projeto político pedagógico do colégio estadual presidente afonso

Transcrição

projeto político pedagógico do colégio estadual presidente afonso
COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE AFONSO CAMARGO –
EFMP
PROPOSTA POLÍTICA PEDAGÓGICA
NRE – LOANDA
- 2010 -
APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico deste estabelecimento de ensino define-se por ser
uma construção coletiva da identidade da escola pública, popular, democrática e de
qualidade para todos. O projeto define uma concepção de homem, sociedade,
conhecimento, educação, cultura, cidadania, ensino, aprendizagem e avaliação articulada
à dimensão político-pedagógica de produzir uma concepção de educação e sociedade
democráticas. Sua finalidade é enfrentar os desafios das mudanças e transformações,
tanto na forma como a escola organiza o seu processo de trabalho pedagógico como na
gestão que é exercida, repensando a sua estrutura e estratégias de ação, um plano
elaborado de forma reflexiva, consciente, sistematizada e principalmente coletiva.
Em 2005, iniciou-se estudos sobre a elaboração do projeto, culminando com o
processo de construção coletiva, a partir de muita investigação, reflexões para definir
caminhos e ações de acordo com a realidade da comunidade escolar. O resultado deste
levantamento reforça a importância da mudança e transformação, tanto na forma como a
escola organiza seu processo de trabalho pedagógico, incluindo conteúdos, objetivos
metodológicos e avaliação.
Concluiu-se como de fundamental importância para a formação cidadã, a inclusão
social em seus vários aspectos e a gestão democrática, pois através da participação
desenvolve-se a consciência social crítica e o sentido de cidadania.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE
AFONSO CAMARGO – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONALIZANTE
ASPECTO INSTITUCIONAL
1 – IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
ESTABELECIMENTO DE ENSINO: Colégio Estadual Presidente Afonso Camargo –
Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante – 00039
MUNICÍPIO: Loanda – 1360
NRE: Loanda – 020
ENDEREÇO: Avenida Londrina, 12
Fone-Fax: 0(xx) 44-34251362
E-mail: [email protected]
ENTIDADE MANTENEDORA: SEED
ATOS JURÍDICOS DE LEGALIZAÇÃO DE CURSOS:
Criação: Decreto Nº 16.167 de 10/03/1955, publicado no D.ºE. – Nº 13 de 15/03/1955.
Denominação: Decreto 512/77; D.O E. 12/04/1977.
AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO: Decreto Nº 3806/77 de 30/08/1977 D.ºE. de
01/09/1977.
RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO E DO ENSINO FUNDAMENTAL:
Resolução Nº 2877/81 D.ºE. de 04/01/82.
AUTORIZAÇÃO DO CURSO DE 2º GRAU: Res. Nº 3700/93 de 06/07/1993.
RECONHECIMENTO DO ENSINO MÉDIO: Resolução Nº 3720/97 de 21/11/1997.
AUTORIZAÇÃO DA EJA: Resolução Nº 3329/02 D.O.E. de 09/09/02
Ato de Autorização: Resolução Nº 70481 D.O E. de 02/04/1981
Ato de Renovação de Reconhecimento do curso:
Do Ensino Fundamental: Resolução Nº 3070/08 de 08/07/2008.
Do Ensino Médio: Resolução Nº 2913/08 de 01/07/08.
Ato Administrativo de aprovação do Regimento Escolar Nº 157/07 de 19/12/07.
LOCALIZAÇÃO URBANA: Distância da escola ao NRE, aproximadamente 800 metros.
2 – HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR:
O Colégio Estadual Presidente Afonso Camargo - Ensino Fundamental, Médio e
Profissionalizante está situado à Avenida Londrina Nº 12, Fone-fax 0(xx)44-3425-1362, no
município de Loanda, oferta o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries nos períodos
matutino, vespertino e noturno, Ensino Médio no período matutino e noturno e Ensino
Profissionalizante no período noturno, foi a primeira escola criada no município de Loanda
com o nome de Grupo Escolar Presidente Afonso Camargo pelo decreto Nº 16.167 de
10/03/1955 e, publicado no Diário Oficial, Nº 13 de 15/03/1955, com funcionamento no
período diurno de 1ª a 4ª séries.
Em 1977 passou a denominar-se Escola Presidente Afonso Camargo – Ensino de
1º Grau, pelo Decreto 512/77, com publicação no Diário Oficial do dia 12/04/1977. Este
estabelecimento de ensino foi autorizado a funcionar pelo Complexo Escolar Guilherme
de Almeida – Ensino de 1º e 2º graus pelo Decreto Nº3806/77 de 30/08/1977, com
publicação no Diário Oficial Nº 129 de 01/09/1977.
Em 1981 foi autorizado o funcionamento de 5ª a 8ª séries no período noturno pelo
Decreto 704/81 de 02/04/1981, com publicações no Diário Oficial Nº 1024. Ainda em
1981, foi reconhecido o curso de 1º Grau, com a denominação de Escola Estadual
Presidente Afonso Camargo – Ensino de 1º Grau, pelo Complexo Escolar Estadual
Guilherme de Almeida – Ensino de 1º e 2º Graus pela Resolução Nº 1704/83 de
20/05/1983.
Em 1987, foi autorizada a implantação gradativa de 5ª a 8ª séries do 1º grau, no
período diurno a partir da 5ª série, em 1988, pela resolução 4697 de 16/12/1987, com
publicação no Diário Oficial do Estado Nº 2680.
Em 1992 foi autorizada a implantação do curso de 2º grau Educação Geral –
Preparação Universal pela resolução 3204/92 de 30/09/1992.
Em 1993 foi autorizado o funcionamento do curso de 2º grau Educação Geral –
Preparação Universal, passando a escola a denominar-se Colégio Estadual Presidente
Afonso Camargo – Ensino de 1º e 2º Graus, ambos pela Resolução 3700/93 de
06/07/1993.
Em 1997 foi reconhecido o curso de 2º Grau – Educação Geral – Preparação
Universal, pela Resolução 3720/97 de 05/11/1997.
Em 1998 o Colégio passou a denominar-se Colégio Estadual Presidente Afonso
Camargo – Ensino Fundamental e Médio, conforme Resolução 3120/98 de 11/09/98.
Em 1999 foi implantado gradativamente o curso de Ensino Médio, a partir da 1ª
série.
Em 1999, foi municipalizado o Ensino Fundamental de 1ª a 4ª séries.
Em 2002, foi autorizado o funcionamento do Ensino Fundamental – Fase II, na
modalidade Educação de Jovens e adultos pelo Processo Nº 1062 e Parecer 543/02 de
03/07/2002. Em 2003, foi reconhecido o Ensino Fundamental pela Resolução 1586/03 de
21/05/2003 e o Ensino Médio reconhecido pela Resolução 1526/03 de 19/05/2003.
Em 2004 foi autorizado o funcionamento do Ensino Médio diurno.
Renovação de reconhecimento do Ensino Fundamental, pela Resolução nº
3070/08 de 08 de julho de 2008 – DOE 7798 de 02/09/2008.
Renovação de reconhecimento do Ensino Médio, pela Resolução nº 2913/08 de 01
de julho de 2008.
No 2º semestre do ano de 2009, foi autorizado a implantação gradativa do Curso
Técnico Profissionalizante: Agente Comunitário em Saúde – forma subseqüente, eixo
tecnológico: ambiente, saúde e segurança através da resolução nº 3288/2010 de
28/07/2010.
No 1º semestre do ano de 2010, foi autorizado a implantação gradativa do Curso
Técnico Profissionalizante: Técnico em Segurança do Trabalho – Subseqüente, eixo
tecnológico: ambiente, saúde e segurança, através da Resolução nº 1053/10 de
22/03/2010, que autoriza o funcionamento do Curso Técnico em Segurança do Trabalho e
o conseqüente credenciamento, passando a denominar-se Colégio Estadual
Presidente Afonso Camargo – Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
O Colégio Estadual Presidente Afonso Camargo – EFMP, tem como patrono
Affonso Alves de Camargo, nome que foi solicitado pelos políticos da época de criação da
escola, através de uma reunião ordinária, onde foi sugerido prestar homenagem ao
Presidente Affonso Alves de Camargo por ser considerado personalidade de grande
importância para o desenvolvimento histórico, social, econômico, político e cultural de
nosso Estado. Affonso Alves de Camargo, nasceu em Guarapuava, em 1873. Formouse em 1894 pela Faculdade de Direito de São Paulo. Ainda como estudante, foi nomeado
Promotor Público em Curitiba por ocasião da ocupação do Estado pelas forças
revolucionárias federalistas. Eleito Deputado Estadual para períodos de 1897 a 1898,
1900, 1906 e 1914, sendo os dois primeiros pela oposição e o restante pela situação.
Vice-Presidente de Estado em 1916 a 1920. Terminou, com Santa Catarina, o antigo
problema fronteiriço, assinando assim em 1916, o tão controvertido acordo do Contestado
pelo qual Santa Catarina ficava com 28.000 Km e o Paraná com 20.000 Km. Seu período
governamental foi muito agitado, não só pelas tensões causadas pela Primeira Guerra
Mundial, como pela crise ervateira que o Estado sofreu. Criou Affonso Camargo a Escola
de Agronomia, continuou a rodovia Curitiba/Foz do Iguaçu, incentivou a cultura Tritícola.
Finda a sua gestão, foi eleito Deputado federal exercendo no Parlamento o cargo de
primeiro vice-presidente. Em 1922 foi eleito Senador. Em 1928, eleito novamente
Presidente do Estado para a gestão 1928 a 1932. Concentrou esforços na colonização e
exploração da área cafeeira do estado. Sofreu, o Estado na oportunidade, os efeitos da
grave crise mundial do “Crack” da Bolsa de Nova Iorque. Fundou a granja modelo de
Canquiri, iniciou a construção da estrada da Ribeira, para melhorar a intercomunicação
entre Curitiba e São Paulo. Iniciou a estrada de ferro Riozinho – Guarapuava. Criou o
Banco do Estado do Paraná, a Bolsa de Títulos e Valores e uma Câmara Sindical.
Affonso Camargo não concluiu seu mandato presidencial, sendo deposto em 1930, pela
Revolução. Exerceu, ainda, a cátedra de Direito Civil na Universidade do Paraná, tendo
sido também diretor da Faculdade de Direito. Faleceu em Curitiba, em 1959.
O Colégio Estadual Presidente Afonso Camargo – EFMP, participa e promove
vários eventos culturais e sociais na comunidade como: Jogos escolares, festa junina,
palestras, datas comemorativas, atividades recreativas, esportivas, culturais (campeonatos e apresentações).
3 – ESPAÇO FÍSICO:
O Colégio Estadual Presidente Afonso Camargo – Ensino Fundamental e Médio
atualmente é composto de 11 salas de aula, 01 laboratório de ciências físicas e
biológicas, 01 sala de aula adaptada para biblioteca, 01 quadra poli-esportiva coberta, 01
cantina, 01 sala de professores, 01 secretaria, 01 sala de direção, 01 sala para equipe
pedagógica, 01 banheiro interno para professores e funcionários, 01 banheiro feminino
para alunas com 03 vasos sanitários (sendo um adaptado para portadores de
necessidades educacionais especiais) e 02 pias, 01 banheiro masculino para alunos com
02 vasos sanitários (sendo um adaptado para portadores de necessidades educacionais
especiais) e 02 pias, 01 pátio coberto para recreação e merenda escolar com rampas e
barras de segurança para portadores de necessidades educacionais especiais, 01
depósito para merenda, 01 depósito para material esportivo, 01 sala de aula adaptada
para laboratório de informática e vídeo, passarelas de interligação entre os pavilhões, 01
casa de alvenaria para funcionária de apoio da escola, 01 casa de madeira e 01 sala
recentemente construída para laboratório de informática.
4 – OFERTA DE CURSOS E TURMAS
O Colégio Estadual Presidente Afonso Camargo – EFMP, oferta os Cursos de
Ensino Fundamental – séries finais, Ensino Médio e Ensino Profissionalizante
Subsequente, distribuídos nos seguintes horários de funcionamento da escola por turno:
PERÍODO DIURNO:
Manhã: Das 7:30 às 11:55, com intervalo das 10:00 às 10:15 para o Ensino
Fundamental 5ª a 8ª séries e Ensino Médio.
Tarde: Das 13:00 às 17:25, com intervalo das 15:30 às 15:45 para o Ensino
Fundamental – 5ª a 8ª séries.
PERÍODO NOTURNO: Das 19:00 às 23:20, com intervalo das 21:15 às 21:25 para o
Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
O Colégio Estadual Presidente Afonso Camargo – EFMP, possui um total de 30
turmas sendo 16 turmas do Ensino Fundamental, 09 turmas do Ensino Médio e 05 turmas
do Ensino Profissional - Subsequente, 02 salas de apoio, 01 sala de recursos, 03 turmas
do CELEM e 03 turmas do Programa Viva Escola, distribuídos da seguinte forma:
PERÍODO DIURNO:
Manhã: 11 turmas sendo: no Ensino Fundamental 01 turmas de 5ª séries, 02
turmas de 6ª séries, 02 turmas de 7ª séries e 02 turmas de 8ª séries, e no Ensino Médio
02 turma de 1ª série, 01 turma de 2ª série, 01 turma de 3ª série, 01 sala de apoio, 01
turma CELEM e 02 turmas do Programa Viva Escola.
Tarde: 08 turmas do Ensino Fundamental sendo: 03 turmas de 5ª séries, 02 turmas
de 6ª série, 02 turma de 7ª série, 01 turma de 8ª série, 01 sala de apoio, 01 sala de
recursos, 02 turma do CELEM e 01 turma do Programa Viva Escola.
PERÍODO NOTURNO:
Possui 11 turmas sendo: 01 turma de 8ª série, 02 turmas de 1ª série do Ensino
Médio, 02 turma de 2ª série do Ensino Médio, 01 turma de 3ª série do Ensino Médio e 05
turmas do Curso Profissionalizante, sendo: 02 turmas do Curso Agente Comunitário em
Saúde – forma subseqüente e 03 turmas do Curso Técnico em Segurança do Trabalho –
Subseqüente.
5 – CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO:
O Colégio Estadual Presidente Afonso Camargo – EFMP, do município de Loanda
é composto por alunos oriundos das escolas públicas municipais, filhos de metalúrgicos,
operários da construção civil, lavradores, empregadas domésticas, diaristas,
comerciantes, pensionistas, autônomos, além dos alunos dos cursos profissionalizantes
que são metalúrgicos, autônomos, comerciantes e funcionários de empresas públicas e
privadas. Possui um total geral de 834 alunos, sendo 456 de 5ª a 8ª séries, 236 de
Ensino Médio e 142 do Ensino Profissional - Subsequente.
O corpo docente é constituído por professores QPM, professores SCO2, e
professores PSS, sendo todos graduados e a grande maioria pós-graduados.
Os professores são participativos e comprometidos, procuram promover a
aproximação da comunidade escolar, a interação entre os alunos, visando a formação de
cidadãos críticos e participantes da sociedade.
O corpo técnico administrativo é composto por 01 funcionário do QPPE, 07
funcionários QFEB II.
A escola conta atualmente com 06 funcionários QFEB I, e 01 funcionário REAP.
Os funcionários são pessoas assíduas, comprometidos com a organização e o bom
funcionamento da escola, demostrando preocupação com o bem estar de todos e de
modo especial dos alunos.
A equipe de direção é composta por 04 funcionários QPM sendo 01 diretor, 01
diretor auxiliar 02 professores pedagogos e 03 pedagogos PSS, cujo objetivo maior é o
processo ensino-aprendizagem e a gestão participativa e democrática.
A escola busca atender aos anseios e necessidades de sua comunidade. Está
sempre aberta para ouvir e acatar sugestões para melhorar a qualidade de ensino,
prioriza ações democráticas ao que se refere as decisões pedagógicas, eventos sociais e
culturais.
Os projetos são divulgados para apreciação e conhecimento da sociedade através
do jornal local, faixas e cartazes na escola.
Há momentos de reflexão sobre avanços e retrocessos tanto a nível administrativo,
quanto ao ensino – aprendizagem, havendo retomada se necessário.
Quanto a comunidade local e escolar, é bastante diversificada social, cultural e
economicamente, pois temos alunos com acesso a informação, através da mídia, da rua,
da família, da tecnologia com ou sem experimentação, alunos comprometidos, solidários,
politizados e interessados em realmente buscar o conhecimento, sua autonomia e sua
cidadania procurando exercer seus direitos e deveres. O grande desafio são os alunos
sem referência com falta de limites, baixa auto - estima, com inversão de valores, se
alimentam mal, alienados pela mídia, injustiçados, excluídos e sem perspectiva de
ascensão social, carentes afetivamente, culturalmente e economicamente, sem controle
emocional devido a realidade desestruturada a qual estão inseridos, temos alunos que
trabalham o dia todo, ajudam ou são os próprios provedores de sua família, e uma minoria
oriundos da zona rural.
Diante desta diversidade real, presente e gritante, tendo como população alvo
adolescentes que estão em busca da construção de sua identidade, compete à escola
desenvolver e promover a construção do conhecimento, da autonomia, da cidadania
através de um processo onde realmente ocorra uma prática pedagógica dialética,
contextualizada e inclusiva como forma de aperfeiçoar o processo ensino aprendizagem,
contribuindo para que o aluno possa exercer sua cidadania de direito: com a participação
consciente e ativa de todos no processo solidário de convivência e trabalho, buscando
soluções para o bem comum, que recupere o sentido do conhecimento: conhecer para
compreender, usufruir e/ou transformar este mundo. Portanto é preciso considerar o
contexto sócio – político, ideológico e cultural da comunidade atendida.
6. OBJETIVOS GERAIS:
Organizar o trabalho pedagógico dentro da escola redefinindo caminhos e ações
para a socialização do conhecimento, promovendo maior interação com a comunidade;
Proporcionar a interação entre professor-aluno, vivenciar e pôr em prática o projeto
político pedagógico de maneira a atingir a coletividade democrática, pois o nosso aluno
tem consciência de ser um cidadão crítico e participativo na sociedade o que exige,
portanto, um processo ensino-aprendizagem significativo, inclusivo e contextualizado.
Proporcionar ao educando condições para aquisição do saber científico, ético,
social, tornando-se cidadão consciente e participativo, capaz de atuar na sociedade como
agente transformador, superando a subordinação do social ao econômico.
REALIDADE BRASILEIRA, DO ESTADO, DO MUNICÍPIO E DA ESCOLA
Diante do atual contexto social, político, econômico e cultural em que estamos
inseridos, há necessidade de todos os envolvidos no processo educacional lutarem por
uma escola realmente pública e democrática onde o processo ensino e aprendizagem
ocorra de forma efetiva.
A transformação da realidade social não se dará somente por meio da escola, mas
dela não se pode prescindir. O desenvolvimento de uma população não acontecerá
apenas pelos fatos econômicos, mas principalmente, pelos conhecimentos científicos e
tecnológicos que a escola pode proporcionar. É preciso lembrar, que o problema da
escolarização não depende apenas da vontade e da visão política dos administradores,
depende também da vontade e da ação dos educadores, da família enquanto principal
instituição formadora da sociedade como um todo, e da responsabilidade e compromisso
do próprio aluno. Portanto, a escola constitui um organismo social, vivo e dinâmico, uma
cultura, que não se reduz ao somatório de salas de aula onde os professores são
individualmente responsáveis pelo trabalho pedagógico que desenvolvem. Sabendo que a
escola é tecida por uma rede de significados que se encarrega de criar os elos que ligam
passado e presente, e que estabelece as bases de um processo de construção e
reconstrução permanentes, pode-se dizer, então, que qualquer mudança na escola exige
tempo e esforço, dedicação e disciplina. Requer, sobretudo, a construção partilhada de
uma nova ordem que se provê mais adequada e mais efetiva e que garanta a segurança
e a satisfação de todos: alunos, professores, funcionários e pais.
A realidade brasileira é uma só, a busca pelo maior direito que o homem tem: ser
cidadão, pois ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, a dignidade, à igualdade
perante a lei; em resumo, ter direitos civis. É, também, participar no destino da sociedade,
votar e ser votado, ter direitos políticos e sociais como participação do indivíduo na
riqueza coletiva: o direito à educação, ao trabalho, ao salário justo, à saúde e a uma
velhice tranqüila. Nas salas de aulas há alunos de diferentes níveis escolares, devendo-se
contemplar diversos assuntos relacionados ao contexto da comunidade atendida,
respeitando assim as diferentes culturas, de forma a estabelecer o diálogo constante
entre os diferentes saberes com o objetivo de valorizar os variados grupos sociais. Pois,
percebe-se através do relacionamento professor-aluno e aluno-aluno, dificuldades de
relacionamento social, mas que devem ser sanados através do diálogo, reflexões e a
adoção de metodologias diversificadas. A desigualdade refletida no cotidiano escolar pela
diversidade cultural existente, portanto deve-se trabalhar a inclusão do aluno através de
atividades desenvolvidas na escola, valorizando o conhecimento cultural que ele traz,
portanto, trata-se de facilitar o diálogo entre indivíduos de culturas diferentes, respeitando
e compreendendo sua cultura, sua realidade, e para isso é necessário ter uma visão mais
ampla, baseada na ética, no respeito e na cultura, levando-se em conta o contexto em
que vive o universo de vida de cada um.
Portanto numa escola, onde se pratica a inclusão e a gestão democrática é
possível formar cidadãos, através da socialização do conhecimento e da cultura
trabalhados democraticamente com os alunos. É esta realidade que queremos construir,
uma escola onde todos tenham oportunidade de participação e liberdade para expressar
diferentes pontos de vista independentemente da função que exercem ou do lugar que
ocupam na estrutura escolar.
ANÁLISE DAS CONTRADIÇÕES E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA
DOCENTE: REFLEXÃO TEÓRICO-PRÁTICA
CONFLITO: É preciso contextualizar.
...Contextualizar o conteúdo que se quer ser aprendido significa, em primeiro lugar,
assumir que todo conhecimento envolve uma relação entre sujeitos. Na escola
fundamental, média e profissionalizante, o conhecimento é quase sempre reproduzido das
situações originais nas quais acontece sua produção. Por essa razão o conhecimento
escolar se vale de uma transposição didática, na qual a linguagem joga papel decisivo.
(Parecer nº 15/98 – CEB/CNE). O trabalho contextualizado do conhecimento é recurso
que a escola tem para tirar o aluno da condição de espectador passivo, permitindo que,
ao longo da transposição didática, os conteúdos de ensino provoquem aprendizagens
significativas estabelecendo entre o aluno e o objeto do conhecimento uma relação de
reciprocidade. A contextualização evoca dimensões presentes na vida pessoal, social e
cultural, mobilizando aptidões cognitivas já adquiridas. As dimensões de vida ou
contextos valorizados explicitamente pela LDB são o trabalho e a cidadania. Como a lei
prevê devemos oferecer um ensino que facilite a ponte entre a teoria e a prática. Diante
da aula, a pergunta imediata deve ser: quais são os objetivos a serem atingidos com esta
atividade? Qual a relação que existe com a realidade dos alunos? Qual a importância
desta atividade para a vida do aluno? O conhecimento escolar reduzido a um conjunto de
informações já construídas, cabendo ao professor apenas transmiti-los e aos alunos
apenas memorizá-los, sem uma intencionalidade explícita e, muito menos uma articulação
com a realidade dos alunos estão descontextualizados. Não vamos conseguir ensinar os
conteúdos científicos se não estabelecermos um elo com o que o aluno já sabe, até
porque o conhecimento é produzido a partir do que já se sabe. Precisamos descobrir
através do diálogo e da avaliação diagnóstica, o que nossos alunos já sabem e o que é
significativo para eles. Temos que abrir espaço na escola para nossos alunos falarem e
concretizarem suas idéias pela prática. Se aprende fazendo, quando fazemos uma
reflexão do que estamos fazendo. Precisamos estimular o pensar e o fazer coletivo.
“Trabalhar com a cultura popular é enfatizar o fazer e o pensar sobre o fazer”. (Paulo
Freire).
Podemos enfatizar e estimular o pensar através do diálogo, quando valorizamos o
questionamento e estabelecemos relações com o conhecimento. O processo de
contextualização, quando se busca estabelecer os possíveis vínculos entre um saber
constituído – construído, sócio – historicamente e a realidade cotidiana dos alunos deve,
também, promover implicitamente o desenvolvimento de estratégias pedagógicas que
denunciem o desvirtuamento da função educacional na escola com o descumprimento de
seu compromisso organizado e sistematizado. Trata-se, portanto, de não abdicar da
qualidade dos conhecimentos e dos conteúdos ministrados em sala. Contextualizar não é
oferecer aos alunos um conhecimento diluído e superficial, sem compromisso com a sua
universalidade. O conhecimento humano, vivo e dinâmico é parte da educação
emancipadora porque fundamenta a autonomia e a autoria da prática histórica da pessoa
na construção de um mundo justo, de relações, de colaboração, co-responsabilidade e
solidariedade. Portanto o conhecimento escolar deve ser elaborado de tal forma, que os
alunos possam compreender melhor o mundo físico e social onde se inserem,
contribuindo assim, na elaboração de seus projetos. O professor deve contribuir no
processo de formação mais amplo, como mediador desses alunos, diante de suas crises,
dúvidas e perplexidades geradas pela vida cotidiana.
CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE, HOMEM, EDUCAÇÃO, CONHECIMENTO, ESCOLA,
ENSINO-APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO
Partindo da reflexão que temos uma sociedade organizada de forma injusta,
desestruturada, excludente e que queremos que a educação institucionalizada
proporcione a todos direitos iguais, faz-se necessário organizar a escola para ofertar um
ensino de qualidade que vise desenvolver a capacidade de pensar, criticar e construir,
pois são direitos inerentes ao ser humano.
Hoje, a escola pública recebe alunos provenientes de famílias de baixa renda,
vítimas das injustiças sociais, principalmente com a falta de perspectivas de trabalho para
todos. Mas, ousamos sonhar com alunos bem alimentados, com oportunidades de
usufruir de lazer, cultura, boas amizades, tecnologia avançada, apresentando assim,
condições dignas de vida.
O papel da escola pública é a preparação do aluno para a inclusão na sociedade,
para que possa usar o seu conhecimento sendo atuante, não sendo apenas construtivo,
mas reflexivo e crítico. Para isso é necessário que o coletivo da escola busque novos
conhecimentos produzidos pelas diferentes áreas, valorizando o saber, enfrentando os
desafios e investindo na formação dos profissionais. É preciso incorporar as diferenças,
combater as desigualdades, valorizar a cultura Afro-brasileira e outras, assegurando a
reapropriação do conhecimento para a construção da cidadania.
O homem vive em sociedade e em função dessa relação social, desenvolve
características específicas, que lhe são peculiares e que possibilitam sua singularidade
enquanto espécie. A maturação do ser humano é decorrente de um processo de
sociabilidade e pode-se, por exemplo, citar a linguagem como construção necessária a
esta sociabilidade. É possível afirmar que em função do estabelecimento da relação em
sociedade, o homem se humanizou. Esta humanização permite a cada nova geração o
conhecimento, adaptação e absorção do que a humanidade construiu, possibilitando
também a transformação e a reconstrução dessa geração e conseqüentemente dessa
sociedade.
A educação deve possibilitar ao homem, o conhecimento e os instrumentos
necessários para interpretar e decifrar a realidade, realizar escolhas e agir sobre o seu
destino. Na ação educativa o que deve estar implícito é o aperfeiçoamento do próprio
homem.
Não é possível falar em educação, sem um processo de contextualização,
promovendo o desenvolvimento de estratégias pedagógicas que estejam vinculadas aos
dois principais eixos da construção da autonomia do ser humano: cidadania e trabalho,
pois a visão de conhecimento como construção entende a pessoa como sujeito em
processo de emancipação. A formação da pessoa para a autonomia como construtor de
sua história e de seu entorno constitui a função da educação.
A sociedade é resultado histórico da construção humana, na luta por interesses e
na busca de melhoria da qualidade de vida. Diante desses pressupostos é preciso
garantir um ensino - aprendizagem de qualidade com conteúdos significativos, relacionados às reais necessidades da sociedade e ao mesmo tempo críticos, ou seja, que atinjam
a raiz dos problemas, que supere as aparências e principalmente que veiculem valores
humanos fundamentais, tais como justiça, liberdade, solidariedade, verdade, igualdade,
paz e desenvolvimento sustentável.
Cabe ao professor repensar sua metodologia através de um processo de interação
educador – educando – objeto de conhecimento – realidade. Sendo o professor o
mediador da construção do conhecimento, através de uma pedagogia participativa e
problematizadora, fortalecendo a concepção da educação emancipadora, que realmente
possibilita a emancipação das pessoas. Portanto, se faz necessário superar o uso da
avaliação como instrumento de discriminação e seleção social, que esteja a serviço da
superação das necessidades educacionais de todos os alunos e não como mera
mediação ou julgamento. A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino
pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio
trabalho, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados e o seu desempenho, em diferentes
situações de aprendizagem.
Sendo a avaliação processual, preponderarão os aspectos qualitativos da
aprendizagem dos conteúdos, com relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese
e à elaboração sobre a memorização, num processo de avaliação diagnóstica, formativa,
contínua, mediadora e cumulativa.
Os critérios de avaliação estarão diretamente ligados a intencionalidade do ensino
dos conteúdos selecionados, pois esta opção não é neutra ou aleatória, ela traz consigo
uma determinada intencionalidade que por sua vez, expressa uma certa visão de homem,
de mundo e de sociedade, os quais serão compreendidos e analisados a partir dos
conhecimentos historicamente produzidos e construídos pelo conjunto da humanidade.
Os critérios de avaliação serão a via para se acompanhar o processo de
aprendizagem, devem servir de base para o julgamento do nível de aprendizagem dos
alunos e, consequentemente, do ensino do professor, tendo por finalidade auxiliar a
prática pedagógica do professor, não apenas com execução de uma tarefa, mas como
mobilização de uma série de atributos que para ela convergem. Será realizada de forma
diversificada, utilizando vários instrumentos de avaliação como: testes orais e escritos,
trabalhos, exposições, dinâmicas, produção de textos, práticas laboratoriais, participação,
leitura, questionamentos, relatórios, pesquisas bibliográficas e pesquisas de campo,
seminários e provas bimestrais.
No sistema de avaliação especificado resumidamente no Regimento Escolar deste
estabelecimento de ensino, apresenta-se a seguir alguns aspectos da avaliação a ser
adotada:
- resultado da avaliação em cada disciplina será expresso através de notas numa escala
de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero);
- rendimento mínimo exigido para aprovação será a nota 6,0 (seis vírgula zero) por
disciplina, na série em curso;
- o aluno deverá apresentar 75% de freqüência;
- a avaliação deverá ser registrada em documentos próprios, a fim de que seja
assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente
matriculados;
- os resultados das disciplinas ofertadas serão comunicados bimestralmente através de
boletins.
A avaliação é um instrumento para ajudar o aluno a aprender mais e melhor,
devendo ocorrer a recuperação paralela durante o ano letivo, em todos os bimestres.
A avaliação pressupõe, então, uma clara articulação entre objetivos e práticas
metodológicas e instrumentos como forma de repensar o processo ensino –
aprendizagem.
Ao final de cada bimestre obtém-se então uma real visão deste processo o qual
deve ficar registrado no Livro Registro de Classe de cada série e turma e ainda na ficha
individual de cada educando.
A escola conta com salas de apoio e sala de recursos como forma de sanar as
deficiências de aprendizagem que podem ocorrer durante o processo ensino –
aprendizagem, procurando desta forma ajudar o aluno a aprender mais e contribuindo
para um ensino de qualidade.
A avaliação é um processo contínuo onde todos os elementos são diagnosticados
(professor, currículo, escola, comunidade, sociedade) e não apenas o aluno.
Portanto, a finalidade principal da avaliação é fornecer informações sobre o
processo pedagógico, que permitam aos agentes escolares decidir sobre intervenções e
ajustes que se fizerem necessários, em face do projeto educativo definido coletivamente e
comprometido com a garantia da aprendizagem do aluno.
A avaliação é o meio que permite manter, alterar ou suspender, justificadamente
um dado plano ou, numa perspectiva pedagógica, definir o que se tem interesse de
ensinar, otimizar a qualidade do que é aceito e eliminar o que representa desperdício.
Sendo assim, a avaliação constitui um elemento central na organização da prática
pedagógica, na medida em que favorece o processo de construção do conhecimento,
pois, pode-se por meio dos procedimentos e mecanismos de avaliação, constatar,
compreender e intervir nos processos de construção do conhecimento. Processual,
reflexivo e cumulativa, a avaliação ocorre entre outros aspectos, para a definição do
tempo e das formas de promoção do estudante.
Sendo a avaliação uma forma de aprimorar o planejamento, o trabalho pedagógico
e o projeto político pedagógico da escola e, conseqüentemente, a aprendizagem
realizada, ela precisa ser dinâmica, justa, criativa e coerente, envolvendo não apenas o
aluno, mas todos aqueles que estão inseridos no processo.
Concluímos, portanto, que queremos formar sujeitos pensantes e críticos, com
perspectivas de futuro, com direitos a adquirir, saberes éticos, morais, culturais e cívicos,
formando assim uma sociedade justa, digna e solidária.
Para isso é necessário uma escola democrática, participativa e atuante: “Escola
Viva”, que priorize a educação como conquista do ser humano, que todos tenham o
básico, o essencial. No entanto, a avaliação deve enfatizar o concreto, no sentido de
avaliar o que o aluno aprendeu realmente, retomando se possível, para que haja uma
aprendizagem efetiva.
É preciso valorizar as tradições culturais, os saberes e o acervo de conhecimento
da humanidade. Sabendo-se que as diversidades culturais e sociais se encontram no
contexto escolar cotidiano, acredita-se que a escola pode contribuir no combate à
discriminação racial, social e econômica. Para isso, é necessário o exercício efetivo do
diálogo, dando ênfase as experiências pessoais sobre a cultura, usos e costumes, com
respeito e esclarecimento acerca de eventuais preconceitos e estereótipos, buscando
promover um convívio democrático.
É um desafio para escola incorporar conhecimentos e comportamentos, pois divide
com a mídia a responsabilidade de articular a transformação da sociedade. É preciso
oportunizar aos professores o acesso permanente a novos conhecimentos produzidos nas
mais diferentes áreas. Isso significa defender a atualização, a formação de professores,
pois é uma estratégia essencial no enfrentamento dos desafios da atualidade. Isso vem
se concretizando por meio de uma política de formação continuada, através de simpósios,
encontros descentralizados, capacitação, grupos de estudo, produção de materiais
didático-pedagógicos e sua socialização, através da SEED, NRE e escola. Todos esses
meios apresentam-se como formas de garantir espaços para que os professores
compartilhem suas experiências, reflitam sobre sua prática pedagógica e, a partir disso
possam redimensioná-la, ampliando seus conhecimentos e seu saber fazer.
A hora/atividade dos professores é organizada de acordo com às normas da SEED,
sendo essas horas destinadas à pesquisa troca de experiências, preparação de aulas,
correção das atividades propostas, reuniões coletivas com NRE e atendimento a pais e
alunos.
Quanto a inclusão e partindo da reflexão segundo Edler Carvalho, “a inclusão
educacional é mais que a presença física, é muito mais que matricular alunos com
deficiência nas salas de aula do ensino regular, é bem mais que um movimento de
educação especial, pois se impõem como movimento responsável que não pode abrir
mão de uma rede de ajuda e apoio aos educadores, alunos e familiares. Chega-se a
conclusão que apesar de estar contemplado no PPP, de forma genérica, deve ser incluído
especificamente, ressaltando inclusive as alterações na estrutura física já efetuadas na
escola.
A partir do ano letivo de 2006, a escola passou a ofertar uma Sala de Recursos,
sendo a profissional QPM e especializada em Educação Especial, para atendimento aos
alunos. O trabalho é desenvolvido de acordo com as dificuldades de cada aluno,
estabelecidos em um cronograma de atendimento.
Quanto às condições físicas a escola já possui rampas com barras de segurança
para cadeirantes, portões e portas nos banheiros mais largas. No entanto, se faz
necessário, um maior envolvimento da comunidade escolar na discussão e aceitação da
inclusão, ou melhor, no atendimento à alunos portadores de necessidades especiais.
Os desafios são muitos, pois apesar da mídia incentivar a inclusão social dos
portadores de necessidades especiais, ainda, na comunidade escolar o foco é voltado
para a inclusão, no tratamento da deficiência como acompanhamento, enquanto a família
espera o tratamento e a cura através da escola.
Portanto, o saber do professor direciona sua prática pedagógica norteada pela
opção política assumida por ele. Esta opção, que não pode ser neutra, se refletirá no seu
encaminhamento metodológico. Quanto aos conteúdos, não há possibilidade de
mudanças, pois devem estar baseados nas Diretrizes Curriculares do Estado, pois estes
conhecimentos devem estar inseridos criticamente na realidade socio-econômica e
política de nossa sociedade.
A ética segundo Vázquez (2002) é a teoria ou ciência do comportamento moral
dos homens em sociedade, ou seja é a ciência de uma forma específica de
comportamento humano.
Atrelado a essa teoria, a ética norteia as concepções e estruturas do PPP no que
se refere aos conceitos teóricos e práticos sobre sociedade, homem, Educação,
conhecimento, escola, ensino-aprendizagem e avaliação, através de um trabalho reflexivo
do pensar e agir dos envolvidos no trabalho pedagógico da escola, “pois o conhecimento
deve estar articulado a uma prática comprometida com a concretização do processo
ensino-aprendizagem com qualidade e, que essa concretização, se dê baseada em
relações democráticas”.
Portanto, a ética se faz presente desde objetivos gerais como organizar o trabalho
pedagógico, promovendo maior interação com a comunidade e proporcionando ao
educando condições para a aquisição do saber científico, principalmente onde se
caracteriza a participação dos profissionais da educação e demais grupos tais como
APMF, Grêmio Estudantil e Conselho Escolar.
PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA
Gestão é considerada uma função ou parte da administração. A administração
inclui, além da gestão, as políticas, o planejamento e a avaliação, aspectos
emancipatórios como autonomia e cidadania, dependendo da direção que for dada à
forma de gestão.
Nunca antes, na história do Brasil a questão da Educação Pública foi tão evidente
na mídia, na vida política e na consciência do cidadão comum. Vem-se reconhecendo que
a educação é um elemento fundamental no desenvolvimento social e econômico e que o
ensino no Brasil, em especial aquele oferecido por setores públicos é insatisfatório diante
dos padrões internacionais, tanto na qualidade, quanto na quantidade. É neste contexto
que esta escola não pode ficar alheia aos acontecimentos e funcionar num espaço isolado
comandado por um diretor que pensa e decide tudo sozinho e impõe suas decisões à
comunidade escolar. Pelo contrário, o contexto social atual exige a democratização da
escola a qual deve ter como ponto de partida a gestão compartilhada, através da
participação coletiva da comunidade escolar nas decisões a serem tomadas. Não se pode
falar em gestão democrática sem transparência e participação.
Dentro deste contexto, a direção propõe como ações a serem desenvolvidas um
trabalho conjunto para desenvolver com eficácia um ambiente escolar inclusivo e que as
relações sejam éticas e democráticas, onde as reuniões pedagógicas possam
desencadear soluções de problemas existentes, melhor organização e integração entre
direção, professores e funcionários, desenvolvimento de programas de incentivos e ações
pedagógicas que favoreçam a permanência e a aprendizagem do aluno na escola,
articulação do processo de integração escola comunidade, melhoria do acervo
bibliográfico no sentido de incentivar a prática de leitura, sustentação de uma ambiente
propício à participação, no processo social escolar, dos profissionais, de alunos e dos
pais, uma vez que através dessa participação os mesmos desenvolvam a consciência
social crítica e o sentido de cidadania. São propostas de reuniões periódicas, coletivas e
ou individuais, onde os pais podem se inteirar dos trabalhos realizados na escola,
esclarecerem dúvidas e opinarem se julgarem necessário. Para oficializar a participação
dos pais e alunos a escola possui instâncias colegiadas como Conselho Escolar, Grêmio
Estudantil e APMF, sendo os membros escolhidos de forma democrática em reuniões
com a comunidade escolar.
GESTÃO DEMOCRÁTICA E TRABALHO COLETIVO
Para fortalecer o processo de democratização na escola, faz-se necessário que
a atuação do Grêmio Estudantil cumpra a sua principal função na formação dos alunos do
Ensino Fundamental e Médio, pois através da participação nas decisões que pode
favorecer a sua integração e o atendimento às suas necessidades, bem como aproximar
as atividades da escola aos interesses dos educandos na melhoria e qualidade de ensino.
Faz-se necessário fortalecer o Conselho Escolar, para que cumpra a sua
principal função: discutir, definir e acompanhar o desenvolvimento do Projeto Político
Pedagógico da escola. É atribuição do Conselho Escolar deliberar sobre questões
político-pedagógicas, administrativas e financeiras, analisar, empreender e viabilizar o
cumprimento das finalidades da escola, além de representar a comunidade escolar e
local. Portanto, é necessário que a escola busque a democracia participativa, garantindo
também aos alunos espaços de atuação e construção da cidadania.
O CURRÍCULO DA ESCOLA PÚBLICA
Sendo o currículo uma ferramenta conceitual que supõe sempre, uma resposta às
perguntas: "o que ensinar", "como" e "por quê"? Falar em currículo pressupõe pensar a
educação tendo em vista a questão dos conteúdos.
O currículo diz respeito também, as decisões educativas para a escola, acha-se
mediado por problemas institucionais e, por conseguinte, reflete sempre as circunstâncias
históricas e sociais sob as quais foi pensado. Portanto, todo currículo compreende uma
seleção de elementos da cultura considerados válidos para serem transmitidos nas
escolas.
Decisões sobre currículo são decisões que implicam escolhas fundamentadas em
valores.
O currículo pressupõe uma ação, uma resposta ao problema educativo do que
fazer. As decisões educativas têm a ver com os objetivos (Por quê? Para quê? Para quem
ensinar?), com a seleção do conhecimento ( conteúdos, matérias, disciplinas e sua
integração), com a forma pela qual este conhecimento será transmitido e com o
acompanhamento dos resultados deste processo (avaliação).
Diante do exposto e do atual contexto em que estamos inseridos e das constantes
transformações científicas, tecnológicas e informações que nos chegam a todo instante
através dos mais diversos meios de comunicação, a escola não pode ficar alheia a toda
esta problematização, devendo propor ações que efetivem uma prática docente de
ensino–aprendizagem contextualizada e efetiva através de aulas: criativas, participativas,
significativas, contextualizada, com avaliação contínua, diagnóstica, retomando os
conteúdos todas as vezes que se fizerem necessárias.
Queremos garantir o direito do educando: a apropriação de conhecimentos
científicos, culturais e tecnológicos significativos, comprometidos com a formação
humana. Os profissionais da educação devem estar cientes de suas metas, compromisso
e principalmente da unidade necessária para alcançar os objetivos comuns, já que os
pressupostos necessários estão presentes no Projeto Político Pedagógico.
TRABALHO COLETIVO / PRÁTICA TRANSFORMADORA
O compromisso da escola deve ser com a democratização do saber em sua
totalidade, isso impõe aos profissionais de ensino que reavaliem seus conceitos para que
estabeleçam prática, com uma postura comprometida com a população que chega às
escolas, pois a escola é uma instituição social para prestação de ensino e a qualidade
deste ensino se mede pela qualidade do cidadão que se forma.
A escola deve oferecer aos alunos a oportunidade de vivenciar um espaço
democrático, solidário, responsável de seus direitos e deveres. Que os profissionais
assumam sua responsabilidade com a formação do cidadão, favorecendo a aquisição de
uma visão crítica e coletiva da realidade, para que a mesma possa participar ativamente
da ação política.
Educar é acreditar nas possibilidades, é ter consciência de que mudar
é difícil, mas é possível.
A escola não será democrática apenas pela sua prática administrativa, mas pela
ação pedagógica essencialmente educativa, de maneira coerente com esses princípios. O
que caracterizará uma gestão democrática serão os preceitos que nortearão as práticas, o
grau de autonomia que se adquire, lembrando que estarão sempre associados a uma
visão de educação emancipadora. Esta visão aponta para a participação efetiva de todos
os envolvidos no processo educacional local nas questões político-pedagógicas, assim
como a descentralização e o compartilhamento das ações. Só assim haverá um ensino
de qualidade, na medida em que todos tomam parte nas decisões e ações relativas ao
ensino e ao funcionamento da escola. Este caminho contribui para as relações direção –
professores – funcionários – alunos – comunidade se dêem de forma solidária,
incentivando a permanência do aluno na escola, proporcionando assim prazer e
possibilidade de ampliar e aplicar os conhecimentos ali construídos.
A escola do ponto de vista político pedagógico pretende trabalhar e ir de encontro
com as necessidades reais da comunidade escolar, contribuir com a formação de um
cidadão participativo socialmente, politicamente e ideologicamente e ainda despertar a
responsabilidade e compromisso para a vida atual, diante da competitividade e tecnologia
a qual atinge a todos.
É evidente a necessidade do redimensionamento da organização do trabalho
pedagógico, pois o conhecimento é dinâmico e precisa ser atualizado. Há muitas
concepções que precisam ser inovadas de acordo com as novas tendências, dando
ênfase aos conteúdos científicos de acordo com as disciplinas que compõem a matriz
curricular.
Para isso temos em mente uma gestão democrática e participativa, portanto,
devemos incentivar a participação da comunidade escolar, buscando refletir coletivamente
o processo, respeitando as diferenças individuais, analisando a realidade sócioeconômico cultural, adequando a proposta às reais necessidades da escola, sem perder
de vista a visão de mundo, de homem e de escola. Temos que levar em consideração
que a escola é o elemento básico da vida social e cultural, articulando os quatro
elementos estruturais para a formação humana: cidadania, cultura, conhecimento e a
resistência pela mudança. Portanto, deve ser um processo conjunto de toda a
comunidade escolar, sendo o professor o principal mediador. Diante do exposto, esperase que a escola realmente cumpra sua função social, oferecendo um ensino de
qualidade, contribuindo com a formação do cidadão consciente de seus direitos e
deveres.
A constante atualização em todas as áreas do conhecimento exige ações
pedagógicas de qualidade e valorização dos saberes dos profissionais da educação, para
isso, é necessário uma maior participação e conscientização da família na escola e
valorização do conteúdo científico pelos alunos. Portanto, precisamos possibilitar a
participação democrática na gestão escolar através do diálogo e respeito às divergências
de opiniões de cada segmento da comunidade escolar incluindo também o papel das
instâncias colegiadas.
A escola dispõe de recursos humanos habilitados e efetivos do QPM,QPPE, SCO2
e PSS. Possui recursos financeiros através do fundo rotativo, necessitando de
ampliação do espaço físico, equipamentos e acervo bibliográfico específico para cursos
profissionalizantes.
O calendário escolar seguirá os critérios estabelecidos pela SEED, obedecendo os
200 dias letivos, garantindo as 800 horas anuais de efetivo trabalho com o aluno.
Os espaços físicos são organizados de forma a garantir a aprendizagem do aluno,
com regulamento próprio e organização interna do estabelecimento de ensino através de
projetos e cronograma de agendamento.
A organização de turmas se faz por ordem de matrícula e a distribuição de aulas
aos professores conforme critérios e orientações estabelecidos pela SEED.
A avaliação do desempenho do pessoal docente e não docente, do currículo, das
atividades extra-curriculares e do projeto político-pedagógico são efetivadas semestralmente através de reuniões, troca de experiência, da participação, produção auto avaliação e se necessário, faz-se uma retomada.
O acompanhamento aos alunos egressos será coordenado pela Equipe
Pedagógica através da Ficha de Comunicação do Aluno Ausente (FICA), quando o
professor constatar a ausência do aluno por um período de 5 dias consecutivos ou 7
alternados, comunicará a equipe pedagógica, que entrará em contato com a família
orientando e adotando procedimentos para o retorno do educando.
A ESCOLA DESENVOLVE ATIVIDADES, COMO:
1) “REPENSANDO PROJETOS”; Mantenho Limpa a Minha Escola; Horta Escolar;
Arborização do Perímetro Escolar e Reciclagem na Biblioteca: Um projeto desenvolvido
pela coletividade da escola, tendo como objetivo criar consciência atuante e
transformadora do uso sustentável dos recursos naturais. O Projeto da Reciclagem na
biblioteca, mostra aos educandos a necessidade de preservar o material didático e
também o aproveitamento do lixo que não é lixo produzido pelos próprios alunos em sala
de aula ou fora dela. A Horta na escola veio de encontro com o desenvolvimento
sustentável, pois não há o uso de produtos industrializados ou adubos químicos e sim
produtos ou adubos orgânicos. Arborização no Perímetro Escolar, sensibiliza sobre a
importância ecológica das árvores ao meio ambiente além de estimular a
responsabilidade com a proteção à vida. E mantendo Limpa Minha Escola, é um projeto
que proporciona o exercício da cidadania ao realizar trabalhos de Educação Ambiental,
voltado à manutenção da limpeza escolar e a implantação da coleta seletiva do lixo.
2) INTER CLASSES: tem como objetivo promover a integração, entre as turmas, a
socialização através do esporte.
3) RECICLAGEM NA BIBLIOTECA PARA PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE: Esta
atividade é desenvolvida durante todos os anos letivos e tem por objetivo recuperar todos
os livros e materiais da biblioteca que são utilizados pela comunidade escolar e que são
danificados pelo uso constante e/ou indevido através de material reciclável, preservando o
meio ambiente e orientando sobre a importância da reciclagem para um desenvolvimento
sustentável.
A divulgação é feita no início de cada ano letivo durante a capacitação dos
professores e funcionários, e em seguida aos alunos em sala de aula e aos pais nas
reuniões para entrega dos livros didáticos aos alunos.
Cada voluntário da comunidade escolar separa o lixo que pode ser reciclado e
entrega à biblioteca da escola.
Todo material é separado e armazenado em local próprio e posteriormente
vendido, sendo o dinheiro aplicado na melhoria da biblioteca.
A ESCOLA MANTÉM PARCERIA NO PERÍODO DE 2006 A 2008:
1) PROGRAMA REXONA-ADES: Projeto implantado neste estabelecimento de ensino a
partir do ano letivo de 2006 até o ano letivo de 2008, é uma parceria entre a Unilever, o
técnico Bernardinho e o Governo do Paraná. Tem por objetivo a integração social do
educando. A intenção é democratizar o esporte e utilizá-lo para dar noções de cidadania,
tornando as crianças e os jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na
formação do cidadão.
Além do trabalho com os educandos o Centro Rexona-Ades, desenvolve métodos de
capacitação com os professores de Educação Física e tem por objetivo ampliar o
atendimento com qualidade e disseminar os conceitos do Centro Rexona-Ades, que é
disseminar a educação de valores éticos e morais na formação de crianças e
adolescentes de baixa renda, utilizando o esporte como ferramenta.
A ESCOLA PARTICIPA DOS PROGRAMAS DA SEED:
1) FERA/COMCIÊNCIA:
FERA: Festival de arte da Rede Estudantil – faz parte da REC – Rede Estudantil
Cultural, que insere a arte no processo educacional da Rede de Ensino do Estado do
Paraná e visa estimular o desenvolvimento de atividades artísticas, culturais e de
entretenimento para formar e transformar pessoas e ainda enriquecer o espaço e o tempo
escolar.
COMCIÊNCIA: Atividade pedagógica complementar e interativa, no qual as escolas
– alunos e professores – terão espaço para expor publicamente suas produções
planejadas e executadas no cotidiano escolar. O evento é composto de exposições,
oficinas e discussões a partir de um tema proposto pela SEED.
2) EDUCAÇÃO FISCAL: deve ser compreendida como a abordagem didático-pedagógica
capaz de interpretar as vertentes financeiras da arrecadação e dos gastos públicos de
modo a estimular o contribuinte a garantir a arrecadação e o acompanhamento de
aplicação dos recursos arrecadados em benefício da sociedade, com justiça,
transparência, honestidade e eficiência, minimizando o conflito de relação entre o cidadão
contribuinte e o estado arrecadador.
Para tanto o professor precisa Ter um novo olhar, uma nova postura diante dos conteúdos
estruturantes da sua disciplina e incentivar permanentemente o aluno a participar e
acompanhar os orçamentos públicos da escola e da comunidade, buscando seus direitos
e seus deveres como cidadão.
3) JOCOP’s: Jogos Colegiais do Paraná – promovido através da parceria do Paraná
Esporte e Secretaria do Estado de Educação, é considerado hoje o maior evento de
inclusão social através do esporte de todo o país. Contando todas as fases da competição
o evento engloba aproximadamente 350 mil crianças entre 12 e 17 anos de escolas
públicas e particulares de todo o Paraná. A competição é uma oportunidade ao aluno que
sonha em ser atleta.
4) HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA: já inserida no Planejamento de todas
as disciplinas.
5) CELEM: através do curso de Língua Estrangeira Moderna a escola está oferecendo
aos alunos interessados, oportunidades de contato com realidades lingüísticas e culturais
diversificadas, de modo a assegurar o desenvolvimento integral, formando assim um
sujeito crítico, apto para enfrentar o mundo e capaz de atuar criticamente na sociedade. É
fundamental propiciar a possibilidade de atingir um bom nível de comunicação, em Língua
Espanhola, possibilitando o acesso a informação de primeira mão, que podem contribuir
para seu crescimento pessoal, cultural, científico e profissional.
