas menores, a sequência lógica são os dedos: 1,3,4,1,3,4,1,3. Essa sequência lógica é válida para escalas começadas desde a 5ª corda LÁ ou desde a 6ª corda MI. Depois veremos a sequência lógica começando da 4ª corda RÉ e 3ª corda SOL. 15 ESCALA DE RÉ MAIOR NO BRAÇO DO VIOLÃO 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª F# E D B A G dedo 4 D C# dedo 3 dedo 2 soltas ESCALA DE RÉ MENOR NO BRAÇO DO VIOLÃO 5ª 4ª 3ª 2ª F E D Bb A G D dedo 4 dedo 3 1ª C soltas dedo 2 Note que aqui a sequência lógica foi alterada, pois agora começamos a contá-la desde a 4ª corda RÉ. Agora trabalhamos também com a corda solta sob o símbolo de 0 (zero). Na escala maior ficou: 0,2,4,0,2,4,2 e 3. Já na escala menor ficou: 0,2,3,0,2,3,1 e 3. No decorrer deste curso, mostraremos as demais escalas maiores e menores, para que você possa ir treinandoas com exercícios para os dedos também. 16 PESTANAS As pestanas podem ser o “terror” dos iniciantes no curso de violão. Mas o que é uma pestana? Pestana é uma haste feita com o dedo número 1 da mão esquerda (para os destros) através da qual, com o dedo 1 esticado, você aperta 2, 3, 4, 5 ou 6 cordas de uma só vez dentro de uma única casa. O símbolo da pestana pode ser uma barra vertical colocada no meio de uma casa específica ou uma haste com seta apontada para cima dentro de uma casa específica. O fim da barra ou haste com seta vertical determinará desde qual corda você começará a fazer a pestana. ACORDES MAIORES Vamos abordar agora a formação dos acordes maiores no braço do violão, para que você comece a conhecer o som de cada acorde e sua respectiva disposição nas casas e cordas do braço do violão, bem como possa assim já ir desenvolvendo os primeiros dedilhados e batidas. C (DÓ MAIOR) D (RÉ MAIOR) E (MI MAIOR) 1 1 2 1 2 3 2 G (SOL MAIOR) 17 X X X X X X X 3 X X X 2 3 4 2 4 3 X A (LÁ MAIOR) 1 2 X X X X X X F (FÁ MAIOR) X 3 3 B (SI MAIOR) X X X 2 3 4 ACORDES MENORES Cm (DÓ MENOR) Dm (RÉ MENOR) Em (MI MENOR) 1 2 3 2 3 2 18 X X X X X X X X X 4 3 Fm (FÁ MENOR) Gm (SOL MENOR) Am (LÁ MENOR) 1 3 2 3 4 Bm (SI MENOR) 2 X X X 4 3 19 X X X X X X X X X 3 4 ACORDES MAIORES COM SÉTIMA Os acordes maiores com sétima são chamados de “acordes de preparação”; eles preparam a chegada do acorde do 4º grau em cada escala. Por exemplo: na escala de C, temos C, D, E, F... A nota do 4º grau nesta escala é a nota F. Então temos que C7 prepara a chegada para o F, D7 prepara a chegada do G, e assim por diante. A sétima (7) sempre será encontrada um tom abaixo da primeira nota de sua escala. Por exemplo: um tom abaixo de C é Bb, um tom abaixo de D é C, um tom abaixo de E é D, e assim sucessivamente. C7 (DÓ COM SÉTIMA) prepara para o F D7 (RÉ COM SÉTIMA) prepara para o G 1 1 2 2 1 3 2 F7 (FÁ COM SÉTIMA) prepara para o Bb G7 (SOL COM SÉTIMA) prepara para o C X X X X X X X X 4 X 3 E7 (MI COM SÉTIMA) prepara para o A A7 (LÁ COM SÉTIMA) prepara para o D 1 2 2 2 3 20 X X X X X X X X X 3 3 B7 (SI COM SÉTIMA) prepara para o E 1 4 X X 3 X 2 SEQUÊNCIA BÁSICA DE ACORDES Sequência básica de