Edição 27 - Instituto Humanidades

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Edição 27 - Instituto Humanidades
Ano III
Nº 27 Agosto 2009
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Destino da Orla do Guaíba e limites
à especulação imobiliária em votação
Neste agosto, mês dos
pais, das preocupações com
a Gripe A, com o Crack,
Yeda e o Senado, é também
momento importante de
debate na cidade. Moradores e moradoras de Porto
Alegre que possuam título
eleitor daqui (regularizado
até 24/6) poderão participar
da Consulta Pública sobre a
área do antigo Estaleiro Só,
na Orla do Guaíba.
O Jornal Entre-Bairros,
como todos os jornais, tem
opinião sobre essa consulta.
O polêmico projeto de
uso da área do antigo Estaleiro Só é importante porque
tem a ver com o Guaíba,
com o acesso ao nosso lago,
e com o Plano Diretor da
nossa cidade. É o Plano Diretor que organiza a cidade,
estabelecendo o que pode e
não pode ser construído em
Cristine Rochol - PMP
cada região, tendo em vista
o meio ambiente e a infraestrutura urbana.
E a polêmica iniciou justamente pelo Plano Diretor,
que não permitia a construção de moradias naquele
local, comprado por um
valor imobiliário que dava
conta dessa realidade hoje
sobre-valorizado de 7 para
70 milhões por conta disso.
Se o regime urbanístico da
cidade pode mudar a qualquer momento por interesses
imobiliários ou outros, corremos sérios riscos.
Afinal, hipoteticamente,
se em uma rua há previsão
de construção de casas, com
dois a três andares, e você
escolhe viver nela justamente
por isso, acontecendo vitória
do ‘SIM’ no plebiscito, nada
impede que se comprem os
terrenos de seus vizinhos e
alguém decida construir um
prédio de 10 ou 15 andares!
E você pode dizer que não
quer, alegando que a região
é só para casas. Mas sempre
haverá algum vereador sensível ao problema (do grande
construtor), por exemplo,
disposto a mudar a lei ‘em favor da cidade’ e contra você.
Que se realizem melhorias na orla do Guaíba, inclu-
Violências Sociais e seus reflexos na Escola
Com mais de mil inscritos,
seminário é adiado para outubro.
Página central
sive por meio da iniciativa
privada e que essa colha os
lucros por sua atividade, mas
que se preserve o acesso universal de todos, igualmente,
ao nosso lago. Afinal, há
muito pouco tempo vilas populares foram remanejadas
por conta do acesso público
a esse espaço da cidade. E,
especialmente, para além
dessa consulta, que possamos estar mobilizados para
pensar alternativas de preservação do meio ambiente
em nossa cidade, pois não
apenas a Orla carece de
ações de sustentabilidade.
Além disso, reiteramos
que a terra está para nós emprestada. É de nossos filhos
e netos e para eles a precisamos deixar, no mínimo,
um pouco melhor do que a
encontramos! E por isso o
Jornal Entre-Bairros é contra
a construção de moradias no
local em benefício de poucos
e sugerimos que todos/as
que comungam com essa
perspectiva votem NÃO.
Consulta Popular
Artigo | Matrix e o Pontal Página 3
Locais de votação
e orientações Página 6
2 | Agosto 2009 | JEB  Ano III  JEB na Internet: http://jeb2007.ning.com/
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é uma publicação independente.
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NOSSOS
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Curtas
editorial
Movimento
Comunitário
Tempos de apreensão
Os dias que vivemos são de apreensão.
Estamos, parece, todos
ou a maioria dos portoalegrenses e, quem
sabe, dos gaúchos, com
receio da Gripe A. Dados
desencontrados, explicações com pouca ou
nenhuma sustentação, e
a desconfiança com tudo
isso faz a apreensão e o
medo serem nossos parceiros cotidianos.
Dias muito estranhos para a maioria das pessoas. Estranho especialmente para aqueles e aquelas que têm na certeza uma profissão de fé. Pois certo, neste momento, nada
é. Não sabemos com profundidade o que acontecerá, quantos mortos existem mesmo,
até quando irá a epidemia (ou pandemia). Não sabemos o que é precaução ou o que é
pânico, num momento em que a indiferença não cabe, nem a culpa do outro tem espaço.
Afinal, diferente do início da epidemia da AIDS, não existem culpados nem culpas
a serem pagas. Como nos anos 80 do século passado também não existiam, mas se
insistia na insanidade de que alguns não só eram culpados como merecedores também
da punição de terem uma doença fatal.
Hoje, visivelmente, estamos todos/as num barco parecido, embora as condições de
precaução sejam diferenciadas, pois o Álcool Gel custa, e custa caro.
Como custa para os governos e muitos setores da iniciativa privada fazerem sua
parte. Trabalhadores em saúde não estão tendo a proteção necessária. Só o Hospital de
Clínicas de Porto Alegre, para se ter uma ideia, anunciou cerca de 190 trabalhadores
contaminados (em 19 de agosto).
Máscaras e luvas, parece, seriam necessárias para todos (não só para os trabalhadores em saúde, embora para esses sejam imprescindíveis!) que têm contato diário com
o público, como motoristas de táxi, cobradores de ônibus, comerciários... E não se vê
nada disso, a não ser eventualmente.
Nesse momento de incertezas, precisamos sim pressionar para que as precauções
se efetivem mas, mais que isso, precisamos estar todos/as implicados na busca de conhecimento e procedimentos para não piorar a situação.
Quanto ao ano letivo das crianças, dos adolescentes e dos adultos, talvez seja o caso
de pensarmos que é apenas isso: um ano letivo. Que pior que perdê-lo é perder a vida,
nossa, de algum ente querido ou de qualquer outra pessoa.