6) PARANÁ DIGITAL: é um dos projetos de inclusão digital do Governo do Estado do
Paraná. Elaborado pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED), seu
objetivo é levar o acesso à Internet, através de uma rede de computadores, aos
professores e alunos, da rede de escolas públicas do Paraná. Com o Paraná Digital,
professores, alunos, escola e comunidade terão acesso ao Portal Educacional Dia-a-dia
Educação, que disponibiliza conteúdos de forma pedagógica, auxiliando os professores o
preparo das aulas, além de fornecer várias informações administrativas para as escolas.
7) PROGRAMA VIVA A ESCOLA: Com o objetivo de atender as necessidades
socioeducacionais dos educandos deste estabelecimento de ensino, visando a expansão
de atividades pedagógicas realizadas na escola como complementação curricular,
vinculadas ao Projeto Político Pedagógico, a fim de atender às especificidades da
formação do aluno e de sua realidade, este estebelecimento de ensino oferta o Programa
Viva a Escola - Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular tendo os
seguintes fins e objetivos:
- Dar condições para que os profissionais da educação, os alunos da Rede Pública
Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam diferentes atividades pedagógicas no
estabelecimento de ensino, ao qual estão vinculados, além do turno escolar;
- Viabilizar o acesso, permanência e participação dos alunos da Rede Pública
estadual em atividades pedagógicas de seu interesse, oferecidas pelo estabelecimento de
ensino onde estão vinculados;
- Possibilitar maior integração na comunidade escolar, ao realizar Atividades
Pedagógicas de Complementação Curricular, de modo a promover a interação entre
alunos, professores e comunidade.
O Programa Viva a Escola – Atividades Pedagógicas de Complementação
Curricular, está organizado a partir de quatro núcleos de conhecimento:
- Expressivo-Corporal: esportes, brinquedos e brincadeiras, ginásticas, lutas, jogos,
teatros e danças;
- Científico-Cultural: história e memória, cultura regional, atividades literárias, artes
visuais, músicas, investigação científica, divulgação científica e mídias;
- Apoio à Aprendizagem: Centro de Línguas Estrangeiras Modernas; Sala de Apoio à
Aprendizagem; Ciclo Básico de Alfabetização; Sala de Recursos; Sala de Apoio da
Educação Escolar Indígena;
- Integração Comunidade e Escola: Fórum de estudos e discussões, Preparatório para
o vestibular.
Dos Núcleos de Conhecimento acima citados, este estabelecimento de Ensino
oferta os seguintes:
- Científico-Cultural: atividade História e Memória, título livro virtual de geografia e
história do Colégio Estadual Presidente Afonso Camargo – EFMP.
- Expressivo-corporal: atividade jogos, título projeto xadrez na escola;
- Científico-Cultural: atividade músicas, título música na escola.
- Apoio à Aprendizagem: Centro de Línguas Estrangeiras Modernas - Espanhol; Sala de
Apoio à Aprendizagem; Sala de Recursos.
As Atividades Pedagógicas de Complementação curricular, atenderá alunos de
todos os níveis e modalidades de ensino, terá uma carga horária de 4 h/a semanais, para
cada atividade de complementação curricular desenvolvida com o mesmo grupo de
alunos, e será ofertada aos alunos no turno contrário em que os mesmos estão
matriculados.
As vagas e os critérios de participação dos alunos no Programa Viva a Escola –
Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular, observar-se-á:
As atividades serão desenvolvidas com um número mínimo de 20 participantes por
atividade;
O número máximo de participantes por atividade desenvolvida será de 30
participantes, respeitando a especificidade de cada uma;
Caso haja desistência de alunos inscritos nas atividades, a vaga deverá ser
imediatamente ocupada por outro participante;
Os alunos poderão participar de mais de uma atividade, de acordo com sua
necessidade social, educacional e Cultural;
Poderão participar das atividades somente alunos regularmente matriculados na
Rede Pública Estadual, exceto quanto às Atividades do núcleo do conhecimento
Integração Comunidade e escola que terão vagas abertas para a participação de alunos,
professores e comunidade;
A equipe pedagógica e os professores estabelecerão critérios de participação
durante a elaboração das atividades, os quais deverão priorizar os alunos que se
encontram em situações de vulnerabilidade social, consideradas as realidades da escola
e da comunidade, bem como as necessidades dos alunos descritas no Projeto Político
Pedagógico da escola;
Os alunos do Ensino Fundamental menores de 14 anos não poderão participar de
atividades propostas no período noturno.
A avaliação dos alunos será desenvolvida através dos seguintes critérios, conforme
estabelecidos na proposta pedagógica de cada atividade de complementação curricular
como: participação, apresentação em eventos realizados pela escola, testes orais e
escritos, interpretação e produção de textos, interpretação de (fotos, imagens, gráficos,
tabelas, mapas), práticas de instrumentos, questionamentos, relatórios, pesquisas
bibliográficas e de campo, organização, zelo, campeonatos, formação de conceitos,
compreensão e intervenção na realidade escolar, capacidade de análise e síntese e
utilização das tecnologias.
.
O Programa Viva a escola – Atividade Pedagógica de Complementação Curricular
terá como espaço pedagógico, os espaços escolares disponíveis, ou em outros espaços
públicos (Municipal/Estadual/Federal) disponibilizados, desde que não ofereçam riscos à
integridade física e moral dos participantes.
PROPOSTA PEDAGÓGICA
APRESENTAÇÃO: Esta Proposta Pedagógica, destina-se as séries finais do
Ensino Fundamental, Ensino Médio e Cursos Técnico Profissionalizante: Agente
Comunitário em Saúde e Técnico em Segurança do Trabalho do Colégio Estadual
Presidente Afonso Camargo – EFMP.
As crianças, os adolescentes e os jovens chegam a escola com o saber vivenciado
na família e na comunidade. Esse saber é patrimônio cultural e não pode ser
desrespeitado, nem deve ser apenas o ponto de partida para a educação escolar. Assim
o trabalho pedagógico deve valorizar o conhecimento de estudante e a cultura de sua
comunidade, pois para educar é fundamental respeitar e acolher características e ritmos
diferentes dos estudantes.
Quando a escola não reconhece, não respeita e não valoriza o saber do estudante,
acontece a exclusão, porque se nega a identidade do aluno e seu direito de se educar
como sujeito a ser constituído socialmente, não contribuindo para ampliar o conhecimento
e intervir significativamente na educação das pessoas.
De outro lado, nega-se a educação ao cidadão quando os estudantes não
aprendem, quando são reprovados ou retidos na mesma série, ou quando se promove
automaticamente, para séries seguintes sem que tenha adquirido uma aprendizagem
significativa e contextualizada. No entanto, para se situar como sujeito de sua história o
aluno precisa se apropriar da riqueza cultural produzida pela humanidade, construindo
condições subjetivas necessárias para intervir autonomamente na sua mudança.
A formação humana na escola é um processo de aprendizagem integral, e um dos
aspectos mais importantes desse processo é a apropriação da riqueza cultural produzida
pela humanidade. É fundamental que cada aluno construa em si o saber integrante da
Educação Básica e aprenda a pensar criticamente, a produzir conhecimentos. Portanto,
cabe a escola trabalhar o conhecimento como construção, procurando mediar o encontro
dos saberes diferentes: o saber erudito, científico, com o saber do estudante e de sua
comunidade. No confronto entre o saber do educando e o saber da humanidade, o
educando amplia o seu saber e constrói capacidades e aptidões sociais, afetivas e
cognitivas. É importante que o aluno compreenda o contexto e desenvolva um raciocínio
lógico e criativo para participar ativamente da vida social. Sendo o ato pedagógico um
processo de construção, pode-se esperar que ele seja interativo, interpessoal, participante
e democrático, exigindo a co-responsabilidade de todos os segmentos da prática
educativa escolar.
O tempo de permanência do estudante na escola é tempo das aprendizagens
intelectual, sócio-cultural, sócio-esportiva, afetiva e ética. É, portanto, tempo que não pode
ser desperdiçado sob nenhuma hipótese. Assim, o processo de ensino-aprendizagem,
promove quem aprende e quem ensina, garantindo o direito de igualdade e inclusão.
A escola não pode perder de vista sua função de socializar os conteúdos já
elaborados sobre a realidade, assegurando a todos os alunos o direito de acesso aos
conhecimentos já produzidos, cabendo aos professores, a tarefa de refletir e decidir sobre
o processo de ensino-aprendizagem.
ENSINO FUNDAMENTAL
ASPECTOS HISTÓRICOS FUNDAMENTAIS:
PRECEITOS LEGAIS: como uma das etapas da educação básica, o ensino
fundamental, conforme o Art. 32 da LDBEN/1996, terá duração mínima de nove anos,
será obrigatório e gratuito na escola pública, inclusive para os que não tiveram acesso na
idade própria. Esta etapa da escolarização básica deve garantir a formação básica do
cidadão, e o desenvolvimento integral do educando, mediante:
I – O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – Compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia das
artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimento e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV – O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
Está definido como Base Nacional Comum para todo o território nacional legitimando a
unidade e a qualidade da ação pedagógica na diversidade nacional, a partir das áreas do
conhecimento: Língua Portuguesa, Língua materna para as populações indígenas e
migrantes,
Matemática, Ciências, Geografia, História, Língua Estrangeira, Artes,
Educação Física e Ensino Religioso. Define, também, que as escolas utilizarão a Parte
Diversificada para a inserção de temáticas de interesse da comunidade no currículo
escolar.
A LDBEN 9394/96 determina a obrigatoriedade e o ensino gratuito a todos, inclusive
para as pessoas que não tiveram acesso em idade própria, sendo obrigação do Estado
ofertá-las. A partir do ano letivo de 2007, o Ensino Fundamental passa a ter duração de
09 (nove) anos (05 anos iniciais e 04 anos finais), atendendo crianças e jovens de 06 a 14
anos. Com a municipalização iniciada em 1990 no Paraná, 98% da oferta dos anos
iniciais está sob a responsabilidade dos municípios e quase a totalidade dos anos finais é
ofertado pela rede estadual. A forma de organização e de distribuição exige do Estado e
dos municípios um regime de colaboração garantindo a demanda educacional bem como
a definição de políticas que mobilizem a superação de rupturas na Educação
Fundamental que é parte da Educação Básica.
Sendo a Educação Infantil a base da Educação Básica; o Ensino Fundamental o
tronco e o Ensino Médio o acabamento, é imprescindível a cooperação estadual e
municipal para garantir a Educação Básica a todo cidadão. É função principal do Ensino
Fundamental trabalhar com o conhecimento que propicie oportunidades de aprendizagem
para compreensão de seu mundo e de seu tempo.
Deve-se levar em conta o perfil dos alunos atendidos, a faixa etária, as séries em que
encontram maiores dificuldades para apropriar os conteúdos e que facilitem a adaptação
à escola.
A competência técnica e pedagógica do professor precisa estar a serviço do coletivo,
preocupando-se com a aprendizagem, independente das condições sociais, econômicas
e culturais.
As aulas de Educação Física não se destinam apenas aos alunos atletas, nem as
aulas de Língua Estrangeira devem privilegiar aqueles com melhor proficiência. A Arte
não deve destacar apenas talentos, nem a matemática se destinar aos gênios, mas
oportunizar a todos os alunos conhecimentos específicos das diferentes linguagens,
respeitando aspectos individuais, de sua formação familiar e diferenças ligadas às
inteligências múltiplas.
OBJETIVO GERAL: Garantir a formação básica do cidadão e o seu desenvolvimento
integral, mediante o desenvolvimento da capacidade de aprender, compreender o
ambiente social, sistema político, tecnológico, científico e ético, atendendo a
diversidade cultural, econômica e social, promovendo a universalização do ensino,
assegurando o acesso e permanência de todos, contribuindo para uma sociedade
comprometida com as suas garantias constitucionais e atuantes no processo de
transformação social.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Atender a diversidade social, econômica e cultural destinada a inclusão de todos;
- Assegurar o acesso, a permanência e a aprendizagem do educando;
- Garantir a universalização do ensino;
- Contemplar a educação do campo e educação escolar indígena, ofertando ensino
diferenciado;
- Atender os alunos com necessidades educacionais especiais;
- Conhecer e respeitar o modo de vida dos diferentes grupos sociais como a Cultura Afrobrasileira e africana, Indígena e povos do campo;
- Integrar o aluno ao uso da tecnologia, procurando aprimorar a prática pedagógica.
METODOLOGIA: Propõe-se através dos conteúdos específicos de cada disciplina,
uma metodologia crítica e histórica em um espaço de discussão de temáticas
fundamentais para o desenvolvimento pleno da cidadania.
Para isso, o processo pedagógico tem como meta um trabalho coletivo
articulado com os conhecimentos universais, manifestado por um pensar imbuído de
respeito às diferentes culturas (indígena, afro-brasileira e africana e do campo), crenças e
valores.
Pensar o momento histórico no qual estão inseridos, desenvolvendo suas
relações sócio-culturais, econômicas e políticas. Servir a ética, a política, a religião, a
ideologia, compreendendo o seu cotidiano e ao se defrontar com os problemas, agir,
questionar, procurando possíveis soluções.
O encaminhamento metodológico de cada disciplina não pode ficar restrito a um
único método. Entre as possibilidades de trabalho é possível recorrer ao uso de recursos
tecnológicos como TV Paulo Freire e Portal da Educação.
AVALIAÇÃO: A avaliação é um processo contínuo, onde todos os elementos são
diagnosticados: professor, aluno, currículo, escola, comunidade e sociedade, tendo como
finalidade principal fornecer informações sobre o processo pedagógico, que permite aos
agentes escolares decidirem sobre intervenções e ajustes necessários, garantindo assim
a aprendizagem do aluno. Como parte do processo pedagógico deve ser contínua,
reflexiva e diagnóstica, utilizando-se de técnicas e instrumentos diversificados.
A avaliação deve levar em consideração a capacidade individual do aluno, seu
desempenho e participação nas atividades realizadas. Assim, estará preponderando a
qualidade sobre a quantidade dos conteúdos trabalhados a serviço da aprendizagem de
todos os alunos, de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas e não como
elemento externo a esse processo, para que a sociedade e escolarização não sejam
excludentes, fato que a escola pública tem o compromisso de superar.
ENSINO MÉDIO
ASPECTOS HISTÓRICOS FUNDAMENTAIS: Neste momento histórico no Estado
do Paraná a opção político-pedagógico apresentada é por um currículo constituído por 12
disciplinas no Ensino Médio, pressupondo uma perspectiva interdisciplinar a partir da qual
aprofunda os conceitos de interdisciplinaridade e de contextualização.
Nessa proposta a disciplina é compreendida como elemento motor que constrói a
interdisciplinaridade. Ao falar de uma disciplina, deve-se estabelecer relações com outras
disciplinas, compreender a interdisciplinaridade como uma construção histórica,
alcançando uma compreensão mais abrangente do objeto em estudo.
A interdisciplinaridade está profundamente relacionada ao conceito de
contextualização.
É de grande importância a relação entre a teoria e a prática na construção do
conhecimento na escola, onde o processo ensino-aprendizagem contextualizado é um
meio de estimular a curiosidade.
As considerações teórico/metodológicas dá a noção de contextualização do ponto
de vista sócio-histórico tendo no mínimo três dimensões: contextualização social,
contextualização na linguagem e contextualização comparativa. Estas três dimensões
têm um ponto em comum, entende-se que a contextualização se dá no quadro da
investigação, gerado por um problema elaborado por sujeitos históricos.
É preciso que o Ensino Médio defina sua identidade, ele não pode fazer da
preparação para o vestibular ou para o mercado de trabalho uma única possibilidade de
escolha, é preciso que o currículo lhe dê um significado mais amplo na construção de
novas perspectivas.
É necessário considerar a complexidade histórica, social e as singularidades
formadoras do sujeito.
Pensar num currículo que contribua para sua formação crítica, questionadora e
contextualizadora numa perspectiva interdisciplinar, quebrando a rigidez que a
legitimidade social e o estatuto apresentam.
OBJETIVO GERAL: Preparar o aluno, por meio da ética e compromisso político,
para sua inserção no mundo das relações sociais, desenvolvendo sua autonomia
intelectual e moral, atendendo suas necessidades básicas, econômicas e técnicocientífico.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Considerar a formação humanista pluridimensional com oportunidade para continuidade
dos estudos;
- Proporcionar a reflexão crítica, a partir da interdisciplinaridade com vista a busca do
saber;
- Compreender os fundamentos científicos tecnológicos, relacionando a teoria e a prática
no ensino de cada disciplina;
- Buscar diante de um conceito racional e eficaz a valorização do aluno;
- Promover o espírito intelectual do sujeito para que ele se reconheça e seja construtor de
sua própria história, membro de uma sociedade racional, capaz de respeitar a sua
natureza, as diferenças e semelhanças, como seres ativos e participantes da sociedade.
METODOLOGIA: Considerando os avanços tecnológicos em função da
modernidade, que busca aliar eficácia em menor tempo, urge que a escola não fique
alienada deste processo.
Uma das formas que deve ser priorizada na metodologia do PPP é a de adequarse ao uso dos recursos das novas tecnologias, contemplando as novas instâncias de uso
da linguagem na escola e fora dela, com vistas a socialização do conhecimento.
Dessa forma priorizando o saber oriundo do aluno, como ponto de partida e
desenvolvendo suas habilidades, levá-lo ao domínio dos conhecimentos socialmente
produzidos.
Nesse âmbito, não se trata da discussão de procedimentos didáticos ou de uso
de materiais, mas sim de proporcionar ao aluno uma integração com o conhecimento por
meio da interaçaõ profesor-aluno-conhecimento em situações diversas.
AVALIAÇÃO: A avaliação é uma importante ferramenta do processo educacional,
por isso contribui com o crescimento do educando e do educador.
É imprescindível que seja contínua e diagnóstica e dê prioridade a qualidade e
ao processo de aprendizagem.
A avaliação formativa e somativa servem para diferentes finalidades, promovendo
uma ação pedagógica de qualidade a todos os alunos, a fim de superarem os obstáculos
existentes.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR: A Matriz Curricular do Ensino Fundamental
contempla “ao menos” 75% do total da carga horária na Base Nacional Comum sendo
composta pelas seguintes disciplinas: Artes, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso,
Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática, e até 25% da carga horária na
parte diversificada, constando apenas a Língua Estrangeira.
As disciplinas da B.N.C são de oferta obrigatória em todas as séries. A parte
diversificada observará a disponibilidade de professor habilitado e as características da
comunidade atendida.
O Ensino Religioso será ofertado obrigatoriamente pelo estabelecimento de ensino,
nas 5ª e 6ª séries com freqüência facultativa para o aluno, não sendo computado na
carga horária das 800 horas anuais.
A Matriz Curricular do Ensino Médio contempla “ao menos 75% (setenta e cinco
por cento) da carga horária, na Base Nacional Comum, que deverá ser composta pelos
seguintes componentes curriculares: Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física,
Geografia, História, Língua Portuguesa, Matemática, Química e Sociologia; e até 25% da
carga horária na parte diversificada que deve ser composta pela disciplina de Língua
Estrangeira.
A Língua Estrangeira permanecerá como componente curricular obrigatório na
Parte Diversificada.
A Matriz Curricular deverá contar com 25 (vinte e cinco) horas-aula semanais, em
todos os turnos de atuação.
A distribuição do número de aulas para cada disciplina na Matriz Curricular deverá
obedecer o princípio da eqüidade, uma vez que não há fundamento legal ou científico que
sustente o privilégio de uma disciplina sobre a outra, o que se depreende da leitura das
Diretrizes Curriculares.
As especificidades sociais, culturais, econômicas no âmbito regional e no âmbito
local deverão ser observados no interior de todas as disciplinas da Matriz Curricular, da
Base Nacional Comum e da Parte Diversificada.
ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO DE ALUNOS QUE CURSAM O ENSINO MÉDIO
A inserção do Estágio não-obrigatório no PPP da escola, é uma atividade
complementar e opcional ao estudante das séries finais do Ensino Fundamental e Ensino
Médio. O estágio é uma atividade que visa a preparação para o trabalho produtivo,
conforme Lei nº 11788/2008. A função social da escola vai para além do aprendizado de
competências próprias da atividade profissional e, nesta perspectiva, vai para além da
formação articulada às necessidades do mercado de trabalho.
Conceber trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer subsídios, a partir
das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições sociais, as quais se
explicam a partir das relações de trabalho. Isto implica em oferecer instrumentos
conceituais ao aluno para analisar as relações de produção, de dominação, bem como as
possibilidades de emancipação do sujeito a partir do trabalho.
Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos conhecimentos
produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de possibilitar ao futuro
trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma conceitual e operacional. Isto
implica em ir para além de uma formação técnica que secundariza o conhecimento,
necessário para se compreender o processo de produção em sua totalidade.
Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta dimensão
contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar no mundo do
trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica.
Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno estagiário,
não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua participação nela, de
forma plena, integrando as práticas aos conhecimentos teóricos que as sustentam.
Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações
desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa,
relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a partir
das relações de trabalho.
No entanto, o estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza,
observados os seguintes requisitos: compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no
estágio e aquelas previstas no termo de compromisso.
O estágio, como ato educativo supervisionado, terá acompanhamento efetivo da
escola, comprovado por vistos nos relatórios das atividades do estagiário a cada 06 (seis)
meses. Zelando pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário
para outro local em caso de descumprimento de suas normas.
Se julgar necessário, comunicar à parte concedente do estágio, no início do
período letivo, as datas de realização das avaliações escolares.
Assim, cabe ao pedagogo acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas pelo
aluno, ainda que em via não presencial, para que este possa mediar a natureza do
estágio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho docente, de forma
que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se compreender de que
forma tais relações se estabelecem histórica, econômica, política, cultural e socialmente.
Cabe ao pedagogo, também, manter os professores das turmas, cujos alunos
desenvolvem atividades de estágio, informados sobre as atividade desenvolvidas, de
modo que estes possam contribuir para esta relação práxica.
A jornada da atividade do estágio deverá estar constada no termo de compromisso
e ser compatível com as atividades escolares do estagiário, sendo firmado pelo estagiário
ou com seu representante legal e pelos representantes legais da parte concedente e da
escola.
CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE - SUBSEQUENTE
1- AGENTE COMUNITÁRIO EM SAÚDE:
JUSTIFICATIVA: O processo de mudança na organização e funcionamento da saúde no
Brasil, deslocou-se de uma perspectiva médico-cêntrica e hospitalocêntrica para uma
visão integrada do processo saúde doença com uma ênfase nas políticas preventivas e
com a articulação da política para a atenção básica.
Essa nova compreensão do processo de construção da saúde dirigiu sua atenção para as
condições de vida da população e para as condições do território que ela habita ou utiliza.
Esta compreensão e práticas fizeram surgir a necessidade de um profissional que atue na
comunidade de forma a identificar os fatores produtores de doença, assim como a
condições ambientais inadequadas geradoras de risco à saúde. Este profissional
desenvolve trabalho de forma articulada com equipe multidisciplinar dentro do limite
territorial da Unidade Básica de Saúde e articulado com a equipe do Programa Saúde da
Família.
Essa realidade orientou o aperfeiçoamento curricular do Curso de formação Técnica de
Agente Comunitário de Saúde que foi então concebido como uma articulação dos saberes
científicos que subsidiam o fazer técnico. A organização curricular baseou-se na
perspectiva de uma concepção integradora, de uma formação técnica que articula
trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que perpassam o desenvolvimento
curricular.
Essa reformulação do plano de curso está proposta para avaliação prevendo a sua
implantação para o início do ano letivo de 2009.
A organização curricular proposta orienta para uma formação onde, a teoria e a prática
possibilitam que os alunos compreendam a realidade para além da sua aparência onde os
conteúdos não têm fins em si mesmos, mas constituem-se em sínteses da apropriação
histórica da realidade material e social pelo homem.
A organização dos conhecimentos para a formação do Técnico Agente Comunitário de
Saúde enfatiza a formação humana sob uma perspectiva histórica pelo enfrentamento
consciente da realidade, produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura pela sua
ação criativa.
O Curso Técnico Profissionalizante:Agente Comunitário de Saúde, forma
subseqüente tem por eixo tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança. A carga horária
total do Curso é de 1.440 horas/aula, sendo 1200 horas presenciais em sala de aula mais
150 horas de Estágio Supervisionado. O período de integralização do curso é de no
Mínimo de 18 meses e máximo de cinco anos e tem como requisitos de acesso ter
concluído o Ensino Médio.
OBJETIVOS: Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos
críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que
vivem;
Oferecer um processo formativo que sustentado na educação geral obtida no nível médio
que assegure a integração entre a formação geral e a de caráter profissional.
Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais
estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas.
Formar o Técnico em Agente Comunitário de Saúde com base científica e técnica,
desenvolvendo sensibilidade social e cultural de forma a que sua ação profissional seja
pautada pelo compromisso social e pela ética.
Formar o Técnico em Agente Comunitário de Saúde com base científica e técnica para
que possa avaliar as condições sócio-ambientais e identificar os fatores produtores de
doença.
Desenvolver uma ação pedagógica que permita aos indivíduos a construção da
autonomia intelectual, com ênfase na reflexão coletiva, na valorização da autonomia na
construção do conhecimento, consolidando atitudes de responsabilidade e compromisso
com os usuários do sistema de saúde.
Formar o Técnico em Agente Comunitário de Saúde para atuar junto às equipes
multiprofissionais e à comunidade desenvolvendo ações que incidam sobre a melhoria da
qualidade da atenção básica em saúde;
Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos recursos e do
equilíbrio ambiental.
ESTÁGIO: O estágio de 150 horas justifica-se, por ser entendido como uma alternativa
para a inserção de jovens no mundo do trabalho, sustentando uma política de educação
profissional ou de preparação básica para o trabalho, na perspectiva do desenvolvimento
de competências profissionais, caracterizado pela capacidade de enfrentar desafios
imprevistos, não planejados e imprevisíveis, expresso pela capacidade de julgamento,
decisão e intervenção diante do novo, do inusitado.
O trabalho e a cidadania são previstos como os principais contextos nos quais a
capacidade de continuar aprendendo deve se aplicar, a fim de que o educando possa
adaptar-se às condições em mudança na sociedade, especificamente no mundo das
ocupações. A LDB neste sentido é clara: em lugar de estabelecer disciplinas ou
conteúdos específicos, destaca competência; de caráter geral das quais a capacidade de
aprender é decisiva. O aprimoramento do educando como pessoa humana destaca a
ética, a autonomia intelectual e o pensamento crítico. Em outras palavras, convoca à
constituição de uma identidade autônoma. Para fazer uma ponte entre teoria e prática, de
modo a entender como a prática, está ancorada na teoria (fundamentos científicotecnológicos), é preciso que a escola seja uma experiência permanente de estabelecer
relações entre o aprendido e o observado, seja espontaneamente, no cotidiano em geral,
seja sistematicamente no contexto específico de um trabalho e suas tarefas laborais.
A Educação Profissional proposta pela atual LDB está comprometida com os
resultados de aprendizagem, portanto, a prática profissional constitui e organiza o
currículo, onde a formação de um profissional é capaz de inserir tal trabalhador no mundo
globalizado, agindo e transformando, através da sua participação direta em situações
reais de vivêncía e trabalho de seu meio ambiente. O profissional da área da saúde, no
caso dos alunos do Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde, que atuando na
área tem por obrigação e responsabilidade à prevenção e proteção à saúde e integridade
física do trabalhador.
Se a questão profissional é referência para professores e alunos, o Estágio, por ser
uma experiência pré- profissional, passa a ser um momento de extrema importância. Será
o instante de organização do conhecimento, de seleção de ponto de vista, porque obriga
o estudante a confrontar seu saber com a realidade, não como um expectador acadêmico,
mas como um profissional, ou seja, dentro de uma organização social concreta na qual
tem um papel a desempenhar.
O que distingue o estágio das demais disciplinas em que a aula prática está
presente, é que ele se apresenta como o momento da inserção do aluno na realidade, da
reflexão e da compreensão das relações de trabalho. Este exercício de inserção e
distanciamento é que poderá prepará-lo para mais tarde, na vida profissional, atuar sobre
a realidade, buscando transformá- Ia.
Outra contribuição do Estágio refere-se ao autoconhecimento do estudante, pois
lhe permite confrontar os desafios profissionais com sua formação acadêmica, entendida
como formação teórica prática.
O Plano de Estágio do Estabelecimento, constitui ponto importante, para garantir que se
processe a realização e o acompanhamento do Estágio Profissional Supervisionado dos
alunos.
OBJETIVOS DO ESTÁGIO: Mostrar ao educando as principais atribuições do Agente
Comunitário de Saúde, assim como a sua inserção junto à equipe de Saúde da família
PSF/PACS nas atividades com grupos populacionais nas diferentes fases da vida, e a
mobilização da comunidade para trabalhos intersetoriais. Deverá vivenciar uma atuação
diferenciada, em que o vínculo, a co-responsabilidade e o sentimento de pertencer à
comunidade são traduzidos em valorização do profissional, fazendo com que as famílias,
nas quais atuam, sejam aliadas na construção de uma vida saudável e no processo de
cura e reabilitação. Vivenciar uma interação com a comunidade para o conhecimento da
sua realidade, definição das prioridades, desenvolvimento de ações individuais e coletivas
que promovam a qualidade de vida em direção a um município saudável.
Portanto, o Agente Comunitário de Saúde, através do estágio supervisionado,
deverá se conscientizar] que é o elo entre dois universos culturais distintos: o do saber
científico e o do saber popular.
LOCAL DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO: Os Estágios serão realizados em Instituições
Públicas ou Privadas parceiras do Estabelecimento de Ensino, com ramos de atividades
compatíveis com a natureza e objetivo da habilitação e que apresentem condições de
proporcionar experiências práticas na área de formação do educando como: Unidades
Básicas de Saúde do município, Centro de Convivência do Idoso, Centro de Reabilitação,
Conselho Tutelar, APAES, entre outros.
ATIVIDADES DO ESTÁGIO:
- Identificar a estrutura da Unidade Básica de Saúde em que o educando atuará;
- Reconhecer a estrutura de Equipe de Saúde que atua no Programa saúde da família;
- Sensibilizar para o reconhecimento das competências básicas do Agente Comunitário de
Saúde;
- Ensinar o educando a utilizar adequadamente os instrumentos necessários para definir o
diagnóstico de uma comunidade;
- Mapear com o educando a área adscrita em que o Agente Comunitário atua;
- Ensinar a elaboração do cadastramento das famílias e a atualização permanente deste
cadastro;
- Identificar indivíduos e famílias expostas a situações de risco através de visitas
domiciliares;
- Realizar na prática do estágio junto com o educando, visitas domiciliares, destinadas a
todos os grupos populacionais: saúde da criança, saúde da mulher, saúde do idoso,
saúde do adolescente, saúde mental e coletiva;
- Desenvolver ações de educação e vigilância à saúde, com ênfase na promoção da
saúde e na prevenção de doenças;
- Promover mobilização comunitária, visando ações coletivas de saneamento e melhoria
no meio ambiente, entre outros.
- Traduzir para a equipe de saúde a dinâmica social, suas necessidades, potencialidades
e limites.
ATRIBUIÇÕES DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO:
- Organizar com a equipe pedagógica e coordenação de curso e estágio, o cronograma
de realização do estágio;
- Estabelecer os critérios de avaliação de acordo com o Regimento Escolar e a legislação
vigente;
- Acompanhar o desenvolvimento do estágio;
- Expedir ofícios e outros documentos necessários para a inserção do aluno nos campos
de estágio.
ATRIBUIÇÕES:
DO COORDENADOR DE ESTÁGIO:
- Agilizar o intercâmbio entre entidades, empresas ou setores municipais de saúde,
facilitando ao aluno oportunidades para o desenvolvimento do estágio;
- Administrar e supervisionar de forma global, inclusive com visitas in loco, a execução do
trabalho do professor orientador, no campo de estágio;
- Estabelecer o cronograma semestral de acompanhamento dos estagiários;
- Manter contato com as empresas /entidades, informando-as sobre a estrutura,
organização e funcionamento do estágio, visando o aprimoramento e solução de
problemas relativos ao seu desenvolvimento e ao acompanhamento da execução dos
planos de estágio.
DO PROFESSOR ORIENTADOR DO ESTÁGIO:
- Acompanhar o educando nos campos de estágio preestabelecidos pelo coordenador de
estágio, dando respaldo na realização das atividades propostas;
- Orientar e redirecionar o educando para que este tenha um maior aproveitamento nas
atividades propostas de forma eficaz e eficiente;
- Dar respaldo técnico, intervindo no momento apropriado, transmitindo segurança e
autoconfiança ao educando no momento do desenvolvimento das suas ações
possibilitando que o estágio seja realizado com qualidade e o máximo de aproveitamento;
- Ser “elo” entre o estagiário, o usuário e a equipe de saúde, para assegurar a realização
da práxis;
- Incentivar o estagiário a analisar e intervir frente às situações, com o usuário ou através
da sua atuação junto à equipe de saúde.
ATRIBUIÇÕES DO ÓRGÃO/INSTITUIÇÃO QUE CONCEDE O ESTÁGIO:
- Proporcionar ao supervisor e ao educando a ambiência necessária para o bom
desenvolvimento do aprendizado.
ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO:
- Participar das reuniões e outras atividades para as quais for convocado pelo professor
orientador do grupo de estágio, nos respectivos campos estabelecidos pelo coordenador
de estágio;
- Respeitar o cronograma de trabalho, de acordo com o plano aprovado pelo professor
orientador de estágio;
- Cumprir a carga horária prevista no programa de acompanhamento do estágio;
- Redigir o(s) relatório(s) de estágio;
- Entregar um exemplar do relatório ao professor supervisor de estágio até a data préestabelecida no cronograma.
FORMA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO: Os estagiários serão acompanhados
pelo professor orientador, monitorado pelo planejamento previamente apresentado à
coordenação do curso.
AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO: A avaliação do Estágio Profissional Supervisionado do
educando considerará os critérios importantes para a formação do Agente Comunitário de
Saúde no desenvolvimento do seu papel social junto a comunidade.
Os critérios de avaliação são: relacionamento interpessoal, comunicação, promotor
de saúde, espírito de liderança, conhecimento técnico científico, auto planejamento
(organização, responsabilidade, participação e assiduidade), gerência do tempo e espaço
de trabalho, criatividade, postura, ética e mobilizador social (iniciativa e criatividade).
Para o desenvolvimento do papel social do educando, serão utilizados campos de
estágio como: Unidades Básicas de Saúde, Centro de Educação Infantil, Escolas, Lar dos
velhinhos, Centros de Referência, Delegacias, Conselhos de Saúde, Secretaria de Saúde,
Regional da Saúde, Clube de mães, APAEs e outras. Nesta proporção estaremos
enfatizando os conteúdos aplicados em todas as saúdes direcionadas na Atenção Básica
como: saúde da criança, saúde da mulher, saúde do adolescente, saúde do idoso, saúde
mental e saúde coletiva.
DISTRIBUIÇÃO DO ESTÁGIO:
SEGUNDO SEMESTRE:
Saúde da Criança;
Saúde da Mulher;
Saúde do adolescente;
Saúde do idoso;
TERCEIRO SEMESTRE:
1- Saúde Mental;
2- Saúde coletiva.
DISPOSIÇÕES FINAIS: O aluno deverá realizar o Estágio Profissional Supervisionado ao
longo do Curso, acompanhando o semestre, como forma de assegurar a importância da
relação teoria-prática no desenvolvimento curricular, estabelecida no Plano de Estágio
específico aprovado pelo órgão competente;
A não conclusão do Estágio Profissional Supervisionado, no prazo previsto neste
Plano de Trabalho, implicará na suspensão da emissão do diploma;
A realização do estágio é obrigatória para a conclusão do Curso Técnico em
Agente Comunitário de Saúde;
O aluno mesmo aprovado em todas as outras disciplinas, mas reprovado ou que
não cumpriu o Estágio Profissional Supervisionado obrigatório, será considerado
reprovado no respectivo semestre;
A Direção do Estabelecimento não poderá expedir nenhum tipo de documento que
comprove o término do Curso, sem que o aluno tenha atendido todos os itens necessários
para aprovação no Estágio.
AVALIAÇÃO: A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com
as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos,
bem como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes situações de
aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis vírgula
zero).
CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS
ANTERIORES:
Somente no Subseqüente: Art. 68 da Deliberação 09/06 CEE/PR
O estabelecimento de ensino poderá aproveitar mediante avaliação, competência,
conhecimentos e experiências anteriores, desde que diretamente relacionadas com o
perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação profissional,
adquiridas:
no Ensino Médio;
em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos em outros
cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos;
em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por meios
informais;
em processos formais de certificação;
no exterior.
SOLICITAÇÃO E AVALIAÇÃO DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS: o aluno
preencherá o requerimento solicitando o aproveitamento de estudos, considerando o perfil
profissional do curso técnico e a indicação dos cursos realizados anexando fotocópia de
comprovação de todos os cursos ou conhecimentos adquiridos;
uma comissão de professores, do curso técnico, designada pela Direção fará a análise da
documentação apresentada pelo aluno;
mediante aprovação da comissão será indicado os conteúdos (disciplinas) que deverão
ser estudadas pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora marcada e
professores escalados para aplicação e correção.
Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos será lavrado ata constando o
resultado final da avaliação e os conteúdos aproveitados, na forma legal e pedagógica.
Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR:
A avaliação, para fins de aproveitamento de estudos, será realizada conforme os critérios
estabelecidos no Plano de Curso e no Regimento Escolar.
ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO: Anexar os termos de convênio
firmados com empresas e outras instituições vinculadas ao curso.
A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o
estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico em
Agente Comunitário de Saúde, nas formas de entrevistas, visitas, palestras, reuniões com
temas específicos com profissionais das Instituições conveniadas.
PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO: O Curso será avaliado com instrumentos
específicos, construídos pelo apoio pedagógico do estabelecimento de ensino para serem
respondidos (amostragem de metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos,
representante(s) da comunidade, conselho escolar, APMF.
Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução.
CERTIFICADOS E DIPLOMAS:
- Certificado: Não haverá certificados no Curso Técnico em Agente Comunitário de
Saúde, considerando que não há itinerários alternativos para qualificação;
- Diploma: O aluno ao concluir com sucesso os 4 (quatro) semestres do Curso Técnico
em Agente Comunitário de Saúde conforme organização curricular aprovada, receberá o
Diploma de Técnico em Agente Comunitário de Saúde.
2- TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO:
JUSTIFICATIVA : A história contemporânea registra que o mundo do trabalho vem
sofrendo profundas transformações. O surgimento da produção em série foi o grande
episódio da civilização industrial e os mecanismos de poder exercidos pelo homem ao
longo da história, representados pelo domínio do fogo, o controle das técnicas de plantio,
o desenvolvimento das técnicas de navegação, chegaram ao seu ponto culminante com o
advento da revolução industrial e a massificação do consumo. Intensificaram- se e
diversificaram- se as atividades laborais, acarretando aumento do trabalho e novos riscos
à saúde e à segurança dos trabalhadores. Para ampará-los, surgiram Novas Leis e
Normas, que se direcionaram à Proteção da Saúde e da Integridade do Trabalhador.
A reestruturação produtiva e industrial, as inovações tecnológicas de base microeletrônica, a acentuada competitividade e a busca da qualidade de vida afetaram
substancialmente as relações de trabalho, com repercussões sobre o binômio Saúde e
Trabalho. Esses desafios estabelecem a necessidade de uma nova forma de
compreensão dessas relações e propõem uma nova prática de atenção à segurança e à
saúde dos trabalhadores, com intervenção nos ambientes e processos de trabalho, a fim
de estimular a promoção e a prevenção da saúde, a busca do elevado padrão de
qualidade de vida laboral, com reflexos sobre a produtividade das organizações.
Visando o aperfeiçoamento curricular do Curso Técnico em Segurança do Trabalho
e a concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e
tecnologia como princípios que devem transversalizar todo o desenvolvimento curricular,
apresenta-se o plano de curso. O Curso Técnico em Segurança do Trabalho vem ao
encontro da necessidade da formação do Técnico numa perspectiva de totalidade, o que
significa recuperar a importância de trabalhar com os alunos os fundamentos científicostecnológicos
presentes
nas
disciplinas
da
Formação
Específica,
evitando
a
compartimentalização na construção do conhecimento.
A proposta encaminha para uma formação onde a teoria e prática possibilitam aos
alunos compreenderem a realidade para além de sua aparência onde os conteúdos não
têm fins em si mesmos porque se constituem em sínteses da apropriação histórica da
realidade material e social pelo homem.
A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Segurança do Trabalho
enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua
existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores de uso,
conhecimentos e cultura por sua ação criativa.
OBJETIVOS:
a) Formar profissionais qualificados em Segurança do Trabalho, criativos e atentos às
necessidades de adaptação às mudanças da sociedade em transformação;
b) Valorizar a educação como processo seguro de formação de recursos humanos e de
desenvolvimento de sistema social mais competitivo e globalizado.
c) Desenvolver o auto conhecimento, para melhorar a adaptação sócio-educacional e
oportunizar ao aluno possibilidades de maior domínio técnico científico.
d) Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos capazes de participar e promover
transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na sociedade na qual
está inserido.
DADOS GERAIS DO CURSO: O Curso Técnico em Segurança do Trabalho - forma
subseqüente, eixo tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança, apresenta uma carga
horária total do curso de 1.500 horas/aulas equivalente a 1.250 horas mais 167 horas de
Estágio Supervisionado. Possui modalidade de oferta presencial e regime de
funcionamento de segunda a sexta-feira, no período noturno. A matrícula é semestral com
vaga para 40 alunos por turma. O período de integralização do curso é o mínimo de 18
meses e o máximo de cinco anos. Possui por requisito de acesso o aluno ter concluído o
Ensino Médio.
PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO: O Técnico em Segurança do
Trabalho é um profissional de visão humanista e social, com conhecimentos científicos,
tecnológicos e histórico-social, capaz de elaborar, implementar e monitorar programas na
área de segurança e saúde do trabalho, atuar em ações educativas na prevenção de
acidentes e doenças ocupacionais no universo laboral e na sociedade, bem como
contribuir com a preservação do meio ambiente.
PLANO DE ESTÁGIO
JUSTIFICATIVA: O trabalho e a cidadania são previstos como os principais
contextos nos quais a capacidade de continuar aprendendo deve se aplicar, a fim de que
o educando possa adaptar- se às condições em mudança na sociedade, especificamente
no mundo das ocupações. A LDB neste sentido é clara: em lugar de estabelecer
disciplinas ou conteúdos específicos, destaca competência; de caráter geral das quais a
capacidade de aprender é decisiva. O aprimoramento do educando como pessoa humana
destaca a ética, a autonomia intelectual e o pensamento crítico. Em outras palavras,
convoca à constituição de uma identidade autônoma. Para fazer uma ponte entre teoria e
prática, de modo a entender como a prática, está ancorada na teoria (fundamentos
científico-tecnológicos), é preciso que a escola seja uma experiência permanente de
estabelecer relações entre o aprendido e o observado, seja espontaneamente, no
cotidiano em geral, seja sistematicamente no contexto específico de um trabalho e suas
tarefas laborais.
A Educação Profissional proposta pela atual LDB está comprometida com os
resultados de aprendizagem, portanto, a prática profissional constitui e organiza o
currículo, onde a formação de um profissional é capaz de inserir tal trabalhador no mundo
globalizado, agindo e transformando, através da sua participação direta em situações
reais de vivência e trabalho de seu meio ambiente. O profissional da área da saúde, no
caso dos alunos do Curso Técnico em Segurança do Trabalho, que atuando na área tem
por obrigação e responsabilidade à prevenção e proteção à saúde e integridade física do
trabalhador.
Se a questão profissional é referência para professores e alunos, o Estágio, por ser
uma experiência pré-profissional, passa a ser um momento de extrema importância. Será
o instante de organização do conhecimento, de seleção de ponto de vista, porque obriga
o estudante a confrontar seu saber com a realidade, não como um expectador acadêmico,
mas como um profissional, ou seja, dentro de uma organização social concreta na qual
tem um papel a desempenhar.
O que distingue o estágio das demais disciplinas em que a aula prática está
presente, é que ele se apresenta como o momento da inserção do aluno na realidade, da
reflexão e da compreensão das relações de trabalho. Este exercício de inserção e
distanciamento é que poderá prepará-lo para mais tarde, na vida profissional, atuar sobre
a realidade, buscando transformá-Ia.
Outra contribuição do Estágio refere-se ao auto-conhecimento do estudante, pois
lhe permite confrontar os desafios profissionais com sua formação acadêmica, entendida
como formação teórica prática.
O Plano de Estágio do Estabelecimento, constitui ponto importante, para garantir que se
processe a realização e o acompanhamento do Estágio Profissional Supervisionado dos
alunos.
Objetivos do estágio:
Contribuir para a formação
profissional de nível técnico na
área de Segurança do Trabalho, por meio do desenvolvimento de atividades relacionadas
ao mundo do trabalho e seus ambientes, que assegure concebê-lo como ato educativo
em que a teoria e a prática são indissociáveis.
Local de realização do estágio: Os Estágios serão realizados em Empresas ou
Instituições Públicas ou Privadas parceiras do Estabelecimento de Ensino, com ramos de
atividades compatíveis com a natureza e objetivo da habilitação e que apresentem
condições de proporcionar experiências práticas na área de formação do educando.
Distribuição da carga horária: A carga horária total do Estágio será de 200 horas/aula,
sendo 100 horas/aula no segundo semestre, e 100 horas/aula no terceiro semestre e não
poderá exceder a jornada diária de 6 horas, perfazendo 30 horas semanais.
Aproveitamento Profissional: O aluno que no decorrer do curso, comprovadamente
estiver trabalhando em empresas onde exerça atividade compatível com a realizada em
seu Estágio Profissional Supervisionado, poderá requerer na forma regimental junto a
Secretaria do Colégio o aproveitamento das horas trabalhadas para o cumprimento das
horas do estágio no máximo 30% do total da carga horária de estágio.
Juntamente com o requerimento de dispensa do estágio, o aluno deverá anexar
documentação comprobatória de vínculo empregatício não inferior a seis meses, com
declaração da Empresa contendo as atividades desempenhadas pelo seu funcionário
ligadas a área de saúde e segurança do trabalhador. A dispensa será concedida mediante
análise da documentação pelo Coordenador de Estágio.
Atividades do estágio: Durante a realização do Estágio Profissional Supervisionado, o
educando deverá realizar o reconhecimento e avaliação da área ou setor de atuação do
Técnico em Segurança do Trabalho, bem como integrar-se com os chefes dos setores e
departamentos existentes para maior conhecimento das atividades ali desenvolvidas e
dos possíveis riscos ambientais.
O aluno deverá fazer o acompanhamento direto das atividades do setor
competente da Instituição Parceira em que estiver atuando, o que com isto, estará
principalmente subsidiando-se e vivenciando de forma consistente a rotina diária do
Técnico em Segurança do Trabalho.
SEGUNDO SEMESTRE - 100 horas/aula
1. Inspeção de Segurança
- Sistema ou processo de escolha para a realização.
- Tipo de inspeção habitualmente realizada.
- Outras inspeção e periodicidade.
- Sistema de encaminhamento dos problemas levantados. –
- Processo de análise e solução (nível hierárquico).
- Outras inspeções de checagem.
2. CIPA
- Processo de recrutamento dos empregados para a candidatura na C.I.P.A.
- Apresentação dos candidatos e tempo médio antes da eleição.
- Edital de convocação para a eleição.
- Escolha dos membros representantes do empregador.
- Processo de eleição e apuração de votos.
- Elaboração dos documentos exigidos pela fiscalização.
- Posse dos novos membros.
-.Acompanhamento em pelo menos 03 (três) reuniões.
- Elaboração de atas das reuniões acompanhadas.
- Lay-out e mapa de risco.
3. E.P.1. e E.P.C.
- Tipos e finalidades.
- Processo de análise em relação ao risco e prescrição de EP.1.
- Características dos riscos, EP.1. em uso e carência de EP.1. adequados.
- Sistema de fornecimento e controle.
- Processos de conscientização utilizados quanto ao uso obrigatório do E.P.1.
- Problemas e dificuldades apresentados pelo funcionário e empregador.
4. Agentes Físicos
- Identificação, avaliação, controle e sugestões.
Consideram-se Agentes Físicos, dentre outros: Ruídos, Vibrações, Temperaturas
Anormais, Pressões Anormais, Radiações lonizantes, Radiações Não lonizantes e
Umidade.
5. Agentes Químicos
- Identificação, avaliação, controle e sugestões.
Consideram-se Agentes Químicos, dentre outros: Névoas, Neblinas, Poeiras,
Fumos, Gases e Vapores.
6. Agentes Biológicos
- Identificação, avaliação, controle e sugestões.
Consideram - se
Agentes Biológicos, dentre
outros: Bactérias, Fungos,
"Rickettisia", Helmintos, Protozoários e Vírus.
7. Riscos Ergonômicos e de Acidentes
- Identificação, avaliação, controle e sugestões.
Consideram - se Riscos de Acidentes, dentre outros: Arranjo Físico, Máquinas e
Equipamentos, Ferramentas Manuais Defeituosas, Inadequadas ou Inexistentes,
Eletricidade, Sinalização, Perigo de Incêndio ou Explosão, Transporte de Materiais,
Edificações e Armazenamento Inadequado.
Consideram-se
Riscos
de
Acidentes,
dentre outros: Trabalho Físico Pesado, Postura Incorreta, Treinamento Inadequado ou
Inexistente, Trabalho em Turnos e Noturno, Atenção e Responsabilidade, Monotonia e
Ritmo Excessivo.
TERCEIRO SEMESTRE - 100 horas/aula
1. Investigação de Acidentes
- Sistema de escolha da equipe.
- Tempo (Médio) após ocorrido o Acidente.
- Documento e impressos utilizados.
- Técnicas aplicadas para a investigação.
- Encaminhamento para a C.I.P.A.
- Acompanhamento da Análise do Acidente.
2. Sinalização
- Sistema de sinalização de segurança utilizada.
- Deficiência de sinalização.
- Sugestão para novas sinalizações e/ou alterações nas atuais.
- Verificação de todos os itens que impliquem na sinalização obrigatória, inclusive sistema
de utilização de cores para tubulações e outros de acordo com a NR-26.
3. Cálculo de Custo
- Sistemas utilizados para levantamento de estatísticas de A.T.
- Processo utilizado para avaliação de custos diretos e indiretos.
- Sistemas de Cálculos adotados.
- Processos de encaminhamento dos levantamentos estatísticos.
- Avaliação, resultado e medidas que são apresentadas.
4. Caldeira
- Tipo e características de caldeiras em operação.
- Sistema de supervisão e controle do Livro de Registro.
- Inspeção periódica.
- Operadores habilitados e treinados.
- Sistema de funcionamento e operação da caldeira.
- Tempo de funcionamento e/ou operação.
- Aspectos comparativos de todos os itens estabelecidos na NR - 13 e a situação atual da
caldeira em estudo.
5. Legislação
- Aplicabilidade das NR’s incidentes na atividade de estágio que está sendo aplicada e o
que falta.
6. Proteção contra Incêndios
- Prevenção e Combate a Incêndios.
- Legislação Municipal de Incêndios.
- Equipamentos de Combate a Incêndios.
- Brigadas de Incêndios.
- Planos de Emergência.
7. Análise de Riscos
- Técnicas de Análise.
- Árvore de causas e falhas.
- Análise dos acidentes e incidentes.
As atividades de Estágio deverão estar relacionadas obrigatoriamente nas áreas de
concentração definidas pela Coordenação do Curso e propostas neste item.
-
Conhecimento em Mapas de Risco
-
APR
-
Elaboração de PPRA, LTCAT, PPPs, Mapas de Riscos, Laudo químico, Ergonomia,
etc.;
-
Documento em geral da área de segurança do trabalho, bem como visita técnicas a
clientes;
-
Serviços internos e externos (clientes);
-
Controle de EPI’s
-
Inspeção de Segurança e Extintores.
O estagiário que desenvolver seu Estágio na empresa ou instituição em que
trabalha deverá fazê-lo fora de suas atividades de rotina, se dentro delas, com caráter
inovado e diferenciado observando todos os critérios previstos neste Plano.
Atribuições do Estabelecimento de Ensino
•
Garantir Estágios adequados a todos os seus alunos.
•
Proporcionar condições mínimas para garantir a realização do Estágio de seus
alunos.
•
Viabilizar o ajuste das condições de estágio conciliando os requisitos mínimos
exigidos pelas diretrizes curriculares.
•
Preparar e providenciar Acordo de Cooperação com as Instituições que se
proponham a ofertar Estágios, bem como os Termos de Compromisso com o estagiário.
Atribuições do Coordenador de Estágio
-
Estabelecer com a Equipe Pedagógica do Colégio as orientações gerais sobre o
Estágio
-
Identificar campos de estágio, estabelecer contatos e convênio com empresas
-
Elaborar o plano de trabalho e sua regulamentação, conforme legislação específica
-
Coordenar o planejamento, a execução e a avaliação das atividades pertinentes ao
estágio, em conjunto com os demais professores;
-
Organizar e manter prontamente disponíveis documentos e registros referente ao
estágio.
-
Receber e rubricar a comunicação de carga horária cumprida pelo estagiário;
-
Manter o Manual de Estágio atualizado e de fácil acesso;
-
Nomear e organizar a banca examinadora do relatório final;
-
Avaliar os relatórios apresentados pelo estagiário.
Atribuições do órgão/instituição que concede o estágio
- Orientar o estagiário a realizar seu Estágio, através do Supervisor da Empresa,
preferencialmente em áreas e/ou setores nos quais já tenha participado das aulas teórico
– práticas;
- Controlar a freqüência do estagiário;
- Oferecer ao estagiário oportunidades para um aprendizado teórico-prático e
sociocultural;
- Colocar à disposição suas instalações e condições físicas e materiais necessários e
indispensáveis ao estagiário para a prática do Estagio;
- Orientar e atribuir ao estagiário, tarefas compatíveis com a natureza do estágio, de
acordo com as atividades previstas no Plano de Estágio;
- Prestar informações sobre o desenvolvimento do Estágio e das atividades do estagiário
que venham ser solicitadas pela Instituição de Ensino, comunicando quaisquer
irregularidades.
