Boletim eletrônico do LAE/FMVZ/USP, ed. 19, 26 abr. 2010

Transcrição

Boletim eletrônico do LAE/FMVZ/USP, ed. 19, 26 abr. 2010
ESPECIAL - SUSTENTABILIDADE
Socioeconomia & Ciência Animal
AGROPECUÁRIA E O DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
Boletim Eletrônico do LAE/FMVZ/USP
Edição 019, de 26 de abril de 2010
I. INTRODUÇÃO
Cintia M. Kaminishikawahara1
Paulo Henrique Mazza Rodrigues2
EDITORIAL
A relação entre a agropecuária e o
desenvolvimento sustentável volta a ser o tema
central do nosso Boletim “Socioeconomia &
Ciência Animal”. Contaremos com uma série de
cinco artigos sequenciais sobre o assunto,
iniciando nesta 19ª edição. Os trabalhos são
assinados por Cintia Kaminishikawahara e Paulo
Henrique Mazza Rodrigues, da FMVZ/USP.
Os princípios da elaboração e análise de
projetos
aplicados
à
bovinocultura
compreendem o tema do segundo artigo desta
edição. A contribuição é do mestrando Rinaldo
Rodrigues.
Acompanhando as publicações de revistas
científicas, destacamos a última edição da Small
Ruminant
Research,
com
enfoque
na
sustentabilidade da produção de cabras.
Destaque, também, para a Natural Resources
Forum e a Journal of Environmental Management.
Comunicamos, com satisfação, o lançamento do
livro “A Natureza como Limite da Economia”,
do jovem pesquisador Andrei Cechin, orientado
pelo Prof. José Eli da Veiga. Este trabalho já vem
sendo considerado uma importante referência na
área da Economia Ecológica no Brasil.
A visita do Prof. Donald Broom, da Universidade
de Cambridge, à nossa Faculdade de Zootecnia e
Engenharia de Alimentos (FZEA/USP) é outro
assunto que trazemos em destaque. Um dos
primeiros e mais importantes pesquisadores na
área de bem-estar animal apresentará palestra
sobre o assunto aqui em Pirassununga, no dia 13
de maio próximo.
Os editores
De acordo com as novas premissas que desafiam
o mercado agropecuário atual, faz-se de caráter
fundamental a busca de novas diretrizes para
uma produção animal cada vez mais sustentável.
Em vista disso, serão apresentados nas próximas
edições deste Boletim cinco artigos que objetivam
discutir alguns pontos a respeito do assunto.
Histórico
Inicialmente, o modelo de crescimento econômico
era baseado no tripé: abundância de recursos
naturais e energéticos, aumento da produtividade
do trabalho e presença do Estado de Bem-Estar
(Buarque, 1999). Apenas em 1973, surge o termo
ecodesenvolvimento,
o
qual
une
o
desenvolvimento econômico e o meio ambiente
como duas questões interdependentes (Souza,
2008).
Em 1987, a ONU publica o Relatório Brundtland,
sendo o responsável pela primeira conceituação
oficial de desenvolvimento sustentável, definido
então como “aquele que atende as necessidades
do presente sem comprometer a possibilidade de
as gerações futuras atenderem as suas próprias
necessidades”. O trabalho demonstra que essa
modalidade de desenvolvimento encerra dois
conceitos-chave: o “de necessidades, sobretudo
as necessidades dos pobres do mundo, que
devem receber a máxima prioridade”; e a “noção
das limitações que o estágio da tecnologia e da
organização social impõe ao meio ambiente,
impedindo-o de atender as necessidades
presentes e futuras” (CMMAD, 1991). O texto
propõe que, só se garantirá a sustentabilidade, se
as políticas de desenvolvimento permitirem o
acesso aos recursos a todos os países, bem
1
Médica Veterinária formada pela Faculdade de Medicina
Veterinária e Zootecnia (FMVZ/USP).
2
Professor de Nutrição Animal da Faculdade de Medicina
Veterinária e Zootecnia (FMVZ/USP).
Universidade de São Paulo
Coordenadoria do Campus de Pirassununga
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
1
como a distribuição de custos e benefícios
resultantes (Carmo, 2006).
Em 1992, através de uma nova conferência da
ONU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento,
aumentou-se o grau de consciência de diversos
países sobre o modelo de desenvolvimento
adotado e suas limitações. O crescimento da
população por si mesmo já leva ao esgotamento
de muitos dos recursos naturais. Situação
agravada pelo consumo desordenado e pela
exploração das riquezas naturais sem a devida
reposição (Souza, 2008). Observa-se uma
situação de degradação ambiental acelerada sem
precedentes na história.
Sustentabilidade e seus indicadores
O termo sustentabilidade refere-se ao uso dos
recursos biofísicos, econômicos e sociais
segundo sua capacidade em um espaço
geográfico, para mediante tecnologias biofísicas,
econômicas, sociais e institucionais, obter bens e
serviços diretos e indiretos da agricultura e dos
recursos naturais, de forma a satisfazer as
necessidades das gerações futuras e presentes
(Veiga, 1994).
Como definição geral e simplificada, os sistemas
sustentáveis de produção de alimentos devem ser
socialmente
responsáveis,
economicamente
viáveis, garantir a saúde e o bem-estar humano e
animal, bem como a proteção ao meio-ambiente
(Madruga, 2006).
Como o desenvolvimento sustentável abrange
dentro de uma mesma perspectiva princípios
sociais, econômicos, ambientais e institucionais,
faz-se necessário evidenciar ferramentas que
possam de algum modo acompanhar e avaliar os
avanços
e/ou
retrocessos
que
tal
desenvolvimento tem apresentado através da
utilização de indicadores relacionados à
sustentabilidade, como subsídio para melhor
expor as informações e dados considerados
relevantes (Souza, 2008).
É nesse sentido que o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) colocou à
disposição da sociedade em 2002, pela primeira
vez,
a
edição
de
“Indicadores
de
Desenvolvimento Sustentável do Brasil”. Nesta
publicação o IBGE toma como referência o Livro
Azul e as recomendações adicionais que o
sucederam, adaptando seu conteúdo às
particularidades brasileiras (IBGE, 2002).
Os indicadores podem ser divididos em quatro
dimensões: ambiental, o qual visa a preservação
e conservação do meio ambiente; social, que
avalia a satisfação das necessidades humanas,
melhoria da qualidade de vida e justiça social;
econômica, a qual trata do desempenho
macroeconômico e financeiro, dos impactos no
consumo de recursos materiais e uso de energia
primária; e a institucional, que avalia a existência
de conselhos municipais, gasto público com
proteção ao meio ambiente, acesso aos serviços
de telefonia e acesso à Internet (Souza, 2008).
O agronegócio e o desenvolvimento
sustentável
Prejuízos decorrentes da falta de uma política
sustentável são claramente percebidos na
agropecuária. Resultam em perdas econômicas
diretas, como por exemplo: redução da
biodiversidade biológica, erosão e contaminação
dos solos, contaminação e assoreamento de
mananciais, modificações no clima regional,
aumento na demanda de insumos, como adubos
e agrotóxicos, entre outros (Assis, 2003).
Entre as dificuldades enfrentadas pelo modo de
produção
atual,
podemos
citar
o
uso
indiscriminado de pesticidas, os quais podem
levar à contaminação do ambiente e do
manipulador, aparecimento de resistência e de
resíduos em produtos de consumo humano. O
produtor, ao aplicar conceitos e princípios
ecológicos no manejo de seu sistema, pode
utilizar do controle biológico de parasitas, o qual
se apresenta como alternativa viável para
contornar este problema de resistência (Machado,
2003).
Apesar de o consumo de água pela pecuária ser
considerado pequeno em comparação à
agricultura, ele provoca importante deterioração
da sua qualidade devido ao lançamento de
efluentes em corpos d’água. A poluição causada
pelos dejetos da pecuária extensiva é difusa, de
difícil quantificação e a decomposição desses
dejetos no solo ameniza o grau de contaminação
dos corpos d’água. No entanto, no caso da
pecuária intensiva, o lançamento de dejetos
tratados ou não, nos corpos d’água, é feito por
meio de drenos ou tubulações, podendo ser
considerado como uma fonte pontual de poluição
(Couto et al., 2003).
As diretrizes básicas para o desenvolvimento
sustentável de atividades econômicas nas regiões
produtoras são ditadas pela Empresa Brasileira
Universidade de São Paulo
Coordenadoria do Campus de Pirassununga
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
2
de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA, que é
responsável por integrar as ações de pesquisa,
desenvolvimento e inovação dentro das políticas
públicas executadas pelo Governo Federal.
Um agronegócio sustentável deve zelar pela
conservação dos recursos naturais e da
biodiversidade e pela qualidade e recuperação do
ambiente. Também a exploração e uso do espaço
rural devem respeitar as potencialidades
ecológicas, a viabilidade econômica, a inclusão e
a equidade sociais.
Algumas medidas podem ser adotadas para
tornar o modo de produção mais sustentável,
como o aproveitamento ou reciclagem dos
resíduos com acréscimo de renda e redução dos
custos de produção. Os gases emitidos
apresentam
mínimas
possibilidades
de
reciclagem ou aproveitamento. Mas no caso dos
dejetos, dos animais mortos e das camas, é
possível a reciclagem e também a criação de
atributos positivos (proteção ambiental pelo bom
manejo).
Em relação ao desenvolvimento sustentável rural,
o principal fator que se apresenta como de
importância na atualidade é a agregação de valor
econômico aos produtos agrícolas. A produção de
alimentos orgânicos representa uma forma efetiva
de valorizar os produtos do meio rural, porque
tem como base a saúde da população (Silva,
2006).
No Brasil, o modelo de produção agropecuário
priorizou a agricultura empresarial e seletiva,
visando o desenvolvimento do agronegócio,
aumento da produtividade e reduções de preço.
No entanto, formou-se um cenário em que
prevalecem a concentração fundiária, a exclusão
social e a generalização do padrão de
quimificação da agricultura, com consequente
contaminação dos recursos naturais, produtos e
trabalhadores.
Atualmente, com o processo de globalização da
economia, há um novo Estado em formação no
mundo, que perde poder em favor de acordos
internacionais e blocos econômicos. Isso provoca
redução em seu papel e autonomia para fixar
políticas nacionais, diminuindo o alcance e
efetividade destas. Essas mudanças decorrem
principalmente de restrições orçamentárias e do
aumento da crença, no mundo, quanto a uma
maior eficiência do mercado na alocação de
recursos e na distribuição de renda.
Em decorrência desse processo, cada vez mais
os Estados se impõem limites em sua capacidade
para intervir nos mercados, abdicando da
produção de bens privados, para poderem
melhorar a qualidade e a oferta de bens públicos
e transformarem-se em guardiões de livre
competição. Assim, os países que demonstram
maior sucesso nessa travessia são os que
adotaram políticas de alistamento à nova
realidade, tais como investimento em educação e
treinamento, ciência, geração de tecnologia, infraestrutura rural, difusão de informações e melhoria
da qualidade da vida rural (1999).
Para acompanhar o mercado em transformação,
o investimento em programas de manejo,
conservação e preservação florestal, juntamente
com o desenvolvimento do segmento de turismo
histórico ou ecológico, ascendem como boas
oportunidades no país.
Referências bibliográficas
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sustentável e ação local: o caso da agricultura
orgânica. Brasília: Cadernos de Ciência &
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CRUVINE, P.E., MARTIM, L.N. Subsídios para o
desenvolvimento do agronegócio brasileiro: o
programa
automação
pecuária,
visão
e
Universidade de São Paulo
Coordenadoria do Campus de Pirassununga
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
3
estratégias. Comunicado técnico. Embrapa. n
32, 1-4p. 1999. Disponível em:
www.cnpdia.embrapa.br
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Disponível em:
http://www.scribd.com/doc/6944615/Indicadoresde-to-Sustentavel-Brasil-2002-IBGE.
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Disponível
em:
http://www.milkpoint.com.br.
SOUZA, E.G., ANDRADE, E.O., CÂNDIDO, G.A.
A aplicação das dimensões do desenvolvimento
sustentável: um estudo exploratório nos
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do Paraíba. REAd, v.14, n.3, 19p. 2008.
VEIGA, J.E. Problemas da transição à agricultura
sustentável. Estudos Econômicos, v.24, número
especial, p.9-29. 1994.
ESPECIAL – GESTÃO
ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS
EMPRESARIAIS: PECUÁRIA DE CORTE
Rinaldo Rodrigues3
Este texto resume os principais assuntos
desenvolvidos em palestra ministrada no VII
Simpósio de Produção Animal (SIMPROPIRA) da
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
(FMVZ) da Universidade de São Paulo (USP).
O tema é parte do conjunto de palestras do
módulo
denominado
“Corte”,
que
trata
exclusivamente da produção de bovinos
destinados ao abate que tem por objetivo informar
para estudantes, produtores e profissionais da
área, conceitos e atualidades no que diz respeito
3
Engenheiro Agrônomo, Especialista em Gestão Empresarial
(EPGE/FGV), Mestrando do Programa de Pós-Graduação em
Nutrição e Produção Animal (FMVZ/USP).
ao manejo, nutrição, reprodução,
mercado e gerenciamento produtivo.
sanidade,
Para os organizadores do evento e conforme
descrição encontrada no site de divulgação do
evento, os principais questionamentos e objetivos
da palestra são:
[...] As fazendas, na maioria das vezes, não são
consideradas empresas. Sendo assim, não
apresentam
características
administrativas
inerentes a administração de uma empresa. A
falta de planejamento e os baixos índices de
produtividade são reflexos, principalmente, da
concepção administrativa. Observa-se intenção
de melhoria por muitos pecuaristas, por outro
lado, o desconhecimento da real situação limita o
estabelecimento de metas e execuções pontuais
em busca da evolução, resultando em baixos
índices zootécnicos e modestas rentabilidades.
Portanto, com esse tema visamos estabelecer
como
uma
propriedade
pode:
conciliar
investimento e produtividade, melhorar o
desempenho e reduzir as perdas, equacionar
produtividade e mercado, realizar as vendas dos
animais, administrar o fluxo de caixa no
investimento e gerar receita financeira.
Desta forma, o objetivo da palestra foi expor e
discutir os principais conceitos em relação ao
planejamento e gestão de projetos empresariais,
bem como a importância do assunto em relação à
pecuária de corte brasileira.
Para tanto foi observada a necessidade de definir
os principais conceitos sobre a administração de
negócios e projetos, já que são aspectos da
gestão empresarial que não devem ser tratados
de forma isolada quando aplicados às práticas no
ambiente de negócios.
O “fio condutor” da apresentação foi construído a
partir
dos
questionamentos
e
objetivos
apresentados pelos organizadores, entendendose ser esta a demanda dos participantes. O
conteúdo apresentado foi baseado na literatura
consultada, porém se alicerça na minha atuação
como docente e responsável pela disciplina
Projetos em cursos de graduação e pósgraduação, também na atividade profissional e
empresarial.
O texto foi escrito sem grandes rigorismos e em
tom quase jornalístico. Assim as informações aqui
apresentadas
são
de
minha
total
responsabilidade, podendo ser questionadas em
Universidade de São Paulo
Coordenadoria do Campus de Pirassununga
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
4
qualquer momento. Ficarei muito satisfação em
compartilhar experiências sobre o assunto.
A administração do agronegócio
O termo “agricultura”, até pouco tempo, foi
utilizado para descrever a produção agropecuária
em toda a sua extensão. Desde a obtenção de
recursos para a produção, o preparo,
armazenamento e a comercialização eram
executados dentro dos limites das propriedades
rurais. A evolução da economia, por meio dos
avanços tecnológicos combinado ao êxodo rural
forçou o aumento da eficiência na produção.
Desta forma, as propriedades rurais perderam
sua autonomia na realização das atividades.