Se a Gripe comum, como informou o secretário estadual da saúde, matou 850 pessoas no ano passado no RS, temos que saber quantos são – efetivamente – os mortos
com essa nova gripe e, além disso, saber em que situações a gripe comum mata, pois a
gripe A já sabemos: mata, e não mata somente os mais frágeis.Que alguns sejam mais
vulneráveis, isto já se naturalizou, passa batido para muitas pessoas, na lógica do individualismo pela qual nos pautamos. Quando todos estão debaixo do mesmo temporal
é que nos atrapalha. Talvez tenhamos que reaprender diálogos mais coletivos!
E, usando uma expressão popular, esta situação nos pegou “com as calças na mão”.
A informação, o conhecimento, a tecnologia que tanto nos sustentam nas certezas, não
dão conta de atenuar nossas dúvidas nesse momento. Não sabemos, e lidar com este
não saber nos atordoa, desestabiliza. As conexões a serem construídas são de outra
ordem. Que o pós-pavor possa nos trazer reflexões interessantes sobre a vida, como
saldo de tanta dor.
Eixo-Baltazar: 1) Voltou a funcionar a
Comissão de Transporte do Eixo-Baltazar.
Próxima reunião em 5 de outubro, 19h,
no Centro Vida. 2) Já o Fórum de Desenvolvimento Econômico está acéfalo e a
coordenação do Centro Administrativo
Regional foi conivente com a sua paralisação. 3) Além disso, foi veiculado na
mídia, dia 03 de agosto, que o Jardim
Ingá vai receber um núcleo habitacional
de 105 casas, em permuta de área entre
a Prefeitura e a Goldstein Engenharia.
Estranhamente este assunto foi tratado
pelo DEMHAB e Prefeitura sem a participação e o conhecimento das entidades
representativas da região. 4) Conforme a
Metroplan, a partir de maio último, cessou
a sua responsabilidade com as obras da
Baltazar de Oliveira Garcia que foram
entregue à Prefeitura para manutenção
e conservação. Assuntos como calçadas
sem as dimensões apropriadas, áreas não
desapropriadas dificultando o traçado de
trafegabilidade dos veículos, corredores de
ônibus mais distantes dos seus usuários e
a falta de proteção lateral dos abrigos nos
dias de chuva, acesso próprio de veículos
ao Centro Vida são algumas das faltas
não resolvidas (como muitas tampas de
bueiros, no centro das pistas, estão fora
de nível e, alguns pontos, o asfalto já apresenta defeito de ondulação). Informações
repassadas por Salvatore Lettieri, da Vila
Ingá, a quem agradecemos.
Transferências
de comunidades
Como a novela da Av. Baltazar, segue,
em ritmo mais lento que as promessas, a
transferência das comunidades Nazaré,
Dique, Keddie e Morada do Sol, para
a área do Porto Seco. A última notícia
que temos é que até 30 de agosto serão
entregues 50 moradias para famílias da
Vila Dique. Após esse início, cronograma
feito pelo DEMHAB prevê a entrega de
70 residências a cada mês.
Conselho Editorial
30 Dias para a licença-paternidade,
a favor de outras relações sociais
O Movimento ‘30 DIAS para a Paternidade
Consciente’ continua trabalhando pela aprovação
da ampliação da Licença-Paternidade no Brasil,
de 5 para 30 dias. Atualmente, depois da construção de proposição nacional neste sentido, que
estende a possibilidade do benefício para todos os
trabalhadores públicos e privados, tanto o Estado
quanto a Prefeitura de Porto Alegre já contam com
proposições visando a ampliação para os funcionários públicos. Contatos com o movimento através
do e-mail [email protected] ou www.
sturza.ning.com.
JEB na Internet: http://jeb2007.ning.com/  Ano III  JEB | Agosto 2009 | 3
GERAL
Artigo
João Volino Corrêa*
Matrix e o Pontal
No filme Matrix, dirigido e roteirizado pelos irmãos Andy e Larry
Wachowski, há 10 anos, a questão
filosófica central era: O que é o real?
Num determinado momento do filme,
há o encontro para explicar que o
mundo no qual se vive não é o mundo
real e verdadeiro. Essa possibilidade
de explicação é dada pela escolha da
pílula azul ou a vermelha. Tomando
a azul, volta à ilusória e superficial
vida; se optar pela pílula vermelha,
conhece a verdade que está por detrás
do mundo que julga ser real.
Por essas ironias da vida, a liberdade poética permite traçar uma
analogia entre Porto Alegre: Matrix
e o Pontal do Estaleiro. A Matrix é o
projeto virtual apresentado pelos empreendedores à população da cidade,
vendendo uma ilusão de “progresso”
e “desenvolvimento”. Matrix é arregimentar uma bancada de vereadores
para aprovar Lei Complementar, em
regime de urgência, num processo crivado de irregularidades e suspeitas de
propina. Matrix é permitir a alteração
do uso comercial da área, para uso
misto (comercial e residencial) , numa
canetada. Matrix é ver terreno leiloado
por R$ 7 milhões pelo Município para pagar passivo trabalhista aos exfuncionários do Estaleiro Só - passar a
valer algo em torno de R$ 70 milhões.
Pra quem não sabe, é a finalidade de
uso que determina o valor territorial
de uma área, urbana ou rural.
No contexto da Matrix, o vereador Valter Nagelstein (PMDB), líder
do governo municipal na Câmara,
declara: “Quando olho para o Pontal,
pergunto-me o quanto a cidade vai
ganhar com o empreendimento e não
quanto o empresário vai ganhar com a
obra”. Como cidadãos, contrapormos:
quando olhamos para o Pontal, perguntamos quanto a cidade deixou de
ganhar em benefício de um único empreendedor. Resposta: R$ 63 milhões.
