Liderança da Equipa de Reabilitação no AVC
Transcrição
Liderança da Equipa de Reabilitação no AVC
Liderança da equipa de Reabilitação no AVC Jorge Laíns PRM - the Specialty • PRM - European definition …independent medical specialty concerned with the promotion of physical and cognitive functioning, activities (including behaviour), participation (including quality of life) and modifying personal and environmental factors… PRM - the Specialty • PRM specialist • holistic approach to people with acute, subacute and chronic conditions • • • • • • • musculoskeletal neurological disorders amputations multitrauma pelvic organ dysfunction cardio-respiratory insufficiency chronic pain and cancer PRM Specialist • PRM specialist ‒ Works in acute, post-acute and chronic care units and community settings ‒ Use specific diagnostic assessment tools ‒ Carry out treatments including • • • • • pharmacological physical technical educational and vocational interventions PRM Specialist • PRM specialist - aims • Prevention, diagnosis, treatments and rehabilitation management of people with disabling medical conditions PRM Specialist • PRM specialist - aims Prevention, diagnosis, treatments and rehabilitation management of people with disabling medical conditions Promoting 1. physical and cognitive functioning 2. Activities (including behaviour) 3. Participation (including quality of life) 4. Modifying personal and environmental factors PRM Specialist • Clinical care of patients during the acute and chronic phases of a disabling health conditions • Post Acute setting (chronic disabling and progressive conditions) • Maintenance and improvement of function • Avoidance of predictable and preventable complications • Allow participation, e.g. return to work • Avoidance of early retirement rehabilitation is effective and cost-effective Good evidence - money spent on rehabilitation measures is recovered PRM Specialist • Physiatrist - responsible for • Diagnosis and treatment • Integration of suggestions and information from the other members • Supervision of teamwork • Final decision • Inform and educate patients and caregivers • Prescribe walking aids or other technical devices • Provide a triage for further definitive PRM Programmes • Direct the patient to appropriate follow up treatment PRM Programmes • PRM Programmes • Developed with patients or caregivers • Goals • Identify the main and secondary problems • Seek to establish a long-term solution • Decide what should be achieved as inpatient PRM vs outpatient Rehabilitation - PRM Comprehensive rehabilitation • services of multiple health-care providers employed for the restoration of patients' function and their optimal reintegration • physiatrist – must be able to communicate in an optimal fashion to all providers of the Rehabilitation Team Comunicar • para que uma comunicação aconteça tem sempre de existir um emissor e um receptor Comunicar 1. Não se pode não comunicar – “Actos, palavras, silêncio, imagens, tudo tem o valor de uma mensagem que influencia o outro. E esse outro, por sua vez, não tem como não responder a essas comunicações, seja perante ele próprio seja perante outros, o que implica uma nova comunicação.” O receptor é sempre afectado por essa comunicação, independentemente do comportamento que assuma nesse momento Watzawick P; Beavin JH, Jackson DD. “Pragmática da Comunicação Humana” Editora Cultrix Comunicar 2. Toda a comunicação é – Conteúdo – Relação – Metacomunicação – “Comunicar não transmite só informação; impõe um comportamento” O primeiro reporta-se à transmissão da informação e do conteúdo da mensagem Watzawick P; Beavin JH, Jackson DD. “Pragmática da Comunicação Humana” Editora Cultrix Comunicar 3. A relação está na contingência das sequências comunicacionais – “A pontuação das sequências comunicacionais organiza os eventos comportamentais, pelo que é vital para as interacções em curso.” O papel dos técnicos de reabilitação é relevante: escolhem como conversar, pontuam o momento e a sequência... Watzawick P; Beavin JH, Jackson DD. “Pragmática da Comunicação Humana” Editora Cultrix Comunicar 4. Toda a comunicação tem um componente digital e analógico – “Se toda a comunicação tem um conteúdo e uma relação, que se complementam, o conteúdo pode ser