Como consequencia aumentou-se a dependência
de mais fornecedores de fatores de produção e
tecnologias (à montante), tanto quanto na
comercialização, transporte, armazenamento (à
jusante), dentre outros.
Da necessidade de uma concepção diferente de
“agricultura”, dois professores da Universidade de
Harvard (John Davis e Ray Goldberg), lançaram
em 1957, um conceito para o entendimento e
estudo desse complexo processo. Foi criado o
termo “agribusiness” e definido como o conjunto
das operações e transações envolvidas desde a
fabricação dos insumos agropecuários, das
operações
de
produção
nas
unidades
agropecuárias, até o processamento, distribuição
e consumo dos produtos agropecuários “in
natura” ou industrializados.
No Brasil, somente a partir da década de 1980,
começa a difusão do termo “agribusiness” e o
surgimento de movimentos organizados em São
Paulo e no Rio Grande do Sul. Também surgem a
Associação Brasileira de Agribusiness (ABAG) e
o Programa de Estudos dos Negócios do Sistema
Agroindustrial (Pensa/USP), com participação de
professores da Escola de Administração da USP,
coordenados pelo Prof. Décio Zylbersztajn. A
partir da década de 1990 as IES iniciam os cursos
superiores de agronegócios.
Verifica-se desta forma que o assunto é
relativamente novo tanto para “os envolvidos”
com o estudo dos sistemas agroindustriais,
quanto para “os ocupados” com a produção
agropecuária.
O entendimento da empresa como um sistema
fechado, sem interação com o ambiente de
negócios, não responde aos novos desafios e
padrões de competitividade impostos desde a
década de 90, onde se destaca uma nova ordem
de cenários globalizados e ou em blocos da
economia. O novo paradigma impõe um novo
conceito: O “projeto” da fazenda fica a mercê do
“projeto do negócio”. Assim, a propriedade rural é
o local onde se realizam os processos de
transformação da produção obedecendo a um
fluxo continuo de agregação de valor, que vai das
indústrias responsáveis pelo fornecimento de
insumos, passando pelas unidades de produção
até as indústrias de transformação.
Embora o assunto pareça simples e corriqueiro,
não o é. Não se pretende - neste texto menosprezar a atuação interna dos gestores na
produção, visto que o desempenho da empresa
está baseado na capacidade desta em se
adequar ao ambiente de negócios por meio das
suas atividades funcionais. Estas atividades “fins”
da empresa expressam a razão da existência da
empresa: produzir e vender produtos e ou
serviços. Outras áreas funcionais também são
importantes para as operações da empresa.
Constituem o conjunto das “áreas funcionais
meio” e são consideradas como atividades de
apoio às “áreas funcionais fim”. Estão
relacionadas aos aspectos: organizacionais, de
pessoal, de finanças e de gestão. Na área de
gestão encontra-se alocadas as atividades
pertinentes
ao
planejamento
empresarial,
tecnologia da informação e projetos. Porém esta
forma de estrutura organizacional cedeu lugar
para uma visão de processo, que passou a
privilegiar a integração e orientação dos esforços
gerenciais ao encontro dos objetivos da
organização.
Desta forma o que se põe em questionamento é a
competência administrativa dos envolvidos nas
decisões diárias e com vistas na perenidade do
negócio. Especificamente parte-se da premissa
que os gestores - ou grande parte deles - têm
limitações em alinhar estrategicamente a
necessidade de investimentos em relação às
diretrizes organizacionais e o alcance dos
objetivos da organização. São limitadamente
racionais e apresentam vieses em relação às
análises técnicas, valendo-se da intuição e
confiança, o que pode comprometer os resultados
da empresa. Nesta ótica a responsabilidade dos
gestores não se restringe ao planejamento e
controle da produção, mas assume um papel
fundamental na implantação das estratégias
competitivas e de criação de valor para os
acionistas.
Universidade de São Paulo
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Assim somente a realização das tarefas
relacionadas à produção torna-se insuficiente
para a sobrevivência do negócio, sendo
necessário pensar na propriedade como parte
integrante de um sistema dinâmico e altamente
influenciado pelos ambientes dos negócios. Em
outros termos: pensamento e visão empresarial.
A palavra
empresa
se
relaciona com
empreendimento, com o ato de empreender, que
de modo simples pode ser entendido com fazer,
executar. De forma ampla propõe a existência de
um todo organizado, ou uma organização que
tem – ou deveria ter - um motivo específico para
existir. Assim, as empresas existem para produzir
algo para que seja consumido ou utilizado por
alguém e por consequência esperam auferir lucro,
que é a remuneração do trabalho realizado.
A partir destes conceitos, supõe-se a existência
de uma pessoa, ou alguém que tome a frente em
conduzir esta organização aos seus objetivos.
Esta entidade é denominada gestor - ou
administrador
e
é
responsável
pela
administração da empresa. Desta forma os
gerentes participam de todas as atividades das
organizações modernas e são responsáveis por
combinar e utilizar os recursos que a organização
tem para que estas alcancem seus objetivos, em
termos de produtividade, lucratividade, dentre
outros. Basicamente se ocupam na administração
do negócio.
O termo administração pode ser, e quase sempre
é, empregado de diferentes maneiras. Pode ser
utilizado para referir-se: ao processo que os
gerentes executam para alcançar os objetivos da
empresa, a um conjunto de conhecimentos, às
pessoas que lideram e dirigem empresas ou a
uma carreira dedicada à tarefa de liderar e dirigir
empresas. Na maioria das vezes refere-se ao
processo que permite alcançar metas de uma
empresa, fazendo uso do trabalho com e por
meio das pessoas e outros recursos da empresa.
Comparando-se esta definição e as definições
fornecidas
por
vários
pensadores
contemporâneos sobre administração, nota-se
que existe um alto grau de concordância que a
administração
possui
as
três
principais
características relacionadas, a saber:
1. Processo ou uma série de atividades contínuas e relacionadas.
2. Implica alcançar os objetivos da empresa
e se concentra nisso.
3. Alcança estes objetivos fazendo uso do
trabalho com e por meio das pessoas e
outros recursos da empresa.
As quatro funções administrativas que geram o
processo administrativo são definidas e descritas
a seguir:
1. Planejamento: Atividade que implica em
escolher tarefas a serem desempenhadas
a fim de atingir os objetivos das empresas. O planejamento “define” os objetivos
e “decide” recursos.
2. Organização: Ato de designar das atividades e tarefas desenvolvidas no planejamento aos componentes ou indivíduos
da empresa. A organização operacionaliza os planos.
3. Direção: Sinônimo de influência, liderança, comando. Pode ser definida como a
orientação das atividades dos membros
da empresa na direção apropriada àquela
que põe a empresa em direção às suas
metas.
4. Controle: Atividade na qual são reunidas
as informações que medem o desempenho da empresa e os compara com os
padrões pré-estabelecidos. A partir desta
comparação devem-se estabelecer ações
corretivas para o realinhamento e alcance
das metas e objetivos.
Assim o determinante primário do nível de
efetividade dos gestores depende muito mais do
seu desempenho que de seus traços de
personalidade. O bom desempenho do gestor
está relacionado ao desenvolvimento de um
conjunto de habilidades administrativas que
podem ser definidas como:
1. Habilidades técnicas: Consistem na utilização do conhecimento especializado e
preciso para a execução das técnicas,
métodos e procedimentos relativos à atividade exercida.
2. Habilidades humanas: Relacionadas às
atitudes, relacionamentos, cooperação e
comunicação entre os grupos de trabalho.
3. Habilidades conceituais: São as que
proporcionam a compreensão da organização como um sistema aberto e pressupõe a visão holística da organização.
Foram até aqui apresentados alguns conceitos,
tarefas e funções da administração e definidas as
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responsabilidades
administradores.
e
competências
dos
mudanças trarão benefícios significativos, ou
seja, resultados que justifiquem todo o esforço.
Para finalizar um questionamento faz-se
necessário: É possível preparar administradores
competentes que conduzam as empresas aos
seus objetivos esperados? A resposta não é tão
trivial quanto parece. Somos “treinados” para
sermos bons especialistas: bons médicos, bons
engenheiros, bons dentistas, bons zootecnistas,
bons veterinários, bons psicólogos, enfim bons
técnicos e executores. Não pensa, faz! Ainda me
recordo o meu primeiro dia como engenheiro
contratado de uma empresa: engenheiro por um
dia, administrador por três anos...
Mas o que “Projetos” têm a ver com tudo isso? A
elaboração e análise de projetos é parte
integrante do processo de planejamento e tem um
compromisso constante com objetivos da
organização.
Pode-se fornecer - no plano do ensino e
aprendizagem
algumas
“ferramentas”
administrativas, mas não se pode afirmar que os
usuários destas serão bem sucedidos. Assim,
muitos administradores de sucesso reconhecido,
nunca participaram de uma palestra sobre
administração. Da mesma forma, profissionais
extremamente treinados e especializados na
disciplina são no mínimo medíocres.
Se o assunto nos incomoda e mostra nossas
limitações, quiçá para os produtores rurais e
pecuaristas brasileiros.
A evolução por meio de melhorias
Para que evoluir? A resposta é simples: Se você
não planejar para você ou sua empresa, alguém
pode planejar por você ou o pior, conta você.
Algumas pessoas simplesmente não vêem
necessidade de evolução, ou por estarem
satisfeitas com a situação atual ou por se
acomodarem com a realidade que as cercam,
aceitando passivamente a situação do modo
como está. Outras pessoas não são capazes de
perceber as mudanças do mundo atual. Estão
deveras fechadas em seus próprios problemas e
nos problemas do dia a dia, não conseguindo
identificar as consequências das turbulências que
se aproximam. Algumas vezes falta, a essas
mesmas pessoas que possuem o poder de
decidir dentro da empresa, uma “visão do futuro”
para, dessa forma, reposicionar a organização
com o objetivo de sobreviver e, se possível,
crescer.
Toda mudança traz certa dose de desconforto às
pessoas que serão envolvidas no processo e, por
isso, as pessoas tendem a desanimar e a não
querer iniciar o processo. Além disso, no início, os
envolvidos não têm ainda a convicção de que as
Um processo de melhoria se torna necessário a
partir do momento que alguns desafios se
apresentem para a organização, a saber:
1. Necessidade de adequação à evolução
das necessidades dos clientes.
2. Necessidade de redução das perdas e diminuir custos nos processos produtivos.
3. Necessidade de melhorar o desempenho
econômico.
4. Necessidade de acompanhar o desenvolvimento científico e tecnológico.
5. Necessidade de redução de conflitos entre/com: Gerencia e subordinados, funções organizacionais, clientes, fornecedores, governo, sociedade, etc.
6. Necessidade de melhorar a educação e
treinamento das pessoas.
Projetos e os resultados da empresa
A primeira tarefa é esclarecer o significado da
palavra projeto, que sendo uma palavra
estrangeira assume alguns significados, o que
precisa ficar definitivamente esclarecido: (i) Na
visão de um engenheiro, estudo de viabilidade ou
anteprojeto, sendo precedido pelo projeto de
engenharia básico e seus detalhamentos ou
projetos auxiliares; (ii) Para os economistas e
técnicos de bancos de investimentos talvez o
melhor significado, projeto de investimento; (iii)
Para administradores, plano de negócios. Embora
várias definições e significados, o termo projeto
está relacionado com a tomada de decisão em
sobre
empreendimentos:
implantações
e
expansões e melhorias, etc.
Especificamente para a pecuária de corte no
Brasil o termo projeto está relacionado com a
necessidade de apresentação aos órgãos
governamentais e instituições financeiras, de um
conjunto de informações sobre um determinado
empreendimento ou aspectos da produção,
visando
obter
licenciamento
e
crédito
respectivamente. Na realidade o pedido de
financiamento deveria ser um produto ou parte do
escopo do projeto.
Universidade de São Paulo
Coordenadoria do Campus de Pirassununga
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
7
Outro aspecto da administração de projetos que
precisa ser esclarecido é que esse não constitui
uma atividade rotineira da organização. É sim,
uma ferramenta do planejamento que se presta a
duas situações: resolver problemas ou aproveitar
uma oportunidade.
Assim, podemos classificar os projetos de acordo
com a finalidade a que esse se propõe: (i)
implantação; (ii) expansão; (iii) modernização; (iv)
diversificação; dentre outros e ao tipo: (i)
viabilidade; (ii) final; (iii) financiamento.
desempenho econômico da utilização de
ractopamina, na dieta dos suínos em terminação,
pelo sistema de receita por bonificação. As
análises de sensibilidade para a variação na
receita dos produtores apresentam valores ótimos
de 9 a 12ppm de ractopamina, com oscilação de
até R$ 49,00/cabeça entre os cenários testados.
Brumatti, R.C.; Kiefer, C. Simulação técnicoeconômica da inclusão de ractopamina em dietas
de suínos em terminação. Arquivo Brasileiro de
Medicina Veterinária e Zootecnia [online]. v.62,
n.1, pp. 163-171, 2010.
O processo de gerenciamento de um projeto
encerra as seguintes atividades:
1. Identificação e esclarecimento das necessidades ou preparação.
2. Planejamento ou estruturação.
3. Execução.
4. Controle.
5. Encerramento.
Além de ser um empreendimento temporário,
obrigatoriamente tem de fornecer um produto ou
serviço singular que pode ser um produto físico,
um conceito ou um evento. Ao fornecimento do
produto deve ser contemplado obedecendo-se
sempre um conjunto de restrições, a saber: (i)
escopo; (ii) prazo e (iii) custo.
ARTIGOS PUBLICADOS
SIMULAÇÃO TÉCNICOECONÔMICA DA INCLUSÃO DE
RACTOPAMINA EM DIETAS DE
SUÍNOS EM TERMINAÇÃO
Foi realizada simulação técnico-econômica a
partir de resultados de publicações para avaliar a
inclusão de ractopamina em dietas de suínos em
terminação. Foram utilizados 18 artigos, que
avaliaram níveis de 0, 5, 10 e/ou 20ppm de
ractopamina na dieta, totalizando 2.991 animais.
A partir dos resultados técnicos das publicações
avaliadas, foram geradas equações que foram
utilizadas na simulação do desempenho técnicoeconômico.
Verificou-se
que
os
custos
independem do sistema de receitas do produtor e
oscilam de 3 a 6ppm de ractopamina adicionada
à dieta. O lucro máximo foi obtido com os níveis
de 10 e 12ppm de ractopamina, respectivamente,
para os sistemas de receita por peso vivo e por
bonificação. Os resultados evidenciam melhor
IMMEDIATE MAXIMUM
ECONOMIC YIELD: A
REALISTIC FISHERIES
ECONOMIC REFERENCE
POINT
Unregulated or poorly managed fisheries tend
towards overexploitation, but fisheries rent does
not completely dissipate when immediate rent
maximization is sought. The principle of
immediate economic rent maximization is the
basis of the derivation of a classic model and has
led to the definition of a relationship in a catchand-effort diagram termed the dynamic immediate
maximum economic yield (DIMEY) curve. For any
initial biomass, if the economic rent in the
immediate fishing season is maximized, then the
fishing effort and catch strategy that follows will be
located on the DIMEY curve. The DIMEY curve is
not only used for dynamic simulation but also used
to identify a new reference point, the immediate
maximum economic yield (IMEY), which is
proposed as more realistic than the classic openaccess solution for unregulated fisheries. IMEY is
proposed as an asymptotic outcome for
unregulated or poorly managed fisheries when
short-term economic objectives drive fleet
activities. IMEY properties are described and
compared with traditional fisheries reference
points in the yield-and-effort diagram. Theoretical
conclusions are compared with empirical evidence
provided by the red shrimp fishery off Blanes,
Spain (NW Mediterranean). Observed catch-andeffort records are plotted and were positively
correlated with the DIMEY curve and IMEY.