O digníssimo vereador vai além,
ao dizer que muitos argumentos contrários beiram o irracionalismo e o
discurso fácil. “Precisamos afirmar a
livre iniciativa, o empreendedorismo
e garantir à população a geração de
trabalho e renda”. Perguntas dos cidadãos: Afirmar a livre iniciativa de
o poder privado especular sobre área
pública, contra as próprias leis da livre
concorrência de mercado? Afirmar o
empreendedorismo sob os auspícios
do poder público em desrespeito à Lei
Orgânica Municipal, Código Estadual
do Meio Ambiente e a própria Constituição Federal? E para quê mesmo?
Para transformar área de preservação
permanente em Playground privado
de prédios para apartamentos de alto
luxo, com vista para orla do maior
patrimônio natural de Porto Alegre?
Isso é Matrix. Portanto, nessa
lógica, os argumentos que beiram ao
irracionalismo são: a Lei Orgânica
de Porto Alegre, que determina que
as áreas próximas às margens de rios
ou cursos d’água são de proteção permanente. O Código Estadual do Meio
Ambiente. A Constituição Federal, no
caput do seu artigo 225, que prevê o
direito coletivo ao meio ambiente,
bem como o dever de todos em defendê-lo e preservá-lo para as presentes
e futuras gerações. Realmente, é um
discurso fácil, quase banal.
Quanto, a saber, a qual população
garantir geração de trabalho e renda,
cabe supor se tratar da população de
empreiteiras, no mundo, que acorrerão
à capital gaúcha, para montar escritórios e contratar consultorias junto
à Câmara Municipal de Porto Alegre.
Sim, somos realmente modernos.
Acreditamos piamente no “progresso
pra burguesia e ordem pra malandragem”. Afinal, enquanto uma maioria
de famílias vive em condições de
marginalidade, sem regularização
fundiária e urbanização de favelas
que garanta o título de propriedade do
terreno em que vivem, há gerações,
ou a dignidade do endereço pra abrir
uma conta no banco ou receber uma
carta. Enquanto centenas de jovens
e adolescentes espalham pela cidade
a revolta produzida por décadas de
prevalência dos interesses individuais
e privados sobre os interesses sociais
e públicos, traduzida em violência,
assaltos, prostituição e drogadição.
Uma minoria quer morar às margens
do rio, lago ou mar.
Essa é a nossa Matrix: que pontualmente atende pelo nome de Pontal
do Estaleiro.
Onde querem crer que prédios residenciais vão garantir segurança 24
horas contra esses que estão à margem
da sociedade. Qualquer problema:
cercas elétricas e segurança privada.
Afinal, a segurança pública, os agentes
públicos, os servidores públicos não
servem pra nada mesmo. No máximo,
para atrapalhar ou facilitar negócios
milionários em benefício do capital
privado e de caixas dois de campanha.
Vide o próprio caso em questão.
Eis a nossa Matrix: Votar SIM ou
Não Votar é tomar a pílula Azul. Votar
NÃO ao projeto do Pontal do Estaleiro
é tomar a pílula vermelha.
Qual pílula a população de Porto
Alegre escolhe?
*Presidente da Associação dos Moradores e Amigos da Auxiliadora (Site da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural)
Receitas
RISOTTO
DE BRÓCULLIS
Ingredientes: 250g de brócullis,
cortados em pedaços pequenos; 1
cebola, picada; 2 dentes de alho, esmagados; 1 pimentão amarelo grande,
fatiado; 2 colheres de azeite de oliva;
4 colheres de manteiga; 1 ¼ xícaras de
arroz parborizado; ½ xícara de vinho
branco seco; 4 ½ xícaras de água; sal e
pimenta do reino moída (a gosto); 100g
de parmesão; 4 ovos; óleo, para untar;
tomates e salsa picados.
Preparo: 1) Cozinhar o brócolis
por 3 minutos no vapor, passar na água
fria, escorrer e reservar. 2) Em panela
grande, fritar levemente a cebola, o
alho e o pimentão no azeite e na manteiga por 5 minutos até que estejam
macios. 3) Adicionar o arroz e cozinhar
por 1 minuto, mexendo. E acrescentar
o vinho. Cozinhar até que o líquido
seja absorvido. 4) Adicionar a água,
PÃO DE
ESPINAFRE
temperar bem, ferver, tampar e deixar
cozinhar em fogo brando por 20 min,
mexendo de vez em quando. 5) Retirar
o arroz do fogo, acrescentar o queijo e
deixar esfriar por 5 min. Misturar as
gemas e o brócoli. 6) Bater as claras
até formar um merengue e adicionar ao
arroz sem misturar muito. Colocando
em seguida em forma ‘pirex’ untada
com óleo e levar ao forno por 40 ou
50 minutos (260 graus), ou até que
esteja dourado por cima. Obs.: Pode
ser servido quente ou frio. Na hora de
servir, cobrir a torta com tomate picado
(sem casca) e salsa.
Ingredientes: 2 xícaras (chá) de
espinafre cru; 1 xícara (chá) de água;
1 ovo; 1 colher (chá) de açúcar; 3
colheres (chá) de sal; 15gr ou 1tablete
de fermento biológico ou de padaria; 3
colheres (sopa) de óleo; 4 e ½ xícaras
(chá) de farinha de trigo.
Preparo: Lave as folhas de espinafre e cozinhe em pouca água. Escorra.
Coloque o espinafre no liquidificador
com ½ xícara de água e bata por alguns
segundos. Junte em seguida o ovo, o
açúcar, o sal e o óleo e continue batendo. Despeje em uma vasilha, adicione
o fermento dissolvido em ½ xícara
de água morna e misture levemente.
Acrescente aos poucos a farinha de
trigo e amasse ate desgrudar das mãos.
Deixe a massa crescer ate dobrar de
volume. Amasse novamente e forme
dois pães colocando em assadeira unta-
da. Deixe crescer novamente. Coloque
em forno moderado para assar por 40
minutos. Sirva a seguir.