transmitido digitalmente, ao passo que o aspecto relacional será predominantemente analógico.” O internamento em Reabilitação é prolongado: as relações perduram, estabelecem e influenciam toda a Reabilitação... Watzawick P; Beavin JH, Jackson DD. “Pragmática da Comunicação Humana” Editora Cultrix Comunicar 5. As permutas comunicacionais são simétricas ou complementares – interacção simétrica • igualdade e minimização da diferença – interacção complementar • maximização da diferença O poder está do lado do técnico de reabilitação. A permuta comunicacional é sempre uma interacção complementar fortemente assimétrica Watzawick P; Beavin JH, Jackson DD. “Pragmática da Comunicação Humana” Editora Cultrix Rehabilitation - PRM After a comprehensive physiatric assessment • the physiatrist requests the participation of other members of rehabilitation team – appropriate rehabilitation services and level of care – comprehensive rehabilitation planning, conduct, and monitoring of treatment – discharge planning – patient and family education Rehabilitation - PRM Comprehensive treatment plan • generated from goals that arise from the problem list developed during evaluation, identifying problems • an estimate of the duration of therapy necessary to accomplish each goal goals: the heart of a comprehensive treatment plan Rehabilitation - PRM Comprehensive treatment plan • a tool for – patients and families – treating professionals • the basis - team members may suggest – additions, deletions, or modifications • dynamic document – goals accomplished new goals identified and added – goals becoming irrelevant or unachievable eliminated Rehabilitation - PRM Treatment strategies • PRM specialist - knowledgeable about – all pertinent therapies and their potential benefits – risks to optimally apply the specific interventions desired from each therapy specialty – the availability, benefits, and risks of adaptive equipment and their use to facilitate independence in ADL Equipa de Reabilitação DeLisa JA, Currie DM, Martin GM. Rehabilitation medicine: past, present, and future. In: DeLisa JA, Gans BM, eds. Rehabilitation medicine: principles and practice, 3rd ed. Philadelphia: Lippincott-Raven, 1998. Equipa de Reabilitação • barreiras à comunicação – múltiplas disciplinas, perspectivas diferentes, contornos fluidos – Na área física • p.ex. Fisiatra e Fisioterapeuta – Na área psico-social • p.ex. Psicólogo e As. Social – Na área… Jelles F, van Bennekom CAM, Lankhorst GJ. The interdisciplinary team conference in rehabilitation medicine: a commentary. Am J Phys Med Rehabil 1995; 74:464-465. Constituição e Desenvolvimento do Grupo Conflito e desacordo – Normal, necessário, não obrigatoriamente destrutivo do grupo – potencial de conflito -- elevado nos serviços de saúde – boa equipa (de reabilitação) -- os membros concordam em poder discordar – os conflitos podem ser veículo de crescimento e inovação Robbins SP. Organizational behavior: concepts, controversies, and applications, 4th ed. Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall, 1989:366-395. Características de Sucesso Equipa Interdisciplinar • Aceitar as diferenças e as perspectivas dos outros • Função interdependente • Negociar o papel com os outros membros da equipa • Formar novos valores, atitudes e percepções • Tolerar e desafiar uma constante revisão de ideias • Assumir os riscos • Possuir identidade pessoal e integridade • Aceitar a equipa com serenidade Given B, Simmons S. The interdisciplinary health-care team: fact of fiction? Nurs Forum 1977;16:165-183. Questões éticas em MFR • Ética – Descrição teórica e contemplativa de valores • Moral – Descrição da conduta, isto é, se o comportamento é certo ou errado Os doentes, a família e os TR têm diferente conceitos de ética e moral Questões éticas em MFR • Princípios Éticos – Beneficência – Autonomia – Justiça Questões éticas em MFR • Beneficência – bondade, caridade, e fazer o bem, – obrigação moral de ajudar outras pessoas, de abster-se de prejudicá-las. – implica uma obrigação de promover a saúde e o bem-estar de doentes e prevenir a doença, lesão, dor e sofrimento Pode haver diferença de opinião entre os doentes, familiares e profissionais –sobre o melhor interesse do doente –sobre o que é qualidade de vida Questões éticas em MFR • Autonomia – respeito pelos valores e crenças de outras pessoas – direito à privacidade e a tomar decisões sobre a sua vida – direito à liberdade de fazer escolhas pessoais, de resistir à intervenção de terceiros subjacente à doutrina médica do consentimento informado Beauchamp TL, Mcullough LB. Medical ethics: the moral responsibilities of physicians. Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall, 1984. Relman AS, Kassirer JP, Angell M, et al. Legal issues in medicine a new series. N Engl J Med 1991;325:354-355. Haas JF. Ethics in rehabilitation medicine. Arch Phys Med Rehabil 1986;67: 270-271. Questões éticas em MFR • Justiça – o que é devido a quem – como distribuir os encargos e os benefícios de viver em sociedade – um modelo igualitário obriga a sociedade a fornecer a todos os seus membros uma parte justa dos cuidados de saúde e recursos e tratar as pessoas equitativamente – escassez de recursos ou a concorrência para os mesmos podem criar conflitos Beauchamp TL, Childress JF. Principles of biomedical ethics. New York: Oxford University Press, 1989. Questões éticas em MFR • ♂, 59 anos, AVC, hemisfério esquerdo • internamento numa unidade de reabilitação – tratamento das alterações da linguagem e hemiplegia direita • O doente não concorda com os tratamentos – ansioso para voltar a sua casa e ao trabalho • a esposa -- preocupada com o seu actual grau de deficiência – pretende que a equipa continue o tratamento os doentes, a família e os TR discordam com frequência dos objectivos, processos ou utilidade do tratamento de Reabilitação Questões éticas em MFR • Selecção de doentes nem todos os doentes beneficiam de Reabilitação – alguns têm deficiências que não podem ser reabilitadas – outros estão demasiado doentes para participar na terapia – outros têm défices relativamente insignificantes Kottke FJ, Lehman JF, Stillwell GK. Preface. In: Kottke FJ, Stillwell GK, Lehman JF, eds. Krusen's handbook of physical medicine and rehabilitation, 3rd ed. Philadelphia: WB Saunders, 1982:xi-xix. Questões éticas em MFR • Selecção de doentes - dilemas • Quem deve ser seleccionado? – um paciente com necessidade considerável, mas um prognóstico relativamente pobre, ou um menor com deficiência e a promessa de um melhor resultado? – um jovem que irá utilizar a sua formação durante uma longa vida útil, ou uma pessoa mais velha que tem contribuído para a sociedade ao longo de muitos anos? – deve ser dada uma nova oportunidade a doente responsável pela sua deficiência ou que abandonou tratamento anterior? Questões éticas em MFR • Relação Médico – Doente – A competência dos doentes durante as primeiras fases da reabilitação pode ser questionada Caplan AL. Informed consent and provider-patient relationships in rehabilitation medicine. Arch Phys Med Rehabil 1988;69:312-317. Meier RH III, Purtilo RB. Ethical issues and the patient-provider relationship. Am J Phys Med Rehabil 1994;72:365-366. Venesy BA. A clinician's guide to decision making capacity and ethically sound medical decisions. Am J Phys Med Rehabil 1994;73:219-226. Questões éticas em MFR • Relação Médico – Doente Pessoa que sofre deficiência súbita e grave • necessita de tempo para se adaptar à realidade da deficiência – Muitos experienciam angústia • resultado da função alterada – Pode ter medo do futuro e sentir-se incapaz de tomar decisões – Pode saber pouco sobre a deficiência e como esta pode afectar as suas escolhas Caplan AL. Informed consent and provider-patient relationships in rehabilitation medicine. Arch Phys Med Rehabil 1988;69:312-317. Questões éticas em MFR • Competência e Recomendações – nos profissionais da reabilitação será justificado ultrapassar os desejos dos doentes que não tiveram oportunidade suficiente para se adaptar à deficiência e para apreciar possibilidades futuras? – No início de terapia, justifica-se que os médicos usem a persuasão e utilizem outros meios para restaurar ao paciente a sua identidade, a capacidade de decisão e de autonomia, a longo prazo modelo educativo de cuidados de reabilitação Caplan AL. Informed consent and provider-patient relationships in rehabilitation medicine. Arch Phys Med Rehabil 1988;69:312-317. Questões éticas em MFR • final do tratamento – Durante a reabilitação, espera-se