Lleonart, J.; Merino, G. Immediate maximum
economic yield; a realistic fisheries economic
reference point. Natural Resources Forum. v.34,
I.1, 2010.
Universidade de São Paulo
Coordenadoria do Campus de Pirassununga
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
8
SUSTAINABLE GOAT
PRODUCTION: SOME GLOBAL
PERSPECTIVES
The multi-dimensional nature of
‘sustainability’ including survival, resilience and
efficiency is described as are the environmental,
economic and social factors that underpin
sustainability. Some of the current global trends
and forces of change that impinge on goat
production in the 21st century are also
considered. The characteristics of some of the
main goat systems and the people who keep them
are described and the impact of some global
trends (climate change, rising prices of food and
fuel, environmental degradation, genetic erosion,
dietary and lifestyle changes, social inequality and
global insecurity) on the sustainability of goat
production are considered. A ‘sustainability
scorecard’ is developed as a tool to assess the
ability of goat production systems to survive
current trends and future shocks. Some case
studies are presented from Africa, Afghanistan
and the UK, including the pastoral systems of
East Africa, emerging smallholder dairy systems
in Africa, cashmere goat production in
Afghanistan and a highly intensive niche dairy
enterprise in the UK. The sustainability scorecard
is applied to assess each system. Finally,
conclusions are drawn about how to make goat
systems more sustainable and resilient to the
challenges they currently face and how goat
keepers need to constantly adapt to changing
circumstances in order to survive.
Sustainable goat production—Some global
perspectives. C. Peacock, D.M. Sherman. Small
Ruminant Research. v.89, I.2-3, p.70-80, 2010.
ORGANIC GOAT PRODUCTION, PROCESSING
AND MARKETING: OPPORTUNITIES,
CHALLENGES AND OUTLOOK
Organic goat production can be a rewarding
livelihood and is gaining popularity. Global organic
production has increased significantly annually
over the past decade. Industry analysts forecast
that demand in many markets will continue to
grow at 10–30% per year, with the international
organic market expected to grow to a volume of
US$ 100 billion in the next decade. Organic dairy
has shown stronger growth rates than organic
meat production. In certain regions, the rise in
organic milk production has increased the range
of processed value-added organic milk and dairy
products, and demand is out-stripping supply. The
basic principles of organic goat production include
care, ecology, fairness, and health as stated by
the International Federation of Organic Agriculture
Movement (IFOAM). Organic goat production can
improve animal welfare, protect the environment,
and sustain rewarding rural live styles. There are
challenges when dealing with organic goat
production, especially when one hopes to control
intestinal parasites and to achieve adequate
nutritional management. Exploring nutritional
technology and disease prevention and treatment
will eventually improve the production efficiency.
There are various regulations in different countries
that apply to certify organic foods, and the number
of regulations is growing. One of the leading
federations in international organic farming is
IFOAM. The standards can be certified under
IFOAM then can be recognized in many counties
around the world. These regulations serve as
branding effort, not only to protect the “organic”
brand but also to promote it. Future of organic
goat production will have to rely on continue
search for alternatives in nutrition and disease
prevention and control that are environmentally
friendly, human health conscientious and animal
considerate. Understanding organic goat farming
from economic, ecological, and animal welfare
perspectives will increase the likelihood of
success.
Lu, C.D.; Gangyi, X.; Kawas, J.R. Organic goat
production,
processing
and
marketing:
Opportunities, challenges and outlook. Small
Ruminant Research. v.89, I.2-3, p.102-109,
2010.
CONCLUDING SYNTHESIS AND THE FUTURE
FOR SUSTAINABLE GOAT PRODUCTION
The paper presents an analysis and conclusions
of the 9th International Conference on Goats in
Mexico. It highlights a very successful conference,
the types and extent of subject matter areas that
were addressed and their trends. Continuing
emphasis on research along disciplinary lines is
apparent, in comparison to the more applied links
with development issues. It is suggested that
future international conferences on goats should
give more attention to development aspects
concerned with increasing productivity. Emerging
issues in the future and looming concerns were
identified which emphasise the need for collective
efforts to promote the potential future contribution
of goats. Policy elements are also important and
include: (i) policy through advocacy (i.e.,
education and empowerment); (ii) gender;
Universidade de São Paulo
Coordenadoria do Campus de Pirassununga
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
9
investment in research and development (R&D);
(iii) direct government action; and (iv) through law
(i.e., microcredits and NGO participation). The
overriding challenge is to define policies that can
improve the livelihoods of small farmers and the
landless who own goats, foster greater
institutional involvement and investments in target
agro-ecosystems, promote increased adaptive
research and development involving productivity,
enhancing technology application, and vigorous
scale up production and post-production systems,
linkages and market access. The resolution of
these constitutes the challenges for the immediate
future.
Devendra, C. Concluding synthesis and the future
for sustainable goat production. Small Ruminant
Research. v.89, I.2-3, p.125-130, 2010.
PRESENT SITUATION AND FUTURE
PERSPECTIVES FOR GOAT PRODUCTION
SYSTEMS IN SPAIN
This article presents the evolution, actual situation
and prospects for goat production systems in
Spain, taking into account the present day
changes of socio-economic, technological and
agricultural policies of the European Union (EU).
Spain is ranked second in goat population and
third in goat milk yield within the EU, nevertheless,
similar to the situation in the EU, the goat
production systems in Spain are in a critical
situation, basically because of the increasing
production costs and the lack of a strong central
structure in this sector. To improve viability of goat
farms in Spain, which, for the most part play an
important social and environmental role in the
less-developed rural areas, it is necessary to
establish a series of strategies. These strategies
include: (i) strengthening of the central structure in
the sector; (ii) improvement in the training and
management capacity of goat farmers and cheese
makers; (iii) enhancement of promotion and
recognition of goat-related products; (iv) taking
advantage of the opportunities offered by the new
European Union Common Agricultural Policy; (v)
improvement of farmers’ quality of life, so that
they can maintain their goat operations for future
generations; and (vi) increasing development and
research activities in this sub-sector of livestock
farming.
J.M. Castel, F.A. Ruiz, Y. Mena, M. SánchezRodríguez.
Present
situation
and
future
perspectives for goat production systems in
Spain. Small Ruminant Research. v. 89, I. 2-3,
p.207-210, 2010.
MANAGING GOAT PRODUCTION FOR MEAT
QUALITY
Managing goat production for meat quality is a
deliberate, active process that reaches from
conception to consumption. The concept of quality
in meat is universal, being wholesome, nutritious
and palatable. Goat meat is a product of many
different production systems from widely varying
environments, nutritional regimes and genotypes.
The physical, chemical, sensory and nutritional
properties of goat meat at the point of
consumption are the results of sequential
influencing factors that each, to a greater or lesser
extent, can be directed by producers, marketers
and processors. This paper considers genetic and
physiological factors that influence the production
of goat meat.
Casey, N.H.; Webb, E.C. Managing goat
production for meat quality. Small Ruminant
Research. v.89, I.2-3, p.218-224, 2010.
SUSTAINABLE CONSUMPTION IN
BRAZIL: IDENTIFICATION OF
PRELIMINARY REQUIREMENTS TO
GUIDE PRODUCT DEVELOPMENT AND THE
DEFINITION OF PUBLIC POLICIES
Sustainable product development is closely
related to sustainable consumption. The
understanding of consumers' purchase, use and
discard behaviours may facilitate the identification
of requirements to guide manufacturers in the
development of sustainable goods and services.
The aim of this paper is to investigate consumers'
perception about factors that motivate or
discourage the consumption of sustainable
products to identify demands and convert them
into requirements. South Brazilian green and
traditional consumers were asked to complete an
exploratory qualitative questionnaire. Their
answers were organized and compared to identify
differences and similarities between the demands
of these two groups. Furthermore, demands were
converted into requirements for packages,
products, manufactures, stores planning and
discard systems. The interpretation of factors that
motivate or discourage the purchase of
sustainable products given by interviewees led to
the creation of a list of possible public policies or
programmes, aiming to support sustainable
consumption. The results demonstrate the
Universidade de São Paulo
Coordenadoria do Campus de Pirassununga
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
10
necessity of further quantitative investigation
between consumer groups, for validation
purposes.
Marx, A.M.; Paula, I.C.; Sum, F. Sustainable
consumption in Brazil: Identification of preliminary
requirements to guide product development and
the definition of public policies. Natural
Resources Forum. v.34, I.1, 2010.
LINKING SUSTAINABLE CONSUMPTION AND
PRODUCTION: THE GOVERNMENT ROLE
Achieving sustainable development depends on
comprehensive approaches which integrate
consumption and production initiatives. At
present, sustainable consumption is being
overemphasized to the neglect of the more
important production side. This paper examines
the role of governments in promoting sustainable
consumption and production to identify gaps in
national schemes which reduce their overall
effectiveness. Public policy tools promoting
sustainable consumption and production are
discussed in terms of whether they are aimed at
correcting: 1) market failures (regulations, taxes,
subsidies); or 2) systems failures (labels,
communications, education, public procurement).
The challenge for governments is to link
sustainable consumption initiatives to policies
aimed at increasing the sustainability of
production in the private sector in both their
national and international dimensions. In this way,
governments can enlist the aid of consumers in
pushing producers towards sustainability and to
achieve the ultimate goal of sustainable
development.
Stevens, C. Linking sustainable consumption and
production: The government role. Natural
Resources Forum. v.34, I.1, 2010.
POLICIES TO PROMOTE SUSTAINABLE
CONSUMPTION: INNOVATIVE APPROACHES
IN EUROPE
Policy-makers are increasingly recognising that
the promotion of more sustainable consumption
patterns is an indispensable prerequisite for
achieving sustainable development in the long
term. Policy documents and action plans have
been published, and a wide array of policy
instruments has been implemented with the aim of
reducing the environmental and social burdens of
consuming goods and services. But what are the
latest trends and innovative approaches in
sustainable consumption (SC) policies? What
could be learnt for future policy-making? Based on
an overview of European policy instruments and
several case studies, the paper discusses
instructive examples of SC policy instruments, in
particular the Danish information campaign "One
Tonne Less", the Dutch tax incentive scheme
"Green Funds", the British "Red/Green calculator",
and the pan-European internet platform "TopTen".
Important features of novel policies — such as
adaptability and collective action — are identified,
and recommendations for future policies are
presented. The recommendations refer to the
foundation of SC policies, to the specific approach
taken, to the applied instruments, and to the
proper documentation of the implemented
policies.
Scholl, G.; Rubik, F.; Kalimo, H.; Biedenkopf, K.;
Söebech, O. Policies to promote sustainable
consumption: Innovative approaches in Europe.
Natural Resources Forum. v.34, I.1, 2010.
A DIFFERENTIATED APPROACH FOR
SUSTAINABLE CONSUMPTION AND
PRODUCTION POLICIES
The importance of sustainable consumption and
production in the international agenda has been
growing, both because of unsustainable patterns
of consumption and production in industrialized
countries and because it appears to be a means
for meeting the essential needs of developing
countries. Adapting Fernand Braudel's model of
the three layers of the economy (everyday life,
market economy and global capitalism) to the
current situation, this paper advocates for
differentiated policies, which cannot be limited to
those based on the dominant model of a rational
legal system dealing with rational consumers. The
cultural and collective dimensions of consumption,
the social role of conspicuous consumption, the
consumption of ecological services outside formal
markets, the diversity of approaches to knowledge
and rationality, all plead for an overarching
approach and diversified policy tools. The paper
underlines the need for global regulation
processes which involve all stakeholders by
focusing on two examples: the international task
force on sustainable tourism, and the ISO 26000
standard on social responsibility.
Brodhag, C. A differentiated approach for
sustainable consumption and production policies.
Natural Resources Forum. v.34, I.1, 2010.
Universidade de São Paulo
Coordenadoria do Campus de Pirassununga
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
11
CURRENT USE OF IMPACT MODELS FOR
AGRI-ENVIRONMENT SCHEMES AND
POTENTIAL FOR IMPROVEMENTS OF POLICY
DESIGN AND ASSESSMENT
Agri-Environment Schemes (AES) to maintain or
promote
environmentally-friendly
farming
practices were implemented on about 25% of all
agricultural land in the EU by 2002. This article
analyses and discusses the actual and potential
use of impact models in supporting the design,
implementation and evaluation of AES. Impact
models identify and establish the causal
relationships between policy objectives and policy
outcomes. We review and discuss the role of
impact models at different stages in the AES
policy process, and present results from a survey
of
impact
models
underlying
60
agrienvironmental schemes in seven EU member
states. We distinguished among three categories
of impact models (quantitative, qualitative or
common sense), depending on the degree of
evidence in the formal scheme description,
additional documents, or key person interviews.
The categories of impact models used mainly
depended on whether scheme objectives were
related to natural resources, biodiversity or
landscape. A higher proportion of schemes
dealing with natural resources (primarily water)
were based on quantitative impact models,
compared to those concerned with biodiversity or
landscape. Schemes explicitly targeted either on
particular parts of individual farms or specific
areas tended to be based more on quantitative
impact models compared to whole-farm schemes
and broad, horizontal schemes. We conclude that
increased and better use of impact models has
significant potential to improve efficiency and
effectiveness of AES.
Primdahl, J.; Vesterager, J.P.; Finn, J.A.; Vlahos,
G.; Kristensen, L.; Vejre, H. Current use of impact
models for agri-environment schemes and
potential for improvements of policy design and
assessment.
Journal
of
Environmental
Management. v.91, I.6, p.1245-1254, 2010.
TAILORING DAM STRUCTURES TO WATER
QUALITY PREDICTIONS IN NEW RESERVOIR
PROJECTS: ASSISTING DECISION-MAKING
USING NUMERICAL MODELING
Selection of reservoir location, the floodable basin
forest handling, and the design of dam structures
devoted to water supply (e.g. water outlets)
constitute relevant features which strongly
determine water quality and frequently demand
management strategies to be adopted. Although
these crucial aspects should be carefully
examined during dam design before construction,
currently the development of ad hoc limnological
studies tailoring dam location and dam structures
to the water quality characteristics expected in the
future reservoir is not typical practice. In this
study, we use numerical simulation to assist on
the design of a new dam project in Spain with the
aim of maximizing the quality of the water
supplied by the future reservoir. First, we ran a
well-known
coupled
hydrodynamic
and
biogeochemical
dynamic
numerical
model
(DYRESM–CAEDYM) to simulate the potential
development of anoxic layers in the future
reservoir. Then, we generated several scenarios
corresponding to different potential hydraulic
conditions and outlet configurations. Second, we
built a simplified numerical model to simulate the
development of the hypolimnetic oxygen content
during the maturation stage after the first reservoir
filling, taking into consideration the degradation of
the terrestrial organic matter flooded and the
adoption of different forest handling scenarios.
Results are discussed in terms of reservoir design
and water quality management. The combination
of hypolimnetic withdrawal from two deep outlets
and the removal of all the valuable terrestrial
vegetal biomass before flooding resulted in the
best water quality scenario.
Marcé, R.; Moreno-Ostos, E.; García-Barcina,
J.M.; Armengol, J. Tailoring dam structures to
water quality predictions in new reservoir projects:
Assisting decision-making using numerical
modeling
Journal
of
Environmental
Management. v.91, I.6, p.1255-1267, 2010.
A METHODOLOGY FOR EVALUATING
ENVIRONMENTAL PLANNING SYSTEMS: A
CASE STUDY OF CANADA
Sustainable environmental management is
contingent on having an effective environmental
planning system. A new methodology for
designing and evaluating environmental planning
systems is described and applied to a case study
evaluation of the Canadian environmental
planning process. The methodology is based on
eight international best practice principles for
environmental planning and 45 indicators. The
research illustrates the benefits of the evaluation
methodology in identifying how to improve
environmental planning systems to achieve
desired results. The methodology is applicable to
a wide variety of jurisdictions.