Cortesia: Sítio do Guido, Cestas com Verduras Orgânicas [3496.0592] | www.sitiodoguido.com
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Folha da
Artigo
Maria do Rosário*
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Direitos da infância passados a limpo
Mesmo neste momento em que muitos
detentores de mandatos parlamentares e
executivos têm sido questionados por suas
condutas, aprovamos leis que significam um
avanço profundo nos direitos das crianças
e adolescentes, especialmente para aquelas
vítimas do abandono e da violência sexual.
A partir de um amplo debate com a
sociedade, os movimentos sociais e o Parlamento, nos dedicamos em trabalhar uma
nova lei a favor da Convivência Social
e Comunitária, também conhecida como
Lei da Adoção, e também uma legislação
que enfrenta a exploração sexual infantil,
aumentando o rigor e as penas. Essas leis
foram aprovadas pelo Congresso Nacional
e sancionadas pelo presidente Lula.
Se o abandono familiar é uma situação
triste, igualmente ou mais triste é que
uma criança fique abandonada em uma
instituição durante anos. Até hoje, o Estado brasileiro não estipulava prazos para
uma criança ficar em um abrigo e muitos
bebês completaram 18 anos numa casa
de passagem sem haver nenhuma decisão
judicial sobre eles.
Por isso a Lei 12.010, de 03/08/2009,
determina a criação de um cadastro único
de todas as crianças do país em condição de
serem adotadas e estipula que toda menina
ou menino que estiver em um abrigo terá um
plano para o seu desabrigamento. De seis em
seis meses a situação de cada um será avaliada
pelo Judiciário e pelo Ministério Público e
num prazo máximo de dois anos será dado
um encaminhamento definitivo, sempre com
prioridade de retorno à família biológica.
Priorizamos que não se separem os
irmãos biológicos, devendo manter esse
vínculo, e criamos mecanismos de estímulo à adoção de crianças de outras etnias e
também de crianças mais velhas, que hoje
encontram muita dificuldade de ter uma
família. Precisamos mudar a cultura que
privilegia bebês brancos.
Já a Lei 12.015, de 07/08/2009, promove
uma ampla reformulação no Código Penal
e na Lei de Crimes Hediondos. Trata-se de
vitória contra a impunidade, pois toda a
mudança está construída de forma a oferecer
agravante no caso da vítima ser criança ou
adolescente. Além disso, permite instrumentos mais claros para que aqueles que são exploradores de crianças não fiquem impunes.
Um dos principais avanços da lei é a
mudança de todo o Título VI da Parte Especial do Código Penal, inclusive em sua
denominação, que deixa de ser “Dos Crimes
Contra os Costumes” e torna-se “Dos Crimes Contra a Dignidade Sexual”. Com isso,
passamos a proteger a dignidade sexual do
ser humano vítima de exploração, não mais
os chamados “costumes”, termo genérico
que remetia a determinado conjunto de valores morais particulares, não condizentes
com uma sociedade democrática.
Outro avanço da matéria é no que diz
respeito ao estupro, que deixa de ser um
crime cometido somente contra mulheres,
e passa a ser reconhecido como crime
quando cometido contra meninos também.
Essa definição não existia. A lei considera
como agravante o fato da violência sexual
ser cometida por qualquer pessoa que tenha
a responsabilidade de proteger a criança,
como um familiar ou tutor.
Enfim, são leis que protegem nossas
crianças e criam mecanismos para a sua
proteção. Nunca é demais lembrar que a
Constituição Federal de 1988 determinou
que a responsabilidade sobre as nossas
crianças é compartilhada entre família,
sociedade e Estado. Precisamos nos unir
para defender todas as crianças, pois elas
precisam agora de direitos garantidos para,
realmente, terem também um futuro digno,
do qual possamos todos e todas nos orgulharmos enquanto adultos de uma geração
que fez a sua parte.
* Deputada federal (PT-RS), coordenadora da Frente Parlamentar em Defesa dos
Direitos da Criança e do Adolescente e
relatora dos dois projetos de lei na Câmara
dos Deputados.
Violências Sociais e seus reflexos na Esco
Seminário tem mais de mil
Tendo em vista a situação de
expansão da Gripe Suína no RS, a
mesa diretora da Assembleia Legislativa decidiu suspender todas
as atividades que implicassem em
aglomeração de pessoas no local.
Com isso, o Seminário Estadual de
Interlocução Violências Sociais e
seus reflexos na Escola teve sua
data alterada, ficando para os dias
5 e 6 de outubro próximos.
Com mais de mil pessoas inscritas de cerca de 80 municípios
gaúchos, o seminário recebeu
também 26 trabalhos (aprovados)
para socialização de experiências,
desde pesquisas até ações locais
numa só escola que fazem frente
às problemáticas enfocadas na
programação, de diversas cidades.
Iniciativa conjunta do Instituto
Humanidades, que desde 2007
promove os Seminários de Estudos ‘Ações protetivas frente a um
cotidiano de violências’ com o
apoio deste jornal, e da Comissão
de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, o seminário
contou desde seu início com o
apoio da Comissão de Educação,
Cultura, Despor to, Ciência e
Tecnologia da Assembléia Legislativa. Mais adiante se tornando
também atividade de extensão
universitária, através de parceria
com o Centro Universitário IPA
Metodista, e apoio dos Centros
Sociais Maristas.
Com a atividade, de estudos
e atualização profissional, os
organizadores afirmam que se
busca refletir sobre múltiplas violências sociais contemporâneas e
em como elas se manifestam no
ambiente escolar. Isso através de
mesas temáticas, com a participação de antropólogos, psicólogos,
pedagogos, profissionais do
direito, sociólogos e autoridades.