que os doentes obtenham progressos mensuráveis até atingir os objectivos – Quando o doente atingiu um plateau, a continuação dos tratamentos é justificável? “dar a notícia” lesões devastadoras - (LVM, AVC...) com consequências permanentes que afectam todas as vertentes da vida – prognóstico funcional • máxima importância – doente, família e equipa de reabilitação • permite planear o futuro de forma mais realista Kirshblum S, Fichtenbaum J. Breaking the News in Spinal Cord Injury. J Spinal Cord Med. 2008;31:7–12 Lohne V, Severinsson E. Hope during the first months after acute spinal cord injury. J Adv Nurs. 2004;47:279–286. Dewar A. Nurses’ experiences in giving bad news to patients with spinal cord injuries. J Neurosci Nurs. 2000;32:324–330. Ditunno JF, Flanders A, Kirshblum SC, Graziani V, Tessler A. Predicting outcome in traumatic SCI. In: Kirshblum SC, Campagnolo D, DeLisa JA, eds. Spinal Cord Medicine. Philadelphia, PA: Lippincott/Williams & Wilkins; 2002:108–122. “dar a notícia” • Comunicar uma “má notícia” (LVM, AVC...) – não é tarefa fácil – provoca angústia no clínico que vai “dar a notícia” “dar a notícia” dar a notícia • A maioria dos médicos – estão preparados para prestar cuidados de qualidade técnica, – não estão preparados para discutir informações relativas a um mau prognóstico. Ptacek JT, Eberhardt TL. Breaking bad news: a review of the literature. JAMA. 1996;276:496–502. Fallowfield LJ. Things to consider when teaching doctors how to deliver good, bad and sad news. Med Teach. 1996;18:27–30. “dar a notícia” • Alguns médicos sentem que discutir um mau prognóstico com um indivíduo logo após a lesão pode ser uma fonte de depressão ou ansiedade pode afectar o desejo da pessoa em participar na sua reabilitação Não há dados que comprovem esta hipótese Salander P, Bergenheim AT, Bergstrom P, Henriksson R. How to tell cancer patients: a contribution to a theory of communicating the diagnosis. J Psychosoc Oncol. 1998;16:79–93. “dar a notícia” reter uma má notícia; “proteger o doente” – geralmente é um erro – frequentemente, surge a partir de um desejo de proteger o detentor da informação Byock I, Corbeil YS. Caring when cure is no longer possible. In: Overcash J, Balducci L, eds. The Older Cancer Patient. New York, NY: Springer Publishing Company; 2003:193–214. “dar a notícia” reter uma má notícia • Por melhor que seja dada a notícia de um prognóstico negativo, deixa o doente com grandes preocupações sobre a sua situação, que pode ser de natureza física, social, psicológica, profissional ou espiritual Byock I, Corbeil YS. Caring when cure is no longer possible. In: Overcash J, Balducci L, eds. The Older Cancer Patient. New York, NY: Springer Publishing Company; 2003:193–214. “dar a notícia” reter uma má notícia • A incapacidade de explicar o diagnóstico e prognóstico de forma clara pode interferir com o processo de lidar com a situação e reduzir o seu bem-estar subjectivo Byock I, Corbeil YS. Caring when cure is no longer possible. In: Overcash J, Balducci L, eds. The Older Cancer Patient. New York, NY: Springer Publishing Company; 2003:193–214. “dar a notícia” reter uma má notícia • a incerteza causa sofrimento emocional • a certeza pode ser terapêutica Silbarfarb PM. Psychiatric problems in breast cancer. Cancer. 1984;53:820–824. “dar a notícia” dar a notícia • Benefícios referidos, após informação do prognóstico (negativo) – – – – – gratidão paz de espírito atitude positiva redução da ansiedade melhor adaptação Maguire P. Breaking bad news. Eur J Surg Oncol. 1998;24:188–199. Girgis A, Sanson-Fisher RW. Breaking bad news 1: current best advice for clinicians. Behav Med. 1998;24:53–59. Rosenbaum ME, Ferguson KJ, Lobas JG. Teaching medical students and residents skills for delivering bad news: a review of strategies. Acad Med. 2004;79:107–117. Ptacek JT, Eberhardt TL. Breaking bad news: a review of the literature. JAMA. 1996;276:496–502. “dar a notícia” uma boa notícia • O clínico está muitas vezes ansioso por partilhar um bom prognóstico com o doente que tem uma lesão neurológica incompleta, mesmo sem ser solicitado pelo paciente Kirshblum S, Fichtenbaum J. Breaking the News in Spinal Cord Injury. J Spinal Cord Med. 2008;31:7–12 “dar a notícia” dar a notícia • provável não