Universidade de São Paulo
Coordenadoria do Campus de Pirassununga
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
12
Ellis, M.; Gunton, T.; Rutherford, M. A
methodology
for
evaluating
environmental
planning systems: A case study of Canada.
Journal of Environmental Management. v.91,
I.6, p.1268-1277, 2010.
ASSESSING THE SUSTAINABILITY OF
FOREST MANAGEMENT: AN APPLICATION
OF MULTI-CRITERIA DECISION ANALYSIS TO
COMMUNITY FORESTS IN NORTHERN
ETHIOPIA
Continuous deterioration of the natural resource
base has become a serious threat to both the
ecological systems and economic production in
Ethiopia. Many of these problems have been
attributed directly or indirectly to the rapid
dwindling of the country's forest cover which is
associated with unsustainable forest use and
management. Closing community woodlands from
human and livestock intervention to promote
natural regeneration of forests has been one of
the environmental restoration strategies pursued
in the degraded highland areas of northern
Ethiopia. However, local pressure to use
reforested community lands for economic benefit
has become a major threat to forest sustainability.
Using locally identified sets of criteria and
indicators for sustainable community forest
management, this paper applies a multi-criteria
decision analysis tool to evaluate forest
management problems in the northern province of
Tigray, Ethiopia. Three MCA methods – ranking,
pair-wise comparison, and scoring – were used in
evaluating the sets of criteria and indicators and
alternative forest management scenarios. Results
from the study indicate a number of noteworthy
points: 1) MCA techniques both for identifying
local level sustainability criteria and indicators and
evaluating
management
schemes
in
a
participatory decision environment appear to be
effective tools to address local resource
management problems; 2) Evaluated against the
selected sets of criteria and indicators, the current
forest management regime in the study area is not
on a sustainable path; 3) Acquainting local people
with adequate environmental knowledge and
raising local awareness about the long-term
consequences of environmental degradation
ranked first among the set of sustainability criteria;
and 4) In order to harmonize both environmental
and economic objectives, the present ‘ecologicalbiased’ forest management regime needs to be
substituted by an appropriate holistic scheme that
takes into account stakeholders' multiple
preferences and priority rankings.
Balana, B.B.; Mathijs, E.; Muys, B. Assessing the
sustainability of forest management: An
application of multi-criteria decision analysis to
community forests in northern Ethiopia. Journal
of Environmental Management. v.91, I.6,
p.1294-1304, 2010.
CIRCULAR ECONOMY PRACTICES AMONG
CHINESE MANUFACTURERS VARYING IN
ENVIRONMENTAL-ORIENTED SUPPLY CHAIN
COOPERATION AND THE PERFORMANCE
IMPLICATIONS
The rapidly growing industrial activities in
emerging economies such as China have been
causing resource depletion and pollution
problems. This reality requires China to adopt an
integrated management approach to resolve the
conflict between industrial development and
environmental protection, and the concept of
circular economy (CE) serves this purpose. In this
paper, we examine if different types of
manufacturing enterprises on environmentaloriented supply chain cooperation (ESCC) exist.
We also determine if the Chinese manufacturer
types varying in ESCC differ in their
implementation of the CE practices towards
achieving the CE-targeted goals on improving
both environmental and economic performance.
Our cluster analytic results with multivariate
analysis of variance (MANOVA) among the four
identified types of Chinese manufacturers varying
in
environmental-oriented
supply
chain
cooperation highlight the importance to intensify
the cooperation with upstream and downstream
supply chain partners for a CE initiative to
succeed.
Zhu, Q.; Geng, Y.; Lai, K.H. Circular economy
practices among Chinese manufacturers varying
in
environmental-oriented
supply
chain
cooperation and the performance implications.
Journal of Environmental Management. v.91,
I.6, p.1324-1331, 2010.
AN ASSESSMENT OF LONG TERM
ECOSYSTEM RESEARCH ACTIVITIES
ACROSS EUROPEAN SOCIO-ECOLOGICAL
GRADIENTS
Integration of European long term ecosystem
research (LTER) would provide important support
for the management of the pan-European
environment and ecosystems, as well as
international policy commitments. This does
require appropriate coverage of Europe and
Universidade de São Paulo
Coordenadoria do Campus de Pirassununga
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
13
standardised frameworks and research methods
between countries. Emerging interest in socioecological systems prompted the present
assessment of the distribution of LTER activities
across European socio-ecological gradients. This
paper presents a European stratification with a
1 km2 resolution, delineating 48 broad socioecological regions. The dataset is based on an
existing biogeophysical stratification constructed
using multivariate clustering of mainly climatic
variables and a newly developed socio-economic
stratification based on an economic density
indicator. The coverage of European LTER
facilities across the socio-ecological gradients is
tested using this dataset. The analysis shows two
strong biases in the present LTER effort. Firstly,
urban and disturbed regions are consistently
under-represented, illustrating a bias for traditional
ecological research away from human activity.
Secondly, the Mediterranean, for which some of
the most extreme global change impacts are
projected, is receiving comparatively little
attention. Both findings can help guide future
investment in the European LTER network – and
especially in a Long Term Socio-Ecological
Research (LTSER) component– to provide a more
balanced coverage. This will provide better
scientific
understanding
of
pan-European
environmental concerns and support the
management
of
natural
resources
and
international policy commitments in the European
Union.
Metzger, M.J.; Bunce, R.G.H.; Eupen, M.; Mirtl, M.
An assessment of long term ecosystem research
activities across European socio-ecological
gradients.
Journal
of
Environmental
Management. v.91, I.6, p.1357-1365, 2010.
SUSTAINABLE CONSUMPTION AND
PRODUCTION: TRENDS, CHALLENGES AND
OPTIONS FOR THE ASIA-PACIFIC REGION
This paper highlights current trends in
consumption and production patterns in Asian
developing countries and emerging economies. It
describes the main challenges and opportunities
for Asian countries making the transition towards
sustainable consumption and production patterns.
The main challenge for Asian economies is to
address the unsustainable consumption patterns
of urban consumers, which entails a policy shift
from the current focus on pollution and inefficient
industrial production. In view of future
consumption trends and the global convergence
of consumption patterns, the characteristics of the
emerging 'global consumer class' are examined,
with particular focus on urban ecological footprints
and carbon emissions. Furthermore, the
difference between urban and rural consumption
is discussed, together with opportunities for lowcarbon urban development in the megacities of
Asian developing countries. To conclude, the
paper presents an overview of current policy
measures taken in Asian countries to green
economic development and realise sustainable
consumption and production patterns.
Zhao, W.; Schroeder, P. Sustainable consumption
and production: Trends, challenges and options
for the Asia-Pacific region. Natural Resources
Forum. v.34, I.1, 2010.
LIVROS
A Natureza como Limite da
Economia
Andrei Cechin
Senac São Paulo, EDUSP e FAPESP
A Integridade na Economia
Anna Bernasek
Editora Campus
Moral Markets: The Critical
Role of Values in the
Economy
Paul J. Zak (Editor)
Princeton University Press
SUGESTÕES DE LEITURA
Depreciação deve ser considerada como
custo de produção?
Carina Simionato de Barros
Maria Angela Machado Fernandes
A depreciação é a perda de valor dos bens que
pode ocorrer por desgaste físico, devido a ações
da natureza ou pelo próprio uso, ou obsolência
também chamada de depreciação econômica
devido a inovações tecnológicas. Pode ser
chamada de depreciação real ou econômica
quando não é utilizada para fins contábeis.
Quando se decide calcular o custo de produção
surgem diversas dúvidas como quais itens
considerar, que critérios/taxas usar, entre outros.
Universidade de São Paulo
Coordenadoria do Campus de Pirassununga
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Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
14
Neste artigo objetiva-se falar sobre a depreciação
para esclarecer as principais dúvidas sobre o
assunto.
Panorama do Leite Online. Ano 4, n.41, abril
2010, Embrapa Gado de Leite. Clique aqui para
acessar.
Site Farmpoint. Clique aqui para acessar.
Analisando os números do IBGE da Pecuária
Leiteira
Rafael R. de Lima Filho
SUGESTÃO DE SITE
Carta Leite da Scot Consultoria: Clique aqui para
acessar.
ANIMAIS + HUMANOS = UMA SÓ SAÚDE
Evolução do setor lácteo nos países da
América do Sul de 2000 a 2008
Lucas Pinha, Kennya Siqueira, Guilherme
Travassos e Glauco Carvalho
A cadeia produtiva do leite passou por diversas
mudanças desde o início do século XXI até os
dias atuais, e a grande maioria dos países teve
que se adaptar às novas regras do mercado, com
maior competitividade e qualidade dos produtos.
A produção mundial de leite está distribuída por
todo o mundo, mas com processos produtivos
heterogêneos entre diferentes países.
Panorama do Leite Online. Ano 4, n.41, abril
2010, Embrapa Gado de Leite. Clique aqui para
acessar.
Estratégia de Saúde Animal da UE para 2007–
2013
A biossegurança é uma parte essencial da
Estratégia de Saúde Animal da UE para 2007–
2013, que enquadra as medidas da UE em
matéria de saúde e de bem-estar dos animais ao
longo desse período.
Atendendo ao impacto devastador que os graves
surtos de doença podem ter nos agricultores, na
sociedade e na economia, a estratégia para
2007–2013 baseia-se no princípio “mais vale
prevenir do que remediar”. O objetivo é
concentrar a atenção em medidas de precaução,
na vigilância das doenças e nos controles e na
investigação, a fim de reduzir a incidência das
doenças animais e minimizar o impacto dos
surtos quando ocorrem.
http://one-health.eu/ee/index.php/pt/homepage/
Percepção das empresas de lácteos sobre os
limites de indicadores de qualidade
estabelecidos na Instrução Normativa 51 e em
programas de pagamento de leite
Guilherme Souza, Lorildo Stock, Alziro Carneiro,
Fabiana dos Santos, Mônica Cardoso, Mônica
Rodrigues e Cristiano Faria
O agronegócio do leite no Brasil vem sofrendo
grandes transformações nos últimos anos e temse observado por parte do governo, das
empresas de lácteos e dos produtores, grande
esforço com o objetivo de proporcionar melhoria
na qualidade do leite produzido. Por parte do
governo federal podemos citar ações como a
instituição da Rede Brasileira de Laboratórios de
Controle de Qualidade do Leite que tem como
principal objetivo monitorar a qualidade do leite
cru produzido nos rebanhos bovinos leiteiros,
bem como a publicação da Instrução Normativa
51 (IN51) do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA) que define limites
mínimos de qualidade para o leite cru.
CLIPPING
Vacas Gir têm contagem distinta de
célula somática: O teste que indica
se uma vaca leiteira está com mastite
— inflamação na glândula mamária
causada por bactérias — estabelece
o limite máximo de 200 mil células somáticas por
mililitro (ml) de leite, independentemente da raça
do animal. Uma pesquisa realizada na Faculdade
de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da
USP constatou que para as vacas da raça Gir o
limite máximo de contagem a ser considerado
pelo produtor deve ser de 100 mil células
somáticas por ml de leite. “A pesquisa serve de
alerta para os produtores de leite de vacas Gir
tomarem medidas preventivas para evitar que a
infecção atinja outros animais”, aponta o
professor Marcos Veiga dos Santos, do
Universidade de São Paulo
Coordenadoria do Campus de Pirassununga
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
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Departamento de Nutrição e Produção Animal
(VNP) da FMVZ, em Pirassununga. O estudo foi
realizado pela médica veterinária Carolina
Barbosa Malek dos Reis para a sua dissertação
de mestrado, defendida no último dia 31 de
março, sob orientação de Veiga dos Santos
(Agência USP).
10 myths about dairy foods dispelled: Milk and
dairy foods provide the diet with at least ten
essential nutrients which include high quality
protein, carbohydrate, vitamins A, D, B12 and
riboflavin, and minerals: calcium, phosphorus,
magnesium, potassium and zinc, explains Zey
Ustunol Michigan State University professor of
Food Science and Human Nutrition. Three
servings of milk or equivalent will provide the
recommended daily intake of calcium for most
people. In addition fermented dairy foods such as
yogurt are considered excellent carriers of
probiotic organisms and prebiotics — which are
known to be important in gastrointestinal health,
Ustonol adds. Still, myths about milk and dairy
products persist. Ustonol debunks 10 of these
misperceptions and pieces of misinformation,
including the myth that may activists like to use -that people were not designed to drink cow’s milk:
https://www.msu.edu/user/mdr/vol15no2/myths.ht
ml.
(Michigan
Dairy
Review/Dairy
Herd
Management).
USDA lowers forecast for milk prices: The U.S.
Department of Agriculture has raised its milk
production forecast and lowered its product price
forecast for 2010. Milk output is now project to hit
189.9 billion pounds in 2010, up 400 million
pounds from last month’s estimate. In 2009, 189.3
billion pounds of milk were produced in the U.S.
The USDA’s “World Agricultural Supply and
Demand Estimates” report, released Friday, was
similarly bearish on milk prices. “Product price
forecasts are generally lowered from last month
as milk production is forecast higher and demand
is weaker than expected,” the report said. “The
cheese price is reduced as stocks remain high.”
(USDA/Dairy Herd Management).
Cornell Team Takes Top Prize in Dairy
Competition: After two hectic days of competing
against 29 teams and 120 students from other
colleges across the nation, a team composed of
four Cornell students won first place — the
“Platinum Award” — at the ninth annual North
American Intercollegiate Dairy Challenge on Apr.
10 in Visalia, Calif. The winning team members,
coached by Prof. Mike Van Ambugh, animal
science, were Breanna Fulper ’10, Brett
Feldpausch ’10, Chad Wall ’10 and Shane
Reynolds ‘10. Each of the students won a $200
scholarship. For the two months leading up to the
Dairy Challenge, the team began “loading up on
knowledge and reading tons of research papers
from the Cornell Animal Science Department,”
Reynolds said. “[The team] periodically met in the
mornings to do mock trials, went to farms to make
assessments, and practiced doing presentations
and discussing the issues with [one another].” At
the dairy challenge, each team received
information about a working dairy, conducted an
inspection of the farm, interviewed the herd
managers and developed a final analysis on the
operations. The team presented its analysis —
which included recommendations for nutrition,
reproduction, milking procedures, animal health,
housing and financial management — to a panel
of judges. The judges included a dairy business
owner and experts in dairy nutrition, herd health,
reproduction and financial management, and they
judged each team based on its analysis of the
operation,
recommendations
and
overall
presentation (The Cornell Daily Sun).
Bovine mastitis vaccine Startvac® hits Finnish
market: A bovine vaccine with liquid paraffin used
as adjuvant is to be introduced to the Finnish
market. This Startvac® vaccine is indicated for
herd immunisation of cows and heifers in herds
with recurring mastitis problems. The product from
Hipra has been issued marketing authorisation
valid throughout the European Union in February
2009. Evira has released the first batches for
marketing in Finland in March 2010. Startvac®
contains as adjuvant liquid paraffin, which is a
mineral oil. Accidental injection may result in
severe pain and swelling, particularly if injected
into a joint or finger, and in rare cases could result
in the loss of the affected finger if prompt medical
attention is not given (Vetsweb).
Veterinarians can learn from cow signals:
"Prevent disease, owneritis and advisoritis is what
I often tell people. We all know that farmers have
a serious infection with owneritis: they don’t see
their own management-mistakes anymore. A level
of blindness occurs" says Joep Driessen, cattle
veterinarian. But what about your own disease:
Veterinarianitis? How blind are you? If we look at
our duty, how well do we support farmers in
keeping their cows healthy? How busy are you
with preventing disease? Or is your main business
treating sick animals? I think everybody is trying to
do things right, but are you also doing the right
Universidade de São Paulo
Coordenadoria do Campus de Pirassununga
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
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things. I want to teach the farmers to observe
more. Point out "waiting cows", empty rumens
(danger triangles) and curved backs. A waiting
cow, standing in a cubicle tells you something: my
bed is too hard or too short, I am lame, or there is
not enough fresh, dry air in this building. Point out
all the wounds on the cows. Talk and think about
solutions together (Vetsweb).