Informações e últimas inscrições para suplentes (cuja vaga
será confirmada até 15/9) pelo
site: www.humanidades2007.
ning.com, e-mail i.humanidades@
gmail.com, ou fone/fax (51)
3226.3313.
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Contatos: 8138.5773 - [email protected]
Educação
Nº 22 - Julho 2009
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Litoral Norte – Arroio do Sal
Municípios debatem Violências Sociais e Família na Escola
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inscritos
Programação do seminário
05 DE OUTUBRO – SEGUNDA-FEIRA
Manhã
8h | Credenciamento
Abertura
Painel: As violências sociais contemporâneas e a
escola
Palestrantes: José Luis Correa Novaes – Coordenador
do Curso de Filosofia/IPA; Lygia Ayres – Psicóloga,
coordenadora do Programa de Intervenção voltado
às Engrenagens e Territórios de Exclusão Social/
UFF; Maria Regina Fay Azambuja – Procuradora de
Justiça/7ª Câmara Cível.
Coord.: Maria do Rosário – Deputada Federal, presidente da Comissão de Educação e Cultura da
Câmara Federal
Tarde
Painel: Educação e Direitos Humanos, um desafio
para a escola
Palestrantes: Carmem Craidy – Pedagoga, FACED/
UFRGS; Rochele Fachinetto – Socióloga, GPCV/
UFRGS; Outro/a palestrante (a confirmar).
Coord.: Cecília Farias – Presidente do Conselho Estadual de Educação
Painel: A escola na rede, um desafio frente às violências
Palestrantes: José Carlos Sturza de Moraes – Diretor do
Instituto Humanidades; Cleuza Ferrazzo – Orientadora Educacional/AOERGS; Lisiane Falleiro Vargas
– Psicóloga, gerência Distrital de Saúde, Restinga/
Extremo Sul/PMPA.
Coord.: Simone Dorneles – Pedagoga/Centro Metodista/IPA
18h15min | Exibição de filme: Entre os Muros da
Escola
Debatedores: Caleb Farias Alves – Antropólogo, IFCH/
UFRGS; Stelamaris Glück Tinoco – Fisioterapeuta,
trabalhadora em Saúde Mental.
Coord.: Nora Machado Klingelfus – Secretária de Educação e Cultura de Arroio do Sal
06 DE OUTUBRO | TERÇA-FEIRA
Manhã: Grupos de socialização de experiências
inscritas
Tarde: Algumas experiências sobre violências sociais
e escolas
Representantes das experiências:
Diga Não ao Bullying | Escola que Protege
Escola Sem Homofobia | Justiça Restaurativa
ORI ONIERÊ
Coordenadora: Claudia Schiedeck S. de Souza – Reitora
do IFRS
Plenária final de avaliação e encaminhamentos
17h30min | Encerramento e entrega de certificados
A partir de mobilização da Secretaria de Educação e
Cultura de Arroio do Sal, foi realizado no dia 14 de agosto,
nas dependências da SAAS, o Encontro de Mobilização
Social pela Educação, com objetivo de buscar estratégias
para fomentar a participação das famílias
na Educação de seus filhos, compreendendo isto como
um direito e um dever das mesmas.
O encontro contou com representantes das Secretarias de Educação de dez municípios do Litoral Norte, da
Coordenadora Regional de Educação do Estado (11ª CRE)
e representante da Deputada Federal Maria do Rosário,
presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara
dos Deputados. Aberto pelo Prefeito Luciano Pinto, que
participou ativamente da atividade, o evento reuniu cerca
de 120 pessoas.
A palestra de abertura, dentro das ações preparatórias ao seminário estadual, foi do Diretor do Instituto
Humanidades, José Carlos Sturza de Moraes, com o tema
“Violências Sociais e seus reflexos na Escola”, enfocando
ë
Prefeito de Arroio do Sal na abertura
especialmente os aspectos simbólicos da violência e os
desafios do trabalho em rede. Após, Linda Taranto Goulart,
assessora especial do Ministro da Educação, abordou a
questão da “Interlocução entre as secretarias de educação,
escolas e famílias”.
No intervalo houve visitação à Escola de Educação
Infantil do Projeto Pró-Infância, do Governo Federal, com secretários/as de outros municípios que foram contemplados
recentemente com o mesmo projeto e puderam visualizar
a obra, que é padrão. Durante a tarde, Linda Goulart e Lia
Scholze, consultora da UNESCO, realizaram ainda oficina
de mobilização sobre o tema família e escola.
Ao final do evento Nora Klingelfus, secretária de Educação e Cultura de Arroio do Sal, comunicou que estará
enviando à Câmara de Vereadores projeto para a criação
do Dia Municipal de Mobilização Social pela Educação, a
ser comemorado com atividades todos os anos, no dia 14
de agosto, buscando uma avaliação efetiva e maior envolvimento dos pais na vida escolar de seus filhos.
Terreira da Tribo
Mostra Jogos de Aprendizagem
Com trinta anos de estrada, o grupo de atuadores ‘Ói
nós aqui traveiz’ é a alma da Terreira da Tribo, que há
muito tempo desenvolve trabalhos de incentivo a expressão artística em Porto Alegre, via o teatro de rua. Tanto
tempo e experiência, além do reconhecimento social,
renderam ao grupo o patrocínio do Instituto Votorantin
e a conquista de um espaço próprio.
No dia 05 de setembro, às 15h, na Praça Jorge dos
Santos Rosa – Parque dos Maias – a zona
norte pode assistir gratuitamente ao espetáculo O Amargo Santo da Purificação,
que abre a programação da Mostra Jogos
de Aprendizagem. A mostra envolve também os exercícios cênicos das Oficinas
Populares que estarão se apresentando
no Parque dos Maias, na sede da ACOPAM
(Av. Gamal A. Nasser, 562).