Atribuições do estagiário
- Elaborar o Relatório e adequá-lo de acordo com as instruções recebidas pela
Coordenação de Estágio;
- Cumprir a Carga Horária obrigatória de Estágio do Curso, comparecendo assídua e
pontualmente ao local de Estágio, cuja carga horária não poderá exceder a jornada diária
de 6 horas, perfazendo 30 horas semanais;
- Preencher os requisitos necessários ao desenvolvi mento do Relatório.
- Cumprir as determinações constantes do Termo de Compromisso e Acordo de
Cooperação;
- Empenhar-se na busca de conhecimento e assessoramento necessário ao desempenho
das atividades de estágio;
- Manter contatos periódicos com a Coordenação de Estágio para discussão do
andamento do estágio;
- Manter sigilo profissional, de qualquer informação confidencial que se tome
conhecimento durante o Estágio e com ele relacionado;
- Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e responder pelos
danos pessoais e materiais causados;
Forma de acompanhamento do estágio: O estagiário deverá ser acompanhado durante
seu estágio por profissionais habilitados, tais como:
a - Coordenador de Estágio: será o elo de ligação entre o Colégio e o local da realização
do Estágio, apresentando e direcionando o Plano de Trabalho de Estágio que deverá ser
traçado juntamente com o estagiário, sendo instrumento a ser seguido pelo supervisor no
local da realização do Estágio.
b - Supervisor da Instituição concedente: será o responsável pela condução e
concretização do Estágio na Instituição ou propriedade concedente, de acordo com o
Plano estabelecido pelo Estabelecimento de Ensino.
Avaliação do Estágio: A avaliação do Estágio Profissional Supervisionado é concebida
como um processo contínuo e como parte integrante do trabalho, devendo portanto estar
presente em todas as fases do planejamento e da construção do currículo, como
elemento essencial para análise do desempenho do aluno e da escola em relação à
proposta.
Serão considerados documentos de avaliação do Estágio Curricular:
- Ficha de Controle de Estágio Profissional Supervisionado;
- Ficha de Avaliação do Estagiário;
- Ficha do Supervisor do Estágio da Unidade Concedente;
- Relatório apresentando os conteúdos observados durante o Estágio Profissional
Supervisionado;
- Banca examinadora;
O Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas
definidas no Manual de Estágio.
A nota do Estágio do Segundo Semestre será a média entre a nota apresentada
pelo Supervisor de Estágio da Unidade Concedente e a nota atribuída na avaliação
proposta pela Coordenação de Estágio (Relatório Parcial). No Terceiro Semestre será a
média entre a nota apresentada pelo Supervisor de Estágio da Unidade Concedente e a
nota atribuída na avaliação proposta pela Coordenação de Estágio (Relatório Final).
O resultado da avaliação do Estágio Profissional Supervisionado é expresso
através de notas graduadas de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
O rendimento mínimo exigido para aprovação é a nota 6,0 (seis vírgula zero).
Será considerado reprovado o aluno que:
a) obtiver freqüência inferior a 100% (cem por cento) e aproveitamento inferior a
6,0 (seis vírgula zero);
b) não entregar a Ficha de Controle e o Relatório apresentando os conteúdos
observados durante o Estágio Profissional Supervisionado em data prevista.
Banca Examinadora: A banca examinadora será composta por 3 (três) membros, sendo
obrigatória a presença do coordenador de estágio.
A apresentação do Relatório Final perante à banca realizar-se-á pelo menos duas
semanas antes do término do semestre.
A exposição das atividades desenvolvidas será com tempo determinado entre 10 a
15 minutos (máximo) já inclusos os questionamentos da banca.
A banca examinadora, na avaliação, deve observar a extensão do trabalho, o seu
nível de correção, a observância das diretrizes, os objetivos, métodos e técnicas
empregados, a sua apresentação física, a certeza de sua autoria e ainda o domínio do
conteúdo do trabalho, a clareza, objetividade, a coerência, o entendimento das perguntas
e segurança nas respostas.
A banca, através de sugestões, determinará as possíveis correções a serem feitas
no relatório estágio, devendo o aluno entregar as correções no prazo determinado pela
Coordenação de Estágio.
Disposições finais: O aluno deverá realizar o Estágio Profissional Supervisionado ao
longo do Curso, acompanhando o semestre, como forma de assegurar a importância da
relação teoria-prática no desenvolvimento curricular, estabelecida no Plano de Estágio
específico aprovado pelo órgão competente;
A não conclusão do Estágio Profissional Supervisionado, no prazo previsto neste
Plano de Trabalho, implicará na suspensão da emissão do diploma;
A realização do estágio é obrigatória para a conclusão do Curso Técnico em
Segurança do Trabalho;
O aluno mesmo aprovado em todas as outras disciplinas, mas reprovado ou que
não cumpriu o Estágio Profissional Supervisionado obrigatório, será considerado
reprovado no respectivo semestre;
A Direção do Estabelecimento não poderá expedir nenhum tipo de documento que
comprove o término do Curso, sem que o aluno tenha atendido todos os itens necessários
para aprovação no Estágio.
Descrição das práticas profissionais previstas:
- Palestras;
- Visitas;
- Seminários;
- Análises de projetos e outros.
SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE
CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES
SISTEMA DE AVALIAÇÃO: A avaliação será entendida como um dos aspectos do
ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu
próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de
aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho,
em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da
aprendizagem, considerada a interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos
conteúdos, com relevância à atividade crítica, a capacidade de síntese e à elaboração
sobre a memorização, num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a nota mínima para aprovação – 6,0
(seis vírgula zero).
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Os critérios de avaliação
estarão diretamente ligados a intencionalidade do ensino dos conteúdos
selecionados, pois esta opção não é neutra ou aleatória, ela traz consigo
uma determinada intencionalidade que por sua vez, expressa uma certa
visão de homem, de mundo e de sociedade, os quais serão compreendidos
e analisados a partir dos conhecimentos historicamente produzidos e
construídos pelo conjunto da humanidade. Os critérios de avaliação serão a
via para se acompanhar o processo de aprendizagem, devem servir de base
para
o
julgamento
do
nível
de
aprendizagem
dos
alunos
e,
consequentemente, do ensino do professor, tendo por finalidade auxiliar a
prática pedagógica do professor, não apenas com execução de uma tarefa,
mas como mobilização de uma série de atributos que para ela convergem.
Será realizada de forma diversificada, utilizando vários instrumentos de
avaliação.
No sistema de avaliação especificado resumidamente no Regimento Escolar do
Colégio Estadual Presidente Afonso Camargo – Ensino Fundamental, Médio e
Profissionalizante, apresenta-se a seguir alguns aspectos da avaliação a ser adotada:
-
resultado da avaliação em cada disciplina será expresso através de notas numa
escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero);
-
rendimento mínimo exigido para aprovação será a nota 6,0 (seis vírgula zero) por
disciplina, no semestre;
-
o aluno deverá apresentar 75% de freqüência;
-
a avaliação deverá ser registrada em documentos próprios, a fim de que seja
assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente
matriculados;
-
os resultados finais das disciplinas ofertadas nos semestres serão comunicados
individualmente, através de registro do resultado final em Ata do Conselho de Classe
final.
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS: O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente
será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao
período letivo.
CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS
ANTERIORES: Art. 68 da Deliberação 09/06 CEE/PR, O estabelecimento de ensino poderá aproveitar mediante avaliação, competência, conhecimentos e experiências anteriores, desde que diretamente relacionadas com o perfil profissional de conclusão da
respectiva qualificação ou habilitação profissional, adquiridas:
a) no Ensino Médio;
b) em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos em
outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos;
c) em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por meios
informais;
d) em processos formais de certificação;
e) no exterior.
SOLICITAÇÃO E AVALIAÇÃO DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS:
a) o aluno preencherá requerimento solicitando o aproveitamento de estudos,
considerando o perfil profissional do curso técnico e a indicação dos cursos realizados
anexando fotocópia de comprovação de todos os cursos ou conhecimentos adquiridos;
b) uma comissão de professores, do curso técnico, designada pela Direção fará a análise
da documentação apresentada pelo aluno;
c) mediante aprovação da comissão será indicado os conteúdos (disciplinas) que
deverão ser estudados pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora
marcada e professores escalados para aplicação e correção;
d) para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos será lavrado ata
constando o resultado final da avaliação e os conteúdos aproveitados, na forma legal e
pedagógica.
Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR:
A avaliação, para fins de aproveitamento de estudos, será realizada conforme os
critérios estabelecidos no Plano de Curso e no Regimento Escolar.
ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO:
A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o
estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico em
Segurança do Trabalho, nas formas de entrevistas, visitas, palestras, reuniões com temas
específicos com profissionais das Instituições conveniadas.
PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO:
O Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio
pedagógico do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem de
metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos, representante(s) da
comunidade, Conselho Escolar, APMF.
Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução.
PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO
A LDB 9394/96 de 20/12/1996, prevê em seu:
Artigo 12, item V, que “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e
as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: prover meios para a recuperação
dos alunos de menor rendimento”.
Artigo. 13, item IV, “Os docentes incumbir-se-ão de: estabelecer estratégias de
recuperação para os alunos de menor rendimento”.
O Regimento Escolar deste estabelecimento de ensino contempla em seu:
Artigo 110 - A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível
de apropriação dos conhecimentos básicos.
Artigo 111 - A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao
processo ensino e aprendizagem.
Artigo 112 - A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didático-metodológicos diversificados.
Parágrafo Único - A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de
estudos e os conteúdos da disciplina.
Artigo 114 - Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos
próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida
escolar.
Parágrafo Único - Os resultados da recuperação serão incorporados às
avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente
do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.
Conforme Vasconcellos (2005, p. 93), os estudos de “recuperação” padecem de
uma ambigüidade: são apontados como a grande saída para ajudar os alunos com
dificuldades, mas freqüentemente não passam de uma proposta que não sai do papel, em
função das condições objetivas de trabalho dos professores. A partir daí alguns
problemas se apresentam: a recuperação da nota, mas não da aprendizagem; a
recuperação da aprendizagem, mas não da nota; nem uma coisa nem outra. Cabe, pois,
a pergunta: a recuperação recupera? O quê?
Dado o compromisso do educador com a aprendizagem dos educandos, a
“recuperação”, mais do que uma estrutura da escola, deve significar uma postura do
educador no sentido de garantir essa aprendizagem por parte de todos os alunos,
especialmente daqueles que têm maior dificuldade em determinados momentos e
conteúdos. Daí a importância da “recuperação instantânea”, ou seja, da recuperação que
se dá no ato mesmo de ensinar, a partir dos erros (como material de análise), da
percepção das necessidades dos educandos. Se ela não ocorrer, o professor está se
omitindo em sua tarefa primeira que é garantir a aprendizagem. Uma questão
fundamental deve ser colocada: é possível haver este tipo de recuperação processual
quando o professor trabalha com uma metodologia não participativa? Evidentemente,
não! (relação avaliação-metodologia).
Pode acontecer desta recuperação não ser suficiente, devendo, neste caso,
providenciar-se atividades diversificadas para o aluno, fornecimento de roteiro de estudo,
entrevista para diagnosticar melhor a dificuldade, oferecimento de aulas de reforço, etc.
O que se observa é que todos os alunos têm capacidade de chegar lá, só que com ritmos
– e até caminhos – diferentes.
Um outro elemento a ser trabalhado é a necessária superação da concepção
individualista de aprendizagem por parte dos alunos. Isto pode se dar através de
monitorias de alunos mais velhos ou com mais facilidade em determinadas matérias.
Dessa forma, procurar-se-á propiciar a “recuperação” da aprendizagem, que
deverá traduzir-se, mais ou menos imediatamente, na recuperação da nota (uma vez que,
por enquanto, existe nota
Diante do exposto, este estabelecimento de ensino apresenta a seguinte proposta
de recuperação:
- Diagnosticar através das atividades de avaliação, as dificuldades de aprendizagem
dos alunos em um conteúdo trabalhado em sala de aula;
- Fazer a retomada dos conteúdos, conforme dificuldades de aprendizagem
apresentada pelos alunos;
- Realizar a recuperação da aprendizagem do educando de forma permanente e
concomitante ao processo ensino e aprendizagem, através de atividades
diversificadas.
CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é realizado bimestralmente em reuniões ordinárias e
extraordinárias quando necessário, é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didáticos pedagógicos.
É constituído pelo(a) diretor(a),
diretor(a) auxiliar, pela equipe pedagógica, por todos os professores que atuam na turma,
e alunos da turma que participam de um pré-conselho de classe em sala de aula, sob a
coordenação do professor representante de turma e/ou pedagogo e aluno monitor,
através do preenchimento de uma ficha elaborada pelos professores, direção e equipe
pedagógica. O registro do Conselho de Classe do pré-conselho é realizado pelos alunos
da turma e seu coordenador em sala de aula, na ficha do pré-conselho de classe. O
Conselho de Classe com diretor(a), diretor(a) auxiliar, equipe pedagógica e professores
da turma é registrado em uma ficha de Conselho de Classe de cada turma, e Ata lavrada
em Livro Ata pela secretária da escola, como forma de registro das decisões tomadas.
São atribuições do Conselho de Classe:
- Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos
metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e aprendizagem;
- Propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a melhoria do
processo ensino e aprendizagem;
- Estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao processo de
aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos;
- Acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar os
dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem;
- Atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do aluno
para série/etapa subseqüente ou retenção, após a apuração dos resultados finais,
levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno;
- Analisar pedidos de revisão de resultados finais recebidos pela secretaria do
estabelecimento, no prazo de até 72 (setenta e duas) horas úteis após sua divulgação.
São instrumentos utilizados no Conselho de Classe: Fichas bimestrais de pré
conselho por turma, revistas e reformuladas de acordo com a necessidade no processo,
ficha individual de acompanhamento anual do aluno que são revistas e reformuladas
anualmente e ata do conselho de classe.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Kuenzer, Acácia, Ensino Médio – Construindo uma Proposta para os que Vivem do
Trabalho. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2005.
TEXTOS:
SEED/DCE – Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do
Estado do Paraná.
SEED/SE – Identidade do Ensino Médio – Versão preliminar – julho de 2006.
SEED – Construção de Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental: um
Processo de Formação Continuada.
Vasconcellos, Celso dos S., Avaliação: Concepção Dialética – Libertadora do
Processo de Avaliação Escolar. 15ª ed. São Paulo, Libertad, 2005.
Vasconcellos, Maria Lúcia Marcondes Carvalho; Brito, Regina Helena Peres,
Conceitos de Educação em Paulo Freire. Petrópolis, SP: Vozes, 2006.
LDB 9394/96 DE 20/12/1996
REGIMENTO ESCOLAR , Colégio estadual Presidente Afonso Camargo – EFM.
PROPOSTA CURRICULAR POR DISCIPLINA
DISCIPLINA DE ARTE(S):
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: A história da arte assim como toda a educação
passou por grandes processos, enfatizando as características próprias dos valores e da
visão de cada época.
A partir de 1549 a 1759 ocorreu a primeira forma sistematizada de educação pela
arte no Brasil e principalmente pelo Paraná, com os Jesuítas, com o objetivo de
catequizar os índios.
Marquês de Pombal em 1792 a 1800 extingue o currículo dos jesuítas
apresentando a primeira Reforma da Educação Brasileira.Com a vinda da Família Real ao
Brasil, inicia-se uma série de ações para acolher e acomodar a corte Portuguesa em
termos materiais e culturais. Daí a Fundação da Academia de Belas-Artes.
Em 1922 aconteceu a Semana da Arte Moderna, valorizando a Arte Brasileira.
No Paraná observam-se reflexos desses vários processos pelos quais passou o
Ensino de Arte até tornar-se disciplina obrigatória, mas com a concepção tecnicista.
Em 1990 é elaborado no Paraná o Currículo Básico que teve na Pedagogia
Histórico-Crítico e seu princípio norteador de Linguagem, Código e suas tecnologias.
E m 2003 inicia-se um processo de construção coletiva das orientações
curriculares de Ensino Médio na Arte.
A Arte tem como maior fundamentação uma proposta que relaciona o jogo artístico,
a apreciação e os conhecimentos históricos estéticos e contextuais em Arte.
A disciplina propicia uma aproximação e reflexão sobre a diversidades de
manifestações culturais, proporciona uma Educação emancipadora, pois leva o aluno ao
auto conhecimento desenvolvendo a sensibilidade, a imaginação, a inteligência, a
reflexão crítica, informando e levando a novas criações artísticas. Este ensino tem um
enfoque na expressividade, espontaneidade e criatividade fundamentada na livre
expressão de formas, inspiração e sensibilidade rompendo com transposição mecanicista
de padrões estéticos com a finalidade de desenvolver a criatividade.
O ensino da arte, portanto, é um processo de articulação da experiência, de
significação do indivíduo com o meio e consigo mesmo. Nesse processo de articulação e
ordenação o potencial criador dialoga com as experiências anteriormente acumuladas
pelo sujeito da ação, relacionando o antigo com o novo, através de uma transformação
que respeita a especificidade do sujeito e o objeto a ser conhecido, dando se aí uma
aprendizagem por experiência significativa.
Segundo a atual Legislação Educacional Brasileira, a Arte passa a vigorar como
área de conhecimento e trabalho, tendo sida incluída como componente curricular
obrigatório na Educação Básica. A área de Artes se refere às linguagens artísticas como
as artes visuais, a música, o teatro e a dança.
Há quem entenda o ensino da Arte exclusivamente como transmissão de diferentes
técnicas; outros como mera reprodução de repertórios estabelecidos, e também outros
que consideram a Arte como um momento de lazer, de auto-expressão de
desconcentração das “ aulas sérias” . O ensino de arte hoje deixa de ter uma visão
meramente técnica, de transmissão de conceitos de forma puramente imitativa, como
também refuta os princípios da “ livre-expressão”, do “ deixar fazer espontâneo”, sem
interferência externa.
Na atual concepção entende-se que para aprender arte envolve não apenas uma
atividade livre de produção artística, mas também envolve compreender o que se faz e o
que os outros fazem, através do desenvolvimento da percepção estética e do
conhecimento do contexto histórico em que foi feita a obra.
A Arte pode ser definida de diferentes formas sendo que nenhuma dela chegou a
esgotar o seu conteúdo ou significado. Deve-se ter clareza da dificuldade de sua definição
partindo da diversidade relacionada a ela. Propicia uma aproximação e uma reflexão
sobre a diversidade de manifestações culturais, sendo que não existe um dizer único e
universal sobre Arte, pois vivemos enfrentando situações que nos permite fazer várias
opções teóricas que nos apóiam e enriquecem nossa proposta curricular e metodológica.
É contemplada como área do conhecimento que se preocupa com o
desenvolvimento do aluno em uma sociedade construída historicamente e em constante
transformação, sendo integrante da realidade social abrangendo grande diversidade de
realidades de diferentes épocas que devem ser relacionadas com a sociedade
contemporânea.
Arte é conhecimento na medida em que é criação e a arte é uma forma de trabalho
que nos possibilita criar, e ao criar estamos recriando e a partir deste ponto podemos
tomar uma posição ante aos acontecimentos reais ou nos posicionar a uma nova
realidade mediante aos resultados obtidos.
Sabendo que o aluno é um ser histórico e social a disciplina de Arte para o ensino
fundamental tem como elementos a arte e a cultura e a arte e a linguagem que serão
organizados mediante a composição dos elementos formais através da técnica do estilo e
do conhecimento em arte que constituirão para a composição que se materializará como
obra de arte e demais conhecimentos relacionados nos movimentos e períodos
apresentados levando em consideração que sem a criação e o trabalho, a arte deixa de
ser arte e assim não há aprendizagem.
No ensino médio as interpretações fundamentais da arte devem estar voltadas para
a arte e ideologia e o seu conhecimento e a arte trabalho criador, produções artísticas.
Organizada e estruturada por um conhecimento próprio, possuindo um conteúdo social e
tendo como objeto o ser humano, vista como uma forma de trabalho no qual ao criar o ser
humano recria e é capaz de tomar uma posição ante o mundo tendo consciência que sem
a criação e o trabalho a arte deixa de ser arte e não há aprendizagem.
O objeto de estudo deve estar voltado ao conhecimento estético produzido pelas
ciências humanas, filosofia, sociologia, psicologia, literatura, o conhecimento artístico que
vai do fazer artístico ao processo criativo e conhecimento contextualizado envolvendo o
conhecimento e o desenvolvimento estético e artístico do aluno e do meio em que vive
bem como o conhecimento em arte observando e analisando o estudo da origem histórica
e social do conhecimento específico da arte obtendo neste contexto compreender que
através da composição e organização desses elementos formais e conhecimentos dos
movimentos e períodos históricos organizados através da técnica, estilo e do
conhecimento uma composição que se materializa como obra de arte relacionada a
diferentes períodos e movimentos.
Em relação aos conceitos, teorias e práticas da disciplina de arte no ensino
fundamental e médio a arte e cultura deve propiciar ao aluno reflexões e respeito da
diversidade cultural, proporcionando uma educação emancipadora que deve levar o aluno
ao auto conhecimento, desenvolvendo a sensibilidade, a imaginação, a reflexão crítica,
provocando, informando e levando a novas criações artísticas que despertem o interesse
por valores e possibilitem reconhecer o outro em si e valorizar no outro a capacidade de
manifestar-se na diversidade. Quanto a associação da arte com a linguagem a disciplina
de arte deve permitir ao aluno o interpretar linguagens das artes visuais, dança, música,
teatro procurando organizar conteúdos estruturantes que articulam arte com a cultura e a
linguagem como produto de um conjunto de idéias, crenças e doutrinas próprias de uma
sociedade, época ou classe não só como ideologia, mas como parte integrante das
produções artísticas gerando uma contextualização.
Deve-se estudar arte principalmente para termos oportunidades de situar
historicamente com a produção artística, podemos compreender melhor o contexto no
qual estamos inseridos e já que vivemos em um mundo que troca sua paisagem, suas
informações, produtos, imagens e convivemos diariamente com produção infinita
estudando arte podemos aprender e avaliar melhor o mundo em que vivemos, deixando
de ser apenas observadores passivos para nos tornar pessoas críticas e criativas e mais
conscientes, percebendo, perguntando, enfim, interpretando o mundo em que vivemos.
Conceber a arte como possuidora de conhecimentos específicos, propiciando
situações que visem o entendimento da diversidade cultural e à importância dos bens
culturais como um conjunto de saberes. Criar condições de aprendizagem ampliando as
possibilidades de análise das linguagens artísticas partindo da idéia de que as mesmas
são constituídas de produções culturais que podem ser interpretadas por meio do
conhecimento dos códigos presentes nas linguagens artísticas. Colaborar para que os
alunos além de fluidores de arte se sintam parte formadora e transformadora da cultura e
da sociedade, assegurando o desenvolvimento da imaginação e autonomia do mesmo.
Compreender o papel da teoria estética e não concebê-la como uma definição e
sim como uma referência para pensar a arte e seu ensino gerando conhecimento e
articulando saberes cognitivos, sensíveis e sócio-histórico.
Analisar o modo de relação do homem com a realidade, forma e espaço. ampliando
o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos, artísticos, ideológico
aproximando-o do universo cultural da humanidade em suas diversas linguagens
construídas historicamente e em constante transformação que contribuem para a
construção da identidade pessoal e social o entendimento de outras culturas e
contribuindo para o desenvolvimento global.
B) DIMENSÃO HISTÓRICA DA DISCIPLINA DE ARTE: Nestas Diretrizes Curriculares
para o ensino de Arte, voltadas aos alunos da Educação Básica da Rede Estadual de
Ensino do Paraná, apresenta-se, primeiramente, uma dimensão histórica dessa disciplina
com alguns marcos que influenciaram o desenvolvimento da Arte no âmbito escolar.
Serão analisadas as concepções de alguns artistas e teóricos que se preocuparam com o
conhecimento em Arte e instituições que têm sido criadas para atender esse ensino.
Conhecer tanto quanto possível essa organização permitirá aprofundar a compreensão
sobre a posição atual do ensino de Arte em nosso país e no Paraná.
Durante o período colonial, nas vilas e reduções jesuíticas, inclusive onde hoje se
situa o Estado do Paraná, ocorreu a primeira forma registrada de arte na educação. A
congregação católica denominada Companhia de Jesus veio ao Brasil e desenvolveu uma
educação de tradição religiosa, para grupos de origem portuguesa, indígena e africana.
Nas reduções jesuíticas, realizaram um trabalho de catequização dos indígenas com os
ensinamentos de artes e ofícios, por meio da retórica, literatura, música, teatro, dança,
pintura, escultura e artes manuais. Em todos os lugares onde a Companhia de Jesus se
radicou, promoveu essas formas artísticas, não somente cultivando as formas ibéricas, da
alta idade média e renascentista, como assimilando também as locais (BUDASZ, in
NETO, 2004).
Esse trabalho educacional jesuítico perdurou aproximadamente por 250 anos, de
1500 a 1759 e foi importante pois influenciou na constituição da matriz cultural brasileira.
Essa influência manifesta-se na cultura popular paranaense, como por exemplo, na
música caipira em sua forma de cantar e tocar a viola (guitarra espanhola), no folclore,
com as Cavalhadas em Guarapuava; a Folia de Reis no litoral e segundo planalto; a
Congada da Lapa, entre outras, que permanecem com algumas variações.
Por volta do século XVIII, buscou-se a efetiva superação do modelo teocêntrico
medieval, de modo que se voltou ao projeto conhecido como iluminista, cuja característica
principal era a convicção de que tudo pode ser explicado pela razão do homem e pela
ciência. O governo do Marquês de Pombal expulsou os Jesuítas do território do Brasil
Colônia e estabeleceu uma reforma na educação colonial e em outras instituições,
conhecida como Reforma Pombalina, fundamentada nos padrões da Universidade de
Coimbra, com ênfase ao ensino das ciências naturais e dos estudos literários.
Apesar da formalização dessa Reforma, na prática não se registrou efetivas
mudanças. Os espaços que eram ocupados pelos colégios jesuítas foram substituídos por
colégios-seminários de outras congregações religiosas, onde padres-mestres eram
responsáveis pelo ensino escolar que continuava organizado sob uma tradição
pedagógica e cultural jesuítica. Essas práticas direcionavam para uma educação
estritamente literária, baseada nos estudos de gramática, retórica, latim e música
(AZEVEDO, 1971).
Entre esses colégios-seminários, destacam-se o de Olinda e o Franciscano do Rio
de Janeiro. Constituídos no início do século XIX, incluíram em seus currículos,
diferentemente dos demais, estudos do desenho associado à matemática e da harmonia
na música, características da arte na sociedade burguesa européia do século XVIII,
fundamentadas nos princípios do iluminismo.
Em 1808, com a vinda da família real de Portugal para o Brasil, fugindo da invasão
de Napoleão Bonaparte, uma série de obras e ações fora iniciadas para acomodar, em
termos materiais e culturais, a corte portuguesa. Entre essas ações, destacou-se a
chegada ao Brasil de um grupo de artistas franceses encarregado da fundação da
Academia de Belas-Artes, na qual os alunos poderiam aprender as artes e ofícios
artísticos. Esse grupo ficou conhecido como Missão Francesa e obedecia ao estilo
neoclássico, fundamentado no culto à beleza clássica, com exercícios centrados na cópia
e reprodução de obras consagradas, que caracterizavam a pedagogia da escola
tradicional. Esse padrão estético entrou em conflito com a arte colonial de características
brasileiras, como o Barroco na arquitetura, escultura, talhe e pintura presentes nas obras
de Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho), na música do Padre José Maurício, e em
outros artistas, em sua maioria de origem humilde e mestiça, que não recebiam uma
proteção remunerada como os estrangeiros.
Esse período foi o de laicização do ensino no Brasil, com o fim dos colégiosseminários e sua transformação em estabelecimentos públicos como o Colégio Dom
Pedro II, no Rio de Janeiro, ou exclusivamente eclesiásticos, como o Colégio Caraça nas
montanhas de Minas Gerais. Nesses estabelecimentos públicos, houve um processo de
dicotomização do ensino de Arte: o de Belas Artes e música para a formação estética e o
de artes manuais. No Paraná, foi fundado o Liceu de Curitiba (1846), hoje Colégio
Estadual do Paraná, que seguia o currículo do Colégio Dom Pedro II; a Escola Normal
(1876), atual Instituto de Educação para a formação em magistério e a “Escola
Profissional Feminina”1 (1886), oferecendo, além de desenho e pintura, cursos de corte e
costura, arranjos de flores e bordados, que faziam parte da formação da mulher. Nesse
contexto, foi feita a primeira reforma educacional do Brasil República, em 1890. Entre
conflitos de idéias positivistas e liberais, os positivistas, inspirados em Augusto Comte,
valorizavam em Arte o ensino do desenho geométrico como forma de desenvolver a
mente para o pensamento científico; por sua vez, os liberais inspirados nas idéias de
Spencer e Walter Smith, que se baseavam no desenvolvimento econômico e industrial,
preocupavam-se com a preparação do trabalhador. Benjamin Constant, responsável pelo
texto da reforma, direcionava o ensino novamente para valorizar a ciência e a geometria e
propagava o ideário positivista no Brasil.
Essa proposta educacional que procurava atender ao modo de produção
capitalista, caracterizado pelo início da industrialização no Brasil, secundarizava e
deslocava do currículo o ensino de Arte, que tendia a ser centrado nas técnicas e artes
manuais ou em atividades sem vínculo com as propostas curriculares das escolas.
O direcionamento de políticas educacionais, centradas no atendimento à produção
e ao mercado de trabalho, tem sido constante na educação, quando o modo de produção
determina as formas de organização curricular. Em alguns momentos de nossa história,
essa concepção de ensino esteve presente, como no período do Governo de Getúlio
Vargas (1930 a 1945) com a generalização do ensino profissionalizante nas escolas
públicas; na ditadura militar (1964 a 1985) com o direcionamento às habilidades e
técnicas; e na segunda metade da década de 1990, com a pedagogia das competências e
habilidades que fundamentaram os Parâmetros Curriculares Nacionais.
Um marco importante para a arte brasileira e os movimentos nacionalistas foi a
Semana de Arte Moderna de 1922, que influenciou artistas brasileiros, como por exemplo,
os modernistas Anita Malfatti e Mário de Andrade, que valorizavam a expressão singular e
rompiam os modos de representação realistas. Esses artistas direcionaram seus
trabalhos para a pesquisa e produção de obras a partir das raízes nacionais.
Em contraposição às formas anteriores de ensino que impunham modelos que não
correspondiam à cultura dos alunos – como a arte medieval e renascentista dos Jesuítas
sobre a arte indígena; ou da cultura neoclássica da Missão Francesa sobre uma arte
colonial e Barroca, com características brasileiras, procurou-se valorizar a cultura
nacional, expressa na educação pela escola nova, que postulava métodos de ensino em
que a liberdade de expressão do aluno era priorizada.
O movimento Modernista, também denominado de Antropofágico, valorizava a
cultura do povo, pois entendia que, em toda a História dos povos que habitaram o
território onde hoje é o Brasil, sempre ocorreram manifestações artísticas. Considerava,
também, que desde o processo de colonização, a arte indígena, a arte medieval e
renascentista européia e a arte africana, cada uma com suas especificidades,
constituíram a matriz da cultura popular brasileira. Nesse contexto, o ensino de Arte teve
o enfoque na expressividade, espontaneidade e criatividade. Pensada inicialmente para
as crianças, essa concepção foi gradativamente incorporada para o ensino de outras
faixas etárias. Essa valorização da arte encontrou espaço na pedagogia da Escola Nova,
fundamentada na livre expressão de formas, na genialidade individual, inspiração e
sensibilidade, desfocando o conhecimento em arte e procurando romper a transposição
mecanicista de padrões estéticos da escola tradicional.
A Escola Nova, fundamentada na teoria de John Dewey foi estruturada pelo artista
e educador Augusto Rodrigues, em 1948, no Rio de Janeiro, ao criar a Escolinha de Arte
do Brasil, na forma de ateliê-livre de artes plásticas, com a finalidade de desenvolver a
criatividade e incentivar a expressão individual. O ensino de música tornou-se obrigatório
nas escolas com a nomeação do compositor Heitor Villa Lobos como Superintendente de
Educação Musical e Artística, no Governo de Getúlio Vargas. Ao contemplar a teoria e o
canto orfeônico2, o ensino de música enfatizava uma política de homogeneização do
pensamento social, com o objetivo de criar uma identidade nacional. A música foi muito
difundida nas escolas e conservatórios e os professores trabalhavam com o canto
orfeônico, ensino dos hinos, canto coral, com apresentações para grandes públicos.
Apesar do caráter ideológico nacionalista do Governo Getúlio Vargas, o ensino de
música proposto por Villa Lobos foi muito importante para as escolas, bem como, suas
composições que expressavam a música erudita e popular de forma orgânica. Esse
trabalho permaneceu nas escolas com algumas modificações até o final da década de
1970, quando se reduziu ao estudo da teoria musical e, novamente, de execução de
Hinos ou canções cívicas. O ensino do Canto Orfeônico foi a referência para a criação de
conservatórios de música como o Conservatório Estadual de Canto Orfeônico, fundado
em 1956, e transformado em 1967 na Faculdade de Educação Musical do Paraná (Femp)
e, em 1991, na Faculdade de Artes do Paraná (FAP), que forma até hoje professores em
música, artes visuais, artes cênicas e dança.
O ensino de Arte e os cursos oficiais públicos se estruturaram também por meio de
movimentos sociais e artísticos. Em todos os períodos históricos, a arte foi ensinada em
diversos espaços sociais. De acordo com a classe social, desenvolviam-se formas de
ensino como a corporação de músicos e a corporação de artesãos em Vila Rica, no
século XVIII; as aulas particulares de piano das senhoritas burguesas do século XIX, nos
circos com atores, músicos e malabaristas e de diversos outros grupos sociais.
No Paraná, houve reflexos desses vários processos pelos quais passou o ensino
de Arte até tornar-se disciplina obrigatória, os quais se acentuaram a partir do final do
século XIX com o movimento imigratório. Os artistas imigrantes trouxeram novas idéias e
experiências culturais diferentes, entre elas a aplicação da arte aos meios produtivos e o
uso da arte como expressão individual.
Ao se adaptarem à nova realidade, juntamente com os artistas locais, esses
artistas imigrantes começaram a pensar sobre a importância da arte para o
desenvolvimento de uma nova sociedade, com características próprias e valorização da
realidade local.
Destaca-se entre esses artistas/professores, Emma e Ricardo Koch, Mariano de
Lima, Bento Mossurunga, Alfredo Andersen e Guido Viaro, considerados precursores do
ensino da Arte no Paraná que desenvolveram, por influências de correntes pedagógicas e
pela prática, suas próprias metodologias. Em 1886, a Escola de Belas Artes e Indústrias
foi criada em Curitiba por Antonio Mariano de Lima, que desempenhou um papel
importante no desenvolvimento das artes plásticas e da música na cidade. Impulsionou a
fundação da futura Universidade Federal do Paraná (UFPR), em 1912, por Vítor Ferreira
do Amaral e da Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap), em 1948.
Com esse projeto de iniciativas próprias, Mariano de Lima abriu espaço para o
ensino artístico e profissional associando a técnica com a estética, num contexto em que
a mão-de-obra era substituída pela técnica industrial. A metodologia de Mariano de Lima
era baseada em modelos aprendidos em instituições como o Liceu de Artes e Ofícios do
Rio de Janeiro, criado por Bithencourt da Silva, em 1856, que era influenciado por
modelos do neoclassicismo, filosofias do liberalismo e positivismo. A escola ofertava
cursos para preparar profissionais liberais e educadores como: Auxiliar de Línguas e
Ciências, Música, Desenho, Arquitetura, Pintura, Artes e Indústrias, Propaganda e
Biblioteca.
A Embap foi fundada como conseqüência da antiga luta e trabalho de Alfredo
Andersen, Mariano de Lima e outros. O artista Alfredo Andersen trouxe influências da
Escola de Barbizon que privilegiava estudos do natural, trabalhados em estúdio e
atividades ao ar livre, difundidos pelo movimento impressionista que buscava o exercício
na observação direta do natural. Das escolas formadas por iniciativas pioneiras,
destacam-se também a criada pelo artista Guido Viaro, em 1937, a Escolinha de Arte do
Ginásio Belmiro César. Tinha como proposta oferecer atividades livres e funcionava em
período alternativo às aulas dos alunos. Guido Viaro revelava influências de correntes
teóricas vindas da Europa e dos Estados Unidos, que apresentavam a liberdade de
expressão no ensino de Arte como a base pedagógica central. Apreciava as idéias de
teóricos como Herbert Read, e Lowenfeld, que acreditavam no desenvolvimento do
potencial criador e na humanização pela arte. Guido Viaro teve como parceira de trabalho
a educadora Eny Caldeira, que no curso com Maria Montessori foi sensibilizada pelas
questões relacionadas à arte (OSINSKI,1998).
É interessante ressaltar que essa escolinha foi a primeira do Paraná, anterior à
famosa Escolinha de Arte do Brasil, dirigida pelo artista Augusto Rodrigues e que veio a
ser fundada somente em 1948. A artista Emma Koch, também influenciada por Lowenfeld,
não se restringia apenas à corrente da livre expressão; acreditava no uso de temas e de
histórias reais ou inventadas, como forma de integração entre a arte e a vida; entre o
conhecimento específico e a experiência do aluno; valorizando a reflexão e a crítica no
ensino de Arte (OSINSKI, 1998). Emma Koch contribuiu significativamente para o ensino
de Arte, ao participar da criação do Departamento de Educação Artística da Secretaria de
Estado da Educação e Cultura do Paraná, e propôs a instituição de clubes infantis de
cultura e a assistência técnica às escolas primárias. Participou também da concepção da
Escola de Arte na Educação Básica do Paraná, em 1957, no Colégio Estadual do Paraná
(CEP), com o ensino de Artes Plásticas, Teatro e Música, já ministrada como Canto
Orfeônico pelo Maestro Bento Mossurunga, desde 1947.
Com o passar do tempo, essas atividades foram incorporadas às classes integrais
e implementadas no calendário escolar do CEP, onde permanecem até os dias atuais.
A partir da década de 1960, as produções e movimentos artísticos se intensificaram: nas
artes plásticas, com as Bienais e os movimentos contrários a ela; na música, com a bossa
nova e os festivais; no teatro, com o teatro de rua, teatro oficina e o teatro de arena de
Augusto Boal, e no cinema, com o cinema novo de Glauber Rocha. Esses movimentos
tiveram forte caráter ideológico, propunham uma nova realidade social e, gradativamente,
deixaram de acontecer com o endurecimento do regime militar. Com o Ato Institucional n.
5 (AI-5), em 1968, esses movimentos foram reprimidos. Vários artistas, professores,
políticos e outros que se opunham ao regime foram perseguidos e exilados. Nesse
contexto, em 1971, foi promulgada a Lei Federal n. 5692/71, em cujo artigo 7.°
determinava a obrigatoriedade do ensino da arte nos currículos do Ensino Fundamental (a
partir da 5.ª série) e do Ensino Médio.
Contraditoriamente, nesse momento de repressão política e cultural, o ensino de
Arte tornou-se obrigatório. Sob uma concepção centrada nas habilidades e técnicas,
minimizou o conteúdo, o trabalho criativo e o sentido estético da arte. Cabia então ao
professor trabalhar com o aluno o domínio dos materiais que seriam utilizados na sua
expressão.
O ensino de Educação Artística passou a pertencer à área de Comunicação e
Expressão, da mesma forma que a produção artística ficou sujeita aos atos que
instituíram a censura militar. Enquanto o ensino de artes plásticas foi direcionado para as
artes manuais e técnicas, na música, enfatizou-se execução de hinos pátrios e de festas
cívicas.
A partir de 1980, o país iniciou um amplo processo de mobilização social pela
redemocratização e para a nova Constituinte de 1988. Com o objetivo de sustentar esse
processo, os movimentos sociais e diversos grupos se organizaram em todo o país e
realizaram encontros, passeatas e eventos que promoviam a discussão, a troca de
experiências e a elaboração de estratégias de mobilização.
Surgem nessa fase, movimentos para valorização da educação partindo das
influências da pedagogia histórico-crítica (Saviani, 1980); as experiências de educação
popular realizadas por Organizações não-Governamentais (ONGs) e movimentos sociais
fundamentados no pensamento de Paulo Freire, com a proposta de oferecer aos
educandos acesso aos conhecimentos da cultura para uma prática social e
transformadora. De um processo iniciado em 1988, na prefeitura de Curitiba, no começo
da década 1990, foram elaborados o Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná
no Ensino de 1.o grau e o Documento de Reestruturação do Ensino de 2.o grau. Tais
propostas curriculares tiveram na pedagogia histórico-crítica o seu princípio norteador e
intencionavam fazer da escola um instrumento que contribuísse para a transformação
social. O ensino de Arte retomava, assim, o seu caráter artístico e estético pela formação
do aluno, pela humanização do sentidos, pelo saber estético e pelo trabalho artístico.
Após quatro anos de trabalho de implementação das propostas, esse processo foi
interrompido em 1995 pela mudança das políticas educacionais, com outras bases
teóricas. Apesar de ainda vigente por resolução do Conselho Estadual, o Currículo Básico
foi, aos poucos, abandonado nas escolas pela imposição dos Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN), publicados no período de 1997 a 1999 e encaminhados diretamente
para as residências dos professores e às escolas.
Os PCN em Arte tiveram como principal fundamentação metodológica a proposta de Ana
Mae Barbosa, denominada de Metodologia Triangular, inspirada na DBAE (Discipline
Based Art Education) norte-americana. A proposta relaciona o fazer artístico, a apreciação
e os conhecimentos históricos, estéticos e contextuais em Arte. Teve sua origem no final
dos anos de 1960 e desenvolvimento na década de 1980, nos Estados Unidos. A DBAE
parte da idéia de que a arte tem conteúdo específico e que o aprendizado em arte
compreende mais do que o fazer artístico ou a manipulação de materiais de arte;
compreende também uma articulação entre a produção, a crítica, a história e a estética da
arte.
No final da década de 1980 e na década seguinte, professores de Arte das escolas
de educação básica, das universidades e profissionais da área que atuavam em museus
se organizaram em seminários, simpósios nacionais e internacionais, de modo que
constituíram a FAEB (Federação de Arte-Educadores do Brasil); a ABEM (Associação
Brasileira de Educação Musical) e outras Associações regionais. Além de propor novas
formas de ensino de Arte nas escolas, principalmente públicas, esses profissionais
mobilizaram-se pela manutenção da obrigatoriedade do ensino de Arte no texto da LDB,
promulgada em 1996.
A nova LDB 9394/96 mantém e assegura a obrigatoriedade do ensino de Arte nas escolas
de Educação Básica. Nesse período, também houve mudanças nos cursos de graduação
em Educação Artística que passaram a ter licenciatura plena em uma habilitação
específica.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) passaram a considerar a Música, as
Artes Visuais, o Teatro e a Dança como linguagens artísticas autônomas no Ensino
Fundamental e, no Ensino Médio. A Arte passaria a compor a área de Linguagens,
Códigos e suas Tecnologias junto com as disciplinas de Língua Portuguesa, Língua
Estrangeira Moderna e Educação Física, reproduzindo o mesmo enquadramento da arte
na Lei n. 5.692/71, na área de Comunicação e Expressão.
Os PCN foram produzidos e distribuídos antes da elaboração das Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCN) para o Ensino Fundamental e Ensino Médio, que deveriam
ser a base legal para a formulação dos PCN. Além da pouca participação dos professores
na produção dos PCN, questionou-se os encaminhamentos adotados, porque sugeriam
que o planejamento curricular fosse fundamentado no trabalho com temas e projetos, de
modo que os conteúdos seriam deixados em segundo plano. A falta de clareza na
fundamentação teórica para orientar o trabalho do professor também causou o
esvaziamento desses conteúdos. Uma característica marcante e explícita tanto das DCN
quanto dos PCN do Ensino Médio foi a adoção do conceito de estética, fundamentado na
“estética da sensibilidade”, na “política da igualdade” e na “ética da identidade”. Tais
fundamentos estavam implícitos também na organização dos documentos do Ensino
Fundamental.
Assim, o conceito de estética foi esvaziado do conteúdo artístico e utilizado para as
relações de trabalho e de mercadoria. Essa concepção de estética é “fundamentada na
aparência e na superficialidade, que mascara as relações de opressão e exploração da
classe trabalhadora, para justificar a submissão e o conformismo, pois se prende apenas
aos efeitos da divisão de classes e ignora a origem econômica das desigualdades”
(TROJAN, 2005, p. 169).
Na década de 1990, as empresas de capacitação de executivos e demais
profissionais passaram a ver a arte e os conceitos de estética como meio e princípio nos
seus cursos. Esse padrão foi muito adotado nas capacitações (denominadas de
reciclagem) de professores da Rede Pública em Faxinal do Céu (Pinhão) de 1997 a 2002.
Nesses eventos, eram constantes as atividades artísticas desprovidas de conteúdo,
sendo aplicadas, na maioria das vezes, como momentos terapêuticos, de descontração e
de alienação, distantes da realidade escolar.
No período de 2003 a 2006, foram realizadas diversas ações pelo Governo do
Estado do Paraná que valorizaram o ensino de Arte, dentre as quais, destacam-se:
- o estabelecimento de uma carga horária mínima de duas aulas semanais de Arte em
todas as séries do Ensino Fundamental;
- o estabelecimento de no mínimo duas e no máximo 4 aulas semanais/ano
para o Ensino Médio. Neste nível de ensino a oferta pode ser de 2 aulas semanais de Arte
em uma única série, até 4 aulas semanais em cada série do Ensino Médio ou Médio
Integrado, a depender da matriz curricular da escola;
- a retomada da constituição do quadro próprio de professores licenciados em Arte por
concurso público;
- a elaboração e distribuição do Livro Didático Público para todos os alunos do Ensino
Médio e professores da disciplina.
- a aquisição de 300 títulos de literatura universal para para as escolas de Ensino
Fundamental e Médio.
- a aquisição de livros de artes visuais, dança, música e teatro para a “Biblioteca do
Professor” dos estabelecimentos de ensino;
- a criação de projetos integradores como o Fera (Festival de Arte da Rede
Estudantil), Com Ciência, entre outros.
Reconhece-se que houve muitos avanços no processo histórico recente para
efetivar uma transformação no ensino de Arte. Entretanto, essa disciplina ainda exige
reflexões que contemplem a arte como área de conhecimento e não meramente como
meio para destacar dons inatos, pois muitas vezes é vista equivocadamente, como prática
de entretenimento e terapia.
O ensino de Arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e passa a se
preocupar também com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída
historicamente e em constante transformação.
C) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: No ensino fundamental e médio deve-se valorizar
os conteúdos que foram construídos e que cada aluno trouxe de forma intensa: a
familiarização com as diversas formas de produção, experiências, criação sendo este o
momento que dará início ao desenvolvimento de suas manifestações e sensibilidades aos
conteúdos específicos e estruturantes, articulando a arte e a cultura, associando a arte
com a linguagem envolvendo os conteúdos estruturantes como: elementos básicos das
linguagens
artísticas,
produções
das
manifestações
artísticas,
elementos
contextualizadores, elementos formais, movimentos e períodos, e tempo espaço. Diante
disso: os elementos formais organizados através da técnica do estilo, da composição dos
movimentos e períodos associado ao conteúdo estruturante haverá possibilidade do ser
humano, criar,recriar e tomar uma posição em relação a sua criação.
CONTEÚDO ESPECÍFICO– ENSINO FUNDAMENTAL ( ARTES )
CONTEÚDOS
ELEMENTOS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
FORMAIS
PERÍODOS
ARTES
PLÁSTICAS
VISUAIS
MÚSICA
TEATRO
DANÇA
Ponto, linha, su-Figurativa, abstrata, bi-Arte: pré-histórica, no Egito
perfície, linha, tex-dimensional, tridimen-antigo, Grego romana, Pré
tura, volume, luz esional,
semelhanças,Colombiana nas américas,
cor
contraste, ritmo visua. Africana, Medieval, Barroco, Dramas religiosos,
neoclassicismo, romantismo,
realismo,
impresAltura,
duração,Ritmo, melodia, har-sionismo, expressionismo,
timbre, intensi-dade,monia, intervalo meló-fovismo, cubismo, teatro
densidade
dico, intervalo harmô-pobre, teatro do oprimido,
nico,
tonal,
modal,música serial, eletrônica,
gêneros e técnicas.
rap, funk, hip-hop, dança
moderna, vanguarda artísPersonagem
Representação, sono-ticas, arte brasileira, arte
expressão corpo-ral,plastia, iluminação, ce-paranaense
vocal,
gestual
enografia, roteiro, enrefacial, espaço cênicodo, gêneros, técnicas.
e ação.
Corpo,
tempo
espaço
ePonto de apoio, salto,
coreografia, gêneros,
técnicas,formação
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ARTES VISUAIS
Técnica do pontilhismo ( no contexto do impressionismo ) – arte abstrata, textura própria –
produzida, cor e natureza, desenho, pintura, vitral recorte e colagem, mosaico arte
bizantina, dobradura, maquete, modelagem, escultura, história em quadrinhos, arte linear
retratos, natureza morta, propaganda, publicidade, logotipo, desenho figurativo e abstrato.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – DANÇA, MÚSICA E TEATRO
DANÇA:
Contextualização histórica ( social, Política, Econômica e cultural ), autores, artista,
gêneros, estilos, correntes artísticas, relações identidárias ( local, regional, global ), tanto
do autor como do aluno com a obra, Criação artística, composição, improvisação,
interpretação, elementos da cultura ( africana, indígena, na suas manifestações
brasileiras: capoeira, samba de roda, máscara, folclórica, popular e regional ), MÚSICA:
instrumentos musicais audição de diferentes tipos de sons, coreografias improvisadas,
música africana, canto gregoriano, música latino-americano, japonesa, árabe,romântica,
paródias, repente.
TEATRO: Personagem: ( expressão corporal, gestual, vocal e facial )
Espaço cênico: ( cenografia, iluminação e sonoplastia )
Ação cênica: ( enredo, roteiro e texto dramático )
Representação Teatral
Contextualização histórica, autores, artistas, locais regionais.
OBS. : Criação artística gerando signos que possibilitam interpretação para o espectador,
manifestações percebidas pelos sentidos humanos, dramatização, folclore nacional, lenda
brasileira e paranaense
CONTEÚDOS POR SÉRIES:
5ª SÉRIE
Leitura das qualidades plásticas e da realidade.
Análise do modo de relação dos homens com os objetos e a realidade.
Forma e espaço em relação a:
Posição: anterior, posterior
Interior, exterior
Proporção: relação das partes com o todo.
Movimento: - tensão.
Pontos de vista:
Frontal
De topo
De perfil
Análise da arte na consolidação da sociedade brasileira:
Apreciação estética da composição:
Compreensão da realidade na obra.
Modos de compor
A semana da Arte Moderna de 1922.
Movimentos modernistas.
Cultura indígena e afro-brasileira.
Elementos Visuais:
Ponto e pontilhismo ( no contexto do impressionismo).
Linha ( arte abstrata )
Plano ( formas geométricas no período cubista ).
Luz ( claro, escuro, sombra ).
Arte com Polígonos nas obras de arquitetura e decoração, etc.
Arte com triângulos, nas pinturas esculturas...
Arte com quadriláteros, círculo e circunferência.
Estudo da cor:
Cor e natureza
Cor, forma e movimento
Cores primarias
Pintores primitivos
Cor e contraste: Escala cromática, monocromática
Primária e secundária.
Textura ( própria e produzida ).
Positiva e negativa
Composição: Bidimensional ( duas dimensões):
Desenho
Pintura
Vitral
Gravura
Mosaico
Composição Tridimensional ( três dimensões ):
Dobradura
Maquete
Modelagem
Escultura
Teatro – Organização da ação dramática a partir da história:
Textos da dramaturgia brasileira e universal.
Formação do folclore brasileiro ligado à própria origem do nosso povo
Temas do Folclore Nacional
Lendas brasileiras e paranaenses
Pintura indígena
Personagem: características ( vocais, corporais e faciais )
Ação dramática: ( dramatização, mímica e coreografia )
História em quadrinhos:
Enredo, personagem, balões, onomatopéias, recursos gráficos.
Música e dança – Audição de diferentes padrões sonoros a partir da relação da história
do homem com a história da música e dança.
Gêneros Musicais:
Elementos das culturas africana, indígena nas suas manifestações brasileiras. ( capoeira,
samba de roda, danças de natureza religiosa, máscara e escultura ) .
Contemporânea
Folclórica
Popular
Regional
Elementos sonoros; ( altura, duração, rítmo, intensidade, tímbre)
Instrumentos musicais
Movimentos corporais, dança, canto
Audição de diferentes tipos de sons
Coreografias improvisadas
6ª SÉRIE
Leitura das qualidades plásticas dos objetos e da realidade.
Análise do modo de relação dos homens com os objetos e a realidade.
Forma e espaço em relação a: Posição: anterior, posterior,
Interior, exterior
Proporção:
Relação das partes com o todo.
Movimento: - tensão, pontos de vista, frontal, de topo, de perfil.
Análise da arte nas sociedades primitivas: apreciação estética da composição;
Compreensão da realidade expressa na obra. Modos de compor:
Arte rupestre;
Arte egípcia;
Arte grega;
Arte romana;
Cultura africana e indígena.