Organic pastures animal welfare approved:
Animal Welfare Approved (AWA), a certification
label for family farmers raising animals outdoors
with high-welfare standards, added Organic
Pastures Dairy Company of Fresno, CA into the
AWA program. Organic Pastures Dairy Company
has 500 dairy cows and specializes in bringing
raw milk and raw milk products to California
consumers. Organic Pastures is the largest retailapproved raw and organic dairy in the United
States; California allows sales of raw milk in retail
outlets. According to Mark McAfee, whose family
has operated Organic Pastures for four
generations, "Raw milk is natural milk and it's
tastier, healthier for digestion, boosts immunity
and nutritious. Organic Pastures was the first raw
milk dairy in California with certified organic
pastureland-you can't be more natural and
essential than that. And what many consumers
don't realize is that raw milk sold in California
must meet and exceed the bacteria standards of
pasteurized milk without being pasteurized"
(Natural Products Marketplace).
Casos
suspeitos
de
aftosa
suspendem exportações do Japão:
Três casos suspeitos de febre aftosa
foram detectados em uma criação de
gado no Japão e o país suspendeu
imediatamente as exportações de carne bovina e
suína, anunciaram nesta terça-feira (20) as
autoridades japonesas. Os animais de uma
criação de 16 bovinos em Miyazaki (sul do país)
foram sacrificados. “Temos que conter a
propagação ao máximo”, explicou Hideo
Higashikokubaru, prefeito do município. Uma
fonte do ministério da Agricultura anunciou que o
Japão suspendeu todas as exportações de
carnes bovinas e suínas. A febre aftosa não era
detectada no país desde 2000 (Yahoo!/Ambiente
Brasil).
Integração lavoura-pecuária reduz emissão de
efeito estufa: A mudança de uso da terra
somada à agricultura é responsável por cerca de
60% das emissões de gases do efeito estufa
(GEE) no Brasil. Pesquisa da Escola Superior de
Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em
Piracicaba, mostra que a adoção da técnica de
integração lavoura-pecuária (ILP) pode reduzir o
nível de emissões, aumentando a fixação de
carbono no solo. O estudo foi realizado pelo
engenheiro agrônomo João Luiz Nunes Carvalho.
O trabalho, financiado pela Fundação de Amparo
a Pesquisa no Estado de São Paulo (Fapesp), foi
desenvolvido nos estados de Rondônia, Mato
Grosso e Goiás. Foram coletadas amostras de
solo e de GEE entre os anos de 2005 e 2010,
com objetivo de calcular no laboratório os fluxos
de gases e taxas de sequestro de carbono do
solo. O pesquisador mapeou o que ocorre com o
carbono do solo em diferentes cenários de uso da
terra, variando desde a vegetação nativa até
áreas de integração lavoura-pecuária. “Nós já
sabemos que, bem manejada, a pastagem
acumula carbono no solo, mas quando associada
aos sistemas de ILP não tínhamos os valores
exatos”, aponta Carvalho (Assessoria de
Comunicação da Esalq/Agência USP).
USDA prevê maior produção de carnes em
2010: O Departamento de Agricultura dos
Estados Unidos (USDA) previu uma maior
produção de carnes em 2010 no país à medida
que a maior produção de carne bovina e de
frango deverá mais do que compensar a queda
na produção de carne suína, mas também
aumentou suas previsões de preços para os três
tipos de carne (Beef Point).
Câmara cria novo selo para produtos de
origem animal: A Comissão de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável aprovou na última
quarta-feira (07/04) proposta de criação de um
selo de qualidade ambiental para produtos de
origem animal. Conforme a proposta, o selo
funcionará como um atestado de que o animal
usado na produção foi criado em condições
adequadas do ponto de vista ambiental (Beef
Point).
EUA sinalizam abertura de mercado para
carne brasileira: A primeira sinalização de
abertura do mercado de carnes bovina e suína do
estado de Santa Catarina para os Estados Unidos
foi oficializada, nesta sexta-feira (16). O
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos
(USDA, sigla em inglês) publicou, no diário oficial
americano, consulta pública da proposta de
regulamento para importação, pelo prazo de 60
dias. Segundo Kroetz, a expectativa do Ministério
da Agricultura é que o USDA analise os
comentários
e finalize o
processo
de
regulamentação até o fim deste ano (Beef Point).
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Classe C diversifica compras e consumo
segue crescendo: Segundo pesquisas de
consultorias de varejo, o consumo da classe C
tem sido alavancado pela expansão do mercado
de trabalho, pelo avanço do crédito e pelo maior
poder de compra dos salários, decorrente da
inflação controlada já há 15 anos, da política de
valorização do salário mínimo e da queda recente
no preço de alimentos. O fenômeno mais recente
no varejo é a diversificação das compras da
classe média baixa, que tem incluído no carrinho
mais produtos supérfluos, além de uma variedade
maior e mais sofisticada de bens duráveis (Beef
Point).
UE chega ao Uruguai para avaliar resíduos
biológicos: A cadeia de carnes do Uruguai está
pronta para receber uma nova auditoria sanitária
da União Europeia (UE), desta vez, focada na
detecção de resíduos biológicos e não sobre as
plantas frigoríficas exportadoras de carne
desossada e maturada (Beef Point).
Marfrig an official sponsor FIFA World Cup in
S. Africa: Moy Park, as part of the Marfrig
sponsorship, is proud to announce its involvement
in the sponsorship of this year's FIFA World
Cup™ in South Africa. The name of British
chicken producer Moy Park will flash up around
the pitch throughout the matches involving
England, France and the Netherlands. The
sponsorship is part of parent company Marfrig’s
wider sponsorship of the 2010 and 2014 World
Cups (…) A sister brand from the Marfrig group Seara - will be the main sponsor of all matches at
the World Cup. The agreement, which takes effect
immediately and lasts until the World Cup to be
hosted by Brazil in 2014, was signed by the
president of FIFA, Joseph S. Blatter, and the CEO
and Chairman of the Board of the Marfrig Group,
Marcos Antonio Molina dos Santos (World Poultry
Net).
AMI releases Animal Care & Handling
Guidelines: Authored by Colorado State
University Professor of Animal Science Temple
Grandin, Ph.D., with the Institute’s Animal Welfare
Committee, the 2010 edition includes an important
new transportation audit that measures key
animal welfare factors on trucks when they arrive
at meat plants and as drivers and plant personnel
unload livestock. The latest edition also has been
reviewed and certified by the Professional Animal
Auditor Certification Organization (PAACO) and
they are only the second guidelines to have
received PAACO certification. AMI’s guidelines
were first developed in 1991 by Grandin. In 1997,
AMI asked Grandin to create an audit program as
a companion to the guidelines. Over time, the two
documents were merged and today they have
become a widely recognized standard for
ensuring animal welfare in US meat packing
plants and in many countries around the world.
Many retail and restaurant customers require that
their meat suppliers use the AMI audit program
(Provisioner Online/World Poultry Net). The 120page document is available for download at:
www.animalhandling.org.
U of M meeting focuses on livestock nutrition:
Feed industry professionals will have the
opportunity to update their knowledge of beef,
dairy, poultry, swine and equine nutrition at the
71st annual Minnesota Nutrition Conference Sept.
21-22 in Owatonna, Minn. The conference,
sponsored by the University of Minnesota’s
Department of Animal Science and University of
Minnesota Extension, will include speakers from
around the world discussing the latest concepts in
animal nutrition. Featured topics will include new
technology and tools for nutritionists as well as
updates on research at the University of
Minnesota. The conference is split into three
sessions for people interested in ruminant, nonruminant and equine nutrition. This year’s
conference continues a 71-year tradition of
bringing the latest information to feed industry
professionals on feeding livestock. More
information:
www.ansci.umn.edu/mnc.html
(AGWeek),
Genotyping may get to the bottom of disease
in cattle: The unveiling of the bovine genome is
allowing researchers to see whether specific cows
are genetically predisposed to digital dermatitis
(DD). Delegates at the British Society of Animal
Science (BSAS) annual conference were told
genome mapping of cattle was giving scientists
and veterinarians an unsurpassed opportunity to
illicit the underlying genetic causes of many
diseases, which impact dairy cow welfare and
performance. Ongoing research into DD by vet
Roger Blowey and a team of scientists from
Liverpool and Manchester universities was an
example of this. Within any herd there appears to
be great variation in the way cattle are affected by
DD, some are recurrently and severely affected
while others remain relatively untouched, which
suggests an underlying genetic susceptibility
(Farmers Guardian).
Research reveals a lot of hot air about
livestock contributions to greenhouse gas
emissions: Here's some shocking news for you in
Universidade de São Paulo
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rural America: Cows and pigs are not contributing
all that much to greenhouse gas emissions as a
result of their emissions — from either end. That's
the finding of research conducted by a University
of California, Davis animal science associate
professor and extension specialist in air quality.
Frank Mitloehner earned undergraduate and
graduate degrees in Germany before coming to
Texas Tech University, where he earned a
doctorate. He's been at UC Davis since 2002.
Mitloehner's research documented a rather large
flaw in a 2006 United Nations report about
greenhouse gas emissions from livestock
operations. When the Center for Consumer
Freedom in Washington released his research, it
didn't take long for a U.N. official to say “oops.”
The CCF is a nonprofit coalition supported by
restaurants, food companies and consumers. It
works to promote personal responsibility and
protect consumer choices (The Fence Post).
Texas forage scientist earns animal science
society award: Dr. Monte Roquette, earned a
dedicated service award from the American
Society of Animal Science. Dr. Monte Rouquette,
Texas AgriLife Research forage scientist, recently
received a dedicated service award from the
Southern Section of the American Society of
Animal Science. Rouquette is based at the Texas
AgriLife Research and Extension Center in
Overton. The award was presented at the
society's annual meeting in February at Orlando,
Fla. The society's mission is to foster “the
discovery, sharing and application of scientific
knowledge concerning the responsible use of
animals to enhance human life and wellbeing,”
according to the organization's Web site.
Rouquette was cited for his years of work with
what animal scientists term the soilplant animal
interface, according to Dr. Vanessa Corriher, the
Texas AgriLife Extension forage specialist who
nominated Rouquette for the award. “Soil-plantanimal interface” means Rouquette's research
deals with not just one aspect of grazing systems,
but how the performance of cattle, forages and
soils interact and affect the performance of each
other, Corriher explained (Kinglore News Herald).
Persistently infected cattle have huge
economic impact: Cattle that are persistently
infected (PI) with bovine viral diarrhea virus
(BVDV) and vesicular stomatitis virus (VSV)
cause outbreaks in the United States that leave
animals with symptoms that can reduce
production efficiency. This is the conclusion of the
Agricultural Research Service (ARS) after a
collaborative study ARS did on this topic. With
lifelong compromised health, persistently infected
(PI) cattle are obviously a drain on economic
resources, but they may be even more costly than
previously assumed. A collaborative study
involving scientists from the Agricultural Research
Service (ARS) shows that PI cattle can actually
decrease the profitability of surrounding cattle—
even those that never develop clinical disease
(ARS/Vetsweb).
Australia invests in foot and mouth disease
research: Australian livestock industries will fund
collaborative research to enhance the nation’s
FMD vaccine bank by working at trail sites in
South Africa on sheep vaccines, Vietnam on pig
vaccines and Argentinean beef vaccines. The
AUS$5 million research program will be managed
by Animal Health Australia with the research
carried out by CSIRO scientists from the
Australian Health Laboratory (AAHL). It is
estimated that over $20 million has been spent in
Australia on FMD preparedness programs in
recent years and this new research program
hopes to accelerate the current one week turn
around for FMD diagnosis and vaccine
development (Vetsweb).
Not enough large animal veterinarians in the
US: Only about 17 percent of the veterinarians in
the US work with food supply animals. According
to a new US Census Bureau survey, this low
number can pose a serious threat. In the state
Oregon for example, four counties have no large
animal veterinarians. Large Animal Veterinarian
Bruce Buckmaster, who has been a vet in Grants
Pass for 31-years, covers the four county areas of
Jackson, Josephine, Douglas and Klamath. He
says one of the reasons it's hard to get new vets
to treat large farm animals is the low pay, hard
work and long hours. Dr. Cyril R. Clarke, Dean of
the Oregon State University College of Veterinary
Medicine, says students often graduate with a
$100,000 in debt, but the average vet specializing
in pet-sized animals earns about $97,000 a year.
A mixed-animal veterinarian will earn about
$91,000 (KDRV.com/Vetsweb).
Pescadores
terão
documento
provisório antes de receber carteira
profissional:
Os
pescadores
artesanais terão de obedecer a novas
exigências para receber a carteira que assegura o
registro no Ministério da Pesca e Aquicultura. As
novas regras começam a vigorar em 30 dias. Eles
receberão uma carteira provisória, válida por um
ano, para ter direito de exercer a atividade
Universidade de São Paulo
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pesqueira. Sem esse documento, podem ter o
pescado apreendido. Durante o período
probatório e no ano seguinte, os pescadores não
terão direito ao seguro-defeso, benefício no valor
de um salário mínimo pago nos períodos de
proibição da atividade. A carteira profissional de
pescador será concedida um ano depois do
pedido
do
registro
provisório
(Agência
Brasil/Ambiente Brasil).
Castanhas, nozes e peixe reduzem riscos de
desenvolver Alzheimer, diz estudo: Uma dieta
rica em frutos oleaginosos (como castanhas,
nozes e amêndoas), peixe e legumes diminui
significativamente as chances de que uma
pessoa desenvolva Alzheimer, segundo um
estudo publicado na revista científica “Archives of
Neurology”. O pesquisador Yian Gu e seus
colegas do Medical Centre da Columbia
University, em Nova York, Estados Unidos,
analisaram as dietas de 2.148 adultos em idade
de se aposentar vivendo em Nova York. Durante
os quatro anos de duração do estudo, 253 dos
adultos do grupo desenvolveram Alzheimer.
Quando os pesquisadores estudaram em detalhe
as dietas de todos os participantes no estudo,
perceberam um padrão. Adultos cujas dietas
incluíam mais frutos oleaginosos, peixe, aves,
frutas e verduras e menos laticínios gordurosos,
carne vermelha e manteiga apresentaram muito
menos chances de sofrer de demência
(G1/Ambiente Brasil).
Fish are easy on the stomach: Alaska fish can
now claim another “best” on the health front. It is
the easiest protein on your tummy. That is the
conclusion of the first comparative study ever
done on digestibility of America’s most popular
proteins. “Most people have assumed that fish is a
superior source of protein, but no studies have
been done to prove it,” said Dr. Scott Smiley at
the University of Alaska’s Fishery Industrial
Technology Center in Kodiak. “We wanted to fill
that gap by studying the compositional and
digestibility differences between the big protein
sources: beef, pork, chicken and fish” (Homer
Tribune).
Os destaques da Final da Copa do
Mundo de Adestramento: Fazendo
jus a sua fama e excelente fase, o
holandês Edward Gal montando
Moorlands Totilas conquistou na tarde
de sábado, 27 de março, seu primeiro título de
campeão da Final da Copa do Mundo de
Adestramento - modalidade do hipismo realizado no Indoor Brabant, na cidade de
s'Hertogenbosch, Holanda. (...) Montando o Puro
Sangue Lusitano Samba, a brasileira Luiza
Tavares de Almeida, de apenas 18 anos, estreou
na competição, terminando na 15ª colocação
tanto no Grand Prix, com 60,638%, como no
Freestyle Grand Prix, 61,550%. Ainda assim, o
público de oito mil pessoas aplaudiu a amazona
paulista com seu Samba reconhecendo todo o
mérito do conjunto. Depois de ter entrado para a
história como a mais jovem amazona a disputar
uma Olimpíada, em Pequim 2008, aos 16 anos, a
jovem brasileira bateu mais um recorde ao se
tornar a primeira sul-americana a disputar a final
da Copa do Mundo entre os 15 melhores
cavaleiros do mundo (Revista Horse).
