nota do FMFi
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nota do FMFi
8 de março Dia Internacional da Mulher Anas, Bárbaras, Bartiras, Claras, Chiquinhas, Coras, Dilmas, Dinas, Florences, Helenas, Indiras, Joanas, Margaridas, Marias, Olgas, Pagus, Paraguaçus, Rosas, Terezas, Zuzus A História é pródiga em referências a mulheres cujas vidas são por si modelo de fraternidade, solidariedade, compaixão, fidelidade e dedicação em prol dos mais relevantes valores humanos da convivência social. Em todas reconhecemos exemplos de firmeza de princípios, integridade na preservação dos valores éticos, persistência e determinação na busca da superação das adversidades dos contextos históricos em que viviam – sempre com atitudes serenas e altivas. Suas lutas, desde aquele fatídico 8 de março da segunda metade do século XIX, são permanentes. E são sempre marcadas por suor e sangue derramados ao longo da história. Hoje, ainda persistem profundas diferenças de gênero em todas as esferas da sociedade, seja na família, seja na escola ou no trabalho, exigindo cada vez mais o fim dos padrões de intolerância ainda vigentes. A luta continua. A mulher no contexto social - A experiência humana tem demonstrado que só é possível harmonizar interesses individuais quando estes se convertem interesses em coletivos. Ceder é inerente à espécie humana, por ser ela mesma capaz de pensar, capaz de refletir acerca das questões vitais, por mais complexas que sejam. Diferenças de gênero não devem ser motivo para que uns sobrepujem os demais. A fraternidade deve ser o mediador das relações de gênero, a igualdade deve ser o paradigma das ações interpessoais e a solidariedade o ícone que simboliza a nova sociedade. A mulher tem papel social fundamental e inalienável. Ela é tão importante quanto necessária na construção da vida e dos fatores que determinam a evolução da existência humana. Que o digam as Anas, Bárbaras, Bartiras, Claras, Chiquinhas, Coras, Dilmas, Dinas, Florences, Helenas, Indiras, Margaridas, Marias, Olgas, Pagus, Paraguaçus, Rosas, Terezas, Zuzus e tantas e tantas outras mulheres que inundam os registros históricos ao longo da existência humana com suas lutas, seus anseios, seus sacrifícios, seus sonhos, seus ideais e até suas próprias vidas... Todas, de um modo ou de outro, contribuíram e contribuem para a construção de um mundo humanamente harmônico e fraterno, socialmente justo, saudável e feliz. Equidade, palavra chave para superação dos desequilíbrios – A busca da equidade é o fator determinante das ações do FMFi para a construção da nova sociedade, onde as diferenças não sejam motivo para os desequilíbrios. É possível viver em harmonia. É possível a convivência pacífica entre homens e mulheres, entre indivíduos e entre nações - independente da origem, do credo, da cor, da condição social, do nível evolutivo de cada um desses entes soberanos em suas potencialidades. É possível a vida em sociedade onde valores como igualdade, fraternidade e solidariedade sejam os reguladores do cotidiano. Abracemos a igualdade de gêneros como meta pessoal e ideal social. Deixemos predominar a igualdade de raça e a harmonia social como mediadora das relações entre as pessoas. Buscar insistente e permanentemente o equilíbrio necessário à vida é o ideal que mantém viva a chama da fraternidade e da igualdade entre mulheres e homens sem levar em conta a posição que ocupam no cenário social. Nesse contexto e com esse propósito o Fórum de Mulheres no Fisco – irmanado à AFBNB e ao Sintaf - integra-se às atividades do Março Lilás, confraterniza-se às demais manifestações e promove, no dia 28 de março, o Mulheres no Fisco do Março Lilás com o tema “A Importância da Participação das Mulheres na Sociedade” celebrando as lutas das mulheres, erguendo as bandeiras da igualdade e da fraternidade e compondo as mobilizações deste Março Lilás. “Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres.” Fortaleza, 8 de março de 2014