acordes é o conjunto de acordes tocados simultaneamente que combinam entre si. Tais sequências permitem ao aluno desenvolver habilidades que facilitarão a execução das músicas no futuro, visto que as sequências básicas possuem geralmente 90% dos acordes tocados em qualquer música popular. Sendo assim, a prática constante das sequências em exercícios, permitirá que você consiga assimilar facilmente quais acordes serão tocados quando uma determinada escala estiver sendo usada. As sequências básicas serão formadas por acordes maiores, menores e maiores com sétima, e serão usados dez acordes por sequência, sempre terminando-se com o acorde com o qual se iniciou. SEQUÊNCIA DE DÓ MAIOR 2 3 2 3 F X X X C 1 2 21 X X X 3 X X X 3 4 X X 3 4 X 4 X X 3 X 3 2 X 2 X Fm 1 2 X X X C7 1 X X X X X X X 3 C 1 1 2 3 X 2 3 2 G7 Dm 1 X Am 1 X Em C SEQUÊNCIA DE RÉ MAIOR F#m D Bm 2 D D7 G Gm X X X X X X X X X X 2 3 X X X 3 1 3 4 X 2 2 3 3 X 1 A7 Em D 1 2 1 3 2 2 1 3 3 2 X X X X X X X X 3 4 X X X X X X X 3 4 SEQUÊNCIA DE MI MAIOR G#m E C#m B7 F#m 1 2 3 4ª 4ª 1 X X X X 2 3 X X X 1 X X X E 2 3 X X 22 X X X 2 3 4 X X X Am 1 2 X 4 X A 1 2 3 X X X E7 1 X X X E 3 2 3 X X X X 3 4 3 4 SEQUÊNCIA DE FÁ MAIOR F Am Dm 1 2 C7 Gm 1 2 3 2 3 4 3 3 X X X 3 4 X X X X X X 2 3 4 X X X X X 2 3 4 X X F 2 3 X X X X 2 3 4 X Bbm X 2 Bb 4 X F7 X X X F X X X X 3 4 SEQUÊNCIA DE SOL MAIOR Bm G Em D7 Am 1 1 2 3 3 2 2 3 2 3 4 2 X X X X 3 4 X X X X 2 3 4 X X 23 X X X 2 3 4 X X G 2 3 X X X 2 3 4 X Cm X C X 2 X X G7 X X X G X X X X 3 4 SEQUÊNCIA DE LÁ MAIOR C#m A F#m E7 Bm 2 2 3 4 3 4ª 2 2 3 4 3 4 X X Dm X X X D X X X A7 X X X A X X X X 3 4 A 1 2 2 2 3 4 X X 3 X X X X X X X X X 3 X 1 X 3 X 2 X 2 3 4 SEQUÊNCIA DE SI MAIOR 4ª 2 B E Em X X X X X B7 4 3 4 X X X 3 4 X X X 3 2 3 4 X 4ª X 2 3 4 F#7 C#m X 6ª G#m X D#m B B 2 3 4 X X X X X X X 24 X 2 3 4 X X X 4 X 3 X X X 2 3 4 3 4 SEQUÊNCIA DE DÓ MENOR Gm Cm Cm Fm C7 3 4 2 2 Ab 6ª X X X 2 2 X X X X 3 4 X X X 3 X 3 4 X X X X 2 3 4 X X X 2 3 4 Cm 4ª 2 X G7 X 6ª X X Eb 4 3 X X X X Bb X 3 4 X 3 4 X X 3 4 SEQUÊNCIA DE RÉ MENOR Am Dm 1 Dm 1 2 3 2 1 2 3 Gm D7 1 3 2 3 C F Bb A7 X X X X X X X X X X X X X X X 3 4 Dm 1 2 2 3 4 3 2 2 3 4 3 X X X X X X X X 25 X X X X X X X 2 3 4 SEQUÊNCIA DE MI MENOR Bm Em Em Am E7 1 2 2 3 2 3 2 3 3 2 1 3 2 4 X X 2 3 X X X X X X X X 3 X X X X X X 3 2 Em 1 2 X 2 3 X B7 1 1 X X C X X X G X X X D X X X X 3 4 SEQUÊNCIA DE FÁ MENOR Cm Fm Fm Bbm F7 2 3 4 3 4 6ª 3 2 6ª Db 4ª C7 X X X X X X X X Ab X X X Eb 3 4 X X X X 3 4 Fm 4ª 3 4 2 3 X X X X 4 X X X 26 X X X X 2 3 4 X 3 4 X X X 2 3 4 SEQUÊNCIA DE SOL MENOR Dm Gm Gm Cm G7 5ª 2 Eb D7 X X X X X X X Bb 3 4 3 X X X X X X X F 3 4 X 3 4 3 4 2 2 Gm 2 3 4 6ª 6ª 5ª 2 X X 3 4 X X X 4 X 3 X X X X X 2 3 4 X X X X 3 4 SEQUÊNCIA DE LÁ MENOR Em Am Am 1 Dm A7 1 2 3 2 3 1 2 3 2 3 2 E7 1 2 2 3 X X X 1 3 2 3 27 X X X X X X X X X X 3 4 X X X X 3 2 Am 2 X 1 X X F X X X C X X X G X X X X 3 SEQUÊNCIA DE SI MENOR F#m Bm Bm Em B7 2 3 2 2 A 2 3 4 G 1 F#7 X X X X X X X X D 4 3 X X X 3 4 X X 3 4 X X 3 4 Bm 2 3 2 2 2 3 3 4 X X X X X X X X 28 X X X X X X X 3 4