AHC Forum to focus on emerging diseases:
The American Horse Council (AHC) has
announced that the theme for this year's National
Issues Forum is "Emerging Diseases: a Challenge
to the Industry". (…) The emergence of a major
equine disease can have dramatic consequences
for the horse industry. Such outbreaks have
occurred with some frequency over the last
several years, most recently involving Contagious
Equine Metritis in 2008 and Equine Piroplasmosis
in 2009. These outbreaks have affected the
interstate and international movement of horses,
which is critical to the horse industry. When
barriers to movement are raised by states and
foreign countries concerned about the spread of
infectious diseases, this affects sales, breeding,
racing, competitions, and recreation. More
information on these Forums and the entire AHC
annual meeting can be found on the AHP's Web
site (The Horse.com).
Controlling equine influenza: A recent study
confirmed that steps taken to manage an equine
influenza outbreak in Japan were effective,
working quickly to control the outbreak. On Aug.
15, 2007, 19 racehorses stabled at four race
tracks came down with fever. Within a month,
equine influenza spread swiftly to other tracks
infecting 529 horses.(…) Japan had been free of
equine influenza for 36 years after vaccination
was mandated among racehorses following a
1971 outbreak. However, the vaccine is not 100%
effective, Nishiura said. "Outbreaks can happen
even among fully vaccinated horse populations,
although this does not mean vaccination did not
work at all," Nishiura said. "Vaccination can
reduce the risks of symptomatic disease and
severe manifestations". In addition, the 2007
outbreak would have been much larger if the
horses had not been vaccinated, he maintained.
In the 1971 outbreak, which affected largely
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unvaccinated horses, the proportion of febrile
horses ranged from 81.9-99.4% of racehorses, far
more than 12.8% in 2007 (The Horse.com).
FAO: Avian influenza still a threat:
Although
concerted
international
action has successfully eliminated the
deadly H5N1 avian influenza virus
from poultry in almost all the 63 countries it
infected at the peak of the world outbreak in 2006,
it persists in 5 nations and thus poses a
continuing threat to global animal and human
health. Speaking before the opening of an
International Ministerial Conference on Animal
and Pandemic Influenza in Hanoi, FAO’s Chief
Veterinary Officer Dr Juan Lubroth said that
despite the considerable success achieved
against H5N1 it was entrenched in Egypt,
Indonesia, Bangladesh, Vietnam and China. “The
progressive control of H5N1 in such countries
remains an international priority,” Lubroth said.
“Though public attention shifted to the H1N1
influenza pandemic for most of 2009, H5N1
continues to be a serious menace" (FAO/World
Poultry Net).
Veterinarians should be aware of zoonosis
erysipelas:
The
bacterium
Erysipelothrix
rhusiopathiae causes the skin disease Erysipelas
(red skin) in chickens, but can also be transmitted
to humans. Veterinarians and farmers, in
particular, should be aware of the symptoms, says
the Dutch Animal Health Service. In 2009, 2 staff
members of the section room at the Animal Health
Service in the Netherlands became infected with
the bacteria. A number of professions have an
increased risk in getting erysipelas: veterinarians,
section room staff, farmers, abattoir workers and
staff in the fish processing industry (World Poultry
Net).
Morrisons confirm free-range for all own label
eggs: UK supermarket chain Morrisons has
confirmed that all of its own-label eggs are
completely free-range. In December 2009
Morrisons supermarket won the Retailer of the
Year award from the British Free Range Egg
Producers Association after setting itself the goal
of selling no own-label cage eggs by 2010.
Morrisons has now announced it has achieved
that goal by becoming the first top four retailer in
the UK to switch to 100% British free-range ownlabel shell eggs. Jamie Winter, trading manager at
Morrisons: "We sell over 10 mln eggs each week,
so our move to 100% British free-range will really
make a difference to the welfare of laying hens
and will enable more customers to buy free range
each week". The supermarket said the switch to
100% British free-range eggs had come 9 months
ahead of target. It said it would enable millions of
laying hens to become free-range 2 years before
the EU-wide ban on conventional battery cages
came into force (FarmingUK/World Poultry Net).
Scientists meet to tackle Campylobacter: A
recent meeting of experts in London attempted to
identify new methods to tackle campylobacter,
which has been shown to affect 75% of Britain's
poultry flock. A recent study by the Food
Standards Agency found 65% of 3,000 samples of
chicken bought in the UK was infected with the
bacterium, which causes about 300,000 cases of
illness in people across England and Wales every
year, reports Farmers Weekly (Farmers
Weekly/World Poultry Net).
Canadian government invests in
food safety: Agriculture Minister
Gerry Ritz announced Government of
Canada action to help Food Banks
Canada strengthen their food safety system
across the country. At the same time, Prime
Minister Stephen Harper visited with volunteers of
the Calgary Poppy Fund Veterans Food Bank to
highlight the importance of food banks and their
volunteers in Canada. "Food banks are always
there for Canadian families when they need a
hand and our Government is proud to partner with
these organizations to keep their safety systems
strong," said Minister Ritz. "When volunteers sign
up to help out at a food bank, they need the right
training and equipment, and this investment will
make sure those resources are available" (World
Poultry Net).
For more information, visit www.actionplan.gc.ca.
Researchers turn swine manure into oil:
Research at the University of Illinois is one step
closer to opening up a billion-dollar market to the
pork industry and reducing U.S. dependence on
crude oil imports. University of Illinois scientists
have teamed with industry partners to design a
pilot plant for a large commercial livestock farm
that will convert swine manure to crude oil. The
pilot plant is based on research led by Yuanhui
Zhang, an agricultural and biological engineer at
the U. of Illinois. Zhang and colleagues developed
a system using thermochemical conversion, or
TCC, to transform organic compounds, like swine
manure, in a heated and pressurized enclosure to
produce oil and gas. "The process we developed
is different from most conventional TCC
processes," said Zhang. "There is no need for the
Universidade de São Paulo
Coordenadoria do Campus de Pirassununga
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
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addition of a catalyst, and our process does not
require pre-drying of the manure" (Dairy Herd
Management).
NL: About 30% of pig farms expected to quit:
In the coming years, 30-35% of the pig farms in
the Netherlands is expected to quit business, the
Dutch agricultural newspaper Agrarisch Dagblad
reports. Animal husbandry farms had to submit a
development plan, before April 1. In these plans,
the farms have to report how they plan to deal
with legislation with regard to ammonia odours.
Advice bureau DLV-intensief is mainly focusing on
the larger farms, but still Paul Bens, director,
agreed around 30% will quit the pig business.
Spokespeople from Dutch animal nutrition
companies ForFarmers and Rijnvallei expect the
percentage of producers shutting up shop could
even be higher. "A lot depends on what will
happen to slat sizes," it was commented. Frank
Steenbreker, financial advice bureau Abab, said
20-25% will be closing down. "About 60% of the
current farms can deal with IPPC and do not have
to submit a plan. For the remainder of the farms,
that have to submit a development plan, I expect
half of them might stop" (Pig Progress).
Three sustainable pig farm prototypes
presented: Scientists at the Wageningen
University's Animal Sciences Group (ASG) say pig
production can still make some steps towards
sustainability. Earlier this week, the scientists
presented a brochure called 'Varkansen', a Dutch
pun combining the words 'varken' (=pig) and
'kansen' (=opportunities). The research was
conducted at the request of Dutch agriculture
minister Gerda Verburg. Earlier similar scientific
research was conducted for poultry and dairy
cattle. The research developed three designs for
more sustainability in pig production; in translation
called the Pagode, the Pillar and the Pearl. These
are no blueprints, but drafts that need to be
worked on further. Its goal is to take pigs' into
account, just like environment, pig producers and
consumers (Pig Progress).
EU member states' approach to pig welfare
rules: Wageningen University in the Netherlands
has published a new report about the EU welfare
legislation on pigs. They conclude that group
housing of sows is implemented, but was never
tested for applicability, that surgical castration
may be an issue in future legislation, and that
members states are interested but hesitant to
change the rules on farrowing systems and tail
docking of piglets. WUR was also asked to list
national government funded research on pig
welfare issues related to the Directive, covering
the last five years. A brief questionnaire was sent
to government officials, welfare scientists or both
to obtain the relevant information. Except for two
relative new members, all states have
implemented Directive 2008/120/EC. A limited
number of countries formulated stricter or
additional demands to the EU legislation. Floor
area, floor design and group housing of sows are
the main themes with additional demands.
Governments of more than half the member
states fund research on pig welfare issues. The
main themes are floor design, group housing,
environmental
enrichment,
castration
and
farrowing
pens.
More
information:
http://edepot.wur.nl/136142 (Pig Progress).
Technology solves odour problems in swine
operations:
BioWish
Technologies
has
concluded extensive commercial trials in the US,
Australia and Southeast Asia, proving the ability of
its breakthrough technology to solve excessive
odour problems in intensive animal production.
The trials have shown that BioWish™, a
proprietary technology that accelerates enzymatic
bio-chemical reactions, has the capability to
reduce odour emissions in swine, poultry, dairy
and beef operations by up to 75%. A world first in
odour reduction, the technology removes odourcausing compounds at the source rather than just
masking
them.
According
to
BioWish
Technologies’ EVP of Animal Agriculture Ian
Smith, BioWish™ has the potential to
revolutionize
odour
control
and
waste
management for intensive industries in the US
(Pig Progress).
Cães atacam mais crianças: Quase
metade dos casos de ataques por
cães em São Paulo envolvem crianças
e
adolescentes,
segundo
levantamento da Secretaria Estadual
da Saúde. Das 341,6 mil notificações de ataques
de cães pelos serviços de saúde do Estado no
período de 2005 e 2009, 25,3% foram em
crianças – 14,8% em crianças de 5 a 9 anos e
10,5% entre de 0 a 4 anos. Adolescentes de 10 a
19 anos responderam por 17,5% das notificações.
Somadas, crianças e adolescentes foram vítimas
em 42,8% dos ataques. Idosos vieram em
seguida, com 12,7% dos ataques envolvendo
pessoas com mais de 60 anos (Agência
FAPESP).
Good dogs live longer: Small dogs generally live
longer than big dogs—so that yappy Yorkshire
terrier next door could be around for a long time.
Universidade de São Paulo
Coordenadoria do Campus de Pirassununga
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
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But body size isn't the only factor that determines
how long dogs survive. Personality influences life
span, too, according to a new study that might
help explain how animal dispositions evolve.
Research on animals from ants to apes has found
that
different
individuals
have
different
personalities. Some are timid, others aggressive.
Biologists have proposed that temperaments
evolved along with life history. Bold, aggressive
animals use a lot of energy fast in relatively short
lives, the thinking goes, whereas calmer animals
last longer, saving themselves to reproduce later
in life. But it's hard to run evolutionary
experiments on these traits in anything longer
lived than a fruit fly. So evolutionary biologist
Vincent Careau of Université de Sherbrooke in
Canada came up with an idea: dogs. "All these
breed differences reflect an experiment on
artificial selection," says Careau. The huge
diversity of dogs resulted not from natural
selection but from generations of humans
crossbreeding and selecting animals with traits
they wanted—the ability to chase foxes into holes,
or herd sheep, or sit attractively on a sofa
(Science).
Biotech crops found to offer
substantial benefits for farmers:
U.S. farmers have benefited from
the introduction of genetically
engineered crops, according to a
new report* released today by the National
Research Council of the U.S. National
Academies. Farmers who have switched from
conventional crops have seen higher profits and a
reduced environmental impact, the panel
concluded. However, many benefits—such as
improvements to water quality—need to be better
quantified, and some biotech crops are threatened
by the evolution of herbicide-resistant weeds.
More than 80% of corn, soybean, and cotton
acres in the United States are planted with crops
engineered to resist pests and improve weed
control. Over the past decade, expert panels
assembled by the National Research Council
have examined possible risks to human health
and the environment, such as gene flow between
organisms. But they had not taken a broad look at
what the impacts have been on farms that grow
biotech crops. So NRC commissioned a group of
10 experts to comb the scientific literature
(Science).
Economia da natureza: Seria a
natureza a única limitante do processo
econômico?
Existem
barreiras
biofísicas
que
impediriam
o
crescimento exponencial de produção de bens de
consumo de tal forma que o mundo caminhasse
para
uma
“estabilização
das
atividades
econômicas”?
Essas
e outras
questões
envolvendo economia e ecologia estão presentes
no livro A natureza como limite da economia – a
contribuição de Nicolas Georgescu-Roegen, de
Andrei Cechin, lançado na segunda-feira (19/4)
na livraria da Edusp, a editora da Universidade de
São Paulo (USP). Antes do lançamento, o autor e
convidados debateram os principais pontos
abordados na obra, na sede do Instituto de
Estudos Avançados (IEA). O livro é resultado da
pesquisa de mestrado de Cechin, com Bolsa da
FAPESP, defendido em 2008 no Programa de
Pós-Graduação
em
Ciências
Ambientais
(Procam) da USP, com orientação de José Eli da
Veiga, professor da Faculdade de Economia,
Administração e Contabilidade (FEA) da USP
(Agência FAPESP).
Brasil vai criar 10 milhões de hectares de
unidades de conservação: Em reunião com os
presidentes dos parlamentos da Noruega, Dag
Tarje Andersen, e do Povo Sami, Egil Olli, a
ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira,
disse, nesta segunda-feira (12) que ações como o
Fundo Amazônia podem mostrar ao mundo que o
Brasil é capaz de assumir seus compromisso e
reduzir o desmatamento da Floresta Amazônica.
Ela falou à comitiva norueguesa que o Programa
Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) faz parte
da estratégia brasileira para criar novas unidades
de conservação (UC), e adiantou também que
serão criados 10 milhões de hectares de UC na
Amazônia nos próximos 10 anos, na segunda
fase do Arpa. O Brasil foi responsável pela
criação de 70% de todas as unidades de
conservação criadas no mundo , nos últimos sete
anos. Para a ministra, o Fundo Amazônia é a
base para a implementação do Arpa (Ministério
do Meio Ambiente/Ambiente Brasil).
CNPq passa a autorizar coleta de fauna e flora
e
substitui
ministério
ambiental:
Os
pesquisadores já podem solicitar autorização de
acesso ao patrimônio genético brasileiro, ou seja
amostras de espécies animais e vegetais do país,
anunciou o CNPq – Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico – nesta
quinta-feira (8). Após a fase de testes, a
instituição colocou no ar o formulário online
próprio para as solicitações. A ação integra o
Sistema de Autorização de Acesso ao Patrimônio
Genético, desenvolvido especificamente para
esta finalidade. As autorizações antes eram de
responsabilidade do Ministério do Meio Ambiente.
Universidade de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
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Cientistas costumavam reclamar que eram
tratados como biopiratas. O acesso à
biodiversidade brasileira e aos seus recursos
genéticos é um problema histórico para os
cientistas, o que atrapalha muito as pesquisas,
segundo eles. Licenças chegavam a demorar 2
anos para sua emissão (Folha Online/Ambiente
Brasil).