Elementos visuais:
Como meio expressivo
Ponto ( densidade e localização )
O ponto na natureza
Ponto gráfico
Ponto ( densidade e localização );
Linha ( direção, posição )
Plano ( limites, dimensões )
Luz ( claro e escuro )
Cor e arte
Primeiras cores utilizadas
Evolução
Cor ( escalas cromáticas )
Monocromia
Policromia
Cores quentes, frias
Cores primárias e secundárias
Textura ( própria e produzidas )
Composição bidimensional ( desenho, pintura );
Mosaico ( Arte Bisantina );
Vitral ( recorte e colagem );
Arte com polígonos, triângulos, quadriláteros, círculo e circunferência nas obras
arquitetônicas, decoraração, etc.
Gravuras;
História em quadrinhos;
Composição tridimensional: ( maquete, modelagem e escultura );
Releitura ( semana 22 e movimento modernista: Tarsila do Amaral, Lasar Segal, Portinari,
Di cavalcante ).
Organização da ação dramática.
Ação dramática;
Temas do Folclore ( lendas, músicas e mitos );
Dramatização;
Poesias;
Mímica;
Leitura das qualidades sonoras da realidade.
Sons cultural – natural
Audição de obras musicais;
Música africana;
Canto gregoriano;
Música latino-americano;
Japonesa;
Árabe;
Clássica;
Romântica;
Folclóricas e populares;
Coreografias improvisadas;
Dança folclóricas, popular e contemporânea.
Paródias, nas artes plásticas
Paródias na poesia
7ª SÉRIE
Análise da arte na sociedade feudal à arte na sociedade de transição do feudalismo para
o capitalismo.
Modos de compor:
Arte cristã primitiva;
Bizantina;
Românica;
Gótica;
Renascentista;
Elementos presentes na cultura africana, afro-brasileira e indígena.
Elemento visuais:
Ponto ( densidade e localização );
Linha ( direção ,extensão, posição );
Arte linear
Evolução das cores
Luz ( claro e escuro );
Cor ( tonalidade );
Harmonia das cores: complementares, policromia, monocromia, análogas;
Cor Círculo cromático ( primária, secundária e terciária )
Disco de Newton;
Textura;
Composição: bidimensional
Colagem e pintura;
Paisagens;
Retratos;
Natureza morta;
Desenho;
Pintura;
Propaganda;
Tridimensional
Escultura;
Maquete;
Formas geométricas – Arte com triângulo, quadrilátero, circunferência, círculo – destaque
na decoração azulejaria e arquitetura.
Teatro – elementos
Ação dramática
Temas do folclore;
Lendas;
Repentes;
Poesias;
Textos literários;
Músicas;
Personagens;
Espaço cênico;
Elementos sonoros;
Dramatização;
Improvisação;
Mímica;
Música e dança – Produções sonoras
Elementos formadores do som:
Altura
Timbre
Intensidade
Duração
Sons naturais e artificiais
Instrumentos musicais ( corda, sopro, etc.)
Qualidade sonora
Melodia
Harmonia
Gêneros musicais – contemporânea, popular, folclórica, regional, etc.
8ª SÉRIE
Leitura das qualidades plásticas dos objetos e da realidade.
Qualidades plásticas da forma e do espaço em relação a posição:
Simetria, assimetria, pontos de vista;
Análise da arte na sociedade capitalista:
Apreciação estética da composição:
Compreensão da realidade expressa na obra;
Modos de compor:
Arte neoclássica, romântica;
Movimentos modernistas;
Reeleitura de uma obra de arte
Contribuição artística da cultura africana, afro-brasileira e indígena na formação da
música brasileira, na dança e nas artes plásticas.
Elementos visuais:
ponto ( representação )
Linha ( criação de planos e volumes );
Plano ( criação de volumes );
Luz (clara e escura e sombra );
Cor (escalas, valores );
Textura ( condensação, rarefação );
Composição – Bidimensional:
Desenho – figurativo e abstrato;
Pintura;
Paisagens;
Propaganda;
Publicidade;
Logotipo;
História em quadrinhos;
Composição tridimensional:
Escultura;
Dobradura;
Maquete.
Teatro – a relação dos homens com a realidade na ação dramática:
Temas de folclore;
Textos literários;
Poesias;
Músicas;
Personagens:
Expressão verbal e facial;
Espaço cênico:
Elementos sonoros e visuais;
Modos de representar:
Teatro;
Improvisação;
Dramatização;
Dança e música: Leitura das qualidades sonoras da realidade
Músicas e danças folclóricas e populares;
Obras musicais atuais e de cultura diferentes, ( eruditas, populares );
Mensagem e significado.
Elementos sonoros
Altura;
Timbre;
Densidade;
Intensidade;
Duração.
Qualidades sonoras – Gênero musical
Instrumentos musicais
CONTEÚDO ESPECÍFICO – ENSINO MÉDIO( ARTE )
Em arte deve-se trabalhar com:
- Os conhecimentos construídos historicamente e os que trazemos.
- A leitura das obras artísticas. – Familiarização com as diversas formas de produções
artísticas.
- A prática artística – O fazer que é o momento do exercício da imaginação e criação na
qual a sensibilidade opera de forma intensa.
- No Ensino Médio deve ter consciência que é preciso conhecer para analisar e apreciar
a arte superando uma visão restrita ao gosto destacando a importância dos conteúdos
estruturantes que serão:
Elementos formais: ( linha, cor, timbre, altura, duração ação, personagem, corpo... ).
Composição: ( figurativa, abstrata, bidimensional, tridimensional, harmonia, enredo,
coreografia... ).
Movimentos e períodos: ( Medieval, barroco, romantismo, vanguardas artísticas ).
Tempo e espaço: ( deve estar presente nos conteúdos e ser um elemento articulador
entre os mesmos ).
Através dos conteúdos estruturantes podemos compreender o sentido da arte em nossa
vida tanto no presente quanto no passado.
OBJETIVO
Partir de um aprofundamento dos conteúdos, associando a arte e conhecimento, da arte e
trabalho criador e da arte e ideologia.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS ENSINO MÉDIO - ARTE
CONTEÚDOS
ELEMENTOS
COMPOSIÇÃO
FORMAIS
1) ARTES
SUAIS
2) MÚSICA
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
VI--Um mundo de cores.
-Decomposição da luz- Pré-história, egito,
-Cores primárias ebranca.
com-temporânea.
secundárias.
-Cores primárias pigmento – -Expressionismo
-Branco e o preto.
magenta ( rosa ), amarelo,( linhas, cores, for-Cores quentes eciano ( azul ).
mas, pinturas absfrias.
-Cores secundárias pig-tratas e figurativas ).
-Cores
complemen-mento – vermelho ( amarelo-Renascimento – gêtares.
+ magenta , verde ( ciano + nios do
renasci-As cores no nossoamarelo ), azul ( ciano +mento (Michelangelo
dia-a-dia.
magenta ).
Buonarroti – 1475-Uma luz na história-Cores neutras.
1564), ( Rafael sanda Arte (barroco,XVll--Painéis, figurativo, abstrato. zio
1483-1520),
a luz como elemento-Malha quadricu-lada.
(Leonardo da Vinci
de tensão ).
-Paisagens, bidi-mensional. 1452-1519 ).
-Luz: A energia para-Reeleitura de obras de arte. -Pré-história das paver.
-Cor presença de luz.
redes das cavernas
-Mescla aditiva de cor-Luz que soma, absorve, aos muros das ci-A luz que soma.
luminosidade,
saturação,dades, Paleolítico in-Mescla subtrativa decontraste e tonalidade
ferior (500.000 a.c.
cores –
A tintaOBS. Composição figurativa, 30.000 a.c).
absorvendo a luz.
abstrata, bidimensional, tri--Paleolítico superior (
-Qualidades da cor:dimensional, semelhanças,30.000 a.c. a 10.000
Luminosidade, satu-contraste,
ritmo
visuala.c.
),
Neolítico
ração, contraste, tona-( retratar a cor no nosso dia- ( 10.000 a.c. até o
lidade.
a-dia nas obras de arte, surgi-mento
da
OBS. A cor no nossocomo acontece na visãoescrita de 3.000
dia-a-dia e nas obrashumana
os
resultadosa.c.).
de arte, cores, luz,visuais possíveis de se obter- Egito: localização,
uso da cor em todosnas composições.
povo egípcio, deuos períodos, aspectos
ses, persona-gens,
físicos da cor e como
lei da frontalidade,
acontece
a
visão
política,
esporte,
humana, os resuleducação, família.
tados visuais possíIdade
Média:
veis de se obter nas
Períodos artísticos –
composições.
Bizantino, Românico,
MÚSICA
-Do que são feitas asgótico:
Técnicas
3) TEATRO
4) DANÇA
IMAGENS E SONS imagens e os sons.
utilizadas – mosaico
-Ópera.
-Timbre,intensidade, altura,e
afresco,
-O som no cinema.
densidade, duração.
pergaminho,
tela,
-A música no cinema. -Harmonia, melodia e ritmo. papel e parede ur-Conhecendo os sons-“A Capella”, música mistabana como suporte,
fontes sonoras: tim-(instrumentos e vozes) .
grafite pichação, embre, intensidade, al--Músicas que ouvimos hojebora semelhantes titura, densidade, dura-exploram um universo amplomes que não jogam
ção.
e por vezes caótico depara o mesmo lado,
-Compor a música:diversidades rítmicas, meló-o corpo como suharmonia, melodia edicas e harmônicas
porte da arte ( pierritmo.
cing, tatuagem), su-Classificação
das
porte artístico na era
mú-sicas: instrumendigital
tal, vocal – “A Ca-Surrealismo.
pella”, música mista
-Realismo e surrea(instrumentos
e
lismo.
vozes) .
-Realismo e moder-Renascimento musinismo.
cal
- Pop art.
-Instrumentos sonoArte
popular.
ros
( Mestre Vitalino
TEATRO
-Representação, sonoplas-1909 a 1963 ),
-Teatro ritual sagrado. tia, iluminação, cenografia,Carranca
em
-Teatro na Gréciaroteiro, enredo, técnicas,miniatura, seri-grafia,
Antiga: personagem,gêneros, pesquisas, joga- história
em
ação, espaço cênico,dores, regras, tempo equadrinhos, balões,
espectador.
espaço, expressões corpo-recursos
gráficos,
-Relação
entre
orais, vocais, faciais, gestos,onomatopéias, colateatro Medieval e re-reconhecimento do espaço. gem.
ligiosidade.
-Movimento corporal.
-Arte brasileira – In-A comédia Dell’arte,-Espaço: formação inicial,dependência
ou
o teatro de máscaras,níveis altos, médios eMorte: O Grito do
pantomina,.
baixos, salto e queda, dire-Ipiranga.
-Teatro com funçãoção, rotação, deslocamento. -Independência
e
social e política
arte – O Grito da
-Funções do teatro
Semana de 1922.
nos dias de hoje: O
-O
movimento
teatro do oprimido.
antropofágico
-O jogo e o teatro.
iniciado em 1928.
-A ação.
- Um País rico em
-Formas de ação.
estilos.
-Improvisação.
- Arte Paranaense.
-Dançando na histó--Dança como expressão de- Paranismo, um
ria.
sentimentos, meu corpo,movimento
-Os elementos daminha dança.
Paranaense.
dança.
-Dança
de
espetá-culo,-O Pré-modernismo
-Espaço.
ballé, jee...
Paranaense.
-Tempo.
-Minha dança, minha ori--Impressionismo mo-Coreografia
nagem: indígenas...
vimento ocorrido dudança.
-Italiana da tarantela, portu-rante a segunda me-Gêneros da dança. gueses, africanos, espa-tade do século XIX.
-Dança étnicas.
nhóis, alemães, poloneses,-Fauvismo ou Fovis-Dança folclórica.
japoneses, quadrilha, car-mo – 1904 a 1908.
-Dança de salão
naval, frevo, maracatu.
-Danças promovidas-Tango, valsa, salsa, merenpela indústria cultural. gue, rumba, samba, bolero.
-Desfiles de carnaval, fanfarras, funnk, rock pesado,
axé, music, pagode.
D) METODOLOGIA DA DISCIPLINA: Propõe-se através dos conteúdos específicos da
disciplina uma metodologia crítica e histórica em um espaço de discussão de temáticas
fundamentais para o desenvolvimento da cidadania. Um trabalho coletivo articulado aos
conhecimentos universais manifestando respeito às diferentes culturas ( indígena, afro
brasileira e do campo ) .
Entre as possibilidades de trabalho é possível recorrer ao uso de recursos
tecnológicos como ( tv Paulo Freire, Portal da Educação, câmera digital, filmadora ).
É um espaço no qual se reflete e discute a realidade, sendo a prática social o ponto de
partida para as problematizações, situando o objeto de estudo na realidade em que foi
criado, composta por fatores sociais, econômicos, políticos e culturais.
No Ensino Fundamental o tratamento dos conteúdos deverá considerar: as produções,
manifestações artísticas presentes na comunidade, na região e nas várias dimensões da
cultura. As peculiaridades culturais de cada aluno e escola como ponto de partida para a
ampliação dos saberes; as situações de aprendizagem que permitam ao aluno
compreender os processos de criação e execução nas linguagens artísticas.
Pesquisar características, gêneros, estilos técnicas, correntes artísticas, partindo
do conhecimento prévio do aluno, fazendo-o estabelecer relações com as produções,
manifestações que ocorrem em sua realidade e em realidades distantes possibilitando a
construção do conhecimento em arte e ampliando sua visão de mundo.
Leitura sobre os signos presente na leitura de massa para discutir uma leitura de
mundo que aponte outros pontos de vista provocando a criação de outros códigos e
signos e não apenas mera reprodução.
Exploração das linguagens artísticas considerando as várias manifestações
presentes na comunidade e na região.
O trabalho em sala de aula deve-se pautar pela relação que o ser humano tem com a
arte: produzir arte, desenvolver um trabalho artístico, sentir e perceber as obras artísticas.
Deve-se contemplar três momentos da organização pedagógica:
- O sentir e perceber.
- O Trabalho artístico.
- O conhecimento em arte.
Ampliar as possibilidades de análises das linguagens artísticas: nas artes visuais –
explorando as visualidades em formato bidimensional, tridimensional e virtual. em dança –
sendo o principal elemento o movimento a partir do seu desenvolvimento. na linguagem
musical priorizar a escuta consciente dos sons bem como a identificação das suas
propriedades e elementos formadores. A linguagem teatral – explora possibilidade de
improvização, composição no trabalho com personagens, cenário.
- Propiciar aos alunos leituras sobre os signos presentes na cultura de massa para se
discutir. Leitura de mundo que aponta outros pontos de vista provocando a criação de
outros códigos e signos e não simples reprodução.
- Oferecer situações
eu visem o entendimento da diversidade cultural.
- Observar em obras de arte a expressividade das linhas, cores, formas contidas nessas
obras.
- Reconhecer que a linha pode dar idéia de dinamicidade, estabilidade, flexibilidade,
rigidez, vitalidade, ordem, desordem, realismo, religiosidade, irrealidade, tristeza, alegria,
angústia, doçura, solidão, sensação, etc.
- Utilizar a cor e analisar o que essa cor diz sobre seu estado de espírito e a do autor,
impressões ou sentimentos que refletem.
- Divisão da Pré-história, características, rabiscos, desenhos das inscrições encontradas
nas paredes das cavernas, tumbas.
- Pesquisar afresco e mosaico.
-Utilizar sulfite e representar com vários tons: Lápis de cor, giz de cera, tinta, e comparar
sua composição com uma outra de um artista que você escolheu.
- apreciar auto-retrato, observar os detalhes como rugas, linhas da barba ondulada,
leveza, etc; e fazer esboços variados.
- Pesquisar cuidados com piercings e tatuagens, expor em vídeos, etc.
- Recortar em revista e selecionar figuras para fazer colagens surrealistas, dar um título.
-Questionar letras de músicas em diferentes linguagens. Elaborar e apresentar
dramatizando a cena aos colegas.
- Selecionar, recortar, elaborar composição que retrate a realidade brasileira comparandoas com obras de artistas.
- Passeios pelas redondezas observando, fotografando, escrevendo, desenhando,
fazendo legendas e expondo em murais diferentes realidades.
- Selecionar um tema um beijo, uma briga, um encontro, criar um título e representar
história em quadrinhos ou dramatizar apresentando diversos recursos gráficos.
- fazer estudo sobre embalagens e montar esculturas dando um título.
-Assistir trechos de filmes de diferentes épocas, fazer montagens e trazer para apresentar
os resultados em seminários, debates.
- Pesquisar texto teatral e escolher uma cena ensaiar e apresentar aos colegas.
- Selecionar imagens de revistas, propaganda, obras de arte, e fazer composições original
e modificada, observando o efeito de cada um.
- Selecionar obras de arte como Mona Lisa, etc, e inspirar outras obras em versões
diferentes.
- Dramatizar resumos de comédias, tragédias de variadas formas, máscara, pantomina,
teatro, etc.
-Criar uma composição musical explorando sonoridades do dia-a-dia.
- Pesquisar diferentes compositores e formas musicais apresentar para a turma, trazendo
imagens e exemplos.
- Jogo de imaginação a partir de músicas escolhidas demonstrar atividades esportivas
sem uso de bola ou equipamento, somente com o seu corpo.
- Trazer objetos e a partir deles criar sons, ritmos, e apresentar para a turma.
- Criar instrumentos musicais
- Pesquisar e expor os estilos de danças que você mais aprecia.
- Criar coreografia e transmiti-la aos colegas.
- Escolher uma música de sua preferência e criar uma coreografia.
- Observe obras de Tarsila do Amaral, destaque os elementos que lembre uma paisagem
tropical ou alguma cena brasileira, escreva um manifesto declarando seus direitos,
desejos, críticas e ideais para o País em que vivemos ( obra – Operários de Tarsila do
Amaral ).
- Apresente o levantamento das características das obras feitas pelo grupo sobre a
semana da Arte Moderna.
- Observar obras de artistas Paranaenses: Alfredo Andersen, Guido Viaro, Zaco Paraná
( escultor ), Poty e os murais fazer reproduções e apresentá-las.
- Pesquisar e discutir sobre diferentes sons encontrados em uma floresta.
- Gravar diversos tipos de sons e trazer para sala de aula.
- Criar uma música, acrescentar sons e movimentos corporais.
- Pense em uma música: lenta, pagode, rap, etc.
- Cante e dance um trecho dessa música para a turma.
- Pesquisar sobre uma dança de salão de sua preferência: valsa, salsa, bolero.
- Criar uma letra para apresentar uma dança promovida pela indústria cultural. Ritmos e
estilos livres: temas problemas sociais.
E) AVALIAÇÃO: Sendo o acesso sistematizado aos conhecimentos em arte feito por
meio das diferentes linguagens artísticas deve-se propiciar aos alunos o acesso aos
conhecimentos presente nos bens culturais por meio de um conjunto de saberes que lhe
permitam utilizar desses conhecimentos para compreensão das realidades e ampliá-los
ao seu modo de ver.
Levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno entre os conhecimentos em
arte e a sua realidade tanto no processo como na produção individual e coletiva.
O professor deve ter conhecimento da linguagem artística em questão fazendo
uma relação entre o criador e o que foi criado.
Valorizar o espontaneismo, porém estar centrado no conhecimento.
Ser processual sem estabelecer parâmetros comparativos entre alunos.
Considerar o desenvolvimento estético levando em conta a sistematização dos
conhecimentos.
A avaliação deve ser um ato dinâmico que qualifica e oferece subsídio para se
diagnosticar todo um processo, respeitando os saberes e a cultura do educando como
ponto de partida, realizando as avaliações a partir das suas experiências e das
transformações que marcaram o seu trajeto educativo, visando a promoção moral e
intelectual dos alunos.
O professor deve ser investigador esclarecendo e organizando experiências
significativas de aprendizagem. Estar atento ao pensamento estético do aluno para
provocar questões e esclarecer idéias sem improvisações, enriquecendo assim a
interpretação e a compreensão, dando significado cumprindo sua função de transformar e
não apenas informar.
A avaliação deve ser transparente tanto para o educador quanto para o educando,
onde todos participam, discutem regras e critérios que devem acontecer durante o
processo da experiência e não apenas no final da atividade.
Na concepção de que arte não se ensina, se expressa, na espontaneidade,
liberação de emoções, deve-se levar em consideração os aspectos afetivos, avaliando
não só a expressão do trabalho do aluno e sim sua leitura sobre a realidade humana –
social, seu posicionamento em relação a produção artística individual ou em grupo,
respeitando a liberdade de criação, analisando as diferentes produções artísticas
relacionadas às suas respectivas linguagens.
A avaliação deve assumir um caráter dinâmico contínuo e cooperativo que
acompanha toda a prática pedagógica e requer a participação de todos envolvidos no
processo educacional.
Sendo os conteúdos apenas ponto de referência não devemos avaliar a expressão
ou o trabalho do aluno, mas avaliar no seu trabalho o domínio que este vai adquirindo
nos modos de organização dos elementos formais e na composição artística, levando em
consideração que há momentos de organizar, de expressar as qualidades estéticas dos
objetos dos sons e realidade possibilitando expressar sua realidade humano-social,
reconhecer diferentes sistemas de representações artísticas, fazer leitura de produção
ultrapassar a cópia imitação, ser capaz de construir a partir da sensibilidade estética, da
imaginação e do conhecimento técnico o trabalho artístico. Permitir a valorização do
conhecimento científico, filosófico e artístico, bem como a dimensão histórica das
disciplinas de maneira contextualizada numa linguagem que aproxime esses saberes da
sua realidade visando a construção do conhecimento por meio do diálogo e da pesquisa.
As propostas podem ser socializadas em sala com oportunidades do aluno
apresentar, refletir e discutir sua produção e a dos colegas, sem perder de vista a
dimensão sensível contida na aprendizagem dos conteúdos de artes, permitir ao aluno
posicionar-se em relação aos trabalhos artísticos estudados e produzidos.
F) REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
- Paraná, secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de primeiro grau.
Currículo Básico para Escola Pública do Paraná. Curitiba: SEED, D.E.P.G, 1992.
- Paraná, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da Rede Pública de
Educação básica do Estado do Paraná. Curitiba. SEED, 2006.
- RAFFA, Ivete. Fazendo Arte com os mestres. São Paulo: Editora Escolar, 2006.
- SANTOS, Maria das Graças Vieira Proença dos. História da Arte. 6ª edição. São Paulo:
Ática 1995.
- Paraná, Arte, vários autores. Secretaria de Estado da Educação. Arte Ensino Médio.
SEED – Paraná. Curitiba.
-Bertello, Maria Augusta. Palavra em ação. Minimanual de Pesquisa Arte. Editora
Clarante, 1ª edição, fevereiro, 2003.
- VASCONCELOS, Thelma x NOGUEIRA, Leonardo . Reviver nossa Arte, volumes
1,2,3,4. Editora Scipione, 1ª edição 1985.
- TAVARES, Isis Moura. Educação, Corpo e Arte. Curitiba: IESD, Inteligência Educacional
e Sistemas de Ensino, 2004.
- CALABRIA, Carla Paula Brondi. Arte, História x Produção. 2 Arte Ocidental, Carla Paula
Brondi Calábria, Raquel Valle Martins. São Paulo: FTD, 1997.
DISCIPLINA DE BIOLOGIA
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: A Biologia é uma Ciência que estuda os
mecanismos que sustentam e regem a VIDA, fenômeno esse que é construído
cientificamente de acordo com o momento histórico.
Não apenas contempla estes mecanismos, mas elabora modelos teóricos e
práticos com o objetivo de entender, explicar, utilizar e manipular os recursos naturais,
sem prejuízos a biodiversidade, numa busca constante de compreender o fenômeno VIDA
A Ciência da Biologia em cada contexto histórico sempre esteve sujeita as
interferências e transformações da sociedade devido as necessidades materiais mutáveis
do homem, é uma realidade em construção e sempre dinâmica, é uma ciência que não
representa uma realidade pronta e acabada, mas um processo em constante
transformação.
É de grande importância que o ensino da Biologia tenha o método da prática social
que parta da pedagogia histórico-crítica, abordando a socialização e a valorização dos
conhecimentos da Biologia às camadas populares.
Assim sendo, a Biologia contribui para a formação de sujeitos críticos, reflexivos e
atuantes que tentam exaurir totalmente a cognição, por meio dos conteúdos que possa
proporcionar o entendimento da Vida em toda a sua complexidade, e no Ensino Médio do
Paraná estão organizados em quatro Conteúdos Estruturantes, os quais são:
Organização dos seres vivos;
Mecanismos biológicos;
Biodiversidade;
Implicações dos avanços biológicos no fenômeno da Vida.
Com a socialização de conhecimentos historicamente acumulados espera-se que o
educando venha a ter condições de analisar e compreender o mundo e intervir de
maneira a melhorar a sua qualidade de vida, contribuindo para um processo de
transformação social, em busca de uma sociedade mais justa e igualitária.
O objetivo geral da biologia é permitir ao aluno reconhecer que o conhecimento científico,
por ser produto de longas investigações e estar em constante desenvolvimento, não pode
ser considerado absoluto e acabado, refletindo como a aplicação do conhecimento
biológico, interfere e modifica o contexto de vida da humanidade, necessitando assim, da
participação e da critica de cidadãos responsáveis pela VIDA.
B) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
1ª SÉRIE
1 – Organização dos seres vivos
Introdução à biologia
Características dos seres vivos
Origem da vida
2 – Mecanismos biológicos
Citologia:
- Membranas celulares
- Citoplasma
- Organelas celulares
- Divisão nuclear
Histologia
Reprodução
Embriologia
3 – Implicações dos avanços biológicos no fenômeno vida
Bioética
Biologia Molecular
2ª SÉRIE
1 - Organização dos seres vivos
Taxonomia
Classificação dos seres vivos
2 – Mecanismos biológicos
Mecanismos fisiológicos e anatômicos dos seres vivos
3 – Biodiversidade
Vírus
Reino Monera
Reino Protista
Reino Fungi
Reino Plantae
Reino Animal
4 - Implicações dos avanços biológicos no fenômeno vida
Bioética
Biotecnologia
Lei 10.639/09 – História e Cultura afro-brasileira e africana
Análise e reflexão sobre o panorama da saúde dos africanos (epidemia/endemia), in loco.
3ª SÉRIE
1 – Biodiversidade
Genética:
- Conceitos fundamentais em genética
- Leis de Mendel
- Polialelia
- Pós-Mendel
Evolução
Ecologia
Relações entre os seres vivos
Ciclos biogeoquímicos
2 - Mecanismos biológicos
Anatomia e fisiologia humana
3 - Implicações dos avanços biológicos no fenômeno vida
Bioética
Biologia Molecular
Manipulação Gênica
Biotecnologia
Lei 10.639/09 – História e Cultura afro-brasileira e africana
Estudo das características biológicas (biótipo) dos povos diversos
C) METODOLOGIA DA DISCIPLINA: Os conteúdos devem ser abordados de forma
integrada, destacando os aspectos essenciais do objeto de estudo da disciplina,
relacionando-os a conceitos oriundos das diversas ciências de referência da biologia.
Os métodos de aprendizagem devem sempre seguir os princípios do diálogo,
leitura, escrita, prática e analogias populares, no sentido de que o aluno aprimore seu
senso crítico, sua percepção, interpretação, criação de novos significados, atendendo a
diversidade cultural: cultura afro-brasileira e africana.
Os recursos áudio visuais proporcionados pelos aparelhos eletrônicos, assim
como, filmes, retro-projetor, a “internet”, “dvd” e etc. que auxiliam no aprimoramento da
prática pedagógica.
O essencial é que o professor passe de um mero vocalista e “mastigador” das
informações para um excelente orientador que transforme o aluno de um observador
passivo para um participante ativo.
Para a prática, as pesquisas de campo, as visitas à parques florestais, hortas,
simples bosques, lixões, fábricas de vários tipos de produtos, desde manufaturados à
altamente tecnológicos, museus e universidades e afins. Também os jogos didáticos
auxiliam com a finalidade de desenvolver habilidades de resolução de problemas.
O método experimental é muito importante como recurso de ensino para uma visão
crítica dos conhecimentos da Biologia, porém sem experimentos que causem prejuízos a
biodiversidade.
Muito importante é a participação do aluno em palestras com profissionais liberais,
autoridades e na comunidade em geral, pois traz um maior conhecimento ao aluno, sendo
necessário que seja estruturado um trabalho crítico do conteúdo que o leva a discussões
sobre as práticas individuais, sociais e, de forma ampla e por extensão, global, frente à
natureza e à vida no planeta Terra.
D) AVALIAÇÃO: A avaliação é considerada um elemento indispensável da prática
pedagógica. Deve assumir um caráter de medição, seletivo, diagnóstico, uniformizador,
formativo ou regulador.
É fundamental avaliar a participação do aluno em sala de aula
com trabalhos de pesquisa individuais ou em grupo, apresentados de forma de texto ou
seminários e através de debates.
Também é importante a auto-avaliação de cada participante, incluindo o professor,
com o objetivo de identificar o que poderá ser melhorado.
A avaliação é um processo contínuo, sendo um meio para manter, alterar ou definir
o procedimento pedagógico e se necessário retomar o conteúdo para que realmente a
aprendizagem seja efetiva, favorecendo o processo da construção do conhecimento, de
modo que professores e alunos se tornam observadores dos avanços e dificuldades, a fim
de superarem os obstáculos existentes.
E)REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. Biologia. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004.
FAVARETTO, J. A.; MERCADANTE, C. Biologia: volume único. 1. ed. São Paulo:
Moderna, 2005.
LAURENCE, J. Biologia: ensino médio, volume único. 1. ed. São Paulo: Nova Geração,
2005.
LOPES, S.; ROSSO, S. Biologia: volume único. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes curriculares de
biologia para o ensino médio.
DISCIPLINA DE CIÊNCIAS
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: A história da Ciência está relacionada aos
processos que constituem a própria história da sociedade humana e em cada contexto
histórico sempre esteve sujeita as interferências e transformações da sociedade devido às
necessidades materiais mutáveis do homem, é uma realidade em construção e sempre
dinâmica, que não representa uma realidade pronta e acabada, mas um processo em
constante transformação.
Estando presente em nosso dia a dia, leva o aluno a interpretar racionalmente os
fenômenos da natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais como o
tempo, espaço, matéria, movimento, força, energia e vida.
O ensino de Ciências vai além do saber acadêmico e científico, de modo a
possibilitar ao educando a compreensão dos conhecimentos científicos que resultam da
investigação da natureza, em um contexto histórico-social, tecnológico, cultural, ético e
político.
A educação em Ciências, em todos os níveis, dá ao estudante uma visão do
mundo fundamentada na observação e construção, sendo essencial para uma sociedade
democrática.
A incorporação do conhecimento científico à cultura popular é outro aspecto de
relevante importância, pois o cidadão comum precisa processar informações de forma
objetiva, comunicar-se de forma estruturada, possuir um espírito crítico e ser capaz de
entender as tecnologias de seu tempo.
Assim sendo, a disciplina de Ciências contribui para a formação de sujeitos críticos,
reflexivos e atuantes que tentam exaurir totalmente a cognição, por meio dos conteúdos
que no ensino fundamental do Paraná estão organizados em cinco Conteúdos
Estruturantes, os quais são: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia,
Biodiversidade. Estes conteúdos estruturantes são constructos históricos e estão
atrelados a uma concepção política de educação, assim, serão trabalhados em todas as
séries, a partir da seleção de conteúdos específicos adequados ao nível de
desenvolvimento cognitivo do estudante.
A disciplina de Ciências tem como objetivo geral compreender a natureza como um
todo dinâmico, sendo o ser humano parte integrante e agente de transformações do
mundo em que vive, interagindo com os demais seres vivos e outros componentes do
ambiente, ou seja, um estudo do conhecimento científico que resulta da investigação da
natureza, que abrange o conjunto de elementos integradores que constitui o universo.
B) CONTEÚDOS:
5ª SÉRIE
- CORPO HUMANO E SAÚDE
- Doenças causadas pela contaminação da água, do ar e do solo;
- AMBIENTE
- Biosfera:
- Inter-relações entre os seres vivos e o ambiente
- Água no ecossistema;
- Ar no ecossistema;
- Solo no ecossistema
- Poluição e contaminação da água, do ar e do solo.
- MATÉRIA E ENERGIA
- Noções de astronomia:
- Sistema solar;
- Sol: fonte de luz e calor;
- Planeta Terra:
- Movimentos e inclinação.
- TECNOLOGIAS
-Transformação da natureza: tecnologias de manejo do solo para o cultivo e combate à
erosão.
6ª SÉRIE
CORPO HUMANO E SAÚDE
- Adaptações morfológicas, fisiológicas e alterações;
- Doenças relacionadas aos reinos e suas interações.
AMBIENTE
- Biodiversidade:
- Seres vivos, classificação, nomenclatura e inter-relações.
MATÉRIA E ENERGIA
- Origem da vida na Terra;
- Biociclos;
- Pirâmide alimentar.
TECNOLOGIAS
- Vacinas;
- Biotecnologia: aplicações dentro da classificação dos seres vivos.
7ª SÉRIE
CORPO HUMANO E SAÚDE
- Célula: estrutura básica do homem;
- Sistemas que integram o corpo humano;
- Funções e disfunções;
- Principais doenças relacionadas aos sistemas.
AMBIENTE
- A evolução do homem na Terra;
- O homem no ambiente;
- Biosfera: níveis de organização;
- Manutenção da espécie;
- Papéis sociais.
MATÉRIA E ENERGIA
- Célula: usina nuclear;
- Trocas gasosas;
- Liberação de energia obtida pelos alimentos;
- Luz e visão;
- Neurônios (sinapses).
TECNOLOGIAS
- Uso de tecnologias: diagnóstico, soluções e danos relacionados ao corpo humano:
- Embriologia e genética;
- Doenças do corpo humano;
- Doações de sangue e órgãos;
- Trabalho, lazer e prática de esportes.
8ª SÉRIE
CORPO HUMANO E SAÚDE
- Segurança e prevenção de acidentes:
- Substâncias tóxicas (naturais e artificiais);
- Eletricidade e magnetismo;
- Usos de drogas;
- Exposição ao sol;
- Acidentes domésticos e de trânsito.
AMBIENTE
- Cadeia alimentar;
- Teia alimentar;
- Relações de interdependência entre os seres;
- Sol: produção de vitamina D.
MATÉRIA E ENERGIA
- Sol: composição e radiações;
- Formação do Universo;
- Transformação de matéria e energia;
- Reações químicas: fotossíntese, respiração, fermentação, decomposição e combustão;
- Energia na célula;
- Energia: condutores, tipos, fontes, aplicações e transformações.
TECNOLOGIA
- Astronáutica: desenvolvimento e aplicações;
- Ser humano no espaço;
- Segurança no trânsito;
- Equipamentos de segurança;
- Acidentes de trânsito;
- Sistemas de medidas.
C) METODOLOGIA DA DISCIPLINA: Os conteúdos específicos de Ciências não serão
dissociados em áreas de conhecimento físico, químico e biológico, mas estabelecerão
relações interdisciplinares e abordados a partir dos contextos: tecnológico, social, cultural,
ético e político através de metodologias que utilizam recursos diversos, que assegurem a
interatividade no processo ensino aprendizagem e a construção de conceitos de forma
significativa para os estudantes.
Os métodos de aprendizagem devem sempre seguir os princípios do diálogo,
leitura, escrita, prática e analogias populares, no sentido de que o aluno aprimore seu
senso crítico, sua percepção, interpretação, criação de novos significados, atendendo a
diversidade cultural: Cultura Afro-brasileira e Africana e Indígena.
Como recurso pedagógico será utilizado documentos, textos,imagens e registros
da história da ciência, que contribuirão para a própria formação científica, além propiciar
melhorias na abordagem do conteúdo específico.
Com o uso didático de divulgação científica como revistas, jornais, documentários,
visita a museus e Centros de Ciências, cujo tema se relacione com um conteúdo
específico da disciplina, pode ser uma boa estratégia de ensino, quando desenvolvidos
pelos alunos, por meio de análise, reflexão, problematização, etc.
As atividades experimentais contribuirão para a superação de obstáculos na
aprendizagem de conceitos científicos, não somente por propiciar interpretações,
discussões e confrontos de idéias entre os estudantes, mas também pela natureza
investigativa.
O processo ensino-aprendizagem será articulado com o uso de:
- Recursos pedagógicos/tecnológicos que enriquecem a prática docente, tais como: livro
didático, texto de jornal, revistas científicas, figuras, música, quadro de giz, mapa
(geográficos, sistemas biológicos, entre outros), globo terrestre, modelo didático (torso,
esqueleto, célula, olho, etc), microscópio, lupa, jogo, TV, pen driver, DVD, telescópio,
computador, retroprojetor, entre outros.
- Recursos instrucionais como: mapas conceituais, gráficos, tabelas, entre outros.
- Alguns espaços de pertinência pedagógica, dentre eles: feiras, museus, laboratórios,
exposições de ciências, seminários e debates.
Os encaminhamentos metodológicos irão valorizar a problematização, a
contextualização, a interdisciplinariedade, a pesquisa, a leitura científica, a atividade em
grupo, a observação, a atividade experimental, os recursos instrucionais e o lúdico.
D) AVALIAÇÃO: A avaliação é a atividade essencial do processo ensino-aprendizagem
dos conteúdos científicos e, de acordo com a LDB nº 9394/96 deve ser contínua e
cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos. Assim sendo, é um processo contínuo e sistemático,
portanto deve ser constante e planejado, assumindo um caráter dinâmico, contínuo e
cooperativo que acompanha toda prática pedagógica que requer a participação no
processo educacional, de ser transparente tanto para o educador quanto para o
educando.
Conforme PPP da escola, a avaliação da aprendizagem terá os registros de notas
expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
É fundamental avaliar a participação do aluno em sala de aula com trabalhos de
pesquisa individual ou em grupo, apresentando-os em forma de texto, seminários e
debates.
Também é importante a auto-avaliação de cada participante, incluindo o professor,
com o objetivo de identificar o que poderá ser melhorado.
A recuperação será paralela e de forma diversificada, após a retomada dos
conteúdos não apropriados.
A avaliação é um processo contínuo, sendo um meio para manter, alterar ou definir
o procedimento pedagógico e se necessário retomar o conteúdo para que realmente a
aprendizagem seja efetiva, favorecendo o processo da construção do conhecimento, de
modo que professores e alunos se tornam observadores dos avanços e dificuldades, a fim
de superarem os obstáculos existentes.
E) REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
VALLE, Cecília. Coleção de Ciências, Editora Positivo.
GOWDAK, Demétrio e MARTINS, Eduardo. Coleção Ciências, Novo Pensar,
Editora FDT/2002.
BARROS, Carlos e PAULINHA, Wilson Roberto. Física e Química, Editora Ática,
edição 44ª/2001.
LA LUZ, de Maria e SANTOS, Magaly Terezinha. Vivendo Ciências, Editora FTD.
SEED - Diretrizes Curriculares de Ciências para a Educação Básica - 2006.
DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: A Educação Física é uma prática pedagógica
que, no âmbito escolar, tematiza formas de atividades expressivas corporais como:
jogo, esporte, dança ginástica. Formas estas que configuram uma área de
conhecimento que podemos chamar de cultura corporal.
A perspectiva da Educação Física escolar, que tem como objetivo de estudo o
desenvolvimento da aptidão física do homem, tem contribuído historicamente para defesa
dos interesses da classe no poder mantendo a estrutura da sociedade capitalista.
Apóia-se nos fundamentos sociológicos, psicológicos e enfaticamente, nos biológicos
para educar o homem forte, ágil, apto, empreendedor, que disputa uma situação social
privilegiada na sociedade competitiva de livre concorrência: a capitalista. Procura, através
da educação, adaptar o homem à sociedade, alienando-o da sua condição de sujeito
histórico, capaz de interferir na transformação da mesma. Recorre à filosofia liberal para a
formação do caráter do indivíduo, valorizando a obediência, o respeito às normas e à
hierarquia.
Nessa linha de raciocínio pode-se constatar que o objeto é desenvolver a aptidão
física. O conhecimento que se pretende desenvolver no aluno é o de através de
atividades corporais, permitirem que o mesmo atinja o máximo de sua capacidade física.
Os conteúdos são selecionados de acordo com a perspectiva do conhecimento que a
escola elege para apresentar ao aluno.
Na perspectiva referenciada, o esporte é selecionado porque possibilita o exercício
do alto rendimento e, por isso, as modalidades esportivas selecionadas são geralmente
as mais conhecidas e que desfrutam de prestígio social, como por exemplo, voleibol,
basquetebol, etc.
O ensino da Educação Física escolar, que tem como objeto a reflexão sobre a
cultura corporal, contribui para a afirmação dos interesses de classe das camadas
populares, na medida em que desenvolve uma reflexão pedagógica sobre valores como
solidariedade substituindo individualismo, cooperação confrontando a disputa, distribuição
em confronto com apropriação, sobretudo enfatizando a liberdade de expressão dos
movimentos à emancipação, negando a dominação e submissão do homem pelo homem.
A Educação Física tem também um sentido lúdico que busca instigar a criatividade
humana à adoção de uma postura produtiva e criadora de cultura, tanto no mundo do
trabalho como no lazer, as quais pretendem possibilitar a comunicação e a interação de
diferentes indivíduos com eles mesmos, com os outros, com o seu meio social e natural.
B) OBJETIVOS GERAIS: A Educação Física traz uma proposta que procura
democratizar, humanizar e diversificar a prática pedagógica da área, buscando ampliar de
uma visão apenas biológica, para um trabalho que incorpore as dimensões afetiva,
cognitivas, socioculturais e políticas dos alunos. Incorporem, de forma organizada, as
principais questões que o professor deve considerar no desenvolvimento de seu trabalho,
subsidiando as discussões, os planejamentos e as avaliações da prática da Educação
Física nas escolas. Que reconheça a recreação e o lazer como práticas educacionais
importantes para o desenvolvimento da autonomia, da consciência do movimento, da
cidadania, da comunicação do corpo através das expressões corporais e das
manifestações culturais e suas variações.
C) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
- Princípios básicos dos esportes, táticas e regras;
- Origem da ginástica e sua mudança no tempo;
- Diferentes tipos de dança;
- Danças tradicionais e folclóricas;
- Por que brincamos?;
- Oficina de construção de brinquedos;
- Diferentes manifestações e tipos de jogos;
- Diferenças entre jogo e esporte;
CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
5ª SÉRIE:
- Participação em jogos, lutas e esportes dentro do contexto escolar de forma recreativa e
competitiva;
- Desenvolvimento das capacidades físicas e habilidades motoras por meio das práticas
da cultura corporal de movimento;
- Desenvolvimento da capacidade de adaptar-se em espaços e materiais na criação de
jogos;
- Ginástica através de lúdico e reconhecer as variações contidas nesse conteúdo;
- Percepção (do próprio) e consciência de posturas e movimentos não prejudiciais no
cotidiano;
- Danças-livre: percepção de seu ritmo próprio;
- Percepção de seu ritmo grupal;
- Identificação das capacidades físicas básicas;
- Vivência de jogos populares (bets, bolinha de gude, pipa, amarelinha, lenço atrás, etc.).
6ª SÉRIE:
- Jogo e esporte: A transformação do jogo em esporte;
- Vivência em jogos cooperativos;
- Participação em atividades desportivas, recreativas, coletivas e individuais;
- Vivência de situações de força que faz necessária perceber, relacionar e desenvolver
capacidades físicas e habilidades motoras presentes na ginástica esportiva e aeróbica
(estrelas, rolantes, mortais, cambalhotas, etc.);
- Atividades rítmicas e expressivas: Cultivo da cultura corporal de movimento por meio de
cultura popular (regional, folclórica, etc.);
- Conhecimentos sobre danças – conteúdos relacionados à realidade social dos alunos e
da comunidade, (danças só para homens, sobrepondo-se a idéia de que os homens
dançam);
- Desenvolvimento da noção espaço/tempo vinculado ao estímulo musical e ao silêncio
com relação a si mesmo e ao outro;
- Conhecimento sobre o corpo;
- O aquecimento: Fundamentos e formas de aquecimento como preparação para a
atividade física (aquecimento geral e específico);
- Compreensão das relações entre as capacidades físicas e as práticas da cultura
corporal do movimento;
- Compreensão dos aspectos relacionados à boa postura.
7ª SÉRIE:
- Jogo e esporte;
- Vivência de variados papéis assumidos do contexto esportivo (goleiro, defesa, atacante,
torcedor, juiz, etc.);
- Participação na organização de campeonatos, gincanas, excursões e acampamentos
dentro de um contexto escolar;
- A história dos principais eventos esportivos: Olimpíadas, Copa do Mundo, PanAmericano, entre outros;
- Participação em atividades desportivas (voleibol, basquete, handebol, atletismo, etc.), de
competições coletivas e individuais (campeonatos entre classes, entre escolas, entre
municípios, etc.);
- Conhecimento sobre o corpo;
- Identificação das funções orgânicas relacionadas às atividades motoras;
- Contração muscular;
- Circulação cardiovascular: freqüência cardíaca;
- Capacitação de oxigênio: freqüência respiratória;
- Conhecimento dos efeitos que a atividade física exerce sobre o organismo e a saúde,
benefícios, risco indicações e contra-indicações.
8ª SÉRIE:
- Jogo e esporte;
- A mídia e o esporte – o espetáculo;
- O esporte e a violência;
- Utilização da mídia como fonte de apreciar criticamente e ter acesso à informação sobre
esportes mais distantes da realidade dos nossos alunos: surfe, luta livre, sumo, tênis,
esportes radicais – modalidades que a maioria dos alunos não tem acesso;
- Pré-concepções relacionadas ao desempenho físico e esportivo relacionados à ética, a
faixa etária e dos portadores de necessidades especiais;
- Atividades rítmicas e expressivas;
- Reconhecimento, aproximação e utilização dos princípios básicos para construção de
desenhos coreográficos simples;
- Vivências de manifestações de danças urbanas mais emergentes e compreensão do
seu contexto originário;
- Conhecimento sobre o corpo;
- Percepção do corpo sensível e do corpo emotivo por, meio de vivências corporais
(técnicas de massagem, jogos dramáticos, representações de cenas do cotidiano, etc.);
CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO
- GINÁSTICA:
Conceitos, valores;
- DANÇA:
Formação que possibilite a interação e a intervenção dos alunos;
- LUTA:
Trabalhar a história e pesquisa, e esclarecer a função das lutas inclusive às
transformações pelos quais passaram ao longo dos anos;
- ESPORTE:
Atividades teórico-prática e integração social, individual e coletiva;
- JOGOS:
- Trabalhar o lúdico em diferentes esferas da vida social.
- Estabelecer liberdade e os limites.
- Valorizar pedagogicamente os jogos oriundos das culturas locais e regionais.
1º ANO
- Esportes, jogos, ginástica, lutas e danças. (conteúdos estruturantes).
- Elementos articulares: a desportização, a mídia, a saúde, o corpo, a tática e a técnica, o
lazer, a recreação.
2º ANO
- Esportes, jogos, ginástica, lutas e danças. (conteúdos estruturantes).
- Elementos articulares: o corpo, primeiros socorros, a tática e a técnica, o lazer, a
recreação.
3º ANO
- Esportes, jogos, ginástica, lutas e danças. (conteúdos estruturantes).
- Elementos articulares: o estilo de vida, a organização de eventos, avaliação física
(cálculos de zona alvo de treinamento), desportização, a saúde, a qualidade de vida, o
corpo, primeiros socorros, a tática e a técnica, o lazer, a recreação.
D) METODOLOGIA: Compreender a Educação Física num contexto mais amplo
significado entender que esta área de conhecimento é parte integrante de uma totalidade
definida por relações que se estabelecem na realidade social e política.
Na Educação Física tem-se o propósito de desenvolver aulas a partir de uma
perspectiva, que utilize as mais variadas formas possíveis de movimento para que o aluno
reflita sobre os mesmos, relacionando-os ao mundo onde o homem se desenvolveu no
decorrer de toda a história, através da experiência corporal, dos jogos, danças, lutas,
ginásticas, esportes, entre outros. Para tornar ainda mais interessante os conteúdos
pode-se ainda ter variações a partir de idéias vindas dos alunos.
É de grande importância que o professor saiba trabalhar com o capitalismo, pois o mesmo
dita formas de agir com o corpo, assim teremos o esporte que pode servir de
potencializador das medidas.
As lutas, considerando as concepções e os aspectos voltados a sua história.
A ginástica como pratica corporal abrangente e sistematizadora.
A dança como uma das formas mais primitivas de representação de cultura de
diversos povos, com enfoque no modismo emergente de toda a natureza.
Está inserida dentro do contexto escolar a cultura afro-brasileira.
O jogo que na sociedade capitalista é apropriado à análise das regras e preceitos a
serem seguidos pelos indivíduos levando-os a organizar atividades de lazer e recreação
dentro da escola que enfatizam a importância do movimento e da expressão corporal de
um povo, assim como suas idéias sobre as mesmas para diminuir as desigualdades.
Utilizando a disciplina com fins recreativos que impliquem desenvolvimento e capacidade
de organizar seus próprios jogos e suas regras.
Compreender a Educação Física num contexto mais amplo significa entender que
esta área do conhecimento é parte integrante de uma totalidade definida por relações que
se estabelecem na realidade social política.
Construção do conhecimento escolar, por meio de sua ação, busque o
conhecimento, transformem-no em instrumento de construção pessoal e profissional, “dos
instrumentos teóricos e práticos necessários ao equacionamento dos problemas
detectados na pratica social”, é capaz de entendê-los desde um novo patamar, mais
elevado, mais consistente e mais bem estruturado, trata-se da efetiva incorporação dos
instrumentos culturais.
E) AVALIAÇÃO: A avaliação deve considerar todas as possibilidades e tentativas do
aluno em explicitar à sua maneira, de que forma compreende os conteúdos
abordados.
O professor de Educação Física encontra-se em uma posição para avaliar a partir
de critérios informais e formais, como o interesse, a participação, a organização para o
trabalho cooperativo, o respeito aos materiais e aos colegas, debates, seminários, testes,
pesquisas, trabalhos, pois esses aspectos tornam-se bastante evidentes nas situações de
aula. Além de possibilitar que o aluno construa uma perspectiva positiva em relação ao
seu futuro. Daí a necessidade de explicar aos alunos, logo de início, sobre suas
competências de como, quando e de que modo estará sendo avaliados, para que sua
participação e entendimento do processo de ensino aprendizagem sejam ampliados.
De acordo com as especificidades da disciplina de Educação Física, a avaliação
está vinculada ao projeto político-pedagógico da escola, com critérios estabelecidos de
forma clara, a fim de priorizar a qualidade do ensino. Deve ser contínua e identificar os
progressos do aluno durante o ano letivo, de modo que considere o que preconiza a LDB
9394/96, pela chamada avaliação formativa em comparação à avaliação tradicional, qual
seja, somativa ou classificatória, com vistas a diminuir desigualdades sociais e construir
uma sociedade justa e mais humanizada.
Pela avaliação diagnóstica, tanto professor quanto os alunos poderão revisitar o
trabalho realizado até então, para identificar lacunas no processo pedagógico, planejar e
propor encaminhamentos que superem as dificuldades constatadas.
Trata-se de um processo contínuo, permanente e cumulativo, em que o professor
organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas diversas praticas corporal - da
ginástica, do esporte, dos jogos, da dança e das lutas – cujo horizonte é a conquista de
maior consciência corporal e senso crítico em suas relações interpessoais e sociais.
Em síntese, os instrumentos de avaliação deverão:
- Ser claro o suficiente para que o aluno saiba o que, como e quando será avaliado;
- Aferir a capacidade do aluno de expressar-se pela linguagem escrita e falada, sobre a
sistematização dos conhecimentos relativos ao conteúdo ou tema ministrado;
- Reconhecer o desenvolvimento individual valorizando o aluno e contribuindo para a
auto-estima.
F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
DARIRO, Soraia Cristina, ANDRADE, Irene Conceição. EDUCAÇÃO FISICA NA
ESCOLA IMPLICAÇÕES PARA PRÁTICA PEDAGÓGICA. Ed. Guanabara Koogan S.A.
2005.
MATTOS, Mauro Gomes de: NEIRA, Marcos Garcia. EDUCAÇÃO FISICA NA
ADOLESCÊNCIA: CONSTRUINDO O CONHECIMENTO NA ESCOLA. São Paulo: Phorte
editora, 2000.
www.diaadiaeducação.pr.gov/portals/diretrizes/dir_em _edfisica.pdf
Diretrizes Curriculares para a Educação Básica – 2006.
METODOLOGIA do Ensino da Educação Física/ coletivo de autores, São Paulo,
Cortez, 1992.
Orientações Curriculares de Educação Física – Departamento de Ensino Médio.
DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: O Ensino Religioso no Brasil passou por diversos
caminhos: o caminho da confessionalidade, o caminho da interconfessionalidade, o
da inter-religiosidade, atualmente, sobre esse ensino nos relata o art. 33, da LDB
conforme Lei nº 9.475 de 22 de julho de 1997. O art. 33 diz: “... O Ensino Religioso,
de matrícula Facultativa é parte integrante da formação básica do cidadão, constitui
disciplina dos horários normais das escolas Públicas do Ensino Fundamental,
assegurando o respeito ã diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer
formas de proselitismo.”
Neste sentido, ELIADE, 2001, relata em sua obra “o Sagrado e o Profano” que
o Ensino Religioso como disciplina deverá ter por objeto de análise os elementos comuns
das diversas religiões a gim de decifrar-lhes as leis de evolução e acima de tudo aquilo
que tem por Sagrado em cada uma delas.