Outras apresentações em Porto Alegre:
Oficina popular de teatro do bairro Restinga
apresentará “Aquele que diz Sim e Aquele
que diz Não”, dia 08 de setembro; “A Saga de
Galatéa”, dia 15 de setembro, com a Oficina
do bairro Humaitá e a Oficina Popular da Vila
Pinto apresentando “A Comédia do Trabalho”,
dia 22 de setembro (adaptação livre do texto
de Sérgio de Carvalho e da Cia. do Latão).
ë
A ação ‘Teatro como Instrumento de Discussão Social’
desenvolve Oficinas de Teatro em oito bairros da Região
Metropolitana de Porto Alegre (nos bairros Humaitá, Bom
Jesus, Restinga, Partenon, Rubem Berta (Parque dos
Maias), Belém Velho, São Geraldo e no Centro da cidade
de Guaíba). As Oficinas Populares de Teatro são gratuitas e
abertas a todos interessados, que podem saber mais pelos
fones 3286.5720 e 3028.1358.
6 | Agosto 2009 | JEB  Ano III  JEB na Internet: http://jeb2007.ning.com/
Consulta Popular sobre a área do Estaleiro Só
Cidadania
Consulta Popular define moradias no Estaleiro Só
Cristine Rochol - PMP
O que você encontrará
na cédula de votação será
esta pergunta: “Além da
atividade comercial já autorizada pela Lei Complementar nº 470, de 02 de janeiro
de 2002, devem também
ser permitidas edificações
destinadas à atividade residencial na área da Orla do
Guaíba onde se localiza o antigo Estaleiro Só?”, e duas
possibilidades de resposta: 1 ( ) NÃO e 2 ( ) SIM.
Os locais de votação são muitos e deve haver algum
próximo de você. Em todo caso, funciona a mesma
lógica das eleições para conselheiros tutelares, você
votará no mesmo local de sempre (caso algum da lista
seja o seu do TRE) ou muito próximo dele, por região/
zona eleitoral.
A eleição ocorrerá no domingo, dia 23 de agosto,
das 9h às 17h. Serão 89 locais de votação. Dúvidas
sobre os locais de votação podem ser tiradas na página
da Prefeitura (www.portoalegre.rs.gov.br) ou pelo 156.
Locais de votação*
E.M. Liberato Salzano – R. Xavier de Carvalho, 274, Sarandi
E.E. Itamarati – Av. Francisco Rodolfo Simch, 617, Sarandi
E.M. Pres. João Goulart – R. João Luiz Pufal,100, Vila Elizabeth/Sarandi
E.M. Décio Martins Costa – R. Cristóvao Jacques, 488, Vila SantoAgostinho/Sarandi
Vida Centro Humanístico – Av. Baltazar de Oliveira Garcia, 2.132, Rubem Berta
E.E. Santa Rosa – Av. Bernardino de Oliveira Paim, 665, Rubem Berta
Instituto de Educação São Francisco – Av. Baltazar de Oliveira Garcia, 4.879, Rubem Berta
E.E. Ministro Poty Medeiros – R. Vicente Celestino , 120, Rubem Berta
E.E. Professora Luiza Teixeira Lauffer – R. Nossa Senhora de Fátima, 201, Rubem Berta
E.M. Chico Mendes – R. Gentil Amancio Clemente, s/nº, Mário Quintana
E.E. David Canabarro – R. Lydia Moschetti, 200, Jardim Leopoldina/Protásio Alves
E.E. Mariz e Barros – Av. Ely Correa Prado, 915, Mário Quintana
E.M. Presidente Vargas – R. Ana Aurora do Amaral Lisboa, 60, Passo das Pedras
E.E. Japão – R. Enrico Caruso, 444, Jardim Itu Sabará
Esc. José Cesar Mesquita – Av. do Forte, 77, Vila Ipiranga
Esc. Dom Luis Guanella – Av. Benno Mentz, 1.560, Vila Ipiranga
Centro Comunitário (Antigo Cecoflor) – R. Irene Capponi Santiago, 290, Cristo Redentor
E.E. Ana Neri – R. Joaquim Silveira, 730, São Sebastião
E.E. Alvarenga Peixoto – Av. Presidente Vargas, Ilha Grande dos Marinheiros
E.E. Danilo Antonio Zaffari – R. General Marcos Kruchin, 291, Farrapos
E.E. Lions Club Porto Alegre – Farrapos – R. Dona Teodora, 1.156, Farrapos
E.E. José Garibaldi – R. Dr. Caio Brandão de Mello, s/nº, Humaitá
Esc. Normal 1º de Maio – Av. Presidente Franklin Roosevelt, 149, São Geraldo
Col. Marista São Pedro – R. Alvaro Chaves, 601, Floresta
Instituto Vicente Pallotti – R. Tupi, 212, Passo D’Areia
Col. La Salle São João – R. Honório Silveira Dias, 645, São João
Esc. Mãe de Deus – R. Souza Reis, 132, São João
E.E. Bahia – R. Angelito Asmuz Aiquel, 125, Bela Vista
E.E. Profª Gema Angelina Belia – Av. Antonio de Carvalho, 495, Agronomia
E.E. Rubem Berta – R. Saturnino de Brito, 1.400, Vila Jardim
E.E. Fernando Gomes – R. Frederico Guilherme Gaelzer, 168, Jardim do Salso
E.E. Antão de Farias – R. Bom Jesus, 505, Bom Jesus
E.E. Monsenhor Leopoldo Hoff – R. Moema, 255, Chácara das Pedras