SciELO
Alto
impacto:
Países
em
desenvolvimento, localizados principalmente na
América Latina e Caribe, desenvolveram uma
significativa capacidade para publicar artigos
científicos em volume cada vez crescente e de
maior impacto no cenário internacional. Essa é
uma das principais avaliações de um artigo
publicado no Canadian Journal of Higher
Education. De acordo com a publicação, o
significativo aumento da publicação nos países
em desenvolvimento – com destaque para o
Brasil – representa de forma efetiva “a primeira e
inexorável
globalização
da
comunicação
cientifica”. O artigo atribui uma grande parte do
sucesso
das
publicações
à
influência
internacional da biblioteca científica eletrônica
SciELO (Scientific Electronic Library On-line),
programa criado em 1997 pela FAPESP em
parceria com o Centro Latino-Americano e do
Caribe de Informação em Ciências da Saúde
(Bireme).(...) O artigo “The SciELO Open Access:
A Gold Way from the South”, de Abel Packer,
pode
ser
lido
em
http://ojs.library.ubc.ca/index.php/cjhe.
Relação direta: Uma nova pesquisa, que
investigou o crescente problema da poluição por
nitrogênio, indica que as taxas globais de
nitrogênio e de carbono no meio ambiente estão
intimamente ligadas. Segundo os autores, o
estudo pode auxiliar no desenvolvimento de
estratégias para ajudar a mitigar problemas
regionais
que
vão
de
corpos
d’água
contaminados a impactos na saúde humana. O
trabalho foi publicado na edição desta quinta-feira
(22/4) da revista Nature. A pesquisa observou
que nitratos – uma forma do nitrogênio – no
ambiente exibem uma relação consistente, não
linear e inversa com o carbono orgânico. O
acúmulo de nitratos em rios, lagos e oceanos é
uma consequência do uso de fertilizantes
artificiais e tem causado problemas ambientais.
Philip Taylor e Alan Townsend, do Departamento
de Ecologia e Biologia Evolucionária da
Universidade do Colorado, nos Estados Unidos,
verificaram que a proporção entre nitratos e
carbono é resultado de processos microbianos
que ocorrem em praticamente todos os
ecossistemas (...) O artigo Stoichiometric control
of organic carbon-nitrate relationships from soils
to the sea, de Philip G. Taylor e Alan R.
Townsend, pode ser lido por assinantes da
Nature em www.nature.com (Agência FAPESP).
São Paulo fará gestão de sua fauna silvestre:
A gestão da fauna silvestre do Estado de São
Paulo, atualmente sob a responsabilidade do
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama), passará
para o Centro de Fauna Silvestre da Secretaria
do Meio Ambiente (SMA) do Estado de São
Paulo. Segundo a SMA, a transferência será
executada gradualmente com a participação de
técnicos dos dois órgãos. Para isso, os
profissionais estão alinhando o Sistema Integrado
de Gestão Ambiental (Sigam) da SMA ao Sistema
Nacional de Gestão da Fauna (Sisfauna),
operado pelo Ibama (Agência FAPESP).
Modelagem brasileira: O Brasil deu um passo
fundamental para se tornar um agente central na
elaboração do próximo relatório do Painel
Intergovernamental de Mudanças Climáticas
(IPCC). O motivo é que o Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (Inpe) concluiu o processo
de
licitação
para
a
compra
de
um
supercomputador que será usado em previsões
meteorológicas e estudos sobre mudanças
climáticas. O supercomputador, que deverá estar
em funcionamento até o fim do ano, colocará o
país entre os primeiros do mundo em aplicações
de modelagem climática. O anúncio foi feito nesta
segunda-feira (12/4), pelo ministro de Ciência e
Tecnologia, Sergio Rezende, na presença do
diretor científico da FAPESP, Carlos Henrique de
Brito Cruz, durante a Conferência Paulista de
C&T&I, realizada na sede da Fundação (...) O
valor total do investimento é de cerca de R$ 50
milhões, sendo que o Ministério da Ciência e
Tecnologia entrará com R$ 35 milhões, por meio
da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), e
R$ 15 milhões serão provenientes da FAPESP. O
preço do sistema da Cray ficou em R$ 31,3
milhões e o restante será usado na infraestrutura,
suporte e atualização dos equipamentos (Agência
FAPESP).
Biodigestor aperfeiçoado produz 40% mais
gás combustível: Pesquisadores da USP e da
Universidade de Gênova – Unigena (Itália)
aperfeiçoaram um biodigestor para que ele
produza, em média, 40% mais biogás a partir do
esgoto que os aparelhos comuns. O equipamento
também purifica o gás, fazendo-o gerar cerca de
50% mais energia e tornando-o mais parecido
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com o gás natural veicular (GNV). Biodigestores
são recipientes onde dejetos fermentam sob a
ação de bactérias. Eles têm encanamentos para
recolher os resultados do processo: adubo e o
biogás, uma mistura principalmente dos gases
carbônico e metano, principal componente do
GNV.
Na zona rural são alimentados
periodicamente por dejetos de animais; mas
podem ser usados em indústrias e receber esgoto
processado por estações de tratamento.
O
tamanho do aparelho varia de acordo com a
necessidade de combustível (Agência USP).
Pesquisa analisa avaliações econômicas para
vacinas: Estimativas de custo mais detalhadas
para programas de vacinação contra varicela
(mais conhecida como catapora) e rotavírus não
os tornaram mais custo-efetivos. “Podemos
entender custo-efetivo como um aumento no
custo a partir da introdução de tecnologias no
sistema de saúde, a fim de se alcançar melhores
resultados”, diz Joice Valentim, economista
responsável pela pesquisa. De acordo com ela,
um programa pode ser mais custo-efetivo que
outro quando o primeiro traz mais benefícios, mas
com o mesmo custo. “Ele também pode ser mais
custo-efetivo se trazer os mesmos benefícios e
custar mais barato ou se trazer mais benefícios e
ainda ter um custo menor”, diz a economista. Na
pesquisa de Joice, fruto de sua tese defendida
pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP),
são citados como benefícios de uma medida
custo-efetiva: mortes evitadas e ano de vida
ganho com qualidade, conceito que mensura
anos de vida sem sequelas, por exemplo
(Agência USP).
Formigas saltadoras podem pular a até 230
km/h: A formiga saltadora Myrmecia pilosula,
nativa da Austrália, pula quando está agitada.
Seu veneno altamente tóxico permite que ela
ataque insetos tão grandes quanto vespas. Uma
espécie de formiga da Índia, a Harpegnathos
saltator, é aparentemente única no uso de seu
mecanismo de saltos como uma forma normal de
locomoção, não apenas como forma de escapar.
Num estudo de 1993 publicado no “Cellular and
Molecular
Life
Sciences”,
pesquisadores
europeus e indianos usaram cinematografia de
alta velocidade para estudar a formiga e
teorizaram que ela consegue saltar de 30 cm a 45
cm sincronizando seus pares de patas do meio e
de trás. Outra espécie, a Odontomachus bauri,
usa suas mandíbulas superdesenvolvidas para
lançá-la ao ar, às vezes a 230 km/h, segundo um
estudo publicado em 2006 no “Proceedings of the
National Academy of Sciences”. Os saltos
poderosos permitem que a formiga ataque a
presa com uma força equivalente a 300 vezes
seu peso corporal, afirmaram os pesquisadores
(Folha Online/Ambiente Brasil).
Corvos resolvem problema complexo criado
por cientistas: Cientistas da Universidade de
Auckland, na Nova Zelândia, descobriram que
corvos têm a capacidade de usar três ferramentas
em sucessão para conseguir chegar até os
alimentos. Os corvos, que usam ferramentas em
seu habitat, já apresentaram habilidades na
resolução de problemas no passado, mas esse
novo estudo sugere que os animais são mais
inovadores do que se pensava. Os cientistas
criaram um problema complicado para sete
corvos selvagens. Eles colocaram comida fora do
alcance dos pássaros, e disponibilizaram uma
ferramenta longa que poderia ser usada para
extrair esse alimento, mas que também estava
difícil de alcançar. Uma outra ferramenta, mais
curta, que poderia ser usada para pegar a
ferramenta longa, foi apresentada aos corvos, só
que
amarrada
ao
galho
deles
(Folha
Online/Ambiente Brasil).
Papel Molecular é criado com polímeros que
imitam proteínas: Criar materiais “de baixo para
cima”, manipulando átomos e moléculas para
fabricar estruturas únicas, com funcionalidades
não existentes na natureza, sempre foi o objetivo
final da nanotecnologia. E foi justamente isso o
que conseguiu agora a equipe do professor
Ronald Zuckermann, dos Laboratórios Berkeley,
nos Estados Unidos, ao criar um nanopapel, uma
estrutura bidimensional feita com moléculas
selecionadas e capaz de imitar o funcionamento
das membranas das células vivas. Estruturas
bidimensionais, formadas por poucas moléculas
de espessura, são importantes na natureza – é o
caso das membranas celulares. Mas elas são
importantes também na tecnologia – é o caso
grafeno, por exemplo, uma estrutura natural
formada por uma única camada de átomos de
carbono. Agora, os cientistas criaram o maior
cristal de polímero bidimensional já feito até hoje,
gerado por um processo de automontagem, pelo
qual as próprias moléculas se arranjam para
formar esse “papel molecular” (Site Inovação
Tecnológica/Ambiente Brasil).
Aves cometem “adultério” e premeditam
“divórcio”, diz pesquisadora: O livro “The Bird
Detective” (“A Detetive das Aves”), que sai nesta
semana no Canadá, desmente a imagem
romântica de que as aves estabelecem casais por
toda a vida, mostrando que na verdade elas
Universidade de São Paulo
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traem e privilegiam o conforto. “Em termos dos
dez maiores mitos sobre as aves, o dos vínculos
conjugais permanentes [...] ocorre para algumas
aves, mas não para a maioria das aves canoras
que estudamos”, disse a autora do livro, Bridget
Stutchbury,
professora
de
Biologia
da
Universidade York, em Toronto. O livro utiliza 20
anos de pesquisas com técnicas como
monitoramento por rádio e exames de DNA, e
mostra, por exemplo, machos da espécie
Empidonax virescens fecundando fêmeas longe
dos seus ninhos, e fêmeas do Vireo solitarius
premeditando o divórcio, ao avaliar novos
parceiros antes de abandonar sua prole (Folha
Online/Ambiente Brasil).
Chimpanzés reconhecem injustiças contra
colegas,
mostra
estudo:
Chimpanzés
reconhecem injustiças mesmo quando não dizem
respeito a eles mesmos. Esta percepção em
relação aos outros pode ser uma forma
rudimentar da justiça social que caracteriza as
sociedades humanas. Em estudos anteriores,
diversos primatas de grande e pequeno porte – e
até cães – responderam mal ao receberem
recompensas menores para a mesma tarefa que
deu a outros prêmios melhores. Mas nenhum
desses animais aparentemente reconheceu
injustiças em relação a outros. Sarah Brosnan,
primatologista da Universidade de Geórgia, em
Atlanta (EUA), e seus colegas treinaram
chimpanzés em cativeiro para trocar fichas por
petiscos. Depois, avaliaram como pares do
mesmo sexo reagiam a diversos níveis de
compensação. Como esperado, os primatas
tenderam mais a rejeitar uma cenoura sem graça
quando seu parceiro ganhava uma deliciosa uva
pela mesma ficha. E, surpreendentemente, eles
também se mostraram mais inclinados a rejeitar a
uva se seus parceiros ganhavam apenas uma
cenoura (Folha Online/Ambiente Brasil).
Italianos descobrem animal que vive em água
sem oxigênio: Um ambiente capaz de asfixiar
todos os animais conhecidos do planeta foi
colonizado por pelo menos três espécies
diferentes
de
invertebrados
marinhos.
Descobertos a mais de 3.000 m de profundidade
no Mediterrâneo, eles são os primeiros membros
do reino animal a prosperar mesmo diante da
ausência total de oxigênio. Até agora, achava-se
que só bactérias pudessem ter esse estilo de
vida, conhecido como anaeróbico. Não admira
que os bichos pertençam a um grupo pouco
conhecido, o dos loricíferos, que mal chegam a 1
mm. Apesar do tamanho, possuem cabeça, boca,
sistema digestivo e uma carapaça.As três
espécies foram achadas pela equipe de Roberto
Danovaro, da Universidade Politécnica das
Marche, na Itália, ao sondar a chamada bacia do
Atalante, abismo marinho entre a Itália, a Grécia e
o norte da África (Folha Online/Ambiente Brasil).
Abelhas enxergam cores 3 vezes mais rápido
que humanos: As abelhas enxergam as cores
com uma velocidade três vezes maior do que os
seres humanos, segundo um novo estudo
divulgado pela Universidade de Londres, em
Queen Mary, na Inglaterra. Apesar da habilidade
de enxergar rapidamente ser comum para insetos
voadores, os cientistas ainda não tinham
conhecimento de que as abelhas eram tão
velozes para enxergar o colorido. As informações
são do site científico Live Science. A pesquisa é a
primeira a alcançar resultados significativos ao
comparar a velocidade da visão colorida dos
insetos com a monocromática (preto e branco),
utilizada para controlar os movimentos. Segundo
os pesquisadores Peter Skorupski e Lars Chittka,
que coordenaram a investigação, uma visão
rápida em cores é extremamente importante na
vida das abelhas. “Ela ajuda o animal a manter o
controle em locais com luz fraca e facilita o
deslocamento entre os arbustos na busca por
comida”, explicaram Skorupski e Chittka (Portal
Terra/Ambiente Brasil).
Cientista
propõe
teoria
unificada
da
inteligência artificial: Revivendo os antigos
modelos baseados em regras com os resultados
mais recentes dos sistemas probabilísticos,
cientista cria uma linguagem de computador que
pode fazer renascer o campo da inteligência
artificial. Nas décadas de 1950 e 1960, os
pesquisadores da nascente inteligência artificial
dedicaram-se à tentativa de descobrir como o
pensamento funciona - e em que regras esse
funcionamento se baseia. Mas essas regras logo
revelaram-se muito mais complicadas do que se
poderia imaginar. Desde então, as pesquisas
sobre a inteligência artificial têm-se apoiado, não
em regras bem definidas, mas em probabilidades
- padrões estatísticos que os computadores
podem aprender a partir da análise de grandes
conjuntos de dados, os chamados dados de
treinamento. O enfoque probabilístico tem sido
responsável pela maior parte dos progressos
recentes no campo da inteligência artificial, como
os sistemas de reconhecimento de voz ou de
tradução automatizada de textos entre idiomas
diferentes. Mas Noah Goodman, um cientista do
MIT, que divide seu tempo entre o departamento
de Ciências Cognitivas e Cerebrais e o laboratório
de Ciência da Computação e Inteligência Artificial,
Universidade de São Paulo
Coordenadoria do Campus de Pirassununga
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acha que a inteligência artificial cedeu muito
quando desistiu das regras. Ao combinar os
antigos sistemas baseados em regras com
insights dos sistemas probabilísticos mais
recentes, Goodman descobriu uma forma para
modelar o pensamento que poderá ter grandes
implicações para o campo da inteligência artificial
e para a ciência cognitiva (Site Inovação
Tecnológica).
New Grant to Improve UK Farm Animal
Welfare: Awareness about farm animal welfare
has grown considerably as consumers become
more concerned about the animals' quality of life
and the safety of food. A new collaborative project
aims to secure the well-being of millions of farm
animals for years to come, thanks to a £2.7 million
grant by the Tubney Charitable Trust. The fiveyear project, led by the University of Bristol's
Department of Clinical Veterinary Science
together with the RSPCA and the Soil
Association, hopes to overcome fundamental
problems of welfare assessment that have
hampered the ability of assurance schemes to
improve farm animal welfare in recent years. The
project aims to ensure the current welfare
inspection and certification schemes, which look
at the quality of life of individual and groups of
animals, are developed as an assurance tool to
further improve welfare in all farming systems in
the UK and beyond (The Poultry Site News Desk).