haver método ideal de dar a notícia • as abordagens deverão basear-se em diferentes estilos pessoal e institucional, bem como os antecedentes do doente, educação, cultura, sexo, idade e situação na vida… Kirshblum S, Fichtenbaum J. Breaking the News in Spinal Cord Injury. J Spinal Cord Med. 2008;31:7–12 “dar a notícia” dar a notícia • Quem? – Discutir o prognóstico é da responsabilidade do médico chefe/mais experiente – não delegar noutros membros, incluindo médicos internos ou estudantes – a presença de colega deve ser encorajada Kirshblum S, Fichtenbaum J. Breaking the News in Spinal Cord Injury. J Spinal Cord Med. 2008;31:7–12 “dar a notícia” dar a notícia • Onde? – local privado e calmo – perguntar se deseja presença de familiar / amigo ou – só depois de uma primeira conversa com o doente Kirshblum S, Fichtenbaum J. Breaking the News in Spinal Cord Injury. J Spinal Cord Med. 2008;31:7–12 “dar a notícia” dar a notícia • Como? – de forma delicada pode diminuir a ansiedade e stress – ter o conhecimento, capacidade e vontade para responder às perguntas difíceis que muitas vezes se seguem – ter em conta a personalidade do doente, cultura, educação, idade e outros factores atenuantes – estar atento à sua reacção emocional Girgis A, Sanson-Fisher RW. Breaking bad news 1: current best advice for clinicians. Behav Med. 1998;24:53–59. Kirshblum S, Fichtenbaum J. Breaking the News in Spinal Cord Injury. J Spinal Cord Med. 2008;31:7–12 “dar a notícia” dar a notícia • ABCDE - Rabow e McPhee – – – – – Advanced preparation Build a therapeutic environment Communicate well Deal with patient and family reactions Encourage and validate emotions Rabow MW, McPhee SJ. Beyond breaking bad news: how to help patients who suffer. West J Med. 1999;171:260–263. “dar a notícia” dar a notícia • Quando? a maioria, quando internados para Reabilitação convicção de que vão “melhorar” – não de imediato, se lesão completa / grave; estabelecer uma relação empática e ver as reacções do doente… – nunca retirar a esperança no futuro Kirshblum S, Fichtenbaum J. Breaking the News in Spinal Cord Injury. J Spinal Cord Med. 2008;31:7–12 “dar a notícia” dar a notícia Porquê a mim? Porquê eu? “dar a notícia” dar a notícia Porquê a mim? Porquê eu? O papel do sentido • Bulman e Wortman (LVM) – Deus tem um motivo – sorte – predeterminação – uma razão pessoal – probabilidade – merecedor Bulman RJ, Wortman CB. Attributions of blame and coping in the ‘‘real world’’: severe accident victims react to their lot. J Pers Soc Psychol. 1977;35:351–363. “dar a notícia” dar a notícia Porquê a mim? Porquê eu? O papel da esperança – o papel da esperança, espiritualidade e religião devem ser considerados – ajudam cada um a lidar com a sua lesão e a ganhar significado e propósito na vida – Maiores níveis de esperança estão associados com menores níveis de depressão e melhoria psicossocial pós-lesão Snyder CR. Reality negotiation: from excuses to hope and beyond. J Soc Clin Psychol. 1989;8:130–157. Elliott TR, Witty TE, Herrick S, Hoffman JT. Negotiating reality after physical loss: hope, depression and disability. J Pers Soc Psychol. 1991;14:608–613. “dar a notícia” dar a notícia Porquê a mim? Porquê eu? O papel da esperança – Informar os doentes de suas capacidades funcionais antecipadas (conduzir, trabalhar, função sexual, actividades de recreação…) pode ser animador para a maioria – Ter esperança parece ser benéfico, independentemente de a esperança vir a ser concretizada Kirshblum S, Fichtenbaum J. Breaking the News in Spinal Cord Injury. J Spinal Cord Med. 2008;31:7–12 “dar a notícia” dar a notícia Porquê a mim? Porquê eu? O papel da esperança – permite que uma pessoa se mova a partir do presente, que pode envolver várias perdas, para um futuro que pode ser melhor Mesmo perante um mau prognóstico, é raro não existir algo sobre o qual se deve ter esperança Kirshblum S, Fichtenbaum J. Breaking the News in Spinal Cord Injury. J Spinal Cord Med. 2008;31:7–12 Comunicar em Reabilitação A alegria e a tristeza são acidentes da alma; o corpo engorda com a alegria e emagrece com a tristeza Henri de Mondeville (1260-1320) • Não encontres a falta, encontra o remédio Henry Ford (1844-1929) Liderança da equipa de Reabilitação no AVC [email protected] [email protected]