Percebe-se então, um novo paradigma a respeito dessa disciplina,
historicamente, desde a sua implantação no currículo, o Ensino Religioso era centrado
nos preceitos da Religião Católica Apostólica Romana, por ser religião oficial do Império
conforme determinava a Constituição de 1824.
Com a proclamação da República o ensino passou a ser laico, público, gratuito
e obrigatório, deixando, assim, a hegemonia católica que monopolizava o ensino dessa
área. A partir da Constituição de 1934, o Ensino Religioso passou a ser ministrado como
disciplina na escola pública, porém, com matrícula facultativa... O Ensino Religioso foi
contemplado como matéria do currículo nas contituições de 1937, 1946 e 1967, como
disciplina de livre frequência para o aluno, e de caráter confessional de acordo com o
credo da família.
Desta forma, essa nova proposta de ensino permitirá que os educandos
possam refletir e compreender como as diversas religiões se constituem culturalmente e
como se relacionam com o Sagrado. Entendendo seus caminhos no espaço, podendo
assim, estabelecer relações entre as diversas culturas, espaços e diferenças que há no
meio social.
As aulas de Ensino Religioso numa perspectiva atual, não podem ter aspectos
de aulas de catequese ou de classe de catecúmenos, pois sabe-se que as instituições
religiosas tem seus programas de Educação Religiosa que visam esclarecer suas
doutrinas aos seus fiéis, portanto, a prática do ensino religioso na escola é considera
assim como as demais áreas do conhecimento visando o desenvolvimento da capacidade
aprendizagem.
Tendo em vista a aquisição de conhecimento, habilidades e a formação de
atitudes e valores, fortalecendo assim os vínculos familiares, os laços de solidariedade e o
respeito à diversidade cultural e religiosa em que se assenta a vida em sociedade.
OBJETIVOS GERAIS:
- Ampliar a abordagem curricular referente à diversidade religiosa;
- Compreender e analisar as diferentes manifestações do sagrado;
- Criar um espírito de tolerância e fraternidade entre as diferentes religiões;
- Estudar as diferentes manifestações do sagrado no coletivo;
- Analisar e compreender o sagrado como cerne da experiência religiosa do cotidiano e
sua contextualização no universo cultural;
- Levar o aluno a compreender os processos históricos de constituição do sagrado, os
caminhos percorridos até a concretização de simbologias e espaços que se organizam
as tradições religiosas;
- Entender que o sagrado é parte da dimensão cultural, e isso facilita a compreensão de
mundo e a forma como o homem religioso vive o seu cotidiano;
- Observar que o símbolo é a apreensão conceitual através da razão e sua projeção
cultural;
- Verificar que o texto sagrado é a tradição e na natureza do sagrado enquanto
fenômeno, podendo ser manifestado de maneira material ou não – Escrituras Sagradas,
das tradições Orais Sagradas e dos Mitos;
- Perceber que o sentimento religioso possue um caráter transcendente/ imanente nãoracional, presente na experiência religiosa.
B) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
- A paisagem religiosa
- O símbolo
- Texto sagrado
CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
5ª SÉRIE
- RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSA
- Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa.
- Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira:
- Respeito a liberdade religiosa
- Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão
- Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas
- Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado.
- LUGARES SAGRADOS
- Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de
reverência, de culto,
de identidade, principais práticas de expressão do sagrado nestes
locais.
- Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras...
- Lugares construídos: Templos, Cidades Sagradas, etc...
- TEXTOS ORAIS E ESCRITOS SAGRADOS
- Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes culturas
religiosas.
- Literatura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações etc...)
Ex.: Bíblia – Cristianismo
Vedas – Hinduísmo
Alcorão – Islamismo
- ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS
- As organizações religiosas compõem os sistemas religiosas organizados
institucionalmente. Serão abordados como conteúdos, destanco-se as suas principais
características de organização, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que
expressam as diferentes formas de compreensão e de relação com o sagrado.
- Fundadores e/ ou Líderes Religiosos
- Estruturas Hierárquicas
Exemplos: Budismo – Sidarta Gautama
Confucionismo – Confúcio
Espiritismo – Allan Kardec
Taoísmo – Lao Tsé
6ª SÉRIE
- UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO
- Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos:
- Nos Ritos
- Nos mitos
- No cotidiano
Exemplos: Arquitetura Religiosa
Objetos
Mantras
- RITOS
- Os ritos são práticas celebrativas das tadições/, manifestações religiosas, formada por
um conjunto de rituais. Podem ser entendidos como a recapitulação de um acontecimento
sagrado anterior, é imitação, serve à memória e à preservação da identidade de
diferentes tradições/manifestações religiosas e também podem remeter a possibilidade
futuras a partir de transformações atuais.
- Ritos de passagem
- Mortuários
- Propiciatórios...
Exemplos: Dança – Xire
Candomblé – Kiki
Via Sacra
Festejo indígena
- FESTAS RELIGIOSAS
- São eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com finalidades diversas:
confraternização, rememoração dos símbolos ou datas importantes. Peregrinação, festas
familiares, festas nos templos, datas comemorativas.
Exemplos: Festa do dente Sagrado – Budismo
Ramada – Islâmica
Kuarup – indígena
Festa de Iemanjá –
- VIDA E MORTE
- As respostas elaboradas para vida além da morte nas diversas tradições/manifestações religiosa e sua relação com o sagrado.
- Reencarnação
- Ressureição
- Ancestralidade – vida dos antepassados espírito dos antepassados se tornam
presentes. Outras interpretações...
C) METODOLOGIA DA DISCIPLINA: Baseando-se no pressuposto de que o Ensino
Religioso é um conhecimento humano e, enquanto tal deve estar disponível à
socialização, os conteúdos do Ensino Religioso não servem ao proselitismo, mas
proporcionam o conhecimento dos elementos básicos que compõem o fenômeno
religioso. Com esses pressupostos, o tratamento metodológico dos conteúdos realiza-se
por meio de análise e conhecimento, na pluralidade cultural da sala de aula,
salvaguardando-se assim a liberdade da expressão religiosa do educando.
Para viver democraticamente em uma sociedade plural é preciso respeitar as
diferentes culturas e grupos que a constituem. Como a convivência entre grupos
diferentes é marcada pelo preconceito, um dos grandes desafios da escola é conhecer e
valorizar a trajetória particular dos grupos que compõem a sociedade brasileira.
Aprendendo a conviver com diferentes tradições religiosas, vivenciando a própria
cultura e respeitando as diversas formas de expressão cultural, o educando está também
se abrindo para o conhecimento. Não se pode entender e respeitar o que não se
conhece.
As aulas deverão ser de diálogo onde os alunos, em círculo, apresentam
voluntariamente os pontos essenciais de sua religião, e descrevendo alguns rituais. E
para que não haja discriminação com relação a nenhum aspecto da religião apresentada.
As músicas e interpretações de obras musicais religiosas de diferentes tradições, é
importante para que os alunos possam refletirem sobre a mensagem...
Exposição dialogada da história de vida e as idéias de personalidade de diferentes
religiões seus usos e costumes diante do Sagrado.
Para trabalhar estes conteúdos é necessário estabelecer as conexões com os
temas já desenvolvidos e que oportunizam a compreensão de que os símbolos estão
presentes no dia-a-dia da sala de aula.
Solicita-se aos alunos que tragam de casa pelo menos um símbolo da Tradição
Religiosa de sua família. O símbolo é apresentado para o grupo pelo aluno que o trouxe
que explica o motivo da escolha, o significado e o nome do símbolo. Após a apresentação
o símbolo deve passar de mão em mão, para que todos o observem atentamente. Ao final
promover uma reflexão com os alunos ajudando-os a perceber que um mesmo símbolo
poder Ter significados diferentes para as pessoas; que o Transcendente é invocado por
diferentes nomes.
Pode-se concluir organizando exposição com os diferentes símbolos religiosos.
Favorecer um trabalho interdisciplinar por meio de observação no mapa do país de
origem da personalidade estudada, assim como, do vestuário, culinária e cultura do povo.
Promoção do batizado de um boneco, de acordo com os rituais das diferentes
religiões, enfatizando o fato da maioria utilizar-se da água, como símbolo de purificação.
Para as tradições orientais mais difíceis de conseguir exemplos ou vivências
próximas entre os alunos, a utilização de filmes e posteriormente discussões sobre as
diferentes interpretações, pode ser uma solução eficiente.
Desenho e pintura dos diferentes símbolos religiosos (crucifixos, velas, estrelas,
livros sagrados, vestimentas, ornamentos e imagens) auxiliam na identificação dos
mesmos.
A utilização de pesquisa, recorte e colagem de gravuras das diferentes religiões
são recursos importantes para a fixação dos conhecimentos além de prazeroso e lúdico.
D) AVALIAÇÃO: Sabe-se que a disciplina de Ensino Religioso não há reprovação nem
conceitos ou notas. Embora não haja essas aferições, o professor não deve deixar de
lado a avaliação, pois essa é primordial no processo de apropriação. Assim, participação
e observação no relacionamento e desempenho de cada aluno se torna um ato
importante. Levando em conta como se dá a compreensão das manifestações do sagrado
no cotidiano.
A verificação da expressão de cada educando em seu relacionamento respeitoso
com os colegas de classe que tem opções religiosas diferentes.
O reconhecimento e a aceitação das diferenças que o fenômeno religioso tem
dado em termo de cultura e de identidade de cada grupo social. Também o emprego de
conceitos adequados para referir-se as diversas manifestações do Sagrado.
E) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA:
CISALPIANO, Murilo, Religiões. São Paulo: editora Scipione Ltda, 1994.
Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental Versão
Preliminar Julhos – 2006
LDB Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394 de 20 de
dezembro de 1996.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, 1988
COSTELA, Domenico. O Fundamento Epistemológico do Ensino Religioso. In.:
JUQUEIRA, Sérgio; WAGNER, Raul (orgs). Ensino religioso no Brasil. Curitiba:
Champagnat, 2004.
ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: ed.
Paulinas, 1989.
DISCIPINA DE FILOSOFIA
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: “Criar uma nova cultura não significa apenas
fazer individualmente descobertas “originais”; significa também, e sobretudo, difundir
criticamente verdades já descobertas, “socializá-las” por assim dizer; transformá-las,
portanto, em base de ações vitais, em elemento de coordenação e de ordem intelectual e
moral. O fato de que uma multidão de homens seja conduzida a pensar coerentemente e
de maneira unitária a realidade presente é um fato “filosófico” bem mais importante e
“original” do que a descoberta, por parte de um “gênio filosófico”, de uma nova verdade
que permaneça como patrimônio de pequenos grupos intelectuais” (Gramsci, 1986, p. 13).
Etimologicamente, filosofia vem do grego e significa amigo ou amante (philo) da
sabedoria, do saber (sophía).
O sujeito que pratica a filosofia, portanto, não é um sophos (sábio), no sentido de
alguém que possui muitos conhecimentos, mas um philosophos, isto é, um amante da
sabedoria, alguém que reconhece a própria ignorância e, ao mesmo tempo, deseja e
busca ansiosamente o saber.
A Filosofia é uma atitude de busca do saber, do conhecimento. Mas o saber que a
Filosofia almeja não é aquele típico do senso comum, baseado na opinião, no ouvir dizer,
no “eu acho que...”, adquirido espontaneamente na convivência entre pessoas do mesmo
ambiente sociocultural e que os gregos antigos denominaram doxa. O saber que a
Filosofia busca é episteme: um saber bem fundamentado, amparado em argumentações
racionais consistentes e que pode ser considerado verdadeiro, independentemente de
opiniões particulares. Assim, pode-se dizer que, em última instância, a Filosofia é à busca
do conhecimento verdadeiro, ou, numa palavra, a busca da verdade. Por conseguinte, a
Filosofia não apenas não se identifica com o senso comum, como supõe,
necessariamente, a sua superação. (René José Trentin Silveira, p.129, 130)
No dizer de Gramsci:
A filosofia é uma ordem intelectual, o que nem a religião nem o senso comum
podem ser. (...) A filosofia é a crítica e a superação da religião e do senso comum e,
nesse sentido, coincide com o “bom-senso”, que se contrapõe ao senso comum (1986:
14).
Essa “elevação” do senso comum à consciência crítica é, certamente, não só um
dos elementos centrais do conhecimento filosófico como também uma das principais
razões que sustenta a necessidade de ensinar conteúdos de Filosofia na escola, indo de
encontro com um dos pressupostos do seu ensino que é contribuir com a formação da
consciência crítica no aluno, desvelando as formas de opressão e de dominação
presentes nas relações sociais e na vida cotidiana, que se manifestam sob a forma de
ideologia, convencionalismo e alienação. Trata-se de uma crítica constante à cultura, suas
manifestações pragmatistas e reducionistas da vida.
Trata-se, portanto, da idéia de mudança cultural e de mentalidade que tem que ser
feita, mais do que pela mudança política, pela forma de pensar das pessoas, pela
transformação via educação. A vinculação entre educação e esclarecimento consolida-se
pela conexão entre saber, cultura e transformação.
O ensino da Filosofia supõe um compromisso com a vida, para que se possa
recuperar, em um mundo por demais pragmático, o que os gregos já chamavam de
capacidade de admirar-se, ou seja, do espanto diante do óbvio, do corriqueiro, das
certezas sedimentadas. O conteúdo dessa tarefa varia conforme o tempo e o lugar. Cabe
à Filosofia investigar o alcance e limites do conhecimento e do agir humanos,
desmistificando algumas ilusões desse início de século, qual sejam os ambíguos
benefícios do progresso ou a predominância do “discurso competente”.
Educar para a reflexão e o debate é aspirar à construção da sociedade pluralista,
baseada na formação da identidade autônoma e crítica e, ao mesmo tempo, na
capacidade de admitir e aceitar as diferenças. É aprender a buscar o consenso por meio
da persuasão, mas sem desprezar o dissenso, valor sempre garantido na democracia, por
essência marcada pelo conflito. É aprender que o conflito não é apanágio de adversários,
mas inevitável e salutar divergência entre opositores.
Portanto, menos do que um conjunto de idéias que se aprende, o ensino da
Filosofia visa a desenvolver habilidades mentais e sociais que supõe o resgate da
palavra, do conceito, da argumentação e que orientam o aluno no sentido da
intersubjetividade, ou seja, do exercício do diálogo e, portanto, da aceitação do olhar
divergente. O representa igualmente a construção autônoma de valores que se encontram
subjacentes às condutas pessoais. (ARANHA/ARRUDA, p.118,119).
Uma educação para a autonomia, no sentido da formação de indivíduos que
possam escolher por si mesmos em que mundo querem viver, só pode ser tal se nela tiver
lugar a Filosofia. Pois apenas assim o jovem poderá ter acesso à aventura do
pensamento como experiência radicalmente crítica e criativa, descortinando-se para ele
uma multiplicidade de elementos. E só assim nossos jovens poderão, de fato, assumir
livremente a condição de cidadãos. Para não ficar no vazio da letra da lei, que enuncia,
mas nada garante, se deveremos ter uma ação efetiva no cotidiano de nossas lides
educacionais. Apenas através de uma formação que propicie experiências de
pensamento filosófico deveras poderemos ter cidadãos autônomos, que consigam “fazer
dessa vergonha uma nação”, para repetir versos de uma antiga canção de Caetano
Veloso.
B) OBJETIVO GERAL: Desenvolver nos jovens experiências de pensamento,
aprendendo a reconhecer e produzir, em seu nível, conceitos, a fazer experiência da
crítica e da radicalidade sobre a própria vida, a desenvolver uma atitude dialógica frente
ao outro e ao mundo e, fundamentalmente, possa aprender uma atitude interrogativa
frente ao mundo e a si mesmo, para com isso se transformarem em indivíduos autônomos
que possam escolher por si mesmos em que mundo querem viver e, assim, assumirem
livremente sua condição de cidadãos críticos e criativos.
C) OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Entender que a conquista da autonomia da racionalidade, diante do mito, marca o
advento de uma etapa fundamental do pensamento e do desenvolvimento de todas as
concepções científicas produzidas ao longo da História.
- Identificar as conexões sociológicas e histórias para entender Mito e Filosofia tanto na
Antiguidade quanto na atualidade;
- Conhecer o contexto histórico e político do surgimento da Filosofia, o que ele significou
para a cultura da civilização ocidental e no desenvolvimento do pensamento crítico e não
crítico, bem como, a sua importância para que possa pensar a realidade virtual, tão
presente no seu cotidiano, e as conseqüências disso para a constituição de seu
pensamento;
- Perceber que os mesmos conflitos vividos pelos gregos entre mito e razão são
problemas presentes ainda hoje em nossa sociedade, em que, ao deparar-se com o
elemento da crença mitológica, a própria ciência se apresenta como neutra e esconde
sistematicamente interesses políticos e econômicos em sua roupagem.
- Perceber que a teoria do conhecimento, além de evidenciar os limites do conhecimento
lhe possibilita perceber fatores históricos e temporais que influíram na sua elaboração e
assim retomar problemáticas já pensadas na perspectiva de novas soluções relativas ao
seu tempo;
- Desenvolver sua estrutura cognitiva exercitando a criticidade para empregá-la de forma
consciente e criativa na reelaboração de novos conceitos filosóficos na desmistificação da
realidade, fazendo um elo entre a teoria e a prática, o abstrato e o empírico;
- Compreender que a teoria do conhecimento se ocupa de modo sistemático com a
origem, a essência e a certeza do conhecimento humano e que pode exercer a atividade
filosófica ao tentar encontrar caminhos e respostas diferentes para as questões que ela
aborda;
- Desenvolver a reflexão crítica para perceber que o conhecimento se faz no
enfrentamento contínuo das dificuldades que desafiam o homem e, como tal, não é fruto
exclusivo da razão, mas também dos sentidos, da memória, do hábito, da imaginação,
das crenças e desejos.
- Entender que a ética possibilita a análise crítica para a atribuição de valores e que pode
ser ao mesmo tempo especulativa e normativa, crítica da heteronomia e da anomia e
propositiva na busca da autonomia e, por isso, possibilita o desenvolvimento de valores,
mas podendo ser também o espaço da transgressão, quando valores impostos pela
sociedade se configuram como instrumentos de repressão, violência e injustiça;
- Compreender que a ética defende a existência dos valores morais e do sujeito que age a
partir de valores, com consciência, responsabilidade e liberdade, no sentido da luta contra
toda e qualquer forma de violência;
- Perceber a importância de discutir o tema amizade por se tratar de um sentimento
desenvolvido pelos seres humanos, que pelo fato de serem animais políticos, ou seja,
viverem em sociedade perpassa todas as relações sociais e, é por isso que Aristóteles
demonstra que há várias espécies de amizade e cada uma delas está diretamente
relacionada com que os homens buscam na relação que estabelecem;
- Entender a liberdade como construção coletiva e complexa que implica não apenas
realizar o que se quer, mas possui várias dimensões: querer, poder, dever e
responsabilidade.
- Compreender a abordagem sartreana da liberdade como valor e responsabilidade no
sentido de possibilitar a reflexão diante de problemas contemporâneos aos homens
hodiernos, entendendo que os valores são construídos e portanto, não há valores e ou
modelos pré-definidos, mas sim que ao agir do homem tem o poder de estabelecer os
valores diante dos quais terá responsabilidade.
- Discutir as relações de poder e compreender os mecanismos que estruturam e
legitimam os diversos sistemas políticos;
- Discutir a necessidade de pensar a política para além dos preconceitos que a
caracterizam no senso comum, mostrando que historicamente ela se efetiva quando uma
comunidade mostra-se capaz de constituir uma unidade, uma esfera pública, seja pela
ação cidadã, em termos de autogoverno, seja pela necessidade de um poder externo e
coativo, característico da “cidadania” passiva;
- Analisar os problemas políticos atuais à luz da leitura do pensamento de Maquiavel para
entender a política de forma mais real, ou seja, como ela é, como se faz, como se costura
em conchavos e alianças e, menos iludido, mais realista, poder perceber a importância da
política e dos nossos políticos e, assim, poder agir de forma esclarecida quanto aos seus
direitos e deveres, principalmente no trato com o poder que delegam aos seus
representantes;
- Refletir sobre as relações entre poder instituído e a violência na perspectiva weberiana
do Estado como detentor do monopólio do uso da força e, através da articulação dos
conceitos dos clássicos da Filosofia política, como fundamentos para questionar e pensar
as relações entre violência e poder no Brasil contemporâneo;
- Pensar as razões que estão no fundamento das democracias modernas e
contemporâneas pautadas pelo capitalismo e pelo individualismo egoísta e possessivo,
identificando as diferenças entre as concepções liberal, a crítica de Marx e o
republicanismo, sobretudo no que se refere à idéia de liberdade individual e liberdade
política
B)CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
MITO E FILOSOFIA
Mito e Filosofia
O Deserto do Real
Ironia e Maiêutica
TEORIA DO CONHECIMENTO
O problema do conhecimento
Filosofia e Método
Perspectivas do Conhecimento
ÉTICA
A Virtude em Aristóteles e Sêneca
Amizade
Liberdade
Liberdade em Sartre
FILOSOFIA POLÍTICA
Em busca da essência do político
A política em Maquiavel
Política e violência
A democracia em questão
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
O Progresso da Ciência
Pensar a Ciência
Bioética
ESTÉTICA
Pensar a Beleza
Universalidade do gosto
Necessidade ou fim da Arte?
O Cinema e uma nova percepção.
C) METODOLOGIA DA DISCIPLINA: “...não é possível fazer filosofia sem recorrer a sua
própria história. Dizer que se pode ensinar filosofia apenas pedindo que os alunos
pensem e reflitam nos problemas que os afligem ou que mais preocupam o homem
moderno, sem oferecer-lhes a base teórica para o aprofundamento e a compreensão de
tais problemas e sem recorrer à base histórica da reflexão em tais questões, é o mesmo
que, numa aula de física, pedir que os alunos descubram por si mesmos a fórmula da lei
da gravidade sem estudar física, esquecendo-se de todas as conquistas anteriores
naquele campo, esquecendo-se do esforço e do trabalho monumental de Newton
(Nascimento, 1986:116).”
Os trabalhos com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos
específicos se dará em quatro momentos: a sensibilização, a problematização, a
investigação e a criação de conceitos e, estarão em conexão com os problemas concretos
escolhidos como objeto da reflexão filosófica e que serão apresentados em sua dimensão
histórica, isto é, como resultado do esforço dos filósofos de responderem aos problemas
do seu tempo, muitos dos quais se conservam pertinentes e relevantes ainda hoje. De
fato, a reflexão não partirá do zero, ainda que seu objeto seja um problema atual, mas sim
do conhecimento historicamente acumulado sobre ele, pois é essa referência histórica
que fornecerá aos alunos a base teórica necessária para uma reflexão radical, rigorosa e
de conjunto, evitando que permaneçam no nível do senso comum.
As teorias e os conceitos filosóficos abordados serão historicamente
contextualizados, a fim de que os alunos os compreendam em sua historicidade, em sua
transitoriedade, e não como verdades acabas e definitivas, produzidas exclusivamente
pela genialidade individual de alguns poucos intelectuais e sem vinculação com as
necessidades objetivas da época em que viveram.
O ensino da Filosofia será ministrado na perspectiva de quem dialoga com a vida,
por isso, na busca de resolução do problema enfocado haverá, sempre, a preocupação
também com a análise da atualidade, com uma abordagem contemporânea que remeta o
aluno a sua própria realidade. Dessa forma, partindo de problemas atuais estudados a
partir da história da Filosofia, do estudo dos textos clássicos, de interpretação científica e
de sua abordagem contemporânea, o estudante do ensino Médio poderá formular seus
conceitos e construir seu discurso filosófico. O texto filosófico que ajudou os filósofos a
entender e analisar filosoficamente o problema em questão será trazido para o presente
com o objetivo de fazer entender o que ocorre hoje e como podemos, a partir da Filosofia,
entender os problemas de nossa sociedade.
Ao final desse processo, o estudante, via de regra, encontrar-se-á apto a elaborar
um texto, um construto teórico; terá condições de ser construtor de idéias com caráter
inusitado e criativo e as socializará para a discussão. É esse sentido que queremos
atribuir à criação de conceitos no nível médio. [...] é mais fácil expor o pensamento alheio
do que pensar por conta própria. Expressão, aliás, redundante, porque, ou se pensa por
conta própria, ou não se pensa, não sendo possível, como é óbvio, pensar com a cabeça
dos outros. (CORBISIER, 1986, p. 82-83). O ensino de Filosofia será permeado por
atividades investigativas individuais e coletivas que organize e oriente o debate filosófico,
dando-lhe um caráter dinâmico e participativo. Observadas essas condições e, uma vez
que o ensino de Filosofia articula vários elementos, os recursos didáticos que serão
utilizados para despertar o interesse dos alunos pela Filosofia e motivar sua participação
nas aulas, serão: dinâmicas de grupo, audiovisuais, apresentação de filmes, seminários,
debates, trabalhos de pesquisa, textos diversos, leitura e análise de textos, produção de
textos, entre outras estratégias, a fim de que a investigação seja de fato a diretriz do
ensino. Consideramos que a motivação é importante e, na medida do possível, será
sempre buscada, pois, afinal, se a Filosofia é trabalho árduo de reflexão, é também amor,
desejo (philo) pelo saber. Nesse sentido, é importante que as aulas de Filosofia consigam
seduzir os alunos e despertar neles o prazer da reflexão, da busca da verdade, da crítica
rigorosa, para que tomem gosto pela prática do filosofar e se disponham a continuá-la
após o término do processo pedagógico.
De modo algum, no entanto, os recursos didáticos acima mencionados substituirão
os textos específicos de Filosofia que abordem os conteúdos estudados, incluindo-se
aqui, sempre que possível, textos e excertos dos próprios filósofos, pois é neles que os
alunos encontrarão o suporte teórico necessário para que sua reflexão seja, de fato,
filosófica. Para que isso ocorra, o livro didático será sempre ponto de partida e nunca um
fim em si mesmo, utilizando-se os recursos acima para enriquecer a investigação
filosófica.
Nesta proposta, é importante que haja, pelo professor, a preocupação de não ser
superficial e de demorar o tempo necessário para realização de todo processo de ensino
proposto, desde a sensibilização até a elaboração de conceitos, para que se garanta de
fato a reflexão filosófica através de :
Leitura dirigida do texto;
Aulas expositivas com retro-projetor, dialogadas e com questionamentos para estimular
no aluno a curiosidade, a reflexão e a argumentação;
Interpretação de textos reflexivos;
Análise de figuras relacionadas ao conteúdo;
Quebra-cabeça;
Debates;
Grupos para formular questões;
Resolução de questões;
Formulação de textos através de pesquisas e debates;
Relatórios;
Grupos de oposição;
Leituras complementares em revistas, jornais e internet;
Seminários;
Conversação e debates dirigidos sobre fatos atuais, estudo de caso e da realidade do
educando;
Interpretação de músicas e poesias contextualizadas;
Correlação com outras disciplinas;
Palestras.
D) AVALIAÇÃO: Segundo Kohan e Waksman, (2002), o ensino de Filosofia tem uma
especificidade que deve ser levada em conta no processo de avaliação. A Filosofia como
prática, como discussão com o outro, como construção de conceitos encontra seu sentido
na experiência de pensamento filosófico. Por isso, será concebida na sua função
diagnóstica, isto é, ela não tem finalidade em si mesma, mas sim tem a função de
subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem, tendo
em vista garantir a qualidade que todos os envolvidos no processo de ensino estão
construindo coletivamente. No ensino de Filosofia, a avaliação, além de ser concebida
na sua função diagnóstica, ela também será concebida a partir dos objetivos pretendidos
para verificar se, realmente, estão sendo alcançados, pois, se há o que aprender,
certamente há também uma aprendizagem a ser avaliada e, com todo rigor. O rigor na
avaliação é necessário para que o objetivo da disciplina seja, de fato, atingido. Em função
dos resultados dessa avaliação o professor deverá rever os conteúdos selecionados, os
recortes temáticos efetuados e as metodologias adotadas.
Na avaliação, o professor deverá ter profundo respeito pelas posições do aluno,
mesmo que não concorde com elas, pois o que está em jogo é a capacidade dele de
argumentar e de identificar os limites dessas posições. O que será levado em
consideração é a atividade com conceitos, a capacidade de construir e tomar posições, de
detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos.
Uma vez assegurados esses princípios, na avaliação do ensino de Filosofia serão
considerados: a participação, interesse e desempenho do aluno nos diálogos, debates,
apresentação de seminários, trabalhos em grupo, de pesquisa, levando-se em conta o
domínio do conteúdo, autonomia, criticidade, criatividade, pontualidade, responsabilidade
e respeito durante as atividades desenvolvidas. E, também, é de fundamental importância
que sejam analisadas as produções de texto dos alunos, considerando a variedade de
produções realizadas, comparando os diferentes tipos e avaliando o cabedal de
conhecimentos, lógica nos processos mentais, justificação de opiniões, capacidade de
síntese, de selecionar, relacionar, e organizar idéias, clareza de expressão, soluções
criativas, atitudes e preferências.
Ao avaliar a capacidade do aluno do Ensino Médio de trabalhar e criar conceitos
deverá ser levado em consideração: qual conceito trabalhou e criou, qual discurso tinha
antes e qual discurso tem após o estudo da Filosofia. A avaliação terá início já com a
sensibilização, coletando o que o estudante pensava antes e o que pensa após o estudo.
Com isso, é possível entender avaliação como um processo que se dá no processo
e não como um momento separado, visto em si mesmo.
E) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA:
DIRETRIZES CURRICULARES PARA EDUCAÇÃO BÁSICA, Governo do Estado
do Paraná, Secretaria de Estado da Educação, Superintendência de Educaçã - 2006.
GALLO, Sílvio. KOHAN, Walter Omar (Organizadores). Filosofia no Ensino Médio,
Vol. VI. Editora Vozes. Petrópolis. 2000.
CHAUI, M. Convite a Filosofia. 13ª edição. São Paulo. Ática. 2003.
DISCIPLINA DE FÍSICA
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: A Física é uma Ciência que surgiu na estreita
relação entre o homem e a natureza na tentativa de explicar os fenômenos do Universo,
marcados pela necessidade de resolver seus problemas de ordem prática, bem como
suas necessidades materiais, portanto seu caráter histórico deve ser levado em
consideração.
Por isso se faz necessária uma abordagem histórica dos conteúdos, com o objetivo
de possibilitar ao educando reconhecer a Física como um objeto de construção humana,
tornando o Conteúdo Curricular mais atraente e compreensível, buscando garantir o
objeto do estudo da Física em toda sua complexidade: o universo, sua evolução, suas
transformações e as interações que nele se apresentam.
Dessa forma, na inesgotável busca do ser humano de novos desafios,
conhecimentos e descobertas, com o auxílio da Física, muitas dúvidas vão surgindo,
outras se dissipando, já que se trata de uma Ciência em constante construção galgada
pela incansável aventura humana rumo ao desconhecido.
O ensino da Física deve contribuir para o desenvolvimento de um sujeito crítico,
capaz de compreender o papel da Ciência no desenvolvimento da tecnologia, dessa
forma, educando para a cidadania, onde o educando possa atuar de forma plena na
sociedade dentro de um contexto social, econômico, cultural e histórico, situando-se no
tempo e no espaço.
Para uma melhor compreensão dos conteúdos, o ensino da Física deve estar
voltado para os fenômenos físicos, enfatizando-os qualitativamente, buscando reduzir a
matematização, sem deixar de trabalhar a evolução dos sistemas físicos, colaborando
para a percepção da Física como Ciência em processo de construção.
Os conteúdos estruturantes a serem trabalhados no Ensino Médio são: Movimento,
Termodinâmica e Eletromagnetismo, organizados a partir da história da Física, buscando
acompanhar as novas exigências do contexto atual, evitando extensas listas de
conteúdos e garantindo o aprofundamento, as contextualizações e relações
interdisciplinares.
A disciplina de Física tem por objetivos gerais, destacar a importância da Física
como resposta as indagações do ser humano e da sociedade, bem como, caracterizar a
atividade científica como produção humana, condicionada por fatores externos de caráter
cultural, social, econômico e político, além de possibilitar uma formação crítica,
valorizando desde a abordagem de conteúdos específicos até suas implicações
históricas, possibilitando ao aluno compreender os fenômenos que ocorrem na natureza,
estimulando seu raciocínio, sua criatividade, contribuindo para sua cidadania.
B) CONTEÚDOS:
1ª série
Conteúdo Estruturante
Movimentos
Movimentos
2ª série
Conteúdo Estruturante
Movimentos
Movimentos
Termodinâmica
Conteúdos Pontuais Desdobramentos
Momentum
e Conceitos
Fundamentais:
Espaço
Impulso
(referenciais, posição, etc.), tempo e
massa; Paradigma Newtoniano; Posição
e tempo: Deslocamento, velocidade,
referenciais inerciais e não inerciais,
espaço e tempo à luz da relatividade;
Momentum; Impulso.
Conservação
do Conservação
de
Momentum
e
Momentum
e aplicações;
Variação
do
Energia, Leis de momentum/força;
Variação
do
Newton
Momentum (variação e/ou não-variação
da
massa
mediante
efeitos
relativísticos); Leis de Newton; trabalho
e energia; Conservação da energia.
Conteúdos Pontuais Desdobramentos
Mecânica
dos Propriedades físicas da matéria, estados
Fluídos
de agregação e da dinâmica do
movimento e viscosidade de fluídos.
Ondulatória
Movimentos ondulatórios: ondas em
cordas, ondas sonoras, Refração e
reflexão de ondas, Interferência e
difração.
Lei
zero
da Temperatura, Calor como energia, teoria
Termodinâmica; 1ª cinética
dos
gases,
Equivalente
Lei
da mecânico do calor, Entropia.
termodinâmica; 2ª
Lei
da
Termodinâmica.
3ª série
Conteúdo Estruturante
Eletromagnetismo
Conteúdos Pontuais
Eletricidade
Eletromagnetismo
Magnetismo
Eletromagnetismo
Óptica
Desdobramentos
Conceito fundamental: carga e campo
elétrico.
Campo magnético
Natureza da luz, efeito fotoelétrico,
quanta de luz.
C) METODOLOGIA DA DISCIPLINA: Uma das grandes dificuldades no processo
ensino-aprendizagem é o como ensinar, ou seja, qual a metodologia que deve ser
utilizada pelo professor para efetivar com sucesso esse processo. No entanto o ponto de
partida deve ser sempre o conhecimento prévio dos educandos, pautada nas concepções
alternativas ou concepções espontâneas, sobre as quais se devem fundamentar o
conceito científico da Física.
O importante é que o professor e os alunos compartilhem experiências na busca de uma
aprendizagem significativa, de qualidade e duradoura, onde simultaneamente, adicionem,
diferenciem, integrem e modifiquem seus conhecimentos prévios para poder enriquecêlos e aprimorá-los.
Diante disso, o educador deve adotar um conjunto de procedimentos que favoreçam a
ação pedagógica. Para tanto se faz necessário buscar metodologias alternativas visando
dar ao ensino de Física novas dimensões, onde os temas centrais devam sempre ser
trabalhados buscando-se a integração.
Neste sentido, acompanhando as tendências do contexto atual é fundamental, utilizar a
experimentação visando promover a construção e o desenvolvimento do conhecimento
espontâneo dos fenômenos físicos, que podem ser apresentados pelos estudantes na
sala de aula. Quando os educandos participam do processo ensino aprendizagem, eles
sentem-se valorizados e podem mudar sua postura em relação ao aprendizado, sendo
capazes de fazer a ligação entre a teoria e a prática.
Além disso, o professor pode utilizar textos dinâmicos para o estudo dos fenômenos
físicos, e principalmente aproveitar as ferramentas tecnológicas atuais para inserir os
conteúdos, de forma que o aluno não fique alheio a evolução de seu tempo.
D) AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA: A avaliação representa o norte do processo ensinoaprendizagem, fornecendo elementos da prática pedagógica, levando em consideração o
progresso do educando quanto aos aspectos históricos, conceituais e culturais, bem como
a evolução dos conceitos relacionados à Física, garantindo seu sucesso tanto escolar
como na vida em comunidade.
Nessa perspectiva de trabalho, a Avaliação passa a ter como objetivo fundamental
fornecer informações sobre o processo de ensino-aprendizagem como um todo,
informando não apenas o aluno sobre seu desempenho em Física, mas também o
professor sobre sua prática em sala de aula. Desse modo, a Avaliação deve subsidiar o
trabalho pedagógico, direcionando e redirecionando o processo de ensino-aprendizagem,
sempre que necessário.
A avaliação como forma de organização poderá ser organizada da seguinte forma:
- 60% do valor da avaliação ficam reservados para a verificação dos conteúdos através de
prova escrita.
- 40% do valor da avaliação fica destinado para participação em sala, atividade em sala,
trabalho individual ou em grupo, atividade extra classe e atividade prática.
Diante disso, é fundamental que a Avaliação considere vários aspectos: a
compreensão dos conceitos físicos, a capacidade de análise de um texto - quer seja
Científico ou literário, emitindo uma opinião relacionada ao conteúdo físico, a capacidade
de elaborar um relatório sobre uma experiência ou relacionado à outra atividade
envolvendo a Física.
Nesta proposta, o educando deve ser freqüentemente solicitado a participar e a
criar, de forma a sintetizar tudo o que ele viveu, presenciou, manipulou, pensou e
aprendeu. Nesse sentido, tanto o desempenho cognitivo como as atitudes dos estudantes
frente a desafios diante das situações-problemas e suas atitudes em relação ao
conhecimento físico serão considerados como instrumento para intervir de forma positiva
no processo ensino aprendizagem, com o intuito de obter o crescimento dos discentes.
E) REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
BRANCO, S. M. Energia e meio ambiente. São Paulo: Moderna, 2004.
BRASIL/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília:
MEC/SENTEC, 2002.
BRASIL/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: PCN: Ensino Médio. Ciências da
Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC/SENTEC, 2002.
BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação- LDB. 394/96
CHASSOT, A. A Ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 1994.
FERREIRA, M. C. História da Física. São Paulo: Edicon, 1988.
GONÇALVES, F. Física para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2002.
HELENE, M. E. M. A radioatividade e o lixo nuclear. São Paulo: Scipione, 2004.
KRASILCHICK, M. O Professor e o Currículo das Ciências. São Paulo: EPU, 1987.
BUENO, P. Física. São Paulo: Atica, 2005.
DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
A)
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: Desde o surgimento da humanidade, os
primeiros grupos humanos tiveram que fazer observações do espaço geográfico
buscando estratégias de sobrevivência observando a dinâmica da natureza com seus
fenômenos naturais e descrevendo lugares ( relevo, vegetação hidrografia, tipos de solos,
variações climáticas, etc ).
Com o passar dos tempos essas observações fora sendo ampliadas e
aperfeiçoadas com o surgimento de novas técnicas, passando do nomadismo ao
sedentarismo, com isso veio o aperfeiçoamento da agricultura e o surgimento de novos
povoados dando origem as cidades.
Com o aperfeiçoamento da agricultura, ocorreu os excedentes agrícola
necessitando ampliação dos meios de transportes e comunicação que pudessem levar
esse excedente a outros povos, com isso surgiu a necessidade de conhecimento cada
vez maior da superfície terrestre, surgindo os mapas e cartas de navegação capazes de
uma maior interação entre os povos.Durante séculos os novos espaços que eram
explorados iam sendo descritos e incorporados aos conhecimentos fundamentais, que
eram necessários para a organização política e econômica de cada sociedade.
Diferentes idéias geográficas surgiram, no currículo escolar brasileiro foi inserida
no século XIX, a geografia foi colocada como conteúdo contemplado que eram os
princípios de geografia que tinha como objetivo enfatizar a descrição do território, sua
dimensão e suas belezas naturais.
Esse período é denominado de Geografia Tradicional que tinha como
característica ser descritiva, tinha um esquema pré-definido “A terra e o homem” e tratava
o discente como preceptor passivo, pois devia meramente “assimilar” o conhecimento
sistematizado, memorizando uma lista ex:
Relevo ( memorização de classificações), hidrografia ( decorar uma serie de rios e seus
afluentes) etc.
No final do século XX, chegou ao Brasil a chamada geografia critica, que possui
inúmeras correntes ou tendências, que, no entanto, convergem para a construção de uma
ciência geográfica adequada às transformações do mundo atual, preocupada com a
justiça social e com uma nova compreensão do espaço geográfico.
A geografia critica vê o educando como agente social, que (re) constrói o
conhecimento pelo aprendizado da cidadania e têm uma história de vida a ser levada em
conta no processo educativo, e busca sempre que possível levar o aluno a construir os
conceitos, e não meramente recebe-los prontos.
A Geografia ocupa, no currículo escolar, um lugar privilegiado na formação da
cidadania participativa e critica. Ela ajuda os alunos a pensar a realidade e a atuar nela do
ponto de vista do espaço, dimensão cada vez mais valorizada pela geografia dada a
complexidade do mundo atual.
Atualmente a geografia tem assumido um papel muito importante em uma época
em que as informações são transmitidas pelos meios de comunicação com muita rapidez
e em grande volume. É impossível acompanhar e entender as mudanças e os fatos ou
fenômenos que ocorrem no mundo, sem conhecimentos geográficos. Nos dias atuais, as
informações logo se tornaram obsoletas pela quantidade e velocidade com que
caracterizam e a Geografia consegue utilizar as informações como uma ferramenta
necessária ao desenvolvimento da capacidade de raciocínio.
A Geografia estimula os alunos a participarem ativamente na vida em sociedade
fortalecendo seus vínculos com os direitos e deveres de cidadania, orientando-os a lidar
com as novas tecnologias e a compreender, a organização e as transformações sofridas
no espaço, o que é essencial para a formação de um cidadão consciente e crítico dos
problemas do mundo em que vive, visando conseguir um mundo mais ético e menos
desigual.
B) OBJETIVO GERAL: A compreensão do Espaço Geográfico e sua composição
conceitual básica – lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade, entre outros.
C) OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Entender o espaço Geográfico como espaço produzido e apropriado pela
sociedade composta por objetos (naturais, culturais e técnicos) e as ações (relações
sociais, culturais, políticas e econômica) inter-relacionadas.
Analisar, produzir e sistematizar conhecimentos que subsidiam o enriquecimento e
sistematização dos saberes para que sejam sujeitos capazes de interpretar, com olhar
critico, o mundo que os cerca.
Levar a compreensão de que todos os acontecimentos do mundo têm dimensão
espacial, onde o espaço é materialização dos tempos da vida social.
Empreender o aluno a um ensino capaz de fornecer conhecimento específico da
geografia, com os quais ele possa ler e interpretar criticamente o espaço, sem deixar de
considerar a diversidade das temáticas geográficas e suas diferentes formas de
abordagem.
Desenvolver, nos educando, a postura científica, utilizando-se, para tanto do
estimulo à observação da natureza / sociedade e de sua compreensão;
Desenvolver atitudes sociais, dentre elas o espírito associativo e de solidariedade,
na busca incessante de construção/reconstrução da cidadania, da ética, da compreensão
e do respeito pelo meio ambiente;
Capacitar a compreensão do espaço geográfico pela leitura e interpretação de
textos;
Possibilitar a manifestação da expressão escrita e oral por meio da lapidação
constante da prática que envolve tanto o aprimoramento interpretativo como a capacidade
de argumentação.
Realizar leituras de mapas em diferentes escalas, interpretar convenções
cartográficas, orientar-se e localizar-se no espaço terrestre.
D) CONTEÚDOS POR SÉRIE:
5º Série
Os conteúdos Estruturante abordados foram: A questão geopolítica, a dimensão da
produção, do / no espaço, a dimensão sócio-ambiental e a dinâmica cultural demográfica.
Conteúdos específicos:
Vivemos numa sociedade produtora de mercadorias.
O que é mercadoria?
A divisão social do trabalho.
A separação do trabalho da terra e de outras condições de produção.
A divisão do trabalho.
O espaço geográfico brasileiro no passado: um espaço não integrado.
A atividade industrial no Brasil.
O espaço da industria e os fatores da produção industrial (energia, transportes,mercado
consumidor, mão – de – obra, matérias – primas, capital).
A industria e o meio ambiente.
A industrialização do Brasil e a organização do espaço geográfico brasileiro.
Ocupação do estado do Paraná.
As atividades primarias nas suas relações com a atividade industrial.
O espaço das atividades agrárias e as condições naturais: nem determinismo, nem
possibilismo, uma questão de lucro (os elementos do meio físico no seu conjunto).
As atividades agro–exportadoras e a fome no Brasil.
Estrutura fundiária e trabalho no campo.
As atividades agrárias e o impacto do meio ambiente (formação de solo, erosão, poluição
do solo, dos alimentos e da água).
As atividades extrativas.
A distribuição e circulação de mercadorias se dá de forma desigual no espaço brasileiro.
O mercado consumidor brasileiro.
A circulação de mercadorias e os fatores de circulação no Brasil.
A distribuição e circulação de pessoas na perspectiva das atividades econômicas.
O movimento migratório campo – cidade.
O mercado de trabalho e o perfil do trabalhador brasileiro.
A concentração da população no meio urbano e a ocupação do espaço urbano no Brasil.
A cultura afro–brasileira.
6º Série
Os conteúdos estruturantes abordados foram: A questão geopolítica, a dimensão da
produção, do / no espaço, a dimensão sócio-ambiental e a dinâmica cultural demográfica.
Conteúdos específicos:
Brasil: país industrializado e subdesenvolvido.
O Brasil como país industrializado e urbano.
As transformações no campo e o êxodo rural: mecanização, estrutura fundiária,
agroindústria exportadora, agricultura de gêneros alimentícios.
A urbanização no Brasil: as regiões metropolitanas, o inchaço urbano, desemprego e
subemprego, moradia e favelização, qualidade de vida no meio urbano.
População economicamente ativa pelos setores de atividades econômicas, o mercado de
trabalho no Brasil.
A economia do Paraná.
O Brasil como país subdesenvolvido.
O Brasil no contexto capitalista mundial.
As origens históricas do subdesenvolvimento do Brasil.
A dependência econômica: divida externa, relações comerciais e as multinacionais.
As desigualdades sociais: a distribuição de renda nacional, as condições de existência da
população brasileira, crescimento, migrações, e distribuição espacial da população.
Brasil: sociedade desigual, espaço desigual.
O processo de formação econômica brasileira e as desigualdades espaciais no Brasil.
A regionalização do Brasil segundo o IBGE.
O nordeste e a produção de cana – de – açúcar.
A cafeicultura e a expansão da ocupação territorial do centro – sul do Brasil.
A ocupação do extremo sul do Brasil.
O extrativismo na Amazônia.
A cultura afro-brasileira.
7º Série
Os conteúdos estruturantes abordados foram:A questão geopolítica, a dimensão da
produção, do / no espaço, a dimensão sócio-ambiental e a dinâmica cultural demográfica.
Conteúdos específicos:
Regionalização do espaço mundial contemporâneo.
A natureza como critério de regionalização.
Os elementos políticos – econômicos como critério para a divisão do mundo atual.
O sistema Capitalista.
O sistema Socialista.
O subdesenvolvimento.
O meio ambiente no Paraná.
Os blocos de países e sua formação.
A divisão internacional do trabalho e o avanço geográfico do Capitalismo.
A inserção do continente americano na divisão internacional do trabalho.
A formação e evolução dos EUA.
A América latina e a expansão Marítimo–colonial.
A industrialização original ou clássica e a especialização produtiva dos países.
A industrialização da Inglaterra e o avanço das atividades industriais para os outros
países.
A dependência externa dos países subdesenvolvidos.
A partilha do mundo entre nações industrializadas: Imperialismo e capital monopolista.
A industrialização dos países subdesenvolvidos.
A formação do mundo “socialista”.
A União Soviética e o inicio da expansão socialista.
A expansão geográfica do socialismo.
As relações dos países socialistas com o mundo capitalista.
Um mundo bipolarizado.
As organizações econômicas e militares.
Transformações no quadro de forças.
A cultura afro-brasileira.
8º Série
Os conteúdos estruturantes abordados foram: A questão geopolítica, a dimensão da
produção, do / no espaço, a dimensão sócio-ambiental e a dinâmica cultural demográfica.
Conteúdos específicos:
A Urbanização da humanidade.
A industrialização e o processo de urbanização nos países capitalistas.
A cidade e o espaço da industria.
As transformações no campo.
O crescimento das cidades na Europa Ocidental.
O crescimento das cidades nos EUA.
A urbanização nos países subdesenvolvidos industrializados.
O processo de urbanização nos países “socialistas”.
As relações campo-cidade, industrialização e urbanização no mundo “socialista”: o caso
da União Soviética e da China.
A cultura do Paraná.
A apropriação da natureza e a questão ambiental.
As grandes paisagens naturais do globo.
Os elementos da paisagem natural.
O clima.
A estrutura geológica.
O relevo.
O solo.
A vegetação.
A hidrografia.
A paisagem natural no seu conjunto.
As zonas polares.
Os desertos.
As regiões de altas montanhas.
As regiões temperadas.
As regiões tropicais.
A degradação ambiental.
A revolução industrial e a questão ambiental.
A poluição dos rios e oceanos.
A poluição atmosférica.
O efeito estufa.
As ilhas de calor.
A inversão térmica.
Problemas ambientais urbanos.
As alterações da natureza provocadas por fenômenos naturais.
A cultura afro-brasileira.
1º ANO ENSINO MÉDIO
Evolução do pensamento geográfico.
Princípios da geografia;
Concepções geográficas;
Astronomia;
Escalas espaciais;
Universo;
Conceitos;
Os astros;
As leis da mecânica celeste.
Cartografia
Coordenadas geográficas,
Território, nação e povo;
Organização espacial.
A regionalização.
As regiões do Paraná;
As regiões do Brasil;
As regiões do Mundo.
A questão Agrária.
Ocupação histórica;
Distribuição e uso da terra;
A produção agropecuária brasileira;
Os trabalhadores agrícolas;
A reforma agrária;
As lutas sociais no campo;
Agricultura transgênica;
Clonagem;
Biosegurança;
2º ANO DO ENSINO MÉDIO
Fontes de Energia
Conceito e evolução;
Classificação das fontes de energia;
O carvão mineral;
O petróleo;
Usinas termoelétricas;
Energia nuclear.
Indústrias I
Conceito e evolução da indústria
Classificação das indústrias;
As transformações nas indústrias e nos espaços;
A expansão da indústria;
Concentrações financeiras;
Conglomerados e Holdings
Monopólio;
Oligopólio;
Truste;
Cartel;
Multinacionais.
Indústrias II
Fatores de localização industrial: concentração e descentralização.
A indústria na era da globalização;
Desemprego;
O setor terciário e a indústria;
Os tecnopólos;
A ciência na era tecnológica;
Novos materiais industriais e o meio ambiente;
Desenvolvimento industrial das principais potências mundiais;
Industrialização dos países desenvolvidos;
Principais potências mundiais:
- Inglaterra
- França
- Alemanha
- Itália
- Estados Unidos
- Canadá
- Rússia.
O desenvolvimento industrial nos paises subdesenvolvidos: Brasil;
Os novos países industrializados.
Produção Agrícola
A importância da evolução da agricultura;
Sistemas agrícolas e tipos de cultivos;
Agricultura dos países capitalistas e socialistas;
Agricultura nos países menos desenvolvidos;
Agricultura arcaica, moderna e contemporânea;
Agricultura intinerante, de jardinagem e de plantation;
A questão da terra;
A estrutura fundiária;
A reforma agrária;
Os movimentos sociais (MST).
3º ANO ENSINO MÉDIO
Modos de produção, a organização do espaço no capitalismo e a globalização:
Os grandes modos de produção ( comunitário, primitivo, escravistas e feudal)
A produção no espaço geográfico n o capitalismo ( divisão internacional do trabalho e
espaços geográficos desiguais);
Primeira revolução industrial e tecnológica;
Novas invenções e a segunda revolução industrial ou tecnológica (capitalismo financeiro,
imperialismo e descolonização);
Terceira revolução industrial: tecnológica ou informacional (corporações transnacionais,
organização do trabalho e da produção, o papel do Estado);
A globalização.
Quadro político e socioeconômico do Mundo atual: desintegração dos países socialistas,
a nova ordem mundial e as conseqüências da globalização:
A produção do espaço geográfico no socialismo: Capitalismo X Socialismo.
Desintegração dos países socialistas;
A nova ordem mundial e os blocos econômicos mundiais;
Os grandes blocos econômicos: ( EU, ALCA, NAFTA, APEC);
Organizações internacionais regionais;
Conseqüências da globalização.
Os grandes conjuntos de países.
A divisão ou regionalização do mundo ( desenvolvimento e subdesenvolvimento)
Os grandes conjuntos de países ( países desenvolvidos, o destino dos países socialistas,
economias de transição, mercados emergentes e países periféricos ou
subdesenvolvidos);
Desigualdades mundiais ( desigualdades entre os países e entre as pessoas).
Dinâmica populacional: conceitos demográficos fundamentais e distribuição de população
mundial:
População absoluta e densidade demográfica;
Distribuição geográfica da população;
Superpovoamento;
Recenseamento ou Censo ( taxa de natalidade, mortalidade e crescimento natural e
vegetativo);
Crescimento demográfico (evolução do crescimento demográfico, fases do crescimento
populacional);
Teorias demográficas e desenvolvimento socioeconômico ( teoria de Malthus,
Neomalthusianismo, Reformista ou Marxista;
Estrutura da população ( estrutura ocupacional,: Subemprego, trabalho infantil e
desemprego, população ativa e setores da atividade econômica).