E.E. Professor Alcides Cunha – R. Hélio Pimpão, 52, Protásio Alves
E.E. Padre Balduíno Rambo – R. Humberto de Campos, 130, Partenon
E.E. Madre Maria Selima – R. Tenente Ary Tarragô, 130, Aparício Borges
Conselho Tutelar Microrregião 4 – R. Manoel Vitorino, 10, Partenon
E.E. Jerônimo de Albuquerque – R. Juarez da Távora, 550, Vila João Pessoa
E.E. Dr. Martins Costa Junior – R. Dona Firmina, 1.377, São José
E.M. Padre Ângelo Costa – R. Primeiro de Março, 300, São José
E.E. Prof. Edgar Luiz Schneider – Av. Elias Cirne Lima, 100, Partenon
Col. Marista Champagnat – Av. Bento Gonçalves, 4.314, Partenon
Esc. Elpidio Paes – R. Inhanduí, 432, Cristal
E.E. Prof. Afonso Guerreiro Lima – R. Banco Inglês, 300, Santa Tereza
E.E. Santa Rita de Cássia – R. Silveiro, 1.640, Menino Deus
E.E. Dom Pedro I – R. Pedro Boticário, 654, Partenon
Esc. Fundamental Monsenhor Leopoldo Neis – Est. dos Battilanas, 140, Cascata
Col. Municipal Emílio Meyer – Av. Niterói, 472, Medianeira
E.E. Brigadeiro Silva Pais – R. Professor Clemente Pinto, 555, Medianeira
E.M. José Loureiro da Silva – Av. Capivari, 1.999, Cristal
E.E. Jardim Vila Nova – R. Fernando Pessoa, s/nº, Vila Nova
E.E. Paulina Moresco – R. Thome Antonio de Souza, s/nº, Aberta dos Morros
E.E. Ceará – Av. Arnaldo Bohrer, 98, Teresópolis
E.E. Padre Reus – Av. Otto Niemeyer, 650, Tristeza
Esc. Adventista de Porto Alegre – Av. Otto Niemeyer, 2.124, Tristeza
E.E. Nações Unidas – R. Manoel do Carmo, 100, Nonoai
E.E. Clotilde Cachapuz Medeiros – R. Arachanes, 242, Espírito Santo
Centro Comunitário Parque Madepinho – R. Arroio Grande, 50, Cavalhada
Col. Estadual Cônego Paulo de Nadal – Av. Cavalhada, 4.357, Cavalhada
E.E. Alberto Torres – Av. Rodrigues da Fonseca, 1.666, Vila Nova
E.E. Dr. Pacheco Prates – Praça Nossa Senhora de Belém, s/nº, Belém Velho
E.E. Oscar Coelho de Souza – Estrada do Varejão, 372, Lami
E.E. Monte Líbano – R. Lemuria, 10, Ipanema
E.E. Professore Langendonck – R. Jacunda, 365, Guarujá
E.E. Custódio de Mello – R. D – Vila dos Sargentos, 220, Serraria
E.E. Dr. José Loureiro da Silva – Est. Retiro da Ponta Grossa, 3.541, Ponta Grossa
E.M. Prof. Anísio Teixeira – R. Francisco Mattos Terres, 40, Hípica
E.E. Evarista Flores da Cunha – Praça Inácio Antônio da Silva, s/nº, Belém Novo
E.M. Prof. Larry José Ribeiro Alves – Av. Economista Nilo Wulff, s/nº, Restinga
E.M. Lidovino Fanton – R. Manoel Faria da Rosa Primo, 940, Restinga
E.M. Ver. Carlos Pessoa de Brum – R. da Abolição, s/nº, Restinga Velha
E.M. Dolores Alcaraz Caldas – R. Carlos Niederauer Hofmeister, 85, Restinga
Salão Paroquial Igreja Nossa Sra. da Pompéia – R. Barros Cassal, 220, Floresta
Prefeitura de Porto Alegre – Praça Montevideo, 10, Centro
E.E. Estado do Rio Grande do Sul – R. Washington Luis, 980, Centro
Col. Estadual Inácio Montanha – Av. João Pessoa, 2.125, Farroupilha
E.E. Duque de Caxias – R. Gen. Caldwell, 1.175, Menino Deus
Instituto Est. de Educação Flores da Cunha – Av. Osvaldo Aranha, 527, Bom Fim
Col. Estadual Florinda Tubino Sampaio – Av. Montenegro, 269, Petrópolis
IPA – R. R. Coronel Joaquim Pedro Salgado, 80, Rio Branco
SMAM – Av. Carlos Gomes, 2.120, Auxiliadora
Col. Estadual Piratini – R. Eudoro Berlink, 632, Auxiliadora
E.E. Desiderio Torquato Finamor – Av. Bento Gonçalves, 7.500, São José
E.E. Maria Cristina Chika – Est. João de O. Remião, 6.505, Parada 16, Lomba do Pinheiro
E.M. Heitor Villa Lobos – R. Santos Dias da Silva, s/nº, Lomba do Pinheiro
E.M. Afonso Guerreiro Lima – R. Guaíba, 203, parada 11, Lomba do Pinheiro
E.M. São Pedro – Beco da Taquara, s/nº, Lomba do Pinheiro
E.E. Benjamin Constant – Rua Souza Reis, 132 – São João
*Fonte: Site da AGAPAM
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Não perca mais tempo e venha conhecer
TERRA EMAGIA – eSPAço Natureza
A
Um lugar Mágico, no alto de uma Montanha Encantada.
princípio TERRA E
MAGIA eSPAço
Natureza serviu de refúgio
para sua criadora, Sônia Maria, que
depois de trabalhar durante 18
anos na Caixa Econômica Federal,
resolveu literalmente “chutar o
balde” e ir morar no meio do Mato,
em uma pequena barraca.
