sorocaba terá 2º shopping na zona norte

SOROCABA TERÁ 2º SHOPPING NA ZONA NORTE
AUTOR:Cruzeiro On Line
Com investimentos na ordem de R$ 250 milhões (equivalente a 1/4 do orçamento da Prefeitura de Sorocaba para 2010) e
expectativa de oferecer 1,5 mil empregos diretos e 6 mil indiretos, a cidade em 2011 ganhará um novo shopping center. O
empresário Paulo Walter Leme dos Santos, proprietário de empresas do grupo Comask/Ycks, anunciou ontem, com
exclusividade ao Cruzeiro do Sul, a implantação do Shopping Cidade - Sorocaba, na avenida Itavuvu, Zona Norte da cidade. O
empreendimento será o segundo do tipo nessa região da cidade, onde está em fase de construção o Plaza Shopping Itavuvu.
No total, na cidade serão sete centros de compras, sendo quatro já em funcionamento (Esplanada, Panorâmico, Sorocaba e
Granja Olga) e o Shopping Santa Rosália, também em construção.
O terreno do complexo terá 60 mil metros quadrados, com área contruída de 110.809,72 mil m2, pois a edificação será vertical,
com seis pavimentos divididos em lojas, estacionamento e área exclusiva para alimentação. No local serão 300 operações com
sete lojas-âncoras, cinco megalojas, cinco salas de cinema com sistema digital de áudio e vídeo e projeção 3D. O shopping terá
ainda áreas de diversão, restaurantes e fast food, entre outras. A área reservada para a praça de alimentação contará com 14
restaurantes, espaço de diversões com mais de 800 metros quadrados e locais interligados à praça de cinemas, com vista
panorâmica da região.
Segundo o empresário, o complexo tem área interna proporcional em tamanho àquela do Esplanada Shopping. O
empreendimento terá duas entradas: uma pela avenida Itavuvu interligado com o Terminal de Transferência de Ônibus e a
Casa do Cidadão, na altura do n.º 3.415, e outra pela rua Atanásio Soares. O estacionamento, segundo o empresário, terá
2.050 vagas fixas e 10.131 rotativas por dia, sendo 80% delas em área coberta. A média estimada é de circulação de 300 mil
veículos ao mês.
Obras
A previsão do empresário é que as obras do Shopping Cidade - Sorocaba comecem em abril de 2010, com prazo de conclusão
no segundo semestre de 2011, conforme estimativas do empresário. Temos tudo já pré-comercializado com os lojistas, só
estamos aguardando a aprovação da planta, para assinar os contratos em nome do shopping, antecipou. Segundo o
empresário, os R$ 250 milhões investidos envolvem R$ 150 milhões que serão aplicados diretamente na construção do
complexo e R$ 100 milhões entre infra-estrutura e operações de lojas. Só a construção do shopping deve gerar 1.200
empregos diretos e indiretos, sem contar aquelas quando o centro entrar em operação.
O comunicado oficial sobre a instalação do empreendimento está previsto para acontecer no final de fevereiro de 2010, quando
deve sair a aprovação da planta do projeto da obra pela Prefeitura. Segundo Santos, após aprovação pelo Poder Executivo, o
projeto deve passar pelo Legislativo. Todo novo empreendimento é colocado na Câmara para entendimento e esclarecimento
dos vereadores, que também têm o direito de questionar, ressaltou.
Projeto arrojado e lojas
Seguindo a tendência mundial do setor de Shopping Centers, o projeto visa atender as excelências de gestão ambiental e de
sustentabilidade, com recursos de energia, reúso de água das chuvas, paisagismo, ambiência visando à redução de gases dos
veículos, reciclagem de lixo, iluminação natural e um ambiente moderno assinado pelo arquiteto Carlos Dominguez, da DFA
Consultoria e Design, empresa especializada em projetos de shopping centers.
A implantação do empreendimento é liderada pelo grupo de empresários das empresas Falcon Administração e Participações
Ltda, pertencente a Paulo Walter Leme dos Santos, a FW2 Administração e Participações Ltda, de propriedade de Fábio Walter
Leme dos Santos (empresas grupo Comask/Ycks) e Factual Empreendimentos e Participações Ltda, do empresário Odir
Migliorini, que resolveram ampliar seus negócios, apostando no potencial da região norte da cidade.
Quanto às lojas-âncoras, por enquanto o empresário mantém os nomes em sigilo. Adiantou apenas que a Ycks vai sair da
Itavuvu e vai passar para dentro do Shopping; uma loja em torno de 300 metros quadrados, ou seja, três vezes maior que
aquela que temos no Esplanada, comentou. E as expectativas quanto ao Shopping Cidade - Sorocaba, mesmo antes do início
da obra não param por aí, pois consta no projeto 34 mil m2 de área para locação e mais 10 mil m2 previstos para expansão.
Região é a principal área de expansão, diz Lippi
Segundo o prefeito Vitor Lippi (PSDB), a Zona Norte de Sorocaba é a grande área de expansão da cidade. A Zona Norte
recebeu muitos investimentos do poder público municipal nos últimos anos e é uma área que vem tendo um crescimento muito
rápido e teve uma valorização muito grande, destacou. E acredita que o novo shopping também deverá atender ao público
consumidor de diversas cidades vizinhas, como Iperó, Porto Feliz, Araçoiaba da Serra, entre outras.
Para Lippi, a infraestrutura que a região Norte da cidade recebeu é o que permite a vinda de novos investimentos. Isso se
reflete nos dois shoppings. Além disso, a criação do Parque Tecnológico e a vinda da Toyota deverão dinamizar e desenvolver
ainda mais a Zona Norte. É a grande área de expansão da cidade, reiterou.
De acordo com o prefeito, as obras do programa viário Sorocaba Total também vão beneficiar a população e o acesso àquela
região do município. As coisas estão caminhando bem e nós esperamos que Sorocaba possa ter aí esse grande investimento
que vai dar mais emprego para a população de Sorocaba, finalizou.
No local havia uma chácara de espanhóis
O estudo de viabilidade e elaboração do shopping começou no final de 2008, quando os empresários adquiriram a área. Era
uma chácara de uma família espanhola que nós compramos ao logos dos últimos dois anos, comentou o empresário Paulo
Walter Leme dos Santos. A instalação do shopping, frisou independe da vinda da Toyota para a região: Já sabíamos do
potencial da Zona Norte; 52% da população de Sorocaba está naquela região, com poucas opções de compra e lazer. O
potencial de mercado foi avaliado pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento de Mercado (IPDM/IBOPE), empresa de São
Paulo especializada. O perfil sócioeconômico apontado é de 78% para classes C/B1/B2, 14% para D/E e 8% para a A.