Estrutura populacional e divisão do trabalho por sexo ( o papel da mulher na sociedade)
Pirâmides etária;
Estrutura etária ( regime demográfico de população envelhecida, regime demográfico em
fase de envelhecimento e regime demográfico jovem);
Migrações populacionais;
Urbanização.
E) METODOLOGIA DA DISCIPLINA: Os conteúdos geográficos serão trabalhados de
forma crítica e dinâmica, utilizando-se dos recursos disponíveis, através de aulas
expositivas, aulas de campo, uso de recursos áudio visuais ( filmes, trechos de filmes,
programas de reportagens e imagens como fotografia, slides, charges e ilustrações),
que serão utilizados para problematização dos conteúdos da Geografia.
Utilização da cartografia de forma inteligente onde os mapas e seus conteúdos
sejam lidos pelos estudantes, como textos que são passíveis de interpretação,
problematização e analises críticas.
F) AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA: A avaliação é um momento privilegiado do processo
de ensino-aprendizagem. Deve estar presente em todas as etapas do aprendizado, de
forma que os alunos e professores percebam seu grau de envolvimento no processo e o
acompanhamento de sua dinâmica. Dessa forma assim como é um momento de
fundamental importância para que o aluno compreenda como está se desenvolvendo sua
aprendizagem, também é para que o professor perceba como está desenvolvendo seu
ensino.
A avaliação deve ser estruturada como parte integrante do processo pedagógico e
educacional. Assim a avaliação não deve se limitar a ser apenas um instrumento de
quantificação que se aplica no final do processo, mas sim um recurso para acompanhar o
desenvolvimento da aprendizagem. A avaliação permite a revisão da programação e da
abordagem do curso com as turmas. Se necessário, ocorrerão mudanças de acordo com
as dificuldades, desinteresse ou, ao contrário, motivação da turma para ir mais além.
Para tanto em lugar de avaliar apenas por meio de provas, também serão utilizados
outros instrumentos de avaliação, que contemplam várias formas de expressão dos
alunos, como leitura e interpretação de textos, leitura e interpretação de fotos, imagens,
gráficos, tabelas e mapas, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas de campo,
apresentação de seminários, construção e análise de maquetes, entre outros, esses
instrumentos deverão ser selecionados de acordo com o conteúdo e objetivo de ensino.
G) REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Médio – Versão preliminar –
Governo do Estado do Paraná – SEED – Julho 2006.
DISCIPLINA DE HISTÓRIA
A) APRESENTAÇÃO DA DISCILINA: Proporcionar aos alunos, ao longo da Educação
Básica, a formação da consciência histórica permitindo que o aluno elabore conceitos que
permitam pensarem historicamente, superando a idéia de Historia como algo dado, como
verdade absoluta.
A história tem como objetivo de estudo os processos históricos relativos às ações e
as relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram
às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Já as relações podem ser definidas
como estruturas sócio-históricas, ou seja, não as formas de agir, de imaginar, de instituir,
portanto de se relacionar social, cultural e politicamente.
As relações condicionam os limites e as possibilidades das ações dos sujeitos de
modo a demarcar como estes sócios históricos. Mesmo condicionadas, as ações dos
sujeitos permitem espaços para suas escolhas e projetos do futuro. Deve-se considerar
com os fenômenos naturais, tais como condições geográficas, biológicas de uma
determinada espoca e local, os quais também se conformam a partir das ações humanas.
Ao tratar o conhecimento histórico como resultado do processo de investigação e
sistematização de analise sobre o passado, de modo a valorizarem diferentes sujeitos
históricos e suas relações abrem-se inúmeras possibilidades de reflexão e superação
de uma visão unilateral dos fatos históricos, que se tornam mais abragentes. Essa
concepção de Historia, apropriada no tratamento dos conteúdos escolares permite a
constituição da consciência histórica genética na medida em que articula a
compreensão do processo histórico relativo às permanências e as transformações
temporais dos modelos culturais, bem como favorecem a compreensão da vida social
em toda a sua complexidade.
B) OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Propiciar ao aluno, a formação de uma consciência histórica crÍtica, para que elabore
conceitos que permitam pensar historicamente, superando a
idéia de história como
verdade absoluta;
- Orientar o aluno a explorar os novos métodos de produção do conhecimento histórico,
compreender os recortes temporais, por conceito de documento, além de experiências de
problematização em relação ao passado;
- Compreender a dimensão política, a dimensão econômica-social e a dimensão cultural
como elementos significativos na compreensão da Historia no Ensino Fundamental;
- Compreender o estudo da história e suas buscas de conhecimento;
- Compreender através do trabalho a relação entre homens e a natureza;
- Entender que as relações de trabalhos permitem diversas formas de organização do
mundo;
- Configurar a cronologia das sociedades e suas características sócio-economica e
culturais;
- Compreender as diversas relações de poder existentes;
- Saber identificar as diversas relações de poder existentes;
- Entender que as diversas formas de poder fazem parte do seu cotidiano;
- Comparar o passado com o presente;
- Comparar problemáticas atuais e de outros tempos históricos;
- Construir a identidade pessoal e social;
- Reconhecer o papel do individuo nos processos históricos;
- Criticar, analisar e interpretar fontes documentais;
- Reconhecer o papel das diferentes linguagens e contextos envolvidos em sua produção.
- Identificar os diferentes ritmos de duração temporais, ou as varias temporalidades
(acontecimentos breves, conjunturais e estruturai);
- Aprender o tempo histórico como construção cultural.
C) CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
ENSINO FUNDAMENTAL:
A análise histórica da disciplina e as novas demandas
sociais para o ensino de História se apresentam como indicativos para estas Diretrizes
Curriculares, possibilitando desta forma reflexões dos contextos históricos em que os
saberes foram produzidos e desta forma isto reflete na organização do currículo da
disciplina.
Desta forma os conteúdos serão apresentados estruturados nas dimensões
política, a dimensão econômico-social e a dimensão cultural no ensino básico, enquanto
no ensino médio os conteúdos serão estruturados nas dimensões das relações de
trabalho, relações de poder e relações culturais.
De acordo com a Lei n.º 10.639/03 inclui-se no currículo oficial da Rede de Ensino
a obrigatoriedade da temática Historia e Cultura Afro-brasileira e Africana, assim como a
Lei n.º 13.381/01, torna obrigatório no Ensino Fundamental e Médio da Rede Publica
Estadual, os conteúdos de História do Paraná.
5ª SÉRIE
Produção do conhecimento Histórico;
Arqueologia no Brasil;
Povos indígenas no Brasil e no Paraná;
A chegada dos Europeu na América, choque culturais, resistência e dominação,
escravização e catequização;
Formação da sociedade brasileira e americana: América Portuguesa e Espanhola
(organização política e administrativa, manifestações culturais e sociais, escravização de
índios e africanos, economia canavieira, pau-brasil e minérios);
Historia da cultura africana.
6ª SÉRIE
Expansão e consolidação do território brasileiro: (missões, bandeira, invasões
estrangeiras).
Colonização do território paranaense: (economia, organização social, política e
administrativa e cultura).
Movimento de contestação: (quilombos, irmandades religiosas e sincretistas, revoltas
nativistas e nacionalistas).
Chegada da família real no Brasil: (os principais acontecimentos como a criação da
biblioteca nacional, Banco do Brasil e etc.).
O processo de independência do Brasil.
7ª SÉRIE
A construção da nação: (governo de D. Pedro, inicio da imigração européia, movimentos
abolicionistas e emancipacionista).
Emancipação política do Paraná – 1853: (economia, organização social e etc.).
O processo de abolição da Escravidão.
Os primeiros anos da República: (imigração, oligarquias, coronelismos, movimentos
messiânicos e operários e etc.).
8ª SÉRIE
A semana 22 e o Repensar da Nacionalidade: (economia, organização social, política e
administrativa e etc.).
A revolução de 30 e o período Vargas – 1930 a 1945: (Leis trabalhistas, ordem e
disciplina no trabalho, mídia e divulgação do regime, futebol e carnaval, cultura,
integralismo e etc.).
Populismo no Brasil e na América Latina;
Construção do Paraná Moderno: (os governos, Copel, Banestado, Sanepar, movimentos
culturais, sociais no campo e na cidade e etc.).
O Regime Militar do Paraná;
Movimentos de Contestação do Brasil;
Redemocratização.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
ENSINO MÉDIO: Os conteúdos estruturantes relações de trabalho, relações de poder e
relações culturais estruturam o campo de investigação do conhecimento histórico
sendo, portanto, um recorte das dimensões políticas, econômico-social e cultural que
já foram trabalhados no ensino Fundamental.
Os conteúdos estruturantes da disciplina de Historia são interligados entre si e
permitem a busca do entendimento da totalidade das ações humanas. Tais conteúdos
estruturantes permitem aos professores desenvolverem seus trabalhos em sala de aula a
partir de problemáticas contemporâneas incluindo temáticas estabelecidas em lei como a
Historia da Cultura Africana, Lei n.º 10.639/09/2003 e a Historia do Paraná, Lei n.º
13.381/12/2001.
Relações de trabalho: É importante trabalhar as relações de trabalho no Ensino Médio.
O trabalho expressa a relação que os seres humanos estabelecem entre si e a natureza.
Ao realizar as atividades de transformação de elementos da natureza os homens se
relacionam entre si. Consta que estas relações de trabalho permitem diversas formas de
organização do mundo do trabalho. Na sociedade capitalista o trabalho assumiu uma
forma especifica o emprego assalariado. Para entender como se constituiu este modelo e
suas conseqüências, faz-se necessário entender como as relações de trabalho foram
construídas historicamente.
Relações de poder: Consta que o poder não possui forma de coisa ou de objeto, mas se
manifesta como relações sociais e ideológicas estabelecidas entre aquele que exerce e
aquele que se submete, portanto, o que existe são as relações de poder.
Relações culturais: As relações culturais são correspondências dialéticas entre as
estruturas materiais e simbólicas de um determinado contexto histórico. O estudo das
relações culturais deve considerar a especificidade de cada sociedade e relações entre
elas. O processo histórico constituído na relação entre as diversas sociedades é o que
pode ser chamado de cultura comum.
1º SÉRIE
Conteúdos Estruturantes: - Relações de trabalho
Historiografia
Pré-história
Primórdios da humanidade
As sociedades da Antiguidade Oriental
O mundo do trabalho em diferentes sociedades
O Antigo Egito
Os povos da Mesopotâmia
Conteúdos Estruturantes - Relações de Poder e Relações Culturais
A civilização grega
Os cretenses
Os tempos Homéricos
A pólice grega
As cidades na história
O Período Arcaico e o Período Clássico Grego
A Cultura Grega
Conteúdos Estruturantes - Relações Culturais
Relações Culturais nas diferentes sociedades Gregas e Romanas: mulheres, plebeus e
escravos.
Civilização Romana
O espaço e a fundação de Roma
A Monarquia
A Republica Romana
O Império Romano
O Cristianismo e o desenvolvimento cultural
A formação dos Reinos Bárbaros
O Império Medieval
O Feudalismo
As Monarquias Medievais
Formação Histórica Paranaense
Cultura Afro-brasileira Indígena e do Campo
2º ANO
Conteúdos Estruturantes - Relações de Poder
A expansão comercial e marítima,
As grandes navegações,
A Revolução Comercial,
A conquista da América,
Os povos Pré-colombianos,
O Estado e as Relação de Poder
Formação de poder
Absolutismo e Mercantilismo
Conteúdos Estruturantes - Relações Culturais
O Renascimento
Características do Renascimento
O Renascimento Italiano
As Reformas Religiosas
Os Percussores da Reforma
A Reforma Luterana
A Reforma Calvinista
A Contra Reforma Católica
O Iluminismo
A Liberdade Política
A Liberdade Econômica
Os Déspotas Esclarecidos
A Revolução Puritana
A Revolução Gloriosa
A Revolução Norte-Americana
Conteúdos Estruturantes:
- Relações de Trabalho e Relação de Poder
A Revolução Francesa
A Construção do Trabalho Assalariado
A Primeira Revolução Industrial,
A Segunda Revolução Industrial,
O Trabalho na Sociedade Contemporânea
A Política Européia no Século XIX,
A História do Paraná
A Urbanização e Industrialização no Paraná
Os Imigrantes
A Economia e Cultura Paranaense
A Cultura Afro-Brasileira
3º ANO
Conteúdos Estruturantes - Relações de Poder
Relações de Poder e violência no Estado
As crises internacionais e a paz armada,
A Primeira Guerra Mundial,
A participação do Brasil na 1ª Guerra Mundial,
A Revolução Russa,
O nascimento da União das Republicas Socialistas Soviética,
A crise de 1929 para o Brasil
Conteúdos Estruturantes - Relações de Poder
Os Regimes Totalitários;
Fascismo e Nazismo
A Segunda Guerra Mundial,
A descolonização da África e da Ásia,
O fim do Apartheid,
Conteúdos Estruturantes - Relações de Poder
A Guerra Fria,
As reformas na URSS e a crise do Leste Europeu,
O Estado Imperialista e sua crise;
A Rússia de Yeltisin até Putin,
A China Socialista,
A revolução cultural na China Socialista,
Conteúdos Estruturantes - Relações Culturais
A América Latina e seus conflitos no século XX,
O Neoliberalismo,
Movimentos Sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é proibido proibir.
O processo de globalização,
Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea,
Paraná – Política e Governo
A Cultura Afro-brasileira.
D) METODOLOGIA: O encaminhamento metodológico da disciplina de história nos leva a
explicitação das praticas pedagógicas segundo os eixos orientadores de cada série do
ensino fundamental, médio e profissionalizante.
O mundo da cultura, do trabalho junto com os acontecimentos temporais leva o
professor a rever os conteúdos e a forma de transmiti-los aos alunos para que estes
sejam capazes de rever sua consciência histórica ao longo do processo de cada série a
ser estudada.
Esse encaminhamento poderá ser retomado pelo professor a partir de diversos
conteúdos, de modo que os alunos tenham uma compreensão mais elaborada do
conhecimento histórico e adquiram o hábito de problematizar o que é apresentado como
dado ou natural, com vistas a contribuir para a formação da consciência histórica.
O professor deverá estar à rica produção historiográfica que esta além dos livros
didáticos como nas: revistas, jornais e nos meios eletrônicos.
Para que os amplie o conteúdo apresentado nos livros didáticos é fundamental o
uso da biblioteca com direcionamento para que o aluno se torne pesquisador e reflexivo
nas diferentes abordagens do tema proposto.
A apresentação dos conteúdos deverá ser feita através de problematização e
comparação com o contexto atual (comparação de formas de administração política,
cultural, social, religiosa), utilizando-se de debates, pesquisas, fontes diversas de
conteúdos (música, filmes, literatura, internet etc.). Interligando as dimensões políticas,
econômicas, sociais e culturais.
E) AVALIAÇÃO: Objetiva-se favorecer a busca da coerência entre a concepção da
História defendida e as praticas avaliativas que integram o processo de ensino e de
aprendizagem, portanto, a avaliação ocorrerá de forma processual, tanto para o professor
quanto para o aluno, pois quando se avalia o aluno também, se avalia o trabalho, a
pratica pedagógica e a partir da compreensão do estagio de aprendizagem em que se
encontra o aluno, isso é, a partir das ações pedagógicas tem-se a avaliação que oferece
meios para se replanejar, lançar mão de outros recursos, outros encaminhamentos
pedagógicos que venham superar as dificuldades diagnosticadas e ajuda o aluno a
avançar. A partir da avaliação diagnostica, colocar o aluno na roda da conversa para que
através do dialogo, possam discutir critérios adotados, a função da avaliação é a
necessidade de tomada de decisões a partir do que foi constatado seja de forma
individual ou coletiva.
E também para que possam refletir e analisar os conteúdos e conceitos
trabalhados estão sendo apropriados pelos alunos; se eles conseguem empregar esses
conceitos em diferentes contextos históricos, etc...
Enfim a avaliação se dará de modo coletivo, continuo processual, diversificado
através de vários instrumentos avaliativos permitindo uma análise crítica das práticas
pedagógicas que podem ser constantemente retomadas, reorganizadas, pelos
professores e pelos alunos, transformando-os em cidadão conscientes.
F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004.
BARCA, Isabel (org). Para uma educação de qualidade. Actas das quartas
jornadas internacionais de Educação Histórica. 2004.
BARRETO, Julio Velho. A copa do mundo no jogo do poder. Nossa. São Paulo,
ano 3, nº. 32, jun./2006.
BARROS, José D´Assunção. O campo da história especialidades e abordagens. 2
ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
BOUDIEU, Pierre. O poder simbólico. Lisboa: Difel, 1989.
DCE – Diretrizes Curriculares de história para a Educação Básica – 2006.
LUCKES I, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem escolar. 14 ed. S. Paulo:
Cortez, 2002
DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA ESPANHOLA
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: O espanhol desde a expansão do mercado
marítimo assumiu uma situação que é algo surpreendente. A posição que a língua
espanhola ocupa no mundo de hoje é de tal importância que quem decidir ignora-la não
poderá fazê-lo sem correr o risco de perder muitas oportunidades de cunho comercial,
econômico, cultural, acadêmico ou pessoal.
O espanhol é de suma relevância para a comunidade mundial da atualidade, não
somente pelo fato de ser a língua mãe de mais de 332 milhões de pessoas, pois é
considerada a segunda língua mais usada no comércio internacional, e a terceira língua
internacional de política, diplomacia, economia e cultura, depois do inglês e do francês.
Realmente este é um idioma muito popular com aproximadamente 100 milhões de
pessoas falando espanhol como segunda língua, sendo que nos Estados Unidos e
Canadá, esta é a língua estrangeira mais popular e, portanto, a mais ensinada nas
universidades e nas escolas primárias e secundárias. Assim, devemos estar atentos, visto
que o EUA é o maior mercado econômico do mundo, com aproximadamente 13% da
população falando espanhol como primeira língua. Esse grande número de falantes,
representa um gigantesco mercado de consumidores, com um poder aquisitivo de mais
220 bilhões de dólares, de forma que para (BARROS, 1999), não há como mudarmos
esta realidade, mas sim buscarmos nos interar a estes contextos para que também
possamos fazer parte desse mundo globalizado, visto que, este é um pré- requisito crucial
no desenvolvimento humano.
Nessa perspectiva, a Proposta Curricular de Língua Espanhola, dessa instituição,
busca obedecer a necessidades político-culturais que favorecem o ensino-aprendizagem
de uma LEM, como forma ampliadora do universo cultural dos educandos. É também, um
meio de aprender respeitar as diferenças individuais e coletivas mediante o conhecimento
de outras culturas e crenças.
Desse ponto de vista, o ensino de uma Língua Estrangeira Moderna é bem mais
que o oferecimento de um simples instrumento de interação social, mas uma das portas
que permitirá ao aluno modificar seu ambiente perante a sociedade e desempenhar-se
efetivamente como cidadão, reafirmando, assim, sua identidade sócio-cultural.
Em suma, essa proposta de ensino, almeja com as aulas de espanhol não só um mero
exercício intelectual com memorização de um repertório de vocábulos ou de um conjunto
de estruturas lingüísticas e, sim, uma experiência de vida que amplie as possibilidades de
interação discursiva no mundo e com o mundo.
B) OBJETIVO GERAL: O objetivo do ensino da Língua Espanhola é de que os alunos
alcancem a competência comunicativa: lingüística, textual, discursiva e sócio-cultural,
propiciando assim, seu avanço como ser social.
C) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Os nortes dos conteúdos estruturantes do Ensino de Língua Espanhola, seguem
com base na DCE de Língua Estrangeira Moderna, tendo o discurso como principal meio
de interação social, construção de cidadania na prática do ensino-aprendizagem.
D) CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
PRIMEIRO PERÍODO
Associar os diferentes sons às letras do alfabeto;
Identificar os dias da semana, meses e nacionalidades;
Identificar as cores, objetos da casa da escola, vestuário e partes do corpo humano;
Identificar os membros da família;
Utilizar formas verbais no presente;
Dominar as fórmulas de apresentação (nome, idade, profissão, nacionalidade, etc...);
Descrever pessoas;
Localizar objetos.
SEGUNDO PERÍODO
Dar e pedir informações sobre localização e lugares;
Desenvolver conversação telefônica;
Estudo de textos referentes a cultura afro presente em nosso mundo hispânico, realçando
músicas, danças e comidas típicas.
Descrever atividades semanais (dias da semana e horas);
Relacionar profissões com sua área de atuação e os produtos que utilizam;
Convidar, aceitar ou recusar um convite;
Descrever características físicas utilizando aumentativos e diminutivos;
Conhecer e identificar animais e alimentos;
Utilizar formas verbais no passado;
Expressar desejos e opiniões.
TERCEIRO PERÍODO
Utilizar formas verbais no futuro;
Comprar alimentos ou outros objetos;
Narrar fatos no passado;
Dar instruções;
Expressar dúvidas ou hipóteses (presente e futuro);
Expressar obrigação, necessidade e proibição;
Utilizar pronomes possessivos e pessoais.
QUARTO PERÍODO
Utilizar frases que expressam ações;
Realizar comparações entre climas, países, costumes...;
Solicitar ajuda;
Expressar hipóteses no tempo passado ou condicional;
Pedir informações telefônicas sobre horários, preços...;
Convencer alguém para realizar algo;
Argumentar um ponto de vista.
E) METODOLOGIA: Diferentemente do que ocorre em outras disciplinas, na
aprendizagem de línguas, o que se tem a aprender é também, imediatamente, o uso do
conhecimento, ou seja, o que se aprende e a sua utilização, devem vir juntos no processo
de ensinar e aprender línguas.
Assim, apresentar o objeto de ensino significa caracterizar os conhecimentos e os
usos que as pessoas fazem dele ao agirem na sociedade.
Portanto, esta proposta busca inteirar o educando a significados sociais e
presentes em sua realidade e, simultaneamente, partindo de seu conhecimento prévio
para comparações com culturas diversas. Dessa forma, caminhamos pelos seguintes
pressupostos metodológicos: leitura e compreensão de diferentes tipos de textos, tanto
orais como escritos, sempre que possível, autênticos, como: diálogos, notícias,
reportagens, anúncios etc. Também, propiciar a produção de textos orais e escritos de
diferentes contextos, a utilização de materiais áudios-visuais (músicas, rádio, filmes,
informativos reportagens...) e, leitura de livros de literatura, junto a dramatizações,
simulações, elaboração de jogos, cartazes, folhetos informativos, desenhos ou figuras
com os conteúdos léxicos.
Então, buscamos em estímulos mediadores à capacidade de ouvir, discutir, falar,
escrever, interpretar situações, pensar de modo criativo e fazer interferências relativas
aos conteúdos, um caminho que amplie a capacidade de abstrair elementos comuns às
várias situações e generalizações intermediadas pela língua na forma de construção de
significados quanto o objeto de estudo, (Língua Espanhola).
F) AVALIAÇÃO: A avaliação, de acordo com a proposta metodológica, deve abranger as
quatro destrezas: leitura, compreensão de leitura, produção de breves textos escritos,
compreensão e produção oral (interagir elaborando perguntas ao interlocutor sobre sua
profissão, nacionalidade, gostos, falar de si mesmo, lugar onde vive, família, desejos,
etc.). Lembrando-se também, que o ato de avaliar não deve ser empregado como algo
classificatório e opressor do aprender, e sim, como mais uma prática voltada ao ensino,
com princípio somatório no processo de ensino-aprendizagem de línguas.
G) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Alves, Alda – Nari M. Vale !: comenzamos, 2 ed. – São Paulo: Moderna, 2002.
Brasil, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
Curriculares Nacionais: apresentação dos temas transversais. Brasília: MEC / SEF,1997
Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: língua estrangeira ensino fundamental. Brasília: MEC/ SEF,1998
Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira
Moderna. Curitiba: SEED- PR, 2006.
Secretaria do Estado da Educação. Língua Estrangeira Moderna- Espanhol e
Inglês/ vários autores. Curitiba: SEED- PR, 2006.
DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA – INGLÊS
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: A língua estrangeira moderna constitui um
espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, de
modo que se engaje discursivamente e perceba possibilidades de construção de
significados em relação ao mundo em que vive, compreendendo que os significados são
sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática
social.
Sendo a LEM concebida como um sistema para a expressão do significado, num
contexto interativo trabalhar-se-á a expressão oral e escrita com diversidade textual, do
ponto de vista lingüístico e com a pluralidade cultural, abrindo possibilidades do contato
com outras culturas, incentivando práticas pedagógicas que recria e reforça formas de
desigualdades e discriminação.
Partindo da visão bakhtiniana os conteúdos serão voltados para o ensino
comunicativo, centrado em funções da linguagem do cotidiano.
O uso da gramática exigida será incorporada para a interpretação, expressão e
negociação de sentidos, no contexto imediato da situação de fala, colocando-se a serviço
dos objetivos de comunicação, buscando assim estabelecer os objetivos de ensino da
língua resgatando a função social e educacional.
B) OBJETIVOS:
- Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;
- Vivenciar formas de participações que possibilite ao aluno estabelecer relações entre
ações individuais e coletivas;
- Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto,
passíveis de transformação na prática social;
- Ter mais consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
- Reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural, bem como seus
benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
C) CONTEÚDOS LINGUÍSTICOS POR SÉRIE/ANO:
5ª SÉRIE
Textos diversificados relacionados com os conteúdos.
Greetings and Presentation;
Singular Demonstrative Pronouns – affirmative sentences;
Interrogative pronoun - Who;
School suplies (oral activities);
Usual expressions (oral practice);
Interrogative pronouns - What;
Fruit (oral activities);
Indefinite article: A, An;
Singular demonstrative pronouns: Interrogative sentences;
The animal life (oral activities);
Plural demonstrative pronouns – affirmative sentences;
To be –simple present, affirmative, negative., and interrogative forms;
Plural demonstrative pronouns – interrogative sentences;
Occupations; (oral practice);
Opposite adjectives;
The house (parts of the house- vocabulary expansion);
The city (places in the city – vocabulary expansion);
Interrogative pronouns – Where;
The family (vocabulary expansion (oral practice);
Numbers: from one to fifty;
Prepositions: in / at / on;
Ages (questions and answers about ages) (oral practice)
Some verbs (present of the verbs: to bark, to work, to drink, to eat, to cook, to go, to open,
to jump, to hunt, to cry, to study, to clean, to brush, to play);
6ª SÉRIE
Textos e vocabulários referentes a informações pessoais; esportes; horas e atividades
escolares; atividades de rotina e lazer; informações sobre o dia-a-dia das pessoas;
descrição do momento presente e lugares; vestuário e compras; cômodos e mobília de
uma casa.
Revisão do verbo to be, pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos;(oral practice)
Numerais ordinais e cardinais;
Meses, estações do ano e dias da semana;
Verbo modal Can;
Plural dos substantivos
Palavras/expressões interrogativas; (oral practice)
Prepositions;
Presente simples;
Presente contínuo; (oral practice)
Caso genitivo;
Verbo There to be;
Imperativo;
Uso do a/an/some/any;(oral practice)
Adjetivos.
7ª SÉRIE
Textos e vocabulários referentes a serviços e pontos turísticos; atividades de rotina e
lazer; descrição física de pessoas; Problemas de saúde; viagem e acontecimentos;
Verbo There to be;
Prepositions;
Interrogative expression “ how many”; (oral practice)
Words that show dictions; Adverbs of frequency; (oral practice)
Adjectives order;
Future with “ present continuouns” ;
Personal pronouns(subjective and objective);
Verbo to be – past simple;
Futuro com “be going to + infinitivo” .(oral practice)
> Prepositions: in, on, at – special cases. (oral practice)
> Future – will, going to: (otal practice)
> Question tag – (oral practice)
> Past continuous and simple past;
> Other prepositions (with, without, between, far, among, from, far from; (oral practice)
8ª SÉRIE
Textos e vocabulários referentes a comidas e bebidas; ações e acontecimentos passados;
comparações entre pessoas e elementos; conhecimentos gerais, culturais e curiosidade;
conselhos; experiências pessoais;
Revision “presente simple” and articos;
Modal verbs: can, could, may, should, shouldn’ t, must, mustn’ t;(oral practice)
Revision“past simple”;
Use of “who, what, and how many” (Relative pronouns);
Tag questions with “ did”;(oral practice)
Past simple tag questions;
Interrogative pronourns;
Adjectives: comparative and superlative;
Use of “shall”;
Present perfect;(oral practice)
Present perfect and simple past;(oral practice)
Reflexive pronousns; (oral practice)
Adverbs;
1ª SÉRIE
Textos de variados gêneros, capazes de estimular a curiosidade e despertar o
pensamento crítico;
O convívio das línguas inglesa e portuguesa no Brasil;
Presente simples;
Tag questions;(oral practice)
Verb “There to be” – present and past;
Past simple;
Adverbs; time, manner, frequency and time; (oral practice)
Present and past continuous;
Genitive case; (oral practice)
Genitive pronouns and adjectives; (oral practice)
Objective and subjective pronouns;
Future simple;
Condicional simple; (oral practice)
Plural of nouns;
Some, Any, no and compounds;
Definite and indefinite articles;
Much and many, little and few;
Also and too;
2ª SÉRIE
Textos de variados gêneros, capazes de estimular a curiosidade e despertar o
pensamento crítico;
Interrogative pronouns (first part); what, who, whom, which.
Interrogative pronouns (second part);
Present and past perfect;
Indefinite and reflexive pronouns;
“Quantifers”;(oral practice)
Modal verbs;
Comparative and superlative degrees; (oral practice)
“False friends”;
If – clauses;
Position of adverbs in a sentence;(oral practice)
Reporte dor indirect speech;
Passive voice; (oral practice)
Tag questions; (oral practice)
Either –neither – nor (oral practice
So do I – Nor do I; (oral practice)
D) METODOLOGIA DA DISCIPLINA: A disciplina favorece a utilização de textos
abordando assuntos relevantes presentes na mídia que são fundamentais para o
desenvolvimento intercultural, manifestados por um pensar e agir críticos, dando espaço
de construção de significados dependentes da situação de uso, dos propósitos dos
interlocutores e dos recursos lingüísticos que dispõem.
Destaca-se, assim, a leitura, compreensão e comparação dos diversos tipos de
textos; discussões referentes aos temas abordados; produção textual; atividades orais e “
listening”; uso de materiais didáticos: dicionários; vídeos, DVDs, fitas de áudio, CDRooms, Internet e a cultura afro-brasileira será abordada em todas as séries durante o
ano letivo.
E) AVALIAÇÃO: A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e
contribuir para a construção dos saberes, sendo processual, formativa, contínua e
cumulativa para que os aspectos qualitativos prevaleçam sobre os aspectos quantitativos
objetivando subsidiar a construção da aprendizagem acerca das dificuldades e avanços
dos alunos de forma que os objetivos específicos da disciplina sejam alcançados através
da participação ativa nas atividades propostas, oralidade, assiduidade, produção textual,
tarefas, trabalhos individuais e em grupos, avaliações escritas e músicas.
A avaliação estará assim dividida:
60% através de avaliações escritas e produções;
40% através da participação ativa, interação verbal, trabalhos e atividades.
F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes
Curriculares Estaduais – Ensino Fundamental: língua estrangeira. Curitiba:SEED/PR,
2006.
Colégio Estadual Guilherme de Almeida.
Proposta Política Pedagógica – Ensino Fundamental e Médio: língua estrangeira.
Loanda: 2006.
AMOS, E.; PRESCHER, E.; PASQUALIM, E. Challenge. – São Paulo: Moderna,
2005.
AMOS, E.; PRESCHER, E.; PASQUALIM, E. Inglês – Graded English: volume
único. – São Paulo: Moderna, 2003.
O ensino de línguas estrangeiras no contexto nacional. Universidade Católica de
Pelotas. www.leffa.pro.br - acesso em 26.07.2006
DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: O trabalho com a Língua Portuguesa na escola
deve contemplar o estudo da linguagem em uso, isto é, a língua, em suas diferentes
práticas de oralidade, leitura, escrita e análise lingüística.
Nesse contexto, os estudos de Bakhtin, pesquisador russo do século XX, que
definiram o uso dos gêneros textuais em uma conotação mais ampla, do que
anteriormente representavam, passaram a abranger os diversos tipos de textos e sua
utilização no cotidiano, relacionados ao assunto, a estrutura e ao estilo.
O ensino, por meio dos gêneros textuais, propicia o desenvolvimento da
capacidade individual lingüística e discursiva e ao mesmo tempo, aponta formas de
participação efetiva na sociedade através do uso da linguagem, ampliando sua
compreensão da realidade. Contudo, essa perspectiva não se limita a estudos específicos
de tipos textuais, mas sim, partem da experiência do contato do aluno com os diversos
textos que circulam socialmente. Essa retomada, em forma de espiral, possibilita a
discussão de diferentes textos nas diversas séries.
Tendo por base a concepção sociointeracionista de linguagem, tal como
pressuposta por Bakhtin/ Voloshinov (1992, p.41) deve-se ter claro que “as palavras são
tecidas a partir de uma multidão de fios ideológicos e servem de trama a todas as
relações sociais em todos os domínios”, assim, a linguagem é entendida a partir de sua
natureza sócio-histórica.
Procurando atender aos conteúdos estruturantes das práticas de ensino de leitura,
escrita, oralidade e análise lingüística, sugere-se encaminhamentos voltados para a
valorização do aluno enquanto sujeito do processo de ensino-aprendizagem, provendo
situações de interação através das práticas discursivas, que o conduza ao pleno exercício
de sua cidadania e por conseqüência a superação das desigualdades que lhe são
impostas pela ordem capitalista.
Esse estudo e reflexão sobre o fenômeno lingüístico, enquanto prática social, e sua
realização nos diversos gêneros discursivos que circulam na sociedade, em sua
necessária relação com a organização social e as novas tecnologias, a partir dessas
práticas, deve incluir as manifestações da arte literária em seus diversos estilos de época.
No que se refere a literatura no ensino fundamental, essa prática tem como
pressuposto a Estética da recepção, que orienta os encaminhamentos voltados à fruição
do texto, como meio de desenvolver o gosto e o hábito pela leitura, no sentido de
despertar o aluno para a necessidade de construir sentidos para as leituras realizadas. A
tríade obra/ autor/ leitor fortalece essa dinâmica.
Nesse aspecto, a literatura no ensino médio deixa de ser mera historiografia
literária para ser encarada como objeto de leitura e apreciação estética que reflete o ponto
de vista de um sujeito-autor envolvido pela dinâmica e angústias da sociedade da qual é
parte. Isso implica não reconstrução e repetição das idéias e sentidos impostos pelo
autor, mas no deslocamento reflexivo dessa forma de ver o mundo, própria de quem
escreveu a obra, para as contingências da sociedade contemporânea em que se insere o
aluno-leitor. A esse respeito é pertinente a afirmação de Barthes (2004, p.64) “sabemos
que, para devolver à escritura o seu futuro, é preciso inverter o mito: o nascimento do
leitor deve pagar-se com a morte do Autor”.
B - OBJETIVOS GERAIS: Em consonância com as Diretrizes Curriculares para o Ensino
Médio, a prática pedagógica com a Língua Portuguesa terá por finalidade:
Garantir o domínio das práticas socioverbais, nas habilidades de leitura, escrita e
oralidade que permeiam suas vivências cotidianas informais e que são essenciais para a
formação da cidadania.
Empregar a língua oral em diferentes situações de uso adequando-a ao contexto e
ao interlocutor, descobrindo as intenções implícitas nos diferentes discursos e o
posicionamento diante deles.
Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio das práticas
sociais, considerando-se os interlocutores, objetivos, assunto tratado, gêneros, suportes
textuais e o contexto de produção/leitura.
Refletir sobre a diversidade de textos lidos, escritos, produzidos, compreendendo
seu gênero bem como os elementos empregados na sua organização.
Aprimorar o pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, através dos
estudos literários, de forma dialógica, permitindo a extrapolação da leitura por meio das
práticas de leitura, oralidade e da escrita.
C) CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O conteúdo estruturante do ensino de Língua
Portuguesa e Literatura é o discurso, enquanto prática social, em suas manifestações de
leitura, escrita e oralidade. Portanto, não deve ser encarado como uma mensagem
direcionada a um receptor, pois o discurso gera sentido entre os interlocutores. Esse
discurso é constituído de relações dialógicas, no “grande diálogo” que nos fala Bakhtin.
Conteúdos Específicos (Gêneros Textuais) 1 - Ensino Fundamental
5a. Série
6a.Série
Narrativas: histó- Relatos Pessoais: diário e
rias
em agenda
quadrinhos
Narrativas: contos Textos informativos: divulgação científica e reportagens
Gêneros episto- Textos narrativos: lendas
lares: bilhete
Gêneros epistola- Textos narrativos: narrativas
res: cartão postal de aventuras e viagens
Textos
informa- Poemas
tivos
Poema
Entrevista
Textos
institucionais:
projetos
7a. Série
8a. Série
Textos
informativos: Textos informativos
notícia reportagem
Textos
narrativos: Textos argumentacrônica e conto
tivos
Gênero canção
Textos narrativos:
conto
Poema
Textos publicitários
Textos publicitários e Canção
propaganda
Gêneros da fala pública Texto dramático
Textos argumentativos
Charge
Texto
científico:
resenha
Texto jornalístico:
editorial
Conteúdos Específicos (Gêneros Textuais) - Ensino Médio
1a. Série
2a. Série
3a. Série
Textos descritivos
Textos descritivos, narrativos, Textos
descritivos,
narrativos
Textos narrativos
dissertativos e informativos
dissertativos
Textos dissertativos Textos opinativos
Cartazes
Histórias em quadrinhos
Textos Literários
Propaganda
Crônicas
Manchete
Contos
Charges
Anúncio
Classificados
Boletim de ocorrên- Anúncios
Tiras
cia
Texto jornalístico
Edital
Revistas
Poemas
Depoimento
Folhetos
Contos
Propagandas
Resenhas
Música
Charges
Bibliografia
Bibliografia
Artigo
Poema
Poemas
Crônica
Argumentação
Textos científicos
Contrato
Resenha
Lenda
Artigo
Narrativas do Cotidiano
1
Nos gêneros textuais, tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, serão abordados temas como “ História
e Cultura Afro-brasileira e Africana ”, conforme prevê a Lei 10.639/03.
e
Charge
Editoriais
Sátiras
D) METODOLOGIA: Em relação à metodologia utilizada no ensino de Língua Materna é
de grande importância a reorganização dos conceitos metodológicos que nortearam o
trabalho com essa disciplina nas últimas décadas, pois o ensino era voltado às práticas
estruturalistas e que não refletiam sobre a linguagem em uso, isto é, a língua como
prática social.
Com a tomada de um posicionamento político do professor, urge que as práticas
metodológicas sejam norteadas pela concepção por ele eleita, de forma a não contradizer
os fundamentos que a sustentam, conforme afirma Geraldi (2004, p.40) “é preciso que se
tenha presente que toda e qualquer metodologia de ensino articula uma opção política –
que envolve uma teoria de compreensão e interpretação da realidade – com os
mecanismos utilizados em sala de aula”, dessa forma, a concepção de língua e linguagem
adotada pelo professor não pode deixar de ser coerente com os demais pressupostos
teóricos do processo educacional, tais como, o conceito de ensinar e aprender, a visão
que se tem do aluno da escola e da sociedade, bem como as finalidades das práticas
pedagógicas desenvolvidas pela escola.
Nesse sentido, as novas tecnologias podem e devem auxiliar o professor no
processo de ensino-aprendizagem, quer como suporte pedagógico para as aulas, quer
como estratégias de ensino. Dentre elas podemos destacar a TV Paulo Freire, o Portal
dia-a- dia Educação que conta com inúmeros recursos auxiliares( mapas, vídeo
documentário, obras literárias e material produzido pelos professores da rede, como os
projetos: Folhas e OAC dentre outros) . Esses recursos juntamente com o livro didático e
demais materiais de apoio colaboram para a aprendizagem de professores e alunos.
Oralidade: No Ensino Médio, as práticas com a oralidade devem contemplar o aluno
como sujeito do processo interativo, considerando suas vivências e pautando-se em
situações reais de uso da fala, propiciando e promovendo atividades que possibilitem
ao aluno tornar-se um falante competente de sua língua, compreendendo-a e
organizando seu próprio discurso de forma clara e coesa.
As atividades propostas pelo professor devem permitir que, gradativamente, o
aluno compreenda e utilize a variedade padrão nos diversos contextos sociais, bem como
reconheça as demais variedades lingüísticas, afastando o preconceito lingüístico
arraigado nas instâncias escolares.
Almeja-se, portanto, a superação da artificialidade das práticas essencialmente
escolarizadas e a valorização do sujeito-aluno enquanto ser falante no mundo, que
busque nas relações dialógicas a apropriação do espaço que lhe é de direito na
sociedade da qual é parte.
Leitura: Por meio da concepção sóciointeracionista assumida nessa proposta, a leitura é
compreendida como um processo de produção de sentidos, que se dá através das
relações dialógicas entre os sujeitos autor e leitor mediados pelo texto.
Nesse trabalho dialógico, discursivo e intertextual a leitura abre novas perspectivas, refaz
sentidos, multiplica-se em contato com novas possibilidades, dando importância ao
conhecimento de mundo do leitor, suas experiências anteriores de leitura, suas
inferências e previsões acerca da leitura realizada.
O leitor vai construindo o sentido do texto em conjunto com suas experiências
vividas. Nessa perspectiva, a sala de aula é o lugar de constituição de sentidos por meio
da diversidade de textos integrados a linguagem verbal, visual e outras formas de
linguagem com suas especificidades, dada a contemporaneidade desta.
Os textos literários contemplam a multiplicidade de sentidos, podendo ser
trabalhados em correlação as outras linguagens, como artes plásticas, cinema, música, e
abrindo horizontes e permitindo desfrutar de suas potencialidades: a beleza, a fruição...
Essa relação faz com que o aluno compreenda o presente como resultado e parte de uma
história complexa, que é a própria história dos homens e das mulheres em sua relação
com o outro e com o mundo.
Escrita: Entende-se que a linguagem escrita nessa concepção privilegia o trabalho
discursivo com o texto, a partir do qual instrumentaliza-se as práticas com os gêneros e a
análise lingüística.
Considerando que o ato de escrever precisa ser visto como atividade sociointeracional, isto é, a consciência de que ao escrever tem-se um leitor em potencial,
portanto deve-se privilegiar a escrita com objetivo e leitor definido. Desse modo, sendo a
leitura fruto da intenção pragmática de um sujeito que escreve e se dirige a um outro
sujeito do qual se espera uma atitude responsiva ativa (BAKHTIN), é necessário que se
observe aquilo que Geraldi (1997) designa como condições de produção da escrita, a
saber:
Que se tenha o que dizer;
Que se tenha para quem dizer;
Que se tenha uma razão forte para se dizer o que se vai dizer;
Que o aluno-escritor se constitua como sujeito de seu dizer;
Que em função das condições anteriores, o sujeito-escrevente selecione as estratégias do
seu dizer. (Gêneros do Discurso).
Assim, o trabalho de escrita e reescrita de textos, deve valorizar a linguagem do
aluno em situações específicas de interação verbal, observando e analisando os diversos
gêneros existentes no meio social, de modo que ele domine não só as práticas de seu
universo imediato de convívio mas seja também capaz de interagir pela escrita em
situações mais formais.
Análise Lingüística: Em consonância com a concepção sociointeracionista adotada
pelas Diretrizes Curriculares Estaduais e reiteradas nessa proposta curricular, deve-se
promover a desconstrução entre a visão historicamente estabilizada, segundo a qual
ensinar língua portuguesa seja sinônimo de ensinar a gramática.
Antes de postular a exclusão dos conteúdos gramaticais de língua portuguesa,
conforme defenderam erroneamente algumas vertentes teóricas da última década,
almeja-se a ressignificação do trabalho com as regras que regem o funcionamento do
sistema lingüístico, fazendo-as menos contemplativas e mais funcionais.
Nessa perspectiva, a gramática tem importância fundamental no trabalho que se faz com
a Língua Portuguesa na escola, enquanto elemento que assegura a clareza dos textos,
orais e escritos, que ali são produzidos.
O trabalho com a gramática deve, portanto, promover a reflexão permanente sobre
a linguagem permitindo que os alunos sejam operadores textuais, ou seja, enquanto
artífices do seu dizer, o aluno recorre ao conhecimento sistematizado sobre a língua como
forma de alcançar os objetivos que o levaram a produzir o texto que está escrevendo.
Para tanto faz-se necessário o conhecimento dos aspectos textuais e das exigências
específicas de adequação da linguagem, como operadores argumentativos, aspectos de
coerência, coesão, intertextualidade, informatividade, concordância, regência,
formalidade/informalidade, referenciação, entre outros.
E) AVALIAÇÃO: A avaliação precisa nortear as práticas de ensino para o aprimoramento
lingüístico e discursivo do aluno, de forma contínua e diagnóstica, ela revela dificuldades
e direciona para a intervenção pedagógica, pois os alunos possuem ritmos e processos
de aprendizagem diferentes. Nesse processo avaliativo devem ser contemplados os
eixos: oralidade, leitura, escrita e análise lingüística.
Em relação à oralidade, avalia-se o aluno quanto aos aspectos de participação nos
diálogos, fluência da fala, relatos e discussões, clareza de idéias, argumentação, com
capacidade para adequar o discurso /texto aos diferentes interlocutores e situações.
Para a leitura, é desejável que seja verificada a habilidade de se extrair da leitura os
diversos sentidos permitidos pelo texto e de tecer relações pertinentes entre esses
sentidos e o cotidiano por ele experienciado. Entre os possíveis recursos situam-se: a
proposição de questões abertas, verificação da compreensão de textos lidos e
empregados em debates, defesa de pontos de vista, posicionamento diante do tema,
reflexão crítica acerca dos textos, além do reconhecimento da estrutura e dos recursos
lingüísticos envolvidos na formulação dos textos representativos dos diversos gêneros
que circulam na sociedade.
Na escrita, a avaliação pode percorrer os seguintes caminhos, sem esquecer que
trata-se de um processo de produção e não de um produto final. A produção textual e a
adequação do discurso ao interlocutor/intenções, em contextos reais de comunicação,
são exemplos dessa prática. No entanto, os aspectos discursivos, textuais, ortográficos e
gramaticais utilizados nas produções precisam ser avaliados concomitantemente por meio
de uma prática reflexiva que permita aos alunos o avanço no domínio da linguagem.
F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ANTUNES, I. Aula de Português: encontro e interação. São Paulo: Parábola, 2003.
BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. Tradução de Michel Lahud e
Yara F. Vieira. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 1982.
BARTHES, R. Aula. São Paulo: Cultrix, 1989.
O Rumor da Língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
BRITTO. L. P. L. A Sombra do Caos: Ensino de língua x Tradição gramatical.
Campinas: Mercado de letras – ALB, 2004.
CABRAL, L. S. Processos Psicolingüísticos de leitura e criança. Letras de hoje, 19
(1): 7-20,1986.
CORACINI, M. J. Jogo discursivo na aula de leitura: língua materna e língua
estrangeira. São Paulo: Pontes, 1995.
FARACO, C. A.: CASTRO, G. Por uma teoria lingüística que fundamente o ensino
de língua materna ( ou de como apenas um pouquinho de gramática nem sempre é bom).
In: Educar em Revista, Curitiba: UFPR, 2000.
FREIRE, P. A Importância do Ato de Ler. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998.
Pedagogia da Autonomia. 30 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004.
GERALDI, J. W. Linguagem e ensino: exercícios de militância e divulgação. Campinas:
Mercado de Letras – ABL, 1996.
Portos de Passagem. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
O texto na sala de aula. 3. ed.São Paulo: Ática, 2004.
KLEIMAN, A. (Org). Os significados do letramento. Uma nova perspectiva sobre a
prática social da escrita. Campinas: Mercado de Letras, 1995.
Texto e leitor: Aspectos Cognitivos da Leitura. 5ed. Campinas: Pontes, 1997.
MATÊNCIO, M.L.M. Leitura, produção de textos e a escola: reflexões sobre o
processo de letramento. Campinas: Mercado de Letras, 1994.
Estudo de língua falada e aula de língua materna. Campinas: Mercado de Letras,
2001.
MENEGASSI, R. J. Compreensão e Interpretação no processo de leitura: Noções
básicas ao professor. Unimar 17(1):85-94,1995.
POSSENTI. S. Por que (não) ensinar gramática na escola? Campinas: Mercado de
Letras, 2002.
SEED. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Médio (Versão
Preliminar). Curitiba: 2006.
SILVA, E.T. O ato de ler: fundamentos psicológicos para uma nova pedagogia da
leitura. São Paulo: Cortez, 1987.
Elementos da pedagogia da leitura. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
SOARES, M. Linguagem e Escola. São Paulo: Ática, 1989.
SUASSUNA, L. Ensino de Língua Portuguesa: Uma abordagem pragmática.
Campinas, SP: Papirus, 1995.
ZANINI, M. Uma visão panorâmica da teoria e prática do ensino de língua materna.
Acta Scientiarum.21(1). Maringá: Eduem, 1999. p.79-88.
DISCIPLINA DE MATEMÁTICA
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: A vastidão da matemática tem confundido ao
tentarem dar uma definição de matemática. Como exemplo, citamos a lacônica definição
de Russell: "Matemática é a ciência na qual nunca sabemos a que referimos nem se
aquilo que dissemos é certo". Russel pretendia dizer que matemática não deveria ser
vista como uma ciência absolutamente exata.
De acordo com a história da matemática as primeiras noções sobre a mesma se
originaram de simples observações provenientes da capacidade humana de conhecer
configurações geométricas, comparar formas, tamanhos e quantidades. Com os gregos
passou a ser vista como ciência onde vieram a ocorrer as preocupações iniciais sobre a
importância e o papel da matemática no ensino e na formação das pessoas. No decorrer
do tempo a matemática foi utilizada em calendários litúrgicos, atividades comerciais e
industriais, aperfeiçoamento e uso produtivo de máquinas e equipamentos, preparavam
os jovens no exercício de atividades ligadas ao comércio, arquitetura, música, geografia,
astronomia, artes da navegação, da medicina e da guerra.
Várias foram as concepções, no decorrer da história, que tinha por objetivo
enfatizar e aprimorar a aprendizagem matemática, sem muito êxito. Defendiam o
processo de repetição e decorar regras.
Por meados de 1980 a 1990 um movimento paranaense defende a idéia de que
matemática é mais que manejar fórmulas, ou seja, é preciso interpretar, criar significados,
construir seus próprios instrumentos para resolver problemas desenvolvendo o raciocínio
lógico, a capacidade de conceber, projetar e transcender o imediatamente sensível.
A prática da docência dos profissionais que lecionam a matemática requer
continuidade e sendo assim, a eles interessa analisar criticamente os pressupostos ou as
idéias centrais que articulam a pesquisa, ao currículo, no sentido de potencializar meios
para a superação de desafios.
A educação matemática é um campo de estudos que possibilita ao professor de
matemática balizar sua ação docente, fundamentada numa ação reflexiva, que concebe a
ciência matemática como atividade humana que se encontra em construção prevendo a
formação de um estudante crítico capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais
e, para isso, é necessário que ele se aproprie de conhecimentos, dentre eles o
matemático.
É necessário que o processo ensino aprendizagem em matemática contribua para
que o estudante tenha condições de constatar regularidades matemáticas, generalizações
e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos ligados à
matemática e a outras áreas do conhecimento. Assim, a partir do conhecimento
matemático, seja possível o estudante criticar questões sociais, políticas, econômicas e
históricas.
O objeto de estudo da disciplina Matemática, nas diretrizes curriculares, é
composto pelas formas espaciais e as quantidades, os quais se desdobram em campos
do conhecimento matemático, denominado conteúdos estruturantes.
No Ensino Fundamental os conteúdos estruturantes são: Números, Operações, e
Álgebra, Medidas, Geometrias e Tratamento da Informação.
No Ensino Médio os conteúdos estruturantes são: Números e Álgebra, Funções,
Geometrias e Tratamento da Informação.
B) OBJETIVO GERAL: No ensino de matemática o que se pretende é desenvolver de
forma autônoma, as habilidades de raciocínio de maneira que o aluno reflita quanto
ao desenvolvimento pessoal côo profissional. Já com a utilização das novas mídias
tecnológicas atualmente disponíveis, resolução de problemas, etnomatemática,
modelagem matemática e história da matemática, o professor estudando e
desenvolvendo metodologias eficazes, quanto a apreensão do conhecimento, tem
como intuito principal de tornar esses alunos capazes de analisar, compreender e agir
diante das situações advindas das necessidades atuais.
C) CONTEÚDOS:
ENSINO FUNDAMENTAL
5ª SÉRIE
NÚMEROS E ÁLGEBRA
CONJUNTOS NUMÉRICOS
SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL
Integração interdisciplinar com a História: Números nas antigas Civilizações;
Processos de Contagem;
Noções sobre os sistemas de numeração Egípcio, Chinês, Romano e Sistema de
Numeração Decimal.
NÚMEROS NATURAIS
Aproximação com o cotidiano: Números Naturais e suas aplicações.
OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE NÚMEROS NATURAIS
Idéias da adição e subtração;
Cálculo mental nas adições e subtrações.
MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO DE NÚMEROS NATURAIS
As idéias de multiplicação;
Divisão: Idéias e algoritmos;
Multiplicação e divisão: Operações inversas;
Relação fundamental da divisão;
Expressões numéricas envolvendo as quatro operações fundamentais;
Propriedade distributiva da multiplicação;
Cálculo mental de produtos;
Resolução de problemas.
POTENCIAÇÃO E RAIZ QUADRADA DE NÚMEROS NATURAIS
Uso da tecnologia: Potências e raízes quadradas na calculadora;
Potenciação: Significado, representação e cálculos;
Quadrados e cubos;
Expoente zero e expoente um;
Raiz quadrada de números naturais;
Expressões numéricas.