O tempo passou, e as pessoas
foram sendo atraídas para este
pequeno paraíso e o que ele
tem para oferecer. Sônia então
abriu as portas do eSPAço e
transformou TERRA E MAGIA
naquilo que todos tem a vontade
de experimentar, ou seja, um
lugar de paz, tranquilidade,
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cavalgadas, banhos de ofurôs,
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e tudo que agitação da vida
moderna não nos permite mais
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Agenda
Veja abaixo nossa agenda, consulte nosso site e faça já sua reserva,
pois nossas vagas são limitadas:
Programação de setembro/2009:
5, 6 e 7 – Feriadão – Programação livre ou anti-stress
12 e 13 – Final de semana livre ou anti-stress (light ou completo)
12 a 20 – Vivências anti-stress (completo ou light)
18 a 20 – Final de semana livre ou anti-stress (completo ou light)
26 e 26 – Final de semana livre ou anti-stress (light)
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de nossa alma, para beijar a alma de uma pessoa especial. Então, uma GARGALHADA para você. (Márcia Frazão)
8 | Agosto 2009 | JEB  Ano III  JEB na Internet: http://jeb2007.ning.com/
Saúde e Meio Ambiente
Cidadania
Em meio a gripes, curta opções ao ar livre
Existe vida fora dos shoppings! E muita vida, literalmente. Em Porto Alegre e em todo nosso estado, existem
muitas alternativas interessantes para este período de gripes e
incertezas, mesmo para quem depende de transporte coletivo.
Os parques, por exemplo, são uma boa alternativa de lazer, e de baixíssimo custo. Onde importa pouco (para aqueles
que ainda se fixam nisso) a marca do tênis, do sapato ou a
grife da roupa. Aliás, para muitos, o verde não é alternativo.
É central, uma fonte permanente de vida e revigoramento.
Nesta edição vamos apresentar dois parques bastante interessantes para um programa em família, Itapuã e Botânico.
Na próxima edição, outras opções (e aceitamos sugestões).
Itapuã - O Parque Estadual de Itapuã, localizado na nossa
cidade-mãe, Viamão, a 57 quilômetros do centro de Porto
Alegre, é uma área de conservação e guarda a última amostra
dos ambientes originais da Região Metropolitana. Além de
receber o público, como unidade de conservação, o parque
tem como objetivos a conservação da biodiversidade, a pesquisa científica e a educação ambiental. São 5.566 hectares,
abrigando uma diversidade de paisagens e ecossistemas
compostos de morros, praias, dunas, lagoas e banhados, com
número significativo de espécies raras e ameaçadas de extinção. Abriga cerca de 40 espécies de répteis, 30 de anfíbios,
200 de aves e um bom número de mamíferos, entre estes a
jaguatirica, o gato-maracajá, a lontra e o bugio-ruivo. Além
de servir de abrigo para aves migratórias.
Devido aos impactos
ambientais produzidos
pela humanidade nas
últimas décadas (desmatamento, caça, extração
do granito rosa e ocupação urbana desordenada),
que levaram à diminuição do número de espécies animais e vegetais, o
parque ficou fechado por
mais de dez anos para que a natureza pudesse se recuperar
e foi reaberto em abril de 2002.
Hoje, os visitantes podem desfrutar das praias de águas
doces ao longo do Lago Guaíba - Pombas e Pedreira – e da
Praia de Fora, banhada pela Laguna dos Patos.
O parque dispõe de um Centro de Visitantes, com vídeo
e fotografias da área, e infra-estrutura com churrasqueiras à
sombra de figueiras centenárias, banheiros, vestiários e estacionamento. Por se tratar de uma área protegida, a visitação
é limitada em 350 pessoas ao dia nas praias das Pombas e da
Pedreira e 200 pessoas/dia na Praia de Fora. Existem várias
trilhas que podem ser percorridas pelos visitantes somente
com acompanhamento dos condutores locais.
O Parque de Itapuã se localiza na R. Dona Maria Lepoldina, s/n°, sendo a visitação restrita de quartas-feiras a
domingos, das 09h às 18h. Para curtir tudo o que o parque
oferece há uma taxa para ingressos (R$ 4,37, por pessoa);
crianças até 10 anos não pagam. Mais informações através
dos fones: 3494.8082 e 3288.8109, ou pelo e-mail: [email protected].
Jardim Botânico – Parque encravado mais ou menos no
centro geográfico da capital, o Jardim Botânico de Porto
Alegre foi aberto ao público em 1958 e é também uma área
protegida, com coleções de plantas vivas cientificamente
reconhecidas, organizadas, documentadas e identificadas,
com a finalidade de estudo, pesquisa e documentação da
flora regional, servindo à educação, à cultura, ao lazer e
à conservação do meio ambiente. Ocupa uma área de 39
hectares. Bem menor que Itapuã, mas nem por isso deixa de
ser uma ótima opção de lazer, com muitos recantos, belas
paisagens floridas...
O Jardim Botânico também conta com um museu em seu
interior, o Museu de Ciências Naturais, que realiza pesquisas
sobre biodiversidade, incluindo a fauna e a flora (atual e
fóssil) e os ecossistemas terrestres e aquáticos, possuindo
um acervo constituído por mais de 432 mil exemplares de
animais e plantas. Acervo que é socializado através de publicações, como guias e manuais de flora e fauna, mostras
da biodiversidade do Estado e exposições de curta e longa
duração, temporárias e itinerantes, além de oficinas, cursos
e projetos educativos voltados à comunidade escolar e ao
público em geral.
Além disso, entre outras coisas, o parque conta com um
viveiro, onde são produzidas mais de 120 espécies arbóreas
nativas, ornamentais e medicinais. Sendo que muitas delas
podem ser adquiridas pelos visitantes por valores que vão
de dois a quarenta reais (árvores ornamentais e frutíferas
nativas).
O Botânico se localiza na Av. Salvador França, 1.427, no
bairro que herdou seu nome (Jardim Botânico) e o acesso
também é limitado, de terças a domingos, e tarifado (valor
máximo: R$ 2,00). Mais informações através do fone: 33202024 ou e-mail [email protected].

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