Pennsylvania
farmers
taking
proactive
approach to animal welfare standards: States
across the country are ramping up their animal
welfare and animal care standards in the
expectation that the Humane Society of the United
States may be on the way to their state next. A
battle between producers and the HSUS has been
spreading after a proposition passed in California
in 2008 creating laws against sow crates, veal
farming and caged chickens. Now, Kentucky,
Idaho and Indiana are either trying to create a
board or have implemented legislation that will
give boards the right to create livestock care
standards. And Ohio’s Livestock Care Standards
Board has been seated and starting its task.
Nearby, Pennsylvania seems to be keeping quiet,
but ag community members are actually preparing
for what is ahead (Farm and Dairy)
CAP review to put welfare in spotlight: Animal
welfare will be a key topic in a wholesale review of
the European Union's (EU) Common Agricultural
Policy (CAP), launched this week by the
European Commission. Speaking to the European
Parliament's agriculture committee on 12 April,
new EU agriculture commissioner Dacian Ciolos
announced a two-month public consultation to
gain views from environmental protection associations, consumers, animal welfare groups and
meat producers. Ciolos said he valued a strong
CAP, as it was "indispensible for sustainable
growth, employment, green growth [and]
intelligent growth" (…) World Trade Organisation
rules impede members (including the EU) from
restricting meat imports on animal welfare
grounds usually barriers can only be erected
because of human consumer health concerns.
Meanwhile, Ciolos said the CAP needed clearer
payment systems "so taxpayers understand the
link between support for agriculture, market
supply and remuneration...". He wanted ideas on
achieving this, and guaranteeing livestock and
meat producer incomes, protecting the industry
from market volatility (Meat Info)
PETA buys Kraft Stock as part of plan to win
animal welfare reforms: PETA has purchased
stock in Northfield-based packaged-food giant
Kraft Foods, Inc., which owns Oscar Mayer, as
part of a plan to pressure the company to phase in
the purchase of pig meat from suppliers that don't
confine pregnant sows to gestation crates.
California, Arizona, Colorado, Maine, Oregon,
Michigan, and Florida have all banned gestation
crates, which are metal enclosures that are so
small that animals who are confined to them can't
even turn around or take a single step in any
direction. Before purchasing stock, PETA
repeatedly contacted Kraft with an offer to work
together on this and other animal welfare issues
privately, but Kraft never responded (PETA Media
Center).
India - Animal welfare in school syllabus soon:
If all goes well, animal welfare will soon be taught
in the schools. The Animal Welfare Board of India
(AWBI), along with a few animal protection
groups, is developing “related topics” for inclusion
in the school syllabus. The topics will be included
at the primary level. The AWBI, which is under the
Environment Ministry, is in the process of
developing these topics along with other animal
protection groups. “Children need to learn about
the protection of animals if they are to understand
animals and their sufferings,” AWBI chairman R M
Kharb said. “It can be made possible only if it is an
integral part of their formal education,” he added
(Indian Express).
EU tables plans to ban low-welfare meat:
Ambitious proposals to ban the sale of European
Union (EU) reared meat in all 27 member states
Universidade de São Paulo
Coordenadoria do Campus de Pirassununga
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
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where livestock has suffered from poor welfare
have been tabled by the European Parliament’s
agriculture committee. Advising the European
Commission to swiftly draft a new ‘action plan on
the protection and welfare of animals’ for 20112015, MEPs said: “The EU ought to, as soon as
possible, adopt a strong general animal welfare
law, which accords animals the right to a life worth
living…” It should prevent “any producer [offering]
animal products on the internal [EU] market,
which do not comply with the conditions laid down
by the general law”. The detailed resolution was
less specific about imports – because World
Trade Organisation (WTO) cases have prevented
governments banning imported products on the
basis of animal welfare concerns (Meat Info).
World meat market to grow by 40%: Population
growth and income growth will drive the world
meat market to almost 40% growth in the next 10
to 20 years, concluded Dirk Jan Kennes of
Rabobank at the opening ceremony of VIV
Europe in Utrecht, the Netherlands. Biggest
growth as part of the diet is to be expected in
poultry meat, the pork share stabilises and beef
will decrease in daily meals. China is the biggest
pork consumer. The country produces about 50%
of all pork in the world and represents 54% of the
Chinese meat consumption. An overall growth is
to be expected since more and more people pass
the income threshold of $2 per day, which is the
income threshold for changing the vegetarian diet
to include meat (Pig Progress)
Rainy days stress out birds: Ecologists have
long thought that tropical birds that change
elevation during the year are following patches of
food. But food availability accounts for only some
bird movements, not whole migrations, says Alice
Boyle, an ecologist at the University of Western
Ontario in Canada, and she wanted to find a
better explanation. Boyle studies white-ruffed
manakins, chickadee-sized birds that eat fruit.
They can't go more than a few hours without a
meal. At her study site in Costa Rica, some whiteruffed manakins stay at higher elevation all year,
whereas others move lower down during the rainy
season. Boyle noticed that males—which are
smaller than females and may have to eat more
often—are more likely to migrate. And she thought
about the fact that it rains more heavily at higher
elevations. "I put all this together and thought, 'It
has something to do with storms,' " she says
(Science).
CONCURSOS PARA DOCENTE
Universidade de São Paulo, Faculdade de
Medicina Veterinária e Zootecnia,
Departamento de Reprodução Animal
Área de Reprodução de Aves
01 Professor Doutor, referência MS-3, em RDIDP.
Inscrições abertas pelo prazo de 60 (sessenta)
dias, no período de 09/03 a 07/05/2010.
Edital 037/2010
Departamento de Reprodução Animal
Área de Reprodução de Suínos
01 Professor Doutor, referência MS-3, em RDIDP.
Inscrições abertas pelo prazo de 60 (sessenta)
dias, no período de 09/03 a 07/05/2010.
Edital 038/2010
Fundação Universidade de Brasília (FUB) Faculdade de Agronomia e Medicina
Veterinária (FAV)
Uma vaga para Produção de Ruminantes
Período de Inscrição: 19/4/2010 a 9/5/2010
Edital 105, de 13 de abril de 2010
Informações: [email protected]
Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul
(Aquidauana)
Uma vaga para Zootecnia, Subárea:
Melhoramento Animal
Informações: http://www.fapems.org.br
Universidade Federal de Uberlândia –
Faculdade de Medicina Veterinária
Diversas vagas:
Área I: Etnologia e Ezoognósia Animal; Bioética e
Legislação Profissional; Produção de Cães e
Gatos; Área II: Higiene e Profilaxia Animal I e II
Área III: Nutrição de Ruminantes e Nutrição
Animal; Área IV: Forragicultura I e II; Área V:
Alimentos e Alimentação; Formulação de Rações;
Bem Estar Animal; Área VI: Administração e
Planejamento Rural; Sociologia Rural;
Comunicação e Extensão Rural; Área VII:
Técnicas Experimentais com Animais e
Metodologia de Pesquisa.
Edital 24/2010
Informações: (34) 3218-2228 ou [email protected].
Universidade de São Paulo
Coordenadoria do Campus de Pirassununga
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
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EVENTO EM DESTAQUE I
É o único evento nacional para tratar
especificamente – sob o ponto de vista científico
e prático – o tema da sustentabilidade aplicado à
ciência e à produção animal.
A produção animal apresenta uma grande
responsabilidade social e econômica no que se
refere ao fornecimento de fibras e alimentos para
a sociedade. Por outro lado, é uma atividade que
apresenta uma forte inter-relação com o ambiente
e com o homem de uma forma geral.
Dessa forma, a produção e a ciência dos animais
passam a ser fortemente desafiados. O
entendimento dessas relações e dessas
demandas - visando não apenas o seu
atendimento atual, mas também a prospecção de
novas tendências -, é o objetivo principal do
SISCA.
O evento acontecerá em dois dias, 15 e 16 de
junho, na Cidade Universitária (USP) em São
Paulo capital. O primeiro dia será dedicado a
palestras
e
discussões
conduzidas
por
acadêmicos e cientistas. O segundo dia será
dedicado, principalmente, a apresentações de
empresários,
técnicos
especializados
e
representantes de segmentos da sociedade.
Veja abaixo alguns temas e palestrantes do
evento:
Uma visão geral da sustentabilidade (Ricardo
Abramovay, FEA/USP);
EVENTO EM DESTAQUE II
II SIMPÓSIO DE
SUSTENTABILIDADE &
CIÊNCIA ANIMAL DA
FMVZ/USP
Uso racional de recursos naturais nãorenováveis: aspectos biológicos, econômicos
e ambientais (Rogério de Paula Lana,
(Universidade Federal de Viçosa);
Modelagem de sistemas agropecuários com
vistas à sustentabilidade (Benedito Silva Neto,
Universidade Federal da Fronteira Sul);
European scientific research on sustainability
of agriculture (Peter Johan Paul Zuurbier,
Universidade de Wageningen);
O Simpósio de Sustentabilidade & Ciência Animal
(SISCA) é um evento promovido pela Faculdade
de Medicina Veterinária e Zootecnia da
Universidade de São Paulo (FMVZ/USP), por
meio do seu
Laboratório
de
Análises
Socioeconômicas e Ciência Animal (LAE), seu
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e
Produção Animal (PPGNA) e do seu Centro
Acadêmico Moacyr Rossi Nilsson (CAMRN).
Evolução do pensamento econômico sobre a
sustentabilidade (Rubens Nunes, FZEA/USP);
O papel da agroindústria da produção animal
na promoção da sustentabilidade (Ocimar
Villela,
Instituto
para
o
Agronegócio
Responsável);
Universidade de São Paulo
Coordenadoria do Campus de Pirassununga
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
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O papel da sanidade para a sustentabilidade
da pecuária bovina brasileira (Ricardo Augusto
Dias, FMVZ/USP);
Avanços no controle fitossanitário na
produção
de
forrageiras
visando
à
sustentabilidade (Ricardo José Frugis, Milenia
Agrociências);
O papel da informação na promoção da
sustentabilidade dentro das fazendas (Marcelo
Pereira de Carvalho, Milk Point)
Gestão ambiental da suinocultura brasileira:
avanços e desafios (Cláudio Miranda, Embrapa
Suínos e Aves);
IV Simpósio sobre Reforma Agrária e
Assentamentos Rurais
Brasília DF - 09 a 11 de junho de 2010
www.sober.org.br
Simpósio sobre Perspectivas do Brasil Frente
aos Desafios da Sustentabilidade
Piracicaba SP - 10 e 11 de junho de 2010
FEALQ
21st International Pig Veterinary Society
(IPVS) Congress
Vancouver, Canada - July 18 – 21, 2010
http://www.ipvs2010.com/
Desafios e perspectivas gerados pelos “Gases
de Efeito Estufa” (GEE) na pecuária brasileira
(Paulo Henrique Mazza Rodrigues, FMVZ/USP)
III Encontro do Laboratório de Bem-Estar
Animal: a relevância da dor para o bem-estar
animal
Curitiba PR – 24 e 25 de junho de 2010
http://www.labea.ufpr.br/index.html
Produção animal e a saúde pública: o
Programa Nacional de Controle de Resíduos e
Contaminantes (Leandro Diamantino Feijó,
DAS/MAPA);
VII Simpósio Brasileiro de Melhoramento
Animal
Maringá PR - 01 e 02 de julho de 2010
www.sbmaonline.org.br
OBSERVAÇÃO:
nas
próximas
edições
estaremos
apresentando a programação completa e as informações
relacionadas às inscrições no evento.
EVENTOS
VI ONCOVET
III Simpósio de Oncologia Veterinária
Águas de Lindóia SP - 29 de abril a 02 de maio
de 2010
www.abrovet.org.br/oncovet/
48º Congresso da Sociedade Brasileira de
Economia, Administração e Sociologia Rural
(SOBER)
Campo Grande MS - 25 a 28 de julho de 2010
www.sober48.com.br
37º Congresso Brasileiro de Medicina
Veterinária (CONBRAVET)
Rio de Janeiro RJ – 26 a 30 de julho de 2010
WWW.conbravet2010.com.br
1er. Congreso Internacional de Ciencia de La
Carne y sus Productos
Paysandú, Uruguay - 6 y 7 de mayo de 2010
www.ciccap.com
Workshop BeefPoint Mercado do Boi e
Associações de Pecuaristas
Itupeva SP - 20 e 21 de maio de 2010
http://www.beefpoint.com.br/mercado-pecuaristas/
ICASVM 2010 - International Conference on
Animal Science and Veterinary Medicine
Tokyo, Japan – May 26 – 28, 2010
http://www.ourglocal.com/index.php?c=19,1836
47ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de
Zootecnia (SBZ)
Salvador BA, 27 a 30 de julho de 2010
http://www.reuniaosbz.com.br/
VI Congresso Internacional de Medicina
Veterinária FEI/CBH
São Paulo SP - 14 e 15 de agosto de 2010
Universidade de São Paulo
Coordenadoria do Campus de Pirassununga
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Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
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www.caballiana.com.br
71st Minnesota Nutrition Conference
Owatonna, MN, USA - September 21-22, 2010
http://www.ansci.umn.edu/mnc.html
10ª Conferência Internacional de Caprinos
Recife PE, 19 a 23 de setembro de 2010
www.iga2010.com.br
Congresso Brasileiro de Agricultura de
Precisão
Ribeirão Preto SP - 27 a 29 de setembro de 2010
http://www.sbea.org.br/conbap2010/principal.html
V Research Workshop on “Institutions and
Organizations”
Sao Paulo SP - October 3rd-5th
www.pensa.org.br
XV Congresso Mundial da Raça Brahman
Uberaba MG - 17 a 24 de outubro de 2010
WWW.brahamancongress.com
Conferência Internacional da Rede
WATERLAT (Rede de pesquisas voltada para o
tema da Governabilidade e da Cidadania na
Gestão da Água e da Saúde Ambiental na
América Latina)
São Paulo SP - 25 a 27 de outubro de 2010
http://www.waterlat.org/pt/index.html
VI Congresso Nordestino de Produção Animal
XII Simpósio Nordestino de Alimentação de
Ruminantes
Mossoró RN - 29 de novembro a 02 de dezembro
de 2010
www.snpa.org.br
CONTATO
USP / FMVZ / VNP / LAE
Laboratório de Análises Socioeconômicas e
Ciência Animal
Av. Duque de Caxias Norte, 225 - Campus USP
CEP 13.635-900, Pirassununga - SP
Telefone: (19) 3565 4300
Fax: (19) 3565 4295
http://lae.fmvz.usp.br
SOBRE O BOLETIM ELETRÔNICO
“SOCIOECONOMIA & CIÊNCIA ANIMAL”
Trata-se de um projeto de extensão vinculado ao Programa de
Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal da Faculdade
de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/USP). O projeto
conta com a participação da Faculdade de Zootecnia e
Engenharia de Alimentos (FZEA/USP).
O boletim eletrônico tem o objetivo de divulgar os resultados
de pesquisas desenvolvidas e publicadas nacionalmente e
internacionalmente, e que tenham como campo de
investigação, as Ciências Humanas aplicadas diretamente ou
conjuntamente à Ciência Animal.
Portanto, este projeto de extensão procura contribuir para o
desenvolvimento científico baseado na multidisciplinaridade.
O boletim é de livre acesso a todos que tenham interesse,
bastando enviar uma mensagem solicitando a inclusão do email destinatário para o seu recebimento.
Críticas, idéias e sugestões sempre serão bem vindas.
Para solicitar cadastramento na lista de destinatários ou
cancelamento do recebimento, favor escrever
para: [email protected]
EQUIPE
Augusto Hauber Gameiro
[email protected]
Professor da FMVZ/USP
Escreva para o mesmo e-mail se desejar receber
as edições anteriores (de no. 1 a 18).
Clique aqui para ter acesso às edições anteriores.
Teresa Cristina Alves
[email protected]
Doutoranda da FZEA/USP
Rubens Nunes
[email protected]
Professor da FZEA/USP
Universidade de São Paulo
Coordenadoria do Campus de Pirassununga
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