EXPRESSÕES NUMÉRICAS
MÚLTIPLOS E DIVISORES
Integração com outras áreas do conhecimento: Números primos e criptografia;
Seqüência dos múltiplos de um número;
Critérios de divisibilidade;
Fatores de um número natural;
Números primos e decomposição em fatores primos;
Mínimo Múltiplo Comum.
FRAÇÕES
Integração com a História: Os esticadores de corda do Antigo Egito;
Frações como partes do inteiro;
Representação e leitura;
Frações de uma quantidade;
Números mistos e frações impróprias;
Frações equivalentes;
Comparação de frações;
Operações com frações.
NÚMEROS DECIMAIS
Aproximação com o cotidiano: Números decimais e suas aplicações;
Anotação decimal;
Numerais decimais e o registro de medidas;
Números decimais na forma de fração;
Comparando números decimais;
Adição e subtração de números decimais;
Multiplicando e dividindo por 10, 100, 1000...;
Multiplicação de números decimais;
Divisão de números naturais com quociente decimal;
Divisão de números decimais.
GRANDEZAS E MEDIDAS
MEDIDAS DE COMPRIMENTO
Medidas padrão;
Múltiplos e submúltiplos do metro;
Comprimento da circunferência;
Perímetro de figuras planas;
Perímetro de polígonos.
MEDIDAS DE MASSA
Medidas padrão;
Múltiplos e submúltiplos do grama.
MEDIDAS DE TEMPO
Milênio, século, ano,mês e dia;
Horas e minutos.
MEDIDAS DE ÁREA
Medidas convencionais;
Medidas não convencionais;
Área de figuras planas;
Área do círculo.
MEDIDAS DE VOLUME
Múltiplos e submúltiplos do litro;
Metro cúbico;
Volume do cubo e paralelepípedo.
SISTEMA MONETÁRIO
Sistema brasileiro e suas relações com os demais sistemas.
GEOMETRIA
GEOMETRIA PLANA
Ponto;
Retas;
O espaço bidimensional;
Figuras planas.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
ESTATÍSTICA
Pesquisa estatística;
Gráfico de barras.
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Porcentagem.
6ª SÉRIE
NÚMEROS E ÁLGEBRA
CONJUNTOS NUMÉRICOS
NÚMEROS INTEIROS
Integração com outras áreas dos conhecimentos: aplicação dos Números Negativos;
Comparação;
Representação na reta numérica;
Módulo e simétrico;
Operações com números negativos;
Expressões numéricas envolvendo operações com Números Negativos.
FRAÇÕES
Aproximação com o cotidiano: aplicações dos Números; Fracionários e Decimais no dia-adia;
Frações e divisão;
Frações equivalentes;
Frações e números decimais na reta numérica.
POTENCIAÇÃO RADICIAÇÃO
EXPRESSÕES NUMÉRICAS
EQUAÇÕES
Observação de padrões numéricos: Generalizações;
Uso das letras: Linguagem algébrica;
Algumas operações com letras;
Resolução de equações do 1º grau;
Resolução de problemas por meio de equações.
PROPORCIONALIDADE
Razão e proporção;
Escala;
Regra de três.
GRANDEZAS E MEDIDAS
MEDIDAS DE ÁREA
Área de figuras geométricas planas.
MEDIDAS DE ÂNGULOS
Tipos de ângulos;
Ângulos suplementares;
Ângulos complementares;
Ângulos opostos pelo vértice;
Grau e subdivisões do grau;
Bissetriz de um ângulo;
Os ângulos nos triângulos;
Soma das medidas dos ângulos internos dos quadriláteros.
GEOMETRIA
GEOMETRIA NÃO-EUCLIDIANA
Noções de topologia;
Introdução à Geometria Fractal;
Introdução à Geometria Projetiva.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
ESTATÍSTICA
Pesquisa estatística;
Gráfico de barras;
Gráfico de linhas;
Gráfico de setores;
Pictogramas;
Media Aritmética;
Moda;
População e Amostra.
7ª SÉRIE
NÚMEROS E ÁLGEBRA
CONJUNTOS NUMÉRICOS
Números naturais;
Números inteiros;
Números racionais;
Representação dos números racionais;
Números irracionais;
Pi – um número irracional;
Números reais;
Os números reais e as operações
Integração com a História: o número Pi.
POTENCIAÇÃO E NOTAÇÃO CIENTIFICA
Expoentes inteiros;
Propriedades das potências;
Potências de base 10;
Notação científica;
Integração com Ciências: notação científica e precisão de medidas.
RADICIAÇÃO
Aprendendo mais sobre raízes;
Raízes exatas;
Raízes não exatas.
SISTEMAS DE EQUAÇÕES DE 1º GRAU
Método da substituição;
Método da adição;
Dizima periódica na forma de fração.
INEQUAÇÕES
Desigualdades: Símbolos e propriedades;
Resolução de inequações.
FRAÇÕES ALGÉBRICAS
Letras no denominador;
O zero no denominador;
Resolução de problemas envolvendo frações algébricas;
Simplificação de frações algébricas;
Operações com frações algébricas;
Resolução de problemas e equações.
POLINÔMIOS
Monômios e Polinômios;
Produtos Notáveis;
Fatoração algébrica.
GRANDEZAS E MEDIDAS
COMPRIMENTO DA CIRCUNFERÊNCIA
MEDIDA DE ÁREA E VOLUME
Aproximação com o cotidiano: Áreas e volumes no dia-a-dia e no mundo do trabalho;
Dimensionalidade;
Medidas de superfície: Unidades e conversões;
Áreas do paralelogramo, área do triângulo e área do trapézio;
Problemas envolvendo o cálculo de áreas;
Relações entre unidades de medida, de volume e de capacidade.
ÂNGULOS FORMADOS POR DUAS PARALELAS CORTADAS POR UMA
TRANSVERSAL
Ângulos complementares;
Ângulos suplementares;
Ângulo O.P.V.
GEOMETRIA
CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO
Caracterização;
Usando circunferência para traçar triângulos;
Posições relativas de duas circunferências;
Posições relativas de uma reta e uma circunferência;
Cordas;
Arco e ângulo central;
Comprimento de um arco;
Construindo polígonos regulares;
Ângulos inscritos.
GEOMETRIA ESPACIAL
O espaço tridimensional;
Sólidos geométricos.
SISTEMA CARTESIANO
Integração com geografia: coordenadas geográficas;
Localização no plano;
Sistema cartesiano.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO ESTATÍSTICA
Pesquisa Estatística;
Gráficos de barras, de linhas e de setores.
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Porcentagem;
Juros Simples.
NOÇÕES DE ANÁLISE COMBINATÓRIA
Princípio fundamental da contagem.
8ª SÉRIE
NÚMEROS E ÁLGEBRA
POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO
Revendo a potenciação;
Propriedades das potências;
Revendo a radiciação;
Expoentes racionais;
Propriedade dos radicais;
Operações com radicais;
Cálculos com radicais;
Racionalização.
EQUAÇÃO DO 2º GRAU
Integração com Histórias: panorama europeu nos séculos XV e XVI;
Equações e grau de uma equação;
Equações incompletas do 2º grau;
Forma geral de uma equação do 2º grau;
Resolução de equações de 2º grau pela fatoração do trinômio quadrado perfeito;
Fórmula geral de resolução de equações do 2º grau;
Soma e produto das raízes de uma equação do 2º grau;
Equações irracionais;
Equações biquadradas.
GRANDEZAS E MEDIDAS
MEDIDAS DE ÁREA
Áreas do círculo;
Área da superfície e volume do cilindro.
MEDIDAS DE ÂNGULO
Ângulo no círculo.
TRIGONOMETRIA
Relações métricas no triângulo retângulo;
Teorema de Pitágoras;
Teorema de Tales;
Trigonometria no triângulo retângulo.
MEDIDAS DE VELOCIDADE
Metro por segundo;
Quilômetro por hora.
MEDIDAS DE ACELERAÇÃO
Metro por segundo ao quadrado.
MEDIDAS DE TEMPERATURA
Escala Celsius;
Escala Faranheit;
Escala Kelvin.
FUNÇÕES
FUNÇÃO AFIM
Noção de função afim.
FUNÇÃO QUADRÁTICA
Noção de função quadrática.
GEOMETRIA
CONGRUÊNCIA E SEMELHANÇA DE FIGURAS
Integração com Artes: ampliação e redução de figuras;
Polígonos congruentes;
Congruência de triângulos;
Semelhança;
Semelhança de triângulos;
Aplicando a semelhança de triângulos;
Teorema de tales.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
ESTATÍSTICA
História e aplicações da estatística;
Introdução ao tratamento de dados;
Médias;
Distribuição;
População e Amostra.
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Juro Composto.
NOÇÕES DE PROBABILIDADE
Possibilidades e chances;
Cálculo de chance;
Conceito de probabilidade.
ENSINO MÉDIO
1ª SÉRIE
NÚMEROS E ÁLGEBRA
CONJUNTOS NUMÉRICOS
Relação de pertinência;
Tipos de conjuntos;
Subconjuntos;
Operações com conjuntos;
Números de elementos de conjunto e problemas;
N.º naturais (N);
N.º inteiros (Z);
N.º racionais (Q);
N.º irracionais (I);
N.º reais (R);
Geratriz de uma dízima;
Reta real e numerada;
Tipos de Intervalos;
Operações com intervalos.
EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES
Equações e inequações exponenciais;
Conceito de logaritmos;
Propriedades operatórias dos logaritmos;
Mudança de base dos logaritmos;
Equações e inequações logarítmicas;
Conceito de módulo;
Módulo de um número;
Equações e inequações modulares.
GRANDEZAS E MEDIDAS
GRANDEZAS VETORIAIS
Medidas de força;
Medidas de som;
Medidas de informática.
FUNÇÕES
FUNÇÃO AFIM
Conceito de função afim;
Domínio e imagem;
Coeficiente da função afim;
Zero e equação de 1º grau;
Crescimento e decrescimento;
Estudo do sinal e inequações;
Gráfico de uma função afim.
FUNÇÃO QUADRÁTICA
Conceito de função quadrática;
Zeros e equação do 2º grau;
Coordenadas do vértice da parábola;
Imagem;
Construção da parábola.
FUNÇÃO MODULAR
Conceito da função modular.
FUNÇÃO POLINOMIAL (grau n maior que 2)
Conceito de função;
Grau de uma função polinomial;
Representação gráfica.
FUNÇÃO EXPONENCIAL
Conceito de função exponencial;
Gráfico da função exponencial.
FUNÇÃO LOGARÍTICA
Conceito da função logarítmica;
Gráfico de uma função logarítmica.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Porcentagem;
Juros simples;
Juros composto;
Desconto simples.
2ª SÉRIE
NÚMEROS E ÁLGEBRA
MATRIZES E DETERMINANTES
Conceitos de matrizes;
Representação de matrizes;
Classificação de matrizes;
Igualdade de matrizes;
Operações com matrizes;
Matriz quadrada;
Matriz identidade;
Matriz inversa;
Determinantes de matrizes de 1ª, 2ª e 3ª ordens;
Determinantes de matriz de ordem n;
Teorema de LAPLACE;
Propriedades dos determinantes.
GRANDEZAS E MEDIDAS
MICRO E MACRO MEDIDAS
O segundo e seus fracionamentos em décimos, centésimos e milésimos de segundo;
Medidas de energia;
Medidas de comprimento em Angstrom e mícron;
Medidas de massa em quilograma por metro cúbico.
TRIGONOMETRIA
Trigonometria no triângulo retângulo;
Relações trigonométricas em um triângulo qualquer.
FUNÇÕES
FUNÇÃO TRIGONOMÉTRIA
Razões trigonométricas;
Função seno;
Função cosseno;
Função tangente;
Equações trigonométricas;
Identidade trigonométrica;
Transformações trigonométricas;
Função periódica;
Função trigonométrica inversa.
PROGRESSÃO ARITMÉTICA (PA)
Seqüência numérica;
Conceito de PA;
Razão da PA;
Termo geral da PA;
Soma dos n termos de uma PA.
PROGRESSÃO GEOMÉTRICA (PG)
Conceito de PG;
Razão da PG;
Termo geral da PG;
Soma dos n termos de uma PG.
GEOMETRIA
GEOMETRIA PLANA
Ponto, reta e plano;
Paralelismo e perpendicularismo;
O espaço bidimensional;
Ângulos;
Figuras planas;
Polígonos;
Círculo e circunferência;
Área de figuras planas;
Congruência e semelhança de figuras.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
ESTATÍSTICA
Coleta de dados;
População e amostra;
Organização de dados em tabelas;
Gráficos estatísticos;
Distribuição de freqüência;
Medidas de posição (média, moda e mediana);
Medida de dispersão (amplitude e variância);
Medidas de assimetria (assimetria e curtose).
3ª SÉRIE
NÚMEROS E ÁLGEBRA
NÚMEROS COMPLEXOS
Forma algébrica;
Operações na forma algébrica;
Complexos conjugados;
Plano de Argand-Gauss;
Módulo de um número complexo;
Forma trigonométrica;
Operações na forma trigonométrica.
POLINÔMIOS
Conceito de polinômios;
Igualdade de polinômios;
Operações com polinômios;
Divisão de polinômio por monômio;
Teorema do resto;
Teorema D’Alambert;
Equações polinomiais;
Teorema fundamental da Álgebra;
Teorema da decomposição;
Relações de Girard.
SISTEMA LINEAR
Equação linear;
Sistema de equações lineares;
Classificação de sistemas lineares;
Sistemas equivalentes;
Escalonamento;
Regra de CRAMER;
Discussão de Sistemas Lineares.
GRANDEZAS E MEDIDAS
TRIGONOMETRIA
Trigonometria na circunferência.
GEOMETRIA
GEOMETRIA ESPACIAL
O espaço tridimensional;
Sólidos geométricos;
Poliedros;
Prismas;
Pirâmides;
Cilindros;
Cones;
Esferas;
Área;
Volume.
GEOMETRIA ANALÍTICA
Distância entre dois pontos;
Equação da reta;
Ângulo entre duas retas;
Distância de um ponto a uma reta;
Área do triângulo
Equação da circunferência;
Distância de um ponto a um plano;
Ângulo entre plano;
Ângulo entre reta e plano;
Secções cônicas (conceito, parábola,elipse, hipérbole).
GEOMETRIA NÃO-EUCLIDIANA
Geometria Fractal;
Noções de geometria elíptica;
Noções de geometria hiperbólica.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
ANALISE COMBINATÓRIA E BINÔMIO DE NEWTON
Princípio Fundamental da contagem;
Fatorial de um número real;
Arranjo;
Permutação;
Combinação;
Número binomial;
Triângulo de Pascal;
Fórmula do Binômio de Newton;
Termo geral do Binômio.
PROBABILIDADE
Experimento aleatório;
Espaço amostral;
Evento de um espaço amostral;
Probabilidades de um evento em espaço amostral equiprovável;
Probabilidade condicional;
Eventos independentes;
Probabilidade de dois eventos simultâneos.
D) METODOLOGIA: Será contextualizada a História da Matemática como elemento
orientador e esclarecedor de conceitos tendo em vista que é importante entendê-la no
contexto da prática escolar como componente necessário de um dos objetivos primordiais
da disciplina, como abordagem histórica relevante a vida da humanidade, possibilitando
ao estudante entender também que o conhecimento matemático é construído
historicamente. A história da matemática funciona como fio condutor que direciona a
elaboração de atividades na criação das situações-problema, na busca de referências
para compreender melhor os conceitos matemáticos. Os conteúdos matemáticos serão
abordados através da Resolução de Problemas, tendência essa que aparece como uma
metodologia que oportuniza aos alunos resolver problemas, aplicando conhecimentos
matemáticos já adquiridos em novas situações de modo a resolver a questão proposta. A
Resolução de Problemas sugere questionamento sobre situações de vida utilizando a
modelagem matemática, representando o fazer matemático de uma maneira passível de
manipulação, pois permitem construção, interação, trabalho colaborativo, processos de
descoberta de forma dinâmica e o confronto entre a teoria e a prática, de modo que o
estudante alcance um aprendizado mais significativo. A modelagem matemática é
segundo Barbosa, 2001, p.6, um ambiente de aprendizagem no qual os alunos são
convidados a indagar e/ou investigar, por meio da matemática, situações oriundas de
outras áreas da realidade.
A etnomatemática surgiu com a proposta de enfatizar as matemáticas produzidas
pelas diferentes culturas, tendo como finalidade reconhecer e registrar questões de
relevância social que produzem o conhecimento matemático, priorizando um ensino que
valorize a história dos estudantes pelo reconhecimento e respeito as suas raízes culturais,
destacando que abordar atividades matemáticas como Recursos Tecnológicos enfatizam
um aspecto fundamental da disciplina, que é a experimentação, possibilitando a interação
de conteúdos com outras áreas do conhecimento. Será trabalhada a cultura Afrobrasileira de acordo com a Lei 10.639/03, referente à “História e Cultura Afro-brasileira e
Africana”, conforme o conteúdo específico da disciplina.
Com relação as mídias tecnológicas, sejam eles software, a televisão, as
calculadoras, os aplicativos da internet, entre outros, têm favorecido as experimentações
matemáticas e potencializado formas de resolução de problemas, permitindo ao estudante
ampliar suas possibilidades de observação e investigação, porque algumas etapas
formais do processo construtivo são sintetizadas. O trabalho com as mídias tecnológicas
insere diversas formas de ensinar e aprender e valoriza o processo de produção de
conhecimentos.
E) AVALIAÇÃO: A avaliação merece uma atenção especial por parte dos professores da
disciplina, percebendo-se um crescimento das possibilidades do ensino e da
aprendizagem matemática. É comum os professores avaliar seus alunos, levando-se em
consideração apenas o resultado final, desconsiderando todo processo de construção.
Para superação desta concepção, o professor de matemática ao propor atividades em
sala de aula, deve insistir com os alunos para que explicitem os procedimentos adotados
e que tenham oportunidade de explicar oralmente ou por escrito as suas informações. É
necessário também que o professor reconheça que o conhecimento matemático não é
fragmentado e seus conceitos não são concebidos isoladamente. Cabe ao professor
considerar encaminhamentos diversos como: a observação, a intervenção, a revisão de
noções e subjetividades, isto é, buscar diversos métodos de avaliação (formas escritas,
orais e de demonstração), levando em consideração que a aprendizagem e avaliação
devem ser vistos integrados na prática docente. Selecionar, classificar, filtrar, reprovar e
aprovar indivíduos para isto ou aquilo, não é missão do educador.
F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRINI, A Vasconcelos, M.J. Praticando Matemática. Coleção atualizada - 1ª ed.
São Paulo: Brasil, 2002.
BIERNBINGUT, Maria Salet, Modelagem matemática no ensino- 4ª ed.- São Paulo:
Contexto, 2005.
BIGODE, Antonio José Lopes. Matemática Hojé é feita Assim. 2 edição. Editora
FTD AS. São Paulo – SP. 2006.
D'AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a matemática. Belo
Horizonte: Autêntica, 2001.
DANTE, Luiz Roberto - Matemática Contexto e Aplicações. Editora Ática, 2004.
Diretrizes Curriculares de Matemática para Educação Básica. SEED (Secretária Estadual
de Educação). Imprenso no Brasil.
GIOVANNI, José Ruy, 1937 - Matemática Fundamental, 2º Grau: volume único/
José Ruy Giovanni, José Roberto Bonjorno, José Ruy Giovanni Junior - São Paulo: FTD,
1994.
LONGEM, A. Matemática, Ensino Médio. Coleção Nova Didática. 1ª ed. Curitiba:
Positivo, 2004.
OLIVEIRA, Antonio Marmo, Agostinho Silva. Curso Ilustrado de Matemática
Moderna - Editora Lisa S/A.
POLYA, George. A Arte de Resolver Problemas. Tradução Heitor Lisboa de Araújo.
Rio de Janeiro. Interciência, 2006.
SILVA, Jorge Daniell & Outros, Apostila de Matemática, IBEP.
DISCIPLINA DE QUIMICA
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: A Química é uma ciência que se desenvolve no
sentido de explicar e tornar melhor o mundo em que vivemos. Ela está presente em todo
o processo de desenvolvimento das civilizações, a partir das primeiras necessidades
humanas como a comunicação, o domínio do fogo, conhecimento do processo de
cozimento, bem como a fermentação, o tingimento e a vitrificação, entre outros.
O desenvolvimento da química como ciência teve de acompanhar todas as etapas
de progresso da cultura humana, desde o domínio do fogo que representa sem dúvida
uma das mais antigas descobertas químicas, passando pelos alquimistas que procuravam
explicar de forma racional, como acontecem as transformações da matéria, visto que
esses ficaram famosos pela busca da pedra filosofal e o elixir da longa vida, chegando a
Revolução da Química onde essa “magia” cedeu lugar ao científico.
O saber do homem ampliou e chegou à forma atual à medida que o pensamento
dos filósofos, o estudo e o conhecimento dos fatos da natureza foram aperfeiçoados.
Tornando possível a superação das visões sobrenaturais. Assim, as explicações
baseadas em numerosos agentes e forças sobre humanas deram lugar ao raciocínio e a
observação.
A Química estuda as transformações da matéria e estas acontecem através das
reações químicas mediante as quais uma substância se transforma em outra, de
propriedades muito diferentes daquelas iniciais.
Nesta abordagem propõe-se o ensino de Química estruturado enquanto ciência e
como disciplina escolar sobre 3 enfoques: Matéria e sua natureza, Biogeoquímica e
Química sintética.
Acredita-se numa abordagem de ensino voltada à construção/reconstrução de
significados dos conceitos científicos que devem contribuir para a formação de sujeitos
que compreendam e questionem a ciência do seu tempo.
A Lei 10.639/03 “História e Cultura Afro-brasileira e Africana” em Química, que
contemplam as relações étnicas raciais e o ensino de sua História e Cultura.
B) OBJETIVOS GERAIS:
Preparação do educando para a democracia, elevar sua capacidade de
compreensão em relação aos determinantes políticos, econômicos e culturais que regem
o funcionamento da sociedade em determinado período histórico, para então atuar no
mundo do trabalho, com a consciência de seu papel de cidadão participativo.
Formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e também seja
capaz de refletir criticamente sobre o período histórico atual.
Mostrar a evolução do conhecimento químico, desde as artes químicas das
civilizações antigas até a ciência moderna, que alia a compreensão do universo ao
imediato impacto tecnológico de suas descobertas.
Apresentar informações sobre descobertas químicas que alteram a economia de
um determinado país e mudam hábitos pessoais de consumo.
Compreender os “conceitos” dos assuntos propostos, sua relação com outros
conceitos e com o conhecimento de situações do cotidiano.
C) CONTEÚDOS POR SÉRIE:
1ª Série
Matéria e Sua Natureza
Estrutura da Matéria
Substância
Misturas
Métodos de Separação
Fenômenos Físicos e Químicos
Estrutura Atômica
Distribuição Eletrônica
Tabela Periódica
Ligações Químicas
Funções Químicas
Radioatividade
A Lei n º 10.639/03 – História e Cultura Afro-brasileira e Africana – Metais
utilizados pelos Africanos – Tabela Periódica.
2ª Série
Biogeoquímica
Gases
Soluções
Termoquímica
Cinética Química
Equilíbrio Químico
Eletroquímica
Eletrolise
3ª Série
Química Sintética
Química do Carbono
Funções Oxigenadas
Funções Nitrogenadas
Polímeros
Isomeria
Reações Orgânicas
Contribuição dos povos Africanos e de seus descendentes para o avanço da
Química e da Tecnologia
Análise e reflexão da saúde dos Africanos, no aspecto político, econômico,
ambientais, culturais e sociais.
D) METODOLOGIA: No processo de ensino-aprendizagem de química se faz necessário
levar em consideração o conhecimento prévio dos alunos, onde se incluem as
concepções alternativas de concepções espontâneas a partir das quais será elaborada
um tipo de conceito científico. Este processo deve ser planejado, organizado e dirigido
pelo professor, numa relação dialógica deste conhecimento científico.
Utilizar diversas dinâmicas de trabalhos como: jogos. Debates, seminários,
simpósios e diferentes tipos de textos de leitura para compreender os conceitos químicos
e relaciona-los a situações do cotidiano.
Realizar experimentos de forma investigar articulando teoria e pratica, permitindo
uma discussão e reflexão para melhor interpretação dos fenômenos químicos e a troca de
informação entre os grupos.
E) AVALIAÇÃO: Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos
científicos no estudo da matéria e suas transformações.
Entende-se então, que ela deve ser formativa e processual, levando-se em conta
todo o conhecimento prévio do aluno além de orientar e facilitar a aprendizagem por meio
de interações recíprocas, no dia a dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de
modo pontual, portanto sujeita a alterações no deu desenvolvimento.
A avaliação será distribuída como sugestão nas seguintes proporções:
60% do valor, para o conteúdo através de provas escritas.
40% do valor distribuídos em várias formas de expressão dos alunos como: leitura,
interpretação e produção de textos, leitura e interpretação da tabela periódica, pesquisas
bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminários, entre
outros.
F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BRANCO, Samuel Murgel. Energia e meio ambiente. 2ª ed. São Paulo: Moderna,
2004.
BRANCO, Samuel Murgel. Água: Origem, uso e preservação. 2ª ed. São Paulo:
Moderna, 2003.
Diretrizes Curriculares de Química – Ensino Médio – SEED, 2006.
CANTO, Eduardo Leite do. Plásticos: bem supérfluo ou mal necessário? 2ª ed. São
Paulo: Moderna, 2004.
CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2004.
HELENE, M. Elisa Marcondes. A radioatividade e o lixo nuclear. São Paulo:
Scipione, 1996.
RODRIGUES, Francisco Luiz e CAVINATTO, Vilma Maria. Lixo: de onde vem?
Para onde vai? 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2003.
VANIN, J. A. Alquimista e químicos: o passado, o presente e o futuro. São Paulo:
Moderna, 2002.
Revista: Discutindo ciência – ano 1 nº 4. Escola Educacional.
DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA
A) APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA: A Sociologia, desde a sua constituição
como conhecimento sistematizado, tem contribuído para a ampliação do conhecimento
dos homens sobre a sua própria condição de vida e fundamentalmente para a análise das
sociedades, ao compor, consolidar e alargar um saber especializado pautado em teorias e
pesquisas que esclarecem muitos dos problemas da vida social.
Seu objeto é o conhecimento e a explicação da sociedade através da compreensão
das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos, das relações que se
estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem como a compreensão das
conseqüências dessas relações para indivíduos e coletividades. A Sociologia, como saber
“científico” afirmou-se no contexto do desenvolvimento e consolidação do capitalismo,
sendo assim, traz a especificidade de simultaneamente “fazer parte” e “procurar explicar”
a sociedade capitalista como forma de organização social. Contudo, não existe uma única
forma de explicação sociológica da realidade e as explicações dependem de
posicionamentos (políticos, econômicos, culturais e sociais) diferenciados, o que confirma
o princípio de que não existe neutralidade científica, ao menos nas análises do social.
Diante da realidade contemporânea não há mais espaço para discussões
pretensamente neutras da Sociologia do século XIX. A Sociologia no presente tem o
papel histórico que vai muito além da leitura e explicações teóricas da sociedade. Não
cabem mais as explicações e compreensões das normas sociais e institucionais, para
melhor adequação social, ou mesmo para a mera crítica social, mas sim a desconstrução
e a desnaturalização do social no sentido de sua transformação.
Os grandes problemas que vivemos hoje, provenientes da globalização, do
acirramento das forças do capitalismo mundial e do desenvolvimento industrial
desenfreado, entre outras causas, exigem indivíduos capazes de romper com a lógica
neoliberal da destruição social e planetária. É tarefa inadiável da escola e da Sociologia a
formação de novos valores, de uma nova ética e de novas práticas sociais que apontem
para a possibilidade de construção de novas relações sociais.
O pensamento sociológico na escola é consolidado a partir da articulação de
experiências e conhecimentos apreendidos como fragmentados, parciais e ideologizados,
a experiências e conhecimentos apreendidos como totalidades complexas, procurando
dar um tratamento teórico aos problemas postos pela prática social capitalista, como as
desigualdades sociais e econômicas, a exclusão imposta pelas mudanças no mundo do
trabalho, as conflituosas relações sociedade-natureza, a negação da diversidade cultural,
de gênero étnico-racial. Trata-se, em síntese, de reconstruir dialeticamente o
conhecimento que o aluno do Ensino Médio já dispõe – uma vez que está imerso numa
prática social – num outro nível de compreensão: da consciência das determinações
históricas nas quais ele existe, mais do que isso, da capacidade de intervenção e
transformação dessa prática social. É o desvendamento, através da apreensão e
compreensão crítica do saber sistematizado, da trama das relações sociais de classe,
gênero e etnia, na qual os sujeitos da sociedade capitalista neoliberal estão inseridos.
Portanto, a implantação da disciplina de sociologia na matriz curricular para
conhecimento da sociologia aos alunos do Ensino Médio, se justifica pela necessidade de
sua importância para o exercício da cidadania.
A sociologia tem a função de ir além da leitura e da interpretação teórica da
sociedade. É preciso no entanto olhar para frente, para que a disciplina de sociologia
contribua com questionamentos explicável e compreender normas sociais e institucionais,
pelo interesse de simplesmente adaptar sujeitos ao meio ou, mesmo, para que eles façam
a mera crítica da sociedade. É tarefa inadiável da escola e da sociologia a formação de
novos valores, de uma nova ética e de novas práticas que indiquem a possibilidade de
construção de novas relações sociais.
Como disciplina escolar, a sociologia deve acolher essa particularidade das
diferentes tradições e, ao mesmo tempo, recusar qualquer espécie de síntese teórica,
assim como encaminhamentos pedagógicos de ocasião, carentes de métodos e rigor.
Contribuir para a mudança de atitudes a fim de que se ampliem as condições de
cidadania dos estudantes, contribuir para o desenvolvimento de um pensamento analítico,
livre de noções preconceituosas e deterministas, acerca das relações sociais.
B) OBJETIVOS GERAIS:
Compreender e internalizar os conceitos e práticas que identificam e organizam os
campos de estudo da Sociologia, considerados centrais e básicos para a compreensão
dos processos de construção social e pela necessidade de entender e explicar a dialética
dos fenômenos sociais do cotidiano de uma perspectiva que não seja à do senso comum,
chegando-se à síntese necessária ao entendimento da sociedade, à luz do conhecimento
científico.
Conhecer o percurso desenvolvido pela sociologia:sua origem,seus objetivos,sua
instituição enquanto disciplina,sua vinda para o Brasil de maneira especificada.
Abordar o processo de socialização, ou seja, a construção/transmissão de valores,
de normas, de regras capazes de desenvolver a vida em sociedade oferecerá aos alunos
a possibilidade de compreender as diferentes formas de organização social. A vida em
sociedade necessita que seus membros conheçam e internalizem as expectativas de
comportamentos estabelecidos pelos valores, regras e normas presentes nela. Isso
fundamentalmente se dá através dos processos de socialização que não estão dissociado
das situações econômicas, políticas e culturais de cada sociedade no tempo e no espaço.
C) CONTEÚDOS:
CONTEÚDOS ESTRUTURANTE: O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA E TEORIAS
SOCIOLÓGICAS
Apresentação
Introdução
- O surgimento da sociologia
- As teorias sociológicas na compreensão do presente
- A produção sociológica brasileira
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: INSTITUIÇÕES SOCIAIS.
A Instituição Escolar
A Instituição Religiosa
A Instituição Familiar
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL.
Cultura ou culturas: uma contribuição antropológica
Diversidade cultural brasileira
Cultura: criação ou apropriação?
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS.
Introdução
O processo de trabalho e a desigualdade social
Globalização
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA.
Introdução
Ideologia
Formação do Estado moderno
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DIREITOS, CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS.
Introdução
Movimentos Sociais
Movimentos Agrários no Brasil
Movimentos Estudantis
D) METODOLOGIA: O tratamento dos conteúdos pertinentes à Sociologia fundamenta-se
e sustenta-se em teorias originárias de diferentes tradições sociológicas, cada uma delas
com seu potencial explicativo – a ciência, dessa forma, pode ser mobilizada para a
conservação ou para a transformação da sociedade, para a melhoria ou para a
degradação humana. Neste sentido, a Sociologia como disciplina escolar, desdobramento
da ciência de referência, deve acolher essa particularidade (das diferentes tradições
“explicativas”) e ao mesmo tempo recusar qualquer espécie de “síntese” teórica, assim
como, encaminhamentos pedagógicos de “ocasião” carentes de método e rigor.
No ensino de Sociologia é fundamental que sejam utilizados múltiplos instrumentos
metodológicos, os quais devem estar adequados aos objetivos pretendidos, seja a
exposição, a leitura e esclarecimento do significado dos conceitos e da lógica dos textos
(teóricos, temáticos, literários), a análise, a discussão, a pesquisa de campo e
bibliográfica ou outros, pois assim como os conteúdos estruturantes – e os conteúdos
específicos deles derivados – os encaminhamentos metodológicos e o processo de
avaliação ensino-aprendizagem também devem estar relacionados à própria construção
histórica da sociologia crítica, caracterizada portanto por posturas teóricas e práticas
favorecedoras ao desenvolvimento de um pensamento criativo e instigante.
Portanto, os conteúdos serão desenvolvidos inicialmente, a título de introdução,
com uma breve contextualização da construção histórica da Sociologia e das teorias
sociológicas fundamentais, as quais deverão ser constantemente retomadas, numa
perspectiva crítica, no sentido de fundamentar teoricamente as várias possibilidades de
explicação sociológica feita nos recortes da dinâmica social dos conteúdos específicos. O
conhecimento sociológico deve ir muito além da definição, classificação, descrição e
estabelecimento de correlações dos fenômenos da realidade social. É tarefa primordial do
conhecimento sociológico explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e
contextualizadas, desconstruindo pré-noções e pré-conceitos que quase sempre
dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e de ações políticas direcionadas à
transformação social.
O aluno será considerado em sua especificidade etária, e em sua diversidade
cultural, ou seja, além de importantes aspectos como a linguagem, interesses pessoais e
profissionais, e necessidades materiais se terá em vista as peculiaridades da região em
que a escola está inserida e a origem social do aluno, para que os conteúdos trabalhados
e a metodologia utilizada possa responder a necessidades desse grupo social.
Portanto, as metodologias utilizadas deverão colocar o aluno como sujeito de seu
aprendizado, não importa que o encaminhamento seja a leitura, o debate, a pesquisa de
campo, ou a análise de filmes, mas importa que o aluno seja constantemente provocado a
relacionar a teoria com o vivido, a rever conhecimentos e a reconstruir coletivamente
novos saberes.
É importante salientarmos aqui, a importância da utilização do Livro Didático
Público como suporte teórico e metodológico às aulas de Sociologia, constituindo-se num
ponto de partida para alunos e professores, mas assim como qualquer material didático
não esgota ou supre as necessidades do ensino dessa disciplina.
E) AVALIAÇÃO: O processo de avaliação no âmbito do ensino de Sociologia deve
perpassar todas as atividades relacionadas à disciplina, portanto terá um tratamento
metódico e sistemático.A apreensão dos conceitos básicos da ciência, articulados com a
prática social; a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente; a clareza e
coerência na exposição das idéias, seja no texto oral ou escrito, são alguns critérios que
serão verificados no decorrer do curso. Também a mudança na forma de olhar para os
problemas sociais assim como iniciativa e a autonomia para tomar atitudes diferenciadas
e criativas, que rompam com a acomodação e o senso comum, são dados que informarão
aos professores, o alcance e a importância de seu trabalho no cotidiano de seus alunos.
As formas de avaliação em Sociologia, portanto, acompanham as próprias práticas
de ensino e de aprendizagem da disciplina, seja na reflexão crítica nos debates, que
acompanham os textos ou filmes, seja a participação nas pesquisas de campo, seja a
produção de textos que demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática,
tendo como perspectiva a clareza dos objetivos que se pretende atingir, no sentido da
apreensão/compreensão/reflexão dos conteúdos pelo aluno.
E, acima de tudo, a avaliação deve ser um processo contínuo, diagnóstico e
paralelo e deve oferecer elementos para avaliar se a aprendizagem está se realizando ou
não, devendo contar em seu bojo uma análise não só do desempenho do aluno, mas
também uma reflexão do desempenho do professor e da adequação da metodologia aos
objetivos propostos para que o conteúdo possa ser reavaliado e retomado.
F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
DIRETRIZES CURRICULARES DE SOCIOLOGIA PARA O ENSINO MÉDIO.
Governo do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação, Superintendência de
Educação. Versão preliminar, julho de 2006.
ABRAMOVAY, Ricardo. O que é fome? São Paulo: Brasiliense, 1991.
ABRAMOVAY, Ricardo. O futuro das regiões rurais. Porto Alegre: Ed UFRGS,
2003.
ADORNO, Theodor W. Textos escolhidos. São Paulo: Nova Cultural, 1996. (Os
Pensadores)
ARANTES, Antônio. O que e cultura popular. São Paulo: Brasiliense, 1990.
ARAÚJO, Luiz Bernardo Leite. Religião e modernidade em Habermas. São Paulo:
Loyola, 1996. Col. Filosofia; 37.
BENEDICT, Ruth. O Crisântemo e a Espada. São Paulo: Perspectiva, 2002.
BOAS, Franz. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
BOBBIO, Norberto. As teorias das formas de governo. Brasília: UNB, 1985.
BOBBIO, Norberto. Estado, governo e sociedade: por uma teoria geral da política.
Rio de janeiro: Paz e Terra, 1990.
BOSI, Alfredo. Cultura Brasileira: temas e situações. São Paulo: Ática, 1991.
BOURDIEU, Pierre. A Miséria do Mundo. Petrópolis: Vozes, 2003.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que e folclore. São Paulo: Brasiliense, 1989.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. A educação como cultura. São Paulo: Brasiliense,
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CALDEIRA, Teresa Pires do Rio. Cidade de Muros. São Paulo: Editora 34, 2000.
CARVALHO, Lejeune Mato Grosso de. (org.) Sociologia e ensino em debate. Ijuí:
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CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1995.
CHAUÍ, Marilena. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. São
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COHN, Gabriel (Org.) Weber. São Paulo: Ática, 1991. Coleção grandes cientistas
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CUNHA, Euclides da. Os sertões. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1991.
DAMATTA, Roberto. A Casa e a Rua: espaco, cidadania, mulher e morte no Brasil.
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2001.
GEERTZ, Clifford. O Saber Local. Petropolis: Vozes, 2001.
GRUPPI, Luciano. Tudo começou com Maquiavel – as concepções de Estado em
Marx, Engels, Lênin e Gramsci. Porto Alegre: L&PM, 1986.
IANNI, Octavio (Org.) Marx. São Paulo: Ática, 1988. Coleção grandes cientistas
sociais –10.
LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1991.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 2004.
LAS CASAS, Frei Bartolomeu de. O Paraíso Destruído. Porto Alegre: L & PM,
1984.
LEACH, Edmund Ronald. A diversidade da antropologia. Lisboa: Edicões 70, 1989.
LÉRY, Jean de. Viagem à Terra do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1980.
MALINOWSKI, Bronislaw. Uma Teoria Científica da Cultura. Lisboa: Edições 70,
1997.
MARTINS, Jose de Souza. Exclusão Social e a Nova Desigualdade. São Paulo:
Paulus, 1997.
MARX, K. e ENGELS F. Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Editora
Moraes, 1992.
MARX, K. e ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
MARTELLI, Stefano. A religião na sociedade pós-moderna: entre secularização e
dessecularização. São Paulo: Paulinas, 1995.
MATOS, Olgária C. F. A escola de Frankfurt: luzes e sombras do Iluminismo. São
Paulo: Moderna, 1993.
MAUSS, Marcel. Ensaio sobre a dádiva. Lisboa: Edições 70, 1989.
MAUSS, Marcel. Esboço de uma teoria geral da magia. Lisboa: Edições 70, 2000.
MEAD, Margaret. Sexo e Temperamento. São Paulo: Perspectiva, 2000.
MEKSENAS, Paulo. Sociedade, filosofia e educação. São Paulo: Loyola, 1994.
MONTAIGNE, Michel de. Ensaios. São Paulo: Abril Cultural, (Os Pensadores),
1972.
MUNFORD, Lewis. A cidade na historia. São Paulo: Martins Fontes, 1982.
ORTIZ, Renato. Mundialização e Cultura. 2a ed. São Paulo: Brasiliense, 1996.
ORTIZ, Renato. Cultura Brasileira e Identidade Nacional. 5a ed. São Paulo:
Brasiliense, 1998
PORTELLI, Hugues. Gramsci e a questão religiosa. São Paulo: Paulinas, 1984.
PRZEWORSKI, Adam. Capitalismo e social-democracia. São Paulo: Companhia
das Letras, 1989.
RADCLIFFE-BROWN. A. R. Estrutura e Função nas Sociedades Primitivas. Lisboa:
Edições 70, 1989.
RIBEIRO, Darci. O povo brasileiro. São Paulo: Cia das Letras, 1995.
RODRIGUES, José Albertino (Org). Émile Durkheim. São Paulo: Ática, 1990.
Coleção grandes cientistas sociais – 1.
ROMERO, Silvio. Historia da literatura brasileira. Rio de Janeiro: José Olympio,
1960.
SADER, Eder. Quando novos personagens entram em cena: experiências e lutas
dos trabalhadores na grande São Paulo. São Paulo: Paz e Terra, 1995.
SADER, Emir (Org.) Gramsci: sobre poder, política e partido. São Paulo:
Brasiliense, 1992.
SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura. São Paulo: Brasiliense, 1986.
SINGER, Paul. O capitalismo: sua evolução, sua lógica e sua dinâmica. São Paulo:
Moderna, 1987. (Coleção Polêmica)
STADEN, Hans. Duas viagens ao Brasil. Belo Horizonte: Ed Itatiaia, 1988.
VELHO, Otavio Roberto. O fenômeno urbano. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
VIANNA, Oliveira. Populações Meridionais do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1987.
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira,
1996.
WEFFORT, Francisco. (org.) Os Clássicos da Política. Vol. 1. São Paulo:
Ática,1994.
WEFFORT, Francisco. (org.) Os Clássicos da Política. Vol. 2. São Paulo:
Ática,1994. 19
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – SUBSEQUENTE
1- CURSO TÉCNICO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE:
1- ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
EMENTA:
Conhecimento do corpo humano sua estrutura e funcionamento; Noções de Fisiologia
Humana.
CONTEÚDOS:
• Sistema Esquelético;
• Sistema Respiratório;
• Sistema Circulatório;
• Sistema Muscular;
• Sistema Digestório;
• Sistema Excretor;
• Sistema Nervoso;
• Órgãos dos Sentidos;
• Sistema Endócrino.
BIBLIOGRAFIA:
GYTON, C. Arthur. Fisiologia Humana. 6 ª ed. Guanabara Koogan,1998.
SOBOTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22ª ed. Guanabara Koogan, 2006.
CASTRO, Sebastião Vicente de. Anatomia Fundamental, 3ª ed. Rio de Janeiro Pearson
Education Editora. 1985.
2- DIREITOS HUMANOS
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA:
A emergência do estado moderno e a concepção de direito e cidadania. Fundamentos
éticos do estado moderno. Dimensão histórica dos processos de construção dos direitos
da pessoa humana. Cartas internacionais de direitos. Legislação nacional.
CONTEÚDOS:
-
Formação do estado moderno;
-
Concepção de cidadania;
-
Bases éticas do estado moderno e da convivência democrática;
-
Constituição brasileira e leis infraconstitucionais garantidoras dos direitos:
-
Estatuto da Criança e do adolescente,
-
Estatuto do idoso,
-
Lei Maria da Penha,
-
Direito a saúde.
BIBLIOGRAFIA
DIMENSEIN, Gilberto. O cidadão de papel. 13ª ed. Ática, 1997.
BANDEIRA, Lourdes; ALMEIDA, Tânia Mara Campos, CAMPELO, Elaine. Políticas
Públicas e violência contra as mulheres: metodologia de capacitação de agentes públicos.
Brasília, agenda 2006.
LEI MARIA DA PENHA: coíbe a violência doméstica e familiar contra a mulher. LIBANIO,
J.B. Ideologia e cidadania. São Paulo: ed. Moderna, 1995.
3- ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO SISTEMA BRASILEIRO DE SAÚDE
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
EMENTA:
Histórico da Organização do Sistema de Saúde no Brasil. Organização do Sistema de
Saúde. Bases legais do Sistema de Saúde. Gestão do Sistema de Saúde.
CONTEÚDOS:
-
Origens da reforma sanitária;
-
Acordos e organismos internacionais;
-
Construção do Sistema Único de Saúde;
-
Lei orgânica da saúde;
-
Intersetoralidade nas políticas públicas;
-
Controle Social em Saúde (conselhos gestores, conselhos: nacional, estadual,
municipal e local).
BIBLIOGRAFIA
COSTA, Ema. Saúde da Família. Uma abordagem interdisciplinar. Rio de Janeiro: Editora
Rubio Ltda., 2004.
DIAS, Osmar. Estatuto do Idoso e normas correlatas, Congresso Federal. Brasília, 2003.
PESTANA, Marcus Mendes; VELADA; Eugênio. Pacto de Gestão: da municipalização
autárquica à regionalização cooperativa. Minas Gerais: Secretaria de Estado de Minas
Gerais, 2004.
4- FUNDAMENTOS DA DINÂMICA SOCIAL E COMUNITÁRIA
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
EMENTAS:
Conceitos de sociedade e comunidade. A construção da identidade comunitária.
Organismos comunitários. A relação da comunidade com o seu entorno e com a dinâmica
da cidade. Dinâmica interna das comunidades. Violência: tráfico e consumo de drogas,
limites da ação do Estado, relações de poder no interior de grupos socais e inter-grupos.
CONTEÚDOS:
• Conceito de sociedade, comunidade, grupo, tribos e gangues;
• Padrões de convivência comunitária;
• Organizações comunitárias;
• Construção de lideranças;
• Resoluções de conflitos;
• Organização e ação política comunitária; Intervenções do Agente Comunitário de
Saúde, o domínio dos territórios pelas gangues e criminalidade organizada..
BIBLIOGRAFIA
BAUMAN, Z. Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2003.
BOBBIO, Norberto. Ensaios sobre Gramsci e o conceito de sociedade civil. São Paulo:
Paz e Terra, 1999.
SOARES, A.B. Comunidades e intervenções: olhares em construção. Rio de Janeiro,
2001.
ZAMORA, M. H. . Raízes e Asas da Psicologia Comunitária. In: Junia de Vilhena. (Org.). A
Clínica na Universidade. 1 ed. Rio de Janeiro; São Paulo: PUC-Rio; Edições Loyola, 2003,
v. 20, p. 123-140.
5. FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA:
O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como realização
da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como
mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do
trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.
CONTEÚDOS:
- O ser social; mundo do trabalho; sociedade
- Dimensões do trabalho humano;
- Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
- O trabalho como mercadoria: processo de alienação;
- Emprego, desemprego e subemprego;
- O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
- O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do
trabalho; qualificação do trabalho e do trabalhador;
- Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
BIBLIOGRAFIA
LOPES, Andrea. Os desafios da gerontologia no Brasil. Campinas: Alínea, 2000.
MENDES, Walter. Home Care: uma modalidade de assistência à saúde. Rio de Janeiro:
UERJ, UnATI, 2001.
PY, Ligia. Tempo de Envelhecer: percursos e dimensões psicossociais. Rio de Janeiro:
Nau, 2004.
SANTOS, Silvia Maria Azevedo. Idosos, família e cultura: um estudo sobre a construção
do papel do cuidador. Campinas: Alínea, 2003.
WITTER, Geraldina Porto. Envelhecimento: referências teóricos e pesquisas. Campinas:
Alínea, 2006.
SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o póscontratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais.
Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.
CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.
FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária.
Petrópolis: Vozes, 2000.
GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa
integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final
de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1978.
JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.
LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem.
Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.
HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo:
Editora da UNESP, 1995.
MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia
e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.
NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo:
Xamã, 2000.
NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento:
dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.
6- HIGIENE E SAÚDE
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
EMENTA:
Medidas higiênicas e de prevenção e o autocuidado.
CONTEÚDOS:
-
Higiene pessoal nas diferentes fases da vida;
-
Higiene bucal nas diferentes fases da vida:
-
Programas públicos.
-
Higiene ambiental e saúde:
-
Controle de riscos,
-
Condições estruturais e sanitárias,
-
Coleta, disposição, recolhimento e destinação do lixo,
-
Preservação de áreas verdes,
-
Saneamento básico,
-
Preservação da água,
-
Segurança doméstica,
-
Auto-segurança do Agente Comunitário.
BIBLIOGRAFIA
CHAVES, M.M. Odontologia Social. 3ª ed. Artes Médicas. 1986.
JACOBI, Pedro. Saúde e Meio ambiente, em uma realidade tão desigual. Debates Sócios
Ambientais. Centro de Estudos de Cultura Contemporânea. São Paulo, 1998.
PINTO, V.G. Saúde Bucal – Odontologia Social e Preventiva. 2ª ed. Editora Santos.
Manual de Normas e Instruções de Assistência Odonto-Sanitária a Escolas. Prefeitura
Municipal de Curitiba, Departamento de Bem Estar Social, Curitiba, 1972.
7. METODOLOGIA DE TERRITORIALIZAÇÃO EM SAÚDE
Carga horária total: 120 h/a
Teoria: 80 h/a
Prática: 40h/a
EMENTA:
Conceito.
Micro
área
e
área
de
abrangência.
Contradição
territorialização
e
mundialização. Metodologia da territorialização. Participação Social.
CONTEÚDO
− Conceito de território.
− Metodologia da territorialização: critérios operacionais, definição de prioridades,
magnitude dos problemas e alternativas de intervenção e vulnerabilidade,
participação social e territorialidade virtual.
− Territorialização
em
Saúde:
intersetorialidade e atores sociais.
BIBLIOGRAFIA:
vigilância
em
saúde,
eqüidade,
acesso,
UNGLERT, C.V.S. Territorialização em Sistemas de Saúde. In: Eugênio Villaça
Mendes. Distrito Sanitário: processo social de mudança das práticas do Sistema Único de
Saúde. São Paulo: Hucitec, 1.993.
MONKEN, M. E BARCELLOS,C. Vigilância em Saúde e território utilizado: possibilidades
teóricas e metodológicas. In: Cadernos de Saúde Pública. Vol.21. no.3. Rio de Janeiro.
Mai/jun/2.005
8- NOÇÕES DE FARMACOLOGIA E MEDICINA ALTERNATIVA
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
EMENTA:
Noções de farmacocinética. Farmacodinâmica. Vias de administração de medicamentos.
Fitoterapia. Cromoterapia. Massoterapia.
CONTEÚDOS:
1. Políticas de medicamentos do Sistema Único de Saúde;
2. Vias de administração de medicamentos;
3. Atuação dos medicamentos no organismo – sistemas: cardiovascular, digestório,
respiratório, pele e mucosas, genitourinário; Conceitos básicos de fitoterapia;
Conceitos básicos de cromoterapia;
BIBLIOGRAFIA
GOODMAN, Louis Sanford; GILMAN, Alfred. As bases Farmacológicas da Terapêutica. 7ª
ed. Rio Janeiro: Guanabara, 1985.
GUSTAVO, Schellact. Farmacologia Fundamental, Uma abordagem Didática. 1ª Ed.
2005.
TESKE, de Magrid; TRENTINI, Anny Margaly Maciel. Compêndio de Fitoterapia. 3ª ed.
Curitiba: Herbarium, 1994.
9-NOÇÕES DE PATOLOGIA
Carga horária total: 120 h/a
Teoria: 120 h/a
EMENTA:
Noções das patologias recorrentes e formas de encaminhamento no sistema público de
saúde
CONTEÚDOS:
− Características das principais patologias, prevenção, formas de tratamento e
programas públicos para Hipertensão arterial;
− Diabetes mellitos I e II;
− Tuberculose;
− Hanseníase;
− Doenças respiratórias;
− Doenças crônico-degenerativas;
− Doenças vasculares;
− Doenças oftálmicas e outras.
BIBLIOGRAFIA
FRANCO, Marcello; MONTENEGRO, Mario Rubens ((Edit.)). Patologia: processos gerais.
4.ed São Paulo: Atheneu, 1999. 320 p
Cotran, Kumar, Collins: “ Robbins Patologia Estrutural e Funcional”, 6ª Edição, Ed.
Guanabara Koogan, 2000.
Montenegro, MR; Franco, MF: “Patologia: Processos Gerais”, 4ª Edição, Ed.
Atheneu,1999.
10- POLÍTICA DE ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE
Carga horária total: 120 h/a
Teoria: 120 h/a
EMENTAS:
Concepção de Atenção Básica em Saúde. Organização da Atenção Básica, Programas
de Atenção Básica e a Unidade Básica de Saúde.
CONTEÚDOS:
• Conceito de Atenção Básica e de Clinica Básica;
• Saúde da Criança;
• Saúde do Adolescente;
• Saúde da Mulher;
• Saúde do Idoso;
• A organização da Unidade Básica de Saúde.
• Vigilância Epidemiológica: programas de combate à dengue, febre amarela, etc.
BIBLIOGRAFIA
BEAUVOIR, Simone. A velhice. Rio de Janeiro: Nova fronteira, 1990.
BERGER, L.; MAILLOUX-POIRIER, D. Pessoas idosas: uma abordagem global.
Lisboa, Lusidacta, 1995.
LOWEN, Alexander. Medo da vida. Summus editorial. 1980.
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ. Manual do Programa de
Prevenção e Controle do Câncer Ginecológico. Curitiba, 2005
11- POLÍTICA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
EMENTAS:
Conceito de atenção integral. Níveis de Atenção. Programas especiais de atenção à
saúde.
CONTEÚDOS:
−
Conceito de Integralidade da Atenção e Modelo de Atenção Integral;
−
Níveis de Atenção: Atenção Primaria, Secundaria e Terciária;
−
Organização dos sistemas locais de saúde;
−
Instituições prestadoras de serviço em saúde;
−
Programas especiais: tratamento de químico dependência, DST/AIDS,
−
Distribuição de medicamentos para patologias raras e de alto custo.
−
Programas de prevenção da gravidez precoce.
−
Programas de segurança alimentar e nutrição nas diferentes fases da vida.
−
Programas de imunização.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL, Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Integral a Saúde da Mulher.
Princípios e diretrizes. Brasília, 2004.
_________. Saúde da família: uma estratégia para a reordenação do modelo de
assistência. Brasília, 1997.
ROUQUAYROL, M.Z. Epidemiologia e saúde. Rio de Janeiro: Medsi, 1999.
SCHRAIBER, L. B. Educação médica e capitalismo: um estudo das relações educação e
prática médica na ordem social capitalista. São Paulo: Hucitec; Rio de Janeiro: Abrasco,
1989.
SINGER, Paul; CAMPOS, Oswaldo; OLIVEIRA, Elizabeth M. de. Prevenir e curar: O
controle social através dos serviços de saúde. Rio de Janeiro: Forense Universitária. 2ª
ed., 1981.
VALLA, V. V. ; STOTZ, E. N. . Participação Popular, Educação e Saúde: Teoria e Prática.
1a. ed. RIO DE JANEIRO: RELUME-DUMARÁ, 1997.
12- PREVENÇÃO E PRIMEIROS SOCORROS
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA
Políticas públicas pré hospitalar; Estrutura, organização e funcionamento da Unidade de
Emergências e Urgências; Assistência integral e humanizada de ao ser humano nas
diferentes fases do ciclo vital, em situações de urgências e emergências. Medidas de
Prevenção e Intervenção em situações de risco.
CONTEÚDOS
− Políticas públicas relacionadas a situações de urgências e emergências (SAMU,
SIATE e outras);
− Organização, estrutura e funcionamento das unidades de atendimento de
urgência e emergência;
− Assistência integral e humanizada na promoção, prevenção e recuperação do
ser humano em situações de urgência e emergência;
− Relações com família e a equipe multidisciplinar frente a situações de urgências
e emergências;
− Protocolos de atendimento de urgência e emergência;
− Assistência integral e humanizada ao paciente politraumatizado;
− Assistência integral e humanizada na parada cardio-respiratória;
− Assistência integral e humanizada nas emergências clínicas e cirúrgicas;
− Educação em saúde.
BIBLIOGRAFIA
BERGERON. J.D.; BIZIJAK, G. Primeiros Socorros, São Paulo: Ed. Atheneu, 1999.
BRASIL, Ministério da saúde. Programa Nacional de Imunizações – 30 anos. Série C.
Projetos, programa e relatórios, Brasília, 2003.
SORRIA, Felipe. Conselhos Práticos para emergências, 1. edição. São Paulo. Ed.
Girassol, 2006.
13- PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTAS:
Compreensão dos processos de comunicação e utilização das ferramentas do sistema de
saúde.
CONTEÚDOS:
• Processo
e
comunicação
códigos
lingüísticos
formas
de
comunicação,
instrumentos e veículos de comunicação;
• uso da norma culta, linguagem técnica e linguagem popular;
• Manipulação das ferramentas do sistema: cadastros, formulários, guias, fichas
relatórios, etc;
• Leitura compreensiva de textos científicos técnicos e funcionais.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL, Ministério da Saúde. O trabalho do Agente Comunitário de Saúde. Brasília:
Secretaria de Políticas de Saúde, 2000.
WATZLAWICK, Paul; BEAVIN, Janet Helmick; JAKSON, Don D. Pragmática da comunicação humana. Tradução de Álvaro Cabral. 9ª ed. São Paulo: Editora Cultrix, 1993.
14- PROCESSO SAÚDE E DOENÇA
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
EMENTA:
Evolução histórica dos conceitos de saúde. Os profissionais de saúde. A função do
Agente Comunitário de Saúde.
CONTEÚDOS:
•
Conceito de saúde;
•
Trabalho e Saúde;
•
Educação e Saúde;
•
Trabalhador em Saúde;
•
Agente Comunitário de Saúde;
•
Processo do trabalho do Agente Comunitário de Saúde: Identificação, Orientação,
Encaminhamento, Acompanhamento; Atribuições do Agente Comunitário de
Saúde; Ferramentas do Agente Comunitário de Saúde (visitas, fichas e
cadastros)
BIBLIOGRAFIA
BELUSCI, Silvia M. Doenças Profissionais do Trabalho. São Paulo: Senac, 2005.
MAENO, M. ou SETTIMI, M.M. ; CARMO, J. C. . Saúde do Trabalhador no SUS. Aprender
com o passado, trabalhar o presente, construir o futuro. 1. ed. São Paulo: Editora Hucitec,
2005.
15- PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
EMENTA:
Conceitos de psicologia no desenvolvimento humano, seus relacionamentos e valores
pessoais.
CONTEÚDOS:
− Fases do desenvolvimento humano;
− Características e fatores intervenientes no desenvolvimento;
− Relacionamento interpessoal;
− Desenvolvimento moral.
BIBLIOGRAFIA
Fontes, FONSECA FILHO, José. Psicodrama da Loucura, correlações entre Buber e
Moreno. São Paulo: Agora, 1980.
RINÈRE. Enrique Pichon. Teoria do Vínculo. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1982.
SPITZ, René A. O Primeiro Ano de Vida. São Paulo: Editora Martins 1980.
16-PSICOLOGIA SOCIAL
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA:
Rede de relações do indivíduo e seu impacto na estruturação da personalidade.
CONTEÚDOS:
• Família; Instituições educacionais e religiosas;
• Agrupamentos por idade e gênero;
• Técnicas de dinâmicas de grupo;
• Fatores intervenientes nos relacionamentos intragrupal e intergrupal: ética, valores,
mitos;
• Relação interpessoal.
BIBLIOGRAFIA
ALBERTI, Robert E.; EMMANS, Michael J. Comportamento assertivo um guia de autoexpressão. Belo Horizonte: Interlivros, 1978.
RICHTER, Horst E. A Família como Paciente. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
PIAGET. J. Seis Estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense,1967.
RODRIGUES, Robert E. Psicologia Social para principiantes. Petrópolis: Vozes, 1992.
17- SAÚDE MENTAL
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA:
Atenção básica aos transtornos mentais, introdução à saúde mental.
CONTEÚDOS:
−
Histórico da concepção de saúde mental;
−
Reforma psiquiátrica;
−
Nosologia psiquiátrica;
−
Prevenção em saúde mental;
−
Terapia comunitária;
−
Distorções conceituais entre doença mental e deficiência mental.
−
Principais patologias mentais e de comportamento.
BIBLIOGRAFIA
SOUZA, J. C. ; BALLONE, G. J. ; Guimarães, L.A.M. . Psicopatologia e Psiquiatria básicas
- 2ª edição. 2. ed. São Paulo: Vetor Editora, 2007. v. 1000. 332 p.
GRAEFF, Frederico G. Drogas Psicotrópicas e seu modo de ação. São Paulo: Editora
Pedagógica e Universitária, 1990.
SOUZA, J. C. ; Camargo, D.A. . Psicofarmacologia e Equipe Multidisciplinar - 2ª edição. 2.
ed. Campo Grande, MS: UCDB, 2002. v. 300. 192 p.
SOUZA, J. C. . Psicopatologia - proposta de aprendizagem participativa. Campo Grande,
MS: Sólivros, 1997. 47 p.
18- SOCIOLOGIA DA SAÚDE.
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA:
O desenvolvimento conceitual da Sociologia da Saúde e da Doença. As determinantes
sociais da saúde e da doença. As políticas de saúde e a organização dos sistemas de
prestação de cuidados.
CONTEÚDOS:
•
Origem, desenvolvimento e aplicações da sociologia no campo da saúde.
•
Medicalização, doença crônica e papel do doente.
•
modelo Biomédico.
•
Organização do trabalho em saúde.
•
papel do médico e dos profissionais de saúde.
•
Democracia e políticas de saúde: análise do caso brasileiro.
BIBLIOGRAFIA:
LANPLATINE, F. Antropologia da Doença. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2.004.
MENEZES, A.R. Sociologia da Saúde. 2.ed. Rio de Janeiro: Ed. Do autor, 1.998.
MORRIS, D.B. Doença e Cultura na Era Pós-Moderna. São Paulo: Ed. Martins Fontes,
2.004.
NUNES, E.D. 2.ed. Sobre a Sociologia da Saúde. São Paulo: Ed.Hucitec, 2.003.
ZANCHI, M.T.; Zugno, P.L. Sociologia da Saúde. Caxias do Sul: EDUCS, 2.004.
A - AVALIAÇÃO: A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual
o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com
as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos,
bem como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes situações de
aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis
vírgula zero).
B) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Os critérios de avaliação estarão
diretamente
ligados
a
intencionalidade
do
ensino
dos
conteúdos
selecionados, pois esta opção não é neutra ou aleatória, ela traz consigo
uma determinada intencionalidade que por sua vez, expressa uma certa
visão de homem, de mundo e de sociedade, os quais serão compreendidos
e analisados a partir dos conhecimentos historicamente produzidos e
construídos pelo conjunto da humanidade. Os critérios de avaliação serão a
via para se acompanhar o processo de aprendizagem, devem servir de base
para
o
julgamento
do
nível
de
aprendizagem
dos
alunos
e,
consequentemente, do ensino do professor, tendo por finalidade auxiliar a
prática pedagógica do professor, não apenas com execução de uma tarefa,
mas como mobilização de uma série de atributos que para ela convergem.
Será realizada de forma diversificada, utilizando vários instrumentos de
avaliação.
No sistema de avaliação especificado resumidamente no Regimento Escolar do
Colégio Estadual Presidente Afonso Camargo – Ensino Fundamental, Médio e
Profissionalizante, apresenta-se a seguir alguns aspectos da avaliação a ser adotada:
-
resultado da avaliação em cada disciplina será expresso através de notas numa
escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero);
-
rendimento mínimo exigido para aprovação será a nota 6,0 (seis vírgula zero) por
disciplina, no semestre;
-
o aluno deverá apresentar 75% de freqüência;
-
a avaliação deverá ser registrada em documentos próprios, a fim de que seja
assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente
matriculados;
-
os resultados finais das disciplinas ofertadas nos semestres serão comunicados
individualmente, através de registro do resultado final em Ata do Conselho de Classe
final.
C -RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS: O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente
será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
2- CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO:
1- ADMINISTRAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA:
Introdução
à
administração;
Noções
da
Organização
do
trabalho;
Administração e Segurança do Trabalho; Parâmetros de qualidade: certificações. Regras
básicas de benchmarking. Arranjos Físicos em Empresas e Noções de Fluxogramas e
Organogramas.
CONTEÚDOS:
- Introdução à administração: Histórico, conceituação;
- Surgimento das Primeiras Empresas;
- Precursores da Administração Científica;
- Correntes da administração;
- Organização das Modernas Empresas;
- Revolução eletrônica/digital e as novas exigências em Segurança do Trabalho;
- Parâmetros de qualidade: certificações.
- Organização e segurança do trabalho: A Segurança do Trabalho no Planejamento
e Controle de Produção;
- A Segurança do Trabalho na Manutenção e no Controle da Qualidade;
- A Segurança do Trabalho e o Estudo Preliminar dos Métodos de Trabalho;
- Análise dos Métodos de Trabalho
- Regras básicas de benchmarking;
- Arranjos Físicos em Empresas e Noções de Fluxogramas e Organogramas:
Conceitos; Elaboração de fluxogramas; Elaboração de organogramas;
- Organizações Inteligentes: Conceitos; Estudo de casos.
BIBLIOGRAFIA
CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 4 ed. São Paulo:
Campus – Elsevie, 2006.
GRÖNROOS, Christian. Marketing: gerenciamento e serviços. 2 ed. São Paulo:
Campus – Elsevie, 2004.
MATOS, Francisco Gomes. Estratégia de empresa. 2 ed. São Paulo: Makron Books,
1993.
MCKENNA, Regis. Marketing de relacionamento: estratégias bem sucedidas para a
era do cliente. São Paulo: Campus – Elsevie, 1993.
MINISTÉRIO
DE
DESENVOLVIMENTO,
INDÚSTRIA
E
COMÉRCIO
–
http//www.desenvolvimento.gov.br
SANTOS, Joel J. Formação do preço e do lucro. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1995.
SENAI. DN. DF. Caderno de encargos: guia prático para empresas e profissionais da
construção civil. Brasília: SENAI, 1983.
TAVARES, José da Cunha. Tópicos da Administração aplicada a Segurança do
Trabalho. São Paulo: SENAC, 2008.
2- COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 60 h/a
Prática: 20h/a
EMENTA: Identificação, uso e validação de fontes de informação; Métodos e técnicas de
pesquisa bibliográfica; Análise e compreensão de textos; Estatística Aplicada a
Segurança do Trabalho. Elaboração de projetos; Elaboração de textos; Redação Técnico-
científica e a norma culta da língua. Produção de material informativo e educativo.
Métodos e Técnicas de Transmissão de Informações e Treinamento em Segurança do
Trabalho.
CONTEÚDOS:
−Identificação, uso e validação de fontes de informação.
−Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica: definição e classificação.
−Análise e compreensão de textos: texto técnico, texto científico, jornalístico,
literário, etc.
−Recursos e tipos de redação técnica: Relatórios, relatório de inspeção e pareceres,
cartas comerciais, ofícios, memorandos, atas, regulamento Interno de Segurança
do Trabalho, etc.
−Revisão gramatical.
−Compreensão da importância de produções textuais.
−Redação Técnico-científica.
−Produção de material informativo e educativo: folderes, cartazes, releases, banner,
informativos, cartilhas, etc.
−Estatística Aplicada a Segurança do Trabalho: Conceitos e aplicações; Elaboração
de planilhas e gráficos.
−Passos do encaminhamento e da elaboração de projetos: Definição do problema,
dos objetivos, estratégias e instrumentos de pesquisa, análise e interpretação de
dados e informações, conclusão e divulgação.
−Estudos e aplicação das normas da ABNT.
−Métodos e Técnicas de Educação e Ensino: objetivo, organização da informação,
técnicas de apresentação, recursos audiovisuais;
−Técnicas de oratória; preparação de eventos, formas de treinamento no local de
trabalho e avaliação em treinamento.
BIBLIOGRAFIA
ALVARRADOR, Marianela. Construção de uma pedagogia para a integração.
Montevidéu: OIT, 1998.
ANTUNES, Celso. Manual de Técnicas de Dinâmica de Grupo de Sensibilização de
ludopedagogia. 20 Ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
AZEVEDO, Carlos A. Moreira; AZEVEDO, Ana Gonçalves de - Metodologia Científica:
contributos práticos para a elaboração de trabalhos acadêmicos. 5 ed. Porto: C. Azevedo,
2000.
BARROS, Saulo C. Rego. Manual de gramática e redação: para profissionais de
segurança do trabalho. São Paulo: Ícone,1997.
BECKER, Fernando, FARINHA, Sérgio. ACHEID, Urbano. Apresentação de trabalhos
escolares. Porto Alegre: Prodil, 1986.
BOOG, Gustavo; BOOG, Magdalena. Manual de treinamento e desenvolvimento:
gestão e estratégias. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2006.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia
Científica. 6 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
COVEY, Stephen. Os sete hábitos das pessoas muito eficazes. 4 ed. São Paulo: Best
Seller, 2000.
DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor. 2 ed. São Paulo: Cultura Editores
Associados, 1999.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
GARRIDO, Laércio M. Virei Gerente, e Agora? São Paulo: Nobel: 2000.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa, 3 ed., São Paulo: Atlas, 1998
ISANDAR, I. J. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos. 2 ed. Curitiba:
Juruá, 2003. 96p.
KERLÉSZ, Roberto. Análise Promocional ao Vivo. 3 ed. São Paulo: Summus Editorial,
1987.
LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. São
Paulo: Atlas, 1995.
LUFT, Celso Pedro; AVERBUCK, Ligia Morrone; MENEZES, João Alfredo de.
Novo
manual de português: gramática, ortografia oficial; literatura brasileira e portuguesa,
redação, teste de vestibular. 3 ed. São Paulo: Globo 1996.
MARCONI, Marina de Andrade ; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa, 3
ed. São Paulo:1998
MCKENNA, Regis. Marketing de relacionamento: Estratégias bem sucedidas
para a era do cliente. Editora Campus, 1993.
MOSCOVIC, Fela. Equipes do certo. 5 ed. São Paulo: José Olympio, 1994.
SILVA, Edna da; MENEZES Estera Muskat Menezes. Metodologia da pesquisa e
elaboração de dissertação, Florianópolis: UFSC, 2000
YOZO, Ronaldo Yudi K. 100 Jogos para Grupos. 7 ed. São Paulo: Agora, 1996.
3- DESENHO ARQUITETÔNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Carga horária total: 400 h/a
Teoria: 20 h/a
Prática: 20h/a
EMENTA: Linguagem do desenho arquitetônico em segurança do trabalho; Leitura e
análise do ambiente de trabalho; Organização e adequação de espaço físico; Noções de
Projetos Arquitetônicos; Elaboração de lay-out; Construção de Mapas de Risco. Técnicas
do Desenho Arquitetônico; Softwares de desenho técnico.
CONTEÚDOS:
- Linguagem do desenho arquitetônico em segurança do trabalho.
- Leitura e análise do ambiente de trabalho.
- Organização e adequação de espaço físico.
- Noções de Projetos Arquitetônicos: Interpretação de planta baixa; Representação
gráfica.
- Organização e elaboração de lay-out.
-
Construção de Mapas de Risco.
-
Técnicas do Desenho Arquitetônico: Simbologia, convenções, dimensionamento,
cota e escalas métricas; Softwares de desenho técnico.
BIBLIOGRAFIA:
ABNT/SENAI. Coletânea de normas de desenho técnico. SENAI-DTE-DTMD. São
Paulo, 1990.
CUNHA, Luis Veiga da. Desenho Técnico. Portugal: Fundação Calouste Gulbenkian,
2004.
CARVALHO, B.A. Desenho geométrico. Rio de Janeiro: Livro Técnico, 1993.
FRENCH, T.E. Desenho Técnico e tecnologia gráfica. 6 ed. São Paulo: Globo, 1999.
OBERG, L. Desenho Arquitetônico. Rio de Janeiro: Livro técnico, 1979.
PEREIRA, A. Desenho Técnico Básico. 9 ed. Rio de Janeiro: 1990.
SENAI. DR. PR. Desenho Técnico. Curitiba: Senai, 1995.
4- DOENÇAS OCUPACIONAIS
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA: Binômio saúde e doença. Doenças profissionais e do trabalho. Agravos
causados por riscos. Lesões causadas por esforços repetitivos (LER) e doenças
osteomusculares relacionadas ao trabalho (DORT). Doenças profissionais: do sistema
respiratório, circulatório, mentais, dermatoses, câncer. Distúrbios provocados por:
eletricidade, temperaturas extremas e ruídos.
CONTEÚDOS:
• Binômio Saúde-Doença: Definição e distinção dos conceitos de saúde e doença.
• Definições de Doença Profissional e do Trabalho: Evolução Histórica da Saúde do
Trabalhador.
• Agravos causados por riscos: químicos, físicos, biológicos e ergonômicos.
• Lesões causadas por esforços repetitivos (LER) e doenças osteomusculares
relacionadas ao trabalho (DORT).
• Doenças profissionais do sistema respiratório: Classificação; Ação das substancias
agressoras; Principais agressores; Alergias respiratórias; Doenças ocupacionais:
pneumoconiose, silicose, antracossilicose, pneumopatias causadas por metais
pesados, enfisemas, neoplasias.
• Doenças do sistema circulatório: Classificação; Principais agressores; Ação das
substâncias agressoras.
• Transtornos Mentais Relacionados ao trabalho.
• Dermatoses do Trabalho: Desenvolvimento; Tipo de dermatoses.
• Câncer Relacionado ao Trabalho.
• Distúrbios Provocados pela Eletricidade.
• Doenças Causadas por Temperaturas Extremas: Edema do calor; Síncope do
calor; Hipotermia; Distúrbios Hidroeletrolíticos.
• Distúrbios da Audição Causados por Ruídos.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças Relacionadas ao Trabalho: Manual de
Procedimentos para Serviços de Saúde, Ministério da Saúde, 2001.
DURAND, Marina. Doença Ocupacional: psicanálise e relações de trabalho. São Paulo:
Editora Escuta, 2001.
LANCMAN, Selma. Saúde, Trabalho e Terapia Ocupacional. São Paulo: Editora Roca,
2004.
MARANO, Vicente Pedro. Doenças Ocupacionais. 2 ed. São Paulo: LTR, 2007.
MONTEIRO, Antonio Lopes. Acidentes do Trabalho e Doenças Ocupacionais. 4 ed.
São Paulo: Saraiva, 2007.
SECRETARIA de saúde. Política Estadual de Atenção Integral à saúde do
Trabalhador do Paraná. Instituto de Saúde do Paraná, diretoria de vigilância e
pesquisa. Centro Estadual de Saúde do Trabalhador. Curitiba, 2004.
SOUTO, Daphnis Ferreira. Saúde no Trabalho: uma revolução em andamento. Senac,
2003.
5- ERGONOMIA
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 60 h/a
Prática: 20h/a
EMENTA: Introdução à Ergonomia, Fundamentos da Fisiologia e Biomecânica do
Trabalho, Ambiente de Trabalho, Antropometria, Trabalho Fisicamente Pesado,
Dispositivos Técnicos de Trabalho, Paradigmas do Trabalho, Organização do Trabalho
sob o Ponto de Vista Ergonômico, Norma Regulamentadora nº 17; Ginástica Laboral.
CONTEÚDOS:
•
Introdução à Ergonomia:
•
Histórico; A Ergonomia nas áreas da atuação humana;
•
As diversas áreas da Ergonomia aplicada ao trabalho;
•
Homem – Máquina – Tarefa;
•
Fundamentos da Fisiologia e Biomecânica do Trabalho :
•
Considerações gerais sobre os comportamentos do homem no trabalho;
•
Fisiologia do trabalho muscular;
•
Biomecânica ocupacional:
•
gestos,
•
posturas
•
movimentos de trabalho;
•
Ambiente de Trabalho:
•
Definições básicas;
•
Ambiente térmico; Ambiente acústico;
•
Ambiente vibratório;
•
Ambiente lumínico;
•
Qualidade do ar.
•
Antropometria:
•
Características principais;
•
Tabelas de levantamento antropométrico;
•
Fadiga física e mental;
•
Prevenção da Fadiga no trabalho;
•
Pausas de recuperação durante a jornada e intervenção ergonômica.
•
Trabalho Fisicamente Pesado:
•
Características básicas do ser humano para o trabalho pesado;
•
Medidas do Metabolismo e comparação com a capacidade aeróbica dos
trabalhadores;
•
Avaliação do dispêndio energético no trabalho;
•
Técnicas para o trabalho pesado.
•
Organização ergonômica do trabalho pesado.
•
Dispositivos Técnicos de Trabalho:
•
Dimensionamento de espaços e planos de trabalho;
•
Dimensionamento de assentos e cadeiras;
•
Dispositivos manuais, mecanizados e eletrônicos de trabalho.
•
Paradigmas do Trabalho:
•
Trabalho estático e trabalho dinâmico;
•
Fatores de organização do trabalho e programas prevencionistas.
•
Organização do Trabalho sob o Ponto de Vista Ergonômico:
•
Regras da ergonomia na organização do layout.
•
Norma Regulamentadora nº 17;
•
Ginástica Laboral: Objetivos; Aplicações; Exercícios e Dinâmicas.
BIBLIOGRAFIA
BALBINOTTI, Giles. Ergonomia como Principio e Pratica nas Empresas. Curitiba:
Autores Paranaenses, 2003.
BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:
Atlas, 2007
COUTO, H. A. Como Implantar Ergonomia na Empresa. Belo Horizonte: Ergo, 2002.
DANIELLOU, François. A Ergonomia em Busca de seus Princípios. São Paulo: Edgard
Blucher, 2004.
FALZON, Pierre. Ergonomia. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.
LAVILLE, Antonie. Ergonomia. São Paulo: EPU, 2006.
VIEIRA, Jair Lot. Manual de Ergonomia – Manual de Aplicação da NR-17. 1 ed. Bauru:
Edipro, 2007.
6. FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Carga horária total: 40 h/a
Teoria: 40 h/a
EMENTA: A perspectiva ontológica do trabalho: O trabalho como condição de
sobrevivência e de realização humana. A perspectiva histórica do trabalho: Mudanças no
mundo do trabalho, alienação, desemprego, qualificação do trabalho e do trabalhador.
CONTEÚDOS
-
trabalho humano: ação sobre o ambiente, produção de cultura e humanização.
-
Perspectiva histórica:
-
Diferentes modos de produção,
-
Industrialismo,
-
Alienação e exploração de mais valia,
-
Emprego, desemprego e subemprego;
-
Organizações dos trabalhadores;
-
papel do estado na proteção aos incapacitados
BIBLIOGRAFIA
SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o póscontratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de
Janeiro: Contraponto, 1999.
CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.
FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis:
Vozes, 2000.
GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora.
In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed.
Petrópolis: Vozes, 2000.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1978.
JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.
LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de
Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.
HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo:
Editora da UNESP, 1995.
MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e
ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.
NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã,
2000.
NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento:
dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.
7- HIGIENE DO TRABALHO
Carga horária total: 120 h/a
Teoria: 120 h/a
EMENTA: Histórico da Higiene do Trabalho; Objetivos da Higiene do Trabalho; Conceito
e Classificação dos Riscos Ambientais; e Noções de Higiene Pessoal. Normas
internacionais de higiene ocupacional (NHO). Condições Sanitárias e de Conforto (NR –
24). Higiene dos alimentos como fator de segurança do trabalho. Sistema de
Gerenciamento Ambiental.
CONTEÚDOS:
• Histórico da Higiene do Trabalho.
•
Objetivos da Higiene do Trabalho:
• Análise de ambientes de trabalho;
• Análise qualitativa; NR-15/ACGIH e NR-16.
•
Fundamentos e Classificação dos Riscos Ambientais:
• Riscos físicos;
• Riscos químicos;
• Riscos biológicos;
• Riscos de acidentes.
• Noções de Higiene Pessoal:
• Normas internacionais de higiene ocupacional (NHO).
• Condições Sanitárias e de Conforto (NR – 24).
•
Higiene dos alimentos como fator de segurança do trabalho.
• Sistema de Gerenciamento Ambiental:
• Coleta,
• Tratamento e destinação de resíduos,
• Reciclagem,
• Reutilização
• Redução.
BIBLIOGRAFIA:
BENSOUSSAN, Eddy; ALBIERI, Sérgio. Manual de Higiene, Segurança e Medicina do
Trabalho. Atheneu, 1997.
KULCSAR NETO, Francisco. Sílica - Manual do trabalhador. São Paulo: Fundacentro,
1992.
PACHECO JUNIOR, Waldemar. Qualidade na Segurança e Higiene do Trabalho. São
Paulo: Atlas, 1995.
SALIBA, Tuffi Messias; CORREA, Márcia Angelim C.; AMARAL, Lenio Sérvio. Higiene do
Trabalho e Programação de Prevenção de Riscos Ambientais. São Paulo: LTR, 2002.
SOUNIS, Emilio. Manual de higiene e medicina do trabalho. 6 ed. São Paulo: Ícone,
1993.
8 -INFORMÁTICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 20 h/a
Prática: 40h/a
EMENTA: Utilizações de Softwares; Operações de Softwares e Internet.
CONTEÚDOS:
•
•
Utilizações de Softwares:
•
Classificação de programas;
•
Aplicativos;
•
Tipos de arquivos;
Organização e Operações de Softwares:
•
Editores de Textos;
•
Planilhas Eletrônicas;
•
Gráficos;
•
Ferramentas de Sistema;
•
Exibidor de Slides;
•
Programas aplicados à segurança do trabalho.
•
Internet: Correio eletrônico;
•
Sites específicos da área de segurança do trabalho.
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA Marcus Garcia de, ROSA Pricila Cristina. Internet, Intranet e Redes
Corporativas. Rio de Janeiro: Editora Brasport. 2000.
BORLAND, Russel. Word 6 for Windows: guia oficial da Microsoft. São Paulo: Makron
Books, 1995.
CAPRON, H.L. JOHNSON J. A. Introdução à Informática. São Paulo: Prentice – Hall,
2004.
DODGE, Mark; KINATA, Chris, Kinata; STINSON, Craig. Ms Excel 5 for Windows: guia
autorizado Microsoft. São Paulo: Makron Books, 1995.
MANZONO, J. G. Open Office.org versão 1.1 em português guia de aplicação. São
Paulo: Érica, 2003.
TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. São Paulo: Axcel Books,
2001.
TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. 4 ed. São Paulo: Campus, 2003.
VIESCAS, John L. Microsoft access2 for windows guia autorizado Microsoft. São
Paulo: Makron Books, 1995.
SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de Informática e Internet: Inglês/Português. 3 ed.
Editora Nobel, 2001.
SILVA, Mário Gomes da. Informática – Terminologia Básica – Microsoft Windows XP –
Microsoft Word 2007 – Microsoft Excel 2007 – Microsoft Access 2007 – Microsoft Power
Point 2007. São Paulo: Editora Erica, 2008.
9 -LEGISLAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Carga horária total: 140 h/a
Teoria: 140 h/a
EMENTA: O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito.
Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária.
Fundamentos das Normas Técnicas de Segurança. Direitos e Deveres do
Técnico de Segurança do Trabalho. Responsabilidade Civil e Criminal.
CONTEÚDOS:
−
O estado moderno e a noção de direito:
−fundamentos
−doutrina
−
do direito.
Legislação:
−Constituição
−legislação
Federal,
trabalhista
−previdenciária.
−
Hierarquia das Leis:
−Norma
fundamental,
−Norma
secundária
−Norma
de validade derivada;
−
Hierarquia das fontes formais.
−Fontes
−
−
estatais do direito;
−Processo
Legislativo
−Espécies
Normativas.
Noções Básicas de Direito do Trabalho.
−
Princípios gerais do direito do trabalho.
−
Organização Internacional do Trabalho (OIT):
-
Principais convenções internacionais sobre saúde do trabalhador.
−
Conteúdo legal do contrato de trabalho;
−
Responsabilidade contratual;
−
Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador.
Legislação de Segurança e Medicina do Trabalho:
−Fundamentos
−Conteúdos
−Nexo
das normas regulamentadoras.
Técnico Epidemiológico.
−Fiscalização
−
Órgãos estatais responsáveis pela proteção e fiscalização do trabalho:
−Ministério
do Trabalho e Emprego (MTE); Ministério Público do Trabalho (MPT);
−Divisão
da Vigilância Sanitária;
−Órgãos
internos de fiscalização e programas preventivos obrigatórios;
−Papel
−
dos Sindicatos relativo à segurança e saúde do trabalho.
Legislação Trabalhista e Previdenciária:
−Disposições
−inspeção
−órgãos
−
e controle do direito à saúde e segurança do ambiente de trabalho.
Gerais,
prévia e embargo ou interdição,
de segurança e medicina do trabalho nas empresas.
Previsão Legal de Proteção especial:
−ao
trabalho insalubre e periculoso,
−ao
trabalho da mulher,
−do
menor,
−do
idoso,
−do
portador de deficiência.
Noções da Legislação e normas de segurança para mobilidade e movimentação
−
de pessoas e produtos.
Direitos, Deveres e Função do Técnico de Segurança do Trabalho:
−
−Responsabilidade
Civil e Criminal do empregador e do técnico em segurança do
trabalho.
BIBLIOGRAFIA
ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Editora Brasiliense. 1990. Coleção
primeiros passos.
BISSO, Ely M. O que e segurança no trabalho. São Paulo: Editora Brasiliense. 1998.
Coleção primeiros passos.
BRASIL. CLT, Legislação Trabalhista e Previdenciária e Constituição Federal. 6 ed. São
Paulo: RT, 2007.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2007.
BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
COVRE, M. de Lourdes M. O que e cidadania. São Paulo: Editora Brasiliense. 1996.
Coleção primeiros passos.
DALLARI, Dalmo de Abreu. O que e participação política. São Paulo: Editora
Brasiliense. 1984. Coleção primeiros passos.
DALLARI, Dalmo de Abreu. O que são direitos da pessoa. São Paulo; Editora
brasiliense. 1983. Coleção primeiros passos.
GARCIA, Marília. O que é constituinte. São Paulo: Editora Brasiliense. 1985. Coleção
primeiros passos.
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Proteção Jurídica à Saúde do Trabalhador. São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2003.
SAAD, Eduardo Gabriel. Aspectos jurídicos da segurança e medicina do trabalho:
comentário da lei 6.514 de 22.10.77. São Paulo: LTR, 1979.
SALIBA,
Tuffi
Messias,
CORREA,
Márcia
Angelim
Chaves.
Insalubridade
e
Periculosidade. 8 ed. São Paulo: LTR, 2007.
SINHORETO, Jaqueline. Justiça e Seus Justiçadores: Conflitos, Linchamentos e
Revoltas Populares. São Paulo: IBCCRIM, 2002.
10-PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS E PERDAS
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA: Identificação, proteção e eliminação do risco; Determinação e controle de
perdas: sociais e econômico-financeiras; Técnicas de Análises de riscos e perdas;
Análises de operações; Determinação da confiabilidade; Analise Preliminar de Risco;
Avaliações de Perdas; Controle e levantamento de Perdas. Custos das Perdas.
CONTEÚDOS:
- Identificação, proteção e eliminação do risco.
- Determinação e controle de perdas sociais e econômico-financeiras.
- Técnicas de Análises de riscos e perdas:
-
Série de riscos,
-
Análise de riscos,
-
Análise de modos e falhas.
- Análises de operações:
-
análises e avaliação dos acidentes e incidentes.
- Determinação da confiabilidade e método de controle de riscos e perdas.
- Analise Preliminar de Risco:
-
Identificação dos riscos;
-
Avaliação qualitativa;
-
Medidas de controle.
-
Acidentes e incidentes.
- Avaliações de Perdas:
-
Modos e falhas;
-
Controle e levantamento de Perdas.
- Custos das Perdas (diretos e indiretos):
- Sociais e econômico-financeiro.
BIBLIOGRAFIA
BURGES, William. Possíveis Riscos a Saúde do Trabalhador. Belo Horizonte: Editora
Ergo, 1997.
PACHECO, Waldemar Junior. Qualidade na segurança e higiene do trabalho: série
SHT 9000, normas para a gestão e garantia da segurança e higiene do trabalho. São
Paulo: Atlas, 1995.
TAVARES, José da Cunha. Noções de Prevenção e Controle de Perdas em
Segurança do Trabalho. São Paulo: Senac, 2004.
11-PREVENÇÃO A SINISTROS COM FOGO
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 60 h/a
Prática: 20h/a
EMENTA: Princípio da Combustão: Características Físicas e Químicas da Combustão;
Causas Comuns de Incêndio. Técnicas de prevenção e combate ao incêndio; Classe de
risco e métodos de extinção; Material de Combate ao Fogo e Planos de Emergência.
CONTEÚDOS:
• Princípio da Combustão:
•
Considerações sobre incêndios e explosões,
•
Triângulo do fogo,
•
Características do fogo.
• Características Físicas e Químicas da Combustão (NR-19 e NR-20).
• Causas Comuns de Incêndio.
• Técnicas de prevenção e combate ao incêndio (NR-23):
•
Métodos de Extinção de Incêndios (abafamento, resfriamento e isolamento).
• Classe de risco e métodos de extinção:
•
Agentes Extintores (água, espumas, pó químico seco, dióxido de carbono e
granulados),
• Materiais e equipamentos fixos e móveis de Combate ao Fogo:
•
manuseios
e
manutenção
(extintores,
automáticos).
• Planos de Emergência e auxílio mútuo:
•
Treinamento,
•
Plano de Evacuação,
hidrantes,
sprinklers,
chuveiros
•
Rota de fuga,
•
Procedimento retirada de pessoas,
•
Sinalização (alertas),
•
Formação de equipes de emergência (Brigada de Incêndio).
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
CAMILLO JUNIOR, Abel Batista. Manual de Prevenção e Combate a Incêndios. 10 ed.
São Paulo: SENAC, 2008.
MEANS, David. Sinistros com Fogo. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
FERREIRA, Paulo Pinto. Treinamento de pessoal: a técnico-pedagogia do treinamento.
2 ed. São Paulo: Atlas, 1977.
12-PRIMEIROS SOCORROS
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 40 h/a
Prática: 20h/a
EMENTA: Conceitos Básicos de Primeiros Socorros; Noções de Anatomia e Fisiologia
aplicadas a Segurança do Trabalho; Noções de atendimento em casos de emergência;
Noções de Reanimação; e Atendimento local e locomoção/remoção da vítima; e Práticas
de Primeiros Socorros.
CONTEÚDOS:
•
Conceitos Básicos de Primeiros Socorros:
•
Definição de Primeiros Socorros,
•
Procedimentos emergenciais em casos de primeiros socorros,
•
Urgências Coletivas.
•
Noções de Anatomia e Fisiologia aplicadas a Segurança do Trabalho.
•
Noções de atendimento em casos de emergência:
•
com vítimas,
•
acidentes rodoviários,
•
Queimaduras,
•
lesões causadas por eletricidade,
•
•
•
Afogamento,
•
Mordidas
•
picadas de animais,
•
Parto de Emergência,
•
Desmaios,
•
Convulsão,
•
Hemorragias.
Noções de Reanimação:
•
Princípios da reanimação,
•
Avaliação do Estado da vítima,
•
Posição de Recuperação,
•
Respiração artificial,
•
Restabelecimento da Circulação,
•
Reanimação em Crianças
•
Seqüência da RCP (Respiração Cardio-respiratória).
Atendimento local e locomoção/remoção da vítima:
•
Transporte com ou sem maca.
BIBLIOGRAFIA
BARTMAN, M. e BRUNO, P. Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro: Ática,
1996.
MICHEL, Oswaldo. Guia de Primeiros Socorros para Cipeiros e Serviços
Especializados em Medicina e Segurança do Trabalho. São Paulo: LTR, 2002.
NETTER, Frank. Atlas de Anatomia Humana. 4 ed. São Paulo: Campus - Elsevier, 2008.
13-PROCESSO INDUSTRIAL E SEGURANÇA
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
EMENTA: Processos de Produção; Fluxogramas de Produção; Máquinas e Equipamentos
(NR–12); Máquinas e Equipamentos de Transporte; Manutenção Preventiva de Materiais
e Equipamentos; Ferramentas Manuais; Caldeiras, Vasos de Pressão e Fornos; e
Eletrotécnica.
CONTEÚDOS:
• Processos de Produção;
• Introdução aos Processos de Produção;
• Conceito de Controle de Processos Industriais.
• Fluxogramas de Produção:
- Representação Gráfica de Fluxogramas;
• Análise do Processo de Produção Industrial;
• Perfil de Exposições e Riscos Ocupacionais.
• Máquinas e Equipamentos (NR–12).
• Máquinas e Equipamentos de Transporte:
•
Métodos de manuseio de Equipamentos de Transporte Industrial,
•
Movimentação,
•
Armazenagem,
•
Cargas Especiais,
•
Equipamentos de Estivagem,
•
Normalização.
-
Manutenção Preventiva de Materiais e Equipamentos:
•
Procedimentos Técnicos,
•
Processos de Manutenção,
•
Sistema Organizacional,
•
Normalização.
•
Ferramentas Manuais:
-
Convenções,
-
Utilização e Conservação,
-
Manutenção Preventiva,
-
Manutenção Corretiva,
•
Interpretação de Catálogos e Manuais.
•
Caldeiras,
•
Vasos de Pressão e Fornos:
-
Normas Regulamentadoras nº 13 e 14.
-
Eletrotécnica:
•
Princípios da Eletricidade,
•
Riscos nas instalações elétricas,
•
Formas de aterramento,
•
Princípios da eletrotécnica,
•
Conceitos de Transformadores,
•
Tipos de instalações elétricas,
•
Princípios prevencionistas,
•
Norma Regulamentadora nº 10.
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, Luis César G. de. Organização e Métodos: integrando comportamento,
estrutura, estratégica e tecnologia. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1994.
BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
FRANÇA, Maria Beatriz Araújo; SILVA, Carlito Fernandes da. Tecnologia Industrial e
Radioações Ionizantes. São Paulo: Ab Editora, 2007.
MAGRINI, Rui de Oliveira. Riscos de acidentes na operação de caldeiras. São Paulo:
Fundacentro, 199.
14-PROGRAMAS DE CONTROLE E MONITORAMENTO
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 40 h/a
Prática: 40h/a
EMENTA: Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho; Programa de Proteção
Respiratória; Programa de Proteção Auditiva; Perfil Profissiográfico Previdenciário; e
Programas de Prevenção de Riscos Ambientais; Programa de Condições e Meio
Ambiente de Trabalho na indústria da construção - PCMAT. Estudo das NRs-31 e 32.
CONTEÚDOS:
-
Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT):
-
Planilha de Avaliações de Riscos Levantados.
-
Programa de Proteção Respiratória:
-
Recomendações,
-
Seleção
-
uso de Respiradores.
-
Programa de Proteção Auditiva:
-
Protetores Auditivos.
-
Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP:
-
Preenchimento formulário conforme programas prevencionistas.
-
Programas de Prevenção de Riscos Ambientais (NR-09):
-
Elaboração e Correlação com o Programa de Controle Médico e Saúde
Ocupacional (NR-07).
-
Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na indústria da construção PCMAT.
-
Estudo das NRs-31 e 32: Estudo e aplicação das NR-31 e 32;
-
Plano de gerenciamento.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
BRASIL. MT. FUNDACENTRO. Curso de Engenharia do trabalho. São Paulo:
Fundacentro, 1981.
LIMA , Dalva Aparecida. Livro do professor da Cipa. São Paulo: Fundacentro, 1990.
MELO, Márcio dos Santos. Livro da Cipa - Manual de segurança do trabalhador. São
Paulo: Fundacentro, 1990.
PINTO, Almir Pazzionotto. Manuais no meio rural. São Paulo: Fundacentro, 1990.
REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE OCUPACIONAL. São Paulo: Fundacentro, vol. 20,
Janeiro a Junho, NR 75.
15-PSICOLOGIA DO TRABALHO
Carga horária total: 40 h/a
Teoria: 40 h/a
EMENTA: Introdução à Psicologia; Comportamento; Relação da Psicologia com a
Segurança e Medicina do Trabalho; Relações interpessoais no Trabalho; Psicologia
Organizacional; Estresse, doença e acidente de Trabalho.
CONTEÚDOS:
•
Campos de estudos da Psicologia.
•
Psicologia do Trabalho.
•
Tipos de Comportamento:
•
•
•
Comportamento Instrumental;
•
Padrões de Comportamento;
Aspecto Biopsicosocial:
•
Psicologia
•
Segurança
•
Medicina do Trabalho.
Relações interpessoais no Trabalho:
•
Formação de identidade,
•
Dinâmica dos grupos,
•
Liderança
•
Processos de comunicação.
•
Motivação e Ajustamento no Ambiente de Trabalho.
•
Assédio moral, psicológico e sexual no trabalho.
•
Estresse e sofrimento no Trabalho (pressão social, angustia, medo, etc).
BIBLIOGRAFIA
BERKENBROCK Junior, Volney. Brincadeiras e Dinâmicas Para Grupos. Petrópolis:
Vozes, 2002
KRUMM, Diane. Psicologia do Trabalho. São Paulo: LTC, 2005.
GUSTAVO, Gutierrez. Alianças e Grupos de Referencia na Produção. Campinas:
Autores Associados, 2005.
LIMA, Maria Elizabeth Antunes. Escritos de Louis Lê Guillant: Da Ergoterapia a
Psicologia do Trabalho. Rio de Janeiro: Vozes, 2006.
LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. Psicologia do Trabalho: Psicossomática, Valores e
Práticas Organizacionais. São Paulo: Saraiva, 2008.
Luiz Marins. Desmistificando a Motivação. São Paulo: Harbra, 2007.
MCCORMICK, Ernest James; TIFFIN, Joseph. Psicologia industrial. 2 ed. São Paulo:
EPU, 1977.
RODRIGUEZ, Martius. Liderança e Motivação. São Paulo: Campus – Elsevie, 2005.
16-SAÚDE DO TRABALHADOR
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA: Saúde Coletiva e do Trabalhador; Epidemiologia; Indicadores de saúde no
ambiente de trabalho; Epidemiologia Descritiva e Aplicada (transmissão de doenças);
Vigilância Sanitária / Vigilância Epidemiológica; Biossegurança; e Toxicologia; Exposição
às substancias tóxicas no trabalho.
CONTEÚDOS:
•
•
•
•
•
Saúde Coletiva e do trabalhador:
•
A saúde do trabalhador inserida da Saúde Pública;
•
RENAST - Rede Nacional de Atenção a Saúde do Trabalhador;
•
CEREST(s) - Centros de Referência em Saúde do Trabalhador.
Vigilância Sanitária e Vigilância Epidemiológica no ambiente de trabalho.
•
Conceito de Epidemiologia.
•
Histórico da Epidemiologia.
Indicadores de saúde de uma população:
•
Coeficiente de mortalidade,
•
Coeficiente de mortalidade específico,
•
Coeficiente de Letalidade.
Epidemiologia Descritiva:
•
Variáveis de Tempo,
•
Espaço e Pessoa (voltadas para o ambiente de trabalho).
Epidemiologia Aplicada (transmissão de doenças):
•
Agente;
•
Vetor;
•
Susceptível.
•
Biossegurança.
•
Toxicologia:
•
Conceitos e toxicidades;
•
Exposição às substancias tóxicas no trabalho;
•
Ação e efeitos tóxicos;
•
Sinais que devem ser pesquisados na suposição de intoxicação;
•
Exposição a componentes químicos (abordar principais agentes químicos –
pouca/alta toxicidade);
•
Intoxicações agudas e crônicas;
•
Agrotóxicos; Decreto nº 6.042 de 12 de fevereiro de 2007 (alterando o Decreto
nº 3.048 de 6 de maio de 1999).
BIBLIOGRAFIA
ANDRADE, S.M., SOARES, D.A., CORDONI Junior, L., Bases da saúde coletiva,
Londrina: Rio de Janeiro: Eduel, 2001.
BRASIL. Portal da saúde. Brasília: Ministério da Saúde. [s.d.]a. Disponível em:
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/cidadao/area.cfm?id_area=928. Acesso em: 26 abr
2007.
BRASIL. Observatório de saúde do trabalhador. Brasília: Ministério da Saúde/
Organização Pan Americana da Saúde. [s.d]b. Disponível em:
http://www.opas.org.br/saudedotrabalhador/observatorios.cfm. Acesso em: 20 abril 2007.
BRASIL. Regulamento da Previdência Social. Decreto nº 6.042 de 12 de fevereiro de
2007.
MEDRONHO, Roberto. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2005.
MICHEL, Osvaldo da Rocha. Toxicologia Ocupacional, 1 ed, Revinter, 2000
OGA, Seizi. Fundamentos de Toxicologia, 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2003.
ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia & Saúde. 6
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
ROUQUAYROL, Maria Zélia. Introdução a Epidemiologia. 4 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.
17-SEGURANÇA DO TRABALHO
Carga horária total: 240 h/a
Teoria: 200 h/a
Prática: 40h/a
EMENTA:
Histórico da Segurança do Trabalho; Bases Científicas e Tecnológicas da
Segurança. Aspectos sociais, econômicos e éticos da segurança e medicina do trabalho.
Acidente do Trabalho. Proteção Individual e Coletiva no Trabalho: uso de equipamentos
individuais e coletivos. Sinalização de Segurança. Serviço Especializado em Engenharia
de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT; Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes - CIPA; Mapeamento de Risco (Análise Qualitativa).
CONTEÚDOS:
α) Histórico da Segurança do Trabalho:
β) O advento da Produção em Série e o desenvolvimento moderno,
χ) Relações da Segurança com as novas modalidades de trabalho.
δ) Aspectos sociais, econômicos e éticos da segurança e medicina do trabalho.
ε) Acidente do Trabalho: efeitos sociais e econômicos para os trabalhadores, família,
empresa e estado.
φ) Desenvolvimento das tecnologias de segurança e a organização do trabalho: papel
dos órgãos controladores e acordos internacionais.
γ) Acidentes do Trabalho:
η) Causas, técnicas e formas de prevenção, procedimentos legais,
ι) Comunicação do acidente,
ϕ) Inspeção de Segurança do Trabalho;
κ) Uso dos equipamentos individuais e coletivos: NR-06.
λ) Sinalização de Segurança (NR-26).
µ) Organização da segurança do trabalho:
ν) Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho SESMT (NR-4), Dimensionamento do SESMT, Formação e Atribuições;
Código Nacional de Atividades Econômicas das Empresas.
ο) Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA (NR-5): Processo de
Formação e função da CIPA: Mapeamento de Risco (Técnicas de elaboração,
Etapas, Elaboração, Execução e Relatório do Mapeamento).
π) Investigação do Acidente do Trabalho: Processos de Investigação.
θ) Análise do Acidente do Trabalho; Políticas de Segurança do Trabalho.
Gerenciamento do Sistema Segurança: Documentação de Segurança do
Trabalho (ordens de serviço, manuais de segurança do trabalho, política de
segurança do trabalho).
ρ) Trabalho em Espaços Confinados (NR-33).
σ) Trabalho em Edificações e na Construção Civil (NR–8, NR-18).
τ) Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais (NR–11).
υ) Especificidades da Segurança no trabalho: em mineração, portuário, aquaviário, na
agricultura e pecuária, etc. (NRs – 22, 29, 30, 31).
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
BRASIL. MT. FUNDACENTRO. Curso de Engenharia do trabalho. São Paulo:
Fundacentro, 1981.
LIMA , Dalva Aparecida. Livro do professor da Cipa. São Paulo: Fundacentro, 1990.
PINTO, Almir Pazzionotto. Manuais no meio rural. São Paulo: Fundacentro, 1990.
MELO, Márcio dos Santos. Livro da Cipa - Manual de segurança do trabalhador. São
Paulo: Fundacentro, 1990.
REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE OCUPACIONAL. São Paulo: Fundacentro, vol. 20,
Janeiro a Junho, NR 75.
18-TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO
Carga horária total: 120 h/a
Teoria: 60 h/a
Prática: 60h/a
EMENTA: Conceitos de Utilização dos Equipamentos de Medição; Técnicas de Medição;
Tipos de Equipamentos; Atividades e Operações Insalubres; Estudos nas Normas de
Higiene Ocupacional; e Análise Quantitativa do Mapeamento de Riscos.
CONTEÚDOS:
− Conceitos de Utilização dos Equipamentos de Medição.
− Técnicas de Medição.
− Tipos de Equipamentos:
− Decibelímetro (medidor de pressão sonora - analógico e digital);
− Dosímetro;
− Luxímetro;
− Conjunto de termômetros para avaliação da exposição ocupacional ao calor
(termômetro de bulbo seco, termômetro de bulbo úmido e termômetro de
globo);
− Bomba medidora de gases;
− Anemômetros;
− Explosímetros;
− Higrômetro;
− Oxímetro;
− Aparelhos medidores de monóxido de carbono (CO);
− Filtros passivos.
− Atividades e Operações Insalubres: Norma Regulamentadora nº15 (NR – 15
“anexo 1” à 14”).
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
MELO, Márcio dos Santos. Livro da Cipa: Manual de segurança do trabalhador. São
Paulo: Fundacentro, 1990
A) AVALIAÇÃO: A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual
o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com
as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos,
bem como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes situações de
aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à
atividade crítica, a capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num
processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.
B) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Os critérios de avaliação estarão
diretamente ligados a intencionalidade do ensino dos conteúdos
selecionados, pois esta opção não é neutra ou aleatória, ela traz consigo
uma determinada intencionalidade que por sua vez, expressa uma certa
visão de homem, de mundo e de sociedade, os quais serão compreendidos
e analisados a partir dos conhecimentos historicamente produzidos e
construídos pelo conjunto da humanidade. Os critérios de avaliação serão a
via para se acompanhar o processo de aprendizagem, devem servir de base
para o julgamento do nível de aprendizagem dos alunos e,
consequentemente, do ensino do professor, tendo por finalidade auxiliar a
prática pedagógica do professor, não apenas com execução de uma tarefa,
mas como mobilização de uma série de atributos que para ela convergem.
Será realizada de forma diversificada, utilizando vários instrumentos de
avaliação.
No sistema de avaliação especificado resumidamente no Regimento Escolar do
Colégio Estadual Presidente Afonso Camargo – Ensino Fundamental, Médio e
Profissionalizante, apresenta-se a seguir alguns aspectos da avaliação a ser adotada:
- resultado da avaliação em cada disciplina será expresso através de notas numa
escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero);
- rendimento mínimo exigido para aprovação será a nota 6,0 (seis vírgula zero) por
disciplina, no semestre;
- o aluno deverá apresentar 75% de freqüência;
- a avaliação deverá ser registrada em documentos próprios, a fim de que seja
assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente
matriculados;
- os resultados finais das disciplinas ofertadas nos semestres serão comunicados
individualmente, através de registro do resultado final em Ata do Conselho de Classe
final.
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS:
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação
de estudos de forma concomitante ao período letivo.

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